DIVULGAÇÃO/SECOM
POLÍTICA
Parceria vai fomentar produção agrícola Vice-prefeito participou de encontro com membros do Conab para buscar apoio pág. 3 WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 14 E SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº 8059 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,00
Plano de US$ 236 bilhões vai estimular a economia
WANDERLEY GIL
Ao confirmar nesta semana previsão de investimentos no setor offshore, Petrobras garante geração de negócios
A
grande novidade gerada pelo anúncio feito nesta semana pela Petrobras, referente ao Plano de Gestão e Negócios 2013/2017, é que aproximadamente 60% dos
US$ 236 bilhões de investimentos anunciados pela estatal serão destinados à exploração e produção de petróleo, o que beneficia diretamente Macaé, através da Bacia de Campos. pág. 8
Excesso de receita já é de R$ 58 milhões Arrecadação diária de Macaé subiu R$ 17 milhões, entre janeiro e abril, de 2012 a 2013 pág. 3
Investimentos direcionados à exploração do petróleo na camada pós-sal garantem oportunidades de negócios para empresas locais
BAIRROS EM DEBATE
WANDERLEY GIL
ATENDIMENTO Cenário antigo, falta de pavimentação da rua principal do bairro afeta diretamente a rotina dos moradores do bairro criado a partir de um loteamento
Apae aponta situação de pessoas com autismo caracterizada como uma doença que afeta a comunicação, a sociabilidade e o comportamento do portador, o autismo ainda é desconhecido no país. Macaé registra, em média, através da re-
de municipal de Saúde, por meio do Programa de Saúde Mental, o atendimento de cerca de 40 pessoas. Ao defender os direitos desse grupo, a Apae mantém um trabalho reconhecido na cidade. pág. 10
UFRJ promove "Saúde, Mídia e Informação" A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, por meio do Projeto Extensão Universitária “Construindo Pontes entre a Evidên-
Infraestrutura é precária em ruas do Jardim Esperança No período das chuvas, moradores ficam impedidos de sair de casas devido ao acúmulo de lama. Serviços de saneamento básico também são cobrados pág. 13
Revanche do Macaé Basquete Festa dentro da quadra e nas arquibancadas do Ginásio do Tênis Clube, o "Juquinha"na noite de sexta-feira (12). Assim foi o jogo entre o Macaé Basquete e o Rio Claro. Na disputa entre Rio e São Paulo quem se deu melhor foram os donos da casa com um placar de 81x73. Já classificada, a equipe está a um passo de trazer para o município a semifinal da Copa Brasil Sudeste. Com a vaga garantida para avançar no campeonato, equipe segue fazendo história. pág. 11
WANDERLEY GIL
Comércio se prepara para o Dia das Mães faltando menos de um mês para o Dia das Mães, chegou a hora de pensar como presentear as mães. Esse também é o momento para elas pensarem em sugestões do que gostariam de ganhar. Assim, os lojistas já se preparam para o período, garantindo aos clientes variedade de preços e produtos para todos os gostos e bolsos. pág. 8
cia Científica e a Gestão em Saúde - UFRJ Macaé" prorrogou por mais uma semana o período de inscrição para o segundo encontro do "Saúde, Mídia e Informação”. pág. 10 WANDERLEY GIL
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MACAÉ, DOMINGO, 14 E SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2013
Cidade SEMANA EM DEBATE Prefeito garante reforma do 32º BPM
NOTA
Campanha de vacinação contra gripe começa na segunda-feira
O DEBATE EM MEMÓRIA
A seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 168 do jornal O DEBATE, que circulou entre os dias 23 a 26 de julho de 1980.
autoridades de Segurança Pública e lideranças políticas da região estiveram na manhã de ontem, no auditório do 32º Batalhão de Polícia Militar, para discutir os problemas relacionados à segurança em Macaé e outros seis municípios da área do comando. Ao participar do encontro, Dr. Aluízio Júnior (PV) garantiu que o governo municipal promoverá o apoio estrutural ao batalhão.
A grande atração na abertura dos festejos do Município
Macaé na lista de cidades em epidemia de dengue
Atendendo a um pedido de um passageiro, o motorista de praça Elinto José Klem, dirigiu-se até o Morro de Santa Mônica, onde Valmir Nascimento sacou uma arma para assaltá-lo. Ele reagiu e levou dois tiros, um na boca e o outro no ombro direito. Mesmo ferido, ele conseguiu fugir no próprio carro indo até a Clínica São Lucas, onde foi internado em estado grave.
M
acaé passa a integrar a lista das cinco cidades do Norte Fluminense que engrossam a relação dos 44 municípios do estado do Rio de Janeiro que passam atualmente pelo estado de epidemia de dengue. A situação é comprovada através do relatório da semana epidemiológica, realizado pela secretaria estadual de Saúde, liberado na última terça-feira (9). Mesmo com as campanhas de conscientização, e a força tarefa montada pelo governo municipal, focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da doença.
Por ter fisgado as maiores arraias, com 23.700 e 18.200 kg cada uma, Rosemar César Osório, da equipe Salineira, conquistou os mais importantes troféus do Torneiro Macaense de Pesca, realizado no dia 20 de julho de 1980 na praia do Lagomar.
*** Motorista de taxi levou dois tiros
*** Técnicos do Instituto Francês de Petróleo visitam Macaé
Dezoito pessoas entre geólogos e geofísicos do Instituto Francês de Petróleo, retornam ao Rio de Janeiro após passar dois dias em Macaé visitando as instalações da Petrobras no município.
*** Festival do Chopp
O presidente do Lions Clube Macaé-Centro, Sr. Joel Cabral informou que “já está tudo preparado para a realização do XIV Festival do Chopp, que tradicionalmente é realizado durante os festejos de julho, quando o município comemora aniversário”.
Pagamento de impostos sem correção monetária termina prazo dia 30
A Lei nº 708/80, de 25 de abril, publicada no dia 30 daquele mês, suspendeu a cobrança da correção monetária instituída pelo município, durante o período de 90 dias, não terá mais efeito a partir do dia 31 de julho, quando encerra o prazo estabelecido para que os contribuintes efetuem o pagamento dos impostos atrasados.
MACAÉ, DOMINGO, 14 E SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2013
Política
NOTA
Welberth Rezende (PPS) defendeu melhorias para moradores da Malvinas e Ilha Leocádia
RECURSOS
Arrecadação de Macaé sobe R$ 58 milhões
Comparação do volume de receita registrado no mesmo período, entre 2012 e 2013, aponta crescimento de R$ 17 milhões por mês, no orçamento da cidade WANDERLEY GIL
Márcio Siqueira marcio@odebateon.com.br
A
o completar nesta semana 100 dias de implantação de um novo modelo de gestão, o governo municipal já registra uma projeção mais que positiva em relação a geração de receitas próprias, repasses governamentais e benefícios garantidos aos cofres públicos, que contribuem para que Macaé mantenha em crescimento a sua capacidade de arrecar recursos. Através de um comparativo dos valores registrados entre os meses de janeiro e abril, nos anos de 2012 e 2013, já possível identificar um excesso e arrecadação de exatos R$ 58.318.188,35, valor que deverá ser consolidado pelo governo nos próximos dias. Dados apontados pelo Impostômetro, sistema operado pela Associação Comercial de São Paulo, apontam que, de janeiro a abril de 2012, Macaé registrou a arrecadação de R$ 502.530.659,45. Já neste ano, o valor é de R$ 560.848.847,80. Os números apontam também um expressivo crescimento na arrecadação mensal do município. Em 2012, o volume registrado era de R$ 147.587.904,43. Em 2013, o valor é de R$ 164.955.562,19. Comparados, os números
Recursos do petróleo representam 25% da arrecadação atual registrada pelo município apontam um crescimento de R$ 17.367.657,76. A arrecadação diária de Macaé com as receitas e repasses cresceu R$ 619.579,75 entre os dois anos. Em 2012, os recursos somavam R$ 4.878.938,99. Já em 2013, o valor chega a R$ 5.498.518,74. Segundo o Impostômetro, Macaé é capaz de gerar por hora R$ 229.104,95 em receitas públicas. Em 2012, o valor batia 203.289,12, uma diferença de R$ 25.815,83.
Até mesmo a arrecadação de acordo com o número de habitantes do município, 210 mil de acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma considerável elevação, passando de R$ 2.180,83 em 2012, para R$ 2.321,39, uma diferença de R$ 134,56. Os números representam também uma redução considerável da dependência do município em relação aos recursos gerados pela exploração e pro-
dução de petróleo na Bacia de Campos. Ao registrar neste ano uma arrecadação de R$ 138 milhões, com três parcelas dos royalties e uma da Participação Especial, os recursos do ouro negro brasileiro representam pouco mais de 25% do total já arrecadado pelo município neste ano. A expectativa é que até o fim de abril, Macaé alcance a marca dos R$ 700 milhões com arrecadação, um dos maiores valores da história da cidade.
PARCERIA
Vice-prefeito busca apoio para desenvolver setor agrícola DIVULGAÇÃO
Para Danilo, fomentar produção rural da cidade beneficia famílias que vivem no campo "precisamos contribuir com o desenvolvimento de todos os setores que integram a base da economia da cidade". Através dessa proposta, o viceprefeito Danilo Funke (PT) defendeu o desenvolvimento do setor agrícola, e de toda cadeia relativa a agroeconomia da cidade, através do cumprimento de uma agenda oficial, no Rio de Janeiro. Ao participar de um encontro com representantes da coordenação estadual da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última quinta-feira (11), o vice-prefeito buscou informações para a consolidação de projetos que visam incentivar a agricultura e a pecuária da cidade, além de garantir o escoamento da produção gerada principalmente por famílias que atuam nos distritos da
região serrana da cidade, bem como de outras áreas rurais, situadas próximo ao perímetro urbano de Macaé. "Não devemos pensar apenas na indústria do petróleo, mas também em todos os outros setores envolvidos na dinâmica da economia da nossa cidade", afirmou Danilo.
O vice-prefeito salientou também a necessidade de desenvolvimento do setor rural, com objetivo de atender a demanda de crescimento populacional que deverá ser gerada em Macaé, e em outros municípios da região, em virtude da ampliação do processo de exploração do pré-sal.
Danilo buscou parceria junto ao Conab para incentivar produção em Macaé
"Vivemos em uma cadeia produtiva onde Macaé é o município polo. Precisamos garantir incentivos para que os produtores rurais possam garantir o abastecimento para todas as pessoas, que vivem atualmente na cidade, e que também deverão chegar atraídas pelo présal", apontou Danilo.
SOCIAL
Desapropriação de área pode resolver impasse de famílias Paulo Antunes voltou a defender a utilização de área para construção de casas populares o vereador paulo Antunes (PMDB) pretende reiterar, nesta semana, o pedido encaminhado ao governo municipal para garantir a desapropriação
da Fazenda Piracema, com objetivo de garantir um novo espaço para as famílias que vivem hoje na Águas Maravilhosas em áreas de risco da Piracema. "Acredito que essa é a principal maneira para resolver esse impasse que coloca em risco a vida das pessoas que construiram casas em áreas de risco", afirmou o parlamentar.
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WANDERLEY GIL
Paulo Antunes apontou proposta para atender famílias de áreas de risco
PONTO DE VISTA Clima quente Apesar de a temperatura estar amena com as chuvas que vêm caindo aos poucos nos últimos dias, esta semana o clima esquentou em Brasília, quando o ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recebeu em audiência representantes de três entidades - Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). A pauta da audiência foi a criação de novos Tribunais Regionais Federais, aprovada pelo Congresso Nacional, segundo o ministro Joaquim Barbosa, “de forma sorrateira” com o apoio das associações. Ele disse que os tribunais serão construídos perto de praias e que as entidades não representam a nação, mas seus interesses corporativos. Joaquim Barbosa criticou o fato de se tomar uma decisão de peso no país sem ouvir o CNJ e que os deputados e senadores foram induzidos a erro porque ninguém colocou nada no papel. Mesmo um dos juízes tendo afirmado que a Ajufe acompanhou a tramitação durante 13 anos o presidente do Supremo não gostou nada e disse que: “A Constituição não dá poderes à Ajufe. Isso não faz parte das exigências constitucionais. Não confunda a legitimidade que o senhor tem enquanto representante sindical com a legitimidade dos órgãos do Estado. Eu estou
dizendo é que órgãos importantes do Estado não se pronunciaram sobre o projeto. Pelo que vejo vocês participaram de forma sorrateira na aprovação”, o que levou o vice-presidente da Ajufe, Ivanir César Ireno, protestar: “Sorrateira não, ministro. Democrática e transparente”. Aí o clima esquentou mais ainda. E o ministro Joaquim Barbosa continuou: “Como é que quase duplica o número de tribunais federais no Brasil dessa maneira? Os senhores não representam o Conselho Nacional de Justiça, representam seus interesses corporativos legítimos. Mas isso não supre a vontade dos órgãos estatais. Os senhores são representantes de classe. Só isso”. As informações ligadas ao caso indicam que a criação desses tribunais vai ter o custo inicial de R$ 8 bilhões anuais. Sem falar nas estruturas que deverão ser organizadas com a construção de prédios para sediar os órgãos, e do pessoal administrativo, dentre outras despesas que não vão ficar baratas. Mas, como quem paga a conta é o povo e estamos em período de campanha antecipada, só resta aguardar a finalização do processo de criação dos tribunais para ver que “bicho” vai dar. O clima fica mais quente, ainda, com a publicação do acórdão do processo do mensalão que vai levar os advogados de defesa dos 25 condenados a apresentar recursos. Aí, será outra batalha e pode pegar fogo.
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Como fazer?
A maioria da população sabe que a prefeitura de Macaé, há muitos anos, presta assistencialismo. E este é um dever do poder público que utiliza dinheiro dos impostos arrecadados da população para prestar assistência à população, principalmente a mais carente. Não são poucas as entidades que mantêm convênio com a prefeitura para conseguir atingir os objetivos propostos e, mesmo existindo alguma dúvida com relação a alguma que não utiliza os recursos adequadamente, cabe ao poder fiscalizador do município corrigir possíveis desvios. Como na gestão anterior, a maioria das instituições filantrópicas ficou à míngua, sem receber as verbas conveniadas, os compromissos legais que deveriam ser pagos por cada uma delas, foram acumulando a ponto de tornar algumas inadimplentes. Existe caso de até 18 meses de atraso, como o Recanto dos Idosos, que os dirigentes estão recorrendo a bancos, fazendo dívidas, para saldar suas obrigações, mesmo recebendo doações da população. O caso da Associação Macaense de Deficientes Auditivos - Amada, também vem arcando com dificuldades para levar adiante seu projeto que tem merecido prêmios de reconhecimento, ou da Liga Beneficente São João Batista - Casa do Idoso, para onde no início do atual governo, foi transferido para o Hospital Madre Teresa
de Calcutá o setor de emergência que funcionava na Casa de Caridade mas, os funcionários ainda têm de contribuir com cotas para abastecer com papel higiênico e outros materiais de higiene e limpeza. A prefeitura desde julho do ano passado até dezembro, não pagou as mensalidades sequer do aluguel do espaço e como o dinheiro é para atender aos cerca de 80 idosos internados, dentre os quais alguns cadeirantes, a tarefa torna-se mais difícil ainda. Se não fosse o apelo atendido pela população fazendo doações de fraldas geriátricas, material de limpeza dentre outros itens, o Asilo da Velhice Desamparada (assim era conhecido), poderia ter fechado as portas. Tudo bem que a prefeitura tenha cancelado durante 90 dias os pagamentos a fornecedores e empresas contratadas para obras para que todos os processos fossem auditados. Mas se teve dinheiro para bancar o Carnaval que não custou barato, tem dinheiro para fazer a conservação dos estádios de futebol (e olha que são quase R$ 3 milhões), e outras situações que não cabe aqui nominar, por que não pagar todas as subvenções atrasadas para que as entidades voltem a respirar e tenham estímulo para continuar na difícil tarefa de fazer o bem sem olhar a quem? Só tem uma pessoa que pode resolver isso. É Dr. Aluízio, o prefeito que prometeu mudar para melhor.
PONTADAS Vamos começar mais uma semana em que muitas pessoas começam a se programar para outro feriadão. Como o Dia de São Jorge (23), cai numa terça-feira, é feriado estadual e as repartições públicas também não funcionam, já começaram a decretar ponto facultativo no dia 22. No início de maio tem mais. O vereador Maxwell Vaz (PT), requereu a realização de audiência pública para discutir com as operadores de telefonia móvel, os motivos que levam a cidade de Macaé, Capital Nacional do Petróleo e onde vai se realizar a feira Brasil Offshore, a não contar com sinal para atender a população. Ele vai convidar a Anatel. Com as medidas que vêm sendo tomadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana o trânsito melhorou em muitas ruas e a fluidez já alcança média de 25 km/h. Mesmo andando mais rápido, dá para observar que alguns recantos da cidade começam a ser alvo de invasões e poderiam ser evitadas pelo poder público. Se a arrecadação continuar aumentando como indica o Impostômetro, o município de Macaé em apenas quatro meses pode chegar a quase R$ 700 milhões. Este valor pode ser comparado ao orçamento de 2004. A estimativa da receita para 2013, de R$ 1,8 bilhão deve ultrapassar os R$ 2 bilhões com folga. Até domingo.
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MACAÉ, DOMINGO, 14 E SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL 2013
Opinião EDITORIAL
NOTA
Polos de Cultura começam a funcionar em abril
FOTO LEGENDA KANÁ MANHÃES
O papel da indústria No mês dedicado às comemorações relativos aos avanços econômicos gerados a partir da transformação da fase industrial do país, Macaé volta a ter um posicionamento de destaque nessa nova era para o setor, um dos principais responsáveis pelo processo de desenvolvimento alcançado pelo país, nos últimos anos.
A
ssim como no cenário nacional, foi a industria, na sua mais ampla concepção, a principal responsável por transformar as riquezas geradas pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, em oportunidades que possibilitaram ao município se transformar, de Princesinha do Atlântico, na Capital Nacional do Petróleo. E pela indústria, Macaé se transforma nos próximos dois meses na Capital Mundial do Petróleo, reunindo as principais empresas do mundo, que demonstram interesse em participar do mercado mais promissor atualmente entre as nações petrolíferas, diante das expectativas do pré-sal. Porém, engana-se quem acredita que o papel deste setor é de apenas explorar as riquezas, sem qualquer tipo de compromisso com a cidade. Foram os representantes desses setores, sem qualquer tipo de pretensão política, os responsáveis por garantir a realização de procedimentos em respeito a história da cidade, e ao cidadão macaense.
Principais geradores de oportunidades de trabalho, que atraem a atenção de profissionais de vários países, a indústria nativa de Macaé hoje se coloca à disposição para resolver os complexos problemas do município, uma responsabilidade destinada aos homens e mulheres eleitos pelo povo, para atuar nos poderes executivo e legislativo. Bem mais que o interesse econômico, a responsabilidade, que se funde ao conceito de sustentabilidade, hoje é seguida por grande parte dos representantes deste setor que contribui para escrever uma nova história em Macaé, focada no respeito ao cidadão, na transformação da cidade. Conceitos semelhantes garantiram bons resultados em várias cidades do mundo. Porém, como é de costume, Macaé registra uma situação peculiar, onde a contribuição com o processo de desenvolvimento sustentável tem mais a ver com o reconhecimento da importância do povo da cidade, do que a concretização da chamada “lei do retorno”.
