Vidro Impresso Ed. 15

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revista Vidro Impresso | Ano 3 Nº 15

Luzes glaciais Tecnologia dos vidros térmicos permite visão única da aurora boreal

Especial alumínio - parte 2

União fortalecida

Parceria entre vidro e alumínio oferece avanço tecnológico e diversidade de aplicações

Fesqua-Vitech 2012

Confira os destaques da maior feira de vidros e esquadrias da América Latina

Revitalização

Vidro torna-se elemento chave em projetos de retrofit




arquitetura e vidro

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08 10 14 18

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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso

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Arte em vidro Artista britânico transforma vírus mortais em obras de arte

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Papo direto – Luiz Fernando Tirone Gerente geral da Saint-Gobain Glass revela os caminhos a serem percorridos pela empresa no Brasil Produtos – Box com roldanas aparentes Kits com design diferenciado ganham destaque especial na decoração

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos As empresas e lançamentos que marcaram a Fesqua-Vitech 2012 Arquitetura e vidro Iglu e capela transparentes presenteiam visitantes com vistas espetaculares Empresas e negócios Agmaq reforça estratégia de customização para o mercado nacional Fique por dentro Vidro e alumínio: as contribuições arquitetônicas dessa insuperável combinação


Sumário

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70

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Mercado Conlumi e Belmetal apresentam soluções inovadoras em revestimentos e fachadas Artigo – Carlos Hilsdorf Palestrante aponta como conjugar produtividade, lucratividade e rentabilidade nos negócios Tendências e tecnologia Avanço tecnológico do vidro marca obras de retrofit

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Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Arquiteta cria home office envidraçado dentro de contêiner

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editorial

Alianças que fazem a diferença Eventos de significativa importância realizados no Brasil em 2012 foram determinantes para reforçar a certeza de que chegamos ao fim de mais um ano produtivo e próspero para o setor vidreiro em âmbito nacional. Em todas as segmentações envolvidas direta ou indiretamente com o vidro, incluindo a cadeia produtiva do alumínio, o que invariavelmente se constata é um crescimento consistente, amparado por parcerias cada vez mais estreitas na busca de tecnologias avançadas, capazes de explorar ao máximo as potencialidades de cada material e suas aplicações. Foi para esse caminho que apontaram, por exemplo, os resultados da Fesqua-Vitech 2012, encontro que mais uma vez atingiu número recorde de participantes e evidenciou a bem sucedida aposta na união de setores tão próximos como fórmula de sucesso incontestável. Realizado em São Paulo no mês de outubro, o evento apresentou ao mercado o que existe de mais atual em soluções para o setor de vidros e esquadrias, destacando aplicações arquitetônicas inteligentes, eficientes e integradas. Nas páginas de Arquitetura e vidro, conheça as aplicações diferenciadas de vidros insulados que fizeram de uma capela no Texas um templo de imersão espiritual em meio às montanhas. Já na Finlândia, a tecnologia dos vidros térmicos torna possível uma experiência única de contemplação da aurora boreal, de dentro de aconchegantes iglus transparentes.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Julio Lobo julio@revistavidroimpresso.com.br

Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Diretora de Arte Monica Raynel

Designer Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Elisangela França

Em Fique por dentro, a segunda parte de nossa reportagem especial apresenta os detalhes que envolvem a produção do alumínio extrudado para a fabricação de perfis e destaca a infinidade de aplicações que o material, conjugado ao vidro, oferece à arquitetura moderna. Trata, ainda, da importância de buscar alianças mais consistentes entre os dois setores e aponta possíveis ações nesse sentido, como o investimento conjunto no preparo de profissionais em todos os níveis, o alinhamento da comunicação direta com o público consumidor e a união de expertises para elaboração de normas técnicas e desenvolvimento de soluções com desempenho termoacústico superior.

financeiro@vidroimpresso.com.br

Atendimento ao leitor Lara Mergulhão lara@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Danilo Cordeiro danilo@vidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Aptos a agregar uma significativa lista de valores aos projetos, os vidros se consolidam como elemento primordial em projetos de retrofit, especialmente quando o objetivo é transformar imóveis antigos em edificações sustentáveis, eficientes e bonitas. Confira, nesta edição, as vantagens que a substituição dos vidros pode trazer às obras de revitalização arquitetônica, sobretudo no que se refere à eficiência energética. Boa leitura! Irina Schneider - Editora

Retificação A matéria “Aposta de grandes dimensões”, publicada na última edição de Vidro Impresso, cita dados incorretos sobre investimento e geração de empregos de uma nova fábrica da Guardian em Tatuí. Ana Paula Camargo, diretora de Marketing da Guardian, afirma que as informações foram fornecidas pela Abividro, mas não são confirmadas pela fabricante. 8 www.vidroimpresso.com.br

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: +   - Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br


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espaço p ç do leitor

Atendimento ao leitor:

Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões

E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Camuruji, 22 CEP 02313-060 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente. A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Gostaria de pedir que me passassem o valor aproximado para montar uma pequena empresa jateadora de vidros.

revista e dão mais dinamismo aos segmentos ligados à arquitetura e à construção civil. Parabéns a todos os envolvidos.

José Bertoni – São Paulo Gilberto Oliveira (via facebook) VI – Olá José, indicamos que entre em contato com nosso anunciante Brasibras, fabricante de máquinas para jateamento. A empresa poderá esclarecer todas as suas dúvidas. Parabéns pela revista, está muito bonita e bem escrita. Sobre o artigo falando dos lançamentos recentes da Abrasipa, está bem completo e abrangente. Toda a equipe ficou muito satisfeita! Gabriel Leicand – gerente comercial da Abrasipa Estamos no rumo certo. Com toda a qualidade e tecnologia que o setor disponibiliza em todas as etapas da cadeia, tenho certeza de que iremos cada vez mais longe. Wilson Souza - vidraceiro de Taubaté - SP (via facebook) Achei muito interessante a matéria da seção Vidro e design da última edição, sobre a escada espiralada na Philadelphia. O projeto é fantástico! Referências como essa enriquecem a

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Em minha visita à Fesqua-Vitech recebi um exemplar da revista e fiquei bastante impressionado. Parabéns, certamente é a melhor publicação para o setor que eu conheço. Robson Oliveira - vidraceiro Inspiradora a matéria sobre vidros em ambientes corporativos, publicada na última edição da revista. Estou com dois projetos de escritórios em andamento e as soluções apresentadas na reportagem me trouxeram boas e produtivas ideias. Maria Luiza Paes de Barros – arquiteta de São Carlos Parabéns à revista pelo projeto The Shard, publicado na seção Arquitetura e vidro da última edição. A matéria apresentou detalhes preciosos sobre as instalações do vidro. Roberto Midler – MA Engenharia


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Japoneses desenvolvem vidro chaveável

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Provavelmente um dos maiores problemas das películas de vidro, escuras e refletoras de calor, seja o fato delas não poderem alternar o grau de transparência. No momento da aplicação escolhemos um grau específico e com ele ficamos, faça chuva, faça sol.

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Redes sociais e o vidro Antenados com a tecnologia e comunicação atual Cada vez mais atentas às novas tecnologias e em busca de inovação, empresas do setor vidreiro aderem às redes sociais: Brasibras - Soluções em Jateamento http://www.facebook.com/brasibras.industriadeequipamentos

Conheça os vidros da linha float da Real Vidros Com 2 anos de experiência, a Real Vidros disponibiliza diversos produtos para seus clientes. Float é o vidro ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, pois não apresenta distorção óptica e oferece alta transmissão de luz, nas cores incolor, verde, bronze, fumê e azul.

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Reprodução em vidro do vírus Influenza A ou H1N1, causador da gripe suína. Marcadas pela transparência e pela simetria, as obras ganham o aspecto de verdadeiras joias de cristal

Belos e mortais Vírus visualizados em microscópios científicos transformam-se em obras de arte vítrea nas mãos do britânico Luke Jerram 1 www.vidroimpresso.com.br

FOTOS: DIVULGAÇÃO

arte em vidro


As esculturas ganharam dimensões 1 milhão de vezes maiores do que os organismos que representam

Detalhe da bactéria E. Coli. DNAs e RNAs assumem a forma de pontos espiralados esculpidos no vidro leitoso

Em uma simpática galeria de Manhattan, delicadamente equilibradas em superfícies espelhadas que destacam ainda mais suas complexas reentrâncias, elas revelam todos os detalhes de alguns dos maiores assassinos da história. Não, não estamos falando de Adolf Hitler, Charles Manson ou Átila. Trata-se de uma série de esculturas transparentes de vidro criadas pelo artista plástico Luke Jerram, que reproduzem as formas e nuances de microrganismos causadores de graves surtos infecciosos que têm atingido a humanidade, como AIDS, malária, varíola e as mais recentes gripes aviária e suína. Segundo o artista, o objetivo da série, que foi intitulada Glass Microbiology, ou Microbiologia em Vidro, é destacar as formas aterradoras desses agentes infecciosos que, mesmo de dimensão tão microscópica, foram capazes de causar impacto devastador sobre a saúde global, tendo sido responsáveis pela morte de milhões de homens e mulheres. “As pessoas tendem a pensar que esses microrganismos são seres de aspecto assustador, roxos e brilhantes”, comenta Jerram. “Na realidade, eles são na maioria transparentes, por isso a opção pelo vidro como material para esculpi-los.” Conhecido por sua linha criativa um tanto incomum, o artista inspirou-se no universo da microbiologia para criar surpreendentes e inusitadas obras de arte, que, marcadas pela transparência e pela simetria, ganham o as-

pecto de verdadeiras joias de cristal. O trabalho, iniciado em 2004, é resultado de uma parceria com o virologista Andrew Davidson, da Universidade de Bristol, e foi desenvolvido a partir de diferentes combinações de modelos e fotografias científicas. “Essas formas e imagens foram transformadas em ‘realidade vitrificada’ com a ajuda de Kim George, Brian Jones e Norman Veitch, artistas especializados na técnica do vidro soprado”, revela Jerram. “São sopradores de vidro especificamente capacitados para trabalhos de cunho científico, que usaram ferramentas e laboratórios adaptados para essa finalidade. Eu levaria uns 30 anos para aprender a fazer como eles”, brinca o criador da experiência. Para amplificar os detalhes característicos de cada vírus e bactéria selecionados por Jerram, as esculturas ganharam dimensões 1 milhão de vezes maiores do que os organismos que representam. “É até simples fotografar um vírus com o auxílio de um microscópio eletrônico, mas muitas vezes é bem difícil perceber as minúcias de seu aspecto interno e em ângulos variados, porque estamos usando a tecnologia em seu limite máximo de capacidade, e a resolução da imagem nem sempre é suficiente”, explica o artista. “Então, para criar as formas com riqueza de detalhes, muitas vezes temos de recorrer à imaginação, saltando do que podíamos ver ao que precisaríamos inferir a partir de modelagens químicas. Por vezes existe uma lawww.vidroimpresso.com.br 1


arte em vidro

HIV. Desenvolvido a partir de diferentes combinações de modelos e fotografias científicas, a escultura propõe criar um objeto de contemplação acerca do enorme impacto da doença sobre a humanidade

“O trabalho foi feito por sopradores de vidro especificamente capacitados para trabalhos de cunho científico. Eu levaria uns 0 anos para aprender a fazer como eles”

cuna e certa dosagem de trabalho intuitivo, de adivinhação mesmo. Este limite entre a reprodução e a imaginação é o que mais me interessa.” De fato, cada detalhe desses sofisticados e microscópicos assassinos, de suas cápsulas e núcleos, está retratado nas obras de Jerram. Brilhantes, seus destrutivos DNAs e RNAs assumem a forma de pontos espiralados esculpidos no vidro leitoso. E não seria um tanto inconveniente jogar tamanha luz sobre a beleza estética de seres tão nocivos? Jerram sustenta que não: “Hoje é comum entre jovens artistas britânicos a tendência de contemplar esteticamente a morte”, observa. Mas sua proposta vai além. “Sobretudo, acredito que meu trabalho tenha uma missão educativa. Os artigos científicos costumam mostrar figuras coloridas desses vírus, muitas vezes para tornar mais clara sua composição orgânica, mas outras apenas para fazê-los parecer mais assustadores ou por razões meramente estéticas. Trata-se de uma forma tendenciosa de retratar a realidade, já que as fotos registradas pelos microscópios são em preto e branco e esses microrganismos não têm 1 www.vidroimpresso.com.br

cor alguma, pois são menores do que um comprimento de onda de luz visível.” Na estrada desde 1997, Luke Jerram já criou um considerável número de extraordinários projetos artísticos que inspiraram pessoas ao redor do mundo. Sua produção artística multidisciplinar inclui esculturas, instalações, live art e objetos de design criativos e inusitados, como um anel de noivado falante que criou para presentear a namorada e foi exposto no MOMA, Museu de Arte de Nova York, em 2011. Com ateliê sediado em Londres, o artista dispõe de uma equipe de especialistas formada por engenheiros, artesãos e técnicos para auxiliá-lo em suas criações, de compositores e musicólogos medievais a artistas vidreiros. “Minha própria imaginação é meu único limite”, diz Jerram. “Quando ela vai além, tudo é possível.” Atualmente, as peças da série Glass Microbiology estão espalhadas pelo mundo, em coleções particulares, galerias e museus. Recentemente, o trabalho foi exposto na Glasstress, feira internacional de arte em vidro realizada bienalmente em Veneza, e no Museu de Arte e Design de Nova York.


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Luiz Fernando Tirone

Tradição e versatilidade

FOTO: DIVULGAÇÃo

papo direto

Presente no Brasil há mais de 70 anos, o grupo Saint-Gobain carrega uma bagagem histórica que chega a se confundir com a do próprio vidro plano. Sua origem remonta ao século XVII, quando, por ordem do rei Luis XIV da França, Colbert fundou a Compagnie de Saint-Gobain, cuja tarefa original era fornecer os 350 espelhos que viriam compor nada mais nada menos do que o Palácio de Versalhes. Ao longo dos anos, o grupo Saint-Gobain diversificou suas atividades e hoje é considerado um dos maiores conglomerados industriais do mundo, com 1,2 mil unidades subdivididas em cinco grandes polos de atuação: vidros planos, embalagens, produtos para construção, distribuição de materiais de construção e materiais de alta performance. Um dos maiores fabricantes mundiais de vidro plano, com presença em 39 países, a Saint-Gobain Glass, polo especializado na fabricação de chapas, iniciou suas atividades no Brasil com a aquisição da Companhia Vidraria Santa Marina pelo grupo francês. Localizada na cidade de São Vicente, a unidade produz uma diversificada linha de vidros impressos, destinada a uma ampla gama de aplicações na construção civil, indústria moveleira e decoração. Em 1974, o Grupo associou-se à Providro (que cinco anos mais tarde foi incorporada pela Pilkington) para a constituição da Cebrace, atualmente a maior produtora de vidro float da América do Sul. Engenheiro metalurgista pelo Instituto Mauá de Tecnologia, o executivo Luiz Fernando Tirone acumula uma experiência de 12 anos no Grupo Saint-Gobain, ao qual se incorporou depois de ter atuado como responsável pela área de exportação da Divisão de Extrudados na Alcoa Alumínio. Na Saint-Gobain Glass, exerceu por seis anos a função de gerente de exportação, quando assumiu a gerência geral da empresa, cargo no qual acompanhou de perto transformações importantes por que passou a empresa, entre elas a reconstrução do forno na fábrica em São Vicente, que sofreu reformas em toda sua estrutura e foi reinaugurado em 2010. Em entrevista a Vidro Impresso, Tirone fala sobre o modelo de atuação da Saint-Gobain Glass no Brasil e revela como a empresa vem se preparando para as novas demandas da arquitetura e da construção no País. – Qual o principal foco da Saint-Gobain Glass no Brasil? O foco da empresa no Brasil é o desenvolvimento do mercado do vidro plano por meio da oferta de produtos e serviços que propiciem crescimento do mercado do vidro impresso. Um amplo portfólio de produtos visa atender os segmentos da construção civil, decoração, linha branca e moldureiros em sua plenitude. – Como a empresa vê o futuro no setor? Um cenário bastante favorável, inúmeros projetos de grande envergadura para os próximos quatro anos, voltados para a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos etc. A Saint-Gobain Glass tem realizado investimentos bastante significa revista Vidro Impresso

tivos, com o intuito de atender as demandas de mercado com a oferta de produtos versáteis e inovadores, em linha com as tendências da arquitetura moderna. – Por que a Saint-Gobain Glass optou no Brasil por produzir apenas vidro impresso? O grupo Saint-Gobain está presente em diferentes áreas de atuação. No vidro plano possui a unidade de vidros impressos localizada em São Vicente-SP e participa da joint-venture Cebrace, produzindo vidros floats e seus derivados. – Quais são as principais diferenças entre as atividades da Saint-Gobain Glass dentro e fora do Brasil? Como a empresa se posiciona em outros países?

