Edição 25 Revista Vidro Impresso

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Refúgio no

revista Vidro Impresso | Ano 5 Nº 25

Poder transformador

Vidro leva soluções inovadoras, práticas e estéticas a cada ambiente da casa

Percurso delicado

As técnicas usadas no manuseio, armazenamento, e transporte do vidro plano

Panorama positivo

Levantamento da Abravidro aponta tendência de crescimento do setor

quintal

Portas e paredes transparentes criam aconchegante espaço de lazer


Projeto Arquitetônico: Luiz Sentinger

Kit completo com parafusos e chaves de montagem.

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Instale com vidro de box comum ou engenharia, você escolhe!

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B ce\`X\eb Wb `XeVTWb Imagens meramente ilustrativas

Nas opções 40 e 50 mm

40 mm r 1º Prolongado l ve lá Regu Chumbador de do Brasil fixação seguro e resistente

50 mm

Nas melhores vidraçarias

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Proteção de borracha, que não danifica o vidro e a parede.

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arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Jogos de cores e reflexos marcam instalações artísticas do americano Phillip K Smith Papo direto – Antonio Carlos Aves de Almeida Presidente da Adevibase ressalta importância de disseminar informações, promover integração e capacitação técnica Produtos – selantes para vidro Conheça as diferenças de composição química e os tipos de uso de cada um

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Em um passeio pela Casa Cor SP 2014, confira o potencial do vidro em projetos para todos os gostos Arquitetura e vidro Casa de campo em Minas Gerais projeta-se como um mirante em direção à paisagem Empresas e negócios Visão estratégica dita trajetória da Guindaste Aranha no ramo de movimentação de cargas Fique por dentro Transporte e manuseio seguros: técnicas e cuidados em cada etapa do processo produtivo


Sumário

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Mercado Panorama Vidreiro registra momento favorável do segmento no Brasil Tendências e tecnologia Seleção de proietos destaca presença crescente do vidro em todos os ambientes da casa Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Em sua estreia na Casa Cor, Patrícia Pasquini expõe atelier com revestimentos espelhados

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editorial

Para morar bem De uma lado, consumidores ávidos por soluções práticas, modernas e acessíveis. Do outro, uma indústria que se vê diante de novas lógicas de mercado, entre elas a de que repensar produtos e formas de aplicação é premissa básica para sobreviver. Na esteira do avanço tecnológico dos vidros, processos de beneficiamento e sistemas aplicativos, os ambientes das novas residências ganham contornos arrojados, amplos e integrados, abrindo espaço para ampliar a presença do material em cada ambiente da casa. Pegando carona nos ambientes expostos na Casa Cor SP 2014, que esbanjou belas propostas para o uso de vidros e espelhos, esta 25a edição de Vidro Impresso focaliza a crescente aplicação do material em espaços residenciais e traz uma seleção de ambientes onde o material revela seu imenso poder transformador, agregando sofisticação, luminosidade, leveza e ousadia estética em possibilidades cada vez mais amplas e frequentes. Fruto de esforços conjuntos empregados por toda a cadeia vidreira, a difusão dos benefícios propiciados pelas novas técnicas de fabricação e processamento do vidro tem ampliado sua aplicação na arquitetura e na decoração. Evidência disso se encontra nos dados da 3ª edição do Panorama Vidreiro, levantamento recentemente publicado pela Abravidro, que aponta um crescimento de 12,9% no consumo aparente de vidros planos. O consumo per capita alcançou a marca de quase 10 kg em 2013, surpreendendo até o mais otimista dos analistas do setor. Na seção Mercado, acompanhe a análise do presidente da entidade, Alexandre Pestana, sobre o atual cenário e as perspectivas para o setor com base nesse levantamento.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Direção Operacional Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Conteúdo Online Tatiane Mouradin

Diretora de Arte Monica Raynel

Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Érika Silva

financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing e Ações de Trade Lara Mergulhão lara@vidroimpresso.com.br

Cadastro João Pedro

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Em Fique por dentro, confira as técnicas e equipamentos empregados nos procedimentos de movimentação, manuseio, armazenagem e transporte do vidro, da fábrica até sua instalação em obras de estrutura cada vez mais complexa. Em Arquitetura e vidro, a transparência é o traço comum entre uma passarela em Viena, um pavilhão residencial nos Estados Unidos e uma casa de campo em Minas Gerais.

Departamento comercial

Boa Leitura! Irina Schneider - Editora

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809

Eduardo Pagliaccio

eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP Gráfica

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br

FOTO DE CAPA: MATTHIAS REITHMEIER/SEELE.COM



espaço p ç do leitor

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arte em vidro

Reflexos mágicos Vidro refletivo inspira instalações que jogam com efeitos de cor, luz, forma e espaço

Campo de reflexos: Na obra Reflection Field, cinco monumentais volumes espelhados produziam diferentes escalas de luz e reflexão


FOTOS: DIVULGAÇÃo

“Mais do que ser vista ou contemplada, a instalação teve como objetivo principal ser experimentada pelo espectador, acionando outros sentidos além do visual e convidando-o a misturar-se com ela”

A possibilidade de produzir múltiplos jogos de cores, luzes, reflexos e transparência é um dos mais fascinantes atributos estéticos oferecidos pelo vidro. Na arquitetura universal isso já foi descoberto faz tempo, e o resultado traduz-se em projetos arrojados, que combinam características do vidro para causar impacto e chamar atenção. No mundo das artes não é diferente. Menina dos olhos de designers e escultores adeptos das mais variadas tendências e linguagens, o material ganha espaço também em ousadas instalações artísticas, firmando-se como base para a criação de incomparáveis efeitos visuais. É o caso das mais recentes obras assinadas pelo artista Phillip K Smith, do estúdio californiano Royale Projects, que há alguns anos tem-se dedicado a desvendar até onde as “brincadeiras estéticas” com o vidro podem chegar. Especializado na criação de instalações artísticas de grande porte, Smith tornou-se particularmente famoso depois de produzir a obra Lucid Stead, monumento em pleno deserto da Califórnia. Exposta entre os meses de outubro de 2013 e janeiro de 2014, a obra instalou faixas de espelhos em uma antiga construção de madeira para criar a ilusão de que era possível enxergar através das paredes. “A proposta

foi prestar uma homenagem à luz e a todas as suas nuances, variações de cores e possibilidades de reflexão”, comenta o artista. A instalação, projetada para receber um punhado de pessoas em um fim de semana, acabou atraindo gente de todas as partes dos Estados Unidos e do Canadá e, em cerca de 30 dias, já era considerada um fenômeno. Com uma fachada que combinava painéis transversais de madeira e vidro, a pequena casa contava também com janelas espelhadas que à noite se transformavam em quadrados iluminados com luzes coloridas de LED. Cravada no coração da paisagem desértica de Joshua Tree, no Sul da Califórnia, a escultura propunha um jogo de contraposição entre reflexo e paisagem, luz natural e artificial. Ao estabelecer uma experiência de imersão plena com o meio em que foi instalada, a obra sugeria uma experiência quase espiritual, de delírio e miragem. “Mais do que ser vista ou contemplada, a instalação teve como objetivo principal ser experimentada pelo espectador, acionando outros sentidos além do visual e convidando-o a misturar-se com ela”, comenta. “Ela permitia uma transformação sensorial ao longo do dia, à medida que o sol se põe e a noite cai, momento em que as luzes eram www.vidroimpresso.com.br 


arte em vidro

Lucid Stead, no deserto californiano: os painéis transversais espelhados diluem partes da construção na vastidão da paisagem desértica

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FOTOS: divulgaçÃo

Fusão com a paisagem. O vidro cria uma forte integração com o meio, ressaltando suas principais características

acionadas, compondo campos geométricos de cor por meio do vidro espelhado e produzindo efeitos, de luz refletida e luz projetada, transparência e opacidade”, descreve o artista. O sucesso incentivou Smith a uma nova empreitada, diferente na proposta formal, mas similar nos efeitos produzidos e materiais empregados. Poucos meses depois, o artista foi convidado a produzir uma monumental instalação, dessa vez para o famoso festival de música e arte Coachella 2014, realizado em abril em Índio, na Califórnia, e que recebeu mais de 200 mil pessoas, incluindo celebridades como Leonardo di Caprio. Exposta ao longo de duas semanas, a instalação era composta por cinco volumes envidraçados autônomos, que formavam cubos espelhados e produziam diferentes escalas de luz e reflexão, medindo 5,5 m de altura por 5 m de largura. “A proposta de fundir a obra com a paisagem se repetiu, misturando cores e brincando com os reflexos”, diz o artista. Durante o dia, os volumes espelhados mo-

nolíticos convertiam-se em prismas da terra e do céu, envolvidos pelo cenário ao redor. “À noite, tornavam-se extensos campos de cores em camadas sobrepostas, que se misturavam por meio de ecos refletivos.” Por definição, a instalação artística é um expressão que busca explorar materiais capazes de transformar um determinado espaço ou ambiente e criar uma experiência sensorial. Nas obras de Smith, o vidro exerce a função de forma magistral, atuando para criar uma forte integração com o meio e estabelecendo com ele uma relação indissociável, ao ressaltar suas características e provocar radicais transformações visuais na paisagem. “É como se o vidro atuasse para dissolver as linhas que separam a arte e a natureza”, observa o artista californiano. “Por meio do vidro, as obras estimulam as pessoas a parar e se sentir inseridas naquele meio ambiente, envolvidas por ele, misturadas com ele. A instalação provoca uma verdadeira imersão do espectador na obra e simultaneamente em seu entorno.”


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papo direto

um aumento no nível de serviço prestado Antonio Carlos Alves de Almeida

FOTO: DIVULGAÇÃo

Fortalecimento conjunto Instituição sem fins lucrativos, a Associação de Distribuidores, Processadores e Empresas de Vidros Planos da Bahia e Sergipe (Adevibase) foi constituída em novembro de 2010, com o intuito de defender os interesses do setor nesses dois Estados por meio de ações em favor de toda a cadeia produtiva do vidro. Quatro anos depois, a entidade colhe os frutos de um trabalho que tem focado, acima de tudo, o crescimento do segmento por meio de cursos, palestras e encontros para a apresentação de novos produtos e o debate de caminhos para o desenvolvimento conjunto. Desde março deste ano, quando foi empossada a nova diretoria da Adevibase, o comando da entidade está nas mãos do empresário Antonio Carlos Alves de Almeida, proprietário da beneficiadora Luzir Vidros. Para ele, a associação, embora jovem, já demonstra sua importância na atual dinâmica do segmento vidreiro na Bahia e em Sergipe, estados que reúnem 18 têmperas e que devem contar com outras duas até o final de 2015. A associação tem-se empenhado, também, em organizar cursos presenciais e on-line e para a disseminação de informações importantes a respeito de normas técnicas, integração empresarial e profissionalização de dirigentes e profissionais. Em entrevista a Vidro Impresso, o empresário fala sobre suas expectativas à frente da Adevibase em um momento em que o Nordeste desponta no cenário nacional com um avanço econômico acima da média das demais regiões e, no segmento vidreiro, recebe investimentos em volume inédito, com a implantação de novas fábricas e centros de distribuição. Quando iniciou no segmento e o que o levou a atuar nessa área? Comecei em maio de 1976 com esquadria de alumínio e vidro. A atuação no setor de distribuição e têmpera foi motivada pela necessidade de ampliação na grade de produtos. Como descreve a evolução do setor em sua região? O setor passou por uma enorme evolução na qualidade dos produtos, assim como em sua aplicação e especificação. As mudanças mais marcantes foram o aumento no consumo de vidro, a ampliação na quantidade de têmperas, distribuidoras e a instalação de uma indústria vidreira no Nordeste. Qual o principal foco de seu trabalho à frente da Adevibase? Assumi em março de 2014, tendo como prioridade a união e capacitação do setor vidreiro. Que fatores levaram à iniciativa de constituir a Adevibase e como  www.vidroimpresso.com.br

avalia a evolução da entidade desde sua criação, em 2010? A Adevibase foi criada pela necessidade de integração das empresas da Bahia e Sergipe, para discutirmos nossas dificuldades e juntos encontrarmos as soluções. Temos evoluído de forma gradativa através da conscientização de que a nossa união é importante para o fortalecimento da associação. Essa evolução tem se verificado pela frequência nas reuniões, por meio de cursos, palestras e apresentação de novos produtos. Quais são os planos da entidade para os próximos anos? Estamos constituindo nosso sindicato patronal, manteremos regularidade do Programa Capacita ADEVIBASE e prevemos ampliação da grade de cursos oferecidos. Qual o impacto dos investimentos recentes recebidos pela região, tanto para processadores como para a cadeia vidreira em geral?

O Nordeste tem sido alvo de importantes investimentos em novas fábricas e Centros de Distribuição, como é o caso do CD da Guardian no Ceará, do forno C6 da Cebrace, na Bahia, e da nova fábrica da Vivix, em Pernambuco. A instalação das novas fábricas possibilitará melhor atendimento da demanda nacional. Teremos menos vidros importados, menos impostos a pagar e frete mais barato, itens que interferem no preço final do produto para o consumidor. Especificamente no Nordeste, esses investimentos nos tornaram mais competitivos, pela maior disponibilidade de produtos e melhor logística para reposição de estoques. Qual o perfil das principais empresas vidreiras da Bahia e Sergipe? São empresas de pequeno e médio porte. Atualmente temos em operação 18 têmperas na Bahia e Sergipe, com previsão de implantação de mais duas na Bahia


