EDUCAÇÃO INFANTIL - 0 A 3 ANOS As sensações e os movimentos livres Josimere Camargo Grangeiro e Cibele Oliveira O primeiro ano de vida é muito importante para o desenvolvimento do bebê. Os bebês são pesquisadores natos. A cada experiência, surgem novas sensações. Pensando nisso, realizamos um trabalho com objetivo de despertar os movimentos livres por meio das sensações e suas descobertas. Possibilitar sessões com materiais naturais, como farinha de trigo, fubá, água, areia, folhas, flores e anilina, teve a fazê-los adentrarem em novas sensações, novas cores, novas marcas e rastros que revelam a importância do movimento e desenvolvimento livre. O resultado alcançado mostrou bebês com movimentos livres e possibilidades de infinitas descobertas sensoriais, em grupos e individuais.
Conexões entre luz, sombra e fotografia. Josiane e Isadora Desenvolvido com um grupo de 14 crianças de dois anos de idade, o projeto partiu do interesse do grupo pelas sombras e reflexos e, posteriormente, relacionou-se à fotografia. Envolvidas pela leitura de diversas histórias, as crianças começaram a associar seus personagens às sombras das árvores e dos objetos presentes nos espaços da escola. Neste projeto, foram utilizados diversos recursos, como: CDs, lanternas, retroprojetor, mesa de luz, objetos translúcidos, máquina fotográfica e outros materiais que possibilitaram novas experimentações. Além disso, o grupo de crianças teve contato com as obras de artistas, como Tim Noble, Sue Webster e o fotógrafo Sebastião Salgado. A comunicação entre as crianças foi algo de grande valor durante os 8 meses de desenvolvimento do projeto, cujas atividades contemplavam diversas áreas do conhecimento, como a natureza, a socialização, a cultura, os conceitos matemáticos e as múltiplas linguagens. Assim, elas aprenderam a serem agentes ativos na busca por novos conhecimentos.
Aniversário de Sorocaba e Semana Cultural Eliege e Sophia Neste projeto, trabalhamos com sensações, movimentos e sons. Assim, conseguimos atingir o nosso objetivo de resgatar nossa cultura e apresentar momentos da história de Sorocaba. Iniciamos o mês de agosto falando sobre a história de Sorocaba. Entendendo que o grupo de 0 a 3 anos é totalmente sensorial, escolhemos abordar um assunto bem pertinente: as fabricas de tecidos da cidade, pelas quais Sorocaba ficou conhecida como a “Manchester Paulista”. Apresentamos as imagens das estruturas que até hoje estão presentes em nossa cidade e, com tecidos, texturas diferentes e muita criatividade, contamos um pouco de nossa história para as crianças.
Arte abstrata Alessandra e Alcivanda Nosso projeto surgiu do interesse do grupo pela pintura. O objetivo era de que os alunos chegassem mais próximo do expressionismo, sendo eles os protagonistas. Assim, conheceram o artista plástico Jackson Pollock, considerada uma figura central do movimento de arte abstrata expressionista. As situações de aprendizagem foram organizadas de forma a garantir a participação das crianças, partindo sempre daquilo que elas já conheciam e agregando novas informações ao objeto de conhecimento. Para o sucesso do nosso projeto “Arte Abstrata”, os alunos exploraram diversas texturas, por meio de diferentes materiais que saiam de sua forma convencional. Os pequenos exploraram as tintas das mais variadas maneiras, mas uma delas é muito intensa na primeira infância: deixar marcas. As crianças se participaram de todas as atividades oferecidas ao grupo e o contato com a tinta foi tão contagiante que até mesmo os que tinham certa resistência acabaram se envolvendo com a pintura.
Desenhos naturais Milena O projeto surge do interesse das crianças em fazerem desenhos (garatujas). Até mesmo quando íamos ao tanque de areia brincar com outra proposta, esses desenhos ficavam muito fortes. Com o nosso olhar atento e voltado para este interesse do grupo, começamos a trazer materiais diferentes e questionar se era o desenho ou um simples modo de exploração, mas, o desenho prevalecia. Em paralelo, o grupo mostrava também um interesse muito grande com materiais naturais, dando preferência às brincadeiras com o jardim aos brinquedos do parque. Então, resolvemos unir o desenho com os elementos naturais e aí nasce o projeto “Desenhos Naturais”.
EDUCAÇÃO INFANTIL - 3 A 6 ANOS Ritual de Passagem Elaine Tobias Giudice e Micaele Bertola Sonoda Este é um projeto institucional que envolve principalmente as crianças dos primeiros anos e que tem por objetivo facilitar o processo de transição para o Ensino Fundamental. A partir do segundo semestre do 1º ano, os alunos iniciam um processo de convivência com as crianças e com o ambiente do Ensino Fundamental. Assim, o Ritual de Passagem é um processo que respeita e entende o momento de transição, respeitando as necessidades da criança. A concepção da Educação Infantil do Objetivo Sorocaba tem como princípio o respeito à infância. Por esse motivo, o 1º ano do Ensino Fundamental está inserido na Educação Infantil. Há três anos, temos observado que as crianças estão cada vez mais envolvidas.
Mini-História no processo documental Lucila Maria Zaneti e Gisele Carvalho Nogueira O projeto tem por objetivo apresentar a importância da documentação na Educação Infantil por meio da mini-história, com registros das mais diversas linguagens das crianças (fala, fotografia, vídeos e etc.). No início, procuramos não interferir, oferendo a oportunidade para que eles brincassem o quanto quisessem. Isso possibilitou o olhar distanciado do educador para sua própria ação, numa reflexão em que as potencialidades das crianças são vistas e valorizadas como protagonistas, e o educador o corresponsável pelo processo de desenvolvimento. A partir desses registros, percebemos que nós, professores, observamos para registrar, registramos para refletir, refletimos para planejar e, por fim, planejamos para agir, intervir e observar: ações interligadas e interdependentes num processo contínuo, que devem permear o nosso ano letivo. .
