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Mini, uma história vitoriosa de um legítimo coupé
Páginas 6 e 7
Nissan Compacto com gosto March
de nacho mexicano Páginas 2 e 3
Abeiva questiona atitude repentina
do Governo de aumentar os impostos para carros importados Página 4
José Luiz Gandini, presidente da Abeiva
O reflexo do aumento para o consumidor pode chegar até 428%
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O sombrero de um samurai Nissan começa a trazer o compacto March do México para tentar aparecer no mercado brasileiro
O March, assim como o Tiida, vem da fábrica da marca em Aguascalientes, no México
De olho numa grossa fatia do mercado brasileiro - a de carros abaixo dos R$ 30 mil, a Nissan incluiu o país numa grande manobra mundial. O pequeno March, conhecido como Micra em alguns mercados, se tornou o primeiro carro realmente global da marca e chega às concessionárias ainda em outubro. O modelo ganhou uma nova geração - a quarta - e a missão de
fazer sucesso em mercados tão diferentes quanto o europeu e o brasileiro. A estratégia é se inserir na faixa dominada pelos nacionais Volkswagen Gol e Fiat Palio e resultou numa mudança na imagem da marca, que até agora tinha no apagado Tiida sedã o seu carro mais barato. O March, assim como o Tiida, vem da fábrica da marca em Aguascalientes, no México, e se livra do recen-
te aumento do IPI para carros importados. Para o mercado nacional, o March virá equipado com duas opções de motor. O 1.0 16V flex de 77 cv com etanol, usado pela Renault no Clio, Logan e Sandero, o 1.6 16V de 106 cv e 14,5 kgfm de torque, também de origem francesa e flex, mas com a calibração aplicada às versões mais simples da minivan Livina. A ver-
são básica com motor mais fraco traz poucos equipamentos de série, mas inclui bolsas infláveis frontais e direção elétrica. A Nissan disponibiliza ainda dois pacotes de opcionais para o 1.0, que incluem equipamentos de conforto como ar-condicionado. Acima dele, a versão 1.0 S traz de série equipamentos opcionais na versão básica, como ar e direção, além de vidros elé-
tricos nas quatro portas. O motor 1.6 só é oferecido a partir do nível S de acabamento, e segue para a 1.6 SV, que adiciona rodas de liga leve e sistema de som com entradas USB e auxiliar. Além deles, a Nissan propõe uma versão topo chamada SR, com o mesmo pacote da SV acrescido de um visual esportivo, evidenciado por saias laterais e spoiler traseiro.
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Os preços ainda não foram confirmados pela marca, mas a versão mais simples com motor 1.0 deve começar em torno de R$ 29 mil sem opcionais. As vendas começam logo após o lançamento, em outubro. Aversão 1.0S tem o preço indicado de R$ 34 mil com ar-condicionado, direção, travas e vidros elétricos. A 1.6S tem o mesmo pacote por R$ 2 mil a mais. Amais luxuosa SV adiciona rodas de 15 polegadas em liga leve e comando das travas à distância, além do sistema
de som, e o preço encosta nos R$ 38 mil. A topo de linha SR completa a gama por R$ 41 mil. A atual geração do March foi lançada em março de 2010 e surpreendeu pelo design bem mais "despojado" que o antecessor. A antiga geração do modelo, lançada em 2002, ficou conhecida pelo estilo incomum, com janelas grandes e arredondadas que dividiam as opiniões. Agora, em sua fase global, o March foi suavizado para garantir maior aceitação
em mais e diversificados mercados. O design manteve as formas arredondadas, mas a curva da coluna traseira ficou bem menos acentuada e os faróis no alto do capô do antigo March assumiram uma posição mais baixa. O carro fez sua primeira aparição no Brasil ainda no último Salão de São Paulo, em outubro de 2010, e desde então a marca prepara o terreno para a chegada do modelo por aqui. A Nissan quer usar a experiência adquirida no mercado brasileiro desde que
chegou com o Sentra, também trazido do México, para se lançar em um mercado de grande volume, como o de compactos de entrada. A estratégia, nesses casos, é não polemizar. Ao contrário das recentes e agressivas ações de marketing - para a pouco vendida pick-up Frontier, em que nada tinha a perder -, em relação ao March, a marca deverá assumir um postura mais integrada e tentar destacar as possíveis qualidades do produto.
