Revista vidro impresso Ed 29 by Grupo OC

Arquitetura

revista Vidro Impresso | Ano  Nº 

anti-stress ti Uma casa de campo portátil: entre e fuja do caos

Vidraçarias em foco

Barreiras diluídas

Estratégias para agregar Aplicações externas valor ao negócio e ampliar priorizam segurança o leque de vendas e interação visual

Força à mão de obra Vidro Impresso lança programa de qualificação profissional para o setor

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Filetes de vidro compõem escultura mutante e tridimensional Papo direto – Fernando Rosa Gerente da Afeal destaca eficiência do vidro em conjunto com o alumínio Produtos – máquinas para furação Equipamentos de ponta combinam funções mecânicas e automação

pág.

26 32 48 62 68

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Inovação e estímulo aos negócios marcam Feicon e Revestir 2015 Arquitetura e vidro Fachada eficiente integra painéis fotovoltaicos e vidros low-e Empresas e negócios Di Vero foca no aço inoxidável para se expandir no segmento de ferragens Fique por dentro Ferramentas e produtos de valor agregado ditam crescimento das vidraçarias

Sumário

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82 88 103 106

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Mercado Glass Vetro moderniza marca e amplia presença no Brasil Tendências e tecnologia Vidro ganha espaço em terraços, varandas e extensões residenciais Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição

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Vidro e design Escada modulada combina chapas metálicas e guarda-corpo transparente

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editorial

Aprimorar-se para crescer Tendo em vista o momento por que passa a economia nacional neste início de 2015, é com ânimo redobrado que nos debruçamos, nesta edição 29 de Vidro Impresso, sobre caminhos que possam levar o setor vidreiro a contribuir para uma retomada de crescimento tão pronta quanto possível. Entendemos que o desenvolvimento de um nicho de mercado, assim como o do próprio segmento como um todo, depende do fortalecimento de cada elo de uma imensa cadeia. É para estimular estratégias que viabilizem qualificação e crescimento que trazemos uma reportagem especialmente voltada ao segmento de vidraçarias, peças de crucial importância para o funcionamento dessa engrenagem que movimenta o mundo vidreiro. Conhecer a fundo cada aspecto do setor, bem como as ferramentas e produtos que assegurem o melhor desempenho possível, constitui aspecto primordial para o sucesso no ramo de vidraçarias. O êxito do negócio depende vitalmente de estratégias para ampliar o leque de vendas. Para isso é preciso investir no domínio de novas tecnologias em produtos, ferramentas e processos capazes de aumentar a eficiência e a qualidade, ao mesmo tempo em que evitam retrabalho e prejuízo. Confira, em Fique por dentro, os passos essenciais para o profissional se firmar e se desenvolver em um segmento que ainda se ressente da falta de informação sobre as novas oportunidades oferecidas por fabricantes e beneficiadores de vidro, além de outros players da cadeia, como os dos ramos de ferramentas, ferragens, softwares e sistemas de aplicação.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Direção Operacional Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Claudia Rachid redacao@vidroimpresso.com.br

Conteúdo Online Tatiane Mouradin

Diretora de Arte Monica Raynel

Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Érika Silva

financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing

marketing@vidroimpresso.com.br

Cadastro

Em Tendências e tecnologia, acompanhe a primeira parte da série “aplicações externas”, que evidencia, em soluções simples e ao mesmo tempo diferenciadas, como a busca pelo equilíbrio entre conforto, segurança e interação entre ambientes internos e externos distingue o vidro como material estratégico em fachadas, varandas, terraços, jardins, gazebos, extensões residenciais e áreas de lazer. Em Arquitetura e vidro, destacamos projetos que exploram avançadas tecnologias e soluções estéticas propiciadas pelo vidro para o envelopamento de edificações. Além de uma casa portátil com fechamentos envidraçados de ponta a ponta, conheça também o Muse, museu italiano com inovador design arquitetônico assinado por Renzo Piano, e o FKI Headquarters, edifício corporativo que incorpora em sua fachada um sistema altamente eficiente, composto por painéis fotovoltaicos e unidades insuladas que alternam extraclaros, serigrafados e low-e. Boa Leitura! Irina Schneider - Editora Muse - Trento, Itália

João Pedro

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio

eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: +   - Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Prol Gráfica

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SGG LISTRAL K ® (mini-boreal) O mesmo design. Novas possibilidades. A Saint-Gobain Glass, uma das maiores produtoras de vidros impressos do Brasil, sempre pensando na melhor maneira de atender às necessidades de seus clientes, acaba de lançar uma nova espessura para o seu já conhecido SGG LISTRAL K®. Este vid vidro impresso, que faz parte da linha SGG DECOR-LITE®, difunde a luz de maneira perfeitamente uniforme e garante a privacidade das pessoas, permitindo a criação de ambientes suaves, íntimos e elegantes. Antes encontrado nas espessuras de 3/4mm e 4mm, agora o p produto está disponível também na espessura de 8mm, podendo ser utilizado como opção à substituição de paredes por modernas divisórias ou portas de vidro, sem deixar de aliar beleza e estética tanto na decoração de interiores, como aplicado em móveis, boxes, pisos ou tampos de mesa. O SGG LISTRAL K® pode ser beneficiado com espelhação, pintura a frio, serigrafia, têmpera, aplicação de películas, além da laminação com resina e PVB.

Qualificação ao

alcance de todos Apesar de antigo e em crescimento constante nos últimos anos, o segmento vidreiro nacional ainda pode – e deve – ser visto como um tesouro a ser explorado, não somente por suas ramificações e tecnologias pouco difundidas no País, mas também pelas limitações técnicas de uma mão de obra em grande parte pouco especializada. Esta análise deve ser constantemente empreendida por todos nós que de alguma forma fazemos parte dessa cadeia e somos impactados pelas transformações, positivas ou negativas, que nela se apresentam. Embora sejam inegáveis os constantes esforços despendidos por diferentes elos da cadeia vidreira nacional no intuito de implantar uma nova cultura de aplicação do vidro na arquitetura moderna, é preciso também reconhecer o quanto as informações técnicas sobre produtos de valor agregado ainda estão longe do vidraceiro. A revista Vidro Impresso foi criada justamente com o propósito de preencher essa lacuna e ser uma fonte de informação e capacitação de fácil acesso. Ao longo dos anos, adquirimos mais conhecimento, experiência e parcerias, que nos possibilitam hoje atuar em mais uma frente, ampliando nossa gama de produtos e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do mercado do vidro. E foi exatamente neste ano desafiador que vimos a oportunidade de colocar em prática um antigo projeto e seguir um novo caminho. Realizamos neste mês de abril o primeiro módulo do nosso Programa de Cursos para Vidraceiros, que será sobre aplicações com vidro temperado, com turmas distribuídas por todo semestre. Mediante o sucesso desta primeira etapa, expandiremos nossa programação. O mercado é muito carente em capacitação, há muitos instaladores e vidra-

Diogo Ortiz*

ceiros, porém, falta qualificação suficiente, pois encontramos muitos profissionais que se restrigem ao básico ou falham nos quesitos mínimos. Nosso curso proporcionará, além do conhecimento técnico e execução prática, uma visão geral do negócio, desde como atender ao cliente e elaborar um orçamento a dicas de gestão e estratégias de vendas. Em boa parte dos cursos e treinamentos oferecidos no setor, a grande maioria dos alunos é de profissionais que estão migrando de outros segmentos. Ou seja, é imenso o potencial para a formação de uma nova geração de profissionais do vidro interessados em se aprimorar tecnicamente, conhecer o segmento a fundo, trabalhar com produtos de maior valor agregado e adotar processos que agreguem valor ao seu negócio. É preciso estimular esses profissionais, chegar a eles de formas variadas, mostrar caminhos e fortalecer parcerias para um crescimento conjunto. Sempre apoiamos as empresas e entidades que oferecem capacitação ao setor através de cursos profissionalizantes e vamos continuar a fazê-lo. Investir em qualificação profissional deve ser o primeiro passo de qualquer atividade ou negócio que deseje ﬂorescer. A falta de preparo e material humano cedo ou tarde resultará em retrabalho e prejuízo. Com o lançamento deste programa, que ambiciona se tornar uma importante alavanca para o nosso mercado, seremos permanentes parceiros dos profissionais do ramo vidreiro. Não apenas por meio de nossos canais de comunicação, mas também por uma atuação próxima e um diálogo direto com eles. Ouvindo suas necessidades e propondo soluções que beneficiem todos os elos da cadeia vidreira. O interesse, afinal, não é só nosso, não é só deles, não é só de um ou de outro. É de todos nós.

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino Carvajal. Atua há 1 anos no setor vidreiro.

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Vidro Impresso lança cursos para vidraceiros

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A Vidro Impresso aposta em  na capacitação e qualificação do setor vidreiro através de cursos profissionalizantes. O primeiro módulo será sobre vidro temperado. Além das instalações com vidro temperado com aplicação de conceitos teóricos na prática, os alunos vão aprender sobre orçamentação, atendimento e estratégias de vendas. Turmas programadas para os meses de abril à agosto. Os próximos módulos a serem lançados são envidraçamento de sacada e medições e projetos.

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arte em vidro

Magia em

perspectiva

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Jovem austríaco cria obra capaz de fundir imagens umas nas outras por meio de um movimento de rotação

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Na série “Bloom”, aberturas revelam padrões multicoloridos

Filetes de vidro pintados a mão formam múltiplas imagens mutantes

“A obra ganha vida quando gira em seu próprio eixo, e só faz sentido quando vista sob o ângulo correto” O mundo das artes funciona assim. Quanto mais original e inesperada for uma obra, mais impacto ela poderá ter. No universo da arte vidreira não é diferente, e as criações do jovem austríaco Thomas Medicus trazem à tona a magia do inusitado, por meio de uma nova forma de trabalhar o vidro como matéria-prima artística. O propósito do artista é, sobretudo, explorar efeitos de ilusão de ótica a partir de uma escultura móvel capaz de criar diferentes desenhos e imagens que se complementam, por meio da sobreposição visual de suas partes. Intitulada ‘Emulsifier’, a obra é composta por cerca de 160 filetes de vidro float transparente, com

2x30 cm e espessura de 2 mm. Pintadas a mão uma a uma, as peças que compõem a escultura são mais do que tiras de vidro ilustradas. A partir de um jogo de composição que permite criar um movimento tridimensional para as pinturas, as placas de vidro não são apenas base para criação de uma imagem, mas de múltiplas imagens mutantes, que só ganham significado quando rotacionadas e observadas sob determinadas perspectivas. “A obra ganha vida quando gira em seu próprio eixo, e só faz sentido quando vista sob o ângulo correto”, explica o artista, de 25 anos. Em um jogo de composição, sobreposição, perspectiva e movimento,

a obra de Medicus assume características únicas, por meio de um encaixe perfeito e estratégico das tiras de vidro sobre uma base de madeira, que permite dissolver uma imagem na outra. Medicus explica que o padrão dos entalhes feitos na madeira é determinado por cálculos precisos e executados por meio de corte a laser. A técnica permite materializar esculturas amórficas e ao mesmo tempo capazes de reproduzir quatro imagens diferentes, cada uma expressa em uma das quatro faces da peça. “Este acredito ser o grande diferencial da técnica: quatro imagens em uma mesma escultura. Girando as esculturas a um ângulo de 90 graus, as imagens se dissolvem pouco a www.vidroimpresso.com.br 13

arte em vidro O encaixe perfeito e estratégico das tiras de vidro sobre a base de madeira faz com que as imagens se dissolvam umas nas outras

“Durante os anos em que frequentei a faculdade de artes plásticas, aprendi a trabalhar o vidro por meio de inúmeras técnicas e, depois de terminar o curso, decidi que a arte vidreira seria meu caminho”

pouco e desaparecem, porque estamos olhando exatamente para a face de metade dos filetes de vidro”, explica o escultor. “Ou seja, metade dos filetes parece desaparecer, e a terceira imagem também não pode ser vista, pois está posicionada exatamente atrás da primeira imagem. Assim, o que resta ao final do movimento de rotação é apenas uma imagem visível.” Embora preciso em sua explicação, Medicus afirma que somente a experiência de contemplar a obra em movimento permite compreender de fato sua proposta. O vídeo que mostra este dinamismo das esculturas do artista pode ser visto no site oficial do artista (www.thomasmedicus.at).

Pássaro e peixe Thomas Medicus interessou-se pelo vidro como base material de trabalho desde muito cedo. Embora tenha frequentado escolas de arte, considera-se um autodidata, para quem a transparência do vidro logo se mostrou um recurso artístico de imenso potencial. “Durante os anos em que frequentei a faculdade de artes plásticas, aprendi a trabalhar o vidro por meio de inúmeras técnicas e, depois de terminar o curso, decidi que a arte vidreira seria meu caminho”, conta o artista, que trabalha em um pequeno atelier em Innsbruck, no coração dos Alpes austríacos. Com medidas de 30 x 30 x 30 cm, a primeira escultura de Medicus foi projetada por meio de 1 www.vidroimpresso.com.br

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A técnica permite reproduzir quatro imagens diferentes, cada uma expressa em uma das quatro faces da peça

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www.corriﬂex.com.br programação digital e é inspirada em teorias do sociólogo alemão Max Weber. Já o título, conta o artista, faz alusão às propriedades dos emulsificantes de combinar materiais incompatíveis. “Do mesmo modo, minha escultura é uma emulsão de um pássaro voando, de um peixe nadando, de uma estrutura óssea e de uma máquina. Ou seja, ela funde elementos em essência bastante antagônicos.” A combinação de pássaro e peixe também não foi aleatória. “Os dois são símbolos de liberdade e representam conceitos como livre-arbítrio, subjetividade. Mas é claro que o tema é amplo, e minha ideia é deixar a obra aberta a interpretações”, conclui.

