Revista vidro impresso Ed 30

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Prismas ópticos inspiram esculturas de cristal com efeito arco-íris Papo direto – Antônio Skardanas Presidente do Sincavidro analisa postura a ser adotada para driblar a crise Produtos – ferramentas para o vidraceiro Equipamentos adequados garantem procedimentos seguros e eficientes

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos China Glass 2015 reúne mais de 900 expositores em 100 mil área de exposição Arquitetura e vidro Funil de aço e vidro curvo marca novo museu de ciências em Lyon, na França Empresas e negócios Especialista em fechaduras, Grupo Soprano amplia atuação na construção civil Fique por dentro Projetos de retrofit recorrem aos vidros para elevar desempenho energético das edificações


Sumário

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Mercado Beneficiadora Cyberglass aposta nos laminados e investe em linha 100% automatizada Tendências e tecnologia Soluções versáteis originam fachadas lúdicas e plenamente ajustadas ao seu contexto Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição

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Vidro e design Painéis de 20 mm de espessura compõem fachada da Prada em Bervely Hills

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editorial

Fachadas dos novos tempos Embora encontre nos espaços internos um nicho de aplicação cada vez mais amplo e versátil, é nos revestimentos externos que o vidro plano tem expressado toda sua potencialidade. Frequentemente citados entre os materiais que mais contribuem para a evolução e flexibilidade da arquitetura moderna, os vidros tornam-se alvo de estudo e pesquisa entre arquitetos do mundo todo, em busca de viabilizar propostas crescentemente lúdicas e ousadas. Em Tendências e Tecnologia desta edição, acompanhe uma seleção de projetos que evidenciam o interesse dos arquitetos por esse material tão versátil, trazendo à tona sua imensa gama de funcionalidades e efeitos visuais nas fachadas modernas. Cores, texturas, reflexos, transparência e luminosidade são alguns dos diferenciais proporcionados pela tecnologia do vidro, que abre espaço para a criatividade em proporções inimagináveis, Ainda no quesito fachadas, focalizamos, em Fique por dentro, uma das mais fortes tendências da arquitetura para esse tipo de aplicação, especialmente observada em metrópoles mais antigas: o retrofit. A necessidade de ajustar a obra ao contexto, amenizar sua densidade e, acima de tudo, atender a crescente exigência por padrões de desempenho energético, situa o vidro no centro das atenções, especialmente por suas propriedades refletivas, de controle térmico e isolamento acústico. O desafio de recuperar e modernizar os edifícios mantendo sua arquitetura original, de forma sustentável e com menos custos operacionais, inclui a necessidade de substituir vidros comuns e materiais de revestimento defasados por vidros de alto valor agregado, como os insulados e os de controle solar.

Expediente Direção Diogo Ortiz Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Claudia Rachid redacao@vidroimpresso.com.br

Conteúdo Online Tatiane Mouradin

Diretora de Arte Monica Raynel

Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Érika Silva

financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing

marketing@vidroimpresso.com.br

Cadastro João Pedro

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio

eduardo@revistavidroimpresso.com.br

O enfoque em fachadas arrojadas e transparentes destaca-se também em projetos residenciais, como mostra a seção Arquitetura e vidro, em dois projetos bem diferentes entre si, mas ambos amplamente envidraçados. Na Califórnia, conheça a Flip House, que ostenta em sua fachada traseira um dinâmico revestimento constituído por folhas de vidro dobradas em ângulo acentuado, para proporcionar maior visibilidade e controle da luminosidade. Já no vilarejo de Diesdorf, na Suíça, a proposta foi criar uma escultura cristalina, envelopada com vidros refletivos nas quatro faces. Em regiões de climas diametralmente distintos, um recurso comum predomina: o uso de insulados de controle solar. Boa Leitura! Irina Schneider - Editora Centro Infantil Municipal El Chaparral - Espanha

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Burti Gráfica

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SGG LISTRAL K ® (mini-boreal) O mesmo design. Novas possibilidades. A Saint-Gobain Glass, uma das maiores produtoras de vidros impressos do Brasil, sempre pensando na melhor maneira de atender às necessidades de seus clientes, acaba de lançar uma nova espessura para o seu já conhecido SGG LISTRAL K®. Este vid vidro impresso, que faz parte da linha SGG DECOR-LITE®, difunde a luz de maneira perfeitamente uniforme e garante a privacidade das pessoas, permitindo a criação de ambientes suaves, íntimos e elegantes. Antes encontrado nas espessuras de 3/4mm e 4mm, agora o p produto está disponível também na espessura de 8mm, podendo ser utilizado como opção à substituição de paredes por modernas divisórias ou portas de vidro, sem deixar de aliar beleza e estética tanto na decoração de interiores, como aplicado em móveis, boxes, pisos ou tampos de mesa. O SGG LISTRAL K® pode ser beneficiado com espelhação, pintura a frio, serigrafia, têmpera, aplicação de películas, além da laminação com resina e PVB.


Quando inovar é

imprescindível Modernidade, tecnologia e inovação. Requisitos básicos da arquitetura nos dias de hoje, vem somar-se a esses fatores a crescente demanda por projetos visualmente mais atraentes e sofisticados. Neste contexto, proliferam as obras de retrofit nas grandes cidades, acompanhando a necessidade de substituir sistemas e materiais obsoletos pelo que há de mais arrojado no mercado da construção, de forma a agregar soluções mais econômicas e, sobretudo, mais sustentáveis. O trabalho de recuperar os edifícios e modernizar a paisagem urbana por meio de alta tecnologia abre um amplo mercado para o vidro, ao posicioná-lo como um dos materiais “verdes” da atualidade. A onda do retrofit toma conta do mercado imobiliário, especialmente em cidades consideradas saturadas e repletas de edifícios antigos, porém com excelente localização. Além disso, a busca por certificações verdes e por redução de custos energéticos exige fachadas sustentáveis em projetos de revitalização. Para todas essas demandas, o vidro oferece suas contribuições, das soluções mais simples, como as que filtram os raios UV, às mais sofisticadas, caso dos painéis fotovoltaicos, dos vidros low-e e dos insulados, que, associados aos perfis de corte térmico, tornam-se tendência inquestionável em edifícios europeus ou norte-americanos. A necessidade de substituir vidros comuns e outros materiais de revestimento defasados pelo vidros de alto valor agregado, como os insulados e os de controle solar, abre um importante nicho para nosso setor, e devemos estar atentos a ele. Quanto mais fre-

Diogo Ortiz*

quentes as obras de revitalização, maior a procura por tecnologias diferenciadas. Eis aí uma das mais significativas oportunidades a serem exploradas pelo segmento vidreiro no País. Temos muito a aprender com mercados mais evoluídos. Seguir seus passos para elevar o padrão construtivo de nossas edificações a novos patamares, e o vidro assume papel chave nesse processo. Pegando carona na onda do retrofit, o mercado vidreiro sai ganhando em variados sentidos. De forma indireta, os vidros beneficiados ganham maior visibilidade, e isso deve contribuir para construirmos uma nova cultura de aplicação do material. Naturalmente, especificadores, instaladores e mesmo o consumidor final ganham conhecimento sobre os imensos benefícios proporcionados pelos materiais mais avançados, de modo que, em um curto período de tempo, eles serão uma solução obvia para os mais variados tipos de aplicação, das mais simples às mais complexas. Se considerarmos os parâmetros europeus, podemos dizer que estamos no caminho certo. Cada vez mais, empresários, sistemistas, consultores e arquitetos nacionais têm buscado referências em empreendimentos internacionais, a fim de preencher uma grande lacuna de nosso mercado. Mundo afora, tanto em projetos novos como em obras de renovação, é possível testemunhar a preocupação com a qualidade dos vidros e esquadrias, especialmente em relação à sustentabilidade e ao desempenho térmico e acústico do produto. Que possamos progredir neste caminho, rumo ao aumento do consumo de vidros de alto valor agregado, e a padrões mais elevados para a arquitetura nacional.

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro.

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arte em vidro

Blue Spectrum Cube. O núcleo da escultura é formado por cristal de chumbo cortado e polido com máxima precisão. A obra também incorpora vidros arquitetônicos coloridos e seis lentes ópticas

As sete faces da

luz  www.vidroimpresso.com.br


Aerial. Inspirada na luz e no ar, foi uma das primeiras peças esculpidas a frio por Storms

Vidro óptico cria efeito arco-íris nas obras do californiano Jack Storms

Nas aulas de física do colégio talvez fosse um pouco difícil de entender, mas as esculturas do artista americano Jack Storms não poderiam ser mais adequadas para demonstrar com clareza o fenômeno de refração da luz produzido pelos prismas ópticos. Capazes de decompor a luz branca policromática nas sete cores monocromáticas do espectro visível, os prismas são elementos transparentes com superfícies retas e polidas que refratam e redirecionam os raios luminosos que incidem sobre eles em sete espectros diferentes, originando o efeito visual que conhecemos como arco-íris. Graduado em artes plásticas pela Plymouth State University, no estado de New Hampshire, Storms descobriu sua paixão pela magia do vidro óptico ao ter sido convidado para trabalhar em um estúdio de arte em vidro ao lado da universidade, onde teve a oportunidade de se especializar em um raro estilo artístico que explora os efeitos prismáticos do

material, combinando cristal, vidro óptico e vidro dicroico em um processo de produção integralmente a frio. Depois de atuar lado a lado com o experiente dono do ateliê por mais de um ano, Storms aprendeu cada faceta da técnica, e em 2004 abriu o StormWorks Studio, em Valencia, na Califórnia, onde desenvolveu sua primeira série, conquistou projeção internacional e firmou-se como um artista pioneiro do vidro a frio. Procurado por colecionadores do mundo todo, Storms recebeu inúmeras premiações e é atualmente um dos mais requisitados artistas vidreiros dos Estados Unidos. “Quando comecei a trabalhar com essa técnica, esbarrei em uma série de desafios impostos pelo processo produtivo”, lembra. Seu primeiro grande passo como profissional independente foi dado ao criar um equipamento especial para trabalhar o vidro a frio. Trata-se de um torno mecânico que permite esculpir formas com curvas e detalhes no vidro, como faz www.vidroimpresso.com.br 


arte em vidro

De cubos a esferas e peças ovais, as esculturas assumem formatos variados, que resultam em verdadeiros arco-íris encapsulados no vidro

“O vidro assume cores diferentes dependendo do ângulo a partir do qual é visto” um artesão em materiais mais maleáveis, como a madeira, por exemplo. “Esse equipamento tornou possível trabalhar o vidro a frio de forma muito ampla, criando formas antes viáveis somente por meio de processos a quente”, comenta. Esculpidas a mão, as peças começam a ganhar vida a partir de um núcleo formado por vidro dicroico, material que recebe um revestimento muito fino, composto por camadas de metais como ouro ou prata. Esse revestimento funciona como um filtro, refletindo alguns comprimentos de luz e produzindo um efeito furta-cor. “O vidro assume cores diferentes dependendo do ângulo a partir do qual é visto”, explica Storms. Cada peça dicroica é cuidadosamente lustrada, polida e laminada, até que brilhe como um espelho. “Esse núcleo é então envolto em um cristal óptico esculpido, refratando a luz, que atravessa as peças e cria um hipnotizante espetáculo de luzes quentes e frias”. De cubos a garrafas, taças, esferas e peças ovais, as esculturas de Storms assumem formatos diversos, que invariavelmente resultam em verdadeiros arco-íris encapsulados no vidro. O princípio óptico empregado é bastante similar ao fenômeno de  www.vidroimpresso.com.br

O processo de criação é complexo e demanda muitas semanas para a produção de uma única peça


A escultura Bella Vino (acima) busca traçar um paralelo entre a arte e o vinho. Garrafas e taças estão entre as formas preferidas esculpidas pelo artista

um arco-íris no céu, onde cada gotícula de água que desvia a luz funciona como um pequeno prisma. “O vidro está entre os materiais mais propícios para produzir esse efeito prismático, pois faz com que as cores se espalhem mais”, comenta o artista. A divisão de cores também será mais visível quanto mais longa a distância que a luz percorrer dentro do prisma. É por isso que um pedaço de vidro de pouca espessura não separa as cores que compõem a luz. O processo de criação das esculturas é complexo, e normalmente demanda muitas semanas para a produção de uma única peça. “O trabalho é intenso e exige muito fisicamente”, comenta Storms. “É por isso que podemos contar nos dedos o número de artistas que optam por trabalhar com essa técnica”, afirma a brasileira Vivian Storms, esposa do artista e diretora da Storms Fine Art Gallery, onde estão disponíveis as mais recentes obras da coleção. www.vidroimpresso.com.br 


aumento no nível de serviço prestado Antonio Skardanas

Tradição

fluminense Fundado há 60 anos, o Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos e Espelhos do Estado do Rio de Janeiro – Sincavidro – é uma das entidades mais tradicionais do setor. Criado para estimular o desenvolvimento da cadeia vidreira no Estado fluminense e, especialmente, para garantir a harmonia entre os seus integrantes, o Sincavidro, ao longo dos anos, tem servido de modelo para o surgimento de outras entidades da classe no Brasil. Participante ativo de todos os movimentos – regionais e nacionais – do setor, o sindicato fluminense foi pioneiro na formação profissional e líder das reivindicações junto ao monopólio que, até o fim do século passado, representava o setor produtivo do segmento. Hoje o Sincavidro agrega em seu quadro social as mais diversas empresas do segmento e tem sido dirigido por empresários representativos no ramo, entre os quais está o executivo Antônio Skardanas, atual presidente da entidade. Filho do romeno Anastássios Skardanas, um dos mais longevos integrantes do mundo vidreiro nacional, falecido no início de 2014 aos 90 anos, Antônio Skardanas nasceu e se criou no ramo do vidro e dele nunca se afastou ao longo de sua trajetória profissional. Sucessor do pai na beneficiadora Vidros Belém, aprendeu desde cedo a lidar com as particularidades de um mercado dinâmico, que se tem transformado rapidamente nas últimas décadas. Nesta entrevista a Vidro Impresso, ele expõe sua visão sobre a evolução do segmento no Rio de Janeiro e em âmbito nacional, revela as principais ações e planos da entidade que preside há pouco mais de um ano e compartilha sua análise sobre a postura a ser adotada pelos empresários vidreiros para atravessar o período de instabilidade por que passa a economia nacional. Conte um pouco sobre sua relação com o setor vidreiro. Nasci no ramo vidreiro. Desde muito pequeno um dos meus maiores prazeres era vir para a Vidros Belém e ver meu pai trabalhar. Nunca passou pela minha cabeça outra profissão. Meu pai começou a lidar com o vidro ainda menino, no sótão de sua casa na Romênia, onde brincava com ferramentas, entre elas um diamante para cortar vidro. A brincadeira de cortar vidros transformou-se em seu negócio. Ele começou a ser chamado para serviços de corte de vidro, e logo ficou conhecido como vidraceiro. Quando veio para o  www.vidroimpresso.com.br

Brasil, trazia na bagagem 300 dólares e os cortadores de vidro. Anos mais tarde, em 1955, fundou a Vidros Belém, onde o vi trabalhar até o fim de sua vida e à qual tenho me dedicado desde sempre. Como descreve a evolução do setor vidreiro no Rio de Janeiro, ao longo desses anos em que atua no segmento? Quais as mudanças mais marcantes? Não há parâmetros de comparação. A indústria de base evoluiu muito, não só com a entrada de novos fabricantes, como na diversificação de produtos. Por sua vez, a indústria de transformação respondeu a essa evolu-

ção e se equipou com as melhores tecnologias disponíveis no mercado, e o próprio consumidor se mostra cada vez mais exigente e qualificado no momento de adquirir o produto. Quais os aspectos mais importantes de seu trabalho à frente do Sincavidro? Faz pouco mais de um ano que assumi a presidência do Sincavidro. Tenho algumas prioridades que espero realizar durante a minha gestão. Contudo, posso assegurar que toda e qualquer ação tem por objetivo levar conhecimento e informação ao consumidor final e ao arquiteto. Essa é a nossa maior missão.