Cabe no bolso O interior do March passa uma sensação de familiaridade. Os comandos são bem localizados e simples de usar. A simplicidade do interior atinge os materiais de acabamento, em que só não se economiza no uso de plástico. A direção é bem leve para manobras e, junto com as dimensões enxutas do hatch, faz do March um carro bem urbano. Todas trazem airbags frontais de série. E isso é só o que trazem as versões mais simples, com o motor 1.0 16V. Ar-condicionado, direção com assistência elétrica e vidros, travas e retrovisores elétricos de série, só como opcional ou de série em versões mais caras. Como as equipadas com motor 1.6 16V, de origem Renault. No March, este propulsor tem a mesma calibração do usado nas versões de entrada minivan Livina, e os 106 cv e 14,5 kgfm de torque locomovem o carrinho com certa facilidade. Apesar do torque máximo só aparecer após os 3.500 giros, o motor é bem elástico e tem boas respostas em regimes de rotação mais baixos. Mesmo com o ar-condicionado ligado, o hatch arranca com agilidade e ganha velocidade sem muito esforço graças ao baixo peso - apenas 945 kg para o 1.6 16V. O câmbio tem engates leves e precisos, além de marchas bem escalonadas. É inegável que o pequeno tamanho tem suas vantagens no trânsito e facilita na hora de estacionar. Mas os ocupantes acabam pagando o preço das dimensões curtas. Ainda que o espaço seja bem aproveitado, a carroceria estreita faz os passageiros viajarem próximos na frente. O espaço para as pernas é bom e o banco do motorista acomoda bem mesmo os condutores mais altos. Entretanto, os mais penalizados são os ocupantes do banco traseiro. Há bom espaço para a cabeça, mas o banco é afundado, o que torna cansativas as viagens mais longas.
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Governo eleva IPI dos carros importados de 120% a 428% Isso equivale a um aumento de Imposto de Importaçãode 35% para 85% Diante das medidas anunciadas pelo Governo Federal, dentro do contexto dos incentivos à indústria nacional do programa Brasil Maior, o presidente da Abeiva - Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, José Luiz Gandini, afirma - em coletiva de imprensa, em São Paulo -, que o aumento de 30 pontos percentuais no IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados significa, na prática, uma ação de protecionismo às montadoras locais e, ao mesmo, a inviabilidade comercial do setor de importação de veículos automotores. "Na prática, os 30 pontos percentuais - por exemplo, de 13% (alíquota do IPI para veículos 1.6 a 2.0 litros) para 43% - significam um aumento médio efetivo de
230% no IPI. Além disso, esse aumento é o equivalente a um aumento drástico dos atuais 35% para 85%, caso tivesse sido imputado à alíquota de importação", afirma Gandini. Na avaliação do presidente da Abeiva, os argumentos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que as medidas contemplam geração de empregos aos brasileiros, são insustentáveis. "Como se explica, então, o fato de os carros importados pela Anfavea estarem sendo beneficiados, enquanto - na realidade - a atividade de importação também é responsável por 35 mil empregos diretos de brasileiros, com investimentos de mais de 1.000 empresários brasileiros que acreditaram no setor de distribuição dos veículos importados", analisa.
Segundo Gandini, "além de ferir as regras da Organização Mundial do Comércio , as medidas restritivas aos carros importados vão propiciar à indústria
local praticar preços que quiserem, na medida em que deixará de ter competitividade, tanto em tecnologia, motorização, atualização de design, mas principalmente em relação aos preços sugeridos aos consumidores brasileiros. Vale lembrar que os carros importados são balizadores de preços em qualquer mercado". A perplexidade da Abeiva, aliás, está no fato de os carros importados, das associadas à entidade, significarem somente 5,8%, no acumulado de janeiro a agosto último. "E se considerarmos somente os produtos de nossas associadas que concorrem diretamente com a indústria local, ou seja até a faixa de R$ 60 mil, a participação dos importados cai para 3,3%", enfatiza Gandini.
