O Leme 625

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Jornal

Regional

Nº 625 - 5 de Junho de 2014 Preço 0,50€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

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Guerrilha interna nos Bombeiros de Sines Os Bombeiros de Sines vivem tempos conturbados com acusações mútuas entre elementos da direcção e do comando. Os sócios pediram uma Assembleia Extraordinária.

A26/IP8: EP prevê retoma das obras em Julho

“Criar emprego, é o nosso grande empenho”Entrevista

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

Aumenta violência entre jovens na região A violência entre jovens foi tema de discussão nas VI Jornadas da CPCJ de Sines que debateu estratégias a adoptar pelas instituições. pag.

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Hóquei Clube Vasco da Gama garantiu a subida à 2ª Divisão

Salários em atraso na Metalsines e Compelmada

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O VERÃO CHAMA POR TI!


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Editorial Que Europa queremos?

A26/IP8: EP prevê retoma das obras em Julho O novo acordo com as subconcessionárias inclui ainda a reintegração de algumas estradas na alçada da EP A Estradas de Portugal (EP) anunciou que as obras em alguns dos troços em que começou a intervenção no âmbito da construção da A26, entre Sines e Beja, interrompidas há três anos, serão retomadas em Julho, incluindo a ER261-5, entre Sines e Santo André, e o IP8, entre Sines e Relvas Verdes.

Mário Afonso

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Ângela Nobre

Ainda passaram pouco mais de 8 dias desde que foram executados os escrutínios eleitorais no nosso país e a grande preocupação dos nossos governantes é saber quem é mais forte ou quem lidera tudo isto. E o mais interessante de tudo isto é que todos ganharam. Ninguém perdeu! Quem olha com justiça e honestidade para estes resultados eleitorais depara com uma realidade que todos os políticos querem calar. E essa realidade é dramática. Os portugueses não querem saber das politicas da União Europeia. Isso foi plenamente demonstrado no resultado eleitoral. Pois só votaram pouco mais de 3 milhões de portugueses, quando os inscritos são pouco mais de 9 milhões. Mas que pensar de tudo isto? Porque não votam os portugueses nas eleições para o Parlamento Europeu? Estas perguntas é que teriam de invadir as reflexões nos dias a seguir ao acto eleitoral e não: - Porque é que tivemos tão poucos votos? Ou - Nós ganhámos. Ou ainda: - Nós tivemos mais deputados do que vós. Procura-se encontrar os derrotados e os vitoriosos. Tenta-se fazer ligações com a maneira como o governo está a governar. Procura-se pedir “cabeças” pelos maus resultados. Mas afinal quem está a perder com tudo isto somos nós, os portugueses. Os nossos políticos ao longo da campanha eleitoral procuraram atacar as políticas do governo e as más ou boas políticas económicas. Quando o que era importante neste momento e neste acto eleitoral era mostrar o que é a Europa unida e quais a vantagens e desvantagens. Era necessário que os nossos políticos se interessassem mais com a questão das política e políticos extremistas que estão a invadir a Europa. Seria importante que olhassemos para dentro do país, e uma vez que partilhamos políticas da União Europeia, olhassemos também para os problemas que tocam a todos, pois de lá vêm as consequências positivas ou negativas para nós. Quem sabe um dia queremos realmente viver esta união e não conseguiremos. Os extremismos sempre fizeram mal. Isso está comprovado. A Europa sabe muito bem as consequências dos extremismos e totalitarismos. Porque será que estes partidos estão a ganhar força na Europa? Será que as pessoas já se esqueceram o que se passou na primeira e segunda guerra mundial? Um louco com poder pode destruir muitas vidas. Esta abstenção que existiu nestas eleições não é válida para ninguém. Eu pergunto: será que os nossos políticos têm medo de olhar para o problema da abstenção? E porque têm medo? Quem sabe um dia nós tenhamos respostas. Nestas eleições já se começou a denotar um pequeno mau estar em relação a este assunto. Mas todos permanecem calados. Numa contagem nacional a abstenção foi o grande partido vitorioso. Sim, porque é um partido sempre presente nestes actos eleitorais, e que cada vez se torna mais forte. Deixo estas preocupações depois deste acto eleitoral. Espero que o caro leitor fique atento e possa colaborar para destruir este partido que não serve a ninguém e que é a abstenção.

que não serão concluídas”. Este novo acordo de concessão do Baixo Alentejo, que será ainda submetido a apreciação das entidades financiadoras, do Governo e do Tribunal de Contas, implica uma redução de custos de cerca de 944 milhões de euros, com impacto já em 2014, em que se prevê menos 50 milhões de euros em pagamentos. “Luta da população com aparentes resultados imediatos” Satisfeito com o anúncio de retoma das obras, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, considera que o protesto da população, promovido pela autarquia dias antes,

pesou na decisão da EP. “A marcha automóvel de protesto do dia 17 de Maio em Vila Nova de Santo André, que exigia ao Governo uma rápida solução para as obras inacabadas na A26/IP8 e ER261-5, parece ter tido resultados imediatos junto da EP”, pode ler-se numa nota de imprensa. Apesar deste desfecho, Álvaro Beijinha mostra-se desiludido com a notícia de que, de “Relvas Verdes para norte, as obras continuam suspensas”, defendendo que, “do ponto de vista dos interesses da região, esta obra seria fundamental, com a ligação a Beja e ao seu aeroporto, bem como ao Alqueva”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Santiago e Sines criticam Governo pelo atraso na ferrovia Os edis de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e de Sines, Nuno Mascarenhas, defendem a construção da ferrovia para transporte de mercadorias entre Sines e Elvas como um investimento “fundamental para o desenvolvimento da região” e apela à tomada de “uma decisão política” que dê luz verde para o arranque das obras. Os dois autarcas, que reuniram com o presidente da REFER, Rui Lopes Loureiro, a 19 de Maio, ficaram “apreensivos” com a informação de que o investimento, adiantaram em nota enviada à imprensa, “nunca acontecerá antes de 2020”. “Não podemos ter o discurso – ouvimo-lo muitas vezes – a dizer que o Porto de Sines é

fundamental para o desenvolvimento do país, que é o maior porto nacional e que é muito importante em termos e exportação, e depois não investir”, argumenta Álvaro Beijinha. Os presidentes dos dois municípios vizinhos terão transmitido a Rui Lopes Loureiro o quanto “esta nova linha é fundamental para o desenvolvimento da região e do Porto de Sines em particular”. “Alertámos que há compromissos por parte do Estado Português para com a empresa que gere o terminal de contentores”, acrescenta o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, sublinhando que esse “acordo” previa a “conclusão desta linha ferroviária em 2008”. “Estamos em 2014 e não se vislumbra

Arquivo

Abílio Raposo

A Comissão de Negociação das Parcerias Público-Privadas rodoviárias chegou a acordo com as concessionárias relativamente às alterações contratuais da subconcessão do Baixo Alentejo, anunciou em comunicado a empresa pública. Com este acordo, estarão asseguradas a conclusão das intervenções previstas para a A26/IP8 entre Sines e Relvas Verdes, para a ER261-5, entre Sines e Santo André, a construção da A26 entre o IC1 e Santa Margarida do Sado, no concelho de Grândola, concluindo a ponte sobre o Rio Sado, com a subsequente integração na jurisdição da EP, além de outras intervenções em estradas do interior. No caso do IC33, entre Roncão e Grândola Norte, e do IC1, entre Marateca e Grândola, serão também reintegrados na jurisdição da EP, que “equacionará uma intervenção de requalificação neste último através do seu Plano de Proximidade”. É ainda assegurado que serão tomadas as “medidas necessárias à salvaguarda da segurança de pessoas e bens e à minimização dos impactos ambientais na área afectada pelas obras

quaisquer indicadores que indiciem o início da obra, ou pelo menos a vontade política para o seu início”, observa ainda. As Câmaras Municipais de Santiago do Cacém e Sines fazem um apelo à tutela, no sentido de acelerar todo o processo. “Aquilo que nós gostaríamos era que o Governo tomasse uma decisão política no sentido de dar indicações à REFER para que a obra se iniciasse”. AN

Inquérito de rua Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade assinalado em Santo André ficou marcado por muitas actividades desportivas. Fomos saber qual é importância da prática desportiva para as pessoas. Maria Elisabete Quaresma

Bruno Figueira

Não faço exercício apenas por uma questão de saúde física mas porque me traz um grande bem-estar mental. Tenho preocupação com o meu peso, porque ter o peso adequado é fundamental para manter a saúde e não desenvolver doenças. Por isso faço, e até poder vou sempre fazer exercício físico.

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Creusa Varanga Faço exercício para ter mais saúde, para me sentir melhor, para ficar mais elegante e para não ter dores nas costas. Geralmente corro e faço ginástica. Não é só ao nível físico que me sinto melhor, também a nível psíquico noto diferenças. É óptimo!

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Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade assinalado em Santo André com actividades desportivas ADEXO defende unidade de tratamento de obesos no Hospital do Litoral Alentejano CMSC

A ADEXO, Associação de Doentes Obesos e Ex-obesos de Portugal, lançou o desafio de criar no Hospital do Litoral Alentejano uma unidade que acompanhe e trate os doentes obesos da região. A ideia foi defendida durante o Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade, assinalado dia 24 de Maio em Vila Nova de Santo André. O dia foi marcado por enumeras actividades desportivas e sessões de esclarecimento sobre bons hábitos alimentares.

Gisela Benjamim

acreditados, “mas a crise financeira e os problemas existentes nos hospitais têm impedido que este caminho se percorra com maior celeridade, estando os

A obesidade foi reconhecida oficialmente no nosso país como uma doença crónica, em 25 de Março de 2004, e nesse sentido, a ADEXO solicitou a homologação do penúltimo sábado de Maio de cada ano como Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade, dada a gravidade e extensão do problema no nosso país. Este dia foi homologado em quatro de Maio de 2005. tratamentos parados em várias unidades”, salienta Carlos Oliveira.

Prata da casa

A guitarra que (en)canta Não canta, mas até parece que sim. A guitarra portuguesa deixa de ser um instrumento de acompanhamento nas mãos de António Chainho, para ganhar voz própria. Não é por acaso que é conhecido como “o mestre da guitarra portuguesa”.

Ângela Nobre A música já o levou a percorrer quase todo o mundo, mas é em São Francisco da Serra (Santiago do Cacém), a terra onde nasceu e onde começou a tocar as primeiras “guitarradas”, que ainda se inspira para compor. Da Austrália à China, passando pelo Sri Lanka, Egipto, Marrocos, Alemanha, França, Suécia, EUA, Holanda, Inglaterra, Coreia do Norte e do Sul, Argélia, Tunísia, Israel e Tailândia, António Chainho tem levado os sons da guitarra portuguesa a lugares onde nunca tinha sido ouvida. Neto de um moleiro, aprendeu a trabalhar com o moinho de vento do avô, a limpar o trigo para fazer farinha, tal como o pai e os tios tinham aprendido. Mas era no café do

Portugal está actualmente a gastar por ano 670 milhões de euros em tratamento de doenças associadas à obesidade, cardiologicas, articulares respiratórias,

pai que gostava mais de ajudar, ao mesmo tempo que punha em prática a sua paixão: a música. “Nasci a vender copos de vinho”, recorda, lembrando que na adolescência já se “juntavam os amigos, uns de Santiago, outros de Grândola, para tocar guitarra e cantar à desgarrada até às 3 ou 4 horas da madrugada”. “Ajudavamos o negócio do meu pai e divertiamo-nos”, acrescenta, recuando no tempo para contar que a relação com a guitarra portuguesa começou bem cedo, influenciado pelo pai, que tocava, e pela mãe, que cantava fados da Amália enquanto costurava. Sem estudos de música, a aprendizagem surgiu naturalmente para quem tinha “bom ouvido”. “Andava a jogar à bola, de repente vinha-me uma música que eu tinha ouvido na rádio,corria para casa e estava ali horas agarrado à guitarra e foi assim que fui aprendendo”, conta. A guitarra é uma companheira de vida, que tem tentado promover, tendo sido o grande impulsionador do ensino, com o início da Ecola de Guitarra Portuguesa em

diabetes. “Nestes 11 anos de reconhecimento da obesidade como doença, apenas

a ministra Ana Jorge entendeu que só se reduzem custos investindo no tratamento. O ministro Paulo Macedo orçamentou valor zero para o Programa de Tratamento Cirúrgico para a Obesidade e ao integrar a cirurgia no contrato programa dos hospitais limitou a sua realização.” O presidente da direcção da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Alberto Robalo, tomou nota das preocupações e do desafio lançado pela ADEXO, “que farei chegar ao ministro da Saúde, assim como junto da responsável do HLA para que seja criada uma equipa

jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Ângela Nobre

Segundo Carlos Oliveira da ADEXO o Hospital do Litoral Alentejano (HLA) “é detentor das melhores torres de cirurgia bariátrica do país, por isso não faz sentido que os doentes da região tenham de ir para a equipa do Dr. Manuel Carvalho em Évora. É muito longe e traz custos enormes aos doentes que deixam de fazer os tratamentos. A associação compromete-se a dar todo o apoio que for possível à criação da unidade no HLA, trazendo profissionais de saúde do ramo para dar formação às equipas, e criar um grupo de suporte à semelhança do que já temos noutros hospitais.” A obesidade é reconhecida como uma doença crónica, todos falam dela, dos malefícios e custos associados. Em relação ao tratamento, existem 19 hospitais públicos e 24 privados que estão

que possa responder à necessidade.” O responsável avançou que os números da obesidade no Alentejo não são diferentes do resto do país, sublinhando que na região tem sido dado um “grande enfoque à grávida e aos primeiros anos de vida da criança, porque consideramos que alguns dos hábitos alimentares têm que ver com a formação.” Em relação ao tratamento a nível cirúrgico a equipa de saúde do Alentejo “é limitada na sua capacidade de acção, terá operado até este momento cerca de 300 doentes, com uma média de espera que andará há volta de um ano. Neste momento temos cerca de 170 utentes para serem operados sendo que 60% já ultrapassou o tempo máximo de espera.” Álvaro Beijinha, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém sublinhou a aposta feita pela autarquia nas refeições escolares. “Há alguns anos contratamos uma nutricionista com o objectivo fundamental de trabalhar junto dos refeitórios e assim intervir nos hábitos alimentares das crianças.” O autarca defendeu a prevenção da obesidade considerando as infra-estruturas municipais para a prática desportiva como um elemento de combate à doença.

Lisboa e depois em Santiago do Cacém e em Grândola. Todo o sucesso tem um preço. A dedicação à música, reconhece, roubou muitas vezes a atenção aos três filhos. “Trabalhei muito e não lhes dei a atenção

que mereciam. Quando chegava, brincava com eles, era outra criança! Mas pensava sempre no futuro e como eu não tive hipótese nenhuma de estudar, quis dar aos meus filhos o que eu não tive”, desabafa. Quase a celebrar as 'bodas de ouro', em

2015, António Chainho e a sua guitarra portuguesa continuam companheiros inseparáveis de uma vida dedicada à música, estando previsto um novo disco ainda este ano. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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Aumenta violência entre jovens na região Arquivo

A violência entre jovens foi tema de discussão nas VI Jornadas da CPCJ de Sines que debateu estratégias a adoptar pelas instituições.

