O Grim贸rio
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O grim贸rio magazine abril de 2015
Conteúdo
04 | Especial CYBERPUNK 11 | Tirinhas 12 | Conto MALDITO MUNDO NOVO 16 | Evento ROLEDAY RPG
08 | Ollá Aventureiros
Torre Circular do observador
17 | Sistema CONHEÇA O MVP-SISTEMA 18 |
Poster
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CYBERPUNK PARA P 4 |
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UM GÊNERO POUCOS? O Grimório
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cyberpunk?
Mas o que é cyberpunk? É um subgênero da ficção científica, conhecido por seu enfoque de “Alta tecnologia e baixo nível de vida” (“High tech, Low life”) e toma seu nome da combinação de cibernética e punk. Mescla ciência avançada, como as tecnologias de informação e a cibernética junto com algum grau de desintegração ou mudança radical na ordem social. De acordo com Lawrence Person: “Os personagens 6 |
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do cyberpunk clássico são seres marginalizados, distanciados, solitários, que vivem à margem da sociedade, geralmente em futuros distópicos onde a vida diária é impactada pela rápida mudança tecnológica, uma atmosfera de informação computadorizada ambígua e a modificação invasiva do corpo humano.” Será que realmente há poucas pessoas que tem interesse em jogar? Ou será que haja poucos mestre com von-
tade de encarar um ambiente cheio de possibilidades? Querendo ou não o estilo é bem complicado e nem todos se adaptam. Um ambiente cheio de possibilidades e imprevisibilidades, a gama de opções e a carga interpretativa que os jogadores encaram pode assustar aqueles acostumados a boa e velha fantasia medieval, alguns até tentam, mas poucos realmente ficam até o final. Exemplo de jogo: Imaginemos uma campanha composta por 5 joga-
dores deste total, todos jogavam fantasia mas devido a insistência do mestre acabaram por experimentar uma mesa cyberpunk. Alguns até acharam interessante, mas ao decorrer da narrativa o mestre não soube muito bem pegar pontos chaves da história, criando assim vácuos no meio da narração. Aonde os jogadores ficavam perdidos, alguns até tentavam, estes acostumados á cenários fantasiosos aonde você pegava sua espada e saia matando, acabou fazendo isto, e peitou um inimigo típico desse cenário, digamos um Androide maluco, resultado: Morte, o jogador ficou frustrado com isso e acabou desistindo da mesa, mas não só ele, assim como todos da mesa, e assim o mestre se arrependeu amargamente de ter proposto uma campanha futurista e todos voltaram para a velha fantasia medieval para matar dragões e pilhar. O que quis exemplificar acima é o fato da dificuldade que o cenário em si trás, um grupo acostumado a campanhas de fantasia muitas vezes nem se quer pensam em jogar outra coisa. Sendo em minha opinião a principal causa do cyberpunk ser um
gênero em que poucas pessoas realmente tem interesse de jogar ou mestrar.
Por: Joathã Andrade O Grimório
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Ollá Aventureiros!
Torre Circular do Observador.
Ollá Aventureiros, sou Thay e quem nunca pensou em fazer uma masmorra? Bem se você já, talvez essa aqui irá lhe interessar bastante. Sem dúvida criar uma masmorra exige uma certa experiência ou planejamento, pois toda masmorra tem seu micro-cosmo, ou seja, cada masmorra exige uma lógica de o que ela é e como os seres vivos se comportam dentro dela. Desde uma caverna e seus cogumelos e insetos venenosos até um castelo e seu sistema de fossos e esgoto. Sem contar os inúmeros desafios, se aquela caverna está sendo usada para um covil de homens sapos ou ainda se o castelo está abandonado e virou um verdadeiro ninho de ratos. Bem até ai nada de novidade, mas e quando a própria masmorra é o desafio? Isso pode acontecer de várias formas, uma das masmorras mais interessantes que criei foi uma sequência de masmorras para o início de uma campanha. Ela se divida em cinco pequenas masmorras cada uma com a temática de um elemento. A primeira masmorra bem comum, elemento terra e as típicas armadilhas de buracos com estacas, pedras ro8 | O Grimório
lantes, monstros como Orc’s e Dilacerador cinzento como chefão. A porta de uma para outra era um buraco de fuga de uma armadilha de pedra rolante. Lembrem-se que cada masmorra é exigido um Nível de Dificuldade, logico que não se pode colocar esse tipo de armadilhas para jogadores que não andam e sim levitam, ou que não fogem de pedras rolantes e sim as explodem.