“Os mercados consumidores precisam ser orientados para que consumam vidro da forma correta, e os vidraceiros precisam entender que essa luta é sua, pois afeta o volume global de faturamento do setor”

em 2015. O número de empresas tem aumentado em média duas ao ano. Quais devem ser as principais ações da entidade para o fortalecimento do setor vidreiro na região? A profissionalização do empresariado e a qualificação da mão-de-obra do segmento de vidros na Bahia e Sergipe são prioridades da Adevibase. Por isso, nossos esforços têm-se direcionado para montar uma agenda de cursos profissionalizantes gratuitos ou a custos subsidiados, em parceria com a Abravidro, nas diversas áreas técnicas da fabricação e manejo do vidro e suas ferragens e acessórios. Também temos apoiado iniciativas de fabricantes e revendedores, que, ao oferecerem cursos e treinamentos com boa qualidade, acabam dando uma importante contribuição para a qualificação da mão-de-obra local. Além disso, a Adevibase está se articulando com órgãos públicos estaduais e federais ligados à formação técnica, visando ampliar a oferta de treinamentos e capacitação. Acredita que a limitação técnica da mão de obra representa um obstáculo para o desenvolvimento do setor vidreiro? A preparação de profissionais para a indústria do vidro é um desafio até para os grandes fabricantes, que estão investindo pesado no crescimento da produção nacional de vidros nos próximos anos. O setor tem recursos para investir em formação e qualificação e ain-

da conta com o apoio do Senai, universidades e centros técnicos de alto nível, localizados geralmente no Sul e Sudeste do Brasil. O problema é bem maior para os vidraceiros, distribuidores, instaladores e demais pequenos empresários do setor. A falta de instituições de formação técnica ligadas ao setor de vidro na Bahia e em Sergipe, em número compatível com as necessidades do mercado, condena o vidraceiro a conviver muitas vezes com práticas inseguras, desperdício, dificuldades para seguir normas técnicas e insatisfação do consumidor final com a qualidade dos serviços. Além da formação de mão de obra, que outros desafios têm sido enfrentados pelo setor vidreiro na Bahia e Sergipe? O mercado do vidro é complexo. Todos - fabricantes, temperadores, distribuidores, vendedores, instaladores, etc. - dependem uns dos outros e têm papel importante no consumo amplo, correto e seguro do vidro. Como avalia a evolução do consumo do vidro no Brasil e, especificamente, na região Nordeste? O consumo de vidro no Brasil é muito menor do que poderia ser. Estudos de mercado projetam um crescimento do consumo de vidro de até 10% ao ano até 2020. No Nordeste, porém, o consumo por habitante é muito menor do que no Sul e no Sudeste. Isso permite sermos otimistas com relação ao crescimento do consumo de vidro na Bahia e em Sergipe, acompanhando a curva do cresci-

mento econômico e da construção civil. Além disso, um outro aspecto pode ser observado: se quem constrói passar a cumprir a norma para utilização de vidro em obras (NBR 1799), veremos que o consumo crescerá substancialmente. Isso pelo fato de que ainda se consome muito vidro errado, fora da especificação. Os mercados consumidores - pessoas físicas e jurídicas - precisam ser orientados a consumam vidro da forma correta. Os vidraceiros precisam entender que essa luta é sua, pois afeta o volume global de faturamento do setor. Por isso, a Adevibase vem tentando disseminar essa discussão juntos aos associados e incentivar a conscientização geral. Fale sobre o atual programa de treinamento de vidraceiros promovido pela Adevibase. Quais as metas e o grau de abrangência desse treinamento? O Programa Capacita Adevibase engloba quatro cursos abordando técnicas em vidros temperados com duração de três dias, em Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Aracaju. Uma das metas é formar em média 240 profissionais qualificados para o setor. Como avalia a relação da Adevibase com os processadores de outras regiões? Nossa interação com os processadores de todo o Brasil é muito forte, pois a Adevibase tem um cargo de diretoria na Abravidro, que reúne todos empresários do ramo e com isso participa de importantes decisões do setor. revista Vidro Impresso www.vidroimpresso.com.br 


produtos

Vedação garantida

Durabilidade, eficiência e elasticidade estão entre os principais atributos oferecidos pelos selantes para vidro Seja para vedar, fixar, colar, selar, preencher folgas ou calafetar, são cada vez mais diversificadas as opções de selantes para vidro disponíveis no mercado. Os produtos comercializados atualmente apresentam composições químicas específicas, que irão determinar a aplicação mais indicada no âmbito da construção civil. “Os selantes diferem basicamente em suas bases, estrutura molecular e aspectos físicos e técnicos”, esclarece o gerente comercial da Adespec, Marcelo Ponciano. Para escolher o selante mais adequado, é importante considerar alguns aspectos essenciais de aplicação, recomenda a engenheira de desenvolvimento da 3M, Barbara Nunes. “Deve-se avaliar qual o tempo de cura ideal, ambiente em que o selante será aplica-

FOTOS: DIVULGAÇÃo

3M Selante 540 (base poliuretano)

A 3M tem uma linha completa de selantes, com um portfólio dividido em três categorias: selantes de PU, selantes híbridos e selantes com acelerador, de cura rápida. Entre os de poliuretano, o produto em destaque é o selante 540. Voltado para a construção civil é indicado para vedação de caixilhos, sacadas e juntas de dilatação e oferece como diferenciais elasticidade permanente e facilidade de acabamento. Propicia uma vedação permanente e elástica, com adesão superior em vidros. A aplicação é simples, dispensando esforços para retirada do cartucho e pode ser feita por meio de aplicadores manuais ou pneumáticos.

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“Um bom selante deve garantir vedação e elasticidade permanentes, mesmo após ser submetido a esforços”


do, se interno ou externo, e os tipos de esforços de tração, cisalhamento, clivagem, etc. a que a junta será submetida”, explica. “Propriedades mecânicas como alongamento, tensão e capacidade de movimentação, resistência a intempéries e resistência química são fatores a serem levados em conta”, acrescenta Sérgio Freitas, gerente da Belmetal. Segundo Freitas, os selantes de silicone estão entre os mais indicados para aplicação em vidros, sendo divididos em acético, neutro e estrutural. Os acéticos são utilizados em pequenas vedações internas e externas, explica. “Os silicones neutros, por sua vez, são bastante versáteis, podendo ser voltados tanto para aplicações internas como externas. Já os estruturais são normalmente empregados para fixação das chapas de vidro em fachadas, mas podem ser usados em outras aplicações, desde que sob testes prévios”, observa. Tanto os silicones neutros como os acéticos têm como função selar a junta e impedir a entrada de

água e ar. “Quando aplicado corretamente, com a junta devidamente dimensionada, o silicone neutro absorve a movimentação estrutural e a dilatação dos diferentes substratos aplicados na fachada”, diz Freitas. Já o silicone estrutural é um adesivo que tem como função “colar”, portanto não tem a mesma capacidade de movimentação e deve ser utilizado principalmente na colagem de vidros em fachadas glazing. “Em geral, o silicone apresenta como vantagem uma alta resistência às intempéries e aos raios UV, excelente compatibilidade com o vidro e adesão em diferentes tipos de substratos”, informa o gerente. Além dos produtos à base de silicone, outras categorias disponíveis no mercado são a dos adesivos e selantes de poliuretano (PU), híbridos e com acelerador. “Os selantes de poliuretano e híbridos apresentam uma adesão mais forte do que a maioria dos silicones. Assim, vedações realizadas com esses dois tipos de materiais, em geral, apresentam

maior durabilidade, menor encolhimento, menor ressecamento e flexibilidade permanente”, explica Barbara Nunes, da 3M. “Um bom selante deve garantir vedação e elasticidade permanentes, mesmo após ser submetido a esforços”, ressalta Barbara. “Em muitos casos, o selante é aplicado entre materiais com coeficientes de dilatação diferentes, o que exige que o selante consiga se alongar e retrair acompanhando os substratos. Selantes de má qualidade podem descolar (falha adesiva), romper (falha coesiva), manchar os substratos (migração de cargas) ou ressecar/ craquelar.” A aplicação pode ser feita manualmente ou por meio de pistolas automáticas. Os substratos devem estar limpos, secos e isentos de qualquer contaminante. “Também é importante seguir as instruções de aplicação do fabricante”, orienta a engenheira. Confira a seguir alguns tipos de selantes oferecidos no mercado nacional selecionados por nossa reportagem.

Cascola Flexite Uso Geral (base silicone)

Alpatechno Obra-pro MS 65 (base híbrida)

Pertencente à multinacional alemã Henkel, a marca Cascola oferece uma linha completa de selantes para diversas aplicações na construção civil. Entre os destaques está o Cascola Flexite Uso Geral, indicado para a selagem de vidros, vitrines e boxes de banheiros, além de acabamento em louças sanitárias e louças de cozinha. O produto é incolor, apresenta resistência a raios UV, não fissura com o passar tempo e proporciona uma vedação permanente, desde que aplicado corretamente. Por ser um produto 100% silicone, não encolhe e não trinca com o passar do tempo, selando por até 10 anos. É recomendado para selagem de vidros, vitrines, boxes de banheiros, selagem e acabamento em louças sanitárias e cozinhas.

A Alpatechno trabalha com uma linha completa de selantes para vidros, que atendem às mais diversas exigências de fixação e vedação. O destaque da empresa é o Obra-pro MS, multi-selante híbrido que adere aos mais diversos tipos de superfícies e acompanha as grandes movimentações das juntas de vedação de fachadas e coberturas. O produto oferece alta resistência e permite lavagem com produtos químicos para limpeza de fachadas. Sua fórmula à base de polímeros especiais de alto desempenho garante desempenho diferenciado. É indicado para as mais diversas situações de vedação de juntas, com ou sem movimento em geral, juntas de fachadas, pisos, coberturas etc. www.vidroimpresso.com.br 


produtos Amazonas Fixa Tudo MS (base híbrida) A Amozonas oferece selantes de variadas categorias, incluindo silicones neutro e acético e produtos à base de poliuretano. Lançamento recente, o Fixa Tudo MS segue a característica dos demais produtos que compõem o portfólio da marca: busca oferecer soluções que causem menos danos ao meio ambiente, mas garantam a qualidade das obras. De alta performance, o produto dispõe de tecnologia MS (Silicone Modificado), reunindo características dos silicones e dos selantes de PU. Outras vantagens são a resistência aos raios ultravioletas e rapidez de colagem. É isento de solvente, além de ter sua composição à base de água. É indicado para colar, selar e vedar os mais diversos tipos de materiais, entre eles espelho, cubas, pias, calhas, vidro, concreto, madeira, box para banheiros, além de áreas que necessitem de maior resistência à vibração.

Belmetal (Sika) Família Sikasil (base silicone) Comercializados com exclusividade no Brasil pela Belmetal, os silicones de engenharia da Sika constituem uma família de produtos, cada um indicado para um tipo de aplicação. Toda a linha de produtos Sikasil segue normas rígidas de produção, composições bem definidas, sem o uso de diluentes que aumentam volume de produto para baixar o custo. Desenvolvidos para aplicações em fachadas, vidros, metais e pedras naturais. Podem ser aplicados com instrumentos manuais, elétricos, pneumáticos e máquinas para bi-componente. A empresa disponibiliza um profissional para orientar as práticas corretas de uso, como especificação correta e acompanhamento na aplicação.

Adespec Pesilox FixTudo (base Pesilox)

FOTOS: DIVULGAÇÃo

Um tipo de selante muito indicado para o mercado vidreiro é a linha Pesilox, tecnologia exclusiva da Adespec. São indicados para todos os tipos de aplicação, podendo portanto substituir todos os outros, além de oferecer uma aplicação duradoura. O principal produto da linha é o Pesilox FixTudo e seus derivados (Fixa Espelho Cebrace, EcoFix Guardian, Fixin AGC e Fixa Box Blindex).Como produtos ecológicos, são isentos de solventes e produtos voláteis. Não são mutagênicos, não atacam o sistema imunológico do usuário e não causam dores de cabeça, náuseas e enjôo. Oferecem alto desempenho, secagem rápida, são aplicáveis em áreas úmidas e não agridem os substratos a serem colados (vidros pintados, laminados, temperados, espelhos etc). São indicados para envidraçamento de sacadas, instalação de box, cubas e pias, colagens de espelhos, colagens de esquadrias de alumínio e PVC e todos os tipos de vidros.

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Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Tsunami em Seul Uma escultura arquitetônica ergue-se como uma onda gigantesca e chama a atenção de quem passa pelo bairro de Taepyeongno Jung-gu, no centro da capital sul-coreana Seul. A sede da Prefeitura da cidade passou por uma radical repaginação, assinada pelos arquitetos do IARC, que acoplaram ao antigo prédio da Câmara Municipal o inusitado edifício, revestido com vidro em toda sua fachada. A linguagem arquitetônica ditada pelos arquitetos, caracterizada sobretudo pelo revestimento de vidros verdes, simboliza o desenvolvimento sustentável e faz referência ao terreno montanhoso e ondulado que marca a paisagem em torno de Seul. A curva radical que forma a fachada inspira-se nas tendências locais para simular uma onda gigante em movimento. Construída em 1926 sob domínio do governo japonês, a antiga Câmara Municipal ganhou um espaço especial no projeto, tendo sido mantida para abrigar a biblioteca municipal da cidade.

TTR Vidros recebe vidraceiros A processadora TTR Vidros, de Três Rios (RJ), apresentou seu chão de fábrica para a turma de formandos do curso de vidraceiros organizado pela empresa Pinheiro Vidros, de Duque de Caxias. A visita marcou o fim do treinamento e permitiu o contato direto dos alunos com o processo de têmpera. “É importante ter uma visão de todo o conjunto. Isso também nos ajuda a explicar a qualidade do produto ao nosso cliente, ou seja, vale como argumento de venda”, afirma o formando Jeremias Cardoso, de Nova Iguaçu. Segundo o empresário e coordenador do curso, Anderson Pimenta Pinheiro, o objetivo foi aumentar o conhecimento sobre o mercado, processos e produtos, melhorando o atendimento ao cliente final.

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FOTOS: DIVULGAÇÃo

Abrasipa conquista ISO 9001:2008 A Abrasipa anunciou ter sido certificada com a norma ISO 9001:2008 pela DNV GL - Business Assurance para toda a sua linha de produtos. A certificação cobre todas as áreas produtivas e comerciais da empresa e, segundo o diretor Daniel Leicand, é uma importante conquista, consequência da dedicação e competência de todos os profissionais envolvidos. “A qualidade dos processos e dos produtos da Abrasipa é uma busca obstinada da empresa desde a sua fundação. Obter a certificação ISO 9001:2008 atesta a qualidade dos processos e a sustentabilidade do trabalho da Abrasipa”, afirma o diretor.

Para pequenas e médias empresas A fabricante de máquinas Lisec apresentará sua nova linha de produtos na Glasstech 2014, em Dusseldorf, marcada para outubro. A série é chamada de “base” e irá incluir linhas e máquinas para pequenas e médias empresas em mercados crescentes. Além de duas linhas base de produção (uma de corte e uma para montagem de vidros insulados), a nova série da Lisec incluirá equipamentos individuais como mesas de destaques, lavadoras, prensas, máquinas de dobramento e aplicadores automáticos de butil, entre outros. A linha contempla todos as funções necessárias para o corte e processamento de vidros insulados. O objetivo é tornar as tecnologias e know-how da fabricante de origem austríaca disponíveis para um mercado mais amplo.

Após firmar parceria com grandes fabricantes de ferragens em zamac, polímero, inox e acessórios em geral, a distribuidora de ferragens Glass Marques inaugurou oficialmente sua loja no bairro do Tatuapé, em São Paulo, para atender vidraceiros da capital e regiões. Com mais de 10 anos de experiência no ramo vidreiro, as empresárias Brasiela Carvalho e Maria José são as proprietárias e organizadoras do show room, localizado na Rua Estrada Velha da Penha, 80, lj 12.

