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TECNOLOGIA
Tecnologia SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011
SYNAPSE
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União entre Google e Motorola preocupa mercado >> Pág. 5, 6 e 7
Processador da IBM pensa como cérebro humano >> Pág. 8
Empresa russa quer construir hotel no espaço >> Pág. 3
COMPORTAMENTO
6 horas de TV por dia diminuem quase 5 anos da expectativa de vida De acordo com estudo publicado por pesquisadores australianos, assistir à TV demais aumenta as chances de doenças cardiovasculares queles que não perdem a novela das oito devem pensar mais na saúde! De acordo com estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, uma pessoa com mais de 25 anos diminui 22 minutos da expectativa de vida a cada hora gasta em frente à TV. A causa é simples: quanto mais tempo sentado, menos exercícios físicos são feitos, aumentando assim as chances de doenças cardiovasculares. Os australianos passam cerca de duas horas diárias
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assistindo a televisão e, de acordo com a pesquisa, isso é o suficiente para diminuir a expectativa de vida dos homens em 1,8 anos e em 1,5 anos para as mulheres. Pessoas que passam seis horas por dia em frente à telinha perdem 4,8 anos da expectativa de vida. O relatório foi elaborado com base em dados coletados durante os anos de 1999 e 2000. Participaram mais de 11 mil voluntários, com idade de 25 anos ou mais. E como muita gente assiste a TV enquanto cozinha ou passa roupa, foram
consideradas apenas as horas em que a televisão era a atividade principal do pesquisado. Em entrevista para o The Guardian, um dos autores do projeto, Dr. Lennert Veerman, explicou que esses números deveriam receber tanta atenção quanto às estatísticas sobre obesidade ou tabagismo. Esse não foi o primeiro artigo científico sobre o assunto. Ano passado, outro estudo australiano chegou à conclusão de que uma hora de televisão por dia aumenta em 8% os riscos de morte prematura.
Esboço da arquitetura do SyNAPSE
Processador da IBM pensa como um cérebro humano A IBM, uma das maiores e mais antigas companhias de computação do mundo, anunciou que concluiu o projeto de elaboração de um chip experimental que simula o comportamento do cérebro humano. O desenvolvimento foi concebido a partir de uma parceria entre a IBM, quatro grandes universidades e a Agência de Pesquisas Avançadas de Defesa (DARPA). O objetivo da empreitada é, um dia, poder simular as atividades cognitivas de sentir, perceber, interagir e reconhecer que o cérebro pode fazer, algo que têm se mostrado muito difícil de se conseguir com a arquitetura de processadores comuns. O projeto é chamado de Sistema Neuromôrfico de Eletrônicos Plásticos Adaptativos Escalonáveis, ou "SyNAPSE". Os membros do projeto esperam que o "SyNAPSE" possa mudar a maneira como usamos computadores, fazendo-os agir como um cérebro. A nova arquitetura usa processadores digitais como neurônios, com ligações internas que simulam as ligações entre as sinapses, algo radicalmente diferente dos chips de silício com transistores do mundo atual. Assim como ocorreu nos primórdios da informática atual, o design do processador ainda está engatinhando, com a capacidade de executar tarefas a 10 hertz: milhões de vezes mais lento que os computadores de hoje. A IBM espera que, em breve, vários núcleos do chip "SyNAPSE" possam ser unidos, criando um computador com 10 bilhões de neurônio e 100 trilhões de sinapses, algo 10 vezes mais complexo que o cérebro orgânico dos humanos.
Fadiga de redes sociais Pesquisa indica que usuários estão abandonando os sites de relacionamento >> Pág. 4
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O olho que tudo vê
As teorias da conspiração que rondam a rede adoram afirmar que o Google sabe tudo sobre você – e usa essas informações privilegiadas para controlá-lo e fortalecer ainda mais a dominação da empresa sobre o usuário. Pode parecer roteiro de filme de terror, mas o que acontece é algo muito similar. No caso das propagandas que chegam ao seu email e em outros serviços, acontece algo assustador: ela é direcionada de acordo com o conteúdo de suas mensagens. Falar em “emprego” com seus contatos, por exemplo, pode resultar em propagandas de sites que registram currículos e oferecem cargos. A empresa já se defendeu, afirmando que o sistema baseia-se em palavras-chave e é totalmente automatizado, portanto ninguém efetivamente lê os recados. Ainda assim, essa atitude dá armas aos concorrentes: o tema foi tratado com um humor incisivo em um recente vídeo que mostra o “Gmail Man”, o correio eletrônico em forma de gente, que não respeita a privacidade dos usuários e lê todas as correspondências. E não adianta tentar se escon-
der: com o Latitude, um serviço integrado com o Google Maps, a companhia determina sua localização e também mostra onde estão seus amigos, possibilitando o contato por outros serviços, como o GTalk. Aí já é demais, não?
A era Ctrl+C e Ctrl+V Há quem credite isso apenas à Wikipédia, mas o Google também influencia nas pesquisas rápidas e sem aprofundamento – fora o simples ato de copiar e colar o primeiro texto que você encontra pela frente. O serviço de buscas da empresa é inegavelmente eficiente, mas deixa alguns usuários bem mais preguiçosos. Trabalhos escolares (ou até acadêmicos) ficam restritos a conteúdos prontos e iguais, contidos apenas na primeira página de resultados do Google. Isso passa longe de vastas consultas e leituras aprofundadas, por exemplo, hábitos mais constantes quando a biblioteca ainda era a fonte primária de conhecimento.
