Automóveis - 10/04/2013

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MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº 8055 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Transmissão de tecnologia EcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford Pág. 3

VITRINE

TRANSMUNDO

DIVULGAÇÃO

Tiro de festim

Sonic LTZ Hatch: vaga na vitrine Chevrolet Sonic é bonito e bom, mas preço alto impede que as vendas decolem

N

em todo carro precisa vender bem para cumprir o seu papel no mercado. O Chevrolet Sonic é um belo exemplo disso. Lançado no Brasil em maio de 2012, o compacto carregava consigo a

missão de rejuvenescer a linha e os clientes da marca por aqui. A proposta era de um carro agressivo, moderno e bem equipado, porém, com preço lá em cima. A versão básica parte de R$ 47.500, longe até dos compactos tradi-

cionais “top”. E as vendas nunca chegaram a decolar. Mas isso até joga a favor do Sonic. Para um carro que precisa conquistar pelo emocional, a exclusividade e curiosidade acabam sendo pontos importantes. Pág. 5 DIVULGAÇÃO

Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas

O

ano passado foi movimentado para as picapes médias no Brasil. E a Nissan precisou agir para tirar a Frontier da inércia diante das novidades das rivais. Para isso, apresentou a série es-

pecial “10 anos”, que pegou carona na data redonda do início da atividade como fabricante no mercado nacional. No entanto, o tal impulso nas vendas não veio. Até a apresentação da versão, em novembro, a Fron-

tier era a quinta mais vendida e a posição foi mantida no fechamento de 2012. Neste ano, após o encerramento de março, a picape caiu para o sexto lugar, com 3.456 emplacamentos, segundo a Fenabrave. Pág. 4


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AUDI

Mais em conta

A

entrada da Audi no InovarAuto já refletiu na lista de preços da fabricante alemã. Tanto que os modelos da marca chegaram a ter redução de R$ 33.500. Na parte de baixo da tabela, preço do hatch A1 ficou R$ 15 mil “mais magro”. O modelo mais barato da gama parte agora de R$ 79.900. A queda dos valores ocorre graças à isenção dos 30

pontos percentuais adicionais do IPI para as empresas que investirem em tecnologia no Brasil. A diminuição também foi influenciada pela decisão do governo de prorrogar a redução do imposto até dezembro. O modelo que apresentou a maior diferença de preço foi o A8. O corte de R$ 33.500 fez com que o valor pedido passasse para R$ 530 mil. O

LAND ROVER

A6 Sedan agora parte de R$ 286.100 – antes, custava R$ 313.300 – e o A5 Sportback, antes vendido por R$ 167.200, caiu para R$ 152 mil. A versão de entrada do SUV Q3 teve redução de quase R$ 20 mil. O modelo agora custa R$ 130.950. Já a variante topo da linha, o Q3 Ambition, antes vendido por R$ 186 mil, custa agora R$ 162.900.

Esporte fino A Land Rover apresentou, no Salão de Nova York, o Range Rover Sport, versão mais esportiva e que completa a gama do luxuoso SUV – composta por Range Rover e Range Rover Evoque. O novo modelo tem carroceria montada em alumínio e combina requinte e tecnologia, duas características marcantes na gama topo da

marca. O utilitário esportivo é oferecido em duas opções de motores – um V8 5.0 a gasolina e um V6 3.0 diesel, sempre com transmissão automática de oito velocidades. O SUV tem espaço para até sete passageiros e é recheado de tecnologia. Entre os principais recursos, está um sistema que permite a instalação de

rede wi-fi com internet banda larga no interior do veículo. Há ainda um conjunto de câmaras digitais que avisam o condutor sobre mudanças de faixa e reconhece sinais de trânsito, entre outros recursos. As vendas começam no segundo semestre nos principais mercados globais – inclusive, no Brasil.

IPI

Na geladeira O Governo Federal decidiu agir depois de ver as vendas de carro praticamente estagnadas em 2013. O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a alta progressiva do IPI para os automóveis foi paralizada. No final do ano passado o Governo havia decidido voltar com o imposto gradativamente. O primeiro passo havia sido

dado em janeiro, o próximo seria no início de abril e o terceiro em julho. Dessa forma, os impostos para carros novos não deve mudar até o dia 31 de dezembro. Assim, os veículos com motor até 1.0 pagam 2% de taxa. Os entre 1.0 e 2.0 flex recolhem 7% enquanto os a gasolina ficam com 8%. Acima de 2.0 nunca houve alteração: 18%

para os bicombustíveis e 25% para os movidos a gasolina. A ideia do Ministro é fomentar principalmente a produção de automóveis. De acordo com Mantega, 25% da produção industrial nacional é do setor automotivo. Sem essa significativa parcela, a chance do PIB manter um crescimento baixo seria maior.


