Vidro Impresso Ed.01

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Mercado

Projetos das Olimpíadas de Londres, orçados em R$ 15,6 bilhões, têm o vidro como figura de destaque

revista Vidro Impresso | Ano 1 Nº 1

Tendência

vidro nos estádios Coberturas, barreiras e fechamentos das áreas vip são soluções adotadas nesses espaços

Fique por dentro Saiba mais sobre o vidro impresso e as perspectivas deste mercado para 2010

Arquitetura e vidro

Conheça os projetos nacionais e internacionais que utilizam este produto como diferencial


EGO

Agora o seu bom gosto

tem infinitas possibilidades.



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Revista online A Vidro Impresso contará com página online para facilitar o acesso ao conteúdo editorial.

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Arquitetura no vidro Veja nesta seção os projetos da estação Vila Prudente do Metrô, o retrofit do Edifício Bela Paulista, o Burj Khalifa, em Dubai, e a Casa do Elefante, no Zoológico de Copenhague.

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Feiras e eventos Glass South America 2010 ocorre em paralelo ao bom momento da economia brasileira e traz boas perspectivas de negócios.

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Arte em vidro Três artistas convidadas mostram seus trabalhos com vidro e falam, em suas colunas, sobre criação de mosaicos e peças decorativas.

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Artigos Especialistas discorrem sobre os cuidados na execução de coberturas de vidro, especificação nos climas tropicais e exportação de ideias para o setor.

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Dicas e aplicações Glass Vetro mostra como é simples o processo de instalação da linha Quick Rail: soluções para guarda-corpos.

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Papo direto O presidente da Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro), José Joaquim Miguel, conta sobre o início da carreira no setor vidreiro e os objetivos da classe.

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Flash Últimas notícias do setor, lançamentos e oportunidades.

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Mercado Olimpíadas de Londres e o destaque para o vidro em seus projetos. Capital do Reino Unido investe e busca empresas para conclusão das obras.

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Empresas e negócios Abrasipa e Solarlux, seus produtos e sua história no mercado.


Sumário

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Produtos As máquinas e fornos são imprescindíveis para o setor vidreiro. Conheça alguns desses equipamentos disponíveis no mercado.

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Fique por dentro O vidro impresso garante transparência na medida certa para os ambientes. Fabricantes esperam crescimento em 2010. Tecnologia Os estádios da África, Canadá e Brasil ganham vidros em sua arquitetura. Especialista no setor explica a tendência e o padrão Fifa.

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Índice de anunciantes Relação dos anunciantes desta edição.

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Guia do vidro Página dedicada ao site de busca, que se tornou ferramenta importante no mercado vidreiro.

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Telefones Contatos das empresas e dos profissionais que participaram desta primeira edição da revista.

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Vidro e design Destaque para um dos profissionais que utilizam o vidro em seus projetos.

Mercado

Projetos das Olimpíadas de Londres, orçados em R$ 15,6 bilhões, têm o vidro como figura de destaque

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Tendência

vidro nos estádios Coberturas, barreiras e fechamentos das áreas vip são soluções adotadas nesses espaços

Arquitetura e vidro

Conheça os projetos nacionais e internacionais que utilizam este produto como diferencial

Fique por dentro Saiba mais sobre o vidro impresso e as perspectivas deste mercado para 2010

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Editorial

É tempo de inovar!

“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”... (1 Coríntios 3: 3,7)

Inovar, em sua essência, significa promover novidade e mudança. Essa é a proposta que a revista Vidro Impresso traz para todo o setor vidreiro. Aproveitamos o importante evento, a Glass South America 2010, para apresentar ao público o que há de mais moderno em mídia impressa e digital. Isso inclui desde o conteúdo e o design da revista até os recursos adicionais de leitura, com acesso, através da internet, à versão digital. A ideia é proporcionar mais comodidade e conveniência, e fazer com que o conteúdo editorial esteja ao alcance de todos, de maneira rápida e prática. Notas, dicas, reportagens e novidades do setor vidreiro, além de assuntos dos segmentos correlatos, estarão disponíveis em qualquer dessas fontes. E como isso tudo começou? A Vidro Impresso surge após árduo trabalho e experiência adquirida através do portal Guia do Vidro (www.guiadovidro.com.br), lançado há dois anos como o primeiro site de busca de fornecedores do setor. Visitado por empresas e profissionais de todo o Brasil, o endereço se tornou importante veículo de informação para o mercado. Esse foi o principal gancho para nos engajar nesse novo desafio: lançar uma nova mídia com diferenciais que certamente serão percebidos ao longo das edições. Para torná-la realidade, nos empenhamos em todos os detalhes: desde a contratação de profissionais, investimento em tecnologia, integração de toda a equipe em constante aperfeiçoamento, até o estudo dos mercados interno e externo. Tudo isso para trazer o melhor em mídia impressa e digital a fim de que nossos leitores possam interagir ainda mais com o fantástico universo do vidro. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores, que ajudaram a viabilizar esse objetivo. Temos convicção de que, como veículo de comunicação do setor vidreiro, é fundamental que nos aprimoremos a cada dia. A todos uma boa leitura!

Revista Vidro Impresso

Diogo Ortiz e Reinaldo Campos

 revista Vidro Impresso

Direção Geral Diogo Ortiz Reinaldo Campos Editora Aline Maria

Administrativo e Financeiro Daniel Copia financeiro@vidroimpresso.com.br

redação@vidroimpresso.com.br

Revisão Denise Costa

Diretor de Arte Luiz de Moraes

Atendimento ao leitor

Designers Giovani Cestini Victor Athayde

Empresas do Grupo

Publicidade Danilo Cordeiro Fábio Borges

atendimento@vidroimpresso.com.br

Guia do Vidro www.guiadovidro.com.br

OC Publicidade

www.ocpublicidade.com.br

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas no site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2262-5137 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Distribuição: gratuita

Impressão Editora Parma Ltda.



Revista Online

www.vidroimpresso.com.br Sofisticação com Vidro é tema da Copa do mundo de 2010 na Africa do Sul

Revista Vidro Impresso Online

O Cape Town Stadium inovou no design e construção para o espetáculo da copa de 2010, o destaque especial ficou por conta do teto do estádio único no mundo. O telhado foi construído com painéis de 16 mm de espessura de vidro para cobrir e proteger os espectadores dos fortes ventos e da chuva.

O objetivo da revista Vidro Impresso é fornecer leitores informações sobre o mercado do vidro de forma autêntica, moderna, dinâmica e inteligente, com ações que contribuam para o fortalecimento do setor e a cadeia produtiva como um todo. Confira a revista na versão digital. Acesse: www.vidroimpresso.com.br

Revista Vidro Impresso - Confira os projetos de obras arquitetônicas internacionais com vidro.

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Distribuidor na Internet Ter um site na internet é o sonho de muitas empresas, mas o custo nem sempre é acessível. O Guia do Vidro e a Revista Vidro Impresso, em parceria com a OC Publicidade, oferece ao setor o melhor custo e benefício para criação de sites, orientando seus clientes desde a criação até a consultoria para obter resultados expressivos com um site na internet. Confira os depoimentos da VC Coberturas e Alametal Alumínio, nossos clientes.

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 revista Vidro Impresso



Arquitetura e vidro

Morada dos elefantes

Fotos: Richard davies

Cúpulas de vidros duplos recriam ambiente parecido com o da selva para esses animais selvagens. Os vidros foram fornecidos pela empresa de origem alemã Okalux e a consultoria da área envidraçada foi realizada pelo escritório inglês Buro Happold.

Terraços de ampla visão pública ficam localizados ao lado externo, enquanto uma rampa leva a um espaço educacional. As barreiras entre os animais e os visitantes são discretas e as paredes do piquete estão escondidas em uma piscina de água para que o visitante fique próximo aos elefantes.

 revista Vidro Impresso

A Casa do Elefante foi construída no jardim zoológico de Copenhague, maior instituição cultural na Dinamarca, que atrai 1,2 milhão de visitantes por ano. Entre os três mil animais existentes no local, o grupo de elefantes indianos é uma das atrações mais populares. A nova casa substitui uma estrutura de 1914, e visa melhorar a vida desses animais magníficos, com um ambiente estimulante, e espaços de fácil acesso a partir do qual todos possam apreciá-los sem interferir no cotidiano desses animais. O projeto é do escritório do renomado arquiteto Norman Foster, que tem vários projetos ousados pelo mundo. E a construção é da empresa Pihl & Son. A ideia dos projetistas era fazer uma casa com bastante iluminação, já que esses animais vivem normalmente em locais fechados e fortificados. Como a tendência dos elefantes selvagens é de vaguear longe do rebanho principal, eles pensaram em um plano de forma organizada em torno de dois compartimentos separados, que são escavados no local, tanto para minimizar o impacto do projeto na paisagem quanto para otimizar sua performance térmica. Esses dois espaços principais receberam cobertura leve com cúpulas de vidros duplos com Low-e (45 m x 23 m e 30 m x 15 m). Elas possuem janelas que são abertas para permitir a ventilação natural. As paredes de concreto e os telhados de vidro permitem que a energia solar se acumule nas paredes e no chão mantendo uma condição de clima confortável aos elefantes. Foram utilizadas 397 u n i d a d e s d e v i d ro s n a cúpula grande e 193 na pequena, cobrindo uma área envidraçada de 1.250 m 2. Os painéis de vidro foram instalados a partir da parte interna com a ajuda de um elevador tesoura. O tamanho médio do painel é de 2000 mm x 1000 mm. As unidades de vidros duplos repousam sobre juntas de silicone, que são conectadas diretamente às vigas de aço. Com esses telhados, os espaços mantêm forte ligação visual com o céu e a alteração dos padrões de luz do dia.


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Arquitetura e vidro

Fotos: Skidmore, Owings & Merrill (SOM)

Burj Khalifa - Torre de vidro é destaque em Dubai

O Burj Khalifa conta com 57 elevadores e oito escadas rolantes. O elevador de serviço de construção/bombeiro tem uma capacidade de 5.500 kg e é considerado o elevador desse tipo mais alto do mundo. A segurança contra incêndios e a possibilidade de evacuação foram fatores primordiais na concepção desse projeto. Como as pessoas não podem percorrer 160 andares, há áreas de refúgio climatizadas localizadas aproximadamente a cada 25 andares.