Agredir o(a) namorado(a), fazer troça do modo como se veste ou humilhar verbalmente um colega de escola, são situações consideradas normais pela maioria dos jovens. A violência entre os mais novos “tem vindo a aumentar” e o tipo de agressividade utilizada “é muito elaborada”, revela Maria Adélia Varela, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Sines.

Helga Nobre A CPCJ organizou, no passado dia 28 de junho, as VI Jornadas e debruçou-se sobre o tema da violência entre os jovens, procurando identificar as diferentes formas de agressividade, estratégias a adoptar e auxiliar os pais a lidar com esta problemática. “Em 2008 havia muita sinalização, por parte da escola, relativamente ao absentismo escolar mas as sinalizações por comportamentos desassertivos têm vindo a aumentar. As escolas têm muita dificuldade em gerir”

este fenómeno. “A agressividade e o tipo de agressividade usada pelos jovens já tem contornos especiais e diferentes, que não passa só pelo normal crescimento das crianças”, alertou a responsável que recusa qualquer tipo de alarmismo. Além das escolas, principal veículo de sinalização junto das comissões, outro fenómeno tem vindo a revelar-se. “Vai havendo cada vez mais sinalizações por parte de anónimos e de familiares próximos que pedem ajuda na intervenção. Por vezes o jovem tem um comportamento desassertivo na sociedade, sendo que em casa tem uma representação diferente, mas casos há em que vai havendo mais agressividade dentro do seio familiar e os pais têm muita dificuldade em contornar isto”, sublinhou. Nos tempos actuais, quanto mais atrevida for a agressão mais bem visto somos pelos nossos pares e isso “é alarmante”, refere Maria Adélia Valente. “Quanto maior for a nossa irreverência mais bem aceites somos pelos nossos pares, tornamo-nos no ídolo e naquela

pessoa que se venera. Nesse ponto, as coisas estão muito feias porque não é uma questão de valores. Muitas vezes estes jovens têm um acompanhamento assertivo e não é preciso chamá-los a atenção, mas depois noutros contextos as coisas descambam”. Em 2013, o Governo implementou em todo o país o programa “Namorar com Fair-Play” com o objectivo de alterar mentalidades de toda uma geração e acabar com a violência doméstica. “É um programa que “se justifica nesta zona”, sublinha a responsável. “Muitas das vezes, a rapariga também é agressora não encaram como uma agressão (cena de ciúmes, estalada, partir o telemóvel) e isso é alarmante. Estes jovens atrevem-se cada vez mais e até são capazes de sorrir quando são confrontados com a violência no namoro”, lamenta a responsável que reconhece que a crise pode estar associada a estes comportamentos “mas não justifica tudo”, concluiu. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Galp Energia: Ruptura de colector de água não pôs em causa segurança

Ângela Nobre Segundo um comunicado divulgado pela Galp Energia, terá ocorrido uma ruptura, pelas 09h27, num colector de vapor de água de 24 bar (unidade de medida de pressão de ar e fluídos), que alimenta a Fábrica 1 e a Fábrica 2 da Refinaria de Sines. O ruído foi audível no exterior da refinaria e alertou a população de Sines, mas não terão ocorrido “quaisquer danos

humanos ou ambientais”, nem as condições de segurança foram postas em causa”, assegura ainda a empresa. As duas fábricas da Galp Energia instaladas no complexo industrial de Sines iniciaram uma paragem para permitir a reparação do referido colector de vapor, mas a Fábrica 3 (complexo de hydrocrac-

king de gasóleo) continua em laboração. A causa deste incidente estará ainda a ser apurada, estando em elaboração um plano que permita a retoma da operação normal das duas unidades fabris, no mais curto espaço de tempo possível. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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A Obesidade, factor de risco para a Saúde Pública

A Obesidade é considerada actualmente, pelos principais organismos ligados ao assunto, como um factor de risco para a Saúde Pública. A sua elevada prevalência, as doenças associadas, a dificuldade de tratamento, os custos elevados e, por vezes, a falta de informação, mesmo da classe médica fazem com que seja um “tema quente” que merece uma explicação correcta e um tratamento clínico adequado. O Dr. Steven Lamm afirmou que “Antes de ser uma falta de carácter a obesidade é uma doença biológica” . A necessidade de considerar o obeso como um doente crónico, prestar-lhe uma informação correcta sobre esta doença e en camin h á- lo p ar a o s cen tr o s d e referência onde possa ser analisado e ajudado efectivamente no tratamento do seu problema, é uma acção que, tendo em conta o número de doenças que lhe estão associadas, deve ser considerada prioritária pela classe Médica em geral. É, em nossa opinião, absolutamente necessário acabar com os tratamentos superficiais e com as dietas ou tratamentos sazonais dos processos de excesso de

peso, que normalmente levam ao fim de alguns anos, a estados de obesidade de difícil regressão. A ADEXO considera o Super Obeso um doente prioritário Não considerar um obeso mórbido indicado para cirurgia, como um doente em risco de vida, com prioridade de intervenção é o mesmo que admitir o seu tratamento de urgência numa outra especialidade, no mesmo bloco hospitalar que o recusou, ocupando possivelmente mais tempo e com custos elevados para o contribuinte, podendo os responsáveis por estas situações virem a ser considerados maus gestores hospitalares e do erário público. A necessidade de controlar o doente obeso para evitar que passe com facilidade para o campo da obesidade mórbida, provocando-lhe uma perda rápida de peso e induzindo-lhe a necessidade de continuar um tratamento de manutenção controlada para o resto da vida é um passo difícil mas que uma equipa médica dedicada ao tratamento desta doença deve encarar como desafio.

CPCJ SANTIAGO A Comissão de Proteção a Crianças e Jovens de Santiago do Cacém fará, no próximo dia 16 de Junho, pelas 14.30h, no Auditório Municipal António Chainho, a apresentação pública do Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos da Criança para o biénio 2014/2016. Este plano nasceu de um desafio da Comissão Nacional e Proteção das Crianças e Jovens, no âmbito do programa “Tecer a Prevenção” e tem

como principal objetivo o incentivo a uma reflexão prática sobre a promoção e proteção da infância e juventude. Neste plano está patente a (entidades e profissionais) do concelho em matéria de infância e juventude, assim com as estratégias a aplicar. O evento contará com a presença de ilustres convidados, assim como oradores especializados na matéria e estará aberto à população em geral. Colaboradora // Tânia Torres

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Ângela Nobre

Um colector de vapor da refinaria de Sines da Galp Energia sofreu uma ruptura de água, na segunda-feira, dia 02, no interior da fábrica, causando um estrondo que alertou a população.

Carlos Oliveira Presidente da Adexo, em Vila Nova de Santo André

EDITAL Nº 62/2014 ÁLVARO DOS SANTOS BEIJINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM, FAÇO PÚBLICO QUE: No uso da competência do Presidente da Câmara, conferida pela alínea t) do nº 1 do artigo 35º, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 56º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei 75/2013, de 12 de setembro, faço público que: --De harmonia com a deliberação tomada em reunião ordinária realizada dia vinte e dois de maio de dois mil e catorze, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai efetuar uma hasta pública para adjudicação da exploração de um estabelecimento de bebidas simples, com eventual apoio de tabacaria/papelaria, sito no Parque Urbano da Quinta do Chafariz, em Santiago do Cacém. O ato público terá lugar no edifício-sede do Município, pelas 11,30 horas do dia 19 de junho de 2014, durante a reunião ordinária da Câmara Municipal. Poderão concorrer todos os interessados devendo, para o efeito, apresentar no dia da hasta pública, fotocópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte, ou do cartão de cidadão, (se pessoa singular) e Certidão Permanente se pessoa coletiva, e identificação do representante presente no ato. O valor base para licitação da adjudicação é de 250 € (duzentos e cinquenta euros), a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor. As propostas serão efetuadas por licitação verbal, no dia do ato público, a partir do valor base de licitação não podendo os lanços seguintes ser de valor inferior a 25 € (vinte e cinco euros). O critério de adjudicação será o da proposta mais vantajosa para o Município,

tendo em conta o valor mais elevado oferecido na licitação. Na sequência imediata do ato público, o adjudicatário deverá efetuar o pagamento de 25% do valor de adjudicação e os restantes 75% serão pagos previamente à celebração do contrato. O Município de Santiago do Cacém reservase o direito de não adjudicar o contrato de cedência de exploração, se motivos supervenientes de fundamentado interesse público o justificarem. A cedência de exploração será efetuada pelo período de três anos, a contar da data de celebração do contrato, renovável automaticamente, por períodos sucessivos de um ano, exceto se ocorrer denúncia de qualquer das partes, efetuada com a antecedência mínima de noventa dias, do final do seu período inicial ou de renovação. O adjudicatário obriga-se a pagar ao Município de Santiago do Cacém uma renda mensal de 120,00 €, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, a partir da data de assinatura do contrato. Com a celebração do contrato, o cessionário pagará ao Município as rendas relativas ao primeiro, segundo e último mês do período de cedência. As rendas seguintes deverão ser pagas, mensalmente, até ao dia 8 do mês anterior a que disser respeito. O programa de procedimento e o caderno de encargos da hasta pública, pode ser consultado na Secção de Aprovisionamento e Património do Município de Santiago do Cacém, durante o horário normal de expediente. PARA CONSTAR E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, SE PUBLICA ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LOCAIS DE ESTILO. ----------------------------------------Santiago do Cacém e Paços do Concelho, 23 de maio de 2014. O Presidente, -Álvaro dos Santos Beijinha-

Jornal 625 de 05/06/2014


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“Criar emprego, é o nosso grande empenho” Entrevista António Figueira Mendes, presidente da Câmara de Grândola, falou sobre o actual mandato e as principais dificuldades

Ângela Nobre Recandidatou-se depois de já ter sido autarca há alguns anos atrás na Câmara de Grândola e conseguiu recuperar a liderança do município para a CDU. Sente isto como uma vitória pessoal? Não, não é uma vitória pessoal. É uma vitória de um conjunto de pessoas, de um projecto, enfim... de um colectivo. Nunca trabalhei com objectivos pessoais nas autarquias. Creio que é uma vitória de um projecto e isso é que conta neste contexto. As alterações no anterior executivo liderado pelo PS, com a saída do vicepresidente, Aníbal Cordeiro, e depois com a saída de Carlos Beato, bem como alguma instabilidade no próprio seio da concelhia do Partido Socialista poderá ter contribuído para isso?

temos a noção de que a nossa grande preocupação tem que ser gerir a dívida e reduzi-la dentro do que é possível

E quais são então as principais dificuldades com que este executivo se tem vindo a deparar? Sobretudo de ordem financeira. A Câmara tem uma dívida elevada. Qual é o valor? Era 14 milhões de euros quando tomámos posse. Já baixou um pouco. Mas temos a noção de que a nossa grande preocupação tem que ser gerir a dívida e reduzi-la Ângela Nobre

Sim, os resultados podem ter essa leitura. A razão pela qual me convenceram a candidatar-me foi exactamente porque as pessoas viam alguma instabilidade e alguma incerteza de como é que isto iria funcionar no futuro. Portanto, digamos que todo esse movimento teve provavelmente que ver com essa instabilidade, sobretudo no seio do PS.

financeira que é complexa. Há coisas que foram menos bem tratadas do ponto de vista de procedimentos e algum descontrolo sobre a forma de gestão e dos serviços e essa tem sido a grande dificuldade.

Do projecto CDU, o que acha que convenceu melhor os eleitores? Creio que tem que ver com o projecto em si da CDU, a forma de gestão que tem. Enfim, como é reconhecido algum prestígio no país no sítio por onde a CDU tem passado. Pode ter muito a ver com a experiência que tinha havido com a minha presidência em mandatos anteriores. Houve alguma surpresa quando tomou posse e assumiu a gestão autárquica? Surpresa não posso dizer, porque já se falava muito lá fora durante a campanha eleitoral de como as coisas estavam aqui. Não posso dizer que houve grandes surpresas, mas grandes dificuldades sim, isso temos tido. Há uma situação

dentro do que é possível. Porque também hoje do ponto de vista que é legal, se baixarmos muito a dívida não podemos fazer investimentos, o que parece uma contradição. Mas se a gente paga muita dívida, para o ano só podemos aumentar os investimentos de acordo com o que resta daí. Não podemos baixar muito. Qual é a estratégia do executivo para o concelho? Quais são as prioridades? As prioridades são sobretudo procurar criar algum desenvolvimento do ponto de vista económico, sobretudo criar emprego, está aí o nosso grande empenho neste momento. Temos uma questão social muito complexa no concelho, com gente que não consegue pagar as rendas, tanto as sociais da Câmara, como rendas privadas.

Ângela Nobre

37 anos depois de ter sido eleito pela primeira vez presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes voltou a assumir o cargo no final de 2013, nas eleições que devolveram à CDU os destinos do município. Agora com 70 anos, o autarca aproveita a experiência do passado para assumir a gestão da autarquia, pensando no presente e no futuro. A crise e a austeridade levam a que este seja um mandato mais focado em procurar soluções para problemas sociais do que em fazer investimento. Portanto, temos um pequeno “bolo” que previmos em orçamento para apoiar as rendas ao nível social, já gastámos neste momento o que tinhamos orçamentado para este ano. Ao nível das escolas, temos muita gente cujos filhos só comem uma refeição quente na escola e portanto estamos para aí a canalizar muitos esforços. E esta é de facto a grande preocupação do ponto de vista social. O problema é que temos aqui situações que não são da responsabilidade da autarquia, que somos pressionados todos os dias pelas populações para dar resposta. Mas o que é facto é que não só não temos essa competência, como não temos meios para o fazer. Depois, ao nível da saúde, temos aqui uma preocupação muito grande. Não temos médicos. Mais de 6800 pessoas do concelho de Grândola não têm médico de família. Para um quadro de 10 médicos, chegamos a ter 4 no concelho. A Câmara disponibiliza habitação para os médicos, mas nem isso é suficiente. Não sendo essas responsabilidades da autarquia, como é que pode contribuir para resolver? É verdade. Mas a autarquia está, por exemplo, a pagar a renda aos médicos. Não é da sua competência, mas para evitar que saiam de cá, fazemos isso. Mas claro que quando fazemos isso, não estamos a investir em coisas que são da responsabilidade da autarquia. Falou há pouco da questão do emprego. Que medidas pode a autarquia tomar para contribuir para a criação de emprego? Neste momento estamos à procura de investidores. Ainda há poucos dias tivemos uma reunião com a Embaixada da China no sentido de procurar investimento da indústria e do turismo. Estamos a estudar a criação de uma plataforma logística que possa trazer para aqui algumas empresas. Neste momento é ainda teórico, estamos a estudar essa possibilidade. A grande dificuldade é a nível financeiro, para construír uma coisa dessas e ver se é viável. Neste momento, temos criado um grupo de trabalho virado para o desenvolvimento económico e estamos a dar uma atenção especial à área da agricultura e da floresta. Independentemente dos projectos turísticos, a nossa base de economia continua a ser a agricultura, onde estão a aparecer projectos novos, com gente nova. Nós queremos apoiá-los, com técnicos e, nessa perspectiva, temos alguma expectativa de trazer para aqui algum investimento. Tendo já aqui uma vasta experiência enquanto autarca em Grândola, quais são as diferenças que nota entre a primeira vez que foi autarca e a actualidade? As grandes diferenças são ao nível burocrático. Do ponto de vista legal, ao contrário do que seria expectável, estamos hoje com um enredo legislativo que torna

difícil movermo-nos no meio deste processo, sobretudo com aquilo que este Governo tem feito ao nível legislativo. O PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) inibe-nos de tomar algumas decisões. Todas as semanas temos uma comissão que reúne para ver o que se pode pagar, porque estamos sempre com saldo a descoberto. Para comprar meio Kg de

As prioridades são sobretudo procurar criar algum desenvolvimento do ponto de vista económico, sobretudo criar emprego, está aí o nosso grande empenho neste momento pregos, temos que passar por um processo burocrático que passa por cinco ou seis pessoas que dão um parecer. Isto de facto depois não responde às necessidades das pessoas. Cada vez que é preciso alguma coisa, tem que se esperar 15 dias. Se tiver um pneu furado de um camião, que custa 20 euros para reparar, temos que estar aqui 4 ou 5 dias para resolver. Esta é a grande diferença. E ao contrário do que andámos a dizer durante anos, que estavamos a desburocratizar, não estavamos. E depois é a situação financeira, que é de facto muito pior do que era há muitos anos atrás. Felizmente que eu já tinha essa experiência, pelo que estou mais à vontade para procurar solucionar as coisas. Mas quem

entra aqui sem ter experiência vai ter que levar muitos meses até encontrar o caminho para andar sem grandes precalços. Este vai ser então um mandato mais de gestão de contas do que de investimento? Nós não gostariamos e faremos tudo para que isso não seja assim. Temos uma situação no concelho que é altamente injusta e preocupante, porque nós temos um conjunto de estradas que estão completamente degradadas, sujeitas a que existam acidentes todos os dias, mas a Câmara não tem meios para mandar repará-las. Neste momento estamos a adjudicar três projectos de reparação de estradas, mas posso dizer que, por exemplo, a estrada que vai saír a Melides [Grândola – Melides] está numa situação degradante, mas nós não temos dinheiro. Aquilo custa 750 mil euros. Essas são das situações mais complexas. Não pensam candidatar essas obras a fundos comunitários? Não, porque infelizmente o próximo quadro comunitário já não prevê que as câmaras se possam candidatar a fundos. E vem mais dinheiro para o Alentejo no próximo Quadro Comunitário, mas para as autarquias, vem menos cerca de 60%. E não se prevê que para as estradas possa haver financiamento através do quadro comunitário. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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corte pelo picotado

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O Leme 5 de Junho de 2014

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Os portugueses em África, por António Correia

Ana Chainho Professora, em Abu Dhabi desde 2014

Coisas de Emigrante

Com esta é que eu não contava! A cidade ainda não me é familiar. Olhando pela janela do carro há locais que já reconheço, mas não consigo fazer os trajectos entre eles na minha cabeça. Estou num limbo onde não sou ainda residente nem sou uma turista curiosa.

António Carreira é licenciado em história, perito da União Europeia, consultor das Nações Unidas e intervém em países que estão em fase de transição para a democracia. É responsável pela a educação cívica da população e pelo esclarecimento das pessoas em relação ao acto eleitoral. Foi piloto de helicóptero durante a guerra colonial em Moçambique. O

Anabela Silvestre conhecimento que traz de África e a sua formação académica levou-o a realizar vários estudos sobre o interesse, intervenção e permeância portuguesa na guerra colonial em África. Foi no âmbito da colonização que apresentou, no auditório da biblioteca municipal de Santo André, pela terceira vez consecutiva e a convite da Associação Sênior Artes e Saberes (ASAS) um trabalho sobre a chegada dos portugueses a África intitulado “Sec XIX português e o império de Gaza”, no qual explica a fraca

presença portuguesa em Moçambique, situada apenas no litoral, durante a segunda metade do Séc. XV. Os portugueses encontram, nesta altura, grande resistência da população Árabe, mas, procuram dominar o comercio do ouro, marfim e escravos. O estudo revela que durante a segunda metade do séc. XIX nos anos de 1800 os países europeus tentam criar império em África. Portugal vive momentos difíceis com a perda do Brasil, as invasões francesas, ingleses e franceses a travarem a guerra em território nacional e ainda a guerra Neoliberal. O rei decide investir na expansão portuguesa e procura fontes de riqueza em áfrica. O mapa cor de rosa divide o território e Portugal, além de outros países, fica com Moçambique onde encontra grandes dificuldades em manter a soberania, devido às revoltas dos locais que não aceitam a presença portuguesa. Grandes batalhas foram travadas no império de Gaza no sul de Moçambique, situado entre as margens dos rios Zambeze e Maputo,

cujos combatentes eram de origem zulu e não aceitavam a vassalagem a que as autoridades coloniais os obrigavam e ameaçaram entregar a exploração do minério nas suas terras a uma companhia britânica. Portugal intensifica as batalhas e acaba por conquistar o território. Ngungnhane, o último imperador do exercito de Gaza é capturado pelos combatentes portugueses e trazido de barco para Portugal, com as suas cinco mulheres e alguns familiares. É julgado e transferido para os Açores onde cumpriu a pena e foi bem tratado gozando de alguma liberdade. As esposas do imperador foram levadas para Cabo Verde para trabalhar no campo sem nunca regressarem ao seu país. O que causou algum mal estar na comunicação social da época que considerava que deveriam ter outro tipo de tratamento porque, afinal, eram imperatrizes. // Colaboradora

CMSC

Ermidas: “Referência no investimento empresarial”

O desenvolvimento económico e potencialidades de Ermidas-Sado foram destacadas pelo presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, que encontrou na freguesia do interior do concelho “uma referência no investimento empresarial”, com “algumas empresas a crescer” e uma “grande dinâmica empresarial”. Acompanhados pela presidente da Junta de Freguesia, Carlos Parreira, a comitiva do executivo municipal, acompanhada de técnicos da Câmara Municipal, que tem visitado várias zonas do concelho para conhecer em primeira mão os sucessos e dificuldades, visitou

associações e empresas em várias pequenas localidades. Álvaro Beijinha faz um balanço “claramente positivo” do périplo, que decorreu entre 14 e 16 de Maio, salientando a “grande dinâmica empresarial, numa altura de crise em que o país vive momentos complicados”. “Aqui, não obstante haver muitas dificuldades nas empresas locais, também sentimos uma grande dinâmica empresarial, com algumas empresas a crescer”, destacou. Ermidas-Sado foi a quarta freguesia no roteiro do executivo municipal e técnicos da Câmara de Santiago do Cacém, que estão a percorrer todo o

concelho para contactar directamente com empresas e colectividades locais, no âmbito da iniciativa “Presidência nas Freguesias”. Santo André é a freguesia que está já a receber a comitiva da Câmara Municipal, com uma visita que começou na terçafeira, dia 03, e continua até sexta-feira, dia 06, e passa por alguns clubes desportivos, empresas e pelos bombeiros, em Vila Nova de Santo André, por escolas básicas do primeiro ciclo em Deixa-o-Resto e Brescos e por outras localidades, como a aldeia de Santo André, o Giz e Foros da Quinta. AN

Os primeiros tempos numa terra que não é a nossa são sempre de descoberta, mas noutras viagens que fiz, limitava-me a passear, a provar novas iguarias, a tirar muitas fotografias. Desta vez estes primeiros dias são diferentes, procurar casa, pesquisar trabalho, resolver burocracias e investigar os corredores dos supermercados. Explico cada um: Abu Dhabi é uma cidade em construção, com arranha-céus que se erguem a um ritmo alucinante. Ao procurarmos casa tivemos a pontaria de escolher uma que viria a ter ao seu lado um prédio novo. Mudança de planos, não nos apetecia ter obras como vizinhança. O mercado imobiliário aqui não está parado; a movimentação de pessoas é constante e, como tal, num dia uma casa está livre e no dia a seguinte já está alugada. A oferta de trabalho é imensa por aqui. Os negócios crescem e multiplicam-se diariamente. Eu é que

escolhi a profissão errada… Após quase um ano e centenas de currículos enviados de Santo André para muitas escolas daqui, eis que chego e respondo a três anúncios, vou a três entrevistas e recebo três propostas de emprego. A diferença? Assim que cheguei coloquei uma morada e um número de telemóvel locais. As burocracias são uma chatice em qualquer país, ninguém as suporta. E obter um visto de residência não é tarefa fácil. Ajuda muito ter quem já tenha passado pelo mesmo processo a dar-nos dicas. A verdade é que aqui os serviços são rápidos assim que se entra no sistema; quando recebemos um papel, os outros fluem. Ah, a comida. Não, não é comigo que estou preocupada. Mas quando se tem um filho de 21 meses para alimentar, queremos ter a certeza de que as coisas correm bem. E têm corrido. O leite é o mesmo, as frutas e os legumes também. Os nomes nas embalagens são diferentes e já vieram produtos ao engano, uns revelando-se boas surpresas. Mas a falta do arroz carolino? Com esta é que eu não contava! Como sairá um arroz-doce feito com arroz basmati?

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EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Maio de dois mil e catorze, no Cartório Notarial titulado pala Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, sito na Estrada do Fidalgo, número 4-6, exarada a folhas trinta e sete e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversos número cento e quarenta e sete, foi efetuada uma escritura de justificação, pela qual FRANCISCO AMARO VILHENA, natural da freguesia e concelho de Sines e mulher, ILDA ISABEL MENDES DOS SANTOS VILHENA, natural da freguesia de Ajuda, concelho de Lisboa, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na 7075 – Prince Edward St. – Vancouver v5x 4r8 British Columbia , Canadá DECLARARAM que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem do PRÉDIO RÚSTICO denominado “CAEIRO DO VIDIGAL” composto de cultura arvense, pinhal e caminho, com a área de sete mil e dez metros quadrados, sito em PORTO COVO, na Freguesia de Porto Covo, conselho de Sines, que confronta do Norte com Isaura Vilhena, do Sul com Jardim de Inverno e António Amaro Vilhena, do Nascente com Vidigal e do Poente com caminho, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 21 da Secção JJ (que proveio do artigo 18 da Secção JJ Que parte deste prédio, com a área de três mil oitocentos e vinte e dois vírgula doze metros quadrados, encontra-se descrita e constitui área remanescente do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Sines sob o número quatrocentos e vinte e cinco, da Freguesia de Porto Covo, registado a favor de António Amaro Vilhena e mulher, Rogélia de Fátima Faria Pimentel Vilhena, Francisca Vilhena Augusto, Isaura Vilhena e marido, Aníbal Augusto Ferreira, José Júlio Vilhena, Maria Cristina da Silva Vilhena da Luz, Maria Custódia da Silva Vilhena Polícia e marido, Virgílio Amador Polícia, Teresa Amaro Vilhena Guerrinha, Teresa Maria Vilhena e do ora justificante marido, nos termos das apresentações cinco e seis, ambas de um de Julho de mil novecentos e noventa e um, um de vinte e cinco de Fevereiro de mil novecentos e noventa e dois, cinco de

quinze de Abril de mil novecentos e noventa e nove e respectivo averbamento de transmissão de posição de posição nos termos da apresentação oito de treze de Maio de dois mil e cinco, encontrando-se a restantes área de três mil cento e oitenta e sete virgula oitenta e oito metros quadrados omissa na referida Conservatória Que o prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Sines sob o número quatrocentos e vinte e cinco, da freguesia de Porto Covo, actualmente com a área remanescente de três mil oitocentos e vinte e dois virgula doze metros quadrados, conjuntamente com os prédios que daí foram desanexados, há mais de vinte anos formavam um único prédio que pertencia a Francisco Vilhena e mulher Francisca Amaro, os quais no ano de mil novecentos e sessenta e nove, o dividiram e demarcaram em cinco novos prédios, tendo doado verbalmente o prédio ora justificado ao filho e nora, respectivamente, Francisco Amaro Vilhena e mulher, Ilda Isabel Mendes dos Santos Vilhena, sem que no entanto ficassem a dispor de titulo formal que lhes permitisse o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial, mas desde logo, entraram na posse e fruição do referido prédio, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente cultivando-o, limpando-o, vendendo os respetivos frutos e usufruindo com tal do imóvel e suportando os respectivos encargos. Que os justificantes estão na posse do identificado prédio há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica e contínua, pelo que adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo assim, documentos que lhes permita fazer prova da aquisição pelos meios extrajudiciais normais ESTÁ CONFORME O ORIGINAL Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito do Fidalgo, número 4-6, aos 15 de Maio de 2014 A Notária Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 625 de 05/06/2014


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local

Guerrilha interna nos Bombeiros de Sines Os Bombeiros de Sines vivem tempos conturbados com acusações mútuas entre elementos da direcção e do comando. Os sócios pediram uma Assembleia Extraordinária.

Helga Nobre Intimidação a elementos assalariados, falta de manutenção das viaturas, veículos inoperacionais, tentativa de findar a comissão do actual comandante, são apenas algumas das situações relatadas nos documentos, que circulam pela cidade de Sines, a exigir a demissão da actual direcção e a convocação de uma assembleia geral com vista à eleição de novos órgãos sociais. As relações, entre comando e direcção, estão de tal forma deterioradas que conduziram à demissão do comandante, Vítor Pereira, enquanto elemento assalariado. “O comandante foi demitido do contrato de trabalho, no dia 24 de Maio, por justa causa“, confirmou o presidente da direcção da AHBVS que não assume responsabilidades pela actual situação e aponta o dedo a “um grupo de graduados liderado pelo comandante”. No último comunicado, o “clima de mau estar” é relatado como “insuportável” e o corpo de bombeiros admite “assegurar somente o serviço de socorro, descurando o serviço extra de bombeiros”, nomeadamente o transporte de doentes para consultas, fisioterapia ou exames. A passagem ao Quadro de Reserva e a entrega dos capacetes ao Presidente da Câmara de Sines em “forma de protesto”, são outras das medidas que estão a ser

equacionadas por “um grande grupo de bombeiros” que pede a demissão da actual direcção. “A ruptura começou em Janeiro deste ano mas, até essa altura, fomos trabalhando em conjunto”, admitiu o comandante dos Bombeiros de Sines, Vítor Pereira, que resume a actual fase:”O Comando rege-se por um regulamento interno e, se o cumprir na íntegra, não há problemas. A Direcção, se não quebrar nenhuma das regras dos estatutos, não cria problemas. Quando alguém passa a linha que separa estas duas áreas, e demasiadas vezes, acaba por originar rupturas”, explica o comandante que se mantém no cargo apesar da decisão da direcção de cessar as suas funções como assalariado. “Tem sido complicado gerir um corpo de bombeiros com todas estas situações que se vão criando ao longo do tempo mas quero permanecer nestas funções mesmo sem qualquer vínculo laboral”, garante. O comandante, que apresentou queixa contra os elementos da direcção na Autoridade Nacional de Protecção-Civil, por desvio de correspondência, confirma ainda que houve cerca de oito viaturas sem seguro, inclusivé “o carro de desencarceramento” que estiveram inoperacionais. Direcção vai agir judicialmente “O ambiente está bastante mau mas fiz o possível e o impossível para inverter o rumo que está a tomar. Tem de haver um esforço, da área operacional, no sentido de criar condições para que as coisas melhorem”, defende-se Aureliano Guedes. O presidente reconhece que é intenção da actual direcção “acabar com os

Ângela Nobre

A divulgação de dois comunicados, nas últimas semanas, a acusar os órgãos directivos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sines (AHBVS) de “ingerência” é o mais recente sinal de que está instalada a discórdia no seio daquela instituição.

privilégios” de “um conjunto de pessoas”, para que a instituição “se possa adaptar às novas realidades”. “Tivemos a coragem para mexer em sistemas instalados e que íam chocar com interesses de várias pessoas que estavam aqui a vegetar à conta” da Associação Humanitária. Aureliano Guedes rejeita a maior parte das acusações de que é alvo, entre elas a existência de veículos de socorro sem seguro. “As únicas viaturas nessas circunstâncias são dois veículos de apoio,

sem funções directas no socorro e no combate aos incêndios”, explica. Entre os inúmeros exemplos apontados pelo presidente da direcção, Aureliano Guedes, conclui que se trata de um “problema interno” que é “dinamizado por processos externos” à organização e que “resultam de frustrações” de algumas pessoas. O presidente da direcção, que pretende agir judicialmente contra o responsável do corpo de bombeiros “por

Mancha de crude na costa de Grândola Helga Nobre

Uma mancha de crude, com uma extensão de 10 km, foi detectada, no passado dia 23 de Maio, no areal da praia da Galé, concelho de Grândola.

