Gente Julho

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ANO 1 | EDIÇÃO 7 | JULHO DE 2014

GENTE

Saiba como são os sapatos para idosos CASA

Vidro se destaca na construção SAUDÁVEL

UM SENHOR JORNAL

Mitos e verdades da reumatologia REGIÃO DO MÉDIO TIETÊ

revista

MODA

os astros da

mesa Julho marca homenagens aos profissionais do pão e da pizza, consumidos diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo


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ÍNDICE FOTO: MÁRCIO MOREIRA/O ECO

BELEZA

o

MILAGRE da mistura Histórias de pessoas que transformam água e farinha em alimentos consumidos diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo Mechas ainda fazem a cabeça das mulheres

10 VIDA SAUDÁVEL

Mitos e verdades sobre a reumatologia

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CASA

Elegante e moderno, vidro ganha espaço e vira tendência na construção civil

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DA REDAÇÃO

GENTE Diretor responsável: Moisés Rocha – MTb 442-84 Editora-Chefe: Conceição Giglioli Carpanezi – MTb 23.105 Editor de Política: Vitor Godinho – MTb 55.736/SP Diagramação Gabriele Pazetto Produção e redação: Cristiano Guirado – MTb 44.324 Editora Centro Oeste www.editoracentrooeste.com.br Departamento Comercial: Manoel dos Santos Silva Maria Terezinha Ramos Tiago Francisco Moreno Arte-ϐinalista Denis Juvêncio da Silva Fotograϐia Márcio Moreira – MTb 071-76/SP Jurídico Franciliano Baccar Colaboração: Evandro Alves, Carlos Alberto Duarte, Jerusa Natália Morelli, Natália Godoy, Wanderley Fernando do Carmo e Sueli Aparecida Pereira. A Revista GENTE é uma publicação do Jornal O ECO, publicada pela Editora Folha Popular Ltda-ME (CNPJ 03.433.116/0001-02 – IE 416.043.125.113-ME), que circulou encartada na edição do dia 8 de março do jornal O ECO. Rua Geraldo Pereira de Barros, 948, Centro Lençóis Paulista-SP CEP 18.680-020 Contato: (14) 3269 3311 Email oeco@jornaloeco.com.br Impressão: Mavina Duarte dos Reis ME - Grá ica Substrato / Jornal da Cidade de Bauru Ltda

O milagre da água com farinha O mês de julho é especial para o ramo alimentício e marca o Dia do Panificador e o Dia da Pizza; a Revista Gente revela as histórias dos profissionais que fazem a mágica de transformar água e farinha em alimentos consumidos diariamente Misturar água com farinha é simples, brincadeira de crianças colando ϔigurinhas. Mas nas mãos de gente com conhecimento técnico e vocação nata, vira alimento. E dos melhores. O mês de julho é especial para o ramo alimentício, marca a homenagem a dois proϔissionais que tem seus produtos consumidos diariamente em boa parte do mundo, se não nele todo. No dia 8 é comemorado o Dia do Paniϔicador. Dia 10 é o Dia da Pizza. São alimentos de origem longínqua e que acompanham a humanidade há milênios. Em alguns casos se transformando de acordo com a cultura e preferências de cada região, em outros, servido rigorosamente da mesma forma há milhares de anos. A Revista Gente aproveita a deixa para homenagear esses proϔissionais responsáveis pelos produtos pelos quais o consumidor nutre grande carinho, nesta edição representados pelos padeiros Daniel Fernandes Vilela, Cristiano Estrada e Claudinei Tadeu Gomes, e pelos pizzaiolos/empresários, Ronaldo Silva e Gilberto Pramio, que contam as suas histórias de trabalho e vocação, que se mistura coma a trajetória de seus produtos e do reconhecimento deles

junto ao mercado. Ainda nesta edição da Revista Gente, considerações sobre o inverno. A estação mais fria do ano altera a forma de vestir e o jeito de cuidar da pele, mas as mechas continuam dominando a preferências das mulheres. Literalmente, fazendo a cabeça do público feminino. Saiba também quais foram as peças mais vendidas deste inverno e não perca uma matéria sobre a importância da escolha do melhor sapato para a terceira idade. Cuidados com a saúde. Destaque para as dicas do reumatologista Henrique Pereira Sampaio, esclarecendo dúvidas e desmistiϔicando crendices populares sobre o conjunto de sintomas que hoje chamamos de reumatismo. Também na Revista Gente de julho, dicas úteis para a sua casa, como o momento de atualizar as tomadas de casa para o novo Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas. Também é fundamental para a convivência harmoniosa no lar que nossos animais de estimação não nos deem dor de cabeça, sendo agressivos com amigos ou mesmo com pessoas da família. Saiba como isso acontece e conϔira as dicas do adestrador Marcos Prado.


