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MINHA CONSTITUIÇÃO, ARTIGO 32:
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A Old Steel
T
em a pretensão de ser o espelho crítico deste
universo que mexe com a imaginação de
tantos e já é a fonte de sobrevivência de muita
gente criativa de Curitiba - Mecânicos, Designers,
Empreendedores, Engenheiros, Publicitários, Comerciantes, Pilotos e Apaixonados. Pra isso vamos conversar com pessoas e mostrar suas criações, falar com gente que faz girar esta engrenagem da customização, que tem o sentido de adaptar o produto ao gosto do cliente. O Célio Dobrucki, amplamente conhecido e reconhecido no mundo das duas rodas vai nos dizer do que se trata. Outro personagem fascinante é o Paixão, o cartunista da Gazeta do Povo, um dos mais talentosos do País. Com o perdão do mau trocadilho, Paixão é um apaixonado por Harley e fala de sua relação antiga com as motocicletas. Neste universo temos também a presença feminina que vem aumentando a cada ano e quem nos mostra é Daya Chalegre e seu “South Harley Girls”. Esses são apenas os primeiros de muitos personagens espalhados pela cidade em oficinas, lojas, estúdios de tatuagem, concessionárias, bares e cafés temáticos que fazem pulsar o mundo da customização e do novo estilo de vida.
Chopper Style
Ademir
PAIXÃO Easy Rider Pé-vermelho. Garfo alongado com o pneu estreito na frente. Guidão e tanque de combustível lá em cima. Banco do motociclista lá embaixo e curvado para trás. A moto da capa da primeira edição da Old Steel é uma autêntica chopper e fez muita história pelas estradas do Brasil. A Panhead Harley-Davidson de 1958 foi comprada por Ademir Paixão na década de 80 e levou dois anos para ser totalmente reformada e transformada. Na época em que comprou a moto, Paixão estava em Londrina, Norte do Paraná, e fazia parte do grupo Pés Vermelhos, o primeiro motoclube de Harleys do Estado. Quem transformou a moto foram os parceiros de estrada Índio e Paris. “Só os malucos que fazem essas motos chopper. A moto ficou melhor do que eu queria. Em 1990 fui com ela para Porto Seguro”, disse Paixão. Mais de 1.900 quilômetros em cima do “toco duro, rabo seco”, sem amortecedor na traseira. “Fiz a chopper por causa do filme Easy Rider. Sempre falo: nunca dois sem destinos mudaram o destino de tanta gente”, afirmou Paixão, referindo-se à influência que o lendário road movie americano de 1969, com Peter Fonda e Dennis Hopper, exerceu (e ainda exerce) sobre toda uma geração de motociclistas.
Acidente A história de Paixão com a moto acabou durante a viagem para um encontro de motos em Boiçucanga, litoral de São Paulo. “Fiquei até 1994 com ela, quando dois caminhões me pegaram. Não me machuquei, mas perdi a moto”, relembrou. Paixão contou que o acidente foi uma somatória de fatores adversos. “Passei em um buraco, era noite e estava chovendo. Bem crítica a situação”. O acidente não impediu Paixão de participar do encontro de motos. Seguiu o resto da viagem de carona e o que sobrou da moto foi em uma carretinha. “Quando cheguei lá ninguém acreditou que era eu que estava na moto, pelo estrago que fez e por eu não ter me machucado. Tentaram arrumar, mas não conseguiram. Acabei vendendo o resto que sobrou dela. Nunca mais fiquei sabendo o que aconteceu com a moto”. Quando quer matar a saudade da chopper, Paixão entra no youtube e pesquisa “Encontro nacional Curitiba - Harley-Davidson 1991”. A primeira moto que aparece no vídeo é a Panhead azul de Paixão. Na filmagem de pouco mais de 10 minutos dá para ver a máquina em ação descendo a estrada da Graciosa. Depois do acidente, em 1995 Paixão foi até São Paulo com US$ 26 mil guardados num saco de mercado e voltou de lá com uma Harley-Davidson Dyna. “Ninguém na loja botou fé que ia comprar uma moto. Fiquei dois dias lá e trouxe minha moto pilotando”, disse Paixão.