Helga Nobre O alerta partiu de um grupo de voluntários da Brigada do Mar que efectuava a limpeza das praias da região e que se deparou com uma mancha de petróleo que se estendia ao longo de vários quilómetros no areal. "Não é uma catástrofe mas é um desastre ambiental", denunciou Rute Novais, do grupo Brigada do Mar. As causas ainda estão a ser investigadas mas tudo aponta para a limpeza dos tanques de um navio ao largo da costa. "Ainda estamos a averiguar as causas mas presume-se que se tenha tratado de um navio que tenha passado na nossa costa e

tenha efectuado lavagens de tanques, dispersando hidrocarboneto na costa", explicou o comandante da Capitania do Porto de Setúbal, Luís Jimenez. As autoridades ainda não determinaram a quantidade de crude que deu à costa. Os resíduos removidos “serão entregues a uma empresa especializada para fazer o seu tratamento”, adiantou o comandante do porto de Setúbal. O presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, responsável pela Protecção Civil municipal, afirmou que não se tratou de uma situação preocupante embora tenha sido necessário "fazer a limpeza” daquela extensão de areia. Durante três dias, dezenas de voluntários participaram na limpeza da praia da Galé.

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Arraial Popular

Voluntários e Protecção Civil procederam à limpeza da praia da Galé. As autoridades investigam origem da mancha poluente.

A mancha de crude tinha uma extensão de 10 km

difamação”, diz que vai manter-se na direcção até que os sócios entendam o contrário. Para o próximo dia 9 de Junho, está marcada uma assembleia extraordinária, a pedido dos sócios, para debater estas questões. Espera-se que os sócios resolvam a contenda a bem de uma instituição com 70 anos de existência.

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jornalista // helga.nobre@o-leme.com

O ATL Intervir – Projecto promove na Sexta-feira, dia 13, um arraial comemorativo do fim do ano escolar para as crianças, famílias e população em geral. O evento vai decorrer na Escola EB nº 3, no Bairro do Pinhal, em Vila Nova de Santo André.

Recolha de Sangue Correcção do n.º 621

A recolha de sangue realizada na Escola Secundária Padre António Macedo a 04 de Abril decorreu a convite do Agrupamento de Escolas de Santo André, no âmbito da actividade “Dois dias pela vida”, em homenagem a Aristides de Sousa Mendes. A equipa organizadora do evento agradece a colaboração de todos os que contribuíram para a sua realização: ULSLA, pela recolha, alunos, professores e funcionários pela dádiva.


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Convívio e Solidariedade na Festa dos Vizinhos

Helga Nobre

O Percurso Pedestre do Salgueiral da Galiza já pode ser visitado. Um local “único” que atravessa uma zona húmida pantanosa.

O cais palafítico é percorrido em silêncio devido à presença das aves

O Percurso Pedestre do Salgueiral da Galiza, em Santo André, vai abrir ao público duas vezes por semana, às quartas-feiras e sábados, para dar a conhecer “os valores extremamente interessantes” da flora e da fauna, dos diferentes habitats e paisagens.

Helga Nobre O local foi alvo de uma visita de elementos de diversas entidades locais, no passado dia 20 de Maio, para discutir o melhor modelo de gestão e “evitar soluções definitivas menos boas”, sublinhou o Director Regional do Alentejo do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O percurso, que atravessa a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, tem 1600 metros. Destes, 900 metros são em passadiço, numa zona húmida pantanosa que é conhecida por Salgueiral da Galiza. “Quem o visitar vai encontrar um percurso relativamente pequeno com uma grande variedade de habitat, uma área de montado, de salgueiral pantanosa e de mato com pinheiro bravo. Ouvimos inúmeras espécies de aves associados à zona de floresta e às zonas aquáticas”, destacou Pedro Rocha. Para já, existem placas de identificação de valores em pontos chave do percurso, mas em breve serão colocadas informações sobre a história deste local e a evolução que se fez sentir na área no Salgueiral, outrora uma extensa área de arrozal. O ICNF tem vindo a promover percursos deste género noutros locais como é o caso da Lagoa de Albufeira mas com estas características “é único”, garantiu Pedro Rocha. O presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, defendeu a divulgação do percurso e a sua inclusão no roteiro turístico do município.

Nem o vento que se fazia sentir conseguiu evitar que ao fim da tarde a população chegasse em força à Festa dos Vizinhos Mário Afonso

Percurso Pedestre mostra variedade de habitat natural

Por 2,00€ provavam os pratinhos, e, reunidos à volta das mesas com os seus vizinhos que, em torno de uma boa muamba, feijoada, caril, chacuti, cachupa, saparatel, arroz chau-chau entre muitos outros pratos, bebiam um bom copo de vinho tinto, dois dedos de conversa e música de baile, comemoraram o Dia Mundial dos Vizinhos, no passado dia 30 de maio, no Largo da Junta de Freguesia, em Vila Nova de Santo André, cimentando valores muito nobres, como a amizade e a solidariedade.

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Helga Nobre

Limpeza no areal dos Aivados

A praia dos Aivados, Odemira foi alvo de uma acção de limpeza. A iniciativa teve como objectivo sensibilizar para a poluição marinha. Isqueiros, embalagens de iogurte e redes de pesca foram recolhidos do areal pelos voluntários. Outras acções do género se seguirão em toda a costa de Odemira. O lixo recolhido é depois tratado no centro de triagem. Nesta limpeza foram removidas 3 toneladas de resíduos. HN

ajudar a Paróquia de Santa Maria, em Vila Nova de Santo André. Participaram no evento moradores de todos os bairros, de todas as idades, desde crianças até aos mais velhos, numa noite de convívio especial. Na parte de animação a população contou com a presença de Ricardo Alcaide, com a actuação de dança de um grupo de jovens angolanas, do Rancho

pela presença. Abílio Raposo, Pároco da Paróquia de Santa Maria, falou um pouco das obras da Igreja, realçou e agradeceu a todos os voluntários que ajudaram nesta festa. A organização do evento a cargo da Junta de Freguesia, Voluntários da Paróquia de Santa Maria, contou como o apoio do Jornal “O Leme”, da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, com a

Folclórico do “Valinho da Estrada” e uma aula de Zumba com as instrutoras Milena e Flor. Durante o evento, o Rancho ofereceu uma lembrança ao Presidente da Junta, Jaime Cáceres e Duarte Gonçalves. O Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, no seu discurso agradeceu a todos

ajuda preciosa de muitos voluntários, do Grupo Motard de Santo André, da ASAS, dos VILAS, do Grupo de Jovens da paróquia de Santa Maria e dos Escuteiros do Agrupamento 581.

Mário Afonso

local

Fátima Moita O recinto repleto de barraquinhas que correspondiam uma a cada país: Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, México, Guiné, China, India, Cabo Verde. Também houve espaço para as barraquinhas da Imperial organizada pelo “Grupo Motard de Santo André”, dos Bolos e Café, do Bar, do “Farol”, da “ASAS”, Do “Vilas” do “O Agrupamento de Escuteiros 581”, do “Grupo de Jovens da Paróquia Santa Maria, também não podiam faltar as barraquinhas da Quermesse, e a dos voluntários que vendiam as senhas, para comprar a comidinha. Portugueses, angolanos, moçambicanos, chineses, indianos, caboverdianos, brasileiros, indianos entre outros juntaram-se e organizaram-se: uns confecionaram os pitéus, outros na logística (montagem das barraquinhas, colocar eletricidade, arrumar mesas, decorar o recinto mas um objetivo em comum, conviver e angariar fundos para

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economia

e

Crescimento do Porto de Sines é “impressionante”

Helga Nobre “Em 2013 o movimento global de mercadorias sofreu um crescimento superior a 70 por cento comparativamente ao ano anterior e a carga embarcada registou um aumento de 25%. É um sinal de que Portugal está a crescer e que uma correcta gestão portuária representa um papel imprescindível nesse crescimento”, sublinhou Pires de Lima. “Para crescermos mais, necessitamos de um sector marítimo-portuário forte, competitivo, pujante e ao serviço das empresas exportadoras ou das grandes empresas mundiais que vêm em Portugal a oportunidade de localizar operações portuárias, ao nível do transhipment”, acrescentou. Perante mais de 200 empresários, o ministro realçou o crescimento de 68%, em 2013, da infra-estrutura portuária da PSA Sines, filial da multinacional de Singapura PSA International, considerando-o “impressionante”. “Um factor determinante são as vantagens competitivas únicas do porto de

Sines na confluência das grandes rotas mundiais de tráfego e a sua capacidade para receber mega-navios portacontentores de última geração”, sublinhou. Durante a visita ao porto de Sines, Pires de Lima destacou a “ambição” do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI), ao nível do desenvolvimento portuário em Portugal. “Queremos fazer de Portugal um país competitivo à escala europeia e mundial no sentido de atrair movimentação portuária”, reforçou o ministro que respondeu às criticas lançadas aquando da apresentação do PETI com uma reflexão sobre os números da movimentação dos portos portugueses. “Todo o movimento portuário executado em Portugal ao longo do ano de 2013, pouco mais de 2 milhões de TEU's, cabe em metade da capacidade de um grande porto espanhol”, recordou. Entre os 59 novos projectos prioritários que fazem parte do Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas incluiu-se a expansão do Terminal de Contentores do porto de Sines e o desenvolvimento “com carácter prioritário” da ligação ferroviária Sines – Lisboa – Madrid e o resto da Europa. “Estes dois projectos desempenham um papel determinante e prioritário na estratégia de desenvolvimento das nossas infra-estruturas e são o reflexo da importância que o actual Governo atribui

O Ministro da Economia com David Yang da PSA Sines

ao porto de Sines”, sublinhou o Ministro da Economia, que congratulou os responsáveis da PSA Sines pela vontade de continuar a investir nesta infraestrutura portuária. Recorde-se que, recentemente, a PSA Sines e a Administração do Porto de Sines

Empresas & Negócios

Hotel Vila Park aposta na gestão “verde” Num ano, o recurso a paineis fotovoltaicos reduziu em 70 toneladas as emissões de CO2 e permitiu poupar mais de metade na factura da luz A instalação de painéis solares, a produção de energia fotovoltaica, a redução de caudal de água ou a troca de lâmpadas por LED's são algumas das medidas verdes implementadas pelo Hotel Vila Park, em Vila Nova de Santo André, que têm compensado o investimento enquanto contribuem para um melhor ambiente.

Ângela Nobre Há alguns anos que a unidade hoteleira, de portas abertas desde 2002, adoptou uma gestão “verde”, pensando no meio ambiente, mas sem descurar “a qualidade” do serviço prestado, assegura o director do hotel, Avelino Sousa. Ao todo, em equipamentos que permitem reduzir os consumos de água, gás e energia, já foram investidos perto de 60 mil euros, ao que se soma o investimento de 300 mil euros, em 2012, em 528 paineis fotovoltaicos, para produção de energia eléctrica, com uma potência do sistema de 124,08 kWp. Este sistema produziu, no primeiro ano em funcionamento, cerca de 58% do total consumido pelo Hotel Vila Park, o que permitiu poupar mais de metade da energia necessária para o normal funcionamento da unidade, que tem disponíveis 79 quartos, com uma capacidade total para cerca de 180 pessoas, para além de piscina, bar, restaurante, sala de jogos, parque de actividades para crianças no exterior e ainda uma sala de reuniões e conferências. Mas a poupança não é apenas financeira. A produção de energia através

dos painéis fotovoltaicos representou no mesmo ano uma redução das emissões de CO2 em 69,6 toneladas. São dados que confirmam a aposta do director do hotel, que considera que ser “amigo do ambiente”, além de uma questão de “responsabilidade social”, é também uma estratégia de marketing e “uma boa aposta” em termos financeiros. O pré-aquecimento de água sanitária através de 20 paineis solares térmicos, as descargas ecológicas nos autoclismos, a instalação de redutores de caudal nas torneiras e a substituição de mais de 400 lâmpadas dicróicas por LED's (Diodo Emissor de Luz que economiza 80 por cento da energia e dura oito vezes mais) nas áreas públicas são algumas das medidas concretas já implementadas há mais tempo na unidade hoteleira de três estrelas, que permitiram obter também poupanças significativas. Para dar a conhecer esta gestão e também para sensibilizar e formar “clientes verdes”, foi ainda criado um “passaporte ambiental” entregue a todos O Hotel Vila Park conta com 28 colaboradores, número que sobe para 40 nos meses de verão

os clientes no “check in”, que dá conselhos de formas simples de ser “amigo do ambiente”. A par destas medidas, a unidade hoteleira tem participado também em várias iniciativas de associações e ONG's ligadas ao ambiente, tendo, nesse sentido, plantado mais de 120 mil árvores, em Portugal e no Brasil, 200 delas na Reserva

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Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha. A pensar no conforto dos hóspedes, o investimento na unidade hoteleira vai continuar já a partir do Outono, avança o mesmo responsável, com uma remodelação do restaurante, quartos e áreas comuns, orçada em 900 mil euros. Ser amigo do ambiente em nada tem prejudicado o negócio, que apresenta um balanço positivo para este ano, até agora, “bastante acima do anterior”, revela o mesmo responsável, apontando uma ocupação de cerca de mais 47%, em grande parte motivada pelas intervenções nas fábricas da Galp nos meses de Março e Abril, que implicam sempre estadias de trabalhadores. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

assinaram um memorando de entendimento que prevê novos investimentos no terminal de contentores de Sines e que, segundo o ministro, será efectivado “nos próximos meses”. Este novo investimento no Terminal XXI vai permitir um aumento da

capacidade anual de movimentação de contentores de 1.7 milhões de TEUs para 2.7 milhões de TEUs, bem como receber três navios de 18.000 TEUs em simultâneo, com ganhos significativos de competitividade. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Ângela Nobre

O Ministro da Economia, António Pires de Lima quer que o “sucesso” do porto de Sines seja repetido em “todos os portos nacionais”. O Governante falava em Sines, a propósito do 10º aniversário da primeira escala do navio MSC Cristiana, no Terminal de contentores, concessionado à PSA Sines.