O início de 2010 foi marcado pela inauguração do tão esperado Burj Khalifa, antes chamado de Burj Dubai, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes. Considerado o edifício mais alto do mundo, com 828 metros, levou cinco anos para ser construído e durante todo esse tempo sua altura final era mantida em segredo. O projeto de arquitetura é do escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM) e a construção ficou por conta das empresas Samsung Corporation, Besix e Arabtec. O projeto garantiu um dos maiores fornecimentos de vidros na história da empresa Guardian. Os vidros do Burj Khalifa são da série SunGuard (SunGuard Solar Silver 20 e Climaguard NL T Low-E), de patente mundial da empresa, e foram selecionados por meio de concorrência técnica. Segundo o fornecedor, além do conforto térmico e eficiência energética com grande retorno sobre o investimento, SunGuard ainda proporcionou mais vida ao design do edifício devido a sua plasticidade. A área de vidro utilizada neste projeto foi de 174.000 metros2. Foi no mês de janeiro de 2004 que começaram os trabalhos de escavação do Burj Khalifa, e, nos anos seguintes, durante sua concepção, o edifício passou por muitos marcos importantes na meta de se tornar a mais alta estrutura construída pelo homem. Para viabilizar sua construção, a equipe de engenharia responsável pelo projeto criou um novo sistema estrutural, no qual há um núcleo reforçado com concreto armado de alta performance, o que permitiu atingir sua altura. A volumetria é manipulada na dimensão vertical para minimizar o impacto do vento dessa região sobre o movimento da torre. O Burj Khalifa é o centro de uma grande escala, um desenvolvimento de uso misto composto de edifícios residenciais, comerciais, hotelaria, entretenimento e lojas. Também possui amplos espaços verdes, recursos hídricos, alamedas de pedestres e um shopping. Após a conclusão, o Burj Khalifa se tornou o edifício mais alto do mundo, em todas as categorias reconhecidas pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH), que compila e classifica os edifícios mais altos do mundo.

Interior Para decorar os interiores do Burj Khalifa, mais de 1000 peças de arte foram especialmente encomendadas. Um conjunto da obra é denominado Vozes do Mundo e é de autoria do renomado artista Jaume Plensa. Vozes do Mundo é composto de 196 pratos, que representam os 196 países do mundo. Com as peças de arte em destaque no Oriente Médio e artistas internacionais, os visitantes do Burj Khalifa vão experimentar uma homenagem de tirar o fôlego artístico para o espírito da harmonia global.  revista Vidro Impresso



Arquitetura e vidro

Fotos: divulgação

Vila Prudente - Espaço e luz para nova estação

A estação Vila Prudente, localizada na Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello, está situada junto ao futuro terminal da SPTrans, permitindo a integração ônibus-metrô. O acesso dos usuários é feito a partir da avenida praticamente em nível (acessos leste e oeste) e por escada no cruzamento das ruas Itamumbuca e Cavour (acesso norte).

O corpo da futura estação Vila Prudente é constituído de dois poços circulares, norte e sul, que possuem diâmetro de 40 m cada e em parte justapostos, distribuindo os quatro níveis principais: nível acesso/térreo, mezanino para bilheterias e bloqueios, intermediário para salas operacionais e sanitários públicos, além de circulação do acesso às plataformas. O poço norte apresenta abertura total para o exterior, enquanto que o poço sul foi parcialmente fechado no nível térreo em função da proximidade com a Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello. O projeto arquitetônico da estação é de Luiz Carlos Esteves. A cobertura de vidro dos dois poços possui características técnicas singulares. O envidraçamento especial com vidros autolimpantes de controle solar seletivo de 2000 m², foi feito sobre estrutura metálica de 250 toneladas de aço. A solução permite a iluminação e ventilação natural do poço de 32 metros de profundidade. Foram utilizadas 820 peças de vidro temperado laminado de 12 mm na composição de Bio Clean 6mm + PVB 1,52mm + KNT incolor de 6mm, todos temperados. Nos vidros Bio Clean, os raios UV solares promovem, por fotocatálise, a decomposição de sujeiras orgânicas em sua superfície, possibilitando a limpeza pela chuva. O vidro interno KNT permite controle térmico sem o aspecto espelhado do vidro, promovendo a passagem da luz visível e filtrando os raios infravermelhos responsáveis pelo calor. Os vidros de alta tecnologia foram fornecidos pela Cebrace e transformados pela Santa Marina Vitrage. O sistema do Vidro Encapsulado em Silicone (VES) da Avec Design, adotado pelo Metrô de São Paulo e pela construtora Andrade Gutierrez, permitiu rápida e precisa montagem do envidraçamento da cobertura.Os acabamentos internos da estação se caracterizam pelo despojamento formal, constituído de concreto aparente, aço inox, estruturas de aço na cor branca, vidro e pastilhas cerâmicas revestindo os blocos internos de alvenaria.

Acessibilidade A acessibilidade atende à norma NBR 9050. Para acesso aos níveis no corpo da estação, os usuários portadores de deficiência ou mobilidade reduzida utilizam-se de três elevadores, do térreo para o mezanino (bilheterias/ bloqueios – área não paga) e do mezanino (área paga) para cada uma das plataformas. Para o acesso dos usuários portadores de deficiência visual, pisos táteis direcionais e de alerta os encaminham aos elevadores, bilheterias, bloqueios e áreas de embarque na plataforma. A sinalização de áreas de risco é feita por pisos de alerta e faixas de alerta de plataforma.  revista Vidro Impresso



Arquitetura e vidro

Fotos: divulgação

Retrofit renova fachada do Bela Paulista

O edifício Bela Paulista está situado no número 2.421 da Avenida Paulista, esquina com a Rua Bela Cintra. Conta com materiais modernos, que visam à sofisticação, durabilidade e prática sustentável sem abrir mão da elegância e imponência.

 revista Vidro Impresso

O edifício Bela Paulista é composto por 14 andares de escritórios, totalizando 6.452m². Possui especificações técnicas compatíveis às dos principais edifícios de São Paulo, tais como um moderno sistema de ar condicionado central, automação predial (BMS – Building Management System), elevadores de última geração, segurança e um sistema de geração de energia emergencial, além de uma forte imagem corporativa, sendo um dos únicos edifícios com vista de toda a extensão da Avenida Paulista. O desenvolvimento e gerenciamento do retrofit desse empreendimento foram realizados pela VBI Investments e o projeto de arquitetura e interiores ficou por conta do escritório KV&A Arquitetura. A antiga fachada do edifício era composta por quadros de vidros maxim-ar 4 mm, pilares revestidos em granito marrom, terraços com estrutura em ferro pintado de preto e chapas de PVC pintadas. A cobertura do térreo, que dá acesso ao hall social, era em policarbonato curvo. Com a reforma, a fachada ganhou quadros de vidros laminados refletivos prata, da marca Pilkington, e caixilhos em alumínio com pintura eletrostática branca. Os pilares foram revestidos até o 3º andar com Alucobond preto fosco, os terraços, com quadros fixos acompanhando o design da fachada, e nova cobertura, com estrutura metálica no térreo. O antigo hall possuía uma metragem bem inferior à encontrada hoje, com pé-direito de 2,80 m em frente aos elevadores. O acabamento era em granito amarelo e preto, placas de madeira ao redor do elevador e nas paredes laterais. A iluminação era inadequada e as catracas, antigas. O novo hall conta com piso em granito Branco Polar paginado, acabamentos de parede com mosaico de pedras mineira e fulget, catracas de vidro com sensores de movimento, balcão em design moderno, iluminação e ar condicionado adequados. Os andares antigos apresentavam acabamentos diversos atendendo às necessidades dos locatários que o ocupavam. Normalmente, possuíam placas de forro modular com tipos de placa diferentes, piso com contrapiso para carpete. A iluminação, porém, era inadequada, as janelas não tinham vedação acústica apropriada e havia infiltrações diversas. Os banheiros tinham acabamento em granito amarelo. Os novos andares têm piso elevado de 8 cm, alvenaria nas laterais com acabamento superior de granito branco polar, nova dutagem de ar condicionado e sprinkler atendendo a normas e necessidades do andar. Além disso, contam com placas de forro modular branco e iluminação com porta-trofers para ar-condicionado.



Feiras e eventos

Bons negócios para 2010 Com economia em alta, são grandes as perspectivas para a Glass South America, que apresenta novidades e um reconhecido congresso que debate as próximas tendências para o setor.

Depois da crise econômica financeira, que assolou o mundo, o momento da economia brasileira é favorável, principalmente para o crescente setor da construção civil, intimamente ligado ao setor vidreiro. E é nesse clima que acontece a Glass South America, evento bienal, principal do setor de vidros na América Latina. Neste ano, houve um aumento de 16% na área de exposição em relação à última edição. A estimativa é de que o evento receba mais de 12 mil visitantes e reúna 100 expositores entre empresas nacionais e estrangeiras. Durante o evento, serão apresentadas as novidades em aplicações de vidro e máquinas, equipamentos e acessórios para os profissionais das indústrias de construção civil, arquitetura, automotiva e moveleira. Ao mesmo tempo, ocorre, pela primeira vez, o Glass Performance Day (GPD), reconhecido congresso que apresenta as últimas tendências e inovações para o desenvolvimento de novos produtos e aplicações em vidro. Além do congresso, haverá ainda o 2º Seminário Brasileiro de Vidraçarias, realizado pela Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro) e o Seminário do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento 

revista Vidro Impresso


Fotos: FDivulgação

e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo (Sinbevidros), que acontece em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abordará temas como benefícios do licenciamento ambiental e a reciclagem de vidros planos. Quem organiza o evento é a NürnbergMesse Brasil. Novidades Diversas empresas prepararam produtos e lançamentos para a feira. Uma delas é a Ideia Glass, que vai expor o Kit Box Elegance. Com lâminas de cristal e roldanas aparentes, o box é opção para quem busca modernidade.Trabalhado com os vidros SGG Master Glass, da SaintGobain, o produto é indicado para o mercado de luxo. Embora emergente, o luxo movimenta, em média, US$ 6 bilhões por ano, com tendência de crescimento em torno de 10%. De olho no desenvolvimento dos projetos arquitetônicos, a PKO, transformadora de vidros, lança o vidro insulado, vidro duplo ou vidro termoacústico como costuma ser designado. Ele une características de diferentes tipos de vidro e pode ser aplicado em janelas, portas, ambientes climatizados ou refrigerados, salas, dormitórios, além de locais que exijam isolamento acústico, oferecendo conforto em luminosidade, temperatura e controle de ruídos. A PKO também oferecerá ao mercado um vidro insulado triplo, que possui a mesma tecnologia do duplo só que com tripla selagem, e o vidro insulado defasado em até quatro lados.

