Pecado Interior, por Anne Dutton

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Pecado Interior ANNE DUTTON


Traduzido do original em Inglês

Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • Indwelling sin By Anne Dutton

Via: GraceGems.org

Tradução e capa por Camila Almeida Revisão por William Teixeira

1ª Edição: Setembro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão do website Gracegems.org, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercialNoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Pecado Interior Por Anne Dutton [Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • Indwelling sin]

Querida Senhora, Em verdade, é um grande privilégio ser favorecido com um parentesco e educação religiosa, mas se isso fosse a nossa maior felicidade, nós afundaríamos, mesmo assim, em miséria eterna! Mas os vasos de misericórdia — da livre, rica e soberana misericórdia de Deus — no devido tempo preparatório para a glória eterna são abençoados por Ele, com o Seu Espírito Santo enviado aos seus corações, como o espírito de regeneração, convicção e conversão. E este bendito Espírito, em Sua obra salvífica no coração, quando Ele primeiro a inicia, encontra o pecador morto em pecado, e sob total escuridão quanto às coisas espirituais, em seu entendimento, em uma alienação completa delas, e aversão a elas em sua vontade e afeição; e desta forma, longe de Deus em Cristo, sem direito evidente ao pacto da promessa, e sem qualquer boa esperança, pela graça. E, em um momento como este, Ele Se apraz, por Seu poder todo-poderoso e todo-misericordioso, em produzir um novo e santo princípio de vida espiritual naquela alma que estava completamente sob o poder da morte espiritual. Este princípio, que é instantaneamente dado, e quanto ao momento exato dele é desconhecido para nós, contém em si todas as graças que são depois postas em seus vários exercícios, sob a influência do Espírito, para os vários privilégios da alma regenerada. E esta obra graciosa do Espírito Santo do coração desvela-se para a alma que é o sujeito da mesma, e para outros, com as quais ela se relaciona por uma luz sobrenatural criada no entendimento, de onde a alma vê a si mesma como estando totalmente perdida e arruinada pelo pecado, pelo coração e pela vida do pecado, sob a maldição da lei de Deus, e em perigo da ira vindoura, de modo que não poderia, não pode, nem poderá, através do poder do eu, alcançar uma justiça perfeita própria para a justificação. E também, no discernimento da alma, sobre o Espírito de revelação, a glória infinita e excelência transcendente de Cristo como o grande Salvador, em Sua Pessoa e ofícios, sangue e justiça, e em toda a plenitude de Sua graça — como a grande provisão de Deus para a

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salvação do principal dos pecadores — e, como no Evangelho é anunciado sobre todos estes, são recebidos pela fé. E além disso, a obra salvadora do Espírito, na vontade e afeições, desvela-se para o consentimento da alma quanto ao Salvador contemplado, seus desejos por Ele, suas aproximações a Ele, seu apegar-se a Ele, e lançar-se a Ele, sob a doce e poderosa atração do Espírito, com todo o fardo de sua eterna salvação somente em Cristo para toda a santidade e toda a felicidade, para o louvor presente e eterno do Deus de toda a graça, e presente e eterna bem-aventurança da alma; sobre o que, aquela alma torna-se declarativa e manifestamente um filho e herdeiro de Deus, por meio de Cristo, como o Deus de graça e glória, e é de alguma forma selada com o Espírito Santo da promessa. E agora, querida senhora, se você é abençoada com uma preciosa experiência desta obra feliz em seu coração, você é certamente uma nova criatura em Cristo, e uma verdadeira crente nEle, e “será salva no Senhor, com uma salvação eterna”, não obstante a maior oposição exterior ou interior possa lhe ocorrer. Você está sempre segura nas mãos de Jesus, e nenhum dos poderes das trevas, com toda a sua sutileza e vigor, serão alguma vez capazes de arrancar-lhe dali. “O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos”. E como um habitante da Rocha, a Rocha Eterna, que é a sua torre forte, você pode louvar e exclamar “salvação” desde o cume dos montes! Mas você lamenta, querida senhora, “que, não obstante a sua aproximação a Cristo pela fé, para tocar a orla de Sua veste, e para apoderar-se de Seu manto real de justiça, a raiz do pecado não está seca dentro de você, a praga de seu coração não está curada, mas que o seu coração é como um sepulcro caiado, cheio de podridão e putrefação; sim, que seu coração está se tornando cada vez pior”. A estas coisas eu respondo: A raiz do pecado em seu coração pode ser considerada em um duplo sentido, quanto, (1) ao seu princípio; e (2) em seu ato; ou, sua miséria pode ser distinguida em iniquidade no “coração” e “contaminadora da vida”; e isso, novamente, na culpa e imundície de ambos. Com relação à culpa de ambos, sua raiz do pecado foi totalmente seca e desfeita, no seu primeiro ato de fé no sangue e justiça de Cristo, para a sua justificação. Como Deus, então, pelas graciosas declarações de Sua palavra imutável, não lhe imputa o seu pecado, mas a perfeita justiça de Seu próprio Filho, cuja natureza, sendo sem uma mancha de pecado, Seu coração, lábio e obediência de vida, mesmo até a morte, foi sem defeito, então, daí em diante, você foi, é e sempre será, aos olhos de Deus, desde que você apareceu diante dEle em Seu Filho: perfeitamente limpa da culpa de todo pecado, e justa diante dEle como no seu estado de justificação. E, quanto à imundície do seu coração e ao pecado na vida, esta também foi seca e desfeita,

