Noticiário - 21/04/2013

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WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº8065 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50 KANÁ MANHÃES

RECURSOS

Arrecadação chega a R$ 600 milhões em três meses de gestão Através do recolhimento de impostos e do recebimento de repasses de benefícios como os royalties, Macaé ultrapassa em R$ 62 milhões receita gerada no mesmo período em 2012

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$ 600.878.267,00. esse é o valor alcançado por Macaé, através da arrecadação de receitas próprias (impostos), verbas governamentais e repasses de benefícios financeiros, como os royalties do petróleo, consolidados nesta semana. Os expressivos números apresentam também um outro parâmetro surpreendente. Comparados, os valores arrecadados pelo município, de janeiro até o dia 20 de abril, em 2012 e 2013 aponta uma diferença positiva de exatos R$ 62.427.846,28, que já são apontados como uma espécie de excesso de arrecadação, já que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, foi elaborada de acordo com os recursos recebidos pelo município em 2012. pág. 3

ROMBO

Dívida de R$ 300 milhões pode ser bem maior

KANÁ MANHÃES

OBRAS

Prefeito rescinde contrato com a Delta Construções

Apesar de queda na arrecadação do petróleo, município aumenta receita de impostos

Depois de quase quatro meses paralisada, a obra de urbanização da Praia de Imbetiba, projetada pelo programa do governo passado denominado de "Planejando Macaé" , assinada pelo urbanista Jaime Lerner, teve um final do que fora previsto pelos próprios moradores. Em ato assinado dia 17 passado, Dr Aluízio Júnior (PV) rescindiu o contrato com a Delta Construções e agora

minimiza os transtornos ocasionados com a paralisação, determinando a recuperação dos espaços em que a murada foi destruída, a pista interditada, bem como parte da calçada, além de ocasionar grandes poças de água na qual ate um boneco satirizando o "João Buracão" que tanto sucesso fez há algum tempo, foi colocado. Atualmente, a orla recebe melhorias. pág. 15

BAIRROS EM DEBATE

Novo Cavaleiros aguarda serviços

Ao concentrar grande parte das empresas ligadas a indústria do petróleo, bairro sofre com os impactos gerados pela circulação de carretas e caminhões que transportam materiais pesados WANDERLEY GIL

Análise feita pelo governo só contemplou seis meses de2012 pág.3

Confira o que funciona no feriado Estabelecimentos comerciais terão horário especial pág.6

Fafima vai sediar nova palestra

Estudantes visitam instituição Social Alunos da Estácio realizaram atividade na Flor do Amanhã pág.13 KANÁ MANHÃES

apesar de ter sofrido um crescimento acelerado nos últimos 15 anos, o Novo Cavaleiros já existe há quase 40 anos. Por estar localizado em uma região privilegiada, próximo às praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do shopping e do Polo Offshore, o bairro vem se tornando uma área muito procurada no município. São décadas sofrendo com a falta de alguns serviços básicos no local, o que causa revolta, principalmente porque muitos deles já tentaram ajuda, buscando soluções junto à antiga gestão da cidade. pág. 11

Reforma de área de lazer e recolhimento de lixos e entulhos são algumas das solicitações apresentadas pelos moradores

CIDADE

Lagomar ainda sem escola do Estado Desde 2011 a Capital do Petróleo, mais precisamente o bairro Lagomar aguarda pelo início da construção de uma unidade de ensino médio. O anúncio da construção da obra foi feita no segundo semestre de 2011 pelo antigo governo municipal por meio do Secretário de Educação. A Secretaria de Estado de Educação informou apenas que o projeto ainda será iniciado, porém ainda sem data para iníciar obras. pág. 7

CRÉDITO

Introdução a Cabala será tema de encontro pág.15

Vereadores solicitam escrituras definitivas uma reunião realizada no Rio de Janeiro, no último dia 04, pode garantir a solução para um impasse vivido por mais de dois mil proprietários de imóveis construídos pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab) no Parque Aeroporto. No próximo dia 25, agentes do Estado estarão em Macaé para resolver a situação. pág.9


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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

Cidade

NOTA

Novas casas garantem ambiente familiar e qualidade de vida a crianças e adolescentes

SEMANA EM DEBATE

O DEBATE EM MEMÓRIA

A seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 167 do jornal O DEBATE, que circulou entre os dias 19 a 20 de julho de 1980.

Colisão entre seis veículos afeta o trânsito

Energia solar, a vantagem da economia “O assunto hoje é energia solar”. Assim iniciou a reportagem de Maria Luiza com o Sr. Luiz Tausch, brasileiro, paulistano, filho de austríaco e alemã, vivendo primeiro em São Paulo e depois em Blumenau.

*** Presidente do CEP contesta vereador que defendeu prefeito

um engavetamento entre seis carros, na Rodovia Amaral Peixoto, na altura da Praia Campista, deixou uma pessoa ferida no início da manhã da última quartafeira (15). O acidente aconteceu por volta das 12:15 horas, na pista sentido Cancela Preta, que chegou a ser parcialmente fechada, gerando assim congestionamento.

Centro de Convenções em fase final de manutenção Manutenção de rede interdita ruas na região central da cidade

Reparos na infraestrutura foram finalizados nesta semana

Referindo-se ao pronunciamento do vereador Cristovam Barcellos, feito na Câmara municipal em defesa do Prefeito Carlos Mussi, quando este era criticado pelo vereador Ivair Simões, o professor Ricardo Meirelles, presidente do Centro Estadual de Professores (CEP) Núcleo Macaé, dirigiu carta aberta ao edil explicando as razões da luta de classe.

*** Provas para IBGE começam dia 21 Serão realizadas a partir da próxima semana, em todo o Estado do Rio de Janeiro, as provas de seleção dos candidatos a recenseador, informou o IBGE.

*** Em fase de conclusão o hangar da VOTEC Local onde as obras foram realizadas segue com sinalização para identificar aos motoristas o bueiro do sistema de drenagem

Encontra-se em fase de conclusão, com inauguração prevista para os próximos 30 dias, o hangar da VOTEC junto ao Aeroporto de Macaé.

Povo reclama do pão mais caro e SUNAB não atende telefone Dezenas de pessoas têm comparecido na redação de O Debate reclamando do preço do pão, que foi elevado para Cr$ 5,00, e também da SUNAB, que não atende os telefones 262-0168 e 2620797, este, constantemente ocupado.


MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

Política

NOTA

Controlador Geral do Município, Marcos Brito, afirmou que auditorias apontaram déficit de R$ 300 milhões

RECEITA

Arrecadação de Macaé chega a R$ 600 milhões Em pouco mais de 100 dias de governo, o município alcança uma diferença de receita de R$ 62 milhões, comparando os números gerados em 2012 e 2013

KANÁ MANHÃES

Márcio Siqueira marcio@odebateon.com.br

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$ 600.878.267,00. esse é o valor alcançado por Macaé, através da arrecadação de receitas próprias (impostos), verbas governamentais e repasses de benefícios financeiros, como os royalties do petróleo, consolidados nesta semana. Os expressivos números apresentam também um outro parâmetro surpreendente. Comparados, os valores arrecadados pelo município, de janeiro até o dia 20 de abril, em 2012 e 2013 aponta uma diferença positiva de exatos R$ 62.427.846,28, que já são apontados como uma espécie de excesso de arrecadação, já que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, que rege a aplicação dos recursos, além de apresentar uma previsão orçamentária para o ano fiscal, foi elaborada de acordo com os recursos recebidos pelo município em 2012. Em abril, Macaé alcança a capacidade de arrecadar exatos R$ 165.379.357, 10 mensais. Por dia, o município é capaz de receber receitas e repasses que acumulam R$ 5.512.645,24. Os valores, calculados pelo sistema do Impostômetro, administrado pela Associação Comercial de São Paulo, aumentam as chances do gover-

Recursos representam a arrecadação de impostos, verbas governamentais e repasses no registrar, até o fim do ano, o orçamento de R$ 2 bilhões. Os números ecoam de forma positiva também na semana marcada pela apresentação dos déficits orçamentário e fiscal, apresentado pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), referente aos processos feitos pelo governo passado, entre julho e dezembro de 2012. Calculados em cerca de R$ 300 milhões, os débitos referentes a dívidas com fornecedores e a não quitação de contratos, de-

verão ser pagos pela administração municipal ainda neste ano. A proposta, de acordo com o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) é regularizar a situação financeira do município no primeiro ano de gestão, para iniciar 2014 com um novo fôlego. A auditoria feita pelo governo apontou também um déficit orçamentário de R$ 259 milhões para a manutenção da folha de pagamento para este ano, o que exigirá uma reorganização financeira.

NÚMEROS

R$ 600 mi R$ 538 mi R$ 62 mi Arrecadação atual de Macaé

Valor alcançado em 2012

Diferença no volume de receita gerado em 2013, comparado a 2012

Recursos do petróleo registram queda o aumento da capacidade de gerar a chamada receita própria, originária dos recursos proporcionados pela cobrança de taxas como o Imposto Sobre Serviços (ISS), pago principalmente pelas empresas ligadas a indústria offshore, e o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que tem gerado um volume cada vez maior de recursos ao município, será o fator fundamental para equilibrar o orçamento da cidade, diante da comprovação na redução do percentual de receita gerado através dos royalties do petróleo, e a participação especial. Enquanto o município re-

gistra uma diferença positiva de R$ 62 milhões, nos valores alcançados de janeiro a abril, entre 2012 e 2013, os recursos disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com base nos repasses mensais dos royalties, e trimestrais da Participação Especial, registraram um a diferença negativa de pouco mais de R$ 3 milhões. Em 2012, o município recebeu R$ 177.379.024,24. Já neste ano, os números somam R$ 174.408.620,93. A queda pode ser provocada pela manutenção de unidades de exploração situada na Bacia de Campos, feita pela Petrobras.