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ATEDOR



Arte em vidro

Texturas celulares Após dois anos de testes e pesquisas, nova técnica com vidro traz resultado único e incomum. Os estudos para sua criação envolveram erros e defeitos, transformados, em alguns casos, em característica e inovação.

Désirée Sessegolo Designer e Vidreira

do nosso país, que não desiste nunca. Como resultado, tenho visto trabalhos de altíssimo nível tanto técnico quanto formal, que não perdem em nada quando comparados com o que tem sido feito no Exterior. Inovação A técnica desenvolvida por mim resulta de pesquisas realizadas com diversos tipos de vidro, óxidos e curvas de queima. Os estudos envolveram também erros e defeitos, detectando fronteiras para a obtenção de novas texturas e transformando o que em alguns casos é considerado defeito em característica e inovação. O Vidro Celular, como a técnica foi denominada, atribui ao vidro fundido maior plasticidade e explora ao máximo todas as “Com a técnica, é possível desenvolver possibilidades de cada esculturas, criar painéis e objetos tipo de material. A ação de alta temperatura impregnados de perfurações, que sobre grânulos de remetem a texturas celulares”. vidro produz texturas impregnadas de perfurações de tamanhos variados, conferindo composições e desenhos únicos em cada peça. Da confecção de moldes, passando a preparação do vidro e acabamento, todo o processo é manual. A fusão passa por dois processos e leva em torno de 50 horas, com curvas específicas para a obtenção de cada tipo de textura. Com a técnica, é possível criar esculturas, painéis e objetos tomados por esses pequenos furos que remetem a texturas celulares.Meu trabalho foi selecionado para uma exposição individual no Museu Alfredo Andersen. Na exposição, foram mostrados esculturas, painéis e uma grande instalação suspensa. Fotos: Francisco Martins Netto

Formada em design pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atua em design, comunicação e marketing desde 1985. Apaixonada pelas artes do fogo, participa das oficinas de cerâmica e vidro do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, e se dedica à pesquisa de diversas técnicas de arte em vidro. Integrante do Grupo de Vidreiros de Curitiba, recentemente foi premiada no III Salão Internacional de Artes Visuais (SINAP/AIAP), na categoria escultura, com uma peça em fusing.

A busca por novas técnicas e materiais para criação nos leva pelo caminho dos experimentos e estimula nossa criatividade e originalidade. Ao fazermos pesquisa bibliográfica e trocarmos informações com outros vidreiros, por exemplo, abrimos um leque enorme para a reutilização e reciclagem de materiais. Assim chegamos a resultados muito úteis para o desenvolvimento de projetos de cunho socioambiental. O curioso é que a dificuldade de acesso a materiais, ferramentas e equipamentos para a arte do vidro faz com que o vidreiro no Brasil potencialize sua capacidade de criação. Parece que isso faz parte da cultura

 revista Vidro Impresso



José Guilherme Aceto

José Guilherme Aceto, diretor da AVEC Design

Fotos: divulgação

Exportação de ideias

Vivia intensamente o ramo vidreiro quando pensei, em 1996, em trabalhar com produtos que tivessem importância maior junto à fábrica e aos clientes. Isso porque, no hostil ambiente empresarial do Brasil, devemos buscar sempre a especialização e diferenciação da nossa atividade. Acredito que o vidro, por si só, não é um produto, e sim o principal componente de uma janela, porta, fachada, cobertura, entre outros. Por sua natureza clássica, o vidro apresenta dificuldades de manuseio, corte, tratamento das bordas, transporte e instalação. Esses obstáculos trazem como resultado direto uma elevada capacidade de perdas, erros, falhas na qualidade, durabilidade e segurança. A tecnologia do Vidro Encapsulado em Silicone (VES), criada pela minha empresa, possibilita simplificação de todos esses processos citados acima.Utilizamos para o encapsulamento dos painéis de vidro, os perfis de silicone HTV (vulcanizados a alta temperatura), o mais nobre dos elastômeros e o único inorgânico, e base  revista Vidro Impresso

O Hotel Altis Belém, Lisboa (Portugal), possue seus quatro lados revestidos por vidro temperado serigrado de 12 mm pelo sistema



José Guilherme Aceto

Terminal de Passageiros, Porto de Funchal, Ilha da Madeira. Dois conjuntos totalizando 550 m² utilizam o sistema EcoGlazing para vidros duplos de 32 mm.

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silício e oxigênio, projetados para fazer a ligação elástica de qualquer tipo de vidro com o produto final. Controlamos sua dureza, resistência mecânica, cor e formato para o perfeito acoplamento e desempenho requerido no produto. Vidro e silicone, materiais à base de silício, são realmente fantásticos. O vidro é um material abundante, insubstituível e reciclável. Suas características de transparência e possibilidades de interação controlada com o ambiente externo são, a cada dia, mais incríveis. Os silicones contam com versatilidade surpreendente; são capazes de absorver esforços e dilatações, resistir ao envelhecimento, raios UV, altas ou baixas temperaturas, ataque químicos, contando com estabilidade duradoura e alta capacidade hidrofóbica. O vidro encapsulado VES pode ser aplicado em projetos de formas complexas ou em que haja grande dificuldade de colocação, sobre vários tipos de estrutura (metais, madeira, vigas e colunas de vidro, concreto ou alvenaria), sendo necessário apenas um plano de assentamento. São eliminados os quadros de alumínio, produto industrial que mais consome energia (no Brasil, 9% de toda energia elétrica produzida é despendida na sua produção). A marca do sistema é o EcoGlazing. Utilizado com sucesso desde 1997, iniciamos em 2008 a exportação de tecnologia de aplicação de vidros para a arquitetura puramente brasileira. Buscamos hoje disseminar e facilitar o acesso a essa tecnologia dos caixilhos sintéticos, em borracha de silicone, por meio da formação e treinamento de fabricantes locais das principais regiões no Brasil e Exterior. Algumas destas aplicações poderão se tornar um padrão amplamente utilizado em um futuro próximo.



Dicas e aplicações

Soluções

Glass Vetro traz para o Brasil produtos que valorizam varandas residenciais, escadas internas e empreendimentos comerciais.

para guarda-corpos A Glass Vetro lançou, durante a Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon) 2010, produtos como guarda-corpos e corrimãos da linha Quick Rail. Essas são soluções que a empresa trouxe ao Brasil em parceria com a empresa alemã Q-Railing. Trata-se de componentes estruturais produzidos em aço inox 304 e 316, que proporcionam aos profissionais da construção vantagens em relação à valorização do acabamento da obra, custo-benefício e, principalmente, praticidade na instalação, o que implica automaticamente na agilidade quanto ao tempo de entrega dos projetos. Se comparadas ao tempo que se leva para instalar guarda-corpos tradicionais, as novidades da Glass Vetro promovem redução em torno de 30% a 40% no tempo de instalação. Além disso, as peças estão disponíveis à pronta-entrega a partir da sede da empresa ou de seus revendedores pelo Brasil. Esses benefícios são viabilizados devido à

característica modular dos componentes, que são pré-construídos e facilmente montados, permitindo composições diferenciadas com outras peças para diversos estilos de guarda-corpos. São apropriados para uso em locais internos ou externos, tanto em empreendimentos comerciais como em shoppings, metrôs, estádios e centros de lazer, e ainda em residências, nas varandas ou escadas internas. Quick Rail O principal diferencial desse sistema é a conexão clean e sem emendas do trilho superior. Dentro de cada coluna, existe um trilho que facilita a instalação, pois os componentes que conectam os preenchimentos aos pilares têm a capacidade de deslizar e travar o vidro no lugar dispensando o uso de furadeiras, parafusos ou soldas. Isto confere ao produto maior durabilidade e visual diferenciado. Confira a facilidade do processo de instalação da linha Quick Rail.

1 1º passo: instalar o pedestal no piso, com Paralbolt, e encaixar as barras de alumínio que formatam as torres.

Equipamentos: ferramentas de instalação

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2º passo: encaixar, colocar a tampa de acabamento do pedestal.

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3º passo: encaixar as garras Quick Rail Spider duplas ou simples.


 º passo: encaixar o suporte para o corrimão

 º passo: colar a tampa de acabamento no tubo.

 º passo: fazer a furação no tubo e instalá-lo no suporte.

 º passo: instalar as junções necessárias para o corrimão.

 º passo: instalar os vidros Sistema Quick Rail instalado. nas garras Quick Raul Spider.

A Glass Vetro atua há  anos no ramo de ferragens e componentes para o setor vidreiro, mobiliário e ferragista. Possui fábrica própria, com patente Glass Vetro em grande parte de seus produtos, além de ser representante exclusivo de marcas de destaque da América do Norte, Europa e Japão. Os produtos Glass Vetro são exportados para vários países da América Latina e Central. Website: www.glassvetro.com.br


Papo Direto

Força e união Sonho do presidente da Anavidro é montar consórcio de vidraçarias para execução de grandes obras no País.

O presidente da Anavidro, José Joaquim Miguel, busca atrair pequenos vidraceiros com programa de porta em porta.