Helga Nobre

O Ministro da Economia esteve em Sines para assinalar o 10º aniversário da primeira escala de um navio MSC no Terminal XXI.


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economia

O Leme 5 de Junho de 2014

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Salários em atraso na Metalsines e Compelmada A Metalsines garante pagamento dos salários. Compelmada não fechou acordo com trabalhadores que avançaram com queixa-crime. Os trabalhadores da Compelmada e da Metalsines avançaram com uma queixa-crime no Ministério Público. Em causa, o pagamento dos salários em atraso aos funcionários que “não está a ser feito de forma rateada”, denunciou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul.

Explicações Explicações de Português, Inglês e Francês até ao 12.º ano. Em Santiago do Cacém e/ou ao domicílio noutras localidades da região. 927 248 901 Auxiliar de Geriatria Acompanho e cuido de idosos aos fins-desemana, feriados e noites. Em S. André e/ou noutras localidades, desde que disponibilizado transporte. 926 779 424 Trabalhos Domésticos Maio, até final de Junho e a restante divida, até final de Julho. Aos salários de Junho e Julho junta-se ainda o subsidio de Natal 2012”, elucidou o dirigente. Ainda assim e, apesar de ter convocado os trabalhadores da Compelmada para uma reunião, a administração “abandonou as instalações da empresa sem dar qualquer explicação, constando que a reunião prevista se realize dentro de alguns dias”, adiantou Américo Flor que não quis especificar uma data. O sindicalista lamentou a situação dos trabalhadores da Compelmada que “ficam assim, uma vez mais, sem qualquer vislumbre de uma possível solução para a sua situação, existindo neste momento a

divida do subsídio de Natal 2012, subsídio de Férias 2013, Novembro e Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014 a vários trabalhadores, além dos salários dos meses de Fevereiro, Março e Abril”. “Parece existir, por parte da administração, a intenção de “matar” estes trabalhadores à fome”, acusou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul. O dirigente Américo Flor acredita na viabilidade das duas empresas mas acusa a administração de “ausência de gestão”. Em termos de encomendas “as coisas não estão melhores”, disse o sindicalista que apontou responsabilidades às administra-

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

no recinto e nos espaços exteriores”, salientou Albano Ferreira, vereador com o pelouro das feiras. Defendendo a importância do certame na afirmação do sector económico da região. Durante esta edição da Santiagro foi defendida a vertente económica do turismo. O presidente da Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, apontou a necessidade de desenvolver o produto Alentejo. Ideia também defendida por Manuel Ferreira, presidente da Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano, que sublinhou os projectos previstos para a região no turismo e agricultura na ordem dos 19 milhões de euros. Jorge Nunes, Presidente do Crédito Agrícola de Costa Azul, lembrou que há 27 anos o certame nasceu para modernizar o sector agrícola do concelho, “mas as coisas evoluíram, há que apostar noutras área.” jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

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ELSA FIGUEIREDO GRADE, CHEFE DA DIVISÃO DE ORDENAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM, NO USO DA C O M P E T Ê N C I A S U B D E LE G A D A P O R DESPACHO 079/GAP/2013 DE 31.10.2013,FAZ PÚBLICO que esta Câmara Municipal, reunida em 10.04.2014 e nos termos do n.º 5 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro, na sua atual redação e do artigo 77.º do Decreto-Lei 380/99 de 22 de setembro, na redação em vigor, deliberou submeter a discussão pública por um período de oito dias para anúncio e quinze dias para discussão pública, para que os munícipes sejam convidados a pronunciar-se sobre o assunto, apresentando observações, reclamações ou sugestões, por escrito, encontrando-se a proposta de loteamento

CMSC

O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, fez um balanço positivo da 27ª edição da Santiagro, apontou para um número na ordem dos 25 mil visitantes, e a presença de 194 expositores. “Apesar deste ser ainda um balanço provisório penso que esta edição será um sucesso. Na sextafeira em termos de entradas não nos

lembramos há muito de ter um ano tão bom, o mesmo sucedeu no sábado e domingo.” Relativamente aos negócios “o eco que me chega é que as pessoas estão satisfeitas, e que valeu a pena o investimento que fizeram para estar presentes na feira.” Álvaro Beijinha sublinhou que com um orçamento mais baixo conseguiram fazer uma feira que atraiu mais visitantes. “O que podemos tirar daqui é que o dinheiro não faz tudo, e que se formos criativos e procurarmos soluções que vão ao encontro do que as pessoas querem conseguimos fazer eventos atractivos.” Para o futuro o autarca deseja dotar o recinto com um palco definitivo. “Infelizmente ainda não foi possível, mas gostaríamos de ver concretizado esse projecto até ao final do mandato.” Este ano o orçamento da Santiagro foi de menos 70 mil euros. “Mas isso não impediu a realização de melhoramentos

ções que “não garantem a entrega das encomendas”, dando o exemplo de um trabalho para a Petrogal que não foi entregue dentro dos prazos. “Estamos perante uma gestão danosa que acaba por se reflectir no pagamento dos salários dos trabalhadores”, concluiu. Contactada a administração do Grupo FTM remeteu esclarecimentos para mais tarde.

MUNICÍPIO DE SANTIAGO DO CACÉM AVISO

Santiagro supera expectativas com 25 mil visitas

Gisela Benjamim

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27ª edição da Feira Agropecuária de Santiago do Cacém Decorreu de 30 de Maio a 1 de Junho a 27ª edição da Santiagro – feira agropecuária e do cavalo, num primeiro balanço a autarquia aponta para um aumento do número de visitantes. Esta edição contou com um orçamento mais reduzido e renovações nos espaços exteriores e interiores. Os espectáculos a cargo de Boss AC, The Gift e Berg foram um grande atractivo.

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Helga Nobre O processo arrasta-se desde 2012, altura em que as empresas pertencentes ao Grupo FTM – Francisco Tavares Martins, começaram a “faltar com os salários” aos cerca de 100 trabalhadores, adiantou ao jornal O Leme o sindicalista Américo Flor. “Existem dividas de subsídios de Férias e de Natal, dos anos de 2012 e 2013, e salários em atraso que, nas duas empresas, se reportam a 2013”. O Grupo FTM que, segundo o dirigente, continua a garantir o pagamento dos salários aos trabalhadores mais recentes, em detrimento dos restantes funcionários da empresa, já foi alertado pelo sindicato que, perante o silêncio da administração, decidiu avançar com uma queixa- crime que deu entrada no Tribunal do Trabalho de Sines. “Apesar dos salários em atraso, a administração admitiu 15 trabalhadores em Março que têm os salários em dia”, acrescentou. Em plenário, os trabalhadores decidiram deslocar-se à sede do grupo em Lisboa mas a decisão não chegou a ser concretizada. “A administração procurando evitar esta deslocação, reuniu com os trabalhadores da Metalsines e propôs pagar os salários dos meses de Fevereiro, Março e Abril, até 15 de Junho, o salário de

EDITAL Nº 01/2014 PROJETO DE ALTERAÇÃO DO TRAÇADO DO CAMINHO VICINAL DA CANADA BRESCOS JAIME ANTÓNIO PEREIRA PIRES DE CÁCERES, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Município de Santiago do Cacém, Torna público, no uso da competência que lhe é conferida pelo artigo 91º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro ( com as alterações introduzidas pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro e pela Lei nº 75/2013 de 12 de Setembro), conjugado com o artigo 118º do Código do Procedimento Administrativo e ainda dando cumprimento ao artº 56º da já mencionada Lei nº 75/2013, que esta Junta de Freguesia, em reunião ordinária de 26 de Maio de 2014, deliberou submeter a consulta pública o Projeto de Alteração de Traçado do Caminho Vicinal da Canada -

disponível na sede do Município, na DOGU e na Junta de Freguesia de Ermidas-Sado, o desenho urbano do Loteamento Municipal n.º 2/2014,Loteamento Municipal do Monte das Almas, sito em Ermidas Aldeia, freguesia de Ermidas-Sado, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 836/19980716 da respetiva freguesia.---------------------------A operação de loteamento consiste na c o n s ti t u i ç ão de 1 8 l o t e s , s e n d o 1 2 destinados a habitação unifamiliar e 6 destinados a indústria não poluente / comércio / armazém.----Para os devidos efeitos se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de estilo e publicados no Diário da República. ---------------------------------------Município de Santiago do Cacém, 21.04.2014 A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística - Elsa Figueiredo Grade -

Jornal 625 de 05/06/2014

Brescos. Durante um período de 30 dias úteis contados a partir da data de publicação da proposta de Projeto no Jornal Regional, o citado documento encontra-se à disposição dos interessados, para consulta, nesta Junta de Freguesia, dentro do horário de expediente. -Os interessados poderão, dentro do prazo acima indicado, apresentar, por escrito, críticas, observações, reclamações ou sugestões, dirigidas ao Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, por correio, fax (269708396), ou para o e-mail junta.freguesia@santoandre.pt, a fim de que as mesmas sejam analisadas pelo órgão executivo antes de submeter a proposta final do regulamento à apreciação e aprovação da Assembleia de Freguesia. Santo André, 26 de Maio de 2014 O Presidente da Junta Jaime Cáceres

Jornal 625 de 05/06/2014


O Leme 5 de Junho de 2014

A estreia do novo espectáculo do Teatro do Mar está agendada para Sexta-feira, dia 06, em Vila Nova de Santo André O Parque Central é o palco escolhido para receber “InTransit”, pelo Teatro do Mar, o primeiro espectáculo “para todas as idades” da 15.ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André, que começou Segunda-feira, com peças para a infância.

Ângela Nobre

peça, que vai ser apresentada também no Sábado, dia 14, em Sines, em frente ao palácio da quinta Santa Isabel. "É preciso olhar para ver, ouvir para escutar, entender para compreender. Vivemos dias cruéis, de ruído, incerteza e sacrifício. Dias que nos cegam, nos ensurdecem. É preciso procurar, encontrar caminhos, alertar os sentidos, desenvolver uma capacidade maior de escuta, de entendimento, de sensibilidade”, escreveu sobre o espectáculo. Teatro até 28 de Junho

Dança, instalação, fotografia, vídeoprojecção e música original são as formas de expressão conjugadas na performance de rua preparada pelo grupo profissional de teatro de Sines, criada e encenada por Julieta Aurora Santos. “Cada espectáculo foi pensado e concebido em função das características próprias do seu local de apresentação. Deste modo, cada representação terá as suas variações únicas, adaptadas ao espaço”, explica a encenadora sobre a

Durante o mês de Junho o que vai ser difícil é não ir ao teatro na Costa Alentejana, com espectáculos agendados para quase todos os dias entre Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, Sines, Porto Covo, Odemira e Grândola. Depois do Teatro do Mar, o grupo que se segue é o Teatro Eléctrico, que sobe aos palcos dos auditórios da Escola Secundária Padre António Macedo (ESPAM), em Santo André, no Sábado, 07, e do Centro de Artes de Sines (CAS), no Domingo, 08. Também nesse Domingo, é “Noite de Guerra no Museu do Prado”, segundo o Teatro dos Aloés, que vai estar no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém. A antecipar os espectáculos, como habitualmente, vários artistas vão assegurar o aquecimento cultural da noite, começando pela música de Dado Ataque, já no Sábado, 07.

Para quem quer aprender ou desenvolver técnicas teatrais, há um workshop agendado para o próximo fimde-semana, dias 07 e 08, com o director artístico da Mostra, Mário Primo, sobre 'respiração e voz, expressão vocal e oral e interpretação'. A 20, 21 e 22 de Junho, há outro workshop orientado por Juan Carlos Agudelo, director da companhia colombiana, Casa del Silencio. O programa continua até 28 de Junho e pode ser consultado no website da AJAGATO, entidade promotora, em gatosa.com. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

“25 de Abril, 40 anos”

O Auditório Municipal António Chainho recebeu, no dia 23 de maio, o recital “O Canto da Utopia”, uma viagem pela vida, obra poética e musical de Zeca Afonso. O espectáculo contou com as participações de Francisco Naia, Ana Pereira, Eduardo Raposo e também de alunos da Escola Secundária Manuel da Fonseca.

Raul Oliveira Jornalista

Crónicas da Beira Mar

No melhor pano... “Cai a nódoa”!!! Involuntariamente aconteceu-me na edição anterior, precisamente a dos 30 anos do nosso jornal, ter falhado aludir a essa importante efeméride, do que me penitencio, uma vez que comecei a colaborar com a equipa fundadora, desde os primeiros exemplares, e que continuo, com todo o meu empenho, a colaborar com um jornal que alcançou um lugar de destaque na comunicação social regional, e que leva a sua mensagem praticamente a todo o país e outros países onde os nossos assinantes se fixaram. Os jornais regionais têm um papel importante, na medida em que noticiam o que acontece nas povoações de todo o país, o que não acontece com os jornais de grande circulação, que não deixam, de vez em quando, de abordar os casos mais mediáticos. Aproveitando as comemorações dos 30 anos do Leme, recordamos os temas que mais nos sensibilizaram na história deste jornal que é de todos nós:

Os contributos dos nossos leitores e assinantes, que nos fazem chegar algumas histórias e apontamentos para integrarmos nas edições do nosso jornal têm sido uma mais-valia que esperamos continuem amavelmente a colaborar. As reportagens em variadíssimos locais, que me permitiram conhecer não só as nossas terras como as nossas gentes, espelho de uma grande diversidade característica deste nosso maravilhoso país à beira-mar plantado, contribuíram e contribuem para o enriquecimento tanto das nossas crónicas como deste vosso cronista. Um especial apreço e agradecimento aos meus colegas de labuta jornalística que colaboram comigo e que permitem que O Leme ocupe o lugar de destaque na comunicação social da nossa região e junto da nossa comunidade. Longa Vida para o nosso jornal O Leme!!

Alvalade: 180.º aniversário da estadia de D. Miguel I O 180.º aniversário da passagem e estadia em Alvalade (Santiago do Cacém) do Rei D. Miguel I, deposto na sequência da guerra-civil de 1832/34 entre liberais e absolutistas, foi celebrado a 31 de Maio, numa iniciativa que decorreu na Casa do Povo local. Para assinalar a ocasião, estiveram em Alvalade Isabel de Bragança, bem como vários descendentes do Rei D. Miguel I, da Casa de Bragança e da família Lança Parreira, entre muitos outros convidados. No local onde esteve a residência da família Lança Parreira, que acolheu D. Miguel I no dia 31 de Maio de 1834, foi descerrado um painel evocativo da efeméride.

