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Regional
Nº 624 - 20 de Maio de 2014 Preço 0,50€ (IVA Incluído)
Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal
APS, Governo e PSA querem Terminal XXI a crescer mais
Cem condutores pelo fim da “marcha lenta”
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População e autarcas protestam pela conclusão das obras na ER261-5 e pela reposição das condições de segurança
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O aumento da capacidade do terminal de contentores está na mira da empresa de Singapura, com o acordo da APS e o aval do Governo. Com o investimento de 130 ME, o cais ficará com 1350 metros, com capacidade para receber em simultâneo três navios de 18 mil TEUs, criando mais 200 postos de trabalho
www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com
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Festas de Nossa Senhora da Graça dia 25 de Maio
Mostra Internacional de Teatro Promete Programa “mais extenso e ambicioso”
Santiagro 2014 quer receber 30 mil visitantes
“Trabalho” é o lema de Jaime Cáceres para liderar a freguesia Entrevista
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O Leme 20 de Maio de 2014
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Editorial
Ousar novos mares, sem medo de navegar! O Leme, há 30 anos a dar notícias Arquivo
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Um feliz acontecimento!
Abílio Raposo 25 anos do “O Leme” Tina Carrasquinho, Manuel Malvar, Fátima Moita, Ângela Nobre e Paulo Mesquita
Este mês de Maio, além de todos os acontecimentos, temos de lembrar mais um: os 30 anos da existência do nosso “O Leme”. Sim, este mês faz 30 anos que foi editado o primeiro número do Leme. Nesta comemoração, queremos trazer novidades, e elas já são visíveis, logo no grafismo do jornal. Nova imagem... A mesma fidelidade de sempre. Os mesmos desafios. Eles não mudaram. Quando mudarem, então é sinal que qualquer coisa não está bem. A luta continua sempre. Queremos levar a todos notícias e artigos que nos dizem respeito. Muitos homens e mulheres trabalharam neste jornal para que ele fosse possível. Quantas horas foram passadas a fazer artigos a completar trabalhos. Quantas horas foram oferecidas... Quantas horas de alegria se passaram à volta dele... Quantas horas de amargura, de aflição. Quantas noites mal dormidas, a pensar como encerrar a edição, onde ir buscar dinheiro para pagar cada edição. Sim, verdade, temos de nos preocupar com tudo isso. Mas estes 30 anos passaram e o nosso Jornal continua a chegar às nossas casas e a ser vendido nas Bancas habituais. Porquê? Principalmente por uma razão especial: o nosso jornal não é um negócio é um acto de amor para com as populações que servimos. Se assim não fosse, já teria fechado como muitos outros que surgiram e desapareceram. “O Leme” foi vendo chegar novos jornais e foi vendo desaparecer... Só se explica pela dedicação das pessoas que o fundaram e que dão a vida por ele. No dia em que o nosso “O Leme” deixar de ser o nosso jornal, então deixará de ser importante e vai morrendo. Mas o que eu vejo neste aniversário é que ele está vivo e bem vivo. Existe pobremente, com pouco recursos económicos mas com muitas boas vontades. Com um grupo de voluntários fantásticos que eu louvo e dou graças a Deus por cada um. Espero que gostem do novo visual, que ele agrade a todos. Espero que mostre um jornal de tradição e ao mesmo tempo de “cara lavada”. É necessário fazer de vez em quando uma remodelação para refrescar a imagem. Esperamos que a juventude agarre esta nova imagem e se dediquem também a escrever artigos para mostrar como é bom ser escritor e levar aos outros a nossa criação. Neste primeiro número com novo rosto, quero recordar o seu fundador, o Padre Manuel Malvar, homem de Deus e da sociedade, porque não se pode ser uma coisa sem a outra. Quero prestar-lhe aqui a minha mais justa homenagem. Fez um trabalho sem igual em prol deste povo de Santo André. A sua saúde está muito débil, e nós estamos com ele. Esperamos que a sociedade civil também saiba corresponder a tão grande dedicação, prestando-lhe também a homenagem pública que ele merece.
Dedicar algumas palavras ao Leme pelos seus 30 anos de vida não é tarefa fácil. Recuando no tempo, vêm-nos à memória outros tempos, marcados por peripécias e aventuras de quem vivia um tempo de “pioneirismo”, onde quase nada se tinha e o que se queria fazer era muito, em prol do bem de uma população crescente cujos direitos e condições de vida urgia defender. O Leme terá nascido como “filho” de homens com grandes ideais que se dedicavam à causa da Justiça aliada ao serviço da Fé: Padre Manuel Malvar, Justino Pires, António Moura, Ernesto Jana, Fernando Varandas e António Vieira. Todas eram pessoas ligadas ao meio pela profissão e por se dedicarem visivelmente às suas comunidades, onde despertavam consciências, levando outros a lutar pelo bem comum. Concretamente em Santo André, onde o Leme tinha o seu pequenino canto, havia apenas gentes, mas gentes com uma qualidade humana muito especial: oriundos de vários lugares, (muitos deles vindos das excolónias de África), as suas formas de estar e culturas expressavam-se num comunicar fácil, marcado por recordações dum viver diferente e com um dinamismo muito próprio e característico de outros climas. Esta peculiar forma de ser e estar foi muitíssimo bem aproveitada pelo nosso querido Padre Manuel que soube capitanear este Leme levando a que, através dele, se aliassem esforços e vontades congregando, alertando e consciencializando os que ali viviam. Sem quaisquer serviços básicos dignos desse nome, não havendo Correio, o
jornal era entregue, porta-a-porta, pelos paroquianos, as assinaturas faziam-se por angariação directa, no contacto informal ou, a jeito alegre e de forma convicta, do altar abaixo, pois “o Leme chegava a toda a parte e era o melhor jornal do mundo”! Assim, congregando muitas vontades, mensalmente, o Leme lá vinha, impresso das terras de Braga, fazendo de cada edição uma conquista! Nele se reflectiam a vida de muitos, as preocupações e carências das gentes que ali viviam que, com condições precárias aos mais variados níveis, iam desenvolvendo eventos de diversa natureza, alguns muito simples mas de uma riqueza humana inolvidável. Muitos foram os que deram e, ainda hoje, muitos são os que continuam a dar, o seu contributo ao Leme e seria impensável nomear nomes sem correr o risco de nos esquecermos de alguém. Outros directores deram os seus braços ao Leme, José Paulo, Jorge Oliveira, Paulo Mesquita, António Novais e actualmente Abílio Raposo, tentando sempre seguir os princípios que norteiam este projecto, onde a inspiração cristã não é fundamentalista e a causa humano-divina é profunda. Identificados num mesmo espírito que será, sem dúvida, muito o mesmo, na fidelidade ao fundador. Vontade de fazer acontecer, de fazer crescer uma comunidade viva, animando a que os diferentes interesses e vontades contribuíssem para o todo e lutando, lutando sempre, pelos mais fracos, os mais frágeis, tentando que a terra tivesse o bem-estar que todos mereciam! Hoje o Leme tem 30 anos, chegando a Santo André, o
que vimos não nos leva a adivinhar o que ali então se viveu. A vida polua nas ruas, o seu traçado moderno entrecortado pelo verde, fazem-nos sentir num espaço único, já diferente mas que respeita a “lagartixa”, “as panteras”, “os pica-paus”, a génese do que se vive, descobre-se no então vivido! Continua, continuará por bem a existir em muitos corações essa paixão pelo Leme. Um incontável número de gentes, de todas as idades por ali tem passado. Quantos projectos, iniciativas promoveu! Jamais se apagarão da memória, que o importante se não perca, outras vivências. O Leme mora ainda no coração do seu fundador, o Padre Manuel, de forma inexplicável, mora no daqueles que, agora bimensalmente, o programam, redigem, corrigem, paginam, encadernam e pelos que, em terras distantes, o aguardam, para ler as notícias frescas da terra e continuar a beber desse espírito, mares afora. O timoneiro não é mais o mesmo, mas o seu espírito permanece ligado à sua terra de missão, que está sempre presente na oração diária. Os tempos são agora outros, urge mudar e adaptar o jornal a novos desafios, prementes e inadiáveis, e até nisso devemos ver fidelidade. Cercado de gente que lhe quer muito bem, restanos apenas dizer que o Leme tem ainda muitas marés para navegar! Esta barca tem a força dos que acreditam que os sonhos dão luta mas, são conquista que a todos enobrece, e no espírito dos que um dia o sonharam, só temos mesmo de ousar novos mares, sem medo de navegar! Carla Nascimento // Fátima Moita
Inquérito de rua Costuma ler jornais? E O Leme? / Em que pode O Leme melhorar?
Sérgio Valadares / 56 anos - Jornalista e Director da Antena Miróbriga
Marcos Aguiar / 35 anos – Decapador Industrial
Sim, leio. O Leme também. Em termos de conteúdo, fazer o que pode ser mais apelativo para os leitores. Hoje em dia o público procura notícias mais pequenas.
Raramente. Geralmente nos cafés têm o Correio da Manhã e é o que leio de vez em quando. Conheço O Leme, mas não leio.
Verónica Gonçalves / 20 anos - Estudante
Marisa Santos / 37 anos – Desempregada
Leio às vezes. Conheço O Leme, quando vejo, no supermercado tenho curiosidade em ver o que está a acontecer, leio o que sai na primeira página. Ainda não tive oportunidade de ser assinante.
Leio, já li mais do que leio hoje em dia, porque vejo quase tudo pela Internet. Leio muitas vezes O Leme, porque os meus pais são assinantes. É interessante, principalmente para mim que estou desempregada, há sempre notícias sobre o que vai acontecer aqui ou ali, alerta-nos para o que vai acontecer ou já tenha acontecido na região.
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Cem condutores pelo fim da “marcha lenta” entre Santo André e Sines
Cansados de se deparar diariamente com vias fechadas à circulação e uma velocidade limite de 50 km por hora para chegar ao local de trabalho, cerca de cem condutores participaram no sábado, 17, numa marcha lenta promovida pela Câmara de Santiago do Cacém, para exigir ao Governo a conclusão das obras na estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines. Há cerca de três anos que as obras da A26, a auto-estrada que ligaria Sines a Beja, e consequentes ramificações, como a
ER261-5, entre o complexo industrial e Vila Nova de Santo André, estão “suspensas”, por alegadas “dificuldades de negociação” entre o Governo e a concessionária – o consórcio Estradas da Planície, obrigando os condutores a uma “marcha lenta” diária. As principais queixas da população prendem-se com o limite de velocidade, fixado nos 50 km por hora, que frustra quem diariamente tem que percorrer aquela estrada para chegar ao local de trabalho, ao que acresce o perigo de
ultrapassagens feitas pela via que está supostamente fechada à circulação. “Este é o único acesso a Sines, diariamente temos que percorrer a estrada em marcha lenta e antes tinhamos uma via-rápida, as condições não eram más e agora ficaram piores”, lamenta Paulo Ferreira, um dos participantes no protesto que reside em Vila Nova de Santo André e trabalha no complexo industrial de Sines. “Meteram mais asfalto, arrancaram as plantas que estavam no meio e que nos permitiam ter melhor visibilidade à noite, para não sermos ofuscados pelos automóveis em sentido contrário e o que nos deixaram foi uma via incompleta com pinos de sinalização pelo meio”, critica. “Isto é inaceitável, é intolerável” Álvaro Beijinha, presidente do município, cansado da inacção da Estradas de Portugal, exige que “sejam repostas as condições” que existiam antes do início da obra. “A estrada estava boa, a Câmara nunca reivindicou uma auto-estrada, a Junta de Freguesia de Santo André também não, houve quem quisesse ali fazer uma auto-estrada, iniciou as obras, e não as concluiu. Isto é inaceitável, é
intolerável, é natural que a população esteja indignada”, disse momentos antes do início da marcha lenta de protesto. “O investimento que tem que ser feito para retirar os pinos, colocar sinalização e concluír aquela espécie de rotunda que fizeram no incío da via, certamente não é um investimento muito significativo”, considera. “Não pode ser o argumento com a falta de dinheiro, esse argumento não cola!”, acrescentou, apelando à população para “lutar”. “Quando lutamos, umas vezes ganhamos, outras vezes não. Quando não lutamos, perdemos sempre”, concluiu. Também o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, participou no protesto, como forma de manifestar “solidariedade para com a população” dos dois concelhos. O autarca aproveitou para lembrar aos deputados na Assembleia da República (AR) eleitos pela região que também eles “devem defender estas causas”, depois de ter assistido à Assembleia Municipal Extraordinária de Santiago do Cacém, em que participou Pedro do Ó Ramos, deputado eleito do órgão autárquico local, mas também na AR.
Ângela Nobre
Ângela Nobre
População e autarcas protestam pela conclusão das obras na ER261-5 e pela reposição das condições de segurança
Antes da concentração, em Santo André, na Assembleia Municipal, a que assistiu também o presidente da Assembleia de Grândola, Rafael Rodrigues, os deputados eleitos votaram unanimemente uma moção que exige a “reposição das condições de segurança”, a “conclusão das obras na ER261-5” e que seja “ponderada a retoma da auto-estrada” que liga Sines a Espanha. As buzinadelas fizeram-se ouvir pelas ruas de Vila Nova de Santo André por volta das 17h45, hora em que arrancou o protesto que percorreu a ER261-5, seguindo depois da rotunda da Barbuda em direcção ao acesso ao Hospital do Litoral Alentejano. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
Prata da casa
Gerado em São Francisco, nascido em Melides, na “maternidade da avó”, e criado em Santiago do Cacém, filho de uma “criada de servir” e de um “almocreve”, o “Chaparreira”, como é conhecido desde sempre, guardou porcos, alcatroou estradas, limpou mato e trabalhou numa loja de ferrovelho. Chamam-lhe “Chaparreira” desde que se lembra. Acabou por ser uma forma de levar consigo sempre o local onde cresceu, o Monte da“Chaparreira”. Jorge Nunes, hoje presidente da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, agricultor e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (SCMSC), nunca parou. Foi ciclista no Benfica, comerciante, autarca, escriturário, dirigente desportivo e de várias entidades associativas. É ambicioso e persistente. “É muito difícil eu desistir seja do que for”, confessa.
de começar a trabalhar a “tempo inteiro”. “Fui desmatar e apanhar mato na zona de São Francisco da Serra e do Roncão”, recorda. “Depois fui alcatroar a estrada do cruzamento até São Bartolomeu, Ermidas, Aljustrel... andei por aí”, relata. É preciso acreditar nas coisas e lutar. Não basta acreditar e depois não fazer nada.”
“Desde os 12 anos jamais alguém ganhou uma sopa para eu comer”, assegura com orgulho. Voltou aos estudos, já depois de ir à tropa, concluiu o 2.º ano (6.º ano), e continuou a investir em formação, frequentando cursos de guarda-livros, o que contribuiu para conseguir emprego na secretaria da SCMSC e mais tarde na Caixa de Crédito Agrícola, onde está desde 1966, há quase 50 anos.
Na qualidade de voluntário, é à Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém que tem dedicado mais tempo, liderando actualmente a instituição que emprega perto de 300 pessoas no concelho em serviços sociais, como creches, lares de idosos e ainda uma unidade de cuidados continuados.
“A minha ocupação nas horas vagas era guardar porcos”, conta, recordando os tempos de escola. “Nessa altura, os miúdos faziam tudo”, recorda. “Estudos” concluídos – leia-se 4.ª classe – e foi altura
Ângela Nobre
Ângela Nobre
“Desde os 12 anos jamais alguém ganhou uma sopa para eu comer”
“Na Caixa éramos três trabalhadores e o gerente. Vim como escriturário. Em 1976 passei a gerente da caixa, em 1989 a director e, em 1992, a presidente”, conta. O percurso que teve não foi mérito do
acaso, acredita. “Sou sempre um insatisfeito no progresso, na dinâmica, na acção. Não é por acaso que ando sempre de um lado para o outro, até nos gestos, não sou capaz de estar sossegado”, assegura. Com uma ascensão profissional construída por “conta própria”, Jorge Nunes, hoje com 77 anos, é um líder inato com bom coração, sem revelar intenções de abrandar o ritmo. A par da liderança da instituição bancária, tem sido sempre dirigente associativo em várias colectividades locais. A primeira foi o União Sport Club, com apenas 22 anos. “Não me lembro de algum tempo em que não fosse voluntário em alguma coisa e fiz sempre questão de nunca receber um centavo por isso”, sublinha. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
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Marlisco alerta para poluição marítima Helga Nobre
A ameaça do lixo marinho e as suas consequências foram alguns dos alertas deixados pelo projecto Marlisco
O Projecto Marlisco foi apresentado em Sines em duas sessões para as escolas e público em geral
Promover a coresponsabilização e definir uma visão mais sustentável através de acções de sensibilização da população para a problemática da poluição dos oceanos, são os objectivos primários do Projecto Europeu 'Marlisco', apresentado no passado dia 7 de Maio, em Sines, em duas sessões, para as escolas e público em geral. Trata-se de uma iniciativa que pretende envolver todos os sectores relacionados directa ou indirectamente com o lixo marinho (um dos componentes da poluição dos oceanos) que está a ser desenvolvido em 15 países e que tem como parceiros cerca de 20 instituições. “Sensibilizar a população para este tema é o grande objectivo porque não temos ideia do impacte causado pelo lixo marinho no meio ambiente”, explicou Isabel Palma, especialista da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que integra a equipa portuguesa do projecto. Por lixo marinho entenda-se todo o material duradouro, fabricado ou processado que é descartado, eliminado ou abandonado na costa ou no mar. De acordo com os especialistas, 70 por cento do lixo que existe nos oceanos é plástico que se fragmenta em micro-plástico e que se “torna numa grande dor de cabeça para retirar do mar, sendo praticamente uma tarefa impossível”, acrescentou a responsável. Os dados demonstram que 20 por cento dos resíduos têm origem na pesca comercial, actividades de recreio e marinha mercante (fonte marítima) e os restantes 80 por cento provém de fontes terrestres como cheias, descargas de águas residuais, abandono de lixo, falhas na
gestão de resíduos e actividades industriais. O projecto, que arrancou há cerca de dois anos tem vida útil até 2015, altura em que a Associação Portuguesa do Lixo Marinho, fundada no âmbito das parcerias criadas com os municípios e as diversas entidades, dará continuidade à iniciativa. “Não queremos deixar morrer na praia todos estes contactos e trabalho que está a ser desenvolvido”, sublinhou Isabel Palma. Em Sines, as duas sessões realizadas a convite da câmara local, poderão traduzirse em acções de limpeza e sensibilização. “Estamos a averiguar a possibilidade de trazer a exposição Marlisco a este município e estamos abertos a sugestões e a desenvolver trabalho” neste concelho. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
Santiagro 2014 quer receber 30 mil visitantes Helga Nobre
A Câmara de Santiago do Cacém quer que a Santiagro se afirme como um espaço de negócios e promoção da economia local
Albano Pereira destacou as novidades do programa deste ano
Em declarações aos jornalistas, durante uma conferência de imprensa para apresentação do programa do evento, que se realiza entre 30 de Maio e 01 de Junho, o presidente da Câmara, Álvaro Beijinha, disse que o grande objectivo deste certame é a promoção das componentes agrícola e turística. “As expectativas são optimistas e acreditamos que vai ser uma grande feira. Temos algumas inovações nas componentes agrícola e pecuária que são uma mais valia para a feira tendo em conta o objectivo deste certame que passa por uma aposta na promoção da economia local”, explicou Álvaro Beijinha. Com um orçamento de 170 mil euros, reduzido em 70 mil euros face ao ano passado, a 27ª edição da Santiagro vai contar com 147 expositores. O interesse por parte dos agentes económicos na feira afastou o fantasma da crise e faz com que o
autarca antecipe um grande evento. “Mesmo numa altura de crise não consideramos isto como uma despesa mas como um investimento. Todo o dinheiro que investimos vai-se multiplicar porque vamos ter aqui milhares de pessoas”, acrescentou. Albano Pereira, vereador com o pelouro das feiras e mercados, destacou as novidades do programa deste ano, que incluem ordenha de cabras ao vivo, com a participação dos alunos das escolas e da Cercisiago, baptismo de mergulho, passeios de burro pelo recinto e o regresso da 3ª edição do concurso de cães rafeiros alentejanos. “Nos pavilhões institucionais também houve uma grande procura e há que valorizar essa oferta”, sublinhou o autarca. As actividades programadas têm uma forte componente agro-pecuária, como leilão de gado e exposição permanente de
equinos, bovinos, ovinos e caprinos, workshop sobre tosquia e corte de presunto, durante os três dias do certame que vai ainda contar com os tradicionais colóquios sobre temas de agricultura e pecuária. “O objectivo passa por criar alguns incentivos e até alguns esclarecimentos ao nível de candidaturas para ajudar a economia, nomeadamente os jovens agricultores e as novas culturas como o figo da índia, os frutos vermelhos e silvestres”, exemplificou. Os cavalos voltam a ser figuras de destaque do evento, com baptismos disponíveis para todos os visitantes e troféus de equitação. O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva, aproveitou o momento para anunciar um novo projecto de turismo equestre que vai ser desenvolvido nas regiões do Ribatejo e Alentejo. Os concertos de Boss AC, The Gift e Berg, trabalhos de serralharia artística ao vivo, apresentações de culinária, garraiadas, actividades desportivas, provas de vinhos e corrida de touros são outros dos destaques do certame. A organização espera um aumento do número de visitantes, em relação ao ano passado, entre os 25 e os 30 mil. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia trinta de Abril de dois mil e catorze, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, exarada a folhas cento e quarenta e seis e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e seis, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual: UM: AVELINA MARIA CALADO, viúva, residente na Quinta Nova, Areias, Escatelares, Santiago do Cacém, DOIS: MARIA NUNES CALADO e marido, MANUEL MARTINS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Pinhalinho, Santa Cruz, Santiago do Cacém, TRÊS: MARIA HELENA NUNES CALADO, viúva, residente em Rua Francisco José do Ó, número 19, Bairro da Carapinha, Santiago do Cacém, QUATRO: MARIA ROSÁRIO NUNES CALADO PACHECO, casada sob regime da comunhão de adquiridos com ALBERTINO MANUEL PARREIRA PACHECO, residente na Rua do Poço, número 7, Zona 4, Bairro S. Sebastião, Santiago do Cacém, CINCO: ANA ISABEL NUNES CALADO, solteira, maior, residente em Rua Francisco José do Ó, número 19, Bairro da Carapinha, Santiago do Cacém, SEIS: LUISA MARIA NUNES CALADO, que também usa LUIZA MARIA NUNES CALADO, solteira, maior, residente em Pinhalinho, Santa Cruz, Santiago do Cacém, e SETE: CARMINDIA MARIA NUNES CALADO GANHÃO, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com FERNANDO ARSÉNIO GANHÃO, residente em Rua Tenente Jean Raymond, número 3, 1 D, Setúbal. DISSERAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, sem determinação de parte ou direito do PRÉDIO MISTO denominado “PINHALINHO DE CIMA”, com a área de dezanove mil e quinhentos vírgula vinte metros quadrados, que confronta do Norte com a Ribeira do Sul, Sul com Francisco Pinela, do Nascente com Courela do Freixo e do Poente com Pinhalinho de Baixo, sito em SANTA CRUZ, na actualmente denominada União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra (extinta freguesia de Santa Cruz), concelho de Santiago do Cacém, composta a parte rústica de cultura arvense, oliveiras, leito e curso de água, a desanexar do artigo 27 da Secção 2D da actualmente denominada União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serrra (que proveio do artigo 27 da Secção D da extinta freguesia de Santa Cruz), e a parte urbana de prédio urbano composto por uma morada de casas térreas, fachada caiada com três compartimentos, destinada a habitação, com a superfície coberta de quarenta metros quadrados, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 60 da actualmente denominada União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz) e São
Bartolomeu da Serra, (que proveio do artigo 58 da extinta freguesia de Santa Cruz, a DESANEXAR do PRÉDIO RÚSTICO denominado “PINHALINHO” sito em SANTA CRUZ, na actualmente denominada União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra (extinta freguesia de Santa Cruz), concelho de Santiago do Cacém, residente que foi em Santa Cruz, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TREZENTOS E TRINTA E OITO, da freguesia de Santa Cruz. Que o mencionado prédio veio à posse dos ora justificantes por sucessão na herança aberta por óbito de seu pai, António Francisco Calado, falecido em um de Outubro de mil novecentos e setenta e nove, no estado de solteiro, maior, natural da freguesia de Santa Cruz, concelho de Santiago do Cacém. Que o referido imóvel veio a posse do mencionado António Francisco Calado, em virtude de o mesmo o ter comprado verbalmente, em dia e mês que não podem precisar, mas que julgam ter sido no ano mil novecentos e cinquenta e sete, a Mariana Rosalina Ganhão, não tendo tal compra sido reduzida a escritura pública. Pelo exposto, os acima justificantes, na qualidade de únicos herdeiros, possuem o sobredito prédio há mais de vinte anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca prejudicarem os direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que seja. Que, durante este período de tempo, eles justificantes e os seus antepossuidores agiram como proprietários, sem nunca ocultarem esta sua posição ou serem importunados por quem quer que fosse desde o seu início, nomeadamente colocando marcos divisórios, cultivando-o, limpando-p e apanhando os respectivos frutos e mesmo em relação ao prédio urbano sempre cuidaram do mesmo, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, nomeadamente reparando o telhado, fazendo as obras de manutenção, pagando as suas contribuições, taxas ou outros encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos. Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa fé e exercida de forma pública, contínua e pacífica. Que, deste modo, justificam a sua aquisição, por usucapião, que invocam, do direito de propriedade sobre o mencionado prédio. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, aos 30 de Abril de 2014.
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A Câmara Municipal de Santiago do Cacém está indignada com a política de saúde que está a ser seguida pelo Governo Central. Para além da já propalada falta de médicos e das deficiências ao nível dos cuidados de saúde primários, está em causa o facto da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo não ter candidatado a fundos comunitários a intervenção na cantina da antiga Escola Primária de Alvalade, destino escolhido para albergar as novas instalações da Extensão de Saúde da Freguesia, que funciona atualmente na Casa do Povo local, sem condições mínimas para profissionais e utentes. Depois da Câmara Municipal ter levantado a questão por diversas vezes, chegou à conclusão que a antiga cantina da Escola Primária de Alvalade reunia as condições necessárias para albergar a
extensão de saúde local, mas com as necessárias obras de adaptação. “A CMSC disponibilizou o projecto existente, a cedência do edifício a título gratuito e ficou na expectativa que, o processo pudesse dar passos e vir a ser concretizado. É certo que foi lançado um concurso público pela ARS em meados do ano passado, foi publicado em Diário da República e para surpresa nossa acabou por vir a ser anulado”. As explicações fornecidas à CMSC apontavam para uma perspectiva de custos de obra acima do valor a concurso, mas a ARS garantiu que poderia haver a possibilidade de fundos comunitários a curto prazo e que nessa altura avançariam com uma candidatura. “Foi-nos até pedido que fizéssemos alguma pressão junto do Inalentejo, no sentido dos concursos poderem ser abertos”, confidencia Álvaro Beijinha. Com efeito, as verbas para a requalifi-
cação de edifícios destinados a cuidados primários de saúde foram desbloqueadas no final do último mês de Março. “Ficámos com uma expectativa muito grande, mas infelizmente, para surpresa nossa, viemos a verificar que, após o encerramento do prazo de candidatura, a ARS não candidatou a intervenção em Alvalade”. Desta vez as explicações apontam para o facto das candidaturas terem como base “projectos com alguma maturidade”, mas o presidente da CMSC não aceita esta justificação: “se o aviso de concurso não tivesse sido anulado há uns meses atrás, ou se porventura tivesse sido lançado novo concurso, ainda que na altura não tivesse havido a candidatura, hoje haveria um projecto com uma maturidade que poderia neste momento ter a possibilidade de financiamento comunitário”. O presidente da CMSC é taxativo: “com ou sem fundos comunitários, é urgente que a obra seja feita, é urgente que aquelas instalações passem a funcionar num espaço com outra dignidade. Não podemos ficar a aguardar por um possível aviso de concurso, que nós não sabemos quando é que vai acontecer. O novo quadro comunitário ainda não tem sequer os regulamentos feitos, há quem diga que antes do 2.º semestre de 2015 não vai haver candidaturas. E quando houver, não sabemos se, uma vez mais, haverá uma opção política no sentido de Alvalade ser uma prioridade”.
Sines: Fogo obriga a evacuação de infantário Cerca de 100 crianças foram evacuadas do Infantário 'Estrela do Mar' em Sines devido a um curto circuito que provocou um foco de incêndio Helga Nobre
Arquivo
Alvalade: Futuras instalações da Extensão de Saúde sem fundos comunitários
local
Um curto-circuito terá estado na origem do incêndio que deflagrou no passado dia 15 de Maio, cerca das 13h00, e obrigou à evacuação de mais de 100 crianças do infantário 'Estrela do Mar', em Sines. De acordo com o comandante dos Bombeiros de Sines, o foco de incêndio foi extinto antes mesmo da chegada dos bombeiros que procederam à evacuação das crianças. “Quando chegámos, o incêndio, na entrada junto ao quadro eléctrico, já tinha sido extinto mas havia muito fumo por todo o edifício. Todo o espaço entre o tecto falso e o telhado foi afectado”. “Fizemos a evacuação de 102 crianças
com toda a calma e não houve danos de maior”, acrescentou Vítor Pereira. Apesar dos danos materiais, os bombeiros conseguiram evitar que 70% do edifício do infantário fosse afectado pelo fumo provocado pelo incêndio. “As condições de segurança estão reunidas e é provável que o infantário esteja encerrado poucos dias para reparações”, adiantou o comandante. No local estiveram 15 bombeiros, apoiados por cinco veículos, 2 elementos da GNR e Protecção-Civil municipal. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
Santo André: Nova superfície comercial em construção
Dia 30 de Maio venha provar sabores de vários países por 2€ o pratinho
Futuro Alentejano Supermercado abre portas brevemente
Santo André
30 Maio apartir das 19h
dos
No dia 30 de Maio realiza-se a 8ª Edição da Festa dos Vizinhos, em Vila Nova de Santo André. Os preparativos já começaram e tal com o ano anterior, o Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, convida toda a população a comemorar este dia com os seus vizinhos. A festa terá lugar no Parque de Estacionamento, junto à Junta de Freguesia. A partir das 19h no Parque de Estacionamento, junto à Junta de Freguesia terá oportunidade de provar um pratinho (cada 2€) da gastronomia de
vários países: Portugal (Alentejo, Trás-osMontes, Algarve, entre outras regiões do país), China, Índia, Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, México entre outros. Para além disso estarão à sua disposição barraquinhas de doces, cachorros quentes, quermesse, caipirinhas, bebidas e muita música para dançar. A animação vai estar a cargo do artista Ricardo Alcaide. Também poderá praticar Zumba e ter a oportunidade de ver a actuação do Rancho Típico “Valinho da Estrada”. A mostra gastronómica é solidária e a receita apurada reverte para o fundo social da Paróquia de Santa Maria Esta é uma organização da Junta de Freguesia de Santo André com o patrocínio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e com o apoio do Jornal “O Leme”. Conta com a ajuda de muitos voluntários, do “Grupo Motard de Santo André”, “Agrupamento de Escuteiros nº 581” “Academia Sénior de Artes e Saberes”, “Grupo de Peregrinos de Fátima” e “Os Vilas”. / Fátima Moita
Gisela Benjamim
Santo André: A mostra gastronómica solidária
do edifício para que fique tudo de acordo com os nossos padrões de qualidade, e com a imagem que temos da marca”, sublinhou Pedro Faustino proprietário. Em relação ao recrutamento de funcionários, “só irá acontecer quando as obras estiverem concluídas.” A empresa irá colocar à disposição dos interessados fichas de inscrição, que podem ser adquiridas, a seu tempo, nas instalações remodeladas, e através do Centro de Emprego. “Ainda não arrancamos com esse processo porque não temos uma data certa para a conclusão das obras e não é nossa política contratar as pessoas e depois deixá-las à espera.” Recorde-se que o Alentejano Supermercado irá funcionar nas antigas instalações da Petrocoop. O fecho desta empresa levou a que este grupo comercial, que detém outra loja em Aljustrel, alugasse o espaço que pertence à autarquia e aqui abrisse a sua segunda loja no Alentejo. Gisela Benjamim // gisela.benjamim@o-leme.com
As obras de remodelação do espaço do futuro Alentejano Supermercado, em Vila Nova de Santo André, têm conclusão prevista para dentro de dois a três meses.
“Está a ser efectuada uma remodelação total, maior do que o inicialmente tínhamos previsto. Renovamos tudo desde a rede de águas, esgotos, telhado, espaço interior e também vamos mudar o exterior
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Santo André: Bombeiros celebram bodas de prata
Álvaro Beijinha destaca turismo rural e parque empresarial no Cercal
Depois de Abela e Alvalade, Cercal do Alentejo foi a terceira localidade do concelho de Santiago do Cacém a receber a iniciativa “Presidência nas Freguesias”, promovida pelo município, que tem levado os vereadores a contactar mais de perto as comunidades, associações e empresas. Entre os dias 6 e 9 de Maio, Álvaro Beijinha e os quatro membros do executivo que assumiram os cargos a tempo inteiro, acompanhados pelo presidente da autarquia local do Cercal do Alentejo, António Albino, e por técnicos da Câmara Municipal, visitaram a freguesia onde destacam o Parque Empresarial e as unidades de turismo de natureza. Numa nota enviada à imprensa, o presidente da CMSC faz um balanço positivo da visita a uma freguesia “muito dispersa, com várias localidades”, onde destaca “os turismos rurais” e a “exploração agrícola”. O contacto com o movimento
A Associação de Bombeiros Voluntários apagou as velas e “desembrulhou” uma nova viatura, sem esquecer dificuldades CMSC
CMSC
Cercal do Alentejo recebeu a visita do executivo municipal de Santiago do Cacém no âmbito da “Presidência nas Freguesias”
associativo e com as instituições, a proximidade com o mundo empresarial, no sentido de “perceber as dificuldades” e formas de a autarquia contribuir para as “resolver” tem sido valorizado pelo presidente da Câmara, Álvaro Beijinha, que pretende continuar o périplo pelas restantes freguesias do concelho. Também o presidente da Junta de Freguesia do Cercal do Alentejo, António Albino, fez “um balanço positivo” dos quatro dias de visita do executivo municipal, destacando “o contacto com os empresários, comerciantes e população”, para além das “visitas a várias associações”. AN
Há 25 anos a zelar pela segurança da população, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santo André nasceu para dar resposta às necessidades da freguesia costeira do concelho de Santiago do Cacém, que cresceu com o desenvolvimento do complexo industrial de Sines. Apesar de todas as dificuldades financeiras os bombeiros de Santo André continuam a “vestir a camisola” diariamente para assegurar o socorro à população. O dia 04 de Maio foi de festa, para celebrar os homens e mulheres que todos os dias põem a vida dos outros à frente das suas, cumprindo um serviço público essencial. Na cerimónia, que atribuiu de forma simbólica louvores a diversas entidades da freguesia – incluindo ao jornal O Leme -, os elementos do corpo de bombeiros com 25, 15, 10 e 5 anos de serviço foram homenageados, com a atribuição de uma medalha, como manda a tradição. A data ficou ainda marcada pela apresentação de uma nova viatura que veio reforçar os meios técnicos de intervenção. Dia de festa não fez esquecer dificuldades financeiras As comemorações, em que participaram mais de cem pessoas entre família, amigos, autarcas, representantes de associações e empresas locais, bem como da Comandante Operacional Distrital, Patrícia Gaspar, do presidente da Federação de Bombeiros de Setúbal (FBS), Eduardo Correia e do vicepresidente da Liga de Bombeiros Portugeses (LBP), Rodeia Machado,
Duarte Gonçalves
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serviram ainda de mote para voltar a falar das dificuldades que as associações humanitárias de bombeiros voluntários de todo o país partilham. “Ao longo destes 25 anos, um grupo de homens e de mulheres, os corpos sociais, os bombeiros e as bombeiras e as suas famílias têm tido um papel fundamental na segurança das populações, que devia ser assegurado pelo Estado”, defendeu o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, durante a cerimónia. “Os apoios por parte do Estado e das autarquias é insuficiente”, reconheceu, sublinhando contudo que, apesar de a “redução nas transferências do Orçamento de Estado, nos últimos 4 anos, na ordem dos 2 milhões de euros para o município”, a Câmara Municipal manteve os apoios às quatro associações de bombeiros do concelho. Alberto Trigo, comandante da corporação, aproveitou a ocasião para deixar uma mensagem, destacando as dificuldades que os bombeiros atravessam
no terreno, pela falta de meios e de financiamento, apelando a uma “resolução” desta questão. O presidente da FBS, Eduardo Correia, ciente da situação, alertou para o agravamento dos “sinais de falta de capacidade financeira, material e humana”, considerando “preocupante” o número de associações “em risco de ruptura”. A LBP tem “procurado negociar com o Governo”, no sentido de conseguir uma verba a partir do Orçamento de Estado, um regulamento de financiamento pelas autarquias e pelas empresas, assegurou Rodeia Machado. A “vigilância médica” dos bombeiros, os “seguros de saúde e de vida” ou a “isenção de IRS para os voluntários” são algumas das medidas propostas para compensar “quem trabalha para a comunidade”. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
Estórias com História Com uma vista privilegiada sobre a costa, o castelo de Santiago do Cacém soma séculos de histórias para contar, sendo testemunha de batalhas que decorreram há centenas de anos entre cristãos e árabes. Hoje – e desde o século XIX - as suas muralhas protegem o repouso eterno de quem já partiu. O cemitério municipal da cidade de Santiago do Cacém está instalado no único castelo do concelho, classificado como Monumento Nacional desde 1910, que conta mais de 850 anos de História. É com curiosidade e surpresa que muitos descobrem um cemitério entre muralhas. Mas, tudo tem uma explicação. As primeiras medidas de saúde
pública do Estado português, a partir de 1838, estiveram na origem da sua criação, como aconteceu noutras localidades do país. Santiago do Cacém tem contudo a particularidade de continuar ainda hoje a fazer os enterramentos dentro do castelo. Com as medidas do Estado no século XIX foram criados os cemitérios, ou seja, locais delimitados com um muro, com normas para enterramentos que, até então, eram feitos nas Igrejas ou nos seus adros. No caso de Santiago do Cacém, a Igreja Matriz, também classificada como Monumento Nacional, estava “fundida” nas muralhas, pelo que terá sido a solução “natural”, já que o castelo estava na altura
“abandonado” e em “ruínas”, esclarece o historiador João Madeira. Apesar de ser visto como algo insólito por uns, ter um castelo como última morada de descanso eterno não deixa de ter a sua nuance de beleza e de romantismo. O túmulo dos Condes de Avillez e do escritor Manuel da Fonseca estão entre as centenas de campas deste cemitério protegido por muralhas. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
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Sines: Um detido por posse e rebentamento de petardo Arquivo
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Um homem foi detido, no passado dia 14 de Maio, em Sines por posse e rebentamento de um petardo, no final da transmissão do jogo da final da Liga Europa, entre o Benfica e o Sevilha, adiantou fonte da Guarda Nacional Republicana. O indivíduo, de 23 anos, foi detido em flagrante delito pelos militares do posto da GNR de Sines que foram alertados para a existência de distúrbios numa área habitacional junto a um estabelecimento de restauração e bebidas. O detido, natural de Sines, foi presente a Tribunal e o processo baixou a inquérito, adiantou a mesma fonte. HN
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Bem-estar físico e mental, chave de uma vida melhor
Escola Poeta Al Berto conquista o 1.º e 6.º lugares entre 23 equipas do todo o Alentejo e Algarve
Encontrar o equilíbrio físico e mental para uma melhor vida, é o objectivo da Feira da Saúde, Estética e Bem-estar que foi acolhida com entusiasmo pelo público
Equipa 1.ª classificada Guilherme Genzo Murakami Joyce Chalupa -9ºA Martim Negalho Lisboa Simões -9ºA Valdemar Palminha Correia Antunes-9ºA Equipa 6.ª classificada Cláudia Alexandra Gonçalves Ribeiro 9ºA Henrique Alves Domingos -9ºD Tiago Miguel Cadimas Rodrigues -9ºD A equipa classificada em 1º lugar obteve ainda um louvor especial por parte do júri, em virtude da elevada pontuação que se destacou das restantes e irá participar na Final das Olimpíadas de Química Júnior, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Por fim, a Direção agradece à Câmara Municipal de Sines a forma imediata com que atendeu ao pedido de transporte da nossa equipa a Faro.
Gisela Benjamim
No passado dia 5 de abril, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, duas equipas de alunos do 9º ano da Escola Sec/3ºCEB Poeta Al Berto de Sines participaram nas Olimpíadas da Química Júnior em Faro. Com este tipo de iniciativas pretendese dinamizar o estudo e ensino da química, promover a aproximação entre as escolas básicas e secundárias e as universidades, bem como estimular o pensamento científico. Foi com estas intenções que o departamento de matemática e ciências experimentais da escola Poeta Al Berto aceitou o desafio. A professora Teresa Januária procedeu à seleção das duas melhores equipas, com base nos seis melhores resultados das provas realizadas na escola. Uma vez concluído este processo, os alunos vencedores deslocaram-se a Faro onde competiram com 23 equipas de todo o Alentejo e Algarve tendo alcançado as seguintes classificações:
A primeira edição da Feira da Saúde, Estética e Bem-estar decorreu em Vila Nova de Santo André nos dias 10 e 11 deste mês. A iniciativa resultou de uma parceria entre a Intervir.Com e o Movimento Viva A Vila. Na feira, os visitantes encontram desde a comida vegetariana, ao Reiki, à reflexologia, estética facial, naturopatia, nutrição, terapia de regressão, pilates entre outras ofertas e actividades. O objectivo foi mostrar ao público formas para encontrar um equilíbrio mental e físico que conduzam a um melhor estado da saúde. ”Sendo que esse bemestar pode ser obtido através da meditação, alimentação, massagens, a estética e até mesmo pela música,” explicou Sheila Pires do “Movimento Viva A Vila”. Segundo Helena Ramos, presidente da associação Intervir. Como a ideia de realizar um evento com estas características já estava pensado, no âmbito do Projecto Diag/Comissão Social de Freguesia de Santo André, “entretanto o
Texto produzido pelos alunos do 2.º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo este artigo obedece ao acordo ortográfico
Gisela Benjamim
Olimpíadas da Química Júnior em Faro
“Movimento Viva A Vila” contactou-nos com um projecto semelhante e resolvemos unir esforços, e realizar uma iniciativa conjunta.” Esta responsável sublinhou ainda que outro dos objectivos foi “valorizar as empresas e associações ligadas a temática e dar à população uma ocasião única de pensar no seu bem viver.” O cariz do evento tentou ser abrangente. “Com esse sentido convidamos entidades como o Centro de Saúde de Santo André que esteve presente coma a Unidade Móvel, centros de estética, de terapias alternativas de cura, nutricionistas, medicina oriental e venda de produtos esotéricos,” destacou Sheila Pires. “São cada vez mais as pessoas que procuram este tipo de respostas, para encontrar um equilíbrio emocional que as liberte do stress e que as faça sentirem-se melhor,” respondeu esta responsável perante a questão sobre o crescente interesse em relação a estas práticas. Salienta-se a participação da associação
Italiana Coccola all'Anima, que trouxe a naturopatia, terapias naturais, diagnóstico quântico e terapia de regressão. O centro de terapias Spirit Peace, de Lisboa, que está a criar um projecto novo em Portugal que passa por combinar terapias com a medicina convencional no tratamento de patologias. A associação Arco-iris, de Almada, que chegou a ter lista de espera para as consultas de tarô, quiromancia, reiki e meditação. Foi ainda servida comida vegetariana pela Monte Mimo, de Alvalade do Sado. No final da feira, Sheila Pires fez um balanço muito positivo, “sem dúvida que esta é uma iniciativa que tem pernas para andar.” Gisela Benjamim // gisela.benjamim@o-leme.com
Santo André: Incêndio destrói lojas e roupa no Banco Alimentar Ângela Nobre
500 kg de roupa e sapatos e duas lojas consumidas pelas chamas
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Um incêndio destruiu duas lojas do armazém do Banco Alimentar Contra a Fome (BA), em Vila Nova de Santo André, que estavam cedidas à Loja Social Ana's, tendo as chamas consumido mais de 500 kg de roupa, sapatos, entre outros objectos doados para distribuição por famílias com dificuldades financeiras. O alerta chegou aos Bombeiros de Santo André por volta das 04h05 do dia 04 de Maio, pelos “vizinhos” do armazém, Natália e João Lourenço Marques, no bairro da Várzea, que detectaram o incêndio minutos antes. “Não se aproveita nada das duas lojas”, lamenta Ana Costa, coordenadora da Loja Social. “Os vidros ficaram estalados, está tudo danificado, a roupa queimada e os sapatos chamuscados”, relata.
O fogo foi rapidamente extinto pelos bombeiros, que deslocaram para o local três viaturas e onze elementos e conseguiram evitar a propagação do incêndio para o armazém principal. “Ali era sempre complicado, porque é onde se faz a recepção e separação das roupas, o que é uma matéria com uma grande carga térmica”, explicou a'O Leme o comandante do corpo de bombeiros, Alberto Trigo. Além disso, entre as duas lojas, estava algum papel acumulado deixado por várias pessoas no local, para uma campanha de recolha do BA, o que terá sido mais um combustível a alimentar as chamas. No interior do armazém principal do BA, apenas “o fumo” deixou marcas, tingindo as paredes, contudo, um “curto circuito” fez com que todo o edifício
ficasse “sem corrente eléctrica”. “Estamos à espera que seja limpo com o apoio da Junta de Freguesia”, adiantou o coordenador do BA, Júlio Milharadas, revelando alguma “pressa”, tendo em conta que se “aproxima mais uma campanha de recolha de alimentos”. As causas do incêndio ficaram por apurar, tendo a investigação ficado a cargo da Polícia Judiciária. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
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Susana Lage
Sem obstetras, o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, está a reencaminhar as grávidas para a maternidade do Hospital do Barreiro-Montijo
Coisas de Emigrante
Carina Coelho, 21 anos, não sabia que o parto seria no Hospital do Barreiro
As grávidas que vivem nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém são obrigadas a percorrer 360 quilómetros, entre viagens, para serem consultadas por obstetras, especialidade cujos profissionais estão em falta no Hospital de São Bernardo, em Setúbal. Depois de percorrer 131 quilómetros, de Sines até Setúbal, Carina Chainho Coelho, 21 anos, teve de fazer mais 35 quilómetros, o equivalente a meia hora de percurso, para seguir até ao Centro Hospitalar do Barreiro/Montijo, em trabalho de parto. “Quando cheguei ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal,
deitaram-me na maca e fiquei à espera enquanto o meu companheiro fazia a ficha. Entretanto, disseram que não havia médicos para me assistirem no trabalho de parto e enviaram-me para o Hospital do Barreiro”, recorda a progenitora. O caso aconteceu há cerca de três meses. Quando a gravidez chegou ao fim, a jovem tinha programado o parto em Setúbal mas acabou por ser surpreendida com as alterações. “Estava com muitas dores quando cheguei a Setúbal, mas não tive muito tempo à espera para ser transferida. Depois de ser vista pelo médico pediram-me para esperar no
corredor e disseram que não havia médico. Quando cheguei ao Hospital do Barreiro, estive nas urgências à espera que fizessem a ficha para poder entrar”, explica. Tomás Colitro acabou por nascer, de cesariana, perto das 22h00, com 3,945kg e 52,5 centímetros. “O que me fez mais confusão foi saber que em Setúbal havia piscinas e bola para a dilatação e no Barreiro mandaram-me deitar e não pude sair mais. Sabia que em Setúbal tinha autorização para andar e fazer a dilatação e no Barreiro não sabia como fazer. De resto não me posso queixar porque fui bem tratada”, garante Carina Chainho que aponta a distância como um dos principais problemas. “O meu companheiro para ir para o Barreiro tinha de apanhar vários transportes e à noite não tinha transporte para regressar. Na noite do parto, acabou por conseguir uma boleia para voltar para Sines já de madrugada”, conta. F o n te d o H o s p ital d e S etú b al reconheceu que o problema se deve “a carências imprevistas de pessoal”. O serviço foi “articulado com o Garcia de Orta e o Barreiro- Montijo, de forma a garantir a melhor assistência às utentes”. Tudo indica que as alterações introduzidas sejam reflexo das implicações da nova legislação, que pretende reorganizar os serviços hospitalares, com a publicação da Portaria 82/2014 de 10 de Abril. Assim, a Península de Setúbal vê desaparecer, entre outras, a valência de obstetrícia nos Centros Hospitalares de Setúbal e Barreiro/Montijo até Dezembro de 2015, o que implica o encerramento das suas maternidades. Em comunicado, o executivo da DORS do PCP considerou “inadmissível tal decisão, lesiva dos interesses e direitos das populações e do país” e referiu também que, ao optar por uma portaria e não por um decreto-lei, o Governo, revela ter “o objectivo de fugir à discussão, nomeadamente com as autarquias locais, à negociação de algumas matérias com os sindicatos e à possibilidade de serem introduzidas alterações no debate na Assembleia da República”.
Jornalista, no Rio de Janeiro desde 2013
FIFA 1 - Brasil 0 A copa do mundo da FIFA 2014 ainda não começou e o Brasil já está a perder. Assunto polémico por estas bandas, basta perguntar a qualquer pessoa na rua que opinião tem sobre o assunto e muitas das respostas são similares: é um desperdício de recursos aplicar tanto dinheiro e energia em estruturas que ao lado de outras não carecem de tanta atenção. Até agora o governo brasileiro (ou melhor, os contribuintes) gastou mais de 1 bilhão (mil milhões) na reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido por Maracanã, para que ficasse com os 'standarts' da FIFA. O telhado de cimento foi trocado por lona e as arquibancadas por arena, entre outros pormenores.
Na rocinha, a maior favela da América Latina, vivem 200 mil pessoas que formam cerca de 50 mil famílias. Sabem o que o dinheiro da reforma do Maracanã dava para fazer? Dava para construir um apartamento de 45 m2 para cada uma dessas famílias! Este é apenas um exemplo, até porque o Maracanã só vai receber sete confrontos e muitos outros estádios pelo Brasil também estão a sofrer obras ou até mesmo a serem construídos de raiz para serem palco de mais jogos. Tudo para um campeonato que dura um mês. E depois?… Faz-me lembrar o que aconteceu em Portugal com o Euro 2004: estádios que ficam ao abandono, estruturas novas a apodrecer…
Segundo a FIFA, o que está a ser feito é "usar o poder do futebol para construir um futuro melhor para todos". Todos quem?…é nisto que deviam ter cuidado…
Susana Lage
Helga Nobre
Grávidas do Litoral sem obstetras em Setúbal
Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
Susana Lage
ULSLA em 2.º lugar na categoria de Urologia
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ULSLA
Estudo divulgado recentemente pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa sobre a “Avaliação do Desempenho dos Hospitais Públicos
A Violetatlântica é uma empresa que presta cuidados na sua maioria a pessoas idosas, doentes e convalescentes. Damos apoio 24 horas por dia, 365 dias por ano.
SERVIÇOS PRESTADOS: Assistência nas actividades diárias: Higiene pessoal (banho, higiene e mudança de fralda/cama) Refeições ao e no domicílio (entrega de refeições adaptadas à população idosa/doentes) Apoio doméstico (limpeza da casa, tratamento de roupas, execução de compras, recados e reparações) Acompanhamento diurno e nocturno Acompanhamento ao exterior Sistema de teleassistência Outros Serviços,…
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA, E.P.E.) ficou entre as cinco melhores instituições públicas hospitalares do País na categoria “Doenças dos Órgãos Genitais Masculinos”, uma das áreas de trabalho em urologia. Os resultados pertencem ao estudo divulgado recentemente pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP – UNL), sobre a “Avaliação do Desempenho dos Hospitais Públicos (Internamento) em Portugal
Continental”, referente ao ano de 2012. No ranking do agrupamento das Doenças dos Órgãos Genitais Masculinos, a avaliação abrangeu um total de 35 hospitais, 111 internamentos e 74 episódios cirúrgicos, tendo a ULSLA conquistado a segunda posição no desempenho global e no indicador de mortalidade, apenas ultrapassada pelo Centro Hospitalar da Cova da Beira. De acordo com o médico urologista da ULSLA, Rui Dinis, esta distinção é “um reconhecimento externo do trabalho
desenvolvido pela urologia e por todos os profissionais que colaboram directa e indirectamente com a urologia da ULSLA, desde os auxiliares de acção médica, enfermeiros, administrativos e médicos de outras especialidades”. O estudo agora divulgado incluiu a avaliação de 41 hospitais públicos e mais de seis mil episódios de internamento, para além do desempenho em 17 agrupamentos de doenças.