Da engenharia para o mercado vidreiro. Em entrevista à Vidro Impresso, o presidente da Associação Nacional de Vidraçarias (Anavidro), José Joaquim Miguel, conta como foi o início da sua carreira no mercado, as dificuldades na montagem da associação e como tem feito para atrair os pequenos vidraceiros. Miguel também relata um dos sonhos da categoria: a formação de consórcios para grandes obras. Acompanhe a entrevista: Vidro Impresso – Quando decidiu trabalhar no setor vidreiro? José Joaquim Miguel – Na época, estudava engenharia e trabalhava com meu pai em um restaurante português, mas não queria continuar nesse ramo. Em 1975, peguei uma página amarela e montei uma empresa virtual para analisar o mercado. Ligava para as empresas de vidro, que comercializavam no atacado, para saber quanto custava uma chapa, e depois para as que vendiam o material colocado. A margem de lucro era grande e me empolguei. Resolvi montar uma vidraçaria com apenas um funcionário. Saía para vender, ajudava a colocar o vidro e fui crescendo. Essa empresa chamava-se Tecnividros. Em 1989, comprei a Ferbeco, que depois se tornou a Polividros. Nela, começamos atendendo desde construtoras até o cliente final. Atualmente, temos 50 colaboradores. VI – Como era o mercado naquele período? Miguel – Os proprietários das empresas tinham forte conhecimento do produto, mas poucos possuíam carreira administrativa. Porém, isso foi mudando: começaram a entrar novos profissionais no segmento e o perfil do trabalho se modificou. Existia também o monopólio de vidro. O fabricante Santa Marina vendia cotas por um absurdo. No Brasil, havia poucos distribuidores, era um cartel. O vidro importado era muito raro. A partir de 1980 isso acabou; começaram a entrar mais vidros, mais fábricas, aumentaram a concorrência, a importação e hoje não existe mais cota. VI – A partir de que momento, sentiu que os vidraceiros deveriam se unir? Miguel – Comecei a participar de viagens e reuniões. A primeira viagem que fiz foi para a Alemanha, em

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1978. E vi um mundo totalmente diferente, um outro universo do vidro. Encontrava mais organização e união entre os vidraceiros. Nessa época, já havia uma semente dessa necessidade de união, mas era uma observação única e não compartilhei com ninguém. Apenas em 2005 nos reunimos no sindicato da categoria para formar uma associação, mas não deu certo. Passamos a interagir por telefone com os colegas e marcamos uma nova reunião. Foi quando montamos a Associação de Vidraçarias do Estado de São Paulo (Avesp), em 2006. VI – Quando nasceu a Anavidro e quais seus objetivos? Miguel – A Avesp foi montada apenas para o Estado de São Paulo. Um ano após, em 2007, a diretoria resolveu que a associação seria nacional, porque fomos bem recebidos, tivemos boa aceitação no mercado. Sendo nacional, já como Anavidro, estamos em oito estados. Representamos uma categoria de 40 mil vidraçarias, que agregam em torno de 400 mil trabalhadores. Nosso objetivo é melhorar o acesso aos conhecimentos técnicos, normas de produtos e segurança e, assim, buscar a profissionalização da classe. Além disso, lutamos pela valorização e maior respeito do mercado. Formatamos cursos, treinamentos e reuniões. VI – Existe certa resistência por parte dos vidraceiros em procurar a associação? Como fazer para atraí-los? Miguel – Até existe, por falta de conhecimento. Eles acham que não vai funcionar. Mas a partir do momento em que participam, melhora um pouco. Quem abraçou melhor nossas ideias foram as vidraçarias maiores porque sabem o que vale a união. Infelizmente, os menores não. Para atingi-los, estamos com um programa de porta a porta. Mas também sabemos o grau de dificuldade que eles têm porque o pequeno vidraceiro é o proprietário, é o trabalhador e o instalador. Por isso, às vezes, não sobra tempo. VI – Quais são os planos da Anavidro? Miguel – Um sonho da diretoria é que possamos ter um consórcio de vidraçarias para fazer uma obra maior, na qual se juntem, por exemplo, seis empresas para executar o trabalho. Hoje, duas ou três vidraçarias já fazem isso, e gostaríamos que fosse uma situação constante. O consórcio é comum quando se trata de fazer estrada, viaduto, mas não na formatação de vidro. A ideia é ter um grupo onde um gerencie, o outro só entregue, o outro coloque etc...



Arte em vidro

Mosaico decorativo Cearense radicada em Curitiba, é artista plástica graduada pela Faculdade de Artes Tereza D’Ávilla, em São Paulo. Cursou especialização em mosaicos em Barcelona, Espanha e fusing em Canaxide, Portugal.

Celina Lima Cearense radicada em Curitiba, é artista plástica graduada pela Faculdade de Artes Tereza D’Ávilla, em São Paulo. Cursou especialização em mosaicos em Barcelona, Espanha e fusing em Canaxide, Portugal. Trabalha no desenvolvimento e produção de mosaicos para arquitetura e decoração, projetos especiais para empresas e ministra cursos em seu ateliê com foco em materiais reciclados, tendo como principal matéria-prima o vidro. Em Curitiba, ensina a técnica que alia o mosaico em vidro à pintura a frio.

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Tão comum em nossa vida, o vidro, por muitas vezes, passa despercebido. Mas basta olharmos a nossa volta com um pouco mais de cuidado que o notaremos nas janelas, lâmpadas, mesas de refeições em diferentes formatos, nas garrafas de vinhos e espumantes, copos e diversas peças decorativas. E o que dizer dos óculos, que protegem e corrigem a visão? O que será que faz esse material versátil ter tantas aplicações e permanecer ano após ano em diferentes áreas? Justamente sua versatilidade. Particularmente, o que me atrai e faz com que dedique tanto tempo

a pesquisas relacionadas ao tema é realmente a leveza visual desse material. O brilho e o baixo custo para a produção também são fatores determinantes nessa escolha. Além disso, através da técnica de pintura a frio, consigo um excelente resultado, fazendo confundir as peças com granitos raros. O fato de obter qualquer tom para o ambiente por meio desse processo e produzir uma peça decorativa exclusiva para os espaços também me encanta e, assim, decidi permanecer nas pesquisas. Na pintura a frio, a tinta precisa ser misturada não apenas ao diluente, mas também a um catalisador antes de ser utilizada, para “O que me atrai no vidro é realmente atingir a aderência a leveza visual do material, além do necessária. O brilho e baixo custo para produção” diferencial é que os vidros não passam p e l o p ro c e s s o d e têmpera e não precisam ficar em estufa para realizar a cura (secagem) da tinta. Atualmente, recebo diversas pessoas de Curitiba e de outros estados. Assim posso dividir as descobertas por meio de cursos e palestras, ministrados no meu ateliê. Como resultado do trabalho, vejo que consegui suavizar o mosaico através do uso do vidro aliado à pintura a frio e organização das tesselas (peças do mosaico). E o mais gratificante é poder compartilhar a técnica com outras pessoas e proporcionar aos profissionais, que atuam na mesma área, um trabalho totalmente exclusivo.



Nelson Firmino

Nelson Firmino Engenheiro

Coberturas com vidro Para executar coberturas com vidro, sejam skylights, tetos, marquises ou revestimentos, é fundamental observar alguns cuidados indispensáveis: segurança de terceiros, esforços atuantes sobre os vidros, deformações, declividade do envidraçamento, proteção da superfície, procedimentos de aplicação, normas e responsabilidade técnica e detalhes construtivos. Destacam-se os seguintes pontos: 1. Segurança das pessoas que transitam ou estacionam sob a cobertura. As normas técnicas recomendam a utilização dos vidros de segurança, vidros laminados, vidros temperados laminados e vidros insulados. O vidro comum monolítico ou vidro somente temperado não é permitido. 2. Esforços atuantes a serem considerados Peso Próprio do vidro 10 mm de espessura

25 Kgf/m²

Esforços durante a manutenção

25 Kgf/m²

Esforços devido à pressão dos ventos

50 Kg/m² (*)

(*) Consultar a norma NBR 6123

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O engenheiro Nelson Firmino é especializado em projetos de caixilhos, coberturas e fachadas com vidro e alumínio. É diretor da Aluparts Engenharia e Consultoria.



Nelson Firmino

3. Deformações do vidro Deformação lateral - Linearmente, o vidro contrai-se ou se expande na proporção de 0,01 mm por metro e grau centígrado de variação da temperatura. O vidro nunca deve ficar gessado, deve ser fixado por materiais elásticos. O vidro deve flutuar. Deformação vertical - O vidro apoiado nas bordas tende a formar bolsas. A água e outras impurezas estancam e comprometem o aspecto e a segurança. O vidro instalado no plano horizontal deforma como uma calota. 4. Declividade É indispensável que os vidros aplicados no plano horizontal tenham declividade superior a 5%. A declividade deve permitir que a água das chuvas possa escoar sem estacionar sobre o vidro. A lâmina de água, com 10 cm, pesa 100 Kg por metro quadrado de cobertura. É um esforço suplementar que compromete o desempenho do envidraçamento. 5. Proteção da superfície A superfície do vidro tem alta resistência, mas pode ser danificada por materiais arenosos ou metálicos. Para aumentar a resistência e aspecto original podese fazer a aplicação de polímeros que a tornam

 revista Vidro Impresso

repelente a impurezas. Como consequência, o período entre limpezas é prolongado. 6. Procedimentos para aplicação do vidro O vidro precisa movimentar-se livremente. Na cobertura, não deve haver saliências que impeçam a caída da água. O sistema de drenagem é fundamental podendo ser por gravidade ou por meio de calhas e coletores dimensionados corretamente. O vidro não deve ficar em contato com qualquer tipo de material rígido como perfis, parafusos, cimento, alvenaria e outros. 7. Normas Técnicas ABNT para consulta NBR 11706 – Vidros na Construção Civil – Especificação. NBR 7199 – Vidros na Const. Civil – Projeto, Execução e Aplicação. NBR 6123 – Força devido à ação dos ventos. 8. Responsabilidade técnica Todo sistema de envidraçamento em coberturas deve ter a respectiva A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica), instrumento com o objetivo de definir, para efeitos legais , a autor ia e os limites da responsabilidade técnica pela execução de obra perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (CREA).