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BELEZA

A atriz Jennifer Aniston e a cantora Sandy são duas das muitas celebridades, em todo o mundo, que adotaram as mechas nos cabelos

A tendência é

iluminar Mechas dominam o gosto feminino e são responsáveis por parcela significativa dos atendimentos nos salões de beleza; “a criatividade dos profissionais tem surpreendido”, diz Matheus Laz Cristiano Guirado

S

ai verão, entra inverno, a temperatura muda e com ela as tendências da moda e o próprio estilo individual. Peça importante nessa composição, o cabelo merece atenção especial. E – assim como no futebol – em time que está ganhando não se mexe. As mechas continuam dominando o gosto feminino e, literalmente, fazendo a cabeça das mulheres. Segundo o hair stylist Matheus Laz, é um serviço bastante procurado por

ser versátil. “Tem de todos os tipos e cores e eu diria que são responsáveis por 40% dos atendimentos nos salões de beleza”, afirmou. Segundo ele, as mechas são uma técnica em constante evolução. E com resultados cada vez melhores. “A criatividade dos profissionais tem surpreendido e estão surgindo técnicas diferenciadas como 3D, ombré hair e esfumaçadas”, avalia. Matheus adverte: há uma lista de observações a serem feitas antes de definir o que vai ser feito. A harmonia com o rosto deve

ser prioridade. “Os tons de pele ainda são um fator importante na escolha das cores”, afirmou. “Peles morenas pedem cores mais quente, como caramelo e bege dourado. Já em pessoas com peles mais claras, tons de platinados caem muito bem”, considera. Por fim, ele ressalta, a qualidade dos profissionais faz a diferença no resultado do atendimento de cada salão. “É sempre bom procurar por um profissional qualificado e que saiba utilizar as técnicas corretamente”, diz. “Feito isso, é só iluminar!”, conclui.

O hair stylist Matheus Laz: “A criatividade dos profissionais tem surpreendido e estão surgindo técnicas diferenciadas como 3D, ombré hair e esfumaçadas”


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BELEZA Clareamento dentário é opção na busca por um sorriso perfeito

em busca do

sorriso perfeito Clareamento dentário é opção cada vez mais utilizada (e financeiramente acessível) na procura pela melhor estética; conheça mitos, verdades e contraindicações do procedimento Cristiano Guirado

R

ealizado há muitos anos nos consultórios odontológicos, o clareamento dentário tornou-se popular na busca por um sorriso perfeito. E graças ao avanço tecnológico, a diversidade de técnicas e variedade de produtos no mercado, ele é financeiramente acessível. O objetivo é modificar a cor dos dentes, deixando-os mais brancos. “São utilizados géis a base de peróxido, que são capazes de remover pigmentos dei-

xando os dentes mais claros”, explica a dentista Taísa Conti, do CIES Odontologia. O tratamento pode ser feito de maneiras diferentes. A laser, no consultório, com a utilização de peróxido de hidrogênio. Cada sessão por durar por volta de 60 minutos, dependendo do grau de escurecimento e sensibilidade do paciente. Para o clareamento caseiro é feito um molde de silicone que armazenará o gel clareador e o paciente faz a aplicação durante algumas horas por dia. A concentração de gel é menor

e o tratamento dura de 15 a 21 dias. “Em alguns casos podemos utilizar as duas técnicas. Após o clareamento a laser, o paciente pode utilizar a moldeira por alguns dias em casa”, afirmou. A dentista fala sobre um dos mitos acerca do procedimento, a de que os dentes ficam mais sensíveis. “O clareamento dentário pode causar sensibilidade, mas na maioria dos casos é temporária, desaparecendo poucos dias após o procedimento. As pastas para sensibilidade antes e durante o clareamento aju-

dam a reduzir esse problema”, diz Taísa. Existem algumas situações em que o clareamento não é indicado: má higiene, cáries, problemas de gengiva, raiz exposta ou retração gengival. “Não é indicado que o gel entre em contato com a raiz. Nesse caso somente é indicado o clareamento no consultório, pois é possível proteger a porção radicular”, afirmou. “Por isso, antes de qualquer tratamento clareador é importante a avaliação da saúde bucal de todos os pacientes”, completa.

POR QUE OS DENTES ESCURECEM? - Hábitos alimentares: determinadas bebidas como café, refrigerantes, vinhos e chás, assim como alguns alimentos que possuem corantes fortes se consumidos com frequência, favorecem o escurecimento -Qualidade de higiene bucal -Cigarro -Trauma dental -Tratamento endodôntico (canal) -Envelhecimento -Cárie -Medicamentos: alguns antibióticos quando utilizados no período de formação dos dentes podem fazer com que nasçam amarelados -Fluorose: excesso de flúor no período de formação dos dentes


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BELEZA

Evolução da chamada “maquiagem definitiva”, micropigmentação promete resultados com maior naturalidade

NAMORADOR O camisa 10 da Seleção Brasileira, Neymar é craque também em aparecer com barba e cabelo estiloso

Definitiva, mas em

evolução Evolução da técnica de maquiagem definitiva, micropigmentação comemora resultados mais naturais e tem aceitação da clientela Cristiano Guirado

