Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs 1PSUP EF .Ă˜T EF +VMIP EF BOP 997** O Â? QSFĂŽP ÇŽ 1SPQSJFUĂˆSJB $JODVQ $PPQFSBUJWB EF *OGPSNBĂŽĂ?P F $VMUVSB EF 1PSUP EF .Ă˜T $3- ] 'VOEBEPS +PĂ?P .BUJBT ] %JSFDUPS *TJESP #FOUP
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/2# ?NPCQCLR? A?LBGB?RMQ §Q DPCESCQG?Q O PSD jĂĄ apresentou os candidatos Ă s Juntas. Equipa surge renovada. Saul Gomes ĂŠ mandatĂĄrio de JĂşlio Vieira e VirgĂlio Casimiro corre Ă Assembleia Municipal PĂĄg.3
&-1 RP?T? BSNJ? BC @SPJ¸CQ Dois homens foram constituĂdos arguidos por, alegadamente, terem burlado perto de duas centenas de pessoas, num esquema que terĂĄ envolvido uma verba total superior a dois milhĂľes de euros PĂĄg.7
Agricultores em protesto
4 1 ,GPCLQC D?X ?LMQ A UniĂŁo Recreativa Mirense comemora este ano, o seu 70Âş aniversĂĄrio. O brilho da efemĂŠride ĂŠ ofuscado, em parte, pelas grandes dificuldades vividas pelo clube de Mira de Aire. PĂĄg.27
/MJÂŤKGA? B? RMSP?B? AMLRGLS? O cancelamento da tourada de S. Pedro continua no centro de uma acesa polĂŠmica, com acusaçþes mĂştuas e versĂľes diferentes da mesma “estĂłriaâ€? a circular. PĂĄg.9
A ctualidade
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PRODUTORES ALERTAM PARA REALIDADE DE UM “SECTOR EM RISCO”
Agricultores protestam contra redução do preço do leite “Trabalhou-se toda uma vida para não deixar nada aos filhos. Isto é traumatizante!”. O desabafo de Manuel Ferraria, agricultor de S. Bento, esteve entre os lamentos e protestos que trouxeram os agricultores do concelho a Porto de Mós, no dia 17. Aproveitando a realização do mercado semanal na vila, os produtores procuraram chamar a atenção para os problemas que afectam o sector pecuário. Se há 10 anos existiam 87 produtores nos concelhos de Porto de Mós e Batalha, actualmente o número reduziu para 38. No concelho são 37 produtores, a grande maioria da freguesia de S. Bento. Uma actividade que pode desaparecer em poucos anos, alertam os agricultores, se não forem tomadas medidas de resposta para a grande entrada em Portugal de leite estrangeiro, a preços muito mais baixos. “Deixem-nos trabalhar, deixem-nos produzir!”, reivindicou António Ferraria, presidente da Federação dos Agricultores do Distrito de Leiria, num protesto onde foi distribuído leite nacional e derramado leite importado, comercializado a preços muito baixos, com os quais
esteve reunido com o governante, em Leiria, no dia 20.
Produtores distribuiram leite nacional
os produtores nacionais não conseguem competir. O protesto recolheu o apoio de muitos transeuntes. Manuel Luís, de Porto de Mós, ou Maria Jorge Leirião, do Bairro de S. Miguel foram duas das pessoas surpreendidas com a manifestação, mas que demonstraram apoio aos produtores. “Acho bem o protesto, concordo que devia haver mais medidas de apoio”, afirmou Manuel Luís. “Concordo com eles porque precisam de trabalhar”, referiu Maria Jorge Leirião, que confessou no entanto, optar pelo leite mais
barato na hora de comprar. Se a primeira etapa do protesto começou pela sensibilização pública, os agricultores seguiram para a Câmara Municipal, onde entregaram um documento que alerta para os problemas do sector. Os agricultores pediram à autarquia que faça chegar o documento ao Governador Civil de Leiria, ministro da Agricultura, Primeiro-Ministro e Presidente da Republica, onde alertam para “a situação insustentável provocada pelas baixas no preço do leite e da carne ao produtor”, ao mesmo tempo que
se regista “a subida do preço dos rações, adubos e combustíveis”. No documento, os agricultores reclamam “compensações financeiras directas ao produtor, de modo a garantir um preço indicativo de 0,40 euros por litro de leite à produção”. Instituir ajudas mínimas enquanto durar a actual baixa de preço, reposição da “electricidade verde” às explorações ou aumento dos benefícios fiscais do gasóleo agrícola foram outras das medidas de apoio reivindicadas. A Federação dos Agricultores do Distrito de
Leiria apelou ainda à “fiscalização da carne, leite e lacticínios importados, para verificar se cumprem as normas de concorrência exigidas por lei”, à “suspensão imediata das prestações dos contribuintes agricultores à Segurança Social” e à “preparação de um plano de intervenção para retirada de vitelas e vacas de refugo”. As medidas apresentadas pelos produtores já chegaram às mãos do ministro da Agricultura, Jaime Silva, pela mão de João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, que
Tradição em risco S. Bento ainda é uma das referências na produção de leite, a nível distrital, no entanto, o número de produtores tem baixado drasticamente ao longo dos anos, situação que tem tendência a manter-se. “É difícil manter a produção, porque a diferença entre os factores de produção e o que vendemos não é nenhuma”, afirmou Manuel Ferreira, produtor pecuário de S. Bento, durante o protesto onde não faltaram lamentos também pela forte desvalorização do preço de venda dos animais. “Esta gente está muito longe da reforma e é muito velha para se empregar”, alertou o produtor Manuel Ferraria, durante a entrega do documento a Albino Januário, vice-presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós. O autarca admitiu que será difícil aos produtores competir com outros países da Europa, “com melhores aptidões agrícolas e melhores condições de produções”. Patrícia C. Santos
PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
EaVcd YZ DgYZcVbZcid gZ\gZhhV | Y^hXjhh d e Wa^XV O Plano de Ordenamento (PO) do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) vai regressar à discussão pública. O Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional confirma que o documento “será colocado em discussão pública a breve trecho”, no entanto, não avança com mais explicações sobre o retrocesso no processo. João Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, afirma que o PO chegou a constar da agenda do Conselho de Ministros de 4 de Junho, no entanto, adianta que alertou o secretário de Estado do Ambiente para “situações que estavam menos bem”, com o documento a acabar por ser
retirado da agenda. O autarca revela que recebeu uma cópia do PO revisto, tendo “manifestado discordância em relação a três questões”. Questões relacionadas com as pedreiras de calçada, a dificuldade que o documento iria criar na instalação de parques eólicos no concelho e na realização de algumas actividades cinegéticas foram as três preocupações levantadas por João Salgueiro. Segundo o autarca, outras câmaras municipais da área do PNSAC apresentaram propostas de alteração, o que terá levado o Governo a optar por trazer o PO novamente a discussão pública. “Podia estar em causa a exploração de pedra, o que para nós seria gravoso, pois,
felizmente é um sector que ainda vai dando algum conforto à economia local”, afirma João Salgueiro. Apesar se representar um novo atraso na conclusão da revisão do PO, o autarca acredita que “é preferível dar um passo atrás, para que saia um documento razoável, do que aprovar um documento com situações difíceis de resolver”. João Salgueiro espera que o período de discussão pública comece o mais rápido possível, independente do período eleitoral que se aproxima. “A minha preocupação não são as eleições, mas sim um documento essencial para o concelho”, afirma. Patrícia C. Santos
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SAUL ANTÓNIO GOMES É MANDATÁRIO DE JÚLIO VIEIRA
PSD apresenta candidatos às Juntas e à Assembleia Municipal
Os escolhidos para as Juntas Alcaria Benvinda Januário (Professora)
Alvados António Fernando Pardal (Técnico de Natação)
Depois de há cerca de 15 dias ter apresentado o seu cabeça-de-lista à Câmara, o PSD de Porto de Mós tornou públicos, na sexta-feira, 17, os nomes dos candidatos às juntas de freguesia e à Assembleia Municipal. A revelação foi feita no decorrer de um jantar que juntou mais de 600 pessoas numa unidade hoteleira de Alvados. Em relação à equipa de autarcas actuais e aquela com que o PSD concorreu às últimas eleições, regista-se uma renovação em cerca de 50 por cento. As principais “mexidas” acontecem nalgumas das freguesias de maior dimensão. Assim, há caras novas a concorrer a Mira de Aire, S. João, Juncal, Pedreiras, Calvaria de Cima e Alqueidão da Serra. A novidade estende-se, também, ao cabeça-de-lista à Assembleia Municipal em que o candidato é Vírgilio Casimiro, empresário, de Mira de Aire, engenheiro civil
de formação. Durante este jantar foi, também, apresentado o mandatário de Júlio Vieira. Trata-se do historiador, Saul António Gomes, natural de Leiria mas com raízes familiares em Porto de Mós. O mandatário para a juventude será o advogado, Luís Monteiro. Segundo o historiador, Porto de Mós teve desde sempre vocação para ser pólo aglutinador e de desenvolvimento de toda esta região, acreditando que Júlio Vieira está em condições de fazer com que o concelho volte a assumir esse “desígnio” histórico. Outra ideia defendida é que se trata de “uma candidatura que extravasa os limites do PSD cativando pessoas de outras áreas que se revêem num projecto que visa unir os portomosenses e afirmar o concelho num contexto regional e nacional pela inovação e criatividade mas também pela preservação
e “rentabilização” do seu património”. O mandatário de Júlio Vieira defendeu igualmente uma forte aposta no turismo nas suas várias vertentes e considerou que os emigrantes podem desempenhar um papel importante na economia local. Saul Gomes quer, ainda, ver Porto de Mós a atrair visitantes e a fixar investidores.
Executivo de “déspotas hipoteticamente iluminados” Olga Silvestre, a presidente da concelhia do PSD, desfez-se em elogios a Júlio Vieira e “arrasou” a governação socialista. “Este é o tempo de não perder mais tempo para colocar Porto de Mós na rota do desenvolvimento”, disse, explicando que o concelho “embarcou há quatro anos num mar de promessas mas não chegou a sair do cais. “Todos sabemos agora que essa viagem começou nas cabeças de
alguns que se julgam iluminados e acabou no umbigo do executivo autárquico”, afirmou. “O executivo PS foi tão somente um gestor de ocorrências, usando como método a retaliação sistemática, o afrontamento, a má educação, sempre que as ideias e projectos não tinham a sua marca ou o seu ritmo”, denunciou. Perante o cenário que desenhou, disse que “os talentos, as ideias, os projectos, e muitas pessoas de valor na nossa comunidade sobreviveram a este executivo PS de déspotas hipoteticamente iluminados. Por causa delas, seremos sempre um partido que não vergará a cabeça perante vendedores de ilusões do nosso tempo, nem cederá a prometer o impossível de cumprir, nem a jogos de chantagem, nem a apoios a interesses egoístas”, prometeu.
Alqueidão da Serra José Perfeito Cordeiro (Comerciante)
Calvaria de Cima Olímpio Fernandes Pereira (Empresário)
Juncal José Fernando Santiago (Técnico Comercial)
Mendiga Arlindo Manuel Cordeiro Ferreira (Enc. Obras)
Mira de Aire António José Capaz Ferreira (Administrativo)
Pedreiras António Rogério Oliveira Vieira (Técnico Oficial de Contas)
S.Bento Manuel Paulo Mena (Produtor Agrícola)
S. João José Gomes dos Santos (Administrativo)
S. Pedro
? a^d K^Z^gV egdbZiZ iZg Vh eZhhdVh Xdbd eg^cX^eVa eg^dg^YVYZ entanto, os presidentes “terão uma importância no desenvolvimento desse projecto, tão grande como a minha. Vamos fazer parte da mesma equipa porque só um burro não percebe que 13 pessoas pensam mais e trabalham mais que uma”, afirmou.
Vamos fazer diferente e fazer melhor Para mostrar que o PSD “faz diferente e faz melhor”, disse que com ele “vão acabar as novelas sobre a localização do novo quartel dos bombeiros e da casa mortuária de Porto de Mós, que já duram há quatro anos ou cinco anos”. “Não é aos bombeiros que cabe o ordenamento do território, por isso, seremos nós a escolher o local depois de ouvida a associação humanitária, a Assembleia Municipal e o executivo camarário. Vamos decidir e a novela vai acabar”, garantiu. Vieira criticou também a câmara por “apesar das muitas opini-
(Comerciante)
Isidro Bento
CANDIDATO QUER FAZER DIFERENTE E FAZER MELHOR
O PSD prometia a apresentação dos candidatos às juntas e à Assembleia Municipal, mas o jantar que reuniu mais de seis centenas de pessoas, serviu, também, para que Júlio Vieira fizesse como que uma segunda apresentação da sua candidatura à Câmara. A grande novidade foi a promessa de “fazer diferente e fazer melhor” no relacionamento com as juntas de freguesia. “Vem aí um modelo de relacionamento diferente daquele em que para qualquer coisa é preciso ir beijar a mão do presidente da Câmara”, disse. “Haverá um novo quadro de delegação de competências e financeiro e será criado um gabinete de apoio às juntas, que estará em permanente contacto com estas”, acrescentou. Júlio Vieira garantiu, ainda, que as juntas “irão ter autonomia própria mas vai haver, apenas, um projecto de desenvolvimento a 10 anos para o concelho e não 13. No
Arrimal Manuel Carvalho Amado
ões contrárias à instalação da casa mortuária nas imediações da Praça Arménio Marques, insistir nesse projecto, colocando-a no coração da vila, em frente a uma praça onde se gastaram 300 mil euros para a requalificar no sentido de lhe dar vida. Afinal, coloca-se lá a morte. Ou é ironia ou distracção”, lamentou. O candidato social-democrata assegurou, ainda, que caso avance a construção da casa mortuária naquele lugar, esta “não será acabada”. Segundo Júlio Vieira “a pior coisa que aconteceu nos últimos quatro anos foi terem instituído uma
nova lei que diz que quem não é por mim, é contra mim”. Perante isso prometeu, também, fazer diferente e melhor.
Há medo em Porto de Mós “Nunca me tinha sentido como senti ao estar no centro da vila a falar com uma pessoa e reparar que estava com medo que a vissem comigo. Isto 35 anos depois do 25 de Abril é inadmissível e eu assumo aqui o compromisso de que nem eu nem nenhum dos meus vereadores terá essa postura porque se a tiver, no outro dia, ou se demite ou é obrigado a demitir-se”, dis-
José Carlos Miguel (Administrativo)
S. Ventoso Carlos Manuel Neto Venda (Técnico Oficial de Contas)
se, sublinhando que “quem assume responsabilidades autárquicas tem de saber trabalhar e lidar com todos”. Sem adiantar grandes pormenores, estabeleceu como a primeira e principal prioridade as pessoas dada a crise em que estamos com os sectores tradicionais do concelho a passar por enormes dificuldades, empresas a fechar e o desemprego a aumentar. Depois de em “2008 o desemprego ter aumentado cerca de 25 por cento e de já haver quase mil desempregados no concelho”, Júlio Vieira criticou a ausência de políticas de apoio social para os desempregados, idosos e famílias com crianças, bem como de incentivos às empresas. “Eu não sou um neoliberal, sou um social-democrata e um social-democrata tem sempre as pessoas no centro da sua acção e por isso a minha primeira preocupação vão ser as pessoas”, frisou. Isidro Bento
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“ Ă€s vezes rezo em inglĂŞs â€? Laurinda Alves jornalista – “Solâ€?
Gosto da tendĂŞncia dos portugueses para “ NĂŁo sou cabo de ordens de ninguĂŠm “desprezar â€? e enganar o Estado, enquanto ele for o que ĂŠ
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Vasco Pulido Valente historiador – “GQ�
Henrique Granadeiro presidente da Portugal Telecom – “NotĂcias SĂĄbadoâ€?
“paĂsAs pessoas da polĂtica nĂŁo sĂŁo as melhores do â€?
Alexandre Relvas presidente do Instituto SĂĄ-Carneiro – “Iâ€?
%J?QF Um rio seco e malcheiroso no centro de uma localidade ĂŠ um cenĂĄrio sempre triste, independentemente, das causas por detrĂĄs dessa situação. Para daqui a dois ou trĂŞs anos, prevĂŞ-se que o cenĂĄrio mude, mas serĂĄ que, entretanto, nĂŁo se pode fazer nada? O muro estĂĄ bem feito e as oreiras, dentro ou fora do rio, estĂŁo engraçadas, mas os turistas e os portomosenses em geral, continuam a levar para casa um “postalâ€? pouco agradĂĄvel, para nĂŁo lhe chamarmos muito feio‌
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HĂĄ 20 anos, O Portomosense, tinha como destaque de 1ÂŞ pĂĄgina um fogo de grandes proporçþes na serra da Pevide, junto a Porto de MĂłs, que causou grande alvoroço pelas proporçþes que tomou, tendo sido combatido por 80 homens das corporaçþes de Porto de MĂłs e Mira de Aire. Nesta 1ÂŞ pĂĄgina surge uma foto da zona da Forca, junto ao cemitĂŠrio novo, alertando o jornal para o abandono a que este testemundo do passado estava votado. Surgia, ainda, a notĂcia que, ďŹ nalmente, jĂĄ havia autocarros expresso de Porto de MĂłs para Lisboa, bem como uma outra dando conta que O Portomosense mudara para novas instalaçþes, neste caso, por cima da antiga piscina municipal no jardim do Rossio. O cartune desta edição denunciava os buracos (toupeiras) nas estradas do concelho, uma praga que continua a ser difĂcil de extinguir mesmo nos dias de hoje.
3PMA?BM NMP K´Q A Câmara viu aprovada uma candidatura que vai permitir investir perto de milhĂŁo e meio de euros na regeneração urbana de uma boa parte da vila de Porto de MĂłs, tendo, apenas, de assegurar 30 por cento dessa verba. Esperemos que seja desta que a vila ďŹ ca de “cara lavadaâ€?.
Nem todas as instituiçþes conseguem chegar ao 70.Âş aniversĂĄrio. Apesar das diďŹ culdades com que se debate a UniĂŁo Recreativa Mirense, o clube continua a proporcionar prĂĄtica desportiva a crianças e jovens.
Os produtores de gado leiteiro atĂŠ podem ter razĂŁo para se queixar da concorrĂŞncia estrangeira mas nada justiďŹ ca deitar litros de leite para o chĂŁo, em sinal de protesto. Este teria o mesmo valor simbĂłlico se oferecessem o leite a instituiçþes de solidariedade social.
,CK´PG? A festa em honra de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da igreja de S. JoĂŁo, aproxima-se e, AntĂłnio Fortunato, nosso habitual colaborador do espaço “MemĂłriaâ€? inspirou-se nesse facto para nos fazer chegar mais uma fotografia antiga. Trata-se de uma foto que mostra a solene procissĂŁo da festa realizada naquela igreja e que era acompanhada por uma banda que nĂŁo se sabe se seria a Banda Recreativa Portomosense ou a sua “concorrenteâ€? que chegou a existir durante alguns anos. A fotografia nĂŁo estĂĄ datada mas como pertenceu ao seu avĂ´, AntĂłnio Fortunato, acredita que possa ter pelo menos, 150 anos.
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6h ZaZ^ Â?Zh Vji{gfj^XVh ÆegdbZiZbÇ4 Esta quinzena perguntĂĄmos aos nossos leitores se estas eleiçþes “prometemâ€?, ou seja, dito por outras palavras, se acham que o debate e a disputa eleitoral vĂŁo ser animados. A maioria acredita que sim.
Jorge PatrĂcio 45 anos
Eduardo Cunha 51 anos
Manuel Beato Pires 60 anos
Narciso Cordeiro 45 anos
(Alcaria) - Motorista -
(Bairro de SĂŁo Miguel) - ArtesĂŁo -
(Pedreiras ) - Gerente Comercial -
(Arrimal) - Serralheiro de alumĂnio -
Sim. Vai ser um pouco renhido, mas acho que a actual equipa irĂĄ continuar.
Ainda Ê cedo. Só depois de serem conhecidas todas as equipas. Tratando-se de eleiçþes autårquicas, as pessoas têm mais peso na eleição do que os próprios partidos.
Sim. Prometem sempre. Penso que vai haver “movimentaçãoâ€?. A aderĂŞncia Ă s autĂĄrquicas vai ser mais forte do que nas europeias. As pessoas tĂŞm tendĂŞncia a votar em quem lhes ĂŠ mais prĂłximo.
Sim. É uma oportunidade para mudar de governantes, caso as pessoas não estejam satisfeitas. Penso que este ano as coisas estão equilibradas, mas pode haver surpresas.
"?PR?Q ?M #GPCARMP Exmos. Srs.: Venho por intermĂŠdio de O Portomosense agradecer e congratular o Arquitecto Jorge Cardoso - assim como o Departamento de Obras e Urbanismo pelo qual ĂŠ responsĂĄvel - pela sua disponibilidade e proďŹ ssionalismo demonstrados no seguimento dos serviços por este prestados.
Deste modo, foi com agrado que se veriďŹ cou a conclusĂŁo da primeira fase dos trabalhos, sendo que aguardamos o inĂcio e conclusĂŁo da segunda fase, a saber-se, a requaliďŹ cação da passagem pedonal em frente n.Âş 18 da Rua do Cruzeiro do Bairro de S. Miguel.
Assim, e apĂłs alguns emails enviados para a Câmara Municipal (os quais careceram de resposta) e de alguns contactos telefĂłnicos, foi possĂvel encontrar no Arquitecto Jorge Cardoso um interlocutor vĂĄlido para expor a situação de total abandono e falta de cuidado e higiene dos terrenos situados no depĂłsito de ĂĄgua do Bairro de S. Miguel.
Conclui-se esta exposição reforçando o nosso sentido agradecimento ao Arquitecto Jorge Cardoso e ao seu Departamento.
Atentamente: JosĂŠ Augusto Oliveira
ApĂłs a supra citada exposição, foi possĂvel constatar a prontidĂŁo e disponibilidade com que mobilizou os recursos do Departamento que coordena por forma a lidar com a situação de total abandono existente nos terrenos, sendo de referir a disponibilidade do Arquitecto para se encontrar com o munĂcipe ao ďŹ m-de-semana, com todos os transtornos Ă sua vida pessoal e familiar associados.
TOME NOTA DO NOVO ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO DA NOSSA REDACĂ‡ĂƒO
- OPORTOMOSENSE@SAPO.PT PARA O SERVIR MELHOR
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a semana passada, a Federação dos Agricultores do Distrito de Leiria levou a cabo mais uma acção de protesto nas ruas de Porto de MĂłs, chamando a atenção para as enormes diďŹ culdades que os agricultores atravessam todos os dias e hĂĄ longos anos, para poder sobreviver numa economia de mercado cada vez mais global e num paĂs onde a agricultura ĂŠ, tambĂŠm hĂĄ muitos anos, maltratada e esquecida. Nada de mais normal e justo. AďŹ nal, todos gostamos de ter os alimentos Ă nossa mesa mas poucos de nĂłs terĂŁo real consciĂŞncia do circuito que estes fazem atĂŠ lĂĄ chegar e as inĂşmeras diďŹ culdades por que passam os produtores, o elo mais fraco e mal pago de uma longa cadeia. Como em qualquer outro protesto de uma qualquer outra classe proďŹ ssional, por vezes, alguns dos argumentos usados sĂŁo fracos ou atĂŠ perfeitamente descabidos ou injustiďŹ cados (como por exemplo, aquele que aponta o Parque Natural como a causa de todos os nossos males) mas de uma forma geral pode-se dizer que os agricultores tĂŞm razĂŁo. Infelizmente, toda essa razĂŁo vai por ĂĄgua abaixo quando enveredam por actos inqualiďŹ cĂĄveis como derramar litros de leite no chĂŁo com o argumento de que este veio do estrangeiro e ĂŠ comercializado a preços mais baixos que o nacional. Percebe-se o desânimo com as consequĂŞncias de uma concorrĂŞncia com a qual nĂŁo conseguem lutar mas destruir comida nunca foi solução. Pelo contrĂĄrio, foi e sempre serĂĄ uma vergonha, e entĂŁo numa altura em que o paĂs e o concelho vivem tempos tĂŁo difĂceis, com tantas pessoas a viver enormes diďŹ culdades, ĂŠ um acto inqualiďŹ cĂĄvel que retira toda a razĂŁo a quem poderia ter (e tem) motivos de sobra para lamentar a sua sorte e reclamar mais apoios. E nem o argumento que foram sĂł meia dĂşzia de litros de leite, “pegaâ€?. É mal feito e ponto ďŹ nal! Tal como me choca este tipo de comportamentos por parte de pessoas que sempre pensei amassem o que a terra produz, choca-me, igualmente, a atitude de muitos cidadĂŁos que assistem a este tipo de espectĂĄculo para televisĂŁo ďŹ lmar, com um sorriso nos lĂĄbios. Pelos vistos, os tempos em que a maioria das pessoas do concelho passava fome, jĂĄ estĂŁo esquecidos. AtĂŠ quando, interrogo-me eu! - Isidro Bento -
'JDIB 5�DOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt
PatrĂcia Santos (C.P. nÂş 8092), LuĂsa PatrĂcio, Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, Armindo Vieira, Baptista de Matos, CĂĄtia Costa, Eduardo Biscaia, Filipa Querido, Irene Cordeiro, JosĂŠ Conteiro, JĂşlio Vieira, LuĂs Almeida, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Sousa Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias
Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885 ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex.
Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de AzemÊis - Tel. 256 600580
Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, JosÊ Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira
Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.
Preços de Assinatura: (Portugal 15₏ | Europa 30₏ | Resto do Mundo 35₏) Nº de Depósito Legal: 291167/09
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NÞMEROS
RESPONSÁVEL CRITICA O GOVERNO E DÁ IDEIAS
IPA faz produtos de excelência em Porto de Mós Instalou-se na Zona Industrial da Amarela, em Porto de Mós, e está a laborar desde Janeiro deste ano. Promete continuar a fabricar os melhores produtos em plástico e concentra-se em três grandes linhas de produção. Joaquim Ribeiro, natural do concelho de Porto de Mós e responsável pela IPA, antiga Indústria de Plásticos da Azóia, regressou às origens ao trazer a empresa da Azóia para a Zona Industrial da Amarela. Na antiga sede, as instalações pediam já uma grande mudança, por serem antigas, e, dadas ainda as exigências que estavam a ser feitas pelo Ministério do Trabalho, Joaquim Ribeiro decidiu mudarse para Porto de Mós. Uma mudança que demorou apenas um ano, “graças, também, à atitude da câmara municipal”. “Foram impecáveis. Estiveram sempre atentos às
Empresa afirma-se líder na linha de produtos térmicos
minhas necessidades e mostraram-se muito receptivos na nossa instalação aqui, até porque é bom para o desenvolvimento do concelho”, revela. O novo espaço da IPA é amplo, tem grandes vidraças que dão muita claridade e um ambiente agradável aos gabinetes. Em termos de fábrica, as instalações proporcionam uma gestão bem diferente. Joaquim Ribeiro, recorda que,
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na antiga sede, “a movimentação de carga entre os pisos e a subida e descida de escadas deixavam os trabalhadores expostos a maiores riscos”. O responsável entrou para a IPA há cerca de 30 anos e afirma que “na altura já não se fazia assim um trabalho tão básico”. Hoje, a empresa especializou-se em três grandes linhas de produto. Uma, térmica, de produtos para trans-
porte de alimentos líquidos e sólidos. Outra, ligada a acessórios de casa-de-banho, como tampos de sanita, autoclismos e pequenos acessórios e, finalmente, uma terceira, de produção de frascos para produtos químicos. A IPA já tem grandes ligações com o exterior, destacando-se Angola e São Tomé e Príncipe. Na lista dos clientes que compram em maiores
quantidades à empresa, o empresário realça a Bayer e a Sapec. Apesar dos bons resultados, Joaquim Ribeiro não esconde a vontade de crescer muito mais e fazer negócios com outros países. O problema é como fazê-los, já que isso envolve um conhecimento da realidade dos países e dos futuros clientes. É exactamente neste ponto que o responsável faz algumas críticas às entidades governamentais. “Em vez de criar linhas de crédito para as Pequenas e Médias Empresas (PME), o Governo podia estimular esses contactos e dar oportunidade de os empresários conseguirem movimentar-se e crescer. A comitiva que vai com eles às visitas ao estrangeiro é sempre a mesma”, realça o empresário. Joaquim Ribeiro destaca, ainda, que a importação de produtos da China abalou o mercado e aponta o dedo ao
EMPREGADOS
M ÉREA COBERTA
M ÉREA TOTAL
MILHÜES € CUSTO
Governo por deixar que isso aconteça. De qualquer forma, o responsável garante que “a qualidade dos produtos da IPA é muito melhor” e que “os chineses não conseguem fazer igual”. “O problema também é o facto de os produtos da China estarem no mesmo mercado que nós, quando são feitos em condições muito diferentes. Eles não têm algo que nós temos e que eu acho primordial. Temos regras de trabalho, de higiene e de segurança. Lá, não têm nada. Ou seja, acaba por haver concorrência desleal”, acrescenta. Luísa Patrício
SIMLIS DEU A “CONHECER OS NOSSOS RIOS”
6egZcYZg eVgV Zch^cVg Dia intenso no Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados. Após a promoção do Projecto Rios, a SIMLIS (Sistema Multimunicipal de Saneamento do Lis) voltou a dinamizar uma actividade junto de uma instituição educativa portomosense. Desta feita, coube à Escola Secundária + 3 CEB de Mira de Aire acolher nova iniciativa da empresa do Grupo Águas de Portugal. Destinada a professores e público em geral, a acção de formação intitulada “Ciclo Urbano da Água” decorreu no passado dia 7 de Julho. Os cerca de dez professores presentes puderam, num ambiente de descontracção e amizade, enriquecer os seus conhecimentos sobre a temática em discussão. A sensibi-
parceiros
lização “para a protecção dos recursos hídricos” e para a “problemática das águas residuais” ou o incentivo “para a ligação ao sistema de saneamento” foram alguns dos temas focados na parte da manhã. O último ponto revelouse mesmo alvo de uma maior reflexão.
Dar vida às águas residuais Sandra Vieira, técnica de comunicação e imagem da SIMLIS, considerou “de extrema importância que os cidadãos façam a ligação dos seus esgotos à rede de saneamento básico”, uma vez que “é no concelho de Porto de Mós que se situa a maior massa de água doce subterrânea da Península Ibérica”. Para a responsável, há que “tomar
consciência de que os esgotos devem ser encaminhados para a rede pública de águas residuais domésticas e nunca encaminhados para qualquer “buraco” ou algar”. A formadora deixou ainda algumas dicas para aqueles que se quiserem ligar à rede de saneamento básico. Em primeiro lugar, “as pessoas deverão requerer ao Município de Porto de Mós o ramal de ligação à rede existente”. Os custos destas operações são muitas vezes tidos como elevados, todavia, a responsável lembra que “sempre que se revelam dificuldades financeiras, é facilitado o pagamento do ramal e da tarifa de ligação em prestações e, no caso das pessoas com condições precárias devidamente identificadas, o Município tem isenta-
do o munícipe desse mesmo pagamento”. A acção de formação serviu ainda para a SIMLIS apresentar alguns dos seus suportes didácticos, bem como os projectos a serem desenvolvidos juntamente com as escolas ao longo do próximo ano lectivo.
Da teoria à prática Após uma manhã apimentada por um rico debate de ideias, formador e formandos seguiram em direcção a Leiria onde, após o almoço, visitaram a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) das Olhalvas. Deste modo, os formandos puderam conhecer as diferentes etapas no tratamento das águas residuais. No final, todos se mostraram satisfeitos. Anabela Xavier, professora do 1.º ciclo,
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descreveu a experiência como “muito positiva”, afiançando ter ficado entusiasmada com o Projecto Rios. Por seu turno, Isa Ferreira, professora da mesma categoria, disse ter gostado da formação, “nomeadamente da visita à ETAR”, algo que ainda não tivera a oportunidade de fazer. Por último, Sandra Vieira congratulou-se pela aceitação da iniciativa. “Sem dúvida que a acção de formação
foi extremamente positiva, na medida em que o grupo mostrou muito interesse pelo tema abordado”, disse. Recorde-se que a formação “Ciclo Urbano da Água” se integra no Plano de Educação Ambiental da SIMLIS. A fim de o conhecer, deverá consultar o sítio da empresa em www.simlis.pt. Jorge Bastos
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PROMETIAM EMPRÉSTIMOS EM ANÚNCIOS
Burla ultrapassa os dois milhões e meio de euros Os dois homens com 37 e 51 anos, constituídos arguidos por suspeita de burla, na semana passada, conseguiram extorquir quase dois milhões e meio de euros. A GNR adianta que foram identificados 165 clientes com contratos celebrados e seis empresas, um pouco por todo o País, “em virtude dos suspeitos terem publicado anúncios em jornais de cobertura nacional”. O nosso jornal encontrou um dos anúncios, datado de 30 de Março, no sitio da internet, “OLX classificados grátis”, onde os dois homens se identificam como sendo de Porto de Mós e prometem empréstimos acima dos 25 mil euros. Em alguns dos comentários deixados pelos utilizadores do site, ficámos a saber que diziam ter um escritório em Porto de Mós e outro na Ajuda, em Lisboa. Um dos utilizadores, confessa mesmo ter sido burlado em 3.000 euros. “O desespero de quem a vida não corre pelo melhor e tem contas a pagar, leva por vezes a cair nestes contos do vigário”, lamenta o utilizador do OLX. Os dois homens são conhecidos no concelho e muitas vezes faziam o negócio às claras, na mesa de um ca-
Anúncio encontrado no OLX
fé, que frequentavam na vila de Porto de Mós. No ano passado tinham sido detidos, pela GNR devido a uma denúncia, mas o caso continuou em investigação. A acção, desenvolvida recentemente pelo Núcleo de Investigação Criminal de Leiria, deu cumprimento a dois mandados de busca domiciliária. A acção foi desenrolada às 11h00 de quinta-feira, dia 9 do mês corrente, por militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial da GNR de Leiria, resultado de uma investigação que decorria há seis meses.
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A operação permitiu apreender uma centena de cartões com publicidade à firma, cerca de 200 contratos fictícios com um valor de 822 mil e 500 euros, diversos cheques com um valor de 460 mil euros, letras com uma importância total de 1, 181. 200 euros, vários documentos de identificação de clientes, três telemóveis e uma viatura ligeira. Os indivíduos que, de acordo com aquela força policial, “prometiam créditos financeiros, criavam expectativas junto dos interessados pedindo-lhes dinheiro para despesas processuais”. No decurso dos procedi-
mentos, que atrasavam propositadamente, iam angariando mais valores, junto dos clientes, sempre com a promessa de que o empréstimo iria ser alcançado. Os suspeitos foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência, ficando a aguardar o desenrolar do processo em liberdade, sendo que o homem de 51 anos, sublinha a GNR, está já referenciado por esta polícia, por ter antecedentes criminais relacionados com o consumo e tráfico de estupefacientes, encontrando-se actualmente em liberdade condicional.
O PORTOMOSENSE SERÁ UM DOS DISTINGUIDOS
"¥K?P? NPMKMTC &?J? N?P? CLRPCE?P KCB?JF?Q BC K«PGRM A Câmara Municipal de Porto de Mós vai promover no próximo dia 25, pelas 21h30 uma Gala de homenagem e a entrega das Medalhas de Mérito do concelho a sete pessoas e entidades públicas. A cerimónia terá lugar na Praça da República, em Porto de Mós e será o culminar de um dia repleto de actividades. Assim, às 10 horas haverá no Jardim Municipal o Game Day, um festival de jogos em consolas. No mesmo local, pelas 17 horas, haverá um momento cultural com música, poesia e dança, a anteceder a inauguração do Espaço Jovem, com homenagem póstuma ao pintor pedreirense, Sérgio Pinto. No novo edifício estará patente uma exposição sobre a vida e obra deste artista local, falecido recentemente. Este reconhecimento póstumo foi dinamizado por uma comissão constituída por vários amigos e colegas de Sérgio Pinto, em parceria com a autarquia. Pelas 19h30, o director da Ecoteca de Porto de Mós, João Ribeiro, apresen-
ta no Castelo, o livro de contos “Novos Contos do Parque”. Depois o próprio autor, acompanhado de seu irmão, Paulo Ribeiro, interpreta baladas e poemas. A Gala de homenagem onde irão ser distinguidas três personalidades e quatro instituições (marcada para as 21h30, frente à Câmara), será animada por Fubu (campeão nacional de de Beatbox) e Vox Angelis com concerto histórico de canto e guitarra. Haverá, ainda, a apresentação formal do hino a Porto de Mós interpretado pelos grupos corais Calçada Romana, Gaudia Vitae e São Miguel, acompanhados musicalmente pela Banda Recreativa Portomosense. Este hino já apresentado nas Pedreiras e também já há um registo em CD. Tem letra de Aníbal Nobre e música de Frei e Vicente. Entre as entidades homenageadas estará O Portomosense, distinguido pela Câmara Municipal de Porto de Mós com a Medalha de Mérito Cultural, Grau Ouro, aquando da passagem do seu 25º aniversário.
A ctualidade
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EMBORA DOIS ANOS DEPOIS DO PRAZO PREVISTO
INEM entrega nova ambulância aos bombeiros de Porto de Mós
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,GJGR?P DCPGBM EP?TCKCLRC CK ?EPCQQŠM Na madrugada de sĂĄbado, dia 18, na Rua da Boavista (entre a rotunda da Ribeira de Cima e o IntermarchĂŠ), um elemento da GNR de Porto de MĂłs de 50 anos, ďŹ cou gravemente ferido, na sequĂŞncia de uma agressĂŁo. Segundo fonte da GNR, o militar residente no concelho, que se encontrava a gozar o seu perĂodo de fĂŠrias, sentiu-se perseguido, a caminho de casa e ofereceu resistĂŞncia, tendo ainda disparado alguns tiros, com a arma que possuĂa, mas nĂŁo conseguiu intimidar o agressor. A vĂtima, sofreu vĂĄrias fracturas na face e atĂŠ ao fecho desta edição, encontrava-se internado no Hospital Santo AndrĂŠ, em Leiria, depois de nas primeiras horas ter passado por uma unidade hospitalar de Coimbra. O agressor jĂĄ foi identiďŹ cado pelas autoridades. Tratase de um jovem de 29 anos, tambĂŠm residente no concelho de Porto de MĂłs. Por enquanto, desconhece-se o motivo da agressĂŁo. O caso foi entregue ao MinistĂŠrio PĂşblico.
“IBEROSLAVA� PASSA PELO JUNCAL
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No dia 9 de Julho, a Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Porto de MĂłs recebeu uma ambulância nova do INEM (Instituto Nacional de EmergĂŞncia MĂŠdica) para troca do veĂculo que estava em serviço PEM (Postos de EmergĂŞncia MĂŠdica), e cuja substituição deveria ter ocorrido hĂĄ cerca de dois anos conforme o protocolo estabelecido entre as duas entidades. Em nota enviada ao nosso jornal, a direcção e o comando dos voluntĂĄrios de Porto de MĂłs dizem que a entrega desta viatura “signiďŹ ca uma melhoria substancial na qualidade do serviço Ă popu-
lação, tanto em conforto, como em segurançaâ€?, mostrando-se agradecidos ao INEM “pela melhoria do equipamento que pĂľe Ă disposição do pĂşblico que serveâ€?. Direcção e comando mostram, ainda, “disponibilidade para continuar a colaborar com o INEM /MinistĂŠrio da SaĂşde para melhor servir as populaçþesâ€?. A corporação de Porto de MĂłs nĂŁo foi, contudo, a Ăşnica a receber uma nova ambulância. Durante a cerimĂłnia ocorrida em frente ao Mosteiro dos JerĂłnimos, em Lisboa, e que foi presidida pelo secretĂĄrio de Estado da SaĂşde, Manuel Pizarro, fo-
ram, entregues 33 ambulâncias por outras tantas corporaçþes de norte a sul do paĂs, num investimento de 13 milhĂľes de euros e que representa 75 por cento do parque de ambulâncias dos postos de emergĂŞncia mĂŠdica. Estas viaturas vĂŞm juntar-se a mais de 110 ambulâncias que jĂĄ foram entregues desde o inĂcio do ano, revelou o secretĂĄrio de Estado, explicando que nĂŁo integram a reserva estratĂŠgica de 60 viaturas, que o INEM possui ao abrigo das normas internacionais. O responsĂĄvel governamental revelou ainda que atĂŠ ao ďŹ nal do ano vĂŁo ser cria-
dos mais 31 postos de emergĂŞncia mĂŠdica, numa parceria entre o ministĂŠrio e as associaçþes de bombeiros. A escolha dos locais serĂĄ feita de acordo com os critĂŠrios de distância a que o posto ďŹ ca do hospital e o nĂşmero diĂĄrio de intervençþes solicitadas. De acordo com Duarte Caldeira, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, haverĂĄ novas corporaçþes com ambulância do INEM e respectiva tripulação que vai cobrir cerca de metade das necessidades detectadas pela Liga. I.B.
