O Portomosense

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Edição fechada às 23h00 do dia 29 de Março

Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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&Y WFSFBEPSB DPOEFOBEB QPS EJGBNBĂŽĂ?P B +PĂ?P 4BMHVFJSP Os argumentos de Irene Pereira, ex-vereadora do PSD na Câmara Municipal, nĂŁo convenceram o Tribunal de Porto de MĂłs, que a condenou por difamação agravada ao presidente da Câmara Municipal.

CamiĂŁo roubado em Porto de de MĂłs encontrado em Espanha Desde o inĂ­cio do ano jĂĄ foram roubados dois camiĂľes junto Ă s Piscinas Municipais. Um deles foi agora encontrado em Espanha pelas autoridades policiais. PĂĄg. 7

Festival de Teatro Itinerante estå a chegar Faltam poucos dias para o Festival de Teatro Itinerante chegar a algumas aldeias do concelho de Porto de Mós. A Iniciativa Ê da Câmara Municipal. Påg. 13

Juntas organizam Semana Cultural As Juntas de Freguesia de S. JoĂŁo e S. Pedro vĂŁo organizar uma semana repleta de actividades culturais. Descentralizar a Cultura ĂŠ um dos objectivos. PĂĄg. 13

Contestação regressa à Fonte de Oleiro Depois de vårias versþes, a população de Fonte de Oleiro e Fonte dos Marcos promete novas formas de protesto para que a estrada municipal, que irå ser cortada para a passagem do IC9, mantenha o traçado actual. Påg. 9

Portomosense falha supertaça Numa reedição da ďŹ nal da Taça do Distrito, o Portomosense voltou a cair aos pĂŠs de um Bombarralense que levou a Supertaça para casa. Portomosense que entrou a perder tambĂŠm na fase de manutenção da III divisĂŁo. PĂĄg. 23

â—˜ NA PRĂ“XIMA EDIĂ‡ĂƒO

Entrevista com MĂĄrio Pragosa, presidente da Assembleia Municipal de Porto de MĂłs

Quanto vai custar a ĂĄgua? â—˜ Fizemos as contas Ă nova proposta â—˜ Autarquia admite rever alguns preços


Actualidade

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APRESENTAMOS AS CONTAS DA PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

Quanto vai custar a água? A factura da água prepara-se para sofrer alterações. Até meados de Abril decorre o período de consulta pública das taxas e tarifas da Câmara Municipal de Porto de Mós, que será, depois, apreciada na Assembleia municipal, marcada para o dia 30 de Abril. Na proposta actual os aumentos são generalizados, ainda que a autarquia admita algumas alterações (ver texto da página ao lado). No caso do abastecimento de água os aumentos variam entre os 14 e os 93 por cento, no consumo domés co, 25 por cento para o abastecimento comercial, industrial e agro-pecuário, e entre 15 e 20 por cento na recolha de lixo e águas residuais (ver tabela: taxas e tarifas com reflexos na factura da água). O nosso jornal fez as contas e, por exemplo, uma família que consuma 9 metros cúbicos de água sofre um aumento de 1,67 euros mensais, que se traduz num acréscimo de cerca de 20 euros por ano. No caso de alguém que consuma 13 metros cúbicos o valor anual de aumento sobe para os 30 euros, no entanto, é nos dois úl mos escalões que os valores disparam. Uma família que consuma 20 metros cúbicos poderá pre-

parar mais 170 euros anuais para a factura da água.

Aumentos contestados Rui Marto é presidente da Junta de Freguesia do Alqueidão da Serra, localidade onde vive com a família. Uma moradia e três crianças entre os oito e os 13 anos colocam a média de consumo familiar entre os 15 e os 20 metros cúbicos, ficando já abrangido pelo quarto escalão, onde o aumento do preço da água é de 93 por cento. A tarifa de saneamento também é influenciada, já que é calculada em proporção ao consumo de água. “Temos hábitos normais, não somos gastadores, mas para uma família grande há uma grande penalização”, refere Rui Marto, que poderá ter de pagar mais 180 euros anuais. “Pesa no orçamento, são mais cinco facturas”, exemplifica o alqueidoense, que não concorda com agravamentos de 93 por cento a par r dos 16 metros cúbicos de água consumidos. “Acho que não devia aumentar, porque já esta bem paga”. Quem o diz é Maria Conceição Mateus, que mora em Alvados com o marido e um filho. A família paga duas facturas de água, cerca de cin-

co euros de uma casa desabitada e menos de dez euros da habitação onde residem. Valores que não são altos, mas que uma reforma de pouco mais de 200 euros custa a suportar, refere o marido Joaquim Duarte. Também Lurdes Amaro, moradora na Calvaria de Cima, considera que paga o suficiente. “Não concordo com o aumento, até porque pela qualidade da água que temos já é muito cara”, refere Lurdes Amaro, que gasta por volta de 15 euros mensais, num agregado familiar de três pessoas. Um valor onde não se inclui a tarifa de saneamento, que ainda não existe na rua onde mora. Também os aumentos propostos às empresas não merecem consenso. Sofia Cordeiro, gerente da Tojalmar, considera que “qualquer aumento tem expressão” nas contas da empresa. No sector da transformação de pedra, a água é um elemento usado no processo industrial, pelo que Sofia Cordeiro afirma que, ao confirmarem-se os aumentos, poderá ter de procurar alterna vas para reduzir custos. Patrícia C. Santos

Partidos comentam proposta

Como vão ficar as facturas? O Portomosense fez as contas e apresenta alguns exemplos de facturas com as tarifas propostas Água Preço consumida actual

Consumo doméstico

Consumo Comercial e Industrial

Renato Cruz Presidente da concelhia do CSP-PP

Rui Neves Presidente da concelhia do PS

Filipe Dias Responsável pela concelhia do PCP

Olga Silvestre Presidente da concelhia do PSD

Após a aplicação das taxas poderá haver contestação por parte das pessoas que necessitem de serviços camarários, nomeadamente na aquisição de plantas, que sobem na ordem dos 40 ou 50 por cento. As subidas são inevitáveis, o município necessita desse dinheiro, mas é lógico que vai afectar as pessoas, porque os ordenados não têm aumentado. Aumentam estes bens essenciais em orçamentos que já estão no limite. O CDS-PP entende que é bom ter em atenção e apoiar os pequenos e médios comerciantes e industriais, porque a situação económica do país é muito complicada.

Esta proposta foi alvo de discussão na reunião de Câmara. Foram analisados muitos itens dos serviços da autarquia, com a água a ser a tarifa que mais alcance tem junto das pessoas. Na altura, se calhar, não se fizeram todos os cálculos e simulações que deviam ser feitas e ainda bem que está em discussão publica. Estou a consultar várias pessoas e en dades e admito que sejam feitos ajustamentos. Algumas pessoas já me disseram que, se já têm dificuldades, mais irão ter com os novos preços. Temos de reflec r, porque apenas depois da discussão pública virá a decisão final.

Somos contra os aumentos, embora em alguns casos até admitamos que algumas taxas possam ser aumentadas. Mas estamos contra estes aumentos porque o governo já penaliza os trabalhadores e as populações através do Orçamento de Estado e agora com PEC. A Lei das Finanças Locais veio penalizar muito as autarquias, o que faz com que tentem arranjar dinheiro com aumento destas taxas. Somos contra porque vai sobrecarregar populações que já têm salários muito baixos. Já nhamos alertado na assembleia municipal, na votação do orçamento, que boa parte da receita recaía sobre este po de taxas. Quem tem de pagar isto são as pessoas que menos têm e que já estão a pagar esta crise.

A lei que regula esta matéria não impõe aumento de taxas, mas procura uniformizar critérios, para que o custo do serviço seja, tendencialmente, pago pelo consumidor. Assim, não concordo com o aumento de 15 por cento proposto. Ao tentar uniformizar as taxas, devemos seguir os bons exemplos dos nossos vizinhos (Batalha e Alcobaça), onde a percentagem do aumento foi muito inferior, além de terem criado um tarifário social. Par lho a ideia de um tarifário que deve prever a redução, ou isenção, de taxas para famílias numerosas, carenciadas, ou jovens. O Município deve, ainda, realizar uma campanha de sensibilização para poupar água, dando o exemplo e deixando de regar os espaços públicos, quando chove.

Proposta Diferença

9 m3

12.58€

14.25€

1.67€

13 m3

20.13€

22.72€

2.58€ 14.38€

21 m3

35.53€

49.92€

29 m3

57.48€

92.47€

34.93€

32

67.91€

112.59€

44.68€

33 m3

42.69€

52.59€

9.90€

102 m3

133.57€ 166.79€

33€


Actualidade

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APESAR DE LEI APONTAR PARA PRINCÍPIO DO “CONSUMIDOR PAGADOR”

Autarquia admite baixar alguns preços Pagar a água pelo preço que custa o serviço. Este é o espírito da legislação, que caminha para o princípio do “u lizador pagador”, e que mo vou a realização de estudos que determinem os custos associados às tarifas de água e saneamento. No caso de Porto de Mós, esse estudo foi feito pela empresa Intersismet, no âmbito da AMLEI – Área Metropolitana de Leiria. Albino Januário, vice-presidente da autarquia, refere que foram os resultados desse estudo que estão na base da proposta de revisão de taxas e tarifas da autarquia. Ainda assim, Albino Januário sublinha que muitos valores sugeridos pela empresa foram revistos em baixa. As reduções poderão ainda aumentar na proposta final, já que o autarca admite que alguns valores poderão estar ainda com “va-

lores excessivos”, dando como exemplo a tarifa para o terceiro escalão de água. Ainda que não exista, em Porto de Mós, nenhum regime que tenha em conta, por exemplo, as famílias numerosas, Albino Januário não se mostra favorável à diminuição dos preços nos dois úl mos escalões, com aumentos de 93 por cento, por entender que são consumos que “fogem à esfera do consumo puramente domés co”. Actualmente, os portomosenses pagam a água a metade do preço do seu custo real, afirma Albino Januário, alertando que existe um “custo social que a Câmara suporta”. “Não aumentar o preço poderá implicar a falta de meios para fazer outras obras”, alerta Albino Januário. O abastecimento de água e saneamento é uma área

onde, em Porto de Mós, são necessários inves mentos elevados, além de um rejuvenescimento das actuais condutas, es mando-se que as perdas de água nas condutas possam chegar aos 70 por cento. Uma realidade que foi contabilizada como um custo pela Intersismet, o que se traduz num agravamento dos preços. Albino Januário admite que é uma realidade que provoca aumento do custo. No entanto, “alguém tem de pagar”, alerta Albino Januário, referindo que, se não for pelo aumento dos preços, será pela falta de recursos para outras obras no concelho.

Autarquia não exclui alienação das águas “Caminhamos nesse sen do”, admite Albino Januário, referindo-se à hipótese de alienação do sector

lão o que, em Albufeira, se paga no terceiro escalão”, exemplifica Maria Júlia Santo. Já Albino Januário, vice-presidente da autarquia, defende que “não é possível comparar o que não tem comparação. A densidade populacional, a dimensão do concelho ou o po de solo são facto-

Município de Porto de Mós Tarifas de consumo de água

Preço Proposta % de actual aumento Consumo domés co

0 a 5 m3 6 a 10 m3 11 a 15 m3 16 a 25 m3 Mais de 25 m3

0.54€ 0.90€ 1.07€ 1.61€ 2.78€

0.62€ 1.03€ 1.22€ 3.12€ 5.38€

14.8% 14.4% 14% 93.8% 93.5%

0.82€ 1.13€

1.03€ 1.42€

25.6% 25.7%

2.20€

2.18€

0.9%

Consumo Comercial, industrial e agro-pecuário

das águas da autarquia para uma empresa de capitais públicos, à semelhança do que acontece com a recolha do lixo. No entanto, o autarca mostra-se cauteloso na análise desta possibilidade pois teme que, a ser adoptado um sistema de gestão mul -municipal, os preços possam aumentar, já que “essa en dade não irá suportar os custos sociais” que a autarquia assegura neste momento.

Cada concelho, sua sentença Maria Júlia Santo é natural de Porto de Mós, onde tem uma loja, mas há nove anos que mora na Batalha. Se entre os dois concelhos não nota uma grande diferença do preço da água, mostra-se contra qualquer aumento, por achar o preço elevado em Porto de Mós. “Aqui pagamos no primeiro esca-

Taxas e tarifas com reflexos na factura de água e saneamento

res que contribuem para o preço da água e que, em Porto de Mós, contribuem para o seu agravamento, defende Albino Januário. Isto porque temos uma área grande e um solo muito rochoso, o que torna as intervenções mais onerosas. “Porto de Mós terá de con nuar a ter taxas mais elevadas

0 a 50 m3 Mais de 50 m3 Tarifa de disponibilidade de u lização de água Valor mensal

Tarifa de u lização e tratamento de águas residuais domés cas

Consumos de água até 5m3 Valor fixo 1.16€ 1.34€ 15.5% Consumos superiores e 5m3 Valor fixo 1.16€ 1.34€ 15.5% Valor variável 20% sobre valor de consumo de água Tarifa de recolha de resíduos sólidos urbanos (mês)

Consumo domés co 0 a 5 m3 6 a 20 m3 Mais de 20 m3 Consumo não domés co 0 a 5 m3 5 a 20 m3 Mais de 20 m3

do que outros concelhos, pois eles (municípios) têm condições para ter custos mais baixos”, sublinha Albino Januário. Também os sistemas adoptados variam imenso. Os escalões assumem divisões diferentes, alguns concelhos têm regimes de excepção para famílias carenciadas, ou

2.60€ 3.65€ 4.30€

3.12€ 4.38€ 5.15€

20% 20% 19.8%

3.20€ 4.20€ 5.40€

3.84€ 5.04€ 6.48€

20% 20% 20%

numerosas. Numa altura em que os municípios nacionais estão em processo de revisão dos regulamentos de taxas e tarifas, o nosso jornal apresenta três exemplos de concelhos da região, cujas propostas de revisão de preço são já conhecidas.

*Previstos preços diferenciados para entidades sem fins lucrativos ou organismos públicos.

Município da Batalha

Município da Pombal

Tarifa de distribuição de água Consumo doméstico

Município da Óbidos

Tarifa de distribuição de água Consumo doméstico

Tarifa de distribuição de água Consumo doméstico

Até 5m3

0.45€

Menor ou igual a 20 m3

0.53€

Até 5m3

0.42€

De 6 a 10 m3

0.67€

Mais de 20 m3

3.15 €

De 6 a 15 m3

0.74€

De 11 a 20 m3

1.08€

Comércio e indústria*

De 16 a 30 m3

1.26€

De 21 a 30 m3

1.79€

Valor global

De 31 a 100 m3

2.10€

Mais de 40 m3

6.64€

Recolha de resíduos sólidos urbanos

Mais de 100 m3

5.80€

Doméstico

Indústria e comércio*

Indústria, comércio e agro-pecuária

0.95€

Até 5 m3

0.88€

Tarifa fixa

2.10€

Até 10 m3

0.80€

De 51 a 100 m3

1.33€

Por m3 (Max.8.50€)

0.32€

De 11 a 20 m3

1.38€

Mais de 100 m3

1.81€

Drenagem de águas residuais

Mais de 20 m3

2.04€

Consumo doméstico

Resíduos sólidos urbanos

Recolha de resíduos sólidos urbanos Habitação e doméstico

2.46€

Tratamento de águas residuais Habitação e comércio

2.97€

Tarifa fixa

1.58€

Habitação e serviços (por m3 consumido)

Por m3 (Max.8.50€)

0.32

Tratamento de águas residuais Habitação e serviços (por m3 consumido)

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PĂĄgina do Leitor

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Os portomosenses deram um exemplo de civismo e preocupação com o ambiente e nem a chuva afastou os cerca de 300 voluntĂĄrios que ajudaram o concelho a ďŹ car mais limpo, na iniciativa “Limpar Portugalâ€?. Uma iniciativa que foi um sucesso em todo o distrito de Leiria.

O teatro tem sido uma das principais apostas do verador da Cultura, Rui Neves, e os resultados estĂŁo Ă vista: o teatro começou a despontar nas escolas e ganhou força na sociedade civil com a constituição de vĂĄrios grupos amadores. A “cereja no cimo do boloâ€? ĂŠ o festival que visita aldeias onde as actividades culturais escasseiam.

As campanhas da AEP de incentivo ao consumo de produtos nacionais sĂŁo bastante meritĂłrias e funcionam como um estĂ­mulo Ă economia nacional. Para jĂĄ, do concelho de Porto de MĂłs, apenas, a RosĂĄrios 4, representada aqui pela sua directora-geral, Isolda RosĂĄrio, aderiu ao projecto “compro o que ĂŠ nossoâ€?

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“Jorge Jesus teve mas foi muita sorte em ter ido para o BenďŹ caâ€? Toni, antigo treinador do Benfica - “iâ€?

“NĂŁo sou contra os gays. AtĂŠ sou a favor, assim ďŹ cam mais mulheres para mimâ€? VĂ­tor Espadinha, cantor e actor - “Focusâ€?

“Acho que ganho muito dinheiro, mas nĂŁo sei quanto dinheiro ĂŠ. NĂŁo olho para issoâ€? Paulo Azevedo, presidente executivo da Sonae - “SĂĄbadoâ€?

“Eu jĂĄ nĂŁo sou famosa, o meu pai [VĂ­tor Norte] ĂŠ que ĂŠâ€? Sara Norte, actriz, agora a trabalhar num banco - “Vidas CMâ€?

Num paĂ­s e numa terra onde vigora um CĂłdigo da Estrada e onde hĂĄ estruturas policiais organizadas e actuantes causam estranheza fotos como aquela que ilustra o “flashâ€? de hoje. Depois da grande intervenção levada a cabo na Praça da RepĂşblica, em Porto de MĂłs, e seguindo

uma política muito em voga para os centros históricos Ê natural, que se proíba o trânsito automóvel naquela via mas, para isso, basta um simples sinal de trânsito. Deixar meses a fio (ou, atÊ mais de um ano) uma baia de protecção a fazer o papel que deveria caber

a um vulgar sinal de trânsito, Ê colocar um elemento estranho e feio num dos bonitos espaços da nossa vila Ê uma demonstração (mesmo que involuntåria), de pouca confiança tanto em quem tem de cumprir esse Código, como naqueles a quem cabe fiscalizar o seu cumprimento.

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,CK´PG? A foto que hoje trazemos Ă â€œMemĂłriaâ€? mostra o inĂ­cio das obras do campo de futebol das Eiras da Lagoa onde hoje se encontra o relvado.

Da esquerda para a direita surgem Francisco Dias GueifĂŁo Belo (jĂĄ falecido), AdĂŠrito Lourenço Martins, Carlos “MilĂĄâ€?, Joaquim da Silva Rosa e Eduardo Almeida, algumas das pessoas que trabalharam voluntariamente neste projecto. A foto foi tirada hĂĄ 36 anos, pelo Dr. Nogueira que foi presidente da Câmara Municipal de Porto de MĂłs antes do 25 de Abril.

HĂĄ 20 anos, O Portomosense destacava na sua 1ÂŞ pĂĄgina, a terceira edição do Duatlo, uma prova extinta nos dias de hoje, mas que em tempos juntava dezenas de atletas do concelho, da regiĂŁo e do paĂ­s. Que progresso para Porto de MĂłs?, uma questĂŁo que dava tĂ­tulo Ă vitĂłria do P.S.D. nas eleiçþes autĂĄrquicas. A desďŹ guração do ambiente com o crescer da urbanização em torno da vila eram algumas das crĂ­ticas apontadas ao executivo reeleito. O acidente rodoviĂĄrio que abalara Mira de Aire, com a morte de trĂŞs membros da familia SerĂ´dio era tema na “Voz das Freguesiasâ€?.

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Página do Leitor

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Para não voltar a “Limpar Portugal” A adesão dos portomosenses ao projecto “Limpar Portugal” é mais um bom indicador daquilo que conseguimos fazer quando as causas nos mo vam e decidimos dar as mãos. Cerca de 300 pessoas num concelho de 25 mil, certamente, que são poucas, mas se vermos em conta os precalços de organização que este projecto sofreu a nível local e a costumeira deficiente divulgação do mesmo e dos seus nobres objec vos, pensamos que foi um número bastante significa vo para uma operação preparada em tempo recorde. Significa vas foram também as quan dades de lixo recolhidas e isso só nos pode orgulhar pelo lado do trabalho desenvolvido porque se pensarmos em todo esse lixo espalhado pela nossa terra, só temos mesmo é mo vos para corar de vergonha.

