obra
Joรฃo Paulo Daolio Thiago Natal Duarte FAU USP, 1998 a 2004 TU Delft, Holanda, 2002 OBRA Arquitetos desde 2004 MOBLE Arquitetura de Mรณveis desde 2016
obra
apresentação
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residência LLM
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residência JJ
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residência LEnS
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residência CR
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edifício Hokkaido
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edifício Laranjeiras
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residencial Cipó
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escola Villa Lobos
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museu da tolerância
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sede AEA
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residência LLF
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apresentação Nossa filosofia de trabalho consiste em desenvolver o projeto detalhadamente para que se possa ter um bom desempenho da fase de concepção, viabilidade da construção e do objeto construído final. Acreditamos que um bom edifício se faz com boas soluções de arquitetura, desenho, pesquisa de materiais e escolha adequada de processos construtivos e tecnologia. Para que se mantenha a unidade e coerência do todo, entendemos que o projeto completo não pode ser dissociado de sua construção até as escalas do interior e mobiliários. Antes de iniciarmos o projeto, fazemos reuniões, visitas e conversas a fim de compreender as intenções do cliente, o local e as características específicas do programa. Na fase de Estudo Preliminar desenvolvemos as ideias básicas do projeto, elaborando um conjunto de desenhos, modelos tridimensionais e imagens buscando tornar esse projeto o mais claro possível para que o cliente possa compreender e interagir com as propostas iniciais. Na sequência vem o Ante-Projeto: Desenvolvimento do estudo preliminar com dimensionamento dos espaços, elementos construtivos e especificações gerais. Nesta fase temos um material suficiente para que possamos iniciar o desenvolvimento dos projetos complementares e documentação para aprovação nos órgãos públicos necessários. Após essa fase, reunimos todas as informações e desenhos para elaboração do Projeto Executivo: Conjunto de peças gráficas com especificações detalhadas e compatibilizadas com os projetos complemenentares, necessárias à execução da construção. Faz parte do nosso trabalho o acompanhamento da execução da obra. É indispensável para que se mantenha a visão do todo e para que o processo ocorra da forma prevista. Conversamos ativamente com os projetistas, construtores e cliente, todas as ideias são consideradas e buscamos, em conjunto, optar pelas mais adequadas. 07
residência LLM São José dos Campos - SP
projeto 2011 obra 2012 | 2013 área terreno 3600 m² área construída 1200 m² arquitetura e gerenciamento de obra João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte cálculo estrutural Solofund Engenharia elétrica e hidráulica JPD Instalações impermeabilizações Proassp laudo ambiental e aprovações Paulo Cavarzeri paisagismo Panorama e Catê Poli sustentabilidade Fluxus conforto térmico e acústico Pablo Sandoval orçamento Tríade Engenharia de Custos _revista GA. Japão, edição 156 jan 2018
construção Theobaldo Bremenkanp Reinaldo F. Ramos Gileno, Fráuzio + equipe
_Menção honrosa 53ªpremiação anual IAB-RJ _expo geral de arquitetos - 9ª bienal internacional de arquitetura de são paulo 2011
estrutura metálica Franklin Engenharia
_revista Bamboo. Brasil, edição 49 jul 2015
fotos Nelson Kon
_revista AU. Brasil, edição 256 jul 2015 08
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Situada em um terreno com um grande número de árvores nativas a serem preservadas e inclinação média de 30%, a implantação do projeto sugere um intenso diálogo com a topografia e vegetação existentes. Considerando a área construída de 1200m², sugerida pelo cliente e necessária abrigar todo o programa, procurou-se elaborar um projeto onde as pessoas pudessem ter contatos visuais diretos, mesmo estando em diversos ambientes e níveis da casa. Desta forma evita-se o isolamento e favorece o encontro dos seus moradores com maior objetividade. O programa foi disposto de forma que os espaços coletivos, estar, trabalho e cozinha, tivessem uma relação com a paisagem de maior dimensão, vistas abrangentes e maior intensidade de luz. Os quartos e ambientes mais íntimos foram posicionados abaixo da copa das árvores, formando um pátio com troncos de árvores. A casa foi projetada em estrutura mista. Muros de contenção em concreto armado e duas empenas tambem em concreto servem para ajuste de algumas cotas do terreno e ancoragem para a estrutura metálica, içada sobre as árvores. A sala possui um vão livre de 24 metros, vencida com duas vigas metálicas com alma de 1,5m e apoiadas em quatro consoles em forma de nervuras na empena. 10
N
A
B
planta nĂvel +8,4
5
corte A
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A
B
planta nĂvel +5,0
5
corte B
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residência JJ Amparo - SP
projeto 2011 obra 2012 | 2013 área terreno 1150 m² área construída 490 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte Alexandre Gil (colaborador) cálculo estrutural Rodrigo Freitas luminotécnico Cláudio Furtado instalações KML instalações fotos Nelson Kon
_livro Housing III Archiworld. Coréia do Sul 2017 _revista AU. Brasil, edição 261 dez 2015 18
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Pela natureza do terreno, com grande inclinação e vista privilegiada, optou-se por implantar a residência para que se formasse um plano amplo e aberto à paisagem. No nível superior uma cobertura cria uma área de sombra e proteção para a sala de estar, sala de jantar, cozinha e área de serviço, grande parte é envidraçada permitindo, dessa maneira, a total visibilidade do ambiente externo. A noite, as luzes da cidade iluminam brandamente a casa. O volume inferior abriga as áreas de uso íntimo como quartos, banheiros, sala de tv e escritório. Esta organização dos espaços foi escolhida também para propiciar uma maior intimidade aos quartos, orientada ao leste e encerrada pelo muro de arrimo ao lado oposto. O sistema construtivo é de concreto armado moldado in loco.