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Foco na

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qualidade Reafirmar seu papel como agente agregador de toda a cadeia produtiva do alumínio, promovendo interação e diálogo entre os segmentos com os quais tem mais afinidade, figura entre as principais missões da Afeal - Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio - fundada em 1983, com a missão de promover ações de valorização da qualidade das esquadrias de alumínio. Reunindo fabricantes de esquadrias, sistemas, acessórios e componentes, além de players dos segmentos de máquinas, equipamentos, anodização e pintura, silicones e vedantes, e vidros, a Afeal empenha-se no intercâmbio de conhecimento técnico entre seus parceiros de todo o Brasil, e é com esse objetivo que o executivo Fernando Rosa encara seu trabalho à frente da gerência geral da entidade. Em entrevista a Vidro Impresso, Rosa compartilha sua avaliação sobre o desempenho do segmento de esquadrias de alumínio, que, embora tenha assinalado uma fase de transição em seu ritmo de crescimento em 2014, vem evoluindo de forma consistente na última década, tendo chegado a apresentar índice de crescimento de 28% em 2010. Rosa ressalta a importância do conjunto formado por vidros e esquadrias no desempenho termoacústico das janelas e fachadas modernas e aponta a NBR 15575, norma de desempenho em vigor desde julho de 2013, como um divisor de águas para toda a construção civil nacional. Fale um pouco de sua trajetória profissional. Minha primeira formação em nível superior foi Educação Física. Nos anos em que atuei nesta área desenvolvi habilidades que potencializaram meu desempenho em liderança e coordenação de equipes. Na sequência, formei-me em Administração de Empresas. O conhecimento adquirido foi fundamental para compreender as complexidades das organizações e a importância do planejamento, da direção e do controle dentro de uma empresa. Depois conclui o MBA em Marketing pela PUC-SP, que ampliou minha visão organizacional e meu pensamento estratégico. Entender o cliente é fundamental para a entrega de valor, seja de um produto ou serviço. Antes de ingressar na AFEAL, desenvolvi atividades na Eletropaulo, Pirelli, Zoomp e Saint-Gobain Abrasivos. 16 www.vidroimpresso.com.br

Qual tem sido o foco de sua atuação na Afeal e quais os principais objetivos para os próximos anos? Trabalhar no sentido de garantir o reconhecimento da AFEAL como representante do setor de esquadrias de alumínio e entidade agregadora de toda cadeia produtiva. Em 2010 a AFEAL estabeleceu em seu planejamento estratégico os pilares de sua atuação, com 30 objetivos e mais de 100 ações. No segundo semestre deste ano o planejamento será revisto, estabelecendo as diretrizes para o período de 2016-2020. Entendo que as diretrizes devem apontar para a valorização das esquadrias de alumínio junto à sociedade. Precisamos disseminar a informação e conscientizar o consumidor para a compra correta. Comprar produtos que atendam as normas.

Como avalia as perspectivas para o setor no atual cenário econômico? O setor de esquadrias e fachadas de alumínio apresentou crescimento médio de 6% a 7% ao ano, desde 2008. Em 2010, esse índice chegou a 28%. Já no ano passado, cresceu apenas 3%, mas com base em patamares elevados. Em 2015, o Brasil deverá ajustar sua economia e fazer as necessárias reformas estruturais, para voltar a crescer e se tornar competitivo no cenário internacional. Mas, somos otimistas, afinal o setor da construção civil - segundo estudo divulgado no 11º Construbusiness da Fiesp – deverá atender demanda, no período de 2015 a 2022, de 9.154.580 moradias (novas famílias). Se considerarmos a redução de coabitação e eliminação da precariedade o número estimado é de 11.584.093 moradias.

“No Brasil, observa-se o fortalecimento, nos últimos anos, do mercado de reciclagem de sucata de alumínio – o metal ‘verde’ -, processo que consome 20 vezes menos energia e atende mercados como o das esquadrias” Quais os principais gargalos para o setor e como superá-los, sobretudo quanto à qualificação da mão de obra? A AFEAL mantém, há anos, cursos de qualificação de mão de obra em parceria com o Senai. Além disso, a associação inaugurou, em setembro passado, a Unidade Móvel em Soluções Construtivas em Alumínio, projeto desenvolvido com a Fiesp/Senai, que já percorre o interior do Estado de São Paulo, formando mão de obra. Nos últimos dois anos, 1.555 alunos participaram de iniciativas promovidas pela AFEAL. Quais as contribuições do alumínio na busca crescente por sustentabilidade na construção civil? Apesar de requerer grande quantidade de energia para ser produzido, o alumínio tem longa vida útil, o que faz dele um material sustentável. Além disso, é integramente reciclável. No Brasil, observa-se o fortalecimento, nos últimos anos, do mercado de reciclagem de sucata de alumínio – o metal ‘verde’ -, processo que consome 20 vezes menos energia e atende mercados como o das esquadrias. As indústrias de esquadrias têm duas opções de destinação da sucata, a começar pelo envio do alumínio que sobra da produção para as extrusoras, que fazem a transformação e devolvem perfis novos para os fabricantes, cobrando apenas a mão de obra. Outra solução é vender diretamente para

a indústria da reciclagem de alumínio. Até a limalha é aproveitada e reciclada. Como tem sido a demanda de esquadrias de alumínio em comparação com outras opções? Quais as razões? A AFEAL investiu no mapeamento e dimensionamento do mercado de esquadrias, que apontou para uma produção, em 2012, de 9.930 milhões de esquadrias de alumínio (portas, janelas e vãos de fachadas). Esse número representa 21,6% de share, contra 45,3% das esquadrias de aço, 31,1% de esquadrias de madeira e 2% de PVC. Entendo que o setor de esquadrias de alumínio paulatinamente ganhará mercado de outros materiais, por seu desempenho e atendimento dos requisitos termo-acústicos, pela sustentabilidade e vida útil de nossos produtos. No setor de esquadrias de alumínio, temos algumas novas oportunidades como o retrofit e produção de energia solar e fotovoltaica. São oportunidades reais para as empresas do setor ampliarem sua participação de mercado. O que distingue as esquadrias especiais das padronizadas? No quesito qualidade, como avalia a evolução desses dois produtos nos últimos anos? No caso das esquadrias especiais, ao projetar um edifício comercial, residencial, industrial ou institucional, o arquiteto define os vãos

e o tipo de esquadria. A construtora contrata uma empresa fabricante, envolvendo as etapas de projeto dos caixilhos, produção e instalação, de acordo com as necessidades/especificações arquitetônicas e construtivas. Já as esquadrias padronizadas são produzidas em escala, obedecendo a diversos modelos, de acordo com catálogo de cada fabricante. Sua distribuição ocorre por meio das lojas de materiais de construção e redes de home-centers. Ou, ainda, podem ser adquiridas pelas construtoras, principalmente de edifícios residenciais. O PSQ – Programa Setorial da Qualidade das Esquadrias de Alumínio, vinculado ao PBQP-H, foi criado em 2001 na AFEAL, reunindo fabricantes de esquadrias padronizadas – mais tarde, as indústrias de especiais também foram integradas. O programa é de grande importância para melhoria da qualidade dos produtos, exigindo fabricação de acordo com as normas técnicas que, por sua vez, são permanentemente atualizadas. Que contribuições as esquadrias de alumínio têm a oferecer em relação ao isolamento termo-acústico das edificações? O grande avanço virá com a entrada em vigor, em breve, da parte 4 da ABNT NBR 10821 - Esquadrias Externas para Edificações - que trata do desempenho acústico e térmico das janelas e portas. A norma virá acompanhada do Selo de Desempenho www.vidroimpresso.com.br 

papo direto Acústico das Esquadrias, que servirá de orientação ao construtor e ao consumidor, para que a esquadria possa ser especificada quanto à capacidade de atendimento do sistema (parede + esquadria), previsto na ABNT NBR 15575 – Desempenho das Edificações. As esquadrias de alumínio, em virtude dos componentes e materiais aplicados em sua produção, podem oferecer desempenho acústico e térmico para as mais variadas exigências.

cação e instalação possibilita o melhor aproveitamento das qualidades do produto, garantindo o desempenho e a segurança. Portanto é necessária a preocupação com a instalação de calços perimetrais, a correta especificação das folgas para que seja possível a dilatação dos vidros, a instalação observando a posição correta da face externa do vidro, entre outros. A correta instalação proporcionará uma maior vida útil do conjunto esquadria/vidro.

Qual o diferencial das esquadrias de alumínio na instalação de vidros laminados de segurança e insulados? A opção por vidros laminados ou duplos insulados é feita por critérios de segurança, inclusive estabelecidos em normas técnicas, ou sob o aspecto da redução acústica e térmica. Existe uma grande variedade de esquadrias de alumínio (sistemas e perfis) que oferecem um melhor acoplamento dos vidros, garantindo segurança e desempenho (acústico, térmico, luminítico, estrutural, estanqueidade, etc). Para o isolamento acústico das fachadas, a especificação do vidro vai depender do tipo de atenuação requerida em projeto. Há casos em que a simples espessura do vidro resolve, mas outros pedem um laminado. A excelência é obtida com vidros duplos insulados, constituídos por laminados, de preferência com chapas de espessuras diferentes entre si. Essa solução alcança também a necessidade de redução térmica no ambiente, além de alta transmissão luminosa com baixa reflexão.

Em prédios residenciais com varanda e guarda-corpos, é cada vez mais frequente o fechamento com vidros. Como a nova norma para envidraçamento de varanda tem sanado equívocos nesse campo? O desenvolvimento da norma NBR 16259 - Sistemas de envidraçamento de sacadas — Requisitos e métodos de ensaio tomou como base a norma ABNT NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações, a principal norma do setor de esquadrias. Desta forma o fechamento de varanda deverá atender os requisitos da NBR 10821, quanto a resistência às pressões de vento de acordo com a região em que será instalada, quanto a resistência de manuseio (abertura e fechamento) e acabamento de superfície (anodização e pintura). Outro ponto de destaque é que antes do advento da norma de envidraçamento de varanda, muitos fechamentos eram aplicados sobre os guarda-corpos. Esta prática não era indicada, pois os guarda-corpos não haviam sido projetados para absorver as cargas provenientes do fechamento.

Quais os riscos da instalação incorreta de vidros de alto desempenho? Quais os procedimentos incorretos mais comuns e como evitá-los? Não restringiria a resposta apenas à instalação de vidros de alto desempenho, mas de forma mais abrangente. A correta especifi-

Qual a importância do consultor de esquadrias para o desenvolvimento de um projeto e acompanhamento da instalação? O consultor de esquadrias assessora os arquitetos e as construtoras para a correta especificação das esquadrias. Em alguns casos acompanha o processo de produ-

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ção e instalação e recomenda a realização de testes laboratoriais para verificação de conformidade. O consultor trabalha na equalização das propostas para que seja escolhida a melhor solução técnica para a obra. A NBR 15575 institucionaliza exigências que prometem revolucionar o setor da construção civil no Brasil. Quais são as principais mudanças e impactos sobre os diversos setores ligados à construção? Ao contrário das normas tradicionais que prescrevem características dos produtos, a NBR 15575 foca no desempenho dos diferentes elementos da construção, independente dos materiais que os constituem. Acredito que esta norma é um marco no setor da construção, pois estabelece parâmetros objetivos e quantitativos. A mudança principal é postura, ou seja, os atores deverão assumir a responsabilidade de utilizar e fornecer produtos que atendam a norma de desempenho garantindo a vida útil do projeto/produto. Segundo a OMS, a poluição sonora só perde para a poluição da água e do ar. Qual o papel do vidro e dos sistemas de fachada para atenuação sonora? Para que o máximo de conforto acústico seja obtido, é necessário que esquadrias, vidros, ar-condicionado, iluminação, acústica e interiores sejam compatíveis entre si. Os sistemas de fachadas são componentes construtivos complexos, compostos por perfis, vidros, ferragens, selantes, fitas vedadoras, elementos de fixação entre outros. O melhor desempenho acústico é resultante da correta especificação de materiais, da localização do empreendimento em relação às fontes de geração de ruído e o nível de exigência acústica. Os sistemas de fachadas com vidros duplos e laminados propiciam uma boa performance para atenuação acústica.

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produtos

Na medida

certa

As máquinas empregadas no processamento do vidro plano têm agregado tecnologias inovadoras que permitem ajustar recursos mecânicos ao alto grau de automação oferecido por equipamentos disponíveis hoje no mercado. Os modelos usados para furação do vidro acompanham essa evolução, oferecendo funcionalidades que garantam precisão, agilidade e, em muitos casos, integração dos processos no chão de fábrica. “As furadeiras estão cada vez mais customizadas e adaptadas a cada necessidade e tipo de procedimento que o produto requer”, observa Wellington Cardoso, da Use-mak. Os equipamentos atuais apresentam funções avançadas, que têm sido absorvidas de forma gradativa. Inicialmente, as furadeiras foram desenvolvidas com um único cabeçote, acionado manualmente. Em seguida, vieram os modelos com duplo cabeçote manual, um superior e um inferior. A evolução seguinte foi o duplo cabeçote semi-automático, modelo que tem o cabeçote

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inferior automático e o superior manual. “A principal vantagem da furadeira com duplo cabeçote é sua capacidade de pré-furar a parte inferior do vidro, a uma profundidade de cerca de 1/3 da espessura total, e evitar assim a formação de lascas”, informa Caio Aragon, diretor da Glametec. Na furadeira manual, diz Aragon, a descida da broca é feita manualmente, por meio de uma alavanca de acionamento. “Já na furadeira automática, o procedimento é executado por um cilindro pneumático”, explica o diretor. Para produção em série, diz ele, é indicado o uso da furadeira automática, pois o tempo de set up da máquina será diluído em várias peças. “Em casos em que haja grande variação de tamanho de peças e furos, certamente a furação simples ainda é a mais produtiva.” Tanto as furadeiras com cabeçote simples como as de cabeçote duplo são oferecidas em versões manuais, semiautomáticas e automáticas. “A dife-

Máquinas para perfuração do vidro conjugam recursos mecânicos e automação eletrônica para adequar-se ao perfil de cada usuário

rença está no sistema de automação, que pode ser parcial ou completo”, explica o diretor da Mogk, Haraldo Mogk. Para escolher a máquina ideal, Ezio Cabib, da Bottero, recomenda que a empresa tenha em mente onde está e onde quer chegar. “Ela deve avaliar se sua produção requer máquinas mais complexas ou se a demanda pode ser atendida com máquinas manuais.” No caso dos equipamentos 100% automáticos, o software se encarrega de determinar a posição exata do furo a ser executado. O operador deverá programar a máquina com as dimensões de furo. Os recursos mais avançados incluem a mira a laser, que tem a função de facilitar a localização do ponto de perfuração, com isso reduzindo o tempo de trabalho e evitando quebras das chapas. “Acionada por um simples botão, a máquina encarrega-se de fazer o trabalho.”, informa Mogk. Para uma furação precisa, é importante adequar a rotação da broca, que deve ser inversamente proporcional ao

“Em casos em que haja grande variação de tamanho de peças e furos, certamente a furação simples ainda é a mais produtiva”

Mogk FV2/750 Com cabeçote duplo, o modelo destacado pela Mogk oferece capacidade de furação de 3 a 120 mm, distância do centro da árvore até a coluna de 750 mm e potência instalada 2200 watts. A velocidade varia de 600 a 5000 rpm, e o sistema de refrigeração com bomba é opcional. O furo é executado por duas brocas, evitando quebra do vidro ou rebarbas ao final da processo. A peça a ser processada é travada por acionamento pneumático, com força adequada para cada espessura. A velocidade deve ser ajustada ao diâmetro da broca a ser utilizada, e a válvula do fluxo refrigerante da broca deve estar aberta e com regulagem adequada a cada diâmetro. A broca inferior (pneumática) executa a primeira parte do furo, e a broca superior realiza a segunda etapa manualmente. O equipamento é indicado para todos os tipos de vidro plano, com espessuras até 20 mm. A variação de velocidade da broca é regulada de forma eletrônica. Eficiência, segurança e facilidade de operação e de manutenção estão entre os diferenciais oferecidos pelo fabricante.

diâmetro do furo. “Ou seja, furos maiores requerem rotação menor”, explica Aragon, da Glamatec. Na edição passada, a Revista Vidro Impresso destacou ferramentas portáteis, além de brocas diamantadas e outros acessórios usados no processo de furação. Esta edição traz uma seleção de máquinas de portes e níveis de automação variados.

