Uma Biografia de Arthur Walkington Pink, por Erroll Hulse

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Traduzido do original em Inglês

Biography of A.W. Pink By Erroll Hulse

Via: ChapelLibrary.org • © Copyright 2013 Chapel Library

Tradução por Camila Almeida Revisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Dezembro de 2014

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão de Chapel Library (ChapelLibrary.org), um ministério de Mount Zion Bible Church, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo ne m o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink Por Erroll Hulse

Quanto ao Calvinismo e Arminianismo durante a primeira metade do século XX, um estudo de caso mui interessante é a experiência de Arthur W. Pink. Ele foi um pregador e escritor de talento excepcional que ministrou na Grã-Bretanha, América e Austrália. Quando morreu, em 1952, em isolamento na ilha de Lewis, no nordeste da Escócia, ele era pouco conhecido fora de uma pequena lista de assinantes de sua revista, “Studies in the Scriptures” (Estudos nas Escrituras). No entanto, na década de 1970, havia grande demanda por seus livros e seu nome era muito conhecido entre os editores e ministros. Na verdade, nesse período, seria difícil encontrar um autor reformado cujos livros fossem mais lidos. O ministério de pregação de A. W. Pink fora notavelmente abençoado nos Estados Unidos, mas foi na Austrália que ele parece ter atingido o ápice de seu ministério público, e ali, em particular, o seu ministério de pregação alcançou grandes alturas. Ele foi então confrontado com o credenciamento pela União Batista e foi rejeitado por causa de suas opiniões Calvinistas. Depois, ele ministrou em uma igreja Batista do tipo Batista Estrita. Dali ele foi desvinculado, uma vez que o consideraram um Arminiano! Um grupo considerável, no entanto, apreciava Pink, reconhecia o seu valor, e separaram-se daquela Igreja Batista Estrita para formarem uma nova igreja de 27 membros. Então, de repente, em 1934, Pink pediu demissão e voltou à Grã-Bretanha. Sabe-se que uma rejeição é o bastante para prejudicar a vida de um ministro, mas duas, em rápida sucessão, podem destruir um pastor completamente. Assim isso se evidenciou para Arthur Pink. Ele nunca mais encontrou entrada significativa para o ministério, embora ele tentasse o seu melhor. Ele buscou aberturas tanto no Reino Unido e nos EUA, sem sucesso. Ele tornou-se cada vez mais isolado. Ele terminou seus dias como um recluso evangélico na Ilha de Stornoway na costa da Escócia. Dizia-se que não mais do que dez almas compareceram ao seu funeral. Há muito que podemos aprender com a vida de A. W. Pink. Em primeiro lugar, delinearemos a sua infância, em linhas gerais. Em segundo lugar, descreveremos a sua experiência na Austrália, e traçaremos os efeitos adversos disso em sua vida. Em terceiro lugar, consideraremos o impacto de seu ministério de escrita. 1. Início da vida Arthur Pink nasceu em Nottingham, Inglaterra, em 1886. Seus pais eram piedosos. Eles viviam conforme a Bíblia e santificavam o dia do Senhor. Arthur foi o primeiro dos três filhos educados no temor e na admoestação do Senhor. Para a tristeza de seus pais, os três filhos