Uma jovem de 20 anos, cabo-verdiana, funcionĂĄria de um cafĂŠ na freguesia do Juncal, foi notiďŹ cada para comparecer no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, para regularizar a sua situação, uma vez que o tĂtulo de residĂŞncia temporĂĄria encontrava-se caducado, desde o ano passado. Por esse mesmo motivo, a jovem imigrante nem poderia estar a exercer qualquer actividade assalariada, uma vez que se encontrava ilegal no paĂs. A jovem foi notiďŹ cada no âmbito de uma operação denominada “Iberoslavaâ€?, que visou dar cumprimento a diversos mandados judiciais de detenção e busca. A mesma foi desencadeada no âmbito de uma investigação conjunta entre o SEF e o Cuerpo Nacional de Policia de Espanha, sob coordenação do Eurojust. Ao todo em Portugal e Espanha, foram detidas 18 pessoas. Em Portugal, foram detidos cinco cidadĂŁos estrangeiros, nos distritos de Leiria e Lisboa, indiciados pela prĂĄtica de crimes de associação criminosa, auxĂlio Ă imigração ilegal, trĂĄďŹ co de pessoas, falsiďŹ cação de documentos e branqueamento de capitais.
#CX?QQCRC DMEMQ CK BMGQ KCQCQ A localidade de Casal da Boieira, voltou a ser fustigada pelas chamas. No passado dia 8 de Julho, um incĂŞndio devastou uma zona de mato. O alerta foi dado Ă s 17h31. No local estiveram os bombeiros de Porto de MĂłs, Juncal e Batalha, com dezassete homens, quatro viaturas e dois meios aĂŠreos. O fogo ďŹ cou extinto Ă s 19h45. Segundo fonte da GNR de Porto de MĂłs, desde a segunda quinzena de Junho, que jĂĄ foram registadas dezassete ocorrĂŞncias de incĂŞndio, em zona de mato, oliveiras, eucaliptos, e pinheiros. Calvaria de Cima, Juncal e Pedreiras, sĂŁo as freguesias onde se registam mais ocorrĂŞncias.
PORTOMOSENSE TAUROMà QUICO CORRIDA DE TOUROS em ALCOBAÇA
JOĂƒO CEREJO VOLTA Ă€S LIDES
RUI SALVADOR
No dia 23 de AGOSTO vai haver uma corrida de toiros incluĂda nas festas de S. Bernardo em Alcobaça. O cabeça de cartaz ĂŠ LUIS ROUXINOL, um cavaleiro tauromĂĄquico de primeiro plano bastante apreciado pelo seu estilo uente e alegre, capaz de galvanizar as bancadas e assegurar triunfos onde quer que seja. Completam o cartel, para alĂŠm de L. ROUXINOL, FILIPE Gonçalves (ex-genro do matador de touros de Alcobaça Fernando SANTOS) e o praticante MARCELO MENDES. Os touros sĂŁo do Eng. Rui Gonçalves. Depois de termos assistido a uma “broncaâ€? que correu o paĂs, provocada pelo director de corrida, que em nosso entender lesou os aďŹ cionados de Porto de MĂłs, espera-se que no prĂłximo dia 23 de Agosto em Alcobaça tudo decorra sem “acidentes burocrĂĄticosâ€?.
Soube-se que JoĂŁo Cerejo, o cavaleiro tauromĂĄquico de Porto de MĂłs, fez uma boa reentrada em termos artĂsticos, tendo sido mesmo considerado o triunfador em ARRONCHES onde se apresentou na ĂŠpoca de 2009. Desejamos-lhe a melhor sorte nas actuaçþes que vĂŁo seguir-se em Portugal e Espanha.
O cavaleiro tauromåquico de Tomar RUI SALVADOR, tem estado a comemorar os seus 25 anos de alternativa. Recebeu vårias homenagens e somou atÊ ao momento um elevado número de actuaçþes, incluindo pelo menos uma presença na praça da NazarÊ. TambÊm para ele os votos de uma boa temporada. J.Faustino Ângelo
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NINGUÉM ASSUME RESPONSABILIDADES POR CANCELAMENTO DE TOURADA
Delegado da IGAC exige pedido de desculpas público O cancelamento da Corrida de Touros nas Festas de São Pedro, a 4 de Julho, ainda está a causar polémica. O assunto ainda gera discussões na praça pública. Quem também não se entende, são as pessoas que mais de perto acompanharam esta matéria. Há versões para todos os gostos, apesar dos principais actores serem parcos em esclarecimentos. O delegado municipal da IGAC, José Eduardo Santos exige mesmo um pedido de desculpas, ao presidente de câmara: “Vai ter de me apresentar desculpas perante os diversos órgãos de comunicação social. Sou uma pessoa com uma reputação a defender e, naquela noite, perante a multidão, chamou-me incompetente e mentiroso. As coisas não vão ficar assim. Tenho sido muito crucificado por o que aconteceu.” “Única vistoria realizada teve parecer negativo”
Na noite turbulenta de 4 de Julho, na praça de touros montada perto do recinto das Festas de S. Pedro, o director de corrida, para desilusão de centenas de pessoas que se deslocaram de Ourém, Alcobaça, Leiria e até mesmo Torres Novas, decidiu cancelar o espectáculo tauromáquico (marcado para as 21h30), cerca das 23 horas, por não ter sido apresentada a licença de representação. Nessa sexta-feira, o delegado concelhio da IGAC, deveria ter passado a licença de representação, mas afirma que não o fez “pela simples razão de que a única vistoria feita à praça teve parecer negativo”. Segundo revelou ao nosso jornal o delegado que, por coincidência, é funcionário da câmara municipal de Porto de Mós, esteve na câmara até às 19h30, à espera da licença de recinto que, segundo diz a lei, deverá ser passada pelo próprio presidente de câmara, mediante um auto de vistoria que aprove as condições da praça. “Eu até estaria disposto a facilitar, por bom-senso, razão pela qual me desloquei ao recinto ainda naquela noite [às 23h15]. A questão é que, antes, ninguém veio ter comigo para que eu pudesse de-
Bancos de madeira da praça estariam podres, segundo vistoria
sempenhar a minha função”, afirma o delegado, que acabou por abandonar o edifício naquela tarde às 19h30, tendo ido para Alcobaça com a família. A autarquia já abriu um inquérito para averiguar o que se passou, mas João Salgueiro avançou, na terçafeira passada, que a IGAC lhe informou que o delegado não deveria ter deixado Porto de Mós, sem ter a preocupação de saber se estava tudo pronto para a corrida. Algumas pessoas chegaram a lançar culpas para o director de corrida, Agostinho Borges, que chegou mesmo a fazer o sorteio da corrida e a deixar abrir as portas da praça de touros para que o público entrasse, sem ter a licença de representação. O Portomosense tentou contactá-lo para saber a sua versão dos acontecimentos, mas sem sucesso. Também a IGAC se recusou a acrescentar mais do que “o caso está a ser analisado”. Autarquia critica atitude do delegado
João Salgueiro, o presidente de câmara, por sua vez, rejeita responsabilidades e afirma que não tem de passar qualquer licença de recinto. Questionado sobre se o processo na câmara possui todos os documentos do processo, apenas se confirma a existência de um auto de vistoria (de 26 de Junho) que pedia a resolução de várias lacunas pa-
ra a realização da corrida e de outro documento, que aprova a praça e se refere à sexta-feira (4 de Julho) em que foi retirada a linha de média-tensão. “A falha deve-se exclusivamente à falta da licença de representação, que deveria ter sido passada pelo delegado. Só não foi porque na altura em que ele diz que teria ido para Alcobaça é que estavam reunidas as condições. Ele nunca poderia ter ido embora sem ter resolvido o problema”, diz o autarca. Ao que apurámos, as autoridades teriam estado mais do que uma vez na praça, mas, em termos oficiais, apenas, existiu uma vistoria, feita a 26 de Junho, na qual participou um engenheiro da câmara, o Segundo Comandante dos bombeiros e a delegada de saúde. Dessa vistoria, resultou um parecer negativo que apontou para três grandes falhas: uma linha de média tensão por cima da praça, bancos de madeira podres e curros desprotegidos. Segundo uma fonte contactada pelo nosso jornal, um segundo encontro na praça terá acontecido na tarde do dia 1 de Julho, onde se reuniram as três entidades responsáveis pela vistoria, mas nada terá saído daí. Ainda segundo a mesma fonte, “foi nessa tarde que a delegada de saúde manifestou em plena praça a sua indignação perante a forma como tudo estava a ser tratado”. “A partir daí, todo o
processo foi mal resolvido”, explica. O comandante dos bombeiros, Elísio Pereira, refere, no entanto, que o segundo comandante (que não quis falar), foi chamado três vezes à praça para verificar as condições, sendo que a última teria sido na sexta-feira, 4 de Julho, dia da corrida. “Essa última vistoria terminou cerca das 19h30, altura em que se constatou que estava retirada a linha de média tensão”, garante. Espectáculo dos Anõezinhos Forcados foi ilegal
Depois da vistoria que teve parecer negativo, a 26 de Junho, José Eduardo Santos afirma ter enviado um fax para a IGAC a dar conhecimento da falta de condições da praça. Apesar de tudo, os bombeiros e a delegada de saúde, Noémia Gonçalves, terão recebido um ofício do Fundo Social, promotor das Festas de São Pedro, a convocá-los para estarem presentes no dia do espectáculo dos Anõezinhos. José Carlos Bértolo, do Fundo Social, contactado pelo nosso jornal não quis falar sobre esta matéria, dizendo que estava de férias. No dia 28 de Junho, e sem mais vistorias ou resolução de problemas, o espectáculo dos Anõezinhos Forcados acabou por realizar-se. O comandante dos bombeiros, Elísio Pereira, diz que os bombeiros não iriam estar presentes,
já que tinham chumbado as condições da praça. Noémia Gonçalves, depois do pedido do Fundo Social, terá enviado um ofício à câmara municipal com o objectivo de se demarcar de todo o processo, uma vez que o seu parecer fora alegadamente ignorado. A O Portomosense a delegada de saúde também não quis falar muito sobre o que se passou. Quanto à realização das vistorias, também parece não haver entendimento. O delegado municipal lança a responsabilidade das convocatórias para a autarquia, que, por sua vez, rejeita essa função. O que é certo é que o delegado, “vendo o desleixo e a despreocupação em resolver os problemas”, decidiu, “por boa-vontade”, “andar atrás das pessoas para que tudo se encaminhasse”. Todas as entidades afirmam que o próprio delegado convocou encontros, por telefone, à excepção da sexta-feira. Terá sido o vereador Jorge Cardoso, que esteve ligado à mudança da linha de tensão, a ligar ao técnico da câmara para que fosse confirmada a retirada da linha de média-tensão. “Às 15 horas, a linha já estava mudada. Tudo foi feito o mais rápido que se pôde”, garante o vereador. Luísa Patrício
/ QUE DIZ A LEI Decreto-Lei nº. 309/2002
Artigo 12º. “O alvará de licença de utilização para recintos de espectáculos e de divertimentos públicos é emitido pelo presidente da câmara municipal (...).”
Artigo 18º. “A instalação e o funcionamento de recintos itinerantes carecem de licenciamento municipal.”
*OSÏ %DUARDO 3ANTOS ACUSA AUTARQUIA DE MÉ ORGANIZA¥ÎO O delegado municipal, que é também funcionário da câmara de Porto de Mós, não poupa críticas e diz mesmo que “o que aconteceu com a corrida de touros é o reflexo da má organização da autarquia”. “Há secções da câmara que andam sem orientação. É uma falha que está a fazer com que o município perca dinheiro”, revela.
A ctualidade
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#GPCGRM BC 1CQNMQR? Exmo. Senhor: Director do jornal “O PORTOMOSENSE” José Eduardo dos Santos, visado na qualidade de delegado do IGAC, quer no artigo intitulado “falta de licença cancela Corrida de Touros”, com chamada na 1:ª página e constante na página 10 da edição publicada no dia 9 de Julho de 2009, quer no “esclarecimento” efectuado pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, vem exercer o seu direito de resposta nos termos do Art.º 24 e seguintes da Lei de Imprensa: 1.Com data de 09/07/2009 o jornal o “Portomosense” publicou na 1.ª página um título “Tourada “trama” S. Pedro”, na página 10 publicou um artigo com o titulo “Falta de licença cancela Corrida de Touros”, e publicou ainda, sobre a forma de “esclarecimento”, um artigo na página 18 do senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, nos quais o ora requerente é objecto de referências, na qualidade de delegado IGAC, que colocam em causa a sua reputação e boa fama. 2.- Assim, e em abono da verdade dos factos, passo a descrever a realidade dos mesmos. 3.- Em primeiro lugar des-
de já afirmo que é falso o que o evento tauromáquico não se tenha realizado pelo facto do delegado do IGAC não ter emitido a licença de Representação. 4.- Contrariamente ao afirmado pelo senhor Presidente da Câmara Municipal na referida noticia, quer no seu “esclarecimento”, tal licença de Representação só poderia ser emitida depois de o senhor Presidente da Câmara ter licenciado o recinto, o que não aconteceu até às 19h30m do próprio dia do evento, hora em que o delegado do IGAC, ora exponente, saiu das instalações camarárias. 5.- Nos termos dos Art.ºs 6, 12 e 18, n.º 1, do DecretoLei n.º 309/2002, de 16/12, e passo a citar este último, “A instalação e o funcionamento de recintos itinerantes (praças de touros ambulantes) carecem de licenciamento municipal”. 6.- Ora, até pelas afirmações do senhor Presidente da Câmara, se confirma que em momento algum foi por emitida qualquer licença municipal referente àquele recinto. 7.- Aliás, só a vontade do ora exponente de, se dele dependesse, ver realizado o evento tauromáquico que integravam o programa das festas da sua terra, o fez abandonar o espectáculo que
estava a assistir em Alcobaça, onde a sua filha era interveniente, e deslocar-se ao recinto onde se deveria ter realizado o evento. 8.- O exponente já tinha efectivamente pronta e emitida a Licença de Representação, mas só a assinaria depois de lhe ser exibida a licença municipal do recinto, ou uma segunda vistoria onde constasse que os defeitos apontados na primeira vistoria se encontravam eliminados. 9.- A única vistoria que o delegado do IGAC teve conhecimento, realizada no passado dia 26/06/2009, afirmava o seguinte: “são os peritos de parecer que a Praça de Touros desmontável não está em condições de ser utilizada para o espectáculo Cómico Taurino Musical Chino Torero…” 10.- Na sequência dessa vistoria o exponente/requerente, na qualidade de delegado do IGAC, enviou para este organismo, via fax, uma comunicação pela qual dava conhecimento que ficava sem efeito o referido espectáculo Cómico que se deveria realizar no dia 28/06/09. 11.- São assim falsos os “esclarecimentos” prestados pelo senhor Presidente da Câmara de Porto de Mós”, nomeadamente os constante nos pontos 2, 3, 4 e 5.
12.- Já é grave que o senhor Presidente da Câmara não tivesse conhecimento que o referido recinto carecia de licenciamento municipal, no entanto, mais grave é, depois do ocorrido, ainda continuar querer convencer os munícipes de que não teve qualquer responsabilidade no acontecido, imputando tais responsabilidades a terceiros, nomeadamente ao exponente. 13.- Só existe um responsável: o senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós a quem competia licenciar o recinto. 14.- O senhor Presidente da Câmara Municipal embora afirme que o executivo municipal não tem qualquer responsabilidade no ocorrido, diz que as averiguações para apurar o ocorrido ainda prosseguem. 15.- Ora, se existe um processo de averiguações do município é porque afinal o senhor Presidente da Câmara também admite que existe alguém do executivo ou algum funcionário municipal com responsabilidades no ocorrido, já que não me parece que tenha competências para apurar responsabilidades dos representantes do IGAC. José Eduardo dos Santos
PEQUENO NO TAMANHO E GRANDE NA OFERTA
6fjV\gjiV Veid eVgV V edXV WVacZVg O Aquagruta-parque aquático de Mira de Aire, está entre os doze parques do país considerados aptos para esta época balnear. Este complexo turístico efectuou recentemente, algumas obras de melhoramento, nomeadamente, a pintura do chão da piscina das crianças foi substituída por pastilha que evita as quedas e o sistema de aspiração das piscinas, que é feita durante a noite, também conta com um novo “robot”, que facilita a manutenção. No que diz respeito aos trabalhadores, conta, actualmente, com sete trabalhadores, incluindo o nadador-salvador. Em todo o país há doze parques, cinco deles no distrito de Leiria distribuídos pelos concelhos de Marinha Grande, Nazaré, Peniche, Porto de Mós e Pombal. O parque aquático de Mira de Aire a funcionar des-
de 1992, é o mais pequeno do país, mas chega a ter uma lotação de cerca de 400 pessoas. Carlos Alberto, presidente do conselho de administração, salienta que “o bilhete conjunto com as grutas e o parque aquático tem tido uma grande procura” e considera que “é sem dúvida uma mais valia nesta época
balnear”, que se complementa com o restaurante aberto recentemente. Uma oferta atractiva que permite repartir o dia, ou seja, as pessoas podem optar pelo período da manhã (10h30-13h00) ou da tarde (17h00-19h30), ou os dois períodos visitando a gruta no intervalo.
Neste parque o custo do bilhete de manhã ou de tarde, é igual e o visitante pode ainda optar por estar todo o dia ou só apenas, entre as 13h00 e as 17h30. O Aquagruta vai estar a funcionar até 15 de Setembro. Iolanda Nunes
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/?G C DGJFM BCRGBMQ CK MAMPP¬LAG?Q BGDCPCLRCQ Na madrugada de sábado, um homem de 46 anos foi detido por conduzir sob o efeito de álcool, na Cruz da Légua. Segundo fonte da GNR, o alcoolímetro acusava uma taxa de 1,90 g/ l de sangue. Esta taxa é já considerada uma uma contra-ordenação grave. No mesmo dia às 12h45, na Rua das Quintas, Corredoura, o filho de 17 anos, era apanhado pela GNR a conduzir sem habilitação. Na segunda-feira, dia 20, às 03h30, outra operação registava situação idêntica, curiosamente no mesmo local onde o homem de 46 anos foi detido, na Cruz da Légua, outro jovem de 16 anos era apanhado a conduzir sem habilitação. Os três indivíduos foram notificados para se apresentarem no Tribunal de Porto de Mós, na passada segunda-feira, de manhã, para conhecerem as medidas de coacção aplicadas.
JT?BMQ ?QQGL?J? ?LMQ B?Q /MSQ?B?Q B? )STCLRSBC A Pousada da Juventude de Alvados foi uma das escolhidas para a iniciativa INTRA_RAIL LIVE TRIP 50, uma acção que assinala os 50 anos das pousadas da juventude. Na actividade vão participar 50 jovens, que irão desfrutar de comboio, alojamento, visitas culturais e desportos de aventura. O INTRA_RAIL LIVE TRIP 50 começa no dia 28 de Julho, na Pousada da Juventude de Lisboa, dia em que os jovens viajam até Alvados. A passagem pela pousada do concelho começa com um almoço, uma prova de orientação e um jantar, regado com animação musical e actividades lúdicas. No dia 29 o grupo visita as Grutas de Mira de Aire e reúne-se na lagoa de Alvados, para um piquenique. O INTRA_RAIL LIVE TRIP segue para as pousadas de Espinho e Lousã, terminando a 2 de Agosto. Os jovens vão ter acompanhamento, em permanência, por uma equipa da SIC Radical, que irá colocar os melhores vídeos do dia num blogue, para serem depois passados num programa da estação. A Pousada da Juventude de Alvados conta com a colaboração do Município de Porto de Mós, Junta de Freguesia de Alvados, Grutas de Mira de Aire e da Federação Portuguesa de Orientação para a realização da iniciativa. PCS
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A PEDIDO DA CÂMARA MUNICIPAL
EPN forma guias turísticos portomosenses A Escola Profissional da Nazaré (EPN) desenvolveu de 13 a 17 de Julho, uma acção de formação intitulada “Informação Turística no concelho de Porto de Mós”. A acção de formação foi solicitada pela Câmara Municipal junto do director daquele estabelecimento de ensino, Francisco Vieira, dado a escola estar especialmente vocacionada para o turismo e a hotelaria, detendo vários cursos nessa área, nomeadamente, Técnico de Turismo; Restauração nas vertentes Cozinha/ Paste-
laria e Restaurante/Bar, e Técnico de Organização de Eventos. Segundo fonte da EPN, o facto da escola integrar já alunos do concelho de Porto de Mós contribuiu também para o estabelecimento desta parceria entre as duas unidades. Estiveram envolvidos jovens portomosenses com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos que irão assegurar a realização de visitas guiadas pelo concelho de Porto de Mós, durante o período de Verão. Assim, “durante as 30 ho-
DESPORTO E EXPOSIÇÃO ANIMAM LOCALIDADE
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Vestidos de noiva, fotografias, lençóis ou colchas foram alguns dos objectivos, relacionados com as tradições de casamento, que estiveram em exposição no salão paroquial de Alvados, no dia 12 de Julho. A organização foi da comissão das festas de Agosto, que procurou com esta exposição “envolver as pessoas” e partilhar a memória comum, refere Patrícia Alves, membro da organização. A exposição reuniu vestidos de noiva, o mais antigo de 1953, além de outros objectos ligados ao tema, como máquinas de costura antigas, usadas para fazer os vestidos, ferros de passar ou a recriação de um quarto. Patrícia Alves explica que a ideia surgiu há poucos anos, quando se realizou uma exposição de antiguidades. “Na altura tivemos alguns vestidos e notámos o interesse de algumas pessoas, que se disponibilizaram em emprestar objectos”, refere. Além da exposição, o dia 12 foi ainda preenchido com o Raid BTT Alvados. Dezenas de participantes enfrentaram os trilhos na freguesia, com Hugo Moreira a terminar a prova no primeiro lugar. Martinho Saragoça e Luís Carlos Monteiro ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. As duas actividades foram organizadas com o objectivo de angariar fundos para as festas de Agosto, em honra de S. António e S. Sebastião. Patrícia C. Santos
ras de formação desenvolvidas, os alunos tiveram formação nas áreas das técnicas de comunicação e atendimento em turismo, papel e funções dos guias turísticos, animação turística e interpretação do património e principais atracções turísticas do concelho”. As sessões da formação visaram dotar os jovens de informação e técnicas que os ajudassem a cumprir bem o seu papel de guias turísticos no concelho, uma iniciativa do município que a Escola Profissional da Nazaré diz
ser “de louvar face ao imenso potencial turístico que o concelho possui e ao ainda incipiente desenvolvimento, quer ao nível da formação dos recursos humanos para esta actividade, quer da própria oferta empresarial que o turismo necessita”. “A qualificação dos recursos humanos e o seu envolvimento e sensibilização para o sector turístico são o início de um caminho a trilhar por Porto de Mós”, defende. Isidro Bento
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Freguesia muito antiga, Serro Ventoso ĂŠ uma
povoação
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mais de 400 anos.