KANÁ MANHÃES

Royalties e Participação Especial reduziram R$ 3 milhões

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2012

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2013

MÊS

ROYALTIES

MÊS

ROYALTIES

Janeiro Fevereiro Março Abril

R$ 37.405.707,37 R$ 41.050.472,48 R$ 41.547.797, 02 R$ 39.051.000,89

Janeiro Fevereiro Março Abril

R$ 40.015.902,40 R$ 42.172.465,72 R$ 41.912.115,00 R$ 35.923.773,21

ESPECIAL

R$ 18.324.046,48

ESPECIAL

R$ 14.384.364,60

Dívidas superam os R$ 300 milhões apresentado nesta semana pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), junto ao Controlador Geral do Município, Marcos Brito, o relatório da auditoria feita pelo novo governo, nos processos firmados pela administração passada, entre julho e dezembro de 2012, representa parte dos débitos deixados pelo antigo governo da cidade. Os R$ 300 milhões em dívidas, acumulados com fornecedores (R$ 180 milhões), e com a não quitação de contratos (R$ 120 milhões), representam o resultado de estudo feito sobre ações administrativas referente apenas aos últimos seis meses da gestão passada. Diante da série de reclamações, paralisações de serviços e obras, além de cortes orçamentários feitos na distribuição de verbas para grande parte dos setores relativos as administrações diretas e indiretas, feitos pelo governo passado, entre o período de 2008

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PONTO DE VISTA Limitar ou não? O Brasil que nos últimos tempos vem se transformando num “país do faz de conta”, principalmente depois que Brasília passou a ser conhecida como “ilha da fantasia”, continua sofrendo as consequencias da representação popular a cada legislatura que passa. O eleitor que “compra” as boas promessas dos candidatos que “vendem” o que jamais vão poder entregar, aos poucos vai se conscientizando e ao se deparar com o enorme número de escândalos, demora a refletir e quando a informação correta chega no fim da linha, já se passaram quatro anos e estão de volta os candidatos “copa do mundo”, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos. Até a promulgação da Constituição de 1988, ainda eram poucos os partidos políticos e não ficava tão difícil discernir sobre a escolha dos candidatos até porque a “telinha” exibia na sala a passarela de nomes muitos dos quais tinham moral ilibada, ou seja, bons antecedentes e era obrigatória no registro da candidatura a apresentação da certidão criminal. Como, para manter o poder vale tudo, a legislação eleitoral começou a ser retalhada e, igual no período da ditadura, com apenas duas agremiações - Arena (governo) e MDB (oposição), quando as alterações casuísticas eram praticadas a todo instante com o objetivo de não permitir a alternância, só não valia xingar a mãe.

Depois que Ulisses Guimarães e Tancredo Neves conseguiram peitar o regime militar e a partir da eleição de Tancredo para Presidente da República acabou fazendo José Sarney o mandatário, a luta pela redemocratização ganhou força - e que força - mudando completamente o quadro político brasileiro. Mas como alegria de pobre dura pouco, começou a nascer “partidos”. Tantos que a maioria serve como sigla de aluguel. Com o registro do PEN Partido Ecológico Nacional (51), e do PSD, liderado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, parecia ser os últimos a serem criados mas, veio a REDE de Marina Silva, e agora o Solidariedade liderado por Paulinho da Força (PDT-SP) e logo em seguida a fusão do PPS/PMN, originando a Mobilização Democrática (MD). Todos, além do tempo na televisão, têm direito ao fundo partidário e depois, sem expressão, espalham-se com comissões provisórias para coligações, sempre levando vantagem de alguma forma. Até que haja uma reforma política capaz de dar seriedade aos partidos e a população, de fato, poder contar com uma boa e séria representação no Congresso, há sim de se limitar a criação de novos partidos. Senão, ninguém sabe onde iremos parar com uma enorme sopa de letras que acaba tornando difícil a escolha dos melhores. Pode até para alguns ser um golpe. Mas que é preciso limitar, é.

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Assistencialismo Na semana passada comentamos aqui neste espaço, as reclamações de muitas instituições sérias que estão passando dificuldades por causa de uma má gestão que, aliás, durou oito anos apenas fazendo isso: assistencialismo. Sem desmerecer aqui qualquer entidade criada pela sociedade civil organizada, parece que até o final do governo passado, não existia sequer uma associação de moradores que não tivesse vínculo político com o governo municipal. Como uma representação popular deve seguir os princípios básicos da moralidade, igual a partido político, basta a reunião de um grupo, a assinatura no livro de presença, a realização de uma assembleia de fundação, eleição da diretoria e... pronto. A partir daí, quando o Chefe do Executivo só pensa naquilo (voto), cargos comissionados e outras benesses eram distribuídos a rodo, situação que deixou a população revoltada com o desperdício do dinheiro público que não redundou em saúde, educação, transporte, habitação, meio ambiente, segurança, saneamento básico, para ficar apenas em algumas reivindicações esquecidas na gestão anterior. Era um festival de nomeações tão grande (pode ter chegado a cerca de 10 mil cargos para influenciar na eleição), que as pessoas na rua tinham vergonha de dizer que “trabalhavam” na prefeitura. Bem, com o festival

de assistencialismo, também instituições sérias citadas aqui, como a Liga São João Batista mantenedora do Asilo da Velhice Desamparada agora Casa do Idoso, Associação Macaense de Deficientes Auditivos (Amada), Recanto do Idoso, dentre outras, ficaram em situação tão ruim que valeu o apoio popular com doações. Sem isso, possivelmente, elas teriam fechado as portas. Até que o prefeito Dr. Aluizio, se antecipando a uma ação do vereador Julinho que marcou uma reunião com todas as instituições, pegou a batuta e, assessorado, explicou tim tim, por tim tim, o que estava acontecendo. Das quase 30 que compareceram, apenas menos de cinco estavam regularizadas. As demais tinham pendências e foi criada uma comissão especial para, agora sim, dar assistência a elas para que possam, a cada trimestre, receber as subvenções e prestar contas. Como a prefeitura nos três primeiros meses cuidou de auditar contratos de fornecedores e serviços e o cofre foi enchendo e o caixa tem saldo de mais de R$ 500 milhões, não fica difícil fazer bem o dever de casa. Agora, vejam realmente as que são sérias e prestam serviços a comunidade e pague. A população carente, assistida por essas entidades, vai ficar feliz da vida. Vamos torcer para que isso aconteça. Enquanto isso... faça uma doação, vá!!!

PONTADAS

WANDERLEY GIL

Dr. Aluizio mandou fazer calcetamento nas extremidades dos canteiros existentes em vários ponto da cidade para que o pedestre possa caminhar e se proteger. Só que as calçadas são estreitas e, no caso de cadeirantes... como fazer? Se as calçadas tem um metro e meio de afastamento, não custaria nada apenas alargar o espaço mais um pouco. Com certeza os deficientes vão agradecer e muito. Quem não se lembra da campanha “não faça do carro uma arma, a vítima pode ser você”? Na política também acontece a mesma coisa. Na legislatura passada o então vereador Danilo Funke (PT), acabou vice de Dr. Aluizio e pode ser a carta na manga para ser candidato a deputado estadual. Agora, defenestraram o vereador Igor Sardinha (PT), que perdeu a liderança e cargos. Será que vai...

Governo realiza atualmente a análise de todos os processos que geraram os débitos e 2012, contribuem para a elevação no valor de débitos. Além de gerar as dívidas, o governo passado não deixou reservado em caixa os valores necessários para quitar os débitos já calculados, além dos

que ainda serão identificados através do processo chamado "tomada de contas", que apontará também os responsáveis pela assinatura dos processos não quitados. Ao afim do processo que fará

o levantamento final dos débitos deixados pelo governo passado, todos os documentos serão encaminhados ao Ministério Público, conforme decreto 002/2013, que deu origem a auditoria.

Um passarinho contou que o prefeito Dr. Aluizio, assessorado por um secretário, não pretende continuar avançando para o sucesso da construção do TERLOM, ou melhor, o porto que estava nascendo em São José do Barreto. Como já foram feitos muitos investimentos e a oportunidade de empregos é grande, se isso realmente acontecer pode ele estar dando um tiro no pé... dele mesmo. A conferir. Parece mentira mas, até sexta-feira à noite, não havia informação de que a segunda-feira (22), que antecede o feriado de São Jorge (23), na terça-feira, não será ponto facultativo na prefeitura de Macaé. Se realmente isso acontecer, o bairro chic de Macaé (Armação dos Búzios), vai ter menos afortunados macaenses por lá. Dizem as más línguas que já tem ex-secretários vendendo imóveis. Será? Até domingo.


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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

Opinião EDITORIAL

NOTA

Quarenta postos de saúde participam da Campanha de Vacinação contra a Gripe

FOTO LEGENDA

Colcha de retalhos

KANÁ MANHÃES

Em seu pronunciamento, na apresentação do relatório sobre a auditoria realizada em processos administrativos assinados pelo governo passado, nos últimos seis meses de 2012, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) foi taxativo, e feliz, ao afirmar que “Macaé não merece mais retalhos”.

A

o apontar que a cidade passou por um processo de imediatismo, registrando assim “uma colcha de retalhos gastos”, o atual responsável por administrar uma das 20 cidades mais prósperas e ricas do país apresentou uma definição fiel e real da situação da Capital Nacional do Petróleo. Mesmo como todos os problemas políticos, gerados pela falta de gestão, que assolaram a cidade nos últimos anos, membros dos governos que atuam nesses quase 13 anos de arrecadação dos recursos gerados pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, tentaram contornar problemas ocasionados pelo inevitável impacto social e econômico provocado pelo crescimento desordenado. Sem o apoio necessário dos últimos governantes, alguns secretários, presidentes de autarquias e fundações tentaram, sem muito sucesso, implementar projetos que buscavam contornar todos os problemas gerados principalmente pela demanda populacional crescente. Na contramão do crescimento expressivo da capacidade do município em gerar riquezas, poucas foram as ações efetivas responsáveis por tornar, mais moderno, o

atendimento prestado a população, em áreas como o saneamento básico, a saúde, a educação e a mobilidade urbana. Coincidência ou não, as prioridades do atual governo da mudança, são exatamente os setores que sofreram, ao longo dos últimos anos, retalhos para amenizar as reclamações da população, e proporcionar o atendimento através do cumprimento de leis e determinações constitucionais. Mais que reconhecer a formação da “colcha de retalhos” que não consegue cobrir toda a cidade, do Lagomar até o Sana, o novo governo acerta ao afirmar que a projeção de projetos grandiosos já está sendo feita, e que os governos estadual e federal serão buscados para ser parceiros e financiadores. O que se vê hoje é que um governo voltado para a eficiência da gestão está sendo implementado na cidade. Enquanto em outras cidades, os governantes espalharam vários canteiros de obras, sempre intermináveis, investimentos sempre com o intuito eleitoral, o governo de Macaé sente o peso da responsabilidade, e o olhar alerta da população, diante da necessidade da implantação da verdadeira mudança.