ESPAÇO ABERTO Assalariados e reféns do governo Meu Deus! Como era bom ser petista 20 anos atrás... E como eu tenho pena dos simpatizantes de agora. Apesar dos meus artigos darem uma impressão diferente, até mesmo eu vejo pontos positivos no governo Dilma. Diversas críticas que fiz em meus artigos e que eram uma obviedade consensual a muitos críticos, a presidente tomou alguma medida.
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ão deixo de ver progresso na redução de impostos e taxas, como no IPI (sobre produtos industrializados). É preciso ser um estadista para tomar medidas ainda mais abrangentes. Outra ação que foi impactante foi a redução dos juros, mas foi a utilização do Banco do Brasil e da Caixa Federal como instrumento político e econômico. A taxa de juros do Brasil pode ser ainda a maior do mundo, mas a do cartão de crédito, dezenas de vezes maior, é um escândalo tão grave como as desventuras sexuais do presidente Lula. Aliás, ele já deu alguma explicação do uso do dinheiro público em suas aventuras? Curiosamente, ao baixar os juros do cartão e cheque especial do BB e Caixa, o governo aumentou a participação desses bancos no mercado. E com taxas de 85% ao ano, ainda dá para ser mais corajosa, “presidenta”! Certamente, depois que a Dilma condenou apedrejamentos de mulheres no Irã, viu-se que ela não seguiria Lula tão cegamente. Porém há muito a fazer. E o que o presidente não fez em 8 anos, talvez a “presidenta” faça, como o escandaloso imposto de renda que vitima a classe média, a verdadeira, não aquela dos números governamentais. Se não bastasse a espoliante taxa de 27,5%, a tabela de descontos do Imposto de Renda é corrigido abaixo da inflação, além de ter “sequestrada” sua renda, o assalariado que não tem como sonegar, tem que pagar escola particular para os filhos
e plano de saúde para a família. Uma injustiça sem tamanho, tanto que OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra o limite para gastos com educação. Realmente, três mil reais não paga nenhuma escola. Infelizmente, não dá para esperar muito mais da presidente. Alguém acredita que ela teria coragem para taxar as grandes fortunas? Basta observar o último escândalo do Lula para ver que não há esperança. O ex- presidente Lula tem viajado ao exterior para dar palestras, assim como o outro “ex”, o Fernando Henrique Cardoso. Porém Lula tem uma enorme influência no governo Dilma. Estima-se que Lula receba por cada palestra no exterior em torno de R$ 300 mil, mais custas. O surpreendente é que dos 30 países que visitou, pelo menos 13 foram pagos por empreiteiras, como Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa. A Folha de S. Paulo levantou os financiadores nos telegramas diplomáticos que obteve. Lula ajudou empresas brasileiras a vencer resistências locais ao emprestar sua imagem. As viagens foram privadas, mas o governo também teve gastos com funcionários, almoços e aluguéis de material para a comitiva. As grandes fortunas têm em Lula seu advogado, o melhor possível, restando à Dilma extorquir dos reféns habituais, os assalariados que não tem como fugir. Mario Eugenio Saturno Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
Nesta semana, novo trecho da Avenida Atlântica foi interditado para garantir a realização de novas intervenções para implantação da rede de captação de esgoto. O trabalho está sendo realizado pela Empresa Municipal de Saneamento (Esane), e se estende desde o ano passado. Crateras foram abertas em diversos pontos da via, com objetivo de garantir a colocação de manilhas e caixas coletoras.
PAINEL Dever de casa
Posse
Estacionamento
Risco
Hino
Subvenções
Técnica
Multas
Apoio
Na luta contra a dengue, o governo pode fazer valer a aplicação de leis criadas pela Câmara de Vereadores com objetivo de contribuir com o processo de controle da doença que se desenvolve a cada ano. Uma das normativas estabelece a permissão do acesso dos agentes de combate a endemia aos imóveis fechados, mas que apresentam indícios de focos de proliferação do mosquito. A outra, aprovada neste ano, determina a venda separada de tampas de caixas d'água. Mais que os riscos à saúde gerados pela falta de tratamento de saneamento básico, do acesso à água encanada e alimentação, a dengue tornouse, nesta semana, caso de saúde pública, diante do registro de situação de epidemia. Por si só, Macaé já registra comportamentos nocivos, como o descarte abundante e irregular de lixo nas ruas. A conscientização e as visitações rotineiras aos imóveis situados em áreas de risco são fundamentais para garantir o controle da doença. Ao ampliar, em 10%, o espaço para a apresentação dos estandes, um dos principais atrativos da feira, a organização da Brasil Offshore pretende aumentar o número de visitantes. Porém, para que o investimento dos expositores seja garantido, a expectativa é que, nesta edição, o público seja “mais técnico”, contando com a presença de representantes das empresas que atuam na indústria do petróleo. Para isso, o acesso ao Centro de Convenções precisa ser reorganizado.
A comissão municipal do Partido Republicano Progressista (PRP) vai promover neste domingo (14) a posse do seu novo presidente, Patrick Ramos. A cerimônia acontece na sede da legenda, situada no Jardim Franco, na Ajuda de Baixo. Estão sendo esperados representantes do diretório estadual, e da comissão nacional do partido. A proposta é garantir o fortalecimento do grupo, principalmente para as eleições estaduais em outubro do próximo ano. A execução do Hino de Macaé nas escolas públicas e privadas da cidade deverá se tornar obrigatória. A sugestão foi aprovada nesta semana na Câmara de Vereadores, através de matéria apresentada pelo vereador Luciano Diniz (PT). Porém, mesmo sem a exigência de lei, a apresentação do hino já é mantida em todos os atos públicos organizados, tanto pelo poder executivo, quanto pelo legislativo. O exemplo pode ser seguido. Assim como na cidade do Rio de Janeiro, Macaé também possui lei que proíbe e multa o descarte de lixo nas ruas. A normativa municipal estabelece ainda a aplicação de punição para quem despeja materiais descartáveis em praças, calçadas e áreas públicas. Porém, mesmo com a vigência da lei, há mais de dois anos, a fiscalização ainda não é adequada. Se a moda pegar na Capital do Estado, o mesmo pode, e deve, acontecer na Capital do Petróleo.
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Além de disputar o espaço com motocicletas, os carros que buscam vagas de estacionamento nos principais pontos da cidade perdem espaço agora para caminhões. Os veículos longos e pesados são parados à margem de pistas de tráfego intenso, em áreas como o Novo Cavaleiros e até mesmo no centro. A situação complica ainda mais nos horários de rush, quando as rotas mais utilizadas pelo tráfego de veículos deveriam ser liberadas, para garantir a mobilidade urbana. Serviços realizados por instituições sérias, como a Casa do Idoso e o Recanto dos Idosos, deveriam ser vistos como prioridade pela administração municipal, garantindo assim a solução para o impasse que envolve o atraso na liberação das subvenções pagas pela Prefeitura. Decerto que escândalos envolvendo instituições que também recebiam recursos públicos foram registrados na gestão passada. Porém, o trabalho sério, não pode ser penalizado. O Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo) apresentou nesta semana a nova presidência. A instituição, que realiza o trabalho fundamental para apoio a pessoas que buscam atendimento em hospitais na região, passa a ser conduzida por Adriana Leclerc Ribeiro, filha de Erozita Leclerc, uma das fundadoras da instituição, que faleceu há três anos. A proposta é que os serviços oferecidos pela unidade sejam ampliados.
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190 191 192 193 199 2791-4019 2791-5379 2762-0820 2759-1312 2759-0698 2772-7262 2773-0061 0800-28-00-120 2772-5090 2791-9008 2772-0620 2773-0440 0800-72-77-173 2772-0950 2772-9214 2772-2256 2759-2405 2762-7527 0800-5700100 2762-6438 0800-28-20-205 27726058
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Polícia ANIVERSÁRIO
WANDERLEY GIL
Comandante Ramiro completa 46 anos
Ao invés de festa, o militar que está há um ano e meio a frente do 32ºBPM, irá distribuir donativos para pessoas carentes Bertha Muniz berthamuniz@odebateon.com.br
O
comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar de Macaé, tenente-coronel Ramiro Oliveira Campos completa nesta segunda-feira (15) seus 46 anos de idade. A equipe de reportagem do Jornal O DEBATE conversou com o comandante para saber sobre o trabalho desenvolvido neste período na cidade e quais são as expectativas para o futuro.
“
Sempre me fizeram feliz e neste ano que ver a felicidade dos outros
”
RAMIRO CAMPOS, comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar
Com orgulho e ciente do belo serviço prestado à cidade, o comandante Ramiro disse que pretende fazer uma comemoração diferente neste ano. “Do mesmo
Comunidade Malvinas em menos de dois meses sob o comando do comandante, foi a vez da comunidade Malvinas receber a ocupação policial. O reduto, antes considerado inatingível pelas autoridades, por concentrar grande movimentação do crime organizado do município, também foi pacificado pelo comandante Ramiro Oliveira Campos, que através de planejamento, estudos e disciplina, conseguiu juntamente com a tropa, organizar a melhor forma de entrar na comunidade sem que moradores pudessem
ser feridos em possíveis confrontos com elementos do tráfico de entorpecentes. A pacificação na comunidade aconteceu em janeiro, com a instalação do container, assim como foi feito na Nova Holanda. Esta foi mais uma vitória importante do comandante Ramiro Campos, que conseguiu ocupar duas comunidades, antes deixadas de lado devido à insegurança e a atuação constante do tráfico de drogas. Até hoje, a comunidade sente os reflexos da pacificação.