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Windows 8 vai ter uma App Store
É muito dinheiro em jogo Ninguém pode culpar uma empresa por ter um marketing agressivo no mundo dos negócios e fazer o que ela acha certo para ter lucro, mas as estratégias tomadas pelo Google enfurecem a concorrência pelas atitudes ousadas – e assustam os consumidores, impressionados com os altos valores envolvidos nas negociações. É só pegar o exemplo das tentativas de compra: os criadores do Twitter já recusaram alguns bilhões de dólares para vender a rede social – e isso criou um clima péssimo entre os empregados de ambas as companhias. É possível analisar também as falhas em adquirir o Groupon (site de compras coletivas) e o Yelp (página de resenhas de restaurantes e bares, que hoje é cliente do Google Analytics). Esses atos fizeram a empresa correr atrás de duas concorrentes imediatas desses endereços, num golpe de vingança pelas respostas negativas. Os funcionários também estão em jogo: o Google tira engenheiros e programadores de diversas empresas.
Visando sanar algumas dúvidas a respeito do Windows 8, a gigante de Redmond apresentou no seu blog oficial, nesta quarta-feira (17 de agosto), um artigo “inocente” falando sobre as várias equipes envolvidas no projeto do novo sistema operacional. Entre as 35 áreas listadas no documento, um nome chamou muita atenção de toda a comunidade de entusiastas especuladores de plantão: “App Store”. Há tempos que vazamentos e até vídeos da própria Microsoft alimentam rumores sobre uma possível loja de aplicativos incorporada à próxima versão do Windows, mas essa seria a primeira vez que o nome "App Store" aparece visível para o público em um site oficial da empresa. Apesar de existir a informação no post “Introducing the Team” em seu blog oficial, a Microsoft não revelou nenhum detalhe ou esclarecimento sobre a (muito provável) loja de aplicativos para o Windows 8.
Torcedor do Timão cria blog com o andamento das obras no novo estádio Na onda de sucesso conquistada pelos Reality Shows, Pedro Lima Salomão, um garoto de 14 anos teve a ideia de transmitir ao vivo as obras no novo estádio do Corinthians. O estudante mora em um sobrado em um morro do Itaquera, que tem uma vista “privilegiada” para o andamento das obras, no local onde era um centro de treinamento do time. As obras são em decorrência da Copa do Mundo de 2014 e o estádio é um dos candidatos a hospedar a abertura do evento A ideia surgiu pelo fato de ele conseguir ver as obras parcialmente da janela do seu quarto. Isso fez com que o local fosse visitado por vários amigos que sustentavam a mesma paixão pelo time.
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RELACIONAMENTO
MERCADO
Com fama de boazinha, a empresa também comete maldades contra a concorrência e seus usuários
O Google não gosta de ver o sucesso alheio, principalmente em territórios ainda não explorados pela empresa. Ao menos é isso que pensa Steve Jobs, que em 2010 atacou a concorrente com um discurso para transformá-la no vilão da tecnologia. O fundador da Maçã usou fatos para confirmar suas ideias: o Google começou como um mecanismo de buscas e atua hoje com navegadores, emails, sistemas operacionais e redes sociais, fora seu smartphone próprio, o Nexus. Foi isso que irritou Steve Jobs, o chefão da Apple, que briga há tempos no mercado com seu iPhone – e não gosta
13% das pessoas admitem fingir usar o celular para evitar o contato humano
de ver mais gente no páreo, que conta ainda com Samsung e Nokia, por exemplo. O poder exercido pela gigante não incomoda só outras empresas, mas o próprio governo dos Estados Unidos. Em setembro, a audiência "O Poder do Google: Trabalhando para Consumidores ou Ameaçando a Competição?” vai discutir se há ou não abusos de influência por parte da companhia. Ela estaria sendo acusada de formação de truste, um grupo financeiro que controla um conjunto de empresas na busca do monopólio de algumas categorias.
Busca nem tão profunda Outra acusação pesada contra o Google é uma extensão do truste, mas apenas em relação ao seu sistema de buscas: a empresa é constantemente acusada de privilegiar seus próprios serviços na hora de exibir o resultado das pesquisas. Em outras palavras, as primeiras páginas não seriam as melhores para o público em geral, mas sim as que mais agradam ou interessam a gigante. Em 2010, um estudo feito por um analista de Harvard tentou provar a falcatrua.
Segundo a pesquisa, o resultado da Google surge antes dos demais. (Fonte da imagem: Ben Edelman) Desse modo, clientes constantes ou ramificações da companhia surgem em primeiro lugar, com os resultados “de verdade” surgindo em posições inferiores. Recentemente, a Google afirmou que modificou o algoritmo que cuida das pesquisas para eliminar sites com conteúdos ruins ou nada originais, mas não se pronunciou em relação às acusações de favorecimento.
