OJORNAL 20/06/2010

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O JORNA L Maceió, domingo, 20 de junho de 2010 | Ano XVI | Nº 168 | www.ojornalweb.com

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ALAGOAS

R$ 2,00

Reajuste beneficia 57 mil em AL Aposentados e pensionistas que tiveram aumento de 7,72% vão injetar mais R$ 1 milhão por mês na economia local Página A25

Brasil joga hoje pela classificação Seleção Brasileira pode garantir hoje uma vaga nas oitavas de final da Copa.

Para isso, o Brasil precisa bater a Costa do Marfim, a partir das 15h30, em Johanesburgo. Em grande fase, Robinho é uma das esperanças de gol da seleção.

A

Copa 2010

Yaya Touré, que joga no Barcelona, é um dos pontos de equilíbrio da Costa do Marfim Robinho pode até recuar mais um pouco na partida de hoje para armar as jogadas

Os jogos de hoje

Paraguai

Eslováquia

Itália

X

Dois

m entrevista a O JORNAL na sexta-feira, quando esteve em Maceió, o ex-ministro José Dirceu garantiu: prioridade é eleger a candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff.

Ele também falou do cenário em Alagoas. Página A4

Exposição de estandartes de São João

E

Costa do Marfim

Brasil

X

08h30

Dirceu: “Prioridade é Dilma”

Nova Zelândia

11h00

X

15h30

Um problema chamado IML

TV

diretor do IML de Maceió, Gérson Odilon, disse que ninguém em estado pleno de consciência quer assumir a direção do órgão. Ele disse que os maiores entraves são muita burocracia e pouco investimento. Página A9

Ana Paula Arósio volta à telinha

O

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O JORNAL

Política A2

Pauta Geral pautageral@ojornal-al.com.br

PEC DOS JORNALISTAS A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09, que prevê a obrigatoriedade do diploma de curso superior em comunicação social para o exercício da profissão de jornalista, deverá ser entregue para votação até o fim deste mês. A previsão foi feita esta semana pelo deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que esteve na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira, fez um ano que o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

“A expectativa é apresentarmos o relatório dia 30 de junho, já com uma redação que possa acomodar todas as circunstâncias que estamos ouvindo. Vamos preparar um substitutivo para o autor da emenda, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e talvez levar à plenário já nas duas sessões seguintes, até o dia 15 de julho”, avaliou o relator, que espera fazer o debate da PEC com a volta do recesso do Congresso, em agosto.

Leal foi acompanhado por dois deputados federais que também fazem parte da comissão especial que analisa a PEC: Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Alencar disse que, entre os parlamentares, há uma tendência de aprovar a emenda constitucional, que precisa de três quintos dos votos da Casa para passar.

“O sentimento é de aprovar a PEC, mas tem que ter mobilização da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), dos sindicatos dos jornalistas, dos estudantes de jornalismo. Porque há interesses em precarizar as relações de trabalho e pagar salários menores, com essa história de que o diploma não é exigível”, afirmou o deputado do PSOL. As informações são da Agência Brasil e do site da Fenaj.

AO PLANALTO Os servidores do Judiciário Federal em Alagoas, que estão em greve há 43 dias, participaram de uma assembleia geral, nesta sexta-feira (18), em frente ao Tribunal Regional Eleitoral. Eles decidiram não só pela manutenção da greve como, também, realizar uma caravana até Brasília.

CONTRA-OFENSIVA

ARRAIÁ

O candidato a presidência da República pelo PRTB, Levy Fidelix, anunciou que entrará com um processo judicial contra o presidenciável José Serra (PSDB). No pedido, Fidelix questiona o uso indevido, por parte de Serra, do conceito de ampliação do programa de governo Bolsa Família. Fidelix garante que defende o projeto desde sua pré-campanha eleitoral e que registrou-o em cartório.

O São João no bairro de Jaraguá vai começar oficialmente na próxima quartafeira, dia 23, com os shows das bandas Xameguinho, Karisma e Balança Neném. A abertura oficial da festa no bairro, que vai concentrar boa parte da programação junina na capital, será às 21 horas. No mesmo dia, só que no bairro do Benedito Bentes, o arrasta-pé será ao som dos grupos Irineu, Brahma e Alves Correia, também com início às 21 horas.

FACULTATIVO Em virtude do jogo da Seleção Brasileira de futebol contra a de Portugal, pela Copa do Mundo da África do Sul, o prefeito Cícero Almeida (PP) declarou ponto facultativo no expediente da próxima sexta-feira nas repartições públicas municipais. A medida atinge também as autarquias e as sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo município.

DE MUDANÇA A Escola Superior do Ministério Público Estadual avisa que vai suspender o atendimento ao público interno e externo nos dias 21 e 22, para efetuar a transferência de documentos para o novo prédio, que fica na Rua Humberto Mendes, 636, nas proximidades da sede do MP. As atividades na ESMP serão retomadas no dia 2 de julho de 2010, no novo endereço.

NA LUTA

O vereador Sílvio Camelo é um dos articuladores, em Alagoas, da campanha da candidata a presidente da República da senadora Marina Silva

DIRETAS Integrantes da direção da Fenaj estiveram, neste fim de semana, em Alagoas.

Eles participaram do Congresso Estadual dos Jornalistas, que aconteceu este ano em Palmeira dos Índios.

O congresso foi promovido pelo Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal).

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Perto de eleição, governo gasta milhões em política anti-drogas Executivo usará R$ 2,9 mi sem fiscalização para tratar 7,8% dos drogaditos de AL Odilon Rios Repórter

O governo do Estado tem uma proposta ousada e perigosa. Ousada porque quer resolver o avanço das drogas em Alagoas - em especial, no que se refere ao crack - com uma canetada de ações, quando todas as outras tentativas fracassaram. Perigosa porque coloca R$ 2,9 milhões para entidades que cuidam de dependentes químicos, sem a mínima fiscalização. Para não dizer mínima, é o próprio governo quem vai contar cada centavo a ser depositado nas contas de 13 entidades de Alagoas, a receber o dinheiro pelos próximos oito meses. Uma ação que acontece a quatro meses das eleições. Nada de Ministério Público Estadual para vigiar a aplicação da verba.

Na prática, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) – que deve disputar a reeleição autorizou a retirada dos R$ 2,9 milhões do Fundo Estadual de

Combate a Pobreza (Fecoep).

Isso representa a compra de 625 vagas nestas entidades, pagando R$ 430 por cada uma.

Uma vaga representa um dependente químico.

Há críticas e elogios. Em primeiro lugar, a fila dos dependentes químicos em Alagoas contando os acorrentados pelas mães, para não serem mortos pelos traficantes - está em mais de 8 mil pessoas, em todo o Estado. Portanto, 625 vagas representam 7,8% dos chamados “drogaditos”, um percentual ínfimo. O elogio vem das entidades: “É melhor isso do que se tinha antes: nada”, disse o missionário Anderson dos Santos, presidente da Federação Alagoana das Comunidades Terapêuticas.

O promotor Flávio Gomes, do Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, ainda não recebeu nenhuma denúncia de que o dinheiro não está sendo bem aplicado. “Nenhum caso chegou aqui”.

Os R$ 2,9 milhões para combater avanço do crack sairão do Fepoep

Cuidaddo com dependentes: bandeira eleitoral Cuidar de dependentes químicos parece ser uma bandeira eleitoral interessante.

Nas contas da Federação Alagoana das Comunidades Terapêuticas, existem 20 entidades que cuidam de pessoas viciadas, na maioria dos casos em crack. Destas, 13 fazem parte da federação. As outras pertencem a deputados, mulher de deputado, vereador, todos de olho nesta nova forma de captar votos com famílias inteiras fragilizadas pelo caso de um parente, um filho ou amigo enterrado no vício.

“As 13 entidades que estão conosco não tem ligação nenhuma com políticos. Nenhuma mesmo. Seguimos um critério rigoroso para que estas entidades pudessem fazer parte da federação”, explicou missionário Anderson.

Ao mesmo tempo, o uso do dinheiro em tempos de eleição põe em dúvida a ação do governo, que parece ter sido montada rápido demais para atender a uma demanda reprimida desde 2000, quando se registraram - pela Polícia Federal - as primeiras apreensões de crack em Alagoas.

Yvette Moura

Promotor Flavio Gomes diz que não há denúncia contra aplicação

Hoje, a cada 10 pessoas mortas no Estado, sete foram por armas de fogo. E atrás do gatilho estão os traficantes, cobrando a dívida da droga, ou na disputa por pontos em áreas da cidade.

“Na verdade, esse progra-

ma não é o ideal, mas é o que temos hoje. Alagoas tem 13 entidades, que acolhem 250 drogados. O Estado dobrou o número de vagas, isso com um plano emergencial”, explicou o presidente da federação.

“Eu não acredito que o pro-

grama do governo seja estranho. O que acho estranho é que seja colocado em prática em ano eleitoral, o que vem dando essa conotação de ação eleitoral. Isso deveria ter sido feito antes, há três anos que vínhamos brigando por isso, para que o Estado fizesse algo. As comunidades sempre foram discriminadas”, explicou.

E quanto ao uso do dinheiro? A fiscalização, disse o missionário, fica por conta do Centro de Cooperação Dom Bosco, segundo o missionário, uma empresa contratada em Recife. “O dinheiro chega às comunidades. E nos prestamos contas do uso disso ao Estado. A empresa entra na fiscalização. Temos que explicar uma coisa: as entidades fizeram um contrato com o Estado, não um convênio. Isso para atender a um tempo de recuperação de pessoas envolvidas no vício, entre seis meses e um ano. Ou era isso ou iríamos levar as 20 pessoas acorrentadas para os portões do Palácio [República dos Palmares] e cobrar soluções”, detalhou o missionário Anderson. (O.R.)

Oito mil pessoas estão cansadas de promessas Coordenadora do Fórum Permanente de Combate às Drogas, Noélia Costa faz as contas da “dívida” do governo com a questão “combate às drogas”. “Nós temos oito mil dependentes químicos no Estado. Se viessem mil vagas abertas, não resolveria, mas é claro que ajudaria bastante. Só que precisamos de uma ação mais efetiva porque estamos tendo um aumento, sempre crescente, do uso do crack”, disse.

Este aumento acontece em tempos de grandes comemorações. Por exemplo: a Copa do Mundo: “Veja o incentivo que existe para o consumo de álcool durante a Copa. A partir daí temos uma porta que se abre para novos dependentes.

Ou abrimos leitos novos nos hospitais para cuidarmos dos dependentes químicos ou essa situação vai piorar”, explicou.

Ela sugere a criação de um hospital especializado no tratamento de dependentes químicos, com a contratação de profissionais, entre eles psicólogos, assistentes sociais e ou-

Noélia Costa garante que vai fiscalizar a utilização do dinheiro

tras especialidades. E a respeito dos R$ 2,9 milhões para as comunidades terapêuticas?

“Garanto a você que vou fisca-

lizar cada centavo do uso deste dinheiro”. Mas, a coordenadora do fórum admite que esta tarefa não é fácil.

“O que percebemos é que as comunidades ainda não têm estrutura para receber este dinheiro. De repente - no caso de algumas - não se tem nada e agora elas têm tudo de uma vez. As comunidades têm que estar preparadas, não é só jogar dinheiro. Porque nós estamos em uma guerra. E o que pedimos é que se o governo vem aplicar o dinheiro, que ele seja bem gerido. Não estamos mais em tempo de brincadeira, de promessas que o vento leva. Queremos ação. Estamos em ano eleitoral, as pessoas falam em ajudar, mas isso tem que virar uma política de Estado. Droga é uma bomba relógio, os efeitos dela crescem sem parar. Se não trabalharmos já com soluções mais firmes, teremos uma explosão e não conseguiremos resolver mais. É para ter dinheiro?

Então, porque não oferecer esse dinheiro a fundo perdido, como existe na política habitacional? Poderíamos dar este exemplo ao Brasil”, aconselhou. (O.R.) (Continua na página A3)

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Política

O JORNAL JORNA L A3

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: politica@ojornal-al.com.br

Contexto Roberto Vilanova - bobvilanova@hotmail.com

FELIZ ANO VELHO O governo dobrou a previsão para o superávit primário do Estado, em 2011. O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os serviços da dívida pública – que está na estratosfera.

Este ano o superávit primário será de R$ 302 milhões e, para o ano, a expectativa é de R$ 605 milhões.

O valor representará 2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Trata-se de verdadeiro esforço de guerra, porquanto a economia que terá de ser feita para se atingir tal meta implica em contenção de despesas – que leva aos cortes em investimentos.

O governo garante que terá R$ 350 milhões, em recursos próprios, para investir em educação, saúde e segurança pública em 2011.

Mas, comparando-se com o esforço de guerra para se obter a meta de superávit primário vê-se que este é praticamente o dobro do que o Estado terá disponível para investimentos em áreas cruciais.

Conclusão: o ano de 2011 será de mais arrocho.

TROCA

OS MEUS

Não foi fácil para o vereador Anísio Amorim, de Murici, dizer para o deputado estadual Cícero Ferro (PMN) que não mais iria apoiá-lo. Muitíssimo ligado à família Calheiros, o vereador foi praticamente “intimado” a apoiar Renan Filho para estadual.

Nas reuniões com os secretários, o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB), só tem revelado dois compromissos para a eleição este ano: com o senador Renan Calheiros (PMDB), candidato à reeleição, e Célia Rocha (PTB) à Câmara Federal.

COM QUEM SERÁ Pelo menos até ontem, o prefeito Luciano Barbosa não definiu quem vai apoiar para o governo do Estado.

PESO

NA BOA

O pré-candidato ao governo do Estado pela Frente de Oposição, Ronaldo Lessa (PDT), reconheceu que errou quando impediu o médico Beto Baía de disputar a Prefeitura de União dos Palmares. Lessa tenta uma reaproximação com Baía.

O médico Beto Baía está sendo assediado. Dono de 15 mil votos, ele é bem cotado em União dos Palmares, Branquinha, São José da Laje e Ibateguara, e pode disputar uma vaga de deputado estadual. Ou apoiar alguém em quem confie.

Sociedade fiscaliza, garante secretário da Paz São R$ 2,9 milhões para comunidades terapêuticas. O secretário da Paz, Jardel Aderico, se empolga com o projeto, elogia a ideia, fala bastante, mas na hora das explicações sobre o uso do dinheiro, não convence. “Afiscalização do uso do dinheiro será feita pela sociedade civil organizada”. Apenas a sociedade civil? “Teremos, na secretaria, 10 pessoas fazendo essa inspeção”.

Segundo Aderico, o dinheiro é de uma linha de subvenção social. A verba será usada para manutenção, capacitação e custeio e o projeto se integra a uma rede. “O governo oferece apoio as entidades para ajudar os envolvidos em drogas”. Compara o valor pago por vaga na comunidade terapêutica ao preço de uma vaga no sistema prisional, R$ 2 mil, que acaba não recuperando preso nenhum. “E vamos transformar isso em política de Estado. Não de Governo”.

Dando ares a essa “superpolítica”, em tom de milagre, para resolver o avanço do vício do crack, o governo promoveu uma mega festa, com direito a desfile de carros de resgate a drogaditos, no Centro de Convenções de Maceió. No staff governamental, além de secretários, deputados estaduais da base do Governo, o chefe do Executivo, Teotonio Vilela Filho (PSDB). Tudo para estender o tapete vermelho ao secretário nacional de Política sobre Drogas, general Paulo

Roberto Yog de Miranda Uchôa, sistência social voltada ao acome a secretária-adjunta, Paulina panhamento familiar e à includo Carmo Arruda Duarte. A so- são de crianças, adolescentes e jociedade civil organizada foi cha- vens usuários de crack e outras mada para o lançamento do pro- drogas em programas de reinsergrama “Mão Amiga”. O nome ção e a ação permanente de cofoi idealizado pelo deputado fe- municação em âmbito nacional deral Givaldo Carimbão (PSB), sobre o crack e outras drogas, que controla as indicações polí- além do envolvimento de profisticas na Secretaria da Paz, que sionais e veículos de comunicavai fiscalizar, como disse o seção. São 17 pontos, cretário, a aplicação de R$ 2,9 uma espécie de mapa milhões para entidade ações. des terapêuticas.

Em maio deste ano, Em dinheiro fedeo governo lançou a Promessas ral, Alagoas recebe R$ campanha Chega de 5 milhões. O Brasil inViolência, Alagoas peanteriores teiro terá R$ 400 miPaz. Foi uma ação para a área de lhões. O objetivo é reda Secretaria de Defesa viraram tirar a responsabilidaSocial “com o objetivo de do tratamento do de prevenir o uso de lápide, no drogadito do Hospital drogas e alertar a potúmulo da Portugal Ramalho e pulação sobre as conseomissão distribuir, em rede, a quências causadas pelo outras secretarias, coconsumo de entorpemo a de Saúde. O que centes”. Era parte das garante que, desta vez, ações para a Semana Nacional essa política antidrode Prevenção ao Uso indevido gas funcionará? “A união de to- de Drogas. Os resultados da pidos os setores. Vamos otimizar rotecnia são desconhecidos. essa rede de tratamento. Teremos Depois, veio o Fórum Estauma espécie de Programa Saúde dual de Políticas sobre Drogas, da Família para dependentes, no início deste ano. Instituições para as famílias que acorrentam públicas, Secretaria Nacional os filhos sem alternativa”, disse Antidrogas, todos faziam um Carimbão, a O JORNAL, na úl- “Panorama Nacional sobre tima sexta-feira, dia do lança- Drogas”. Houve frases de efeito, mento do programa. com poucos resultados práticos.

Além disso, o plano terá O governador chegou a chamar ações de ampliação do número a droga de “um monstro de váde leitos para tratamento de rias cabeças que se multiplicou” crack; ampliação da rede de as- “A droga e o tráfico são como fi-

guras mitológicas da Hidra e de Hércules, um ser de muitas cabeças que se multiplica em novos monstros”, comparou o governador. “A mitologia nos diz que Hércules venceu a Hidra quando conseguiu atingir a cabeça imortal do monstro. Assim é essa batalha que Alagoas inicia agora com esse fórum com o convite a toda a sociedade para construir efetivamente uma política antidrogas”, disse Vilela.

O vice-governador, José Wanderley Neto (PMDB), ofereceu as estatísticas do avanço do crime no Estado, ligado ao tráfico de drogas. “Dados da Secretaria de Defesa Social apontam que 80% dos crimes têm as drogas como causa, quer sejam das drogas ilícitas como o crack e a cocaína, ou das lícitas, como o grande consumo de álcool”.

Em julho de 2009, novas promessas. Desta vez, um novo Fórum Estadual de Políticas sobre Drogas. Novas autoridades nacionais, mais discussões, promessas, frases de efeito, pirotecnia.

“A realização deste fórum é um convite para que cada alagoano dê a sua contribuição no sentido de ajudar o governo a construir uma política de Estado na guerra contra essa epidemia chamada droga, que, infelizmente, é de todos nós”, destacou o vice-governador, na época.

As promessas viraram lápide, no túmulo da omissão.

Lula Castello Branco

Lula Castello Branco

DUAS VEZES NÃO O médico Beto Baía só não fecha acordo com o ex-governador Manoel Gomes de Barros porque o acordo anterior que fechou Mano não cumpriu.

RISCO 1

RISCO 2

O deputado federal Francisco Tenório fez as contas e concluiu que é um risco para ele se juntar ao PTB. O risco é ainda maior se o PTdoB também se aliar ao partido do senador Fernando Collor.

O PTB tem três fortes candidatos à Câmara Federal: João Lyra, Célia Rocha e Augusto Farias. E o PTdoB tem a vereadora Rosinha da Adefal. Assim, Francisco Tenório corre o risco de não se reeleger.

NÃO VAI DAR O ex-prefeito de Messias e ex-presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Jarbas Omena, desistiu de disputar uma vaga na Câmara Federal.

PRESSA

DE ALTA

O ex-prefeito de Penedo, Alexandre Toledo (PSDB), desculpou-se por não ter se despedido da população.

“Não tive tempo”, alegou.

Alexandre disse que lhe deram 24 horas para decidir se ficaria ou não na prefeitura.

Com suspeita de dengue hemorrágica, o vereador Armando Lima (PTB) assistiu ao jogo Brasil e Coreia do Norte num leito do Hospital Regional de Penedo. Mas, assiste ao jogo deste domingo contra a Costa do Marfim em casa.

TERRA DA DENGUE Nos bairros Vila Matias, Cohab e Santa Luzia estão os maiores focos do mosquito aedes aegypti, em Penedo.

EXPRESSAS O senador Fernando Collor (PTB) está sendo esperado terça-feira, 22, para recomeçar as andanças pelo interior do Estado anunciando sua candidatura a governador.

Termina dia 3 de julho o prazo para o governo conceder reajuste ao servidor público, em ano eleitoral.

Em Piaçabuçu, 42 famílias residentes no povoado Barrinha estão ameaçadas pelo avanço do mar. O prefeito Dalmo Santana (PSB) pede ajuda do Estado para evacuá-las.

O governo federal gasta 5,5% do Orçamento com a Saúde, os Estados gastam 22% e os municípios 22 por cento.

Faculdade de Psicologia do Cesmac promove Curso de Inverno, de graça, entre 19 e 23 de julho. Inscrições podem ser feitas a partir de amanhã, 21, até o dia 9. Quer o telefone? Tome: 3215-5153.

A vereadora Teresa Nelma (PSB) pode disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Secretário Jardel Aderico diz que dinheiro é linha de subvenção social

Carimbão, que detém indicações na Sepaz, idealizou nome do programa

DE BRASÍLIA

MACEIÓ

Renan anuncia R$ 8,7 mi para obras em rodovias

Semed segue com diagnóstico da rede de ensino

O senador Renan Calheiros (PMDB) recebeu a confirmação do Ministério do Turismo, na manhã da última sexta-feira, da liberação de R$ 8,7 milhões para a continuidade das obras da AL-101 Sul, entre São Miguel dos Campos e Maceió (R$ 5 milhões), e do trecho da AL-105, interligando o Benedito Bentes à AL-101 Norte, em São Luiz do Quitunde, na altura da Ponte da Flamenguinha (R$ 3,7 milhões).

Os dois trechos, segundo Renan, são fundamentais, não somente ao desenvolvimento turístico como a outros segmentos da economia estadual. O senador espera que os recursos destinados à AL-101 Sul possam acelerar o ritmo das obras, para que o tráfego entre Maceió e Barra de São Miguel deixe de ser uma via “via crúcis” a quem se deslocar de uma a outra cidade nos fins de semana e feriados.

O trecho do Benedito Bentes à Flamenguinha é a continuidade dos trabalhos de ligação do Aeroporto de Maceió ao Litoral Norte e atende a uma demanda cada vez maior por parte dos hoteleiros da região, que entende ser o transporte rodoviário, desde o aeroporto até Maragogi, fundamental para o crescimento turístico da região, que fica prejudicada devido à falta de uma infra-estrutura rodoviária.

Além de facilitar o acesso do aeroporto à Região Norte,

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) vem realizando visitas às escolas, na tentativa de identificar as dificuldades de cada unidade. Na última quinta-feira, as visitas ocorreram nos centros de educação infantil São Sebastião, Suzana Palmeira - ambas no Prado - e Escola Francisco Melo, no Conjunto Virgem dos Pobres. Durante a visita, foi anunciada a aquisição de novas carteiras e fardamentos.

O secretário municipal de Educação, Thomaz Beltrão, ressaltou que a educação está vivendo outro momento e que a Semed está em obras. “Toda semana, estamos indo às escolas. Visitamos, pelo menos, duas ou três unidades por dia.

A intenção é identificar as dificuldades e melhorar a estrutura física”, diz Beltrão, garantindo aos diretores mais segurança, enfatizando que em breve as unidades terão um sistema de videomonitoramento.

A diretora da Creche São Sebastião - que atende a 119 crianças -, Joana D’Arc, solicitou ao secretário a cobertura do pátio, revisão da rede elétrica e do telhado, bem como a presença do auxiliar de sala como as principais prioridades daquela unidade.

Senador Renan Calheiros espera que recursos possam acelerar obras

uma aspiração coletiva do setor hoteleiro alagoano, pela importância que a via representa no contexto turístico da região, o senador lembrou que o trecho vai também desafogar o tráfego de

carga pesada em direção ao Tabuleiro do Martins/Aeroporto e vice-versa nas áreas urbana à margem da AL-101 (Guaxuma, Ipióca, Jacarecica e outras localidades).

COMPRA - Durante a visita às três unidades, o secretário Thomaz Beltrão assegurou a compra de carteiras escolares - são mais de oito mil destinadas aos ensinos Fundamental e Infantil.

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Política

O JORNAL JORNA L

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: politica@ojornal-al.com.br

ENTREVISTA/JOSÉ DIRCEU

“Nunca deixei de lutar, nem vou deixar” Alexandre H. Lino Repórter

ex-ministro-chefe do Gabinete Civil, José Dirceu, esteve em Alagoas na última sexta-feira para cumprir uma extensa agenda política visando as eleições de outubro. Atuando como um “porta-voz informal” do presidente Lula, ele esteve reunido com diversas lideranças que fazem oposição ao

O

governo do PSDB. Dirceu evitou revelar detalhes das conversas, mas mostrou muito entusiasmo com o que encontrou no Estado. Ele disse que a candidatura de Dilma Roussef é uma realidade cada vez mais forte e que não vê problemas em ter dois palanques alagoanos - fazendo referência as candidaturas do exgovernador Ronaldo Lessa (PDT) e do senador Fernando Collor (PTB) ao governo. O ex-ministro conversou com O JORNAL e fez uma avaliação do cenário político nacional e estadual prevendo a vitória nas urnas em outubro.

Fotos: Thallysson Alves/Estagiário

- Como resolver o impasse de Alagoas que conta com dois palanques para Dilma?

- Alagoas não é o primeiro, nem o último Estado onde temos dois palanques para nossa candidata. Por exemplo, no Rio Grande do Norte, a Dilma está com o PDT em um palanque e com o PSB em outro. Isso é bom. Portanto, não vejo isso como algo ruim. pelo contrário, mostra que estamos firmes e com muitos aliados, pois só com exceção de um ou outro Estado é que não temos mais de um palanque.

- E em Alagoas?

Aqui temos dois e que são nossos aliados. Aqui o nosso adversário é o Teotonio Vilela [Filho, PSDB, governador] que apóia o [José] Serra [candidato a presidente da República pelo PSDB]. Como lá no Rio Grande do Norte, onde nós não estamos, nem queremos estar com a [senadora] Rosalba (DEM). Eu não vejo problemas.

dato. Liguei para o Renan Calheiros dizendo que vinha até aqui e expliquei que conversaria rápido e viajaria para o Paraná.

- Como ficou o caso do PP aqui em Alagoas? Que estava na frente de oposição aos tucanos e de uma hora para outra migrou de lado?

- O PP em alguns estados está com o PSDB. Na maioria deles está conosco. O PP, até agora, tem liberado os diretórios regionais. Pode até realizar uma convenção e apoiar a Dilma, como também pode ficar neutro. É improvável apoiar o Serra, pelo que os dirigentes do partido têm dito a nós.

A situação daqui é de normalidade. Eu não vejo problemas.

- E com Ronaldo Lessa como estão as conversas?

O governador (sic) é nosso aliado e o nosso candidato rumo a vitória. Quanto as conversas dele com o prefeito, eu não sei dizer. O que sei é que o nosso apoio está mantido.

- E o senador - O PSDB alega Fernando Collor que o PT já comecomo fica? çou a entrar em Ele nos apóia e desespero e apelar todo apoio é bem para a baixaria, vindo. Senador com a montagem eleito pelo Estado de um dossiê. Cocom os votos do mo o senhor analipovo, cumpriu a sa essa situação? cassação dos seus - Não temos direitos políticos e porque estar desesvoltou. Alagoas o perados. Agora, eu elegeu e ele faz acredito que não parte de um partiseja do interesse do do político onde a “Aqui, o nosso país, nem do eleimaioria dos seus adversário é tor, esse tal dossiê. parlamentares Porque se você apóia o governo, o Teotonio analisar direito está na base do go- Vilela” estes dois casos, o verno. Oficialmendo ex-secretáriote não apóia o nome da ministra Dilma, mas a geral da Presidência e este grande maioria das bancadas, livro de 14 capítulos é possível na Câmara e no Senado, está perceber que não há nada de extraordinário e a gente vê que conosco. não existe este dossiê. Outra - O senhor conversou com pergunta: como e por que Eduardo Jorge [vice-presidente ele?

Estive com o ex-presidente nacional do PSDB e suposto na quarta-feira em Brasília. alvo de dossiê] está sendo inConversei com ele sobre o vestigado pela Receita FedeSenado, sobre o cenário, sobre ral como noticiou o Correio as perspectivas. Não vou ficar Braziliense? Como o jornal temuito tempo em Alagoas. Meu ve acesso as informações sigifilho faz aniversário amanhã losas sobre a investigação da [sábado] e, daqui, vou viajar Receita Federal? E mais: como a Folha teve acesso a dados para o Norte do Paraná. restritos do Imposto de Renda - Conversaram sobre Ala- de Eduardo Jorge? goas?

- Então o que se tem desta - Não temos conversado muita coisa. Até mesmo por- história?

- Se tem um delegado apoque ele é candidato, candidatíssimo, inclusive está entu- sentado da Polícia Federal que siasmadíssimo em ser candi- teve uma reunião com um jor-

nalista de uma empresa que estava contratada pela campanha. Não teve contato com nenhum dirigente, com nenhum dos coordenadores da campanha, não havia nenhum conhecimento da Dilma sobre estes contatos que estavam sendo feitos. Eu não vejo nenhuma consistência nisso. O que vejo são factóides plantados para tentar prejudicar a nossa candidatura.

- E quem é o responsável?

- O PSDB vem desde o início da pré-campanha eleitoral tentando explorar preconceitos e incentivar o medo. Só que isso não deu certo em 2002, nem em 2006, muito menos daí dar certo agora.

- Mas isso preocupa o eleitor?

- O eleitor está preocupado em saber se o Brasil vai continuar crescendo ou se vai mudar de rumo. É isso que ele quer saber. O eleitor quer saber quais são as propostas do Serra. Ele fez um programa de televisão que, com dolo e máfé, infringiu a legislação eleitoral [fazendo propaganda an-

nossa prioridade, e a dele também, é eleger a Dilma e Ronaldo Lessa, além de eleger os senadores que nós estamos comprometidos: o [Eduardo] Bomfim (PCdoB) e ele [Renan]. Sem esquecer de eleger os nossos deputados estaduais e federais. Faz parte da nossa coligação e da nossa prioridade cumprir essa tarefa. Agora você pode ver que ele “O eleitor está está muito bem preocupado em cuidando da candidatura dele.

tecipada]. Sendo que, bem antes, ele tinha nos acusado de fazer o mesmo. E ele fez de uma forma ostensiva, tentando manipular o eleitor. Só que o eleitor está atento para o candidato à presidência da República que faz um programa infringindo a legislação eleitoral logo após acusar outro partido de fazer isso. É uma coisa muito grave.

- Há 15 dias o PT de Alagoas viveu um momento muito delicado saber se o - Depois do esquando teve que Brasil está taleiro político, o retirar a candidasenhor volta às tura do delegado crescendo” urnas?

José Pinto de Luna - Nunca saí. Nunca deixei ao Senado. A prioridade do PT é eleger Renan Calheiros? de lutar, nem vou deixar. Estou - Veja bem. A prioridade do inelegível até 2016. Espero que PMDB é reeleger o senador o Supremo Tribunal Federal Renan Calheiros. Como o me julgue no ano que vem.

PMDB e o senador são nossos Porque até agora fui absolvido aliados, fica fácil de dizer que de todas aquelas acusações inele é um candidato pelo qual fundadas. Não sei quantos innós temos apreço eleitoral. A quéritos respondi em Brasília

e em todos fui absolvido.

Tenho um outro processo envolvendo meu filho que eu também já fui inocentado na primeira instância. Nas CPIs também eu não tenho. O que tenho está no STF. - Não tem nada?

- Nada. E olha que sofri uma devassa da Receita Federal nos anos de 2006 e 2007 e nada encontraram, me dando um atestado de honestidade.

Então eu tenho uma situação absolutamente tranqüila. Portanto, eu quero ser julgado.

Depois que eu for julgado eu tenho que pedir uma anistia na Câmara e no Senado. Isso vai demorar um pouco, 2011, 2012. Só aí eu vou avaliar o que vou fazer. Por enquanto, a minha prioridade absoluta é eleger Dilma Roussef presidente, com o PT com a maior bancada de federais, que os aliados tenham grandes bancadas para que a ministra não tenha os mesmos problemas que Lula enfrentou, especialmente no Senado. Sem esquecer de eleger os governadores aliados. Estou nisso há um ano e meio.

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O JORNAL

Nacional

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: nacional@ojornal-al.com.br

Copa aumenta o consumo de energia ONS espera variação de até 3 mil MW em apenas nove minutos durante o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim Agência Brasil RIO DE JANEIRO - As variações de tensão de carga de energia elétrica durante os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo chegam ao consumo da Grande São Paulo no horário de pico. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), na partida contra a seleção da Coreia do Norte, na última terçafeira, o Sistema Interligado Nacional (SIN) constatou uma retomada de consumo com uma elevação de carga de 10.300 megawatts (MW), em apenas 22 minutos. É uma cidade como Bra-

sília sendo ligada a cada minuto.

O levantamento do ONS também constatou que, passados os primeiros 22 minutos, a elevação da demanda de carga no sistema é mais intensa, nos 20 minutos seguintes ela continua crescendo em função da ativação da iluminação pública, a uma taxa de 170 MW por minuto. “Esse comportamento é caracterizado por uma redução acentuada de carga no período que antecede o início dos jogos e se eleva, a taxas bastante altas, durante o intervalo das partidas, principalmente, imediatamente

após o seu término”, informou o ONS. AÇÕES PREVENTIVAS Para garantir a continuidade e a qualidade do atendimento aos consumidores, o Operador Nacional do Sistema tem adotado ações preventivas nos dias das partidas do Brasil, como a sincronização de um número maior de geradores; estratégias específicas para controle de tensão e frequência; a até a recomendação para que os agentes de transmissão, geração e distribuição montem esquemas especiais para a pronta intervenção em instala-

ções não assistidas e para normalização das condições de atendimento na eventual ocorrência de problemas.

No caso específico do jogo contra a Coreia do Norte, o comportamento de carga do SIN registrou variações significativas no consumo de energia. “Acarga verificada no período da 00h00 às 13h10, apresentou um comportamento normal, similar ao de uma terça-feira típica. Há partir das 13h10, observou-se consumo inferior a um dia típico, com uma redução gradativa de carga a uma taxa de 55 MW por minuto”, diz o documento.

O levantamento do ONS informa ainda que, a partir das 14h50, a taxa de variação de carga se intensificou, com uma redução de 6.600 MW, em 40 minutos, o equivalente à soma do consumo das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Vitória.

O Operador Nacional do Sistema, constatou, também, que durante o primeiro tempo do jogo, a carga do SIN continuou reduzindo a uma taxa de 60 MW por minuto. “Já no intervalo do jogo, ocorreu um crescimento de 3.600 MW, em apenas sete minutos, o equivalente ao consumo

de todo o estado de Santa Catarina”. Com o reinício da partida, de acordo com o ONS, o consumo de energia diminui, ficando no mesmo patamar do final do primeiro tempo do jogo.

O ONS alerta para o fato de que, para o jogo deste domingo, embora a carga seja da ordem de 80% da de um dia útil, o fenômeno da rápida tomada de carga no intervalo e logo após o final do jogo é novamente esperado com a realização da partida do Brasil contra a Costa do Marfim, às 15h30. “É prevista uma variação de até 3.000 MW, em apenas nove minutos”.

DEZ PAÍSES

JUSTIÇA

Brasil terá cinco cidades em projeto mundial contra violência no trânsito

Observatório começa a funcionar em MG

Agência Brasil

BRASÍLIA- Após três anos em desenvolvimento, o Observatório da Justiça Brasileira começou a funcionar esta semana, em Belo Horizonte. O projeto do Ministério da Justiça em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai incentivar a produção de pesquisas sobre o sistema judiciário e auxiliar o ministério no aperfeiçoamento de políticas públicas.

De acordo com o secretário de Reforma do Judiciário, Rogério Favreto, o ministério liberou R$ 550 mil para a UFMG durante a fase de estruturação do observatório.“Vai ser um espaço para articulação de pesquisas de conteúdo e de qualidade para orientar as reformas normativas de políticas e gestão da Justiça, bem como a avaliação dos resultados”.

Além de ser responsável pela manutenção do observatório, a universidade mineira deverá selecionar outras instituições de ensino

Para combater a violência no trânsito, o Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira) que o Brasil participará, com mais nove países, do projeto Vida no Trânsito, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Bloomberg Philanthropies.

O objetivo do projeto é desenvolver ações de prevenção de acidentes que têm como causa, principalmente, a ingestão de bebidas alcoólicas e o excesso de velocidade. Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) foram escolhidas para participar do projeto.

De acordo com o Ministério da Saúde, as capitais foram selecionadas com base em fatores epidemiológicos, como a prevalência de lesões e mortes no trânsito, e de infraestrutura, como a ausência de faixas de pedestre.

Nos próximos cinco anos, as cidades devem receber da Opas e da Bloomberg cerca de U$ 3 milhões, além de recursos do governo federal e das prefeituras.