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caíram em vida de incredulidade. Mas o pior estava por vir: Arthur abraçou a Teosofia, um culto esotérico que reivindicava poderes do ocultismo! “Lúcifer” era o nome da principal revista de Teosofia. A marca natural da personalidade de Arthur era a entrega sincera e completa ao que fazia, e ele adentrou na Teosofia com zelo. A liderança foi oferecida a ele, o que significava que ele teria que visitar a Índia. Ao mesmo tempo, um amigo que era um cantor de ópera, observou que Arthur possuía uma aguda voz tipo barítono; ele instou com Pink para avaliar uma carreira na ópera. Depois, de repente, numa noite, durante 1908, Arthur foi convertido. Sua primeira ação foi pregar o Evangelho ao grupo Teósofo. Simultaneamente à conversão de Pink, ocorreu um chamado para o ministério Cristão. Mas as faculdades estavam nas mãos de liberais empenhados na destruição das Escrituras. Arthur, porém, ouviu falar do Instituto Bíblico Moody, que fora fundada por D. L. Moody em 1889 e em 1910, com 24 anos, Pink partiu para Chicago a fim de começar um curso de dois anos. Todavia, seu tempo em Moody durou apenas seis semanas. Ele decidiu que estava perdendo tempo, e que ele deveria entrar diretamente em um pastorado — e seus professores concordaram! Ele não estava descontente, mas, antes, frustrado, que o ensino estivesse lançado a um nível tão primário, de modo que este ensino não fez nada por ele. Ao longo de 1910, ele iniciou seu primeiro pastorado em Silverton, Colorado, um campo de mineração nas montanhas de San Juan. Nós possuímos poucos detalhes deste período, mas sabemos que a partir de Silverton, Pink mudou-se para Los Angeles. Ele sempre foi um trabalhador, e isso é ilustrado pelo fato de que de uma vez, em Oakland, ele esteve envolvido no evangelismo em tendas em seis noites por semana, durante 18 semanas! De Los Angeles, ele se mudou para Kentucky. Foi ali que ele conheceu e se casou com Vera E. Russell. Não poderia ter havido um melhor presente do céu. Vera era totalmente comprometida com o Senhor. Ela era trabalhadora, talentosa, inteligente e perseverante. Ela morreu apenas dez anos após morte de Arthur, na ilha de Stornoway. A próxima mudança foi para Spartanburg, Carolina do Sul, de 1917 a 1920. O edifício desta igreja consistia em uma pequena e frágil estrutura de madeira, enquanto ele e Vera viviam em uma pequena casa de madeira sustentada por colunas de madeira. O aquecimento era inadequado e, no inverno gelado a casa era como uma caixa de gelo. Foi durante esse tempo que Pink começou a escrever livros. Houve dois significativos: um com o título “Divine Inspiration of the Bible” (A Inspiração Divina da Bíblia), e segundo “The Sovereignty of God” (A Soberania de Deus), cujo prefácio é datado em junho de 1918. Este foi o livro posteriormente publicado pelos editores de The Banner of Truth. A primeira edição, de acordo com I. C. Herendeen, seu primeiro editor na época, foi apenas de 500

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cópias, e foi uma luta vender esse número. Quando o livro chegou a Banner, foi editado por Iain Murray e melhorou bastante. Tornou-se um dos mais populares livros impressos da The Banner of Truth. Em 1980, haviam sido vendidos 92 mil exemplares. Após cerca de um ano em Spartanburg, Pink quase veio a sofrer. Ele sentiu uma forte convicção de desistir do ministério e dedicar-se apenas a escrever, e num dado momento, esteve desconsolado. Vera escreveu a uma amiga dizendo que o marido estava mesmo pensando em deixar o ministério e entrar em negócios, para ganhar dinheiro para o Reino como uma melhor maneira de servir a Deus. Em 1920, Arthur renunciou ao pastorado em Spartanburg. Ele e Vera mudaram-se e se estabeleceram em Swengel, Pensilvânia, a fim de estarem perto do editor I. C. Herendeen. Em meados de julho de 1920, ele permitiu-se realizar uma série de reuniões na Califórnia. Grandes multidões se reuniram e muitos foram salvos. Em dado momento, 1.200 se reuniam para ouvir o Evangelho. Outras cruzadas e conferências ocorreram a seguir; era evidente que Pink era eminentemente adequado para este tipo de ministério. Olhando para trás, ao longo de sua vida, é evidente que ele experimentou mais bênção no ministério itinerante do que ele o fez em um total de 12 anos no pastorado de igrejas. Isso relacionava-se ao seu temperamento; ele preferia gastar seu tempo estudando mais do que fazendo visitas. Em 1921, Arthur e Vera voltaram à Pensilvânia. A compilação mensal, os Estudos nas Escrituras, apareceu pela primeira vez em 1922. Esta revista esteve ativa de forma contínua, sem interrupção por 32 anos, até a morte de Arthur em 1952. Inicialmente, esta era uma revista de 24 páginas, contendo de 4 a 6 artigos, como porções de uma série. Escrever material expositivo em um elevado padrão, a este ritmo, a cada mês, é um tremendo testemunho de sua compreensão das Escrituras, e da benção e capacitação do Senhor. Todos os seus artigos tinham que ser escritos à mão e finalizados para impressão pelo menos dois meses antes da data de publicação. Estudos nas Escrituras tinha cerca de 1.000 exemplares em circulação, inicialmente, mas na maior parte de sua existência, o nível de subscrição pairava em cerca de 500. O aspecto financeiro sempre foi precário, com apenas o suficiente para cobrir os custos de impressão de um mês ao outro. Pink correspondia-se com alguns de seus assinantes; eventualmente, isso compôs o seu trabalho pastoral. Durante todo o tempo, ele foi auxiliado por sua trabalhadora esposa, que atuava como secretária. Eles nunca tiveram filhos, sempre viveram mui humildemente, e sempre conseguiam quitar suas despesas. Isso foi possível por meio de uma modesta herança deixada para ele por seus pais e por meio de ofertas que ele recebia de seus leitores. Durante 1923, Arthur caiu em uma profunda depressão, que culminou em um colapso nervoso. Neste momento um jovem casal que fora muito abençoado pelo ministério de Pink