Fabricado pela italiana Schiatti Ângelo, o equipamento comercializado pela Gusmão oferece funcionamento manual, semi-automático e automático. É indicado para vidros float de 2 a 28 mm, e o diâmetro do furo varia de 2 a 100 mm para processamento automático e de 2 a 200 mm para execuções manuais. Pode ser instalado individualmente ou em linha de produção.

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Gusmão FDP60

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produtos

S gLASS Alpha 01 – 1650 A Alpha 01 é uma máquina automática que fura e recorta chapas de vidro plano, com um software gráfico CAD/ CAN de fácil operação para o desenho das peças (ferragens). A primeira etapa do funcionamento ocorre na mesa de entrada: a peça é reconhecida por sensores e um sistema de roletes executa o esquadrejamento da peça. Após esquadrejar, a furadeira recebe a peça, realiza a referência (ponto zero) e carrega o programa desenhado no software. Nesse momento, a máquina posiciona todos os eixos e ferramentas necessárias para a realização da primeira usinagem (furo ou recorte). A furadeira usina chapas de vidro de 4 a 19 mm de espessura, com largura máxima de 1650 mm e comprimento livre. Possui duas torres porta ferramentas, com 8 posições cada. De fabricação nacional, o equipamento agrega vantagens comerciais de aquisição, reposição e assistência técnica. Os diferenciais apontados pela empresa referem-se à qualidade das peças usinadas, ao baixo índice de manutenção dos componentes e ao custo/benefício.

gLAMATEC Furadeira Tripla Automática

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Especialmente voltada para a instalação de boxes, a furadeira tripla da Glamatec permite executar furação e escareamento simultâneos dos três furos, sendo dois para roldanas e um para puxador. Oferece leitor de código de barras para se auto-ajustar conforme a distância entre os furos das roldanas, de acordo com a largura do box. Permite acionamento automático das furações inferior e superior por meio de Servo Motor e Drive, proporcionando absoluto controle no avanço de perfuração da broca. O ajuste de profundidade de furação da broca inferior e superior é feito via IHM/CLP. Entre as principais vantagens estão a produtividade e agilidade do processo. Perfura uma peça a cada 35 segundos.

AgMAQ Linha de furação Agmaq A linha de furação da Agmaq é simples e objetiva, com alta produtividade a um baixo custo de investimento. Com 4 furadeiras de cabeçote simples ou duplo, o operador não precisa substituir as brocas para executar a furação, garantindo alta produtividade. O operador consegue ter acesso às 4 furadeiras sem sair do lugar. A única operação necessária é o posicionamento do vidro e o acionamento da broca. Com mesas de tampo duplo, permite movimentação do vidro quando o tampo com esferas está acionado e garante excelente furação quando o tampo emborrachado fixa o vidro.

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produtos BOTTERO CNC 770/70DMW

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A Bottero oferece tanto equipamentos semi automáticos, com duplo cabeçote e centralizador a laser, como modelos totalmente automatizados. É o caso das furadeiras CNC 770 e 780, operadas por controle remoto e que além de furar também fresam, permitindo a execução de recortes no vidro. Uma vez programada, a máquina se encarrega de fazer a furação e o recorte automaticamente, sem intervenção humana, por meio de ferramentas disponíveis no magazine da máquina. Os modelos são indicados para têmperas e empresas que trabalham com engenharia. Os equipamentos operam online e totalmente na horizontal, acompanhando a linha de têmperas diversas. O processo é feito por meio de esteiras, eliminando o contato humano com as peças. Possuem transferidor de entrada, que permite que peças a serem trabalhadas aguardem a ociosidade do cabeçote para entrar, sem parar a linha inteira.

uSE-MAk uSE-FP 06 O equipamento é composto por um conjunto de três furadeiras, associado à mesa pneumática USE-MP 06. Com estrutura robusta, em aço carbono, combina perfuração pneumática, executada pela broca inferior, e perfuração manual, executada pela broca superior. Com travamento automático do vidro, o equipamento requer pressão de ar de 5 a 6 bar, e é projetado para furar vidros com facilidade. Comporta brocas de até 150 mm e executa furos em vidros de espessura entre 3 e 25 mm. Com mesa de alumínio e adaptador de latão no eixo principal, a máquina é dotada de conector giratório d’água para resfriamento da broca e controle eletrônico de velocidade da broca superior, além de sistema de reaproveitamento de água. A distância útil é de 1500 mm e a potência máxima instalada é de 6,00 KVA.

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VIDRAMAQ FZ100P Com estrutura em ferro fundido e mandris apoiados sobre quatro rolamentos, a furadeira de duplo cabeçote da Vidramaq é dotada de um motor elétrico com dupla rotação, que pode ser controlada no painel elétrico, e de um sistema com polia escalonada, proporcionando seis possibilidades diferentes de furação, conforme o diâmetro. Com sistema de posicionamento por mira a laser, sua operação é extremamente simples, graças a uma interface homem-máquina (IHM) que possibilita determinar a espessura do vidro pela digitação do valor na tela. O ciclo é automático, cabendo ao operador, apenas, digitar a espessura e dar início ao processo. O produto tem capacidade de furar vidros comuns e laminados com espessura de 3 mm até 25 mm.

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Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Arte espelhada Parte da Virada da Saúde, realizada entre os dias 7 e 12 de abril, em São Paulo, o artista plástico Eduardo Srur criou a instalação “Puzzle”, composta por seis esculturas com espelhos, representando grandes peças de quebra-cabeça distribuídas por espaços públicos da cidade. As esculturas foram expostas no vão livre da Fiesp e nas estações de Metrô Paraíso e Trianon-Masp. Na Fiesp, duas peças foram instaladas dentro de uma sala de espelhos, como um convite aos transeuntes da Avenida Paulista para que compartilhassem uma experiência estética e de conhecimento sobre o complexo universo do portador de autismo. A obra integrou a iniciativa Self Azul, realizada pela Guardian em parceria com o Centro Pró-Autista, com o apoio da Fiesp e do Instituto Saúde e Sustentabilidade, com o propósito de discutir o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a importância do espelho no processo de autodescoberta para o portador do problema.

Acústica em pauta A Câmara Municipal promove em São Paulo, entre os dias 27 e 29 de abril, a 2ª Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora. Realizado na sede da Câmara Municipal de São Paulo, na Bela Vista, o evento conta com a participação de autoridades, estudiosos e entidades para promover a discussão em torno dos níveis de poluição sonora na cidade e das possíveis soluções para reduzir seus impactos. Com uma programação de palestras e mesas-redondas, a conferência marca também o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, comemorado no dia 29. Além de focalizar as novas tecnologias construtivas de isolamento acústico, o evento trará um panorama sobre o funcionamento e cuidados com o sistema auditivo.  www.vidroimpresso.com.br

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Impressos em novas medidas A Saint-Gobain Glass lançou uma nova opção de espessura para o vidro impresso SGG Listral K, conhecido como mini-boreal. Parte da linha SGG Decor-Lite, o Listral K conta com textura capaz de difundir a luz de maneira uniforme, garantindo privacidade, ao mesmo tempo em que contribui para a criação de ambientes suaves, íntimos e elegantes. Antes encontrado nas espessuras de 3/4mm e 4mm, agora o produto estará disponível também com 8mm e nas medidas 3,21m x 1,90m, podendo ser usado como opção para substituição de paredes por divisórias ou portas de vidro. Na decoração de interiores, é indicado para aplicação em móveis, boxes, pisos ou tampos de mesa. O produto pode ser beneficiado com espelhação, pintura a frio, serigrafia, espelhação, têmpera e aplicação de películas, além da laminação com resina e PVB.

Luxo em alto mar O jovem designer e arquiteto Lujac Desautel é o autor do Glass, arrojado projeto de um iate de vidro sobre uma plataforma flutuante. O designer recriou o tradicional conceito de iate ao encaixar três volumes cúbicos como se fossem peças de Lego, dispondo um piso cuidadosamente sobre o outro. A transparência do vidro e o desenho amplo e geométrico dos ambientes permite que os viajantes do iate tenham uma bela visão 360º do mar na sala, nos quartos ou no spa. O iate de vidro foi encomendado por um músico cujo nome Desautels não revela. A releitura do iate de luxo tradicional valeu a Desautels o prêmio de Jovem Designer do Ano, concedido pela Boat International Media durante o Show Boat Design Awards. www.vidroimpresso.com.br 2

ﬂash

Treinamento no Sul O Sindividros-RS (Sindicato das Industrias Vidreiras do Rio Grande do Sul) divulgou novas datas para os cursos de formação de vidraceiros que integram o programa Qualividros, em Poá, no Rio Grande de Sul. Os próximos módulos serão oferecidos no Milão Hotel, nos dias 5 e 6 de maio, e abordarão os temas “Instalação de Vidros – Engenharia” e “Sacada Panorâmica”, respectivamente. No dia 5, o conteúdo incluirá normas técnicas, instalação de janelas e portas de correr e de abrir, molas de piso, vidros fixos, corte e montagem dos perfis e vedação. No segundo dia, a programação contempla aplicações e componentes para sacada, medição do vão, folgas dos vidros, orçamentos, pedidos, conferência de material e colagem de vidros, instalação e regulagem dos painéis. As inscrições podem ser feitas pelo site www.sindividrosrs.com.br.

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Construção sustentável

Glass Vetro em Fortaleza O Grupo Glass Vetro inaugurou em abril sua primeira loja em Fortaleza, na Avenida João Pessoa, 6008 – Montese. A unidade é a quinta do projeto de franquias da companhia e oferecerá ao mercado um atendimento adequado às necessidades da região. Em seus 2 mil m², a loja é a única do segmento que apresenta estrutura com exposição de produto e atendimento personalizado aos consumidores. Além disso, conta com espaços exclusivos para treinamentos e também para arquitetos, visando oferecer soluções para as demandas desses profissionais.

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Entre os dias 28 a 31 de maio a cidade de Atibaia, a 52 km da capital paulista e a 56 km de Campinas, será mais uma vez a sede da FECONATI – Feira de Construção Sustentável, organizada pelo Grupo Perfil, que visa apresentar ao mercado soluções sustentáveis para a construção civil. Realizada num espaço de 220 mil m² com 12 m² de exposição na Estação Atibaia, a 600 m da Rodovia Fernão Dias, com total integração à natureza, é destinada a engenheiros, construtores, empreiteiros, arquitetos, decoradores, estudantes, formadores de opinião e representantes de órgãos públicos. A feira reunirá fabricantes de produtos sustentáveis e serviços que buscam uso consciente de recursos naturais na construção civil, com menos impacto ao ambiente, e soluções para redução de energia, reuso de água e aplicação de produtos reciclados em obras de construção e reformas. O evento terá ciclo de palestras durante o Seminário de Construção Sustentável organizado pela Sustentech, abordando temas como uso racional da água, energias renováveis e eficiência energética, bairros sustentáveis, certificações e políticas públicas para construção sustentável.

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ﬂash Voando sobre os Alpes Localizada a 400 m de altura e dependurada sobre a segunda montanha mais alta dos Alpes austríacos, a “Stairway of Nothingness”, algo como “Escadas para o Nada”, transformou-se em local dos mais disputados por turistas na região. O ponto alto da visita é a plataforma de observação, construída com lâminas de vidro tanto nas laterais como no piso, que favorecem uma experiência visual única das montanhas ao redor. A transparência da instalação reforça a sensação de estar voando sobre a paisagem. Para chegar ao mirante, é necessário passar por uma ponte suspensa e pela escada que liga a ponte até a plataforma. Localizada na montanha Hoher Dachstein, as “escadas para o nada” foram inauguradas em julho de 2013 e causam calafrios até nos mais corajosos.

Lançamento em parceria

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A fabricante de adesivos e selantes híbridos Poliplás anunciou acordo com a Blindex para o desenvolvimento conjunto de uma nova linha de produtos para atender aos profissionais das indústrias vidreira e da construção civil. O primeiro lançamento da linha, que recebeu o nome de MaxFix, foi o Selante 35, seguido por silicones acéticos, neutros e adesivos para envidraçamento de ambientes e fixação de espelhos. Para Davi de Souza, químico responsável da Poliplás, o trabalho em conjunto com a Blindex é uma grande oportunidade para trazer novos conceitos na área de fixação e vedação química, além de abrir portas para outros segmentos, como acabamento e cristalização.