O montante faz parte de um total de U$ 125 milhões, dinheiro que será dividido entre Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã,

Representante da Opas no Brasil, Diego Victoria disse que experiência brasileira deve ajudar outros países

países que também foram escolhidos em função das altas taxas de mortalidade no trânsito.

Durante o anúncio do Vida no Trânsito, no Rio, o representante da Opas, Diego Victoria,

disse esperar que as experiências do Brasil possam ser internacionalizadas.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou que o programa do governo do Rio

Agência Brasil

para participar do desenvolvimento das pesquisas.

“Queremos aproveitar essa rede das universidades públicas e privadas para que elas possam trazer uma contribuição para orientar nossas reformas e avaliar as que têm sido desenvolvidas”, disse o secretário.

Segundo Favreto, o observatório brasileiro foi inspirado no modelo português desenvolvido pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. “O Observatório da Justiça Portuguesa foi um parâmetro para nós, mas agregamos um elemento novo: as pesquisas devem fazer um diagnóstico da realidade e apontar alternativas que nós devemos avaliar”.

Nesta fase inicial, cinco temas serão trabalhados: a judicialização e o equilíbrio de Poderes no Brasil; penas alternativas e Justiça Criminal; acesso ao direito e à Justiça; nova geografia da Justiça; e recrutamento e formação de magistrados.

de Janeiro, que reduziu em 32% o número de mortes no trânsito entre 2008 e 2009, estimulando fiscalizações para reprimir a associação entre álcool e direção, já pode ser copiado.

MEERCOSUL

Barreto defende maior cooperação para combater crime organizado Agência Brasil BRASÍLIA – A melhor maneira de agir no combate ao crime organizado é com cooperação entre os países, afirmou na sexta-feira o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, após participar, no Paraguai, de reunião entre ministros da Justiça e do Interior de países do Mercosul e convidados.

O evento, que reuniu em Assunção (capital paraguaia) representantes da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, do Equador, da Colômbia, do Chile, da Venezuela, do Peru e da Bolívia, discutiu medidas para reprimir e combater o crime organizado transnacional.

Os ministros avaliaram inclusive a possibilidade de implantação em seus países de um sistema semelhante ao modelo do mandado europeu de captura, que deve acelerar os processos de extradição.

Os procedimentos europeus levam, em média, de 13 a 90 dias para tramitação completa. No Brasil, porém, o processo pode demorar até três anos.

Barreto participou de reunião de ministros da Justiça em Assunção

“Assim como existe o mandado de captura europeu, nós vamos tentar implantar o mandado de captura do Mercosul, que deve substituir as extradições feitas entre os países. Os processos hoje são muito lentos e muito localizados”, disse o

ministro, por telefone, à Agência Brasil.

Segundo Barreto, o bloco também deverá implementar ações de combate ao tráfico de armas de fogo e de drogas. “O Brasil estabeleceu, junto com os demais países do bloco, um controle regional de armas de fogo,

que é uma maneira de controlar fluxo dessas armas.”

Além dessas medidas, um grupo de estudos de segurança pública deverá ser criado para avaliar ações conjuntas entre os países. “Eu acho que é a melhor maneira de cooperar na área de operações de combate ao tráfico de armas, de drogas e de pessoas”, afirmou Barreto.

Durante o encontro, o ministro apresentou as ações do Projeto de Policiamento Especializado na Fronteira (Pefron), criado no ano passado para ajudar no controle aos crimes de tráfico de drogas e de armas, roubo de cargas e de veículos nas fronteiras do Brasil. “Falei do Pefron aos ministros. Expliquei como funcionam os mecanismos de controle das fronteiras”, informou Barreto.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça aplicará R$ 90 milhões neste ano em ações do Pefron. De acordo com o Ministério da Justiça, o plano prevê ainda a instalação de 11 bases fixas nas fronteiras, que servirão de apoio ao trabalho das polícias estaduais.

Favreto diz que observatório abrigará pesquisas sobre o Judiciário

CONCURSOS

Grupo definirá novos critérios de segurança Agência Brasil BRASÍLIA – O governo criou na sexta-feira um grupo de trabalho que vai propor, em 30 dias, medidas adicionais de segurança nos concursos públicos com o objetivo de garantir maior lisura e transparência dos processos seletivos. A medida foi anunciada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, dois dias depois de a Polícia Federal desarticular uma grande quadrilha que fraudava concursos públicos no país há 16 anos.

A Operação Tormenta, da Polícia Federal, levou para a cadeia, na última quarta-feira, 12 pessoas suspeitas de integrar a quadrilha. Os exames da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e concursos para auditor fiscal da Receita Federal estão entre os certames que podem ter sido alvo dos fraudadores. Os envolvidos serão indiciados por formação de quadrilha, quebra de sigilo funcional, estelionato, receptação e falsificação de documentos públicos.

Na quinta-feira, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, disse que o Estado deve se mobilizar para evitar que novas falhas aconteçam. “É importante que o Estado brasileiro reaja, que a partir dessa situação sejam criados mecanismos que possam melhorar cada vez mais o índice de segurança de todo processo seletivo”.

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O JORNAL

Opinião A6

A sanção ambiental e os excessos praticados “O exercício do poder de polícia deve ser desempenhado em consonância com o processo legal” Alder Flores Alder Flores, advogado, químico, esp. em Direito, Engenharia e Gestão Ambiental, auditor Ambiental

O dia 5 de junho próximo passado foi a data comemorativa ao meio ambiente. Com relação a esta temática poderia escrever sobre alguns avanços obtidos em nosso estado, principalmente na área industrial, visto que os problemas urbanos ainda continuam os mesmos de outras décadas. No entanto, alguns atos praticados por determinados agentes públicos do órgão ambiental federal, que impuseram uma pena de interdição e aplicaram uma multa de quinhentos milhões de reais em determinado empreendimento, pelo simples fato do mesmo não apresentar no momento a licença ambiental de operação, e mesmo com a sua apresentação não teve a situação restabelecida de forma administrativa, me chamou a atenção, em razão do uso excessivo e abusivo do poder de polícia administrativa, além da demonstração do total desconhecimento da legislação, sem querer aqui descurar dos despachos pífios, sem o devido fundamento, nem procedimento administrativo, faltando ainda zelo pela coisa pública, algo que nunca vi durante os longos anos que milito na área ambiental. Evidencio os esforços que são direcionados pela gestora deste órgão para conduzi-lo dentro do que define os procedimentos legais, voltados ao desenvolvimento sustentável. É cediço que o exercício do poder de polícia deve ser desempenhado em consonância com o processo legal, sem abuso ou desvio de poder, atentando também para os princípios constitucionais da moralidade, legalidade e o da eficiência, não podendo o agente público ambiental exceder os limites sob pena de responsabilização, devendo ficar evidenciado que as arbitrariedades ou atos equivocados na promoção da gestão ambiental são puníveis em lei e não podem ser tolerados, existindo para estes casos remédios jurídicos, quando constatados atos lesivos na administração, por meio da ação civil de responsabilidade por ato de impropriedade.

Devo aqui destacar que para se aplicar uma penalidade deve ser observada a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para a saúde pública e o meio ambiente, pois diante do fato da lei conferir ao administrador certa liberdade significa que lhe deferiu o encargo de adotar, ante a adversidade de situações a ser enfrentada, a providência mais adequada a cada uma delas, não significando que lhe seja outorgado o poder de agir ao sabor exclusivo do seu livre arbítrio ou critérios pessoais, e muito menos significa que liberou a administração para manipular a regra de direito de maneira a sacar dela efeitos não pretendidos nem assumidos pela lei aplicada.

A lei de crimes ambientais ao criar os tipos penais elevou certas condutas à categoria de fatos delituosos que incidem também sobre os agentes públicos que, por ação ou omissão, consentissem na prática de ato ilegal ou cometimento com abuso de poder.

Esta mesma legislação define que para a imposição das sanções ambientais, deve ser observado o disposto no art.6º, onde encontramos a pena de interdição.

No entanto, a pena de interdição só deve ser aplicada quando a atividade estiver em funcionamento sem a devida licença ambiental ou em desacordo com a concedida ou ainda violando disposições legais ou regulamentares. Sabe-se que para executar toda e qualquer atividade que utilizam os recursos ambientais é obrigatória a obtenção da licença ambiental para que se possa ser realizada.

Assim, se eventualmente a atividade estiver operando sem a licença, ou mesmo que a tenha, mas que esteja realizando as suas operações em desacordo com o aval obtido, estar-se-ia diante de uma desobediência às disposições legais ou regulamentares, ensejando, portanto a aplicação da pena (fato não constatado).

De acordo com a lei, o procedimento correto seria a aplicação de uma simples notificação ou intimação com prazo estipulado para apresentação da documentação requerida e não a aplicação do uso excessivo e abusivo do poder de polícia.

Isso é o que ensina a lei.

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: opiniao@ojornal-al.com.br

Povo solidário A partir de hoje, o povo alagoano começa a se mobilizar em prol das pessoas que foram prejudicadas pela enchente de rios no interior de Alagoas. Até ontem, as vítimas estavam estimadas em oito mil, com destaque para as cidades de União dos Palmares, Santana do Mundaú e São José da Laje. Mas a meteorologia previa mais chuvas para o Estado e, assim, o volume de água nos rios tenderia a subir.

A tempestade que desabou em Alagoas começou atingindo Maceió desde o início da semana. Mas foram as chuvas que vieram fazendo estragos desde Pernambuco que elevaram o volume da água de três rios, que inundou sete cidades. Praticamente, as pessoas desses municípios foram pegas de surpresa.

A inundação começou no meio da madrugada, e muita gente só teve tempo de sair de casa com a roupa que vestia. Quem ainda foi rápido colocou equipamentos eletroeletrônicos sobre a mobília de menos valor e mais resistente, como camas, mesas e armários.

A situação mais crítica foi a de Santana do Mundaú, cuja população ficou sem saída. Por Pernambuco, a cidade de Correntes estava quase

submersa e, por Alagoas, União dos Palmares também estava debaixo d´água. Para se chegar à cidade, só de barco, numa navegação contra a correnteza ou de helicóptero, como aconteceu ontem. Muitos moradores de sítio ficaram ilhados sem que as autoridades da cidade soubessem. Os desabrigados da zona urbana foram levados para escolas e outros prédios públicos.

Mas o mais grave já passou, e hoje a população alagoana arregaça as mangas numa força-tarefa para ajudar os desabrigados. Certamente, o Exército deve coordenar uma grande campanha de arrecadação de comida, roupas e remédios, uma vez que há riscos de contaminação.

O povo alagoano, por diversas vezes, já mostrou que é solidário e que ajuda com o coração.

Independentemente de campanhas oficiais, muitas outras surgirão, mas com o mesmo objetivo: ajudar a quem precisa neste momento de agonia.

Paralelo a tudo isso, o poder público vai se organizando para recuperar as casas dessas pessoas e, neste momento, deve ter o cuidado de colocá-las em áreas menos vulneráveis a enchentes.

Ponto de vista

San

Pura realidade “A democracia é impossível sem a imprensa” André Marques

Vitória dos agricultores e aposentados “Ficam perdoadas as dívidas cujos saldos devedores atualizados pelos encargos financeiros sejam de até R$ 10 mil” Renan Calheiros Senador e líder da bancada do PMDB

Na semana que passou o governo do presidente Lula tomou medidas acertadas em dois setores muito importantes para a economia brasileira, especialmente para o estado de Alagoas.

Inicialmente foi sancionado o aumento de 7,72% para os aposentados que recebem benefícios acima de um salário mínimo e, logo depois, foi anunciado o perdão das dívidas dos pequenos agricultores de Alagoas.

Quando presidi o Congresso tive a oportunidade de criar a comissão que sugeriu a nova fórmula de aumento do salário mínimo: inflação passada mais o percentual do crescimento do PIB, o que permitiu ao salário mínimo recuperar seu poder de compra.

Desde então venho insistindo em estender a mesma fórmula para os aposentados. O presidente Lula teve sensibilidade com os caraenrugadas e os aposentados também tiveram aumento acima da inflação, o maior desde 1995.

A repercussão socioeconômica do aumento dos aposentados para Alagoas é muito positiva. Afinal, a Previdência paga benefícios a mais de 380 mil alagoanos, mensalmente e, este dinheiro, que nunca atrasa, é o responsável pela movimentação da economia de várias cidades. Os benefícios pagos pela Previdência em todo estado respondem por 10% de todo PIB alagoano.

Outra medida de impacto foi o perdão das dívidas do pequenos agricultores de Alagoas. Para chegarmos até a Lei 12.249 tive várias reuniões com a área econômica do governo e até com o presidente Lula, que prometeu a anistia aos agricultores quando inaugurou a adutora Helenildo Ribeiro em Palmeira dos Índios, no ano passado.

Com a nova lei ficam perdoadas as dívidas cujos saldos devedores atualizados pelos encargos financeiros sejam de até R$ 10 mil. Na mesma lei ficou autorizada a concessão de descontos de até 85% para liquidar, até 30 de novembro de 2011, aquelas operações de crédito rural superiores a R$ 10 mil.

A mesma lei suspendeu até 30 de novembro de 2010 as execuções judiciais que estavam criando verdadeiro ambiente de terror para os agricultores. Uma execução absurda que não colaborava com uma solução. Ao contrário, agravava o problema, condenando o pequeno produtor rural a abandonar sua atividade, com reflexos negativos para a economia das regiões mais pobres.

Outro ponto importantíssimo para Alagoas foi a prorrogação da subvenção econômica concedida aos pequenos e médios produtores de cana-de-açúcar do Nordeste, especialmente de Alagoas. A subvenção, uma equalização de custos, representará um incentivo de R$ 5,00 por tonelada de cana de fornecedor, limitado a R$ 10 mil por produtor.

Advogado, consultor, escritor e doutorando em Direito

Quem navega pela internet pode observar os diversos ataques aos meios de comunicação, onde, de forma notória, sabemos que alguns são plausíveis. A imprensa no cenário atual é vista como inatingível, abusiva e atrevida.

O palco no pretérito era totalmente diferente, sendo de costumes – eu escrevo e você lê; eu falo e você ouve; eu mostro e você vê. Com advento da internet foi colocado tudo de cabeça para baixo, tornando pouco firme o mundo que era estável dos meios de comunicação para um diálogo que denota o futuro.

Apesar de muitas pessoas não reconhecerem o papel fundamental que a imprensa desempenha para a sociedade, ao fazermos um balanço dos seis séculos de letras impressas, a partir da invenção do alemão Gutenberg dos tipos móveis e da prensa móvel, tudo é bastante positivo para a imprensa.

Suplicando aos eventuais equívocos ocorridos, ou invocando a outras razões, algumas pessoas entendem que as notícias deveriam se sujeitar a algum tipo de controle, ou mesmo, à censu-

ra, como às vezes entende o Judiciário brasileiro.

Os insensíveis não compreenderam que a democracia é impossível sem a imprensa.

Devendo, obviamente, ser excluída a “imprensa marrom” deste conceito, aqueles aventureiros que resolveram virar jornalistas, pessoas que trabalham com o registro precário sentem-se no direito de usar a função como moeda de troca, noticiando corrompidamente, ludibriando o cidadão.

A imprensa, sendo boa ou má, possui um valor que está acima de um ou outro meio de comunicação, de uma emissora de TV, estação de rádio ou jornal, devendo ser visualizada sempre sem igual.

Um país não pode se considerar democrático havendo uma imprensa censurada, sendo que a imprensa livre e responsável só é possível em países realmente democráticos. Censurar a imprensa em decorrência dos prováveis desvirtuamentos, teria igual valor a requerer a extinção da democracia em decorrência dos políticos desonrados.

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“São cidades polarizadas por carências profundas e privilégios cristalizados” Marcial Lima Professor

Para alguns, afrodisíaco.

Para outros, uma esperança. Há, no entanto, quem o veja como fonte de desencantos. É o caso de Marilena Chauí, que, em 1992, quando deixou a Secretaria de Cultura de São Paulo, declarou à revista Cláudia: Poder nunca mais. E trouxe a público, entre seus desconfortos, um despacho do Setor Jurídico, quando pretendeu adquirir as obras de Sartre, para a Biblioteca da cidade: “Recomendo a aquisição de um similar nacional”, pontificava o zeloso burocrata. Marilena, no entanto, não se quedou em lamentações: disponibilizou-se para um relato sobre sua experiência, que pode ser de grande valia, neste momento em que muitos pretendentes a cargos eletivos procuram nosso segmento em busca de apoio. O Instituto Polis, que elaborou um roteiro, para nortear o depoimento da ex-secretária, evidenciou algumas questões, que, somadas às nossas, podem ser apropriadas por todos interessados no aprimoramento da gestão cultural. São perguntas a serem levadas aos que estão no poder - e nele pretendem continuar - e aos que lhes fazem oposição - e se apresentam como arautos de uma nova ordem.

Vejamos! Quais as diretrizes de ação cultural que estão sendo propostas e quais os objetivos a serem alcançados? Qual o público-alvo a ser contemplado?

Quais as possibilidades que serão abertas para os que produzem cultura? Quais os espaços e equipamentos a serem ocupados? Quais os projetos voltados para a qualificação dos servidores que atuam na área?

Qual será a participação dos funcionários, produtores e cidadãos na construção de políticas culturais? Quais as ações intersetoriais com a educação, turismo, meio ambiente, ação social e demais órgãos oficiais? Como serão consideradas as questões pertinentes ao orçamento participativo, à economia solidária, aos arranjos produtivos? Como serão tratados os gargalos pertinentes à circulação e acesso aos bens culturais?

Marilene nos leva a observar que, em cidades “polarizadas por carências profundas e privilégios cristalizados”, impõem-se decisões mais amplas em termos de políticas públicas, “o que exige a definição clara de prioridades”. Isso implica - na opinião de outros gestores que atuam com responsabilidade em uma ação de qualidade, inseparável das outras áreas do governo, ampliando percepções sobre o Estado, enquanto impulsionador de ações culturais significativas.

Em período tão propício, quando nem sempre se sabe de fato sobre o que se fala, parecenos de bom alvitre refletirmos juntos sobre os compromissos que, decerto, serão assumidos com farta generosidade.

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Nacional

O JORNAL JORNA L A7

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: nacional@ojornal-al.com.br

Governo pode criar regra sobre cotas Ministro afirma que texto do Estatuto da Igualdade Racial aprovado no Senado permite regulamentação sem lei G1 O governo federal estuda criar uma regulamentação para o sistema de cotas para negros em universidades sem que o tema passe por discussão no Congresso, segundo informou o G1 o ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araujo.

De acordo com o ministro, o recém-aprovado Estatuto da Igualdade Racial possibilita que a regulamentação

ocorra sem que uma lei sobre o tema seja discutida e aprovada pelos congressistas.

Na última quarta-feira, o Senado aprovou o estatuto, mas deixou de lado as cotas raciais, tema que gera divergência no próprio Congresso e na sociedade civil.

Na avaliação do ministro, o texto do estatuto prevê que sejam criadas ações afirmativas. Para ele, as cotas estão entre essas ações.

“Tem um projeto de lei que tramita no Senado, que

trata da política de cotas especificamente. Agora nossa opinião é que, porque esse estatuto diz no capítulo da educação que o Poder Executivo deverá adotar ações afirmativas, isso dá ao Poder Executivo a condição de regulamentar essa política.

Ações afirmativas para efeito desse estatuto consideram-se ações e medidas especiais adotadas pelo Estado e pela iniciativa privada para correção das desigualdades. Ação afirmativa é um instituto

‘guarda-chuva’. Cotas é espécie, ação afirmativa é gênero.

As cotas estão dentro das ações afirmativas”.

Questionado se o tema não teria que passar por discussão no Congresso, o ministro afirmou: “Não precisa passar pelo Congresso porque o texto da lei assim nos dirige, diz que é possível fazer. Esse estatuto (da Igualdade Racial) é apenas extraordinário”.

De acordo com Araujo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar o es-

tatuto em 20 dias. “(A partir da sanção) estaremos dialogando com a subsecretaria de Assuntos Jurídicos da Presidência da República para estabelecermos como regulamentar os dispositivos dessa natureza. Nosso juízo é que é possível agora estabelecer a implementação das cotas porque existe uma lei que diz que podemos fazê-lo e diz que o governo deve adotar ações afirmativas na educação”.

Indagado se a regulamentação poderia ocorrer por

meio de um decreto, o ministro disse que é preciso aguardar a sanção para começar essa discussão.

Na opinião do ministro, as cotas poderiam seguir o percentual da população negra dentro da população de cada estado. “O juízo é sonhar com o que o IBGE estabelece para cada estado. Aí a gente vai ter uma situação para cada estado. Em São Paulo, temos percentual bastante presente.

Em Santa Catarina, menor percentual”.

“As cotas estão dentro das ações afirmativas”, garante Eloi Ferreira

Para senador, decreto seria “golpe” O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que, caso o governo regulamente as cotas, haverá questionamentos.

“Isso é o que se chama de tentativa de fazer com que o Congresso brasileiro seja fechado ainda que esteja aberto. Se o presidente editar um decreto, o Senado pode sustar o decreto do presidente. Essa matéria tão polêmica deve ser regulamentada evidentemente através de uma lei.” Demóstenes também disse que “o ministro se viu derrotado em uma posição e tenta dar um golpe”.

Na avaliação do advogado especializado em direito

da população negra Marco Antônio Zito, ex-presidente da Comissão do Negro e de Assuntos Antidiscriminatórios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, quem deve decidir sobre as cotas é o Judiciário. “Na minha visão quem emerge como o grande baluarte para definir o conteúdo das cotas é o Judiciário.”

Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde o ano passado uma ação protocolada pelo Democratas que questiona a política de cotas. Não há previsão para o tribunal analisar o tema.

ANTIBIÓTICOS

Anvisa quer tornar venda mais rígida A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu na sexta-feira consulta pública sobre a proposta que prevê normas mais rígidas para a venda de antibióticos no País. Uma das mudanças é tornar obrigatória a apresentação de duas vias da receita médica no momento da compra do remédio – uma via ficaria retida na farmácia ou drogaria e a outra seria devolvida ao paciente com carimbo do estabelecimento.

Atualmente, basta apresentar a receita para comprar o antibiótico. As embalagens e bulas também passariam a ter a frase: “Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendido com retenção da receita”.

Com as regras mais rígidas,

a Anvisa quer aumentar o controle no comércio desses medicamentos e reduzir a resistência bacteriana no País. Em 2009, a venda de antiobióticos movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão no Brasil.

O País tem mais de 90 substâncias antimicrobianas, sendo quatro delas (amoxicilina, azitromicina, cefalexina e sulfametoxazol) as campeãs de venda. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais da metade das prescrições mundiais de antibióticos são inadequadas.

As sugestões para a consulta pública podem ser enviadas até o 17 de julho para a sede da Anvisa em Brasília, por fax ou pelo e-mail med.controlados@anvisa.gov.br.

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COLÔMBIA

Mundial deve afetar a eleição presidencial BOGOTÁ - A vantagem folgada do candidato governista à presidência da Colômbia Juan Manuel Santos na eleição presidencial deste domingo pode levar alguns eleitores a não votar no segundo turno de ficar em casa assistindo à Copa do Mundo. O ex-ministro da Defesa deve assumir o cargo mais alto do país derrotando o ex-professor de matemática Antanas Mockus, após superá-lo por 25 pontos percentuais no primeiro turno do mês passado.

Pesquisas de opinião mostravam Santos, oriundo de uma família rica de Bogotá, com uma ampla vantagem na véspera do pleito, graças sobretudo à popularidade do atual presidente Álvaro Uribe por conta de seu combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e um aumento nos investimentos no país.

“A Copa do Mundo é muito importante, mas temos muitos dias para assistir às

partidas. Peço a meus compatriotas que sacrifiquem os jogos só por um momento e saiam para votar”, disse Uribe na sexta-feira.

Quase 50% dos 30 milhões de eleitores votaram no primeiro turno de 30 de maio, mas analistas dizem que a cifra pode cair entre 8 e 10% por causa da vantagem de Santos e do Mundial de futebol. Os eleitores têm que decidir se assistem Brasil contra Costa do Marfim às 13h30 (15h30 no Brasil) ou Itália contra Nova Zelândia às 09h (11h no Brasil) ou participar da votação.

“Acredito que pode haver um comparecimento menor de eleitores. O futebol pode fazer a votação diminuir”, disse Carlos Ariel Sánchez, diretor do registro nacional de eleitores, a um jornal local.

“Normalmente (muitos eleitores) saem de tarde, mas nesse dia podem sair de manhã entre um jogo e outro”, completou.

Poderosa chuva de meteoros pode atingir a Terra em 2011, alerta Nasa Tempestade prevista para 8 de outubro pode danificar satélites e naves em órbita A Nasa - agência espacial americana - começou a avaliar os riscos para satélites e naves espaciais em órbita da Terra, como a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), devido a uma poderosa chuva de meteoros que deve atingir o planeta em 8 de outubro de 2011. O fenômeno ocorre no outono do hemisfério norte, vai durar sete

horas e deverá ser especialmente violento.

A Nasa pode, inclusive, redirecionar a ISS. William Cooke, do Marshall Space Flight Center (Huntsville, Alabama), ligado à agência espacial, disse que os especialistas preveem uma grande chuva e esperam um pico de várias centenas de meteoros por hora.

Duas outras chuvas fortes ocorreram em 1985 e 1998, mas não causaram problemas nos satélites e naves em órbita. Desta vez, a probabilidade de problemas também não é alta. No entanto, Cooke diz que a prevenção é importante e que a próxima tempestade não deve ser ignorada.

Segundo Cooke, a ISS tem

um escudo contra as rochas do espaço e, se necessário, pode ser redirecionada. O mesmo se aplica ao telescópio Hubble. O cientista incentiva programadores a determinar se é necessário preparar estratégias de defesa. “Se um meteoro esporádico atinge você, é má sorte. Se isso ocorre durante uma chuva de meteoros, é negligência”, diz o cientista.

Galáxia tem “cauda” de gás e estrelas

Cientistas descobriram “cauda”

Observações em ultravioleta da galáxia IC 3418 indicam que, apesar de parecer mais uma galáxia espiral comum, ela tem uma espécie de “cauda”. Não só isso, essa região é composta de milhares de jovens estrelas. As informações são da Science.

O aglomerado de estrelas fica localizado a 54 milhões de anosluz no meio do imenso agrupamento de Virgem (que tem mais

de 1,5 mil galáxias próximas).

Esse agrupamento é tão grande que sua força gravitacional está puxando IC 3418 para o seu centro a uma velocidade de 3,6 milhões de km/h, o que deixa para trás amontoados de gás que formam um rastro.

Segundo um estudo publicado neste mês no The Astrophysical Journal Letters, esse gás é influenciado pelas ou-

tras galáxias (assim como a cauda de um cometa é atingida pelos ventos solares), acaba por condensar e formar estrelas.

De acordo com a pesquisa, essa “cauda” de jovens estrelas oferece uma possibilidade de estudar a formação desses astros muito mais facilmente do que em outras galáxias, onde esse processo fica encoberto por grandes nuvens de gás e poeira.

Nave russa chega com sucesso à ISS A nave espacial russa Soyuz TMA-19 se acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), informou na sexta-feira o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. “O acoplamento foi efetuado em regime automático e sem nenhum contratempo”, disse um porta-voz do CCVE citado pela agência Interfax.

A nave russa, que decolou na terça-feira passada da base de Baikonur, no Casaquistão, levou à ISS o cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin e os astronautas americanos Doug Wheelock e Shannon Walker.

Eles foram recebidos pelos russos Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko e a americana Tracy Caldwell.

Durante sua missão na ISS, que durará cinco meses, os três terão a tarefa de realizar testes científicos, descarregar três naves de carga Progress e montar um satélite experimental.

Também participarão de numerosas experiências científicas, principalmente nas áreas geofísica e médica, e testarão um sistema de prevenção de catástrofes. Os astronautas criarão ainda um blog e um e-mail para a troca de informação sobre a ISS. A Estação Espacial Internacional é um projeto de 100 bilhões de dólares iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, mas financiado principalmente pelos Estados Unidos.

De cima para baixo, Walker, Wheelock e Yurchikhin, ao embarcarem

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DESCASO

IML é o retrato da precariedade “Uma pessoa em seu estado pleno de consciência não queria nunca assumir a direção do IML“, diz Gerson Odilon Thiago Gomes Repórter

Falta de laboratórios especializados para exames mais técnicos e aprofundados, rabecões sem as mínimas condições de sair às ruas, prédio com localização inadequada, ausência de médicos especializados e um dos piores obstáculos: a burocracia.

Esses são apenas alguns dos problemas enfrentados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Maceió e também o de Arapiraca. O diretor-geral do órgão, o médico legista Gerson Odilon Pereira, assumiu a função no dia 31 de março deste ano e, diante do quadro que encontrou, não esconde a insatisfação por conta das dificuldades, mas externa o desejo de transformar o IML em um ambiente mais humanitário.

“Uma pessoa em seu estado pleno de consciência não queria nunca assumir o cargo de diretor geral do IML. É muito difícil lidar com tantos problemas, desdobrar-se para investir o mínimo necessário no órgão quando não existe dinheiro para tal”, exclamou o diretor.

Odilon enfrentou na última sexta-feira mais um obstáculo e precisou contar com a colaboração dos “colegas” delegados de Polícia Civil. É que os dois únicos rabecões do órgão apresentaram problemas mecânicos, mais uma vez, e não tiveram condições de recolher os corpos vitimados pela violência urbana.

Como resultado, dois cadáveres procedentes do interior do Estado não foram recolhidos pelos funcionários do

Sem manutenção, rabecões têm problemas mecânicos constantemente

IML. Para que não ficassem na rua, a Polícia Civil providenciou um veículo para que os corpos não deixassem de

ser submetidos a exame de necropsia.

Na quinta-feira à noite, um dos rabecões “bateu” o motor

quando retornava da cidade de Coruripe, no interior do Estado, e precisou de reparos mecânicos. Na sexta-feira pela manhã, o outro carro também quebrou e foi levado para a oficina.

Para evitar que o IML de Maceió ficasse descoberto de viaturas, o órgão de Arapiraca foi acionado para emprestar o único rabecão. Só que não houve condições desta vez e a sexta-feira inteira a capital ficou sem o veículo. “Somente no começo da noite um dos carros foi liberado da oficina e ficou à nossa disposição novamente”, informou Gerson Odilon.

O outro rabecão ainda era avaliado pelos mecânicos e a previsão é que somente amanhã fique pronto para rodar. Segun-

do o diretor, a situação pode melhorar, nos próximos dias, quando dois outros veículos reforçam o trabalho do IML de Maceió.

“Dois rabecões que chegaram estão faltando apenas colocar o adesivo do órgão. E nas próximas semanas chegam outros seis, adquiridos pelo Conselho de Segurança. Eles ficarão em Maceió e também em Arapiraca”, informou.

O diretor detalhou ainda que dois veículos ficarão somente na incumbência de recolher corpos na zona rural de Alagoas. Os demais ficam na área urbana, onde, comumente, estão a grande demanda, sobretudo na capital. Na opinião dele, oito rabecões para o Estado classificado com o mais violento do País está mais do que suficiente.

“Os maiores entraves são muita burocracia e pouco investimento” Gerson Odilon conversou rapidamente com a reportagem de O JORNAL no começo da noite da última sexta-feira. Ele revelou que um dos entraves para que o órgão – subordinado ao Centro de Perícias Forenses de Alagoas – não avance é a burocracia. No entanto, o principal, conforme ele aponta, é, sem sombra de dúvidas, a falta de investimento. “É muito fácil administrar um órgão com muitos recursos.

Não há problemas para investir.

Mas quando se vê um órgão como o IML que dispõe de pouco dinheiro e com uma estrutura que tem a luta é redobrada.

Estamos lutando diariamente para adquirir, pelo menos, o mínimo para que o instituto consiga sobreviver. Abatalha é diária e perdemos noites e mais noites para fazer o órgão funcionar razoavelmente”, afirmou Gerson Odilon.

Ele diz que tem um sonho pessoal de transformar o IML em um espaço mais humanitá-

rio, onde as pessoas possam até visitar sem qualquer constrangimento. O diretor, apesar de pouco tempo na função, já sabia quais as dificuldades que iria enfrentar e este, segundo ele, é um dos motivos que o levam a permanecer no cargo.

“Não penso em deixar o cargo. Sou uma pessoa que tenho muita fé em Deus. Penso que, pelos meus esforços e da minha equipe, conseguiremos ser capazes de realizar o grande sonho de transformar o IML em um ór-

gão mais humanitário. Aqui foi o meu primeiro emprego e eu sabia de todos os problemas. Abdico e abdiquei muitas coisas da minha vida pessoal, desde que assumi o cargo de diretor, para fazer concretizar o sonho”, disse o diretor.

Odilon informou que largou o curso de pós-graduação que estava para concluir na intenção de se dedicar o máximo do seu tempo em benefício do órgão.

“Alagoas tem que ter um IML digno. Estamos até impedidos

de investir no prédio atual, que pertence à Universidade Federal de Alagoas. Ou seja, temos que esperar sair o novo prédio do IML, no Tabuleiro do Martins, para enfim, sonhar com as mudanças”, comentou.

A Ufal já adiantou que pretende transformar o prédio Estácio de Lima, no Prado, em um museu para a área de saúde.

De acordo com Gerson Odilon, há previsão para que nesta semana haja novidades no projeto elaborado para a transferên-

cia do IML de Maceió para a parte alta da cidade. O local exato já foi analisado, mas ainda não pode ser divulgado, segundo o diretor geral.

Ele adiantou que o novo prédio poderá homenagear uma das assessoras do médico legista Estácio de Lima e que foi a primeira professora de Medicina Legal de Alagoas. Maria Pereira Pacheco deve ser a grande homenageada pelo Instituto Médico Legal assim que a estrutura física for concluída.

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“Um dia sem seguro

Acidentes e roubos acontecem, mas o prejuízo pode ser minimizado ou maximizado, dependendo apenas de um con Elisana Tenório Repórter

Já imaginou os transtornos, o prejuízo e até mesmo a calamidade que o mundo sofreria se, por alguma fatalidade do destino, houvesse “um dia sem seguro”? A má sorte poderia despontar para tudo quanto é lado...

De um modo geral, todas as pessoas e atividades poderiam ser seriamente afetadas. Afinal, seria um risco muito grande os aviões levantarem vôos; os carros circularem tranquilamente; as fábricas, indústrias e comércio funcionarem como se nada estivesse acontecendo.

A exposição ao risco de não ter cobertura de seguro é muito grande e pode transforma-se numa tragédia, pessoal ou coletiva.

Os profissionais do ramo comparam os danos sócioeconômicos à de uma imensa greve geral sem piquetes e caminhadas, mas com seqüelas graves e eternas.

Já pensou o que aconteceriam com as vítimas de aciden-

tes, atentados, enfim, com as vítimas de tragédias coletivas?

Para exemplificar a questão, muitos corretores gostam de fazer a seguinte reflexão: “o que aconteceriam com as vítimas do atentado ocorrido em Nova Iorque, em 11 de agosto de 2001, se elas – ou seus familiares – não tivessem recebido as indenizações por morte, danos materiais, dentre outros, calculada em milhões de dólares?”

Para regionalizar a questão, contaremos as histórias de três alagoanos - Júlio, Ilza e Robson - que pagaram para ver e, infelizmente, terminaram pagando caro.

Em 2007, o jornalista Júlio Arantes, 29 anos, estava feliz da vida. Tinha acabado de comprar um carro financiado. Nos três primeiros meses, tudo foi uma maravilha. Júlio e o corsinha circulavam juntos por todos os lados de Maceió. Até que, uma noite, eles foram separados abruptamente.

O azar encontrou Júlio quando ele estava na Praia de Guaxuma e foi abordado por

um homem armado, que anunciou o assalto e levou o veículo.

Resultado: o carro não tinha seguro e, por isso, o rapaz foi obrigado a concluir o pagamento do financiamento, mesmo não estando mais com o veículo. Na prática, o jornalista foi obrigado a desembolsar prestações de R$ 350 durante 24 meses. O prejuízo total foi de R$ 16 mil. É claro que ele prestou queixa na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, mas de nada adiantou. Até hoje, não há o mínimo indício de onde o Corsa esteja nem a identidade do assaltante.

“Na época, tratei o seguro como sendo uma questão sem muita urgência. A reserva de dinheiro que possuía foi utilizada para pagar as despesas de praxe, como transferência de veículo e mesmo uma entrada maior para que mensalidades do financiamento fossem amortecidas. O meu pensamento era fazer o seguro assim que a situação estivesse mais tranqüila.

Mas, infelizmente, isso não aconteceu”, conta Júlio.

O jornalista só conseguiu comprar outro veículo um ano depois. E qual foi à primeira coisa que fez? “O seguro do carro, é claro, pois aprendi a lição direitinho...”, confessa, referindo-se ao Peugeot 206, que também comprou financiado e ainda está pagando.

“Seguro para veículo é a única modalidade que a gente nem vende mais, pois o cliente está bastante conscientizado da sua importância e, por isso, nos procura para comprar”, reconheceu o segundo tesoureiro do Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de Alagoas, Gustavo Henrique da Silva.

A preocupação dos proprietários de veículos de Alagoas está associada ao medo e a precaução. Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) revelam que de 10 a 12 veículos são roubados diariamente em Maceió. A maioria deles, cerca de 60%, é recuperada. No entanto, grande parte destes veículos volta para seus danos com sérios danos, alguns, inclusive, totalmente depenados.

