O Portomosense

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Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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As reacçþes

Como votar

A promoção

Pedida a condenação de ex-vereadora O MinistÊrio Público pediu a condenação da ex-vereadora, Irene Pereira, acusada de difamar o presidente da Câmara em artigo de opinião. Procuradora-adjunta fala em falta de rigor. Advogada de defesa rejeita existência de crime. Påg. 3

Ă gua aumenta 14 por cento Com a revisĂŁo dos regulamentos de taxas e tarifas da Câmara Municipal, imposta pela lei, o abastecimento de ĂĄgua aumenta 14 por cento. Em contrapartida, algumas taxas vĂŁo ďŹ car mais baratas. PĂĄg. 6

GIPS retido por falta de ågua e gås A inauguração foi feita hå 5 meses mas o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR continua sem poder usar a Base de Reserva de Alcaria por problemas burocråticos relacionados com o fornecimento de ågua e gås. Påg. 7

Portomosense preside CĂĄritas Diocesana O Portomosense JĂşlio Martins ĂŠ o novo presidente da CĂĄritas de Leiria. Em conversa com o nosso jornal, JĂşlio Martins fala dos projectos que tem para este organismo ligado Ă Igreja CatĂłlica e que ajuda pessoas carenciadas. PĂĄg. 3

Arranque dos 450 anos do Juncal No dia 14 de Março arrancaram formalmente as comemoraçþes dos 450 anos da freguesia do Juncal com a presença do Governador Civil e do bispo da Diocese. Ao longo de todo o ano haverå actividades para todos os gostos. Påg. 18 e 19

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ProcissĂŁo do Senhor dos Passos recupera brilho


Actualidade Tremoceira

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Colisões ferem condutores

São Bento

No passado domingo, dia 13, na Tremoceira, dois veículos ligeiros colidiram causando ferimentos ligeiros aos dois condutores. O acidente ocorreu às 13h30. No passado dia 5 do mês corrente, ocorreu outro acidente semelhante. Uma colisão entre duas viaturas ligeiras de mercadorias, na Estrada Municipal 342, junto à Central Termoeléctrica, em Porto de Mós, causou ferimentos ligeiros aos dois condutores. No local estiveram os Bombeiros de Porto de Mós com nove homens e três viaturas. Os feridos foram também transportados para o Hospital de Leiria.

Homem cai de parapente

Uma aventura de parapente nos céus do concelho, na freguesia de São Bento, acabou mal, no passado domingo. Cerca das 16h45, um homem sofreu um acidente grave de parapente, por motivos ainda desconhecidos. Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Mira de Aire, a queda ocorreu em Covões Largos, por sorte numa zona de fácil acesso para os bombeiros, uma vez que não foi necessário accionar outros meios de socorro. No local estiveram apenas dois bombeiros com uma viatura. O ferido foi transportado para o Hospital de Santo André, em Leiria.

Arrimal

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Fados e gastronomia ao serão

O Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Arrimal recebe no próximo dia 27 deste mês, às 21 horas, uma noite de fados. Celeste Pereira, Orlando Chareca, Joana Cota e Ricardo são os fadistas convidados, acompanhados pela guitarra de Tó Silva, Ricardo Silva e João Silva. Para desfrutar melhor da noite, há o já tradicional jantar típico destas noites de fado, com broa, pão, enchidos, moelas, azeitonas, caldo verde, queijo, bebidas, café da avó e bolos fritos. Para estar presente basta marcar mesa através dos telefones: 244450070, 967365114, 965876718. Os bilhetes custam 20 euros.

“LIMPAR PORTUGAL” NO CONCELHO

Desistência de coordenadores atrasa organização Este sábado, dia 20 de Março cumpre-se a tão anunciada tarefa de “Limpar Portugal”. A colaboração das Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, empresas e outros parceiros é muito importante, tão importante como o número de cidadãos voluntários. O projecto arranca tarde no concelho devido à desistência de dois coordenadores que se associaram logo no início do projecto, como explicou Patricia Carreira, engenheira do ambiente da Câmara e Filipe Mateus, natural de Alvados, mas que por mo vos profissionais está em Leiria e é um dos cordenadores do “Limpar Portugal” naquele concelho. Na reunião do dia 2 de Março, organizada pela autarquia, ficou esclarecida a razão pela qual era tomada uma a tude tardia. Os dois cordenadores deixaram de dar “no cias” ainda antes do final do ano, sendo que foi sempre impossível entrar em contacto com eles. Es veram presentes, apenas, numa reunião, entretanto deixaram de es-

tar em contacto com a distrital, mas antes das eleições contactaram todas as juntas de freguesia do concelho, segundo Filipe Mateus. “Depois de ter reparado que o concelho de Porto de Mós estaria a ficar esquecido contactei a engenheira Patricia, para me inteirar do que se passava e tentar fazer com que o “Dia L” não passa-se por aqui despercebido”, salientou. Após ter a confirmação do abandono dos cordenadores, Patricia Carreira enviou dezenas de cartas a juntas; forças de segurança; escolas; associações; empresas e órgãos de comunicação, a solicitar a comparência para a reunião, no dia 2 de Março, na Ecoteca, para preparar a limpeza no concelho. Foram dezenas as cartas, mas muito poucos aqueles que quiseram estar presentes ou que por outros mo vos não puderam comparecer. Mesmo assim, alguns presidentes de junta; professores; representantes da GNR; associações; grupos depor vos e de algumas empresas quiseram estar presentes e mostraram

Apesar de tarde pode voluntariar-se

vontade de dar o seu contributo dentro das suas possibilidades. João Manuel Coelho, presidente da Junta de Freguesia do Juncal frisou que a inicia va é de louvar, mas que três semanas, não é o tempo suficiente para iden ficar os locais de recolha de lixo, angariar voluntários e contactar empresas para fornecer viaturas para transporte de pessoas e de resíduos. Quem par lhou da mesma opinião foi Artur Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire.

A estação de transferência nos Mendigos vai estar encerrada, no “Dia L”, devido à possível lotação do espaço, sendo que as viaturas terão de descarregar os resíduos no aterro situado na Barosa, concelho de Leiria. Uma situação que poderá tornar-se incómoda para quem tenha de percorrer 50 ou 60 km, como é o caso de Mira de Aire, Mendiga, Serro Ventoso e outras freguesias próximas. O espírito de colaboração nesta inicia va, segundo frisou Filipe Mateus ser-

virá para mostrar às autoridades nacionais, en dades fiscalizadoras e ligadas ao Ambiente, que conseguem fazer mais que eles que têm essa obrigação, e também passar a mensagem àquelas pessoas que infrigem a lei. Filipe Mateus adianta, que “por vezes as pessoas revoltam-se com a falta de fiscalização da quan dade de lixo depositado pelo chão ou em matas, mas quando sabem quem o faz nunca fazem a denúncia às autoridades para estas poderem agir”.

Apesar de faltarem dois dias para o “Dia L”, quem quiser voluntariar-se pode ainda fazê-lo, inscrevendose em h p://limparportugal.ning.com ou dirigir-se à sua junta de freguesia. “Limpar Portugal” será o maior movimento cívico alguma vez feito em Portugal, sem envolver dinheiro ou poli ca, mas apenas com a missão de limpar aquilo que é de todos. Como dizia alguém na internet “vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado”. Um dia não será suficiente para re rar todo o lixo existente, mas fica desde já iden ficado, para as autarquias e en dades competentes poderem agir. Iolanda Nunes

SÉRGIO ABREU PEDE AO ESTADO PRUDÊNCIA NOS NÍVEIS DE RADIAÇÃO EM ESPAÇOS PÚBLICOS

Portomosense alerta para o perigo dos campos electromagnéticos Até pode parecer uma luta de David contra Golias, mas Sérgio Silva não desvanece na tenta va de alertar as autoridades portuguesas em relação aos perigos dos campos electromagné cos. Sérgio Abreu Silva tem 35 anos e mora há 13 anos em Porto de Mós, tendo nascido e crescido em França. O controlador de gestão mostra-se muito preocupado com a disseminação de tecnologia wireless ou telemóveis nas escolas. Uma situação que o levou a reportar a situação em Agosto do ano passado à União Europeia (UE). A resposta surgiu duas semanas depois, pela Direcção-geral de Saúde e dos Consumidores da UE, remetendo para uma recomendação do conselho da

UE, de 12 de Julho de 1999, rela va à limitação da exposição da população aos campos electromagné cos. No documento são propostos limites máximos de exposição, pertencendo aos estados-membros assegurar o cumprimento das direc vas. O passo seguinte de Sérgio Abreu passou pela alerta às en dades portuguesas, ques onando se os limites estão a ser cumpridos. Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), ministério da Educação e até Presidência da Republica foram as en dades contactadas pelo portomosense. No entanto, vários meses depois, Sérgio Abreu con nua sem resposta. “Países dotados de bom senso e, talvez

mais preocupados com a saúde dos seus cidadãos, optaram por não expôr as crianças e limitar a exposição das suas populações à tecnologia wireless em sí os públicos, enquanto, nós, em Portugal, vamos inconscientemente em contra-senso”, refere Sérgio Abreu, que se mostra contra o uso de telemóveis nas escolas e é muito crí co do programa “e-escola”, com a atribuição dos computadores portáteis Magalhães. “Se estas tecnologias funcionam na base de radiações de fraca amplitude, como defendem alguns, elas não deixam de ser de longa duração”, defende Sérgio Abreu, temendo o efeito a longo prazo das radiações na população, em especial nas gerações

mais novas. “Se é verdade que não há ainda nenhuma prova legalmente formal que as radiações de fraca amplitude são perigosas, também é certo que também não há prova que não o sejam”, acrescenta. Sérgio Abreu admite que os seus esforços poderão não ter grande impacto junto das en dades públicas, no entanto “bom senso, visão a longo prazo, civismo, mas antes de tudo, preocupação com as futuras gerações, onde se inclui o meu filho”, foram razões mais do que suficientes para fazerem Sérgio Silva embarcar nesta demanda. Patrícia C. Santos


Actualidade

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JULGAMENTO ENVOLVE IRENE PEREIRA E JOÃO SALGUEIRO

Ministério Público pede condenação de ex-vereadora por difamação O Ministério Público pediu a condenação da ex-vereadora do PSD, Irene Pereira, pelo crime de difamação. Em causa está a publicação de um ar go de opinião, em O Portomosense, a 27 de Novembro de 2008, onde Irene Pereira acusou o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, de acumular o vencimento de autarca com a reforma, contrariamente ao que havia sido prome do em campanha eleitoral. Na sessão onde foram ouvidas as três úl mas testemunhas do processo, no dia 10 de Março, o Ministério Público, nas alegações finais, afirmou não ter dúvidas que João Salgueiro “teria intenções de receber” a reforma, através da amor zação de uma dívida. No entanto, a Procuradora-adjunta sustentou que houve “falta de rigor” na “no cia”, pois poderia ter escrito

que era intenção do autarca receber, já que o documento que esteve na base da “no cia” (um pedido feito por João Salgueiro à Caixa Geral de Aposentações) não nha nenhuma informação que comprovasse que nha recebido qualquer montante. Também o advogado de acusação considerou que “o crime está provado, pois a no cia é falsa e houve má fé, porque a arguida teve hipótese de pedir desculpas e não o fez”.

“Não há crime”, diz defesa Já a advogada de Irene Pereira recusou a existência de um crime. Admi u que “as expressões não são abonatórias e lisonjeiras”. “A Irene não é jornalista, não se pode dizer que há crime. Viu um do-

cumento em que apresentava a intenção e, como vereadora da oposição, nha o dever de informar”, referiu a advogada de defesa, acrescentando que “o presidente da Câmara não foi minimamente penalizado pelo documento”fazendo referência aos resultados eleitorais de Outubro – e que “usou esse documento para publicações em jornais que podem atentar a honra da arguida”. No final do julgamento, Irene Pereira também sublinhou que escreveu uma crónica, e não uma no cia, baseada num documento que contrariava o que João Salgueiro nha dito na campanha eleitoral de 2005. A leitura da sentença ficou marcada para hoje, 18 de Março. Será a úl ma etapa de um julgamento que se desenrolou em três sessões, sofrendo seis horas de atrasos, pa-

ra ouvir as seis testemunhas envolvidas no processo, mais Irene Pereira e o presidente da Câmara

Municipal, João Salgueiro. Patrícia C. Santos

JURISTA DO JUNCAL

Júlio Martins preside Cáritas Diocesana

O portomosense Júlio Mar ns é o novo presidente da Cáritas de Leiria. Em conversa com o nosso jornal, Júlio Mar ns diz que a actual direcção pretende dar con nuidade ao trabalho da anterior, nomeadamente com uma atenção redobrada às pessoas mais necessitadas, às situações de calamidade social e de no-

va pobreza que vão surgindo todos os dias. O presidente referiu que há cada vez mais dificuldades resultantes das novas situações de desemprego devido à crise económico-social que se instalou por todo o país, reflec ndo-se no aumento de pessoas que se deslocam à Cáritas pedindo ajuda. Muitas destas situações são, denominadas, de “pobreza envergonhada”, pois a ngem pessoas que nham uma situação económica estável e agora estão a passar por diversas dificuldades, tendo vergonha em as-

sumi-lo. Devido a estas situações, o papel da Cáritas torna-se cada vez mais importante. Júlio Mar ns refere que “o que nos interessa são as pessoas que precisam de ser ajudadas e ajudá-las da melhor forma possível”. Tornandose, assim, mais visível o papel da Igreja junto das pessoas mais carenciadas. Júlio Mar ns falou-nos também da Colónia de Férias do Pedrógão, des nada às crianças desfavorecidas, que “eventualmente noutras circunstâncias não teriam oportunidade de passar

uns dias de férias.”. O portomosense que está agora à frente da Caritas diocesana acrescenta ainda que “haverá dois turnos, um antes e outro depois das crianças, des nado aos idosos”. A Cáritas disponibiliza roupas aos mais carenciados, ajuda no pagamento de medicamentos e de facturas de electricidade, como em toda uma série de situações em que as pessoas não têm possibilidades económicas. As principais dificuldades que Júlio Mar ns aponta à Cáritas de Leiria são, “não ter tempo e meios para socor-

rios países europeus em que já actuou (Polónia, República Checa, França, Itá-

lia e Noruega), dando a conhecer em todos estes países a música e os autores bascos e levando uma sincera mensagem de amizade da sua terra. O Coral Alboka é dirigido pelas jovens e talentosas maestrinas Kris na Pérez Abreu e Montserrat Ortega. Em Alqueidão da Serra apresentarão uma primeira parte dedicada à música sacra e um segundo momento mais popular e ligeiro.

ALQUEIDÃO DA SERRA

Coral Basco em concerto No próximo sábado, 20 de Março, pelas 20h15, tem lugar, no salão da Casa do Povo de Alqueidão da Serra, um concerto com o Coral Alboka, de Lasarte-Oria (San Sebas án). Este pres giado coro do País Basco visita Portugal e o concelho de Porto de Mós, a convite do Coral Calçada Romana, depois de, em Outubro de 2009, ter recebido o coral alqueidoense. O Coral Alboka (Alboka Abesbatza, em Basco), nas-

ceu em 1988 e tem conhecido inúmeros sucessos por toda a Espanha e pelos vá-

rer todas as pessoas que nos vão surgindo”. Com ajuda de colaboradores e de pessoas que por espontânea vontade trabalham com a Cáritas no atendimento. Júlio Mar ns diz que vão tentando fazer o seu melhor, mas mesmo assim “a maior dificuldade são os meios, que são sempre escassos”, acrescenta.

Semana Cáritas Na primeira semana de Março, ocorreu a Semana da Cáritas onde, entre outras ac vidades, houve recolha de sangue. Júlio Mar ns re-

fere que “as pessoas da zona de Leiria foram sensíveis ao nosso apelo e convite para darem sangue” e a afluência de pessoas foi maior do que nos restantes dias. De quinta a domingo, decorreu o peditório na Diocese de Leiria, tal como em todo o país, mas neste momento não existem elementos contabilís cos que comprovem se exis u uma maior ou menor recolha de fundos, em comparação com os anos anteriores, jus fica o jurista natural do Juncal. Sara Rosa


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As Grutas de Mira de Aire, o concelho de Porto de MĂłs e a regiĂŁo conseguem uma importante vitĂłria ao integrarem os 21 ďŹ nalistas das 7 Maravilhas Naturais. Carlos Alberto, administrador, tem razĂľes para sorrir, antevendo meses de grande promoção.

JosÊ Carlos Vala e sua equipa estão apostados em devolver à Procissão do Senhor dos Passos, o brilho de outrora. O trabalho levado a cabo nos últimos anos na preservação e valorização desta procissão símbolo tambÊm da cultura portomosense Ê meritório.

JoĂŁo Coelho ĂŠ o responsĂĄvel por uma freguesia que estĂĄ a assinalar, de forma exemplar, 450 anos de histĂłria. Junta de freguesia, comissĂŁo e entidades tĂŞm estado empenhadas em fazer de 2010 um ano memorĂĄvel no Juncal.

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“Tenho tanta esperança na recuperação do BPP como no Spor ng ser campeĂŁoâ€? AdĂŁo Da Fonseca - presidente do BPP (Correio da ManhĂŁ)

“Vivemos num PaĂ­s de bufos. HĂĄ mais bufos que polĂ­ciasâ€? Ruy de Carvalho - actor (TV7 Dias)

“Quando Cavaco fala sen mos um mau hĂĄlito polĂ­ coâ€? Morais Sarmento - ex-ministro da PresidĂŞncia (DiĂĄrio EconĂłmico)

“O poder judicial estĂĄ empenhado em derrubar o primeiro-ministroâ€? Marinho Pinto - bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados (PĂşblico)

Basta um passeio nocturno pela Avenida de Santo António para perceber algumas das deficiências que afectam a vila, em termos de iluminação pública. Num raio de poucos metros encontramos vårios candeeiros que oscilam entre a intermitência de luz e um apagão de se estende por meses e, em alguns casos, anos.

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Teatro a favor dos Bombeiros (Quartel) – Natal 1958

o grupo constam: Sequeira, Joaquim Fernando, Manecas, Jorge Henriques, JosÊ de Sousa, Fernando Amado, Preciosa Henriques, João Guerra, ArmÊnio Marques, António Crachat, Augusto de Oliveira, Carlos Pinção, JosÊ Pereira, JosÊ M. Borrego e ainda: Natålia, Manuela, Leonor, Fernanda, Irene, Odilia, Je-

ta, Isolina, Judite e Isabel. Era ensaiador o Senhor João Guerra Dos homens jå só se encontram vivos: Joaquim Fernando, António Crachat e Carlos Pinção. Das mulheres só faleceram a D. Preciosa Henriques e a Odilia Mendes Foto cedida por Isabel Ramos de Sousa

Hå 20 anos, O Portomosense destacava na sua 1ª pågina, algumas das obras que estavam a ser levadas a cabo para possibilitar o abastecimento de ågua a Serro Ventoso e ao vale da Mendiga. Hoje, e desde hå vårios anos, que essa zona do concelho estå coberta pelo sistema de abastecimento de ågua ao domicílio da responsabilidade da Câmara Municipal. Nesta 1ª pågina destacavase, ainda, um concurso de danças na Cabeça Veada. No cartune, o tema retratado com ironia era a actividade desportiva municipal.