Todos os donativos arrecadados pelo tenente-coronel serão entregues à população nesta segunda-feira (15) jeito que sempre me fizeram feliz ao longo desses 46 anos, desta vez desejo fazer a felicidade dos outros, por isso tive a iniciativa de pedir a todos os amigos, empresários, poder público e a imprensa que me ajudassem arrecadando roupas e brinquedos para serem doados a pessoas carentes”, contou o comandante. A iniciativa em questão será executada da seguinte forma: todos os donativos arrecadados pelo tenente-coronel serão entregues à população nesta segunda-feira (15), data de seu aniversário. Cerca de 300 quilos de roupa foram arrecadados. Ao todo serão distribuídas 50 senhas para as primeiras famílias que chegarem ao quartel do 32º BPM. A distribuição das senhas inicia às 09h30min.
Como todo aniversário tem que ter bolo, o comandante irá assoprar as velinhas junto com a comunidade. Duas tortas estão sendo preparadas e serão distribuídas para todos os presentes. “Eu tenho tudo o que um homem realizado precisa: uma família maravilhosa, um trabalho que me dá muito prazer e que eu desejo ficar até o último dia da minha vida, além de uma população que me apoia desde a minha entrada no batalhão. Por isso dispenso qualquer homenagem para homenagear e ajudar a essas pessoas, que sempre ajudaram a polícia a solucionar vários casos, ou seja, acreditando no meu trabalho", declarou. Há um ano e meio à frente do quartel, Ramiro Campos chegou à Macaé combatendo o
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Comandante distribui donativos nesta segunda (15) BERTHA MUNIZ
Iniciativa beneficiará 50 famílias carentes. Distribuição de senhas começa às 9:30 horas “solidariedade: fazer o bem sem olhar a quem”. É com esse sentimento que o comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, Ramiro Campos resolveu fazer doações de roupas, calçados, bolsas e assessórios, a quem mais precisa. Durante semanas, o comandante arrecadou, de amigos, parentes e parceiros, inúmeras peças de roupas que serão distribuídas, numa espécie de bazar livre, na sede do BPM, a partir das 09h. Neste sábado (13), amigos se reuniram para separar as roupas por tamanho e sexo. Dentre eles estava a assistente social e educadora, Antônia Crispim, de Niterói. Antônia, que já faz um trabalho social importante em Niterói resolveu ajudar o comandante nessa campanha. “Em Niterói, faço um tra-
“
As doações só sairão do quartel para quem for buscar, pois a pessoa tem que experimentar
”
RAMIRO CAMPOS, comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar
balho que diminuiu a evasão, nos Colégios. Achei formidável a ideia de Ramiro, pois além de fazer o bem, a sociedade quebra aquele conceito de “polícia versos comunidade”. A verdade é que a repressão só existe contra o crime, não contra as pessoas”, disse a assistente. De acordo com Ramiro, as primeiras 50 famílias que chegarem vão receber as senhas. “As doações só sairão do quartel para quem for buscar. Não adianta o pai querer levar para o filho, pois o mesmo terá que experimentar, pois o que não serve para uma pessoa serve para outra”, concluiu.
Neste sábado (13), amigos se reuniram para separar as roupas por tamanho e sexo
jogo de bicho e crimes de contravenção, com a apreensão de muitas máquinas caça-níqueis, depois realizou diversas operações no trânsito para coibir roubos de veículos e combater outras irregularidades.
Mas o que mais marcou este período do comandante foram as pacificações feitas nas comunidades Malvinas e Nova Holanda, que hoje agradecem o trabalho do tenente-coronel Ramiro Campos.
Pacificação na Nova Holanda sendo a primeira comunidade pacificada pela Polícia Militar, a Nova Holanda vive hoje um novo momento após o trabalho de intensificação feito sob o comando do tenente-coronel Ramiro Campos. Em novembro de 2011, a PM instalou um trailer na comunidade, com a presença de vários policiais, que a partir daquele momento, ficariam 24 horas
por dia na comunidade, garantindo a segurança dos moradores e coibindo o tráfico de drogas através de incursões. O container instalado no local será reformado em breve pela prefeitura, dando as condições necessárias de trabalho para os policiais, que ficam 24 horas por dia no local. Cerca de 10 homens trabalham diariamente no local.
LAGOMAR
Menor é apreendido com drogas Foram encontrados 32 papelotes de cocaína e R$ 40 na bermuda do suspeito na tarde de sexta-feira (12), um menor foi apreendido em flagrante pelos policiais do 32º Batalhão de Polícia Militar na rua W 24, no bairro Lagomar, em Macaé. De acordo com informações do Serviço Reservado da PM (P2), a guarnição estava em patrulhamento quando avistou o jovem correndo, após avistar a polícia. O menor não conseguiu fugir e foi abordado pelos militares, que após efetuarem revista encontraram 32
papelotes de cocaína e R$ 40 dentro da bermuda do rapaz. O menor foi conduzido para a 123ª Delegacia Policial de Macaé (DP), onde ficou apreendido por tráfico de entorpecente, onde aguardará transferência para o CRIAM, instituição que cuida de menores infratores, em Macaé. A violência e o tráfico de drogas na comunidade no Lagomar têm se tornado crescente. A Polícia Militar vem realizando um trabalho intenso no local, a fim de coibir a prática de ações criminosas. As operações têm resultado na captura de acusados e no desmanche de quadrilhas especializadas.
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Economia PETRÓLEO
Plano de Gestão da Petrobras deve estimular economia Segundo Francisco Navega, da Firjan, 60% dos investimentos serão para área de exploração e produção KANÁ MANHÃES
Patricia Lucena patricia@odebateon.com.br
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lguns dias depois de a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter anunciado uma queda de 8,5% na produção de petróleo em fevereiro, a Petrobras anunciou o seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, com investimentos na ordem de US$ 236,7 bilhões em atividades do setor. Apesar de a notícia ser positiva para a Capital Nacional do Petróleo, há ainda alguns alertas que podem prejudicar o desenvolvimento da cidade. Segundo Francisco Navega, membro da Comissão Municipal da Firjan, a boa notícia é que aproximadamente 60% dos investimentos anunciados pela estatal serão destinados à exploração e produção de petróleo, o que beneficia diretamente Macaé. “Até 2017, eles pretendem dobrar a produção. Essa nova ordem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, potencializa a exploração e produção e isso é ótimo para o município.” Para este ano, a Petrobras anunciou que a previsão é de que a produção fique em torno de 2,022 milhões de barris por dia, com uma oscilação de
Atraso no cronograma das plataformas pode prejudicar metas de produção da Petrobras 2% para cima ou para baixo. Além disso, a partir do segundo semestre, é esperado que sete novos sistemas entrem em produção, fazendo com que, em 2017, a produção atinja 2,75 milhões de barris por dia. No entanto, Navega alerta para o atraso do cronograma das plataformas, o que coloca em dúvida as metas de produção da companhia. “Algumas novas plataformas já
deveriam estar prontas. Isso prejudica a produção e, consequentemente, o setor como um todo. Esse é um momento sensível para a Petrobras e qualquer queda na produção afeta o caixa da empresa.” No total, serão 53 novos poços, sendo 15 destinados ao pré-sal e o restante ao pós-sal. De acordo com Navega, isso significa que a expectativa para Macaé continua muito positiva.
E a previsão é que, até 2020, a produção na cidade seja de 2 milhões de barris por dia. No entanto, um alerta acende a luz vermelha para esse cenário otimista: a aproximação da OGX com a Petrobras. “Essa relação pode fazer com que muitas operações sejam transferidas para Campos dos Goytacazes, o que seria prejudicial para Macaé”, avalia Navega.
DIA DAS MÃES
Comércio já se prepara para o dia Lojas buscam atrair clientes com campanhas e promoções faltando menos de um mês para o Dia das Mães, chegou a hora de pensar como presentear as mães. Esse também é o momento para elas pensarem em sugestões do que gostariam de ganhar. Assim, os lojistas já se preparam para o período, garantindo aos clientes variedade de preços e produtos. Isso porque, segundo os comerciantes, essa é a segunda melhor data para vendas, ficando atrás apenas do Natal. Para atrair o olhar dos consumidores macaenses, as lojas já pensam em campanhas e promoções para aumentar as vendas. “Na próxima semana já vamos entrar com a campanha do Dia das Mães. Vamos colocar coleções com foco nas mulheres que são mães e preços para atrair os filhos”, conta Maria Inês, gerente da Hering. De acordo com ela, a expectativa para esse período é enorme e o movimento se compara com o Natal - melhor época para o comércio. Uma loja de eletrodomésticos no Centro começará a expor seus produtos acompanhados de promoções nas próximas semanas. “Por enquanto, estamos na fase de preparação. Mas logo as mães já poderão escolher seus presentes”, disse a gerente Ana
Maria Pereira. Para este ano, ela disse que o volume de vendas deve ultrapassar os 30%. Se neste ano a tendência for a mesma do ano passado, os presentes que devem receber destaque são as roupas, celulares e eletroeletrônicos, conforme explicou a vendedora de uma loja de roupas, Flávia Lopes. Conhecida e bastante procurada pelos seus kits de beleza, a loja O Boticário promete conquistar as mães de Macaé. “No próximo dia 22 já vamos entrar com os kits e promoções para a data. As vendas nessa época aumentam muito e neste ano não deve ser diferente”, diz Márcia, gerente da loja. Na Mercatto, loja de roupas femininas no Centro da cidade, a expectativa é a melhor possível. “Investimos muito em promoções e campanhas que atraiam nossas clientes. No Dia das Mães sempre preparamos kits ou algo focado nessas mulheres. Nossa campanha deve começar nas próximas semanas e esperamos vender bastante”, conta a gerente Jaqueline Lustosa. Enquanto as promoções não chegam, muitas pessoas aproveitam para pesquisar. A enfermeira Cláudia Gomes já está atenta ao que as lojas oferecem. “Ainda não pensei no presente que quero ganhar. Mas estou olhando as vitrines para ter alguma ideia e dar uma boa sugestão aos meus filhos”, contou.