ESPAÇO ABERTO Moreira é o cara Quando a Presidente Dilma Rousseff nomeou o sobrinho do Bispo Edir Macedo, Marcelo Crivella, para o Ministério da Pesca, os fluminenses ficaram atemorizados com a atitude de nossa governante, pois, o Estado do Rio de Janeiro sempre foi merecedor de coisas mais representativas em face de sua pujança

N

ão só pelas figuras que compõem no cenário político brasileiro, mas principalmente, pelo que sempre foi participante na economia nacional. Antes, como grande produtor de açúcar, de café, algodão e detentor da maior indústria siderúrgica do Brasil e, hoje, como o maior produtor de petróleo. Já era tempo para a guerrilheira Dilma ter conhecimento que, para ser Ministro de Estado, é necessário ter um bom currículo. Assim, Getúlio Vargas adotou em 1930 e Jango em 1962. Só talentos nos Ministérios. Agora, não, a Presidente recuperou a sua posição de Chefe de Estado e designou o ex-governador Moreira Franco para comandar a importante Secretaria Nacional de Aviação Civil, quando o País atravessa problemas sérios em seus aeroportos e com a necessidade urgente de ter pessoa gabaritada para exercer a função que requer elevados conhecimentos administrativos e experiência comprovada. A turma do PT destruiu a engrenagem técnica da área que sempre foi administrada por técnicos concursados e de capacidade exemplar e há necessidade urgente de recuperação. Talvez, não houvesse outro nome mais adequado para um cargo tão importante. Moreira Franco foi Prefeito de Niterói por seis anos, 1976 a 1982, deputado federal por três mandatos e Governador do Estado de 1986 a 1990. Foi Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal e Ministro da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos. Parlamentar habilidoso e executivo de reconhecida experiência foram os fatores que o levaram a assumir essa difícil tarefa que, às vezes, é vista como um problema crônico e de difícil solução na administração pública federal. Ainda bem que a Presiden-

te acordou a tempo depois de suas decisões iniciais, pois, era um festival de bestices sem fim nos Ministérios que a levou a conduzir um representante da Igreja Universal para a pasta da Pesca, quando para ali foi designado quem apenas sabe pescar dízimos para a organização de sua seita que, diga-se de passagem, “vai de vento em popa” nesse negócio que o Bispo sustenta, não só o sobrinho Crivella, mas, também, toda a sua enorme família no exterior, que viaja em jato particular para lá e para cá com as mordomias construídas sobre seus adeptos. Com a escolha de Moreira para um setor que tem necessidade de dirigente competente, não tenham dúvidas, a Presidente acertou em cheio e, verá, muito mais rápido do que imaginou que, de fato, esse era o “cara”. Para isso, Moreira já está com as turbinas ligadas e contatando com o que existe de melhor para impulsionar as reformas exigíveis no menor tempo possível e, assim, mostrar a Presidente “com quantos paus se faz uma canoa”. Aliás, a partir dessa indicação de porte, Dilma poderia ir mais longe e, além desse acerto, aproveitar o ensejo e melhorar a sua administração com nomes do mesmo gabarito do ex-governador fluminense para os outros Ministérios. Veria que no País existem realmente melhores quadros do que os que foram apresentados até hoje, ou seja, o Brasil tem chance de avançar, desde que façam escolhas certas e coloquem os bondes nos trilhos e os aviões no ar, com hora certa de partida e de chegada. Espera-se que nada seja irreparável, porque nada é irreparável! Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político

A grade de proteção frontal do Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho já passou pelo processo de pintura. Já a estrutura lateral do prédio deverá ser trocada, em virtude do estado avançado de deterioração provocada pela maresia. O espaço passa por reforma estruturais como forma de preparação para a edição deste ano da Brasil Offshore, que acontece em julho.

PAINEL Medidas

Caos

Descarga

Avaliação

Descumprimento

Exemplo

Organização

Silêncio

Incentivo

Ao defender a destinação de investimentos pesados para garantir a verdadeira mobilidade urbana da cidade, além de apontar que atualmente é preciso adotar medidas simples para amenizar os impactos ao tráfego de veículos, o governo municipal bem que poderia criar determinações que, com o apoio da Câmara de Vereadores, contribuiria e muito para reduzir os prejuízos gerados principalmente a população macaense, sejam motoristas ou passageiros de ônibus. A primeira das medidas fundamentais para este processo seria a revisão e a análise profunda da real situação da demarcação demográfica do município, através do zoneamento. É preciso fazer um levantamento sobre quais áreas são identificadas como urbanas e rurais, e quais há permissão para instalação de empresas, ou dedicadas apenas a residências. Devido ao crescimento desordenado da cidade, essa separação se perdeu, e quem sofre é a população. Exemplo claro da necessidade real dessa reavaliação do zoneamento é a atual situação vivida por moradores de áreas bem próximas, ou até mesmo dentro, do chamado Polo Offshore, que integra bairros como o Novo Cavaleiros e a Granja de Cavaleiros. Em uma mesma rua, é possível encontrar depósitos e bases operacionais de empresas que movimentam containers e materiais pesados, descarregados no chamado horário comercial.

Devido a movimentação de carretas, muitas delas com até quatro eixos, além da presença de veículos utilizados pelos profissionais que atuam nessas empresas, moradores, muitas vezes, acabam sendo impedidos de sair de casa, devido o bloqueio do tráfego nas ruas residenciais. Essa situação tornou-se ainda mais comum nas ruas Netuno e Saturno, no Novo Cavaleiros, onde a presença dos caminhões geram sérios danos as vias públicas. O exemplo do bairro representa também o descumprimento de normativas que estão em vigor, e criam também a necessidade real de elaboração de novas leis que estabeleçam um determinado controle na circulação desenfreada do tráfego pesado de veículos, dentro do perímetro urbano da cidade. A lei que estabelece horários para a circulação de caminhões e carretas, fora do horário comercial, não está sendo aplicada, e também precisa ser atualizada. Além do trânsito, o incômodo gerado pelo alto barulho provocado pela manipulação desses materiais, em pátios de empresas situadas dentro do chamado zoneamento residencial, fere a Lei do Silêncio, importante normativa criada pela Câmara de Vereadores há dois anos, mas que nunca foi cumprida de forma devida na cidade. A proposta não é a aplicação de multas e punições, mas sim organizar a convivência diante das adversidades comuns a Capital do Petróleo.

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Estabelecer horários, sempre após o horário comercial, é fundamental para evitar que a circulação das carretas afetem ainda mais o cotidiano da população, que tenta se deslocar dentro do próprio bairro onde vive. Dada as devidas proporções, a criação da normativa, assim como a fiscalização e a realização de uma campanha série de conscientização é necessária. Medidas básicas assim nascem através da solicitação da própria população. E por falar em leis, o projeto de lei complementar, de autoria do vereador Paulo Antunes (PMDB), aprovado e sancionado pelos poderes legislativo e executivo no mandato passado, voltou a ser parâmetro para uma normativa que segue em discussão na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes. Conhecida como a Lei contra a Ficha Suja, a normativa impede profissionais, com dívidas na justiça, a ocuparem cargos de alto escalão na Prefeitura e na Câmara. O governo tem sido um grande incentivador na aplicação da Lei Geral do micro e pequeno empreendedor, além dos empreendedores individuais. Sancionada no ano passado, a normativa estabelece que esse grupo possui um tratamento diferenciado nos processos licitatórios abertos pela Prefeitura com valores até R$ 80 mil. A equipe do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec) tem se dedicado a garantir a vigência da normativa.

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TELEFONES ÚTEIS: POLÍCIA MILITAR: POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: CORPO DE BOMBEIROS: DEFESA CIVIL: POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: AMPLA: CEDAE: PREFEITURA MUNICIPAL: DELEGACIA DA MULHER: GUARDA MUNICIPAL: ILUMINAÇÃO PÚBLICA: AEROPORTO DE MACAÉ: CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: CORREIOS - SEDE: AG CORREIOS CENTRO: TELEGRAMA FONADO: SEDEX: CEG RIO: RADIO TAXI MACAÉ

190 191 192 193 199 2791-4019 2791-5379 2762-0820 2759-1312 2759-0698 2772-7262 2773-0061 0800-28-00-120 2772-5090 2791-9008 2772-0620 2773-0440 0800-72-77-173 2772-0950 2772-9214 2772-2256 2759-2405 2762-7527 0800-5700100 2762-6438 0800-28-20-205 27726058


MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

Polícia

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NOTA

Manifestantes atearam fogo em um onibus, na BR-101, na altura de Silva Jardim, na Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (19), em protesto contra o valor da passagem na cidade.

MORTE

Prefeitura confirma caso de dengue hemorrágica em Macaé Uma mulher de 66 anos morreu um dia após dar entrada no Hospital Público de Macaé com os sintomas da doença KANÁ MANHÃES

Bertha Muniz berthamuniz@odebateon.com.br

A

prefeitura de macaé confirmou neste sábado (20), uma morte por dengue hemorrágica na cidade. Uma moradora de 66 anos, do Novo Botafogo, deu entrada no Hospital Público de Macaé (HPM), na última quinta-feira (18), já com quadro crítico onde foi submetida à hidratação e cuidados de suporte avançado de vida. Segundo a nota do município, a paciente que sofria de doenças como hipertensão e diabetes teve seu quadro agravado e faleceu no início da noite desta sexta-feira (19). A prefeitura reforçou a importância da manutenção dos cuidados básicos de combate à dengue e da continuidade aos trabalhos de prevenção à doença. O órgão ressaltou ainda que participação da população é indispensável nessa luta. Dados atualizados de janeiro deste ano até o dia 7 de abril mostram que Macaé possui 1947 casos notificados e 234 casos confirmados de dengue. Na semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro apresentou o novo relatório da dengue. Segundo os dados divulgados, entre os dias 1º de janeiro até o dia 6 de abril, foram notificados 92.324 casos suspeitos da doença em todo o estado do Rio de Janeiro, com nove mortes. Comparados ao mesmo período de 2012, quando foram registrados 66.099 casos, o aumento de casos suspeitos é de aproximadamente 28%. Porém, o número de óbitos esse ano, no mesmo período, caiu pela meta-

Por toda cidade é possível encontrar pneus expostos ao tempo se acumulando. Enquanto isso, número de pessoas com suspeita da dengue aumenta de. Dos 92 municípios, 44 estão em situação de epidemia, inclusive Macaé e Rio das Ostras. Para ser considerada uma epidemia, o município precisa registrar mais de 300 casos por 100 mil habitantes, aumento da

transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo. De acordo com o último re-

SAÚDE

sultado divulgado pela Prefeitura, de janeiro deste ano até o dia 7 de abril, Macaé registrou 1947 casos notificados e 234 casos confirmados de dengue. Diante dos dados alarmantes, a Prefeitura tem intensificado

Menores que consumiam bebida alcoólica em festa são apreendidos Responsável pelo evento também foi encaminhada para a delegacia. De acordo com a polícia, o local não tinha alvará de funcionamento

No dia 19 de março, a equipe de O DEBATE esteve no local e constatou o caos de dezenas de pessoas

Agência do INSS de Macaé volta a funcionar em horário normal

depois de suspender os atendimentos por déficit de funcionários e problemas em aparelhos climáticos, o Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, em Macaé, volta a funcionar no horário normal, das 07h às 17h. Há 01 mês o posto passou a atender em meio expediente porque o ar condicionado estava com defeito. A redução no horário gerava muitas filas na porta do local. Nessa semana, técnicos de uma empresa de manutenção foram até à agência para verificar os aparelhos de ar con-

criadouros do mosquito e fazem tratamento com larvicida. A equipe também faz um levantamento de imóveis fechados e índices de infestação da larva. Essas medidas visam reduzir o índice de infestação em Macaé.