Flash

Flash

Notícias, lançamentos exclusivos e novidades. Acompanhe aqui o que acontece nos bastidores do setor do vidro.

Novo forno Para o quarto trimestre de 2011, a Cebrace confirma investimento do 5ºForno (C5), ratificando a confiança no mercado brasileiro, bem como o compromisso de manter o nível de abastecimento compatível à evolução do consumo de vidro plano para os próximos anos. Para implantação do C5 estima-se investimento de 140 milhões de Euros. A nova unidade terá capacidade aproximada de 900 toneladas por dia de vidro float, a exemplo do C1 reinaugurado recentemente.

Espelho mágico

Para solucionar o problema de espelhos embaçados durante o banho, por exemplo, a Creative Mirror lançou em 2003 o Magic Mirror: um desembaçador elétrico de espelhos que consiste em um adesivo em poliéster com 0,2 mm de espessura, que deve ser aplicado atrás do espelho. Para desembaçar, a película aquece o espelho a 36° C e. O desembaçador está disponível em 127 volts e 220 volts nas dimensões de 0,32 m x 0,32 m e 0,45m x 0,70m. Ainda em 2010, a empresa oferecerá películas de até 1,2 (altura) x 3 m (largura).

Vidraçaria e distribuidor de perfis de alumínio na internet Ter um site na internet é o sonho de muitas empresas, mas o custo nem sempre é acessível. O Guia do Vidro e a Revista Vidro Impresso em parceria com a OC Publicidade oferece ao setor o melhor custo x benefício para criação de sites, orientando seus clientes em todas etapas, desde a criação até a consultoria de como obter resultados expressivos com um site através da internet. Confira os depoimentos da VC Coberturas e Alametal Alumínio um dos nossos mais recentes clientes...

VC Vidraçaria e Coberturas

“O site que a OC Publicidade fez para a minha empresa foi de uma grande magnitude, nós da empresa VC Vidraçaria e Coberturas obtivemos um grande resultado, a OC Publicidade também trabalha com meu site no Google o resultado e extraordinário. É uma empresa de confiabilidade que podemos entregar nossa empresa na mão deles, para que eles tomem conta da parte de divulgação”. Sonia Marques da Silva, proprietária. www.vcvidracariaecoberturas.com.br

Alametal Alumínio

“...vocês conseguiram o que pode se chamar de desejo de todo empresário: o site de nossa empresa tem mostrado-se prático e objetivo, em 3 passos , ou seja, acessar o site, linkar o assunto\segmento de seu interesse, descobrir ali, baseado no catálogo segmentado apresentado, que sua idéia encontrou respaldo, passando a nos consultar, onde transformaremos a sua necessidade em alumínio...simples assim!”. Nélio Nascimento, diretor comercial. www.alametalaluminio.com.br

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Nova fábrica em Goiania

O grupo Cornélio Brennand assinou um protocolo de intenções com o governo do estado para a instalação da Companhia Brasileira de Vidros Planos, que contará com investimentos de R$  milhões. A produção da nova fábrica será de  milhões de metros de vidro plano por ano, resultando em cerca de  empregos diretos e mais de . empregos indiretos.

Empreendimento para leilões

A Belmetal em parceria com a

administração do Jockey Club de Sorocaba inaugura o maior tartesal (recinto de leilões e eventos) da América Latina. A obra, que foi inaugurada no mês de março desse ano, apresenta como principal diferencial uma cobertura metálica para o galpão de  mil m². De acordo com os administradores do recinto, a escolha do material está ligada as propriedades muito particulares do alumínio, entre elas, leveza e durabilidade. A estrutura do Jockey Club de Sorocaba é ambiciosa: tratase do maior empreendimento para esta finalidade da América Latina, que conta com  baias para animais, palco, alojamento para peões, sala de imprensa, e uma acomodação de . m para o público visitante.

Porta moderna

A CS 80 Magneo é uma porta automática deslizante, de uma única folha, acionada por sistema eletromagnético – flutuação por polaridades inversas. Resultado de tecnologia desenvolvida e lançada pela Dorma, a porta abre e fecha em total silêncio. Seu peso limite é de 80 kg e está disponível em três dimensões para os respectivos vãos úteis de passagem com 875 mm, 1000 mm e 1250 mm de l ar gur a, e al tur a padrão. O sistema pode ser utilizado com painel de vidro, caixilharia de alumínio ou mesmo com madeira, dependendo do projeto.


Mercado

 revista Vidro Impresso


Canteiro de obras em Londres

Orçamento inicial de 6 bilhões de libras, para os jogos olímpicos de Londres 2012 inclui diversas obras, duas com o vidro como diferencial. Enquanto o Parque Aquático tem fechamento em vidro, o Velódromo conta com janelas para garantir visão de 360 graus.

A construção dos estádios e da infraestrutura dos Jogos de Londres 2012 é financiada pela Loteria Nacional, através do distribuidor da loteria olímpica, pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esportes, pelo prefeito de Londres e a Agência de Desenvolvimento Londrina. O presidente do grupo responsável pelo desenvolvimento e construção de infraestrutura dos jogos, John Armitt, afirma que empresas de todos os tipos e tamanhos estão ajudando a entregar os Jogos de Londres 2012. Embora a maior parte dos contratos diretos já tenham sido concedidos, ainda existem oportunidades. Ao longo do projeto das Olimpíadas, estimase que 75 mil empresas em todo o Reino Unido desenvolvam trabalhos dentro do investimento de 6 bilhões de libras, cerca de R$ 15,6 bilhões. Um dos projetos em obras é o Velódromo, que será sede dos jogos olímpicos e paraolímpicos do ciclismo em 2012. Depois dos Jogos, será usado por atletas de elite e da comunidade local e vai incluir um café, aluguel de bicicletas, entre outras atividades. Os trabalhos de construção começaram em 2009 e a elevação do telhado levou oito semanas para ser concluída. O nível do concurso conta com uma visão de 360 graus, proporcionada pela utilização de vidros a fim de que os espectadores possam visualizar todo o Parque Olímpico, e as pessoas de fora tenham visão de seu interior. revista Vidro Impresso 


Mercado

Vidro laminado garante conexão com área externa O telhado do parque aquático lembra uma onda enorme. Os projetos inovadores e ousados são características de Zaha Hadid. Neste desenho, a arquiteta optou por vidros como opção de abertura, iluminação e integração com o parque olímpico.

A piscina de mergulho e duas piscinas de 50 m, todas de concreto, estão sendo testadas com mais de 10 milhões de litros de água antes de serem acabadas. Os eventos-testes devem ser iniciados apenas no verão de 2011. Enquanto isso, o projeto continua em obras.

 revista Vidro Impresso


Como uma onda

O Centro Aquático é um projeto de autoria da arquiteta iraquiana Zaha Hadid para os jogos olímpicos. Está localizado no sul do Parque Olímpico e será palco de natação, saltos ornamentais, natação sincronizada, polo, entre outros. A capacidade será de 17.500 lugares durante os Jogos. Onze edifícios industriais foram demolidos para sua construção. Essa área, contaminada com poluentes, incluindo gasolina, óleo, alcatrão, solventes e metais pesados como arsênio e chumbo, foi uma das mais desafiadoras e complexas do Parque Olímpico. O telhado tem 160 m de comprimento e 80 m em seu ponto mais largo. Trata-se de uma inovadora estrutura de aço com peso superior a 3.000 toneladas, e cobertura de alumínio marcante e robusta, dos quais metade é de material reciclado. Um dos arquitetos que trabalham com projetos de Zaha Hadid, Thomas Vietzke, contou que os vidros serão laminados. “O telhado escultural será compensado por enormes e ondulantes fachadas de vidro laminado. Isto está de acordo com a filosofia da empresa de abertura e transparência, de ligar o interior ao exterior”, informa. revista Vidro Impresso 


Mercado

Acessibilidade e inclusão social Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas em vista no Brasil, especialistas debatem soluções para infraestrutura das cidades e benefícios às comunidades locais. Especialista do comitê das Olimpíadas de Londres relatou suas experiências.

A Conferência Internacional de Arquitetura da Feicon 2010 ocorreu dentro da programação do Núcleo de Conteúdo, destinado a destacar temas pontuais durante a Semana Internacional da Indústria da Construção e Iluminação de São Paulo. No evento, o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro, Sérgio Magalhães, afirmou que a forma urbana é muito pouco entendida. O especialista refere-se às dificuldades em se dimensionar, com o devido cuidado, a interferência de grandes obras como as que começam a ser realizadas, com vistas à Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Segundo ele, uma das questões cruciais é a da mobilidade no trânsito, o que ele denomina de “nó do transporte no Rio”. O inglês Keith Gilbert, professor da Universidade Leste de Londres (integrante da equipe de especialistas contratados pelo comitê organizador das Olimpíadas de Londres, em 2012), colocou em cheque a perpetuação dos benefícios das obras realizadas com vistas a grandes eventos esportivos. Gilbert considera questionável a atuação desses acontecimentos como fator de inclusão social e econômica para as comunidades do entorno das instalações construídas para as competições. O especialista alega que, depois de encerrados os jogos, serão gastos dois anos para a reabilitação das edificações. Ele ainda coloca em dúvida se não serão sucateadas, como ocorreu em Atenas, na Grécia.

 revista Vidro Impresso



Empresas e negócios

Mercado de abrasivos A Abrasipa passou de uma pequena empresa de discos em liga de borracha para afiação de guarnições de cardas, a uma das principais fabricantes de produtos para polimento de vidros no Brasil.

