Edição 167

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15.fev.2012

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Os 5 transtornos obsessivos compulsivos mais frequentes

6 Doutor é quem tem doutorado

A demanda de trabalho do calígrafo

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6 Voluntários acumulam cães, gatos e uma vida cheia de restrições

10 Aprendendo a viver sem nicotina

Aromaterapia pode curar até micose

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Prefeitura de Porto Alegre quer remover 1.500 famílias para obra da Copa

Falando sozinho no palco

Fotos: 4 e 12: Paulo Pasa/O Caxiense | 17: Leandro Anton, Agência Pública/O Caxiense | 21: Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

Aldeia local é global na internet | Narrativa multimídia | O leitor como fonte não oficial Bom jornalismo não tem fronteiras. Na América Central, mais precisamente em El Salvador, na capital San Salvador, O CAXIENSE tem um leitor. O jornalista Fidel Cañas acompanha a publicação desde a época em que a revista era jornal. Na última semana, Fidel, que tem proficiência em língua portuguesa, comentou no Twitter sobre a edição 166, cuja reportagem principal mostrou a realidade dos garotos de programa de Caxias do Sul:

Jornalismo sério é chegar aonde ninguém pensou, e dar voz àqueles que nunca tiveram a oportunidade de se expressar. Parabéns. Fidel Cañas Selecionamos mais alguns dos comentários repercutindo a reportagem e a capa nas redes sociais:

Uau! Baita conceito da foto de capa! Gabrieli Chanas Lindíssima capa, O CAXIENSE. Marco de Menezes Apenas uma capa melhor que a outra. Bruno Parizotto Agustini O mundo dos michês no O CAXIENSE, gente! Ane Meira Como já é tradição na nossa Redação, O CAXIENSE passa a usar mais uma ferramenta de narrativa multimídia, o Zeega, que permite fazer a curadoria de conteúdo colaborativo postado no SoundCloud, Flicker, YouTube e Tumblr. O tema escolhido para a estreia foi a vencedora do Carnaval de Rua, a Protegidos da Princesa. Mas o que mais repercutiu, prova do conceito de engajamento de comunidades com interesses afins na

internet, foi o Zeega sobre o Bloco da Velha, uma das postagens mais acessadas do dia em www.ocaxiense.com.br. Use seu smartphone, tablet ou webcam para ler o código QR abaixo que leva ao especial.

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Diretor Executivo - Publisher

Felipe Boff Paula Sperb Diretor Administrativo

Luiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista

Marcelo Aramis Editora-chefe | site

Carol De Barba

Por falar em narrativa colaborativa, O CAXIENSE optou por tratar da renúncia do Papa Bento XVI pela ótica dos leitores de Caxias do Sul, através da ferramenta Storify. A escolha editorial repercutiu bem longe daqui – a exemplo do leitor de San Salvador –, na cidade de Recife, em Pernambuco. Repórter especial do Diário de Pernambuco, Vandeck Santiago comentou sobre o recurso do Storify, também usado pelo jornal O Globo, do Rio de Janeiro:

Redação de O CAXIENSE também usou narrativa do Storify – e com a boa sacada de só publicar opiniões de leitores de Caxias. Parabéns pelo perfil de vocês no Twitter. Vandeck Santiago Nesta semana, a reportagem de capa surgiu de uma pauta que deveria ter sido publicada na nossa versão diária, o site, mas cresceu para o impresso, como costumamos falar aqui na Redação. A pauta teve origem na vontade da repórter Gesiele Lordes em contar como cuidadores de animais abandonados acabam se tornando colecionadores de cães e gatos. Gesiele precisou enfrentar seu medo de cães a cada visita às casas lotadas de caninos e felinos. O resultado você lê a partir da página 10.

Andrei Andrade Daniela Bittencourt Gesiele Lordes Leonardo Portella Paulo Pasa Designer

Luciana Lain

COMERCIAL Executiva de contas

Pita Loss

ASSINATURAS Atendimento

Eloisa Hoffmann Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120

foto de capa Paulo Pasa/O Caxiense

TIRAGEM 5.000 exemplares

Boa leitura! Paula Sperb, diretora de Redação 15.fev.2012

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BASTIDORES

Como optar entre gasolina e álcool | Afinal, o que é a Quaresma? | 5 tipos de TOC no divã | Parando de fumar

Seu nome muito mais elegante

Paulo Pasa/O Caxiense

por Andrei Andrade

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O leitor que mora em Caxias e já foi convidado para um casamento, formatura, comemoração de bodas ou 15 anos, provavelmente nem saiba que guarda em algum canto da casa um Leonir Santos legítimo. O calígrafo dá ao nome e ao sobrenome mais comuns a pompa que a tecnologia das fontes prontas e impessoais não alcançam. Na mesa cheia de canetas de tinta prateada, dourada e preta do quarto de sua casa no bairro São José, Leonir, que tem 38 anos, produz cerca de 50 convites por dia. Não o convite em si – esse vem da gráfica –, mas o nome do convidado que vai no envelope. A mão esquerda treinada desde a infância nas aulas de português desenha 30 fontes diferentes, que o calígrafo aprendeu ao longo dos anos apenas observando os tipos que via impressos e achava bonitos. As letras cursivas, escritas em preto, são as mais solicitadas. Seus clientes são em maioria casais jovens, que muitas vezes atendem ao pedido dos pais mais tradicionais para o convite caprichado, como era nos tempos pré-computador. Os pedidos de formandos, nem Leonir sabe bem o porquê, são em grande maioria de cursos de Medicina. “O nome escrito à mão, com uma letra cuidadosa, dá outro valor para o convite. Fica mais elegante, pois quem recebe pode ver diante dos olhos a boa vontade da pessoa que o convidou”, considera o calígrafo, que é formado em Relações Públicas pela UCS e já atuou como jornalista e colunista social de uma revista de Porto Alegre, esse último um ofício que ainda desempenha, também para aumentar sua própria conta de clientes. Mas o sustento vem mesmo da caligrafia. O talento com as letras, literalmente, virou trabalho para Leonir em 2000, quando nomeou os convites para o casamento de uma irmã. “Sempre chamou a atenção de todo mundo a minha letra bonita. Na escola, eu ia bem em português muito mais pela letra caprichada do que pelo conhecimento”, confessa. Como todo dom tem que vir de alguém da família, ele diz que puxou por uma tia, reconhecida pela caligrafia exemplar. Após a bem sucedida experiência com os convites da irmã, não demorou para que alguns dos convidados se interessassem e

pedissem a eles que fizessem seus convites futuros. Daí então, Leonir nunca mais parou. Com orgulho, fala dos prêmios nacionais que já conquistou – destaque na profissão na Top Fest, em São Paulo e o título de comendador da Câmara de Vereadores de São João do Meriti – RJ, além de vários outros em nível estadual. Como a profissão, assim como tantos outros trabalhos artesanais, é pouco praticada, o calígrafo quase não conhece concorrentes. Em Caxias do Sul, conhece apenas uma, e por respeito a ela pede para não tornar públicos os valores que cobra por unidade. “Vai parecer propaganda”, argumenta. Além das cidades da Serra, boa parte das encomendas que recebe são de Porto Alegre e Vale do Sinos, graças a divulgação que obtém em sua coluna social e, principalmente, o boca a boca de quem já aprovou seu trabalho. Além disso, Leonir aposta bastante em seu perfil no Facebook, que tem sido a principal fonte para obter novos trabalhos. Pela rede social também chegam pedidos para que ele ensine o ofício a novos interessados, mas ele não ensina. Acha que precisaria saber mais, mas talvez prefira apenas manter a quase exclusividade no mercado serrano. Em um mês produtivo, o calígrafo atende a pelo menos 5 solicitações de seus trabalhos, cuja quantidade de convites pode variar entre 80 e até 500 nomes. Já chegou a produzir certificados para premiações de entidades como a CIC e a CDL, mas há algum tempo são os convites que garantem seu êxito na profissão. Quando se trata de casamentos, é normal que os noivos peçam com mais urgência os envelopes destinados aos pais, avós e padrinhos. De resto, o prazo só precisa caber na média diária que ele consegue produzir. Por se tratar de um trabalho demasiado humano, Leonir sempre pede uma margem de 5 convites a mais para os contratantes, porque ele pode confundir um nome ou borrar um traço. Em tantos anos de caligrafia, já deparou com nomes que as latas de Coca-Cola Zero jamais imaginaram estampar. No pedido mais recente, por exemplo, que envolvia muitos convidados com sobrenomes de origem árabe, “com muitas consoantes e poucas vogais”, como descreve, errou um pouco mais do que o normal. “Mas a própria noiva sabia que eu teria problemas e trouxe uns 10 convites a mais”, brinca.


Comporte-se durante a Quaresma Robert Aichinger, SXC, Div./O Caxiense

Para os bons foliões, a Quarta-feira de Cinzas foi dia de se recuperar dos excessos do Carnaval, curar a ressaca e guardar a fantasia. Afinal, há quem emende 5 dias ininterruptos de marchinhas, samba, desfiles e festas. Para os católicos, a data, que neste ano caiu em 13 de fevereiro, marca o início da Quaresma. Sim, aquele período do qual poucos sabem o significado, exceto pelas recomendações restritivas das avós (alguém falou em jejum?). Com a ajuda do padre Eleandro Teles, O CAXIENSE esclarece significado deste período.

● És pó e ao pó voltarás

Para a Igreja Católica, a Quaresma tem início 40 dias antes do dia em que Jesus ressuscitou. Ou seja, o período é contado de trás para frente, a partir do domingo de Páscoa. O primeiro dia da Quaresma – Quarta-feira de Cinzas – recebe este nome pelo rito onde os

padres colocam cinzas sobre a cabeça dos fiéis, na missa, como sinal de penitência. “Lembra-te de que és pó e ao pó voltarás”, cita padre Eleandro.

● O mistério do número 40

O número 40 é simbólico para o Cristianismo e remete a um período de reflexão. Assim, o número de dias da Quaresma faz referência aos 40 dias que Jesus passou em retiro no deserto, antes de iniciar sua atividade. Também relembra os 40 anos que o povo de Israel passou no deserto (sempre ele) rumo à terra prometida, conduzido por Moisés.

● Muita festa antes da abstinência

Apesar de iniciar no término do Carnaval, a Quaresma não tem relação com a festa popular. “Pelo contrário, o Carnaval é que tem relação com a Quartafeira de Cinzas”, explica padre Eleandro. A celebração teria surgido na Idade Mé-

dia, quando, prevendo os dias abstêmicos da Quaresma, as pessoas faziam um encontro festivo, com banquete, música e diversão, já que os próximos 40 dias seriam de jejum.

● Jejum não é ficar sem comer nada

A Quaresma é tempo de reflexão. Neste período, os cristãos são convidados a fazer uma “profunda revisão de vida”, define padre Eleandro, para estarem mais fiéis aos ensinamentos de Jesus e poder celebrar a Páscoa. O padre lembra a prática de 3 exercícios espirituais no período: jejum, oração e solidariedade. Como forma de penitência, o jejum pode ser a abstinência de alguma comida, de bebida alcoólica ou até de doce, depende do fiel. A Igreja também sugere não comer carne vermelha na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa: “é uma alimentação menos sofisticada”, lembra o padre.