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Geral MACAÉ
Rede municipal atende em média 40 pessoas com autismo Em entrevista à equipe de reportagem do Jornal O Debate, profissionais da APAE falam sobre a doença, e seus principais sintomas WANDERLEY GIL
Patricia Lucena patricia@odebateon.com.br
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aracterizada como uma doença que afeta a comunicação, a sociabilidade e o comportamento do portador, o autismo atinge em média, uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos. Já no Brasil não há estatísticas a respeito. Na cidade, de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, também não há um número preciso. Contudo, os atendidos pela rede municipal de Saúde por meio do Programa de Saúde Mental somam cerca de 40 pessoas. Questionado sobre qual tipo de trabalho é feito com essas pessoas, o órgão informou que o atendimento é feito em rede. “Ou seja, no CAPS InfantoJuvenil, em ambulatórios da rede municipal de Saúde, no Cemeaes, no Núcleo de Saúde Mental e no Centro de Reabilitação. Os maiores de 18 anos são encaminhados ao CAPS Betinho. Entretanto, no momento, nenhuma pessoa autista está sendo acompanhada nesse Centro. Já o acompanhamento de pessoas de zero a dezoito anos é feito no CAPS Infanto-Juvenil. Ele acontece individualmente ou em grupo por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais e também ambulatorial na rede munici-
Profissionais falam dos principais sintomas da doença e ressaltam a importância do atendimento pal de Saúde”, explicou. Quando o assunto é mercado de trabalho e preparação dessas pessoas para inserção nele, a Prefeitura disse que ainda não existem projetos com essa finalidade. Em entrevista à equipe de reportagem do Jornal O Debate profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Macaé falaram sobre a doença, e seus principais sintomas. A entrevista foi concedida pela coordenadora pedagógica Vilma Maria Lima Silva, a terapeuta ocupacional Danielle de Proença, a professora Ro-
sanea Marinho e a psicóloga Ana Paula Sá. “Não se percebe que uma criança é autista logo nos primeiros dias de vida. Os sintomas vão aparecendo à medida que a criança cresce e começa a fazer seus primeiros movimentos. Normalmente elas não fixam o olhar, não interage, para ela não existe o brincar com a mãe. São bebês que não gostam muito do contato físico”, explicou as profissionais. Elas relatam ainda que o que mais faz os pais a procurarem tratamento é quando a criança chega aos dois, três anos - quando começa a fase
da comunicação e que a princípio ela (criança) não entende os que os pais dizem e com isso eles pensam que se trata de um problema de audição. Outro sinal apontado pelas especialistas é o fato da criança autista, por exemplo, ter fixação por um objeto, por exemplo gostar de ver o ventilador girar, fixação pela terceira pessoa, pegar na mão da terceira pessoa e levar até o objeto que ela deseja. Na cidade os pais de crianças excepcionais podem procurar a Apae que fará o encaminhamento das crianças para as instituições devidas.
ÚLTIMO DIA DE INSCRIÇÃO
“Saúde, Mídia e Informação” As inscrições são gratuitas e os interessados poderão se inscrever pelo site a universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, por meio do Projeto Extensão Universitária “Construindo Pontes entre a Evidência Científica e a Gestão em Saúde - UFRJ Macaé" prorrogou por maio uma semana o período de inscrição para o segundo encontro do "Saúde, Mídia e Informação”. Esta é a última chamada para os interessados em submeter trabalhos ou se inscrever. O parzo segue até o dia 20 e os melhores trabalhos receberão menção honrosa. As inscrições são gratuitas e os interessados poderão se inscrever pelo <http:// updatesaude.wordpress. com/2013/03/25/saude-midia-e-informacao-2013. O encontro será realizado nos dias 7 e 8 de maio na Cidade Universitária. O evento com a temática a "Divulgação Científica e Formação Profissional: caminhos e conexões” tem como objetivo aproximar o conhecimento científico em saúde, produzido nas universidades, dos profissionais que atuam na assistência e gestão em saúde, aumentando a qualidade dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde. De acordo com a professora e coordenadora das atividades, Uliana Pontes o evento
vai congregar profissionais e estudantes das áreas de saúde, comunicação e educação para o debate das oportunidades e desafios de formar profissionais multiplicadores de conhecimento científico acessível a todos. “Serão aceitas submissões de relatos de experiências ou de artigos científicos sobre os temas correlatos, como: Formação Profissional e Divulgação Científica; Popularização da Ciência; Informação e Gestão em Saúde; Sistemas de Informação em Saúde; Jornalismo, Saúde e Ciência, dentre outros”, pontuou. Ainda segundo a docente, a programação do dia 07 de maio, terça-feira, prevê duas mesas redondas: “Informação e Conhecimento em Saúde nas práticas profissionais” e “Formando profissionais que compartilham conhecimentos científicos”. Já na quarta-feira, dia 08, serão realizadas as sessões de apresentação oral dos trabalhos selecionados, além da entrega da menção honrosa aos melhores, no encerramento do evento. Palestras, minicursos e oficinas culturais completam a programação. As atividades têm apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Outras informações referentes às atividades podem ser obtidas das 08 às 17 horas na Cidade Universitária - UFRJ campus Macaé e pelo email construindopontes@macae.ufrj.br .
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BASQUETE
Macaé derrota o Rio Claro em jogo eletrizante Em clima de revanche, donos da casa fazem bonito diante de dois mil torcedores WANDERLEY GIL
Letícia Santana
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No duelo entre Rio e São Paulo quem se deu melhor foram os donos da casa com um placar de 81x73 Claro fechou com uma pequena vantagem de 57x55. Nos dez minutos finais, o os donos da casa fizeram o dever de casa e viraram a partida com o placar final de 81 x 73. Os cestinhas da disputa foram dois americanos. Do lado do Macaé, Jamaal Smith encaixou 30 pontos. Pelo Rio Claro, Brandon Brown marcou 29. Os três primeiros colocados
da Copa Brasil Sudeste se classificam para a Super Copa Brasil, que terá oito equipes. A Supercopa, que será realizada de 1 a 5 de maio de 2013, em local ainda a ser definido, contará com oito equipes das cinco regiões classificadas em suas respectivas regionais: Sudeste (3), Sul (2), Norte (1), Nordeste (1) e Centro-Oeste (1).
O campeão e o vice-campeão da Supercopa Brasil garantem vaga no quadrangular que reunirá os dois últimos colocados do NBB 2012/13. Os dois primeiros lugares do quadrangular se credenciam para disputar a próxima temporada do NBB 2013/14, desde que atendam todos os requisitos exigidos pela Liga Nacional de Basquete (LNB).
Ultra Desafio tem data alterada a associação dos Corredores de Rua de Macaé (Ascom) está com inscrições abertas para a terceira edição do Ultra Desafio de 80 km. O evento que terá início no sexto distrito de Macaé, o Sana, será realizado no dia 15 de junho. Interessados devem se cadastrar no blog da Ascom. As vagas são limitadas. Nesta edição, Ultra Desafio organizado pela Ascom será realizado no mês de junho e não mais em dezembro como nos
Andrea Meirelles
A justiça que temos e a justiça que queremos...
S
SANA
Inscrições permanecem abertas para evento com 80 km de percurso na região serrana de Macaé
QUESTÃO DE JUSTIÇA A criação de novos Tribunais Federais, e a defesa da extinção dos Tribunais Militares, foi destaque nas últimas semanas. Mas quase não se fala da Primeira Instância, onde a população chega, e nasce a maioria dos processos. E, menos ainda se comenta, onde a população sofre com a falta de qualidade na prestação desse serviço essencial.
leticiasantana@odebateon.com.br
esta dentro da quadra e nas arquibancadas do Ginásio do Tênis Clube, o "Juquinha"na noite de sextafeira (12). Assim foi o jogo entre o Macaé Basquete e o Rio Claro. Na disputa entre Rio e São Paulo quem se deu melhor foram os donos da casa com um placar de 81x73. Já classificada, a equipe está a um passo de trazer para o município a semifinal da Copa Brasil Sudeste. Com a vaga garantida para avançar no campeonato, as duas equipes protagonizaram um verdadeiro espetáculo com o objetivo de conquistar a vitória e somar pontos para ficar entre as primeiras posições na classificação geral. Os quatro grupos classificados disputam a primeira e a segunda colocação para ter vantagem no mando de quadra nos playoffs. Os jogadores suavam dentro da quadra e a torcida enlouquecia nas arquibancadas. As quase duas mil pessoas que compareceram no Juquinha, assistiram uma partida equilibrada com parciais de 19 x 19 no primeiro quadro e 36 x 36 na segunda etapa. Já no terceiro tempo, o Rio
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eventos anteriores. De acordo com os organizadores do evento, a data foi alterada para facilitar a conclusão do percurso e proteger a integridade física dos atletas. “Dezembro é verão. O tempo quente deixa a prova mais difícil. Já em junho (inverno), o clima é mais fresco. O atleta terá maiores condições de realizar o percurso sem correr o risco de desidratação”, explica a ultramaratonista e secretária da Ascom, Vera Mota. Além da data, o percurso da prova também sofrerá alteração para contribuir com o bem-estar dos participantes. “Na edição do ano passado, os organizadores decidiram
encerrar a prova no quilômetro 61, pois vários corredores sofreram bastante com a desidratação. São muitas subidas íngremes e passagens por trilhas fechadas. Como no inverno o tempo escurece mais cedo, não podemos expor os atletas a qualquer tipo de perigo. Então estamos reformulando o percurso para que todos possam concluí-lo”, acrescenta a ultramaratonista que completa que o evento terá uma ambulância que prestará apoio aos participantes, caso haja necessidade. Apesar das alterações, a terceira edição da ultramaratona não vai perder suas caracte-
rísticas. Os atletas vão enfrentar um percurso com subidas, no asfalto, no meio da mata, próximos as cachoeiras, lagos e tudo o que há de mais bonito e exuberante que a região do Sana pode oferecer. De acordo com a organização, além da difusão desta modalidade esportiva, o evento também tem como objetivo a valorização das belezas naturais da Região Serrana de Macaé. Os interessados em participar devem preencher a ficha de inscrição no blog da associação: www.ultramacae.blogspot.com. Mais informações sobre o evento também estão disponíveis na página eletrônica.