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Glass Marques inaugura loja de ferragens


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Novo presidente

Janelas inteligentes Isolamento acústico é um dos mais procurados benefícios para portas e divisórias de vidro. As portas e janelas Premium, lançamento recente da Atenua Som, foram especialmente desenvolvidas para atender a esta necessidade. O sistema dispõe de um mecanismo inteligente, que permite movimentação fácil, travamento de todos os pontos de frestas e excepcional performance acústica, de 29 dB. Testado no laboratório acústico da empresa, o produto é indicado para a separação de ambientes e terraços em empreendimentos residenciais e comerciais e é composto por vidro duplo insulado, perfis clean de alumínio, acessórios de fechamento e isolamentos especiais que aumentam a sensação de bem-estar, alem de contribuírem com a estética dos ambientes. Versáteis, as portas e janelas Premium podem ser instaladas com vidros de espessuras variadas.

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Situada entre as 100 maiores empresas industriais do mundo, a Saint-Gobain anunciou o executivo Thierry Fournier como novo presidente do Grupo para o Brasil, Argentina e Chile. Com formação em Engenharia pela École Nationale des Ponts et Chaussées e pela École Polytechnique, ambas na França, Fournier é sucessor de Benoit d´Iribarne, que foi designado para o cargo de presidente mundial da atividade Materiais de Alta Performance do Grupo. O novo presidente tem como principal desafio dar continuidade ao desenvolvimento do grupo no Brasil, Argentina e Chile, manter a liderança da companhia e continuar a investir no crescimento e fortalecimento do nome Saint-Gobain e suas marcas comerciais. Para 2014, a Saint-Gobain no Brasil projeta expansão de 10% no faturamento de R$ 9 bilhões registrado no ano passado.

Treinamento em foco A Associação Adivipar realiza no dia 11 de setembro, em Curitiba, a 1a edição do Glass Sunset, evento que irá apresentar os últimos lançamentos e tendências na aplicação do vidro na arquitetura. Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon – PR), A programação inclui abertura de Marcus Aurelius Pezzotti, presidente da Adivipar, alem das palestras dos engenheiros Fernando Westphal, que vai abordar o tema “Vidro em edificações – soluções de projeto com conforto e eficiência”, e Mauricio Margaritelli, que apresentará aplicações não convencionais do vidro na arquitetura e decoração. No dia 13, a associação realiza um treinamento para vidraceiros, com apresentações da Abividro e das fabricantes Guardian, AGC, Cebrace, UBV, Saint-Gobain Glass e Vivix. Entre os temas abordados, o treinamento demonstrará como prevenir erros com planejamento prévio e segurança e como evitar devolução de pedidos. Para mais informações, entrar em cotato com a Adivipar, no telefone (41) 3079 5909.


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Divisória Flex Líder em soluções para box, a Ideia Glass lançou no mercado uma adaptação de um de seus sucessos de venda, o Box Flex, que oferece uma solução própria para divisão de espaços. O novo formato do Box Flex chega ao mercado com o nome de Kit Flex 1.2 e tem como objetivo preencher vãos maiores em relação à sua versão anterior, que atingia espaços de até 1 m, além de servir para diferentes tipos de ambientes. O formato sanfonado é indicado para projetos modernos que buscam otimizar e integrar espaços. O lançamento mantém o design leve de seu antecessor e conta com ferragens discretas e trilhos inferiores, que conferem delicadeza especial ao produto.

Soliker planeja fabricação de vidros fotovoltaicos Há dois anos no mercado brasileiro, a Soliker Brasil planeja iniciar a fabricação de vidros fotovoltaicos já em 2016, em uma instalação que será localizada em São Paulo (SP). A empresa trabalha com a importação do equipamento e investiu, desde que ingressou no mercado local, na transferência de tecnologia, na capacitação de corpo técnico especializado e em escritórios de representação no Nordeste e Sul.

Soprano no You tube Com o intuito de auxiliar profissionais vidreiros no trabalho de instalação, a Soprano lançou em seu Canal do Youtube um vídeo sobre a Mola de Piso P330, para esclarecer as principais dúvidas que podem surgir após a instalação do produto. Com o título “Dúvidas Frequentes | Mola de Piso P330 - OFICIAL”, o vídeo (disponível em:https:// www.youtube.com/watch?v=bR_Z235wvak) aborda dúvidas dos consumidores e instaladores do produto, como: regulagem do nível de força; regulagem de velocidade de fechamento; sentido de instalação; tipos de eixos; alinhamento da porta; nivelamento da mola; alinhamento entre eixos; e garantia.

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A INDOORGLASS está trazendo ao Brasil as máquinas para beneeciamento de vidros da COVETECH, empresa ITALIANA líder no fornecimento de máquinas e conhecida por seus produtos de alta tecnologia e qualidade.

CT FLAT 30-8M Dimensões:

Comprimento total: 6750 mm Largura: 1370 mm Altura: 2450 mm Altura de trabalho: 880 mm Comprimento do corpo: 2690 mm Peso: 1800 kg

CT BEVEL 80 Dimensões:

Comprimento total: 7960 mm Largura: 1329 mm Altura: 2480 mm Altura de trabalho: 900 mm Comprimento da zona de trabalho: 3930 mm Peso: 3800 kg

As películas de PVB comercializadas pela INDOORGLASS possuem certiicação:

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ISO TS 16949:2009 e ISO 9001:2008. Benefícios do uso de vidros laminados com PVB: - Elimina ruídos indesejáveis, - Controla o calor quando associado a um vidro reeetivo, - Mesmo quebrado impede a invasão do ambiente, os cacos permanecem presos, - Filtra até 99,6 % dos raios UV, principais responsáveis pelo descoloramento de móveis, tecidos e objetos.

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Sob o signo do vidro De revestimentos e fechamentos a portas e peças mobiliárias, vidros e espelhos reinaram absolutos na Casa Cor 2014

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Um novo recorde de público marcou a 28a edição da Casa Cor São Paulo. A mais concorrida mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas recebeu quase 200 mil visitantes que foram ao Jockey Club entre 27 de maio e 20 de julho para conferir as tendências do mercado apresentadas em 79 ambientes, com soluções para casas, apartamentos, lofts e estúdios. A mostra teve a participação de mais de 160 empresas de diversos segmentos, que tiveram a oportunidade de ativar suas marcas, lançar produtos, apresentar novidades, promover eventos e fazer negócios. “Nossos espaços traduzem o que há de mais moderno, prático e aconchegante. Queremos democratizar a arquitetura e a decoração”, diz Angelo Derenze, presidente do Grupo Casa Cor. Como na edição anterior, o Comitê Curador, formado pelos experts Roberto Dimbério, Waldick Jatobá, Tuca Reinés e Cristina Ferraz, selecionou o elenco de profissionais da exposição. Anunciando tendências e valorizando a harmonia entre arte e design, a Casa Cor levou para o Jockey Club um painel de soluções modernas em paisagismo, decoração e arquitetura, nas quais o vidro

mais uma vez desempenhou papel chave na harmonização entre beleza, conforto e funcionalidade. Salas decoradas, quartos aconchegantes, banheiros de sonho, cozinhas especiais. Do clássico ao underground, boa parte dos ambientes traziam as transparências e reflexos do vidro como elemento de destaque. Criados por nomes como Roberto Negrete, João Armentano, Brunete Fraccaroli, Joia Bergamo, Ana Maria Vieira Santos e Francisco Cálio, os ambientes exibiam vidros em variadas aplicações, entre revestimentos, divisórias, portas de correr, espelhos, fechamentos, coberturas e mobiliários. Diferentemente do ano passado, em que a mostra se voltou primordialmente aos ambientes residenciais, a edição de 2014 focalizou o vidro arquitetônico, tanto em casas como em espaços comerciais e públicos. “A versatilidade do vidro, aliada à criatividade dos grandes talentos de Casa Cor, fizeram do evento uma oportunidade única para mostrar que é possível ousar com elegância e resultados de alta performance”, destaca Renato Sivieri, gerente de marketing da Guardian Brasil, mais uma vez patrocinadora do evento.

Cristal DiamondGuard na mesa de centro criada por Denise Barreto para a Casa ao Cubo. Destaque também para os espelhos Guardian instalados no piso. No guarda-corpo, vidros de segurança instalados pela Amaral Vidros

Bar do Relógio, de José Roberto Moreira do Valle, com fechamento em vidro laminado de controle solar SunGuard e revestimento com SatinDeco Crystal 4 mm, fornecidos pela CNV Vidros e Speed Temper

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Uma homenagem aos 20 anos do legado do piloto Ayrton Senna foi um dos diferenciais da mostra deste ano. Assinado pelo designer Leo di Caprio, o Lounge Ayrton Senna expôs 19 objetos do acervo pessoal do piloto, como capacetes, macacãos e troféus. A exposição foi fruto de uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, para o qual a Casa Cor doou um real de cada ingresso vendido no evento. O projeto visou uma intervenção minimalista na área de 180 m², com um pé direito médio de 9 m e toda cercada por colunas. Vidros brancos foram instalados em um dos lados, para isolar e minimizar a intervenção visual do espaço, deixando o destaque às peças expostas. O vidro SunGuard Silver já existente no espaço foi mantido para evitar o descarte ou a produção de um novo revestimento. No lado oposto, optou-se por manter apenas o vidro SunGuard, sendo instaladas persianas rolô com tela solar da Amorim Cortinas, com efeito térmico e energético, que permitem a entrada de luz e filtram a incidência de calor, deixando a visão parcial para uma “parede verde” existente fora do espaço. Os vidros empregados no espaço incluíram o DecoCristal, o UltraClear, o SunGuard Silver e espelhos Guardian.

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Era no living que se destacava um dos pontos altos do projeto de arquitetura de Leo Shehtman, um lounge de 140 m². Jovem e moderno, o Lounge Galeria foi criado especialmente para a princesa e DJ Paola de Orleans e Bragança. A luminosidade inunda o ambiente graças aos cobogós da Solarium, aproveitando a luz natural, ao lado de grandes portas pivotantes de vidro. Na cozinha, em ilha planejada pela Florense, panelas de cobre e mesa de madeira rústica com tampo de espelho conviviam em harmonia com o azulejo inglês em tom vinho, lançamento da Decortiles. “Essa mistura de materiais conferiu ao ambiente uma linguagem moderna, sem muito luxo, que se adapta ao estilo de vida de Paola e de grande parte dos jovens de hoje”, diz Shehtman. O projeto usou o ClimaGuard e o Espelho Guardian.


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Com o forno Lamijet Convection HST pode-se laminar com, EVA e PVB sem o uso de autoclave. Para uma produção elevada, laminação em até 12 bandejas, Além disso, é possível realizar o processo de HST para o vidro temperado. Um forno, 2 resultados!

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A extensa linha de produtos da Guardian figurava em 33 ambientes. Caso do Loft 02, assinado pela arquiteta Adriana Noya, que procurou explorar o vidro de formas variadas, com foco tanto nas cores como nos reflexos. “O ambiente era repleto de vidro. Nas paredes da cozinha, no banheiro e no quarto, por exemplo, os mosaicos são todos feitos com pastilhas de vidro. São todos personalizados, desenhados por mim e executados pela Colormix”, comenta Adriana. Já na sala de jantar e no banheiro, ela chama a atenção para os espelhos prata da Guardian e para o tampo da mesa de jantar da Breton, em vidro branco.


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Instalado no bosque da Casa Cor, um cubo todo espelhado figurava entre os destaques da mostra, esbanjando vidro por toda parte. O ambiente era assinado pelo arquiteto João Armentano, que em apenas 36 m² de área, transmitiu a sensação de um espaço gigante de 360 m², graças ao auxílio de fotografia, gigantogravura, impressão com resolução de última geração, espelhos e iluminação. Para máxima intensa integração com o jardim ao redor, a opção foi por uma fachada integralmente revestida por vidros laminados refletivos de controle solar Sun Guard Silver 20 OnClear de 10 mm, fabricados pela Guardian e processados pela Cyberglass e Speed Temper.

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No Estúdio de Rádio, prevaleceu uma concepção futurística, marcada pela tecnologia em todos os elementos. Para ampliar o espaço interno, o arquiteto Paulinho Peres empregou recursos como painéis d’água e espelhos. Grandes aberturas em vidro dispensavam iluminação artificial durante o dia. O material marcava presença também no mobiliário, com espelhos revestindo o tampo das mesas. Entre os produtos aplicados estavam o DecoCristal e o SatinDeco, fabricados pela Guardian e processados pela CNV Vidros.

Um ambiente acolhedor, masculino e onde reina a simplicidade caracterizava o Estúdio do Chef, criado pelo arquiteto Francisco Lopes. O pequeno apartamento de 29 m² priorizou o uso de muita marcenaria preta e vidros espelhados na cor bronze, da Romanzza Móveis, pastilhas em madrepérola, da Colormix, e espelhos Guardian.

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Integração construtiva FESQUA e VITECH prometem potencializar sinergia e resultados para os setores do vidro e de esquadrias Aplicação de vidros temperados executada pela DNA Vidros e Alumínio. Para o evento, a empresa programa a instalação de uma escada de vidro em parceria com a WR Glass

O mercado brasileiro de alumínio espera crescimento de 5,2% em 2014, com base em previsões divulgadas recentemente pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio). Para os extrudados, a taxa será de 4,3%, representando um consumo de 383,3 mil toneladas ante as 367,5 mil no ano passado. O setor vidreiro também demonstra crescimento excelente em relação à economia brasileira, segundo dados levantados pela Abravidro em seu Panorama Vidreiro 2014. A união de setores que se fortalecem mutuamente e tão bem dialogam, especialmente no âmbito da construção civil, torna-se cada vez mais vital para garantir consistência a esse cenário positivo para ambos. É com essa perspectiva que o mercado de vidro e o de esquadrias se encontrarão entre os dias 10 e 13 de setembro em mais uma realização simultânea das feiras Fesqua e Vitech. Os eventos serão realizados no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, e prometem reunir lançamentos em tecnologia, maquinário, acessórios e componentes para os setores vidreiro e de esquadrias, além de tendências de aplicação no campo da arquitetura. Em sua 10a edição, a Fesqua é considerada o maior evento de esquadrias da América Latina e há três anos uniu-se à Feira Internacional do Vidro – Vitech com o intuito de otimizar resultados  www.vidroimpresso.com.br

e estimular a sinergia entre os dois segmentos. “Em sua 3a edição, a Vitech já assume grande importância na feira, pois o vidro é um produto complementar às esquadrias. A sinergia entre esses segmentos é muito forte e a realização das duas feiras em um mesmo local potencializa resultados e oportunidades”, comenta Marco Antonio Mastrandonakis, diretor-geral do Grupo Cipa Fiera Milano, organizador da Vitech. “Além disso, a qualificação e o número de profissionais que comparece aos eventos comprovam sua representatividade para o setor”, ressalta. Juntas, Fesqua e Vitech reunirão 300 expositores, somando cerca de 500 marcas nacionais e internacionais, e esperam receber um público de mais de 35 mil pessoas. Para Luis Henrique Tavares, diretor da Cesar Tavares Comunicações, empresa responsável pela realização dos eventos, a expectativa para este ano é superar os números da edição anterior. “Em área ocupada e quantidade de expositores essa meta já foi alcançada. Crescemos 22% em espaço e aumentamos em 35% o número de expositores”, comenta. A 3ª edição da Vitech reunirá profissionais de indústrias como construção civil, arquitetura, automotiva e moveleira. Entre os produtos expostos estarão máquinas de produção, equipamentos de acabamento, puxadores e ferragens