M

uita gente ainda sai de casa para fazer uma maquiagem definitiva e volta satisfeitíssima com a micropigmentação. “Pouca gente sabe da mudança. Mas quando o cliente chega aqui eu explico tudo”, diz o maquiador Luiz Augusto Soares. “Acredito que o público vai demorar para usar o nome de micropigmentação”, afirmou. De qualquer forma, a evolução da técnica de maquiagem

definitiva – chamado de maquiagem por micropigmentação – evoluiu e, com novos pigmentos, apresenta resultados mais naturais. “Na maquiagem definitiva o resultado é bem parecido com uma tatuagem e depois de alguns anos, fica com uma coloração esverdeada ou azulada. Agora, além dos pigmentos que não alteram a cor, trabalhamos com técnicas naturais”, diz. O procedimento demora de uma a duas horas para ser aplicado. Ainda não se pode dizer que é totalmente indolor,

embora já existam anestésicos bastante potentes e seguro que garantem ao profissional a tranquilidade para trabalhar e conforto para o cliente. Outra novidade é que o resultado não é mais definitivo. O que não quer dizer que seja possível aplicar um modelo diferente. “A duração é de até 18 meses, mas depende de cada pele. Algumas podem durar por vários anos e só desbotarem um pouco, mas é garantia de que vai apagar”, explica. “Por isso, no caso das sobrancelhas, é feito um design

prévio para ser testado e aprovado pela cliente antes de começar o procedimento”, completa. Segundo Luiz Augusto, a técnica tem poucas contraindicações. Portadores de diabetes, hemofilia, câncer de pele, herpes labial, alergias tópicas, urticária física e portadores de marca-passo e as pessoas com propensão a desenvolvimento de quelóides. “Para isso tem a Ficha de Anamnese (Estado de Saúde), que indicará a possibilidade de fazer a micropigmentação sem riscos à saúde da cliente”, finaliza.

O maquiador Luiz Augusto Soares: “Na maquiagem definitiva o resultado é bem parecido com uma tatuagem e depois de alguns anos, fica com uma coloração esverdeada ou azulada. Agora, além dos pigmentos que não alteram a cor, trabalhamos com técnicas naturais”


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O cardápio Blazer azul com camisa e um acessório mais sofisticado, bolsa (com estampa animal print) e calça jeans compõe o figurino preferido das mulheres

da estação Moletons, casacos de couro, blazers e o tradicional jeans são opções de estilo para o final de inverno

Cristiano Guirado

O

inverno já está na reta final e muitas lojas já pensam em que vão apostar para o verão, enquanto liquidam suas peças da estação mais fria do ano. Uma grande chance para continuar com o guardarroupas atualizado pagando menos. A melhor parte é que as peças destaque da es-

tação ainda podem ser encontradas nas vitrines do comércio. Segundo Janaína da Silva Teodoro, vendedora da Mariah Modas, a elegância tem sido uma opção das mulheres para o inverno. Ela aponta o conjunto de blazer com camisa e um acessório mais sofisticado como um dos conjuntos mais vendidos. “Combina esse conjunto com uma bolsa e uma calça jeans, que alonga a mulher, e ela

Os homens apostam em visuais mais esportivos ou despojados; moletons de todas as cores e as clássicas jaquetas de couro estão entre as peças mais procuradas

terá um ar sofisticado e elegante”, afirmou. Já os homens tem apostado em conjuntos mais despojados ou esportivo. Isso coloca as blusas de moletom entre as preferidas do público masculino. “A clássica jaqueta de couro, marca registrada de todos os invernos, nesta temporada está sendo bastante vendida junto com camisas xadrez, de todas as cores”, revela.

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A sustentação

é tudo Essencial para o bem estar, sapatos para idosos se moldam ao novo perfil da terceira idade brasileira e surgem com cada vez mais estilo e tecnologia a serviço do conforto; “cuidar dos pés é fundamental”, diz o lojista Mário de Oliveira Lima Cristiano Guirado

C

om o envelhecimento, diversas estruturas e funções do corpo mudam o funcionamento. Comparado a um adulto jovem, o conjunto de ossos e músculos responsável pelo simples ato de caminhar é bastante diferente. Idosos tiram menos o pé do chão a cada passo, tem respostas mais lentas aos ajustes de equilíbrio e, por causa das alterações cognitivas, prestar atenção no solo ou em mais de uma coisa ao mesmo tempo acaba sendo uma missão complicada. Sapatos próprios para o público com mais de 60 anos evitam sim, muitas preocupações. Além, é claro, de dar mais funcionalidade ao dia a dia. Eles não têm cadarços, fivelas e fechos difíceis de enxergar. Salto? Nem pensar. Calçados com

tecidos maleáveis também são melhores, evitam os famosos calos e machucados, além de se adaptarem aos edemas que fazem parte do dia-a-dia dos idosos. Segundo o lojista do ramo calçadista, Mário de Oliveira Lima, o Marinho, atualmente a produção de sapatos para idosos tem um único objetivo: o conforto. “O brasileiro está envelhecendo e o conforto nos pés é importante para a mobilidade e para a qualidade de vida em geral”, afirmou, em entrevista à Revista Gente. “Solado antiderrapante e calçados com ajuste elástico. Mas os sapatos para idosos mudaram muito nos últimos 30 anos. Antigamente eram só os chinelos de quarto e sandálias franciscanas. Hoje temos modelos com visuais mais modernos, e alegres”, conta. Independente da mudança do layout e do perfil do consumidor,