FOTO: DIVULGAÇÃo

papo direto


“Tudo que é feito para divulgar, agregar, treinar e reciclar sempre tem valor em qualquer setor da atividade econômica”

O Sincavidro existe há mais de meio século. Como avalia a evolução da entidade nesse período? Cada época teve suas necessidades diferentes. Quando foi fundado, o Sincavidro tinha como objetivo claro defender os interesses do comércio frente uma indústria monopolista, com práticas comerciais distorcidas. Hoje o cenário é diferente. As indústrias de base, os processadores e o comércio formam uma única cadeia e todos têm participação importante para o crescimento ordenado desse mercado. Há alguns anos, a maioria das empresas vidreiras do Brasil tinha suas atividades principais centralizadas em comércio e serviços. Hoje esses players migraram em grande parte para atividades de transformação. A que se deve essa mudança? Essa tendência se acentuou com a entrada de equipamentos mais baratos e eficientes, estimulando o surgimento de microusinas que passam a ter um foco maior na área de produção do que na área de serviços. Houve uma evolução sem precedentes na indústria processadora de vidros. Lembrando que atrás dessa rede fantástica temos uma indústria de base que simplesmente conta com os quatro maiores grupos do mundo. Todos esses setores se encontram organizados,

apoiados e com suporte significativo de entidades representativas proativas e eficientes. Acredita que a indústria de base e de processamento de vidros planos tem evoluído em ritmo mais acelerado do que os nichos ligados ao comércio e à prestação de serviços? Essa é uma constatação que não pode ser negada. Contudo, essa evolução precisa ser equilibrada, pois não adianta uma indústria dinâmica e desenvolvida numa ponta da linha, se no outro extremo não tivermos uma rede de distribuição capaz de vender, especificar e montar o vidro apropriado às necessidades do cliente. Não adianta termos um trem-bala de última geração em trilhos centenários da Central do Brasil. Quais as ações mais significativas do Sincavidro nos últimos anos? Sempre demos ênfase à difusão do conhecimento. Foi assim nas várias edições do Rio Negócio Vidro, nos fóruns de debates promovidos com entidades coirmãs. Tudo que é feito para divulgar, agregar, treinar e reciclar sempre tem valor em qualquer setor da atividade econômica. A agenda do Sincavidro comprova que não desprezamos nenhuma dessas opções. A economia nacional vive um início de ano bastante complicado em praticamente todos

os segmentos, incluindo o da construção civil. Como avalia os efeitos mais imediatos desse cenário para o setor vidreiro? A crise é grave e nada indica que ela seja tão passageira como gostaríamos. Estou certo que este ano e boa parte de 2016 serão críticos para o setor. É preciso prudência nos investimentos, rigorosos controles na gestão de caixa, redução de estoques e muito apreço pelas margens. Quais serão as principais dificuldades a serem superadas nos próximos meses? A construção civil, que já demitiu 250 mil trabalhadores nos últimos cinco meses, deve fechar mais 300 mil postos até o final do ano. 
Para as empresas vidreiras alguns fatores ainda podem atenuar tais projeções. Um deles é que, historicamente, o segundo semestre sempre foi melhor que o primeiro. O outro, circunstancial, está ligado às características do produto: na construção civil o vidro é sempre o último a entrar na crise. Projetos concebidos há um ou dois anos saíram das pranchetas para o canteiro de obras e não sofrer nenhuma interrupção sob o risco de se verem transformados em desastres. Para a indústria processadora, preservar as margens de rentabilidade implica gestão de caixa muito bem controlada, definição de investimentos após rigoroso filtro de prioridades e www.vidroimpresso.com.br 


papo direto

“Nosso intuito é diminuir as distâncias que nos separam da especificação correta, da informação certa e da oportunidade de conhecermos melhor as inúmeras possibilidades que o nosso produto oferece.”

controle diário dos custos operacionais, principalmente para as empresas que têm a eletricidade como matriz energética. Como avalia o comportamento do mercado vidreiro no Rio de Janeiro nos últimos anos? O Rio de Janeiro é o segundo maior mercado do país. Seu desempenho não é muito diferente das outras praças. Algumas sazonalidades, como as Olimpíadas, por exemplo, podem fazer alguma diferença, mas nada que altere o panorama a médio e longo prazo. Fale um pouco sobre o programa de treinamento de vidraceiros promovido pelo Sincavidro. O Sincavidro foi a primeira entidade de classe a priorizar esse tipo de treinamento. Temos, mensalmente, um portfólio de cursos para todo o mercado. A maioria dos nossos cursos é focada na atividade comercial e de serviços, justamente porque acreditamos se tratar da parte mais carente da cadeia produtiva. Para o dia 10 de agosto, está marcado um curso sobre novos produtos e normas técnicas, no Rio de Janeiro, e em  www.vidroimpresso.com.br

setembro teremos um curso de projetista, medidor e instalador de vidros temperados. No mês de maio o Sincavidro promoveu a 2ª edição do Fórum de Debates do Vidro e Esquadrias de Alumínio. Qual o principal intuito desse evento, e que balanço faz dessa edição? Algumas ações devem ser tratadas com “status” de prioridade. O Fórum de Debates do Vidro e Alumínio é uma delas. Temas pertinentes foram levados a um público específico e qualificado, formador de opinião e carente de informação. Nosso intuito é diminuir as distâncias que nos separam da especificação correta, da informação certa e da oportunidade de conhecermos melhor as inúmeras possibilidades que o nosso produto oferece. Qual foi a estrutura do evento? O evento foi formatado de forma a estimular a participação efetiva da plateia. “Selecionamos três assuntos altamente relevantes para o setor da construção civil e optamos por adotar um modelo que proporciona a oportunidade do debate livre

e elucidativo”. O evento dirigido a arquitetos, engenheiros e empresas de construção civil foi dividido em três painéis distintos: O vidro e a eficiência energética; O papel das esquadrias de alumínio no conforto acústico; Novas soluções para fachadas. Quais os principais diferenciais e investimentos recentes de sua empresa? A Vidros Belém foi a primeira empresa do Rio de Janeiro a produzir vidros laminados com resina com cura por raio UV, em 2004. E uma das primeiras a adotar a laminação com o etileno-vinil-acetato (EVA). Recentemente adquirimos um forno de têmpera único no Brasil, que, além dos temperados planos, produz vidros curvos temperados com diversas inclinações de arcos, sem necessidade de fôrmas ou moldes, em um processo assistido por computador. O equipamento é capaz de temperar vidros de 4 mm a 19 mm nas dimensões de até 1.000 x 2.400 mm com raio mínimo de 400 mm e, em outro compartimento do mesmo equipamento, até 2.000 x 2.400 mm com raio mínimo de 900 mm.


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Eficiência no dia a dia Ferramentas e acessórios adequados agregam rapidez e qualidade ao trabalho do vidraceiro Somado ao aumento da demanda por instalações mais sofisticadas, o avanço tecnológico dos vidros e sistemas de aplicação traz à tona a necessidade de preparo e qualificação técnica de um dos mais importantes elos dessa cadeia: as vidraçarias. “Além de capacitação técnica e conhecimento de mercado, o vidraceiro deve saber como incorporar ao seu trabalho as ferramentas e acessórios adequados a cada serviço prestado”, comenta o instrutor Ricardo Camara, da Central do Vidraceiro. “Atuar na instalação de vidros requer, além de conhecer novas tecnologias, saber exatamente quais os equipamentos imprescindíveis para garantir segurança, agilidade e qualidade no trabalho.” Antes de dar início ao serviço, diz ele, o vidraceiro de-

ve ter à mão uma série de ferramentas básicas, sem as quais será impossível executar o trabalho com eficiência, precisão e organização. “Esses três fatores são requisitos essenciais para que o profissional se desenvolva em seu ramo de atuação. Sem eles, não há como conquistar confiança e credibilidade junto ao cliente”, comenta o instrutor. “Enfatizo em meus treinamentos que o profissional costuma ser avaliado não só pelo serviço, mas também pela postura, pela organização e, principalmente, pelas ferramentas que utiliza.” Das mais básicas às mais avançadas, acompanhe nesta e na próxima edição uma seleção de ferramentas e acessórios para o vidraceiro incrementar o rendimento, a agilidade e a qualidade em seu dia a dia de trabalho.

FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO Os primeiros instrumentos de medição que incorporaram a tecnologia a laser foram as trenas eletrônicas. Em seguida vieram os níveis e prumos a laser, acompanhando a aceitação da trena eletrônica, pelos bons resultados que propicia. “Os medidores e níveis laser são ferramentas incontestavelmente eficientes para o trabalho do vidraceiro”, cita Camara. “A grande vantagem da medição de distância a laser é a velocidade e a praticidade. É possível aferir ambientes muito mais rapidamente do que com a trena comum, que precisa ser esticada entre os dois pontos.” Além disso, a maioria dos modelos executa cálculos simples ou de área e volume e armazena medições, evitando retrabalho. “Outra ferramenta importante é o medidor de ângulo, indispensável para a execução de obras em ângulo sem precisar ser um especialista”, comenta o instrutor.

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Makita Com corpo ergonômico, o medidor a laser da Makita armazena até 20 medidas na memória. Indicado para cálculo de área e volume, tem alcance de medição de 80 m, precisão de medição de 1,5 mm. Outro produto para medição da empresa é o nível a laser de linhas cruzadas (vertical e horizontal), que vem acompanhado de 3 pilhas alcalinas AA, bolsa, alça para transporte e suporte imantado.

As novidades tecnológicas em trenas a laser da Bosch proporcionam agilidade, precisão e conectividade, facilitando a execução das tarefas nos canteiros de obras. Entre elas está a GLM 30 Professional, a menor trena a laser do mercado, que realiza medições intermediárias de até 30 m, com precisão milimétrica e a soma dos valores obtidos. Já a GLM 100 C Professional é uma trena a laser com alcance de 100 m que, combinada com o aplicativo “câmera de medição” Bosch, transfere os valores obtidos para tablets e smartphones, via Bluetooth, ou para computadores, por meio de conexão USB. A empresa também destaca o nível a laser GLL 2-15, que oferece duas linhas (horizontal e vertical) e dispõe de tecnologia de nivelação de até 15 m em ambientes internos. Já os medidores de ângulo são ideais para determinar com exatidão ângulos, planos horizontais ou inclinações entre 0° e 360°.

Schulz As trenas eletrônicas da Schulz medem distância, calculam área e volume e medem a temperatura do ambiente. Facilitam o serviço, agregando segurança e agilidade. Para nivelar superfícies, a empresa fabrica o nível a laser, que oferece ajuste perfeito para instalar portas, janelas e vidros.

FOTOS: DIVULGAÇÃo

Bosch


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Vonder Stanley

FOTOS: DIVULGAÇÃo

O medidor de distância a laser VD 770 é indicado para ambientes internos e externos. Realiza medições de distância, contínua (trena eletrônica), área, volume, indireta, medição de máximo e mínimo, adição e subtração. Tem função demarcação (pontos equidistantes) e função temporizador. Permite a realização de medições em 6 unidades diferentes e conta com função memória das últimas 20 medições. Sua faixa de medição é de 0,05 m a 70 m. Pequeno e leve, favorece a portabilidade e o manuseio. Acompanham o produto alça em nylon, que facilita o transporte, e bolsa protetora em lona com fixação para cinto e proteção em silicone.

A Stanley destaca em seu portfólio o medidor a laser TLM65, com alcance de 20 m, que permite calcular de forma rápida e automática não só a distância
entre dois pontos, mas a área e o volume de um objeto ou recinto. O equipamento apresenta design simples e ultracompacto, com apenas dois botões, e oferece funções área, volume e medição contínua. Sua precisão é de 3 mm, ou 1/8”.

“Além de capacitação técnica e conhecimento de mercado, o vidraceiro deve saber como incorporar ao seu trabalho as ferramentas e acessórios adequados a cada serviço prestado”

Dewalt No portfólio da Dewalt ganham destaque duas ferramentas eletrônicas de medição: O auto-nivelador em linha a laser automático DW088K, com alcance de 15 m, e o laser autonivelante DW089K-BR, que oferece 3 linhas laser e 4 pontos para facilitar as aplicações em 90 graus, pelo cruzamento das linhas.

Serras de esquadria Trata-se de uma ferramenta elétrica empregada no corte dos perfis com precisão e agilidade. Além de cortar madeiras e derivados, o equipamento é indicado para cortar cantoneiras e esquadrias de alumínio, desde que seja feita a troca do disco de corte. Os equipamentos disponíveis no mercado dividem-se em serras esquadria e serras meia esquadria. A maioria possibilita corte em diversos ângulos e pode ser usada para diversas aplicações. Considerada um modelo de bancada, a serra esquadria apresenta características mais robustas, enquanto a serra meia esquadria é mais leve e portátil.