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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho
O Clube Europeu
O Clube Europeu «Touring Europe» nasceu no presente ano letivo no Agrupamento de Escolas de Santo André, iniciativa dos professores Carlos Lopes, Idalina Pereira, Rosário Ferreirinha e Teresa Faia (coordenadora do projeto), após proposta da Presidente da CAP, Manuela Teixeira. Os seus principais objetivos prendemse com a divulgação de questões ligadas à cidadania, à cultura, aos hábitos e costumes dos diferentes países da UE. Neste âmbito, um grupo de Alunos, Professores e Encarregados de Educação visitou Londres no período de interrupção das atividades letivas do Carnaval. Apesar de uma receção cinzenta, pluviosa e nebulosa, a cidade de Sua Majestade recebeu-nos de braços abertos durante este período, oferecendo-nos inclusive alguns raios de sol, uma noite estrelada, fantástica companhia e muita diversão. No dia 2, estreámo-nos com o London Eye, a roda gigante, caminhada pelas ruas da City até Trafalgar Square. Alguns degustaram a iguaria “fish and chips”, outros jogaram pelo seguro e correram para os hambúrgueres.
No dia 3, visitámos a Torre de Londres, armas, armaduras para crianças, homens e cavalos, impressionante! Sem falar das valiosíssimas joias da Coroa. Depois de atravessar a Tower Bridge, visitámos o HMS Belfast, um imponente navio da 2ª Guerra Mundial, único sobrevivente deste género do conflito. No dia 4, tudo começou no Museu de Cera da Madame Tussaud: tirámos fotos com os “mauzões”, figuras de Hollywood, do mundo do desporto, da música e da política. Depois, um breve, mas frutífero encontro com o Sherlock Holmes e o seu inseparável companheiro Doctor Watson. À tarde, estivemos no National History Museum. Londres é “grandiosa e antiga” (Rafael Amaral, turma A, 8ºano); é sem dúvida “uma cidade histórica, com passado, que vale a pena ser visitada!” (Adriano Fragoso, turma A, 8ºano); “exuberante e magnânima são os adjetivos que definem a cidade de Londres” (Rafael Etelvino, turma A, 8ºano). Foi certamente uma experiência maravilhosa para todos!
ESPAM Homenageia Docentes
No mês passado, realizou-se um jantar de homenagem, em Vila Nova de Santo André, aos professores recémaposentados Manuel Fraga, Domingas Valentim, Glória Ventura, Joaquina Galambas e Artur Pereira (na foto), que contou com a presença de mais de meia centena de colegas e funcionários da ESPAM.
Viveram-se momentos de alegria, partilha e comoção. Reviram-se outros colegas e funcionários (anteriormente aposentados) e, por instantes, foi-nos possível reabilitar a identidade de uma escola da qual todos fazem parte, como se cada um fosse uma peça de um puzzle que só faz sentido quando completo… A estes mestres, o nosso obrigado!
Paula Moreira de Carvalho
Dia Aberto na ESPAM Por Rafael Almeida e Ana Rocha
Clube Europeu
Exposição 'Hoj'in Em Festa' em Santiago do Cacém
A Exposição-Instalação 'Hoj´in Em festa', que decorreu durante o mês de março na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, deu a conhecer percursos dos estudantes do Curso das Artes Visuais, traçando o espaço e fazendo encontros com mostras de obras dos anos anteriores. Artinautas e Nonautas da ESPAM expuseram momentos destas viagens de perceção visual e de criação artística. Foi simplesmente imperdível!
Eternamente gratos por tudo o que nos deram! Façam o favor de ser felizes!
10:20h. Aula de Português. Dia Aberto. A escola, sede do Agrupamento, abre de par em par as suas portas à comunidade escolar e social. Um dia diferente do habitual. Anualmente. À boa maneira de Cesário Verde decidimos deambular pela escola, observando e registando o que íamos vendo, estimulando os nossos sentidos… Começamos o nosso percurso pela 'Dream Class', feira de usados – iniciativa proposta pelas professoras Anabela Ramos e Paula Gouveia – cuja finalidade consistiu na venda de roupa em segunda mão pelo preço acessível de 2 euros. O dinheiro angariado reverterá para obras de requalificação da sala do curso de Práticas Técnico-Comerciais, envolvido neste projeto. O curso científico-humanístico de Artes Visuais deu que falar. Numa das salas de artes, os alunos do 11º D expuseram os seus trabalhos, desenvolvidos ao longo do ano letivo. Naquela, os alunos trabalharam com os visitantes mais novos – nomeadamente, alunos da pré e do 1º ciclo – mostrando-lhes como se processa o raciocínio criativo. Ainda no âmbito das artes, a professora do 12º D, Maria Cândida Morgado, expôs os trabalhos desenvolvidos pelos seus alunos num dos corredores principais da escola, que liga o átrio principal ao setor do secundário. Quem por ali passava, deslumbrava-se com os trabalhos artísticos destes alunos. Aqui e além, outras mostras artísticas decoravam as paredes da ESPAM, permitindo-nos apreciar a Arte que por aqui se faz. No átrio da Direção, uma exposição
fotográfica de Inês Almeida, jovem promessa no mundo da fotografia, despertava o interesse de outros viandantes. Retratos caíam harmoniosamente do teto como se fosse do céu, prendendo a nossa atenção. A habitual venda de crepes mantevese este ano, mais uma vez, da responsabilidade da docente de francês, Luísa Porto, que dinamiza o 'Clube de Francês'. O objetivo desta venda prende-se com a angariação de fundos necessários para a realização de uma fantástica viagem a
Paris… Na biblioteca, deparamo-nos com mais uma atividade, iniciativa das professoras Anabela Ramos, Ana Nunes e Helena Silva, que proporcionam aos visitantes uma exposição sobre a temática do 25 de abril de 1974. Neste espaço, pudemos apreciar uma peça em aço macio efetuada pelos alunos do curso de Serralharia, da responsabilidade do
professor David Rodrigues, alusiva à comemoração do 40º aniversário do dia da Liberdade, um miniconcerto da autoria dos alunos do ensino especial, promovido pela docente Carla Nunes, e, ainda, uma mostra de cartazes alusivos ao 25 de abril, fornecidos pela respetiva associação. Subimos degraus. Nos Laboratórios de Biologia, uma enfermeira do Centro de Saúde de Santo André, com a sua estagiária, rastreava gratuitamente a nossa saúde. Tensão arterial e glicémia foram objeto de avaliação. Aqui assistimos ainda a uma exposição de insetos, assim como ao visionamento de alguns vídeos explicativos da camuflagem e do mimetismo, dois processos metamorfóticos desenvolvidos por alguns animais. O grupo disciplinar de Biologia/Geologia proporcionou, de igual modo, aos seus visitantes o visionamento de um conjunto de experiências – como colocar um vulcão em erupção e registar sismos – que despertaram a atenção dos mais novos. Na temática da Ecologia, o grupo disciplinar de Biologia alertou os alunos para a necessidade de “pouparmos” água e energia, importantes fontes de vida que devem ser valorizadas! Contiguamente aos laboratórios de Biologia, os de Física e Química exalavam odores e faziam experiências ao vivo que fizeram as delícias dos nossos congéneres mais novos. A par de todas estas atividades, realizavam-se nos pavilhões da escola – no âmbito do Desporto Escolar – um torneio de voleibol que contou com a participação de alunos, professores e encarregados de educação. O torneio – iniciativa dos professores do grupo de Educação Física – teve como principal objetivo incentivar os membros da comunidade escolar à prática desportiva. Pareceu-nos tratar-se de uma luta titânica entre alunos, professores e pais/EE cujo desfecho não conseguimos apurar porque, entretanto, acabara-se-nos o tempo para a feitura desta reportagem [ficamos posteriormente a saber que foram apurados para a final as turmas do 10ºA, 11ºA, 12ºA e a equipa B dos EE. Valentes!]. Alunos do 11º E // Profª Paula Moreira de Carvalho fotos de Luis Lobo e Paula Carvalho
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Ângela Nobre
“Trabalho” é o lema de Jaime Cáceres para liderar a freguesia Entrevista “Temos a noção de que não fizemos tudo, mas fizemos muita coisa”, Jaime Cáceres, presidente da Junta de Freguesia de Santo André Viu a liderança na Junta de Freguesia de Santo André (re)aprovada por maioria nas últimas eleições autárquicas em 2013. É o terceiro mandato que assume à frente dos destinos daquela que é a maior freguesia do concelho de Santiago do Cacém. É um homem “do povo”, solidário e trabalhador. É também essa a marca da sua liderança que espera deixar na freguesia, quando deixar o cargo em 2017: “trabalho”. Jaime Cáceres assumiu em 2005 o cargo, eleito pela CDU, depois de já ter experiência enquanto autarca, no papel de deputado municipal e também de eleito na Assembleia de Freguesia de Santo André. Está há nove anos à frente da JF de Santo André. Quais são as grandes diferenças na freguesia entre 2005 e 2014? As principais diferenças prendem-se com toda a dificuldade que há, tendo em conta a política nacional, os grandes problemas da crise financeira e económica, que em 2005 não se sentia tanto, embora já houvesse algum prenúcio do que ía acontecer. Em 2008, eu dizia que já se notavam alguns problemas, porque os trabalhadores da função pública não eram aumentados, já se começavam a sentir alguns cortes do Orçamento do Estado (OE) às freguesias e aos municípios. Apesar disso, conseguimos uma candidatura muito importante para a freguesia de Santo André, que foi a requalificação urbana da cidade. Em parceria com a Câmara e com outras entidades...
hoje, o parque central, apesar de ainda não ter as dinâmicas que eu gostava que tivesse, já tem algumas, quer com os concessionários, quer com as associações” Qual tem sido o papel da JF nisso tudo? A Junta de Freguesia foi parceira na construção da ciclovia à volta da cidade, uma coisa que mais ninguém tem. A rede ciclável é uma coisa suis-generis, com 11,2 km e já não estou a contar com a ciclovia que está no parque central, se contasse, ultrapassava os 12 km dentro do perímetro urbano. Ainda não conseguimos na totalidade, mas já vemos mudanças de atitude e de comportamentos em relação ao andar de bicicleta, ir para o trabalho de bicicleta, ir às compras de bicicleta, ir para a escola de bicicleta... portanto isso é uma coisa que está a acontecer na nossa cidade e com certeza nos orgulhamos de tudo isso. Quando em 2005 entrei aqui na JF a filosofia era totalmente diferente, muito voltada para dentro, para as próprias competências que as freguesias têm, que não passa de fazer atestados e certificados, Ângela Nobre
Claro, com a Câmara como entidade promotora, mas com a participação da JF e outras associações locais, conseguimos dar uma nova cara à cidade. Na realidade conseguimos requalificar o parque central que era o ex-libris da cidade e que estava muito mal tratado. E hoje, o parque central, apesar de ainda não ter as dinâmicas que eu gostava que tivesse, já tem algumas, quer com os concessionários, quer com as associações. Conseguiu-se requalificar alguns bairros, o bairro Azul, da Atalaia, do Horizonte, alguns que nunca tinham sido intervencionados. Tendo a noção que não fizemos tudo, mas fizemos muita coisa. A Academia Sénior de Artes e Saberes (ASAS), conseguiu
qualificar um edifício no bairro Azul para ter a sua sede. Hoje tem cerca de 250 pessoas que diariamente frequentam os cursos e passam os seus dias de forma positiva.
um trabalho administrativo que é importante, mas que se fosse só para isso, eu não vinha para cá. Acredita que a JF deve ter um papel mais activo? Mais interveniente, mais activo, que vá para além das suas competências e é isso que temos feito. Desde que cá estou, a JF foi para a rua, temos muito mais proximidade, hoje fazemos pequenas e médias obras, as pessoas sabem que se vierem ter connosco, podemos não conseguir fazer tudo, mas ajudamos no que podemos e temos feito muita coisa em pequenas obras. A JF não tinha uma retroescavadora e hoje tem, não tinha um limpa-bermas, e hoje tem, não tinha um tractor, e hoje tem, não tinha carrinha, e hoje tem uma de nove lugares que faz o transporte das crianças das zonas rurais para as escolas. E muitas outras coisas que fez com que a JF saísse deste casulo e fosse para fora.
Ainda não conseguimos na totalidade, mas já vemos mudanças de atitude e de comportamentos em relação ao andar de bicicleta, ir para o trabalho de bicicleta, ir às compras de bicicleta, ir para a escola de bicicleta” E parte desse papel é também manter uma proximidade com as associações locais... A JF dá apoio financeiro às associações locais, através de protocolo e não só, há outros apoios logísticos que damos quase todas as semanas, quase todos os dias. E isso também foi muito importante, ligar a autarquia às associações. Penso eu que sem movimento associativo, as cidades e as terras são amorfas e não têm vida. E, mesmo com a crise, a JF de Santo André tem aumentado os valores de apoio financeiro às associações. Não estamos a falar de grandes valores, porque estamos a falar de uma freguesia que gere cerca de 500 mil euros por ano, não chega. Por exemplo agora em 2013 não chegou, foi 460 mil euros. Tenho 12 trabalhadores e para eles não pode faltar o dinheiro de forma alguma. Isso é sagrado. A crise e a austeridade obrigaram a mudar os planos de gestão da autarquia? Sim. Se as coisas continuam assim, temos
que pensar a estrutura de recursos humanos. Nós abandonámos, por exemplo, os Programas Ocupacionais (antigos POC), porque quando os faziamos era com a intenção que os colaboradores ficassem. Aliás, temos cinco trabalhadores que vieram através dos POC e ficaram e um do programa 'Vida Emprego' que também ficou. Mas isso era quando estavamos a crescer. A gerência da JF era de 75 mil euros e já tivemos um ano que foi de 530 mil, que foi 2010. Crescemos bastante e houve hipótese de termos mais trabalhadores. O capital mais importante nesta freguesia é o capital humano e acho que temos dado provas disso. Há trabalhadores que desde que eu para cá vim, nunca tiveram um aumento e isso mexe muito comigo. E isso revolta-me. Todos os anos temos que fazer a avaliação do desempenho das pessoas, mas que motivação é que podem ter, quando ganham menos do que ganhavam em 2005. Estão a tirar-nos dinheiro todos os dias. Temos uma situação no país que não foi criada pela JF de certeza, porque não devemos dinheiro a ninguém. Temos as nossas dificuldades, em 2012 tivemos vários problemas a nível de tesouraria, mas soubemos ultrapassá-los.
orçamento das freguesias, em cerca de 5%, penso, mas na realidade tem mantido as transferências para as freguesias. Em 2017, quando estiver prestes a terminar o seu último mandato na JF de Santo André, o que acha que vai ficar como marca da sua liderança? Trabalho, trabalho, trabalho. Para além de todas as obras de que já falámos, do ordenamento da cobrança de publicidade em locais públicos, que veio contribuír para a situação financeira da JF, o trabalho penso que é o mais importante.
O capital mais importante nesta freguesia é o capital humano e acho que temos dado provas disso”
Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
E esses problemas estiveram relacionados com o quê? Com os cortes que todos sofremos. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém, neste momento está a gerir menos 2 milhões de euros do que em 2010. E isso reflecte-se nas freguesias. Só houve um ano em que o município cortou o
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O Presidente da Câmara de Sines exigiu recentemente uma política mais fiscalizadora do Estado na questão dos maus cheiros.
O autarca socialista falava aos jornalistas depois de ter sido recebido pela Comissão Parlamentar de Ambiente, Desenvolvimento do Território e Poder Local, no passado dia 7 de Maio, na sequência dos recentes episódios de maus cheiros que assolaram a cidade de Sines. Durante a reunião, o autarca, que se fez acompanhar pela vereadora Filipa Faria, identificou a origem dos maus cheiros, associadas aos efluentes industriais, e salientou que o que se cheira no ar não está a ser medido nem analisado
laboratorialmente pelas autoridades com competência para fazê-lo. ”Alertámos esta comissão para a insensibilidade que o Estado português tem tido ao longo destes anos e para a falta de investimento que tem existido na área ambiental”, explicou Nuno Mascarenhas. “Do nosso ponto de vista aquilo que tem sido feito em Sines deixa muito a desejar, porque apesar do esforço que tem sido feito pelas autarquias, o Estado e as instituições dependentes do Governo nesta matéria não têm fiscalizado e monitorizado a actividade industrial”, acusa.
O presidente da Câmara de Sines não quer que esta problemática caia no esquecimento e, nas últimas semanas, tem denunciado os episódios de maus cheiros junto de várias entidades.“Não vamos parar até resolver esta questão que, no nosso entender, é fundamental para a qualidade de vida em Sines”, garantiu o autarca que reuniu com o ProcuradorGeral da República a propósito desta temática. “Queremos que esta população, que tem sofrido ao longo dos anos com a poluição atmosférica e marítima, tenha finalmente descanso”, acrescentou. De acordo com Nuno Mascarenhas, os deputados da Comissão Parlamentar de Ambiente, Desenvolvimento do Território e Poder Local assumiram o compromisso de interpelar o Governo sobre compromissos assumidos há alguns anos e que nunca foram resolvidos. Além da Procuradoria-Geral da República, o executivo municipal reuniu com a Câmara de Estarreja, para discutir questões comuns de poluição e concertar possíveis resoluções conjuntas, estando prevista ainda este mês uma nova reunião com várias entidades das áreas do ambiente e da saúde para aprofundar a procura de soluções para o problema dos maus cheiros em Sines. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
Alentejo é um dos melhores destinos para uma escapadela Arquivo
O Alentejo está no top dos destinos aconselhados pelo portal britânico AOL Travel para uma escapadela no mês de Maio, ao lado de locais como Bahamas, Seychelles, Cannes, Grécia, Budapeste, Nórcia, Caríntia, Bergen e o Lake Tahoe. A existência de paisagens e florestas únicas - marcadas pelos sobreiros e pelos campos de girassóis -, a possibilidade de relaxar na costa, os enoturismos, os castelos e burgos medievais ou as vilas
caiadas de branco são algumas das características da Região que levam o portal de viagens a considerar o Alentejo como “um dos destinos ideais para uma fuga feliz”. No artigo, assinado pela jornalista Roshina Jowaheer, a Região é ainda considerada como “um local pouco explorado, ideal para os visitantes que procuram calma e viagens sem grandes multidões”.
