OJORNAL 06/02/2011

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Exemplar de assinante

O JORNA L Maceió, domingo, 6 de fevereiro de 2011 | Ano XVII | Nº 120 | www.ojornalweb.com

ALAGOAS

R$ 2,00 Marco Antônio

Mulheres bordam o sustento em Penedo

ILHADOS A opção dos moradores que vivem entre prédios;

Bordando novas oportunidades de vida e de negócios. É assim que um grupo de 45 mulheres está vivendo melhor e garantindo o sustento da família em Penedo. A cada ano, a Associação “Bordadeiras de Penedo” só cresce. Para muitas dessas mulheres, o bordado era só um passatempo; hoje, a atividade é encarada como um negócio rentável. Páginas A23, A24 e A25

verticalização cresce em Maceió, mas

Personagens e fatos da história de Arapiraca

não agrada a todos

Na semana em que a população de Arapiraca reverenciou Nossa Senhora do Bom Conselho, O JORNAL faz um passeio pela história e reconta os fatos que contribuíram para seu surgimento. Personagens e fatos marcantes desse enredo são relatados a partir da visão do historiador Zezito Guedes. Páginas A19 e A20

Páginas A13, A14 e A15

“Fechar o IML seria uma injeção letal”

Rebelde, da Record, traz Sophia Abrahão

O diretor do IML, Gerson Odilon, fala da ação civil pública em que o Ministério Público pede a desativação do órgão. Para ele, isso seria “eutanásia” do instituto. Página A4

Onde vive quem não tem um lar?

Página A16

Clássicos agitam os campeonatos de Rio e São Paulo

A receita de todo dia do dr. Milton Hênio

E

Seleção sub-20 desafia hoje a Argentina Suplemento

CO TAÇÕES Dólar (compra) ......1.6740 Dólar (venda) .........1.6760

O

CRB x ASA é o destaque do Alagoano

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M E DO V E

AD O R QU

ESPORTES

SOM Q

Gás natural também para ar-condicionado

Larissa Fontes - Estagiária

O Albergue Municipal é um lugar onde vive quem não tem para onde ir. Já estão guardadas grandes histórias. Algumas delas O JORNAL conta com detalhes nesta edição.

Euro (compra) ...... 2.2747 Euro (venda) ......... 2.2775 Poupança .............. 0,6369

Numa viagem pela América Latina sem data para voltar, cinco índios da tribo Salasaka, do Equador, estão em Maceió mostrando um pouco de sua cultura através da música. Eles mesmos confeccionam as roupas e os instrumentos musicais. Páginas A9 e A12

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MARÉS 05h24.................... 1.9 11h30.................... 0.3

17h38.................... 2.0 23h49.................... 0.3

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O JORNAL

Política A2

Pauta Geral pautageral@ojornal-al.com.br

MALANDRAGEM Há um bom tempo, as carteiras de estudantes eram a principal fonte de financiamento das entidades estudantis. Somente a UNE e a Ubes eram autorizadas pelo governo a produzir o documento. No entanto, em 2001, o presidente FHC, tentando destruir o movimento estudantil, retirou o monopólio das carteiras, permitindo que qualquer entidade confeccione o material que dá o benefício da meia-entrada em shows, cinemas e espetáculos culturais. Com isso, gerou-se o caos. Centenas de grupinhos passaram a se responsabilizar pela emissão e criaram uma verdadeira “indústria estudantil”.

MALANDRAGEM 2

MALANDRAGEM 3

Para completar, a Uesa, que já vinha passando por um clima de marasmo e estagnação, aproveitou o momento para também entrar no ritmo de apenas fabricar carteiras de estudante. A entidade terminou perdendo o poder político e sendo dominada por espertalhões travestidos de líderes estudantis.

E, como a onda é ganhar dinheiro fazendo carteiras de meia-entrada, em boa parte das vezes, feitas até por quem não estuda, a “famosa” União dos Jovens e Estudantes do Brasil (UJE) já está distribuindo os formulários para as carteiras de 2011. Mobilização em defesa do jovem, da cultura e do estudante não estão na agenda da entidade.

Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: politica@ojornal-al.com.br

28 deputados já se afastaram da Câmara por cargos no Executivo Expectativa é que mais 30 sigam o mesmo caminho; 24 suplentes já assumiram Na primeira semana da nova legislatura, 28 dos 513 deputados federais que tomaram posse na última terça-feira já pediram afastamento da Câmara dos Deputados para exercerem cargos de ministros de Estado e de secretários de governos estaduais. Com isso, 24 suplentes já assumiram os cargos. Com isso, quatro vagas estão para serem preenchidas, o que deverá ocorrer no inicio da próxima semana. A expectativa é que mais de

30 deputados se afastem para ocupar cargos no Executivo. Seis deputados se afastaram do mandato parlamentar para ocuparem ministérios: Afonso Florence (PT-BA), Ministério do Desenvolvimento Agrário, cuja vaga foi ocupada pelo suplente Emiliano José (PT); Luiz Sérgio (PT-RJ), Relações Institucionais, que foi substituído por Chico Dangelo (PT); Iriny Lopes (PTES), Secretaria de Políticas para as Mulheres, cujo suplente ainda

não assumiu o mandato. No lugar do deputado Mário Negromonte (PP-BA), ministro das Cidades, assumiu o suplente Acelino Popó (PRB). O suplente Davi Alves Silva Júnior (PR-MA) entrou na vaga do deputado Pedro Novais (PMDB-MA), que foi para o Ministério do Turismo. No lugar da deputada Maria do Rosário (PT-RS), ministra da Secretaria de Direitos Humanos, assumiu o mandato o su-

plente Fernando Marroni (PT). Mais 22 deputados se afastaram do mandato para assumir secretarias de governo em seus estados. Até agora, o PSDB foi o partido que teve o maior número de afastamentos, oito ao todo. Eles deixaram a Câmara para assumirem secretarias estaduais. O segundo lugar ficou com o PT com sete afastamentos, sendo que quatro assumiram ministérios e três secretarias estaduais.

GUARDA-COSTAS Tanto os juízes da 17ª Vara quanto os promotores do Gecoc já andam, desde o ano passado, com segurança especializada – de policiais civis e militares – fornecida pelo governo estadual. Eles foram responsáveis pela prisão do ex-deputado Francisco Tenório.

POSSE O prefeito Cícero Almeida empossará nesta terça-feira (8) o novo secretário municipal de Esporte e Lazer, Gustavo Toledo, e a nova presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Paula Sarmento. A solenidade está marcada para as 9h, no auditório da Prefeitura, em Jaraguá.

EQUIPE

O secretário de Defesa Social, Dário César Cavalcante, foi pedir uma forcinha a Dom Antonio Muniz, para buscar soluções em conjunto com a Igreja Católica na tentativa de reduzir a criminalidade na região metropolitana de Maceió. De quebra, recebeu um pedido do arcebispo: ele quer reforço do policiamento nas proximidades das igrejas, que estão sendo constantemente alvo de furtos.

Maurício de Omena Souza foi nomeado para o cargo de diretor-geral do Tribunal de Justiça. Ele terá como auxiliar Guilherme de Souza Lima, nomeado subdiretor-geral. Heloína Braz (Secretária Geral) e Josete Pituba (Secretária Especial da Presidência) também já tomaram posse. Irani Magalhães de Oliveira Tenório assumiu a Diretoria do Departamento Central do TJ. Ana Leonor Balbino é a nova chefe de Gabinete da Presidência.

Foi um bom começo de governo.”, Dilma Rousseff, sobre seu governo

O RETORNO

Existe uma movimentação cada vez mais forte no Poder Judiciário para que os assassinatos de Cícero Belém, Cícero Pitu e Fernando Fidélis voltem a ser investigados. Em todos os casos, aparece o nome do ex-deputado Francisco Tenório.

PRESSÃO

ESVAZIANDO

Apesar de o deputado Joãozinho Pereira (PSDB) insistir que não há nenhuma movimentação para sair da Assembleia, é cada vez mais forte a pressão para que Alberto Sextafeira (PSB) assuma um mandato. O socialista foi líder governista durante quatro anos.

Na última sexta-feira, o governador em exercício, José Thomaz Nonô (DEM), mandou, de uma só vez, para reserva remunerada 17 militares. Falta saber quando será anunciado um concurso público para repor as peças.

DIRETAS O prefeito Cícero Almeida ainda não conseguiu encontrar um vereador que queira ser o líder governista na Câmara de Maceió. O juiz Nelson Tenório de Oliveira Neto como presidente do Fundo de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris). O coronel Jair Cordeiro foi reformado por problemas de saúde após 30 anos de serviço no Corpo de Bombeiros. É dada como praticamente certa a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa para debater o Orçamento 2011 na próxima terça-feira, dia 8.

Sessão de posse dos 513 deputados federais na última terça-feira: PSDB foi o partido que teve o maior número de afastamentos na Câmara

MPs trancam 1ª sessão de votações

Discussão sobre a criação de CPIs

A primeira sessão ordinária deliberativa da Câmara dos Deputados em 2011 está marcada para terça-feira e tem a pauta trancada por dez medidas provisórias. Outras três estão pautadas, mas não trancam os trabalhos. Também na terça-feira, os líderes partidários têm reunião com o presidente da Câmara, Marco Maia, para discutir as prioridades de votação das primeiras semanas de trabalho do Plenário. O primeiro item da pauta é a MP 502/10, que cria duas modalidades de bolsa-atleta destinadas à categoria de base e aos atletas que estejam entre os 20 melhores de sua modalidade no ranking mundial. Ela também exige dos comitês olímpico (COB) e paraolímpico (CPB) e das entidades nacionais de desporto a celebração de um contrato de desempenho para poderem receber recursos federais. Ainda sobre esportes, a MP 503/10 ratifica o protocolo de intenções assinado entre a União, o estado do Rio de Janeiro e a capital fluminense para a criação da Autoridade Pública Olímpica (APO).

Enquanto a base de apoio ao dependendo do tema, de grangoverno quer diminuir a realiza- de audiência. Sem vulgarizar o ção de comissões parlamentares papel de uma CPI, o papel da de inquérito (CPIs) nesta legisla- oposição é lutar pela instalação tura, partidos da oposição defen- de tantas quantas forem impordem o mecanismo. Durante reu- tantes para o respeito à democranião da bancada na última quar- cia, à independência do Poder ta-feira, os petistas sinalizaram Legislativo, e, sobretudo, buscar que pretendem frear as comis- a ética e uma administração orgasões parlamentares de inquérito. nizada e transparente, como não Segundo o deputado Edson se viu recentemente no governo Santos (PT-RJ), a ideia é promo- que passou”, declarou. ver um diálogo com partidos da base a fim de estabelecer um proMINORIAS - O deputado cedimento comum que não pre- Vanderlei Macris (PSDB-SP) desjudique o governo. “É importan- taca que a CPI é um instrumento te disciplinar o procedimento, legítimo, inclusive como forma sem inibir o parlamentar de sua de manifestação das minorias. “É iniciativa, mas uma lógica do protambém estabelecesso democrático. cer um procediAs minorias têm mento em relação direito de fiscalizar ao governo que governo. As CPIs não crie dificuldasão formas de fisdes desnecessácalizar e, mais do rias”, disse que isso, de levanO ministro tar debates em das Relações Insquestões em que titucionais, Luiz não se tem condiSérgio, diz que as ções de debate CPIs não são nedentro do próprio cessariamente governo”, explica. uma preocupação Luiz Sérgio sugere “reflexão” Macris é dos para o governo, que querem a insmas ele apoia a talação de uma iniciativa da bancada petista. CPI já neste ano. Ele recolhe as“Primeiro é preciso ter uma refle- sinaturas para aprovar uma coxão. Tem até deputado do PT re- missão para investigar as causas colhendo assinaturas para reque- e consequências do consumo exrer CPIs. Que não apresente en- cessivo de bebida alcoólica pela quanto não houver um debate na população brasileira, nos últimos bancada. Isso tem de ser uma ini- cinco anos. ciativa da bancada e não uma De outro lado, o deputado ação individual de um parlamen- Cláudio Puty (PT-PA) sugeriu à litar. Acho que houve essa com- derança do partido a instalação preensão”, afirmou o ministro. de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a prátiPRESSÃO - Já a oposição de- ca de trabalho escravo no País. Ele fende o mecanismo. Líder da afirmou que, no Pará, a tentativa Minoria, o deputado Paulo Abi- de enfrentar a escravização dos Ackel (PSDB-MG) afirma que é trabalhadores esbarrou na falta papel da base governista tentar es- de condições para fiscalizar um trangular ao máximo a realiza- estado tão grande. As oito CPIs ção de uma CPI. “É um instru- que funcionaram na legislatura mento de pressão sobre o gover- passada, a exemplo dos projetos no, de fiscalização, de crítica e, em tramitação, foram arquivadas.

EMBRAPA - A terceira MP que tranca a pauta é a 504/10. Ela permite ao governo criar escritórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no exterior. PETROBRAS - Por meio da Medida Provisória 505/10, a União foi autorizada a conceder o crédito de R$ 30 bilhões usado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e sua subsidiária (BNDESPAR) na compra de ações para a capitalização da Petrobras, ocorrida em setembro de 2010. OUTRAS - As outras MPs

pautadas são: MP 506/10, que concede crédito extraordinário de R$ 210 milhões ao Ministério do Desenvolvimento Agrário para o pagamento do benefício Garantia-Safra a agricultores familiares do semiárido; MP 507/10, que pune com demissão o servidor público que usar indevidamente seu direito de acesso restrito a informações protegidas por sigilo fiscal; MP 508/10, que concede crédito extraordinário de R$ 968 milhões ao Ministério da Educação para reforço aos programas nacionais de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e de Alimentação Escolar (Pnae); A lista continua com a MP 509/10, que prorroga até 11 de junho de 2011 o prazo para a contratação das franquias da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) por meio de licitação; MP 510/10, que exige das empresas reunidas em consórcio solidariedade tributária no pagamento dos tributos federais relacionados ao empreendimento; MP 511/10, que autoriza a União a garantir um empréstimo de até R$ 20 bilhões, por meio do BNDES, ao consórcio vencedor da licitação para construir o Trem de Alta Velocidade (TAV). Também previstas estão a MP 512/10, que concede incentivos fiscais à indústria automotiva instalada nas regiões Norte, Nordeste e CentroOeste se vinculados a projetos com novos investimentos e pesquisa; MP 513/10, que autoriza o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) a assumir os direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SH/SFH); e MP 514/10, que detalha novas regras da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida.

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Política

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Contexto Roberto Vilanova - bobvilanova@hotmail.com

ACENDA A LUZ O governo fica constrangido diante da palavra “apagão” e tenta minimizar o que aconteceu entre a noite de quinta e a madrugada de sexta-feira, quando sete dos nove estados nordestinos ficaram às escuras. Para o governo não houve “apagão”. Essa reação do governo negando o “apagão” se dá porque ele é a brecha por onde a oposição pode se robustecer apontando a falha do governo Lula – que foi alertado sobre a sobrecarga no sistema alimentado pela Chesf. O salutar crescimento econômico do Nordeste, uma dádiva do governo Lula, teria de surgir no rastro dos investimentos num sistema de produção de energia que foi inaugurado em 1954, já foi administrado com “mão de ferro” na época dos governos militares e hoje padece de planejamento, de investimento e de gerenciamento. A linha de transmissão não suporta a carga e, se por um lado isso significa que o Nordeste está finalmente crescendo economicamente, por outro lado, mostra que a região carece de insumo básico – o que é negativo. Porque não há industrialização sem energia.

NA CARA

LUZ

Na oitiva das testemunhas da morte do delegado Ricardo Lessa, quando o juiz perguntou ao delegado Francisco Tenório se ele sabia quem havia matado o Ricardo Lessa, ele (Chico) apontou o então coronel Cavalcante. “Foi essa tropa aí” – disse.

A Mineradora Vale Verde precisa de energia elétrica e água para entrar em operação no Agreste alagoano, mas até agora a promessa feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ficou no palanque eleitoral numa noite de festa na eleição passada.

PROMESSA VÃ Filiado ao PMDB, o ministro Edison Lobão esteve em Arapiraca na campanha passada, quando prometeu dar um “banho de luz” na região.

NEGA

MAS...

A deputada federal Célia Rocha (PTB) nega a candidatura à Prefeitura de Arapiraca em 2012. Aos que insinuam essa possibilidade, ela responde que a região precisa de alguém em Brasília e que foi eleita para realizar esse trabalho em quatro anos.

Mas a deputada federal Célia Rocha ainda não disse publicamente que tem candidato à sucessão do prefeito Luciano Barbosa (PMDB) e que ele se chama Rogério Teófilo (PPS), atual viceprefeito do município e secretário estadual de Educação.

DANÇANDO NA CHUVA Independentemente de pertencer ao PPS, o senador Benedito de Lira (PP) disse que o candidato dele à Prefeitura de Arapiraca é Rogério Teófilo.

DEMAIS

REAÇÃO

A desembargadora Elisabeth Carvalho, ex-presidenta do Tribunal de Justiça, confessa que “não suportava mais” o que para ela passou a ser provocação do desembargador aposentado, Antônio Sapucaia – que denuncia irregularidades no Tribunal.

Antes do episódio na solenidade de posse do novo presidente do Tribunal de Justiça, a desembargadora Elisabeth Carvalho e o desembargador aposentado Antônio Sapucaia se encontraram na formatura de uma turma de Direito em Maceió.

NA MESMA TURMA A desembargadora Elisabeteh Carvalho foi a patronesse da turma e Sapucaia o patrono. No discurso, Sapucaia voltou a atacar o Tribunal de Justiça.

DURA

AÇÃO

O deputado João Henrique Caldas (PV) foi notificado por agentes da Polícia Federal para depor no inquérito aberto contra ele por compra de votos. A notificação da PF foi entregue no dia da sessão solene, que instalou a 54ª Legislatura.

Em contrapartida, o deputado João Henrique Caldas mantém processo contra o deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) por compra de votos em Ibateguara, onde sua mãe, Marluce Caldas, é prefeita reeleita para o segundo mandato.

Fenômeno de votos nas eleições do ano passado, comediante Tiririca não declarou bens à Justiça Eleitoral devido a processos trabalhistas e ex-mulher

Na Câmara, 17 deputados federais afirmam que não têm patrimônio “Bancada dos sem bens” inclui Tiririca; DEM e PSDB estão entre os mais ricos Congresso em Foco A análise das declarações de renda dos novos deputados federais empossados esta semana traz um dado curioso. Entre eles, 18 declararam à Justiça Eleitoral que não possuem bens. A “bancada dos sem patrimônio” é heterogênea: reúne o fenômeno eleitoral Tiririca (PR-SP); a terceira candidata mais votada de São Paulo, Bruna Furlan (PSDB), de 27 anos; e o ambientalista Alfredo Sirkis (RJ), um dos fundadores do PV. O caso que mais chama a atenção é o de Francisco Everardo Oliveira Silva, o comediante Tiririca. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de omitir dados da sua declaração de bens. O órgão fez a denúncia após reportagem publicada pela revista Veja no ano passado. Como mostrou o Congresso em Foco, 220 deputados e senadores disseram possuir mais de R$ 1 milhão em bens. De acordo com a revista Veja, Tiririca não declarou bens por conta de processos trabalhistas e envolvendo sua exmulher, em trâmite no Ceará. A denúncia acabou não sendo aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRESP). O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio

Rezende Silveira, considerou que não havia provas de omissão na declaração de bens. A sentença diz que o acusado juntou cópia de sua declaração de imposto de renda, por meio da qual confirma que não possui bens ou direitos que configurem hipótese de incidência ou valha de base de cálculo para recolhimento de imposto sobre a renda. O juiz explicou que, ainda que bens tivesse, o acusado responderia, quando muito, por sonegação fiscal e não pelo delito de falsidade ideológica para fins eleitorais. O advogado do palhaço e atual deputado, Ricardo Vita Porto, disse à época que tudo não passou de “um grande exagero”. Segundo ele, não foi cometido nenhum crime eleitoral. “Ele não possui qualquer bem, seja em seu nome ou em nome de terceiros”, afirmou. Mais tarde, porém, disse que “a omissão de bem não configura crime eleitoral”. Porto afirmou ainda ao jornal O Estado de S. Paulo que os rendimentos de Tiririca não são suficientes para ter qualquer patrimônio. “Humorista não ganha tão bem”, justificou. De acordo com o advogado, houve um acordo com a ex-mulher do candidato “há muito tempo”, mas ele não soube precisar em que consistiria esse acerto.

Erundina quer referendo para aumento salarial de parlamentar

TEMPO DE MURICI Congresso em Foco O deputado Antonio Albuquerque aliou-se ao exprefeito José Valter, que é adversário da família Caldas em Ibateguara.

EXPRESSAS No momento do “apagão” registrado entre a noite de 5ª feira e a madrugada de 6ª feira, a Chesf recebia 3 mil e 200 Megawatts (MW). Dos 3 mil e 200 Megawatts, a Chesf distribui 2 mil e 400 MW para o Nordeste e 800 MW para alimenta a rede elétrica do Sul e Sudeste. O gerente de Operações da Chesf, João Henrique, disse que o “apagão” tem causa inédita desde a criação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco, em 1954. O “apagão” deixou sete dos nove estados nordestinos às escuras, e a Chesf ainda não sabe realmente o que provocou o blecaute. Em Alagoas, as quedas no fornecimento de energia elétrica têm sido frequentes principalmente no Sertão – que, por ironia, está na área da Hidrelétrica de Xingó.

Uma das principais críticas do aumento de 62% autoconcedido pelos parlamentares em dezembro, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) apresentou projeto de lei que prevê consulta popular para a definição dos subsídios dos congressistas e do presidente da República. Por esse tipo de consulta popular, a população é chamada a se posicionar sobre determinado ato aprovado pelo Congresso, podendo derrubá-lo ou não. Na prática, a elevação de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil dos salários dos deputados e senadores, aprovada pelo Congresso no final do ano passado, só entraria em vigor se fosse confirmada pela população. A instituição do referendo para a fixação dos subsídios do presidente da República e dos membros da Câmara e do Senado está prevista no Projeto de Lei

Erundina criticou aprovação do aumento de salário de deputados

55/2011, apresentado na última quinta-feira pela deputada. Os novos valores começaram a valer a partir do último dia 1º. Na sessão de 15 de dezembro que resultou na aprovação

do aumento, tanto para parlamentares quanto para ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República, apenas oito dos 395 deputados presentes pediram que se registrasse seu voto contrário à

proposta. O projeto foi aprovado em votação simbólica, modalidade de votação pela qual o deputado não precisa registrar seu voto no painel eletrônico nem declará-lo ao microfone. A estratégia costuma ser usada em votações polêmicas, em que os parlamentares preferem que seus eleitores não saibam como votaram. Apenas 11 parlamentares se dispuseram a usar o microfone para defender o aumento. A maioria preferiu não se manifestar, como mostraram agências de notícias. Luiza Erundina fez um discurso duro contra a aprovação da proposta. “Esta Casa não é um clube de amigos que se reúnem para dividir os lucros ou as vantagens auferidas num determinado período. Nós não podemos deliberar, em nome do povo, no nosso próprio interesse, contrariando o interesse público”, discursou a parlamentar.

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Política

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ENTREVISTA/GERSON ODILON

“Fechar o IML agora seria injeção letal” Gilson Monteiro Repórter

As condições caóticas do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió não são exatamente uma novidade. Mas causou surpresa à direção do órgão a ação civil pública em que o Ministério Público Estadual pede a desativação da atual sede num prazo de 30 dias. Uma sugestão que o atual diretor, Gérson Odilon, classifica como “uma injeção letal”, “uma eutanásia” do velho Instituto Estácio de Lima. O pedido do MPE, que ainda depende de decisão da Justiça, vem justamente no momento em que é apresentado o projeto de construção de uma nova sede, no

- Como o senhor está acompanhando esse projeto de construção de uma nova sede para o IML de Maceió? - O que pôde ser feito pelo IML foi acompanhar o arquiteto. Acompanhamos o doutor Roberto Canavarro [arquiteto responsável pelo projeto], fomos a Fortaleza, vimos o que está sendo feito lá. Para se ter uma ideia, está sendo feita uma reforma com valor orçado em R$ 17 milhões, um prédio muito bonito, na beira da praia. Aqui, essa parte de construção do prédio deve ficar mais ou menos na faixa de R$ 4 milhões a R$ 6 milhões. Esse projeto é de grande importância, pois, sobretudo, representa o fato de o atual governo direcionar o olhar para o IML, o que nunca aconteceu. Há carências, que são antigas, mas há avanços e a vontade de melhorar. O IML hoje tem a atenção do governador. - Vai ser possível cumprir o prazo de 30 dias determinado pelo Ministério Público Estadual para desativação do prédio atual? - Quando eu assumi aqui em março, a doutora Karla [Padilha, promotora] e doutor Flávio [Gomes da Costa, promotor] nos propuseram uma série de questionamentos. Elencaram uma série de perguntas, das mais diversas, estrutura de laboratório, material, quadro de pessoal, atraso de laudos etc. Nós respondemos, e fizemos um anexo com todas as respostas que davam quase duas mil páginas. Ficamos esperando uma resposta, para que eles comparecessem aqui para, presencialmente, pudesse constatar tudo o que nós afirmamos por escrito. E aí nós ficamos aguardando, e obviamente que, durante nossa gestão nós implementamos algumas medidas, uma delas foi acelerar a elaboração dos laudos que estavam atrasados. E nós esperávamos uma resposta paralela, com propostas do Ministério Público, seja colaborando pedindo celeridade no convênio com o Lacen, que propusessem alguma coisa. Mas de surpresa fomos tomados com essa decisão de fechar o IML. Sabemos que o IML está doente, mas fechar o IML agora seria uma injeção letal, uma eutanásia. E não é matando que você vai salvar. Salvamos tomando medidas paliativas, tomando os cuidados necessários, e, agora, já que já tem o projeto, já tem o terreno, já tem a disponibilidade desses custos, porque não o Ministério Público acompanhar essas licitações para que não haja demora e a gente possa, num prazo razoável, construir esse IML? Porque é possível. Basta que se dê essa prioridade, o que inclusive tem sido feito pelo atual governador, que tem dado muita atenção ao IML, encarando esse órgão com a devida importância. Além do vice-governador que também tem se mostrado interessado nessa questão da Justiça. - Então não será possível

cumprir o que pede o MPE? - Mas se você fechar o IML vai colocar onde? Que outra instituição acolherá? O SVO [Serviço de Verificação de Óbitos] não tem condições. Aqui, fazemos por dia dez a 20 necropsias e mais de 40 exames de corpo de delito. É uma média de 80 pessoas que circulam por dia. A intenção do MPE é de ajudar, pois sei que o MPE não iria tomar uma decisão dessas à toa. Eles têm um relatório, materiais palpáveis para tomar essa decisão, mas que nós tivemos uma razoabilidade. O MPE propôs, mas a palavra final é do magistrado, é da Justiça.

Tabuleiro do Martins. Nesta entrevista a O JORNAL, o médico legista fala das carências na estrutura do órgão, como aparelhos de raio-x e para exames toxicológicos, e no quadro de pessoal, onde 19 legistas fazem um trabalho que precisaria de 40 profissionais, com salário inferior ao de um médico do Programa de Saúde da Família (PSF). Por outro lado, o IML de Alagoas é um dos poucos no País que conta com exame de DNA, graças a um convênio com a Universidade Federal. E, apesar da precariedade, o órgão ainda acolhe a demanda da Polícia Federal, que deveria ser feita por peritos federais. O diretor revela ainda o planejamento para a implantação de mais cinco IMLs no interior do Estado, o que só deve virar realidade após a construção da sede de Maceió.

“No ano passado, nós realizamos 12.747 perícias. Por isso, esse órgão precisa ter o respeito e olhar dos gestores”

- Então, o senhor está confiante de que a Justiça não vai acatar a ação do MPE? - O magistrado não deve ficar muito preso às letras frias da lei. Ele deve levar em consideração toda a motivação, o valor do serviço, a viabilidade, as circunstancias, e o magistrado tem q ser razoável nessa decisão. Não quero emitir meu juízo de valor, pois existe uma procuradoria que fará essa defesa, para subsidiar essa questão. - Quais as principais carências hoje do IML? - Essencialmente nossa carência é nessa parte de laboratório. Sugeri a doutora Márcia [Ana Márcia Nunes, diretora do Centro de Perícias Forense de Alagoas] e foi acatado para que possamos fazer um convênio com o Lacen. Atualmente quando necessitamos ligamos para o diretor do centro de perícia de Salvador, ele nos cede alguns exames. Outras vezes ligamos para o pessoal de Recife também, eles não cobram nada, mas tem que ir um perito por ser substancia de custódia, tem que ter o acompanhamento de um perito.

“A sociedade atual não aceita mais provas subjetivas, como a confissão do acusado ou a testemunha, em época de DNA” - Isso provoca atrasos na elaboração dos laudos... - Demais. O Ministério Público chegou cobrando aqui outro dia porque um laudo atrasou tanto tempo. Não depende apenas de nós. Quando assumimos a direção do IML nós tínhamos 3500 laudos atrasados, mas hoje temos menos de 100 laudos atrasados, mas porque aguardam resultados de exames laboratoriais.

O relatório do Ministério Público Estadual diz que faltam equipamentos. Quais são? - O raio-x. Todo IML tem um aparelho de raio-x. Nós não temos. Já ganhamos da Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública] um scanner radiológico, que é um aparelho semelhante aqueles do aeroporto, só que para ser usado em cadáveres. Mas ainda não tivemos como instalar porque a estrutura não viabiliza isso. Não podemos mexer aqui em nada nesse prédio, por ser tombado pelo Patrimônio Histórico. Foram 26 equipamentos entregues aos IML das capitais. E também estaremos recebendo uma geladeira nova. - A falta desses equipamentos compromete as informações que são repassadas para a Justiça? - A sociedade atual não aceita mais provas subjetivas, como a confissão do acusado ou a testemunha, em época de DNA. Os laudos ficam a dever. Você pode deixar de concluir um laudo por determinação da idade, que não foi possível pela falta do raio-x; a verdadeira causa da morte ficar como causa indeterminada porque faltaram exames complementares toxicológicos. Então, como é que você conclui um laudo se faltam esses “pedaços”, esses exames? Não temos raio-x, exames toxicológico, pesquisas de espermatozóides em casos de estupro. É mais ou menos essa parte de laboratório, essa parte laboratorial, a nossa carência. - Então são comuns laudos com causa da morte não identificada? - Isso. Consequentemente

nascem muitos laudos com causa da morte não identificada. Tivemos época de termos quatro exumações por mês, quando aumenta o número de exumações, é sinal de que o serviço não está prestando. Aqui já temos médicos especialistas em exumações, mas temos reduzido muito isso, este ano mesmo ainda não tivemos nenhuma exumação. Estou aqui com um pedido, mas é caso de sepultamento que não passou pelo IML. - Já se utiliza o exame de DNA para identificação? - Sim. Em termos de DNA somos privilegiados, somos um dos poucos IMLs do país que temos aqui um banco de não identificados aqui num convênio entre a Secretaria da Defesa Social com a Universidade Federal de Alagoas, capitaneado pelo professor Luiz Antonio, que é um referencial nessa área em nosso país. Esse laboratório muito tem contribuído. Outra coisa também é que somos um dos poucos que tem quadro de odontolegistas. Para se ter uma ideia, durante as enchentes do ano passado, tivemos aproximadamente 27 corpos, e foram identificados 85% só pelos exames da odontologia legal. É uma contribuição inédita. A demanda aqui é muito grande. Nossos serviços são utilizados pela Justiça, Ministério Público, Policia Civil, Militar, e até mesmo a Polícia Federal, que, pela legislação deveria utilizar peritos federais, mas prestamos esse serviço sem problemas, pois acho importante essa cooperação. - E, com relação ao quadro de pessoal, há carência também? - Existe carência de pessoal sim. Temos 18 legistas e

precisamos ter 40. No ano passado nós realizamos 12.747 perícias. Por isso esse órgão precisa ter o respeito e olhar dos gestores por todo esse serviço prestado à sociedade. A gente cobre aqui todo o Estado. Há também carência de peritos criminais,

“O salário de um legista hoje é metade do que ganha um médico do PSF” papiloscopistas. Faz 14 anos que foi feito o último concurso. Muitos legistas já saíram, pediram demissão, se afastaram, e temos uns quatro que estão querendo sair. Eles acham que não compensam. O salário de um legista hoje é metade do que ganha um médico do PSF. Esses laudos agora desse caso dos detentos, eles podem ir para o Supremo [Tribunal Federal], então a responsabilidade é grande. Um laudo mal feito, incompleto, pouco esclarecedor, pode comprometer todo um trabalho do judiciário. - Há perspectivas para a construção dos IMLs no interior do Estado? - São cinco regionais. Uma em Arapiraca, que é o Agreste; a de Penedo que é

o Litoral Sul; a de Matriz Camaragibe, que é o Litoral Norte; a do Sertão, que poderá ser em Santana do Ipanema; e a Zona da Mata, que deverá ser em Viçosa. O planejamento é que, depois da construção do IML central aqui em Maceió, em seguida fazer os das regionais. Para evitar que uma família precise sair do interior para fazer um exame de corpo de delito aqui em Maceió. - É uma missão difícil administrar um órgão com tantas dificuldades... - Eu assumi porque, na época, ninguém estava querendo assumir. Lamentavelmente é uma situação difícil de administrar. A prova disso é que o diretor do IML de Arapiraca se afastou. - Já pensou em fazer o mesmo? - Já. Me passa todos os dias. Se você for levar em consideração todos os dias a luta. Mas é a casa onde tiro o sustento da minha família, e gosto do que faço, e estou dando minha parcela de contribuição. No movimento da igreja que participo tem uma frase na parede de são Tomaz de Aquino, se não me falhe a memória: “Os ruins não são bons, porque os bons não são melhores”. Então se a gente pode fazer alguma coisa para a construção de uma sociedade mais justa, mais humana, então a gente faz esse papel. Esperamos um apoio e, nesses meses que estamos à frente [do IML], temos contato com o apoio da estrutura governamental. Já conseguimos esse projeto, que antes nem se falava. Se eu sair hoje já me dou por satisfeito. Com esse projeto do novo IML temos uma luz no fim do túnel. Estamos confiantes.

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: nacional@ojornal-al.com.br

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Tablets devem integrar programa Computador para Todos

Aviões não tripulados patrulharão fronteira SÃO PAULO - Aviões não tripulados da Força Aérea Brasileira (FAB) começarão a sobrevoar a fronteira entre Brasil e Paraguai a partir deste mês, anunciou na última sexta-feira, em Curitiba, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "A única forma de termos uma revolução da segurança

pública do País será agindo de forma mais integrada, com a ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das Forças Armadas, das polícias estaduais, entre outros órgãos", assinalou Cardozo. Os Vants (veículos aéreos não tripulados) já operam nas fronteiras da Amazônia, com

o objetivo de controlar o tráfico de drogas e armas na região. Cardozo se reuniu nessa sexta-feira com o governador do Paraná, Beto Richa, e os principais temas da agenda foram o controle fronteiriço e o pedido do Governo regional à presidente Dilma Rousseff para a construção de mais presídios no Estado.

Os aviões não tripulados vão patrulhar a fronteira entre Brasil e Paraguai

Brasil já adquiriu US$ 4,2 bi no mercado futuro O Banco Central do Brasil já adquiriu em 2011 US$ 4,2 bilhões no mercado futuro do câmbio com o objetivo de conter a forte apreciação do real frente ao dólar. A instituição, segundo divulgou a "Agência Brasil", negociou na última sexta-feira 14.280 contratos de "swap" cambial reservo no valor de US$ 706,7 milhões, o que per-

mitiu uma tímida subida da divisa americana. O dólar atingiu R$ 1,676 no encerramento das operações na sexta-feira, em um acréscimo de 0,35% no dia. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,679 e R$ 1,666. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,790 para venda e por R$ 1,620 para compra.

No ano, a autoridade monetária leiloou cinco vezes os contratos de swap cambial reverso, em uma medida reativada após quase um ano e meio em consequência das outras iniciativas para frear o avanço do real não terem surtido maior efeito. O Banco Central anunciou para amanhã um novo leilão desse tipo de contrato cambial.

São Paulo lidera ranking de raios no mês de janeiro Dos oito estados cobertos integralmente pela Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas (BrasilDat), São Paulo lidera o ranking de ocorrências de raios em janeiro deste ano, com 462.530 descargas elétricas. O levantamento foi feito a pedido do G1 pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número de raios em São Paulo em janeiro de 2011, segundo o Elat, é maior do que o registrado no mesmo período de 2010, quando o estado teve 400.353 descargas elétricas. Só

no dia 23 de janeiro, São Paulo registrou 1.736 raios. “Esse número de raios em um único dia não é normal. Porém os detalhes das causas desse índice não são totalmente conhecidos. O que se sabe é que o impacto da urbanização sobre a formação das tempestades com certeza faz parte do processo”, diz o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior. Já a diferença das ocorrências de raios entre 2010 e 2011 está dentro da variabilidade natural para o período de um mês, segundo o Elat. “No pe-

ríodo não houve variações significativas. Somente no final do verão poderemos ter uma visão mais clara se houve ou não um aumento de 2010 para 2011", diz o especialista. No Estado de São Paulo, recordista em mortes, 25 pessoas morreram por conta das descargas elétricas em 2009. Entre 2000 e 2009, foram 230 mortes estado. Em 31 de janeiro deste ano, um agricultor de 58 anos morreu após ser atingido por um raio enquanto trabalhava em uma horta em Presidente Prudente (SP).

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O direito, a cidade e as funções sociais da cidade “Todos os habitantes são afetados pelas atividades e funções desempenhadas nas cidades” Alder Flores Advogado, químico, esp. em Direito, Engenharia e Gestão Ambiental, auditor Ambiental

O direito a cidade é o paradigma para a observância das funções sociais da cidade, que estarão sendo respeitadas quando as políticas públicas forem voltadas para assegurar, as pessoas que vivem nas cidades, o acesso a terra urbana, a moradia, ao saneamento ambiental, a infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer para as presentes e futuras gerações. As funções sociais das cidades, como principio constitucional dirigente da política urbana, foram introduzidas na constituição através do artigo 182, de forma vinculada com a garantia do bem estar de seus habitantes. Com esta vinculação dos objetivos, o interesse em que as funções sociais das cidades sejam plenamente desenvolvidas é dos habitantes da cidade, o que abrange qualquer pessoa, qualquer grupo social. Com isso, não há o estabelecimento de categorias entre os cidadãos pelo fator econômico, abrangendo todos os habitantes como cidadãos, independente da origem social, condição econômica, raça, cor, sexo ou idade. O desenvolvimento das funções sociais da cidade, por ser interesse de todos os habitantes da cidade, se enquadra na categoria dos interesses difusos, pois todos os habitantes são afetados pelas atividades e funções desempenhadas nas cidades: proprietários, moradores, trabalhadores, comerciantes etc. Logo, a relação que se estabelece entre os sujeitos é como a cidade, que é um bem de vida difuso. Para assegurar o pleno desenvolvimento das funções sociais, como um interesse difuso de todos os habitantes da cidade, é conferida a legitimidade de ação na esfera administrativa e judicial a qualquer habitante de grupo de moradores, de grupos sociais, de organizações populares, de associações comunitárias e de organizações não governamentais para atuar não somente na defesa do direito a cidade de um determinado agrupamento social, como também na defesa deste direito em razão do interesse de todos os habitantes da cidade. O pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade deve ser entendido como um interesse difuso dos seus habitantes de proteger e promover o direito a cidade. Os habitantes da cidade como sujeitos de direito, poderão, perante as esferas do poder público e do poder judiciário, exigirem o cumprimento do direito a cidade, nas situações em que o desempenho de atividades e funções exercidas nas cidades resulte em conflitos de interesses urbanos de intensa litigiosidade e complexidade. No caso da existência de litígios a solução pacífica para estes conflitos deve ser a aplicação do principio das funções sociais da cidade de forma conjunta com os demais princípios voltados a solução de litígios e controvérsias, como o principio da paz, da igualdade e da razoabilidade. O principio das funções sociais da cidade deve ser, portanto, aplicado para as soluções dos conflitos urbanos de alta litigiosidade e complexidade que versa sobre o direito a cidade, como ocorre nos casos de ocupações para fins de moradia, por população de baixa renda em áreas consideradas de preservação ambiental, com mananciais e mangues, entre outros aspectos.