omente quem tem um processo sabe das agruras enfrentadas até seu fim. Faltam informações, estrutura física, trabalhadores do Judiciário, e sobram a demora e muitas vezes a insensibilidade social da aplicação de um Direito frio e deformado. No final de 2012, após ampla mobilização da OAB Macaé, conseguimos preencher as seis vagas de juízes estaduais, em aberto há anos na nossa cidade. Foi preciso protocolar um Pedido de Providências nosso, em conjunto com a OAB/RJ, no Conselho Nacional de Justiça, denunciando a omissão do Tribunal de Justiça, para que a coisa andasse. Mesmo assim, ainda faltam juízes! Em países como a Alemanha - que têm bem menos processos, proporcionalmente - existem 24 juízes para cada 100.000 habitantes. Porém, no nosso Brasil a proporção é de 6,2. No Rio de Janeiro é ainda menor: 4,5 juízes para cada 100.000 habitantes. Em Macaé, com uma população estimada (2012) de mais de 217 mil habitantes, mais a população flutuante estimada em cerca de 70 mil pessoas, temos apenas 10 juízes: média de 3,5 para cada 100.000 habitantes, ainda menor do que a do Estado do Rio de Janeiro. E a carência de servidores em nada foi minimizada, em um verdadeiro retrato da falta de investimentos e de planejamento futuro. A população cresce - na região, de forma dramática, e em Macaé mais ainda - sem que os administradores dos tribunais se preparem para isso. Enquanto isso, na segunda instância, onde os processos chegam em grau de recurso,
ocorre exatamente o contrário. O valor do contrato de construção do prédio denominado Lâmina Central do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro, cujo relatório do Conselho Nacional de Justiça apontou irregularidades na contratação da empresa Delta Construções S/A, custou mais de 178 milhões. O que sobra disso tudo para a 1ª instância? Investimentos baixos e fila enorme! O espaço para atendimento, o balcão dos cartórios, tem poucos metros quadrados onde população e advogados em atendimento se espremem, e os por atender aguardam de pé. Isso quando o atendimento não é realizado por um único serventuário, também de pé. Alguns cartórios chegam a “fechar para o almoço”, por possuírem somente um servidor. As estatísticas criadas para medir a eficiência da Justiça não avaliam isso. Computam a “produção”, na reprodução acrítica da lógica empresarial: “visão”, “missão”, “clientes” e número de processos sentenciados, ainda que recorrendo ao conhecido “Ctrl-C Ctrl-V”. Acontece que o Judiciário não tem “visão” e “missão”, mas DEVER CONSTITUCIONAL. Dever não para com “clientes”, mas para com JURISDICIONADOS, que nele buscam proteção! O que realmente importa para a população. Números, prédios e discursos vazios? Ou um grande investimento na primeira instância de um Judiciário que realmente lhe proteja? Parece que o símbolo da Justiça - a divindade romana de olhos vendados - bem retrata a forma como os anseios da população são vistos.
EXERCÍCIOS
Macaenses buscam peso ideal após a Páscoa WANDERLEY GIL
Na briga contra a balança, homens e mulheres pagam pelo consumo exagerado de chocolate a páscoa terminou há 15 dias, mas as consequências ocasionadas pelo exagero no consumo de chocolates continua a perturbar homens e mulheres que decretaram guerra contra a balança. Em busca de chegar ao peso ideal, centenas de pessoas praticam exercícios físicos nas praias e praças de Macaé. Os feriados são datas perigosas para quem não quer brigar com a balança, especialmente a Páscoa, que oferece em abundancia as tentações irresistíveis protagonizadas pelo chocolate. Dessa forma, fica quase impossível manter o peso ideal e ficar com a consciência limpa por sair da rigorosa dieta. Muitas pessoas acabaram não resistindo às delícias do feriado e agora, correm atrás do prejuízo para se livrar dos quilinhos ganhos e das gorduras acumuladas. Se engana quem pesa que apenas as mulheres se preocupam em manter a boa forma. “A gente compra um chocolate para a mulher, os ovos de Páscoa para os filhos e acaba que fica difícil de não “beliscar” um pedacinho. Nesse pedacinho acaba indo outro, outro e outro. Depois,
só pegando pesado na caminhada ou na “pelada” do fim de semana para perder a barriguinha”, comenta o comerciante Antonio Carlos de Carvalho.
Já a estudante Bethania Alencar, buscou na caminhada uma forma de se exercitar sem nenhum tipo de custo. “Sempre tive o hábito de caminhar. Foi uma forma al-
ternativa de emagrecer sem precisar frequentar uma academia. Juntei com algumas amigas e caminhamos duas vezes por semana. Os resultados tem sido positivos”,
destaca a estudante. Independente da atividade física a ser praticada, é recomendável a realização de exames médicos. O procedimento serve para detectar problemas
A orla da Praia dos Cavaleiros é um dos destinos mais procurados pelos macaenses para praticar exercícios físicos
que possam limitar, ou mesmo contraindicar a realização de determinados exercícios. Além de ajuda a selecionar o tipo de esporte que melhor se adapta às suas necessidades.
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“Não se pode separar ecologia da economia” MEIO AMBIENTE
Mestre em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ, Carlos Eduardo Young estará na VI Feira de RSE para falar sobre “A Economia Verde e os Custos da Degradação Ambiental”
“A vulnerabilidade será localizada”
Martinho Santafé
N
a avaliação do economista Carlos Eduardo Young, o aquecimento global não irá gerar uma escassez global de alimentos, mas sim crises localizadas devido à má distribuição de recursos, que poderá se agravar no futuro. Não acredito que o problema do aquecimento global vá gerar uma escassez global de alimentos, até porque haverá perda de áreas agrícolas, mas, nos países onde a produtividade agrícola é maior, é possível que a área de plantação inclusive aumente”, argumenta. Ele acredita que os atingidos “serão países mais pobres que têm maior carência de recursos” e os efeitos do aquecimento global serão mais graves “para os países onde são cobradas menos responsabilidades, ou seja, os tropicais”. Para ele, as consequências mais graves do aquecimento global serão sentidas no acúmulo de injustiças e problemas sociais. Young, graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ, especialista em Políticas Públicas pelo Ilpes/Cepal e doutor em Economia pela University of London, estará em Macaé no dia 15 de maio para participar, às 16h15m, do Painel “A Economia Verde e os Custos da Degradação Ambiental”, ao lado do secretário de Ambiente de Macaé Guilherme Sardenberg, e do ambientalista e ex-coordenador de
Para Young, o aquecimento global é profundamente injusto porque irá gerar consequências perversas e mal distribuídas Meio Ambiente da Prefeitura de Cabo Frio, Júlio César Calvo Rodriguez. A VI Feira de RSE tem o patrocínio das prefeituras de Macaé e Rio das Ostras e da UENF e o apoio de O Debate. Para o economista, não se pode mais separar a economia da ecologia porque a sociedade passou a incorporar de forma mais efetiva a questão ambiental no processo de tomada de decisão e o debate ecológico foi incorporado às decisões sociais, incluindo as econômicas. “É por isso que não podemos mais separar ecologia da economia, porque as decisões econômicas refletem o ambiente social que contextualiza o processo decisório, no qual as questões ambientais têm papel crescente”. Um estudo recente alerta para a escassez de alimentos em 2050 e projeta aumentos de alimentos básicos. De que ma-
neira as mudanças climáticas tendem a afetar a economia e aumentar a fome no planeta? Para Young, é equivocada a visão das Ciências Econômicas pelo fato de elas estudarem recursos escassos, como se a escassez fosse sempre o problema. “Quando se faz uma análise mais fria e examinamos, por exemplo, os conflitos em torno dos acordos de livre comércio, incluindo as negociações de Doha, percebemos que grande parte dos problemas se dá não pela falta, mas sim pelo excesso de produtos. O problema é a má distribuição desse recurso. A própria Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentos (FAO) reconhece que temos os meios econômicos e técnicos para fazer a fome desaparecer, mas o que falta é a vontade política mais forte para erradicar a fome”.
