EXPORTAÇÃO, TURISMO, COMUNIDADES LUSAS UNINDO OS PORTUGUESES Distribuição gratuita Venda não autorizada
N.º 47 | Janeiro 2010 | Ano 5 | Director: Lídia Sales
EDITORIAL
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Retrospectiva 2009 O Douro ao leme de um barco Rabelo
Pág. 10
Viagem mágica ao mundo marinho
Pág. 14
A aldeia mais francesa de Portugal Pág. 18 Portugal traz os seus barcos tradicionais a Orléans Pág. 24
Estivemos na América veja pág. 18
Pág. 6
Mensagem de Francisco Seixas da Costa Embaixador Embaixador de de Portugal Portugal em em França França
Pág. 4
Mensagem de Natal de António Braga Secretário Secretário de de Estado Estado das das Comunidades Comunidades Portuguesas Portuguesas
Pág. 4
A casa de todas as músicas
Pág. 28
Francesinhas
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Calçado fabricado em Portugal lidera mercado em Inglaterra Pág. 36 Créditos Imobiliários Pág. 40 Classificados
Pág. 44
Horóscopo
Pág. 46
Fiche Technique
editorial
Une publication de
Lídia Sales lidiasales@gmail.com
SIÈGE SOCIAL 10. av. de Paris 77164 FERRIERES EN BRIE RÉDACTION ET DÉPARTEMENT COMMERCIALE 1. av. Vasco de Gama 94460 VALENTON Tél: 01.56.32.92.78 DIRECTION Directeur de la publication: Lídia Sales EDITION Editeur: Lídia Sales
Bom Ano de 2010 é o que desejo a todos os leitores do Lusopress News que estão entre os muitos que consultam diariamente a LUSOPRESS.TV que dia a dia aumenta a audiência, e é por vós e para vós que continuamos a trabalhar com objectivos definidos, diversidade e isenção, a Web TV não tem limites e por chegar a todo o mundo queremos levar as notícias,
REPORTAGE Reporter/Journaliste Gomes de Sá
festas, manifestações culturais a todo o lado onde exista um português, vai ser árduo mas possível.
REDACTION Inês Madeira, Guilherme José Juridique: António Grácio Gastronomie: Chef Ilidio 3ème Génération: Philippe de Sousa, João Tiago
É verdade, 2010 chegou e com ele tenho uma certeza, o trabalho vai ser muito com esta aposta de irmos mais longe à
Ont collaboré à ce numéro André Thomazi Nina da Silva Nuno Miguel Baptista Correspondants: Carlos Gaspar (France) Carlos Dias (Royaume Uni) Costa Alves (Suisse)
conquista do novo mundo. Os contactos que iniciámos no mês de Dezembro com eventuais parceiros estratégicos nos Estados Unidos, que esperamos serem promissores, e que possamos assim chegar à forte comunidade que vive nos EUA exactamente em Newark, onde está a maior concentração de portugueses que me surpreenderam com o espirito solidário que demonstram por quem necessita; associações grandiosas com instalações próprias e condições diversas que promovem festas e outras manifestações cujos lucros revertem para acções de beneficência.
No fim de cada ano fazemos promessas e este ano de 2009 não foi diferente mas iremos cumpri-las? Uma dieta, o início de actividade desportiva, maior disponibilidade e dedicação à família são algumas das que habitualmente faço mas logo o trabalho intenso, o cansaço do fim do dia, o relógio que não pára e que não consegue acrescentar mais às 24H00 deixam para trás o prometido e a rotina entra outra vez no dia-a-dia de cada um de nós e as promessas de 2009 ficam para daqui
REALISATION Maquette: João Cazenave
a 12 meses, será que ainda vamos a tempo? Por mim vou-me esforçar por cumprir, faça o leitor o mesmo.
COMMERCIAL Direction du marketing: José Gomes
Bom Ano 2010
CONTACT COMMERCIAL 06 18 44 74 55
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Um Bom Ano de 2010
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mensagem
Mensagem de Natal Dirijo-me às portuguesas e aos portugueses residentes no estrangeiro para a todos desejar um Feliz Natal.
Mensagem do Embaixador de Portugal
O Natal é um tempo social que apela à reflexão, simboliza a paz, a harmonia e estimula o permanente desejo de encontro entre os homens, entre culturas ou na família. É neste tempo, mas também na circunstância da nossa história, com os constantes desafios colocados pela ambição do desenvolvimento, que Portugal tem mais presente todos os seus que tão laboriosamente dão conta de si, da sua cultura, das suas origens, nos mais longínquos lugares do mundo. Nessa lembrança, para além dos sentimentos de pertença, de partilha de uma cultura, e, também, de uma língua cada vez mais importante, o sinal de proximidade materializa-se no testemunho que o esforço do país constitui, ao criar e desenvolver instrumentos e mecanismos para uma melhor vivência da cidadania, independentemente da distância a que cada um se encontre do seu país.
Nesta quadra festiva, envio a toda a Comunidade de origem portuguesa em França uma mensagem de grande simpatia, com os meus votos de que 2010 possa ser um ano em que todos encontrem o sucesso e a realização pessoal a que aspiram.
Há muito caminho a percorrer porque há um sentido de vinculação da Diáspora a que o país não pode ser alheio. Há parcerias que estão por fazer e que, na era da globalização, podem ajudar muito na construção das relações entre Portugal e os Países de acolhimento e bem assim contribuir, de modo significativo, para a sua plena integração social e económica, para a internacionalização da economia e das suas empresas.
Há menos de um ano neste país, devo dizer que aprendi imenso com a dignidade e perseverança dos cidadãos portugueses e luso-descendentes que hoje constituem, em França, a maior Comunidade que Portugal tem no exterior. Nestes meses, tive o ensejo de poder encontrar, já um pouco por todo o país, muitos portugueses e lusodescendentes que, com grande lealdade, dão hoje o seu contributo à vida nacional francesa.
Por outro lado, torna-se imperioso dar mais razão aos afectos, à saudade. Há mais uma razão para a solidariedade que faça, sustentadamente, as pontes sociais, cujos pilares nascem das múltiplas actividades desenvolvidas pelas associações que as comunidades portuguesas souberam fazer nascer.
Para um representante diplomático, é altamente reconfortante ter uma Comunidade que é vista como uma das mais positivas e construtivas contribuições para o país que a acolhe. Da mesma maneira, é um orgulho verificar como esses portugueses continuam a sentir-se ligados a Portugal, num culto de memória que nos cumpre ajudar a manter. Neste particular, desejaria saudar, muito especialmente, as estruturas associativas portuguesas em França e os órgãos de comunicação social que actuam no seio da Comunidade. O mundo dos portugueses em França mudou muito nas últimas décadas, em grande parte graças ao seu próprio esforço, noutra medida devido ao modo como a França os soube acolher. O resultado acabou por ser uma integração de sucesso, que tem como consequência o conjunto de oportunidades que hoje se abrem para as novas gerações, onde os casos de êxito pessoal e profissional são cada vez maiores. Espero pode ajudar a contribuir, nos anos futuros, para que os cidadãos de origem portuguesa continuem a ver a sua Embaixada, bem como o conjunto das estruturas oficiais portugueses em França, como casas que lhes pertencem e das quais têm o direito de receber um serviço à altura das suas expectativas.
Encorajo o movimento associativo para que coopere mais entre si e possa congregar melhores recursos para combater os focos de carência que eventualmente atinjam compatriotas. Este é o tempo de reunir instrumentos, de concentrar energias, para dar maior dimensão ao papel social dessas organizações, já de si relevantes, que o Estado português apoia qualitativamente. Dentro das limitadas possibilidades económicas, também o país está a concentrar esforços no sentido de melhor apoiar essas organizações e os compatriotas a quem a vida deixou de sorrir, com extrema necessidade, residentes no estrangeiro, através de programas de carácter social cada vez mais abrangentes e reforçados financeiramente. Vivem-se tempos de grande complexidade cujas respostas aos problemas muito beneficiarão do dinamismo e da positividade com que sempre os portugueses encararam o mundo nas mais adversas condições a que a Diáspora os desafiou. Nesta quadra, bem marcada pela fraternidade, pelo espírito de solidariedade, cuja principal representação nos transporta à reunião da família, importa despertar e mobilizar as consciências colectivas.
Termino reiterando a todos os votos de muito Boas Festas.
Renovo os desejos de um Natal em paz a todos os portugueses e aos luso-descendentes e também a todos quantos, como os nosso militares e forças de segurança, no estrangeiro, desenvolvem serviço público para que os outros possam ver garantidos direitos de cidadania, paz e liberdade. Boas festas e um próspero Ano Novo.