A segunda parte dessa masmorra era totalmente feita de água, isso mesmo, os jogadores teriam que passar por um desafio de tirar o folego — nossa essa piadinha foi péssima. A masmorra consistia em um ambiente aquático, com inimigos como tritões e enguias, as armadilhas eram dardos e corredeiras. Para que os jogadores tivessem alguma chance, na própria mas-
morra havia zonas, bolhas de baixo relevo, com grades para que que pudessem tomar folego e se segurar descansando o corpo. A terceira, essa sim é de dar medo e bastante mortal, uma masmorra em queda onde o desafio são harpias e grifos, onde as armadilhas é tomar o caminho errado e o desafio principal é se inclinar para não se espatifar nas curvas e bifurcações dos caminhos onde a passagem para outra é uma zona de vapor que os param. Pois a próxima masmorra o chão é tomada por lava e os principais desafios são salamandras e elementais menor do fogo. Nesse caso até inclui um NPC Halfling que fazia parte de outro grupo que infelizmente acabou morrendo e ele agora está ali para sair daquele maldito local e ajudar os aven-
tureiros nos desafios e em como passar dali. A última passagem é um portão que dá para a última masmorra. Bem não irei dizer a ideia desta de mãos beijada, talvez fique para a próxima. Entenderam, nem sempre o desafio em si são as criaturas, mas as vezes o próprio ambiente que se joga e é ai onde entram as Masmorras Vivas. Em meio a Floresta de Asclãn, no território de Talandar, uma das mais antigas estruturas é o covil de um Observador, para tudo que acontece ou que ele faz de errado ele se esconde lá, é a entrada de uma verdadeira ruína próxima as encostas de uma cachoeira abismo. Ao entrar no maldito local que é clareado pelas pequenas rachaduras no teto eles se deparam com uma arquite-
tura estranha e maia, onde seus deuses eram cultuado de maneiras bem diferentes e tinham outros nomes, uma verdadeira relíquia de informações, mas o local parece bem virgem e parece que seu mestre não se importava com o ambiente. A princípio os personagens que entram nesse local, descobre que ele está deserto e é apenas um caminho de curva, pois é uma torre circular, ao continuarem se deparam com obstáculos naturais como restos de pilares derrubados, rachaduras no chão e estatuas que pretendem cair sobre eles, entretanto mais para frente algo inusitado acontece, uma armadilha que o ladino não previu, um pé gigante de pedra estoura parte da parede atravessando a sala e tentando esmagar seus companheiros, a mão gigante para ter O Grimório | 9
saído da parede e fica ali estática, maldita armadilha. Algumas poucas criaturas e salas escuras desvendam que o Observador colocou algo para tentar impedir a entrada de invasores, após isso os aventureiros já estão em um ambiente mais alto quando novamente, sem aviso prévio, a parede se rompe, agora com uma mão gigante de pedra, tentando não só esmagar os oponentes como separar o grupo. Mas como todo jogador, sempre há uma maneire de escapar e continuar o jogo, deixe-os quebrarem parte da mão e prosseguirem juntos, pelo menos os que estão vivos. Nessa altura a suspeitas dos jogadores já se conclui, mais a frente janelas laterais que antecedem o final da Torre Circular, pelas janelas se vê cautelosamente um jardim ao centro
da torre que é aberta, nele um gigante de pedra cuja face não pode ser vista por está de costas, mas o mesmo usa um elmo de pedra a cabeça, tudo fazendo parte de sua escultura tipicamente romana. Ao chegarem do lado de fora, em ao teto da torre terão que enfrentar a distância o colosso para conseguirem passar para os aposentos do Observador. Todo o contexto mostrará que o Observador utilizou aquele local, que provavelmente já foi um templo, como refúgio. E que o Observador teme uma divindade a quem ele é servo e que o Observador acabou se deparando com ela ali naquele templo. Svair a deusa da traição, menciona o Observador após o golpe final e diz que a mesma está por trás de tudo. Quando o Observador morre, fi-
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nalmente, o Gigante de pedra segurará na borda do terraço onde os jogadores estão e em vez de sua face ao elmo de pedra, os aventureiros avistarão um portal que os transportarão para a sua aventura épica. Sempre costumo usar de masmorras para iniciar minhas campanhas, elas são simples — ou não — eficientes e mostram bem a personalidade do Chefão como também o gênero da Campanha que virá. Espero que tenham gostado e que venham a usá-la de alguma forma. Fiz essa aventura e só a utilizei duas vezes, obviamente em grupos diferentes, mas sem dúvida irei usá-la em outros futuramente.
