Vidro Impresso Ed. 42 by Grupo OC

Revista Vidro Impresso | Ano 7 Nº 42

Sem

limites A tecnologia avança e o vidro assume os papéis mais ousados dentro de projetos que desafiam a coragem dos visitantes

Como fechar um orçamento

Norma de Qualificação do Vidraceiro

Produtos de valor agregado

O professor Kleber Araújo compartilha dicas que irão garantir o fechamento de mais de 80% de suas propostas

Saiba o que está sendo definido, as consequências para todos os elos da cadeia e como participar das reuniões

Para se destacar da concorrência é importante conhecer e oferecer ao cliente soluções diferenciadas

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Arquitetura e vidro Fachada retrofitada ganha 9 mil metros quadrados de vidro em forma de prisma Papo direto Francisco Marin compartilha sua experiência de 45 anos no mercado vidreiro Produtos Confira algumas oluções diferenciadas agregam valor ao projeto final Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

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Feiras e Eventos Veja os ambientes que destacaram a aplicação do vidro nas principais mostras de arquitetura Empresas e negócios Conheça a história da Potencia Diamantes Fique por dentro Saiba o que esta sendo definido na nova Norma de Qualificação do Vidraceiro Mercado Produção do laminado com EVA é alternativa ao PVB Ideia Glass conquista patente do Prolongador Maxx Regulável

Sumário

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Tendências e tecnologia Vidro assume papel de elemento estrutural em ousados projetos Pergunte ao professor Kleber Araújo ensina como garantir fechamento de 80% de seus orçamentos Guia de Fornecedores Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Mural de vitrais no México recebe 500.000 peças de vidro em diversas cores

Revista Vidro Impresso | Ano  Nº 

Sem

limites A tecnologia avança e o vidro assume os papéis mais ousados dentro de projetos que desafiam a coragem dos visitantes

Como fechar um orçamento

Norma de Qualificação do Vidraceiro

Produtos de valor agregado

O professor Kleber Araújo compartilha dicas que irão garantir o fechamento de mais de % de suas propostas

Saiba o que está sendo definido, as consequências para todos os elos da cadeia e como participar das reuniões

Para se destacar da concorrência é importante conhecer e oferecer ao cliente soluções diferenciadas

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editorial

Vidro para toda obra Expediente

O vidro hoje desempenha todos as funções dentro uma obra, de elemento decorativo a estrutural. A matéria de capa desta edição mostra os papéis mais ousados assumidos pelo material, em projetos que desafiam a coragem dos visitantes, como plataformas em penhascos e passarelas a centenas de metros de altura do chão. A aplicação, principalmente nestes casos, envolve riscos que precisam ser evitados com a especificação certa do tipo de vidro, espessura e fixações, informações explicadas por nossos especialistas dentro dos critérios das normas técnicas vigentes em Tendências e Tecnologia. E por falar em norma técnica, assunto do momento, já que o mercado tem passado por muitas revisões, abordamos em Fique Por Dentro um assunto que tem gerado dúvidas e insegurança: a elaboração da Norma de Qualificação do Vidraceiro. Explicamos como estão sendo as reuniões, quem pode participar e quais serão as possíveis definições e regras estabelecidas para a profissão de vidraceiro. O coordenador da norma, inclusive, é nosso personagem do Papo Direto. Há quase cinco décadas no mercado vidreiro, Francisco Marin participou das primeiras normas técnicas e atuou em diversos momentos da nossa indústria. Ex-empresário de vidraçaria e consultor no setor, conhece muito bem os desafios do segmento e como lidar com os entraves. Uma das alternativas para se destacar da concorrência é o conhecimento de produtos diferenciados que agregam valor a uma obra. Por isso, destacamos em Produtos soluções inovadoras que podem ser apresentadas a seus clientes para sair do convencional. Não perca também as excelentes dicas do professor Kleber Araújo sobre como fechar um orçamento e mais que dobrar suas chances de garantir um serviço. Muitos vidraceiros perdem oportunidades por desconhecer algumas técnicas e tropeçam em detalhes que fazem a diferença. Partindo para um tema mais leve, apresentamos os principais ambientes que ressaltam a aplicação do vidro em duas importantes mostras de arquitetura: Casa Cor São Paulo e Campinas Decor. Inspire-se também com os projetos da Arquitetura e Vidro e Vidro e Design.

Direção Diogo Ortiz Gilmar Horacio

Editora Tatiane Mouradian tatiane@revistavidroimpresso.com.br

Jornalista Pamela Gaudio pamela@grupooc.org

Diretora de Arte Daniela Ghidini daniela@revistavidroimpresso.com.br

Designers Emerson Almeida Ronald Perrone

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Karen Annie financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing Bruno Nascimento marketing@ocpublicidade.com.br

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Victor Lopes victor@revistavidroimpresso.com.br

Assistência comercial Bruno Alkalay

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Cursos Vidro Impresso Cristiane Gouvea cursos@revistavidroimpresso.com.br

Boa Leitura! Tatiane Mouradian - Editora

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Gráfica Mundo

Publicacão bimestral de Grupo OC www.grupooc.org

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Sem limites para o vidro O vidro tem assumido papéis nunca antes imaginado. Há não muitos anos se questionava sua segurança em paredes, tetos e escadas, e hoje temos este material não apenas em pequenos trechos, mas assumindo a estrutura de um ambiente inteiro em substituição à alvenaria com total segurança. A evolução das técnicas conquistou essa confiança e deu asas à imaginação de arquitetos e projetistas, que aplicam a transparência e modernidade que o vidro traz cada vez mais nos projetos. Hoje o vidro é material dominante em muitas obras e o aumento deste consumo alimenta ainda mais esta crescente indústria. Mais vidro, mais tecnologia em materiais agregadores, mais equipamentos modernos, mais soluções inovadoras em ferragens, muito mais desafios também para a indústria vidreira acompanhar o processo nesta nova dimensão, abrindo muitas oportunidades em todos os elos da cadeia, especialmente para o vidraceiro. Quanto mais tecnologia agregada ao material e importância do vidro no projeto, maior deve ser a técnica dos profissionais envolvidos na especificação e instalação das estruturas. A indústria faz sua parte na busca por novas e inimagináveis soluções, e o mercado através de entidades do setor e órgãos reguladores reforça e cria as normas que direcionam os profissionais e garantem a segurança do produto final. O vidraceiro, por sua vez, precisa ter conhecimento e competência para executar toda essa evolução e fechar este processo com a devida

Diogo Ortiz*

responsabilidade que ele exige. E é por isso que não paramos de bater nesta tecla da informação e capacitação. Este é nosso papel, levar conhecimentos através de nossos meios de comunicação e profissionalização por meio da Vidro Impresso Cursos. Cada um cumprindo seu papel neste importante segmento do mercado da construção e sem limites para o vidro.

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombiano Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro.

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Saiba sobre as normas técnicas É imprescindível que o vidraceiro esteja por dentro das normas do setor. Por isso, no portal da Vidro Impresso apresentamos sempre o que está sendo elaborado e as revisões e alterações das normas técnicas existentes, em uma linguagem clara e simples. Atualize-se em vidroimpresso.com.br

Temos novidades na VI Cursos Estamos ampliando e reformando as instalações da nossa Escola de Cursos para Vidraceiro e este mês incluímos efetivamente mais um módulo em nossa grade. A novidade agora é o curso de ACM, que prepara o aluno com aulas práticas e teóricas para a instalação de fachadas com este material. Inscreva-se!

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arquitetura e vidro

Moderna e

dinâmica  www.vidroimpresso.com.br

A fachada de um edifício clássico de 1862 na Espanha ganhou ares de modernidade com 9 mil metros quadrados de vidro em forma de prisma, que trouxeram, além da mutualidade, conforto térmico e acústico aos usuários

s arquitetos do escritório Coll-Barreu Arquitectos, Juan Coll-Barreu e Daniel Gutiérrez Zarza, desenvolveram um novo e moderno projeto para um edifício clássico de arquitetura histórica em um dos principais cruzamentos de Bilbao, município do País Basco, na Espanha, originalmente de 1862, que abriga o Departamento de Saúde da cidade espanhola. As regras de zoneamento determinam regras restritivas, o que exigiu uma criatividade ainda maior dos profissionais, que remodelaram a fachada e levaram mais conforto ao interior do edifício. A reforma foi feita em 2004.

Edifício clássico da arquitetura histórica de Bilbao, na Espanha, recebeu um moderno projeto de retrofit

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arquitetura e vidro

A fachada dupla do empreendimento de mais de nove mil metros quadrados melhorou drasticamente o desempenho térmico, bem como os requisitos acústicos, de incêndio e de segurança, permitindo também que a aparência natural do edifício seja vista através da fachada de vidro. Neste caso, o vidro SunGuard High Performance Neutral 41/33 foi utilizado eficazmente para contornar o edifício, que está em uma posição proeminente nas estradas transversais das duas ruas mais importantes em Bilbao. Por outro lado, esse elemento dobrado produz múltiplas visões da cidade e muda de aparência dependendo do ponto de vista, da hora e da estação. O objetivo deste elemento é introduzir a mutabilidade, o espírito dinâmico da cidade. O design arquitetônico inteligente permite que o vidro SunGuard Alto Desempenho Neutro oferece uma fachada neutra e forneça um prisma como efeito, mas ainda em alguns casos reflexiva, mudando a cada ângulo em que o edifício é visto.

A fachada transparente produz múltiplas visões da cidade e seus vidros de alta performance proporcionaram conforto térmico e acústico aos usuários

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“O design arquitetônico forneça um prisma em vidro como efeito e muda de aparência a cada hora, estação e ângulo em que o edifício é visto, o que cria uma mutualidade em sintonia com o espírito dinâmico da cidade”

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papo direto

Em todas

as fases Francisco Marin ex-proprietário de vidraçaria e consultor no ramo vidreiro

Com 45 anos de atuação no mercado vidreiro, Francisco Marin acompanhou todas as fases do setor e conhece as dificuldades de quem administra uma vidraçaria, já que geriu uma por mais de 30 anos. Hoje atua como consultor em gestão empresarial e técnica de projetos, e é coordenador da Comissão que está definindo as regras da Norma de Qualificação do Vidraceiro. O especialista conversou com a Vidro Impresso para contar sobre sua trajetória e repassar um pouco da sua experiência no setor vidreiro.

Por que resolveu fechar seu negócio e atuar apenas como consultor? Foram 33 anos e, há dois anos resolvi parar em virtude da exigência e desgaste que uma vidraçaria traz pro seu gestor. Fiquei receoso de passar para alguém que pudesse destruir tudo que construí em todos estes anos, deixando uma visão ruim, pois eu sempre cumpri com minhas obrigações, nunca tive uma reclamação trabalhista, e meus clientes sempre ficaram satisfeitos, por isso optei por perder o bom de valor de mercado que minha marca tinha. Hoje presto consultoria em gestão empresarial e técnica de projetos, mas escolhi ter um ritmo de trabalho menos intenso. A atuação na vidraçaria para mim era muito desgastante.