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Página do Leitor

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Maravilha... Nesta edição, o destaque principal vai, como não poderia deixar de ser, para a passagem das Grutas de Mira de Aire à fase final do concurso que pretende escolher as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Seja qual for o resultado final é bastante bom para o concelho ter uma das suas maravilhas naturais entre as melhores do país e há que saber rentabilizar isso ao máximo. Concorde-se ou não com os moldes em que decorre o concurso e a carga subjec va resultante do sistema de voto implementado, o que interessa é que todos votem, mesmo que, eventualmente, possam considerar que o estatuto seria também justo para outras maravilhas do nosso concelho que ficaram pelo caminho ou nem sequer passaram ou integraram a primeira fase. Apesar de algumas desconfianças ini-

ciais, as primeiras edições deste concurso demonstraram o grande potencial do “evento” enquanto factor de promoção de determinados espaços ou regiões, e, na minha opinião, é aí que devem incidir todas as atenções. Votar nas Grutas de Mira de Aire e dessa forma fazer com que saia vencedora do seu grupo é, não só votar naquelas grutas especificamente, mas dar um contributo, por mínimo que seja, para a notoriedade do concelho de Porto de Mós e para se conseguir captar mais turistas à nossa terra. “Atrás” das Grutas já estão a vir mais visitantes e esse número aumentará bastante, estou em crer, se o resultado final for aquele que todos esperamos. Visto de outra perspec va, o actual cenário pode também ser a alavanca que precisávamos para se encarar de vez e de

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Votar nas Grutas é contribuir para a notoriedade do concelho(...)

frente o tão propagandeado mas nunca devidamente rentabilizado potencial turís co do concelho. O objec vo principal será chamar a atenção para as Grutas de Mira de Aire mas, obviamente convém que esse esforço obedeça a uma estratégia mais vasta e de longo prazao, de âmbito conce-

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Debate sobre identidade nacional: ‘um peido de coelho’ O Presidente Nicolas Sarkozy, o Primeiro-ministro Fraiçois Fillon e o ‘criado de serviço’ Eric Besson, tiveram que aceitar mais um fiasco da célebre discussão sobre a Identidade Nacional. Este debate tinha como finalidade primeira ser feito antes das eleições regionais do próximo 15 de Março e levantar uma vez mais, que as causas principais das dificuldades económicas, socais e culturais eram da culpa dos emigrantes sobretudo dos jovens franceses filhos desses mesmos que necessitam de serem assimilados aos ditos franceses de raiz, que para tal fosse necessário um grande debate nacional. Mais uma vez, o “tiro saiu pela culatra”. Alguns emigrantes tiveram a coragem de participar nos debates que cada vez tinham menos sucesso junto da população. Assistimos enquanto cidadão português a um desses debates que se realizam na sub-Prefeitura de Nogent-sur-Marne com 2025 presentes e queria dar a nossa opinião sobre o que é ser e sentir-se francês e as

lhio, que deverá ter a Câmara Municipal “à cabeça” mas da qual também não se podem alhear os diversos promotores turís cos bem como outros agentes económicos e culturais. À Câmara cabe muito mas não cabe tudo. Para já, o ânimo é geral e os planos são muitos e isso é bom porque muitas vezes precisamos é de um es mulo que incen ve a nossa cria vidade e, acima de tudo, o nosso bairrismo. Outra coisa boa que as “maravilhas” trouxeram foi lembrar que o potencial turís co de um concelho como o nosso não se esgota, apenas, em dois ou três empreendimentos por mais modernos ou maiores que possam ser. Felizmente, temos espaço para todos e só faz mesmo sen do que a oferta turís ca seja o mais diversificada possível.

suas consequências. Pedi a palavra. Silêncio. Anunciei o meu nome e o país de onde era originário. Historiei o percurso dos portugueses em França desde 1846. A 1ª Guerra Mundial e a ajuda para se ganhar a guerra contra os Alemães e a vinda para este ‘nosso país’ de mais de um milhão e meio de lusitanos que ajudaram com muitos sacrifícios, trabalho e lágrimas a erigir esta França na saída da 2ª Guerra Mundial, 1939-45. Os portugueses não têm vergonha da sua história, da vida em comum com a França. Se hoje este nosso país é a 4ª ou 5ª potência industrial do mundo, também o deve à comunidade portuguesa instalada neste país. Construímos palácios, torres imensas, aeroportos, caminhos-de-ferro. Fomos influentes na construção civil na França inteira assim como participámos em 70% na construção do RER metro expresso regional – fizemos pontes e muitas outras construções. Disse que não mendigávamos nada, mas sentimos

que a nossa França precisava de nós, de todos os seus habitantes originários da Bretanha, da Córsega, da Alsácia assim como todos aqueles que tiveram a ousadia de atravessar as suas fronteiras. Depois de trabalharem, participaram na vida da cidade, pagaram impostos e amaram a França. São naturalmente filhos da França! Estão adoptados. Não vale a pena o Presidente Sarkozy querer dividir a querer fazer a guerra entre os diversos habitantes actuais da França, não houve nem haverá guerra entre amigos que trabalham e vivem em conjunto e que querem viver e trabalhar em Paz!

FjZ djigdh adXV^h Yd XdcXZa]d bZgZX^Vb d ZhiVijid YZ bVgVk^a]Vh4 O património construído parece atrair mais a atenção dos portomosenses do que as belezas naturais. Questionados sobre outras possíveis maravilhas em Porto de Mós, os nossos leitores elegem a Igreja de São Pedro ou o Castelo. Alice Silva

Manuel João Luís

- 58 anos -

- 65 anos -

(Porto de Mós)

(Porto de Mós)

Sinceramente conheço pouco apesar de viver cá à bastante tempo. Além das Grutas de Mira de Aire só vejo o Mosteiro da Batalha para uma das maravilhas.

Os locais que deviam fazer parte das maravilhas são o Castelo e a Igreja de São Pedro

Maria Emília

António Carvalho

- 80 anos -

- 77 anos -

(Porto de Mós)

(Porto de Mós)

José Batista de Matos

Uma das maravilhas deveria ser a Igreja de São Pedro.

Ora aqui o que devia fazer parte das maravilhas é o Castelo, certamente é o Castelo. Não conheço muito bem as grutas, mas penso que o Castelo é que deveria ser uma das maravilhas.

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício, Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Gerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros Grafismo: Norberto Afonso

Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885 ISSN: 1646-7442

Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580

Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Propriedade e edição:

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€)

CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP:

Nº de Depósito Legal: 291167/09


Negócios

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REGULAMENTOS DE TAXAS E TARIFAS EM CONSULTA PÚBLICA

Abastecimento de água aumenta 14 por cento São mais de 400 taxas e tarifas de serviços prestados pela Câmara Municipal de Porto de Mós que estão, durante um mês, em discussão pública. As propostas de regulamentos de taxas e outras receitas e dos tarifários para a prestação dos serviços de abastecimento de água, tratamento de águas residuais e recolha de resíduos sólidos foram publicados esta semana do Diário da República e apresentam um aumento de 14 por cento nos primeiros três escalões de abastecimento de água. Nos três escalões mais baixos o preço por metro cúbico sobre para 0,62, 1,03 e 1,22 euros, corresponde a aumentos de oito, 13 e 15 cên mos. Nos dois escalões superiores os aumentos são de 1,51 e 2,60 euros, respec vamente, o que corresponde a aumentos superiores a 90 por cento. Já a tarifa de disponibilidade de u lização de água desde dois cên mos, passando para 2,18 euros, de acordo com a proposta. A tabela de serviços rela vos ao saneamento também sofre aumentos, no entanto, Albino Januário,

PSD propõe aumentos mais baixos

vice-presidente da Câmara Municipal, refere que em 22 por cento das taxas e tarifas da autarquia, cerca de 80, esta proposta surge com redução de custos para os munícipes. O vereador refere que estas propostas surgem na

sequência de um estudo feito no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral, onde foram apurados os custos, directos e indirectos, para assegurar o abastecimento de água. A ideia é tentar aproximar as tarifas aos custos

de exploração, caminhando-se para o conceito de u lizador-pagador. Ainda assim, Albino Januário, refere que muitas das propostas são inferiores aos valores apontados pelo estudo, porque a autarquia entendeu que era “o mais

razoável nesta altura”. Albino Januário lembra que os portomosenses estão a pagar pela água cerca de metade do custo real do serviço e que as tarifas não eram revistas há dois anos.

Os regulamentos agora em consulta pública foram aprovados por unanimidade na reunião de 4 de Março. Na reunião não es veram o presidente da autarquia, João Salgueiro, e Júlio Vieira, vereador do PSD, que defende um aumento máximo de 5 por cento nas taxas de saneamento básico e abastecimento de água. Já no consumo de água domés co superior a 16 metros cúbicos, assim como no consumo comercial, industrial e agro-pecuário, Júlio Vieira considera que o aumento não deve ir além dos 10 por cento. O vereador chegou a propor o regresso do assunto à reunião de Câmara seguinte, por entender que “uma matéria desta importância deveria contar com a par cipação do Sr. Presidente”. Os regulamentos estão agora, durante um mês, em consulta pública, com Albino Januário a admi r que poderão “sofrer alguns ajustamentos”. Patrícia C. Santos

CONCESSIONÁRIA VOLKSWAGEN E SKODA

EMPRESA LÍDER NACIONAL NO MERCADO DA TELHA

Lubrigaz recebe estatuto PME Líder

Coelho da Silva lança terceiro “CS” A CS-Coelho da Silva, de Albergaria, Juncal, acaba de editar a terceira edição do jornal CS, uma das ferramentas criadas pelo grupo Coelho da Silva para manter uma relação mais estreita “com clientes, construtores e aplicadores, arquitectos, engenheiros e desenhadores”. Nesta edição, o editorial é dedicado à análise das conclusões saídas da Cimeira de Copenhaga.

No interior, a Coelho da Silva dá a conhecer um novo acessório cerâmico, inspirado na forma de iluminação das an gas termas romanas ou nos “banhos turcos”: a mini-claraboia CS. A empresa líder de mercado faz também uma avaliação posi va da sua par cipação em dois certames internacionais: a Big Show, no Dubai, e a Constrói Angola, em Luanda. À semelhança dos núme-

ros anteriores, nesta edição do CS, é destacada uma obra que tenha u lizado os produtos da Coelho da Silva, “tendo como critério de escolha, não a maior dimensão do projecto, mas a u lização mais bem conseguida da telha cerâmica”. Neste caso, o Palace Hotel Monte Real, em Monte Real. A empresa fundada pelo comendador João Lopes Coelho da Silva, já falecido, apresenta neste CS a segun-

da parte do estudo sobre “A eficiência energé ca das coberturas em telha” e dedica três páginas ao resumo das principais conclusões de um estudo da AECOPS – Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços, sobre “O Mercado da Reabilitação – enquadramento, relevância e perspec vas”. Isidro Bento

A Lubrigaz, concessionária, em Leiria, das marcas Volkswagen e Skoda, recebeu em 2009, o estatuto de PME Líder, no âmbito do programa FINCRESCE que “visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais compe vo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e es mulo no prosseguimento de dinâmicas empresariais, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social”. Segundo fonte da empresa a atribuição deste galardão é “sen do como recompensa de um esforço dispendido e é de certo um es mulo ao muito que ainda temos por fazer na procura con nua de melhoria”. O Estatuto PME Líder é atribuído pelo IAPMEI em parceria os principais grupos bancários a operar em Portugal. I.B.

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Freguesias

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BASE DE ALCARIA INAUGURADA EM OUTUBRO, MAS CONTINUA SEM MILITARES

Falta de água e gás retém GIPS em Alvados Cinco meses após a inauguração, em Alcaria, da base de reserva do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, os militares con nuam sedeados no Centro de Desportos ao Ar Livre de Alvados. De acordo com o 2.º Sargento da GNR, Major Tavares, “faltam algumas questões de pormenor, rela vas a negociações dos contratos de água e gás”. O responsável acredita, no entanto, que a situação possa estar resolvida dentro de “uma ou duas semanas”. A base de reserva em Alcaria foi inaugurada em Outubro do ano passado, tendo representado um inves mento de 200 mil euros, que criou capacidade de alojamento e operacionalização dos elementos do GIPS. Na altura foi assinado um protocolo entre a autarquia e a GNR, onde ficou es pulado a ce-

dência das instalações para o GIPS, com a autarquia a assegurar os custos com energia eléctrica e gás. O atraso na instalação dos militares deve-se, segundo o Major Tavares, a “atrasos com burocracias”, assumindo que a demora se trata de uma “responsabilidade par lhada” entre a GNR e a Câmara Municipal. João Salgueiro, presidente da autarquia de Porto de Mós, afirma que está a “aguardar que seja feita a mudança”, escusando-se a prestar mais declarações sobre o assunto.

GIPS reforçado Alcaria recebeu 200 mil euros de investimento e ainda aguarda militares

O reforço de meios do GIPS em Porto de Mós está a aguardar a transferência do efec vo para Alcaria, uma vez que em Alvados não existem condições de arma-

zenamento e segurança dos equipamentos. O Major Tavares afirma que está prevista a colocação em Porto de Mós de mais veículos e equipamentos de transmissões e

comunicações. Já os recursos humanos foram reforçados recentemente. De acordo com o sargento da GNR, o grupo de Porto de Mós conta com seis novos elementos,

que elevam o disposi vo no concelho para 28 militares. Patrícia C. Santos

SÃO BENTO

Matilde inaugura apoio à natalidade A Ma lde nasceu no dia 14 de Janeiro, de parto normal. Pesava 3,6 quilos e media 49,5 cen metros. Um nascimento igual a tantos outros, mas que teve a par cularidade de inaugurar a polí ca de apoio à natalidade na freguesia de São Bento. Ma lde foi o primeiro bebé a nascer em 2010 e por isso teve direito a receber os 120 euros atribuídos pela junta de freguesia aos novos moradores

de São Bento. Clara Rosa, de 30 anos, e Álvaro Mora, de 39 anos, são os pais da pequena Ma lde, e mais recente moradora da localidade de Casal Velho. Clara Rosa refere que o apoio ainda não tem des no atribuído. “Abrimos uma conta para os 120 euros e os abonos e caso seja necessário vou recorrer a essa conta”, refere a mãe, admi ndo que as despesas são muitas.

O valor atribuído pela junta de freguesia não é elevado, ainda assim, Clara Rosa, afirma que “não é um apoio assim tão simbólico”, antevendo que as fraldas e, mais tarde, o leite, prometem inflacionar a lista de compras. “Ninguém vai ter um bebé por causa disso, mas é uma boa ajuda para quem, até agora, não nha nada”, refere a mãe. PCS

Luís Cordeiro, presidente da junta de freguesia, com a Matilde e os pais

◘ GENTES E LUGARES

Seixeira, a pequena aldeia A Seixeira é uma pequena aldeia situada na Freguesia do Juncal, entre o Chão Pardo e os Casais Garridos. Esta pequena aldeia tem cinco casas das quais apenas três se encontram habitadas. A Seixeira fora, em tempos, há cerca de 500 anos, habitada apenas por um padre. O seu único morador era também o dono de todos os terrenos. Esta aldeia à qual hoje chama-

mos Seixeira, nesta altura designava-se por Quinta da Seixeira. Com o passar dos anos e com a sucessão das cinco gerações que por cá passaram até aos nossos dias, foise perdendo a designação de Quinta e passou a ser, apenas, Seixeira. Na Seixeira, desde sempre houve a prá ca da agricultura. Na segunda década do século XX, os terrenos eram ocupados essencialmente por vinhas, olivais e cereais.

Só a par r dos anos 60, começaram a ser plantados os primeiros pomares de fruta que ainda hoje podemos encontrar cul vados. Nélia Ferreira

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Freguesias São Bento

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São João

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Porto de Mós

Clube organiza 24 horas de Futsal

Pintura na junta de freguesia

Festa da ginástica

O Clube Despor vo de São Bento organiza, a 2 e 3 de Abril, o IV Torneio de Futsal 24 horas. O torneio decorre no Pavilhão Municipal de Porto de Mós e é aberto a equipas masculinas e femininas. Inscrições e outras informações podem ser pedidas através dos contactos: 938672751 ou 919 192 059.

O Auditório D. Fuas, na sede da Junta de Freguesia de São João Bap sta recebe uma exposição de pintura, patente até dia 17 de Abril. Nídia Vieira e Jonas Vieira são os autores da exposição de pintura que pode ser visita durante o horário de expediente da Junta de Freguesia.

Dezasseis escolas da região e cerca de 450 alunos es veram, no dia 17 de Março, em Porto de Mós, na GimnoMós – Festa de Encerramento de Desportos Gímnicos e Ac vidades Rítmicas Expressivas da E.A.E. de Leiria, entre as 9 e as 16h30. A organização é do Grupo de Educação Física do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, no âmbito do Clube do Desporto Escolar.

SALÃO PAROQUIAL RECEBE AULAS

Escola das Pedreiras não chega para todos os alunos A EB1 das Pedreiras não tem espaço suficiente para todos os alunos, estando uma das turmas, a do 4.º ano, a ter aulas no salão paroquial, a alguns metros do estabelecimento de ensino, situação que já vem de anos anteriores. Fernanda Moniz, a professora coordenadora da EB1 das Pedreiras, revela que, na prá ca, “a situação provoca a necessidade de mais auxiliares de acção educa va do que seria previsto”. “A Câmara Municipal está a par da situação e tem colmatado em pleno essas falhas, recrutando auxiliares suficientes para tomar conta da situa-

ção”, refere. A professora coordenadora lamenta a situação, admi ndo que “causa sempre transtorno, mas o que interessa é que se criem soluções defini vas”. “Que eu tenha conhecimento, não há conversas ou negociações formais para resolver esta questão, mas sei que se pensa numa possível ampliação deste edi cio ou na construção de um novo. De qualquer modo, penso que nada será para avançar muito em breve”, afirma. Ali bem perto, no salão paroquial, estão as crianças do 4.º ano que nos intervalos e ao almoço vêm ter com os

colegas dos outros anos ao edíficio da escola. “Vêm para cá, na companhia de uma auxiliar que os vigia, para poderem conviver e brincar todos juntos”, explica. O nosso jornal falou com o presidente da junta de freguesia, Rogério Vieria, que assume que na sua proposta eleitoral previa a construção de mais duas salas na escola, mas “é complicado falar em datas”. “Há sempre prioridades para resolver, apesar de esta ser uma delas, na área do ensino. Acredito que alguns problemas possam resolver-se com a construção do pólo escolar da Cruz da Légua, no entanto, até novas

Rogério Vieira propôs construção de mais duas salas

obras, estamos preocupados em assegurar tudo o que for preciso para manter uma ro na escolar o mais normal possível”, acrescenta.

O Portomosense tentou, por várias vezes, o contacto com a vereadora da Educação no sen do de obter alguns esclarecimentos sobre

esta situação mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

te do coral explica que fazem falta jovens, “Existe essa falta, pois eles integram o grupo aos 16 e 17 anos, e quando têm 18 vão estudar para fora e deixam de ter tempo para vir aos ensaios. Por vezes vêm uma ou outra vez, mas não tanto quanto gostaríamos”, diz Benvinda Januário O reportório do coral é variado, tendo música polifónica, sacra, medieval, portuguesa. Tem também muitas peças estrangeiras, devido a não exis rem muitas músicas portuguesas adaptadas a coro. Neste momento estão a ensaiar temas de Zeca Afonso, rela vas ao 25 de Abril. A responsável diz que “não podemos fazer projec-

tos a longo prazo porque não existem meios para isso, e devido a alguns gastos em trajes, fotocópias e pagamento do maestro, temos de fazer uma contenção. O que está previsto é a comemoração dos 25 anos do coral e a gravação de um novo CD”. O Coral Vila Forte, nasceu em 1985, resultado de uma escola de música que foi implementada na Casa do Povo de Porto de Mós. Começou como uma escola e o maestro organizou o coral. Benvinda Januário explica o porquê do nome do coral: “é uma alusão aos Lusíadas, onde Camões fez referência a Porto de Mós como Vila Forte”.