Liberdade Desde a década de 80 Ademir Paixão está envolvido no meio do motociclismo. “Antigamente eram muito poucas Harleys rodando no Brasil, era difícil ter uma. Você precisava ser aceito no meio e levava tempo para você restaurar uma”, contou. Ademir Paixão é um dos mais talentosos chargistas do Brasil. Trabalha no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba e tem o traço reconhecido nacionalmente. O amor pelas motos certamente influencia a criatividade que transmite nas charges e desenhos que produz. “Enquanto eu puder aguentar subir numa moto eu vou subir. A Harley-Davidson é sinônimo de liberdade”, definiu.
Vintage
CELIO DOBRUCKI Criador de Sonhos
O projeto de uma moto customizada começa durante a primeira conversa. A pesquisa tem início assim que o cliente entra na oficina. Ele não sabe, mas o jeito de falar, o tipo de roupa que usa e o modo de agir estarão refletidos na moto que sairá da Celio Motorcyles. Essa é a forma como Celio Dobrucki trabalha e cada projeto que faz é único. “Eu pesquiso muito o meu cliente”, diz ele, que é uma das referências nacionais em personalizações de motos Harley-Davidson. Não são apenas os projetos que são exclusivos, a forma de trabalho de Dobrucki também é única. “O processo de criação vai se desenvolvendo com o percurso da customização, pelo menos do jeito que eu trabalho”, contou.
Muitas vezes no meio do caminho é preciso mudar o rumo das coisas. “Acontece de ter que mudar a cor, colocar um cromado ou um escape maior para você conseguir o visual ideal. Eu não consigo visualizar o projeto de customização do começo ao fim”, afirmou Dobrucki, que garante sempre ter um bom resultado final.
Handmade Nos projetos que executa, Celio dá preferência a materiais feitos à mão, o que gera mais valor agregado às customizações. “Só ficar comprando peças não dará um valor mais profundo à sua moto. Gosto de usar coisas feitas à mão, artesanais, para fugir da padronização. Cada moto tem que ser única, com um resultado e visual muito melhor”.
Essa busca por materiais mais exclusivos também precisa estar em sintonia com o que o cliente quer. Na metade dos projetos, no entanto, a maioria dos motociclistas dá total liberdade de criação ao customizador. “Eles falam: Celio, faça o que você quiser, confio em você”, revelou Dobrucki.
Entrega do sonho O processo de customização dura em média cerca de 30 dias. Durante todo esse período fica em formação a criação de uma moto única, exclusiva. “A entrega da motocicleta é a melhor hora, quando você vê que todo aquele esforço e trabalho valeram a pena. Tem clientes que merecem muito. É gratificante entregar a moto personificada, o sonho dele. É muita alegria, vibração, esse é o maior reconhecimento que ganho por uma customização”, definiu.
Vintage
DAYAChalegre
À primeira vista não dá para perceber, sentir alguma diferença. Um monte de motos rodando juntas é normal de se ver em Curitiba e nas estradas da região, nos passeios de motociclistas. Mas, por baixo dos capacetes, luvas e jaquetas de couro, existe todo um charme, beleza e unhas pintadas. Elas são o grupo South Harley Girls. Criado por Daya Chalegre, a irmandade já conta com 20 mulheres. “Não somos um motoclube, somos realmente amigas de estrada. Nos reunimos nos fins de semana para andar de moto”. O grupo existe desde 2012, mas foi em 2014 que ganhou um nome e marca. O South Harley Girls não tem fronteiras. Já conquistou integrantes no Paraguai, no Chile e em Santa Catarina.
Sem medo de cair Daya começou cedo a gostar de motos. Quando era criança, em casa convivia com mobiletes e garellis. Aprendeu a andar de moto em uma DT 180. Mas foi quando subiu em uma Harley-Davidson que se apaixonou de vez pelas duas rodas. “Depois que você sobe numa Harley e
Mulheres destemidas
pilota, sabe que é pra vida toda, que nunca mais vai ficar sem uma Harley. Na hora que a pessoa acelera e escuta aquele ronco, é uma paixão instantânea. Aquilo toma conta de você e foi o que aconteceu comigo”.