As missões do novo Congresso “Liderar a maior bancada do Senado exige ponderação e equilíbrio” Renan Calheiros Senador e líder da bancada do PMDB

Na última semana o Congresso Nacional – deputados e senadores eleitos em 2010 – tomaram posse e iniciaram os trabalhos formais da 54ª legislatura. Ao lado da celebração democrática, os novos integrantes do parlamento estão conscientes de que têm uma longa agenda de trabalho daqui por diante. Os primeiros passos para que o Congresso volte a sua rotina de votações e discussões também já foram dados através da eleição das mesas diretoras e da escolha dos novos líderes partidários, aqueles que vocalizam o pensamento majoritário de seus partidos nas votações e debates na Câmara e no Senado. Novamente tive a honra de contar com a confiança da unanimidade dos senadores presentes à reunião do PMDB – a maior bancada do Senado, com 20 integrantes – e fui reconduzido para liderar o partido no próximo biênio. O mesmo período no qual o presidente da Casa, José Sarney, também do PMDB, conduzirá as sessões e decisões do Senado Federal. Liderar a maior bancada do Senado exige ponderação e equilíbrio já que vivenciamos um raro momento de unidade interna no partido. Afinal o PMDB é um dos únicos partidos que vem apresentando crescimento contínuo nas eleições brasileiras. Meu comportamento não poderá ser outro que não expressar a vontade da maioria da bancada nas votações que estão por vir. Defendi junto à bancada que o PMDB – independentemente do governo federal – elabore uma agenda legislativa institucional que possibilite a reconciliação do parlamento com a sociedade. Alguns temas são inevitáveis nesta agenda legislativa: Reformas política e tributária, desoneração da folha de pagamentos e todas as iniciativas que visem descomplicar e desburocratizar o estado brasileiro. Em discussão há mais de uma década, o Brasil precisa urgentemente de uma reforma política que seja digna deste nome. Já fizemos alterações pontuais para neutralizar o peso do poder econômico em uma mini-reforma, mas é imperioso avançar muito mais para acabar com a promiscuidade que contamina as campanhas eleitorais. O Senado já aprovou uma reforma política que, infelizmente, não prosperou na Câmara dos Deputados. Os princípios deste projeto continuam sendo cobrados pela sociedade, entre eles o financiamento público e exclusivo de campanhas eleitorais. A reforma tributária precisa, igualmente, evoluir. O Brasil, rumo ao primeiro mundo, está mudando o perfil de sua economia e precisamos rediscutir o peso de todos os tributos. No que depender do PMDB tudo será feito para que o país mantenha-se no curso atual de prosperidade, crescimento econômico, distribuição de renda, aumento dos salários e maior oferta de empregos formais. Nada que represente um freio na economia ou um retrocesso das conquistas sócio-econômicas terá o aval do partido. Afinal foi para isso que a sociedade fez do PMDB o maior partido do Congresso Nacional.

Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: opiniao@ojornal-al.com.br

Três momentos A semana passada mostrou três momentos diferentes do futebol, envolvendo três craques que já foram eleitos como os melhores jogadores do mundo: Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Cada um vivenciou de perto uma emoção, reflexo direto das últimas atitudes tomadas por cada um deles. Rivaldo, o mais velho dos três, estreou no São Paulo e marcou um golaço. Ronaldinho Gaúcho também iniciou uma nova camisa ao jogar pelo Flamengo depois de uma complicada novela de negociação. E Ronaldo, que um dia já foi um “fenômeno”, assistiu, sem nada fazer, à desclassificação de seu time na decepcionante campanha do Corinthians na Libertadores. No retorno, Rivaldo foi surpreendente. Mostrou-se em forma, bem preparado, disciplinado, como sempre foi. O melhor na Copa de 2002, quando o Brasil foi pentacampeão, deixou claro que ainda pode produzir muitas jogadas geniais. No final do jogo, o pernambucano, mais uma vez, deixou clara a sua principal deficiência: o marketing. Não soube falar e foi extremamente modesto na hora de avaliar

Dói na alma

seu desempenho. Foi isso que fez com que sua carreira não fosse ainda mais vitoriosa. Gaúcho, depois de protagonizar uma guerra entre Flamengo, Palmeiras e Grêmio, jogou pouco. Fez lances duvidosos, mas mostrou disposição em entrar em forma. Não fez gol, não deu passe e deixou claro que pode ter uma temporada escalada apenas na publicidade de seu passado genial. Em breve, deve aportar em Maceió no jogo contra o Murici. Aí será possível assistir de perto se ele está em declínio, como é bem possível prever, depois de trocar o Milan pelo Flamengo. Já Ronaldo vive o momento mais delicado em quase 20 anos de futebol. Aquele menino alegre que começou no Cruzeiro e foi parar na Europa é um rascunho do atual jogador. Gordo, lento, com dribles imprecisos e facilmente marcado, ele foi presa fácil e ajudou o time a perder o jogo contra o Tolima. Em fim de carreira, Ronaldo é um peso em campo, que nem o marketing consegue mais segurar e que o brilho aos poucos se apaga e mancha uma das histórias mais belas do futebol mundial.

Ponto de vista

San

Neutralidade de juízes e juristas “O juiz deve decidir com independência” João Baptista Herkenhoff Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, professor pesquisador da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha e escritor / jbherkenhoff@uol.com.br / www.jbherkenhoff.com.br Este texto defende a tese de que todo jurista opta por valores, decide por um determinado tipo de sociedade à qual serve. A suposta neutralidade é hipócrita, não corresponde à verdade dos fatos. O juiz deve ser neutro à face das partes porque é o fiel da balança. As partes apresentam suas razões e provas. O juiz deve decidir com independência: retilíneo diante dos poderosos, compreensivo para ouvir os humildes. Já quando se trata de optar por valores éticos e jurídicos, o juiz não é neutro. Todo juiz (ou jurista – seja um magistrado, um advogado, um membro do Ministério Público, um professor, um doutrinador) carrega no seu espírito um conjunto de ideias, ou seja, uma ideologia. Há escolhas a serem feitas. Os juízes devem ser honestos consigo mesmo reconhecendo que fazem escolhas e honestos perante o grupo social afirmando as escolhas que fizeram. Abaixo a hipócrita neutralidade de advogados, procuradores, juízes, desembargadores, ministros! Essa neutralidade sempre protegeu escolhas de conservação das estruturas. Decidamos por qual mundo lutaremos, que interesses consideramos legítimos e merecedores da tutela de nossas valorações. O jurista tem, a meu ver, uma tarefa na construção da Democracia real, que não se confunde com a democracia de fachada. A Democracia real é obra de artesanato. Não virá de cima para baixo. Terá sua gestação no processo democrático, com todas as suas dificuldades. O jurista, que optou pela transformação social, deve ter ouvidos para ouvir os clamores de Justiça do povo. Ter alma e sensibilidade para ler as leis que o povo pressente como justas e quer escrever. Optar por um projeto de mundo fundado na igualdade e que abomine todas as formas de exploração do ser humano. Entrar em relação de comunhão com as classes populares, ungido na opção pelos deserdados da lei. Colocar seu saber a serviço dessa causa. Agir criativamente em busca de novos institutos jurídicos, novas interpretações que contemplem os que sempre estiveram à margem dos direitos. Ao advogado também cabe agir criativamente buscando novas sendas, atalhos que socorram o grito dos que estão famintos de Justiça. Deve o advogado explorar as contradições do sistema legal, um veio tão rico para avançar conquistas populares. O sistema legal, mesmo tentando legitimar interesses das classes dominantes, tem de fazer concessões. A própria capacidade hegemônica do Direito está na dependência de que suas determinações assumam um caráter de igualdade em certos direitos e deveres, como observou

o cientista político Emir Sader. O jurista que optou pelo lado dos oprimidos deve procurar dar vida a certos princípios constitucionais programáticos, colocados às vezes sem propósito de real vigência no texto da Constituição. Deve o jurista, comprometido com um projeto popular, tentar localizar, com olhos de ver, o “espaço em branco” dentro do sistema de legalidade, um espaço que “possa juridicamente ser preenchido e que escape ao alçapão da ideológica legalidade que induz à nãomudança, ao imobilismo, à manutenção do status quo”. (Luiz Edson Fachin.) Que Direito será o mediador da obra de artesanato democrático que os juristas devem ajudar a realizar? Será “um direito permanentemente inacabado”, como proclamou o Movimento Nacional de Direitos Humanos. Será um Direito que se recusa a ver o mundo e a sociedade como naturalmente harmônicos, sob a égide imparcial do Estado. (Rui Portanova). Será um “direito achado na rua” (Roberto Lyra Filho), um direito que se abre às diversas formas do jurídico efetivamente presentes nas relações sociais, um Direito aberto aos sujeitos coletivos, como esclarece José Geraldo de Sousa Júnior. Será um “direito insurgente”, localizado dentro do conflito de classes, dentro da realidade brasileira e latinoamericana. (T. Miguel Pressburger). Será um Direito que se cria pela luta da classe operária, com os correspondentes mecanismos que os tornam eficazes, mesmo que à margem do aparelho judiciário. (Wilson Ramos Filho). Será um Direito que resulta de um pensamento crítico, insubmisso à face do Dogmatismo dominante (Lédio Rosa de Andrade). Será um Direito aberto a outros pensares, à busca de semelhanças e de trocas, fugindo do determinismo unilateral que não pode explicar o processo social humano. (Cláudio Souto). Será um Direito que deite raízes nas necessidades sociais porque, se assim são for, será “inconsistente e insuficiente, por maior que seja o engenho, o rigor lógico ou o grau de abstração que alcance.” (Plauto Faraco de Azevedo). Será um Direito rediscutido nas suas matrizes geradoras. Essa discussão requer um ensino jurídico renovado e crítico. (José Ribas Vieira). Será um Direito ideologicamente definido, como toda concepção de Direito é, diferindo apenas de outras concepções porque opta pelos empobrecidos, pelos despojados, não legitima as opressões.

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A escola Theonilo Gama, no Jacintinho, mercê da depredação de seu mobiliário, foi destaque na imprensa local. Ao exibir imagens de carteiras aos pedaços, frisava-se que elas compunham um lote recebido há um tempo relativamente recente. Doeu-me na alma ao constatar ser a mesma unidade pública que, em 2000, fora premiada no congresso da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência realizado em Salvador. A peça teatral que lhe deu destaque resultou do projeto A Escola como Pólo Cultural da Comunidade, da Coordenadoria de Ação Cultural da Secretaria Estadual de Educação. A iniciativa, que alcançou 50 escolas, consistia em um trabalho, onde Agentes Culturais, através das expressões artísticas – teatro, música, dança, literatura, artes visuais – catalisavam ações de Protagonismo Juvenil, motivando os educandos a levantarem a história, os problemas e o potencial de suas comunidades, entrevistando seus atores sociais: padre, pastor, médicos, delegado, mães de santo, primeiros moradores, brincantes do folclore, líderes comunitários. O material colhido, retornando à escola, motivava grupos de reflexão, produzindo, em ação coletiva, matéria-prima para o texto teatral. Sonoplastia, cenário, indumentária eram criados pelos próprios participantes com os recursos encontrados na comunidade. O espetáculo era apresentado na área de recreio e nos demais espaços comunitários, abrindo-se um amplo diálogo, motivando ações transformadoras. O intercâmbio com as outras unidades de ensino, era comum. Os motivos trabalhados entrelaçavam-se, formando uma rede. A Miran Marroquim, por exemplo, com o tema Ação Cultural e Saúde, trabalhou as DSTs e gravidez na adolescência, recebendo da UNICEF o título de Escola Inovadora. Na Vila Brejal, tivemos “Aborrecentes, não!” No agreste, “Arapiraca, Perdas e Conquistas”. Alunos do CEPA pintaram 32 telas, focando o folclore alagoano, que foram transformadas em cartões telefônicos distribuídos por todo o Nordeste. Neste mesmo Centro, além da peça “Periferia, Tragédia e Folia”, uma ação focando escritores alagoanos, multiplicou de 370 para 3000 leitores mensais em sua biblioteca. Mas, o fisiologismo arrastou tudo de água abaixo. Resultado: hoje, ao invés de jovens responsáveis, de autoestima elevada, zelando pelos bens públicos, encontramos o vandalismo, fazendo retornar ao poder público o que dele foi recebido. Cartas à Redação: opiniao@ojornal-al.com.br

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Seca na Amazônia é a pior do século Emissões de CO2 por apodrecimento de árvores devem ficar perto do total emitido nos EUA por combustíveis Aseca na Amazônia em 2010 foi mais severa e mais generalizada que a de 2005 - que era considerada a mais grave da região nos últimos cem anos. Estudo de pesquisadores brasileiros e britânicos, publicado na Science, indica que a estiagem de 2010 pode provocar a emissão de 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). A de cinco anos antes emitiu entre 4 bilhões e 4,5 bilhões de toneladas de CO2. Para dar uma ideia do que esses valores significam, os EUA emitiram 5,4 bilhões de toneladas de CO2 em 2009 por causa da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão. Apesquisa mostra ainda que a seca de 2010 reduziu as chuvas numa área de 3 milhões de quilômetros quadrados da floresta - bem mais do que o 1,9 milhão de km² afetados em 2005. Além de mais ampla, a seca de 2010 foi mais intensa, causando maior mortalidade de árvores, e com três grandes epicentros. A seca de 2005 estava concentrada no sudoeste da Amazônia. O número exato de árvores mortas só será descoberto quando terminarem as medições em campo. Segundo Paulo Brando, um dos autores do trabalho e pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), não é possível calcular quanto tempo a floresta levará para se recuperar. Apesquisa utilizou informações sobre a quantidade de chu-

vas na região em uma área de 5,3 milhões de km² de floresta. Não foram avaliados outros impactos para a região, como o aumento de queimadas e as dificuldades geradas ao transporte fluvial com o baixo nível de água nos rios. DECOMPOSIÇÃO - O brasileiro explica que a emissão dos gases-estufa não ocorre de um dia para outro. Ela pode levar décadas, conforme as árvores que morreram durante a seca forem apodrecendo - ao entrar em decomposição, as árvores liberam o CO2 para a atmosfera. O fato de as árvores que sobreviveram crescerem menos em razão da estiagem faz com que a Floresta Amazônica perca seu potencial de absorver carbono da atmosfera. Os cientistas consideram a Amazônia um “sumidouro” de carbono: dizem que ela consegue absorver 1,5 bilhão de toneladas de CO2 num ano normal. Porém, com base nos novos dados, os cientistas avaliam que, se estiagens extremas como essas se tornarem mais frequentes, os dias da Floresta Amazônica como um tampão natural das emissões de carbono produzidas pelo homem estão contados. A Amazônia pode passar de um sumidouro para uma fonte de emissão de carbono significativa, ressalta Brando. “Se eventos como esses se tornarem mais frequentes, a Flo-

Igarapé Tarumã, um dos afluentes do rio Negro, nos arredores de Manaus, durante a maior seca registrada na Amazônia neste século

resta Amazônica chegará a um ponto crítico, no qual deixará de ser um valioso reservatório de carbono para se tornar uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa”, afirma o pesquisador. De acordo com Simon Lewis, da Universidade de Leeds,

um dos líderes do estudo, “a ocorrência de dois eventos dessa magnitude em um intervalo tão curto é extremamente incomum. Mas, infelizmente, coincide com os modelos climáticos que preveem um futuro sombrio para a Amazônia”.

MUDANÇA CLIMÁTICA - Daniel Nepstad, do Ipam, que também participou do trabalho, lembra que os modelos climáticos globais sugerem que estiagens na Amazônia se tornarão mais frequentes no futuro em decorrência das emissões de

gases de efeito estufa. Para ele, as alterações em ciclos climáticos como o El Niño e o aquecimento do Oceano Atlântico Norte causadas pelas mudanças climáticas também podem aumentar a intensidade e a frequência das secas na Amazônia.

Pescador aproveita para fazer a manutenção do seu barco no leito seco do rio Negro, em Manaus

Rio Negro teve baixa recorde em 2010 Em 24 de outubro do ano passado, o Rio Negro atingiu o nível mais baixo desde 1902. Com a seca em Manaus, o rio bateu a marca de 1963 e registrou a cota mínima de 13,63 metros - 1 centímetro abaixo da marca daquele ano, considerada até então a mais baixa desde 1902, quando começaram as medições. Na época, dos 62 municí-

pios da região, pelo menos 40 tiveram de decretar estado de emergência por causa da falta de chuvas. Um das piores situações ocorreu no município de Tefé, a 516 quilômetros de Manaus, onde comunidades ficaram totalmente isoladas. Mais de 62 mil famílias foram afetadas pela estiagem, de acordo com cálculos do governo do Ama-

zonas. Já em 2009, o rio bateu o recorde da maior cheia da série histórica do Serviço Geológico do Brasil. Em julho daquele ano foi atingida a marca de 29,77 metros, ultrapassando os 29,69 metros da cheia de 1953. O Rio Negro é o segundo maior do mundo em volume de água - atrás somente do Rio Amazonas.

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Cubanos sonham em partir e começar vida nova fora da ilha Sem perspectivas de futuro em Cuba, jovens desafiam riscos de retaliações Com 18 anos, Juan é um cubano cheio de potencial. Com uma bagagem cultural impressionante para a pouca idade, ele sonha em poder continuar seus estudos e seguir carreira como design. Mas, morador de um país economicamente em ruína e sem liberdades civis, ele sabe não haver muitas perspectivas em Cuba. “Não vai ter jeito”, concordou sua mãe. “Ele terá de sair daqui.” O caso de Juan não é isolado. Apesar da burocracia cara e do risco de retaliações para quem deixa o país para sempre, a descrença com o futuro da Ilha estimula em muitos o desejo de partir ou de deixar que seus filhos o façam. Com o ex-marido vivendo na Europa, uma ex-funcionária de um restaurante não hesitou

quando surgiu a oportunidade de sua filha de 15 anos morar no exterior. “Sinto muitas saudades, mas como poderia não deixá-la ir? Aqui não há futuro.” Nos últimos 51 anos desde a Revolução, muitos cubanos deixaram a Ilha em busca de condições políticas e econômicas alternativas. Mais de 2 milhões, dos quais 1,6 milhão de cubanoamericanos (imigrantes e seus descendentes), estão fora de Cuba, em países como os Estados Unidos, Espanha, México, Canadá e Suécia. Como não exige visto, o Equador recentemente se tornou um ímã para muitos. Segundo a Agência de Imigração Nacional, em 2009 chegaram ao país 27.114 cubanos, o que representa um aumento de 147% em relação ao ano anterior. O número de cuba-

nos que se casaram com equatorianos pulou de 88 em 2007 para 1.542 nos primeiros nove meses de 2009. Em Havana, alguns deixam claro que têm o sonho de se casar com um estrangeiro para poder sair do país. Com 36 anos, Lázaro vende no mercado negro charutos roubados e caminha pela capital cubana com a esperança de encontrar uma turista que o leve do país. Seu tio, conta, encontrou uma espanhola, casou-se e agora vive na Espanha. “Quem consegue sair também pode ajudar sua família que ficou”, disse. Mas ele omite um detalhe. Muitos querem casar-se com estrangeiros porque, dessa forma, podem sair sem o risco de retaliações e sem perder o direito de ser cubano. Cubanos que viajam por

meio da “carta de invitación” – convite feito por uma instituição ou pessoa física no exterior – só têm permissão de ficar 11 meses no estrangeiro. Se não voltarem depois desse período, ficam rotulados como “cubano que está fora permanentemente” e só podem voltar ao país como turistas. Ou seja, se não tiverem cidadania de outro país, tornamse apátridas. Isso aconteceu, por exemplo, com a adolescente de 15 anos que atualmente vive na Europa. Mas se fosse sua mãe quem tivesse partido, o governo poderia confiscar suas propriedades, como a casa, as louças, os móveis, os enfeites de mesa, o refrigerador, a televisão – todos os bens que tivesse adquirido ao longo dos anos com seu trabalho.

População espera a morte natural do regime Na Havana de poucos prédios restaurados e de construções e ruas deterioradas, há um cansaço explícito com a Revolução Cubana – e um desejo implícito de mudança. Por temor, são poucos os que assumem isso com todas as letras, mas, num discurso muitas vezes ácido contra o governo, os cubanos revelam nas entrelinhas esperar a morte dos líderes Fidel e Raúl Castro para ver o fim do regime cinquentenário. Dizem que as reclamações feitas abertamente nas ruas, em restaurantes e cafés, nos pontos de ônibus, nas barbearias, dentro dos táxis, são um fenômeno relativamente recente na capital cubana. Segundo o jornalista independente Reinaldo Escobar, é coisa de uns cinco a seis anos. Ablogueira Regina Coyula, do site Malaletra, concorda. “Antes, se falávamos algo como ‘a situação está cada vez pior’ num ponto de ônibus, só havia silêncio. Agora, sempre alguém se junta ao coro”, contou. Um dos principais motivos é o bolso. Com a economia do país em frangalhos, o governo vem apertando o cinto. Com metade de seus campos improdutivos, Cuba importa 80% dos alimentos. Mas, com a diminuição do preço do níquel no mercado internacional – o principal produto de exportação cubano – e do turismo pela recessão mundial, o país cortou 38% de suas importações no ano passado para tentar seguras divisas.

Construções deterioradas na capital de Cuba, Havana, são um retrato da fraca economia cubana

Os efeitos foram sentidos diretamente pela população, que percebeu a diminuição gradativa da lista de alimentos subsidiados. Os cortes de produtos foram tão drásticos que correu o rumor de que o governo estudava cancelar de vez a “libreta de abastecimiento”, sistema que vigora na Ilha desde 1962. “Se suspenderem a libreta, a população morrerá de fome”, disse uma cubana que pediu para não ser identificada. A declaração parece não ser um exagero. “A crise por que passa Cuba é a pior desde o colapso da União Soviética (URSS), em 1991”, afirmou o cubano Carmelo Mesa-Lago, professor emérito de Economia da Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Anecessidade de fazer cortes de gastos forçou o Estado a de-

cidir enxugar sua folha de pagamento, em que, segundo o próprio presidente Raúl Castro, mais de 1 milhão de cubanos ganham salários sem fazer nada. “Se uma fábrica precisa de 100 trabalhadores, o governo emprega 200 pela metade do salário, mas também a produtividade é a metade e se cria um ambiente negativo ao esforço individual”, explicou o acadêmico da Universidade de Pittsburgh. Em agosto, Raúl indicou que 20% dos 5,1 milhões da força de trabalho cubana seriam demitidos por improdutividade. Em 13 de agosto, anunciou-se que os primeiros 500 mil estarão nas ruas até o fim do primeiro trimestre de 2011. “Temos de deixar de ser o único país do mundo onde se ganha sem trabalhar”, disse Raúl.

A frase incomodou muitos, porque foi Fidel Castro que, em 1968, expropriou todos os pequenos negócios, fazendo com que quase todos os trabalhadores ficassem sob o controle estatal. As demissões são temidas apesar da decisão governamental de permitir ofícios particulares para absorver a mão de obra excedente. Como só podem ter um negócio em sua área de atuação, os formados até 1964 em uma universidade ou curso técnico, muitos não sabem o que farão se forem despedidos, pois os 178 pequenos negócios e cooperativas urbanas e cerca de 40 serviços permitidos não correspondem a suas habilidades. “Estou no meu emprego há anos. Agora vou ter de aprender a ser cabeleireira, marceneira?”, questionou uma arquiteta.

Yosef: “Gostaria de conhecer qualquer lugar que tivesse luz”

Burocracia cara representa empecilho Outro fator que pretende funcionar como um desestímulo para sair da Ilha é a burocracia. Apesar de o salário médio do país ser pago nos desvalorizados pesos cubanos e equivaler a US$ 20, todos os documentos da viagem são pagos em pesos conversíveis, cuja cotação 24 vezes superior se equipara ao dólar. Para emitir o passaporte, que tem validade de seis anos e precisa ser renovado a cada dois anos por US$ 20, desembolsam-se US$ 55. Para obter o selo de permissão de saída, pagam-se US$ 150. Além disso, a viagem tem de ser aprovada por um órgão superior. Viagens de médicos e enfermeiros, por exemplo, têm de ser permitidas pelo Ministério da Saúde. Se conseguir viajar, o cubano tem de pagar uma soma por cada um dos 11 meses de ausência para poder voltar mantendo seus direitos. Após esse pagamento, que varia de acordo com cada país visitado, um selo de autorização é colado no passaporte. Alguns, porém, desafiam o sistema. Depois de dois anos em Zurique, na Suíça, a blogueira Yoani Sanchéz decidiu em 2004 que voltaria a Havana com seu filho de 8 anos para ficar. Como pela lei só poderia voltar como turista e permanecer por no máximo um mês, comprou duas pas-

sagens de ida e volta. Depois de passadas as duas semanas em que supostamente ficaria no país, questionou várias pessoas para saber o que teria de fazer para não ser deportada. Só uma delas disse que uma possível saída seria destruir seu passaporte e o do filho. “Sem eles, não podem te obrigar a entrar em um avião”, ouviu. O plano funcionou. Dois meses após ter-se apresentado ao serviço de imigração dizendo que não tinham os passaportes, ela e o filho receberam novos documentos de identidade. “Apesar de muitos considerarem o que fiz insensato, mostrei que era possível”, escreveu em seu blog Generación Y. Nas ruas de Havana, onde a luz produzida por petróleo é pouca por questões de economia, há também muitos que não necessariamente pensam em deixar Cuba em definitivo. Eles só gostariam de ter o direito de ir e vir. De viajar para conhecer outros países como qualquer turista do mundo. Yosef Sotosamora, de 25 anos, que conduz charretes para passeios turísticos, é um deles. Quando questionado se gostaria de viajar, diz: “Sim, gostaria de visitar outros países.” Quais? “Qualquer lugar que tivesse luz. Havana é muito escura.”

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As roupas são confeccionadas por membros da própria tribo, 100% artesanais

A CULTURA NAS RUAS

Índios do Equador mostram sua arte Eles percorrem vários países da América Latina e estão há um ano no Brasil mostrando a música Salasaka Carolina Sanches Editora-adjunta de Cidades

Há seis anos, cinco índios nativos da tribo Salasaka, do Equador, percorrem toda América Latina tocando musicas andinas. Assim como outros grupos, eles mostram sua cultura através da música, vestimentas e danças. Eles já passaram por alguns países como Chile, Peru, Argentina e estão há um ano no Brasil. Recém chegados em Maceió, o grupo faz apresentações no centro da cidade. Um dos indígenas, Miguel Jerez, de 26 anos, conta que as apresentações são uma forma de transmitir e de honrar os ensinamentos recebidos por seus ancestrais, a vivência da gratidão. Ao ser questionado sobre quais os meios utilizados por eles para se manterem, o índio responde que o grupo arrecada dinheiro através da venda de seus CDs, DVDs e apresentações, tirando dali o suficiente para se sustentar. “Aprendemos com nossos pais e avós na tribo e escolhemos seguir mostrando nossa cultura pelo mundo e também aprendemos em cada

lugar que chegamos. No começo era mais difícil por causa da língua e ficávamos com dificuldades, mas após um ano estamos mais adaptados”, esclareceu Jerez, o único que entende e fala português no grupo, com sotaque bastante carregado. As roupas tradicionais utilizadas pelos indígenas são confeccionadas por membros da própria tribo, todos os ornamentos, instrumentos musicais são feitos por eles, 100% artesanais. Questionado sobre como os cinco conseguem se manter nos locais visitados Jerez falou que nunca tiveram muitos problemas com isso porque sempre que tocam conseguem arrecadar dinheiro com vendas ou somente contribuições que são depositadas em um cesto. “As pessoas gostam da nossa apresentação e quando não tem como comprar o CD ou DVD contribuem com alguma coisa e isso ajuda muito. Como ficamos hospedados em pequenos hotéis, precisamos de dinheiro para pagar a estadia e alimentação. Mas o nosso objetivo não é juntar dinheiro, o que ganhamos é os para nos manter”, relata.

Entre um show e outro, os salasakas vendem CDs e DVDs das apresentações musicais

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Nas apresentações índios, peruanos usam instrumentos típicos como a flauta tina e zamponas

Apresentações atraem populares

Trajado com as roupas típicas da tribo, índio salasaka dança no calçadão do comércio em Maceió

A apresentação de músicas ornamentais, com instrumentos de sopro, tem chamado a atenção dos maceioenses. Impossível passar pelo Calçadão do Comércio e deixar de parar por alguns minutos para prestigiar as apresentações indígenas. Seus instrumentos de sopro artesanais como a flauta de pam, zampona, quena, flauta tina, unidos a modernos equipamentos de transmissão de som, eles trazem não só sua cultura, mas também o talento. Jerez ressalta que sempre onde chegam para se apresentar são bem recepcionados, e em Maceió não foi diferente. “Nossa cultura é mostrada nas apresentações, assim a gente valoriza nosso passado e ainda mostramos às outras pessoas”, disse ele.

A dona de casa Júlia Maria da Silva assistia a apresentação do grupo pela primeira vez e disse estar encantada. “Andamos no Centro com tanta correria e ver um grupo como este com essas músicas calmas já melhora o dia. Meus filhos também gostaram muito e vai ser difícil conseguir tirá-los daqui”, ressaltou. Algumas pessoas que assistiam a apresentação no centro de Maceió já conheciam os músicos. Este foi o caso da enfermeira aposentada Enilde Gomes. Ela conta que já possui três CDs dos Salasaka e que estava ali para comprar o DVD. “As músicas tem um som que acalma e eu gosto de ficar relaxando em casa. Isso tira um pouco do estresse do dia-a-dia. Eu recomendo para todas as pessoas

terem um desses CDs para ouvir”, disse. Em meio a público que assistia uma das apresentações dos índios equatorianos no Calçadão do Comércio, o mineiro Dell da Silva tirava fotografias com o grupo e até pediu uma flauta emprestada e fingiu ser do grupo. “Estou de férias em Maceió e achei a apresentação deles muito interessante. Apesar de já ter viajado muito e conhecido diversos lugares não sabia que os equatorianos também faziam apresentações”, expôs. Para quem gosta de apreciar uma cultura da América Latina e uma boa música instrumental, vale a pena conferir, e ainda mais, colaborar com os salasakas. As apresentações estão acontecendo na Rua do Comércio, depois da Igreja do Livramento. (C.S.)

“Quem assiste às apresentações quase sempre leva um CD ou DVD para casa”, garante o índio Miguel

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Yvette Moura

Vendo a orla de Maceió de cima, as casas não aparecem, mas ainda estão lá fazendo parte da selva urbana

Ilhados urbanos Há quem não se renda ao jeito moderno de morar e ainda prefira a velha casa ao novo apartamento Sumaia Villela Repórter

Ver Maceió do alto é pintar uma aquarela com os olhos. De cima dos tabuleiros que se aproximam do mar, o vento é mais intenso e os coqueirais mais densos. E é no topo de prédios que contornam a orla marítima – e mesmo os distantes, como o pioneiro Brêda – que a paisagem mais se assemelha à vista dos mirantes naturais da geografia alagoana. A verticalização da capital, intensificada substancialmente na última década, aproximou Maceió de uma forma de vida mais semelhante a dos grandes centros, símbolo do desenvolvimento econômico e fator popularmente associado à qualidade de vida. O dia-a-dia põe em conflito, porém, pessoas, carros e outros veículos a cada ano mais numerosos, modificando a rotina e saturando os bairros nobres da capital. Essa típica incógnita das cidades em desenvolvimento está cada vez mais presente em Maceió, e já se alastra por bairros tomados por casas e áreas de preservação ambiental. Boa parte da tríade de bairros nobres de Maceió, Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, já possui todos os problemas e benefícios de uma área verticalizada, e ainda é canteiro de obras até hoje, com seus prédios em tijolo vivo destoando dos azulejos de seu vizinho e a derrubada constante de casas tradicionais que contavam um pouco da história arquitetônica da cidade. Porém algumas casas resistem em meio a um penhasco de edifícios, ilhadas em vales artificiais. Assim como a de Givaldo Lessa, 38, promotor do Ministério Público Estadual (MPE), que mora com sua esposa e uma filha de 11 anos. Um amplo terreno com uma casa de primeiro andar, cercada, em sua maior parte, por plantas, cerra muros com o pequeno prédio da Faculdade de Alagoas (FAL), na Jatiúca. A instituição de ensino parece abraçar a sua casa, construída em formato de “U”, com a residência exatamente no meio. Ele foi o único morador da quadra a optar por não negociar seu imóvel, mesmo com repetidas tentativas de vários corretores, inclusive de outros estabelecimentos interessados. À primeira vista, quando batia em sua porta para pedir que contasse a sua história, me confundiu com uma dessas profissionais, tamanho o assédio recebido. “Apenas um deles se identificou como representante da faculdade, e sugeriu que a casa fosse trocada por outra em um condomínio ou um apartamento. Mas eu nem quis ver, não

tenho nenhum interesse em sair daqui”, explicava Givaldo, contando que em uma vez distinta chegou a ser intimidado: “o corretor começou a falar que ia ser melhor para nós vender a casa. Eu o interrompi e perguntei o que ele sabia sobre mim e minha família para dizer o que é melhor para nós”. Depois de certo tempo, a obra foi iniciada, deixando marcas visíveis de que ainda havia esperança de convencê-lo. O promotor – que cursou alguns anos de Engenharia – observou que a estrutura de ferro utilizada para sustentar o prédio foi feita para que, em uma construção posterior, aquele pedaço fosse incluído na obra, até que o avanço da construção e a perseverança do morador acabaram por obrigálos a desistir do plano. Depois de muita poeira e barulho, motivo que o fez pedir a suspensão do empreendimento à Secretaria Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), logo esquecida com uma mudança abrupta. As novas dependências da unidade finalmente ficaram prontas, enquanto um problema de saúde na família os segurava fora do estado por dois anos. Ao chegar, precisou fazer mudanças na estrutura da casa, para que a ventilação fosse recomposta e a privacidade garantida. Extinguiu a varanda voltada para o quintal, que também não possui muito movimento atualmente, por ser um convite aos curiosos freqüentadores da faculdade. Instalou janelas que tomam boa parte das paredes e construiu um jardim de inverno na sala, com irrigação da área interna e externa, e valorizou a sacada da frente. O que perdeu com esses quesitos, no entanto, foram compensados, segundo ele, pela segurança da moradia, agora envolta em três andares de cimento. “Para pular na minha casa, tem que entrar pela faculdade ou atravessar o esquema de segurança que tenho no muro da frente. E ainda tem o segurança da FAL que fica aqui ao lado”, enumerou os obstáculos para um possível assaltante. Para o promotor, os benefícios de se morar em casa são ainda maiores do que essa estrutura. A possibilidade de cultivar orquídeas - ele possui uma coleção com mais de 50 espécies e híbridos - e outras plantas onde vive, além de animais de estimação, e os laços construídos com os vizinhos ao longo dos anos são as qualidades que parecem deixá-lo mais confiante com sua decisão. Continua nas páginas A14 e A15

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: cidade@ojornal-al.com.br Marco Antônio

Casa suntuosa que já começou a ganhar vizinhos verticais

Lula Castello Branco

Nos anos 80, os prédios chegaram Mas por que esses moradores insistem em viver perto do chão, mesmo cercado pelas alturas? E como o trio de bairros nobres se tornou tão vertical? As gerações mais jovens conhecem a orla marítima de Maceió como uma espécie de epicentro do lazer e da boa moradia, onde tudo é perto e as ruas vivem movimentadas. Mas aqueles que nasceram antes da década de 70 lembram como era gostoso passar um dia no sítio do vizinho, na Ponta Verde, e a dificuldade de se chegar até lá, pela falta de vias, ao menos calçadas, com paralelepípedo. Tomada por coqueirais, mangues, córregos e riachos, a região nem sempre fora a mais desejada para se morar. Na época, as famílias com uma renda mais elevada optavam pelo Farol, onde sobrados e bangalôs – espécie de pequena mansão com estilo arquitetônico variado e exótico – recheavam as ruas estreitas. Sua proximidade com o Centro da cidade fazia da região uma das mais cobiçadas, enquanto o Poço, o Jaraguá e a Pajuçara eram povoados por pescadores e trabalhadores do Porto, pequenos comerciantes e outros profissionais de salário magro. Na Ponta Verde e na Jatiúca, apenas uma multidão

de coqueirais povoava suas extensões. Para onde hoje representa o símbolo da expansão imobiliária foi sendo transferida parte da população de Maceió. Conjuntos habitacionais foram sendo construídos na parte interna da costa, como o Castelo Branco, o Santo Eduardo e um conjunto da antiga Companhia de Habitação Popular de Alagoas (Cohab), foram os ocupantes pioneiros, primeiros colonizadores da região que um dia fora território virgem. Até hoje é possível identificar os imóveis dos primeiros habitantes fixos dessa parte da orla marítima. São casas pequenas, baixas, de porta e janela, melhorada ao longo dos anos, mas ainda reconhecível. Várias foram demolidas e deram lugar aos mais variados tipo de construção. É o caso da moradia dos pais de Givaldo, que fora comprada com um financiamento de 20 anos, através da Cohab. Não mais se reconhece as características primeiras do terreno; outra planta foi erguida no local, tão diferente como mais abastada. Com o número considerável de novos moradores nos, então, bairros populares, a infraestrutura começou a alcançá-los. Aos poucos, vias

asfaltadas, rede de água e energia, transporte urbano e serviços públicos foram instalados, valorizando os terrenos inabitados. Com a alta dos preços, o setor imobiliário poderia iniciar o loteamento de áreas maiores e as vendas direcionadas às classes média e alta, e foi o que ocorreu. No início dos anos 80, a construção de prédios foi transferida do Centro e da Praia da Avenida para Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara – esta última com a mudança já iniciada anteriormente, por sua vida urbana mais antiga. Quem narrou essa história foi Thaís Normande, urbanista e professora de arquitetura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Sua dissertação de mestrado trata exatamente desse processo de povoamento e formação da região da Jatiúca e Ponta Verde, baseada, em grande parte, na história oral, embora com a ajuda de mapas, fotos antigas e os poucos documentos disponíveis sobre o assunto. Ela entrevistou antigos moradores, alguns ainda provenientes da época em que as primeiras casas populares foram entregues. E essa resistência em mudar-se, vender seu imóvel para a construção de modernos edifícios, foi o tema da sua investigação acadêmica.

Mesmo perdendo privacidade, donos não abrem mão de suas casas

Afetividade: motivo da resistência Segundo a pesquisadora, vários são os motivos que fazem esses bairros ter uma vizinhança tão variada, até hoje. O número de casas que precisam ser compradas para que um só prédio seja erguido é um deles. “É mais difícil a imobiliária conseguir convencer todo mundo para conseguir formar a área necessária, já que seria preciso adquirir umas 10 residências, ou mais”, explica. O fator econômico também pesa para a permanência. Com a pesquisa, Thaís descobriu que mais de 50% das pessoas que viviam nessas casas trabalhavam na área. Como os bairros populares estão cada vez mais distantes da região tradicional da cidade, não valeria à pena gastar mais com transporte coletivo e acordar mais cedo para receber um valor insuficiente para outro imóvel em um bom local. O fator predominante, no entanto, não é de ordem material, mas emotiva. “Essas pessoas têm um sentimento de pertencimento à terra muito grande, são muito ligados ao lugar. Eles que começaram aquilo tudo; aterraram a área, sofreram com alagamentos, atraíram infraestrutura. A vida para essa gente não foi fácil, e apesar disso ficaram ali”, descreveu a urbanista. Assim como a casa de Givaldo Lessa, mesmo totalmente diferente da que seus pais viveram, faz parte da sua história, como ele próprio afirma.

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“Verticalizar não é ruim”

Quem ainda mora em casas diz não querer abrir mão de prazeres simples, como regar um jardim, criar cães e pássaros

A verticalização retoma o caminho do Farol Com a saturação das jovens áreas nobres de Maceió, o jeito é levar os empreendimentos imobiliários para outras paragens, ou pelo menos parte dele. É a tendência observada nos últimos anos, em especial após a aprovação do último Plano Diretor da cidade, em 2005. Dois dos fortes candidatos a regiões em processo de verticalização são o Farol – mais adiantado – e o Litoral Norte da capital, especialmente o trecho entre Cruz das Almas e Guaxuma, onde o processo de urbanização da prefeitura já foi acelerado, repetindo a lição da Ponta Verde e Jatiúca: com a infra-estrutura do governo, chega também a especulação imobiliária e os grandes projetos lucrativos. Dona Sônia Maria Lessa, 69, moradora da Rua Ricardo César Melo, localizada no Pinheiro, a poucos metros de uma pequena fila de prédios altos e relativamente novos, começou a receber propostas para deixar o local onde mora há mais de 20 anos para um novo imóvel a ser trocado por sua casa. Ao contrário da resistência de Givaldo em vender o imóvel, ela gosta da idéia de trocar o solo por uma morada nas alturas, mesmo com o coração apertado. Mãe de cinco filhos, dona Sônia acompanhou a constru-

ção de sua residência de 800 m2 com bom humor: “Pois o meu – eis o motivo da cobiça do setor eu quero folgadinho, minha imobiliário – desde os primei- filha, bem folgadinho. Eu não ros tijolos. Foi onde viu as crian- quero apartamento com menos ças se tornarem adultos, e aos de 100 m², senão eu morro poucos irem abandonando o antes do tempo”. lar; hoje, só restou ela e a filha As opiniões divididas, semais nova. “O que eu vou fazer gundo ela, ficam por conta dos com uma casa de cinco quar- filhos, embora o mais velho estos, sete banheiros, garagem de teja à frente da negociação, alia11 carros? Eu tenho um carro do ao pai. Já bateram na sua só, e não tenho mais idade para porta pelo menos quatro consme preocupar com esse tamatrutoras, todas com o nho de casa”, justificou. mesmo objetivo: iniSua vontade é se ciar mais uma obra mudar para um aparpara ampliar a vertitamento na orla de calização da cidade. Em Maceió, como fez sua Em Guaxuma, o vizinha Liege, que primeiro grande ediGuaxuma, vendeu a residência fício já começou a ser o primeiro na esquina em frente erguido, e está em espigão já à sua e ganhou três processo avançado de imóveis no Edifício começa ser construção. Paradise Governador José TaBeach, apelidado pela erguido vares, de 15 andares, imprensa de “espique substituiu a antigão”, o empreendiga construção, além mento da Cerutti Ende um na Ponta genharia fica na beira Verde. Ela conta que da praia, há parcos metros da já recebeu proposta areia, em frente a um posto posemelhante, de uma construto- licial. São 14 andares do que ra que pretende construir um seria um condomínio integrado prédio ainda mais alto. com três blocos. Grandiosidade Sua preocupação é com o que contrasta com os serviços espaço reduzido próprio de disponíveis no local: não há paapartamentos, bem inferiores daria ou farmácia a uma disà casas de porte médio – que tância passível de ser percorridiria à de dona Sônia. Ao ouvir da a pé, facilmente, ou escolas o comentário de que, normal- de qualidade e mercadinhos. mente, esse tipo de imóvel é Próximo ao loteamento “apertadinho”, ela responde Gurguri, onde é proibido ins-

talar estabelecimento comercial, e o início do Conjunto Elias Pontes Bomfim, conhecido como Poeirão, comunidade de baixa renda com expansão desordenada, a opção mais viável é ir até Garça Torta ou Jacarecica para conseguir alimentos e artigos de uso corriqueiro, sem extravagâncias. O litoral Norte de Maceió é um típico caso de verticalização – embora ainda muito recente – sem planejamento, incentivada pelo Código de Urbanismo e Edificações, um complemento ao Plano Diretor, que permite a construção de edifícios de até 20 andares em toda a orla norte de Maceió, começando em Cruz das Almas. Taís Normande expressa sua opinião a respeito da insistência desse crescimento contraditório ser repetido, da orla nobre às áreas menos populosas: “o que se vê, em Maceió, é a subordinação dessas ferramentas de controle público do planejamento urbano aos interesses do mercado imobiliário, ao lucro”. Ela conclui que, para pensar no aproveitamento do espaço a longo prazo, é preciso mudar de postura e projetar pensando em mais qualidade e menor quantidade. “É uma solução para o problema da densidade demográfica da cidade, mas apenas quando pensada para tal” ressaltou.