E finalmente, o presidente da Abeiva lembrou que "nem a Emenda Constitucional 042, de 19 de dezembro 2003, que dá 90 dias de prazo para entrada em vigor de qualquer alteração na alíquota do IPI, foi respeitada. Assim todo o estoque de veículos importados nos portos brasileiros, em trânsito e outros encomendados nos países de origem, já serão penalizados. Somente o estoque da rede autorizada de concessionárias não terá repasse do aumento do IPI. Assim a Abeiva, confiando na seriedade e bom senso do Governo brasileiro, solicita que o decreto seja enquadrado dentro das leis internacionais do livre comércio e também dentro do previsto pela Constituição brasileira", disse.
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Novidades no crossover Neste final do mês de setembro, a Volkswagen vai lançar no Brasil a versão reestilizada do crossover Tiguan. O modelo chegou ao mercado europeu no meio do ano e agora já desembarca por aqui. As principais alterações foram no campo estético. A frente ostenta as linhas retas que já são características dos carros da fabricante alemã. O modelo também ganhou novos equipamentos, como o sistema de detecção de fadiga e um sistema eletrônico que simula um diferencial autoblocante. No Brasil, o conjunto mecânico usado deve ser o já conhecido motor 2.0 TFSI com a transmissão automatizada de dupla embreagem DSG. Enquanto isso, na Europa, o Tiguan ganha a sua primeira novidade. Durante o Salão de Frankfurt, a Volks apresentou a versão RLine do crossover. As mudanças são estéticas e deixam o visual mais esportivo, como para-choques maiores e rodas de 17 polegadas.
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Impaciente inglês
Mini lança um
O Mini tem uma história curiosa. Criado em 1959 para ser um carro econômico e barato na Grã-Bretanha pós-guerra, transcendeu essa barreira e alçou status de ícone por todo o mundo. Mais tarde, já na virada de século, a BMW adquiriu a Mini com o objetivo de criar a partir do zero um novo veículo. Com a aquisição, a empresa alemã reestruturou as operações da empresa e introduziu uma nova geração de modelos na fábrica inglesa. E passou a produzir carros. Começou com o tipo de carroceria mais padrão, o hatchback, clássico da marca. Depois vieram o Mini Cabrio, o Mini Clubman - uma
versão extendida do hatch, e o maior deles, Countryman, uma espécie de SUV, o único com quatro portas. Aí os executivos da Mini inglesa decidiram criar mais uma variante. Daí nasceu à versão Coupé. Lançado na Alemanha, poucos dias antes de seu debut no Salão de Frankfurt, ficou evidente o uso da base do hatchback Mini Cooper na estética do carrinho. Toda área abaixo da linha de cintura é igual. O destaque mesmo fica a cargo da parte de cima, que deixou o modelo com visual mais agressivo, ao abusar das linhas arrojadas e formas arredondadas.
A presença de um spoiler retrátil deixa o modelo como o de aspecto mais esportivo da marca. As alterações tornaram o Mini Coupé em um digno três volumes. Com facilidade, é possível identificar o capô, cabine e porta-malas. Quanto à motorização, o inglesinho terá quatro versões. A primeira a Mini Cooper Coupé com motor 1.6 de 122 cv, seguida do SD Coupé que virá com motor 2.0 turbodiesel de 143 cv. As versões mais potentes são a S Coupé, equipado com motor 1.6 turbo de 184 cv e atinge a velocidade máxima de 230 km/h, e a topo de linha, o Mini JCW
Coupé - John Cooper Works -, que também se utiliza do motor 1.6 turbo, mas com 211 cv de potência. No Brasil, o modelo deverá chegar com a configuração de motor 1.6 16V a gasolina aspirado de 122 cv - antes do aumento do IPI, o preço seria em
torno de R$ 120 mil. Já para o modelo da linha esportiva S, com 184 cv, o preço seria uns 15% mais caro. Apesar da marca não anunciar uma data de lançamento oficial no Brasil, é provável que o Coupé esteja no mercado brasileiro já no final de outubro.