Incêndio em padaria causou perda quase total Thallysson Alves

A empresária Ilza Alves da Silva foi outra alagoana que arriscou a sorte e terminou sofrendo prejuízo financeiro. A madrugada de 27 de abril de 2010 ficará para sempre armazenada em sua memória. Ela estava em Maceió, mais precisamente no bairro do Pontal da Barra, onde mora, quando, um telefonema, lhe informou o que estava acontecendo em Massagueira, onde possui uma padaria.

Um incêndio estava acabando com seu empreendimento. Assim que tomou conhecimento, Ilza pegou o carro e “voou” para lá. Quando chegou ao local, encontrou as chamas tomando conta da Padaria Massagueira. “Alguém não fechou direito a porta do fogão a lenha. Resultado: as labaredas atingiram outras madeiras que estavam próximas ao fogão e provocou o incêndio”, contou a empresária.

O prejuízo causado pela falha humana foi considerado de grandes proporções. A cozinha foi toda danificada: telhado, materiais e equipamentos – como o próprio forno, batedeira, cilindro, armários – destruídos.

Dois carros do Corpo de Bombeiros trabalharam durante três horas para acabar com as chamas. A perda só não foi total porque o salão onde funciona o atendimento aos clientes não foi afetado.

Mesmo assim, o prejuízo ficou em torno de R$ 35 mil.

Isso sem falar nas despesas provocadas pelo improviso feito durante um mês, período em que a equipe de pedreiros trabalhou para reerguer a cozinha.

Durante este tempo toda a mercadoria que era feita em Massagueira – pães, salgados e doces – passou a ser executada na outra padaria que dona Ilza possui, no Pontal da Barra.

Depois do susto, ficou uma certeza: a importância de se investir em seguro.

“Nos primeiros dias depois da tragédia tinha duas metas: reconstruir minha empresa e procurar um corretor de seguros. E foi o que fiz... Paguei R$ 500 para o seguro e durmo com a consciência tranqüila.

Caso aconteça alguma coisa, que espero que não ocorra, não passarei por outro aperto financeiro”, justifica Ilza.

Além das duas padarias, os cinco carros pertencentes à família – o dela, o do marido e o dos três filhos – também são devidamente segurados.

“Na verdade, confesso que

Furto interrompe trabalho de repórter

Ilza Alves aprendeu através de revés financeiro a necessidade de contratar seguro para suas padarias

quando o incêndio aconteceu, não sabia que existia seguros para padaria. Achava que essa proteção era dada apenas para os carros. Tanto que nossos veículos eram segurados”, explicou a empresária.

De fato, há cinco anos, portanto, muito antes da Padaria

Massageira ser “vitima” de um incêndio, o marido de Dona Ilza sofreu um acidente automobilístico.

Ele estava saindo do Pontal da Barra e não viu outro carro se aproximar. A colisão provocou perda total em seu veículo e provocou danos no

outro. O seguro se responsabilizou pelos dois.

“Meu marido recebeu R$ 20 mil de indenização e, além disso, o conserto do outro carro custou R$ 10 mil. Por tudo isso, possuir um seguro é tão básico quanto ter plano de saúde”, comparou.

O repórter-fotográfico Robson Lima foi outra vítima da falta de seguro. Há quatro anos, ele parou rapidamente seu veículo na porta de uma produtora, localizada no bairro do Farol, onde prestava serviço, apenas para pegar uma informação e, assim, fazer a cobertura de um freela – como é chamado o trabalho informal no meio jornalístico.

Por isso, não imaginou que haveria mal algum em deixar seu equipamento – uma máquina fotográfica Canon, modelo E051, considerada de ponta – dentro do carro.

Mas Robson apostou errado... O pouco tempo foi suficiente para o ladrão se deslocar até o carro e roubar a máquina.

“O carro não tinha sinais de arrombamento. Simplesmente o abriram e retiraram o equipamento. Imagino que foi tudo muito rápido, pois não passei 30 minutos dentro da produtora. Quando cheguei não desconfiei de nada: entrei no veículo e fui embora. De repente, porém, percebi algo errado. Foi quando procurei a máquina e não encontrei. No começo, imaginei até que fosse uma brincadeira, mas, aos poucos, a ficha foi caindo e me dei conta do enorme prejuízo”, disse Robson.

Na época do roubo, a fotografia começava a despertar

para o mundo digital. E Robson Lima foi o primeiro profissional alagoano a adquirir uma máquina deste tipo.

O equipamento, que tinha acabado de pagar e largou, por instantes, no banco do carro, era completo: corpo da máquina, gripe, duas lentes, flash.

O prejuízo ficou em torno de R$ 10 mil. Mas, no “frigir dos ovos” foi bem maior que isso, pois o fotógrafo ficou sem seu equipamento de trabalho e, por isso mesmo, teve que dar um jeito para comprar outro rapidamente.

A solução encontrada foi vender o carro para comprar outra máquina. Foi o que fez.

“Acho que, no total, o prejuízo não foi inferior a R$ 50 mil”, constatou Robson Lima.

Atualmente, ele possui um carro e acabou de comprar um equipamento fotográfico – que vale cerca de R$ 10 mil - para a filha, de 15 anos, que começa a emitir gosto pela fotografia.

O veículo tem seguro, mas a máquina, como ainda não tem, não pode sair, sob hipótese alguma, da residência da família.

“Estou terminando de comprar as peças para fazer seguro”, explica Robson, acrescentando que a vida sem seguro é “um risco muito grande, que pode resultar num enorme prejuízo”.

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Marco Antônio

Seguro pode ser um investimento Thallysson Alves

Robson Lima teve uma máquina fotográfica sem seguro furtada

Cada vez mais, todos os segmentos sociais se conscientizam da importância de se estar segurado. No Brasil, somente no ano passado, a indústria do seguro disponibilizou R$ 29,4 bilhões para indenizações e benefícios. Só no ramo de automóveis – que é o mais procurado por todas as classes sociais – foram gastos R$ 6,9 bilhões em cerca de 1,8 milhão de sinistros.

No entanto, estes números ainda são considerados baixos, se for comparar com o montante total de acidentes e sinistros que ocorrem em segmentos variados.

Afinal, como já foi dito, uma média de 10 a 12 carros são roubados diariamente em Maceió. As quadrilhas estão tão organizadas que já há, inclusive, os tipos destinados para cada ação.

Por exemplo, os carros considerados velozes são geralmente roubados para serem utilizados em assaltos. Já os populares são tidos como ótimos aliados para os desmanches. Os utilitários, por sua vez, são muito utilizados em assaltos, troca de arma e venda de drogas.

“Por tudo isso é uma bobeira não fazer seguro. Recentemente, inclusive, foi descoberta uma nova modalidade de assalto: os veículos que são utilizados para curtição. Ou seja, a pessoa rouba o carro e dois ou três dias depois o abandona”, revelou o segundo tesoureiro do Sindicato dos Corretores de Seguro de Alagoas, Gustavo Henrique da Silva.

Ele explicou que existem vários segmentos de seguro: automóvel, habitacional, vida e previdência, empresas, médico, de objetos. Para contratar o serviço é preciso, em primeiro lugar, ava-

liar aspectos. O de vida, por exemplo, leva em conta idade, tipo de vida, situação familiar, quantidade de dependentes.

Portanto, as seguradoras levam em conta vários pontos. Nos seguros de veículo, são observados as condições, a marca, o ano de fabricação e itens personalizados – como a região de tráfego e garagem, o perfil do motorista, filhos, o valor da cobertura e a franquia.

“O seu carro pode ser similar ao da sua amiga. No entanto, isso não significará que o valor do seu seguro será o mesmo do dela.

Quem têm filhos maiores de 21 anos que dirigem é um forte candidato para ter o valor do seguro acrescido, já que os riscos de outras pessoas pegarem no carro e acontecer acidentes aumentam”, explicou Gustavo Henrique.

Já o seguro habitacional cobre os danos provocados por incêndios, inundações, explosão de gás e responsabilidade civil. “Este último diz respeito a imprevistos, como o cachorro morder o carteiro, o filho quebrar a vidraça do vizinho ou um copo, jogado da varanda, machucar alguém acidentalmente”, disse Gustavo da Silva.

PROFISSIONAL – E quem está habilitado para trabalhar como corretor de seguro? O sindicato da categoria informa que qualquer brasileiro maior de 21 anos, que tenha concluído o 2º grau e tenha se submetido, com êxito, ao curso específico de corretor. O curso tem duração de um ano. No final, cada aluno faz uma prova, que é avaliada pela Superintendência de Seguros Privados. O próximo passo é sindicalizar. Aí, sim, o profissional está liberado para exercer a profissão.

Fernando Risoto considera seguro essencial como plano de saúde

Precaução poupou designer de prejuízo Dizem que o seguro morreu de velho, não é mesmo? Bom, é verdade que os precavidos não se livram da morte ou dos acidentes, mas os deixam livres do aperto financeiro. Que o diga o designer gráfico Fernando Risoto.

Há três anos, ele sofreu um acidente automobilístico quando vinha de Coruripe para Maceió. Se não possuísse seguro, teria tido um grande prejuízo financeiro.

O acidente aconteceu quando Fernando passava por Jequiá da Praia. Ele perdeu o controle do carro, que terminou capotando várias vezes. Fernando viajava com o irmão. Os dois se feriram apenas superficialmente.

Mesmo assim, seu carro teve perda total.

“De lá mesmo liguei para a minha seguradora. Tudo foi resolvido de forma relativamente rápida. O pessoal chegou lá (em Jequiá da Praia) com o carro-guincho e outro carro.

Em, no máximo, um mês fui ressarcido. Com o dinheiro, comprei outro carro”, contou Fernando Risoto.

Para ele, possuir seguro é tão essencial como ter seguro de saúde.

O médico Paulo Guimarães é outra pessoa que pode ser chamada de precavida e sortuda.

Ele teve um carro roubado e, junto com ele, um equipamento específico da sua área de atuação profissional. Um mês após, um temporal atípico, que caiu em Maceió no ano passado, inundou o subsolo do prédio onde morava, no Bairro da Ponta Verde. Resultado: seus dois carros ficaram muito estragados.

Estes dois episódios teriam lhe valido um prejuízo muito alto, caso Paulo não possuísse seguro de carro e do equipamento médico. “Teria perdido aproximadamente R$ 200 mil. Mas, felizmente, fui ressarcido e tudo acabou dando certo”, avaliou o médico.

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Fotos: Marco Antônio

São várias as delícias feitas à base de milho e leite que são encontradas no vasto cardápio junino nordestino

Comidas típicas disputam espaço nos supermercados com os alimentos que são vendidos o ano todo

Comidas típicas geram renda extra Tanto nos bairros nobres quanto no Centro e periferias, bolos, canjicas e pamonhas são sucessos de vendas

Cícera Leobino investe nas iguarias à base de milho durante o ano todo

Canjicas, munguzás e bolos de milho não param na Casa da Pamonha

Apesar das mudanças de comportamento decorrentes do processo de urbanização das últimas décadas, algumas tradições permanecem fortes. Um delas é o hábito nordestino de consumir iguarias feitas com milho durante a época junina.

E em Maceió o consumo de comidas típicas cresce muito nessa época do ano. De olho nesse filão, muitos supermercados, mercearias e padarias incrementam seu mix de produtos como canjicas, pamonha, munguzá e bolos de milho.

Um desses estabelecimentos é o Palato, supermercado localizado no bairro da ponta Verde. Unindo receitas tradicionais com algumas inovações, a rede alagoana não deixa seus clientes sem os acepipes de época. “Aqui, o produto preferido do consumidor são as pamonhas. Hoje pela manhã fizemos 50 delas que acabaram rapidamente. Por isso, redobramos os esforços e fizemos mais 200 e creio que todas elas serão vendidas de hoje para amanhã”, conta Charles Rozembaum, gestor comercial do Palato, mencionando que a rede espera um incremento de 19% nas vendas destes produtos de milho este ano.

De acordo com ele, os produtos juninos do Palato são confeccionados sem conservantes e com os mesmo ingredientes e seguindo as mesmas etapas das receitas do tempo da vovó. “Anossa pamonha é feita com todo esmero para evitar aquele chamado gosto de sabão, quando elas não são bem feitas. Além disso, este ano inovamos, trazendo para os consumidores uma tradicional receita de pão de milho portuguesa, bolo de milho cremoso e a pamonha salgada que já um sucesso de público”, conta.

Rozembaum diz que os produtos juninos sempre foram

um sucesso na rede Palato e que seu público consumidor é de todas as faixas etárias. “E o interesante é que eles não concorrem com nenhum item da nossa padaria e confeitaria.

Passam a configurar no lanche da família junto com outros itens ao longo do mês de junho”, afirma.

E se tem alguém que sabe da boa acolhida que tem as comidas de milho nessa época do ano é a empreendedora Cícera Leobino de Oliveira, que há 35 anos é dona da Casa da Pamonha. O estabelecimento saiu do Jaraguá e foi para o Centro de Maceió, nas proximidades do Hospital da Santa Casa, e em todos os meses do ano oferece verdadeiras iguarias do cardápio junino nordestino. “Aqui a canjica e a pamonha disputam a preferência da clientela”, diz.

Segundo a microempresária, ao longo do ano ela faz cerca de 100 pamonhas e mais 100 canjicas por dia e vende todas.

“Mas, no mês de junho as vendas quintuplicam. Recebo encomendas de restaurantes, bufês, cafeterias, isso sem mencionar as encomendas particulares individuais. Nesta época, faço mais de 500 canjicas e 500 pamonhas para atender a demanda extra. Quem dera o movimento fosse assim o ano todo”, diz, mencionando que criou três filhas com a renda gerada pelo negócio.

A atividade envolve seis pessoas da família de dona Cícera, mas o futuro do empreendimento a preocupa.

“Aprendi todas as receitas que sei com a minha avô há mais de 50 anos. Hoje quero repassar tudo o que sei para as minhas filhas e netas, mas ninguém quer me substitutir porque diz que dá muito trabalho fazer as canjicas e pamonhas do modo tradicional”, lamenta.

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Biblioteca Pública está, cada vez mais, distante dos dias áureos Centenas de livros raros e jornais antigos ficam à mercê da ação do tempo Gabriela Lapa Estagiária*

Quem vê os livros velhos nas estantes e a poeira tomando conta da Biblioteca Pública do Estado dificilmente imagina que ela já teve seus dias de glória. Sem um espaço favorável à preservação do acervo, e com a informatização da literatura, registros da história e da cultura alagoanas foram amarelando, contraindo fungos, perdendo jovens leitores que preferem o conforto da leitura na tela do computador. Hoje quase não se encontra usuários entre as seções, e os que aparecem têm que lidar com um local de estudo nada atrativo.

“Aprocura já foi muito maior.

Quando não existia computador, e tudo aqui era bem cuidado, a gente mal tinha espaço para acomodar as pessoas que vinham fazer pesquisa ou estudar”, conta Maria do Carmo Oliveira, de 62 anos, dos quais 27 foram dedicados à Biblioteca.

“Antes do computador, tudo isso era mais bonito. A sessão de autores alagoanos não tinha esse monte de estantes, era uma sala de leitura”, lembra a funcionária.

Ela conta que, nessa época, a poeira não reinava entre as seções, e conservar os livros do acervo era tarefa bem mais simples. “Até para trabalhar, no atendimento aos leitores, era melhor”, avalia.

Mas essa realidade não durou muito. Logo, os livros digitais se tornaram populares, oferecendo aos leitores bem mais que cadeiras empoeiradas e materiais antigos. Com eles, foi se apagando o brilho de um espaço que transpira a história e a cultura alagoanas.

ACESSIBILIDADE - Sem uma estrutura que preze pela acessibilidade, o prédio dificulta o ir e vir de funcionários com problemas de locomoção, como Maria do Carmo, que sente fortes dores no joelho.

Cadeirantes que desejem ir à Biblioteca também não podem desfrutar de todo o seu conteúdo, pois não há rampas nem elevadores de acesso aos andares superiores.

Volumes antigos estão em caixas amontoadas pelos corredores da pouco visitada Biblioteca Pública

* Sob a supervisão da Editoria de Cidades

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Lula Castello Branco

Faltam modernização e estrutura Para Cícera Vicente, funcionária da biblioteca há 28 anos, tudo poderia ser diferente se o local fosse informatizado e tivesse a tecnologia – que tanto conquista os leitores – como aliada. “Já visitei bibliotecas de outros estados. Em Pernambuco, mesmo, é tudo tão bonito, climatizado. Os livros são organizados por temas e os mais antigos ficam num local específico para conservar melhor”, compara.

Aqui, a climatização das sessões fica por conta de velhos ventiladores de teto e das janelas frontais do prédio, abertas diariamente – um risco para materiais delicados, como jornais antigos, que, quando manuseados, podem ter as folhas rasgadas facilmente pelo vento forte.

“O ideal seria armazenar esse material em uma sala refrigerada, com controle de temperatura, porque a luz intensa deixa o papel ondulado e ainda mais frágil. Mas nem todas as bibliotecas têm condições de arcar com essa estrutura. Problemas de conservação de acervo, infelizmente, são muito comuns, e não são os únicos a enfrentar”, explica a diretora do sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Alagoas, Cristiane Cyrino.

“Além da falta de estrutura, muitas bibliotecas não têm pessoal capacitado para trabalhar com determinado tipo de material. Já presenciei casos de funcionários que danificam o acervo frágil simplesmente por falta de preparo”, completa.

De acordo com os funcionários da Biblioteca Pública, a seção que mais recebe visitas, atualmente, é a de jornais antigos – justamente a mais fragilizada. Armazenados em grandes conjuntos, por data, muitos são tão delicados que podem rasgar com um gesto brusco.

Cristiane Cyrino explica que, em Bibliotecas com mais recur-

sos, esse tipo de material é armazenado com controle de temperatura e iluminação para ter a vida útil prolongada.

Aqui não há esse privilégio. Mas uma equipe da biblioteca realiza a higienização do acervo a cada seis meses, com o auxílio de uma máquina específica. “Nós limpamos folha por folha e, dependendo do estado do livro, deixamos em uma caixinha com PH neutro para conservar melhor”, explica Cícera Vicente.

Segundo ela, boa parte das pessoas que ainda procuram a biblioteca é formada por idosos ou pesquisadores, de olho nas informações contidas nos jornais. “Tem gente que procura nomeações publicadas no Diário Oficial ou mesmo histórias antigas”, conta a funcionária.

Nesse setor, ninguém trabalha de luvas ou com óculos de proteção, a não ser quando há higienização do acervo. E, apesar desse processo, a poeira toma conta do chão sem se importar com a saúde dos frequentadores.

Para Maria do Carmo, ficar doente, por causa do pó, não é tarefa difícil. “Tenho faringite e um problema no olho que o faz lacrimejar. A poeira só complica minha situação. Quem fica aqui direto não precisa de muita coisa para adoecer”, avalia.

Com um projeto de reestruturação já aprovado pelo governo do Estado, a Biblioteca aguarda sua vez na lista de patrimônios a serem preservados.

De acordo com a diretora Maria Heloísa Russo, a verba está disponível, mas ainda não existe data certa para o início dos trabalhos. Enquanto isso, muitos livros já encaixotados esperam, em pilhas pelos corredores, a tão merecida transferência.

Quando a reforma começar, o material será levado para outro prédio, em Mangabeiras.

Cícera improvisa limpeza de livros raros do acervo da Biblioteca Pública com uso de um pincel

Manutenção à base do improviso À espera da reforma, uma das máquinas de higienização usada pelos funcionários está sem filtro. Na outra, apenas quatro pessoas podem trabalhar a cada vez. Por isso, para não prejudicar o trabalho de conservação dos livros, os funcionários improvisaram três bancadas com sacos plásticos que operam de maneira semelhante. Sentados em banquinhos, devidamente protegidos por aventais, óculos, luvas e toucas, eles usam um pincel largo para higienizar os livros, folha a folha, jogando a sujeira dentro dos sacos plásticos.

Com todos trabalhando assim, cada um leva uma hora para higienizar livros volumosos, de muitas páginas.

De acordo com Cristiane Cyrino, essa adaptação também é bastante comum em lugares com menos recursos para aquisição do maquinário. E não oferece riscos ao material nem ao funcionário, desde que ele esteja com a proteção adequada. Assim, com o trabalho agilizado mesmo sem

o material ideal, pode-se garantir a limpeza dos livros e impedir que eles – caso estejam com fungos – contaminem o restante do acervo, que hoje contempla 95 mil exemplares.

Sem data para a realização da mudança, organizar os livros também não é fácil. O que não está encaixotado nos corredores ficou nas estantes sem a classificação habitual, por temas.

Os livros agora têm códigos e podem ficar lado a lado mesmo que, por exemplo, um trate de gastronomia e o outro, de filosofia medieval. “Tem que procurar até achar”, conta Cícera Vicente. Ela e outros funcionários esperam que, com a reforma, a catalogação volte a ser feita como de costume, para que o atendimento aos usuários seja melhor.

Mesmo com todos os problemas, Maria do Carmo e Cícera cultivam um carinho especial pelo trabalho na biblioteca, que já teve mais de 40 funcionários e hoje conta apenas com 16, in-

cluindo os responsáveis pela limpeza.

As duas mulheres admitem que, apesar da poeira e da falta de estrutura, sentem-se bem entre os livros. “Sempre trabalhei nessa área, gosto do ambiente”, diz Cícera, que não tem formação em biblioteconomia, mas já fez vários cursos de capacitação, inclusive em conservação de acervo.

Juntamente com do Carmo, ela espera um futuro melhor para o seu local de trabalho. “Hoje só temos renovação do acervo através de doações, mas nem todo livro chega em bom estado. São tantos velhos e malcuidados que nem temos condição de higienizar”, conta ela. “Quando estão assim, seria bom que as pessoas nem doassem”.

Com uma realidade tão complicada, reaproximar os leitores da Biblioteca não é tarefa das mais fáceis. Como trocar o conforto do computador por uma sala antiga e empoeirada?

AL: 2,88 bibliotecas para cada 100 mil Uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, em abril deste ano, revelou que Maceió é a capital brasileira com o menor número de bibliotecas.

O Estado inteiro tem apenas 2,88 instituições do tipo para cada 100 mil habitantes. A maioria das pessoas que ainda frequentam esses ambientes trata-se das que não têm acesso ao computador ou não tem recursos para adquirir os títulos de que precisam nas livrarias – que também são escassas em Alagoas. Por isso, apaixonar-se pela leitura fica tão complicado.

Para Cristiane Cyrino, essa luta é vencida através de campanhas educativas e, principalmente, do cuidado com o espaço da biblioteca. A maneira de receber o leitor, nesse local, também faz diferença. Ao contrário de seções onde o material é bastante fragilizado, como jornais antigos e livros raros, aquelas que exibem títulos populares e com maior número de exemplares não precisam, necessariamente, do atendimento especial.

O usuário não tem que ter contato com o livro apenas por intermédio de um bibliotecário ou auxiliar, como a consulta é frequente, ele mesmo pode buscar o que deseja na estante. “É fundamental que exista esse contato com o universo da Biblioteca. Isso estimula a leitura e aproxima o usuário dos livros”, avalia Cristiane.

Como um reforço a mais para conquistar os leitores, a Lei Federal nº. 12.244 de maio deste ano tornou obrigatória a existência de bibliotecas em instituições de ensino tanto públicas como privadas. Além disso, as escolas também deverão empregar profissionais formados em biblioteconomia. Essa valorização, para Cristiane Cyrino, é fundamental.

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Remédio suspenso não é usado em AL Farmex informa que o Citrato de Tamoxifeno não faz parte do elenco das farmácias públicas do Estado Patrícia Monteiro Repórter

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de três lotes do medicamento Citrato de Tamoxifeno, do laboratório Eurofarma, prescrito para tratamento de câncer de mama.

A determinação foi divulgada no último dia 15 e três dias depois, a indústria farmacêutica anunciou o recolhimento de lotes 143326, 152449 e 147407 do mercado brasileiro, comercializados entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Em seu recall, a empre-

sa forneceu o telefone 0800704-3876 para esclarecimentos.

A Anvisa decidiu retirar os remédios de circulação porque foram apresentados resultados insatisfatórios nos ensaios de dissolução da substância tamoxifeno. A Eurofarma, por sua vez, disse em comunicado enviado à imprensa, que “apesar da alteração, foi registrada uma única notificação de suspeita de reação adversa não especificada na central de atendimento Eurofarma”.

O Citrato de Tamoxifeno age como modulador seletivo dos receptores de estrogênio.

De acordo com o Procon Nacional, os consumidores que

forem prejudicados pelo medicamento podem solicitar, por meio judicial, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

Em Alagoas, a Vigilância Sanitária vai realizar uma série de inspeções pelas farmácias de todos os municípios com o objetivo de alertar os donos dos estabelecimentos sobre a retirada dos remédios do mercado.

“A abordagem será informativa e amigável. Vamos recomendar aos farmacêuticos que suspendam a venda do produto, obedecendo à determinação da Anvisa, devolvendo-os ao laboratório. Só entra-

remos com medidas punitivas, como advertência, aplicação de multa e interdição quando observarmos conduta de máfé entre os donos das farmácias”, diz Paulo Bezerra, diretor da Vigilância Sanitária Estadual.

De acordo com Fábio Pacheco, diretor da Farmex, na rede pública da Saúde não será necessária nenhuma medida de recolhimento. “Citrato de Tamoxifeno não faz parte do elenco estadual de remédios, nem no âmbito ambulatorial, nem no âmbito hospitalar. Por isso, nenhum usuário da rede pública alagoana precisa se preocupar”, diz.

Medicação vetada é indicada para pacientes com câncer de mama

INCA

Remédio contra câncer tem o preço reduzido O ministro da Saúde, Jo- SUS com Leucemia Mielóide sé Gomes Temporão, anun- Crônica (LMC – câncer no ciou na última sexta-feira, sangue) e um tipo de câncer na reunião do Conselho gastrointestinal. Na negociaConsultivo do Inca, que o ção feita com a empresa NoMinistério da Saúde conse- vartis, o Ministério da Saúde guiu baixar em 51% o preço vai centralizar a compra do do comprimido de Mesilato medicamento, a partir de de Imatinibe (conhecido co- 2011, o que aumenta o poder mercialmente como Glivec) de ação do governo federal – de R$ 42,50 para R$ 20,60, para reduzir expressivamengerando uma economia para te os valores pagos pelo trao Sistema Único de Saúde tamento.

(SUS) de cerca de R$ 400 miAntes, o Ministério relhões em dois anos e meio. passava recursos aos hospiEm 2011, Ministério centra- tais, que compravam o Glilizará a compra do medicavec diretamente do mento e o valor da fabricante. O preço unidade cairá ainda variava de acordo mais. com o poder de comTemporão infor- Mesilato de pra de cada hospital. mou que a economia O comprimido saía, faz parte de uma es- Imatinibe, em média, R$ 42,50. tratégia do Ministério ou Glivec, Em 2009, o Ministéda Saúde, mudando ficou cerca rio da Saúde gastou a política de compras. cerca de R$ 260 milde 51% “No ano passado, hões para comprar houve uma economia mais barato 8,5 milhões de comno SUS de R$ 164,22 primidos. milhões na aquisição Pelo acordo fechade nove remédios”, do com a indústria farexplicou. O valor fimacêutica, num primeiro nal da compra desses fárma- momento (de 21 de junho a cos foi, ao todo, 25% menor 31 de dezembro de 2010), a em relação à última aqui- empresa venderá às secretasição, com reduções de até rias de saúde e hospitais pú55% no preço. O Ministro blicos, filantrópicos e privaacredita que, com a redução dos conveniados ao SUS a no preço pago pelo Glivec, unidade do Glivec ao preço novos medicamentos pode- máximo de R$ 26,32. rão ser incorporados.

Em janeiro de 2011, “Assim poderemos dire- quando o Ministério passar cionar recursos para outras a centralizar a compra do áreas da política de atenção medicamento, o preço cairá oncológica”, concluiu. de novo. Cada comprimido O Glivec, produzido pelo custará R$ 20,60. O SUS é laboratório Novartis, é usa- responsável pela compra de do para o tratamento de cer- 80% do total deste fármaco ca de 7,5 mil pacientes do no país.

Temporão garante que verba será redirecionada para tratamentos

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Aposentados podem ficar desassistidos Servidores inativos da antiga Companhia Energética de Alagoas correm o risco de perderem plano de saúde Lula Castello Branco

Mônica Lima

com custo fixado com base nas faixas etárias.

Segundo Amélia FerOs aposentados da anti- nandes, o sindicato brigou ga Companhia Energética para manter os procedide Alagoas (Eletrobrás) po- mentos anteriores, mas os dem ficar sem o seguro saú- custos tiveram um aumende, a partir de 1º de julho. to considerável de 15% por O benefício era gerido pela administradora, sem conFundação Ceal de Assistên- tar com o reajuste anual do cia e Previdência (Faceal), contrato. Ela assegurou que mas um rompimento no está pressionando a emprecontrato poderá deixar de sa para apresentar uma atender a 180 pessoas que proposta até o final do mês estão fora da ativa. Uma re- e que assuma os valores solução da Agência Nacio- adicionais do novo contranal de Saúde impede que to, inclusive mantendo o fundação previdenciária ad- plano nacional. Há uma tentativa da direção ministre esse tipo de servide assegurar apenas ço. o seguro em âmbito A presidente do estadual.

Sindicato dos UrbaInativos A partir de 1º de nitários Amélia Fernandes explicou que, podem ter de julho os aposentados serão desligados do os conselheiros da Faceal foram autua- pagar mais plano de saúde. E, 40% nos com isso, conforme dos e poderão pagar multa, caso continu- contratos de destacou a sindicalispoderão ter um em mantendo o seseguro-saúde ta, acréscimo no contraguro saúde para os to de aproximadaaposentados. O conmente 40%. O índice trato, conforme ela é considerado alto e podestacou, era antigo derá comprometer as finane inclusive a empresa responsável, no caso a ças dos antigos funcionários Unimed, não poderia reno- da Eletrobrás.

O presidente da Associvar o contrato com a Eletrobrás, uma vez que está ação dos Aposentados da inadimplente com a União. antiga Ceal, José Sebastião Para assegurar o seguro de Melo, não acredita que saúde dos aposentados foi a categoria será prejudicatentado um contrato com da.

Segundo ele, o plano de uma administradora credenciada a Agência Nacional de saúde foi assegurado em Saúde, mas o modelo é dife- acordo com a empresa e rente do anterior, que esta- acredita que não ficarão de va previsto em cláusula tra- fora. Melo disse que a direbalhista. O valor era rateado ção da empresa está garanentre ativos, inativos e agre- tindo o benefício até o prógados. A nova proposta ximo dia 30 e que deverá prevê planos individuais, continuar custeando.

Repórter José Benedito de Melo defende manutenção dos planos de saúde via Faceal e acredita que aposentados não podem arcar com seguros integrais

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“Informais” se tornam empresários Com incentivo do Arranjo Produtivo Local, comerciantes de móveis expandem atividades no Agreste Carolina Sanches

Carolina Sanches

nio doado pela prefeitura e ampliou o número de vendas. “Não Repórter tenho nem como comparar o ARAPIRACA - O comércio meu trabalho antes e depois do de móveis se apresenta como APL. Antes, eu trabalhava só um dos setores que mais cres- com a produção de algumas cem no Agreste de Alagoas. peças pequenas e hoje posso Pequenos empresários e tra- fazer o mobiliário de uma casa balhadores informais começa- completa”, declara emocionaram a aumentar as vendas e do.

O moveleiro exporta o proexportar para outras cidades do País. A expectativa é que, duto para muitas cidades da recom a construção do Polo mo- gião e para os estados de Sergipe e da Bahia. “Comecei veleiro do Agreste, a atividaa conquistar clientes de cresça ainda mais. em Arapiraca mesmo João Dias aprendeu e as pessoas foram com um vizinho a me indicando para produzir móveis. amigos em Maceió e Ele trabalhava denem outras cidades do tro de casa e, com o Criado em Nordeste. Hoje, o passar dos anos, co2005, APL salão que trabalho já meçou a fabricar suesta pequeno para a as próprias peças e conta hoje produção porque comercializá-las na com 75 pretendo ampliar o feira de Arapiraca. empresas de negócio”, informou.

Depois de 10 anos Assim como João de trabalho, o moveconsultoria Dias, moveleiros afirleiro abriu seu prómam que o apoio do prio negócio em um Arranjo Produtivo quarto da sua casa Local de Móveis (APL) que foi adaptado patem sido fundamental para o ra o trabalho com os crescimento das atividades na móveis. Há cinco anos, ele foi convidado a par- região. Criado em 2005, com o ticipar do Arranjo Produtivo apoio do Sebrae, o APL surgiu Local (APL) de Móveis do para atender a cidade de AraAgreste. João Dias conta que, piraca e Palmeira dos Índios.

Atualmente, 75 empresas no início, não acreditou muito na proposta, mas mesmo assim fazem parte do projeto que tem decidiu participar do projeto. como objetivo promover ações E foi através de oficinas de de consultorias e de treinamencapacitação, cursos, palestras e tos gerenciais que preparam os do contato com outros empresá- empresários participantes para rios do ramo que o comercian- vender mais, garantir a estabilite começou a se tornar um em- dade e o crescimento de seus preendedor. João Dias montou negócios.

Muitos trabalham no Conuma empresa em um condomí-

João Dias se tornou empresário após implantação do Arranjo Produtivo Local de Móveis na região do Agreste, criado em 2005 pelo Sebrae

domínio de Móveis e, com o sucesso na produção, o número de empregados triplicou. “É muito gratificante ver que o projeto tem dado resultados positivos. Muitos moveleiros trabalhavam no quintal de casa sem nenhuma estrutura e hoje se orgulham de terem um espaço

mais adequado”, explicou o gestor do APL de móveis do Agreste, Gilson Melo.

OPORTUNIDADES - O gestor explicou que o APL surgiu para estruturar o setor moveleiro de Arapiraca e Palmeira dos Índios de forma atuante e or-

ganizada, buscando novas oportunidades de negócios em novos mercados, incrementando a rentabilidade do setor. “Já existiam profissionais que trabalhavam com móveis na região, mas eles precisavam de uma capacitação para impulsionar o mercado”, ressaltou.

Dentre as ações previstas no arranjo, destacam-se a elaboração de um catalogo institucional do APL Móveis do Agreste, a implatação de um Show Room das empresas em Arapiraca e a plantar Pólo Industrial do setor madeira e móveis na cidade.

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: municipios@ojornal-al.com.br Fotos: Carolina Sanches

Móveis são expostos em mostras em Alagoas e também em feiras de negócios pela região NE

Depois das capacitações, moveleiros passaram a produzir móveis projetados em Arapiraca

Oficinas e capacitações elevam a qualidade dos produtos do APL A proposta do Arranjo Produtivo é envolver todos os segmentos da cadeia produtiva, fortalecendo o setor e otimizando resultados, gerando mais empregos e produção. O gestor do APL de móveis do Agreste, Gilson Melo, explicou que, no período de implantação do programa, foram realizadas oficinas para ensinar aos produtores noções de gestão

planejada, organização conjunta da compra, venda e distribuição de produtos e serviços, bem como a obtenção de linhas de crédito, qualificação de mão-de-obra e o fortalecimento de padrões e marcas dentro do mercado competitivo.

Inicialmente, foi feito um levantamento na região com o cadastro de 300 produtores, entre empresários e marceneiros, mas

nem todos aceitaram participar da proposta desenvolvida pelo Sebrae. "Apesar de não ser uma fonte direta de dinheiro, todos os participantes do APL tiveram um aumento nas vendas e ampliaram sua capacidade de produção", ressalta Melo.

Em 2005, moveleiros se uniram e criaram a Central de Negócios de Móveis do Agreste que tem como meta central con-

tribuir para fortalecer os empresários do setor moveleiro a enfrentar a concorrência e competir no mercado. Uma das ações da Central é a compra conjunta de matéria-prima, beneficiando os empresários membros do APL. "Já é possível comparar os moveleiros que fazem parte do projeto e os que não aceitam a proposta", expôs o gestor, afir-

mando que em todos os casos, os comerciantes do APL se sobressaem aos outros.

EXPERIÊNCIAS - Empresários que fazem parte do APL de móveis participam com freqüência de feiras em Alagoas e outros Estados. Eles já realizaram duas Mostras de Móveis do Agreste; promoveram missões técnicas em Feiras de Negócios

em outras cidades; participaram como expositores da Feira de Negócios e Missões, em Campina Grande/PB e expuseram os produtos em outros Estados.

Mas nem todos os moveleiros participam de eventos fora da cidade. Os que viajam procuram explicar as novidades que encontraram s e repassar o que aprenderam.

Moveleiros já conquistaram um espaço para a fabricação dos produtos

Polo deve impulsionar setor em Arapiraca

Gilson Melo se mostra otimismo com o crescimento do APL

A proposta da implantação de um polo de móveis e madeira em Arapiraca tem feito com que fábricas de grande porte procurem a cidade para instalar uma filial. O projeto é uma parceria entre o Estado, município, Sebrae e Federação das Indústrias de Alagoas.

O local terá uma área superior a 96 mil m², no povoado Sítio Capim, que compreende a região do Semiárido de Arapiraca e a zona rural, região onde há maior dificuldade para a geração de emprego e renda.

Aproximadamente, 60 moveleiros da região Agreste serão beneficiados com a instalação do Polo Moveleiro, em Arapiraca.

Aordem de serviço para a cons-

trução do polo foi assinada no início deste mês pelo governador Teotônio Vilea Filho. Ao todo, Serão investidos cerca de R$ 4,3 milhões na construção.