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Vonder SEV 1600 A serra de esquadria SEV 1600 VONDER é indicada para cortar madeiras e derivados. Com o disco apropriado, também pode cortar cantoneiras e esquadrias de alumínio com espessura máxima de 3 mm em operações leves e médias. O produto conta com base giratória para cortes em ângulo de 45° para ambos os lados, braço (cabeça de corte) com botão para regulagem de inclinação de até 45° para a esquerda, cabo com revestimento emborrachado e protetor de lâmina. Tem ainda morsa e apoios laterais que facilitam o corte em peças de maior comprimento. Possui potência de 1600 W, frequência de 50/60 Hz, rotação de 4800 rpm, com diâmetro do eixo de 30 mm e diâmetro da serra de 10” - 250 mm, disponível na tensão 220 V.

Makita MLS100 É indicada para execução de cortes de até 45o, oferecendo máximo desempenho e conforto. Entre seus diferenciais estão a estabilidade e a durabilidade, além da precisão de corte. Permite trabalho em ângulo de 45o para a esquerda, além de dispor de 9 paradas positivas para a direita ou para a esquerda. Acompanha coletor de pó, morsa vertical, lâmina de serra, esquadro, chave fiz e anel de redução.

Skil Serra Esquadria Telescópica 3311 É uma ferramenta indicada para cortes em madeira, cortes em perfis de plástico e alumínio e cortes em graus. O modelo atende demandas de profissionais como marceneiros, moveleiros, carpinteiros, empreiteiros, instaladores de portas e janelas. O braço telescópico dispõe de um sistema deslizante que garante maior extensão do corte. Além disso, a serra pode cortar grandes peças, por conta da extensão da mesa de 117 cm. A inclinação da mesa e do motor possibilitam cortes de até 45° na horizontal e vertical, para a esquerda e a direita.

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Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Três torres em Pequim A cidade de Pequim acaba de ganhar mais um magnífico exemplar da arquitetura moderna. Trata-se do Wandjing Soho, segundo projeto assinado pela arquiteta iraniana Zaha Hadid para a construtora Soho China. Descritas como “três montanhas entrelaçadas”, as três torres curvas e cônicas estão localizadas entre o centro e o aeroporto da capital chinesa. Externamente, as torres são revestidas por painéis de vidro e faixas de alumínio branco. Além de oferecer proteção solar, a fachada facilita a manutenção dos edifícios. A justaposição das torres fluidas muda continuamente quando vistas a partir de diferentes direções, aparecendo como edifícios individuais de alguns pontos, ou como um conjunto conectado em outros.

Destaque Anavidro A Anavidro reuniu diversas empresas do setor em sua sede em São Paulo para um evento que divulgou o sistema de votação que vai eleger os vencedores do Premio Destaque Anavidro 2015. Além de conhecer o passo a passo de votação e esclarecer dúvidas, os participantes puderam acompanhar a decisão da comissão julgadora ao fim de toda a etapa de votação e de apuração dos votos, encerrada no dia 15 de junho. Serão selecionados três finalistas de cada categoria, tendo como critério o número de votos obtidos. A classificação Ouro, Prata e Bronze será divulgada apenas na cerimônia de entrega dos troféus, marcada para o dia 10 de agosto no Clube Paineiras do Morumby.

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Impressão digital

Vidro em Marte

A Glass Printer, marca recém-inaugurada no Brasil, anunciou que está trazendo para o mercado brasileiro a tecnologia de impressão digital em alta resolução em vidros com a qualidade Cebrace. Instalada na sede da Divinal Vidros, em São Paulo, em um dos maiores parques industriais do setor e distribuidores de vidro do Brasil, a Glass Printer está equipada para atender todas as necessidades técnicas e especificações para um projeto. Importada de Israel, a tecnologia possibilita imprimir qualquer imagem ou desenho sobre o vidro temperado (todo processo produtivo da têmpera tem a tecnologia da marca Blindex), em qualquer formato e tamanho até 2,60 x 4,0 m e espessuras de 4 mm a 12 mm.

Pesquisadores Agência Espacial Norte-americana (Nasa) descobriram fragmentos de vidro nas crateras de Marte. A equipe concluiu que os resíduos teriam se formado em decorrência de um violento impacto, provavelmente de algum asteroide. A missão constatou que depósitos de vidro estão presentes em crateras bem preservadas, espalhadas por toda a superfície marciana. A região em que o vidro foi encontrado é uma das áreas onde a Nasa pretende pousar em 2020, em uma missão para coletar amostras de solo e de rochas.

Nova marca A fabricante de acessórios para corrimão e guarda-corpo de vidro WR Glass acaba de lançar o redesenho de sua identidade visual. A proposta da nova marca é traduzir a essência da empresa, sempre em busca de soluções inovadoras, além de transmitir e reforçar conceitos como segurança e modernidade, aspectos considerados essenciais para o desenvolvimento dos produtos da empresa.

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Móveis multicromáticos A designer espanhola Patrícia Urquiola assina um dos destaques em mobiliário na última edição do Salão de Móveis de Milão. A Shimmer Collection é composta por uma série de peças mobiliárias multicoloridas, criadas para a empresa italiana Glas Itália. O projeto da artista consiste basicamente em chapas de vidro laminado unidas em ângulos variados para formar mesas, prateleiras e aparadores. Similares a bolhas de sabão sob a luz solar, os elementos mudam constantemente sua matiz de cor, profundidade e grau de transparência, dependendo da iluminação e do ângulo a partir do qual são vistos. As peças foram desenvolvidas em múltiplos tamanhos, em vidros opacos ou transparentes. www.vidroimpresso.com.br 


flash

Resistência e alta resolução Dois anos depois de anunciar a nova tecnologia Corning Lotus XT Glass de vidros mais resistentes, a Corning volta ao assunto com a terceira geração dessa tecnologia. O novo vidro Lotus NXT pode ser utilizado tanto em telas LCD quanto em OLED e promete revolucionar o mercado de substrato de vidro para telas de smartphones. As vantagens do novo vidro incluem maior estabilidade térmica e menos imperfeições na imagem. Na fabricação de displays de alta resolução, mudanças na temperatura podem estressar e gerar imperfeições nas telas de vidro. A Corning informa que o Lotus tem um ponto de recozimento mais alto que o do Gorilla Glass, tornando-se assim mais flexível. O resultado final é uma tela com mais brilho, maior resolução e menor consumo de energia.

Saint-Gobain patrocina corrida de rua Colaboradores da Saint-Gobain Glass se juntaram aos 21 mil participantes da 30ª edição dos 10 km Tribuna FM – Unilus, uma das maiores provas de pedestrianismo do Brasil, realizada em maio na cidade de Santos (SP). A empresa está há mais de 70 anos no País com uma unidade fabril na cidade vizinha de São Vicente e pela primeira vez se mobilizou para participar de um evento esportivo deste porte. Segundo Marcela Félix Calabre, responsável pelo marketing da Saint-Gobain Glass, “além de participar da corrida, os colaboradores da empresa aproveitaram para celebrar os 350 anos do grupo”.

Glass Vetro gaúcha O Grupo Glass Vetro anunciou em maio a abertura de mais uma loja no Brasil, em Porto Alegre (RS). Trata-se da primeira unidade da Glass Vetro no Sul do País e a sexta do projeto de franquias da companhia, que segue seu modelo de oferecer um atendimento personalizado e adequado às necessidades de cada região, além de um espaço para treinamento e formação profissional. Com mais de 400 m², a loja levará à capital gaúcha seu diversificado mix de produtos para o mercado vidreiro, além de oferecer a engenheiros e arquitetos soluções para projetos de construção e decoração.


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flash Guarda-corpos de alumínio

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Especializada na distribuição de metais para a indústria e construção civil, a Lotus Metal intensifica sua atuação no mercado do alumínio para a construção, e amplia a gama de opções da Linha Maximus. Um dos produtos em lançamento é o gradil de alumínio, com diferentes tipos de acabamentos – pintados e anodizados em variados tons. O produto pode ser utilizado na opção com vidros e barrotes e está em conformidade com a norma ABNT-NBR 14718. Cerca de 80% da produção da linha Maximus é oriunda de reciclagem de alumínio.

Mais lembradas A Soprano, por meio da Divisão de Construção Civil, foi contemplada com o Troféu Ruy Ohtake, conferido às empresas mais votadas pelos revendedores de material de construção de todo o Brasil, por meio do prêmio Top of Mind Revenda Construção 2014. A fabricante gaúcha recebeu o troféu como a terceira marca mais lembrada em fechaduras. Na pesquisa coordenada pela Quinta Essência. Pesquisa e Inteligência de Mercado, no período de dezembro de 2014 a março de 2015, foram apurados 33 mil votos válidos de lojistas de grande porte (1.148), médio (10.402) e pequeno porte (20.544). Com base no resultado da pesquisa, foram premiadas as empresas vencedoras do Top Of Mind nas 82 categorias que representaram 9 segmentos da construção civil.

Fotovoltaicos made in Brazil

Encontro em Floripa A entidade de classe catarinense Ascevi organizou em maio um encontro para engenheiros e arquitetos. Realizado no Hotel Majestic, em Florianópolis, o evento contou com a participação de especialistas do setor vidreiro, que abordaram as tendências do vidro na construção civil, arquitetura e interiores. Entre os fabricantes, a UBV destacou as aplicações do vidro Quadrato e Astral Plus em escritórios, banheiros, muros, escadas, áreas de lazer e cozinhas. Também marcaram presença a AGC, que apresentou tecnologias exclusivas como o vidro com led e o antibacteriano; a Cebrace, com revestimentos para arquitetura de interiores; e a Vivix, que para demonstrou processos de fabricação dos vidros de sua marca. O encontro contou ainda com uma palestra da Unividros, que abordou aplicações do vidro curvo em móveis e em obras comerciais e residenciais.  www.vidroimpresso.com.br

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) anunciou um acordo com o grupo chinês BYD para a instalação da primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no Brasil. A empresa vai investir R$ 150 milhões no empreendimento, que terá como meta produzir 400 megawatts de painéis solares por ano. “Traremos uma tecnologia de ponta, chamada de double glass, painéis solares fotovoltaicos com maior eficiência e durabilidade em relação aos convencionais. Com isso, a geração limpa e descentralizada será cada vez mais competitiva no Brasil”, afirmou o diretor de relações governamentais da BYD Brasil, Adalberto Maluf. A BYD Energy faz parte do Grupo BYD, gigante chinês que emprega 180 mil pessoas em 15 unidades em várias partes do mundo. Além da fábrica, Campinas também ganhará um centro de pesquisa e desenvolvimento com foco em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação.


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feiras e eventos

China Glass tamanho jumbo Depois de passar por um período de retração em 2014, reflexo sobretudo da crise no mercado imobiliário no país, a indústria de vidro chinesa vive em 2015 os primeiros sinais de retomada de crescimento. Atentas ao imenso potencial desse que é considerado o maior mercado do mundo, e que tem conseguido em poucos anos superar muitos de seus gargalos econômicos e limitações tecnológicas, empresas vidreiras de todas as partes do globo reuniram-se em maio para mais uma edição da China Glass, maior evento vidreiro do mercado asiático e um dos mais importantes do globo. Em 2015, o evento mudou de endereço e ocupou oito pavilhões do Centro Internacional de Exposições da China (China International Exhibition Center), em Pequim. “A efervescência por que passou a indústria vidreira chinesa nos últimos anos, atestada em inúmeros projetos nos quais  www.vidroimpresso.com.br

o vidro aparece como solução para complexas e inovadoras aplicações, foi fortemente refreada em 2014, em virtude de uma série de fatores econômicos desfavoráveis, entre eles os ligados ao excesso da capacidade produtiva”, afirma o executivo Joe Zhou, membro da comissão organizadora da China Glass. “Em 2015, no entanto, o ritmo do mercado tende a se normalizar e, pouco a pouco, retomar sua força, amparado pelo rápido avanço tecnológico que o setor experimenta nos últimos anos, reflexo sobretudo dos altos investimentos em tecnologia”, afirma Zhou. Realizado entre os dias 20 e 23 de maio, o evento atingiu o recorde de 100 mil metros quadrados de área de exposição. Entre as empresas expositoras, 911 marcas, entre as quais 206 internacionais, levaram novidades e tecnologias de ponta aos mais de 25 mil visitantes. Formado por profissionais e


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Tecnologias de última geração foram expostas aos mais de 25 mil visitantes

26a edição do evento reúne mais de 900 expositores da cadeia vidreira mundial em inéditos 100 mil m2 de área de exposição

empresários da indústria vidreira, além de arquitetos engenheiros e consultores e outros especialistas ligados à construção civil, o qualificado público do evento veio de mais de 70 países. Segundo os organizadores da feira, houve considerável aumento no número de expositores de pequeno e médio porte, que ofereceram aos visitantes um rico panorama do setor em âmbito mundial, apresentando suas novidades em máquinas, produtos e tecnologias. Além de 700 companhias chinesas, o evento recebeu empresas de mais de 30 países, entre eles Alemanha, Itália,

Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido, França, Finlândia, Holanda, Suíça, Suécia, República Checa, Áustria, Austrália, Israel, Japão, Coréia, Canadá, Rússia, Índia, Indonésia, Singapura, Turquia, Vietnã, Egito, Irã, Jordânia e Costa Rica. Ao lado de tradicionais fabricantes, os expositores incluíam processadores e fornecedores de máquinas, acessórios, componentes e tecnologias de fabricação e aplicação. Tradicionais participantes do evento, empresas da Itália, Alemanha e Estados Unidos contaram mais uma vez com pavilhões exclusivos, com área de

1,1 mil, 700 e 400 metros quadrados, respectivamente. “Um clima vibrante, otimista e repleto de atividades marcou a China Glass esse ano”, comenta o diretor de tecnologia industrial da fabricante americana Vesuvio. Para Ramsey Bader, diretor de marketing da americana Quanex, que destacou suas mais recentes tecnologias para sistemas de isolamento termoacústico, a China Glass pode ser considerada o segundo evento internacional mais importante do setor, perdendo apenas para a alemã Glasstec. “Do ponto de vista do avanço tecnológico, a China tem www.vidroimpresso.com.br 


feiras e eventos

Brasil bem representado

Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil marcou presença por meio da fabricante de rebolos Arbax, que expôs lançamentos e clássicos de sua linha em um estande exclusivo de 18 m2. “Foi uma excelente oportunidade de expandir nossos negócios internacionalmente”, afirma o diretor Fulvio Sirotto. “Estávamos em uma localização excelente, em frente ao estande da Lisec e ao lado da Glaston. Recebemos muitos visitantes, tanto estrangeiros como parceiros do Brasil. Segundo o diretor, a participação de empresa visou reforçar sua presença no mercado chinês, enraizando sua marca e seus produtos. “Foi também uma oportunidade de exportar para novos países, pois o evento recebe milhares de pessoas do mundo todo”. Enquanto a tendência internacional é importar produtos da China, nós estamos exportando para eles. É um grande diferencial, pois para competir com os fabricantes chineses é preciso oferecer produtos de alta qualidade a um custo acesssível”, comenta Sirotto. “Estamos em uma fase de expansão de mercado e a China Glass tem nos impulsionado nesse processo.”