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m legítimo coupé, mas não perde o charme Sinônimo de diversão, dinamismo e prazer de condução, o Mini Coupé de dois lugares, no primeiro momento, deixa qualquer um boquiaberto. A primeira mudança parte já da estética. O exterior pode ser dividido em dois. Na parte baixa da carroceria, da zona da maçaneta para baixo, é praticamente igual à versão hatchback. Já na parte de cima as coisas mudam radicalmente ao oferecer um desenho agressivo e "musculoso", que deixa a sensação de velocidade. O para-brisas e a dianteira foram inclinados em 13º graus, os vidros laterais e as janelas traseiras também sofreram mudanças, o que deu ao habitáculo um aspecto mais envolvente. O teto tem dois ressaltos para gerar mais espaço para a cabeça dos ocupantes, porém este aumento não afeta o desenho externo do modelo. Com as alterações o Coupé se converteu claramente em um três volumes. Com o
capô, cabine e porta-malas bem definidos. Mas, no design o que chama mesmo a atenção é a presença de um spoiler retrátil, que se aciona automaticamente. Isso deu ao carro maior aderência em altas velocidades. O principal diferencial do carro é mesmo o estilo. A marca apostou na agilidade e desempenho. Motores, chassi, distribuição de peso e a aerodinâmica são alguns dos fatores que contribuem para o ótimo comportamento dinâmico. Seu comprimento, largura e distância entre eixos correspondem quase que exatamente às dimensões do Mini, mas o Coupé tem uma altura um pouco menor, com 1,37 m. No interior, a "mão" da BMW aparece. Tudo é bem-feito. Todo o carro tem revestimento em couro com detalhes na cor vermelha, que marca todo o contorno dos bancos e no painel. Um excelente contraste. No volan-
te, os controles de áudio e telefone via Bluetooth oferecem boa ergonomia. O pacote Connected contém ainda outras tecnologias de interatividade. Como rádio com disposição de consultar redes sociais como Twitter e Facebook. No teste, o Mini Coupé percorreu um total de 200 km em percurso que envolvia desde o trânsito pesado da cidade às rodovias. E o mais interessante foi o baixo consumo de combustível. Em torno de 7,3 km/l em 100 km na cidade, cerca de 13 km/l, e 5 km/l em 100 km na estrada, cerca de 20 km/l. Em uso normal, o Mini Coupé S não decepcionou. É um carro de nicho com suas peculiaridades e suas limitações. Mas quem o deseja sabe que um verdadeiro dois lugares têm desvantagens. Mas a Mini entendeu muito bem o que sua base de clientes quer: fazer da viagem uma diversão.
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Tecnologia a seu dispor por Augusto Paladino
Executivo ligeiro Os novos integrantes da linha esportiva S da Audi desembarcam no Brasil no inicio do ano que vem. No primeiro trimestre virá o médio-grande S6, nas versões sedã e station wagon, também chamada de Avant, e deverá custar a partir de R$ 350 mil. Na sequência, no segundo trimestre, virão o cupê de quatro portas médio-grande S7 e o sedã grande S8. Tanto S6 quanto S7 são equipados com o novo motor V8 4.0 TFSI, que desenvolve 420 cv de potência. As acelerações de zero a 100 km/h são de 4,8 para o S6 e 4,9 o S6 Avant e para o S7. O S8 utiliza o mesmo propulsor 4.0 TFSI, só que equipado com um segundo turbo. Isso eleva a potência para 520 cv. O zero a 100 km/km é feito em 4.2 cv.