O governo de Alagoas batizou a obra como Polo Moveleiro Nascimento Leão. Explicando a homenagem, Teotonio Vilela destacou um dos visionários na área empresarial e política da região.

"Nascimento Leão foi um empresário arapiraquense, que representou o empresariado do Agreste", destacou o governador.

Dividindo um espaço de 100 m² com outras seis empresas de micro porte, o moveleiro João Dias afirmou que a partir da construção do polo as empresas poderão adquirir equipamentos, contratar

mais funcionários, produzir mais, vender mais, já que hoje falta espaço para trabalhar. "Estamos confiantes, eu vejo o polo como algo muito importante para todos nós.

Já tenho algumas idéias para incrementar meu negócio que precisam de um espaço maior e o polo vai proporcionar isso", destacou o moveleiro.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, disse que a cadeia produtiva funcionará em sinergia entre as pequenas e grandes empresas em que poderá oferecer serviços e produtos entre ambas.

Renata Fonseca, diretora técnica do Sebrae/AL, destacou que no empreendimento os empresários de pequeno e micro porte terão

áreas e equipamentos de utilização coletiva, especialmente os participantes do APLde Móveis.

CRITÉRIOS - O gestor do APL explicou que, para que as empresas possam se instalar no polo será necessário alguns critérios. Para isso, será realizado um Seminário de Gestão do Polo Moveleiro no final do ano para que sejam definidas quais empresas poderão fazer parte e como elas deverão atuar no espaço. "Tudo será feito em forma de acordo entre os interessados para que todos possam dar suas sugestões e opiniões. A principal exigência é a empresa estar legalizada", afirmou Gilson Melo.

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Fogos de artifício: um perigo às mãos Corpo de Bombeiros adverte a população sobre os riscos de manipular artefatos explosivos de pequeno porte Fotos: Eduardo Almeida

Eduardo Almeida

queimaduras de 1º, 2º e até 3º grau. Elas também podem Repórter provocar a perda de memMARAGOGI - A explo- bros e levar até a morte. são de uma bomba caseira Nesses casos, não só a vida em Maragogi, na última se- de quem manipula pode mana, chamou a atenção das está em risco, como a de autoridades e da sociedade todas as pessoas que estivepara os riscos que a mani- rem nos arredores das fábripulação de explosivos pode cas clandestinas ou que de acarretar. A vítima, Mateus algum modo tenham contaVictor Lopes Liberato, de to com o material manipulaapenas 6 anos, brincava com do. A população deve se crianças da mesma idade conscientizar que isso é algo quando outro garoto – iden- perigoso”, lembrou Kenzo tificado como “Gigante” – Andrade.

Segundo o tenente, uma tentou detonar o artefato caseiro, mas não conseguiu. das formas de minimizar os “Gigante” pediu a Mateus riscos de acidente seria atraque buscasse o explosivo, o vés de denúncias sobre fáqual detonou durante o tra- bricas clandestinas dos jeto, atingindo as mãos e a fogos, mas Kenzo Andrade afirmou que o número de face do menino.

Assim como Mateus, denúncias e, consequentecentenas de pessoas são mu- mente, de fábricas encontratiladas ou sofrem algum tipo das ainda é baixo na região de lesão provocada por norte do Estado. Para o fogos de artifício. A bombeiro, ainda falta colaSociedade Médica em boração por parte da popuAdministração de Saúde cal- lação e conscientização por cula que uma, entre dez pes- parte dos pais, para orientar as crianças e soas que manuseiam artefaadolescentes tos, tem membros amputasobre os riscos de dos. A situação é mais manipulação na grave nos casos de chamada “bomba manipulação, a caseira”, que reexemplo das fábrisulta da junção da cas clandestinas pólvora de dois ou da produção Artefatos ou mais artefatos. caseira de artefapodem gerar “O número de tos. O Corpo de queimaduras fábricas clandestiBombeiros alerta nas ainda é baixo. que o manuseio de 1º, 2º e Nós observamos inadequado pode 3º graus mais acidentes deprovocar grandes correntes da fabriexplosões, colocação caseira dos cando em risco a artefatos. É precivida não apenas so que as crianças e os de quem manipuadolescentes sejam conscienla. tizados sobre os perigos de O tenente Kenzo Andrade, do Corpo explosão. Além disso, os rede Bombeiros de Maragogi, vendedores de fogos tamadverte a população que aci- bém devem ficar atentos à dentes envolvendo fogos de faixa etária de quem está artifício podem provocar comprando os produtos. É queimaduras de 1º, 2º e até comum observarmos crian3º grau e, dependendo da ças soltando ‘bombas’ que quantidade de pólvora en- não são compatíveis com a volvida na manipulação, idade”, explicou o tenente, levar à morte. Além dos ris- lembrando que o Corpo de cos de explosão que a mani- Bombeiros tem realizado pulação pode acarretar, o te- constantes fiscalizações.

O Corpo de Bombeiros nente lembra que a inalação ou ingestão da pólvora tam- adverte a população que não bém provoca danos à saúde. tente acender fogos que faEm casos de acidente, ele in- lharem; que dispare os arteforma que o Corpo de fatos um de cada vez, soBombeiros é a instituição mente ao ar livre, e veja se mais adequada para reali- não há substâncias inflamáveis em áreas próximas; que zar o socorro da vítima.

“As queimaduras decor- confira o certificado de quarentes da manipulação de lidade do foguete; que fogos de artifício variam nunca associe a ingestão de conforme a quantidade de bebidas alcoólicas ao uso de pólvora. Há registros de fogos.

Mateus Liberato foi vítima de uma bomba caseira esta semana

Crianças são as principais vítimas MARAGOGI - As queimaduras na face e nos braços de Mateus Victor Lopes Liberato, de apenas seis anos, revelam os perigos que a manipulação de fogos de artifício pode representar. Depois de ser atingido por uma bomba caseira na última terça-feira, durante as comemorações do jogo da Seleção Brasileira, o garoto ficou internado na Unidade Mista de Saúde e ainda recebe acompanhamento médico em casa, no Conjunto Adélia Lyra, em Maragogi.

Mateus Liberato brincava com o irmão gêmeo e com amigos da mesma idade quando outro garoto – identificado apenas como “Gigante” – tentou explodir um

artefato caseiro que havia montado. Como o explosivo não detonou, “Gigante” pediu que as crianças buscassem o artefato para que o mesmo fosse novamente acionado. Durante esse trajeto, a bomba caseira explodiu nas mãos de Mateus, provocando queimaduras graves.

“A bomba estava dentro de uma sacola e era levada até o ‘Gigante’, que comandava a brincadeira. Então, o meu filho tropeçou e caiu sobre ela, causando a explosão. O rosto e os dois braços dele foram atingidos”, explica Taciana Maria Lopes da Silva, mãe de Mateus, acrescentando que o médico que o atendeu na Unidade de Saúde de

Maragogi informou que a explosão poderia ter provocado a perda da visão da criança.

Embora tenha recebido alta hospitalar ontem pela manhã, Mateus Liberato continuará sendo acompanhado por médico.

A mãe do garoto informou que ainda não procurou o delegado José Carlos Sales para comunicar o fato porque chegou a um acordo com o responsável pelo acidente. “Gigante” tem mais de 18 anos, segundo Taciana da Silva, e se comprometeu a bancar o tratamento médico da criança pelos próximos meses.

“A polícia ainda não foi informada sobre o caso porque eu cheguei a um acordo com o ‘Gi-

gante’”, explicou Taciana da Silva ao ser questionada. E completou: “nossa família conhece ele desde pequeno, não há porque envolver a polícia nessa história.

Além disso, ele se responsabilizou por todo o tratamento médico. Vai pagar todos os remédios que meu filho precisar até ficar curado”, observou a mãe, em tom de reclamação.

APolícia Civil confirmou que não recebeu nenhuma denúncia sobre o acidente, assim como o 6º Batalhão de Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros também alegou que não tomou conhecimento da explosão e que, por esse motivo, não fez o socorro da vítima.

Pontos de venda são clandestinos

Tenente Kenzo Andrade fala sobre os riscos dos fogos de artifício

MARAGOGI - Para que um ponto de revenda de fogos de artifício seja considerado legal, é necessário que o estabelecimento seja vistoriado, após indicação de uma área adequada pela prefeitura, e que obedeça às normas de seguranças determinadas pelo Corpo de Bombeiros. Em Maragogi, legalmente, não existe nenhum desses pontos, embora não seja difícil encontrar crianças e adolescentes com pequenos artefatos explosivos.

Segundo o tenente Kenzo Andrade, a prefeitura de Maragogi não indicou nenhuma área para ponto de venda de fogos ou estabelecimento que comercializasse o produto na cidade.

Porém, explica ele, o Corpo de Bombeiros realizou vistorias para tentar identificar pontos de vendas ilegais. O Centro e os povoados da zona rural foram visitados, entretanto nenhuma irregularidade foi encontrada pelos bombeiros.

“Apenas os pontos vistoriados podem revender fogos e, em Maragogi, não há nenhum.

O Corpo de Bombeiros vai no-

tificar os estabelecimentos que estiverem comercializando ilegalmente os produtos e os proprietários vão responder por isso.

Pedimos a população que denuncie as irregularidades para minimizar os riscos de acidente.

Todos podem sofrer com as consequências da venda ilegal”, explicou o tenente Kenzo Andrade.

CLANDESTINO- O comerciante Cláudio Luna não tem autorização para vender fogos de artifício no centro de Maragogi, no entanto, mesmo tendo conhecimento dos riscos que a atividade pode implicar, continua comercializando os artefatos explosivos. O ponto do comerciante é um dos vários estabelecimentos comerciais que trabalham clandestinamente na cidade, elevando os riscos de acidente.

“Agente sabe que não pode, mas é uma oportunidade de ganhar um pouco mais nesse período. Mas procuro evitar acidentes e não vendo fogos para crianças, apenas para os pais dos meninos”, diz o comerciante, na tentativa de justificar a atividade.

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O JORNAL

Economia

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: economia@ojornal-al.com.br

Reajuste beneficiará mais de 57 mil em AL Aumento de 7,72% para os aposentados e pensionistas do INSS vai injetar mais R$ 1 milhão na economia local Nide Lins Repórter

O alagoano Antonio Marcolino, 70 anos, gasta 53% da sua aposentadoria com remédios e plano de saúde. Apesar de reconhecer que a vida de aposentado não é fácil, ele está otimista com o novo reajuste de 7,72%, retroativo a janeiro, para os aposentados e pensionistas do INSS que ganham mais do que um salário mínimo (R$ 510), concedido pelo presidente Lula esta semana. “Não satisfaz plenamente, mas foi melhor que os outros governos. A perda do ano passado foi de 6.13% e com o reajuste de agora, será 1.97%”, conta o alagoano.

Atualmente existem no Estado 420 mil aposentados e pensionistas pelo INSS, mas só 57.598 ganham acima do salário mínimo. É esse grupo que está sendo beneficiado com reajuste sancionado pelo presidente Lula no último dia 15. Segundo o gerente executivo do INSS em Alagoas, Edgar Bastos, o pagamento dos beneficiários passará de R$ 67,7 milhões mensais para R$ 68,7 milhões no Estado. Adiferença de 1,58% corresponde a uma despesa adicional de R$ 1 milhão mensal que será injetado na economia local.

Já o retroativo de janeiro a junho representará um custo de R$6,4 milhões só em Alagoas e no Brasil será de R$1,6 bilhão.

“Os valores retroativos a janeiro, referentes à diferença de 1,58% entre os percentuais que estavam sendo pagos e o que

foi sancionado, podem ser pagos na mesma folha, mas vai depender da disponibilidade dos recursos. O valor do de retroativo de R$6,4 milhões gera um grande impacto. Já o novo reajuste de 7,72% será pago na folha de 2 a 6 de agosto”, explica o gerente do INSS do Estado.

O percentual que passou pela sanção do presidente divide a opinião dos aposentados, mas para economista Luciana Caetano, o novo reajuste é positivo para economia alagoana, principalmente para os pequenos municípios, que não têm atividade produtiva e sobrevivem da renda dos aposentados e pensionistas.

“Todo reajuste é positivo, aumenta o consumo, que por sua vez desenvolve todos os segmentos da economia. Já o lado negativo é que o governo federal vai fazer cortes no Orçamento para o pagamento das aposentadorias e, futuramente, pode criar algum tributo para compensar. Mas, o reajuste estimulará o consumo, tem um efeito positivo sobre o consumo e incentiva novos investimentos e o desenvolvimento da economia”, disse Luciana.

Ainda na opinião da economista o reajuste para um aposentado ou pensionista pode até ser considerado pequeno do ponto de vista individual, mas este acréscimo de 7, 72 tem um peso razoável na economia. “Em Alagoas, mais de 50 mil vão ser beneficiados, então do ponto de vista global o reajuste é significativo para a economia.

Para Antônio Marcolino, o aumento diminui as perdas acumuladas

Segundo Edgar Bastos, a folha de pagamento será de R$ 68,7 milhões

Thallysson Alves/Estagiário

Luta é pela recomposição salarial

Economista Luciana Caetano diz que reajuste vai aquecer a economia

O alagoano Gildo Arquimíneo de Carvalho aposentou-se em 1988 com sete salários mínimos e atualmente só recebe quatro. Segundo ele, as perdas de 65% são de tira o sono. Mas, ele mantém a esperança de que a situação pode mudar. Afinal, no dia seguinte à sanção presidencial do reajuste, foi aprovado por 13 votos contra 1 na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o projeto lei que trata da recomposição das perdas das aposentadorias.

“O projeto está pronto para ser aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Cabe aos lideres dos partidos pressionarem o presidente Michel Temer para colocar em votação com urgência”, diz Gildo de Carvalho, que é presidente da Federação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Alagoas

(FAAPIAL), adiantando que o projeto prevê o pagamento das perdas durante cinco anos.

Segundo ainda ele, o reajuste de 7,7% não é ruim, mas a reivindicação dos aposentados e pensionistas é o aumento do salário mínimo (inflação do período) mais 100% do PIB. “Atualmente nossa aposentadoria é a inflação do período mais 80% do PIB”, esclarece.

Para aposentada e presidente do Clube da Melhor Idade, Olga Souza, existe um descompasso entre o salário mínimo e aposentadoria. “Há uma defasagem salarial que está mudando o estilo de vida dos aposentados e pensionistas. O público da melhor idade precisa muito dos serviços de empregada doméstica, mas conheço muitos que estão trocando as empregas por diaristas devido a defasagem do salário do aposentado em relação ao mínimo”, alerta Olga.

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Economia

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Municípios poderão receber recursos do seguro DPVAT Projeto de Lei promove nova divisão de verbas arrecadadas em todo País Valdete Calheiros Repórter

Os estados e municípios brasileiros poderão vir a receber recursos do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

Atualmente, 50% do que é arrecadado pelo DPVAT é destinado exclusivamente ao Fundo Nacional de Saúde ou outros 50% ficam à disposição para os pagamentos das indenizações.

Caso a proposta seja aprovada, serão destinados 15% à União, 15% aos estados e 20% aos municípios.

Em Alagoas, o Projeto de Lei conta com a desaprovação do Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Saúde, Empresas Corretoras de Seguros e Agentes de Seguros no Estado de Alagoas (Sincor-AL).

De acordo com o diretor do Sincor, Edmilson Ribeiro da Silva, o PLnão irá facilitar o aces-

so do cidadão ao DPVAT. “Pelo contrário, irá dificultar o recebimento do seguro.

Muitas pessoas desconhecem o beneficio ao qual têm direito em caso de sinistro. O DPVAT cobre vidas no trânsito, indenizando os herdeiros das vítimas fatais ou indenizando os sobreviventes. Para ajudar o cidadão vítima de sinistro no trânsito, é preciso apenas mais informações à população. Esse projeto tem apenas fins eleitoreiros”, acredita.

A partilha dos recursos do DPVAT entre União, estados e municípios foi proposta no Projeto de Lei n° 16/08, de autoria do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e já conta com parecer pela aprovação, na forma de emenda, na Comissão de Assuntos Econômicos. A matéria será votada, ainda sem data prevista, em decisão terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais.

O Projeto de Lei 16/08 altera a Lei nº 8.212/91, que trata da

organização e institui plano de custeio da Seguridade Social, para dividir esses 50% da arrecadação do DPVAT entre o Fundo Nacional de Saúde e os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde.

O projeto estabelecia, originalmente, que 35% do valor do prêmio fosse destinado ao Fundo Nacional de Saúde e 15% aos Fundos Estaduais e Municipais. O projeto recebeu uma emenda do senador João Vicente Claudino (PTB/PI), falando sobre o novo valor de 20%.

Tanto o Projeto de Lei quanto à lei em vigência determinam a aplicação da verba gerada pelo DPVAT exclusivamente no custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito.

De acordo com o autor do PL, apesar de os serviços emergenciais estaduais e municipais de assistência a acidentados no trânsito enfrentarem sobrecarga, não são beneficiados pelos re-

cursos vinculados a esse atendimento.

“Por isso é justa a proposta de rateio de parte da arrecadação do DPVAT, hoje, repassada apenas à União”, afirmou Marconi Perillo.

Na avaliação de Edmilson Ribeiro da Silva, não é necessário mudar a legislação vigente.

Ele acredita que se faz urgente apenas acompanhar a aplicação desses recursos.

“Diante de documentos comprobatórios não há burocracia no pagamento das indenizações. Eles são diretamente pagos às vítimas e, nos casos de vítimas fatais, aos seus herdeiros”, argumentou.

Para os municípios, esses recursos representariam contribuição importante ao provimento dos serviços.

O diretor do Sincor, no entanto, vê outra imperfeição no Projeto de Lei. Como nos casos em que o veículo é comprado em um município e é registrado em outro.

Fotos: Lula Castello Branco

Seguro obrigatório foi criado em 1974 O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) foi criado em 1974, para amparar as vítimas de acidentes com veículos em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa. É um seguro eminentemente social.

Estão cobertos pelo todos os cidadãos, em qualquer parte do Brasil, sejam eles motoristas, passageiros ou pedestres. O DPVAT oferece três tipos de coberturas: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicohospitalares comprovadas.

Outra importante função social é contribuir com a manutenção da saúde pública e a política nacional de trânsito. Do total arrecadado, 45% são destinados ao Fundo Nacional de Saúde para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados e 5% ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para aplicação em programas destinados à prevenção de acidentes de trânsito.

Este é o único seguro que protege todos os brasileiros, sem exceção. Até mesmo os que não têm carro ou estão com os impostos do veículo atrasados têm direito à indenização em caso de necessidade. Em Alagoas, as indenizações são reclamadas na sede do Sincor, cujo escritório está localizado na Rua Goiás, nº 12, no Farol.

De acordo com o diretor do Sincor, Edmilson Ribeiro da Silva, a procura pelo recebimento do seguro é pouca se comparada ao número de ocorrências no trânsito.

De janeiro a dezembro do ano passado, 1.283 pessoas procuraram pessoalmente o escritório do Sincor para saber quais os procedimentos deveriam tomar para receber o pagamento. Outras 1.398 fizeram contato pelo telefone.

No primeiro trimestre deste ano, foram 358 consultas feitas pessoalmente e outras 373 pelo telefone. Desse montante, apenas 65 resultaram em abertura de processo, sendo 24 por mortes, 26 por invalidez e 15 por reembolso de despesas médicas.

Edmilson Ribeiro da Silva lembra que a indenização é paga apenas depois que todos os documentos comprobatórios e necessários forem devidamente apresentados, independente de o motorista do carro estar ou não sendo processado criminalmente pelo acidente. “O pagamento independe da apuração de culpa, da identificação do veículo ou de outras apurações”.

O seguro garante o pagamento de uma indenização às vitimas de acidentes, mas poucas buscam esse direito

Solicitar indenização é simples O diretor do Sincor, Edmilson Ribeiro da Silva, explicou que a própria vítima pode dar entrada aos pedidos de indenização e/ou de reembolso. O procedimento é simples, gratuito e não exige a contratação de intermediários. Basta juntar a documentação necessária que pode ser consultada na sede do Sincor.

Em caso de vítima fatal, o direito tem que ser reclamado pelo herdeiro direto da vítima.

Aobrigatoriedade do pagamento garante às vítimas de acidentes com veículos o recebimento de indenizações, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com a sua responsabilidade.

Em caso de morte, o valor da indenização é de R$ 13.500,00.

Os beneficiários são os herdeiros da vítima. De acordo com a

Lei 11.482, de 2007, para acidentes ocorridos a partir de 29 de dezembro de 2006, o valor da indenização é dividido simultaneamente, em cotas iguais, entre o cônjuge ou companheiro (50%) e os herdeiros (50%).

Em caso de invalidez permanente total ou parcial decorrente de acidente, o valor da indenização é de até R$ 13.500,00 por vítima. Variando conforme a gravidade das sequelas e de acordo com a tabela do Seguro de Acidentes Pessoais. Neste caso, quem recebe a indenização por invalidez é a própria vítima do acidente.

Outra situação coberta pelo Seguro DPVAT é o reembolso de despesas médico-hospitalares pagas por pessoa física ou jurídica pelo tratamento de lesões provocadas pelo acidente.

O valor do reembolso é de

até R$ 2.700,00 por vítima, variando conforme a soma das despesas cobertas e comprovadas, aplicando-se os limites definidos nas tabelas autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O beneficiário é a própria vítima.

O diretor do Sincor, Edmilson Ribeiro, esclareceu que as indenizações podem ser pedidas até três anos depois do acidente, independente de a vítima ter morrido ou ter ficado inválida. As indenizações do Seguro DPVAT são pagas em até 30 dias, após a entrega completa da documentação.

Mais informações sobre o Seguro DPVAT podem ser obtidas pelos números 3326-1029, 0800 0221 204 ou pelo site do DPVAT, cujo endereço eletrônico é www.dpvatseguro.com.br.

Todos os proprietários de veículos automotores pagam anualmente o seguro, junto com o licenciamento

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Economia

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: economia@ojornal-al.com.br

Pindorama investe na produção de leite Além de promover o sustento de diversas famílias, cooperativa amplia participação no mercado regional Cerca de 100 famílias da região sul de Alagoas está sobrevivendo do incentivo que a Cooperativa Pindorama vem dando à produção de leite no local. Nos últimos meses, a produção da cooperativa subiu de cinco mil litros por mês para nove mil litros e a expectativa, de acordo com o presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, é dobrar esse número até o final do mês de julho.

Iniciativas para alcançar as novas metas não faltam. A diretoria da Pindorama já firmou convênio com os municípios de Penedo, Piaçabuçu, Igreja Nova, São Sebastião e Junqueiro.

“Todos são municípios sem tradição na cadeia produtiva do leite. Em Junqueiro, por exemplo, firmamos convênio com a prefeitura e reativamos o posto de resfriamento de leite instalado na Escola Agrícola São Francisco de Assis. Desta forma devolvemos à comunidade estudantil a ferramenta de estudo e aos agricultores a ferramenta de trabalho”, comemora Klécio Santos.

Quando iniciou a captação e o beneficiamento do leite tipo A, a Pindorama era obrigada a captar o alimento no sertão do Estado. Agora, a Cooperativa Pindorama expande sua atuação incentivando municípios da região

sul do Estado a fomentar a cadeia produtiva do leite.

O presidente da Cooperativa Pindorama lembrou que, atualmente, além de atender a demanda do Programa do Leite na região, o excedente é vendido para outros laticínios, garantindo ao produtor conveniado o escoamento da sua produção.

Outro motivo que incentivou a cooperativa a ampliar sua atuação, além de fomentar a pecuária da região, foi o anúncio da ampliação do Programa do Leite.

Atualmente, o governo do Estado compra por dia 53 mil litros do produto de pequenos produtores.

Aampliação da Cooperativa Pindorama na cadeia produtiva do leite em Alagoas vai ao encontro do consumo de leite in natura no Brasil. Neste ano, o consumo do produto, processado ou por meio de derivados, deverá crescer mais do que os 7% já previstos de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil.

Casos as previsões sejam confirmadas, o consumo brasileiro de leite, que foi de 28 bilhões de litros no ano passado, poderá beirar os 30 bilhões de litros em 2010, o que deverá fazer ainda com que o País tenha uma exportação pequena este ano.

Em 2009, foram exportados

Graças ao incentivo dado aos produtores, a cooperativa hoje totaliza nove mil litros de leite por mês

apenas 343 milhões de litros. Em 2008, foram 1,08 bilhão de litros.

No entanto, a alta na deman-

da não deve significar um crescimento no preço pago ao produtor no segundo semestre, já

que a oferta também segue em alta. Mesmo com a queda no preço no segundo semestre, a

média do valor pago pelo leite e a alta na produção devem trazer mais receita ao setor.

ELETRODOMÉSTICOS

Consórcios registram queda de 16,4% em um ano Os consórcios de eletroeletrônicos sofreram uma queda graças à redução dos impostos sobre produtos da linha branca (geladeira, fogão, micro-ondas e máquina de lavar) e à facilidade de crédito.

Essa modalidade de compra recuou 16,4% em um ano, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

O total de consumidores que fecharam um consórcio para par-

celar computadores, impressoras, televisores, aparelhos de som e eletrodomésticos chegou a 97 mil, depois de atingir mais de 116 mil participantes ativos no mesmo mês do ano passado. As contemplações caíram 18,5% (de

16,8 mil para 13,7 mil) nos primeiros meses deste ano.

A facilidade do crédito é um dos motivos que explicam esse recuo, porque levou muitos consumidores às lojas em vez de fazêlos fechar um consórcio e esperar

o sorteio para pegar o bem.

Em contrapartida, todas as outras modalidades de consórcio cresceram, com destaque para os imóveis e os veículos, com os maiores aumentos desde janeiro.

Nos primeiros meses deste

ano, o Sistema de Consórcios registrou um aumento de 38,5% no volume de negócios realizados em relação ao mesmo período de 2009. Enquanto há um ano somava R$ 13,5 bilhões, em 2010 totalizou R$ 18,7 bilhões.

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O JORNAL

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Imobiliário

Imóveis.com Theodomiro Jr.

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IGP-M AFETA ALUGUEIS Os inquilinos que em 2009 viram os preços dos alugueis ficarem estáveis ou até mais baixos, agora serão forçados a colocar a mão no bolso. Quem tinha contrato que vencia em abril, maio ou junho, já pôde perceber que pagará mais caro pela moradia. Tudo por culpa da alta do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que regula o reajuste da maioria dos contratos de locação. O índice acumulado nos 12 meses anteriores ao vencimento do contrato é usado para precificar as próximas 12 mensalidades.

No ano passado, como houve deflação no IGP-M, muitos contratos foram reajustados para baixo. Agora é hora da subida.

Nos contratos de locação sempre há espaço para negociação do valor entre as partes - seja para cima ou para baixo. Porém este ano, os inquilinos que tentarem anular o aumento registrado pelo IGP-M para manter os preços provavelmente vão ouvir 'não' como resposta.

ACREDITEM! Tem proprietário preferindo que os inquilinos atuais desistam dos imóveis para que eles possam cobrar mais, já que os alugueis ofertados pelo mercado hoje estão cerca de 10% mais caros que os contratos já firmados há mais tempo.

DESPEJO ORDINÁRIO A prova de que os donos de imóveis preferem fazer novos contratos (mais caros) a simplesmente embolsar o reajuste dos contratos antigos é a quantidade de ações de despejo ordinário - aquelas em que, mesmo que o inquilino esteja adimplente, o proprietário solicita a devolução da moradia junto à Justiça. Em maio de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado, o número de ações cresceu 53% em todo o País.

INJUSTIÇA Esta coluna fez uma injustiça com a presidenciável Dilma Rousseffi na semana passada. Criticamos sua ausência em Maceió para o Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), realizado em Maceió.

DESCULPAS O presidenciável José Serra, do PSDB, também não deu as caras. Justificou dizendo que teria convenção do partido em Salvador. Detalhe: a participação dele no Enic seria na sexta de manhã. A convenção foi no sábado. Haja desculpa!

ELOGIO De igual forma, não demos o devido destaque a Marina Silva, única candidata a Presidência da República a expor o que pensa sobre o setor.

BOMBA 1 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7059/10, que pune, com todos os encargos, inclusive impostos, as construtoras e as incorporadoras que atrasarem em mais de 90 dias a entrega de imóveis adquiridos na planta.

BOMBA 2 De acordo com informações da Agência Câmara, o PL do deputado Paulo Roberto Pereira (PTB-RS) estipula sanções penais e administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: comercial@ojornal-al.com.br

NA HORA DE DECIDIR...

ELAS É QUE MANDAM! Pesquisa revela tendências do mercado imobiliário Quem decide a compra de um imóvel: o homem ou a mulher? Em 70% dos casos, quem dá a palavra final é ela. É o que aponta pesquisa realizada pelo Centro de Altos Estudos da Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM), em parceria com a Toledo & Associados. O estudo revela ainda as alterações sofridas e as tendências em relação ao morar.

"Não à toa, há um crescimento de espaços dedicados à mulher dentro dos condomínios, como spas, por exemplo, pois é ela quem escolhe o imóvel que melhor atende às necessidades da família", diz Renato Barbosa, diretor comercial da Toledo & Associados.

O estudo aponta ainda que o crescimento do número de casais sem filhos e de solteiros se reflete na busca por imóveis mais compactos. Em 2006, havia 6 milhões de domicílios ocupados por solteiros e 8,6 milhões habitados por casais sem filhos. A projeção para 2012 é de aumentos de, respectivamente, 60% e 55,8% no número de lares nessas condições.

Cozinha - "O que importa para esses dois públicos é a localização: proximidade com o comércio, opções de lazer e transporte. Ambos buscam imóveis perto do trabalho. Com isso, ganham qualidade de vida", diz Barbosa. "Os casais sem filhos buscam um dois-quartos, já os solteiros aceitam morar num quarto e sala", completa.

Nos últimos anos, diz a pesquisa, alguns aspectos também contribuíram para

a valorização da casa, tais como a violência urbana que tem levado as pessoas a saírem menos à noite -; e a valorização da casa como indicativo de status, estilo de vida e de expressão da identidade pessoal.

"As pessoas escolhem e montam suas casas com foco na segurança. Nesse contexto, o conceito de condomínio-clube surge como uma forma dos pais saírem para trabalhar e deixarem seus filhos amparados nos condomínios", diz Barbosa.

Dentro de casa, a cozinha foi um dos cômodos que mais sofreu modificações, físicas e culturais.

Ganhou uma importância que antes não existia, em todos os segmentos sociais, e passou a fazer as vezes de sala de estar. Nesse cenário, o homem assumiu seu lugar no cômodo dentro de um contexto de sociabilidade: prepara o churrasco para os amigos, a massa da pizza, reúne todos e quer elogios, diz o estudo.

"A valorização da gastronomia atribuiu novos valores à cozinha, entre as camadas de renda e nível educacional mais altos. Ela passou a ser um espaço de entretenimento e de afirmação de um estilo de vida, no qual a culinária virou sinônimo de status. Agora, o homem pode cozinhar por prazer ou profissão. Até então, a cozinha de casa era um ambiente vetado a eles por preconceito social e sexual", diz Barbosa.

Já as mudanças físicas, segundo ele, dizem respeito ao processo de estetização da casa brasileira nas últimas décadas:

"Hoje em dia se decora a casa ao invés de mobiliála. Esse processo tem se verticalizado para as camadas de baixa renda, como é o caso das cozinhas planejadas, que estão disponíveis para todos os gostos e orçamentos. E na hora da compra, são muitas as facilidades."

Animais - A pesquisa também revelou que a presença de animais de estimação nas residências cresceu de 35% para cerca de 50% nos últimos quatro anos.

"Isso pode significar o crescimento dos chamados "space dogs" nos empreendimentos", finaliza Barbosa.

BOMBA 3 Em situações na qual o comprador já tenha quitado o imóvel, o fornecedor deverá desembolsar ao cliente 1% do valor de aquisição por mês de atraso na entrega.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Urbano, Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

EM FOCO

Emmanuel Soares Nobre, diretor da imobiliária Soares Nobre, comemorou o São João em alto estilo na Casa Regente. A festa reuniu corretores e parceiros.

NOVIDADE

NO SENADO

FGV prepara índice sobre investimentos no setor

Projeto propõe dedução do aluguel no IR

Interessados em investir no setor imobiliário terão uma boa ferramenta para aferir a rentabilidade de seus negócios a partir do segundo semestre deste ano. É quando a Fundação Getúlio Vargas (FGV) pretende lançar o Índice Brasileiro de Rentabilidade Imobiliária (Ibri), indicador que trará dados consolidados sobre a receita de investimentos de imóveis comerciais, incluindo shopping centers, escritórios comerciais, galpões industriais e garagens, entre outros. Futuramente, o indicador deverá agregar também o setor residencial.

Segundo Paulo Picchetti idealizador do índice, professor da FGV e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, que coordena o Índice de Preços ao Consumidor Semanal -, o Brasil não dispõe hoje de um indicador consolidado

para o setor imobiliário, e essa é a grande motivação para a construção de um índice como o Ibri: "Hoje, cada investidor conhece a rentabilidade de sua carteira de imóveis, mas não tem uma ideia clara do que seja o desempenho do mercado como um todo. Fazendo uma analogia com o mercado acionário, é como se cada investidor pudesse acompanhar a rentabilidade do conjunto de ações particulares que possui, mas não pudesse compará-la com a média do mercado, caso o Ibovespa não existisse."

Picchetti ressalta ainda que o objetivo do Ibri é também atrair novos investidores para o setor imobiliário, que hoje eventualmente possuem um grande interesse, mas não dispõem de indicadores para avaliar com maior precisão a atra-

tividade desses investimentos.

"Com o índice, o mercado ganha uma compreensão muito maior de si próprio, com aumento de transparência e informação, resultando em maior número de negócios, e portanto maiores perspectivas de liquidez e rentabilidade."

O Ibri será trimestral e fornecerá o valor de avaliação dos imóveis, o valor das receitas de aluguel e de outras receitas correntes, e também o das despesas, tanto na forma de capital - investimentos e benfeitorias -, quanto despesas operacionais, como propaganda, despesa de condomínio, contas de entidades públicas etc. O indicador será alimentado com informações concedidas pelos agentes que detêm carteiras de investimentos em imóveis, como fundos de pensão.

Atualmente, gastos com locação não podem ser deduzidos nas declarações anuais obrigatórias. Mas dois projetos apresentados na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) podem mudar esse cenário.

A partir das duas propostas, o relator dos projetos, o senador César Borges (PR-BA), propõe uma emenda que beneficia aqueles que pagam até R$ 15 mil ao ano pelo imóvel em que moram.

Já o projeto de lei 316/07 da senadora Lúcia Vânia (PSDBGO) limita a dedução ao valor total de R$ 10 mil por ano de aluguel. Já o do ex-senador Expedito Júnior, o PLS 317/08, autoriza as deduções sem limite algum. Para chegar aos R$ 15 mil, Borges aproveitou as sugestões dos dois textos, mas recomenda a aprovação do projeto de Expedito Júnior com alterações e a rejeição do apresentado por Lúcia Vânia.

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Dois

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Confira as promoções na Revista da TV

B1 Lula Castello Branco

Objetos de fé Jacqueline Batista Especial para O JORNAL

Tecidos, botões, fuxicos, espelhos, bonecos de pano, objetos de palha e, principalmente, a imagem do santo homenageado compõem a obra de arte ou seria o objeto sagrado? Nos estandartes que homenageiam os santos juninos, a beleza, as cores e as formas andam lado a lado com a simbologia da religiosidade, mesclando em um só elemento o sagrado e o alegórico, oriundos da genuína manifestação cultural popular.

Continua nas páginas B2 e B3.

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O JORNAL JORNA L

Variedades B2

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: cultura@ojornal-al.com.br

Continuação da página B1

O estandarte remonta às origens de irmandades religiosas Fotos: Lula Castello Branco

Espécie de bandeira que ostenta símbolos militares, religiosos ou familiares, o estandarte é um elemento que remonta às origens das corporações medievais e irmandades religiosas. Na Idade Média e no Brasil colonial, os estandartes possuíam o mesmo formato da atualidade e cores bem marcantes, ostentando os títulos distintivos das corporações. De acordo com a historiadora Leda Almeida, o estandarte é um símbolo muito utilizado ao longo da história. “No cenário das cruzadas, por exemplo, quando o cavaleiro se deslocava para um lugar mais distante, havia a necessidade de ostentar um símbolo que o distinguia da multiplicidade dos outros. Nesse contexto, o estandarte se fazia muito presente. É um elemento que reconhece e indi-

ca uma identidade, uma crença, um triunfo. O estandarte é emblemático, tem uma força expressiva muito grande”, explica.

O estandarte é uma alegoria intimamente ligada às tradições religiosas brasileiras, um dos recursos simbólicos utilizados nas procissões, vindo sempre à frente do cortejo que arrasta a multidão. Em “Os talismãs: psicologia e poderes dos símbolos de proteção”, livro da Editora Pensamento, o escritor francês Jean - Pierre Bayard defende que “as bandeiras desfraldadas no templo ou flutuando ao vento nas procissões são talismãs, (...) colocada acima da cabeça do homem, a bandeira assegura-lhe uma comunicação com o céu, estabelece-se uma relação entre o mundo do alto e o mundo do baixo”, escreveu. (J.B.)

Artistas fazem estandartes atendendo aos pedidos de clientes

Elemento de fé também pode ser considerado obra de arte Trazidos pelos portugueses no início da colonização, os estandartes puderam ser vistos na primeira missa realizada no País, celebrada no dia 26 de abril de 1500 pelo frei Henrique Soares de Coimbra, na praia de Coroa Vermelha, no sul da Bahia.