Marinho ressalta que perguntas tradicionais ainda são úteis, independente da idade do comprador. “A primeira coisa que o atendente pergunta para a pessoa que entra aqui e quer comprar um sapato é: em que ocasião esse sapato será usado?”, revela. “Muitas meninas novas que trabalham se movimentando durante todo o dia e que elas querem? Conforto. E usam bastante os sapatos projetados para senhoras”, completa. Marinho revela que os produtos para a terceira idade são uma das grandes apostas da indústria calçadista brasileira nos dias de hoje. Grandes marcas estão investindo em linhas próprias voltadas para esse filão de mercado. “É um mercado bem abrangente e com as empresas totalmente voltadas para o conforto do consumidor”, finaliza.

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Pioneiro de mercado Com quase 30 anos no ramo das pizzas, Beto Pramio fala sobre o início dos disk-pizza em Lençóis e a profissionalização de muita gente no ofício; “me sinto realizado, evidente que não 100%, ainda temos muito a ser feito”, diz

Cristiano Guirado

A

família Pramio tem um histórico de sucesso em empreendimentos alimentícios, mesmo os que eles próprios consideravam mais improváveis, como o primeiro em Lençóis Paulista, uma padaria, ramo em que eles nunca haviam trabalhado. A pizzaria, a mais antiga em atividade, foi a primeira na cidade a entregar pizza em domicílio. “Eu sabia mesmo e gostava era de fazer churrasco”, conta Beto Pramio, que em uma noite fria de quarta-

-feira, por necessidade de última hora, resolveu assumir a produção do dia. “Tinha um pizzaiolo só e eu precisava dar folga para ele. Já tinha uma noção de massas por causa da padaria. O cardápio eu já tinha decorado, o difícil mesmo foi aprender a abrir a massa. Naquele dia fiz umas 20 pizzas”, completa. Beto conta que, dali em diante, pegou gosto pela produção. “O produto começou a ter uma aceitação muito boa, eu passei a gostar de fazer”, diz. E mesmo hoje, 27 anos depois, com produto consolidado no merca-

do e uma equipe de cinco pizzaiolos, ainda trabalha praticamente todos os dias das 18h à 0h. “E tem muitos clientes nossos que exigem que a pizza dele seja feita por mim, da mesma forma que têm clientes que preferem dos outros pizzaiolos. Isso existe, embora nossas pizzas fiquem idênticas”, revela. Ele também é o responsável pelo padrão de pizza que a Pramio faz ao longo das décadas. “Começamos a pensar em fazer pizza porque quando chegamos a Lençóis não tinha a pizza que estávamos acostumados a comer. Até hoje eu treino todos os

profissionais que entram aqui para manter esse padrão de qualidade”, diz. Outro ponto de vista de Beto Pramio é a quantidade de pessoas que ele profissionalizou para este ofício da pizza. Muita gente trabalha nas pizzarias concorrentes e até mesmo em outras cidades. “Dois rapazes que aprenderam aqui e se tornaram excelentes profissionais, hoje estão em Ribeirão Preto, e muitos em pizzarias de Bauru”, diz. “É o curso normal do mercado. É um trabalho difícil, noturno e com poucos profissionais disponíveis”, completa.


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Claudinei: tempo dividido entre a confeitaria e as aulas de arte; no detalhe, bolo com o tema “Fundo do Mar”

o confeiteiro

artista Dividido entre a confeitaria e as aulas de Artes, Nei diz que não consegue ficar sem as duas funções Cristiano Guirado

P

rofessor de Artes em uma escola particular de Pederneiras e na rede estadual de ensino em Macatuba, Claudinei Tadeu Gomes, 43 anos, conhecido como Nei, passa uma boa parte do dia na padaria do Supermercado Azulão, em Macatuba. Formado em Artes Cênicas

e Educação Artística pela USC (Universidade do Sagrado Coração), nunca deixou a antiga profissão. Na padaria é possível ver a sua inclinação artística. Ele desenvolve os confeitos mais refinados ou temáticos, com desenhos diversos. Um exemplo é a obra “O Fundo do Mar”, desenvolvido especialmente para a sessão de fotos para a Revista Gente.