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Acervo pessoal/O Caxiense

Pela defesa da única propriedade

Conciliar a vida de advogado em Caxias e os estudos em Buenos Aires tornou-se rotina para o porto-alegrense José Eduardo Schuh. Casado com uma caxiense e morador da cidade há 20 anos, Schuh escolheu uma das melhores instituições do mundo para fazer doutorado – e poderá ser chamado de fato de doutor, como os advogados são também conhecidos. José Eduardo estuda Direito Constitucional no programa de pós-graduação da Universidad de Buenos Aires (UBA). “Me chamou atenção por ser uma instituição organizada, tradicional no continente e de onde são egressos 14 ex-presidentes da Argentina e os 4 argentinos contemplados com o Prêmio Nobel”, conta. Após finalizar o primeiro módulo do doutorado, Schuh

enviou um artigo para uma publicação acadêmica semestral da UBA, que junto com outros 25 artigos, foi publicado no começo deste ano. O artigo fala sobre uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, contesta a decisão de satisfazer um crédito trabalhista, que acabou levando à leilão o único bem imóvel de um empresário paulista devedor. “É antidemocrático. A propriedade de qualquer pessoa, qualquer profissional, inclusive os devedores de processos já julgados pela Justiça, merece ser protegida”, defende. Schuh conta também que recentemente, em caso idêntico, outra turma do mesmo tribunal paulista confirmou essa tese e manteve a impenhorabilidade de bem de família.

TOP5

Transtorno obsessivo-compulsivo Aquela mania constante que irrita e dá uma sensação de prazer ao mesmo tempo tem nome: chama-se transtorno obsessivo-compulsivo, ou popularmente conhecida de TOC. “Muitos podem ter essas compulsões e não saber que se trata de um distúrbio mental que tem tratamento”, afirma o médico psiquiatra Leonardo Prates de Lima. Segundo ele, o tratamento é igual para todos os exemplos de compulsão. “É feito um trabalho mental, uma espécie de terapia, para que a pessoa entenda que o medo por trás de toda a compulsão não vai acontecer, seja da segurança, da perda”, conta. O CAXIENSE conversou com o psiquiatra, que conta e explica as 5 formas de compulsão mais frequentes em seu consultório.

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Lavagem Segundo o psiquiatra, rituais de lavagem – que incluem diversos banhos diários e enxague frequente das mãos – são realizados repetidamente na tentativa de se livrar de germes, bactérias e até vírus. “Um exemplo é uma pessoa achar que se pode pegar AIDS por um simples contato de mãos. A grande maioria sabe que não é por esse contato que pode-se contaminar com o vírus. Aí a pessoa, na sua mente, acredita que lavar as mãos repetidas vezes pode eliminar o vírus”, diz. Simetria Seja um quadro na parede, um objeto torto ou a falta de sincronia de cores pode

irritar quem tenha o TOC da simetria. “A mesa do meu consultório não é linear pela decoração do ambiente. E há um tempo atrás, enquanto um paciente conversava comigo, ele empurrava a mesa até ela ficar linear. Eu percebia que ele estava fazendo isso e pude perceber o transtorno que ele tinha em relação da mesa estar torta”, conta Prates de Lima.

Ele chegava a dar a volta na quadra para verificar se isso realmente tinha acontecido”, relata.

Fechamento Você já voltou pra casa para verificar se tinha trancado a porta? Ou levantou da cama para verificar se o gás da cozinha estava fechado?. “Há 3 semanas, um paciente me contou que sempre que dirigia, tinha a sensação de ter atropelado alguém.

Contagem O hábito de chegar em um ônibus e contar o número de poltronas, os objetos na mesa, as palavras de um texto, causam o TOC da contagem excessiva. “Acaba sendo natural, a pessoa começa a contar e nem percebe a atenção que ela dá para isso”, explica psiquiatra.

Obsessões sexuais “Pensar em sexo, quando o ambiente não está de acordo, é considerado um distúrbio. Como fantasiar com relação ao sexo na Igreja, por exemplo”, explica o doutor.


Divulgação/O Caxiense

CAM

PUS Seja um jovem pesquisador

Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

Já foram abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UCS. O edital especifica as condições do programa e os prazos. Para aproveitar a oportunidade, o acadêmico deverá ter cursado o primeiro semestre do curso ou ter realizado estágio de iniciação científica no ensino médio sob a orientação do mesmo pesquisador, ter disponibilidade mínima de 20 horas semanais para as atividades de pesquisa, entre outros. As inscrições seguem até 15 de março, e basta preencher o formulário na UCS Virtual, no link Pesquisa/Formulário. A relação dos candidatos classificados será divulgada até o dia 28 de março, no site da instituição.

Cante com o coro

Com parceria da Faculdade Anglo-Americano/IDEAU, crianças, jovens e adultos poderão ter acesso a atividades musicais de canto coral, instrumento e orquestra no Projeto de Música La Salle Caxias. Com vagas limitadas, as inscrições abrem no próximo dia 21 e seguem até 28 de fevereiro, na sala de música do La Salle, e custam R$ 60. Os ensaios semanais iniciam em março, e os coros participam de apresentações em diversos eventos, junto a outros grupos e músicos. No repertório estão canções brasileiras e internacionais, eruditas e populares. O projeto tem recursos da Lei Rouanet e da Secretaria de Cultura do Estado.

+ MBA

Faculdade da Serra Gaúcha

Gestão Estratégica de Pessoas, Competências e Coaching. Inscrições até 22 de fevereiro. Início em 25 de fevereiro. Controladoria, Finanças e Auditoria. Inscrições até 8 de março. Início em 13 de março. Gestão da Inovação nas Empresas (com Ênfase em Fomento e Processo de Inovação). Inscrições até 11 de março. Início em 15 de março. Gestão Empresarial. Inscrições até 4 de março. Início em 22 de março. Executivo Internacional. Inscrições até 15 de março (processo seletivo) Gestão da Qualidade, Competitividade e Certificações. Inscrições até 30 de março. Início em 3 de abril.

+ Mestrado profissional Faculdade da Serra Gaúcha

Administração. Inscrições até 15 de março (processo seletivo)

+ VESTIBULAR Anglo-Americano/ IDEAU

Vestibular agendado. Última prova 22 de fevereiro, às 19:00. Matrículas . R$ 30

Faculdade América Latina

Prova em 20 de fevereiro, às 19:00. Inscrições até 19 de fevereiro. Sete opções de cursos. R$ 25 WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FSG.BR. 2101-6000 | W W W. A M E R I C A L AT I NA.EDU.BR. 3022-8600 | W W W. E U S O U M A I S A N GLO.COM.BR. 3536-4404 |

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40 dias na vida de... quem tenta parar de fumar

Caroline Polly |

Paulo Pasa/O Caxiense

A resolução de ano novo da produtora de eventos Caroline Polly, de 32 anos, teve duas motivações: a primeira, beneficiar a si própria. A segunda, servir de exemplo para a mãe fazer o mesmo. Ao decidir parar de fumar – hábito que adquiriu ainda na adolescência, começando aos 15 anos –, Caroline não esperava que sua atitude repercutisse tanto. Em uma postagem no Facebook, teve mais de 200 curtidas e 40 comentários que deveriam ser de incentivo, mas também são um pouco de pressão. Abaixo, Caroline conta as dificuldades e os primeiros benefícios de uma vida sem nicotina.

Janeiro Os primeiros dias estão sendo bem difíceis, achei que não seria tanto. Principalmente aqueles horários em que já era natural fumar um cigarro, como no fim da tarde, quando dava uma parada no trabalho para relaxar, ou antes de dormir, quando fumava às vezes o único cigarro do dia. Não cheguei a ter tremeliques, mas deu bastante vontade. Haja autocontrole e criatividade para segurar os 5 minutos que a vontade demora passar.

mão, sempre pedia um cigarrinho. Não adianta dizer que o chiclete, a bala ou qualquer porcaria substitui, porque nada substitui. Nos bastidores dos eventos que organizo, quando viro a madrugada em uma festa, por exemplo, sempre tinha o momento de dar uma relaxada com o cigarrinho. Agora, fico só no chiclete e na água...imagina, um horror ter que tomar água.

7 de fevereiro Ontem foi a prova de fogo. Fui a um jantar com amigos, tomei vinho e 2 de fevereiro estavam todos conversando e fumando. Hoje postei no Facebook que estava há É uma ocasião que dá muita vontade, 1° de janeiro de 2013 um mês sem fumar e foi um sucesso. Até mas consegui controlar. Meus amigos As campanhas ensinando que o cigarro demais. O post teve 200 curtidas e um não estão muito otimistas, dizem que não é legal me convenceram. E não só monte de comentários. O problema é eu não vou conseguir parar...mas alguns a mim. Nas festas que eu organizo, há 3 que isso fez eu ficar o dia todo pensando são solidários e evitam fumar na minha ou 4 anos o público de fumantes e nãono assunto, e com isso veio a vontade de frente. Eu procuro não encher o saco defumantes era meio a meio, mas agora são acender um cigarro. Acho que não vou les também, nem evitar ambientes para pouquíssimos fumantes. Os lugares são mais postar nada sobre isso, porque é fumantes. Nada de neura ou de ficar mais opressores com os fumantes e para muita pressão. O segredo é não pensar pensando que nunca mais eu vou fumar, a geração que tem hoje 20 anos, nem nisso. Tem sido ótimo não fumar. Durporque isso dá um pouco de medo. Tem passa pela cabeça fumar. É uma coisa mo melhor, meu humor está melhor, a que ser dia a dia, com vontade, mas sem feia. Não sou uma fumante compulsiva, pele está melhor, sinto o gosto da comi- fazer disso um sacrifício. não fumo um maço por dia. Mas nem da. É muito bom. Minha mãe também Acho que o maior medo das mulheres por isso vou colocar minha saúde em já está reduzindo. Diminuiu de um para em parar de fumar é engordar. Por isso, risco. Terei uma vida mais saudável em meio maço por dia. Mas para ela, que comecei uma dieta ao mesmo tempo, e 2013. Quero começar a correr, ficar livre fuma há 30 anos, parar totalmente, acho até agora não engordei nem um pouco. do cheiro de cigarro e da falta de ar de que só com remédios. Até emagreci. Porém, é verdade que manhã depois de uma festa, não precisar tenho cada vez mais vontade de comer deixar um grupo durante uma conversa 3 de fevereiro coisas bem crocantes, salgadas e com porque preciso sair para fumar Com isso, Fui passar o fim de semana em Atlân- gordurinhas, tipo um mix de amendoim também quero incentivar minha mãe, tida com a minha mãe, e preciso dizer com sementes. De qualquer forma, o que tem 56 anos e fuma bem mais do que que a beira da praia foi uma experiência saldo entre a vontade de comer mais e o eu, a parar também. Esse Réveillon foi terrível. A hora de sentar na cadeirinha aumento de atividades físicas tem sido minha última festa como fumante. sob o guarda-sol, com uma caipirinha na favorável. Até emagreci um pouquinho.