NOVIDADE
companhia russa Orbital Technologies desenvolveu uma espécie de hotel espacial, que ficará em órbita ao redor da Terra e poderá hospedar até sete hóspedes em quatro cabines. Porém, se você deseja passar as férias no espaço, é melhor começar a poupar dinheiro desde já. Viagem e estadia de cinco dias custarão US$ 942 mil. Obviamente, tanto investimento deve compensar. Além da vista maravilhosa, os turistas terão um conforto que nem mesmo os astronautas da NASA possuem. O CEO da empresa, Sergei Kostenko, faz questão de dizer que, internamente, o hotel não se parecerá com a Estação Espacial Internacional. Com previsão de lançamento para o ano de 2016, os hóspedes poderão escolher entre camas verticais ou horizontais. Além disso, os chu-
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A dona da bola
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Empresa russa promete hotel no espaço em 2016
Motivos que tornam o Google um verdadeiro vilão odo mundo adora os serviços do Google. Seja o sistema de buscas, o mapa, o email, o editor de textos, a rede social ou o feed, quase tudo que é lançado pela companhia torna-se um sucesso pela qualidade e a identificação com o público. A bondade da empresa com seus usuários é uma espécie de lema por lá: “don’t be evil” (não seja mau, em português). Mas o poder em excesso também pode trazer alguns inimigos no meio empresarial – ou transformar você em um deles. A gigante de Mountain View não escapou disso: algumas de suas atitudes são dignas de um supervilão de filme. O Tecmundo separou abaixo alguns dos planos malignos da empresa.
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Se você é daqueles que quando está sozinho em uma festa finge usar o celular para evitar contato, ou ainda, se quando você está andando na rua e vê aquele velho amigo com o qual você sabe que não terá papo e então passa por ele como se estivesse em uma ligação, fique tranquilo. Você não está sozinho. De acordo com uma pesquisa da Pew Internet feita nos Estados Unidos com 2277 adultos, 13% das pessoas admitiram fingir que estão usando o celular para evitar contato com as pessoas ao seu redor. Além disso, se limitarmos a faixa etária dos entrevistados para aqueles entre 18 e 29 anos, a porcentagem sobe para 30%. Claro que existem aqueles que acharão esse número pequeno, o que deixa a dúvida se os celulares são mesmo uma ferramenta para aprimorar o contato social ou se eles servem como uma barreira para isso. Agora, entretanto, se você estranhou essa notícia e nunca ouviu falar de pessoas que fingem usar o celular para evitar interação com alguém, más notícias: você pode ser a pessoa que eles querem evitar.
Empresa revela planos de manter um hotel para turistas espaciais veiros serão selados, para que a água não saia flutuando por causa do ambiente de microgravidade, e os vasos sanitários usarão o ar para se livrarem dos dejetos. Por falar em ar, não precisa se preocupar: ele será constantemente filtrado para eliminar a presença de bac-
térias e odores desagradáveis. A comida será preparada na Terra e esquentada no espaço, com a ajuda de fornos de micro-ondas. O consumo de álcool não será permitido e os turistas terão o acompanhamento constante de uma equipe técnica especializada.
Novo conservante pode pôr um fim à data de validade dos alimentos indústria alimentícia acaba de encontrar seu Santo Graal. O bisin, como é chamado pelos cientistas que a descobriram, é um conservante natural que mata as bactérias causadoras da decomposição de carnes, peixes, leite e ovos. Mais do que isso, essa substância ainda impede o crescimento de micro-organismos que possam ser perigosos para as pessoas,
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como listeria, salmonela e E.coli. A substância, que eles afirmam ser completamente segura, promete não só permitir o consumo dos alimentos após um tempo indefinido, como também deve reduzir absurdamente os bilhões perdidos todos os anos com a comida que é jogada fora. Infelizmente, há uma má notícia para os vegetarianos: o bisin não tem
efeito algum em frutas ou vegetais. De acordo com o site The Telegraph, o bisin foi descoberto acidentalmente por microbiologistas da Universidade de Minnesota, quando estavam estudando organismos que habitam as vísceras humanas. O material já foi patenteado e pode chegar ao mercado dentro de três anos.
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TECNOLOGIA
CAPA
TV A CABO
Pesquisa indica “cansaço de redes sociais” em usuários 31% dos mais jovens pesquisados afirmam que abandonaram os sites de relacionamento
Mercado mostra preocupação com união entre Google e Motorola Por Yinka Adegoke e Liana B. Baker Reuters
setor de TV paga está acompanhando com nervosismo a aquisição da Motorola Mobility, maior fornecedora mundial de decodificadores de televisão por assinatura, pelo Google. Embora a divisão de celulares e tablets da Motorola Mobility tenha naturalmente atraído a maior parte da atenção, os executivos de TV paga perceberam imediatamente que para eles o acordo significará cooperar com uma empresa que no passado esteve em choque com o setor em diversas frentes, da pirataria à chamada neutralidade da rede. "Existe uma indisposição generalizada quanto ao Google, para nós, e creio que para outras empresas de TV a cabo", disse o executivo de uma grande operadora do setor, que pediu que seu nome não fosse mencionado porque sua companhia provavelmente continuará tendo de negociar com o Google. "Se fosse a Hewlett-Packard ou a Microsoft, tenho certeza de que a aquisição seria indiferente para nós." As operadoras de telefonia e TV a cabo encaram o Google com
O ma pesquisa realizada por uma consultoria especializada em tecnologia da informação identificou 'sinais de fadiga' no uso de redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter, entre segmentos de usuários em diversos países. A pesquisa da consultoria Gartner ouviu 6,3 mil pessoas entre 13 e 74 anos de idade, em 11 países desenvolvidos e emergentes, incluindo no Brasil. Do total, 37% dos respondentes disseram ter aumentado o uso de redes sociais, principalmente entre os mais jovens. Por outro lado, 24% disseram que estão usando as redes sociais menos do que no início.