As plantas Grupo Saint-Gobain se encontram no mesmo patamar tecnológico no que se refere à produção de vidros impressos. Entretanto, cada uma dessas, em seus países de origem, trabalha para atender as necessidades dos clientes nos mercados em que atuam. – Quais as próximas modernizações previstas e com quais objetivos? A Saint-Gobain Glass ampliou sua capacidade de produção no decorrer de 2012 e investiu também na modernização de suas duas linhas de produção. Estamos plenamente capacitados, hoje, a produzir vidros impressos nas medidas especificadas pelas empresas transformadoras de vidro do País. – Quais as principais demandas do


“Para a Saint-Gobain Glass, um ponto bastante importante é o investimento em especialização de mão-de-obra, realizado a partir de palestras e workshops, buscando satisfazer as necessidades dos profissionais do setor, facilitando assim a aplicação dos vidros impressos nos vários segmentos de mercado” mercado no que se refere ao vidro impresso? Como a Saint-Gobain vem se preparando para supri-las? Além dos investimentos citados acima, a Saint-Gobain Glass está tecnologicamente capacitada para ofertar produtos de alta qualidade, em linha com as tendências de mercado e que atendam as demandas técnicas das empresas beneficiadoras de vidro plano. A título de exemplo, temos a linha SGG MASTERGLASS, reconhecida pelos arquitetos e designers como a melhor referência em vidros impressos em termos de design, versatilidade e funcionalidade. Também acompanhando essas tendências, lançamos recentemente o SGG SATINOVO, focado nos segmentos moveleiro, decoração, box de banheiro e divisórias. – Acredita que os arquitetos e decoradores que atuam hoje no Brasil conhecem a fundo as vantagens do vidro impresso e o exploram em toda sua potencialidade? Todos os investimentos que temos realizado em ações de comunicação e marketing, as várias palestras, participações em mostras de decoração, anúncios em revistas, e entre outras, têm nos ajudado a fomentar as novas aplicações para o vidro impresso. Entretanto entendemos que esse é um trabalho que requer continuidade, sempre ressaltando os benefícios que os vidros impressos proporcionam. O site Vidroteca. com.br é outra ferramenta que utilizamos com foco nesse público, atualizado diariamente com novidades do mundo do vidro, e que contribui para propagar a versatilidade e beleza dos vidros texturizados.

O vidro impresso pode ser beneficiado das mais diversas maneiras. Quais têm sido as ações da Saint-Gobain Glass para se aproximar de beneficiadores de todo o País? Para a Saint-Gobain Glass, um ponto bastante importante é o investimento em especialização de mão-de-obra, realizado a partir de palestras e workshops, buscando satisfazer as necessidades dos profissionais do setor, facilitando assim a aplicação dos vidros impressos nos vários segmentos de mercado. Entendemos que a qualificação é um ponto vital para o crescimento do setor vidreiro, pois, ao desenvolvermos novas soluções em vidro, ganharemos uma participação de mercado em relação aos produtos concorrentes. Já há alguns anos, desenvolvemos o nosso catálogo de fácil utilização e que disponibiliza o tipo de processamento a que cada um dos nossos produtos poderá ser submetido. – Quais medidas podem ser adotadas para a redução do consumo de energia na produção do vidro? E como buscar inovações que reduzam seu impacto no meio ambiente? A Saint-Gobain Glass desenvolve um trabalho contínuo na melhoria tecnológica de seus processos produtivos que propiciem a redução do consumo de energia na produção dos vidros impressos. E também incentiva fortemente a reciclagem de vidro. Ressaltando que este é um dos poucos materiais 100% recicláveis. – Quais os prejuízos que a massificação da entrada de vidro chinês

tem causado à produção nacional? Que iniciativas podem ser tomadas para reduzir esse impacto? Trata-se de um tema bastante complexo, que num primeiro momento afeta os produtores de matérias-primas e que no futuro certamente afetará as empresas transformadoras de vidro plano. Algumas medidas já foram tomadas ao longo dos últimos meses, visando conter a massiva entrada de produtos chineses no país, como por exemplo a elevação da TEC para os vidros float, vidros processados, marcação das chapas etc. – Pesquisas recentes divulgadas pela Abravidro apontam que o consumo per capita de vidro no Brasil ainda é muito baixo em relação a outros países. A que se deve esse quadro e como revertê-lo? Este quadro tem mudado radicalmente ao longo dos últimos anos, os especificadores já percebem as vantagens da utilização do vidro plano em relação aos produtos concorrentes, seja em áreas internas ou externas, em obras comerciais ou residenciais e assim por diante. – De que forma o vidro pode ser aplicado de modo mais amplo e versátil do que é hoje? O vidro impresso está sendo cada vez mais valorizado em obras comerciais e residenciais, em segmentos da construção civil e moveleiro. Todo o trabalho de desenvolvimento de aplicação do vidro impresso, assim como todo o trabalho. revista Vidro Impresso 


produtos

Quanto mais aparente melhor Harmonia, renovação, sofisticação, conforto. Palavras-chave no mundo da decoração, tais atributos vêm-se tornando cada vez mais corriqueiros em ambientes até pouco tempo atrás relegados a segundo plano nos projetos de interiores. É o caso dos banheiros, áreas que vêm ganhando crescente atenção de designers e decoradores em busca da máxima valorização desses espaços, frequentemente apertados e de formatos pouco favoráveis. Os boxes exercem papel importante nessa composição, e o grande diferencial oferecido pelos fabricantes de kits tem-se concentrado nas roldanas aparentes, com modelos que substituem os habituais sistemas de alumínio em que as peças ficam escondidas dentro dos perfis. “Ferragens aparentes conferem um tom de modernidade e tecnologia”, avalia Naldo Alves, da fabricante Rollit, especializada em ferragens de aço inox. “Uma inovação recente são as roldanas de piso, caso do nosso sistema Solo E, em que a carga é repassada às ferragens inferiores e o deslizar torna-se mais suave.” “Nos últimos anos, o mercado se direcionou a instalações mais leves e limpas, uma tendência que já vinha acontecendo na Europa e na Ásia”, comenta Leonardo Carvalho, gerente de vendas da Tecnocast. E acrescenta: “No mercado europeu, por exemplo, kits expostos (sem perfis de alumínio) são praticamente onipresentes quando se menciona box de banheiro. Na última feira Glasstec, em outubro, a tecnologia não só foi reafirmada como também evoluiu em diversos aspectos, como silicones rígidos para vedação acompanhados de ímãs”. Para o gerente de marketing da Ideia Glass, Érico Miguel, os sistemas com roldanas aparentes são uma novidade tecnológica em relação aos kits tradicionais. “Trata-se de um acabamento com forte apelo decorativo e cada vez mais explorado pelos arquitetos. Além disso, os kits têm-se desenvolvido muito em quesitos como praticidade e facilidade de instalação, caso do Box Elegance, em que as tampas das roldanas apresentam sistema de rosca e contribuem também para a manutenção do boxes, ao eliminar a necessidade de desmontar o conjunto inteiro da roldana.” Outra vantagem, avalia Carvalho, é a facilidade de limpeza do conjunto. “Além de criarem um ambiente mais pesado e carregado, os modelos convencionais apresentam complicações para o consumidor final, como acúmulo de sujeira e de bolor. Isso porque as partes internas ficam muito inacessíveis para limpeza. No caso dos kits com roldanas expostas, todo o sistema fica exposto, e os acabamentos brilhantes e cromados dispensam produtos químicos para a limpeza.” Confira, a seguir, alguns modelos de kit box com roldanas aparentes selecionados pela nossa reportagem. 20 www.vidroimpresso.com.br

De peças meramente funcionais, roldanas passam a desempenhar papel de destaque na decoração dos ambientes

IDEIA GLASS | BOX ELEGANCE Além das roldanas aparentes, o sistema da Ideia Glass oferece diferenciais tecnológicos como um segundo pino de segurança e tampas rosqueadas, que facilitam a instalação do kit e a futura manutenção dos boxes sem a necessidade de desmontar o conjunto inteiro da roldana. Cada modelo de kit é composto por um conjunto de ferragens e acessórios feitos de Zamac ou aço inox. Todos os seus acessórios (roldanas, fendas especiais, freios especiais, puxador, entre outros) são fornecidos em um blister especialmente desenhado para acomodá-los adequadamente junto com os perfis de alumínio.


FOTOS: DIVULGAÇÃO

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3 . GLASS VETRO | BOX SF  O kit para box SF 180 é a estrutura completa para o box, menos o vidro, que também pode ser utilizado em fechamentos de áreas. Lançamento da Glass Vetro neste ano, o produto é uma exclusividade da empresa no Brasil e foi desenvolvido na Europa para atender a segurança dos usuários. Além de ser acessível, o produto apresenta design diferenciado e “clean”. Ao contrário do trilho, as ferragens levam roldanas aparentes, que facilitam a abertura e fechamento da porta pelo deslizar destas roldanas. A ausência da guia inferior, que aparece nos boxes tradicionais, permite a passagem de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. . TECNOCAST | BOX LIGHT O kit tem como principal diferencial o fato de dispensar engenharia nos recortes dos vidros, ou seja, todo o sistema é aplicável em recortes de vidros padrão, de 1,88m x 1,84m. Além de reduzir consideravelmente os custos finais, esse detalhe ajuda o vidraceiro a conseguir vidros à pronta entrega. O sistema é plenamente adaptável e permite o aproveitamento dos mesmos vidros no caso de substituição de um kit box antigo. O modelo F1 do Box Light está há cerca de 6 meses no mercado. Na feira Vitech, a empresa apresentou os modelos F2, com duas portas fixas e uma de correr, F3, com duas portas fixas e duas de correr e C1, de canto, com duas portas fixas e duas de correr. Os kits são compostos basicamente de perfis de alumínio brilhante e roldanas e suportes de zamac, que garantem um visual bonito, limpo e durável.

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 . ROLLIT | BOX SPIDER Dentre os destaques da empresa, o modelo Spider apresenta roldanas com design totalmente inovador e diferenciado. Fugindo totalmente aos padrões convencionais, as roldanas conferem aparência arrojada ao ambiente, com acabamento fino e chamativo. O kit de correr é composto por duas roldanas, trilho, flange de fixação para trilho, suporte do vidro-fixo, stop superior e inferior, guias, perfil inferior, puxador de um furo, tampas de acabamento, chave allen e parafusos. O sistema ainda conta com trava de segurança nas roldanas, para prevenir acidentes em caso de quebra do vidro. . ATHENAS PUXADORES | KIT BOX ATHENAS Recém-lançado pela empresa na Fesqua-Vitech, o kit foi desenvolvido para altura de vidro padrão, com a proposta de oferecer inovação, praticidade e preço competitivo, além de design diferenciado. A roldana é composta por dois rolamentos internos, de modo que o peso da porta fique mais bem distribuído, propiciando deslizamento mais suave. O envernizamento evita atritos com o trilho e confere acabamento de aparência sofisticada. A porta é montada no prisioneiro, que é ligado diretamente à parte interna do suporte da roldana. Feita em aço, a peça suporta portas de até 1 m de largura. A fixação do suporte das roldanas inclui uma arruela em PVC, para garantir maior aderência e evitar contato direto com o vidro, com travas para não escorregar. No perfil U da porta há três amortecedores de impacto em resina, que funcionam também como convite, evitando choque direto da porta com o perfil U.


flash

Flash

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Edifício mutante Os arquitetos californianos da AmphibianArc captaram a essência da grande arte do cinema e criaram na China um edifício capaz de mudar de forma. O novo centro de exibição projetado para a Zoomlion, empresa de máquinas para a indústria pesada, ostenta uma fachada móvel apta a se transformar e simular os movimentos de animais como águia, borboleta e sapo. A volumetria retangular do prédio de 26 m de altura inclui na parte frontal dois grandes painéis envidraçados que, por meio de sofisticados mecanismos de engenharia, abrem e fecham, num movimento que imita o bater das asas de um inseto. Para dar vida ao edifício, os arquitetos adotaram um sistema de pele dupla, revestida de aço e vidro, constituindo uma estrutura leve e resistente, além de esconder os braços hidráulicos. As dobraduras da fachada norte se transformam em águia e borboleta. Já na face sul, os movimentos das dobras reproduzem os de um sapo nadando. Implantado em Changsha, província de Hunan, o espaço pretende unir conceitos como visão do futuro à imagem coorporativa da empresa. Com mais de 10 mil m², o projeto traz quatro pavimentos com salas de exibição, banheiros, lobby, sala de conferência, sala de mídia e escritórios.

ª Greenbuilding Brasil Fomentar a indústria da construção sustentável foi o principal objetivo da Greenbuilding Brasil, conferência que teve sua 3ª edição realizada entre os dias 11 e 13 de setembro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento se propõe a ser um espaço de encontro, debate, demonstração de produtos, projetos e ideias que mostram a linha evolutiva da construção sustentável no Brasil e as transformações desse mercado em todo o mundo. A exposição ocupou 6,5 mil m², contou com um total de 98 expositores, mais que o dobro que no ano anterior, e recebeu mais de 7 mil visitantes. Entre as novidades estavam os domus prismáticos da Bellevue-Skylights, espécie de claraboia composta por microprismas que amplificam o potencial da luz solar sem deixar o calor entrar. 22 www.vidroimpresso.com.br


Copa de 2014 terá vidros AGC Prestes a inaugurar sua primeira planta no Brasil, a fabricante de vidros de origem japonesa AGC acaba de assinar um acordo para se tornar fornecedora oficial da Copa do Mundo de 2014. A marca será responsável pela fabricação dos vidros que serão aplicados nos bancos de reservas de todos os estádios que receberão os jogos tanto da Copa do Mundo quanto da Copa das Confederações, em 2013. Em contrapartida, a AGC poderá usar comercialmente as marcas das competições. Líder mundial na produção de vidro plano e automotivo, a companhia está investindo mais de R$ 800 milhões na construção da sua primeira unidade fabril na América Latina, na cidade de Guaratinguetá/SP. O contrato com a Fifa faz parte da estratégia da AGC para uma entrada firme no mercado brasileiro. A empresa pretende iniciar operação no País pelos segmentos de vidros para a arquitetura e indústria automotiva.

Universitários visitam fábrica da Saint-Gobain A Saint-Gobain Glass abriu as portas de sua fábrica em São Vicente para a visita de 31 alunos da universidade alemã School of International Business and Entrepreneurship – SIBE Steinbeis University Berlin, do curso de Pós-graduação em Gestão Internacional de Negócios. O grupo teve a oportunidade de conhecer a fábrica, os processos da empresa e temas como instruções de segurança. O roteiro incluiu uma visita ao laboratório e uma apresentação dos processos para a fabricação de vidros impressos. No âmbito das atividades de intercâmbio internacional da Universidade está a visita regular a empresas e instituições sediadas no Brasil, com o objetivo de conhecer a economia, modelos de gestão empresarial e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.