Essa tradição existente até os dias atuais traz muitas lembranças à estudante de pedagogia, de 57 anos, Maria Elizabete Vieira de Souza. Ela conta que na sua infância, costumava abrir a procissão, levando o estandarte, no período em que participou de uma irmandade da igreja católica chamada Cruzada Eucarística. ”Na época, as procissões eram separadas por cordões, as crianças andavam em fila, como eu segurava o estandarte, ficava em destaque, no meio da procissão. Era um grande privilégio conseguir levar o estandarte”, relembra.

Como um catalisador de seu tempo e espaço, o olhar do artista popular, ansioso por materializar sua visão capturada do mundo, filtrada por suas vivências religiosas e culturais particulares, encontra

O estandarte é uma alegoria intimamente ligada às tradições religiosas brasileiras, um dos recursos simbólicos utilizados nas procissões

nos estandartes a oportunidade de manifestar a sua criatividade e gravar as impressões de sua existência. É situado nessa ebulição criativa e cultural que os objetos de fé estão cada vez mais elaborados. Alguns artistas, até mesmo, fazem estandartes atendendo aos pedidos de clientes, que querem usá-los como objetos decorativos de casas e apartamentos, independentemente de período festivo/religioso. É o caso do artista Achiles Escobar, que já faz peças para clientes de Maceió e de estados do Sudeste, com esse objetivo. Achiles, que cria estandartes religiosos há dez anos, não considera necessário comprar objetos para confeccioná-los, prefere utilizar materiais reaproveitados: sobras de retalhos, botões velhos, elementos da natureza, entre outros. O artista explica que a concepção de seu trabalho é fruto da observação do cotidiano. “É uma peça nordestina e brasileira. Os elementos utilizados por mim são regionais, compõem a cultura popular, mas também sofrem influência da moda e a influencia”, afirma. (J.B.)

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Continuação da página B2 Fotos: Lula Castello Branco

Beleza e colorido dos estandartes chamam a atenção e agradam ao olhar de quem vê a exposição Estandartes Juninos, no Museu Théo Brandão

Museu expoõe estandartes feitos por artistas locais Atento a essas expressões da cultura popular alagoana, o Museu Théo Brandão/Ufal (MTB) abriu a exposição Estandartes Juninos, com curadoria assinada por Gil Lopes e José Carlos, que também participam expondo suas obras na mostra, composta por vinte e sete peças confeccionas por dezessete artistas da cultura popular alagoana, a exemplo de Achiles Escobar, Adriana Jardim, Beta Basto e Persivaldo Figueirôa. “Além de mostrar ao público a força da cultura popular nordestina que reverencia e faz festa para seus santos protetores, nós, que fazemos o Museu, queremos também dar visibilidade aos grandes artistas que temos aqui, por isso os estandartes são de autores diversos, revelando assim, as várias formas de expressão criativa dos alagoanos”, explicou a diretora do MTB, Leda Almeida.

Para Gil Lopes, a qualidade dos materiais disponíveis atualmente é uma das razões que possibilita criar um estandarte bem mais adornado. “A variedade de materiais existentes hoje facilita a vida de quem confecciona. Antigamente, não havia toda essa tecnologia usada na matéria prima.

Nós usávamos óleo de bananeira, grude de goma de macaxeira e resina de cajueiro. Os estandartes eram feitos de papel e tecidos simples e rústicos. Hoje podemos usar uma mistura de tecidos mais nobres, como cetim, veludo e lamê”, explicou Lopes, que começou a confeccionar estandartes juninos aos nove anos de idade, por brincadeira.

A despeito de toda a importância religiosa e cultural, é mesmo a beleza e o colorido dos estandartes que chamam mais a atenção e agradam ao olhar de quem vê. Na exposição, a criatividade dos artistas participantes resultou em uma mostra de forte apelo visual, onde o visitante pode encontrar desde estandartes mais tra-

Entre outros, mostra exibe trabalhos de Achiles Escobar, Adriana Jardim, Beta Basto e Persivaldo Figueirôa

dicionais até os mais inusitados, com formatos originais, que fazem uma releitura contemporânea e peculiar das tradições. (J.B.)

SERVIÇO: O resultado desse processo cultural e criativo pode ser conferido, gratuitamente, até o próximo sábado, 3 de julho, nas salas de exposição temporária do casarão da Avenida da Paz. Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 14h às 17h (atenção para os horários diferenciados nos dias dos jogos do Brasil). Mais informações: (82) 3221-2977 / 3221-2651.

TV ABERTA EDUCATIVA 06h00 06h30 07h00 08h00 09h00 10h00 10h30 11h00 11h30 12h00 12h45 13h00 13h30 14h00 14h30

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Via Legal Brasil Eleitor Palavras de Vida Santa Missa Viola Minha Viola A Turma do Pererê Esquadrão Sobre Rodas Castelo Rá-Tim-Bum Janela Janelinha ABZ do Ziraldo Curta Criança Um Menino Muito Maluquinho Catalendas Dango Balango TV Piá

Canal 3 15h00 16h00 17h00 18h00 18h30 19h00 20h00 21h00 22h30 23h00 00h45 01h45 02h45

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19h00 19h45 00h00 01h00 02h00 19h05 03h00 04h00

Roda a Roda Jequiti Programa Silvio Santos De Frente Com Gabi Arquivo Morto // Cold Case Desaparecidos // Without a Trace Plantão Solidário Estética // Nip/Tuck Encerramento

TV ALAGOAS 06h00 Aventura Selvagem (Reprise) 07h00 Pesca Alternativa 08h00 Vrum 08h30 Ganhe Mais Dinheiro Com Jequiti 09h00 Igreja Mundial 11h00 Domingo Legal 15h00 Eliana

Stadium A'Uwê Ver TV De Lá pra Cá Cara e Coroa Papo de Mãe Conexão Roberto D'Ávila Repórter África Copa 2010 Nova África Cine Ibermédia A Grande Música DOC TV Curta Brasil

Canal 5

Canal 7

TV GAZETA 05h45 06h45 06h55 07h25 08h05

10h40 13h10 -

Santa Missa Sagrado Gazeta Rural Pequenas Empresas Copa 2010 Eslováquia x Paraguai Copa 2010 Itália x Nova Zelândia Os Caras de Pau

14h00 18h00 20h45 23h15 00h10 02h10 -

Canal 11

TV PAJUÇARA 01h15 05h25 05h55 06h45 07h15 08h00 09h00 10h00

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IURD Bíblia em Foco Desenhos Bíblicos Nosso Tempo Desenhos Bíblicos Record Kiks Ponto de Luz Alagoas da Sorte

Copa 2010 Brasil x Costa do Marfim Domingão do Faustão Fantástico Copa 2010 Central da Copa Domingo Maior Divisão de Homicídios Sessão de Gala Hollywoodland - Bastidores da Fama

11h00 11h30 12h00 16h00 20h00 00h00 01h15

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Informativo Cesmac Conexão Tudo é Possível Programa do Gugu Domingo Espetacular Serie: Heroes IURD

TV BANDEIRANTES Canal 38 07h00 - Info 07h30 - Direto da África 08h00 - Copa do Mundo - Eslováquia x Paraguai 10h30 - Copa do Mundo - Itália x Nova Zelândia 13h00 - Jogo Aberto 14h15 - Conexão África 15h00 - Copa do Mundo - Brasil x Costa do Marfim 17h30 - Terceiro Tempo 20h15 - Conexão África 20h30 - Domingo no Cinema - Um Hóspede do Barulho 22h30 - Fórmula Indy - Etapa de Iowa 23h15 - Diário da África 23h30 - Canal Livre 00h30 - Liga Mundial de Vôlei Masculino - Brasil x Coréia 02h45 - Mundo Fashion 03h15 - Vida Vitoriosa

O JORNAL

Espaço B4

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalw

UMAS POUCAS PALAVRAS

Quilombo e maracatu Espaço trás um depoimento de Mãe Vera sobre a ligação entre maracatu e candomblé, falando sobre o Abassá de Angola, mantido por ela e vinculado a seu terreiro. É interessante notar a conotação religiosa dada e que se diferencia de ouro maracatu existente em Alagoas e matéria abordada em Espaço. Este depoimento foi colhido por Viviane Conceição Rodrigues que pertence a três organizações parceiras de nosso trabalho.

Apresenta, também, uma informação circunstanciada sobre o Centro de Estudos e Pesquisas Afro-alagoano Quilombo, falando sobre sua história e seus projetos de investigação, formação e integração comunitária. Em termos de pesquisa, o Grupo está operando o Projeto Cultura de Bairro, financiado pela Brasken e mantém dentro do âmbito do mesmo projeto, o blog Cultura de Bairro. Boa leitura e freqüente o Mirante Cultural: vale a pena.

Mirante Cultural, um qu

Depoimento prestado ao Grupo de Registro da Memória Alagoana e ao Cent Denivan Costa, Viviane Conceição Rodrigues Centro de Estudos e Pesquisas Afro-Alagoano-Quilombo foi criado no dia 5 de novembro de 2002 por sete integrantes do movimento negro, com a finalidade de dar-lhe nova roupagem, integrando a juventude no conjunto de suas ações políticas. As razões argumentavam com a necessidade de maior integração da sociedade civil ao movimento, reforçando uma atuação que se desvinculasse de maiores compromissos com instituições públicas, em face da necessidade ponderada de incrementar ações afirmativas. A convocação foi realizada por historiadores e contaram com o apoio de capoeiras e de um representante de bandaafro. Três historiadores, três capoeiras e um músico foram as pessoas que começaram o Centro, cujas reuniões iniciais eram em diversas instituições, especialmente no sindicato de professores das escolas particulares.

A referência para a pauta de reivindicações, organização e estrutura ideológica passava pelo Quilombo dos Palmares que inspirava e dava base às discussões. O Quilombo é fundamento para as discussões do movimento negro no Brasil. A entidade nascida demandava identidade quilombola, o que se nota, inclusive, na sua denominação. Isto significa que a busca da história gerava a discussão de um modo de ser e de agir; portanto, havia uma proposição que necessariamente passava pela afirmação das raízes negras e da busca de uma política que estivesse ligada diretamente ao processo histórico da luta dos negros no Brasil, que tiveram os quilombos como instrumento de organização e atuação, dentre outros que estrategicamente eram construídos. É também das discussões iniciais, que se teve a necessidade de particularizar a condição alagoana. Isto não implica – e jamais poderia implicar – em esquecer a unidade nacional, mas especializar os trabalhos em cima da realidade alagoana, o local onde o movimento deveria estar no cotidiano imediato da comunidade. Desta forma, a pauta da reivindicação afirmativa teria que obrigatoriamente considerar a realidade específica de Alagoas. O Quilombo que se formava integrava-se à questão nacional, justamente, por encontrar a diferenciação local. Desde modo estava posta a correspondência na ordem das ações: uma estratégia especifica e a montagem tática a ela associada. É claro que o Quilombo teria que ser visto na perspectiva do andamento da sociedade, especialmente a de Maceió, que vivia a conhecida inchação urbana e a construção de áreas consideradas eufisticamente de periferia, mas, na realidade, resultado da distribuição da desigualdade.

Periferia estava ocupando o olhar real da pobreza feita urbana. É neste local social da pobreza que se encontra o negro, e, conseqüentemente, é nele que deveria estar um Quilombo, e é onde vai ter vida o Centro de Estudos e Pesquisas Afro-AlagoanoQuilombo. Como se nota, o Quilombo demandava seu lugar e, nele, não poderia deixar de articular uma tese: é preciso conhecer para atuar. Deste modo, recusava a

O

ação sem o conhecimento, que, obrigatoriamente, não vem pela formatação científica tradicional, mas pelo povo.

Inicialmente o Centro fazia discussões, debates e protestos em momentos que considerava estratégicos para a conscientização do negro alagoano, como se dava em 21 de Março que é o dia de combate ao racismo, 13 de Maio quando se tem a chamada “abolição” e o 20 de Novembro, que é o dia da Consciência Negra. O primeiro debate público aconteceu no dia 13 de Maio der 2003, sendo realizado na Praça Palmares, intercalando-se as discussões no desempenho das apresentações culturais.

Isto revelava que a ação política deveria estar sincronizada com a atividade de natureza cultural. Até este ponto do nosso texto, dois elementos essenciais já foram propostos: o local e a cultura como elementos a se vincularem à vida do Quilombo.

Ao lado destas condições fundava-se o princípio da necessidade de políticas afirmativas para a comunidade afro, não como forma compensatória, mas como modo de crescer a posição do movimento no combate às desigualdades e ao próprio racismo.

O processo levaria a que a sede terminasse no Jacintinho, inclusive pela disponibilidade de meios, devendo ser considerado que a maioria dos integrantes eram daquela comunidade. Jacintinho era um bairro que somente era visto pela mídia e a sociedade como sinônimo de violência.

Estamos no ano de 2006 e o caminho natural foi o encontro do Quilombo com a comunidade. O vínculo que se firma será através da Capoeira, quando foram dadas oficinas nas escolas – crianças e adolescentes. A participação nas escolas foi efetiva e ajudou a consolidar a posição do Quilombo na área, não somente junto à juventude, mas, também, junto à rede educacional do Estado. Um elemento da cultura negra perpassava a comunidade e integrava Quilombo e parte ativa da comunidade.

Este vínculo com a comunidade vai ser continuado com o Bumba Meu Boi Excalibur que se estrutura na Rua Santa Luzia, onde se localiza a sede do Quilombo ou o local dos Palmares simbolicamente entrincheirado na composição urbana do Jacintinho. Os meninos da rua Santa Luzia - quatro adolescentes - tiveram um papel vital na montagem do Excalibur, palavra que, na verdade, estava redimensionada: ela não tinha mais a carga original, pois aqueles meninos realizaram uma modificação de sentido, sinal de resistência ao avassalamento da cultura de massa. Não era um Excalibur da Távola Redonda. A resistência cultural havia historicamente se apropriado de uma palavra. O Bumba nasce com uma cabeça de boi encontrada; os meninos começam a montar e justamente aquele que deu o nome de Excalibur, morre tragicamente com uma bolada. O nome permanece como homenagem àquela criança que enfeitava a sua vida com a caveira de um Boi. O Quilombo logo percebeu que o bairro possuía muitos grupos culturais, mas não havia local para eles se apresentarem e a comunidade era carente de espaço, sendo preciso mudar essa realidade; era o momento de sair do discurso e partir para a ação. Em janeiro de 2008, reunimos e resolvemos criar um espaço, onde os grupos

culturais que existem no Jacintinho pudessem se apresentar e a comunidade tivesse acesso à cultura. Então criamos o projeto “Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho”.

O Mirante Cultural nasceu com a intenção de trazer para o bairro do Jacintinho uma discussão política e cultural. Em nossas discussões e pesquisas chegamos à conclusão de que o Jacintinho pode ser considerado um quilombo urbano e, inclusive, tem diversos grupos culturais de raízes africanas como Grupos de Capoeira, Coco de Roda, Dança Afro, Escolas de Samba, Bandas Afro e Bumba-Meu-Boi; possui vários terreiros de matrizes africanas. Foi por esse motivo que o projeto contém a expressão: um quilombo chamado Jacintinho.

Com esse projeto tínhamos o objetivo de fomentar os grupos culturais do bairro, trazer a cultura para perto de seu povo e contribuir na geração de renda. O projeto abriu espaço para que grupos de outros bairros e até de outros municípios também viessem se apresentar, mostrar arte, trocar experiências. A comunidade realmente “abraçou” o projeto e o consolidou.

Estamos entrando no terceiro ano projeto, com vinte edições. O Mirante Cultural acontece toda última sexta-feira do mês, ás 19h no Mirante do Jacintinho.

Com o decorrer dos meses alguns grupos começaram a participar de nossas reuniões e colocaram suas dificuldades para darem continuidade aos seus trabalhos; então Quilombo começou a firmar parcerias com alguns. A parceria consiste em ajudar os mesmos no momento em que precisam, e eles também nos ajudam: é uma troca constante de apoio. Hoje o Quilombo têm sete grupos que são parceiros: a Associação da Grota do Moreira; o Grupo de Teatro Máscaras sobre Máscaras; Bumba-meu-boi Excalibur; Grupo Lésbico Dandara; Escola de Samba Arco Íris; Cia Limitada e o Núcleo de Capoeira.

Desenvolvemos alguns trabalhos além do projeto “Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho”, como: aulas de capoeira, dança afro, oficina de percussão e teatro. Os meninos ensaiam constantemente o Bumba-meu-boi O Quilombo tem em seu planejamento anual a continuidade do Projeto “Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho”, a construção de uma Biblioteca Comunitária, a implantação de um Ponto de Memória sobre o Movimento Cultural Periférico de Maceió e a continuação da luta em prol das políticas de ações afirmativas para a população que vive nas periferias.

O Mirante vem estimulando iniciativas similares em outros bairros, como o grupo que se estrutura na Vila Emater. Nada tem continuidade sem que comece. Começamos, existe um caminho, mundo e a idéia é andar sem parar. A morte da criança que mencionamos é simbólica para nós e profundamente valorizada. Indica como do simples e do comum da vida, pode ser conseguida a junção de pessoa em busca de um fim justo. O negro é guerreiro.

Nosso Quilombo tem um informativo chamado de Negra Voz, e dois blogs. Esta à disposição de quem deseje colaborar conosco e nos visitar. www.cepaquilombo.blogspot.com e www.culturadebairro.blogspot.com

O “Mirante Cultural, um quilombo chamad

MÃE VERA:

“Sou negra, sou Tenho 51 anos, três netos e agora ganhei mais uma estrela em minha vida no dia 29 de dezembro, Verinha.

Ela está assumindo meu nome. Qual é o meu nome? Veronildes, mas as pessoas só conhecem Mãe Vera ou Balancidê. Nasci e me criei dentro do candomblé; meu pai era africano legítimo, morreu com 105 anos. Ainda sou sobrinha da mãe de Iemanjá da Ponta Grossa, a mãe Maria Mealê, que também era nagô. Eu tenho raízes; minha mãe era nagô, certo, nagô antigo. Ela foi mãe-pequena nove anos da casa da mãe de mãe Mirian.

Estou a 46 anos no santo, e de ser mãe de santo: 24 anos. Não fiz como muita iaô aí, que a gente vê hoje em dia que com pouco tempo já esta recebendo direito e liberdade. Eu sofri um bocado, passei meus sete anos como iaô, quando pensei que não, já estava com onze anos, o santo me apertou mesmo para receber cargo com vinte e dois anos dentro do candomblé. Aí, foi quando não deu mais para aguentar a vida como iaô batendo numa lata, rodando de santo.

Eu mesmo tive uma oportunidade, um problema seríssimo de família, e queria abandonar o orixá, me deu a louca mesmo, entendeu?

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“Fizeram eu enxergar isso: se a gente compra fiado foi porque quis, o orixá, o enxu, a pomba gira, ninguém mandou a gente comprar. A gente comprou por nossa vaidade, certo? Se a gente pegar uma roupa de chita, aquele tecido de colchão e bota para uma saída de iaô, o orixá vai fica uma maravilha, certo? O santo vai se tornar

O que faz Viviane Relações Públicas do Centro de Estudos e Pesquisas Afro-alagoano Quilombo, componente do Grupo de Registro da Memória Alagoana e Coordenadora no Grupo Agenda dos Trabalhos na Periferia.

maravilhoso com aquilo que vem do chão, o santo vem da natureza, o brilho do orixá vem do orixá. Nós somos vaidosos e queremos colocar roupa prateada, plumas e paetês. Aquilo é a gente e não o orixá”.

Mãe Vera

uilombo chamado Jacintinho

tro de Estudos e Pesquisas Afro-alagoano Quilombo, aos quais está ligado o Grupo Agenda

Nação Maracatu Abassá de Angola tem dez meninas dançando, três rapazes tocando e o pessoal do apoio

A Nação Maracatu Abassá de Angola “Maracatu é de ouro, é ouro em pó, na areia dança de meia e sapato, lenço de seda na mão”

do Jacintinho” vem estimulando iniciativas similares em outros bairros, como o grupo que se estrutura na Vila Emater

u mulher e se sou filha de Oiá, o que temer?” (*) Pensava: “Agora entendo porque muitos evangélicos se revoltam para o lado do orixá”. Mistura a situação do dia a dia, a mistura de decepção com famílias e bota para o orixá. O orixá não tem nada a ver. Fizeram eu enxergar isso: se a gente compra fiado foi porque quis, o orixá, o enxu, a pomba gira, ninguém mandou a gente comprar. A gente comprou por nossa vaidade, certo? Se a gente pegar uma roupa de chita, aquele tecido de colchão e bota para uma saída de iaô, o orixá vai fica uma maravilha, certo? O santo vai se tornar maravilhoso com aquilo que vem do chão, o santo vem da natureza, o brilho do orixá vem do orixá. Nós somos vaidosos e queremos colocar roupa prateada, plumas e paetês.

Aquilo é a gente e não o orixá.

Esse é meu dilema no dia a dia do orixá: lido com adolescentes, com meninas do tráfico de drogas e prostitutas. Mulheres que já viveram na vida (VCR: na prostituição) e não sabiam como sair. Mulheres adultas, já mãe. Graças a Deus já casei duas.

Viviam num mundo bem seco, perdido, pesado. Aqui eu sou mãe de santo, psicóloga, sou mãe-pequena (VCR: a segunda pessoa dentro da

Mãe Vera: “Aqui eu sou psicóloga, sou mãe-pequena”

hierarquia do candomblé), sou a médica. Eu sou de chegar para o médico e dizer assim: “Cuida do útero dela porque não tem mais condições. Eu só quero que o senhor dê uma olhada, e o resto assumo”. Tem acontecido muito disso comigo dentro do santo.

Não falo dessas meninas que estão dançando no maracatu, mas tenho outro grupo de meninas que se chama: “as meninas acompanhadas pelo aconselhamento da casa”.

Sempre as mantenho ocupadas, mais do que as do maracatu. As meninas do maracatu são só para dançar. As que ficam nos bastidores são as que já apanharam na rua, já foram enganadas para irem para a cama com alguém, têm pais violentos... Tem um rapaz que está “tirando” processo em liberdade porque me comprometi com o juiz, hoje estou entregando para a sociedade um homem. Já é o quarto que faço isso. De vez em quando é isso que Oiá (VCR: Iansã) me dá: “a beleza de ser guerreira”.

Foi isso que minha madrinha de santo me ensinou, Mãe Netinha, dizia: “Sou negra, sou mulher e se sou filha de Oiá o que temer?”. (*) Depoimento prestado ao Grupo de Registro da Memória Alagoana e ao Centro de Estudos e Pesquisas Afro-alagoano Quilombo, aos quais está ligado o Grupo Agenda. O depoimento de Mãe Vera foi dado à Viviane Conceição Rodrigues.

O maracatu de Recife, de Olinda, o maracatu brasileiro, vinha com o estandarte de Nossa Senhora. Esse estandarte era porque temiam a polícia, o juiz, o advogado, todos aqueles que não aceitavam a nossa religião.

Então siam com o estandarte de Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio, São Benedito por ser negro... Hoje em dia cada um faz da maneira que estuda, mas estudar profundamente como eu estudei, trago aquilo que vem de raíz. Tem muita gente que diz: “O maracatu têm reis e rainhas”. Os reis e as rainhas são os nossos orixás que cultuamos.

Na hora do maracatu aproveitava o povo no salão e tirava o filho de santo que estava de camarinha. Ninguém podia saber que tinha uma pessoa de camarinha por causa das represálias e então cantavam as músicas do maracatu no salão, enquanto isso estava saindo o orixá. Era muita represália, muita discriminação. Mãe Netinha explicou como era que faziam, dizia que: “Estamos nós sentindo negras ousadas, debochadas, então vamos aproveitar essa ousadia, esse deboche, para poder se apresentar e se sentir bem”. A gente está numa liberdade muita grande.

Mãe Netinha tinha um maracatu, mas não havia botado na rua. Ela e Luandê (VCR: mãe-pequena da casa de Mãe Netinha) tinham criatividade, mas não tinham apoio nem dos filhos de santo. Ela queria criar e ter gente que tivesse garra de ir para a rua. Eu criei o maracatu por que já era uma combinação entre eu, mãe Netinha e Luandê, certo?

Por eu ser de Iansã ia representar Oxum, mãe Netinha era filha de a Oxum Menina. Por isso que quando canto nagô, sempre louvo a Oxum dela que é a madrinha do maracatu. É a continuação do terreiro de mãe Netinha.

Praticamente a casa nagô fechou porque a família não teve iniciativa. Uma casa daquela, que era o tudo do orixá porque era uma casa de respeito à religião, era uma casa mãe...

Ninguém chegava perto de uma das duas para receber um não. Sempre receberia um sim, mesmo que você estivesse errada, depois elas sentavam para lhe aconselhar.

De criação a Nação Maracatu Abassá de Angola têm quatro anos. Dois anos se preparando para puder sair na rua, estudando, indo para o pé do santo, implorando, rezando, certo? Ainda falta a bandeira e o estandarte.

Para o estandarte do maracatu tenho uma bata com a foto de mãe Netinha, mandei o rapaz ajeitar (VCR: restaurar) uma foto de Luandê, tenho que tirar com as duas. Eu chamo o maracatu do terreiro, mas o nome do maracatu realmente é: “A continuação dos nossos ancestrais”. Por que continuação? Porque é a continuação de duas pessoas, mãe e filha que mais queriam essa cultura dentro do Estado de Alagoas. Eu me vejo sozinha nesse processo.

Orixá do maracatu é Oxum. Tem um ritual para o maracatu sair: primeiro pagamos a rua, a encruzilhada, fazemos todo o ritual como se a gente fosse abrir um toque para o orixá. As meninas fazem uma roda e ficam rezando o Pai Nosso e Ave Maria, enquanto eu faço a entrega do pandê para Exu na rua. Peço a Deus e Exu para irmos e voltarmos na paz.

Tem que pagar os pagões na rua e a encruzilhada. Eu faço tudo aquilo que aprendi, isso significa o quê? O maracatu do terreiro, nós não estamos botando o orixá, tão provável que cada menina que tem seu orixá não o representa. Nós não podemos sair na rua representando o nosso próprio santo, apesar de ser cultura. Nessa cultura, estamos resgatando aquilo que as pessoas dentro do Estado de Alagoas não dão valor. O povo não dá valor à nossa cultura brasileira, o que a gente tem de raiz, certo?

Hoje a Nação Maracatu Abassá de Angola tem dez meninas dançando, três rapazes tocando e o pessoal do apoio. O maracatu ainda não está completo porque ainda vou botar Exu na praça, mas não com aquela roupa vermelha e preta, e sim com uma roupa típica para não escandalizar o povo.

Também estou ajeitando (VCR: confeccionando) a roupa dos capoeiristas. Mãe Netinha sempre gostou de capoeira. Quero fazer a abertura com o choro do berimbau, depois canto para Oxumaré e Xangô.

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Hoje Divulgação

O Balé Folclórico de Alagoas, o tradicional Grupo Transart (foto), vai fazer um animado arraiá no Jaraguá Tênis Clube, a partir das 16h, com direito a quadrilha improvisada, coco de roda, xaxado, dança da boneca, gafieira folclórica, uma banda quente tocando durante todo o tempo, sorteios, brincadeiras e, claro, muito forró. A iniciativa tem uma causa nobre: angariar fundos para levar a trupe a diversos Festivais Internacionais de Folclore que acontecem na França até 30 de agosto. Ingressos: R$ 20. Mais informações: (82) 8867-7172 / 9111-7172 / 3231-7703.

Amanhã Mesa-redonda Literatura e Jornalismo - parte do Projeto de Extensão Jornalismo Literário em Alagoas (em desenvolvimento com o apoio da Fale, Proex, Edufal, FMAC, IZP e BNB/BNDES) - acontece às 19h30, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas (IZP, Cepa), com a participação dos professores e ensaístas Fernando Fiúza, Vera Romariz e Fábio Andrade. A proposta da mesa é oferecer um fórum de discussão sobre as interfaces entre a literatura e o jornalismo, partindo de uma conversa sobre a experiência dos integrantes da mesa e abrindo um diálogo com os presentes sobre a crítica literária que circula na mídia impressa, especialmente no veículo jornal.

Serão concedidas declarações de participação.

Em Breve Agora é a vez de Maceió receber o show solo de Oscar Filho que já passou por mais de 75 cidades brasileiras e foi visto por mais de 105 mil pessoas. Putz Grill... será apresentado no dia 4 de julho, às 20h30, no Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições, em Jaraguá). Ingressos: R$ 80 (Inteira) e R$ 40 (meia – carteirinha de estudante e idosos), à venda no Stand Viva Alagoas. Mais informações: (82) 3033-5539 / (82) 8821-7727.

O espetáculo Barney e seus Amigos levará as crianças alagoanas a um mundo imaginário repleto de aventuras e situações inusitadas. No dia 2 de julho será a vez da meninada de Arapiraca curtir a peça, às 17h, no Clube dos Fumicultores. Ingressos: Foto Nacional 1 e 2. Já no dia 4 do mesmo mês, serão as crianças maceioenses que irão assistir à divertida estória, às 16h30, no Teatro Gustavo Leite (Centro Cultural e de Exposições, em Jaraguá). Ingressos: stands Viva Alagoas. Mais informações: (82) 30335539 / 8106-5414.

O curso de Psicologia do Centro Universitário Cesmac vai abrir inscrições para novos cursos de inverno, a partir de segunda-feira (dia 21/06). As aulas serão ministradas durante as férias, pelos professores da instituição, entre os dias 19 e 23 de julho. A carga horária das capacitações é de 20h, com direito a certificado de participação. Gratuitos e abertos à comunidade em geral - inclusive estudantes e profissionais de outras instituições de ensino e com formação em diversas áreas do conhecimento - os cursos serão oferecidos nos turnos da tarde e da noite. Para participar, basta entregar duas latas de leite no ato da inscrição. Nestas férias serão oferecidos nove cursos: o de Psicopatologia, com o professor Félix Vilanova; Psicologia Jurídica Civil e Criminal, com Franklin Bezerra; Jogos de Empresas, com Walter Rocha; Psicodrama, com Rosiete Pereira; Gestão do Comportamento Humano nas Organizações, com Robson Menezes; Psicologia Hospitalar e Processo de Adoecer, com Margarida Ferreira; Sexualidade Humana, com Cristine Rose; Sexualidade Infantil, com Ivana Carla; e Ludoterapia, com Silvino Ferro. As inscrições vão até o dia 9 de julho e podem ser feitas na Faculdade de Psicologia do Cesmac (R. Íris Alagoense, no Farol). Mais informações: (82) 3215-5153.

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RECADO

JetNews

“A maior felicidade é a certeza de sermos amados, apesar de sermos como somos” Elenilson Gomes topnews@ojornal-al.com.br Arquivo

Andr[e Fon

Calçadão PEDRO COUTINHO O industrial Pedro Coutinho passará o dia recebendo muitas homenagens em razão de mais uma virada de calendário que comemora. Ele, que é um dos exemplos de sucesso, no empresariado alagoano, merece muitas homenagens pelas conquistas obtidas em seu trabalho e que se refletem sobre nossa sociedade. Os nossos parabéns, muitas felicidades, saúde e paz!

CARLOS LYRA Hoje, o empresário Carlos Lyra celebra mais uma virada de calendário cercado pelo carinho de familiares e amigos. Queremos registrar os nossos parabéns e destacar o valor desse nome que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso Estado. Parabéns!

RETORNANDO

O amigo Pedro Coutinho, ladeado por sua Lígia, ganha coro de parabéns por mais uma virada de calendário que celebra hoje, sem festas nem badalações Chico Brandão

Elenilson Gomes retorna hoje de Buenos Aires onde passou quatro dias com um grupo de amigos. Amanhã ele já retoma sua agenda e volta com as baterias recarregadas para dar prosseguimento nos detalhes da festa Moro Num País Tropical, idealizada por Walmy Becho e que acontecerá em julho nos salões do Ritz Lagoa da Anta.

COBB SALAD

O empresário João Lyra clicado com sua Carmosina Pereira Leite, que puxou o coro das homenagens oferecidas pela passagem de mais um aniversário Chico Brandão

Chico Brandão

Izinha Omena, sucesso com sua Divino Conceito e Deusa Farias, que retorna hoje de uma curta temporada em Buenos Aires, são presenças confirmadas numa concorrida festa que acontecerá nos salões do Ritz Lagoa da Anta

Quem já foi aos Estados Unidos e só degustou sua comida mais famosa, o fast food, vai se arrepender ao fazer , em casa, uma deliciosa salada criada por lá.

Falo da Cobb Salad, que ganhou popularidade no filme Julie e Julia, com Meryl Streep e Amy Adams, em 2009. Você vai precisar de 60 g peito de frango grelhado, 30 g de tomates em cubos, 15 g de cebolinhas em cubos, 30 g de clara de ovo cozida e ralada, 30 g de gema de ovo ralada, 30 g de bacon em tiras, 90 g de alface romana picada, 20 g de abacate, 50 g de gorgonzola, três gramas de sal, três gramas de pimenta e 50 ml de molho "sherry shaljot" (ou vinagrete). Para fazer o tal molho, separe 100 g de cebola echalote picada fina, 100 ml de vinagre balsâmico, 100 ml de vinagre de Sherry (Xerez) e 50 ml de azeite. Refogue todos os ingredientes por 15 minutos em fogo brando e reserve.

Coloque as três gemas no liquidificador, os 20 gramas de mostarda amarela e aproximadamente 100 ml de óleo de soja. Mesmo processo para maionese, comece o processo e depois junte o refogado, tempere com o sal e a pimenta do reino.

FAX O nosso fax para envio de notícias: 4009-1960.

Nos dias 26 e 27, a Companhia de Dança Maria Emília Clark, na comemoração de seus 10 anos de existência, contextualiza a vida e a obra do pintor Alagoano Fernando Lopes, que nasceu em São Miguel dos Campos, no ano de 1936. O espetáculo, que também terá em seu elenco a própria Maria Emília, mostra a vida deste artista, possuidor de extensíssimo currículo de exposições, no Brasil e no exterior (inclusive Roma e Londres) e elogiado por críticos da arte do porte de Clarival do Prado Valladares, Roberto Pontual, Flávio de Aquino, Walmir Ayala, Celso Marconi Lins, Dirceu Lindoso e Carlos Oswald, entre outros. No Teatro Gustavo Leite.

Confiram!

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Noção não foi dada a todos.

Por exemplo, na África do Sul, onde acontece a Copa do Mundo, foi registra uma explosão de nomes curiosos e duvidosos com o Mundial de 2010. Um deles é Fifa, nome dado a uma menina que nasceu 10 minutos depois do primeiro jogo da Copa. Outros comuns são Bafana Bafana, em homenagem ao apelido dos jogadores do país, e Jabulani, nome da bola oficial do Mundial. Coitadas dessas crianças quando forem para a escola!

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Empolgadas com as tendências que o outono/inverno trouxe para a coleção da Schultz, as antenadas estão marcando presença no point de Aninha Loureiro.

3

Vanessa Tenório se prepara para mais uma viagem com sua System Tours, que desta vez levará um grupo de alagoanos para um tour gastronômico pela Europa, em setembro

Terezinha Menezes continua atraindo as atenções para a coleção estilosa e cheia de classe de sua Maria Joaquina. As suas vitrines transbordam bom gosto.

6

Não há quem não goste de perfumes. Seja forte ou mais suave, todo mundo sempre elege uma fragrância como sendo a sua. Então siga as nossas dicas. Quando for comprar um perfume, prefira o período da manhã, quando a poluição e outros odores ainda não afetaram o seu olfato. Antes de experimentá-lo, cheire-o em uma fita de papel. Só aplique na pele os que mais lhe agradar. É difícil distinguir mais de três essências na pele.

7

Queremos destacar o valor dos amigos Bruno e Mariana Conde, que, com a sua Conexão, trouxeram para Maceió toda uma estrutura que vem garantindo o sucesso de grandes eventos que estão sendo realizados na cidade. Sem dúvida, sua empresa será um dos destaques de Moro Num País Tropical, que acontece no dia em julho, no Ritz Lagoa da Anta.

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Chico Brandão

Chico Brandão

Uma pesquisa revelou que sentimos prazer quando alguém concorda com a gente porque os centros de prazer do cérebro são iluminados. A descoberta sugere que pessoas como o jurado do programa American Idols, Simon Cowell, que sentem prazer em discussões, seriam mais felizes se fossem mais agradáveis. Pesquisadores britânicos e dinamarqueses pediram a um grupo de voluntários que fizesse uma lista de 20 músicas de que eles gostavam, mas que não faziam parte de sua coleção musical. A equipe de pesquisadores descobriu que, quando os críticos concordavam com a escolha dos voluntários, o estriado ventral, uma área do cérebro associada com o prazer com dinheiro e com comida, se tornou ativo.

4

Com um dos acervos mais chiques da cidade, a arquiteta Simone Lins Gouveia, que acaba de retornar do Japão, está fazendo de suas Aquiteto paradas obrigatórias de quem quer estilo ao decorar a sua casa.