Preferência hermana Mais uma vez, a Peugeot vai lançar uma nova versão de um modelo primeiro na Argentina. No caso, o sedã 408 Sport, com motor 1.6 THP, chega primeiro em terras portenhas, que tem um mercado menor, para depois desembarcar no Brasil. O motor do 408 é o mesmo que equipa o 3008, mas com 7 cv a mais - chega a 163 cv. A aceleração até os 100 km/h é feita em 9,2 segundos. O carro deve ser lançado no Brasil ainda este ano, com preço superior a R$ 80 mil.
Pequeno problema O minicarro da Aston Martin, Cygnet, teve vendas abaixo do esperado. Pela demora na fabricação, a montadora não tem conseguido atender à demanda e os compradores desistem. Aparentemente, no entanto, a situação não afetou a imagem da marca ou do modelo. Segundo executivos da empresa inglesa, o modelo ganhará uma versão elétrica baseada no Toyota iQ - carro do qual Cygnet já é derivado. O modelo inglês é equipado com motor 1.3 de 99 cv.
A Yamaha R1 ganhou, na linha 2012, um aliado tecnológico. A superesportiva agora conta com um controle de tração com seis níveis de sensibilidade. Além disso, recebeu aperfeiçoamentos no motor quatro cilindros em linha de 998 cc. A central eletrônica tem mapeamentos diferentes, que mudam o comportamento da moto, à escolha do piloto. O visual da R1 também sofreu pequenas alterações, com mudanças na carenagem frontal, nas pedaleiras, agora em alumínio fundido, e nos faróis, que ganharam luzes em led. O modelo vai ser comercializado primeiro nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, ela deve desembarcar em meados do próximo ano.
Parceria de respeito Na tentativa de salvar a Maybach da falência, a Daimler pretende anunciar um acordo de cooperação com a Aston Martin. Na prática, a marca alemã usaria a tecnologia dos modelos ingleses para criar um novo sedã. Enquanto isso, a Aston se aproveitaria do fato de a Maybach fazer parte do grupo Daimler e poderia usar a plataforma do grandalhão Classe GL para a produção de seu SUV de luxo, o Lagonda. A parceria já estaria em fase final de desenvolvimento.
Investimento ianque A BMW está mesmo dedicada a produzir os conceitos i3 e i8. Em parceria com a empresa norte-americana SGL Carbon, a marca alemã anunciou uma fábrica no estado de Washington para a produção de fibra de carbono reforçada com plástico. O investimento total será de 70 milhões de euros - R$ 170 milhões. Vale lembrar que os dois modelos serão montados em Leipzig, na Alemanha, mas com peças de diferentes partes do mundo.
Mudança de pele Frankfurt nem acabou, mas a Renault já prepara para o Salão de Paris no ano que vem. A montadora trabalha na nova geração do Clio, a quarta. O hatch sofrerá uma mudança radical no design externo, assim como no interior. A marca pretende valorizar a própria imagem ao elevar a qualidade dos materiais e alcançar níveis de acabamento incomuns na categoria. Nos últimos anos, a Renault andou optando por acabamentos menos esmerados, mesmo em carros maiores.
Lições do tsunami A Toyota decidiu mudar sua política de produção de carros híbridos. Agora vai passar a fabricá-los não só no Japão, mas também em plantas no exterior. A decisão foi tomada por causa do tsunami que afetou o Japão em março passado. Segundo a montadora, como a produção de muitos componentes desses veículos era muito centralizada no país, o fornecimento teve de ser interrompido. Agora a empresa visa distribuir as atividades por fábricas na América do Norte, Sudeste da Ásia e China.