Obras a todo vapor O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Ary Joel de Abreu Lanzarin, e o diretor de negócios da instituição, Paulo Sérgio Rebouças Ferraro, visitaram as obras da Companhia Brasileira de Vidros Planos – CBVP, no município de Goiana (PE). Na ocasião, puderam conferir o andamento da implantação da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, recebidos por acionistas e pelo presidente da empresa, Paulo Drummond. As obras de implantação seguem em ritmo acelerado, já tendo sido iniciada a fase de cobertura das estruturas metálicas mil m². A construção receberá 3 mil containers até o final de 2012. Na carga estarão equipamentos para montagem do forno de fusão, banho de estanho, estenderia, linhas de produção de espelhos e laminados.

Fotos: Divulgação

das edificações e fundação do forno, além da montagem do armazém de 49

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flash

Ferragens padronizadas A Glass Vetro lançou uma nova linha de ferra-

Feras espelhadas

gens composta por sistemas práticos de kits

Realizada recentemente na Print House Gallery, em Londres, a

para portas e janelas. Ao todo, são 12 kits que

exposição “Wolf” foi um verdadeiro sucesso de crítica. As obras

variam pelo número de peças. Entre os produ-

fazem parte da série de animais espelhados criada pelo escultor

tos, ferragens para janela pivotante, de correr

e desenhista londrino Arran Gregory. Constituídas por múltiplas

com duas e quatro folhas, e para portas de

peças espelhadas de formas geométricas, as esculturas repre-

abrir, todas fabricadas em zamac cromado. Se-

sentam em escala real animais selvagens como lobo, urso e ri-

gundo a empresa, os kits têm como objetivo

noceronte. Segundo o artista, sua arte é inspirada nos mestres

garantir estoque de reposição, qualidade e pa-

Gustave Doré e Katsushika Hokusai, aliada à sua paixão declara-

dronização dos produtos. Todos as peças são

da pelo primitivo.

produzidas na fábrica da empresa, a Glass Cast.

Selo vermelho de casa nova A Blindex lançou no mês de novembro seu novo portal na internet, com foco no consumidor final, arquitetos, decoradores e profissionais da área. Com nova abordagem, o site permite navegar pelos ambientes de uma casa, de um escritório comercial ou de uma loja de varejo e conferir todas as soluções Blindex para as mais variadas aplicações de vidro temperado. A busca também pode ser feita por tipo de aplicação, incluindo box para banheiro, divisórias de ambientes, vitrines, fechamento de sacadas, portas e janelas.

Inauguração em Londrina Foi inaugurada em outubro a mais nova sede da Irmac, na cidade de Londrina, norte do Paraná. Com aproximadamente 450 m², a loja comercializa todo tipo de acessórios para vidro, incluindo ferragens, máquinas de corte de alumínio, furadeiras, lixadeiras, brocas, cortadores de vidros, kit sacada, kit box e vidro termoacústico. O espaço também conta com um showroom de 120 m², onde é possível conhecer os produtos e conferir como são feitas suas instalações. Desde 2009, a Irmac mantém parceria com a AL FOTOS: DIVULGAÇÃO

Puxadores, comercializando seus produtos e ministrando

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cursos de envidraçamento de sacadas em sua sede. Outros fornecedores parceiros são Alclean, Inmes, Pacre, Glass Vetro, Ostem Ferragens e Molduras Estrela do Sul.


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Fotos: Divulgação

flash

Foi realizada entre os dias 7 e 10 de novembro a 17a edição da Construir Rio, maior feira da construção do Estado. O evento reuniu lojistas, atacadistas, construtores, fabricantes, engenheiros, arquitetos e outros profissionais do segmento, tendo atraído um público de mais de 60 mil pessoas. Estima-se que a geração de negócios tenha sido da ordem de R$ 100 milhões. Ao todo, cerca de 300 marcas expositoras apresentaram novas tendências, soluções e produtos da indústria da construção no Brasil e no mundo.

Imposto de importação é aumentado Foi publicada em outubro no Diário Oficial da União a Resolução nº 70, que oficializa a lista dos 100 produtos que sofreram aumento no Imposto de importação, entre eles os vidros processados. Conforme pleito da Abravidro, os vidros temperados e laminados tiveram suas alíquotas de importação aumentadas de 12% para 25%. Todos os Documentos de importação (DIs) emitidos desde de então já passaram a ser tributados com a nova alíquota. Segundo a entidade, a resolução é mais uma importante vitória em sua estratégia de defesa comercial de seus associados. A expectativa agora é de redução no ritmo de crescimento da entrada de vidros processados importados. Dados da entidade apontam que, em apenas três anos, a importação de vidro laminado cresceu impressionantes 1.254% e a de temperado, 378%. A elevação do Imposto de importação terá validade de 12 meses, prorrogável por igual período, até o final de 2014.

Fotos: Divulgação

Construir Rio

Foco no mercado residencial A Cebrace acaba de lançar no mercado nacional uma rede de distribuidores autorizados espalhada por todo o País para comercialização da marca Habitat, linha exclusiva de vidros de proteção solar voltada para o mercado residencial. Os vidros de proteção solar reduzem a entrada do calor no interior do ambiente em até 70%, propiciando uma temperatura interna mais confortável. O novo produto está dividido nas linhas “Habitat Refletivo”, vidros de aspecto espelhado, que oferecem mais privacidade, e “Habitat Neutro”, que favorece a entrada da luz natural e proporciona maior luminosidade. Ambas oferecem opções de espessura de 4 a 10 mm, nas opções com vidro comum (monolítico), temperado, laminado, serigrafado, insulado ou curvado.

Telescópio gigante Um dos espelhos de mais complicada fabricação até hoje está finalmente concluído. Com 8,4 m de diâmetro, a peça, cuja fabricação foi iniciada em 2005, é apenas uma da série de sete espelhos que formarão o Giant Magellan Telescope, um telescópio gigante cuja finalização está prevista para 2020. O equipamento está sendo fabricado no Laboratório de Espelhos do Observatório Steward, na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e terá poder de resolução de um único espelho primário de 24,5 m, o que irá torná-lo três vezes mais poderoso do que qualquer um dos telescópios óticos terrestres existentes na Terra. Para o primeiro espelho foram utilizadas vinte toneladas de vidro fundidas em forno rotativo, para que atingissem um ponto em que fluíssem perfeitamente no molde em formato de favos de mel. Com um espelho primário muito maior que os atuais, o GMT será capaz de detectar os menores e menos visíveis objetos do céu, abrindo uma janela para as mais distantes e, portanto, mais velhas estrelas e galáxias.  www.vidroimpresso.com.br


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flash

Homem de vidro O artista nova-iorquino Daniel Arsham finalizou uma série de esculturas de pessoas feitas inteiramente de cacos de vidro compactados e colados com resina. De tamanho natural, os homens representados estão sentados em posições variadas ou em pé, caso do “The explorer” - ou “O explorador”. O trabalho do artista foi inspirado por cacos de vidro encontrados em sua casa após a passagem do furacão Andrew, em 1992. As esculturas estão expostas na Pippy Houldsworth Gallery, em Londres.

Molas para portas A La Fonte acaba de lançar uma completa linha de soluções para controle e movimento de portas. Com o selo Assa Abloy, os novos itens foram incorporados à linha de molas hidráulicas da marca, completando, assim, sete modelos de molas aéreas, além das já consolidadas molas de embutir, para piso, topo e acessórios. Dispositivo mecânico que controla automaticamente a operação de fechamento (e em alguns casos de abertura) de uma porta por ação manual ou mecânica, as molas Aéreas da La Fonte/Assa Abloy podem ser aplicadas em portas de madeira, alumínio, aço, vidro (molas de piso) e também em portas resistentes ao fogo.

Recém-construído na gélida cidade de Calgary, no Canadá, o edifício The Bow (O Arco) foi eleito pela revista Glass Magazine o mais inovador projeto do ano no quesito eficiência energética. Com vidros insulados Solarban z50, fornecidos pela Viracon, o edifício de 246 m é o mais alto da cidade, e seu formato curvo foi projetado para maior desempenho energético de acordo com a época do ano. A economia de energia ocorre por meio de um átrio na face sul que, atravessando toda a extensão da estrutura, funciona como uma zona de controle de temperatura, transmitindo calor para dentro do edifício nos dias frios, que chegam a atingir temperaturas extremas de 40° negativos, e barrando sua entrada em dias quentes. 28 www.vidroimpresso.com.br

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Inovação sustentável

Design italiano Em parceria com a italiana Lama Legno, a MADO – Janelas & Portas traz para o Brasil uma linha de portas internas que usam madeira de alta qualidade e acabamento de alto padrão. Com um catálogo de cores padronizado, os materiais incluem uma variedade de madeiras, vidro, batente telescópico, puxadores e acessórios.


revista Vidro Impresso 


Fesqua-Vitech  Unir setores que crescem em ritmo similar, que se impulsionam mutuamente e se complementam nas soluções que oferecem ao mercado da construção civil foi a principal estratégia que levou a Fesqua – nascida há 12 anos e hoje o maior evento de esquadrias da América Latina – a estender seu escopo de negócios para empresas vidreiras e, de um modo mais amplo, ao segmento da arquitetura como um todo. Pela segunda vez consecutiva, o casamento Fesqua-Vitech (Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes - Feira Internacional do Vidro) comprovou quanto o fortalecimento do mercado da construção está diretamente ligado à sua capacidade de unir tecnologias de diferentes materiais em soluções eficientes e integradas. “Temos notado uma proximidade maior entre entidades de esquadrias e as vidreiras. Isso aproxima ainda mais os setores e as empresas e, com isso, a feira se fortalece e se consolida como o principal evento de vidro e esquadrias, com papel determinante nestes dois nichos”, afirma Luis Henrique Tavares, diretor da revista Contramarco, realizadora do evento. “É nítido para o mercado que essa aproximação se intensificou após a criação da Vitech”. “As duas feiras realizadas em parceria ampliam as possibilidades de negócios”, concorda Ezio Cabib, diretor a fabricante italiana de máquinas para vidro Bottero, que participa pela segunda vez do evento. 30 www.vidroimpresso.com.br

De periodicidade bienal, a Fesqua teve sua 9a edição amparada por um número recorde de participantes e seus resultados reforçam a bem sucedida aposta na união de setores tão próximos como fórmula de sucesso incontestável. Realizado entre os dias 17 e 20 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, o evento superou as expectativas de negócios e visitação. Apresentando ao mercado o que existe de mais atual em soluções para o setor de esquadrias, a maior feira do segmento da América Latina consolidou-se como ponto de encontro para negócios, além de local adequado para troca de experiências, informações e atualização profissional. A feira recebeu mais de 28 mil pessoas, 6 mil a mais que na edição anterior, e contou com a participação de cerca de 300 grandes marcas nacionais e internacionais, em 250 estandes distribuídos em 28 mil m². “É notável a crescente qualidade da feira a cada edição. Conseguimos atrair cada vez mais visitantes, com o diferencial de que se trata de um público direcionado e interessado”, afirma Anderson Oba, gerente de mercado da Alcoa, um dos expositores em destaque no evento. “Aproveitamos a oportunidade e conversamos com cada pessoa que se interessou pelos produtos, encerrando o último dia de feira com um belo número de negócios fechados”, destaca o gerente de marketing da Ideia Glass, Érico Miguel.


Empresas do Brasil e do mundo apresentam soluções arquitetônicas integradas no maior evento da indústria de vidros e esquadrias da América Latina Antecedendo a abertura da Fesqua 2012, as principais lideranças do setor debateram sobre os novos rumos da construção civil. O encontro abordou as perspectivas do setor para o período de 2013-2016, quando estarão concluídas as obras de infraestrutura visando os grandes eventos esportivos, além de planos e iniciativas setoriais e governamentais para manter o crescimento sustentado. A cerimônia de abertura foi iniciada com o pronunciamento de José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa Fiera Milano, organizador do evento, que agradeceu a presença dos representantes de importantes associações, entidades e órgãos governamentais e reforçou a relevância da feira no atual contexto de desenvolvimento do setor da construção civil nacional.

Painel de tendências Além dos principais nomes da indústria nacional de esquadrias, empresas do ramo provenientes de países como Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, França, China, Turquia e Bélgica apresentaram novidades em portas e janelas, forros, fachadas, portões, grades e estruturas metálicas, entre outros, constituindo um abrangente painel de tendências tecnológicas. Já para o segmento de máquinas, a feira trouxe novos sistemas para fabricação de portas e janelas, sistemas de curvatura para tubos e perfis, sistemas e equipamentos

para pintura, softwares, vedações e selantes, além de maquinários e equipamentos para serralherias, produção e instalação de fachada estrutural, tecnologias de acabamento de fachadas e inovações tecnológicas. Logo ao lado, a 2ª edição da Vitech trouxe as últimas novidades e tecnologias em máquinas de produção, equipamentos de acabamento, puxadores e ferragens para o setor vidreiro. Além da Vitech, o evento contou com a estreia de outra exposição paralela, a Arctech (Feira Internacional de Tecnologias para Arquitetura e Urbanismo). Segundo Sevieri, a sinergia de eventos num mesmo ambiente proporcionou aos visitantes uma multiplicidade de soluções. “O cenário atual comprova a necessidade de um evento voltado para a área de esquadrias, vidros e arquitetura em um só lugar”, afirma. “Calculamos um volume de negócios gerados em torno de R$ 250 milhões.” Ainda, como parte da programação oficial da Fesqua, foram realizadas palestras e apresentações técnicas gratuitas (SEBRASER e X Seminário Brasileiro de Serralheria) que tiveram o objetivo de reunir os profissionais de serralheria, fabricantes de esquadrias e instaladores, oferecendo conteúdo de atualização profissional. A próxima edição da Fesqua-Vitech já tem data marcada. O evento acontecerá de 10 a 13 de setembro de 2014, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo/SP. www.vidroimpresso.com.br 31


FOTOS: DIVULGAÇÃO/ REVISTA VIDRO IMPRESSO/ JULIO LOBO

feiras e eventos

Abrasipa A fabricante de abrasivos levou sua linha completa para polimento de vidros e expôs novidades exclusivas, como o GForce2, sistema importado de remoção de riscos da GlasWeld capaz de recuperar todos os tipos de vidros e espelhos sem distorção ótica. A empresa apresentou ainda a borracha de remoção de riscos em alumínio anodizado e o limpa-vidro ProClean, produto que remove todos os tipos de manchas e sujeiras.

Alpatechno Especializada em adesivos e selantes para os mais variados tipos de vedação, a empresa apresentou toda sua linha de produtos voltados para aplicação em juntas de fachadas, pisos e estruturais. Destaque para o lançamento do selante MSP 135, adesivo vedante de secagem rápida indicado para colagens e vedações em chapas, painéis, juntas com movimento em fachadas, pisos e perimetrais.

Agmaq A fabricante de máquinas para vidro mostrou os diferenciais de sua linha de produtos e destacou a lapidadora retilínea copo, desenvolvida para alta produção e qualidade de acabamento. Segundo a empresa, o equipamento é o primeiro da categoria produzido integralmente no Brasil, incluindo peças e montagem.

Al Puxadores Assim como na Glass South America, a empresa de ferragens para vidros temperados deu ênfase à nova linha Chrome, com novo conceito estético e de versatilidade. Além disso, apresentou o Kit Alumínio Engenharia, desenvolvido para facilitar o trabalho de instalação, com diferenciais como furos para drenagem na guia inferior, furos para instalação no trilho superior e novo sistema de encaixe capa/trilho. 32 www.vidroimpresso.com.br

Alumiconte Extrusora, anodizadora e especializada em pintura eletrostática, a Alumiconte mostrou sua linha de acessórios aplicáveis em esquadrias e em vidros temperados. Destaque para o lançamento da linha voltada para janelas maxim-ar.

Arbax Além dos tradicionais rebolos para polimento, molas para piso, óxido de cério e cortadores de vidro, a Arbax destacou sua nova linha de rebolos sustentáveis, os rebolos verdes, que causam menos impacto ao meio ambiente durante a fabricação. A empresa dividiu o estande com a Support Glass, fabricante de resinas para vidros duplos, e com a Potência, que apresentou sua linha de rebolos diamantados.



feiras e eventos

Asa Alumínio Crismach Lapidadoras, biseladoras, furadeiras e lavadoras de vidros estavam entre os equipamentos que a fornecedora paulista dispõe em seu portfólio de produtos, ao lado de linhas de equipamentos para fabricação de vidros lamindos e insulados.