Como diz e bem o portomosense, Filipe Mateus, no ar go que publicamos sobre este assunto, o ideal é que estas inicia vas não se repitam porque o que interessa é alterar comportamentos e ganhar maior consciência ecológica e cívica. Todos ficámos “encantados” com o projecto e ninguém poupou elogios à inicia va mas a verdade é que a falta de civismo de uns não deve ser “apagada” pelo espírito voluntário de outros tal como reconheceu esta semana a organização, em comunicado: “Voltar a Limpar é um tremendo, pois vai ser o mesmo que incen var as pessoas a sujar, que os Fantás cos irão limpar...”. Neste aspecto, as autarquias e as outras en dades com poderes fiscalizadores têm também um papel importante a desempenhar. É muito bonito dizer-se neste dias “pomposos” que foram recolhidas tonela-

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a verdade é que a falta de civismo de uns não deve ser ‘apagada’ pelo espírito voluntário de outros

das e toneladas de lixo de determinada zona, mas se calhar, muitas delas, não exis riam se vesse havido, previamente, uma fiscalização eficaz ou os eventuais prevaricadores detectados vessem sofrido as penalizações previstas na lei. Agora que temos a nossa terra e o nos-

so país mais limpos convém que as autarquias, os serviços florestais e restantes en dades tenham mais brio e empenho nesse trabalho. Um primeiro passo será divulgar ainda melhor os números de telefone ou formas que os cidadãos têm ao seu dispôr para poderem solicitar que alguém lhe recolha os chamados “monstros”. Muita gente não sabe (ou faz que não sabe) mas as autarquias ou as empresas que fazem a recolha de resíduos têm veículos que vão a casa das pessoas ou próximo das suas residências, buscar colchões, móveis, frigorificos e uma série de bens de grandes dimensões de que estas se queiram ver livres. Tudo isto, de forma gratuita...

Isidro Bento

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Apelo de ajuda Sou uma Beleza rara perdida e abandonada no coração de Portugal. Sou uma gruta….. talvez a mais bela de Portugal e quem sabe mundial, conhecida como a gruta da Serra, mas na verdade pertenço ao concelho de Porto de Mós , meu nome é Grutas de Santo António, (a gruta de ninguém). Ninguém, porque ninguém vota em mim. Ninguém, porque não cuidam de mim. Ninguém, porque não sou divulgada, não vejo cartazes a apelarem ao voto para mim, não vou a feiras internacionais, nem tenho stands a promoveremme dentro do nosso país. Fui das melhores grutas e ve um dos melhores restaurantes a nível nacional. Aqui recebi altas individualidades portuguesas e estrangeiras, nos tempos em que não exis a a comunicação que existe hoje, e porquê perguntarão? Porque nesse tempo exis a alguém com grande capacidade de trabalho, alguém com uma inteligência acima da media para a altura, e que nha uma coisa que hoje já não se encontra muito (garra, vontade de vencer e de trabalhar). Hoje tenho alguém que não sabe se tenho iluminação para dar ao visitantes, por-

que nem se digna descer dentro da gruta para analisar o que existe. Alguém que esquece que existe um restaurante que apesar de abandonado, tem centenas de euros inves dos por alguém, e que tem os vidros par dos de uma porta por onde se pode passar perfeitamente e re rar muito valor que existe ali. Aos olhos de quem ali chega, que vem hoje com os filhos pela primeira vez, fica a saudade dos tempos que eram miúdos e também vieram com os pais e nham ali tudo para se diver r comer e beber. Agora se você quiser uma água tem de trazer consigo ou então peça à empregada para dispensar uma das dela, porque sempre tem uma a mais para esses casos e assim saciar a sede, porque ali já não existem, os tais gelados bons que haviam, nem as gasosas nem as laranjadas de an gamente, nem um bolo nem uma batata frita, mas sim um monte de tábuas abandonadas, quase já sem cor. Com tudo isto peço ajuda a alguém que possa fazer alguma coisa, porque se existo foi porque Deus assim o quis. Fui feita pela mão Dele, não foi nenhum arquitecto nem um mágico! Sou obra

de Deus. Se Ele me aqui implantou no coração de Portugal dentro de tanta beleza que existe à nossa volta, será que não tem ninguém que possa mostrar ao mundo que… também existo..? Graças a Deus, Mira de Aire tem também uma grande Beleza que eu espero que ganhe a final, mas essa beleza não só se deve só à beleza natural da sua gruta mas sim também ao Homem e à equipa que tem à frente. É isso a que chamo de amor à camisola, trabalho com garra e uma grande inteligência. Para eles um abraço cheio de admiração e que mantenham sempre essa enorme vontade de vencer e lutar pelas nossas terras. Aqui deixo um ditado popular de que eu gosto: “o negócio nasceu para todos, mas nem todos são para o negócio”. Quem não tem jeito então que passe a pasta, mas não tem o direito de levar o barco ao fundo. Gilda Ferreira Pereira (Serra de Santo António)

Numa edição em que damos destaque ao projecto “Compro o que é nosso”, saímos à rua para saber se os portomosenses, na altura de comprar, dão preferência aos produtos nacionais. Dionísia Vicente

Paula Dias

44 Anos

28 Anos

(Funcionária

(Consultora)

Pública)

- Juncal -

- Porto de Mós -

Para mim tanto me faz se os produtos são portugueses ou estrangeiros, gosto de uns e de outros, não tenho preferência. Tenho sempre em conta a marca e vejo os selos. Vou sempre ver as marcas que gosto mais ou menos, mas não fixo os símbolos, nem ligo ao preço, compro o que conheço.

Regra geral tenho isso em conta quando compro fruta. Nos outros produtos não tanto, tem mais a ver com a qualidade, credibilidade e preço do produto. O símbolo dos produtos portugueses é vermelho e verde, redondo e tem a inicial portuguesa.

Laura Ferreira

Cátia Paulo

71 Anos

24 Anos

(Aposentada)

(Administrativa)

- Corredoura -

- Arrimal -

Compro de uma coisa e de outra, mas tenho preferência por os de cá, como o leite, manteiga, peixe, carne, bolachas, queijo. Compro sempre mais caro mas sei o que estou comer!

Não ligo se são portugueses, tenho em conta o preço e a qualidade. Há certas marcas que chamam a atenção porque já as conhecemos. Compro as mais conhecidas. Tenho uma filha e compro de marca porque acho que para ela vale a pena, mas não sei se são portugueses ou estrangeiros. Não conheço o símbolo de produtos portugueses.

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício, Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Gerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros Grafismo: Norberto Afonso

Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885 ISSN: 1646-7442

Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580

Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Propriedade e edição:

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€)

CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP:

Nº de Depósito Legal: 291167/09


Negócios

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PORTO DE MÓS TEM, APENAS, UMA EMPRESA ENTRE AS QUE ADERIRAM AO PROJECTO

“Compro o que é nosso” incentiva o consumo de produtos portugueses A “Rosários 4” é uma das 460 empresas que já aderiram ao programa de valorização da oferta nacional lançado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) sob o lema “Compro o que é nosso” e que tem como objec vo principal “sensibilizar para o consumo de produtos e marcas portuguesas que contribuem para criar valor acrescentado em Portugal”. A empresa de Mira de Aire especializada na produção de fios têxteis e no seu ngimento é, para já, a única do concelho presente neste grupo onde “militam” muitas das principais marcas nacionais, unidas por uma mesma ideia: o que é nacional é bom e sempre que se consomem produtos nacionais está-se a criar riqueza para o país. No distrito de Leiria, são mais de duas dezenas as empresas que também já aderiram ao projecto criado em 2006 pela AEP e que nos úl mos anos tem registado um claro aumento não só em termos de novos aderentes mas também de notoriedade pública. Aquando do lançamento do “Compro o que é nosso” foram iden ficados seis

objec vos específicos: mobilizar os empresários portugueses para serem mais compe vos em preço, qualidade e inovação; contribuir para o desenvolvimento sustentado das empresas, criação de emprego e o reforço da internacionalização; mobilizar os trabalhadores a produzirem com brio e a terem orgulho no tecido empresarial português; mobilizar os consumidores a preferirem produtos e marcas que geram valor acrescentado em Portugal sensibilizando-os para os bene cios económicos e sociais

que tal comportamento terá no nosso país (aumento do PIB, redução do desemprego, equilíbrio da balança comercial, etc.); dinamizar a economia e, finalmente, elevar a auto-es ma e o amorpróprio dos portugueses. Quase quatro anos depois, a Associação Empresarial de Portugal está convicta de que muito já foi conseguido e as esta s cas aí estão para o demonstrar. No seu conjunto, as 440 empresas que em 2009 integravam o projecto representavam mais de 1500 marcas, sendo responsáveis por 55 mil pos-

tos de trabalho e nove mil milhões de euros de facturação. Um estudo recente da AEP mostra que frases como “Compro o que é nosso” ou “Portugal a minha primeira escolha” são conhecidas da maioria dos portugueses, facto a que não será alheio o forte inves mento promocional realizado.

Portugal a minha primeira escolha Para a campanha “Portugal a minha primeira escolha”, a segunda no âmbito deste programa (que decor-

reu em 2009) houve um inves mento total de 1,5 milhões de euros, compar cipado pelo QREN. Duzentos mil euros foram gastos na captação de novas empresas, esforço compensado pelo aumento do número de aderentes em 35 por cento face ao ano anterior. A fa a principal do inves mento foi para a publicidade na comunicação social e noutras plataformas envolvendo figuras bem conhecidas como Nicolau Breyner, Manuel Luis Goucha, Fernando Mendes, Margarida Mercês de Melo ou Joana Lemos, e

em acções promocionais específicas que passaram, por exemplo, pelas praias. Cerca de 50 por cento das empresas aderentes ao projecto “Compro o que é nosso” estão instaladas no norte do país mas a região Centro começa a ganhar relevância no conjunto. As PME e as micro-empresas representam cerca de 70 por cento do volume de negócios total. O logo po que iden fica os produtos produzidos pelas empresas que aderiram ao programa “Compro o que é nosso” é bastante simples e facilmente detectável em qualquer estabelecimento comercial. Assenta na letra “P” envolta numa “gota”. Os valores patrió cos estão representados pelas cores da bandeira nacional. O “P” é a abreviatura de Portugal e a gota surge como símbolo de unidade que representa o pequeno esforço, “gota a gota” que é necessário para a recuperação plena da economia nacional. Porque o que é nacional é bom, a primeira escolha de muitos portugueses é, cada vez mais, aquilo que de melhor é produzido no país. Isidro Bento

“Rosários 4” integra projecto de sucesso Fundada em 1979, a “Rosários 4” dedica-se à produção e comercialização de fios têxteis. Em 2009 teve uma facturação de dois milhões de euros. Presente nos principais mercados internacionais conta com uma equipa de 40 colaboradores. Manter a oferta de produtos com longa tradição a par de outros inovadores fa-

bricados com fibras naturais ou de origem natural, com ngimentos naturais tem sido a estratégia da empresa. A diversidade das cores é complementada pela diversidade das fibras, nomeadamente, de bambu, milho, proteína de leite, algodão orgânico e cor ça. Par cipa, habitualmente, nas principais feiras internacionais do sector. Apresen-

ta duas colecções anuais de fios e faz o acompanhamento das tendências de mercado com propostas de ponto de malha e sugestões de modelos tricotados. A diversidade de fios, cores e materiais (agulhas, telas, etc.) tem-lhe permi do chegar a públicos e mercados bastante dis ntos, desde retrosarias a grandes unidades como por exemplo, o El Corte

Inglés. Depois de conseguir a cer ficação ISO 9001 – 2000, a “Rosários 4” aderiu ao programa da União Europeia “Reach” que visa a protecção ambiental e da saúde humana face aos produtos químicos existentes no mercado. Conta, ainda, com uma estação de tratamento de águas residuais industriais.

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Segundo fonte da empresa, a “Rosários 4” comunga por inteiro dos pressupostos e dos valores em que assenta o projecto “Compro o que é nosso”, nomeadamente, no que diz respeito à inovação, qualidade e empreendorismo associados à marca e que têm sido também os seus desde a primeira hora.


Actualidade

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Calvaria de Cima

Arrimal

MOITALINA

Homem morre debaixo do tractor

Bombeiros apagam queimada (des)controlada

Homem ferido em acidente de trabalho

No passado dia 18 de Março, um homem morreu debaixo de um tractor na Quinta do Sampaio, freguesia de Calvaria de Cima. O acidente ocorreu quando a ví ma, residente na freguesia, se encontrava a cortar árvores. O alerta para o acidente foi dado cerca das 17 horas, aos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, que se deslocaram ao local com nove bombeiros apoiados por duas viaturas. No local esteve ainda a viatura médica de emergência e reanimação do INEM e a GNR.

Uma queimada levada a cabo por um par cular, numa zona de mato na freguesia do Arrimal, levou à intervenção dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, no passado dia 18 de Março. As proporções das chamas inesperadas, levaram o proprietário do terreno a pedir socorro aos bombeiros. Segundo o comandante Elísio Pereira, es veram no local catorze bombeiros, com quatro viaturas da corporação. As chamas rapidamente ficaram controladas, revelou o comandante.

Um funcionário de uma empresa da Moitalina ficou com uma perna entalada entre uma empilhadoora e uma estrutura metálica, num acidente de trabalho. O acidente ocorreu na manhã do dia 23 de Março. A ví ma sofreu ferimentos ligeiros e foi transportada para o Hospital Santo André, em Leiria, segundo informou Elíseo Pereira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós. No local es veram seis homens e duas viaturas.

IRENE PEREIRA COM MULTA E INDEMNIZAÇÃO

Ex-vereadora condenada por difamação agravada A ex-vereadora do PSD foi condenada pelo crime de difamação agravada, pelo Tribunal Judicial de Porto de Mós, no dia 18 de Março. Em causa o ar go publicado em Novembro de 2008, no jornal O Portomosense, onde Irene Pereira acusou o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, de acumular o vencimento de autarca com a reforma, contrariando uma promessa de campanha eleitoral. A ex-vereadora foi condenada pelo tribunal a 280 dias de multa, à taxa diária de sete euros, originando um total de 1960 euros. Além disso, fica obrigada ao pagamento de uma indemnização por danos não patrimoniais de 1500 euros. O tribunal considerou que Irene

Pereira teve uma acção voluntária, imputando factos que foram ofensivos à honra, tendo por base um documento assinado por João Salgueiro, enviado à Caixa Geral de Aposentações “Uma das coisas que João Salgueiro muito cri cou no anterior presidente foi o facto de acumular a reforma com o vencimento. E não é que tem feito exactamente a mesma coisa nestes três anos?”, foi uma das expressões escritas por Irene Pereira no ar go de opinião. O tribunal considerou que a expressão usada foi “ofensiva à honra” e que a ex-vereadora “sabia que podia não corresponder à verdade”. Durante o julgamento a defesa defendeu que o texto teve por ba-

se uma carta enviada por João Salgueiro à Caixa Geral de Aposentações, onde indagava sobre a possibilidade de descontar um terço da reforma para a amor zação de uma dívida à ins tuição, de forma a receber a bonificação da reforma de autarca. O tribunal entendeu que “o documento é verdadeiro”, mas que “a arguida não foi fiel ao mesmo” e que ao “ rar ilações”, acabou por escrever o que “era falso”. Irene Pereira afirmou que não concorda com a decisão e que irá recorrer. O advogado de João Salgueiro afirmou, à saída do tribunal que se fez jus ça, já o autarca não quis comentar a decisão do tribunal. PCS

PJ DE LEIRIA DETEVE SUSPEITO

BATALHA

Camião furtado encontrado em Espanha O Departamento de Inves gação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária de Leiria deteve um homem de 59 anos, pela presumível autoria de crimes de furto, tráfico e viciação de veículos pesados, come dos em Porto de Mós e Carregado, os quais eram preparados para serem vendidos em Espanha. Durante a realização das diligências probatórias foram apreendidos dois tractores de camião, de valor consideravelmente elevado. O tractor furtado em Porto de Mós, cujo valor ronda os cem mil euros, foi furtado, junto às Piscinas Municipais na noite de 26 para 27 de Janeiro do corrente ano. O tractor encontrava-se com a galera atrelada, mas a mesma viria a ser deixada em Chão da Feira, na freguesia de Calvaria de Cima e encontrada pelas autoridades no sábado seguinte. Paulo Bento, o proprietário, revela ao nosso jornal, que só deu por falta da sua viatura na manhã seguinte ao furto, quando precisou de carregar a bateria do seu telemóvel

e dirigiu-se ao local para ir buscar o carregador de isqueiro. A queixa foi feita à GNR de Porto de Mós, mas Paulo Bento confessa que “conforme o tempo foi passando a esperança ía diminuindo”. “Até fui a Lisboa e a Setúbal, onde carregam os barcos”, acrescenta, mostrando-se grato às autoridades policiais. No passado dia 17 de Março, por volta das 16 horas, o jovem empresário ficou surpreendido quando ao atender o telefone um agente da GNR o informou que já nham encontrado a sua viatura. O tractor teria sido encontrado num barracão em Ciudad Rodrigo, na província de Salamanca, Espanha, pelas autoridades espanholas (Guardia Civil). O outro veículo furtado no Carregado viria a ser encontrado num armazém em Oliveira do Bairro, Aveiro. Os tractores eram furtados e alterados em Portugal e depois vendidos em Espanha. Segundo a PJ, a primeira queixa foi apresentada, recentemente em Alenquer e a segunda em Ma-

Irene Pereira anunciou que vai recorrer

fra. Foi na sequência dessas queixas que a Polícia Judiciária iniciou a inves gação, mas a ac vidade criminosa estava a ser desenvolvida desde o passado mês de Janeiro. Apesar desta detenção a inves gação con nua a decorrer para apurar se há outros indivíduos envolvidos. Um dos presumíveis autores dos crimes, agora de do é natural de Coimbra e reside na zona de Anadia. Depois de ter sido presente a tribunal, o indivíduo aguarda o desenrolar do processo em liberdade, mas com apresentações periódicas às autoridades da sua área de residência.

Três veículos furtados perto das piscinas No início do corrente ano já foram furtados dois veículos no estacionamento próximo das Piscinas Municipais, no mês de Janeiro e Fevereiro. O primeiro furto ocorreu em meados de 2009. Iolanda Nunes

PSP encontra explosivos em pedreira desactivada A PSP de Leiria, através do seu Núcleo de Armas e Explosivos (NAE), procedeu à apreensão de 148 produtos explosivos, num total de 20,720 Kg, os quais se encontravam abandonados num armazém de uma pedreira desac vada no Reguengo do Fetal (Batalha). A apreensão decorreu no passado dia 22 de Março, pelas 16 horas. Segundo adianta a PSP, as substâncias explosivas, apresentavam indícios de deterioração (invólucros em papel a desfazerem-se e humedecidos), havendo sério risco de insegurança. Por tal facto, compareceu no local uma Equipa de Inac vação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo (EIEXSS) do CD de Leiria, que removeu os explosivos para uma zona segura da pedreira e procedeu à sua detonação. Os autos foram enviados para o Ministério Público de Porto de Mós, para a respec va promoção processual. Iolanda Nunes


Actualidade

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NOVAS TECNOLOGIAS PERMITEM REGRESSAR AO PASSADO

É possível voltar a ‘andar’ na linha férrea do Lena Agora, com as novas tecnologias, é possível recuar no tempo, até à década de 20 do século XX, e fazer uma viagem virtual pela linha de comboio que ligava as estações de Mar ngança, Batalha e Porto de Mós com as Minas da Barrojeira e Minas da Bezerra, viajando nas composições que circulavam nessa época naquele linha. Em Fevereiro passado, foi inaugurada na área de exposição do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, uma cabine de simulação de condução ferroviária que vai permi r aos seus visitantes “viajar” em diversas composições, desde o comboio a vapor, gasóleo e eléctrico, por linhas férreas que já deixaram de exis r ou que ainda existem, no país. Segundo nos contou, Jorge Custódio, o director do museu, este simulador foi concebido por engenheiros da CP Virtual e surge como forma de assinalar o 5.º aniversário do museu. “O equipamento é composto por um écran onde a visão vir-

tual se assemelha à realidade e permite também sen r alguma trepidação, dando uma sensação mais próxima do real”, revela o director. Neste projecto, o responsável destaca a importância de “fornecer imagens virtuais, para que não se perca a memória de histórias e acontecimentos tão marcantes”, e chama atenção para uma parte documental que vai suportar o simulador. “Há uma componente teórica nesta inicia va que vai, por exemplo, mostrar que locomo vas houve e dar a perceber a importância da linha férrea para a respec va localidade”, explica. O director do museu está confiante de que este projecto traga mais visitantes aquele espaço. “Penso que esta forma de usar as novas tecnologias pode proporcionar uma aproximação entre a História e a sua gente”, refere. Luísa Patrício

A locomotiva ‘Skoda’ que percorreu a linha do Lena

A importância do Caminho de Ferro Mineiro do Lena É incontornável o impacto económico e social da linha férrea do Lena, construída em 1925, em Porto de Mós. Assim diz Herlander Silva, grande defensor da memória do caminho-de-ferro, partilhando histórias sem fim das suas experiências, enquanto funcionário da Empresa Mineira do Lena. Cerca de 60 anos após a extinção da linha férrea, Herlander Silva refere que “foi ela o motor da evolução industrial da zona” e que, “nos seus primeiros dez anos de funcionamento, Porto de Mós conseguiu ter o melhor material de todo

o país”. Foi graças a esse grande investimento que, mais tarde, em 1933, já com a Central Termoeléctrica a laborar, a vila portomosense foi a primeira a ver as suas casas iluminadas, no distrito de Leiria. A Central foi mandada construir pela Empresa Mineira do Lena, sendo que o seu consumo diário era de cerca de 30 a 40 toneladas de carvão e produzia cerca de 1.250 kws/hora. O troço ferroviário ligava Martingança a Porto de Mós, seguindo até às Minas da Bezerra, e transportava para a estação

de Martingança o carvão extraído nas minas da Barrojeira, no concelho da Batalha, e da Bezerra, no concelho de Porto de Mós. O troço entre Porto de Mós e as Minas da Bezerra, em plena serra de Porto de Mós apresentava um trajecto irregular com duas curvas em gancho que lhe permitiam vencer o desnível da serra. “Haviam seis locomotivas: três ‘Skoda’ e três ‘O&K’. Mas, só mesmo a Skoda é que conseguia subir até às Minas da Bezerra sem quaisquer problemas. Era impressionante a sua força para aguentar 90 toneladas”, conta Herlander Silva.