Verticalizar quer dizer, no ros córregos que ocupavam dicionário Aurélio, generica- a área. Com o tempo, foram mente “dar posição vertical ligando clandestinamente o a”. Utilizada para definir en- esgoto à tubulação, em um durecimento da hierarquia processo que até hoje é irreou explicar determinada es- gular. A ideia da verticalização tratégia econômica, a palavra também está presente no não é ruim na visão dos urjargão urbanista e sócio-am- banistas, esclarece Taís. “Nós biental do mundo. É, sim- acreditamos que ela seja plesmente, a construção cada uma alternativa real para divez mais acentuada de edi- minuir o déficit habitacional fícios residenciais e comer- em áreas urbanas já saturaciais na cidade, a ponto de das, com o menor custo bemudar o planejamento de nefício. Mas isso tem que ser feito com planejamento”. infra-estrutura urbana. Vários prédios à beira- Segundo ela, o principal bemar sequer precisaram de- nefício é o gasto bem menor molir casarios de nossa his- do poder público com intória recente, como ocorre fraestrutura. “Imagine ter com freqüência atualmente. que construir ruas, rede de Este é um mal recente, em- esgoto, iluminação, água, bora os primeiros edifícios postos de saúde, escolas, tenham sido erguidos sob tudo em um lugar que não outros problemas: com a au- existe nada ainda. Ampliar sência de um Plano Diretor, esses serviços em bairros que as mudanças das condições já contam com tudo isso é climáticas e ambientais muito menos oneroso”, comforam subjugadas, e a orla para, lembrando-se também de Maceió foi mais uma as- da diminuição da devastasistir construções de mais de ção de áreas verdes rema10 andares subirem sem ne- nescentes no espaço urbano. Outro aspecto interessannhum planejamento. Os primeiros erros, se- te é a diminuição do que ela gundo Taís Normande, es- chama de gastos globais. Em tavam na falta de preocupa- estudos feitos por profissioção espacial e ambiental. Os nais da área, observa-se imóveis foram projetados menor consumo de água sem levar em conta as mu- (não é preciso regar o jardim danças que a região sofreria ou lavar a garagem, por em relação a ventilação e ilu- exemplo) e energia (a cerca minação, com um pensa- elétrica, comum atualmenmento de curto prazo. “É te, é uma das fontes de consumo extintas), além preciso observar cada cidaprodutos de limpeza e de como um caso dioutros artigos essenferente, mas, em ciais. geral, os prédios à Há também problebeira-mar precisam Prédios são mas próprios dos granser menores, para garantir a entrada alternativas des centros urbanos que passam a pesar na do vento e da luz. A de altura vai aumen- diminuição decisão de mudar de casa para prédio. A viotando gradualmente, à medida que a do déficit lência urbana é um construção se afasta habitacional fator muito popular: a própria urbanista foi do mar”, explica, morar em um edifício descrevendo uma após ter a casa própria asverticalização em saltada, no Farol. “Eu prefiforma de “escadiro casa, mas está difícil viver nha”, em grosso modo. Ela cita dois exemplos tranqüila”, lamenta. O propara ilustrar esse modelo de motor Givaldo Lessa também urbanização: Aracaju, a boa enfrenta esse dilema; sua essolução, onde é proibida a posa gostaria de se mudar, construção de imóveis com porque se sente insegura no mais de quatro andares na solo, embora ainda haja reorla, e Copacabana, bairro sistência de seu marido. O caso de Maceió está do Rio de Janeiro, o oposto do correto, com edifícios co- longe de ocorrer da forma lados uns aos outros, sem saudável. Atualmente, a ciespaço para a circulação de dade convive com as suas ar. Em Maceió, não é raro ruas estreitas cada vez mais ouvir histórias de moradores congestionadas, constante de casas e mesmo outros falta de água e problemas prédios que reclamam do como a dos antigos córreclima abafado após outra gos transformados em esgoto. O transporte urbano, “torre” ser levantada. O maior dano ambiental que sofreu um aumento da se mantém até hoje: são as passagem de quase 300% na famosas línguas negras que última década, pouco deixam as paradisíacas pra- mudou em capacidade e ias da região impróprias qualidade. “Um lugar onde para banho, além do mau viviam cinco mil pessoas, cheiro e poluição visual. passam a viver 20, 30 mil. É Antes – ela conta – esses um aumento substancial, eram canais de drenagem que precisa ser acompanhapara água da chuva, resulta- do pelo Estado”, defende a do da canalização de inúme- urbanista.

As casas dos antigos vizinhos foram dando lugar aos prédios

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A vida de quem não tem um lar Reportagem de O JORNAL foi até o Albergue Municipal mostrar como é o dia a dia de quem vive nas ruas Valdete Calheiros Repórter

Cinco moradores de rua já morreram em Alagoas neste ano. Foram quatro na capital e um no interior. No ano passado, foram 22 assassinatos, dos quais 20 em Maceió. Os números são da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Segurança Co-

munitária e Cidadania. A quantidade de casos impressionou a Presidência da República e organismos internacionais de direitos humanos que se manifestaram sobre o assunto cobrando respostas para os casos. Enquanto as investigações avançam – ou não – a equipe de reportagem de O JORNAL acompanhou, por duas sema-

nas, a rotina, durante a madrugada, manhã e noite, dos moradores e moradoras de rua que encontram abrigo, banho, alimentação, dormida e mais algumas horas de garantia de vida e dignidade no Albergue Municipal Professor Manoel Coelho Neto, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), e localizado no Poço, nas ime-

diações da Maternidade Escola Santa Mônica. Além dos funcionários do albergue, foram ouvidos moradores e moradoras de rua com histórias diversas, relatos emocionados e emocionantes, confissões de uma “vida bandida” marcada pela autoria de crimes, inclusive homicídios, dependência química e fatos marcantes da trajetória de vida

de pessoas que, na maioria das vezes, tem apenas a própria “roupa do couro” como bem material. A maioria dos relatos foi feita de forma espontânea. Ao ver a equipe de reportagem trabalhando, muitos se aproximavam e diziam “eu quero falar. Deixe eu falar”. Muitos moradores têm necessidade de conversar, ou melhor, de serem

ouvidos. De todos os moradores ouvidos, poucos não expuseram suas histórias com a cara, a coragem e o nome de batismo. Apenas três não revelaram sua verdadeira identidade. Um não quis dizer seu nome, outro se apresentou apenas como Júnior e um terceiro disse o nome usado para vender seu corpo na rua.

Fotos: Lula Castello Branco

De dono de circo a albergado Um morador de rua de 28 anos disse seu nome e depois pediu para que sua identidade fosse preservada. Ele tem medo de ser reconhecido nas ruas. É que ele matou uma pessoa para “vingar” a morte de dois irmãos que perderam a vida, segundo ele, para a violência urbana. Nosso personagem morava no bairro do Vergel do Lago com a mãe. A família era dona de um circo, mas aos poucos foi perdendo tudo para a bebida e pela desagregação familiar depois do assassinato dos seus dois irmãos. “Estou na rua há oito anos. Já estive em São Paulo, onde acabei fazendo um filho. Hoje, não tenho nem ideia de quantos anos o menino tem. Tenho também uma filha. Sei que ela ainda é de colo. Já fui relojoeiro para seguir a mesma profissão do meu pai. Mas gosto mesmo é de ser mecânico de carro. Já tive emprego de re-

Diante das últimas mortes de moradores de rua, passar as noites no albergue virou garantia de mais um dia de vida

Um sobrevivente da tragédia no RJ O mecânico Edvaldo Costa de Jesus, 35, nasceu em São Luiz do Maranhão e morava em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, com a mulher e uma filha de quatro anos. As duas morreram quando a casa da família desabou com as chuvas que caíram na região serrana do Rio na primeira quinzena de janeiro. Sozinho e ser rumo, o mecânico disse que veio a Alagoas na tentativa de localizar uma irmã. “Sei apenas que ela mora no Feitosa. Vim com pouco dinheiro. Era tudo o que eu tinha na carteira

no dia da tragédia. Gastei tudo tentando achá-la. Dormia em uma pousada e pagava R$ 15,00 por noite. Meu dinheiro acabou, procurei a polícia que me trouxe para cá”. Edvaldo de Jesus contou que tinha casa própria, carro e emprego em um mercadinho. Ganhava quatro salários mínimos por mês. A família do patrão também morreu na tragédia. O mecânico disse que sobreviveu porque saiu de Nova Friburgo para a capital fluminense, distante duas horas, para fazer compras e reabastecer o estabelecimento co-

mercial em que trabalhava. “Quando voltei, a caminhonete já não passava mais pela minha rua. É Deus quem me dá forças agora. Não choro mais. Não tenho mais lágrimas. Penso na minha mulher e na milha filha sempre que vou dormir. Tinha oito anos de casado. Tenho que tocar minha vida. Consegui emprego de mecânico. É um setor que precisa de muita mão-de-obra em Alagoas. Meu patrão disse que irá assinar minha carteira de trabalho. Mas, antes, terei 45 dias de experiência”, adiantou. (V.C.)

Edvaldo diz que veio de Nova Friburgo procurar uma irmã que moraria no Feitosa, mas não a encontrou

Integrante de movimento social Felipe Euclides de Silva, 22 anos, nasceu em Fortaleza e disse que veio a Maceió trazido pela curiosidade sobre as sucessivas mortes de moradores de rua. “Senti que eu precisava fazer alguma coisa pelo Estado. Sou do Movimento Nacional de População de Rua. Estive recentemente em oito capitais para implantar o movimento. Foi justamente aqui que encontrei maior resistência. Os moradores de rua de Maceió estão muito conformados. Deveriam lutar mais por seus direitos. O perfil do morador de rua mudou. Não são mais retirantes do interior. O morador de rua tem emprego com carteira assinada, namorada e vontade de melhorar de vida. Não pode se acomodar”, argumen-

tou com um português bastante fluente e ideias coordenadas. Felipe Euclides disse que saiu de casa aos nove anos de idade devido a conflitos familiares. Quando completou 18, aliou a vida na rua ao que chama de missão de implantar “a política nacional de moradores de rua na maior parte das cidades que puder. Apolítica de moradores de rua em Alagoas ainda é muito atrasada. Faltam direitos básicos. Pude ver isso com mais clareza ao participar, em janeiro, do 1º Encontro de População de Moradores de Rua, em Fortaleza”. Felipe Euclides considera um absurdo os moradores de rua não puderem entrar no albergue com barbeador. Segundo ele, o poder público precisa ajudar os

moradores a resgatar os vínculos familiares e sociais e a própria dignidade. “Como um morador de rua pode ir atrás de um emprego sem nem pode fazer a própria barba e cuidar da higiene pessoal de forma completa”, indagou. Os demais albergados atribuem a Felipe a “revolução” iniciada no albergue, desde a última segunda-feira, quando passaram a ser servidos também almoços aos albergados. A maioria dos albergados disse ter gostado do almoço, mas reclama que, agora, qualquer morador pode entrar no albergue para almoçar o que, segundo eles, está causando muita discussão e até mesmo furto de sabonetes e toalhas e objetos pessoais. (V.C.)

A moça que pede sempre um vestido

ceber R$ 350,00 por quinzena”. Ele contou que foi para o caminho das drogas porque conheceu algumas mulheres “erradas” e depois não conseguiu sair mais. Ele passou um tempo no albergue, saiu, matou, cumpriu pena e voltou para o albergue. Na primeira semana em que estivemos no albergue, ele estava à procura de emprego. Na segunda visita, ao local, o reencontramos já na porta de saída. Ele nem tomou café. Estava apressado para chegar ao trabalho que tinha acabado de conseguir. No rosto, o sorriso de que estava há um mês “limpo”, sem consumir nenhum tipo de droga. “Na rua o vício fica na sua frente. Mesmo que a gente não tenha dinheiro para comprar, sempre tem quem empreste ou venda fiado. Depois, estamos com duas broncas. O débito e o vício. Agora, meu único vício é Deus e a vontade de me levantar”, admitiu. (V.C.)

Do fundo do poço às artes manuais O pernambucano João Edson Santos de Oliveira, 27 anos, está há um morando em Maceió. É mecânico e já trabalhou em São Paulo, onde já experimentou “todo tipo de droga. Não conheço uma que eu não tenha experimentado. Vivo na rua desde os 12 anos”. Seu último endereço fixo foi em Pernambuco, onde morava com a mãe, o padrasto e uma irmã. Segundo ele, as drogas o afastaram da convivência familiar. Ele contou que entre ver a mãe sofrer e

largar as drogas, preferiu sair de casa e manter o vício. “Mas isso é passado. Estou limpo há um mês. É o maior tempo em que fiquei sem me drogar. Trabalho agora como voluntário junto aos moradores de rua que ainda não sabem que a droga mata a pessoa mesmo quando a gente ainda está vivo. Na rua, a recaída é quase obrigatória. Sei que estou bem porque estou aqui no albergue. Aqui faço até pulseira para vender. Descobri que sou também artesão. (V.C.)

De cada dez palavras que fala, Célia Maria da Conceição usa 12 para pedir um vestido. Sem nenhuma ideia sobre sua idade, a mulher, de corpo franzino, sabe apenas que nasceu na cidade de São Luiz do Quitunde. “Você pode trazer um vestido para mim? É que eu só gosto de mim quando estou de vestido”, pediu à reportagem. Célia Maria disse que pelas suas contas está na rua há quatro anos, mesma idade de seu filho que lhe foi tomado dos braços pela mãe. “Minha mãe tomou ele de mim. Também, tava certa. Eu bebia muito. Agora, sou evangélica e só vivo para o pastor. Mas só gosto de ir para o culto de vestido”, afirmou, voltando a repetir sua palavra preferida. Célia Maria disse sentir muita vergonha do tempo em que bebia e vivia na rua. Ela recorda que “já andei arrastando a bunda no chão. Nua mesmo. Fui atropelada, tive meus documentos roubados. Passei uns quatro dias sem comer. Estou feliz agora. Meu sonho é arrumar um emprego”, desabafou.

A traição conjugal o levou à rua

OPÇÃO DE VIDA Paulo de Tárcio Araújo dos Santos disse que está morando na rua porque quer. Aos 52 anos, ele disse que não suportou morar com o filho e receber ordem todos os dias. Nascido em Pão de Açúcar, antes de ir ao albergue morava com o filho e a nora no Farol. “Estou aqui porque é melhor para mim. Ninguém a não ser eu mesmo manda em mim. Sonho com uma casa própria e vários sapatos, mas um dia em consigo”, afirmou Paulo que está de volta ao albergue há um mês depois de já ter usado os serviços por dois meses na primeira vez. (V.C.)

O gari pernambucano, Roberto Nunes da Silva, 24 anos, decidiu perambular pelas ruas desde que flagrou sua esposa na cama com seu próprio irmão. “Saí de casa e do meu Estado para não cometer uma besteira e pagar com a minha liberdade pela minha atitude. Não soube mais notícias dos dois. São dois traidores safados. Sei apenas que ele teve o dele. Ela já está com outro e passou a perna nele”, contou, sentindo-se vingado. O gari disse que largou emprego fixo e, há dois meses, procurar emprego em Maceió. Ele contou estar disposto a pegar qualquer tipo de trabalho. Mas se fosse de gari “seria bem melhor. Sei

O mecânico João Edson diz que já experimentou todo tipo de droga

limpar muito bem a sujeira que as pessoas fazem”. Roberto Nunes sabe ler e escrever. É através das palavras que ele ameniza o seu maior problema segundo ele próprio: a saudade dos quatro filhos que deixou com a ex-mulher. “Quando vi os dois juntos, perdi a cabeça. Naquele momento ou eu saia de perto ou matava os dois. Pena que por causa daquela mulher e dele [irmão] deixei em Pernambuco minhas duas gêmeas de três anos, meu menino de quatro e minha mais velha de seis anos. É difícil aguentar viver longe dos meus filhos. Mas luto a cada dia, sei que no futuro a gente vai se encontrar”, torceu. (V.C.) Continua na página A17

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Marquesa Close: dama das ruas O travesti maranhense “Marquesa Close”, nome de guerra para ganhar clientes nas ruas de Maceió, vive ou pelo menos sonha viver em um mundo cheio de glamour. Ele concordou em contar detalhes da sua vida, inclusive, traçando um perfil da maior parte dos seus clientes sob o compromisso de não revelar seu nome de batismo. “Marquesa Close” tem 31 anos e vive em Maceió há 14, desde quando saiu do Maranhão para assumir seu lado “feminino” longe das pressões familiares e do sentimento de vergonha que tomava conta de sua mãe, como ele próprio recorda. “Desde criança sabia que eu era diferente. Mas não queria machucar ninguém. Até que um dia não deu para esconder. Era a minha felicidade de um lado e a satisfação de terceiros do outro. Optei por mim. Já morei em casa alugada e tive muitas amigas, mas quando o dinheiro acaba todas vão embora. Estou aqui passando uma temporada, é melhor do que está na rua exposta aos perigos. Mas já estou com uma casa em vista para alugar”, adiantou. “Marquesa Close” é auxiliar de cozinha e nas horas vagas coloca em prática alguns dotes de cabeleireira. Uma parte da sua renda vem do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), onde está de benefício devido a problemas psiquiátricos. Durante alguns anos juntou uma parte do dinheiro para colocar silicone nos seios em uma clínica particular em São Paulo. “Precisava ter seios para ser quem realmente eu sou. Uma mulher. Estou afastada do sexo na rua há uns oito meses. Não sinto saudades do sexo profissional. Os perigos são muitos. Ganhava entre R$ 50,00 e R$ 70,00 por programa. Nunca deixei de usar camisinha. Nem diante de um pagamento mais generoso. Meus clientes são todos homens bem sucedidos, casados ou com namorada fixa. Tem emprego, carro e muita vontade de se abrir comigo, de contar a vida pessoal. Já fiz programa dentro de carro, de motel e até mesmo na casa do cliente. Alguns tem tesão em arriscar dentro de casa, enquanto a mulher está viajando por um motivo ou outro. Às vezes, eu usava droga antes de fazer um programa, dava para encarar melhor e curtir o momento. Mas fora da rua e longe do sexo profissional, não uso droga”, admitiu. (V.C.)

Sobrevivente de um crime

“Não quero matar mais”, diz Júnior

Aos 22 anos e mães de duas filhas, a jovem Maria Naiane Beatriz Correia da Silva, moradora da Vila Brejal, antes de tentar a sorte no albergue, viu seu companheiro ser morto e escapou da morte por uma falha na arma do assassino. “Meu marido não era gente boa não. Eu sei disso, mas ele não precisava ser morto daquele jeito. A gente estava dormindo na rua, bem juntinhos, estávamos abraçados, quando, de repente, a gente ouviu uma voz chamando seu nome. Quando a gente abriu os olhos e reconheceu o cara, ele atirou diversas vezes no meu marido. Depois, virou a arma para a minha cabeça. Mas ele já tinha acabado com as balas no meu marido. O revolver falhou. Peguei uma pedra e corri atrás dele. Era eu quem ia matá-lo agora. Mas as pernas dele foram mais rápida que as minhas e eu voltei para ficar com o meu marido que já estava morto”, relembrou detalhadamente. Maria Naiane Beatriz preferiu se separar das filhas desde

Com sangue frio e sem mostrar nenhum sinal de arrependimento, Júnior, 21 anos, confessou ter matado três companheiros de rua. Os crimes foram praticados com revolver quando ele tinha uns 15 anos de idade “mais ou menos”. Ele mora no Trapiche e resolveu sair de casa para não matar mais uma pessoa depois que ganhou mais um desafeto. “Não quero mais matar ninguém. Desde que meu primeiro filho nasceu não quero mais matar. Sou pai de três filhos. Não moro com nenhum deles. A minha mãe ficou com o meu mais velho. Os outros dois estão com a mãe, uma garota que conheci aos meus 13 quando ela tinha ainda 11. Júnior disse ter ganho juízo, mas “só um pouquinho. Não quero matar, mas se tiver que escolher entre eu ou a pessoa fico comigo”, encerrou ao pedir que a reportagem não mais colocasse seu nome completo. Ele mudou de ideia a medida em que falou sua sobre história de vida marca-

então. Para garantir-lhes segurança levou uma para Recife na casa de parentes e a outra para o conjunto Santos Dumont, em Maceió, onde mora outro parente. Quando Naiane conheceu o companheiro, tinha 17 anos e ele era dois anos mais novo. As duas filhas são de um relacionamento que ela teve no passado. Mas, de acordo com ela, isso não importava para o companheiro que tratava-as como sendo suas próprias filhas. “Só quando a gente tava com a cabeça pirada de droga é que a gente trocava uns tapas. Eu batia nele e ele em mim, ganhava a briga quem tava mais limpo. Em uma dessas brigas, meu pai disse que não dava mais para a gente morar com ele, enquanto a gente quisesse se matar. Como a gente não parava nunca de brigar, resolvemos ir para a rua juntos. Mas nunca levei as meninas comigo. A gente foi viver nosso amor na rua e foi a mesma rua que acabou como o nosso amor”, disse ao tentar poetizar sua trágica história. (V.C.)

da por três assassinatos. FORA DA LAVOURAAinda nova, mas com o rosto marcado pelos sinais de exposição prolongada ao sol, Maria Sinelvânia de Melo, largou os três filhos com idades entre seis e 22 anos no município alagoano de Dois Riachos para tentar a vida em Maceió. A trabalhadora rural de 45 anos veio atrás de um sobrinho que lhe prometeu arrumar um emprego de doméstica na casa de uma pessoa conhecida. Na viagem, trouxe apenas a vontade de mudar de vida. Não encontrou nada. Nem o sobrinho, nem o emprego. Pediu apenas aos funcionários do albergue que lhe arrumassem a passagem de volta para Dois Riachos que, segundo ela, custa R$ 16,50. “Uma funcionária disse que ia tentar fazer com que as outras participassem de uma cotinha para eu arrumar meu dinheiro e viajar”, contou, animada com um sorriso largo no rosto”. (V.C.)

Desempregado, o destino foi a rua O baiano José Roberto Cardoso da Silva, 37 anos, deixou esposa, dois filhos, mãe e pai em busca de um emprego de mestre de obra em Maceió que fora prometido por um conhecido da Bahia. Ele via neste emprego a chance de melhorar de vida e dar um futuro melhor para a família. Ao chegar à capital alagoana, não conseguiu localizar a pessoa, nem tinha dinheiro para voltar. Isso aconteceu em 2005. Seis anos já se passaram desde o desembarque em Maceió e a promessa frustrada. E desde que chegou e não conseguiu o prometido emprego que ele tenta volta. “Estou quase conseguindo a passagem de volta. Está mais para sim do que para não. Não suporto de saudades dos meus dois filhos de oito e sete anos”, falou. (V.C.)

Lula Castello Branco

Albergue Manoel Coelho Neto

Idoso acha perigosa a presença das crianças em meio a tantos adultos

Manoel teme casos de abuso infantil Manoel Pereira de Lima tem 65 anos e está no albergue há duas semanas, tempo suficiente para se sentir incomodado com a presença esporádica de crianças no local. “Aqui não é lugar para menores de idade. Tem muitos adultos, muitos homens. Ninguém tem como prever se pode acontecer alguma ruim aqui dentro. Já pensou um homem desses pegar uma criancinha. Não consigo entender como um pai ou uma mãe não se importa de ter sua criança no meio de tanta gente desconhecida. Gosto tanto de criança que não entendo”, afirmou. SEM DESTINO - Ana Cristina Pereira da Silva, 25 anos, chegou ao albergue com o companheiro e os três filhos

do casal, duas meninas e um menino. As crianças têm dois, quatro e seis anos de idade. Eles fugiram da fome e da falta de emprego no município pernambucano de Canhotinho. E, em Maceió, até agora só conseguiram encontrar o acolhimento do albergue. “Meu marido trabalhava com corte de cana. O dinheiro acabou e o emprego também. A gente tinha somente o dinheiro da passagem para vir para cá, que é mais perto. Sem saber ler, nem escrever, não dá para ir muito longe. Tenho muita dor no coração toda vez que um filho meu pede comida. Mesmo assim, é melhor todo mundo passando fome junto do que comer separado. Acho que assim a dor é mais curta”, tentou justificar. (V.C.)

O Albergue Municipal Professor Manoel Coelho Neto funciona desde o dia 4 de março de 2008. Fica aberto de domingo a domingo, inclusive feriados, das 17 horas às 8 horas do dia seguinte. Ou melhor, pelo menos esse era o horário de funcionamento do local na primeira semana em que O JORNALesteve lá. Depois, o albergue passou a funcionar também durante o horário do almoço e já a partir do meio-dia fica aberto até o jantar e, posteriormente, a dormida dos moradores de rua. O almoço, no entanto, é servido apenas de segunda a sexta-feira. É que a comida é servida pelo Restaurante Popular da Prefeitura de Maceió que não funciona aos sábados, domingos e feriados. Os almoços eram servidos no Centro de Referência Especializado de Assistência Social para a População em Situação de Rua (Creas POP). Os moradores comiam sentados no chão. Depois de várias reclamações as refeições foram transferidas para o albergue. Agora, os albergados dizem que ganharam mais uma refeição, mas perderam a paz e a privacidade. Segundo os albergados, nem todos os moradores de rua têm condições de viver no albergue. Eles alegam que o local tem regras e limites que precisam ser seguidos o tempo todo. A diretora do albergue,

Maria Geovania de Almeida Graça, comanda um grupo de três assistentes sociais, duas psicólogas, dois educadores, nove educadores sociais (chamados antes de monitores), uma merendeira e dois auxiliares de serviços gerais e um apoio administrativo. Os funcionários reclamam da falta de vacinação e do corte de insalubridade, periculosidade, adicional noturno e horas extras. Eles alegam terem recebido todos os direitos pela última vez em março do ano passado. “Desde então tudo foi cortado, o que representa quase R$ 200,00 de prejuízo”, disse o porta-voz dos funcionários. Asegurança de todos – funcionários e albergados – é feita apenas por dois guardas municipais. Houve casos em que a polícia teve que ser acionada. Não há médicos ou enfermeiros no albergue. Os eventuais atendimentos são feitos pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que são acionadas em caso de necessidade. Acapacidade de atendimento do albergue é de 60 pessoas a cada dia. São 40 homens e 20 mulheres. Há camas com colchões, lençóis e travesseiros suficientes para a demanda. Os quartos são simples, mas muito limpos. Todos têm ventiladores. Os banheiros também são limpos. As camas são beli-

ches. Homens dormem em cômodos separados das mulheres. A exceção é quando chegam ao Manoel Coelho famílias inteiras. Neste caso, o homem dorme com os outros albergados e a mulher em um quarto separado com os filhos do casal. Assim que os moradores chegam ao albergue são recebidos por uma equipe multidisciplinar formada por educadores sociais (antigamente chamados monitores), que orientam os albergados, além de psicólogos e assistentes sociais e funcionários do setor administrativo. O jantar é servido a partir das 18h30. Os moradores só entram no albergue até às 20 horas, hora em que a cozinha é fechada, e até as vagas serem preenchidas. Depois desse horário, os moradores só entram se levados pela polícia. “O risco de um estar armado ou embriagado é grande. Então, temos um horário estipulado para recebê-los, porque fazemos a revista em todos. Eles não entram nem mesmo com barbeador ou cigarros e os talheres são descartáveis. Vez ou outra os ânimos ficam muito acirrados entre eles. Portanto, todo cuidado ainda é pouco”, contou Geovania de Almeida. Vez ou outra a polícia leva também para o local crianças achadas nas ruas. (V.C.)

Atenção especial para os albergados O Creas POP oferta atenção especializada a pessoas em situação de rua em um centro separado do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e dos Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) convencionais. O Creas POP funciona em articulação com os serviços de acolhimento e deverá assegurar atendimento e atividades para o desenvolvimento de sociabilidade, fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares e construção de novos projetos de vida. HISTÓRIAS - Geovania de Almeida garantiu que, nos quase três anos de funcionamento, o Albergue Municipal Professor Manoel Coelho Neto conseguiu acumular histórias de pessoas que mudaram de vida e saíram do albergue. “Os que mudam fazem questão de voltar e contar tudo o que aconteceu. Uns casam, tem filhos, conseguem emprego, alugam casa. Enfim, a vida toma outro rumo para algumas pessoas”, profetizou. (V.C.)

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O JORNAL

Universidades Principais pontos de queima de madeira estão no litoral norte

Fabyane Almeida Estagiária

utilização desmedida dos recursos naturais pode, e vai segundo os ambientalistas, gerar grandes problemas para o futuro do homem. Em Alagoas, assim como acontece na maioria dos países do mundo isso não é diferente e tem preocu-

A

pado os órgãos ambientais. Hoje, um grande problema enfrentando é o desmatamento para a fabricação de carvão. O número de carvoarias no Estado cresce a cada ano. Entre os principais pontos de desmatamento para a implantação de carvoarias está o Litoral Norte do Estado. No final de janeiro, uma denúncia anônima levou o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) até um desses

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Carvoarias

clandestinas: crime comum em Alagoas

pontos. Ao todo foram apreendidas 21 sacas de carvão vegetal recém produzidos. A operação ocorreu no povoado de Pescaria, próximo a nascente de um rio. O carvão foi feito de madeira nativa da Mata Atlântica, a preferida pelos exploradores. Nessa ação, três pessoas foram presas em flagrante, o que nem sempre acontece nessas operações. Com o grupo foram encontradas foices, cordas e ma-

chados utilizados para desmatar cerca de 10 mil metros quadrados de mata. Depois da ação policial, as quatro carvoarias irregulares encontradas, que já funcionavam há alguns meses foram desativadas. Segundo o sargento Jeilson Lima Vieira, há cerca de três meses o BPA vinha monitorando a região na tentativa de localizar os infratores. Porém todas as vezes que a polícia se aproxi-

mava do ponto, os criminosos conseguiam fugir. “Dessa vez, apenas um criminoso conseguiu escapar pela mata. Os que foram capturados afirmaram que estavam trabalhando para o dono do terreno e desconheciam que a ação trava-se de crime ambiental”, revelou. As sacas pesavam em média entre 15 e 25 quilos. Elas seriam vendidas ilegalmente por R$ 9,00 cada uma, para a popula-

ção e principalmente para estabelecimentos comerciais localizados no entorno. Esse tipo de crime custa aos infratores além da detenção, o pagamento de multa que vai de R$ 50,00 a R$ 50.000, dependendo da área desmatada. Eles podem ainda ficar detidos de 2 a 3 anos. Toda a madeira e o carvão apreendido foram doados para uma Organização Não Governamental (ONG). Fotos: Fabyane Almeida

Fiscalização não impede crimes O crime de desmatamen- DOF), ou seja, essas pessoas to é o segundo com a maior também produzem o ilegal e incidência de denúncias anô- misturam, para aumentar o nimas no BPA seguido de lucro e diminuir as despesas. carvoaria. Em operações e Para o Major Aurélio o DOF fiscalizações realizadas em é obrigatório e a maioria dos conjunto com o Instituto Bra- produtores de carvão não sileiro do Meio Ambiente e possuem. “É necessário está dos Recursos Naturais Re- com o DOF desde o momennováveis (Ibama) e com o to do corte da madeira, transInstituto do Meio Ambiente formação em carvão, no (IMA), foram desativadas transporte e até o destino de carvoarias no Sertão de Ala- entrega. Se em uma dessas goas. “A tradição aqui no es- etapas a fiscalização não entado é a produção de carvão contrar o documento é consiem caieira, mas foram desderado ilegal e truídos fornos de tijolos, apreendido”, expliprodução típica da cou o major. Amazônia”, expliAinda em relacou o subcomanção aos danos prodante do BPA Mavocados pelas carO carvão jor Marco Aurélio voarias, o analista legal se Costa. ambiental, Giovanni Um levantamenmistura com Pacelli, explicou que to do Batalhão Amprodução de caro ilegal para avão biental aponta Araemite gases pogarantir um luentes, que tampiraca como o destino para a maioria lucro maior bém causam graves das sacas de carvão danos a saúde do irregulares. O muhomem. “O princinicípio que tem pal dano das carmuitas fábricas de voarias é o desmatamento doces ainda prefere que destrói a Mata Atlântica a utilização do carvão como e a poluição que emite para fonte de energia. Padarias, a atmosfera. Para a carvoaria pizzarias e churrascarias de funcionar legalmente é netodo o Estado também conso- cessário ter uma licença do mem o produto. IMA e a maioria delas não Segundo o major Marco, possuem. No ano passado o a maioria dos estabelecimen- IBAMA realizou dez autuatos é irregular e não tem ções contra essa irregularidapreocupação ambiental. de”, disse. “Poucos compram a madeira regular ou o bagaço da PUNIÇÃO - Quando a cana-de-açúcar, que seria a fiscalização encontra o infraalternativa viável para não tor no desmatamento, é reacausar danos ao meio am- lizada prisão em flagrante e biente”, afirmou. quem comete o crime pode O outro problema é que ficar de 1 a 5 anos em reclualgumas distribuidoras de são além de terem o auto de carvão legalizado, que pos- constatação de crime ambiensuem o Documento de Ori- tal, que é dado pelo IMA ou gem Florestal (DOF), esquen- IBAMA, que se refere a multam o carvão ilegal (sem o ta. (F.A.)

Rosângela vende saco por R$ 6

DISK DENÚNCIA BPA 3315-4325 IMA 08000821523 IBAMA 0800618080

Policial do BPA realizando a apreensão das madeiras encontradas no povoado de Pescaria

A queima da madeira como fonte de renda A alta temperatura das carvoarias também prejudica o solo que perde os nutrientes naturais. “Há uma perda de nitrato, potássio e PH do solo, e no Bioma que é adequado para aquela determinada localidade. Quando acontece esse desgaste é necessário haver uma recuperação no solo através do Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para que haja uma adequação as condições anteriores do solo”, informou o tenente. De acordo com o tenente Anderson Barros (do BPA) há uma grande incidência histórica de carvoarias no Litoral Norte; principalmente nas praias de Guaxuma, Pescaria, Paripueira e Barra de Santo Antônio que acaba atingindo uma grande área da Mata Atlântica. A ma-

deira mais procurada é a Nobre por ser rígida e fazer um carvão mais consistente e quando apreendida ainda durante o corte a madeira é doada. “Nós destruímos as caieiras e realizamos a apreensão da madeira e do carvão e doamos a madeira para o sistema prisional que tem o programa de reeducação com a produção de móveis”, explicou o tenente. “Apesar de sermos os cumpridores das leis, nem todas as pessoas que estão desmatando e transformando a madeira em carvão querem ficar ricos, alguns fazem porque não tem oportunidade, emprego, o que comer e encontram na carvoaria um modo de sobrevivência. Porque quando é fechado o contrato entre o dono da terra e a pessoa que vai cortar as árvores,

o proprietário afirma que a madeira é de quem está cortando e que eles façam o que quiserem. Para os cortadores essa é a forma mais rápida de ganhar dinheiro. Quando nós observamos que são pessoas sem alfabetização sempre fazemos um trabalho de educação ambiental. Muitas vezes eles acham que não tem nada para fazer além do corte e da queima de madeira, mas nós mostramos que podem trabalhar com outra coisa, damos outras alternativas. Nós sempre tentamos fomentar outros consócios, a natureza como plantação de subsistência, apicultura, o aproveitamento de frutos da mata para que possamos tirá-los desse crime ambiental”, completou o tenente Anderson Barros. Para a comerciante Rosângela

dos Santos que trabalha com a venda do carvão há 10 anos, o grande sonho é mudar de profissão. “Eu já trabalho com a venda de carvão há dez anos, mas quero trabalhar com outra coisa, porque eu fico gripada sempre e tenho medo que algum dia tenha uma doença pior. Isso tudo é por causa da poeira, minha médica diz que é para tomar leite e água direto”, contou. Avenda de carvão já sustentou oito pessoas da família de Rosângela. “Em época de festa eu ganho cerca de um salário, mas em dias normais o meu salário é menor. O meu lucro é de R$ 2,00 por saco, já que eu só faço revender o carvão que vem de Pernambuco”, completou a comerciante. (F.A.)

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Fotos: Arquivo/Câmara de Arapiraca

Centro da cidade concentrava as poucas casas de alvenaria que existiam até o início do século passado

Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho, ao fundo, foi construída como pagamento de promessa

Um passeio pela história de Arapiraca Na semana em que a população reverenciou N. Srª do Bom Conselho, O JORNAL reconta parte da história do município Eduardo Almeida Repórter

ARAPIRACA - A história de Arapiraca se confunde com a trajetória de Manoel André Correia dos Santos, apontado por historiadores como o desbravador da propriedade do Alto do Espigão do Simão de Cangandu. As terras onde nasceu o município eram desabitadas até o ano de 1848 e coube ao sertanejo, que residia no povoado Cacimbinhas, na cidade de Palmeira dos Índios, ocupálas e retirar delas seu sustento e o de sua mulher, Maria da Silva Valente. Depois de passar uma temporada na casa do capitão Amaro da Silva Valente de Macêdo, pai de Maria Valente, os dois partiram em direção ao Agreste para que Manoel André pudesse desenvolver atividades agrícolas. À margem do Rio Seco, eles encontraram uma fonte de água doce e decidiram descansar sobre a árvore conhecida como Arapiraca (Piteolobim). No local, Manoel André montou seu primeiro acampamento, com trabalhadores. Aorigem da palavra Arapiraca apresenta duas explicações. A primeira delas está relacionada ao nome indígena dado à árvore. Por analogia, significa “ramo ou galho em que arara pousa ou chega”. Outra hipótese tem origem na ciência e se refere à nomenclatura dada à árvore da família das Leguminosas Mimosáceas. As duas versões estão relacionadas à chegada de Manoel André na propriedade do Alto do Espigão do Simão de Cangandú. O historiador Zizito Guedes aborda o tema, no livro Arapiraca através do tempo, e relata como se deu a primeira menção ao termo. “Quando realizava o primeiro desmatamento

na área, auxiliado por trabalhadores, Manoel André escolheu a árvore. Encostou os instrumentos de trabalho e cuidou de preparar a ‘boia’, quando usou essas palavras: ‘Essa Arapiraca, por enquanto, é minha casa’. Este seria o primeiro ponto de referência ao termo”. O povoamento de Arapiraca, no entanto, deu-se dez anos após a instalação de Manoel André, com a chegada de José Veríssimo dos Santos, também genro de Amaro da Silva Valente, em 1858, que ocupou a parte sul da propriedade, denonimada Cacimbas. Em 1859, Manoel Cupertino de Albuquerque se instalou em uma área que chamou Baixão. Em 1860, Terezinha Nunes Magalhães funda, com os filhos, a localidade conhecida como Canafístula. “Apartir de 1861, chegaram: José Ferreira de Macedo, Manoel Ferreira de Macedo e Pedro Cavalcante de Albuquerque. Os primeiros se instalaram na Serra dos Ferreira e o último no povoado Caititús. Estes foram os povoadores, cujas famílias cresceram e multiplicaram-se, entrelançando-se (não havia gente de fora) e formando essa imensa árvore genealógica através do tempo”, apresenta o historiador Zezito Guedes em seu livro. O povoado Arapiraca foi edificado à margem do Rio Seco, com as chamadas casas de taipa. Até o início do século passado, o local contava com apenas duas casas de alvenaria: uma, no Quadro – atual comércio – e outra, na Rua Nova – atual Praça Deputado Marques da Silva. A primeira foi construída pelo capitão Chico Pedro enquanto a segunda por Antônio Apolinário. A localidade cresceu e deu, então, origem à cidade de Arapiraca.