Como começou sua trajetória no mercado vidreiro e quando decidiu montar sua vidraçaria?

Fale sobre sua participação nas definições das normas técnicas do setor.

Comecei a atuar no setor vidreiro na década de 70 na Vidraria Santa Marina, da Saint Gobain Glass, na capital paulista, onde trabalhei por cerca de 10 anos. Tinha curso técnico de desenho mecânico e entrei como desenhista de instalações. Um tempo depois fui promovido à projetista, promotor técnico e depois a gerente. Conheci lá o mercado do vidro de onde saí para montar minha vidraçaria, mas em Carapicuíba (SP).

As primeiras normas que acompanhei foram a atual NBR 7199 e a antiga TB88, em uma época em que se começava a falar de normas. Eu participei das primeiras normas e hoje estou participando da Comissão da Norma de Qualificação da Profissão de Vidraceiro. Entendemos que para atuar o vidraceiro precisa ter algumas competências, assim como se exige de outros profissionais, que, se não possuírem tais habilidades, não podem atuar.

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Como vê a movimentação do mercado em relação às normas técnicas, com revisões e desenvolvimento de novas regras? É muito positivo e tem acontecido em uma velocidade muito grande. Há 40 anos não tínhamos nem um décimo do que temos hoje. O vidraceiro é mal qualificado? Qual a importância da norma técnica neste processo? Até hoje o vidraceiro aprendeu por observação. É primeiro aspirante à vidraceiro, trabalhando como assistente. Isso é bom, sempre foi assim, mas nem todos aprendem da forma certa nem buscam ampliar os conhecimentos. O mercado está em movimento e sempre vão surgindo novos tipos de instalação. O vidraceiro precisa se atualizar como qualquer outro profissional. Eu sempre gostei de desafios, de obras diferenciadas, me preocupava com a segurança e em seguir as normas. Como eu fui projetista de máquinas e equipamentos sempre busquei informação, fui um pensador dentro do meu negócio. A Norma de Qualificação do Vidraceiro será positiva para os profissionais ou irá dificultar a atuação de alguns vidraceiros?

“O mercado está em movimento e sempre vão surgindo novos tipos de instalação. O vidraceiro precisa se atualizar como qualquer outro profissional. É preciso estudar sempre, escalonar seu desenvolvimento e estar aberto a aprender para acompanhar a evolução do mercado” ou fatais. Quando você vende algo bom é comentado, criando um boca a boca positivo. Sempre conheci muito bem meus custos e se for para entrar em uma zona de risco não aceitava baixar mais o preço, melhor perder o trabalho, com o tempo se recupera o cliente.

Pelo contrário, irá valorizar a profissão e colocar o setor em um patamar mais elevado. O vidraceiro vai vender mais porque cria-se uma confiança maior no produto. O consumidor final será o primeiro beneficiado. O fabricante vai ver que seu produto sendo aplicado da maneira correta, eles estão adorando. O vidraceiro vai se beneficiar e ganhar dinheiro, vai beneficiar todos os elos da cadeia. Só não vai gostar da norma os vidraceiros ruins, a norma será boa para os bons vidraceiros e aos que vão buscar qualificação para se enquadrar. Já os péssimos profissionais, que agem de má fé, terão muita dificuldade e esperamos que sejam excluídos do mercado.

Existem dois tipos de vidraceiro, o profissional empresário e o instalador. Eu fui o vidraceiro empresário, por isso, busquei cursos de qualificação. Fiz faculdade de administração e, mesmo tendo conhecimento em gestão, me deparei com outras dificuldades, como na parte contábil. Foi por isso que decidi fazer o curso de contabilidade no Senac e me tornei também contador. Cursei ainda gestão para pequenas empresas na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e sempre assisti muita conferência. Este tipo de coisa vai agregando.

Também irá evitar acidentes com vidro e profissionais que praticam a concorrência desleal?

Que conselhos daria para quem está empreendendo no segmento de vidraçarias?

Sempre me senti obrigado a expor ao cliente os riscos, alguns vidraceiros só querem mostrar a parte boa e não mostram se há riscos e quais são, talvez com receio de perder o cliente. Assim eu cativava o cliente, ganhava sua confiança e me indicavam outros. Tem diferentes tipos de cliente, o que sabe o que quer, o que precisa de informação e o que quer pagar barato, se você se deixa contaminar pela filosofia do mais barato, faz você cada vez cobrar menos até quebrar. O mais barato é perigoso. Inclusive o box de acrílico, que é mais barato que o de vidro, é mais perigoso porque em caso de acidente a pessoa pode fica presa e pode ter ferimento graves

É preciso estudar e aprender sempre, ter objetivos e metas claras, saber o que você quer, estabelecer o quê quer, quanto quer, planejar como você poderá atingir seus objetivos considerando diferentes cenários, estabelecer no planejamento prazos claros, encontrar uma razão forte para se motivar a cumprir suas metas estabelecidas, escalonar seu desenvolvimento e estar aberto a aprender sempre para acompanhar a evolução do mercado. A informação hoje é muito mais veloz. Hoje temos muito curso disponível, claro que também tem maus professores, assim como há vidraceiros ruins, não devemos nos deixar enganar.

O conhecimento em gestão também é importante para quem tem uma vidraçaria?

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produtos

Vidro refletivo Stopray Lamismart 24®

Produtos de

valor agregado O vidraceiro precisa estar antenado às novidades da indústria vidreira para oferecer opções diferenciadas aos clientes

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ferecer produtos básicos do segmento do vidro é o que qualquer profissional pode fazer. Para conquistar seu cliente, garantir um serviço mais lucrativo e mostrar seu conhecimento de mercado é importante conhecer produtos diferenciados, que tenham um valor agregado, vão garantir uma eficiência e se adaptar às necessidades específicas.

O cliente, muitas vezes, desconhece essas inovações, e cabe ao profissional do vidro orientá-lo em relação às opções que trarão mais benefícios, afinal, ele nem sabe se precisa ou quer algo que nem sabe que existe, até que o vidraceiro que contratou para prestar uma consultoria especializada o informe. Selecionamos alguns produtos dos diversos segmentos do mercado vidreiro para que se mantenha atualizado.

Vidro de controle solar Em um momento em que se prima pela sustentabilidade, economia dos recursos e qualidade de vida para os usuários, um vidro com uma tecnologia empregada que proporciona conforto térmico é uma solução de grande valor, ideal para áreas externas. A AGC possui três principais produtos nesta categoria. O Sunergy Clear é um vidro de controle solar com propriedade low-e e aparência neutra com baixa reflexão. Com seu baixo índice de reflexão e sua aparência extremamente neutra, encara qualquer desafio de arquitetura, até os mais difíceis. A AGC também desenvolveu um vidro refletivo, exclusivamente para o mercado brasileiro, o Stopray Lamismart 24®, que é fácil de processar, não precisa deletar as bordas, pode ser temperado e pode ser laminado contra o PVB – e ainda oferece maior transmissão de luminosidade e menor fator solar que seus concorrentes diretos.

Vidro refletivo Stopray Lamismart 24

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Já o Stopsol Classic Clear foi desenvolvido inicialmente para ser um vidro de controle solar, mas a sua tonalidade champagne com uma elegante reflexão e excepcional resistência a riscos o transformaram no vidro refletivo preferido por arquitetos, designer e processadores em todo o mundo, não apenas para aplicações externas. A sua reflexão, perfeita uniformidade e excepcional resistência a riscos e a poluição do seu revestimento têm desempenhado um papel importante para isso. Podendo ser usado tanto em áreas externas quanto internas, o Stopsol pode ser aplicado em fachadas, coberturas e esquadrias; ou pode ser usado na indústria movelaria e de produtos da linha branca. Stopsol Classic Clear

Praticidade e modernidade para janelas Maxim-ar Janelas Maxim-ar, apesar de funcional para ambientes específicos, acaba sendo muito anti-prática para o cliente, que, às vezes, quando posicionada em locais com obstrução, precisa até ter que movimentar a janela com a ajuda de um cabo. A Mettallfleck desenvolveu uma forma mais moderna de abertura das janelas maxin ar, uma opção diferenciada para oferecer ao cliente. Com apenas o clique de um botão e o movimento de uma alavanca a janela pode ser aberta em de cinco a oito estágios. O kit Top Line V 1589 é de fácil manuseio, tem um design discreto e acompanha a evolução do mercado, além de proporcionar maior segurança.

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Kit Top Line V 1589

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produtos

Barra anti-pânico para portas de vidro Locais com uma circulação de mais de 50 pessoas precisam de uma rota de fuga. Como para uma saída de emergência a maçaneta não é funcional para movimentação em massa, é necessária a instalação de barras anti-pânico nesta porta, mesmo que ela seja de vidro. A barra anti-pânico é de fácil movimentação, feita para salvar vidas em situações adversas. Mesmo que seu cliente faça questão ou tenha a necessidade de colocar uma porta de vidro em vez da porta corta-fogo, usualmente utilizada para saídas de emergência, é importante que, caso ele não tenha este conhecimento, o vidraceiro indique a necessidade da barra anti-pânico.

A DKS é especialista no assunto e desenvolveu soluções para muitos clientes que tinham a necessidade de manter a porta de vidro, unindo estética e segurança. A empresa é a única produtora deste tipo de solução no Brasil certificada pela ABNT, seguindo todas as normas de segurança, com qualidade diferenciada, já que não se pode arriscar vidas com um produto de má qualidade. A empresa fornece a barra personalizada já com o desenho da furação para passar para a têmpera. Também é possível instalar as barras anti-pânico da DKS em portas de vidro existentes com um suporte que se adapta.

Box adaptável que otimiza espaços Com a finalidade de oferecer praticidade ao consumidor e otimização de espaço, a Ideia Glass criou o Box Certo, um sistema inédito que permite a abertura das portas em 180º, liberando o espaço destinado ao box fora dos momentos de uso. Com uma instalação prática em que a única furação feita no vidro é a do puxador, o Box Certo oferece um excelente acabamento ao espaço com o seu design leve e moderno. Além disso, o produto é adaptável a todos os tipos de ambientes e pode ser instalado em cantos, espaços frontais ou até mesmo em cima de banheiras, inclusive não é restrito ao banheiro, podendo ser aplicado em portas de passagem. Um dos grandes diferencias do Box Certo é possibilitar a utilização do vidro laminado 4+4, um vidro de segurança que, ao se quebrar, continua fixo à estrutura do box. Especificações: Porta: Máximo de 1,05 m de largura e 40 kg. Vidro: Temperado ou laminado – 8 mm. Vão: Mínimo de 50 cm e máximo de 1,10 m. Altura: Máximo de 1,90 m. 2,20m.  www.vidroimpresso.com.br

Espelho de alta qualidade com 12 anos de garantia Resultado de um moderno e sustentável processo de fabricação, a alta qualidade dos espelhos da Vivix Spelia reflete-se no seu prazo de garantia de doze anos, um dos maiores do mercado nacional. Produzido através de um processo sustentável e com o uso da tecnologia Copper Free e Lead Free, ou seja, são livres de cobre e chumbo, o produto está disponível nas opções incolor e cinza, com espessuras de 2 a 6 mm. Por ser um material versátil, é utilizado na ambientação de interiores, permitindo inúmeras utilizações e efeitos.