Temper Vidros chega ao Tocantins O Grupo Temper Vidros inaugurou em abril uma unidade industrial de 16 mil m2 no Distrito de Araguaína, no Tocantins. Realizada no dia 10, a solenidade de inauguração contou com a presença do diretor administrativo do grupo, Nilton Leão, do prefeito Ronaldo Dimas e do secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Joaquim Quinta Neto, além representantes da empresa em outras regiões, empresários do segmento de vidraçaria e convidados. Com capacidade para produzir até 18 mil m2 de vidro por mês, a indústria já está operando no Distrito desde dezembro do ano passado, quando iniciou as fases de testes. Segundo Leão, Araguaína mostrou-se uma região estratégica e de crescimento para a processadora, que este ano deve focar sua atuação na fabricação de vidros temperados e laminados. Com 16 mil m2 de terreno e 5 mil m2 de área construída, as instalações chamam a atenção de quem passa pelo distrito. Na região de Araguaína, a companhia contabiliza uma carteira de 70 clientes vidraceiros regulares, localizados na intersecção do Tocantins, Pará e Maranhão, em um raio de atuação de 400 km. A planta fabril gerou cerca de 50 novos empregos diretos e 600 indiretos. 30 www.vidroimpresso.com.br

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feiras e eventos FOTO ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/FOTOSPUBLICAS

Solenidade de abertura contou com a presença de várias autoridades, entre elas a presidenta Dilma Rousseff

Soluções

construtivas Feicon 21 movimenta R$  milhões em negócios e evidencia a força do segmento para vencer a crise O panorama nebuloso atravessado pela economia nacional parece não ter abalado um setor que, nos últimos anos, manteve curva de crescimento ascendente e acima da media nacional. Foi o que demonstrou a edição 2015 da mais tradicional feira da construção civil da América Latina, a Feicon Batimat – Salão Internacional da Construção. Realizado entre os dias 10 e 14 de março, o evento superou as expectativas de seus organizadores e reafirmou a força do segmento, representado pelas mais de duas mil marcas nacionais e internacionais que expuseram destaques e novidades no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, em uma área de 85 mil m². “Acreditamos que, em um cenário de crise política e econômica, o setor de construção civil deve se voltar para novas habitações, reformas e decoração para buscar o fôlego que talvez falte a outros setores da economia”, comenta Paulo Freitas, gerente de desenvolvimento de produtos, do Grupo Astra, que este ano focou sua participação na mostra em acessibilidade. “Notamos uma intensa procura por produtos modernos, de uso inteligente, de custo acessível e qualidade duradoura. A fei32 www.vidroimpresso.com.br

ra favorece o contato com novos clientes, que ainda não trabalham com nossos produtos. E este primeiro contato é extremamente rico, pois é uma oportunidade única de mostrar presencialmente todos nossos itens principais.” Com foco particular na economia de água e energia e na industrialização do processo da construção civil, a edição de 2015 da Feicon apresentou aos 118 mil visitantes que circularam pelos corredores do Anhembi, ao longo dos cinco dias do evento, uma vasta gama de soluções para o setor construtivo. Participaram do salão mais de 25 países. “Ficamos muito satisfeitos com a edição deste ano. Além de soluções práticas e baratas para economizar água e energia, também foram lançadas novidades que farão a diferença para os profissionais do setor”, afirmou a diretora do evento, Liliane Bortoluci. A 21ª edição do evento propiciou geração negócios em torno de R$ 600 milhões, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). “O diferencial do Salão está em trazer para o Anhembi profissionais interessados em fechar negócios”, diz Bortoluci. “Podemos dizer que grande parte dos visi-

Com foco na geração de negócios, grandes expositores participaram do Premium Club Plus, iniciativa inédita que agrega valor aos negócios gerados no evento. Em mais de duas horas de encontro, a iniciativa movimentou mais de R$ 15 milhões

A T2G participou do evento em parceria com a fabricante de ferragens Q-Railing, e destacou toda a linha de acessórios e componentes especiais para guarda-corpo em inox e alumínio da fabricante alemã, que abriu escritório no Brasil no início do ano

“A feira propicia o contato com novos clientes, que ainda não trabalham com nossos produtos. E este contato feito primeiramente na feira é extremamente rico, pois é uma oportunidade única de mostrar presencialmente todos os nosso itens” tantes vem à feira com o intuito de firmar parcerias e iniciar transações.” Para o presidente da Anamaco, Claúdio Conz, o Salão é um grande estimulador de vendas. “Os negócios gerados equivalem a uma carteira de vendas de dois meses das indústrias. As empresas presentes realçaram que as revendas de material de construção já se valem desse espaço para introduzir novos produtos em seus estabelecimentos e buscar novos fornecedores. E isso é o que a feira mais proporcionou”, avaliou o executivo.

Em menor número que no ano passado, a cadeia vidreira foi representada principalmente pelos segmentos de ferragens, acessórios e ferramentas. Entre os destaques estava a fabricante de fechaduras Soprano, que recebeu mais de 1,5 mil visitantes em seu estande de 120 m² durante os quatro dias de evento. O espaço da Soprano contou com um completo mix de produtos, que incluía fechaduras, ferragens, cadeados, acessórios para móveis, molas de piso e aéreas, materiais elétricos e utilidades domésticas.

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Destaques e novidades

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feiras e eventos

A Soprano aproveitou a ocasião para comemorar seus 60 anos de atuação no mercado de fechaduras. Entre os produtos expostos estavam as fechaduras elétricas para vidro, com puxadores em inox polido, maçaneta e frente de alumínio, cilindro e bases de zamac

A Gold News destacou os diferenciais de sua linha de fechaduras e cadeados. No ramo de vidros, o portfolio abrangente da empresa inclui puxadores, fechaduras, kits e acessórios diversos

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Ventosa da fabricante de ferramentas Vonder, que em um estande de  m2 levou à Feicon todo seu mix de produtos indicados para diversas atividades profissionais e industriais

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Além disso, o estande comemorou os 60 anos de história da Soprano, reforçando a forte presença da empresa em todo o País. Também ganharam destaque os novos empreendimentos Galvânica e ETE (Estação de Tratamento de Eﬂuentes) em construção no Rio Grande do Sul. Entre os lançamentos da Soprano na feira figuravam as fechaduras elétricas para vidro, com puxadores em inox polido, maçaneta e frente de alumínio, cilindro e bases de zamac. O modelo pode ser ativado por quatro tipos de acionadores: comum, por controle remoto, por interfone e por código de segurança. Os oito modelos de fechaduras dividem-se em mix para vidro; vidro e vidro/alvenaria, interna bola ou externa reta, no recorte Santa Marina e na Furação Blindex. Os modelos de acionadores são compatíveis com todos os mix de fechaduras elétricas da empresa. Os representantes do segmento de ferragens para vidro incluíam ainda nomes como Metalúrgica WA, Gold News e Pado, que aproveitou a oportunidade para destacar sua linha Pado Glass, lançada no início do ano passado. “Trata-se de uma linha exclusivamente voltada para o segmento vidreiro, com alguns diferenciais específicos, como as caixas das máquinas confeccionadas em aço inox, material resistente à maresia e que não agride o meio ambiente”, comenta o diretor comercial da empresa, Selmo Rodrigues. “Nossa participação foi focada em expor marca e intensificar nosso relacionamento com o mercado. Ressaltamos ainda o início de novas parcerias, que

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feiras e eventos

No estande da Pado, os visitantes puderam conferir a linha da empresa exclusivamente voltada para o segmento vidreiro, com diferenciais específicos, como as caixas das máquinas confeccionadas em aço inox, material resistente à maresia e que não agride o meio ambiente

Entre os lançamentos e destaques apresentados pelo Grupo Astra, o vidro marcava presença em gabinetes, cubas, tampos e espelheiras

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A Cebrace enfocou sua participação nos vidros de proteção solar da linha Habitat, voltados para aplicações residenciais

“É um evento muito importante para a Pado, sobretudo por conta do público qualificado que o frequenta, e esta foi certamente a melhor edição de que participamos”

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certamente resultarão em negócios positivos em breve. É um evento muito importante para a Pado, sobretudo por conta do público qualificado que o frequenta, e esta foi certamente a melhor edição de que participamos”, ressalta o diretor. Representando a base da indústria vidreira, a Cebrace mais uma vez enfocou sua participação na linha Habitat, constituída por vidros de proteção solar especialmente voltados para aplicações residenciais. O estande da marca na 21ª Feicon Batimat foi projetado para interagir com o visitante, convidado a sentir na pele o confor-

to oferecido pelos vidros Habitat. O destaque deste ano foi uma cabine em 4D que transportava o visitante para o ambiente de uma casa com vidros comuns e, na sequência, com os vidros Habitat, que reduzem a entrada do calor. A experiência expunha o visitante a sensações térmicas diferentes, com o apoio de recursos visuais que recriam espaços residenciais envidraçados. O estande também apresentou displays térmicos nos quais era possível sentir com as mãos quanto um vidro comum deixa passar calor, em comparação com o vidro Habitat.

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No contraﬂuxo da crise, Expo Revestir 21 registra os melhores resultados de sua história

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Design e inovação Termômetro das principais tendências em acabamento para o mercado de arquitetura e construção da América Latina, a Expo Revestir encerrou sua 13a edição com números animadores. Realizada em São Paulo entre 3 e 6 de março, a mostra reuniu número recorde de visitantes. “Tivemos aﬂuência superior a 61 mil profissionais, o que representa um crescimento de 20% em comparação à edição passada”, revela o presidente do evento, Antonio Carlos Kieling. Referência internacional para arquitetos, decoradores e demais profissionais da cadeia construtiva, a Expo Revestir 2015 reuniu as principais novidades em acabamentos e revestimentos apresentada pelos 235 expositores distribuídos pelos 40 mil m2 do Transaméri-

feiras e eventos

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A T2G apresentou em seu estande os diferenciais das piscinas de vidro Aqua Vision, consideradas uma tendência em projetos de alto padrão. Já a Atenua Som ofereceu aos visitantes a experiência do conforto proporcionado pelas esquadrias antirruído instaladas na janela de uma cabine acústica

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ca Expo Center. “Na contramão da incerteza, o setor de acabamentos apostou alto na criatividade, no design e na inovação, transformando a mostra em referência nos lançamentos da arquitetura e construção”, comenta Kieling. Além dos players do mercado nacional de segmentos como cerâmicas, pastilhas, revestimentos, louças e metais, o encontro atraiu empresas da Itália, Colômbia, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Japão, República Tcheca, Espanha, Argentina, Portugal, Suíça, Alemanha e Israel. “Foi a maior edição da mostra, com número recorde de público e de expositores, alto nível de lançamentos e ineditismo de produtos. Não por acaso, o evento é realizado no início do ano, para estimular os negócios e traçar um horizonte positivo.” O 13° Fórum Internacional da Arquitetura e Construção, realizado no último dia da mostra, reuniu profissionais e personalidades no Dia do Arquiteto. A feira trouxe os japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, do escritório Sanaa, vencedores do Prêmio Pritzker. Além deles, também foram destaque Jürgen Mayer, arquiteto e designer alemão, e os brasileiros Fernando Vidal e Arthur Casas. Os japoneses Sejima e Ryue apresentaram dez projetos realizados por eles nos últimos cinco anos. “A ideia é mostrar que a arquitetura pode, além de seu objetivo intrínseco, integrar as pessoas”, disse Sejima ao exemplificar trabalhos que vão de condomínios residenciais à filial do Museu do Louvre, nos arredores de Paris.

feiras e eventos

Fabricado em acrílico branco com frente de vidro verde, o painel de banho Penedo figurava ao lado de cubas e gabinetes de vidro no estande da Astra

Mini pastilhas de vidro em formato hexagonal da coleção Form Glass foi um dos lançamentos da Cerâmica Portinari. O produto é ideal para aplicação em paredes de cozinhas e banheiros

“O setor de acabamentos apostou alto na criatividade, no design e na inovação, transformando a mostra em referência nos lançamentos da arquitetura e construção”

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Entre os participantes da cadeia vidreira, marcou presença a empresa de engenharia T2G, especializada em envidraçamentos especiais e no desenvolvimento de soluções e projetos estruturais em vidro. Em parceria com a fabricante de sistemas de ferragens Q-Railing, a empresa destacou em seu estande os diferenciais das piscinas de vidro Aqua Vision, consideradas uma tendência em projetos de alto padrão. “Já executamos projetos incríveis com esse sistema, entre eles o da maior piscina do Brasil, na Nahouse Berrini”, comenta o engenheiro e diretor da T2G, Mauricio Margaritelli. “A apresentação de nossas piscinas incluiu até a presença de ‘sereias’, fruto de uma parceria com o Aquário de São Paulo”. Já a Atenua Som apresentou suas soluções em janelas e envidraçamentos que oferecem conforto acústico, como as janelas antirruído de correr vertical que, de acordo com a diretora de marketing Nicole Fischer, agregam um importante diferencial: o conjunto de componentes usado na movimentação garante a sustentação das folhas e a parada em qualquer posição, sem riscos ao usuário. “Além disso, possibilita melhor interação visual com o ambiente externo, já que não possui tantos elementos na vertical quanto os outros modelos”, afirma Fischer. Outro produto em destaque foi a Smart Window, que transforma os raios solares lar em energia limpa e renovável. Em seu estande, a Atenua Som ofereceu aos visitantes a experiência do conforto proporcionado pelas esquadrias antirruído instaladas na janela de uma cabine acústica. A música da cabine parecia ter sido desligada quando a janela era fechada. A Guardian, por sua vez, teve seus produtos em evidência no loft Espaço Casa Vogue, que destacou os diferenciais dos vidros reﬂetivos da linha SunGuard Light Blue 53 On Clear, e do Box Espelhado Guardian, com SunGuard Neutral 14 On Clear de 8 mm, instalado com peças fixas na suite. As aplicações também incluíram o Espelho Guardian, junto a revestimentos cerâmicos para graduar a luz e garantir amplitude visual ao espaço, e o DecoCristal Preto em um painel da cozinha. 2 www.vidroimpresso.com.br

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Toda força à

qualificação Em tempos de instabilidade na economia, iniciativas para a capacitação de mão de obra assumem particular importância no processo de retomada do crescimento. Atenta a essa premente necessidade do setor vidreiro, a Revista Vidro Impresso lança em abril os Cursos VI, um programa especial de treinamento voltado para a qualificação de profissionais que atuam no segmento ou desejam nele ingressar. “Em nossas pesquisas e análises em busca de soluções que possam impulsionar o aquecimento do mercado vidreiro, identificamos uma lacuna na oferta de cursos profissionalizantes”, afirma o diretor da revista, Diogo Ortiz. “Por isso decidimos investir em uma iniciativa que possa reduzir essa carência.” Sob o tema “Vidro temperado e engenharia”, o primeiro módulo do pro www.vidroimpresso.com.br

grama será oferecido em São Paulo, nos dias 29 e 30 de abril, e contará com o patrocínio das empresas Ideia Glass; AL Puxadores; Alclean; Landy Kits; UBV; WR Glass; e Marix. Segundo Ortiz, são muitos os profissionais que ingressam no ramo de vidraçaria sem dispor das ferramentas, habilidades e conhecimentos técnicos, administrativos e de mercado para garantir a consolidação de seu empreendimento. “Acreditamos que este é momento ideal para que profissionais busquem se qualificar e ampliar sua gama de atuação no setor, oferecendo serviços diferenciados e de qualidade”, afirma o diretor. Ministrados em linguagem de fácil entendimento, os Cursos VI são voltados para vidraceiros, serralheiros e profissionais interessados no ramo vidreiro. O conteúdo programático

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Em parceria com a Central do Vidraceiro, Vidro Impresso lança programa de cursos para preparar profissionais para as novas demandas do mercado

“Acreditamos que este é momento ideal para que profissionais busquem se qualificar e ampliar sua gama de atuação no setor, oferecendo serviços diferenciados e de qualidade”

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feiras e eventos

Acima, alunos põem em prática o que aprenderam durante o curso. Abaixo, profissionais exibem certificado de conclusão

“Esse projeto representa a junção de duas grandes ferramentas: a didática e experiência da Central do Vidraceiro aliada ao poder de mídia que a Vidro Impresso detém hoje no mercado”

Instrutor Ricardo Câmara entrega brinde a um dos participantes

é resultado de uma parceria com o instrutor Ricardo Câmara, da Central do Vidraceiro, que ministrará as aulas. “O público-alvo do programa inclui tanto iniciantes como profissionais em busca de reciclagem”, afirma o instrutor. “O aluno aprenderá técnicas de medição, montagem e instalação de uma maneira dinâmica. Cerca de 70% de nossas aulas são práticas, incluindo orientações para uma instalação segura, produtiva e sem riscos de avaria”, comenta Câmara. Os tópicos abordados neste primeiro módulo incluem: aplicação dos vidros em kits e ferragens; orçamentação; instalação de box; instalação de portas, janelas e molas de piso; medição, folgas e projetos para têmpera; atendimento e pós-venda; e normas técnicas. Outros módulos estão programados para os próximos meses, entre eles o de “Envidraçamento de sacadas”.