Decorreu no dia 24 de maio, no Museu Municipal de Santiago do Cacém, a inauguração da exposição “25 de Abril, 40 anos”, que junta trabalhos dos alunos de Artes da Escola Secundária Padre António Macedo, de Vila Nova de Santo André, e que vai estar patente até dia 28 de junho. O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, esteve presente na ocasião e saudou alunos e professores pelo trabalho desenvolvido, dedicando também algumas palavras à importância do 25 de Abril.

O Canto da Utopia

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cultura

CPA

“InTransit” abre a 15.ª Mostra Internacional de Teatro

Opinião

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AGENDA CULTURAL

Música rock e fado em Milfontes

Universidades Séniores em Grândola

Vila Nova de Milfontes recebe nas noites de 9 e 10 de Junho um programa paralelo de música rock, com quatro bandas locais, e fado com a participação de Jorge Fernando e vários convidados especiais. A 9 de junho, a partir das 22h00, a Tenda HS Lounge recebe o Festival de Bandas Locais, com a participação MCM & Banda (hip hop, R&B, funk), Faxrock (rock) e Zinpajés (rock). Ao mesmo tempo, nos dias 9 e 10, decorre a 2.ª edição do Festival Milfontes Mil Fados, em que parte das receitas reverte para a campanha “Odemira Solidária”.

Grândola recebe no próximo sábado, 07, 1300 alunos de 40 Universidades Séniores de norte a sul do País e Ilhas (Funchal), na 13.ª edição do Encontro Nacional de instituições do género. Um "roteiro" que dá a conhecer alguns pontos de interesse da vila de Grândola é a proposta . A Casa Frayões Metello, os Antigos Paços do Concelho, a Sede da SMFOG, a Igreja Matriz de Grândola, o Mercado Municipal, o Museu de Arte Sacra, a Universidade Sénior, O Monumento à Liberdade, Os Paços do Concelho e os Jardins Dr. Jacinto Nunes e Dr. Júlio do Rosário Costa e o Parque de Feiras e Exposições, onde vão decorrer algumas actividades, são os espaços a visitar.

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Data

Hora

Evento

Local

05/06 05/06

11h30h, 15:00h e 21:00h

Teatro: “Cinderela”

Santo André

10:00h e 14:00h

Teatro: “Pirilampos e Estrelas”

San ago do Cacém

06/06 06/06

22:00h

Teatro: “InTransit”

Santo André

21:30h

Cinema: “Gravidade”

San ago do Cacém

07/06

21:30h

Dado Ataque

Santo André

07/06

22:00h

Teatro: “Mary Poppins, a mulher que

Santo André

07/06

Manhã

07/06 08/06

salvou o Mundo” XII Encontro Universidades Seniores

Grândola

21:30h

Fes val Terras Sem Sombra

Sines

22:00h

Teatro: “Noite de Guerra no Museu do

San ago do Cacém

Prado” 08/06

22:00h

Teatro: “Mary Poppins, a mulher que

Sines

salvou o mundo” 09/06

22:00h

Fes val Bandas Locais

V. N. de Milfontes

09/06

22.00h

Fes val Mil fados

V. N. de Milfontes

11/06

21:30h

Teatro: “Línguas de Gato”

Santo André

12/06

21:30h

Teatro: “André y Dorine”

Faro

12/06

21:30h

Teatro: “Pirilampos e Estrelas”

Sines

13/06

22:00h

Teatro: “Caso Hamlet”

San ago do Cacém

Desfile de Moda

Desfile de Moda

Zumba

13/06

22:00h

Teatro: “Pirilampos e Estrelas”

Sines

(Modelos d’ O Moinho e da comunidade de Santo André)

(Grupo de Milena)

13/06 a 27/07

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Exposição. “Fragmentos de mim”

San ago do Cacém

Vintage

Desfile de Marchas

Animação Musical

14/06

21:30h

Arcada dos Macacos

Santo André

(Utentes d’ O Moinho)

(Tunasas; Carla Nunes)

14/06

18:00h e 22:00h

Teatro: “André y Dorine”

Santo André

Poesia

Inscrições

14/06

22:00h

Teatro: “InTransit”

Sines

(Júlio Nunes e Beatriz Nunes)

t. 919 176 384 | lojasocial@gmail.com

15/06

15:30h

Cinema: “ZARAFA”

San ago do Cacém

15/06

21:30h

Momentos

Santo André

15/06

18:00h e 22:00h

Teatro: “Dr. Jekyll and Mister Hyde”

Santo André

15/06

22:00h

Teatro: “André y Dorine”

Sines

18/06

21:30h

Teatro: “Línguas de Gato”

Santo André

19/06

21:30h

Teatro: “Kokoro”

Faro

2ª edição Organização

Apoios

21 de Junho // 17h O2 Café - Parque Central - Santo André Patrocinadores Sapatarias Leandro Jornal

Regional

Centro Social e Paroquial de Santa Maria

Colaboradores Kristina Cabeleireiros Cida Atual (Cabeleireira/Maquiladora) Lia (Manicure) Paula Bravo (Pintora)


política

O Leme 5 de Junho de 2014

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Europeias: CDU e PS mais votados na Costa Alentejana A CDU e o PS foram os mais votados na Costa Alentejana, onde a abstenção foi inferior à média nacional

Opinião

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Manuel Coelho Médico e ex-autarca, em Sines

Os resultados eleitorais, suas causas e consequências futuras

Terminada a campanha eleitoral para as europeias - vieram os resultados eleitorais que, para além de alguns cantos de vitória, se traduzem em desilusão e muita apreensão.

As eleições europeias de dia 25 de Maio, que em Portugal deram a vitória ao PS, voltaram a ficar marcadas, sem surpresa, pela grande abstenção de 66% dos 9 702 035 eleitores inscritos, que superou ainda a percentagem de pessoas que não votaram no último acto eleitoral para o Parlamento Europeu, em 2009.

PS Grândola

CDU

Ângela Nobre Ao todo, votaram 3 283 439 pessoas, para eleger os 21 representantes dos portugueses no Parlamento Europeu, tendo o PS conseguido eleger 8 deputados, a coligação Aliança Portugal (PSD/CDSPP),7, a CDU 3, o Partido da Terra 2, e o Bloco de Esquerda 1. Na Costa Alentejana, a tendência nacional repetiu-se em dois concelhos – Sines e Odemira -, onde venceu o PS, com 33,44 e 35,66% dos votos. Em Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal, o partido mais votado foi a CDU, com 41,24% em Alcácer do Sal, 38,16% em Grândola e 33,01% em Santiago do Cacém. A coligação Aliança Portugal, que junta o PSD-PPD ao CDS-PP, foi sempre o 3.º mais votado. Nos distritos de Setúbal e de Beja, a

Santiago do Cacém Sines

percentagem de eleitores a ir às urnas foi ligeiramente superior à média nacional, que não chegou aos 34%, tendência que se notou especialmente nos concelhos da Costa Alentejana, à excepção de Sines, onde apenas 32,56% dos eleitores votou.

Em Grândola, a população votante chegou aos 39,05%, em Alcácer do Sal aos 38,81% e, em Santiago do Cacém, aos 36,26%. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

No Plano Nacional, depois de 7 anos de crise c/ agravamento progressivo da situação financeira, económica e social e, dos últimos 3 anos de destruição de empresas e empregos, do desemprego de mais de 800 mil trabalhadores, de centenas de milhar de pessoas com trabalho precário, de cortes de salários e pensões, do agravamento das desigualdades e do empobrecimento em geral, do aumento da dívida pública - que já ultrapassa os 132% do PIB e que nos moldes em que está negociada, não há meios nem condições de ser paga sem uma renegociação de valores, juros e prazos de pagamento; os resultados eleitorais trazem-nos mais apreensão e dúvidas do que esperança, numa perspetiva de mudanças profundas e desejadas pela população. A nível europeu os resultados eleitorais são preocupantes - pelo crescimento da extrema direita, xenófoba e fascinante e por uma acentuada redução eleitoral dos tradicionais partidos socialistas e sociais democratas, que vem por em causa o caminho para a criação de uma Europa c/ políticas de coesão; das soluções necessárias ao apoio dos países com economias frágeis, que resolvam os problemas das desigualdades orçamentais e os graves problemas no desemprego, da desindustrialização e dos bloqueios ao crescimento económico. É claro que a situação a que chegámos provém da dominação do neoliberalismo imperante na Europa desde os anos 70 do sec XX e que corroeu os partidos social

democratas, incluindo os socialistas - que permitiram o domínio do capital financeiro e especulativo. Neste quadro, chegámos ao absurdo de vivermos um período em que nunca houve tanto saber acumulado, tanta tecnologia e capacidade produtiva, tanta liquidez em dinheiro e, ao mesmo tempo, tanta desigualdade, destruição da capacidade produtiva, tanto desemprego, tanto trabalho precário, redução de salários, e falta de esperança. É preciso acabar com este absurdo. Não perder a esperança; refletir e ir à luta por novas soluções políticas, pressionar os partidos a tornarem-se credíveis, demonstrar que são fundamentais à defesa e reforço da democracia, da defesa do estado social e dos seus pilares fundamentais: na saúde, educação, proteção e segurança social. Lutar por uma União Europeia do progresso, com planos e programas para a reindustrialização para uma economia ao serviço dos Povos, pela coesão entre Países e Povos; defesa da nossa civilização do humanismo, da solidariedade, da cultura, da segurança e bem estar de toda a população. É possível criarem-se novas formas de ação política e organização de movimentos cívicos e políticos para uma nova participação na vida associativa e do enriquecimento da Democracia.

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EXTRATO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e sete de Maio de dois mil e catorze, no Cartóiro Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas setenta e uma e seguintes do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e sete, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual:_ MARIA JOSÉ SILVA OLIVEIRA e marido JOSÉ JOAQUIM OLIVEIRA, ambos naturais da freguesia de Abela, concelho de Santiago do Cacém, casados sob regime da comunhão de adquiridos, residentes em Boticos, CCIS número 912, Abela, Santiago do Cacém. Justificaram a posse e o direito de propriedade em comum e partes iguais com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: PRÉDIO MISTO denominado “CASA NOVA DOS BOTICOS”, com a área de dois mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, que confronta do Norte, Nascente e Poente com Alfardim e do Sul com Estrada Nacional 121, sito em ABELA, na freguesia de Abela, concelho de Santiago do Cacém, composta a parte rústica de cultura arvense e oliveiras, a desanexar do artigo 30 da Secção N, da freguesia de Abela, e parte urbana de prédio urbano destinado a habitação, com a superfície coberta de noventa e cinco vírgula quarenta metros quadrados, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 604, da freguesia de Abela, a DESANEXAR da parte rústica do PRÉDIO MISTO denominado “BOTICOS” sito em ABELA, na freguesia de Abela, concelho de Santiago do Cacém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número CENTO E SETE, da referida freguesia. Que o prédio acima identificado há mais de vinte anos, formava um único prédio o descrito sob o número cento e sete, da freguesia da Abela, que pertencia a José Luis Pereira, pai da ora justificante mulher, solteiro, maior, residente que foi em Boticos, Abela, actualmente já falecido, e a Henrique Mateus Pereira e mulher, Maria Gertrudes da Conceição Calado, casados que foram na comunhão geral de bens, residentes que foram em Boticos, actualmente já também falecidos.

Que, no início do ano de mil novecentos e sessenta e nove, os mencionados José Luís Pereira e Henrique Mateus Pereira, dividiram e demarcaram entre si o prédio acima descrito sob o número cento e sete, tendo o referido José Luís Pereira doado verbalmente à sua filha e marido, ao tempo solteiros, maiores, o prédio rústico que lhe coube em sede da divisão anterior, onde se encontrava edificado pela mãe da ora justificante mulher, Antónia da Silva, solteira, maior, residente que foi em Boticos, actualmente também já falecida, o mencionado prédio urbano, a qual nesse mesmo ano de mil novecentos e sessenta e nove doou verbalmente à sua filha e companheiro, o referido prédio urbano, ficando assim a partir desse momento donos da totalidade do mencionado prédio misto. Que, assim, possuem o sobredito prédio há mais de cinquenta anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto de aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse. Que durante este período de tempo, eles justificantes, agiram como proprierários, sem nunca ocultar esta sua posição, ou serem importunados por quem quer que fosse desde o seu início, nomeadamente tratando da terra e das árvores, cultivando-o, apanhando os respectivos frutos, usufruindo directamente o referido prédio urbano, que habitam, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, fazendo nele as obras que o decurso do tempo e o uso iam tornando necessárias, pagando as suas contribuições e outros encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos, em tudo usando em seu nome próprio, como seus únicos donos e por todos sempre reputados como tal, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo do respectivo imóvel, quer suportando os respectivos encargos. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, aos 27 de Maio de 2014. A Notária Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 625 de 05/06/2014

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e nove de Maio de dois mil e catorze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas oitenta e quatro e seguintes do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e sete, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual: _ GRACINDA GUERREIRO DA COSATA CÓPIO, viúva, NUNO MIGUEL DA COSTA CÓPIO, solteiro, maior, ambos residentes em Espadanal, Caixa Postal 1065, Cercal, Santiago do Cacém. ANA ISABEL DA COSTA CÓPIO, casada sob regime da comunhão de adquiridos com ANDRÉ DA SILVA RODRIGUES, residente em Rua Cerro da Ordem, número 54, Cercal, Santiago do Cacém, e JACINTO MARTINS CÓPIO, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com MARIA BENEDITA DE OLIVEIRA CORREIA BRITO MARTINS, residente em Rua Cerro da Ordem, lote 12, Cercal, Santiago do Cacém. Justificaram a posse e o direito de propriedade com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis: a) PRÉDIO MISTO com a área de mil quatrocentos e vinte e seis virgula noventa metros quadrados, que confronta do Norte com Jacinto Martins Cópio, do Sul com Herdeiros de João António Cópio e caminho, do Nascente com caminho público e Jacinto Martins Cópio e do Poente com Joaquim Francisco, sito ESPADANAL, na freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, Composta a parte rústica de horta e árvores de fruto, a desanexar do artigo 193 da Secção S, da freguesia de Cercal do Alentejo e a parte urbana de prédio urbano constituído por rés-do-chão com três compartimentos, detinada a habitação, com a superfície coberta de quarenta e oito metros quadrados, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2243, da referida freguesia, e b) PRÉDIO MISTO com a área de mil quatrocentos e vinte e seis virgula noventa metros quadrados, que confronta do Norte com Herdeiros de Joaquim João Cópio, do Sul com Herdeiros de António Martins Cópio,

do Nascente com Caminho Público e Herdeiros de Joaquim João Cópio e do Poente com Joaquim Francisco e outros, sito em ESPADANAL, na freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, Composta a parte rústica de horta e árvores de fruto, a desanexar do artigo 193 da Secção S, da freguesia de Cercal do Alentejo e a parte urbana de prédio urbano destinado a habitação, com a superfície coberta de trinta e seis vírgula setenta e cinco metros quadrados, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 1470, Ambos os prédios a DESANEXAR do PRÉDIO RÚSTICO sito em ESPADANAL, na freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número SETECENTOS E VINTE E TRÊS, da citada freguesia. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, aos 29 de Maio de 2014. A Notária. Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 625 de 05/06/2014


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Queda de árvore centenária não impediu a realização da Festa da Senhora da Graça

Sem verdade não há futuro desenvolvimento sustentável, uma sã ecologia não tem futuro. A arte de se impor aos outros, a falsidade, a mentira, a injustiça, a corrupção para atingir objetivos egoístas, são areia movediça para a construção da casa comum de todos. Por isso, para além da natureza específica dos cursos, faz falta introduzir na formação disciplinas que ajudem os estudantes a interrogar-se sobre os fundamentos sólidos da natureza humana e do cosmos, assim como referentes à ética das relações humanas e do progresso. A filosofia, a arte de pensar em profundidade as questões, a verdade e a moralidade, nem sempre acompanham os diversos saberes. Sem isso não é de admirar que predomine a mentalidade economicista de emprego, da exploração do homem e da natureza. O bem comum deveria ser o prisma principal de todos os cursos, cimentando a articulação dos saberes, visando o progresso integral da pessoa, da família, da sociedade e do país.