“Comecei como confeiteiro aos 18 anos e trabalhei como cabeleireiro também até começar a dar aulas”, conta. “E sempre trabalhei como confeiteiro. No salão trabalhei por cinco anos, enquanto fazia a faculdade, que fiz com bolsa do programa Escola da Família”, completa. Começou na extinta Cheretti e passou por quase todas as padarias da cidade.

Nei também fez parte da comissão organizadora do Desfile Cívico que comemorou o aniversário de 114 anos de Macatuba. Ele ainda encontra tempo para participar de projetos sociais nas escolas do município. Atualmente desenvolve aulas de teatro para alunos que montam a peça “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente. As duas profissões, Nei admi-

te, ajudam no orçamento. “Precisa trabalhar, sou casado e vou ter minha segunda filha”. Mas os dois trabalhos completam o conjunto da sua realização profissional. “Gosto das duas. Não me vejo sem dar aulas ou sem trabalhar como confeiteiro. Quando faço pesquisas para me desenvolver, pesquiso sobre artes e sobre confeitaria”, conclui.


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O milagre

do pão Daniel Fernandes Vilela conhece a panificação desde os 12 anos e já trabalhou em outras áreas, mas garante: sua realização é no forno; “é gratificante ver o cliente elogiando o trabalho”, diz Cristiano Guirado

S

eu primeiro trabalho foi em uma padaria. Aos 12 anos, Daniel Fernandes Vilela (hoje com 37 e nos fornos da padaria Trigal, onde recebeu a reportagem da Revista Gente), já acordava antes do sol para ajudar o tio na Panificadora Alvorada, em Pederneiras. “Meu tio trabalhava lá e me levava para ajudar”, lembra. “Depois que fui uma vez, gostei bastante. Comi biscoito pra caramba”, revela, enquanto cuida de uma fornada de pães e preparava uma bandeja de biscoito de polvilho. Nas suas próprias palavras, ‘foi ficando’ no trabalho da juventude enquanto investia nos sonhos juvenis. “Queria ser jogador de futebol. Cheguei a fazer testes no XV de Jaú, mas acabou não dando certo”, conta. Aprendeu as funções e hoje tem certeza: este é o trabalho que lhe dá realização profissional. Trabalhou em outras áreas, sobretudo na construção civil, com estruturas metálicas. E agora está de vez na fornalha. “Já saí várias vezes do trabalho na padaria, mas sempre voltei. Agora não saio mais”, afirmou.

Daniel não fez cursos profissionalizantes, aprendeu com a prática e com a experiência. “Padaria é tempo, o profissional melhora a cada dia, na medida em que vai vendo outros trabalhos, aprendendo a fazer outras coisas. Precisa ser cabeça aberta, se for um profissional de cabeça aberta, aprende cada vez mais”, considera. “Eu sempre fui, sempre busquei aprender”, completa. Ele lembra a evolução tecnológica que mudou a forma de produção, como fornos digitais e farinha pré-temperada. E conta a origem de uma piada da qual a categoria do padeiro é vítima. “A história de queimar a rosca é por causa dos fornos à lenha. Antigamente tinha que ficar atento com o ponto da rosca, se distraísse um pouco, queimava mesmo. Hoje, com os fornos digitais, só queima a rosca quem quer”, brinca. Entre as diferenças fundamentais da profissão de padeiro, Daniel considera o retorno do cliente. “É algo que não acontecia na construção civil, ver o cliente no balcão elogiando um pão, ou um doce. É gratificante ver o cliente elogiando o trabalho”, finaliza.

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Dos fornos ao escritório Padeiro desde criança, mas hoje só na gestão do negócio próprio, Cristiano Estrada revela saudade da ‘mão na massa’ e chama a atenção dos iniciantes: “é uma grande profissão e precisa de bons profissionais” Cristiano Guirado

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le não faz um pão há cerca de cinco anos. Mas garante – havendo necessidade – ele está pronto para ajudar e com os conhecimentos em dia para não fazer frente a nenhum dos padeiros em atividade cotidianamente na sua padaria. Aos 43 anos, Cristiano Estrada, da Pão & Opção, revela: “As coisas vão tomando outro rumo, a administração toma tempo, tem muita coisa para resolver com fornecedor, fluxo, colaborador... e a empresa cresceu bastante”, afirmou. “É um trabalho do qual sinto falta, aprendi a gostar. Ainda existem algumas padarias peque-

nas onde o padeiro é o dono e ele faz tudo lá dentro. Mas no nosso caso, evoluímos como empresa, não dava para ser diferente”, completa. A história de Cristiano Estrada é parecida com a de muitos padeiros que hoje estão entre os mais experientes no mercado. Começou criança enquanto sonhava com outras profissões, mas acabou se consolidando nos fornos. No caso dele, o primeiro emprego foi aos 12 anos, na antiga padaria Cheretti, em Macatuba. Lá ele ajudava com um pouco de tudo, da preparação à entrega. Enquanto isso, sua meta de realização era se tornar um profissional da informática. Chegou a estudar a profissão e se preparar para o mercado, mas na hora de esco-

lher, acabou ficando no trabalho de origem. “Nós vimos que havia um horizonte para onde ir, resolvemos investir nisso”, diz. Deu certo. Estrada dá a dica para quem pensa em se tornar padeiro ou que já se profissionaliza na arte de transformar água e farinha em pão. “Como tudo na vida, em qualquer área, tem que gostar do que faz. E na alimentação tem algo a mais, é impressionante: se fizer com mau gosto, aquele sentimento se transfere para o produto, e o produto não fica bom”, avalia. “Se gostar do que faz, não precisa trabalhar, só se diverte. E para quem tiver gosto pela função, forno e fogão tem futuro. É uma grande profissão e precisa de bons profissionais”, finaliza.