A Árvore Grande Gabriela Narciso Litran e Glaucia Correa dos Santos Em comemoração ao aniversário da cidade de Sorocaba, iniciamos nosso projeto apresentando a História do bairro Árvore Grande para as crianças do 1º ano, que se interessaram e trouxeram questionamentos sobre a paineira que deu origem ao nome do bairro. O trabalho teve como principais objetivos o conhecimento de locais que guardam informações sociais e naturais da cidade; o registro de informações utilizando as várias linguagens da criança e o contato com elementos naturais. Todos os objetivos foram alcançados. Hoje, as crianças conhecem um pouco mais sobre a cidade, entendem a importância do meio ambiente para a qualidade de vida, além de demostrarem conhecer a função social da escrita, gerando informações sobre novos conhecimentos. Nossa cidade não é feita apenas de blocos de concreto e caixas de metais. Sorocaba também é feita de árvores.
Resgatando a Cultura Popular: brinquedos e brincadeiras antigas. Giovanna Sotilo Tabarro e Naly Elaine de Oliveira Paixão Este projeto surgiu de uma visita das crianças do G3T ao Museu do Zoológico Quinzinho de Barros, onde puderam conhecer alguns brinquedos antigos, entre eles o trenzinho e a boneca de pano. O grupo ficou encantado com tudo que viu, surgindo então o interesse por confeccionarem os seus próprios brinquedos. O projeto contou com o envolvimento dos pais de alunos, que responderam uma pesquisa sobre brincadeiras antigas. Também recebemos a participação especial de um dos colaboradores do colégio, o Índio, que contou para os alunos um pouco de sua infância, época em que não podia comprar brinquedos novos e ele mesmo os confeccionava. Além da história compartilhada, o Índio ainda presenteou os alunos com um lindo brinquedo de madeira. O objetivo do projeto era trazer para os alunos conhecimento da nossa cultura e seus diversos determinantes.
Os encantos do nordeste brasileiro Elisama Pinheiro de Araújo Este projeto teve como principal objetivo repertorizar as crianças nas variadas linguagens. Ele surgiu a partir de uma leitura de lendas brasileiras do Sertão nordestino. Por meio da escuta atenta, foram propostas para as crianças uma série de situações nas quais puderam ser protagonistas de seu próprio saber. Utilizamos os mais diversos recursos no cotidiano do grupo, como vídeos, fotografias, anotações de seus diálogos e pesquisas realizadas pelas famílias. Os objetivos que alcançamos foram além do imaginado. As crianças puderam conhecer mais sobre o nordeste e suas facetas. Na finalização, gravaram um CD de músicas que retratam a beleza e os encantos do nosso Sertão nordestino. O que é o Brasil senão um povo marcado por sua brava gente? O G5P viu um pequeno fragmento dessa grandiosidade, crianças que criam, transformam sua realidade e se encantam.
Os movimentos geram a ideia criativa Regiane Roberta Rugolo e Solana Galli Este projeto nasceu na simplicidade de uma brincadeira de corda e foi realizado em 2014, com crianças de 05 anos de idade, a partir do interesse dos pequenos pelo movimento corporal. Por meio das inúmeras propostas oferecidas para as crianças, seus saberes foram se ampliando: física, matemática, geometria, movimento... O principal método utilizado foi a escuta atenta às crianças, suas falas, movimentos, expressões e suas cem linguagens. Os objetivos foram além do esperado. Os alunos puderam ampliar gradativamente seus saberes: reconhecimento corporal, equilíbrio, concentração, ritmo, dentre tantas áreas. O movimento de criação foi o fio condutor de todas as propostas, explicitando a criança e suas potencialidades no movimento de aprendizagem.
FUNDAMENTAL I – PORTAL Processo de Produção Textual no Ensino Fundamental I: um olhar atento ao desenvolvimento da escrita. Juliana Lais Lima Serrano O trabalho teve como objetivo desenvolver, de maneira global e eficiente, o processo de escrita dos alunos ao longo do Fundamental I. Desde que iniciamos esse trabalho no Fundamental I, pudemos perceber uma melhora na ortografia, repertório e criatividade dos alunos. Notamos também que há um progresso quando olhamos para a questão da autonomia. As propostas elaboradas são contextualizadas de acordo com o que os alunos estão estudando.
Redescobrindo os dinossauros Antônia e Cidinha O projeto surgiu em uma das aulas de Matemática, em que abordamos as medidas dos dinossauros. A partir disso, o assunto esteve presente também nas aulas Ciências, em que apresentamos as hipóteses para a extinção dos dinossauros.
Para iniciar nossos estudos, propusemos que as crianças relatassem o que queriam saber sobre os dinossauros e o que já sabiam sobre eles. Em seguida, solicitamos que elas trouxessem de casa tudo o que tivessem sobre o tema. Assim, montamos o “Cantinho dos Dinossauros”, no qual os alunos tiveram a oportunidade de explorar livros, brinquedos e pesquisas relacionadas aos dinossauros. No decorrer do projeto fizemos pintura em tecido, confecção de um livro gigante, fósseis, vulcões, assistimos a um filme sobre o assunto, construímos um dinossauro gigante feito com caixas e, ao final, todos os trabalhos realizados foram expostos na mostra cultural da escola.
Divisão: Distribuindo Etapas e Somando Conhecimentos Alessandra Rodrigues e Natália da Silva Velloso Braga O processo da divisão no 3º ano acontece em quatro etapas: distribuição de quantidade com material concreto; desenho; tabela e chave. E, para que os alunos compreendessem o que é dividir, iniciamos esse processo utilizando o material dourado, que os alunos repartiam igualmente uma determinada quantidade. Na próxima etapa, começaram a dividir as quantidades representando-as com desenhos. Posteriormente, introduzimos a tabela, na qual as crianças passaram a registrar os resultados obtidos com o desenho. Por fim, apresentados o algoritmo, que é a divisão utilizando a chave. O objetivo do projeto era iniciar os alunos no processo de divisão e foI plenamente alcançado. No final do ano, todos os alunos realizavam, com segurança, a divisão na chave.
Boa Convivência Wilse Maria Noronha Composto por regras, debates e dinâmicas, o projeto “Boa Convivência” surgiu da necessidade que a turma apresentou em lidar e resolver seus conflitos. Era uma turma agitada, com maioria de filhos únicos, os quais não sabiam lidar com suas dificuldades, sentimentos e frustrações inerentes ao convívio. A meta era ensinar os alunos a lidarem com as dificuldades do dia a dia, identificar os conflitos e conversar a respeito; apresentar a importância de conversar com as pessoas sobre seus sentimentos (raiva, tristeza, alegria), ouvir as pessoas; lidar com situações difíceis e aprender novos meios de enfrentar as dificuldades; adquirir habilidades de expressar o que desejam falar; saber pedir ajuda à pessoa certa; fazer e lidar com os amigos; lidar com a solidão, rejeição, ameaças, mudanças e perdas - incluindo a morte; pedir desculpas; adaptar-se à novas situações e ajudar aos outros. O projeto teve duração de um ano, e os resultados foram alcançados com 6 meses. Hoje, os alunos sabem falar, ouvir e respeitar as diferenças e seus conflitos. 72% das famílias perceberam mudanças em seus filhos, como o aumento da autonomia e autoestima.
A relevância das atividades experimentais - Casos de Sucesso Patricia Narcizo Medeiros e Roberta Rodrigues de Castro Este projeto promoveu experiências relacionadas aos conteúdos "Água" e "Ar", desenvolvendo diferentes conceitos com alunos de 4º ano do Ensino Fundamental I. Introduzimos os conteúdos com experiências para que, por meio delas, os alunos pudessem investigar e chegar à conclusões quanto aos conceitos e propriedades daqueles assuntos. Para tornar o estudo da ciência mais atraente e desafiador, escolhemos trabalhar com atividades práticas, a partir das quais o aluno teve a oportunidade de confrontar seus conhecimentos prévios com o resultado das experiências vividas em aulas. Uma das experiências que mais chamou a atenção dos alunos foi a "Toda Água do Planeta", em que
fracionamos as quantidades de água doce, salgada e congelada nos polos: eles ficaram surpresos com a pouca quantidade disponível para consumo.
Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social – Um novo olhar sobre a convivência escolar e o ensino da Filosofia no Ensino Fundamental I. João Afrânio Lessa Neto O projeto surgiu para promover um espaço de diálogo, compreensão e entendimento de pensamentos coletivos e reflexões filosóficas. O PDPS tem um olhar voltado para a questão da convivência escolar e assuntos ligados à moralidade e filosofia. Como sendo um espaço neutro, o professor age como mediador e disparador de temas e assuntos. A proposta é que o aluno comece a ser mais reflexivo com relação ao próximo e seja mais responsável por suas atitudes, com o mundo e a sociedade. Os encontros são realizados no formato de rodas de conversa com análise de vídeos, imagens, trechos de filmes e letras de músicas. “Promover um mundo melhor não é simplesmente mudar o outro, e sim permitir uma mudança interna, buscando conhecer o próximo e reconhecer a si mesmo”.
ED. INFANTIL 3 A 6 ANOS e FUNDAMENTAL I - CENTRO Casa Sustentável Fabiana Castilho e Kelly Biazoto Este projeto foi desenvolvido pelos professores e alunos do 5º ano do Fundamental I, a fim de incentivar e promover noções dos pilares da sustentabilidade, contribuindo com o processo de ensino e aprendizagem de maneira interdisciplinar. O trabalho permitiu criar nos alunos o aprender a trabalhar em equipe e o reconhecimento das formas de energia existentes, além de refletirem sobre suas atitudes, pensando num futuro mais sustentável. Os alunos aprenderam de forma significativa o que é energia, de onde vem e como podemos utilizá-la de forma sustentável. Para representar este aprendizado, as crianças criaram uma casa sustentável e inteiramente reciclável, onde é possível encontrar as diversas representações de energia, totalmente reciclável. Vídeos sobre energia nuclear, construção de circuitos elétricos, análises de conta de energia, experiências sobre magnetismo, diferenças entre materiais recicláveis, foram algumas das aulas que ajudaram na construção deste projeto.
Biomas: flora e fauna Fabíola e Simone O projeto “Biomas: flora e fauna” teve como objetivos reconhecer e localizar os principais biomas brasileiros, identificar a diversidade da fauna e flora de cada bioma, conscientizar as atitudes, buscar hábitos que privilegiem a manutenção e o equilíbrio desse ecossistema. Durante sua execução, os alunos criaram um mapa (biomas, Brasil/vegetação), realizaram pesquisas no laboratório de informática e trabalhos no Power Point (slides), construíram maquetes dos principais biomas brasileiros e apresentaram seus trabalhos em um seminário. Os resultados foram visíveis já na construção e elaboração dos trabalhos, no dia da Mostra e do Seminário.