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“Estamos presentes na Ásia há mais de três décadas e sabemos que a sobrevivência nesse mercado depende de sermos competitivos em todas as áreas”

A austríaca Lisec enfatizou sua linha Base, voltada para empresas de médio porte

muito a nos ensinar. Grandes projetos com vidros curvos levam a assinatura de fabricantes chinesas. Além disso, a capacidade produtiva da China em relação a temperados e laminados de grande dimensão, por exemplo, é algo que dificilmente se vê em outras partes do mundo.” Entre as fabricantes de máquinas, Intermac, Bottero, Grenzebach, Glaston, Lisec, Hegla e Bystronic Glass foram alguns dos nomes em destaque. O Grupo Fenzi destacou sua linha de selantes e tintas e esmaltes para vidro. “O mercado asiático tem mostrado crescente interesse por nossos produtos”, afirma Stefano Pozzi, gerente geral da filial chinesa do Grupo Fenzi, que opera no país com uma planta integralmente ativa e que cresce ano a ano, com a introdução de novos produtos e a expansão dos atuais. “Estamos presentes na Ásia há mais de três décadas e sabemos que a sobrevivência nesse mercado depende de sermos competitivos em todas as áreas.” A austríaca Lisec marcou presença com a linha Base, voltada para empresas de médio porte. Os produtos em destaque no estande da empresa foram a mesa de corte Base Cut e a linha de insulado, além do sistema de classificação de vidros, apresentado sob o slogan “O caminho inteligente através da produção”. Uma série de atividades técnicas e acadêmicas complementaram a programação paralela do evento, que incluiu um simpósio sobre tecnologias avançadas de fusão do vidro e inúmeros seminários técnicos, com foco em eficiência energética, baixa-emissão de carbono, análise do mercado e tendências e equipamentos para a indústria, processamento e aplicação do vidro, além de um fórum especial sobre novas tecnologias para a indústria de impressão digital no vidro.


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feiras e eventos

Qualificação para o

crescimento Programa de formação profissional da Vidro Impresso desenvolve primeiros cursos e já abre vagas para novas turmas

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A vasta gama de tecnologias relativas à aplicação do vidro na arquitetura desenha um novo cenário para o mercado vidreiro, no qual a qualificação da mão de obra assume particular importância para tirar máximo proveito das soluções inovadoras ofertadas pelas empresas do segmento. “Nosso setor tem avançado em ritmo acelerado nos últimos anos, mas, para que esse crescimento tenha continuidade sobre bases sólidas, é preciso investir em formação e qualificação de mão de obra. Esse é um fator imprescindível para que antigos vícios sejam eliminados e novos sistemas e produtos sejam incorporados pelos projetos, profissionais e também pelo consumidor”, afirma Sergio Koloszuk, diretor da fabricante de fer-

ragens e sistemas Alclean. “Atualmente, isso não ocorre em sincronia com todo o avanço tecnológico verificado em cada elo da cadeia vidreira”, acrescenta. Ciente de que deve fazer a sua parte para suprir essa demanda urgente do setor, a revista Vidro Impresso lançou mão de seu poder de mídia e inaugurou em março o primeiro módulo de seu programa de formação profissional para vidraceiros, os Cursos Vidro Impresso. Realizados em São Paulo, na sede da Anavidro, os dois cursos desse primeiro módulo foram voltados para o tema “Vidro temperado” e abordaram temas como instalação de portas e janelas, boxes e molas de piso, além de conteúdos teóricos como normas técnicas e modelos de projetos para têmpe-


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Realizados em São Paulo, na sede da Anavidro, os dois cursos desse primeiro módulo foram voltados para o tema “Vidro temperado”

ra. Cada turma reuniu entre 20 e 25 profissionais em busca de novas habilidades e aperfeiçoamento técnico, como caminho para o crescimento em um setor cada vez mais competitivo e exigente. Segundo o idealizador do programa e diretor da revista Vidro Impresso, Diogo Ortiz, o número limitado de alunos em cada turma contribui para melhor aproveitamento das aulas, além de garantir que cada participante tenha oportunidade de executar na prática os ensinamentos do professor Ricardo Câmara. Entre outras orientações sobre as melhores formas de atuar no segmento, o instrutor da Central do Vidraceiro apresentou passo a passo uma série de aplicações do vidro temperado na construção civil. “O desafio de gerir um negócio no ramo de vidraçarias requer preparo e conhecimento técnico. Abrir a própria vidraçaria pode ser uma decisão lucrativa, mas pressupõe conhecer a fundo os produtos, as ferramentas, as técnicas de instalação e, mais do que isso, os processos administrativos do negócio. O momento econômico do País indica que quem não estiver preparado vai morrer na praia”, observa Ortiz. “Por outro lado, o aumento da demanda e do consumo depende, entre outros fatores, de qualificação dos profissionais que atuam na ponta da cadeia, lidando diretamente com o consumidor final.”

Acima, o instrutor Ricardo Camara orienta sobre a correta instalação em portas, janelas, boxes e molas de piso. Abaixo, apresentação da fabricante de ferragens Alclean, uma das patrocinadoras do curso

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Parcerias valiosas

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A primeira etapa do programa contou com o patrocínio das empresas Ideia Glass, Landy Kits, WR Glass, AL Puxadores, Alclean, UBV, Marix e Ludufix,



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feiras e eventos

Participantes exibem certificado de conclusão. A partir de julho, será iniciado o segundo módulo do programa, que inclui os cursos de envidraçamento

Amostras de produtos em destaque das empresas patrocinadoras foram expostas e distribuídas aos profissionais

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além do apoio da Anavidro e da Central do Vidraceiro. “Acreditamos que para ser moderno, mais do que de máquinas, o setor vidreiro necessita da capacitação do vidraceiro”, ressalta Koloszuk, da Alclean. “Afinal, é o vidraceiro quem está em contato direto com o mercado e é ele quem dá cara ao vidro. Além disso, uma mão de obra qualificada torna-se mais ágil e eficiente, conhece melhor os recursos e técnicas para reduzir o tempo de montagem e instalação e, dessa forma, aumentar a disponibilidade para mais obras.” A parceria com o instrutor Ricardo Câmara é considerada particularmente estratégica, afirma Ortiz: “Trata-se de um professor com muitos anos de experiência no setor e que sabe falar a ‘língua do vidraceiro’. Por ter vivenciado esse universo, tem profundo conhecimento sobre as necessidades específicas desses profissionais e suas relações com os clientes”. O êxito do primeiro módulo motivou a abertura de novas turmas, agendadas para os dias 29 e 30 junho, das 08:00 às 17:00h, na sede da Anavidro (Associação Nacional de Vidraçarias), em São Paulo. As inscrições podem ser feitas pelo site (www.vidroimpresso.com.br). Ao final do curso, os alunos recebem apostila com todo conteúdo teórico e certificado de conclusão. A partir de julho, será iniciado o segundo modulo do programa, que inclui os cursos de envidraçamento. “Na sequência, lançaremos o curso pele de vidro”, afirma Ortiz, que aponta a limitação técnica da mão de obra como um obstáculo para o desenvolvimento do setor. “A iniciativa da Vidro Impresso pode parecer um grão de areia no deserto, tendo em vista tudo que precisa ser feito em termos de qualificação profissional no segmento, mas nosso intuito é aumentar exponencialmente o número de pessoas habilitadas pelo programa, assim como a oferta de cursos, já em 2016”, ressalta o diretor.



feiras e eventos

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Dispostos de modo a servirem de abrigo a um veículo, painéis fotovoltaicos instalados pela Águia geraram a energia consumida pela empresa durante os quatro dias de feira

Soluções

verdes Inovação e tecnologia marcam exposição sobre construção sustentável no interior de São Paulo

A cidade de Atibaia, a 52 km da capital paulista, pela segunda vez foi palco da Feconati – Feira de Construção Sustentável. Organizada pelo Grupo Perfil, especializado na promoção de ações e soluções construtivas com impactos ambientais reduzidos, a feira apresentou produtos, dicas e cases relacionados à construção sustentável, com destaque para tecnologias de uso racional de água e energia renovável. Realizada entre os dias 28 e 31 de maio, em um espaço de 220 mil m², com 12 mil m² de exposição, na Estação Atibaia, a 600 m da Rodovia Fernão Dias, o evento recebeu cerca de 14 mil visitantes, entre engenheiros, construtores, empreiteiros, arquitetos, decoradores, estudantes, formadores de opinião e  www.vidroimpresso.com.br

representantes de entidades, vindos de diversos estados brasileiros, além de Argentina, Chile, Cuba, Paraguai, Uruguai e Suíça. Cerca de 100 expositores nacionais e internacionais expuseram seus produtos e soluções, que chegam a economizar 60% do uso de energia e materiais alternativos para construção civil. É o caso do processo construtivo com Steel Frame, da Bioarquitetura, do uso do bambu em edificações e mobiliário, dos módulos de captação de água pluvial e das soluções para geração de energias renováveis. A feira contou ainda com ciclos de palestras diárias, que abordaram temas atuais sobre sustentabilidade e inovações do setor, ministradas por entidades como Sustentech, Crea e Sebrae SP.

Segundo o diretor técnico da Sustentech, Marcos Casado, o Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, perdendo apenas para Estados Unidos e China. Obras certificadas já estão presentes nos 24 estados do País. “O uso racional dos recursos naturais e o emprego de materiais sustentáveis são pilares que vieram para ficar e serão essenciais para manter o meio ambiente em harmonia, atendendo a demanda do crescimento populacional”, comenta o diretor. Atualmente, são investidos no Brasil cerca de R$ 13 bilhões em construção verde. “Investir em sustentabilidade é agregar valor ao empreendimento e diminuir o custo operacional, obtendo o retorno do investimento em seis meses a um ano.”


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Destaque na mostra, a Casa Cubo é um micro-loft projetado para ser facilmente desmontado e instalado até mesmo em locais de difícil acesso

Na área externa da Estação Atibaia, havia demonstrações técnicas de produtos que oferecem soluções em eficiência energética e energias renováveis. Um delas, uma pequena usina produzida pela empresa Águia, que gerou sua própria energia consumida durante os quatro dias de feira. Os painéis instalados pela Águia foram dispostos de modo a servir de abrigo a um veículo, além de converter a energia do sol em energia elétrica.

Casa-Cubo Outra novidade foi a recém-lançada Casa Cubo, um pequeno loft transportável, com sistemas inteligentes de economia de energia, reutilização de água, e captação de luz solar e parede verde, tudo em apenas 3x3 m². O projeto é concebido como “micro-lofts”, e seu layout com mezanino permite a distribuição de todo mobiliário necessário, garantindo o conforto de uma casa, com armários, sofá-cama, bancada com pia, frigobar e microondas, alem de um módulo com banheiro completo. O mezanino é formado por duas peças horizontais apoiadas sobre trilhos laterais nas paredes, que podem ser transformados em duas camas de solteiro ou uma cama de casal. As paredes são termo-acústicas, preenchidas  www.vidroimpresso.com.br

com poliestireno expandido de 80 mm e revestidas externamente por jardineiras de chapa galvanizada horizontais, em que podem ser plantadas flores e ervas, formando uma “parede-verde”. No teto da Casa Cubo há placas de captação de energia solar utilizada para iluminação LED e um sistema que bombeia e rega automaticamente as plantas da “parede-verde” por micro irrigação. Moderna e marcante, a fachada é composta em grande parte por janelas e painéis de vidro reforçado (6mm), que são cobertos internamente por cortinas black-out e aproveitam a luminosidade e incorporam a paisagem do ambiente externo sem abrir mão do conforto e privacidade. Os painéis e estruturas dos módulos são produzidos em alumínio, que apesar de ser um material mais caro que steel-frame (cimento e madeira), gera estruturas leves e duráveis, que não oxidam nem enferrujam ao longo do tempo, mesmo em ambientes expostos a maresia e umidade. Projetadas para serem facilmente transportadas, as Casas-Cubo viajam desmontadas até seu destino e podem ser facilmente montadas e instaladas até mesmo em locais de difícil acesso, podendo também ser reposicionadas ou guardadas, ocupando pouco espaço.