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Aumento para os médicos

Os médicos da prefeitura querem aumento, mas um valor diferente do reajuste concedido aos demais servidores anualmente. Mesmo que a Justiça do Trabalho entenda que é o Sindiserv, representante dos servidores, que tenha que negociar pelos médicos municipais, o Sindicato da categoria, liderado por Marlonei Silveira dos Santos, já fez um pedido de reajuste. “Eu não tenho interesse em saber (da decisão da Justiça). Isso não muda em nada”, disse a O CAXIENSE.

Pepe na Romaria da Terra

Durante a 36ª Romaria da Terra, em Bento Gonçalves, na última terça-feira (12), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT), sinalizou a importância que deve dar aos jovens no campo em 2013 nos projetos de sua pasta.

PCdoB silencioso na situação

O vereador Rafael Bueno (PCdoB) – que completava 22 anos no mesmo dia em que estreava na Câmara – não participou das discussões da primeira sessão do Legislativo (5). “Preferi manter o silêncio para não falar bobagem”, disse. Segundo ele, a discussão da devolução do Fundo Municipal de Recursos Hídricos (FMRH) era “uma questão política, envolvendo apenas dois partidos”. Rafael e o também comunista Henrique Silva acompanharam a situação e votaram contra a moção do vereador Rodrigo Beltrão (PT), que pedia a devolução imediata do FMRH.

Região Metropolitana de Caxias

O projeto para mudar o status de Caxias do Sul para metrópole foi protocolado na Assembleia Legislativa na última sexta-feira (8) pelo deputado Vinicius Ribeiro (PDT). Caxias passaria a ter prioridade nos investimentos federais, que são direcionados a regiões metropolitanas.

Gasolina ou álcool

Com o recente reajuste dos combustíveis, o litro da gasolina aditivada em Caxias do Sul chega a R$ 3,69. Com o peso no bolso, proprietários de carros flex podem optar por abastecer o carro com etanol. Entretanto, a troca não é vantajosa por aqui. Para valer a pena, o litro do álcool anidro precisa custar até 70% do litro de gasolina. Mesmo mais barato, seu carro precisará de mais litros de álcool do que gasolina para fazer a quilometragem de costume, ou seja, a troca não é vantajosa, a não ser em Mato Grosso, São Paulo, Goiás e Paraná. Para saber se o preço do litro do álcool representa 70% o custo do litro da gasolina, O CAXIENSE selecionou dois aplicativos para smartphones que fazem o cálculo. Acione os códigos ao lado, para iPhone ou aparelhos com Android, com seu leitor de QR para fazer o download gratuito.

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Praça de pedágio

Na sua primeira sessão como vereador, Jaison Barbosa (PDT) aprovou o requerimento para que a Tribuna Livre de 14 de março seja ocupada pelo presidente da Associação de Usuários de Rodovias Concedidas da Serra Gaúcha (Assurcon), Juarez Colombo, para debater as ações judiciais que podem atrasar o fim da concessão dos pedágios no Rio Grande do Sul. A Convias entrou na Justiça para que o contrato da praça de Caxias-Farroupilha só termine em dezembro. No cronograma do Estado, em 16 de abril já não será mais cobrado o pedágio.

crianças ficaram sem vagas nas escolinhas da prefeitura conforme a Scretaria Municipal da Educação.

-16,44% 0,72% é a queda do valor da erva de chimarrão na Cesta Básica caxiense conforme o Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES), da UCS. A tradicional erva colaborou para que a cesta básica não tivesse uma grande elevação, considerando que produtos como cebola e cigarros (!) tiveram uma alta de 33,27% e 14,65% respectivamente. A cesta básica subiu 1,65% em janeiro e passa a custar R$ 579,35.

é o aumento do custo de vida em Caxias do Sul em janeiro de 2013, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pelo IPES-UCS. O transporte, com aumento de 3,24%, e a educação, com aumento de 2,12%, elevaram o custo. Já o vestuário teve queda de 1,96%.

Crescimento em 2013

Analistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central (BC) ajustaram a projeção para o crescimento da economia este ano de 3,10% para 3,09%. 15.fev.2012

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10 Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense


Do abandono ao sufoco Cães e gatos desabrigados são os principais alvo dos colecionadores de animais. Eles não querem nada além do bem-estar dos bichos que, em Caxias, não têm nenhum órgão público em seu favor. No entanto, esta compaixão atinge níveis doentios, prejudicando a vida dos cuidadores, que não conseguem recusar a doação de mais um bicho sem lar por Gesiele Lordes

Vizinhos apedrejaram a casa de Maria Madalena após uma briga. Ela se queixou dos fogos artifícios que assustaram os cães que cuida | Paulo Pasa/O Caxiense

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Quem passa em frente a casa de dois andares, feita de material, de pintura bem conservada, quase numa das esquinas do bairro Cinquentenário, pode não acreditar que o odor desagradável da redondeza venha de lá. O silêncio aparentemente normal daquela parte do bairro é quebrado quando alguém se aproxima do casarão. Primeiro um, depois os 35 cachorros disparam a latir e os vizinhos sabem que Judithe deixou seus protegidos soltos na varanda de seu quarto novamente. No andar de baixo, onde o Sol quase não chega, cerca de 10 cães latem e atacam a porta incansavelmente quando alguém passa próximo, no corredor entre a casa e o muro de concreto. A cada dois ou 3 passos, é preciso desviar dos montantes de lixo e espantar as moscas que se acumulam ao redor de fezes espalhadas pelo local. Cercados por telas, os cães maiores ficam nos fundo do lote, onde Judithe mandou construir um canil – o que lhe custa parcelas de R$ 300, quase metade de sua aposentadoria. Ao lado, em uma peça isolada e mal iluminada, um grupo de 44 gatos ocupa duas peças, que antes serviam de cozinha e banheiro. Além de prateleiras que permitem uma espécie de empoleiramento e das gaiolas que abrigam os não castrados, os felinos dividem o pequeno espaço na grade da janela – o mais perto que podem chegar da liberdade. Desde 27 de dezembro do ano passado, a aposentada Judithe Tasca, de 61 anos, dedica sua vida exclusivamente a cães e gatos que não têm lar. Antes deste dia, sua atenção era dividida com a mãe, que sofria de câncer de pele e não resistiu à doença. Seu comportamento, de certa forma, foi influenciado pelos pais. Primeiro, as constantes brigas do pai e da mãe lhe renderam a rejeição a qualquer tipo de relacionamento, motivo pelo qual nunca desejou se casar. Depois, quando já haviam deixado o interior de Farroupilha para morar em Caxias, há 43 anos, sua mãe passou a alimentar animais de rua e levá-los para casa, o que, acredita Judithe, é um carinho característico de quem foi criada na colônia. Aos poucos, a casinha simples

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de madeira deu lugar a estrutura de material. Assim como seu pai, que há 8 anos morreu em decorrência do Alzheimer, seus 3 irmãos não aceitam a forma como ela leva a vida e, mais do que a tristeza de ver a mãe com o rosto desfigurado pelo câncer, não aceitavam vê-la rodeada de animais que tomam banho a cada 6 meses. “O médico disse para não tirar os bichos dela”, garante a única filha que ficou na casa e não constituiu família. Faltando pouco mais de uma hora para o meio-dia, seria possível imaginar que as panelas com arroz e polenta eram para o almoço de Judithe, não fosse o fato de os recipientes estarem destampados em uma cozinha cercada por animais e sujeira. De fato, ela não comeria aquilo. Havia cozinhado para os cachorros. No freezer, pedaços de galinha eram reservados para a refeição canina, no caso de só haver em casa rações em que são misturadas verduras, consideradas ruins por Judithe. Como de costume, ela comeria qualquer coisa à tarde se sentisse fome. Se não, dormiria sem comer nada, como já era de costume. “Eu não gasto em nada para mim. Roupas e comida eu ganho”. Segundo o psiquiatra e professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aristides Volpato Cordioli, o colecionismo de animais ainda é um tema recente para a comunidade psiquiátrica. O limite entre a boa vontade e a patologia é a diferença entre boas e más condições sanitárias, comprometimento das relações familiares e insuficiência financeira para a criação dos bichinhos. Em geral, pessoas afetadas por este transtorno estão longe dos profissionais pelo

fato de que não se reconhecem como doentes e acreditam apenas estar fazendo o bem. Cordioli atendeu o primeiro caso deste tipo há cerca de 15 anos e calcula ter atendido meia dúzia de colecionadores de animais até hoje. Os pacientes deste tipo chegam a ele de duas maneiras: ou algum paciente que está tratando um transtorno revela, sem perceber, ter também sintomas do colecionismo, ou algum paciente faz a ponte para o atendimento de um familiar. Como forma de ajudar, o psiquiatra aponta o relacionamento de veterinários e profissionais que possam ao menos melhorar a situação em que vivem pessoas e animais. Além disso, é preciso que o colecionador receba atendimento psicológico, já que quase sempre a pessoa já está em conflito com a família e não há diálogo, ou a pessoa mora sozinha e não tem ninguém que a oriente. Cordioli não garante que traumas possam estar diretamente ligados a este tipo de comportamento, mas observa que atualmente as pessoas estão cada vez mais solitárias e ter um bicho de estimação é muito saudável, desde que haja racionalidade por parte do dono. É justamente o que falta nos colecionadores, que são extremamente sensíveis emocionalmente. “O ser humano age por impulsos e, em algumas pessoas, isso é extremamente forte e pode por em risco a própria vida”, explica. Atualmente, o colecionismo de animais (ou animal hoarding) é considerado parte do quadro clínico do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), mas ainda no primeiro semestre deste ano a Associação Americana de Psiquiatria deverá publicar a nova edição do Manual Diagnóstico e Estatísticos dos Trans-