NO FINAL DESTE MÊS

Juncalense em África pela segunda vez Maria Angélica Filipe vai par r em missão para Angola no final deste mês. É a segunda vez que o faz. Depois de ter estado três meses no país, no ano passado, agora, ficará por seis meses. A juncalense integra a Missão Católica do Gungo, confiada ao Grupo Missionário Ondjoyetu da Diocese de Leiria – Fá ma, e vai dar apoio ao trabalho que os missionários desenvolvem no Gungo. O projecto está inserido no Programa Juventude em Acção e está implementado na comuna do Gungo, município do Sumbe, província do Kwanza-Sul, Angola. Angélica Filipe, professora

do 1º Ciclo aposentada, ao ver-se com alguma disponibilidade para novos projectos, conta que a inicia va de entrar no grupo surgiu pelo facto de sen r que ainda podia ser ú l para a comunidade. Na internet, começou a descobrir várias acções e até que chegou ao grupo missionário Ondjoyetu. A caminhada demorou cerca de dois anos, mas, agora, Angélica Filipe já anda em missões e confessa que é muito gra ficante ajudar. “Faço de tudo um pouco. Sou dona de casa, dou formações, dinamizo ac vidades para crianças, entre muitas outras coisas”, explica.

A missionária confessa que nos tempos de hoje “vivemos tão concentrados na nossa realidade, mas não nos passa pela cabeça o que vai por esse mundo”. “Este po de experiências são muito fortes e aprendemos muito. São verdadeiras lições de humildade e amor que levamos destas missões”, conta. O projecto da Missão Católica do Gungo nasceu das necessidades sen das e iden ficadas pela população da comuna, nomeadamente ao nível da formação e acompanhamento de crianças, jovens e mulheres, fortemente marcadas pela guerra civil e pelas su-

as consequências, como a destruição de infra-estruturas e a falta de água potável e de cuidados de saúde. Nesta sua próxima missão, a docente juncalense vai estar envolvida na Pastoral da Criança, que consiste numa acção que vai ajudar as mães a cuidar dos seus filhos. De referir, ainda, que no dia 27 Março à noite, no Cineteatro Rogério Venâncio, em Minde, o Grupo de Teatro do Juncal (de que Angélica Filipe também faz parte) foi apresentada a peça “Felizmente há Luar!”, cuja valor de bilheteira reverteu para o grupo missionário. Luísa Patrício

Angélica Filipe em missão no ano passado


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Breves

FONTE DE OLEIRO E FONTE DOS MARCOS

Moradores lançam novo abaixo-assinado para manter estrada Os moradores de Fonte do Oleiro e Fonte dos Marcos voltaram às reivindicações. O mo vo? Manter o actual traçado da estrada municipal que liga as duas localidades, que irão ficar separadas com a construção do IC9. Depois de várias propostas em discussão nos úl mos meses e de uma reunião no dia 13 de Março, onde vários representantes polí cos apresentaram propostas de ligação entre as duas localidades, cerca de 30 moradores es veram reunidos no dia 20 de Março, na Fonte de Oleiro, onde decidiram reunir esforços para lutar pelo actual traçado. “Há dez anos que se fala no IC9 e que a estrada fica no mesmo sí o. Agora fala-se em mudar, mas apenas para beneficiar o construtor”, defendeu Tony Trovão, um dos moradores presentes. Da reunião saiu a intenção de elaborar um abaixo-assinado, a defender a manutenção do actual traçado, assim como a contratação de um representante legal, que possa defender os interesses da população. Os presentes cri caram a ausência de responsáveis polí cos, lamentando que estejam a ser “concentradas energias para mudar, em vez de se concentrar energia para manter a estrada actual”.

Duas reuniões, dois caminhos António Pires, morador da Fonte de Oleiro, que despoletou um primeiro abaixo-assinado a reivindicar a manutenção do actual traçado, considera que esta acção representa o “voltar à estaca zero”; uma vez que “está provado que não é fácil manter o actual traçado”. O deputado da assembleia municipal foi um dos intervenientes na primeira reunião, no dia 13, onde apresentou uma proposta de traçado com início junto ao PT da EDP, em Fonte dos Marcos, seguindo em direcção ao cemitério e terminando junto ao clube. Durante essa reunião ressurgiu a defesa do actual traçado, com três moradores a discordarem da proposta. Mário Pragosa, presidente da Assembleia Municipal, tentou gerar o consenso, sugerindo um traçado com início no mesmo local, mas seguindo em direcção ao Vale Moinho, até ligar com a proposta da concessionária, que segue em direcção à Carrasqueira. Esta proposta acabou por ser aceite como primeira opção, com João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal, a assumir o compromisso de defender estas decisões junto da empresa Estradas de Portugal, se-

gundo a acta elaborada. Em relação à contestação desencadeada pelos moradores, José Gomes, presidente da Junta de Freguesia de São João Bap sta, concorda com a intenção. “Todos queremos o traçado actual, mas dizem-nos que não é possível”, refere. Em relação às crí cas feitas pelos moradores na reunião de 20 de Março, sobre a falta de apoio polí co, José Gomes discorda, de-

fendendo que o presidente da autarquia “esteve sempre ao lado da população”. O presidente da Junta de São João lamenta, contudo, que “já se vá na quarta e quinta versão e ainda não exista um consenso”. João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal, contactado pelo nosso jornal, escusou-se a prestar declarações. Patrícia C. Santos

São Bento

Incêndio destrói cabina de camião Uma cabina de um veículo pesado ficou parcialmente destruída, após um incêndio, aparentemente, provocado por um curto circuito. O caso aconteceu em Covão da Fonte, na freguesia de São Bento, no passado dia 23 de Março. No local estiveram as corporações de bombeiros de Porto de Mós e Mira de Aire.

Ginástica de regresso As aulas de ginástica estão de regresso a S. Bento. As aulas vão decorrer duas vezes por semana, na sede do Clube Desportivo de São Bento. A mensalidade é de dez euros. A organização é da Junta de Freguesia, em colaboração com o clube desportivo e a Associação Pedras Soltas.

Rectificação Na última edição, no artigo “Matilde inaugura apoio à natalidade”, afirmámos que a bebe nasceu a 14 de Janeiro, quando, na realidade, nasceu a 14 de Fevereiro. O pai foi identificado como Álvaro Mora, mas na realidade, chama-se Álvaro Mota. Aos visados e aos leitores O Portomosense pede desculpa pelo lapso. Moradores admitem contratar advogado para defender causa

◘ JANELA ASSOCIATIVA

Rancho infantil é jóia da coroa em Mira de Aire As raízes remontam a 1993, mas a Associação do Rancho Folclórico de Mira de Aire foi criada a 4 de Março de 1996. Em mês de

aniversário, o rancho elegeu novos corpos sociais. Manuela Timóteo con nua à frente da direcção do único rancho do concelho que

tem um grupo infan l. Atrair novos elementos, para tentar dar con nuidade ao rancho infan l, é o grande desafio da associação. Uma ta-

refa di cil, admite Manuela Timóteo, pelas várias solicitações que têm as crianças e jovens actualmente, ao mesmo tempo que sente um

menor entusiasmo dos mais jovens em integrarem associações culturais. “As raízes vão-se perdendo, também porque os pais, devido às vidas cada vez mais ocupadas, não se inserem tanto no trabalho das associações”, considera a responsável. Actualmente são 16 os membros do rancho com menos de 12 anos, um grupo que envolve cerca de 60 elementos. Desfile de Carnaval em Serro Ventoso, ou Marchas Populares de São Pedro são alguns dos eventos onde, habitualmente o rancho par cipa. Uma forma de ter “maior diversidade de ac vidades para dar mais entusiasmo aos mais novos”, ao mesmo tempo que se procura aumentar a receita do rancho, que não escapa às dificuldades económicas actuais, refere Manuela Timóteo.

Fusão dos dois festivais Uma direcção com poucos dias, mas cheia de ideias. Assim descreve a presidente reeleita, adiantando que o grupo está a pensar em apresentar algumas novidades ainda este ano. No dia 29 de Maio, Mira de Aire vai receber o Fes val de Folclore. Este ano deixa de haver dois fes vais (infan l e adulto), juntando os grupos num único evento. “Queremos fazer esta experiência, mas sem perder a qualidade”, assegura Manuela Timóteo. Unir o folclore ao teatro é outra das ideias em estudo num rancho que este ano tem já presença confirmada em vários fes vais, tais como Salvaterra de Magos, Figueira da Foz ou Algarve. Patrícia C. Santos


Freguesias

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PORTO DE MÓS

“Espaço Social” dotado para ajudar quem precisa

Ainda poucos conhecem o “Espaço Social” um projecto com o intuito de prestar apoio aos mais carenciados do concelho. Talvez por isso, três semanas após a abertura, poucos são os que procuram as instalações nos dias em que estão abertas, revela Rita Cerejo, vereadora da Acção Social, que confessa que muito antes da sua abertura a 12 de Março, os bens de primeira necessidade existentes já estavam a ser distribuidos, para colmatar algumas necessidadades. Para receber apoio, as pessoas têm de estar devidamente iden ficadas e inscritas no Gabinete de Apoio Social que funciona no edi -

cio dos Gorjões, junto à Igreja de S. João, em Porto de Mós. O Espaço Social inaugurado recentemente está a funcionar no edi cio onde também está instalada a Cercilei (na Anaia), embora numa área autónoma e discreta. É dotado de várias salas, onde estão os bens divididos. Todos aqueles que queiram doar comida, roupa, calçado, brinquedos, electrodomés cos e até móveis podem fazer a sua entrega no edificio dos Gorjões A vereadora salienta que “as pessoas entregam e depois nós temos que fazer uma triagem daquilo que está e que não está e por vezes até encaminhá-las para

a lavagem, no caso da roupa” e acrescenta que “este local, funciona “como armazém para vários produtos de primeira necessidade, que posteriormente vão ser distribuídos pelas pessoas que, após sinalização e avaliação dos requisitos, sejam beneficiárias”. Neste período inicial de funcionamento (segunda, quarta-feiras das 14 às 17h30 e sexta-feiras das 9h30 às 12h30), no local encontra-se uma técnica da Câmara ou a própria vereadora, para evitar não constranger as pessoas, e de forma que haja alguma privacidade. “Nós queríamos evitar um pouco aquela situação da vergonha e das pessoas

que não querem tanto revelar as suas necessidades. Vamos tentar que haja alguma privacidade”, afirma Rita Cerejo. Para que a Loja Social possa estar aberta mais dias e desenvolver um trabalho mais dinâmico é necessário contar, também, com voluntários. Quem quiser colaborar neste ou noutros projectos pode fazer a sua inscrição no Banco do Voluntariado, outra das inicia vas da autarquia na área social. “As inscrições têm vindo a crescer e isso é bom porque os voluntários podem dar uma ajuda fundamental”, diz a vereadora com sa sfação.

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Mira de Aire

“Doce da mãe” volta a ganhar concurso após 20 anos Foi uma tarde doce a que se viveu na Baiuca da Piação, em Mira de Aire, no dia 19 de Março. Cerca de 30 doces e dez licores es veram em compe ção numa segunda edição de um concurso que decorreu, pela primeira vez, há 20 anos na vila. O “Doce da mãe”, uma versão local das migas doces, venceu o concurso, repe ndo o feito de há duas décadas. Nos licores, a vitória foi para a ginga Marolga, nome que se deve ao nome das criadoras, Marina e Olga. O único amargo da organização foi mesmo a desistência de Manuel LuAfonso Guerreiro organizou concurso ís Goucha, que chegou a confirmar a presença no evento, mas que acabou por não poder estar presente, refere Afonso Guerreiro, o impulsionador do concurso. Uma inicia va criada para a Área de Projecto do jovem mirense e também para homenagear o avô, que organizou a primeira edição em 1990. Uma inicia va que acabou por colocar a família Guerreiro em destaque, já que as vencedoras foram a avó, mãe e madrinha do organizador. Ao longo da tarde passaram pela Baiuca da Piação cerca de 150 pessoas, refere Afonso Guerreiro.

Licores descem à gruta Os licores e os doces podem con nuar a marcar presença na vila, mas nas Grutas de Mira de Aire. Carlos Alberto, administrador das grutas, assume que o evento pode con nuar, não estando ainda definido em que moldes. O responsável afirma que já exis a a ideia de organizar um evento ligado aos licores e que pode passar por uma mostra no interior da gruta. Uma ideia que irá complementar a intenção das Grutas de Mira de Aire em criar um espaço semelhante a uma loja “gourmet”, onde os visitantes possam encontrar as ervas aromá cas, chá, azeite, licores e outros produtos.

Iolanda Nunes Patrícia C. Santos

◘ GENTES E LUGARES

A tecedeira que não tem medo do tempo É tecedeira desde os 8 anos de idade e sabe bem qual é o sabor do tempo e da paciência. Chama-se Maria da Piedade Carreira, mas é conhecida por todos em Covas Altas, Alqueidão da Serra, como Mariana por causa de seu pai, Mariano. Fomos conhecer o seu mundo. Entre o verde da aldeia, onde o silêncio se ‘ouve’ no seu esplendor, encontrámos a arte da dona Mariana. Numa espécie de garagem, com porta aberta para a rua, dedica-se ao que mais gosta. De manhã, faz outras coisas, mas, à tarde, o tear é a sua labuta. Alfores, tapetes, mantas, passadeiras, sacos, entre outros, estão

na lista de encomendas que ainda vai recebendo. No início de qualquer trabalho, estendem-se os fios de algodão na urdieira, colocada na parede, que depois passam para o tear, já alinhados. É entre eles que, no tear, se vão ‘arrumar’ os trapos estreitos que foram previamente cortados e que resultam, normalmente, de roupas velhas. Trapo a trapo, a dona Mariana, sentada de frente para a sua grande máquina de trabalho, vai puxando para si a queixa, que consiste numa espécie de barra de madeira que se vai batendo para apertar os trapos entre si, um a um, que lentamen-

A tecer há cerca de 70 anos

te vão formando o produto que se quer. Os acabamentos ficam a cargo da velha e mí ca máquina Singer, ainda com ves gios de desenhos dourados. Com o som do rádio de fundo, a dona Mariana foca as atenções num trabalho para especialistas em paciência. Ser ar sta no tear é assim mesmo: há que perceber a necessidade do tempo e ser perfeccionista. É o que diz Mariana. A arte já vem de família. As suas irmãs e as sabiam todas tecer e ela con nuou a tradição. Agora, com 77 anos, assume que o gosto pelo que faz ainda é muito e a coragem para lhe dar con nuida-

de ainda maior. Olhando para o passando, recorda a dinâmica têx l de outrora em Mira de Aire e diz ter pena de tudo o que se perdeu e do que ainda vai perder. “As máquinas é que acabam com isto tudo. An gamente, era tudo manual e havia trabalho para todos. Ainda por cima, o que é manual tem o nosso valor, dura mais. É valioso”, diz a dona Mariana, saudosista. Já experimentou ensinar três pessoas a tecer, mas apenas uma delas consegue “dar-lhe o jeito”. Ainda assim, parece que tem de aprender melhor, diz a profissional. Luísa Patrício


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Actualidade

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“DIA L” CUMPRIDO APESAR DA CHUVA

Limpar Portugal recolhe 327,52 toneladas As fortes chuvas que caíram sobre o concelho no dia de “Limpar Portugal”, não desmo varam muitos dos voluntários que carregavam a força de dar o contributo a um dos maiores movimentos de cidadãos alguma vez criados no país. Porto de Mós foi um dos concelhos que mais resíduos recolheram no distrito, com 327,52 toneladas. No concelho, não houve intervenção urbana, as acções de limpeza decorreram essencialmente em lixeiras situadas em zonas de floresta. A maior parte das zonas problemá cas existentes no concelho, foram totalmente limpas, como é o caso de uma na freguesia de Alcaria e em Vale Mirão, na freguesia de Mira de Aire. Um único dia não foi suficiente para intervir em alguns focos de lixo, mas durante a semana logo a seguir ao Dia L, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia não perderam tempo e recolheram o lixo que ainda havia por recolher. No concelho houve um atraso na coordenação do projecto devido à desistência de dois cordenadores. Apesar deste atraso na coordenação do projecto no

concelho e da chuva que teimou em cair durante a manhã, Patricia Carreira, engenheira do ambiente da Câmara mostra-se bastante sa sfeita com o resultado final, principalmente com a colaboração de todos os voluntários. Empresas, associações, e outras en dades do concelho não se mostraram indiferentes e deram o seu contributo fornecendo luvas, sacos, veículos para transportar os resíduos e até mesmo para transportar pessoas. Além dos voluntários, funcionários da câmara, escuteiros, professores e alunos de diversas escolas do concelho “disseram sim” a esta causa. “Depois da chuva acalmar, muitas pessoas voltaram e conseguiram-se bastantes voluntários”, afirmou Nuno Gonçalves, engenheiro florestal da Câmara Municipal de Porto de Mós, que também “arregaçou as mangas” nesta inicia va. “Foi muito posi vo, por ter exis do a inicia va, pela imagem que passou e pelos resultados finais. Foi bastante animador. Na minha opinião é uma incia va a repe r no futuro”, conclui. Quem não concorda que

Resíduos recolhidos Total Resíduos indeferenciados

273.780 Kg

Pneus

53.500 kg

Embalagens/Plás cos Total Recolhido

240 kg

327.52 Ton

a inicia va se repita é Filipe Mateus, o portomosense que por mo vos de trabalho tornou-se voluntário e cordenador do projecto no concelho de Leiria. No entender de Filipe, “as pessoas que têm a a tude incorrecta de depositar lixo ilegalmente, não podem estar habituadas a que haja sempre alguém a limpar”. Filipe teve a função de ficar no aterro da Valorlis, no concelho de Leiria. O afluxo de camiões foi tanto que a empresa pediu à coordenação do Limpar Portugal apoio para ajudar a orientar os camiões, nas cargas e descargas e na iden ficação das matrículas. “Foi uma experiência fantás ca uma experiência para nunca mais esquecer”, descreve. Os voluntários encontraram todo o po de lixo, desde plás co, metais, madeira, pneus, até cabos de electricidade entre outros materiais. O PNSAC- Parque Natural das Serras de Aire e Cadeeiros também se associou à inicia va, intervindo na sua área com três equipas, uma delas em Porto de Mós. No concelho es veram com técnicos e seis voluntários, em Chão das Pias. Maria de Jesus Fernandes, bióloga e directora do PNSAC descreve esta inicia va como “meritória, não só porque, alerta pessoas ou ins tuições, para este po de problema e fundamentalmente tem um papel pedagógico muito importante”.