Parceria para o crescimento Na avaliação do instrutor, o mercado vidreiro está em franco crescimento, mas a mão 6 www.vidroimpresso.com.br

de obra do setor não acompanha esse ritmo. “Essa iniciativa vai ajudar principalmente as empresas que necessitam formar profissionais e não sabem como fazer isso. Temos muito trabalho pela frente e em breve estaremos levando esse projeto para outras regiões”, diz Câmara. E acrescenta: “Esse projeto representa a junção de duas grandes ferramentas: a didática e experiência da Central do Vidraceiro, aliada ao poder de mídia que a Vidro Impresso detém hoje no Mercado.” Para Câmara, a falta de conhecimento técnico está criando uma barreira para o desenvolvimento das vidraçarias, a ponto de muitas abrirem mão de trabalhos mais complexos por falta de profissionais qualificados. “O programa que resulta da parceria entre Vidro Impresso e Central do Vidraceiro dará oportunidade às empresas de trazer esses treinamentos para dentro de suas unidades, permitindo a formação de equipes de vendedores e instaladores em pouco tempo, com muita eficiência”, informa o instrutor. “Isso certamente reduzirá a margem de erro e desperdício.”

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() -

arquitetura e vidro

Modelo de

eficiência Fachada de edifício corporativo em Seul conjuga vidros de controle solar e painéis fotovoltaicos

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FOTOS: ADRIAN SMITH + GORDON GILL ARCHITECTURE/

Conectado à torre de 2 m por um túnel envidraçado, o gigantesco podio transparente recebeu vidros de alto desempenho, com propriedades baixo emissivas e baixo teor de ferro

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arquitetura e vidro

FOTOS: ADRIAN SMITH + GORDON GILL ARCHITECTURE/

A tipologia da fachada integra chapas de controle solar inclinadas a um ângulo capaz de promover autosombreamento interno

Cinquenta andares de pura eficiência. Assim pode ser definido o mais recente projeto dos arquitetos do Adrian Smith+Gordon Gill Architecture, com sede em Chicago, EUA. Inaugurado há pouco mais de um ano em Seul, na Coreia do Sul, o edifício que passa a abrigar as atividades corporativas da Federação das Indústrias Coreanas (FKI) já é considerado um marco mundial da arquitetura sustentável, pelas avançadas e eficientes estratégias construtivas que adota, especialmente em sua inovadora fachada. Composto por uma torre de 240 metros de altura, que se ergue adjacente a um gigantesco domo transparente, a sede da FKI inaugura uma tipologia de fachada que integra painéis fotovoltaicos e chapas de vidros reﬂetivos de controle solar inclinadas a um ângulo capaz de promover auto-sombreamento de modo a reduzir a quantidade de vidro empregada. “O resultado é uma fachada com efeito visual único, com aspecto texturizado, semelhante a escamas”, afirma o arquiteto Adrian Smith, sócio do escritório que assina o projeto. Executada com sistema unitizado e customizado, a fachada cortina foi totalmente montada na fábrica, o que representou ganhos tanto em qualidade como em desempenho. Segundo o arquiteto, o projeto foi desenvolvido para enquadrar-se às rigorosas exigências impostas às novas edificações comerciais de grande porte da cidade. De acordo com as normas locais, as soluções adotadas devem gerar no mínimo 5% da energia total utilizada pelo edifício. “O sistema de envelopamento da torre reduz drasticamente os gastos com aquecimento e refrigeração dos espaços internos e ainda coleta energia por meio dos painéis fotovoltaicos integrados nas fachadas noroeste e sudoeste”, comenta o arquiteto. Os painéis fotovoltaicos são inclinados a um ângulo de 30 graus em relação ao sol, maximizando a quan-

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Com alto grau de transparência, o fechamento do pódio transforma a edificação em uma escultura iluminada

Escamas de vidro. Os painéis fotovoltaicos foram posicionados a um ângulo de  graus em relação ao sol, maximizando a quantidade de energia coletada

tidade de energia coletada. Abaixo deles, o ângulo de inclinação dos painéis de vidro é de 15 graus em relação ao solo, minimizando efeitos de brilho e de radiação solar direta. “Os benefícios incluem redução de ganho de calor e manutenção de altos níveis de luminosidade indireta. O edifício usa a geometria de sua fachada para se autossombrear, protegendo amplas áreas que normalmente estariam inundadas por luz solar direta. Isso acontece ao longo do dia, exceto de manhã bem cedo e no final da tarde”, diz Smith.

Design funcional Erguido em localização privilegiada da cidade, o edifício tornou-se um novo marco nos horizontes de Seul. Segundo Smith, uma exigência do cliente era que o projeto adotasse uma estética inovadora, mas que ao mesmo tempo não destoasse do perfil arquitetônico das construções ao redor. “O vidro exerce função chave tanto sob o aspecto funcional como na linguagem arquitetônica do projeto”, comenta o arquiteto. O interior da torre inclui jardins de inverno e amplos átrios, que privilegiam www.vidroimpresso.com.br 1

“São como lentes que criam um arquitetura e vidro esquema de cores vibrante e a cobertura da torre, dinâmico,Sobre oferecendo diferentes painéis fotovoltaicos instalados leiturasdedos modo aarredores não prejudicarem para a incidência de iluminação natural quem está do lado de dentro, e sobre as áreas de lazer conferindo um aspecto singular ao edifício quando visto de fora”

FOTOS: ADRIAN SMITH + GORDON GILL ARCHITECTURE/

Jardins de inverno e amplos átrios privilegiam o contato com elementos naturais e com o exterior do edifício

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o contato com elementos naturais e com o exterior do edifício. “Todos os espaços internos tiram proveito das superfícies integralmente envidraçadas que o revestem, propiciando abundante luz natural nos corredores e escritórios, além de belas vistas da cidade”, comenta o arquiteto. Outro destaque do projeto é o amplo jardim instalado na cobertura do edifício, onde também foram instalados painéis fotovoltaicos. Segundo Smith, o posicionamento desses painéis foi projetado de modo a captar energia sem interferir na incidência de luz solar no interior. O resultado é uma belíssima e agradável área de lazer interna, da qual se tem um amplo panorama da vizinhança. Complementando o projeto, o pódio ergue-se ao lado da torre como uma imponente escultura envidraçada. Tanto na torre como no pódio, os arquitetos especificaram vidros de alto desempenho, com propriedades de baixa emissividade, translúcidos, insulados e laminados com películas de controle solar. Fornecidos pela coreana KCC Corporation, todos os vidros instalados na torre compõem unidades insuladas. No átrio, algumas delas aplicam vidros extraclaros, ou low-iron, para garantir máxima visibilidade. “O projeto também empregou vidros com padrões serigrafados, que foram incorporados aos painéis fotovoltaicos”, revela o arquiteto. As chapas foram instaladas em estruturas de alumínio anodizado. Já os vidros do pódio foram fornecidos pela espanhola Cricursa. O fechamento consiste em unidades insuladas, compostas por curvos extraclaros e low-e, fixados com silicone estrutural e sustentados por cabos de aço.

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arquitetura e vidro

Entre a ciência

e a natureza Marcado pela intersecção de painéis envidraçados, museu de história natural dialoga com a paisagem dos Alpes italianos

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um espaço arqueológico, o intuito do projeto foi promover a regeneração do antigo distrito industrial no qual ele está inserido, reestruturando toda a dinâmica da cidade”, afirma o arquiteto. Delineado por folhas de vidro que se intersectam em uma geometria única, o museu ostenta uma linguagem e uma estética peculiares. A fachada envidraçada ganhou uma cobertura formada por múltiplas estruturas de vidro e aço posicionadas em ângulo acentuado. Apesar do resultado hi-tech, a intenção da proposta foi reﬂetir as formas naturais ao redor. “A geometria e a transparência da edificação conduzem o olhar do observador aos picos das Dolomitas que

desenham o horizonte”, comenta Piano. Inaugurado em meados de 2013, o empreendimento de seis andares está localizado em um terreno de 12 mil m² e procura, em cada detalhe a explorar a relação entre o homem e o ambiente, entre ciência e sociedade, entre arquitetura e natureza. “E os materiais e soluções empregados remetem fortemente a essa interação”, ressalta. O complexo abriga escritórios, laboratórios de pesquisa, oficinas, áreas de armazenamento de coleções científicas, biblioteca e espaços técnicos, além, é claro, de uma ampla área de visitação. O espaço de exposição se estende pelos seis andares e ocupa uma superfície de cerca de

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Com seus lagos tranquilos, ladeados por verdíssimos pastos e ﬂorestas, o norte da Itália é palco de um inigualável espetáculo natural, protagonizado pela cadeia montanhosa que compõe os Alpes Dolomíticos. Apaixonado pela imponente paisagem dessas montanhas, que passam metade do ano recobertas de neve, foi nelas que o italiano Renzo Piano se inspirou para conceber o projeto arquitetônico do Muse, Museu de Ciências Naturais erguido na cidade de Trento. O projeto entra para o hall de “megacriações” de Piano, autor de preciosidades da arquitetura moderna como o The Shard, em Londres, e o Museu Pompidou, em Paris. “Mais do que

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arquitetura e vidro

No átrio do museu, esqueletos e animais empalhados ficam suspensos, presos ao altíssimo teto envidraçado

“A ideia das coberturas foi importante, porque o edifício está situado em um vale profundo e a área pode ser vista de cima com facilidade”

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5 mil m². Destes, 2,7 mil m² são reservados para exposições permanentes, 780 m² para exposições temporárias, 700 m² para uma estufa tropical, 100 m² de canto para lazer de crianças e 680 m² para exposições instantâneas e eventos culturais, detalha o arquiteto.

Volumes em equilíbrio Em harmonia com os elementos de seu entorno, a construção teve seus volumes calculados com base em uma análise cuidadosa do centro histórico da cidade de Trento, incluindo a maneira pela qual as diferentes atividades ocupam os espaços urbanos e as proporções entre a lar-

gura das ruas e a altura dos edifícios ao redor. O sistema de cobertura representa uma das características mais importantes e unifica todo o projeto. Apesar de assumirem funções diversas, com diferentes alturas e inclinações, os elementos formam um conjunto que abrange todos os edifícios, em estruturas de madeira e aço. Os dois polos culturais do projeto, ou seja, o museu de ciências ao norte e a área ao sul destinada a acomodar um centro de conferências, são caracterizados por uma máxima liberdade de expressão. Composto por painéis de vidro e aço, a dinâmica cobertura projeta-se para cima e para baixo, em sincronia com as montanhas, dividindo o

Interação com as montanhas. Composto por painéis de vidro e aço, a dinâmica cobertura projeta-se para cima e para baixo, em sincronia com a paisagem

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Instaladas em perfis de alumínio, as folhas de vidro se cruzam em uma geometria única

prédio em quatro seções. “A ideia das coberturas foi importante, porque o edifício está situado em um vale profundo e a área pode ser vista de cima com facilidade”, comenta o arquiteto e projetista Danilo Vespier, da equipe de Piano. “Basta viajar meia hora pelas montanhas e já se pode avistar o desenho arquitetônico em sua totalidade, de cima par baixo, como se fosse uma maquete”. No interior, o vidro também é explorado de inúmeras formas. Dedicadas à história natural desde o período glacial, as galerias de exposição estão situadas em torno de um grande átrio central,

onde esqueletos e animais empalhados ficam suspensos, presos ao enorme teto envidraçado. Envolto por paredes transparentes, o espaço é generosamente iluminado. Do mesmo modo, o lobby de entrada recebeu vidros de ponta a ponta, nas fachadas frontal e traseira. Executado pela empresa Stahlbau Pichler, tanto as fachadas como a cobertura usam esquadrias de alumínio customizadas, sendo as estruturas formadas por 9 vigas, duas compostas por quadros de metal e 7 por malhas de aço. Nas fachadas do lobby, o vidro foi instalado em sistema estrutural que

combina aço e alumínio. Com certificação LEED Gold, o projeto emprega vidros de alto desempenho, térmico e acústico, fornecidos pela Guardian, A escolha recaiu sobre unidades duplas insuladas, compostas por uma camada externa de vidro temperado HTS Extra Clear, de 8 mm, espaçador Warm Edge de 18 mm, da Chromatec, e uma camada interna de vidro Extra Clear laminado, de 4+4 mm. O fator U é de 1,1 W/mqk, o fator solar é de 60% e o índice de transmissão luminosa é de 78%. Ao todo, foram empregados mais de 10 mil m² do material. www.vidroimpresso.com.br 

Refúgio portátil

Casa de vidro móvel e pré-fabricada é proposta para fugir do caos urbano e buscar abrigo na natureza

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Envidraçado nas duas faces, o espaço caracteriza-se como uma concha transparente

“É uma espécie de abrigo projetado para quem quer escapar do caos urbano. Cada detalhe da arquitetura foi pensado com esse propósito”

Suas origens remontam à Europa do século XVIII, quando o movimento filosófico que ficou conhecido como Arcadismo lançou mão de expressões latinas como “Carpe diem” e “Fugere urben” para traduzir aspirações de vida no campo e fuga da cidade. Embora antigo, o sonho de um refúgio bucólico tem estado cada vez mais presente no ideário das grandes cidades, reﬂexo do estilo de vida agitado imposto pelos padrões urbanos atuais. Acompanhando essa tendência, proliferam propostas para quem busca sossego, descontração e imersão na natureza. O refúgio Plug & Play, criado pela empresa de design dinamarquesa Vipp, é uma delas. Trata-se de um protótipo de construção pré-fabricada de 55 m2, que se propõe ser um retiro na natureza. “É uma espécie de abrigo projetado para quem quer escapar do caos urbano. Cada detalhe da arquitetura foi pensado com esse propósito”, informam os criadores da projeto. Segundo o arquiteto Kasper Egelung, CEO do Vipp, a casa pré-fabricada foi projetada como uma “estação para recarregar as baterias”. Sua concepção arquitetônica é

bem simples: trata-se de ambiente integrado dividido em dois andares. Apenas o loft que abriga o quarto e o banheiro não estão conectados à área central de convivência. Com fechamento envidraçado, o espaço caracteriza-se como uma concha transparente, em que os amplos panos de vidro são suportados por estruturas simples de aço. “O objetivo, claro, foi fazer com que a natureza e a paisagem estivessem onipresentes nos espaços internos, sem comprometer uma blindagem física por meio de portas e janelas de correr de vidro instaladas paralelamente umas às outras”, comenta Egelung. “As aberturas de vidro de piso a teto dominam a percepção panorâmica e intensificam a experiência de ‘abrigo’, favorecida pela distribuição geométrica que estabelece uma distância pequena entre as janelas, acentuando a sensação de proteção e proximidade com a natureza.” O ponto de partida para a criação do projeto foi retornar ao básico, à vida simples, à beleza do campo, ao senso de integração natural. “A paisagem é propositalmente emoldurada pelas aberturas de vidro, tornando-se o elemento predominante nos

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arquitetura e vidro

No quarto, a coberutra intensifica a experiência de ‘abrigo’ e proximidade com a natureza

“O termo ‘abrigo’ foi adotado para remeter à tipologia que define esse ‘refúgio moderno’ como um produto inspirado por objetos móveis de grande volume, como aviões, trens e submarinos” 60 www.vidroimpresso.com.br

espaços internos, marcados por tons escuros cuidadosamente selecionados para direcionar o foco sempre para a natureza”, diz o executivo. “O termo ‘abrigo’ foi adotado para remeter à tipologia que define esse ‘refúgio moderno’ como um produto inspirado por objetos móveis de grande volume, como aviões, trens e submarinos”, acrescenta Morten Bo Jensen, diretor da equipe de criação do Vipp. Com propriedades de isolamento térmico e acústico, os vidros e estruturas foram forneci-

Minuciosamente emoldurada, a paisagem é o elemento predominante nos espaços internos. Os tons escuros foram propositalmente escolhidos para direcionar o foco sempre para o lado de fora

dos pela empresa Panoramah!, especializada em sistemas de portas e janelas panorâmicas de correr, que buscam em sua concepção o mínimo de interferência visual. O isolamento promovido pelas unidades insuladas é de 1.1 W/ m2 km, e o grau de transparência é de 98%. Pré-fabricado em Copenhague, na Dinamarca, o abrigo Plug and Play pode ser produzido em seis meses. A instalação é feita em apenas três dias, e o produto é comercializado por 485 mil euros, mais o valor do transporte.