Luísa Patrício

◘ JANELA ASSOCIATIVA

Vila Forte quer gravar CD no 25º aniversário O Coral Vila Forte promove o concelho de Porto de Mós há quase 25 anos, dando a conhecer às pessoas um outro lado da música. Benvinda Januário, presidente do coral, conta-nos como o grupo faz a gestão do tempo que tem: “ao longo do ano temos dois concertos que são sempre fixos, o do Natal e o do aniversário no úl mo fim-de-semana de Maio, deixando espaço para outras ac vidades ou convites que possamos receber. Temos ido sempre actuar às Festas de São Pedro, em Porto de Mós”. Neste momento, o Vila Forte prepara-se para o concerto de Páscoa, na Batalha, no dia 11 de Abril, juntamente com o Orfeão do

Entroncamento. O grupo foi convidado a integrar as comemorações do 25 de Abril, juntamente com a Banda Recrea va Portomosense e outros cantores, em Porto de Mós. Agendado para o dia 1 de Maio está um concerto no CIBA, Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, e no dia 23, haverá um concerto na Sé de Leiria. Ao longo do ano, o coral faz intercâmbio com outros corais, e neste momento está para receber um grupo dos Açores que, “vem em digressão ao Con nente fazendo um concerto em Porto de Mós. Ainda não há nenhuma data agendada, mas em princípio será em Maio. Estamos a tentar que seja

no nosso aniversário para que não hajam duas festas”, explica Benvinda Januário. O Coral Vila Forte tem feito uma parceria com a banda de Porto de Mós, fazendo um espectáculo conjunto no Natal, “numa primeira parte do espectáculo é só o grupo coral actuar, numa outra é a Banda Recrea va, e depois

para terminar, fazemos duas a três peças musicais em conjunto, o que dá uma certa imponência ao concerto”, conta a presidente. O grupo é composto por trinta e oito pessoas, na sua maioria adultos, tendo alguns jovens e pessoas que fizeram parte da formação inicial em 1985. A presiden-

Sara Rosa


Entrevista

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MARTA FINO – SIT

“Nunca trabalhei fora da crise” Nasceu em Coimbra, tem vivido em Leiria e prepara-se para mudar para Lisboa. São as raízes familiares que ligam Marta Fino a Porto de Mós. Filha do fundador da Pavimur, uma empresa no mercado desde 1978, Marta Fino e o irmão, João Fino, iniciaram em 2002 o projecto para a constituição da SIT, Urban Design. A empresa funciona em S. Jorge, junto à empresa da família, que tem servido de “almofada” a um negócio que nasceu em tempo de crise e procura sobreviver num mercado marcado pela incerteza. O contexto económico, ou o papel das mulheres no mundo das empresas, foram alguns do temas da entrevista com Marta Fino. Patrícia C. Santos

Leia a versão integral em www.cincup.pt

A SIT entrou no mercado já no cenário de crise. Como é que uma empresa tão jovem consegue sobreviver neste cenário? Marta Fino: Só estamos a superar porque temos vivido nesta incubadora. Se não pudéssemos estar a produzir os produtos em betão numa fábrica mais do que amor zada, e que não foi inves mento nosso inicial, não era possível. Poderíamos ter desenvolvido o projecto e subcontratado, mas não teríamos possibilidade de sermos nós os produtores. Neste contexto, nunca poderíamos ter perspec vas de rentabilizar o inves mento porque há problemas de financiamento e somos jovens.

MF: Tem sido muito bom. Todas as pessoas precisam de sen r que conseguem vencer por si próprias. Aqui não podemos afirmar isso categoricamente, porque temos um trabalho que vem de trás, uma “almofada” muito importante. Mas há uma grande inova-

mercado em 2001, dois meses depois caíram as Torres Gémeas, nos Estados Unidos.

em fábrica e deslocamos para todo o país. Além disso, estamos no centro do país o que é uma grande vantagem, As ligações familia- porque o nosso mercares ditaram a insta- do é nacional, não telação da empresa em mos nenhuma ligação Porto de Mós. Que local e portanto estapontos positivos e ne- mos num sí o estratégativos tem encontra- gico. Melhor do que isdo com essa escolha? to era estarmos mais perto de Lisboa, sobretudo pela exposição de produtos.

h!BRIR UMA EMPRESA Ï

MAIS FÉCIL MAS HÉ UMA INCERTEZA MUITO GRANDEv

ção associada a este projecto e toda equipa da SIT é a responsável por isso. Penso sempre que se véssemos iniciado cerca de dez anos antes estaríamos a falar de uma balança de crescimento muito mais inclinada. Como tem sido este Mas, como costumo diprocesso de entrada zer, nunca trabalhei anno mercado? tes da crise. Entrei no

MF: Esta zona é excelente para se ter empresas. É muito dinâmica, conseguimos encontrar fornecedores de tudo. Depois, tem custos mais baixos, sobretudo preço de mãode-obra mais reduzido do que se es véssemos em Lisboa. As acessibilidades são muito boas, produzimos tudo

Já passou pelos órgãos directivos e pela presidência da delegação de Leiria da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários). Que papel tem este tipo de associações no apoio aos jovens que iniciam uma empresa? MF: Principalmente, tem um papel de “networking”. Todas as pessoas que eu conheci na ANJE nham o mesmo po de dificuldades

e ainda hoje me ajudam todos os dias. Se preciso de alguma coisa ainda hoje me apoio muito nos meus colegas da ANJE. São pessoas com trabalhos parecidos e ajudamo-nos muito na procura de novos fornecedores ou a resolver questões burocrá cas. Que novos desafios trás aos jovens empresários este contexto económico? MF: Pensando nas condições de hoje para abrir uma empresa e nas de há 15 anos ou de outras gerações, hoje em dia é muito mais fácil. Qualquer jovem, independentemente das condições económicas e sociais em que cresce, pode abrir uma empresa. Por outro lado, o mercado hoje em dia é muito exigente. Há tantos desafios e tanta concorrência.

O nível de exigência é muito elevado e isso faz com que o ciclo de vida das empresas seja muito curto e muito incerto. A SIT tem “almofada” e mesmo assim não sei se daqui a cinco anos estamos cá. Nem sequer fazemos projectos para esse período temporal, pensamos a dois anos e mesmo assim... A nossa geração já sabe que, provavelmente, não tem reforma, não sabemos se daqui a dez anos temos o sistema de saúde actual. Por um lado, obriga as pessoas a desenvolver outro po de capacidades, porque têm de se adaptar a estes desafios constantes. Por outro lado é uma vida mais di cil, não é tão linear. Uma pessoa com capacidades não é certo que vingue e nesse sen do, não é muito democrá co.

“As mulheres estão a prescindir de ser mães” Recentemente assinalou-se os 100 anos do Dia Internacional da Mulher. Como avalia o papel actual da mulher no mundo económico? MF: Ainda por estes dias, provavelmente, no Dia Internacional da Mulher, ouvi que as mulheres portuguesas são, em média, as que mais horas trabalham na Europa e as que recebem, em média, 30 por cento a menos, para a mesma função. Isto é uma ver-

gonha, porque está mais do que demonstrado que têm capacidades intelectuais, iguais, ou equivalentes. Capacidades sicas não, aí somos diferentes, mas muitas profissões, e mesmo os cargos de chefia, estão mais relacionados com a capacidade intelectual.

Acha que é um cenário que está a mudar? MF: Aos 20 anos achava que queria ter

uma carreira, era muito importante para mim ter as mesmas oportunidades. Agora tenho 31 e penso que esta nossa conquista desenfreada esta a trazer outro po de custos: estamos a esquecer o papel de mães e isso é mau para a sociedade. Também é um grande dilema a dada altura da vida, porque uma profissão, sobretudo um cargo de chefia exige muita dedicação, não ter horário, disponibilidade para viajar e isso não se

compadece com o papel de mãe. E o que está a acontecer? As mulheres estão a prescindir de ser mães e a adiar o mais possível a decisão porque também gostam de trabalhar e de sen r que estão a crescer.


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Textos: Luísa Patrício

As Grutas de Mira de Aire estão entre os 21 finalistas do concurso “7 Maravilhas Naturais de Portugal”. Os responsáveis locais estão optimistas e apelam a população para o voto. Para já, é notório o aumento de turistas nas grutas, nas últimas semanas.

CARLOS ALBERTO, RESPONSÁVEL PELAS GRUTAS DE MIRA DE AIRE

“Esta nova responsabilidade fez-me repensar em todo este projecto” Carlos Alberto, responsável pelas Grutas de Mira de Aire há seis anos, não podia estar mais sa sfeito e inquieto, ao mesmo tempo, com o novo desafio que tem em mãos. No passado dia 7 de Março, soubémos que as Grutas de Mira de Aire, na categoria “Grutas e Cavernas”, integram a lista das 21 finalistas do concurso que vai eleger as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Carlos Alberto diz que, “agora, o tempo é de unir todos os portomosenses para promover as Grutas do seu concelho e chegar à vitória”. “Deposito as maiores esperanças em sermos vencedores, até por que os

concorrentes dos Açores, a Furna do Enxofre o Algar do Carvão, não me metem medo”, confessa. A campanha já se faz de boca em boca e as palavras de apoio são muitas. “Os elogios têm sido constantes, o que é muito gra ficante. Vejo este projecto com futuro e, neste momento, acredito que temos uma oportunidade excelente de conseguir chegar mais longe”, refere. Carlos Alberto garante que já se reflecte no terreno o destaque que as Grutas têm recebido graças ao concurso. “O movimento de turistas é outro. As marcações de visitas cresceram e sente-se um maior interessante

em descobrir o que temos para mostrar”, adianta. O responsável admite que o peso da responsabilidade é cada vez maior por cada elogio ou reconhecimento feito às Grutas e, sem demo-

Estratégia de Carlos Alberto para criar nova dinâmica Construir Bungalows: Oferecer alojamento aos turistas, construíndo bungalows, junto da saída das grutas, que vão oferecer 16 quartos Criar Centro de Interpretação: Reunir todo o espólio (minerais, fósseis, documentos, maquetas, entre outros) num espaço único para melhor dignificá-lo e, assim, torná-lo mais apelativo Promover Percursos Pedestres: Organizar vários percursos para dar a conhecer a história de Mira de Aire, a sua fauna e flora. Pôr Moinho de Vento a funcionar: Dar vida ao moinho para mostrar aos turistas como se faz farinha. A ideia é dignificar o nome - Grutas dos Moinhos Velhos - pelo qual são conhecidas as Grutas de Mira de Aire entre a comunidade científica Promover Desportos Radicais: Aproveitar os cerca de dez meses em que o parque aquático das grutas está fechado para realizar actividades radicais Trabalhar em rede com Associações: Envolver turistas em actividades de natureza e outros, através de parcerias com várias associações, como a Associação Pedras Soltas (São Bento), numa lógica de unir todo o concelho e trabalhar em rede

ras, “há que criar vários produtos que complementem uma visita às Grutas e pro-

movam a fixação de turistas por alguns dias”.

“Já esperava que as Grutas de Alvados ficassem pelo caminho” Devo admi r que já esperava que as Grutas de Alvados ficassem pelo caminho, mas nestas coisas há que esquecer os “clubes” e torcer pela vitória das de Mira de Aire. Em critérios, e pelo respeito que tenho ao concurso, prefiro não falar. Pelo caminho ficam monumentos naturais que não deviam ficar. Vai-me espantar sempre o facto de as grutas de Alvados terem ultrapassado as de Santo António, na selecção que definiu as 77 pré-finalistas, mas essa é uma pergunta que vai ficar sempre sem resposta. As de Santo António são muito naturais e belas. No que diz respeito às de Mira de Aire, penso que são das mais importantes como fenómeno natural. Devemos apoiar a nossa finalista e ter orgulho no nosso património.

CARLOS GALAMBA RESPONSÁVEL PELAS GRUTAS DE ALVADOS

Artur José Vieira Presidente da Junta de Freguesia de Mira de Aire

Só podia estar mesmo muito sa sfeito. Acredito na nossa vitória, até porque já conheço uma das nossas concorrentes, nos Açores, e sinto-me com capacidade para cri car. Nós por cá, estamos já a apelar a população de boca em boca para que votem. Para mim, é complicado montar uma grande máquina para promover e chamar toda a gente para votar. Vou fazendo tudo o que posso para pôr Mira de Aire no mapa. Espero, sinceramente, que esta seja uma lufada de ar fresco para a vila e para todo o distrito de Leiria. Estamos a precisar disso para afastar este ambiente um pouco pessimista que anda por aí. Penso que, agora, há condições para unir as pessoas de forma mais profunda, já que se trata da natureza da vila. É um orgulho para todos. Estar nesta final é já um salto que espero ser benéfico em termos económicos, pelo número de visitas poder ser maior e contar com mais visitas dos turistas Por outro lado, acho que nos falta trabalhar em rede. Trabalhamos para nós mesmos, mas se nos complementarmos ninguém fica a perder. Outro aspecto importante é o de não ficarmos “à sombra da bananeira”, caso consigamos vencer.


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VEREADOR DA CULTURA, RUI NEVES

Aposta numa campanha longa e eficaz As conversações para delinear uma estratégia com o objec vo de promover as Grutas de Mira de Aire já começaram. Rui Neves, o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Porto de Mós, confessa que “esperava a revelação dos finalistas com muitas expecta va” e diz estar com “esperanças absolutas” em relação uma vitória em Setembro. “A par r de agora, penso que a nossa missão deve ser a de divulgar e promover, mas com calma. A votação nas Maravilhas está a decorrer até ao dia 7 de Setembro, portanto, deverá ser uma campanha “progressiva, eficaz e dentro das possibilidades orçamentais”. O vereador da Cultura considera que este “é um momento único em que se deve conquistar a po-

pulação e fazer com que esta se mobilize em prol da sua terra, do seu património. É hora de darmos as mãos e termos orgulhoso deste concelho que goza de uma beleza extraordinária. Gostava que, de uma vez, se despissem os individualismos e se fizesse uma caminhada conjunta para conseguirmos ca var mais turistas e atrair agentes económicos”, revela. Rui Neves refere, ainda, que “ver as Grutas na final do concurso é um prémio muito bom para a administração”. O responsável lembra que “houve uma temporada de estagnação, em termos de divulgação, mas, com o Carlos Alberto, as coisas têm mudado e é notória a evolução ou talvez não es vessemos aqui a falar agora disto”.

Ideias para fazer campanha O nosso jornal sabe que, depois de contactos feitos com a Junta de Freguesia de Mira de Aire e as Grutas de Mira de Aire, a Câmara Municipal pretende, para já, enviar cartas a todos os

municípes, no sen do de apelar à união e ao voto dos portomosenses. Nos próximos meses, a campanha pode conhecer novos contornos. O vereador Rui Neves

afirma ter algumas ideias e quer montar uma estratégia com o gabinete da Cultura da autarquia, em colaboração com as Grutas. “Há coisas muito simples que se podem fazer, desde o en-

vio de mensagens nas cartas de facturação de água, a espectáculos nas próprias Grutas, como já acontece com a realização de provas de vinhos”, adianta. Também poderá haver

um stand promocional das Grutas nas Festas de São Pedro ou algo especial no âmbito das Comemorações da Batalha de Aljubarrota, no mês de Agosto, para as quais o município de Por-

to de Mós se vai associar ao CIBA e à autarquia da Batalha.


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FREDERICO TÁTÁ REGALA, ESPELEÓLOGO

“São das grutas calcárias mais notáveis do país” A nível paisagís co, não existem muitos paralelos para as Grutas de Mira de Aire. São das grutas calcárias mais notáveis do país e têm uma grande diversidade, por terem um rio subterrâneo, enormes galerias e um grande número de formações em calcite, estalag tes e estalagmites. Nunca es ve de visita aos concorrentes das grutas, o Algar do Carvão e a Furna do Enxofre, mas, sinceramente, penso que não vai

ser fácil as Grutas de Mira de Aire conquistarem a vitória. A intervenção humana nestas grutas foi grande. Criaram um lago ar ficial, construíram várias estruturas em cimento para tornarem mais fácil o acesso aos visitantes e par ram, inclusivamente, partes da gruta. É uma intrusão grande, para um bem que se quer fiel à natureza. Quanto à questão de criar um conceito único para unir as grutas de Porto de Mós

(Santo António, Alvados e Mira de Aire), seria necessário um debate muito sério e algo complexo sobre isso. As extensões das grutas são grandes e isso teria de ser muito bem pensado. Não excluo a ideia, mas à par da não me parece simples.

Outras maravilhas no concelho Queria destacar outras maravilhas do concelho de Porto de Mós, que poderiam ter sido consideradas na altura das nomeações. Uma é o Vale Cársico da Fórnea, em forma de anfiteatro, que tem também uma ribeira associada. É absolutamente único no país. A outra, o Polje Mira de Aire/Minde, que é uma grande depressão cársica que no Inverno forma um grande lago, cuja água se infiltra no maciço e, no Verão, está completamente seco. Estas minhas escolhas surgem pelo interesse paisagístico e ambiental, além de não haver paralelo a nível nacional. Ganharíamos muito por causa dessa unicidade.

David Catarino Presidente do Turismo de Leiria-Fátima

Temos, uma diversidade natural que muito me orgulha e estou confiante na par cipação das Grutas de Mira de Aire, nesta inicia va das 7 Maravilhas. Estou muito sa sfeito com a lista dos 21 finalistas e espero que as Grutas consigam destacar-se na final. Deve ser, aliás, mo vo de alegria para todo o distrito de Leiria, que tem ainda o arquipélago das Berlengas a compe r na categoria Zonas Marinhas. É importante realçar que os monumentos naturais que temos são determinantes para o desenvolvimento da nossa região, em termos turís cos e económicos. O Turismo de Leiria-Fá ma, como en dade que fomenta o turismo e divulga os pontos de interesse patrimonial da região, tudo fará para acompanhar e apoiar as nossas maravilhas. Este concurso das 7 das Maravilhas é uma forma de valorizar a nossa oferta turís ca. Espero que as Grutas consigam atrair ainda mais visitantes, já que toda a população ganha com essa visibilidade.

O que foi feito até agora No início de Janeiro foram apresentadas 323 candidaturas. Um painel de especialistas seleccionou 77 pré-finalistas e, no dia 7 de Março, foram conhecidas as 21 finalistas, correspondentes a 7 categorias (ver tabela). Agora, a votação é

feita pelo público. A votação das “7 Maravilhas Naturais de Portugal” é auditada pela PricewaterhouseCoopers, terminando dia 7 de Setembro. O resultado será anunciado dia 11 desse, nos Aço-

res. As vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos em cada categoria e não serão eleitas mais do que duas Maravilhas por região (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira).


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GRUTAS DE MIRA DE AIRE CONCORREM COM AÇORES

7 Maravilhas alerta para a preservação dos monumentos naturais Em pleno Ano Internacional da Biodiversidade, a eleição das “7 Maravilhas Naturais de Portugal”, segundo nos explica a relações públicas Eva Mota, pretende “sensibilizar os portugueses para a necessidade de preservar o património natural do nosso país”. Eva Mota destaca para o facto de “seremos o primeiro país a nível mundial a eleger as suas maravilhas da natureza”. “A inicia va coloca-nos na linha da frente em termos de preservação ambiental e de sustentabilidade”, afirma. Na categoria Grutas e Cavernas, as grutas do concelho de Porto de Mós concorrem com a Furna do Enxofre e o Algar do Carvão, ambas nos Açores.