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1. Box Certo, lançamento recente da Ideia Glass e principal produto a ser destacado no estande da empresa 2. A WR Glass foca sua participação no lançamento da Torre Fit de Encaixe, produto que oferece agilidade e segurança, dispensando a necessidade de furação do vidro 3. Impressos com as mais diversas texturas estarão à mostra no estande da Saint-Gobain Glass 4. Coluna Long Spider em inox, capaz de unir dois vidros em uma mesma peça, será o destaque da Funisa em sua segunda participação na Fesqua 5. Participante assídua desde a primeira edição, a Abrasipa apresenta sua linha completa de produtos, como a borracha para remoção de riscos em alumínio e o removedor de manchas e irisações ProClean 6. A PKO destaca o lançamento de sua linha de blindados para a construção civil

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para o vidro, distribuição de vidros planos e curvos e novas formas de uso do vidro nos diversos segmentos industriais e econômicos. A organização do evento antecipa a participação de 50 expositores, entre eles a fabricante Saint-Gobain Glass, que nesta edição dará foco especial ao seu mais recente lançamento, o SGG Pixarena. Entre as empresas processadoras de vidro, marca presença a catarinense Unividros, especializada na produção de vidros curvos temperados, que apresentará aos visitantes sua linha completa de produtos para aplicação na arquitetura. Já a paulista Conlumi dará destaque ao lançamento do Fusione Glass TS, resultado da fusão do vidro float com os laminados de alta pressão. “Trata-se de um produto decorativo e predominantemente adequado ao setor moveleiro, mas bastante versátil como revestimento em várias aplicações”, afirma o diretor da empresa, Claudio Passi. No ramo de kits e ferragens para vidro, destaque para a Ideia Glass, que pretende focar sua participação no lançamento

do Box Certo, com a expectativa de alcançar novos públicos, consumidores e clientes. Já o estande da WR Glass dará ênfase a duas novidades: a Torre Fit de encaixe para guarda-corpos e o sistema de box Standard WR Glass, com furação padrão. O segmento de abrasivos, acessórios e ferramentas será representando por marcas como Diamanfer e Abrasipa, empresas que participam da Vitech desde a primeira edição. “Aguardamos ansiosos a chegada dessa feira, pois sabemos do seu enorme potencial”, comenta o diretor da Abrasipa Gabriel Leicand. Outros eventos incorporados serão a Expo Serralheria (Exposição de Produtos e Equipamentos para Serralheria); a Tecno Fachadas (Salão de Tecnologia e Acabamento de Fachadas); a Arctech | Feira Internacional de Tecnologias para Arquitetura e Urbanismo; a Feitintas | Feira da Indústria de Tintas, Vernizes e Produtos Correlatos; e a H&T Expo| Feira Internacional de Ferragem e Ferramentas, além de palestras e apresentações técnicas gratuitas do SEBRASER | Seminário Brasileiro de Serralheria.



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Fontes renováveis EnerSolar+Brasil 2014 aponta oportunidades para a oferta de alternativas de energia limpa

A cadeia produtiva dos segmentos de energia térmica solar e fotovoltaica, inversores e outras fontes renováveis esteve reunida em um ambiente marcado por debates e oportunidades de negócio durante a 3ª edição da EnerSolar +Brasil - Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar. Organizado pelo Grupo Cipa Fiera Milano e Artenergy Publishing, o evento foi realizado entre os dias 16 e 18 de julho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, com o objetivo de promover o desenvolvimento do setor e divulgar alternativas em fontes energéticas sustentáveis. “Trata-se de uma excelente oportunidade de fomento a esse segmento. A energia solar ainda é incipiente no País, mas tem um amplo mercado a ser explorado. O aumento da eficiência energética e a constante redução dos custos dessas tecnologias apontam para forte tendência de crescimento do setor”, afirmou na ocasião o diretor da EnerSolar, Arthur Ribeiro. “As questões que envolvem energias limpas ganham cada vez mais destaque com a atenção dos governos para novos usos de recursos renováveis, incentivos e leilões destinados aos diferentes segmentos”, ressaltou o diretor. A feira recebeu mais de 4,8 mil visitantes que conheceram as tecnologias, serviços e soluções para aplicações comerciais e residenciais dos principais players do setor. Participaram mais de 130 marcas expositoras, nacionais e internacionais, de países como Itália, Estados Unidos, Alemanha, Espanha e China. O diretor geral do Grupo Cipa Fiera Milano, Marco  www.vidroimpresso.com.br

Antonio Mastrandonakis, enfatizou, na ocasião, que a feira se tornou referência em eventos voltados para energias limpas e renováveis. “A EnerSolar é o espaço ideal para a troca de informações, onde o público pode conhecer as últimas tecnologias e inovações do setor, além de ser uma oportunidade de atualização profissional por meio do Congresso Ecoenergy, um programa de conferências sobre o desenvolvimento do setor”, disse Mastrandonakis. Os profissionais que visitaram a feira puderam conferir inovações no segmento, entre elas as mais recentes placas e módulos fotovoltaicos de captação de energia solar – com ampla diversidade de tamanhos, formatos e potências, com destaque para as estruturas flexíveis e especiais para telhas de cerâmica; geradores portáteis de energia de alto desempenho; inversores solares inteligentes (wifi); unidade solar cilíndrica; bicicleta híbrida que utiliza energia captada por placas acopladas reclináveis, além de inúmeros projetos de instalações autônomas para áreas onde não há energia elétrica. Simultaneamente à EnerSolar ocorreu ampla agenda de conferências, seminários e workshops, parte integrante da programação do IV Ecoenergy – Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia. Sob o tema “As energias renováveis minimizando os riscos de uma crise energética”, o evento contou com público superior a 500 congressistas e mais de 30 palestras de especialistas, pesquisadores e representantes do governo, que discutiram caminhos para o uso de energias renováveis no Brasil.


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Glass Show Na Trilha do Vidro Fortaleza recebe segunda edição do evento itinerante promovido por Glass Vetro, Saint-Gobain Glass e Cebrace

Investir no desenvolvimento do mercado vidreiro e de uma ampla difusão dos benefícios agregados a seus produtos em diversas regiões do País torna-se, mais do que nunca, uma iniciativa de fundamental importância para ampara o pleno desenvolvimento do setor. Parte de um conjunto de ações empreendidas pelos principais players do segmento, o Glass Show – Na Trilha do Vidro deu sequência à sua programação de palestras, iniciadas no anos passado, e no mês de agosto desembarcou em Fortaleza, no Ceará. O projeto itinerante é fruto da parceria entre as empresas Glass Vetro, idealizadora do evento e referência em ferragens e acessórios para o setor do vidro; Saint-Gobain Glass, maior produtora de vidro impresso no Brasil; e Cebrace, líder do mercado de vidro plano e espelhos. O objetivo é levar a arquitetos e profissionais do vidro as principais inovações e oportunidades do setor, com apresentações das novas tendências da utilização de ferragens e vidros na arquitetura contemporânea. Dividido em dois turnos, o evento contou com palestras do diretor da Glass Vetro, Nelson Linonatti, da coordenadora de mercado da Cebrace, Ana Granado, e da coordenadora de marketing da Saint-Gobain Glass. Marcela Calabre. No

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período da manhã, as empresas se reuniram com arquitetos da região para apresentar as novidades do mercado e debater os principais assuntos do setor. Já no período da tarde, as apresentações foram voltadas aos vidraceiros, buscando contribuir de forma significativa nas soluções apresentadas por estes profissionais. “A região Nordeste é de grande relevância para o segmento do vidro, pois conta com fortes investimentos em construção civil. No entanto, os profissionais precisam se preparar, e esta é uma ótima oportunidade” afirma Nelson Libonatti, diretor da Glass Vetro. Segundo o Libonatti, a edição de Fortaleza reafirmou o sucesso do evento. “Conseguimos reunir grandes profissionais. A apresentação para arquitetos contou com a participação do presidente da ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Ceará), o arquiteto Luciano Ramos, que abriu o evento com uma apresentação sobre a associação”, conta o diretor. Até o final do ano, o Glass Show também passará por Cuiabá, no dia 30 de setembro, Belém, em 21 de outubro, e Florianópolis, do dia 11 de novembro. Para obter mais informações e se inscrever no evento, basta acessar o site www.glassshow.com.br.



arquitetura e vidro

Vidro e aço

Casa

mirante Em terreno de aclive acentuado, sala se projeta em direção às montanhas da Serra do Curral, em Minas Gerais

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Todos os espaços em um mesmo nível, sendo este, de preferência, o mais elevado do terreno. Foi com essa premissa em mente que o arquiteto Humberto Hermeto rascunhou as primeiras linhas do que se transformaria nesta bela casa de campo de estrutura simples e simultaneamente peculiar, erguida no condomínio Vila Castela, em Nova Lima, a 20 km de Belo Horizonte. Situada em meio ao mar de montanhas que caracteriza as belas paisagens de Minas Gerais, com vistas de 360o para a Serra do Curral, a casa foi projetada de modo a fazer o melhor uso possível de sua localização. “O pedido principal do cliente foi que a casa, o terraço com jardim e a piscina estivessem integrados e implantados no ponto mais alto, para que a família pudesse usufruir plenamente da paisagem”, diz Hermeto. Para dar conta da exigência, o arquiteto deparou com um primeiro desafio: contornar as limitações impostas pela topografia do lote. Medindo 20 m x 50 m, o terreno apresentava um aclive acentuado de aproximadamente 68% nos dez primeiros metros da parte frontal. “Foi feita uma simulação com a implantação de uma rampa. Constatamos que a solução seria economicamente inviável, porque o custo estimado para a remoção da terra e a construção de arrimos ou contenções que acomodassem a rampa superaria o preço pago pelo lote”, diz Hermeto. Além disso, conta o arquiteto, a rampa ocuparia mais de 60% da área do terreno, o que impossibilitaria a implantação do projeto desejado pelo cliente.


arquitetura e vidro

“O uso do vidro em todas as laterais surgiu como uma solução óbvia no contexto de valorizar os espaços internos, oferecendo deslumbrantes enquadramentos para onde quer que se olhe”

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A solução, então, foi fazer um corte na parte frontal do lote (com profundidade de 5,5 m) para implantar a garagem. Um arrimo com 4,40 m de altura contém a terra, e o acesso dos moradores às áreas residenciais é feito por elevador, no lado esquerdo do terreno. Além de marcar presença no fechamento da garagem, os vidros assumem papel chave em toda a área que forma o nível superior. Formada por um volume retangular, a sala se projeta em direção à paisagem como um mirante. “Um bloco longitudinal com dois pavimentos define o volume principal da casa, disposto 15,5 m acima do nível da rua”, descreve o autor do projeto. “No piso superior, portas deslizantes de vidro abrem-se para um terraço lateral, que recebe insolação do norte. Já a extremidade leste avança para constituir a sala-mirante, onde as paredes envidraçadas asseguram vista plena da paisagem.” Formado por três fechamentos envidraçados, o ambiente central da casa parece estar pairando sobre as montanhas ao redor. “O uso do vidro em todas as laterais surgiu como uma solução óbvia no contexto de valorizar os espaços internos, oferecendo deslumbrantes enquadramentos para onde quer que se olhe”, comenta Hermeto. Além de oferecer vistas em variadas direções, a altura em que as áreas sociais foram implantadas previne uma eventual falta de privacidade que o alto grau de transparência das fachadas poderia ocasionar. Além de ser o elemento que integra as áreas internas e externas, o vidro foi instalado em locais estratégicos, de modo a permitir entrada de luz natural, com incidência que varia ao longo do dia, mas que permeia os diversos ambientes internos em qualquer época do ano”, observa


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Revestida com pastilhas de vidro pretas, a piscina precipita-se sobre a vegetação. A água que escapa da beirada é recolhida por uma canaleta e rebombeada, garantindo assim o efeito permanente de borda infinita

A estabilidade da construção de 320 m2 é garantida pelo conjunto estrutural convencional: colunas, vigas e lajes. Ao todo, 30 tubulões sustentam o corpo da casa, os muros de concreto e a piscina. O elevador panorâmico liga a rua à moradia no alto da encosta, facilitando o acesso dos moradores

o arquiteto. Sobre a escada que conduz ao piso superior, uma claraboia auxilia os vidros laterais na tarefa de trazer luz natural para dentro, garantindo incidência zenital. Os generosos paredões de vidro nos quais a sala-mirante é ancorada são compostos por painéis de vidro incolor temperado, de 10 mm de espessura e 3 m de altura, instalados pela Vidroser, vidraçaria que acumula mais de 40 anos de atuação no mercado mineiro. A fixação usa vedação de silicone entre as chapas e perfis de alumínio no chão e no teto, fornecidos e executados pela Alumafer. A estrutura da casa é convencional. São 16 colunas que, apoiadas sobre uma base de tubulões, sustentam o corpo principal da casa. Nessas colunas, está apoiado um par de vigas longitudinais que sustentam a laje de piso. A laje de cobertura é sustentada por outras duas vigas, que, invertidas, livram o interior de interferências e criam maior integração entre os espaços. Um vácuo separa as áreas privada e social, proporcionando a conexão com o nível mais baixo, que abriga uma área de serviço, um estúdio, quarto de empregada e uma sauna. Como parte do vínculo funcional entre o corpo da casa e da área de entretenimento, o terraço serve como uma extensão da cozinha, liberando mais espaço e evitando a necessidade de um outro recinto para a churrasqueira e área de estar. www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

TĂşnel suspenso


FOTOS: DIVULGAÇÃo

Envelopada com vidro, passarela geométrica paira sobre a mais movimentada avenida de Viena, na Áustria