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Das pistas

à pizza

Ronaldo Silva, da pizzaria Fiorella, conta como foi de empregador à pizzaiolo até ser dono do próprio empreendimento; “peguei gosto, vi que era legal e resolvi seguir”, afirmou Cristiano Guirado

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onaldo Silva, da Pizzaria Fiorella, tem 30 anos e a história de gente que mudou de vida muito rápido. E essa mudança – com o perdão pelo trocadilho – gira em torno dos discos de água misturada com farinha. Ele confessa, jamais pensou que pudesse se tornar um profissional (e depois, um empresário) da pizza. “Até os 18 anos, pizza era só para comer”, brinca. Ronaldo é de Bauru e na juventude era motoqueiro profissional, trabalhava com a entrega de mercadorias. “Eu fazia entregas durante o dia e consegui

um bico para entregar pizza durante à noite, para ter um dinheiro extra”, conta. Um belo começo de carreira para quem ainda tem pouca idade, compromisso e muita disposição física. Até que sofreu um acidente. Sem poder andar de moto, Ronaldo foi convidado pelo proprietário da pizzaria para a qual fazia entregas para começar a trabalhar no lado de dentro. Para não ficar parado, acabou aceitando. E descobriu onde estava sua realização profissional. “Não foi difícil. Comecei aprendendo a fornear, a cortar os ingredientes e depois a montar a pizza. Peguei gosto por esse traba-

lho”, revela. “E tem a vantagem de deixar bastante tempo livre durante o dia. Aprendi muito com esse meu patrão, que depois viria a ser meu sócio. E vi que era isso que eu queria fazer”, completa. Desde 2008, Ronaldo está em Lençóis Paulista. “Tenho amigos aqui e eles me falavam que a cidade tinha um bom mercado para pizzaria. Nós decidimos arriscar e abrir um ponto aqui”, conta. E deu certo. Os amigos tinham razão, o lençoense gosta bastante de pizza. “Tanto é que, quando eu abri, tinham poucas pizzarias na cidade. Muitas outras vieram depois e continua todo mundo”, completa.


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SOCIAIS

Aniversariantes de

nas

arquibancadas Uma comitiva de lençoenses estive no Itaquerão, em São Paulo, no dia 12 de junho, para acompanhar a estreia do Brasil na Copa do Mundo. Gabriel Morales, Dorival Gonzaga de Oliveira Junior, Paulo Montoro, o Kaká, Bruno Batista, Coió, Ariel e João Pedro mostraram que são pés quentes natos. Com eles nas arquibancadas, a Seleção Brasileira venceu a Croácia por 3x1, de virada.

julho O dia 17 de julho marca o aniversário de Fábio Lança, da Esfera Produções, um das parceiras do jornal O ECO para a realização do Melhores do Ano

O dia 22 de julho é do pessoal que tem afinidade com o sistema bancário. Pedro Sérgio Barbosa, o Pepô (ao lado), e Erick Giacomini Flosi (acima), aniversariam neste dia

almoço de

corintianos

No dia 23 de julho, quem comemora é a advogada Telma Gutierres de Souza, voluntária líder da Casa Abrigo Amorada

Semana passada, as lentes da Revista Gente registraram a reunião entre quatro corintianos para um almoço na Assembleia Legislativa, em São Paulo. O deputado estadual Pedro Tobias, o vereador de Lençóis Paulista, Manoel dos Santos Silva, o Manezinho, o ex-jogador e pré-candidato a deputado federal, Marcelinho Carioca, e o prefeito de Ibitinga, Florisvaldo Fiorentin.

Fechando o mês, no dia 31 de julho, é a vez do diretor Financeiro da prefeitura, Júlio Gonçalves


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SAUDÁVEL

MITOS E VERDADES “Reumatismo é doença de velho”. Fato: Em primeiro “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das muitas doenças que podem ter manifestações no sistema músculo esquelético. São doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária. Mito: “Dor nas articulações significa reumatismo”. Fato: Dor articular é uma manifestação clínica como outra qualquer. Pode estar presente em diversas patologias sem qualquer relação com “reumatismo”.