Cruzeiro, na parte alta de Arapiraca, demonstrava religiosidade

Área comercial da cidade, no Centro, contava com avenidas largas

Arapiraca se emancipa de Limoeiro de Anadia Da primeira casa, construída por Manoel André, em 1848, à Emancipação Política, Arapiraca levou exatos 76 anos. O povoado que se originou durante o século XIX foi elevado à categoria de cidade apenas no ano de 1924. Até então, a localidade pertencia ao município de Limoeiro de Anadia. O major Esperidião Rodrigues de Souza é apontado com o principal responsável pela emancipação de Arapiraca, iniciando o movimento no ano de 1918. Conforme relatos históricos, ele liderou reuniões com a sociedade e encabeçou o movimento para que o povoado se tornasse cidade, enfrentando, desta forma, lideranças políticas. Para justificar o desmembramento, foram elaborados relatórios com a área do povoado, o número de imóveis na zona urbana, a quantidade de

habitantes, o número de propriedades rurais, as principais ações comerciais e as atividades agrícolas desenvolvidas na região. Embora o movimento de emancipação tenha se iniciado no ano de 1918, foi apenas em 1924 que Arapiraca foi elevada à categoria de cidade. Rodrigues de Souza contou com o apoio do deputado Odilon Auto, que reuniu a documentação necessária e apresentou projeto na Assembleia Legislativa. O projeto tramitou durante meses na Casa, mas foi aprovado pela maioria dos deputados e sancionado pelo então governador José Fernandes Lima. O historiador Zezito Guedes conta, no livro Arapiraca através do tempo, que a estrutura do município ainda era modesta quando da emancipação política. “Em 1924, a cidade contava com ape-

nas cinco logradouros públicos incompletos e alguns acessos. Assim, existia o Quadro – atual Praça Manoel André -, a Rua Nova – hoje, Praça Deputado Marques da Silva -, a Rua Pinga Fogo – atual Rua Aníbal Lima -, e o início das ruas Boca da Caixa e do Cedro – que se transformaram, respectivamente, na Rua 15 de Novembro e Avenida Rio Branco”. Após o desmembramento do município de Limoeiro de Anadia, o então prefeito eleito major Esperidião Rodrigues da Silva construiu a Rua do Cedro, que em seguida passou a se chamar Avenida Rio Branco. “Além desses logradouros, existia ainda o Beco dos Urubus, que saía do centro do Quadro em direção à lagoa. [...] Afora isso, existia um largo que partia da Rua Nova em direção ao cemitério [onde hoje está a Con-

catedral de Nossa Senhora do Bom Conselho], onde por muito tempo existiu um matadouro”, afirma o historiador arapiraquense. Guedes afirma que, à época, era comum encontrar animais pastando pelas ruas, o que dava à cidade um aspecto bucólico. “A presença de animais pastando era uma constante e dezenas de carros de boi trafegavam diariamente, escutando-se o contínuo ranger das rodas nas tardes ociosas do verão. À noite, os jovens contavam estórias sentados nas calçadas e os mais conservadores rezavam ofícios e novenas nas igrejas; a vida era aquela rotina e até o tempo demorava a passar, pois o movimento era pequeno e as horas eram ociosas”, conlcui. (E.A.) Continua na página A20

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Nossa Senhora do Bom Conselho: a padroeira de Arapiraca A definição de Nossa Senhora do Bom Conselho como padroeira de Arapiraca está diretamente ligada a Manoel André, que construiu uma igreja que ficou conhecida como “Santuário do Santíssimo Sacramento”, após a morte de sua mulher, Maria Isabel Valente da Silva. Para o local, ele encomendou uma imagem de Nossa Senhora da Guia na cidade Bom Conselho. “Manoel André, considerado o desbravador de Arapiraca, prometeu trazer a imagem de Nossa Senhora da Guia, que era protetora de sua esposa,

Maria Isabel Valente da Silva, logo após a morte dela. Ele encomendou a imagem na cidade de Bom Conselho, em Pernambuco, e foi buscá-la em 1844. Quando a santa chegou em Arapiraca, ficou conhecida como Nossa Senhora do Bom Conselho”, explicou o historiador arapiraquense Zezito Guedes. Há nove anos, um grupo de cavaleiros e amazonas refaz o trajeto de Manoel André refaz e corta cinco cidades de Alagoas e Pernambuco. O trajeto é refeito há nove anos pela Associação de Criadores de Cavalo de

Cela do município. local onde a imagem “A ideia surgiu em 2003, foi encomendada”, requando nós decidivela o presidente da mos refazer o trajeto associação, Claudson que Manoel André fez Valeriano. para cumprir uma Ele revela que o promessa após a mortrajeto com a imagem Imagem da te de sua mulher, Mada padroeira entrou santa foi ria Valente da Silva. para o calendário não encomendada apenas de Arapiraca, Ele encomendou a imagem de Nossa Sepor Manoel mas das cidades que nhora da Guia em recebem os cavaleiros André Bom Conselho e troudurante os dois dias xe até Arapiraca há de viagem. “A popu146 anos. A santa ficou lação espera a passaconhecida como Nosgem e recebe com sa Senhora do Bom festa os cavaleiros e amazoConselho, devido o nas. Nós fazemos seis paradas,

em cinco municípios diferentes. Em cada um, podemos sentir uma receptividade e uma alegria diferente com a nossa chegada. É algo emocionante”, acrescenta. Além de Bom Conselho, que é ponto de partida, os cavaleiros e amazonas também percorrem as cidades de Quebrangulo, Palmeira dos Índios, Igaci e Arapiraca. “Nestes locais, nós paramos para nos alimentar e passar a noite. Um grupo providencia comida e outro é responsável pelos alojamentos em escolas da rede pública. As paradas também servem para o

descanso dos animais. Nós aproveitamos para alimentálos”, informou Valeriano. De acordo com o presidente da associação, o número de cavaleiros que buscam se juntar ao grupo cresce anualmente. “A associação teve que elaborar um cadastro para evitar tumulto. Nós tivemos que limitar o número de vagas devido à estrutura necessária para o trajeto. Em 2010, nós contávamos com 210 cavaleiros e amazonas. Hoje estamos com 230, sendo 28 amazonas. É um número significativo para o interior do Estado”, explicou. Fotos: Eduardo Almeida

Cavaleiros refazem o trajeto entre Bom Conselho e Arapiraca com a imagem da padroeira da cidade

Milhares de pessoas acompanharam a procissão de Nossa Senhora do Bom Conselho pelas ruas do município

Fumicultura promove desenvolvimento O desenvolvimento econômico de Arapiraca está diretamente relacionado à cultura fumageira. Estima-se que as plantações de fumo, durante as décadas de 60 e 70, chegaram a ocupar algo em torno de 45 mil hectares. Isso representava, à época, cerca de 60% da economia local, desbancando a indústria e o comércio. O setor continuou firme até a década de 80, quando começou a entrar em colapso e abriu espaço para outras culturas. O secretário de Agricultura do município, Manoel Henrique Cavalcante, explica que a cultura fumageira viveu seu auge na década de 70, quando Arapiraca ficou conhecida nacionalmente pela qualidade do fumo produzido na cidade. Uma década de-

pois, o setor começa a declinar e obrigou os trabalhadores rurais a buscar alternativas na produção de hortaliças, mandioca e frutas – diversificando a economia, antes baseada na monocultura. “A cidade se desenvolveu com base na plantação, quase exclusiva, de fumo. A economia local girava em torno de uma única cultura. Isso durou até a década de 80, quando o setor começou a declinar. A alternativa encontrada pelos trabalhadores foi diversificar as culturas e investir na plantação de hortaliças, frutas e mandioca. Apesar da mudança, é inegável que a cultura foi uma das responsáveis pelo desenvolvimento do município”, observou. De acordo com o secretário,

três fatores contribuíram para que o setor entrasse em colapso: as campanhas anti-tabagismo desenvolvidas em âmbito mundial, a consequente redução do número de fumantes e o surgimento de novos mercados, em particular, em países localizados na América Central. Cavalcante afirma ainda que as pragas contribuíram, mas não atuaram de forma decisiva para a redução das plantações de fumo em Arapiraca. “Os mercados nacional e mundial começaram a mudar e a cultura passou a enfrentar crises consecutivas. Primeiro, surgiram as campanhas anti-fumo. Como consequência, o número de fumantes foi reduzido. Por fim, a concorrência. Estes três fatores foram preponderantes para que a cultura entrasse em decadência. Os agricultores foram obrigados a buscar alternativas e encontraram na policultura, principalmente de mandioca e hortaliças”. Cavalcante ressalta ainda que o setor representa, atualmente, apenas 3% da economia local. Ele revela que a produção chegou a ser retomada, mas que a cultura não é mais predominante no município. Segundo o secretário, a Secretaria de Agricultura tem contribuído para essa descentralização. Ele afirma que a pasta desenvolve um projeto chamado “Cinturão Verde”, que estimula a diversificação das atividades agrícolas na zona rural. “Há cerca de trinta anos, a cultura do fumo representava 60% da economia. Hoje, não chega a 3%. A economia não depende de um setor, o que possibilita o crescimento pelo qual Arapiraca passa”, expôs o secretário.

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Produção de leite cresce no Sertão Atuação de extensionistas rurais e melhoria na alimentação são apontadas como fatores decisivos para o aumento Da Editoria de Municípios INHAPI - O acompanhamento de extensionistas rurais a agricultores familiares que criam gado no município de Inhapi, no Sertão, começa a apresentar resultados. Eles conseguiram elevar a produtividade de leite, que passou de quatro para sete litros por animal ao longo do último ano. A melhoria na alimentação dos animais é apontada como um dos fatores que estão contribuindo para o crescimento da produção leiteira na região. Conforme o zootecnista Fabiano Morais Cavalcante, o uso de vargem de algaroba na dieta dos animais serviu como complemento e ajudou a aumentar a produtividade de leite. Essa árvore é comum na região semiárida de Alagoas e se mantém verde mesmo no verão, proporcionando, além de alimentos, sombra aos animais. Ele explicou que a vargem,

que antes não era utilizada, hoje é colhida pelos criadores ainda no pé, antes que ela caia no chão. “Essa prática não é danosa para a árvore, e a vargem tem propriedades semelhantes à do milho, além de ser saborosa para os animais”, contou o zootecnista. A vargem é utilizada numa ração junto com farelo de soja ou de algodão. De acordo com ele, alguns dos agricultores que estão servindo a vargem ao gado de leite até possuem o milho armazenado em casa, mas estão poupando para épocas de maior escassez de alimento, uma vez que o milho tem alto custo no mercado local. RENDA – Segundo Fabiano Morais Cavalcante, a renda de alguns agricultores com a produção de leite, que antes era em torno de R$ 200 por mês, hoje chega a R$ 480. “Outro fator que contribuiu para elevar a produ-

tividade de leite por animal foi o manejo sanitário adequado”. Os agricultores foram orientados a vacinar os animais contra doenças como verminoses e fazer a aplicação de vacinas nãoobrigatórias, como a que evita a brucelose e a raiva. “Assim, com mais saúde, os animais produzem mais leite”, frisou. O zootecnista informou ainda que nas comunidades Povoado Riachão e Promissão, onde há cerca de 50 famílias que praticam a pecuária leiteira, a média é de nove animais por criador. “A reestruturação do serviço de assistência técnica e extensão rural foi colocada como prioridade pelo governador Teotonio Vilela, e o resultado desse trabalho é fundamental para o agricultor familiar, especialmente na pecuária de leite, que é uma atividade já estruturada em Alagoas”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.

Produção saltou de quatro para sete litros por animal após acompanhamento de extensionistas rurais

AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS

Programa garante compra da produção em treze municípios Da Editoria de Municípios

Alimentos abastecem instituições públicas das cidades cadastradas

ARAPIRACA - O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em sua modalidade Compra Direta Local com Doação Simultânea, garantiu em 2010 a compra dos produtos de 295 agricultores familiares em 13 municípios. Coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), que mantém um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o PAApermite que os agricultores cadastrados forneçam até R$ 4,5 mil em produtos, por ano.

Segundo o coordenador estadual do programa, Josemário de Medeiros, nos 13 municípios onde o PAA foi executado, 128 entidades que desenvolvem trabalhos sociais foram atendidas com o repasse dos alimentos. “Eles serviram para cerca de 18 mil pessoas que são beneficiadas por essas entidades, entre elas estão escolas, creches, hospitais e Centros de Referência de Assistência Social (Cras)”, destacou. AMPLIAÇÃO - De acordo com Josemário de Medeiros, a previsão da Seagri é que em 2011 pelo menos 30 municípios sejam

incluídos no PAA. “Para isso, os técnicos da Seagri estão trabalhando junto às prefeituras na elaboração dos projetos que o município deve entregar, dentro do prazo que nós estipulamos”, explicou. Segundo ele, mesmo os 13 municípios que já executaram o programa em 2010 devem renovar o projeto para que possam dar continuidade. “É preciso que a prefeitura tenha interesse em levar o programa para o município; ela deve ser parceira, inclusive no apoio logístico”, lembrou. “É uma determinação do governador Teotonio Vilela que os pequenos agricultores

tenham apoio não só para produzir, mas também para comercializar, e o PAA é uma alternativa de acesso ao mercado, ao mesmo tempo que garante segurança alimentar para pessoas que são atendidas por entidades cadastradas do próprio município”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas. “O PAAatua em duas pontas da cadeia produtiva, pois beneficia quem produz e quer vender e quem precisa se alimentar. Por isso, vamos trabalhar e articular as prefeituras para que o programa seja ampliado”, completou o secretário.

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Grand

Monde Por Aroldo Marques

E-mail: harold_marques@hotmail.com

Entre os amigos, de camisa azul, o empresário Fábio ferreira, o querido Nen comemora idade Nova

BAILE PRETO & BRANCO As fashionistas Rose Ane Carrel e Roset Silva ( Rose Carrel e Sepronor), se articulam nos preparativos do grande baile Preto & Branco "Folia do Gigante", uma alusão ao ASA Gigante em prévia carnavalesca que traz para animação frevo e samba com Patusco de Olinda_PE, e a Banda Villa-Lobos em clima de frevo e muito axé music no próximo sábado dia 19 de fevereiro, no Clube dos Fumicultores. O Baile Preto & Branco "Folia do Gigante" tem o propósito de reunir todas as tribos para uma confraternização momesca urbana com o tema "preto e branco" bem sugestivo e fácil para o folião produzir a fantasia mas, Carrel e Roset avisam que o folião é convidado e pode bolar sua fantasia livre... O que a imaginação pedir, isto é, não é obrigatório ir de preto e branco, porém quem chegar mais original participará das premiações e dos sorteios de brindes. Reserve sua mesa!

O QUE É COZINHA DE PARRILLA? Com uma proposta diferenciada dos outros restaurantes o Porto Pirá Steak House agrada de primeira

aos apreciadores de carnes assadas, e estas assadas na cozinha de parrilla; trata-se de uma nova forma de cozimento, no qual o carvão possui um tratamento especial e participa diferenciadamente do processo de cozimento. Com poucos dias de funcionamento o restaurante de cozinha modelo uruguaio já tem aprovação dos clientes arapiraquenses de paladares aguçados e exigentes. Outro ponto a se ponderar é serviço de bar com o clube dos uísques e vodkas e a carta de vinhos e espumantes com mais de 150 rótulos, e as mais variadas bebidas nacionais e internacionais, é o que nos assegura o consultor, cheff e administrador Fernando Baltazar.

O vereador recem-empossado Fernando Barbosa e o vereador Daniel Rocha, duas forças parlamentar

no dia 13 de fevereiro, em Los Angeles, às 20 horas.

COMUNICAR EM MOSTRA A Comunicar Assessoria de Comunicação realizará a I Mostra de Noivas e Núpcias em Arapiraca, nos dias 09 e 10 de fevereiro do ano corrente, no Levino's Hall. A grande mobilização de serviços para a realização de casamentos como cada NOIVA sonha em ter o seu grande dia, tem levado vários estados a proporcionarem eventos nesse formato.

CARNAVAL Kiko, Fábio Ferreira (Nen) e Allanzinho brindam idade nova em festa de "arromba"

ILHA DO PIRÁ O empreendimento que é o complexo Ilha do Pirá ( que terá um pirata como mascote e a casa de festa infantil "Pirá Kids" num projeto arquitetônico que lembrará um barco) foi inspirado no nome da cidade de AraPIRAca, que simboliza a efervescência do crescimento da progressista e doce terra, na origem primitiva - Ave que se alimenta do mel - Arapiraca, contudo é a palavra que dá o nome à árvore que representa o surgimento da cidade metrópo-

le - "sob a árvore Arapiraca Manoel André aportou com sua família, aí se deu a fundação da nova cidade...). Com sua experiência e olhar clinico o empresário Sinaldo Pessoa investe e acredita no lazer trazendo novas opções de entretenimentos e gastronomias à população da metrópole do futuro no agreste alagoano.

13ª FEIJOADA BY HAROLD A 13ª edição da Feijoada By Harold este ano vai "bombar" em clima de ressaca de Carnaval, e vai acontecer no dia 09 de abril, com o sambão Patusco de OlindaPE, e o grupo de pagode Art Choro. "Grand Monde" vai mostrar para sociedade arapiraquense muito da brasilidade musical com suas atrações para feijoada by Harold nessa realização... Além de convidar um elenco de mulheres bonitas para adentrarem na passarela do samba, desfilando beleza e fantasias. Ôba!

NIVER EM DESTAQUE Recordando os carnavais de Maragogi, Rose Carrel fantasiada de prisioneira posa junto a uma turma de turista do paradisiaco balneário

Jovem e bonito o empre-

sário Fábio Ferreira, um dos homens mais paquerado do pedaço é um verdadeiro "bon vivant" costuma viver os melhores momentos da vida social arapiraquense em rodas sociais de bons e verdadeiros amigos. Fábio Ferreira, carinhosamente chamado por Nen, esteve comemorando sua idade nova num grupo de amigos(as) no aconchego de sua residência e logo em seguida Fábio Ferreira conduziu a trupe para sua chácara onde a festa teve clima de réveillon! Voto de felicidade e sucesso. Parabéns!

Presença confirmada da Diva Gisele Bündchen para estrear na passarela do samba. Ela desfila na Vila Isabel, a quinta escola do domingo de carnaval, no último carro, ao lado de uma irmã e três amigas. O tema da Vila, que tem Rosa Magalhães como carnavalesca, gira em torno do cabelo, um dos assuntos que Gisele mais entende, diga-se de passagem. Lá no barracão o segredo sobre o que a top vai usar é o mais bem guardado, mas a fantasia promete ter bastante brilho e cristais.

FESTA RELIGIOSA A mais tradicional festa

religiosa de Arapiraca foi encerrada em grande estilo, com a celebração de missa em homenagem à padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho. Mais de 40 mil devotos acompanharam, na tarde da ultima quarta-feira 02, a festa de encerramento das homenagens a Nossa Senhora do Bom Conselho, a padroeira de Arapiraca. O prefeito Luciano Barbosa (PMDB) acompanhou a celebração juntamente com o bispo emérito de Estância (SE), dom Hildebrando Mendes; monsenhor Aldo de Melo Brandão, e os padres Murilo dos Santos, Geraldo Freire e padre Menetti.

POSSE NO LEGISLATIVO DE ARAPIRACA O primeiro suplente de vereador Fernando Barbosa tomou posse na Câmara Municipal de Arapiraca em sessão ordinária que será realizada na dia 1º da última terça-feira. Fernando Barbosa vai fortalecer ainda mais, o grupo de sustentação política do prefeito Luciano Barbosa (PMDB) no Legislativo. Barbosa substitui Severino Pessoa (PPS) que assume o mandato de deputado estadual na Assembléia Legislativa Estadual - (ALE).

GRAMMY O Grammy deste ano promete uma série de shows sensacionais. Estavam confirmados os nomes de Lady Gaga, Eminem, Arcade Fire e Katy Perry. Só estes artistas já garantiriam uma ótima noite. Mas a produção da premiação não parou por aí e divulgou mais apresentações: Gwyneth Paltrow vai dividir o palco com Cee Lo Green, com quem já cantou no programa "Saturday Night Live" e Drake, com Rihanna. E o Grammy Awards 2011 está quase aí! Acontece

Alípio Carvalho Neto, Fernando Baltazar, Olcimar Marques e Aroldo Marques em noite de Porto Pirá

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Bordando novas oportunidades Trabalho manual de ornamentar tecidos com temas de Penedo, gera renda e emprego para dezenas de mulheres Nide Lins

Nide Lins

Ana Cristina, hoje tem 31 anos e ao lado de mais 44 Repórter mulheres encontrou no borA alagoana Ana Cristina dado (arte tão antiga) uma aos 19 anos ficou viúva, com nova oportunidade de vida duas filhas pequenas para e de negócios. Elas, através da Assocriar e mãe para cuidar. Seu emprego era numa loja de ar- ciação de Inclusão Social tesanato em Penedo, que lhe Bordadeiras de Penedo, conrendia de R$ 30 a R$ 50 por quistaram o mercado naciomês. “Meu marido era admi- nal com o produto artesanal nistrador, ele fazia tudo, feira, em lojas de São Paulo, Bahia, pagava as contas. Quando ele Brasília, Rio de Janeiro e morreu não sabia o que fazer. Maceió. No ano de 2002, sem o Vizinha a loja do artesanato, apoio do Sebrae o tinha uma casa onde as mufaturamento da Aslheres bordavam. Perdi sociação de Inclusão o medo e disse a dona Com o Social Bordadeiras Rita que queria aprende Penedo era pouder a bordar, e as porPrêmio menos de R$ 5 tas se abriram”, conta TOP 100, co mil. Em 2008, já com Ana. E o bordado mudou em 2009, a apoio do Sebrae sua vida ? A esta per- associação 2008 o faturamento gunta Ana Cristina diz registrou bruto da foi de R$ 20,258 mil. – “Ôxe! Com certeza. No ano seguinte, Já ganhei R$ 1 mil crescimento numa feira. E a loja de 100,30% com o Prêmio TOP 100 passou para R$ onde trabalhei, com40, 577 mil, registrando o prei para completar a crescimento de 100,30% em minha renda. Antes tinha medo até de falar, hoje relação a 2008. Em 2010, o participo das feiras e sei ne- faturamento aumentou para gociar. Quando alguém diz R$ 69,51 mil, crescendo em que o bordado é caro, eu ex- 71,35%. “Com o apoio do Sebrae plico: Por traz das linhas e dos tecidos tem o trabalho saímos da informalidade, e o de 45 mulheres que levaram nosso faturamento melhorou dias e até meses para bordar, muito e os prêmios como o é um trabalho delicado e ar- TOP 100 abriu as portas do tesanal não é feito por má- mercado no Brasil e deu mais quinas. Com dinheiro do visibilidade ao nosso trababordado levantei minha casa lho”, lembra Francisca. no terreno que meu marido Leia Mais na A24 e A25 deixou”, diz.

Mulheres da Associação das Bordadeiras de Penedo conquistaram o mercado nacional com o produto artesanal e agora buscam o mercado exterior

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: economia@ojornal-al.com.br Fotos: Nide Lins

Foco no mercado coorporativo Para este ano, a Associação de Bordadeiras, com o apoio do Sebrae e da Federação do Comércio, vem com novos projetos para ampliar mercados, entre eles, o mercado coorporativo. Segundo Francisca Lima, presidente da associação, este ano será lançado uma nova coleção de Verão, desenvolvida por um designer que aumenta os planos de exportação. No mercado coorporativo o foco são as grandes empresas que investem em brindes para presentear clientes. Para conquistar uma fatia desse precioso nicho, a associação está desenvolvendo uma linha de presentes sustentáveis, a exemplo, de capas de agendas, nécessaires, porta vinhos, capa de computador, entre outros produtos. “As coisas não aconteceram da noite para o dia, são 14 anos de luta. A partir de 2005, o projeto ganhou força e se profissionalizou. As mulheres trabalham em conjunto para atender as demandas do mercado, elas ganham por produção e a renda mensal média varia entre R$ 300

e R$ 600. Em tempo de feira, como a Paralela Gift - Feira de Design e Produtos Contemporâneos -, em três dias vendemos R$ 7 mil”, conta Francisca. Nas feiras, além da venda direta, abre-se espaço para novos negócios e sempre a Associação retorna para casa com novas encomendas. No começo do projeto as vendas eram realizadas de porta à porta – “Hoje os clientes vem na nossa porta, e temos clientes fieis que todo ano nos encomendam porta-jóias, roupas e enxovais de bebês”, diz. O saber e o fazer do bordado com temas da cidade de Penedo é o grande diferencial no mercado tão globalizado. “Em São Paulo, vendemos uma colcha, e ouvimos o cliente dizer para sua esposa, que não era para usar na cama, porque no quarto não recebe visitas, o lugar certo era na sala porque é uma obra de arte. Nosso bordado tem nossa história, isso nos torna competitivas no mundo tão globalizado”, diz Francisca. (N.L.)

Trabalho artesanal do bordado é o diferencial importante no mercado

Ana com o bordado comprou a loja de artesanato onde trabalhou

Bolsas de tecidos cru com bordados de Penedo vão ganhar novo visual

Porta-jóias foram os primeiros produtos que ganharam as vitrines

Bordados nos vestidos, saias e blusas têm aceitção no mercado

Associação já planeja exportação Com a identidade cultural do povo da cidade de Penedo, os bordados ganham valor de arte no mercado não apenas nacional, mas internacional também. Este novo desafio da Associação das Bordadeiras de Penedo está sendo encarado através do Projeto de Confecção Exporta Alagoas da Federação do Comércio de Alagoas e do Sebrae. O Projeto de Confecção Exporta Alagoas que reúne seis empresas de Alagoas, entre elas a Associação das Bordadeiras, começou em janeiro e termina no mês de dezembro. Segundo Cristine Ramires, gerente do Centro Internacional de Negócios da Fecomércio, o projeto consiste no estudo do mercado internacional para inserir os produtos alagoanos. “Estamos desenvolvendo uma coleção, designer e o es-

tudo de nova marca para que ela se adapte ao mercado internacional, mas sem perder a identidade cultural das bordadeiras, que é o diferencial. Mas para entrar no exterior é preciso fazer um estudo e prospecção de mercado, ou seja, um especialista vai identificar o mercado comprador, verificar preço, modelagem, concorrência para tornar o produto mais competitivo e fazer uma carteira de clientes”, disse, Cristine Ramires. A primeira vitrine, em Maceió, da Associação das Bordadeiras foi a Caleidoscópio (loja de jóias artesanais) que expõe e vende os portas jóias, vestidos, saias e as bolsas do tipo ecobac. Renata Fontan, uma das sócias da Caleidoscópio, também foi a primeira designer contratada pelo Sebrae para desenvolver novos produtos

para associação, entre eles, os portas jóias. As peças são feitas em tecido cru com revestimento de cetim, nas cores vermelha, azul, rosa, verde e laranja - sempre em tons fortes -, são realçados com bordados sobre a temática de Penedo e do rio São Francisco. “Os porta-jóias são os mais vendidos. É uma peça delicada que virou objeto de consumo entre as mulheres, porque é realmente muito gracioso. Quando expomos em feiras e eventos, também os levamos, porque têm arte, identidade cultural e qualidade”, disse Renata Fontan. Outro produto bem aceito no mercado são as bolsas ecobag (sacolas ecologicamente corretas) para compras em supermercados, que também ganharão um novo visual. (N.L.)

Bordados de Associação das Mulhres de Penedo fazem parte do Projeto de Confecção Exporta Alagoas

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Economia

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: economia@ojornal-al.com.br

EspaçoConsumidor Thiago Gomes noticias@ojornalweb.com.br

TRIBUTO NA WEB No domingo passado, a coluna informou que o Código Brasileiro do Consumidor (CBC) vai ser modificado para, entre outros pontos, regulamentar o comércio eletrônico. Nesta semana, o assunto voltou à tona. Os nove estados do Nordeste pretendem assinar um protocolo para alterar o recolhimento do imposto nas vendas virtuais e ainda padronizar o mecanismo de cobrança. A proposta ainda está verdinha, mas já começa a ser discutida, inclusive em Alagoas. A Sefaz prevê benefícios para os cofres do Estado. Para o consumidor, segundo o órgão, a vantagem seria a redução da demora da entrega do produto. Por enquanto, a ideia é aprofundar a discussão, avaliar os prós e os contras para depois colocar em prática. Muita gente comprou pela web em 2010. A consultoria e-bit divulgou que foram mais de 20 milhões de brasileiros. Aumento de 24,4% com relação a 2009.

PET SHOP 1

Sede própria no Centro Histórico de Penedo O ano passado foi muito bom para as bordadeiras, elas ganharam sede própria. O antigo sobrado de três pavimentos, de 1884, que já foi sede da Maçonaria e berço de famílias tradicionais penedenses, foi restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No lugar também funciona o “Albergue do Patrimônio”, destino para educação patrimonial de estudantes. “A gente tinha a sede que foi doada Casa da Amizade, mas não tinha dinheiro. Veio o Iphan, que tinha recursos e recuperou o sobrado, para nossa alegria. Estamos instaladas no térreo com dois salões, antifeteatro, ou seja, é uma vitrine do nosso trabalho”, disse Francisca.

Alegria também para as bordadeiras que de casa nova estão mais entusiasmadas para novos desafios. Rosimeire Silva, de 36 anos, exlavadeira ganhava cerca de R$ 50 por mês, trabalho que lhe rendeu dores nas mãos e costas. A labuta de bordadeira mudou sua vida, para ela foi uma benção. “Nas horas vagas, eu pegava a linha e, com o apoio das minhas meninas, comecei a fazer um ponto lá, outro acolá e, assim, aprendi. Com o bordado ganho muito mais do que lavando roupas; lavadeira não tem futuro, mas o bordado tem,” diz confiante. Verônica Santos, 27 anos, é solteira, mora com os pais e seu último emprego foi de cobradora de ônibus. Desem-

pregada, pediu a amiga Lourdes para aprender a bordar. “Comecei bordando um paninho, depois que dominava disse para Lourdes que agora queria ser bordadeira. E graças a este trabalho paguei meu curso de Enfermagem. O bordado realizou o meu sonho, e mesmo se conseguir outro emprego vou continuar bordadeira”, conta Verônica. Com o crescimento da Associação, elas passaram a comprar as linhas direto da fabrica Corrente, rendendo uma economia de 50%. Os tecidos são comprados na cidade sergipana de Neópolis, do outro lado do Rio São Francisco. No ano de 2009, O JOR-

Durou pouco a alegria do fotógrafo alagoano Felipe Medeiros por comprar um filhote de cão inglês da raça Cocker Spaniel. À coluna, ele disse que adquiriu o animal em um pet shop de Maceió, mas cinco dias depois o cãozinho morreu com vírus. Vacinado, o animal passou mal um dia depois de comprado, segundo Felipe. Apesar dos gastos com veterinário e remédios, não houve jeito. A loja foi contatada e teria se prontificado em ressarcir o valor da compra (R$ 450), mas não com as outras despesas.

NAL publicou uma reportagem no caderno Dois, com o titulo “As bordadeiras do Velho Chico”, a notícia chamou a atenção da alagoana Dâmia Sarmento. Ela gostou do porta-jóias e encomendou como brinde para o seu casamento. Depois do casamento de Dâmia, a Associação continua recebendo diversas encomendas para casamentos, aniversários e enxovais de bebês. Nos bordados é contada a história da cidade de Penedo, suas igrejas, o Rio São Francisco, brincadeiras, folguedos, festas populares, e poesias: “Trazemos nos olhos as águas do rio... O brilho dos peixes... a dança dos ventos e a lua de prata”. (N.L.) Fotos: Nide Lins

PET SHOP 2 A assessora jurídica do Procon/AL emitiu o seguinte parecer: “À luz do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor está atendendo ao pleito no momento em que se dispõe a fazer o ressarcimento do valor pago pelo animal. A orientação seria para o consumidor aceitar a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada. Em relação às despesas com veterinário e remédios, orientamos o consumidor a pleitear esses danos materiais através do Poder Judiciário.”

Francisca aprendeu bordar com a mãe e repassou o saber e fazer para mulheres da cidade de Penedo

PLANO DE SAÚDE Você sabe a real cobertura do seu plano de saúde? Sabia que essa cobertura pode sofrer alterações a cada dois anos, conforme sugere a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)? Vale ficar de olho nessas mudanças nesse intervalo de tempo. De repente, a obrigatoriedade de algum procedimento médico para o seu plano deixou de existir ou foi incluída sem que você fosse comunicado. Busque informações com a ANS, principalmente quem assinou contrato a partir de janeiro de 1999.

FARMÁCIA POPULAR Promessa de campanha, Dilma anunciou que a rede de Farmácia Popular vai distribuir, a partir deste mês, remédios de hipertensão e diabetes gratuitamente. A doação vai ter um controle do governo e precisará de receita médica. Em Alagoas, há cinco farmácias populares nas seguintes regiões: Benedito Bentes, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo e Teotônio Vilela.

PRIVACIDADE Cuidado com a mania de querer ter privacidade com a Internet no trabalho. As empresas são amparadas pela lei e podem rastrear tudo o que o funcionário faz na grande rede. E-mails são vigiados, mas não adianta reclamar. Deslizes podem gerar demissão justa.

IPTU/IPVA Início de ano é sempre assim. Os ‘IPs’ começam a chegar. Os consumidores não se livram do IPTU nem do IPVA. A única vantagem é que as prefeituras começam a distribuição dos carnês do importo de imóveis e já sugerem descontos razoáveis para quem paga antes do vencimento. Com relação ao tributo dos automóveis, a grande vantagem é para quem usa GNV como combustível. O valor fica mais barato.

Antes um passatempo, hoje um bom negócio Por trás dos tecidos, linhas e agulhas tem a história de Rita Cessário, uma senhora de 78 anos que nasceu no Rio Grande do Norte. Com diria os mais antigos, uma mulher prendada que repassou o saber e o fazer da arte de bordar para a filha, Francisca engenheira agrônoma na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codesvaf) que via no bordado apenas um passatempo.

O passatempo virou negócio quando Francisca recebeu o convite para ajudar a comunidade de Camartelo, que antigamente era o baixo meretrício de Penedo, onde a discriminação era uma das barreiras a serem rompidas pelas mulheres e o bordado tornouse uma alternativa. No início, a associação contou com o apoio da artesã mineira Sávia Dumont, do

Grupo Matizes Dumont, que, através do instituto, criou o Projeto Bordando o Brasil aprovado pelo Banco Brasil , que incluía a cidade de Penedo em oficinas de design sobre bordados, com os temas da própria cidade de Penedo, como o Rio São Francisco, os folguedos, os casarios e igrejas históricos. Entre as misturas de cores, linhas e lãs, as riscas dos desenhos vão bordando as tra-

dições do povo das cidades ribeirinhas do Velho Chico. É através desses sonhos, traduzidos em tecidos, que o Brasil e o mundo começaram a consumir imagens e palavras: “Trazemos nos olhos as águas do rio... O brilho dos peixes... a dança dos ventos e a lua de prata”. Mirem-se no exemplo, dessas mulheres de Penedo, bordam uma nova vida. (N.L.)

AGIOTAGEM Quando o dinheiro falta e os empréstimos nos bancos não podem ser feitos, a boa saída são os agiotas, certo? Errado! Além de praticar um crime, o agiota ainda intimida os seus clientes. A saída mais sensata é não baixar a cabeça e procurar a Polícia Civil. O perfil dos agiotas é de valentia, mas no fundo eles sabem que trilham na ilegalidade.

DENUNCIE TAMBÉM Não se cale mesmo na desvantagem de estar devendo. Isso não é motivo para tolerar juros abusivos, valor de prestações além de sua capacidade de pagamento e quando as empresas se negam a entregar cópias de pedidos ou contratos. Pertinho de você há sempre um Juizado de Defesa do Consumidor. Procure os advogados, conte a situação e denuncie também a empresa. Narre até os telefonemas inconvenientes e os recados que foram deixados com os vizinhos sobre sua dívida.

AJUDA Quando a ajuda não está nos juizados, é sempre bom ter em mente o endereço ou o telefone do Procon. Em Alagoas, o prédio de Defesa do Consumidor está localizado na Rua Dr. Cincinato Pinto, 503, no centro da capital. Atendimento gratuito pelo número 151. Outra opção é mandar um recado para a coluna Espaço Consumidor. Todos os domingos, em O JORNAL.

Mande dicas, tire dúvidas ou denuncie você também pelo noticias@ojornalweb.com ou pelo 4009-1995, no período da tarde.

ENTREVISTA/ RENATA FONSECA - DIRETORA TÉCNICA DO SEBRAE

“Em 2010, investimos cerca de R$200 mil em ações de capacitação” Qual o apoio e investimento do Sebrae na Associação das bordadeiras de Penedo? Em 2010, investimos cerca de R$200 mil em ações de capacitação, consultoria e acesso a mercado, além de inovações tecnológicas para todos os grupos atendidos pelo Programa Sebrae de Artesanato. As ações são coletivas para incentivar o associativismo e o cooperativismo. Quais os resultados? Como resultado, pode ser observado aumento no faturamento das artesãs, além de mais oportunidade de geração de emprego e renda, permitindo inclusive o aumento da qualidade dos produtos confeccionados por estes grupos, garantindo a conquista

de mercado. Artnor e TOP 100 abriram o mercado para Associação das Bordadeiras de Penedo? Quanto elas venderam na Artnor? A Artnor, como todas as outras feiras, é uma oportunidade de geração de negócios. É o momento de troca de experiências e de prospectar novos clientes, em outros estados ou até em outras partes do mundo, além da venda direta ao consumidor. AArtnor gerou R$12 mil em negócios diretos, em apenas 10 dias de evento. Já o TOP 100 é um reconhecimento às associações que ganham direito a utilizar o selo, que a destaca das demais, afinal são as 100 melhores práticas de gestão entre os 300 participantes. O selo agrega valor aos produtos e asse-

gura que cada peça é produzida com base na busca pela qualidade, na necessidade do mercado e exigências do consumidor e meio ambiente. A Associação Bordadeiras de Penedo é uma das 100 unidades produtivas premiadas, que ganharam direito de utilizar o selo por um ano, pela segunda vez consecutiva.

Renata Fonseca: “feiras são negócios”

A entidade vai participar da Artnor? Como parte das ações do Sebrae, com foco no artesanato, está o incentivo à participação em feiras e outros eventos que possam abrir novas portas para as associações. Desta forma, as Bordadeiras de Penedo serão convidadas a participar do evento, bem como os demais grupos atendidos pelos projetos do Sebrae. (N.L.)

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornal-al.com.br | e-mail: imobiliario@ojornal-al.com.br

“Brasileiro vai trocar mais de casa” Presidente da Gafisa diz que não há bolha e que preços não vão cair; crescimento do setor será dobro do PIB “Não há bolha. O mercado da construção civil ainda está nos primórdios do desenvolvimento. O brasileiro compra imóvel para ele mesmo morar ou para o filho, não tem nada de especulação”. A afirmação é de Wilson Amaral, presidente da Gafisa, maior construtora do país no segmento residencial e dona das marcas Tenda e Alphaville. Na avaliação do executivo, o mercado imobiliário seguirá aquecido nos próximos anos, com preços em alta e taxas de crescimento superiores ao do PIB. “Não vai cair o preço”, diz. “Anecessidade de novas casas que no Brasil é de cerca de 1,5 milhão por ano. Temos uma demanda tão grande que, se o PIB crescer 4 ou 4,5% em 2011, vamos crescer pelo menos o dobro”. Segundo o presidente da Gafisa, com o crescimento da renda, desemprego baixo, inflação controlada e maior oferta de Wilson Amaral é otimista quando analisa o mercado imobiliário brasileiro; executivo prevê crescimento crédito, o brasileiro passará a comprar mais imóveis e a trocar mais em 30 anos, pagando R$ 450 por marca Gafisa e 42 da Alphaville. em 2010 fique entre R$ 4,2 bivezes de residência. “Nos países mês, isso não existia. Apessoa ca- Em cinco anos, a previsão é que lhões e R$ 4,6 bilhões, o que podesenvolvidos, as famílias mu- sava, entrava numa casinha e a marca Tenda represente 50% derá representará um crescidos negócios. mento superior a 90%. dam de residência até sete vezes morria na casinha”, diz. Como em outros setores da Os números consolidados em média ao longo da vida. No PERFIL - A estratégia da Brasil, a média não chega a duas economia, o segmento que mais de 2010 da Gafisa, que possui casas. Mas isso vai mudar. É uma cresce é o de média e baixa renda. ações na Bovespa, só serão pú- Gafisa é atuar em todos os segNa Gafisa, a marca Tenda, volta- blicos em março. Segundo mentos. Mesmo porque o clientendência clara”, afirma. Amaral destaca que lança- da para empreendimentos de até Amaral, pelas estimativas do te de hoje de um apartamento mentos imobiliários para a média R$ 200 mil, já responde por 36% mercado, o total de vendas foi popular, de dois dormitórios e e baixa renda, sem obrigatorie- do volume financeiro dos lança- 22% maior que o registrado e área entre 40 e 50 metros quadradade de valor de entrada, eram mentos da empresa. Dos 212 pro- 2009. Já no volume financeiro dos, pode se tornar amanhã o raros até poucos anos atrás. jetos em desenvolvimento do dos empreendimentos lança- cliente de um imóvel de médio “Financiar um apartamento novo grupo, 100 são Tenda, 70 da dos, a estimativa é que o total ou alto padrão.