A Festa de Nossa Senhora da Graça decorreu mais uma vez como manda a tradição, no passado dia 25 de Maio, durante todo o dia, em Santo André. A madrugada do dia 25 de Maio ficará marcada na memória de todos os voluntários que trabalhavam para a realização da Festa da Senhora da Graça, em Santo André, com um acidente que ninguém contava, a árvore centenária plantada ao lado da Capelinha caiu durante a madrugada, provocando apenas alguns danos materiais,

Fátima Moita Segundo alguns testemunhos no local “… graças a Deus que no momento da queda nenhum dos voluntários trabalhava nessa hora no recinto, senão teria sido uma tragédia, poderia ter ferido alguém, Nossa Senhora protegeu-nos…”.

Os danos provocados pela queda não foram muitos, a árvore atingiu a tenda onde ficava a Quermesse que tinha ficado montada na noite anterior. Este ano há que trabalhar mais para comprar um tenda para a Quermesse, diziam muitos dos voluntários, mas não desmotivou quem trabalhava e a realização da festa foi concretizada. A Festa organizada pelo Grupo “Os Peregrinos de Fátima” com a ajuda de mais alguns voluntários contou como sempre com a quermesse com objectos oferecidos, houve também bolos confeccionados por pessoas que ofereceram e como sempre os comes e bebes. A azáfama foi grande e a alegria foi constante.

A Eucaristia ao ar livre foi celebrada às 12 horas pelo Padre Abílio Raposo, pelas 17horas, foi rezado o Terço do Rosário a que se seguiu a procissão, bastante participada. Antes de encerrar a cerimónia na Capelinha, o Padre Abílio Raposo, agradeceu a todos o contributo importante que deram para a realização desta Festa Tradicional. Agradeceu ainda a oferta de mais um Santo para a Capelinha. Com muita alegria, o Pároco informou que a partir de agora a Capelinha tem mais um Santo, que na ocasião o padre benzeu e colocou no altar, para alegria de muitos devotos de S. José. jornalista // fatima.moita@o-leme.com

Mário Afonso

Por esta altura do ano muitos estudantes do ensino superior terminam os seus cursos em ambiente de grande festa, da qual faz parte a chamada bênção das pastas, mais propriamente bênção dos finalistas. Desde há quinze anos que presido em Beja a essa bênção. Fico sempre com a impressão que as orações, as leituras bíblicas, os discursos e os cânticos, embora preparados com muita antecedência e fazendo parte da festa, pouco penetram na mente e no coração dos presentes. Mas fazem parte da festa. Pela décima quinta vez fiz o meu papel no passado dia 24 e procurei não estragar a festa. A reflexão que tinha preparado foi reduzida ao mínimo, mas aqui deixo alguns dos pensamentos que gostaria de ter transmitido, mas que apenas enunciei. Em primeiro lugar, pergunto-me pela solidez dos diferentes cursos superiores, alguns com nomes muito semelhantes, mas que pouco têm a ver com a realidade social e empresarial do nosso meio. Além disso interrogo-me se a aprendizagem cria hábitos sólidos de reflexão, de investigação, de trabalho e de construção de um mundo melhor, de relações harmoniosas entre as pessoas e a natureza. Em segundo lugar, estou convencido que fazer coisas, produzir bens para satisfazer necessidades artificiais de alguns privilegiados, sem ter em conta a verdade, a justiça, a dignidade das pessoas, o

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António Vitalino Dantas, Bispo de Beja

Mário Afonso

Renascer da esperança

igreja

Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto

Três Pessoas num só Deus; inseparáveis, iguais e distintas. Pai Criador, Filho Redentor, Espírito Santo Santificador. Nunca se separam. É uma verdadeira comunidade modelo para nós… Moisés na primeira leitura deste domingo desabafa com o Senhor dizendo: “ é certo que se trata dum povo de dura cerviz mas vós perdoais os nossos pecados e fazeis vossa a nossa herança”. O Senhor conhece as nossas fraquezas mas se nos arrependermos com sinceridade, Ele está sempre disposto a perdoar. Não podemos esquecer-nos disto… S. Paulo brinda-nos também com a sua palavra da 2ª carta aos Coríntios com as belíssimas palavras que cada dia se pronunciam na Eucaristia: “ a graça do Senhor Jesus Cristo o amor do Pai e, a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”, connosco e com todos aqueles que acreditam na Sua palavra e a põem em prática!... Finalmente Jesus nesta leitura de domingo, torna a afirmar o amor que Deus tem pelo mundo a ponto de Jesus ter morrido por todos nós, o que significa um amor infinito. Quem ama assim? Quem se dispôs a entregar a sua vida pela salvação do mundo? Agradeçamos do fundo do coração todo o amor que ELE nos tem.

Ser Peregrino de Nossa Senhora não tem idade Mário Afonso

Tal como se lê em atos 2,1-11” quando chegou o dia de Pentecostes os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar.” De repente ouviu-se uma forte rajada de vento vindo do céu e, uma espécie de línguas de fogo pousou sobre cada um deles. Todos cheios do Espírito Santo começaram a falar outras línguas. Os que os ouviam, admiravam-se deste fenómeno, uma vez que, todos os ouviam na sua língua materna. Jerusalém era uma cidade cosmopolita e por isso mesmo falavam-se ali diversos idiomas e dialetos mas, todos se compreendiam. Connosco às vezes e, noutro sentido acontecem coisas semelhantes; a atenção e interiorização que fazemos, tornam-nos capazes de ir mais longe na interpretação da escrita, da palavra, dos acontecimentos, … Ao verbalizar ideias novas, damos connosco a dizer: como é que eu não tinha pensado nisto antes? É um grande enriquecimento o podermos trocar impressões não só com o povo de Deus de quem dizemos fazer parte mas, também com o povo do Reino que muitas vezes nos dá lições incalculáveis de valores humanos… Nós que nos dizemos crentes ouvimos muitas vezes através da nossa consciência: recebei o Espírito Santo… É Ele que realiza os grandes acontecimentos…

Domingo da Santíssima Trindade – 1506 -2014 Ex. 34.4-9; Sl. Dn.3,52-56;2Cor.13,1113; Jo.3,16-18

Ainda recordando o Maio, mês de Maria que terminámos há poucos dias, recordo também o grande acontecimento vivido por alguns paroquianos nossos e outros de comunidades irmãs.

Abílio Raposo O grupo de peregrinos da Paróquia de Santa Maria tem dois homens que são os anciãos do grupo. O amigo e irmão na fé Custódio Marques Silva já completou 80 anos e continua a seguir caminho para Fátima com a sua esposa Maria Joaquina Costa. E como ele ainda se sente com

forças para acompanhar os outros peregrinos resolveu oferecer a todos um jantar, que também eu tive o privilégio de saborear. E mais ainda, a D. Maria Joaquina Costa foi a minha amiga secreta, jogo que fizemos na peregrinação. A eles eu desejo muitas felicidades. O Senhor Custódio é um exemplo de vivacidade e força. Exemplo para muitos jovens. Força amigo.

Mário Afonso

Domingo de Pentecostes – 08- 06 -2014 At.2,1-11;Sl.103;1Cor.12,3-7.12-13; Jo.20,19-23

director // jornal@o-leme.com

AGENDA MISSAS 3ª F.

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2ª F. Santa Maria

Vila Nova de Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

Vila Nova de Santo André

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Da Misericórdia

Santiago do Cacém

De Sines

Sines

De Porto Covo De Melides Matriz

Sáb

18h00

Porto Covo Melides Grândola

Dom 11h30 10h00

18h00

18h00

18h00

18h00

18h00

Jornal

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita

11h30 09h30 11h00 19h00 12h00 09h30 11h00

Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca Redactores: Raul Oliveira, Ângela Nobre, Helga Nobre Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Colaboradores nesta edição: Fernanda Pinto, Rui Rebelo, Anabela Silvestre, Tânia Torres, Ana Chainho, Carlos Oliveira, Manuel Coelho Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares


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desporto

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

FUTEBOL: Distrital de Setúbal da 1ª divisão

HÓQUEI: Poule de acesso à 2ª divisão Nacional

Grandolense garantiu o quarto lugar

Hóquei Clube Vasco da Gama garantiu a subida

O União de Santiago do Cacém deslocouse ao campo do Fabril do Barreiro e perdeu por 2-0, numa partida onde a equipa da casa foi sempre superior, justificando a vitória. A equipa santiaguense ocupa o 8º lugar, uma posição tranquila na tabela classificativa. O Grandolense recebeu os Pescadores da Costa da Caparica e venceu por 3-1. A equipa da vila de Grândola ocupa o 4º lugar, a melhor classificação dos últimos anos e que confirma uma época muito positiva. Resultados da 29ª jornada: Amora,6 – Paio Pires,0; Arrentela,2 – Palmelense,0; Alcochetense,2 – Beira Mar de Almada,2; União Banheirense,0 – Alfarim,1; Monte da Caparica,1 – Almada,3; Sesimbra,1 – Comércio e Industria,0; Fabril do Barreiro,2 – União de Santiago,0 e

O Hóquei Clube Vasco da Gama empatou a seis golos frente ao Pessegueiro do Vouga e garantiu a subida à 2ª divisão nacional de hóquei em patins, na próxima época. Numa partida muito bem disputada, a equipa sineense conseguiu o ponto que lhe faltava para garantir o

Grandolense,3 – Pescadores,1. Classificação Geral: 1º Fabril do Barreiro,72; 2º Amora,63; 3º Alcochetense,62; 4º Grandolense,59; 5º Almada,48; 6º Monte da Caparica,48; 7º União Banheirense,46; 8º União de Santiago,42; 9º Alfarim,40; 10º Beira Mar de Almada,34; 11º Comércio e Industria,29; 12º Sesimbra,28; 13º Palmelense,27; 14º Arrentela,22; 15º Paio Pires,20 e 16º Pescadores,7 pontos. Na 30ª e última jornada, dia 8 de junho, vão jogar: Palmelense – Amora; Beira Mar de Almada – Arrentela; Alfarim – Alcochetense; Almada – União Banheirense; Comércio e Industria – Monte da Caparica; União de Santiago – Sesimbra; Pescadores – Fabril do Barreiro e Paio Pires – Grandolense.

regresso ao segundo escalão do hóquei nacional. O Hóquei Vasco da Gama terminou a liguilha de subida no 1º lugar com 7 pontos, em segundo lugar ficou o Ancorense com 6 e na terceira posição terminou o Pessegueiro de Vouga, com quatro pontos. O Hóquei Clube Vasco da

Gama junta-se ao Hóquei Clube e Patinagem de Grândola no Campeonato Nacional da 2ª divisão.

FUTEBOL: Campeonato Distrital de Infantis

Vasco da Gama de Sines termina em 9º lugar

FUTEBOL: Distrital de Setúbal da 2ª divisão

Mesmo perdendo no Rosário por 3-2, o Fabril do Barreiro conquistou o Campeonato Distrital de Infantis, uma competição onde a equipa do Barreiro foi sempre superior, terminando com oito pontos de vantagem para o segundo classificado, o Cova da Piedade. Resultados da 18ª e

última jornada: Maritimo Rosarense,3 – Fabril do Barreiro,2; Almada,12 – Vasco da Gama,1; Cova da Piedade,5 – Silveirense,2; Alcochetense,5 - Leão Altivo,2 e Montijo,8 – Alvaladense,2. Classificação Final: 1º Fabril do Barreiro,46; 2º Cova da Piedade,38; 3º

Alcochetense,34; 4º Almada,33; 5º Montijo,31; 6º Leão Altivo,22; 7º Alvaladense,21; 8º Maritimo Rosarense,20; 9º Vasco da Gama,12 e 10º Silveirense,4 pontos.

FUTEBOL: Complementar de Benjamins - Série D

Vasco da Gama terminou no Vasco da Gama de Sines termina no terceiro lugar primeiro lugar Ao vencer o Quinta do Conde por 3-2, o Charneca da Caparica garantiu a subida á 1ª divisão distrital de Setúbal da 1ª divisão. Numa partida muito disputada, a equipa da casa entrou muito forte e ao intervalo já vencia por 3-0. Na segunda parte a Quinta do Conde reagiu e conseguiu ainda reduzir para 3-2. Uma vitória justa do Charneca da Caparica, que assim acompanha o campeão Montijo na subida à 1ª divisão. Em Sines, o Vasco da Gama recebeu o Montijo e venceu por 3-1. Uma partida onde a equipa da casa foi sempre superior, justificando esta vitória e garantindo o

terceiro lugar na classificação. No Faralhão, na partida entre os últimos classificados, o Estrelas de Faralhão e Moitense empataram a um golo, terminando ambos com 16 pontos. Resultados da 10ª e última jornada: Vasco da Gama,3 – Montijo,1; Estrelas do Faralhão,1 – Moitense,1 e Charneca da Caparica,3 – Quinta do Conde,2. Classificação Final: 1º Montijo,36; 2º Charneca da Caparica,31; 3º Vasco da Gama,30; 4º Quinta do Conde,27; 5º Moitense,16 e 6º Estrelas do Faralhão,16 pontos.

Ao vencer na última jornada, a Associação Luvas Pretas por 3-0, o Vasco da Gama de Sines sagrou-se vencedor da Série D do Torneio Complementar de Benjamins. A equipa sineense terminou a prova com 33 pontos, fruto de 11 vitórias e uma derrota. Marcou 78 golos e sofreu 13. Resultados da 14ª jornada e última jornada: Alcacerense,8 – Pegões,3; Vasco da Gama,3 – Luvas Pretas,0 e Amarelos,11 – Estrela de Santo André,2. Classificação Final: 1º Vasco da Gama,33; 2º Grandolafoot,30; 3º Luvas Pretas,25; 4º Alcacerense,13; 5º Estrela de Santo André,9 e 6º Amarelos,9 e 7º Pegões,3 pontos.

