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Opinião
Editorial
A necessidade de definir prioridades
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A definição mais direta de Economia é uma ciência social cujo objeto é o estudo do sistema de produção, circulação, consumo e acumulação, com vistas a atender as necessidades humanas múltiplas e ilimitadas com o uso dos recursos produtivos (natureza, trabalho, capital e iniciativa empresarial) limitados e escassos.
Aorganização do sistema produtivo se dá por meio da ação de quatro entidades econômicas pessoas, empresas, governo e resto do mundo –, que agem no sentido de mobilizar e coordenar os fatores de produção para transformá-los em bens materiais e serviços adequados ao atendimento das necessidades humanas e de outros seres que os humanos decidem prover, como é o caso dos animais. O grau de satisfação e o nível de bem-estar material de uma nação dependem diretamente de como e quanto a população consegue produzir e distribuir entre seus membros.
Todas as instituições econômicas, sociais, culturais, religiosas, governamentais e outras, quaisquer que sejam suas funções e suas atividades, interferem no funcionamento do sistema produtivo de forma a influenciar, positivamente ou negativamente, o resultado da atividade econômica. Assim, a primeira variável e mais relevante para definir o grau de bem-estar social material possível é o Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços finais produzidos no território nacional, comparado com o total de habitantes. Identificado por sua expressão monetária – os preços –, a multidão de itens de bens e serviços resulta no PIB em reais, que no ano passado foi de R$ 9,9 trilhões. O valor monetário do PIB é exatamente igual à renda nacional (salários, juros, aluguéis e lucros), porquanto o preço final de qualquer produto vai para os fatores de produção (natureza, trabalho, capital e iniciativa empresarial) usados em sua elaboração.
O flagelo das obras inacabadas resulta de uma prática histórica, reprovável e prejudicial ao país, que vem
Foto Legenda
desde muitos anos e, por mais que o tempo passe, o país parece aceitar tal distorção como normal O governo é uma entidade que existe como uma espécie de síndico, que retira parte da renda das demais entidades (pessoas e empresas), em forma de tributos, a fim de aplicá-la em obras e serviços públicos destinados a atender as necessidades da sociedade em geral. Essa introdução simplificada serve para deixar claros dois pontos: primeiro, que o total de renda retirada da sociedade em forma de tributos tem um limite e, conforme estudos consolidados, não deve ultrapassar um terço da renda nacional (ou seja, do PIB); segundo, que, considerando que as necessidades são múltiplas e ilimitadas, o governo tem obrigatoriamente de definir o que fará em obras e serviços públicos, isto é, o governo tem de fazer escolhas e colocá-las em ordem de prioridade. Uma das principais, se não a principal, ação governamental no campo econômico é definir prioridades, o que significa escolher entre as várias opções de obras e serviços públicos e, obedecendo às limitações financeiras do orçamento, aprovar determinados gastos e abandonar outros. Fazer escolhas e definir prioridades requer conhecer os limites dos recursos disponíveis, identificar as necessidades da população e os investimentos em obras de que o país necessita, e classificar por ordem de prioridade conforme avaliação feita pelo governante após ouvida a população e seus representantes. Como todo governante inicia seu mandato com a máquina estatal devidamente montada e em funcionamento, a maior parte dos gastos públicos está dada e não muda, independentemente de quem ganhe a eleição.
Espa O Aberto
Arcos vs bestas: qual era a melhor arma medieval?
Elas eram os rifles da Idade Média: quando o assunto era precisão a longa distância, nada se comparava ao poder de um arco ou uma besta. Por isso mesmo, era comum vermos exércitos usando arcos e bestas uns contra os outros e, acima de tudo, decidindo batalhas. Mas o que determinava essa escolha e qual das duas armas era a mais eficaz no campo de batalha?
Muita gente não gosta de fazer comparações de armas antigas: é uma atitude moderada, que eu honestamente gostaria de ter, mas não tenho. E muita gente fica chateada com isso: sim, por incrível que pareça, há pessoas que ficam revoltadas quando veem alguém dando uma opinião que vai contra a sua. Veja, por exemplo, alguns comentários que recebi no meu vídeo no Brasão de Arnas sobre arcos longos vs bestas: descobri que existem alguns fãs emocionados das duas armas que não querem que elas sejam “derrotadas” de jeito nenhum. Mas, como sempre faço em meu canal e aqui nas minhas colunas, vamos analisar as duas armas do ponto de vista histórico e material, pois assim saímos de mera opinião para um estudo interessante de itens tão poderosos que eram capazes de criar ou derrubar reinos inteiros.
Existem alguns fãs emocionados das duas armas que não querem que elas sejam “derrotadas” de jeito nenhum
Vamos começar pelos arcos longos ingleses. Sim, arcos longos “verdadeiros” eram ingleses. Embora os escoceses tenham criado o “brinquedo”, foram os ingleses que souberam como “brincar” de verdade. O mesmo caso aconteceu com o futebol: os ingleses criaram, mas os brasileiros que ensinaram ao mundo como jogar… (ensinaram; notem bem o verbo no passado). Os arcos longos eram simples de serem feitos: madeira de teixo com cordas de cânhamo, linho ou seda ultraflexíveis. A madeira também era flexível, mas muito resistente. O problema é que poderia levar até dois anos para a cura da madeira. Portanto, era um trabalho cumulativo e lento.
Já as bestas podiam ser produzidas de forma mais rápida, contudo eram mais engenhosas e detalhadas, com sistemas variados de travas de metal e recarregamento: puxando a corda com as mãos mesmo, apoiando o pé em um suporte na ponta dela, ou usando um acessório de roldanas e manivelas giratórias com cordas que poupavam a energia do besteiro, mas que tomava muito mais tempo na recarga. Agora vamos analisar sua eficiência. Em relação ao volume de disparo, é uma covardia: um arqueiro podia disparar até dez flechas por minuto com tranquilidade, enquanto um besteiro mal conseguia disparar duas usando o acessório de manivelas. E isso, naturalmente, dava uma vantagem enorme aos arqueiros sobre os besteiros no campo de batalha.
Thiago Braga
Além da consulta pública online, por meio do Portal da Prefeitura de Macaé, sobre a Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022), até sexta-feira (12), proposta pela Secretaria Municipal de Cultura, um fórum presencial sobre o tema vai acontecer, no próximo dia 20 (sábado), das 8h30 às 13h, no Auditório Cláudio Ulpiano da Cidade Universitária (bloco A), Granja dos Cavaleiros. O Fórum Presencial sobre a Lei Paulo Gustavo em Macaé é uma iniciativa do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPCM) em parceria com a Secretaria de Cultura de Macaé. Seu objetivo é compreender as demandas relativas à lei e expectativas dos trabalhadores da cultura do município, público-alvo do evento.
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