Halloween Mirela Lunardi Vieira O projeto “Halloween” tem como objetivo geral o conhecimento de uma festividade dos Estados Unidos que vem crescendo no Brasil. O projeto foi desenvolvido por meio de pesquisa em vídeos, na internet, em livros e com confecções. Em cada segmento da série, os alunos foram divididos de acordo com os temas pesquisados: música, fantoche, história em quadrinhos e propaganda. Desta forma, participaram e se envolveram no processo de ensino e aprendizagem, para o conhecimento de outra cultura de maneira lúdica.
Reciclar é bom! Água e Lixo. Eliana Antunes e Paloma Cândida O projeto teve como objetivo desenvolver a sensibilidade e o senso crítico dos alunos, fazendo com que percebessem a importância de melhor aproveitar os restos de alimentos, aprender a cuidar da água dos nossos rios e do ar. Assim, eles tiveram a oportunidade de participar de experiências que envolviam o ar, a terra e a água. O trabalho realizado enfatiza questões relacionadas à reciclagem de forma interdisciplinar. O tema em questão é desenvolvido com base em conteúdos das disciplinas Matemática, História, Geografia e Ciências. Todo o processo de ensino aprendizagem se baseia no envolvimento e curiosidade dos alunos, fazendo com que o projeto seja único, pois a direção a seguir muda constantemente de acordo com a curiosidade dos estudantes sobre o tema.
Documentário Animal Alini Prado e Eliana Antunes Este trabalho teve por objetivo discutir com os alunos assuntos relacionados aos animais, tendo como produto final um curta metragem para que, por meio da tecnologia, os alunos criassem e aprendessem a analisar criticamente vários gêneros de vídeos, sejam eles: filmes, programas de TV, vídeos da internet, entre outros. O projeto enfatizou questões relacionadas aos animais de maneira interdisciplinar. Todo o processo de ensino e aprendizagem se baseou no envolvimento e na curiosidade dos alunos. A proposta da criação de um material em vídeo se deve ao fato de que atualmente vivemos na era da informação, da imagem e da tecnologia, sendo papel da escola, também, alfabetizar seus alunos em um contexto digital, de maneira que eles aprendam a analisar criticamente o que está ao seu redor.
Caldeirão encantado Odete Moura O projeto “Caldeirão Encantado” tem como objetivo trabalhar poemas/poesias concretos, bem como transformar poemas/poesias não concretos em concretos, através do consenso de interpretação dos alunos e de diferentes materiais. O “Caldeirão” também apresenta diferentes artistas e suas obras com intenção poética, para a ampliação de repertório dos alunos do grupo Pablo Picasso.
A arte de brincar- Sandra Guinle Paloma Silva e Daniela Almeida O Projeto “A Arte de Brincar” foi inspirado pelas obras da artista Sandra Guinle, pelo livro Ciranda Mágica e outros poemas, e tem como objetivo favorecer momentos de troca e a apreciação por obras de arte, o reconhecimento da arte como forma de expressão e comunicação, através de pesquisas com os familiares resgatando brincadeiras de antigamente.
Projeto “Olhando uns aos outros” Bruna Benato O projeto “Olhando uns aos outros” foi desenvolvido de setembro a dezembro de 2014, e teve por objetivo fazer com que os alunos conhecessem a sua própria história de vida, apropriando-se de sua identidade, identificando a família como referência de sua história, apurando o olhar, para que desde bem pequenos se conheçam e percebam seus colegas, os respeitando e valorizando a sua cultura e sua identidade étnicas. O projeto se desenvolveu por meio de brincadeiras tradicionais e cantigas. Também realizamos apreciação de diversas obras literárias e de novos artistas, como Philippe Faraut e Giuseppe Arcimboldo, se utilizando de suas obras, buscando ampliar o repertório sócio cultural dos alunos.
FUNDAMENTAL II Programa de Olho no Mundo: Muito além dos muros da escola Valter José de Almeida; Eunice Gavioli e Franck Orefice O projeto surgiu, principalmente, para estabelecer relação entre teoria e prática através da vivência e propõe ampliar e contextualizar o ensino de Ciências através da execução de projetos avançados em um espaço interativo de divulgação científica e tecnológica na escola. Durante o processo, os alunos realizam visitas mensais a Empresas, Instituições de Pesquisa e Universidades. Dessa forma, vivenciam diversos projetos de pesquisa e suas possiblidades de aplicação no meio acadêmico e empresarial. Como produtos finais, tivemos o desenvolvimento de pôsteres, experiências, relatórios, pesquisas, minicursos e feiras sobre os locais visitados.
Professor Convidado Cláudia Bonilha e Graça Resende Neste projeto, o aluno é convidado a explicar um tema de aula aos colegas de classe, de maneira que o educando torna-se o personagem principal de uma iniciativa educativa. Hoje, alcançamos com o projeto uma interação ativa entre sala e professor convidado, consequentemente houve a produção do saber. A relevância do trabalho está na contribuição para a formação cognitiva e emocional do aluno, proporcionando aprendizagem pelas experiências vivenciadas, sendo protagonistas de suas vidas.