Berlengas também na final A nossa região é muito rica em diversidade natural e claro que estou muito orgulhoso com o reconhecimento feito ao arquipélago das Berlengas, na categoria Zona Marinhas, no concurso das 7 Maravilhas. Quanto às expecta vas, é muito rela vo. A eleição vai depender muito do número de pessoas que votem. Tudo iremos fazer para que este património das Berlengas vá mais longe e consiga vencer, de qualquer modo, é já muito bom termos chegado a este patamar. Esta final vai dar-nos uma grande visibilidade. A nossa campanha vai consis r muito no contacto com o público e no aproveitamento das novas ferramentas da comunicação. Somos muito visitados no Verão e penso que devemos ir à procura das pessoas e conquistá-las. Para mim, o que ganha peso é a dimensão da responsabilidade para a preservação para a qual o concurso também alerta. Precisamos todos de garan r condições para se conseguir preservar o património.

ANTÓNIO JOSÉ CORREIA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE


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Mira de Aire finalista

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Como votar nas Maravilhas Até ao dia 7 de Setembro, os portugueses podem eleger as sete maravilhas naturais do país: na internet, em h p://www.7maravilhas.sapo.pt por telefone, através do 760 3027_ _ (01 a 21). A chamada tem o custo de 0,60 euros + IVA; ou por SMS, enviando o número correspondente (ver os números na tabela) à maravilha que quer eleger para o 68933. O SMS custa 0,50 euros + IVA).

Para Votar nas 21 Maravilhas Categorias

Monumentos Naturais

Florestas Floresta Laurissilva e Matas Mata Nacional do Buçaco Paisagem Cultural de Sintra Paisagem vulcânica da ilha do Grandes Relevos Pico Parque Natural da Arrábida Vale Glaciar do Zêzere Grutas e Algar do Carvão cavernas Furna do Enxofre Grutas de Mira de Aire Praias e Pontal da Carrapateira Falésias Portinho da Arrábida Praia do Porto Santo Arquipélago das Berlengas Zonas Marinhas Ponta de Sagres Ria Formosa Lagoa das Sete Cidades Zonas Não Marinhas Portas de Ródão Vale do Douro Parque Nacional da PenedaZonas Protegidas Gerês Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina Reserva Natural da Lagoa do Fogo

N.º SMS

701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721

Roadshow vai passar por Mira de Aire Vai decorrer um roadshow pelas 21 Maravilhas, que passaram à final. Eva Mota, relações públicas do evento, explica que se vai realizar um programa televisivo em directo, da responsabilidade RTP, em cada uma das Maravilhas. O objec vo é dar a conhecer as Mara-

vilhas e, para isso, vão realizar-se várias acções (a divulgar), em cada um dos locais, a contar com o apoio das câmaras municipais e diversos responsáveis. Os locais vão receber o programa televisivo nas segundas quinzenas de Julho e Agosto.

Grutas de Mira de Aire vão à televisão no próximo domingo Vai ser já este dia 21, no domingo, que as Grutas de Mira de Aire vão estar em destaque na RTP, num programa especial dedicado às 21 Maravilhas que estão final do concurso. No passado dia 14, a estação pública andou em filmagens por Mira de Aire e vai apresentar esse trabalho na RTP1 e na RTP Internacional entre as 16h30 e as 19 horas do próximo domingo. O programa que será transmi do, pretende descrever e mostrar a importância

de cada uma das 21 Maravilhas, dar a conhecer o contexto económico e ambiental onde se inserem e alertar para a sua preservação. O nosso jornal sabe que as filmagens contaram com a par cipação do responsável das Grutas, Carlos Alberto, o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, e o presidente da Associação Portuguesa de Espeleologia, José António Crispim.

Paiva de Carvalho Governador Civil de Leiria

Temos muitas maravilhas e só podiamos mesmo constar nesta lista de finalistas. O nosso distrito tem uma costa marí ma grande, serra e uma diversidade natural incrível que tem que ser cada vez mais valorizada e preservada. Acima de tudo, há que receber muito bem os visitantes deste nosso património e apostar na sustentabilidade da nossa natureza. Esta vertente do concurso que remete para a sensibilização da população é muito importante. Todas as nossas maravilhas são diferentes. Devo confessar que já não vou às Grutas de Mira de Aire há algum tempo, porque o meu tempo é muito escasso. De qualquer forma, reconheço que é um património de uma beleza imensa que devemos respeitar e divulgar. Há que ter orgulho na natureza que nos rodeia e lutar pela sua preservação.


Cultura E 20 Março A Boda Cine-Teatro de Alcobaça | 21h30 “A Boba” é um espectáculo com encenação de Carlos Avilez, realização plástica de Fernando Alvarez e canções originais de Luís Pedro Fonseca. Com um texto de Maria Estela Guedes, Maria Vieira interpreta “A Boba”, uma peça que destrói o mito medieval de Pedro e Inês.

25 Março Tributo a Michael Jackson Teatro Miguel Franco | Leiria | 21h30 “Forever Michael” é um espectáculo dos Angels of Dance de tributo à grande estrela pop Michael Jackson. Um espectáculo marcado pela mistura musical e técnica coreográfica, cantado ao vivo.

28 Março

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Festejos do Ribeirense ofereceram muitas actividades No âmbito do aniversário dos seus 34 anos, o Clube Despor vo Ribeirense, da Ribeira de Cima, promoveu dias de muitas ac vidades e animação, com uma boa adesão popular. Os festejos terminaram ontem, 17 de Março, com a celebração de uma missa, na capela local, por alma dos sócios falecidos. No fim-de-semana passado, a adesão ao espectáculo de variedades e ao baile de LF Music foi muito boa, segundo Liliana Henriques, elemento da comissão administra va do clube. A responsável destaca ainda a grande

par cipação ao jantar, mas as ac vidades iniciaram-se já no dia 5 de Março com o espectáculo Poesicanto. Este, segundo, Liliana Henriques, foi muito interessante, apesar de não muito concorrido. A mostra de artesanato foi outra das atracções, com a representação de artesãos do concelho de Porto de Mós e de outros próximos. Luísa Patrício

Dança foi uma das atracções dos festejos do clube

MIRA DE AIRE

Gaudia Vitae ensaia cantata a Cristo Rei O Coral Gaudia Vitae, de Mira de Aire vai par cipar numa cantata a Cristo Rei. Da autoria do Cónego Dr. Ferreira dos Santos, esta obra musical de grande envergadura, está a ser preparada para o Encerramento do Cinquentenário do Monumento a Cristo Rei. Composta para um grande coro de 500 cantores, a Cantata terá a par cipação especial de um Coro Leader

Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 Um espectáculo acústico de uma banda muito acarinhada pelo público português. Melanie Pain e Gerard Totó prometem apresentar novas versões dos temas “Love will tear Us apart”, “The Killing Moon” ou “A Forest”.

Exposições Auditório D. Fuas| Junta de Freguesia de São João | Até 17 de Abril Nídia Vieira e Jonas Vieira são os autores da exposição de pintura que pode ser visita no auditório da sede da Junta de Freguesia de São João, até 17 de Abril.

A Flora do PNSAC Ecoteca| Porto de Mós | Março A flora do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros é a primeira de quatro exposições que vão passar pela Ecoteca até Junho.

100 anos da imprensa no concelho da Batalha Galeria Mouzinho de Albuquerque| Batalha | Até 28 Março O Município da Batalha inaugura no sábado, às 16h00, a exposição “1909-2009 – 100 Anos de Imprensa no Concelho da Batalha”.

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DESDE POESIA A DANÇA

Nouvelle Vague

Exposição de Pintura

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SILVIA ALVES VISITOU ESCOLA DA CORREDOURA

Escritora encantou alunos e professores A pré-escola e o 1º ciclo da Corredoura receberam na manhã do passado dia 4 de Março a escritora Silvia Alves. A autora de “Coisas de mãe” e “A fei ceira do bosque e o professor de Botânica” encantou e impressionou os mais pequenos e professores com os seus contos em duas sessões. Dona de uma larga imaginação e dedicação aos mais novos a escritora começou a primeira sessão por sa sfazer a curiosidade dos alunos, ao falar da sua experiência como escritora, que segundo a mesma foi desperta aos seis anos de idade. Cada sessão foi

preenchida não só com as suas histórias escritas, mas também saídas do seu imaginário. O vereador da Cultura da Câmara Municipal de Porto de Mós, Rui Neves não deixou de estar presente para agradecer esta visita ao concelho e a gralha Camila, o boneco que acompanha as visitas da Biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas do 1º ciclo de Porto de Mós, também marcou presença junto dos mais pequenos. Iolanda Nunes

de 80 a 100 vozes, de 4 Solistas e da Orquestra Metropolitana de Lisboa. O grande concerto, será apresentado em 15 e 16 de Maio, respec vamente em Fá ma e em Almada. Está em estudo a possibilidade de uma primeira apresentação com a presença do Papa Bento XVI. De acordo com a direcção do Gaudia Vitae “para Mira de Aire e Porto de Mós,

é mo vo de especial regozijo, a par cipação do “Coral Gaudia Vitae”, até pelo facto de ser o único Coro convidado, fora da Grande Área de Lisboa e Almada”. Entretanto, a 17 de Abril, o Gaudia Vitae, vai comemorar o XXIV Aniversário e, convidou o Coral Polifónico do Oeste (Guia, Pombal), para par cipar neste evento. I.B.


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Cultura

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Ler

PORTO DE MÓS

A Mãe Minuto Autor: Spencer Johnson Editora: Pergaminho Edição: 204

Um livro com dicas prá cas para manter uma boa relação com os filhos e ajudá-los na auto-es ma e comportamento. É esperado das mães que criem, cuidem e eduquem os filhos com dedicação e prazer. Mas, nos nossos dias, nem sempre é possível às mães dedicarem-se por inteiro a esta tarefa tão agradável e fundamental. Em A Mãe-Minuto, o Dr. Spencer Johnson apresenta um método infalível para impor disciplina, ajudar os seus filhos a a ngir o seu potencial pleno e a desenvolver a sua auto-es ma, aumentando o seu sen do de responsabilidade e, sobretudo, desfrutar ao máximo da companhia dos seus filhos. Um guia indispensável para enriquecer, a cada dia, o laço que liga uma mãe aos seus filhos.

Procissão do Senhor dos Passos recupera brilho

Ver Estado de Guerra Não é uma estreia nas salas de cinema, mas o grande vencedor dos Óscares 2010. Um filme que tem a guerra do Iraque como cenário e que levou Kathryn Bigelow a tornar-se na primeira mulher a levar o Óscar para melhor realização. Estado de Guerra conseguiu ainda a proeza de, apesar de ser um filme de baixo custo, levar para caso seis estatuetas, num total de nove nomeações.

Ouvir Goldfrapp

“Head First” Os Goldfrapp lançam o novo álbum “Head First”, na próxima segunda-feira. O primeiro single, “Rocket”, chegou às lojas antes, no passado dia 8 de Março. Este é o quinto álbum da dupla, ‘Head First’ dá sequência ao aclamado ‘Seventh Tree’ e promete ser o “mais poderoso trabalho do grupo, com altas doses de op mismo, fantasia e romance”, segundo anunciam os cri cos. As canções foram escritas e produzidas pelos membros da banda, Alison Goldfrapp e Will Gregory e as gravações aconteceram ao longo de 2009, em Bath e em Londres. A Virgin, editora dos Goldfrapp, descreve este novo álbum como um “frenesim de op mismo de sinte zadores, euforia, fantasia e romance, com canções que são verdadeiras afirmações de vida e produção estelar”. Além do disco, a dupla britânica já tem planos para a sua próxima tourné, que deve começar no final deste ano.

Navegar www.grutasmiradaire.com Nos próximos meses as Grutas de Mira de Aire vão disputar um lugar entre as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Restaurante, parque aquá co, flora e fauna são alguns dos outros atrac vos deste espaço turís co.

A Procissão do Senhor dos Passos, que nos dias 13 e 14 de Março voltou a percorrer as ruas da vila de Porto de Mós confirmou o “salto” qualita vo operado no ano passado e colheu os bene cios disso mesmo, nomeadamente com um aumento do número de fiéis. Depois de anos de estagnação ou até de algum declínio, a an quíssima procissão está agora a recuperar o grande pres gio que desde tempos imemoriais goza em Porto de Mós e até em concelhos vizinhos. José Carlos Vala, o rosto mais visível da equipa responsável pela mudança registada nos úl mos anos e que há largos meses começou a preparar todos os pormenores rela vos às cerimónias deste ano, faz um balanço posi vo da forma como tudo correu. “Naturalmente, sou “suspeito” para me pronunciar sobre aquilo que tentei que corresse da melhor forma possível. Por outro lado, como nesses dois dias estamos envolvidos em várias tare-

fas acabamos por não ter aquela noção de conjunto que terá alguém que acompanhe a cerimónia do princípio ao fim. De qualquer forma, a ideia que tenho é que as coisas correram bastante bem e é isso que me tem sido transmi do por muita gente, mas, claro, há sempre pormenores a melhorar nas próximas ocasiões”, diz o responsável. Em relação aquilo que terá corrido pior, José Carlos Vala não hesita em apontar os (raros) momentos em que, apesar de todos os esforços das pessoas da organização que acompanhavam o cortejo, a procissão foi “quebrada”, porque alguém fica para trás e com ela parava toda a coluna. “Custa perceber como é que isto acontece porque numa procissão é suposto as pessoas seguirem sempre juntas, mas a verdade é que é um problema bastante an go entre nós”, refere. Em relação ao aumento do número, não só de fiéis como de pessoas que ficam a assis r nas ruas, José Car-

los Vala não esconde a sa sfação por isso, sublinhando também o envolvimento de um número cada vez maior de pessoas na organização. “Para que as cerimónias possam honrar os seus pergaminhos e ter o brilho que merecem e captar pessoas é necessário envolver muita gente”. “Há uma vasta equipa de voluntários a trabalhar; uns estão à vista de todos mas há também muitos outros que pouco aparecem ou que sacrificam a sua par cipação na procissão para que o resultado final sejam umas cerimónias com a dignidade que se impõe a este acto de fé e penitência em período quaresmal”, refere. “Temos tentado, também, envolver as crianças e jovens da catequese e contamos com o apoio dos escuteiros e, como se sabe isso é logo um factor que contribui para que atrás dos filhos venham os pais e os avós”, reforça. Tal como no ano passado, as cerimónias de Domingo começaram a meio da tar-

de de forma a permi r que a procissão do Enterro com que encerra o Senhor dos Passos fosse já feita de noite, sob a luz dos cerca de 110 archotes que jovens e adultos seguravam no percurso entre as duas igrejas da vila. A entrada em S. Pedro fez-se com a luz ar ficial desligada de modo a realçar a beleza do trono iluminado com cerca de 130 pequenas velas. Sobre os altares mais 170 lamparinas davam um brilho muito especial. Este ano, os três sermões que cons tuem pontos altos da cerimónia do Senhor dos Passos, foram proferidos por dois padres, o Pe. Albino e o Pe. Elias. Mantendo a tradição de há décadas, a Procissão do Senhor dos Passos contou com a par cipação ac va de pessoas, grupos e en dades e sem as quais os Passos já não seriam os mesmos. Isidro Bento


450 anos Juncal

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450 ANOS DE FREGUESIA DO JUNCAL

“Estas comemorações têm de ser vividas e sen das por toda a população”. O apelo a uma maior par cipação dos juncalenses nas comemorações dos 450 anos de freguesia foi feito por João Coelho, presidente da Junta de Freguesia, durante a cerimónia solene de abertura das comemorações, no dia 14 de Março. O autarca convidou a população a par cipar nos eventos que irão marcar 2010. “Os juncalenses têm de ter orgulho na sua história”, afirmou João Coelho. Também a vereadora da autarquia, Rita Cerejo, defendeu a importância de celebrar as tradições para “relembrar quem somos, o que fizemos e o que podemos fazer”. Através das palavras do professor catedrá co Saul António Gomes, as pessoas que encheram o Salão Paroquial fizeram uma viagem ao passado, até às origens da freguesia, numa conferência sobre a história local. Também o profes-

Foto: Fernando José

Apelo a maior envolvimento marca sessão solene

sor defendeu que na celebração dos 450 anos é importante “trabalhar no que nos une e não no que nos divide”. Da história veio

uma lição, referiu Saul António Gomes. “Os juncalenses souberam unir-se para criar uma grande freguesia”, afirmou.

O apelo à união da população estendeu-se à casa que acolheu a cerimónia. Júlio Mar ns, membro da comissão organizadora, re-

cordou os 75 anos do Salão Paroquial e apelou ao envolvimento de todas as en dades na recuperação do espaço. “Que os 450 anos

sejam o ponto de par da para tornar esta terra mais aprazível”, defendeu Júlio Mar ns. Patrícia C. Santos


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Bispo convida a peregrinação às raízes A Igreja de São Miguel foi pequena para todos os que quiseram assis r à missa presidida por D. António Marto, Bispo de Leiria-Fá ma, o segundo momento que marcou a abertura oficial dos festejos dos 450 anos do Juncal. “O lugar onde nascemos dá as raízes e a esperança para a nossa vida”, afirmou D. António Marto durante a homília, lançando um desafio. “Que os 450 anos sejam um convite para fazer uma peregrinação às raízes. São séculos de almas acumuladas num horizonte de riqueza e sabedoria”, afirmou o Bispo de Leiria-Fá ma. O ano de 2010 deve ser, para D. António Marto, um “acto de comunhão e gra dão” pelos antepassados que construíram o Juncal, fazendo ainda referência às “raízes cristãs” que es veram na génese da criação da freguesia.

450 anos Juncal AUTARQUIA ASSUME INTERESSE EM CRIAR ESPAÇO NO JUNCAL

Uma mostra de artistas que pode virar galeria de arte Quadros e esculturas mostram a veia ar s ca de muitos juncalenses que integram a Mostra de Ar stas, inaugurada no dia 14, no Solar do Povo do Juncal. A exposição marcou o início da abertura oficial das comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal e pode assumir também o “pontapé de saída para o Juncal ter uma galeria de artes”, afirmou João Salgueiro. O autarca demonstrou disponibilidade para a criação de um espaço de exposições no Juncal inserido “no conjunto de obras previs-

tas para breve”. O Governador Civil, Paiva de Carvalho, juntou-se a João Salgueiro nos elogios às capacidades ar s cas dos juncalenses. Depois de João Coelho, presidente da Junta de Freguesia, ter relembrado que é um ano feliz, pelas comemorações, mas triste, pelos problemas sociais que afectam a freguesia, Paiva de Carvalho, deixou uma palavra de esperança. “Já passámos por momentos maus, mas vamos conseguir vencer a crise”, afirmou o Governador Civil.