“Não temos como pedir para largar na rua. A gente não tem um centro, um canil, um lugar em que podemos cuidar deles. Isso ai é um problema”, explica o coordenador da Vigilância em Saúde de Caxias do Sul, Julinho Santini Judithe Tasca e os cães que ocupam cômodos da sua casa | Paulo Pasa/O Caxiense

tornos Mentais (DSM-5), com novas classificações das doenças mentais. A tendência é que casos de colecionismos (não só de animais, mas de qualquer objeto) sejam classificados como casos de Transtorno de Colecionamento, classificação dentro da qual o colecionamento de animais seria uma subdivisão isolada. Em 2001, em São Paulo, foi sancionada a lei municipal que determina que os cidadãos possam abrigar no máximo 10 animais, entre cães e gatos. Este número pode ser ampliado a 15, desde que solicitada licença especial, ou pode ser reduzido dependendo do laudo de agentes sanitários ligados ao centro de zoonoses. No caso de infração, é aplicada a multa de R$ 100 – valor que é dobrado a cada reincidência. Em Porto Alegre, o limite estabelecido por lei é de 5 cães e/ou gatos e também só pode ser maior com autorização do Município. Há quase dois anos instalada na Capital, a Secretaria dos Direitos dos Animais ainda têm seus desafios: conseguir agregar o atendimento médico às pessoas que colecionam animais, já que em pouco tempo o colecio-

nador adquire a mesma quantidade de animais recolhidos. Em Caxias, no entanto, não há lei que possa regularizar a criação de animais. É por isso que a aposentada Amélia Valentini, de 83 anos, deseja sorte para que a reportagem consiga causar alguma reação das autoridades. Mesmo não tendo janelas na parede ao lado da casa de Judithe, dona Amélia já aprendeu a conviver com portas e janelas fechadas em função do mau cheiro, que só diminuiu quando acende incenso, à noite, no horário em que costuma assistir à missa. Na hora de dormir, seu único companheiro é o alarme da casa, acionado para acabar com a agitação dos cães, que costumam latir em conjunto entre 5 e 6 da manhã. Assim como a maioria do moradores da quadra, Amélia tem uma relação conflituosa com Judithe. “Eu não entendo porque esta mulher foi se sujeitar a viver deste jeito. Ela me disse que se eu não aguento é para eu me mudar, mas imagine que eu vou sair da minha casa”, lembrando que até tem um apartamento, mas o fato de estar no 4º andar de um prédio sem elevador

lhe impossibilita o acesso em função de problemas na coluna. No documentário Tabu: Colecionadores Extremos (parte de uma série sobre comportamento humano), do National Geographic Channel, o caso que se refere a animais é um encanador que coleciona répteis e anfíbios e abriu mão do casamento, quando teve que optar entre cuidar da esposa que estava doente e dar a devida atenção a seus 550 animais. Na gravação, o professor de Psicologia da Smith College, em Massachsusetts, Dr. Randy Frost – referência em estudos sobre Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOCs) – afirma que é normal que estas pessoas tratem animais como seus filhos, já que, em geral, animais domésticos são considerados familiares. O que é anormal, segundo ele é o número de filhos que a pessoa deseja. É em situação assim que vivem o casal Ana Maria da Silva e Antônio Silveira dos Santos, ambos de 73 anos, ao lado de cerca de 20 cães. Apesar dos animais estarem em menor número do que na casa 15.fev.2012

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Antônio Silveira dos Santos e Maria da Silva têm vergonha da própria casa, cheia de cães com sarna | Paulo Pasa/O Caxiense

de Judithe e serem cuidados por duas pessoas, a situação do casal, que mora no Bela Vista, é visivelmente mais precária. Os tons desbotados do amarelo e verde que coloriam a madeira da casa de dois andares aponta a antiguidade e a falta de manutenção da estrutura. O acúmulo de entulhos e a falta de poda da plantação em torno quase impedem a visão de duas peças, no primeiro andar, que Ana e Antônio alugam para dois papeleiros. Além do valor dos aluguéis –que não é pago com a devida frequência –, o casal conta com os dois salários mínimos que ganham como aposentadorias para construir uma casa num terreno que possuem em Vila Seca. Desentendida de detalhes burocráticos, Ana diz que tem um processo na Justiça para conseguir a escritura, pois o vendedor morreu antes da venda estar concluída. Seu sonho é ter uma casa em que haja espaço para os cães viverem livremente e onde ela não tenha vergonha de apresentar os cômodos a visitantes em função da sujeira e do cheiro ruim, motivo pelo qual recebeu a reportagem sentada na escada, cercada de cães sarnentos. Ana quase não sai de casa. Além do constrangimento de estar sempre suja, ela também tem a dificuldade de caminhar em função de uma queda na calçada em frente a sua casa.

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Os poucos cuidados com o ferimento se deve ao fato de não poder se locomover até a UBS de seu bairro. Quando precisa, e não consegue alguém que a leve sem cobrança, desembolsa R$ 20 para um conhecido que a leva somente sob pagamento. É seu Antônio quem faz as atividades de rua, todas em função dos animais, que gosta tanto quanto a esposa. Por volta das 23:30 ele vai até um restaurante próximo dali, onde ganha restos de comida para alimentar os quadrúpedes. Às sextas e sábados, um comerciante de carnes doa pés e pescoços de galinhas, muito bem aceitos pelo casal, já que a ração doada por ONGs acaba rápido demais. Mesmo com tantas dificuldades e limitações, Ana ignora qualquer possibilidade de separação e está determinada a abrir mão da casa, conquistada depois de 12 anos de aluguel, para morar em qualquer lugar junto com seus filhos, como ela considera. Por enquanto, no entanto, ela não consegue perceber a realidade a que os animais estão submetidos. “Meus cachorros são mais cuidados do que eu mesma”, afirma. “Não temos como pedir para largar na rua. A gente não tem um centro, um canil, um lugar em que podemos cuidar deles. Isso aí é um problema”, explica o

“A gente faz uma função do poder público e acaba se incomodando. Isso aí tem que mudar. Mas como vai mudar? Para onde vamos mandar estes bichos?”, diz cuidadora que não quis se identificar


coordenador da Vigilância em Saúde de Caxias do Sul, Julinho Santini. Ele diz que os veterinários da Secretaria da Saúde visitam casas como a de Ana, em função de denúncias feitas por vizinhos que não aguentam o cheiro e o barulho vindos da residência do colecionador. No entanto, justifica, não há amparo legal para que se faça algo além de orientar a pessoa a fazer doações. Santini calcula que Caxias tenha de 10 a 15 colecionadores de animais, totalizando cerca de 1 mil cães e gatos vivendo em condições precárias. Ele explica que já houve casos em que vizinhos acionaram o Ministério Público, mas tudo o que a prefeitura pode fazer foi castrar os animais e devolver aos donos. “Antes da legislação é preciso um debate muito amplo que una todos os órgãos interessados para que a parte fiscalizatória não tenha problemas com MP e protetores”. A Sociedade Amigos dos Animais (Soama), que recebe R$ 48.600 mensais da prefeitura para cuidar de 1.800 animais abandonados, teria capacidade para mil animais. Apesar da faixa que indica a lotação do local, diariamente, pessoas largam filhotes ou cães e gatos adultos na Soama. Segundo a diretora de

Marketing da entidade, Natasha Valenti, à medida que entidades e cuidadores acolhem mais bichos, menor é qualidade de vida deles, apesar da boa intenção. O vereador Flávio Dias (PTB), responsável pela Apas, calcula ter mais de 500 cachorros e 90 gatos na sua chácara. Ele não sabe qual seria a capacidade adequada do espaço, mas afirma que não nega amparo, sobretudo a filhotes e animais feridos. Em 2012, segundo Dias, o abandono de animais cresceu significantemente. “A castração não dá certo porque eles castram animais de pátio e os de rua, não”, diz Flávio Dias sobre o programa da prefeitura que castra animais gratuitamente. Mas se por um lado a comunidade é atingida pelo transtorno de um colecionador, por outro, contribui para que o número de animais só aumente cada vez que abandonam um cão ou gato na porta de quem não sabe dizer não. No bairro Santa Tereza, a aposentada Maria Madalena, de 57 anos, é famosa por recolher animais sem lar. Ao contrário de Judithe e Ana, Madalena mora em uma casa muito pequena, que comporta sala e cozinha conjugadas, um quarto e um pequeno banheiro, espaços divididos com uma gata cega, a única que vive

dentro da residência. Mesmo que quisesse, seria impossível que Madalena abrigasse todos os 50 cães (dos quais apenas 10 são vacinados) e 17 gatos sobre o seu teto. Além do pouco espaço, o teto está comprometido. No fim do ano, alguns vizinhos apedrejaram a casa, depois de uma briga com Madalena. Ela se desentendeu com os moradores depois que soltaram fogos de artifícios, assustando a cachorrada. Natural de Santa Catarina, Madalena ficou órfã aos 9 anos. Sem ninguém que pudesse criá-la, foi encaminhada a um orfanato. Aos 17 anos, fugiu e morou durante um tempo num matagal embaixo da estrada de ferro de Passo Fundo, até que foi amparada por uma morada da favela próxima dali. Para que não fosse reconhecida, a mulher que lhe acolheu passou a vesti-la de menino e conseguiu – lhe um emprego cuidando de jardins. Dois anos depois, Madalena conheceu um homem com quem acreditava que seria feliz. Aceitou o convite dele para morar em Caxias e, com o salário que ganhava como auxiliar de limpeza, construiu uma casinha humilde no bairro Santa Tereza. Inconformada com o vício do companheiro, que era alcoólatra e chegava bêbado todos os dias, tornan-

Casa de Maria Madalena, que cuida de 50 cães e 17 gatos e não nega ajuda aos animais abandonados | Paulo Pasa/O Caxiense

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Na varanda de Judithe, cães e fezes. Ao lado, o quarto com as gaiolas de gatos não-castrados | Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense

do infeliz o relacionamento que durou 15 anos, ela resolveu mandá-lo embora de casa e decidiu que nunca mais se envolveria com homem algum. E dedicaria todo o seu tempo a cuidar dos animais. “Quando eu sento eles vem tudo em cima de mim”, orgulha-se Madalena, que não se importa com o fato de os animais não tomarem banho nunca – atividade que se tornou impossível por causa de sua dor de coluna e pela grande quantidade de animais. Além de problemas nas costas, ela também sofre com problemas de tireoide e labirintite. As complicações de saúde são os poucos motivos pelos quais ela sai de casa, quando precisa ir buscar os remédios que ganha pelo SUS. Mesmo sendo saídas rápidas, ela sempre avisa sua vizinha que irá sair e, se necessário – quando os cães brigam ou se soltam – , ela liga para Madalena, que volta o mais rápido possível. Enquanto não consegue doações também para os remédios dos cães, Madalena investe cerca de R$ 300 ao mês para manter a saúde, dentro de suas possibilidades, dos bichinhos. Sua última adoção foi involuntária. Um homem levou uma Poodle e pediu para que ela cuidasse por um tempo, mas nunca mais voltou. A nova aquisição merece mais cuidado: a cadelinha sofre de convulsões e precisa de ¼ de Gardenal ao dia.