Escrito por: Thay.
TIRINHAS RPGISTICAS
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CONTO
MALDITO MUNDO NOVO Aqui estou eu outra vez. Suado e sem fôlego, depois de mais uma noite neste inferno. O sol vem surgindo devagar, iluminando apenas a parte alta da cidade. Da janela é possível ver as sombras mortais que se projetam nas paredes dos prédios vazios, criadas pela luz intermitente de um poste que se recusa a apagar. Outra noite de pesadelos. Primeiro, as lembranças de infância onde tudo era tranquilo. Meu pai me balançava alto quando íamos ao parquinho. O velho sabia que eu morria de medo daquilo, entretanto ele sempre fazia. E eu, eu nunca pedia pra parar. Mesmo com o coração querendo sair pela 12 |
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boca, a sensação de pavor que sentia era ao mesmo tempo apaixonante. Hoje eu sei bem o que era aquilo. Era adrenalina, e eu acabei me viciando nisso. Parapente, paraquedas, gaiola de tubarão, alpinismo, de tudo eu já fiz. Talvez isso tenha me preparado para o agora. A capacidade de enfrentar os medos que a maioria das pessoas tremeriam só de pensar certamente é o que me mantém. Assim como a luz daquele porte que insiste em não se apagar, mesmo quando todo o resto foi tomado pela escuridão, eu insisto em ficar vivo. Ah se os sonhos fossem apenas nostálgicos! Mas não. Nunca parei para
imaginar como seria o inferno. Mas deve ser muito parecido com isso. Não há mais leis, não há bondade, não há sequer Deus. Se há, não é o mesmo por quem clamavam por ajuda ou talvez apenas não queira mais nos ouvir. Deste que tudo começou até agora, vejo o quanto mudei. As coisas que fiz, e principalmente as coisas que não fiz e que em tempos atrás seria feito quase que automaticamente, por instinto. As malditas lembranças me atormentam sempre. Nada mais justo. É o que me diz que ainda sou um humano, que ainda não me tornei um completo monstro. Olhando para a pistola em cima
da mesa, o pesadelo se repete mesmo acordado. Brandon – meu irmão – e eu corríamos pelas ruas desta cidade fantasma, passando por entre o congestionamento de veículos vazios na intenção de dificultar que nossos perseguidores nos alcançassem. Brandon tinha acabado de fazer 18 anos, era 6 anos mais novo. Diferente de mim, tudo o que queria era se formar em direito em passar o resto de sua vida num escritório defendendo causas que achasse justas. Tão parecido com a mamãe, tanto no jeito pacato de ser quanto fisicamente, herdando os cabelos loiros e claros olhos azuis. Mas ao invés de faculdade o melhor que conseguiu nos últimos três meses, desde que toda
essa loucura começou, foi me encontrar na casa de nosso pai enquanto eu buscava o antigo armamento que o velho guardava de quando trabalhava como segurança no banco. - Será que… Conseguimos… Despistar eles? – Brandon me perguntava enquanto buscava ar. - Ainda não sei, mas é melhor não pararmos. Está vendo aquela cerca alta no fim da rua? Se passarmos por ela estaremos mais seguros e talvez possamos encontrar um apartamento vazio. - Davi, está ouvindo isso? – Brandon aponta a pistola na direção de beco escuro a nossa esquerda. De todos os lados tudo o que se ouvia era os grunhidos dos
mortos e tropeços do andar desajeitado, mas naquele beco o silêncio prevalecia. Parecia até imaculado, livre da praga que assola a Terra. - O que está falando? Não há nada ali. Vamos seguir em frente antes que eles nos alcancem. - Não, eu sei que ouvi alguma coisa ali. Tem alguma coisa ali, Davi. - Se tem, é mais um motivo para darmos o fora daqui. Brandon baixou a arma enquanto eu subia na carroceria de um carro pra ver se o caminho à frente estava livre. De repente, ouvi o som de metal caindo no chão. Ao me virar para trás me deparei com Brandon de mãos erguidas, e com o cano de uma espingarda em sua nuca. Segurando a espingarda, um velho apático de boné e camisa listrada aberta, ordenava a Brandon para empurrar a arma que jogou no chão para trás com o calcanhar. Imediatamente eu ergui minha arma contra o velho, mas não havia como eu disparar sem correr o risco de acertar meu irmão. - Calma aí bad boy, jogue essa sua arma pra cá também e ninguém se machuca – dizia ele com a boca desdentada. - Não vai rolar coroa. - Acho que não entendeu. Jogue a arma para cá ou eu vou estourar os miolos deste rapaz. - O senhor não precisa fazer isso. Nós não queremos fazer mal algum – Brandon tentava argumentar enquanto ia se virando devagar. O Grimório