APREENSÃO BERTHA MUNIZ

Na tarde da última sextafeira (19), a agência reabriu na parte da tarde e foi preciso distribuir senhas para evitar tumulto

as ações de combate à doença em todo o município. Cerca de 60 agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visitam os lares, dando orientação aos moradores. Além disso, eles eliminam

dicionado. Na tarde da última sexta-feira (19), a agência reabriu e foi preciso distribuir senhas para evitar tumulto. A saúde é um dos calos da Capital Nacional do Petróleo. O cenário, que já era comum no local, se agravou ainda mais desde o último dia 15 de março, quando a agência do INSS resolveu suspender o atendimento às pessoas não agendadas na parte da tarde. Na porta da agência, o anúncio era de que a mudança no horário de atendimento seria transitória. No dia 19 de março, a equipe de O DEBATE esteve no local e constatou o caos de dezenas de pessoas, entre eles, idosos, doentes crônicos e pessoas com crianças no colo, esperavam o atendimento na fila

e mesmo assim não foram atendidos, pois a agencia resolveu suspender o atendimento às pessoas não agendadas na parte da tarde. Na ocasião, segundo os seguranças da agência, quem quisesse atendimento precisa agendar por telefone e pela internet, ou enfrentar uma fila que se forma antes mesmo das sete da manhã na porta do órgão. Outra questão levantada na época foi a falta de peritos na agência do INSS-Macaé. Relatos de contribuintes dão conta de que há poucos funcionários trabalhando, em situação exaustiva. O INSS-Macaé fica situado na Rua Francisco Portela, 569, Centro. E o telefone para contato é (22) 2762-5620.

uma festa em um campo de futebol, no Centro de Macaé, resultou na apreensão de três menores, na madrugada deste sábado (20). De acordo com informações do Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), uma ligação recebida através do Disque Denúncia informava que no local havia menores consumindo bebida alcoólica. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou os policiais até o local da festa, na Rua Alzira Perligeiro, próximo ao supermercado Extra. Moradores das redondezas também reclamaram do som alto. A responsável pela festa, identificada como Patrícia Barros da Silva, de 36 anos, foi levada para 123ª Delegacia Policial de Macaé (DP), e autuada pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe expor menores a produtos que causam dependência. De acordo com a polícia, o local não tem alvará de funcionamento. Os três menores apreendidos também foram para a delegacia. Eles foram entregues aos seus responsáveis que foram notificados a comparecer em juízo.

KANÁ MANHÃES

Os três menores apreendidos foram para a delegacia, onde foram entregues aos seus responsáveis


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Economia

NOTA

Secretaria do Trabalho e Renda oferece 1.709 vagas de emprego

PESQUISA

Empresas de telefonia lideram QUESTÃO ranking de queixas no Procon DE JUSTIÇA Andrea Meirelles

Telemar está em primeiro lugar, com 13,99% das reclamações dos consumidores WANDERLEY GIL

Patricia Lucena patricia@odebateon.com.br

A

pesar de ser um mercado em franca expansão, o serviço de telefonia em todo o Brasil é alvo de constantes queixas e, por isso, lidera o ranking de reclamações registradas em todos os Procons. Os motivos são sempre os mesmos: mau atendimento, ligações picotadas, portabilidade ineficiente e por aí vai. Em Macaé, o cenário não é muito diferente. De acordo com um levantamento realizado pelo ProconMacaé, durante o período de 1 de janeiro a 15 de abril deste ano, a Telemar foi a empresa mais reclamada, com 13,99% das queixas. Em segundo lugar está a Ampla, com 5,66%, seguida pela Claro (4,92%), Vivo (4,23%) e Banco Itaucard (3.31%). O número total de atendimentos neste período foi de 2.125 reclamações. Com esse problema constante, a Anatel vem redobrando os esforços para punir as empresas de telecomunicações que não cumprem as regras estabelecidas pelo órgão. Desde 2011, a Oi foi a operadora que recebeu mais multas, de acordo com dados da Anatel. Ao todo, a Oi, a Brasil Telecom Celular, a Telemar Norte Leste e a TNL CS receberam 152 multas, no total de R$ 165,9 milhões. No mesmo período, a TelefôniRANKING PROCON-MACAÉ

› 1 - Telemar (13,99%) › 2 - Ampla (5,66%) › 3 - Claro (4,92%) › 4 - Vivo (4,23%) › 5 - Banco Itaucard (3,31%)

Na última semana, o assassinato de um estudante de 19 anos por um rapaz que, três dias depois, completaria 18 anos, fez ressurgir com força o debate da redução da maioridade penal no Brasil.

P

Consumidor que se sentir lesado deve procurar o Procon-Macaé, no subsolo do Paço Municipal ca/Vivo foi multada 27 vezes, no total de R$ 46,4 milhões. Em seguida está a Embratel/Net, com 18 multas que somam R$ 3,7 milhões. A TIM foi penalizada 34 vezes, somando R$ 775,5 mil (inclui a operação da Intelig). A Claro aparece com 11 multas que totalizam R$ 110,5 mil. Em 2012, o total de punições a essas companhias foi de R$ 32,8 milhões - contra R$ 184 milhões no ano anterior. Esses valores referem-se a diversos tipos de multas, além daquelas por descumprimento de metas de qualidade ou universalização. De acordo com a Anatel, as companhias de telecomunicações acumulam mais de R$ 33

bilhões em multas não pagas. Em muitos casos, as operadoras abrem processos na Justiça questionando a penalidade e o

valor fixado. Ao mesmo tempo, encaminham pedidos de liminares para não ter de pagar até que o caso seja julgado.

Faça a sua parte o consumidor que se sentir lesado, deve procurar o Procon-Macaé e relatar o problema ocorrido com a operadora ou qualquer outra empresa. O órgão fará uma espécie de “conciliação”, tentando solucionar o caso junto à companhia indicada. Caso não haja acordo, o consumidor é encaminhado ao Juizado Especial,

para tentar reaver na justiça os danos sofridos. A Coordenadoria Extraordinária de Defesa do Consumidor Procon funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no subsolo do Paço Municipal, situado na Avenida Presidente Feliciano Sodré, nº 534, no Centro. Os telefones para contato são (22) 2772-4458 e 2772-4491.

FERIADO KANÁ MANHÃES

Lojas do Centro e bancos da cidade estarão fechados nos dias de feriado

Confira o que abre e fecha nos feriados de Tiradentes e São Jorge Na segunda-feira (22), lojas, bancos e comércio funcionarão normalmente o funcionamento de alguns serviços e estabelecimentos terá horários especiais durante o dia de hoje (21), feriado de Tiradentes, e no dia 23 de abril, feriado de São Jorge. Segundo o Sindicato dos Empregados do Comércio de Macaé, hoje e na terça-feira (23), supermercados e farmácias funcionarão normalmente. Já as lojas do Centro e os bancos da cidade estarão fechados. Porém, na segunda-feira (22), lojas e ban-

Maioridade penal - uma questão de educação

cos funcionarão normalmente. Para o funcionário que for trabalhar no dia de São Jorge (23), o estabelecimento é obrigado a pagar R$ 20,00 ao final do expediente, R$ 10,00 de lanche, dois vales-transportes, 100% de hora extra e uma folga remunerada na semana seguinte ao feriado. O Shopping Plaza Macaé também preparou um esquema especial para atender os clientes durante os dias de feriado. Hoje (21), o horário de funcionamento das lojas será das 15h às 21h. A praça de alimentação abrirá das 11h às 22h, o hipermercado Walmart, das 9h às 22h, e o cinema atenderá das 13h às 22h.

Na terça-feira (23), quem quiser aproveitar a folga para ir às compras, será atendido pelas lojas das 15h às 21h. A praça de alimentação funcionará das 11h às 22h, e o Walmart, das 9h às 22h. O cinema funcionará no horário habitual, das 13h às 22h. Para quem ficar no município para curtir a folga, uma opção de lazer para as crianças é o Fly Motion ou Jump infantil, em funcionamento no Shopping Plaza Macaé. Nele, é possível saltar e dar cambalhotas de até sete metros, dando a sensação de estar voando. Para participar, as crianças devem ser maiores de 2 anos e pesar

até 80kg. O tempo de duração da brincadeira é de 4 minutos, de segunda a quinta-feira. A atividade custa R$ 13,00. As sextas, sábados, domingos e feriados, o valor é de R$ 15,00. A atração fica no shopping até o dia 15 de maio. O horário de funcionamento de segunda à sexta-feira é das 13h às 22h. Aos sábados, das 10h às 22h. Aos domingos e nos dias de feriado, das 13h às 21h. O Shopping Plaza Macaé fica na Avenida Aluisio da Silva Gomes, nº 800 - Granja dos Cavaleiros. Mais informações pelo telefone (22) 3311-5454 ou pelo site www.shoppingplazamacae.com.br.

ela legislação atual, os menores de dezoito anos, somente podem permanecer presos pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias sem condenação judicial. E, sendo condenado, o tempo máximo de internação é de três anos. A Lei ainda considera como criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e como adolescente aquele entre doze e dezoito anos de idade. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), verificada a prática do ato infracional - e proporcionalmente à sua gravidade, os menores estão sujeitos às penalidades de advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberdade, ou internação em estabelecimento educacional.

Estabelecimentos educacionais”? Eles realmente existem? O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2012 realizou uma pesquisa nacional para traçar um diagnóstico do perfil médio, e analisar a qualidade de vida, dos dezessete mil e quinhentos jovens infratores que cumpriram medidas socioeducativas nas mais de 320 unidades de internação existente no Brasil. Não foi surpresa o resultado revelado, na enorme maioria dos casos: graves situações de maus tratos dos menores internados. Mais de 10% dos estabelecimentos registraram situações de abuso sexual, e em 5% deles, também havia registros de mortes por homicídio. Um terço dos adolescentes internados relatou ter sofrido de algum tipo de agressão física por parte dos funcionários das instituições. E em pelo menos um quarto dos estabelecimentos, já haviam ocorrido motins ou rebeliões. Como consequência lógica do tratamento recebido nesses “estabelecimentos educacionais”, a maioria dos pesquisados é reincidente na prática criminal. Roubo e tráfico aparecem como os principais crimes cometidos (60%). Antes da internação, o crime de homicídio motiva a primeira apreensão dos jovens em 3% dos casos. Já na reincidência, a taxa sobe para 19%. Ou seja, muitos desses jovens aprendem a matar quando internados. Verificou-se também que não há unidades suficientes para abrigar os adolescentes infratores. E que, apesar de 90% dos estabelecimentos contarem com atendimento de psicólogos e assistentes sociais, o mesmo não ocorre quanto aos demais atendimentos. As assistências médica e jurídica se fazem presentes em apenas 30% das unidades, o que compromete os direitos básicos à saúde e à defesa processual. Além disso, um terço das instituições também não dispõe de enfermarias, e mais da metade delas não possui gabinete odontológico.