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Toyota anuncia nova fábrica na Indonésia A Toyota anunciou a construção da sua segunda fábrica na Indonésia, na cidade de Karawang, onde já opera uma outra unidade desde 1998. O início da produção da segunda fábrica de Karawang está programado para o início de 2013, com capacidade anual de 70 mil unidades. Mais de US$ 340 milhões serão investidos na construção da nova planta. A primeira planta da Toyota em Karawang tem capacidade de produção anual de 110 mil unidades e fabrica atualmente o "Kijang Innova" e o "Fortuner" - principais veículos do projeto IMV (Innovative International Multi-purpose Vehicle) no país - comercializados no mercado doméstico e também exportados para a Tailândia, África do Sul e outras regiões. Com a segunda planta, a Toyota ampliará sua capacidade de produção na Indonésia para 180 mil veículos por ano. O projeto IMV é o mesmo que introduziu as novas Hilux e SW4 no Brasil, produzidas na Argentina desde 2005. Essa é mais uma ação da Toyota que visa a fortalecer cada vez mais suas atividades em mercados emergentes, continuando a produzir veículos que excedam as expectativas dos consumidores. O Brasil também está no foco dos investimentos globais da Toyota. A montadora está construindo sua terceira fábrica no País, na cidade de Sorocaba (SP). Com capacidade para 70 mil veículos por ano e inauguração prevista para o segundo semestre de 2012, a nova unidade marcará a entrada da Toyota no mercado brasileiro de carros compactos.
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Fiat Ducato conquista seu recorde de emplacamento em agosto No mês de agosto, o Fiat Ducato, que conta com oito anos na liderança de vendas de furgões grandes, bateu o seu recorde no Brasil com 1.347 unidades emplacadas - o maior emplacamento de sua história, para um único mês, no mercado nacional.
Os pontos de destaque que garantem o sucesso do Fiat Ducato são: o Sua extensa gama, com oito versões disponíveis no merca-
do. Ela é composta por quatro versões de carga - Cargo 7,5m³, Cargo L 9,0m³, Maxi Cargo 10m³ e Maxi Cargo 12 m³ -; três de passageiros - Combinato (09+01 passageiros mais espaço de bagagem), Minibus (15+01 passageiros - mais espaço de bagagem), Minibus Teto Alto (15+01 passageiros - mais espaço de bagagem)-; além da versão Multi Teto Alto (específica pra transformação). o Melhor Custo de Propriedade (Cost of Ownership), uma vez que nos seus quatro componentes (Custo de Aquisição, Custo de Operação, Custo de Manutenção e Valor de Revenda), o Fiat Ducato, atestado pelos clientes, apresenta a melhor relação do mercado. Veja
abaixo alguns fatores que contribuem com este resultado: - O econômico motor MultiJet Economy, que apresenta alta tecnologia e ótimo desempenho, com baixo consumo e índices de emissões reduzidos, um diferencial de economia reconhecido pelo mercado. - A maior rede de atendimento no segmento, com mais de 250 pontos no Brasil, todos equipados com ferramentas específicas e peças genuínas adequadas às necessidades de reparação e pessoal treinado pela Fiat. - Assistência 24 horas por meio do Confiat, que presta socorro em qualquer ponto do território nacional. o Outro ponto de destaque é
a versatilidade do Fiat Ducato, que pode ser transformado para atender diversas necessidades em veículos comerciais, como ambulâncias, unidades de resgate, entre outras necessidades dos nossos clientes. o Mais a parceria com Implementadores (Rontan, Greencar, Alltech, Revescap, Cavenaghi) com aplicações homologadas que fazem a montagem de veículos específicos, como o Fiat Ducato Escolar com capacidade de transporte de até 19 crianças, o Fiat Ducato Executivo com bancos reclináveis, o Fiat Ducato como ambulâncias tanto para simples remoção quanto para as UTIs móveis, além do Fiat
Chevrolet lança portal direcionado ao reparador independente A ferramenta de comunicação é parte de uma série de ações para estreitar o relacionamento com esse público, uma das prioridades da Chevrolet A Chevrolet apresenta o Portal do Reparador, uma ferramenta de comunicação desenvolvida com o objetivo de levar informações selecionadas e atualizadas às pessoas que trabalham com conserto de automóveis. A estratégia da empresa é também estar cada vez mais próxima desse mercado independente. Segundo uma pesquisa realizada pela área de Planejamento Estratégico de Pós-Vendas, junto ao mercado de reparadores, esse é um público que tem grande interesse em se manter informado sobre as novidades que a montadora oferece, um dado importante, já que parte dos clientes Chevrolet busca o apoio desses profissionais.
O Portal do Reparador (www.reparadorchevrolet.com.br) foi dividido em cinco áreas distintas. Na seção reparo de veículos, estão disponíveis os manuais da maior parte dos carros do portfólio da Chevrolet, com os diagramas elétricos de cada um dos modelos, especificações técnicas, entre outros dados. Em dicas de serviços, o reparador encontra informações para facilitar seu dia a dia e melhorar o atendimento aos clientes. Já em verdade genuína, um guia apresenta como usar de maneira eficiente as peças genuínas Chevrolet e, dessa forma, obter o máximo de satisfação de cada cliente. No mesmo local, o internauta encontra-
rá explicações de como essas peças se adaptam perfeitamente a cada carro, sem riscos de trazer problemas futuros aos seus clientes. O conteúdo informativo conta ainda com a área de canais Chevrolet, que foi desenvolvida para disponibilizar os diferenciais das peças genuínas Chevrolet e informações sobre as peças ACDelco. E, finalmente, para que o usuário encontre o revendedor de nossas peças Chevrolet mais próximo de sua oficina, é só clicar em encontre um atacadista. Nesse espaço, uma lista com todos os atacadistas do Brasil está disponível para consulta, com todos os
dados de contato. Para complementar esse banco de dados e oferecer ainda mais interatividade ao reparador, notícias do setor serão atualizadas na home do portal. "O Portal do Reparador é fruto de uma sinergia entre todos os departamentos da área de Pós-Vendas. São mais de 15 áreas, que diariamente buscam desenvolver ações para atender e fidelizar os nossos clientes", explica Isela Costantini, diretora-geral de PósVendas da GM do Brasil. "Para a Chevrolet, é muito importante que se o cliente vai até o reparador, ele possa se sentir satisfeito", disse a executiva.
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CEO, do Grupo Volkswagen, é eleito "Personalidade Brasil-Alemanha 2011" O CEO, do Grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn, foi homenageado com o título de "Personalidade do Ano Brasil-Alemanha 2011". A Câmara de Comércio Alemã (AHK) reconheceu os serviços prestados por Winterkorn ao desenvolvimento econômico do Brasil e ao fortalecimento das relações entre Brasil e Alemanha. O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, recebeu o prêmio em nome do Prof. Winterkorn, em cerimônia realizada domingo (18/9), no Rio de Janeiro. "O prêmio representa uma imensa honra para os milhares de funcionários do Grupo Volkswagen no Brasil e em todo o mundo. Como um dos principais mercados da empresa e com eficientes linhas de produção, o Brasil é parte fundamental de nossa estratégia de crescimento", comentou Winterkorn. "O Grupo Volkswagen tem grandes planos para o Brasil. É por esse motivo que estamos investindo fortemente no desenvolvimento de veículos ino-
vadores, em proteção ambiental, projetos sociais e treinamento de nossa equipe no País", comentou. Com o prêmio, a Câmara de Comércio Alemã no Brasil também homenageia o comprometimento econômico e social do Grupo Volkswagen com o Brasil. A Volkswagen atua desde 1950 no Brasil, inaugurou sua primeira empresa voltada para produção no exterior, em 1953. Hoje, a Volkswagen do Brasil tem mais de 23 mil empregados, e é a maior empresa e empregadora do setor automotivo no País. Em 2010, mais de 820 mil veículos saíram das linhas de montagem das quatro fábricas da Volkswagen - Anchieta, São José dos Pinhais, São Carlos e Taubaté. O prêmio Personalidade Brasil-Alemanha é uma iniciativa da Câmara de Comércio Alemã no Brasil. A honraria é outorgada todos os anos, desde 1995, a duas personalidades de destaque nos campos da política e indústria, uma de cada país. Este ano, o brasileiro homenageado foi o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.
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