Crianças desanimadas com a chuva Alguns encarregados de educação de alunos do préescolar e do 1º ciclo chegaram a comparecer com os seus filhos no local combinado, mas a persistência da chuva fez com que a par cipação dos mais novos se torna-se impossível. Graça Duarte, educadora no jardim-de-infância da Tremoceira adiantou a “O Portomosense”, que assim que teve conhecimento do projecto não deixou de lado a oportunidade de par cipar e de passar a mensagem às outras educadoras nas reuniões do Departamento

DIA DA ÁRVORE CELEBRADO NO CONCELHO

Alunos plantam árvores Cerca de trinta árvores de diversas espécies autóctones foram plantadas no passado dia 24 de Março, no Cabeço da Forca, junto ao cemitério novo na vila de Porto de Mós. A intervenção foi organizada por um grupo de alunos da Área de Projecto da Escola Secundária de Porto de Mós, em conjunto com a ECOTECA e o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Porto de Mós. Azinheiras, carvalhos e medronheiros foram as espécies cedidas pela Sasel-Sociedades de Águas da Serra da Estrela, S. A.

A acção surgiu na sequência do abate de algumas árvores realizado naquele local, pela Câmara Municipal há poucos meses, por questões de segurança já que estavam a pôr em perigo a segurança do prédio vizinho. Esta foi uma forma de assinalar o Dia Mundial da Árvore e de aproveitar o espaço, que se encontrava vazio depois da intervenção realizada. Na plantação para além dos alunos, es veram presentes, a directora do Ecoteca, Maria João Dias, e cinco elementos dos Sapadores Florestais.

Azinheiras adoptadas no Morro da Secundária A Associação de Pais da Escola Secundária de Porto de Mós cumpriu um dos seus objec vos assinalados no plano de ac vidades anual. Nos dias 16 e 19, com o lema “Uma árvore é uma vida” foi efectuada a limpeza, poda, roça e plantação de 15 azinheiras no Morro da Escola Secundária de Porto de Mós, um espaço emblemá co na história deste estabelecimento. Com a colaboração dos sapadores florestais, técnicos

do PNSAC, o Gabinete Técnico Florestal e jardineiros da Câmara Municipal, alunos de diversas turmas e do ensino especial, foi possível intervir naquele espaço, na perspec va de alertar e assinalar o Dia Mundial da Árvore. Cada uma das turmas envolvidas adoptou e bap zou uma azinheira, com o intuito de a cuidar durante o ano lec vo. A plantação das árvores estava prevista para Janeiro mas devido às condições metereológicas só agora houve condições para a levar a cabo. Iolanda Nunes

do pré-escolar. A mensagem foi aceite de tal forma, que o projecto “Limpar Portugal” passou a estar incluído no plano anual de ac vidades. “As crianças ficaram de tal forma sensibilizadas com a importância de não sujar e de contribuir para a limpeza do país, que as escolas decidiram fazer o seu próprio Dia L, na sexta-feira antes, ou na segunda-feira seguinte, nos terrenos envolventes aos estabelecimentos de ensino. Par ciparam, nesta inicia va, os Jardins de Infância da Tremoceira, S. Jorge e Corredoura, a EB1 da Corredoura e o Ins tuto Eduda vo do Juncal. Iolanda Nunes

Voluntários Freguesias

Alcaria Alqueidão da Serra Alvados Arrimal Calvaria de Cima Juncal Mendiga Mira de Aire Pedreiras S. Bento S. João Baptista S. Pedro Serro Ventoso

38 20 10 50 2 20 11 10 20 40 12 2 7

Município E. Condução Garcia Total

41 3

286


Cultura Ler

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COMEMORAÇÃO DOS 450 ANOS DO JUNCAL

Quantum of Palace Autor: Ian Fleming Editora: Contraponto Edição: 2009

A publicação dos contos de James Bond num único volume é a celebração defini va do atraente e mor fero agente secreto 007. Quer esteja a fazer uma descoberta inesperada nas Bahamas, a caçar um assassino cubano ou a derrubar um barão da droga internacional em Roma, missões perigosas e mulheres bonitas fazem o dia-a-dia de James Bond. Os livros de Ian Fleming foram traduzidos para mais de quinze idiomas e são vendidos em edições sucessivas em todo o mundo. Poucos meses após a sua morte, as vendas chegaram a uma cifra recorde de vinte e um milhões de exemplares - número que só transcende o de espectadores da série cinematográfica de 007, um sucesso internacional de bilheteira.

Ver Um sonho Possível A prestação de Sandra Bullock no filme “Um sonho Possível” valeu-lhe o Óscar para melhor actriz. O filme é de 2009 mas chegou a semana passada às salas de cinema portuguesas. A história é sobre Michael Oher, um teenager sem abrigo que sobrevive como pode, que vai é acolhido pela família Leigh. Sandra Bullock é a mãe da família que vai mudar a vida de Michael, que por sua vez vai também marcar aquela família.

Ouvir Mind Da Gap

“Essência” “Escolhe o que é melhor para . Faz por mudar tudo aqui. Se lutarmos mais por nós, vão ouvir a nossa voz” é a mensagem transmi da por “Abrir os Olhos”, single do novo álbum dos Mind Da Gap. “Essência” dá nome ao álbum e primeiro single de apresentação, que traz uma das mais an gas bandas do Hip Hop português de volta. O sucessor de “Edição Limitada”, conta a produção de Serial, o DJ da banda, e Mc Ace e Presto nas rimas. A banda afirma que “de temas fes vos à pura introspecção, sabe quem são, sabe para onde vão. A perspicácia da escrita é sustentada por suculentos beats com o propósito de contaminar os melómanos mais exigentes”. A banda que se estreou nas edições em 1997, “Sem Cerimónias”misturado por Troy Hightower, reúne também muitos temas do seu percurso em “Matéria Prima (1997-2007)”.

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Exposição de artistas locais com grande adesão Terminou no passado dia 28, a exposição de peças artesanais que esteve patente durante duas semanas, no Solar do Povo do Juncal. Esta exposição fez parte das ac vidades de comemoração dos 450 anos da freguesia do Juncal e teve por base peças elaboradas por ar stas da localidade. Os trabalhos surpreenderam muitos juncalenses não só pela qualidade dos mesmos mas também por revelarem vários talentos escondidos ou pouco conhecidos na freguesia. Apesar da inicia va não ter do a divulgação pretendida, devido às poucas verbas existentes, a afluência de pessoas à exposição foi boa. “Houve visitas todos os dias da semana mas mais adesão aos fins-de-semana”, refere Filomena Mar ns, coordenadora da exposição. A recep vidade encontrada junto dos ar stas locais é também realçada pela responsável. Assim que foram colocados cartazes a anunciar a inicia va surgiram logo 14 pessoas interessadas. Após as inscrições estarem encerradas, “vieram algumas pessoas perguntar se ainda poderiam par cipar”, conta Filomena Mar ns.

O nosso jornal falou também com três dos ar stas representados nesta mostra com áreas de trabalho completamente dis ntas uns dos outros. Jorge Soares, trabalha em embu dos em madeira há rela vamente pouco tempo, quando fez “a passagem da vida ac va para a de aposentado”. O artesão faz um balanço posi vo desta inicia va e tece elogios. “Fiquei surpreendido com a curiosidade expressiva das pessoas”, e acrescenta ainda que “fazem sempre falta, em qualquer lugar, ainda por cima numa pequena localidade, inicia vas des-

te género”. Jorge Soares teve em exposição uma caixa, um quadro feito em madeira e um tabuleiro muito elaborado. Fernanda Domingos, pintora de quadros a óleo, reforça a opinião de Jorge Soares afirmando que esta inicia va foi “deliciosa”. A pintora começou em 1995, e além de pinturas a óleo, pinta também em aguarela e carvão. Teve em exposição três telas a óleo e uma aguarela. Telmo Pereiro, artesão a tempo inteiro desde 2002, teve em exposição um painel de azulejos pintado por si. O artesão afirma que é de

“louvar este po de inicia va, mas em termos de divulgação não funcionou tão bem quanto o esperado”. Telmo diz que a divulgação que houve sobre a exposição, “não foi para fora do Juncal”. O Juncal con nuará a captar a atenção dos portomosenses com as restantes ac vidades programadas para os festejos dos 450 anos. A próxima exposição é inaugurada a 9 de Abril e é dedicada à cerâmica, revela Filomena Mar ns. Sara Rosa

INICIATIVA COM O MAIOR NÚMERO DE PARTICIPANTES A NÍVEL NACIONAL

Academia Antero Nobre lança XIII Concurso Literário Já está a decorrer o XIII Concurso Literário promovido pela Academia Antero Nobre, com sede na freguesia das Pedreiras. Este ano, estão a concurso sete modalidades (poesia livre; quin lha obrigada a mote; soneto; quadra popular, sex lha humorís ca; conto e palavras 100 letras) podendo cada concorrente submeter à apreciação do júri, apenas, dois trabalhos em qualquer delas excepto em “quadra popular” e “sex lha humorís ca”, em que poderão ser apresentados três trabalhos. A décima terceira edição do maior concurso literá-

rio do país é este ano especialmente dedicada à homenagem ao patrono da Academia, Antero Nobre, e de exaltação à freguesia de Pedreiras. Os trabalhos deverão ser enviados em duplicado com a indicação da modalidade e do pseudónimo no canto superior esquerdo e acompanhadas de envelope fechado, contendo o pseudónimo no exterior e o nome e a morada no interior. Serão atribuídos pelo menos três prémios em cada modalidade, bem como as menções honrosas que o júri entender. O prazo limite para a re-

cepção dos trabalhos é 11 de Junho de 2010 (data do carimbo dos correios) As produções literárias devem ser enviadas em envelope sem remetente para: Academia Antero Nobre, XIII Concurso Literário - , Rua Academia Antero Nobre, nº. 3, 2480-096 Pedreiras. Este é, também, o endereço para onde deverão ser pedidas informações suplementares, nomeadamente, no que diz respeito aos temas e condições específicas de par cipação em cada modalidade subme da a concurso. Os dis nguidos serão avisados por carta sobre a data e o local da festa de encer-

ramento e distribuição de prémios. Em 2009, o Concurso Literário da Academia Antero Nobre contou com a par cipação de 388 concorrentes, oriundos de 15 países, que apresentaram 3.420 trabalhos em prosa e verso. Portugal contribuiu com 2.603 trabalhos e do estrangeiro vieram 817. O concurso registou a par cipação de 127 concorrentes estrangeiros. Isidro Bento


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Cultura

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E 1 Abril

FESTIVAL DE TEATRO ITINERANTE

O teatro chega às freguesias do concelho

Diabo na Cruz

Foto de arquivo

Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 “Virou” é o nome do álbum dos Diabo na Cruz, um grupo que faz a ponte entre a música popular portuguesa e a música moderna portuguesa.

8 Abril Vai-se andando Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 Um espectáculo de José Pedro Gomes, com encenação de António Feio. José Pedro Gomes volta a debruçar-se sobre o que nos faz portugueses, contanto com a ajuda de Marco Horário, Nilton, Eduardo Madeira, ou Nuno Markl nos textos.

O Fes val de Teatro I nerante está de volta a Porto de Mós entre os dias 10 de Abril e 1 de Maio. Este ano, os vários grupos de teatro do concelho irão mostrar a sua arte em São Jorge, Alqueidão da Ser-

ra, Calvaria, Corredoura, Ribeira de Cima, Serro Ventoso, Pedreiras e Juncal. Rui Neves, vereador da Cultura, explica que a inicia va, que este ano tem a sua terceira edição,

“surgiu da necessidade de fazer descentralizar as ac vidades culturais de Porto de Mós, pois em vez de as pessoas se deslocarem para ver os espectáculos, são estes que, agora, vão ao seu encontro, priviligiando localidades que não recebiam há bastante tempo representações teatrais”. Nas primeiras edições o fes val contou com cinco ou seis representações teatrais e agora já estão em quatorze. A outra novidade é que o fes val vai também passar por localidades onde nunca nha estado”, conta o vereador. Houve a preocupação de fazer uma dis nção entre os fes vais de teatro, pois normalmente os grupos levam às pessoas peças “pesadas” em que a mensagem da peça “é subentendida e de di cil compreensão por parte da maioria das pessoas”, afirma Rui Neves. Por esta razão, optou-se por representações teatrais de es lo cómico, em que a mensagem é de fá-

cil compreensão,”o que não quer dizer que não se fale de coisas sérias”, acrescenta o vereador. Rui Neves está confiante de que a adesão ao fes val vai ser idên ca à dos anos anteriores, podendo até aumentar, pois vai-se estender a outras localidades do concelho. Esta ideia surgiu em 2005 com uma pequena experiência numa Semana Cultural, pois nesta altura não exis a nenhum grupo de teatro formado. Fez-se uma reunião com pessoas de freguesias potencialmente interessadas, e formaram-se três ou quatro grupos amadores. Após a Semana do Teatro, que durava dois a três dias e que mais tarde foi prolongada a oito dias, sen u-se a necessidade de fazer algo não só em Porto de Mós como nas restantes freguesias e assim surgiu o fes val de teatro i nerante. Sara Rosa

FREGUESIAS TRABALHAM EM CONJUNTO

São João e São Pedro promovem Semana Cultural 10 Abril Rodrigo Leão & Cinema Ensemble Cine-Teatro de Alcobaça | 21h30 Rodrigo apresenta o último álbum: “A Mãe”. Um disco que teve entrada directa para o 1.º lugar do Top de vendas nacional, lugar onde permaneceu cinco semanas consecutivas, tendo alcançado o galardão de disco de Platina.

Exposições Exposição de Pintura Auditório D. Fuas| Junta de Freguesia de São João | Até 17 de Abril Nídia Vieira e Jonas Vieira são os autores da exposição de pintura que pode ser visitada no auditório da sede da Junta de Freguesia de São João, até 17 de Abril.

Projecto Biomares Ecoteca| Porto de Mós | Março A recuperação e a gestão da biodiversidade no parque marinho é o tema da exposição que pode ser visitada na Ecoteca durante o mês de Abril

Poesia, música e teatro são algumas das ac vidades promovidas na “Semana Cultural”, organizada pelas Juntas de Freguesia de São João e São Pedro, a realizar-se entre os dias 17 e 25 de Abril. O evento promete oferecer ao público momentos diferentes, mais culturais, e nasce com a sensação de que “as juntas de freguesia, para além da câmara municipal, também devem ser responsáveis por dinamizar este po de acções que promovem a união dos próprios habitantes, desde os mais novos aos mais velhos”. A afirmação vem de José Gomes, o presidente da Junta de Freguesia de São João, que falou sobre o evento ao nosso jornal. Depois de ter havido um bom trabalho conjunto das freguesias de São João e de São Pedro para levar a cabo diversas ac vida-

des no âmbito do Maio Cultural 2009, ambas as freguesias consideram que vale a pena manter essa união. “Trata-se de aproveitar essa boa experiência e fazer com que as juntas de freguesia ganhem o seu espaço e atraiam as pessoas à sua terra”, revela José Gomes. Assim, no próximo sábado, 17 de Abril, o Fes val de Teatro I nerante vai passar pelo Grupo Recrea vo da Corredoura às 21 horas e, no dia seguinte, estará no Clube Despor vo Ribeirense, pelas 17 horas. No dia 19, na sede de freguesia de São João, pelas 21h30, haverá um momento de poesia com João Ribeiro, Raquel Calvete, António Alves e Zéca Vigário. No C.C.R. Dom Fuas, em Fonte do Oleiro, o Grupo de Jovens dinamiza um concerto com os “Original Fakers” na quarta-feira, dia 21. Na sexta-feira, 23, o Cine-tea-

Coral Vila Forte vai cantar na Semana Cultural

tro de Porto de Mós recebe, pelas 21h30 a banda de jazz portomosense “Desbundixie”, que tem conquistado cada vez mais espaço a nível nacional. No sábado, dia 24, o Grupo Despor vo do Tojal acolhe a inicia va “Poesicanto”, às 21h30. Para fechar, no dia 25, o Cine-teatro de Porto de Mós recebe, às 15h30, a

Banda Recrea va Portomosense, o Grupo Coral Vila Forte, o “Poesicanto” e os “Desbundixie”. O nosso jornal tentou obter algumas declarações de José Carlos Miguel, o presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, sobre esta inicia va, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição. Luísa Patrício

Juncal

Real Fábrica em debate O Solar do Povo do Juncal é o palco da sexta tertúlia, inserida nas comemorações dos 450 anos de criação da freguesia. Filomena Mar ns é a oradora da tertúlia dedicada à Real Fábrica do Juncal, que se realiza no dia 9 de Abril, às 21h30.


Educação

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COM ACTIVIDADES QUE ENVOLVERAM CRIANÇAS DO PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO

SIMLIS assinalou Dia Mundial da Água No dia 22, a SIMLIS assinalou o Dia Mundial da Água com ac vidades para as crianças do pré-escolar e do 1º ciclo. As ac vidades, a que deram o nome “Uma Aventura na Fábrica da Água”, veram lugar na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Olhalvas, em Leiria. O objec vo foi sensibilizar as pessoas para o tratamento das águas residuais e para a protecção dos recursos hídricos, com a par cipação de crianças em diver dos jogos, experiências pedagógicas, entre outras ac vidades. Gabriel Silva, Administrador da SIMLIS, explica a realização destas ac vidades pelo facto das crianças se-

rem o alvo principal. “Fazemos uma forte aposta nas crianças, pois estas são os adultos do futuro, além de serem fiscalizadores natos. Achamos que estas inicia vas terão um efeito a longo prazo e que estas crianças na idade adulta actuem para melhorar o ambiente”. Sandra Vieira, Relações Públicas da SIMLIS, reforça esta ideia dizendo que “é importante e necessário promover hábitos correctos chegando a este público-alvo, pois no futuro eles poderão evitar e melhorar certos comportamentos errados que se têm tomado”. As crianças foram recebidas por um técnico da ETAR que fazia a animação durante o compasso de espera an-

tes de estas poderem prosseguir para as restantes ac vidades. Esta inicia va insere-se no Plano de Educação Ambiental que visa a realização de outras acções de sensibilização durante todo o ano lec vo, podendo haver algumas inicia vas no período do Verão. O Plano de Educação Ambiental pretende sensibilizar para a protecção dos recursos hídricos, fomentar o ensino experimental das ciências nas escolas, incen var a população para a ligação ao Sistema de Saneamento, sensibilizar os cidadãos para a importância do tratamento das águas residuais e demonstrar a importância da par cipação pública na me-

lhoria da qualidade ambiental. As ac vidades decorreram ao longo de todo o dia e veram a par cipação de

dez escolas dos municípios da Batalha e Leiria. A SIMLIS em colaboração com uma escola irá realizar no dia 17 de Abril, na ETAR

de Olhalvas, um Workshop de plantas aromá cas, chás, entre outros. Sara Rosa

POR SEREM AS MELHORES COMPANHEIRAS NA ESCOLA

Rotary Club de Porto de Mós distingue três estudantes

O Rotary Clube de Porto de Mós realizou, no passado dia 17 de Março, uma cerimónia de reconhecimento

de três alunas, do ensino secundário no concelho, que mais se destacam pelos valores pelos quais se devem

xFACTOR DIGITAL

também pautar os rotários. Mariana Correia, da Escola Secundária de Porto de Mós, Ana Sofia Ramalho,

da Escola Secundária com 3.º ciclo do Ensino Básico de Mira de Aire, e Patrícia Correia, do Ins tuto Educa vo do Juncal, foram as jovens que mereceram toda a atenção num jantar onde marcaram presença dezenas de pessoas, entre elas os seus encarregados de educação, os responsáveis dos três estabelecimentos de ensino do concelho, o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, e o Governador do Distrito 1960 do Rotary Club, Mário Rebelo. Olga Silvestre, presidente do Rotary de Porto de Mós, mostrou-se muito sa sfeita por premiar as três alunas e, acima de tudo, confiante na importante missão das mesmas para dignifica-

rem o tulo de “melhores companheiras” que receberam, con nuando a pra car os valores da é ca, o espírito de liderança no voluntariado e a solidariedade. De forma simples, a ideia original dos rotários está ligada à promoção do companheirismo, da paz mundial e de serviços em resposta a carências da comunidade. Ao nosso jornal, a responsável falou sobre o desafio que deixou às três alunas em plena cerimónia. Olga Silvestre nomeou-as para serem embaixadoras do Rotary Club no estabelecimento de ensino onde estudam, com o objec vo de espalhar a mensagem do Rotary. Em Maio, haverá um momento alto para o Club Rotary de Porto de Mós, já

BATERIA AUTO-RECARREGÁVEL

MAGAZINE MULTIMÉDIA E NOVAS TECNOLOGIAS

A história do telemóvel é uma história de sucesso. Poucas invenções veram uma adesão tão rápida, e a verdade é que hoje em dia muitos de nós nem sequer imaginamos viver sem ele. E desde o velhinho Motorola até ao mais sofis cado smartphone as inovações foram constantes. Ainda assim um dos grandes inconvenientes que con nua por resolver é a duração limitada das baterias, que nos obriga a andar sempre

com carregadores por perto. Pois bem, certamente muito atenta a esta questão, a Nokia acaba de patentear uma tecnologia que gera energia a par r do movimento do corpo humano. Como, aliás, já acontece em alguns relógios de pulso. Os engenheiros pretendem criar um disposi vo acoplado à bateria que, para além da energia ciné ca, também capta energia das ondas de rádio presentes no ambiente.