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produtos

Puxadores coloridos com parafuso embutido A AL trouxe em sua linha Chrome uma novidade, pois as ferragens em polímero possuem um design diferenciado e mais sofisticação com capa colorida, que ainda mantém os parafusos de aperto abaixo da capa. É uma opção para o vidraceiro que quer valorizar sua instalação e oferecer alternativas em cores para o cliente.

Fixação sem furos em vidros laminado e insulado A Dow Corning® TSSA oferece produtos para fixação química diferenciados que podem ser utilizados em vidros que exigem uma aderência maior e mais resistência devido ao seu peso. O Adesivo de Silicone Estrutural Transparente é um adesivo de 1 mm de espessura, feito sob medida para o ponto estrutural, permitindo a fixação em aplicações de vidro interior e exterior, sem que haja a necessidade de perfurar o vidro. Ideal para quem quer desenvolver fachadas uniformes, modernas e elegantes com alto apelo estético, o produto é disponibilizado em botões circulares pré-cortados de 50, 60 e 80 mm de diâmetro ou em filme tamanho A4. O Dow Corning® TSSA é adequado para vidro laminado com diferentes funções, tais como para fixação de vidros insulados, diminuindo a área de colagem e aumentando a área de visão. O produto garante forte adesão e consegue suportar cargas dinâmicas 9,5 vezes maiores do que um silicone de vidro estrutural convencional, atendendo a Norma EOTA ETAG 002 (Organização Europeia de Aprovações Técnicas) de colagem estrutural. Em caso de vidros insulados, elimina-se a necessidade tradicional de perfurar o vidro para a colocação de parafusos de retenção, assegurando durabilidade e longevidade superiores, já que a cavidade entre os vidros duplos permanecerá intacta. Por esse motivo contribui para um melhor desempenho térmico da fachada. Com alta durabilidade, é resistente a UV e à intempérie e suporta temperaturas extremas, que variam desde -50° C a 150° C. Possui excelente durabilidade em alta temperatura e umidade, conseguindo manter suas propriedades mecânicas após quatro semanas de imersão em água quente.  www.vidroimpresso.com.br

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Flash

Kit Porta Flex permite 90% de aproveitamento do vão de passagem Na hora de dividir ambientes que normalmente são integrados, como cozinha e lavanderia, as portas divisórias são a melhor solução. Pensando nisso, a Ideia Glass desenvolveu a porta Flex, que além de ajudar a economizar espaço no local, possui forte apelo decorativo e não conta com trilho na parte inferior, diferente dos modelos disponíveis no mercado. Suas dobradiças delicadas e estrutura metálica oferecem um efeito leve para a divisória. As folhas de vidro de 8mm que compõe a porta a deixam compacta quando aberta, o que proporciona um maior aproveitamento do vão, deixando um amplo espaço de passagem, diferente-

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mente do que acontece com outros modelos deste estilo fabricadas em madeira ou alumínio. A Porta Flex é econômica, já que é um modelo sanfonado e tem um aproveitamento de até 90% de espaço no vão de passagem. Com acabamento de alta qualidade e deslizamento suave, o produto é ideal para cômodos de todos os tamanhos, já que pode ser instalado em até três formas diferentes, como frontal, frontal mais fixo lateral e frontal mais fixo na frente. Disponível nas medidas de 600 mm para vão mínimo e máximo de 1200 mm; e altura de 2.20m. A empresa oferece cinco anos de garantia.

Arbax lança mola hidráulica para piso Action Lançada em maio pela Arbax, a nova mola hidráulica para piso Action é, de acordo com a empresa, a mola com o melhor custo benefício do mercado, pois suporta portas até 100kg, possui design moderno, tampa em aço inox, amortecedor incorporado que propaga ou libera a pressão externa causada por humanos ou ventos fortes e tem duas velocidades de fechamento ajustável por duas válvulas independentes.

É a única mola do Brasil que possui exclusivo nível de assentamento da caixa, além de ter um corpo compacto, adaptável a maioria das caixas existentes no mercado, facilitando a troca de molas já instaladas. Tem ainda eixo Santa Marina blindado, que evita o vazamento do óleo hidráulico e a entrada de água, e caixa com bordas arredondadas que dificultam a entrada de água, garantia de 1 ano e durabilidade atestada com conformidade ruropeia e ISO 9001 UCS de no mínimo 500.000 ciclos.

Abravidro apresenta panorama do mercado vidreiro para 2017 A Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) apresentou um balanço sobre o último ano da indústria vidreira e expectativas para 2017. Absorvendo alguns reflexos da crise, assim como muitos setores, o mercado de vidros também enfrentou fortes desafios no último ano, mas prevê melhorias e espera encarar confiante os próximos desafios. Segundo a associação, as exportações de vidros plano mantiveram a tendência de alta, sendo o volume exportado equivalente a toda a produção de um forno de float padrão, que em 2016 foi de 114 mil toneladas, maior saldo da balança comercial em dez anos, um resultado animador para apostar em tendências mais positivas. Falando de expectativas mais palpáveis, 72% das empresas esperam manter ou aumentar o faturamento em 2017, porém mantendo o mesmo quadro de funcionários, impulsionando assim a produtividade e os ganhos de eficiência das mesmas. Outra boa notícia é que as empresas estão com menos dívidas do que o esperado, apresentando cenários satisfatórios. De acordo com o levantamento, 81% das companhias estão com dívidas baixas ou controláveis, isso mostra que a tendência é deixar a casa organizada para retomar os bons números neste novo ano.

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Novo Durepoxi Líquido versão seringa traz mais praticidade A Loctite fortalece o portfólio da Loctite Durepoxi Líquido com a versão seringa. O produto é a única cola epóxi líquida do mercado que já vem com bico auto misturador, o que garante uma aplicação prática e precisa ao consumidor. Indicada para uso profissional, doméstico e para artesanato, o produto pode ser utilizado em colagens e reparos de variados materiais, como vidro, madeira, alumínio, ferro, entre outros. Por ser transparente, oferece ótimo acabamento, e seu formato seringa com aplicador de longo alcance permite uma aplicação mais rápida e cômoda, sem a necessidade de misturar dois componentes como as tradicionais colas epóxis. Além disso, o produto tem fórmula extraforte, seca em cinco minutos, e é resistente à água e à temperatura de até 70ºC após a cura. Como o novo produto vem com tampa, basta limpar o aplicador e o bico e fechar a seringa após o uso para garantir a durabilidade do produto.

Curitiba recebe o IX Salão Itinerante de esquadrias e vidros Nos próximos dias 14 e 15 de setembro acontece a 9ª edição do Saie Vetro - Salão Itinerante de esquadrias e vidros na cidade de Curitiba (PR). O encontro contará com diversos expositores dos segmentos vidreiro e de serralheria e ainda com uma série de conteúdo nos seminários Vidro Som, que debaterá soluções acústicas em vidro, e o Sebraser – XV Seminário de Serralheria. Entre os expositores estão as empresas: Alumax, Alumicentro, Belmetal, Boltinox, Canal do Serralheiro, Catumbi

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Telas, Emmegi do Brasil, Esquadgroup/Alumisoft, Ezy Color, Fermax, Fom do Brasil, Inoxpar, JRG Corrimão, Kommerling, Matrizes Cardeal, Matriztec, Metalúrgica Cortesa, Oemme do Brasil, Perfil Alumínio, Pichu, Profine Group, Rais Máquinas e Roto & Fermax. Para garantir a vaga no evento é necessário fazer o credenciamento antecipado pelo site saievetro.com.br, por onde também é possível acompanhar a programação do ciclo de palestras dos seminários.

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Super 5 desenvolve aplicativo para dar agilidade aos clientes Nestes tempos modernos e com a tecnologia presente em quase tudo que vemos e fazemos, acompanhar as mudanças nem sempre é fácil ou possível. O Grupo Super 5-Tecnologia em Ferragens para Vidro, considerando isso e pensando em seus clientes, quer trazer mais praticidade ao dia a dia dos profissionais do vidro. Estes, com tantos afazeres, precisam de acesso rápido e fácil a um fornecedor de confiança. Para tanto, a Super 5 desenvolveu um aplicativo com ofertas exclusivas, proporcionando agilidade e novas possibilidades aos clientes. Através do aplicativo, https://play. google.com/store/apps/details?id=com.spacevip. appsuper5&hl=pt_BR, os clientes poderão ver online os produtos com preços especiais e receber promoções diferenciadas.

Vetro Máquinas apresenta rodízio para mesa de corte automática Distribuidora exclusiva da marca Toyo Industrial no Brasil, a Vetro Máquinas apresenta ao mercado brasileiro a nova linha de rodízios de mesa de corte automática Toyo com a mesma qualidade do cortador manual da marca. São três modelos disponíveis: Rodízio Branco para ângulos de 135º, Rodízio Preto para ângulos de 145º e Rodízio Vermelho para ângulos de 155º.

Meron cria dois novos modelos de mola para piso Mola para piso não é tudo igual e a Meron comprova isso em seus novos lançamentos: molas hidráulicas de piso Meron MHP300 e MHG. A mobilidade das molas hidráulicas de piso Meron MHP300 facilita a instalação e permite o encaixe perfeito na ferragem. Já as molas hidráulicas MHG são projetadas e fabricadas para que o cliente adquira um produto inovador, de alta qualidade e resistência. Os novos produtos oferecem maior qualidade e eficiência, tanto que a empresa oferece garantia de funcionamento, trocas e reparos. Sua produção utilizou matéria-prima com menor nível de porosidade, auxiliando assim na proteção da oxidação e trazendo maior durabilidade, o que reflete na baixa manutenção das instalações. As molas possuem fácil regulagem, mais simples e com mais amplitude, além de serem leves e compactas, o que ajuda no carregamento e manuseio. E mesmo com todas as melhorias, inovações e tempo empenhado no desenvolvimento do novo produto, a empresa abaixou os preços para proporcionar mais acessibilidade.

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Viminas é premiada no Espírito Santo A Viminas Vidros Especiais conquistou, nos meses de maio e junho, os troféus Art et Décor e Marcas Ícones, nas categorias Beneficiadora de Vidro e Indústria de Vidro Temperado. Ambas as premiações são realizadas pela Rede Vitória de Comunicação, afiliada da Record no Espírito Santo. No Prêmio Art et Décor foi por votação popular que a empresa conquistou o primeiro lugar, demonstrando a força da marca no mercado, entre parceiros, clientes e consumidores finais. Na foto, o diretor industrial da Viminas, Rafael Ribeiro, recebe o troféu.

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feiras e eventos

Casa Cor São Paulo Vidro é destaque em diversos ambientes, dos mais modernos aos vintages, e contribui para conquista de selo sustentável

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31ª edição da Casa Cor vem por mais um ano contribuir com o mercado de arquitetura, design de interiores e paisagismo. A maior mostra das Américas está em exposição, no Jockey Club de São Paulo, desde o dia 23 de maio e se encerra no próximo dia 23 de julho. O evento de 2017 mais uma vez destaca o vidro em diversos ambientes, dos mais modernos aos que seguem o estilo vintage. Confira alguns espaços que destacamos.