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O engenheiro Jefferson Araújo será um dos aniversariantes amis festejados de hoje

Henrique Milones vem dando o que falar com os móveis do seu Empório Dell Anno IQA, referência no quesito decoração

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Acontecendo

Carol Freitas, Virgínia Falcão e Giselle Cribari, nos domínios da Mammorh; abaixo, os objetos de desejo dos antenados: óculos da Evoke

PARA ESQUENTAR Para quem não está gostando nada desse friozinho que vem fazendo, uma dica gastronômica para combatê-lo: creme de cebola. Você vai precisar de uma colher (sopa) de manteiga, quatro cebolas pequenas, uma colher (sopa) de amido de milho, uma colher (café) de noz moscada moída, pimenta a gosto, dois tabletes de caldo de galinha, dois litros de água, sal e azeite de oliva a gosto. Refogue em fogo baixo a cebola com a manteiga até que fique dourada. Acrescente o amido de milho e frite por mais um minuto.

Adicione a noz moscada, a pimenta, o caldo de galinha e coloque a água, misturando bem. Deixe cozinhar por aproximadamente 15 minutos. Porção para duas pessoas.

COM O MAR DE IPIOCA

IDEIAS CHIQUES Como todo mundo adora uma novidade, Maceió ganhou a pouco tempo um espaço que reúne sofisticação, criatividade e bom gosto. Falo da Idear Home Designer. Por lá, a ordem é unir toda a criatividade, a praticidade e a qualidade das marcas mais conceituadas no Brasil.

Domingo, mesmo que faça chuva, é dia de seguir para Ipioca, escolher uma mesa com vista para o mar e saborear as delícias do cardápio do restaurante Hibiscus. Com isso, certamente você terá horas muito mais agradáveis e uma semana muito mais produtiva.

Para a Copa do Mundo NOTÍCIAS MAMMOTH

Nem toda loja ganha homenagem: Ivana Lima usando peça da Neon que dedicou a estampa de Mamutes à Mammoth Store

A coleção FRANCISCA continua chamando a atenção na Mammoth. Com a cartela de cores mais fechada, mixada com tecidos levinhos e modelagens amplas o inverno chegou impecável. No desfile de lançamento, as modelos usaram tranças laterais fininhas, assinadas por Gabriela Cabús, davam o ar moderninho a produção. E os sapatos incríveis são da Santa Lolla.

CASA COCA-COLA MACEIO40GRAUS Uma parceria nasceu na Copa do Mundo e promete ser uma das mais badaladas da cidade. Falo do Maceió40Graus e da Coca-Cola que durante este período oferecem para o torcedor um ambiente que respira futebol: a Casa Coca-Cola Maceió40Graus. Desde a primeira partida, acontecida dia 15, muitos antenados estão se reunindo numa verdadeira arena no coração da Ponta Verde, à beira-mar, com uma estrutura de fácil acesso, com segurança e super telões de 100" e de alta definição, som projetado e distribuído por todos os ambientes, o que fará com que o torcedor se sinta dentro do estádio torcendo junto pelo Brasil.

Após os jogos, a música toma conta da Casa ao som de Los Borrachos, bandas convidadas - Flô Dalli nos dois primeiros jogos - e Dj's. Para o acesso ao evento, o torcedor adquire uma camisa oficial da torcida. Vendas nas lojas Freaks (Maceió Shopping), Fórum e Vendas no stand Viva Alagoas (Maceió Shopping).

LADUMA MIX VESTIDOS

PARA DEPOIS

Toda noiva só se preocupa com o seu vestido. Mas e o vestido da melhor amiga? Ele vai ser um dos mais observados da festa, principalmente se ela subir no altar como madrinha. Mas, não pode, em hipótese alguma, competir com o visual da noiva.

Então o modelo deve ser diferente, e a cor não deve nunca ser branco. Nem preto, que fica meio baixo astral. Como ela ajuda desde a escolha do bolo até a decoração da festa, não custa nada ficar de olho no visual da moça.

Por isso mesmo, um conselho para elas: a amiga da noiva, até mais que a própria, tem que manter a cabeça no lugar, para apoiar e ajudar a tomar as decisões mais difíceis.

Quer manter sua pele limpa e saudável? Use demaquilantes. Eles removem efetivamente a maquiagem, oleosidade e impurezas, sem agredir a pele.

Facilita a ação higienizadora do sabonete facial. A dica da coluna são os produtos da Pharmapele, que possuem formulação extremamente suave e refrescante, auxiliam na desobstrução dos poros e também podem ser usados na área dos olhos.

ALECRIM VERDE Quem não dispensa uma comidinha saborosa e um ambiente aconchegante para almoçar num domingo de Copa do Mundo, sabe muito bem para onde ir: Alecrim Verde. As queridas Eliane e Elaine Tenório seguem colecionando elogios pelo delicioso menu que servem na casa.

Que tal assistir aos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo em alto estilo? Boa música, gente bonita, ambiente exclusivo e muita animação prometem tomar conta do Espaço Pierre Chalita, na superfesta Laduma Mix. Com a assinatura da Invent Produções, de Matheus Vilela, e da Suprema Produções, de André Normande, o Laduma Mix conta com espaço climatizado, superestrutura de quatro telões gigantes e seis TVs de plasma, além de decoração inspirada na África do Sul. No primeiro jogo, para levantar a torcida, haverá um show da banda Cannibal e da DJ Day Kersting. Mais informações: 3327-8700 / 9647-3366.

NA RENAISSANCE Para proporcionar um ambiente climatizado, conforto e mais segurança, o Maria funcionará no Renaissance Festas e Eventos, durante as partidas do Brasil na Copa do Mundo. E o melhor: os torcedores poderão comemorar o resultados dos jogos ao som da banda alagoana Trem Bala, com sucessos de pop-rock, e ao som do pagoda do Boca de Forno. Maiores informações sobre como fazer parte desta torcida podem ser conferidas lá no próprio Maria Vai Com as Ostras, no bairro do Stella Maris.

E-MAIL O nosso e-mail para envio de notícias: topnews@ojornal-al.com.br

COM A COR DO VERÃO runa Tenório prova, a cada nova campanha que estrela, que tem, sim, mi, faces. No catálago da Santa Lolla, por aqui comandada por Mariana e Carolina Freitas, ela aparece brozeadíssima e usando peças de cores marcantes e estilos únicos. Como ainda estamos em época de chuvas, as peças são de uma edição limitada. Corram!

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O PODER DA PRINCESA MODERNA artha Medeiros chega amanhã, à cidade, com mil novidades na bagagem. Uma delas é o novo catálogo de sua coleção.

Clicado pelo fotógrafo Gui Paganini, o materail foi produzido usando como cenários as mais incríveis paisagens de Alagoas. para estrelar o material ninguém melhor que Bruna Tenório.

Alagoaníssima, ela vem conquistando cada vez mais espaço no concorrido mundo das top model, mundo a fora.

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O JORNAL

Classificados

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: reservas@ojornal-al.com.br

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Ed. Leblon - Entrega Prevista dez/11 Área aprox. 92m² - sala c/ var, wc soc, 3 qtos (st0 coz, serv, dce, piscina, 2 vgs.

Parcelado até 120 mese.

PONTA VERDE Ed. Damascus - Em construção - Entrega Nov/2010 - Área 101m² - 3 qtos (st), dce, piscina. Financio até 100 meses p/ construtora

Ed. Classic - Em Construção - entrega prevista fev/2011 - Área 144m² - 3 sts, gabinete, piscina, 2 vgs. Financiamento pela Construtora até 100 meses.

Ed. Elegance - Entrega jan/2010 - Área 132m² - sala c/ var, gabinete, 3 qtos s/ 02 suites, coz, serv, dce, piscina, salão festas, 2 vagas. Financio até 100 meses p/ Construtora.

Ed. Brilhanche - Em Cosntrução - entrega abril/2012 - Área aprox. 64m² - 2 suites s/ 01 revers, piscina. Financio até 100 meses p/ cosntrutora.

Ed. Spazio Vitale - em cosntrução - entrega prevista julho/2012 - Opção de 01 e 2 quartos. Financio até 130 meses p/ construtora.

PAJUÇARA Ed. Amalfi - Entrega prevista: Nov/11 Padrão V2 - sala, wc soc, 3 qtos (st) coz, serv. parcela até 100 meses.

Ed. Dolce Vita - Entrega Prevista; 36 meses - área aprox. 137m² - 2 ou 3 vagas - parcelado.

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Jardim Petropolis I - Térreo: Terraço, garagem, wc social, 01 suite com hidro, cozinha, serviço, despensa, 2 quartos empregada, 1 wc empregada. 1º.andar: sala, 2 suites sendo 01 com hidro.

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Copa

2010

O JORNAL JORNA L

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

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Em busca da classificação, Seleção Brasileira duela hoje à tarde com a Costa do Marfim Página 4 e 5

Esportes 2

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

BatePronto Victor Mélo - jornalistavictor@gmail.com

SELEÇÃO PRECISA MOSTRAR SERVIÇO Os jogadores brasileiros precisam arrebentar a porta na Copa. As briguinhas com a imprensa, a ansiedade, as dores musculares e a falta de fôlego de alguns atletas não vão sobreviver como desculpas. A partida contra a fraca Coreia do Norte pode ser considerada um ensaio geral, mas hoje os meninos vão ser separados dos homens. A vida da seleção vai ficar mais difícil a cada jogo, e, se as profecias forem confirmadas, o caminho será de pedras. Até a Espanha pode nos encarar nas oitavas.

Essa última palavra é a primeira meta, mas, antes de pronunciá-la com ênfase, o time precisa agir. Robinho disse que espera um adversário mais agressivo, jogando e dando espaços à seleção. Isso só iria acontecer se Sven Goran Ericsson fosse o Maradona. Os times que enfrentam o Brasil sabem exatamente como é o manual para complicá-lo. A receita é a mesma utilizada pela Suíça contra a Espanha.

Fechar duas linhas de quatro no campo de defesa e, quando der, tentar dar estocadas pelo lado esquerdo da nossa defesa. A seleção, por isso, precisa variar o jogo, apresentar alternativas para furar bloqueios e proteger melhor nosso setor mais desguarnecido. Hoje, o papel do meio-campo vai ser fundamental. Tirando Drogba, o time africano é rápido, muito forte no contato físico, mas não é um primor de habilidade. Falta um fio condutor de jogadas que divida a tarefa de armar com Gevinho e, para nossa sorte, o craque do Chelsea deve jogar ainda baleado. É impossível que o atacante deles tenha se recuperado plenamente de uma fratura no braço que não completou nem 15 dias.

Ele não está confiante, mas isso não quer dizer que a defesa pode brincar na marcação.

Se Drogba for devidamente neutralizado, as chances de a seleção não sofrer gols é grande. Cumprida essa missão, precisamos encontrar uma forma de ganhar. Obviamente, eles vão procurar povoar o nosso lado direito ofensivo. Maicon é o nosso arrombador de portas profissional. Com a Jabulani, então, seus chutes ganham o veneno das najas, mas não deve ter o mesmo espaço do jogo contra a Coreia. Assim, vamos precisar do talento de Robinho. Com Luís Fabiano e Kaká ainda apresentando claros sinais de fraqueza, caberá ao atacante do Santos abrir espaço pela esquerda, pelo meio e procurar acionar Elano em suas subidas pela direita. Outra arma imprescindível será o avanço de nossos zagueiros nos lances de bola parada. Se abrirmos um gol, a trincheira perderá a força, e poderemos buscar outros gols a partir da velocidade dos contra-ataques.

Para todas essas questões táticas serem colocadas em prática, é preciso, antes de qualquer coisa, atitude. A passividade será terrivelmente castigada nesse e nos próximos jogos. É a lei dos gigantes; é o preço pago para quem busca um lugar na história.

OLHO NELE Um dos destaques ofensivos da Costa do Marfim é o camisa 10 Gevinho. As jogadas mais agudas da seleção marfinense nascem dos pés desse jogador do Lille, França. A ordem é marcá-lo, e tentar anular Didier Drogba.

CURTO-CIRCUITO Amanhã, o torcedor brasileiro precisará estar a postos para ver o desempenho de Portugal contra a Coreia do Norte.

O jogo vai começar às 8h30, e teremos uma ideia da força do último adversário da seleção. A partir dessas informações, vai ficar mais fácil fazer uma projeção precisa.

A defesa da seleção precisa dizer “presente” nesta tarde. Contra a Coreia, o nosso sólido sistema de marcação apresentou falhas incomuns. Hoje, elas não podem se repetir.

A obrigação

é vencer De Rossi não admite tropeço contra a Nova Zelândia O volante De Rossi não pretende mais falar sobre a má estreia na Copa do Mundo. O empate por 1 x 1 com o Paraguai atrapalhou os planos da atual campeã mundial, mas não desmotivou os jogadores. Em entrevista publicada pelo jornal La Gazzetta dello Sport, o volante afirmou que o objetivo da seleção é, no mínimo, alcançar as semifinais da Copa. Hoje, às 11h, a atual campeã do mundo vai enfrentar a Nova Zelândia.

Para o volante da Roma, não checar às semifinais seria não cumprir o objetivo. De Rossi pediu luta aos companheiros para ao menos alcançar a semifinal. Um confronto contra uma das favoritas, como a Espanha, poderia atrapalhar a meta, de acordo com o jogador.

Além da classificação, uma vitória sobre a Nova Zelândia também faz parte dos objetivos da seleção italiana. Para De Rossi, a Itália não pode nem pensar em perder pontos para a rival, já que possui um time “com muito mais qualidade”.

PIRLO - Há quase duas semanas, a Itália chegava à África do Sul não com 23, mas com 24 jogadores na sua delegação. O medo de perder Pirlo, seu mais criativo jogador, era flagrante. Mas, quinta o volante da seleção italiana deu mais uma prova de que poderá defender sua seleção na Copa do Mundo. E, talvez, mais rápido do que se esperava.

Pirlo fez seu primeiro treinamento mais forte desde que se machucou, no amistoso contra o México, no mês passado. Além de correr em volta do gramado do centro de treinamento em Centurion, ele também arriscou seu primeiro contato com a bola.

Deu uns chutes de leve e a conduziu enquanto completava a corrida.

De Rossi disse que meta da Itália é chegar, no mínimo, na semifinal

Depois dos treinos, o jogador do Milan não relatou nenhuma dor na panturrilha esquerda. Avelocidade da recuperação de Pirlo tem deixado o médico da seleção italiana otimista. “Estamos muito satisfeitos com a evolução que ele tem apresentado”, disse Enrico Castellacci.

O quadro, de fato, é animador para os italianos. Quando desembarcou em Johannesburgo, a condição do homem encarregado de dar um toque de brilho ao esforçado meio de campo da Itália era uma incógnita, aumentada com a imagem dele mancando ao entrar no ônibus, ainda no aeroporto.

No estado atual da recuperação, o volante até poderia forçar uma entrada já na segunda rodada do Grupo F. Contudo, para evitar estourar novamente um de seus principais atletas, Marcello Lippi acena que não contará com Pirlo hoje, já que o adversário é, na teoria, o mais fraco do grupo. Porém, caso a Itália chegue à última rodada precisando vencer a Eslováquia, ele deverá estrear.

Por enquanto, a maior preocupação do técnico italiano está concentrada na frente, não no meio. Apesar de ter elogiado a postura tática e a capacidade de dominar o jogo na estreia diante do Paraguai, Lippi não parece muito contente com a produção ofensiva de seu time.

No último coletivo, o treinador deu atenção especial ao ataque. Ele resolveu experimentar uma modificação no esquema deixou de lado o 4-2-3-1 da estreia e treinou no 4-4-2 - e testou duas duplas de ataque.

Num treino coletivo de pouco menos de meia hora, Gilardino centralizado, com Pazzini fazendo as jogadas pelos lados, formavam uma dupla. No outro time, eram Iaquinta e Di Natale os testados nessas respectivas funções. No restante das posições, titulares e reservas se misturavam nas duas formações. A equipe da segunda dupla venceu o coletivo por 2 x 0. O atacante da Juventus, elogiado por Lippi após o jogo contra o Paraguai, marcou um dos gols.

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Esportes

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Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

Frio de rachar Inverno atípico na África do Sul faz Fifa se preocupar com atletas JOHANNESBURGO - Na quinta-feira, o treino que a equipe de Gana realizaria em Rustemburgo teve de ser cancelado. O motivo: o campo estava congelado. A Copa do Mundo de 2010 não é só a primeira na África, mas a primeira desde 1978 (Argentina) a ser jogada no inverno. O que a Fifa não contava era que esse inverno seria atípico e bem mais frio que a média dos últimos 40 anos na região.

Fora de campo, o impacto do frio é evidente nos locais com telões esvaziados e estádios que chegam a distribuir cobertores aos torcedores VIP. Em campo, o temor são as contusões e um futebol de qualidade inferior.

Para tentar evitar problemas com os jogadores, o comitê médico da Fifa sugere que atletas não façam alongamento no inverno sem antes se aquecer. Isso seria a principal medida para evitar contusões. Pelos estudos,

um alongamento sem um aquecimento prévio pode gerar contusões sérias no músculo.

A Fifa admite que muitos dos jogadores no Mundial atuam na Europa, onde o futebol é jogado durante os meses de inverno. Portanto, vários deles estariam acostumados. O risco, porém, é de que se trata de uma competição curta, intensa e altamente competitiva, aumentando as chances de contusões por esforços extremos.

O frio na África do Sul neste ano é tão intenso que um parque natural no país anunciou a morte de 500 animais pelo frio.

A neve também apareceu em algumas regiões. Em Johannesburgo, a média de temperatura para essa época seria de 4 graus Celsius. Mas vem registrando mínimas de até 5 graus negativo. Na entrada dos estádios, nada de mulheres com pouca roupa e cerveja para acalmar o calor.

Luta contra o frio: o meio-campista Simone Pepe, da Itália, treinou na última sexta-feira com roupas pesadas

Carlos Queiroz confia na força do ataque português contra a Coreia do Norte PORT ELIZABETH - O atacante Cristiano Ronaldo é de longe o maior astro da seleção de Portugal. Jogador do Real Madrid, para o qual chegou por meio da transferência mais cara da história do futebol até o momento, o português, porém, vive um longo jejum de gols na seleção de seu país. Mesmo com o atacante sem marcar há mais de dois anos, o técnico Carlos Queiroz confia no fim do seu jejum durante a Copa do Mundo da África do Sul. Portugal e Coreia do Norte jogam amanhã , às 20h30.

"Já trabalhei com muitos grandes atacantes como Ruud

van Nistelrooy e Ole Gunnar Solskjaer", argumentou, sextafeira, Queiroz. "O jejum de gols destes jogadores termina naturalmente", completou. "Enquanto as pessoas pensam que eles estão obcecados ou perturbados com isso, os gols acabam acontecendo e eles seguem marcando".

Uma das possibilidades que Queiroz vê para que Ronaldo volte a marcar são as faltas perto da área, mesmo com ainda nenhum gol sendo marcado desta forma neste Mundial. "Ainda é cedo. Acredito que ao final da Copa poderemos ver 30, 40% dos gols de

bolas paradas", comentou, lembrando que na estreia, no empate sem gols com a Costa do Marfim, Portugal não teve nenhuma falta perigosa Para a partida diante da Coreia do Norte, além de Queiroz não ter nenhum desfalque, quer ver o seu time se arriscando mais no ataque.

"Num jogo de estreia, você assume poucos ricos. Você não vai com tudo ao ataque", afirmou. "O segundo jogo é muito mais ofensivo. Nós temos que fazer as coisas acontecerem, temos que vencer para nos dar uma chance de avançar", finalizou.

Da mesma forma pensa o brasileiro naturalizado português Liedson "Nós temos trabalhado forte com nosso ataque durante esta semana e vamos começar a colocar a bola na rede. O Carlos Queiroz (treinador de Portugal), tem se focado nisso", afirmou o atacante.

Outro problema para Portugal é a pressão sobre o trabalho de seu treinador. Além das críticas da imprensa, por conta do modo pragmático da equipe atuar, o experiente meia Deco demonstrou, em coletiva de imprensa, insatisfação por ter sido substituído diante da

Costa do Marfim. Depois, porém, aliviou nas críticas ao dizer que não tem nada contra o trabalho de Queiroz.

BRONCA - Jornalistas que acompanham o dia a dia da seleção portuguesa revelaram que Queiróz ficou irritado com as declarações de Deco.

Considerou-as inoportunas, mas em nenhum momento cogitou em penalizar o meia. O conselho para que divulgasse a nota teria sido dado por um dirigente da federação. Deco já avisou que, após o Mundial, não vestirá mais a camisa da seleção portuguesa.

O JORNA L JORNAL

Esportes 4

Domingo, 20 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com | e-mail: esportes@ojornal-al.com.br

Vamos domar a Jabulani Seleção brasileira encara a Costa do Marfim no seu segundo jogo na Copa Victor Melo Editor de Esportes

A seleção brasileira pode garantir hoje um lugar nas oitavas de final da Copa do Mundo. Para isso, precisa de uma vitória simples sobre a Costa do Marfim, a partir das 15h30 (de Brasília), no Estádio Soccer City, em Johannesburgo.

O problema da frase é a palavra “simples”. As dificuldades que devem ser impostas pelo time africano preocupam os torcedores e os jogadores da seleção.

Tendo como principal característica a força física, os marfinenses perderam até um pouco de respeito à seleção após a estreia cambaleante do time de Dunga, que venceu a Coreia do Norte por apenas 2 x 1. Os atletas brasileiros sabem da necessidade de a equipe evoluir em relação ao primeiro jogo para, além de buscar a vitória, impor respeito na África.

“Eles são muitos fortes, correm o tempo todo e são velozes para contra-atacar. Sabemos que a nossa chave é difícil. Há outras duas seleções que estão bem”, disse o goleiro Julio Cesar.

Apesar das críticas pela estreia, Dunga mantém suas convicções em relação aos titulares. Os onze que enfrentaram a Coreia vão iniciar a partida de hoje. Desses, os mais questionados são Kaká e Luís Fabiano, ainda sem ritmo de jogo. O meia ainda não tem condições

Robinho está se destacando no setor ofensivo da seleção

de atuar durante 90 minutos e preocupa a comissão técnica.

Tanto que já existem alguns planos para substituí-lo. O atacante Nilmar pode entrar na equi-

Fabuloso tenta fazer as pazes com a rede

pe, com Robinho sendo recuado para armação; a segunda alternativa é o lateral Daniel Alves, que poderia fazer a transição entre o meio e o ataque

com mais velocidade; a terceira opção é Julio Baptista, que foi convocado para substituir o camisa 10, mas não teve muitas oportunidades nos coletivos.

Robinho e Maicon estão em grande fase Quem pode fazer a diferença na partida contra Costa do Marfim é Robinho. Ao lado de Maicon, ele brilhou na estreia diante da Coreia e parece ter reencontrado seu bom futebol.

Está bem física e tecnicamente e pode decidir a parada a qualquer momento. “Na estreia, só faltou o meu gol, mas gostei da movimentação e pude atuar

também um pouco mais recuado, servindo aos companheiros.

Essa posição não é nenhuma novidade para mim, já que tive essa experiência de vir um pouco mais de trás no Santos. Se o Dunga precisar, estarei pronto para ser mais agudo, na frente, ou voltar para ajudar na armação”, explicou.

O reserva Nilmar já espera

que a seleção apresente um futebol mais eficiente contra os marfinenses. “Começar com vitória dá mais confiança. É a primeira Copa para muitos jogadores da seleção. Agora, todos estão mais tranquilos. O time estará mais solto. A tendência é melhorar. Vamos buscar a classificação antecipada”, prometeu o atacante.

FRIO – Uma preocupação a mais para a comissão técnica e os jogadores é o frio.

Existe uma grande possibilidade de o jogo ser disputado sob 2º C negativos, o que aumenta o risco de lesões e de os atletas ficarem gripados. Nos últimos treinos, o elenco usou uniformes pesados, incluindo gorros e luvas. (V.M)

Luís Fabiano foi um dos jogadores mais importantes para a consolidação do trabalho de Dunga na seleção. Nos momentos mais difíceis, ele segurou a onda com gols decisivos e foi responsável por vitórias marcantes do Brasil. O problema é que o centroavante vem de uma sequência de lesões e não conseguiu marcar nos últimos jogos da seleção. Ele balançou a rede pela última vez com a camisa canarinho no distante mês de setembro de 2009, quando marcou dois em cima da Argentina, em Rosário. De lá para cá, já são 540 minutos de jejum.

Além das dificuldades técnicas, Fabuloso está muito ansioso e já vê o talentoso Nilmar como sombra. Contra a Coreia, o centroavante deu apenas um chute a gol, e para fora. “Está muito complicado marcar gols, mas tenho que fazer, esse é o meu papel no time. Na Espanha, é diferente. Pela Seleção, é sempre complicado, pois temos poucos espaços. Além disso, tenho consciência de que preciso melhorar”, admitiu o atacante, que balançou a rede 15 vezes em 23 partidas disputadas pelo Sevilla na temporada 2009/2010.(V.M)

GUIA DO TORCEDOR

X BRASIL – Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano. Técnico: Dunga COSTA DO MARFIM - Barry; Demel, Kolo Touré, Zokora e Tiene; Yaya Touré, Tiote, Eboue e Dindane; Kalou e Drogba (Gervinho). Técnico: SvenGoran Eriksson.

QUANDO: hoje; ONDE: Soccer City, em Johannesburgo; HORA: às 15h30 Árbitro - Stephane Lannoy (França).

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Defesa sólida é o trunfo dos marfinenses O ataque monopolizou as atenções sobre a Costa do Marfim nas últimas duas semanas por conta da fratura no antebraço direito do craque da seleção, o centroavante Didier Drogba. Foi a defesa, no entanto, que chamou a atenção quando o time entrou em campo. Na terça-feira, estreia na Copa do Mundo contra Portugal, o que se viu foi algo raro, senão inédito, na equipe marfinense e talvez até no próprio futebol africano: um sistema defensivo sólido, eficiente, organizado e incrivelmente disciplinado.

O futebol africano sempre foi criticado por sua irresponsabilidade técnica e fragilidade defensiva. Esses, aliás, eram temores do técnico da Costa do Marfim, o sueco Sven-Goran Eriksson, expressados claramente nas últimas semanas. “Eles jogam individualmente, não têm sentido de equipe”, reclamou após o empate por 2 x 2 em jogo preparatório contra o Paraguai, que sua equipe vencia por 2 x 0.

“Se não adquiriram um mínimo de noção coletiva, não vamos a lugar nenhum”, completou o comandante.

Pelo que se viu na terça, Eriksson conseguiu conscientizar seus jogadores. A maneira como o sistema defensivo se comportou contra os portugueses não deixou de surpreender.

O time marcou quase sempre atrás da linha da bola, os jogadores guardaram posição, conversaram bastante durante a partida para evitar erros de posicionamento e não deram espaços. Cristiano Ronaldo, por exemplo, em várias ocasiões se

brasileiros enfrentam velhos conhecidos

Recuperado de fratura no braço, o atacante Didier Drogba deve começar a partida de hoje

viu cercado por dois e até três marcadores. Os meias da seleção europeia, mesmo quando procuraram os lados do campo, não encontraram caminho livre.

O esquema deve ser repetido hoje, contra o Brasil, embora Eriksson reconheça ser necessário um pouco mais de ousadia. Pode até mudar de ideia, mas em princípio não parece disposto a abandonar a forma de

jogar formatada ao longo das últimas semanas, à base de muita marcação e proposta de explorar os contra-ataques.

Até mesmo o sueco demonstrou surpresa com o bom rendimento de sua defesa. “O time todo saiu-se bem, mas a defesa esteve perfeita, não posso deixar de destacar isso”, disse. Ele avalia que o fato de a maioria dos jogadores da seleção marfinen-

se atuar na Europa, onde se dá grande importância aos aspectos táticos, ajudou para que entendessem a necessidade de defender bem. Eriksson sabe que uma derrota para o Brasil pode vir a representar o fim do sonho.

“Um tropeço nos deixaria bastante pressionados para o jogo com os norte-coreanos. Mas vamos confiantes para a partida”, afirma.

JOHANNESBURGO - Se antes da estreia na Copa do Mundo os jogadores da seleção brasileira tiveram aula sobre a Coreia do Norte por terem poucas informações sobre o adversário, agora isso não será necessário. Há uma relação mais próxima com a Costa do Marfim.

Será como enfrentar um inimigo íntimo. A seleção africana tem jogadores que atuam com os brasileiros em seus clubes, outros que são ex-companheiros e ainda alguns que se enfrentaram nos campeonatos pela Europa.

Luís Fabiano, por exemplo, joga ao lado do volante Zokora e do meia Romaric no Sevilla, da Espanha. “Conheço bem alguns jogadores. São atletas fortes e que nos darão bastante trabalho”, afirmou o atacante depois do sorteio do Mundial, em dezembro do ano passado.

Destaque do Brasil na estreia, Elano, que deu o passe para o gol de Maicon e marcou após receber de Robinho, também enfrentará um companheiro de clube. Kader Keita atua com ele no Galatasaray, da Turquia. Já o lateral-direito Daniel Alves conhece muito bem o volante Yaya Touré, com quem treina e joga no Barcelona, da Espanha.

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Se não vencer Honduras...

Pressioanda, Espanha vai tentar amanhã se reabilitar na Copa do Mundo JOHANNESBURGO - Aderrota para a Suíça fez com que Cesc Fábregas, talentoso meia do Arsenal, começasse a colocar as manguinhas de fora para cavar uma vaga de titular na equipe que o treinador Vicente del Bosque vai escalar contra a seleção de Honduras, amanhã, às 15h30. “É normal que eu queira jogar, não é?”, disse o jogador um dia depois da estreia a uma rádio espanhola. “O futebol é minha vida em uns 90% e tenho trabalhado ano todo para estar aqui e jogar este Mundial”, cravou o atleta espanhol.

Del Bosque foi duramente criticado pelo ex-treinador Luis Aragonés, que dirigiu a Espanha na campanha vitoriosa na Eurocopa 2008, por ter escalado dois meio-campistas defensivos (Xavi Alonso e Busquets) e deixar apenas David Villa isolado no ataque. Fábregas e Fernando Torres começaram o jogo no banco de reservas.

Aragonés, que também deixava Fábregas na reserva, disse que faltou velocidade à seleção.

A entrada de Fábregas poderia dar mais versatilidade e agilidade a equipe, que precisa vencer

A Espanha trabalha para tentar apagar o vexame da estreia

os hondurenhos para não se complicarem de vez no Mundial.

Na Espanha, os torcedores já fazem campanha para que Fábregas entre no time. Uma enquete do jornal Marca apontou que 77% dos internautas que navegam no site querem que o jogador saia como titular diante de Honduras.

Sob um frio intenso, Del Bosque ensaiou a entrada do jogador de 23 anos numa sessão de treinos. O problema é que Iniesta não participou, o que dá a ideia de que Fábregas continue na reserva, já que o técnico não se mos-

trou muito disposto a mudar a equipe apesar da derrota na estreia.

Para o zagueiro Piqué, Fábregas pode resolver a falta de criação que tomou conta da equipe contra a Suíça. “É um jogador que tem capacidade para chegar na área e fazer gols”, afirmou o jogador do Barcelona.

Fernando Torres, que atuou meia hora contra Suíça, também é opção para começar o jogo de segunda-feira. Ele poderia formar uma dupla com David Villa, dando a seleção espanhola força ofensiva.

Franceses detonam Domenech PARIS - Após a derrota para o México por 2 x 0, exjogadores da seleção francesa criticaram duramente o trabalho do treinador Raymond Domenech. O atacante Robert Pires falou a respeito do desempenho do time atual vice-campeão mundial na Copa do Mundo da África do Sul. “A França joga como a imagem do seu treinador.

Ele não é bom. Nós não somos bons”, disparou o jogador em uma entrevista a uma emissora de televisão francesa. O atleta, que conquistou a Copa do Mundo de 1998 pela França, não foi convocado por Raymond Domenech para este Mundial. Já o também campeão mundial Lizarazu criticou a declaração do lateral-esquerdo Evra. O ala afirmou que o grupo estava unido dentro de campo.

“Esta afirmação serviu para esconder coisas que não estão indo bem”, comentou Lizarazu Ele, também, falou sobre a atuação do atacante Anelka na derrota para o México. “O que me incomoda é o desempenho do Anelka no primeiro tempo. Ele estava passeando em uma Copa do Mundo.

Não estava agressivo e nem interessado no jogo. Domenech o tirou no intervalo, mas deveria ter feito antes”, disse o ex-jogador.

Para a França se classificar para as oitavas de final do Mundial, será necessário derrotar a África do Sul por uma boa diferença de gols e torcer para que o confronto entre México e Uruguai não termine empatado.

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Horário diferente Pelo Nordestão, CSA vai enfrentar hoje o Fluminense de Feira às 10h Marco Antônio

Luciano Milano Repórter

Por conta do jogo da seleção brasileira contra Costa do Marfim, às 15h30 de hoje, na África do Sul, o CSA entra em campo às 10h da manhã deste domingo, contra o Fluminense de Feira de Santana, pela quarta rodada do Campeonato do Nordeste. Com nove pontos frutos de três vitórias conquistadas até, o Azulão entrou na rodada como líder isolado da competição regional. Airretocável campanha surpreende até os próprios azulinos, que, embora confiassem no trabalho que fazem no clube, não esperavam colher bons frutos tão rapidamente.

“Sabíamos que o trabalho não seria fácil e que não conseguiríamos nada de uma hora para outra, como ainda não conseguimos.

Mas liderar o Nordestão, sem perder e tendo vencido duas vezes

fora de casa, é melhor do que qualquer um de nós poderia imaginar. Entretanto, a competição está apenas no começo e ainda há muita coisa para rolar”, declarou o vice-presidente de futebol Cícero Eugênio.

HISTÓRICO - O começo de segundo semestre para o CSA é, no mínimo, surpreendente. Na Segunda Divisão do futebol alagoano, o Azulão do Mutange viveu dias mais do que difíceis com o processo de tentativa de reestruturação do time. Nesse contexto, optou por uma opção caseira para dirigir a equipe, primeiro em amistosos, depois na disputa do Campeonato do Nordeste, que começou no início do mês.

Com história vestindo a camisa 10 azulina nas décadas de 80 e 90, Lino é marinheiro de primeira viagem na função de técnico de futebol profissional. Mas, à frente

do time, isso parece não fazer diferença. Pelo contrário, em três jogos no Nordestão, Lino e o CSA venceram todos, tanto dentro quanto fora de casa.

Aúltima vitória aconteceu na última quinta-feira à noite, em cima do Fortaleza, em pleno estádio Castelão, no Ceará. Com menos 1 – o meia Everlan foi expulso no segundo tempo, cinco minutos depois de entrar – o CSA teve que ultrapassar até a arbitragem da partida, que marcou um pênalti vergonhoso para o Fortaleza, aos 45 da etapa final, desperdiçado pelo lateral-esquerdo Guto.

Para a partida de hoje, Lino não contará apenas com Everlan e, por outro lado, terá o retorno do volante, improvisado como zagueiro, Anderson La Bamba, que não atuou no Ceará porque cumpria suspensão automática por expulsão contra o Confiança.

Catanha dá o toque de experiência ao time do CSA

Seleção feminina de vôlei vai jogar em Maceió amanhã e na próxima terça-feira Enquanto as atenções todas estão voltadas para a Copa do Mundo da África, com a seleção brasileira de futebol, que tenta o hexacampeonato, em Alagoas, pelo menos amanhã e terça-feira elas se dividem com a presença da seleção feminina de voleibol, que se prepara para a disputa do Mundial.

Amanhã, o time do técnico José Roberto Guimarães enfrenta as japonesas, às 18h, em jogo marcado para o ginásio do SESI. Nesse primeiro encontro, a partida poderá ser assistida apenas por alunos de escolas das redes estadual e municipal de ensino. O se-

gundo confronto está marcado para o mesmo ginásio, só que às 20h30. Nesta oportunidade, o público em geral terá acesso ao local da partida.

TREINO - Comandada pela ponta de rede Sheila, a seleção brasileira desembarcou no fim da tarde de ontem em Maceió. Hoje e amanhã, o time mantém sua rotina de treinamentos com bola e academia. De acordo com a organização do evento esportivo, os preços dos ingressos para a terça-feira foram estabelecidos em R$ 20,00, arquibancadas, e R$ 30,00, cadeiras. Nos dois setores, es-

Seleção feminina de voleibol venceu o Japão por 3 sets a 2 em Natal

tudantes pagam metade do valor.

NATAL - Na última quinta-feira, brasileiras e japonesas

se enfrentaram em Natal, no Rio Grande do Norte. Depois de abrir 2x0, o time campeão olímpico em Pequim, bobeou, cedeu o empate em dois sets e venceu o jogo por 3x2. De acordo com Guimarães, faltou concentração ao time.

"Vencemos os dois primeiros sets e não conseguimos manter o ritmo. O time entrou para a terceira parcial um pouco desconcentrado e o Japão reagiu. As japonesas disputaram a Montreux Volley Masters na semana passada e estão com um ritmo de jogo melhor do que o nosso que não participamos da competição", declarou o técnico. (L.M.)

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*Tabela atualizada antes dos jogos de ontem

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Um processo de melhoria contínua e qualidade de vida

para todos

40 Mil toneladas

de material reciclado é a meta da Renault

para 2011

Braskem lança selo de fontes renováveis

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Zumbanarte, projeto social do grupo João Lyra se destaca na terra de Zumbi Um dos projetos sociais de destaque do Grupo João Lyra é o Zumbanarte, que é uma associação dos artesãos do povoado de Jacinto. Localizada em União dos Palmares, terra de Zumbi, a associação é composta por pessoas da própria comunidade que transmitem seus conhecimentos, através de peças confeccionadas com a folha da bananeira, do bagaço de cana e do Bambu. A sede do projeto está situada na entrada da cidade, às margens da BR 104, e, o espaço já se tornou cartão de visitas do município.