Uma terra com histĂłria, onde se destaca o papel das Minas da Bezerra, mas voltada para o futuro. Um centro de interpretação das Minas pretende reavivar a memĂłria local, assim como dar o primeiro passo na aposta turĂstica da Junta de Freguesia. Ă€s potencialidades do patrimĂłnio histĂłrico e natural junta-se uma grande aposta na requaliďŹ cação dos espaços pĂşblicos.
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CARLOS VENDA, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SERRO VENTOSO
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LOCALIDADE CENTENÁRIA
História do carvão reavivada por centro de interpretação As minas de Carvão da Bezerra constituem um dos pontos mais marcantes da história da freguesia de Serro Ventoso. As minas foram descobertas entre os finais do século XIX e princípios do século XX. Apesar do minério não ser de óptima qualidade teve um papel importante na indústria da região. Da pequena localidade saia o carvão que abastecia a Central Termoeléctrica de Porto de Mós, a cimenteira da Maceira, entre outras unidades industriais. O local onde, actualmente, se encontra o campo de futebol da Bezerra foi, naqueles tempos, o local onde o carvão era carregado para o comboio, que cruzava a Serra dos Candeeiros até à estação da Corredoura, seguindo até à Mar-
tingança. Uma parte da história do concelho que a Junta de Freguesia quer perpetuar através da criação de um centro de interpretação das Minas da Bezerra, de forma a preservar um património que começa a perder-se entre as gerações mais jovens. Mas se as minas e o comboio constituem o marco histórico mais importante da freguesia, as origens de Serro Ventoso perdem-se no tempo. De acordo com o II volume do livro “Da Pré-História à Actualidade – Monografia de Porto de Mós”, da autoria de Francisco Furriel, a freguesia foi criada em 1758. No entanto, de acordo com o livro “O Couseiro, ou Memórias do Bispado de Leiria”, a paróquia será muito mais amiga, fa-
zendo referência que em 1613 já era celebrada missa na igreja, de invocação a S. Sebastião. A sua localização estratégica, num dos pontos de acesso aos vales do Tejo, terá feito com que se tornasse
um ponto de passagem de muitos visitantes. Em Serro Ventoso terão existido as chamadas “casas da albergaria”, utilizadas por passageiros. Esta freguesia pertencia à Colegiada de Ourém e de-
verá ter pertencido ao concelho de Porto de Mós até à sua extinção, pelo que foi anexada ao concelho de Alcobaça por decreto de 7 de Setembro de 1895, regressando ao concelho de Porto de Mós, aquando da sua
restauração em 13 de Janeiro de 1898. Originalmente a localidade terá sido identificada por Serra Ventosa, devido à sua localização, acabando por evoluir até à actual designação.
NATUREZA É O PRINCIPAL PATRIMÓNIO DE SERRO VENTOSO
Freguesias com paisagens marcantes A localidade de Serro Ventoso está aninhada numa confluência de várias serras. Toda a freguesia é rodeada pela Serra dos Candeeiros e Planalto de Santo António, onde se encontra o lugar de Chão das Pias. Na paisagem sobressai ainda o “monte do Picoto”, com o moinho de vento no topo íngreme.
As paisagens constituem uma parte importante fundamental do património da freguesia. Uma área com quase 35 metros quadrados onde convivem montes agrestes e vales rasgados. É também em Serro Ventoso que se pode ter uma imponente visão sobre a Fornea. Um anfiteatro natural que se
estende desde o topo do monte, na localidade de Chãos das Pias, terminando no vale de Alcaria. Na localidade da Bezerra encontram-se ainda os vestígios das minas de carvão. Logo à entrada da localidade está a “boca” da antiga mina, sendo ainda possível vislumbrar vestígios das antigas
casas dos trabalhadores. Também a partir do campo de futebol é possível entrar no antigo trilho do comboio, fazendo o percurso que era feito por todo o carvão produzido na Bezerra e que seguia pela encosta até à estação da Corredoura. Construída entre 1962 e 1964, a barragem de Serro Ventoso é um local onde se pode perceber um pouco o poder que a água e o vento têm nas rochas calcárias que constituem a região. Um vasto campo de rochas, onde é captada e filtrada água da chuva, que abastece os fontanários públicos da localidade. Em termos arquitectónicos, as construções religiosas encontram-se em toda a freguesia. Em Serro Ventoso encontra-se a Igreja Matriz. O templo, de invocação a S. Sebastião, data de 1613. No entanto, terá sido construído para substituir um espaço de culto muito mais antigo, dedicado ao mesmo orago. A freguesia conta ainda a capela de S. Silves-
tre, em Casais do Chão da Mendiga, Capela de Nossa Senhora da Saúde, em Casais do Chão, uma capela dedicada a S. Joaquim e Santa Ana, na Bezerra. Na localidade de Chão das Pias existia a capela mais pequena do concelho, de invocação a Nossa Senhora do Carmo. Há poucos anos foi inaugurada uma nova igreja, dedicada à mesma santa. A pensar na qualidade de vida dos moradores, mas também na imagem de Serro Ventoso junto dos visitantes, nos últimos anos tem havido uma forte aposta na requalificação de espaços públicos. Os centros de Serro Ventoso, Bezerra e Chão das Pias sofreram, nos últimos anos, obras de beneficiação. O embelezamento da freguesia vai continuar na entrada sul da sede de freguesia, onde se pretende criar um espaço e instalar equipamentos de apoio a actividades de lazer e desporto dos moradores.
-INAS DA "EZERRA !NTIGA LINHA DE CAMINHO DE FERRO 0AISAGENS "ARRAGEM )GREJA -ATRIZ &ORNEA
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ENTREVISTA
O futuro de Serro Ventoso passa pelo turismo Planeamento ĂŠ a palavrachave do trabalho do executivo da Junta de Freguesia de Serro Ventoso, liderado por Carlos Venda. Uma freguesia que tem apostado na requalificação de espaços pĂşblicos e que começa a dar os primeiros passos na ĂĄrea do turismo. #OMO DESCREVE A FREGUESIA DE 3ERRO 6ENTOSO Carlos Venda: É uma freguesia bonita e simpĂĄtica. Uma freguesia acolhedora, com pessoas acolhedoras, integrada numa ĂĄrea geogrĂĄfica que, alĂŠm de ser presente, serĂĄ cada vez mais o futuro. EstĂĄ no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, tem as suas paisagens, que possuem um grande potencial que devia ser mais desenvolvido. %STA LOCALIZAÂĽĂŽO PODE PO TENCIAR O DESENVOLVIMENTO DA FREGUESIA CV: Pode e ĂŠ essencial. O caminho de Serro Ventoso passa claramente por aĂ. Falo sobre a freguesia que me diz respeito, mas nas quatro freguesias serranas o turismo ĂŠ a ĂĄrea onde podemos fazer alguma coisa. A Junta de Freguesia jĂĄ colocou este ano uma verba para turismo e para os prĂłximos anos e executivo terĂĄ mais essa preocupação. Esta aposta estĂĄ a ser feita mais agora porque a Junta teve de investir em outras infra-estruturas, nomeadamente locais para as pessoas que cĂĄ moram terem melhores condiçþes. ChegĂĄmos Ă fase em que, nĂŁo estando esse trabalho todo feito, vamos continuar a fazĂŞ-lo, mas vamos apostar muito no turismo a dois nĂveis: divulgação do que temos e criação de circuitos pedestres e outras coisas que possam dar a conhecer mais esta zona a as suas potencialidades.
mais qualidade de vida. #OMO Ă? QUE PRETENDEM FA ZER ESSE TRABALHO CV: AtravĂŠs dos meios informĂĄticos: Internet, o nosso site, mas tambĂŠm atravĂŠs de suportes em papel, para que se consiga passar a informação de forma incisiva. .ESTA ÉREA ANUNCIOU UM PROJECTO QUE TAMBĂ?M PO DE PROMOVER OUTRO PONTO IMPORTANTE DA FREGUESIA AS -INAS DA "EZERRA #OMO ESTÉ O PROJECTO DO #ENTRO DE )NTERPRETAÂĽĂŽO CV: Temos o projecto esquematizado: um Centro de Interpretação das Minas da Bezerra, que terĂĄ alguma ligação ao caminho-de-ferro. É essencial termos isto, porque, internamente, ĂŠ uma memĂłria que se estĂĄ a perder. Compete Ă Junta fazer um esforço para que patrimĂłnio seja reavivado. Tem tambĂŠm a vertente de podermos atrair visitantes. O projecto estĂĄ feito. Vamos aproveitar uma casa que estava em construção. Actualmente estĂĄ na fase de lançamento de concurso para fazer a adaptação do espaço. NĂŁo posso esquecer que a freguesia estĂĄ integrada no concelho e o projecto da ciclovia enquadra-se perfeitamente na ligação entre o caminho-deferro, minas e centro de interpretação. 3E PENSARMOS NESTES PRO JECTOS INTERLIGADOS TEMOS CONDIÂĽĂœES PARA TER AQUI UMA ESPĂ?CIE DE hROTA DO CARVĂŽO CV: Claramente. Temos condiçþes para isso. Numa das Ăşltimas assembleias municipais sugeri que devia ser pensada esta trilogia: mina, caminho-de-ferro e a central termoelĂŠctrica. &ALOU DA REQUALIl CAÂĽĂŽO DE ESPAÂĽOS QUE TEM SIDO FEITA EM 3ERRO 6ENTOSO E QUE IRÉ
" ) DA &REGUESIA
Carlos Venda, Presidente da Junta de Freguesia
CONTINUAR / QUE SE SEGUE CV: Serro ventoso começou por intervir no centro da freguesia, depois fizemos o mesmo na Bezerra e em ChĂŁo das Pias. Neste momento estĂĄ em marcha um “mini-Polisâ€? na entrada sul de Serro Ventoso. EstĂĄ em projecto a criação de um circuito pedonal, um polidesportivo multifaceta-
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por fases, mas o que fizermos serĂĄ encaixado no projecto global. 4EM PROJECTOS DE REQUALI l CAÂĽĂŽO PREVISTOS PARA OUTROS PONTOS DA FREGUESIA CV: Vamos tambĂŠm requalificar a entrada da Fornea. HĂĄ meia dĂşzia de anos adquirimos umas engordas no local, porque nĂŁo fa-
%M 3ERRO 6ENTOSO EXISTE UMA PLANIl CAÂĽĂŽO CLARA E CUIDADA QUE VAI SENDO EXECUTADA CONSOAN TE OS RECURSOS QUE EXISTEM
do, para pessoas de todas as idades, passeios, alargamento do cemitÊrio. Vai nascer ali uma zona nova. O PDM jå prevê aquela årea como zona de equipamentos, na zona do cemitÊrio a estrada principal vai interagir com a estrada que passa junto à Junta de Freguesia, para passarmos a ter duas vias cada vez mais principais. A requalificação vai permitir tambÊm a aproximação ao Mato Velho. É um projecto grande, pensado com tempo. Independentemente do custo serå feito
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zia sentido estarem ali. Isto prova que Serro Ventoso não pensa em termos imediatos, as coisas são pensadas com tempo. O projecto vai criar estacionamento para autocarros e um espaço de lazer. O PNSAC estå a colaborar, atravÊs da concretização do projecto. Temos outro pequeno projecto para a entrada da Bezerra. Vamos reduzir um bocadinho o ritmo das requalificaçþes, mas vamos continuar a fazer intervençþes para as pessoas se sentirem melhor e terem
%STAS OBRAS AJUDAM A l XAR PESSOAS 3ERRO 6ENTOSO SEN TE QUE TAMBĂ?M TEM ESSE DE SAl O CV: Sim e enquanto Junta de Freguesia podemos criar mais condiçþes em termos de espaços de lazer e descanso. Temos o problema do emprego, mas jĂĄ antes tĂnhamos de sair. Temos as pedreiras, que sĂŁo uma mola muito importante de emprego. Mas se conseguirmos criar passeios e espaços de lazer para que as pessoas possam estar com calma, se valorizarmos o patrimĂłnio turĂstico, mas tambĂŠm voltado para dentro, criando passeios, espaços cuidados e circuitos, vamos criar condiçþes para receber pessoas, mas tambĂŠm para que as pessoas que trabalham a vĂĄrios quilĂłmetros de distância voltem a Serro Ventoso. !LGUMAS DAS OBRAS QUE RE ALIZOU GERARAM MUITA POLĂ? MICA NA FREGUESIA !CHA QUE O TEMPO LHE VEIO DAR RAZĂŽO CV: Claramente. O mais problemĂĄtico foi a casa mortuĂĄria. NĂŁo ĂŠ normal em polĂtica existir um projecto e uma casa feita e vir um executivo dizer que nĂŁo dava e que sĂł iria haver uma casa mortuĂĄria dali a sete anos. Foi problemĂĄtico, mesmo na altura das eleiçþes, mas a Junta de Freguesia nĂŁo saiu disso, porque existe um projecto de desenvolvimento para 10 ou 12 anos, explicado, de forma clara, na Assembleia de Freguesia (AF). As pessoas tĂŞm percebido que este ĂŠ o caminho, seja na freguesia de Serro Ventoso, noutra ou no municĂpio. Sem um planeamento deste gĂŠnero nĂŁo hĂĄ recursos que aguentem. A diferença que existe em Serro Ventoso ĂŠ que existe uma plani-
ficação clara e cuidada, discutida em AF, que vai sendo executada consoante os recursos que existem. ! NECESSIDADE DE PLANEA MENTO A MĂ?DIO LONGO PRA ZO TEM MARCADO A SUA INTER VENÂĽĂŽO PĂžBLICA !CHA QUE O CONCELHO TEM FALTA DE PLANE AMENTO CV: HĂĄ 11 anos decidi concorrer Ă Junta de Freguesia para tentar perceber como ĂŠ que o dinheiro desaparecia e as obras nĂŁo se viam. Tenho feito disso “cavalo de batalhaâ€? e isso ĂŠ visĂvel em Serro Ventoso: a Ăşnica forma de uma freguesia ou concelho poderem progredir sĂł pode ser com planeamento. Se nĂŁo fizermos isto os recursos acabam por se esvair. HĂĄ dez anos disse Ă s pessoas que a freguesia nĂŁo tinha mais tempo. Deram-me oportunidade e acho que tenho provado o que era possĂvel fazer. Digo o mesmo em relação ao concelho: acabou-se o tempo, nĂŁo hĂĄ mais tempo para continuarmos a gerir as coisas sem planeamento e gestĂŁo. Em Serro Ventoso venha quem vier para a Junta de Freguesia, tem um projecto. Pode alterĂĄ-lo mas temno cĂĄ. % COMO ESTARÉ 3ERRO 6EN TOSO DAQUI A OU ANOS CV: EstarĂĄ claramente melhor. Iremos ter passeios para pessoas circularem com mais segurança, espaços de lazer com mais condiçþes, o centro de interpretação e outros projectos com jovens, parques mais limpos, percursos pedestres‌ É um mito dizer que diferença numa freguesia ĂŠ ter mais dinheiro. Ajuda, mas nĂŁo tem apenas a ver com isso. Se tirarmos as receitas das pedreiras, estaria neste caminho, mas se calhar cinco anos atrĂĄs.
ÂŁREA KMÂś \ 0OPULAÂĽĂŽO HABITANTES
$ENSIDADE 0OPULACIONAL HAB KMÂś
SO n . Š 3R Š DA 3AĂžDE EM #ASAIS DO #HĂŽO !GOSTO 3 3ILVESTRE EM -ATO 6ELHO 3ETEMBRO 3ĂŽO *OAQUIM E 3ANTA !NA EM "EZERRA E &I GUEIRINHAS 3ETEMBRO $ESl LE DE #ARROS !LEGĂ˜RICOS n #ARNAVAL
!GLOMERADOS 0OPULACIONAIS 3ERRO 6ENTOSO #HĂŽO DAS 0IAS "EZERRA #ASAIS DO #HĂŽO -ATO 6ELHO 0OIO &IGUEIRINHAS #ODA ÂĽAL &RADILHĂŽO #ASAL 6ELHO ,AGAR .OVO -ARINHA DE "AIXO
#ONTACTOS *UNTA DE &REGUESIA DE 3ERRO 6ENTOSO !VENIDA .OVA N ÂŽ n 0ORTO DE -Ă˜S 4EL % MAIL INFO FREGUESIA SERROVENTOSO PT
!CTIVIDADES %CONĂ˜MICAS NA &REGUESIA )NDĂžSTRIA EXTRACTIVA DE INERTES PEQUENOS NEGĂ˜CIOS E COMĂ?RCIO &ESTAS 4RADICIONAIS 3 3EBASTIĂŽO $OMINGO MAGRO #HANÂĽA $OMINGO GORDO 3ANTO !NTĂ˜NIO *ULHO n TODAS EM 3ERRO 6ENTO
&ONTE #ENSOS
E special freguesias SERRO VENTOSO EM
Discurso Directo
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DESFILE ATRAI CENTENAS DE VISITANTES
Carnaval Ê tradição
! FREGUESIA ANALISADA PELOS MORADORES Martine Salvador 28 anos Sinto falta de um espaço maior para as crianças. Temos um mini parque infantil, mas devia ser ter mais espaço e mais opçþes para as crianças brincarem. Noto uma grande evolução nos espaços públicos, embora pensemos que hå sempre coisas que se podem melhorar. É agradåvel morar em Serro Ventoso. Jå morei em França e gosto muito de cå morar.
Inåcio Santos 81 anos Ainda me lembro das minas, do comboio passar e do meu falecido pai trabalhar nessa companhia. Ia lå levar o almoço. Fui trabalhar para a Corredoura com 15 anos, ia e vinha a pÊ, todos os dias. Muita gente de Serro Ventoso jå não se lembra desses tempos. Na freguesia hå muita coisa que faz falta, mas temos tido uma Junta de Freguesia que tem feito um bom trabalho.
Mariana Santos 14 anos É bom morar em Serro Ventoso. É mais tranquilo do que morar numa povoação com muitas casas. Acho que falta na freguesia espaços para os mais jovens, sĂtios onde se pudesse estar, jogar Ă bola, ou andar de bicicleta. Fizeram-se passeios, mas as pessoas queixam-se que sĂŁo pequenos e que podiam ter sido melhor feitos.
JosĂŠ LuĂs 11 anos Moro na Bezerra, sei onde ĂŠ o buraco de entrada das Minas, mas nĂŁo conheço a histĂłria. Gosto de morar na minha aldeia porque ĂŠ um sĂtio calmo, onde nĂŁo passam muitos carros. O centro da Bezerra foi arranjado e ficou mais bonito.