Educação

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ALUNOS DA SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS PROMOVERAM CONFERÊNCIA

Antropologia forense desvendada por professora catedrática No dia 11 de Março, na Ecoteca de Porto de Mós, teve lugar uma conferência subordinada ao tema “Antropologia Forense” tendo como convidada especial a professora catedrá ca de Antropologia, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Eugénia Cunha. Andreia Ferreira, Ângela Santos, Cris ana Miguel, Fábio Santos e Rafaela Ferreira, alunos do 12ºA da Escola Secundária de Porto de Mós, estão a desenvolver um projecto com base na temá ca «Ciências Foren-

ses», no âmbito de Área de Projecto. A conferência marca o início de um ciclo de conferências, integrada no plano de ac vidades deste projecto, e teve início com uma breve apresentação acerca do tema “Antropologia Forense” dinamizada pelos elementos do grupo, seguindo-se a par cipação da antropóloga Eugénia Cunha, como oradora. A antropologia forense consiste na aplicação da antropologia sica a questões legais, sendo que um antropólogo forense tem como

principais funções a recuperação e a iden ficação de corpos em adiantado estado de decomposição e cremados. Os factores a iden ficar numa análise antropológica são a idade do indivíduo aquando a morte, sexo, estatura, peso, filiação racial, patologias. Eugénia Cunha levou para esta conferência um caso prá co que ocorreu há dois ou três anos, em que num rescaldo de um incêndio, a polícia descobre num terreno uns ossos que teriam estado dentro de um saco de lixo, que terá sido

aberto pela fauna local e que os dispersou. O esqueleto foi levado a laboratório em bom estado de preservação, mas faltando outros ossos para o esqueleto ficar completo, “pedi à polícia para voltarem ao local e fazerem uma pesquisa mais ampla, porque os animais pegam nos ossos e vão dispersá-los”, contou a especialista.. Quinze dias depois a polícia encontra mais ossos que são levados para laboratório, “a primeira fase foi tentar a iden ficação, as várias porções dos ossos encaixa-

vam umas nas outras o que permi u a reconstrução dos ossos, e conseguiu-se chegar ao perfil de um indivíduo do sexo masculino, de meia-idade e de estatura mediana”, explica Eugénia Cunha. A antropóloga ao terminar esta conferência explicou que este é um exemplo de um caso, “em que fomos capazes de iden ficar a ví ma, ter uma ideia do perfil do agressor, iden ficar o po de instrumento na morte, a posição do agressor versus ví ma, não foi possível iden ficar a causa de

morte, conseguimos iden ficar um caso de desmembramento”. Os alunos levaram alguns ossos que estavam na biblioteca da escola, e Eugénia Cunha ao longo da conferência foi mostrando alguns desses ossos e só por passar a mão por eles conseguiu dizer se pertenciam a crianças ou adultos, se eram de homem ou mulher, surpreendendo todos os que se encontravam no auditório. Sara Rosa

ENSINO SECUNDÁRIO

Alunos dizem “não” ao Abandono Escolar

Rotários distinguem alunos melhor companheiros O Rotary Club de Porto de Mós realiza hoje, 18 de Março, numa unidade hoteleira da vila de Porto de Mós, a cerimónia de reconhecimento dos “alunos melhor companheiros” do Ensino Secundário do concelho. Durante o jantar serão dis nguidos os alunos (um por escola ou agrupamento escolar) que, de acordo com as direcções dos agrupamentos de escolas de Porto de Mós e de Mira de Aire e Juncal, e do Ins tuto Educa vo do Juncal mais se destacam pelos valores pelos quais se devem também pautar os

rotários: é ca, o espírito de liderança no voluntariado, na solidariedade, na responsabilidade social e no cumprimento dos deveres da cidadania. Assim, o aluno melhor companheiro não será, necessariamente, aquele que tem melhores notas escolares, mas o que se dis ngue pela sua disponibilidade para ajudar o próximo. “No fundo, é o aluno que aplica na prá ca do seu dia-adia o nosso lema “dar de si antes de pensar em si”, explica a presidente do Rotary de Porto de Mós, Olga Sil-

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vestre. “Um dos objec vos do nosso movimento é reconhecer e premiar o mérito e depois de já termos feito o reconhecimento a nível profissional na pessoa do Dr. Manuel de Oliveira Perpétua, vamos agora reconhecer os alunos melhor companheiros”, acrescenta. A cerimónia terá lugar às 20 horas e contará com a presença do Governador do Distrito 1960 (rotário), devendo estar presente também o presidente da Câmara Municipal. Entretanto, no dia 26 de

Março, pelas 21 horas, o Rotary promove na Junta de Freguesia de Pedreiras, uma palestra in tulada “O prazer de aprender”. Esta inicia va dentro do calendário rotário insere-se no Mês da Alfabe zação e tem como palestrante, Eduardo Fonseca, professor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Ins tuto Politécnico de Leiria, residente na freguesia de Pedreiras. I.B.

Os alunos do 9º A da Escola Secundária de Porto de Mós, no âmbito da Área de Projecto, elaboraram um desdobrável sobre “Abandono Escolar” que cons tui o seu contributo para chamar a atenção para este problema e tentar que um cada vez menor número de colegas seus, abandone os estudos. Segundo estes jovens “o abandono escolar tem de ser uma preocupação de todos nós. Há necessidade de promover, nas escolas, prá cas que incluam os alunos. Que os façam sen r capazes. Que os façam realizados”. No seu desdobrável referem que se trata de um grave problema que afecta a sociedade portuguesa e chamam a atenção para o facto de que “o crescimento e amadurecimento das tecnologias de informação, transformou o próprio processo de trabalho, requerendo cada vez mais qualificação e saber, que se obtêm com elevados níveis de escolaridade”. Depois de reflec rem sobre este tema chegaram à conclusão que há cinco causas principais para o abandono escolar: falta de vontade; falta de meios financeiros; gravidez na adolescência, falta de apoio das famílias e fraca divulgação de informação. E apontam uma solução: “alargamento da oferta de cursos de educação e formação e profissionais, que já no ano lec vo anterior atraíram milhares de jovens. I.B.

PORDATA

MAGAZINE MULTIMÉDIA E NOVAS TECNOLOGIAS

Já está online o maior site de informação esta s ca sobre Portugal. Chama-se Pordata e reúne dados rela vos aos úl mos 50 anos em diversas áreas da sociedade portuguesa. População, saúde, emprego, jus ça e cultura são só alguns dos grandes temas. O projecto é liderado pelo sociólogo António Barreto, e pretende ser “um serviço público de informação esta s ca”. Os dados são fornecidos por mais de 30 en dades

cer ficadas. Mas a Pordata é mais do que uma simples base de esta s cas: aqui podemos escolher e cruzar variáveis, criar os nossos próprios gráficos e até calcular taxas de variação e percentagens. Existem várias formas de consulta sendo que os responsáveis garantem que está tudo à distância máxima de três cliques. O site tem ainda contadores que actualizam automa camente, e em tempo real, alguns indicadores, co-

mo o número diário de nascimentos e óbitos, os jornais e revistas em circulação e ainda as despesas públicas diárias com saúde e educação. Fazendo uma simples pesquisa ficamos a saber, por exemplo, que em 1960, portanto há 50 anos, a esperança média de vida à nascença era de 60 anos para os homens e 66 para as mulheres. Hoje é, respec vamente, de 75 e 81 anos. O acesso aos dados é de resto

universal e gratuito, basta aceder a pordata.pt. factordigital.blogspot.com

Rita Pereira ◘

De 2ª a 6ª na rádio

Dom Fuas FM às 11h30, 16h30 e 21h30


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 4 / 2010

Reunião de 25 de Fevereiro de 2010 OBRAS PARTICULARES PROC.º N.º 271/2001 – REQUERENTE – Associação Popular Bezerra e Figueirinhas, requer a isenção das taxas devidas pela concessão da 2.ª prorrogação do prazo do Alvará de Construção n.º 83/2005, referente à construção de um pavilhão destinado a actividades recreativas, sito em Bezerra, freguesia de Serro Ventoso. Deliberado isentar. PROC.º N.º 1854/2002 – REQUERENTE – Maria Irene dos Santos (Cabeça de Casal da herança de Armando da Mota Matos), requer a rectificação da Deliberação de 22/01/2009, referente à proposta para elaboração de um protocolo a celebrar com a Câmara Municipal para elaboração de um loteamento, em Bairro de S. Miguel, freguesia de São João. Deliberado aprovar o número de estacionamentos propostos, com a abstenção do Vereador Júlio João Carreira Vieira. PROC.º N.º 463/2007 – REQUERENTE – Fábrica da Igreja Paroquial de São João, requer a isenção das taxas devidas pela emissão da Licença de Autorização de Utilização, do edifício destinado a fins turísticos ou culturais a casa de pastos, sito em Cabeço de São Miguel, freguesia de São João. Deliberado isentar as taxas referente à licença de utilização. PROC.º N.º 321/2009 – REQUERENTE – RSINOX – Serralharias Inox, Sociedade Unipessoal, Lda. - Alteração da deliberação de Câmara de 11/02/2010, dado que o pedido é referente à admissão de Comunicação Prévia e não Licenciamento. Deliberado rectificar a deliberação da Câmara do dia onze de Fevereiro de dois mil e dez e deliberar aprovar condicionado à apresentação da Certidão da Conservatória do Registo Predial aquando do levantamento da licença de autorização da utilização. DIVERSOS CONTRATOS DE COMPRA DE ENERGIA ELÉCTICA – UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO – MP2009004462, MP2009004533, MP2009009257, MP20094739, MP2009004756 E MP2009004941 – Deliberado aprovar e autorizar o Senhor Presidente da Câmara a outorgar os contratos. REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE PORTO DE MÓS – Deliberado aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal. EVENTUAL IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO, PROMOÇÃO E INTERLIGAÇÃO DO NOSSO CASTELO EM PARCERIA COM O CIBA – CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA – Presente uma proposta apresentada pelos Vereadores do Partido Social Democrata, Senhores Júlio João Carreira Vieira e Luís Manuel Coelho de Almeida, no seguinte teor: “CRIAÇÃO DUM PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO, PROMOÇÃO E INTERLIGAÇÃO DO CASTELO EM PARCERIA COM O CIBA JUSTIFICAÇÃO Considerando as enormes potencialidades em termos de património natural e cultural do nosso concelho. Considerando o enorme valor patrimonial e turístico do nosso Castelo e do CIBA

como âncoras dum novo roteiro, que valorize e projecte o concelho. Considerando a importância cultural e histórica da Batalha de Aljubarrota, para o concelho e para o Pais. O seu aproveitamento e projecção nos últimos anos tendo atingido em 2009 cerca de 80.000 visitantes. Considerando as vantagens inerentes à ligação do nosso concelho à figura mítica de D. Fuas Roupinho e à importância histórica de Nuno Álvares Pereira, a quem pertenceram estas terras entre 1385 e 1422. Considerando a importância do sector do turístico no desenvolvimento económico do concelho. Considerando a importância estratégica da criação duma Marca identificadora das características e potencialidades do nosso concelho, cada vez mais relevante no contexto da globalização. Propomos: A CRIAÇÃO DUM PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO, PROMOÇÃO E INTERLIGAÇÃO DO CASTELO EM PARCERIA COM O CIBA APROVEITAMENTO DO PATRIMONIO CULTURAL / NATURAL COMO MARCA Estabelecer um Protocolo de colaboração e parceria estratégica com o CIBA, para divulgação, promoção e desenvolvimento do Centro de Interpretação e do concelho; Elaboração de Roteiro Cultural / Natural do concelho: Castelo – Ciba – Grutas – Parque Natural – Fórnea – Estrada Romana – Arco da Memória – Minas da Bezerra – Rota dos Moinhos – Circuito de Miradouros; Criação de Flyers, folhetos e brochuras; Definir um programa de animação para o Castelo de Porto de Mós: Englobando a realização de espectáculos de música medieval e outros, com figurantes trajados à época, envolvendo recursos humanos locais (artistas, bandas e ranchos); Elaboração e desenvolvimento de programa educativo no Castelo; Destacar a pertença a D. Nuno Álvares Pereira entre 1385 e 1422; Destacar ligação à figura mítica de D. Fuas Roupinho; Calendarização de Ciclos de Exposições; Publicação de obras selectivas sobre a história e o valor do nosso património cultural e natural; Interligação dos circuitos de visita ao CIBA e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, com a recreação do percurso das tropas, entre o Castelo e o CIBA; Divulgação do novo roteiro e dum filme promocional - “ Porto de Mós – Terra de encantos secretos”, com divulgação em Fátima, Praias do Distrito, cinemas a nível das grandes Cidades; Criação, com os municípios vizinhos de Pombal, Ourém, Leiria, Batalha, Alcobaça e Óbidos, da rota dos castelos góticos, para a integração em roteiros e itinerários monumentais; Requalificação da antiga fonte do Castelo e de toda a zona envolvente – parque de lazer – parque de estacionamento; Garantir o funcionamento dos serviços de cafetaria e restauração nas suas imediações com parcerias públicas e privadas; Criação de espaços envolventes para venda de artesanato; Criar a Área do Marketing – Lançar uma MARCA – Porto de Mós – “A terra de encantos secretos”. Porto de Mós, 11 de Fevereiro de 2010. Os Vereadores do PSD.

Júlio Vieira. Luís Almeida.” O Senhor Presidente da Câmara deu por terminada a discussão deste ponto da ordem de trabalhos, dizendo que de facto esta é uma questão que está a ser acompanhada com a Fundação e com a Região de Turismo Leiria/Fátima e dentro de algum tempo irá haver desenvolvimento sobre a questão levantada, tendo o Senhor Vereador Júlio Vieira referido que continua a defender que a Câmara deveria ter uma estratégia própria de afirmação do Concelho. EVENTUAL IMPLEMENTAÇÃO DO CARTÃO DO BOMBEIRO VOLUNTÁRIO, COMO FORMA DE PROMOÇÃO E VALORIZAÇÃO DO VOLUNTARIADO – Presente uma proposta apresentada pelos Vereadores do Partido Social Democrata, Senhores Júlio João Carreira Vieira e Luís Manuel Coelho de Almeida, no seguinte teor: “CRIAÇÃO DO CARTÃO DO “BOMBEIRO VOLUNTÁRIO” JUSTIFICAÇÃO: Considerando que o Presidente da Câmara é o primeiro responsável pela protecção civil no concelho; Considerando as dificuldades crescentes no recrutamento de novos Bombeiros Voluntários; Considerando que a protecção civil no concelho tem sido assegurada sobretudo por Bombeiros Voluntários, que de forma graciosa, muito tem dado ao concelho. Considerando que a promoção do Voluntariado tem retorno assegurado, evitando uma aposta no profissionalismo. Considerando que será mais económico apostar na valorização e promoção do voluntariado que na crescente profissionalização dos corpos de Bombeiros. Considerando a importância do reforço dos actuais corpos de Bombeiros do concelho na área da protecção civil, acrescido ao papel que tem em termos sociais e formativos. Propomos: CRIAÇÃO DO CARTÃO DO “BOMBEIRO VOLUNTÁRIO” Com os seguintes benefícios associados: Isenção do fornecimento de água da rede pública até ao limite de 10m3/mês – 1º e 2º Escalão - a cada Bombeiro na habitação do próprio ou do seu agregado familiar; Isenção da Taxa de Disponibilidade de Utilização; Isenção da Taxa de Recolha do Lixo; Redução de 50% na ligação doméstica de esgoto à rede pública; Redução de 50% na ligação de água da rede pública para habitação própria e permanente; Redução de 50% na licença de construção de casa própria para habitação permanente; Isenção de pagamento de mensalidade no acesso do Bombeiro às piscinas municipais para manutenção da sua condição física; Isenção de pagamento nas entradas dos eventos desportivos, culturais e sociais organizados pelo Município; Apoio de 30% na aquisição dos livros escolares, nos anos lectivos relativos à escolaridade obrigatória em vigor, para os filhos dos Bombeiros no activo; Porto de Mós, 11 de Fevereiro de 2010. Os Vereadores do PSD Júlio Vieira. Luís Almeida.”

Após discussão, foi deliberado não aprovar a proposta, com os votos contra dos Senhores Vereadores do Partido Socialista, dado que a situação está a ser analisada com os Corpos de Bombeiros do Concelho e oportunamente virá à Câmara uma proposta de apoio ao voluntariado. ÁGUA INQUINADA COM AREIA – Presente uma informação da Eng. do Ambiente, Patrícia Carreira, no seguinte teor: “Em resposta à referida reclamação venho por este meio informar, que na referida data me desloquei à referida habitação tendo constatado a existência de areias provenientes da rede de abastecimento pública. Face ao exposto, considero que a responsabilidade poderá ser imputada ao Município de Porto de Mós, em virtude de ser a entidade gestora do abastecimento público. No entanto, V. Excia decidirá.” Deliberado indemnizar cinquenta por cento do valor apresentado. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – Presente uma informação do Assistente Técnico, Luís Santos, no seguinte teor: “Dando seguimento ao despacho de Vossa Exa. referente a um Oficio da empresa Brecha Daire a pedir autorização para colocar sinais de informação sobre a localização do Posto de Abastecimento de Combustível em São Bento. Não vejo qualquer inconveniente na colocação dos referidos sinais e nos locais mencionados no mapa em anexo, desde que os sinais cumpram as normas exigidas no Regulamento de sinalização, isto é, seja utilizado o sinal H13a ou H13b conforme o posto tenha ou não combustível GPL. Sem mais de momento, deixando para analise e decisão de Vossa Ex.a.” Deliberado aprovar. FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria. COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA A ATRIBUIR À CERCILEI – COOPERATIVA DE ENSINO E REABILITAÇÃO DE CIDADÃOS INADAPTADOS DE LEIRIA, C.R.L. – Presente uma fax da entidade mencionada em epígrafe a solicitar uma comparticipação financeira no montante de dez mil euros, destinada a fazer face às despesas com a construção do CAO – Centro de Actividades Ocupacionais. Deliberado atribuir o apoio financeiro de dez mil euros. CELEBRAÇÃO DO “SENHOR DOS PASSOS” DA PAIXÃO DE CRISTO – Presente uma carta da Fábrica da Igreja de S. Pedro, a solicitar uma comparticipação financeira no valor de novecentos euros, destinada a fazer face às despesas com o pagamento da Banda na celebração do “Senhor dos Passos” da Paixão de Cristo. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de novecentos euros. DEVIDO À URGÊNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS: CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM O OBJECTO DA CONCESSÃO DE UM APOIO FINANCEIRO PARA APLICAÇÃO PELO BENEFICIÁRIO DA OPERAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO PARQUE DA VILA DE PORTO DE MÓS –

Deliberado ratificar a assinatura do Senhor Presidente da Câmara no referido Contrato de Financiamento. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – Presente uma informação do Assistente Técnico, Luís Santos, no seguinte teor: “Como é do conhecimento do Sr. Presidente, as obras de melhoramento do pavimento na Rua 5 de Outubro vão começar no inicio da próxima semana e como tal terá que haver um reajustamento das alterações ao trânsito já existentes por causa das obras na Rua Mestre de Aviz. Desta forma as principais alterações que proponho são as seguintes: O trânsito na Rua Mestre de Aviz passa a ser feito só no sentido ascendente. Na Travessa Conde Barão o sentido de trânsito altera-se e passa a ser feito no sentido norte / sul. Assim junto em anexo um plano de alteração da sinalização nessa zona, procurando com ele facilitar a circulação rodoviária durante o tempo em que as obras decorram. Após a análise de Vossa Ex.a, relembro que este assunto deve ser depois levado o mais urgente possível à reunião de executivo para decisão e por sua vez homologação da sinalização a colocar. Se por qualquer razão precisarem de algum esclarecimento adicional para melhor entenderem o plano, estarei ao dispor. Sem mais de momento, deixando para analise e decisão de Vossa Ex.a.” Deliberado aprovar. SEGUNDA AVALIAÇÃO DE PRÉDIOS URBANOS (CÓDIGO DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS – CIMI) – REMUNERAÇÃO DO VOGAL NOMEADO PELA CÂMARA MUNICIPAL – Presente uma informação da Chefe de Divisão de Economia e Finanças, no seguinte teor: “A Lei do Orçamento de Estado para o ano 2009 veio introduzir diversas alterações na forma de proceder às segundas avaliações de prédios urbanos, de entre essas, salienta-se a inclusão de um vogal nomeado pela Câmara Municipal na comissão avaliadora para segundas avaliações, de acordo com a nova redacção do nº 2 do artigo 76º do CIMI (introduzidas pelo art. 93º da Lei do Orçamento de Estado para o ano 2009). Em cumprimento do atrás exposto foi deliberado por reunião de Câmara de 16/04/2009, a nomeação do Engº António José de Jesus Ferreira como vogal. Estabelece o nº 14 do artigo 76º do CIMI com as alterações introduzidas pelo art. 93º da Lei do Orçamento de Estado para o ano 2009, que a remuneração do vogal nomeado é da responsabilidade da Câmara Municipal. Atendendo ao disposto no artigo 68º do Código é fixado anualmente, pelo Ministro das Finanças, entre outras, as remunerações dos peritos regionais designados nos termos do nº 2 do artigo 76º do referido Código. Pelo exposto e sendo a Câmara Municipal a entidade responsável pelo pagamento ao vogal nomeado, proponho que seja fixado para o mesmo a remuneração atribuída aos peritos regionais e fixada por despacho do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, conforme circular nº 154/2009 da Direcção – Geral de Finanças, que junto anexo. Contudo V. Exa. Decidirá.” Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade.


