3 onto de vista
O
bancário João Comério mora há 18 anos no Centro de Vitória, num dos edifícios mais conhecidos da região, o Condomínio Morada do Vintém. Nos últimos dez anos Comério está à frente da administração do prédio, que abriga vinte apartamentos e cerca de sessenta moradores. O Morada do Vintém é um dos únicos prédios do Centro de Vitória que possui piscina, um diferencial diante da falta de espaço de lazer em áreas urbanas densamente povoadas. De acordo com o síndico, o trabalho como bancário tem ajudado na condução da administração, principalmente na hora de manter a organização dos documentos referentes à rotina fiscal e contábil do condomínio. “Apostei na implementação de uma administração profissional, adotando rotinas de controle e transparência das atividades em condomínio. Todos os moradores
querem a mesma coisa: organização, limpeza, segurança e disciplina na condução da rotina condominial. Foi o que nós fizemos”, revela. Comério conta ainda que investiu na segurança como filosofia administrativa. “Nos últimos anos instalamos câmeras de monitoramento que deram mais visibilidade às diversas áreas do condomínio, que passaram a ser monitoradas pelo porteiro por meio de um sistema integrado de vídeo. Tanto nas áreas comuns como nas áreas externas próximas ao edifício, a visibilidade permite um controle do que acontece, evitando surpresas de s agradáve is ”, come nta. Is s o somado a um treinamento profissional dado aos funcionários tornou o local mais seguro. Para o síndico João Comério, a parceria com o SIPCES também tem sido fundamental na administração do edifício. Segundo ele, os diretores do Sindicato estão sempre à disposição para sanar
dúvidas e defender os direitos de seus associados. “Isso sem contar as constantes palestras que nos ajudam a buscar soluções para os diversos problemas que enfrentamos de forma cotidiana”, afirma Comério. Para ele essa interatividade com o SIPCES é tão importante que, mesmo não podendo comparecer pessoalmente à sede do Sindicato, sempre pede ao subsíndico ou ao presidente do conselho que o substitua. “É importante essa troca de informações entre nós, associados, e a diretoria do SIPCES”, diz.
João Comério Síndico
Sem acordo, reajuste será decidido na DRT
T
erminou sem acordo a última rodada de negociações entre patrões e empregados do setor condominial, que envolvem o SIPCES e o SINDICONDOMÍNIOS no Espírito Santo. A reunião, que deveria definir o percentual de reajuste dos trabalhadores de acordo com a data-base da categoria, lotou o auditório do SIPCES, no centro de Vitória. Além dos presidentes das duas entidades e de seus respectivos advogados, também compareceram trabalhadores e representantes de classe. Percentual
De acordo com o presidente do SIPCES, Cyro Monteiro, o sindicato ofereceu um reajuste de 9,5%, com ganhos reais acima da inflação do período, mais cesta básica no valor de R$ 95,00. “Estamos dentro da realidade do mercado, ofertando um ganho real nos salários. Neste momento, temos que ter responsabilidade devido ao reflexo que esse aumento pode ter sobre os encargos administrativos dos condomínios”, explicou. Os representantes do SINDICONDOMÌNIOS não aceitaram a proposta e defenderam um
Negociação Sindiconvive
reajuste de 13,5% e uma cesta básica no valor de R$ 150,00. Como não houve acordo, as duas partes vão contar agora com a mediação da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), que deve amparar o diálogo com base nos dados passados pelas duas entidades. E assim, foi agendada pela DRT o dia 03 de julho às 08:30hs a intermediação do reajuste salarial entre as entidades sindicais. Vale lembrar que são mais de 22 mil empregados em condomínios no Estado e o reajuste da categoria tem impacto direto nos custos administrativos das unidades nos condominiais.
Foi finalizada no mês de maio as negociações com o Sindiconvive, ficando acordado a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2015, sem grandes alterações em relação a anterior; o reajuste salarial é de 10% para os empregados que percebiam até R$ 1700,00; a cesta básica ou ticket alimentação foi fixado em R$ 100,00 (cem reais), sendo que, para os condomínios que já efetuavam pagamento de cesta básica ou ticket alimentação superior a R$ 85,00 deverão acrescer R$ 15,00. Além disto, foi alterada a cláusula de seguro de vida, mantendo o valor de R$ 20,000,000 (vinte mil reais), mas, ampliando as coberturas e estabelecendo valores, já divulgadas no site. Dúvidas e acesso a nova tabela salarial, entre em contato com o SIPCES. Em breve vamos disponibilizar o texto da Convenção Coletiva no site. Ano 15 - nº 120 - Maio/Junho-2013
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Contas, cartas e encomendas
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om a democratização da Internet esperava-se que milhões de documentos deixassem de ser entregues pelos Correios e passassem a circular de forma digital, sendo entregues por email e certificados online. Como a lógica ainda não é uma realidade efetiva, milhões de contas, cartas, certidões e documentos ainda continuam sendo entregues pelos carteiros nas portarias dos condomínios. Pouca gente sabe, mas é exatamente esse o limite imposto pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) para a entrega de documentos postais: a portaria do prédio. Como explica o gerente de Atividades Externas dos Correios, Adalto Barreto Sobrinho, para a realização da entrega de uma encomenda ou correspondência na porta do apartamento do morador, o contratante do serviço deve deixar essa necessidade explicita no ato de contratação do serviço. Isso também deve ser acordado com a administração do condomínio, já que muitas convenções proíbem o acesso de entregadores de serviços diversos, mesmo de empresas oficiais, como a ECT. Extravio ou perda
entregues? De quem é o problema? Para os correios, a responsabilidade acaba assim que o porteiro assina o comprovante de entrega. A partir daí o condomínio, na pessoa do porteiro, passa a ser responsável pela destinação do material. Isso em caso de correspondências registradas, tipo sedex, telegrama, encomenda e outros. Em caso de correspondências simples e contas, a entrega na portaria já exime os Correios de responsabilidade em caso de extravio. Então é preciso muito cuidado na orientação dos funcionários do condomínio para que não haja problemas no processo que vai desde o recebimento até a entrega do material. Em caso de problemas, as unidades de distribuição da ECT podem ajudar o condomínio com informações para resolver alguma questão, mas o remetente é quem deve solicitar informações sobre as correspondências aos Correios, no site www.correios.com.br ou no telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) 0800 725 0100.
Mas se houver extravio, perda ou rasura em caso de documentos, ou mesmo defeito de funcionamento ou quebra em caso de mercadorias
Tamanho Ainda de acordo com o gerente d o s C o r re i o s , A d a l t o B a r re t o Sobrinho, as agências estão orienta-
das a aceitar postagens com peso máximo de 30 quilos e dimensões máximas de comprimento, sendo 105 centímetros de largura e altura. No condomínio Vilagio de Milano, no Barro Vermelho, em Vitória, o síndico Geraldino Alves Junior, adotou o sistema de escaninho e protocolo para cada um dos 204 apartamentos, evitando que a correspondência se perca. "No máximo, o que acontece é um funcionário errar o escaninho de determinado apartamento. Mas isso é fácil de resolver. Em caso de encomendas registradas, o porteiro interfona para o morador. Caso ele não esteja naquele momento, o porteiro confere se a encomenda está lacrada e intacta e guarda o material até a chegada do proprietário. Tudo registrado e com protocolo. Depois disso, as reclamações diminuíram muito", revela.
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Ano 15 - nº 120 - Maio/Junho-2013
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