U
'A pesquisa mostra uma certa fadiga das redes sociais entre os usuários mais antigos', disse o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau. 'O fato de 31% do grupo na categoria 'aspirantes' (mais jovens, que circulam por vários ambientes e com uma percepção mais aguçada sobre as marcas) indicarem que estão cansados de redes sociais é algo que os provedores dessas redes devem monitorar, porque eles precisarão inovar e variar para manter a atenção do consumidor', avaliou. 'Os conteúdos de marca precisam ser inovadores e capazes de capturar a atenção das pessoas imediatamente.
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A nova geração de consumidores é incansável e tem uma janela curta de atenção, e é preciso muita criatividade para criar impacto significativo.'
PRIVACIDADE Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários. Em seguida, a questão da privacidade volta, com os usuários dizendo que usam menos as redes sociais porque não querem que os seus contatos saibam demais sobre a sua vida.
'Os adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos de idade têm muito mais probabilidade de dizer que aumentaram o uso das redes sociais', disse a especialista que coordenou a pesquisa, Charlotte Patrick. 'Na outra ponta do 'espectro do entusiasmo', as diferenças etárias são muito menos marcadas, com uma proporção consistente de pessoas dizendo que estão usando menos as redes sociais.'
BRASIL A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, onde o Orkut ainda é o líder de usuários, seguido pelo YouTube e pelo Facebook. 'O Brasil é normalmente é
citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de respondentes não exibiu essa tendência forte de uso', afirmou a pesquisa. 'O uso foi médio, centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso de Internet Messenger e sites de chat entre os usuários com até 40 anos.' Entre os usuários brasileiros, a pesquisa notou um nível maior de preocupação com a privacidade que outros países. Entre os entrevistados brasileiros, 46% se disseram preocupados com o tema, ante uma média geral de 33% de usuários.
suspeita desde que o maior serviço de busca na Internet utilizou sua influência para convencer as autoridades regulatórias a apoiar regras de "neutralidade da rede" que impediriam que provedores de acesso à Internet racionassem o acesso às suas redes. Os provedores e operadoras de TV a cabo queriam a capacidade de contornar congestionamentos de dados bloqueando certas formas de tráfego ou cobrando pela prioridade de transmissão em suas redes, por exemplo. Os operadores de TV a cabo também se preocupam com possíveis invasões de privacidade, já que o Google poderia teoricamente usar os decodificadores para obter dados pessoais de assinantes com o objetivo de vender publicidade. "Se eles tiverem decodificadores na maioria dos domicílios norte-americanos, haverá necessidade de garantir que não haja abusos contra a privacidade", disse outro executivo do setor de TV a cabo. Comcast e Time Warner Cable, os dois maiores operadores de TV a cabo dos EUA, utilizam decodificadores Motorola, o que significa que a aquisição dá ao Google acesso imediato a milhões de casas em todo o País.
Empresas de telefonia poderão oferecer TV a cabo Sérgio Spagnuolo REUTERS
O projeto que regulamenta o setor de TV por assinatura no Brasil foi aprovado no Senado nesta terça-feira. Entre os principais pontos do projeto está a entrada de concessionárias de telefonia - como TIM e Telefônica no segmento de TV paga. Segundo o relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 116, senado Walter Pinheiro (PT-BA), com a aprovação do texto, o capital estrangeiro poderá deter até 50 por cento de participação em empresas de distribuição de TV por assinatura. O senador explicou que a nova lei não muda a limitação atual, de 30 por cento, para a participação de estrangeiros no capital das empresas de radiodifusão, que produzem o conteúdo. "Nós não mexemos nisso", destacou. "Na distribuição adotamos uma postura nova que é a participação das teles. Agregamos outros atores", disse. O projeto também estabelece uma
cota de conteúdo nacional para as TVs pagas de 3 horas e meia por semana. "O projeto também obriga o compartilhamento de infraestrutura (entre as companhias). É por isso que para as teles há um grau de obrigação... e são obrigadas aqui a fornecer a infraestrutura", disse Pinheiro (PT-BA). Segundo ele, pouco foi mudado do projeto que veio da Câmara. A oposição fez críticas ao projeto no que diz respeito à regulamentação da produção de conteúdo audiovisual. "Ao aprovar esse projeto estamos delegando à Ancine (Agência Nacional do Cinema) o poder de regulação da produção audiovisual", disse o senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, na tribuna da Casa. "Há flagrantes inconstitucionalidades do projeto". O presidente do DEM, José Agripino Maia (RN) disse, durante a votação que seu partido entraria no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando os poderes que estão sendo dados para a Agência Nacional do Cinema (Ancine).