Evitando dores

Mito: “Alimentos ácidos aumentam o ácido úrico”. Fato: O ácido úrico é um produto do metabolismo de uma variedade de proteínas chamada purinas. Já os encontrados em frutas e Reumatologista fala sobre evitar ou retardar doenças que podem alimentos são o ácido cítrico, o causar bastante sofrimento com o passar dos anos ácido ascórbico e o ácido acético. Tem em comum apenas o fato de serem ácidos.

futuras

Cristiano Guirado

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rtrose, osteoporose, gota, fibromialgia. Quem sabe, dores nas costas e nas articulações, ou até as famosas ‘ites’: tendinite, bursite e epicondilite. Nomes aparentemente complexos, mas relativamente comuns ao dia a dia de muita gente, sobretudo, as que sofrem com um – ou mais – desses males. Segundo o reumatologista Henrique Pereira Sampaio, essas doenças podem sim ser mais sentidas na época mais fria do ano. “No frio, a nossa resistência à dor realmente diminui, podendo desencadear os sintomas, fazendo com que a pessoa acredite que o reumatismo está “atacado”. Porém, isso não é verdade. É apenas a percepção dolorosa

que aumenta. A doença não ativa”, explica. No entanto, ele garante, é mito que sejam males exclusivos de quem já tem idade avançada. “Suas causas são as mais variadas e vamos usar como exemplo duas doenças distintas, porém, bem conhecidas. A artrose vem de um desgaste nas articulações devido à perda da cartilagem articular, na maioria das vezes por excesso de uso e sobrecarga da articulação associado à fatores genéticos, hormonais, ambientais e inflamatórios. É mais comum em idosos. Fácil de entender: quanto mais tempo de uso, maior o desgaste”, diz. “Já a fibromialgia é devido a uma alteração nos mecanismos de reconhecimento da dor pelo próprio cérebro, levando-a a experimentar dores por todo o corpo muito maiores do que outra pessoa sentiria. Normalmente

esse sintoma vem acompanhado de dificuldade para dormir, irritabilidade, fadiga durante o dia e ansiedade. Mais prevalente em mulheres e adultos jovens”, completa. Segundo Sampaio, todos esses males têm possibilidade de enfrentamento prévio. “Em geral todas essas doenças que comentamos podem ser prevenidas ou, pelo menos, retardadas, com um conjunto de boas práticas, como alimentação balanceada e manutenção do peso dentro ou próximo da normalidade diminuindo, assim, a sobrecarga articular. Além de atividade física regular, orientado por um profissional da área”, explica. “É muito comum os reumatologistas e também os ortopedistas solicitarem um programa de treinamento e fortalecimento realizado por esses profissionais com ótimos resultados”, acrescenta.


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CASA

EM ALTA- Bonito e dinâmico, vidro é tendência crescente na construção civil; em Lençóis Paulista, destaque para os prédios da Câmara (principal) e biblioteca (no detalhe)

Paredes

Emergente na construção civil regional desde a década de 1990, vidro é cada vez mais visível em casas e prédios em Lençóis e região; “Podemos até nos arriscar a dizer que é uma tendência”, diz Ronaldo Placca Cristiano Guirado

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o início dos anos 1980, ele começou a figurar com mais volume entre os tijolos, concreto e metais da construção civil. Hoje o vidro é cada vez mais frequente em fachadas, coberturas, portas e janelas. Seu uso começou a ganhar adeptos mundo afora e em Lençóis Paulista e região começou a ser opção a partir da década de 1990. Hoje,

construções que tem o vidro é o personagem principal, estão entre as mais belas da cidade. Novas tecnologias já permitem o uso do vidro em paredes de sustentação, pisos e em estruturas de escadas de projetos mais leves. Há a expectativa de que os avanços no setor vidreiro permitam que, no futuro, ele também substitua aço e concreto nas estruturas, reduzindo o custo final da obra. “Podemos até nos

arriscar a dizer que é uma tendência”, afirma Ronaldo Placca, da Vidraçaria Placca. “A indústria vidreira está sempre lançando vidros com novas tecnologias e cada vez mais atendendo as necessidades dos arquitetos e engenheiros”, considera. As vantagens podem ir além da estética. A interação com o exterior é uma das principais vantagens. A luz solar – é comprovado – melhora a eficiência de

uma equipe, em relação às iluminações artificiais. “O vidro pode ser utilizado em um local onde se exija perfeita visibilidade e grande passagem de luz, ou onde for necessário melhor desempenho térmico e aparência neutra ou em condições que necessitem alta resistência mecânica contra impactos”, explica Ronaldo. “O mercado hoje dispõe de opções com bastante segurança que, em caso de acidentes, mantem os frag-

mentos de vidro presos em uma película, e vidros com controle solar, evitando raio ultravioleta dentro do ambiente”, completa. Para ele, a opção pelo vidro na construção civil tem uma série de vantagens que podem, inclusive, melhorar a relação entre custo-benefício da obra. “As vantagens são muitas: manutenção, luminosidade e aparência, de acordo com o local onde o vidro vai ser utilizado”, finaliza.