De acordo com Carlos Eduardo Young, o aquecimento global é profundamente injusto porque irá gerar consequências perversas e mal distribuídas que se concentrarão nos países que menos contribuíram para causar o problema. “Isso quer dizer que determinadas partes do mundo serão mais afetadas com escassez de grão, por exemplo. Os atingidos serão os países mais pobres que têm maior carência de recursos, e que também têm condições climáticas mais adversas, como temperatura mais elevada e maior aridez. Hoje, ainda sem considerar os efeitos das mudanças climáticas que virão, mesmo com muitas pessoas passando fome, temos estoques de grãos acumulados. É esse o tipo de problema que deverá se agravar no futuro”. “Haverá, prossegue o economista, um problema de instabilidade climática nos países desenvolvidos, mas não é certo que irá diminuir a área agrícola. Estudos brasileiros mostram que é possível um retor-
no da agricultura para o sul, ou seja, uma perda de agricultura do centro-oeste. Além disso, não há condições de prever a evolução da produtividade agrícola nos próximos 50 anos. O mundo não irá acabar, mas se tornará pior para as populações menos favorecidas - o que não é nenhuma novidade na história da humanidade. Irão aumentar as injustiças e os problemas sociais. Por outro lado, penso que a humanidade nunca esteve tão sensível às crises ambientais e aos problemas sociais que acarretarão”. A capacidade de adaptação do se humano é enfatizada por Young, diante de um cenário futuro de incertezas climáticas: “Se observarmos as espécies de distribuição da população humana, percebemos que ela se estende dos esquimós da Groelândia aos berberes do Deserto do Saara, dos povos do altiplano andino aos pigmeus da África Equatorial. Então, o ser humano consegue se adaptar; ele não irá desaparecer. Em relação às mudanças climáticas,
algumas pessoas se aproveitam de argumentos científicos para colocar slogans que não são necessariamente prováveis, mas que alimentam a militância ambiental. Além disso, há limites na capacidade de se elaborar cenários. Como economista, sou sempre obrigado a desconfiar de projeções - minha profissão especializou-se na arte de errar o futuro. Por isso, há pouco que podemos afirmar com certeza”. “Entre essas coisas, o que sabemos é que grupos sociais frágeis serão fortemente atingidos, entre esses, as populações em regiões tropicais áridas, como o Sahel, na África e, provavelmente, o sertão nordestino e boa parte do cerrado brasileiro. Por outro lado, as economias desenvolvidas terão maior capacidade de investir para se adaptar às mudanças climáticas. Além disso, sendo países mais frios, tenderão a sofrer menos com os impactos, apesar de terem sido os maiores responsáveis pela geração do problema”.
A crise econômica e o meio ambiente De alguma maneira, a crise mudou o modo de pensar também as questões ambientais? Na avaliação de Carlos Eduardo Young, crise econômica não é boa para o meio ambiente. “Discordo daqueles que acreditam que crescimento econômico é um entrave para o meio ambiente. O problema não é o crescimento econômico, e sim a forma deste crescimento. Pobreza
gera mais problemas ambientais. Não vi nenhuma vantagem ambiental nos 25 anos de estagnação econômica que o Brasil viveu entre 1980 e 2005. Nesse período, a situação ambiental se deteriorou, e os problemas sociais tampouco foram sanados”. “Assim, a questão não é a quantidade de crescimento, mas a forma do crescimento econômico. Um
crescimento espúrio, baseado em extração de recursos naturais e uso predatório do ambiente também será danoso ao meio ambiente. Precisamos buscar um crescimento econômico que seja favorável às questões ecológicas. Sem crescimento econômico, não há solução para problema ambiental. Os que advogam esta tese carecem de comprovação empírica e teórica”.
“Os indivíduos sabem que vão morar numa área insalubre, mas não têm outra opção” Para Young, crescimento econômico baseado em cultura, conhecimento e tecnologia pode favorecer muito a questão ambiental e econômica. Por outro lado, empobrecimento encurta o horizonte temporal, ou seja, reduz o horizonte da tomada de decisão. “Algumas pessoas, porque têm menos recursos, são obrigadas a tomar decisões que só
levam em consideração o horizonte mais próximo. Mesmo sabendo que essas decisões podem trazer consequências negativas a longo prazo, elas são obrigadas a aceitá-las por falta de opção econômica”. “Um problema típico são as favelas. Os indivíduos sabem que vão morar numa área insalubre, com problemas de natureza so-
cial e ambiental, inclusive para as suas crianças. Mas não têm outra opção. Enquanto não se resolver o problema das favelas, não vejo como solucionar problemas urbanos relacionados ao meio ambiente. Se alguém conseguir me provar que o problema das favelas será resolvido sem crescimento econômico, mudo meu argumento”.
“Crise não traz benefícios ambientais” Por isso, o economista discorda da ideia de que a crise econômica tenha trazido benefícios ambientais. “Grande parte das organizações não governamentais que trabalham com meio ambiente tiveram grandes demissões, porque tiveram perdas financeiras consideráveis, foram obrigadas a desfazer uma série de projetos. Qual é a vantagem ambiental disso? Os países que produzem de forma espúria continuam produzindo, mas a crise econômica trouxe problemas sérios para as economias que estavam investindo em sustentabilidade. A crise econômica retira recursos para investimento, logo, é possível que tenha ocorrido uma forte retração da locação de recursos para projetos de sustentabilidade”. Young defende um modelo de crescimento que considere
o próprio gasto ambiental como um elemento dinamizador da economia. “Exemplo: a despoluição da Baía de Guanabara demanda obras de construção civil, atividades econômicas e, portanto, gera crescimento econômico. Isso é diferente de fazer uma obra no mesmo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que aumente o desmatamento da Amazônia através do asfaltamento, por exemplo, entre Manaus e Porto Velho”. “Por outro lado, a crise mudou a forma de pensar dos tomadores de decisão econômica, o que é excelente. A crise trouxe uma mudança na condução da política econômica com o questionamento do modelo liberal e um retorno da valorização do papel do Estado como organizador do processo econômico. Quando se chamou novamente o Estado para liderar
o processo econômico nos países desenvolvidos, ele trouxe o condicionante de não apoiar qualquer tipo de investimento e crescimento, e sim um crescimento baseado em projetos e programas que incorporem princípios de sustentabilidade. A retomada da liderança do Estado traz a possibilidade de induzir os investimentos limpos para reaquecer a economia”. “Mas essa combinação virtuosa de políticas de crescimento com princípios de sustentabilidade não acontece naturalmente, ela precisa ser fomentada por uma visão coerente que privilegie o longo prazo. Senão, voltamos ao crescimento espúrio. Por exemplo, no Brasil, onde também se teve a necessidade do Estado intervir, ao invés de adotar critérios de sustentabilidade na seleção de áreas a serem fomentadas, se fez o contrário”. Young critica o governo por ter reativado a indústria com medidas como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do automóvel, “o que simplesmente aumentou a frota, mesmo sabendo que grande parte desses automóveis irá rodar em São Paulo, onde a própria política pública impede veículos de rodar pelo excesso de carros, e outras regiões metropolitanas com enormes problemas de tráfego. Então, ao invés de introduzir um condicionante ambiental para solucionar questões de longo prazo, a intervenção do Estado Brasileiro seguiu o modelo convencional de pensar apenas no imediato curto prazo - e certamente na próxima eleição”.
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BAIRROS EM DEBATE Jardim Esperança
Jardim Esperança carece de serviços básicos de infraestrutura Entre as prioridades da comunidade estão o saneamento básico e a pavimentação das ruas Marianna Fontes marifontes@odebateon.com.br
“A
miséria também é uma herança.” Em plena Capital Nacional do Petróleo, a desigualdade ainda é uma triste realidade que vem se arrastando durante anos de abandono da parte das autoridades. Essa semana o Bairros em Debate retorna a uma área que há anos espera por serviços básicos, essenciais para que qualquer cidadão viva com dignidade. O que podemos ver é que crescimento urbano nem sempre significa desenvolvimento humano. Isso ocorre, especialmente, pela ausência do planejamento territorial das áreas a serem ocupadas. É o caso da comunidade Jardim Esperança. Localizada atrás da Infraero, ao lado do bairro Parque Aeroporto, o local enfrenta sérios problemas pela falta de urbanização e saneamento básico. Moradores procuraram a equipe de reportagem essa semana para falar da triste realidade que eles vêm enfrentando ao longo de mais de uma dé-
cada de descaso. Esgoto a céu aberto, ruas intrafegáveis e ausência de limpeza na área são os problemas principais questionados pela população. Essas reivindicações são as mesmas apontadas pelo último Bairros em Debate, que esteve no local em 2011. O que podemos ver é que de lá para cá nada mudou, e a população espera da atual gestão uma solução. Atualmente vivem cerca de 1.500 pessoas no local, famílias que convivem com o esgoto a céu aberto na porta de suas casas. Isso é um grave problema, pois o esgoto bruto correndo a céu aberto serve de criadouro para insetos, como mosquitos. Entre algumas doenças que podem ser contraídas através do contato com o esgoto, estão a desinteria, leptospirose, dengue, varíola, amebíase, bouba, tétano, difteria, ascaridíase, dentre outras. O esgoto também pode transitar pelo solo, comprometendo lençóis freáticos. Esse destino acontece geralmente em locais não servidos por redes coletoras de esgoto, como zona rural, região de praia e periferias da cidade.