Suas histórias por nossas mãos. Vanessa Bolina Ouvir, escrever e transformar as histórias dos cidadãos sorocabanos da Terceira Idade em cordel foi o desafio dos alunos dos sétimos anos da Unidade Portal. A partir da visitação a lugares, como a Vila dos Velhinhos e o Clube do Idoso, os alunos registraram suas conversas e criaram narrativas que posteriormente se transformaram em cordéis. O resultado final desse processo mostra uma evolução na escrita dos estudantes, bem como maior envolvimento e respeito ao que se produz e ao que se lê do outro. Cada vez mais nossos adolescentes estão expostos e inseridos em um contexto que prioriza e valoriza a busca pela eterna juventude, a rapidez e agilidade na informação e que desconsidera a prosa de antigamente, bem como a cultura de seu próprio país. Esse cenário proporciona aos adolescentes falsas ideias de que apenas aquilo que é novo é bom, que boas histórias são os Best-sellers internacionais e que as pessoas mais velhas são antiquadas e “desconectadas” do mundo. Observar a sociedade na qual se vive é imprescindível para o desenvolvimento dos jovens, sendo assim, colocá-los em contato com idosos é proporcionar uma reflexão sobre o mundo.
Fotojornalismo Andréa Sílvia Menezes Furnkranz Voltado aos alunos do 8º ano, o trabalho de fotos críticas sobre os Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente - ligados ao livro do bimestre, O Menino do Pijama Listrado - visava desenvolver nos alunos o senso crítico, o respeito e o entendimento da nossa história. Durante o processo foi realizada pesquisa sobre a Declaração dos Direitos Humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Segunda Guerra Mundial e leitura e discussão do livro do bimestre, além de textos extras sobre temas afins. Ao final, os alunos foram responsáveis por tirar fotos que retratassem o preconceito, e o desrespeito ao ser humano ou fotos que mostrassem os direitos de todo ser humano, principalmente crianças e adolescentes. As fotos foram mostradas, discutidas e expostas pela escola. Como resultado, os alunos perceberam e entenderam que "todos somos iguais", que preconceito, desrespeito e outras atitudes erradas não devem ser alimentadas nem praticadas.
Dinheiro Vivo Mari-Cléia Pelegi Lobo Os alunos do 6º ano realizaram um trabalho no qual tiveram de lidar com os números naturais, além de pesquisar sobre vários assuntos de interesse deles, compreendendo melhor o uso da matemática em nosso dia a dia. Em grupo de, no máximo, quatro integrantes, os alunos escolheram em jornais, revistas, internet, assuntos atuais para desenvolver conceitos matemáticos. O tema escolhido foi pesquisado e os alunos responderam questões associadas a ele, além de elaborar uma apresentação em Power Point, ou outro programa semelhante, e apresentar à sala. Ao final, percebeu-se que os alunos passaram a entender melhor conceitos matemáticos, além de compreenderem para que servem, como os usamos em nosso dia a dia e, com isso, tornando a aprendizagem mais significativa.
Festival Cultural Cooperativo Bruno Marte Música, Teatro, Dança, Artes, Gincana Cultural e Feira. A proposta de fazer um festival cooperativo parte da disciplina de P.D.P.S (Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social), com o objetivo de concretizar e proporcionar aos alunos a possibilidade de organizarem um festival cultural. Sendo assim, os próprios alunos do segundo ciclo do ensino fundamental se responsabilizaram por toda organização do evento - um grande passo para que se esforçassem e se unissem por uma meta comum, pois esse é o objetivo principal da disciplina de P.D.P.S: tornar os alunos responsáveis pelo seu ambiente a partir da cooperação, para que se concretize a ação coletiva.
Percepções e Reflexões sobre práticas em sala de aula Bruno Marte O projeto surgiu com o objetivo de expor e analisar, conjuntamente com os professores, as contradições ocorridas em sala de aula. Em assembleias organizadas, os alunos deveriam apresentar aos professores medidas que pudessem interferir negativamente na disciplina e na convivência entre eles, tais como: comparar classes; não mediar conflitos; falta de diálogo entre professores e alunos; palavrão em sala, entre outras. Assim, o projeto problematizava e abria um espaço de discussão, de maneira que a prática do diálogo se tornasse comum a todos. Os maiores beneficiários foram os próprios nossos alunos.
Vitrais Góticos Claucia Garcia Portilho Ferreira O projeto “Vitrais Góticos” surgiu para enriquecer e ilustrar um trabalho entre as disciplinas de História e Matemática. Os alunos do sétimo ano estavam trabalhando a Idade Média em História e, em Matemática, foram incentivados a trabalhar com jogos de computador contextualizados neste mesmo período histórico. Assim, na disciplina de Artes, entramos com o estudo da arquitetura medieval dos castelos e catedrais. Tudo isso numa aula expositiva e ilustrativa, contextualizando historicamente os vitrais. Durante o projeto, foram realizados estudos dos vitrais mais famosos, criação de desenhos sacros e transposição do desenho para o vidro. Os objetivos foram alcançados com êxito, pois os alunos produziram os vitrais e assimilaram a contextualização histórica trabalhada.
Seu sorriso é nosso objetivo João Afrânio O mundo contemporâneo tem roubado muitos valores importantes dos jovens. Hábitos familiares vêm sendo esquecidos ou deixados de lado, cedendo espaço para atividades não saudáveis e nem enriquecedoras para a juventude. Tendo essa questão em foco, associada à necessidade de se formar cidadãos protagonistas, éticos e atuantes socialmente, o corpo docente sentiu a necessidade de criar ações para resgatar tais valores e realizar, também, a prática do altruísmo e da solidariedade.
ENSINO MÉDIO Metodologia híbrida no ensino de Física José Luis Módolo O objetivo do projeto é fazer com que o aluno tenha contato semanal com o conteúdo da matéria, por meio de vídeo aulas e lista de exercícios. A metodologia híbrida, grosso modo, utiliza ferramentas on-line e presenciais no estudo de conteúdos. Os resultados foram observados na própria participação em aula de alguns estudantes e no próprio quadro de notas da classe.