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Pesquisa indica “cansaço de redes sociais” em usuários 31% dos mais jovens pesquisados afirmam que abandonaram os sites de relacionamento
Mercado mostra preocupação com união entre Google e Motorola Por Yinka Adegoke e Liana B. Baker Reuters
setor de TV paga está acompanhando com nervosismo a aquisição da Motorola Mobility, maior fornecedora mundial de decodificadores de televisão por assinatura, pelo Google. Embora a divisão de celulares e tablets da Motorola Mobility tenha naturalmente atraído a maior parte da atenção, os executivos de TV paga perceberam imediatamente que para eles o acordo significará cooperar com uma empresa que no passado esteve em choque com o setor em diversas frentes, da pirataria à chamada neutralidade da rede. "Existe uma indisposição generalizada quanto ao Google, para nós, e creio que para outras empresas de TV a cabo", disse o executivo de uma grande operadora do setor, que pediu que seu nome não fosse mencionado porque sua companhia provavelmente continuará tendo de negociar com o Google. "Se fosse a Hewlett-Packard ou a Microsoft, tenho certeza de que a aquisição seria indiferente para nós." As operadoras de telefonia e TV a cabo encaram o Google com
O ma pesquisa realizada por uma consultoria especializada em tecnologia da informação identificou 'sinais de fadiga' no uso de redes sociais, como Facebook, Orkut e Twitter, entre segmentos de usuários em diversos países. A pesquisa da consultoria Gartner ouviu 6,3 mil pessoas entre 13 e 74 anos de idade, em 11 países desenvolvidos e emergentes, incluindo no Brasil. Do total, 37% dos respondentes disseram ter aumentado o uso de redes sociais, principalmente entre os mais jovens. Por outro lado, 24% disseram que estão usando as redes sociais menos do que no início.
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'A pesquisa mostra uma certa fadiga das redes sociais entre os usuários mais antigos', disse o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau. 'O fato de 31% do grupo na categoria 'aspirantes' (mais jovens, que circulam por vários ambientes e com uma percepção mais aguçada sobre as marcas) indicarem que estão cansados de redes sociais é algo que os provedores dessas redes devem monitorar, porque eles precisarão inovar e variar para manter a atenção do consumidor', avaliou. 'Os conteúdos de marca precisam ser inovadores e capazes de capturar a atenção das pessoas imediatamente.
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A nova geração de consumidores é incansável e tem uma janela curta de atenção, e é preciso muita criatividade para criar impacto significativo.'
PRIVACIDADE Para os entrevistados, a exposição da privacidade é a razão mais forte para desistir de usar as redes sociais. Em seguida, vem a superficialidade dos comentários postados por outros usuários. Em seguida, a questão da privacidade volta, com os usuários dizendo que usam menos as redes sociais porque não querem que os seus contatos saibam demais sobre a sua vida.
'Os adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos de idade têm muito mais probabilidade de dizer que aumentaram o uso das redes sociais', disse a especialista que coordenou a pesquisa, Charlotte Patrick. 'Na outra ponta do 'espectro do entusiasmo', as diferenças etárias são muito menos marcadas, com uma proporção consistente de pessoas dizendo que estão usando menos as redes sociais.'
BRASIL A pesquisa ouviu 581 pessoas no Brasil, onde o Orkut ainda é o líder de usuários, seguido pelo YouTube e pelo Facebook. 'O Brasil é normalmente é
citado como um dos países que adotam com entusiasmo as redes sociais, mas nossa amostra de respondentes não exibiu essa tendência forte de uso', afirmou a pesquisa. 'O uso foi médio, centrado principalmente no Orkut e no Facebook, com uma das taxas mais altas de uso de Internet Messenger e sites de chat entre os usuários com até 40 anos.' Entre os usuários brasileiros, a pesquisa notou um nível maior de preocupação com a privacidade que outros países. Entre os entrevistados brasileiros, 46% se disseram preocupados com o tema, ante uma média geral de 33% de usuários.
suspeita desde que o maior serviço de busca na Internet utilizou sua influência para convencer as autoridades regulatórias a apoiar regras de "neutralidade da rede" que impediriam que provedores de acesso à Internet racionassem o acesso às suas redes. Os provedores e operadoras de TV a cabo queriam a capacidade de contornar congestionamentos de dados bloqueando certas formas de tráfego ou cobrando pela prioridade de transmissão em suas redes, por exemplo. Os operadores de TV a cabo também se preocupam com possíveis invasões de privacidade, já que o Google poderia teoricamente usar os decodificadores para obter dados pessoais de assinantes com o objetivo de vender publicidade. "Se eles tiverem decodificadores na maioria dos domicílios norte-americanos, haverá necessidade de garantir que não haja abusos contra a privacidade", disse outro executivo do setor de TV a cabo. Comcast e Time Warner Cable, os dois maiores operadores de TV a cabo dos EUA, utilizam decodificadores Motorola, o que significa que a aquisição dá ao Google acesso imediato a milhões de casas em todo o País.