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feiras e eventos

Têmperas avaliam opções II Encontro de Temperadores discute estratégias para enfrentar a crise

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Empresários do segmento vidreiro estiveram reunidos em Atibaia, no interior de São Paulo, entre 14 e 17 de maio, para debater questões ligadas ao momento econômico e seu impacto no setor, especialmente em relação às têmperas. Organizado pela Redação Final, o II Encontro de Temperadores de Vidros recebeu aproximadamente 150 pessoas que acompanharam palestras e debates com o objetivo orientar os profissionais do setor diante das atuais dificuldades do mercado. “A realização do primeiro encontro deixou evidente que alguns assuntos de interesse de um dado segmento só podem ser tratados de maneira realmente eficiente em um evento direcionado a esse segmento. Temas específicos abordados por especialistas podem contribuir para identificar os problemas comuns e sugerir alternativas de soluções confiáveis”, afirma Elmo Pires editor da revista Tecnologia & Vidro e um dos responsáveis pelo evento. Os 13 palestrantes incluíam especialistas de diferentes áreas, que abordaram temas como inovação, dificuldades de mercado, crise econômica e energética, produtos com valor agregado, entre outros. Além de esclarecer dúvidas e questões específicas durante as palestras, o encontro foi uma oportunidade para uma troca de contatos e experiências entre os empresários do setor. Para reforçar a importância do traba-

lho em equipe e outros fatores necessários a uma boa gestão empresarial, a equipe de organização do encontro contratou empresas e profissionais especializados em aplicar dinâmicas em eventos corporativos. Foram propostas atividades em grupo para os participantes, com adesão voluntária. As dinâmicas destacaram a conveniência de que, mesmo sendo concorrentes, as têmperas se unam em determinadas situações para o objetivo comum de desenvolvimento do setor. Em outra dinâmica, avaliou-se a capacidade de cada participante promover mudanças por conta própria com vistas a alcançar seus objetivos. O evento contou com o patrocínio das empresas S Glass, Guardian, Tec-Vidro, Real Vidros, Glass Control, Alclean, Glass Parts, Glaston e Dip Tech. Os temas das palestras incluíram inovações em sistemas para vidro, parcerias estratégicas, capital humano e eficiência produtiva, e-commerce, impressão digital e crise energética. Diretor da Alclean, o empresário Sergio Koloszuk ressaltou a tecnologia dos sistemas de aplicação como fator essencial para aumentar as vendas dos vidros. Já o empresário José Guilherme Aceto, da Avec Design, destacou os diferenciais de um produto final com alto valor agregado, e Ricardo Costa, da Glass Parts, alertou para as principais causas de quebra espontânea e como evitá-las.


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Escultura de vidro e

aço

Arquiteto ampara-se nas tecnologias do vidro curvo para conceber o Musée des Confluences, recém-inaugurado na França


Um gigante escultural de mais de 40 m de altura, 190 m de comprimento e 90 m de largura, erguido a partir de uma harmoniosa conjugação de vidro, aço e concreto. Assim se define o imponente projeto arquitetônico do Musée des Confluences (Museu das Confluências), centro de ciências inaugurado em Lyon, na França, no final do ano passado. Marcado por uma arquitetura lúdica, que remete a imagens tão variadas quanto permitir a imaginação de cada um, o museu recebeu esse nome por estar situado exatamente na região onde as águas dos rios Ródano e Saône se encontram, no sudeste da cidade. “Mais do que um museu voltado a um público restrito e elitizado, o Musée des Confluences entende-se por um espaço democrático, uma porta de entrada para o conhecimento de nosso tempo”, define o arquiteto Wolf Prix, diretor do projeto assinado pelo escritório austríaco Coop Himmelblau.


arquitetura e vidro

As aberturas garantem vista privilegiada para um belo espetáculo natural: a confluência dos rios Ródano e Saône

Cobrindo um terreno de mais de 21 mil m2, rodeado por ampla área de recreação urbana, o espaço cultural é destinado a múltiplas funções e ganhou particular notoriedade por seu arrojado design, que pode transformálo em um novo símbolo arquitetônico da cidade para o século XXI  www.vidroimpresso.com.br

Cobrindo um terreno de mais de 21 mil m2, rodeado por ampla área de recreação urbana, o espaço cultural é destinado a múltiplas funções e ganhou particular notoriedade por seu arrojado design, que pode transformá-lo em um novo símbolo arquitetônico da cidade para o século XXI. A proposta combina em uma mesma edificação dois formatos diametralmente opostos: o de uma nuvem e o de um cristal. “A ideia foi estabelecer um contraste entre dois volumes principais, um de característica mais rígida, com formas mais retas, e outro fluido, maleável e orgânico”, descreve o arquiteto. A complexa engenharia da edificação ficou a cargo da Josef Gartner, subsidiária francesa do Grupo Permasteelisa e responsável pela execução tanto da fachada de vidro como das estruturas de aço do envelopamento do museu. As formas livres desenhadas por Prix deram ao edifício um aspecto de nave espacial, e, segundo os engenheiros da empresa, demandaram grandes esforços e ampla expertise tecnológica. “A estrutura que forma o cristal, por exemplo, é subdivida em 32 áreas com diferentes inclinações”, afirmam os profissionais da Gartner. “Esse funil de vidro e aço de 36 m de altu-


A característica principal do “Cristal” é definida por sua estrutura em vidro e aço, que assume o aspecto de um bloco cristalino, a partir do qual um cone transparente desce da parte superior da cobertura até o chão

ra foi parcialmente construído com painéis de vidro curvo dobrados. As unidades de vidro curvo são suportadas horizontalmente apenas por um sistema de envidraçamento estrutural e foram formatadas por modelos tridimensionais projetados por computação gráfica.” O desenho em forma de cristal na entrada do museu desempenha, segundo Prix, a função de preparar os visitantes para o que virá pela frente. A característica principal desse volume é definida por sua estrutura em vidro e aço, que assume o aspecto de um bloco cristalino, a partir do qual se ergue um cone transparente, descendo da parte superior da cobertura até o chão. Revestida por painéis opacos, a estrutura em forma de nuvem que comporta as diversas salas de exposição chega a ser ainda mais imponente e futurística, fazendo lembrar uma nave espacial. Onze aberturas de vidro foram estrategicamente posicionadas para promover entrada de luz nas áreas abrigadas pela “nuvem”. www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

FOTOS: divulgação

Os painéis do cone apresentam diferentes níveis de curvatura. Na parte inferior, próximos à extremidade, o raio de curvatura das chapas é de apenas 500 mm

Geometria desafiadora Um dos grandes desafios impostos pelo design arquitetônico de Wolf Prix foi a execução do cone envidraçado que corta o “Cristal” de cima a baixo, apelidado de “Poço da Gravidade”. Sua sustentação exigiu 160 pontos especiais de conexão entre as unidades de vidro curvo e a estrutura de sustentação, composta por mais de 650 toneladas de aço. “Desenvolvemos uma solução elegante e inovadora para a conexão entre os painéis: os parafusos são embutidos no tubo de aço e suas cabeças estão alguns milímetros rebaixadas e soldadas dentro do tubo”, afirma o engenheiro Stephane Bedel, gerente geral da Permasteelisa na França. A superfície do “Cristal” soma mais de 3,5 mil m2 de vidro, e inclui aproximadamente 2 mil chapas do material. O processo que envolveu o projeto e a aplicação dos vidros que revestem o cone também foi bastante complexo. Os painéis apresentam diferentes níveis de curvatura, sendo os 4 primeiros, situados na parte inferior, próximos à extremidade do cone, caracterizados por um raio de curvatura de apenas 500 mm. “Esfericamente moldadas, as chapas tiveram de ser especialmente fabricadas para esse  www.vidroimpresso.com.br


As formas livres desenhadas por Prix deram ao edifício um aspecto de nave espacial. Fornecidos pela AGC, os vidros duplos são constituídos por chapas de alto desempenho com propriedades anticondensação

revestimento do ‘cristal’, e suas curvas aproximam-se dos limites tecnicamente viáveis”, comenta Bedel. Os painéis de grande dimensão, com bordas de mais de 4,5 m de comprimento, tiveram de ser fabricados, moldados e curvados a quente inúmeras vezes, para que as bordas pudessem então ser cortadas nas dimensões exatas e encaixadas à estrutura com milimétrica precisão. Fornecidos pela AGC, os vidros duplos são formados por chapas de alto desempenho e com propriedades es-

peciais anticondensação, das linhas Stopray Clearvision e Planibel Energy. As estruturas de aço primária e secundária totalizam uma área envidraçada de mais de 3,5 mil m2. As unidades insuladas são compostas por chapas laminadas de segurança, com 1,53 de PVB intercalar. A espessura individual dos panos de vidro temperado varia entre 8, 10 e 12 mm, de acordo com a dimensão das peças e a carga de ventos que precisam suportar. Nos cones, os vidros curvos também são duplos,

compostos por vidro float de 2 X 8 mm, com 1,52 mm de PVB e perfis adesivos SG para fixação à estrutura de aço. Uma camada intermediária feita de vidro aquecido assegura o rápido derretimento da neve acumulada no funil. Esse vidro aquecido é constituído por 15 + 6 + 19 + 19 mm de vidro temperado, com PVB intercalar de 1.53 mm. A esses painéis especiais foi aplicado um revestimento de 6 mm de espessura, com seis diferentes circuitos de aquecimento. www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

Fachada em dobradura

FOTOS: divulgação

Projeto recorre a chapas inclinadas e angulares para tirar proveito máximo da luz natural e da paisagem

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um dos motes para dar nome ao projeto: Flip House, algo como “Casa Invertida”. “Esse novo desenho da fachada mudou drasticamente a característica da edificação e mesmo o astral dos moradores”, garante a arquiteta Anne Fougeron autora do projeto e diretora do escritório californiano também sediado em São Francisco. “Reinventamos a tipologia do projeto para captar todas as vantagens de sua localização urbana e aspectos naturais.” FOTOs: DIVULGAÇÃo

A expectativa dos proprietários era a de reconectar uma errática residência em São Francisco à bela paisagem circundante, tirando máximo proveito de iluminação natural, desobstruindo vistas e transformando o confuso projeto original em algo moderno e esteticamente diferenciado. Os arquitetos do Fougeron Architecture resolveram encarar o desafio, lançando mão, entre outros recursos estratégicos, de uma inovadora fachada de vidro, que não por acaso foi

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FOTOS: divulgação

arquitetura e vidro

Formando ângulos acentuados, as folhas de vidro da fachada parecem estar dobradas, formando aberturas estratégicas que favorecem a iluminação e a visibilidade

O verbo “flip” também significa folhear, e remete à sensação transmitida pela forma como as folhas de vidro foram posicionadas na fachada traseira da casa. Formando ângulos acentuados, elas parecem estar dobradas, formando aberturas estratégicas que favorecem a iluminação e a visibilidade. “Muitas casas podem ser transformadas com movimentos simples, porém eficazes do ponto de vista estético e que tragam diferenciais quanto ao aproveitamento de luz, à ventilação e  www.vidroimpresso.com.br

à integração visual”, observa Anne. A inversão de papéis sugerida pelo nome do projeto se refere também ao reposicionamento de espaços íntimos e de uso comum proposto pela arquiteta. Segundo Anne, essa reorganização baseou-se, sobretudo, na topografia inclinada do terreno e na orientação solar. O foco central do projeto foi transferido da fachada frontal para o terraço dos fundos, do qual se tem as mais belas vistas da singular paisagem urbana de São

Francisco. “Optamos por remover integralmente as paredes da fachada dos fundos, que foram substituídas por uma nova linguagem arquitetônica, composta por três tiras ‘ondulantes’ de vidro, posicionadas em ângulo acentuado em relação umas às outras”, descreve Anne. “Essa é a mais marcante característica do projeto. Essa parede foi precisamente esculpida e inclinada de modo a proporcionar a máxima distribuição de luz solar.” As chapas foram instaladas em es-


A conexão entre os andares é feita por uma escada com degraus de tela metálica. A vista das áreas de convivência foi privilegiada pelas inclinações da dinâmica fachada

quadrias de aço customizadas e mais leves, para garantir segurança à instalação. Além de conferir um design único à edificação, os ângulos de junção dos painéis que formam o fechamento promovem efeitos refletivos especiais, além de intensificarem a incidência de luz solar dentro da casa. A inclinação das chapas também amplia o ângulo de visão. Muitas das peças receberam cortes customizados em formato trapezoidal, adaptados à dinâmica proposta pelas inclinações

e dobras da fachada. “Os ambientes tornaram-se claros, arejados e inundados por iluminação natural. Além disso, essa superfície inteiramente transparente integra todos os andares da casa com seus arredores.” Os quartos, por sua vez, foram levados para a porção frontal da casa, na qual foram instaladas aberturas de vidro menores, em nome da privacidade. Para garantir máximo desempenho térmico, a fachada emprega vidros duplos compostos por chapas de bai-

xa emissividade (low-e). As extensas superfícies envidraçadas foram integradas às estruturas com tecnologia thermal-break, composta por perfis de corte térmico. A conexão entre os três níveis da residência e o jardim abaixo dela é feita por uma escada com degraus de tela metálica polida. “Cada andar se comunica com o outro tanto espacialmente como visualmente, criando um espaço interno único, aberto e muito mais amplo”, conclui a arquiteta. www.vidroimpresso.com.br 


Diamante

negro Fachada residencial na Suíça combina vidros insulados, concreto aparente e esquadrias de aço pintadas de preto

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Para garantir conforto em uma região de temperaturas extremas, a escolha dos vidros recaiu sobre unidades duplas instaladas em perfis de corte térmico

Uma casa de 83 m², erguida no topo de um morro pequeno e íngreme, tornou-se destaque no portfólio do escritório L3P Architekten pela forma inovadora com que os arquitetos souberam aproveitar o pequeno espaço disponível, explorando sobretudo recursos de amplitude e integração visual proporcionados pelo vidro. A casa foi erguida em meio a um vinhedo em Dielsdorf, cidadezinha suíça no cantão Zurique, com menos de 6 mil habitantes. “Tanto o formato quanto as dimensões e as características topográficas do terreno não comportariam um projeto residencial clássico, com fechamentos sólidos e áreas de circulação e acesso convencionais”, comenta o arquiteto Boris Egli, sócio do escritório e membro da equipe que assina o projeto.