Projeto Kimikando - Experimentoteca Carlos Alberto Pereira de Campos (Kaká) Como já sabemos, uma grande parte dos alunos do Ensino Médio possui dificuldades na aprendizagem e abstração dos conceitos químicos. Dessa forma, o presente projeto tem a pretensão de possibilitar a vivência da química, através de experimentos gravados e roteirizados segundo um contexto cotidiano, demonstrado através de uma ação transdisciplinar. Durante o projeto, os alunos elaboraram roteiros contextualizados, cuja estrutura deveria conter um experimento de química do cotidiano; gravaram os roteiros aprovados; publicaram o material gravado no Youtube, com ampla divulgação nas redes sociais e realizaram eleição dos melhores trabalhos apresentados. Os objetivos foram alcançados. A partir deste trabalho possibilitamos Domínio de Linguagem, Protagonismo, Cultura, utilização de novas tecnologias como objeto de aprendizagem e contextualização. Vislumbramos o despertar da paixão pelo Conhecimento Científico e sua contextualização, percebendo dessa forma a importância da Ciência Química como parte fundamental na Construção da Sociedade, e não apenas como matéria indispensável para os exames vestibulares.
Projeto de recuperação continuada Rafael Pascualon A ideia do projeto é garantir a superação de dificuldades específicas encontradas pelo aluno durante o percurso escolar. As aulas iniciavam-se com conteúdos básicos e, à medida que a turma se desenvolvia, o nível do conteúdo aumentava, até que os alunos tivessem autonomia e repassassem para os amigos o que aprenderam, com uma linguagem menos formal. Ao final do projeto, percebeu-se uma melhora significativa no rendimento e na parte organizacional com relação ao estudo e importância de certas partes do conteúdo. O princípio básico que fundamenta o processo de ensinar e aprender é o respeito à pluralidade de características e de ritmos de aprendizagem de cada aluno, sendo assim, o compromisso da escola é o de atender a essa pluralidade, proporcionando oportunidades diversificadas que assegurem efetivamente aos alunos condições favoráveis à superação das dificuldades.
Pesquisa de Campo: uma ampliação do olhar Wilson R. A. Montevechi O objetivo da pesquisa de campo em sociologia é proporcionar a vivência concreta dos conceitos aprendidos em aula, bem como ampliar o olhar do aluno em relação à sociedade em que vive. Assim, os alunos receberam roteiros de pesquisa e orientações a cada bimestre, além de informações conceituais (tema a ser pesquisado) em sala de aula. Posteriormente, o resultado da pesquisa foi compartilhado com os colegas de sala. A meta do projeto foi alcançada e, em cada bimestre, tivemos uma participação significativa (em torno de 80%) Espera-se atingir com esta proposta um aprimoramento do senso crítico e também o aumento da sensibilidade social do aluno, ou seja, que ele consiga ver a realidade pela perspectiva diferente da sua.
Dialogismo na prática de produção textual Diogo Bandeira de Souza O presente trabalho tem por objetivo estudar de modo satisfatório os principais gêneros textuais que contemplam os Vestibulares de renome do país. Com isso, cremos preparar os estudantes para a resolução das provas - a contento - e, acima de tudo, para uma prática discursiva compatível com as necessidades linguísticas (linguagem) contemporâneas. Para isso, consideramos que nossos estudantes, antes de escreverem, devem ser aptos à competência da leitura, pois, somente assim, produzirão textos verbais e/ou orais, com qualidade. No projeto foram trabalhados fragmentos textuais e textos, na íntegra, de áreas afins ou diretamente relacionadas ao gênero proposto à discussão. Diante de todo o exposto, consideramos que os objetivos foram alcançados, uma vez que os estudantes passaram a ler (mais criticamente) os textos de circulação social e a desenvolverem textos verbais a contento, seja em sua prática para o vestibular, seja para sua prática social cotidiana. Com isso, nota-se uma maior "prazer do texto" (Barthes) por partes dos alunos do Curso e do 3º ano Médio. Ou seja, apropriaram-se dessa competência com consciência de seu grau de importância.
Pesquisa com o celular Teresa Elisabeth Nogueira Bertone O celular em sala era um problema constante em nossas aulas. Para solucioná-lo, a tecnologia transformou-se numa ferramenta de apoio em aula. Assim, os alunos passaram a utilizar a internet como fonte de informação e não apenas para jogos e acesso a redes sociais. Ao utilizarmos o celular para pesquisas e posteriores seminários ou mesas redondas com os alunos, podemos trocar os momentos de desgaste, pedindo para guardassem seus aparelhos, por momentos de uso produtivo e intencional do mesmo. Algumas estratégias fazem com que a prática realmente funcione, é sobre elas que gostaria de conversar neste momento.
Pedagogia da pergunta Mayara de Cassia Andrade Ribeiro A meta do projeto era envolver os alunos no estudo da Filosofia, não apenas teorizá-la, mas fazer com que aprendessem a pensar e a ter autonomia e liberdade de escolhas. Assim, trabalhamos com aulas dialógicas, buscando por respostas para as perguntas que o adolescente geralmente tem. Iniciamos com um tema de intuito filosófico, partindo para o diálogo com perguntas e respostas sugeridas pelos mesmos. As ideias foram repensadas, fazendo com que os alunos
refletissem sobre seus discursos comuns, enfrentando o desafio de retificar suas próprias perspectivas. Como resultado, os jovens apresentaram maior maturidade na expressão de seus sentimentos e na apresentação daquilo que pensam.