Bottero Com o objetivo de aproximar a tecnologia italiana do universo dos fabricantes de esquadrias brasileiros que iniciam trabalhos em vidro, a Bottero expôs a Linha 352 BCS R – EVO, que, segundo o diretor Ezio Cabib, trata-se de uma das mesas de corte mais disputadas pelo mercado. O produto trabalha diferentes funções, inclusive em vidros insulados, e permite acoplar um rebolo para cortar as camadas milimétricas do vidro Low-E.

CBVP A Companhia Brasileira de Vidros Planos mostrou o projeto de sua planta industrial, com início das operações previsto para o primeiro semestre 2013, além de detalhes da futura linha de espelhos e vidros laminados que fará parte da primeira indústria de vidros planos do Nordeste e única do Brasil com capital 100% nacional. 3 www.vidroimpresso.com.br

Conlumi A Conlumi aproveitou a feira para lançar a marca Fusione Glass, produto destinado aos mais variados tipos de revestimentos internos e externos, que usa vidro laminado e uma chapa de alumínio. Além do lançamento, foram apresentadas outras linhas da empresa, como FlexSystem, Inspired Glass, Sweet Glass e Contêmpera.

Diamafer A fabricante de ferramentas diamantadas destacou suas soluções e lançamentos com foco no beneficiamento do vidro plano, incluindo lapidação, furação e recortes. Entre os destaques estavam os rebolos tipo copo metálico, copo resina e periféricos, além de brocas para máquinas e processos manuais, escariadores e discos de corte.

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Entre os destaques da extrusora paulista estava o sistema Mega, que contempla todos os modelos e tipologias para caixilharia, incluindo portas e janelas corrediças, janelas maxim-ar, basculantes, portas giratórias e módulos fixos, entre outras possibilidades. Outros destaques foram a fachada Skalla, disponível nas versões glazing e pele de vidro, com opções cortina ou entre vãos, e o sistema Roofmaxx.


revista Vidro Impresso 


feiras e eventos

Ditec Gusmão No ramo vidreiro há quase 30 anos, a Gusmão apresentou uma ampla linha de máquinas e acessórios para o setor. Os itens incluiram ferramentas, EPI’s, acessórios, suprimentos, equipamentos manuais e máquinas de produção de grande porte. Entre os lançamentos estavam a ventosa 4GB, o classificador e a mesa de corte da fabricante Rial, a lapidadora FPS15, fabricada pela Schiatti Angelo e o Master Shape, da Macotec.

Edlei Comercial Especialista em portas automáticas,molas, barras antipânico e ferragens, a empresa optou por dar enfase ao serviço de portas sociais automáticas, destacando aos visitantes suas vantagens e diferenciais, como, por exemplo, baixo consumo de energia, isolamento termoacústico e praticidade, além de opções de acionadores para portas por meio de botoeiras, cartões magnéticos, controle remoto, chaves especiais e radares

Ideia Glass A Ideia Glass apresentou os lançamentos das versões em inox de alguns de seus produtos, como o kit para box Elegance, com sistema de roldanas aparentes, e o prolongador Maxx, para uso em escadas, guarda-corpos e painéis de vidro. O produto permite regulagem da distância entre o vidro e a parede, possibilitando visual limpo e leve, e suporta estruturas de até 250 kg.

Glass Vetro Em sua terceira participação na Fesqua, a Glass Vetro trouxe novidades interessantes, como as escadas modulares da DO-UP, comercializadas em kit e aplicáveis em residências e ambientes com baixa circulação de pessoas. A empresa também aproveitou a ocasião para lançar seu novo selo para sistemas de guarda-corpo e corrimão, o GV Railling. (Acompanhe matéria completa na próxima edição) 3 www.vidroimpresso.com.br

Inamaq Gruas, teares, pontes e pórticos rolantes para a construção civil, indústria vidreira e matalúrgica estavam entre os equipamentos apresentados pela empresa com sede em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo.

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Distribuidora exclusiva no Brasil da italiana Ditec há mais de 20 anos, a Automec apresentou os diferenciais de seus sistemas para portas e portões automáticos e respectivos componentes, com destaque para as linhas de portas pivotantes, muito usadas em hospitais e clínicas médicas, portas antipânico, voltada para ambientes com grande fluxo de pessoas, as tradicionais portas deslizantes.



feiras e eventos

Rollit Italotec A empresa deu destaque à ventosa automática V4AC, lançada há pouco mais de seis meses. O produto é 100% nacional e tem capacidade para carregar até 600 kg. As ventosas dispõem de um circuito de vazão independente para cada disco de borracha. Assim, se algum disco apresentar problema ou vazamento, a máquina consegue dar continuidade ao trabalho.

Em sua quarta participação no evento, a Rollit expôs 80% de seus produtos, incluindo novidades como o novo site, o e-commerce, o novo modelo de box Spider, com roldanas aparentes, o sistema de roldanas duplas Duplex, para portas pesadas, e o sistema Botton R para guarda-corpos, com regulagem em todos os sentidos, sem necessidade de retirar o vidro.

Potência Diamantes

Uma grande variedade de acessórios em inox para montagem de corrimãos e guarda-corpos de vidro foi apresentada no estande da Funisa, todos de fabricação própria. Destaque para o botom e suporte articulado.

Makit O Kit para Envidraçamento de Sacadas foi a novidade em destaque no estande da Makit, que já atua nos segmentos de box, portas e janelas. O produto chega ao mercado para atender à demanda dos recentes lançamentos imobiliários, que têm dado ênfase às sacadas gourmets, ambientes que requerem fechamento nos dias frios e de chuva, mas podem ter seus vãos 100% abertos em dias quentes. O kit tem como proposta evitar qualquer interferência na arquitetura dos edifícios, podendo ser aplicado sem necessidade de alteração do projeto. 38 www.vidroimpresso.com.br

Saint-Gobain Glass A fabricante de vidros impressos deu ênfase ao lançamento do SGG SATINOVO®, especialmente voltado para os mercados de construção civil, moveleiro e decoração. Com massa extra clara e textura muito suave, o produto proporciona privacidade, uniformidade e planicidade. É ideal para esquadrias e destaca-se por ser ecologicamente correto em sua produção, agregando sustentabilidade aos projetos. Disponível na dimensão de 3,21 x 2,25 m e nas espessuras de 4, 6, 8 e 10 mm, o vidro tem como diferencial uma superfície delicada, que não fica marcada ao toque dos dedos.

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Funisa

Eleita uma das três melhores empresas de rebolos e brocas diamantadas pelo Prêmio Anavidro 2012, a empresa participou do evento pela primeira vez, apresentando aos visitantes toda sua gama de produtos, que vão de rebolos diamantados, como o rebolo periférico, copo e resina, ao kit UV, que inclui cola UV, lâmpada UV, cordão e óculos UV. Outros produtos do estande incluíam cortadores, roscas diamantadas, brocas bico diamantadas e escariadores pião diamantados.


Tec-Vidro: excelência em primeiro lugar.

A Tec-Vidro reafirma em 2012 sua excelência em produtos e serviços ao conquistar pela primeira vez o Prêmio Top of Business, mantendo ainda os títulos Marca Brasil e Destaque Anavidro por dois e onze anos consecutivos, respectivamente.

Tel: (11) 5682-2366 – Fax: (11) 5682-2360 – tecvidro@tecvidro.com.br – www.tecvidro.com.br www.vidroimpresso.com.br 3


Space Glass A Space Glass apresentou toda sua linha de vidros para aplicação em esquadrias metálicas padronizadas e especiais, incluindo laminados, refletivos e impressos. O estande deu destaque aos produtos da linha Habitat, da Cebrace, composta por vidros de proteção solar para aplicação residencial.

Tecnocast

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feiras e eventos

Especializada em injeção sob pressão de peças técnicas em ligas de zinco (zamac) , a empresa paulista reuniu em seu estande sua linha de produtos para o mercado vidreiro, entre eles puxadores, prolongadores, mãos francesas, bases giratórias, dobradiças, trincos, fechaduras e suportes.

Softsystem A empresa expôs suas soluções em gestão empresarial por meio de softwares de automação comercial e ERP, com módulos específicos para gestão financeira de materiais, vendas, suprimento e compras, logística e distribuição, gestão de preços, gerencial etc.

Unividros Há mais de 20 anos no mercado, a empresa catarinense participou da Fesqua pela segunda vez, expondo belas aplicações de vidros curvos laminados e multilaminados em escadas, cadeiras de balanço, pontes e guarda-corpos, box e divisórias. Destaque para os laminados decorativos dupla-face, com tecidos entre os vidros que simulam mármore e outras texturas.

Use-Mak Solarlux Lançamento do sistema de envidraçamento SL25XXL, para fechamento de áreas internas, composto por uma grande quantidade de painéis de até 3 m de altura. Todos os painéis correm em um trilho embutido único (HSW). Sistema de fechamento dobrável SL 35, mais robusto e voltado para residências e ambientes que requerem maior segurança. Para portas, janelas e divisórias. 0 www.vidroimpresso.com.br

Participando da Fesqua pelo segundo ano consecutivo, a Use-Mak levou à feira o classificador manual para armazenamento do vidro, equipamento para estocagem de colares de vidro que está sendo bem aceito pelos vidraceiros, pois além da segurança que oferece, ocupa pouco espaço. Além do classificador, a empresa divulgou alguns lançamentos 100% nacionais, como a Lapidadora Copo de oito motores, a Biseladora Retilínea com nove motores e a Lapidadora Periférica de quatro motores com novo painel de controle.


revista Vidro Impresso 


feiras e eventos Acompanhe cobertura detalhada da Glasstec 2012 na próxima edição de Vidro Impresso

Glasstec  Maior feira mundial do vidro vislumbra caminhos otimistas para o setor Mais importante evento mundial dedicado à indústria do vidro e sua cadeia produtiva, a Glasstec 2012 levou à cidade alemã de Düsseldorf, entre os dias 23 e 26 de outubro, mais de 40 mil visitantes, que puderam conhecer de perto as mais recentes inovações tecnológicas do mundo vidreiro em todas as suas segmentações. Realizado no Düsseldorf Trade Fair Center, o evento reuniu 1,2 mil expositores de todas as partes do globo para expor, conhecer e discutir as novas tendências do setor. Com estandes de arquitetura ousada, a feira esbanjou tecnologia ao exibir a infinidade de aplicações oferecidas pelo vidro, além de ter destacado os principais avanços nos segmentos de máquinas, engenharia mecânica, ferramentas, fachadas e energia solar. Apesar da crise que persiste no cenário econômico europeu, o clima geral era de otimismo ante as perspectivas para o setor. “A grande maioria dos expositores saiu 2 www.vidroimpresso.com.br

satisfeita, tendo atingido suas metas de visitação. Em tempos de incerteza econômica, a Glasstec 2012 acenou com sinais positivos para o segmento vidreiro, provando sua qualidade como uma feira voltada para a inovação, consolidando-se como ponto de encontro chave para a indústria mundial”, afirmou o professor Udo Ungeheuer, presidente do evento. Entre as principais atrações da feira, a Glass Technology Alive prendeu a atenção de milhares de visitantes ao apresentar as principais novidades relativas ao processamento e aplicação do vidro, e evidenciou quanto o mercado brasileiro ainda se encontra defasado em alguns segmentos. O evento contou ainda com conferências como a Solar Meets Glass, que, iniciada na véspera da abertura oficial, reuniu mais de 130 participantes para um debate aprofundado sobre a energia solar e sua importância para o planeta, tanto em termos econômicos como ambientais.


revista Vidro Impresso 


arquitetura e vidro

A configuração da capela pode ser definida como uma intrincada trama formada por sistemas de vigas e peças de madeira e aço, com linguetas e plataformas serrilhadas acima, formando a cobertura

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Templo transparente

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Arquitetos erguem capela envidraçada no topo de uma montanha no Texas Originalmente nomeado Rio de los Brazos de Dios pelos primeiros exploradores espanhóis que chegaram à região, o Rio Brazos é 11o mais longo dos Estados Unidos, com mais de 2 mil km a partir de sua nascente no Condado de Curry, no Novo México, até seu desaguar no Golfo do México. É também o mais longo e mais importante do Texas. Do alto de uma montanha no pequeno rancho Rio Roca, cercada por uma privilegiada vista para o vale que o abriga, os arquitetos do escritório Maurice Jennings + Walter Jennings Architects fizeram surgir uma singela, ensolarada e nada convencional capela, especialmente projetada para que seus visitantes desfrutem momentos de paz espiritual e oração rodeados de natureza por todos os lados. Marcada pela transparência e constituída basicamente por madeira, pedra e vidro, a Capela Rio Roca acomoda um máximo de 50 pessoas por vez, em um espaço de aproximadamente 100 m2. A pitoresca edificação está localizada no pequeno Condado de Palo Pinto, no Texas, com uma população de menos de 30 mil habitantes. Finalizada em 2010, sua estrutura foi minuciosamente articulada em vigas de madeira que, acopladas a opulentas texturas, definem o formato em A da construção, enquadrando a estonteante paisagem da região. “A leve estrutura de madeira é sutilmente abraçada por barras e braços de tensão, responsáveis pela fixação e suporte das paredes e do telhado de cobre”, descreve o arquiteto Walter Jennings, sócio do escritório criador do projeto. Segundo descreve Jennings, a configuração da capela pode ser definida como uma intrincada trama formada por sistemas de vigas e peças de madeira e aço, com linguetas e plataformas serrilhadas acima, formando a cobertura. Na face que delimita a transição entre o planalto e o penhasco por onde passa o rio ergue-se uma barreira de sustentação feita de pedra, pela qual os visitantes têm aces-

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arquitetura e vidro

A parede transparente acompanha o eixo longitudinal da edificação que, paralelo ao rio, percorre seu curso de leste a oeste, com o intuito de potencializar a paisagem e a vista para a montanha. O fechamento em vidro garante uma visão desobstruída de dentro da capela, permitindo que o visitante caminhe dentro dela acompanhando visualmente o leito do rio

A luz solar penetra pela cobertura parcialmente envidraçada, que forma um skylight ao longo do telhado

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so à capela. Depois de atravessá-la, deparam-se com uma magnífica e desimpedida vista do Rio Brazos, já que a face oposta a ela é integralmente de vidro. “A parede transparente acompanha o eixo longitudinal da edificação, que, paralelo ao rio, percorre seu curso de leste a oeste, com o intuito de potencializar a paisagem e a vista para a montanha. O fechamento em vidro garante uma visão desobstruída de dentro da capela, permitindo que o visitante caminhe dentro dela acompanhando visualmente o leito do rio”, afirma o arquiteto. “Essa característica de transparência da capela expressa a proposta em contato com o divino implícita no projeto do edifício.” A luz solar penetra pela cobertura parcialmente envidraçada, que forma um skylight ao longo do telhado. “Filtrada pelo vidro, ela se reflete no interior, formando jogos de reflexão e refração por toda a capela”, descreve Jennings. Segundo ele, foram as características da região, marcada pela presença de plataformas de petróleo e gás, que definiram a linha estética dos acabamentos. “Embora as formas de um poço de petróleo e desta capela sejam bem distantes, as hastes e estruturas de conexão, fixadas por parafusos e tensores, estabelecem uma linguagem que alude a essas plataformas”, observa. Fornecidos pela PPG, centenária beneficiadora americana especializada no mercado da construção civil, os vidros de canto são monolíticos temperados de 6 mm de espessura.

