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Foto? Igor Pereira
SESI / AL
Responsabilidade social empresarial Uma parceria que da certo junto às
empresas
Projeto faça parte do ambiente, revela ser uma excelente ferramenta de Página 2 educação sócio-ambiental.
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Projeto com apoio da ong Mares e Oceanos divulga a educação sócio ambiental Com o objetivo de promover educação e consciência sócio-ambiental dos estudantes alagoanos e melhorar a qualidade de vida da população, o Projeto "Faço Parte do Ambiente", um projeto para Estudo do Meio na Escola, realiza aulas em campo com estudantes do ensino fundamental I e II e ensino Médio; Palestras em escolas, associações e comunidades e Gincanas Ecológicas. Segundo Claudio de Melo Lima Filho, biólogo e idealizador das ações, este projeto surgiu a partir da necessidade de desenvolver o senso crítico do aluno para que ele perceba que faz parte do Meio Ambiente e não está à parte. "Quando visitamos lugares para observar a natureza, os alunos têm noção da importância do lugar e como ele deve preservar", observa. Entre os temas abordados nas aulas, junto com os alunos, está à poluição ambiental, a destruição da natureza, o desmatamento, o
lixo, entre outros. Temas relevantes para Alagoas, como o turismo, a parte social, esgoto sanitário, logística da cidade, e, principalmente, como exercer a cidadania sem agredir ao Meio Ambiente também são abordados. De acordo com o biólogo, o projeto é muito importante para aumentar a consciência ecológica dos jovens, além de ser uma formação de multiplicadores sócio-ambientais na escola e na comunidade e promover o senso crítico do aluno a partir da observação no ambiente. "São muitos os benefícios do projeto, entre outras está avaliar os impactos causados pela exploração do turismo no Estado de Alagoas, os impactos causados pela população e/ou poder público aos ecossistemas e a economia, além de desenvolver consciência e atitudes sócio-ambientais na população local para melhor qualidade de vida (sustentabilidade)", ressalta.
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O projeto faz adaptações para cada faixa etária e é feito para todas as idades, que vai desde o ensino fundamental I e II, e o ensino médio, da primeira série até o terceiro ano científico. Quando ele é apresentado nas escolas, as aulas são programadas de acordo com o número de alunos. Onde são verificados itens como transporte, segurança, localidade, enfim, todos os itens necessários para se ter um passeio tranqüilo e saudável.Muitas escolas participam do projeto, no momento, as escolas visitadas foram o Colégio Batista, do Farol e Bebedouro. Através de uma parceria com o Instituto do Meio Ambiente - IMA, a ONG realizou uma Gincana Ecológica, onde são apresentados temas como a reutilização de materiais, coleta seletiva do lixo, entre outros. Claudio de Melo explica que o projeto tem parcerias com órgãos governamentais, que são parceiros, a exemplo da Braskem. "Levamos para a visitação ao Cinturão Verde. Na parceria com a ONG "Mares e Oceanos", que apóia o projeto, é desenvolvido um projeto focado para a proteção dos manguezais. Assim como a parceria com a Associação dos Ribeirinhos Amigos do Meio Ambiente - ARIBAMA, localizada no município de Porto de Pedras. No Rio Tatuamunha, através do Projeto PeixeBoi, desenvolvemos palestras e cursos para a comunidade, e replantamos o manguezal, observamos os peixes-bois". Além do projeto "Faço Parte do Ambiente", desenvolvido nas escolas, Claudio de Melo participa de projetos ambientais com o apoio dos parceiros. Sobre o projeto, o biólogo esclarece: "Pretendemos, com esse projeto, melhorar a qualidade de vida da população alagoana através do estudo e observação do ambiente natural por crianças e jovens. As aulas em campo são uma oportunidade para que os alunos desenvolvam o senso crítico e despertem na comunidade, através de ações como passeatas e exposições, uma consciência socioambiental e atitudes sustentáveis em todos os setores", salienta. São muitas as localidades visitadas pelo projeto, a exemplo do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba - CELMM, Pontal da Barra, a praia da Ponta Verde, onde é verificado o impacto ambiental da região. A piscina natural de Paripueira, onde são feitos mergulhos e passeio de Catamarã. O Projeto Peixe-Boi, verificados os manguezais e o rio. A Praia do Saco, onde é visitado ambiente marinho, ainda resquício de Mata Atlântica, o Cinturão Verde, que é um local com animais e flora da Mata Atlântica. "Mostramos manguezais, rios, praias, lagoa, restinga, áreas de municípios como Marechal Deodoro, Coqueiro Seco". O biólogo afirma que a segurança é fundamental, para isso, existe uma equipe integrada, e todos os itens são verificados para manter a harmonia do passeio, de forma cuidadosa. "A equipe é capacitada e composta por biólogo, segurança aquático, salvavidas. Os ônibus são novos, frota nova. E, as embarcações são registradas na Marinha. O risco é mínimo", observa. A pretensão do projeto é também melhorar a qualidade nos ecossistemas aquáticos e promover a conservação e o monitoramento da fauna e flora local. "São visitados e observados os aspectos da qualidade da água, visto que, a mesma, é fundamental para o êxito das atividades turísticas desenvolvidas e a qualidade do pescado", conclui.