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- Fique de costas moleque! Não querem fazer mal, é!? E quem foi que trouxe aquele bando de saco de pus na direção do meu esconderijo? Agora diga pra seu amigo ali jogar a arma. Enquanto o velho esbravejava, a horda da qual Brandon e eu fugíamos se aproximava. Atravessando lentamente por entre os carros, o grupo silencioso e letal vinha ao nosso encontro. Eu tinha de fazer algo e rápido. - Está bem, calma. Eu vou fazer o que você mandar, só fica calmo. Desci da carroceria do carro e fui me abaixando para colocar a arma no chão, mas ao invés disso atirei na perna do maldito. E velho gritou e cambaleou para trás. Brandon aproveitou a chance e, em um giro rápido, chutou o peito do velho que caiu em cima do capô de um dos carros. Brandon pegou a pistola no chão e correu na minha direção. - Seus filhos da puta malditos! – o velho disparou contra nós, mas o tiro não nos acertou. Antes que ele conseguisse preparar a arma para um segundo disparo, um zumbi cravou os dentes imundos no braço do velho. Logo em seguida, um segundo zumbi mordeu-lhe o pescoço fazendo o velho gritar e se afogar com o próprio sangue que jorrava por sua boca. Em poucos segundos meia dúzia 14 |
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de zumbis já se encontravam a devorar o velho freneticamente. Enquanto isso Brandon e eu corríamos feito loucos pela rua. Zumbis surgiam de todas as direções, certamente atraídos pelo som dos disparos. Brandon atirou uma, duas, três vezes contra os que passaram pelo velho e eu abria caminho atirando em tudo o que aparecia a nossa frente. Estávamos quase conseguindo chegar à cerca quando fomos cercados. A única saída seria pular a cerca, mas seríamos pegos antes de terminar de escalar. E então, o estampido seco dos tiros da arma de Brandon cessou. Repetidos cliques demonstravam o nosso fim: ele estava sem munição. Eu ainda tinha duas ou três balas na arma, além de outro pente no bolso. Mas de que serviria? O melhor a fazer seria matar Brandon e depois me matar. Seria melhor do que ser devorado e ainda ver meu irmão sendo devorado ao meu lado. Brandon vinha em minha direção quando um zumbi caiu sobre ele. Ambos foram parar no chão e o zumbi mordeu as costas de Brandon, fazendo o sangue jorrar. Um segundo zumbi, uma mulher vestindo bata hospitalar putrica e machada de sangue, agarrou-lhe a perna e cravou os dentes enegrecidos em sua carne. - Davi, me mate, por favor, me mate – Brandon me implorava
com os olhos cheios de lágrimas. Os outros zumbis se ajoelhavam e engatinharam em sua direção. Eu hesitei. Não consegui matar meu próprio irmão. Mas que diferença faria se ele já estava morrendo? Eu seria o próximo. A adrenalina tomou conta do meu corpo outra vez. Minha vontade era de surrar aqueles malditos até não sobrar mais nada. Invés disso guardei a arma e escalei a cerca. Do outro lado, seguro, fiquei ali paralisado. Vendo aqueles monstros devorarem meu irmão e o ouvindo gritar por mim. Do outro lado das grades eu poderia ter matado todos eles, mas outros teriam ouvido os disparos. Então aqui estou, vivo, ao custo da vida de meu irmão. Depois de tudo consegui abrigo neste apartamento. Mas por quanto tempo? Já perdi a conta de quantas noites tive de lidar com invasões. Minha comida já está acabando, e todo vivo com quem já esbarrei tentou me matar pra conseguir o pouco que possuo. É um mundo de loucos. A moral já não é tão relevante e salvação parece utópica. Já é hora de partir e buscar um novo porto seguro, onde possa adquirir água e comida. O mínimo de conforto e o máximo de segurança. Uma fazenda afastada das grandes cidades, quem sabe!? As cidades pertencem aos mortos agora. Aqui não é seguro e nem
sei se há algum lugar realmente seguro. Só o que sei é que custe o que custar irei sobreviver a esta praga, maldição ou o que quer que seja esta merda toda. Não me importam os desafios ou o preço que possa ser cobrado. Até porque, para chegar até aqui, eu já paguei o maior preço que poderia pagar.