Mas como era a vida desses adolescentes antes da internação? O estudo feito pelo CNJ também revela que mais da metade dos internos não frequentava a escola, e que 8% sequer foram alfabetizados. Apenas 38% deles foram criados pelo pai e pela mãe, em conjunto. Sete, em cada dez adolescentes, já tinham feito uso de drogas entorpecentes. É evidência gritante que, muito mais importante do que debater a maioridade penal, é a implementação de políticas públicas efetivas, que evitem a criminalidade. O investimento na educação, e na permanência dessas crianças nas escolas, se possível em tempo integral, aliado a estratégias de conscientização e de combate à utilização de drogas, se mostram muito mais eficazes para prevenir a criminalidade do que a mera punição. Ainda mais em se tratando de uma punição insana, que longe de reabilitar, ou de devolver ao infrator a dignidade humana e a noção de convívio social, aprimora suas tendências e capacidades para o crime. Além da educação, o incentivo ao primeiro emprego do jovem, o acesso à cultura, ao lazer, uma distribuição de renda progressivamente mais justa, certamente contribuirão para a redução da criminalidade. Trata-se de oportunizar a essas crianças o que há de mais nobre na espécie humana: a capacidade de sonhar, e de perseguir e realizar seus sonhos.

E nos casos em que, apesar de toda a prevenção, for necessária a punição? Em sendo necessária a punição, o objetivo desta tem que ser a ressocialização do menor infrator, para seu retorno como participante ativo, crítico e produtivo da sociedade. Que ele compreenda o que fez e que entenda que não poderá repetir o seu erro. Que sua energia rebelde e insatisfação sejam dirigidas para ações que transformem positivamente o mundo em que vive. Este objetivo, por sua vez, só será alcançado com o investimento estatal nas instituições, desenvolvido em três principais campos: mudança de conceitos, paradigmas, e de filosofia de reabilitação; formação e capacitação de pessoal; e infraestrutura. Somente assim a sociedade abordará, de forma verdadeiramente responsável, a criminalidade de menores. A redução da maioridade penal, pura e simplesmente, não irá transformar nossa realidade. Os crimes continuarão a acontecer, teremos mais jovens internados, e por mais tempo, sem, contudo, oferecer uma alternativa real de redução da criminalidade.


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Geral

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NOTA

Cerca de 500 agentes de limpeza intensificam o trabalho de capina, roçada, pintura de meio fio, varrição e limpeza de terrenos em todos os bairros de Macaé

EDUCAÇÃO

KANÁ MANHÃES

Lagomar aguarda obra de escola prometida pelo Estado Anúncio da construção da unidade foi feita em 2011 pelo governo municipal e reafirmada em 2012 pelo governador Sérgio Cabral Juliane Reis juliane@odebateon.com.br

D

esde 2011 a Capital do Petróleo, mais precisamente o bairro Lagomar aguarda pelo início da construção de uma unidade de ensino médio. O anúncio da construção da obra foi feita no segundo semestre de 2011 pelo antigo governo municipal por meio do Secretário de Educação. Procurada em março deste ano pela equipe de reportagem para falar sobre o andamento do projeto, previsão para início da obra, prazo de conclusão, entre outras solicitações a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou apenas que as obras ainda serão iniciadas, visto que o termo de cessão do terreno foi assinado no segundo semestre de 2012. Ainda de acordo com o órgão,

o projeto da escola contempla a construção de 20 salas de aula, salas de artes, cozinha, refeitório, auditório, ginásio, biblioteca, laboratório de informática, laboratório de ciências/física. E quando procurada na última semana o órgão disse que não tinha maiores informações. Na época em que foi anunciada a construção da nova unidade de ensino no município, o representante do órgão municipal informou que a obra fazia parte de um “acordo” entre a Prefeitura e o Estado com o objetivo atender aos estudantes do ensino médio. Em matéria publicada na edição de 24 de setembro de 2011 do Jornal O Debate o secretário explicou que a construção era resultado de uma reunião entre ele e representantes do setor de municipalização da Secretaria de Estado, onde na oportunidade foi solicitada a escola.

De acordo com assessoria de imprensa da Prefeitura, o projeto previa a construção dessa escola em área próxima de onde é a UPA Lagomar “Aproveitei essa reunião para solicitar mais um espaço para a educação no município e após diversas conversas, o Estado pediu o terreno para que a obra fosse feita. E o terreno doado pela Prefeitura para a construção da unidade mede cinco mil metros quadrados e a obra que será toda modulada, devendo começar no início do primeiro semestre de 2012 e ser entregue em agosto do mesmo ano. O terreno fica localizado na Rua W 18”, disse. Ainda na reportagem o representante do governo municipal destacou que o Lagomar é um bairro com uma demanda cres-

SOLIDARIEDADE

Estudantes da Estácio realizam ação no Flor do Amanhã Para dar continuidade ao projeto a universidade está em busca de médicos, enfermeiros e dentistas para atuarem na Instituição Os estudantes do curso de Enfermagem e Gestão de Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá, Campus Macaé estão desenvolvendo um trabalho educativo junto à comunidade feminina do bairro Nova Holanda, no Centro de Apoio Flor do Amanhã. A iniciativa denominada “Florescendo Saúde na Comunidade” tem como objetivo detectar, o mais precoce possível, os problemas de saúde e conseguir ainda, se possível, um encaminhamento para consulta em uma unidade mais próxima para a especialidade necessária. De acordo com a professora Sônia Terezinha, inicialmente as acadêmicas realizaram um questionário sobre a saúde das mulheres, com o objetivo de detectar os problemas de base e assim poder auxiliar o poder público nessa assistência. As atividades estão sendo supervisionadas pela Eloisa Tavares Lyra, coordenada pela professora Luciana Iglesias, em parceria com o curso Gestão de Recursos Humanos coordenado pela professora Sônia Terezinha. Ainda segundo Sônia, a universidade tem esta preocupação com a responsabilidade social em todas as suas atividades, procurando sempre que possível estimular nos seus alunos o exercício da cidadania. “Estaremos atendendo na Instituição Flor do Amanhã, todas as sextas-feiras das 9h às 12h e visamos atingir o maior número possível da população feminina, sanar em 80% as dúvidas e questionamentos dessas mulheres, com um atendimento pautado nas normas do código de enfermagem, cuidando da

Qualidade de Vida destas mulheres”, pontuou a docente. “Eles nos passam segurança. São atenciosos e explicam muitas coisas que não sabíamos sobre saúde. Fico triste não poder vir toda sexta-feira devido o trabalho”, disse a diarista Rosângela Maria dos Santos. Para o presidente do Centro de Apoio, Luiz Carlos Martins a iniciativa é muito boa e vêem ao encontro das necessidades da comunidade. “É uma oportunidade que a população tem para tirar dúvidas, e receber orientações sobre as várias temáticas relacionadas a saúde”, disse. “É um trabalho que veio em um momento muito bom para a comunidade que já freqüenta a instituição. Pois nem sempre eles têm acesso as informações que são passadas aqui. E ficamos felizes porque eles estão

receptivos às informações. Ficam mais a vontade para tirar dúvidas”, ressaltou a diretora da unidade de Apoio, Edna Ahlerj. A coordenadora do Projeto, Eloísa Tavares destaca a importância da iniciativa tanto para a comunidade quanto para os estudantes que serão os futuros profissionais da saúde. “A princípio nossa ideia era atender apenas as mulheres, mas já estamos com a hipótese de atender também as crianças. Esta sendo um trabalho muito interessante onde temas como hipertensão, diabetes, exame da mama, entre outros estão sendo discutidos com as participantes. E nossa ideia é tentar agendar consultas com especialistas para essas pessoas”, frisou Eloisa.

Conhecendo o projeto O projeto visa à saúde preventiva das mulheres de comunidades carentes, objetivando também estágio os alunos da universidade. Sônia explica que a sabedoria popular diz que “prevenir é melhor do que remediar”. Nas últimas décadas, a chamada medicina preventiva e social vem comprovando cientificamente a afirmação. “Estabelecida formalmente a

partir dos anos 1960 nos Estados Unidos, essa especialidade tem como objetivo principal proporcionar melhor qualidade de vida aos cidadãos ao prever, evitar e tratar eventuais enfermidades antes que elas se manifestem plenamente. E a Estácio de Sá tem esta preocupação e garante serviços à população onde ela se estabelece”, pontuou. KANÁ MANHÃES

Os estudantes realizam as atividades todas as sextas-feiras das 9h

cente de estudantes e com essa obra moradores do Engenho da Praia, por exemplo, também seriam contemplados. “Essa é uma escola emergencial e apenas duas cidades do interior do estado foram contempladas, Macaé e Rio das Ostras. A unidade vai contar com quadras poliesportivas, enfim, tudo que é preciso para a prática educacional”, disse. Na época, procurada pela redação do Jornal a assessoria de imprensa da SEEDUC, havia informado que o terreno já havia sido analisado por uma equipe do setor jurídico do Estado que ficou satisfeita com o local.

As controvérsias Já um ano depois, no segundo semestre de 2012, em 2 de agosto o Governador Sérgio Cabral anunciou a construção da instituição. O pronunciamento foi feto durante a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estava o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, líder do governo na época e moradores. Mas um dado intrigante é que no pronunciamento o governo fala como se o pedido da construção da nova

unidade estivesse sendo feto naquela data. "Vamos atender a um pedido feito hoje (2 de agosto) pelo governo. Vamos construir uma escola de ensino médio para atender este bairro”, destacou o governante durante pronunciamento da época. Na época a assessoria de imprensa da secretaria de Educação, havia informado que o terreno já havia sido analisado por uma equipe do setor jurídico do Estado que ficou satisfeita com o local.