Serro Ventoso ĂŠ jĂĄ uma referĂŞncia no carnaval do Concelho. HĂĄ 16 anos que a rua principal se enche de gente para o desfile de carros alegĂłricos. O desfile de Carnaval ĂŠ uma das actividades culturais mais marcantes da freguesia. Envolvendo vĂĄrias associaçþes e entidades, o desfile ĂŠ, actualmente, organizado pela associação Grande Elenco Cultural. A construção de um gimnodesportivo, junto Ă actual sede, ĂŠ o grande projecto do Grupo Desportivo e Recreativo de Serro Ventoso. Os sĂłcios jĂĄ aprovaram a decisĂŁo e a obra deve começar ainda este ano. Trata-se de “um investimento a longo prazoâ€?, sublinha o presidente Carlos Amado, explicando que irĂĄ representar um investimento na ordem dos 300 mil euros. O pavilhĂŁo vai permitir criar melhores condiçþes para as actividades desportivas do
clube, dando ainda a possibilidade de organizar novas actividades culturais, defende Carlos Amado. O clube de Serro Ventoso teve, na Ăşltima ĂŠpoca, duas equipas de escalĂľes de formação (escolas e infantis) e preparase para criar uma nova equipa na prĂłxima ĂŠpoca, no escalĂŁo iniciados. Criado hĂĄ 37 anos, o GDR de Serro Ventoso teve no inĂcio da dĂŠcada de 90 um dos perĂodos de maior visibilidade, atravĂŠs da participação nos campeonatos oficiais da Associação de Futebol de Leiria, onde alcançou boas classificaçþes. Da histĂłria do clube, Carlos Amado destaca tambĂŠm a construção do edifĂcio sede, hĂĄ mais de 30 anos. Uma obra que permitiu Ă colectividade de Serro Ventoso ser uma das primeiras da zona serrana do concelho a ter sede prĂłpria.
Nas vårias localidades que compþem a freguesia encontram-se outras colectividades. A Associação Popular da Bezerra e Figueirinhas ou a União Recreativa dos Casais do Chão são outros grupos que realizam algumas actividades ao longo do ano. Serro Ventoso integra ainda o Centro de Apoio Social Serra D´Aire e Candeeiros, que presta apoio social às quatro freguesias vizinhas. Serro Ventoso, Mendiga e Arrimal estão ainda agrupadas na associação de caçadores Sendiga. A freguesia assistiu à criação em 1993, do Agrupamento 1113 CNE Serro Ventoso, que entretanto se fundiu com os escuteiros de Porto de Mós. No Chão das Pias existe a Associação Cultural e Desportiva Champiense, sem qualquer actividade neste momento.
SECTOR ECONĂ“MICO
Pedreiras fundamentais ao desenvolvimento A extracção de inertes ĂŠ, destacadamente, a actividade econĂłmica mais importante da freguesia de Serro Ventoso. As pedreiras constituem uma importante fonte de trabalho para a população. Permitem ainda uma fonte de receitas fundamental para o avanço dos projectos de Serro Ventoso. Receitas que ajudam as obras a avançar mais rapidamente, refere o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Venda. As rendas das pedreiras poderĂŁo juntarse aos dividendos da produção de energia eĂłlica. Serro Ventoso foi das primeiras freguesias a ter um projecto de parque eĂłlico, previsto para a zona da Bezerra. O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros chumbou o primeiro projecto, no entanto, a freguesia estĂĄ abrangida pelo projecto que prevĂŞ a criação de um parque eĂłlico numa ĂĄrea que poderĂĄ abranger algumas freguesias da zona serrana do concelho. Um projecto que poderĂĄ dar “mais velocidadeâ€? aos projectos da Junta de Freguesia, mas que nĂŁo irĂĄ alterar o rumo de desenvolvido traçado para Serro Ventoso, assegura Carlos Venda. Se actualmente a freguesia se desta-
ca na extracção de inertes, havendo ainda pequenos negĂłcios e algum comĂŠrcio, Serro Ventoso, chegou a ser conhecido pelas potencialidades agrĂcolas. Os campos ainda conservam alguma agricultura de subsistĂŞncia, mas, em meados do sĂŠculo passado, a freguesia era produtora de trigo e vinho. Havia tambĂŠm produção de ovos, galinĂĄceos e queijos, que abasteciam os mercados de Lisboa e Porto. A pastorĂcia tambĂŠm teve importância
noutros tempos, assim como a moagem de farinha, a partir dos grãos de trigo e milho, que eram transportados por burros para os moinhos de vento existentes no alto da serra. Foi tambÊm em meados de sÊculo passado que a indústria dos mårmores começou a dar os primeiros passos na freguesia, aumentando o peso no sector económico atÊ aos dias de hoje.
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Nuno Álvares Pereira
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Autor: Jaime Nogueira Pinto Editora: A Esfera dos Livros Edição: 2009
Foi graças à vontade política de Nuno Álvares Pereira, ao seu génio militar e à sua integridade que os portugueses, na grande crise do século XIV, conseguiram derrotar as forças de D. João de Castela. E foi ele quem guardou a nação independente, preparando-a para o novo tempo português de navegação e expansão além-mar. Mas o que sabemos desta grande figura da nossa História? A canonização do Santo Condestável de Portugal não deixou de causar espanto e de levantar velhas
Harry Potter e o Príncipe Misterioso Harry Potter está de volta para uma nova aventura, com Voldemort cada vez mais perigoso. Hogwarts já não é um lugar seguro. Harry suspeita de perigos que podem até estar dentro do castelo, mas Dumbledore tem as ideias voltadas para a batalha final, que este sabe que se está a aproximar. Uma batalha que se apro-
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questões. Pode um chefe de guerra chegar aos altares? Pode um santo ser guerreiro e um guerreiro ser santo? Nuno Álvares Pereira mostra-nos que sim. E não por um qualquer arrependimento tardio, por uma troca aparentemente súbita e em fim de vida da cota de malha pelo hábito de monge.
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xima, num capítulo da saga onde o amor se espalha na escola de magia.
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Boa clientela no “Tascabeat” «Tasca Beat: O Sonho Português», é o primeiro álbum dos Oquestrada, uma banda que existe desde 2002. Trazem-nos sem dúvida, música portuguesa com uma sonoridade alternativa. Nesta banda dos arredores da capital, encontramos influências tão diversas como o Fado, o Ska e a música dos países balcânicos. Alguns dos elementos estão directamente envolvidos na dinamização do Incrível Club, através da As-
Na semana em que se assinalam os 40 anos da chegada do homem à Lua conheça, ou recorde, todos os pormenores da viagem do Apollo 11.
sociação Piajio de Almada. Entre os vários comentários encontrados, alguém mencionava que esta “aventura acústica e tasqueira lançou conceitos como Sala d’Star e Tasca Dancing”. A vocalista Miranda conjuga muito bem a sua voz, com os diversos ritmos tocados e a prova disso é o primeiro single “Oxalá Te Veja”.
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FIM-DE-SEMANA CHEIO DE ACTIVIDADES
Mata D´Aire junta mirenses A festa regressou à Mata de Mira de Aire, no fimde-semana de 11 e 12 de Julho. As actividades radicais podiam fazer adivinhar um evento direccionado aos jovens, mas a Mata D´Aire 09 juntou pessoas de todas as faixas etárias. Aos insufláveis, Air Bungee, slide, entre várias actividades, juntaram-se actuações de várias instituições mirenses, na tarde de domingo. Música, folclore ou Karaté foram algumas das actividades que passaram pelo pal-
co do Chão da Aberta. Na noite anterior Mira de Aire não dormiu. Primeiro com actuações de bandas no Largo da Igreja, depois com uma festa na antiga discoteca D. Papagaio, que durou até de manhã. A organização foi da Mata Jovem – Associação Juvenil em Meio Natural. Durante a Mata D´Aire houve ainda o sorteio de um automóvel, uma iniciativa do grupo “Os Quarentões”. PCS
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CORO DE MIRA DE AIRE NO ESTRANGEIRO
CONCURSO INTERNACIONAL DE GUITARRA
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Andres Segóvia descreveu Granada como “um lugar de sonhos, onde o Senhor colocou a semente da música na minha alma”. Sob os Cristãos, já depois da expulsão dos Mouros em 1492, a cidade, que tivera o seu período dourado na dinastia Nasrid, floresceu um esplendor renascentista, como mostra a igreja de San Jerónimo. Do estilo barroco é expoente máximo a igreja de San Juan de Dios cuja beleza e riqueza “é quase subjugante”. Foi precisamente nesta igre-
ja de San Juan de Dios que o Coral Gaudia Vitae de Mira de Aire solenizou a missa das 12,30h, no passado dia 28 de Junho de 2009, com transmissão pelos média para toda a região da Andaluzia. Visitados alguns pontos principais, como Alhambra e outros, houve ainda tempo para enriquecer o espírito com a visita à Mesquita de Córdova, situada no velho bairro judeu, cujos traços se mantêm quase inalteráveis. A Grande Mesquita de Córdova, construída entre
785 e 787, já com 12 séculos de existência, personifica o poder do islão na Península ibérica. Já no séc. XVI, foi construída a catedral no coração desta mesma mesquita. O Coral Gaudia Vitae, divulgando o nome de Mira de Aire e do Concelho de Porto de Mós, agradece o apoio concedido pela Câmara Municipal, num reconhecimento público de apoio à divulgação da Música Coral. A direcção
O cine-teatro de Porto de Mós recebeu no passado sábado, dia 18, o VI Concurso Internacional de Guitarra, integrado no Estágio Internacional de Orquestra, com os alunos participantes na Master Class, que frequentaram no mínimo o 6.º grau. O júri do concurso era constituído por José Mesquita Lopes, Tomás Camacho e Dejan Ivanovic, guitarrista croata reconhecido internacionalmente é professor da Universidade de Évora e do Instituto Piaget de Almada. O Orfeão de Leiria Conservatório de Artes (OLCA) organizou, esta iniciativa pelo segundo ano consecutivo. O evento, que se realiza em diversas localidades da região, termina no próximo domingo O fecho do 6.º Estágio Internacional de Orquestra da Região Leiria / Fátima, iniciativa do Orfeão de Leiria Conservatório de Artes com o alto patrocínio da AMLEI
– Associação de Municípios da Região de Leiria, irá contar com três concertos de encerramento, que irão realizar-se a esta sexta, sábado e domingo, em Leiria e na Marinha Grande. Os dois primeiros concertos serão dirigidos por alunos de Direcção de Orquestra e realizam-se no dia 24 de Julho, às 21h30, na igreja do Convento da Portela (Franciscanos), em Leiria, e no dia 25 de Julho, à mes-
ma hora, no Auditório do Sport Operário Marinhense, na Marinha Grande. O concerto do dia 26 será dirigido pelo maestro Jean-Sébastien Béreau, director artístico do 6.º Estágio Internacional de Orquestra da Região Leiria / Fátima, e decorrerá a partir das 17h00, na Igreja de São Francisco, em Leiria. Iolanda Nunes
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culturA
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GRUPO VENCEU PRĂ&#x2030;MIO DE â&#x20AC;&#x2DC;PAR MAIS SIMPĂ TICOâ&#x20AC;&#x2122;
Rancho das Pedreiras dançou na PolĂłnia Foi â&#x20AC;&#x153;uma viagem surpreendenteâ&#x20AC;? atĂŠ Ă PolĂłnia que pĂ´s a dançar o Rancho FolclĂłrico das Pedreiras durante dias, no 14Âş. Festival Internacional de Folclore, que se espalhou por trĂŞs cidades. De lĂĄ, veio o reconhecimento de â&#x20AC;&#x153;Par Mais SimpĂĄticoâ&#x20AC;? de todos os grupos que participaram na edição deste ano do festival. Pedro Pragosa, o presidente do rancho, falou ao nosso jornal sobre a aventura e realça que foi muito positiva. Os 41 elementos partiram no dia 7 deste mĂŞs, e regressaram no dia 14. Uma experiĂŞncia graças ao intercâmbio com o Kasztelanka Artistic Folk Group, da PolĂłnia, que veio cĂĄ no ano passado, altura em que o Rancho FolclĂłrico das Pedreiras comemorou 30 anos de existĂŞncia. Pedro Pragosa explica que o grupo se manteve na cidade de Sierpc, onde foi muito bem recebido, mas deslocouse por mais duas cidades on-
de decorreu o festival. O responsĂĄvel diz que ďŹ cou bastante agradado com a adesĂŁo e o entusiasmo do pĂşblico. â&#x20AC;&#x153;SĂŁo diferentes, em relação aos portugueses. Por lĂĄ, os espectĂĄculos sĂŁo muito vivos e deu para perceber que as entidades governamentais dĂŁo muito valor Ă cultura. A organização do festival foi excelente. Tinhamos sempre alguĂŠm a acompanhar-nos para saber se estava tudo bemâ&#x20AC;?, refere. A vivacidade do festival deve-se, segundo aďŹ rma, Ă rotatividade dos diferentes grupos participantes, que nunca deixavam o palco vazio. O presidente destaca que o festival envolveu trĂŞs dias de actuaçþes, em que cada grupo teve de dançar 45 minutos, em cada uma. Na PolĂłnia, o rancho das Pedreiras encontrou muitas particularidades, desde a paisagem Ă forma de estar das pessoas e muito mais. LĂĄ, os trajes sĂŁo â&#x20AC;&#x153;bem coloridosâ&#x20AC;? e
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â&#x20AC;&#x153;Foto de famĂliaâ&#x20AC;? antes de uma das actuaçþes na PolĂłnia
â&#x20AC;&#x153;nĂŁo representam quaisquer proďŹ ssĂľesâ&#x20AC;?. Ou seja, todos os elementos vestem o mesmo traje e, curiosamente, os elementos dos grupos polacos sĂŁo marioritariamente jovens, sendo que os mais velhos assumem o papel de organizadores. Pedro Pragosa e o seu rancho tiveram oportunidade de
visitar a regiĂŁo e este revela que se vive muito da agricultura, tendo apreciado hectares e hectares de cevada e trigo. O Ăşltimo dia do festival, domingo, dia 12, foi â&#x20AC;&#x153;o mais emotivoâ&#x20AC;?, recorda Pedro Pragosa. O Rancho FolclĂłrico das Pedreiras teve de apresentar um par para con-
correr a â&#x20AC;&#x2DC;Melhor Parâ&#x20AC;&#x2122; de todos os grupos, uma mulher para tentar vencer o tĂtulo de â&#x20AC;&#x2DC;Missâ&#x20AC;&#x2122;, e, ďŹ nalmente, um par, que seria o â&#x20AC;&#x2DC;Par Mais SimpĂĄticoâ&#x20AC;&#x2122; do festival. Da PolĂłnia, veio uma vitĂłria. O â&#x20AC;&#x2DC;Par Mais SimpĂĄticoâ&#x20AC;&#x2122; pertenceu ao Rancho FolclĂłrico das Pedreiras. LuĂsa PatrĂcio
Casais Garridos vai estar em festa nos dias 1,2,3 e 4 de Agosto. No dia 1, sĂĄbado, haverĂĄ actuação de LF Music Alive. No domingo, dia 2, Ă s 9 horas peditĂłrio com a Bandinha do Castelo, de seguida, Ă s 15 horas celebração da Santa Missa e procissĂŁo, apĂłs a qual serĂĄ aberto o arraial com quermesse e venda de bolos. ZĂŠ CafĂŠ e Guida actua a partir das 21 horas. No dia 3, pelas 18 horas serĂĄ celebrada missa por intenção dos festeiros. Rui Saraiva abrilhantarĂĄ o resto da noite. Na terça - feira, pelas 17 horas terĂŁo lugar os jogos populares e de seguida haverĂĄ a actuação do Duo ZĂŠ CafĂŠ e Guida. Durante todos os dias da festa funcionarĂĄ restaurante e bar e haverĂĄ ďŹ lhoses e cafĂŠ dâ&#x20AC;&#x2122; avĂł. Todos os dias da festa actuarĂŁo â&#x20AC;&#x153;DJ´sâ&#x20AC;?
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Festas
EFEMÉRIDE VAI SER ASSINALADA
Pedreiras, paróquia há 85 anos Foi a 5 de Agosto de 1924 que D. José Alves Correia da Silva, ao tempo Bispo de Leiria, assinou a provisão que criava a Paróquia de Pedreiras, no concelho de Porto de Mós, desmembrandoa das de São João Baptista e São Pedro, de Porto de Mós, e da de São Miguel, do Juncal. Comemoram-se este ano 85 anos desse acto que marcou a criação de uma paróquia que, uns meses mais tarde (Dezembro do mesmo ano) daria a freguesia de Pedreiras. Não obstante não se tratar de uma data “redonda”, como se costuma dizer, os responsáveis pelo Conselho Económico da Igreja das Pedreiras quiseram assinalar a efeméride, levando a efeito alguns eventos que memorizem a data, pois os 50 anos passaram um pouco ao lado e os 75 também. Assim, com a elaboração de um programa simples, vai realizar-se essa comemoração, de 31 do corrente mês ao dia 9 de Agosto. Do programa consta: Dia 31, pelas 21,30 horas, uma sessão solene de abertu-
ra, onde será proferida uma palestra subordinada ao tema “Pedreiras – do passado ao presente”, havendo a actuação do grupo coral, Orquestra da Associação Cultural e Grupo de Cavaquinhos, todos das Pedreiras. No dia 1, Sábado, Festival de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico de Pedreiras, integrado nas comemorações, a partir das 21,30 horas. Após a celebração da missa dominical que, neste domingo, dia 2, tem lugar às 9 horas, haverá actividades desportivas para crianças e jovens, numa organização
do Grupo Desportivo de Pedreiras. A partir das 18 horas será a vez do teatro, com a actuação de dois grupos Teatro Independente de Loures e Tropêgo, de Porto de Mós -, seguindo-se um convívio da população com um churrasco. A comemoração prossegue no dia 05, quarta feira, com a recitação do terço na Capelinha das Aparições em Fátima, pelas 18,30 horas, que será transmitido pela Rádio Renascença. Às 20,30 horas, na igreja paroquial de Pedreiras, será celebrada uma Missa solene, alusiva ao aniversário, seguindo-se, pelas
Calvaria festeja Santa Marta
21,30 horas uma noite cultural com recitação de poemas alusivos às Pedreiras, escritos por poetas da terra. Nos dias 8 e 9, sábado e domingo, respectivamente, haverá teatro, demonstração de karaté, ginástica e quadros etnográficos. Durante os dias em que decorrem as comemorações, estarão patentes exposições de fotografia, trapilhos, bijutaria, bem como diversos stands de uma associação de artesãos do concelho. Armindo Vieira
S. JORGE
6jiVgfj^V Y^hXjiZ EaVcd EdgbZcdg Xdb bdgVYdgZh Ainda não há data marcada, mas a Câmara Municipal de Porto de Mós pretende promover uma reunião para discutir o Plano de Pormenor e Salvaguarda de S. Jorge com a população. O documento encontra-se na fa-
se de sugestões, uma etapa do processo prevista pela legislação. No caso de S. Jorge foi definido um período de 60 dias onde a população pode apresentar contributos para a elaboração do documento que vai regular o or-
denamento da localidade onde se travou a Batalha da Aljubarrota. João Salgueiro adiante que pretende promover uma reunião para os moradores “perceberem o que está em causa e o que está previsto”, ga-
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rantindo que a autarquia não pretende “fazer nada nas costas da população”. João Salgueiro mostra-se satisfeito com o desenrolar do processo, adiantando que existe acordo com o IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico – para a criação de cinco áreas diferentes dentro da Zona Especial de Protecção de S. Jorge. “Vamos ter espaços com diferentes hierarquias e condicionantes”, afirma João Salgueiro, adiantando que nos casos onde em que as condicionantes sejam mais baixas poderão sair da dependência do IGESPAR. PCS
Os festejos em honra de Santa Marta animam a Calvaria de Cima a partir de 30 de Junho. Nesse dia, pelas 21 horas, será celebrada missa seguida de procissão de velas. Às 22h20 tem início o eco-arraial animado com os Guesswhat. No dia 31, pelas 19 horas, é celebrada missa evocativa dos nascidos em 1959. Pelas 21h30 há teatro com grupo da terra, Gruteca, seguido da actuação de Zé Café e Guida. No sábado, 1, a abertura do eco-arraial é às 15 horas, sendo celebrada missa vespertina em S. Jorge, às 20 horas. Uma hora depois actua um grupo do ginásio O2 e a banda Kroll. Domingo, de manhã há o peditório pela localidade acompanhado pela Banda Recreativa Portomosense. A recolha de ofertas é às 14 horas e a missa com procissão solene dos andores inicia meia hora depois. A Banda Recreativa Portomosense actua às 17 horas e às 18h30 há a apresentação das Marchas da Calvaria. O dia termina com a actuação dos Lords. No último dia, às 17h30 há a romagem ao cemitério em honra das pessoas nascidas em 1959 e já falecidas. O eco-arraial recomeça às 20h30 havendo uma arruada com Roller Show Dance Company. Segue-se a actuação do grupo de ginástica “Anjos do Povo” e “Fusão”. A festa termina com um espectáculo piro-musical, o sorteio das rifas e o anúncio dos festeiros para o próximo ano.