Para quem acha que metrô é metrô em qualquer lugar, a arquitetura internacional dedicada ao transporte de passageiros tem-se encarregado de provar quanto é possível inovar neste tipo de projeto, seja na construção de novas estações ou na renovação de obras já existentes. Presente em boa parte dos projetos dedicados ao transporte público nos últimos anos, o vidro firma-se como um grande aliado da criatividade e da funcionalidade. Quando a proposta é conjugar diferentes benefícios a uma estética diferenciada, a tecnologia do material assume protagonismo neste campo, sendo capaz de transformar projetos de infraestrutura e mobilidade em verdadeiras obras de arte da arquitetura urbana moderna. É o caso da ponte para pedestres Lugner Bridge, construção erguida em Viena para dar acesso à histórica estação Karlsplatz, conhecida como Otto Wagner Metro Station, uma das mais antigas estações de metrô da Áustria, com mais de um século de existência. Com uma arquitetura estruturada em ferro e revestida por materiais nobres como o mármore de Carrara e o cobre, a estação é assinada pelo arquiteto Otto Wagner, um dos mais importantes do início do século XX. Projetada para conectar a estação a um shopping center, a Lugner Brigde foi concluída em 2007, quando passou a ser a primeira ponte suspensa do mundo feita integralmente de vidro. “Nossa ideia foi agregar um elemento pulsante à arquitetura da cidade, com uma geometria única e amparada por avançadas tecnologias de aplicação do vidro, um dos mais fascinantes materiais da arquitetura contemporânea”, comenta a arquiteta Aneta Bulant, que assina o projeto ao lado de Klaus Wailzerq, do escritório Bulant & Wailzer. Em seu percurso no interior da passarela, que mais se assemelha a um túnel suspenso de ângulos retos, os pedestres sobem uma escada rolante até uma plataforma horizontal que se estende ao longo de 8,5 m sobre a Gürtel Boulevard, a mais movimentada artéria viária de Viena, pela qual passam por dia uma media de 100 mil veículos. Na outra extremidade está o centro de compras e entretenimento Lugner City, um complexo de edifícios multifuncionais interligados, formando um eixo marcado pelo fluxo intenso de pedestres que tem em seu ponto mais elevado a casa de ventos City Event Hall. O conjunto representa uma das conexões urbanas mais frequenwww.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

FOTOS: DIVULGAÇÃo

“Uma geometria imprevisível e viva caracteriza todas as superfícies do envelope”

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tadas da cidade. “Sendo o primeiro elemento a adentrar o eixo, a Lugner Bridge desempenha um papel fundamental no grande complexo construtivo. Nosso intuito foi torná-lo dinâmico e divertido, como um objeto voador pairando sobre a cidade e seu fluxo de veículos, sustentada apenas por dois cabos de aço”, conta a arquiteta Aneta Bulant. A onipresença do vidro em toda a extensão da ponte, recobrindo cada uma de suas quatro faces, confere um caráter arrojado ao projeto, trazendo os ares da vida urbana moderna à aura histórica de seus arredores. O grau relativo de opacidade do material permite visibilidade parcial de fora para dentro, tanto de dia quanto à noite. “Do interior da ponte, a ideia foi oferecer uma experiência de interação com a cidade e com o projeto em si”, diz a arquiteta. Por não ter sido instalada paralelamente à rua, a escada rolante estabelece um dinamismo na direção e no fluxo de pedestres até a plataforma, formada por um trapézio horizontal. Segunda a arquiteta, uma peculiaridade da ponte é a refinada relação estabelecida entre os sistemas estruturais, a geometria construtiva e o revestimento em vidro. “A superfície envidraçada que envolve o projeto dobra-se nos lados não paralelos do volume. Esse recurso confere uma impressão individual do espaço com constantes mudanças de perspectiva”, comenta. “Os contrapontos entre as camadas que compõem os sistemas geométricos exercem uma especial atração sobre os visitantes, mesmo que não se deem conta disso”, afirma a arquiteta. A estrutura de sustentação do vidro é formada por grandes vigas de aço maciço, que impedem problemas de vibração. Subdivido em seções retangulares,


A iluminação noturna azul trouxe vibração a um trecho antes monótono da avenida. O envolope de vidro interage com a cidade, refletindo as luzes dos carros e reluzindo sobre o ambiente urbano

o invólucro envidraçado foi projetado sob um princípio simples de “dobra” de superfícies. “Dividida em elementos de ângulos retos, a pele de vidro foi dobrada como um origami, para que cobrisse todos os lados da ponte.”, descreve Aneta. “As linhas retangulares representam os suportes de fixação do vidro. Como os lados não são paralelos, cada repartição recebe uma direção diferente, formando ângulos variados. Uma geometria imprevisível e viva caracteriza todas as superfícies do envelope.” À noite, a iluminação azul trouxe vibração a um trecho anteriormente monótono da avenida. “A estrutura envidraçada interage com a cidade, refletindo as luzes dos carros e ela mesma reluzindo sobre o ambiente urbano”, observa a arquiteta.

Camuflagem estrutural Para alcançar uma linguagem visual de impacto e mínimas interferências estruturais, a premiada Lugner-Bridge empregou técnicas especiais para a instalação dos painéis de vidro, oferecidas pelo sistema SGG Vario, da Saint-Gobain Glass. Nele, as chapas são conectadas entre si

por suportes metálicos nos quais os mecanismos de fixação ficam escamoteados e integrados ao espaçador. “Esse sistema inovador é o responsável por propiciar uma aparência integralmente envidraçada à fachada, ao mesmo tempo em que oferece o grau de resistência necessário à intensa movimentação de pessoas sobre a estrutura suspensa”, informa Anita. O SGG Vario consiste em um sistema de vidro insulado pronto para instalação e foi especialmente projetado para conferir a típica aparência de uma fachada toda de vidro. As chapas são pressionadas contra os anéis de vedação interiores, e todos os elementos da fachada são fixados por meio de âncoras integradas e um sistema de contenção rosqueado. Outra inovação foi o uso de chapas de grande dimensão de vidros laminados e insulados. Compostas por vidros de controle solar Sanex, da linha Climaplus, as unidades de vidros triplos medem 2m X 5m e foram fornecidas pela Glassolutions, empresa que representa a Saint-Gobain Glass na Áustria e é formada pela processadora Eckelt Glass e pela distribuidora Glas Ziegler. www.vidroimpresso.com.br 


FOTOS: divulgação

arquitetura e vidro

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Um chalé no jardim Aconchegante e versátil, pavilhão envidraçado oferece proteção e interação com a paisagem e a área de lazer Simples, pequeno e tipicamente contemporâneo. O projeto para o Nevis Pool and Garden Pavilion, um pequeno pavilhão concebido para servir como um anexo da casa principal, é um exemplo singular de como explorar a aplicação residencial do vidro de forma objetiva, funcional e inteligente, sobretudo quando o intuito é estabelecer ambientes pequenos porém conectados entre si e integrados com o meio externo. Segundo o autor do projeto, o arquiteto americano Robert M. Gurney, o propósito central era ser um espaço acolhedor e que dialogasse com o entorno, uma floresta nativa e preservada nos arredores de Washington, DC, nos Estados Unidos. “Tendo um bosque como vizinho, a casa tem como quintal um imenso e verdejante jardim repleto de árvores robustas, um verdadeiro tesouro natural”, comenta Gurney.

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arquitetura e vidro

FOTOS: DIVULGAÇÃo

De um lado, folhas fixas diluem barreiras visuais. Do outro, um sistema especial pivotante dá acesso à área da piscina

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O norte do volume principal baseou-se em estabelecer um contraponto entre a estrutura de pedra, onde são acomodados os ambientes privados, e a caixa transparente, um espécie de pavilhão envidraçado, estrategicamente posicionado para estabelecer o elo com o ambiente externo, onde trilhas, árvores e jardins foram projetados para reforçar um padrão geométrico e organizado para o projeto. “O pavilhão foi concebido para ser usado em qualquer época do ano. Ele atua como o limiar entre a paisagem projetada, de um lado, e a floresta nativa do outro”, descreve o arquiteto. Sobre a estrutura envidraçada, um telhado de ardósia de formato triangular confere um aspecto de chalé ao espaço, que abriga uma aconchegante lareira também de pedra. Com paredes envidraçadas nas quatro faces, uma delas formando uma superfície contínua com a lareira, o pavilhão torna-se um espaço de imersão na natureza, prote-


Fechamento envidraçado nas quatro faces, formando com a lareira de pedra uma superfície contínua

“As paredes de vidro estendem-se e se encontram nos cantos, reforçando a transparência e a integração” gido e transparente. De um lado, folhas de vidro fixas foram instaladas com o intuito de dissolver as barreiras visuais entre o ambiente interno e o externo. Do outro, um sistema especial de portas de correr de vidro, fornecido pela americana Hope’s Windows, encarrega-se de dar acesso ao terraço, onde está localizada a piscina. “A superfície da extremidade oposta à lareira também é envidraçada e integra-se a grandes portas de vidro pivotantes com estrutura de aço. O movimento das portas permite aberturas generosas e desobstruídas entre o terraço da piscina o interior do pavilhão”, descreve o arquiteto. “A ideia é que o pavilhão seja usado como um espaço aberto na maior parte do ano, mas com a possibilidade de tornar um ambiente aconchegante e aquecido nos meses de inverno.” Ao todo, foram utilizadas cinco portas de vidro, todas emoldu-

radas por perfis de aço. Elas constituem superfícies instaladas em continuidade com as paredes de vidro, estas sem moldura, com chapas fixadas por meio de silicone estrutural. “As paredes de vidro estendem-se e se encontram nos cantos, reforçando o fechamento envidraçado”, conta Gurney. No interior, uma cozinha em aço inoxidável compõe o espaço com bancos de madeira e se liga ao living ancorado em frente à lareira. O piso de pedra azul, as paredes de pedra e madeira e o teto também de madeira, acompanhando a inclinação do telhado em duas águas, contribuem para tornar o ambiente ainda mais aconchegante. “O pavilhão é destinado a fornecer abrigo contra condições climáticas mais severas, ao mesmo tempo em que permite apreciar tanto o paisagismo do jardim como os arredores de mata nativa”, conclui o autor do projeto. www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios

Transporte nas alturas Especializada em equipamentos para movimentação vertical de cargas assume em oito anos a liderança no setor Com uma média de crescimento anual acima dos 10%, a Guindaste Aranha exibe uma trajetória marcada por investimentos eficazes e apostas acertadas, que a conduziram a uma rápida ascensão no mercado nacional. Fundada há pouco mais de oito anos, a empresa nasceu como prestadora de serviços no segmento de venda e locação de equipamentos, especializada em movimentação de cargas, transportes especiais, remoções técnicas e industriais. “Identificamos um cenário deficiente em equipamentos dessa categoria, além de um alto custo apresentado pela cadeia de instalação e transporte vertical, tanto de vidros e painéis unitizados em alumínio como de outros acabamentos pesados em fachadas comerciais especiais características dos grandes empreendimentos atuais”, comenta o engenheiro Jefferson Candeo, diretor comercial e sócio-fundador da Guindaste Aranha. Segundo ele, tais empreendimentos sempre pagaram caro pelo processo de locação, montagem de pórticos e encordoamentos, como vias, treliças talhas e GW, e raramente contavam com serviços ágeis e um cronograma confiável. Foi ao identificar esta lacuna que a Guindaste Aranha se lançou no trading de importação de equipamentos para a construção civil. “Os equipamentos que importávamos inicialmente eram geradores e torres de iluminação”, conta Candeo.

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Guindastes da Kegiom executam içamento de chapas para fachada do shopping JK, em São Paulo. Abaixo, modelo 200 spider, também da Kegiom. A empresa trabalha com a linha completa da fabricante italiana

FotoS: Divulgação

“A partir daí, firmamos nossas primeiras parcerias, com a Luxalum Esquadrias Especiais, em São Paulo, e com o Grupo Paris, no Rio de Janeiro, líderes no segmento de fachadas e vidros especiais e pioneiros em investimentos inovadores e auto-suficientes quanto ao processo de instalação e verticalização de fachadas”, lembra Candeo. “Foram parceiros fundamentais, que nos apoiaram em relação ao uso bem sucedido e planejado de nossa linha de produtos”, ressalta o engenheiro. Segura de sua aposta no segmento, poucos anos depois a Guindaste Aranha já garantia seu espaço no mercado nacional, passando de uma empresa de pequeno porte e pouca expressão à posição de líder em vendas, assistência técnica, treinamento e locação de equipamentos em todo o País. “ Nossa media anual de vendas saltou de 20 para 100 equipamentos comercializados, somados às atuais 20 unidades que compõem nossa frota de locação”, revela o diretor. Em seus oito anos de percurso, a empresa tornou-se pioneira em soluções de içamento, trazendo para o Brasil o que há de mais avançado nesse campo. Atenta às tendências internacionais, passou a atuar como representante de marcas consolidadas nos cenários europeu e asiático, como a italiana Kegiom Lifting, a dinamarquesa Intellitech e a chinesa Glassil. “Nossa estratégia comercial tem sido amparada por viagens técnicas internacionais constantes, para que as decisões de importação e transformação sejam sempre pautadas por ampla pesquisa e, sobretudo, em função da cadeia de valor e de know how global, procurando usar mão de obra nacional para aprimorar, adaptar e ‘tropicalizar’ soluções de acordo com as necessidades específicas do País”, diz Candeo. Além de ter se especializado na instalação e transporte vertical em fachadas, pisos e lajes elevadas, a Guindaste Aranha também oferece soluções específicas para a movimentação de cargas em locais confinados e de difícil acesso. É o caso, por exemplo, de grandes edifícios e shoppings comerciais que, na fase de acabamento, não podem mais contar com gruas e guindastes. “Nessa etapa da obra, o máximo que dá para usar é um elevador de cremalheira, para o transporte de cargas de andar em andar.”

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empresas e negócios

“Ao investir em um equipamento importado, de alto valor agregado e origem confiável como são os de nossa linha, o cliente espera também a garantia de um pós-venda impecável e condizente com os padrões do fabricante”

Apostas e desafios Entre as estratégias para se fortalecer no mercado, a empresa tem apostado em Infraestrutura de ponta, associada a uma equipe altamente treinada, prestação de serviços autorizados e revendas regionais, manutenção de uma frota de caminhões plataforma e carretas, além de motos para garantir um serviço de atendimento e pós-venda ágil e eficiente. “Ao investir em um equipamento importado, de alto valor agregado e origem confiável como são os de nossa linha, o cliente espera também a garantia de um pós-venda impecável e condizente com os padrões do fabricante”, diz Candeo. Para ele, outro diferencial que se tornou estratégico é atuação da empresa como distribuidora exclusiva. “Isso nos leva a buscar evolução constante em um atendimento de qualidade e personalizado. Como resultado, hoje temos clientes com mais de dez mini guindastes de nossa linha em sua frota própria, devidamente assistidos por nossa equipe.” Os últimos investimentos da empresa concentraram-se na aquisição de uma nova sede, em edifício próprio, na qual foi instalado um laboratório de assistência técnica online, equipado com tecnologias similares às da fábrica da Kegiom na Itália, e que dispõe de técnicos e  www.vidroimpresso.com.br

Equipamentos da dinamarquesa Intellitec também fazem parte do portfólio da Guindaste Aranha. Na imagem, GlasLift 500, com capacidade de elevação de 500 kg e uma grande variedade de discos de sucção


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A empresa tornou-se pioneira em soluções de içamento, trazendo para o Brasil o que há de mais avançado nesse campo e alcançando média anual de 100 equipamentos comercializados

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instrutores treinados na unidade italiana. “Além de tecnicamente capacitados na área, nossos colaboradores são treinados para serem bons ouvintes, entenderem e estudarem cuidadosamente a necessidade das obras e projetos atendidos, para oferecer a melhor solução para cada caso, ainda que para isso tenhamos que sacrificar nossas margens e metas de market share. Essa filosofia tem sido determinante para a evolução de nossos negócios”, afirma Candeo. Entre os desafios para se consolidar no segmento, ele cita as dificuldades para atender às exigências da legislação tributária e aduaneira adotada no Brasil. “A política de comércio exterior brasileira nos submeteu a um longo processo de adequação. Infelizmente, os encargos financeiros e taxas alfandegárias, aliados ao alto custo de um sistema de transporte obsoleto, ainda fazem parte da rotina de nosso negócio”, comenta o empresário. Os últimos lançamentos da Guin-

daste Aranha incluem mini gruas para manipulação e instalação de painéis unitizados e vidros de até 200 kg e 4,5 m de altura e um cesto aéreo que permite que o mini guindaste aranha seja usado em funções de içamento e instalação, como plataforma aérea auto propelida. Para os próximos anos, a premissa é não parar de investir. “Sentimos certo impacto nas vendas, resultado do período nebuloso por que passa a economia nacional. Mas o empresariado brasileiro sabe que não pode parar de investir em tecnologia e maquinários que dinamizem os acessos, a logística e as instalações. É imprescindível também investir em qualificação profissional, para reverter o apagão de mão de obra vivido atualmente pela indústria e pelo mercado da construção. Momentos de crise são os mais indicados para nos reinventarmos e transformarmos os processos, enxugando custos operacionais e criando bases para fazer frente à concorrência”, conclui o executivo.