Toda faceira, orgulhosa e feliz pilotando a Harley que sempre quis, ainda faltava algo para Daya: companhia feminina para dividir as estradas e experiências sobre duas rodas. “Tenho outra paixão que é incentivar mulheres a andar de moto, a pilotar”. Assim surgiu a South Harley Girls. Hoje quem vê Daya Chalegre pilotando a Harley Street Glide não imagina quanto ela ralou para conseguir essa habilidade e desenvoltura em cima da máquina. O primeiro tombo foi numa Shadow 600. “Essa é a parte bacana que sempre gosto de falar para as mulheres que estão começando a andar de moto: não tenham medo de cair. Uso isso como um exemplo, não deixe um tombinho acabar com o seu sonho de pilotar uma moto. Se eu tivesse levado o tombo a sério eu nunca mais andava de moto”, aconselha Daya.
Mundo novo O South Harley Girls é um exemplo tanto para mulheres quanto para homens, para que nunca deixem o sonho de novas conquistas de lado. A estrada está aberta, com curvas e retas esperando por serem desbravadas. Para as mulheres que ainda sentem receio, Daya Chalegre deixa um recado: “Acredito que estamos conhecendo um mundo novo, que é o mundo do motociclismo”.
Bagger Style
Que a estrada se abra Ă sua frente; Que o vento sempre sopre em seu favor; Que a chuva caia de mansinho em seus campos; e atĂŠ que nos encontremos novamente.
Vintage
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JOAQUIM dos SANTOS
Amor pelas motos
Foi no meio de marteladas, faíscas e cortes de ferro que surgiu a ideia. Alguns dizem que é no caos que a criatividade aparece com mais força. Para o serralheiro Joaquim dos Santos, de Curitiba, o cuidado e o carinho com a manutenção da moto, uma Harley Fat Boy, abriram uma nova oportunidade de negócios. Neste ano Joaquim criou uma plataforma de elevação para suspender a moto e com isso ter mais comodidade e segurança para dar aquele trato na máquina. O equipamento possui amortecedores/macaco e rodinhas para poder levar a moto para onde você quiser.
“Eu gosto de fazer uma boa manutenção na minha moto, uma lavagem completa, um polimento e a troca de óleo. Para poder fazer tudo isso eu criei a plataforma de elevação. Meus amigos viram e foi um sucesso”, disse Joaquim dos Santos. É fácil entender porque todos gostaram do equipamento. Hoje a plataforma é comercializada sob encomenda. “Depois que levantou a moto, você leva para onde quiser”, explicou o serralheiro.
Com a boa aceitação de público da plataforma, Joaquim se animou e criou mais uma invenção para facilitar a vida de quem tem motos, um expositor onde é possível encaixar a roda da frente da motocicleta. Assim ela fica parada sozinha, sem precisar de nenhum outro apoio. A paixão e o amor com a moto criaram novas oportunidades para Joaquim. Ideias simples que estão fazendo a diferença para muitos outros apaixonados por motos.
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Benetton
Maior Harleyro do mundo.
A consagração aconteceu em 2012, durante as comemorações de 100 anos de aniversário da marca norte-americana em Punta Del Este. Benetton foi escolhido por motociclistas da América Latina para recepcionar Willie G. Davidson, neto de um dos fundadores da Harley-Davidson, no encontro realizado no Uruguai . Benetton aproveitou a oportunidade e deu de presente um anel para Willie Davidson. O herdeiro ficou tão impressionado com Benetton que posteriormente
Dauzelei Benetton, de 62 anos, não é um motociclista comum. Ele é uma lenda na América Latina e foi considerado “o maior harleyro do mundo” por ninguém
enviou uma carta em português agradecendo pelo presente dado por “uma lenda viva da Harley-Davidson”. Benetton mora em Florianópolis, Santa Catarina, e é uma verdadeira lenda viva do motociclismo latino.
menos que um dos herdeiros da Harley-Davidson.
Legends
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Carburadas
Motociclistas Paranaenses são Campeões em Proteção.