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Segundo a veterinária Caren Zatti Corá, os cachorros se organizam naturalmente em uma hierarquia social e sempre há um líder para a matilha. No entanto, cada vez que um colecionador adiciona um novo integrante ao grupo, os cães precisam se reorganizar. Quando este equilíbrio é rompido constantemente, explica, os animais ficam mais estressados porque não conseguem encontrar seu lugar entre os semelhantes. Além disso, os cachorros devem ter um rotinas diferentes. De acordo com a raça e a idade, cada um demanda mais ou menos exercícios físicos e quando não são atendidos, liberam energia estragando móveis ou objetos de casa, por exemplo. Ficar preso com outros cães em um espaço muito pequeno gera desconfiança entre eles. “Ele não sabe se aquele cachorro que está rodeando está ali para atacar ou não”. No que se refere a alimentação, os cães adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia e os gatos, explica a profissional, devem comer ao longo do dia, realidade bem distante da que vivem os animais de Madalena. “Cansei de dar ração dia sim, dia não, por que não tinha”. Assim como Judithe, Madalena também não consegue rejeitar abrigo a um cão ou gato. Sob um rigoroso controle, porém, algumas pessoas conseguem adotar animais delas – aqueles que elas

concordam doar – para ajudar a diminuir a lotação É uma característica dos acumuladores não aceitar se desfazer dos animais, neste caso também alvo de carinho. Organizados em uma espécie de rede, muitos destes colecionadores mantêm comunicação e possuem até uma ficha de cadastro para adotantes. Uma das principais voluntárias – como se definem – , a única que tem carro, é quem faz o trabalho de visitar os adotantes e verificar a situação dos animais. Por causa de problemas com vizinhos, ela prefere não se identificar. Em entrevista por telefone, a servidora municipal aposentada, explica que possui 20 animais, mas que, diferentemente da maioria, não precisa de ajuda e consegue arcar com os R$ 3 mil que lhe custa sua boa intenção. Ela já levou cães para outras voluntárias cuidarem, mas não faz mais isso por causa da miserabilidade em que se encontram os cuidadores. “A gente faz uma função do poder público e acaba se incomodando. Isso aí tem que mudar. Mas como vai mudar? Para onde vamos mandar estes bichos?”. Perguntas, estas, para as quais Caxias ainda não tem respostas. Interessados em adotar os cães e gatos podem escrever para ocaxiense@ocaxiense.com.br para informações.


Cartazes são colados na porta das casas ameaçadas | Leandro Anton, Agência Pública/O Caxiense

Sem casa nova, ninguém arreda o pé Em Porto Alegre, quase 4 mil pessoas estão ameçadas de perder suas casas para dar lugar a obras da Copa do Mundo de 2014. Por causa do evento, nova lei para inscritos do Minha Casa Minha Vida permite que as famílias sejam removidas para qualquer localidade. A prefeitura dá poucas alternativas por Ciro Barros | Agência Pública 15.fev.2012

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Chave por chave. Esse é o lema que guia a resistência das famílias ameaçadas pelas obras da implantação do Corredor Avenida Tronco, em Porto Alegre. O empreendimento prevê a duplicação de 3,4 km da avenida Moab Caldas, a construção de uma ciclovia, um corredor de ônibus e tratamento paisagístico. Consideradas essenciais pelos governos federal e municipal para a realização da Copa em Porto Alegre, as obras custarão R$ 156 milhões. O custo social, porém, é ainda maior: 1,4 mil famílias ou 3,9 mil pessoas, conforme a prefeitura de Porto Alegre, vivem na região a ser atingida pelas obras, que devem remover as moradias. Da ameaça de remoção das famílias brotou a campanha “Chave por Chave”, criada pelos moradores e pelo Comitê Popular da Copa em Porto Alegre, que se baseia em uma ideia simples: as famílias em situação de risco só entregarão suas casas ao receber a chave de outra casa em suas mãos. Várias vilas estão envolvidas na campanha, em 3 regiões da Capital gaúcha: Cruzeiro-Cristal, Vale e Santa Tereza. Ali ficam Vila Maria, Cruzeiro, Gastão-Mazeron, Divisa, Tronco e tantas outras vilas que acolhem lares estabelecidos há décadas na região. “Você imagina o que é para mim, que sou morador da região Cruzeiro-Cristal há mais de 70 anos, nascido e criado aqui, e que moro há 40 anos na mesma

residência, estar ameaçado de sair da minha casa e sem saber para onde ir”, diz o aposentado José de Araújo, de 72 anos, que passou a integrar o Comitê Popular após se ver ameaçado de remoção. “Antigamente o local (Cruzeiro-Cristal, Vale e Santa Tereza) era área rural e a infraestrutura foi toda conseguida pelos moradores por meio do Orçamento Participativo de Porto Alegre. Hoje, temos lá um posto de saúde modelo, creches na região, escolas, comércio, uma boa oferta de transporte”, afirma a arquiteta Claudia Favaro, integrante do Comitê Popular da Copa da capital gaúcha. Depois da luta travada para tornar dignas as vilas onde construíram suas vidas, não é qualquer chave que os moradores se dispõem a aceitar. Se as obras tiverem de ocorrer, os atingidos exigem ser reassentados em locais com a mesma oferta de serviços e de preferência na própria região. “Aqui é um lugar muito próximo do centro de Porto Alegre, cerca de 15 minutos de distância, com toda a infraestrutura que a gente conquistou”, explica Araújo. “Durante todo o tempo que eu moro aqui, nunca houve contestação da prefeitura para reaver o terreno. Inclusive eu tentei fazer o usucapião, mas é difícil porque eu tenho que pagar fotografia e não sei o quê. Sou um cara que tem muito pouco, sou aposentado. Não faz sentido eu sair daqui e ir para a

“Você imagina o que é para mim, que sou morador da região há mais de 70 anos, nascido e criado aqui, e que moro há 40 anos na mesma residência, estar ameaçado de sair da minha casa e sem saber para onde ir”, diz o aposentado José de Araújo, de 72 anos

Moradores atingidos levantam cartazes da campanha em audiência do Orçamento Participativo, em maio de 2012 | Leandro Anton, Agência Pública/O Caxiense

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Ideia é trocar uma chave por outra. Campanha nasceu como reação às políticas habitacionais da prefeitura de Porto Alegre | Leandro Anton, Agência Pública/O Caxiense

Restinga ou Sarandi”, argumenta o antigo morador, referindo-se a dois bairros distantes. As obras da Avenida Tronco começaram em maio do ano passado, mas só o primeiro trecho delas, que não envolve desapropriações. Contudo, as máquinas avançam. E o “Chave por Chave” talvez seja o último obstáculo antes da remoção das famílias do entorno para bairros afastados. Entre os dias 17 de abril e 8 de maio de 2009, 54 mil pessoas com renda entre zero a 3 salários mínimos se inscreveram junto ao DEMHAB (Departamento Municipal de Habitação, órgão da prefeitura de Porto Alegre) para serem incluídas no programa Minha Casa Minha Vida. Entre elas estavam os 3,9 mil moradores das vilas ameaçadas pelo atual projeto do Corredor da Avenida Tronco. Oito meses depois foi aprovada a Lei Complementar nº 636/2010 para regulamentar a implantação do programa habitacional do governo federal em Porto Alegre que garante, no artigo III, o atendimento mínimo de “80% da DHP (Demanda Habitacional Prioritária) por região de planejamento, em áreas identificadas nas próprias regiões”. Ou seja, pela lei, o programa estava obrigado a reassentar a população mais vulnerável em termos de moradia dentro da região em que ela já reside. No mesmo mês de janeiro de 2010, a obra da Avenida Tronco foi incluída na Matriz de Responsabilidades do Ministério de Esportes, o que lhe deu direito ao financiamento da Caixa para obras específicas da Copa do Mundo desde que a obra estivesse pronta até o início do evento – prazo que a prefeitura tem que cumprir.

Foi a senha para que o Comitê Popular começasse a agir, buscando informações sobre as vilas que seriam atingidas pelo projeto. Dois meses depois, o cadastramento socioeconômico das famílias começou e os moradores se mobilizaram para conseguir detalhes sobre o projeto com a prefeitura e o apoio do Ministério Público. Sem sucesso. Em dezembro de 2010, novo golpe: foi aprovado o projeto de lei 854/10 que em seu artigo 74 dizia: “para os empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida destinados ao reassentamento de famílias em função de obras da Copa de 2014, não se aplica o disposto no parágrafo único do artigo 3º da Lei Complementar 636”. Ou seja, não havia mais garantia legal para que os moradores atingidos pela obra da avenida Tronco fossem realocados na própria região. A grande maioria das áreas estava em regiões periféricas de Porto Alegre, como o bairro da Restinga, que fica a cerca de 30 km do centro da cidade. Apreensivos, os moradores perceberam que se encaixavam na faixa de renda familiar – zero a 3 salários mínimos – que receberia as moradias do Minha Casa Minha Vida nas áreas mais afastadas. Em 25 de março de 2011, depois de seguidas tentativas, conseguiram realizar a primeira audiência com representantes do Ministério Público Estadual e Federal para questionar a prefeitura sobre o futuro das quase 4 mil pessoas atingidas pela obra da Avenida Tronco. A prefeitura alegou que áreas das Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) haviam sido escolhidas entre as que pertenciam a empreiteiras já aprovadas pela Caixa para atuar no programa federal de habitação

e afirmou que não havia terrenos disponíveis na região em que os moradores já residiam. Os moradores se revoltaram. “Fiquei indignado em ouvir uma coisa dessas, conheço muito bem aqui, sei da quantidade de terrenos disponíveis”, conta José de Araújo. O Comitê Popular decidiu fazer um levantamento por conta própria e localizou 30 terrenos na região que poderiam ser desapropriados, indicando-os ainda no primeiro semestre de 2011 à administração municipal. Dessa vez, conseguiram marcar o primeiro gol: a prefeitura de Porto Alegre avaliou o levantamento e depois de muita pressão prometeu desapropriar 15 terrenos apontados pelos moradores para a construção de moradias populares pelo programa federal. Pressionada pelo prazo exigido para as obras da Copa, porém, a prefeitura não perdeu tempo. Enquanto desapropriava os terrenos, incluindo os escolhidos pelos moradores, negociava com as famílias atingidas – chegou até a montar um escritório na região. Aos moradores que aceitassem deixar suas casas, a prefeitura ofereceu 3 propostas: um aluguel social de até R$ 500 ou alojamento em “casa de passagem”, uma espécie de abrigo provisório designado pela prefeitura, até que as novas moradias ficassem prontas (sem determinar em que terreno seriam construídas); e o bônus moradia, em que a administração municipal libera até R$ 52 mil (o mesmo valor de uma casa no Minha Casa Minha Vida) para financiar um imóvel encontrado pela família que tenha escritura e todas as exigências legais. “A casa de passagem é um abuso. É um imóvel de 4mx3m em que muitas vezes 15.fev.2012

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eles colocam uma família de 10 pessoas durante 2 anos. O bônus moradia praticamente obriga o morador a sair da cidade, pois não se compra imóvel com escritura em lugar nenhum por esse valor. E o aluguel social, por esse valor, só se consegue imóvel em locais muito afastados da região onde eles estão”, argumenta a arquiteta Claudia Favaro. Em abril de 2012, os moradores realizaram uma assembleia com o Comitê Popular da Copa e decidiram não aceitar nenhuma dessas alternativas por colocá-los em situação de vulnerabilidade, como explica Claudia. “Se alguém aceita o aluguel social, vai sair do seu local de origem, espalhar a comunidade, minar a resistência, e 2 ou 3 meses depois a prefeitura pode ligar e dizer: ‘olha, estou com uma casa pronta na Restinga e ou você se muda agora, ou eu paro de pagar seu aluguel’”. No dia 2 de maio de 2012 ocorreu uma plenária do Orçamento Participativo voltada para a discussão da habitação na capital gaúcha. As obras da avenida Tronco estavam começando fora da área em que não exigia desapropriações e era inevitável que o impasse viesse à tona. Alegando que a prefeitura estava sendo pressionada pelo governo federal a dar prosseguimento à obra para que estivesse concluída antes da Copa, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), disse que se a prefeitura não avançasse com as desapropriações iria perder o financia-

mento do Minha Casa Minha Vida. Segundo ele, só seria possível reassentar os moradores na região, como propunha o “Chave por Chave”, se o governo federal flexibilizasse os prazos. Pelo cronograma oficial, as desapropriações estavam programadas para terminar em dezembro de 2012. Com isso, relatam os moradores, aumentaram as pressões da prefeitura para que as famílias abrissem mão de suas casas e aceitassem uma das 3 alternativas da administração municipal. Em outubro, a prefeitura de Porto Alegre – que não deu resposta às questões desta reportagem – comemorou a entrega do centésimo bônus moradia aos moradores da Avenida Tronco. No mês seguinte, uma resolução do Grupo Executivo da Copa de 2014 mudou o prazo de término das desapropriações para julho de 2013. O adiamento deu novo fôlego à campanha “Chave por Chave”. Em janeiro deste ano, o Comitê Popular de Porto Alegre firmou parceria com a Witness, organização internacional de Direitos Humanos, para realizar oficinas de vídeo nas comunidades atingidas com a intenção de capacitar os moradores para documentar violações de direitos. A ideia é utilizar os vídeos para sensibilizar setores do governo como a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Secretaria de Controle Interno do Gabinete da Presidência da República e o Ministério Público Estadual e mobilizar um número maior de moradores e movimentos sociais. O “Chave por Chave” continua de pé.