RAIO X DO SETOR Volume financeiro movimentado em 2010 - R$ 120 bilhões (até o 3º trimestre) Participação do setor no PIB - Cerca de 5% Crescimento do mercado - 11% em 2010; previsão de 6% em 2011 Crédito imobiliário em 2010 - R$ 79 bilhões (R$ 55 bilhões com recursos da poupança e R$ 24 bilhões com recursos do FGTS) Número de construtoras listadas na Bovespa - 23 Número de trabalhadores com carteira assinada - 2,592 milhões Fonte: Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) Segundo Amaral, o cliente do novo mercado costuma ter entre 25 e 30 anos, tem renda entre R$ 3 mil e R$ 3,5 mil e que está na pro-

gressão da carreira. “Daqui a 5, 6 anos, essa pessoa vai estar ganhando mais, a família estará maior e chance dela comprar outra casa será muito grande”, diz. “À medida que a nova classe C for sendo incorporada, essa progressão será natural”, afirma o executivo de 57 anos, que reside atualmente na sua sexta residência. As construtoras oferecem valores, entre o lançamento e a entrega das chaves, que ficam entre 25% e 30% do valor do imóvel, o que facilita bastante na hora de obter um financiamento. “Se a prestação coube no primeiro mês, a tendência é quitar o financiamento em menos de 30 anos, porque o valor mensal sempre cai”, afirma Amaral. Na Gafisa, o tempo médio entre o lançamento do imóvel e a inauguração é entre 2 anos e 2 anos e meio. Nos empreendimentos da marca Tenda, o prazo é menor, entre 12 e 18 meses.

Prédios sem tijolos serão o futuro A Gafisa aposta no sucesso do programa “Minha Casa, Minha Vida” para alavancar as vendas no segmento de média e baixa renda. A construtora não revela o número de unidades contratadas dentro do programa, mas diz que o maior volume de entregas ocorrerá a partir desse ano. “Ninguém consegue entregar uma casa em um ano”, afirma Amaral. “As empresas se mobilizaram, compraram os terrenos, aprovaram os projetos na Caixa, fizeram os lançamentos, venderam e agora estão entregando”, diz Amaral. A garantia e estímulos federais para esse modelo de moradia (a fase 2 do “Minha Casa, Minha Vida” prevê mais 2 milhões de residências) levou a Gafisa a implantar até uma nova tecnologia de construção de unidades padronizadas, com moldes de alumínio no lugar da alvenaria estrutural. “São prédios sem tijolos”, explica Amaral. “É um processo muito mais rápido e mais limpo. O acabamento das paredes é quase perfeito, não precisa fazer massa. Dá para fazer um prédio desse tipo em quatro, cinco meses”. No primeiro empreendimento com o uso desta tecnologia, em Cotia, a construtora ergueu 128 prédios de quatro pavimentos numa área de 450 mil m². A partir de seis modelos básicos de forma, a construtora dispõe atualmente de 30 tipos de plantas padronizadas e adaptáveis à legislação de cada cidade. Embora o crédito seja crescente, o setor da construção civil já alerta para a necessidade de novos fundos para o financiamento imobiliário, que já está próximo a 4% do PIB. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), projeta que o financia-

mento imobiliário poderá chegar a 11% do PIB em 2014. “O país não vai conseguir desenvolver esse mercado só com os recursos da caderneta de poupança”, afirma Amaral. “Com a estabilização econômica, o Brasil já está permitindo a criação de novos produtos como a securitização”. Tendências em alta Segundo o presidente da Gafisa, a construção de condomínios com vários prédios e em áreas um pouco mais afastadas do centro das capitais é uma tendência em alta no mercado brasileiro. “Com mais torres, você costuma ter uma área de lazer maior e o condomínio costuma ser mais barato”, explica. Amaral admite, porém, que a carência de terrenos tem contribuído para o aumento do número de lançamentos fora das capitais. “O prédio mais antigo vai estar mais bem localizado, não tem jeito”, diz. Segundo ele, o custo do terreno no preço total de um lançamento representa entre 5% e 10% na marca Tenda e entre 15% e 20% na marca Gafisa. “Já numa área nobre de São Paulo, por exemplo, esse custo pode representar 50%”, afirma. Segundo o executivo, é na infraestrutura do condomínio e no desenho da planta do imóvel que os novos lançamentos costumam vencer a disputa pela preferência do comprador. “Hoje, a distribuição dos ambientes é muito mais inteligente. Já os antigos nem sempre há mais de uma vaga da garagem e varanda”, compara. “Nos últimos 10 anos, aumentou o tamanho da varanda e diminuiu o tamanho da sala. Essa tendência vai perdurar, pois a varanda gourmet é o sonho de consumo de qualquer um”.

FGTS para comprar casa tem novo teto

Home theater é equipamento fundamental em ambientes modernos

Salas podem ganhar mais espaço a partir da localização da tela

Televisores podem influir na ambientação de salas de estar Na hora de montar ambientes que aliem conforto e diversão, como as salas de TV e home theaters, por exemplo, o principal cuidado é na utilização de móveis e produtos de qualidade, que proporcionem mais lazer aos moradores. Um dos grandes inconvenientes da decoração sempre foram os fios aparentes dos equipamentos eletrônicos. Isso até surgirem os painéis para TV que, além de camuflarem a fiação, funcionam bem como item decorativo. Os painéis tem sido uma das peças mais recorrentes na decoração atual e está disponível em vários materiais. “Os painéis podem ser feitos de madeira, acrílico, MDF, gesso e até al-

Televisores têm sido peças usadas recorrentemente por arquitetos

venaria, com qualquer tipo de revestimento, como porcelanatos e cerâmicas. Tenho preferência pela madeira ou MDF, em

função da praticidade para a passagem de tubulação e a diversidade de cores e texturas”, avalia a arquiteta Estela Netto.

Além da diversidade de materiais, os clientes ainda têm a possibilidade de escolher entre comprar um painel pronto numa loja, ou solicitar a execução exclusiva. Estela pontua as vantagens de cada escolha: “A vantagem da marcenaria pronta na loja é o cliente antever a estante antes de chegar na sua casa, não havendo nenhuma dúvida sobre a cor, dimensões ou a lâmina. Mas, normalmente, desenho meus painéis, pois procuro dar ao cliente o máximo de exclusividade. Desenhando a marcenaria, o cliente acaba por conseguir ambientes mais interessantes e exclusivos. E para que ele possa visualizar o resultado final, apresento todos os móveis em 3D”, diz.

Os valores dos financiamentos imobiliários com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) serão ampliados. A decisão do Conselho Curador do FGTS vai atender à população de baixa renda e foi anunciada pelo Ministério do Emprego e Trabalho (MTE). Nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou inseridos em regiões metropolitanas, o teto passa de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Em municípios com mais de 50 mil habitantes, o novo valor é de R$ 100 mil e R$ 80 mil para as demais cidades do País. O teto de R$ 170 mil atenderá às regiões metropolitanas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Os moradores das demais capitais e de municípios com mais de um milhão de habitantes poderão financiar até R$ 150 mil. O aumento no teto é válido para os programas de financiamento que utilizam o FGTS, entre eles o Minha Casa Minha Vida, um dos mais procurados, principalmente pela população de baixa renda.O volume representa 2,23% do País, que encerrou 2010 com 1.033.214

contratos, que totalizaram R$ 52,98 bilhões. A renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos continua em R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais regiões. BAIXA RENDA - As operações de financiamento na área habitacional popular destinam recursos à população de baixa renda. A taxa nominal de juros é fixada em 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). Essa taxa pode chegar a 5% com subsídio para famílias com renda de até R$ 2.790. O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, com prazo de pagamento em até 30 anos. A resolução entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os valores. De acordo com o ministro do Trabalho e presidente do Conselho Curador do FGTS, Carlos Lupi, a medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste.

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Confira as promoções na Revista da TV

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ConSerto musical Em sua oficina técnica de piano, o alagoano Gilberto Seixas abriu a O JORNAL os segredos do restauro do instrumento, um ofício ao qual se dedica há mais de 30 anos

Elô Baêta Editora interina de Cultura

uando o italiano Bartolomeo Cristofori inventou o piano e o apresentou em Florença como “gravicembalo col piano e forte” - cravo de sons possantes e brandos - séculos atrás (1711), talvez não fizesse ideia de que o destino do instrumento viria a se assemelhar, como disse Junqueiro certa vez, “ao dos ciganos, com uns e outros andando espalhados por toda a superfície do Globo, errantes, sem pátria, cosmopolitas”. Talvez, também não pensasse que, com sua imaginativa e garbosa estrutura, visível em sua pomposa caixa de ressonância - com cerca de 280 cordas, curiosos martelos de madeira revestidos de feltro e cerca de oito dezenas de teclas guardados no seu interior –, seu invento daria amplo tom à musicalidade ocidental, ao jazz, a per-

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formances solo ou acompanhadas, indo parar nas mãos de gênios como Bach, Mozart e Beethoven. Por aqui, o que o alagoano Gilberto Francisco de Seixas Filho certamente não imaginava era que o versátil, embora pouco popular, piano – que chegou ao Brasil para se instalar de todo nas famílias e recintos mais abastados – viria a ser atraído por ele não para comprimir suas teclas, como um mestre da música, e fazê-lo ecoar sua sonoridade de três séculos. Suas mãos o tocam, sim, há mais de 30 anos, de domingo a domingo, como um mestre, mas na arte de consertá-lo. “Nunca aprendi a tocar piano, mas tenho um ouvido muito bom. Adoro o som que sai dele. O que gosto e sei fazer é deixá-lo pronto para ser tocado por qualquer pessoa, em qualquer lugar. Conserto tudo. Quando olho para o piano, já sei o que ele tem”, confirma Gilberto o seu abraço ao conserto

do instrumento como ofício, que, para ele, significa desmontar, examinar peça por peça, uma a uma - cordas, martelos, contramartelos, teclas -, descobrir a presença de indesejáveis comprometedores do seu som e da sua estrutura - ratos, cupins, escorpiões –, imunizar, lixar, invernizar, montar, transportar; enfim, restaurar. Uma dedicação que começou nos idos da sua juventude e que ele faz questão de revelar como o único em Maceió na atividade. “Comecei cedo, com apenas 15 anos, ajudando o meu tio no conserto de pianos na oficina dele. Desde então, nunca fiz outra coisa. Construir a minha casa, sustento a minha família, tudo. As poucas coisas que tenho hoje consegui fazendo isso, e acho que sou o único por aqui, porque vejo gente na rua fazendo de tudo, mas nunca vi ninguém mexendo em pianos”, conta orgulhoso, sem revelar o preço cobrado por cada serviço.

Instrumento como lembrança do passado É na sua simplória oficina, com aparência distante da essência elegante do instrumento, que Gilberto e mais três ajudantes se empenham em devolver ao piano o glamour artístico do passado. Lá, também recebem o material necessário para a manutenção dos serviços - vindo do Recife – e a fiel clientela, a maioria, segundo ele, “carregando” o piano como lembrança afetiva dos antepassados. “A maioria das pessoas que chega aqui geralmente vem trazendo um piano que foi da avó, da mãe. Às vezes, nem sabe tocar, mas faz questão que fique perfeito por ser a lembrança de um parente. Outras ficam desconfiadas, acho que por

causa da aparência da minha oficina, como se não acreditasse que em um lugar tão simples e pequeno possa se consertar um instrumento com o porte do piano. Mas, quando decide fazer o serviço, sempre sai satisfeita. O instrumento sai daqui pronto para ser usado na música ou como enfeite”, destaca, ressaltando que, seja como instrumento ou como peça decorativa, o piano deve ser aberto pelo menos uma vez por ano para manutenção e imunização contra insetos. Gilberto não faz ideia de quantos pianos já entraram na sua oficina ao longo de todo esse tempo, tampouco a atmosfera secular do local com a presença de tantos deles.

Mas não nega o ar de mistério e história que envolve o instrumento. “Às vezes durmo aqui e ouço as teclas tocando. Fico pensando e digo pra mim mesmo: não é nada, o piano está fechado. Não acredito muito nessa coisa de energia, prefiro pensar que é rato ou outro bicho”, brinca, na certeza de que, para ele, o piano jamais será “coisa do passado”. SERVIÇO: A oficina técnica de conserto de piano de Gilberto Seixas está localizada na Rua Pedro Américo, s/n, no Poço (em frente ao edifício Mediterrâneo). Aberta à clientela todos os dias, em horário comercial. Mais informações: (82) 8701-3508.

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojorna

Umas poucas palavras Passamos o começo do ano falando de uma rua maravilhosa existente em Penedo. Vamos parar um pouco para não cansar e depois continuaremos comentando sobre um tempo precioso da beira do São Francisco e da beira de uma vida familiar.

Sávio de Almeida

MIOLO DE POTE: CAPELA, PENEDO E O RESTO DO MUNDO (VI) [CONTINUARÁ]

A rua: heróis e cinema Os livros de história Uma história do arco da velha era diferente de Trancoso e Carochinha. Era uma expressão que também se usava para introduzir desconfiança quando ao que foi falado ou indicar fantástico, antiguidade... Alguns lançam a expressão no Velho Testamento, outros falam nas superstições medievais com as bruxas. Carocha para mim – e era assim chamada pelo pessoal da Bananeira de Baixo, o que leva para uns 150 anos mínimos – era aquela barata cascuda, grande, que aparecia e muito em tempo de inverno em Arapiraca. O povo chamava também de barata de coqueiro. Mas a palavra já teve significado na perseguição religiosa, sendo do tempo da inquisição uma mitra feita de papelão e posta nos feiticeiros, conforme o Dicionário de Folqman, publicado pelo Impressor do Santo Ofício em Lisboa, no antigo ano de 1755. Diz Silva que esta carocha é derivada do inglês: caroack. No entanto, ele mesmo vai dar como sinônimo de barata (“uma espécie de inseto caseiro no Brasil”), havendo, também, o verbo encarochar. Esse Silva era nascido no Brasil e, em 1831, seu dicionário tinha quatro edições. Essa carocha do Santo Ofício está no D. Quixote, na cabeça de Sancho. O bicho está em prosaico inseto em Camilo Castelo Branco em O que fazem mulheres. Por aí se pode ir e andar muito em relação à marca pública e teatral dos crimes da Inquisição. Mas, na Rua da Penha, carocha não tinha o senso

Tarzan e Jane

da ignomínia, ia mesmo para o tempo da carocha, coisa velha. O encarochar da Rua da Penha era diferente. A Rua da Penha tinha história de Trancoso, da carochinha e do arco da velha, coisas que se misturavam à tradicional coleta ou à invenção dos contos populares, que remontavam tradições para a construção das nacionalidades européias. Eu tinha coleção daqueles livrinhos de história que a Companhia Melhoramentos editava, como o Gato de Botas, a Branca de Neve e toda aquela saraivada cultural de fadas, príncipes, reis e rainhas num carnaval de majestade sobre os sonhos infantis da Rua da Penha. Tenho todos guardados, encadernados, a capa azul, a fantasia européia. Eu tinha também livros da editora Del Vecchi, formato grande, os melhores contos de fada e Simbad, o marinheiro, além de Ali Babá e os Quarenta Ladrões. Trancoso era, na verdade, o senhor Gonçalo Fernandes Trancoso, que publicou uma coletânea de contos ditos morais, tendo sido editado o primeiro volume em 1585; o segundo, em 1589; e, finalmente, o terceiro apareceu após a sua morte e por iniciativa do seu filho. Tudo passou a ser história de Trancoso e a expressão contos de fadas parece que não pegou bem ou, então, a experiência histórica fez um recorte separando o que vinha da tradição ibérica e o que veio das coletas européias do romantismo.

Cultuados heróis da Edição Maravilhosa

Histórias em quadrinhos Era, na verdade, o que eu lia; a miscelânea estrangeira que iria aparecer também nas revistas em quadrinhos, substituindo o romantismo pelo americanismo das tiras. Dentre elas, a minha preferida era a Edições Maravilhosas. Recentemente recebi um presentão pelos Correios: dois exemplares da Edição Maravilhosa, ambos Extra, sendo um de 1956 – Doidinho, de José Lins do Rêgo – e outro de 1957 intitulado A terra vai ficando ao longe, de autoria de uma mineira chamada Lasinha Luís Carlos. O primeiro foi adaptado e desenhado por André Le Blanc e o segundo foi de responsabilidade de Ramón Llampayas, espanhol que trabalhou para a Ebal. Le Blanc era do Haiti e praticamente foi o criador da famosa boneca Emília, tendo sido ilustrador muito requisitado por Monteiro Lobato. Colecionava, com cuidado, a Edição Maravilhosa, bem como Tarzan que – segundo ouvi uma má língua dizer – é o american way of life na selva. Era um mercado que, sem dúvida, foi dominado pela Ebal, editora criada pelo Adolfo Aizen, que pode, na verdade, ser considerado o grande introdutor dos quadrinhos no Brasil. Ela funcionou de 1945 a 1995. Ajudou a cultuar O Capitão América, Super-homem, Fantasma, Mandrake, Batman e tantos outros, como, por exemplo, Namor, o príncipe submarino. Ao contrário de Clark Went, Namor vinha das profundezas do oceano, filho de uma Princesa da Atlântida com um marinheiro; ele, além de ser anfíbio, conseguia até voar. O romance entre a mãe de Namor – a Princesa Fen e o marinheiro – começa quando está sendo realizada uma exploração sobre uma cidade submersa. Lançam bombas que começam a destruir a cidade. O rei Thakorr manda sua filha, a Princesa Fen, com uma patrulha, verificar o que estava acontecendo na superfície. Ela decide ir sozinha, sobe, todos ficam impressionados com a beleza, ela decide demorar para poder melhor informar ao seu pai sobre aquele povo. Resultado é que engravida e vai nascer Namor. O fato é que ele vai acabar sendo um lutador contra o nazismo, ao mesmo tempo em que ia para a cama com a agente Betty Dean.

Eu gostava do Fantasma, o espírito que anda, fazendo justiça, sobretudo, na selva e imortal para quem não sabia seus segredos de linhagem. Ele nasceu em 1936, criado e desenhado por Lee Falk. Sua vida era copiosamente documentada e os arquivos estavam na Caverna da Caveira. A única pessoa a saber desse segredo imenso era Guran, chefe dos pigmeus Bandar. Nem a namorada do Fantasma nem o Comandante da Patrulha da Selva sabiam de qualquer coisa mais aprofundada sobre o herói, que usava uma vestimenta especial a proteger-lhe o rosto e também, para efeito de timbre, um anel com o símbolo da caveira. Ao sair da selva, cobria o uniforme usando um chapéu, calças e, sobretudo, transformando-se em Christopher Walker e, às vezes, viajando em companhia de Capeto, seu lobo de estimação. Ele andava em um cavalo chamado Herói, tinha um falcão e enrolou por anos a Diana Palmer, com quem terminou por casar gerando um futuro Fantasma, de quem nada se sabe, mas deve andar aí pela altura da Lagoa do Peleve. É uma bela sensação manusear o velho exemplar. É também de Lee Falk a criação de Mandrake, um mágico de capacidade extraordinária, com seu nome estando associado à mandrágora. Ele usava como ninguém a técnica de hipnose, sempre acompanhado pelo seu amigo Lotar, um príncipe africano. Mandrake apareceu primeiro em 1934 e também passou anos enrolando Narda. Gente sem qualquer imaginação andou me falando que Mandrake tinha um caso com Lotar e somente vai se decidir anos e anos após o amor à primeira vista que surgiu pela Narda. Casam em 1997 e foi prá lá de idosos. Acho que nem aproveitaram Xanadu. O mesmo malidicente veio me comentar que o Robim era caso do Batman. Jamais isso poderia passar pela minha cabeça em Penedo. O que de tão secreto havia na vida do trilionário Bruce Wayne para ter uma batcaverna, batcarro, batamor? Um batblue? Sei que ele ficou meio lelé depois do assassinato de seus pais; talvez, em inglês, funcionasse melhor a palavra peculiar ao invés de lelé. Ele adota Dick Grayson

em 1940, menin é que Dick par glês e nem me complica pelo f com a mulher g A gata morre. história solene O Capitão A democracia na durante a guerr e, na Rua da P tástico, com o q super poderiam americano. O a comuns e não outro tipo de E turas de cowbo formação histó espaço através quadrinho reso a Rua da Penha clusão em uma Nem se brinca mente, tudo fo da em si mesm to da Rua da Pe lação, embora a sim a lógica fu Não causar homem, Fantas aqui, em piruet à disposição da parte da ilusão uma parusia, d tificação de ilum que haveria um na? Os anos da vam construçã que a civilizaçã se, tinha intelig tar, como foi o Kripton, e de N Ora, se não na Rua da Penh ração, respeito bem. Fundav Redonda e havi

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40, menino filho de artistas de circo. Chato Dick parece ser um baita palavrão em innem me atrevo a traduzir. Bom, a coisa se ica pelo fato de o homem morcego se casar mulher gato, com quem vai ter uma filha. morre. Como se pode verificar, era uma a solenemente complicada. Capitão América era o próprio defensor da racia na luta contra os nazistas. Foi criado e a guerra, sofreu diversas transformações Rua da Penha, utilizava o seu escudo fan, com o qual fazia a sua guerra. Jamais os poderiam estar fora do grande universo ano. O azul, o branco e o vermelho eram ns e não eram as cores das Alagoas. Um ipo de Estados Unidos vinha com as avende cowboy como se fossem lições sobre a ção histórica, a conquista e a formação do através de um confronto permanente. O nho resolvia o mundo e nisso resolvia-se da Penha, uma determinada forma de inem uma lógica radical de cadeias de poder. e brincava nem se lia como se, angelicaltudo fosse um em si, uma coisa resolvisi mesma. Então, cada pedra de calçamenRua da Penha estava em um sistema de reembora a ideia de sistema não a resolva, e ógica fundante da organização. o causaria espanto que Batman, Superm, Fantasma e tantos outros andassem por m piruetas magistrais, com o super poder osição da supersalvação. Tudo então faria da ilusão de que andávamos em direção a arusia, devidamente protegidos pela sanão de iluminados? E quem poderia pensar veria uma mera e singela garantia humaanos da construção da guerra demandaonstrução de heróis e a demonstração de civilização cristã ocidental, se não os tivesha inteligência para criar ou mesmo impormo foi o caso de um deles, que veio de n, e de Namor, que era dos atlantes. a, se não havia um culto aos super-heróis a da Penha, pelo menos eles tinham admirespeito e apoio, pois vinham vestidos de Fundava-se uma mirabolante Távola da e havia uma escondida busca pelo Santo

O que faz Penedo Acorda sem ter podido dormir.

Cowboys levavam plateias à algazarra de baixo custo

Hopolong

Roy Rogers

A árvore dos enforcados Desse tipo de filme, o que mais marcou minha cabeça aparece depois e era com Gary Cooper. Foi A Árvore dos Enforcados, com Maria Schell. A música era belíssima, a ação era densa, ia bem mais longe do que as formas tradicionais da construção do western, além, por exemplo, de diversos filmes do John Wayne, na sua mania da bela América. The Hanging Tree foi de fato a sensação

do último verso da música, que, numa tradução literária, solta, dizia qualquer coisa como: cavalgando para seu sonho e destino. Acho bonita essa ligação entre sonho e destino. Os cowboys que pipocavam o cinema eram de baixo custo, marcavam tipos, levavam aos fãs a algazarra de baixo custo, marcando mocinhos como Audie Murphy (um herói de guerra) e Roy Rogers, numa

velha estrada que parece ter sid marcada pelo Tom Mix passand pelo Hopolong Cassidy. Gene Autr era outro arrumadinho, o cowbo cantor. Os mocinhos, alguns tiv ram o doidelo junto, e um dele era o Gabby Hayes, extraindo ga galhada. Ele andava com Ro Rogers, Gene Autry, Bill Ellio Randolph Scott, todos caras de pr meira linha.

ADeusa de Joba e os Tambores de Fu Manchu

Graal. Claro que é uma comparação rude e até meio deselegante, mas a salvação da terra estava nas mãos de uma ideologia que dispunha do cálice que coletou o sangue do martírio. Haveria um super-herói bobo? Não lembro. Todos sabiam da força que tinham e de como viver para mantê-la. A fonte da força era longe do humano e, assim, revestia a construção de uma espécie de nova mitologia sem atavios mais sofisticados. Eu gostava do Homem Borracha; seus poderes fascinavam, mas era mesmo ligado no Capitão Marvel, que, na realidade, era Billy Batson ou Guilherme Filho de Morcego, bom em inglês e péssimo em português. Ele depende de um mágico chamado Shazam, pois foi escolhido para guardar o bem. Basta ele gritar e logo se transformava de homem franzino e com problemas físicos em um Capitão Marvel, um paladino da justiça. Nesse passe de mágica, incorporava as mais excelentes qualidades que a história revelou, todas elas derivadas de um ser igualmente mágico. De Salomão, ele apanhava a riqueza da sabedoria; de Hércules, recebia a força; de Atlas, correspondia-lhe o vigor; Zeus era o poder; Aquiles, dava-lhe a coragem; e Mercúrio, a velocidade. Havia uma ponderação de excelências históricas: uma judia e o restante grego. Mantinha-se o complexo cultural das integrações gregas e judaicas? O cowboy jamais perdia, mas tudo não passava de uma resolução bem mais humana de conflito. Tudo se passava pelo farwest, uma espécie de sertão sendo edificado, onde aqui e ali, índios tombavam, estradas de ferro rompiam caminho, chineses se manietavam aos trilhos, xerifes corruptos bravejavam e tudo aquilo que fazia o mundo da conquista. A violência, a correria, a velocidade, tudo isso entusiasmava uma platéia, que se ligava totalmente e ficava frenética. Olhe, o Coliseu devia ser daquela forma em termos de algazarra; nós nos comportávamos como se o ajuste do mocinho com o bandido fosse o ajuste de todos nós. O cinema literalmente caía quando o bandido se arrebentava. E ao soar o gongo, ao fim de tudo, todo mundo continuava enredado no meio de socos e tiros.

Foi do cinema que veio a fixação da ideia da beleza feminina em mim. Jamais eu poderia dizer que foi uma paixão; nada mais importante do que os episódios das séries e ninguém perderia sem motivo real. É que se passaria a discutir, durante toda a semana, a solução que o artista daria para a situação em que se encontrava e era conhecida, na Rua da Penha, como o perigo do mocinho. Vi muitos seriados, mas o melhor de todos e, não me resta dúvida, foi a Deusa de Joba; depois aparece Os Tambores de Fu Man Chu. Hoje tenho ambos completos em casa e, vez em quando, dou uma belicorada. Boris Kaloff foi um Fu Manchu, Manchúria. O Dr. Fu Manchu vivia em uma série de romances escritos por um inglês chamado Sarsfield Ward. Os tambores Série A Deusa de Joba: despertar da paixão e da beleza feminina de Fu Manchu foi um romance escrito em 1939 e arrepiou a meninada portada que estava fora. O baleiro e mação: era preciso ter cuidado par de Penedo. Logo em 1940, a Republic eu comprando chicletes que só não engolir, pois grudava no estô Pictures estava fazendo o seriado em Adams fabrica. E esse Seu Adams mago e a pessoa morria. 15 episódios, tamanho usual. Eram realmente existiu e começou a proLá dentro do cinema, um quase quatro meses de exibição e, duzir em 1872, chegando ao Brasil bagunça. A matinal ia começar, ma com isso, o público não cansava, em 1945, coisa também da guerra. silêncio, todo mundo procurava aco tendo de ser alimentado constante- Comprava também as caixinhas de modação e tudo seguia o ritual d mente, o que obrigava e levava a uma passa de uva da Califórnia. Em jornal, do desenho, da propagand alta produção. Jamais poderia haver Penedo consumi passa e heróis. dos futuros filmes e aí o mundo s um sábado penedense sem que hou- Chicletes também. Tinha vez que remodelava e tudo se unia na repa vesse um seriado. eu entrava mais cedo, ia para o tição do momento, o que não sign Os seriados começaram a ser pro- camarote para jogar helicóptero, ficava uma verdadeira comunhã duzidos na década de dez, do sécu- enquanto aviões poderiam estar cru- Ninguém jamais, diante da demon lo passado, com as produções che- zando os ares. Na verdade, ainda tração de tal ordem de atomicidad gando perto de 1960. A partir daí há hoje gosto de jogar helicóptero. Deu poderia conceber que se plasmav uma severa concorrência da televisão, chance, o bicho desce com as asas uma unidade. que muda o estilo de fazer os seria- rodando e eu cometendo o engano Fora a vida, somente o cinema er dos e eles perdem uma característi- público de sujar as ruas. A culpa é um grande fabricante de imagens em ca que era essencial: uma comuni- da Rua da Penha, que não me larga. Penedo. E ele me deu a perfeição fem dade que os via. Aquela multidão de Sou engenheiro aeronáutico de heli- nina justamente na figura de ADeus menino, de uma hora para outra, era cóptero de papel; é preciso ter uma de Joba, cujo nome era Valer uma unidade, embora volátil. Afren- certa prática para calcular a enver- Tremaine. Joba era uma cidade pe te do cinema ficava cheia de menino, gadura das pás, o corpo de susten- dida no meio da selva e Valery fo uns vendendo e trocando estampas, tação embaixo. No cinema, a altu- transformada em sua Deusa, contro revistas, pedaços de celulóide. Um ra e a ventilação eram poucas e o lada pelo Sacerdote, que era servid pedaço de filme valia dinheiro, mor- helicóptero logo caía, mas a sensa- por uma tropa de homem morceg mente se era colorido, mormente se ção de ver aquilo rodando era impa- Seu irmão Baru consegue fugir em tinha uma cena do mocinho. Gente gável. Fui e continuo a ser um pés- busca de socorro e é encontrado n inventava que havia feito uma simo fabricante de avião. meio da selva pelo mocinho, que er máquina de projeção com um desARua da Penha sabia muito sobre Clyde Beat, na verdade, um grand pertador velho. Ouvi, mas o certo é chicletes. Todo mundo sabia que era artista americano: domador de leõe que se tinha uma espécie de lente fabricado com a goma do sapoti e Por isso vai que existe cena com leã feita com lâmpada velha e cheia de conheci alguns que colecionavam as A Deus de Joba passou a ser vener água. Um mundo existia antes, e ele caixinhas pelo número que elas tin- da por mim. Ela sempre aparecia com ia sumindo na medida em que se ham nas abas de fechamento. Diziam uma túnica branca, que lhe dava um entrava no prédio do cinema. Cinema também que, juntando uma deter- leveza e uma graça celestial. Era Elain era um complexo de situações: o minada quantidade de caixas, a fábri- Shepard, artista que não teve qua interno e o externo. ca trocava por uma cadeira de rodas, quer projeção, mas chegou a ter pr Lá dentro, a algazarra, a grita- dava a cadeira a alguém. Mas o mais sença de primeiro plano na área do jo ria, como se sumisse a massa com- importante é que circulava uma infor- nalismo.

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Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: cultura@ojornal-al.com.br

TV ABERTA EDUCATIVA 05h00 05h30 06h00 07h00 08h00 09h00 09h30 10h00 10h30 11h00 11h45 12h00 12h30 13h00

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Via Legal Brasil Eleitor Palavras de Vida Santa Missa Viola Minha Viola A Turma do Pererê Esquadrão Sobre Rodas Castelo Rá-Tim-Bum Janela Janelinha ABZ do Ziraldo Curta Criança Um Menino Muito Maluquinho Catalendas Dango Balango

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Aventura Selvagem (Reprise) Pesca Alternativa Vrum Ganhe Mais Dinheiro com Jequiti Igreja Mundial Domingo Legal Eliana Roda a Roda Jequiti Programa Silvio Santos

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Santa Missa Sagrado Gazeta Rural Pequenas Empresas Globo Rural Auto Esporte Esporte Espetacular Esquenta! Temperatura Máxima Garfield 2 (Exibição em HD) Domingão do Faustão Futebol 2011

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APTO. VENDA CRUZ DAS ALMAS REF: 0121 – CRUZ DAS ALMAS - Residencial Solaris I – Lindo! Todo reformado. Apartamento à beiramar, 2 quartos, 2 WC’s social, cozinha, sala de estar, piscina adulto e infantil, salão de festas, playground, 64mts², Apt 304. Condomínio 170 reais. É pra você ficar mesmo! R$ 100 mil. Só R$ 110 mil! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 007 – CRUZ DAS ALMAS - Conj. Res. Pedras do Atlantico 03 quartos sendo 01 reversível, 01 sala de estar/jantar, 02 banheiros, 01 cozinha, 01 área de serviço e 01 circulação. Área: 68,40m2 , 01 vaga de garagem. R$ 175.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 067 – OPORTUNIDADE ÍMPAR! Cruz das Almas – Apartamento com 3 Quartos, sendo 1 suíte, 1 vaga de garagem, 68,4m2 de tranqüilidade. Por esse valor é todo seu! R$ 185.000,00 TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

FAROL REF: 096 - FAROL – sala p/ 2 ambientes com varanda, 03 quartos sendo 1 suíte com varanda e closet, WC social, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. Prédio com piscina panorâmica, play ground, salão de festas, gerador, antena parabólica, central de gás, 1 vaga da garagem. R$ 255 mil. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 063 – FAROL – MKN - Aptº c/ 80,68m2 Sala de estar/ jantar, 3 quartos sociais sendo 1 suíte, varanda, cozinha com armários, área de serviço, DCE completa. 1 Vaga. E só custa isso! R$ 140.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 018 - FAROL - EDIFÍCIO JADE – 81,75m2 de área - 03 quartos sendo 01 suíte, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha/apoio, WC social, hall de circulação, 1 vaga de garagem. R$ 155.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 0130 - FAROL- EDF. PHOENIX. DE FRENTE! – Aptº com 116m². - 3 quartos, sendo 1 suíte, varanda, sala de estar/jantar, wc social, dependência completa de empregada, 2 vagas de garagem, R$ 350.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 079 - EDIFÍCIO JADE – FAROL - Aptº com 03 quartos sendo 01 suíte, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha/apoio, WC social, hall de circulação - área 81,75m2 - R$ 167.000,00 . TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 078 – NO MELHOR DO FAROL – O Apartamento é muito bom! Avista nem se fala! 161,09m² de área, no 15º andar- Sala de estar/jantar, varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, wc social, área de serviço cozinha, quarto e wc para empregada. Comprou, morou! R$ 400.000,00. Que conhecer? A gente mostra pra você! TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 039 – FAROL – ESSA COBERTURA É SHOW DE BOLA! Com 178m2. 3 quartos sendo 2 suítes, 3 salas, WC social, Dependência de empregada, cozinha, área de serviço. Cobertura espetacular com vista para toda Maceió. Aptº super ventilado! Nos 15º e 16º andares, 01 Vaga de garagem, mas podendo ser utilizada outra. Próximo do Hospital da Unimed e do Colégio Marista. Cond. R$ 290,00 - Valor R$ 250.000,00 - IMPERDÍVEL! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 066 - FAROL -Apartamento com 3 Quartos, sendo 1 suíte, área de 89,05m2, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha de apoio, WC social, hall de circulação.Vem! R$ 155.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 031 - FAROL - 81,75M2 Rua Eurico Aciole Wanderley, Aptº com 03 quartos sendo 01 suíte, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha/apoio, WC social, hall de circulação. Valor: R$ 165.000,00 TR 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 006 - FAROL – CONDOMÍNIO MORADADAS ÁRVORES sala com varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, todos com armários, lavabo, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada, 01 vaga, área 115m². Salão de festas; piscina, poço artesiano e ótima localização. R$ 155 mil. Tr. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 019 - FAROL – VENDO apto vizinho a UNIMED, sala com varanda, 03 quarto com armários, sendo 01 reversível, cozinha, área serviço, WC social. 01 vaga. Pertinho de tudo, mais ainda de você! Prédio com gerador, 02 elevadores. R$ 160 mil. TR 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

GRUTA REF: 012 - EDIFÍCIO RUBI – GRUTA - Área: 103,5m2 Varanda, sala para 2 ambientes, 03 quartos (sendo 1 suíte), mais 1 suíte reversível, cozinha, WC social, área de serviço, quarto reversível de serviço (com opção do 4º quarto). 1 vaga de garagem. R$ 198.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 VENDE-SE um apartamento parcialmente mobiliado no condomínio Arte Vida I, no bairro da Gruta de Lourdes. Tr.: 88416025/ 3371-8104

REF: 009 - EDIFÍCIO SAFIRA – GRUTA - Área: 103,5m2 Varanda, sala para 2 ambientes, 03 quartos sendo 1 suíte, mais 1 suíte reversível, cozinha, WC social, área de serviço, quarto reversível de serviço (com opção do 4º quarto). 1 Vaga de garagem. R$ 198.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343

JATIÚCA REF: 0128 – JATIÚCA– 61,55M² - Edf. Lotus Stúdio - Quarto e sala – 9º andar, sala com varanda, cozinha, WC social, 1 vaga de garagem. Projeto modificado. R$ 125 mil com toda mobília. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0144 – JATIÚCA 98,4M2 ÁREA - EDIFÍCIO DIAMANTE Apartamento com 4 quartos:, sendo 1 suíte, 1 Vaga de garagem, varanda, sala para 2 ambientes, 2 quartos sociais, 1 quarto suíte, 1 quarto reversível, cozinha, WC social, área de serviço, WC serviço. Valor: R$ 196.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 0138 - JATIÚCA - ED. DONY COUTINHO - Sala de estar/jantar, varanda, circulação interna, 04 suítes sendo 01 master, lavabo, cozinha com área de serviço e quarto de empregada com banheiro. Completo de armários em 03 quartos sociais, na cozinha e nos banheiros sociais. TODO REFORMADO. 247,53m² vagas de garagem. R$ 1.100.000,00 TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 037 – STELLA MARIS – BDB -Andar alto, de frente. 115m². Sala com varanda, 03 quartos, sendo 1 suíte + DCE, cozinha, 02 vagas de garagem, R$ 300.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0124 – STELLA MARIS – Edf. Santiago de Compostella – 120m², de frente, 3º andar, 03 quartos, sendo 1 suíte, varanda, cozinha, WC social, 2 vagas. R$ 330 mil. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

4009-1961

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APTOS. PRONTO PARA MORAR POÇO

Ed. Relanche - Sala c/ varanda, wc´s c/ blindex, 3 qtos. c/ arms. s/ 01 suite, coz. c/ arms, serviço, 01 vaga, elevador. R$ 170 mil. Edificio Montnimes - Dispomos de 03 unidades nascente com sala, wc social, 3 qtos (st) coz, serv, piscina, salão de festas. A partir de R$ 192 mil. CRUZ DAS ALMAS Condominio Vilagio di Firenze Andar alto, nascente, exc. vista p/ mar, varanda, sala, wc soc, 3 qtos (st) coz, serv, 2 elev, 01 vaga. PONTA VERDE Ed. Dom Fernando Aragão - Sala c/ var, wc social, 3 qtos (st) s/ 2 com varanda, cozinha, seriço, dce. Ed. Sorrento - Sala, wc social, 3 qtos (st), cozinha, serviço, 2 elev, 01 vaga. R$ 180 mil. Ed. Spazio Vitalle - ATENÇÃO IVESTIDORES - PREÇO ABAIXO TABELA - entrega julho/2012 - Padrão Delman quarto e sala . Ed. Classic - Área 144m² Entrega fev/11 - Temos as melhores ofertas, 2 vagas, piscina, sala 2 amb, 4 qtos. s/ 2 suites, coz, serv, dce. Ed. Revenant - Área 93m³ - Sala c/ var, wc social, 3 qtos (st) cozinha, serv, dce, 2 vagas. Ed. Houston - Sala c/ var, 3 qtos (st) coz, serv, dce, piscina, 2 vagas. Ed. Brilhanche - Dispomos de várias unidades: Área 64,36m² sala c/ varanda, wc social, 2 qtos (st) coz, serv, 2 elev, gerador, 01 vaga. Entrega abril/12. Ed. Maison D'elseés - Varnada, sala, wc social c/ blindex, 3 qtos (st), coz. c/ arms, serv, dce, 2 vagas.