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desde que você apareceu diante de Deus por Sua aceitação e complacência em Seu Santo Filho, que permanece por você que está em Cristo, como o coração perfeitamente santo, para remover da vista do Pai toda a sua falta de santidade. Você agora é apresentada diante de Deus, por meio de Cristo, “perante Ele santa e irrepreensível, inculpável”, embora você ainda sofra com as operações do pecado — pela muita impiedade — em si mesma. E a este respeito, você é chamada para lavar-se diariamente, pela fé, naquela fonte aberta para purificação do pecado, lavar-se tanto da sua culpa quanto da imundície. “A praga do seu coração”, você diz, senhora, “não está curada”. Mas você deve fazer a distinção entre o seu coração e seu coração, ou entre o seu coração, como renovado pela graça, no qual habita um princípio de santidade e de onde procedem os atos internos e externos da santidade; e seu coração como não-renovado, ou a parte não-renovada do seu coração, em que habita um corpo inteiro do pecado e da morte, com todos os seus membros, e de onde fluem os atos internos e externos da impiedade. Pois, embora a obra do Espírito Santo no coração seja perfeita, quanto ao tipo e em relação às partes, na medida em que se estende a todas as partes, poderes e faculdades da alma, de modo que não há nenhum poder ou faculdade nela, senão o que seja santificado; ainda assim, Sua obra santificadora, ainda é imperfeita em grau, e deve ser aumentada por Sua influência toda-poderosa, para uma perfeição de santidade; e tendo experimentado a obra santificadora do Espírito em seu coração como um trabalho iniciado nele, a praga de seu coração, na medida em que este é renovado, está curada. E se a praga de seu coração não estivesse, a este respeito, curada, você não iria, você não poderia desejar tão ardentemente um coração totalmente puro, pois amamos aquilo que nos é semelhante. Este anelo por perfeição provém da santidade iniciada em seu coração e até chegar esse momento, todo pecado permanece em seu coração corrupto, que é tão contrário à santidade quanto a escuridão é da luz. E esta é a sua grande tristeza, fardo e tema de sua queixa, “que a praga de seu coração não está curada”. E, de fato, não está, na parte não-regenerada dele, mas está na parte regenerada do mesmo. Quando falo de coração, entenda que me refiro a todos os poderes de sua alma, cada um dos quais é em parte renovado e em parte não-renovado; mas esse mesmo poder todopoderoso, que começou em você esta santa obra, em conformidade com Cristo, o primogênito Filho do Pai, conduzirá você até a perfeição absoluta, e, em seguida, você não mais sentirá as abominações do coração, lábio e vida; mas deve exclamar os triunfos daquela poderosa graça, e seus louvores sem fim, que operou a sua libertação de toda a miséria, e lhe trouxe para aquela pureza perfeita, plenitude de alegria e glória eterna. Mas você me diz, senhora: “que seu coração está se tornando cada vez pior”. A isso eu respondo: A parte não-renovada do seu coração, na qual reside o princípio do pecado, tem