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arquitetura e vidro

O concreto aparente é complementado pela mobília artesanal e pelo manto de vidro que envelopa a edificação

O grande desafio dos arquitetos do L3P Architekten foi criar um projeto acessível e confortável para morar, usando o espaço de forma criativa e inteligente. Com uma proposta arquitetônica pouco usual, os autores da Rebberg Dielsdorf House chegaram a um projeto visualmente atraente, em um terreno originalmente considerado impróprio para construir uma residência. Na fachada, que assume o aspecto de uma escultura cristalina, multifacetada e espelhada, dependendo do ângulo de incidência dos raios solares sobre suas superfícies quase 100% envidraçadas, três elementos são protagonistas: vidro, concreto e aço. Embora pequena e estreita, a edificação se ergue imponente e aparenta dimensões bem superiores às suas medidas reais. Paradoxalmente, ela ocupa um pequeno e estreito pedaço de terra de inclinação acentuada, e foi construída até o limite permitido pelo declive do morro. “A estrutura da casa e seus espaços internos foram concebidos como um único elemento, o que exigiu um diálogo próximo e interdisciplinar entre  www.vidroimpresso.com.br

os arquitetos e os engenheiros responsáveis pela edificação”, observa Egli. Composta por concreto reforçado e caixilhos de aço pintados de preto, a estrutura de sustentação dos vidros torna-se onipresente. “O sistema de suporte foi pensado e desenvolvido de dentro pra fora”, afirma o coordenador de engenharia Urs Oberli. “Internamente, paredes, quadros, estantes, teto e pisos são parte do esqueleto estrutural da casa”, acrescenta. “A casa foi reduzida a elementos básicos. O concreto aparente é complementado pela mobília artesanal e pelo manto de vidro que envelopa a edificação”, completa Egli. Vista de fora, a casa evidencia um design que foge das convenções. As formas angulares e o uso amplo e irrestrito do vidro nas janelas que percorrem a fachada de ponta a ponta estabelecem uma linguagem arquitetônica bastante peculiar. As aberturas envidraçadas permitem que a luz natural penetre e se espalhe por todos os ambientes a qualquer hora do dia, tornando o interior da residência radiante e oferecendo contemplações dos arredores.


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Acompanhando a moldura das janelas, feixes de luz lançam efeitos difusos nos espaços internos

A decoração, por sua vez, prima por soluções inteligentes, contemporâneas e, sobretudo, minimalistas, sem abrir mão de todo o luxo e conforto de uma casa moderna. O concreto aparente predomina em todos os cômodos, em composição com as superfícies envidraçadas e as estruturas pintadas de preto. Para quebrar os tons mais sóbrios, o roxo e o rosa marcam presença em alguns móveis e objetos, como sofás, armários e a rede da sala. A estrutura dos caixilhos é iluminada por luzes de LED incorporadas ao invólucro do edifício. “Ao deslocamento de um cômodo para outro, as luzes se acendem, como que indicando o caminho, como se fossem tochas contemporâneas”, afirma Thomas

Schoch, autor do projeto de iluminação. Acompanhando a moldura das janelas, esses feixes de luz lançam efeitos difusos nos espaços internos. Para garantir conforto em uma região de temperaturas extremas, a escolha dos vidros recaiu sobre unidades duplas instaladas em perfis de corte térmico. O valor U das unidades (o fator de perda de calor dos raios solares na passagem pelo vidro) é de apenas 0,60 W/ m 2k. Fornecidos pela suíça Glas Trösh, líder de mercado no país, os vidros empregados foram da linha Silverstar Combi neutral 61/32, que combina propriedades de isolamento térmico e proteção solar, otimizando os níveis de transmissão luminosa.

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Expert em fechaduras Design e tecnologia são as principais apostas do Grupo Soprano no ramo de ferragens

Mais de 60 anos separam a Soprano de seus primeiros anos de atuação no Brasil, quando era uma pequena fábrica de acordeões, fundada em Caxias do Sul (RS) em 1954. Atenta às tendências do mercado, a empresa logo reconheceu a necessidade de apostas mais altas no desenvolvimento econômico da região Sul e decidiu se aventurar no ramo de ferragens. Nascia a Metalúrgica Soprano, hoje um grupo com múltiplas especialidades, quatro divisões operacionais e uma ampla variedade de processos e soluções voltadas a inúmeros segmentos do mercado nacional e internacional. “Investimentos em tecnologia e inovação realizados há mais de 30 anos foram determinantes para levar a empresa à posição de líder em vendas no Sul do  www.vidroimpresso.com.br

Brasil e uma das maiores do segmento no País”, afirma a coordenadora de marketing Cristine Duso. Segundo Cristine, o crescimento médio da receita líquida da Soprano nos últimos cinco anos tem crescido a níveis de dois dígitos, e em ritmo similar se expande a presença da marca por todo o Brasil. “Uma pesquisa da Anamaco em 2014 apontou que a Soprano esteve presente em 24% das lojas de material de construção do País e lidera com vantagem significativa em lojas do Rio Grande do Sul, com mais de 63%”, diz a coordenadora. Atualmente, a empresa oferta uma variada linha de produtos, por meio de quatro áreas de negócios: Divisão da Construção Civil, Divisão Hidráulica, Divisão de Materiais Elétri-


FotoS: Divulgação

Unidade da Soprano voltada para a construção civil, em Farroupilha (RS)

“A par da segurança para a casa e a família, a Soprano investe no design de suas linhas, para que os produtos revelem um pouco da personalidade do empreendimento ou de seu usuário”

cos e Divisão de Utilidades. “Essa estrutura operacional nos permite assegurar flexibilidade, rapidez e eficiência em nossos processos”, observa Cristine. “O mix de produtos para o setor vidreiro é atualmente um dos destaques no portfólio da Soprano. Entre os principais estão as molas aéreas e molas de piso, fechaduras, maçanetas, suportes, dobradiças, puxadores, barras antipânico, ao lado de inúmeros acessórios.” Com forte presença no Rio Grande do Sul, a Soprano escolheu a cidade de sua matriz, Farroupilha, para seu mais recente investimento, uma nova unidade de tratamento de superfície (galvânica).

Em fase de instalação e com investimento estimado em R$ 35 milhões, as obras devem ser entregues já no segundo semestre de 2015. “A nova galvânica terá uma capacidade 80% superior à capacidade atual”, afirma Cristine. Ao longo do tempo, a Soprano procurou mapear as oportunidades certas para crescer e consolidar sua marca, especialmente associada à linha de fechaduras que, segundo a coordenadora, tem seus diferenciais reconhecidos tanto pelo revendedor como pelo consumidor final. “A par da segurança para a casa e a família, a Soprano investe no design de suas linhas, para que os produtos revelem

um pouco da personalidade do empreendimento ou de seu usuário.” A inauguração da Unidade Industrial de Campo Grande (MS) em 2009 marcou uma importante etapa no crescimento do grupo Soprano. Instalado em 35 mil m² - sendo 15 mil m² de área construída, a planta apresenta o parque fabril mais moderno do grupo e abriga um centro de distribuição responsável pela logística de mais de 50% dos produtos da empresa. No mesmo ano, a Soprano inaugurou um centro de distribuição na Cidade do México, localização considerada estratégica para a atuação da companhia no mercado externo. www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios Centro de distribuição em Campo Grande (MS)

“A coragem e dedicação de seu fundador caracterizaram a expansão do negócio, que crescia em paralelo com o desenvolvimento econômico e cultural da região Sul”

FotoS: Divulgação

Técnica no DNA

Fechadura elétrica para vidro, lançamento recente da empresa

Mix de produtos voltados para o setor

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Inventadas na China por volta de 2000 A.C., as primeiras fechaduras fabricadas pelo homem eram acessórios rudimentares, uma espécie de ferrolho que podia ser aberto ou fechado do lado de fora da porta com um gancho. O mecanismo foi aperfeiçoado pelos egípcios, que criaram as chaves com bicos para encaixar em cavidades instaladas na porta, e pelos romanos, que incorporaram variações e difundiram o artefato por toda a Europa. Mas a verdadeira evolução viria em 1778, quando o inglês Joseph Bramah criou uma fechadura com delgadas lâminas posicionadas de modo que a chave pudesse abri-la ou fechá-la. Técnicas como essas chegavam ao Bra-

sil no início do século XX, pouco antes de o empresário farroupilhense Silvino Agnesi iniciar a produção dos acordeões Soprano. Com a entrada da guitarra elétrica no Brasil, o grupo Soprano optou por focar em outros mercados e fundou a Metalúrgica Soprano, voltada para a produção de ferragens para a construção civil. Em 1982, a Soprano passou a produzir fechaduras e o produto entrou no mercado com força total. “A coragem e dedicação de seu fundador caracterizaram a expansão do negócio, que crescia em paralelo com o desenvolvimento econômico e cultural da região Sul”, comenta a analista de marketing da Soprano. A empresa passou a produzir janelas, portas, portões e acessórios para a indústria moveleira.


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empresas e negócios

FotoS: Divulgação

Projeto de fechadura por computação gráfica

Hoje, as quatro divisões de negócios reúnem mais de 5 mil produtos no portfólio e uma equipe de mais de 250 representantes no Brasil. Reconhecida em 2014 como uma das 80 maiores empresas do Rio Grande do Sul, tem distribuidores na Bolívia, Paraguai, Argentina, Peru, Estados Unidos e México. A Divisão Construção Civil fornece produtos como fechaduras residenciais, fechaduras para móveis, ferragens, cadeados, acessórios para móveis, molas

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de piso, molas aéreas, materiais elétricos e utilidades domésticas. “Apesar de nosso diversificado portfólio, as fechaduras são o carro-chefe da Soprano”, afirma Cristine. Entre os produtos voltados para o segmento vidreiro está a fechadura elétrica para vidro, lançada na última edição da Feicon. O mix de produtos para o setor inclui puxadores em inox polido, maçaneta e frente de alumínio, cilindro e bases de zamac. “Nossos

oito modelos de fechaduras dividem-se em mix para vidro/vidro e vidro/ alvenaria, interna bola ou externa reta, no recorte Santa Marina e na Furação Blindex”, explica Cristine. “Qualquer um desses modelos pode ser ativado por 4 tipos de acionadores: comum; por controle remoto; por interfone ou por código de segurança. Esses dois últimos foram apresentados na Feicon e serão comercializados nos próximos meses”, revela a executiva.


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novo

Quando o antigo vira

Formada pelas palavras retro (do latim, mover-se para trás) e fit (em inglês, adaptação e ajuste), a expressão retrofit é usada para designar a reforma e revitalização de um empreendimento e suas instalações, preservando sua originalidade. A técnica contribui  www.vidroimpresso.com.br

de forma significativa para a sua valorização, especialmente nos mercados imobiliários saturados e inflacionados das grandes metrópoles, à medida que insere na estrutura da edificação tecnologias que visam menos gastos e mais sustentabilidade. “Vidros laminados

refletivos, por exemplo, proporcionam mais luminosidade, controlam o calor e não incomodam quem está no ambiente”, explica Amilcar Crosera, diretor da Kiir, empresa de recuperação de fachadas e fabricação de esquadrias, que alcança em suas obras finalizadas


FotoS: corteSIA DE Luke Hayes

Vidro exerce papel chave em obras de retrofit, que visam revitalizar e modernizar os edifícios preservando sua arquitetura original

Serpentine Sackler Gallery, concebido em 1805 como armazém militar, sintetizou o antigo e o novo por meio da revitalização da galeria The Magazine. Sob design de Zaha Hadid Architects, engenharia estrutural da Arup e envidraçamento da OAG Optima, a edificação reúne agora uma estrutura neoclássica de tijolos do século IX e outra do século XXI. Uma parede de vidro curva parte do solo até a viga do telhado, trazendo à obra luz e fluidez orgânica escultural. Vidros duplos laminados com baixo teor de ferro; painéis de fibra pintados com tinta spray; peles estruturais revestidas de fibra; estruturas em aço e tijolos originais dão ao espaço o tom transparente, quase efêmero, embora permanente e funcional

uma redução do consumo de energia elétrica em até 30%.

Tendências Estética, originalidade e funcionalidade não são os únicos diferenciais das

obras de retrofit. A busca das empresas por melhores custos-benefícios e por certificações Internacionais, como a LEED (Leadership in Energy & Environmental Design), que avalia o desempenho energético, e a LEED EBOM (Existing Buildings:

Operations&Maintenance), que avalia as operações e manutenções de edifícios, trazem pelo menos duas certezas: a de que sustentabilidade continua no topo do setor da construção e que projetos ‘verdes’ de retrofit trazem maior economia de custos operaciowww.vidroimpresso.com.br 


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SGG Aramado da Saint-Gobain Glass incorpora tela metálica em sua massa, sendo um dos vidros mais procurados da empresa para obras de retrofit. Aplicado em guarda-corpos e coberturas, o vidro atende a NBR 7199 no quesito segurança

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FotoS: Divulgação

Shopping Barra (Salvador/BA) – o grande desafio do projeto de ampliação e retrofit da Caramelo foi potencializar espaço, conforto, segurança e acessibilidade, com o mínimo de intervenção na arquitetura do final dos anos 80. Na fachada, vidro refletivo Cebrace Cool-lite KNT 155; marquises com vidro de controle solar SunGuard-Guardian Neutral 14; pilares revestidos com vidro laminado serigrafado; guarda-corpos e gradis em aço inox e vidro temperado laminado incolor

nais, comparados a novos projetos, chegando a ser até um terço menores. Nesse cenário, o vidro tornou-se protagonista em diferentes aplicações, como coberturas, fachadas, sacadas, guarda-corpos, portas, janelas, divisórias, vitrines, pisos etc. “A tendência tem sido substituir vidros comuns e outros materiais de revestimento defasados por vidros transformados, de mais alta performance, como os temperados, insulados e de controle solar”, explica Antonio Caramelo, presidente e arquiteto na Caramelo Arquitetos Associados. Um estudo recente do World Green Building Council aponta que construções verdes melhoram a saúde, o bem-estar e a produtividade dos funcionários nas empresas. Conforto térmico, ruído, acústica e visão da área externa foram considerados elementos de influência direta. Nesse sentido, o vidro também representa um papel transformador na melhoria da qualidade de vida.


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fique por dentro Condomínio Quitandinha (Santo André / SP), antes e depois. A intervenção da Strugal Aluminium substituiu as antigas esquadrias de ferro por uma fachada unitizada, com vidro laminado refletivo e ACM, trazendo à edificação modernidade e conforto térmico

O vidro no retrofit ‘verde’ Hoje em dia, diante do aumento no custo energético, não é mais possível fechar os olhos para a construção de fachadas sustentáveis em projetos de revitalização – das mais simples, que filtram os raios UV, às mais sofisticadas, que recebem placas de vidros fotovoltaicos, que captam energia solar, ainda pouco usadas no Brasil. Controlados por normas de desempenho, quesitos de sustentabilidade e segurança são prioritários. Porém, para seguir em frente, as empresas terão que cumprir com mais rigor as normas vigentes com foco na elevação do padrão de desempenho das atividades em retrofit. Sejam elas a ABNT NBR 15575, NBR 7199 e/ou aquelas adotadas pelo LEED para edificações novas e retrofit: a ASHRAE 90.1-2010 e a nova versão LEED V4, que veio ainda mais restritiva e passou a usar a ASHRAE 90.2.