Empresas de telefonia poderão oferecer TV a cabo Sérgio Spagnuolo REUTERS
O projeto que regulamenta o setor de TV por assinatura no Brasil foi aprovado no Senado nesta terça-feira. Entre os principais pontos do projeto está a entrada de concessionárias de telefonia - como TIM e Telefônica no segmento de TV paga. Segundo o relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 116, senado Walter Pinheiro (PT-BA), com a aprovação do texto, o capital estrangeiro poderá deter até 50 por cento de participação em empresas de distribuição de TV por assinatura. O senador explicou que a nova lei não muda a limitação atual, de 30 por cento, para a participação de estrangeiros no capital das empresas de radiodifusão, que produzem o conteúdo. "Nós não mexemos nisso", destacou. "Na distribuição adotamos uma postura nova que é a participação das teles. Agregamos outros atores", disse. O projeto também estabelece uma
cota de conteúdo nacional para as TVs pagas de 3 horas e meia por semana. "O projeto também obriga o compartilhamento de infraestrutura (entre as companhias). É por isso que para as teles há um grau de obrigação... e são obrigadas aqui a fornecer a infraestrutura", disse Pinheiro (PT-BA). Segundo ele, pouco foi mudado do projeto que veio da Câmara. A oposição fez críticas ao projeto no que diz respeito à regulamentação da produção de conteúdo audiovisual. "Ao aprovar esse projeto estamos delegando à Ancine (Agência Nacional do Cinema) o poder de regulação da produção audiovisual", disse o senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, na tribuna da Casa. "Há flagrantes inconstitucionalidades do projeto". O presidente do DEM, José Agripino Maia (RN) disse, durante a votação que seu partido entraria no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando os poderes que estão sendo dados para a Agência Nacional do Cinema (Ancine).
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Com fama de boazinha, a empresa também comete maldades contra a concorrência e seus usuários
O Google não gosta de ver o sucesso alheio, principalmente em territórios ainda não explorados pela empresa. Ao menos é isso que pensa Steve Jobs, que em 2010 atacou a concorrente com um discurso para transformá-la no vilão da tecnologia. O fundador da Maçã usou fatos para confirmar suas ideias: o Google começou como um mecanismo de buscas e atua hoje com navegadores, emails, sistemas operacionais e redes sociais, fora seu smartphone próprio, o Nexus. Foi isso que irritou Steve Jobs, o chefão da Apple, que briga há tempos no mercado com seu iPhone – e não gosta
13% das pessoas admitem fingir usar o celular para evitar o contato humano
de ver mais gente no páreo, que conta ainda com Samsung e Nokia, por exemplo. O poder exercido pela gigante não incomoda só outras empresas, mas o próprio governo dos Estados Unidos. Em setembro, a audiência "O Poder do Google: Trabalhando para Consumidores ou Ameaçando a Competição?” vai discutir se há ou não abusos de influência por parte da companhia. Ela estaria sendo acusada de formação de truste, um grupo financeiro que controla um conjunto de empresas na busca do monopólio de algumas categorias.
Busca nem tão profunda Outra acusação pesada contra o Google é uma extensão do truste, mas apenas em relação ao seu sistema de buscas: a empresa é constantemente acusada de privilegiar seus próprios serviços na hora de exibir o resultado das pesquisas. Em outras palavras, as primeiras páginas não seriam as melhores para o público em geral, mas sim as que mais agradam ou interessam a gigante. Em 2010, um estudo feito por um analista de Harvard tentou provar a falcatrua.
Segundo a pesquisa, o resultado da Google surge antes dos demais. (Fonte da imagem: Ben Edelman) Desse modo, clientes constantes ou ramificações da companhia surgem em primeiro lugar, com os resultados “de verdade” surgindo em posições inferiores. Recentemente, a Google afirmou que modificou o algoritmo que cuida das pesquisas para eliminar sites com conteúdos ruins ou nada originais, mas não se pronunciou em relação às acusações de favorecimento.
NOVIDADE
companhia russa Orbital Technologies desenvolveu uma espécie de hotel espacial, que ficará em órbita ao redor da Terra e poderá hospedar até sete hóspedes em quatro cabines. Porém, se você deseja passar as férias no espaço, é melhor começar a poupar dinheiro desde já. Viagem e estadia de cinco dias custarão US$ 942 mil. Obviamente, tanto investimento deve compensar. Além da vista maravilhosa, os turistas terão um conforto que nem mesmo os astronautas da NASA possuem. O CEO da empresa, Sergei Kostenko, faz questão de dizer que, internamente, o hotel não se parecerá com a Estação Espacial Internacional. Com previsão de lançamento para o ano de 2016, os hóspedes poderão escolher entre camas verticais ou horizontais. Além disso, os chu-
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Empresa russa promete hotel no espaço em 2016
Motivos que tornam o Google um verdadeiro vilão odo mundo adora os serviços do Google. Seja o sistema de buscas, o mapa, o email, o editor de textos, a rede social ou o feed, quase tudo que é lançado pela companhia torna-se um sucesso pela qualidade e a identificação com o público. A bondade da empresa com seus usuários é uma espécie de lema por lá: “don’t be evil” (não seja mau, em português). Mas o poder em excesso também pode trazer alguns inimigos no meio empresarial – ou transformar você em um deles. A gigante de Mountain View não escapou disso: algumas de suas atitudes são dignas de um supervilão de filme. O Tecmundo separou abaixo alguns dos planos malignos da empresa.