Além desses, foram usados vidros espelhados, também de 6 mm e de coloração prateada, e vidros serigrafados. Já as peças fixadas verticalmente são do Solarban 60, vidro de controle solar de baixa emissividade, projetado para minimizar custos com arrefecimento. Trata-se de uma composição de vidros insulados de temperados com coeficiente de transferência de calor de 0,38, formados por duas camadas de 6 mm, que conferem externamente aparência similar ao vidro transparente, sem revestimento. Quanto aos vidros aplicados na claraboia, a escolha também recaiu sobre os insulados, com unidades formadas por uma camada de temperado de 6 mm em cima e outra de laminado de 9 mm (Optigray 23, de cor cinza, capaz de transmitir 21% de luz solar visível enquanto bloqueia 85% de energia solar a cada polegada de unidade insulada, o que resulta em um coeficiente de transferência de calor de 0.29). As portas da capela também são compostas por vidros insulados de temperados, neste caso formados por duas peças de 4 mm de espessura, com câmara de ar de 6 mm e espaçador de alumínio preto. A estrutura de sustentação dos vidros é formada por duas vigas de madeira unidas por chapas de alumínio (flitch beams), descreve Jennings. “A estrutura de madeira é o elemento que entra em contato com o vidro e o sustenta, a partir do uso de selante de silicone”, explica o arquiteto. Ao todo, o projeto utilizou cerca de 160 m2 do material. www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

Conforto glacial Na Finlândia, iglus de vidro térmico permitem experiência única de um dos mais belos e admirados fenômenos naturais Considerada uma das sete maiores maravilhas da natureza, a Aurora Boreal, também conhecida como Luzes do Norte, é um fenômeno de luzes e cores que se manifesta nos céus de algumas regiões árticas em determinados meses do ano e que, de tão espetacular e único, já fez muita gente largar tudo para ir atrás dele. Ter a sorte de contemplar o espetáculo é considerado um dos mais fantásticos presentes que a natureza pode oferecer, mas não deixa de ser uma experiência um tanto quanto “gélida”. Para aqueles que não são afeitos às condições muitas vezes adversas e desconfortáveis a que é necessário se submeter para contemplar o fenômeno, o arquiteto turco Risto Eräpohja

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encontrou uma solução que se apoia basicamente na tecnologia dos vidros de alta performance. Trata-se do Igloo Village, uma área do Hotel Kakslauttanen, situado na aparentemente inóspita região do norte da Finlândia (Lapônia), acima do Círculo Polar Ártico, que oferece a seus hóspedes uma inusitada proposta de acomodação. Aberto apenas durante certo período do ano (normalmente entre os meses de dezembro a abril, dependendo das condições meteorológicas), o Igloo Village é composto por 20 iglus de vidro cravados no meio da neve, que permitem uma desobstruída vista para o espetáculo, com um pequeno porém precioso detalhe: o conforto térmico é garantido,


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Mesmo quando a temperatura externa chega abaixo dos o negativos, os vidros isolam perfeitamente o ambiente interno, mantendo-o quente e confortável. Um sistema que previne congelamento encarrega-se de manter as paredes sempre cristalinas

“O objetivo das soluções desenvolvidas pela Quantum Glass é justamente abolir o conceito de fachada ou fechamento como uma barreira física, multiplicando as possibilidades de conexão e interação entre os ambientes interno e interno”

mesmo sob condições extremas do lado fora. O segredo de poder se sentir confortável e quentinho no meio de tanto gelo está nos fechamentos em vidro insulado termoacústico E-Glas, solução desenvolvida pela Quantum Glass, marca do Grupo Saint-Gobain especializada em sistemas de alta performance cujo objetivo é facilitar a criação de projetos arquitetônicos de ponta por meio de variados vidros híbridos capazes de transformar suas características físicas e óticas. O vidro especial isolante é capaz de derreter a neve por meio de um aquecimento suave, garantindo uma visão clara e nítida, sejam quais forem as condições meteorológicas, para que a temperatura dentro do iglu se mantenha sempre em nível moderado. “O objetivo das soluções desenvolvidas pela Quantum Glass é justamente abolir o conceito de fachada ou fechamento como uma barreira física, multiplicando as possibilidades de conexão e interação entre os ambientes interno e interno”, descreve Alexandra Lamand, assessora de comunicação da empresa.

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arquitetura e vidro

Face de vidro que emite calor

Eletrodos + película de aquecimento Espaçador Camada de Low-E Vidro

Tecnologia de aquecimento Membro da família Hybrid Skin, o sistema de envidraçamento E-Glas que forma as paredes dos iglus consiste em um envelope transparente e emissor de calor, que elimina qualquer risco de condensação causada pelo chamado efeito ‘cold wall’ (parede fria). “Mesmo quando a temperatura externa chega abaixo dos 5o negativos, os vidros isolam perfeitamente o ambiente interno, mantendo-o quente e confortável. Um sistema que previne congelamento encarrega-se de manter as paredes sempre cristalinas”, afirma Alexandra. O conjunto é composto por duas placas de vidro temperado de 16 mm de espessura, que formam um sanduíche, no qual o painel interno é revestido por uma película muito fina e invisível. A unidade é capaz de emitir cargas elétricas, que por sua vez são convertidas em calor. “A superfície da composição que aquece é formada por um

vidro de baixa emissividade. Quando estimulada por eletrodos, a fina camada oxidada sobre o face interna em contato com o vácuo (preenchido por argônio) irradia calor sobre a face oposta”, descreve a assessora. “Desse modo, dependendo da composição, o sistema pode aquecer do lado de dentro ou do lado de fora, derretendo a neve, prevenindo condensação e convertendo-se ele próprio em uma fonte de calor.” O painel exterior conta com outro revestimento invisível que impede a fuga do calor e mantém o quarto mais frio durante os meses mais quentes. Além de eliminar a condensação e formação de gelo, e as camadas reflexivas de dentro do vidro refletem os raios UV. O calor é absorvido e retido pelos objetos na sala assim que a temperatura atinge um nível confortável. A sensação de calor permite uma diminuição na temperatura ambiente por 1-2 graus C, sem perda de conforto, diminuindo assim o consumo de energia.


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Dança de Luzes Resultado da interação de partículas de vento solar com a atmosfera da Terra, as auroras podem causar alterações nos sistemas de satélites e afetar a comunicação por rádio nos polos. O processo que causa a aurora é parecido com a física das luzes de neon. Um elétron interage com átomos neutros e emite luzes de várias cores. O que acontece quando a aurora brilha é que as partículas vindas do Sol – em sua maioria, elétrons - são trazidas pelos ventos na direção da Terra e guiadas pelos polos magnéticos do planeta. Quando as partículas interagem com a atmosfera da Terra, estimulam moléculas que emitem luzes. A cor das luzes depende dos gases na atmosfera terrestre (oxigênio, nitrogênio ou outros). E, quando os ventos solares são mais fortes, as auroras serão mais brilhantes. O Polo Sul é afetado da mesma forma pela atividade solar, mas existe uma diferença sazonal: no norte, a aurora é vista no inverno, quando tudo fica escuro; no sul, onde as regiões são iluminadas 2 horas por dia, não é possível identificar as luzes coloridas. No norte, a aurora boreal pode ser vista nos países escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca), Finlândia, Rússia, América do Norte e norte da Escócia.


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Abraçando árvores Colmeia de vidros serigrafados e estrutura de madeira integram pavilhão cultural ao espaço ao seu redor Uma criativa forma de integração entre o homem e a natureza proposta pelos arquitetos alemães do escritório One Fine Day, sediado na cidade de Düsseldorf, resultou no premiado Pavilhão Treehugger, que em português poderia ser traduzido por algo como “Abraçador de Árvores”. De fato, a concepção do projeto é exatamente essa: um espaço retangular, sem divisórias, engenhosamente erguido entre as árvores em volta de uma delas, envolvendo-a e abraçando-a em perfeita harmonia e interação. “A estética do projeto, marcada por múltiplos polígonos e estruturas de madeira que simulam troncos de árvores, foi concebida de modo a estabelecer um link sutil e instantâneo tanto com o jardim ao redor como com as construções mais próximas”, afirma Holger Hoffmann, arquiteto e professor que assina o projeto. Especialmente construído para uma exposição no National Garden Show (BuGA), na cidade de Koblenz, uma das mais belas da Alemanha, com mais de 2 mil anos de 2 www.vidroimpresso.com.br

história, o Pavilhão Treehugger é resultado de um projeto de pesquisa em métodos de construção e design digital iniciado pelo professor Christoph Krause, diretor do Centro de Produção, Design e Comunicação da Koblenz Chamber of Skilled Craft (Câmara de Ferramentas de Artesanato de Koblenz). “O objetivo inicial foi ampliar e aprofundar o entendimento dos alunos e artesãos na área de design digital”, diz Hoffmann. Desenvolvido por estudantes da University of Applied Sciences, em Trier, sob coordenação de Hoffman e sua equipe do escritório One Fine Day, o design é inspirado em uma colmeia, com estrutura superior constituída de polígonos que permitiram melhor integração e adaptação à área ao redor. Graças às divisões geométricas, foi possível criar em seu interior uma plataforma para múltiplas atividades, como palestras e até mesmo um mini-playground para crianças. Entre os diferenciais do curioso projeto de Hoffman e sua equipe, a fachada que fecha a estrutura é composta


A fachada que fecha a estrutura é composta por cinco faces de vidros serigrafados digitalmente e exerce a função de misturar visualmente o volume interno com o ambiente externo

“A partir do efeito criado por luzes coloridas instaladas internamente, as faces envidraçadas mudam de tom de acordo com a luminosidade disponível, e podem ser removidas e realocadas para compor diferentes exposições”

por cinco faces de vidros serigrafados digitalmente e exerce a função de misturar visualmente o volume interno com o ambiente externo, confundindo limites e tornando suas fronteiras menos evidentes. “Os vidros permitem a sobreposição dos reflexos das árvores que circundam o pavilhão“, destaca o arquiteto. “Além disso, a partir do efeito criado por luzes coloridas instaladas internamente, as faces envidraçadas mudam de tom de acordo com a luminosidade disponível, e podem ser removidas e realocadas para compor diferentes exposições.” Aparentando ser um espaço meramente tátil constituído por ornamentos estruturais durante o dia, a complexa estrutura modular, cuja instalação ficou a cargo do escritório Office for Structural Design, de Frankfurt, muda completamente à noite. “O teto luminoso interage com os visitantes, reagindo a seus movimentos e mudando suas cores e intensidade luminosa, de modo a literalmente virtualizar o espaço e suas estruturas, aludindo ao caráter

místico, lúdico e ambíguo da arquitetura.” Segundo Hoffmann, a fachada de vidro é bastante simples, formada por chapas de laminados de 3,5 m de altura e três diferentes medidas de largura, de acordo com a estrutura pentagonal: 1,38 m, 0,57 m e 0,93m. “Tanto na parte superior como na inferior, as placas são fixadas por perfis simples de aço. As juntas verticais entre as folhas foram mantidas abertas, com o objetivo de facilitar o deslocamento do pavilhão de uma exposição para outra.” No total, acrescenta o arquiteto, foram usados aproximadamente 160 m² de vidros com padrões impressos digitalmente, que dialogam com a ornamentação pentagonal de toda a estrutura”, descreve o professor. “Durante o dia, os desenhos no vidro fazem a fachada literalmente vibrar. À noite, os mesmos padrões, de forma pentagonal, refletem as cores emitidas pelas instalações luminosas internas, instaladas nas estruturas de madeira do teto, de mesmo formato.” www.vidroimpresso.com.br 3


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100% nacional FOTOS: DIVULGAÇÃO

Agmaq consolida-se como fabricante de máquinas customizadas para o mercado brasileiro

Lavadora horizontal projetada para lavagem e secagem de vidros planos. O equipamento é composto por duas áreas de lavagem e vem com um par a mais de escovas cilíndricas com pelos especiais, para lavagem de vidros Low-E

Com um mix de produtos aptos a atender 90% de todos os processos que envolvem o beneficiamento do vidro plano no Brasil, a Agmaq completa 25 anos de atuação em posição de destaque no mercado nacional e projeta para 2013 um cenário de forte expansão de sua capacidade produtiva, para acompanhar o crescimento do País. Especializada nos segmentos de máquinas para processamento do vidro e de equipamentos para logística, a empresa consolida-se entre os maiores fabricantes nacionais do ramo, atendendo desde o pequeno vidraceiro até as grandes fábricas. “Nos últimos 12 anos, a Agmaq se apoiou no desenvolvimento de máquinas de qualidade e confiabilidade, tendo apresentado crescimento acima da média do mercado. Para isso, foram necessários investimentos pesados em estrutura física e pessoal”, destaca o diretor da empresa Gabriel Andrade. “Dispomos atualmente de 11 mil m² de fábrica e contamos com uma estrutura pronta a atender o mercado em todas as suas necessidades.” Com modelo de negócios estruturado em duas unidades, uma voltada para logística e outra para o beneficiamento, a empresa vê o Brasil como um seleiro de oportunidades, e por isso investe na construção de uma nova fábrica, que deverá unir as três plantas já existentes, instaladas em pontos distintos de Ribeirão Preto. “Vemos o Brasil como um País em construção”, diz Andrade. “Se analisarmos todos os Estados brasileiros teremos 3 ou 4 que possuem uma estrutura mediana para a população estradas, hospitais, moradia, portos, rede hoteleira, local para eventos, turismo, etc. Para a grande maioria dos Estados essa estrutura tem que ser construída.”  www.vidroimpresso.com.br

As linhas da Agmaq dividem-se em Agmaq Logística, na qual são fabricados todos os tipos de equipamentos para movimentação e armazenamento do vidro, como carrinhos, cavaletes, paliteiros, caçambas, gabinetes, estaleiros, balancim, pinças, grabes etc., e a Agmaq Máquinas, encarregada da fabricação de equipamentos para processamento e beneficiamento, incluindo mesas de corte automáticas e manuais, carregadores, mesas de destaque, lavadoras, fornos de curvatura etc. “No segmento de logística somos líderes no Brasil. Já com relação aos maquinários, somos líderes em algumas linhas, como as lavadoras, por exemplo. No caso de outros equipamentos, como carregadores, mesas de corte automático e linha de laminados, estamos com nossa produção 100% tomada e por isso investimos no aumento de nossa capacidade produtiva,” afirma Andrade. Fundada em 1987, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a Agmaq iniciou sua atuação atendendo aos setores de caldeiraria e serralheria. Somente nove anos mais tarde é que a empresa viria a identificar as oportunidades que se apresentavam no segmento vidreiro, quando foram montadas as primeiras mesas de corte manual de vidros, equipamento que a levaria à posição de liderança nacional algum tempo depois. “O ramo vidreiro no Brasil é um setor que se desenvolveu de 15 a 20 anos para cá, não havia estrutura nenhuma na área”, diz Andrade. E acrescenta: “A Agmaq surgiu da necessidade do mercado brasileiro de contar com uma empresa nacional fabricante de máquinas e equipamentos de logística que entregasse qualidade e confiabilidade.” No mesmo ano a empresa iniciou a fabricação de equipamen-


tos para montagem, estocagem e movimentação do vidro plano. Em 1999 veio a primeira participação na Glass South America, iniciativa responsável por projetar a Agmaq no segmento, para atender clientes de todo o Brasil e da América do Sul. “Nossa filosofia sempre foi a de apresentar novidades ao mercado a cada ano, e assim seguimos até 2012, em que os destaques foram os lançamentos das lapidadoras copo de 8, 10, 13 e 14 rebolos, projetadas para trabalhar com alto acabamento e produtividade”, ressalta Andrade.