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veio a auxilia-lo, e Arthur foi cuidado por um período de vários meses de descanso forçado, que o trouxe de volta à saúde normal. Em 1924, uma importante nova direção veio em forma de cartas de convite, de uma editora em Sydney, na Austrália. Antes de partir para a Austrália, não menos que a preparação de quatro meses teve que ser feita em Estudos. Em seu caminho para a Austrália, Pink envolveu-se em mais conferências bíblicas, pregando no Colorado, depois em Oakland, Califórnia, e também São Francisco — de onde ele e Vera embarcaram, através do Pacífico, para Sydney. 2. A Experiência de Pink na Austrália O casal Pink esteve por um total de três anos e meio na Austrália. Esse período foi para eles o melhor, mas também tornou-se o pior. Após a chegada, Arthur teve mais convites do que ele, possivelmente, cumpriria. Inicialmente o seu ministério na Austrália foi um grande sucesso. Uma multidão se reuniu; igrejas foram preenchidas; crentes foram reavivados; e almas foram conduzidas ao Salvador. A audiência crescia em todo lugar que ele pregava. No primeiro ano na Austrália, Arthur pregou por 250 vezes. Ele costumava trabalhar até 2:00 da manhã para manter a Studies in the Scriptures em atividade. O casal Pink realmente deve ter sentido que, finalmente, havia encontrado o lugar de realização permanente. Havia um poder evidente em seu ministério. Um crente maduro declarou que ele atraía as pessoas “como um ímã”, e que ele pregava “todo o conselho da Palavra de Deus”, e era capaz de pregar um sermão “de cada palavra do texto”. Este período revelou-se de grande alegria. Pink tinha neste momento 40 anos de idade. Ele esteve pregando quase diariamente por mais de uma hora. Ele poderia chegar em casa às 22:00 horas e, em seguida, trabalhar até às 02:00 horas. Ele escreveu, “nunca antes, durante nossos 16 anos no ministério, nós experimentamos tal bênção e alegria em nossas almas, tal liberdade de expressão, e uma resposta tão animadora quanto experimentamos nesta porção altamente favorecida da vinha de Cristo”. Podemos ter certeza de que um vívido e poderoso ministério que salva almas despertará a fúria de Satanás. E assim isso provou ocorrer, neste caso, quando a antiga serpente, o Diabo, montou um astuto contra-ataque. Os líderes da União Batista eram fundamentalmente opostos ao Calvinismo. Esses líderes convidaram Arthur Pink para ler um artigo sobre “A Responsabilidade Humana”. Infelizmente, Pink não sabia que isso era um complô para rebaixá-lo diante dos olhos do público, e em seu fervor sincero ele caiu na armadilha.