Ribeira de Cima festeja Nossa Senhora do Desterro A Ribeira de Cima vai ter quatro dias para festejar a sua padroeira, Nossa Senhora do Desterro. Dia 27 de Julho, segunda-feira, haverá preparação espiritual para a festa, com missa seguida de confissões. No dia 31, sexta-feira, pelas 20 horas tem início o torneio de Sueca. Duas horas depois há a actuação do organista Fokaenergie. No dia 1, pelas 10 horas será feito o peditório. O arraial abre às 16 horas e às 20 horas tem início o torneio de matraquilhos. A partir das 22 horas ficamos ao som do duo musical Elsa e Marina. No domingo, pelas 9h30 tem inicio a recolha de ofertas, às 12h15 será celebrada missa solene seguida de procissão. A abertura do restaurante, vendas de ofertas e quermesse acontecerá pelas 13 horas. Às 16 horas vai haver actuação do grupo “Concertinas e Cantares Populares”. E a partir das 22 horas a noite será animada por LF Music Alive. No último dia das festas, pelas 19 horas haverá missa pelos confrades vivos e falecidos, pelas 20 horas terão lugar os tradicionais jogos populares (quebra de púcaras, corrida de frangos). A partir das 22 horas baile com o organista Paulo Figueiredo. Por volta das 23 horas entrega de prémios dos torneios e sorteio de rifas. O espectáculo pirotécnico está marcado para as 23 horas 45 minutos. Durante os festejos haverá serviço de bar e restaurante assim como café d’ avó e filhoses.
Festa na Corredoura em Honra de Nossa Senhora do Amparo A festa em honra de Nossa Senhora do Amparo vai animar a Corredoura nos dias 25, 26 e 27 de Julho. No dia 25, sábado, pelas 21 horas será a abertura da quermesse e jogos, pelas 21h30 actua LF MUSIC. No domingo, dia 26, às 15 horas será a celebração da Santa Missa e procissão, seguida do arraial. A partir das 17h30 a tarde é animada por Paulo Ribeiro e Amigos, com Baladas e Fados de Coimbra. Elsa e Marina animam a noite a partir das 21h30. No último dia de festa, a celebração da Santa Missa tem lugar pelas 19 horas. A actuação de Zé Café e Guida está marcada para as 21h 30. Para encerrar o arraial, pelas 24 horas, haverá salva de morteiros e fogo-de-artifício. Todos os dias haverá restaurante, bar, filhoses e café d’ avó.
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educaçâO
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Escolas com novo modelo de gestão A figura do director e a introdução de elementos da comunidade são algumas das novidades introduzidas pelo decreto-lei n.º 75/2008, que trouxe alterações ao regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos bárico e secundário. No concelho, uma das principais alterações passa pelo “casamento” entre o Agrupamento de Escolas e a Escola Secundária de Porto de Mós. Uma fusão que levou a um atraso no proces-
so, que só deverá ficar confluído no decorrer do próximo ano lectivo. No Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados o processo está praticamente concluído. O novo director já foi eleito e as eleições para o Conselho Geral decorrem em Setembro.
As mudanças nas escolas O novo decreto-lei criou a figura do director de Agrupamento, que apresenta uma candidatura individual ao cargo, quando até aqui as
3ECUNDÉRIA JUNTA SE A !GRUPAMENTO DE 0ORTO DE -ØS A Escola Secundária de Porto de Mós está integrada, desde o dia 6 de Julho, no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós. A sede do Agrupamento vai deslocar-se da EB2 Dr. Manuel Oliveira Perpétua para a Secundária de Porto de Mós, transição que deverá estar concluída até ao início das aulas. A fusão levou a um atraso na eleição dos órgãos de gestão definitivos. Neste momento Rui Cláudio preside à comissão administrativa provisória, tendo como vice-presidentes as docentes Deolinda Santos, do 1.º ciclo, e Isabel Carvalho, do 2.º e 3.º ciclos. Rui Cláudio refere que, neste processo de transição, coube à Direcção Regional de Educação do Centro a nomeação dos três elementos. Em Setembro irá também decorrer a eleição de um conselho geral transitório, que terá a missão de nomear os elementos do conselho pedagógico e de criar um novo regulamento interno, para depois se proceder à eleição dos corpos de gestão definitivos. Rui Cláudio adianta que todo o processo de transição tem de estar concluído até 30 de Maio do próximo ano. Além da mudança de sede ao Agrupamento, não haverá mais alterações físicas. O 2.º ciclo irá continuar na escola da Corredoura, no entanto, Rui Cláudio adianta que se mantém o projecto de transferir os alunos do 5.º e 6.º anos para as instalações da Escola Secundária, isto assim que as instalações sejam ampliadas. O responsável defende ainda a criação de um centro escolar, que permita reunir as crianças desde o 1.º ciclo até ao secundário num mesmo espaço, admitindo que as condições da escola do 1.º ciclo em Porto de Mós “não são as ideais”, além das obras necessárias da EB2 da Corredoura.
eleições eram disputadas por listas. Ao director cabe a gestão
do Agrupamento, tendo a possibilidade de nomear um subdirector e três adjuntos,
assim como os coordenadores de escola. O director é eleito através do Conselho Geral, órgão onde estão representantes dos professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, município e comunidade local. É no Conselho Geral que são aprovados vários documentos, tendo uma missão semelhante à Assembleia da República, ou seja, fiscalizar e acompanhar a acção da direcção do Agrupamento. A presidência do conselho geral não tem, obrigato-
riamente, de ser exercida por um professor, podendo ser desempenhada por outro representante dos vários grupos com lugar no órgão de gestão. Os mandatos têm a duração de quatro anos. No final do primeiro mandato o Conselho Geral pode reconduzir automaticamente o director para um segundo mandato. No entanto, no final dos oito anos de gestão é obrigatória a realização de eleições.
!GRUPAMENTO DE -IRA DE !IRE E !LVADOS MAIS PRØXIMO DA COMUNIDADE João José Almeida é o primeiro director do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados, eleito já de acordo com o novo decreto-lei que regula a autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de ensino. Maria Assunção Capaz, professora do 1.º ciclo, assume as funções de vice-directora, tendo sido ainda nomeados para adjuntos os docentes Rosete Matias e Luís Lavado. “Uma equipa com raízes em Mira de Aire”, refere João José Almeida, o que “perspectiva uma intervenção em consonância com os interesses, não só da escola, mas também da comunidade”. O conselho geral transitório já reuniu, onde a principal novidade é a introdução de três representantes da comunidade. No caso do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados foram convidados representantes da Associação Empresarial da Região da Serra de Aire (AERSA), Centro de Saúde e Círculo Cultural Mirense. A ideia é poder aproximar várias áreas da comunidade ao meio escolar. São quatro grandes áreas as que constam do plano de intervenção, entregue pelo director eleito, na altura em que apresentou a candidatura: oferta educativa, apoio social, canais de comunicação e aniversário do agrupamento.
Preocupação na área social No plano pedagógico, João José adianta que a acção da nova equipa vai ser “continuar o que tem sido feito: tentar ter oferta educativa diversificada, continuar com a formação de adultos, através do Centro de Novas Oportunidades e tentar ter mais formação”. Nesta área está praticamente garantida a abertura de um novo curso profissional
em Setembro, com vista à formação de técnicos de energias renováveis. A acção social é outra grande preocupação do director. “Sentimos que há necessidade de apoio para além da acção social escolar”, refere João José, admitindo que, na escola “sentimos que há alunos que têm fome”. No último ano lectivo a escola assumiu o pagamento de refeições a alguns alunos mais carenciados, política que se irá manter este ano. O grande desafio é “criar um mecanismo de despistagem para sabermos se são casos reais de necessidade, ou carências provocadas por má gestão das famílias”, explica o responsável. Ainda na área social o Agrupamento pretende criar “dias solidários”, onde se pretende chamar a comunidade, procurando reunir vestuários e outros bens. João José refere que a ideia ainda está a ser trabalhada e que irá ser desenvolvida em parceria com outras instituições de Mira de Aire que já desenvolvem actividades nesta área.
Dez anos de agrupamento No próximo ano lectivo o Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados assinala dez anos de existência. Uma data que João José pretende assinalar ao longo do ano. A esta data vai ainda juntar-se o 25.º aniversário da Escola Secundária de Mira de Aire.
Patrícia C. Santos
PROJECTO DE EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO SABIENTAR®
HJB6 ]VhiZ^V &(. WVcYZ^gVh YZ :hXdaVh H67>:CI:H Este ano lectivo, cerca de 20 mil crianças, de norte a sul do País, estiveram envolvidas, no projecto SABIENTAR®, promovido pela SUMA, a empresa responsável pela recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo) e limpeza urbana de vários concelhos, entre os quais o de Porto de Mós. Ao todo, foram hasteadas 139 bandeiras de ESCOLAS SABIENTES em nove dos municípios com Programa de Educação Ambiental da SUMA, nos quais se incluem Porto Mós, Alcobaça, Aveiro, Batalha, Felgueiras, Lousada, Ourém, , Sintra e Vila Nova de Gaia. No concelho estiveram envolvidas neste projecto as es-
colas do 1º Ciclo de Mira de Aire (nºs. 1 e 2), Alvados, Serro Ventoso, São Jorge e Fonte do Oleiro. A certificação ESCOLA SABIENTE recaiu sobre a totalidade dos Estabelecimentos de Educação e Ensino (EEE), que iniciaram e cumpriram o conjunto de acções previstas no SABIENTAR®, em mais de metade dos municípios aderentes. Vila Nova de Gaia e Sintra foram os municípios que, pela sua dimensão, envolveram um maior número de EEE, tendo entregue 21 e 22 bandeiras ESCOLAS SABIENTES, respectivamente. Embora abrangendo menor número de população escolar, Aveiro distinguiu-se
pela certificação de 22 EEE, num universo de 27 EEE envolvidos (82% de certificação). Por sua vez, nos municípios de Porto Mós, Alcobaça, Batalha, Felgueiras e Lousada, a bandeira ESCOLA SABIENTE foi hastea-
da em todos os EEE envolvidos, e em Ourém a certificação recaiu sobre 96% dos EEE aderentes. Os alunos das escolas certificadas receberam um crachá que os distingue como Eco-Mosqueteiros e os com-
promete, ainda, a porem em prática os princípios de cidadania definidos previamente em regulamento. Tratando-se de um projecto de continuidade, o SABIENTAR®, integra, até à data, duas fases de intervenção, através da exploração dos Caderno 1 e 2 do “Manual de Sabedoria Ambiental”. Limpeza Urbana, Triagem e Deposição Selectiva, Redução e Valorização de Resíduos são as temáticas em destaque no primeiro programa. No Caderno 2 são enfatizadas as temáticas da História do Lixo, Consumo Responsável, Redução de Resíduos na origem, Limpeza Urbana e Participação Cívica. As fichas são trabalhadas,
na sua grande maioria, na sala de aula, implicando ainda a família na realização de “TPC - Tarefas Para Crescer”, pelo que a abrangência estimada, no ciclo de trabalhos que ora se encerra, é de cerca de 50.600 sujeitos. Além das questões relacionadas com a protecção do Ambiente, os manuais abordam temáticas transversais que versam sobre as boas práticas de Cidadania e a formação pessoal e social - conteúdos incluídos nos programas curriculares do 1.º CEB -, nomeadamente no que concerne a Prevenção de Risco e Rodoviária, e a Saúde Básica e Alimentar. I.B.
O pinião
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João Neto
Conversava-se ao desenfado sobre política e políticos no meio daquela gente tranquila das serras. Aproveitando uma pausa nos prolóquios, uma mulherzinha miúda, de atentos olhos de azevinho, envolta nos tra-pos negros de quem já muito aturara à vida, em fomes e pesares, saise de lá com a exclamação desenganada: São todos uns potriqueiros! E a palavra ficou-me, inteira na sua risonha complacência, longe das memórias da infância, onde adormecera há vidas. Quem seriam eles, os
potriqueiros? Fui ver: Nos tempos esganados que se seguiram à Segunda Grande Guerra, não era fácil para um pobre acudir, todos os dias, aos ladridos da barriga atormentada pela fome e havia que recorrer a almudes de criatividade para rapar o magro pão de cada dia. Dentre esses imagi-nativos salientavam-se os potriqueiros. Potriqueiros lhes chamava o povo, fazendo uso de uma simpática corruptela de pelotiqueiros, significando uma espécie de artistas, mais ou menos circenses, que faziam jogos malabares com pequenas pelas, cujo diminutivo seria pelotas. O povo até gostava deles, dos potriqueiros, seus irmãos na miséria e descendentes de uma longa linhagem de artistas saídos do povo, cujos ascendentes mais remotos se situavam entre aqueles velhos jograis que, no tempo dos afonsinos, percor-
riam feiras e vilares com seus momos e mistérios, seus cantares e poemas, numa Idade Média que, nas serras do interior, teimou em prolongarse pelo século XX, tanto no imaginário religioso e profano, como na maneira de lidar com a terra. Com o tem-po a palavra foi alargando a sua dimensão semântica e passou a signi-ficar também aqueles que mostram capacidade de sobreviver à custa de simpáticas artes e manhas de carácter mais ou menos histriónico. Esses potriqueiros arribavam à aldeia pelo Outono, quando partiam as andorinhas e o lavrador dava por findas as canseiras das malhas, da arranca das batatas, pois que as azeitonas das oliveiras, ainda não tinham começado a viuvar. Pelas encostas da serra, acobreavam as ramagens de carvalhos e as primeiras névoas prenunciavam o repouso da madre natureza, exausta da “parturição” dos seus fru-
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Ana Narciso
A educação em Porto de Mós está num momento de viragem… o rumo será aquele que soubermos ou pudermos imprimir a esta nova página na história do Concelho. Não há momentos ideais para as mudanças acontecerem. Contudo, num dos anos
mais conturbados da vida das escolas, este seria, seguramente, o pior momento para um casamento forçado entre escolas sem qualquer história de intimidade. Acrescentese a este facto um imbróglio jurídico rebuscado onde num período temporal muito curto, entre avaliações, exames e final de ano lectivo, os professores integram órgãos para os quais foram eleitos e são despachados desses mesmos órgãos para serem reconstituídos outra vez, agora, já por nomeação. Confuso? É uma pálida ideia da trapalhada que os decisores políticos nos remeteram para terminarmos o
ano lectivo como começámos: descontentes. Espero, sinceramente, que na hora do votarem os professores se lembrem da forma com foram tratados . Apesar desta situação injustificável, porque havia outras soluções, o futuro da educação no concelho tem um potencial fascinante. Por duas razões está inscrito definitivamente na agenda política local e uma vez formado, o Agrupamento Vertical de Porto de Mós, terá um peso e uma capacidade de pressão inédita na vida da comunidade. É aqui que me entusiasmo. Muito. Ainda muito solitária (é sina!)
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Júlio Vieira
As palavras ditas e escritas tornam pública a nossa interioridade. Expõem à luz do dia aquilo que nos habita por dentro, as cores da alma, a grandeza ou pequeneza dos sentimentos, a firmeza dos sonhos, convicções e ideais. Aquilo que determina os nossos actos. Os ditos saem pela boca da pessoa de fora mas provêm da pessoa de dentro. Revelam
o tamanho e a dimensão da nossa identidade. A linguagem é um indicador do grau de civismo, da configuração cívica da pessoa. O civismo reveste uma grande exigência, nomeadamente a de fazer da vida um projecto de arte, de colocar o sabor do belo e do agradável no centro das relações, das atitudes e comportamentos. Por isso, fora do quadro margeado pelo civismo a vida carece de teor humano e queda-se prisioneira das malhas do cinismo e da grossaria. Em suma, a linguagem e o comportamento, dos terrenos escorreitos e das boas maneiras deve ser uma ferramenta de construção para morar na terra dos nossos sonhos. Ao longo da minha vida
tenho procurado seguir este caminho, tentando em cada passo construir um legado de dignidade. Foi em nome destes princípios e valores, pelo amor à nossa terra e porque acredito no sonho de transformar o nosso concelho numa referência, que aceitei o desafio de ser candidato à câmara municipal de Porto de Mós. Não foi fácil para mim dar este passo. Nunca é fácil mudar de vida aos 46 anos, principalmente, quando temos família e uma carreira profissional consolidada, ainda por cima na actividade privada. Alguns amigos e familiares, pessoas que me querem bem e que eu considero e respeito, percebendo o que se passava, fizeram chegar al-
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tos. Era um tempo de pausa em que as tulhas cheias deixavam o lavrador mais propenso a largar uma malga de grão de centeio, ou meia dúzia de batatas nos alforges destes histriões errantes, em troca de uns malaba-rismos, duas anedotas brejeiras e alguns truques de ilusionismo, que lhe fizessem esquecer as canseiras de todo um ano, a lutar com uma terra áspera e avara em mimos. Então, a moçoila mais vistosa da tropa fan-danga, de perna ao léu e faces avivadas de vermelhão, mais o moço do cornetim, davam volta ao povoado, alagando de alacridade as ruelas da aldeia saloia, com o seu colorido e as suas notas vibrantes, arrastando atrás de si a horda grulhenta do garotio. Um frémito de charme exótico sacudia as grossas gentes serranas. Hoje, no largo da aldeia, o sobrado de dois carros de bois, desembara-çados das engarelas, de pinalhos na horizontal, que faziam de palco para exibição de pantominices, passa-
ram a palanques embandeirados e os potriqueiros deram lugar aos politiqueiros. O pessoal acorre, agora, escasso ao Tivoli improvisado, cada vez mais raro, por cansadas menti-ras. Velhos os tempos em que o povo acudia a uma eira, como pardais depois das malhas, enquanto os artistas tentavam compensar o seu público, entregando-se com denodo aos seus jogos de prestidigitação, à declamação histriónica de estrofes mais ou menos fesceninas e à encenação rudimentar de farsas ligeiras, herdadas de Gil Vicente. Desapareceram os potriqueiros, ficaram os politiqueiros. Desapareceram levados pela correnteza do imparável tempo que tudo consigo arrebata e, com eles varreu-se aquela magia. Na plataforma improvisada das praças quase desertas, os politiqueiros de agora, com olhares vazios e beijos avulso, trocam os malabares por histerias de reis na barriga. Mas, tal como à linda Inês, também
esta feli-cidade a fortuna não deixa durar muito. No céu azul da ilusão dos poli-tiqueiros começaram a acastelar-se as nuvens aziagas da descrença do povo. A pouco e pouco a rapaziada, vai-se-lhe figurando no juízo que aquela conversada não desenhava senão quimeras de ocasião. Decididamente, o povo não está para grandes confianças. Fica para a crónica a beleza pedagógica dos potriqueiros, cujo rigor envergonharia os moles pedagogos, os politiqueiros de meia tigela. Pelos tortuosos caminhos dos dias de hoje, lastrados de ganância, os politiqueiros da campainha, lépidos, muito corados e todos pimpões, nas suas gravatas de seda, não se poupam de agitações frenéticas, nuas de sentido e arreganhadas de pantominices. Fosse por esse comum amor pelo tacho, ou pelas candeias às avessas com o povo, de que renegam parentesco, os politiqueiros são agora o estigma da desgraça.
acredito na capacidade que os agrupamentos têm de tomar medidas que as escolas individualmente não conseguem. São entidades educativas que contêm uma matriz de talento e saberes que excede as capacidades contidas numa única escola. Têm ou deveriam ter a oportunidade de: Gerir criativamente os seus recursos humanos tirando o máximo partido dos seus talentos e capacidades, Partilhar equitativamente recursos de modo a proporcionar a todos os alunos o acesso aos mesmos, Planear o currículo e as actividades extracurriculares de uma forma holística para proporcionar experiências inte-
ressantes, variadas e estimulantes ao longo do tempo que os alunos permanecem nas escolas do Agrupamento, Assegurar que todo o pessoal docente e não docente compreenda os objectivos do agrupamento e o que o mesmo está a fazer para melhorar, bem como aprecie o seu papel como membro da equipa do agrupamento e os valores nele promovidos. (in avaliação internacional 2005-2008). Sem uma liderança forte, um entendimento profundo do que está em causa não será possível garantir o direito inalienável a uma educação de qualidade. Os adultos têm o dever ético e cívico de exigirem o melhor para as suas
escolas para benefício de todos. Eu acredito que é possível! Nesta contenda eleitoral que se adivinha há que escolher entre um pacto sério e genuíno pelo futuro dos jovens e quem prometeu: centros educativos que não construiu nem candidatou ao QREN e uma escola profissional na EB2 da Corredoura adiada sem justificação. Para o ano continuaremos na mesma: a tiritar de frio no Inverno e a destilar nos dias mais quentes. Mas temos quadros interactivos, incompatíveis com a luminosidade e acústica de algumas salas. Porreiro pá! Adeus!
guns conselhos, no sentido de eu não dar este passo. Para uns, eu podia esperar, para outros, tinha muito tempo. Realmente, se tivermos saúde, temos todos muito tempo. Mas a nossa terra não tem mais tempo para perder e não pode esperar mais. Depois, eu sou por natureza um emocional, e um emocional, decide sempre ou quase sempre, através do coração. Por outro lado, temos que ser coerentes ao longo da nossa vida. Nos últimos dez anos tenho procurado através deste espaço e em outros fóruns, dar o meu contributo cívico, para a discussão dos problemas da nossa terra. No entanto, não basta ser coerente, existe sempre um momento em que é preciso ser consequente. Só podia ser esta a minha decisão, qualquer ou-
tra não colava comigo. Em boa verdade, apenas fiz o que a minha consciência determinou, como sempre faço, porque, como dizia o Padre António Vieira: Enquanto alguns cuidam da sua reputação, outros procuram cuidar da sua consciência. Tenho passado e trabalho feito, não cheguei hoje à vida pública, sempre de forma benévola. Três anos dirigente da Associação Desportiva Portomosense e seis anos Presidente. Dois anos como dirigente da Cincup. Presidente da Assembleia de Freguesia de São João desde 2005. Dez anos Presidente da Associação de Futebol de Leiria. Dois anos Presidente da Comissão Delegada das Associações Distritais de Futebol a Nível Nacional. Três anos Presidente da Assembleia Geral da Ban-
da Recreativa. Tenho orgulho no meu passado e apesar das dificuldades actuais, muita confiança no nosso futuro colectivo. Somos herdeiros temporários da terra dos nossos pais e avós e o sonho alimenta a vida, principalmente, se formos solidários e participativos, cada um à sua maneira e dimensão, pode ajudar na construção da terra dos nossos sonhos. «OLHANDO O NOSSO CASTELO E SENTINDO QUE TEMOS UMA HISTÓRIA COMUM PARA CONTAR E OUTRA PARA ESCREVER.»