Tecnologia “made in Brazil” O ciclo de inovações tecnológicas da Agmaq teve início em 2003, ano em que a empresa criou o maior departamento nacional de engenharia para fabricação de máquinas, por meio do qual foi desenvolvida sua linha de lavadoras horizontais. “A primeira coisa que fizemos foi investir pesado para termos uma indústria com capacidade para fabricar produtos com a mesma qualidade das melhores indústrias mundiais”, salienta Andrade. De lá para cá, a empresa trouxe ao mercado sucessivos lançamentos de fabricação nacional, como o forno de curvatura para alta produção e baixo consumo, em 204, o carregador automático para a linha de corte, em 2005, e a linha de pontes rolantes para movimentação de vidros, em 2006. Em 2007, lembra Andrade, uma sucessão de altos investimentos em tecnologia e infraestrutura deu suporte ao desenvolvimento da linha de lavadoras verticais e, na sequência, da linha de laminação de PVB. “Somos uma das poucas fabricantes do mundo que produzem todas as máquinas que compõem a linha de laminado PVB, com exceção de autoclaves”, ressalta o diretor. Atenta à crescente necessidade do mercado de adotar políticas de redução de custos e preservação do meio ambiente, a empresa desenvolveu no ano passado o System Low Energy, sistema capaz de reduzir em até 40% o consumo de energia. A chegada ao Brasil de projetos internacionais arrojados e complexos, que demandam aplicação de chapas de dimensões cada vez maiores, levou a empresa a investir no lançamento de uma nova linha de corte automático com carregador para vidro jumbo. “O vidro jumbo traz grande benefício para a indústria de processamento. Investimos em tecnologia para fabricação dessas linhas e simultaneamente projetamos lapidadoras copos para peças maiores, de 3,21 m x 6,10 m”, diz Andrade. Ele ressalta que as linhas foram desenvolvidas sob o conceito de “projeto aberto”, possibilitando o acesso a peças de reposição diretamente na Agmaq ou em qualquer distribuidor dos componentes utilizados na máquina, de marcas como Siemens, Weg e Schneider. Para Andrade, produzir internamente é importante não somente para abastecer a economia com riquezas que ficarão no próprio País, mas também para construir uma base de fabricantes e fornecedores nacionais, levando nossa indústria de máquinas a acompanhar o mercado e identificando sua real necessidade. “Somos competitivos porque oferecemos qualidade similar ou até superior à de produtos fabricados no exterior”, diz o executivo. “Por outro lado, nos diferenciamos por projetarmos equipamentos inspirados no perfil do mercado brasileiro, voltados para os operadores de máquinas no Brasil, e com manutenção simples, rápida e objetiva. Dispomos de uma estrutura de técnicos que permite essa agilidade.”

A Agmaq conta com 11 mil m² de fábrica e estrutura pronta a atender o mercado em todas as suas necessidades

Galpão em Ribeirão Preto, interior de São Paulo

A empresa investe atualmente na construção de uma nova fábrica, que deverá unir as três plantas já existentes


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Aliança consagrada Alumínio e vidro afinam parceria para atender demanda crescente e cada vez mais exigente

O mercado da construção civil deve apresentar em 2012 um crescimento de 4,8%, de acordo com estimativas de entidades do setor. Diante desse quadro e da forte demanda representada pelas obras que vêm sendo erguidas para os grandes eventos esportivos dos próximos anos, os setores do vidro e do alumínio correm para acompanhar esse ritmo e, paralelamente, atender às cada vez mais rígidas exigências relacionadas à sustentabilidade das edificações.  www.vidroimpresso.com.br

Nesse contexto, nunca se utilizou tanto perfil de alumínio quanto em 2012, observa Wagner Sales, gerente comercial da Alpex Produtos Extrudados (APE), para quem a demanda deve aumentar ainda mais com o amadurecimento econômico do País. “Segundo a ABAL, o consumo interno do metal registrou crescimento médio anual de 9,8% durante os últimos cinco anos, puxado pelo aumento de renda da população, alcançando 1,5 milhão de toneladas, ci-


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Sistema Feal Glass, da Tecnofeal, próprio para aplicação em fachadas de grandes dimensões. A empresa é especializada em projeto, fabricação e instalação de fachadas e esquadrias de alumínio

fra que coloca o Brasil entre os dez maiores consumidores de alumínio no mundo”, comenta Sales. “Vale acrescentar, no entanto, que ainda estamos atrás de muitos países em termos de consumo per capita, já que o brasileiro consumiu apenas 4,3 kg em 2011, enquanto os EUA, que ocupam o topo da lista, registraram um consumo per capita de 31,3 kg, ou quase oito vezes mais que o Brasil.” De todo modo, o fato é que a demanda de alumínio no Brasil tende a crescer, impulsionada pelos grandes eventos e os planos de aceleração do crescimento econômico, afirma o professor e doutor em economia Fernando Garcia. “Tamanho volume exigirá investimentos na expansão de toda a cadeia de transformação de alumínio - chapas, folhas, fundidos, extrudados, fios e cabos - sob pena de esse mercado ser ainda mais alimentado pela enxurrada de produtos importados.” Especificamente no caso das esquadrias de alumínio, Edison Claro, da Atenua Som, aponta alguns caminhos a serem seguidos para garantir crescimento sólido e contínuo do segmento. Além de certificar e homologar os produtos por meio de programas de qualidade, ele reforça a necessidade de reposicionamento de preço, de modo a evidenciar

para o comprador o valor agregado da esquadria na valorização do imóvel, diz ele.

Processo de produção O alumínio é produzido comercialmente há cerca de 150 anos e, nesse período, sua indústria se expandiu e está presente nos quatro cantos do mundo. No total, são 46 países produzindo anualmente, aproximadamente 34 milhões de toneladas de alumínio primário, conforme dados do World Metal Statistics. O Brasil é o sexto maior produtor mundial, precedido pela China, Rússia, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Além de abrigar a terceira maior reserva de bauxita do planeta, o País é o quarto maior produtor de alumina e ocupa a quinta colocação na exportação de alumínio primário e ligas. Segundo dados levantados por Edison Claro, da Atenua Som, o Brasil conta atualmente com um total de 125 empresas extrusoras, nas quais estão instaladas cerca de 250 prensas de extrusão. “Isso resulta em uma capacidade instalada de 370 mil toneladas por ano”, informa Claro. Os produtos de alumínio destinados à construção civil www.vidroimpresso.com.br 


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Edifício Campo Belíssimo, em São Paulo, com sistema de esquadrias da Alcoa

dividem-se em extrudados (perfis) e laminados (chapas e telhas). O processo de fabricação de um perfil destinado à construção civil é realizado por extrusão, em que a matéria prima recebe o nome de tarugo. Extrusão é um processo de transformação mecânica no qual um tarugo de alumínio é reduzido em sua seção transversal quando forçado a fluir através do orifício de uma matriz, sob o efeito de altas pressões. É similar a uma pasta de dente sendo expelida para fora do tubo”, compara Antonio B. Cardoso, projetista de esquadrias da AC&D Consultoria de Alumínio Depois de extrudados, os perfis são cortados em dimensões padronizadas e, em seguida, anodizados ou pintados e na sequência embalados para embarcar para os fabricantes de esquadrias de alumínio. Nessas fábricas, os perfis serão cortados em peças menores, conforme o tamanho das janelas que irão ocupar os vãos da edificação, e, por fim, passarão por todo um processo de montagem, ficando prontas para uso. O consultor destaca algumas das vantagens oferecidas pelo processo de extrusão. “A mais expressiva é a liberdade de formas que permite ao projetista. Dentro de algumas poucas regras do processo, podemos realizar infinitas formas, de tal maneira a facilitar uma usinagem, um encaixe, ou até mesmo uma fixação, conseguindo com isso uma produção de determinados produtos mais eficiente e de ótimo desempenho”, diz o consultor.

Aplicações Armário de cozinha da Saint-Claire, marca do grupo Tecnovidro. A empresa oferece linhas moveleiras completas em vidro temperado com pintura cerâmica e perfis de alumínio

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Além de atenderem aos principais parâmetros da arquitetura sustentável, características como versatilidade, resistência, leveza, maleabilidade, modernidade, durabilidade, eficiência acústica e facilidade de manutenção situam tanto o vidro quanto o alumínio entre as principais tendências da construção civil quando se trata de material. “Cada vez mais o consumidor brasileiro tem feito opções sustentáveis, versáteis e esteticamente diferenciadas”, diz Sales, da Alpex. “Graças ao crescimento da construção civil e às vantagens oferecidas pelos dois materiais, é natural que cresça também o uso conjunto destes produtos”, acrescenta o gerente-técnico da Abravidro, Silvio Carvalho. “Os materiais são cada vez mais complementares, com grandes possibilidades de combinações. Um bom exemplo é a utilização crescente em fachadas, em que alumínio e vidro estão cada vez mais integrados.”


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Residência em Campos do Jordão com janelas acústicas da Atenua Som

No projeto do Centro Administrativo de Minas Gerais foram aplicados milhares de módulos nas fachadas, envolvendo cerca 00 t de perfis de alumínio extrudado. A obra levou menos 1 meses para ficar pronta, graças à tecnologia oferecida pela combinação dos materiais. O sistema é o Offset, da Belmetal

Carvalho ressalta que o alumínio pode ser visto tanto em esquadrias padronizadas como tem linhas mais complexas. Sua durabilidade e o baixo índice de manutenção tem feito com que o produto conquiste cada vez mais adeptos e crescente participação na arquitetura. “Quando se deseja obter um visual mais clean, os arquitetos se esmeram para aplicar o vidro sem interferência de outros materiais nas estruturas. No entanto, nas construções padronizadas, fachadas ou quando se deseja bloquear totalmente a entrada de luz no ambiente interno, por exemplo, a janela de alumínio passa a ser a opção mais adequada, contando sempre com vidros em sua composição.” Algumas das mais expressivas oportunidades que o mercado atual oferece estão nas chamadas linhas populares, voltadas para residências de baixo custo. “Esse filão intensificou-se depois do lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, que promete entregar 2 milhões de casas até 2014, nas quais calcula-se uma média de 18% de participação do alumínio”, observa Edison Moraes. É o caso da Smart 1,6, recém-lançada pela Belmetal. “Trata-se de um produto de alta qualidade e tecnologia, com custo competitivo para as construtoras, sem deixar de atender às normas vigentes”, diz o gerente José Carlos Garcia Noronha. A empresa trabalha ainda com sistemas de médio padrão (Imperial Line) e linhas mais robustas, para construções de padrão mais elevado (Superia). As linhas ofertadas hoje no mercado são diversificadas e favorecem a criatividade de arquitetos de todas as ten-

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dências, dos conservadores aos mais ousados. As contribuições mais conhecidas, além das esquadrias, são as fachadas, painéis e vigamentos para sustentação de telhados. Nos últimos anos, o auxílio de tecnologias de computação gráfica, como CAD e 3D, tem contribuído para o desenvolvimento de sistemas diferenciados, aponta Marlon Archas, gerente de engenharia da Tecnofeal. “Houve também uma notável evolução das ligas, dos materiais. Tudo foi convergindo para a ampliação do leque de opções, com melhores qualidades de vedação, termoacústica e de design”, avalia o gerente. No portfolio da empresa destacam-se as linhas Feal Slim 80 e 100, nas quais a vista frontal da massa de alumínio é reduzida, e a linha Feal 75, composta por perfis mais robustos, para vãos maiores. “Todas elas oferecem os mesmos padrões de vedação e estanqueidade”, afirma Archas. Entre as mais recentes inovações tecnológicas, algumas podem ser observadas na motorização dos caixilhos, com operação por botoeira ou controle remoto, Isolamento termoacústico por meio de perfis com thermobreak (dois perfis de alumínio que agregam, internamente, um perfil de poliamida, garantindo ao conjunto melhor desempenho termoacústico). “Outros importantes avanços são no tratamento de superfície a partir de um filme que pode reproduzir texturas como as de madeira, pedra ou mármore, e na anodização com aspecto de aço inoxidável, alternativa interessante por apresentar custo inferior ao do próprio inox”, elenca Alexandre Perez Casasco, diretor comercial da Perfil CM, empresa que atua como dis-


Já estamos planejando 2013.

ArtLabDesign.com.br

Estamos terminando 2012 com um saldo muito positivo. Foram fechados bons negócios, participamos de eventos de forma significativa, conhecemos coisas e pessoas novas. Trabalhamos sempre com um olhar no futuro, almejando melhorar a cada dia, para que assim possamos oferecer a você o que há de melhor no mundo de máquinas para beneficiamento do vidro. A USE-MAK deseja a todos boas festas e um 2013 cheio de novidades e renovações.

Av. Rotary, 565 - Vl. Santa Maria - Diadema - SP CEP 09980-600 - Fone/Fax: (11) 4057-5777 E-mail: usemak@usemak.com.br Visite nosso site: www.usemak.com.br


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Edifício com esquadrias fornecidas pela Perfil CM Kit box em alumínio da Metalúrgica WA. A empresa atua na fabricação dos perfis, desde a etapa de extrusão do ligote até o acabamento final

tribuidora de esquadrias e fachadas especiais, além possuir uma unidade de anodização e pintura eletrostática com mais de 250 mil m², no Espírito Santo. A harmonia entre vidro e alumínio pode ser observada não apenas na construção civil, mas também no ramo da decoração, onde a junção dos dois materiais vem-se tornando cada vez mais frequente. Nesse sentido, tem crescido a demanda pelo uso do alumínio como acabamento em móveis embutidos, sacadas, corrimãos e uma infinidade de produtos ou serviços. É o caso das linhas da Saint-Claire, empresa que projeta e desenvolve perfis de alumínio exclusivos, para aplicação em portas para linha moveleira, tampos de mesa e divisórias de ambientes, portas de giro e de correr. “O perfil pode funcionar tanto no aspecto estético da porta como na proteção do painel de vidro”, comenta Fabrício Flach, coordenador de engenharia do Grupo Tecnovidro, detentor da marca Saint-Claire. No segmento de kits e ferragens, Tec-Vidro, Alclean e Metalúrgica WA são fabricantes que oferecem soluções em alumínio para aplicação em conjunto com o vidro. Destacam-se opções de envidraçamento de sacadas, kits para box e engenharia, para janelas, divisórias, além de puxadores, fechaduras, molduras, suportes para prateleiras etc. “O alumínio tem acompanhado o vidro na maioria das

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obras, talvez por transmitir maior segurança no que diz respeito à sua estrutura”, diz Regiane Jacção, diretora da Metalúrgica WA. “Acreditamos que a tendência é aumentar sua procura por ser um material leve, durável, bonito e de excelente performance, além de oferecer vários tipos e cores de acabamentos.” “Como elemento construtivo o alumínio teve seu espectro de utilização ampliado, uma vez que os processos produtivos evoluíram, proporcionando aos especificadores maior liberdade nos projetos e especificações”, afirma Vinícius Braga, da Tec-Vidro. “Nossos produtos dão base para que a criatividade do arquiteto ou decorador possa ir além das instalações padrão. Temos uma linha de perfis bem extensa que permite uma infinidade de soluções e instalações diferenciadas.” Para Ronaldo Koloszuk, diretor da Alclean, uma das principais contribuições do alumínio ao setor vidreiro nos últimos 10 anos foi a criação do kit sacada, por ter criado um novo mercado para vidros sem recortes ou furações, ou seja, um vidro fácil de ser produzido e instalado. “No nosso portfólio, esse é o produto que mais tem evoluído. Recentemente substituímos o sistema de roldanas, que passa agora a suportar vidros maiores sem riscos de tombamento no processo de abertura.