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Transmissão de tecnologia TESTE

EcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford FICHA TÉCNICA

POR RODRIGO MACHADO Auto Press

EcoSport Titanium Powershift

O

novo EcoSport fez tanto sucesso no Brasil que virou cidadão do mundo. De produto desenvolvido e consumido localmente, o utilitário esportivo compacto da Ford teve de se adaptar para ganhar as ruas de Estados Unidos, Europa, Ásia, em um total de mais de 100 países. No “banho de loja” pelo qual o jipinho precisou passar, o visual ganhou a cara global e o recheio se adequou aos equipamentos exigidos nos mercados centrais. E como tem a mesma plataforma, os recursos do EcoSport são basicamente os mesmos no mundo todo. Nesta contingência, as tecnologias acabaram desembarcando também no Brasil. Todas elas estão disponíveis na versão topo de linha Titanium Powershift, a que melhor representa essa nova condição do modelo. Ela traz controle de estabilidade e tração, opção de seis airbags e câmbio de dupla embreagem – todos itens inéditos em um modelo compacto de fabricação nacional. É claro que a versão Powershift funciona como uma vitrine de tecnologia. Ou seja: estes equipamentos só existem mesmo na gama mais alta do utilitário. A transmissão, por exemplo, só pode ser aplicada nas duas versões mais caras do SUV e sempre com o motor 2.0 Duratec de 147 cv e 19,7 kgfm de torque. E traz uma tecnologia até bem moderna. O sistema vem com duas embreagens que trabalham em sequência. Assim, a marcha superior e a inferior ficam sempre pré-engatadas o que agiliza as trocas. De acordo com a Ford, elas são feitas em 200 milisegundos. Além disso, a marca garante que o consumo de combustível cai na ordem

› MOTOR: Gasolina e etanol,

dos 10%. O Powershift traz sempre a tradicional tração dianteira. O sistema mecânico para jogar a força nas quatro rodas é oferecido apenas com câmbio tradicional, mecânico. A configuração SE 2.0 Powershift custa R$ 64.960 e traz controle de estabilidade e tração, ar-condicionado, direção elétrica, rádio com sistema Sync e bluetooth, airbag duplo e ABS. Ainda há a Titanium, responsável por trazer o máximo que um EcoSport pode ter. Ela adiciona ar digital, sensor de chuva e luminosidade, partida sem chave, retrovisor interno eletrocrômico e rodas de liga leve de 16 polegadas por R$ 72.680. Existem opcionais como seis airbags, bancos revestidos parcialmente em couro e sensor de estacionamento traseiro, que aumentam a conta para R$ 76.540. A concorrência atualmente é resumida apenas ao Renault Duster automático, que tem versão única vendida a R$ 63.840 – bem mais em conta, porém com tecnologias menos sofisticadas. Mas a briga deve ficar muito mais complicada nos próximos dois anos. Ainda em 2013 aparece o Chevrolet

Tracker. Já está programada para o final de 2014 a produção do Peugeot 2008 no Brasil. Sem falar das ameaças de Fiat, Hyundai, Volkswagen e até a Honda de explorarem o mercado dos SUVs compactos. Em termos gerais, o EcoSport passa por um bom momento no mercado nacional. O começo das vendas da atual geração foi instável, com meses de apenas 3 mil vendas intercalados por outros com mais de 6 mil emplacamentos. Na época, a briga com o Duster era carro a carro. Mas o ano virou e a vida ficou mais fácil para a Ford. A Re-

nault paralisou sua fábrica para expandir a capacidade e a produção – e vendas – despencaram. Na mesma época, a marca norte-americana introduziu as versões automatizada e 4X4 no seu utilitário. A conjunção de fatores consolidou o novo carro no mercado. Em três meses cheios de 2013 são mais de 15 mil unidades vendidas, ou média de 5 mil por mês. Isso em um ano ainda "frio" nas vendas. O suficiente para garantir o "Eco" na terceira posição entre os comerciais leves nacionais e para dobrar a média mensal do fim da vida da geração anterior.