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“O crescimento visível da demanda por projetos de retrofit também é reflexo da necessidade de atualização das edificações, em razão do desgaste e envelhecimento natural, dos ganhos provenientes do avanço tecnológico, da escassez de terrenos em áreas nobres nas metrópoles, o alto custo do m² das novas unidades imobiliárias e o desejo de valorização do imóvel”


E na hora de especificar? Segundo Fabio Kabata, consultor técnico da fabricante de vidros de segurança Fanavid, uma boa especificação dependerá da convergência entre arquitetos, consultores e fornecedores na busca da melhor solução para o projeto. “Antigamente, na hora de especificar, questionavam-se muito os quesitos limpeza e manutenção, mas hoje, temos vidros autolimpantes, resultado da nanotecnologia”, conta a arquiteta Maíra Macedo, coordenadora de relações institucionais e governamentais do GBC Brasil.

É notável o avanço do vidro nesse segmento, impulsionado pela criatividade e ousadia dos projetos arquitetônicos na substituição de materiais obsoletos. Um consenso entre empresas e especificadores é que as maiores contribuições do vidro na preservação do patrimônio arquitetônico estão na redução da entrada de calor, a melhoria acústica, a maximização da iluminação e da ventilação naturais e o conforto visual. São inúmeras as estratégias que usam o vidro para aperfeiçoamento das obras de recuperação arquitetônica. Uma delas é a fachada ventilada, considerada um excelente redutor da carga térmica, por meio da qual forma-se um colchão de ar sob os vidros, reduzindo significativamente o consumo de energia. As fachadas envidraçadas e cortinas de vidro são recursos excelentes para captação da iluminação natural. A utilização de vidro-duplo e vidros de baixa emissividade (low-e) e o uso de películas térmicas especiais são outros recursos comumente empregados. Para o diretor da processadora Conlumi, Claudio Passi, o avanço da tecnologia e dos players nacionais na oferta de vidros laminados gerou uma maior difusão de informações sobre vidros especiais. A consultora técnica da Cebrace, Danila Ferrari, acrescenta que “a maior demanda tem sido pelos vi-

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Evolução

Revitalizado e mais valorizado Acima, projeto de revitalização do Edifício Banco Central (Fortaleza/CE). Além da revitalização da antiga fachada, o maior desafio deste projeto era agregar valor econômico e sustentável à construção da década de 70. A aplicação do Sistema Retrofit® da Kiir na fachada gerou significativa redução de 50% no consumo de energia elétrica pelo ar condicionado. A revitalização trouxe ainda melhorias significativas na acústica do prédio, reduzindo os ruídos externos, trazendo conforto para todos. No processo, os vidros comuns foram substituídos por laminados de 8 mm, refletivos, prata PN 114, com instalação de revestimento ACM 4 mm silver e pintura Kaynar. Nas empenas de concreto foram aplicados 4333 m2 de Granito Branco Ceará, instalados com inserts metálicos em aço Inox 304.

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A tecnologia Retrofit Avançado patenteada da Kiir modernizou a fachada do Edifício Panorama Paulista com vidros de alta eficiência, coom fator solar de 34% (os vidros comuns absorvem cerca de 83% do calor), proporcionando 13% em economia de energia, sem sobrecarregar o sistema de ar condicionado. O sistema de fachada adotado foi o Glazing Stick / Linha Atlanta, da Belmetal. Os vidros também foram revestidos com película reflexiva, diminuindo assim a entrada de calor e luminosidade, gerando mais conforto

dros seletivos, que permitem maior passagem de luz e barram o calor, em fachadas, sistemas de fachada cortina e silicone glazing”.

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Vidros e esquadrias em harmonia

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Um dos sistemas mais utilizados em obras de retrofit é o stick, que consiste na instalação de ancoragens nas vigas, seguida pela instalação de colunas e travessas e, por fim, a fixação dos quadros com vidros – fixos ou com sistema de abertura maxim-ar (a partir de um eixo horizontal, folha a folha). “O sistema unitizado também pode ser utilizado”, explica o diretor técnico da Tecnofeal, Marlon Archas Bezerra, que acredita que o dueto esquadrias e vidro deve ser utilizado onde houver necessidade de recu-



fique por dentro

Mercado verde no Brasil

A nova cobertura da área externa do Poupatempo Lapa (São Paulo/SP), revitalizada pela Conlumi, ganhou em beleza e durabilidade contra intempéries. Os vidros utilizados na composição foram os laminados e temperados de 18 mm, no sistema Glazing incolor

O projeto de retrofit da Universidade de Amsterdã foi a vencedora geral do AJ Retrofit Awards 2014, de Londres. Ele também foi o melhor na categoria Inovação Internacional

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Segundo estudo da McGrow-Hill Construction, metade das empresas brasileiras entrevistadas estão comprometidas com o trabalho sustentável para os próximos anos, o que deve impulsionar as construções de retrofit em 2015. Para este ano, é esperado quase o dobro dessas atividades no Brasil. O número de projetos verdes mais que duplicou, passando de 10% para 39% em 2012, contra 61% dos ‘não-verdes’. Espera-se que em 2015 essas empresas sejam 0%, contra, pelo menos, 50% das que irão operar mais de 60% nesse tipo de projeto. Assim, crescem os incentivos financeiros. Um estudo demonstra que a cada milhão de dólares investidos em retrofit são gerados 5 novos empregos diretos e 5 indiretos. E a certificação LEED é a grande motivadora. O Brasil, segundo o GBC Brasil, está entre os top 5 em um ranking de 153 países, com um total de 976 projetos registrados e 245 certificados. De 2013 para 2014, a LEED EBOM registrou o dobro de certificados (20). Até 2016, os prédios verdes devem somar 24% dos 1,8 milhões de m2 de escritórios em edifícios de alto padrão.

peração total da fachada e de desempenho térmico, acústico e de estanqueidade. Apesar da pouca demanda no Brasil, em razão da diversidade climática e do alto custo da tecnologia, a utilização de perfis de corte térmico tem crescido nos últimos dois anos. Eles ainda costumam ser importados ou fornecidos por especialistas, como a Atenua Som, que tem linha própria do produto, ou a Strugal Aluminium, consultoria espanhola que também opera no Brasil com foco em retrofit. Segundo Maurício Alves, diretor da empresa, os perfis de corte térmico, junto com vidros insulados, têm gerado economia de até 50% com ar condicionado, sendo bastante solicitados por obras que almejam certificação LEED. Outras empresas, como a Kiir, oferecem soluções em retrofit que incluem vedação contra infiltrações de chuva, redução de ruídos em 10 db, execução da obra sem a necessidade de desocupação do prédio, além de possibilitar a valorização do imóvel em até 12% e economia de até 65% no valor da obra em relação à substituição de fachada.



fique por dentro

Para solucionar os problemas de degradação da fachada, acústica ruim e difícil manutenção, o Hospital Paulistano recebeu da Tecnofeal uma combinação de esquadrias entrevãos Feal 90, com vidros insulados, persianas internas e revestimento Feal Bond Ventilado em painéis de ACM

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Laminação e têmpera em alta

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Quanto ao tipo de beneficiamento do vidro para obras de revitalização, a diferença, de acordo com a arquiteta e especificadora técnica da PKO, Rebeca Andrade, reside no tipo de desempenho que se quer obter, conforme o projeto e a localização. Porém, segundo ela, há uma demanda crescente por laminação e têmpera. “As antigas edificações não incluíam vidros de segurança e proteção, exigidos agora por norma e com fiscalização rigorosa. Mais ainda na laminação, porque projetos de retrofit costumam prever revitalização de fachada com aplicação de peles de vidro, que também demandam utilização



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Catedral de Brasília - Os vidros externos originais, incolores e temperados, deixavam passar muito calor, e os vitrais internos, produzidos artesanalmente pela técnica do sopro e sem espessura uniforme, aumentava muito a temperatura no interior da catedral. A contração e expansão dos vidros causava quebras espontâneas das peças. A solução encontrada pela Fanavid foi substituir os vidros externos por vidros low-e laminados SKN 154 da Cebrace, de aparência neutra, a fim de não interferir na estética do projeto original

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Centro Cultural Banco do Brasil (Belo Horizonte/MG). O desafio da PKO nesta obra de revitalização era dar proteção contra chuva, vento e iluminação natural ao pátio aberto da edificação de 1930, mantendo o conforto térmico e acústico. A solução para a cobertura foi o vidro insulado-laminado refletivo, prata. A aplicação gerou isolamento acústico e reduziu um pouco a luminosidade, com a reflexão da energia solar sobre o pátio, a fim de evitar ofuscamento visual e um ‘efeito estufa’

do vidro laminado”, ressalta a especificadora. “Já os vidros insulados e insulado-laminados entram como um tipo de beneficiamento muito procurado nos projetos que incluem maior conforto acústico, por seu desempenho de atenuação”. Utilizados para fechamento de vãos ou para revestimento de alvenaria, vigas e pilares, os vidros, nesse tipo de obra, também podem esconder acabamentos ou estruturas indesejadas, minimizando o uso de pinturas ou revestimentos que demandam mais manutenção. “Por serem refletivos, acabam desempenhando essa outra função”, explica Rebeca. Outra demanda é quando o vidro precisa ser utilizado sem o apoio de perfis, como em algumas obras históricas que permitem certa intervenção arquitetônica com o mínimo de interferência no projeto original. Nestes casos, a tecnologia mais utilizada tem sido o vidro temperado-laminado extra claro com película de polivinil butiral (PVB) ou resina ionomérica, que chega a ser 100 vezes mais rígida que o PVB, de modo a possibilitar panos de vidro maiores, com o mínimo de perfis de sustentação, mantendo o máximo possível da estética original do local”.


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Laminação turbinada

Cyberglass investe em linha 100% automatizada para se expandir no mercado de laminados Em um encontro que reun

A beneficiadora paulista Cyberglass chega a nove décadas de mercado com motivos de sobra para comemorar. A empresa, que nos últimos 15 anos concentrou esforços em modernização e automação de seus processos industriais, fez recentemente o maior investimento de sua história, ao incorporar uma linha de laminação 100% automática, que deve conduzir o chão de fábrica a elevados patamares de produtividade. “Produzimos laminados com PVB há mais de 12  www.vidroimpresso.com.br

anos, mas em pequena escala. Diante do aumento da demanda, passamos a comprar chapas laminadas das fábricas e cortá-las, ou seja, investimos em mesas de corte para laminados”, relata o diretor industrial Rodrigo Guerrero. Em funcionamento desde o início deste ano, a linha de laminação oferece processos totalmente automatizados, do carregamento das chapas ao assentamento do PVB, além da montagem no esquadro e refilo. “Podemos dizer que é a linha com maior grau de

automatização já instalada no Brasil”, comenta Guerrero. E acrescenta: a nova instalação direciona o foco principal de atuação da Cyberglass para a produção e distribuição de chapas de vidros laminados. “Nosso intuito é, sobretudo, reduzir custos e aumentar a produtividade, garantindo margens mais elevadas no produto final.” Segundo o diretor, a linha contempla uma autoclave com 60 m³, capaz de produzir, a cada ciclo de 4 horas, 25 toneladas de vidros laminado. O


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A nova linha oferece processos totalmente automatizados, do carregamento das chapas ao assentamento do PVB

investimento inclui um sistema de resfriamento da autoclave de circuito fechado, que reduz até 4 vezes a perda de água por evaporação, além de filtros de ar para assegurar a qualidade da atmosfera dentro da autoclave. “Com processos de carregamento, lavagem e montagem automatizados, não há qualquer risco de contaminação do vidro ou do PVB por interferência manual. Tudo é realizado sob monitoramento do operador”, diz Guerrero. Fabricado

pela austríaca Lisec, o equipamento permite montar painéis de até 10 mm de espessura, e conta com sistema de irradiação e convecção que podem ser combinados para melhorar o desempenho da calandragem do material utilizado. Os diferenciais agregados pela alta tecnologia da linha não param por aí. “Somos a primeira empresa laminadora e fornecedora de vidros planos a utilizar um equipamento capaz de controlar a umidade específica e a es-

pessura do PVB usado no processo de laminação online, garantindo que o material esteja dentro das normas e especificações técnicas dos fornecedores e fabricantes de PVB”, ressalta Guerrero. O novo equipamento incorpora ainda uma série de diferenciais tecnológicos para montagem de vidros laminados de temperados e assegura uniformidade da pressão de acordo com a área da peça. Com capacidade produtiva nominal de 2400 m²/turno, ocupa uma área de 1 mil m². www.vidroimpresso.com.br 


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mercado

Olho no mercado Em operação desde fevereiro, o equipamento permite montar painéis de até 10 mm de espessura

“Esperamos crescer de 5 a 8% em decorrência dos novos mercados que estamos atingindo a partir desse investimento”

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A linha entrou em operação em fevereiro deste ano e, segundo Guerrero, representa a independência no fornecimento de vidros laminados, laminados de temperados e multilaminados. “Também abre portas para novas parcerias, aumento do faturamento e melhor posicionamento no mercado”, acrescenta o diretor. “Esperamos crescer de 5 a 8% em decorrência dos novos mercados que estamos atingindo a partir desse investimento.” Atualmente, a Cyberlass trabalha com um amplo leque de produtos, de vidros comuns aos de alto valor agregado, passando pelos serigrafados, curvos, insulados com ou sem argônio, vidros com impressão digital etc. A linha de laminados inclui laminados com PVB, laminados especiais de segurança com sentryglass e laminados com ferragens embutidas. “Ou seja, estamos plenamente capacitados a atender uma obra desde sua concepção até a decoração final. O vidro laminado, que tem crescido muito, estava sendo

um gargalo para a Cyberglass e por isso decidimos dar atenção especial a esse nicho”, comenta Guerrero. “Levamos cerca de dois anos em busca dos melhores equipamentos e fornecedores do mercado. Hoje podemos afirmar que contamos com o que há de melhor em termos de vidros laminados.” Pouco mais de três meses depois de iniciada a produção da nova linha, a Cyberglass já contabiliza saldo positivo. “Fechamos algumas grandes obras, que estão nos auxiliando a nos manter no mercado nesse período de consumo reduzido”, diz Guerrero. “Também iniciamos parcerias para o fornecimento de chapas laminadas e mão de obra de laminação, ainda que em volume muito aquém da capacidade nominal da linha”.