Francisco Seixas da Costa Embaixador de Portugal em França
António Braga Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
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reportagem
A caminho da América
Para chegarmos a todos os portugueses, começamos por encetar negociações com parceiros estratégicos nos Estados Unidos, na cidade de Newark; os primeiros contactos foram positivos e vamos tentar ainda no ano de 2010 levarmos a tão importante comunidade a nossa WEB TV e porque não, as nossas publicações.
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A comunidade portuguesa está bem representada em todos os sectores, desde a política, passando pela indústria e comércio, muitos são os portugueses de sucesso que integrados na sociedade americana não perdem a identidade. A ligação a Portugal apesar da distância é mantida com manifestações culturais frequentes, a de maior destaque é a que se realiza há 30 anos, uma festa que conta com milhares de pessoas vindos de outros locais, portugueses, americanos,
brasileiros, equatorianos festejam durante quatro dias o Dia de Portugal; associações são muitas a grande maioria representando uma região de Portugal, tivemos oportunidade de visitar as instalações da Sport Clube de Portugal que aberta diariamente serve de local de descontração e em dias de festa recebe nos seus salões a comunidade que, se o motivo da festa é benemérito acorre com grande afluência, solidariedade foi ao que assistimos em Newark.
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Estar em Newark e não visitar Nova York é como ir a Roma e não ver o Papa e mais uma vez nos surpreendemos, é realmente uma cidade grandiosa, centro de negócios internacionais com influência no comércio mundial; o trânsito caótico como em todas as metrópoles, os passeios repletos de gente, o Central Park, o passeio de carroça são pontos característicos desta cidade; em Chinatown bairro localizado junto a Little Italy os comerciantes promovem uma parada de Natal com carros alegóricos onde os promotores se esmeram para o seu ser o mais bonito e original. Esta é realmente a cidade que não dorme.
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retrospectiva Cruzeiros das cinco pontes
O Douro ao leme de um barco Rabelo
Curiosidades…
Turistas do mundo inteiro não conseguem visitar Portugal sem passar pelo Porto. É património da humanidade e uma das cidades mais antigas da Europa. Um dos seus ex-líbris é o rio Douro que divide a cidade Invicta e Vila Nova de Gaia e que serve de guia para os visitantes que escolhem os cruzeiros nos Barcos Rabelo para contemplar a paisagem do Douro. São três horas da tarde e o sol volta a aquecer a cidade. Resolvemos mergulhar no Douro e tirar partido de um passeio no famoso barco Rabelo.. Atravessamos a ponte de D. Luís I e mu-
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damos de metrópole chegando ao nosso destino, o cais de Vila Nova de Gaia. Na rua, ouvem-se vários idiomas e as pessoas que caminham pausadamente, com um
olhar mais curioso, revelam o primeiro contacto com o local. São turistas que todos os anos, e principalmente durante os meses mais quentes, visitam os encantos da pronúncia do norte. Os recursos da cidade são vários, mas a aposta nas caves do vinho do Porto, na gastronomia e nos passeios do rio Douro são as grandes apostas das empresas de turismo. Segundo Mariana Brito, responsável da área de turismo, o mês de Agosto continua a ser o mês mais forte para o sector, embora este ano se esteja a sentir uma baixa na procura de alguns serviços prestados. “Estamos a sentir a crise principalmente nos Cru-
O rio Douro nasce na serra dos Órgão em Espanha, na província de Sória, entre os picos da Serra de Urbião, a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal vindo desaguar nos reservatórios da cidade de Duque Caxias. A foz do Douro tem 927 km de comprimento. Este é o segundo rio mais extenso da Península Ibérica. O barco rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do Rio Douro que tradicionalmente transportava as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, onde as vinhas se localizam, até Vila Nova de Gaia - Porto, onde o vinho era armazenado e, depois, comercializado. Sendo um barco de rio de montanha, o rabelo não tem quilha e é de fundo chato, com um comprimento entre os 19 e 23 metros. A sua construção, de tábuas sobrepostas, tábua trincada, é nórdica, em comparação com a do Mediterrâneo. Com uma vela quadrada, o rabelo era manejado normalmente por seis ou sete homens. Quanto aos mastros, os primeiros só usavam um, enquanto os segundos usavam também um mastro à proa. Actualmente, com uma actividade diferente, os rabelos são utilizados na famosa regata do São João, por altura das festas populares da cidade do Porto, em passeios no rio Douro e outras iniciativas para recordar os seus tempos de glória.
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retrospectiva zeiros de longa duração. Actualmente os turistas estrangeiros preferem alternativas mais em conta, como é o caso do Cruzeiro das cinco pontes. Neste percurso temos tido bastante procura”. O cruzeiro das cinco pontes, o mais escolhido pelos estrangeiros, é feito num barco Rabelo, antes utilizado para o transporte do vinho do Porto, que teve de sofrer algumas alterações para as viagens de recreio no Douro. A navegação tem a duração de cinquenta e cinco minutos e começa no Cais de Vila Nova Gaia: “Neste itinerário os passageiros iniciam a viagem na ponte de D. Luís, passam a ponte do Infante, a ponte D. Maria Pia, a ponte de D. João, dão a volta e têm uma panorâmica da ponte do Freixo. Depois dirigem-se à Foz do rio onde tem início o oceano Atlântico e regressam novamente ao Cais de Gaia. Durante o trajecto os turistas ouvem uma explicação sobre a história das pontes, do criador, ano de construção e outras curiosidades sobre a cidade”. Curiosidades que prendem a atenção dos turistas que ficam fascinados com o património da cidade: “É a primeira vez que visitamos a
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cidade e estamos a adorar. Já conhecíamos o vosso vinho, mas a arquitectura da cidade, a paisagem, o rio, as pontes. Tudo é absolutamente fantástico”. Uma alternativa a não perder numa visita à cidade invicta. Durante cerca de uma hora, os tripulantes deslizam sobre o Douro, no barco rabelo, a partir do cais da Ribeira ou do cais de Gaia. (Jornal 43 - Setembro 2009)
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retrospectiva 130 mil pessoas já visitaram o Sea Life no Porto
Viagem mágica ao mundo marinho O Porto tem desde o passado mês de Junho um espaço dedicado aos peixes e às criaturas Marinhas. São mais de cinco mil criaturas, de mais de cem espécies, vindas do Reino Unido, que dão vida aos cenários que reproduzem o percurso entre a nascente do rio Douro vinhateiro até ao Oceano Atlântico. À chegada a agitação junto à porta já deixa antever a euforia vivida pelas crianças que se preparam para mergulhar entre as águas doces do Douro e as águas salgadas do Oceano atlântico. Tem sido assim nos últimos meses, diz Ana Torres, Directora de Marketing do Sea Life: ”Esco-
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las e famílias escolhem o Sea life para poderem ver de perto algumas as criaturas famosas do meio aquático, como é o caso do “Nemo”, tocar numa estrela-domar, ou até mesmo para ver de perto os ovos de tubarão”. Uma experiência única que anteriormente podia ser apenas
vivida apenas na capital, numa visita ao Oceanário, e que agora, com a abertura deste equipamento pode ser sentida pelos habitantes da região norte do país. ”A cidade do Porto já estava a precisar há muito tempo de um equipamento como este. Este é um espaço de entretenimento,
mas também com uma grande componente pedagógica. E a prová-lo estão as escolas e as famílias que nos elegem para passar o tempo de lazer”. A viagem dura cerca de uma hora e passa por doze áreas onde são retratados os elementos mais icónicos da cidade e da região. “São doze espaços que possibilitam aos nossos visitantes um passeio que começa na nascente do rio Douro vinhateiro, passa pelo barco rabelo, ponte de D. Luís, Foz e aí começamos a entrar na praia, no oceano Atlântico. Depois temos um outro espaço, um espaço mais contemplativo que onde se pode ver um navio naufragado, mas a trajectória não acaba aqui”. A viagem continua por um túnel subaquático, por baixo de seiscentos mil litros de água. Aqui as crianças podem ver de perto
os tubarões e as raias que coabitam perfeitamente com outros peixes, e ao mesmo tempo tentam responder às questões que são colocadas para que possam interagir com o meio e os cenários apresentados. As grutas dos oceanos, o templo dos cavalosmarinhos e a baia das raias são também áreas privilegiadas onde os mais pequenos têm um contacto mais com as criaturas marítimas e descobrem, por exemplo que é o cavalo-marinho macho que gera os filhos. “O objectivo é aproximar as crianças dos peixes e das espécies marítimas, que muitas delas só conhecem da televisão ou do supermercado”. Na visita pode-se ver de perto ovos de tubarão de bebé. Uma experiência que faz parte projecto de reprodução de espécies que está a ser desenvolvido neste equipamento. “Neste momento estamos apenas a reproduzir tubarões, raias, cavalos-marinhos e polvos. Mas no futuro pretendemos alargar este projecto a outras espécies, que depois irão circular por outros aquários”. As questões de sensibilização também merecem atenção do centro e na área SOS os visitantes ficam a conhecer
No Futuro… Outros Parceiros “No futuro o Sea Life pretende criar parcerias com a Casa Música, Serralves e outras instituições. Isto porque muitas vezes temos escolas que vêm de mais longe para visitar o nosso espaço e depois ficam sem nada para fazer. Se tivermos a trabalhar em conjunto podemos desenvolver outras iniciativas de forma a ocupar de forma pedagógica o tempo das crianças”. Outros Projectos “A nossa finalidade é no espaço de dois anos desenvolver o projecto para uma área de exterior, ou seja com outro tipo de espécies, como as focas os pinguins e as lontras”.
todas as campanhas que vêm a ser desenvolvidas. ”Vídeos e exposições são alguns dos meios escolhidos para alertar para a problemática dos tubarões e da caça às baleias. Neste momento estamos a trabalhar com parceiros internacionais mas, num futuro próximo, o nosso objectivo é trabalhar com parceiros nacionais de forma a desenvolver campanhas de sensibilização que tenham a ver com a nossa orla costeira”. O centro de entretenimento conta com 2 200 metros quadrados e albergar 31 aquários diferentes. Sendo que o maior deles, o aquário do oceano, tem uma capacidade de quinhentos mil litros de
água, mede dez metros de altura, nove de largura e tem mais de seis metros de profundidade. (Jornal 43 - Setembro 2009)
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Queiriga
A aldeia mais francesa de Portugal
Queiriga fica no concelho de Vila Nova de Paiva. Cerca de 35 quilómetros quadrados e, considerando os últimos censos (2001), tem 715 residentes. A Orca dos Juncais é o Monumento Nacional e o Parque Botânico Arbutus do Demo, o ex-líbris. No mês de Agosto, todos os dados anteriores se alteram: a população quintuplica, as ruas ganham vida, sente-se o frenesim e festeja-se a Senhora da Saúde! Em Agosto, Queiriga é uma “festa” a cada dia! Contas feitas, no pico do Verão, Queiriga acolhe mais 2500 pessoas que o normal. A maioria reside em França e não dispensa a tradicional viagem no mês de Agosto à terra que os viu nascer. Ou pelo menos à terra de onde descendem! Vão “matar” saudades, ver a família, respirar o interior de Portugal, sentir a liberdade de umas voltas de moto-quatro.
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Vão apenas porque precisam de ir! È mais forte!... Trata-se de uma freguesia predominantemente rural, onde as marcas da emigração se sentem desde os finais dos anos 50. “Nessa altura houve um grande êxodo da população essencialmente rumo a terras francesas”, conta António Manuel Coelho, Presidente da Junta de Freguesia.
Se, agora, uma das críticas mais apontada à freguesia é a falta de atractivos para fixar a população — faltam-lhe postos de trabalho —, outrora Queiriga teve um papel de destaque. Zona mineira, durante a Segunda Guerra Mundial, forneceu cassiterite e volframite aos Aliados. Estas mesmas Minas de Lagares que agora a edilidade gostaria de recuperar
para fins turísticos e de investigação. “É uma zona bela!”- diz o Presidente da Junta. “Durante o Inverno tem pouca população. No verão, essencialmente durante o mês de Agosto, tem muita gente. A grande maioria, emigrantes que regressam à terra para virem ver os familiares. A população quintuplica” no oitavo mês do ano. “É sem dúvida a freguesia mais francesa de Portugal!”. Um aumento que efectivamente se sente no dia a dia: “nota-se nas coisas mais básicas, por exemplo, no lixo que se vê na rua. Nesta altura é praticamente impossível proceder a uma recolha do lixo eficaz. O problema estendese ainda à rede pública de saneamento básico. Também devido ao excesso de utilizadores, são normais as faltas de água”, acrescenta António Manuel Coelho. Além disso, Queiriga “tem a Orca dos Juncais que foi reconhecida como Monumento Nacional e o Parque Botânico Arbutus do Demo, que está inserido num roteiro europeu”, sublinha. José Domingues vive desde há
quatro anos fora da aldeia. Todos os anos é presença assídua no mês de Agosto. “É a vida de emigrante! A minha mãe é um dos motivos da minha vinda. Além disso, é sempre agradável ver os amigos. Quando não estou cá sinto falta de tudo: do ambiente, da família... deste bocadinho de Portugal, do cheiro das giestas e da carqueja. Vir em Agosto é sempre melhor, há sempre mais gente, logo mais festa, mais amigos, mais convívio! Ao longo deste mês nasce uma outra Queiriga”. Virgílio Teixeira saiu de Queiriga em Agosto de 1970. Já lá vão quase 40 anos em França. Anualmente, faz como os outros queiriguenses residentes no estrangeiro: ruma até ao país das Quinas. “Em Agosto, como diz a canção é uma festa cada dia! Tenho a sorte de ainda cá ter família e portanto passo os dias de férias na casa de uns e outros a ‘comer do bom e do melhor’! Além disso, gosto de vir à terra que me viu nascer”. Apesar de viver apenas um mês por ano em Queiriga, se pu-
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retrospectiva desse, Virgílio Teixeira, dava uns retoques em algumas ruas, tentava resolver a questão da água e aumentava a potência da electricidade. “Fora isto, é uma terra linda!”. Mas se para este filho da terra, Queiriga tem belezas tamanhas, para as gerações que se seguem o encanto tem-se perdido com o tempo. Virgílio Ferreira, confessa que dos três filhos, apenas a filha mais velha não abdica de Queiriga: “a minha filha mais velha gosta muito de cá vir, a do meio também gosta mas menos e o meu filho mais novo, esse, se não vier, não se importa. Eles acabam por já não ter cá ninguém com quem se identificarem, os amigos estão todos no local onde vivem”, justifica. Sandra Teixeira é a filha mais velha de Virgílio Ferreira. A filha que não abdica de Queiriga pelo menos uma vez por ano. Porquê? “Venho reencontrar raízes, as coisas típicas de cá, os almoços de família e a minha avó, que já só tenho uma”. “Estudei em Lisboa. Nessa altura vinha a Queiriga de quinze em quinze dias, dei conta que existem duas aldeias distintas. Em Agosto, no Natal e na Páscoa a aldeia está cheia. Nos outros pe-
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ríodos é um sossego, está ‘tudo morto’, é normal dar um passeio a pé e não se ver ninguém”. Se Sandra Teixeira mandasse, todos seriam obrigados a falar na língua de Camões: “se pudesse melhorava as relações entre os que cá estão e os que cá vêm. Obrigava todos os que cá vêm no mês de Agosto a falarem português: jovens entre jovens e pais com filhos. Uma das piores coisas que vejo aqui são netos que vêm ver os avós e nem sequer conseguem falar com eles. Os avós falam português e eles apenas francês”.
Orca dos Juncais Trata-se de um Dólmen de câmara poligonal com nove esteios, onde se podem observar pinturas que representam a “cena de caça”, o veado e figuras humanas. O Dólmen da Orca dos Juncais é, também, conhecido por “Pedra da Orca”. Ergue-se numa zona aplanada, denominada localmente por “Juncais”, junto ao ribeiro de Rebentão que corre a nascente. O monumento, de grandes dimensões, é constituído por uma câmara funerária de planta octogonal (com três metros de largu-
ra, três metros de comprimento e 2,40 metros de altura) e um corredor longo (7,40 metros de comprimento, 2,35 metros de largura e 2,5 metros de altura máxima). Foi exactamente neste corredor, demarcado por oito esteios de cada lado, onde se identificou um fragmento pintado com dois antropomorfos que hoje estão expostos no Museu Nacional de Arqueologia. O Dólmen da Orca dos Juncais foi classificado como Monumento Nacional.
Parque Botânico Arbutus do Demo É um dos projectos mais emblemáticos do concelho de Vila Nova de Paiva e um dos mais importantes das últimas décadas pelas elevadas potencialidades culturais, turísticas e científicas. O Parque Botânico Arbutus do Demo reúne mais de um milhar de espécies botânicas, dispostas
por famílias, usos etnobotânicos e industriais, propriedades medicinais e características aromáticas. Aqui podem-se observar desde as pequenas briófitas até às gigantescas Sequoia sempervirens numa harmonia estética e ambiental. Este projecto veio responder à ausência de espaços de encontro entre motivos etnobotânicos e técnicas artesanais, numa reconstrução fiel da paisagem natural e antropogénica das terras altas do Paiva. A presença de uma linha de água com plantas autóctones, de um prado de aluvião natural, ou de um pequeno lago onde se associam espécies animais ripícolas asseguram naturais pólos de interesse. Uma sala de interpretação audiovisual, um pequeno parque infantil, um parque de merendas, um cais para pesca ou um observatório astronómico, são outras das características do parque. (Jornal 44 - Outubro 2009)
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De 23 a 27 de Setembro, Orléans serviu de porto fluvial a mais de 200 embarcações tradicionais. Aos visitantes, as margens do rio Loire ofereceram ainda espectáculos, animações, colóquiose provas de produtos alimentares. Portugal foi convidado de honra.
Portugal traz os seus barcos tradicionais a Orléans Festival de Loire
O Festival de Loire vai já na quarta edição, trazendo a Orléans o maior encontro europeu da marinha fluvial. Este ano, as margens do rio Loire acolheram mais de 200 barcos tradicionais (franceses e estrangeiros), expostos ao longo de cerca de 1,5 km de cais. Para os organizadores, trata-se sobretudo de uma forma de valorizar a história e a cultura deste rio francês, criando uma ponte entre o passado e o futuro da região. A confirmar a dimensão europeia do festival, Portugal foi o convidado de honra desta edição. Dez barcos tradicionais, vin-
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dos das regiões do rio Tejo, do rio Douro e da ria de Aveiro, representaram as tradições fluviais do país. À beira-rio, o espaço “Aldeia de Portugal” apresentou o património das regiões representadas, bem como várias demonstrações culturais e vendas de artesanato e especialidades alimentares. Segundo a organização, esta escolha deve-se aos “traços comuns entre a região de Loire e a história dos rios portugueses, nomeadamente o seu passado como eixos comerciais, em especial com a ascensão do vinho do Porto e a classificação do Douro como património
mundial da UNESCO”, tal como é o caso do vale de Loire. A responder ao convite estiveram os representantes do governo português em França. Para Francisco Seixas da Costa, Embaixador de Portugal em França, tratase de “uma iniciativa muito interessante”, em “homenagem àquilo que são as diferentes culturas que se expressam nas zonas fluviais.” O embaixador sublinhou que não é um tema muito comum, considerando que “é também no fundo uma homenagem francesa àquilo que é a presença portuguesa em França”.
Além da participação portuguesa, os barcos e tradições da região de Loire estiveram também em destaque. Durante o Festival, os cais de Orléans transformaram-se em mercado de época, com vários animais, teatros de fantoches e encenações de cenas da vida quotidiana de outros tempos. Cerca de 500 marinheiros deram realismo a esta festa com as suas cantorias e contos tradicionais. Os visitantes puderam assistir ainda a concertos ao ar livre, corridas de barcos e pescarias tradicionais. Para que a experiência fosse vivida de bem perto, algumas das embarcações aceitaram passageiros. Ao longo dos cinco dias de Festival, pelas margens do Loire passaram mais de meio milhão de visitantes. Um recorde a tentar bater na próxima edição, daqui a dois anos. (Jornal 44 - Outubro 2009)
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Embarcações tradicionais dos rios portugueses
Três regiões portuguesas de tradição fluvial estiveram representadas neste festival. O rio Tejo trouxe as canoas “Galdéria”, “Nina” e “Ponta da Marinha”; e os catraios “Oliveira e Batista”, “Primavera” e “Raposinho”. José Miguel Santos, proprietário da “Galdéria” e apaixonado de embarcações tradicionais, conta que a sua canoa “foi construída de raiz, à imagem das que antigamente eram usadas principalmente para fazer transportes de carga entre navios ancorados ao largo e as margens do rio Tejo”. Afirma ainda que, “embora hoje em dia este tipo de barcos seja utilizado apenas para regatas, são uma boa forma de perdurar as fortes tradições fluviais de Portugal”. Já os catraios, ou botes de catraiar, destinavam-se sobretudo a transportar passageiros entre os vapores e os cais, podendo ser também utilizados para a pesca. A ria de Aveiro trouxe o saleiro “Alberto”, o moliceiro “São Jacinto” e bateira “Sara Daniela”. O saleiro ou mercantel é uma
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robusta embarcação de grande porte, que tinha como função o transporte de sal, pessoas, gado e mercadorias. O moliceiro, de ascendência fenícia, ainda pode ser visto a navegar na ria. Destinado à colheita e transporte do moliço, servia também para transporte de carga e gado. Diferentes de embarcação para embarcação são as típicas pinturas à proa e à ré, sempre muito coloridas e com temas populares. Já a bateira ou muleta é uma embarcação de pesca de rio e de mar. Possui uma proa de curvatura bem definida e ré coberta. Por fim, o Douro esteve representado pelo barco rabelo das Caves “Gran Cruz” e pelo único estaleiro que ainda o constrói. Ao longo do festival, três carpinteiros do estaleiro construiram uma espadela (leme do barco rabelo). As três regiões deram-se ainda a conhecer através de mostras gastronómicas e stands informativos dos respectivos museus e regiões de turismo.
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O Porto dá música desde 2005
A Casa de todas as Músicas A Casa da Música, um projecto do arquitecto holandês, Rem Koolhaas, foi edificada para assinalar a passagem da cidade do Porto, como, capital da cultura no ano de 2001. As primeiras escavações iniciam-se em 1999, mas alguns contratempos atrasam a obra, e o primeiro edifício em Portugal, exclusivamente dedicado à música, acaba por abrir as portas no dia 15 de Abril de 2005. Actualmente a Casa assume-se como um espaço de referência na área de criação e produção de espectáculos musicais e é um símbolo iconográfico da arquitectura portuense, que atrai todos os anos milhares de visitantes à cidade. Nuno Azevedo, o administrador executivo, falou da Casa de todas as músicas e dos projectos de co-produção musical que estão com a desenvolvidos com a cidade de Paris.
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Como é que nasce a ideia de se construir uma Casa da Música? Houve a ambição de várias pessoas, no final do século passado e no âmbito do Porto 2001, Capital da cultura, criarem uma casa aberta à música e que fosse, ao mesmo tempo, uma das grandes Casas da Música da Europa. Um espaço capaz de ter produção própria, mas que estivesse preparado para acolher a música vinda de todo o mundo. Um espaço que veio revolucionar o conceito de urbanismo predominante na cidade do Porto? Sim, a obra, de Rem Koolhaas, redesenhou o urbanismo da cidade e criou uma rede de equipamentos culturais à escala metropolitana e mundial. Uma peça única não só capaz, de ter um valor iconográfico para a cidade, como um todo, mas de criar novas centralidades, como foi o caso da rotunda da Boavista.
Este é um projecto arquitectónico com várias particularidades? A arquitectura da casa foi pensada numa lógica de fazer coabitar forma e o conteúdo. A forma é uma caixa de sapatos que está no centro da Casa da Música, a sala suggia, mas em vez de o projecto ganhar a forma da sala, o arquitecto foi mais ambicioso e pensou isto como um vazio suspenso. Em vez de construir uma sala escavou um buraco, na forma da sala, e à volta dessa forma escavada, criou uma série de outros circuitos, com outras funcionalidades, espaços, que complementam o projecto num todo. Este é o primeiro edifício construído em Portugal exclusivamente dedicado à música, no entanto, há quem afirme que não recebe ópera. Concorda com esta afirmação? Não. A Casa da Música desde que existe
como estrutura para programar música, aliás, mesmo antes de a Casa ser inaugurada, já produziu mais de vinte óperas. Se considerarmos que a equipa artística começou a produzir espectáculos antes de o espaço abrir, e já lá vão dez anos, nós produzimos duas óperas por ano. Mas essas óperas são produzidas em outros espaços? Quando se pensou neste projecto houve a vontade de o fazer numa lógica de rede e de complementaridade, até porque na cidade do Porto já existiam espaços capazes de produzir ópera. A decisão que se tomou, em 1998, foi de centrar este projecto numa sala de concertos e de fazer investimentos em outros espaços, como o Teatro Nacional de São João, o Coliseu, o Rivoli, que foram equipados para produzir a grande ópera italiana. Quando se trata de ópera contemporânea, essa, é feita na Casa da Música.
Para além dos espectáculos de música, o que pode fazer o público que visita a Casa? Muita coisa. Para além de visitar a Casa, livremente ou numa visita guiada, nós organizamos cerca de 1500 eventos educativos durante o ano. São workshops, palestras, conferências que fazemos com todo o tipo de comunidades e faixas etárias, com os que têm interesses específicos, como é por exemplo a música de criação em computador. Há uma actividade constante complementar aos concertos, como, também é exemplo, o restaurante que estamos agora a reinaugurar. Para os que apreciam as noites diferentes e agitadas a Casa da Música oferece todos os meses o “Clubbing”. Para os que não podem ir à Casa, a Casa vai a eles? Sim, temos um serviço que dá
pelo nome a Casa vai a Casa. Temos uma equipa que se desloca às escolas, às instituições de solidariedade social, aos hospitais, às prisões e fazemos projectos educativos na área da música fora da Casa. Existe ainda um projecto com a Orquestra Nacional do Porto e todos os anos, reservamos duas semanas com a orquestra, vamos visitar várias escolas e aí, é a orquestra que se desloca e apresenta o espectáculo para as crianças. Quando a casa apareceu havia público para os espectáculos, ou esse público foi-se criando? Tivemos as duas situações. A casa da Música afirmou-se como um grande sucesso e isso fez, não só, com que todos os amantes da música a adoptassem ime-
diatamente e progressivamente, ao longo do tempo, fomos convencendo outros que não teriam a tendência natural de o fazer. Desde que abrimos temos tido crescimentos de cerca de vinte por cento ao ano. Fechamos o ano de 2008 com cerca de duzentos mil espectadores que vêm aos nossos espectáculos, mas, a esses, acrescem outros duzentos mil que visitam a Casa livremente. Pode dizer-se que é uma casa aberta a todos? Sim, temos todo o tipo de público e das mais diversas áreas. Interessamo-nos muito por tudo que é arquitectura, aliás, temos uma programação anual sobre arquitectura. Interessamo-nos muito pela relação que existe entre a música e a matemática
e, portanto, há uma série de actividades mais orientadas para a academia. A psicologia é também uma área de interesse, para o próximo ano vamos organizar uma conferência internacional “A música no divãn”, que vai fazer uma analogia entre a psicologia e a música, já num contexto do que será o ano Áustria em 2010. Já a pensar no ano consagrado à Áustria… Quais os projectos da Casa para o Futuro? Depois de termos consolidado a credibilidade cultural desta Casa, a grande meta para os três próximos anos é levar a programação da Casa da Música, através das suas orquestras, da sua capacidade de programar em rede, de atrair compositores e maestros, para fora de Portugal. Isso já está a acontecer, posso adiantar, por
exemplo, que temos finalizada uma parceria com a “Cité de La Musique”, com o “Theatre de Musique de Paris” e o “Grand Theatre du Luxembourg”, para fazer o ciclo de “Óperas de Wagner- O Anel do Nibelungo”, que são quatro óperas, que vamos coproduzir com essas três,grandes, instituições europeias da música. A estreia será em Outubro de 2011, aqui na Casa da Música, com a nossa Orquestra Contemporânea, o “Remix Essemble”, depois esse espectáculo vai circular por França, Bélgica, Holanda, Alemanha e outras cidades. A nossa finalidade é fazer com que a Casa da Música seja conhecida no mundo, pela capacidade que temos na criação e produção de espectáculos. (Jornal 44 - Outubro 2009)
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Um símbolo da cidade Invicta
Francesinhas à moda do Porto Há mais de vinte e cinco anos que José Menezes Pinto confecciona as francesinhas mais famosas da cidade do Porto. Um prato tradicional que cada vez mais se assume como símbolo da gastronomia portuense. A receita foi trazida por um poveiro emigrante em França, mas o molho, onde muitos dizem estar o segredo, foi inventado pelos portuenses. A arquitectura da cidade do Porto é desenhada por ruas e ruelas que se cruzam entre si e, muitas vezes, nos levam a verdadeiros becos sem saída. Contudo há travessias mais felizes que aguçam o paladar dos amantes da gastronomia portuense. É o caso da famosa rua comercial, a rua de Santa Catarina. Quem decide percorrer a íngreme artéria, vai ter uma bela surpresa, ao chegar ao cruzamento da rua Gonçalo São Cristóvão, pois é lá que encontra o bufete Fase. Dizem os entendidos, que estamos no melhor local para comer uma francesinha.
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À entrada os artigos publicados pela imprensa nacional e internacional perspectivam a ideia de que, aqui, a iguaria só pode ser a melhor. Num espaço, intimista, onde cabem apenas cinco mesas, é ao balcão que encontramos José Menezes Pinto, proprietário e cozinheiro, que confecciona a especialidade à frente de todos: “não tínhamos espaço para fazer uma cozinha maior e então decidi fazer tudo à frente do cliente. Pelo menos ele vê o que come”. Há vinte e cinco anos a cozinhar a iguaria, o cozinheiro, conhece as várias histórias da Francesinha e repete-as, copiosamente, aos interessados, no entanto, diz que a sua francesinha é diferente: “a minha francesinha foi inventada por mim. Mas dizem que o nome, “Francesinha”, surgiu de um piropo que lançaram a uma francesa, daí elas por norma serem picantes”. As histórias não se ficam por aqui. Há ainda quem conte outras histórias que nos fazem parar na década de sessenta. E ao que parece a sanduíche francesinha tem como base uma tosta francesa e foi mais tarde recriada por um emigrante, poveiro, retornado de França, e depois aqui no Porto foram feitas algumas alterações. No entanto, se fizermos uma pesquisa mais aprofundada sobre as origens deste prato típico, a viagem leva-nos até às invasões francesas em Portugal. Os soldados franceses comiam umas sandes em pão de forma, onde colocavam toda a variedade de carnes e queijo. Mas faltava um acompanhamento, importantíssimo, que os portuenses imediatamente passaram a colocar nas sandes: o molho, este foi cozinhado na cidade do Porto. Os especialistas dizem que é no molho que está o segredo da francesinha. José Menezes Pinto diz que o molho ajuda, mas o pão previamente torrado e os ingredientes também são importantes: “O nosso pão já está torrado e depois é só acrescentar os ingredientes, como o queijo, o fiambre, uma fatia de carne assada, uma linguiça e no final ainda
metemos uma almofadinha de queijo e fiambre. O molho aqui é feito todos os dias e depois passado com a varinha mágica por causa da gordura. Mas quando o molho acaba, acabam-se as francesinhas. Já aconteceu de estarem aqui pessoas à espera e, acabar o molho, eu ter de dizer que não podia atender ao pedido. Agora acho que o maior segredo está na dedicação e no gosto com que preparo o manjar”. Um gosto que se fica apenas pela confecção, uma vez que é a filha, Filipa Menezes, que prova as francesinhas, pois o cozinheiro nunca comeu nem provou uma francesinha: “não gosto do sabor do queijo aquecido e é por essa razão que nunca comi nem provei nenhuma. É a minha filha que tem a responsabilidade de provar”. Responsabilidade que Filipa Menezes desdramatiza ao reconhecer a qualidade do pai na cozinha:” a mão do meu pai é muito certa. Às vezes pode acontecer do molho estar mais ou menos cozido, ou um pouco salgado mas, na generalidade, o molho é sempre igual. Sinto-me muito bem a trabalhar com o meu pai, formamos uma boa equipa”. Um conhecimento que vai passar de pai para filha, uma vez que Filipa Menezes quer, no futuro, ver crescer o negócio mas sempre com a mesma qualidade e dedicação. “ Penso em seguir com este negócio de família, com o pai ao meu lado para orientar, porque apesar de também saber preparar as francesinhas sem o meu pai não sei fazer nada. No futuro também queremos criar um espaço maior, para podermos dar uma maior resposta aos nossos clientes”. Clientela que vem de todo o lado para provar as francesinhas do Fase e outras que ao longo dos anos se tornaram amigos da casa: “Nos temos muita sorte com os nossos clientes e alguns tornaram-se mesmo nossos amigos. Se for necessário ajudam-nos e até chegam a comer mais rápido, porque têm consciência do espaço reduzido, para dar mesa ao próximo cliente. Às vezes tempos casos de pessoas que esperam três só para comer uma francesinha”. Vale tudo para provar a especialidade.
Mas afinal o que tem de tão especial esta francesinha?! Para Joaquim Machado é o sabor do molho: “há vinte e três anos que, duas ou três vezes por mês, venho ao bufete Fase comer uma francesinha. São de facto as francesinhas com um molho mais saboroso e apesar de ser um prato calórico, sei que no dia a seguir estou óptimo, porque sei que tudo é confeccionado da melhor forma”. Maria Rua e Isabel Pereira, também são fans das francesinhas, as duas amigas que, apesar de terem cuidados com a linha, não dispensam o prazer de saborear a iguaria:” São as melhores francesinhas da cidade do Porto. Não são picantes nem têm muita gordura, por isso não dispensamos este mimo, depois vamos para o ginásio mais horas (risos) ”. Um gosto que é explicado quando observamos a dedicação com a qual que se confecciona a francesinha e pelo sabor que se tem na hora da degustação, talvez seja esse o segredo que faz deste prato um símbolo da cidade do Porto. (Jornal 44 - Outubro 2009)
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Calçado fabricado em Portugal lidera mercado em Inglaterra
(Jornal 45 - Novembro 2009)
Jorge Sampaio é um empresário português e um dos mentores da empresa Six Showroom. A inovação e design das formas e das colecções embrulhadas na qualidade do calçado, que é fabricado em Portugal, levam esta empresa ainda jovem a posicionar-se confortavelmente em mercados difíceis como Londres, Nova Iorque ou Tóquio. A missão da Six é ser a líder no mercado do calçado”trend” casual e com estilo próprio. Além do Six Showroom, a empresa detém a bStore (sapatos e vestuário), a Opening Ceremony, a Swear, entre outras marcas, que fazem deste projecto com selo português uma empresa sólida e de sucesso no estrangeiro. Como nasceu esta marca Six? Nós somos um showroom de calçado fabricado em Portugal, mas estamos estabelecidos em Londres desde 2000. Somos uma empresa vertical, temos uma equipa de desnigners, temos as nossas próprias lojas e distribuição, e depois temos O nosso showroom para podermos vender o nosso produto para o mundo inteiro. E como surgiu esta empresa? E o porquê de apostar num mercado tão competitivo como Londres? Tudo começou com as nossas duas marcas Swear e bStore que são produzidas em Portugal, depois adquirimos em Londres duas lojas. Como as coisas fluiram e crescemos, resolvemos criar o showroom ao qual demos o nome de Six. Com uma série de contactos que fizémos com outros designers adicioná-mos mais 4 novas marcas outras que são licenças, não são desenhadas por nós. Portanto no conjunto destas seis marcas de sapatos temos agora agências nos mercados principais. E conseguímos em 9 anos estabelecer o Six Showroom a visitar desde Nova Iorque, a Barney’s, ao Japão, as galerias La Fayette Paris. Como marca de sucesso em Inglaterra e a expandir-se no estrangeiro continua a ter a produção centrada em Portugal? A produção continua a ser feita em Portugal. Ñunca nos passou pela cabeça o contrário. Temos uma equipa que nos acompanha, todo o back office, toda a logísitica, os account menagers. É engraçado porque acompanham-nos desde o primeiro dia, têm já muito experiência, e um background que nós não podemos trocar e é facto que trabalhamos com
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quatro fábricas que estão especializadas nos produtos que fazemos. Nós fazemos novas formas, testamos novos modelos, inovamos todos os anos. São fábricas que conhecem a nossa identidade e a assinatura das nossas colecções. Já tentámos fazer alguma coisa com Espanha e nunca conseguímos obter a qualidade e a resposta que estas fábricas nos dão. Depois nós somos portugueses e temos esta equipa em Portugal. Posso então dizer que é um “team” nacional de sucesso absoluto, onde estão criadas todas as sinergias de forma a que a qualidade dos vossos produtos seja sempre um dos objectivos da Six. Absolutamente, temos esta equipa em Portugal que está constantemente nas fábricas. São incansáveis, permanecem nas fábricas até terem certeza que as amostras estão prontas. E depois há o factor preço, Portugal é muito competitivo no preço, conseguesse uma relação preço qualidade como não há em outro mercado. E preparam as colecções por estações? As coleccções de calçado seguem os mesmos parâmetros das colecções normais, temos uma coleccção OutonoInverno, outra Primavera-Verão. São duas colecções por ano. E como criam as vossas tendências?, tem reuniões colectivas “briefings”, falam com os vossos designers sobre o tipo de sapato que querem fabricar? Embora hajam algumas colecções dentro do Six Showroom que não seguem tendências, o caso de Bernard Willam que faz o que vai na cabeça. Há sempre na nossa
parte e em especial nas colecções comerciais como a sSwear e a bStore e na Openceremony de Nova Iorque, um cuidado e uma atenção sobre as cores e o materiais. Estes variam muito de Inverno para a Primavera, no Verão por exemplo utilizaços materiais mais leves, misturas, peles com canvas. Este preparo todo faz com que os designers saiam de Londres e vão até a duas feiras de peles e materiais em Florença, Itália. Vão uns bons meses antes da colecção estar pronta para adquirirem os materiais que acham que podem ser usados nos sapatos. A inspiração para a feitura é feita por pesquisas em vários mercados, vão a Nova Iorque, Tóquio. Viajam tanto quanto nós, Directores de Marketing e Comercial. Entre todas as colecções há um trabalho que demora até dois meses onde fazemos briefings, murais com cores, modelos, formatos, etc, é um processo complexo que dá muito trabalho. E o Jorge envolve-se na parte criativa? Eu participo na colecção Swear, nas outras não. Isto porque na Swear sou o gerente da marca. Aqui envolvo-me em tudo, nos protótipos, nas fábricas e também nas colecções. Até porque viajo para todas as feiras e gosto de conhecer os clientes e os compradores. Isso ajuda-me depois a levar o “knowhow” de novo para londres. Como nasceu este gosto pelo negócio do calçado? O gosto pelos sapatos... bom, tive que em adaptar. Não tinha background nesta área, nem na área comercial, daí dizer que tive que me adaptar. Aconteceu que o fundador da empresa José Neves me convidou para entrar neste mundo. O Neves tem um certo background, embora não tives-
se um curso técnico de desenhar sapatos, ou curso de designer, mas os seus pais foram no início dos anos 90, os proprietários de uma fábrica de sapatos na zona Felgueiras, e o Zé a partir dos 18 anos começou a criar coisas alternativas. Portugal é um dos mercados mais importantes do calçado. Mas existiam poucas empresas que apostavam em coisas diferentes. Um dos objectivos da marca Swear é a liberdade de expressão. Exacto, a liberdade de por um lado termos cuidado com as tendências e com a competitividade, sabemos quais cores que vão ser usadas nas próximas estações, de oferecermos às pessoas o que elas querem usar. E essa liberdade de expressão deve- -se porque os nossos designers podem fazer o que quiserem sem seguirem as tendências, já percebemos que as fábricas em Portugal podem fazer aquilo que queremos. A Six Showroom está constantemente a reinventar o clássico. Esse sapato é um modelo da Swear. A forma é o primeiro modelo que fizémos em 2000, foi esse o modelo com o qual lançámos o slogan de não seguírmos as tendências. É um sapato em que a base é desportiva, e depois em vez da forma arredondada, fizémo-la ponteaguda, o que ninguém estava à espera em 2000. Sabíamos que estava a decorrer uma “trend” muito “indie-rock”, calças justas, para uma juventude irreverente. Sapatos entre os 100 e os 120 euros, acessíveis a todas. Nesse modeloo misturamos cortes clássicos com o moderno para um público mais jovem, tipo roupa minimalista, preto, branco e jeans.
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imobiliário
Créditos imobiliários: AS REGRAS LEGAIS Área de intervenção A legislação sobre empréstimos imobiliários é aplicada a todos os tipos de créditos, que se aplicam sobre as seguintes operações: Compra da propriedade ou do usufruto de um bem imóvel para habitação ou utilização mista. Trabalhos de construção, reparação, melhoria de um montante superior a 21 500€
e juros, deverão estar mencionados também as formas de seguros subscritas, garantias, assim como as possíveis despesas anexas. O não respeito destas condições poderá levar a uma anulação do contrato, ver a perca dos juros pela parte do banco. O contrato de empréstimo é obrigatoriamente valido, nas mesmas condições, no mínimo trinta dias a contar do dia de recepção deste, pela parte do cliente.
do durante o período de dez dias tento como referencia o dia de recepção do contrato pelo cliente. Em caso do não respeito deste prazo, leva a que o contrato seja inválido, e qualquer novo anexo as condições de crédito deve respeitar as normas já aqui descritas. Nenhum pagamento é devido, antes do acordo do contrato pela parte do cliente.
As condições suspensas Publicidade Todos os meios de publicidade de empréstimos imobiliários, devem mencionar as características principais deste mesmo, ou seja: A identidade do organismo, as modalidades de financiamento propostas, o custo total, seguros e TEG. A publicidade deve também fazer menção, ao período de dez dias, obrigatório para o estudo da proposta pela parte do cliente, antes da aceitação definitiva.
Contrato de empréstimo. A instituição financeira deve fornecer ao demandante do crédito, e aos possíveis fiadores , dois exemplares do contrato preliminar onde estão descritas a totalidade das condições do contrato. Identidade de ambas as partes, a finalidade do empréstimo, o modo de reembolso, modo de desbloqueio dos fundos, tabela de reembolso distinguindo as partes capital
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Assinatura do contrato de empréstimo O cliente dispõem de um período de estudo do contrato obrigatório pela lei. O contrato não poderá ser assina-
Se finalmente a compra prevista não é concretizada nos quatro meses seguintes ao acordo do contrato de empréstimo pela parte do cliente, este contrato é então
anulado. No caso em que o financiamento de uma compra é constituído de vários empréstimos (0%,1% patronal, PEL...), o não acordo de um destes empréstimos permite de anular todos os outros, mas apenas se o montante do empréstimo recusado equivale no mínimo 10% do total da operação. Um seguro Décès, invalidez, incapacidade de trabalho, é em praticamente todos os casos obrigatório, uma outra razão para a não validade do contrato de empréstimo é a não obtenção de um seguro para o empréstimo subscrito. Neste caso o contrato deve ser anulado num período de um mês.
Promessa de venda O compromisso de compra
depois de assinado, em caso de uma compra que requer um pedido de financiamento, devera comportar também uma Cláusula suspensiva, esta consiste na obtenção de empréstimo pela parte do comprador. Esta condição deve dar ao comprador um espaço de tempo para este poder realizar todos os passos necessários, no mínimo trinta dias, o mais usual é mesmo um período de quarenta e cinco dias. Mas em todos os casos a não obtenção do financiamento não devera ter como origem, directa ou indirecta, a responsabilidade do cliente, como por exemplo, dossier fornecido ao organismo de credito incompleto, dissimulação de despesas, etc.
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horóscopo CARNEIRO (21/3 a 20/4) Carneiros, de certeza que este ano 2009 não vai dar ao mesmo para vocês. Por culpa de Plutão, no signo do Capricórnio. Para os nativos do início do signo (21-24 Março) o ano vai ser transtornado e cheio de efervecência. Para os outros, o ritmo de cruzeiro está mais tranqüilo, e as veses mais maçador para os que nascerem entre o 14 e o 17 de Abril. A conjunção Júpiter/Neptuno pode ter um efeito apaziguante no espírito de competição e o sabor de desafio próprio ao Carneiro. Datas importantes: início de Janeiro , 15 de Fevereiro-8 de Março, 30 de Março-9 de Abril, 15 de Junho-4 de Julho e 18 de Novembro-5 de Dezembro para os Negócios 13 de Julho-25 de Agosto para os Viagens.4 de Fevereiro-7 de Junho, 6 de Julho-1ero de Agosto e 9 de Novembro-25 de Dezembro para o Amor.23 de Abril-31 de Maio e 17 de Outubro-31 de Dezembro para Acção. Os seus aliados do ano são Júpiter, Neptuno (nativos do 12 ao 17 de Abril) e Plutão (nativos do 21 ao 26 de Março)
TOURO (21/4 a 20/5) Durante o ano de 2009 a linha Júpiter-Saturno foram os seus anjos. Um ofereceu-lhe muita sorte durante o ano e o outro ajudoulhe a consolidar os seus ganhos a longo prazo. Este ano o jogo vai ter mais nuances porque Júpiter já não é o seu grande amigo mas em compensação Saturno e Plutão, numa feliz junção com o Sol, estarão sempre presentes para apoiar-lhe. Datas importantes: 22 de Janeiro-13 de Fevereiro, 9 de Março-9 de Abril, 15 de Maio-17 de Julho, 19-29 de Setembro e 6-19 de Dezembro para os Negócios. 3-25 de Agosto para as Viagens. 4-31 de Janeiro, 7 de Junho-fim de Agosto e 26-31 de Dezembro para o Amor. Até o 4 de Fevereiro, 16-22 de Abril, 1 de Junho-12 de Julho e 26 de Agosto-14 de Outubro para Acção. Os seus aliados do ano são Saturno (nativos do 7 ao 20 de Maio), Urano e Plutão
ravelhos (o animal que os Egípcios associavam à constelação do Caranguejo).Os que nascerem entre o 22 e 25 de Junho (1950 em particular) escapam com dificuldades um percurso cheio de reflexões intensivas e de instabilidades emocionais. O caminho dos nativos de 26 de Junho a 6 de Julho é igual, quanto ao dos seres nascidos entre o 7 e 22 de Julho é constructivo. Para eles, Saturno se faz de obreiro: uma vida bem agendada e estructuras mais confortaveis. Quanto ao Caranguejo de 16 a 19 de Julho, foi ajudado por Urano e, com o grande reformador, todos os caminhos levam para uma existência muito mais radiante! Datas importantes: 9-25 de Março, 10-30 de Abril, 15 de Maio-14 de Junho, 4-17 de Julho, 29 de Outubre e 17 de Novembro para os Negócios;4 de Janeiro-3 de Fevereiro, 11-24 de Abril (nativos do 22 de Julho), 7 de Junho-26 de Agosto e 9 de Novembro-3 de Dezembro para o Amor;16 de Março-22 de Abril e 13 de Julho-16 de Outubro para Acção.Os seus aliados do ano são Saturno (nativos do 6 ao 22 de Julho) e Urano (nativos de 11 ao 19 de Julho). LEÃO (21/7 a 22/8) Marte vai aguçar sua energia, você provará cada segundos galantes do ano. Ao contrário Júpiter, é o seu perturbador de 2010. Desde o 1º de Janeiro até o 31 de Dezembro, ele não sai do Aquário, o seu signo oposto, e suas finanças estão na lista negra. Com certeza isso vai deixar-lhe enervado, mas viver de amor e água fresca pode ser loucamente romântico... As pessoas nascidas no final do signo têm a obrigação de bem dissecar suas ideias e seus projectos antes de lançar-se, porque Neptuno, mestre da ilusão, é também um concorrente que se junte aqui. Datas importantes: 26 de Março-9 de Abril, 1º-14 de Maio, 15 de Junho-3 de Julho, 18 de Julho-2 de Agosto, 26 de Agosto-28 de Outubro e 17 de Novembro- 5 de Dezembro para os Negócios; A partir do 30 de Outubro (nativos de 23 ao 25 de Julho) para todos os projectos a longo prazo. Os seus aliados do ano são Vênus e Marte.
GÊMEOS (21/5 a 20/6) As pessoas nascidas entre o 22 de Maio e 4 de Junho, adoradas por Júpiter, tiram brilhantemante o corpo fora. Mais difícil para os nativos do 5 ao 18 de Junho (pequeno agravamento para os de 1965, 1966 e 1967), refém da oposição Saturno em Virgem/Urano em Peixe que formam um duplo quadro ao seu Sol natal. Grandes objectivos à vista que vão ser concretizados graças a ajuda de Júpiter e Neptuno. Quanto às pessoas que celebram o seu aniversário entre o 19 e o 21 de Juhno, eles vão aproveitar dessa ajudinha no fim do mês de Junho, e vão ter que esperar o início de 2011 para ver a sorte voltar outra vez. Datas importantes : 1-3 de Janeiro (nativos do fim de signo), 25 de Abril-6 de Junho, 6 de Julho-1ero de Agosto, 1-3 de Setembro e 15 de Outubro-25 de Dezembro para o Amor. 5 de Fevereiro15 de Março, 23 de Abril-31 de Maio 31 de Julho-25 de Agosto e 1 de Novembro-31 de Dezembro para Acção. Desde o 30 de Outubro (nativos do 23 até o 27 de Maio) para todos os projectos a longo prazo. Os seus aliados do ano são Júpiter, Mercúrio (excepto 9-25 de Março e 3-25 de Agosto),
CARANGUEJO (21/6 a 20/7) Com a influência do importante Plutão no seu signo oposto, o Capricórnio, o ano 2010 não vai ter o mesmo relevo para todos os pequenos esca-
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N.º 47 | Janeiro 2010 | Ano 5
si Balança, nada de menos que os atribuídos jupiterianos para acompanhar-lhes durante deste ano. O Deus dos Deus, prova de sorte e de expansão, é totalmente seu. Claramente menos agradável, a sombra do Plutão e Saturno sobre os primeiros nativos do signo. O primeiro já trabalha sobre a transformação em profundidade das pessoas nascidas entre 24 e 28 de Setembro. Um trânsito perturbador máis que promete uma vida diferente e mais harmoniosa . Datas importantes: 2-21 de Janeiro, 9-25 de Março, 1º-14 de Maio, 15 de Junho-3 de Julho, 26 de Agosto-18 de Setembro, 1129 de Outubro e 1º de Novembro-5 de Dezembro para os Negócios; 1, 2 e 3 de Janeiro (nativos do 21-23 de Outubro), 7 de Junho31 de Julho, 15 de Outubro-8 de Novembro e 1º-25 de Dezembro para o Amor; 5 de Fevereiro-15 de Março, 13 de Julho-25 de Agosto e 17 de Outubro-31 de Dezembro para Acção. Os seus aliados do ano são Júpiter, Neptuno (nativos do 15 ao 19 de Outubro)
ESCORPIÃO (23/10 a 21/11) Teimosia. Imagino bem que essa virtude tem de tudo de grande na palavra, para si Escorpião que vibrava unicamente nos desejos e na paixão. Ainda assim, você o deve domesticar custe o que custar. 2010 não serpenteia em um largo río tranquilo, mas não deixa de ser um ano importante para um grande número de vós. Com a ajuda musculosa de Saturno, você vai aprender a fazer pacientemente um ponto a favor ao seu furor. Assim, calmo e atentivo aos signos que o céu lhe envia, você não vai deixar passar os imprevistos e os apoios que outras planetas prometem-lhe. Visto que você sabe avançar com medida, o seu gosto pelo desafio e o seu sentido da competição serão satisfeitos. Datas importantes: 22 de Janeiro (nativos de 14 a 21 de Novembro), 9-25 de Março, 4-17 de Julho, 3 de Agosto-16 de Novembro e 6-31 de Dezembro para os Negócios.4 de Janeiro-3 de Fevereiro, 7 de Junho-5 de Julho, 2-26 de Agosto e 21 de Setembro-31 de Dezembro para a Paixão. 1º de Janeiro-4 de Fevereiro, 16 de Março-22 de Abril e 26 de Agosto-15 de Outubro para Acção. Os seus aliados do ano são Urano (sobretudo para os nativos de 11 a 21 de Novembro), Plutão (nativos de 24 a 27 de Outubro).