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empresas e negócios

100%

inox

Di Vero aposta nos diferenciais do aço inoxidável para ampliar portfólio e expandir atuação no ramo de ferragens

Varanda residencial com sistema de guarda-corpo fornecido pela Di Vero. As torres em inox agregaram transparência, segurança e durabilidade à instalação

Com um portfólio de mais de 200 itens, a fabricante de ferragens Di Vero investiu desde cedo na diversificação, sem nunca deixar de lado seu foco principal de atuação: projetar soluções capazes de agregar qualidade estética, sem abrir mão da durabilidade. Por isso, já em seus primeiros anos de atuação a empresa identificou a necessidade de apostar nos diferenciais do aço inoxidável como matéria-prima para suas linhas para a construção civil. “Sofisticação de design não podem estar dissociados de qualidade e resistência. Por isso optamos pelo inox, um material apto a atender um amplo espectro de aplicações e necessidades”, comenta o diretor da empresa, Marcos Gaspar.  www.vidroimpresso.com.br

Fundada em 1999, foi no segmento de usinagem de peças que a Di Vero deu seus primeiros passos no ramo, prestando serviços para diversos segmentos. Dois anos de experiência foram suficientes para que seus fundadores identificassem no mercado de beneficiamento de peças em aço inox para a construção um vasto potencial a ser explorado. “Estávamos ainda em fase de estruturação, mas logo redirecionamos o rumo de nossos negócios, para nos consolidarmos como um player importante no fornecimento de peças e acessórios em inox”, afirma Gaspar. A decisão de apostar no segmento de ferragens em inox exigiu uma reestruturação do planejamento estratégico da empresa. “Concentramos nossos esforços e investimentos

Kit Box Riali, desenvolvido para salas de banho que demandam trilhos com comprimento mais longo

Alberto Fekete, diretor da Di Vero

FotoS: Divulgação

em maquinário, manufatura e qualificação de funcionários”, conta o diretor. No início, lembra ele, foram muitos os obstáculos. O principal envolvia a adaptação para trabalhar com um material até então pouco usado no segmento. “Para se ter uma ideia, a estimativa de uso per capita no Brasil, 15 anos atrás, era de menos de 1 kg por ano. Se compararmos aos números de hoje, constatamos um salto de mais de 100%. Ainda estamos distantes dos índices de consumo dos países europeus ou asiáticos, que chegam a atingir 15 kg per capita, mas as estimativas para os próximos anos são muito favoráveis”, revela. Atualmente, o core business da Di Vero consiste no desenvolvimento, fabricação e fornecimento de uma ampla gama de ferragens e acessórios em inox aplicados na construção civil e decoração, e seu público inclui tanto vidraceiros como engenheiros, decoradores e clientes finais. Entre as especialidades da fabricante estão os sistemas e acessórios para corrimão, sistemas especiais para fixação do vidro em portas, boxes de banheiro, guarda-corpos e acessórios para prateleiras, toalheiros etc. “Fomos uma das primeiras empresas a fornecer o kit de box com peças 100% em aço inox, tanto os perfis laterais como o trilho inferior”, informa Gaspar. “Também passamos a oferecer o acabamento brilhante polido, que hoje é fornecido como um opcional.”

Processo de acabamento em instalação de corrimão com travessas

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empresas e negócios

Aprimoramento

Fábrica da Di Vero em Sorocaba, no interior de São Paulo

FotoS: Divulgação

Controle de qualidade

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Outro fator que representou um desafio nos primeiros anos com o inox foi a falta de cursos de especialização para o beneficiamento do material. Essa carência levou a Di Vero a investir no desenvolvimento de técnicas próprias de produção. Os esforços em capacitação técnica de sua mão de obra sempre foram considerados prioritários para o crescimento da empresa. “Sempre direcionamos um percentual significativo de nosso faturamento ao aperfeiçoamento de nossos colaboradores. Sabemos que uma mão de obra despreparada e desmotivada inviabiliza a qualidade e a padronização da produção, além de comprometer os índices de produtividade.” Entre os produtos em destaque no portfólio da empresa, Gaspar destaca as pinças e torres para suporte de guarda-corpo, que segundo ele têm apresentado um forte aumento da demanda no segmento decorativo, não somente pela praticidade de instalação, mas sobretudo pelos diferenciais estéticos que agregam. “É uma solução voltada para projetos com conceito mais clean, voltado a reforçar a transparência e minimizar interferências no vidro”, aponta o diretor. “Observando essa tendência, nosso departamento técnico desenvolveu dois modelos de torres, uma maciça, para projetos mais arrojados, e outra tubular, com as bases e as soldas reforçadas, que proporcionam mais segurança tanto para o profissional instalador quanto para o cliente”, conta Gaspar. Outro produto lançado recentemente é o Box Fontana com roldanas aparentes, desenvolvido para projetos com limitação de espaço. “Seu design e funcionalidade foram tão bem aceitos que o produto passou a ser aplicado também em box e fechamentos com tamanhos maiores.” Para o diretor, o fato de a empresa atuar como fabricante representa um importante diferencial, pois permite fornecer produtos tanto em tamanho padrão como peças com design e medidas especiais e customizadas, independentemente da quantidade. “Isso sem abrir mão de um padrão, que chamamos de padrão Di Vero”, orgulha-se Gaspar. “Este padrão é identificado no processo de fabricação, design e acabamento final de nossos produtos, sejam em acabamento escovado (escovamento superfino) ou no acabamento brilhante (polido espelhado).” Outra aposta da empresa foi no setor comercial, composto por uma equipe experiente e em constante atualização. “Estamos sempre oferecendo cursos e palestras, em busca da excelência em nosso atendimento”, conclui o diretor.

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Qualidade

atestada

Equipe reunida exibe certiﬁcado

Com certiﬁcação ISO  recém-conquistada, Potencia Diamante galga novo patamar no mercado de ferramentas Em qualquer segmento de mercado, enquadrar-se em padrões internacionais que atestem a qualidade de seus produtos, processos e serviços torna-se, cada vez mais, uma necessidade vital para a perenização dos negócios de uma empresa. A fornecedora de ferramentas para vidro Potencia Diamante acaba de concluir o processo para obtenção da certificação ISO 9001, sistema de gestão da qualidade que já concedeu seu endosso de excelência a mais de 750 mil empresas em todo o mundo. “Foi um passo muito importante para nós, pois a certificação constata que estamos em conformidade com os padrões internacionais de organi www.vidroimpresso.com.br

zação e qualidade exigidos pela certificadora, a SGS”, afirma o diretor da Potencia, Andrey Moreira. Ao longo de sete meses, a empresa implantou um sistema de regras e procedimentos para estabelecer parâmetros em conformidade com os padrões da norma. O certificado foi obtido após processo de auditoria e análise estratégica iniciado em setembro do ano passado, englobando todos os setores e profissionais da empresa. A certificação ISO 9001 significa, para a Potencia, o reconhecimento como um importante player do segmento de ferramentas técnicas no que diz respeito à qualidade e agilidade dos seus serviços.

Especializada em ferramentas diamantadas para as indústrias de beneficiamento de vidros, a Potencia atua no segmento desde 2009. Com um portfólio cada vez mais diversificado, a empresa tem como carro-chefe os rebolos diamantados copo, resina, turvo e periférico, todos especialmente desenvolvidos para o mercado vidreiro. Com a certificação, a Potencia acredita estar agregando um importante diferencial no mercado, pois, além de oferecer excelente custo/beneficio, seus produtos estarão vinculados a um alto padrão de qualidade. “Ter uma empresa certificada significa atuar com processos de trabalho pré-defi-

nidos, proporcionando confiabilidade e garantia de qualidade dos serviços prestados”, comenta Moreira. “O principal benefício vai se refletir em nossa credibilidade junto ao mercado e na garantia de excelência do atendimento e dos produtos que fornecemos. Sempre buscamos essa excelência, e a obtenção da ISO comprova que estamos alcançando nossos objetivos”, diz o diretor.

Parcerias de sucesso

Brocas e escariadores diamantados

Linha de rebolos diamantados, carro-chefe da empresa

Ferramentas de corte Beidou, comercializadas com exclusividade no Brasil pela Potencia

FotoS: Divulgação

Desde o início de sua trajetória no segmento, a Potencia vislumbrou nas alianças com fabricantes internacionais experientes um ponto fundamental em sua estratégia de atuação. “Nosso intuito, ao firmar essas parcerias, foi suprir uma deficiência, que identificávamos no mercado, ligada à falta de produtos de qualidade a preços competitivos”, diz Moreira. O diretor conta que a empresa passou mais de um ano apenas testando os produtos de variados fornecedores, até identificar resultados que endossassem as parcerias certas. A partir daí, tiveram início os investimentos em importação, que ao longo dos anos vem sendo intensificados, tanto em quantidade como na diversidade dos produtos. Em 2013, lembra o diretor, veio a primeira importante conquista: a empresa foi contemplada com o Prêmio Destaque Anavidro, na categoria ferramentas diamantadas. “Nosso foco não é apenas vender ferramentas, mas sobretudo oferecer soluções adequadas a nossos clientes. É com base nesse objetivo que selecionamos nossos fornecedores e os produtos agregados ao nosso portfólio.” Segundo Moreira, a busca por atendimento personalizado, disponibilidade de mercadorias a pronta entrega e variedade de produtos estão entre as prioridades da Potencia. “Estamos sempre antenados no que acontece no mercado mundial de vidros, participando como expositores nas principais feiras nacionais e como visitantes em eventos internacionais. Isso nos permite ampliar nosso leque de produtos e acompanhar as tendências do mercado.” A última parceria firmada foi com a Beidou, fabricante de ferramentas de corte manual de vidro, representada pela Potencia com exclusividade no Brasil. Outro aspecto considerado prioritário é o investimento em infraestrutura, sempre no intuito de acompanhar o crescimento da empresa. “Nosso sistema interno é totalmente integrado, garantindo rapidez e eficiência no atendimento”, ressalta o diretor.

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ﬁque por dentro

o vidro que nos

Guarda-corpo, corrimão e ferragens especiais Glass Vetro. Soluções diferenciadas de alto valor agregado e apoio técnico

protege

Caminhos para o

crescimento Conhecimento técnico, ferramentas adequadas e produtos de valor agregado fortalecem negócio no ramo de vidraçarias

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Alunos do curso de capacitação proﬁssional do portal Canal do Serralheiro colocando em prática o que aprenderam nas aulas teóricas

A evolução do vidro traz à tona um importante nicho do setor: a vidraçaria. Ainda considerado um negócio de média concorrência, está em franco crescimento no país, chegando a reunir, nas cidades maiores, até 20 estabelecimentos próximos em uma mesma região. Mas a falta de conhecimento mais amplo e o reduzido domínio sobre as novas tecnologias vindas dos fabricantes de vidro, ferragens e equipamentos levam esses profissionais a lidar com a discrepância entre o que é disponibilizado pelo mercado e o que eles realmente conseguem incorporar ao seu leque de serviços. “O vidraceiro precisa ter as informações necessárias na palma da mão”, afirma Ricardo Câmara, da empresa de cursos e treinamentos Central do Vidraceiro, destacando a grande demanda e os frequentes lançamentos de novos produtos que poderiam ser mais bem aproveitados pelas vidraçarias.

“Elas poderiam virar o jogo e aumentar seu faturamento”, diz o consultor. Mas a opinião não é só dele. O consultor técnico Gabriel Gabbay Zanatta, da fabricante de vidro plano Cebrace, acrescenta que o acesso à internet e a facilidade de contato com as fábricas também permitem amplo acesso ao conhecimento técnico sobre vidros. Já o presidente da Associação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi), Sandro Henrique Rensi, acredita que o problema está na informalidade, na falta de preparo dos profissionais na gestão do negócio e aplicação dos produtos, e comenta que esse mercado ‘anda a passos de tartaruga’. A responsável pelo gerenciamento de produtos e marketing da Pacaembu Vidros, Silvia Romano, considera a correta especificação como o grande diferencial a ser conquistado pelas vidraçarias. “A maioria dos clientes não tem ideia de todas as possibilidades disponíveis”, afirma.

O imediatismo do trabalho do vidraceiro é outro ponto crítico. “Por não conhecer tecnicamente os produtos diferenciados, ele prefere vender o comum, que é mais rápido,”, explica Nelson Libonatti Junior, diretor geral do Grupo Glass Vetro. Para o executivo, o dia em que os vidraceiros reconhecerem que não é o preço a forma de aumentar seus ganhos e passarem a conhecer melhor as soluções do mercado, eles conseguirão oferecer um serviço seguro e de qualidade, que será devidamente remunerado pelo cliente. A entrada de novos empreendedores e a grande procura por serviços do vidraceiro podem fazer esse quadro mudar, levando a um cenário de alta competição. Já não basta um bom plano de negócios e uma boa carteira de clientes. É preciso agregar valor, incorporando modernidade na gestão, adquirindo conhecimento, www.vidroimpresso.com.br 

ﬁque por dentro

“O vidraceiro se destacaria fazendo vendas mais consultivas, mais trabalhadas em cima das normas” novas tecnologias e otimizando processos. Alexandre Araújo, consultor e instrutor do Sebrae e do portal Canal do Serralheiro, lembra que a falta de escolaridade e a inexperiência dos gestores podem comprometer a sobrevivência do negócio.