Cláudio de Melo Lima Filho idealizador e responsável pelo projeto Faço Parte do Ambiente, em aula de campo com alunos de escolas.
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Domingo, 4 de julho de 2010 | www.ojorna
SESI/AL
Fomentador da responsabilidade sócio empresa O Serviço Social da Indústria SESI/AL desenvolve, através da Unidade de Responsabilidade Social Empresarial, uma série de consultorias integradas e voltadas para implantar a cultura da responsabilidade social nas empresas alagoanas, visando o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade. A referida unidade desenvolve as consultorias de forma personalizadas, que são trabalhadas para de acordo com o perfil de cada empresa. Uma iniciativa séria e integrada feita por profissionais especializados em gestão, e, comprometidos com a qualidade de vida. Entre os produtos de consultoria, é desenvolvido o de Gestão da Responsabilidade Social Corporativa - GRC, onde o profissional faz um serviço de consultoria nas empresas para implantar um sistema de gestão e verificar a responsabilidade social interna. De acordo com Adriana Barreto Gomes, gerente da Unidade de Responsabilidade Social Empresarial do Serviço Social da Indústria - SESI, nesta consultoria é mobilizada a força de trabalho para participar das ações que envolvem Responsabilidade socioambiental e desenvolvimento social da empresa. Neste mesmo produto de consultoria, chamado, Gestão em Responsabilidade Social Corporativa GRC é realizada uma avaliação sobre a da realidade da empresa baseado nos Indicadores Ethos, sendo necessário formar um comitê para desenvolver os trabalhos internos. É verificada a realidade da empresa e o SESI vai apresentar à alta direção um diagnóstico da situação empresarial, mostrando as ações que a empresa deve desenvolver e os pontos em que ela precisa melhorar, reco-
mendando algumas ações de responsabilidade social. Outra consultoria é o Balanço Social, que é um relatório sobre a Sustentabilidade dentro da empresa. Adriana Barreto explica que é realizada uma busca de informações que se refiram aos investimentos da empresa em relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais. "Tudo que a empresa investe nestes aspectos deve ser colocado no modelo de relatório adotado pela empresa, que pode ser o modelo IBASE ou o Ethos e a partir daí vamos verificar onde, como e de que forma a empresa investe e assessoramos como será a forma e para quais stakeholders ela vai divulgar o Relatório de Sustentabilidade isso, mostrando que ela é uma empresa ética, transparente e que tem realmente gestão de Responsabilidade Social", salienta. Areferida Unidade do SESI também desenvolve a Inclusão de Pessoas com Deficiência. Nessa consultoria é feito um levantamento na empresa, onde é verificada a necessidade da inclusão de pessoas com deficiência. Aconsultora afirma que é montado um comitê interno que vai trabalhar todas as questões que envolve o processo de inclusão. "A Verificamos quais os setores de trabalho que existe necessidade da absorção dessa mão-de-obra e realizamos um trabalho de sensibilização junto aos colaboradores, para melhor recepcionar as pessoas com deficiência, e a empresa deve ter autonomia e fomentar a cultura da responsabilidade social com ênfase na inclusão social". Segundo a consultora, as empresas que trabalham com as pessoas com deficiência, não devem se preo-