Pilotagem na chuva. Fica a dica. Carlos Eduardo Motta Carvalho – Kdu Você se programa para uma viagem e no dia lá está ela, a chuva. Antes do início da chuva, se possível, pare e lave a viseira do capacete, de preferência com sabonete líquido ou detergente encontrados na maioria das paradas, evitando a gordura deixada pelos veículos e caminhões. Sempre leve consigo uma roupa adequada para chuva e não esqueça do garupa. De preferência, escolha cores fortes e com refletivos. Se você tiver uma roupa de cor escura, compre um colete em X refletivo e use por cima. Para minimizar os riscos pare no primeiro lugar seguro para colocar a capa de chuva, mas nunca num acostamento sem a devida visibilidade. O asfalto úmido do começo da chuva ou principalmente numa
garoa é muito mais escorregadio. Use máxima concentração, cuidado e suavidade nos controles. Fique atento a sujeiras e marcas de óleo na pista, que aumentam a possibilidade de deslizar e então, a redução rápida de velocidade será necessária para “assentar” a moto na pista. Também tenha muito cuidado com buracos, que podem estar escondidos pela água e você não os visualizará. Durante a chuva, procure sempre ver o “rastro” do pneu de sua moto na pista, pelo espelho retrovisor. Se não acontecer é porque sua moto está aquaplanando, então diminua a velocidade suavemente até as marcas voltarem, assim você estará mais seguro na condução de sua moto.
O Estado é o segundo no País em consumo de equipamentos de segurança individual. Com uma frota de 1,5 milhão de motocicletas, o comércio paranaense consome muito em equipamentos, capacetes, jaquetas, luvas, calças com proteção reforçada e botas. Foram consumidos 400 milhões de itens vendidos no ano de 2014. Atrás apenas do Estado de São Paulo. Podemos dizer que o perfil do motociclista mudou muito nos últimos anos. Antigamente só se preocupavam com a compra de capacete e capas de chuva. Hoje, a realidade é outra. Eles estão mais conscientes, e in-
vestem mais em acessórios e equipamentos para a proteção, no caso de um eventual acidente. Os motociclistas estão no grupo de maior risco no trânsito. Só nos últimos seis anos foram registrados no Paraná 127 mil acidentes. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, é obrigatório apenas o uso de capacete. Se o mesmo não tiver viseira, tem que usar óculos de proteção. Isso prova que os motociclistas do Paraná estão à frente e usam equipamentos de seguranças a mais do que determina a lei.
Carburadas
Ferrari em duas rodas.
Poucos sabem, mas o criador de uma das marcas mais famosas de automóveis, o lendário Enzo Ferrari, também era apaixonado por motos. Antes de se dedicar aos carros de corrida e à marca Ferrari, Enzo gostava de preparar motos para competição. Se estivesse vivo (o criador dos carros do cavalinho morreu em 1988), Enzo Ferrari certamente iria se surpreender com a criação do designer israelense Amir Glinik. A moto-conceito foi batizada de Ferrari V4 Superbike e chama a atenção pela aerodinâmica e agressividade nas curvas, inspiradas no caça americano de combate F-16. O designer também utilizou as mesmas técnicas de engenharia usadas na Ferrari Enzo. Não se tem notícia que o projeto um dia saia do papel e quanto iria custar. Ver uma dessas motos rodando por aí, então, pode nunca acontecer. O jeito é curtir apenas em fotos.
“Se algo de bom acontecer, faça uma viagem para comemorar. Se algo de ruim acontecer, faça uma viagem para esquecer. Se nada acontecer, faça uma viagem para que algo aconteça.”
Humor
Expediente
Diretor: Luiz Costa Redator e Jornalista Responsável: Adriano Kotsan DRT-PR 6075 Direção de Arte/ Diagramação: Mario Barbosa Coord. de Produção: Claudia Regina Costa Assitente de Produção: Ricardo Augusto Costa Fotografia: Luiz Costa Colaboradores: Carlos Eduardo Motta Carvalho( Kdu) e Vanderlei Rebelo oldsteelcomunicacao@gmail.com - Tel.: (41) 9117-3444 Tel.: (41) 9148-1515 Design feito lá em casa
Romain Jerome. D i a d e lo s m u e rto s
Edição limitada a 25 unidades em duas versões, esse relógio tem como inspiração o folclore mexicano, o “Dia dos Mortos” (Día de Los Muertos). As sete diferentes cores da caveira no mostrador são correspondentes às sete etapas que a alma deve passar até atingir o descanso final, segundo a cultura mexicana. O relógio possui pulseira de couro de crocodilo, com a caixa feita de aço e cerâmica.