Pioneirismo Nascida como Fabrica de Espelhos São José, uma pequena vidraçaria familiar no bairro do Brás, em São Paulo, a Cyberglass ganhou seu nome atual em 2002,


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Nos últimos quatro anos, a Cyberglass vem crescendo a uma média de 17% ao ano, incluindo um período de retração enfrentado em 2012

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mercado

Planta industrial em São Paulo (SP) conta com mais de 6 mil m2 de área construída

quando se mudou para uma área de 6,5 mil m². A empresa iniciou sua atuação trabalhando basicamente com vidros finos cortados. Ao longo dos anos, apoiou-se no reconhecimento de sua marca junto ao mercado para consolidar-se no beneficiamento e hoje conta com um amplo arsenal de equipamentos automatizados, produzindo internamente o que antes era terceirizado. Para consolidar sua presença em um mercado que se mostra cada vez mais concorrido, a Cyberglass voltou seus esforços para a ampliação de sua capacidade produtiva, sobretudo por meio de equipamentos e tecnologias avançadas. Nos últimos 3 anos, a empresa investiu em mesas de corte jumbo, tanto para vidros comuns quanto para vidros laminados, um CNC para peças especiais e dois classificadores automáticos para vidros jumbo, com capacidade para mais de 300 toneladas. “Também adquirimos uma biseladora e uma lapidadora de ângulo variável, além de 6 veículos de carga”, conta o diretor da empresa. Outro equipamento que passa a operar a partir de junho é uma linha automática de insulados, com um robô selante, voltado para aumentar a produção desses vidros. “Trabalhamos com silicone e polissulfeto, e a máquina está preparada para executar uma troca rápida entre esses dois produtos”, explica Guerrero. “Também planejamos investir em aumento  www.vidroimpresso.com.br

da produtividade do corte de vidros laminados e automação das linhas de lapidação, mas isso quando o mercado retomar seu ritmo e o cambio se estabilizar.” Além do incremento tecnológico, o desempenho da empresa se evidencia em números. Nos últimos quatro anos, a Cyberglass vem crescendo a uma média de 17% ao ano, incluindo um período de retração enfrentado em 2012. “Esperamos que os investimentos feitos com a linha de vidros laminados e com a linha de vidros insulados robotizada mantenham a empresa em crescimento, mesmo no atual momento desfavorável, pois estamos atingindo mercados não explorados anteriormente”, diz Guerrero. O diretor entende que o cenário econômico atual deve levar as empresas do segmento a algumas mudanças de estratégia. “É um momento de cautela quanto a novos investimentos, diante das incertezas relativas à moeda nacional, e principalmente frente à expectativa de retração da economia. Temos de redobrar a atenção para manter o caixa saudável, pois os custos financeiros no País estão entre os mais altos no mundo”, observa. E acrescenta: “Mas pretendemos dar sequência a nosso planejamento de ampliar a oferta de produtos especiais, pois um portfólio diversificado amplia as possibilidades em um mercado oscilante para o qual aponta o cenário atual.”


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Menos concreto,

mais vidro Arquitetos amparam-se no aperfeiçoamento tecnológico do material para conceber fachadas cada vez mais arrojadas

Na segunda parte da série “aplicações externas”, acompanhe uma seleção de projetos em que os vidros são as grandes estrelas da fachada.  www.vidroimpresso.com.br

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Até pouco tempo, eram restritas as opções encontradas pelo arquiteto que desejasse projetar fachadas 100% envidraçadas, capazes de conciliar estética e demandas como ventilação, conforto térmico, segurança, sombreamento, controle de luminosidade e grau de transparência. Hoje, a realidade é bem diferente. O aperfeiçoamento tecnológico da indústria vidreira e sua ampla oferta de produtos trouxeram mais liberdade aos projetistas, mais desafios aos especificadores e a responsabilidade de tornar os edifícios mais eficientes do ponto de vista energético. Como resultado, multiplicam-se projetos de fachadas cada vez mais complexos e elaborados. “Os novos vidros têm permitido romper conceitos convencionais, ao propiciar a interação total entre o interno e externo, além de ampla flexibilidade arquitetônica”, afirma o arquiteto Antônio Caramelo, do escritório baiano Caramelo Arquitetura. “O edifício deve se ajustar ao seu contexto, sem bloquear a oxigenação espacial, mas sim criando espaços adequados, tecnologicamente mais confortáveis e visualmente mais inclusivos”, avalia o arquiteto. “O que se busca com o vidro é uma desmaterialização lúdica dos projetos, com aprofundamento do campo visual e, ao mesmo tempo domínio do calor, da forma, da luz e da cor predominante no entorno. Cada dia mais a tendência será less is more. Menos massa, mais vidro.” Pele de vidro, structural glazing e, mais recentemente, os módulos unitizados e a fachada suspensa expressam a evolução tecnológica dos fechamentos. As origens dos sistemas modernos podem ser rastreadas até meados dos anos 1850, na Europa, e até hoje seus recursos estéticos acompanham a evolução da arquitetura. “Quando os arquitetos desejam a continuidade do vidro, a vedação de silicone estrutural é a melhor alternativa, especialmente se combinada com painéis montados em fábrica”, diz o consultor de fachadas da Arup, Frederico Fontana. “Se a intenção visual da fachada é ainda mais transparência, então o vidro estrutural ou fixação por botões são as opções mais indicadas.” Rebeca Andrade, especificadora técnica e arquiteta da PKO, aponta os vidros laminados como os mais indicados para grandes fachadas. “Ou, ainda, os insulados laminados, quando se deseja obter maior isolamento térmico e acústico. Em ambos os casos, em um clima como o do Brasil, torna-se indispensável o uso do vidro de proteção solar para garantir ambientes mais frescos e com luminosidade adequada.”


Convívio Múltiplos diamantes

integrado | House K | Buggenhout, Bélgica Oxford Street Façade | Londres, Inglaterra

Contratados para dar nova vida à fachada de um edifício dos anos 1960 na famosa Oxford Street, em Londres, os arquitetos da Future Systems (atualmente Amanda Levete Architects) conceberam uma inovadora superfície de vidro multifacetada, capaz de produzir múltiplos reflexos dos arredores. Além do belíssimo efeito visual promovido pelos elementos em forma de diamante, a nova fachada provê amplas vistas da avenida aos escritórios e espaços comerciais abrigados pelo edifício. A ideia dos arquitetos foi remover completamente os tijolos e vidros convencionais que compunham o projeto original, substituindo-os por uma superfície vibrante, que repete um padrão de peças envidraçadas para criar uma linguagem arquitetônica com ritmo e escala. A engenharia estrutural da fachada ficou a cargo da Arup.

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Reflexos animados

Aula Medica | Estocolmo, Suécia

O revestimento 100% envidraçado, formado por 5,7 mil painéis triangulares de vidros serigrafados, é apenas um dos diferenciais do auditório universitário Aula Medica, assinado pelos arquitetos suecos do Wingårdhs. O formato inusitado da edificação, que se contorce e se inclina em direção à rua subjacente, promove reflexos dançantes no piso, tanto do lado de dentro como de fora. A fachada é integralmente forrada por peças de vidro plano, que compõem um padrão geométrico multicolorido. A variação de painéis atende demandas de isolamento, transparência e sombreamento, sem comprometer o caráter uniforme do fechamento. A superfície envidraçada soma mais de 6 mil m². Executada pela empresa Fenestra Wieden, a fachada combina vidros translúcidos incolores e laranja com vidros opacos nas cores branco e dourado.

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Reflexão e assimetria V House | Maastrich, Holanda

Inaugurada no início no ano passado, a V House ostenta uma fachada residencial bastante peculiar. O objetivo dos holandeses do Wiel Arets Architects foi romper com o padrão arquitetônico local por meio do vidro e da assimetria. Espremida entre edificações históricas, a casa chama a atenção pelo efeito visual que se alterna entre transparente e refletivo, conforme o grau de incidência luminosa sobre as grandes folhas de vidro que compõem toda a extensão da fachada, instaladas em esquadrias de alumínio de alto desempenho, para garantir proteção contra as quedas bruscas de temperatura a que a região costuma ser submetida. A concepção da fachada é baseada nos desenhos assimétricos das folhas de vidro, de modo que a borda do edifício se inclina em direção ao céu na altura da cobertura. Os vidros receberam revestimento refletivo, para garantir aos moradores alguma privacidade, auxiliado por finas persianas instaladas internamente. No andar térreo, duas grandes portas de correr de vidro foram instaladas de uma extremidade a outra, constituindo a entrada principal da casa.

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Presença marcante

Grangegorman Residence | Dublin, Irlanda

Rodeada por projetos arquitetônicos convencionais, esta casa concebida pelos irlandeses da Odos Architects exibe em sua fachada uma linguagem alternativa à de suas tradicionais vizinhas que caracterizam o centro de Dublin. Composta por placas dinâmicas e parcialmente móveis, a fachada é definida por linhas estruturais horizontais, que ajudam a identificar as funções dos espaços por trás dela. No andar superior, os arquitetos instalaram um terraço externo frontal, que aumenta a profundidade física e visual dos planos abertos que formam o living. Essa característica é enfatizada pelas aberturas envidraçadas de cima a baixo, fixas sem elementos estruturais aparentes. Uma tela externa ao deck, composta por aletas de alumínio verticais, combina com os painéis de alumínio anodizado das seções fixas e aberturas abaixo. O espaçamento irregular entre as aletas confere uma aparência semi-transparente à tela. As unidades de vidros duplos foram fornecidas pela Carey Glass.

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Camadas onduladas

Mint Museum of Toys | Cingapura

Um mergulho nostálgico no mundo de brinquedos que remontam a inúmeras épocas. Essa é a proposta do Museu de Brinquedos Mint, em Cingapura. Para fazer jus à lúdica experiência proposta do espaço, a equipe do premiado escritório SCDA Architects deu vida a uma fachada divertida, que incorpora 26 painéis de vidros posicionados em camadas, com cortes ondulados nas bordas. Fixadas em placas de aço com silicone estrutural, cada uma das chapas de vidro float é iluminada por um recurso pioneiro no mundo, constituído por cabos de fibra óptica instalados ao longo das bordas traseiras, no interior do edifício.

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Jing Mian Xin Cheng | Pequim, China

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Inspirada nas delicadas dobras que caracterizam as peças do estilista japonês Issey Miyake, a premiada fachada-cortina do edifício de uso misto Jing Mian Xin Cheng foi concebida com o objetivo de proporcionar uma profunda experiência visual para quem passa pela movimentado centro urbano onde foi erguida. A textura e o movimento produzidos pelas inclinações das folhas de vidro, instaladas em estruturas de alumínio, simulam um tecido plissado, segundo descreve seu criador, o arquiteto chinês Phi Wenhui Lu, do Spark Architects. No interior, essas inclinações criam uma espécie de microvaranda para os inquilinos. O sistema empregado é o ‘stick’, no qual os quadros com os vidros são fixados na coluna e sustentados por travessa pelo lado externo. Temperados com padrões serigráficos, os vidros, insulados e laminados, foram fornecidos pela CSG.

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tendências e tecnologia

Cromoterapia para crianças

Dinâmica, alegre e colorida. Assim se define a fachada do Centro Infantil Municipal El Chaparral, obra assinada pelo arquiteto espanhol Alejandro Muñoz de Miranda. O edifício foi projetado como uma série de compartimentos versáteis, que se comprimem e se expandem dependendo do uso ao qual são destinados. Atuando como complemento estético e funcional a esse jogo de volumes variáveis, “rachaduras” retangulares de diferentes tamanhos, fechadas com vidros coloridos, foram estrategicamente posicionadas para garantir espaços internos abertos e iluminados. As “fissuras” de luz, como as denomina o arquiteto, são capazes de controlar as cores da iluminação que incide nos dinâmicos corredores internos, formando um arco-íris em seus pisos e paredes. Já nas salas de aula, a escolha recaiu sobre vidros incolores. As vívidas cores dos vidros contrastam com o branco das superfícies de concreto, conferindo um belo efeito visual à fachada do edifício. As chapas foram fornecidas pela Vitro Cristalglass, filial espanhola da empresa Vitro. As claraboias receberam vidros das linhas Templex e Multipact, que oferecem uma ampla gama de cores. Já nas fachadas, predominam os laminados com PVB da linha Multipact, projetada para suportar impactos e cargas mais pesadas, evitando ruptura em casos de vandalismo.

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Centro Infantil Municipal El Chaparral | Granada, Espanha


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Luz de conhecimento Spertus Institute | Chicago, EUA

O Centro de Estudos Judaicos exibe um dos mais belos efeitos arquitetônicos já produzidos em uma fachada. O edifício ostenta múltiplas faces de vidro em ângulos variados, que assumem o aspecto de um grande diamante lapidado. Segundo os autores do projeto, do Krueck & Sexton Architects, o fechamento facetado e suas superfícies dobradas são uma expressão da luz, não apenas no sentido metafórico como também na prática. Inspirada na expressão-símbolo do Instituto, “Haja a luz”, a fachada escultural representa a iluminação educacional e religiosa alcançada por meio do estudo e do conhecimento. Fixados em um sistema customizado constituído por caixilhos de alumínio em Y, os vidros foram fornecidos pela americana Viracon. Insuladas, laminadas, serigrafadas e com propriedades de controle solar, As 726 chapas foram fabricadas em 556 formatos diferentes.

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No coração da sofisticada Beverly Hills, na Califórnia (EUA), esta loja da Prada na Rodeo Drive teve sua fachada renovada pela empresa americana Glas Pro, especializada na produção e processamento de vidros estruturais, arquitetônicos e decorativos. Para representar à altura o estilo e a sofisticação de uma das mais influentes grifes mundiais, a empresa escalou uma qualificada equipe de designers, projetistas e artesãos. O projeto apresentou grandes desafios logísticos para a fabricação dos dois painéis transparentes da entrada, compostos por oito camadas de vidro extra-clear low-iron (com baixo teor de ferro), cada uma com 20 mm de espessura. As chapas foram beneficiadas e montadas na unidade da Glas Pro em Santa Fé, de onde saíram, pesando quase 3 toneladas. A cargo da Giroux Glass, a instalação envolveu equipamentos especiais de transporte dos painéis, operação que levou cerca de 8 horas para cada peça.


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