Restaurante Casacor 242 Studio Patrizia Genovese e Guilherme Longo são os responsáveis pelo projeto inspirado no estilo décor retrô chique originário da Europa dos anos 1950 à 1970. O restaurante conta com grandes vãos envidraçados, feitos pela Vidro Laser, que dão visão ao interior do ambiente e garantem que a iluminação natural adentre. Outro ponto de destaque na decoração são os banheiros, totalmente revestidos de porcelanato e em tons opostos, que contam com espelhos em estrutura de latão.

Loft de Praia Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli A Vidro Laser mais uma vez fez parceria com as arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli, autoras do ambiente “Loft de Praia”, que conta com um projeto exclusivo. O vidro está presente em todo o ambiente: Nos jardins laterais que são fechados com vidros de segurança e que contam com espelhos envelhecidos ao fundo, nos guarda-corpos da rampa, nos espelhos bronze que revestem o bar e nos caxepôs com base em latão que se destacam na entrada do loft.

O vidro está presente em todos os ambientes do Loft de Praia, nos fechamentos, guarda-corpos, nos espelhos e até nos caxepôs

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Garagem Renault Alexandre Dal Fabbro Com uma estrutura metálica leve inspirada na arquitetura dos anos 40 de Richard Neutra, o projeto se define e vem marcado por planos lineares e grandes panos de vidro feitos pela Vidro Laser. Um destaque dentro do ambiente é a mesa de vidros recortados, projetada por Alexandre Dal Fabbro.

Casa de Praia Marina Linhares Em um ambiente que mescla influências africanas, caribenhas e brasileiras, a designer Marina Linhares traduziu tudo que é a essencial em um lar. Com tons de azul e branco o ambiente remete ao verão e ao mar, dando a sensação de estar na praia. Logo na entrada do ambiente é possível ver os vidros extra grandes no caixilho instalados pela Vidro Laser e que garantiram luminosidade. No quarto, dois espelhos com moldura preta de aço carbono com pintura elestrostática se destacam sobre as pias e no banheiro. A ducha em caixilhos de aço inox pintado constrasta com o azul das paredes.

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feiras e eventos

Estúdio Bossa Marlon Gama A opção do arquiteto Marlon Gama foi por um ambiente limpo e despretensioso que traduzisse a realidade das casas modernas, um local para morar, trabalhar e receber os amigos. O toque especial neste ambiente foi o espelho com moldura em latão sobre a penteadeira, aplicado pela Vidro Laser, com um ar sofisticado e que conversou bem com a linguagem do ambiente.

Living Bar: vidro e madeira em harmonia Moacir Schmitt Jr. e Salvio Moraes Jr. Um dos destaques destaques da Casa Cor 2017 foi o Living Bar, assinado pelos designers Moacir Schmitt Jr. e Salvio Moraes Jr., que reúne home office, estar, bar e sala de jantar, proporcionando o convívio e a descontração com um conceito contemporâneo. Em combinação com a nobreza da madeira, encontramos outro elemento fundamental na construção do clima cosmopolita buscado pelos designers: o uso do vidro Quadretti, da Bontempo, como elemento decorativo. Foto: Marco Antonio

O bar ganhou protagonista do ambiente com a aplicação do vidro Quadretti no fundo da estante. A mescla de materiais confere sofisticação, permitindo diversas combinações de cores e texturas. Muito utilizado em outras épocas, o vidro relevo retorna como tendência, oferecendo um ar retrô aos ambientes.

Espaço Ornare Marco Antonio Em uma proposta mais moderna, os vidros também estão presentes em banheiros e closets, como no espaço Ornare, de Marco Antonio, que traz armários com portas de vidro, dando suavidade, sofisticação e praticidade ao local.

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Casa Grafismo: Estilo retrô Leo Shehtman Leo Shehtman trouxe uma proposta diferente no espaço de 116 m² da Casa Grafismo ao aplicar vidros texturizados nas portas pivotantes, trazendo um ar retrô. Dividido entre living e área gourmet, o ambiente conceitual foi inspirado no princípio da filosofia chinesa do yin e yang, que representam energias opostas, mas complementares, proporcionando o equilíbrio. O Yin representa o noturno, escuro e frio. Já o Yang o diurno, luminoso e quente. Seguindo este conceito, o arquiteto criou no projeto um contraste de luzes e sombras, do claro e escuro.

Fotos: Leo Shehtman

Casa Sustentável Mariana Crego A Casa Sustentável, assinada pela arquiteta Mariana Crego e instalada em local privilegiado da mostra, atendeu aos 14 critérios de desempenho ambiental da certificação AQUA-HQE e foi contemplada com o selo da Fundação Vanzolini. Segundo a arquiteta, “a casa, com 63 m2, é um convite para a descoberta dos conceitos de sustentabilidade aplicados nas escolhas do sistema construtivo, tecnologias, materiais e decoração”. Com consultoria da Inovatech Engenharia, para a obtenção do selo AQUA-HQE, a casa possui soluções de sustentabilidade concebidas desde início do projeto. Entre elas, destaque para o sistema construtivo de madeira de reflorestamento; a proteção solar das fachadas feita pelos muxarabis, beirais e vegetação; o sistema de reaproveitamento de água de chuva; a utilização de placas fotovoltaicas; de película solar; horta de plantas nativas e não alergênicas; e ventilação cruzada. Além disso, a casa dispõe de caixilharia de PVC para melhor isolamento acústico; vidros refletivos para evitar entrada de calor; piso drenante ao redor; e espaço para bicicleta e carro elétrico. Os pisos, lâmpadas de Led e eletrodomésticos certificados completam os materiais utilizados.

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feiras e eventos

Bistrô & Café, de Pablo César

Campinas Decor Vidros de valor agregado em fechamentos e criatividade na decoração marcam uma das maiores mostras de decoração do País

2017

22ª edição da Campinas Decor, mostra de decoração, arquitetura e paisagismo do interior paulista, apresentou 45 ambientes internos e externos assinados por renomados profissionais do setor de Campinas e região. 27 desses espaços usaram vidros de proteção solar Habitat e/ou vidros para decoração Vivânce, ambas as linhas desenvolvidas pela Cebrace. Situada em uma área total de 4 mil metros quadrados, com um casarão em estilo alemão da década de 1950 e 13 contêineres que seriam destinados ao descarte, a mostra exibiu ideias inovadoras e tendências em design de interiores. O grande destaque deste ano foram os contêineres, que receberam grandes cortes com o objetivo de criar áreas de integração e espaços mais modernos a partir do uso do vidro, resultando em maior entrada de luminosidade e aspecto mais sofisticado. A necessidade de equilibrar a estética pesada e a questão térmica desses materiais foi suprida pelo uso de vidros Habitat, responsáveis pela redução de até 70% da entrada do calor nos ambientes. Um dos ambientes de destaque da mostra é o Bistrô & Café, de Pablo César, com mesas e uma adega feitas inteiramente de vidro. Na parede, uma chapa de vidro pintado e outra de vidro extra clear sustentam as garrafas de vinho que parecem flutuar.

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Garagem de Estar, Adriana Bellão

Na Garagem de Estar, Adriana Bellão criou uma estante diferente, com nichos em diversas dimensões, resultando em um móvel 3D. Os espelhos tiveram um papel destaque para dar profundidade ao espaço em meio a montagem de nichos de MDF.

Living, Daniele Guardini Stancati e Adriano Stancati

No Living, Daniele Guardini Stancati e Adriano Stancati usaram o espelho bronze como revestimento total de uma das paredes, valorizando as prateleiras com objetos de decoração. Isso fez com que o espaço fosse ampliado com aconchego e elegância devido à tonalidade diferenciada do material.

Já o Hall de Entrada, assinado pela designer de interiores Luciana Bacchi, apresentou uma decoração em estilo escandinavo, com traços simples e funcional. O espelho, que não pode faltar em um hall, foi usado no formato redondo, enquanto os vidros de proteção solar Habitat foram aplicados no fechamento do contêiner para propiciar conforto e beleza ao espaço.

Hall de Entrada, assinado pela designer de interiores Luciana Bacchi

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Espaços de trabalho que priorizam a colaboração e a criatividade tiveram forte presença na Campinas Decor 2017. Os ambientes Networking e Design Thinking foram realizados em contêineres modernos e funcionais com o objeto de integrar e dar espaço para a criação. Nos dois ambientes, o Habitat Refletivo Champanhe foi escolhido para a fachada. A arquiteta e urbanista Juliana Le Grazie projetou o ambiente Quattor com o objetivo de criar um local para reunir a família e amigos ao redor da piscina e jardim. O espaço conta com área gourmet, estar, jantar e home theater, com fechamento de vidros Habitat Refletivo Champanhe.

Design Thinking

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Networking

Quattor

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empresas e negócios

Ferramentas

diamantadas

Desenvolver produtos para a lapidação e acabamento com matéria-prima de qualidade, dentro das normas e certificações, é a missão da Potencia, que também disponibiliza cortadores, peças de reposição e separadores de cortiça

uprir a necessidade de uma diversidade de ferramentas diamantadas de qualidade, com o melhor custo-benefício, é o objetivo da Potencia Diamantes desde 2010. “A lapidação do vidro é importante para a dar acabamento à peça, modelando-a, além de aumentar sua resistência e agregar valor ao produto final”, explica Andrey Moreira, diretor da Potencia Diamantes. Entre a variedade de produtos estão rebolos diamantados - copo e copo turbo, perifério reto, filete e meia cana-, resina, brocas, escariadores, fresas, discos de corte, cortadores manual de vidro, régua T para corte manual de vidro, compasso para corte manual de vidro, separadores de cortiça para vidro e peças de reposição como roldanas e rodízio de corte. “Nossas ferramentas

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proporcionam maior precisão no corte de vidro, além de serem anatômicas e fácil de manusear”, completa o executivo. Moreira conta que o carro-chefe da empresa é a linha completa de ferramentas diamantadas, mas destaca as cortiças para separação de vidro, que possuem baixo custo, não agridem o meio ambiente, não deixam resíduos no vidro e economizam espaço de armazenamento. Além da fabricação da linha própria completa, a Potencia é também distribuidora exclusiva das ferramentas de corte manual de vidro Beidou. “Sempre buscamos suprir as necessidades que vão surgindo no mercado e, consequentemente, nossa linha de produtos tem aumentado a cada ano, assim como a demanda de espaço e colaboradores”, afirma.