VIRGEM ( 23/8 a 22/9 ) Podemos dificilmente desencantar um signo mais contrastado no Zodiáco deste ano. Em relação às datas de nascimento, pode ser a revolução ou o silêncio absoluto! Tudo está em movimento em todos os nativos dos 24-28 de Agosto e 12-20 de Setembro, que não serão totalmente iguais em 31 de Dezembro, enquanto que a Virgem dos de 29 de Agosto-11 de Setembro ronrona aparvalhadamente. Esta diferênça, deve-lhe aos planetas chamados gigantes como Saturno, na sua casa desde Setembro 2008, Urano, ancorada em Peixe desde Março 2003, e Plutão que fez sua entrada em Capricórnio no passado 27 de Novembro Datas importantes: 22 de Janeiro-14 de Fevereiro (nativos do 21, 22 e 23 de Setembro), 10-30 de Abril, 15 de Maio-14 de Junho, 3-24 de Agostos, 8-19 de Setembro, 29 de Outubro-16 de Novembro e 6-31 de Dezembro para os Negócios; 4-17 de Julho para as Viagens; 7 de Junho-5 de Julho, 2-26 de Agosto, 21 de Setembro-14 de Outubro, 9 de Novembro-1º de Dezembro e 2431 de Dezembro para o Amor ;1º de Janeiro-4 de Fevereiro, 1º de Junho-12 de Julho e 26 de Agosto-31 de Dezembro para Acção. O seu aliado do Ano é Plutão (nativos de 24 a 29 de Agosto).
nios, tudo depente da sua data de nascimento. Segundo que você nasceu no início, no meio ou no fim do signo, 2010 pode tomar cores bem diferentes. Uma constante para todos, mas não desprezável à excepção de Neptuno, totalmente invisível, nenhuma planeta vai deixar-lhe cair. Plutão é o mestre da obra duma transformação total da vida dos nativos do início do signo, enquanto Saturno assegura uma mão-de-obra muito eficaz para estabilizar a vida dos Capricórnios entre 6 a 21 de Janeiro. Quanto a Urano, ele irá dar um pouco de loucura na cabeça dos seres nascidos entre 10 e 16 de Janeiro e os levem a liberar-se das suas repressões. Datas importantes: 22 de Janeiro-14 de Fevereiro, 9-25 de Março, 10-30 de Abril, 15 de Maio-14 de Junho (nativos dos 8 ultimos dias), 3-25 deAgosto e 29 de Outubro-31 de Dezembro para os Negócios; 4 de Janeiro-3 de Fevereiro, 7 de Junho-5 de Julho e 9 de Novembro-31 de Dezembro para Amor. Os seus aliados do ano são Marte (excepto 26 de Agosto-16 de Outubro), Saturno (nativos de 7 a 13 de Janeiro), Urano (nativos de 10 a 16 de Janeiro) e Plutão (nativos de 23 a 26 de Dezembro).
AQUÁRIO (21/1 a 19/2) Se não aproveitou bem o ano de 2009, porque o vanguardista que você é não deixou, faça com que 2010 comece de uma forma mais liberal. A 6 de Janeiro poderá festejar como deve ser a chegada à sua casa de Júpiter, aliás Senhor Sorte e Expansão. O seu número preferido é o 12. Doze meses num signo e doze meses para voltar a esta situação. Não perca um segundo Aquário, use e abuse dos suas poderosas influências protectoras! Com este presente do céu como guia, você não ganha sistematicamente o grande prémio; em compensação, quando os aspectos do seu tema natal são difíceis, este Joker cósmico vai suavizar os costumes. Datas importantes: 2 de Janeiro-9 de Abril, 1º-14 de Maio, 15 de Junho-17 de Julho, 26 de Agosto-9 de Setembro, 1129 de Outubro e 17 de Novembro-31 de Dezembro para os Negócios;1º-3 de Janeiro, 4 de Fevereiro-6 de Junho, 5 de Julho-26 de Agosto, 15 de Outubro-8 de Novembro e 2-31 de Dezembro para o Amor; 5 de Fevereiro-15 de Março, 23 de Abril31 de Maio e 13 de julho-16 de Outubro para Acção. O seu aliado do ano é Júpiter.
SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 ) Veneráveis passageiros do Zodíaco, abrem grandes olhos porque Júpiter desobstrui-lhes horizontes insuspeitados. Este ano, o mestre do seu signo está particularmente atentivo ao percurso dos que nascerem entre 23 de Novembro e 6 de Dezembro. E todos os deuses do Olímpia podem testemunhar: tem mais de um ponto a favor no seu saco para fazer crescer o seu prestígio. Por causa da oposição Saturno-Urano dos quais as influências se repetem, 2010 marca, para o conjunto dos nativos de Dezembro, uma grande transformação. Datas importantes: 2-21 de Janeiro, 15 de Fevereiro-8 de Março, 26 de Março-8 de Abril,, 18 de Julho-2 de Agosto, 26 de Agosto-19 de Setembro e 11 de Outubro-31 de Dezembro para os Negócios e as Viagens. 4 de Fevereiro-6 de Junho, 28 de Agosto-20 de Setembro, 15 de Outubro-8 de Novembro e 1º-31 de Dezembro para o Amor.1º de Janeiro-15 de Março, 23 de Abril-31 de Maio e 17 de Outubro-31 de Dezembro para Acção. Os seus aliados do ano são Júpiter, Neptuno (nativos de 14 a 18 de Dezembro).
BALANÇA (23/9 a 22/10)
CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)
Espectro, trono, faísca, águia. Para
Prudentes e minuciosos Capricór-
PEIXES (20/2 a 20/3) Qual é a sua opinião sobre um grande baile organizado por Saturno, Urano, e Plutão? Você vai fazer parte dos convidados de prestígio porque, mesmo se os acontecimentos são diferentes de acordo com a sua data de nascimento, 2010 vai provocar uma grande mudança na sua vida. Saturno e Urano dirigem a dança ao lado das pessoas nascidas entre 5 e 20 de Março. Os dois planetas pedem mudanças, mas enquanto um de maneira pensada, responsável e ponderada, contrastando com o outro que vai estar pelos cabelos e não vai ter paciência. Plutão guia conscienciosamente todos os passos dos nativos nascidos entre 20 e 24 de Fevereiro na sua nova partida. Peixes, você vai viver este ano em águas agitadas mas os seus dias nunca serão monótonos. Datas importantes: 9-23 de Abril, 15 de Maio-14 de Junho, 4-17 de Julho, 29 de Outubro-16 de Novembro e 6-31 de Dezembro para os Negócios; 4 de Janeiro-3 de Fevereiro, 12-24 de Abril (nativos do 20 de Março), 7 de Junho-5 de Julho, 2-26 de Agosto, 9 de Novembro-1º de Dezembro e 24-31 de Dezembro para o Amor. Os seus aliados do ano são Marte (até 29 de Outubro) e Plutão (nativos de 20 a 24 de Fevereiro).