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actividade municipa L
MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS
AVISO Plano de Pormenor de S. Jorge João Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós: Faz saber, que a Câmara Municipal de Porto de Mós, em reunião ordinária realizada em 25 de Junho de 2009, deliberou proceder à elaboração do Plano de Pormenor de S. Jorge, por se considerar necessário permitir a salvaguarda do património existente. Mais deliberou proceder à avaliação ambiental estratégica, de acordo com os critérios estabelecidos no anexo ao Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. Assim e os termos do n.º 2 do artigo 6.º e do n.º 2, do artigo 77.º, do Decreto-Lei n.º 380/1999, de 22 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro está aberto o direito de participação dos munícipes, que pretendam formular sugestões e apresentar informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do respectivo procedimento e cujos termos de referência podem ser lidos na página da Internet do Município ou consultados na Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Calvaria de Cima. Tais contributos podem ser formulados no prazo de 60 dias úteis a contar da data da publicação deste aviso, no Diário da República, devendo ser dirigidos à Câmara Municipal de Porto de Mós, Divisão de Urbanismo e Planeamento, em carta fechada, contendo no exterior do envelope – direito à participação – Plano de Pormenor de S. Jorge. Porto de Mós, 15 de Julho de 2009. O Presidente da Câmara, João Salgueiro
MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS
AVISO Alteração ao Regulamento do Plano Director Municipal de Porto de Mós João Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós: Faz saber, que a Câmara Municipal de Porto de Mós, em reunião ordinária realizada em 9 de Junho de 2009, deliberou proceder à alteração do artigo 26.º do Regulamento do Plano Director Municipal de Porto de Mós, por se considerar necessário permitir acolher a implementação de infra-estruturas de produção de energias renováveis no concelho, em espaços florestais de protecção. Mais deliberou proceder à avaliação ambiental estratégica, de acordo com os critérios estabelecidos no anexo ao Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. Assim e os termos do n.º 2 do artigo 6.º e do n.º 2, do artigo 77.º, do Decreto-Lei n.º 380/1999, de 22 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro está aberto o direito de participação dos munícipes, que pretendam formular sugestões e apresentar informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do respectivo procedimento de alteração e cujos termos de referência podem ser lidos na página da Internet do Município ou consultados na Câmara Municipal. Tais contributos podem ser formulados no prazo de 15 dias úteis a contar da data da publicação deste aviso, no Diário da República, devendo ser dirigidos à Câmara Municipal de Porto de Mós, Divisão de Urbanismo e Planeamento, em carta fechada, contendo no exterior do envelope – direito à participação – Alteração ao Plano Director Municipal de Porto de Mós. Porto de Mós, 15 de Julho de 2009. O Presidente da Câmara, João Salgueiro
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PARTICIPAÇÃO Manuel Morgado 1º Aniversário do seu falecimento dia 3 de Agosto de 2009 Recordar é fácil para quem tem memória Esquecer é difícil para quem tem coração Partiste para a Eternidade Pai estás junto da minha mãe. Não há palavras que definam a Saudade. Estás junto de Deus a pedir por nós para um dia voltares a encontrar quem mais amas-te. Tua filha, genro e neto. No dia quatro de Agosto será celebrada missa em sufrágio da sua alma, na igreja de São Pedro pelas 20 horas.
FALECIMENTO Fernando Dias de Abreu
Fernando Dias de Abreu faleceu no dia 10 de Julho de 2009, no hospital de Santo André em Leiria. Era natural e residente em Porto de Mós e tinha 65 anos. Era casado com Idalina da Silva Ferreira. Deixa três filhos, Fernando da Silva Abreu, Ana Filipa da Silva Abreu e Sónia Maria da Silva Abreu. Deixa uma neta. O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São Pedro e foi a sepultar no cemitério velho de Porto de Mós. Sua esposa, filhos, genros, nora e neta agradecem a todas as pessoas que participaram no funeral do seu ente querido ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.
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O PORTOMOSENSE 23/7/09 - 8535/642 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dez de Julho de dois mil e nove, exarada a folhas vinte e uma do Livro de Notas para “Escrituras Diversas” Cento e Oitenta e Dois-A, deste Cartório: JOSÉ DE SOUSA DE FIGUEIREDO, casado com Maria Isabel Mafra Ângelo de Figueiredo sob o regime da separação de bens, natural da freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, residente em Casal do Alho, Juncal, Porto de Mós, declarou: Que, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do prédio rústico sito em Murteira, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, com a área de mil novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Henrique Acácio dos Santos, do sul com caminho, do nascente com Isaac Manuel Barreiro Brás da Silva e Pedro da Piedade Agostinho e do poente com Fernando de Sousa Figueiredo, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 365 secção 006, com o valor patrimonial de € 239,62, a que atribui o valor de MIL EUROS. Que adquiriu o referido prédio por doação” de Joaquim Figueiredo e esposa Maria Isabel de Sousa, residentes que foram em Casal do Alho, Juncal, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e sessenta, ainda no seu estado de solteiro, tendo entretanto sido casado com Maria Aulina Ferreira Rosa de Figueiredo sob o regime da comunhão de adquiridos. Não obstante não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ele que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, cultivou-o, colheu os seus frutos, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o justificante invoca, como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pêlos meios extrajudiciais normais. Conferida está conforme. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dez de Julho de dois mil e nove. O Notário,
CLUBE DESPORTIVO “OS ANDORINHAS” CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo nº 32 do Regulamento Interno, convoco uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 7 de Agosto do corrente ano, pelas 21 horas, na sede do Clube Desportivo “Os Andorinhas” com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Um – Apresentação do Relatório de Contas, balanço e parecer do Conselho Fiscal do exercício de 2008. Ponto Dois – Deliberar sobre a aplicação dos Resultados. Ponto Três – Eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2009/2011 Ponto Quatro – Outros assuntos de interesse para o clube. Caso à hora marcada não esteja presente a maioria dos sócios, a Assembleia Geral funcionará meia hora depois com qualquer número de sócios. Notas: Só poderão exercer o direito de voto os sócios que tiverem as quotas pagas do ano de 2008. As listas deverão apresentar a sua candidatura ao presidente da Assembleia Geral, até 48 horas antes da data acima designada na sede do Clube, sob pena de não se aceitarem as listas apresentadas posteriormente, nos termos do artigo 22, nº 1 do regulamento interno. O Presidente da Assembleia Geral José Gomes Cardoso
Estimado Leitor GERAL@CINCUP.PT reclamação ou sugestão, não hesite: Pretende fazer alguma
dirija-se à Direcção da Cincup
Agência
Funerária
ARMANDO E FILHOS, LDA. - Todos os Serviços Funerários e Documentação - Exposição de Campas, Bronzes e Fotocerâmicas
Sede: Trav. Mouzinho de Albuquerque, 31 (Traseiras da Igreja) - MIRA DE AIRE
Serviço permanente: 244 440 413 Armando: 917 209 133 Rui: 919 177 145
Agência Funerária Milá, Lda.
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O PORTOMOSENSE 23/7/09 – 8533/642 Tribunal Judicial de Porto de Mós 1º Juízo ANÚNCIO – 2ª PUBLICAÇÃO Processo: 1700/08.2TBPMS Insolvência pessoa singular (requerida) N/Referência: 1524788 Data: 22-06-2009 Requerente: Joaquim de Magalhães Teixeira Insolvente: Damis Daniel Jerónimo da Silva Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: Insolvente: Damis Daniel Jerónimo da Silva, filho(a) de Jorge Manuel Francisco da Silva e de Maria dos Anjos Jerónimo da Silva, estado civil: Solteiro, , NIF - 202064336, domicílio: Rua Casal da Luisa, Bloco 1, 1° Andar, Fracção C, Cruz da Légua, 2480-000 PORTO DE MÓS com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para, identificado, de todo o conteúdo da sentença de que se junta cópia. Da sentença pode ser interposto recurso, no prazo de 10 dias (nº 2 do artº 42º do CIRE) Em alternativa ou cumulativamente ao recurso, nos termos da alínea a, do nº 1 do artigo 40ª do CIRE, pode o devedor, querendo, no prazo de 5 dias, opor embargos à sentença.. Em ambas as situações é, obrigatória a constituição de mandatário. Com a petição de embargos, devem ser oferecidos todos os meios de prova de que o embargante disponha, ficando obrigado a apresentar as testemunhas arroladas, cujo número não pode exceder os limites previstos no artigo 789° do Código de Processo Civil (nº 2 do artº 25º do CIRE). Fica notificado de que foi designado o dia 20 de Julho de 2009 pelas 14:00 horas, para a realização da reunião de assembleia de credores de apreciação do relatório. Fica ainda notificado para de imediato, fazer entrega ao administrador da insolvência nomeado: António José Matos Loureiro, Endereço: Edifício Topázio - Escritório 405 Apartado 2015, 3001-601 Coimbra dos documentos previstos no n° 1 do art° 24 do CIRE, e para os efeitos da declaração de insolvência, nomeadamente os previstos nos artigos: 81° - Efeitos sobre o devedor e outras pessoas; 82° - Efeitos sobre os administradores e outras pessoas e 83° - Dever de apresentação e de colaboração, todos do CIRE. Os duplicados encontram-se na secretaria à disposição do citando. Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afixados. O Juiz de Direito, Dr(a). Maria Joana de Castro Oliveira O Oficial de Justiça, Filomena Fátima S. L. Silva O PORTOMOSENSE 23/7/09 - 8534/642 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia treze de Julho de dois mil e nove, exarada a folhas cinquenta e três do livro de Notas para Escrituras Diversas Cento e Oitenta e Dois - A, a) ANTÓNIO ADELINO DO JOGO DURÃO, casado, natural da freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós, lá residente na Marinha da mendiga; e b) JOÃO MANUEL AFONSO CORDEIRO, casado, natural da mesma freguesia de Mendiga, lá residente na Marinha da mendiga, na qualidade de presidente e secretário da ASSOCIAÇÃO: “SERRA DE AIRE TEMPOS LIVRES CULTURA E DESPORTO”, Nipc 501 632 441, com sede no Largo da Associação, 43, lugar de Marinha da Mendiga, freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós, constituída por escritura de vinte e seis de Junho de mil novecentos e oitenta e sete exarada a folhas cinquenta e sete do respectivo Livro Cinquenta e Quatro D do Cartório Notarial de Porto de Mós; declararam; Que a associação que representam é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Marinha da Mendiga, freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós, composto de barracão amplo para cultura e desporto, com cozinha e seis casa de banho, arrecadação e logradouro, com a área coberta de seiscentos e noventa e sete metros quadrados e descoberta de dois mil seiscentos se cinquenta e três metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com terreno público e de poente com Estrada Nacional 362, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz em nome da associação justificante sob o artigo 733, com o valor patrimonial de € 21.839,40, a que atribuem igual valor. Que o imóvel veio à posse da sua representada por doação verbal da freguesia da Mendiga, com sede em Mendiga, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e oito; Não obstante a sua representada não ter título formal de aquisição do referido prédio, foi ela que sempre o possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua posse, pagou os respectivos impostos, gozou todas as utilidades por ele proporcionadas, realizou eventos, festas e sessões culturais e desportivos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que a justificante invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, treze de Julho de dois mil e nove. O Notário, Manuel Fontoura Carneiro
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Sede: Rua 5 de Outubro, 13A - 2480-326 PORTO DE MÓS Telefone permanente 244
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ARGT?,$-3$ CĂĄtia Costa - PsicĂłloga -
DepressĂŁo PĂłs-parto sempenho do papel maternal. Surge mais frequentemente em mulheres que experienciam diďŹ culdades no relacionamento com a famĂlia, ou que tĂŞm falta de suporte emocional por parte do companheiro, ou que se defrontam com situaçþes de conďŹ&#x201A;ito com a famĂlia de origem, nomeadamente com a mĂŁe. As mĂŁes deprimidas tĂŞm percepçþes desvalorizas de si prĂłprias enquanto mulheres e enquanto mĂŁes, nas interacçþes sociais apresentamse distantes, pouco expressivas, ausentes, pouco envolvidas emocionalmente. Noutras mĂŁes, este estado de labilidade emocional manifesta-se atravĂŠs de uma estimulação repetitiva, excessiva, intrusiva, sem respeitar os ritmos e necessidades do bebĂŠ e, este pode acabar por se desorganizar psicologicamente. Numa fase posterior, estas mĂŁes encontram algumas diďŹ culdades em pĂ´r limites Ă criança de forma adequada, oscilando entre uma grande permissividade e uma grande rigidez. Esta perturbação origina um vazio entre a dĂade mĂŁe/ďŹ lho, um vazio que se nĂŁo for reparado, pode deixar marcas profundas. A criança que tem um modelo seguro de vinculação com a mĂŁe e experiĂŞncia uma ďŹ gura maternal emocionalmente disponĂvel e compreensiva vai desenvolver expectativas positivas em relação a si e ao mundo. JĂĄ a criança que experiencie relaçþes assentes numa ďŹ gura maternal rejeitante e evitante, desenvolverĂĄ um modelo inseguro de vinculação, e as representaçþes internas que desenvolve em relação a si e ao meio externo sĂŁo bem menos coloridas e prazeirosas. A depressĂŁo pĂłs-parto ĂŠ um assunto sĂŠrio. Se nĂŁo for tratada pode evoluir para quadros psicolĂłgicos mais complexos e sĂ´fregos. Se conhece alguĂŠm que estĂĄ a passar por isto, ou se sente assim, nĂŁo hesite em pedir ajuda a um tĂŠcnico especializadoâ&#x20AC;Ś assim encontrarĂĄ mais facilmente o caminho para se libertar da tristeza, amar-se a si e aos seus ďŹ lhos activa e incondicionalMENTE!
HĂĄ uns tempos escrevi acerca dos prazeres da gravidez, acerca da beleza do vĂnculo entre mĂŁe/bebĂŠ e acerca das surpreendentes capacidades do bebĂŠ in Ăştero. Esta semana, vou abordar uma temĂĄtica menos fascinante, mas de extrema importância dada a frequĂŞncia com que ocorre e as consequĂŞncias que acarreta â&#x20AC;&#x201C; vou â&#x20AC;&#x153;falarvosâ&#x20AC;? da depressĂŁo pĂłs-parto. Como bem sabemos, no decorrer da longa-metragem que ĂŠ a vida, sucedem-se episĂłdios harmoniosos e felizes, outras vezes ocorrem episĂłdios dramĂĄticos que podem desencadear estados de labilidade emocional. Cada pessoa reage Ă mesma situação de formas diferentes, na maternidade passa-se o mesmo, nem todas as mulheres vivenciam a gravidez e a maternidade da mesma forma. Por vezes, ser mĂŁe pode levar a sentimentos de tristeza e sofrimento. O equilĂbrio entre a dĂade mĂŁe/ bebĂŠ ĂŠ de uma importância extrema para a vida da criança. Esta harmonia ĂŠ atingida atravĂŠs de fenĂłmenos de complementaridade e de reciprocidade, enriquecidos por uma sincronia emocional muito estimulante. No entanto, por motivos diversos, as mĂŁes nem sempre estĂŁo emocionalmente disponĂveis aquando a vinda do bebĂŠ. Se a qualidade do investimento da mĂŁe no seu bebĂŠ se encontra de alguma forma comprometida (pela depressĂŁo pĂłsparto, por exemplo), importantes alicerces da estrutura da personalidade podem oscilar e, a depressĂŁo na criança pode tornar-se um risco. A depressĂŁo pĂłs-parto inicia-se normalmente no 2Âş ou 3Âş mĂŞs apĂłs o nascimento da criança, instala-se de uma forma incisiva e mantĂŠmse por alguns meses. Cerca de 10% dos casos requerem mesmo internamento. Mas aďŹ nal, que sintomas tem uma mĂŁe deprimida? A ansiedade ĂŠ neste quadro depressivo um sintoma que surge sob a forma de preocupação excessiva com a saĂşde e alimentação do bebĂŠ, com sentimentos de medo, de insegurança e de incapacidade no de-
Soluçþes dos Passatempos Soluçþes da Sopa de Letras
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Soluçþes do Sudoku 2
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Soluçþes Enigma Infantil:
Sombra: B
NĂŁo hĂĄ nenhum caso conďŹ rmado, oďŹ cialmente, de Gripe A no concelho, no entanto, vĂĄrias entidades apostam jĂĄ na prevenção. No Centro de SaĂşde de Porto de MĂłs existe um Plano de ContingĂŞncia preparado, que prevĂŞ a criação de um serviço de atendimento especĂďŹ co para casos suspeitos de Gripe A. NoĂŠmia Gonçalves, directora do Centro de SaĂşde de Porto de MĂłs, aďŹ rma que serĂĄ a Administração Regional de SaĂşde do Centro a determinar a activação do plano, no entanto, existem medidas preventivas em prĂĄtica. NoĂŠmia Gonçalves relembra que, em caso de suspeita, os doentes devem ligar para a Linha SaĂşde 24 (808 24 24 24), no entanto, existe uma sala isolada pa-
ra o atendimento destes casos. â&#x20AC;&#x153;Sabemos os procedimentos e estamos preparadosâ&#x20AC;?, aďŹ rma NoĂŠmia Gonçalves. Ao nĂvel empresarial tambĂŠm hĂĄ empresas que apostam na prevenção. Na CS Coelho da Silva a divulgação de informação começou hĂĄ cerca de um mĂŞs. JosĂŠ Coelho, presidente do conselho de administração, revela que estĂĄ a ser â&#x20AC;&#x153;divulgada a mĂĄxima informaçãoâ&#x20AC;? aos 206 trabalhadores, atravĂŠs de e-mail ou documentos impressos. TambĂŠm os mĂŠdicos que trabalham com a empresa estĂŁo a promover sessĂľes de esclarecimento com os funcionĂĄrios. Folhetos para distribuir pelas escolas ĂŠ tambĂŠm o primeiro pas-
so que o Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados tem jĂĄ em marcha. O director JoĂŁo JosĂŠ Almeida aďŹ rma que a partir de Setembro serĂĄ natural que sejam tomadas novas medidas, estando tambĂŠm a aguardar indicaçþes do MinistĂŠrio da Educação. Na Câmara Municipal de Porto de MĂłs ainda nĂŁo estĂŁo aplicadas medidas extras de prevenção, nomeadamente no serviço de atendimento da autarquia ou nas Piscinas Municipais. Nuno Gonçalves, comandante operacional municipal, aďŹ rma que a protecção civil estĂĄ â&#x20AC;&#x153;a acompanhar com atenção o evoluir da situaçãoâ&#x20AC;?, existindo informação disponĂvel na pĂĄgina de Internet da autarquia.