O projeto teve início com o incentivo do Grupo João Lyra, que a cada dia investe em capacitação das artesãs, que venceram desafios, e atualmente demonstram seus talentos e criatividade nas peças. O artesanato da comunidade é bastante rico e variado vão desde peças como porta-jóias, baús, bolsas até outros produtos de design sofisticado. As peças são de beleza rara, e, todas são fabricadas artesanalmente, pelas mãos dos trabalhadores que garantem o sustento de suas famílias.

O processo de fabricação não agride o meio ambiente, e, desde o início - da produ-

ção à comercialização - tudo é feito manualmente, com produtos naturais e renováveis, sendo que a grande preocupação está no equilíbrio ecológico. O Grupo João Lyra construiu a sede do projeto e oferece manutenção ao trabalho da Zumbanarte, que são conhecidas e se tornaram atrações da cidade de União dos Palmares.

De acordo com Ronaldo Melo, gerente social do Grupo João Lyra, o projeto teve como objetivo principal beneficiar dezenas de famílias com a geração de empregos e renda gerando diversificação da economia e contribuindo para o turismo da região, onde já existe o histórico do Quilombo dos Palmares. O gerente ressalta que o mais importante é que todos os trabalhadores garantem o sustento de suas famílias e uma vida digna com planos para o futuro. "A Palha da bananeira, o bambu e o bagaço da cana se transformam em obras de arte nas mãos das artesãs. E, os turistas podem ver as peças sendo montadas no quiosque e na bambuzeria. É um projeto surpreendente para todos e se enquadra muito bem no espírito de cooperação e associativismo", avalia.

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Projeto de Educação Ambiental bem sucedido do Grupo João Lyra

Divulgação

Casa Ecológica

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Com o foco na sustentabilidade para as novas gerações, o Grupo João Lyra construiu a "Casa Ecológica", que durante a Semana do Meio Ambiente foi doada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, e será entregue oficialmente em uma cerimônia posterior. A "Casa Ecológica" foi construída para ensinar às crianças, a diferença entre uma casa que cuida do meio ambiente e uma casa que não tem as mínimas condições de sustentabilidade.

A casa foi construída e dividida em dois lados, onde o lado direito tem a "dona Ecológica", com tudo preservado, lixo reciclado, horta, sendo um modelo para as crianças da casa ideal, ela expõe os benefícios de viver em um espaço sustentável e ecologicamente correto. No lado esquerdo da casa, temos "dona Relaxada", dentro da casa tem pneus abandonados, produtos químicos, gela-

deira aberta, tudo isso para mostrar e levar às crianças a educação ambiental. A construção é feita em Bambu e expõe os benefícios de se preocupar com o meio ambiente.

Para Marta Tereza, consultora ambiental do Grupo João Lyra, a casa ecológica foi uma maneira encontrada para o ensino da preservação do Meio Ambiente de forma lúdica, junto as crianças, jovens e adultos, que são multiplicadores. "Este trabalho é um sucesso, nós doamos a casa para o Ibama, é só preciso entregar numa cerimônia oficial. Mas, ela já está sendo utilizada para que os alunos das Escolas conheçam e participem de atividades educativas", explica.

Segundo a consultora, o foco de trabalhar com crianças é muito importante, porque elas se tornam multiplicadores , e, momentos assim são decisivos para despertar a consciência da preservação. "A casa ecológica encanta e educa as crian-

ças, promovendo ações de sustentabilidade para as novas gerações, é um trabalho encantador", ressalta.

Educação ambiental A "Casa Ecológica" é uma das ações educacionais que o Grupo João Lyra vem desenvolvendo. Além desta ação, outros trabalhos de educação ambiental são realizados com os municípios circunvizinhos às unidades industriais. No município de União dos Palmares, onde está localizada a Usina Laginha, na cidade de Atalaia, onde está localizada a Usina Uruba, e nos municípios de Coruripe e Teotônio Vilela, onde está situada a Usina Guaxuma.

Marta Tereza esclarece que as escolas foram adotadas, e o grupo realizou reforma e ampliação nas escolas, doou computadores e fardamentos. Este trabalho

de parceria teve início em 2002 e até hoje tem continuidade. "O trabalho de educação ambiental é realizado com os alunos e com os professores. Os professores foram os primeiros a serem capacitados porque eles se tornaram multiplicadores, e depois foram os alunos através de cursos realizados nas reservas de Jacaré do Papo Amarelo, em Poxim e a reserva de Santa Tereza em

Atalaia, ao todo foram mais de dois mil alunos. "O Grupo João Lyra tem uma preocupação constante com a conscientização ambiental das próximas gerações, e, buscamos sempre, dentro da responsabilidade social e ambiental, a melhoria contínua da qualidade de vida dos colaboradores e também das comunidades onde estão instaladas as empresas do Grupo", conclui.

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Grupo João Lyra tem

sustentabilidade e

Lavadore

Um marco fundamental do Grupo João Lyra é a constante luta pela sustentabilidade ambiental, a responsabilidade social e o envolvimento com a excelência da qualidade através de ações contínuas de desenvolvimento sustentável.

Prova disso, é a certificação ISO 14001 conquistada pelas Usinas Guaxuma e Triálcool. O Grupo é referência na América Latina e tem ampliado cada vez mais o conceito de empresas identificadas com o meio ambiente, através da melhoria contínua das condições de vida dos seus colaboradores e da responsabilidade social em torno das atividades que realiza e das comunidades onde as unidades do Grupo estão inseridas.

As Usinas Guaxuma e Triálcool têm a ISO 14001, conhecida como a ISO do meio ambiente, por manter o funcionamento em perfeita sintonia com normas internacionais de preservação e convivência ambiental, suas práticas agrícolas e processos industriais. Com a filosofia ambiental do Grupo de "Defender a natureza é garantir a vida na terra", ações são manifestadas através da preservação e conservação de matas e mananciais, práticas corretas no campo, tecnologia

limpas na indústria, destinação adequada de efluentes, educação ambiental levada a currículo escolar através de dezenas de multiplicadores(professores e alunos) em vários municípios, o que garante uma nova consciência de vida.

A certificação das usinas foi uma conquista que deu distinção a todos os funcionários e é considerada uma premiação pelo trabalho de grandeza que é levado para todo o Grupo. O processo da ISO 14 teve a supervisão do Bureau VeritasBVQI em sua primeira fase, as auditorias para certificação, da ABS, a creditação internacional da Ansirab e RVA e do INMETRO no Brasil.

Segundo Francisco Celestino coordenador geral ambiental do Grupo João Lyra, a certificação ISO 14001 é uma questão de qualidade sustentável da empresa, que coloca em prática seus processos, suas metas, para que a certificação tenha ações contínuas. "Nós realizamos procedimentos internos, para que as metas sejam cumpridas. Fazemos nosso cronograma de execução com as condições planejadas e que nos propomos a fazer", esclarece. Entre as ações, a gerente destaca a educação contínua, com a

capacitação dos funcionários, focada no meio ambiente e na qualidade de vida.

"Passamos para todos, uma educação que esclarece sobre os procedimentos e as ações de trabalho, tanto em nível mecânico, como os critérios de atendimento, segurança, saúde, enfim, tudo o que reúne a questão de qualidade de vida", destaca.

As ações de educação contínua são abordadas junto a todos os funcionários com regras e procedimentos sobre meio ambiente e sustentabilidade. O objetivo é conscientizar a todos para se ter um ambiente de trabalho seguro, equilibrado, onde a questão ambiental é conduzida de forma legal. Toda a legislação ambiental é seguida, o que oferece um ambiente seguro para qualquer ser humano trabalhar com qualidade de vida e prazer.

O gerente de projetos esclarece que o Grupo João Lyra fez várias ações, tanto ligadas a questão ambiental quanto a qualidade de vida. Uma das ações que Francisco Celestino destaca é a implantação de lavadores de gases dentro das empresas, com os quais as Usinas entram na moagem deixando para trás o es-

tigma de poluição, da fuligem das chaminés. Os lavadores de gases são equipamentos de alta eficiência na retenção de particulados, que anexados as caldeiras promovem a lavagem na atmosfera, e eliminam a possibilidade de qualquer prejuízo ao meio ambiente, pois reduzem o consumo da água e permitem a redução de desgaste em equipamentos.

O interessante é que estes equipamentos são tão eficazes que as Usinas atendem o rigor das especificações do Instituto do Meio Ambiente quanto à emissão de particulados, cujos níveis, do máximo 4000 mg/Nm2 serão reduzidos para valores abaixo de 120 mg/Nm2, o que é extremamente importante para o meio ambiente. "O mais interessante é que isto significa que a qualidade do ar é continuamente melhorada, e as pessoas deixam de respirar ar poluído. Não é que a ISO impõe essa implantação, mas foi uma iniciativa do diretor geral. A ISO dá as leis, mas a diretoria é que faz as metas, e, foi colocado como meta a melhoria da qualidade do ar. Eu me sinto orgulhoso de trabalhar numa empresa que tenha este tipo de padrão, e a gente segue este padrão", salienta.

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ISO 14001 e qualidade de vida para todos

m certificação

s de gases são equipamentos de alta eficiência na retenção de particulas

O gerente afirma que com os lavadores de gases fechasse um ciclo - pois eles lavam, retém a cinza, que é levada para a compostagem, e a água dos lavadores de gases vai para a fertilização - fechado o ciclo, o ar fica limpo e está dentro dos padrões da certificação ISO 14001 e da legislação ambiental. "Acredito que toda empresa deveria fazer isso. Todas as empresas do Grupo utilizam este padrão, mesmo sem ter o ISO 14001".

O circuito fechado de água, que é permitido a partir da utilização dos lavadores de gases, é outra ação trabalhada pelo Grupo João Lyra para garantir o desenvolvimento sustentável. De acordo com a gerente, ele funciona quando a água que sobra é usada nos condensadores, evaporação e condimentos. O que significa a minimização da quantidade de água na captação de água dos mananciais, quando se reprocessa essa água deixa-se de retirar água dos mananciais, o que representa economia de recursos hídricos, e economia de custos, e faz o circuito fechado sem que a água contamine os mananciais. "A água usada dentro da usina vai para tratamento de afluentes, e, a gente monitora este tratamento

para que ele fique dentro dos padrões de qualidade para depois ir para a fertilização.

Enfim, seguimos todas as normas necessárias para ter a certificação ISO 14001 e a certificação foi dada, estamos entusiasmados e satisfeitos", observa.

Resíduos Industriais O prazo para a certificação ISO 14001 é de dois anos, mas ela foi implantada na Usina Guaxuma em oito meses. Outra ação sustentável importante que garante a excelência da qualidade na Usina foi à implantação de dois aterros sanitários, área de tratamento de resíduos industriais, que servem de referência para qualquer unidade industrial. Os aterros implantados na Usina Guaxuma serviram de exemplo para o aterro sanitário de Maceió. A infra-estrutura é composta por dois galpões, onde um tem mesas separadoras, caixotes e uma prensa, e

Pocesso logístico de separação de resíduos do aterro sanitário o outro galpão serve para condicionamento dos resíduos que serão trabalhados. Há também três células, e o espaço da compostagem. As células foram revestidas para tratamento do chorume, que é coletado e colocado na fertilização.

Para garantir o manejo adequado, os aterros sanitários têm um cuidadoso processo logístico. Outro diferencial é

a equipe técnica eficaz que garante o controle da qualidade. "Temos pessoas responsáveis por esse controle, para que a ISO dê certo e tenha continuidade.

Existem também auditorias que são realizadas duas vezes ao ano, aonde a ABS vêm e verifica todas as ações propostas, assim como, se estamos trabalhando de forma adequada e se os procedimentos estão corretos", conclui.

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RENAULT DO BRASIL CHEGARÁ A 40 MIL Divulgação

TONELADAS DE MATERIAL RECICLADO EM 2011

Reciclar e reaproveitar são os verbos mais conjugados pela Renault do Brasil em sua estratégia de preservação do meio ambiente. O compromisso em prol do verde se reflete nos números. Em 2011, a empresa dever chegar à marca de 40 mil toneladas de material reciclado, o que corresponde a 97% do total de resíduos gerados pelas três fábricas (Veículos de Passeio, Veículos Utilitários e Motores) que integram o Complexo Ayrton Senna. Em 2009, foram 31 mil toneladas, com índice de reciclagem de 95%.

Nada se perde, tudo se transforma em material novamente útil para a sociedade, ao mesmo tempo que poupa recursos da natureza: plástico, madeira, papelão e tecidos, além de outros itens como blocos de motor e peças das mais variadas aplicações são reaproveitados de alguma forma.

"A cada ano estamos obtendo índices maiores de aproveitamento de resíduos, à medida que a produção industrial aumenta, o que mostra que estamos no caminho certo", constata Valdeni Lopes, Supervisor de Controle Ambiental da Renault do Brasil. Para se ter uma idéia, o volume reciclado pela Renault hoje é equivalente ao lixo produzido por uma cidade de quase 100 mil habitantes, levando-se em conta que a média de lixo produzida por um brasileiro morador da região Sudeste é de um quilo por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB).

Números positivos como esse já renderam o reconhecimento internacional.

Tanto que, desde 2003, a empresa conquistou a certificação ISO 14001 de gestão ambiental em toda sua unidade fabril. Trata-se uma norma internacional que atesta os sistemas de gestão de companhias ambientalmente corretas.

Novo projeto em setembro Em setembro, entrará em operação um projeto desenvolvido e patenteado pela equipe de Meio Ambiente da Renault do Brasil. Este projeto tem como realiza a evaporação de resíduos líquidos utilizando a energia gerada pelo incinerador de gases do processo da Pintura.

Isso permitirá separar totalmente a água do solvente, diminuindo a quantidade de resíduos perigosos e reduzindo o valor de tratamento do resíduo.

"Todos os solventes de base, ou seja, solvente com água, serão enviados para um destilador, com tanque dotado de serpentina operando em altas temperaturas. Como o solvente evapora com temperatura inferior, o vapor será captado e condensado para um novo reservatório; e a água daí resultante pode ser enviada para tratamento na estação de efluente. "Com a tecnologia, evitaremos o coprocessamento de aproximadamente 40 toneladas de resíduos perigosos, gerando uma economia de R$ 513 mil por ano", explica Valdeni.

Água merece atenção especial Recurso cada vez mais valorizado, a água sempre mereceu atenção especial e é objeto de um processo de reaproveitamento exclusivamente projetado para o Complexo Ayrton Senna,

desde que este entrou em operação.

As águas pluviais, armazenadas em uma das nove bacias de contenção que circundam o Complexo, são tratadas e usadas, por exemplo, na lavagem de veículos. Até o final de 2011, cerca de 50% da água potável usada pela empresa no processo industrial seja substituída por água de chuva acumulada nas bacias de contenção.

Na Fábrica de Motores, a água usada na lavagem de peças, do piso e das ruas da fábrica de motores passa por um sistema evaporador que faz sua purificação, para posterior reciclagem no processo e na limpeza.

Além disso, nas três fábricas que integram o Complexo Ayrton Senna, todos os resíduos sólidos são separados em contêineres para posterior recuperação e utilização.

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BRASKEM LANÇA SELO PARA SEUS PRODUTOS DE FONTES RENOVÁVEIS

Desenvolvido para atender ao mercado mundial, o selo I`m green nasce para distinguir os produtos que levam em sua composição o plástico verde da Braskem A Braskem está prestes a tornar-se líder mundial na produção de biopolímeros ao colocar em operação em meados do próximo semestre sua primeira planta industrial de eteno verde possibilitando a produção de 200 mil t/ano de polietileno a partir do etanol de cana de açúcar. Agora a companhia dá mais um passo no seu compromisso com a sustentabilidade ao lançar o selo I´m Green.

O objetivo é criar valor e identificar todos os seus polímeros produzidos a partir de matérias-primas renováveis.

O selo foi construído para ser simples e direto na comunicação com os diversos públicos e concebido para proporcionar aos clientes mais valor ao seu produto. "Com a criação do selo estamos estendendo os benefícios da aplicação de uma resina de fonte renovável para o consumidor final, que enxerga e valoriza os produtos com componentes renováveis", explica Rui Chammas, vice-presidente da Unidade de Polímeros.

Esta iniciativa reforça o compromisso da Braskem com a criação de valor por meio do desenvolvimento sustentável para a cadeia produtiva do setor, seus clientes e a sociedade, cada vez mais exigentes em adotar práticas que visem contribuir para a redução dos gases efeito estufa.

"Para cada tonelada de polietileno verde produzido são sequestradas até 2,5 toneladas de CO2", destaca Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. "O plástico de fonte renovável é parte do compromisso da Braskem com a cadeia produtiva e toda a sociedade na busca por soluções sustentáveis".

O desenvolvimento do selo, que é auto referenciável e não apresenta barreiras culturais, vem para realçar a identidade de produtos que têm em sua essência a rela-

ção com a natureza, além de transferir valor para a marca e para o consumidor que busca inserir, em seu dia a dia, a prática do consumo sustentável.

Além do polietileno verde o selo I´m Green identificará outras resinas que a Braskem venha a desenvolver a partir de fontes predominantemente renováveis. Até o início de operação da nova planta de eteno utilizando etanol como matéria-prima, a companhia definirá junto a seus clientes as condições para que eles também possam estampar o selo em seus produtos, espe-

cialmente o conteúdo mínimo de resina verde em sua composição.

Desde que foi lançado, em 2007, o polietileno da Braskem produzido a partir de etanol da cana de açúcar já atraiu a atenção de empresas no mundo todo interessadas em associar sua marca ao biopolímero. Como resultado, grande parte da produção já está contratada por clientes distribuídos no Brasil e no exterior. Uma vantagem adicional do polietileno verde é que, por apresentar o mesmo desempenho e pro-

priedades da resina produzida a partir de matéria-prima não renovável, a indústria de manufaturados plásticos não precisará fazer investimentos em novos equipamentos.

Para tornar esse projeto uma realidade, a Braskem está investindo cerca de R$ 500 milhões somente na planta de eteno verde, que está em fase final de construção em Triunfo/RS demonstrando a confiança da companhia no desenvolvimento desse mercado baseado em produtos de origem renovável.

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Wayne Camargo/divulgação

ASPAS "Beleza é fundamental sim".

Reynaldo Gianecchini, o Fred de "Passione", da Globo, admitindo que ser bonito tem muitas vantagens. ("glamurama.com.br")

"Tinha pânico de morrer, mas só de avião. Até hoje é um tipo de viagem que não me dá prazer".

Fátima Bernardes, contando que, depois que teve os trigêmeos, ficou quatro anos e meio sem viajar de avião. (Revista "IstoÉ Gente")

"Não tenho medo de ser rejeitada nas ruas. É o meu trabalho. Quero deixar que o público me surpreenda".

Mariana Ximenes, a Clara de "Passione", da Globo, dizendo que não liga para uma suposta reação contrária do público por causa de sua vilã na trama das oito. (Revista "Claudia")

"A 'Dança' me exige tanto que minhas pernas definiram".

Fernanda Souza, que volta às novelas em "Ti-ti-ti", próxima trama das sete da Globo, afirmando que participar do "Dança dos Famosos", do "Domingão do Faustão", não tem sido fácil, mas fez com que suas pernas ficassem torneadas. ("babado.com.br")

"Tem muita gente na Fórmula 1 que ainda se refere a mim como papagaio. Tudo por causa do Ayrton. E é por isso que eu estou nessa campanha e não abro!".

Galvão Bueno, se pronunciando sobre a campanha "Cala Boca, Galvão", que se alastrou pela internet depois que um grupo de brasileiros divulgou que Galvão era uma ave em perigo de extinção e a expressão "cala boca" significava "salve". A partir de então, americanos e ingleses passaram a espalhar a frase com o intuito de salvar o pássaro. (Programa "Central da Copa", da Globo)

"Estamos caminhando, mas faltam uns quilômetros".

João Gordo, que deixou a MTV para participar de "Os Legendários", da Record, admitindo que a repercussão do programa não é das melhores. ("babado.com.br")

"Não faço nada, na verdade. De vez em quando, corro e pratico boxe. Mas, por causa da agenda do 'Pânico', não tenho muito tempo para fazer exercícios".

Sabrina Sato, apresentadora do "Pânico na TV", da RedeTV!, jurando que seu corpo escultural não é resultado de exercícios frequentes. ("nova.com.br")

"Eu assusto os homens. Acredito que eles acham que vou esnobá-los por ser atriz. Era muito mais assediada quando não era famosa".

Sophia Abrahão, a Gabi de "Bicicleta e Melancia", série prevista para estrear em agosto no Multishow, contando que depois que interpretou a Felipa, de "Malhação", não teve mais tempo para namorar. (Revista "Contigo!")

"Queria adotar, mas não sei se tenho mais tempo. Quando meu filho tiver 20, terei 80. Preciso pensar muito e rápido!".

Regina Martelli, editora de moda da Central Globo de Jornalismo, revelando que a vontade de ser mãe permanece, apesar de estar com 60 anos. (Revista "Contigo!")

"Tem sido um passatempo que vai me fazer falta quando o próximo 'escândalo' roubar as atenções dos internautas".

Zeca Camargo, apresentador do "Fantástico", da Globo, falando, em seu blog, sobre a repercussão do bocejo que deu, ao vivo, no programa dominical. ("colunas.g1.com.br/zecacamargo")

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PERSONAGEM DA SEMANA

Vladimir Brichta se empolga com comédia escrachada de Separação?!

Por Natalia Palmeira PopTevê

Desde que estreou na tevê, Vladimir Brichta encarou tipos cômicos com um toque de galã.

No ar como Agnaldo do seriado "Separação?!", o ator repete o gênero, mas sem o ar de mocinho. "Ele não tem nada a ver com o galã. Pode até ser bonito, mas não agrega esse rótulo, é só uma característica", analisa. Na história, escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado, Vladimir interpreta o marido de Karin, vivida por Débora Bloch. Juntos, eles protagonizam um casal em crise, em meio a série de discussões a respeito do relacionamento. E é justamente o olhar bem humorado sobre a intimidade conflituosa do casal que deixa o ator empolgado com o novo trabalho. "Dá para ver que, por mais problemática que venha a ser uma relação, pode ser sempre vista com humor", destaca o mineiro de Diamantina, com o leve sotaque baiano adquirido durante os anos vividos em Salvador.

Com um jeito bem humorado, Vladimir tem facilidade para fazer comédia. Porém, mesmo depois de nove anos na televisão, o ator ainda sente falta do retorno imediato que o teatro oferece. "Me interesso em ouvir a equipe. Esse é o meu termômetro. Se não tiver esse retorno, fico a ver navios. Não dá para saber se está legal", explica. É exatamente por isso que ele fica receoso ao calcular o quanto se diverte durante as gravações do seriado. "Sempre tenho medo de falar isso. Às vezes, o ator fala: 'Estou me divertindo horrores', ai o público vai ver e não se diverte", diz, aos risos. Fazer rir, aliás, não é o único objetivo do ator. Para ele, ajudar casais que vivem dilemas parecidos com os de Agnaldo e Karin é um desejo. "Se eu souber de um casal que deixou de se separar ou de brigar porque aprendeu a rir, vou ter cumprido um papel lindo", torce.

P – Em "Separação?!", Fernanda Young e Alexandre Machado escrevem situações escrachadas, que chegam à escatologia. O que você acha dessa linha de comédia?

R – Tem episódios que a gente fala sobre meleca, cocô e vômito. Uma das coisas que mais gosto é essa ousadia nos temas. A Fernanda e o Alexandre escrevem diálogos muito inteligentes, que às vezes, flertam com a comédia romântica e, às vezes, flertam com o grotesco.

P – Como foi o processo de composição para interpretar o Agnaldo?

R – Não pensei muito em compor. Essa é uma forma moderna de fazer humor. O trabalho de composição já foi muito usado, mas deixa limitado. Então, são as situações que deixam o personagem mais assim ou assado. Quando conversei com o Alvarenga, ele me disse o tom do programa. A idéia era fazer um cara comum, para as pessoas se reconhecerem no Agnaldo.

P – É mais difícil ou mais fácil encontrar esse jeito do homem comum?

R – Acho que isso varia de ator para ator.

Agora me sinto mais confortável, mas em um primeiro momento foi difícil. Quando se compõe um personagem que tem uma vida que foge do convencional, o ator tem onde se apoiar. É como interpretar um jogador de futebol ou um artista, posso me apoiar no excesso de vaidade ou segurança. Essas características servem como bengala. Para se livrar de características externas, tem de chegar mais desarmado e deixar fluir.

P – Como está sendo o retorno do público?

R – Vejo que as pessoas se identificam muito com o Agnaldo e com as brigas do casal. Outro dia, uma cara me viu na rua e disse: "Olha, ontem vocês estavam iguais a mim e minha mulher". Escuto isso sempre.

Esse é o grande barato de fazer o seriado.

ANIVERSÁRIOS DA SEMANA DE 20 A 26 DE JUNHO 20/06 - Kadu Moliterno, 54 anos, e Lu Grimaldi, 56 anos.

23/06 - Sérgio Reis, 70 anos.

24/06 - Betty Lago, 55 anos, e Erik Marmo, 35 anos. Nesta data, há 25 anos, foi ao ar o primeiro capítulo da novela "Roque Santeiro". A novela chegou a começar a ser gravada dez anos antes, mas sua exibição foi proibida pela Censura Federal. Escrita por

Dias Gomes e Aguinaldo Silva, a história se passava na fictícia cidade de Asa Branca e fazia uma sátira sobre os mitos e as crenças populares. Na trama, José Wilker interpretava o Roque Santeiro, um artesão de imagens sagradas que teria morrido ao defender a cidade de um bandido. Mas Roque não estava morto e sua volta à cidade causou um alvoroço, já que parte das autoridades queria provar a verdade

e outra parte pretendia manter um falso milagre. O mais prejudicado com a volta do milagreiro foi Sinhozinho Malta, vivido por Lima Duarte, que temia o fim de seu romance com a "viúva" Porcina, de Regina Duarte. Lucinha Lins, Cássia Kiss, Yoná Magalhães e Ary Fontoura, entre outros, faziam parte do elenco.

26/04 - Rodrigo Veronese, 40 anos.

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MAPA DA MINA Por Natalia Palmeira

CONFLITOS DE FAMÍLIA

RUMO AO HEXA

FLAGRA

(Record, dom, 0 h)

(Band, seg, 22:15 h)

(Globo, qui, 23:15 h)

Segredos do passado atormentam os personagens de "Heroes". No episódio "Questões Familiares", a vida pessoal de Claire entra em colapso e ela decide saber mais sobre seus pais biológicos. Enquanto isso, Hiro e Ando vão parar em Las Vegas novamente. Jéssica se complica e pode ter de usar magias perigosas contra um herói amigo, tudo para saldar uma dívida com Linderman.

O programa "CQC" continua sua bemhumorada cobertura da Copa do Mundo.

Felipe Andreoli e Rafael Cortez são os encarregados de mostrar o lado mais engraçado dos jogos e continuarão perseguindo os concorrentes da Seleção Brasileira.

Em "A Vida Alheia", Manuela e sua equipe de fofoqueiros vão investigar a vida de Luíza, uma jovem atriz de sucesso, no episódio "A Babá". Tudo fica mais intrigante quando a estrela começa a mostrar seu temperamento difícil e todos começam a achar que ela maltrata o filho pequeno.

CONFUSÃO MUNDIAL

O "MTV Na Pista" desta semana mostra algumas casas noturnas do bairro da Lapa, em São Paulo. Kika Martinez faz um "esquenta" no tradicional bar Valadares e, depois, confere uma das baladas mais famosas da cidade, a boate "The Week".

(Globo, dom, 23:15 h) Jorginho e Pedrão entram no clima da Copa em "Os Caras de Pau". No episódio "A Taça do Mundo é Nossa", os amigos terão de resolver uma confusão diplomática depois que são contratados para trabalhar em um restaurante frequentado por clientes exaltados e de diferentes nacionalidades.

BATUQUE DE MESA (TV Brasil, ter, 0 h) Nesta terça, no "Samba na Gamboa", Diogo Nogueira recebe Seu Jorge e Serjão Loroza. Os dois músicos, que também transitam com facilidade pela interpretação, falam sobre palcos, bastidores e "sets" de gravação.

BALADEIRA CARENTE

(MTV, qua, 23:30 h)

PARA DANÇAR

(Globo, sex, 23:20 h) No próximo episódio de "Separação?!", a falta de paciência atinge Karin e Agnaldo. O casal acaba se desentendendo de novo, mas agora é Karin quem está indiferente. Agnaldo fica surpreso ao perceber que nem com a atenção de Anete ele pode contar. Tudo muda depois que Karin é aconselhada por Cinira a surpreender o parceiro.

(MTV, sex, 15 h)

COPA E ARTE Shakira e Lady Gaga são as estrelas da semana no "World Stage". A colombiana apresenta a turnê "Fijación Oral", gravada em Miami, nos Estados Unidos. No repertório, estão músicas como "La Tortura" e "Underneath Your Clothes". Na sequência, Lady Gaga participa do especial "Isle of MTV". Por lá, ela canta os sucessos "Poker Face", "Just Dance" e "Paparazzi".

(TV Brasil, sab, 20:30 h) A "Revista do Cinema Brasileiro" entra no ritmo da Copa para falar de uma dupla de atacantes que tem feito muitos gols de placa: o cinema e o futebol. Júlia Lemmertz conversa com o produtor Luiz Carlos Barreto sobre essa paixão brasileira capaz de parar o país e vesti-lo de verde e amarelo.

Rapidinhas # A Seleção Brasileira enfrenta o time da Costa do Marfim neste domingo. (Globo e Band, dom, 15:30 h)

# Lineu percebe que a relação de Tuco e Gina não vai nada bem e tenta auxiliar o casal, em "A Grande Família". (Globo, qui, 22:30 h).

# O "Conexão Roberto D´Avila" recebe o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, que fala sobre seu novo livro, "Eu aos Pedaços".

(TV Brasil, dom, 20 h)

# A batalha contra a "cafonice" no "Esquadrão da Moda" continua e os consultores mais impiedosos da tevê estão mais afiados do que nunca. (SBT, ter, 21:15 h)

# "Grávida aos 16" conta, a cada episódio, a história de uma menina que engravida precocemente. (MTV, seg, 20 h)

# O "3 a 1" vai debater a situação das mulheres no futebol e recebe como convidadas a jornalista Carla Matera, a árbitra Simone Xavier e a jogadora Ana Patricia. (TV Brasil, qui, 22 h).

# O político Nilton Lopez e sua esposa caem na emboscada planejada por Maurício, em "Na Forma da Lei". (Globo, ter, 22:55 h)

# Acantora Mariana Aydar solta a voz no "Almanaque Brasil" e fala sobre a carreira e a influência que recebeu de seus pais. (TV Brasil, sab, 19 h)

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NOME PRÓPRIO

De volta à tevê, Ana Paula Arósio comemora papel dramático em Na Forma da Lei Por Luana Borges PopTevê

De uns tempos para cá, Ana Paula Arósio tem feito trabalhos pontuais na tevê. Tanto que seu último papel foi como a Laura de "Ciranda de Pedra", em 2008. Antes disso, participou do "Casseta & Planeta, Urgente!", em 2007, e interpretou a Olívia de "Páginas da Vida", em 2006. Agora, na pele da promotora Ana Beatriz, de "Na Forma da Lei", a atriz acha necessário fazer um bom intervalo entre um personagem e outro. "Quando se está iniciando uma carreira, é preciso se dedicar mais. Acho que hoje consigo um equilíbrio maior", analisa. "Sei que preciso dessa energia dedicada ao trabalho, mas isso não é possível eternamente. Tenho de ter um tempo para respirar também", completa.

Mas o momento não é de descanso. Afinal, Ana Paula encarna uma personagem com sede de justiça.

Ainda mais depois que o noivo de Ana Beatriz, Eduardo, vivido por Thiago Fragoso, é assassinado por Maurício, de Márcio Garcia, que continua impune e cometendo uma série de atrocidades. "Grande parte da revolta do meu papel vem do fato de o assassino estar livre", explica. A partir de então, a promotora se une a outros quatro amigos da época da faculdade de Direito para lutar por justiça. "As pessoas vão achar algumas cenas pesadas. Por mais que não sejam este-

ticamente, a mensagem ali é forte", adianta.

Na história de oito episódios, escrita por Antônio Calmon e dirigida por Wolf Maya, Ana Beatriz é uma mulher honesta, que adora trabalhar como promotora. "Minha personagem é totalmente dedicada à profissão. Ela quase não tem vida pessoal", analisa. Tanto trabalho e a perda do noivo fazem com que Ana Beatriz fique muito fechada. Mas o romance ganhará lugar quando ela deixar Célio, vivido por Leonardo Machado, se aproximar. "O Célio, coitado, fica esperando uma brecha desde o início. É difícil chegar na Ana Beatriz, mas ele chega. No final, mas chega", adianta. O convite para o papel partiu de Wolf Maya, que já conhecia Ana Paula desde quando ela protagonizou "Hilda Furacão", em 1998. "Acho que, quando ele me mandou o texto, já sabia que eu ia aceitar.

Ele é danado e sabe que me apaixono por personagens intensos", constata, aos risos.

Para viver a promotora, Ana Paula leu livros sobre Filosofia do Direito e Filosofia Jurídica. Com os estudos, a atriz pôde entender melhor o universo em que se passa a série. "Um dos livros dizia que pessoas que convivem com esse tipo de energia carregam uma melancolia porque lidam com o pior do ser humano. Mas a minha personagem lida com o melhor também", alivia-se. Ainda assim, a atriz teve de fazer algumas aulas de tiro. Foram cerca de quatro para que Ana Paula tivesse uma noção básica de como segu-

rar uma arma. Apesar de ser um instrumento temido por muitas pessoas, ela achou o laboratório interessante. "Foi bom até para desmistificar um pouco. É importante encarar como um jogo. Se eu preciso aprender isso para fazer a cena, vou aprender", ressalta ela, que também cortou os cabelos para interpretar Ana Beatriz. "Nunca tive o cabelo assim tão curtinho. Gostei bastante", anima-se.

Diferentemente do que ocorre em novelas, as gravações de "Na Forma da Lei" acontecem fora da ordem cronológica, de acordo com os cenários montados.

Por isso, Ana Paula já muitas fez cenas do final da série, mas não fez algumas do início. "É engraçada essa relação. Mas como a gente tem o texto fechado, consegue fazer a curva do personagem e estudá-lo", explica a atriz, que torce para uma segunda temporada.

"Não sei se vai ter porque grande parte do elenco é assassinada", destaca. Quando a produção chegar ao fim, Ana Paula deve voltar a se dedicar ao que gosta de fazer quando não está no ar: administrar seu sítio, no interior de São Paulo. Lá, a atriz cuida da produção de feno. A vocação para o trabalho no campo, aliás, vem de família. "Tenho ascendência italiana.

Eles vieram para cá para cuidar de cafezais, aquela coisa toda de 'Terra Nostra'. Por isso aquela personagem foi tão marcante para mim", lembra, referindose a Giuliana da novela de Benedito Ruy Barbosa, exibida pela Globo em 1999.

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RETRATO FALADO

Por Geraldo Bessa PopTevê

Ser diferente e trilhar o próprio caminho é natural na vida de Bruno Pereira. É por isso que ele quis seguir a carreira de ator, mesmo sabendo das dificuldades da profissão. "Sou o único artista da família.

Não tive facilidades, nem indicações", revela. Na adolescência, ao invés de esportes ou de artes marciais, quis se dedicar a vários estilos de dança. "Gosto muito de dançar. Comecei aos 13 anos fazendo dança de salão, samba, bolero e sapateado", recorda. Porém, foi dos 15 aos 17 anos

O balé aproxima Bruno Pereira de seu personagem em Escrito nas Estrelas

que Bruno entrou em contato direto com o balé, que o ator defende sem preconceitos. "Balé é para homem também. É muito difícil. Tem que ter muita resistência e disciplina", destaca. Por conta de sua experiência na dança, o ator mostra entusiasmo com o bailarino Mauro, seu personagem em "Escrito nas Estrelas", da Globo.

Na trama de Elizabeth Jhin, Mauro tem um relacionamento complicado com os pais. É um rapaz sensível, que decide fazer balé e acaba se apaixonando por Vanessa, amiga da aula de dança, interpretada por Marina Ruy Barbosa. "É um personagem diferente, cheio de conflitos internos, que segue suas vontades e

Nome: Bruno Pereira Pinto Silva.

Nascimento: 10 de março de 1987, no Rio de Janeiro.

Na tevê: Programas de esporte e novela.

Ao que não assiste na tevê: "Não consigo assistir aqueles canais que vendem gado".

Nas horas livres: "Adoro ir ao cinema com minha namorada".

No cinema: "De Volta Para o Futuro", de Robert Zemeckis.

Música: "Empire State of Mind", de Jay-Z e Alicia Keys.

Livro: "Adoro os livros do escritor britânico Bernard Cornwell".

Prato predileto: "Camarão empanado com arroz à grega e batata sauté".

Pior presente: "Uma caneta".

O melhor do guarda-roupa: "Adoro usar camisas de futebol americano".

Perfume: "É segredo!".

Mulher bonita: "Minha namorada, Alessandra".

Homem bonito: "Meu pai, Paulo Roberto".

Cantor: Michael Jackson.

Cantora: Alicia Keys.