A Abrasipa é uma indústria de abrasivos brasileira, que conta com expertise de 50 anos no mercado. Durante sua trajetória, fez diversos lançamentos tais como rebolos de polimento, discos de borracha, discos metalográficos, rebolos de duas faces, rebolos de arraste, bastão de honing, entre outros. Desde sua criação, desenvolveu a própria tecnologia e processos. Em 2009, a empresa faturou R$ 9 milhões. Neste ano, serão investidos R$ 600 mil em novos equipamentos, métodos e processos produtivos, treinamentos e lançamentos de novos produtos. A Abrasipa também projeta crescimento de 16% para 2010. Atualmente, as vendas para o setor do vidro, tanto internas quanto as exportações, representam 75% das vendas totais da empresa. A fabricação de materiais para polimento de vidros começou a partir de 1980 e ficou no lugar da produção sob encomenda, que no início era a principal demanda da empresa. A Abrasipa passou a fabricar produtos para todos os

O Rebolo Filete RUC é um produto em resina especial para a obtenção de filete polido no vidro plano. Pode ser fabricado em grão RUC280 para máquinas de posição única (sem o uso de rebolo de diamante) ou em grão RUC400X para máquinas com duas posições (diamante e polimento) e que oferece excelente acabamento.

 revista Vidro Impresso

tipos de máquinas lapidadoras, biseladoras e polidoras, além de outros tipos de rebolos para o setor vidreiro. Isso possibilitou a entrada da empresa em todos os estados do Brasil, além de diversos países. “Atualmente estamos presentes em mais de 35 países, além do mercado brasileiro. Também atendemos empresas e distribuidores na América Latina, Europa, Estados Unidos, Canadá, China e países do Oriente Médio”, completa o diretor da empresa, Daniel Leicand. Segundo a diretoria, a empresa está em busca da melhoria contínua das operações a fim de garantir maior eficiência e continuidade do seu crescimento. Além disso, investe no atendimento às necessidades dos clientes de acordo com as tendências do mercado. A Abrasipa conta com uma equipe de engenheiros e técnicos. O processo de controle de qualidade começa a acontecer já na chegada da matéria-prima e, assim, a cada etapa de produção, o que garante que o produto entregue tenha o padrão de excelência da empresa.

O Rebolo Low-e deve ser usado na remoção de película metalizada nas bordas de vidros de eficiência térmica ou de baixa emissividade (Low-e), além de outros vidros metalizados e refletivos. É um rebolo de desempenho, capaz de agregar rapidez, durabilidade e qualidade ao vidro.


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Empresas e negócios

Puxadores e ferragens

Fotos: Divulgação

Empresa segue a filosofia de lançar produtos com tecnologia diferenciada, que oferece maior facilidade ao instalador, mantendo a leveza e o requinte do vidro temperado.

A AL Puxadores e Ferragens foi fundada em 2001 por uma família de vidraceiros que, sentindo a carência do mercado, passou a produzir a ferragem de polímero metalizado. Os proprietários afirmam que a empresa é pioneira nesse processo produtivo, que trouxe para o mercado tecnologia de qualidade e facilidade na instalação do vidro temperado. Para 2010, projeta crescimento de 20% em relação ao ano passado. “No primeiro trimestre já superamos esse número. Se continuar nessa tendência, ainda esperamos muito mais”, conta o diretor comercial, Max Del Olmo. Segundo Olmo, as peças fabricadas pela AL Puxadores e Ferragens não oxidam, sendo assim, não descascam. Além disso, as porcas e parafusos são resistentes à quebra e não espanam com facilidade. As cortiças são em PVC com elastômero tingidas na cor e coladas na medida da peças, que são devidamente embaladas e codificadas. Os produtos podem ser adquiridos em forma de kit instalação. “Fazemos questão de enviar buchas e parafusos para fixação na alvenaria, pois no mercado não existe parafuso que venha com a cabeça pintada. Por exemplo: hoje

 revista Vidro Impresso

o alumínio que mais se vende é o branco; como consequência, a ferragem também. Os parafusos de mercado são zincados, ficando todos à vista, o que deixa os detalhes a desejar. Temos o capricho de pintar cada parafuso para uma instalação limpa, pois acreditamos que o detalhe faz a diferença”, explica. Com essa cultura, Olmo garante que a empresa tem conquistado seu espaço no mercado. “É com orgulho, dedicação e muito trabalho que estamos construindo um galpão com 4000 m² para dar sequência a nossos projetos. Como já fomos vidraceiros, sabemos a dificuldade que o profissional tem para instalar vidro temperado em geral”, alega. Neste ano, durante a Glass South America, a AL Puxadores e Ferragens fará diversos lançamentos, tais como uma linha completa para janelas MaximAr, presilha para fixação de vidro em corrimãos, guarda-corpos, sacadas e outros, além de uma dobradiça lateral para porta. A fechadura AL 1520 com maçaneta é outra novidade. “Fizemos esse projeto respeitando o recorte 1520 comum, sendo possível utilizá-lo em novos projetos oferecendo um produto diferenciado”, explica.



Produtos

Fornos e máquinas para vidro Nesta seção, apresentamos alguns dos diversos equipamentos essenciais para o desenvolvimento e modernização do setor vidreiro. Eles possuem alta tecnologia, ajudando as empresas a beneficiar o vidro com diferenciais para o mercado.

Participe da revista Vidro Impresso escolha o produto dessa seção para nossa próxima edição. Vote no tema de sua preferência em nossa enquete através do site www.vidroimpresso.com.br

 revista Vidro Impresso


Bystronic A Mesa de Corte Compacta Semi-Automática Smart’Lamicut visa atender o mercado vidreiro no processamento de vidros laminados, determinando um novo padrão nesse segmento. Possui conceito de corte inteligente “Toque-Único” e robustez.

Glaston

O Power Control é um forno horizontal para têmpera de vidro plano. Possui software com controle de energia, sistema remoto de monitoramento, belt system robusto (requer menos manutenção) e drive system independente (neste caso o forno ganha em produtividade devido à possibilidade de processamento de diferentes dimensões de vidro ao mesmo tempo, por exemplo,  mm na carga,  mm no aquecimento,  mm no resfriamento).

Agmaq

Mesa de Corte Automático é um equipamento fixo, com colchão de ar, disponível nas versões com ou sem esteira transportadora. Ele faz cortes retos ou em formatos (X, Y e Z). Possui alta velocidade de corte e aceleração e é indicado paraalta produtividade. A máquina é controlada por Controle Numérico Computadorizado (CNC). O equipamento, % nacional, tem mecânica de alta precisão.

Sglass

Este forno pode temperar vidros com espessuras de  mm a  mm, sendo que os de  mm, passam pela têmpera a uma medida útil de  x . O equipamento possui um software de controle de energia, que permite trabalhar com alta produtividade e baixo consumo de energia, atingindo uma capacidade produtiva de ,m por minuto. Isso significa mais ou menos  m de vidros  mm por hora trabalhada.

Vidromax Esta lapidadora é indicada para lapidação e polimento de vidros redondos, com diâmetros entre  mm e  mm. Tem ciclo automático com ajuste eletrônico de tempo. Além disso, possui variador de velocidade para ajuste da rotação do motor de lapidação e polimento, permitindo melhor acabamento. O equipamento oferece repetibilidade e precisão no diâmetro final da peça.

Vidramaq A Lapidadora Retilínea Vertical Copo Filete, FZMP, tem estrutura de ferro fundido monobloco e pinças transportadoras fabricadas em alumínio injetado, com três rolamentos cada (suporta kg/m). A máquina também possui comandos elétricos controlados por PLC com IHM touch screen, que proporcionam uma lapidação em acabamento dimensões a partir de x cm. revista Vidro Impresso 


Fique por dentro

Vidro impresso:

privacidade apropriada O produto, que apresenta superfícies variadas, ajuda a manter a intimidade e, ao mesmo tempo, torna-se destaque na decoração. A expectativa dos fabricantes é de lançar novas texturas e crescer, principalmente por causa do programa Minha Casa, Minha Vida. aplicações, como pisos de vidro, guarda-corpos e até grandes fachadas de edifícios. “Temos investido em novas texturas que oferecem opções ao consumidor final em termos de design e sofisticação. Em 2009, reformamos nosso forno e isso nos possibilitará aumentar a capacidade produtiva. Nossas expectativas para 2010 são otimistas. Acreditamos que esse mercado crescerá ao longo do ano”, diz. A empresa não revelou o montante investido. No mesmo clima está a UBV, que investiu R$ 70 milhões em um novo forno de fusão de vidro, o que ampliou sua capacidade de produção em 20%, para 240 toneladas por dia, em 2009. O faturamento da empresa no ano passado foi de R$ 109 milhões, crescimento de 6% em relação a 2008. A empresa planeja crescer 10% no faturamento deste ano e 5% em volume. A informação é da gestora de produtos Caroline Sanchez.