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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013


MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 DIVULGAÇÃO

Julinho do Aeroporto, Rafael Picciani e Chico Machado em reunião no Rio

JUVENTUDE

Criação de Conselho e Plano para a juventude em discussão Organização de Fórum e Políticas Públicas para Juventude também foi debatida

HABITAÇÃO

Comissão busca liberação de escrituras definitivas Vereadores Julinho do Aeroporto e Chico Machado se encontraram como secretário estadual de Habitação, Rafael Picciani, no Rio Márcio Siqueira marcio@odebateon.com.br

U

ma reunião realizada no Rio de Janeiro, no último dia 04, pode garantir a solução para um impasse vivido por mais de dois mil proprietários de imóveis construídos pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab) no Parque Aeroporto. Para buscar a liberação da escritura definitiva dos imóveis, erguidos a partir de um conjunto habitacional construído pelo governo do Estado na década de 80, os vereadores Julinho do Aeroporto (PPL), líder do governo na Câmara, e o primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, Chico Machado (PMDB), se encontraram com o secretário estadual de Habitação, o deputado estadual Rafael Picciani, no início do mês. Na reunião, os parlamentares apresentaram a solicitação dos

2.957 proprietários de imóveis do bairro que ainda aguardam a documentação final de posse das residências. “Sou morador do bairro e conheço a luta dos moradores para garantir a liberação das escrituras definitivas dos imóveis. Buscamos a ajuda do secretário e da Cehab para tentar resolver essa questão”, afirmou Julinho. Os parlamentares se encontraram também com a diretora imobiliária da Cehab, Aparecida Boaventura, para buscar dados sobre as solicitações já encaminhadas por alguns proprietários de imóveis. “Devido a mudança no quadro da Cehab, feita ao longo dos últimos anos, alguns processos acabaram sendo atrasados. Através do contato com o secretário Rafael Picciani, fruto de uma demanda apresentada pelo Julinho ao presidente estadual do

PMDB, Jorge Picciani, durante visita a Macaé, vamos garantir a agilização desse processo”, afirmou Chico, líder da bancada do PMDB na Câmara de Vereadores. Como resultado da reunião, no próximo dia 25, às 11h, representantes da Cehab do Rio de Janeiro participarão de um encontro como integrantes da agência da Companhia em Macaé, acompa-

nhados de Julinho do Aeroporto e Chico Machado, para analisar a situação atual da documentação dos imóveis. “Os proprietários de imóveis buscam a regularização final dos imóveis. Essa é uma questão que se arrasta há mais de 25 anos. Acredito que, agora, vamos conseguir agilizar a liberação das escrituras”, disse Julinho.

Geral 9

O vereador Marcel Silvano (PT) se reuniu, nesta semana, com a subsecretária municipal da Infância e Juventude, Léia Martins Pires Figueiredo, com o objetivo de discutir a criação de uma Comissão Multidisciplinar com representante da Câmara Municipal de Macaé, para viabilizar a criação do Conselho e do Plano Municipal de Políticas Públicas para a Juventude. Durante a reunião, que contou com representante da Pastoral da Juventude, a preocupação com a questão da violência, drogas, ociosidade e falta de ações que garantam o futuro com dignidade aos jovens macaenses, foi o destaque. Segundo o vereador e a sub-

secretária, a criação do Conselho e do Plano dará forças e amparo ao governo e sociedade para implementar políticas públicas eficazes para garantir que a juventude possa sonhar e deixe de ser figurante, tornando-se protagonista da sua própria mudança. “Trata-se de uma indicação do meu mandato, protocolada em fevereiro e já aprovada pela Câmara. É uma necessidade do nosso município”, explicou o vereador. O primeiro passo, segundo Marcel, será a realização do Fórum de Políticas Públicas para a Juventude, previsto para acontecer em junho. Para realização do mesmo, serão enviados convites por meio de ofícios às instituições e órgãos que formarão a comissão organizadora. A próxima reunião acontecerá no dia 6 e maio, às 14h, na Subsecretaria Municipal da Infância e Juventude (Sinjuv). WANDERLEY GIL

Legalização do comércio Devido ao crescimento imobiliário e populacional do município, ao longo dos últimos anos, o Parque Aeroporto foi um dos principais bairros que recebeu milhares novos moradores da Capital Nacional do Petróleo. Com isso, o comércio local também ficou aquecido. Porém, a maioria dos estabelecimentos não possuem alvará registrado na Prefeitura,

já que as escrituras definitivas dos imóveis ainda não foram liberadas. “Existem pedidos para a liberação de alvarás dos imóveis, porém, falta a escritura definitiva para que todos sejam legalizados. Isso será um benefício, não apenas para os moradores do bairro, mas para toda a cidade, através da geração de impostos”, reforçou Julinho do Aeroporto (PPL).

Marcel é autor de projeto que cria Programa para Juventude


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BAIRROS EM DEBATE Novo Cavaleiros

Uma das áreas que mais cresce em Macaé espera por serviços básicos Novo Cavaleiros necessita de limpeza pública, manutenção de vias e praças FOTOS WANDERLEY GIL

Marianna Fontes marifontes@odebateon.com.br

A

pesar de ter sofrido um crescimento acelerado nos últimos 15 anos, o Novo Cavaleiros já existe há quase 40 anos. Por estar localizado em uma região privilegiada, próximo às praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do shopping e do Polo Offshore, o bairro vem se tornando uma área muito procurada no município. O Bairros em Debate esteve no local há exatamente três meses, porém os moradores pediram a equipe de reportagem que retornasse ao local essa semana para pedir uma atenção maior das autoridades sobre os diversos problemas de infraestrutura que eles vêm convivendo no cotidiano. São décadas sofrendo com a falta de alguns serviços básicos no local, o que causa revolta, principalmente porque muitos deles já tentaram ajuda, buscando soluções junto à antiga gestão, mas de nada adiantou. Sem uma solução para algumas situações, muitas delas simples, os proble-

Região é uma das que mais cresceu nos últimos anos devido a localização privilegiada Desrespeito contribui para vários problemas de saúde, entre eles, a dengue

Vias de grande acesso esperam pela pavimentação O bairro Novo Cavaleiros ainda sofre com a falta de pavimentação em muitas ruas, entre elas, a Alameda das Rosas, Alameda Diamantino da Silva Pacheco e Alameda da Lagoa. A Alameda das Rosas, por exemplo, serve de escape nas horas de rush, pois fica localizada entre as Alamedas Tenente Célio e Luiz Carlos de Almeida, consideradas as principais. “Tem moradores que dizem que essas ruas constam como

asfaltadas e recapeadas pela Prefeitura. Já pedi esse respaldo do governo municipal, mas até hoje não me passaram essa informação. O que sabemos é que isso nunca foi pavimentado, sendo assim não teriam como ser recapeadas”, frisa Edson. Já as ruas que de fato receberam o recapeamento no ano passado, os moradores cobram a conclusão do serviço, que ficou inacabado, frustrando as especta-

“O bairro sofre muito com o descarte de entulho em geral, mas isso tem jeito. A Prefeitura podia colocar caçambas de lixo, como foi feito no Centro e no Parque Aeroporto, para que a população tenha um local correto para fazer isso. A praça que fica em frente a igreja Wesliana parece mais um cenário de guerra. Outro local que sofre muito com isso é o terreno público na rua Marte, que é alvo constante de entulhos. Eu peço a Prefeitura que nos contemple com essas caçambas para acabarmos de vez com a sujeira e, conse-

tivas da população. “Eu protocolei em janeiro o pedido desse recapeamento asfáltico e informei todas as ruas que faltavam ser feitos esses trabalhos. Acho justo que a Prefeitura faça essas melhorias o quanto antes, uma vez que os moradores que estavam na espectativa ficaram frustrados devido a falta de planejamento da antiga gestão, deixando o bairro inacabado e mal feito”, destaca. Algumas vias esperam há décadas pela pavimentação

Limpeza de galerias e descarte irregular Uma das maiores reclamações está em relação à questão da limpeza pública. Segundo relatos de quem vive ali, o bairro sofre com o descarte irregular de lixo e entulhos, piorando o aspecto e colocando em risco a saúde da população. Em meio a epidemia de dengue no município, esses entulhos se tornam ambientes favoráveis ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Vale sempre ressaltar que essa questão requer também a colaboração da população, evitando jogar esses materiais em terrenos baldios e calçadas.

mas só foram se acumulando. Atualmente estima-se que vivam no bairro cerca de 20 mil pessoas, sendo a maioria em condomínios. A região é composta por residências, comércio e empresas offshore. Nos últimos dois anos, o IPTU sofreu um aumento de 15 %, valor questionado pela população, que não viu os investimentos chegarem. Como a tendência é crescer ainda mais, se medidas não forem tomadas a situação só irá se agravar com o passar do tempo. Entre os diversos problemas relatados pelos moradores estão a questão da limpeza pública, esgoto a céu aberto, problemas de trânsito, podas de árvores, áreas de lazer abandonadas e pavimentação de algumas vias. Apesar de a Prefeitura não ter condições de resolver todos os problemas em tão pouco tempo, muito menos de uma única vez, em vista do grande número de demandas por todo o município, a população espera que alguns serviços simples possam ser solucionados de imediato a fim de amenizar os problemas.

quentemente, possibilitando o descarte do lixo nelas. Peço também que seja feito o serviço de capina nessas áreas”, solicita o presidente da Associação de Moradores do Novo Cavaleiros, Edson Cardoso. As galerias, que há um bom tempo não recebem manutenção, também carecem de serviços de limpeza. “Precisamos que limpem urgentemente essas galerias pluviais, que já estão com 60 cm de terra, obstruindo a passagem da água e, consequentemente, contribuindo para os alagamentos em dias de chuva”, ressalta Edson. Árvores estão atrapalhando iluminação pública das vias

Opção de lazer está abandonada Importante para a vida de qualquer cidadão, o lazer é uma das questões que os moradores clamam com urgência. Ao contrário de muitos locais, onde as opções são nulas, o bairro conta com duas praças, uma dela sem nenhum tipo de condição de uso. No ano passado, diversas vezes o jornal relatou o abandono da praça do Novo Cavaleiros, que há muito tempo segue inutilizável. No último Bairros em Dabate, a equipe de reportagem encontrou funcionários da Prefeitura atuando no local, porém os serviços foram abandonados pela metade. “Eles estiveram aqui para re-

solver um pedido nosso de iluminação pública. Na ocasião, eles aproveitaram para fazer a pintura da quadra, mas o alambrado das grades não foi colocado e a praça ficou pela metade. O mato cobre ela e o vestiário tem servido de moradia para pessoas em situação de rua. Se começaram a fazer o serviço, acho que não custava nada finalizá-lo”, pontua Edson. Enquanto isso, não muito longe dali, a praça 29 de julho é a única opção atual no bairro, mas mesmo assim deixa muito a desejar. Um dos brinquedos está quebrado, podendo tornar a diversão em uma atividade arriscada. A quadra ao lado também

precisa de uma manutenção, já que suas grades estão enferrujadas e arrebentadas. “Gostaria de passar para a Prefeitura os anseios dos moradores. Além da manutenção das áreas já existentes, a gente gostaria de saber se existe a possibilidade de instalar futuramente uma academia popular no bairro, atendendo todo tipo de público, e um campo de grama sintética em um terreno da Prefeitura, que fica entre as ruas Marte e Netuno. Essa área de 1800m² atualmente está abandonada, servindo apenas de depósito de entulhos”, solicita o presidente da associação.

Resposta da Prefeitura sobre os problemas

Árvores precisam de serviço de poda Outro pedido é em relação à poda das árvores no bairro, que estão obstruindo os postes de iluminação pública. Alguns

desses pontos são: a praça 29 de julho, Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, rua Marte, rua Ilma Barreto Fernandes e a Av.