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N
A
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planta superior
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corte A 21
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A
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planta inferior
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corte B 23
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residência LEnS São José dos Campos - SP
projeto 2014 obra 2016 área terreno 450 m² área construída 202 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte Diogo Cavallari (colaborador) cálculo estrutural Rodrigo Freitas construção Truzzi Engenharia fotos Nelson Kon
_revista GA . Japão, edição 156 jan 2018 _revista Projeto. Brasil, edição 433 set/out 2016 _revista Conde. Taiwan, edição 291 set 2017 _revista Archiworld. Coréia do Sul, edição 262 _livro Housing III Archiworld. Coréia do Sul, 2017 28
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Casa construída para um casal com a ideia de se proporcionar um espaço contemplativo e de reflexão. Esse tema foi abordado de duas maneiras: A primeira em uma escala mais íntima. Toda a casa se organiza ao redor de um pequeno pátio com variações de níveis. Este pátio interno permite um contato visual entre os ambientes da casa, aproximando o convívio dos moradores. A natureza, nesta pequena escala, pode ser observada conforme as variações das estações do ano. Foi desenhado um vidro curvo para que o espaço do pátio não tivesse segmentação em suas arestas e o espaço pudesse ser observado através dessa lente. A segunda maneira considerou a escala da paisagem: O terreno possui uma ampla vista para a Serra da Mantiqueira. Assim, partindo-se da dimensão mais íntima, percorrendo quase que um espiral, pode-se subir na cobertura ajardinada e observar a amplitude da paisagem. A Serra da Mantiqueira está presente no jardim da casa.
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N
A
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planta superior
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corte A
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A
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planta inferior
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corte B
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residência CR
São José dos Campos - SP projeto 2015 obra 2017 área terreno 1382 m² área construída 650 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte Diogo Cavallari (colaborador) cálculo estrutural Solofund Engenharia instalações DMA Engenharia automação Steluti Engenharia luminotécnico Marcos Castilha paisagismo Forma & Verde orçamento Tríade Engenharia de Custos painéis fotovoltaicos Proengenharia fotos Nelson Kon
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Os moradores solicitaram uma casa com telhado e grande conexão com a área externa. A partir de então, propusemos uma única cobertura inclinada e implantação em L. Desta forma o quintal se transforma em um espaço integrado com o interior. Os caixilhos possibilitam abertura total dos espaços no térreo diluindo os limites entre o interior e exterior. A cobertura inclinada proporciona amplos pés direitos e propicia um bom conforto térmico bem eficiente. O projeto também contempla algumas soluções de sustentabilidade. Uma delas é o uso de 24 placas fotovoltaicas que produzem no verão cerca de 720kWH/mês de energia. Ligados em sistema on grid, tornam a casa auto suficiente em energia elétrica em algumas partes do ano. Procuramos realizar uma arquitetura onde a exploração das virtudes técnicas proporcionaram espaços bastante heterogêneos, trazendo qualidade e conforto de espaços para os usuários.