Soluções diferenciadas

Sistema de remoção de riscos em vidro Gforce, da Abrasipa, distribuído em todo o Brasil. Solução para todos os tipos de vidro - comum, laminado, temperado, espelhos, curvos e para-brisas

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Segundo a Cebrace, a atuação do vidraceiro no dia a dia se dá, basicamente, em dois setores: banheiros e áreas internas (box e divisórias de vidro) e janelas e fachadas externas. Para isso, normalmente são utilizados vidro temperado incolor e de massa colorida, de 8 mm ou 10 mm; vidro de aparência extra clear (Diamant), de tom mais claro e transparente que o vidro comum; vidros pintados (Coverglass), para revestimento das paredes, cozinhas, armários, espelhos de áreas sociais e banheiros; e vidro extra-grosso (Prisma), como tampo de mesa. Já nas janelas e fachadas, trabalha-se muito com o vidro incolor ou colorido, seja ele comum, temperado ou laminado. Nos últimos anos cresceu o uso de vidros insulados e de proteção solar. No quesito vidro, as soluções de alto valor agregado estão, principalmente, nos vidros refletivos, laminados com E.V.A., serigrafados, impressos, autolimpantes, insulados, de controle solar, jateados, acidados, aramados, craquelados, vidros semi-temperados (ou termoendurecidos), Low-E temperado, vidros curvos, duplos com cristal líquido, blindados, espelhos bisotados etc. Em termos de tecnologia, uma boa oportunidade de negócio para o vidraceiro é o Heat Soak Test, da New Temper. Trata-se de um teste no qual os vidros temperados são submetidos a uma elevação de temperatura em câmara de até 290 graus e, em seguida, resfriados gradativamente, quando então ocorre a quebra dos vidros que contenham sulfureto de níquel em sua composição. “Esse tipo de serviço

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permite ao vidraceiro oferecer um vidro dotado de mais segurança”, salienta José Nilson Morais de Lacerda, responsável pelo setor comercial da empresa. Estética, modernidade e baixo custo de manutenção também agregam valor ao negócio das vidraçarias. É o que oferecem os sistemas autoportantes com vidros temperados Cebrace, os sistemas de coberturas que utilizam vidros laminados e de proteção solar e os boxes de vidros laminados e refletivos. Incorporando praticidade e estética na instalação de ferragens e acessórios, as linhas de guarda-corpos, corrimões e ferragens especiais também aparecem entre os produtos que mais podem agregar ao negócio do vidraceiro. O preço mais caro seria o impeditivo de melhores margens. “Mas o vidraceiro se destacaria fazendo vendas mais consultivas, mais trabalhadas em cima das normas”, sustenta Libonatti, da Glass Vetro. A Torre Fit

Para uma gestão empresarial mais profissional, softwares disponíveis no mercado ajudam a organizar estoque e finanças, fluxo de caixa, cadastro de clientes e fornecedores, histórico de serviços prestados etc. Há também os que operam projetos para têmpera, ordem de serviço, logística etc. Disponível para planos de corte de chapas de vidro, o software Corte Certo traz ganho de tempo no quebra-cabeças que é o cálculo para descobrir a melhor maneira de cortar as chapas para obter as peças necessárias, com o menor desperdício possível. Com a otimização, ganha-se em mais lucratividade, organização, melhor uso do estoque de retalhos, mais facilidade de localização desses retalhos e das peças cortadas, além de dados mais precisos para a elaboração do orçamento

www.vidroimpresso.com.br 

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ﬁque por dentro

Os Cursos Mundo Ideia Glass apresentam novas técnicas utilizadas no ramo vidreiro, são gratuitos e também voltados à capacitação proﬁssional daqueles que nunca realizaram cursos proﬁssionalizantes. Segundo a FGV, esses somam % dos trabalhadores da área

“O principal benefício do uso de uma ferragem de alta qualidade é manter o funcionamento do sistema por mais tempo”

 www.vidroimpresso.com.br

A Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná (ADIVIPAR) também contribui com a capacitação proﬁssional do setor vidreiro. Em  de março, a associação realizou o seu primeiro treinamento do ano para vidraceiros, em Francisco Beltrão (PR), reunindo  pessoas. O evento teve início com o discurso do presidente da entidade, Marcus Pezotti, seguido das palestras de representantes das empresas Vivix Vidros Planos, Saint-Gobain Glass, Cebrace, AGC Vidros do Brasil e a UBV

de Encaixe da WR Glass segue esse caminho. Um produto avançado, bonito, eficaz e fácil de instalar, pois os vidros vão encaixados nas torres, sem necessidade de furação, o que agiliza o processo de instalação. O principal benefício do uso de uma ferragem de alta qualidade é manter o funcionamento do sistema por mais tempo. Isso contribuirá para a reputação do profissional, que poderá será chamado para novos negócios. Nesse contexto, vale citar o sistema de abertura total de painéis de vidro para envidraçamento de varanda, Comfort Space System, da Dorma.

Já na linha de adesivos, colas UV e selantes, como os poliuretanos (PU) e silicones acéticos e neutros, o diferencial é garantir durabilidade e fixação do produto. “O vidraceiro deve optar por produtos de qualidade, de apelo sustentável, usar as ferramentas adequadas e seguir as instruções de uso”, recomenda o engenheiro de aplicações da Adespec, Thiago Sena, que cita a linha Pesilox (Fixa Tudo, Espelho e Box Blindex) como um dos produtos de maior valor agregado da empresa. Na linha de ferramentas e máquinas, as inovações são equipamentos como nível, pru-

O vidro extra-grosso Prisma, da Cebrace. Aplicável a projetos diversos, levando segurança, funcionalidade, estética e menor necessidade de manutenção como valores agregados

mo e trena a laser, medidores de ângulo digital e furadeiras movidas a bateria. Eles vieram para juntar-se às ferramentas e equipamentos básicos manuais já utilizados pelos vidraceiros, como cortadores de vidro, régua, esquadro, compasso, ventosas e alicates; lixadeiras, politriz, serra e perfuradora. Um desafio dessas novas peças é abreviar tempo, garantir a qualidade de acabamento e evitar o desperdício. “Existem desperdícios óbvios, como a peça riscada, por exemplo”, afirma o diretor Gabriel Leycand, da fabrican-

te de rebolos de polimento de vidro, Abrasipa. “E outros que não paramos para medir, como quanto deixamos de ganhar para resolver esse problema”, acrescenta, lembrando que a necessidade de reinstalar uma peça pode gerar desgaste junto ao cliente e até causar atraso no pagamento, impactando o fluxo de caixa. Entre os equipamentos mais avançados disponibilizados pela Abrasipa está a máquina de remover riscos em vidro, que não emprega abrasivos fixos. Ela remove os riscos por meio de uma re-

alocação das moléculas, não deixando distorção ótica. Já o revestimento de proteção EnduroShield, desenvolvido com nanotecnologia, para aplicação em todos os tipos de vidro, gera economia de água, material de limpeza e mão de obra. Com o produto, o vidraceiro pode oferecer um box, uma fachada, um pergolado ou um kit-sacada protegidos contra manchas e muito mais fácil de limpar e com garantia de 10 anos. O polimento do vidro é mais uma das tarefas do dia a dia de uma vidraçaria. A borracha para tirar riscos de alumíwww.vidroimpresso.com.br 

ﬁque por dentro nio anodizado (fosco) da Arbax é um material de uso manual bastante funcional na remoção das marcas causadas pela fricção entre os perfis, ocorridas normalmente na estocagem, no transporte, manuseio e, principalmente, durante a instalação. Segundo a empresa, antes do lançamento desse produto, os perfis avariados eram descartados ou tinham que ser repintados, causando transtornos na relação entre o vidraceiro e seu cliente. Na linha de logística, cavaletes, carrinhos, empilhadeiras, ventosas, equipamento de proteção individual, entre outros, são de praxe em toda vidraçaria. Mas como se trata de material frágil, o transporte dos vidros deve ser cuidadoso, por meio de frota qualificada e segura (veículo apropriado - caminhão ou utilitário), que acomode o material com a devida fixação e o mínimo de vibração possível. Manutenção preventiva e condução consciente também devem fazer parte do check-list diário do profissional vidraceiro.

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Erros mais comuns

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Os erros mais comuns no setor de vidraçaria têm ocorrido por falta de adequação às normas técnicas e à falta de qualificação profissional. O uso do vidro laminado, por exemplo, deve seguir as exigências da norma NBR 7199 nos casos em que é obrigatória sua aplicação, como em tetos e parapeitos de vidro, a fim de garantir a segurança das pessoas. Frequentemente encontram-se teto e parapeito com vidro temperado, que, apesar de maior resistência mecânica, não retém os cacos em caso de quebra. Outro risco é a instalação sem o uso de folgas, calços e materiais que evitem trincas ou quebras por mudanças de temperatura. Esta especifica-

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Avanço e praticidade nas Pinças WA e nas Torres Versatti, da Metalúrgica WA. Modelos desenvolvidos para inovar e melhorar a funcionalidade e a estética dos atuais produtos deste segmento

ção de material é abordada na NBR 7199 e nas normas de caixilhos. A qualificação da mão de obra é outro item fundamental para o trabalho de instalação.

Agregando valor pelo conhecimento

Sob iniciativa da New Temper, Prof. Pedro Pina treina alunos sobre o universo do vidro e do consumidor. Relacionamento, normas técnicas, especiﬁcação e tipos de vidro estão entre os temas abordados

 www.vidroimpresso.com.br

Segundo a Central do Vidraceiro, as informações técnicas sobre os produtos de valor agregado ainda estão distantes do vidraceiro. Cerca de 70% dos alunos dos cursos realizados pela Central são de profissionais que estão migrando para o vidro. Nesse caso, conhecer a fundo todas as nuances do negócio poderá fazer a diferença. Gestão, capacitação e incentivo do uso das normas técnicas têm mobilizado entidades e grandes empresas, em todo o país, para levar a esses profissionais a informação necessária a seu crescimento e, por outro lado, reverter o quadro em que um grande número de empresas se iniciam no negócio e outras, na mesma proporção, se endividam. Para alcançar sucesso, as empresas precisam estar em dia com a sua organização, administração e planejamento, gerenciamento da produção e instalação dos materiais, com as finanças, gestão de pessoas, logística, marketing e vendas.

Saiba onde buscar conhecimento e capacitação: Cursos Revista Vidro Impresso – Cursos de vidro temperado e engenharia. inscrições em www.vidroimpresso.com.br/cursos-para-vidraceiros Datas:  e / -  e / -  e / -  e / -  e / Telefone: () -

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Linha de vidros refletivos SanGuard, da Guardian, com tecnologia de design True Color, que dá ao vidro uma tonalidade mais pura, garantindo perfeição no resultado estético dos projetos, mesmo após o processo de laminação

Glass Show – Evento itinerante glass Show, realizado em conjunto por Cebrace, Saint-gobain e glass vetro. inscrições: www.glassshow.com.br. Sebrae - www.sebrae.com.br. Busca por softwares de gestão empresarial.

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Google – www.google.com.br. Buscar na web por “sistemas de gestão empresarial” e avaliar as alternativas apresentadas.

Detector eletrônico de vidro temperado Bohle, distribuído pela Gusmão Representações no mercado interno Borracha para retirar risco de alumínio anodizado, da Arbax. Antes dela, os perﬁs avariados eram descartados ou tinham que ser repintados

Passo a passo para ganhar desempenho e rentabilidade Em primeiro lugar, uma boa vidraçaria deve contar com o básico: �

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 www.vidroimpresso.com.br

• Espaço suficiente para a fabricação das peças e o estoque das que chegam do fabricante, local de carga e descarga de mercadorias, uma área para exposição e atendimento e uma sala para a administração. • Maquinário pesado (mesas de corte de vidro e lixadeira). • Ferramentas adequadas. • veículo apropriado para o transporte dos vidros. • vidros e ferragens para iniciar a produção. • investimento inicial, em média, de R$0 mil e capital de giro de aproximadamente 0% do valor do investimento.

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Vidro serigrafado preto da Pacaembu Vidros, usado como revestimento. Diferencial da empresa para as vidraçarias: menos concorrência que o vidro temperado incolor, maior valor agregado e, portanto, maior lucro

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Para crescer e agregar valor:

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• identificar os erros e pontos fracos de sua vidraçaria. • investir em capacitação (cursos técnicos, administração, aplicação, normas técnicas, finanças, gestão de pessoas, marketing e vendas). Por exemplo, se sua vidraçaria erra no fornecimento de muitos vidros, já está identificado o ponto fraco. Seu medidor precisará fazer um curso de medição, folgas e projetos para têmpera, e em seguida um curso de instalação. • investir na incorporação de novos produtos e tecnologias de instalação e manutenção de vidros e ferragens. • investir na aquisição de novos equipamentos e maquinários para aperfeiçoar os processos de corte e lapidação ou agregar recursos ao manuseio do vidro. • investir na aquisição de um bom software de gestão.

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Ares renovados

Pautada por uma estratégia de fortalecimento e expansão constantes, Glass Vetro reestrutura identidade visual e amplia presença no mercado de ferragens

Em um encontro que reuniu parceiros, clientes e fornecedores no show room de uma de suas lojas em São Paulo, a distribuidora e fabricante de ferragens Glass Vetro anunciou em março o início de um amplo projeto de renovação de sua identidade visual, parte da estratégia de inovação e crescimento da empresa no ramo de acessórios para vidro. Com esse objetivo, a empresa investiu em uma reestruturação visual abrangente, imprimindo conceitos inovadores no desenvolvimento de sua marca e suas aplicações. Líder no segmento, com 40% de market share, a Glass Vetro pretende, com a iniciativa, ressaltar a evolução de seu posicionamento no mercado. O diretor Nelson Libonatti explica que a nova identidade visual do grupo representa um grande desafio. “Queremos mostrar ao mercado e aos nossos parceiros que as mudanças visuais refletem a evolução de uma empresa com 23 anos de presença sólida no mercado e que está sempre disposta a inovar.” afirma o diretor Nelson Libonatti A modernização da linguagem visual da Glass Vetro integra uma série de ações estratégicas de comunicação  www.vidroimpresso.com.br

para promover uma crescente aproximação com clientes e parceiros e destacar para o mercado os valores pelos quais a empresa quer ser reconhecida no segmento de ferragens, transmitindo visualmente os diferenciais de seus serviços e produtos. “Nosso objetivo é aumentar a conexão do público com a nossa marca, expandi-la para novos horizontes, com padrões de atuação cada vez mais elevados”, diz Libonatti. “A nova marca visa traduzir a credibilidade conquistada nesses mais de 20 anos de atuação, e, ao mesmo tempo apontar novos rumos e tendências para o mercado do vidro.” A partir de agora, algumas marcas do grupo ostentam um globo em sua estrutura, com traços fortes e bem definidos. Esse globo é formado por uma única faixa que, quando em movimento, transmite a ideia de evolução da empresa, reforçando conceitos como segurança e confiabilidade. A perspectiva em três dimensões representa a amplitude da marca, que atua em variadas frentes de negócio, desde o fornecimento de produtos para o setor vidreiro e ferragista até serviços e novos negócios, como o sistema de franquias inaugurado no ano passado.