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Produção de extrudados em fábrica da Hydro. O tarugo de alumínio é reduzido em sua seção transversal quando forçado a fluir através do orifício de uma matriz, sob o efeito de altas pressões, de forma similar a uma pasta de dente sendo expelida para fora do tubo

Linha moveleira da Alpex

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De mãos dadas Na mesma proporção em que cresce a proximidade entre os segmentos do vidro e do alumínio, aumentam as necessidades e possibilidades de parcerias e ações conjuntas no mercado. “No mínimo, estes dois grandes setores precisam entender que estão no mesmo barco”, destaca o consultor Antonio B. Cardoso, projetista de esquadrias da AC&D Consultoria de Alumínio. “A comunicação direta com o público consumidor, por exemplo, pode ser pensada conjuntamente. Veja o caso de uma janela integrada, cujo vão tem 95% com vidro, conferindo mais acústica, iluminação, vedação, entre outras vantagens, em comparação com uma janela de três planos (duas venezianas e uma folha de vidro interna), com somente 50% de vidro e iluminação. O consumidor ainda está longe de saber dos benefícios dessa troca. Quando ele compra o apartamento, a janela do dormitório já está lá.” Outra ação importante, acrescenta o consultor, consiste no investimento conjunto no preparo de profissio-


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Aplicação de sistema de fachadas da Tecnofeal em edifício do complexo WTJK, em São Paulo. Os vidros são da Glassec-Viracon

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“A harmonia entre vidro e alumínio pode ser observada não apenas na construção civil, mas também no ramo da decoração, onde a junção dos dois materiais vem se tornando cada vez mais frequente. Nesse sentido, tem crescido a demanda pelo uso do alumínio como acabamento em móveis embutidos, sacadas, corrimãos e uma infinidade de produtos ou serviços”

Linha Smart 1., da Belmetal, voltada para moradias populares

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nais em todos os níveis. “Há anos venho lutando por uma cadeira em cursos de arquitetura e engenharia civil, sem sucesso. Não posso imaginar um projeto envolvendo um custo de US$ 70 milhões, sendo 30% desse valor destinado a alumínio e vidro, sem que esse assunto esteja em pauta.” Para a engenheira Fabiola Rago, coordenadora de normas técnicas da Afeal, a elaboração de normas técnicas como a ABNT NBR 10821 é uma dos fatores que podem contribuir para a parceria entre os setores do vidro e do alumínio. “Quando agregamos valor à esquadria, com desempenhos acústico e térmico, isto se faz em conjunto. Ou seja, esquadrias melhores com vidros melhores, já que os dois elementos com mais tecnologia levam a um produto final de qualidade superior. Um exemplo típico é o estudo de conforto térmico que está sendo feito pelo setor do vidro e apresentado para discussão nas reuniões da norma de esquadrias, na sede da Afeal”, cita a engenheira. “Observamos também grandes parcerias entre os fabricantes de vidros e de esquadrias de alumínio no sentido de oferecer soluções prontas, principalmente para atendimento às construtoras”, acrescenta Silvio Carvalho, da Abravidro.


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mercado Equipe da Belmetal Fortaleza, regional que detém cerca de 0% do faturamento total da empresa

Expandindo fronteiras Belmetal comemora 0 anos com série de lançamentos e inauguração de nova unidade em Goiânia O ano de 2012 se encerra com um balanço mais do que positivo para a desenvolvedora e distribuidora de produtos de alumínio Belmetal. No ano em que comemora 50 anos de mercado, a empresa acena com boas perspectivas de expansão por meio de um novo ciclo de investimentos, que inclui a inauguração de sua primeira filial na região Centro-Oeste do País, na cidade de Goiânia, e a diversificação de seu portfolio de produtos. “A Belmetal entende que a demanda por seus produtos e serviços cresce no País inteiro e em especial em algumas regiões específicas”, comenta o gerente de marketing Luiz Valério de Paula Trindade. “A estratégia da empresa consiste, primeiramente, em preencher lacunas no abastecimento de  www.vidroimpresso.com.br

produtos de alumínio em algumas regiões do País e garantir melhor atendimento local e, em segundo lugar, diversificar o portfólio de forma a atender a um amplo leque de nichos e padrões de exigência, além de oferecer outros sistemas que confiram sinergia com os produtos que compõem o negócio principal da Belmetal.” As novidades, que foram destaque no estande da empresa na Fesqua-Vitech 2012, incluem o GlassBond, uma laminação para revestimento de fachadas constituída por ACM (Aluminum Composite Material) e vidro, e os painéis Aluacero, que, com apelo sustentável, promovem ventilação e conforto termoacústico aos ambientes, ao permitirem generosa entrada de luz natural e ventilação. Além disso, a empresa lançou


Apelo sustentável. Painéis Aluacero promovem ventilação e conforto termoacústico aos ambientes, ao permitirem generosa entrada de luz natural e ventilação

GlassBond, laminação para revestimento de fachadas constituída por ACM e vidro. O lançamento é fruto de parceria com a Conlumi

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novas opções de medidas e acabamentos para a linha de fachada unitizada Offset Wall, para a linha de esquadrias Superia, agora disponível para portas de correr instaladas em grandes vãos, e para a recém-lançada linha Smart 1.6, sistema voltado para o mercado popular. “A construção civil brasileira, que já conquistou grande prestígio internacional, está em constante evolução tecnológica, de tal forma que os empreendimentos têm elevado suas complexidades arquitetônicas e de engenharia. Consequentemente, a demanda por soluções diversificadas é crescente, e as esquadrias e fachadas em alumínio vão de encontro a esta necessidade dos profissionais especificadores”, destaca Trindade. Com uma área de 3 mil m², a filial de Goiânia abriu suas portas no final de agosto e funcionará como um centro de estoques de produtos da empresa, além de propiciar atendimento mais ágil, qualificado e próximo aos clientes locais. De acordo com Sérgio Freitas, gerente nacional de produto da Belmetal, a decisão de inaugurar a nova unidade está relacionada ao grande crescimento por que tem passado o Centro-Oeste. “É uma região em franco desenvolvimento e ao mesmo tempo carente de produtos e serviços como os nossos”, afirma ele. A região Norte é outra que está na mira da Belmetal. A cidade de Manaus também deverá receber em breve uma filial da empresa, que já está presente em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Recife, Ribeirão Preto, Salvador e Porto Alegre, além da matriz em São Paulo. “São regiões que têm apresentado crescimento expressivo no passado recente e que demandam soluções como as que possuímos em nosso portfólio. Além disso, como são localidades que servirão como subsedes de jogos da Copa de 2014, observa-se um acelerado desenvolvimento da construção civil”, salienta Trindade. Segundo ele, a Belmetal já atua nessas regiões por intermédio de representantes comerciais, mas os clientes locais vinham demandando uma presença local mais efetiva da empresa, com unidades próprias. Para o gerente da regional da Belmetal em Recife, Nelcimar Rodrigues, o potencial de crescimento das regiões Norte e Nordeste é cada vez mais evidente. “Os Estados do Norte e Nordeste podem ser vistas como a China brasileira em termos de crescimento econômico, em torno de 5% ao ano. A nova regional Recife/Fortaleza detém a fatia de cerca de 20% do faturamento da Belmetal”, revela. “E a expectativa é ainda maior por conta da nova filial a ser inaugurada em Manaus, que promete crescimento da participação de 5 a 8%. Ou seja, a nossa regional passará a representar quase 30% dos negócios da empresa.” Ao longo de 2012, a Belmetal investiu cerca de R$ 30 milhões em sua expansão no País, incluindo a construção de um moderno centro de distribuição e serviços em Sorocaba (SP). “Observa-se que o mercado, sobretudo o industrial, tem demandado produtos semimanufaturados que agregam valor às suas operações, e a construção do novo CD vai de encontro a essa demanda”, diz Trindade. O gerente revela que as projeções de crescimento da empresa apontam para uma evolução na ordem de 7% a 8% ao ano, nos próximos 15 anos.

Linha de esquadrias Superia, mais robusta e voltada para o mercado de alto padrão


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mercado

Museu Oscar Niemayer, arrojado projeto com linha especial da Belmetal. As fachadas structural glazing receberam painéis de vidro laminado encaixilhados em módulos de alumínio de 1, m x 1, m, fixados em estrutura de aço Edfício com linha Offset, sistema modular de fachadas entre vãos

Novas soluções Focada no desenvolvimento de sistemas de esquadrias e fachadas em alumínio para residências e edifícios comerciais, a divisão voltada para a construção civil representa o core business da Belmetal, que é distribuidora exclusiva dos perfis extrudados fabricados pela Votorantim Metais (VM-CBA) para esse segmento. O modelo de negócios da empresa apoia-se também no segmento industrial, por meio da comercialização de pro duos semimanufaturados em alumínio, como chapas, telhas e perfis, e na divisão plásticos, responsável pela distribuição de produtos para os mercados de comunicação visual e revestimento de fachadas. Para lidar com a crescente concorrência no setor, tanto a interna como a vinda de fora, a Belmetal concentra-se no desenvolvimento constante de seus sistemas de esquadrias e fachadas. É o caso da Linha Offset Wall, sistema unitizado de fachadas entre vãos, que, além da medida padrão de 100 mm, passa a ser comercializado em novas alturas, de 80 mm, para empreendimentos  www.vidroimpresso.com.br

econômicos, 120 mm, para alto padrão, e 150 mm, para projetos especiais, ou seja, construções com pé direito alto e impactadas por fortes cargas de vento. Os lançamentos da empresa também incluem o GlassBond, laminação para revestimento de fachadas constituída por ACM e vidro que une as qualidades dos dois materiais. “Este tipo de laminação serve para proteger a face do ACM, aumentado, assim, a vida útil do produto e promovendo uma maior proteção contra pichação, ataque dos raios ultravioletas e acúmulo de sujeira”, explica Sérgio Freitas, gerente nacional de produtos. Marca registrada da Belmetal, o produto é composto por bases importadas e fabricado internamente pela Conlumi. Segundo a coordenadora, o GlassBond oferece excelentes propriedades acústicas e térmicas, levando vantagem em relação a muitos outros materiais usados em revestimento de fachadas. “A eficiência térmica e acústica e a facilidade de instalação estão entre os principais diferenciais do produto.”



Estética e desempenho Novo revestimento sob medida conjuga vidro e alumínio para substituir outros materiais em aplicações internas e externas Profissionais das áreas de arquitetura, decoração e construção civil passam a contar com uma solução em revestimentos que promete viabilizar projetos mais arrojados e esteticamente diferenciados, tanto os voltados para grandes obras e fachadas quanto para os da área de design de interiores. Recém-lançado pela beneficiadora Conlumi, a linha Fusione Glass chega ao mercado com a proposta de se adequar às demandas mais recentes da arquitetura e oferecer um produto mais leve (pesando 18 kg por m²), destinado aos mais variados tipos de revestimentos internos e externos. O revestimento leva vidro laminado e uma chapa de alumínio em uma de suas faces. “O processo de desenvolvimento surgiu da necessidade de encontrar um material que facilitasse a adequação tanto em revestimentos externos quanto internos, mas que simultaneamente garantisse leveza e não comprometesse a parte estrutural do edifício”, afirma o diretor geral da empresa, Claudio Passi. Segundo Passi, a fabricação do Fusione Glass envolve a combinação de dois materiais distintos: o alumínio (rígido ou composto) e o vidro laminado, processo em que a durabilidade é garantida pela superfície vítrea na face externa do produto. Formado por quatro camadas intercaladas, o Fusione Glass é composto por material de aparência vítrea na parte externa,  www.vidroimpresso.com.br

Prédio comercial na zona norte de São Paulo foi o primeiro a receber o Fusione Glass em sua fachada. A obra conta com 1 mil m² de área construída, em que foram utilizados  mil m² de Fusione Glass,  toneladas de alumínio e , mil m² de vidro cristal laminado refletivo verde

duas camadas intermediárias, sendo uma de alumínio composto e outra de acrílico de 1 mm de espessura, e uma quarta e última camada também de alumínio, o que impede que haja transmissão luminosa, com alto índice de filtragem de calor, por reflexão ou absorção. O produto pode ser aplicado em fachadas de edifícios e em diversos ramos da construção civil, além de beirais, colunas revestidas e coberturas, entre outras. O revestimento pode substituir placas de concreto, alumínio, porcelanato, granito, mármore, cerâmica, pastilhas e outros tipos e possibilita a aplicação nas posições vertical e horizontal, com corte em diversos formatos (retos, redondos, elípticos e outros). “Para que a marca fosse registrada pela Conlumi Vidros, o produto foi testado em laboratórios renomados, como o Instituto Falcão Bauer (Brasil) e o Laboratório mundial da Cytec Norte Americana em Drogenbous (Bélgica), que deram aprovação total para o registro”, enfatiza Claudio Passi. Com esse aval, a Conlumi já teve demanda imediata para a utilização do produto em um prédio comercial localizado na zona norte de São Paulo, onde participou de todas as etapas, que incluíram desde o protótipo, projeto executivo, produção de caixilhos e vidros, montagem e finalização do

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mercado


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mercado Processo de laminação em fábrica da Conlumi

APLICAÇÕES

• Fachadas Unitizadas • Fachadas opacas completas, bem como beirais, colunas revestidas, cobertura para treliças, peitoris, platibandas, etc; • Revestimentos internos e externos em edificações • Shadow Box (caixa de sombra da fachadas de prédios que esconde muros e alvenarias)

envelopamento do prédio. “A obra conta com 14 mil m² de área construída, em que foram utilizados 3 mil m² de Fusione Glass, 48 toneladas de alumínio e 3,6 mil m² de vidro cristal laminado refletivo verde, denominado Sun Guard Silver 32 On Green”, explica Passi. De acordo com o diretor, além de absorver calor e ruídos, o Fusione Glass tem efeito decorativo, criando novas opções para os arquitetos, já que pode ser composto por vidro incolor, colorido, serigrafado e acidatado, conferindo uma característica visual diferenciada. “Trata-se de um excelente material acústico e térmico, podendo ser usado pelas construtoras para diminuir custos com ar condicionado, por exemplo. Além disso, é um produto fabricado sob medida, o que evita perda de material e contribui para a sustentabilidade”, salienta. O tamanho extra também favorece revestimentos em grandes áreas, como fachadas de edifícios, sendo que o máximo é de 5 000 mm x 2 000 mm, enquanto a maioria dos revestimentos é na medida de 80 x 80, o que fica oneroso em áreas muito grandes. Por ser fabricado já no tamanho final de aplicação, o produto segue o conceito real de sustentabilidade por ser totalmente reciclável e por evitar o descarte de sobras e de matérias primas no meio ambiente. Outro diferencial é o peso, que varia de 14 kg a 28 kg por m², algo que facilita a aplicação por não exigir estruturas muito pesadas. As espessuras variam de 8 mm até 14 mm. Com o lançamento do novo produto, a empresa revela a expectativa de crescer de forma considerável nas áreas de fachadas e reves www.vidroimpresso.com.br

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Os painéis são colocados em ganchos pré-fixados na estrutura do prédio (no caso de fachadas, por exemplo) e içados para serem encaixados.

Hall de entrada do Espaço das Americas, cuja reforma recente foi marcada pela mistura de espelhos e de vidros pretos da Conlumi no revestimento das paredes

timentos. “Sabemos que, de um modo geral, há muito espaço para expansão do mercado vidreiro. O consumo de vidro por habitante no Brasil é de 6 kg, ante 30 kg na Europa”, comenta Passi. “Além disso, a participação do vidro no PIB no Brasil gira em torno de 7%, em comparação com 14% em termos globais. De 2013 até a Olimpíada teremos muito trabalho, pois o vidro é cada vez mais requisitado em grandes obras”. Para acompanhar essa efervescência, Passi adianta investimentos em equipamentos de última geração e em um novo galpão. “Os maquinários foram comprados, durante a Glasstec, na Alemanha. Quanto ao novo galpão, está sendo construído para acomodar melhor os equipamentos e disponibilizar maior espaço físico para atender às demandas”.

Fabricação O processo de fabricação do novo revestimento é idêntico ao de laminação, sendo que entre as chapas de vidro há uma camada acrílica monocomponente, que contracola os vidros e mantém o produto estruturado. Após a contracolagem das chapas, essa camada intermediária (interlayer) de resina ou filme, película plástica e elástica, proporciona grande resistência a impactos que possam causar a quebra do vidro, além de proteger o alumínio contra o amarelamento, por conter camada anti UV. Com isso, o alumínio mantém suas características por muito mais tempo – normalmente ele sofre um desgaste entre 10 e 12 anos e, com esse processo, pode durar 30 anos ou mais.