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N
A
B
planta superior
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corte A 41
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A
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planta inferior
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corte B 43
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edifício Hokkaido Jaguariúna- SP
projeto 2012 obra 2016 área terreno 594 m² área construída 1479 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte Diogo Cavallari (colaborador) construção Truzzi Engenharia estruturas e fundações J.C. Saldanha elétrica Eletro Soluções fotos Nelson Kon
_ revista Projeto. Brasil, edição 436 mar/abr 2017 46
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Uma construtora nos encomendou o projeto de um edifício, seria a primeira experiência da empresa em construir imóveis próprios, e portanto os recursos eram bem controlados. Esta é uma situação bem comum nas cidades brasileiras. A arquitetura precisa propor soluções e elaborar projetos que atendam com qualidade e bom desempenho. O sistema construtivo escolhido foi em estrutura mista, concreto armado moldado in loco para o embasamento e alvenaria estrutural para o restante dos pavimentos. As paredes de apoio estão localizadas nas extremidades das unidades para favorecerem a flexibilidade da planta. As lajes, em painéis treliçados préfabricados, apoiam-se diretamente nessas paredes e vencem o vão de seis metros sem vigas e pilares internos às unidades. A caixa de elevador e algumas poucas vigas de travamento completam a estrutura. O terreno possui 600m² e previa-se inicialmente a construção de 12 apartamentos com uma vaga de estacionamento cada. A legislação permitia que fossem construídos edifícios de no máximo quatro pavimentos e também considerava que o nível até 1,5m de altura em relação ao nível médio do terreno, seria considerado como pavimento térreo. 48
N
A
B
pavimento tipo 5
corte A 49
15
Assim, optamos por elevar o edificio e considerar o térreo na altura máxima permitida (+ 1,5m) que, além de favorecer a construção da garagem, reduzindo contenções e rampas de acesso, possibilitaram a construção de 15 unidades no terreno. Essas três unidades extras conseguidas no projeto (que não estavam previstas inicialmente) geraram uma maior rentabilidade ao empreendimento e parte dela foi investida na melhoria da própria condição da obra. Uma dessas unidades, por exemplo, serviu de pagamento para a empresa que realizou os caixilhos de alumínio, permitindo que as unidades tivessem janelas e aberturas generosas. Reunindo soluções que fazem parte do vocabulário básico da arquitetura, mais desconhecidas por grande parte das pessoas e empresas que projetam e constroem as cidades, pode-se obter melhores resultados seja para o empreendimento em si como para garantir melhor qualidade de vida e espaço para pessoas.
N
A
B
pavimento de acesso 5
corte B 51
15
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edifício Laranjeiras Silves - Portugal
projeto 2008 obra 2011 área terreno 39120 m² área construída 46500 m² arquitetura Angelo Bucci João Paulo M. de Faria Tatiana Ozzetti Thiago Natal Duarte João Paulo Daolio estruturas Veritate (Luís Correia) elétrica José Ribeiro hidráulica Paulo Nobre Costa acústica Nuno Mateus cliente CasaGranturismo Design Village fotos Nelson Garrido
_ revista Monolito. Brasil, edição jan 2011 _revista arq./a. Portugal, edição 102 2012 _revista AU. Brasil, edição 265 2016 54
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Projeto desenvolvido sob coordenação do Arquiteto Angelo Bucci. Segue abaixo o memorial escrito pelo autor: "O arquiteto português Ricardo Camacho, diretor do Casa Granturismo desde 2005 - encarregado do empreendimento urbano de uma gleba com área de 39120m², implantando 39120m² de habitação e 7380m² de comércio e serviços à fronteira oeste da cidade de Silves, no Algarve, ao Sul de Portugal - convidou um total de 22 equipes de arquitetos de 11 diferentes países para desenharem 19 moradias unifamiliares e quatro blocos de edifícios de apartamentos associados com comércio e serviços no térreo previstos nessa gleba. A proposta elaborada segue as diretrizes traçadas pelo masterplan da Casa Granturismo. O edifício horizontal, com 80 metros de comprimento e cerca de 12 metros de largura, tem programa variado: - apartamentos que ocupam seus dois andares superiores; - comércio e serviços no andar térreo; - garagens comuns e depósitos no subsolo. A implantação do edifício marca o limite oeste da cidade de Silves. Assim, suas duas fachadas longitudinais se abrem para duas paisagens contrastantes: a cidade de Silves, tendo o castelo como pano de fundo, ao leste e o campo, a oeste. A estrutura, em concreto armado, é feita pela sucessão de 11 empenas paralelas transversais distanciadas de 8 metros entre si. Elas se alternam entre paredes 56
B
A N
planta tĂŠrreo
planta 1Âş pavimento
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planta 2Âş pavimento
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fachadas, divisas de apartamentos e vazios para circulação vertical. Cada uma destas paredes estruturais toca o chão em apenas dois pontos, com exceção das duas extremas que descem como lâmina em toda sua seção central. Nos dois casos, elas têm balanços que, embora modestos para altura desta viga parede, surpreendem na escala do edifício. Um aspecto que merece destaque na solução arquitetônica é o esquema de acessos que concilia topografia, níveis projetados e distintos programas. Assim, o acesso aos apartamentos se faz por uma passarela elevada acessível, desde o perfil natural do terreno, por rampa e escadas. Tal passarela tira proveito da topografia e da solução estrutural, sem vigas somando altura às lajes, no sentido de fazer os percursos verticais o mais curto possível. Assim, o primeiro piso de apartamentos resulta como um térreo elevado, calçada de acesso às unidades habitacionais. Apenas cinco pontes são necessárias entre a passarela e o edifício para prover acesso aos 20 apartamentos, pois cada ponte acessa dois apartamentos no mesmo nível da passarela e, através de uma escada restrita, mais dois apartamentos no andar superior. O térreo, dedicado principalmente a comércio e serviços, incrementa a condição urbana de apoio à vida cotidiana nesta borda da cidade. Equilibra assim o campo e o urbano como se oferecesse apenas as vantagens das duas condições."