O objec vo é simples: carregar a bateria enquanto andamos. Para além dos telemóveis poderíamos carregar outros aparelhos como portáteis e leitores de MP3. Mas embora a ideia seja boa, estes telemóveis auto-recarregáveis ainda podem estar longe de se tornarem realidade. Entre os inconvenientes está o tamanho do disposi vo e a autonomia: os próprios fabricantes admitem que, no máximo, poderia garan r bateria pa-

ra dois minutos de conversação ou 25 minutos em standby. factordigital.blogspot.com

Rita Pereira ◘

De 2ª a 6ª na rádio

Dom Fuas FM às 11h30, 16h30 e 21h30

que se vai realizar, no Vimeiro, a 64.ª Conferência Distrital (Distrito 1960), na qual é feito o ponto de situação de toda a ac vidade dos clubes em 2009 e 2010. Este ano, o tema principal é “Rotary e as Novas Gerações”, uma vez que o grupo faz uma aposta forte nos jovens e na constribuição destes para um futuro melhor. Destaque, ainda, para o grande projecto que o Rotary Club de Portugal vai concre zar: a Universidade Sénior Rotária de Lisboa Centro. O protocolo para a ideia avançar foi assinado em Fevereiro passado. Luísa Patrício


Regional

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PORTOMOSENSE JOANA MENDES É A GERENTE

Pousada de Leiria faz 26 anos A Pousada de Juventude de Leiria assinalou no dia 23 de Março, o seu 26º aniversário. Por ser um edi cio com longa história, desconhecida da maioria dos leirienses, Joana Mendes, gerente das Pousadas de Juventude de Leiria e Alvados, convidou o historiador Ricardo Charters D’Azevedo, a conduzir uma visita guiada aquele espaço outrora pertença da sua família e que integrava, ainda, os edi cios onde estão hoje instaladas a biblioteca municipal Afonso Lopes Vieira e um centro de exames médicos que possui, ainda, um espaço para exposições. Ricardo Charters D’Azevedo explicou como estavam dispostas as divisões e a quem pertenciam, bem como a história de todos os quatro edi cios.

Após a visita foi a altura de acender o forno de papel, que estava envolto em barro e se iria cozer a ele próprio. Passadas cinco horas o forno estaria pronto e a chama tornava-se cada vez maior. A exposição das peças artesanais cozidas em forno papel, denominada “Terra de Sonhos”, vai estar patente até ao mês de Maio, na Pousada de Juventude de Leiria. Como não poderia deixar de ser em dia de aniversário cantaram-se os parabéns à aniversariante e apagaramse as velas do respec vo bolo. No final, O Portomosense falou com Joana Mendes que disse ver neste dia “como que o arranque para o trabalho de revitalização da pousada”. “Como no ano passado não nos foi possível

comemorar os 25 anos, decidimos fazer a comemoração este ano”, explicou. Em termos de futuro, Joana Mendes confessa que gostaria de remodelar o edi cio e, eventualmente, ampliá-lo mas sem pôr em causa o seu património arquitectónico, nomeadamente a fachada an ga. A Pousada da Juventude de Leiria conta com 48 camas, 6 quartos duplos e 3 camaratas. “É um edi cio an go com uma grande história em “pleno coração de Leiria”, realça a gerente. Sara Rosa

CENTRO COMERCIAL TEM 116 LOJAS

Leiria Shopping quer receber oito milhões de visitantes Abriu ao público no passado dia 25 de Março, o Leiria Shopping, centro comercial da Sonae Sierra que representa um inves mento de 79 milhões de euros e que deverá levar à criação de 900 novos postos de trabalho e o inves mento de seis milhões de euros em empresas da região O novo centro comercial divide-se por dois andares, ocupando uma área bruta locável de 44,312 m2. Tem 116 lojas, 19 restaurantes e sete salas de cinema. Possui um parque de estacionamento gratuito para 1980 viaturas. Vinte e três por cento dos espaços comer-

ciais ali instalados pertencem a empresas da região. Segundo dados da Sonae Sierra, o Leiria Shopping irá servir uma população de cerca de 529 mil habitantes. Prevê-se que no primeiro ano registe oito milhões de visitantes e que as vendas a njam os 77 milhões de euros. As linhas arquitectónicas do edíficio são inspiradas no pinhal de Leiria, a sua costa atlân ca e na tradição vidreira da região, recriando a arquitectura e decoração a ilusão da faixa costeira, a colisão entre terra e água, reproduzindo os diferentes materiais e elementos pi-

cos da região: madeira, vidro, areia e água. O centro dispõe de sofis cadas soluções para separar e gerir apropriadamente todos os resíduos produzidos, reaproveitar a água da chuva e monitorizar os aspectos ambientais em tempo real. Foi o primeiro centro comercial na Europa a ser cer ficado, em fase de construção, pela norma OHSAS 18001:2007 (Sistema de Gestão da Segurança & Saúde no Trabalho) que permi u a redução de acidentes, através do acompanhamento con nuo das condições de trabalho nas frentes de construção, e pela iden fi-

cação sistemá ca de oportunidades de melhoria. Con nente, Worten, Zara, Modalfa, Sportzone e FNAC são algumas das lojas que irão ocupar espaço considerável no novo centro, a par das sete salas de cinema da Castello Lopes.

Acilis justifica ausência na inauguração Um voto simbólico de protesto. É desta forma que a Acilis – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós jus fica a sua ausência da cerimónia de inauguração do Leiria Shopping.

Em comunicado, a Acilis explica que não se fez representar na inauguração num acto simbólico de protesto “pela forma como estas unidades “entram” nas cidades, sem compensações e sem um trabalho de conjunto com a cidade para a adaptação do comércio dessas cidades a unidades desta dimensão”. De acordo com a associação comercial este problema que “atravessou todos os par dos e todos os governos” seria ultrapassado se se vessem em conta exemplos como o da cidade de Vigo (Espanha) em que “a en dade que dá a úl ma pa-

lavra nos horários para a cidade é a associação de comerciantes local”. Apesar do reparo, a Acilis prefere realçar os aspectos posi vos da instalação em Leiria de uma unidade comercial com aquelas caracterís ca e espera que toda a cidade beneficie com o previsível aumento de visitantes. Isidro Bento

PRODUTORES DE MAÇÃ DE ALCOBAÇA QUEIXAM-SE

Atraso na aprovação do Proder limita investimento O atraso na aprovação de projectos apresentados ao Proder (Programa de Desenvolvimento Rural), que já é de dois anos, está a condicionar e a pôr em risco alguns inves mentos previstos pelos produtores da Maçã de Alcobaça. A revelação foi feita ao nosso jornal pelo presidente da Associação de Agricultores da região de Alcobaça, o portomosense, Pedro Calado. O responsável faz duras crí cas

ao Governo pelo atraso na aprovação do programa, uma vez que a situação “está a cortar as pernas a muitos produtores por re rar-lhes a capacidade de compe vidade no mercado, que está cada vez mais exigente”. Pedro Calado diz, ainda, que “é uma vergonha o país ter de pedir emprés mos para conseguir comprar alimentos ao estrangeiro, porque podiamos ter todas as condições para nos sustentarmos se vesse-

mos ajudas e recebessemos desafios para inves r”. O presidente da Associação de Agricultores da Região de Alcobaça considera que “há uma estagnação em Portugal que não permite desenvolvimento e criação de riqueza, logo fica-se para trás na corrida à conquista pelo mercado”. Foram apresentados 12 projectos de fileira, por parte de produtores e organizações, considera-

dos estratégicos por dizerem respeito a produtores tecnicamente capacitados e organizados. Os inves mentos previstos totalizam 80 milhões de euros, numa área que vai de Torres Vedras a Leiria e onde as 12 organizações de produtores representam 800 fru cultores. Todos estes projectos não conseguem avançar sem a aprovação do Proder. Pedro Calado confessa-se frustrado por ver o sector “esqueci-

do”. “Os agricultores fazem aquilo que podem. O an go ministro da Agricultura, Jaime Silva, ainda veio piorar mais as coisas. Estragou-nos a vida. O actual ministro, António Serrano, está a tentar corrigir as falhas, mas vai ser muito complicado”, afirma. Luísa Patrício


Opinião

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Sou um Homem com dúvidas

O elogio do teatro

João Neto

António Alves

(arquitecto)

(empresário)

Para mim, o verdadeiro sábio não é qualquer reflexão, fantás ca, inovadora aquele que guarda, na ponta da língua, e redentora. tudo o que lhe ensinaram, mas antes o Os posi vistas ingénuos, aqueles que que é capaz de ques onar, constante- nadam em mares de auto certezas, quase mente, tudo quanto aprendeu. sempre absolutas, muito frequentes em No mundo moderno, em evolução su- seitas religiosas e nos nossos governanpersónica, as certezas originais, abala- tes, duvidam da dúvida. A dúvida da dúvidas pela dúvida, são subs tuídas por no- da impede qualquer crescimento. A provas certezas, mais refinadas e sofis ca- cura da verdade, em si mesma, que usa das, exibindo a marca da dúvida que lhes a dúvida como ferramenta, indicia saúde serviu de parteira. mental e existenMas, estranhamencial, tornando o inte, por cá, já quase Os positivistas ingénuos (...) divíduo muito meninguém se indignos apocalíp co e duvidam da dúvida na com o que quer muito mais conseque seja… pouca quente. Tenho horgente tem perguntas a colocar, dúvidas a ror aos homens sem dúvidas, sem inquiefazer, objecções a levantar. E os homens tações, sem procuras, certos de tudo, indas certezas absolutas, fruto desta apa a falíveis, dogmá cos, representantes da generalizada, nada escutam, nada ouvem eterna família dos fariseus. Nenhum hoe ensurdecem de nada perguntar, no con- mem é uma ilha, muito menos paradisíforto de cadeiras acomodadas. Falam em aca. O sossego intelectual dos convictos, demasia daquilo que calam, daquilo que na dignidade do tédio, é feito de pura renão duvidam, daquilo que não sabem. signação e de uma vulgaridade atroz. EsDesterrados, estes homens sem dúvidas, sas convicções parecem rasas, demasiaconduzir-nos-ão a um fim precipitado. do chãs, de clareza e claridade ofuscanO cep cismo é algo que me interessou. tes. Quem não duvida, do que julga saber, De Descartes a Nietzsche, passando por não pensa. E pensar incomoda como anSanto Agos nho, todo o percurso na dú- dar à chuva, dizia Pessoa. vida é feito com o objec vo fundamental de a ngir o conhecimento e nunca de o joão.s.neto@iol.pt negar. A dúvida é sempre o início de uma

Estratégias de sensibilização à leitura e à escrita Lurdes Breda (escritora)

A leitura e a escrita são ferramen- possível, também, fomentarem-se a tutas importantes para o desenvolvimen- des inclusivas e de cidadania. to da literacia. Assumem, ainda, um paE para que os leitura possa, de facto, pel de relevo na valorização pessoal, so- ser inclusiva é necessário associá-la a mecial e cultural de cada indivíduo. Como canismos que cheguem, por exemplo, a forma de promover e incen var o gosto crianças com necessidades educa vas espelos livros e pela leitura, sobretudo, en- peciais. É o caso dos livros produzidos a tre os mais jovens, é necessário repensar par r do so ware Escrita com Símbolos. os conceitos e as adordagens. Outra das estratégias passa por assoAssim, algumas das estratégias de apro- ciar a leitura à música, às artes de palco ximação às letras passam pela descentra- e às artes plás cas. A música, através do lização dos locais e ritmo, a encenação os livros podem ensinar, das formas de leie os aspectos visutura. As bibliotecas ais são recursos e sem serem, por isso, con nuam a ser luvalia para fastidiosos ou desmotivantes grande gares estratégicos es mular o interesno incen vo à leise da criança. tura, contudo, é A Internet e as necessário levar o livro a todo o lado, co- novas tecnologias associadas a ela, ao inmo um amigo, um companheiro de aven- vés de concorrerem para rivalizar com a turas. Torná-lo mágico e apela vo... Por- leitura, podem facilitar e complemenque os livros podem ensinar, sem serem, tar a sua acção junto dos mais jovens. O por isso, fas diosos ou desmo vantes. uso crescente dos E-books e a banalizaAs sessões de leitura, por exemplo, de- ção das novas tecnologias da informação vem ser dinâmicas e interac vas. De pre- e da comunicação, garantem o fácil acesferência, devem ocorrer num ambiente so a obras e a escritores de quase todo o afec vo e de par lha, de forma a facilita- mundo. rem a descoberta da criança e a compreensão do mundo, tendo em consideração a diversidade étnica, religiosa, regional e cultural. Através dos livros e da leitura é

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O teatro teve os seus primórdios na dor. Este actor, através do uso de másAn ga Grécia, no séc. VI a.c., tendo sido caras e de maquilhagem, sucedia-se na um sub-produto das danças em honra de cena representando vários personagens Dionísio. Com a chegada da Primavera, os e, mais tarde, foram acrescentados mais gregos celebravam a fer lidade da natu- dois actores, aumentando as possibilidareza e a dos próprios seres humanos. Es- des de representação e contracenação tas danças exuberantes e toldadas pela através do mesmo processo. Foi assim copiosa ingestão de vinho deram, pouco que Ésquilo, Sófocles, Eurípides, durana pouco, origem a rituais dançados e can- te todo o séc.IV a.c., viram as suas tragétados, os di rambos, através dos quais dias representadas ou Aristófanes as suos gregos reviviam as comédias. Viram eventos, contando boa acção (no sentido teatral) é a eles e os milhares e recontado an - que proporciona boa identificação de espectadores gos episódios heque dos anfiteacom os espectadores róicos compilados tros assis am à acna Ilíada e Odisção dramá ca. Era seia. Estes di rambos eram danças cir- o teatro, palavra que vem do grego “teculares onde par cipavam, cantando em athron” e que reflecte isso mesmo: local coro, todos os cidadãos de uma determi- onde se vê. nada cidade-estado, na ágora respec va. Com este resumo introdutório, gostaNão havia, até aqui, espectadores. ria de enfa zar três ideias e de transpôNo séc.V a.c., Téspis, autor de mui- las para os nossos dias: a Vida con nua tos desses cân cos, introduziu uma figu- a ser o tema-matriz do teatro; contribuir ra exterior ao coro com o objec vo de para uma boa Visibilidade (consciência, com ele interagir. Esta figura represen- sen do crí co) é o seu objec vo; e uma tava uma personagem pertencente à his- boa acção (no sen do teatral) é aquetória cantada pelo coro. Surgiu o primei- la que proporciona uma boa iden ficaro actor e foi criada a acção dramá ca. O ção com os espectadores. Assim como os nome grego dado a esse actor, que fingia an gos gregos precisaram de se ver e reser quem não era, foi Hipócrites, a pala- ver através do seu teatro, não estaremos vra que está na origem de hipócrita, usa- nós, a nossa comunidade, a precisar do da agora para nos referirmos a um fingi- mesmo?


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião Extraordinária de Câmara nº 2 / 2010

Reunião Extraordinária de 4 de Março de 2010 PERÍODO DA ORDEM DO DIA: 1 - PROJECTO DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPAL DA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS. 2 - PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS.

3 - PROJECTO DE REGULAMENTO TARIFÁRIO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS, DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS.

Após discussão dos três pontos da Ordem de Trabalhos, o Senhor Presidente da Câmara, pôs a votação o PROJECTO DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPAL DA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS, o PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS e o PROJECTO DE REGULAMEN-

TO TARIFÁRIO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABSTECIMENTO DE ÁGUAS, DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS, tendo sido deliberado aprovar e submeter a inquérito público.

Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 5 / 2010

Reunião de 11 de Março de 2010 OBRAS PARTICULARES PROC.N.º 46/2010 - REQUERENTE – Maria Luísa Pereira, Cabeça de Casal da Herança de: N.I.F. 706 686 217, requer a emissão de certidão comprovativa de que a construção rural com 60m2, sita em Quintal - Cabeça Veada, inserida na parcela 4 do artigo matricial n.º88, da secção 017, da freguesia da Mendiga está em ruínas, no âmbito do previsto no n.º 4 do art.º 46.º do Código de I.M.I., alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31/12. Deliberado certificar em conformidade. OBRAS MUNICIPAIS CONSTRUÇÃO DA CASA DA CULTURA DE MIRA DE AIRE – PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXECUÇÃO DA OBRA – Presente uma informação da Técnica Superior, Marina Maria Pires Vala, no seguinte teor: “Presente o oficio da empresa adjudicatária dos trabalhos, Tecnorém, Engenharia e Construções, S.A ., no qual apresenta o Plano de Trabalhos para a efectiva conclusão da empreitada e consequente pedido de prorrogação do prazo de execução da empreitada. É solicitada uma prorrogação graciosa do prazo de 151 dias e respectiva aprovação do correspondente Plano de Trabalhos e Cronograma Financeiro/Plano de Pagamentos, de acordo com o artigo 151.º do Decreto-Lei n.º 59/99 de 02 de Março, no entanto V. Ex.ma Câmara decidirá.” Deliberado aprovar uma prorrogação graciosa do prazo de cento e cinquenta dias. CONSTRUÇÃO DA EXTENSÃO DE SAÚDE DO JUNCAL – PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO – Pre-

sente uma informação da Técnica Superior, Marina do Carmo Carreira, no seguinte teor: “Presente o fax (N/Ref. – 0002 – ADF – 10), apresentado pela empresa adjudicatária dos trabalhos, PAULO & FILHOS, S.A., da empreitada em epígrafe, no qual o adjudicatário solicita uma prorrogação graciosa pelo prazo de 30 dias, conforme se anexa, em que justifica o pedido de prorrogação com base na impossibilidade de fazer pinturas no exterior do edifício devido à quantidade de humidade presente nas paredes. Devido a este Inverno tão rigoroso, no que respeita à chuva, as paredes exteriores estão saturadas em água e os poucos dias de sol que tem havido não foram suficientes para eliminar essa água. Mais se informa que o prazo de execução termina a 22 de Março de 2010. Face ao exposto e uma vez que solicita uma prorrogação graciosa, que não tem encargos para o Municipio, parece-me razoável e aceitável. Pelo que proponho a aprovação da referida prorrogação graciosa de 30 dias, no entanto V. Exm.ª Câmara decidirá.” Deliberado aprovar uma prorrogação graciosa de prazo de trinta dias. DIVERSOS PEDIDO DE ALTERAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO – Presente um requerimento de José António da Encarnação, a requerer a alteração de horário de funcionamento do estabelecimento de Bar – Grafonola, sito em Zambujal, freguesia de Alcaria, por duas horas, ou seja, das doze horas às quatro horas. Deliberado indeferir o pedido e manter o horário estabelecido na reunião de Câmara de catorze

de Janeiro do dois mil e dez. PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE INSPECÇÃO PERIÓDICA A DOIS ELEVADORES – Presente uma carta de “O Filipe – Actividades Hoteleiras, Lda.”, a solicitar a possibilidade da isenção do pagamento da inspecção periódica a realizar aos dois elevadores, desta unidade hoteleira. Deliberado indeferir o pedido. Não tendo tomado parte da deliberação o Senhor Vereador Albino Pereira Januário, que se ausentou da sala: FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria. APOIO AO ATLETA MÁRCIO FILIPE FARIA FERREIRA – Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dois mil e quinhentos euros, com a abstenção do Vereador Senhor Júlio João Carreira Vieira. DEVIDO À URGÊNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS: EN 243 – PONTE SOBRE O RIO ALCAIDE AO KM 6+107 – PROJECTO DA NOVA OBRA DE ARTE E ACESSOS IMEDIATOS – ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO EM DIÁRIO DA REPÚBLICA – Deliberado tomar conhecimento. RECTIFICAÇÃO DA DELIBERAÇÃO TOMADA EM REUNIÃO DE CÂMARA REALIZADA EM ONZE DE FEVEREIRO DE DOIS MIL E DEZ – Presente uma informação do Presidente da Câmara, Senhor João Salgueiro, no seguinte teor:

“Na sequência da informação do dia 05 de Fevereiro de 2010, devidamente deliberada em reunião de Câmara do dia 11/02/2010, relativamente ao recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho para a constituição de relações juridicas de emprego público por tempo indeterminado, informo que deverá ser rectificada. Onde se lê: “Cinco Assistentes Operacionais (3 Pedreiros, 2 Jardineiros e 1 Calceteiro), para a Divisão de Serviços Municipais e Ambiente”; Dever-se-á ler: 2. “Seis Assistentes Operacionais (3 Pedreiros, 2 Jardineiros e 1 Calceteiro), para a Divisão de Serviços Municipais e Ambiente”. Face ao exposto solicito ao órgão executivo a sua revisão.” Deliberado rectificar. CONSTRUÇÃO DO POLIDESPORTIVO DO GRUPO RECREATIVO E DESPORTIVO DE SERRO VENTOSO – Presente uma informação do VicePresidente, Senhor Albino Pereira Januário, no seguinte teor: “A Associação acima referida, pretende construir um polidesportivo junto à sua sede, situada na zona central do lugar de Serro Ventoso, tendo para tal solicitado o apoio deste Municipio. Neste sentido pretende obter o licenciamento da respectiva obra, e para tal necessita de ter o parecer favorável da Câmara Municipal para a desafectação deste terreno da RAN (Reserva Agrícola Nacional). A Câmara Municipal, em reuniões sectoriais de elaboração do plano realizadas entre Junho e Setembro de 2009, já definiu com a DRABL e a CCDRC o espaço urbano do lugar de Serro Ventoso,

e o local onde se pretende esta desafectação está dentro dessa área que foi aceite pelas entidades atrás referidas. Para o Municipio é uma opção estratégica a construção deste equipamento, pois pela proximidade ao centro escolar de Serro Ventoso, que foi objecto de requalificação durante o ano de 2009, pelo apoio que irá proporcionar à formação desportiva desta população escolar, constituirá uma mais valia importante para todos os residentes na sede desta Freguesia e será um pólo de grande dinâmica para o clube. Pela localização central de proximidade a outros equipamentos e a envolvente urbana deste local, pode-se considerar que a localização pretendida situa-se em espaço com características urbanas, onde este equipamento se poderá enquadrar, se os instrumentos de gestão urbanística o permitirem. Assim, a fim de instruir o processo de contraditório para a Comissão Regional da Reserva Agrícola Nacional do Centro, propõe-se que a Câmara Municipal delibere considerar este equipamento situado em espaço com características urbanas, de interesse para o Municipio e face aos requisitos expostos anteriormente, emitir para a CNRRAC o parecer favorável, para a imediata desafectação da Reserva Agrícola desta parcela de terreno, atendendo à necessidade urgente da sua construção. À consideração de V.Ex.ª,” Deliberado considerar o equipamento de interesse para o Município de Porto de Mós.


Saúde

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CEGUEIRA, SURDEZ OU PARALISIA CEREBRAL SÃO ALGUMAS COMPLICAÇÕES QUE PODEM SER EVITADAS

EM LISBOA E PORTO

Deco chumba rulotes Proteinas do cordão umbilical podem prevenir infecções graves nos recém-nascidos de comida As rulotes de comida de Lisboa e Porto foram o alvo do mais recente teste levado a cabo pelo Deco Proteste. Vinte seis em trinta, chumbaram no exame. Dos 60 cachorros e hambúrgueres que os técnicos da PROTESTE analisaram, 41 revelaram germes indicadores de falta de higiene. Detectaram ainda falhas nas condições de funcionamento de 15 das 30 rulotes da grande Lisboa e grande Porto visitadas. A saúde dos consumidores não está em risco, mas os resultados são preocupantes, considera a associação de defesa do consumidor. “Carne mal cozinhada ou contaminação cruzada devido a contacto com carne ainda crua ou vegetais mal lavados são causas possíveis. Também podem surgir problemas se os funcionários não verem os devidos cuidados de higiene das mãos ou os alimentos contactarem com super cies ou utensílios mal limpos”, revela a nota enviada à imprensa.

A análise das proteínas do cordão umbilical pode permi r a detecção da sépsis neonatal precoce – uma infecção grave que afecta cerca de 1% dos recém-nascidos, causando a morte de perto de 50%. A conclusão é de um grupo de inves gadores da Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos da América, que iden ficaram um conjunto de proteínas no cordão umbilical que estão associadas a esta infecção. A par r da análise destas proteínas os especialistas norte-americanos descobriram os biomarcadores que podem forne-

cer informação-chave sobre a forma como a sépsis se desenvolve e a par r daí detectar as modificações que ocorrem na fisiologia do feto que é exposto à infecção no líquido amnió co. Com esta descoberta, os cien stas acreditam que será possível diagnos car os primeiros sinais da sépsis e a par r daí travar a evolução dos sintomas da doença. “A sépsis neonatal precoce é uma infecção que pode ter efeitos potencialmente devastadores norecém-nascido. Paralelamente, é também uma complicação bastante di cil de diagnos car.

Conseguir, por isso, detectar precocemente os primeiros sinais desta infecção representa um importante avanço para evitar futuras complicações. Esta recente descoberta vem provar que o cordão umbilical não traz só bene cios para o tratamento de uma diversidade de patologias como pode, inclusivamente, funcionar como um biomarcador” explica Pedro Antunes, Director Nacional da Future Health Portugal. Os nascimentos prematuros correspondem a 75% da mortalidade infan l e a 50% deficiências a longo-prazo,

tais como cegueira, surdez, displasia broncopulmonar, atrasos no desenvolvimento e paralisia cerebral. Este facto tem origem não apenas na idade gestacional do recém-nascido, no momento do parto, mas também noutros processos como os primeiros sintomas da sépsis neonatal.

DESCONHECIMENTO IMPEDE DIAGNÓSTICO PRECOCE DE NIEMANN-PICK TIPO C

Doença rara pode causar demência em crianças e jovens

Durante as visitas, a DECO PROTESTE avaliou as condições de funcionamento. “A principal falha surge na higiene pessoal. Apenas em 14 locais os funcionários ves am equipamento adequado para quem trabalha com alimentos: farda, touca ou barrete e luvas. Alguns não lavavam as mãos ou os utensílios após manusear alimentos crus, apesar de exis r um lavatório na rulote. A maioria também manipulava dinheiro e alimentos sem lavar as mãos. Foi detectada, ainda, alguma falta de cuidado na refrigeração dos produtos: nem sempre guardados no frigorífico após a u lização”. Segundo a mesma nota “a DECO defende uma melhoria urgente das prá cas de higiene. Mas, para que sejam cumpridas, há que formar os funcionários. Os problemas de higiene e funcionamento detectados também podem diminuir com fiscalizações mais frequentes. Torna-se urgente uma maior concertação entre as câmaras municipais e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica”, defende a associação de defesa dos consumidores Os dados completos deste estudo são revelados na edição de 24 de Março da revista Proteste. I.B.

Em Portugal, es ma-se que existam 30 pessoas – entre crianças, jovens e adultos – com Niemann-Pick po C (NPC) e, apenas 4, estão actualmente a ser tratadas. É uma doença do metabolismo, rara e hereditária. A diversidade de sintomas, disseminados por vários órgãos tornam di cil a referenciação e diagnós co precoce, quando o tratamento ainda permite fazer a patologia estabilizar ou mesmo entrar em remissão. Na NP-C o organismo é in-

capaz de processar de forma correcta os lípidos, que, desta forma, se acumulam, sobretudo no gado, baço e cérebro. Em consequência, os doentes sofrem danos estruturais e funcionais nas células e tecidos, com sintomas neurológicos graves progressivos, desde os primeiros anos de vida. Quando não há um acompanhamento correcto, os primeiros sinais manifestam-se a par r dos 4 anos, o que leva a que a doença seja conheci-

da como “Alzheimer da Infância”: perda de controlo sobre os movimentos, incapacidade para falar ou mesmo para engolir e, paralelamente, dificuldades cogni vas extremas, com demência e mesmo convulsões. A esperança de vida é dras camente reduzida: a maioria morre antes dos 20 anos ou mesmo dos 10. No entanto, em casos raros, os primeiros sinais podem surgir apenas na idade adulta, sendo confundidos com outras patologias, principalmente do foro psiquiátrico. Até recentemente não exis a solução para a NP-C.

A terapêu ca focava-se na gestão dos sintomas. Só em 2009, a União Europeia aprovou o primeiro tratamento medicamentoso capaz de estabilizar os sintomas neurológicos da NP-C. Os bene cios da molécula (miglustat), um inibidor de síntese de glicoesfingolípidos ( po de lípidos), foram comprovados num ensaio clínico e num estudo extensivo de dois anos. No final, a maioria dos doentes melhorou significa vamente ou estabilizou a acuidade visual, mobilidade e capacidade de ouvir e engolir.


Necrologia

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

Delfina Amado

Delfina Amado faleceu no dia 11 de Março, no Lar da Cruz da Légua, com 90 anos. Seu filho José e esposa Maria da Encarnação agradecem a todos os familiares e vizinhos que sempre a ajudaram. Um muito obrigado também a todas as pessoas do Lar da Cruz da Légua, onde sempre se sentiu feliz. A todos os que a acompanharam à sua última morada, muito obrigado.

FALECIMENTO Maria Elvira da Mota Confraria de Meneses Bilreiro da Silva (Mirinha) Maria Elvira da Mota Confraria de Meneses Bilreiro da Silva (Mirinha) faleceu no dia 18 de Março de 2010, no Hospital de Santa Maria em Lisboa, com 69 anos, era residente em Porto de Mós. Era casada com Prof. Doutor José Simões Bilreiro da Silva. O funeral realizou-se no dia seguinte, dia de S. José na Igreja de S. Pedro em Porto de Mós. Na devida altura o marido deu um testemunho sobre a grandeza da alma, da virtude e da santidade da sua esposa, que passou por este mundo fazendo o Bem. Tinha um coração tão grande para amar a Deus e ao próximo, sobre tudo os mais pobres. O seu coração amou tanto, tudo e todos que acabou por se desgastar até à última gota de sangue. Todo o concelho de Porto de Mós conhece a verdade da sua vida. Sobre o testemunho público que o seu marido deu, um jornalista e Prof. Universitário mandou esta mensagem: Mais de 24 horas depois de ouvir o teu testemunho, continuo sob o efeito do teu adeus de ontem à mesma Mirinha. Foi belo, comovedor e tocante. Deste-me uma lição que não esquecerei: de Amor e de Humanidade. Marido e familiares na impossibilidade de manisfestar pessoalmente a todos, a sua presença e sua amizade, vem agradecer por este meio a todas as pessoas que não podendo estar presentes no funeral, manifestaram por todo o tipo de meios, o seu amor e saudade à nossa muito querida e amada Mirinha que ninguém esquecerá: Não choreis a minha morte querido marido, família e amigos. A minha alma voou para o Céu, acompanhada da saudade dos amigos, dos que amei na terra e continuarei a amar no Céu.

FALECIMENTO

Joaquina Lucas

Joaquina Lucas faleceu no dia 12 de Março, com 84 anos. Era natural de Alqueidão da Serra. Era casada com Bonifácio de Matos Carapinha. Deixa dois filhos Maria Preciosa Matos Saraiva e António de Matos Carapinha. O funeral realizou-se no dia 13 de Março, depois de realizadas as cerimónias fúnebres na igreja de São Pedro foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar. Um agradecimento muito, muito especial ao corpo de enfermagem do Centro de Saúde de Porto de Mós pelo profissionalismo e carinho que ao longo do tempo foi demonstrado.

Manuel de Jesus Carvalhana

Manuel de Jesus Carvalhana faleceu no dia 16 de Março na residêncial de idosos em Fátima com 94 anos, foi residente na Barrenta, freguesia de Alvados. Viúvo de Celeste de Jesus Meireles. Pai de Maria Celeste Carvalhana, António Carvalhana e Isidro Meireles Carvalhana. O funeral realizou-se no dia seguinte saíndo da casa velória de Alvados para a igreja paroquial após a Celebração da Palavra, seguiu para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Luís Carvalho Calvário

FALECIMENTO Irene da Conceição Oliveira

Irene da Conceição Oliveira faleceu no dia um de Março no hospital de Santo André em Leiria, com 72 anos, era natural de Montijo e residia na Corredoura, Porto de Mós. Era mãe de Carla Alexandra Oliveira Nobre de Magalhães e de Margarida Oliveira Mourato, sogra de Ricardo José de Oliveira Vinagre e de Carlos Alberto Vintém Mourato. O funeral realizou-se no dia seguinte saindo da casa velória de Porto de Mós para a igreja de São Pedro, após a celebração da Palavra foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a presença de todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO Deolinda de Oliveira 9º Aniversário do seu falecimento dia 5 de Abril de 2010.

As pessoas boas para sempre serão lembradas, as recordações são muitas e as saudades aumentam com o passar dos anos. Como podemos esquecer quem nos deu o ser e tratou de nós e nos fez crescer. Seus filhos, nora, genro e netos.

Luís Carvalho Calvário faleceu no dia quatro de Março no centro hospitalar de Coimbra, (Covões) com 61 anos. Era natural e residente em Alqueidão da Serra. Casado com Maria Lizete Ourives Neves. Era pai de Henrique Neves Calvário e de Sandrina Neves Calvário. O funeral realizou-se no dia seguinte saindo da casa velória de Alqueidão da Serra para a igreja paroquial onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Isaura de Jesus Carvalho Pedro

Isaura de Jesus Carvalho Pedro faleceu no dia 26 de Fevereiro de 2010, no lar de São João da Talha, com 79 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres na capela de Casal Duro, foi a sepultar no cemitério de Bouceiros. Seu marido Manuel Pedro, sua filha Ana Maria Carvalho Pedro, seu genro José Vieira e suas netas Cátia e Sara e restante família vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querida e agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

FALECIMENTO Maria de Lurdes da Silva Santo Bento Maria de Lurdes da Silva Santo Bento faleceu no dia seis de Março no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 72 anos e era natural e residente em Serro Ventoso. Deixa viúvo Manuel Januário Bento. Deixa três filhos, Carlos Bento casado com Élia Martins, Maria de Jesus Bento Rodrigues casada com César Luís Rodrigues e José Bento casado com Célia Martinho. Deixa cinco netos, Luís Carlos, Cristina, Marco, Fábio e Iara Isabel. O funeral realizou-se no dia 8 de Março com missa de corpo presente na igreja de Serro Ventoso e foi a sepultar no cemitério local. A família agradece a todas as pessoas que visitaram a sua familiar durante a sua doença e os apoiaram, agradecem também às pessoas que animaram a missa de corpo presente, agradecem ainda a todas as pessoas que estiveram presentes no velório e no funeral da sua ente querida ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Raul Manuel Pereira do Rosário

Raul Manuel Pereira do Rosário faleceu no dia 10 de Março de 2010, na sua residência em Marinha da Mendiga. Era solteiro e tinha 47 anos. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja paroquial de Mendiga, seguindo após as cerimónias fúnebres para o cemitério local onde foi a sepultar. Sua mãe Idalina Pereira Caetano, sua irmã Maria de Lurdes Pereira Rosário Anastácio participam o falecimento do seu ente querido e agradecem a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO Liliana Marques dos Santos

O dia 26 de Março de 1988 foi de grande felicidade para nós Veio ao mundo um Anjo. Durante 19 anos cuidámos de ti mas, de repente partiste, deixaste-nos sós. Foste para o Céu. Continuarás sempre a ser o nosso Anjo a cuidar de nós. Teus pais que te recordam com saudade.

PARTICIPAÇÃO Agência

Funerária

ARMANDO E FILHOS, LDA. - Todos os Serviços Funerários e Documentação - Exposição de Campas, Bronzes e Fotocerâmicas

Sede: Trav. Mouzinho de Albuquerque, 31 (Traseiras da Igreja) - MIRA DE AIRE

Serviço permanente: 244 440 413 Armando: 917 209 133 Rui: 919 177 145

Agência Funerária Milá, Lda. Funerais • Trasladações Rua Luis de Camões, nº 5 - 2480-338 PORTO DE MÓS TELEFONE: 244 402 370 - TELEMÓVEL: 965 516 055

Agência Funerária de Alcaria de Maria Teresa Fernandes de Sousa, Lda.

Sede: Rua 5 de Outubro, 13A - 2480-326 PORTO DE MÓS Telefone permanente 244

402090

Telemóvel 91 9941707-Telef. Escritório 244 491650

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Joaquim da Costa Lourenço 1º Aniversário do seu falecimento dia 29 de Março de 2010

Há um que partiste só a saudade ficou, mas nos nossos corações a chama não se apagou Esposa, filhos, genros e netos


Diversos

20-

-

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Publicações obrigatórias

Estatuto editorial A CINCUP – Coopera va de Informação e Cultura de Porto de Mós, C. R. L., é proprietária de dois orgãos de comunicação social, o Jornal “O Portomosense” e a Rádio “D. Fuas”. 1) O Jornal “O Portomosense” compromete – se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a é ca profissional, de modo a não poder prosseguir, apenas, fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação. 2) O Jornal “O Portomosense” está vocacionado para servir a comunidade do concelho de Porto de Mós e concelhos limítrofes, nomeadamente, prestando informação sobre os vários domínios da vida social e colec va. O seu Estatuto Editorial rege-se por parâmetros de deontologia e de é ca inerentes ao serviço público que se propõe prestar. 3) O Jornal “O Portomosense” agirá sempre com rigor, isenção e objec vidade garan ndo a independência polí ca, religiosa e económica. 4) O Jornal “O Portomosense” promoverá o pluralismo na informação que edita. 5) O Jornal “O Portomosense” tratará de igual modo informações polí cas e sindicais, credos religiosos e dos agentes económicos. 6) O Jornal “O Portomosense” pautará a sua ac vidade pela defesa dos interesses da Comunidade dos Concelhos da Região onde se encontra inserido, estando par cularmente atento às suas carências e dificuldades; bem como a defesa da preservação do meio ambiente. 7) O Jornal “O Portomosense” prestará a atenção devida aos projectos recrea vos e culturais apoiando-os, divulgando-os e promovendo-os. Porto de Mós, 01 de Abril de 2010

1. A Lei de Imprensa (art.º7º,nº12) estabelece que deverá ser publicada em todas as publicações periódicas de que as empresas jornalís cas sejam proprietárias, a relação discriminada dos detentores de partes do respec vo capital social. NOMES

PEDRO FRANCISCO COELHO SANTIAGO

VALOR

25€

2. Por seu lado, a lei nº15/90, de 30 de Junho, no art.º4, nº1 alínea I)atribui à Alta Autoridade para a Comunicação Social competência para fiscalizar o cumprimento das normas que obriguem as empresas de Comunicação Social de dados de qualquer espécie.

Abaixo se dará conta da relação das partes sociais da CINCUP – Coopera va de Informação e Cultura de Porto de Mós, CRL, empresa proprietária do jornal “O Portomosense” cujo capital social é de 8.011 Euros, assim distribuído.