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FotoS: Divulgação

fique por dentro

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Do pátio da Conlumi para o cliente. As peças de vidro são temporariamente armazenadas e transportadas em cavaletes, antes e depois do processo de beneficiamento


Cuidado

frágil Os bastidores e desafios do delicado caminho percorrido pelo vidro – do manuseio no chão de fábrica à instalação final Quem observa as peças curvas de vidro que compõem o teto do grandioso anfiteatro da USP (Universidade de São Paulo) não imagina o cuidadoso caminho percorrido por elas para chegarem até ali, graças a um conjunto de processos muito bem alinhados, que envolvem manuseio, estocagem e transporte seguros.

No fabricante No final da linha de produção, conhecida como lado frio do processo, o vidro plano é cortado em chapas que serão estocadas em pacotes em dimensões convencionais (chamados traver) ou na dimensão jumbo (3,21m x 6m). Com ajuda de uma ventosa automática, as chapas de dimensões convencionais são então empilhadas a granel, em cavaletes ou paliteiros, ou em colares metálicos (molduras de aço onde as chapas são encaixadas uma ao lado da outra, paralelamente) ou ainda em caixas de madeira, revestidas interna e externamente com isopor. Um colar suporta até duas toneladas vidro e comporta um número de chapas que varia de acordo com a espessura de cada uma. Quando se atinge o limite de chapas por embalagem, o colar é içado e retirado da linha por meio de uma ponte rolante (talha). O pacote então é fechado e levado pelas empilhadeiras para estoque. Já para os pacotes com dimensão jumbo, usa-se a estocagem a granel, ou seja, sem embalagem ou colares. O manuseio do vidro também exige cuidados, mas alguns deles requerem atenções especiais. Segundo Eliseu Silva, coordenador de logística da UBV, os vidros de 3,21m x 2,20m e os de 3,21m x 1,90m são os mais difíceis de movi-

mentar. As caixas também são mais complicadas de manusear que os colares, acrescenta o coordenador. Para o gerente de Logística da Cebrace, João Fausto Dias, o manuseio de pacotes jumbo demanda maior especialização. Ainda nas usinas de vidro, colares e as caixas são içados até a carroceria dos caminhões com ajuda de pinças, ventosas e balancins, onde são fixados para o transporte até as beneficiadoras. Para esse tipo de transporte, também são utilizados restritores – barras e travessas de metal – que impedem que a carga se mova no caminhão.

Descarga e manuseio Não há comparação, em termos de economia de tempo e segurança, entre os processos de descarga manual e automatizado. Porém, o primeiro ainda é muito utilizado, dependendo do volume da carga e da preferência do cliente. Na descarga de caixas de madeira, por exemplo, a carga do caminhão é içada por um cabo de aço em forma de anel e levada até a ponte rolante que a transporta até o estoque. Também é comum a utilização de carrinhos com cavaletes não automatizados, o munck do caminhão, além de cintas e pinças para içar a carga. Na baia de descarga da Pacaembu Vidros, os caminhões carregados com containers, por exemplo, são descarregados por meio de guinchos com roldanas, cintas e um carrinho de fabricação própria para trazer a caixa para fora da carroceria. Cuidado com a carga é fundamental. Um piso nivelado e a correta descarga dos colares evitam prejuízos e fazem a diferença. Na Conlumi, o processo mecanizado de descarregamento e manuseio obedece a critérios rígidos de seguwww.vidroimpresso.com.br 


fique por dentro

Os quadros de ventosas movimentam peças ou chapas inteiras de vidro. Com ajuda de motores, o movimento de inércia é retirado, sendo possível mover, sem esforço, uma chapa de 500kg

Interior do inloader na Cebrace. Braços internos (hidropush) dão estabilidade ao transporte dos vidros

Comercializada pela Gusmão Representações, a Ventosa 4GB para ponte monovia pesa 70 kg, tem capacidade pra 600kg de vidro, 300 x 300 mm, 4 pontos de contato, movimenta-se na horizontal e na vertical a 900 e gira em 360o

Manipulador Easy Lift para peças de 250, 350 e 500kg. Movimentação de peças ou chapas inteiras de vidro, de modo rápido e ergonômico

rança, que incluem avaliar o aspecto geral e a integridade dos vidros, conferir as etiquetas que acompanham todos os colares e anotar as observações na planilha de recebimento de mercadoria, para facilitar a rastreabilidade interna. “Desde a descarga até o armazenamento, o manuseio é supervisionado por um profissional responsável, com equipamentos e EPIs (Equipamento de Proteção Individual) em dia, além de um rigoroso controle preventivo”, relata Claudio Passi, diretor geral da empresa. Na Glassec Viracon, onde 70% dos equipamentos são automatizados, segundo o coordenador de logística Renato Batalha, a empresa implantou normas de conduta que motivam os funcionários a utilizarem todos os EPIs necessários, a movimentar os vidros com o máximo cuidado, evitar impactos e acondicioná-los em equipamentos adequados. O local de estocagem deve ser re-

servado e arejado, sem umidade e poeira, evitando contato com materiais que possam danificar as superfícies e bordas do vidro. Na indústria beneficiadora, as chapas de vidro a granel são armazenadas temporariamente em cavaletes ou paliteiros, tanto antes como depois de sua manipulação. Dos cavaletes e colares, carregadoras automáticas levam o vidro até as mesas de corte, onde tem início uma ampla linha de processamento do vidro (corte, lapidação, têmpera, entre outros). Para movimentação do vidro jumbo, os equipamentos mais utilizados são pinças e ventosas operadas através de pontes rolantes ou muncks. Após o beneficiamento, as peças vão para a expedição. Marcelo Martins, da Speed Temper, conta que lá o produto final é acondicionado em cavaletes e identificado por regiões e estados. Em hora programada, são enviados à doca, onde são carregados em caminhões para entrega ao cliente


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Fabricada pela Italotec, a ventosa V4AC tem capacidade de carga de até 600kg, giro automático de 360º e basculamento automático de 90º

Funcionários da Romano Transportes fazem a descarga segura de chapas de vidro em obra na cidade, equipados com EPIs (Equipamento de Proteção Individual)

ou aguardam para serem retirados. Da processadora, o vidro deve sair em condições excelentes para vidraceiros ou instaladoras. A responsável por Gestão de Projetos da Pacaembu Vidros, Silvia Romano, explica que na beneficiadora os vidros são lavados e inspecionados antes mesmo do processo de têmpera e serigrafia, para evitar que sejam entregues ao cliente com riscos.

Transporte com segurança O transporte rodoviário ainda é o mais utilizado para o trajeto do vidro da fábrica para a beneficiadora e desta para os vidraceiros e instaladores. O vidro já processado é geralmente içado por uma pinça, uma ferramenta suspensa por cabos, que exige uma estrutura mecânica e elétrica complexa sobre a área de armazenagem, conhecida como túnel – grandes calhas suspensas, pelas quais a pinça se movimenta, como uma garra, recolhendo uma quantidade de chapas de vidro e içando-as até o caminhão. Também são muito utilizadas as ventosas, que agarram o material por meio de formação de vácuo, e o balancim, uma barra com duas alças metálicas, que é içado e depois desce sobre a pilha de vidros envolvendo suas laterais para, sem seguida, colocá-los dentro dos colares.



FotoS: Divulgação

fique por dentro

Mini guindastes aranha, modelos Kegiom 350E3 e Kegiom 350E4, da Guindaste Aranha, movimentam chapas de vidro para instalação em obra. Acima e à direita, o mais recente lançamento da empresa em manipuladores de vidro com talha e ventosa: o Piccollino 50E, para instalação de painéis unitizados e vidros de até 200kg a 4m de altura, dotado de sistema ventosa e aplicadores de silicone bi componente

Lançamento da Incovisa, carregador automático de vidros planos para mesa de corte, disponível nos modelos CVBS Standard, para vidros até 2800 x 4000mm, e CVBJ Jumbo, para vidros até 3900 x 6600mm, hidráulico ou elétrico

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Os modelos de veículos para o transporte do vidro variam de acordo com a sua capacidade de peso. Para o coordenador de logística da Julio Simões Logística, Harley Amaral Silva, os mais adequados para o transporte de vidro são as carretas grade baixa, como a truck (14t), a bitruck (19t), as carretas de 25t/ 32t e a in loader (25t) – um semirreboque tracionado por cavalo mecânico, com suspensão pneumática e capaz de suportar 24t. Esse modelo dispensa o enlonamento da carga, sendo o mais recomendado para o transporte de cargas jumbo (3,21 x 6m) e baixas (3,6 x 2,21m). Giovane Moreira, da Vidro Jumbo, conta que os acidentes mais comuns são provocados pela falta de atenção ao uso dos EPIs e de revisão da carga (os

cavaletes) e da carroceria. Uma consequência grave desta última é o tombamento da carga. Rodrigo Romano, da Romano Transportes, afirma que é fundamental controlar a velocidade, não dirigir cansado e inspecionar a carga a cada 4 horas. A Julio Simões Logística também dá dicas para um transporte tranquilo: cuidado com as frenagens perto de cabeceiras de ponte e curvas acentuadas, conservar os itens de enlonamento e trava da carga no assoalho para ganhar estabilidade, treinar motoristas novatos e reciclar os terceiros envolvidos na operação.

Desafio nas alturas É na vidraçaria que começam os grandes desafios do manuseio e transporte do vidro. Isso


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Pátio da processadora Speed Temper, onde os cavaletes com o produto final são carregados em caminhões e, em hora programada, entregues ao clientes ou aguardam para serem retirados

Transportadora Vidro Jumbo atendendo a todas as etapas do transporte do vidro, da retirada das chapas na fábrica, passando pelo encaixe das peças no caixilho e o içamento para a instalação final

porque as peças que serão entregues nas obras são de medidas e tipos variados, fora de padronização, o que dificulta seu manuseio, acondicionamento e transporte. Transportar vidros em veículos por grandes distâncias e elevar grandes peças de vidro pesadas para serem encaixilhadas e instaladas nos mais altos arranha-céus. Estes são desafios enfrentados pelos vidraceiros e instaladores, no seu dia-a-dia. Cada caso representa uma dificuldade e requer uma solução diferenciada. Maurício Margaritelli, diretor geral da T2G, empresa especializada em envidraçamentos especiais, conta que não foi fácil manusear e transportar as imensas placas de vidro que deram ao teto do anfiteatro da USP um ar grandioso. O trabalho consistiu em instalar grandes peças curvas de vidro no teto do local, utilizando o sistema de fixação Spider. “Foi uma obra grandiosa, que apresentou diversos desafios”, afirma Margaritelli, citando os principais: a segurança dos colaboradores, a altura e o peso das peças de vidro. Para realizar a obra com segurança, a empresa utilizou-se de ventosas elétricas, para garantir uma boa aderência ao vidro, gruas e talhas, para facilitar o manuseio e a instalação, e profissionais treinados e equipados com EPIs.

“Para realizar a obra com segurança, a empresa utilizou-se de ventosas elétricas, para garantir uma boa aderência ao vidro, gruas e talhas, para facilitar o manuseio e a instalação, e profissionais treinados e equipados com EPIs”

Classificador automático de chapas recém lançado pela Italotec, com capacidade de 45 colares e carga total de 135 toneladas

FotoS: Divulgação

Normas técnicas

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) não tem normas específicas para o transporte de vidros, mas há informações importantes para essa atividade em outras normas. A Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) destaca algumas normas que devem ser seguidas: NBR 14696 e


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FotoS: Divulgação

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NBR 15198 – Espelhos de prata; NBR 14488 – Tampos de vidro para mesa; NBR 14564 – Vidros para sistemas de prateleira e NBR 14698 – Vidro temperado. Francisco Palacios Marin, diretor da Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro), acha importantes as recomendações contidas nas normas da ABNT, porém de difícil acesso, inclusive pelos vidraceiros. “Em função da diversidade e adversidade das entregas feitas diariamente pelo vidraceiro, acho bem complicado conseguir normatizar esse transporte. Seria necessário, inicialmente, normatizar, talvez, as dimensões de uso do vidro, algo que não combina com os costumes e a arquitetura brasileira”, justifica Marin.


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mercado

Cenário de

oportunidades Levantamento da Abravidro revela momento de prosperidade para o setor vidreiro e situa ano de 2013 como marco de transição Desempenho consistente e crescimento contínuo em todas as segmentações de mercado. Esse é o cenário apontado pela 3a edição do Panorama Vidreiro 2014, levantamento realizado pela Abravidro e suas entidades afiliadas, tendo como objetivo traçar um diagnóstico preciso do segmento, com base em dados colhidos em todas as regiões do País. “São inúmeras as contribuições desse levantamento para o setor, que até recentemente não dispunha de dados de mercado que contribuíssem com o planejamento das empresas”, afirma o presidente da Abravidro, Alexandre Pestana, reeleito recentemente para mais um triênio de mandato. “Agora, pelo terceiro ano consecutivo,

temos informações consolidadas, úteis para os mais diversos públicos, de acadêmicos a empresários e executivos da cadeia vidreira.” Do ponto de vista empresarial, segundo Pestana, o levantamento é uma referência confiável para nortear os negócios. “Com um comparativo de desempenho nas mãos, é possível acompanhar a respectiva área de atuação e planejar investimentos com mais acuidade”. Ele ressalta que a primeira edição do Panorama, publicada em 2012, serviu de base para duas conquistas importantes: o reajuste do Imposto de importação dos vidros laminados e temperados e a desoneração da folha de pagamento das indústrias de transformação.

Consumo de vidros planos (t/ano)(1) PERÍODO TEMPERADO LAMINADO TEMPO, CURVO, ETC.