Sol, onde a iluminação está precária por conta disso, colocando em risco a segurança das pessoas que passam por esses pontos.

Procurada novamente, a Prefeitura explica que em relação à pavimentação das vias e a reforma das áreas de lazer estão sendo levantadas a fim de que o município possa definir prioridades de atuação. Há de se considerar que a atual gestão

está apenas no quarto mês de governo, mas toda população macaense será contemplada em ações que busquem a melhoria da qualidade de vida nos próximos anos. Quanto aos serviços públicos, a capina do bairro está agen-

dada para a próxima semana. No momento, as equipes estão executando o serviço de nivelamento das ruas sem pavimentação. A Prefeitura completa dizendo que o trabalho de limpeza das galerias de águas pluviais teve início nesta semana.


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SOLIDARIEDADE

Estudantes da Estácio realizam atividade no Flor do Amanhã Para dar continuidade ao projeto a universidade está em busca de médicos, enfermeiros e dentistas para atuarem na Instituição Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

O

s estudantes do curso de Enfermagem e Gestão de Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá, Campus Macaé estão desenvolvendo um trabalho educativo junto à comunidade feminina do bairro Nova Holanda, no Centro de Apoio Flor do Amanhã. A iniciativa denominada “Florescendo Saúde na Comunidade” tem como objetivo detectar, o mais precoce possível, os problemas de saúde e conseguir ainda, se possível, um encaminhamento para consulta em uma unidade mais próxima para a especialidade necessária. De acordo com a professora Sônia Terezinha, inicialmente as acadêmicas realizaram um questionário sobre a saúde das mulheres, com o objetivo de

detectar os problemas de base e assim poder auxiliar o poder público nessa assistência. As atividades estão sendo supervisionadas pela Eloisa Tavares Lyra, coordenada pela professora Luciana Iglesias, em parceria com o curso Gestão de Recursos Humanos coordenado pela professora Sônia Terezinha. Ainda segundo Sônia, a universidade tem esta preocupação com a responsabilidade social em todas as suas atividades, procurando sempre que possível estimular nos seus alunos o exercício da cidadania. “Estaremos atendendo na Instituição Flor do Amanhã, todas as sextas-feiras das 9h às 12h e visamos atingir o maior número possível da população feminina, sanar em 80% as dúvidas e questionamentos dessas mulheres, com um atendimento pautado nas normas do código

de enfermagem, cuidando da Qualidade de Vida destas mulheres”, pontuou a docente. “Eles nos passam segurança. São atenciosos e explicam muitas coisas que não sabíamos sobre saúde. Fico triste não poder vir toda sexta-feira devido o trabalho”, disse a diarista Rosângela Maria dos Santos. Para o presidente do Centro de Apoio, Luiz Carlos Martins a iniciativa é muito boa e vêem ao encontro das necessidades da comunidade. “É uma oportunidade que a população tem para tirar dúvidas, e receber orientações sobre as várias temáticas relacionadas a saúde”, disse. “É um trabalho que veio em um momento muito bom para a comunidade que já freqüenta a instituição. Pois nem sempre eles têm acesso as informações que são passadas aqui. E ficamos felizes porque eles estão receptivos às informações. Ficam mais a vontade para tirar dúvidas”, ressaltou a diretora da unidade de Apoio, Edna Ahlerj. A coordenadora do Projeto, Eloísa Tavares destaca a importância da iniciativa tanto para a comunidade quanto para os estudantes - que serão os futuros profissionais da saúde. “A princípio nossa ideia era atender apenas as mulheres, mas já estamos com a hipótese de atender também as crianças. Esta sendo um trabalho muito interessante onde temas como hipertensão, diabetes, exame da mama, entre outros estão sendo discutidos com as participantes. E nossa ideia é tentar agendar consultas com especialistas para essas pessoas”, frisou Eloisa.

KANÁ MANHÃES

Os estudantes realizam as atividades todas as sextas-feiras das 9h às 12h

Conhecendo o projeto o projeto visa à saúde preventiva das mulheres de comunidades carentes, objetivando também estágio os alunos da universidade. Sônia explica que a sabedoria popular diz que “prevenir é melhor do que remediar”. Nas últimas décadas, a

chamada medicina preventiva e social vem comprovando cientificamente a afirmação. “Estabelecida formalmente a partir dos anos 1960 nos Estados Unidos, essa especialidade tem como objetivo principal proporcionar melhor

qualidade de vida aos cidadãos ao prever, evitar e tratar eventuais enfermidades antes que elas se manifestem plenamente. E a Estácio de Sá tem esta preocupação e garante serviços à população onde ela se estabelece”, pontuou.


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ECOSSISTEMAS

Carvão e gado provocam prejuízo global de US$ 4,7 trilhões por ano Estas e outras informações serão debatidas durante o Fórum da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos Martinho Santafé

U

m estudo publicado este mês pela coalização de negócios para Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), órgão ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), mostra que a pecuária na América do Sul e a extração de carvão na Ásia são as atividades econômicas mais prejudiciais ao meio ambiente. O relatório oferece uma perspectiva de negócios dos riscos que envolvem o capital natural, ou seja, os custos ambientais e sociais provocados pelos danos ao meio ambiente. O cálculo aponta que, por ano, essa conta chega a 4,7 trilhões de dólares - o dobro do Produto Interno Bruto do Brasil em 2012, que foi de 2,2 trilhões de dólares (4,4 trilhões de reais). Toda a riqueza produzida em território nacional multiplicada

por dois é o quanto custa para a economia mundial, os prejuízos causados pelas emissões de gases de efeito estufa, perda de recursos naturais e serviços baseados na natureza, como o armazenamento de carbono por florestas, mudanças climáticas - além dos custos de saúde associados à poluição do ar. Transformar o impacto da degradação ambiental em cifra ainda é uma tarefa complexa. Mas os valores iniciais já assustam. “Os números desse estudo ressaltam a urgência e também as oportunidades para todas as economias que optarem pela economia verde”, comentou Achim Steiner, chefe do Pnuma. Estas e outras informações serão debatidas durante o Fórum da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, nos dias 14, 15 e 16 de maio, das 14 às 21 horas, no Auditório da Cidade Universitária de Macaé. A entrada é franca.

DIVULGAÇÃO

Toda a riqueza produzida em território nacional multiplicada por dois é o quanto custa para a economia mundial

Novas pesquisas

As 10 “megaforças” em sustentabilidade global

o relatório do Pnuma avaliou mais de 100 impactos ambientais utilizando o modelo ambiental Trucost, que concentra o uso da água, do gás de efeito estufa, resíduos, poluição do ar e da água, poluição do solo e uso da terra. Estes elementos foram quantificados por região, por meio de mais de 500 setores de atividade. O método utilizado não dá a precisão exata, mais uma indicação dos setores prioritários e regiões onde o risco de capital natural se encontra. Ainda assim, as limitações têm um ponto positivo, de acordo com os realizadores da pesquisa: elas são apresentadas desta forma no relatório com o objetivo de estimular o desenvolvimento contínuo desse tipo de análise. De acordo com o estudo, essa conta pode ficar mais cara nas próximas décadas. O aumento da classe média, especialmente em mercados emergentes, pode provocar uma degradação ainda maior do meio ambiente. Com um número maior de consumidores que optam pela carne e precisam de mais energia, por exemplo, os ecossistemas naturais terrestres são colocados cada vez mais em risco. Uma pesquisa da KPMG Internacional identificou 10 aspectos, que denomina de “megaforças”, que afetarão, de maneira significativa, o crescimento das empresas de modo global nas próximas duas décadas. São elas: Mudanças climáticas, Energia e combustíveis, Escassez de recursos materiais, Escassez de água, Crescimento populacional, Riqueza, Urbanização, Segurança alimentar, Declínio do ecossistema, Desmatamento. Trata-se do estudo “Espere o inesperado: construindo valor para os negócios em um mundo em mudança” (“Expect the unexpected: building business value in a changing world”). O relatório avalia como estas for-

mudanças climáticas: Esta deve ser a única “megaforça” global que impacta diretamente sobre as outras. As estimativas de perdas anuais devido às mudanças climáticas variam de 1 % ao ano, se ações fortes e imediatas forem tomadas, até 5 % ao ano, se os formuladores de políticas não agirem rapidamente. Energia e combustíveis: Os mercados de combustíveis fósseis tendem a se tornar mais voláteis e imprevisíveis devido à maior demanda global por energia; a mudanças no padrão geográfico de consumo; às incertezas de fornecimento e consumo; e ao aumento de intervenções regulatórias relacionadas às mudanças climáticas. Escassez de recursos materiais: Como os países em desenvolvimento se industrializam rapidamente, a demanda global por recursos materiais deve aumentar drasticamente. Os negócios devem enfrentar restrições comerciais crescentes e intensa competição global por uma ampla gama de recursos que se torna menos disponível. A escassez também cria oportunidades para que sejam desenvolvidos materiais substitutos ou para a recuperação de materiais a partir de resíduos. Escassez de água: A previsão é de que, em 2030, a demanda global por água fresca excederá as provisões em 40 %. As empresas estarão vulneráveis ao racionamento de água, à queda da qualidade da, à volatilidade dos preços da água e a riscos de reputação. Crescimento populacional: A população mundial deve alcançar 8,4 bilhões em 2032. Isto deixará os ecossistemas e o fornecimento de recursos naturais, como comida, água, energia e materiais, sob pressão intensa. Se, por um lado, isto é uma ameaça aos negócios, também há oportunidades de crescimento do comércio, de geração de empregos e de criação de inovações para atender às necessidades de agricultura, saneamento, educação, tecnologia, finanças e saúde das populações crescentes. Riqueza: Estima-se que a classe média global (definida pela OCDE como indivíduos com rendimento disponível entre US$ 10 e US$ 100 per capita ao dia) cresça 172 % entre

ças globais podem ter impacto sobre os negócios e indústrias, calcula os custos ambientais dos negócios e convoca empresas e formuladores de políticas a conjugar esforços para mitigar futuros riscos para os negócios e tomar atitudes imediatas frente às oportunidades. De acordo com Michael Andrew, presidente da KPMG Internacional, “estamos vivendo em um mundo com recursos limitados. O rápido crescimento de mercados em desenvolvimento, mudanças climáticas e questões de segurança energética e água estão entre as forças que exercerão enorme pressão sobre os negócios e a sociedade”. Segundo Andrew, os governos sozinhos não podem enfrentar esses desafios. As empresas devem assumir um papel de liderança no desenvolvimento de soluções que ajudarão a criar um futuro mais sustentável. “Ao alavancar suas capacidades de melhorar os processos, criar eficiências, gerenciar riscos e promover inovações as empresas contribuirão com a sociedade e com o crescimento econômico ao longo prazo”, completa. A pesquisa da KPMG considera que os custos ambientais externos (que muitas vezes não são indicados nas demonstrações financeiras, pois seus portadores podem ser indivíduos ou a sociedade como um todo, sendo também geralmente nãomonetários e problemáticos para serem quantificados como valores monetários) de 11 setores-chave da indústria subiram 50 %, de US$ 566 bilhões para US$ 846 bilhões em oito anos (de 2002 a 2010), duplicando assim em média a cada 14 anos. O relatório calculou que, se as companhias tivessem que pagar por todo o custo ambiental de sua produção, elas perderiam em média US$ 0,41 a cada US$ 1,00 em ganhos. DIVULGAÇÃO