AMÉRICO JORGE DE MATOS

25€

HERDEIROS JOAQUIM CUSTODIO

25€

MARIA DA LUZ FRANCO MONTEIRO MOREIRA

ARMINDO SILVA VIEIRA

25€

ANTÓNIO DOS SANTOS DIOGO

25€

NUNO RICARDO VIEIRA MOITA

25€

25€

JORGE MIGUEL VIEIRA MOITA

25€

JOÃO MANUEL DA SILVA NETO

1372€

MIGUEL RUI SANTOS NETO

125€

DAVID ALEXANDRE MARQUES OLIVEIRA

LUIS MANUEL SILVA OLIVEIRA

1173€

MARIA JOÃO SANTOS NETO

125€

CARLOS PEREIRA COELHO DA SILVA

25€

CARLOS ALBERTO LIMA DA FONSECA

25€

ANTONIO ALBINO FERREIRA FILIPE ALMEIDA

25€

TERESA MARIA FERREIRA AMARAL

25€

FRANCISCO DA CONCEIÇÃO GIL

25€

SANDRA MARIA GOMES JOÃO

25€

LINO DINIS COELHO BEATO

25€

ARTUR FIDALGO

25€

JUNTA FREGUESIA DE ARRIMAL

25€

ALEXANDRINA MENDES DE OLIVEIRA

25€

HERDEIROS DE JOÃO ANTÓNIO MATIAS

25€

(HERDEIROS) JOSÉ SOUSA

25€

HERDEIROS DE JOSE MARIA BENTINHO

25€

CARLOS MIGUEL DOS SANTOS COELHO

25€

NUNO RODRIGUES SOUSA PINÇÃO

25€

JOÃO MANUEL ALVES CRACHAT

25€

MARIA DA PIEDADE VALA

25€

SAUL MANUEL RODRIGUES SARAIVA

50€

JOSÉ JORGE COUTO VALA

25€

ANTÓNIO JOSÉ MARTINS S LUCAS

25€

(HERDEIROS) JOÃO COELHO DA SILVA

25€

PEDRO NUNO VIEIRA DOS SANTOS

25€

EDUARDO MANUEL MATIAS CUNHA

25€

VITOR MANUEL VIEIRA RAMOS

25€

ALDA SANTOS

25€

EURICO MANUEL FERNANDES BENTO

25€

LUIS MANUEL JOSÉ

25€

JOSÉ PEDRO SOUSA ROSA

25€

JOAQUIM S. F. SANTOS

AMÉRICO CONCEIÇÃO MENDES

25€

JOSÉ GOMES SANTOS

25€

ANTÓNIO MANUEL NATIVIDADE BEATO

225€

ALCINA MARIA FILIPE ROSA

25€

25€

CARLOS MANUEL NETO VENDA

25€

JOSE MANUEL BAPTISTA CARREIRA

50€

CLEMENTE GONÇALVES CARDOSO

25€

HERDEIROS DE LICINIO MOREIRA DA SILVA

25€

JOSÉ MARIA OLIVEIRA FERREIRA

75€

MÁRIO ALBERTO PRUDÊNCIO F LOPES

25€

JOAQUIM SILVÉRIO FAUSTINO ANGELO

25€

NUNO DINIS DA SILVA SALGUEIRO

25€

ANTÓNIO JOSÉ SOUSA VALA

25€

JORGE MANUEL COSTA

25€

JORGE PIEDADE VOLANTE

25€

MARIA MANUELA FERREIRA VIEIRA ALMEIDA

50€

JOÃO SALGUEIRO

25€

JOSÉ GABRIEL PIRES VALA

25€

MANUEL DA SILVA LOURENÇO

50€

ANTONIO MANUEL FERREIRA ALMEIDA

50€

275€

DINIZ SILVA FIDALGO

25€

JOSÉ EMÍDIO CARREIRA VERÍSSIMO

50€

NUNO RICARDO F VIEIRA ALMEIDA

25€

JOAQUIM LUIS VIEIRA JÚNIOR

55€

JOSÉ AUGUSTO SILVA

25€

MARCO PAULO ABREU PEREIRA

50€

HUGO FILIPE F VEIRA ALMEIDA

25€

MARCO PAULO SILVA VIEIRA

55€

MÁRIO GOMES BENTO

25€

JOÃO PAULO VIEIRA MENDES

50€

INES MARGARIDA M RAMOS RODRIGUES

25€

PAULO VENDA CORDEIRO

55€

RUI MANUEL PATROCINIO FERREIRA

50€

JOSÉ CARLOS JESUS BÉRTOLO

25€

JOAQUIM ASCENÇÃO CORDEIRO

25€

PRECIOSA SANTOS RUIVO

35€

ARTUR CONCEIÇÃO CARVALHO

25€

ANA MARIA MARTINS NARCISO

25€

TELMO CONCEIÇAO CORDEIRO

25€

JORGE MANUEL AMADO SANTANA

25€

ANTÓNIO RODRIGUES VALA

25€

HERDEIROS DE CARLOS M SILVA CRACHAT

25€

GILDA MARIA BARREIROS FERREIRA

25€

PEDRO NUNO COELHO VAZÃO

25€

JOÃO LUIS FERREIRA DE ALMEIDA

25€

PEDRO FILIPE DUARTE PIMENTA PESTANA

75€

ANTONIO SANTOS FERREIRA

25€

PEDRO GIL VALA

25€

MANUEL SILVA COSTA

25€

ISIDRO MULIANO BENTO

50€

ADELINO GOMES MARIANO

25€

ANTÓNIO JOSÉ CORDEIRO SILVA SANTOS

25€

JORGE JOSÉ LAVRADOR LOURENÇO

25€

JOÃO LUÍS BEATO

25€

JOSE ANTONIO NORTE DA SILVA

25€

LUIS PEDRO CUSTÓDIO

25€

MARIA PURIFICAÇÃO RIBEIRO SANTOS

25€

JOÃO CARLOS JESUS MOLEANO

25€

CARLOS MANUEL FARINHA

25€

SAÚL SILVA FINO

25€

JOÃO CAMPOS SILVA

25€

JULIO JOÃO CARREIRA VIEIRA

25€

PAULO JORGE MATEUS CARREIRA

25€

JOAQUIM MANUEL CORDEIRO SANTOS

33€

FILIPE DIOGO MOREIRA

25€

GARCIA CORDEIRO ROSA

88€

NUNO DOS REIS VIEIRA

25€

JOAQUIM GRAÇA SANTOS

25€

JOSÉ VALA FERREIRA

25€

MATILDE CARVALHO MORGADO COSTA

25€

JOSE ALBERTO MIGUEL FAISCA

25€

ILIDIO FILIPE VIIERA DA SILVA

35€

ALBINO PEREIRA JANUÁRIO

25€

ANA LUISA MORGADO COSTA

25€

RUI DAVID ROLO SOARES

25€

ADRIANO CABRAL SANTOS

35€

DIONISIO VENDA MORGADO

25€

CATIA JOÃO MORGADO COSTA

25€

Herdeiros de JOÃO ANTÓNIO VIEIRA COSTA

25€

SERGIO A MONTEIRO PEREIRA

25€

AVELINO VITÓRIA GOMES

25€

JAIME DO ROSÁRIO MULIANO

25€

JOSÉ ANTÓNIO FERREIRA VIGÁRIO

ABILIO FERREIRA DA SILVA

25€

ARTUR SILVA RAMOS

25€

LUIS MANUEL COELHO ALMEIDA

25€

JOSÉ ANTÓNIO SOUSA CALADO

FRANCISCO JOSÉ SILVA OLEIRO

25€

NUNO EMANUEL MARQUES OLIVEIRA

25€

HERDEIROS DE JOAQUIM FEVEREIRO

ANTÓNIO FELICIANO S MOREIRA

25€

PAULO JOAQUIM SILVA NETO

25€

AMÉRICO FELICIANO S MOREIRA

25€

EDUARDO MANUEL FERREIRA AMARAL

25€

JOSÉ LUIS GOMES AFONSO

ADRIANO HERMINIO CORREIA VALA

325€

250€ 25€

250€

JOSÉ CARLOS DIAS VINAGRE

25€

CARLOS ALBERTO ROSÁRIO MOLEANO

25€

BELMIRO DA SILVA FERREIRA

25€

HORÁCIO MOITA FRANCISCO

25€

TELMO MANUEL DA CONCEIÇÃO

25€

Total

O PORTOMOSENSE 1/4/2010 - 8674/660 ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO JUNCAL

CONVOCATÓRIA

25€

Pólo Educativo de Serro Ventoso assinala Mês da Leitura e da Poesia

Nos termos dos estatutos, a pedido da Direcção, convoco todos os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal (AHBVJ), a reunir em Sessão Ordinária da Assembleia Geral, na sede social, no próximo dia 9 de Abril de 2010 (sexta –feira), pelas 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Apresentação, discussão e votação do Relatório de Gestão, Balanço e Contas relativas ao ano de 2009; 2 – Outros assuntos de interesse da Associação; Não havendo número legal de sócios para deliberar em primeira convocatória, convoco, a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocatória, com a mesma ordem de trabalhos, no mesmo local, meia hora mais tarde, deliberando com qualquer número de sócios presentes. NOTA: Só os sócios com as quotas em dia estão em pleno uso dos seus direitos Juncal, 19 de Março de 2010 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Cristina Maria Braz Ferreira Rosa

No âmbito do Projecto desenvolvido pela Equipa das Bibliotecas Escolares), o Pólo Educa vo de Serro Ventoso dinamizou algumas ac vidades relacionadas com a leitura. Das várias ac vidades dinamizadas salientamos a vinda à Escola da escritora, de livros para a infância, Vanda Marques, e da contadora de histórias Liliana Gonçalves do I.P.L. Na primeira ac vidade referida, realizada no dia 12 de Março, os alunos veram oportunidade de interagir com a escritora e de ouvir contada pela própria, a história de D.

Fuas Roupinho, ilustre personagem do nosso património histórico-cultural. A vinda da contadora de histórias ocorreu no dia 25 de Março e foi uma ac vidade alargada à comunidade educa va, contando com o patrocínio da Junta de Freguesia de Serro Ventoso. Ambas as ac vidades veram óp ma recepção por parte dos alunos e a úl ma também da comunidade educa va que ocorreu à nossa escola com grande afluência.

8.011€

EDUCAÇÃO “Janela Aberta” com a colaboração de várias escolas do agrupamento Acaba de sair mais uma edição do jornal escolar, “Janela Aberta”, do agrupamento de Escolas de Porto de Mós. Inicialmente o jornal era só da escola secundária, mas neste número, vemos vários ar gos com o contributo de outras escolas do agrupamento. O “Janela Aberta” tem o contributo dos Jardins de Infância de Calvaria de Cima / S. Jorge, Cruz da Légua e Juncal, Jardins de Infância e EB1 de Casais Garridos e Calvaria de Cima, Polo Educa vo de Serro Ventoso, EB1 de Ribeira de Cima, Porto de Mós, Fonte do Oleiro, Pedreiras e Adro. Conta ainda com a colaboração do Clube de Jornalismo da EB2 e da Escola Secundária de Porto de Mós. O jornal tem dezanove páginas. Esta edição conta com 1 000 exemplares. A montagem e a paginação coube ao Clube de Jornalismo da ESPM, e a impressão está encarregue da Palma Artes Gráficas. Graças a um acordo que existe entre as duas en dades, a Caixa Agrícola de Porto de Mós é a principal apoiante material deste projecto. Sara Rosa


Informações Úteis

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O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS

Contactos Úteis Porto de Mós Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600 Tribunal Tel: 244 499 130 Tesouraria Tel: 244 491 470 Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Dificuldade 5/5

2SBMIS Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

4

Amor: Dedique-se às suas amizades. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: Procure relaxar e meditar, para reencontrar a sua estabilidade emocional. Dinheiro: Planifique a sua vida profissional para rentabilizar o seu trabalho. Número da Sorte: 69

Amor: É possível que passe momentos agradáveis na companhia de um amigo muito chegado. Saúde: Respeite o horário das refeições e evite alimentos pesados. Dinheiro: Estará sob enorme tensão, pois as exigências vão ser muitas. Número da Sorte: 25

Amor: Sen r-se-à um pouco confuso em relação aos seus sen mentos. Saúde: Modere-se, não abuse da sua resistência sica. Dinheiro: Um colega pode deixá-lo numa situação muito complicada perante o seu chefe. A força e a humildade caminham de mãos dadas! Número da Sorte: 32

Amor: Deixe-se de inseguranças e receios infundados e invista na conquista do seu amor. Saúde: Pra que mais exercício sico, o seu coração agradece-lhe. Dinheiro: Todo o trabalho que tem vindo a realizar vai, finalmente, ser reconhecido. Número da Sorte: 54

5

6 1

8

2 6

2

7 4

7

9

8

7 3

6

5

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Amor: Quem sabe proteger-se das emoções nega vas aprende a construir um futuro risonho! Saúde: Cuidado com as mudanças de temperatura. Dinheiro: A sua excelente capacidade de aprendizagem facilitará a sua ascensão profissional. Número da Sorte: 43

Amor: Actue de forma tranquila e harmoniosa, evitando conflitos e malentendidos com as pessoas que mais ama. Saúde: Possíveis dores musculares. Faça massagens que o ajudem a relaxar. Dinheiro: Procure poupar algum dinheiro. Número da Sorte: 22

Amor: Esteja atento, um novo amor poderá surgir a qualquer momento e não o pode deixar fugir! Saúde: Pra que um desporto que lhe permita relaxar e tonificar os seus músculos. Dinheiro: Seja responsável em todos os compromissos da sua empresa. Número da Sorte: 75

Amor: As emoções encontram-se sobrevalorizadas. Não sofra por antecipação, viva as alegrias e felicidades de cada momento. Saúde: Tendência para distúrbios gastrointes nais. Dinheiro: Deixe o orgulho de lado e peça ajuda a um colega. Número da Sorte: 26

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Seja corajoso e confesse ao mundo aquele amor an go que é segredo há tanto tempo. Viva o presente! Saúde: Agasalhe-se bem. Evite uma possível gripe. Dinheiro: Procure não delegar nos outros tarefas que lhe foram atribuídas a si. Número da Sorte: 3

Amor: Evite definir projectos isoladamente, pois o seu par tem uma opinião a dar. Saúde: Vá ao médico e faça uma consulta de ro na. Valorize mais o seu bem-estar. Dinheiro: A sua vida profissional tende a melhorar significa vamente. Número da Sorte: 63

Amor: Se a sua relação amorosa não corresponde às expecta vas, converse com o seu par. Saúde: A leveza de espírito será uma constante! Dinheiro: Um colega ambicioso não olhará a meios para conseguir alcançar uma posição na sua empresa. Número da Sorte: 42

Amor: Pequenos mal-entendidos podem fazer com que aja injustamente. Seja correcto! Saúde: Sen rá algumas náuseas e dores de cabeça. Dinheiro: Tenha muito cuidado pois durante esta quinzena a tendência é para a distracção e a dispersão. Número da Sorte: 73

8

1 4

2

9 3

8

5 6

Crianças

!JMAM BC -ºKCPMQ

Farmácias

Espaço Culinária

Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676 Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610 Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015 Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156 Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039 Farmácia Central Tel: 244 440 237 Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Freguesias Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128 Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

Rolo de Bacalhau Ingredientes: 2 postas de Bacalhau 750 gr. de Batatas 1 dl de Azeite 3 dentes de alho 3 cebolas grandes Sal, pimenta, noz - moscada 1 colher sopa de farinha trigo 1 colher de sopa de margarina 1 dl de leite 2 gemas 1 colher de sopa de queijo ralado/ pão ralado 1 ovo cozido

Coza as batatas e depois reduza-as a puré. Coza o bacalhau em pouca água, escorra-o e aproveite a água onde o cozeu. Escolha-o de peles e espinhas e esmague-o dentro de um pano como se fosse para pastéis. Num tacho leve ao lume o azeite, as cebolas, e os alhos picados quando estiverem alourados junte o puré ao bacalhau, mexa bem até obter uma massa homogénea e tempere de sal, pimenta e noz - moscada. Retire do lume e deixe arrefecer um pouco, depois unte com margarina um pirex coloque o preparado em forma de rolo. Entretanto faça o molho branco: Num tacho leve ao lume a derreter a colher de margarina, junte a farinha de trigo, vá mexendo e junte aos poucos junte o leite, depois adicione uma chávena almoçadeira de caldo, continue a mexer até levantar fervura, retire do lume e tempere com sal, pimenta e noz moscada e misture-lhe duas gemas. Deite devagarinho sobre o rolo para o cobrir e polvilhe com queijo ou pão ralado. Ligue o forno no máximo e cerca de 15 minutos antes da refeição, leve o rolo ao lume até aquecer e alourar. Sirva polvilhado com gema de ovo cozido picada e salsa picada.

Dicas para a cozinha BATATAS INTEIRAS Para evitar que a casca das batatas se rompam ao ferverem, junte duas colheres de sopa de vinagre à água em que as vai cozer.

Preenche com números entre 2 e 8 As somas das linhas dão o resultado à direita As somas das colunas dão o resultado em baixo

Anedota do André Um casal tinha um filho muito gago que só falava bem a cantar. Um dia, ele foi com o pai ao cemitério e pelo caminho uma mota atropelou o pai. Aflitíssimo, o filho vai a casa contar à mãe: - Ó m-m-mãe, o p-p-pai ff-foi... - Fala a cantar, meu filho! - Diz a mãe. - Ó í ó ai, o meu pai atropelou-se!!!


Desporto

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FUTEBOL

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FUTSAL ◘ III DIVISÃO

◘ III DIVISÃO

ADP há cinco jogos sem vencer Mendiga vence derbie distrital Quatro jogos para o campeonato e a Supertaça traduziram-se em derrotas para a Associação Despor va Portomosense, que não vence desde 21 de Fevereiro. A equipa de Rui Bandeira entrou com uma derrota na fase de manutenção da III divisão nacional, com um resultado de 2-1, na visita ao Sintrense. Um resultado que coloca a ADP em quarto lugar nesta segunda fase do campeonato, onde, em dez jogos, se irá decidir quem fica nos nacionais. A sé-

1ª Jornada Sintrense 2 - 1 Caldas 3 - 2 Olivais e Moscavide 0 - 0

1º 2º 3º 4º 5º 6º

Caldas Sintrense Peniche Portomosense Olivais e Moscavide Os Gavionenses

28-03-2010 Portomosense Gavionenses Peniche

P J V E D GM GS 17 1 1 0 0 3 2 14 1 1 0 0 2 1 13 1 0 1 0 0 0 11 1 0 0 1 1 2 7 1 0 1 0 0 0 7 1 0 0 1 2 3

rie é liderada pelo Caldas, que venceu o Gavionense por 3-2, em casa. Na próxima jornada o Portomosense recebe o Olivais e Moscavide.

A Mendiga procura, nesta segunda volta, recuperar da má prestação da primeira metade do campeonato. Na segunda metade da época a equipa de Pedro Coelho perdeu dois dos jogos, somando três vitórias e dois empates. Os úl mos três pontos conquistados foram na úl ma jornada, num jogo que reuniu duas das equipas do distrito de Leiria.

A jogar em casa, a Mendiga venceu a par da por 4-3 e subiu ao nono lugar, com 24 pontos conquistados. Na próxima jornada a Mendiga vai à Maceira, defrontar o Arnal, isto numa altura em que falta quatro jogos para o final do campeonato.

21ª Jornada Mendiga Unidos do Cacém Eléctrico Quinta dos Lombos Mata dos Milagres 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

4 7 4 4 3

CPCD Unidos do Cacém Cascais Boa Esperança Eléctrico Quinta dos Lombos AGU Futsal AGU-Futsal União de Leiria Mendiga Ext. Benedita Arnal Mata dos Milagres Gestão Santarém

-

3 1 3 1 9

P 37 34 33 32 31 30 29 26 24 22 21 20 5

20-03-2010 União de Leiria Arnal Boa Esperança AGU-Futsal CPCD J 18 19 19 18 19 19 19 20 19 19 20 18 15

V E D GM GS 12 1 5 107 70 10 4 5 74 64 9 6 4 93 83 10 2 6 91 73 10 1 8 87 70 9 3 7 79 80 8 5 6 86 79 8 2 10 70 77 7 3 9 84 90 7 1 11 77 76 6 3 11 79 97 5 5 8 77 90 1 2 12 46 101

◘ DIVISÃO DE HONRA

Ribeirense a crescer Alqueidão cai para o sétimo lugar na segunda volta ◘ DIVISÃO DE HONRA 21ª Jornada Fi Figueiró iód dos Vi Vinhos h Bombarralense Meirinhas CCR Alq. da Serra Gin. Alcobaça Pataiense Nazarenos Ansião

3 2 0 1 2 1 0 0

-

1 0 2 2 1 0 0 1

21-03-2010 Outeirense O t i Guiense Pedroguense Pilado e Escoura Gaeirense Leiria e Marrazes Beneditense Valcovense

22ª Jornada Guiense Pedroguense Pilado e Escoura Gaeirense Leiria e Marrazes Beneditense Valcovense Ansião

3 2 0 3 0 2 1 0

-

2 1 1 2 3 0 1 0

28-03-2010 Outeirense Bombarralense Meirinhas CCR Alq. da Serra Gin. Alcobaça Pataiense Nazarenos Figueiró dos Vinhos

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º

Bombarralense Guiense Gin. Alcobaça Nazarenos Pataiense Valcovense CCR Alq. da Serra Beneditense Pedroguense Gaeirense Ansião Leiria e Marrazes Figueiró dos Vinhos Meirinhas M ii h Outeirense Pilado e Escoura

P 57 46 45 40 34 33 33 30 27 25 23 22 20 20 18 11

J 22 22 22 22 21 22 21 22 22 22 22 22 22 22 22 22

V E D GM GS 18 3 1 51 14 14 4 4 48 21 13 6 3 45 22 12 4 6 37 26 11 1 9 31 30 9 6 7 22 27 9 6 6 31 22 8 6 8 34 31 8 3 11 29 36 6 7 9 33 34 5 8 9 21 33 4 10 8 19 23 5 5 12 23 39 5 5 12 25 47 5 3 14 29 47 2 5 15 18 44

A segunda volta não está a correr de feição ao CCR Alqueidão da Serra. Depois de uma derrota caseira, por 1-2, frente ao lanterna vermelha Pilado e Escoura, o Alqueidão voltou a não pontuar, na visita ao Gaieirense, onde perdeu por 3-2. Resultados que a raram a equipa para o sé mo lugar, com 33 pontos, menos 14 do que o Bombarralense, líder destacado da divisão de honra. As aspirações da equipa de Joaquim Trindade podem agora estar mais limitadas, já que são já sete os pontos de diferença em relação ao quarto lugar, ocupado pelo Nazarenos. O campeonato regressa a 11 de Abril, jornada em que o Alqueidão da Serra recebe o Leiria e Marrazes.

