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espaço para impulsionar diversificação
ao longo dos mais de 20 anos da feira, o objetivo de garantir oportunidades além do cultivo do tabaco impulsionou o evento. Para organização, Expoagro Afubra ajudou a consolidar a diversificação de culturas no estado
Em menos de duas semanas iniciam as programações da 21ª Expoagro Afubra. O evento criado na virada do milênio foi pensado para discutir e ampliar a diversificação das lavouras de tabaco. Passados mais de vinte anos, a feira se consolida como a principal voltada às pequenas propriedades rurais, e importante impulsionadora das novas culturas agrícolas, aliadas ao cultivo do tabaco.
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A avaliação é do coordenador da Expoagro Afubra, engenheiro agrônomo Marco Antônio Dornelles. Segundo ele, pesquisas feitas entre 2018 e 2019 já apontavam para o alto volume de agricultores familiares que participam da feira, com diversificação de culturas consolidadas. “Esse processo ocorre de forma mais ampla nas médias e grandes propriedades, onde há espaço para rotatividade de culturas nas la- vouras. Nas pequenas, entre 2 a 4 hectares, o agricultor acaba se especializando em uma cultura agrícola, que seja mais rentável, já que não conta com área ampla para outras culturas em escala.”
Na opinião de Dornelles, a feira já conquistou o seu papel de impulsionadora da diversificação.
“Esta feira é pensada para ajudar o pequeno produtor rural a garantir mais eficiência na sua propriedade. É um local de estímulos e novas oportunidades, troca de experiências, conhecimento e investimentos. Com certeza a Expoagro cumpre o seu papel de impulsionadora da diversificação das propriedades familiares,” comenta.
Lan Amento
O evento de lançamento da 21ª Expoagro Afubra foi realizado na última sexta-feira, 03, no Centro Vocacional Tecnológico (CVT), ins- talado no parque em Rio Pardo. A programação contou com a participação do Secretário Estadual de Desenvolvimentoo Rural, Ronaldo Santini (Podemos). O gestor destacou o retorno da pasta à estrutura governamental do estado com foco nas pequenas propriedades. Além disso, citou o desafio de enfrentamento da estiagem no Rio Grande do Sul. “O ponto prioritário é fomentar medidas de curto e médio prazo para enfrentar a estiagem no estado. Vamos trabalhar em programas de recuperação das nascentes, licenciamento de mil poços, revitalização dos açudes e construção de grandes cisternas. A segurança hídrica para as pequenas propriedades é fundamental. Em longo prazo, estão as conclusões das barragens, que fazem grandes reservas de água,” comenta. O secretário afirmou também que a pasta está preparando o