Escrito por: Renê Ricardo
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EVENTO RPG O Roleday RPG é uma tentativa de manter acesa a chama dos RPGistas de toda a região norte do Ceará. Acontece na cidade de Sobral uma vez por mês, podendo num futuro próximo se expandir para cidades próximas [Ou não! Quem sabe, né?!]. O objetivo do encontro é reunir mestres e jogadores de várias cidades em um único local, onde irão poder jogar, conversar, debater e socializar, para que também possam explorar locais desconhecidos, com sistemas que não costumam utilizar em suas mesas.Com o eventos mensais, esperamos que o comércio de RPG venha a crescer na região, assim como o movimento para socialização dos jogadores. Temos conhecimentos de muitos jogadores e mestres que jogam em suas casas. Claro que RPG é divertido em qualquer lugar, mas acreditamos que quanto mais jogadores a gente conhece, mais chances temos de conseguir um grupo para jogar. É esse o objetivo: Manter a galera sempre jogando, independente de onde, como ou com quem. O evento traz a cada mês mesas diversas de RPG para os gostos mais variados.
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SISTEMAS
Monstros versos Personagens. É um sistema simples, onde sua mecânica funciona pela decisão de visão do DM (Dungeon Master), operando por 2 tipos de dados, dois de seis faces (2d6) e um de dez faces (1d10).
PROPOSTA Simular uma mecânica de jogo verosimilhante e essencialista, sem deixar de ser compacto e rápido. Assim dando a capacidade ao estudioso do sistema de criar e desenvolver novas mecânicas e de adaptada não só cenários e temáticas como também os próprios outros sistemas.
trata -se da “Vitalidade”, assim como dita, do personagem, então um personagem com a vitalidade baixa ele terá em uma estado vital baixo! Outro exemplo são as “Capacidades” assim como dito, são as Capacidades do Personagem, ou seja, aquilo que determinará o que ele pode ou não fazer. Logo, um personagem que tenha um alto valor em uma dessas capacidades, ele será capaz de fazer coisas de gravidade e potencial altos também.
Como funciona? O sistema opera com fatores principais, a essência das palavras, portanto quando se ouvir uma palavra do sistema, ela será aquilo que ela é. Um desses Exemplos é a Vitalidade, apresentada mais tarde nestes contextos,
Conheça mais sobre o sistema baixando o manual gratuitamente em: http://mvp-sistema.webnode.com/ O Grimório
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SOBRE A REVISTA O QUE É UM GRIMÓRIO? Grimórios (do francês grimoire) são coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos invariavelmente atribuídas a fontes clássicas hebraicas ou egípcias. Tais livros contêm correspondências astrológicas, listas de anjos e demônios, orientações sobre como efetuar feitiços ou misturar remédios, conjurar entidades sobrenaturais e da confecção de talismãs, de acordo com o ponto-de-vista e com os estudos experimentais do autor. A palavra grimório vem do francês antigo gramaire, da mesma raiz que a palavra gramática. Isto se deve ao fato de, na metade final da Idade Média, gramáticas de latim (livros sobre dicção e sintaxe de latim) serem guardados em escolas e universidades controladas pela Igreja – e para a maioria iletrada, livros não-eclesiásticos eram suspeitos de conter magia. Mas gramática também denota, para letrados e iletrados, um livro de instruções básicas. Uma gramática representa a descrição de uma combinação de símbolos, contendo também a descrição de como combiná-los, de modo a criar frases lógicas. Um grimório, por sua vez, seria a descrição de uma combinação de símbolos mágicos e de como combiná-los de forma apropriada, dentro de um sistema de magia.
O SURGIMENTO DA REVISTA Joathã Andrade (O Bárbaro), fã de Conan, Sandman e muitos outros, a revista nasceu de um sonho antigo, um sonho em que fosse possível divulgar de forma aberta e gratuita o rpg em sua forma mais pura, esta revista que você tem em “mão“ é o resultado de uma empreitada ardua, aproveite pois essa com certeza não será a última, um abraço cordial.
Contato: ogrimoriomagazine@gmail.com O Grimório
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