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Em vez de recusar o convite, ele apresentou o artigo e, em seguida, respondeu a perguntas por mais de uma hora. O resultado disso foi que a União Batista de New South Wales publicou uma declaração de que eles concordavam, por unanimidade, em não apoiar o seu ministério. O que eles realmente queriam dizer (pois que eles mesmos não esclareceram qualquer doutrina) é que eles não concordavam com a doutrina reformada de Pink. Eles eram fundamentalmente Arminianos. O efeito de tudo isso foi que os convites minguaram, e o amplo e eficiente ministério do Pink na Austrália foi reduzido drasticamente. Foi neste momento que uma das três Igrejas Batistas Restritas e Particulares convidaram Pink para tornar-se o seu pastor. Esta igreja era conhecida como a igreja da Rua Belvoir (Belvoir Street Church). Ali Pink ocupou-se como nunca em sua vida. Ele pregou 300 vezes até o fim do ano, em 1926. Além de pregar três vezes por semana em Belvoir Street, ele pregava em três lugares diferentes em Sydney a cada semana, para uma média de 200 pessoas em cada reunião. Ele ainda conseguia manter Studies in the Scriptures pela queima do óleo da meia-noite. Tribulação, no entanto, era iminente. A primeira parte do século XX foi um período de falta de clareza doutrinária. Uma das evidências disso era a confusão sobre o Calvinismo, Arminianismo e hiper-Calvinismo. Muitas igrejas estavam polarizadas. A União Batista era Arminiana, e os Batistas Restritas Particulares tendiam a ser hiper-Calvinistas. Este provou ser o caso da Rua Belvoir. Até por volta de maio de 1927, os Pinks criam que haviam encontrado uma igreja permanente. 3. O Impacto do Ministério de Escrita de Pink Se a história tivesse progredido normalmente, Arthur Pink teria sido esquecido. Há vários líderes em cada geração, que são bem conhecidos, mas é pouco provável que seus nomes serão lembrados por muito tempo. Quando Arthur Pink morreu, ele era conhecido por um pequeno círculo de leitores, cerca de 500 dos que liam os seus periódicos mensais, Studies in the Scriptures, os quais ele havia produzido fielmente com a ajuda de sua esposa Vera, por 31 anos. No entanto, após sua morte, à medida que seus escritos foram reunidos e publicados como livros, seu nome se tornou muito conhecido no mundo evangélico de Língua Inglesa. Durante os anos de 1960 e 70, houve uma escassez de escritos expositivos fiéis; os escritos de Pink preencheram uma importante necessidade. Suas exposições são centradas em Deus, teologicamente convincentes e fiéis, bem como práticas e experimentais. Isso era precisamente o necessário durante um período de seca espiritual. Os editores descobriram o valor de seus escritos. O resultado foi impactante. Por exemplo, Baker Book House publicou vinte e dois títulos diferentes por Pink, com um

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total combinado de vendas em 1980 de 350.000 exemplares. Por volta da mesma data, apenas três livros (Soberania de Deus, A Vida de Elias, e Enriquecendo-se com a Bíblia) somaram 211.000. No entanto, como autores reformados contemporâneos têm se multiplicado, então a demanda por livros de Pink diminuiu. Devemos lembrar que com o advento do século XX, as principais denominações já sofreram perdas enormes para a alta crítica e o modernismo. Tal era o avanço do modernismo no final do século XIX e na primeira metade do século XX, que a maioria das faculdades e seminários bíblicos perderam-se para uma contemporânea incredulidade e anti-Cristianismo. Em vez de produzir pregadores/pastores para as igrejas, eram enviados homens que esvaziavam as igrejas. O exemplo mais marcante é o Metodismo. A adesão global ao Metodismo cresceu de modo a ser a maior das igrejas Não-Conformistas. No entanto, esta denominação foi praticamente aniquilada pelo modernismo. Os escritos de Pink têm suprido não somente alimento para o espiritualmente faminto, mas como Iain Murray afirma em sua obra The Life of Arthur W. Pink: “Pink tem sido extremamente importante na revitalização e no estímulo à leitura doutrinária em nível popular. O mesmo pode ser dito de poucos outros autores do século XX”.

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne Adoração — A. W. Pink Agonia de Cristo — J. Edwards Batismo, O — John Gill Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão — John Gill Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne Eleição Particular — C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen Evangelismo Moderno — A. W. Pink Excelência de Cristo, A — J. Edwards Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink Jesus! – C. H. Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon Livre Graça, A — C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Spurgeon  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink  Oração — Thomas Watson  Pacto da Graça, O — Mike Renihan  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Thomas Boston  Plenitude do Mediador, A — John Gill  Porção do Ímpios, A — J. Edwards  Pregação Chocante — Paul Washer  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon  Sangue, O — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria


2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4

encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5

de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo 9


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