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N
corte A
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corte B 59
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residencial Cipó Embu Guaçu - SP
projeto 2014 área terreno 9442 m² área construída 5273 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte Diogo Cavallari (colaborador) estrutura Rodrigo Freitas instalações Laga Engenharia
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Projeto para contrução de 72 unidades habitacionais voltadas para população de baixa renda a serem financiados por programas federais de habitação. O terreno possuia grande desnível. A estratégia adotada foi de se distribuir as construções em 3 linhas, acompanhando as curvas de nível. Criou-se 3 ruas de acessos e os blocos foram colocados sempre nas bordas dos desniveis, de maneira que possamos, pela forma do projeto, incorporar os desníveis na própria arquitetura do conjunto, reduzindo os aterros, cortes e arrimos e criando uma situação especial de acessos. No nível inferior, voltado à rua de acesso, estão as vagas de estacionamento. Subindo um nível chegamos a primeira casa, terrea ao se considerar o contato direto com a rua de cima. Esta rua, por sua vez, fornece acesso à casa no terceiro pavimento subindo-se apenas um lance de escada. Assim, temos um bloco mais próximo ao chão, reduzindo-se acessos, gerando economia na construção e favorecendo o uso da rua.
N
B
A
implantação 15
corte A 67
60
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N
B
A
planta geral
corte B 69
15
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planta tipo - 1ยบ pavimento
planta tipo - 2ยบ pavimento
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escola Villa Lobos Amparo - SP
projeto 2012 obra 2013 área terreno 5000 m² área construída 4000 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte construção Truzzi Engenharia estrutura pré-fabricada Leonardi projeto estrutural Leonardi luminotécnica Eletro soluções hidrosanitário JPD Instalações fotos Fernando Stankuns
_ revista AU. Brasil, edição 273 dez 2016 72
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O edifício da escola se organiza através de uma praça, ao redor dela, espaços generosos, abertos e conectados estimulam o desenvolvimento de um grau de convivência e responsabilidade entre os alunos. A criação de diversos níveis no terreno e caminhos entre espaços específicos possibilitou a sepração necessária para o bom funcionamento da escola, considerando que ela atende desde o berçário ao curso pré-vestibular. O edifício possui área construída total de 4000m², distribuídos entre 29 salas de aula, dois laboratórios, biblioteca, pátios, duas cantinas/refeitório, quadra esportiva coberta, espaços administrativos e pedagógicos, área técnica e espaços específicos conforme a necessidade de cada faixa etária. Foi construído em sistema pré-fabricado de concreto armado. Durante a fase de projeto, procurou-se otimizar as potencialidades deste sistema construtivo, seja promovendo uma melhor integração com os projetos complementares, seja padronizando soluções de engenharia e arquitetura que tornariam mais eficientes a fabricação, montagem e interface com outros sistemas.