2013 2012 2011

632.944 588.682 535.874

157.290 143.361 116.148

ESPELHO INSULADO AUTOMOTIVO, TOTAL COMUM E OUTROS

105.632 138.091 112.614 128.537 111.720 117.007

8.569 4.768 5.326

932.820 771.665 814.974

(1) Fonte: Pesquisa Abravidro realizada pela GPM Consultoria Econômica e Pesquisa Anual (PIA-IBGE)  www.vidroimpresso.com.br

1.975.346 1.749.627 1.701.049


Os dados apresentados na 3a edição revelam um cenário positivo e perspectivas otimistas para o setor, que mantém a tendência de crescimento, ainda que em velocidades diferentes ano a ano. “É importante enfatizar a participação de mercado do vidro processado não automotivo, que foi de 52,8% em 2013, e o espaço para o mercado vidreiro se desenvolver, não só em volume, mas principalmente em relação à especificação do produto”, ressalta Pestana. “Na medida em que temos apenas pouco mais da metade de vidros com algum valor agregado, deduz-se que ainda há muito espaço a ser explorado, principalmente com os altos investimentos da indústria de processamento.” Segundo Pestana, o ano de 2013 pode ser considerado um marco de transição, que apresentou altíssimo volume de importações de matéria-prima e expressivo incremento de capacidade instalada de produção de float. “Ocorre que, devido ao início dessas operações, os vo-

lumes de fornecimento ao mercado ainda não estavam estabilizados. Em 2014, já verificamos expressiva redução nas importações de matéria-prima e certa estabilização de mercado, resultado dos indicadores macroeconômicos e do desempenho dos principais mercados ligados ao vidro: construção civil e indústria automotiva.” O presidente da Abravidro chama atenção também para um aumento relevante no consumo aparente per capita, da ordem de 12,9% em 2013. “É importante enfatizar que o conceito de consumo aparente não considera a variação no volume dos estoques, fator de difícil mensuração”, diz Pestana. “No entanto, nossa percepção é de que fechamos 2013 com maior nível de estoques em relação ao ano anterior, tanto nas usinas de base como nos distribuidores e processadores. Se houvesse metodologia para essa apuração, é possível que esse percentual de crescimento de consumo fosse ligeiramente menor, mas ainda assim na ordem dos dois dí-

“Com um comparativo de desempenho nas mãos, é possível acompanhar a respectiva área de atuação e planejar investimentos com mais acuidade”

7% 8%

Participação por produto em 2013

5,3% 0,4%

32,1%

47,2% Automotivo, comum e outros 32,1% Temperado 8% Laminado

47,2%

7% Espelho 5,3% Tampo, curvo, etc. 0,4% Insulado

Fonte: Abravidro www.vidroimpresso.com.br 


mercado

Mão de obra empregada: Processamento de vidros

Trabalhadores diretos

2011

2012

2013

Resultado Variação anual

30.387 -

31.004 2,03%

33.820 9,1%

TOTAL

Fonte: Pesquisa Abravidro realizada pela GPM Consultoria Econômica

“O mercado de laminados é outro que tem crescido rapidamente e que tende a continuar evoluindo”

Consumo aparente de vidros planos

gitos, o que significa excelente desempenho comparado à economia brasileira.” A avaliação por segmento demonstra que, por mais um ano, os vidros processados alavancaram negócios. “Verificamos que a participação de mercado do temperado é hegemônica entre os vidros processados, res-

Período

pondendo por praticamente um terço de todo o vidro consumido no País. Os vidros insulados saíram de 0,3% de participação em 2012 para 0,4% em 2014. São números que podem parecer insignificantes, mas revelam tendência crescente de utilização de vidros mais avançados”, observa

Consumo aparente(t)(1)

Pestana. “O mercado de laminados é outro que tem crescido rapidamente e que tende a continuar evoluindo, especialmente porque o laminado costuma ser composto de vidros de controle e proteção solar, acrescentando à segurança atributos como eficiência energética e conforto. Nesse campo,

População brasileira (habitantes)

Consumo aparente per capita (kg)

(2)

 www.vidroimpresso.com.br

2013

1.975.346

201.032.714

9,83

2012

1.749.627

199.242.462

8,78

2011

1.701.049

197.397.018

8,62

2010

1.548.961

195.497.797

7,92

2009

1.171.350

193.543.969

6,05

2008

1.186.260

191.532.439

6,19

2007

1.016.934

189.462.755

5,37

2006

912.944

187.335.137

4,87

Fonte: Abravidro (IBGE - Revisão 2013) - (1) Foram ponderadas perdas de processo.


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mercado

Importação

600

Peso líquido (t)

Balanca comercial dos vidros planos (1)

607.077

596.245 558.751

500 434.906

400

354.967

Exportação Peso líquido (t)

307.267

300 222.531

200 Saldo comercial

100

Peso líquido (t)

190.262 157.179

136.086 99.891

33.083

73.893

86.416

71.725

71.045

58.320

0

- 100

-86.445

- 200 -248.946

- 300

-281.074 -335.015

- 400 -487.026

- 500 -509.829 -536.032

- 600 Fonte: Abravidro (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC) (1) Incluídas as NCMs 8 dígitos: 7003.12.00 até 7009.92.00

“A capacidade nominal de produção de vidros planos deu um salto em 2014, chegando à casa das 6,9 mil t/dia.”  www.vidroimpresso.com.br

produzimos no Brasil o que há de mais avançado no mundo”. A capacidade nominal de produção de vidros planos deu um salto em 2014, chegando à casa das 6,9 mil t/ dia. Os dados reafirmam uma curva evolutiva desde 2008, quando a indústria vidreira mantinha um patamar estável de 3,3 mil t/dia. “Esse aumento se deve aos contínuos investimentos feitos pelas indústrias de base no

Brasil”, avalia Pestana. De lá para cá, lembra o presidente, a Guardian inaugurou sua segunda unidade de fabricação de vidro float, a Cebrace incrementou sua produção com a reforma do C1 em Jacareí, e inaugurou sua quinta unidade, o C5, com capacidade de 900 t/dia. “O crescimento resulta, também, da entrada em operação da AGC, com 600 t/dia, e da Vivix, com 900 t/dia.”



FotoS: Divulgação

mercado

Presença capixaba Especializado no beneficiamento do vidro para as indústrias moveleira, automotiva, da construção civil, linha branca e decorativa, o Grupo Tecnovidro exibe um modelo de negócios diferenciado no segmento vidreiro, subdivido em três unidades de negócios voltadas para diferentes setores. Com quase 30 anos de experiência no mercado e um parque fabril de 16 mil m² na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, a empresa anunciou recentemente que se prepara para erguer sua segunda planta industrial, desta vez em solo capixaba. Ainda em fase de análise, o projeto tornou-se oficial em meados do ano passado, quando o grupo assinou um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo para erguer sua nova unidade em Colatina, principal cidade do noroeste do Estado e importante polo industrial e econômico da região, com investimento previsto de R$ 20 milhões. Segundo o diretor-presidente do grupo, Marco De Bastiani, embora o processo de implantação da nova fábrica esteja bem encaminhado, ainda não há uma data certa para início das obras. “Os projetos finalizados ainda

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Grupo gaúcho expande atuação no segmento de vidros automotivos e programa instalação de fábrica no Espírito Santo

dependem de mais análises, definições e conversas entre a empresa e o Governo do Estado”, afirma. Segundo as projeções da Tecnovidro, o empreendimento deverá gerar 150 empregos diretos e 500 indiretos. A planta será instalada em uma área de 100 mil m², projetada para operar no beneficiamento de vidros para o setor automotivo. “O projeto é inovador para a região”, diz Bastiani. “O setor de vidros automotivos é muito importante para a Tecnovidro, pois foi nosso core business inicial desde nossa fundação. Crescemos junto com a indústria automotiva”, comenta o presidente. “Para atender um setor com nível altíssimo em todos os seus aspectos, tivemos que nos modernizar muito e de forma constante, de modo a construir um know-how que permitiu nossa entrada em outros segmentos da economia.” Além do foco no segmento automotivo, a Tecnovidro pretende usar sua experiência com outros setores, como o moveleiro, por exemplo, para estabelecer sinergia similar em outros segmentos e, com isso, desempenhar papel importante no desenvolvimento da região. “Empresas moveleiras como a Itatiaia, recém-inaugurada em



FotoS: Divulgação

mercado

Marco de Bastiani, presidente do Grupo Tecnovidro. Ao lado, bandeja com aplicação de linha decorativa da Casavitra, unidade que apresentou crescimento acima da média nos últimos três anos

“A indústria automotiva é certamente a principal parceira da Tecnovidro. A união nesse segmento resultou numa excelente oportunidade de investimento e crescimento para o grupo”

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Sooretama, e a Bertolini, que avança na construção de sua fábrica em Colatina, entre outras, dão provas do mercado promissor que floresce na região”, observa Bastiani. O presidente informa que, entre os fatores que levaram o Grupo Tecnovidro a apostar no mercado capixaba figura a proximidade com o porto de Vitória, o que facilita o recebimento e distribuição do vidro. Além da logística, das possibilidades de negócios e dos incentivos do governo, a instalação de uma unidade da Marcopolo em São Mateus pesou forte na tomada de decisão. “A indústria automotiva é certamente a principal parceira da Tecnovidro. A união desses fatores resultou numa excelente oportunidade de investimento e crescimento para o grupo”, destaca Bastiani. Principal cliente da Tecnovidro no ramo automotivo, a Marcopolo firmou recentemente parceria com a beneficiadora para fornecimento de

vidros duplos termoacústicos para instalação em 32 ônibus rodoviários modelo Paradiso 1200, produzidos na unidade de Ana Rech, em Caxias do Sul. Os veículos serão exportados para os Emirados Árabes Unidos, destinados ao fretamento no transporte dos empregados da Abu Dhabi Gas Industries Ltd. “Esses vidros minimizam os efeitos das variações de temperaturas naquela região, além de propiciar maior isolamento acústico. Trata-se de uma tecnologia ideal para enfrentar o calor, o frio e o barulho, em um dos mercados mais exigentes do mundo”, comenta Bastiani. Dividido em três marcas de trabalho, a Tecnovidro, que beneficia um volume anual de 1 milhão de m² de vidro, é formada pelas marcas Tecnovidro (60%), Saint Claire (30%), Casavitra (10%) e Vitrina Store (loja). A Saint Claire produz perfis de alumínio de vidro temperado para a indústria moveleira e a Casavitra, reconhecida pe-

los cooktops coloridos, atua na linha de eletrodomésticos e decoração. Da produção do grupo, 30% vão para o setor automotivo, 30% para o moveleiro, 20% para a linha branca e 20% para a construção civil. “A Tecnovidro, que fornece para os setores automotivo e de construção, é a mais representativa em termos de produção e faturamento. Em todas as nossas unidades há alto índice de investimentos em inovação e desenvolvimento de soluções para a linha branca, por exemplo, por meio da Casavitra, que cresceu muito nos últimos três anos.”, diz o presidente do grupo. Capacidade instalada, abertura de novos mercados, maior competitividade, mão de obra qualificada e investimentos em máquinas de última geração são alguns dos fatores responsáveis pelo índice de crescimento da empresa, atualmente na casa dos 10% ao ano. Para o próximo ano, a organização projeta um crescimento de 15%.


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tendências e tecnologia

Casas de

sonhos Espaços reduzidos, funções integradas, estética diferenciada, praticidade no acabamento, vistas desobstruídas. Expressões como estas estão cada vez mais em voga quando o intuito é definir as tendências dos ambientes residenciais modernos. Os caminhos percorridos pelo universo da arquitetura e da decoração deram muitas voltas ao longo dos anos, e os espaços domésticos passaram por mudanças estruturais por vezes radicais. Entre os aspectos mais expressivos dessas transformações, o uso do vidro firma-se como solução ideal para as mais variadas necessidades. Seja na sala, no quarto, na cozinha, nos banheiros ou em varandas e áreas de lazer, o material confere atributos incomparáveis a qualquer ambiente da casa. Mais do que atender às demandas práticas dos projetos, o vidro se tornou item de decoração capaz de promover uma verdadeira revolução visual nos espaços residenciais. “Devemos lembrar que a diminuição de espaços requer móveis e soluções com menor volume e aparência mais limpa. O vidro encaixa-se perfeitamente nessa necessidade”, diz a coordenadora de mercado da Cebrace, Ana Granado. Este “encaixe perfeito” é amparado não so-

salas

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mente pela diversidade e tecnologia dos novos produtos e pelos avançados processos de beneficiamento, mas resulta também do avanço do mercado de ferragens, kits e acessórios, ao lançar sistemas arrojados, práticos e, acima de tudo, acessíveis e adaptáveis aos mais diversos perfis e configurações de projeto. “As técnicas de manufatura têm proporcionado crescentes possibilidades para o vidro. E a diversidade de acabamento nos oferece mais opções ao desenhar revestimentos, mobiliário, acessórios”, observa a arquiteta Cristiane Schiavoni. Atenta às principais tendências de aplicação do vidro, Ana Granado identifica um mercado cada vez mais antenado nos benefícios do vidro para projetos residenciais. “Na última década notamos um particular aumento no uso de espelhos em revestimentos de móveis e paredes. Isso é reflexo de um mercado imobiliário que lança apartamentos cada vez menores e que, portanto, demandam sensação de amplitude e luminosidade”, acrescenta. Nas próximas páginas de Tendências e tecnologia, o leitor encontra uma seleção de ambientes residenciais em que o vidro protagoniza soluções diferenciadas, belas e eficientes.

Como espaços de convivência, as salas de visitas ou de jantar demandam aconchego, estética e bem-estar. Vistas desimpedidas e espaços integrados se beneficiam da ampla aplicação do vidro em paredes, escadas, guarda-corpos, portas, janelas e divisórias. Processos de beneficiamento que tornam

o vidro seguro aliam-se à ampla oferta de opções disponíveis hoje no mercado. “O avanço das indústrias de ferragens e alumínios tem contribuído muito na criação de soluções para esses tipos de instalação”, comenta o diretor da fabricante de kits de ferragem Alclean, Sérgio Koloszuk.