Ed. Pascoal I - Cobertura duplex: Área 286m² - Vista para o mar, sala 3 ambientes, 3 qtos s/ 02 suite, wc social, copa/cozinha com armários, serviço, dce. 1º. Piso: Terraço descoberto, piscina, wc, 01 suite com varanda, 03 vagas. Ed. Pallais Royal - Beira Mar 194m² - 3 vgs, piscina, sl. festas, sala 3 amb, c/ terraço, lavabo, 3 suites, coz. serv, dce. Ac. Apto. Ed. Delphos - Área 155m³³ - piso granito, sala 3 amb, c/ var c/ vista mar, home, 3 qtos s/ 2 suites ( sts. c/ arms, coz. c/ arms, serv, dce, 3 vagas, piscina sl. festa Ed. Rui Palmeira - sala c/ varanda, wc soc, 3 qtos s/ 01 revers, coz, serv, wc serv. R$ 150 mil. Ed. Maranelo - quarto e sala, 3 elevadroes, gerador, gás, lazer na cobertura com sala ginástica equipada, salão gourmet, piscina. Ed. Pio X - quarto e sala, andar alto, nascente, com armários - R$ 130 mil. JATIUCA Ed. Via Verde - Área 120m² Sala c/ var, wc social, 3 qtos ( st) cozinha, serv, dce, piscina, 2 vagas. Ed. Arlindo Soares - Área 95m² - a 300m mar - 2 vagas, sala , 3 qtos s/ 02 suites ( 01 revers), wc´s c/ Box, e arms, cozinha c/ arm, sob o balcão, serviço, dce. Ed. Venanzi - Area 120m² - sala c/ var, wc social, 3 qaurtos sendo 2 suites ( 01 revers) coz, serv, dce, 2 vagas. Ed. Nirvana - Sala em L, varanda em L, wc social c/ box, 3 qtos (st) c/ arms, coz. c/ arms, serv, dce; Ed. Catuni - Varanda, sala, wc social c/ blindex,, 2 qtos (st) c/ arms, wc suíte c/ blindex, coz. c/ arms, serv, Ed. Zuzu - Sala, wc social com Box e arm, 3 qtos sendo 01 c/ arm, coz. com arms, serv, wc serviço. R$ 160 mil.

REF: 0116 - EDIFÍCIO RESIDENCIAL ARTEMÍSIA Apartamento com 3 quartos, sendo 1 suíte, sala de estar e jantar, circulação, WC social, cozinha, WC de serviço e varanda, 1 Vaga de garagem: Área: 72,73m2 Valor: R$ 84.000,00. Cond. R$ 85,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 064 - JATIÚCA– Próximo a Churrascaria Panta’s. Aptº c/ 3 quartos sociais com armários, sala de estar/jantar, área de 82,39m2, 01 WC social, cozinha, área de serviço, quarto e WC de empregada. Todo no armário embutido, com 2 varandas, todo reformado, 2 Vagas. Apenas R$ 150.000,00. Pode ser totalmente financiado pela CEF. TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343.

PONTA VERDE

REF: 080 - STELLAMARIS - EDIFÍCIO ÁGATA– Área de 93,05m2, 3 Quartos, sendo 1 suíte, sala em “L”, cozinha, WC social, WC de serviço, dependência de empregada, 1 Vaga de garagem. R$ 295.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 023 – ED. GENTILLE BELLINI - JATIUCA- Sala de estar/jantar com varanda, 04 suítes, sendo uma suíte master com closet, copa/cozinha com área de serviço e despensa, quarto e banheiro para empregada; Área: 252,07m2 - 04 vagas de garagem. R$ 1.400.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 0137 - JATIÚCA - ED. SAINT DENIS -Apartamento com varanda, 01 sala de estar/jantar, circulação interna, 03 quartos sendo 01 suíte, 01 wc social, cozinha, despensa, área de serviço e quarto e banheiro de empregada: 91,85m², 02 vagas de garagem. R$ 270.000,00 - TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0107 – NOVO! NOVO! NOVO!! - 162m² - R$ 645.000,00 – Jatiúca. O Aptº: Sala de estar e jantar com varanda, 04 suítes, sendo 2 máster com closet e 2 com WC reversível, lavabo, cozinha, despensa, área de serviço, dependência completa de empregada, WC social.O Prédio: subsolo, pilotis, mezanino com salão de festa, bar, salão de jogos, salão de ginástica, piscina com deck, gerador, 02 vagas na garagem. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 021 – ED. ESTRELA DO MAR – JATIÚCA - Sala de estar e jantar com varanda, circulação interna, 02 suítes, w.c. social, quarto social, cozinha, despensa, área de serviço. Area: 85,95m² . 01 vaga de garagem. R$ 210.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 001 - JATIÚCA – VENDO/TROCO apto c/ Sala p/ 2 ambientes, com varanda, 4 quartos sendo 02 suítes, WC social, Cozinha, área de serviço, DCE, 02 vagas de garagem. Área 120m². R$ 400 mil. Aceito: imóvel menor valor e carro. Financio. Tr. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 065 – ÁREA DE 98,4M² Apartº no Stella Maris com 3 Quartos, sendo 1 suíte, 1 quarto reversível, varanda, sala para 2 ambientes, cozinha, WC social, área de serviço, WC de serviço, 2 Vagas de garagem. R$ 189.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 002 – ED. ARUBA– JATIÚCA - 03 quartos, sendo 01 suíte e 01 reversível, wc social, sala de estar/jantar, varanda, cozinha, área de serviço e wc de empregada, 02 vagas de garagem. 79,12m² R$ 240.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 083- UMA VERDADEIRA PINTURA! EDF. PIET MONDRIAN – 6º andar – nascente Área: 84,22m² na Jatiúca - sala de estar/jantar, varanda, 02 quartos suítes + 01 quarto reversível, wc social, cozinha área de serviço, WC de serviço, 02 vagas de garagem p/veículo de porte médio. Aproveite! R$ 235.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 027 – STELLA MARIS EDF. GIVERNY- Sala de estar/jantar com varanda, 02 quartos sendo 1 suíte, WC social, copa/cozinha com área de serviço e despensa. Completo de armários; Área: 79m2 - 01 vaga de garagem. R$ 200.000,00 – Cond. R$ 350,00 incluso gás e água. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

MANGABEIRAS REF: 0146 – MANGABEIRAS - EDIFÍCIO NAUTILUS Apartamento com 1 quarto: 1 vagas de garagem Área: 48,54m2, sala estar, varanda, WC social, kit cozinha. Valor: R$ 155.000 TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0145 – EDIFÍCIO SAN RAFAEL - Mangabeiras: Apartamento com 03 quartos, 1 Vaga de garagem, Área: 73,97m2 , varanda, sala de estar/jantar, 2 quartos sociais, 1 quarto reversível, 1 WC social, cozinha, WC de serviços, área de serviço e circulação. Valor: R$ 135.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

OUTROS BAIRROS REF: 0134 – PINTANGUINHA – Pra Você que gosta do que é bom! 1º andar em construção. jardim, terraço, mesanino, gabinete, 3 quartos sendo 2 suítes, sala de estar, sala de jantar, wc social, despensa, dependência completa de empregada, garagem p/ 2 carros. Apenas R$ 345.000,00 – Também aceitamos carro! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

Ed. Xingú - Sala c/ varanda, wc social c/ Box e arm, 3 qtos (st) s/ 01 revers, cozinha c/ arm, serv, wc serv, 2 elev, 01 vaga. R$ 150 mil . Financio CEF. MANGABEIRAS Ed. Savoy - Varanda, sala em L, wc social com Box blindex, 2 qutos sendo 01 suite com arm, wc com blindxe, coz.c/ arms, sob o balcão , serv. Apenas R$ 120 mil. SITIO S. JORGE/ B. DURO Edificio Racine - R$ 75 mil quarto e sala, wc, cozinha americana, 2 elevadores, gerador. FAROL Ed. Palazzo Margiore - Área 250m² - Linda vista mar e lagoa, 4 vagas livres, piscina, churras, apoio, sala estudo, vídeo, ginástica, salão festas mezanino, sala 3 amb. c/ var, home, lavabo, 4 suites s/ 01 c/ hidro, copa, coz, serv, dce. SERRARIA Conjunto José Tenório - Sala, wc social, 2 quartos, cozinha com área de serviço integrada. R$ 58.000,00.

FEITOSA Nascente, terreno 10x29, área 160m², com terraço, garagem, 2 salas, wc social, 3 qtos (st) cozinha, despensa, área serviço, dce. SERRARIA SAN NICOLAS - Área 300m³ Terreno 18x25- Térreo: garagem, sala, wc social, 01 quarto, cozinha, área serviço, dce. 1º. Andar: 03 suites sendo 01 com hidro e terraço. Financio Caixa. LITORAL SUL LOTEAMENTO BARRA MAR - Condominio Barra Mar - Vendo casa: Térreo: garagem, sala, 01 suite reversível, cozinha, serv, depósito, churrasqueira. 1º. Andar: 3 suites sendo 01 com varanda. Condominio com piscina.

CASAS

TERRENOS

Farol Av. Rotary - Excelente casa com garagem, terraço, 3 salas, gabinete, wc soc, 3 qtos (st) copa, coz, serv, dce. Exc. p/ consultório R$ 300 mil. Rua Sargento Aldo, antiga Rua da Consquista - casa em terreno 6,40 x 18 com 2 pavimentos. R$ 130 mil JATIÚCA Av. Amélia Rosa - R$ 330 mil Térreo: garagem , terraço, gabinete, sala, wc social, cozinha, serviço, dce. 1º. Andar: Terraço, 2 quartos. Av. Amélia Rosa - R$ 320 mil Garagem 2 carros, sala estar e jantar, wc social com armários e Box, 4 qtos s/ 01 suite, cozinha com armários, copa, serviço, dce.

JATIUCA Vendo lote na Rua Santo Amaro medindo 12x25 R$ 140.000,00. JACARECICA Condominio Ocean Wien Esquina nascente com projeto área 935m². R$ 300.000,00. TABULEIRO DO PINTO LOTEAMENTO JOSÉ FERNANDES TORRES - Terreno de esquina medindo 20m de frente, 16m de fundos, 20m de frente a fundos. LITORAL SUL Barra de São Miguel - Arquipélago do Sol - Condomínio Grand Bahamas lote 15x30. Barra de São Miguel Arquipelágo do Sol Condomínio Cayman, lote 12x30 LITORAL NORTE IPIOCA- Loteamento Angra de Ipioca - Vendo excelente lote 15x30.

PONTO COMERCIAL MANGABEIRAS Norcon Empresarial - Sala com wc. No 14º. Área: 51m². CENTRO Prédio Comercial - com 3 andares e aproximadamente 700m² de construção. Proximo ao Quartel da Policia.

REF: 0106 –199,49M² na Ponta Verde e ainda por cima cobertura! - R$ 593.000,00 - O Aptº: 1º Piso: Sala de estar/jantar com varanda, 02 quartos s/ 1suíte,WC social, cozinha, área de serviço e dependência completa de empregada.2° Piso: Sala de estar, 01 suíte, piscina com deck, terraço, WC social.O Prédio: subsolo, pilotis, 02 elevadores, salão de festa, gerador, 03 vagas na garagem. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 034 - PONTA VERDE – RZ - Sen. Rui Palmeira. 120m². Andar alto. Sala de estar/jantar, varanda, 03 suítes, cozinha, Wc social, copa/cozinha, área de serviço, despensa e dependência completa de empregada. 02 vagas de garagem. Prédio com salão de festas, guarita de segurança. Condomínio R$ 520,00. Aceita financiamento pela Caixa Econômica Federal. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 056 - PONTA VERDE - ED. FRANCISCO BRENAN - Aptº c/ 130m² - Sala de estar/jantar com varanda, circulação interna, 04 quartos sendo 01 suíte e 01 suíte master, banheiro social, cozinha, área de serviço, quarto e WC de serviço, 01 vaga, (cabem dois carros médios). R$ 455.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 033 - PONTA VERDE – Apartamento com 245m² de puro luxo! De frente! Sendo 2 aptºs por andar, sala com varandão, 04 quartos sendo os 04 suítes, a suíte de casal c/ hidro e varandão, cozinha c/ armários, Wc social, DCE. 02 vagas de garagem. Prédio novo! Com salão de festas, guarita de segurança. R$ 650 mil. Tudo nele é grande. Você precisa conhecer ainda hoje! A forma de pagamento você que diz! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 032 - PONTA VERDE – 8° ANDAR - Aptº com 90,83m² próximo à Sandoval Arroxelas. Sala de estar/jantar com varanda em “L”, 03 quartos sendo 01 suíte, cozinha, Wc social, dependência completa de empregada, área de serviço. 01 vaga de garagem + (Vaga individual avulsa). Prédio subsolo e pilotis, salão de festa, gerador, guarita de segurança, etc. Apenas R$ 290 mil. E hoje não é 1º de abril! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0103 – PONTA VERDE Prédio Novinho em folha! - 294m² - Apt° 8º andar- R$ 651.000,00 R$ 599.000,00 - O Aptº: Sala de estar/jantar com varanda, 04 quartos sendo 2 suítes completas e 1 com WC reversível, WC social, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. O Prédio: subsolo, pilotis, 03 elevadores, salão de festa com bar, piscina com deck, gerador 02 vagas na garagem. TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343 REF: 073 - PONTA VERDE – COM 67,34M² - Aptº no 2º andar (2ªquadra da praia). sala de estar/jantar, 02 suítes, varanda, hall, cozinha, 01 vaga de garagem. Área: R$ 165.000,00 - TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0105 – 170M² - COBERTURALINDA! - R$ 615.000,00 - Rua Desportista Humberto Guimarães, Ponta Verde - O Aptº: Sala de estar/jantar, 03 suítes, sendo 1 máster com closet e 2 com WC reversível, WC social, cozinha, área de serviço e dependência completa de empregada, piscina, terraço descoberto.O Prédio: subsolo, pilotis, 6 pavimentos, 3 por andar, 02 elevadores, salão de festa, gerador, água quente por aquecimento solar, 02 vagas na garagem. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 0104 – 171M² - PONTA VERDE – (Esquina com a Rua Desportista Humberto Guimarães). O Aptº: Sala de estar/jantar com varanda, lavabo, 04 suítes, circulação, WC social, cozinha, área de serviço e dependência completa de empregada. O Prédio: 7 pavimentos, 3 por andar, subsolo, pilotis, 02 elevadores, salão de festa, piscina, gerador, água quente por aquecimento solar, 03 vagas na garagem.R$ 690.000,00 de pura satisfação! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 074 - PONTA VERDE: Rua Desportista Humberto Guimarães, 6º andar - Apto. Duplex. 1°. piso: sala de estar/jantar, varanda, 2 suítes, 2 quartos sociais, wc social, cozinha, área de serviço, despensa, dependencia completa empregada; 2°. piso: sala de estar, terraço, quarto, piscina, jardineiras, 4 vagas de garagem. Área privativa 256,49m². R$ 750.000,00; Preço do condomínio: R$ 1.000,00 Forma de Pagamento: À Combinar. Se for colocar tudo o que ele tem, não vai caber no anúncio! TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343.

REF: 075 - PONTA VERDE Aptº com sala de estar e jantar, hall, 3 quartos sendo 1 suíte e 1 reversível, wc social, cozinha, área de serviço, dependência completa e 2 vagas de garagem. Área privativa 76,66m². R$ 210.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 060 - PONTA VERDE, APTº 702 C/ 286,00M2 - 04 quartos sendo 02 c/ suíte, 01 closet, 01 wc social, cozinha, dependência de empregada, área de serviço, sala de estar/jantar, 02 varandas. Cômodos do último pavimento: terraço descoberto, sala de estar, piscina, 01 quarto c/ suíte, ducha, wc social, closet, 01 lavabo, vagas de garagem com capacidade para 03 veículos. R$ 660.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 077 - APTº NO 9º ANDAR - PONTA VERDE. Transversal da Dep. José Lajes, próximo ao Palato - Sala de estar/jantar, 02 quartos, sendo 01 suíte, cozinha, serviço e 01 vaga de garagem. Área privativa 64,74m². R$ 193.000,00 - Forma de Pagamento: você combina. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

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REF: 094 - PONTAVERDE – COBERTURADUPLEX: 1º Piso: sala de estar/jantar com varanda, 2 quartos, sendo 1 suíte, WC social, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. 2º piso: sala de estar, suíte máster, piscina c/ deck e sauna. Área de 182,86m², 2 vagas de garagem. Próximo da Av. Sandoval Arroxelas. R$ 593 mil. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 035 - PONTAVERDE - perto da Faculdade Maurício de Nassau - Andar alto, de frente! 130m², vista do mar. Sala, 03 quartos grandes, sendo 01 suíte, cozinha, Wc social, dependência completa de empregada. 02 vagas de garagem. R$ 300 mil. Aceita financiamento pela Caixa Econômica Federal. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 091 – PONTA VERDE – PRÓXIMO AO BLUE SHOPPING, Apartamento com 100m², 3º andar – sala em “L”, varanda, 03 quartos sendo 01 suíte, WC social, cozinha. Dependência completa de empregada. R$ 170.000,00. Cond. R$ 220,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343 REF: 057 - PONTA VERDE, Foi entregue em julho de 2010 Aptº c/ 99,77m2, 03 Quartos, sendo 02 suítes, varanda, sala para 02 ambientes, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. 02 vagas de garagem. R$ 283.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 058 - PONTA VERDE, Aptº c/ 99,77m2 - 03 Quartos sociais sendo 02 suítes, varanda, sala para 02 ambientes, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. 01 vaga de garagem que comporta 2 veículos pequenos.. Reserve o seu! R$ 297.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 087 – PONTA VERDE 4º ANDAR - Apartamento com área de 93,87 m².- Sala para 2 ambientes, 03 quartos sendo 01 suíte, varanda, WC social, cozinha, área de serviço e dependência completa de empregada, circulação, 02 vagas de garagens. R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais). TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343

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REF: 086 – PONTA VERDE Apartamento na Rua Sampaio Luz - Sala para 2 ambientes, 03 quartos sendo 01 suíte, varanda, circulação, WC social, cozinha, área de serviço e dependência completa de empregada. 02 vagas de garagens. Área Privativa: 106,00 m². R$ 327.000,00 (Trezentos e vinte e sete mil reais). TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0112 - CONDOMÍNIO RESIDENCIAL OCEAN VIEW Ponta Verde - Quartos e sala 1 Vaga de garagem. Valor: R$ 140.00. 01 suíte, cozinha, área de serviço. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 061 – A BEIRA-MAR de Ponta Verde lhe espera de braços abertos! - Aptº c/ 373,83m2 Varanda, 02 salas de estar, sala de jantar, estar/íntimo, circulação, 03 suítes, 01 lavabo, copa, cozinha, despensa, área de serviço, 02 quartos de empregada com 1 wc. Todo em mármore italiano! Com armários e split, 4 vagas de garagem. R$ 1.840.000,00 - E ainda tem mais essa: forma de pagamento? À combinar! TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 084 – PONTA VERDE apartamento no 5º andar, com sala de estar para dois ambientes com varanda, sala de jantar, (04) quatro suítes, sendo (01) uma máster com closet e hidro-massagem, lavabo, copa, cozinha, despensa, área de serviço, quarto de serviço e W.C. de serviço. 04 (quatro) vagas de garagem. Área privativa de 265,55m². R$ 1.445,00 (Um milhão, quatrocentos e quarenta e cinco mil reais). TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 076 - APTº NA PONTA VERDE, na rua do Restaurante Manjericão. Sala de estar/jantar, 02 quartos, sendo 01 suíte, cozinha, serviço e 01 vaga de garagem. Condomínio: R$ 250,00. Área 63,95m². O Preço é de ocasião: R$ 210.000,00, e a forma de Pagamento: a gente combinar! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 025 - DE FRENTE PARAO MAR DAPONTAVERDE. LINDO! EXUBERANTE! IMPONENTE! MAJESTOSO E ABSOLUTO. PARA QUE GOSTA DE VIVER COM ESTILO ÚNICO E DIFERENCIADO! Na Av. Álvaro Otacílio - Apartamento no 6º andar - Área: 621,94 m². Valor: R$ 3.100,000 (Três milhões e cem mil reais) TR 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 095 - PONTAVERDE – COBERTURA DUPLEX: 145m² - 1º Piso: sala de estar/jantar com varanda, suíte reversível, WC social reversível, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. 2º piso: sala de estar, 02 quartos sociais, WC social e piscina c/ deck e sauna, 2 vagas de garagem. R$ 450 mil. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 036 - PONTAVERDE – COBERTURA FANTÁSTICA! De frente. 410m². Sala com varanda, 05 suítes todas com instalação para split, cozinha grande, DCE. 04 vagas de garagem, piscina. Prédio com salão de festas, guarita de segurança e muito mais. Rua Abdon Arroxelas! R$ 1.500.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0108 – BEIRA-MAR DA PONTAVERDE. Edf. Côte D’Azur - Quarto e sala. Lindo, lindo! Todo reformado e no porcelanato, com armários, 6º andar, nascente. Uma graça de apartamento! Aalta temporada vai começar! O 1º a ligar será o dono! Apenas R$ 140 mil. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0111 - EDF. PORT VILLE II - PONTA VERDE - Quarto e sala 1 Vaga de garagem,.Valor: R$ 140.000,00. 01 suíte, cozinha, área de serviço. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

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O JORNAL JORNA L

Classificados D2

Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: reservas@ojornal-al.com.br REF: 0127 – PONTA VERDE – Praça do Skate – 2º andar de frente – 101,38m², 03 quartos, sendo 1 suíte + DCE, sala com varanda, cozinha, WC social, 1 vaga de garagem. R$ 175 mil. TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343. REF: 0125 – PONTA VERDE – 1ª quadra do mar – Edf. Célia Macedo – 117m², 5º andar, 03 quartos, sendo 1 suíte, varanda, cozinha, WC social, 1 vaga. R$ 200 mil. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 041 - AV. SANDOVAL ARROXELAS – 85M² - De frente! Ponta Verde – 03 quartos, sendo 01 suíte, cozinha, Wc social, dependência de empregada. 02 vagas de garagem. Cond. R$ 375,00 - R$ 240 mil - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

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REF: 0139 – PONTA VERDE Ed. Hernan Cortês de frente! 137m² - Sala de estar/jantar, varanda, 03 quartos sendo 01 suíte máster grande, dependência completa de empregada. E que dependência! lavabo, cozinha grande, armários nos quartos. TODO REFORMADO.Tá muito bonito! 01 vaga de garagem. R$ 300.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0141 – SANDOVALARROXELAS – EDF. BACCARAT –Aptº no 4º andar, com 03 quartos s/ 01 suíte, sala em “L”, wc social, cozinha, área de serviço, completo de armários, 02 vagas de garagem. R$ 260.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 016 – PONTA VERDE – 177M² PB - Sala estar/jantar, varanda, 04 quartos sendo 04 suítes, Cozinha, Wc social, dependência completa empregada. 03 vagas. Prédio com salão festas, gerador, guarita, piscina. Medição água e gás individual. Financio pela Caixa Econômica Federal. R$ 600 mil. TR. 9351-4440/8811-8410 CRECI 343.

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REF: 015 - PONTA VERDE – EDF. BELLÁGIO – Aptº lindo! Projeto original modificado, piso modificado, os armários estão sendo colocados agora! Com 140m² área útil contendo: Sala de visita, sala de jantar, com arandão, gabinete, 03 suítes, Cozinha, Wc social, dependência completa empregada, 03 vagas. Prédio com salão de festas, playground, piscina, churrasqueira. R$ 530 mil. Você vai ser o 1º morador! Tratar pelos telefones 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0129 - EDF. BREEZES PONTA VERDE - 2 quartos, sendo 1 suíte, varanda, sala de estar/jantar, wc social, 2 vagas de garagem, Piscina, Bar, Forno de pizza, Churrasqueira, Playground, Mediador individual de água e gás. R$ 260.000,00 - Cond. R$ 200,00 - Tratar pelos telefones para contatos: 93514440 /8811-8410 CRECI 343.

VENDO CASA - c/2 quartos, 2 wc’s, sala de estar, 01 garagem, quintal. Aceita financiamento. Tratar: 8856-6668

REF: 005 – PONTAVERDE - ED. MOGNO - Av. Senador Rui Palmeira - Sala de estar/jantar, varanda, circulação, 03 suítes, sendo 01 master com closet, cozinha, área de serviço e dce. Area: 121,16m²05 . 03 vagas de garagem. R$ 390.000,00 - TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 030 – OPORTUNIDADE ÚNICA- PONTAVERDE – 1ª quadra da Praia – Por trás da Galeria Espaço 20 CM – 7º andar Excelente apartamento com 03 quartos s/ 1 suíte, varanda, sala de estar/jantar, área serviço, WC social. 2 vagas de garagem. R$ 230 mil. TR 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 014 – PARA QUE GOSTA DE TOTAL CONFORTO. COBERTURA PARA SE ADMIRAR. TOTALMENTE NASCENTE E COM VISTA PARA O MAR de Ponta Verde - Rua Prof. Abdon Arroxelas, Aptº 8º E 9º andares – área de 640m2 - Suíte de casal, várias varandas espetaculares, sala com 18 metros de comprimento, sala de estudos, vestir, Bwc, suítes, dois quartos sociais, hall, circulação, Bwc social, estar íntimo, suíte de hóspede, vestir, salas de jantar e estar, hall de serviço, copa cozinha, despensa, depósito, quarto e Bwc de empregado, bar, lavabo, varanda sacadas e jardineiras. 3 Vagas de garagem, área de lazer maravilhosa na cobertura, com churrasqueira, bar e muito espaço para o seu bem viver! Um sonho ao seu alcance! R$ 1.350.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 004 - PONTA VERDE – Acabamento de Alto luxo 300m² MINI QUADRA DE FUTEBOL E BASQUETE, ÁREA DE LAZER COM 3.500 M², PRÉDIO 3 ELEVADORES Piscina aquecida com raia de 20 m² Quadra de squash, Amplos ambientes sociais, Home theater, 4 Suítes, Varanda com churrasqueira, Sala com 3 ambientes, 100 % Granito, 4 ou 6 Vagas por Aptos, área de serviço, Wc Social, DCE. Valor R$ 1.400.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 050 - PONTA VERDE, próximo ao Bompreço - 67,18m2: Sala de estar, sala de jantar, 02 suítes, sendo1 com closet, cozinha e área de serviço, 02 vagas de garagem. Apenas R$ 200.000,00 à combinar. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 051 - PONTAVERDE –Aptº c/ 83,35m2 - R. Sandoval Arroxelas - Sala de jantar, sala de estar com varanda, circulação, 01 suíte, 01(um) quarto social, WC social, 01(um) quarto reversível, cozinha, área de serviço, WC de serviço e 01 vaga de garagem. R$ 300.000,00 à combinar. TR. 93514440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 097 - PONTAVERDE – Uma graça de Cobertura Duplex: 1º Piso: sala de estar com varanda, 2 suítes + 1 quarto reversível, WC social, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada. 2º piso: sala de estar, suíte máster, piscina c/ deck, terraço 3 vagas de garagem. Pelo preço que está será de quem primeiro ligar! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0120 – PONTA VERDE – Um show de apartamento! Área 319,64m2 - 4 quartos sendo 2 suítes. Suíte de casal com varanda, sala de estudos, vestir, Bwc, dois quartos sociais, hall, circulação, Bwc social, estar íntimo, suíte de hóspede, vestir, vestíbulo, salas de jantar e estar com mais de 80m², hall de serviço, área de serviço, copa cozinha, despensa, depósito, dependência completa de empregada, bar, lavabo, varandas, sacadas e jardineiras, 3 Vagas de garagem: Valor: R$ 790.000.00 APARTAMENTO TOTALMENTE NASCENTE COM VISTA PERMANENTE PARA O MAR. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 052 - PONTA VERDE – É CLÁSSICO! É GRANDE! Um luxo! Aptº c/ 453,92m2- Varanda, sala de jantar, sala de estar para 4 ambientes, lavabo, estar íntimo, circulação, 03 suítes, 01 suíte master com 02 closets e 02 wcs, ampla cozinha com sala de almoço, despensa, área de serviço com 02 quartos, 01 wc e terraço técnico, dependência de empregada e 06 vagas de garagem. R$ 2.650.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 0117 – PONTA VERDE 180M² completo de armários - 2ª quadra – rua tranqüila. Apartamento com 4 quartos, sendo 2 suítes, sala de estar para 2 ambientes, sala de jantar, WC social, cozinha, varanda, dependência completa de empregada, 2 Vagas de garagem no subsolo. R$ 650 mil. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

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REF: 053 - PONTA VERDE Esquina com a Dep. José Lages - 38,91m2 - Sala, 01 quarto, banheiro social, cozinha, 01 vaga de garagem. R$ 160.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 026 – PAJUÇARA - Edf. Casa Bela BEIRA-MAR de Frente! – 73,00mts², Compre e alugue por temporada. É dinheiro vivo! 2 quartos, 1 vaga. Apenas R$ 350 mil. No 3º andar todo mobiliado! TR 93514440/8811-8410 CRECI 343.

REF: 054 - PONTAVERDE - APTº C/ 97,50M2 - 03 Quartos sendo 02 suítes, varanda, sala para 02 ambientes, cozinha, área de serviço, dependência completa de empregada, 02 vaga de garagem. R$ 320.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

REF: 0135 - ED. RESIDENCIAL AMETISTA VI - R. Jangadeiros Alagoanos - Pajuçara Unidade: 902, Sala de estar/ jantar, 02(dois) quartos sendo 01(uma) suíte, WC social, cozinha, área de serviço e 01(uma) vaga de garagem. Área Privativa: 57,66 m2 - Preço: R$ 210.000,00 - TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343

REF: 055 - PONTA VERDE – APTº C/ 38,91 M2 - Sala, 01 quarto, banheiro social, cozinha. 01 vaga de garagem. R$ 170.000,00. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

PAJUÇARA REF: 088 – PAJUÇARA - ED. NEO II - Apartamento com sala, terraço, 2 (dois) quartos, sendo 01 (um) suíte, 01 (um) WC social, cozinha, área de serviço. Área privativa: 60m2. R$ 240.000,00 (Duzentos e quarenta mil reais) TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343 REF: 0135 - ED. RESIDENCIAL AMETISTA VI - R. Jangadeiros Alagoanos Pajuçara Unidade: 806, Sala de estar/jantar, 02(dois) quartos sendo 01 (uma) suíte, WC social, cozinha, área de serviço e 01(uma) vaga de garagem. Área Privativa: 57,66 m2 - Preço: R$ 190.000,00 - TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343. REF: 046 – BEIRA-MAR DE PAJUÇARA – Agora ao seu alcance, 24 horas por dia, o mar que nos encanta o ano todo! De frente. Novo! Andar alto! Belo! 150m². Sala com varanda, 04 quartos s/ 04 suítes, 2 reversíveis, todas com instalação para split, cozinha grande, DCE, despensa, área de serviço, piso em granito, 02 ou 3 vagas de garagem. Prédio com sauna, 3 elevadores, salão de festas, de jogos, guarita de segurança. Lazer na cobertura. Feito pra caber toda sua família! TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343.

FAROL REF: 0119 – EXCELENTE CASA PRÓXIMA AO SHOPPING FAROL– Terreno 15 x 30. Jardim, quintal, 3 quartos s/ 1 suíte + gabinete, 3 salas grandes, WC social, 2 jardins de inverno, cozinha grande, área de serviço, garagem para 2 carros. R$ 270.000,00. Excelente para morar ou levar sua Empresa. TR. 9351-4440 /8811-8410 CRECI 343

REF: 0130 – PRÓXIMAAO TERMINAL DA AV. ROTARY – Uma bela casa que estar acabando de ser construída. Com 380m² Jardim, 02 salas, gabinete, 3 quartos sendo 2 suítes, terraço, sala de estar/jantar, wc social, despensa, banheira de hidromassagem, dependência completa de empregada, garagem p/ 3 carros. R$ 390.000,00 - Aceita-se carro na negociação! TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343

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COMERCIAL VENDA

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OUTROS BAIRROS

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JATIÚCA REF: 069 - SALA COMERCIAL – Aqui você não vai pegar aquele congestionamento terrível! Visite agora mesmo e mude-se já para o Stella Maris. Que sossego! - R$ 120.000. TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343.

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PAJUÇARA REF: 089 – SALAS COMERCIAIS À BEIRA-MAR - Pajuçara. - Área útil de 21,00m² Sala 04: R$ 98 mil, Sala 05: R$ 92.000,00 (Noventa e dois mil reais) TR. 9351-4440 /88118410 CRECI 343

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Esportes

O JORNAL JORNA L Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

Vamos ao Trapichão! Rivais históricos, ASA e CRB disputam hoje mais um clássico pelo Campeonato Alagoano Páginas 4 e 5 Lula Castello Branco

Marco Antônio

Rafinha é a válvula de escape do time regatiano

Revelado pelo ASA, Thiago comanda o ataque da equipe


O JORNA L JORNAL

Esportes 2

Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

BatePronto Victor Mélo - jornalistavictor@gmail.com

BRUNO CUNHA MAIS PERTO DE LONDRES O alagoano Bruno Cunha passou pela primeira seletiva organizada pela Confederação Brasileira de Judô para os Jogos Olímpicos de Londres. Nessa etapa, dois atletas das 14 categorias se classificam para a última seletiva, marcada para o dia 25 de março, em Salvador. Atleta do Flamengo e da seleção brasileira, Bruno já está garantido no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do Mundo de São Paulo, competições muito importantes da modalidade. Bruno tem 20 anos e compete na categoria 90 kg. "Bruno está num grupo seleto de atletas de altíssimo nível. Obviamente, não é fácil conquistar uma vaga nos Jogos, até porque ele vai lutar contra judocas muito experientes. Mas só o fato de ele chegar à fase final da seletiva deve ser muito comemorado em Alagoas. Nosso judô vive um momento especial", comentou o preparador físico Paulo Mendes.

ENTREVISTA/FELIPE MASSA

Um otimista convicto Foi até irônico. Depois de perder praticamente a manhã inteira de quinta-feira por conta de um incêndio no F150, que gerou a necessidade de uma troca do motor por precaução, Felipe Massa sofreu na entrevista coletiva ao final do dia com um cabo defeituoso no microfone da Ferrari. Mas as eventualidades técnicas da

equipe não afetaram de nenhuma forma seu espírito. Satisfeito de recuperar o tempo perdido e cumprir um bom cronograma com 80 voltas completadas, o brasileiro mostrou otimismo em relação aos pneus e ânimo depois de dar o passo inicial de uma curta e intensa preparação na prétemporada.

GABRIEL MENDES O judô alagoano está em alta. Além de Bruno, Gabriel Mendes faz sucesso no Rio de Janeiro. Há duas semanas, ele foi convidado para fazer parte do grupo do Flamengo. Segundo Paulo Mendes, pai de Gabriel, ele prefere esperar que o clube melhore sua estrutura e que o projeto Rio 2016 seja colocado no clube em prática para confirmar o acerto. Por isso, o alagoano deve continuar no Estado por mais seis meses. Gabriel é bicampeão sul-americano e já é apontado como uma das promessas da modalidade.

Massa projeta boa temporada na Fórmula 1

CLÁSSICO O ASA vai enfrentar hoje o CRB em condições parecidas com as da partida do último domingo. Jogando no Rei Pelé, o Alvinegro pega um adversário em crise, que perdeu o técnico Edson Ferreira no meio de semana e ainda tenta se reencontrar. Apesar das dificuldades do adversário, o ASA não quer saber de favoritismo. Ele jogou nessa condição contra o CSA e foi derrotado por 2 x 1 na semana passada.

VICA O técnico Vica explicou que ainda está observando alguns jogadores na equipe do ASA. Ele perdeu a base que disputou o Brasileiro da Série B e precisa trabalhar na reformulação do elenco. "Estamos observando os nossos atacantes, mas meu objetivo é escalar uma equipe leve e veloz. Aos poucos, o time está ganhando força e conquistando resultados importantes", declarou o treinador.

CURTO-CIRCUITO Os advogados do Ipanema ainda vão tentar recorrer da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas, que, na quinta-feira, puniu o clube com a perda de três pontos. Os auditores consideram que o Ipanema escalou os jogadores na partida da primeira rodada, contra o Coruripe, em Santana, de forma irregular.

- O que achou da asa móvel e excesso de botões no volante? - A asa é interessante. Mas se você levar em conta o número de coisas que você tem para mexer no carro, o piloto não pára. Você está pilotando no limite do carro e tem de mexer e prestar atenção no que envolve a novidade. Andando sozinho não é um problema. Mas numa disputa com vários carros numa corrida, não vai ser fácil. - E dos pneus Pirelli? - Os pneus não mudaram muito do que vimos no teste do ano passado em Abu Dhabi. Os dianteiros dão

mais aderência e o traseiro gasta mais. Vamos ver estratégias diferentes neste ano. Eu gostei, é um sinal positivo. Pode ser mais interessante, não só para mim, mas também para quem assiste de casa.

teve nada que chamou a atenção. Mas há muitos carros bem diferentes. A Renault e a Mercedes mudaram o caminho. A Red Bull não está tão diferente. Mas o mais estranho, o mais diferente é o carro da Williams.

- Pneus exigem mudanças no estilo de pilotagem?

-A Filosofia conservadora do carro da Ferrari te deixa tranquilo?

-É preciso mudar um pouquinho pela maneira que o pneu funciona. Mas ainda estamos entendo como funciona o carro novo para otimizar este acerto em relação aos pneus. - O que chamou a atenção nos testes? -Olhando os tempos, não

-Tranquilo só vou ficar na primeira corrida, quando saberemos com clareza onde estamos em relação às outras equipes. Mas estamos com algumas ideias e trabalhando nelas nesse carro. Nos números, estamos confiante. Tomara que seja um bom caminho para começar bem o campeonato.


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Esportes

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Encontro marcado

CSA volta a jogar no Rei Pelé contra o Corinthians-AL na próxima quarta-feira Marco Antônio

Victor Mélo

partida dentro de casa. Fizemos um bom jogo contra o ASA, mas, infelizmente, não tivemos o mesmo desempenho diante do Coruripe", comentou o zagueiro Fabrício Tocha.

Editor de Esportes

O CSA direciona agora o foco para a partida da próxima quarta-feira, no Estádio Rei Pelé, contra o Corinthians-AL. A boa notícia para a comissão técnica é o retorno dos zagueiros Fabrício Tocha, Luisão e Fábio Lima, que cumpriram suspensão automática no duelo de ontem, com o Sport Atalaia. O Azulão não faz uma boa campanha em casa. Jogando no Trapichão, o time disputou quatro partidas e venceu apenas uma, no último domingo, contra o ASA, por 2 x 1. O CSA foi derrotado pelo CRB, por 2 x 0, Murici, por 2 x 1, e, na última quarta-feira, pelo Coruripe, por 2 x 0. Atuando no Trapichão, o ataque marujo marcou apenas três gols e a defesa sofreu sete, déficit de quatro. "Vamos trabalhar para voltar a vencer uma

CALOR - Depois do jogo com o Corinthians, o CSA volta a pegar a estrada para enfrentar no próximo sábado o Ipanema, em Santana. Nessa partida, além dos jogadores do adversário, os azulinos vão ter que encarar o forte calor do Sertão e os problemas estruturais do Estádio Arnon de Mello. Essa partida terá transmissão ao vivo pela TV Pajuçara.

O CSA venceu apenas uma partida das quatro que disputou no Rei Pelé em 2011

CSE e Murici duelam hoje em Palmeira O CSE conta com o apoio de sua torcida para buscar a recuperação no Campeonato Alagoano. Depois de liderar a competição por algumas rodadas, o Tricolor caiu na tabela após a goleada sofrida no clássico de quinta-feira, contra o ASA, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca. Hoje, o time de Elenílson Santos recebe o Murici, às 16h, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios. O atual campeão alagoano tem 12 pontos e quer engatar uma sequência de bons resultados para tomar a dianteira do campeonato. Quarta-feira, o Murici venceu o Corinthians-AL, por 2 x 1, e chegou a assumir provisoriamente a primeira colocação.

Com 10 pontos, o CSE conta hoje com o retorno do atacante Cicinho, que cumpriu suspensão automática na partida diante do ASA. Etinho, com uma séria lesão no joelho, está fora da competição e, por isso, a diretoria contratou o atacante Binho, ex-CRB. No Murici, o técnico Gilmar Batista conta com o retorno de dois jogadores importantes. O meia Everlan e o volante Serginho cumpriram suspensão automática e devem ser confirmados entre os titulares. O atacante Bilu, que estreou no segundo tempo da partida de quarta-feira, deve continuar como opção no banco de reservas para entrar no decorrer do jogo desta tarde.(V.M.)

CLÁSSICO - O jogo entre CSA e CRB não vai abrir a etapa das partidas de volta do Estadual. O clássico está marcado para o dia 2 de abril, na última rodada da fase de classificação do Primeiro Turno.