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Se você é daqueles que quando está sozinho em uma festa finge usar o celular para evitar contato, ou ainda, se quando você está andando na rua e vê aquele velho amigo com o qual você sabe que não terá papo e então passa por ele como se estivesse em uma ligação, fique tranquilo. Você não está sozinho. De acordo com uma pesquisa da Pew Internet feita nos Estados Unidos com 2277 adultos, 13% das pessoas admitiram fingir que estão usando o celular para evitar contato com as pessoas ao seu redor. Além disso, se limitarmos a faixa etária dos entrevistados para aqueles entre 18 e 29 anos, a porcentagem sobe para 30%. Claro que existem aqueles que acharão esse número pequeno, o que deixa a dúvida se os celulares são mesmo uma ferramenta para aprimorar o contato social ou se eles servem como uma barreira para isso. Agora, entretanto, se você estranhou essa notícia e nunca ouviu falar de pessoas que fingem usar o celular para evitar interação com alguém, más notícias: você pode ser a pessoa que eles querem evitar.
Empresa revela planos de manter um hotel para turistas espaciais veiros serão selados, para que a água não saia flutuando por causa do ambiente de microgravidade, e os vasos sanitários usarão o ar para se livrarem dos dejetos. Por falar em ar, não precisa se preocupar: ele será constantemente filtrado para eliminar a presença de bac-
térias e odores desagradáveis. A comida será preparada na Terra e esquentada no espaço, com a ajuda de fornos de micro-ondas. O consumo de álcool não será permitido e os turistas terão o acompanhamento constante de uma equipe técnica especializada.
Novo conservante pode pôr um fim à data de validade dos alimentos indústria alimentícia acaba de encontrar seu Santo Graal. O bisin, como é chamado pelos cientistas que a descobriram, é um conservante natural que mata as bactérias causadoras da decomposição de carnes, peixes, leite e ovos. Mais do que isso, essa substância ainda impede o crescimento de micro-organismos que possam ser perigosos para as pessoas,
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como listeria, salmonela e E.coli. A substância, que eles afirmam ser completamente segura, promete não só permitir o consumo dos alimentos após um tempo indefinido, como também deve reduzir absurdamente os bilhões perdidos todos os anos com a comida que é jogada fora. Infelizmente, há uma má notícia para os vegetarianos: o bisin não tem
efeito algum em frutas ou vegetais. De acordo com o site The Telegraph, o bisin foi descoberto acidentalmente por microbiologistas da Universidade de Minnesota, quando estavam estudando organismos que habitam as vísceras humanas. O material já foi patenteado e pode chegar ao mercado dentro de três anos.
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O olho que tudo vê
As teorias da conspiração que rondam a rede adoram afirmar que o Google sabe tudo sobre você – e usa essas informações privilegiadas para controlá-lo e fortalecer ainda mais a dominação da empresa sobre o usuário. Pode parecer roteiro de filme de terror, mas o que acontece é algo muito similar. No caso das propagandas que chegam ao seu email e em outros serviços, acontece algo assustador: ela é direcionada de acordo com o conteúdo de suas mensagens. Falar em “emprego” com seus contatos, por exemplo, pode resultar em propagandas de sites que registram currículos e oferecem cargos. A empresa já se defendeu, afirmando que o sistema baseia-se em palavras-chave e é totalmente automatizado, portanto ninguém efetivamente lê os recados. Ainda assim, essa atitude dá armas aos concorrentes: o tema foi tratado com um humor incisivo em um recente vídeo que mostra o “Gmail Man”, o correio eletrônico em forma de gente, que não respeita a privacidade dos usuários e lê todas as correspondências. E não adianta tentar se escon-
der: com o Latitude, um serviço integrado com o Google Maps, a companhia determina sua localização e também mostra onde estão seus amigos, possibilitando o contato por outros serviços, como o GTalk. Aí já é demais, não?
A era Ctrl+C e Ctrl+V Há quem credite isso apenas à Wikipédia, mas o Google também influencia nas pesquisas rápidas e sem aprofundamento – fora o simples ato de copiar e colar o primeiro texto que você encontra pela frente. O serviço de buscas da empresa é inegavelmente eficiente, mas deixa alguns usuários bem mais preguiçosos. Trabalhos escolares (ou até acadêmicos) ficam restritos a conteúdos prontos e iguais, contidos apenas na primeira página de resultados do Google. Isso passa longe de vastas consultas e leituras aprofundadas, por exemplo, hábitos mais constantes quando a biblioteca ainda era a fonte primária de conhecimento.
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Windows 8 vai ter uma App Store
É muito dinheiro em jogo Ninguém pode culpar uma empresa por ter um marketing agressivo no mundo dos negócios e fazer o que ela acha certo para ter lucro, mas as estratégias tomadas pelo Google enfurecem a concorrência pelas atitudes ousadas – e assustam os consumidores, impressionados com os altos valores envolvidos nas negociações. É só pegar o exemplo das tentativas de compra: os criadores do Twitter já recusaram alguns bilhões de dólares para vender a rede social – e isso criou um clima péssimo entre os empregados de ambas as companhias. É possível analisar também as falhas em adquirir o Groupon (site de compras coletivas) e o Yelp (página de resenhas de restaurantes e bares, que hoje é cliente do Google Analytics). Esses atos fizeram a empresa correr atrás de duas concorrentes imediatas desses endereços, num golpe de vingança pelas respostas negativas. Os funcionários também estão em jogo: o Google tira engenheiros e programadores de diversas empresas.