FUTEBOL: Torneio Complementar de Iniciados

Estrela de Santo André venceu no Areias A equipa de Iniciados do Estrela de Santo André, agora orientado pelo treinador Cadu, deslocou-se ao campo do Areias onde venceu por 3-1. Um resultado que lhe permite manter o 5º lugar. Resultados da 10ª jornada: Areias,1 – Estrela santo André,3; Quintajense,0 – Palmelense,0; Jardiense,3 – Olímpico do Montijo,1, Pinhalnovense,1 – Brejos de Azeitão,1; Clube Instrução,6 – Grandolense,2 e Alcochetense,1 – Playhouse,5. Classificação Geral: 1º Playhouse,25, 2º

FUTSAL: Nacional da 3ª divisão – Série D

Independentes no distrital na próxima época

Montijo,22; 3º Brejos de azeitão,21; 4º Palmelense,20; 5º Estrela de Santo André,18; 6º Quintajense,15; 7º Jardiense,15; 8º Pinhalnovense,13; 9º Clube Instrução,7; 10º Areias,6; 11º Alcochetense,6 e 12º Grandolense,6 pontos. Na 11ª jornada, dia 8 de junho, vão jogar: Estrela St. André – Quintajense; Palmelense – Jardiense; Montijo – Pinhalnovense; Brejos de Azeitão – Alcochetense; Playhouse – Clube Instrução e Grandolense – Areias.

Os Indefectíveis mesmo perdendo em casa frente ao Leceia por 6-3, garantiram o titulo de vencedores da serie D, do Campeonato Nacional da 3ª divisão de futsal. A equipa de Alhos Vedros vai agora disputar o título nacional com os vencedores das outras séries. Farense e Atlético acompanham os Indefectíveis na subida à 2ª divisão. Com a extinção da 3ª divisão, todas as equipas que terminaram a partir do 4º lugar, vão disputar os campeonatos distritais na próxima época.

UDR Quinta do Conde, Piedense, Miratejo, AD Quinta do Conde e Independentes de Sines vão disputar o Campeonato Distrital de Setúbal em 20142015. Resultados da 26ª e última jornada: Louletano,4 – Miratejo,1; Oficinas de São José,1 – Atlético,5; Farense,7 – Piedense,6; AD Quinta do Conde,1 – Baronia,4; Alcáçovas,0 – Sonâmbulos,5; Indefectíveis,3 – Leceia,6 e Independentes,1 – UDR Quinta do

Conde,3. Classificação Final: 1º Indefectíveis,58; 2º Farense,57; 3º Atlético,52; 4º Sonâmbulos,50; 5º Leceia,46; 6º UDR Quinta do Conde,43; 7º Louletano,42; 8º Piedense,38; 9º Oficinas de São José,30; 10º Miratejo,28; 11º AD Quinta do Conde,26; 12º Baronia,25; 13º Independentes,16 e 14º Alcáçovas,4 pontos.

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Agrup ção a de Sa mento de nto A Escola ndré s

Clube de Ténis de Santo André (CTSA) / das 9.00h às 19.00h

patrocina o DESPORTO na comunidade local


O Leme 5 de Junho de 2014

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

NATAÇÃO: Campeonato Nacional de Águas Abertas

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FUTSAL: Maratona dos Independentes de Sines

Rodrigo Costa Campeão Nacional de Masters Churrasqueira de Sines a grande vencedora

O nadador do CNLA Rodrigo Costa sagrou-se Campeão Nacional em Masters C (35-39 anos), David Gorgulho ViceCampeão Nacional em Masters-B (30-34 anos), Nélson Malheiros foi o melhor Juvenil-B do País e Marco Vantaggiato

também venceu em Masters-D (40-44 anos), apenas não obtendo classificação oficial pelo facto de ainda não se encontrar naturalizado português. É este o resumo da excelente participação do CNLA no Campeonato Nacional de Águas Abertas

disputado na Marina da Amieira (Portel), em pleno Alentejo, no dia 24 de Maio. Nélson Malheiros foi o primeiro a entrar em acção, no Campeonato Nacional de Juvenis, que teve a extensão de 3 Km. Em estreia absoluta em Campeonatos Nacionais de Águas Abertas, o jovem atleta do CNLA deu muito boa conta de si e obteve o 7º lugar na prova, com destaque para o facto de ter sido o 1º Juvenil-B do País, resultado aliás que já tinha obtido no Campeonato Nacional de Longa Distância. Depois foi a vez dos Masters entrarem para as águas da Marina da Amieira, para cumprirem o seu Campeonato Nacional, cuja prova tinha 1,5 Km. Marco Vantaggiato realizou uma excelente prova e esteve em evidência ao classificar-se no 3º lugar absoluto, posição que lhe teria dado o título em Masters-D, não fosse o seu processo de naturalização ainda não estar concluído. Rodrigo Costa também se exibiu num nível elevado e conquistou o título no escalão de MastersC, tendo sido 5º classificado absoluto. David Gorgulho chegou na 7ª posição absoluta e foi Vice-Campeão Nacional em Masters-B. Um resultado global bastante positivo dos três Masters do CNLA, que entre mais de uma centena de atletas conseguiram chegar todos nos primeiros lugares.

BTT: 16º Raid de BTT Alvalade-Porto Covo

Mais de 2500 "bttistas" no Raid Alvalade - Porto Covo Cerca de 2.500 "bttistas" participaram no dia 18 de maio, na 16ª edição do Raid de BTT Alvalade-Porto Covo-Alvalade, naquela que é considerada "a maior prova" desta modalidade em Portugal e que é disputada nos concelhos de Santiago do Cacém e Sines. Uma "grande festa", um "convívio e uma experiência única" e "a melhor prova de btt do país" foi assim que alguns dos atletas definiram esta prova desportiva que começou há 16 anos com 80 participantes e que atualmente limita a participação a 2500 atletas, porque segundo a organização "não existe capacidade para mais". De registar a participação de 90 senhoras no certame e um número significativo (700) de "bttistas" que fizeram ida e volta, ou seja, que após a chegada a  Porto  Covo  ainda regressaram a Alvalade, num total de 120 km, sendo que o percurso mais curto teve a extensão de 70 km. Luís Raposo, responsável pela organização, congratulase com "mais um Raid inesquecível" e classifica as reações dos participantes como  "extremamente positivas, pois de um modo geral foi do agrado de todos, desde os percursos, às paisagens e ao espírito vivido. Ao longo dos anos, pensamos que   temos prestigiado e engrandecido a freguesia de Alvalade e o concelho de Santiago do Cacém, o que é motivo de orgulho para todos nós.

Começamos com cerca de 80 participantes e hoje contamos com mais de 2500 o que demonstra o crescimento que a prova tem conseguido". Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, considerou a prova "muito importante para a região, pelo número de pessoas que se deslocam neste dia ao nosso concelho e

ao mesmo tempo para promover toda esta região. Esta é uma prova única, fruto do trabalho de cerca de 300 voluntários que trabalham para que nada falte aos participantes". A edição do próximo ano está marcada para o dia 17 de maio de 2015.

1ª "Corrida do Casqueiro" Setúbal, a primeira "Corrida do Casqueiro", prova de Atletismo num percurso noturno de  10 km  em circuito urbano, em homenagem ao tradicional pão

de trigo Alentejano. Inscrições abertas até 10 de junho, pelo email inscricoes@oskotas.org ou pelo telefone 924 437 822.

NATAÇÃO: Dia 29 de junho em Sines

CNLA organiza 11ª Prova de Mar "Baía de Sines" A Praia Vasco da Gama em Sines vai ser o palco de uma das provas de Natação em Águas Abertas que mais tem agradado aos nadadores portugueses e que tem constituído um dos eventos desportivos de referência na região durante os meses de Verão. A 11ª Prova de Mar "Baía de Sines", organizada pelo Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), regressa este ano em força no dia 29 de junho (domingo) e promete, uma vez mais, um grande

Nos dias 7 e 8 de junho, decorre no Pavilhão do JAC em Santiago do Cacém, uma Maratona de Futsal, uma organização do Juventude Atlético Clube e do Núcleo de Árbitros de Santiago do Cacém. Nos dias 14 e 15 de junho, realiza-se em Vila Nova de Santo André o 5º Torneio de Futsal ESA CUP 24 horas. Inscrições abertas pelo telefone 269 751 537. Uma organização do Estrela de Santo André.

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ATLETISMO: Dia 14 de junho em V.N. Santo André

Os Kotas  organizam dia  14 de Junho de 2014, em Vila Nova de Santo André, numa colaboração com o  G.D.C.T. Repsol Polímeros e a Associação de Atletismo de

Ao vencer na final o Kartcafé/Ponto Azul por 1-0, a Churrasqueira de Sines sagrouse vencedora da Maratona de Futsal dos Independentes de Sines. A Iniciativa decorreu nos dias 30 e 31 de maio, no Pavilhão Municipal de Sines. Na 3ª posição ficaram os Gambozinos e no 4º lugar, os Pesod. O melhor guarda-redes foi Fábio Nunes, enquanto Ruben Soares foi o melhor marcador.

espetáculo desportivo. A competição conta este ano com três distâncias: prova oficial de 2500m (nascidos em 1997 e mais velhos - atletas federados portadores de licença FPN de Águas Abertas, ou Master de Águas Abertas), 1000m e 400m (ambas provas de divulgação), distâncias essas abertas a toda a população com idade igual ou superior a 14 e 10 anos, respetivamente, naquilo que se pretende que seja uma grande festa da natação e do desporto em

Sines e no Alentejo Litoral. A organização, como já é tradicional, organiza um mega-almoço/sardinhada após as provas, que será uma oferta para todos os participantes, em qualquer uma d a s d i s t â n c i a s . A 11ª Prova de Mar Baía de Sines é organizada pelo Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), com os apoios da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Sines.

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e um de Maio de dois mil e catorze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas cinquenta e cinco e seguintes do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e sete, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual: ANTÓNIA MARIA CAMACHO, viúva, residente em Foros da Quinta, caixa Postal 1989, Santo André, Santiago do Cacém, NIF 107 455 536, HÉLDER JOSÉ CAMACHO, divorciado, residente em Foros da Quinta, Caixa Postal 1989, Santo André, Santiago do Cacém, MAFALDA MARIA CAMACHO, divorciada, residente em Foros da Quinta, CP 1989, Santo André, Santiago do Cacém, NIF 200 346 180, DULCE MARIA CAMACHO, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com VITOR MANUEL DE MATOS PEREIRA, residente em Rua Duque de Palmela, Pátio cinquenta e seis, Quinta do Anjo, Palmela, NIF 214 567 664, ARMINDO LUÍS GONÇALVES e mulher, MARIA MARGARIDA GUEIFÃO ALVES GONÇALVES, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, residentes em Avenida dos Metalúrgicos, número 150, 1º Esq., Paio Pires, Seixal, NIFs 138 793 352 e 138 793 344, e SIDÓNIO JOSÉ SERRÃO e mulher, OLINDA MARIA SERRÃO, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, residentes em Foros da Quinta, Santo André, Santiago do Cacém, NIFs 138 626 766 e 138 626 782. Justificaram a posse e o direito de propriedade dos seguintes imóveis: UM: PRÉDIO MISTO denominado “MONTE CAMACHO”, com área de quatro mil seiscentos e trinta vírgula dezasseis metros quadrados, sito em FOROS DA QUINTA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, que

confronta do Norte com Estrada Camarária, do Sul com Armindo Luís Gonçalves, do Nascente com Olinda Maria Serrão e do Poente com Vivaldo Pinela, Composta a parte rústica de cultura arvense e a parte urbana de uma morada de casas térreas de taipa, fachada caiada, com duas divisões, com superfície coberta de trinta e quatro metros quadrados, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 45, da freguesia de Santo André; DOIS: PRÉDIO RÚSTICO denominado “MONTE GONÇALVES”, composto por cultura arvense, com área de quatro mil seiscentos e trinta vírgula dezasseis metros quadrados, que confronta do Norte com Antónia Maria Camacho e Olinda Maria Serrão, do Sul com Estrada Camarária, do Nascente com Quinta Nova e do Poente com Vivaldo Pinela, sito em FOROS DA QUINTA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, Ambos a DESANEXAR do descrito na Conservatória do Resgisto Predial de Santiago do Cacém sob o número QUATRO MIL CENTO E CINQUENTA E UM, da referida freguesia, a desanexar do artigo 51 da Secção D, da citada freguesia, e TRÊS: PRÉDIO RÚSTICO denominado “MONTE SERRÃO” composto por cultura arvense, com área de quatro mil seiscentos e trinta vírgula dezasseis metros quadrados, que confronta do Norte Estrada Camarária,do Sul com Armindo Luís Gonçalves, dos Nascente com Quinta Nova e do Poente com Antónia Maria Camacho, sito em FOROS DA QUINTA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, que constitui a área remanescente do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número QUATRO MIL CENTO E CINQUENTA E UM, da referia freguesia, a desanexar do artigo 51 da Secção D. Está conforme o original. Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, aos 21 de Maio de 2014. A Notária. Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 625 de 05/06/2014


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O Leme 5 de Junho de 2014

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O Leme assinala aniversário mostrando passado e futuro Exposição 30 anos em trinta páginas Gisela Benjamim

Para assinalar três décadas de vida do jornal “O Leme” está patente no café O2, no Parque Central, em Vila Nova de Santo André a exposição “30 anos em trinta páginas”. Nas paredes desde espaço há uma página para cada ano de vida, mostrando não só parte da história desde jornal como de toda uma região.

Gisela Benjamim

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Ângela Nobre

Gisela Benjamim

Ângela Nobre

A exposição dá a conhecer a vontade, o trabalho e a dedicação de muitos colaboradores e voluntários que tornaram possível a concretização de um projecto que, apesar das dificuldades, espera continuar por mais de 30 anos. A aposta no futuro é clara com a renovação da imagem do jornal, apelando assim a novos públicos. Durante a cerimónia, Paulo Mesquita, Sub-diretor do jornal, recordou um pouco da história deste quinzenário, lembrando que “… O Leme” é um jornal regional fundado pelo Padre Manuel Malvar Fonseca, e é muito mais do que um jornal paroquial. Criado por jesuítas em missão, ajudou a construir a identidade de uma cidade nova, sendo a ligação à região de

muitos que partiram para outros locais…” São 30 anos de edições periódicas sem pausas, o que não deixa de ser um feito num cenário de encerramento de órgão de comunicação social local e regional. No seu discurso, Abílio Raposo, Director do Leme realçou “o segredo da longevidade está nos colaboradores e voluntários, que com empenho e generosidade construíram este jornal, nos assinantes que garantem a circulação regional, nacional e internacional, nos anunciantes, na autonomia financeira pois não depende de subsídios e acima de tudo de uma gestão muito equilibrada”. De todos os presentes lembramos Jorge Nunes, Presidente do Crédito Agrícola da Costa Azul, assinante desde a primeira hora deste jornal que referiu na ocasião que “… não poderia faltar a uma data tão especial como esta, os 30 anos de vida de um jornal desta terra que tem levado as notícias da região para todo o mundo”. O Leme assume como missão informar a comunidade do Alentejo Litoral com rigor e isenção, e tem como visão ser reconhecido como um jornal de referência. // gisela.benjamim@o-leme.com


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