CLASSIFICAÇÃO DO ALAGOANO 2011

ATUALIZADA ANTES DOS JOGOS DE ONTEM

Pos. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Time

ASA Murici Coruripe CSE Corinthians CRB Sport CSA *Ipanema Santa Rita

PG

J

V

D

E

GP GC

12 12 12 10 10 8 7 6 3 3

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

4 4 4 3 3 2 2 2 2 0

2 2 2 2 2 2 3 4 4 3

0 0 0 1 1 2 1 0 0 3

10 7 10 10 8 9 9 5 5 8

4 4 8 8 6 9 12 9 10 11

SG 6 3 2 2 2 0 -3 -4 -5 -3

Pos. - Posição; P - Pontos; J - Jogos; V -Vitórias; D - Derrotas; E - Empates; GP - Gols pró; Gols contra; SG - Saldo de gols *Ipanema perdeu três pontos no TJD-AL

Centro Sportivo Alagoano

CSA


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ASA

Rivalidade acesa Em boa fase, ASA encara o CRB nesta tarde no Rei Pelé Marco Antônio

Luciano Milano Repórter

RB e ASA a se enfrentam na tarde de hoje, no estádio Rei Pelé, às 16h, em Maceió. O jogo é parte da 7a rodada do Campeonato Alagoano 2011. Os rivais entram em campo em situação bastante diferente na tabela de classificação. Com 12 pontos , o Alvinegro está de bem com sua torcida. Já o CRB tem apenas oito pontos. Na rodada anterior, o Alvinegro venceu o clássico do interior contra o CSE, por 3x0, enquanto que o Galo empatou por 3x3 com o Santa Rita, em Boca da Mata. Ainda contra o CRB, pesa o fato de não vencer nas últimas 10 vezes que enfrentou o Alvinegro em jogos de Estadual e Série C: dos confrontos, foram 7 vitórias e 3 empates. O CRB já não vence há quatro jogos. A sequência ruim de resultados acabou custando o cargo do técnico Edson Ferreira, que foi demitido pela diretoria alvirrubra. Oficialmente, porém, treinador e Departamento de Futebol regatianos divulgaram que Edson pediu para sair e as partes entraram em acordo. Sem anunciar um nome para substituir Edson, o CRB entra em campo nesta tarde com o auxiliar Joãozinho Paulista na condição de técnico interino. Além do atacante Gil Xavier, que pediu na sexta-feira para ir embora, o treinador interino também não terá à sua disposição outro atacante, Hallace. Com uma fratura dupla na mandíbula no jogo contra o Santa Rita, ele será operado amanhã por um médico especialista buco-maxilar. De acordo com o médico do Galo, Orlando Baía, Hallace vai poder voltar a defender o CRB ainda neste Campeonato Alagoano. O que deve mudar, porém, no time regatiano é a escalação de alguns em suas funções originais. Esse é o caso do meio-campista Jonathan, que, sob o comando de Edson Ferreira, foi utilizado como ala pela direita. Outro que pode aparecer no time titular em sua real posição é o lateral-direito Tony Maraial, que chegou a ser escalado como atacante. Ainda como prováveis novidades na equipe titular, podem aparecer Marquinhos Alagoano ou Alan, como meia de armação, e Luís André, na frente, ao lado de Fernando Sá.

C

Há três anos no ASA, Vica conhece bem o seu time

Joãozinho Paulista comanda o CRB de forma interina

A polêmica sobre o clássico de hoje Quando ASA x CRB e ASA x CSA se enfrentam, a polêmica em torno da importância história do confronto é de uma simples partida de futebol ou se é um clássico. Para alguns, como o radialista e historiador do futebol, Walter Luís, no futebol alagoano existem somente dois clássicos: o das Multidões, entre CSAe CRB, e o do Interior, entre ASA e CSE. “Quem determina se um jogo é clássico é a história, a tradição daquele confronto. Não se pode sair criando coisas que não existem, como a imprensa faz, como sensacionalismo. Clássico em Alagoas só entre CSA e CRB e ASA e CSE. Não é o fato de o ASA ter crescido nos últimos anos que coloca o confronto con-

tra CSA e CRB como um clássico. Se o presidente do Dimensão Saúde, por exemplo, ganhar na loteria e forma um grande elenco, o clube passa a ser campeão, vai transformar um jogo contra o CRB num clássico? Claro que não”, declaro Walter Luís. Já o historiador Lauthenay Perdigão e os radialistas do Timão da Rádio Jornal Walmari Vilela e Oswaldo Barbosa discordam da teoria de WalterLuís. “O ASA disputa o Estadual desde 1964 e sempre fez boas campanhas e grandes jogos contra CSA e CRB. Além disso, dominou a década de 2000 e representa Alagoas na Série B. Acredito que tem muito de preconceito contra o ASA e o interior. Há muita gente que ainda não aceita o fato

de os clubes da capital terem perdido espaço”, disse Perdigão. “É claro que os jogos entre CRB e ASAe CSAe ASAnão têm a mesma força que CSA e CRB. Mas é um clássico. Aprópria história e os confrontos entre o time de Arapiraca e as equipes de Maceió mostram isso”, afirmou Walmari Vilela. Oswaldo Barbosa sustenta sua posição em aspectos como o ASA ter vindo a Maceió e conquistado títulos contra CRB e CSA. “O ASA tem tradição e, quando enfrenta CSA e CRB, seja onde for, é um confronto onde não existe favorito. Tem torcida grande, fanática e hoje já ultrapassou os da capital em estrutura e organização”, declarou Barbosa. (L.M.)


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Quando o técnico Vica chegou no ASA para dirigir a equipe alvinegra, em 2008, Cícero dos Santos, o Didira, mostrava que era um jogador considerado diferente para os padrões do futebol nordestino. Há três anos, Didira atuava como lateraldireito, mas sofria com críticas da torcida porque tinha certa deficiência na hora de marcar, levava algumas bolas nas costas, mas se destacava quando o assunto era chegar na frente, porque chegava com qualidade. Experiente, Vica percebeu que Didira poderia render mais atuando no meio-campo, e acertou: como meia, Didira passou a ser mais produtivo nas jogadas ofensivas e até melhorou sua condição de marcador. Tanto é que Vica não abre mão de Didira nem quando ele Marco Antônio vai mal. Nesse contexto, ele foi um dos jogadores importantes no acesso do ASA para a Série B em 2009 e nesta temporada e um dos artilheiros do Estadual, com 4 gols. Vica e o jogador comemoram a nova fase de Didira, a de goleador. “Para mim e para o ASA, o Didira é importante até quando joga mal. As pessoas criticam o Didira e não gosto disso porque não sabem o quanto ele tem sido útil aqui. Ele tem muito potencial, é habilidoso e faz uma fun- Didira já marcou quatro gols ção difícil, que é marcar e sair para o ataque. O problema é que ele não gostava de concluir a gol. Mas tenho mostrado a ele que pode fazer gol e isso está acontecendo, fico feliz por isso”, declarou Vica. “O professor Vica sabe do meu potencial e tem me dado confiança e liberdade para chegar à frente e concluir a gol. Confesso que não me via sendo um dos artilheiros do time, mas estou gostando dessa nova fase. O importante é que ajudo o ASA e quero continuar contribuindo, ao lado dos companheiros de grupo”, disse o jogador, eleito o melhor em campo contra o CSE. (L.M.)

Marco Antônio

CRB terá novidades em relação à partida da última quarta-feira contra o Santa Rita

Vica só deve fazer uma mudança Buscando se isolar na primeira posição do Estadual, o ASA enfrenta o CRB na tarde de hoje, às 16h, no Rei Pelé, na sétima rodada do Campeonato Alagoano, motivado pela vitória que obteve em cima do rival CSE, no clássico do interior, na quinta-feira em Arapiraca. Como atuou na quinta, o técnico Vica afirmou que tem pouco tempo para fazer ajustes que visem melhorar a equipe. Para o jogo de hoje, Vica deve manter a mesma base que venceu o CSE no meio da semana. A única mudança deve acontecer na ala esquerda. Isso porque George deixou o gramado do estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, com uma entorse no joelho. Joelho, inclusive, tem sido o problema do Departamento Médico alvinegro: estão no DM por conta de lesões semelhantes o volante Jota e o zagueiro Edson Veneno,

que será submetido a uma cirurgia na próxima semana e não joga mais o Estadual. Se for confirmado o desfalque de George, a vaga do titular será ocupada pelo jovem lateral da base arapiraquense André Nunes. Essa deve ser a única mudança em relação ao time que venceu o CSE. Ao fim do jogo da quinta-feira, Vica falo sobre a formação que tem utilizado, que se caracteriza pela velocidade do meio para a frente, com Marielson, Didira, Vitinha e Thiago. ASA: Paulo César, Sérgio, Silvio Carrasco, Toninho e André Nunes; Alberoni, Cal, Didira e Marielson; Vitinha e Thiago. CRB - Adriano; Tony, Júnior, Ítalo e Rafinha; Johnathan, Rodrigo Santos, Daniel, Marquinhos (Alan) e Edson; Fernando Sá e Luis André. (L.M.)

Clube de Regatas Brasil

CRB

Didira comemora fase de artilheiro no ASA


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O futuro em jogo De olho nas Olimpíadas, Brasil e Argentina fazem a partida mais esperada do Sul-Americano Brasil colocará hoje sua liderança e invencibilidade à prova contra o maior rival no continente, fato que por si só já injeta grande carga de adrenalina nos jogadores. Nesta noite, no entanto, a seleção brasileira encara a Argentina, às 22h10 (de Alagoas), e o técnico Ney Franco afirmou estar mais preocupado em segurar os ânimos dos seus atletas. Segundo o treinador, o fato de o próximo adversário ser o grande rival já mexe com a cabeça dos atletas e, por isso, é preciso um trabalho diferente do realizado nas demais partidas, para que não haja excessos por parte dos brasileiros. Nesse jogo contra a Argentina nós precisamos controlar o lado da motiva-

ção dos atletas. É semelhante ao que acontece nos clássicos regionais, quando o jogo, por si só, já é motivador. Por isso, precisamos entrar nesse lado motivacional e preparar para que não passe do ponto, mas sim fique em equilíbrio, coisa que já estamos fazendo bem contra todos os adversários, explicou Ney Franco. Se enfrentar a Argentina já é algo que mexe com a cabeça dos jogadores, a campanha que a seleção brasileira realiza até aqui também pode elevar a confiança do grupo. Depois de três vitórias e um empate na primeira fase, o Brasil lidera o hexagonal final de forma isolado, com seis pontos, dois a mais que Uruguai e Equador.

Alagoano está em alta no São Paulo O atacante Willian José foi contratado pelo São Paulo quando já estava concentrado para defender a Seleção Brasileira Sub-20. Por isso, o jogador sequer conheceu o novo clube, mas já conquistou um admirador no clube: Paulo César Carpegiani. As boas atuações do garoto com a camisa do Brasil animaram o comandante, que também observa o outro atacante da equipe, Henrique. “A princípio, vou ter uma atenção aos dois. O Willian é um jogador que me agrada muito. Ele tem uma característica que gosto bastante, que é a velocidade. Além disso, tem porte e conclui bem. É um jogador novo, vou precisar de paciência, mas vou insistir”, afirmou. Willian José foi contratado pelo time do Morumbi depois de se destacar pelo Grêmio-SP. As negociações avançaram e foram concretizadas no dia do embarque da Seleção para o Peru, onde disputa o SulAmericano da categoria. O garoto pode ser a peça que o treinador esperava para suprir a

saída de Ricardo Oliveira e ser o centroavante titular do clube. “Eu vi este jogador atuando contra o Internacional, no ano passado, e falei para o Milton Cruz que gostaria de contar com ele. Nós falamos isso para o João Paulo (de Jesus Lopes)”, acrescentou. O São Paulo tem cinco joga-

dores defendendo a seleção no torneio, mas Carpegiani já trabalhou com três: Bruno Uvini, Casemiro e Lucas. Portanto, o comandante sabe do que o trio é capaz. Assim, as atenções ficam mais voltadas a Henrique e Willian José, com quem ainda não treinou.

Sem medalhões, Timão vai pegar hoje o Verdão O alagoano Willian José é uma das esperanças de gol da seleção

Logo no início da entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, o técnico Tite já anunciou que o Corinthians estará desfalcado de seu principal astro para a partida contra o Palmeiras, hoje, às 16h (de Alagoas), no Pacaembu. Além dele, outros dois titulares ficarão fora

do clássico. “Ronaldo está com problema no adutor. Terminou o jogo desta forma”, anunciou o treinador, referindo-se à partida contra o Tolima (COL), na qual o Timão acabou eliminado aind ana primeira fase da Libertadores.

Ronaldo tem sido o alvo principal dos protestos de uma parte da torcida, que pede a saída do Fenômeno do Corinthians, além de outros atletas, do técnico Tite e uma total dissolução da atual diretoria O lateral Roberto Carlos permanece como desfalque.


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Guia do torcedor AGENDA CAMPEONATO PAULISTA PALMEIRAS x CORINTHIANS Hoje, Pacaembu, 16h PALMEIRAS - Problemas - Marcos Assunção (machucado, dúvida), Lincoln (machucado, dúvida), Gabriel Silva (seleção sub20) - Time provável (4-2-2-2) - Marcos, Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, João Vítor, Tinga e Luan; Dinei e Kléber. Técnico: Luiz Felipe. CORINTHIANS - Problemas - Moacir (machucado), Paulo André (machucado), Roberto Carlos (machucado), Ronaldo (machucado), Dentinho (machucado) - Time provável (4-2-3-1) - Júlio César, Alessandro, Chicão, Leandro Castan e Roberto Carlos; Ralf, Paulinho, Jucilei e Danilo; Jorge Henrique Morais. Técnico: Tite. BOTAFOGO x SÃO PAULO Hoje, Santa Cruz, 18h30 BOTAFOGO - Problemas - Nenhum - Time provável (4-2-31) - Júlio César, Ratinho, Augusto, Gabriel e Andrezinho; Leandro Carvalho, Rodrigo Soares, Assis e Ramon; Anselmo e Assisinho. Técnico: Roberto Fonseca.

CAMPEONATO MINEIRO ATLÉTICO x TUPI Hoje, Arena do Jacaré, 16h ATLÉTICO - Problemas - Rafael Cruz (machucado) - Time provável (4-2-2-2) - Renan Ribeiro, Patric, Werley, Réver e Leandro; Serginho, Richarlyson, Ricardinho e Renan Oliveira; Diego Tardelli e Magno Alves. Técnico: Dorival Júnior VILLA NOVA x CRUZEIRO Hoje, Castor Cifuentes, 19h30 CRUZEIRO - Problemas - Marquinhos Paraná (machucado) - Time provável (3-4-3) - Fábio, Rômulo, Léo e Gil; Pablo, Henrique, Diego Renan e Montillo; Thiago Ribeiro, Wellington Paulista e Gilberto. Técnico: Cuca CURIOSIDADE Leandro Guerreiro CAMPEONATO GAÚCHO GRÊMIO x CAXIAS Hoje, Olímpico, 16h GRÊMIO - Problemas - Nenhum - Time provável (4-4-2) - Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Vílson, Rodolfo e Gílson; Adílson, Mateus Magro, William Magrão e Mahylson; Diego Clementino e Borges. Técnico: Renato Gaúcho VERANÓPOLIS x INTERNACIONAL Hoje, David Farina, 16h INTERNACIONAL - Problemas - Ronaldo Alves (machucado), Zé Roberto (machucado) - Time provável (4-2-3-1) - Lauro, Nei, Índio, Sorondo e Kléber; Wilson Mathias e Guiñazú; Andrezinho, Tinga e D’Alessandro; Cavenaghi. Técnico: Celso Roth.

SÃO PAULO - Problemas - Alex Silva (machucado) - Time provável (4-2-3-1) - Rogério, Jean, Xandão, Miranda e Juan; Rodrigo Souto e Zé Vítor; Ilsinho, Rivaldo e Fernandinho; Dagoberto. Técnico: Paulo César Carpegiani.

CAMPEONATO CARIOCA BOAVISTA x FLAMENGO Hoje, Macaé, 16h FLAMENGO - Problemas - Nenhum - Time provável (4-2-31) - Felipe, Leonardo Moura, Wellinton, David Braz e Renato; Maldonado e Williams; Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho e Vânder; Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. VASCO x AMERICANO Hoje, São Januário, 16h VASCO - Problemas - Carlos Alberto (afastado) - Time provável (4-2-3-1) - Fernando Prass, Fagner, Dedé, Ânderson Martins e Ramon; Eduardo Costa e Rômulo; Misael, Felipe e Éder Luís; Marcel. Técnico: Ricardo Gomes. FLUMINENSE x BOTAFOGO Hoje, Engenhão, 18h30 FLUMINENSE - Problemas - Diguinho (problemas particulares) - Time provável (4-2-2-2) - Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Leandro Eusébio e Carlinhos; Edinho, Valência, Conca e Souza; Fred e Araújo. Técnico: Muricy Ramalho. BOTAFOGO - Problemas - Nenhum - Time provável (3-4-12) - Jéferson, Antônio Carlos, João Filipe e Márcio Rozário; Alessandro, Marcelo Mattos, Arévalo Rios e Márcio Azevedo; Renato Cajá; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.

PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA DE HOJE NA TV 9h - Futebol - Campeonato Paulista - Série A3 Francana x Lemense - Rede Vida 16h - Futebol - Campeonato Paulista Palmeiras x Corinthians – Band (Jet) 16h - Futebol Campeonato Estadual do Rio Boavista-RJ x Flamengo Globo, PFC Internacional 16h - Futebol Campeonato Paulista - Ituano x São Bernardo PFC 18h30 - Futebol Campeonato Estadual do Rio Fluminense x Botafogo PFC, PFC Internacional 18h30 - Futebol Campeonato Paulista Bragantino x Mirassol PFC 18h30 - Futebol Campeonato Paulista São Caetano x Paulista PFC 18h30 - Futebol Campeonato Paulista Botafogo-SP x São Paulo Sportv 22h10 - Futebol Sul-Americano Sub-20 Argentina x Brasil – Band, Sportv e ESPN Brasil


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Choque de campeões Em grande fase, Fluminense e Botafogo duelam, hoje à noite, pelo Campeonato Carioca Victor Mélo Editor de Esportes

O segundo clássico do Carioca vai ser disputado hoje por dois times invictos em 2011. Líder do Grupo B, o Fluminense duela com o Botafogo às 18h30 (de Alagoas), no Estádio Engenhão. O Glorioso tropeçou no Bangu na última rodada, empatando por 1 x 1, e está a dois pontos do Tricolor. O técnico do Flu, Muricy Ramalho, ainda não decidiu se vai escalar a força máxima nesta noite. Na próxima quarta-feira, o Tricolor vai estrear na Libertadores, contra o Argentino Juniores, e ele pode poupar alguns jogadores. Quem já tem a presença confirmada é o artilheiro do campeonato, com oito gols. Fred vai cumprir suspensão na competição internacional e enfrenta o Alvinegro. No Botafogo, o técnico Joel Santana não tem problemas para o clássico. Ele poupou o volante Marcelo Matos na última quarta-feira e deve lançarmão do volante na partida de hoje. Na frente, Herrera e Loco Abreu devem ser os responsáveis pelos gols da equipe. Loco, inclusive, é o artilheiro do time na temporada, marcando cinco vezes no Estadual. Um dos destaques do Glorioso no campeonato, o goleiro Jefferson reconheceu que o time teve dificuldades com a

Com oito gols marcados, Fred é o artilheiro do Flu e do Carioca

marcação do Bangu. “Nosso jogo não encaixou bem. Realmente foi um apagão e não temos muito o que explicar. Demos muito espaços, eles (Bangu) gostaram do jogo e era a partida da vida deles. O Carioca vem crescendo muito, com fortes equipes e sabíamos que uma hora o empate viria. Mas temos um clássico pela frente no domingo e não podemos mais errar “, comentou Jefferson, em entrevista ao Lancenet Expulso na partida contra o Bangu, na primeira rodada do Carioca, o alagoano Souza foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro e foi absolvido na última quin-

ta-feira. Ele pode atuar nesta noite, mas Muricy também pode poupá-lo. VASCO – O técnico Ricardo Gomes estreia hoje no comando do Vasco. O treinador observou o empate da última quinta-feira contra o Volta Redonda e vai tentar conquistar a primeira vitória da equipe na temporada, contra o Americano, às 16h (de Alagoas), em São Januário. Com apenas um ponto em cinco partidas, o time tem o aproveitamento de apenas 7% na competição. O time de Campos também enfrenta dificuldades na Taça Guanabara e vem de uma derrota para o América por 3 x 1,

Loco Abreu comanda o ataque do Botafogo nesta temporada

na última quarta-feira. RONALDINHO - O meia Ronaldinho Gaúcho vai disputar hoje a segunda partida com a camisa do Flamengo. Com 100% de aproveitamento na Taça Guanabara, o time pode garantir a classificação para as semifinais no duelo com o Boavista, às 16h (de Alagoas), em Macaé. O objetivo da comissão técnica e dos preparadores físicos do Fla é colocar Ronaldinho em campo para ele pegar ritmo de jogo. Diante do Nova Iguaçu, o jogador se movimentou muito e demonstrou que deve entrar em forma rapidamente. “Ronaldinho é um jogador

de alto nível. Jogadores assim como ele são imprevisíveis. Eu tinha a convicção de que ele jogaria toda a partida contra o Nova Iguaçu, mas não poderia ter certeza. Ele se sentiu bem. Estava feliz e empolgado com a torcida. Por isso não sentiu tanto o cansaço”, explicou o preparador físico Antônio Mello. A assessoria de imprensa do clube informou que todos os ingressos para a partida de hoje estão esgotados. O estádio Moacyrzão comporta nove mil pessoas e a venda ficou por conta do Boavista. O Flamengo lidera o Grupo A da Taça Guanabara, com 15 pontos, e precisa de apenas um empate para garantir a classificação antecipada às semifinais.


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ASPAS

Jorge Rodrigues Jorge/CZN

"Não me adapto a esta tendência de silicone".

Mel Lisboa, a protagonista de "Sansão e Dalila", da Record, garantindo estar satisfeita com seu corpo ("ego.com.br").

"Não toparia, não é a minha praia".

Tammy Di Calafiori, que viveu a Lorena de "Passione", descartando qualquer possibilidade de posar nua, apesar de ter aparecido sem roupa no filme "A Suprema Felicidade" (Revista "Quem").

"Homem mente, por exemplo, quando fala que deu quatro ou cinco em uma noite só. Eu nunca vi".

Fernanda Lima, apresentadora do "Amor & Sexo", sem "papas na língua" para falar sobre o assunto principal do programa (Revista "Quem").

"Fiquei um tempo achando que era mais especial que os outros".

Camila Rodrigues, longe das novelas desde 2008, quando atuou em "Malhação", lembrando que ficou deslumbrada com a fama quando estreou em "América", em 2005 (Revista "Quem").

"Eu não sou tão libertária".

Maria Flor, a protagonista de "Aline", ao afirmar que não teria uma relacionamento a três como sua personagem (Revista "Quem").

"Só não pode ter peito de fora".

Sabrina Sato, apresentadora do "Pânico na TV", sobre a fantasia que vai usar como rainha de bateria da escola de samba Vila Isabel ("ego.com.br").

"Levo numa boa".

Leonardo Miggiorin, o Roni de "Insensato Coração", sobre as cantadas de homem que já recebeu ("famosidades.com.br").

"Tomava ácido para ampliar o conhecimento".

José de Abreu, o Milton de "Insensato Coração", falando sobre o papel que as drogas tiveram em sua vida, nos anos 70, quando fazia parte do movimento "hippie" ("ego.com.br").

"Não sei como persisti na profissão".

Glória Pires, a Norma de "Insensato Coração", ao revelar que demorou bastante para se sentir confortável no trabalho de atriz ("ego.com.br").

"Era maloqueira. Não lavava o cabelo, andava de gorro e calça larga".

Fernanda Paes Leme, a Irene de "Insensato Coração", falando sobre como era antes de se tornar atriz (Revista "Criativa").

"Até hoje tenho vergonha de ir ao banheiro quando estou em um restaurante". Isis Valverde, a Marcela de "Ti-Ti-Ti", confessando ser muito tímida ("ego.com.br").

JORNAL da TV

O exigente Miguel Rômulo, que volta ao ar em "Cordel Encantado", próxima novela das seis da Globo, admitindo que o mais importante em um relacionamento não é a beleza interior (Revista "Quem").

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TELETEMA

REALEZA – Em "Cordel Encantado", próxima novela das seis da Globo que estreia em abril, Jayme Matarazzo será um príncipe. No folhetim, escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes, o personagem do ator representará o elo da união entre duas famílias que vivem em pé de guerra. O último trabalho de Jayme foi em "Escrito Nas Estrelas", onde vivia o "mocinho-fantasma" Daniel. HUMOR – Fernanda de Freitas não ficará longe da tevê após o fim da temporada de "S.O.S. Emergência". A atriz está escalada para o seriado "Tapas e Beijos", estrelado por Fernanda Torres e Andrea Beltrão, na Globo. Fernanda será uma vendedora de loja de noivas e noiva do personagem de Otávio Muller. A produção deve ir ao ar em abril.

NOMES – Em "Fina Estampa", próxima novela das oito da Globo, José Mayer dará vida ao irmão da vilã Teresa Cristina, vivida por Christiane Torloni. O personagem se chama Paulo e será dono da fábrica que dá nome ao folhetim. A trama, escrita por Aguinaldo Silva, só deve ir ao ar no segundo semestre deste ano.

TRABALHO – Depois de viver a divertida Jackie, em "Passione", Alexandra

MAR – "Navegantes" é o título provisório da novela escrita por Lauro César

Richter já tem trabalho certo. A partir de abril, ela vai se juntar a Leandro Hassum e Marcius Melhem na nova temporada do humorístico "Os Caras de Pau".

Muniz para a Record. A trama, que deve ir ao ar em 2012, vai abordar a vida de um passageiro que desaparece durante um cruzeiro.

QUITUTES – Denise Del Vecchio é mais um nome confirmado para a próxi-

REPETECO – Otaviano Costa está em seu segundo trabalho consecutivo sob a

ma novela da Record, "Vidas em Jogo". Na trama de Cristianne Fridman, a atriz será Augusta, uma divertida doceira. O folhetim tem previsão de estreia para abril.

autoria de Walcyr Carrasco. A dupla continuará a parceria em "Morde e Assopra", próxima novela das sete da Globo. Na história, o ator vai se vestir de mulher para esconder um grande segredo. O primeiro trabalho de Otaviano com o autor foi em "Caras & Bocas", quando viveu o divertido Adenor.

SUCESSO – Estreia na próxima terça, dia 8, a nova temporada do "reality

SUCESSO – "Cantando no SBT" inicia sua nova temporada a partir do dia 14.

show" "Troca de Família". A apresentadora será Amanda Françoso e o programa irá ao ar toda terça e quinta, a partir das 23 h.

As gravações começam esta semana. Priscilla Alcântara e Yudi Tamashiro continuam como apresentadores do programa.


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MAPA DA MINA Por Natalia Palmeira

COMPETIÇÃO ENTRE FAMOSAS

PRÉ-CARNAVAL

VAIDADE

(Globo, dom, 19:45 h)

(MTV, seg, 22:30 h)

(TV Brasil, qui, 22 h)

Silvio Santos recebe a cantora Simony e a ex-bbb Anamara no "Programa Silvio Santos". As duas vão participar do "Jogo das 3 Pistas" e ainda batem papo sobre ensaios sensuais e plásticas.

As gêmeas Bia e Branca recebem o Monobloco no "Luau MTV". Gravado na praia do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a banda apresentou um repertório variado, que vai de Tim Maia, Zé Keti, a Deep Purple. Entre as músicas, as gêmeas bateram um papo com os integrantes da banda, que fala sobre sua formação e inovações para o Carnaval de 2011.

O "Caminhos da Reportagem" mostra os efeitos da indústria da beleza em homens e mulheres brasileiros. A equipe de reportagem visita o Rio de Janeiro, onde essa indústria começou. Especialistas explicam o porquê de existir tanta preocupação com a aparência.

POR UMA VIAGEM

MÃO NA MASSA

(RedeTV!, dom, 20 h)

(Globo, sex, 8:30 h) "O Último Passageiro" reestreia neste domingo. Apresentado por Mário Frias, o programa promove uma competição entre alunos do Ensino Médio. Divididos em três grupos, eles disputam provas para alcançar o prêmio máximo, uma viagem para um "resort" em Itaparica, no litoral da Bahia.

COM AXÉ (RedeTV!, ter, 22 h) A partir desta terça, o "SuperPop" passa a ser apresentado pela cantora baiana Gilmelândia. Luciana Gimenez vai se ausentar do comando do programa para curtir sua licença-maternidade.

Ana Maria Braga finaliza o " workshop" de culinária do "Mais Você" nesta sexta. Durante os programas, dois grupos de quatro pessoas, que não tinham nenhuma habilidade culinária, aprenderam as mais básicas receitas para sobreviver ao dia a dia.

PASSAPORTE NOVOS TALENTOS

MUNDO DA MODA

(SBT, seg, 20:30 h)

(MTV, qua, 23:30 h)

O "Cantando no SBT" chega à final nesta segunda. Apresentado por Priscilla Alcântara e Yudi Tamashiro, o programa vai revelar um talentos mirim, que ganhará um troféu e prêmio em dinheiro.

Caroline Ribeiro mostra os bastidores do maior evento de moda no Brasil, o São Paulo Fashion Week. No comando do "It MTV", a modelo exibe entrevistas exclusivas e comentários dos desfiles.

(Record, sab, 0 h) Álvaro Garneiro e o escritor José Ramalho viajam até os Estados Unidos em um roteiro fora do convencional. No "50 por 1", a dupla vai até o "Rock'n'roll Hall of Fame", museu que foi disputado por várias cidades americanas, mas que acabou sendo erguido em Cleveland, em 1993.

Rapidinhas # O "Papo de Mãe" exibe um programa inédito sobre a transição de criança para a adolescência. (TV Brasil, dom, 19 h) # Tom Cavalcanti recebe o segundo colocado da primeira fase do "7º Festival de Piadas". William volta ao programa para tentar uma vaga na repescagem. (Record, seg, 23:15 h) # O roteiro não tem vez perto desta galera. Os integrantes do programa "É Tudo Improviso" usam e abusam da criatividade e das sugestões da plateia para montar um quadro, uma música e muitas brincadeiras com seus convidados especiais. (Band, seg, 22:45 h) # Isabella Fiorentino e Arlindo Grund transformam o guardaroupa de mais uma participante, no "Esquadrão da Moda". (SBT, ter, 21:15 h)

# A nova temporada do "reality show" "Troca de Família" estreia terça-feira. A apresentação será por conta da Amanda Françoso. (Record, ter e qui, 20 h) # O "Observatório da Imprensa" entrevista o "ombudsman" do jornal espanhol "El Paíz", Milagros Pérez. No programa, o jornalista discute sobre um dos maiores desafios da imprensa mundial: como fazer um jornal de qualidade e, ao mesmo tempo, satisfazer o seu público final, o leitor. (TV Brasil, ter, 22 h) # Aline, Otto e Pedro continuam a buscar experiências profissionais para saldar as dívidas no novo episódio de "Aline" (Globo, qui, 22:30 h) # Xuxa faz uma participação como ela mesma em "Ti-Ti-Ti" no capítulo que vai ao ar neste sábado. (Globo, sab, 19 h)


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PRIMEIRA MÃO

Sophia Abrahão é uma das protagonistas da próxima novela Rebelde Por Gabriel Sobreira PopTevê

Falar de adolescentes, e para adolescentes, nas novelas não é novidade para Sophia Abrahão. Depois de viver a divertida Felipa, do folhetim jovem "Malhação" na Globo, e da vilãzinha Gabi, na série "Bicicleta e Melancia" do canal por assinatura Multishow, é a vez de viver a primeira protagonista da carreira televisiva. "Apesar da aparência fútil, a minha personagem é sensata e valoriza muito as amizades", defende a intérprete da patricinha Alice, na próxima novela jovem "Rebelde", da Record. Sophia garante que foram dois meses angustiantes até sair o "sim" que confirmaria sua participação no elenco principal do folhetim. "Não rolou nada de convite. Foram três testes sendo um mais difícil do que o outro", confessa, entre risos, a atriz que, em uma das etapas, foi com violão e interpretou músicas que cantava no espetáculo "Confissões de Adolescente", outro projeto de temática "teen" na carreira da atriz. A trama adaptada por Margareth Boury aborda o universo de seis jovens alunos de um colégio voltado para elite e que aos poucos se aproximam e formam uma banda de estrondoso sucesso. São eles: Alice, interpretada por Sophia Abrahão, Roberta, papel de Lua Blanco, Diego, vivido por Arthur Aguiar, Carla, por Melanie Fronckowiak, Pedro, papel de Micael Borges, e Tomas, vivido por Chay Sued. Desigualdade social, brincadeiras, brigas, fofocas, amor proibido e muita música são os elementos que nortearão os personagens. Para viver Alice, Sophia mudou a cor do cabelo para um loiro mais próximo do tom mel. Mas a preparação não ficou apenas no visual. Assim como os demais jovens da trama central, ela também passou por uma oficina interpretação com o ator Roberto Bomtempo, de expressão corporal com a preparadora Fernanda Guimarães e agora todos fazem aula individual de canto com Tutti Bae. "Estes dois meses foram essenciais para criar uma maior harmonia entre o grupo. Fizemos muitos exercícios, passamos por experiências e crescemos juntos", derrete-se a atriz, que garante estudar canto todos os dias. "Porque sei que é onde o bicho pega", completa, às gargalhadas. Bom humor misturado com leves doses de vilania são constantes nos personagens vividos por Sophia Abrahão na tevê. A atriz garante que não se importa se por acaso sua primeira protagonista na telinha se enveredar pelo mesmo caminho de seus papéis anteriores. "Eu ia adorar de toda forma. Ainda que, se a maldade da minha personagem não fosse vinculada à comédia", atesta. Comparações entre a versão brasileira e a original mexicana são inevitáveis, mas isso nem passa na cabeça da jovem intérprete. Aliás, ela e os demais integrantes da trama foram aconselhados a não basearem a composição de seus personagens na versão anterior de "Rebelde" (RBD). "Consigo perceber bem a minha personagem só pelo texto. Além disso, admiramos muito o trabalho do grupo 'RBD' do México, mas fazer novela no Brasil é outra bossa", analisa a atriz, que assume a missão de fazer com que o público e os demais papéis da trama enxerguem "além da casca" da personagem Alice. Outra missão para Sophia tem a ver com o canto. Ela se prepara para enfrentar a maratona de turnê prevista para a banda formada pelo sexteto da novela. Assim, como na versão original da novela, eles começarão com pequenas apresentações e logo depois ganham destaque e viram "febre". "Acho que nunca estamos preparados para a coisa. Talvez fisicamente ou teoricamente, mas na hora em que pisarmos no palco será uma outra história", encara com um leve sorriso.


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TV POP ENERGIA QUE DÁ GOSTO - Aninha Lima é daquelas mulheres que não conseguem ficar paradas. Quando estava grávida, a atriz, que interpreta a espevitada Lenita de "Araguaia", ainda tentou fazer ioga por recomendação médica. Mas acabou largando a aula na metade para caminhar na praia. Hiperativa assumida, Aninha não dispensa as atividades físicas. Ela corre, anda de bicicleta e faz pilates. Mas o "hobby" da atriz é a patinação. Sempre que tem um folguinha das gravações, Aninha corre para o calçadão da praia com os patins que comprou há sete anos, na Califórnia.

VIAGENS - De volta ao Brasil depois de ir até o Japão para gravar as primeiras cenas de "Morde e Assopra", o elenco da novela viaja para Marília, no interior de São Paulo. Uma fazenda com 70 hectares e com uma grande plantação de café e seringueiras foi escolhida como locação para a propriedade de Abner, personagem de Marcos Pasquim, que na trama fica nos arredores da fictícia Preciosa. "É um cenário que faz parte da novela inteira. O local foi uma indicação do Walcyr Carrasco, que é de Marília", conta o diretor, Rogério Gomes. Adriana Esteves, Vanessa Giácomo e Klara Castanho, entre outros, também gravaram na cidade.

NOVAS EXPERIÊNCIAS Desde janeiro, Sheila Mello (foto) está gravando na pele de Vera, em "Ribeirão do Tempo". Apesar do gosto pela atuação, a ex-loura do "É o Tchan" está focada mesmo em constituir uma família. Recémcasada com o nadador Fernando Scherer , os planos futuros de Sheila estão sempre relacionados com seus projetos pessoais. "Estou com vontade de trabalhar e desenvolver trabalhos na televisão, mas também quero muito engravidar", conta.

MUSICAL - Arnaldo Antunes vai ter um programa na MTV. Com uma edição por mês, a produção se chamará "Grêmio Recreativo" e tem estreia prevista para março. Nela, o cantor vai promover encontros musicais inusitados, além de bate-papos com os convidados. A primeira gravação será no Studio SP, em São Paulo. APELAÇÃO - Flávia Viana está lutando por um lugar ao sol no mundo da tevê. Depois de ter feito uma participação na minissérie "Cinquentinha" ao lado de Suzana Vieira, a ex-bbb pediu para entrar na próxima novela das sete, escrita por Walcyr Carrasco, "Morde e Assopra". A loura mandou um recado para o autor através de sua página no Twitter pedindo uma chance para fazer um teste para integrar o elenco da trama. LOURICE - Para dar vida a Irene de "Insensato Coração", Fernanda Paes Leme teve de colocar "megahair" e clarear os cabelos. Mas o que a atriz tem curiosidade mesmo é de saber como ficaria louríssima. Para Fernanda, a loura tem um poder maior, apesar de ter mais trabalho com os cuidados dos cabelos. E não foi só o visual que ela mudou em função da personagem. A atriz intensificou os treinamentos de pilates e boxe, já que a qualquer momento pode gravar uma cena de biquíni.

ESPECIAL - Xuxa vai atacar de atriz de novelas. É que a apresentadora vai fazer uma participação em "Ti-Ti-Ti". Na história, ela interpreta a si mesma ao lado de Jaqueline, vivida por Claudia Raia, e Ariclenes, de Murilo Benício. Jaqueline ganhará uma festa surpresa de Ariclenes tendo Xuxa como convidada especial da comemoração e ainda cantarão "Ilariê" juntas. Tudo para que a "perua" tope ajudar Ariclenes a desmascarar Jacques Leclair. As cenas devem ir ao ar no dia 12. TEMPERO BAIANO - A cantora Gil já gravou quatro testes para apresentar o "Superpop". A cantora de axé vai substituir Luciana Gimenes enquanto a apresentadora estiver de licença-maternidade. A baiana passará a comandar o programa a partir de terçafeira. SEM TABUS - Leo Jaime sempre foi irreverente. De volta à tevê aberta com o "Amor & Sexo", apresentado por Fernanda Lima, o músico não esconde a satisfação com tema. "Quanto mais orgasmos, menos guerras no mundo. Então, vamos todos transar em prol da paz mundial", destaca, em tom bem-humorado.


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EM FOCO

Fernanda Lima expõe sua intimidade para comandar

Amor & Sexo

Por Natalia Palmeira PopTevê

Com um jeito comunicativo e desencanado, não é preciso muito tempo para Fernanda Lima soltar alguma informação sobre sua intimidade. Talvez por isso ela se mostre tão à vontade no comando do "Amor & Sexo". Em sua segunda temporada, o programa voltou ao ar ainda mais ousado e a apresentadora garante que não sente nenhum constrangimento ao abordar os temas sobre relacionamento e sexualidade. "Depois que a primeira temporada foi ao ar, pessoas mais velhas vinham falar comigo nas ruas, tirar dúvidas e pedir opiniões. Fico com a sensação de que ainda há muito o que discutir sobre isso", destaca. Toda essa naturalidade surgiu com as experiências vividas por Fernanda. Nascida em uma família tradicional, a gaúcha de Porto Alegre não teve uma educação sexual em casa. "Sempre fui muito aventureira, mas quando cheguei ao Japão, não conhecia nada. Só comia comidinha de máquina apavorada com tudo. Ter essa troca de experiências deixa mais fácil lidar com essas questões", ressalta ela, que se mudou aos 14 anos para o país oriental para trabalhar como modelo. Desde que passou a apresentar o "Amor & Sexo", Fernanda sentiu que mudou em sua maneira de agir e falar sobre sexo, principalmente em casa. "Já levei muitas pautas e coloquei na mesa para o Rodrigo. Perguntei: O que tu achas? Não teria coragem de perguntar certas coisas antes do programa", conta, com forte sotaque gaúcho, citando o marido e ator Rodrigo Hilbert. A apresentadora, inclusive, tira dúvidas próprias no ar, sem medo de expor sua intimidade. Essa é também sua tática para deixar a platéia mais à vontade. "Nunca me arrependi de nada que tenha falado, mas já me peguei assistindo ao programa e disse 'não acredito que falei isso'", admite. "Não posso ficar em cima do pedestal, esperando que as pessoas se entreguem. Quando a gente fala de um jeito natural, leve, com carinho, fica gostoso de conversar sobre isso", completa. A preparação para apresentar o programa começa nas reuniões de pauta. Antes de ir ao ar, Fernanda se reúne com o diretor Ricardo Waddington, o roteirista Rafael Dragaud e o músico Leo Jaime para discutir os temas que são abordados. Única mulher no grupo, Fernanda admite que os diferentes pontos de vista sempre acabam em uma discussão acalorada. "Sou a única a defender as opiniões femininas. A gente vai colocando nossa opinião e vai parecendo uma análise em grupo", conta, em tom bem-humorado. Dessa vez, Fernanda não conta com a presença da sexóloga Carmita Abdo no palco, mas apenas como consultora. "Vou consciente de que não há respostas, nem certezas. Cada um vive e pensa de uma maneira", analisa. Seis anos depois de dar vida à sua primeira protagonista, a Diana Bulock de "Bang Bang" – trabalho que lhe rendeu duras críticas –, Fernanda ainda se mostra receosa com a opção de voltar a atuar. Mas não descarta a possibilidade. "Não vou fazer qualquer coisa. Tem de ser algum trabalho que tenha alguém cuidando de mim. Novela é muito perigoso. São nove meses que o ator tem de se virar", pondera. Isso se não houver uma terceira temporada de "Amor & Sexo". Apesar de ter estreado recentemente o programa, o contrato da apresentadora com a emissora está prestes a vencer. "Não sei como vai ser o amanhã, ainda não renovei e não sei se vai ter outro 'Amor & Sexo'. Se não voltar, penso em voltar a atuar, mas não posso me jogar em uma experiência na televisão agora, só quando me sentir preparada", argumenta.