Preocupação com a qualidade Para buscar matéria-prima de qualidade e garantir o resultado final dos produtos, a empresa visita pessoalmente cada fornecedor, em uma análise criteriosa, e realiza, além de possuir certificação ISO 9001, testes junto aos clientes. “Nossos produtos são importados e periodicamente visitamos nossos fornecedores e executamos testes de qualidade para que a excelência de nossos produtos seja mantida e as solicitações de nossos clientes atendidas”, ressalta Moreira. Toda essa preocupação em atender o mercado vidreiro com qualidade e excelência, rendeu à empresa o Prêmio Destaque Anavidro. “Os prêmios são resultado da nossa dedicação e preocupação em atender nossos clientes de forma personalizada, entregando produtos de qualidade no menor tempo possível”, conta o diretor. Parte importante deste processo de produção rigoroso e atendimento qualificado ao cliente são os colaboradores capacitados através de programas de treinamento constantes. A empresa ainda desenvolve frequentemente campanhas motivacionais. Com os distribuidores, repre-

Cortiças

sentantes de sua marca por todo território brasileiro, não é diferente. Eles recebem todo suporte do vendedor responsável e materiais promocional e de marketing digital dos produtos para alavancar as vendas. Alinhados às tendências e busca de um relacionamento constante com seu público, tanto distribuidores como vidraceiros, a Potencia está presente nas principais feiras do setor, Expo China Glass e a Glasstec na Alemanha, e é expositora das edições bianuais da Glass South America. Andrey Moreira diz que a presença na Glass South America proporciona o estreitamento de relações com os clientes, a abertura de novos contatos e é uma grande vitrine, já que é a maior feira do setor vidreiro na América do Sul. Já as visitas nas feiras internacionais trazem conhecimento do que está acontecendo no mundo e também relações de negócios. A Potencia participa ainda de um projeto social chamado Investidor Social, financiado por diversas empresas e criado pela Instituição Amélia Rodrigues, em 2002, com o objetivo de captação de recursos para manter os projetos socioeducativos da Instituição.

Cortador

Rebolos diamantados www.vidroimpresso.com.br 

fique por dentro

Norma de qualificação do vidraceiro Está em andamento, ainda em fase inicial, a elaboração de exigências mínimas para a atuação de um profissional de instalação do vidro, assim como a definição de níveis de competências e especialidades, que colocarão a profissão de vidraceiro em outro patamar

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m outubro de 2016 iniciaram as reuniões da comissão de uma nova norma técnica, desta vez, a que vai determinar as competências mínimas de um vidraceiro e definir categorias em diferentes níveis e especialidades, novidade que tem gerado um pouco de inquietação em alguns profissionais. Para Francisco Marin, coordenador da Comissão da Norma de Qualificação do Vidraceiro, não há motivo de preocupação, pois a norma será benéfica para todos os elos da cadeia. Para o vidraceiro irá valorizar a profissão e resultar em mais vendas pela maior confiança no produto. O fabricante, por sua vez, vai ver que seu produto sendo aplicado da maneira correta. O primeiro beneficiado será o consumidor final, que, como destaca Claudio Luis Acedo, diretor comercial da Mansur e presidente da Anavidro, está cada vez mais ciente dos seus direitos e procura segurança acima de tudo, devido a tantas notícias sobre acidentes que rapidamente viralizam nas redes sociais. “A norma de profissionalização vem em uma hora crucial para o mercado vidreiro. É preciso que o consumidor enxergue que há profissionais qualificados e certificados, que estarão

“Se você faz do vidro sua profissão, você não pode ser amador, não pode simplesmente alegar que desconhece uma norma técnica, que desconhece princípios básicos de alinhamento, de cálculos, de instalações, de adequações de materiais e, principalmente, de segurança do trabalho. Se você comete o mesmo erro todo dia, ou nem sabe que está errando, como vai evoluir? Por isso a profissionalização é uma necessidade não um requisito” - Claudio Acedo

Claudio Acedo, presidente da Anavidro

mais seguros ao dedicar sua obra a estes profissionais. E uma norma corrobora com o que o vidraceiro responsável apresenta para seu cliente”. “Se você faz do vidro sua profissão, você não pode ser amador, você não pode simplesmente alegar que desconhece uma norma técnica, que desconhece princípios básicos de alinhamento, de cálculos, de instalações, de adequações de materiais e, principalmente, de segurança do trabalho. Não adianta trabalhar a semana inteira e não ter tempo para se profissionalizar. Se você comete o mesmo erro todo dia, ou nem sabe que está errando, como vai evoluir? Por isso a profissionalização é uma necessidade não um requisito”, reitera Acedo. Cassio Ghiotti, diretor técnico da I Love Glass Consultoria Treinamento, também avalia que a norma não eliminará profissionais do mercado, pelo contrário, vai oferecer parâmetros para que eles se qualifiquem cada vez. “Eu acredito que a norma oferecerá pré-requisitos para que tenhamos uma grade de ensino, podendo ser completa ou por formação continuada, como já existe em outros setores industriais”, afirma. Apenas profissionais ruins, que denigrem a imagem do setor, serão www.vidroimpresso.com.br 

fique por dentro prejudicados, já que profissionais não qualificados, mas bem intencionados, poderão se capacitar. “Trabalhamos com produtos que envolvem a segurança de outras pessoas e as atividades acabam sendo aprendidas na casa dos clientes, entre erros e acertos”, completa Ghiotti. O vidraceiro Ricardo concorda com a iniciativa, pois, assim como em outras profissões, em que é necessário um diploma que comprove requisitos técnicos mínimos, deve ser com o mercado do vidro. “Muitos vidraceiros, como eu já fui, fazem muitas coisas mas desconhecem as normas. Tem que ter conhecimento teórico do vidro, saber a finalidade de cada um e as normas técnicas. Tenho dúvidas em como se dará isso, como os vidraceiros que já estão no mercado serão avaliados, como será definido o nível e como será a especialização”. O questionamento de Ricardo ainda não pode ser totalmente respondido, pois as reuniões ainda estão no início e ainda há um longo processo para finalização da norma. “Ainda estamos no início de tudo e as reuniões deverão perdurar por algum tempo. Depois de definidos os tópicos a norma ainda fica um ano sob consulta pública até entrar em vigor, explica Francisco Marin, coordenador da norma, que conta que no momento estão sendo definidas as exigências mínimas. Sérgio Koloszuk, diretor da Alclean

Francisco Marin, coordenador da Norma de Qualificação do Vidraceiro

“Ainda estamos no início de tudo e as reuniões deverão perdurar por algum tempo. Acreditamos que a norma tem que ser mais divulgada para que mais pessoas possam participar e contribuir. Todos estão convidados, as portas estão abertas”

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Como participar? As participações podem ser presenciais ou pela internet. Ao final de toda reunião é publicada uma ata, a qual qualquer pessoa se inscrever no site da comissão da ABNT pode acompanhar, podendo mandar suas contribuições e sugestões por e-mail. Todas essas mensagens são lidas na reunião seguinte e consideradas no debate. Claro que a ata é um resumo e a participação presencial é mais completa porque há muito detalhes no calor das discussões que não são registrados.

do do grupo, mas geralmente quem entra participa ativamente porque senão perde o fio da meada, porque tem uma série de arestas sendo alinhadas e não conseguirá acompanhar e entender as discussões se não participou da reunião anterior”, completa Marin. No decorrer das reuniões da comissão alguns textos já vão sendo definidos, podendo ser alterados. O texto depois de pronto ficará em consulta pública para todos analisarem até que a norma finalmente entre em vigor.

Quem tiver interesse em participar pessoalmente das reuniões, basta se inscrever. Marin diz que a entrada sem aviso prévio não é proibida, mas a inscrição é importante para que seja previsto o número de pessoas e providenciado espaço adequado. Normalmente, tem comparecido de 10 a 35 profissionais, conta o coordenador da norma, um número aquém do esperado, pois é importante que os principais interessados, os vidraceiros, participem mais ativamente da definição das regras que serão determinantes para a profissão.

Está em projeto ainda a disponibilização da transmissão das reuniões em vídeo para que qualquer um possa acompanhar pela internet, pois nem todos conseguem estar presentes, especialmente quem é de outro estado. Neste caso, a opinião e sugestões poderão ser dadas pela internet, mas embasado na reunião na íntegra, não apenas na ata, que acaba sendo um resumo. Inclusive a última reunião foi adiada para a questão ser resolvida e ela já acontecer neste formato.

“Acreditamos que a norma tem que ser mais divulgada pelos meios online através da ABNT para que mais pessoas possam participar e contribuir. Todos estão convidados, as portas estão abertas. Há um limite de espaço físico, mas todos podem entrar e se não houver espaço cancelamos a reunião, providenciando outro espaço, pois todos têm que poder participar. Seria um problema bom se isso acontecer, ninguém será barrado, mas pedimos a confirmação de presença com a comissão pela ABNT”, acrescenta. “A não participação em todas as reuniões também não é obrigatória nem gera a punição de ser excluí-

Para participar envie um e-mail para cb37@abnt.org.br solicitando sua inclusão na comissão de estudo e informando de qual o projeto de que deseja participar.

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A definição do que deve ser um conteúdo mínimo exigido do profissional para receber a denominação de vidraceiro é bastante complexa. “Acredito que com a participação direta de um grande número de vidraceiros, presencialmente ou através de vídeo conferência, vai permitir que o grupo de normas encontre a melhor solução. É essencial a participação do vidraceiro, porque a norma trata sobre a profissão deles e estabelece limites de sua atuação e barreiras de entrada”, ressalta Sergio Koloszuk, diretor da Alclean, que participa da Comissão da Norma de Qualificação do Vidraceiro.

“Acredito que a participação direta de um grande número de vidraceiros, presencialmente ou através de vídeo conferência, vai permitir que o grupo de normas encontre a melhor solução. É essencial a participação do vidraceiro, porque a norma trata sobre a profissão deles e estabelece limites de sua atuação e barreiras de entrada” -- Sergio Koloszuk

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Exigências mínimas Marin explica que, no primeiro nível de habilidade, o vidraceiro deve saber instalar o vidro e seus componentes, estudar o vão e planejar a instalação, assim como fazer manutenções, podendo analisar, inclusive, instalações de terceiros. “Temos definido nos baseando em competências. Acreditamos que no primeiro nível de habilidade o vidraceiro deva saber estudar o vão, se curvo ou fora de esquadro, verificar o substrato, se há interferências dos elementos do ambiente, verificar iluminação, saber dimensionar e registrar isso num croqui e identificar que tipo de ferragem será aplicada”, descreve. No momento, a comissão analisa quais são os tipos de instalação mínimo, como por exemplo, saber montar quadros e molduras, fazer divisão de ambientes, guichês, espelhos de pequenas dimensões, vidros decorativos em geral, porta de correr, etc. Quem estiver nesta primeira categoria não poderia fazer instalações acima de uma certa altura, com vidros de dimensão jumbo, porque tem que entender o peso daquele vidro e o risco da instalação. A equipe está analisando, na verdade, como definir e dividir essas funções, se por tipo de instalações ou tipo de vidro, temperado, laminado, etc, ou tipos de interferências, vidros maiores, do chão ao teto, curvo. Claudio Acedo ressalva que primeiramente tem que definir o que está na alçada do vidraceiro, pois, muitas vezes, este profissional é pressionado pelo cliente a desenvolver um projeto, o que, na sua opinião, é um grande erro. “A divisão entre vidraceiros executores e desenvolvedores de projetos deve ser exaltado no nosso setor. O desenvolvimento do projeto requer conhecimento de normas estruturais, resistência, pressão e por ai vai, por mais que o vidraceiro saiba muito mais que um engenheiro ou um arquiteto, ele não pode desenvolver se não foi um engenheiro ou arquiteto pois ele terá que apresentar uma ART. Quando o cliente solicita o desenvolvimento de um projeto tem que ser considerado em seus orçamentos o custo deste profissional que irá desenvolver o projeto”.