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Produtividade, lucratividade e rentabilidade É perfeitamente natural que nos dediquemos à busca de melhores caminhos para a lucratividade e rentabilidade de nossos negócios. Isso não tem nenhuma relação com ganância e sim com produtividade e uma clara noção de que como a vida não é só trabalho - todas as demais áreas da vida devem ser beneficiadas pelo tempo a ele dedicado. Quando nosso trabalho oferece baixa produtividade, lucratividade e rentabilidade, estamos dedicando a ele, proporcionalmente, um tempo demasiadamente grande frente ao retorno que ele oferece as outras áreas da vida, ou seja, estamos “roubando tempo” de outras áreas extremamente significativas da vida. Não devemos entender produtividade, lucratividade e rentabilidade apenas sob a ótica financeira, isso seria um equívoco. Empreendedores sociais dedicados a instituições sem fins lucrativos precisam tanto ou mais de produtividade, lucratividade e rentabilidade, embora não financeiras, quanto empresas com objetivos de mercado. Lembremos que existe o lucro social, a produtividade artística e a rentabilidade de recursos não financeiros! Produtividade, Lucratividade e Rentabilidade: a diferença Por produtividade devemos entender o resultado de nossos esforços em função do tempo. Produtividade = esforços/tempo. Por lucratividade devemos entender o saldo da diferença entre os valores obtidos com a atividade (financeiros ou não) e todos os valores despendidos para realizar a atividade. Lucratividade = valores obtidos – valores despendidos. Por rentabilidade devemos entender os resultados obtidos por determinada estratégia quando comparados aos resultados que poderíamos obter se utilizássemos outra estratégia disponível. Assim, por exemplo, no exemplo financeiro, a lucratividade de uma venda é o resultado do valor obtido com a venda quando subtraídos todos os custos diretos e indiretos envolvidos na aquisição, armazenagem, comunicação, venda, entrega, etc. Já a rentabilidade é o resultado da comparação entre o retorno que obtivemos com esta atividade quando comparado a outras taxas de retorno que poderíamos obter aplicando o mesmo montante de capital em outra atividade lucrativa, aplicação financeira, etc. Nos negócios Quando estamos no mercado precisamos estar atentos às três dimensões, simultaneamente: produtividade, lucratividade e rentabilidade. Nosso objetivo é maximizar o resultado das três. Uma empresa com baixa produtividade estará afetando sua lucratividade e rentabilidade. Não é o negócio ou o segmento que não estão bem, mas sim a administração do negócio que está enferma. Uma empresa com alta produtividade e baixa lucratividade está com problemas na área de vendas, administração de custos e tributos. E uma empresa com alta produtividade e  www.vidroimpresso.com.br

Carlos Hilsdorf Considereado pelo mercado empresarial um dos 10 melhores palestrantes do Brasil. Site: www.carloshilsdorf.com.br

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Carlos Hilsdorf

alta lucratividade, mas baixa rentabilidade não está aproveitando bem as oportunidades de crescimento do negócio e as possibilidades de diversificação de estratégias e investimentos. Otimizando os ganhos Empresários sempre me perguntam: Hilsdorf como ganhar mais dinheiro com meu negócio? As respostas são: 1) Pare de perder tanto dinheiro! A baixa produtividade, uma administração deficiente de custos, o não-investimento em prioridades estratégicas, as perdas e todo o tipo de ineficácia, especialmente a das estratégias de atendimento e vendas, estão fazendo você perder muito, muito dinheiro. 2) Não confunda custo com investimento! É frequente ouvir pequenos empresários dizendo, por exemplo, que comunicação e propaganda são custos, quando são investimentos fundamentais. Só existe um tipo de propaganda que não dá resultado: a mal produzida, mal executada e mal veiculada. O custo é um fim em si mesmo, o investimento é um meio para obter resultados positivos com retorno para o negócio. 3) Dedique-se a crescer! Crescer não é uma opção, é o único caminho! Você pode optar por ter um pequeno negócio, mas não um negócio pequeno... É necessário olhar para o mercado e vislumbrar todas as imensas oportunidades que estão à nossa espera para o aprimoramento dos nossos negócios, produtividade, lucratividade e rentabilidade. O cotidiano hipnotiza o empresário e o faz esquecer-se de ser empreendedor. Saia do cotidiano, visite outros negócios, outros segmentos, outros estados, outros países. Esteja atento para tudo aquilo que pode ser aproveitado em favor da evolução do seu negócio. Para crescer é preciso empenho e comprometimento, para desaparecer, basta ficar parado... Na vida só temos duas opções: ou escrevemos nossa própria história ou teremos que nos contentar em ler a história que os outros vão escrever sem sequer nos consultar! Não podemos escolher o que a vida coloca à nossa frente, mas podemos e devemos escolher o que vamos fazer deste ponto em diante. O que define um grande artista é a capacidade que ele possui de criar sua obra de arte, partindo da matéria prima que tem disponível naquele momento. Não espere pelas condições ideais, elas não existem. Faça suas próprias condições, escreva sua própria história, a obra de arte é sua, a matéria prima é a do momento presente. Crie! Estarei aqui sempre na torcida intensa e apoio ao seu sucesso e vitórias!



arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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tendências e tecnologia

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DEPOIS


Arte

renovadora Vidro tem função primordial no retrofit, processo que transforma o antigo em novo e sustentável

Substituição de fachada em processo de retrofit acompanhou a renovação da empresa Capemisa, no Rio de Janeiro (RJ)

Customizar, adaptar, restaurar, melhorar ou preservar um imóvel. A técnica do retrofit significa uma oportunidade de atualizar um espaço e trazer vida nova a empreendimentos antigos. O termo de origem inglesa traduz uma tendência mundial com crescente aplicação em grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por meio da incorporação de tecnologias inovadoras e da utilização de diferentes materiais. O resultado final desse movimento é a valorização do projeto. “O retrofit ideal é aquele que visa transformar o edifício em todos os aspectos: estético, de conforto térmico, acústico e luminoso, de otimização e racionalização do uso da energia elétrica”, afirma o gerente de vendas da PKO do Brasil, Alexandre Toledo. “A metodologia agregada pelos arquitetos especializados para um retrofit completo é um estudo de avaliação pós-ocupação (APO), que mensura, por meio de entrevistas com usuários do edifício e medições de temperatura, os gastos de energia elétrica, a real necessidade de melhoria para que se torne confortável e apresente redução de custos com equipamentos de iluminação e condicionamento de ar, ambos artificiais.”

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Edifício Sunshine, no litoral paulista: qualidade, resistência e sustentabilidade em foco pela Construtora Wecker FOTOS: DIVULGAÇÃO

A renovação com o vidro

Obra do Centro Empresarial Recife, em Pernambuco, conduzida com maestria pela Aluparts

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Com o desenvolvimento desse cenário, o vidro tem-se tornado protagonista na arte de recuperar fachadas, principalmente pela funcionalidade da matéria-prima e pelo desgaste natural de outros produtos com o passar dos anos. “O uso do vidro nos projetos de retrofit de fachadas contribui para torná-las mais eficientes e estéticas, em condições de competir com novos empreendimentos. Uma vez que esses imóveis retrofitados atendem as exigências de conforto, economia e racionalidade pode-se, inclusive, solicitar o selo de sustentabilidade”, comenta a arquiteta da Aluparts, Audrey Dias. De acordo com o diretor da Inovatech Engenharia, Luiz Henrique Ferreira, a aplicação de vidros em obras de retrofit também assegura melhoria na acústica e na segurança, essencialmente com o



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“Retrofit é uma expressão que define um trabalho de modernização de obras já consideradas ultrapassadas ou obsoletas utilizando novos materiais disponíveis com o intuito de valorizar um patrimônio histórico ou privado”

Retrofit da GlassecViracon no edifício comercial Torre da Boa Vista, no Rio de Janeiro (RJ): vidros laminados verdes com desempenho de controle solar

uso de laminados, insulados e de controle solar, como Low-E. “A substituição de vidros e caixilhos por outros mais eficientes resulta em eliminação de infiltrações de água e de ar e diminuição de ruídos, Outras vantagens incluem a proteção dos móveis e objetos de decoração por meio de vidros que filtram os raios ultravioletas, e o controle da temperatura interna por meio de vidros com alto desempenho fotoenergético”, ressalta o engenheiro. O cuidado para propiciar vida longa ao vidro de fachada é muito simples, basta seguir as instruções de manutenção do fabricante. “Normalmente, água e, eventualmente, detergente neutro de utilização comercial com um pano e um rodo apropriados”, explica o gerente de marketing e comunicação da AGC Vidros, Lucas Oliveira. “Após a limpeza, basta enxaguar novamente o vidro. Quando esse tipo de limpeza não é suficiente, pode-se usar uma higienização mais pesada e geralmente feita por especialistas, também seguindo as recomendações dos fabricantes”.

Revitalização de projetos

Temperados de 10 mm da Princesa Vidros, utilizados na obra de retrofit do escritório de Sidney Quintela para aproveitar a vista e a iluminação natural

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A Avec Design apresenta uma importante obra de refrofit no centro-oeste, aprovada e acompanhada pelo IPHAN, em comemoração aos 50 anos da capital federal: a Catedral Metropolitana de Brasília, obra de Oscar Niemeyer inaugurada em 1970. A obra teve duração de oito meses e utilizou o vidro laminado SKN 10mm da Cebrace, fabricado pela Fanavid. “O produto tem uma transmissão luminosa de 50%, o que ajustou o nível adequado de luz natural, e CS (coeficiente de sombra) de 0,38, o que significa que só entram 38% de



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Fachada da Biblioteca Digital Família Taylor da Universidade de Calgary, no Canadá. Renovação envolveu aplicação de aço inoxidável e vidro, favorecendo a economia de energia por meio da iluminação natural

Projeto em Nova York (EUA) de revitalização total que inclui painéis customizados de zinco e vidro com 2 mil unidades de LED

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luz em relação ao vidro incolor antigo existente. São 6 mil peças trapezoidais em 105 medidas diferentes, distribuídas em 16 gomos”, detalha o diretor da empresa, José Guilherme Aceto. “Todos os vitrais artísticos, concebidos por Niemeyer e a artista Marianne Peretti, foram restaurados pela Luidi Vitrais, do Rio de Janeiro, utilizando as exatas cores originais com vidros artesanais produzidos sob encomenda na Alemanha”, informa o designer. E acrescenta: “A tecnologia brasileira do vidro encapsulado em silicone (VES), que elimina os caixilhos de alumínio com grandes vantagens técnicas e ecológicas, foi aplicada privilegiando o vidro como principal elemento. O sistema utiliza perfis de silicone vulcanizados em alta temperatura (HTV), que forma um “caixilho sintético” de borracha inorgânica, imune ao envelhecimento.


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tendências e tecnologia

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A nova fachada do Palácio Iguaçu segue o padrão histórico da época, com a exposição das esquadrias de alumínio, com a diferença de atender as normas atuais dos vidros

DEFINIÇÃO NO BRASIL Em território nacional, o retrofit é caracterizado pela norma de desempenho brasileira (NBR 1575751) como remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, pela incorporação de novas tecnologias e conceitos, normalmente visando a valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil e melhoria da eficiência operacional e energética. Algumas leis fiscais paulistanas incentivam a recuperação de fachadas, prevendo descontos no imposto predial e territorial urbano (IPTU), como a 12.350 de 1997 e a 14.223 de 2006, incentivando a conservação de imóveis em regiões centrais.

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Ainda foi utilizado o polímero hidro repelente Glass Shield que protege o vidro e o mantém limpo por muito mais tempo.” Outro projeto marcante de restauração é o do edifício sede da Capemisa, no Rio de Janeiro (RJ), com duração de 20 meses. Um edifício de 12 pavimentos que passou a reutilizar melhor o espaço interno e adquiriu uma riqueza na plástica arquitetônica a partir do processo de retrofit. O projeto comercial do escritório do arquiteto Sidney Quintela em Salvador (BA) também exibe o mesmo resultado após a renovação das instalações: o vidro da fachada foi a solução para aproveitar ao máximo a vista para a Baía de Todos os Santos.


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tendências e tecnologia

“Todos os vitrais artísticos, concebidos por Niemeyer e a artista Marianne Peretti, também foram restaurados pela Luidi Vitrais, do Rio de Janeiro, utilizando as exatas cores originais com vidros artesanais produzidos sob encomenda na Alemanha”

Para o trabalho da Catedral Metropolitana de Brasília (DF) foi montada uma lona especial, formando uma espécie de grande “circo”, pela Avec Design

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As  toneladas antigas de vidro incolor do projeto foram recicladas nos fornos da Cebrace

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O condomínio Sunshine, em Bertioga (SP), passou pelo retrofit de fachadas com troca de revestimento e esquadrias pela construtora Wecker Montagens, em parceria com a PKO do Brasil, bem como realizou a ampliação das varandas, de 2008 a 2010. “Com 30 anos de construção, o edifício, após a substituição de guarda-corpo por vidros laminados, incorporou diferenciais de segurança e durabilidade, conforto no uso e alta valorização com a modernização arquitetônica. Uma obra com um grande índice de benefícios em relação a custos”, conta a especialista Maria José Salles. Com um visual moderno e arrojado, o Poupatempo Lapa, na capital paulista, foi um dos projetos mais desafiadores da Conlumi e da Esquadria JRC. Para a fachada foram confeccionadas chapas de vidros laminados de temperados incolores com espessura total de 16 mm após laminação, com medidas de até 3m x 2,07m e peso médio de 200 kg. Na cobertura foram utilizados vidros jumbo laminados de temperados no sistema glazing incolor com medidas de até 3,70m x 2,50m e espessura de 18 mm. Já nas portas, foram usados vidros temperados de 10 mm.


A natureza emprestou

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cortado, lapidado, furado e instalado após a pintura.


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tendências e tecnologia Fachada do prédio Yervant Kissajikian recebe a primeira aplicação do Sistema Retrofit, solução patenteada pela Kiir de revestimento em alumínio

ANTES DEPOIS

Projeto da GlassecViracon no Hotel Holiday Inn, em São Paulo (SP): vidros laminados incolores com desempenho acústico

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“É possível fazer retrofit de fachadas em qualquer tipo de empreendimento, como residências, hotéis, hospitais, lojas e shoppings”, comenta a arquiteta Claudia Mitne, gerente de marketing da GlassecViracon, empresa responsável pela renovação do Hotel Jaraguá Holiday Inn e do Edifício Comercial Torre Boa Vista, ambos na região sudeste do País. De acordo com o engenheiro da Aluparts, Nelson Firmino, “o que vemos é uma tendência do uso do vidro quando se trata do retrofit, pois o material responde ao apelo de tecnologia e modernidade estética que encontramos nos projetos atuais.” Um dos mais antigos hotéis do Brasil em operação, o Grand Hotel Minas, em Caldas, estabelecido em 1886 no estado mineiro, também passou por um processo de retrofit iniciado em 2011, a cargo do escritório


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Inovação e ousadia em projeto de quase seis meses com base na utilização de vidros

Com a correta manutenção e limpeza, a estrutura da obra do Poupatempo Lapa foi feita para durar pelo menos um século

”O que vemos é uma tendência do uso do vidro quando se trata do retrofit, pois o material responde ao apelo de tecnologia e modernidade estética que encontramos nos projetos atuais”  www.vidroimpresso.com.br

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O projeto arquitetônico do Grand Hotel Minas, do escritório de arquitetura de Sergio Oliveira, resgatou o glamour da construção, respeitando as características originais

de arquitetura Sergio de Oliveira. A propriedade está em um terreno de 70 mil m² e sempre foi hospedaria desde sua construção. A sustentabilidade foi uma das preocupações do projeto de restauração, que incluiu o abastecimento do hotel por energia solar. Outro exemplo de retrofit que merece destaque é a recuperação do Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, uma obra modernista de 1954 do arquiteto David Azambuja. No processo de renovação, a instalação de vidros foi encomendada à empresa Hedron.


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FotoS: Divulgação

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vidro e design

Escritório contêiner

Em busca de uma solução criativa para um home office a ser erguido no espaço de uma chácara, a arquiteta Marcy Ricciardi inspirou-se na atividade do próprio cliente – fabricante de contêineres – para dar vida a seu projeto. A sugestão foi usar a estrutura de um dos produtos fabricados pela empresa, um contêiner de 6 m X 2,3 m, que chegou pré-moldado e foi instalado sobre um piso de concreto, em uma clareira cercada de árvores. As paredes de vidros temperados, fornecidos pela Casa dos Vidros, de Santo André, permitem vista desimpedida tanto da casa principal como da piscina, da entrada da chácara e da exuberante natureza do terreno. Películas refletivas aplicadas no vidro asseguram temperatura interna sempre agradável.  www.vidroimpresso.com.br


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