Câmara de Alcácer manifesta-se contra a medida do Governo
O Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal assistiu no dia 2 de Maio na Assembleia da República à discussão da apreciação parlamentar do diploma que regula a nova organização dos tribunais e que vai extinguir 47 tribunais e criar secções de proximidade, como é o caso de Alcácer do Sal. Vítor Proença foi um dos mais de 200 autarcas que assistiram à discussão da apreciação parlamentar requerida pelos Grupos Parlamentar do PCP e do PS. A participação do Município de Alcácer do Sal no plenário da Assembleia da Republica representa a oposição da Câmara Municipal a esta medida do Governo suportada pela maioria
CMG
Município de Grândola promove Programa Ocupacional de Verão, remunerado, para jovens dos 15 aos 25 anos O Município de Grândola lançou o programa ocupacional “Bora Lá Bulir” em 1999 com o objectivo de contribuir para a ocupação dos tempos extra lectivos dos jovens do concelho, através do desenvolvimento de actividades que promovem uma experiência em contexto de trabalho. O projecto realiza-se anualmente, e até ao presente foram muitas as centenas de jovens que já aceitaram este desafio da Câmara Municipal. Destinado a jovens dos 15 aos 25 anos, com o 9.º ano de escolaridade, o “Bora Lá Bulir” tem inscrições abertas para 63 vagas, incluindo duas para jovens com necessidades especiais. No momento da inscrição é dada a oportunidade aos candidatos de escolherem as áreas de atividade preferidas. A Câmara Municipal de Grândola vai ser o principal local de integração, com vários serviços com vagas disponíveis como a Biblioteca Municipal, Biblioteca na Praia,
Arquivo Municipal, Biblioteca no Jardim, Divisão de Educação, Divisão de Desporto, Sector de Turismo e Divisão de Comunicação. As Juntas de Freguesia do Concelho, o Centro Ciência Viva do Lousal, a Associação de Jovens Nova Onda e a Associação 1000 Lides são outras das entidades que aceitam candidatos. O projecto desenvolve-se de Junho a Agosto, cabendo a cada participante uma ocupação diária de 4 horas durante 10 dias úteis. Por cada hora realizada no “Bora lá Bulir”, cada jovem recebe 2,50€. O Município assegura também o seguro de acidentes pessoais e um certificado de participação. As inscrições para o “Bora Lá Bulir” terminam a 30 de Maio.
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parlamentar do PSD e do CDS tendo ficado evidente de acordo com Vítor Proença que “esta medida do Governo vai afastar as pessoas da Justiça na medida em que houve um recente agravamento das custas judiciais e agora com o encerramento dos tribunais, as pessoas e as empresas ficam mais afastadas da Justiça”. A nova organização judiciária deverá entrar em vigor a 01 de Setembro. Dos 311 tribunais actuais, 264 são convertidos em 220 secções de instância central e em 292 secções de instância local.
Praias alentejanas mais limpas
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A Brigada do Mar tem estado a percorrer os areais das praias de Grândola, desde o dia 10 deste mês, para promover a habitual recolha de lixo, entre Tróia e Melides. A iniciativa continua até 25 de Maio. Em Odemira, está agendada para o próximo sábado, 24, a limpeza da praia dos Aivados, a norte de Vila Nova de Milfontes.
A ENTRAJUDA e a Cáritas Portuguesa apresentaram a plataforma 'Dar e Receber.pt', em Évora. Este website vai estabelecer a ligação entre quem tem alguma coisa para dar, seja tempo ou bens, e quem precisa de receber, bem como a busca de respostas sociais existentes em cada freguesia, tornando assim mais eficiente e organizado o trabalho dos grupos informais.
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Águas de Santo André avança com intervenções de fundo A AdSA quer investir na melhoria do Sistema de Tratamento de Águas Residuais que vai custar “alguns milhões” de euros
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A Empresa Águas de Santo André (AdSa) está a efectuar um conjunto de intervenções que visam a melhoria dos sistemas do Tratamento de Águas Residuais da Zona Industrial e Logística de Sines. De acordo com Manuel Lacerda, administradorexecutivo da AdSa, o investimento “de milhões”, visa aumentar a eficiência da ETAR.
“Estamos a intervir no Tanque de Remoção de Órgãos e Gorduras para aumentar a eficiência e, em seguida, vamos avançar com uma obra nos decantadores secundários e com uma experiência-piloto que permite a utilização de membranas através de lioreactores no sentido de aumentar a eficiência da ETAR. Em breve, vamos lançar com os concursos para as empreitadas de vários sistemas de tratamento de odores para vários órgãos da ETAR”, elucidou o responsável. Manuel Lacerda adiantou ainda que já foi lançado o concurso de empreitada para a substituição do troço terrestre do emissário submarino que “apresentava problemas”. Do conjunto de intervenções que a AdSa tem em curso, destacam-se as “melhorias físicas” da Caixa de Reunião da Barbuda que permitirão “tratar” e “reduzir” os odores. “Uma obra que deve arrancar entre Maio e Junho deste ano e que vai permitir a instalação de um novo sistema de tratamento. A partir dessa altura ficará sem problema absolutamente nenhum”, acrescentou. O administrador, que não especificou o montante do investimento de “alguns milhões”, adiantou que nos próximos anos estão previstos investimentos avultados num “sistema eficiente e avançado” que “satisfaça a qualidade de vida das populações e que proteja e valorize o meio ambiente. Vai ajudar a melhorar o funcionamento do sistema de tratamento
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Helga Nobre
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das águas residuais e por conseguinte o ambiente”. O novo administrador-executivo da AdSa garante que a Estação de Tratamento de Águas Residuais tem capacidade para tratar todos os resíduos da Plataforma
Industrial de Sines. “Tem uma capacidade praticamente ilimitada”, concluiu. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
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Nesta empresa, o dia é passado de fatomacaco. E é assim vestido que vamos encontrar o sócio-gerente e fundador da TrasmissãoSado, José Francisco, entre os mecânicos de serviço, que tanto p a re c e m e s v e n t r a r m a q u i n a r i a “gigante”, como analisam com olho de especialista e operam delicadamente cada peça. Esta empresa “made in” Alvalade, no interior do concelho de Santiago do Cacém, é especializada em reparação de equipamentos hidráulicos, de conversores de torque, eixos, caixas de velocidades e motores de grande maquinaria, geralmente utilizada nas minas, construção de túneis ou, por exemplo, de barragens. Tudo começou no ano de 2002 com apenas dois funcionários. José Francisco criou a empresa, depois de perceber que o tipo de reparações que proporciona não
estava a ser feito no país. Juntando os conhecimentos e experiência ao “espaço” que encontrou no “mercado”, viu que estavam reunidas as
principais clientes está a Somincor e a indústria mineira. José Francisco aponta ainda como importante “influência” no crescimento
Além da manutenção de equipamentos, a TransmissãoSado disponibiliza o aluguer de máquinas como retroescavadoras, giratórias, pás carregadoras, cilindros e geradores.
condições para criar o seu próprio negócio. Hoje, conta com 36 colaboradores. Abriu uma loja em Sines. E está prevista a mudança da sede para a cidade de Santiago do Cacém ainda este ano. A expansão do terminal de contentores do porto de Sines, projectos “subterrâneos” no norte do país, as principais minas alentejanas e também a mina de Aguablanca, em Espanha, têm contribuído para este crescimento. Entre os seus
do volume de negócios a certificação da empresa. “Após um processo de certificação na área da qualidade, quase que duplicámos o serviço, o número de funcionários e a facturação”, revelou, sem adiantar números concretos. Considerando que as empresas devem investir sem financiamento público ou comunitário, José Francisco orgulha-se de dizer que sempre investiu – mais de 1,5 milhões de euros até agora - sem recorrer a
esse tipo de apoio e com conta, peso e medida. “Crescer de forma sustentada”, com “segurança” e “com os pés bem assentes na terra”, certificando-se que não assume “encargos financeiros fora das possibilidades” é o que acredita que tem contribuído para o sucesso. Sem medo de “meter as mãos na massa”, José Francisco passa muitas vezes mais de 12 horas por dia na empresa, tanto entre transmissões hidráulicas e motores de maquinaria pesada, como a coordenar questões mais burocráticas mas essenciais, como as contas ou encomendas de peças. O mais difícil, confessa, é “gerir a parte financeira quando chega a altura de pagar os impostos ao Estado”. Com a crise, “os clientes demoram mais tempo a pagar e é uma bola de neve”. Defensor acérrimo da formação técnica e especializada, em contexto de trabalho, este empresário diz-se “grato pela sua equipa”, formada por vários mecânicos, serralheiros e electromecânicos, por dois engenheiros mecânicos, uma psicóloga responsável pelos recursos humanos e pela área da qualidade, uma gestora responsável pela contabilidade analítica, pela colaboradora mais antiga que, juntamente com a filha de José Francisco, se encarrega do departamento de compras e ainda uma funcionária administrativa. Todos têm um papel importante no desempenho da TransmissãoSado, defende, considerando ser a “união”, o “empenho”, o “respeito” e a “entreajuda” algo essencial para o sucesso. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
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APS, Governo e PSA querem Terminal XXI a crescer mais A Administração do Porto de Sines (APS) e a PSA, concessionária do terminal de contentores, assinaram um memorando de entendimento este mês, homologado pelo Governo
Ângela Nobre
As obras de expansão do Terminal XXI do Porto de Sines para 940 metros de cais, que vão permitir uma movimentação anual de 1,7 milhões de TEUS por ano estão ainda a decorrer e já a intenção de continuar a aumentar a capacidade da infraestrutura concessionada à PSA está na mira da empresa de Singapura, com o acordo da APS e o aval do Governo. A ser executado o investimento de 130 ME, o cais ficará com 1350 metros, com capacidade para receber em simultâneo três navios de 18 mil TEUs, criando mais 200 postos de trabalho.
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2013
2014
Evolução da movimentação de contentores em TEUs desde o arranque do Terminal XXI
???
Terminal XXI é o que tem tido maior crescimento
A assinatura do memorando de entendimento, que decorreu a 05 de Maio, acaba por ser uma declaração de vontades de ambas as partes de promover a expansão do terminal de contentores e um compromisso no sentido de darem início ao processo, que deverá ainda ser submetido ao Tribunal de Contas. Este é mais “um investimento muito importante para a economia”, acredita João Franco, presidente da APS, referindo-se não só à obra, com investimento de 130 milhões de euros pela PSA, e ao aumento da movimentação de carga contentorizada pelo Porto de Sines, mas também aos reflexos na criação de emprego, especialmente em altura de crise. “A PSA vai passar a contar com mil colaboradores ao todo”, quando a obra estiver finalizada, ou seja, mais 200 do que emprega actualmente. Da parte do Porto de Sines, também haverá investimento, na ordem dos 75 milhões de euros, ficando a seu cargo, entre outras intervenções, “a regularização dos fundos”. Este novo investimento no Terminal XXI vai permitir aumentar em mais um
milhão de TEUs a capacidade anual de movimentação de contentores, que no final deste ano, quando a actual fase de expansão em curso estiver concluída, passará a ser de 1,7 milhões. O cais, que crescerá para mais de 1 km de extensão, terá a possibilidade de receber três navios de 18 mil TEUs em simultâneo, com ganhos significativos de competitividade em relação a outros portos. O memorando de entendimento, que pretende salientar os objectivos estratégicos comuns de expansão e de desenvolvimento do Porto de Sines, foi assinado pelo presidente da APS, João Franco, e pelo vogal executivo do conselho de administração, Eduardo Bandeira, pela PSA Sines através de David Yang e John Philips, e pelo Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que homologou o documento em nome do Governo. Esta assinatura ocorreu por ocasião da visita a Portugal do Presidente da República de Singapura, que, com o Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, presidiram à sessão. A expansão do Terminal XXI, no âmbito do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, foi identificada como uma das prioridades de
investimento fazendo parte do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas - PETI 3+, recentemente aprovado pelo Governo. Porto de Sines mais perto da praia de São Torpes O crescimento do Porto de Sines para sul deverá ser para continuar, eventualmente com a construção de um segundo terminal de contentores, que está a ser equacionado a médio prazo, adiantou João Franco a'O Leme. Questionado se a execução de uma nova expansão do cais em mais 410 metros do que o actualmente previsto levaria o terminal a chegar à praia de São Torpes, o presidente da APS assegurou que não. “Mesmo depois desse prolongamento, ainda há espaço para outro terminal”, disse, adiantando que “um segundo terminal que possa vir a existir, já terá que ser noutra posição diferente”. “Temos que pensar a médio ou longo prazo”, concluiu.
APS
Ecoslops investe 14 milhões de euros no Porto de Sines
A Ecoslops, empresa francesa especializada no tratamento e reciclagem de resíduos petrolíferos de navios, está a investir cerca de 14 milhões de euros na evolução tecnológica da ETAL - Estação de Tratamento de Águas de Lastro dos navios, localizada no interior do Terminal de Graneis Líquidos do Porto de Sines. Trata-se de uma profunda intervenção de “revamping”, que inclui a instalação de uma unidade, cujos trabalhos deverão
decorrer até ao final do corrente ano. A nova unidade terá arranques faseados das várias subunidades de tratamento dos resíduos líquidos com hidrocarbonetos dos navios, designados por “slops”, e os trabalhos decorrem sem interrupção do processo antigo de tratamento. A nova unidade será fortemente automatizada e serão criados 35 novos postos de trabalho directos para a sua operação em regime de turnos. Um dos
aspectos mais importantes deste investimento é a instalação de um novo processo inovador de tratamento dos slops, exclusivo a nível mundial e com a designação OW2P/P2R, que junta ao processo tradicional de decantação, para separação da água dos óleos, o tratamento da água com recurso a tratamento biológico. A tecnologia utilizada (P2R), permite refinar com mais valor os óleos recuperados, permitindo a obtenção de combustíveis marítimos certificados a partir deste tratamento, nomeadamente IFO 380 e Marine Diesel. Este novo processo de tratamento é mais amigo do ambiente e aumenta os níveis de sustentabilidade ambiental no porto do litoral alentejano. Em termos de capacidade, a unidade fica habilitada para a recolha e tratamento de 87.000 toneladas de slops por ano, com a recuperação de 33.000 toneladas de hidrocarbonetos.
De todos os terminais do Porto de Sines, é o de contentores que mais tem crescido em termos de movimentação de mercadoria, tendo mesmo atingido um marco histórico em Abril, quando foram movimentados mais de 100 mil TEUs no espaço de um mês. A média mensal de movimentação no Terminal XXI tem vindo a aumentar significativamente, sendo o tráfego das rotas do Extremo-Oriente e dos Estados Unidos da América a principal alavanca deste crescimento. Além disso, divulgou o Porto de Sines, foram igualmente obtidos índices de produtividade de referência no sector ao nível internacional, com médias de operação a ultrapassarem frequentemente os 200 TEU por hora.
Para além deste, o Porto de Sines tem ainda mais três terminais - o de Gás Natural Liquefeito, o de Granéis Sólidos e o Petroquímico. Este ano, a APS passou também a ter sob a alçada da sua administração, os portos de Faro, também de mercadorias, e de Portimão, de passageiros.
Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
A designação TEU vem da expressão inglesa “Twenty-foot Equivalent Unit”, utilizada como unidade de medida standard para calcular o volume de um contentor. 1 TEU = 20 pés.