Fotos: divulgação

O vidro impresso é diferenciado por possuir a impressão de desenhos em sua face, cuja finalidade, além de decorar por meio das texturas, cores e espessuras, é manter a privacidade nos ambientes. Durante sua fabricação, é possível deixá-lo mais translúcido ou mais transparente. Podem ser aplicados a ele todos os processos de beneficiamento: têmpera, laminação, curvamento, lapidação, entre outros. Estima-se que a produção total de vidro impresso no Brasil esteja em torno de 14 milhões de m2. As duas empresas fabricantes, União Brasileira de Vidros (UBV) e a Saint-Gobain, investem e esperam crescer neste ano. A coordenadora de marketing da Saint-Gobain Glass, Katia Sugimura, conta que, nos últimos anos, o mercado do vidro impresso passou por grandes transformações. Por meio de novas tecnologias de fabricação e beneficiamento, esse produto está cada vez mais presente em novas

 revista Vidro Impresso


Presentes tradicionalmente em janelas, boxes e vitrais, hoje os vidros produzidos pela Saint-Gobain Glass permitem diversos tipos de beneficiamento como têmpera, serigrafia, pintura a frio, espelhação, aplicação de películas e laminação com resina líquida ou PVB, e por isso podem ser utilizados em projetos cada vez mais inusitados. Podem compor pisos, escadas, guarda-corpos, divisórias, cubas, boxes, fachadas, coberturas, tampos de mesas, prateleiras, portas de armário e closets, entre outros. revista Vidro Impresso 


Fique por dentro

Fotos: divulgação

Oportunidade de negócios

 revista Vidro Impresso

O programa Minha Casa, Minha Vida e suas boas perspectivas levaram a UBV a ampliar a capacidade produtiva voltada a produtos mais baratos. A empresa estuda a reativação de um forno de fusão no final deste ano ou no início do próximo. O investimento, de menos de uma dezena de milhões de reais, permitiria ampliar a capacidade de produção diária das atuais 240 toneladas para 345 toneladas. O presidente da UBV, Sérgio Minerbo, explica que a princípio o cenário é otimista. Mas, como uma vez colocado em funcionamento, um forno de fusão de vidro não pode ser desligado da noite para o dia, a UBV precisa ter certeza da demanda para seus produtos, em especial para sua linha de vidros populares, lançada em maio passado. A ideia da UBV é se aproximar de construtoras e fornecedores de conjuntos modulares para construção. Nesse caso, fabricantes de janelas e portas prontas para instalação. Atualmente, os principais contatos de sua área comercial são grandes empresas distribuidoras de vidros. Através do estreitamento de relações com os elos finais da cadeia de produção, a UBV espera garantir que seus produtos entrem na lista de materiais especificados por grandes construtoras a seus fornecedores. Em relação a novas texturas, o último lançamento da UBV foi o Vidro Estriado lançado no final de 2008, que surgiu da necessidade de ter no mercado um vidro que proporcionasse privacidade total, ou seja, que não permitisse qualquer visibilidade. A Saint-Gobain Glass afirma realizar constantes estudos da evolução do mercado e diz estar preparada para atender a suas novas necessidades nos próximos anos. A empresa se dedica ao desenvolvimento de novas texturas como o recém-lançado SGG NUAGE®. Com desenho que lembra a neblina, a nova opção compõe ambientes sofisticados e personalizados, graças à massa de vidro extremamente clara utilizada em sua fabricação e à textura suave, no ponto ideal entre a opacidade e a transparência.


A UBV produz vidros com maior ou menor grau de translucidez, que garantem a privacidade para locais como banheiros e lavanderias. Proporcionam ainda transparência e requinte necessários em ambientes como salas e dormitórios, permitindo a contemplação de paisagens existentes nas áreas externas do projeto.Os vidros também podem ser utilizados em boxes, portas e divisórias. Além de resistentes e seguros, permanecem bonitos por muito mais tempo, pois sua textura disfarça riscos, tornandoos muito práticos na hora de limpar. Os móveis também podem contar vidros UBV, o que garante funcionalidade e inovação.

revista Vidro Impresso 


Tecnologia

Estádios do mundo recebem vidros

África constrói um dos estádios mais espetaculares já vistos para a Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Ele possui um telhado no qual foram utilizados painéis de 16 mm de espessura de vidro para proteger os espectadores dos fortes ventos e das chuvas.

 revista Vidro Impresso


O pedido do presidente da Fifa, Joseph Blatter, para que respeitassem os aficionados por futebol e retirassem os alambrados dos estádios está sendo respeitado. Eles estão sendo substituídos por vidros. Além disso, esse material está cada vez mais presente, integrando diversos projetos pelo mundo, sempre como sinônimo de sofisticação e design.

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O pedido do presidente da Fifa, Joseph Blatter, para que respeitassem os aficionados por futebol e retirassem os alambrados dos estádios está sendo respeitado. Eles estão sendo substituídos por vidros. Além disso, esse material está cada vez mais presente, integrando diversos projetos pelo mundo, sempre como sinônimo de sofisticação e design.

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O estádio possui 500 sanitários e 360 mictórios, além de 115 catracas de entrada. Mais de 2.500 trabalhadores foram empregados no local durante a obra, e 1.200 artesãos receberam formação das empreiteiras. Segundo os arquitetos, em caso de emergência, o estádio pode ser evacuado em 15 minutos.

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Tecnologia

Antigos alambrados dão lugar ao vidro Especialista fala sobre as obras da África e o uso do material em substituição aos gradis. Na foto, destaque para estádio da Cidade do Cabo, onde a fachada foi feita em tecido de vidro revestido com Teflon.

Padrão de construção Fifa

Arquiteto e consultor em arquitetura esportiva, Eduardo de Castro Mello visitou os principais estádios da África do Sul e nos falou sobre suas impressões. Ele trabalha desde 1970 projetando instalações esportivas de expressão no Brasil e no Exterior. É membro da diretoria do Grupo Internacional de Trabalho para Instalações Desportivas e Recreativas (IAKS-LAC) e proprietário do escritório que leva seu sobrenome. “A maioria dos estádios foi construída em concreto pré-moldado com detalhes em aço inox e vidro. Alguns com acabamentos simples, porém duráveis”, explica. Castro Mello garante que a mesma utilização de vidro na África será realizada no Brasil. “Nas arquibancadas, o peitoril de 1,10 m, exigido pelo corpo de bombeiros, terá 80 cm em concreto e o restante, fechamento em vidro. Esses peitoris ficam nos acessos e na primeira fila das arquibancadas. O padrão Fifa não permite mais o gradil em frente ao público. Antes, havia o alambrado para evitar que a torcida invadisse o campo. O gradil, de 90 cm, enferrujava e provocava acidentes”, afirma. Segundo ele, no Brasil, o Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, já utilizou o vidro encaixilhado nas arquibancadas. Outro exemplo é a Arena Barueri, que também aplicou o material no estádio.

 revista Vidro Impresso



Tecnologia

Vidros nas áreas vip garantem visão dos jogos Estádio de Brasília para a Copa do Mundo 2014 contará com esse tipo de sistema. Um exemplo é o projeto do estádio no Canadá, para as olimpíadas de inverno, que utilizou o produto da Solarlux.

Cobertura destaca estádio da Copa O Estádio Nacional de Brasília substituirá o atual Mané Garrincha. O escopo do trabalho, desenvolvido pelo escritório Castro Mello, para o governo federal, visa transformar o atual estádio em arena multiuso, preparada para receber os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Segundo Castro Mello, as exigências para o recebimento de jogos do nível de abertura, semifinais e finais da Copa vão além das necessidades do uso para as competições nacionais. A reforma pretende ampliar a capacidade do estádio de 42 mil para 71 mil lugares, e está orçada em R$ 600 milhões. O formato circular do estádio terá cobertura feita em vidro, metal e elementos fotovoltaicos que,juntos, darão brilho durante os dias de sol. Na parte interna da cobertura, o número de vidros é maior para permitir iluminação natural do gramado. As áreas vip, que comportam cerca de 1000 pessoas, e as super vip, para 100, devem receber fechamentos em vidro seguindo o padrão Fifa. Cerca de três milhões de pessoas devem passar pelo futuro estádio durante os jogos da Copa.

 revista Vidro Impresso


Áreas do BC Place Stadium são modernizadas

O estádio, localizado em Vancouver, no Canadá, tem capacidade para  mil espectadores e foi palco da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno , com transmissão para todo o mundo. Foi totalmente modernizado para receber as competições. Boxes e áreas vip foram equipados com sistema SL  XXL, de rotação deslizante e sem perfil lateral, oferecendo conforto e segurança para seus usuários, além de proporcionar transparência. A área vip foi modificada para receber o primeiroministro do Canadá, Stephen Harper, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o presidente da Alemanha, Horst Köhler, e outros políticos e celebridades que puderam, seguros, desfrutar esse evento graças à instalação de um vidro de  mm com  camadas de película de segurança em vidro temperado e laminado. Existem no mundo todo  estádios de todos os tamanhos com sistema Solarlux, que é flexível, pode ser fechado, aberto parcial ou totalmente dependendo das condições climáticas.


Arte em vidro

Pastilhas refinadas O mosaico Carnaval em Veneza teve como ponto de partida o fascínio pelas máscaras e seus mistérios. Com o projeto e os traços definidos, foram escolhidas pastilhas de vidro para formar o desenho.

Magaly Floriano

máscaras. As festas, porém, fugiram ao controle das autoridades e diversos abusos, cometidos por todas as classes, ficaram escondidos pelas máscaras. No século XVII, o uso das fantasias chegou a ser proibido, mas o fascínio manteve a tradição que, no século XX, ganhou força para se transformar no fenômeno turístico que continua no século XXI. O tema deste mosaico seria Carnaval em Veneza, mas como representar uma tradição de séculos? Com projeto e traços definidos era preciso escolher um material que transmitisse o luxo e o que há por trás das máscaras. O Vidrotil, pastilha em vidro que, desde 1947, destaca-se no mercado brasileiro pelo corte “O caminho das tesselas (peças de mosaico) artesanal, foi o material escolhido permite despertar sentimentos por meio de pela irreverência de cores, que transformam cacos em formas.”. suas formas e brilho que o vidro oferece. Está nas cores da máscara e no fundo preto que destaca o centro. As serpentinas, características nas tradicionais festas da carne, exigiam muito movimento. O esmalte foi o material utilizado por suas nuances variadas. O ouro, constante nas máscaras venezianas, está em todo o contorno de toda a peça. As tesselas mínimas, exigiram o uso de pinças para instalação. Vale destacar que as pastilhas em ouro utilizadas no painel são fabricadas pela Atlas, empresa que também é brasileira, e oferecem ao mosaico grande luminosidade de todos os ângulos. Fotos: Fábio Floriano

Jornalista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduada em marketing e propaganda (FAE). Trabalhou nas rádios Clube Paranaense e CBN Curitiba. É mosaicista por hobby e editora da revista eletrônica Mosaiconarede: www.mosaiconarede.com.br