Opinião

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Do XXI ao 31

Propostas com Futuro - Parte I

Paulo Jerónimo da Silva

Júlio Vieira

(empresário)

(profissional de seguros)

Há para quem, desde que tem noção “masculinizado”. da existência da efeméride “Dia InternaPelo contrário, em tal efeméride encional da Mulher”, recentemente assi- contra-se um mundo feminizado. Numa nalada, que veja tal circunstância, como era evoluída, onde os indivíduos até à idasendo um confrangedor atestado de me- de adulta, para além da forte influência e noridade, restando apenas saber, a quem vinco ins tuído familiarmente pela mãe, é ele passado: se ao género feminino ou serão basicamente educados, instruídos ao masculino. e em tanto influenciados, pela crescenQue mais do que a homenagem, fica te proliferação secular das mulheres, caimplícita uma certa conotação de fragi- so flagrante o das professoras, tal deveria lidade. Ou que seser no mínimo algo ja mais um prémio de intrigante. em tal efeméride de compensação É comum entre encontra-se um do que por mérios jovens homens mundo feminizado to. Talvez não ande admi r-se, que foi longe deste raciocíum professor honio, à sua maneira, o entender das futu- mem, a pessoa que mais o impressionou ras mulheres ocidentais contemporâne- / influenciou numa fase crucial da sua vias. Pelo que vale também a pena atrever- da. No entanto os novos homens do XXI, se a ques onar, o que acharão disto, já vêem-se empurrados para este ’trinta e agora, os rapazes. Eles que, cada vez mais um’ do quo diano, encontrando-se logo introver dos, vêem as colegas, regra ge- desde tenras raízes em desvantagem. ral, vingarem e obterem melhores resulAté que ponto e noutra escala, tal fetados, escolares e não só. Propagam-se nómeno e feminização ocidental contrios rabos-de-cavalo. bui para uma sociedade mais incompreFaz sen do, e é justo, assinalar o 8 de endida, banalmente desautorizada, alMarço? go frustrada, com os “pólos” inver dos e Faz! Responderão muitos. Basta olhar curto-circuitados, é um debate que urge, para sul, África, ou para oriente. paralelamente fazer. Já para estes lados do sol poente, podooutromundo@cosmeticas.org de (já) não ser tanto uma questão de direitos, ou por o século XXI con nuar a ser

Propostas com futuro, porque um dia cerca de 16 propostas concretas. A grannão serão apenas discu das em reunião de maioria destas propostas apenas prede câmara, serão aprovadas e implemen- cisavam de boa vontade e uma visão patadas. ra o futuro. Todos sabemos que nos úl mos 30 Das 16, refiro algumas: Elaboração de anos, a cerâmica, os têxteis, a pedra e a Roteiro Cultural e Natural, criar a Roagricultura permi ram viver neste con- ta dos Moinhos, definir um programa celho sem desemprego. Todos sabemos de animação para o Castelo, elaboração que esse tempo acabou. dum programa educa vo para o Castelo, Todos sabemos que uma terra sem ca- destacar a pertença desta terra a D. Nupacidade para fixar no Álvares Pereira jovens está conde- Chega para ganhar eleições, entre 1385 e 1422, nada a ser um dorrecreação do permas não chega para mitório de velhos. curso das tropas ganhar o futuro Todos sabemos entre o Castelo e o que não podemos CIBA, criação dum resolver os problemas do país e do mun- filme promocional do concelho, criar a do, mas podemos fazer alguma coisa pela Área do Marke ng – Lançar a MARCA – nossa terra. É por isso que existem con- Porto de Mós. celhos a crescer e outros a morrerem. Estas e outras propostas foram discu Todos sabemos que o turismo é uma das, mas ficaram suspensas, se calhar até aposta com futuro. Nessa área a nossa ao final do mandato. Faz lembrar aquele terra tem um potencial enorme. A passa- Senhor que tem um Ferrari na garagem, gem das Grutas de Mira de Aire à fase fi- mas não tem carta de condução. nal do concurso das 7 maravilhas naturais A nossa terra podia ser uma pequena de Portugal é só mais uma prova dessa “Madeira”, mas apenas valorizamos o buenorme riqueza. raco, o passeio e duas ou três obras do Foi por tudo isto que apresentámos em QREN. Chega para ganhar eleições, mas reunião de câmara uma proposta para a não chega para ganhar o futuro. criação dum programa de revitalização, julio.vieira@sapo.pt promoção e interligação do Castelo em parceria com o Ciba. Um programa com

Entre marido e mulher não metas a colher

Serra de Albardos

Maria Alice

Vitor Barros

(Professora aposentada)

Perde-se no tempo o conceito que este mercê da sua inteligência não fica atrás ditado encerra e cujo conteúdo hoje não dos seus parceiros. tem sen do. A violência psicológica e sica aparece À sombra dele muitas injus ças se su- assim à super cie porque o homem não cederam durante séculos e cujas ví mas se consegue convencer que as mulheres foram as mulheres. deram um passo gigantesco para a sua Elas eram pertença dos seus senhores emancipação. e sabe-se bem que nem sempre as trataDa boa harmonia do casal, da comprevam bem ficando esse tratamento dentro ensão e amor que dediquem um ao outro das quatro paredes do lar. resultará um ambiente salutar onde os fiNão podemos generalizar é certo pois lhos vão crescer saudáveis. as excepções são A violência domuitas, felizmente. Nem sempre houve violência més ca é pois um O mando, poscrime punido por doméstica mas aceitação so e quero, provilei. Já o ditado com submissa e mal aceite nha sempre “do seque encabeçalho xo considerado foresta crónica, bem te, sem objecções”. modesta, não tem actualidade. As mulheres subme am-se submissas Dos muitos lares onde impere a boa agarradas aos filhos com o imenso amor harmonia resultará uma sociedade saude que é feita a maternidade. Nem sem- dável. Os filhos não têm problemas psicopre houve violência domés ca mas acei- lógicos, na escola aprendem regularmentação submissa e mal aceite. te e são a alegria do lar. Quando em casa Quando as mulheres começaram a sair vêem violências, são eles que sofrem, às para trabalhar fora de casa e já não ne- vezes, mazelas irreparáveis. cessitavam de pedir ao marido, elas alInfelizmente nem sempre tudo se procançaram a sua independência. cessa da melhor maneira e episódios bem Conjugar o trabalho de casa com o tra- tristes ngem de luto a nossa sociedade. balho que elas conseguem, exigiu e exige É só ler as páginas dos jornais e, o mais um esforço que elas conseguem superar. triste observar à nossa volta. Porém, o esforço compensa-as. A mulher,

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(Engenheiro Agronómico)

Acaba de dar à estampa “Ecossistemas pécies piscatórias e regulação do clima, e Bem-Estar Humano”, o maior estudo ja- estão a deteriorar-se ou são usados de mais efectuado sobre o estado ambien- modo insustentável, o que pode vir aintal do planeta e a que ve a honra de ter da a acentuar-se nos próximos 50 anos. estado ligado como elemento da Comis- Os piores serviços são a biodiversidade são de Acompanhamento. Solicitado pelo e a protecção do solo, sendo os melhoSecretário Geral da ONU, teve como ob- res a produção de alimento e de madeijec vo avaliar as consequências que as ra e cor ça. Os ecossistemas em pior esmudanças nos ecossistemas têm para o tado são as águas interiores e o urbano e bem-estar humano e as bases cien ficas o melhor o montado. das acções necessárias para melhorar a O Homem transformou mais os ecospreservação e uso sistemas nas úl não se pode continuar sustentável desmas 5-6 décadas ses ecossistemas. que em qualquer a viver para além dos Este trabalho, que outro período annossos meios envolveu mais de terior. Estas trans1350 especialistas formações, que de todo o mundo, foi liderado entre nós têm contribuído para ganhos evidentes pela Faculdade de Ciências de Lisboa. no bem-estar e no desenvolvimento ecoOs principais ecossistemas analisados nómico, têm enfraquecido a infra-estruforam: marinho, costeiro, águas interio- tura natural de que dependem as socieres, floresta, montado, agrícola e urbano. dades. Como serviços prestados por estes ecosO desafio de reverter esta situação, sistemas conta-se a biodiversidade, a num contexto de pressão sobre os recurprodução de alimentos, de água e de ma- sos, obriga a alterações polí cas e insdeira e cor ça, a protecção do solo, a re- tucionais significa vas, dado que não gulação do clima e o turismo. se pode con nuar a viver para além dos Como primeira conclusão, o estu- nossos meios. O Planeta não suportará a do revela que cerca de 70% dos servi- nossa actual pegada ecológica. ços dos ecossistemas que suportam a vida na terra, tais como água potável, es-


Saúde

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Notícias de Saúde Petição

Ansiolíticos ultrapassam meta traçada no Plano Nacional de Saúde

O consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos, continua a crescer e ultrapassou a meta traçada no Plano Nacional de Saúde 2004-2010, revelou a RTP. Em 2001, o consumo deste tipode medicamentos situava-se nos 115,6 e em 2008 aumentou para 152,1. Para Jorge Simões, presidente da III edição do Fórum da Saúde, este aumento está relacionado com a crise económica e com o aumento do desemprego. “É necessário olhar para o contexto económico”, afirmou Jorge Simões que recordou a “situação de depressão económica, de aumento de desemprego, de situações complexas do ponto de vista social”. Em comparação com os restantes países da Europa, Jorge Simões considera que “Portugal teve bons resultados”. No entanto, alertou que “existem outras circunstâncias, que têm a ver com um estudo que está por fazer, para saber porque é que esses fármacos são hoje muito mais utilizados do que no passado”.

Saúde em estudo Consumo de bebidas alcoólicas associado a menor ingestão de hidratos de carbono

O consumo ligeiro ou moderado de bebidas alcoólicas, especialmente de vinho nto, é benéfico, não apenas para o coração, como também para o peso, concluiu um estudo do Brigham and Women’s Hospital. A análise, efectuada a 20 mil voluntárias que apresentavam um peso considerado normal, revelou que as mulheres que bebiam álcool com moderação ganhavam menos peso e nham uma menor probabilidade de virem a sofrer de obesidade, quando comparadas com as abstémicas. O vinho nto foi a bebida que mais contribuiu para o controlo de peso. Contudo, também o vinho branco, a cerveja e as bebidas espirituosas provaram ter bene cios nesta área. De acordo com os inves gadores, após 13 anos de observação, as abstémicas apresentavam uma probabilidade 43% mais elevada de virem a sofrer de excesso de peso ou de obesidade. Este risco reduzia para 33% com o consumo de 15 a 30 gramas de bebidas alcoólicas por dia. Lu Wang, coordenador do estudo, explica que as pessoas que bebem álcool tendem a ingerir menos hidratos de carbono e a ser fisicamente mais ac vas após o consumo destas bebidas, o que conduz a um maior gasto de energia.

Homens que consomem regularmente analgésicos podem ver audição afectada

Um estudo publicado no American Journal of Medicine revela que o consumo regular de analgésicos não sujeitos a receita médica podem conduzir à perda de audição, em especial nos homens mais jovens. Os inves gadores verificaram que os homens com menos de 50 anos que consumiam paracetamol regularmente, mais de duas vezes por semana, apresentavam quase o dobro do risco de perda de audição, compara vamente aos que não tomavam aquele po de analgésico. Os resultados mostram um efeito idên co para o ibuprofeno e para a aspirina, com o aumento do risco de perda de audição de dois terços e um terço, respec vamente. Contudo, os autores sublinham que o risco absoluto de diminuição da audição é mínimo, sendo que na população em geral é de um por cento. Ainda assim, aconselham as pessoas que precisam de tomar com regularidade analgésicos ou an -inflamatórios não esteróides a consultar o médico assistente para avaliar os riscos e bene cios e “explorar possíveis alterna vas”. O estudo envolveu cerca de 27 mil homens, com idades entre os 40 e os 74 anos.

Gripe A

Diariamente são vacinadas 7 mil pessoas

Cerca de sete mil pessoas continuam a ser vacinadas contra a gripe A, apesar do pico desta doença em Portugal já ter passado há quase seis meses, revelou a ministra da Saúde em declarações à TSF. Ana Jorge considera agora que o atendimento para doentes com este vírus é suficiente em unidades hospitalares normais, não havendo, por isso, qualquer centro de atendimento exclusivo de gripe A a funcionar em Portugal. “A actividade gripal diminuiu bastante e não se justifica pelo movimento que há haver atendimentos separados”, explicou. A titular da pasta da Saúde disse ainda que aguarda instruções por parte da Organização Mundial de Saúde sobre a próxima vacina contra a gripe sazonal e insistiu nos apelos à população relativamente à vacina da gripe A. “Espero que os portugueses percebam que é importante que haja este número vacinado e que se vacinem as pessoas que têm essa indicação”, acrescentou.

TRATAMENTO ADEQUADO É FUNDAMENTAL PARA PREVENIR FUTURAS COMPLICAÇÕES DE SAÚDE

Doentes de Artrite Psoriática com mais probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares Os doentes que sofrem de Artrite Psoriá ca (AP) apresentam maior probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares. As conclusões são de um estudo desenvolvido pela University of Toronto Psoria c Arthri s Clinic que contou com a par cipação de pacientes com doenças cardiovasculares, entre as quais enfarte agudo do miocárdio, angina de peito, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca conges va. Ao longo de 8 anos os inves gadores acompanharam um total de 648 pacientes com AP com uma idade média de 43,5 anos. Com base nessa avaliação, constaram que 122 dos doentes desenvolveram hipertensão, 38 sofreram um ataque agudo do miocárdio, cinco sofreram um AVC, 21 desenvolveram angina de

peito e 11 insuficiência cardíaca conges va. O estudo revelou ainda que um total de 155 pacientes sofreu de uma ou mais destas condições. Ou seja, 352 doentes, mais de 50% da amostra, desenvolveram problemas cardiovasculares. “A Artrite Psoriá ca tem inerente um conjunto de complicações de saúde de que são exemplo as doenças cardiovasculares. É, por isso, fundamental que os indivíduos que sofram desta patologia estejam a beneficiar do tratamento mais eficaz. Só através da terapêu ca adequada é possível prevenir eventuais evoluções para outros quadros clínicos. A terapêu ca biológica tem provado ser bastante eficaz na melhoria dos sintomas da Artrite Psoriá ca e, por conseguinte, na minimização dos riscos de futuras condições”, explica Dr. Paulo San-

tos Dermatologista do Hospital de São João, no Porto. A AP pode desenvolver-se em qualquer idade, contudo, tende a ser diagnos cada num período de cerca de 10 anos, após o aparecimento da Psoríase, na maior parte dos casos entre os 30 e os 50 anos. Pode também apresentar-se, embora com menos frequência, em crianças e jovens. Surge equita vamente em homens e mulheres e, em 14% dos casos, a manifestação da Artrite pre-

cede as lesões da pele. Tal como a Artrite Reumatóide, a AP pode ser consequência de um funcionamento anormal do sistema imunitário, embora as formas sejam menos graves do que as de Artrite Reumatóide. Os resultados deste estudo são agora divulgados pela Schering-Plough, uma mul nacional farmacêu ca, sedeada nos EUA e presente em mais de 140 países.


Necrologia

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

Dina Maria Paulo Tibúrcio

Dina Maria Paulo Tibúrcio faleceu no dia 28 de Fevereiro, com 45 anos, era residente em Telhados Grandes, freguesia de São Bento. Casada com Armindo Frazão da Costa. Era mãe de Ivo Manuel Paulo da Costa,Carina Paulo da Costa e Gil Manuel Paulo da Costa. O funeral realizou-se no dia dois de Março saindo da casa velória de São Bento para a igreja paroquial após a celebração da Palavra foi a sepultar no cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

Isaura da Encarnação Ribeiro

Isaura da Encarnação Ribeiro faleceu no dia 25 de Fevereiro, no hospital de Santa Cruz em Carnaxide, Oeiras, com 88 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres na igreja de Serra de Santo António foi a sepultar no cemitério desta localidade junto de seu marido Luís Narciso Frazão. Seus filhos Lucília da Encarnação Narciso Cláudio, Irménio da Encarnação Narciso e Aurisia da Encarnação Narciso Ribeiro, sua nora, genro, netos, bisnetos, trisneta e restante família vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da sua familiar ou que de alguma forma demonstraram o seu pesar.

FALECIMENTO

FALECIMENTO

FALECIMENTO

Luís Filipe Santo Vala

José dos Santos Ribeiro Francisco Botelho de Sousa José dos Santos Ribeiro faleceu no dia um de Março, com 86 anos. Era residente em Cabeça das Pombas, freguesia de São Bento. Casado com Emília Augusta Duarte. Era pai de Maria Prazeres Duarte Ribeiro. O funeral realizou-se no dia seguinte saindo da casa velória de São Bento para a igreja paroquial após a celebração da Palavra,foi a sepultar no cemitério local. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Joaquim dos Santos Moleiro

Joaquim dos Santos Moleiro faleceu no dia 22 de Fevereiro no lar da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, com 62 anos. Era natural do Arrabal freguesia de Arrimal. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro saindo da capela de São João de Arrimal para a igreja paroquial onde foi celebrada missa de corpo presente seguindo para o cemitério da freguesia onde foi a sepultar. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral do seu familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

Agência

Faleceu no dia nove de Janeiro, com 93 anos, o Arquitecto Francisco Botelho de Sousa. O funeral realizou-se dia 10 de Janeiro na Igreja de Calvaria de Cima, seguindo para o cemitério local. Sua esposa: Maria Augusta Pinto Vieira Botelho de Sousa, filhos: Francisco, António, Vasco, Pedro, Manuel e João Bernardo Vieira Botelho de Sousa e restantes familiares vêm por este meio agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda tristeza e sentimento de perda e ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à sua última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por fim, um agradecimento especial aos Bombeiros de Porto de Mós e ao INEM de Leiria por todos os cuidados prestados e profissionalismo. A todos, bem-haja.

PARTICIPAÇÃO Maria Idalina Alves Crachat Faz dia 23 do corrente mês de Março oito anos do teu falecimento.