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CARTÓRIO NOTARIAL
“A.H.B.V.A. – ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALVALADE” CERTIFICO que, por escritura lavrada aos vinte e quatro de abril de dois mil e catorze, exarada a falhas cento e dezoito do livro de notas para escrituras diversas número Doze-A, do Cartório Notarial da Lic. Lígia Andrea Valadares Fernandes Guedes, sito no Passeio das Barcas, Bairro do Pica Pau, Lote 1, Empreendimento Brasil, Loja 22, em Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, foram alterados totalmente os estatutos da associação com a denominação em epígrafe e que se vai regular, além de outras cláusulas, pelas seguintes: SEDE: Avenida 5 de Outubro, freguesia de Alvalade, concelho de Santiago do Cacém. OBJETO: 1 – A Associação tem como escopo principal a protecção de pessoas e bens, designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extinção de incêndios, detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros e demais legislação aplicável. 2 – Com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu escopo principal, a Associação pode desenvolver outras actividades, individualmente ou em associação, com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por deliberação da
Assembleia – Geral, nomeadamente: a) Prestação de cuidados de saúde, actividades desportivas, culturais e recreativas, conduncentes a uma maior preparação fisica e intelectual dos seus associados; b) Actividades de carácter social de apoio e protecção á infância, à juventude, à deficiência e aos idoso ou em qualquer situação de carência que justifique uma actuação pró-humanitária. 3 – Pode ainda desenvolver outras actividades, nomeadamente a prestação de serviços, comerciais ou industriais, individualmente, ou através de parceria, associação ou por qualquer outra forma legalmente prevista, desde que permitidas por deliberação da Assembleia-Geral e os lucros dessas actividades revertam para fins estatutários. Está conforme, declarando que na parte omitida, não há nada que altere, prejudique ou restrinja as especificações legais da parte transcrita. Vila Nova de Santo André, aos 24 de abril de 2014, Cartório Notarial da Lic. Lígia Andrea Valadares Fernandes Guedes, sito no Passeio da Barcas, Bairro do Pica Pau, Lote 1, Empreendimento Brasil, Loja 22. Jornal 624 de 20/05/204
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cultura
O Leme 20 de Maio de 2014
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XIII Encontro de Coros de Vila Nova de Santo André no 20.º aniversário do Clube Galp Energia Mário Afonso
Semana da Leitura promove Concurso Literário
Sines - 2.º Encontro Literário - Musical das Escolas
À semelhança do ano passado, no dia 2 de abril, no Centro de Artes de Sines, ocorreu a apresentação dos textos vencedores do Concurso Literário, integrado na Semana da Leitura, que uniu as duas escolas do concelho. Ao longo do segundo período, os alunos do 3.º ciclo do ensino básico de Sines produziram textos poéticos e narrativos sob a orientação dos professores de Português. A Escola Básica Vasco da Gama apresentou textos narrativos subordinados ao tema “A Língua
Portuguesa no mundo” e a Escola Secundária Poeta Al Berto textos poéticos sobre “A Amizade”. Esses textos foram a concurso e deles foram eleitos um vencedor do texto poético e outro do texto narrativo para o 7.º, o 8.º e ainda para o 9.º ano. Para além de um momento de partilha, este tipo de atividades permitiu um agradável convívio, contou com momentos de dança, canto e produção musical por parte dos alunos que frequentam o ensino artístico e no final
houve a entrega de prémios aos alunos vencedores, por cada ano de escolaridade. Estão de parabéns todos os envolvidos! Tanto professores como alunos salientam a importância deste tipo de atividades e esperam que no próximo ano letivo se repita. Texto produzido pelos alunos do 2.º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo este artigo obedece ao acordo ortográfico
Um total êxito com um excelente concerto em que brilharam os 4 Coros envolvidos nas comemorações do XX Aniversário: Coral Clube Galp Energia / Grupo Coral de Sesimbra / Grupo Polifónico Municipal de Tábua / Ensemble VOCT, que deliciaram as dezenas de espectadores que, naturalmente, não regatearam aplausos aos excelentes temas apresentados, perante uma assistência que lotou a igreja matriz de V.N.S. André. O Coral anfitrião iniciou o espectáculo com vários temas. O Coral do Clube
Galp Energia assumiu uma grande responsabilidade para o futuro, uma vez que não pode, nem deve, baixar o nível das futuras comemorações dos seus aniversários. Assim seja! Raul Oliveira // raul.oliveira@o-leme.com
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Jornal
Regional
O Leme 20 de Maio de 2014
Mostra Internacional de Teatro promete programa “mais extenso e ambicioso de sempre”
André y Dorine - Kulunka Teatro
A Mostra Internacional de Teatro de Santo André regressa em Junho para um mês dedicado à arte cénica, prometendo o “programa mais extenso e ambicioso de sempre”, com 14 companhias profissionais, 4 delas internacionais, que apresentarão ao todo 50 espectáculos, que se estendem a 8 localidades. Vila Nova de Santo André, a “casa mãe” do evento, que vai já para a sua 15.ª edição, é a localidade que recebe mais espectáculos, com 24 apresentações agendadas. Mas a Mostra vai mais longe
Teatro nas Brunheiras até 31 de Maio A localidade de Brunheiras, na freguesia de Vila Nova de Milfontes, recebe até 31 de Maio o Festival de Teatro Amador. Ao todo, são doze os grupos de teatro que sobem ao palco, com produções para todos os públicos. Os espectáculos, com entradas livres, decorrem na sede da Associação Cultural Desportiva e Recreativa das Brunheiras, que promove o evento.
este ano, levando o teatro a Santiago do Cacém, Sines, Porto Covo, Grândola, Odemira, Faro e até Lisboa. A edição deste ano conta com duas estreias, adiantou já a Ajagato, a associação que promove o evento, com “InTransit”, pelo Teatro do Mar, de Sines, e “Zanetto”, pelo Teatro ao Largo, de Odemira. Da restante programação, Mário Primo, que coordena a Mostra, destaca o espectáculo “Noite de Guerra no Museu do Prado”, uma co-produção do Teatro dos Aloés com o Teatro Nacional de São João,
com uma encenação de José Peixoto da “melhor peça de teatro político escrita por Rafael Alberti”, com que o encenador quis homenagear, no 40.º aniversário do 25 de Abril, “os que em Portugal lutaram durante 48 anos contra o fascismo, o povo que saiu à rua para se juntar ao Movimento das Forças Armadas e o próprio MFA que nos devolveram a Liberdade e nos permitiram a Democracia”. O Teatro Eléctrico, a Peripécia Teatro, o Kulunka Teatro, a Companhia do Chapitô, já habitual no evento, a Este, Estação Teatral, a colombiana Casa Del Silencio, o Teatro Picaro, de Itália, a Palminha Dentada, o mimo tradicional, vindo da vizinha Espanha, Carlos Martinez, e o teatro para a infância da sineene Ana Lúcia Palminha e da companhia Tenda completam o cartaz, que está já disponível com maior detalhe na internet, em 15mitsa.blogspot.pt. “Esta é a maior Mostra de sempre, com um programa variado de propostas teatrais escolhidas criteriosamente com níveis elevados de exigência qualitativa e com o pragmatismo a que os constrangimentos económicos e físicos das salas de que dispomos obrigam, privilegiando a dimensão solidária dos criadores e o seu respeito pelo trabalho aqui realizado”, acrescenta Mário Primo. Para além dos espectáculos, e como é já habitual, a Mostra Internacional de Teatro de Santo André inclui ainda outras iniciativas, como performances, workshops, conferências, exposições e animações musicais.
/ Ângela Nobre
Santiago do Cacém recebe último concerto em Portugal The Hilliard Ensemble Sines - 2.º Encontro Literário-Musical das Escolas
Festa de Nossa Senhora da Graça dia 25 de Maio A romaria de Nossa Senhora da Graça, com quermesse, comes e bebes e a tradicional procissão, vai decorrer já no próximo domingo, dia 25. A quermesse abre pelas 10h, a Eucaristia está agendada para as 12h, às 17h vai ser rezado o Terço do Rosário, a que se segue a Procissão. O resultado económico desta festa reverte integralmente para as obras sociais da Igreja. Pede-se a todas as pessoas que queiram oferecer bolos para serem vendidos durante o evento e também alguns pequenos objectos para a quermesse, que entreguem na paróquia.
Romaria de Nª Srª. da Graça Domingo 25 de Maio
Opinião
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único e de uma qualidade excepcional”. No dia seguinte, os santiaguenses tiveram oportunidade de participar na acção de salvaguarda da biodiversidade promovida pelo Terras Sem Sombra, em colaboração com o Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo (Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha), em prol do potencial ecoturístico do litoral português. Os cerca de 1000 metros que compõem o Percurso do Salgueiral da Galiza preservam um bosque de salgueiros, de grande qualidade e raridade, em que a extensão das raízes à superfície do solo forma uma rede radicular suspensa de dimensão invulgar, que permite albergar espécies raras de flora e, também, diversas espécies da fauna local.
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Mário Primo Encenador e professor, em Santo André
Ir ou não ir ao Teatro
“ Nos países civilizados desconhecer tudo o que diz respeito ao teatro, ou não acompanhar as suas actividades, é um motivo de constrangimento e de vergonha. Ao contrário, no nosso País, com uma das mais altas iliteracias da Europa, não ir ao teatro é uma atitude normal, que não mereceria a crítica de ninguém.” Joaquim Benite, Extracto de comunicação no 29º Festival de Teatro de Almada - 2012
A coragem de Joaquim Benite para enfrentar os grandes desafios e procurar nas dificuldades o estímulo e a motivação para os vencer continua a ser uma das minhas principais referências. Partilho a sua visão de um “Teatro de Arte” na defesa da cidadania, da democracia e dos seus valores e também no desenvolvimento da consciência social do indivíduo equilibrado e completo na dimensão intelectual, estética, emocional e cívica. Referia ele que “sem instrução não pode desenvolverse o hábito da frequência de teatros” e o esforço de criar um público deveria ser uma tarefa do Ministério da Educação e da Cultura. Lamentavelmente, a Educação parece ser um “fardo pesado” para a governação e a Cultura talvez um luxo. Uma população desprotegida pela segurança social, fragilizada pela negação despudorada dos direitos adquiridos e angustiada pela incerteza no futuro deixase facilmente submergir pelas questões da subsistência, desculpando a inexistência de políticas de desenvolvimento cultural. Mas, porque não interessa ao poder um país demasiado triste e deprimido, ou o acumular das tensões sociais, promove-se a descompressão e a “festa”, quantas vezes associada ao consumo de substâncias capazes de atenuar a consciência dos problemas que nos rodeiam. Por alguma razão temos a programação que temos nos canais televisivos e os novos espaços de convívio social se confundem com as catedrais do consumo imediato. Por alguma razão o continente europeu lidera
o consumo mundial de álcool e em Portugal este é superior à média europeia. Ora o teatro dirige-se ao indivíduo enquanto homem livre, desperta e convida à reflexão sobre as ligações de causalidade e os eventuais culpados nas problemáticas do mundo em que vivemos. Actividade “provocadora e incómoda”, que convida ao envolvimento racional e emotivo do público e ajuda a lutar contra a alienação humana. Como esperar então o apoio digno dos dinheiros públicos ao Teatro e aos seus Festivais? Assistimos impávidos ao esvaziamento dos projectos, criticando-se até a sua inevitável dependência económica, à imagem aliás da educação, da saúde, dos transportes e da justiça, a quem se assestam igualmente as baterias… Desobrigando-se da protecção de uma actividade entendida como “não prioritária”, desvaloriza-se o teatro em relação a outras manifestações de efeito mediático mais garantido e porventura com maior poder de satisfação das massas de eleitores e é por isso que não ir ao teatro é uma atitude normal, que não merece a crítica de ninguém.
AGENDA CULTURAL Data
Hora
Evento
Local
23/05
22h
Concerto: TV Rural
Sines
23/05
22h
Teatro "No limite da dor"
Grândola
23/05
21h30
Recital: "O Canto da Utopia"
San ago do Cacém
23/05
22h
Teatro: "Uma Pequena Históriado Mundo", Este
Santo André
23/05
21h30
Cinema: "Noé"
Odemira
<24/05
14h-20h
Exposição de Fotografia "Caminhos da Índia”
Sines
24/05
16h
Apresentação do livro: "Vataça, a favorita de D.Dinis"
San ago do Cacém
24/05
21h
Passagem de modelos e exposição de bijuteria
San ago do Cacém
24/05
21h30
Cinema: "O fantás co Homem-aranha 2"
Odemira
24/05
21h30
Concerto de Primavera
Odemira
24/05
21h30
Teatro de São Brás
Brunheiras
24/05
22h
24 e 25/05 16h
No último concerto do agrupamento vocal em Portugal, The Hilliard Ensemble presenteou a repleta igreja matriz de Santiago do Cacém com uma interpretação de notável superioridade técnica de um programa extenso e completo, numa viagem desde o Românico ao Maneirismo. A matriz de Santiago Maior foi testemunha de um concerto memorável, em que as quatro vozes se entrelaçaram e deram vida à selecção das quinze monodias e polifonias antigas, desde Pérotin (séc. XII) a William Cornysh (séc. XVI). Como assinalou o professor Paolo Pinamonti “ter o privilégio de assistir a um dos melhores grupos vocais do mundo, num cenário assinalável como a matriz de Santiago Maior, é, já por si, algo irrepetível. Se somarmos o facto de esta ser a última actuação em Portugal do grupo, estamos a falar de um concerto
cultura
Cinema: "12 anos escravo"
San ago do Cacém
Festas em honra de N. Sr.ª da Penha
Grândola
24 e 25/05 21h30
Cinema "Laços de Sangue"
Grândola
25/05
11h30
Oficina "As comidas da minha avó"
Melides
27/05
21h30
Apresentação do livro: "Des no: Sul"
Sines
<31/05
14h-20h
Exposição "Viarco - Traços para o futuro"
Sines
28/05
21h30
Cinema: "Um toque de pecado"
Odemira
29/05
21h30
"Lápis Azul" - o filme e o documentário
Sines
30/05
21h30
Teatro: "O tesouro da Belinha"
Brunheiras
31/05
16h00
Apresentação do livro: "O Livro Improvável"
Santo André
31/05
17h
Performance: "Passagem"
Odemira
31/05
21h30
Concerto: "Grândola a Tua Vontade"
Grândola
31/05
21h30
Cinema: "Sabotagem"
Odemira
31/05
21h30
Noite de fados
Relíquias
21h30
Cinema: "Transcendente"
Grândola
Aulas de movimento e dança: "As Aventuras de Pinóquio"
31/05 e 01/06 01/06
18h00
0203/06
10h,11h30 Teatro infan l: "Pirilampos e Estrelas!”
04/06
10h,11h30,
Sines Santo André
15h
Teatro Infan l: "Cinderella"
San ago do Cacém
05/06
10h,14h
Teatro infan l: "Pirilampos e Estrelas!"
San ago do Cacém
05/06
11h,15h, Teatro intan l: "Cinderella"
Santo André
21h
O Leme 20 de Maio de 2014
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Amianto preocupa deputada do PS Arquivo
A deputada socialista, Catarina Marcelino, alertou para a existência de amianto em vários bairros de Vila Nova de Santo André
A deputada eleita pelo PS efectuou um périplo pelo Litoral Alentejano onde contactou com a população, associações e entidades da região. Em Vila Nova de Santo André, Catarina Marcelino ouviu algumas queixas dos habitantes que se dizem preocupados com a presença de amianto em vários edifícios habitacionais. “É uma questão que nos preocupa, os telhados de amianto, e o que nos foi transmitido é que existem vários
bairros da cidade construídos com este material”, denunciou Catarina Marcelino, que disse estar perante “um problema de saúde pública”. Contactado pelo jornal 'O Leme', o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André, Jaime Cáceres (CDU), reconheceu que se trata de “um problema que nos afecta a todos”, uma vez que a cidade foi construída nos anos setenta mas avisou que não é um problema
exclusivo da cidade. “Olhem à volta e vejam se este problema está resolvido em todos os municípios do Partido Socialista”, respondeu o autarca. O problema, disse Jaime Cáceres, “terá de ser resolvido paulatinamente, porque o dinheiro falta a todos” dando o exemplo do Estado que terá de resolver o problema do amianto nas escolas. “Reconheço que há trabalho a fazer, a começar pelo Ministério da Educação que devia dar uma ajuda. Admiro-me que o PS esteve no Governo muitos anos e não resolveu este problema e agora levantam esta problemática neste município quando se trata de um problema nacional”, acusou Jaime Cáceres que garantiu não ter recebido queixas dos habitantes. De acordo com o autarca, o casario do Bairro Azul “é todo em amianto” e até “a delegação da Junta de Freguesia” tem telhados de amianto. “Não temos capacidade financeira para resolver esta situação agora mas estamos a estudar uma técnica para debelar este problema que não envolve necessariamente a remoção dos telhados”, adiantou Jaime Cáceres que garantiu uma solução para este mandato. “Alguma coisa será feita neste mandato na delegação da Junta de Freguesia”, acrescentou. No caso dos particulares, o autarca defendeu a existência “de uma linha de crédito instituída pelo Governo para ajudar privados e instituições que, neste período de crise, têm dificuldade em resolver o problema”, concluiu. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com
Opinião
política
Pedro Paredes Arquitecto e ex-autarca, em Alcácer do Sal
Fazer Justiça
Desde o tempo do Adão e da Eva que oiço falar na necessidade de reformar a administração pública, para aligeirar as suas peias burocráticas e reduzir as respetivas despesas de funcionamento. Ciclicamente o assunto volta aos meios de comunicação sendo que, regra geral, o tiroteio se centra na administração central e deixa de fora a administração local. No entanto, mais recentemente, as autarquias passaram a fazer parte da lista dos culpados de todas as nossas desgraças. O que é supremamente injusto. Claro que há autarcas corruptos, gastos excessivos em algumas autarquias, pessoal a mais e insensatez na escolha dos investimentos. Mas uma coisa é a indecente e má figura de alguns, outra é fazer os justos pagarem pelos pecadores!
Opinião
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De facto todos sabemos que, por esse país fora, muitos autarcas e funcionários municipais se dedicam ao serviço público com o espírito de missão que Camões louvava, noutras circunstâncias, ao escrever - “…mais do que permitia a força humana”. E é com essa generosa dedicação que os habitantes do interior sabem poder contar quando, em tempos difíceis, se dirigem à sua autarquia. Aí encontram um apoio amigo, uma esperança, ou mesmo só o conforto de serem ouvidos por um representante do Estado Português.
Raul Oliveira Jornalista
Crónicas da Beira Mar
Até quando somos obrigados a “aturar” estes “governantes” ? É no mínimo chocante e incompreensível que em pleno século XXI sejamos obrigados a “aturar” tanta incompetência e insensibilidade, de um grupo de “bétinhos”, que nunca passou dificuldades na vida, e não sabe o que custa sobreviver num mundo de dificuldades, como acontece nos dias de hoje. No entanto, quanto a nós, há um culpado nesta insólita situação, o “inefável” presidente Cavaco Silva (que nunca se engana e raramente têm dúvidas”!!!