cupar apenas para atingir a lei de cota obrigatória, mas também para fazer parte de um programa de Responsabilidade Social. "O percentual de funcionários com deficiência é de acordo com o número de funcionários total na empresa, a partir de 100, e as funções específicas são determinadas de acordo com a habilidade que a pessoa tenha e a necessidade da empresa", observa. Adriana diz que a capacitação desses profissionais não compete ao SESI, mesmo assim o SESI fez uma parceria com o Serviço Nacional da Indústria - SENAI quando necessitou capacitar algumas pessoas com deficiência. "Através do Programa "SESI Pessoas com Deficiência" trabalhamos a inclusão social, pois sentimos a necessidade de capacitar essas pessoas e inseri-las no mercado de trabalho. Por isso, solitamos cursos para incluí-los, a exemplo do curso de informática". O SESI, através da Unidade de Responsabilidade Social Empresarial, também auxilia as empresas para a realização do "Investimento Social Privado", um projeto em que é feito um investimento pela empresa de uma forma sistemática, planejada e monitorada voltada para uma comunidade. Adriana informa que neste, todos saem ganhando, pois ele é integrado junto à comunidade e continuamente realizado pela empresa. O investimento é focado na melhoria da qualidade de vida da população. "Neste projeto é verificada a diminuição das desigualdades sociais, a melhoria na qualidade de vida e, o benefício e as vantagens para que a empresa tem é muito bom e visível, pois a comunidade vê o que a em-
presa faz. A imagem pública e institucional da empresa é vista de uma forma bem positiva, aonde todos os trabalhos realizados vão depender da proposta que a empresa tem e da necessidade local da comunidade. Estas necessidades são verificadas de acordo com uma pesquisa de levantamento de dados junto à comunidade", ressalta. Uma pesquisa de Clima Organizacional também é feita como consultoria, basta a empresa solicitar. Para isso, é aplicado uma pesquisa na empresa para verificar o nível de satisfação entre os colaboradores. Se for preciso, é desenvolvida uma gestão de clima organizacional e propostas ações de melhoria na empresa. Outra ação é o Programa "Educação para o Consumo Sustentável", onde é formado dentro da empresa um comitê e trabalhadas ações focadas para Responsabilidade Social, o desenvolvimento sustentável, o consumo e o consumismo e a ética. Também são analisadas as ações de Publicidade e marketing social. "Fazemos todo um trabalho de conceituação junto com os trabalhadores da Indústria. Nas questões ambientais falamos as tendências globais dentro dos aspectos sociais, econômicos e ambientais e, verificamos o que é necessário para a mudança na gestão empresarial e na; mudança de comportamento do trabalhador. Orientamos de que forma a empresa está utilizando a matéria-prima e pen-
sando no Meio Ambiente como algo importante para todas as gerações. Sendo desta forma, uma empresa sustentável e em equilíbrio com os aspectos sociais, econômicos e ambientais, conclui Adriana Barreto Gomes. Além de todos os projetos de consultoria, o SESI desenvolve um trabalho interno de responsabilidade social, onde são realizados cursos para fomentar a geração de renda da comunidade de entorno do SESI, como o de fuxico, bijuteria e informática. O SESI também tem parcerias e trabalha a Responsabilidade Social interna e externa com o foco no desenvolvimento sustentável e no desenvolvimento social local.
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arial em Alagoas
Ações realizadas pelo SESI/AL
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Toyota lança campanha com foco em sustentabilidade para celebrar aniversário de cidades onde possui unidades População participará da campanha postando mensagens em um hotsite preparado para ação; cada post garante o plantio de muda de árvore A Toyota do Brasil, com apoio da Fundação Toyota do Brasil, lança amanhã, dia 6 de agosto, uma campanha institucional com foco em meio ambiente para celebrar o aniversário das cidades onde a montadora está presente com suas unidades. Serão homenageados os municípios de Indaiatuba e São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, e Guaíba, no Rio Grande do Sul.