Ator: Tony Ramos.

encara as piadas e o preconceito porque gosta de dançar", explica. Para compor o dançarino, Bruno buscou inspiração em filmes como "Billy Elliot" e "Footloose – Ritmo Louco". Também voltou a usar as sapatilhas em aulas particulares e precisou perder peso. "Emagreci dez quilos para novela.

Não foi tão fácil. Fechei a boca e intensifiquei os exercícios", entrega. Para o ator, o esforço está valendo a pena e ele já conferiu o resultado nas ruas. "O público é o melhor termômetro. Já comentaram comigo sobre o personagem. Gosto de ver o reconhecimento do meu trabalho", conclui.

Atriz: Lília Cabral.

Escritor: Elizabeth Jhin.

Arma de sedução: "Meu olhar".

Programa de índio: "Ir ao shopping com alguém que entra em todas as lojas".

Melhor viagem: Minas Gerais.

Sinônimo de elegância: "Minha mãe, Roseane Pereira".

Melhor notícia: "Quando passei no teste para 'Bambuluá' e assinei contrato com a Globo".

Inveja: "Gosto sempre de ter o melhor videogame".

Ira: "Não gosto de pessoas briguentas".

Gula: "Sou viciado em doces".

Cobiça: "Quero comprar um apartamento para morar sozinho".

Luxúria: "O corpo da minha namorada".

Preguiça: "É só olhar para a minha cama".

Vaidade: "Sempre estou controlando meu peso".

Mania: "Sou muito competitivo e perfeccionista".

Filosofia de vida: "Curtir a vida ao máximo".

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EM FOCO

Gabriela Duarte anuncia uma nova era com Jéssica, de Passione Por Gabriel Sobreira PopTevê

Não foi apenas uma mudança no visual. O corte e a alteração na tonalidade do cabelo, agora acima dos ombros, mais claros e picados, anunciam um novo ciclo na vida de Gabriela Duarte. Acostumada com as madeixas longas e escuras, a atriz, que interpreta a divertida Jéssica de "Passione", da Globo, no começo estranhou um pouco, mas já se acostumou com o novo "look".

"Se falassem 'Gabriela raspa a cabeça', eu diria 'vambora'", conta, aos risos.

Pela primeira vez interpretando uma personagem cômica, a atriz acredita que a nova aparência compactue com o atual momento de sua carreira. "É bom mudar de estilo, é bom mudar de universo. Agora percebo que tudo na minha vida mudou", comemora. A incursão pela comédia, aliás, requer de Gabriela técnicas diferentes das que estava acostumada a usar no drama. "O jeito de falar, de respirar, o gestual. Todo meu ritmo teve de ser modificado", encara.

O que ainda não mudou são as comparações com a personagem mais marcante de sua carreira, a Maria Eduarda, de "Por Amor". Mas para Gabriela o papel já foi exorcizado há muito tempo.

Algo que acontece com o público, que ainda se lembra da personagem como uma jovem mimada e chata. "Ela tinha tudo, não era só chata, era engraçada, era um pouco vilã na relação com o pai alcoólatra. Isso fez dela uma personagem com diversas facetas, e ao mesmo tempo, vítima de diversas situações", defende. A terceira personagem da carreira de Gabriela foi a oportunidade que ela teve para sair do "quase anonimato", mesmo antes tendo feito uma novela das 19 h, "Top Model", em 1989, e depois "Irmãos Coragem", em 1995, ambas da Globo. "Saí disso e fui para uma projeção absurda que foi a novela do Manoel Carlos. Aquilo me trouxe uma visibilidade imensa em um momento que eu não era conhecida", afir-

ma. Gabriela encara como natural o público ter misturado a atriz com a personagem. "Tudo influenciou para isso. Eu também contracenava com a minha mãe", explica ela, que teve onze personagens após Maria Eduarda. "Tive muitos papéis incríveis que infelizmente não tiveram tanta força quando a de 'Por Amor'. Por exemplo a Justine, de 'Esperança', e a Chiquinha Gonzaga que interpretei na primeira fase", elenca.

Com mais de 20 anos de carreira, alguns personagens de destaque e comparações com a mãe, a atriz Regina Duarte, Gabriela não sente qualquer obrigação de provar o seu talento para o público. Apenas para ela mesma. "É uma loucura querer provar para os outros. Sou o que eu sou", define ela que só quer "se divertir" diante das câmaras. "Quando tinha oito anos, o meu professor de teatro do colégio falava que atuar é brincar. Só agora interpretando a Jéssica alcancei esse aprendizado de forma completa", relembra a atriz, que possui parâmetros bem definidos para aceitar novos papéis. "Evito a repetição. Por exemplo, interpretar mais uma vez uma mocinha ética, melodramática e ingênua, que acredita demais no ser humano. Para mim esse ciclo se fechou. Bom, pelo menos por enquanto", aposta. Mas a atriz não descarta totalmente a possibilidade de um papel assim. "Não estou dizendo que não farei isso nunca mais. Apenas me sentia subaproveitada no sentido de criar e experimentar", completa.

Uma das justificativas para tanta mudança na vida profissional e pessoal tem explicação com a chegada da maternidade. "AManuela fechou esse ciclo de amadurecimento muito importante. Quase no limite de ser muito tarde. Isso ficou muito claro depois que ela nasceu", explica, referindo-se à filha de três anos. "Chega um momento em que você deixa de se interessar por determinadas coisas. Na vida temos esses ciclos que se fecham. Não tem justificativa exata, é como diz uma frase 'é assim que é'", filosofa.

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TELETEMA

FRENTE – O seriado "Anjos do Sexo", da Band, está bem adiantado. Em um total de 26 episódios, 20 já estão gravados.

A previsão de estreia é para início de agosto.

APRESENTADOR – Depois de fazer uma participação em "Bela, A Feia", da Record, Mário Frias volta à tevê no comando do "reality show" "O Último Passageiro", da Rede TV!. O programa ainda não tem previsão de estreia.

ROÇA – "A Fazenda 3", da Record, já tem data para entrar no ar: dia 26 de setembro. Por enquanto, os nomes dos participantes do "reality" ainda não foram divulgados.

NOME – A Rede TV! já acertou que a primeira edição do "reality show" "Tanque de Tubarões" irá ao ar depois da Copa do Mundo. Nele, cinco empresários ouvirão os projetos de dois ou três empreendedores e irão julgar se as ideias são viáveis ou não. A temporada conta com 13 episódios e terá o comando da apresentadora Luciana Gimenez.

NOVA TRAMA – "Corações Feridos" é o nome da próxima novela de Íris Abravanel, autora de "Revelação" e "Vende-se Um Véu de Noiva", todas do SBT. A nova produção da emissora começa a ser gravada na primeira semana de agosto e terá, aproximadamente, 100 capítulos.

RETORNO – Eva Wilma está de volta. Sua última atuação em novelas foi em 2007, quando interpretou a Cândida de "Desejo Proibido", da Globo. A atriz, além de participar da série "Na Forma da Lei", está confirmada para o próximo folhetim das seis, "Araguaia".

RESPOSTA – Bianca Byington agora faz parte do elenco de "A Grande Família", da Globo.

Ela volta de vez como a prima de Nenê, personagem de Marieta Severo.

ESPERA – Carlos Casagrande, pelo visto, vai ter de esperar um pouco para voltar à tevê. O ator, que interpretou o Carlos de "Viver a Vida", da Globo, está confirmado para o elenco de "Marido de Aluguel", próxima novela de Aguinaldo Silva. Só que antes da produção ir ao ar, o que deve acontecer no segundo semestre de 2011, será exibida a trama "Insensato Coração", escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares.

CORAÇÃO – Monique Evans é só sorrisos com seu novo quadro "É O Amor", no programa "Manhã Maior", da Rede TV! A apresentadora estava fora do ar desde que saiu da equipe do "TV Fama".

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A SEMANA DAS NOVELAS MALHAÇÃO - Rede Globo - 17h15 Segunda (21/06) - Paulo Roberto e Cissa falam com Bernardo que não podem voltar para casa. Antônio diz que não pode perdoar Silvia. Renato cancela o contrato de Bernardo e Bia. As The Lícias ficam eufóricas com o show que Linda está fechando para elas. Cristiana repreende Nanda por tentar forçar Antônio a aceitar Silvia.

Repórteres esperam Bernardo e Clarinha saírem de casa. A turma do Himalaia fica surpresa ao ver Jotapeg e Bianca se beijando.

Pais de alunos fazem uma manifestação para expulsarem Bernardo e Clarinha do colégio.

Terça (22/06) - Cristiana defende Bernardo e Clarinha da manifestação de pais. Jotapeg decide tomar banho por causa de Bianca. Livramento consegue dispersar a manifestação. Bernardo pega na mão de Cristiana, que fica incomodada.

Tati afirma para Bia que não vai assumir seu romance com Rodrigo. Reco fica irritado com o namoro de Jotapeg e Bianca.

Arlete decide terminar o namoro com Antônio. Cristiana fala com Bernardo para desmascararem o Senador Peçanha para os jornalistas.

Quinta (24/06) - Paulo Roberto e Cissa convencem Bernardo da inocência deles e vão embora escondidos. Nanda fica transtornada com o flagrante que deu no pai. A turma do Rocket comenta sobre o beijo entre Tati e Rodrigo. Reco fala com Rodrigo que teve uma ideia para afastar Bianca de Jotapeg. Nanda lê um bilhete que Bernardo recebeu de Paulo Roberto e denuncia os patrões. Paulo Roberto pede para Bernardo pegar alguns documentos escondidos, mas fica desesperado ao ver a polícia chegar ao local.

Quarta (23/06) - Bernardo e Cristiana resolvem desmentir Peçanha. Antônio não aceita terminar com Arlete e eles combinam de contar sobre o namoro para Nanda. Silvia e Cristiana chegam à FATI e Nanda insiste para que o pai vá com elas ao cinema.

Bernardo e Flávio se encaram por causa de Cristiana. Linda deixa todos sem graça durante a apresentação no Caldeirão do Huck.

Tati e Rodrigo se beijam. Nanda flagra Antônio e Arlete juntos. Paulo Roberto repreende Bernardo por sua entrevista e ele questiona a inocência dos pais.

Sexta (25/06) - Paulo Roberto consegue fugir e Bernardo fica aliviado. Bernardo combina de se encontrar com Cristiana para pegar os documentos do pai. Bia fica angustiada ao saber que Flávio e Cristiana não dormiram juntos. Bernardo e Cristiana encontram os documentos e ele fica em dúvida se mantém o envelope fechado. Todos no Himalaia criticam Jotapeg por ter preferido jogar videogame a ficar com Bianca. Bernardo se decepciona ao abrir o envelope. Valentina e Tati ficam chateadas por terem de aceitar Linda na banda.

Bernardo pede ajuda a Cristiana.

ESCRITO NAS ESTRELAS - Rede Globo - 18h Segunda (21/06) - Viviane fica nervosa por não falar a verdade para Ricardo. Ricardo propõe que Viviane seja a mãe de seu neto, mas ela não aceita. Daniel reage nervoso à recusa de Viviane. Viviane foge e Gilmar se enfurece. Madame Gilda faz uma estranha previsão para Viviane.

Antônia estranha que Viviane não tenha ido falar com ela. Fabiana tem uma crise histérica com o sumiço de Jair. Athael teme ter de contar a verdade sobre a vida passada de Daniel antes do previsto. Gilmar leva Viviane para ver Jofre.

Terça (22/06) - Viviane implora a Gilmar para soltar seu pai e garante que vai obedecê-lo. Gilmar manda seu cúmplice soltar Jofre. Jair entra correndo em casa e se tranca no quarto. Jair inventa uma história para Fabiana. Madame Gilda implica com Zenilda, que fica furiosa. Suely não consegue disfarçar de Luciana que está sofrendo por causa de Gilmar.

Ricardo elogia o jardim e o trabalho de José. Luciana pega o identificador de chamadas da casa de Antônia.

Gilmar leva Viviane para falar com Ricardo.

Segunda (21/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

Terça (22/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

Quarta (23/06) - Viviane aceita ser a mãe do neto de Ricardo e Daniel fica eufórico. Ricardo toca a mão de Viviane e os dois reagem perturbados. Viviane acerta os detalhes do contrato com Ricardo. Antônia fica contente em saber que Viviane será a mãe do filho de Daniel. Gilmar quer saber os detalhes do contrato que Viviane vai assinar. Antônia e José conversam felizes sobre como será o filho de Daniel. Guilherme pede para falar com Mariana. Viviane chega em casa e fica feliz ao ver Madame Gilda.

Quinta (24/06) - Viviane conta para Madame Gilda que vai ser a mãe do filho de Daniel. Guilherme se declara para Mariana. Ricardo pede para José ser o motorista de Viviane. Guilherme e Mariana se beijam. Mariana diz a Guilherme que vai esperar ele se separar de Judite.

Luciana entrega o livro de receitas digitado para Zenilda. Viviane surpreende Dalva ao falar que vai embora de sua casa. Ricardo anuncia que escolheu Viviane para ser a mãe de seu neto e Sofia e Beatriz ficam perplexas.

Sexta (25/06) - Ricardo fica perturbado ao ler a mensagem que a prefeitura de Toledo lhe enviou.

Guilherme conversa com Afonso sobre sua separação. Gilmar se finge de inocente e se diverte com a preocupação de Sofia e Beatriz. Viviane e Magali se emocionam ao se despedirem. Vanessa muda seu visual e Mauro ficaencantado. Daniel deixa Antônia e Madame Gilda radiantes ao aparecer para uma e se comunicar com a outra. Jane ouve Ricardo falar que Viviane vai ficar no quarto de Daniel e fica incomodada.

Sábado (26/06) - Ricardo explica sua decisão para Jane, que acaba compreendendo o namorado. Jair tem mais uma ideia para ganhar dinheiro e Fabiana fica curiosa. Ricardo vai ao quarto de Daniel e se emociona. Ricardo fica satisfeito com o enxoval que Antônia e Gilmar compraram. Gilmar avisa a Viviane que ela vai para a casa de Ricardo assim que amanhecer. Judite avisa que pode estar grávida e Guilherme se surpreende. Madame Gilda joga suas cartas e descobre que Vicente esconde um grande segredo.

Sexta (25/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

Sábado (26/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

Sexta (25/06) - Danilo deixa Clara em casa e ela fica encantada.

Felícia é firme com Fátima e Candê fica satisfeita. Stela vai à casa de Candê, mas vai embora ao ver Agnello. Gerson brinca com as filhas de um amigo, Diana comenta sobre a possibilidade de terem filhos e ele fica furioso. Clara compra uma passagem para Itália.

Mauro sugere que Bete ligue para Totó e se informe sobre Fred. A polícia cerca Clô, que fica sem entender o que está acontecendo. Olga vai à pensão de Valentina e Clara fica assustada.

Sábado (26/06) - Clô sente-se humilhada e tenta fazer um escândalo na delegacia. Brígida conta para Bete que chamou a polícia para prender Clô. Stela, Lorena, Danilo, Sinval e Arthurzinho ficam atônitos ao verem Saulo ser educado. Danilo vai procurar Clara na pensão de Valentina. Olavo se penaliza com o estado de Clô ao ver as notícias nos jornais e toma uma decisão. Clara chega à Itália. Diana pergunta se Gerson é estéril. Olavo vai até a casa de Bete, que se surpreende ao vê-lo.

TEMPOS MODERNOS - Rede Globo - 19h15 Quarta (23/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

Quinta (24/06) - Até o fechamento desta edição, a emissora não disponibilizou o capítulo.

PASSIONE - Rede Globo - 21h Segunda (21/06) - Danilo tenta beijar Clara. Agnello sofre por causa de Stela e assina, sem ler, alguns papéis que Fred lhe dá. Candê pede para o filho esquecer sua vingança contra os Gouveia. Jackie flagra Berilo procurando apartamento para alugar. Clara enfrenta Valentina e ameaça denunciar a avó. Bete não aceita que Fred trabalhe na metalúrgica. Fortunato flagra Berilo com Agostina. Clô decide ir ao encontro de Olavo e Jackie tenta avisá-lo. Saulo avisa sobre a decisão de sua mãe e Fred invade a sala de Bete.

Terça (22/06) - Agnello fica frustrado por não conseguir falar com Stela. Berilo mente sobre Agostina para Fortunato. Fred consegue convencer Bete a contratá-lo.

Berilo e Agostina se encontram.

Danilo garante a Chulepa que vai ficar com Clara. Jackie mente para Clô para que ela continue na festa.

Jéssica repreende Berilo assim que ele chega em casa. Olavo se chateia com Clô por querer ir embora da festa de aniversário. Clara fica irritada quando descobre que Danilo é o homem que contratou seus serviços.

Quarta (23/06) - Mauro ameaça Fred, que fica furioso e preocupado. Totó fica intrigado ao ver Gemma sair com Adamo, Alfredo e Dino. Fred ouve uma conversa entre Mauro e Melina e fica cismado. Danilo fala para Chulepa que não vai desistir de Clara. Fátima desconversa quando Sinval pergunta se Danilo era o pai do filho dela.

Stela repreende os filhos por discutirem. Candê pede para Cridinho contar quem era o pai do filho de Fátima. Ádua chega ao sítio de Totó e se insinua para ele. Diana vai procurar Clara na pensão.

Quinta (24/06) - Stela pensa em ir à casa de Fátima. Agnello encontra o endereço de Berilo e avisa Agostina que vai falar com ele. Stela decide entrar na casa de Candê.

Agnello sai de casa, seguido por Agostina. Stela vê uma foto de Agnello na casa de Candê e fica atônita. Danilo toma pílulas antes da corrida. Totó pensa em Clara. Candê aparece no velódromo e leva Kelly e Fátima embora. Danilo seduz Clara e eles se beijam. Felícia recrimina Candê por não deixá-la ser a mãe de Fátima. Agnello ameaça Berilo, que fica desesperado.

Danilo e Clara se encontram.

RIBEIRÃO DO TEMPO - Record - 22h00 Segunda (21/06) - Nicolau vai até o escritório de Arminda e a convida pra jantar.

Nervosa, Filomena serve Karina e Zuleide.

Ela não resiste e pergunta por Tito. Karina não gosta da pergunta. Joca observa, sem ser visto, Arminda e Nicolau no restaurante. Nicolau conta histórias de sua juventude em Ribeirão a Arminda, que não presta muita atenção. Sereno fala para Heleninha que tem muito dinheiro e ela fica interessada. Joca vê Arminda e Nicolau se beijando. Arminda sonha que Joca a ameaça quando a vê jantando com Nicolau.

Tito procura Karina.

Terça (22/06) - Tito confessa a Karina que transou com Filomena. Tito diz a Karina que ele é o culpado pela crise que aconteceu entre eles e afirma que não vai permitir que Filomena seja alvo de vingança. Tito diz a Karina que eles se amam e não podem deixar nada atrapalhar a relação. Guilherme diz a Carlos que ele não tinha que ter ido visitar Tião sem falar com ele. Tito vai ao Agito Colonial e pergunta se Filomena tem um tempinho para eles conversarem. Filomena abre um sorriso e diz que sim.

Quarta (23/06) - Karina fala para Zuleide que precisa se vingar de Filomena.

Tito diz a Filomena que o que aconteceu entre eles foi um erro e confessa que ama Karina. Érico lança Ari como candidato a reeleição. Virgílio conduz Iara para o escritório e revela que descobriu todas as falcatruas dela. Iara explica para Virgílio que viu a mãe desesperada e acabou desviando dinheiro da pousada. Virgílio diz a Iara que tem como ajeitar as coisas mas, para isso, eles têm de se envolver. Diana debocha de Joca, que é ignorado por Arminda.

Quinta (24/06) - Sônia e André trocam juras de amor. Flores lembra Nicolau que ele tem que preparar um álibi convincente. Tito diz a Karina que a ama e os dois se beijam. Karina e Tito jantam com Célia e Bruno. Tito pergunta a Bruno se ele pode conversar com Érico sobre as terras pelas quais os dois estão brigando na justiça. Bruno diz que não, mas Karina e Célia forçam a barra e ele promete que vai falar com o senador. Iara vai até o quarto de Virgílio. Ele a obriga a se soltar. Iara começa a tirar a roupa e Virgílio fica fascinado.

Sexta (25/06) - Érico conta a Nicolau, Beatriz, Larissa e Lílian que seu nome vai ser indicado para a presidência do partido. Nicolau faz um brinde a seu pai.

Nicolau liga para Flores e diz que o grande momento chegou. Arminda impede o motorista de ajudar Joca, que está parado no acostamento com o carro enguiçado.

Joca fica revoltado com a atitude. Flores pergunta a Sereno se ele está lembrado das instruções que ele deu. O professor diz a Sereno que na hora que ele tiver de agir, vai ligar.

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

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FILMES DA SEMANA DOMINGO, 20/06 Um Hospede do Barulho (Band, 20:30 h) Harry and the Hendersons, de William Dear. Com John Lithgow, Melinda Dillon e Margaret Langrick. EUA, 1987, cor, 111 min.

Classificação Etária: Livre.

Comédia – Quando estão voltando das férias, a família Henderson tem seu carro atingido por um estranho animal. Eles até chegam a pensar que seja um homem, mas percebem que se trata algo muito diferente: o lendário Pé Grande. Achando que ele está morto, levam o corpo para casa porque alguém poderia pagar algum dinheiro por aquilo. Mas a criatura está viva.

Divisão de Homicídios (Globo, 00:10 h) Hollywood Homicide, de Ron Shelton.

Harrison Ford, Josh Hartnett e Lena Olin.

EUA, 2003, cor, 113 min. A emissora não informou a classificação etária.

Policial – Os policiais Joe Gavilan e Kasey Calden, desvendam um crime envolvendo um famoso cantor de rap. Durante a investigação, eles percebem a possibilidade de realizar seus sonhos. Ao conhecerem os grandes nomes da indústria musical, Joe acha que finalmente vai se consolidar como agente imobiliário, e Kasey faz de tudo para conseguir um teste e ser revelado como ator.

Vampiros – A Convenção (Band, 00:30 h) Vampires: The Turning, de Marty Weiss.

Com Colin Egglesfield, Stephanie Chao e Roger Yuan. EUA, 2005, cor, 84 min.

Classificação Etária: 14 anos.

Terror – Por 800 anos, dois exércitos de vampiros lutaram até a morte nas sombras das exóticas noites da Tailândia. Um deles é formado por impiedosos seguidores do perverso Niran que se fartam com sangue humano. O outro é composto por fiéis seguidores do exuberante Sang Neng que buscam destruir o brutal reino de terror de Niran.

Hollywoodland - Bastidores da Fama (Globo, 02:10 h) Hollywoodland, de Allen Coulter. Com Adrien Brody, Diane Lane e Ben Affleck.

EUA, 2006, cor, 126 min. A emissora não informou a classificação etária.

Drama – O filme conta a história do dia 16 de junho de 1959, quando o ator George Reeves, protagonista da série de tevê "As Aventuras do Super-Homem", comete suicídio. A mãe de Reeves não se conforma com a possibilidade de que seu filho tenha se suicidado e contrata um detetive para provar que o caso, na verdade, foi de assassinato.

SEGUNDA, 21/06 Legalmente Loira 2 (SBT, 14:15 h) Legally Blonde 2: Red White & Blonde, de Charles Herman-Wurmfeld. Com Reese Witherspoon, Sally Field e Regina King. EUA, 2003, cor, 95 min. Classificação etária: Livre.

Comédia – A advogada Elle Woods divide seu tempo entre os preparativos do seu casamento e sua carreira em um conceituado escritório de advocacia. Quando descobre que a mãe do seu chihuahua, Bruiser, está sendo usada como cobaia para testar cosméticos, a loura não mede esforços e organiza uma campanha pelos direitos caninos.

Jogo Entre Ladrões (Globo, 22:15 h) Thick as Thieves, de Mimi Leder. Com Morgan Freeman, Antonio Banderas e Radha Mitchell. EUA/Alemanha, 2009, cor, 104 min.

A emissora não informou a classificação etária.

Policial – Jack Monahan é um criminoso que não está em uma boa fase. A sorte muda quando Ripley, um experiente ladrão, o convida para participar de um arriscado roubo, envolvendo uma das joias mais valiosas do mundo, guardada a sete chaves na Rússia. Ripley quer a joia para quitar uma dívida com a máfia russa. Jack aceita o convite, mesmo sabendo que no mundo do crime não se pode confiar em ninguém.

Pixote – A Lei do Mais Fraco (Globo, 02:25 h) Pixote – A Lei Do Mais Fraco, de Hector Babenco. Com Marília Pera, Jardel Filho e Fernando Ramos Da Silva. Brasil, 1981, cor, 128 min. A emissora não informou a classificação etária.

Drama – Uma denúncia cruel é feita sobre o problema do menor abandonado, mostrando a vida em um reformatório.

TERÇA, 22/06 Lambada: A Dança Proibida (SBT, 14:15 h) The Forbidden Dance, de Greydon Clark.

Com Laura Harring, Jeff James e Barbra Brighton. EUA, 1990, cor, 97 min. Classificação etária: 10 Anos.

Aventura – Niza, uma jovem que vive na Amazônia, ao ver sua tribo ameaçada pelo "homem branco", vai para Los Angeles conversar com o presidente da empresa que esta devastando a mata. Lá, divulga também os passos da lambada.

Invasores (SBT, 22:15 h) The Invasion, de Oliver Hirschbiegel.

Com Nicole Kidman, Daniel Craig, Jeremy Northam. EUA/Austrália, 2007, cor, 99 min.

Classificação etária: 16 anos.

Suspense – Carol, psiquiatra divorciada e mãe do pequeno Oliver, descobre que estranhas mudanças no comportamento das pessoas de onde vive tem origem extraterrestre. Daí em diante, o difícil será saber em quem confiar para proteger seu filho.

Obrigado Por Fumar (ou "Gigolô Por Acidente", opção do Intercine) (Globo, 03:05 h) Thank You For Smoking, de Jason Reitman. Com Aaron Eckhart, Maria Bello e Cameron Bright. EUA, 2005, cor, 92 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Nick Naylor é o porta-voz das grandes empresas do tabaco e manipula informações, minimizando o risco do uso de cigarros. Porém, o interesse de seu próprio filho em seu trabalho faz com que ele repense o que faz.

Gigolô Por Acidente (ou "Obrigado Por Fumar", opção do Intercine) (Globo, 03:05 h) Deuce Bigalow: Male Gigolo, de Mike Mitchell. Com Rob Schneider, William Forsyth e Eddie Griffin. EUA, 1999, cor, 88 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Deuce, um limpador de aquários, vai trabalhar na casa de um gigolô que, por estar saindo de férias, lhe empresta o apartamento de luxo. Trapalhão, Deuce faz um estrago na casa e para pagar o conserto caríssimo, ele só tem uma saída: tornar-se também um gigolô. Com a ajuda de um profissional, ele acaba exercendo a profissão mais antiga do mundo com resultados surpreendentes e hilariantes.

QUARTA, 23/06 Tobias Totz (SBT, 14:15 h) Tobias Totz Und Sein Lowe, de Piet De Rycker. Elenco não informado pela emissora. Bélgica/Alemanha, 1999, cor, 72 min.

Classificação Etária: Livre.

Animação – Fugindo de uma dupla de caçadores italianos desastrados, uma zebrinha muito simpática vai parar em um zoológico administrado pelo doce Tobias Totz.

Lá, a zebrinha faz amizade com um leão que está ansioso para se apaixonar.

Saneamento Básico – O Filme (Globo, 22:10 h) Saneamento Básico – O Filme, de Jorge Furtado. Com Fernanda Torres, Wagner Moura e Camila Pitanga. Brasil, 2007, cor, 112 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Os moradores de uma pequena vila, no interior do Rio Grande do Sul, planejam a realização de um vídeo, apenas para pegar a quantia oferecida pelo Governo Federal e usá-la na realização de uma obra para o tratamento do esgoto.

Refém (Record, 23 h) Hostage, de Florent Emilio Siri. Com Bruce Willis, Kevin Pollak, Jimmy Bennett.

EUA/Dinamarca, 2005, cor, 113 min. A emissora não informou a classificação etária.

Suspense – Após passar por uma tragédia pessoal enquanto trabalhava como negociador de reféns para o Departamento de Polícia, Jeff Talley pede demissão do cargo e decide trabalhar como delegado na pequena cidade de Bristo Camino. Jeff quer paz e a pacata cidade tem tudo para lhe proporcionar isto. Porém, quando três adolescentes vão à casa de uma família com o objetivo de roubar o carro deles, eles ficam presos dentro da casa e decidem por tomar todos como seus reféns.

Comando Para Matar (ou "Embriagado de Amor", opção do Intercine) (Globo, 03:15 h) Commando, de Mark L. Lester. Com Arnold Schwarzenegger, Rae Dawn Chong e Dan Hedaya. EUA, 1985, cor, 90 min. A emissora não informou a classificação etária.

Aventura – O antigo comandante de um grupo especial de operações militares é forçado a retornar ao mundo de intrigas, políticas e aventura quando sua filha é sequestrada.

Embriagado de Amor (ou "Comando Para Matar", opção do Intercine) (Globo, 03:15 h) Punch-Drunk Love, de Paul Thomas Anderson. Com Adam Sandler, Emily Watson e Philip Seymour Hoffman. EUA, 2002, cor, 95 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – A história de um homem excêntrico que tem sua vida transformada radicalmente quando se apaixona por uma amiga de uma de suas sete irmãs. Prêmio de melhor direção no Festival de Cannes.

QUINTA, 24/06 Johnny & Clyde: Uma Dupla do Barulho (SBT, 14:15 h) Johnny & Clyde, de William Bindley.

Com Michael Rooker, John White e Sam Malkin. EUA, 1995, cor, 10 min. Classificação etária: Livre.

Aventura – Johnny, filho de um policial atrapalhado, acolhe um cão abandonado, sem fazer ideia de que se tratava de Clyde, um cachorro treinado por um ladrão de carros.

Táxi 1 (ou "Anaconda", opção do Intercine) (Globo, 03:20 h) Taxi, de Gérard Pirès. Com: Samy Naceri, Frederic Diefenthal e Marion Cotillard.

França, 2001, cor, 87 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Um entregador de pizza, Daniel Morales, deixa seu trabalho e começa a dirigir um táxi, que foi especialmente projetado para ter a potência de um F1, a qual ele demonstra para os passageiros.

Quando Daniel exibe o desempenho do seu carro para Émilien Coutant-Kerbalec não imagina que ele é um policial. Émilien concorda em fazer vista grossa se Daniel ajudá-lo a capturar uma quadrilha notória de ladrões alemães de bancos, o que melhoraria sua imagem na corporação policial.

Anaconda (ou "Taxi 1", opção do Intercine) (Globo, 03:20 h) Anaconda, de Luis Llosa. Com Jon Voight, Jennifer Lopez e Eric Stoltz. EUA, 1997, cor, 89 min. A emissora não informou a classificação etária.

Terror – Documentaristas que filmam na selva correm risco de vida quando são sequestrados por um caçador. O maior objetivo dele é capturar Anaconda, uma serpente gigante que habita o rio Amazonas.

SEXTA, 25/06 O Ursinho Polar (SBT, 14:15 h) The Little Polar Bear, de Piet De Rycker.

Elenco não informado pela emissora. Alemanha, 2001, cor, 78 min. Classificação etária: Livre.

Animação – A amizade entre o ursinho polar, Lars, e um simpático bebê foca chamado Robby, causa estranheza entre muitos.

Os bons momentos dos dois parecem acabar quando sua fonte de alimento, os peixes, começa a desaparecer.

Moonwalker (SBT, 22:15 h) Moonwalker, de Colin Chilvers. Com Michael Jackson, Joe Pesci e Sean Lennon.

EUA, 1988, cor, 90 min. Classificação Etária: 12 anos.

Musical – Mr. Big, um poderoso traficante de drogas, é um enorme perigo às crianças. Para defendê-las, surge Michael na pele de um herói extraterrestre com poderes mágicos.

Legionário (ou "Alta Fidelidade", opção do Intercine) (Globo, 4 h) Legionnaire, de Peter MacDonald. Com Jean-Claude Van Damme, Adewale Akinnuoye-Agbaje e Daniel Caltagirone. EUA, 1998, cor, 99 min. A emissora não informou a classificação etária.

Aventura – Famoso e carismático, o lutador Alain Lefreve recebe, de um chefão do crime organizado, uma proposta para entregar uma luta. Perder o combate é uma imposição da máfia local. Porém, o sangue quente e o instinto vencedor de Lefreve falam mais alto e ele arrasa o seu adversário. Jurado de morte e perseguido pelos mafiosos, Lefevre alista-se na legião estrangeira e vai para o norte da África.

Alta Fidelidade (ou "Legionário", opção do "Intercine") (Globo, 4 h) High Fidelity, de Stephen Frears. Com John Cusack, Iben Hjejle e Todd Louiso.

EUA/Inglaterra, 2000, cor, 113 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Rob Gordon é o dono de uma loja de discos de vinil à beira da falência.

Azarado no amor, ele leva o fora de sua namorada e, tentando entender o porquê, faz uma lista dos cinco maiores foras que recebeu e analisa seus relacionamentos e sua vida. Adaptação do livro homônimo de Nick Hornby.

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TV POP

PÉ NA MÚSICA - Atuar não é a única arte que encanta Louise D'Tuani. A intérprete de Sônia, em "Ribeirão do Tempo", também é fã de música. A atriz, inclusive, já fez dois anos de aula de violão. "Tenho vários amigos que tocam, que são músicos", conta. É justamente a influência dos amigos que fez com que a loura voltasse a se dedicar às aulas de música. "Estou sempre ali na roda, tocando violão com a galera", destaca.

MODA EM FOCO - Quem vê Sabrina Sato desfilando um corpo escultural no "Pânico na TV", da RedeTV!, aposta que ela é do tipo que passa horas na academia. Na verdade, a apresentadora jura que não faz nada para manter as curvas no lugar. Por conta da rotina de trabalho agitada, ela não tem muito tempo para malhar. Quando dá, faz corrida e boxe. Segundo Sabrina, o segredo dos músculos torneados foram os anos dedicados ao balé.

SEM DESCANSO - Depois de chamar a atenção como a arquiteta Paixão de "Viver a Vida", Priscila Sol agora investe no cinema. A atriz já está finalizando as filmagens do longa "E O Sol Sobre O Verde", do diretor Daniel Barmack.

Totalmente diferente da personagem na trama de Manoel Carlos, no filme, ela interpreta Manu, uma jovem de 26 anos que se apaixona pelo filho do namorado. A produção tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano.

ADIÇÃO - Depois de muitos anos dedicados ao teatro, Paulo Goulart Filho vai voltar a atuar na tevê. Filho de Paulo Goulart e Nicette Bruno, o ator vai entrar nos próximos capítulos de "Uma Rosa Com Amor", do SBT. Na trama, escrita por Tiago Santiago, Paulo vai interpretar um investigador de polícia para descobrir quem está por trás dos crimes contra Serafina Rosa, vivida por Carla Marins. É que, nos próximos capítulos, a mocinha da história vai sofrer uma tentativa de assassinato.

DE SEGUNDA VIAGEM - Trabalhar na frente das câmaras não é novidade

DE VOLTA - O fim das férias de Bárbara Paz está prestes a chegar. Afastada da tevê desde que interpretou a problemática Renata de "Viver a Vida", a atriz vai voltar ao ar. A loura poderá ser vista no quarto episódio de "As Cariocas", série da Globo que estreia em agosto. Escrito por Euclydes Marinho, o programa terá dez episódios e contará com Grazi Massafera, Angélica e Deborah Secco, entre outras no elenco.

INTERNAUTA - Diferente de vários jovens, Cristiana Peres não é muito ligada à internet. Só depois que passou a protagonizar "Malhação ID", a atriz sentiu a necessidade de criar uma conta no microblog Twitter. Isso porque, assim como muito outros atores, essa é uma forma prática de manter contato com os fãs. "Me sinto perto deles porque tenho um retorno direto", explica ela, que recebe frequentes comentários sobre a personagem Cristiana. "Eles falam o que estão achando. Isso, para mim, é como uma pesquisa de mercado", destaca.

na carreira de Talitha Morete. A apresentadora dos "merchandisings" do "Domingão do Faustão" já trabalhou em programas dos canais pagos "Multishow" e "GNT". Apesar da experiência, a morena sentiu um "frio na barriga" quando passou a trabalhar ao lado de Fausto Silva. Afinal, dessa vez, tem de fazer ao vivo. "Todo domingo fico na tensão para que não dê nada errado", confessa. Mas nem tudo no trabalho é preocupação. Talitha garante que se diverte com os improvisos do apresentador. "Acho isso ótimo. Pode até dar algo errado, mas é bom para quem assiste saber que tudo pode acontecer", analisa.

NOVO FOCO - Afastada da teledramaturgia desde que interpretou a mimada Luisa de "Poder Paralelo", da Record, Fernanda Nobre não vai dar o ar de sua graça na televisão tão cedo. A atriz pretende ficar um ano afastada dos estúdios de gravações por conta do trabalho no teatro. Nos próximos dias, inclusive, ela começa a ensaiar a peça "O Gato Branco", de João Fonseca.

EM FORMA - Sete meses depois de dar à luz, Mariah Rocha desfila uma excelente forma física. Atriz já perdeu os 13 quilos adquiridos durante a gestação.

Mas as curvas no lugar não tem nada a ver com malhação. A ruiva tem facilidade para emagrecer e acredita que a amamentação também ajudou no emagrecimento. Apesar da genética de causar inveja, a atriz mantém uma dieta balanceada e evita refrigerantes e chocolates.

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