Quanto mais vai aumentando o tempo, mais aumenta a saudade do teu convívio. Teus familiares, filhos, netos, bisnetas e eu, nunca te esquecemos e falamos de ti. Paz à tua alma Manuel Crachat

Funerária

ARMANDO E FILHOS, LDA. - Todos os Serviços Funerários e Documentação - Exposição de Campas, Bronzes e Fotocerâmicas

Sede: Trav. Mouzinho de Albuquerque, 31 (Traseiras da Igreja) - MIRA DE AIRE

Serviço permanente: 244 440 413 Armando: 917 209 133 Rui: 919 177 145

FALECIMENTO

Maria do Nascimento

Maria do Nascimento faleceu no dia 25 de Fevereiro de 2010, no lar de Bem Estar em Cruz da Légua, com 98 anos. Era viúva de António Ribeiro dos Santos Deixa uma filha Delfina do Nascimento Ribeiro casada com José Ribeiro. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro com missa de corpo presente na igreja de Pedreiras e foi a sepultar no cemitério da freguesia. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

Luís Filipe Santo Vala faleceu no dia 23 de Fevereiro de 2010, com 22 anos. Era residente no Tojal de Cima, Porto de Mós O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro na Capela do Tojal. Seus pais Joaquim Luís Silva Vala e Ilda Maria Costa S. Silva Vala, irmã Inês Vala e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho e palavras de conforto que receberam nesta altura de profunda dor, em que todo o apoio é preciso. Agradecem ainda a todos os que com eles acompanharam o Luís até à sua última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, bem-haja.

FALECIMENTO Maria Valentina Aniceto

Maria Valentina Aniceto faleceu no dia 22 de Fevereiro, no hospital de Santo André em Leiria, com 76 anos. No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres na igreja de Alvados foi a sepultar no cemitério desta localidade, junto de seu marido João da Silva Menino. Seus cunhados, sobrinhos e restante família vêm participar o falecimento da sua ente querida e agradecer a todas pessoas que participaram no funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

Agência Funerária Milá, Lda.

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Funerais • Trasladações

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Rua Luis de Camões, nº 5 - 2480-338 PORTO DE MÓS

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TELEFONE: 244 402 370 - TELEMÓVEL: 965 516 055

Agência Funerária de Alcaria de Maria Teresa Fernandes de Sousa, Lda.

Sede: Rua 5 de Outubro, 13A - 2480-326 PORTO DE MÓS Telefone permanente 244

402090

Telemóvel 91 9941707-Telef. Escritório 244 491650

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Ricardo Rodrigues Coelho

Ricardo! No meio de quatro paredes choramos a solidão Sei que deus te levou Mas ficas-te no nosso coração. Deus te viu ficar cansado, Quando a cura já não existia, Ele com os seus braços te abraçou E para sua companhia te chamou. Lutas-te para ficar connosco E com lágrimas te vimos sofrer Apesar das nossas orações Tu continuas-te a desvanecer Duas coisas que nunca morrem: A Saudade e a Recordação Deus te guarde no céu Como nós no coração Querido filho partiste para o céu Contigo tudo levas-te, Eu fiquei sem teu abrigo Mas só a saudade deixas ‒te Era natural de Chão Pardo e tinha 25 anos. O funeral realizou-se no passado dia 4 de Março com missa de corpo presente na capela do Chão Pardo e foi a sepultar no cemitério do Juncal. Seus pais, irmã, cunhado e namorada na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio, agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu entre querido. Por tudo e a todos muito obrigado.

FALECIMENTO Patrícia Alexandra Santos Vieira

Patrícia Alexandra Santos Vieira faleceu no dia quatro de Fevereiro de 2010 no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 30 anos. Era natural de Casais de Matos, Calvaria de Cima. Deixa duas filhas menores. O funeral realizou-se no dia seguinte, depois de celebrada missa de corpo na igreja paroquial de Calvaria de Cima foi a sepultar no cemitério desta localidade. Seus pais, irmã, namorado e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida até à sua última morada, assim como aqueles que os acompanharam nos momentos difíceis da sua doença, não esquecendo os bombeiros de Porto de Mós pelos serviços prestados. A todos um bem-haja e para ti, Patrícia recordamos-te com saudade, descansa em paz.


Diversos

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FALECIMENTO Francisco do Carmo Custódio

Francisco do Carmo Custódio faleceu no dia 20 de Fevereiro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria, com 78 anos. Depois de realizadas as cerimónias fúnebres na igreja de Serro Ventoso foi a sepultar no cemitério desta localidade. Sua esposa Maria Trindade da Silva, seus filhos Francisco Manuel da Silva Custódio, João Manuel da Silva Custódio, Lídia Maria da Silva Custódio Ribeiro, Lina Maria da Silva Custódio Venda e José Luís da Silva Custódio, suas noras, genros, netos e restante família vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do seu familiar e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar. Um obrigado e um reconhecimento eterno ao Executivo e funcionários da Câmara Municipal de Porto de Mós, bem como às Corporações de Bombeiros Voluntários pela forma como se fizeram representar nas cerimónias fúnebres, de um modo especial aos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós.

FALECIMENTO Maria Joaquina Rosa Pereira

Maria Joaquina Rosa Pereira faleceu no dia 24 de Fevereiro, na sua residência em Anaia, Porto de Mós. Tinha 83 anos e era natural de Porto de Mós. Tinha dois filhos António José Pereira Madeira e Maria Fernanda Pereira Franco. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São Pedro e foi a sepultar no cemitério novo de Porto de Mós. Seus filhos, nora, genro e netas agradecem a todas as pessoas que tomaram parte no cortejo fúnebre da sua ente querida ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar. Levem -te os Anjos ao paraíso À tua chegada recebam -te os mártires E te conduzam à cidade Santa À cidade Santa de Jerusalém Obrigada Joaquina por tudo o que fez para as instituições e comunidade Portomosense. Agora Descanse em Paz e até sempre.

PARTICIPAÇÃO Joaquim Francisco Ferreira 11º Aniversário do seu falecimento dia 5 de Março de 2010

Pai Hoje senti saudades de ti... saudades de te ter, de te abraçar, hoje senti saudades de ti... saudades de te ver sorrir... saudades da tua face e teus olhos... hoje senti saudade de te olhar... saudades da tua voz... mas senti saudades de te ouvir falar, hoje senti saudades de ti... de te ver a trabalhar, de te ouvir rir, pena não te ver envelhecer... hoje olhei-me ao espelho, pensei em ti... no castanho dos meus olhos vi saudade, vi -te dentro do meu olhar, pedi então a Deus p`ra adormecer que pudesse ver-te, ainda que a sonhar não pude dormir, pai, não pude... que a saudade foi mais forte do que eu, pôs-me a chorar... Pai fazes me muita falta Lúcia

FALECIMENTO Maria Alice Amado Lourenço

Maria Alice Amado Lourenço faleceu no dia 18 de Fevereiro no IPO em Coimbra, com 55 anos. Era natural da freguesia de Serro Ventoso e residia em Porto de Mós Deixa duas filhas Tatiana Alexandra Amado Cordeiro e Joana Patrícia Amado Cordeiro. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro saindo da casa velória de Porto de Mós para a igreja de São Pedro onde foi celebrada missa de corpo presente seguindo para o cemitério novo de Porto de Mós onde foi a sepultar. A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes neste momento de dor e separação prestando-lhe apoio e a todos que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de alguma forma demonstraram o seu pesar.

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O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8667/659 CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinquenta e três a folhas cinquenta e quatro verso, do Livro Cento e Cinquenta e Nove - B, deste Cartório. João Mateus de Sousa, NIF 140 153 063 e mulher Albertina de Matos Carreira Sousa, NIF 140 153 055, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, onde residem na Rua do Cruzeiro, nO.25, no lugar de Andainho, declaram, que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós: Um - prédio rústico, composto de cultura arvense de regadio, com a área de quatro mil trezentos e setenta e nove metros quadrados, sito em Andainho, a confrontar de norte com António Coelho Pires, de sul com Afonso Brás Ferreira, de nascente com José Joaquim da Silva e de poente com caminho, Maria Joaquina de Sousa, António Parracho Duarte e Rosa Maria de Sousa Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante, sob o artigo 172 da secção 001, com o valor patrimonial de €602,85; Dois - prédio rústico, composto de cultura arvense de regadio, com a área de seis mil e oitocentos metros quadrados, sito em Poço Frade, a confrontar de norte com Afonso Brás Ferreira e outros, de sul e de poente com Maria Emília Mateus, estrada e outros e de nascente com Maria Rosário Ascenso, José Ascenso e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante, sob o artigo 174 da secção 001, com o valor patrimonial de €966,87. Que adquiriram os referidos prédios, no ano de mil novecentos e sessenta e três, por doação verbal dos pais do justificante marido, Joaquim de Sousa e mulher Joaquina dos Ramos Mateus, residentes que foram no dito lugar de Andainho, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião. Está conforme o original. Batalha, cinco de Março de 2010. A funcionária com delegação de poderes (art° 80 do Dec/Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro)

O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8669/659 BANDA RECREATIVA PORTOMOSENSE Convocatória Convocam-se os sócios da Banda Recreativa Portomosense, para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar pelas 21h00m, do dia 31 de Março de 2010, na sede da Banda com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Apresentação, discussão e aprovação do relatório e contas do exercício de 2009; 2- Apresentação e votação do plano de actividades e orçamento para o ano 2010; 3” Deliberação sobre a participação da B.R.P. na qualidade de sócio fundador do Fórum Cultural de Porto de Mós; 4- Outros assuntos de interesse para a B.R.P; Se à hora marcada não se verificar a presença da maioria dos sócios, a Assembleia funcionará meia hora depois, com qualquer numero de sócios. Porto de Mós, 09 de Março de 2010 O Presidente da Assembleia Geral Júlio João Carreira Vieira

O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8666/659 CARTÓRIO NOTARIAL DE TOMAR A CARGO DO NOTÁRIO LICENCIADO JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO EXTRACTO Ilda de Matos Lourenço Heitor Mota, colaboradora do Notário por delegação certifica, para efeitos de publicação, que por escritura desta data, lavrada a folhas 115 e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número 230 - L , deste Cartório, compareceram: a) JOAQUIM FERREIRA e esposa MARIA FERREIRA GIL FERREIRA, casados em comunhão geral, residentes na Rua da República do Paraguai, n°. 39, 4°., esqº., Lisboa, ele natural da freguesia de S. João Batista, concelho de Porto de Mós e ela da freguesia de Ajuda, concelho de Lisboa, contribuintes fiscais n°s: 113 626 100 e 113 626 126;-e, b) JOSÉ SILVINO FERREIRA e esposa MARIA DA PURIFICAÇÃO PEREIRA, casados em comunhão geral, ambos naturais da dita freguesia de S. João Batista, onde residem, na Rua da Lagoa, n°. 279, no lugar do Tojal, contribuintes fiscais n°s: 122 852 028 e 114 743 851. Os quais declararam: Que são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores, em partes iguais, do seguinte: Dois terços do prédio rústico, composto de terra de cultura arvense, eucaliptal, pinhal, vinha, mata mista e sobreiros, com vinte mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em Ferraria, freguesia de São Pedro, concelho de Porto de Mós, a confrontar do norte com herdeiros de Maria da Piedade Vasco Henriques, António Cerejo da Silva Ferreira e Carlos Manuel da Silva Ferreira, sul Joaquim Monteiro Cerejo e caminho público, nascente António Cerejo da Silva Ferreira, Joaquim Monteiro Cerejo e poente Atlântis Móveis, Lda, inscrito na respectiva matriz sob o artigo l da Secção 004, com o valor patrimonial correspondente de 1.762,92,00€, igual ao atribuído, sendo a restante terça parte não objecto da presente escritura pertencente à herança de Joaquim Vieira Pragosa, com sede em Bom Sucesso, Porto de Mós. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, encontrando-se a dita fracção de dois terços, na matriz, em nome dos justificantes maridos, e a mesma veio à posse de ambos os casais, por compra verbal feita a Manuel Batista Santos e mulher Maria da Conceição Coelho Santos, residentes que foram no lugar de Tremoceira, Pedreiras, Porto de Mós, em mil novecentos e setenta e um, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita o respectivo registo. Que possuem a indicada fracção de dois terços do mencionado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Pedro, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram a citada fracção do dito prédio por USUCAPIÃO. Está conforme. Tomar, 3 de Março de 2010 A colaboradora do Notário, Ilda de Matos Lourenço Heitor Mota

O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8668/659 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e quatro de Fevereiro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e trinta e seis do livro de Notas para Escrituras Diversas Cento e Noventa e Oito - A; JOSÉ DA COSTA CARREIRA e esposa IVONE LEIRAS CARREIRA, casados sob o regime da comunhão de geral de bens, naturais ele da freguesia de Alqueidão da Serra, ela da freguesia de Alcaria, ambos do concelho de Porto de Mós, residentes em Alcaria, declararam; Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Chão da Cova, freguesia de Alcaria, concelho de Porto de Mós, composto de mato, cultura arvense e oliveiras, com a área de mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com José Costa Carreira, do nascente com Herdeiros de Etelvina Calado e do poente com José Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz em nome de Carminda Frazão Marques sob o artigo 158 secção 005, com o valor patrimonial IMT de € 234,67. Que o imóvel veio à sua posse por compra verbal a Carminda Frazão Marques e marido Horácio Batista Henriques da Cunha, residentes em Lisboa, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e sete. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e dez. A colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8672/659 ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA PORTOMOSENSE

CONVOCATÓRIA Convoco V. Ex.a, para comparecer na Assembleia Geral da Associação Desportiva Portomosense, a realizar pelas 20:30 horas, do próximo dia 25 de Março de 2010, no Centro de Formação Desportiva da ADP junto ao Campo Municipal, em Porto de Mós, com a seguinte ordem de trabalhos: 1.° - Apresentação do Relatório de Contas até 31/12/2009; 2.° - Outros assuntos de interesse para a Colectividade. Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral funcionará uma hora depois com os presentes.

O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8670/659

Porto de Mós, 10 de Março de 2010 O Presidente da Assembleia Geral Dr. Nuno Moreira da Silva O PORTOMOSENSE 18/3/2010 - 8673/659

CONVOCATÓRIA Convocam-se os cooperantes da CINCUP – Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, CRL., para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar pelas 20.30 horas, do dia 12 de Abril de 2010, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola em Porto de Mós, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Apresentação e Aprovação do Relatório e Contas do ano 2009 2º Discussão e Aprovação do Orçamento para 2010. 3º Outros assuntos de interesse para a cooperativa. Se à hora marcada não se verificar a presença da maioria dos cooperantes, a Assembleia funcionará uma hora depois, com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 11 de Março de 2010 O Presidente da Assembleia Geral Pedro Francisco Coelho Santiago

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PORTO DE MÓS ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA Nos termos do Artigo 47°. dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, convoco a Assembleia Geral de Sócios desta Associação, para o próximo dia 29 de Março de 2010 (segunda-feira), pelas 21H00, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Discussão e votação do Relatório de Contas do ano de 2009. 2 - Analise e discussão do terreno para implantação do novo Quartel § Unico - Se à hora marcada não estiverem reunidos em maioria absoluta, funcionará trinta minutos depois com qualquer número de sócios. Porto de Mós, 24 de Fevereiro de 2010 O Presidente da Assembleia Geral, Dr. José Maria Oliveira Ferreira

Dando Cumprimento à Lei n° 26/94 de 19 de Agosto, publicamos as transferências correntes e de capital concedidas pela Câmara Municipal de Porto de Mós no 2° semestre de 2009 Em euros Entidade Beneficiária Agência Pro. Desenv.Centro Urb.Leiria, Batalha, Porto Associação Desportiva Portomosense Associação Humanitária Bombeiros de Porto de Mós Associação de Apoio Infantil das Pedreiras Casa do Povo do Alqueidão da Serra CERCILEI.CL Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral Fabrica da Igreja Paroquial de Alvados Fabrica da Igreja Paroquial do Juncal Freguesia de Alcaria Freguesia de Alqueidão da Serra Freguesia de Alvados Freguesia de Arrimal Freguesia de Calvaria de Cima Freguesia de Mendiga Freguesia de Mira de Aire Freguesia de Pedreiras Freguesia de Porto de Mós (São João Batista) Freguesia de Porto de Mós S. Pedro Freguesia de São Bento Freguesia de Serro Ventoso Freguesia do Juncal Fundo Social Servidores Câmara Municipal Porto Mós Grupo Desportivo das Pedreiras

Transferências Correntes

Transferências Capital

31.463,20 10.000,00 10.576,29 750,00 600,00 22.841,18 500,00 2.735,52 8.684,20 4.926,80 7.177,92 8.537,28 6.270,68 14.858,04 10.148,64 18.737,53 19.075,84 8.979,60 8.099,44 16.042,04 14.800,00

80.000,00 10.000,00 30.000,00 15.000,00 65.551,00 10.000,00 25.000,00 942,36 13.857,60 45.219,20 10.000,00 10.000,00 10.000,00 15.000,00

Porto de Mós, 8 de Março de 2010 O Presidente da Câmara João Salgueiro

Total 31.463,20 10.000,00 10.576,29 80.000,00 10.750,00 30.600,00 22.841,18 15.000,00 66.051,00 2.735,52 18.684,20 4.926,80 32.177,92 8.537,28 7.213,04 28.715,64 55.367,84 18.737,53 29.075,84 8.979,60 18.099,44 26.042,04 14.800,00 15.000,00


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Contactos Úteis Porto de Mós Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600 Tribunal Tel: 244 499 130 Tesouraria Tel: 244 491 470 Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Dificuldade 4/5

2SBMIS Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: Não se deixar abater por uma discussão. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor! Saúde: Seja mais op mista! Dinheiro: Procure terminar um projecto dentro do prazo estabelecido. Número da Sorte: 61

Amor: Esclareça com o seu par tudo o que possa prejudicar a harmonia da sua relação. Saúde: Durante este período é possível que venha a ter alguns problemas musculares. Dinheiro: Nunca desista dos seus sonhos! Número da Sorte: 39

Amor: Liberte toda a cria vidade que existe dentro de si e aprenda a contemplar o Belo. Saúde: É possível que se sinta fisicamente enfraquecido. Dinheiro: Seja firme mas justo com as pessoas quem trabalha. Número da Sorte: 1

Amor: Mantenha a calma. Que a sabedoria seja a sua melhor conselheira! Saúde: Não estão previstas grandes dificuldades, no entanto procure não cometer excessos. Dinheiro: Faça um esforço redobrado por manter a concentração. Número da Sorte: 66

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Amor: Momentos menos agradáveis poderão assombrar a sua vida amorosa. Não se deixe dominar por maus presságios! Saúde: Tendência para mau humor e irritabilidade. Dinheiro: Finalmente, poderá conseguir um aumento pelo qual esperava. Número da Sorte: 29

Amor: Procure passar mais tempo com a sua família. Verá que existe uma luz ao fundo do túnel! Saúde: Durante este período poderá ser incomodado por fortes dores de cabeça. Dinheiro: O bom ambiente profissional ajuda a aumentar a qualidade do trabalho. Número da Sorte: 51

Amor: Faça os possíveis por estar perto de um amigo muito querido. Aprenda a trazer para a luz o melhor do seu ser! Saúde: O seu organismo vai agradecer-lhe o contacto com o ar puro. Dinheiro: Momento favorável ao estudo. Número da Sorte: 2

Amor: O seu par estará demasiado exigente. Saúde: Faça desporto mas opte por modalidades que exijam pouco resistência sica. Dinheiro: Aprenda a ser um bom gestor das suas poupanças. Aos poucos irá ver a diferença na sua conta. Número da Sorte: 68

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Trabalhe mais o seu lado espiritual. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! Saúde: Tenha em atenção o seu peso. Dinheiro: É possível que receba um convite de trabalho muito aliciante. Número da Sorte: 56

Amor: Esteja atento aos sinais do Cupido. É possível que venha a conhecer o amor da sua vida. Saúde: Tensões acumuladas fazem com que se sinta cansado. Dinheiro: Esforce-se por a ngir os seus objec vos profissionais. Ouse sonhar! Número da Sorte: 20

Amor: Aposte nos seus sen mentos. Saúde: Evite pesos e adopte uma postura correcta. A humidade fará com que sinta fortes dores na coluna. Dinheiro: Concentre-se ao máximo nas suas tarefas profissionais. Que o sucesso esteja sempre consigo! Número da Sorte: 49

Amor: Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa mais forte e então sim, será feliz! Saúde: Consulte um den sta antes que seja tarde de mais. Dinheiro: Evite fazer gastos desnecessários. Compre apenas o que necessita. Número da Sorte: 76

Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156 Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039 Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Freguesias Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128 Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

4 6

9 7

5 6

5

3

2

4

3

7 1

9

8

7

5

6 3

7

8 9

1

8

Crianças

!JMAM BC -ºKCPMQ

Espaço Culinária

Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676

Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015

4

1

Farmácias

Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610

5 2

Leite Creme Trapalhão Preenche com números entre 2 e 6 As somas das linhas dão o resultado à direita As somas das colunas dão o resultado em baixo (as diagonais também somam entre si)

Ingredientes: 1 litro de leite 200 gramas de bolacha torrada 1 casca de limão Raspa de um limão 4 gemas Açúcar para queimar por cima

Anedota do André

Ferva o leite com a casca de limão, retire-o do lume e misture as bolachas, tape e deixe-as embeber bem. Quando o leite estiver quase frio, junte-lhe as gemas e a raspa de limão e mexa muito bem até as bolachas estarem bem desfeitas. Se o achar pouco doce, junte-lhe uma colher de açúcar. Leve ao lume, vá mexendo no fundo com colher de pau para não pegar e, quando ferver, retire do lume. Deite em taças e depois de frio deite-lhe por cima açúcar e queime com o ferro próprio.