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PERSONAGEM DA SEMANA

Guilherme Winter aprende a trocar fralda para contracenar com bebê em Ti-Ti-Ti Por Natalia Palmeira PopTevê Ser pai de primeira viagem, ainda que na ficção, está longe de ser uma tarefa fácil. Para dar vida ao apaixonado Renato de "Ti-Ti-Ti", Guilherme Winter teve de se familiarizar com um bebê de colo. Na história, escrita por Maria Adelaide Amaral, ele tem de provar que é bom marido e pai exemplar para tentar reconquistar o amor e confiança de Marcela, interpretada por Ísis Valverde. Entre carregar no colo e trocar fraldas, o ator ainda tem de estar pronto para improvisar caso a criança chore ou tente falar durante as gravações. "O texto já vem dizendo que o Renato é habilidoso com Paulinho, então, tenho de me virar. Às vezes, mudo a roupa dele e não fica legal, tenho de puxar a perninha dele, segu-

rar por aqui... É uma destreza", conta, entre risos. A maior dificuldade com o trabalho, no entanto, foi a readaptação à trama. Isso porque, Guilherme gravou as cenas iniciais da novela e depois passou três meses afastado. É que, na história, ele fingia ser um rapaz pobre para a namorada Marcela. Mas, ao descobrir que ela estava grávida, Renato acredita que Marcela seja uma aproveitadora, apenas interessada no dinheiro dele e a abandona. Só depois que o bebê nasceu, o ator voltou a gravar as cenas da novela, nas quais se mostra arrependido e disposto a reconquistar a mãe de seu filho. "É difícil porque o elenco está em outro ritmo. E ainda saí com um personagem e voltei com outro totalmente diferente. Tive de ler e estudei muito os textos. Se aprofundar no personagem é o mais importante", explica.

P – Você ficou três meses afastado das gravações de "Ti-Ti-Ti". Como foi para se readaptar ao trabalho? R – Tive de voltar com todo o gás, porque o elenco já estava batendo bola há um bom tempo. Além disso, saí e voltei com um novo personagem. Assim que comecei a receber os textos e vi que ele ia voltar fui estudando o personagem. Não é só pegar o texto e decorar as falas. Me aprofundei na história do Renato, debatendo com um amigo que trabalha comigo, o ator Lori Santos. Isso foi o mais importante.

o relacionamento da Marcela com Edgar, que já havia ganhado a simpatia do público. Qual foi a reação dos telespectadores? R – No começo, chamavam o Renato de maucaráter, mas agora a torcida está bem dividida. No Twitter, muitas pessoas deixam comentários dizendo que estão torcendo para que a Marcela fique com o Renato. Acredito que as pessoas viram que ele realmente ama a Marcela, tem uma boa relação com o filho e que eles constituem uma família. Eu espero que eles fiquem juntos, lógico!

P – A volta do Renato para a trama atrapalhou

P – Na história, você é pai. Como é contracenar

com um bebê? R – É maravilhoso! Ele é a coisa mais fofa, não chora nem dá trabalho. Agora ele começa a interagir em cena e a gente tem de improvisar. No começo, ficava meio assim de pegar ele no colo, mas como tenho uma afilhada de pouco mais de um ano, já tenho um certo jeito. Outro dia, gravei uma cena que tinha de trocar a fralda dele. No texto vinha dizendo: "Renato troca a fralda super habilidoso com o filho". Os caras te jogam no fogo mesmo (risos). E trocar a fralda não é uma coisa assim tão simples. Tirar e colocar a calça dele é difícil e tem de ficar bonito na cena. Tive de me virar.

ANIVERSÁRIOS DA SEMANA DE 6 A 12 DE FEVEREIRO 6/02 - Claudia Ohana, 48 anos. 7/02 - Gabriel Braga Nunes, 39 anos. 8/02 - Marcius Melhem, 39 anos, Beto Silva, 51 anos, Jussara Freire, 60 anos, e Jonas Bloch, 71 anos. 9/02 - Thiago Oliveira, 23 anos, Micaela Goes, 36 anos, e Mônica Waldvogel, 55 anos. 10/02 - Fiorella Mattheis, 23 anos, Henri Castelli, 33 anos, Marcelo Serrado, 44 anos, e Cláudia Magno, 53 anos.

11/02 - Cláudia Mauro, 42 anos, Eliete Cigarini, 48 anos, e Edwin Luisi, 64 anos. Nesta data, há 23 anos, foi ao ar o último capítulo de "Bebê a Bordo". Escrita por Carlos Lombardi, a novela envolvia questões como maternidade, paternidade, carência e afetividade. Tudo com muito humor e irreverência. A história girava em torno de Ana (Isabela Garcia), Laura (Dina Sfat) e Tonico Ladeira (Tony Ramos). Tudo começa quando Ana, dá à luz uma menina no carro de Tonico, mas a abando-

na para fugir da polícia. Mais tarde, o bebê é o elo que reaproxima Ana, da mãe Laura, já que ela também foi abandonada quando ainda era criança. A solteirona Ângela (Maria Zilda Bethelem) era outra personagem de destaque na trama, que acabava se apaixonando pela voz de um locutor de rádio, Tonhão (José de Abreu). Nicette Bruno, Patrícia Travassos, Françoise Forton e Ary Fontoura, entre outros, complementavam o elenco. 12/02 - Marcelo Melo, 65 anos.


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A SEMANA DAS NOVELAS MALHAÇÃO - Rede Globo - 17h15 Segunda (07/02) - Vera incentiva Tereza a falar com João. O carro de Pedro para no meio da estrada e ele e Catarina são obrigados a dormir em um hotel. Tereza fica irritada com Odilon por chegar atrasado e falar para suas colegas que eles vão se casar. Raquel fica furiosa ao descobrir que seu namorado viajou com a sua rival. Vera fica curiosa para saber aonde Tereza foi com João. Raquel conta para Lúcio que Catarina e Pedro foram procurar Artur, deixando-o furioso. Pedro e Catarina ficam surpresos ao descobrir que Artur está internado.

Terça (08/02) - Maicon convence Babi a aceitar um convite para jantar com ele. Dodói fica desolado com os elogios que Duda recebe dos meninos do colégio. Artur conta para Pedro e Catarina por que está internado. Dodói lamenta ao ver Duda conversando com Rafael. Artur diz a Catarina e Pedro que só vai contar quem agrediu Fred na frente de todos no colégio. Catarina se desculpa com Pedro por ter duvidado de seu irmão. Catarina diz a Pedro que sonhou em ficar sozinha com ele e os dois se olham apaixonados.

Quarta (09/02) - Pedro e Catarina se hospedam em um hotel. Pedro e Catarina se beijam antes de entrar em seus respectivos quartos. Cláudia fica furiosa com as fotos de Duda e fala com Roberto que vai proibi-la de ser modelo. Theo discute com Lorelai e termina o namoro com ela. Duda fica revoltada com a decisão de Cláudia. Anita agarra Maicon no vestiário e culpa o goleiro quando Anísio chega. João manda um buquê de flores para Tereza e Vera fica curiosa para ler o cartão. Catarina e Pedro chegam com Artur no colégio.

Quinta (10/02) - Artur fica intimidado com o olhar de Lúcio, mas Catarina e Pedro não percebem. Maicon teme a atitude de Anísio por causa da simulação de Anita. Artur fala com Tereza e pede para contar o que aconteceu com Fred. Todos no colégio reagem atônitos à revelação de Artur sobre o culpado no acidente de Fred e Tereza resolve dispensar os alunos. Raquel beija Pedro na frente de Catarina. Raquel demonstra acreditar que não houve nada entre Pedro e Catarina durante a viagem. Catarina termina o namoro com Lúcio.

Sexta (11/02) - Lúcio acusa Pedro de ter influenciado Catarina a terminar com ele. Pedro acusa Lúcio de saber da inocência de seu irmão durante todo o tempo. Cláudia exige da agência de modelos que todas as fotos que Duda for tirar sejam autorizadas por ela antecipadamente. Duda volta para casa revoltada com a mãe, mas logo recebe outra proposta de trabalho. Theo e Lorelai se reconciliam. Theo conversa com o irmão sobre o problema de Artur. Raquel assusta Catarina com seu carro e tenta convencê-la a entrar para dar uma volta e conversar.

ARAGUAIA - Rede Globo - 18h Segunda (07/02) - Beatriz confirma as suspeitas de Mariquita sobre a explosão da mina e Padre Emílio pensa em como contar a verdade para Cirso. Max conta para a filha que viu Estela no quarto de Vitor. Pimpinela implica com Neca e se recusa a contar para onde vai viajar. Nancy aconselha Janaína a se desculpar com Fred. Estela sofre ao ouvir Ruriá falar sobre as consequências de gerar um filho de Solano. Janaína chega à casa de shows e vê Marly se insinuando para Fred. Amélia acredita que Max esconde algo sobre o desaparecimento de Mariquita.

Terça (08/02) - Janaína discute com Fred, que expulsa Marly da casa de shows. Solano encontra Mariquita no posto médico. Manuela e Amélia estranham o fato de Max não ter comentado com elas que encontrou Mariquita e a levou ao posto médico. Ricardo diz a Solano que Mariquita apresenta sinais do mal de Alzheimer. Lenita comenta com Pimpinela que ele precisa mudar o visual para tentar conquistar Nancy. Mariquita dá uma touca de bebê para Estela. Manuela ouve Mariquita contar a Solano que acredita que Max foi o responsável pela explosão da mina de cristal.

Quarta (09/02) - Fred e Janaína se reconciliam. Max insinua a Amélia que Vitor está tendo um romance com Estela. Ruriá vê o presente que Mariquita deu a Estela e se incomoda. Amélia pergunta o que levou Manuela a convidar Estela para trabalhar com ela no catálogo. Solano e Padre Emílio conversam sobre o acidente na mina e resolvem investigar para descobrir provas contra Max. Aspásia encontra uma antiga caixa onde Antoninha guardava suas cartas. Estela sonha com Solano. Ruriá pergunta a Mariquita se ela deu a touca para Estela porque a neta está grávida.

Segunda (07/02) - Gabriela confessa a Clotilde que perdeu o bebê. Valquíria rompe com Luti. Ariclenes arma um plano para atrair Suelen ao seu ateliê. Renato conta para Isabel que seu casamento é um acordo. Francis avisa que Luísa sumiu e Edgar a procura. Julinho não atende uma ligação de Thales. Edgar encontra Luísa paralisada de medo e a leva para sua casa. Breno sugere que Thaísa o acompanhe ao médico. Stéfany procura Jorgito e propõe que os dois se unam. Jacques vai ao ateliê de Jaqueline. Suelen chega ao ateliê de Valentim.

Terça (08/02) - Thales procura Julinho e o cabeleireiro fica irritado com a insistência. Eduardo confirma o diagnóstico do médico de Breno e Thaísa se desespera. Ariclenes publica no site de Valentim o vídeo de Suelen acusando Jacques de plágio. Renato dá um carro para Marcela, mas ela recusa por ciúmes de Isabel. Luísa não se conforma por Edgar se mudar para um hotel. Luti descobre que Camila terminou com Ângelo. Edgar vai para o mesmo hotel de Amanda. Luísa procura Marcela e implora por perdão.

Quarta (09/02) - Marcela não perdoa Luísa e Renato a expulsa da mansão. Luísa sofre um acidente de carro. Luti beija Camila e se declara para ela. Edgar passa a noite com Amanda e, quando acorda, recebe a notícia de que Luísa se acidentou. Jacques procura Jaqueline, mas ela o despreza. Edgar descobre que Luísa nunca esteve grávida. Luísa apresenta gravidez psicológica e o médico avisa que ela precisa de cuidados. Jacques concede uma entrevista a Adriano, assumindo ter clonado o vestido de Valentim para defender Jaqueline de uma feitiçaria.

Quinta (10/02) - Estela confirma sua gravidez para Ruriá. Amélia conta para Manuela o que sabe sobre as falcatruas de Max. Mariquita acorda no momento em que Max se aproxima com uma almofada. Max resolve apagar seus arquivos do computador e salválos em um pen drive. Solano pede para Genão tomar conta da estância. Fred explica a Bruno como se monta um telescópio. Solano proíbe Max de se aproximar de suas terras. Marly chega à operadora e se surpreende ao encontrar Janaína.

Sexta (11/02) - Manuela convence Lurdinha a lhe dar a chave do escritório do pai e encontra uma caixa escondida com alguns documentos. Janaína propõe que Marly fique com o salão de beleza e esqueça o seu armazém. Marly faz uma proposta para Beatriz pelo salão de beleza. Janaína e Marly fazem as pazes e falam mal de Bento. Esmeralda descobre que Tavinho é o seu admirador secreto. Depois de um ritual para proteger seu filho, Estela sente uma forte dor. Solano recebe outro telefonema de um homem dizendo que tem informações sobre seu avô.

Sábado (12/02) - Max vê Amélia ao telefone e exige saber com quem ela está falando. Manuela ajuda Amélia a se encontrar com Vitor e driblar a segurança de Veloso. Lenita incentiva a união de Nancy e Pimpinela. Janaína desconfia de que sua irmã esteja mentindo sobre sua viagem. Manuela esconde Amélia no porta-malas para levá-la ao encontro de Vitor. Terê avisa a Vitor para esperar por Amélia no quarto. Estela conta para Ruriá o que aconteceu e o índio teme pela vida de sua neta. Manuela se surpreende ao ver o carro de Max, que se aproxima dela.

Sexta (11/02) - Gabriela conta para Pedro que não está grávida e ele a manda embora de casa. Jacques encena uma briga com Clotilde e Rosário acredita. Ariclenes pede a ajuda de Jaqueline para limpar o nome de Valentim. Renato faz diversos desenhos de Marcela enquanto ela dorme e monta um álbum. Massa combina com Thales uma festa surpresa de aniversário para Jaqueline. Mario comenta que Jaqueline está fazendo aniversário e Ariclenes resolve lhe dar um presente especial. Luísa acredita que perdeu o neném e promete se vingar de Marcela.

Sábado (12/02) - Luísa ameaça Marcela. Jaqueline fica encantada com sua festa surpresa. Renato invade a mansão Sampaio atrás de Luísa e revela que ela foi à editora ameaçar Marcela. Eduardo chega ao aniversário de Jaqueline e Thaísa se anima. Ariclenes pede a Xuxa ir ao aniversário de Jaqueline e elas dançam "Ilariê". A estilista decide ajudar Ariclenes depois do presente que recebeu. Amanda ameaça contar que Jacques copiou o vestido de Valentim. Thales se declara para Julinho. Edgar leva Luísa para uma clínica psiquiátrica.

Sexta (11/02) - André fecha contrato com Marina. Wanda incentiva Pedro a procurar Marina. Norma pede para falar com Dalva, que se prontifica a ajudá-la com um advogado. Um advogado contratado por Dalva procura Norma e pede que ela assine uma procuração em seu nome. Celso se encontra com Dalva e eles pensam o que farão quando pegarem o dinheiro de Norma. Neném descobre o motivo por que Leila saiu de casa. Pedro liga para Marina, mas desliga antes de ela atender. Raul encontra Wanda desacordada em sua cama.

Sábado - (12/02) - Neném fofoca sobre Leila para uma amiga. Dalva finge preocupação com Norma. Afonso se interessa por Leila, que fica apreensiva. Leila lamenta não ter sentido nada com o beijo de Afonso. André e Carol se beijam. Marina comenta com Vitória sobre o telefonema de Pedro. Léo leva Zeca para casa e fala sobre os caça-níqueis. Raul fica abalado ao lado da cama de Wanda no hospital. Natalie é convencida por Antenor a posar para as fotos, mesmo sem ter assinado o contrato. Irene chega de surpresa ao hospital para ver Pedro.

TI-TI-TI Quinta (10/02) - Jaqueline lê a entrevista de Jacques e fica furiosa. Luísa sai do hospital e volta para a casa de Edgar. Clotilde simula uma crise de ciúme com Jacques no ateliê de Jaqueline. Pedro flagra Luti beijando Camila. Edgar volta para casa para cuidar de Luísa. Pedro chega em casa e se depara com Gabriela fazendo as malas. Luti leva Camila à casa de Suzana e encontra Valquíria. Rosário procura emprego no ateliê de Jaqueline e a estilista pede que ela seja sua espiã. Giancarlo arma um plano para impedir que Renato e Marcela se separem.

Insensato Coração - Rede Globo - 21h Segunda - (07/02) - Eunice conta para Wanda e Raul que Léo desviou dinheiro da firma. Nelson acerta com Raul o lançamento do carro da empresa de Vitória. Eunice pensa em processar Pedro. Dalva celebra o noivado de Norma. Raul fala com Léo sobre o roubo no apartamento de Pedro. Carol, Marina e Bibi chegam ao coquetel de lançamento dos móveis feitos por André. Eunice ameaça abandonar Zuleica se ela ajudar Pedro. Leila conta para a mãe por que foi ao apartamento de Luciana com Cadu. Norma se arruma para encontrar Léo. Léo sofre um acidente com a moto e fica desacordado.

Terça - (08/02) - Pedro sente seus pés e se emociona ao lado de Raul. Bibi flagra Patrick se insinuando para Alice. Léo tenta dopar Norma. Raul e Wanda se beijam. Carol e André vão ao bar de Gabino. Léo encontra o esconderijo e rouba os dólares. Norma encontra uma lata vazia e questiona Silveira, que se desespera e a acusa de ter roubado seu dinheiro. Léo foge da chácara, mas Norma o vê e vai atrás dele. Silveira fala para seu advogado que Norma o roubou e tem um infarto. Léo chega ao seu quarto no hotel e Norma aparece atrás dele.

Quarta (09/02) - Léo conta seu plano para Norma e entra em um ônibus para Florianópolis. Norma volta para casa e fica perplexa ao ver Gomes acompanhado de policiais. Norma é presa pelo roubo. Carol confidencia a André que não pode ter filhos e ele a consola. Léo entrega o dinheiro a Afrânio para começar o negócio com caça-níqueis. Júlio ouve Leila e Cecília conversando e se enfurece ao descobrir o que aconteceu no apartamento de Luciana. Raul conta para Marina sobre a melhora de Pedro. Norma é levada para a cela e conhece Florinda.

Quinta (10/02) - Carol afirma a Alice que vai conquistar André. André descobre que o erro na construção da mesa enviada para Martins foi de Aquiles e se demite. Alice encontra André e descobre que ele se demitiu. Vitória recebe a notícia de que terão que cancelar o lançamento do carro na Europa e liga para Raul. Norma fica aflita quando Rubens diz que, se não tiver nenhuma pista de Léo, ela terá que pagar pelo roubo. Pedro recebe um buquê de flores de Marina. André vai ao escritório de Marina.

RIBEIRÃO DO TEMPO - Record - 22h00 Segunda (07/02) - Rosa dá em cima de Sérgio. O rapaz fica nervoso porque é virgem e tenta inventar uma desculpa para ir embora. Tito transa com Filó. Beatriz diz a Larissa que vai confrontar Nicolau sobre o que ele disse. Joca vai falar com Arminda e aguarda ser chamado. Iara pede para falar com Virgílio. Bruno sai da sala de Arminda e é arrogante com Joca. Joca fala com Arminda sobre Bruno e ela diz que ele veio fazer ameaças. Iara fala para Virgílio que está na hora de pedir a grana alta.

Terça (08/02) - Querêncio chega à prefeitura e Virgínia diz que a chefe de gabinete é invocada. Guilherme tenta conversar com Newton. Karina diz a Zuleide que planeja enviar as fotos a Filomena. Rosa pergunta a André e Sônia se Sérgio é gay. Romeu e Alfredo conversam sobre o novo prefeito. Romeu pergunta se Alfredo sabe sobre o programa de TV do jumento. Bruno conta a Querêncio sobre a obra do resort. Virginia os interrompe para mostrar o programa de Ari na tevê. Patrícia tenta conversar com Lincon, que a interrompe para ver tevê.

Quarta (09/02) - Ari critica Querêncio. Lincon diz que não vai ao casamento de André. Teixeira conta a Querêncio que sua herança pode estar ameaçada se ele continuar apoiando Arminda. Léia pergunta o que Joca acha sobre Sancha ser chefe de gabinete. Joca se encontra com Arminda. Ele conta que não pode confiar mais na mãe e ela concorda. Bruno e Teixeira comemoram a suspensão das obras do resort. Patrícia diz a Virgínia que já podem realizar o casamento de seus filhos.

Quinta (10/02) - Virgínia e Patrícia acertam os últimos detalhes do casamento. Joca diz a Arminda que acha que Flores está por trás de todos os crimes da cidade e que ele não está sozinho. Bruno, Teixeira, Célia, Querêncio e Arminda conversam sobre o resort. Zuleide conta a Karina sobre o encontro com Nasinho. Zuleide encontra Nasinho no caminho de casa e ele a convida para ir até o Agito. Eles conversam e conseguem se entender. Iara propõe a Filó que ela se torne uma instrutora de saltos. Tito chama Filó para saltar com ele, se aproxima e dá um beijo nela.

Sexta (11/02) - Karina diz que quer participar da revolução que Flores está preparando. Lincon se arrepende, chama o filho para uma conversa e pede que ele tenha cuidado com Ajuricaba. Flores diz a Sereno que pretende explodir a prefeitura. Jorge propõe aos operários irem para cidade fazer uma passeata. Karina diz a Zuleide que mandou as fotos para Filomena. Virgílio recebe a encomenda de Filó e põe no quarto dela. Filó chega à prefeitura e Sancha diz a ela que o pai foi até o canteiro tentar resolver a situação com os operários.

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.


O JORNA L JORNAL

Jornal da TV 10

Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: jornaltv@ojornal-al.com.br

FILMES DA SEMANA DOMINGO, 06/02 Garfield 2 (Globo, 12:55 h) Garfield: A Tail of Two Kitties, de Tim Hill. Com Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt e Billy Connolly. EUA, 2006, cor, 76 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Jon Arbuckle decide ir para Londres encontrar Liz Wilson, que está participando de uma palestra na cidade. Jon está decidido a pedir Liz em casamento, mas não contava que junto com ele viajariam também Garfield e Odie. Já na Inglaterra, Garfield troca de lugar com Prince, um gato da família real que é idêntico a ele e aproveita ao máximo o conforto da vida real. Enquanto isso, Prince leva uma vida simples. A Hora do Acerto (Record, 22 h) Xin Jing Cha Gu Shi, de Benny Chan. Com Jackie Chan, Nicholas Tse e Mak Bau. Japão/China, 2006, cor, 123 min. Classificação Etária: 14 anos. Ação – Para a Gangue dos 5, tudo é um videogame: desde matar policiais a armar emboscadas. Quem se torna vítima de suas armadilhas é o inspetor de polícia Wing e todo o seu time de policiais que são brutalmente assassinados. Após a matança, um jovem novato cheio de energia é designado para ajudá-lo. Mas, a Gangue dos 5 volta a agir iniciando uma aventura cheia de ação e vingança.

incumbência de transformar Andrea em uma cantora de grande sucesso. A ideia de Fred é que, com a fama, ele enfim possa assumir o namoro e apresentá-la à sua família. A Nova Cinderela (SBT, 16:30 h) A Cinderella Story, de Mark Rosman. Com Hilary Duff, Jennifer Coolidge e Chad Michael Murray. EUA, 2004, cor, 95 min. Classificação Etária: Livre. Aventura – Com a morte de seu pai, a estudante Sam Martin vai morar e trabalhar para sua malvada madrasta, Fiona, e suas duas irmãs. Quando vai a um baile à fantasia vestida de Cinderela, Sam conhece seu príncipe encantado. No horário estipulado, ela sai correndo do baile deixando seu celular para trás. Essa é a única pista que o rico, bonito e cobiçado "príncipe" Austin Ames tem para encontrá-la. À Procura da Felicidade (Globo, 21:40 h) The Pursuit of Happyness, de Gabriele Muccino. Com Will Smith, Jaden Smith e Thandie Newton. EUA, 2006, cor, 117 min. A emissora não informou a classificação etária. Drama – Na San Francisco dos anos 80, um vendedor torna-se um sem-teto, mas luta para educar sozinho o filho pequeno e vencer a competição por um emprego que lhe garantiria uma vida melhor e mais digna. Inspirado em uma história real.

QUARTA, 09/02 Dr. Dolittle 2 (Globo, 15:15 h) Dr. Dolittle 2, de Steve Carr. Com Eddie Murphy, Kristen Wilson e Jeffrey Jones. EUA, 2001, cor, 87 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – O Dr. John Dolittle, o médico que tem o dom de conversar com os animais, parte para uma floresta juntamente com sua família, com o objetivo de evitar a extinção de uma raça de ursos. Mas, para que isso ocorra, ele precisa antes arrumar um companheiro para a ursa local. A Casa do Lago (SBT, 16:30 h) The Lake House, de Alejandro Agresti. Com Keanu Reeves, Sandra Bullock e Dylan Walsh. EUA, 2006, cor, 99 min. Classificação Etária: Livre. Romance – O frustrado arquiteto Alex ocupa hoje a bela casa do lago onde, anos atrás, morou a solitária médica Kate Forster. Eles vivem em mundos completamente diferentes, o que não os impede de trocarem correspondência e perceberem que foram feitos um para o outro. Mas ao descobrirem que existe um "espaço de tempo" que atrapalha o relacionamento entre os dois, eles tentam um encontro real.

TERÇA, 08/02

O Senhor das Armas (Record, 22:15 h) Lord of War, de Andrew Niccol. Com Nicolas Cage, Bridget Moynahan e Jared Leto. França/EUA/Alemanha, 2005, cor, 122 min. Classificação Etária: 16 anos. Drama – Yuri Orlov é um traficante de armas que realiza negócios nos mais variados locais do planeta. Estando constantemente em perigosas zonas de guerra, Yuri tenta sempre se manter um passo a frente de Jack Valentine, um agente da Interpol, e também de seus concorrentes e até mesmo clientes, entre os quais estão alguns dos mais famosos ditadores do planeta.

Um Jogo de Vida ou Morte (Globo, 01:40 h) Sleuth, de Kenneth Branagh. Com Michael Caine, Jude Law e Harold Pinter. EUA, 2007, cor, 86 min. A emissora não informou a classificação etária. Suspense – Andrew Wyke é um romancista de sucesso, especializado em histórias de detetive. Ele recebe em sua casa Milo Tindle, um ator desempregado que fugiu com sua esposa, com quem realiza um jogo mortal. Refilmagem de "Jogo Mortal", de 1972, baseado na peça de Anthony Shaffer, com roteiro de Harold Pinter.

Charlie - Em Ritmo de Aventura (Globo, 15:05 h) Charlie 2 - Das Total Verruckte Wunderauto, de Michael Karen. Com Nikita Wokurka, Henny Reents e Barnaby Metschurat. Alemanha, 2006, cor, 90 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – Garoto órfão monta um carro na garagem dos pais adotivos, que não o tratam nada bem. O objetivo dele é reencontrar seu irmão mais velho. Um "laptop", um programa mágico e algumas coincidências fantásticas transformam o carro no melhor amigo dele e os dois partem em uma incrível aventura.

American Visa (TV Brasil, 23 h) American Visa, de Juan Carlos Valdivia. Com Demian Bichir, Kate Del Castillo e Roberto Barbery. Bolívia, 2005, cor, 100 min. Classificação Etária: 18 anos. Drama – Um professor de inglês em La Paz boliviano separa-se de sua esposa e vê seu único filho ir estudar nos Estados Unidos. Após ter seu visto negado, o professor envolve-se em uma teia de atividades criminosas contra o consulado americano. Ao mesmo tempo, ele se apaixona por uma bela prostituta boliviana.

La Ley de Herodes (TV Brasil, 22 h) La Ley de Herodes, de Luis Estrada. Com Damián Alcázar, Pedro Armendáriz Jr. e Delia Casanova. México, 2007, cor, 90 min. Classificação Etária: Livre. Comédia – Em 1949, em uma aldeia perdida do México, Juan Vargas, um humilde e ainda puro funcionário público do Partido Revolucionário Institucional (PRI), é enviado para ser prefeito em San Pedro de Saguados. Lá, seu antecessor havia sido assassinado brutalmente pela população.

Kung Fu Kid (SBT, 16:30 h) Kung Fu Kid, de Daisuke Futagi. Com Zhang Zhuang, Pinko Izumi e Nanami Fujimoto. Japão, 2007, cor, 107 min. Classificação Etária: 10 anos. Ação – Kung Fu tem 7 anos e treina arduamente no templo Shaolin, na China. Não há obstáculo que ele não vença, independentemente do tamanho do seu oponente. Quando informado que seu último inimigo estava no Japão, ele usa seus poderes e aparece em Tóquio. Lá, é acolhido pela simpática vovó Izumi, mestre em tai chi e dona de um restaurante. A convivência com Izumi e sua neta será muito importante enquanto o pequeno guerreiro sai à procura de seu oponente.

QUINTA, 10/02

Força de Proteção (Globo, 23:45 h) The Hard Corps, de Sheldon Lettich. Com JeanClaude Van Damme, Vivica A Fox e Razaaq Adoti. EUA, 2006, cor, 110 min. A emissora não informou a classificação etária. Ação – Um combatente da guerra do Vietnã passou os últimos três anos lutando no Afeganistão e agora foi contratado para proteger um poderoso milionário ameaçado de morte. Tudo se complica quando ele suspeita que sua irmã esteja se envolvendo com o guarda-costas.

Se Meu Apartamento Falasse (Band, 0045 h) The Apartment, de Billy Wilder. Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine e Fred MacMurray. EUA, 1960, preto e branco, 125 min. Classificação Etária: Livre. Drama – Um funcionário ambicioso descobre um atalho para subir na companhia em que trabalha: ceder seu apartamento para os encontros amorosos de seus chefes. A tática inicialmente dá certo, mas passa a ser ameaçada quando ele se apaixona pela amante de um de seus chefes.

A Dona da História (Globo, 01:15 h) A Dona da História, de Daniel Filho. Com Marieta Severo, Debora Falabella e Antonio Fagundes. Brasil, 2004, cor, 84 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Uma mulher em crise passa a relembrar seus sonhos de adolescência, questionando as decisões que mudaram sua vida.

SEGUNDA, 07/02

A Hora do Rush 3 (SBT, 22 h) Rush Hour 3, de Brett Ratner. Com Jackie Chan, Chris Tucker e Yvan Attal. EUA/Alemanha, 2007, cor, 91 min. Classificação Etária: 14 anos. Ação – O embaixador Han sofre um atentado em Los Angeles minutos antes de revelar a identidade do líder da Tríade, a maior organização criminosa chinesa. As investigações levam os agentes Lee e James Carter até Paris, onde a bem-humorada dupla enfrenta bandidos chineses e a polícia local, enquanto evitam uma conspiração mundial.

Um Show de Verão (Globo, 14:30 h) Um Show de Verão, de Moacyr Góes. Com Angélica, Luciano Huck e Thiago Fragoso. Brasil, 2004, cor, 97 min. A emissora não informou a classificação etária. Aventura – Fred é um jovem arrogante e rico que gosta de Andrea, uma jovem alegre, de família simples. Cansado de ver seus amigos zombando da cafonice de Andrea, Fred decide agir. Ele contrata Marcelo, um amigo de infância, que recebe a

La Ciénaga (TV Brasil, 00 h) La Ciénaga, de Lucrécia Martel. Com Graciela Borges, Juan Cruz Bordeu e Mercedes Morán. Argentina, 2001, cor, 100 min. Classificação Etária: 18 Anos. Drama – Um acidente vai reunir duas famílias no sítio La Mandrágora, próximo ao povoado de Rey Muerto, a noventa quilômetros de La Ciénaga. Tentando sobreviver a um calor infernal, nem todas conseguirão.

A Cidade do Halloween (Globo, 15:05 h) Halloweentown, de Duwayne Dunham. Com Debbie Reynolds, Judith Hoag, Kimberly J. Brown. EUA, 1998, cor, 84 min. A emissora não informou a classificação etária. Comédia – Aos 13 anos, Marnie descobre que vem de uma longa linhagem de bruxas e deve praticar para não perder seus poderes. Ao visitar a avó, que vive afastada em sua casa de Halloweentown, um misterioso lugar onde feiticeiras, duendes e outros habitantes fantásticos, Marnie descobre que uma força maligna planeja se apoderar do lugar. Ela tem de lutar para salvar o futuro da magia. Christine - O Carro Assassino (SBT, 16:30 h) Christine, de John Carpenter. Com Keith Gordon e John Stockwell e Alexandra Paul. EUA, 1983, cor, 110 min. Classificação Etária: 10 anos. Suspense – Arnie, um garoto complexado por se achar feio, compra um mal conservado Cadillac vermelho, 1957. O dono anterior havia morrido asfixiado dentro de Christine. Este carro tem poderes estranhos, mas capazes de sempre proteger sua amizade com Arnie. O Xadrez das Cores (TV Brasil, 16:30 h) O Xadrez das Cores, de Marco Schiavon. Com Anselmo Vasconcellos, Mirian Pyres e Zezeh Barbosa. Brasil, 2004, cor, 52 min. A emissora não informou a classificação etária. Ficção – Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma senhora de 80 anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas começa tumultuada, com

Maria perseguindo Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez. La Sagrada Família (TV Brasil, 23 h) La Sagrada Família, de Sebastián Campos. Com Sergio Hernández, Coca Guazzini e Néstor Cantillana. Chile, 2005, cor, 99 min. Classificação Etária: 18 anos. Drama – A tradicional Semana Santa na casa de praia de uma acomodada família chilena é invadida pela primeira namorada do filho, Sofia, uma jovem inquietante e rebelde, que tem uma explosiva carga sexual. Acompanhada de um grande carregamento de drogas, ela chega fazendo perguntas inconvenientes e difíceis, assuntos que a maioria das famílias prefere ignorar. Sua passagem pela casa desencadeia uma série de acontecimentos e emoções, além de romper com todo o seu aparente equilíbrio. E mais: faz com que a família nunca mais volte a ser a mesma.

SEXTA, 11/02 A Garota Perfeita (Globo, 15 h) Pixel Perfect, de Mark Dippe. Com Ricky Ullman, Leah Pipes e Spencer Redford. EUA, 2004, cor, 85 min. A emissora não informou a classificação etária. Ação – Samantha é a líder de uma banda que luta para conseguir seu espaço. Quando seu amigo Roscoe cria uma cantora virtual, o grupo vira um sucesso. Mas tudo se complica quando Roscoe tem de lidar com os sentimentos de Samantha e com os de sua própria criação. Os Deuses Devem Estar Loucos 2 (SBT, 16:30 h) The Gods Must Be Crazy 2, de Jamie Uys. Com Lena Farugia, N!Xau e Hans Strydom. EUA, 1988, cor, 109 min. Classificação Etária: Livre. Comédia – Os dois filhos de um nativo africano caem dentro de um caminhão-tanque cheio de água, que pertence a caçadores ilegais de elefantes. Sem saber o paradeiro dos filhos, o pai vai procurálos e acaba encontrando uma advogada de Nova Iorque e um zoólogo perdidos depois de uma pane no pequeno avião. Em meio as trapalhadas do casal para sobreviver, encontram dois soldados, mais malucos ainda, que lutam o tempo todo para capturar um ao outro. Quase Nada (TV Brasil, 21 h) Quase Nada, de Sérgio Rezende. Com Augusto Pompeo, Genézio de Barros e Denise Weinberg. Brasil/México, 2000, cor, 100 min. Classificação Etária: Livre. Drama – Três histórias compõem o filme. Em Foice, um capinador se torna chefe de seu grupo e desperta a inveja de seu melhor amigo e compadre. Em Veneno, um vaqueiro não consegue dormir, esperando a vingança certa de um desafeto do passado. Já em Machado, um calado e rude criador de rosas decide acabar com a alegria de viver de sua mulher. Prova de Vida (SBT, 22 h) Proof of Life, de Taylor Hackford. Com Meg Ryan, Russell Crowe e David Morse. EUA, 2000, cor, 135 min. Classificação Etária: 14 anos. Ação – O engenheiro da área de petróleo, em plena crise matrimonial, Peter Bowman, é sequestrado por forças rebeldes de um país latino americano, que exigem US$ 3 milhões pelo resgate. Sem ajuda da empresa, Alice, sua esposa, recorre aos serviços do experiente Terry para ajudá-la na negociação com os rebeldes. Carandiru (TV Brasil, 23:15 h) Carandiru, de Hector Babenco. Com Luis Carlos Vasconcelos, Caio Blat e Rodrigo Santoro. Brasil, 2003, cor, 145 min. Classificação Etária: 18 anos. Drama – Um médico se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá, ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver.


Jornal da TV Domingo, 6 de fevereiro de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: jornaltv@ojornal-al.com.br

NOME PRÓPRIO

Em Insensato Coração, Larissa Queiroz encara personagem humilde Por Luana Borges PopTevê

Larissa Queiroz tira de letra papéis de "patricinhas" da Zona Sul do Rio de Janeiro. A atriz, que é moradora de Copacabana, coleciona algumas personagens com essa característica, como a Rita de "Paraíso Tropical", por exemplo. "Na tevê, como tudo é tão rápido, a gente acaba sendo escolhido por perfil", acredita. Por isso mesmo, ela ficou empolgada quando soube que iria dar vida a uma mulher bem simples: a Selminha de "Insensato Coração". A personagem é uma garçonete que trabalha no Mercado Público de Florianópolis. "É a primeira vez que vivo uma personagem comum como a maioria dos brasileiros. Não é uma menina do Leblon e nem de classe alta", analisa, referindo-se ao sofisticado bairro do Rio de Janeiro. Com o objetivo de se aproximar do universo da personagem, Larissa aproveitou a viagem que fez com as amigas para a capital de Santa Catarina e conheceu de perto o famoso mercado. Lá, observou os fregueses, o funcionamento do local e o modo como as garçonetes são tratadas. Ainda conversou com algumas e pôde entender as dificuldades que passam em seu dia a dia. "Teve uma que morava no continente e pegava dois ônibus para chegar à ilha. Ela disse que perdeu o marido para o trabalho. Achei triste, mas é história de vida", constata. Na história, Selminha mora com o namorado, Valdir, de Bruno Torres, que trabalha abastecendo aviões. O casal leva uma rotina pacata. Até que o acidente no início da trama, envolvendo Luciana e Pedro, interpretados por Fernanda Machado e Eriberto Leão, respectivamente, provoca uma reviravolta na vida dos dois. "Por culpa ou ingenuidade, o Valdir acha que vai ser incriminado e, de repente, tudo vira de cabeça para baixo", explica. Para encontrar o tom da personagem, Larissa também contou com a ajuda do preparador de atores Rafael Raposo. "Queria achar alguma coisa de gestual, de postura", especifica. E, antes de gravar a primeira cena com Bruno, fez questão de conhecer melhor o ator que interpreta seu par romântico na novela. "Agente almoçou junto para discutir a relação dos personagens. Como eles têm muita cumplicidade, nós dois tínhamos de ter algum vínculo para passar a verdade que o casal precisa", ressalta. O que também tem uma grande importância no trabalho de composição da atriz é o figurino. No trabalho, Selminha está sempre de avental. Em casa, as roupas são sóbrias, sem decote e nada muito curto. "Ela não tem grana, não liga para moda. Tem uma saia jeans que é curinga, que usa com tudo", destaca. Já Larissa é do tipo "antenada" com o mundo "fashion". Tanto que resolveu lançar sua própria marca de roupa, chamada "Les Maries". A ideia surgiu ao lado de uma amiga também atriz. As duas, que se conhecem desde os dez anos de idade, começaram o trabalho há um ano e ficam ligadas nas tendências por aí. "Sempre que um amigo viaja, peço para trazer uma revista. Também pego uma roupa que gosto e penso em um tecido diferente", diz ela, que vende as peças em bazares e pela internet. Esse lado empreendedor de Larissa não deixa de ser uma forma de encontrar estabilidade. Afinal, vida de ator pode ser repleta de altos e baixos. "Essa instabilidade me deixa um pouco aflita", confessa a atriz, que também dá aulas de redação em um projeto social para menores com problemas na Justiça. "Em vez de eles sofrerem uma reclusão, têm de trabalhar e ter aulas", conta Larissa, que é formada em Letras e pretende conciliar a carreira com a interpretação. "Se tive oportunidade de ter uma educação boa, é mais que minha obrigação passar isso para alguém", filosofa.

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