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CASA

Perigo nas paredes

Três anos depois da padronização, novo modelo de plugues e tomadas ainda chega tímido aos lares do consumidor; “geralmente o cliente só faz a troca quando tem problemas para plugar eletrodomésticos novos”, diz gerente de Compras da Eletro Santa Clara Cristiano Guirado

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O gerente de Compras do Eletro Santa Clara alerta: “É aconselhável, sempre, optar por um profissional. Embora seja um procedimento simples, sempre há riscos”

o dia 1º de julho de 2011, o comércio brasileiro deixou de vender equipamentos com plugues e tomadas fora das especificações da cartilha do Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, que começou a ser implantando em janeiro de 2010, banindo dos balcões os plugues com dois ou três pinos. A intenção é dar mais segurança. Antes, o consumidor encontrava até 12 tipos diferentes no mercado. Além de abrir espaço para as mais engenhosas adaptações, não havia a proteção necessária para o usuário. O novo formato em poço dificulta o contato do dedo com a corrente elétrica e impede que seja inserido somente um pino do plugue, evitando o contato

acidental do usuário. Os novos plugues ainda vêm com um sistema que evita sobrecarga e aquecimento e também propiciam melhor acoplamento com seus terminais. Esses fatores tornaram o plugue mais seguro e também econômico, uma vez que eles evitam a perda de energia. No entanto, aparentemente ainda vai demorar para que o novo padrão seja exclusivo nos lares brasileiros. Segundo Johny Gabriel, gerente de Compras da Eletro Santa Clara, o consumidor só se preocupa em trocar as tomadas de casa em último caso. “Geralmente o cliente só faz a troca quando tem problemas para plugar eletrodomésticos novos”, afirmou. “Hoje ainda vendemos mais adaptadores para o sistema antigo, obviamente

que normatizados pelo Inmetro, do que as tomadas”, completa. Para quem se motivar a fazer a troca, Gabriel alerta: é altamente preferível que esse procedimento seja feito por um profissional. “É aconselhável, sempre, optar por um profissional. Embora seja um procedimento simples, sempre há riscos”, afirmou. “O choque elétrico é a maior ameaça à integridade física, além de outros possíveis acidentes que podem acontecer”, completa. Segundo ele se não for feita de forma adequada, a troca da tomada pode gerar problemas nos equipamentos plugados à rede elétrica e à própria tomada. “Os eletrodomésticos ou equipamentos podem não funcionar de forma correta, ou serem danificados”, alertou.


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ANIMAIS

Você pensa que

cachorro é gente? Para adestrador, muito carinho e nenhuma disciplina pode resultar em cães agressivos na idade adulta; “o erro é premiar comportamentos que, pelo contrário, deveriam ser repreendidos”, diz Marcos Prado Cristiano Guirado

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ratar os cães como se fossem alguém da família é um hábito conhecido entre os adestradores e estudiosos do comportamento canino, é chamado por eles de “humanização”. E esse hábito só é tão conhecido porque é certeza de problemas. “Quando um cão é criado errado, quando adulto é complicado para corrigir. E muitas vezes a gente não consegue”, diz o adestrador Marcos Prado, do Canil Von Garpas. Segundo ele, a origem de muitos comportamentos – que podem até por em risco a integridade de alguém da casa – é a falta de disciplina. “As pessoas tratam muito bem os cães, como se fossem da família, e se esquecem de repreender o comportamento errado. Sem querer, as pesso-

as acabam piorando muito a relação com os animais”, considera. Ele dá o exemplo clássico de cães que, ainda jovens, rosnam para alguém da família e o dono faz carinho, na tentativa de acalmar o animal. “Quando o cão rosnar para alguém, ele tem que ser repreendido. Se fizer carinho ele vai entender como prêmio e vai desenvolver essa agressividade”, explica. Prado revela que, em casos extremos, cães não conseguem conviver pacificamente com amigos e parentes de fora da casa e, não raro, atacam as pessoas da própria casa em que vivem. “Em muitos casos, depois de uma certa idade, atacam as pessoas da própria família e o dono não consegue evitar. Desde o início da vida do cão, o dono tem que impor uma liderança sobre ele”, relata. “Muitos chegam a casos extremos em que não

é possível dar um banho ou remédio, pois eles atacam os próprios donos”, completa.

Ansiedade Segundo Marcos Prado, a ansiedade também é um problema constante para os proprietários de cães. Cães ansiosos latem mais, fazem mais barulho e destroem objetos da casa com mais frequência. Sem contar que, muitas vezes, o comportamento piora quando os donos estão ausentes. Prado explica que, nesses casos, o segredo é dissipar a ansiedade do cão. “Quem vai sair e deixar o cão em casa deve fazer uma caminhada com ele antes de, no mínimo, quarenta minutos. E logo que chegar em casa, dê a refeição a ele”, ensina. “O cão cansado e de barriga cheia vai ser menos agitado”, finaliza.

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