Na primeira etapa da campanha, a população dos municípios envolvidos será convidada, por meio de anúncios em mídias impressas e internet, malas diretas eletrônicas e spots de rádio, a entrar no hotsite especialmente preparado para a ação e deixar uma mensagem de homenagem com até 80 caracteres para a sua cidade. Ao deixar seu recado no hotsite, o internauta automaticamente efetivará o plan-
tio de uma muda de árvore em um local público da cidade, que será patrocinado pela Toyota e realizado pela Arvorar, empresa especializada na prestação de serviços em meio ambiente, em parceria com as Prefeituras municipais. Serão plantadas, no mínimo, 500 e, no máximo, 1.700 mudas, de acordo com a disponibilidade de cada cidade. O hotsite será totalmente
interativo. Os internautas que desejarem podem replicar a campanha nas redes sociais Twitter e Facebook, convidando seus amigos a participarem da ação. Na segunda etapa, serão selecionadas 200 mensagens em cada uma das cidades participantes, que irão compor um anúncio de aniversário dos municípios a ser veiculado pela Toyota nas seguintes datas: São Bernardo do Campo, 20 de
agosto, Guaíba, 14 de outubro, e Indaiatuba, 9 de dezembro. O primeiro hotsite que irá ao ar é referente à campanha de São Bernardo do Campo. Pelo endereço eletrônico www.toyotaeuamosaobernardo.com.br, os internautas podem postar suas mensagens entre os dias 06 e 19 de agosto. As páginas de Guaíba e Indaiatuba entrarão em operação, respectivamente, nos meses de setembro e novembro.
Rally social dos Sertões A Eichenberg & Transeich fará a distribuição de dois mil kits que abrangem material escolar e de higiene pessoal a comunidades carentes de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará. A ação é fruto da 18ª edição do Rally dos Sertões, quando a equipe percorrerá lugares de difícil acesso e onde vive população extremamente necessitada. Os pilotos Gerson Eichenberg e Julio Picolli, e os navegadores Sérgio Shilling e Werner Lucknow, viajarão 4,7 mil quilômetros. Já, os veículos a serem utilizados foram especialmente preparados para enfrentar a precariedade e dificuldade das estradas e trilhas do Sertão Brasileiro, superadas, atualmente, somente pelo Rally Dakar. A prova iniciou dia 10, em Goiânia, encerrando dia 21, em Fortaleza.
O projeto faz adap faixa etária e é feito p des, que vai desde mental I e II, e o ensi meira série até o terc co. Quando ele é apr colas, as aulas são acordo com o número são verificados itens segurança, localidad itens necessários pa seio tranqüilo e sau colas participam do mento, as escolas v Colégio Batista, do F Através de uma Instituto do Meio A ONG realizou uma G onde são apresentad reutilização de mate tiva do lixo, entre ou Melo explica que o p rias com órgãos gov são parceiros, a exem "Levamos para a visi Verde. Na parceria co e Oceanos", que apó senvolvido um proje proteção dos mangue a parceria com a Ribeirinhos Amig Ambiente - ARIBAM município de Porto d Tatuamunha, através Boi, desenvolvemos sos para a comunid mos o manguezal, ob es-bois". Além do projeto escolas, Claudio de o apoio dos parcei "Pretendemos, com da população alago biente natural por cr oportunidade para q despertem na comun posições, uma cons veis em todos os set São muitas as lo do Complexo Estuar Pontal da Barra, a pr pacto ambiental da r são feitos mergulhos verificados os mang tado ambiente mari Cinturão Verde, qu Atlântica. "Mostram áreas de municípios O biólogo afirma existe uma equipe in manter a harmonia d capacitada e compo vidas. Os ônibus são gistradas na Marinh A pretensão do p ecossistemas aquátic mento da fauna e flo pectos da qualidade tal para o êxito das lidade do pescado",