Visando sanar algumas dúvidas a respeito do Windows 8, a gigante de Redmond apresentou no seu blog oficial, nesta quarta-feira (17 de agosto), um artigo “inocente” falando sobre as várias equipes envolvidas no projeto do novo sistema operacional. Entre as 35 áreas listadas no documento, um nome chamou muita atenção de toda a comunidade de entusiastas especuladores de plantão: “App Store”. Há tempos que vazamentos e até vídeos da própria Microsoft alimentam rumores sobre uma possível loja de aplicativos incorporada à próxima versão do Windows, mas essa seria a primeira vez que o nome "App Store" aparece visível para o público em um site oficial da empresa. Apesar de existir a informação no post “Introducing the Team” em seu blog oficial, a Microsoft não revelou nenhum detalhe ou esclarecimento sobre a (muito provável) loja de aplicativos para o Windows 8.
Torcedor do Timão cria blog com o andamento das obras no novo estádio Na onda de sucesso conquistada pelos Reality Shows, Pedro Lima Salomão, um garoto de 14 anos teve a ideia de transmitir ao vivo as obras no novo estádio do Corinthians. O estudante mora em um sobrado em um morro do Itaquera, que tem uma vista “privilegiada” para o andamento das obras, no local onde era um centro de treinamento do time. As obras são em decorrência da Copa do Mundo de 2014 e o estádio é um dos candidatos a hospedar a abertura do evento A ideia surgiu pelo fato de ele conseguir ver as obras parcialmente da janela do seu quarto. Isso fez com que o local fosse visitado por vários amigos que sustentavam a mesma paixão pelo time.
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SYNAPSE
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União entre Google e Motorola preocupa mercado >> Pág. 5, 6 e 7
Processador da IBM pensa como cérebro humano >> Pág. 8
Empresa russa quer construir hotel no espaço >> Pág. 3
COMPORTAMENTO
6 horas de TV por dia diminuem quase 5 anos da expectativa de vida De acordo com estudo publicado por pesquisadores australianos, assistir à TV demais aumenta as chances de doenças cardiovasculares queles que não perdem a novela das oito devem pensar mais na saúde! De acordo com estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, uma pessoa com mais de 25 anos diminui 22 minutos da expectativa de vida a cada hora gasta em frente à TV. A causa é simples: quanto mais tempo sentado, menos exercícios físicos são feitos, aumentando assim as chances de doenças cardiovasculares. Os australianos passam cerca de duas horas diárias
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assistindo a televisão e, de acordo com a pesquisa, isso é o suficiente para diminuir a expectativa de vida dos homens em 1,8 anos e em 1,5 anos para as mulheres. Pessoas que passam seis horas por dia em frente à telinha perdem 4,8 anos da expectativa de vida. O relatório foi elaborado com base em dados coletados durante os anos de 1999 e 2000. Participaram mais de 11 mil voluntários, com idade de 25 anos ou mais. E como muita gente assiste a TV enquanto cozinha ou passa roupa, foram
consideradas apenas as horas em que a televisão era a atividade principal do pesquisado. Em entrevista para o The Guardian, um dos autores do projeto, Dr. Lennert Veerman, explicou que esses números deveriam receber tanta atenção quanto às estatísticas sobre obesidade ou tabagismo. Esse não foi o primeiro artigo científico sobre o assunto. Ano passado, outro estudo australiano chegou à conclusão de que uma hora de televisão por dia aumenta em 8% os riscos de morte prematura.
Esboço da arquitetura do SyNAPSE
Processador da IBM pensa como um cérebro humano A IBM, uma das maiores e mais antigas companhias de computação do mundo, anunciou que concluiu o projeto de elaboração de um chip experimental que simula o comportamento do cérebro humano. O desenvolvimento foi concebido a partir de uma parceria entre a IBM, quatro grandes universidades e a Agência de Pesquisas Avançadas de Defesa (DARPA). O objetivo da empreitada é, um dia, poder simular as atividades cognitivas de sentir, perceber, interagir e reconhecer que o cérebro pode fazer, algo que têm se mostrado muito difícil de se conseguir com a arquitetura de processadores comuns. O projeto é chamado de Sistema Neuromôrfico de Eletrônicos Plásticos Adaptativos Escalonáveis, ou "SyNAPSE". Os membros do projeto esperam que o "SyNAPSE" possa mudar a maneira como usamos computadores, fazendo-os agir como um cérebro. A nova arquitetura usa processadores digitais como neurônios, com ligações internas que simulam as ligações entre as sinapses, algo radicalmente diferente dos chips de silício com transistores do mundo atual. Assim como ocorreu nos primórdios da informática atual, o design do processador ainda está engatinhando, com a capacidade de executar tarefas a 10 hertz: milhões de vezes mais lento que os computadores de hoje. A IBM espera que, em breve, vários núcleos do chip "SyNAPSE" possam ser unidos, criando um computador com 10 bilhões de neurônio e 100 trilhões de sinapses, algo 10 vezes mais complexo que o cérebro orgânico dos humanos.
Fadiga de redes sociais Pesquisa indica que usuários estão abandonando os sites de relacionamento >> Pág. 4
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