Cartaz da campanha “Chave por Chave” | Divulgação/O Caxiense

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“Se alguém aceita o aluguel social, vai sair do seu local de origem, espalhar a comunidade, minar a resistência, e 2 ou 3 meses depois a prefeitura pode ligar e dizer: ‘olha, estou com uma casa pronta na Restinga e ou você se muda agora, ou eu paro de pagar seu aluguel’”, diz Claudia Favaro, arquiteta do Comitê Popular da Copa


PLATEIA

Dois horários para assistir Amor no cinema | Múltiplas linguagens de Vinícius Guerra | Super Mario Bros no Teatro Municipal

A arte de falar consigo

O Fauno O personagem mitológico que é metade homem e metade cabra faz uma reflexão sobre os caminhos escolhidos. A partir de sua morte, antes de embarcar para a "terra dos mortos", o fauno avalia sua trajetória: as ações que teve em vida devem levá-lo para o inferno, o limbo ou o paraíso? Com Márcio Ramos. SEG. (18). 20:30. R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos e antecipados). Casa de Teatro. 12 1:00

A Descoberta das Américas

A bordo de uma das caravelas de Cristóvão Colombo, Johan, um malandro que fugia da fogueira da Inquisição, acaba desembarcando no Novo Mundo. Esse é só o início da aventura: na nova terra, o sobrevivente de um naufrágio é preso e quase engolido por índios antropófagos. Graças a sua desenvoltura para contar histórias, consegue se libertar e ainda conduz os índios em uma luta contra os espanhóis. Com Julio Adrião. QUA. (20). 20:30. R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos e antecipados). Casa de Teatro. L 1:00

Amostra Grátis À procura do companheiro dos seus sonhos, uma solitária palhaça acaba encontrando o par ideal em um catálogo de homens. Mas, a encomenda que chega a sua residência é mais surpreendente. O espetáculo mescla paixão, risos, tristeza e desejo. Com Ana Fuchs. SEX. (22). 20:30. R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos e antecipados). Casa de Teatro.

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André Susin, Divulgação /O Caxiense

Guto Muniz, Divulgação /O Caxiense

Maria Elisa Franco, Divulgação /O Caxiense

Douglas Trancoso, Divulgação /O Caxiense

A 1ª Mostra de Monólogos de Caxias do Sul, realizada pela companhia Tem Gente Teatrando, leva ao público 4 espetáculos. Nos monólogos, um ator dá voz a uma ou várias personagens, criando possibilidades de discursos que se completam e conduzem os ouvintes, fazendo destes cúmplices. No palco, falar sozinho está liberado, não é loucura nem absurdo, é arte. Veja a programação.

Anatomia da Boneca

Intervenções performáticas inusitadas, fotografia e vídeos editados em tempo real são as linguagens que se unem neste espetáculo multimídia. A intenção é levar ao público um processo investigativo do universo feminino e amplificar as fronteiras do teatro, dos artistas e do corpo pela performance-arte. Com Andressa Cantergiani. DOM. (24). 20:30. R$ 20 e R$ 10 (estudantes, idosos e antecipados). Casa de Teatro.

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CINE

Richard Gere, Susan Sarandon. De Nicholas Jarecki

A negociação Dos filmes que abordam a crise financeira norte-americana, este até uma criança entende. Claro que, com isso, a obra perde em profundidade e pode até se tornar descartável. Têm sido elogiadas as atuações de Richard Gere, um magnata envolvido em um escândalo sexual que pode vir à tona quando ele está prester a vender sua empresa, e Susan Sarandon, a esposa traída. Estreia

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.

cinépolis 12:10 (sex., sáb. e dom.)-15:00-17:50-20:40 GNC 17:00-19:45-22:00

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O lado bom da vida

O voo

Recentemente, em entrevista a um programa de televisão, Robert de Niro chorou ao falar sobre o personagem vivido por Bradley Cooper, que sofre de transtorno bipolar – assim como o filho de David O. Russell, diretor do filme. Trata-se da história de um homem que perdeu tudo – casa, trabalho esposa – por conta de um ataque de raiva, mas está disposto a reconstruir sua vida. Para isso terá a ajuda de uma problemática vizinha, que em troca pede sua ajuda em um projeto igualmente impotante para ela. Com Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert De Niro. De David O. Russell.

A atuação de Denzel Washington é o principal atrativo do filme que lhe rendeu a 6ª indicação ao Oscar. Apesar da boa sequê­ ncia de ação inicial, o longa é arrastado e monótono. Denzel é um piloto que vira herói nacional após salvar seu voo de um desastre, até se descobrir que pilotava sob o efeito de álcool e drogas. Com John Goodman, Don Cheadle. De Robert Zemeckis. 2ª semana

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Amor Um filme daqueles para assistir e nunca mais esquecer, que propõe reflexão e debate sobre nossa existência e sua finitude. Um casal de octogenários passa a a conviver com o peso da idade e precisa cuidar um do outro sem a ajuda da filha, que vive em outro país. Um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme. Com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva. De Michael Haneke. CINÉPOLIS 15:30-21:00

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De Enrique Gato

As aventuras de Tadeo Para sair um pouco do comum, um filme de animação feito por um estúdio espanhol por si só já chama a atenção. Mas longe de se inspirar em Almodóvar (o que seria bem estranho para uma animação), o diretor Enrique Gato buscou no herói Indiana Jones para criar Tadeo, um pedreiro que parte em um ajornada para se tornar um grande aventureiro. As referências a Indiana estão por tudo, desde o nome do personagem Tadeo Jones, até a trilha sonora e o chapéu Fedora. No mínimo, Tadeo servirá para formar uma nova geração de fãs do herói imortalizado por Harison Ford. 2ª semana. GNC 3D 13:30-15:30 CINÉPOLIS 3D 11:50 (sex., sáb. e dom.)-14:30-16:40-19:00

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Os Miseráveis

Meu namorado é um zumbi

A versão do diretor Tom Hopper para a obra escrita por Victor Hugo em 1862 encontra inspiração muito mais em um musical da Broadway dos anos 80 do que no texto literário. Por isso, o maior desafio foi transportar para a tela o peso da narrativa dramática sem perder a sensibilidade do canto (sim, o filme é todo cantado). O filme aborda a história de um homem em busca da redenção após ser preso por roubar comida na França do período da Revolução Francesa. Com Russel Crowe, Hugh Jackman, Anne Hathaway. De Tom Hooper. 3ª semana.

Produzido para agradar tanto a fãs de Crepúsculo quanto os de The Walking Dead e ainda fisgar o público de comédias românticas (pelo menos é essa a intenção), o filme traz um morto-vivo vivendo um amor impossível com uma jovem vítima em potencial e muitas situações tragicômicas. A crítica garante que a trama é muito mais bem sucedida no romance do que na comédia. O melhor é assistir é tirar suas próprias conclusões. Com Nicholas Hoult, Teresa Palmer. De Jonathan Levine. 2ª semana.

★★★★★

GNC 16:10-21:15 CINÉPOLIS 22:30

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GNC 13:50

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Inatividade Paranormal Ideal para quem estava com saudade das sátiras ao estilo de Todo Mundo em Pânico, em que as tramas de diversos sucessos do cinema são parodiadas em uma mesma comédia para o espectador sair catando as referências. Com Marlon Wayans, Essence Atkins. De Michael Tiddes. GNC 17:30

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1:27

De pernas pro ar 2 Parece que alguém esqueceu o projetor ligado e o filme nunca mais saiu de cartaz. Com Ingrid Guimarães, Maria Paula. De Roberto Santucci. GNC 14:10-19:15

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1:35

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João e Maria – Caçadores de Bruxas Quinze anos após sobreviverem à prisão na casa de doces, João – que ficou diabético – e Maria decidem viver como caçadores de recompensas para livrar o mundo das bruxas. Mistura de filme de ação com paródia metida de conto de fadas, a sequência inusitada do conto dos irmãos Grimm é um bom entretenimento, mas nada além disso. Com Jeremy Renner, Gemma Arterton. De Tommy Wircola.

Caça aos gangstêres

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2:37

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De tempos em tempos, um novo filme sobre a máfia surge para agradar ou desagradar os fãs de O Poderoso Chefão, Os Bons Companheiros, Os Infiltrados, entre tantos outros. Desta vez, um ex-boxeador transformado em mafioso enfrenta uma equipe de policiais incorruptíveis pelo controle das ruas de Los Angeles. Com Sean Penn, Ryan Gosling. De Ruben Fleischer.

GNC 13:40-15:40-17:50-20:00-22:10 CINÉPOLIS 13:20-15:40-18:00-20:20

De Quentin Tarantino

Django livre Quem sacou na última edição todo o caos referências utilizadas por Tarantino para compor sua nova obraprima, mas ainda não teve como ir assistir, ainda dá tempo. Não fique mais boiando quando um amigo postar no Facebook “Django, o “D” é mudo”, só pra mostrar que assistiu ao filme. Jamie Foxx, Leonardo di Caprio. 4ª semana.