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LIVRO "CASA NATURA" VAI SER LANÇADO SÃO PAULO Livro aborda projeto de branding e arquitetura do novo projeto da Natura e será lançado no dia 18, na FNAC Pinheiros O escritório de comunicação e branding, Epigram, e o escritório de arquitetura, Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz lançam, no dia 18 de agosto, às 19h, o LIVRO EPIGRAM + FGMF - CASA NATURA, na FNAC Pinheiros, em São Paulo. O livro retrata o processo de branding e arquitetura deste projeto da Natura, para o qual ambos os escritórios buscaram traduzir, através do objeto arquitetônico, algumas premissas fundamentais da marca, como SUSTENTABILIDADE, RESPEITO ÀS PESSOAS, MEIO-AMBIENTE, TECNOLOGIA. No dia 10/08, foi inaugurada a nova Casa Natura, em Santo André, na grande São Paulo. Esta nova Casa faz parte de um conceito inédito no segmento de cosméticos e de venda direta, ao fortalecer o relacionamento de consultoras e consumidores com a marca e permitir a experimentação dos produtos, que não são vendidos no local. Além disso, a Casa Natura Santo André recebeu a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental) da Fundação Vanzolini, e será o primeiro projeto brasileiro comercial sustentável a adquiri-la. Isto porque apresenta alto desempenho em gestão energética, gestão da água, gestão de resíduos na construção e operação, inserção urbana e relação com o entorno e conforto higrotérmico (térmico, olfativo, sonoro, visual). Em 2009, foram lançadas cinco casas experimentais. A de Santo André é a sétima unidade no Brasil - outras estão localizadas em Campinas, Osasco, Guarulhos, Vergueiro, Itaquera e Santo Amaro -, complementando o programa de ações da companhia, iniciado em 2008, que tem entre os principais pilares a inovação do modelo comercial. As casas inauguradas em 2009 demonstraram que o processo de reforma pode ser tortuoso demais e gerar perda de controle de custos e de qualidade. Pensando nisso, a Casa Natura Santo André, primeira deste modelo, é a primeira a substituir as reformas por novas construções pré-fabricadas, na qual estão presentes todos os conceitos de eficiência funcional, sustentabilidade, controle de custos de construção e manutenção, controle de pro-
cessos, controle de linguagem e rapidez na montagem.
Conceito Para o escritório de comunicação e branding, Epigram, criar canais e pontos de contato no relacionamento com as consultoras foi o mote do projeto da Casa Natura Santo André. Com o novo conceito Bretail (Branding + Retail) em sua estratégia, a Epigram pensou na elaboração de um espaço livre, atendendo à função comunicativa discursiva, que carregasse consigo informações sobre o projeto, e que trouxesse, na arquitetura, o posicionamento da marca. Marcelo Bicudo, sócio e Diretor de Criação e Planejamento da Epigram, explica que utilizou técnicas de varejo para o showroom. "Ir até as pessoas, criar um ambiente que as envolvam por completo, com mecanismos de relacionamento, fazer a arquitetura, o design e os produtos se comunicarem e, por fim, ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre tudo isso, justifica a espacialização dos conceitos da marca". Por isso, a Casa Natura atua como um espaço de relacionamento, e pode operar em regimes diferenciados de visualidade, transitando entre a visualização de produtos, a degustação e a verdadeira experiência com os produtos e com a marca. "Isto implica em envolver o público deste espaço completamente em um branding sensorial, transmitindo
a identidade da marca por meio tátil, visual e até olfativo", reforça o diretor da Epigram.
Projeto arquitetônico "Foi utilizada uma construção seca, feita a partir de peças montadas, sem desperdício e sem procedimentos artesanais", explica Lourenço. Com metragem de cerca de 250m², a casa apresenta rápida montagem - para atender uma possível necessidade de replicação. Segundo o arquiteto, a intenção foi criar um objeto que pudesse ser implantado de diversas formas nos terrenos-padrão dos centros das cidades, e que permitisse configurações múltiplas para adaptação à realidade climática e cultural de cada local onde fosse construída. ACasa Natura trará os seguintes es-
paços: exposição de produtos, auditórios, administrativo, jardim, depósito, copa, banheiros, entre outros. O espaço de exposição dos produtos e experimentação
é envolto pelo jardim e trará uma seleção de produtos para que as consultoras e visitantes experimentem-nos, além de se informar acerca dos princípios éticos, ambientais e dos processos de fabricação. Terá ainda dois auditórios flexíveis, que podem se fundir num grande espaço. É neste local que as consultoras terão acesso aos treinamentos e palestras característicos do sistema da Natura. Na Administração será onde gerentes e consultoras irão trabalhar. E um Jardim foi pensado para ser um espaço de convivência, para relaxamento e relacionamento, e para a 'hora do café'.