Recuperação Paralela, uma proposta de trabalho Teresa Elisabeth Nogueira Bertone A Recuperação Paralela trata-se de um processo de recuperação para os alunos do terceiro ano do Ensino Médio, baseado na ideia de que a recuperação precisa deixar de ser apenas mais uma prova. Ao contrário disso, as atividades da Recuperação Paralela visam manter o aluno conectado com o conteúdo, para maior fixação e garantia de continuidade dos seus estudos. Em vários momentos o aluno vai mal, não se recupera e perde totalmente o interesse pela disciplina. Por isso, essa proposta busca manter a confiança do aluno na sua capacidade de aprender determinados conteúdos.
Atividades on-line Fábio O objetivo do projeto é de construir uma estratégia diferenciada para a implantação de tarefas de casa para alunos do ensino médio. O único material utilizado foi o site do colégio e tivemos 98% de alunos participantes da atividade. Partindo do princípio de que o TC, para a maioria dos alunos atuais, trata-se de um material de apoio insuficiente ou ineficaz, esta atividade teve como propósito fornecer aos discentes uma ferramenta pedagógica para auxiliar na construção e no desenvolvimento dos conceitos pretendidos.
A Oficina do Conhecimento Sidney Aguilar Filho A “Oficina” surgiu com esse nome em 2004 e objetivava ocupar um espaço vazio na formação do Ensino Médio e Curso pré-vestibular, a saber, acesso às questões contemporâneas e suas críticas. As transformações históricas na Educação e, principalmente, na circulação de informações ao público jovem, forçou uma superação no estancamento dos saberes. A necessidade de trabalhar nos vazios do currículo explícito e a ele se integrar, foi um norte teórico. As dificuldades centrais no processo de compreensão crítica da realidade, não se centram mais no acesso e debate das informações sobre temas controversos. Os saberes necessários aos conhecimentos complexos não devem ser transmitidos e sim construídos. Um curso que ajude a construir ferramentas próprias para pensar autonomamente a realidade. A “Oficina do Conhecimento” possui como objetivos maiores construir ferramentas, coletivamente e individualmente, e usá-las na integração e interação entre diferentes saberes adquiridos no curso regular.
EDUCAÇÃO FÍSICA Educação Física escolar na Educação Infantil Toca da Raposa um espaço de convivência e aprendizado Tatiane Cardoso e Jonathan Monteiro A Toca é um espaço que proporciona momentos de convivência com crianças de diferentes faixas etárias, contemplando a natureza como espaço de desenvolvimento das estratégias educacionais. Assim, o trabalho realizado na Toca garante que as crianças vivenciem corporalmente as mais variadas linguagens. Seu principal objetivo é resgatar “o brincar” e foi completamente estruturado com estratégias que contemplam múltiplas brincadeiras, jogos, músicas, cultura, construção de brinquedos e histórias. Os materiais são dos mais variados tipos, estruturados e não estruturados. O espaço da Toca da Raposa é preparado para dar subsídios e condições para a criança criar e ser protagonista em todas as fases do processo. Todos os objetivos foram alcançados, pois, a cada dia, há sempre uma nova descoberta.
Educação Física escolar no Ensino Fundamental I Vinicius Rodrigues de Moraes, Iris Adriane, Ricardo Baraldi A Educação Física ao deslinde dos anos sofreu diversas mudanças no que diz respeito aos seus objetivos e ideais. Foi destinada para a preparação da juventude para defesa da nação, fortalecer o trabalhador, buscar novos talentos esportivos, promovendo hábitos para saúde. Atualmente, seu reconhecimento como componente curricular da Educação Básica na Lei de Diretrizes e Bases de 1996 mostra o caráter essencial de sua prática, que é o de agregar com as demais disciplinas do ensino básico, entretanto, os objetivos da Educação Física variam de acordo com os ideais e intenções da instituição na qual será aplicada como disciplina. Embasados em estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais e em referências de autores da área, em nosso colégio, a Educação Física no segmento do ensino fundamental I assume como objetivo principal a apropriação crítica da cultura corporal, da qual espera-se que os alunos, a partir do conhecimento dos elementos da cultura corporal como jogos, lutas, dança, ginástica, brincadeiras e esportes, encerrem o ciclo possuindo o conhecimento organizado, autônomo e crítico a respeito dos conteúdos trabalhados.
Educação Física escolar no Ensino Fundamental II Vinicius Neves e Fernando Pereira De todas as disciplinas do Ensino Fundamental II, a Educação Física foi a que sofreu transformações mais visíveis nos últimos anos. Mudanças pedagógicas e na legislação fizeram com que até mesmo sua missão fosse questionada. Antigamente, o compromisso da disciplina era a melhoria do desempenho motor e físico dos alunos. Antes eram contemplados apenas os esportes, agora, o leque se abre e desenvolvemos conteúdos da Cultura Corporal do Movimento, proporcionando aos alunos a vivência de conteúdos, como a dança, o atletismo, os jogos, as brincadeiras, as lutas, a ginástica e os esportes. Proporcionando uma vasta bagagem de vivências corporais. Assim, o objetivo da Educação Física Curricular passa a ser colaborar na formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-la.