dianteiro, transversal, 1.999 cm3, quatro cilindros em linha, duplo comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio automatizado com dupla embreagem e mudanças sequenciais de seis marchas à frente e uma a ré com tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. › POTÊNCIA máxima: 141 cv e 147 cv com gasolina e etanol a 6.250 rpm. › TORQUE máximo: 18,9 kgfm e 19,7 kgfm com gasolina e etanol a 4.250 rpm. › DIÂMETRO e curso: 87,5 mm X 83,1 mm com taxa de compressão de 10,8:1. › ACELERAÇÃO 0-100 km/h: 10,8 e 10,5 segundos com gasolina e etanol. › VELOCIDADE máxima: 180 km/h limitada eletronicamente. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores, barra estabilizadora e molas com compensação de carga lateral. Traseira semi-independente com eixo de torção, amortecedores hidráulicos pressurizados com molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.

› PNEUS: 205/65 R15. › FREIOS: Discos ventilados na

frente, tambores atrás e ABS de série. › CARROCERIA: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,23 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,67 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Airbags frontais de série e laterais e de cortina opcionais. › PESO: 1.316 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 362 litros. › TANQUE de combustível: 52 litros. › PRODUÇÃO: Camaçari, Bahia. › ITENS de série da versão: Arcondicionado digital, direção e trio elétrico, volante com regulagem de profundidade e altura, airbag duplo, ABS com partida em rampa, rodas de liga leve aro 16, partida por botão, chave presencial para ignição e travas, retorvisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e de luminosidade, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, sistema Sync, rádio/CD/MP3/ AUX/Bluetooth e câmbio automatizado de dupla embreagem seis marchas. Preço: 72.680. › OPCIONAIS: airbags laterais e de cabeça, bancos parcialmente em couro e sensor para obstáculos traseiros. Preço: R$ 76.540.


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Tiro de festim

IPVA

Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas DIVULGAÇÃO

POR MICHAEL FIGUEREDO

Auto Press

O

ano passado foi movimentado para as picapes médias no Brasil. E a Nissan precisou agir para tirar a Frontier da inércia diante das novidades das rivais. Para isso, apresentou a série especial “10 anos”, que pegou carona na data redonda do início da atividade como fabricante no mercado nacional. No entanto, o tal impulso nas vendas não veio. Até a apresentação da versão, em novembro, a Frontier era a quinta mais vendida e a posição foi mantida no fechamento de 2012. Neste ano, após o encerramento de março, a picape caiu para o sexto lugar, com 3.456 emplacamentos, segundo a Fenabrave. Parte disso se explica pelo conteúdo da Nissan Frontier 10 anos, que apresentou poucas novidades em relação ao que a marca já oferecia. As novas gerações de Chevrolet S10, líder do segmento, e Ford Ranger chegaram com novidades estéticas e tecnológicas e as reestilizações da Toyota Hilux, Mitsubishi L200 e Volkswagen Amarok também melhoraram o recheio. No caso da Frontier, apenas pequenos detalhes foram mudados por fora, além das novas rodas de 18 polegadas e logos comemorativos nas laterais. No interior, novo volante. Com relação à segurança, ganhou controle de estabilidade. No interior, talvez estejam as principais novidades da série comemorativa. A primeira diferença visual está no volante, que tem novo desenho, semelhante ao do sedã Sentra, revestimento em couro e comandos da central multimídia. Para agregar mais conforto, a Nissan instalou

TABELA DO IPVA 2013 DO DETRAN RJ: um ar condicionado dual zone, disponível apenas na versão topo da linha, a SL, e um novo sistema de som com rádio, CD, conexões para iPod, USB e entrada auxiliar. A central multimídia é monitorada por um display digital – que não é sensível ao toque – no painel, que também exibe ainda imagens da câmara de ré. A cabine ostenta ainda detalhes cromados no acabamento e uma bússola digital integrada ao retrovisor interno eletrocrômico. Sob o capô da Frontier, o propulsor bastante explorado nas agressivas campanhas publicitárias da Nissan. Na unidade testada, com a configuração SL e tração 4X4, o 2.5 litros turbodiesel com 190 cv de potência a 3.600 rpm e o bom torque de 45,8 kgfm, atingido a 2 mil rotações. A transmissão é uma automática de cinco velocidades. A versão parte de R$ 124.390. A marca oferece ainda uma variante menos potente e com tração dianteira, que custa R$ 103.490.