Cuidados a ter \\ 3E l CAR DOENTE PERMANEÂĽA EM CASA E CONTACTE A ,INHA 3AĂ&#x17E;DE \\ %VITAR O CONTACTO PRĂ&#x2DC;XIMO COM PESSOAS COM GRIPE \\ 3E TOSSIR OU ESPIRRAR CUBRA A BOCA E O NARIZ COM UM LENÂĽO DE PAPEL \\ ,AVE AS MĂ&#x17D;OS FREQUENTEMENTE COM Ă&#x2030;GUA E SABĂ&#x17D;O \\ %VITE O CONTACTO DAS MĂ&#x17D;OS COM OS OLHOS NARIZ E BOCA \\ ,IMPE FREQUENTEMENTE AS SUPERFĂ&#x201C;CIES OU OBJECTOS MAIS SUJEITOS A CONTACTO COM AS MĂ&#x17D;OS O PORTOMOSENSE 23/7/09 - 642
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classiďŹ cados Aluga-se 23 de Julho a 5 de Agosto
Apartamento T2 - R/c Ribeira de Cima Telefone: 244 402 575
Carneiro Amor: NĂŁo fomente desacordos, estĂĄ a atravessar uma fase em que poderĂĄ sentir-se sĂł. Deite fora tudo o que o prejudica e tudo o que estĂĄ a mais dentro de si. SaĂşde: Esteja atento aos sinais que o seu organismo lhe dĂĄ. Dinheiro: Pense bem antes de investir. NĂşmero da Sorte: 10
Vende-se Terreno +/- 8000m2 + habitação +/- 400m2 c/ vista para o IC9 Contactar: 917 589 701
Touro Amor: PassarĂĄ momentos muito divertidos em famĂlia. Que o amor esteja sempre no seu coração! SaĂşde: Proteja-se do frio, o seu sistema imunitĂĄrio nĂŁo anda muito bem. Dinheiro: Este nĂŁo ĂŠ um perĂodo muito favorĂĄvel para grandes gastos. NĂşmero da Sorte: 74
contactos Ăşteis
GĂŠmeos Amor: NĂŁo seja tĂŁo crĂtico pois pode perder alguĂŠm que ama. Seja mais meigo e compreensivo. SaĂşde: Dores nos membros inferiores e superiores. Dinheiro: O seu desejo de que tudo seja perfeito vai fazer com que os colegas percam a paciĂŞncia consigo. NĂşmero da Sorte: 56
Porto de MĂłs Centro de SaĂşde de Porto de MĂłs CAJ â&#x20AC;&#x201C; Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244499200
Caranguejo Amor: Encontrarå um novo amor em breve. A felicidade Ê de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar. Saúde : Mantenha a calma. Dinheiro: Se pretende fazer um negócio, esta Ê a altura certa, mas seja prudente. Número da Sorte: 33
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Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Porto de Mós Tel: 244491115
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Guarda Nacional Republicana de Porto de MĂłs Tel: 244480080
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Praça de Taxis Tel: 244 491 351
FREGUESIAS AlqueidĂŁo da Serra FarmĂĄcia Rosa Tel: 244403676
Calvaria de Cima FarmĂĄcia Nogueira Tel: 244481610
Juncal FarmĂĄcia Central Tel: 244470015 Bombeiros VoluntĂĄrios do Juncal Tel.: 244470115/128
Mendiga
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Farmåcia Mariângelo Tel: 244450156
Mira de Aire FarmĂĄcia Mirense Tel: 244440213/033/039 Bombeiros VoluntĂĄrios de Mira de Aire Tel: 244 440 115 Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485
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LeĂŁo Amor: PoderĂĄ surgir que o conduzirĂĄ a uma reďŹ&#x201A;exĂŁo acerca do futuro. Que o Amor e a Felicidade sejam uma constante na sua vida! SaĂşde: Atravessa uma fase tranquila neste campo. Dinheiro: PoderĂŁo surgir investimentos lucrativos, todavia, evite arriscar demasiado. NĂşmero da Sorte: 5
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Virgem
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Balança
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Amor: Esforce-se por compreender melhor os pontos de vista e as necessidades da sua cara-metade. Lute, lute sempre... Lute para ser feliz! SaĂşde: ProvĂĄveis problemas de fĂgado. Dinheiro: Aquela casa no campo que tanto desejou, pode ser sua, pense nisso. NĂşmero da Sorte: 57
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Amor: A paixĂŁo nĂŁo lhe estĂĄ a dar a felicidade que esperava. Aprenda a trazer para a luz o melhor do seu ser! SaĂşde: Tenha cuidado e nĂŁo descuide problemas aparentemente insigniďŹ cantes. Dinheiro: O seu empenho vai valer-lhe lucros inesperados. NĂşmero da Sorte: 30
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SagitĂĄrio Amor: Passara momentos muito divertidos com os seus amigos. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor! SaĂşde: Procure fazer mais caminhadas. Dinheiro: Este perĂodo nĂŁo lhe trarĂĄ preocupaçþes de maior. NĂşmero da Sorte: 37
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CapricĂłrnio Amor: Demonstre com maior fogosidade o quanto ama a pessoa que tem a seu lado. Seja o seu melhor amigo! SaĂşde: Cuidado com os seus rins, pois andam um pouco frĂĄgeis. Dinheiro: PoderĂĄ planear uma viajem, as suas economias jĂĄ lho permitem. NĂşmero da Sorte: 22
Qual das sombras corresponde Ă primeira imagem?
Um sujeito conta a um amigo: - Foi o meu padrasto que me ensinou a nadar, sabes? Volta e meia lĂĄ me levava para o meio do lago, atirava-me Ă ĂĄgua e eu tinha que regressar sozinho!
AquĂĄrio Amor: ReinarĂĄ um clima de desacordo com a pessoa amada, mas descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si! SaĂşde: Esteja alerta a possĂveis problemas de hipertensĂŁo. Dinheiro: Fase pouco propĂcia Ă obtenção de bons resultados. NĂşmero da Sorte: 61
Peixes Amor: Reserve mais tempo para dedicar Ă sua relação amorosa pois a pessoa amada necessita da sua atenção. Viva o presente com conďŹ ança! SaĂşde: Modere a sua alimentação. Dinheiro: Controle a impulsividade nos gastos. NĂşmero da Sorte: 26
- Ena! E nĂŁo te cansavas, de nadar tanto? - NĂŁo! A parte mais complicada era sĂł mesmo sair de dentro do saco...
Amor: NĂŁo tenha receio de dizer a verdade por mais que isso lhe custe. Seja verdadeiro, a verdade ĂŠ eterna e a mentira dura apenas algum tempo. SaĂşde: Deve cuidar mais da sua mente e do seu espĂrito. Dinheiro: Este ĂŠ um bom momento para por em marcha um projecto antigo. NĂşmero da Sorte: 42
* Soluçþes na pågina 25
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CLUBE TEM VIVIDO MOMENTOS DIFĂ?CEIS
Mirense hĂĄ procura de reequilibro no 70.Âş aniversĂĄrio Longe vĂŁo os tempos de glĂłria da UniĂŁo Recreativa Mirenses. Chegou a ser uma referĂŞncia no futebol regional e em 1988 sagrou-se campeĂŁ nacional da III DivisĂŁo. Criada em 1979, a UniĂŁo Recreativa Mirense comemora este ano o 70.Âş aniversĂĄrio, empenhada em reequilibrar as ďŹ nanças do clube. Artur JosĂŠ ĂŠ um dos elementos da comissĂŁo administrativa, que agora termina o mandato. O responsĂĄvel aďŹ rma que tĂŞm sido anos difĂceis. â&#x20AC;&#x153;Estamos a fazer um verdadeiro milagre, em termos de ďŹ nanças. O Mirense tem 70 ou 80 sĂłcios, com a mĂŠdia de cinco euros por cota, para pagar 140 mil euros Ă s ďŹ nançasâ&#x20AC;?, refere Artur JosĂŠ. O responsĂĄvel recorda que quando a comissĂŁo administrativa assumiu a gestĂŁo do clube encontrou um grande rombo ďŹ nanceiro e um complexo desportivo onde muito material nĂŁo funcionava. Artur JosĂŠ sublinha que o clube tem contado com alguns apoios para reequilibrar a tesouraria,
Futebol de rua foi uma das actividades para assinalar aniversĂĄrio
aďŹ rmando que jĂĄ estĂĄ deďŹ nido um plano de pagamento de dĂvida ao Estado, isto depois de ter existido a ameaça de venda do campo em hasta pĂşblica. Apesar das diďŹ culdades, para Artur JosĂŠ â&#x20AC;&#x153;ĂŠ importante que o Mirense continue a existirâ&#x20AC;?, defendendo que tem havido alguma aproximação entre uma parte da população e do clube. â&#x20AC;&#x153;HĂĄ dois anos diria que nĂŁo tĂnhamos quase ninguĂŠm, mas actualmente temos pais de jogadores que passam, vĂŞem o portĂŁo aberto, entram e estĂŁo connoscoâ&#x20AC;?, aďŹ rma Artur
JosÊ, admitindo que muita gente sente falta do futebol sÊnior. A aposta nos últimos anos tem passado por escalþes de formação em futebol. Apenas o futsal tem uma equipa sÊnior, que tem a responsabilidade de garantir o da própria equipa. Para jå, a linha vai continuar assente na formação, com a comissão administrativa a garantir a inscrição de equipas de futebol de rua, escolinhas, escolas, infantis, iniciados, juvenis e, possivelmente, juniores. No entanto, Artur JosÊ admite que possam existir mu-
danças brevemente. Isto porque no dia 30 realiza-se a assembleia-geral do clube. Os elementos da comissĂŁo administrativa nĂŁo pretendem apresentar nenhuma lista, de acordo com Artur JosĂŠ, que admite o aparecimento de uma nova gestĂŁo que pretenda retomar o futebol sĂŠnior. Em jeito de balanço, Artur JosĂŠ aďŹ rma que durante este dois anos, o grupo foi obrigado a â&#x20AC;&#x153;tomar atitudes anti-popularesâ&#x20AC;?, dando como exemplo a interrupção da equipa de juvenis a meio da ĂŠpoca, por motivos disciplinares. No entanto, sublinha a ida de alguns jogadores prestar provas ao Sporting Clube de Portugal e a realização de vĂĄrios jogos internacionais no estĂĄdio como alguns pontos positivos da actual gestĂŁo. O ponto alto das comemoraçþes dos 70 anos decorreu em Abril, altura em que o Mirense organizou vĂĄrias provas desportivas e momentos de convĂvio.
E DIVULGUE â&#x20AC;&#x153;O PORTOMOSENSEâ&#x20AC;? O SEU QUINZENĂ RIO
Eduardo Narciso ĂŠ o primeiro presidente do Clube de TĂŠnis de Porto de MĂłs. Trata-se de um projecto recente, criado por um grupo de praticantes de tĂŠnis que pratica a modalidade na Batalha. O responsĂĄvel adianta que um dos objectivos passa por garantir o funcionamento dos campos de tĂŠnis, em construção na zona desportiva da vila. JoĂŁo Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Porto de MĂłs, considera que â&#x20AC;&#x153;a associação ĂŠ bem vinda e vem em tempo oportunoâ&#x20AC;?, adiantando que o funcionamento do espaço poderĂĄ ser assegurada pelo Clube, atravĂŠs da celebração de um protocolo entre as duas entidades. O autarca adianta que, neste momento, existe â&#x20AC;&#x153;um pequeno diferendoâ&#x20AC;? com o construtor responsĂĄvel pela instalação dos dois primeiros campos, devido a deďŹ ciĂŞncias na obras, razĂŁo pela qual o espaço ainda nĂŁo estĂĄ em funcionamento.
$QAMJ? BC ,GP? BC GPC PCAC@C A?KNMQ BC RÂŤLGQ Os campos de tĂŠnis de Mira de Aire jĂĄ nĂŁo serĂŁo instalados junto ao estĂĄdio do Mirense, mas sim no espaço exterior da escola secundĂĄria da vila. JoĂŁo Salgueiro, presidente da autarquia espera iniciar a obra ainda durante o actual mandato, mostrando-se satisfeito com a alteração de espaço. â&#x20AC;&#x153;Nunca me pareceu a melhor localização, especialmente por causa do ventoâ&#x20AC;?, refere o autarca, acrescentando que a instalação dos campos de tĂŠnis na escola vai â&#x20AC;&#x153;permitir junta o Ăştil ao agradĂĄvelâ&#x20AC;?, permitindo que a infra-estrutura seja mais utilizada pela comunidade escolar. JoĂŁo JosĂŠ Almeida, director do Agrupamento de Escolas de Mira de Aire e Alvados, aďŹ rma que a Direcção Regional de Educação do Centro jĂĄ deu â&#x20AC;&#x153;o aval positivoâ&#x20AC;? para a instalação dos campos, adiantando que a gestĂŁo do espaço serĂĄ assegurada por uma parceria entre o Agrupamento, Associação de TĂŠnis de Leiria e Associação de Pais.
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PatrĂcia C. Santos
ATLETISMO
Vera Lavrador, atleta do Sporting Clube de Portugal, conquistou mais um tĂtulo no Campeonato de Lisboa, que decorreu a 18 e 19 de Julho, ďŹ cando em primeiro lugar em Salto com Vara. A atleta natural da Corredoura contribuiu para a boa prestação do clube de Alvalade, que conquistou os dois tĂtulos colectivos, masculinos e femininos, alĂŠm de 24 triunfos individuais. Este ĂŠ o segundo tĂtulo no espaço de uma semana, jĂĄ que Vera Lavrador foi a Viseu sagrar-se campeĂŁ nacional de sub-23. O primeiro lugar em Salto com Vara foi conquistado com um sal-
desport O
to de 3,49 metros, uma marca ainda assim, longe do recorde pessoal. No campeonato nacional de Sub-23 a atleta alinhou ainda na prova de estafeta, tendo conquistado o quarto lugar, em conjunto com as atletas Joceline Monteiro e Anabela Neto. Vera Lavrador refere que â&#x20AC;&#x153;os treinos estĂŁo a correr bemâ&#x20AC;?, no entanto, nas competiçþes tem sido difĂcil bater a marca de 3,64 metros. A atleta participa, na prĂłxima semana na prova Campeonatos de Portugal, que decorre no Seixal.
,GPCLQC CJCGRM NPCQGBCLRC B? 4LGŠM BC +CGPG? Ă&#x2030; natural de Mira de Aire o novo presidente da UniĂŁo de Leiria. O empresĂĄrio foi eleito nas eleiçþes que decorreram no dia 17 de Julho. MĂĄrio Cruz foi eleito com 58 votos e o candidato Ă Assembleia-geral, Feliciano Barreiras Duarte foi eleito com 56 votos, numa eleição que registou fraca aďŹ&#x201A;uĂŞncia. A tomada de posse estĂĄ marcada para o ďŹ nal do mĂŞs e a primeira reuniĂŁo de direcção serĂĄ a 31 de Julho.
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TEL. 0049 6152 859937
O AlqueidĂŁo da Serra recebeu a ďŹ nal do Torneio das Velhas Guardas, no dia 18 de Julho. Em campo estiveram atletas veteranos das equipas das Pedreiras, Mendiga, Portomosense, AlqueidĂŁo da Serra e Serranos & CÂŞ, com arbitragem do NĂşcleo de Ă rbitros de Porto de MĂłs. Uma ďŹ nal onde decorreu a entrega de prĂŠmios e a â&#x20AC;&#x153;terceira parteâ&#x20AC;?, ou seja o jantar convĂvio. Deste torneio surgiu a vontade de promover um grande encontro de â&#x20AC;&#x153;velhas guardasâ&#x20AC;? no concelho.
1Âş Emprego Rapaz(a) 11Âş/12Âş PreferĂŞncia com carta Atendimento ao PĂşblico
Curriculum para o email:
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Histórias da minha burra Numa quinzena de muitos beijinhos e, tal como há tempo se previa, de muita preparação para bastas inaugurações, a minha burra tem muito por onde esticar a língua e as pernas traseiras. A Vanessa anda ocupadíssima a analisar estratégias e listas. Numa das tardias e bebidas tardes destas, Vanessa conversava com Miquelina, à beira de um Lena esverdeado de rãs e sapos. Dizia: - Olha! Os gaijos estão à rasca para fazer as listas. Nem outra coisa seria se esperar… a fama que os políticos por aí vêm conquistando… E continuou: - O Julinho fez uma apresentação bem americanizada, ele que, se fosse um pouco mais moreno e se desse um toque ao cabelo, até ficaria muito parecido com o afro-americano mais influente do mundo. Miquelina, que até aí, ouviu em silêncio, completou: - Eu quando lá cheguei já a vinha estava vindimada mas ainda deu para ouvir o sonhador do rio seco a agradecer à rapaziada toda: à mãe,
à mulher, aos filhos, aos amigos… penso só se terá esquecido do gato e do periquito, como dizia uma mensagem que vi trocar entre antigos autarcas… Modernices! ... Esta da mensagem podia ser mas não era para mim. Pedimos mais umas loirinhas e a Miquelina, num sorriso largo entre crinas correadas, atirou para a mesa: - Isto anda mesmo uma beleza! No espaço jovem, moderno e p’rá frente, por natureza, montaram cabos de transmissão pré-históricos… e lá tiveram de arrancar aquela gaita toda. O edifício até está giro… mas aquela ligação ao existente é fantástica! ... Primorosa! E então a frente de rio?! ... Quando lá estiver o Parque Verde aquilo vai ficar uma boa merda! ... Mas o melhor estava para vir… E Miquelina respirava gozo por todos os poros: - Os rapazitos da câmara, andaram a pedir de volta as chaves do Castelo, que tanto entregaram ao desbarato como delas fizeram condecorações ao mérito, para as poder entregar de novo em
cerimónia pública, do próximo dia 25. - Não acredito – Disse estupefacta a Vanessa, mandando as mãos àquela cabeça de lã bem tratada. - É verdade! – Respondeu Miquelina, que continuou – Só pode ter sido o Geadas a lembrar-se de tão brilhante coisa. E não a fez, mandou-a fazer! Inolvidável! … Dar a chave e retirá-la, ainda que seja só por uns dias, só pode ser a um filho que se porte mal e que, por isso, mereça tal castigo, para ganhar juízo e chegar cedo e sóbrio a casa… E vão roer as unhas até ao cotovelo quando, no mesmo dia 25, galardoarem com a Medalha de Ouro ao Mérito Cultural o mandatário do Julinho… Guardar tudo para o fim, e tiveram mais de dois anos para o fazer, nem sempre é oportuno… C’a ganda galo!...
S.N.
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CANDIDATURA APRESENTADA PELA CÂMARA FOI APROVADA
Milhão e meio de euros para mudar Porto de Mós A vila de Porto de Mós vai receber um investimento de quase milhão e meio de euros para regeneração urbana. Com a aprovação da candidatura às “Parcerias de Regeneração Urbana” do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro, o município de Porto de Mós garantiu uma comparticipação de 70 por cento de fundos comunitários (cerca de um milhão de euros). O respectivo protocolo de financiamento foi assinado no dia 16 de Julho, em Coimbra, numa cerimónia com a presença dos secretários de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades , João Ferrão, e do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras. Ao todo são 1.428.570,40 euros para mudar a face do centro histórico de Porto de Mós e das ruas próximas. De acordo com o vereador do Urbanismo, Jorge Cardoso o projecto prevê a requa-
lificação das ruas 5 de Outubro, Mestre de Aviz, Adelino Carvalho e Alameda D. Afonso Henriques, e avenidas de Santo António, Francisco Sá Carneiro, e da Liberdade, bem como a requalificação da frente ribeirinha do Rio Lena e recuperação das estruturas ecológicas. O projecto contempla, ainda, a reformulação das redes de ecopotos e de resíduos sólidos urbanos (lixos). As redes de águas pluviais e de saneamento serão separadas o que irá representar uma diminuição significativa da factura paga todos os meses pela autarquia para tratamentos de esgotos, já que a partir daí só os verdadeiros resíduos serão tratados, explica o responsável autárquico. As condutas de água, em fibrocimento, serão reformuladas e esse material substituído o que irá contribuir para a diminuição das perdas de água por rupturas no
sistema, e sossegará aquelas pessoas que possam recear algum problema para a sua saúde. Haverá, também, mudanças e reforço do sistema de iluminação pública e a repavimentação e requalificação dos espaços públicos. A Câmara tem um ano para apresentar os respectivos projectos, e dois anos para os executar, prevendose, então, que até ao final de 2011, no máximo no início de 2012, a sede do concelho se possa apresentar de “cara lavada”, até porque a intenção, além do aumento da qualidade de vida da sua população, é tornar a vila mais atractiva em termos comerciais e turísticos. Estas duas vertentes complementares, adquirem, aliás, grande importância neste projecto, que prevê, precisamente, o apoio a acções de dinamização do comércio e do turismo. A transformação das antigas piscinas municipais em Espaço Jovem é a primeira
das obras que constam deste “pacote” apoiado no âmbito das “Parcerias de Regeneração Urbana” do Mais Centro. O edifício é inaugurado já no próximo sábado, 25 de Julho. Jorge Cardoso não tem dúvidas: “a aprovação da candidatura é uma mais-valia para o centro histórico de Porto de Mós e zona envolvente, e para toda a vila em geral. Depois disto temos condições para apostar mais no
turismo e na dinamização do comércio local e beneficiar das riquezas que a vila e o concelho têm para oferecer, bem como da nossa excelente localização geográfica perto de grandes monumentos, das grutas e de belas praias”, conclui o autarca. Depois de dois programas de apoio terem ajudado a dar o arranque, este terceiro é o instrumento que faltava para a requalificação total desta zona”, defende.
Satisfeito com este êxito, Jorge Cardoso ainda tem uma remota esperança que sobre algum dinheiro dos fundos comunitários e que num futuro mais ou menos próximo, as entidades competentes venham a estender este tipo de incentivos às aldeias e ai, decerto, não faltarão candidaturas do concelho. Isidro Bento