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N
A
B
planta nĂvel de acesso
10
corte A
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N
planta nĂvel +8,3
10
planta nĂvel +5,1
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N
A
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planta nĂvel -1,5
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corte B
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museu da tolerância São Paulo - SP projeto 2015 arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte
_ menção honrosa - concurso público nacional de projetos para o Museu da Tolerância-USP 80
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Esse projeto pretende propor um espaço aberto, onde as atividades do museu, de pesquisa e de convívio possam ocorrer em espaço público. As áreas situadas no perímetro do campus, em contato direto com a cidade, ainda estão em construção. Assim, após a derrubada dos muros, um parque linear perimetral ao redor de toda a universidade se tornaria possível. O edifício proposto se insere justamente entre este eixo perimetral e o prolongamento do eixo das Humanas em direção ao Instituto Butantan. A partir de uma praça no térreo se constrói um percurso até a cobertura, intercalando-se áreas de exposição ao ar livre e áreas mais estanques que poderão abrigar obras que necessitem de maior proteção. No topo chega-se em um mirante com uma vista privilegiada para o espigão da Avenida Paulista. Abaixo da praça concentram-se o restante do programa divididos em dois edifícios separados por um pátio. Duas vigas em treliça metálica, distante dez metros uma da outra, vencem 40 metros de vão com 15 metros de balanço de cada lado. Os vedos nas faces norte e sul são em vidro. A fachada norte recebe ainda uma tela metálica com uma densidade que propicie um controle adequado da luz no interior do espaço de exposições e que possibilite projeções cinematográficas durante a noite. 82
A
N
B
implantação
10
corte A
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A
N
B
planta nĂvel 0,0
10
corte B
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N
planta nĂvel -3,0
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planta nĂvel -7,0
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sede AEA
São José dos Campos - SP projeto 2007 área terreno 702 m² área construída 2544 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte
_ primeiro prêmio concurso nacional de anteprojetos _ menção honrosa prêmio IAB-SP 2008 categoria edifício - projeto _ exposição geral de arquitetos - 7ª bienal internacional de arquitetura de são paulo 2007 88
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O projeto propõe um diálogo com a topografia existente. Estrutura-se em uma sequência de lajes que se desdobram entre os níveis, como uma grande escadaria promovendo um percurso suave até a cota mais baixa do edifício, sempre amparados pela paisagem da Serra da Mantiqueira. Por este percurso estão distribuídos o programa do edifício. O acesso superior contempla os programas mais ligados às funções coletivas e às atividades que por vezes recebem público externo, praça, biblioteca e café. A fachada do edifício, horizontal, está sintetizada em um espelho d‘água que anuncia a geografia modificada, além de um grande pórtico que propicia uma sombra e caracteriza a praça pública na entrada superior do edifício. No nível 6,7m, logo abaixo, está localizado um auditório para 150 pessoas. O foyer de entrada, ora coberto, ora descoberto, está ligado a uma grande praça completamente voltada para a paisagem. Continuando o percurso de descida, na cota 3,9m, estão localizadas uma das salas de estudo, espaço para exposições e os escritórios do corpo diretivo. No acesso inferior, mais relacionado aos usuários cotidianos do edifício, estão os balcões de atendimento, áreas de exposições, sala de estudos e o acesso para a garagem. 90
N
A
implantação
5
corte A 91
20
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N
planta nĂvel 9,5
5
planta nĂvel 6,7 93
20
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N
planta nĂvel 3,9
5
planta nĂvel 1,1 95
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residência LLF
São José dos Campos - SP projeto 2016 obra 2018 área terreno 2341 m² área construída 1026 m² arquitetura João Paulo Daolio Thiago Natal Duarte cálculo estrutural Solofund Engenharia orçamento Tríade Engenharia de Custos construção Truzzi Engenharia
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N
A
B
planta superior
5
corte A
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A
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planta inferior
5
corte B
101
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obra
rua bento freitas 306 cj 53 sĂŁo paulo, sp, brasil cep 01220.000 tel + 55 11 3219 0051 contato@obraarquitetos.com www.obraarquitetos.com
colaboradores 2005 | 2018 Bruna Akamine Kawani Y. Nishimura Diogo Cavallari Marcia Trento Alexandre Gil Victor JĂşlio Vernaglia Marcos H. Costa Mendes Gustavo P. L. Wiering Gabriel R. Grinspum Alessandro Sciulli
A arquitetura cria espaços e construções, combina cheios e vazios, constrói a paisagem, a imagem e o imaginário das cidades e dos cidadãos. Atuamos na área de projetos de arquitetura e urbanismo, englobando diversos programas e escalas. Nesse trajeto realizamos cerca de 90 projetos de edifícios residenciais, comerciais e institucionais. Este impresso reúne 11 trabalhos selecionados por representarem uma síntese destes 14 anos de trabalho, seja no desenvolvimento pessoal como na forma de projetar e pensar a arquitetura.