Crise ?!!! qual crise ? A crise não é igual para todos, há quem seja, teoricamente, imune a ela, basta sabermos os milhares de “fanáticos” do futebol, que ocuparam …300 aviões no passado dia 14, para assistirem em Turim/Itália, ao jogo de futebol entre o Benfica e o Sevilha, para a Liga Europa, em que o Benfica foi eliminado nos penaltis, por não ter havido vencedor no tempo regulamentar. Lá “calha” como diz o ditado. Fica para a próxima!
Vox Pop Em Vila Nova de Santo André existem edifícios que têm amianto, principalmente nas coberturas. Quem tem de viver paredes meias com este material tóxico mostra receio em relação a possíveis consequências sobre a saúde a longo prazo. Anabela Charneca
Idalina Gamito
Há 15 anos que trabalho neste atelier e sei que o telhado deste edifício tem amianto, até agora não tínhamos muito conhecimento sobre os riscos para a saúde. Mas, esse é um assunto que está por todo o lado, principalmente as preocupações com as escolas. As conversas sobre o assunto são agora tantas que não podemos deixar de pensar até que ponto no futuro isso não poderá afectar a nossa saúde. Depois, se realmente está provado que é mau para a saúde, pelo menos nos edifícios do Estado devia ser retirado, principalmente nas escolas onde estão crianças.
Nelson Magalhães
Sabermos que o amianto está presente num local em que estamos todos os dias várias horas e sabendo agora os riscos para a saúde a longo prazo, é lógico que nos preocupa. Tenho receio que no futuro possa ter alguns problemas de saúde provocados por isto. O outro problema é agora haver dinheiro para retirar o amianto dos edifícios.
O amianto é realmente mau para a saúde e sabemos perfeitamente que as suas partículas provocam cancro, mas isso está provado há muitos anos não é só de agora. Por esta razão, penso que devia ser substituído por outros materiais que agora existem e não representam qualquer risco para as pessoas, e o amianto devia acaba.
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O Leme 20 de Maio de 2014
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Até sempre, Padre Zé
os funcionários e familiares que ali prestavam serviço. Em 1989, foi chamado pelos seus superiores jesuítas para Lisboa, destinado a ser professor de religião e português no Colégio S. João de Brito, diretor do 1º. Ciclo (1992-1996) e assistente do Curso Noturno. Colaborou ainda na Paróquia da Charneca da Caparica e Sobreda, Vila Nova e S. José. Em 2001, passou a viver na comunidade do Colégio de S. João de Brito, continuando a colaborar no Colégio e nas Paróquias do Lumiar e da Ameixoeira, enquanto a saúde o permitiu. Em Santo André O povo costuma dizer que depois de partirem temos tendência a considerar quem parte um Santo! No caso também o poderá dizer mas, por certo o que de mais de comum se poderá comentar é que este Ser humano era de uma Alegria bondosa de quem vive na terra em profunda comunhão com Deus pois junto dele não se conseguia estar triste. Tinha sempre palavras de ânimo e um interesse genuíno com quem se cruzava, quando admoestava alguém fazia-o duma forma firme mas tão dócil que dificilmente se não era levado a novos caminhos. Tinha um condão especial para a miudagem e assim, por onde foi passando foi ganhando alcunhas carinhosas. Era o Mico para uns, o Chico
I Peregrino que vais partir… E caminhar pelas serras e encostas Pelos trilhos da Fé E de mochila às costas.
Arquivo
escuro para outros, viria a ser o Conguito para muitos mais. Todos recordam as suas aulas de religião e moral, que nada tinham de fastidiosas, chegando a organizar jogatanas à bola com os alunos e os que se lhe juntavam, passeios e idas à praia. As suas comunicações simples, eram pinceladas sempre com muita alegria e humor, mas sempre muito profundas, deixando-nos espaço para, no interior dos corações encontrar resposta à Mensagem que transmitia. O Deus de Amor de que nos falava era incomensuravelmente Alegre, e o brilhozinho de malícia que raiava os seus olhos era extremamente perspicaz, adivinhava receios, dissensões, intervinha, pois gostava que se trabalhasse em unidade. Tinha um jeito especial para teatrinhos, gostava de organizar festas e convívios, as canções eram alegremente entoadas e tinha um jeito especial para cantar e fazer cantar. As missas eram assim sempre muito alegres, vividas com o espírito de comunhão e muita alegria. No fim, permanecia sempre com quem estava, convivendo com facilidade com todos, de forma simples e próxima. Estava sempre bem-disposto, disponível para ajudar quem precisasse, fazendo companhia ou partilhando um momento menos bom. A sua grande cultura não o impedia de fazer os trabalhos mais simples, ajudando pastoralmente os que se dedicavam à Cáritas no serviço aos mais pobres, arrumando espaços, papeladas com critério. Tinha um jeito invulgar para as lides caseiras, organizava a casa com muito gosto e cuidado, os seus dotes culinários levavam-no a especializar-se em surpreender os amigos com iguarias e patuscadas com que os reunia, em jeito de festa. No fim, os tachos tinham de ficar arrumadinhos, e havia sempre espaço para a Alegria, entoavam-se canções, contavam-se histórias. Gostava muito dos seus companheiros, tinha um sentido de proteção muito grande por eles, preocupando-se e cuidando que nada lhes faltasse, com os excessos dos seus trabalhos.
II Vais partir dia 6 de Maio Para a Fátima chegar Com colegas peregrinos no coração E para Nossa Senhora abraçares III Pelo caminho vamos andando Peregrino não tem horas Levanta-se à hora que é preciso E Parte sem demoras.
Era ao mesmo tempo, um homem de grandes vistas. Assim, nas comunidades educativas com que trabalha granjeou grandes simpatias, estabelecendo relações amistosas mesmo com quem não partilhava a mesma Fé. Animava os projetos a que os mesmos se propunham, dava um cunho muito especial aos ambientes em que estava, com o seu jeito simples, afetuoso e muito alegre. Pastoralmente, também marcou um tempo valiosíssimo nos Cursos de Cristandade de que chegou a ser Reitor, levando muitos afastados de Deus a enveredar pelos caminhos da Fé, incendiando o coração de muitos com a profundidade dos seus rolhos, que se repercutiam na vivência das comunidades. As terras alentejanas, tinham visto há muito partir este Pastor, mas fica no coração de muitos que recordam a sua figura, usando uma mota, rumo a Santiago do Cacém, ou conduzindo o Areias (jipe), que recolhia e distribua a miudagem, pelos bairros, ou a quem dava boleia, andando sempre lotado, como que dançando! Conseguimos vislumbrar que, no Céu faz Festa, unido a todos os que o Senhor chamou a si, pelo que só nos resta pedirlhe que por nós interceda, sobretudo pelos que, com os olhos em lágrimas, ainda assim, querem continuar a sentir-se contagiados pela sua Alegria, dando-lhe continuidade.
IV Peregrino vê na Lua Sua Fé e Oração Suporta o Sol escaldante Seus ténis e bordão. V Rezando pelo caminho À noite sua cama é o chão É o destino de um peregrino Saco cama seu colchão. VI Faça chuva faça vento Sou peregrino sem cansaço Levo Nossa Senhora no Coração Do Povo da minha Terra um abraço. VII De Santo André eu parti E te levo no coração Caminhando quilómetros sem fim É essa a minha Missão. VIII Meu destino é ser peregrino Com paz e união Abraçar o desamparado E não nos faltar o pão. IX A todos os peregrinos eu desejo Que façam do caminho sua refleção Cheguem a Fátima todos bem. E ao chegar ao Recinto deitem no chão seu bordão. X Aqui Cova da Iria Obrigado por termos chegado O caminho ficou para trás A todos muito obrigado.
Carla Nascimento // Fátima Moita
Fernando Matias peregrino de Fátima
11.ª Peregrinação a Fátima a pé
Eram 5h30 da manhã do passado dia 6 de Maio, quando partiu um grupo de peregrinos da Paróquia de Santa Maria, de Vila Nova de Santo André, acompanhado pelo Padre Abílio, em direcção ao Santuário de Fátima. Momentos antes da partida, os peregrinos rezaram em conjunto. Assim, os peregrinos saem da sua rotina e põem-se a caminho. Dorme-se pouco,
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Peregrino pela 5ª vez Arquivo
O Padre José Belarmino Araújo nasceu em 10 de Novembro de 1942, em Parada de Gatim (Vila Verde – Braga. Entrou na Companhia de Jesus, em Soutelo, Vila Verde (Noviciado e Juniorado), e estudou em Braga (Filosofia) e em S. Cugat, Barcelona (Teologia). Fez o estágio em Moçambique (Fonte Boa), tendo sido ordenado sacerdote no Colégio das Caldas da Saúde (Santo Tirso), em 1974, regressando nesse mesmo ano a Moçambique, como Pároco e professor nas missões de Furancungo, Chabualo e Lifidzi. Regressou a Portugal quando se deu a descolonização (1975), partilhando a tristeza e saudade dos muitos portugueses, com quem se identificaria na Paróquia de Santa Maria, para onde foi destinado e onde viria a permanecer até 1989. Neste período foi ainda, professor nas Escolas Preparatórias de Santiago do Cacém e de Vila Nova de Santo André. Em 1982, foi nomeado Vigário Paroquial de Santo André e Melides, continuando como professor de Português e Religião e Moral. Em 1984, foi nomeado Pároco de Melides, assumindo, durante oito anos, a Capelania do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, criando relações de profunda amizade não só com os detidos, que assistia espiritualmente, mas também com
igreja
Meditar a Palavra de Deus uma das peregrinas. Havia também momentos fortes de oração, tempos de meditação e tempo de silêncio, também aconteciam momentos fortes de convívio (aqui também aconteceu o jogo pedagógico “Amigo Secreto” em que cada um fica responsável pelo seu “amigo” irmão na fé) e de entre-ajuda. Antecipando as refeições e as partidas de cada localidade, os peregrinos faziam uma roda para rezar e receber alguns conselhos e informações. A chegada ao Santuário é sempre um momento emocionante. Vêm-se lágrimas em muitas caras sérias e muitos abraços entre gente que antes mal se conhecia. “Bem-haja a todos que ajudaram para que esta Peregrinação tenha tido um final feliz. Graças a Deus”.
porque há que levantar bem cedo, para aproveitar as primeiras horas da manhã e assim fugir ao calor. Todos os dias era rezado o Terço e celebrada a Missa, consoante os locais onde era possível, sempre com a presença do nosso pároco, que fez todos os possíveis e impossíveis para acompanhar os peregrinos “foi muito gratificante termos estes momentos espirituais”, diz
Os Peregrinos
VI Domingo da Páscoa – 25-05-2014 At.8,5-8.14-17;Sl.65;1Pd.3,15-18; Jo.14, 15-21
Ascensão do Senhor – 01- 06 -2014 At.1,1-11; Sl.46; Ef.1,17-23; Mt. 28,1620
D e s t a v e z v a m o s c o n c e n t r a r- n o s sobretudo no Evangelho de S. João que nos fala da primeira promessa do Espírito Santo. Jesus fala com os seus discípulos e dizlhes que se eles O amam guardarão os Seus mandamentos. ELE pedirá ao Pai que envie o Seu Espírito, o Espírito de Verdade para que permaneça sempre junto deles. Aqui Jesus faz-lhes uma promessa eterna: “ Não vos deixarei órfãos”. Nós somos os herdeiros dessa promessa e apesar de todas as nossas limitações sentimos um certo conforto ao pensarmos – se é que pensamos - que ELE não nos falta nunca, mesmo que às vezes pareça estar longe… Neste Evangelho Jesus repete: “ Quem recebe os meus mandamentos e os observa, esse é que Me tem amor e por isso também meu Pai o amará”. E é assim… se nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo sentiremos bem perto a presença de Jesus.
Lemos nos Atos do Apóstolos que a partida de Jesus estava próxima depois das várias aparições feitas aos Apóstolos. Como era de esperar Jesus fez-lhes as últimas recomendações entre as quais, que falassem do Reino de Deus e que a força do Espírito Santo desceria sobre eles para que fossem suas testemunhas até aos confins da Terra. Seguidamente, continua a leitura do atos dos Apóstolos, uma nuvem desceu sobre eles e Jesus desapareceu aos seus olhos. ELE disse também: “ não vos deixarei órfãos”. Foi uma promessa com que Ele nos brindou, com que Ele nos mimou para todo o sempre. Nós sabemos que essa é uma promessa segura mas somos humanos e de vez em quando não vemos nada… Apesar de sermos assim, Jesus recomenda ainda: “ Ide por todo o Mundo e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes tudo o que vos ensinei. Estarei convosco até ao fim dos tempos”. Ou seja sempre sem nunca nos abandonar. Tenhamos isto bem presente!...
AGENDA MISSAS
Maria Fernanda Pinto
2ª F.
3ª F.
4ª F.
5ª F.
6ª F.
18h30
18h30
18h30
18h30
Sáb
Santa Maria
Vila Nova de Santo André
Aldeia
Santo André
Bairro Azul
Vila Nova de Santo André
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Da Misericórdia
Santiago do Cacém
18h30
18h30
18h30
18h30
18h30
18h30
De Sines
Sines
18h30
11h00
18h30
18h30
18h30
18h30
De Porto Covo De Melides Matriz
11h30 10h00 18h00
Porto Covo Melides Grândola
Dom
18h00
18h00
18h00
18h00
18h00
Jornal
Regional
Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita
11h30 09h30 11h00 19h00 12h00 09h30 11h00
Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca Redactores: Raul Oliveira, Ângela Nobre, Helga Nobre Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Colaboradores nesta edição: Paula Carvalho, Fernanda Pinto, Rui Rebelo, Manuela Teixeira, Pedro Paredes, Mário Primo, Susana Lage Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares
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desporto
O Leme 20 de Maio de 2014
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Edição de desporto, Joaquim Bernardo
Grandolense venceu em Almada
Vasco da Gama venceu Quinta do Conde
FUTEBOL: Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª Divisão
FUTEBOL: Campeonato Distrital de Setúbal de Juniores – 1ª divisão O Cova da Piedade sagrou-se campeão distrital e subiu ao campeonato nacional. O Vasco da Gama terminou na 5ª posição e o União de Santiago em 10º lugar, ambos continuam na 1ª divisão de juniores na próxima época. O Trafaria e o Ginásio de Corroios desceram á 2ª divisão, enquanto o Charneca da Caparica e o Brejos de Azeitão subiram à 1ª divisão de juniores. Resultados da 26ª e última jornada: Amora,0 – Almada,3; Fabril do Barreiro,4 – Sesimbra,3; Vasco da Gama,3 – Montijo,1; Pescadores,2 – União de Santiago,1; Cova da Piedade,6 – Arrentela,0 e Clube Instrução,2 – Ginásio de Corroios,4. Classificação final: 1º Cova da
O destaque vai para Grandolense que venceu em Almada por 1-0, somou a décima vitória consecutiva e reforçou o quarto lugar, ficando apenas a um ponto do Alcochetense, atual terceiro classificado. O Fabril do Barreirense que venceu em Alfarim por 2-0, continua na frente com mais nove pontos que o Amora, que venceu o União Banheirense por 1-0. Na luta pela manutenção, o Sesimbra que venceu em Cacilhas, por 1-0, garantiu praticamente a manutenção. O Arrentela com 18 pontos e o Paio Pires com 16 pontos, uma destas duas equipas vai descer de divisão, numa luta que promete ser intensa até á ultima jornada. Os Pescadores da Costa da Caparica já foram despromovidos à 2ª divisão. Resultados da 26ª jornada: Arrentela,0 – Alcochetense,5; Amora,1 – Banheirense,0; Palmelense,0 – Monte da Caparica,2; Beira Mar de Almada,0 – Sesimbra,1; Alfarim,0 –
Fabril do Barreiro,2; Almada,1 – Grandolense,2; Comércio e Industria,3 – Pescadores,0 e União de Santiago,2 – Paio Pires,1. Classificação Geral: 1º Fabril do Barreiro,65; 2º Amora,57; 3º Alcochetense,53; 4º Grandolense,52; 5º Almada,44; 6º União Banheirense e Monte da Caparica,42; 8º União de Santiago,38; 9º Alfarim,36; 10º Beira Mar de Almada,33; 11º Comércio e Industria,28; 12º Palmelense,27; 13º Sesimbra,23; 14º Arrentela,18; 15º Paio Pires,16 e 16º Pescadores,7 pontos. No dia 24 de maio, o União de Santiago joga em casa frente ao Grandolense. No dia 1 de junho, o União de Santiago joga no Barreiro, frente ao Fabril, enquanto o Grandolense recebe os Pescadores.
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FUTEBOL: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão
Estrela venceu série do complementar de Infantis FUTEBOL: Camadas jovens da A.F. Setúbal No Torneio Complementar de Juvenis, o Estrela de Santo André deslocou-se ao campo do Ginásio de Corroios e venceu 30, enquanto o Melidense perdeu no Montijo por 5-2. O Estrela ocupa o 3º lugar, com 6 pontos e o Melidense é o 6º com 3 pontos. Dia 1 de junho, o Estrela joga em casa frente ao Melidense. No Torneio Complementar de Iniciados, o Estrela perdeu em casa frente ao Montijo por 4-3, enquanto o Grandolense perdeu no Pinhalnovense por 3-0. O Estrela ocupa o 4º lugar, com 15 pontos e o Grandolense o 10º, com 6 pontos. Dia 1 de junho,
jogam: Areias – Estrela e Instrução – Grandolense.No Torneio Complementar de Infantis, na última jornada, o Estrela de Santo André venceu o Pegões por 6-0, enquanto o Grandolafoot venceu o Grandolense por 6-1. O Estrela venceu a série, com 40 pontos. O Grandolafoot terminou no 5º lugar, com 18 e o Grandolense em 6º com 15 pontos. No Torneio Complementar de Benjamins, o Vasco da Gama venceu os Amarelos por 3-1, o Grandolafoot venceu a Associação Luvas Pretas por 6-0 e o Estrela perdeu em Alcácer do Sal por 6-2. O Vasco da Gama e
o Grandolafoot repartem o primeiro lugar com 27 pontos. O Luvas Pretas é 3º com 24, enquanto o Estrela ocupa o 6º lugar, com 9 pontos.Dia 24 de maio, jogam: Vasco da Gama – Luvas Pretas e Amarelos – Estrela de Santo André.