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em si uma tal plenitude de mal, tais alturas e profundidades de impiedade, tal putrefação e podridão, que não pode conceber como poderiam ser maiores. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”, ninguém senão o próprio Senhor pode sondá-lo, ou examinar as profundezas surpreendentes deste abismo sem fundo! Mas, embora o pecado como um princípio, na parte não-regenerada do seu coração, não possa tornar-se pior, as agitações, ou fervuras das corrupções, podem ser maiores ou menores, conforme tenham mais ou menos predominância em mostrar a sua ira contra o Deus de graça e santidade, e contra nós à medida que temos a Sua imagem. O funcionamento das corrupções tem menos predominância quando estamos sob a influência Divina presente; mas quando esta é, em parte, retirada de nós, elas fervilham imediatamente com ira contra o princípio da graça, e por sua sutileza e vigor, sob a influência de Satanás, enganam-nos ou apressam-nos rapidamente a incorrermos em atos pecaminosos, para a desonra de Deus e aflição de nossa alma. Mas toda a ira do Inferno e do pecado dentro e fora de nós, com todas aquelas águas infernais que eles lançam como um dilúvio para engolir-nos, jamais apagarão aquela centelha de fogo celestial, aquela pequena graça que é operada em nossos corações pela mão da Onipotência! Não! esta, pelo mesmo poder todo-poderoso que acendeu-a, será mantida e aumentada em meio e através da maior oposição, até que seja levantada em uma chama plena e eterna! O Capitão triunfante da nossa salvação venceu todos os poderes do Inferno e do pecado. Ele levou cativo o cativeiro, e arrastou todas as legiões de demônios nas rodas de seus carros, quando Ele subiu à glória com um brado — com o som de uma trombeta, em meio a milhares e dezenas de milhares de Seus santos anjos, que viram Seus triunfos e cantaram as Suas vitórias. E, quanto ao pecado, o nosso pior inimigo — o velho homem — todo o corpo de pecado — foi crucificado com Ele, e daí, por graça onipotente, por graça que perdoa e subjuga o pecado, e este será, em breve, total e finalmente destruído em nós! E, portanto, pela fé na onipotência e poder pactual de Jeová, estejamos em guarda como bons soldados de Jesus Cristo, e avancemos valentes na luta contra todos os Seus e os nossos inimigos; pois, a partir da fraqueza seremos fortalecidos e trazidos do campo vitorioso através de Seu amor e sangue, como mais do que vencedores. E enquanto isso, enquanto a nossa iniciada santidade aumenta, veremos corrupções em suas agitações horríveis, sob progressivas exibições de graça reinante, o que lhes dá maiores agravos — sendo cada vez piores — e nossos novos corações serão cada vez mais avessos a todo pecado — até que uma vitória completa seja obtida e sejamos abençoados com uma coroa imortal. Você bem dizer, querida senhora, que “a incredulidade nas promessas e fidelidade de Deus é a raiz produtiva de inúmeros males”, e, portanto, não devemos ceder a isso, mas lutar