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Evento reuniu parceiros, clientes e fornecedores para apresentar a nova marca, que busca transmitir a ideia de evolução, reforçando conceitos como segurança e conﬁabilidade

Com base em pesquisa que procurou identificar de que forma a marca era vista no mercado e quais os atributos a ela associados, o projeto oferece uma nova perspectiva ao público da Glass Vetro, dirigindo-se a ele de forma direta e funcional de modo a fortalecer a percepção da marca e torná-la mais dinâmica e familiar. “O processo criativo norteou-se por alguns novos atributos que decidimos agregar à marca, mantendo o globo, porém em uma única faixa, que representa movimento, transição e continuidade”, frisa o diretor. As mudanças foram recebidas com entusiasmo entre clientes e parceiros da empresa. “A marca se modernizou, traduzindo o avanço

na visão de negócios da empresa”, comenta Roberto Koloszuk, diretor industrial da fabricante de kits e ferragens Alclean. Para Aécio Andrade, um dos franqueados presentes, que teve sua loja inaugurada em Fortaleza em abril, “a nova marca espelha a inovação que expressa o momento atual do grupo”. Projeto de franquias O evento também foi palco da comemoração de um ano do projeto de franquias da Glass Vetro, que vem replicando por todo o País o modelo de varejo existente em São Paulo. Com o intuito de aproximar-se ainda mais de clientes, ajudando-os a aplicar a expertise da empresa, a Glass Vetro implan-

“Nosso objetivo é aumentar a conexão do público com a nossa marca, expandi-la para novos horizontes, com padrões de atuação cada vez mais elevados” www.vidroimpresso.com.br 

mercado

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“O processo criativo norteou-se por alguns novos atributos que decidimos agregar à marca, mantendo o globo, porém em uma faixa contínua, que representa movimento, transição e continuidade”

Showroom de uma das lojas que integram o projeto Glass Vetro Franchising: novas parcerias levaram à ampliação do portfólio de produtos

 www.vidroimpresso.com.br

tou quatro novas franquias e assinou contrato para implantação de outras nove. “Estamos atingindo nosso objetivo de estarmos presentes nas principais regiões do País. Em nossa estratégia de ampliação da rede, pretendemos fechar 2015 com 20 franquias assinadas ou em fase de implantação”, afirma Eduardo Abellan, diretor de marketing e de franquias da Glass Vetro. Nos últimos meses a Glass Vetro Franquias homologou vários novos fornecedores para sua rede. “Com essas novas parcerias, aumentamos muito nosso portfólio de produtos, incluindo, por exemplo, as ferragens em polímero”, cita o diretor. “O intuito é oferecer uma gama maior de opções aos clientes, que já contavam com as ferragens em zamac e aço inox.” Segundo Abellan, o sucesso do projeto resulta principalmente dos diferenciais oferecidos a essas novas lojas. “Além das parcerias com grandes empresas fornecedoras de produtos de qualidade, focamos também no desenvolvimento profissional do setor, oferecendo treinamentos em espaços exclusivamente dedicados a esse propósito”, explica.

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O diretor Nelson Libonatti destaca o reposicionamento estratégico da empresa aos participantes do evento

Franquias comercializam soluções voltadas tanto para o mercado de vidraçarias como para o de arquitetura e construção

 www.vidroimpresso.com.br

“Além das parcerias com grandes fornecedores, focamos também no desenvolvimento proﬁssional do setor, oferecendo treinamentos em espaços exclusivamente dedicados a esse propósito” Entre os seus principais parceiros homologados estão: Alclean, Do-Up, Fischer, Klein, Loxeal, Norton SGG, Saint-Gobain, Stanley, Toyo Cutters, Adespec, União Acessórios, Fluxx e Alcoa. A empresa trabalha com duas marcas próprias: a GlassCast e a GDS, que abastecem as franquias do grupo. “Por meio de ações de marketing integradas aos canais de relacionamento e vendas, estamos constantemente oferecendo produtos e soluções para as mais diversas necessidades, voltadas tanto para o mercado de vidraçarias como para o de arquitetura e construção”, conclui Abellan.

tendências e tecnologia

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Estética sem

interferências Delimitar ambientes sem privá-los de luz e integração visual. Eis o papel principal do vidro nos mais diversos tipos de aplicações externas Varandas, terraços e áreas de lazer integradas com os espaços internos e que, ao mesmo tempo, permitam forte interação com o meio externo. A busca por esse equilíbrio, aliada a propostas e conceitos estéticos mais arrojados, tem situado o vidro como elemento estratégico em aplicações arquitetônicas externas. “O vidro encaixa-se tanto como material de segurança, quanto como barreira divisória, abrigo para a chuva e também pela estética na composição de ambientes”, ressalta o diretor da Conlumi Claudio Passi. Em edifícios residenciais, varandas cada vez mais amplas recorrem aos envidraçamentos para integrar e proteger os ambientes de ruído, poluição, chuva, frio e calor excessivos. “Sua capacidade de delimitar espaços sem privá-los de luz, mantendo a amplitude das áreas, situa o vidro como uma tendência definitiva”, afirma Wilmerson Ramos, da fabricante de ferragens WR glass. As principais tendências em fachadas residem no uso do vidro em coberturas de pergolados, passarelas e guarda-corpos. “Outra inovação é a dos muros de vidro, que propõem uma linguagem de integração e ampliação com o entorno”, comenta a consultora técnica da Cebrace, Katyne Pinheiro. Em áreas de lazer residenciais, tornam-se cada vez mais co-

muns espaços como estufas, gazebos e anexos transparentes, que também privilegiam o contato com a natureza. “Para fechamentos de áreas com painéis deslizantes e recolhíveis, quando houver a necessidade de trilho no piso e a altura do pé direito for superior a 2.500 mm, indicamos o Sistema Alclean SGI”, afirma o diretor Sergio Koloszuk, da Alclean. A norma NBR 7199 determina a utilização de vidros laminados em instalações horizontais (pisos e coberturas), guarda-corpos, fachadas com pele de vidro e janelas. “A maioria das instalações é feita com vidros incolores, laminados ou laminados de temperados. Por serem autoportantes, os laminados de temperados requerem pouco uso de estruturas rígidas e opacas, que evidenciam o vidro como elemento principal”, comenta Passi, da Conlumi. Outras aplicações externas em destaque são em paredes e divisórias que unem áreas de lazer aos espaços internos. No quesito segurança, os guarda-corpos de vidro encarregam-se de proteger sacadas, terraços e áreas de passagem, sem interferir na integração visual. Nesta e nas próximas edições de T&T, a série “aplicações externas” focaliza soluções inteligentes e esteticamente inovadoras para projetos residenciais e comerciais.

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CONVÍVIO INTEGRADO | House K | Buggenhout, Bélgica Um terraço integrado às salas de visitas e de jantar favoreceu a aplicação do vidro nesta residência assinada pelos belgas do Graux & Baeyens Architecten. O objetivo principal do projeto era criar espaços claros e abertos, mas que preservassem a privacidade dos moradores. Reservado à lateral da residência, o terraço foi instalado no primeiro andar, constituindo uma das principais áreas de lazer. As paredes e portas envidraçadas eliminam barreiras visuais entre o lado de dentro e o de fora, ao mesmo tempo em que permitem plena interação entre os ambientes internos localizados em lados opostos. Já o piso de vidro externo, que também atua como claraboia do andar inferior, privilegia a integração também com os ambientes do nível térreo, inundado-os com luz solar abundante. Instalados em perﬁs de alumínio, os vidros duplos da linha Thermobel Top N, fabricados pela AGC, foram instalados pela Aluminium De Croock BVBA. No piso, as unidades foram instaladas em estruturas de aço e são compostas por vidros laminados de segurança da linha Stratobel. www.vidroimpresso.com.br 

tendências e tecnologia

“PUXADINHO” DE VIDRO | Residência Drax Avenue Wimbledon, Inglaterra

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Anexos de vidro fazendo as vezes de varanda situam-se entre as mais fortes tendências de aplicação do material em áreas externas. Especializada em envidraçamento arquitetônico, vidros estruturais, portas e janelas, a empresa britânica IQ Glass é a responsável pela instalação desta extensão envidraçada em uma residência de estilo vitoriano na Inglaterra. Estruturado por um sistema autoportante, o fechamento de vidros extra clear cria uma espaço protegido, iluminado e plenamente integrado com o jardim. Sem estruturas de metal visíveis, a aplicação usa vigas de vidro laminado para sustentação das chapas de controle solar com propriedades termoacústicas usadas na cobertura e nas lateriais, que se encarregam de garantir temperaturas internas ideais, estendendo a casa ao espaço do jardim. Porta deslizantes de vidro são usadas como acesso lateral.

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LAZER EM DOSE DUPLA Glass House in the Garden Boston, Estados Unidos Abrigar a coleção de bonsais de seus proprietários foi o principal intuito deste pavilhão de vidro concebido pelos arquitetos do Flavin Architects, com sede em Boston, EUA. Diluir barreiras visuais entre espaços internos e externos é a função principal desempenhada pelo vidro. Moderna, o estrutura integra uma estufa com clima e iluminação ideais para o cultivo das tradicionais arvorezinhas japonesas e um espaço de convivência imerso em jardins ornamentais, frutos de um projeto paisagístico primorosamente implementado pela Zen Associates. Separados por uma lareira, sala de estar e estufa convivem em uma ediﬁcação lateralmente envelopada por portas deslizantes de vidro instaladas em esquadrias pintadas de aço. Na cobertura, um teto de vidro divide espaço com um telhado verde, combinando sombreamento e luz solar na medida certa.

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tendências e tecnologia

FILTRO AZULADO Iceberg Dwellings

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Dinamarca

Diretamente associados a segurança e visibilidade, os guarda-corpos de vidro ganham espaço crescente em fachadas de projetos dos mais diversos portes e tipologias. No edifício residencial dinamarquês Iceberg Dwelling, acrescenta-se a esses atributos alguns diferenciais inigualáveis do material, ligados à linguagem estética do empreendimento. Além de prover intensa iluminação natural e a tão estimada vista para o mar a seus mais de  apartamentos – um dos principais objetivos almejados pelo desenho arquitetônico –, os vidros azuis assumem papel decisivo na proposta de remeter o formato do edifício a um grande iceberg. Pré-montadas no solo e erguidas por sofisticados equipamentos de movimentação de carga, as varandas do Iceberg Dwelllings projetam-se em cada face do empreendimento, subdividido em inúmeros blocos, sempre com um intuito: conduzir o olhar em direção à paisagem, promovendo um filtro azulado que dialoga com o azul do mar. O projeto é assinado pelos dinamarqueses di JDS Architects, com sede em Copenhagen e filiais em Bruxelas e Xangai.

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São Paulo, Brasil No projeto do arquiteto Arildo de Andrade Azevedo para este apartamento em São Paulo, a sala foi integrada à varanda por meio de um sistema de fechamento composto por painéis dobráveis articulados da Solarlux. A solução adotada integra e organiza os ambientes, aliando privacidade e versatilidade ao permitir uma mudança rápida e fácil no layout dos espaços, que se tornam independentes ou contínuos conforme o posicionamento das folhas de vidro. Projetado em alumínio com pintura eletrostática, o sistema pode ser instalado com vidros laminados, temperados ou duplos, com espessuras de  a  mm. Com painéis dotados de mecanismo interno de travamento e vedação, o fechamento oferece controle de ventilação e isolamento acústico, com atenuação sonora de até  dB, dependendo do vidro utilizado. Estanque contra chuva e vento, o sistema proporciona estabilidade por meio da união especial entre perﬁs e conectores de canto contínuo.

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SPA NO JARDIM | Highgate House | Londres, Inglaterra Fruto de uma remodelação geral, que do projeto antigo manteve apenas a fachada principal, uma imponente extensão envidraçada instalada no jardim conferiu ares altamente contemporâneos a esta residência no norte de Londres. Conectado a entrada traseira da casa, o anexo conﬁgura-se como uma caixa de vidro, adotada com o intuito de abrigar uma área de lazer completa, com piscina, Jacuzzi, banheiros e vestiários, além de um espaço ﬁtness, que compõe a primeira parte da extensão. Portas articuladas de vidro dão acesso à área externa do jardim. Já para o fechamento, unidades duplas, compostas por chapas temperadas de espessuras variadas. A estrutura envidraçada é capaz de criar uma proteção contra as mudanças bruscas e imprevisíveis de temperatura que marcam o clima britânico, mantendo o pleno contato com o jardim e, com ele, a sensação de estar do lado de fora da casa. Vigas laterais e horizontais, formadas por três camadas de vidro temperado de  mm, dão sustentação ao envelope autoportante na área da academia. A autoria do projeto é do SHH Architects.  www.vidroimpresso.com.br

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EFEITO ‘INDOOR-OUTDOOR’ | Casa en La Planicie | Lima, Peru O arquiteto Juan Carlos Doblado, do Doblado Arquitectos, é o responsável por esse belo projeto residencial que prima, acima de tudo, pela integração da área externa com todo o resto da casa. Para isso, Doblado fez uso de extensas superfícies envidraçadas nos fechamentos laterais e traseiros, que conectam as áreas de convivência internas diretamente com o jardim. O destaque ﬁca para inovadora forma com que a piscina foi estendida para dentro da casa, podendo ser usufruída tanto do lado de dentro como de fora. A opção pelo vidro como divisória, adotado em paredes de pé direito duplo, intensiﬁca o efeito de integração e amplitude visual. A escolha dos vidros recaiu sobre chapas incolores laminadas de  e  mm, fornecidas pela empresa Miyasato.  www.vidroimpresso.com.br

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe. Clarice Lispector

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Assinada pela dupla de arquitetos Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, esta escada foi projetada para ligar a área de lazer interna, que abriga cozinha gourmet, piscina e academia, ao terraço de uma cobertura residencial. Os degraus são produzidos com chapas metálicas dobradas com perfis de metalon, pintadas com tinta epóxi branca. Autoportante, a escada recebeu apoio somente nas duas extremidades, e seu guarda-corpo é feito com chapas de vidro translúcido laminado de 10 mm +10 mm, fixadas com pitão em aço inox. A escada chegou modulada e foi montada e soldada no local. O vidro foi fornecido pela Projevidros.