“A divisão entre vidraceiros executores e desenvolvedores de projetos deve ser exaltado no nosso setor. O desenvolvimento do projeto requer conhecimento de normas estruturais, de resistência, pressão e por aí vai, por mais que o vidraceiro saiba muito mais que um engenheiro ou um arquiteto, ele não pode desenvolver se não foi um engenheiro ou arquiteto. Quando o cliente solicita o desenvolvimento de um projeto tem que ser considerado em seus orçamentos o custo deste profissional que irá desenvolver o projeto” - Claudio Acedo

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Categorias por competências A partir da definição das atividades mínimas executadas por um vidraceiro, a comissão irá considerar as especialidades, ponto ainda não alcançado. “Vamos dividir em categorias, como A, B e C. Assim, o fabricante também pode definir que tipo de profissional, em que categoria, é necessário para instalar seu produto. Dentro disso vamos fazer as separações. Cada categoria precisa de uma competência diferente. Para o fabricante será ótimo porque ele terá a garantia de funcionamento adequado de seu produto, que se mal instalado por um profissional inadequado, poderá gerar problemas e denigrir a imagem de sua qualidade”, explica Francisco Marin. O mercado está em movimento e sempre vão surgindo novas formas de instalação. O vidraceiro precisa se atualizar como qualquer outro profissional, pois o que faz a fachada não é o mesmo que instala box, são níveis diferentes de profissionais, como ressalta Marin. “Até pela segurança dele, que ficará em um andaime há metros do chão. Estamos pensando em colocar obras com mais de dois metros de altura no andaime em outra categoria, a norma busca, assim como garantir instalações seguras para o usuário, proteger o vidraceiro dos riscos de uma obra. Uma obra mal feita pode colocar a vida de alguém em risco, é uma responsabilidade muito grande”, acrescenta. Para alcançar as categorias superiores e se tornar especialista em um tipo de obra mais complexa, o vidraceiro, provavelmente, terá que passar por uma avaliação para saber em qual tipo de qualificação está enquadrado, talvez passar uma certificação, podendo estudar e subir nas habilitações, ou se manter na categoria mínima executando serviços padrões caso não tenha ambição na carreira. Porém, essa divisão estimulará o desenvolvimento do profissional. Esta questão ainda está longe de ser definida, já que primeiro precisam ser definidas as categorias. “Todos terão espaço, porém a fatia maior será dos profissionais, pois a exigência dos clientes está mudando. Portanto, a iniciativa de ter uma norma para que seja criada a certificação que qualifica o vidraceiro com uma gama de cursos que o preparam de forma completa que seja capaz de posicionar o vidraceiro para atender um nível de obra que condiz com sua qualificação é fundamental para que esta divisão entre profissionais e amadores seja realmente visível”, analisa o presidente da Anavidro.

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“Vamos dividir em categorias, como A, B e C. Assim o fabricante também pode definir que tipo de profissional, em que categoria, é necessário para instalar seu produto. Dentro disso vamos fazer as separações. Cada categoria precisa de uma competência diferente. Para o fabricante será ótimo porque ele terá a garantia de funcionamento adequado de seu produto, que se mal instalado por um profissional inadequado, poderá gerar problemas e denigrir a imagem de sua qualidade” - Francisco Marin

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mercado

Laminados com EVA Vidros laminados podem ser fabricados com outros tipos de materiais além do tradicional PVB. O que muitos não sabem, é que o EVA garante a mesma qualidade com custo menor de fabricação, porém, deve ser feita a escolha correta do material

tilizado como camada intermediária entre duas chapas de vidro para a constituição do laminado como alternativa ao PVB (polivinil butiral), o EVA (Etil Vinil Acetato) ganhou espaço no mercado por sua qualidade aliada a um baixo custo de fabricação. Isso porque sua produção é menos complexa e o investimento em equipamentos é menor se comparado com uma linha automática de laminação com PVB, podendo chegar a uma redução de 75%.

Além da falta de conhecimento do produto, houve uma quebra de confiança em decorrência de empresas que anteriormente fabricavam sem controle de qualidade, denigrindo a imagem de um produto que ainda nem tinha conquistado o mercado, o que criou uma barreira ainda maior. “Tinham que fazer uso de várias folhas de EVA, onde após a laminação, o produto escorria nas bordas, ocorrendo uma distorção ótica até ficar esfumaçado”, conta Gusmão.

Entretanto, sua inserção no mercado demandou um processo de adaptação, pois havia um certo preconceito com o material e um questionamento sobre sua aplicabilidade e segurança. “Tivemos uma grande dificuldade no início porque havia um ‘tabu’ a ser quebrado, já que falavam que o correto era o vidro fabricado com PVB”, lembra Yveraldo Gusmão, diretor da GR Gusmão Representações, que introduziu no Brasil fornos para laminação com EVA.

O empresário explica que para produzir o vidro laminado devem ser seguidas algumas normas, mas os processos são mais simples que na produção com PVB. Isso porque basta ter uma sala fechada, limpa e climatizada, assim como de funcionários treinado com rigor para manterem os critérios, sem a necessidade de ter um ambiente desumidificado e autoclave.

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Forno para laminação A GR Gusmão já tem vários fornos instalados no Brasil. A empresa começou de forma pioneira neste mercado, trazendo equipamentos da Keraglass da Itália cerca de dez anos atrás. Há cinco anos outras empresas entraram no segmento, mas as experiências foram negativas. Então, no ano passado, a GR Gusmão, em parceria com a Laminarts Soluções em Aquecimento-empresa 100% brasileira, passou a produzir equipamentos de qualidade a custo menor que os importados da Europa, com valores convertidos do euro. Com experiência de 28 no mercado de fornos para laminação, a Laminarts, além de dar todo suporte para sua fabricação própria, aperfeiçoa e transforma fornos importados, alterando o sistema de controles com programação arcaica para automático. Os equipamentos garantem todas as vantagens

e segurança, inclusive para vidros blindados múltiplos e aeronáuticos, até hoje aplicados em aviões de defesa e segurança. Dessa forma, passaram a ter total controle das peças, receitas e assistência remota, podendo trabalhar com o equipamento no automático e não tendo mais a preocupação e a dependência da assistência técnica de fora do Brasil. “A Laminarts vem estudando as dificuldades encontradas na laminação com EVA desde 2010. Unimos as experiências e atingimos o núcleo do vidro laminado com EVA para poder ter as condições 100% segura do processo. Percebemos que as bolhas se formavam com base em diversos fatores, tanto nos equipamentos, como deficiência dos operadores e da qualidade do EVA”, relata Gusmão sobre alguns dos desafios.

Há cinco anos outras empresas entraram no segmento, mas as experiências foram negativas. Então, no ano passado, a GR Gusmão, em parceria com a Laminarts Soluções em Aquecimento, passou a produzir equipamentos de qualidade a custo menor que os importados da Europa

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mercado

Películas adequadas Muitos fornecedores não orientavam corretamente os clientes e ofereciam o EVA para uso interno, o que causava opacidade nas peças. O indicado para a produção do laminado é o EVA para uso externo, que garante a transparência do vidro mesmo a película tendo contato com os raios UV. No início do processo a GR Gusmão teve que orientar seus clientes na compra deste insumo, pesquisando e indicando fornecedores confiáveis para garantir o sucesso do produto final. “Tivemos que trabalhar com um fornecedor de custo mais alto, porém, seguimos buscando novas alternativas de fabricantes, até encontrar um que correspondesse com qualidade e preço justo. Sabemos que este produto se origina da China e Japão, sendo assim, muitas dificuldades nos afetaram até que conseguíssemos um resultado com excelência,

na performance e no tempo de estocagem, para que nossos clientes pudessem ter tranquilidade”, lembra Gusmão. Hoje a empresa tem experiência no assunto e encontrou um fabricante com comprometimento regular nno controle de qualidade, além de muito comprometimento no no suporte técnico no pós-venda, mantendo testes regulares a partir da fabricação da película até o fornecimento. “A GR Gusmão Representações tem conhecimento seguro para o fornecimento do EVA que comercializa. Trabalhamos com controle do fabricante dentro dos procedimentos exigidos para transporte e armazenagem para não haver dúvida na instalação externa. Toda a nossa logística para o recebimento de um novo container de EVA passa por controle e por testes de qualidade da Falcão Bauer”, garante o especialista.

O indicado para a produção do laminado é o EVA para uso externo, que garante a transparência do vidro mesmo a película tendo contato com os raios UV. Porém, a escolha da película certa e de um bom fornecedor é essencial, pois um EVA inadequado poderá causar opacidade no vidro

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mercado

Prolongador MAXX

Lançado em 2010, o Prolongador Maxx, único com afastamento da parede e furação oblonga, estava sendo vendido por outras empresas sem autorização. Agora, a Ideia Glass conseguiu a patente deferida do produto, que será exclusivamente comercializado por sua criadora

INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) deferiu recentemente a patente do Prolongador Maxx à Ideia Glass, empresa que criou o produto e o lançou no mercado em 2010. A partir de agora, somente a Ideia Glass está autorizada a fabricar e vendê-lo, bem como utilizador o nome “Prolongador Maxx regulável”. “Em algumas obras havia a dificuldade de instalação por conta da desregularem dos parafusos. A gente fabricava por conta e para consumo interno, não era comercializado. Ele não tinha nem um nome e era utilizado nas obras para facilitar nossa vida”, explica Erico Miguel, gerente de planejamento da empresa. Segundo Miguel, de acordo com as regras de patente, a empresa pode correr atrás do prejuízo de todos esses anos, enquanto empresas venderam o produto com o mesmo processo de montagem. Porém, não é essa a intenção da Ideia Glass. “Esperamos somente que respeitem e que parem de comercializar o produto a partir de agora”, pontua. O produto é revolucionário no mercado vidreiro, devido à sua funcionalidade, versatilidade e seu encaixe nas mais diversas situações. A moldagem é o diferencial do prolongador Maxx regulável. Isso porque o produto permite

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regulagem na hora de instalação do vidro, em relação ao prumo da parede. “Sem o prolongador, era necessário calçar o vidro com uma série de outras coisas e com o prolongador isso não acontece”, explica Erico. O produto é fabricado em aço inox, com cinco anos de garantia, e na uma versão 50% inox e 50% alumínio, com dois anos de garantia. O furo oval permite a regulagem na hora de instalar o vidro. Além disso, o produto é de fácil aplicação e o kit vem em uma embalagem agregada, acompanhando todos os parafusos, buchas e manual de instalação. Agora com patente de nome, modelo técnico e função de instalação por prolongador regulável, a Ideia Glass reforça a importância do seu conceito de criar e comercializar produtos diferenciais, que agreguem ao serviço dos vidraceiros. “A patente é muito importante para nós, pois reforça o conceito de produtos diferenciados. Temos uma equipe que desenvolve produtos diferenciados com qualidade para o mercado. Nós queremos trazer soluções para um setor onde prevaleça o intelecto. Todo esse desenvolvimento exigiu uma série de pesquisas, pois a Ideia Glass é inovadora e acredita em seus produtos”, finaliza Erico.