Estas e outras informações serão debatidas durante o Fórum da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos,

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As estimativas de perdas anuais devido às mudanças climáticas variam de 1 % ao ano 2010 e 2030. O desafio para as empresas é atender a este novo mercado de classe média em uma época em que os recursos tendem a ser mais escassos e voláteis. As vantagens da “mão de obra barata”, que muitas companhias experimentaram nas nações em desenvolvimento nas últimas duas décadas, tendem a ser corroídas pelo crescimento e o poder da classe média global. Urbanização: Em 2009, pela primeira vez, um maior número de pessoas vivia em cidades do que no campo. Até 2030, todas as regiões em desenvolvimento, incluindo a Ásia e a África, devem ter a maioria de seus habitantes vivendo em áreas urbanas. Praticamente todo o crescimento populacional, nos próximos 30 anos, será nas cidades. Estas cidades exigirão melhorias extensas na infraestrutura, incluindo construção, fornecimento de água e saneamento, eletricidade, gestão de resíduos, transporte, saúde, segurança pública e conectividade de internet e telefonia. Segurança alimentar: Nas próximas duas décadas, o sistema global de produção de alimentos estará sob crescente

pressão das “megaforças”, incluindo o crescimento populacional, escassez de água e desmatamento. Os preços globais de alimentos devem aumentar de 70 % a 90 % até 2030. Em regiões com escassez de água, os produtores agrícolas provavelmente terão que competir por provisões com outras indústrias que exigem muita água, como utilidades elétricas e mineração, e com consumidores. Será necessária uma intervenção para reverter o crescimento da escassez localizada de alimentos (o número de pessoas cronicamente subnutridas subiu de 842 milhões, no final dos anos 1990, para mais de 1 bilhão, em 2009). Declínio do ecossistema: Historicamente, o principal risco para os negócios no declínio dos serviços de biodiversidade e ecossistema tem sido a reputação das corporações. No entanto, como ecossistemas globais mostram crescentes sinais de colapso e estresse, um número maior de companhias está percebendo o quanto suas operações dependem dos serviços críticos que estes ecossistemas fornecem. O declínio dos ecossistemas está tornando os recursos naturais mais escassos,

Maiores predadores

Novas pesquisas

a análise mostra que a extração de carvão na Ásia, liderada pela China, gera um lucro estimado em 443 bilhões de dolares por ano. Ao mesmo tempo, a atividade custou 452 bilhões de dólares em danos à natureza - em grande parte pela emissão de gases de efeito estufa. Já a pecuária na América

o relatório do Pnuma avaliou mais de 100 impactos ambientais utilizando o modelo ambiental Trucost, que concentra o uso da água, do gás de efeito estufa, resíduos, poluição do ar e da água, poluição do solo e uso da terra. Estes elementos foram quantificados por região, por meio de mais de 500

do Sul ocupa o segundo lugar no ranking. O prejuízo para a natureza foi calculado em 353 bilhões de dólares, que considerou os problemas no abastecimento de água e o desmatamento principalmente na região amazônica. Por outro lado, a estimativa é que o corte da floresta tenha gerado um

rendimento de apenas 16,6 bilhões de dólares. Entre os impactos provocados pelos dois setores estão as emissões de gases de efeito estufa, escassez de recursos naturais, derrubada das florestas, escassez de água, mudanças climáticas, poluição do ar e aumento dos gastos no setor de saúde.

setores de atividade. O método utilizado não dá a precisão exata, mais uma indicação dos setores prioritários e regiões onde o risco de capital natural se encontra. Ainda assim, as limitações têm um ponto positivo, de acordo com os realizadores da pesquisa: elas são apresentadas desta forma

mais caros e menos diversificados, aumentando os custos da água e intensificando o dano causado por espécies invasivas em setores como agricultura, pesca, alimentação e bebidas, medicamentos e turismo. Desmatamento: Florestas são grandes negócios: produtos de madeira movimentaram US$ 100 bilhões por ano entre 2003 e 2007, e o valor de outros produtos derivados das florestas, em sua maioria alimentos, foi estimado em US$ 18,5 bilhões em 2005. No entanto, a OCDE prevê que as áreas florestais irão diminuir 13 % globalmente, entre 2005 e 2030, principalmente no sul da Ásia e da África. A indústria madeireira e as indústrias de derivados, como papel e celulose, estão vulneráveis a uma potencial regulamentação para reduzir ou reverter o desmatamento. As companhias também podem vir a perceber que estão sob crescente pressão de clientes para provar que seus produtos são sustentáveis pelo uso de padrões de certificação. Oportunidades de negócios devem surgir a partir do desenvolvimento de mecanismos de mercado e incentivos econômicos para reduzir o desmatamento.

no relatório com o objetivo de estimular o desenvolvimento contínuo desse tipo de análise. De acordo com o estudo, essa conta pode ficar mais cara nas próximas décadas. O aumento da classe média, especialmente em mercados emergentes, pode provocar uma degradação ainda maior do meio ambiente.


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RESCISÃO

Prefeito rescinde contrato com a Delta Construções Procedimento foi determinado através de extrato de rescisão contratual assinado pelo prefeito no último dia 17

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epois de quase quatro meses paralisada, a obra de urbanização da Praia de Imbetiba, projetada pelo programa do governo passado denominado de "Planejando Macaé" , assinada pelo urbanista Jaime Lerner, teve um final do que fora previsto pelos próprios moradores. Em ato assinado dia 17 passado, Dr Aluízio Júnior (PV) rescindiu o contrato com a Delta Construções e agora minimiza os transtornos ocasionados com a paralisação, determinado a recuperação dos espaços em que a murada foi destruída, a pista interditada, bem como parte da calcada, além de ocasionar grandes poças de água na qual ate um boneco satirizando o "João Buracão" que tanto sucesso fez há algum tempo. A obra de urbanização da orla da Praia de Imbetiba que causou revolta em muitos moradores desfigurando um dos poucos locais que ainda guardavam alguma lembrança da Macae de 30 anos passados, começou a ser feita pela Delta Construções S/A, com o custo inicial da primeira etapa esta-

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amendoeiras, ato que levou os moradores a protestar em via publica com manifestação pacifica exigindo a paralisação do corte das demais. Embora os responsáveis tenham prometido repontar outras espécies nativas, a promessa não foi cumprida e um enorme espaço onde existiam sombras, agora e tomado pelo sol causticante. Na semana retrasada após os moradores terem protestado colocando um boneco no local pedindo providencias e criticando a falta de informação,

o prefeito Dr Aluízio acompanhado de vários secretários, determinou uma serie de providencias para recuperar o local que estava destruído, refazendo a murada, a calcada, o meio fio e planando a pista com pó de pedra ate decidir como fazer para restaurar definitivamente toda a extensão da Avenida Elias Agostinho, ate então um dos poucos lugares que ainda guarda identidade com o passado recente de Macaé antes da chegada da Petrobras.

Novo governo realiza obras para minimizar os estragos deixados por antiga construtora belecido em pouco mais de R$ 17 milhões. Iniciada em junho do ano passado, o prazo para conclusão era de um ano. Porém, a falta de pagamento pelo servi-

ço no governo anterior, levou a Delta a desativar o canteiro de obras, interditar a pista e parte do calçadão, deixando o local desfigurado, o que revoltou a população.

Uma das primeiras ações da Delta Construções que realizava a obra com uma licença simples concedida pela secretaria do Meio Ambiente, foi a derrubada de nove frondosas

PALESTRA

Fafima vai sediar no próximo mês palestra sobre Cabala Evento acontece no dia 21 de Maio e faz parte dos projetos de cursos livres realizados na instituição A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé (Fafima) vai realizar no próximo mês a palestra “Introdução a Cabala”. O evento faz parte dos projetos de cursos livres realizados na instituição. As atividades são destinadas a professores, educadores e toda a sociedade. A palestra será divulgada pelo Shmuel Lemle. O Diretor da Faculdade, Luiz Gaparelli Júnior expli-

ca que o encontro propõe ser o primeiro de muitos nessa filosofia, a fim de trazer para Macaé e cidades vizinhas um pouco dessa sabedoria milenar e uma nova possibilidade de estudos para a comunidade. O número de vagas para o evento é limitado e os interessados poderão se inscrever a partir do dia 6 de maio na secretária da Fafima, Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, nº 200, Centro. Informações podem ser obtidas pelo 222762-1457. O palestrante Shmuel, explica que a Cabala ou Kabbalah é uma sabedoria univer-

sal milenar que nos ensina os princípios espirituais que regem a vida. A palavra “Cabala” vem do aramaico e significa receber. “A Cabala nos ensina a receber energia na vida, através de viver em harmonia com as leis e princípios do universo. Os cabalistas ensinam que todo ser humano tem um potencial para a grandeza, para a felicidade, e que obter a plenitude só depende de nós. Nosso destino está em nossas mãos. A vida é regida por uma lei de causa e efeito, de ação e reação, e nós colhemos as sementes que plantamos. Quando usamos o livre arbítrio para ter um compor-

tamento mais proativo, como resultado teremos uma vida mais iluminada, com menos caos”, ressaltou. Já o diretor da Fafima enfatiza o porquê a realização do encontro na instituição. “A Fafima é uma Faculdade que forma profissionais na área de educação há 38 anos, sempre com excelência. É uma instituição que entende que a formação do educador não passa apenas pelas técnicas de aprendizagem de forma conteudista”, disse Gasparelli. Na oportunidade ele destacou ainda que é necessário para aqueles que estão

trabalhando nas escolas ter uma visão mais ampla da sociedade, dos alunos, do mundo. “E a Cabala proporciona essa ampliação do campo de

vista, para entender o outro como parceiro na jornada da vida, assumindo o respeito como meta da aprendizagem”, ressalta.

O palestrante O professor Shmuel Lemle é carioca, formado em Engenharia de Produção pela PUC-RJ. Ele começou a estudar Cabala em 1995, nos EUA. Atua como docente no Brasil desde 2000. Além de dirigir a Casa da Cabala, com palestras, cursos e

eventos semanais tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo, é também articulista de jornais, revistas e sites - coluna Cabala, no Jornal Extra, revista Joyce Pascowitch, site Joyce Pascowitch, a coluna Sementes da Kabbalah.


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