FOTOS WANDERLEY GIL
Sem sanemaneto, moradores convivem com o esgoto a céu aberto na porta de suas casas Falta de pavimentação gera muitos transtornos, principalmente em dias de chuva, quando as ruas alagam
Ruas sem pavimentação geram transtornos Para piorar a situação de quem vive ali, além desse problema, a falta de pavimentação das ruas só agrava ainda mais os transtornos na comunidade. Trafegar pelas ruas do bairro parece mais uma prática de rally. Buracos tornam o acesso mais dificultoso. Com um pouco mais de dez anos de criação, o bairro Jardim Esperança contabiliza em seu breve currículo tristes histórias de alagamento. Ao menor sinal de chuva, causa motivo de preocupação. Bastam alguns minutos chovendo para o bairro mudar de paisagem. Como não há calçamento nas ruas, nem bueiros de drenagem, a água acumulada invade as casas, acompanhada de
muita lama e sujeira. “Os problemas são muitos, mas as prioridades do bairro nesse momento são as questões do saneamento básico e da pavimentação das ruas. Sem isso não tem como o bairro se desenvolver. Não culpamos o prefeito atual pela nossa situação porque isso não é um problema que surgiu hoje. Esperamos que ele tome um posicionamento em relação a isso. Sempre que chove alaga tudo, com o esgoto a céu aberto a nossa saúde fica comprometida. Por conta dessa situação o bairro sofre com proliferação de ratos, barata e mosquito”, conta o morador Luiz Paulo. Segundo o relato do morador Fábio Luis, há cerca de três
anos foi feito um pedido no Ministério Público solicitando melhorias no bairro, porém até o momento nada foi feito. “Entramos com um inquérito civil, nº 059/2010/MA/MCE, em que foi falado da intenção de melhorias no bairro, mas que até o momento nada foi feito. O principal problema do bairro é o esgoto a céu aberto, pois como temos muitos moradores e usamos fossa, o solo já está saturado e com as chuvas constantes o esgoto dessas fossas estão indo para a rua por não conseguir absorver. As ruas são esburacadas, de chão de terra e quando chegam as chuvas é um Deus nos acuda. As pessoas têm que passar na lama para ir trabalhar ou ir para a escola”, relata. Áreas de lazer do bairro são improvisadas pela população em terrenos baldios
Comunidade precisa se deslocar para ter acesso a serviços Se em alguns lugares os serviços de infraestrutura deixam a desejar, no Jardim Esperança eles nem existem. O bairro não conta com creches, escolas e nem com posto de saúde. Toda vez que a população precisa desses serviços, eles são obrigados a se deslocarem para bairros próximos. Áreas de lazer também é outra coisa que não existe na comunidade. Sem nenhuma praça, as crianças e jovens do bairro contam apenas com
dois campos, construídos pela comunidade em terrenos baldios. “Não existem praças para divertimento. Toda vez que a gente quer se divertir, precisamos ir para os bairros vizinhos, como, por exemplo, Parque Aeroporto. Seria ideal ter uma praça aqui com quadras, parquinho para que as crianças não precisem ficar pelas ruas, correndo risco de serem atropeladas”, destaca Fábio. Segundo o Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente (ECA), todo menor de idade tem o direito a ter acesso ao lazer, coisa que na prática não acontece como prevê a lei. O déficit de espaços públicos de cultura e lazer tem influência direta nos índices de violência urbana. Geralmente são nos bairros periféricos, que carecem de infraestrutura, onde predominam as características como elevado índice de desemprego, menor renda e baixas taxas de escolaridade. Entulhos e matagal tomam conta de terrenos abandonados
Transporte público é precário Sem asfalto, os ônibus não entram no bairro. Com isso, os moradores contam que precisam andar longas distâncias até o ponto mais próximo, que fica na Avenida Hil-
debrando Alves Barbosa. “Os ônibus não entram no bairro, com isso trabalhadores e crianças precisam se deslocar por alguns quilômetros para pegar o transporte para
o trabalho ou para a escola. Para piorar não há ponto de ônibus, ou seja, a população tem que ficar debaixo de sol e chuva aguardando o ônibus”, conta Fábio.
Resposta da Prefeitura Bairro precisa de serviço de limpeza Um dos problemas que vem sendo relatado em vários bairros da cidade, seja de classe média ou comunidades, a falta de limpeza pública é uma das maiores reclamações. A região é repleta de terrenos baldios e o mato
cresce rapidamente. “Precisamos de um mutirão de limpeza com capina desses terrenos, que estão sujos. Alguns terrenos também sofrem com os entulhos. Acho que é um serviço simples que pode ser feito de imediato para
aliviar a nossa situação, que é bastante crítica. Tem dado muito mosquito aqui. Acredito que com a capina irá amenizar, mas acredito que só vai sanar realmente quando tiver resolvido o problema do saneamento”, ressalta Luiz.
Procurada, a Prefeitura informou que já cadastrou no Ministério da Saúde a solicitação de implantação de uma Unidade de Saúde da Família para o bairro e aguarda agora um retorno para viabilizar a oferta deste serviço. Com relação à limpeza pública, já está programada uma ação na próxima semana com diversas atividades. Além disso, as obras pavimentação, lazer, escolas e
creches serão analisadas pelo governo que, atualmente, realiza um levantamento em todo o município para a definição de prioridades. Já a questão do saneamento, o Jardim Esperança faz parte do subsistema Aeroporto, um dos quatro subsistemas que compõem a área de concessão dos serviços de saneamento básico. Já estão sendo executadas obras para universalizar a coleta e tratamento de esgotos na cida-
de, proporcionando saúde e preservação ambiental. Haverá investimentos na implantação de redes de coleta de esgoto no bairro, seguindo o cronograma de obras, o qual prevê também a construção da Estação de Tratamento Aeroporto, que receberá a esgoto coletado no Jardim Esperança e na região, a previsão é de que até 2016 todo o município conte com o esgoto tratado adequadamente.
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EDUCAÇÃO
Interdisciplinaridade, xadrez e laboratórios no Aprovado
A contextualização permite ao aluno sentir que o saber não é apenas um acúmulo de conhecimentos técnico-científicos
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ara deixarmos de lado a educação baseada na formação de modelos, memorizações, e fragmentação do conhecimento, o Colégio Aprovado desenvolve os conteúdos, utilizando a interdisciplinaridade e a contextualização, superando o modelo das disciplinas estanques e promovendo integração e articulação. O aluno utiliza conhecimentos de várias disciplinas para a compreensão de uma questão. É uma integração de saberes. A fragmentação, a distância entre os conteúdos gera desinteresse, enquanto o aluno ativo em relação ao seu aprendizado percebe o significado do aprendizado. A contextualização do conteúdo traz importância ao cotidiano do aluno, mostra que aquilo que se aprende , em sala de aula, tem aplicação prática em nossas vidas. A contextualização permite ao aluno sentir que o saber não é apenas um acúmulo de conhecimentos técnico-científicos, mas sim uma ferramenta que os prepara para prestar contas de seus conhecimentos, utilizá-los nas situações práticas da vida, vencer desafios e desbravar ampliadamente os horizontes profissionais. Isso é possível através das aulas interdisciplinares (com 2 ou 3 professores atuando simultaneamente na mesma sala de aula), integrando assuntos abordados em diferentes disciplinas sob diferentes olhares como por exemplo : biologia, química e geografia atuando juntas no assunto efeito estufa e aquecimento global. Também os laboratórios de física e química recentemente inaugurados na escola e já em pleno funcionamento, fazem com que o aprendizado vá além do papel e da caneta e ganhe forma concreta. Os laboratórios são ferramentas primordiais para aumentar o
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O xadrez é considerado um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas
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INFORME PUBLICITÁRIO | CRÉDITO FOTOS: KANÁ MANHÃES
Professores atuando simultaneamente na mesma sala de aula, integrando assuntos abordados em diferentes disciplinas AMBIENTE ESCOLAR DINÂMICO E DESAFIADOR
desempenho. Bem equipados eles podem demonstrar todo o conteúdo até o Ensino Médio. Estavam presentes à inauguração dos laboratórios George Gamow de física e Ernest Rutherford de química representantes da Guarda Municipal, a Sra. Diana – Diretora de RH da empre-
sa Varco, toda a equipe de física e química da escola e alguns pais. Os conhecimentos adquiridos em laboratórios alavancam interesses e aprendizado nas áreas de mecânica, elétrica, hidráulica, química e fomentam aprofundamentos em ensino superior nes-
sa área contribuindo com os inúmeros benefícios do investimento em educação na vida dos alunos, na nossa sociedade, na nossa cidade e no nosso país. Fazendo um link das aulas interdisciplinares com o Projeto UERJ do Colégio Aprovado podemos dizer que
estas favorecem bastante aos pré-vestibulandos que têm a UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) como alvo em seus vestibulares, por causa da conduta de interdisciplinaridade dessa universidade nas questões propostas nos seus vestibulares, assim como na maioria dos exames
que visam uma vaga nas melhores universidades do país. O mundo globalizado exigiu mudanças na educação, consequentemente exige que o professor seja atualizado, criativo, orientador e facilitador da aprendizagem. Nossa equipe está alinhada com essa visão e prática.
O mundo globalizado exige educação criativa a interdisciplinaridade promove integração entre alunos, professores, sociedade, conhecimentos fazendo com que o ambiente escolar seja dinâmico, desafiador, baseado na reciprocidade, na reflexão mútua e na atitude diferenciada perante os obstáculos. A interdisciplinaridade exige abertura, responsabilidade e diálogo e reafirma importância das diferenças, das potencialidades e dos processos criativos e o respeito às relatividades entre elas, difunde a autonomia a a cooperação. A lógica formal foi substituída pelo pensamento não linear, dialético, relacional, adquirido pela pesquisa. O professor estabelece questões junto com os alunos e junto eles pesquisam uma argumentação e reconstroem os conhecimentos a partir da relação teoria e prática. De forma lúdica o pensamento dialético e a construção de vários caminhos que levem ao saber são trabalhados. na oficina de xadrez, desenvolvendo habilidades como: memória, concentração, raciocínio dedutivo, planejamento, tomadas de decisões e capacidade intelectual O xadrez é considerado um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas .
Os conhecimentos adquiridos em laboratórios alavancam interesses e aprendizado A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica. Na Rússia, Alemanha e Argentina desde o início do século XX houve o experimento
com o xadrez nas escolas. Recentemente, o experimento com o jogo de xadrez nas escolas foi abraçado também em Cuba e na Venezuela e na década de 80 no Brasil. Atenção, raciocínio lógico, capacidade de resolver problemas, análise sistemática dos problemas, conclusões e soluções, aprender a planejar, aumentar a autonomia e controlar a impul-
sividade favorecem a atuação escolar daqueles que exercitam o xadrez. O xadrez possui quatorze séculos, ainda assim, muito está para ser feito no campo do procedimento de ensinoaprendizagem , através dessa nova alternativa educacional, que se caracteriza como excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens
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