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Um bêbado estava sentado no jardim quando de repente vê um funeral ao fundo da rua e pensou ir ver. Quando lá chegou, gritava a viúva: - Ai meu querido! Vais para onde não há televisão, vais para onde não há camas, vais para onde não há luz, vais para onde não há feijão nem arroz, vais para onde não há vinho... e tu que gostavas tanto, vais para onde não há nada. Vira-se o bêbado e diz: - Oh, Oh, queres ver que vão levar o homem para a minha casa?


Desporto

27-

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FUTEBOL

FUTSAL ◘ III DIVISÃO

◘ III DIVISÃO

Portomosense luta pela manutenção

Folga faz Mendiga descer

21ª Jornada

O Portomosense terminou a primeira fase da III Divisão com um empate a dois golos no campo do Tojal. A equipa de Rui Bandeira terminou a primeira fase no nono lugar, com 22 pontos. A ADP disputa a fase de manutenção com Caldas, Peniche, Sintrense, Gavionenses e Olivais e Moscavide, par ndo na terceira posição com 11 pontos, metade dos amealhados na primeira fase do campeonato. No dia 28 o Portomosense visita o Sintrense.

Caldas Casa Pia Alcochetense Sintrense Portomosense Oeiras

1 3 3 1 0 1

-

0 0 1 3 4 0

07-03-2010 Peniche Olivais e Moscavide Gavionenses 1 1º de Dezembro Torreense Tojal

22ª Jornada Olivais e Moscavide Gavionenses 1º de Dezembro Torreense Tojal Peniche

3 0 0 1 2 0

-

0 3 1 0 2 1

14-03-2010 Caldas Casa Pia Alcochetense Sintrense Portomosense Oeiras

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º

Torreense Casa Pia Alcochetense 1º Dezembro Tojal Oeiras Caldas Peniche Portomosense Sintrense Os Gavionenses Olivais e Moscavide

P 54 49 40 36 34 32 27 24 22 22 13 12

J 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

V E D GM GS 17 3 2 45 17 15 4 3 38 11 12 4 6 35 19 10 6 6 38 24 10 4 8 26 23 8 8 6 32 27 8 3 11 29 37 6 6 10 32 39 4 10 8 21 33 6 4 12 28 31 3 4 15 16 54 2 6 14 13 38

◘ DIVISÃO DE HONRA 20ª Jornada Outeirense Guiense Pedroguense Pilado e Escoura Gaeirense Leiria e Marrazes Beneditense Valcovense 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º

1 3 0 0 1 1 1 1

Bombarralense Guiense Gin. Alcobaça Nazarenos CCR Alq. da Serra Pataiense Valcovense Beneditense Ansião Leiria e Marrazes Gaeirense Pedroguense Outeirense Meirinhas M ii h Figueiró dos Vinhos Pilado e Escoura

-

4 0 2 2 1 2 2 0

P 54 43 39 38 33 31 29 26 22 22 22 21 18 17 16 8

14-03-2010 Bombarralense Meirinhas CCR Alq. da Serra Gin. Alcobaça Pataiense Nazarenos Ansião Figueiró dos Vinhos J 20 20 20 20 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

V E D GM GS 17 3 0 48 12 13 4 3 45 17 11 6 3 40 21 12 2 6 36 25 9 6 4 28 17 10 1 8 30 28 8 5 7 20 26 7 5 8 32 31 5 7 8 21 32 4 10 6 19 19 5 7 8 29 30 6 3 11 25 35 5 3 12 26 41 4 5 11 24 45 4 4 12 20 38 1 5 14 16 42

◘ I DIVISÃO

Juncalense vence em casa O Juncalense registou nova vitória na úl ma jornada. A equipa de Paulo Varela recebeu o Biblioteca, vencendo por 2-1. Uma vitória que mantém a equipa do Juncal no nono lugar. Na próxima jornada, o Juncalense visita o sé mo classificado, Caranguejeira, com as duas equipas separas por um ponto.

Alqueidão regressa às vitórias

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º

Grap Pousos SL Marinha Biblioteca Vieirense Atouguiense Os Vidreiros Caranguejeira Boavista Juncalense Maceirinha Santo Amaro Óbidos Turquel U id Unidos Nadadouro Moitense Milagres Praia da Vieira

3 0 1 2 2 1 3 0 1

-

1 1 3 1 1 0 0 4 5

P 60 59 47 46 45 40 38 38 37 35 34 32 31 20 19 9 5 1

14-03-2010 Atouguiense Grap Pousos Os Vidreiros Biblioteca Caranguejeira Turquel Milagres Vieirense Boavista J 23 24 23 23 24 23 23 23 23 23 23 23 23 24 23 23 24 23

Portomosense disputa Super-taça

O Portomosense disputa a Super-taça “António Vieira Ascenso” no dia 24 de Março, no Estádio Municipal da Nazaré, às 21 horas. O jogo junta o vencedor do campeonato da época passada com o Bombarralense, que venceu a ADP na final e conquistou a Taça do Distrito.

Medalhas para judo do Juncal O Judo Clube do Juncal par cipou no Torneio Associa vo de Judo, que decorreu na Marinha Grande, no dia 27 de Fevereiro. Os judocas juncalenses conquistaram as seguintes classificações na classe Benjamins: Rodrigo Rosa (-36 kg) 1º classificado; Marcelo Santos (-26Kg) e Simão Pereira (-36 Kg), ambos em 3.º lugar; Juvenis: Francisco Ascenso (-50Kg) – 1.º classificado; Rodrigo Carreira (-50 Kg) – 2.º classificado; Miguel Jorge (-66 Kg) – 3.º classificado.

19ª Jornada Unidos do Cacém g Mata dos Milagres Ext. Benedita Quinta dos Lombos Boa Esperança

5 1 6 5 3

-

4 2 5 5 3

06-03-2010 Cascais União de Leiria Arnal CPCD AGU-Futsal

20ª Jornada Cascais União de Leiria Arnal CPCD AGU-Futsal

6 4 4 5 3

-

4 3 4 4 7

13-03-2010 Mendiga Unidos do Cacém Mata dos Milagres Ext. Benedita Eléctrico

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

CPCD Cascais Boa Esperança Unidos do Cacém AGU-Futsal Eléctrico Quinta dos Lombos União de Leiria Ext. Benedita Mendiga Arnal Mata dos Milagres Gestão Santarém

P 37 33 32 31 29 28 27 26 22 21 21 20 5

J V E D GM GS 18 12 1 5 107 70 19 9 6 4 93 83 17 10 2 5 87 69 18 9 4 5 67 63 18 8 5 5 85 75 18 9 1 8 83 67 18 8 3 7 75 79 19 8 2 9 67 73 19 7 1 11 77 76 18 6 3 9 80 87 19 6 3 10 78 90 18 5 5 8 77 89 15 1 2 12 46 101

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º

Burinhosa Caldas São Bento Pocariça C. Benf. Caldas Caranguejeira Anços Ribeirense NS Pombal Casal Velho Igreja Velha NS Leiria

P 38 32 28 27 26 23 21 18 17 16 15 8

J V E D 16 12 2 2 16 10 2 4 16 8 4 4 16 8 3 5 16 8 2 6 16 6 5 5 16 6 3 7 16 5 3 8 16 4 5 7 16 4 4 8 16 4 3 9 16 2 2 12

◘ DIVISÃO DE HONRA

Ribeirense mantém oitavo lugar O Clube Despor vo Ribeirense jogou em casa com o quarto classificado, Pocariça, com o resultado a terminar desfavorável à equipa da casa, que perdeu por 2-4. Ainda assim, Ribeirense mantém o oitavo lugar, com 18 pontos amealhados

16ª Jornada Anços São Bento Burinhosa Ribeirense Caldas Igreja Velha

2 3 2 2 2 0

-

2 3 1 4 0 2

13-03-2010 Casal Velho NS Pombal Caranguejeira Pocariça NS Leiria C. Benf. Caldas

nas 16 jornadas. No próximo jogo visita a União de Leiria.

GM 57 57 50 52 43 35 41 37 34 21 37 24

GS 30 37 37 44 35 37 41 44 39 29 52 63

◘ I DIVISÃO

O Alqueidão da Serra regressou às vitórias na visita ao Pedroguense, encontro que venceu por 2-0. Uma jornada sem surpresas, com os primeiros classificados a vencerem os encontros. No próximo domingo o Alqueidão da Serra joga em casa com o lanterna vermelha, Pilado e Escoura. 23ª Jornada Marinha Maceirinha Praia da Vieira Juncalense Santo Amaro Nadadouro Óbidos Unidos Moitense

A Mendiga não jogou na 19.º jornada da III Divisão de Futsal, descendo uma posição, para o décimo lugar da tabela. Na úl ma jornada, a equipa de Pedro Coelho foi a Cascais perder por 6-4, mantendo a posição. A próxima jornada junta equipas do distrito. Mendiga recebe em casa a União de Leiria.

V E D GM GS 19 3 1 83 15 18 5 1 57 22 15 2 6 66 23 13 7 3 55 19 14 3 7 75 32 12 4 7 45 22 12 2 9 56 24 11 5 7 53 39 10 7 6 47 26 11 2 10 36 32 10 4 9 36 41 10 2 11 34 33 9 4 10 24 26 5 5 14 26 40 6 1 16 18 82 2 3 18 19 74 1 2 21 13 117 0 1 22 9 85

16ª Jornada Martingança C t i Catarinense CCR D. Fuas Turquel Sp. Estrada Olho Marinho 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º 11º 12º

1 3 4 3 4 1

Planalto Sp. Estrada Catarinense Turquel Alcobaça Olho Marinho Martingança Portomosense Bombarralense Mirense Gaeirense CCR D. Fuas

-

1 2 2 5 0 2

P 33 33 27 26 25 24 24 23 20 16 15 6

13-03-2010 Planalto Bombarralense B b l Gaeirense Portomosense Mirense Alcobaça J V E D 16 10 3 3 16 10 3 3 16 8 3 5 16 8 2 6 16 7 4 5 16 7 3 6 16 7 3 6 16 7 2 7 16 6 2 8 16 4 4 8 16 4 3 9 16 2 0 14

GM 55 69 65 51 69 54 48 40 37 39 37 33

GS 36 51 54 52 54 52 47 40 38 51 50 72

D. Fuas com segunda vitória Foi um duelo dos úl mos o que opôs o CCR D Fuas e o Gaieirense. A equipa da Fonte do Oleiro venceu por 4-2, mas con nua isolada no úl mo lugar, a nove pontos do lugar seguinte. O Portomosense foi a Turquel vencer por 5-3 e ocupa o oitavo lugar. O Mirense foi ao campo do Sp.

Estrada perder por 4-0 e mantémse nos três lugares da base da tabela. Na próxima jornada Portomonse recebe o Sp. Estrada, Mirense, também em casa, joga com o Olho Marinho e D. Fuas visita o Bombarralense.

◘ FEMININOS

S. Bento em ciclo de derrotas As duas úl mas jornadas foram de derrota para a equipa de futsal feminino do Clube Despor vo de S. Bento. Depois de perderem em casa, com o Pederneirense, por 2-0, a equipa perdeu, com o mesmo resultado, na visita ao Arnal. Na próxima jornada São Bento recebe a União de Leiria.

12ª Jornada Ribafria Usseira Martingança CD São Bento Arnal

6 8 1 0 0

-

3 3 0 2 9

06-03-2010 Landal São Bento/Arrabal Qta do Sobrado Pederneirense União de Leiria

13ª Jornada Qta do Sobrado Landal União de Leiria Pederneirense Arnal

1 0 4 1 2

-

2 5 3 2 0

13-03-2010 Ribafria Usseira São Bento/Arrabal Martingança CD São Bento

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7 7º 8º 9º 10º

União de Leiria Martingança Usseira Pederneirense Ribafria CD São Bento Arnal São Bento/Arrabal Qta do Sobrado Landal Futsal

P 37 33 27 25 21 15 13 10 9 0

J V E D GM 13 12 1 0 55 13 11 0 2 47 12 9 0 3 66 13 8 1 4 28 12 7 0 5 41 13 5 0 8 25 13 4 1 8 16 13 3 1 9 24 13 3 0 10 17 12 0 0 12 13

! 1 $ 5 $ 2 Vende-se Moradia em Alqueidão da Serra c/ 4 quartos, sala, cozinha mobilada, 3 WC, 2 terraços, cave, garagem, aquecimento central, quintal c/ 500 m2, poço e furo.

Vende-se/Aluga-se Fábrica de Mármores e Cantarias equipada

CONSULTAS PSIQUIATRIA Dr. Rui Seco (Psiquiatra do Hospital de S. André)

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T.M. 918 741 786

Telefone 244 471 475 - Clínica do Juncal -

GS 16 13 23 21 30 36 39 44 26 84


Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Ora aqui está um desafio importante. Meio em jeito de brincadeira, Miquelina, a minha simpática burra, estava para ali a pensar alto: - Era bem fixe, nesta época de sofrimentos quaresmais, arranjar uns castiguinhos, tipo penitências, para a gaijada que nos governa. Vanessa, que estava por ali, não quis perder tão soberano desafio à grande criatividade de Miquelina, e: - Ninguém melhor que tu o fará. Venham daí as cacetadas. A minha burra não se fez rogada e vai disto: - Ao Salgueirinho ordenaria que percorresse, a nossa CREL, 1591 vezes de joelhos pelos dias que mentiu na prometida recuperação da fabulosa estrada que liga o Hotel que nunca mais acaba à casa dos pneus, ou então que não tivesse dito que uma semana depois da sua tomada de posse, em finados de 2005, tal rua estaria tratada à maneira. Ao Super Bino punha-o a contar todos os parafusos da câmara, mesmo os que já caíram de algu-

mas cabeças, com recontagens sucessivas até acertar… Serão milhares, ou talvez milhões… Mas como lhe apregoaram… um parafuso é um parafuso… Ao Geadas faria sentido, por pena, que fosse obrigado a construir, sem erros, o texto completo de “Os Lusíadas” com palavras e letras recolhidas da sua bíblia, “A Bola”. Miquelina, já arejada com os ares primaveris que se aproximam e que lhe subiram, prontamente, a saia, continuou no desfile de penitências: -À Bel’Mira, ainda à procura da razão porque ganhou a corrida da educação a um professor que já foi chefe de agrupamento escolar, cairia que nem uma luva, tal como aconteceu, em tempos idos em Peniche, ser obrigada a levar um balde cheio de água, para o açude do Rio Lena, junto ao parque verde que nem anda nem desanda, por cada pingo de água que tem caído nas salas das escolas municipais. E à Juncarita ficaria bem, contribuindo para a reconhecida elegância, que ostenta, passar um dia a pão e água por cada minuto que a sua menina dos olhos, lá

INICIATIVA É POUCO FREQUENTE NO DISTRITO DE LEIRIA

Bombeiros de Porto de Mós e Mira de Aire com formação conjunta

Os Bombeiros de Porto de Mós e de Mira de Aire estabeleceram um acordo para a formação dos estagiários que pretendem seguir carreira como bombeiros. Esta parceria junta os formandos de Mira de Aire e os de Porto de Mós num só grupo, sendo as aulas ministradas em Porto de Mós pelos bombeiros locais. Elisio Pereira, Comandante dos Bombeiros de Porto de Mós, conta-nos como surgiu este acordo ainda pouco habitual entre corporações de bombeiros: “Eles contactaram-nos para inserirem os seus cinco elementos na nossa formação, pois uma promoção feita com cinco elementos é desgastante e em termos de exercícios prá cos, seria pra camente impossível o treino”. Carlos Alberto, Comandante dos Bombeiros de Mira de Aire, acrescenta que este po de inicia vas entre corpos de bombeiros não é habitual no distrito de Leiria, mas que é bastante normal em Santarém, “Do lado de Leiria não há cultura dos corpos de bombeiros com a regularidade que se faz em Santarém”. Carlos Alberto diz que havia necessidade de dar formação a estagiários para progre-

direm para bombeiros de terceiro grau, mas o número de elementos “não era suficiente para que houvesse uma formação completa, e havendo uma formação conjunta lima algumas arestas entre os corpos de bombeiros e cria laços de amizade entre os formandos, podendo estes durar uma vida inteira”. O comandante de Porto de Mós explica que o processo de formação tem uma carga horária de 350 horas, que assenta em seis módulos no primeiro ano, para os estagiários que pretendam tornar-se bombeiros. Os módulos podem variar de cinquenta a setenta horas e vão decorrer durante todo o ano, excepto Julho, Agosto e inícios de Setembro, pois nestes meses devido a ser, habitualmente, o período de maior ocorrência de incêndios florestais, não haverá formação. Elísio Pereira afirma que em período forma vo estão quinze estagiários e que este é o primeiro ano que esta par lha acontece. A formação acontece duas a três vezes por semana, das 21 às 24 horas, havendo semanas que poderá ser também ao domingo das 9 às 13 horas. Sara Rosa

para os lados da Anaia, está de portões fechados… Miquelina estava visivelmente inspirada e respirava brilho pela plateia que a ouvia. Rematou à Di Maria: - Se assim fosse, talvez as coisas lá para a Páscoa estivesse mais bonitas!

PENAS 407 | S.N.

IPL estuda apoios municipais aos bombeiros O Ins tuto Politécnico de Leiria (IPL) vai proceder ao levantamento dos apoios concedidos pelos municípios às associações humanitárias de bombeiros, na sequência de um protocolo com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e com a Associação Nacional dos Municípios

Portugueses (ANMP). O estudo a realizar pelo IPL deverá também, fazer o levantamento das polí cas municipais de incen vo/es mulo ao voluntariado nos corpos de bombeiros. Além disso, o projecto vai também permi r conhecer como se encontram organi-

zados os serviços municipais de protecção civil, nomeadamente quanto aos recursos humanos e materiais. A assinatura do protocolo decorre no dia 23 de Março, às 15 horas, na Biblioteca José Saramago, em Leiria. Serão signatários do protocolo, Duarte Caldeira, presidente do conselho execu vo da LBP, Nuno Mangas Pereira, presidente do IPL, e Jaime Marta Soares, vogal do conselho direc vo da ANMP.


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