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tendências e tecnologia Skywalk, a 1.219 metros do Rio Colorado, nos Estados Unidos

Aplicação

sem limites A evolução crescente das tecnologias associadas ao vidro, assim como normas e técnicas, ampliam as possibilidades de ousadia dos projetos e trazem o vidro como elemento estrutural em pisos, passarelas e plataformas flutuantes

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O aperfeiçoamento dos processos de fabricação e beneficiamento do vidro, assim como a maior rigidez na constituição e aplicação das normas técnicas, tem sido grande aliado de arquitetos, engenheiros e projetistas, que passaram a explorar toda a potencialidade do material não apenas em paredes, janelas, fachadas e coberturas, mas também como elemento estrutural em pisos, pontes e plataformas. “O vidro em si não tem limites, é o material do futuro. Considerando toda a construção civil, acredito que o mercado do vidro foi um dos que mais evoluiu em questão de tecnologia”, afirma Evandro Castro, engenheiro de Aplicação da Cebrace. O vidro possui resistência assim como o aço, o concreto e a madeira, podendo fazer o papel da estrutura. “Se especificado corretamente, os vidros multilaminados compostos por materiais específicos substituem alvenaria sem prejuízos sendo 100% seguro”, garante Leandro Gonçalves, gerente de Projetos da Divinal Vidros.

Entretanto, essa segurança precisa ser garantida por um profissional com um conjunto de conhecimentos técnicos, geralmente um engenheiro com especialidade no vidro, para estudar e determinar cada tipo de material que irá compor a ancoragem. Nestes casos que geram riscos maiores, como pontes de vidro e plataformas flutuantes em penhascos, e que recebem atrito constante, além de interferências atmosférica e climática, o projeto e instalação envolvem uma análise com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como arquitetos, engenheiros de estrutura, entre outros. “Hoje presenciamos vidraceiros assumindo responsabilidades que não são deles, e pior, o consumidor aprovando esse risco. Para aplicações complexas não costumamos ver um pedreiro dimensionando a estrutura de concreto da obra, por exemplo. Essa conscientização deve ser feita com o vidro também”, alerta Castro.

A Skywalk, passarela sobre o Grand Canyon, nos Estados Unidos, explora a sensação de se estar caminhando sobre o abismo. A passarela aérea é formada por uma plataforma em U e está posicionada a 1.219 metros acima do Rio Colorado. Com vidros ultraclaros de 5 cm de espessura, a passarela tem aproximadamente 3 m de largura e 20 m de profundidade. Com interlayers estruturais SentryGlas, os multilaminados da estrutura são formados por camadas do vidro Diamant, da Saint-Gobain Glass. A passarela foi desenhada para suportar dezenas de vezes sua carga máxima. Ainda que os cinco vidros da composição quebrassem ao mesmo tempo, a estrutura se manteria firme, permitindo que todas as pessoas deixassem tranquilamente o local.

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O resort Cayo Espanto, localizado em Belize, uma ilha do Caribe, chama a atenção por um de seus bangalôs, que tem um piso de vidro sobre a água, por onde os hóspedes do quarto podem contemplar a vida marinha

Especificação: o que diz a norma? No Brasil, não há uma norma técnica específica para pisos de vidro, mas a NBR 7199, que regulamenta o uso de vidros na construção civil e foi atualizada agora em 2016, recebeu novas regras para pisos de vidros no item ‘Instalações Especiais’. A norma menciona que instalações como degraus e pisos devem ser compostas por vidro de segurança laminado. Inclusive apresenta uma metodologia para cálculo da espessura ideal de vidro de acordo com o tipo de obra e o local onde será feita. Algumas das determinações foram baseadas na norma francesa DTU 39.

A norma que atua sobre a performance de vidros laminados é a NBR 14697. O vidro laminado é composto por duas camadas de vidro intercaladas com uma película flexível, geralmente de PVB (Polivinil Butiral), unidas a partir de um processo de calor e pressão, que confere alta resistência mecânica. O laminado também diminui os riscos às pessoas, pois em caso de quebra mantém os fragmentos presos ao PVB. Como a aderência entre os materiais é total, os cacos ficam presos à película, que é elástica e não rompe facilmente. O PVB ainda retém 99,6% dos raios UV e absorve o som.

A NBR 7199 diz que instalações como degraus e pisos devem ser compostas por vidro de segurança laminado, feito a partir de duas ou mais camadas de vidro intercaladas com uma película flexível.

Divulgação PKO

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A plataforma suspensa de vidro Skydeck Chicago está localizada no arranha-céu de 108 andares Willis Tower em Chicago, nos Estados Unidos. Os visitantes sem medo de altura podem apreciar a vista da cidade a mais 400 metros de altura do chão. A estrutura foi feita com chapas de vidro intercaladas com SentryGlass, uma alternativa mais resistente ao PVB.

Vidro laminado ainda mais resistente O vidro laminado pode ser convencional ou temperado, sendo que, no segundo caso, ganha mais resistência. Obtido com o aquecimento gradativo a 700ºC seguido de brusco resfriamento, o temperado, devido ao choque térmico, causa tensões internas no material que aumentam a resistência a impactos e variações de temperatura em até cinco vezes. A desvantagem do temperado é que, em caso de ruptura, o vão fica aberto, o que não acontece na associação com a laminação. Neste caso, as propriedades se somam, resultando em um vidro com grande potencial.

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tendências e tecnologia Quando o sistema exige que as peças sejam furadas, para fixação de uma aranha, por exemplo, o vidro deve ser obrigatoriamente temperado e depois laminado. As furações no vidro fragilizam a estrutura da peça, por isso a têmpera deve ser atrelada à laminação, principalmente quando estas furações servem para suporte da instalação. Outra maneira de aumentar a segurança é fabricar um produto com mais camadas, formando vidros multilaminados, com três ou quatro chapas. Os vidros blindados também são considerados laminados. O que muda é a quantidade de camadas e o uso de uma película de policarbonato, além do PVB. O policarbonato é mais resistente que o PVB. As empresas que trabalham com pisos e escadas de vidros sugerem o uso de vidros com três ou mais camadas de laminação. Dessa forma, caso haja a quebra de uma delas, as outras placas sustentam a estrutura provisoriamente. Porém, não é permitido laminá-las com características diferentes. Todas devem receber o mesmo tratamento e a recomendação relativa ao vidro é que não se varie a espessura das peças em mais de 2mm. Vale lembrar que há uma vasta gama de tipos de vidro que podem ser usados na composição do laminado em pisos suspensos, como impressos, serigrafados (coloridos) e antirriscos. Pode-se optar também por aplicar uma película antiderrapante, que aumenta as condições de segurança sem prejudicar a transparência. “Para os tipos mais utilizados de interlayer no mercado, que hoje são o PVB e o EVA, a laminação é feita por variações de pressão e temperatura para que ocorra a aderência do interlayer ao vidro. A NBR 14697, norma de vidro laminado, não faz menção ao tipo de vidro que pode ser utilizado, apenas apresenta os requisitos que a peça laminada deve atender, como o comportamento do vidro na quebra, nível de adesão etc. Desta forma, vidros comuns, incolores, coloridos e extra clear podem ser utilizados para piso”, acrescenta o engenheiro da Cebrace.

Quando o sistema exige que as peças sejam furadas o vidro deve ser obrigatoriamente temperado e depois laminado. As furações no vidro fragilizam a estrutura da peça, por isso a têmpera deve ser atrelada a laminação, principalmente quando estas furações servem para suporte da instalação.

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tendências e tecnologia

Instalada no ponto mais alto da montanha de Aiguille du Midi, em Chamonix, nos Alpes Franceses, em uma altitude de 3842 metros, a cabine de vidro batizada de “Step into the Void” (passo em direção ao vazio) é fechada por vidros tem-

perados e laminados em suas cinco faces-piso, teto e três lados. A estrutura projeta-se para fora do terraço e, através do chão, os turistas enxergam a paisagem há mais de mil metros de altura, vivenciando uma experiência única.

Alternativas ao PVB Além do tradicional PVB, podem ser utilizados outros materiais intermediários, como o EVA (Etil Vinil Acetato), que oferece as mesmas condições do PVB, ou até materiais cuja rigidez oferecem resistência estrutural adicional. É o caso do SentryGlas, que é cinco vezes mais resistente ao rompimento. “A película SentryGlass® potencializa o nível de segurança do produto, uma vez que este produto é 100 vezes mais rígido que o PVB comum. Isto também possibilita, em muitos casos, a redução da espessura dos vidros, mantendo o mesmo nível de resistência da peça”, diz Andreia Santana, especificadora técnica da PKO.

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“Além dos interlayers mais comuns, como PVB e EVA, há ainda os interlayers acústicos e também os chamados interlayers estruturais, geralmente utilizados para aplicações onde a segurança no caso da quebra do vidro deve ser maior. Tanto os materiais evoluíram, a exemplo dos interlayers especiais, quanto os equipamentos para beneficiamento, permitindo a fabricação de peças cada vez mais robustas, maiores e com maior controle de qualidade”, destaca Evandro Castro.

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Cálculos das espessuras As espessuras costumam variar de 6 a 58mm. O vidro temperado possui espessura que varia de 4 a 10 mm. Já o temperado-laminado tem espessura entre 8 e 56 mm. Assim como a especificação da composição do vidro, a espessura deve ser feita por um responsável técnico, pois o cálculo para determiná-la depende de cada empreendimento e de uma série de fatores, como a quantidade de apoio, tamanho da peça, local de instalação, peso próprio, esforço de limpeza e manutenção. Para definir a espessura ideal para cada projeto existe uma metodologia indicada pela ANBT na NBR 7199. Existem também softwares que fazem este cálculo. A PKO do Brasil desenvolveu um Portal de Especificação Técnica que indica o tipo de vidro e a espessura necessária por projeto. O usuário informa dados sobre o projeto, números de apoios do vidro, demais informações da edificação e a localização, e o cálculo é feito conforme as normas vigentes. A Cebrace também possui uma ferramenta online para recomendação de espessura, porém, existem outras características que só um profissional competente pode indicar.

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As espessuras costumam variar de 6 a 58mm. A NBR 7199 indica uma metodologia de cálculo e também há no mercado softwares que fazem esta conta. Porém, cada empreendimento possui uma série características que só um responsável técnico especializado pode analisar.

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A maior e mais longa ponte de fundo de vidro do mundo com cerca de 1.400 pés de comprimento está suspensa a 300 metros acima da terra entre duas falésias de montanha no parque Zhangjiajie, na província de Hunan, na China. De seis metros de largura e com cerca de 99 painéis de vidro transparente, a ponte pode transportar até 800 pessoas ao mesmo tempo.