★★★★★ CINÉPOLIS 21:30

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Monstros S.A. 3D Os mesmos monstrinhos da Disney que você já viu em 2001, só que agora em 3D – e antes que as férias escolares acabem. Com De Peter Docter, Lee Unkrich e David Silverman. GNC 3D 13:00

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GNC 3D 19:30-22:30 | 3d 15:00 CINÉPOLIS 3D 14:50-20:0022:20 | 3D 12:30-17:00

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Lincoln A cinebiografia do presidente norteamericano Abraham Lincoln traz uma versão de Steven Spielberg mais centrada e menos espetacular. Ou seja, bem mais Munique do que Jurassic Park. Mas como em todos os filmes políticos do diretor, traz do passado ou da imaginação alguma metáfora para entender o presente. Neste caso, a história de um presidente reeleito para conduzir um país rachado politicamente e passando por um momento de turbulência (não uma guerra civil, mas uma grave crise financeira) tem sido encarada pela crítica como um recado direto para Obama ter em quem se inspirar. Com Sally Field, Daniel Day Lewis. De Steven Spielberg. 4ª semana. GNC 21:00

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Fotos: Divulgação/O Caxiense

litoral + eventos O Vendedor de Palavras (teatro) SEX. (15). 19:00. Gratuito. Praça Pinheiro Machado. Torres Isaias Rock e Forronerão

SEX. (15). A partir das 21:15. R$ 5. Tramandaí

Balanço Galponeiro

SEX. (15). 22:00. Gratuito. Arroio Seco

Banda Acústica Company

SÁB. (16). 22:00. Gratuito. Praça do Mar. Arroio do Sal

Feira do Livro 2013

SÁB. (16). 18:00. Gratuito. Praça Leonel Pereira. Tramandaí

Tony + Nardel Silva + Marca Fandangueira SÁB. (16). A partir das 21:00. Tramandaí

Campeonato Municipal de Futevôlei

Um sucesso somente

O Bonde Vanera lançou seu DVD no ano passado com o hit Boate no Buzão. A música conta a história de uma certa pessoa que acordou com a ideia de fazer uma boate dentro de um buzão (?!). O sucesso? Veio a galope com o refrão! “Acelera aí, acelera aí, acelera aí. Quem tá fora quer entrar e e quem tá dentro não quer sair”. SEX. (15). 22:00. Gratuito. Antigo Baronda. Capão da Canoa

SÁB. (16). 9:00. Gratuito. Praia Grande. Torres

I Mundo (teatro)

SÁB. (16). 17:00. Gratuito. Praça Pinheiro Machado. Torres

Campeonato Municipal de Vôlei Dupla

SÁB. (16). 15:00. Gratuito. Praia Grande. Torres

A Pele que Habito (filme) DOM. (18). 21:00. Gratuito. Centro de Cultura. Torres Na Trilha do Tempo (teatro) QUI. (21). 21:00. Gratuito. Centro de Cultura. Torres

Recorde de público não é qualidade

Não pense que a peça é fiel aos textos do escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo. Cláudio Cunha interpreta um analista gaúcho, machão, xucro dos pampas, que comanda uma palestra, sofrendo com a interferência de uma sexóloga sensual que vai contra suas ideias. Há 28 anos em cartaz, a peça atraiu mais de 2 milhões de espectadores e ganhou duas menções no Guinness Book: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo com o mesmo personagem. SÁB. (16) e DOM. (17). 21:00. R$ 10. Centro de Cultura. Torres

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MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (15) Daniel e Gaita

21:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol

The Barbas

23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau

Moustache Party – Vários DJs 23:30. R$ 12 a R$ 15. Level

Divulgação/O Caxiense

Botequim do Sem Razão

22:30. R$ 20. Portal Bowling

Pagode Jr

23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

Toolbox

23:00. R$ 12. Bier Haus

Diavoli Casino

22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi

SÁBADO (16) Grupo Pátria e Querência 22:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol

Alexon Mendes Summer Trio + Dinamite Joe

23:30. R$ 20. Portal Bowling

Estrada para a perdição

Era para ter Bidê ou Balde, mas o show precisou ser adiado. Para salvar a noite, o pessoal do Vagão promove mais uma Festa da Perdição, com a participação da banda Agente Ed. Para quem não conhece (ou não lembra, o que é perfeitamente compreensível), a festa tem brindes e mais brindes, brincadeiras, pegação, apagão maroto durante a noite e o famoso kit perdição (camisinha, doces e travessuras). Após o show, a discotecagem fica por conta do DJ Mestre Yoda. SEX. (15). 00:30. R$ 12 e R$ 15. Vagão

Brazuca

23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau Douglas Trancoso, Divulgação/O Caxiense

Festa Balacobaco

23:00. R$ 15 a R$ 20. Level

Sai Dessa

23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13

Mr. Breeze - Tributo a Lynyrd Synyrd

00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão

House in Havana

23:30. R$ 25 e R$ 15. Havana

Folha Seca

23:00. R$ R$ 15 e R$ 20. Buku’s Anexo

Fullgás + DJ Mono

23:00. R$ 12. Bier Haus

Fran Duarte e Banda

22:30 R$ 15 e R$ 20. Mississippi

Gamers, corram para o teatro

Sucesso absoluto no ano passado, com todas as sessões lotadas, o concerto Playing Video Game é uma compilação de trilhas sonoras clássicas do mundo dos games executadas pela Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, com participação do Coral Municipal. O repertório vai de Street Fighter e Super Mario aos modernos Halo e World of Warcraft. Um telão com imagens dos jogos ajuda a tornar a experiência ainda mais intensa. O concerto tem a regência e direção artística de Gilberto Salvagni e a participação especial do Coral Municipal de Caxias do Sul e dos solistas Aline Giacomet, Eduardo Alves, Franceli Zimmer, Juliano Brito e Tita Sachet. DOM. (17) SEG. (18) e TER. (19). 20:00. R$ 5.Teatro Municipal

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+ SHOWS SEGUNDA-FEIRA (18) Delta Jam

21:30. R$ 12 e R$ 8. Mississippi

QUARTA-FEIRA (20) Jhonatan e Carlos

21:00. Gratuito. Paiol

QUINTA-FEIRA (21) Grupo Macuco

21:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol

Djs Fran Bortolossi e Juliano Cortiana 23:30. R$ 15 e R$ 20. Havana

Alô, alô, Terezinha

A festa Balacobaco, que foi sucesso absoluto em sua primeira edição, está de volta, abrindo o baú para trazer os grandes hits da época em que Chacrinha dava as cartas no humor brasileiro. Além disso, vai ter muito funk, tecnobrega, trash-pop e muita brasilidade para se soltar na pista, fazendo a chacrete, pagando de calouro ou até reverenciando o grande mestre do humor televisivo. SÁB. (16) 23:00. R$ 15 a R$ 20. Level

Já pode gritar

O Carnaval passou e agora é hora dos roqueiros soltarem o grito que ficou preso na garganta durante os 4 dias de samba. Organizado pelo coletivo ManiFestaSol e pela Casa Paralela, com recursos do Financiarte, está chegando a terceira edição do Grito do Rock em Caxias do Sul (o festival existe desde 2002 em diversas cidades do mundo). Para esse ano, se inscreveram nada menos do que 525 bandas. O festival será realizado entre os dias 20 e 24 de fevereiro. Além do Parque dos Macaquinhos, onde estará o palco principal, também haverá oficinas, apresentações de vídeos e shows no Vagão Classic e no Zarabatana Café. Os shows têm início na próxima sexta-feira (22) e a programação completa pode ser acessada no site www. ocaxiense.com.br. Mas a partir de quarta-feira já vão estar rolando as primeiras oficinas. Confira: QUA. (20) 19:00. Exibição de curtas no camelódromo. Gratuito QUI. (21) 19:00. O Empreendedor Individual na Economia da Cultura. Casa das Oficinas (Largo da Estação Férrea). Gratuito

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA UNIENFER COOPERATIVA DE ENFERMAGEM LTDA NIRE 43.4.00093664 CNPJ 08.216.477/0001-10 A Diretoria da Unienfer Cooperativa de Enfermagem Ltda, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social, CONVOCA todos os associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e em sequência em Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 15 de Março de 2013, tendo como local sua sede sita à Rua Os Dezoito do Forte - 422, Sala 606 – Caxias do Sul RS, em primeira convocação às 7:00 horas com a presença mínima de 2/3 dos associados em condições de votar; em segunda convocação às 8:00 horas com a presença mínima da metade mais um dos associados em condições de votar e em terceira e última convocação às 9:00 horas com a presença mínima de 10 (dez) associados em condições de votar, para tratarem do seguinte: ORDEM DO DIA: ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: 1- Prestação de contas dos Órgãos de Administração, referente ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2012, acompanhada de Parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) Relatório de Gestão; b) Balanço Patrimonial; c) Demonstração das Sobras Apuradas ou das Perdas Decorrentes da Insuficiência das Contribuições para Cobertura das Despesas da Sociedade. 2- Destinação das Sobras Apuradas ou Rateio das Perdas Decorrentes da Insuficiência das Contribuições para Cobertura das Despesas da Sociedade, Deduzindo-se, no Primeiro Caso, as Parcelas para os Fundos Obrigatórios. 3- Eleição e Posse do Conselho Fiscal; 4- Fixação do Valor dos Honorários do Conselho de Administração e Fiscal; 5- Plano de Atividades para a Cooperativa Exercício 2013; 6- Outros Assuntos de Interesse Social. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1- Alteração da Denominação Social (Artigo 1º Estatuto Social); 2- Alteração do Objeto Social (Artigo 2º Estatuto Social); 3- Discussão e Aprovação Novas Regras Prevista na Lei 12.690/2012); 4- Outros Assuntos de Interesse Social. Para efeitos de Quórum o número de associados é 40. Caxias do Sul RS, 06 de Fevereiro de 2013. Enfª. Rosalina Cappellaro Andreazza Presidenta

CONCRESUL BRITAGEM LTDA. RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO Concresul Britagem Ltda, CNPJ 87.547.675/0004-86 torna público que recebeu da SEMMA- Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Caxias do Sul, a renovação da Licença de Operação N° 209/2010- SEMMA com validade até 23/08/2014, para atividade de Central Dosadora de Concreto, localizada em Caxias do Sul, RS, na Rua Horizau Antônio Lucchesi, s/nº, Desvio Rizzo.


ARTE

O silêncio que comunica

Não é por ter escolhido a abstração do silêncio, que o artista Vinícius Guerra não tenha algo a dizer. Pelo contrário. Ele se utiliza de uma variação de linguagens para comunicar seu olhar sobre o tempo. Vídeos e pinturas são exibidos como complementos ao seu curta de estreia, Esperando Gauguin, selecionado pela Sala de Cinema P.F. Gastal (Porto Alegre) para uma mostra entre os melhores Curtas Gaúchos de 2006. Em suas pinturas, produzidas a partir de fotografias, têm espaço cores e os traços de formas abstratas, evidenciando o figurativo. As camadas de tinta criam relevos na superfície da tela, como se o artista quisesse evidenciar a matéria, a água, o vento, a terra. Uma forma de apoderar-se do tempo e fixá-lo, assim como faz em suas fotografias, também parte da exposição, que tem curadoria do artista e jornalista alagoano Jurandy Valença. Exposição Texturas do Silêncio

A partir de QUA (20). SEG-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

O “sim” sem clichê

Na tradição das celebrações de casamento, o fotógrafo Lucas Lermen encontra cenas inusitadas, cômicas e bizarras, que às vezes podem parecer fora do contexto. Para ele, é esse jogo entre o real e o imaginário que instiga. “O mais importante é que são cenas reais. A fantasia fica por conta da representação e da imaginação”, diz. Exposição Eu, Tu, Eles

A partir de SEG (18). SEG 11:00-21:00. TER-SÁB 10:00-21:00. DOM 11:00-19:00. MartCenter Shopping

Releituras do Egito Antigo * O colunista Marcelo Aramis (Camarim) está em férias.