◘ I DIVISÃO

Juncalense a subir Um empate e uma vitória. Este é o saldo das úl mas duas jornadas do Juncalense que permi ram a subida ao oitavo lugar. No dia 21 a equipa de Paulo Varela foi ao campo do Caranguejeira conquistar um ponto, num jogo que terminou sem golos. Na jornada passada, no campo da Pinhoca, a equipa da casa venceu o Turquel por 2-0. A luta pela iderança 24ª Jornada Grap Pousos Os Vidreiros Biblioteca Caranguejeira Turquel Milagres Vieirense Boavista Moitense

0 0 5 0 1 2 1 1 1

-

0 1 0 0 0 0 2 0 3

21-03-2010 Atouguiense Maceirinha Praia da Vieira Juncalense Santo Amaro Nadadouro Óbidos Unidos Marinha

25ª Jornada Marinha Atouguiense Maceirinha Praia da Vieira Juncalense Santo Amaro Nadadouro Óbidos Unidos

1 4 2 0 2 1 1 2 9

-

1 1 1 4 0 0 5 2 0

28-03-2010 Grap Pousos Os Vidreiros Biblioteca Caranguejeira Turquel Milagres Vieirense Boavista Moitense

con nua apertada entre o Marinha e o GRAP dos Pousos, separados por apenas um ponto. As duas equipas encontraram-se nesta jornada, empatando a uma bola. Na próxima jornada o Juncalense vai até ao campo do Milagres. O Pousos tem a hipótese de chegar ao primeiro lugar, já que o Marinha tem um ponto de vantagem, mas antecipou a jornada 26, tendo vencido por 3-0. 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º

SL Marinha Grap Pousos Biblioteca Atouguiense Vieirense Caranguejeira Boavista Juncalense Maceirinha Os Vidreiros Santo Amaro Óbidos Turquel Unidos U id Nadadouro Moitense Milagres Praia da Vieira

P 63 62 50 49 49 42 42 41 41 40 37 36 34 23 19 9 8 1

J 26 25 25 26 25 25 25 25 25 25 25 25 25 26 25 25 26 25

V E D GM GS 19 6 1 61 24 19 5 1 84 16 16 2 7 72 25 15 4 7 79 33 14 7 4 61 22 13 3 9 60 24 12 6 7 56 41 11 8 6 49 26 13 2 10 39 33 12 4 9 46 27 11 4 10 37 42 11 3 11 38 36 10 4 11 25 28 6 5 15 35 41 6 1 18 19 89 2 3 20 20 86 2 2 22 15 118 0 1 24 9 94

O Clube Despor vo Ribeirense está a pontuar mais na segunda volta do campeonato, registando apenas uma derrota nos úl mos seis jogos disputados. Na úl ma jornada, a equipa da Ribeira de Cima recebeu e venceu a Casa do Benfica das Caldas da Rainha por 6-3. A equipa de Luís Santos mantém o oitavo lugar, com 21

pontos e menos um jogo disputado, já que o encontro com o NS de Leiria foi adiado. A divisão de honra de Futsal regressa no dia 10 de Abril, com o Ribeirense a visitar o Igreja Velha.

17ª Jornada NS Pombal Caranguejeira Pocariça NS Leiria C. Benf. Caldas Casal Velho 18ª Jornada NS Pombal Anços São Bento Burinhosa Ribeirense Caldas * adiado 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º

◘ I DIVISÃO

4 3 1 * 0 2

-

5 0 4 1 2

19-03-2010 Anços São Bento Burinhosa Ribeirense Caldas Igreja Velha

2 4 3 4 6 6

-

3 0 4 1 3 2

27-03-2010 Casal Velho Caranguejeira Pocariça NS Leiria C C. Benf Benf. Caldas Igreja Velha

P 44 38 30 28 27 26 26 21 20 17 16 8

Burinhosa Caldas Pocariça São Bento Anços C. Benf. Caldas Caranguejeira Ribeirense Casal Velho NS Pombal Igreja Velha NS Leiria

J V E D GM 18 14 2 2 65 18 12 2 4 64 18 9 3 6 57 18 8 4 6 53 18 8 3 7 50 18 8 2 8 46 18 7 5 6 38 17 6 3 8 43 18 5 5 8 26 18 4 5 9 40 18 4 4 10 41 17 2 2 13 25

GS 32 39 51 44 45 42 41 47 33 47 60 67

Mirense regressa às vitórias Duas jornadas, seis jogos de equipa de Porto de Mós, um empate e uma vitória. Este é o balanço das jornadas 17 e 18 da I divisão zona sul, que não está a correr bem às equipas do concelho. Nota posi va para o Mirense que conseguiu quebrar o ciclo de derrotas, com uma vitória folgada por 7-1, na recepção ao Alcobaça. O Portomosense tem vindo a descer na classificação e ocupa agora o nono lugar, com 24 pontos. Isto depois da derrota na recepção ao Spor ng de Estrada e

o empate na visita ao Olho Marinho. Cada vez mais complicada está a situação do CCR D. Fuas, isolado no úl mo lugar e já a dez pontos do Gaieirense, que segue imediatamente acima. Nos úl mos dois jogos a equipa da Fonte do Oleiro perdeu nos encontros com Bombarralense e na recepção ao líder Planalto.

17ª Jornada Alcobaça Pl Planalto lt Bombarralense Gaeirense Portomosense Mirense

3 4 6 3 2 3

-

7 1 2 4 3 4

20-03-2010 Martingança Catarinense C t i CCR D. Fuas Turquel Sp. Estrada Olho Matinho

18ª Jornada Catarinense CCR D. Fuas Turquel Sp. Estrada Olho Marinho Mirense

1 1 3 2 2 7

-

4 4 3 2 2 1

27-03-2010 Martingança g ç Planalto Bombarralense Gaeirense Portomosense Alcobaça

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º

P 39 37 30 30 28 27 25 24 24 19 16 6

Planalto Sp. Estrada Martingança Turquel Olho Marinho Catarinense Alcobaça Bombarralense Portomosense Mirense Gaeirense CCR D. Fuas

J V E D GM 18 12 3 3 63 18 11 4 3 74 18 9 3 6 59 18 9 3 6 58 18 8 4 6 60 18 8 3 7 67 18 7 4 7 73 18 7 3 8 46 18 7 3 8 44 18 5 4 9 49 18 4 4 10 42 18 2 0 16 36

GS 38 55 51 58 57 62 68 43 45 56 56 82

◘ FEMININOS

S. Bento perde com líder A equipa de Futsal feminino de S. Bento não conseguiu inverter o ciclo de derrotas e perdeu o encontro da 14.ª jornada da I divisão distrital – zona sul. A equipa recebeu as líderes do campeonato, União de Leiria, que venceram o jogo por 3-1. Um resultado que mantém a equipa de São Bento

14ª Jornada

no sexto lugar, com 15 pontos. A próxima jornada reserva outro encontro di cil ao CB São Bento, que recebe o Mar ngança, segundo classificado no campeonato.

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União de Leiria Martingança Usseira Ribafria Pederneirense CD São Bento São Bento/Arrabal Arnal Qta do Sobrado Landal Futsal

6 3 3 3 1

-

3 0 1 0 3

P 40 36 30 24 22 15 13 13 9 0

20-03-2010 Pederneirense Qta do Sobrado Landal Arnal União de Leiria J 14 14 13 13 13 14 14 14 14 13

V E D GM 13 1 0 58 12 0 2 50 10 0 3 68 8 0 5 47 7 1 5 28 5 0 9 26 4 1 9 27 4 1 9 16 3 0 11 17 0 0 13 14

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GS 17 13 23 33 27 39 45 42 29 83


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Desporto

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GIMNOMÓS REUNIU 350 ALUNOS DA REGIÃO

IEJ em destaque na ginástica Um dia de festa e compe ção. Esta foi a dupla missão da GimnoMós, uma inicia va que decorreu a 17 de Março, no pavilhão gimnodespor vo de Porto de Mós, e que assinalou o encerramento dos desportos gímnicos e ac vidades rítmicas expressivas dos grupos pertencentes ao desporto escolar, além de apurar os alunos que irão representar a Equipa de Apoio às Escolas de Leiria nos regionais das modalidades. Provas que se irão realizar nos dias 30 de Abril e 01 de Maio, em São Pedro do Sul, Viseu. A GimnoMós foi organizada pelo Agrupamento de Escolas de Porto de Mós e contou com a presença de 15 escolas, envolvendo cerca de 350 par cipantes, tendo esta edição contado com uma das adesões mais elevadas desde que foi criado o seu formato. Ao longo de todo o dia, es veram em compe ção as modalidades de ac vida-

Instituto Educativo do Juncal somou várias vitórias

des rítmicas expressivas em vários es los, desde o Hiphop às Danças Sociais e as modalidades de Desportos Gímnicos nas disciplinas de

Acrobá ca, Grupo e Trampolins. Ao longo da compe ção, o Ins tuto Educa vo do Juncal esteve em destaque. Na-

dine Bertolo venceu o nível 3, da ginás ca para trampolins, enquanto Diana Carreira e Maria Feteiro ficaram em 2.º e 3.º lugares, res-

pec vamente, na modalidade “sal tão minitrampolim”. Na categoria “sal tão tumbling” a escola voltou a estar em destaque, com Ma-

BOMBARRALENSE REVALIDA CONQUISTA

Ficha de Jogo Estádio Municipal da Nazaré

SCE Bombarralense - AD Portomosense

3-2 Portomosense voltou a perder frente ao Bombarralense

visão nacional, esteve e vencer por duas vezes, mas o Bombarralense acabou por dar a volta ao resultado. Jackson colocou a ADP na frente aos 21 minutos, mas Cadeira empatou para o Bombarralense aos 37. O segundo golo do Portomosense surgiu, novamente, assinado por Jackson, recolocou a equipa de Porto de Mós na frente do marcador. Autor dos dois golos, o ponta de lança saiu aos 78 minu-

Patrícia C. Santos

Mira de Aire

Portomosense cai na final da Supertaça

O Portomosense voltou a cair frente ao Bombarralense. As duas equipas disputaram a final da Supertaça da Associação de Futebol de Leiria, no dia 24 de Março, no Estádio Municipal da Nazaré. O Bombarralense venceu o jogo, por 3-2, repe ndo uma vitória que já nha conseguido na final da Taça do Distrito, em Junho de 2009, no Estádio de Leiria. O Portomosense, que luta pela manutenção na III di-

ria Feteiro a ficar no primeiro lugar, seguida por Patrícia Santos, também do IEJ. Na Ginás ca Acrobá ca, Leandro Jordão e Jéssica Ferreira conquistaram o primeiro lugar em par misto e Catarina Augusto e Diana Carreira fora, igualmente, as vencedoras em par feminino. O IEJ conquistou ainda o primeiro lugar em Ginás ca de Grupo. O Agrupamento de Escolas de Porto de Mós também vai estar representado nos regionais em Viseu. Em Ginás ca de Trampolins Bruno Carreira chegou ao primeiro lugar no Nível 3. Na categoria Sal tão Minitrampolim Adriana Lourenço foi outra aluna do agrupamento a chegar ao primeiro lugar, enquanto Jorge Matos conquistou o terceiro lugar na categoria “sal tão tumbling”.

tos, subs tuído por Rodas. O Bombarralense acabou por chegar à igualdade, já na recta final do tempo regulamentar, por Nhau. Bruno Basílio decidiu a Supertaça já no período de descontos, assinando o 3-2 final. O Bombarralense repete a conquista do troféu, uma vez que era o detentor da Supertaça 2008/2009. Patrícia C. Santos

Bombarralense: Dário, Mimoso, Rui João, Vasco, Cadeira, Nhau, David Dias, Morgadinho, Paulo Silva, Bruno Basílio e Pedro Fonseca Subs tuições: Paulo Silva por Peles (60’), Mimoso por Pala no (73’) e David Dias por Conchinha (87’) Treinador: Rui Almeida Acção disciplinar: Cartão amarelo para Nhau (54’) Portomosense: Faus no, Gigas, Orfão, Hugo Almeida, Grazina, Afonso, Jackson, Elton, Morgado, Rene e Juliano Subs tuições: Jackson por Rodas (78’) Treinador: Rui Bandeira Acção disciplinar: Cartão amarelo para Gigas (57’) e Orfão (88’)

3º Vespeiro O grupo “Ganda´s Vespas” de Mira de Aire vai promover no próximo dia 18 de Abril, o “3º Vespeiro de Mira de Aire”, um encontro de proprietários e apreciadores das famosas motos “vespa”. O encontro, no Largo da Igreja, daquela vila começa às nove da manhã e está aberto à par cipação de 250 vespistas mediante o pagamento de 16 ou 20 “vespas” consoante se inscrevam antes ou depois do dia 9 de Abril. Quem se quiser inscrever deverá fazê-lo através dos números de telemóvel: 969 455 070 (João); 936 741 956 (Manuel Matos) e 919 931 580 (gandas vespas). Podem também usar o e-mail: gandasvespas@gmail. com


Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Miquelina, a minha burra, anda toda eufórica com a possibilidade da malta poder vir a ter uma das maravilhas naturais de Portugal. E não é para menos, já que ser candidata já é absolutamente fantástico… Isto para além, claro está, de o nosso Glorioso estar a navegar de vento em popa para muitos êxitos… Mas é melhor tento na língua, não vá o diabo tecê-las. Não deixa, contudo, de andar, de certa forma, estranha… de tão pouca coisa haver para dizer mal, como tanto gosta. Até a Vanessa vai tendo muito pouco que fazer, como consultora política. Apesar do pouco trabalho, há sempre qualquer coisa para morder: - A malta tem procurado mais, agora, as grutas de Mira de Aire… Bem podiam aproveitar este movimento extraordinário para promover as crateras das ruas 5 de Outubro e Mestre de Avis… Não nos fal-

tam buracos… embora eu goste mais de minas e armadilhas… Miquelina ia moendo uma palha mal cortada, ia espreitando todas as novelas, assim como que com um olho no apropriado burro e outro no cigano. E atirou mais uma ripada para o ar: - Mas se a malta não ficar satisfeita pode dar uma saltada e ver as ruínas, de forte valor arqueológico, do saneamento de Mira de Aire ou, até mesmo, as perfurações paleolíticas da margem sul do rio Lena que, pela sua antiguidade, tem e devem ser acompanhadas, a passo e passo, pelo IGESPAR, retardando seriamente a obra. E depois de uma gargalhada, como se tivesse descoberto a pólvora: - E que tal investigar as secretárias dos governantes municipais, na busca de sábios buracos, abertos

por firmes cotovelos, de tanto apoiarem aquelas cabeças brilhantes, esmagadas de tanto trabalho pensante no futuro portomosense…

BURACOS NOTÁVEIS 408 | S.N.

MUNICÍPIO JÁ PREVIU QUARTEL NO PLANO DE PORMENOR DA VÁRZEA

Quartel de Bombeiros poderá ficar na Várzea A Câmara Municipal tem já prevista a implantação de um quartel de bombeiros, no Plano de Pormenor da Várzea. Um facto que muitos sócios desconheciam antes da Assembleia Geral da associação, realizada na segunda-feira, 29, onde se discu u a localização do novo quartel. Segundo a direcção dos bombeiros, a autarquia já nha demonstrado intenção de colocar o quartel junto do recinto onde se realizam as Festas de São Pedro. Ou seja, quem está na ponte de São Pedro, no sen do Sul-Norte, veria o quartel à direita do campo sintéc co,

mas um pouco mais a Norte. Curiosamente, a direcção apresentou nesta assembleia uma proposta que vai ao encontro da intenção da Câmara. A diferença reside em poucas dezenas de metros, sendo que os bombeiros gostariam de colocar o quartel uns metros mais a Sul. O presidente, António Carvalho, vê três vantagens na sua proposta: menos custos, boa acessibilidade e facilidade em preparar fisicamente o corpo de bombeiros (área despor va na proximidade). Num encontro para ou-

vir os sócios, recordou-se que, há cerca de três anos, os bombeiros apresentaram três possibilidades para a localização do quartel: na Várzea; no terreno entre a Repsol e a Escola Sencundária; e, por úl mo, na recta da Ribeira de Cima. A Câmara terá ficado em silêncio. Há cerca de mês e meio, numa nova reunião, o presidente de câmara terá pedido aos bombeiros para que escolhessem um sí o concreto, na Várzea. Depois de percebida, por parte dos sócios, a quase concordância de ambas as partes – município e direcção de bombeiros - pareceu haver con-

senso na assembleia de que o melhor será dizer à autarquia para se avançar com a sua intenção, até porque “não interessa estar a pedir favores”, salientou o presidente da mesa, José Ferreira. Houve, ainda, sócios que defenderam a apresentação das três propostas iniciais que não chegaram a obter resposta por parte do município; outros, apoiaram a reconversão do actual quartel. Agora, a direcção vai analisar o que foi dito e pensar na proposta final a apresentar em breve ao município.

SAP fecha ainda este mês O presidente dos bombeiros anunciou que se prevê o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) em Porto de Mós, ainda este mês. O responsável explica que “a situação vai provocar um aumento de serviços para o hospital de Leiria, o que fará aumentar as receitas por se efectuarem mais transportes, mas também os tempos ‘mortos’ já que as ambulâncias demorarão a sair da unidade hospitalar por terem de esperar pelas macas dos doentes”. António Carvalho diz que a situação “será complexa”. “Os problemas surgirão a nível material e de recursos humanos”, conclui.

Luísa Patrício

SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS AGUARDA INTERVENÇÃO PROFUNDA A PARTIR DE 2011

Escola Dr. Manuel de Oliveira Perpétua vai ter obras A Escola Dr. Manuel de Oliveira Perpétua deverá receber, este ano, obras para atenuar o problema das infiltrações. A hipótese foi avançada por técnicos da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) numa reunião que contou, ainda, com a presença de representantes da Câmara e do Agrupamento de Escolas de

Porto de Mós. “A DREC dispõe de uma verba para aplicar em pequenas obras de reparação em várias escolas e contamos que esta seja uma das abrangidas”, revelou ao nosso jornal, Rui Cláudio, do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós. Segundo o docente, falta, apenas, a decisão “polí ca”.

Entretanto, a Secundária de Porto de Mós deverá integrar a quarta fase do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário e ser alvo de uma intervenção profunda para resolver os problemas daquele estabelecimento e criar as condições para a transferência dos alunos da Corredoura para Porto de Mós

Este ano, deverão avançar as reparações na cobertura da escola da Corredoura. Vão ser subs tuídas as caixilharias de madeira e haverá, ainda, arranjos de alguns pisos mais degradados e conservação de colunas. Para 2011 está prevista a elaboração do projecto das obras na Secundária. A ausência, até agora, de

decisão “polí ca” por parte do Ministério leva a que a vereadora da Educação, Anabela Mar ns, assuma uma postura cautelosa: “é verdade que as expecta vas são hoje mais animadoras, no entanto, ainda é cedo para se dar como certas as obras.”, explica a autarca. Segundo, Anabela Mar ns, a Câmara vai disponibi-

lizar funcionários para operações de limpeza na cobertura do edíficio e pequenos arranjos; tarefas que serão importantes para o sucesso dos trabalhos previstos pela DREC para este ano. Isidro Bento


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