3 minute read

Os absurdos empilhados

Quantos segredos horripilantes ainda serão revelados? Quantas vezes Lula ainda repetirá que “não sabia de nada”? Não sabia do mensalão, não sabia do petrolão, não sabia da existência de imagens de seu ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional circulando entre manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto em 8 de janeiro...

Ogeneral Gonçalves Dias é íntimo de Lula, amigo de longa data. Trabalhou na segurança do presidente em seus dois primeiros mandatos. Trabalhou no governo Dilma, na campanha de Lula para as últimas eleições. Foi o militar quem decretou o sigilo das imagens a que a CNN agora teve acesso? Ele, isoladamente, por conta própria, sem consultar o chefe, o ministro da Justiça?

Advertisement

Difícil acreditar que não tenha contado tudo aos companheiros, que Lula e Flávio Dino já não tivessem visto as cenas que jogam contra o governo e também contra a Polícia Federal e o STF.

A Abin notificou 48 órgãos do governo federal sobre riscos de ataques em 8 de janeiro... E o que foi feito, a partir dessas informações? Qual era o plano para evitar e conter possíveis manifestações violentas? Havia algum? Repito: para evitar e conter...

Porque fica parecendo que havia um planejamento sórdido para estimular e facilitar a ação de vândalos. E com que objetivo? Muito simples: para falar em “tentativa de golpe de Estado”, para perseguir opositores, para sufocar manifestações populares legítimas, pacíficas e ordeiras, para censurar, para prender, para implementar, de alguma forma, uma ditadura. Isso tudo precisa ser investigado. O fato é que o governo Lula não poderia ter liberado apenas as imagens que lhe interessavam da invasão do Palácio do Planalto e tentado esconder aquelas que o colocam sob suspeita. Fica parecendo que havia um planejamento sórdido para estimular e facilitar a ação de vândalos. Com que objetivo? Falar em “tentativa de golpe de Estado”, para perseguir opositores, para sufocar manifestações populares, para censurar, para prender

E entrou em cena Rodrigo Pacheco, que voltou da lua de mel com Lula na China mais apaixonado do que nunca pelo poder. Chegou do ninho do amor da ditadura, disposto a barrar de vez a CPMI. Aceitou, dessa forma, a condenação de inocentes e a proteção a quem verdadeiramente cometeu crimes em 8 de janeiro, por ação, omissão, ou por facilitar e até estimular a invasão de prédios públicos, o vandalismo, a destruição. Pacheco não tem caráter, não merece respeito. Agiu como líder do governo e deveria renunciar à presidência do Senado.

Chamou as tentativas de impedir a instalação da Comissão Parlamentar de “exercício democrático”. Assim como Lula, ele não quer a verdade, nada mais que a verdade.

O STF, por sua vez, faz denúncias em bloco contra pessoas acusadas de envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Elas nem têm foro privilegiado e serão julgadas, aparentemente, em tempo recorde. Assim, de modo genérico, sem individualização de condutas, sem necessariamente haver a indicação de ações concretas de cada uma que poderiam configurar prática de crime. Os ministros também falam em tentativa de golpe de Estado... Pessoas desarmadas, sem o apoio de forças militares... Agora, são 100 acusados... Em lotes, em lotes! Não há terroristas e golpistas entre eles, esses termos não cabem. Houve crimes? Houve. É para punir? É, mas tem de punir os culpados, com base nas leis e em provas robustas, seguindo o devido processo legal, o ordenamento jurídico. Quem fez o quê? Quais são as provas? Por que os advogados de defesa não conseguem trabalhar?

Luís Ernesto Lacombe

Bailarino de Macaé recebe convite para dançar nas Filipinas - O convite veio da terra natal do seu pai Macário Garcia, as Filipinas. Trata-se do bailarino Julius Mack, profissional super bem conceituado em Macaé e região, que está eufórico com o convite da Cia de Dança Galaw sediada na capital Manila (Filipinas). Para esta apresentação, ele escolheu um solo de dança que já tem 10 anos de criação, cujo tema é Ancestralidade, e foi criado inicialmente com a intenção de re-significar a morte do seu pai, que ocorreu em 2007. “Depois disso foi-se agregando outras referências e possibilidades no processo criativo. “Minha mãe Joelma Nazareth é brasileira e meu pai era filipino, e dançar este solo em terras filipinas será um momento importante tanto artisticamente como também será um reencontro direto com as minhas forças ancestrais”, declarou o bailarino.

homenagem

This article is from: