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Alimentação na Depressão
parte 2
As vitaminas do complexo B, principalmente a B6, B9 e B12, têm impacto positivo na função cognitiva e nos sintomas da depressão. A deficiência de folato (vitamina B9) pode estar relacionada a sintomas depressivos, uma vez que pacientes deprimidos e com deficiência desta vitamina têm menor possibilidade de responder aos antidepressivos e são mais susceptíveis a recaídas.
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Já a vitamina B6 auxilia a conversão do triptofano (escrevi na coluna passada) em serotonina (relacionado ao bem estar). São fontes destas vitaminas as carnes em geral, banana, batata com casca, avelã, nozes, abacate, semente de girassol, manga, melão, entre outros.
Em relação à vitamina D, o seu baixo nível está relacionado com maior risco de depressão. A manutenção de seus níveis adequados no paciente deprimido é possivelmente capaz de reduzir sintomas depressivos. Para aumentar o nível desta vitamina é necessário exposição solar e o uso de suplementos é benéfico para um aumento mais rápido da mesma.
Outro aspecto importante é manter uma flora intestinal saudável. Os probióticos são microrganismos vivos que quando ingeridos em quantidades adequadas podem conferir benefício à saúde. Além de ajudarem a recuperar a flora intestinal que está alterada, ajudam a proteger o hospedeiro de microrganismos nocivos e fortificar o sistema imune, e podem reduzir o risco de depressão. O probiótico é encontrado em iogurtes, alguns com adições de outras bactérias, leites fermentados e kefir.
O uso da suplementação é importante pois a quantidade destas bactérias nos alimentos é baixa, com exceção do kefir.
Outros fatores relacionados à depressão são o fumo, ingestão de bebida alcoólica, má alimentação, problemas com o sono e a falta de exercício físico.
Como vocês podem observar existem vários fatores que podem causar a depressão, portanto procure seguir as recomendações da equipe multidisciplinar.
Um grande abraço!
Email: danilofigo@gmail.com www.facebook.com/danilofigonutricionista