FICHA TÉCNICA

Nissan Frontier SL 4X4 10 Anos › MOTOR: Diesel com turbo de geometria

variável, dianteiro, longitudinal, 2.488 cm3, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro com comando duplo de válvulas. Injeção direta de combustível do tipo common rail. Acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio automático com cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira com acoplamento elétrico de tração nas rodas dianteiras e de tração reduzida. Diferencial traseiro com escorregamento limitado. Oferece controle eletrônico de tração. › POTÊNCIA máxima: 190 cv a 3.600 rpm. › TORQUE máximo: 45,8 kgfm a 2 mil rpm. › DIÂMETRO e curso: 89,0 mm X 100,0 mm. Taxa de compressão de 16,5:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo Double Wishbone, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Traseira em eixo rígido, com feixes de molas e amortecedores hidráulicos telescópicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade. › FREIOS: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS e EBD de série. › CARROCERIA: Picape média cabine dupla sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,23 metros de

comprimento, 1,85 metro de largura, 1,78 metro de altura e 3,20 metros de distância entre-eixos. Airbag duplo frontal de série. › PESO: 2.005 kg em ordem de marcha. 1.030 kg de carga útil. › CAPACIDADE do tanque de combustível: 80 litros. › CAPACIDADE off-road: Ângulo de ataque de 32º, ângulo de saída de 24º, capacidade de subida de rampa de 39º e altura livre do solo de 22 cm. › PRODUÇÃO: São José dos Pinhais, Paraná. › LANÇAMENTO da geração no Brasil: 2007. › EQUIPAMENTOS de série: Direção hidráulica, ajuste de altura no volante, cruise control, trio elétrico, ar-condicionado dual zone, regulagem de altura do banco do motorista, faróis de neblina, retrovisor interno eletrocrômico e com bússola digital, airbag duplo, ABS com EBD, faróis com máscara negra, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis com máscara negra, acabamento interno em dois tons, bancos de couro, rádio/CD/ MP3/USB/iPod/Aux, controle de estabilidade e tração, acabamento interno cromado e selos comemorativos da versão na carroceria e soleira da porta. › PREÇO: R$ 124.390.


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Sonic LTZ Hatch: vaga na vitrine Chevrolet Sonic é bonito e bom, mas preço alto impede que as vendas decolem FICHA TÉCNICA

POR RODRIGO MACHADO Auto Press

Chevrolet Sonic LTZ hatch

N

em todo carro precisa vender bem para cumprir o seu papel no mercado. O Chevrolet Sonic é um belo exemplo disso. Lançado no Brasil em maio de 2012, o compacto carregava consigo a missão de rejuvenescer a linha e os clientes da marca por aqui. A proposta era de um carro agressivo, moderno e bem equipado, porém, com preço lá em cima. A versão básica parte de R$ 47.500, longe até dos compactos tradicionais “top”. E as vendas nunca chegaram a decolar. Mas isso até joga a favor do Sonic. Para um carro que precisa conquistar pelo emocional, a exclusividade e curiosidade acabam sendo pontos importantes. Desde o lançamento, o Sonic passou por muitos altos e baixos. Principalmente na variante hatch. Em outubro de 2012 foram vendidas apenas 77 unidades do compacto. Dois meses depois, o volume subiu para 1.029. Este ano, os emplacamentos se estabilizaram na faixa dos 700 mensais. Número superior até à expectativa inicial da Chevrolet, que era vender 500 hatches por mês. O dois volumes, por sinal, consegue fazer melhor esse papel de atrair o público jovem. A ausência do terceiro volume deixa o visual mais agressivo e mais condizente com a proposta. A traseira curta e chapada e a coluna com a maçaneta embutida combinam com a dianteira de faróis expostos que remetem a motos naked. A referência é ampliada para o interior com o painel de instrumentos que lembra o usado em muitas motocicletas esportivas.