FotoS: Divulgação

Arquitetura aplica toque mágico do vidro para transformar padrões espaciais de cada ambiente


SALA 1

Leveza e modernidade Revestimentos espelhados, guarda-corpos, paredes inteiras e grandes aberturas envidraçadas. Na sala de visitas deste projeto em Sinop, no Mato Grosso, assinado pela arquiteta Gislaine Fabris, o vidro está presente até mesmo nos pequenos objetos decorativos. Os espelhos Cebrace revestem a mesa de centro e a parede lateral, contribuindo para a amplitude do espaço. Temperados e laminados ganham espaço nos guarda-corpos da escada, aliando segurança e requinte. A integração com os espaços externos é favorecida pelos fechamentos envidraçados que oferecem transparência e luminosidade. O leve tom dourado do Reflecta Float aplicado nas paredes confere aconchego e modernidade ao ambiente. www.vidroimpresso.com.br 


tendências e tecnologia

FotoS: Divulgação

SALA 2

Espaços conectados Dinamismo, transparência e intensa conexão entre os andares. Assim foi projetada a sala do Cetatuia Loft, projeto residencial do arquiteto Ion Popusoi em Bucareste, na Romênia. Para garantir o efeito de integração e tirar proveito máximo da luminosidade em um apartamento compacto e verticalizado, distribuído pelos três níveis mais elevados do edifício, o arquiteto não economizou vidro. A aplicação mais marcante da sala é o teto envidraçado, que serve também como piso ao andar superior. Nas escadas, os guarda-corpos de vidro eliminam qualquer interferência na percepção visual do espaço. O sistema da Saint-Gobain SGG Stadip Protect aplicado no “piso-cobertura” é composto por três folhas de vidro de 10 mm, unidas por 2 interlayers de PVB, totalizando espessura de 34 mm.

Versatilidade e conforto Nesta sala assinada por Cristiane Schiavoni, a decoração foi pensada de modo a proporcionar o máximo de conforto para uma rotina agitada. A arquiteta priorizou peças práticas, que ajudam a integrar todos os ambientes da área social, garantindo assim a versatilidade de uso. Produzida com vidros incolores de 15 mm fornecidos pela Alto da Lapa Vidros, a mesa de jantar é a estrela do ambiente, harmonizando com outros elementos transparentes, como a cristaleira e objetos decorativos. Na parede, um revestimento de espelhos de cristal (5 mm) contribui com a sensação de profundidade.  www.vidroimpresso.com.br

SALA 3


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tendências e tecnologia

quartos destaque na integração com o meio externo, por meio de amplas portas de correr, e com o banheiro, por meio de divisórias transparentes. As paredes da cabeceira ganham aspecto arrojado quando revestidas com vidros pintados, como o Coverglass, da Cebrace, e o Lacobel, da AGC.

FotoS: Divulgação

Conforto é a palavra de ordem em espaços para descanso. Assim como na sala, os vidros assumem papel chave nos dormitórios modernos, como elemento decorativo e de integração. As tendências de aplicação sobressaem sobretudo em móveis, portas de armários, espelhos e prateleiras, mas também ganham

quarto

1

Soluções multifuncionais No Estúdio do Golfista, projeto da arquiteta Cristiane Schiavoni para a Casa Cor 2014, o quarto forma com o banheiro um ambiente único, amplo e agradável, com sala de banho de um lado, vaso sanitário de outro e cama no meio. Divisórias com vidros espelhados da Guardian, no tom Capuccino, encarregam-se de separar as funções, ao mesmo tempo em que preservam a integração do espaço, projetado para um jovem solteiro. Presentes também na porta do box, os vidros temperados foram processados pela Alto da Lapa Vidros.

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tendências e tecnologia Fluidez e integração A ousada proposta dos arquitetos do Abraham John Architects para a suíte principal da residência Monsoon Retreat, erguida em Khandala, na Índia, teve como intuitos principais potencializar a transparência e diluir as fronteiras entre os ambientes. Na parede que faz divisão com o terraço, a alvenaria foi substituída por um fechamento envidraçado de ponta a ponta. A proposta de questionar o aparente antagonismo entre privacidade e abertura materializa-se nesta aplicação capaz de transformar o quarto em um espaço banhado por luz natural e vista exclusiva para o terraço privado, onde um piso de vidro temperado e laminado funciona simultaneamente como claraboia e é responsável pela integração visual com andar de baixo.

quarto

FotoS: Divulgação

2

quarto

3

Dormindo na natureza Na Casa Franz, os arquitetos levaram às últimas consequências a proposta de criar um dormitório imerso no meio externo. Além de instalarem o cômodo em um local estratégico, rodeado pela mata nativa da região, fecharam uma da faces com portas de correr envidraçadas, que dão acesso a um deck de madeira que praticamente se funde com a floresta. Instalados em esquadrias de alumínio anodizado bronze escuro, os grandes panos de vidro são fundamentais para garantir ampla entrada de luminosidade, especialmente pelo fato de que, sob a sombra das árvores, a quantidade de luz é restrita mesmo em dias de sol pleno de verão. Para completar, uma abertura envidraçada na cabeceira da cama garante contato com a natureza logo ao abrir os olhos.

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tendências e tecnologia

cozinhaS A cozinha está entre os espaços domésticos que mais passou por mudanças nos últimos anos. Por muito tempo relegadas a segundo plano, hoje figuram entre os ambientes mais importantes da casa. Sobretudo quando integradas à sala ou à varanda, elas se tornam um espaço de convivência, em que gira boa parte da vida social da família. O vidro contribui para a criação dessa atmosfera, com a vantagem adicional da praticidade de limpeza e manutenção. Vidros extragrossos, como o Prisma, da Cebrace, figuram com frequência em balcões e tampos de mesa, e os decorativos ganham espaço em revestimentos e portas de armários.

Separados porém unidos Estabelecer uma divisão psicológica, mas não necessariamente física, entre os espaços da sala e da cozinha. Essa foi a premissa que guiou as irmãs Aline e Denise Bernacki, do Bernacki Arquitetura, na concepção desta cozinha moderna e compacta. A solução garantiu integração visual e preservou a funcionalidade de uma cozinha fechada. A separação foi obtida por meio de uma peça de vidro com sistema de guilhotina, instalada sobre a bancada do cooktop, que impede a passagem do cheiro e da gordura para a sala e demais cômodos. A aplicação empregou vidros temperados Reflecta de 6 mm, fixados por um sistema de roldanas com contrapesos para abertura, executado pela Vidraçaria Diretriz. Para não destacar a estrutura, os perfis acompanham a cor champanhe do vidro.

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1

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tendências e tecnologia

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Original e prática Vidros extragrossos estão entre as mais frequentes aplicações em cozinhas, predominantemente instalados em balcões e tampos de mesa. Praticidade e apelo decorativos são os diferenciais agregados por esse tipo de solução. Neste projeto executado pela canadense Thinkglass, vidros verdes texturizados de 36 mm foram aplicados em toda a extensão da bancada da pia, emendando com o balcão lateral, projetado para refeições rápidas. Além de valorizar visualmente o ambiente, o vidro é um material muito higiênico, que garante facilidade de limpeza e manutenção. Outra vantagem é a resistência e durabilidade do material.

COZINHA

2

Aconchego com personalidade Aplicação cada vez mais frequente em cozinhas são os revestimentos em paredes e armários, com vidros pintados e refletivos. No caso da cozinha projetada pela arquiteta Gisleine Fabris, a opção pelo Reflecta float na cor dourada para revestir as portas dos armários teve como objetivo trazer amplitude e modernidade ao ambiente. A cor champanhe, com tonalidade mais dourada, imprime personalidade ao projeto, ao mesmo tempo em que transmite sensação de aconchego. Uma coifa com vidro temperado marca presença teto, enquanto o balcão recebeu uma chapa do extragrosso Prisma.

COZINHA  www.vidroimpresso.com.br

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tendências e tecnologia

BANHEIROS

BANHEIRO

1

Banho de luz Se antes os banheiros eram concebidos como espaços confinados e pouco iluminados, nos projetos atuais a tendência é adotar janelas maiores ou mesmo paredes inteiras fechadas com vidros translúcidos. Uma das vantagens decorativas e funcionais do vidro é a possibilidade de trabalhar com jogos de luz e sombra. No caso deste ensolarado banheiro projetado pelos arquitetos australianos do Circa Morris-NunncArchitects, o uso de brises de madeira foi a solução para produzir efeitos de iluminação e sombreamento, conjugando privacidade e integração na medida certa. Na ducha, o fechamento com vidros temperados translúcidos fixos, com apenas uma folha móvel, promove integração visual com a banheira e o resto do ambiente.

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Há algumas décadas, vidro no banheiro era sinônimo apenas de espelho ou box. Com o avanço da tecnologia, o material ganhou notável protagonismo em banheiros cada vez mais modernos, iluminados e funcionais, em aplicações que vão de paredes e revestimentos a balcões, divisórias, prateleiras, armários, cubas, claraboias, portas e coberturas. Os sistemas para box e portas de correr ganharam novos designs e avançados mecanismos, ampliando suas possibilidades de aplicação e adaptando-se aos diferentes formatos do ambiente. Enquanto os espelhos desempenham papel funcional e de ampliação dos espaços, cubas e prateleiras de vidro encarregam-se de trazer ares de sofisticação aos projetos.


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Estética clean Cubas e bancadas de vidro ganham espaço crescente nos banheiros modernos. As linhas disponíveis no mercado são cada vez mais diversificadas, com padrões, cores e formatos adequados a banheiros de todos os tamanhos e estilos. No projeto da arquiteta Cynthia Pimentel Duarte, os vidros temperados da bancada foram instalados em estrutura de inox e encaixam-se perfeitamente na proposta decorativa do projeto, que também adotou vidros temperados nas divisórias e portas de correr, com roldanas aparentes e trilhos em inox.

FotoS: Divulgação

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BANHEIRO

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Solução inigualável para delimitar ambientes, as portas e divisórias de correr com vidros decorativos impressos estão entre as tendências adotadas em banheiros maiores. Os sistemas atuais oferecem múltiplas soluções para separar as salas de banho das áreas reservadas à pia, ao vaso sanitário ou mesmo ao dormitório. A gama de texturas disponíveis no mercado oferece amplas opções decorativas, além de equacionar o equilíbrio entre transparência, privacidade e transmissão luminosa. Aqui, a escolha foi pelo Satinovo, da Saint-Gobain Glass, vidro com massa extra-clara e textura suave, plana e uniforme. O material preserva a privacidade ao mesmo tempo em que garante a passagem de luz.


METAS

SUCESSO REFLEXO DO ANOS. 40 DE HÁ MAIS

Modelo CV 600 Mesa de 800 x 600 mm

LIXADEIRA PARA VIDRO COM MESA MÓVEL

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Modelo FSV 450 Distância do centro da árvore à coluna de 450 mm

FV2/750 - 2300 x 1460 mm Mesa de 2300 x 1460 mm Distância do Centro da árvore à coluna de 750 mm

Fone: 47

Modelo BM 30 Capacidade de 30 kg

FURADEIRA PARA VIDRO Modelo FSV 700 Distância do centro da árvore à coluna de 700 mm

FURADEIRA P/ VIDRO DUPLO, CABEÇOTE E MESA DE ESFERAS

MÁQUINA P/ BATER MASSA

MÁQUINA PARA FAZER CAVA

FURADEIRA P/ VIDRO DUPLO CABEÇOTE

FV2/750 Mesa de 600x600 mm Distância do centro da árvore à coluna de 750mm

LIXADEIRA PARA VIDRO Modelo LV 1200 Utiliza lixas 75 x 1200 100 x 1200

LIXADEIRA PARA VIDRO Modelo LV 1880 Utiliza lixa 100x1880

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ÁREAS EXTERNAS

FotoS: Divulgação

Nos espaços externos, novos parâmetros conjugam proteção, conforto e integração com a paisagem. Janelas, vãos, portas e muros de vidro cada vez maiores marcam as casas atuais, ao lado das varandas, coberturas, jardins de inverno e terraços envidraçados, que dão origem a ambientes protegidos de intempéries, poluição e ruídos, ao mesmo tempo em que eliminam a sensação de confinamento. “Os arquitetos aproveitam ao máximo o espaço envidraçado, criando áreas multiuso que muitas vezes se tornam as mais frequentadas da casa”, diz o arquiteto Rodrigo Belarmino, diretor da Solid Systems. “Melhor ainda se o vidro for de proteção solar, proporcionando maior conforto térmico e controle da iluminação”, acrescenta a coordenadora da Cebrace Ana Granado.

ÁREA EXTERNA

1

Transparência e ousadia Uma plataforma transparante, com piso e guarda-corpos de vidro, põe a cidade literalmente aos pés dos moradores desta residência em Twin Peaks, em San Francisco, Califórnia, vencedora do Glass Magazine Awards 2014 na categoria “residências”. O vidro brilha soberano na fachada projetada pelos arquitetos do Jensen Architects. Além de envelopar toda a face frontal do andar superior, o material foi aplicado em boa parte do piso intermediário, onde marca presença em grandes aberturas e nos guarda-corpos da varanda e da escada que leva ao térreo. A cargo da Wilson Glass, a instalação do balcão envidraçado, que se projeta como uma extensão da sala, usou vidros temperados e laminados com espessura total de 39 mm. As camadas da composição incluem três chapas de 12 mm de extraclaros low iron Starphire, da PPG Industries, intercalados com películas de PVB.

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FotoS: Divulgação

tendências e tecnologia

ÁREA EXTERNA

2

Vista panorâmica No litoral ou nas grandes metrópoles, sacadas envidraçadas são tendência unânime nos apartamentos modernos. Vidros de segurança instalados nos arrojados sistemas desenvolvidos pelas fabricantes de ferragens do País amparam as novas concepções arquitetônicas dos espaços residenciais e contribuem para a proliferação desse tipo de aplicação. É o caso do kit Sacada e do Sistema SGI, da Alclean, que permitem a instalação de painéis recolhíveis com abertura total do vão. Aplicado neste apartamento no litoral paulista, o kit Sacada ampliou o espaço da sala, ao mesmo tempo em que criou um ambiente social protegido e com vista panorâmica. Para esse tipo de aplicação, a empresa indica a utilização de laminados, compostos por uma folha de vidro de controle solar e outra de autolimpante.

Do tamanho dO SOSSEGO Na Casa de Campo da Todeschini, projetada pelo arquiteto Sig Bergamin para a Casa Cor 2014, um jardim de inverno envidraçado propunha um espaço amplamente arborizado, onde a presença de diversos tipos de plantas garante tranquilidade e relaxamento. Por conta da arborização, a entrada de luz solar no ambiente era fundamental, e dela decorreu a escolha dos vidros de segurança Blindex incolores de 8mm para a cobertura do espaço. Segurança e grau de transparência fazem desse tipo de vidro uma opção adequada quando o intuito é garantir luminosidade, proteção e integração.

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ÁREA EXTERNA

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FotoS: Divulgação

Paredes espelhadas

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No atelier criado pela arquiteta Patrícia Pasquini para a Casa Cor 2014, o objetivo foi, inspirado na concepção de um loft, transformar um espaço comercial num ambiente tão confortável quanto uma residência, sem deixar de valorizar os produtos em exposição. Dividido em quarto com cama de casal de um lado e sala de banho do outro, o atelier teve suas paredes revestidas com espelhos de 4 mm, instalados pela Silvestre Vidros e beneficiados pela CNV Vidros. “O papel principal dos espelhos é refletir todo o ambiente e propiciar uma sensação de profundidade”, diz a arquiteta. “Sempre uso espelhos em meus projetos, pois é um produto acessível e que dá um resultado incrível na decoração final.”


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