Charneca da Caparica, Vasco da Gama de Sines e Quinta do Conde lutam agora pelo segundo lugar, que também dá acesso à subida de divisão. Resultados da 8ª jornada: Vasco da Gama de Sines,1 – Quinta do Conde,0; Estrelas do Faralhão,0 – Charneca da Caparica,0 e Moitense,0 – Montijo,1. Classificação Geral: 1º Montijo,35; 2º Charneca da Caparica,27; 3º Vasco da Gama de Sines,24; 4º Quinta do Conde,24; 5º Moitense,15 e Faralhão,15 pontos. No dia 24 de maio, na última jornada, o Vasco da Gama joga em Sines frente ao Montijo.
FUTEBOL: Campeonato Distrital de Beja da 1ª divisão O Mineiro Aljustrelense garantiu o título distrital e na próxima época vai disputar o Campeonato Nacional de Seniores, um regresso da equipa mineira às provas nacionais de onde desceu na última temporada. Bairro da Conceição e Aldenovense foram despromovidos à 2ª divisão distrital na
próxima época. Resultados da 26ª e última jornada: São Marcos,2 – Milfontes,2; Sporting de Cuba,0 – Serpa,0; Piense,3 – Odemirense,2; Vidigueira,2 – Aljustrelense,4; Cabeça Gorda,3 – Aldenovense,0; Bairro da Conceição,1 – Guadiana,2 e Rosairense,2 – Castrense,2.
FUTEBOL: Campeonato Distrital de Beja da 2ª divisão
Santiago do Cacém. Inscrições abertas até ao dia 2 de junho, pelo telefone 269 827 334.O primeiro classificado recebe um prémio monetário de 1000 euros e o segundo de 500 euros. Há troféus para as restantes equipas.A partir do dia 11 de junho, o JAC realiza um torneio de futsal nos escalões de sub-14, seniores e veteranos, para o qual estão abertas inscrições até ao dia 8 de junho, pelo telefone 269 827 334.
O Juventude Atlético Clube de Santiago do Cacém tem abertas inscrições para uma Maratona e um Torneio de Futsal. A 7ª Maratona de Futsal vai decorrer nos dias 7 e 8 de junho, no Pavilhão do JAC em
Classificação final: 1º Aljustrelense,72; 2º Vidigueira,57; 3º Odemirense,56; 4º Castrense,52; 5º Milfontes,48; 6º Serpa,42; 7º Piense,39; 8º Cabeça Gorda,38; 9º Sporting de Cuba,29; 10º Rosairense,29; 11º Guadiana,26; 12º São Marcos,17; 13º Bairro da Conceição,10 e 14º Aldenovense,7 pontos.
Sabóia e São Teotónio subiram de divisão
JAC organiza Torneio e Maratona de Futsal. Arquivo
Sesimbra,27; 10º União de Santiago,26; 11º Montijo,24; 12º Alcochetense,24; 13º Ginásio de Corroios,15; 16º Trafaria (desistiu).
Mineiro Aljustrelense sagrou-se campeão
Vasco da Gama venceu Quinta do Conde
O Montijo venceu na Moita por 1-0 e sagrou-se campeão distrital, garantido assim o regresso á 1ª divisão distrital de Setúbal, da qual desceu na última temporada.
Piedade,57; 2º Amora,45; 3º Almada,43; 4º Arrentela,41; 5º Vasco da Gama de Sines,37; 6º Pescadores,33; 7º Clube Instrução,31; 8º Fabril do Barreiro,31; 9º
O Saboia que se sagrou Campeão Distrital da 2ª divisão e o Renascente de São Teotónio que terminou no 2º lugar, subiram á 1ª divisão na próxima temporada.
Resultados da 6ª jornada: Despertar de Beja,1 – São Teotónio,2 e Amarelejense,1 – Sabóia,1. Classificação final: 1º Sabóia,12; 2º São Teotónio,8; 3º Despertar de Beja,8 e 4º
Amarelejense,3 pontos. O concelho de Odemira vai ter na próxima época, quatro equipas na 1ª divisão, ao Odemirense e Milfontes junta-se o Saboia e o Renascente de São Teotónio. Hélder Guerreiro, vereador do Município de Odemira, afirmou ao que “é a primeira vez que vamos ter quatro equipas na 1ª divisão, o que é muito positivo para o concelho. Estes resultados são fruto do bom trabalho que os clubes fazem na formação e da dedicação dos seus dirigentes. O futebol de formação é uma modalidade estratégica no concelho de Odemira e para que o seu desenvolvimento seja uma realidade, os clubes tem contado e vão continuara a contar com um grande apoio da autarquia. Apoio que passa pela cedência de transportes, apoio financeiro e ainda a construção de infraestruturas. Recentemente foi concluída a colocação de um relvado sintético no campo do São Teotónio e brevemente vão começar as obras em Sabóia para a colocação de um relvado sintético.””
Colaboração no futebol de Rui Rebelo
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A Junta de Freguesia felicita o Jornal “O Leme” pelo seu 30.º aniversário.
patrocina o DESPORTO na comunidade local
O Leme 20 de Maio de 2014
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desporto
Edição de desporto, Joaquim Bernardo
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Carlos Simões conquista o Titulo de Vice-campeão Ibérico
Estrela de Santo André em bom plano no Acromix Cup 2014
Dupla do Estrela no 16º lugar
ORIENTAÇÃO: Campeonato Ibérico de Orientação em BTT Masculino
GINÁSTICA: Acromix Cup 2014
GINÁSTICA: Nacional de Ginástica Acrobática
onde Carlos Simões esteve novamente em evidência ao conquistar o título de Vicecampeão Ibérico 2014.
H.C. Vasco da Gama na frente
H.C. Santiago na terceira posição
HÓQUEI – Poule de subida à 2ª Divisão Nacional
HÓQUEI: Taça da Associação de Patinagem de Lisboa
Ao vencer no terreno do Pessegueiro do Vouga por 4-3, o Hóquei Clube Vasco da Gama assumiu o primeiro lugar na poule de acesso à 2ª divisão nacional de hóquei em patins. Classificação Geral: 1º H.C. Vasco da Gama,6; 2º Pessegueiro do Vouga,3 e 3º Ancorense,0 pontos. Próximos jogos: Dia
25 de maio, Ancorense – H.C. Vasco da Gama e dia 1 de junho, HC Vasco da Gama – Pessegueiro do Vouga.
Após a realização da 4ª jornada, o H.C. Santiago ao empatar em Estremoz, ocupa a terceira posição. Na 4ª jornada, na série D, o Sesimbra venceu o Naval Setubalense por 5-4, enquanto o Hóquei de Santiago empatou em Estremoz, a quatro golos. O Boliqueime comanda com 9 pontos. Na segunda posição está o Sesimbra com 6,
Mais de mil participantes em seis modalidades junto ao mar CMO
causa social que este ano será apoiar projetos desenvolvidos no concelho por associações / instituições sociais”. Na vertente competitiva, as provas de atletismo, patinagem e run & bike terão percursos de 21 Km. Na vertente lazer, haverá três percursos: Percurso Pedestre Brisas do Atlântico (saída e chegada na Praia do Almograve, com 7 km em piso misto), Percurso Pedestre Brisas do Atlântico (junto à praia do Almograve, 4 km entre praia e o porto pesca Lapa de Pombas), Brisas do Atlântico (45 km para BTT e 35 km para cicloturismo, entre Almograve e Zambujeira do Mar, São Teotónio e Cavaleiro).
btt, pedestrianismo, patinagem, run & bike e atletismo (individual, estafetas e desporto adaptado). Numa iniciativa do Município de Odemira, o evento tem por objetivo segundo a autarquia “contribuir para um melhor desporto para todos, com uma
Pub
Café de: Adilia Salvador
Bairro do Liceu Bloco 31 R/C Esq. 7500-160 Vila Nova de Santo André
Refeições Petiscos TAKE AWAY 269 758 376
Produtos Naturais Dietética de: Cátia Coutinho
m. 965 212 336 m. 910 587 842 ervanariakatty@gmail.com Bairro da Atalaia Sul, Rua das Dunas, Bl 9B, Lj4 7500-110 V. N. Santo André (antigas instalações da caixa geral de depositos)
terceiro é o H.C. Santiago com 4 pontos. O Estremoz ocupa a quarta posição, com 1 ponto e em quinto lugar está o Naval Setubalense, com zero pontos. Próximos jogos: Dia 24 de maio, HC Santiago – Boliqueime e dia 25 de maio, Naval Setubalense – H.C. Santiago. Pub
ODEMIRA: Brisas do Atlântico entre Almograve e Zambujeira do Mar
O concelho de Odemira vai receber, no dia 10 de junho, as “Brisas do Atlântico”, um evento desportivo multidisciplinar, entre Almograve e Zambujeira do Mar, que mobiliza anualmente mais de mil participantes, para competição e lazer nas modalidades de cicloturismo,
A ginástica do Estrela de Santo André participou pela primeira vez num campeonato nacional. O feito foi conseguido pela dupla Margarida F r a g o s o e M a rg a r i d a L u í s , q u e participaram no dia 10 de maio, no Campeonato Nacional de Ginástica Acrobática que decorreu no Centro de Alto Rendimento de Anadia (Sangalhos). Se a participação já era considerada uma vitória, as jovens ginastas apresentaram-se em bom nível, conseguindo o 16º lugar, com a pontuação de 24.850. A comitiva contou ainda com a presença da treinadora Joana Sousa e da diretora Sandra Alves.
Suplementos Alimentares Medicinas Alternativas e Complementares Tratamentos de Estética Venda de Produtos de Estética e Cabeleireiro
Odemira: Caminhada das Bicas Arquivo
Carlos Simões do COALA conquistou o título de vice-campeão Ibérico no 7º Ori BTT Rota da Bairrada e 10º Campeonato Ibérico de Orientação em BTT Masculino. Prova pontuável para o ranking da Federação Portuguesa de Orientação e da Federação Espanhola de Orientação, prova que decorreu na Mealhada. No primeiro dia, a prova de Distância Longa teve lugar na freguesia de Barcouço, em terrenos de floresta, centrando-se as maiores dificuldades na enorme rede de caminhos e no seu estado pesado, num traçado de percursos exigentes, tendo o atleta do COALA conquistado o 3º Lugar. A derradeira etapa desenrolou-se na freguesia de Casal Comba, numa Distância Média ainda mais marcada pelo estado do terreno e pela chuva persistente que se fez sentir ao longo de toda a prova,
As ginastas do Estrela de Santo André estiveram em destaque no Acromix Cup 2014, prova que decorreu no dia 4 de maio, no Catujal. O Estrela participou com um trio e três pares, conquistando o par Margarida Fragoso e Margarida Luís o 1º lugar no escalão Open 1 e Carina Martins e Beatriz Salas o terceiro lugar do mesmo escalão, a dupla Raquel Calado e Margarida Soares classificaram-se em quinto lugar ficando o trio formado por Inês Vaz, Daniela Rodrigues e Beatriz Cunha em 13º lugar. A Acromix Cup 2014 foi organizada pelo Acromix Camarate Clube com o apoio da Associação de Ginástica de lisboa.
Para celebrar o “Mês do Coração”, a CSIF de Boavista dos Pinheiros, São Salvador, Santa Maria e São Luís, convida a uma caminhada entre o Jardim da Fonte Férrea, em Odemira, até ao Parque das Águas, na Boavista dos Pinheiros, no dia 31 de Maio. Chegados ao destino, há um almoço convívio à espera dos participantes, música e ainda o sorteio de um cabaz. As inscrições podem ser feitas até 31 de Maio, mas Juntas de Freguesia envolvidas.
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última
O Leme 20 de Maio de 2014
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Olho Clínico
24 Bandeiras Azuis hasteadas no Litoral Alentejano
envie para jornal@o-leme.com
Estes depósitos de gás estão ao abandono há anos!! Instalados em Vila Nova de Santo André, nas traseiras do Centro de Saúde e também junto ao Bairro do Pinhal. Chama-se a atenção a quem de direito!
Santo André na luta contra a obesidade
Arquivo
Caminhada, dança, ginástica, conversas, jogos, brincadeiras e feira prometem um sábado agitado no Parque Central
A Bandeira Azul é atribuída anualmente pela Associação Bandeira Azul da Europa às praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental No passado mês de Abril o Litoral Alentejano conquistou 24 bandeiras azuis. Grândola é de novo este ano, o concelho do Alentejo com mais Bandeiras Azuis, num total de nove praias e uma marina. As praias de Melides, Comporta, Aberta Nova, Carvalhal, Pego, Atlântica, Tróia-Bico das Lulas, Tróia-Galé e TróiaMar mantêm a Bandeira Azul, que continua também hasteada na Marina de Tróia. O concelho de Santiago do Cacém conquistou duas Bandeiras Azuis nas praias de Fonte do Cortiço e Costa de Santo André. As praias das Franquia, Farol (ambas em Vila Nova de Milfontes), Furnas, Almograve (ambas na freguesia de Longueira/Almograve), Carvalhal e Zambujeira do Mar (freguesia de S.Teotónio) vão hastear de novo a Bandeira Azul. O concelho de Sines conquistou Bandeiras Azuis em seis praias e uma
Ângela Nobre
A Associação Bandeira Azul da Europa atribui anulamente o galardão a praias e portos de recreio que respondam aos requisitos
???
marina. Praia Grande de Porto Covo, Praia da Ilha do Pessegueiro, Praia de Vale Figueiros - Vieirinha, Praia de Morgavel e Praia de São Torpes, candidatadas pela Câmara Municipal de Sines, e Praia Vasco da Gama, candidatada pela Administração do Porto de Sines (APS), ostentam o
galardão europeu de qualidade balnear. O Porto de Recreio de Sines, da responsabilidade da APS, foi também galardoado com uma Bandeira Azul, na categoria “portos de recreio e marinas”.
APORVELA quer envolver jovens nos projectos do mar Helga Nobre
A Associação Portuguesa de Treino de Vela abriu uma sub-delegação em Sines, a cidade recebe em 2017 a Regata Grandes Veleiros
O próximo sábado, dia 24, vai ser recheado de actividades do Parque Central, em Vila Nova de Santo André, propostas pela Adexo – a Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal – na data em que se celebra o Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade. Uma caminhada pela cidade, rastreios, um parque de insufláveis e de jogos tradicionais, demonstrações e aulas de Fit Move, Aikido, Pilates, Taiji Bailong Ball, Jiu Jitsu, SH'BAM, Ginástica Acrobática e Localizada, Hip Hop, Zumba, Fit Life, GAP e Body Balance são algumas das actividades que prometem meter todos a mexer. Em paralelo, decorre a 6.ª edição da Feira Intervir com Saberes e Sabores, bem como “conversas” abertas no espaço do café O2 em vários horários, com Carlos Oliveira, presidente da Adexo, e Clarisse Santos, membro da direcção, com médicos e especialistas. O Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade conseguiu unir várias Pub
entidades em torno de uma causa comum, envolvendo associações desportivas locais, a autarquia e os serviços de saúde públicos, sob o mote “Com o Rei na Barriga, Quem Manda és Tu”. O dia começa com uma caminhada, logo pelas 09h00, mas a abertura oficial do evento decorre pelas 10h00, com a participação dos representantes da Adexo, da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com
A APORVELA inaugurou, em Sines, a primeira sub-delegação da Associação Portuguesa de Treino de Vela, situada no edifício do Porto de Recreio da cidade alentejana. A cerimónia realizou-se no passado dia 15 de Maio. A associação, que tem como desígnio levar os jovens para o mar, pretende garantir que Sines responde nas melhores condições ao desafio lançado pela associação e colocar a região na rota dos Grandes Veleiros. Segundo o presidente da APORVELA, João Lúcio da Costa Lopes, até 2017, data da realização da regata, a associação quer promover Sines “como porto internacional de recreio” e envolver os jovens nos projectos de mar. “Queremos também que todos os jovens sejam envolvidos nos projectos de mar que pretendemos desenvolver não só
com a nossa caravela como tentando fazer com que embarquem nos maiores veleiros do mundo. É toda uma dinâmica que pretendemos desenvolver tendo como desígnio, o mar”, acrescentou. O convite estende-se a todos os jovens da região do Alentejo e Algarve que, além de participarem em várias das iniciativas programadas pela delegação de Sines da APORVELA, terão a oportunidade de, nos dias 13 e 14 de Julho, embarcar no navio Creoula, que fará escala em Sines, seguindo depois para Lisboa. De acordo com Carlos Oliveira, da delegação de Sines, a APORVELA pretende envolver as escolas públicas, escolas de surf, clube náutico e outras entidades para “tentar levar os miúdos ao mar com embarcações mais pequenas”, tendo como objectivo “o embarque de jovens em grandes veleiros ou na nossa
caravela”. Para o vice-presidente da Câmara de Sines, Fernando Ramos, a parceria entre a autarquia e a a associação vai transmitir à população do concelho de Sines que “o mar é algo muito importante” e “a essência desta terra”. “Queremos demonstrar que estamos firmes no caminho a percorrer para desenvolver tudo o que tenha a ver com actividades ligadas ao mar”, acrescentou. De acordo com José Pedro Soares, administrador da APS, a presença da APORVELA em Sines vai “ajudar a dinamizar a náutica de recreio dentro da infraestrutura portuária”. Helga Nobre // helga.nobre@o-leme.com