“Assim como qualquer outro tipo de especificação se tratando de vidros, deve ser feita por profissionais qualificados que possam avaliar dados técnicos e de segurança que implicam na utilização. Para vidros multilaminados para piso, por exemplo, a especificação deve considerar muitos fatores com carga que o piso irá receber, se esta carga será concentrada, dimensionar a chapa de vidro, ancoragem, etc”, ressalta Leandro Gonçalves. Mas como saber se o vidro suportará toda a carga que irá receber? Há dois pontos para fazer o cálculo estrutural. Primeiro, ele observar possíveis cenários de quebra. Depois, são analisadas com detalhes as áreas de conexão do vidro para se descobrir possíveis picos de tensão. São realizados testes em laboratórios que simulam ao extremo a utilização destas peças, sempre baseados na norma vigente. A quantidade de pessoas a circularem pelo local, impactos e atritos fazem diferença e devem ser computados, porém, não existe uma carga por metro quadrado padrão a ser considerada, pois tudo depende da composição e tipo de instalação. De modo geral, os instaladores brasileiros fazem um cálculo razoavelmente lógico. Quanto maior a dimensão da chapa, maior a quantidade de lâminas e espessura dos vidros.  www.vidroimpresso.com.br

Mas como saber se o vidro suportará toda a carga que irá receber? Há dois pontos para fazer o cálculo estrutural. Primeiro, ele observar possíveis cenários de quebra. Depois, são analisadas com detalhes as áreas de conexão do vidro para se descobrir possíveis picos de tensão. São realizados testes em laboratórios que simulam ao extremo a utilização destas peças, sempre baseados em norma vigente.

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A maior e mais longa ponte de vidro do mundo está na China e tem 99 painéis de vidro

Da Tower Brigde, a 42 metros acima do rio Tamisa, em Londres, na Inglaterra, os visitantes tem uma visão panorâmica e podem visualizar a movimentação de carros, ônibus e pedestres sob os pés. O piso de vidro mede 11 metros de comprimento e 1,8 metros de largura e compreende painéis pesando 530 quilos.

Fixação De nada adianta usar vidros resistentes se eles não estiverem bem apoiados para resistir ao esforço a que serão submetidos. Por isso, firmar as placas de maneira correta é de suma importância em um projeto. Geralmente em projetos complexos as ferragens são de aço inox e desenvolvidas sob encomenda para aquela obra. Não é recomendado que o vidro fique em contato direto com as ferragens, devem ser utilizados materiais intermediários imputrescíveis e capazes de suportar as solicitações do projeto. A NBR 7199 diz que, para o cálculo e aplicação de vidro em piso, considera a utilização de um apoio mínimo nas bordas de 1,5 vezes a espessura total do piso para sustentação do mesmo, assim como a aplicação de calços de fundo e lateral, como uma borracha macia, de forma que o vidro não toque diretamente na estrutura que o sustenta. No caso de ruptura de uma das lâminas de vidro, a estrutura remanescente deverá suportar a carga pelo tempo necessário para que a área seja evacuada e isolada até a substituição da composição.

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fale com a anavidro

Qual o melhor benefício?

eguindo sua estratégia de aproximação e interação com o vidraceiro, a fim de entender suas reais necessidades, a ANAVIDRO criou uma pesquisa de mercado para avaliar a satisfação do associado com os benefícios oferecidos pela associação hoje e buscar informações que direcionem a análise das condições mais vantajosas. A ANAVIDRO está trabalhando intensamente na melhoria e ampliação de seus benefícios, através também de parcerias, pois quer proporcionar vantagens que irão facilitar a vida do vidraceiro. Recentemente, conquistou uma parceria com diversas empresas fornecedoras- Alclean, Atenua Som, Divibras, Divinal Vidros, Landy Kits, Speed Temper, Tec Vidro e WR Glass, que oferecerão descontos variáveis na compra de vidros, esquadrias, ferragens e acessórios, a fim de garantir um aumento da margem de lucro do vidraceiro e contribuir para o sucesso de seu negócio. Qualquer profissional pode participar e contribuir com a pesquisa, não precisa ser associado. São apenas três perguntas com alternativa, sendo a última com espaço aberto a comentários. No resultado prévio, até o momento, 50% dos  www.vidroimpresso.com.br

entrevistados acreditam que os melhores benefícios oferecidos atualmente são a assinatura gratuita da revista Vidro Impresso e a consultoria técnica. A consulta ao SPC, desconto com fornecedores, cursos de capacitação, consultoria contábil e fórum permanente conquistaram 25% dos analisados. Informativo mensal, banner da associação e convite o Prêmio ANAVIDRO ficaram na terceira posição na opinião dos participantes. O acesso às normas disparou como preferência entre as possíveis novas ações, alcançando 87% das respostas. Os dados mostram que um dos maiores desafios para o vidraceiro é a questão técnica, especialmente em relação às normas, um entrave que a ANAVIDRO quer solucionar. A partir das informações coletadas, a associação vai buscar com bastante afinco, e agora norteada por um objetivo, parcerias e abrir oportunidades para oferecer total apoio nas maiores dificuldades dos instaladores e de quem administra uma vidraçaria.

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Na sequência aparecerá o questionário com apenas 3 perguntas e pronto, você já terá contribuído para encontrarmos as melhores soluções para os negócios do vidraceiro!

Fale com a Anavidro Você pode entrar em contato com a Anavidro para esclarecer dúvidas sobre o mercado, normas técnicas e para fazer reclamações. Ligue 11 3266-7753/ 2373-2385 ou envie uma mensagem para 11 98363-3583 (WhatsApp) ou comercial@anavidro.com.br www.vidroimpresso.com.br 

pergunte ao professor

COMO

FECHAR UM ORÇAMENTO? Por Kleber Andrade Araújo

Apresente o orçamento pessoalmente Esta é a principal dica. Existe um hábito frequente entre os vidraceiros que é enviar um orçamento por e-mail. Pegam o orçamento pelo telefone ou vão à casa do cliente fazer a medição e enviam depois a proposta por mensagem eletrônica. O cliente, por não entender a proposta, vai acabar só comparando os números com os de outras vidraçarias, não conseguindo visualizar o valor daquele orçamento, somente o preço. Por consequência, o vidraceiro fica frustrado porque a conversão dos orçamentos em vendas é baixa, mas o que acontece é que o cliente só vê preço porque não entende a proposta, não entende o que será colocado na casa dele porque não está vendo. O certo é pegar o orçamento e ir de novo na casa do cliente. O orçamento tem que ter a ferragem especificada e mostrar tudo que será colocado, inclusive na visita é interessante levar o modelo das peças que serão aplicadas para que o cliente entenda a qualidade do serviço final. É legal ter amostras dos produtos para apresentar. Se o cliente enxergar o valor não ficará preso apenas ao preço. Porém, muitos acham perda de tempo voltar na casa do cliente. O vidraceiro sempre vai dar a desculpa de que cliente quer só preço, pensando assim o vidraceiro perde pedidos. Se o consumidor opta pelo mais barato, na maioria das vezes é porque não conhece. Ele quer alguém em quem confiar. Mesmo se o cliente estiver muito atarefado e fizer questão do orçamento por e-mail, tente reverter com argumentos. Diga que precisa mostrar o material que será

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colocado na casa, crie argumentos que gerem curiosidade de saber mais. Se não conseguir convencê-lo diga que abrirá uma exceção e enviará por e-mail. Dados mostram que de 80 a 90% dos orçamentos são fechados quando apresentados pessoalmente, com explicação e amostras dos produtos que serão instalados, contra apenas 30% dos enviados por e-mail. Defender sua proposta é uma negociação, sempre desvie o foco de preço para a qualidade.

“Dados mostram que de 80 a 90% dos orçamentos são fechados quando apresentados pessoalmente, com explicação e amostras dos produtos que serão instalados, contra apenas 30% dos enviados por e-mail. Defender sua proposta é uma negociação, sempre desvie o foco de preço para a qualidade”

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Organize as fichas dos clientes visitados Outro erro é anotar as medidas captadas na visita de qualquer jeito só para passar o orçamento e não organizar essas anotações. Quando o cliente fecha, o vidraceiro acaba tendo que medir tudo de novo, perdendo tempo em uma visita desnecessária, que já foi feita. Não

adianta economizar visita na hora mais importante que é a do orçamento e fechamento, e perder tempo com retrabalho. As informações precisam ser organizadas em uma planilha, o profissional tem que entender de Excel pelo menos em nível básico.

Não se limite ao que o cliente pediu O vidraceiro tem que observar as necessidades e possibilidades que visualizou na casa do cliente e sugerir produtos adicionais. Por exemplo, você foi chamado para fazer um box de vidro, mas verificou que o banheiro ainda não tem um espelho, que no box podem ser colocadas prateleiras de vidro, ou até uma janela precisando de reparos.

Às vezes a oportunidade é uma só, é uma grande chance estar na casa do cliente. Nunca se limite à apenas o que o cliente pediu. Ofereça também produtos diferenciados dentro do que foi solicitado, como um vidro impresso. O cliente não sabe que quer algo que ele desconhece ou que não lhe foi apresentado.

Imagem vende A taxa de objeção pode ser diminuída garantindo uma boa primeira impressão. Vá ao cliente com uma boa apresentação, uniformizado, com ferramentas adequadas, uma boa trena e nível a laser. O brasileiro é preconceituoso e olha muito a aparência. O vidraceiro precisa fazer uma auto análise de como está sua barba, cabelo, se sua imagem vende. São muitos detalhes que fazem o vidraceiro perder o cliente. O vidraceiro tropeça em detalhes, são pedras no meio do caminho, não montanhas. Além de passar uma impressão de profissionalismo pela

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apresentação, ferramentas e procedimentos adequados vão passar credibilidade e confiança. Se o cliente não o aprovou neste primeiro momento vai dar pouca importância a seu orçamento, não é pelo preço, é pelo valor que viu no seu trabalho. Mostre conhecimento das normas explicando que precisa ser um vidro laminado e porquê, por exemplo. Explique o que é norma técnica, porque o mais barato não vai garantir a segurança de sua família e quais os riscos de se optar pelo menor preço sem questionar a qualidade.

“Às vezes a oportunidade é uma só, é uma grande chance estar na casa do cliente. Nunca se limite a apenas o que o cliente pediu. Ofereça também produtos diferenciados. O cliente não sabe que quer algo que ele desconhece ou que não lhe foi apresentado”

Quanto cobrar Muitos não sabem fazer cálculo, nivelam por baixo e ficam sem lucratividade. Não adianta se comparar a preços impraticáveis. Cobrar barato demais desvaloriza seu trabalho e você não vai ganhar dinheiro. Não é assim que se conquista um cliente. Tem que contabilizar tudo para ter lucro. Tem que contemplar tudo que foi gasto em vidros e ferragens e considerar de 70 a 85% a mais para embutir gastos como transporte, estrutura e ferramentas, e ainda ter uma lucratividade condizente com seu trabalho. Na pior das hipóteses considere 50%, ou seja, se gastou 230 reais no material para a instalação de um box, cobre no mínimo 460 reais, menos que isso será prejuízo.

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