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CAp recebe Banca de Heteroidentificação para debater cotas

O Colégio de Aplicação de Macaé (CAp) recebeu, no início da semana, a Banca de Heteroidentificação, que prevê a reserva de 20% das vagas em concursos públicos, processos seletivos e vestibulares realizados pelo município aos afrodescendentes. Este procedimento é complementar à autodeclaração de pertencimento étnico-racial para confirmação da condição de pessoa negra (preta ou parda).

A avaliação de heteroidentificação consiste em análise fenotípica do candidato, ou seja, de seus traços físicos negroides como: cor de pele, características da face e textura do cabelo, que demonstrem a percepção social sobre ele.

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O CAp, que funciona em tempo integral na Cidade Universitária, pertence à Secretaria Adjunta de Ensino Superior.

O encontro serviu para a reafirmação da lei federal de cotas

Sol A r do S Mello S e reuniu as diretoras do CAp, Aline Oliveira e Vanessa Leal; as professoras de inglês e história do CAp, Mariângela Tiago e Dayana Andrade; a secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Macaé, Zoraia Braz, seu assessor, Dorniê Matias, e a procuradora do município, Dra. Ana Beatriz. Esta equipe constituiu a Banca e se debruçou na avaliação e validação dos candidatos que se inscreveram para cota de afrodescendentes. As diretoras do CAp explicam que o processo seletivo de 2022 para o ingresso dos alunos em 2023 foi o primeiro processo seletivo da escola que contemplou as cotas para Pessoas com Deficiência (PCD) e pessoas pretas. Essa é também a primeira experiência na rede pública de ensino de Macaé e proporcionou o ingresso de mais alunos pretos do que os que já fazem parte da instituição. divulgação A Banca é prevista em lei sancionada pelo prefeito Welberth Rezende

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