› MOTOR: A gasolina,

dianteiro, transversal, 1.598 cm3, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. › POTÊNCIA máxima: 120 cv e 116 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina. › TORQUE máximo: 16,3 kgfm e 15,8 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina. › DIÂMETRO e curso: 79,0 mm x 81,5 mm. Taxa de compressão: 10,8:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson com barra de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. Traseira semi-independente com eixo de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. › PNEUS: 195/65 R15. › FREIOS: Discos na frente e a tambor atrás. Oferece freios

O conjunto mecânico é moderno, apesar de não ser tão esportivo quanto o resto do carro poderia denunciar. O motor é o 1.6 16V da família Ecotec – a mesma do 1.8 do médio Cruze – com duplo comando variável de válvulas. Ele desenvolve 120 cv a 6 mil giros e 16,3 kgfm de torque a 4 mil rpm. A transmissão pode ser uma manual de cinco marchas ou automática de seis relações. O Sonic não tem grande va-

riação nas versões: são apenas duas. A de entrada, a LT traz ar-condicionado, ABS, direção hidráulica, trio elétrico, computador de bordo e rádio/ CD/MP3/USB/bluetooth. O preço é de R$ 47.500 e atinge R$ 50.800 com o câmbio automático. A LTZ adiciona sensor de estacionamento, rádio mais potente, acabamento em couro, cruise control, faróis de neblina, rodas de 16 polegadas e volante multifuncional por R$ 51.600 –

R$ 54.900 com a transmissão automática. O preço alto se explica – em partes – na origem do Sonic. Atualmente, ele é importado da Coreia do Sul e paga imposto extra por isso. A situação de mercado do Sonic pode mudar se ele de fato for produzido no México. Algo que já está prometido há algum tempo, mas ainda não se concretizou. Até lá, ver um Sonic nas ruas vai ser uma figura rara.

ABS com EBD de série.

› CARROCERIA: Hatch em

monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,03 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,51 m de altura e 2,52 m de distância entreeixos. Oferece airbags frontais de série. › PESO: 1.163 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 265 litros. › TANQUE de combustível: 46 litros. › PRODUÇÃO: Bupyong-Gu, Coréia do Sul. › LANÇAMENTO mundial: 2011. › LANÇAMENTO no Brasil: 2012. › ITENS de série: Arcondicionado, airbag duplo, ABS com EBD, direção hidráulica, computador de bordo, trio elétrico, desembaçador do vidro traseiro, rádio/CD/MP3/ USB/bluetooth, sensor de estacionamento traseiro, acabamento em couro, cruise control, faróis de neblina, apliques cromados, rodas de 16 polegadas, descansa-braço central e volante multifuncional. › PREÇO: R$ 51.600.


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Crescimento relativo AUTOTAL

A liderança entre as marcas continua com a Fiat, com 21,9%, seguida por Volkswagen com 19,44%

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mês de março terminou com alta no mercado automotivo brasileiro. De acordo com a Fenabrave, associação que reúne os distribuidores, foram 268.359 unidades emplacadas contra 222.487 em fevereiro, uma alta de 20,6%. Porém, na comparação com o mesmo mês de 2012, quando 284.079 carros foram emplacados, houve uma queda de 5,53%. Apesar da redução relativa do último mês, 2013 segue ligeiramente melhor do que 2012. Este ano já saíram 787.678 exemplares das lojas contra 772.538. Uma pequena alta de 1,96% em relação ao primeiro trimestre de 2012. A liderança entre as marcas continua com a Fiat, com 21,9%, segui-

da por Volkswagen, 19,44%, Chevrolet, com 18,24%, e Ford, 8,91%. A Hyundai se aproveitou da paralisação da fábrica da Renault para obras para se consolidar na quinta posição, com 6,32% do mercado. Entre os modelos, o VW Gol continua na frente, seguido por Fiat Uno e Fiat Palio. O Hyundai HB20 manteve a expressiva quarta posição, enquanto outro novato, o Chevrolet Onix, ficou em sexto. Outro lançamento recente da marca norte-americana, o novo Prisma, também fez bonito. O sedã foi o 14º carro de passeio mais vendido de março, com 4.264 exemplares. Algo significativo para o primeiro mês de vendas.

lançamento recente da marca norteamericana, o novo Prisma, também fez bonito. O sedã foi o 14º carro de passeio mais vendido de março, com 4.264 exemplares


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