Os primeiros passos para que uma p ro d u ç ã o e m m o s a i c o g a r a n t a movimento, leveza e exclusividade são o projeto e a escolha do material. O caminho das tesselas (peças de mosaico) permite transmitir e despertar sentimentos por meio de cores que transformam pequenos cacos em formas que brincam com a imaginação. No painel Carnaval em Veneza, o ponto de partida foi o fascínio pelas máscaras e seus mistérios. Há relatos de que, no século XI, os venezianos chegavam a festejar mascarados seis meses por ano. A elite, finamente vestida, andava em meio ao povo exibindo suas valiosas

 revista Vidro Impresso



Paulo Duarte

Paulo Celso Duarte Arquiteto e Consultor de Fachadas

Vidros nos climas tropicais Algumas pessoas poderão estranhar este título, afinal, o que há de especial nos vidros para climas tropicais? Não posso fugir de algumas explicações teóricas. Sabemos que os climas no planeta são distintos. À medida que nos afastamos do Equador, para o norte e para o sul, as regiões climáticas vão passando de muito quentes a quentes, temperadas, frias, muito frias e polares. As regiões compreendidas entre os dois trópicos – de câncer, ao norte, e de capricórnio, ao sul – são as chamadas regiões tropicais e incluem as regiões equatoriais, mais próximas ao Equador terrestre. As diferenças climáticas entre essas regiões são consequência da direção que os raios solares tomam ao atingir a Terra. O planeta gira em torno do Sol em um eixo que é inclinado em relação a sua órbita, de modo que, ora oferece ao Sol uma parte maior do hemisfério sul, ora uma parte do hemisfério norte. Aqui encontramos a razão que explica por que temos que especificar vidros diferentes para cada uma das regiões. O vidro para os países europeus – exceção ao sul da Itália, sul da Espanha e Grécia – deve ser bastante claro ou transparente, a fim de que passe muita luz para bem iluminar os ambientes; por outro lado, o vidro indicado para regiões tropicais deve permitir a passagem de menos luz ou teremos, nos ambientes internos, claridade excessiva. Quando o assunto é aumentar a temperatura, para os países frios, os vidros devem permitir que os ambientes sejam invadidos pelo máximo de calor, além de evitar que ele retorne para fora durante as noites frias. Nos climas tropicais, o papel do vidro é impedir a penetração de muito calor e, durante os períodos mais frescos, permitir que ele saia mantendo a temperatura interna agradável. Se examinarmos o globo terrestre, notaremos que nos climas mais frios estão os países mais avançados em tecnologia, e, para o vidro, isso é ainda mais marcante. Pelo que vimos, importar essas tecnologias sem a devida aclimatação é descabido.  revista Vidro Impresso

Como resolver o problema de conforto térmico e luminoso? É desejável que os ambientes sejam iluminados naturalmente. Ambientes obscurecidos com vidros não são boa solução, pois, em um dia nublado, a luz tornase insuficiente e os ambientes parecem depressivos. Se expusermos os ambientes a toda luz que o céu oferece, teremos problemas de luz excessiva. É preciso, portanto, controlar a quantidade de luz. Um dos fatores que se considera nos vidros é o chamado coeficiente de transmissão luminosa, ou seja, quanto, proporcionalmente, passa de luz pelo vidro em relação ao total de luz incidente. Além disso, a luz pode ser refletida para fora. Porém, nenhum vidro consegue barrar suficientemente a luz nos períodos mais claros do dia e em determinadas direções. Por isso, precisamos sempre de vidros bem especificados cujo recurso de sombreamento (cortinas, persianas, entre outros), quando acionado nos momentos certos, limita o excesso de luz. O calor provocado pela radiação também pode ser barrado. Uma arquitetura bem projetada com grandes beirais, elementos quebra-sol nas fachadas, entre outros, são o caminho. Os elementos sombreadores internos podem ajudar, mas quando acionados, a radiação já penetrou no ambiente provocando aquecimento. Mas impor barreiras à radiação de calor implica impedir radiação de luz, portanto, um elemento opaco de sombreamento para controlar o calor acaba por diminuir a luz que penetra no local. Isso acontecia com os vidros chamados refletivos, que criavam fachadas tipo espelho, refletindo grande quantidade de calor para os arredores, o que diminuía a iluminação natural. Ao final, o balanço era ruim. O que se usa hoje são os vidros de controle solar, desenvolvidos com recursos da física, que permitem a passagem de pouco calor, enquanto possibilitam a permanência de luz na quantidade adequada, eliminando o indesejável efeito espelho. Esses vidros são de uma eficiência impressionante embora seu custo seja maior em relação aos comuns. A análise a ser feita aqui deve ser, além de ecológica, econômica. Muito do que se pede em eficiência nos vidros já se fabrica no Brasil. Produtos com melhor desempenho têm sido importados a custos cada vez mais baixos e, nesses casos, os resultados de eficiência energética e conforto compensam.




PACRE


Anunciantes

Anunciantes da edição ABC Allegrini

CL Film

Pegeral

Tel: (11) 2296-3222 www.abcallegrini.com.br

Tel: (11) 3313-5251 www.clfilm.com.br

Tel: (11) 2751-5209 www.pegeral.com.br

Abrasipa

Conlumi

Qualisil

Tel: (11) 3933-2999 www.abrasipa.com.br

Tel: (11) 2827-7255 www.conlumi.com.br

Tel: (16) 3403-7606 www.qualisil.com.br

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Corte Certo

Qualitá do Brasil

Tel: (11) 4486-2463 www.ackit.com.br

Tel: (11) 3673-1119 www.cortecerto.com

Tel: (11) 2509-4109 www.qualitadobrasil.com.br

AL Puxadores

Dinser

R. Sabatini

Tel: (11) 2137-7300 www.alpuxadores.com.br

Tel: (11) 2065-1800 www.dinser.com.br

Tel: (12) 3833-4634 www.rsabatiniresinas.com.br

Alumiaço

Glass Vetro

Saint Gobain Glass

Tel: (71) 3334-1599 www.alumiaco.com.br

Tel: (11) 2195-0505 www.glassvetro.com.br

SAC 0800-125-125 www.saint-gobain-glass.com.br

Athenas Puxadores

Ideia Projetos

Shopping do Vidraceiro

Tel: (15) 3321-4026 www.athenaspuxadores.com.br

Tel: (11) 3978-3106 www.ideiaprojetos.com.br

Tel: (21) 2653-4229 www.shoppingvidraceiro.net

Avvitare

J. Enpey

Super 5

Tel: (19) 3876-3851 www.avvitare.com.br

Tel: (11) 2981-3555 www.jenpey.com.br

Tel: (41) 3249-5555 www.super5.com.br

Brasibras

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Torres Sistemas

Tel: (11) 2914-0249 www.brasibras.com.br

Tel: (11) 5084-5674 www.magicmirror.com.br

Tel: (11) 2296-9000 www.torressistemas.com.br

Canaltec

Mercadofer

Ventowag

Tel: (11) 4412-8700 www.canaltec.ind.br

Tel: (11) 3951-0404 www.mercadofer.com.br

Tel: (28) 2102-2525 www.ventowag.com.br

Casa Castro

Molduserv

Vidramaq

Tel: (11) 3327-3333 www.casacastro.com.br

Tel: (19) 3227.7641 www.molduserv.com.br

Tel: (48) 3034-0434 www.vidramaq.com.br

Cebrace

Pacre

Viminas

SAC 0800 7284376 www.cebrace.com.br

Tel: (41) 3344-7600 www.pacre.com.br

Tel: (27) 3398-1500 www.viminas.com.br

 revista Vidro Impresso




os

A seguir

principais fornecedores para sua empresa.

Aqui est達o os telefones e sites dos principais fornecedores do portal Guia do Vidro.


Pacre

www.pacre.com.br (41) 3344-7600


Total Glass

www.totalglass.com.br (11) 4544-1079 / 4543-6547


Telefones

Telefones da edição Abrasipa Tel: (11) 3933-2999

Désirée Sessegolo Tel: (41) 3296-2532

Agmaq Tel: (16) 3626-7766

Fernanda Marques Tel: (11) 3848-3464

AL Puxadores e Ferragens Tel: (11) 2137-7300

Foster and Partners Tel: (00 xx) 44 20 7738-0455

Anavidro Tel: (11) 2778-2282

Glass Vetro Tel: (11) 2195-0505

Avec design (José Guilherme Avec) Tel: (11) 4121-6682

Glaston Tel: (11) 4061-6511

Buro Happold Tel: (00 xx) 45 3312-9800 Bystronic Tel: (41) 3398-2000 Carlos Bratke Tel: (11) 5505-2344 Castro Mello Arquitetos Tel: (11) 5181-1433 Cebrace Tel: 0800-728-4376 Celina Lima Tel: (41) 3253-1515 Construtora Andrade Gutierrez Tel: (11) 5502-2001 Decor Vidros Tel: (41) 3373-2233

 revista Vidro Impresso

Guardian Tel: (24) 3355-9000 Ideia Glass Tel: (11) 3016-9300

Okalux Tel: (00 xx) 49 (0) 9391-9000 Paulo Duarte Tel: (11) 5574-0408 Pihl & Son Tel: (00 xx) 45 4527-7200 PKO Tel: (11) 4791-8999 Saint Gobain Tel: (11) 3874-7988 Santa Marina Vitrage Tel: (11) 2177-0001 Sglass Tel: (43) 3427-7000

KV&A Arquitetura Tel: (11) 3755-0552

Skidmore, Owings & Merrill (SOM) Tel: (00 xx) 1 312 554-9090

Luiz Carlos Esteves Tel: (11) 3868-4078

Solarlux Tel: (11) 3464-7000

Magaly Floriano Tel: (41) 3023-0007

UBV Tel: (11) 4193-3778

Metrô de São Paulo SAC 0800-770-7722

VBI Investments Tel: (11) 3817-1788

Nelson Firmino Tel: (11) 3816-5311

Vidramaq Tel: (48) 3034-0434

NürnbergMesse Brasil Tel: (11) 3205-5027

Vidromax Tel: (11) 2635-1555



Vidro e design

Moderno

A ideia de utilizar o vidro nesta sala de estar tornou o ambiente mais amplo e contemporâneo. A arquiteta Fernanda Marques utilizou uma divisória (2,62 m x 2,60 m) em cristal incolor, 10 mm, lapidado e polido, com recorte para TV giratória e perfil em aço inox. O vidro foi fornecido pela empresa DecorVidros.  revista Vidro Impresso



Galp達o


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