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contra a incredulidade no poder de Jeová, enquanto nos firmamos pela fé naquela plena, gloriosa e eterna liberdade com que Cristo nos libertou, por irreversível concessão como promessa, mediante o nosso primeiro ato de fé. Por permanecermos firmes pela fé nesta gloriosa liberdade com que em nosso primeiro crer nós fomos estabelecidos, eu intenciono aqueles atos posteriores de fé que relacionam-se à convicção naquela participação salvífica em Cristo e todos os Seus benefícios, que foram, então, dados por nós por meio de promessa, e assim asseguramos a nossa confiança, ou convicção na salvação, em face de toda a oposição interior ou exterior feita contra ela; pois, isso não é apenas para o louvor de Deus, em Sua infinita graça e fidelidade à Sua promessa, mas também será de grande benefício para a mortificação do pecado em nós. Enquanto a nossa fé em nosso interesse salvífico aumenta, o nosso amor e gratidão a Deus aumenta; mas, se a nossa fé em nossa participação na salvação é diminuída, o amor e gratidão afundam igualmente; nós nos apartamos de Deus, a Fonte de todo o bem, toda a nossa vida, como se para nós não houvesse nenhum auxílio nEle, e somos levados por enganos malignos — por numerosos males — como por uma poderosa torrente à morte sem consolo. Nos acautelemos, portanto, de um perverso coração de incredulidade, pois a fé em Deus, como o Deus de amor por nós em Cristo, nos renderá um doce alívio sob as tentações de Satanás e as fortes operações das corrupções internas, e moverá os nossos espíritos intensamente contra todos os inimigos do Senhor e nossos. Quanto à nossa idolatria do coração, esta é uma grande iniquidade da qual o próprio povo do Senhor é profundamente culpado. Todavia, desde que esta é a promessa de Sua rica, livre graça: “Efraim, dirá que tenho eu com os ídolos?”, que nós a pleiteemos diante do Seu trono, e tragamos todos os nossos ídolos até Ele para que sejam todos mortos, assim nossos corações serão separados deles, e nossa admiração e afeição pecaminosa por todos as “resplandecentes e brilhantes glórias de verme” afundarão e morrerão diante da crescente demonstração atrativa de Suas infinitas excelências todo-transcendentes. E permita-me, senhora, fazer-lhe um alerta: não mantenha a companhia, familiaridade com ninguém, senão com aqueles que você julga serem verdadeiramente piedosos; pois o ímpio, por sua carnalidade, trará você a grande perigo, e prejudicará a sua própria espiritualdade. E se seus conhecidos íntimos são verdadeiramente graciosos e ricamente abençoados com uma experiência interior, permaneça em sua companhia, e se esforce para cultivála em direção a um crescimento mútuo da união, em felicidade, de vossas almas, o vosso auxílio no crescimento na graça e no conhecimento de Deus em Cristo. Toda companhia tem em si ou a natureza do fogo ou do ar — ou do calor ou da frieza — ou exercita o nosso amor a Deus, ou sobre aquele santo fervor lança o obscurecedor frio

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de um terrível inverno. Por isso, é uma porção de sabedoria espiritual, em pessoas espirituais, escolher somente aqueles por seus companheiros íntimos. E se seus amigos íntimos, querida Senhora, se sobressaem em dons espirituais, não admire-os, mas admire a Deus neles, então você deve ser conduzida pelo brilho de um “feixe” às glórias todo-abrangente e todo-reflexivas dAquele que é o Sol infinito e eterno. Tenha a certeza, querida senhora, que esta obra de Deus no coração, que traz a alma a uma dependência total a Cristo — um Cristo todo, não é uma ilusão, mas deve culminar em uma salvação plena e eterna. E quanto à “esperança do hipócrita”, esta perecerá, esta é sempre fundada sobre o auto-merecimento; mas aquela esperança que tem o seu fundamento na livre graça de Deus, em e através do que Cristo fez e sofreu por nós, e foi feitura de Deus para nós, é uma boa esperança que não nos envergonhará, mas será, em seus frutos gloriosos, bem-aventurança para os justos, pelos séculos sem fim. Quanto a essas promessas preciosas (Ezequiel 36:25), etc., que você tão sinceramente deseja experimentar, elas já são cumpridas em você agora, parcial e inicialmente, e o serão, em breve, completa e eternamente! Desejo-lhe um rico aumento de toda a graça em toda a alegria, paz e santidade, e uma coroa maciça de bem-aventurança imortal!

Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink Jesus! – C. H. Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria


2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4

encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5

de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo 9


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