Emili Colório. SEG-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:00-12:00. Farmácia do Ipam

Na Beleza de Caxias, a Natureza em Cores

Coletiva. SEX (15)-SÁB (16) 10:00-20:00. DOM (17) 14:00-20:00. Estação San Pelegrino

Documenta Costumes: Carnaval

Coletiva. SEG-SEX. 8:00-17:00. Campus 8

Atelier Revisitado

Márcia Cassal. SEG-SEX.8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

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Fabiano Vuelma, Divulgação/O Caxiense

PALCO

Técnicas para ser ator

O Teatro Moinho da Estação, em parceria com o ator e diretor caxiense Márcio Ramos, já deu início às inscrições para a edição 2013 do curso de teatro da casa. Os interessados têm até o fim de fevereiro para se inscrever, e as aulas iniciam na primeira semana de março. Dividido em duas partes, uma em cada semestre, a primeira tem foco no gênero comédia e inclui leitura de textos, criação de personagens, estudo sobre improvisação, match improvisation e stand up comedy. No 2° semestre (ter participado do 1° é requisito), os alunos aprenderão sobre montagem e ensaios de uma peça teatral. A idade mínima para participar é 17 anos e o investimento é de R$ 80. Contato: mlvramos@hotmail.com ou 8104-6659.

Dança contemporânea para crianças

Também estarão abertas, a partir do dia 18, as inscrições para a Escola Preparatória de Dança da Cia. Municipal de Dança. Com o enfoque em dança contemporânea, a escola proporciona o contato com outras linguagens artísticas contribuindo para o crescimento dos alunos na educação, no processo criativo, na disciplina e no desenvolvimento crítico artístico-cultural. A inscrição para audição pode ser realizada pelo telefone 3901.1316, ramal 222, até o dia 6 de março. A audição está marcada para o dia 9, no Centro de Cultura Ordovás. Contato: 3901.1288

Uma atriz em busca de si mesma

Conforme O CAXIENSE já havia destacado na edição 166, ocorre neste final de semana a exibição do espetáculo Em Cena. Em pouco mais de uma hora, Maria do Horto Coelho discorre sobre as mais profundas questões existenciais do ponto de vista de uma atriz que tem sua vida atingida por situações insanas que fogem totalmente de seu controle. Assim como na vida. SEX. (15) e SÁB. (16). 20:30. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Teatro Municipal

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A

os

cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB. DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) |

MÚSICA: Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | BULLS. Dr. Augusto Pestana, 55. Estação Férrea. 3419.5201 | CACHAÇARIA SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 34194348 | cond. Angelo Muratore, 54. Dellazzer. 3229-5377 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PEPSI club. Rua Guerino Sanvitto, 1412. Villaggio Iguatemi.3019-0809 | PORTAL BOWLING. RS 453, KM 2, 4140. SHOPPING MARTCENTER. 3220-5758 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616

Carol De Barba

Beleza no Pronatec

O Senac de Caxias está com inscrições abertar para o curso de Manicure e Pedicure do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). As inscrições devem ser feitas até 25 de fevereiro no Centro de Referência e de Assistência Social (Cras) mais próximo. Durante o período da capacitação o estudante receberá gratuitamente todo o material didático e também um auxílio para alimentação e transporte. E tem mais cursos, na área de turismo, comércio, gestão e informática. Informações pelo telefone 3225-1666. Camila Vendrami, Divulgação/O Caxiense

Endere

TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | CASA DE TEATRO: Rua Olavo Bilac, 300. São Pelegrino. 3221-3130 galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | ESTAÇÃO SAN PELEGRINO. Av. Rio Branco, 425. São Pelegrino. 3022-6700 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3215-4301 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panaz­zolo. 3901-1316 | SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. pio x. 3221-5233 |

Legenda Duração

Classificação

Avaliação ★ 5★

Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura Bonecos. Comédia. Documentário. Drama Fantasia. Ficção.Científica. Faroeste Infantil. Romance. Suspense. Terror. Musical. Policial.

Música Blues. Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica. Funk. Hip.hop Indie. Jazz. Metal. MPB. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Samba. Sertanejo. Tango. Tradicionalista

Dança Clássico. Folclore. Hip.hop

Contemporânea. Flamenco. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre Salão.

Artes Acervo. Fotografia. Pintura.

Desenho. Grafite.

Diversas Escultura. Gravura. Instalação

Camisetas estilosas Com raízes sulistas, a Tshirts. ForYou é mais uma opção para quem é fã de camisetas bacanas. Fundada pelas catarinenses Camila Petry, fotógrafa que mora em Caxias, e Renata Jordan, advogada que mora em Curitiba, a marca tem modelagem impecável, superfeminina (acinturada e decotada) e estampas que vão do divertido ao chique. Tem tudo para agradar as meninas que saem frustradas das lojas quando o modelo mais cool é só para garotos. Por enquanto, a venda é feita apenas pela internet, no tshirtsforu.com.br. 15.fev.2012

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SA DE

Micoses, herpes e cistite estão entre as infecções mais comuns do verão. Nessa época do ano, a exposição à umidade é maior, o que favorece o surgimento e aumento desses problemas. Alguns cuidados básicos, como não ficar com o maiô ou o biquíni molhado o dia todo, podem ajudar a prevenir. Mas, quando é preciso remediar, a Aromaterapia pode ser uma alternativa de tratamento aos remédios da medicina ocidental. Em vez de produtos sintéticos, os óleos essenciais, principais produtos dessa ciência, contêm substâncias extraídas das plantas, que podem ser usadas com fins terapêuticos. “A Aromaterapia estuda os aromas e usa os óleos essenciais e vegetais puros para ajudar a resolver alguns problemas de maneira mais natural”, explica a aromaterapeuta e aromatóloga Sâmia Maluf, diretora da By Samia Aromaterapia. Geralmente, a aplicação é feita por gotas sobre o local afetado, ou com o auxílio de um algodão. No caso da herpes genital, por exemplo, pode-se utilizar no banho de assento. Mas o ideal é se consultar com um aromaterapeuta para saber qual o ativo adequado para o tratamento da sua doença e o modo de usá-lo. Também é importante observar a pureza do óleo essencial da marca que você está comprando. Quando ele é composto, não traz os mesmos benefícios.

Divulgação/O Caxiense

Jeff Hire, SXC, Divulgação/O Caxiense

Aromaterapia: alternativa para tratar as infecções de verão

Transtorno bipolar no cinema e na vida real Um problema que afeta de 4 a 8 milhões de brasileiros, ou seja, aproximadamente 4% da população, é retratado no filme O Lado Bom da Vida, que está em cartaz em Caxias (veja programação nas páginas 22 e 23). Conforme o coordenador do Departamento de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Vladimir Bernik, o Transtorno Bipolar – hoje chamado Espectro Bipolar pelo número de quadros clínicos ‘símile’ que o acompanham – é uma doença mental séria. “Com riscos de morte tanto na fase de depressão (suicídio) quanto na fase da mania (por exaustão face à agitação)”, alerta. Em Caxias, quem sofre ou suspeita ter o problema pode procurar os Serviços Especializados em Saúde Mental da prefeitura. Pessoas em surto psiquiátrico, grave intoxicação, ideação suicida, entre outras sintomatologias podem buscar atendimento de urgência no Pronto Atendimento 24h. Os telefones de contato são o 3290-4457 e 3290-4470.

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Orientações gratuitas A equipe do Instituto Integrado de Saúde FSG e os cursos de Biomedicina, Educação Física e Nutrição da Faculdade da Serra Gaúcha realizarão uma Ação Social nesta sexta (15) e sábado (16). Acadêmicos, professores e funcionários farão gratuitamente medição de glicose, aferição de pressão arterial, cálculo de IMC (Índice de Massa Corporal) e RCQ (Riscos cardiovasculares). Eles também oferecerão orientações nutricionais. Na sexta, o atendimento é das 14:00 às 18:00, e no sábado, das 10:00 às 14:00. A ação ocorre no Shopping Triches.


ÂNIMO

O óleo essencial de bergamota – essa fruta tão amada pelos “gringos” que vira até piada – é refrescante e reanimador, usado no tratamento de ansiedade. Também é antiséptico para o aparelho urinário, eficaz contra as infecções e inflamações como a cistite, e para o sistema respiratório (amigdalite e bronquite). Ele ainda tem ação cicatrizante e controla a oleosidade da pele.

CALMA

Resolveu aderir de vez à Aromaterapia? Você vai precisar organizar e proteger seus óleos essenciais da luz. Feita em madeira de MDF, essa caixa tem 15 cm x 11 cm, e lugar para 12 recipientes – um acervo de bom tamanho para iniciantes.

By Samia | 10 ml | R$ 38,90

By Samia | 5 ml | R$ 329,50

Fotos: Divulgação/O Caxiense

ORGANIZAÇÃO

O óleo essencial de Camomila Romana é muito relaxante, transmite paciência, paz e é benéfico para tratamento da insônia. Tem ação analgésica e alivia problemas do estômago em geral. Na pele, é bom para queimaduras, acne, herpes e alergias.

By Samia | R$ 40,70

SOBREMESA

SPA EM CASA

Além de ser orgânico, conter 50% de cacau, ser insento de lactose, glúten e derivados de soja, esse chocolate ainda tem óleo de mentha. A popular hortelã brasileira é anestésica, antidepressiva, antimicótica, digestiva, expectorante, só para citar alguns benefícios.

Esse é para quem pensava que não existia nada mais chique do que ter seu próprio ofurô: feito em cedro rosa, esse mini ofurô é especial para tratar seus lindos pézinhos cansados depois e um dia de trabalho cansativo. Coloque na água óleos essenciais, ervas, flores e voi-lá: é quase como ter um spa em casa. Ele tem 33 cm de diâmetro, 21 cm de altura e comporta, aproximadamente, 15 litros.

Ouro Moreno | R$ 53 (caixa com 16 barras de 15g)

Naralis Correa, Divulgação/O Caxiense

By Samia | R$ 680

Perigos do lixo

Não basta a Vigilância em Saúde intensificar o combate de focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. A população também precisa se conscientizar dos perigos de descartar o lixo em locais inadequados. Depósitos irregulares também facilitam a proliferação de outras doenças carregadas por animais que habitam o lixo, como ratos e outros insetos. Denuncie lixões clandestinos ou pontos de acúmulo de resíduos à Codeca pelo telefone 32248000. Na foto, um local do bairro Fátima Baixo de onde foram recolhidas duas toneladas de lixo. 15.fev.2012

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