Atlética Objetivo Sorocaba - Atividades Extracurriculares Vinicius Moraes, Vinicius Neves e Ricardo Baraldi Estudos mostram que alunos que praticam atividades extracurriculares apresentam um melhor desempenho acadêmico com níveis mais elevados de autoestima. Segundo Tubino (2005), as atividades físicas e, principalmente esportivas, constituem-se num dos melhores meios de convivência humana. Por isso, a escola tem um papel significativo neste processo, sendo responsável por otimizar e valorizar esta relação, trabalhando no sentido de ensinar mais do que esportes e técnicas específicas, mas proporcionando o convívio, a socialização, a aquisição de valores, conhecimentos e significados, apresentando na prática importantes momentos de reflexão. Diante desta realidade, o objetivo da Atlética é contribuir para a formação humana, para o desenvolvimento de competências, habilidades e capacidades.
EDUCAÇÃO BILÍNGUE Ciência na cozinha Lygia Pereira Garrido Os objetivos do projeto foram despertar a curiosidade das crianças para questionar aquilo que faz parte do mundo onde vivemos, aliando conhecimentos gerais, culinária e ciências. Foi utilizada a língua inglesa para discutir questões de estado da água, temperatura de congelamento e meios de acelerar e intensificar o processo. Fizemos debates em sala de aula, seguidos por debate na cozinha, refletindo sobre o método de preparo e analisando os materiais propostos. As conclusões, percepções e apontamentos dos alunos foram discutidas em sala de aula, após a experiência. Finalmente, eles fizeram anotações no caderno, incluindo a receita do sorvete. Os objetivos foram alcançados: os alunos despertaram o seu interesse pelas aulas de culinária, indo sempre além do sabor pelo sabor; discutiram, durante todo o processo, utilizando a língua inglesa, adquirindo vocabulário e conhecendo novas estruturas.
Horseback riding Anne Karine Silva No início do ano, em uma de nossas visitas à fazenda, percebemos o grande interesse e muitas dúvidas em relação ao cavalo. Não poderíamos deixar de aproveitar esse momento tão rico para transformar tantas dúvidas em certezas. Assim, realizamos brincadeiras focadas no vocabulário desse tema, fizemos um cavalo de madeira na sala, no qual colocamos a sela e todos os objetos necessários para montá-lo. Como resultado, as crianças conseguiram usar o vocabulário referente ao projeto; aprenderam os procedimentos necessários antes de montar um cavalo; cuidados ao montar, partes do corpo do animal, do que se alimentam e outros princípios básicos. E, claro, tudo isso em inglês!
Rethink your Drink Ana Carolina Muniz Com o intuito de alertar os alunos quanto à escolha dos alimentos, elaboramos um trabalho no qual pudemos integrar algumas áreas do conhecimento. Além da análise do benefício - ou
não - dos alimentos selecionados, foi possível trabalhar quantidades (matemática), construção de frases (comparativos) e a habilidade motora na confecção do produto final (cartaz). Para a elaboração deste projeto, a premissa foi a análise em das informações existentes nas embalagens dos produtos, a decodificação destes dados em materiais visuais (quantidade concreta de açúcar existente em cada produto) e, por fim materiais artísticos para a elaboração do cartaz e registros. Os objetivos foram plenamente alcançados. A postura investigativa dos alunos transcendeu o esperado e eles passaram a serem multiplicadores do conhecimento adquirido. Os cartazes foram amplamente divulgados e pessoas de diversos segmentos e faixas etárias tiveram acesso.
Nursery Rhymes; do abstrato ao concreto Mariana Bonassi Pichiguelli Especialistas descobriram que se uma criança de 4 anos souber cantar pelo menos oito “Nursery Rhymes”, essa criança poderá ler e escrever melhor aos 8 ou 9 anos. Assim, o projeto visava ampliar a consciência fonológica, perceber sons, rimas, melodia e ritmo em cantigas e parlendas, transformando tudo isso visível e palpável. Vários tipos de materiais foram utilizados para que as rimas se tornassem visíveis aos olhos das crianças. Ensinar Nursery Rhymes é uma ótima maneira de treinar as habilidades fonológicas dos pequenos, e fizemos isso de um modo mais concreto, mais visível, dando vida aos personagens e assim pudemos ter a certeza que eles estavam entendendo o que estavam cantando.
Os Construtores - Conhecendo as ferramentas em um contexto Bilíngue Kaiane Lopes Pereira Este projeto foi desenvolvido pelo K3A (alunos de 5 e 6 anos) da Educação Bilíngue e teve como objetivo conhecer mais sobre o tema “Construtores” e as ferramentas que utilizamos no dia a dia e facilitam o nosso trabalho, e assim, adquirir um novo vocabulário em inglês através de aulas práticas, visando não somente a língua, mas o protagonismo e a criatividade dos alunos. Nas aulas, os alunos puderam conhecer o Índio, que trabalha na manutenção da escola e que enriqueceu muito o nosso projeto, trazendo curiosidades e também mostrando todas as ferramentas que utiliza e suas respectivas funções. As crianças tiveram a oportunidade de utilizar as ferramentas na confecção de um "truck. Assim, por meio da interação, um projeto saiu do papel e virou uma realidade, um brinquedo construído por eles.
Trying tools and fixing things Juliana Carvalho Coan A sequência didática visou proporcionar aos alunos do Kids 4 (5 e 6 anos) a oportunidade de conhecer, explorar e criar com diferentes ferramentas do cotidiano, assim como instiga-los a refletir acerca do conceito ferramenta. Este trabalho foi desenvolvido em etapas semanais, partindo da apresentação do vocabulário, passando pelas hipóteses criadas pelos alunos, pelas conclusões do grupo em relação a utilização das ferramentas apresentadas e finalizando com as atividades concretas com as ferramentas (hands on). Alcançamos a fixação e utilização do vocabulário apresentado, houve registro de novo vocabulário (novas palavras surgiram durante a sequência). As crianças vivenciaram situações com as quais exercitaram a habilidade de solução de problemas.