O Leme 629

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15, 16 e 17 / Agosto Produção

Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 629 - 8 de Agosto de 2014 Preço 0,50€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

Costa Alentejana perde 52 escolas em 10 anos 10

Alcácer do Sal

-9 Escolas

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O encerramento de escolas do ensino básico tem sido notícia e alvo de críticas e de protestos por pais e autarcas de cada vez que um ano lectivo acaba. Em Setembro, na Costa Alentejana, não abrem as portas 5 escolas com menos de 21 alunos.

Homem morre após queda de falésia em Porto Covo Um homem morreu após ser resgatado do mar por nadadores-salvadores na praia Grande de Porto Covo.

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

Grândola

-5 Escolas

pag.

13

Santiago do Cacém Sines -2 Escolas

-14 Escolas

Litoral Alentejano define estratégia de desenvolvimento A estratégia de desenvolvimento do Alentejo Litoral assenta em dois pilares direccionados para a qualidade de vida da população e para a internacionalização dos principais sectores da economia da região, aponta o Plano de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020.

pag.

7 Falta de médicos

Álvaro Beijinha quer audiência urgente com Ministro da Saúde

Fadista Sineense distinguido com Prémio Amália

Odemira

-22 Escolas

Prova em Águas Abertas

Ultra Maratona Atlântica

CNLA conquistou quatro lugares no pódio em Sines

Igor Timbalari e Patrícia Serafim venceram

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269 751 269

O VERÃO CHAMA POR TI!


O Leme 8 de Agosto de 2014

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Editorial

Álvaro Beijinha quer audiência urgente com Ministro da Saúde

Boas férias a todos

A falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais do sector e o encerramento de extensões de saúde no concelho são alguns dos motivos de preocupação

Abílio Raposo O mês de Agosto é por excelência, em Portugal dedicado às férias. É necessário que todos tenhamos a consciência do que isso quer dizer. Muitas pessoas quando se fala em férias dizem logo que não vão gozar férias e nem podem, pois não têm condições. Mas as férias serão só saídas? As férias serão só coisa de gente endinheirada? Claro que não. As férias são um tempo que tem três características: primeiro é necessário descansar, segundo reflectir e terceiro corrigir. Ao descansar a pessoa ganha forças para voltarem ao seu emprego ou então à sua rotina normal. Mas é necessário reflectir sobre aquilo que foi a sua actividade durante o ano, desde o verão passado, ou do último período de férias até aquele momento. É necessário saber o que valorizar ou que deixar de fazer. Porque muitas vezes este é o momento de progredir. Por fim é necessário corrigir o que concluímos não estar certo ou correcto na nossa actuação. Tanto em relação ao emprego como na relação com a sociedade em que vivemos.

As preocupações do autarca, que tem reivindicado por diversas vezes a resolução de questões como a falta de médicos e enfermeiros, já não são de agora, mas as respostas por parte do Governo continuam a ser inexistentes, pelo que o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, solicitou recentemente uma “audiência urgente” com o Ministro da Saúde, Paulo Macedo. “A falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, a diminuição dos cuidados de saúde primários e hospitalares, o encerramento de algumas extensões no Município e os já conhecidos problemas na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA)” são os principais problemas apontados pelo autarca, que destaca o exemplo de Cercal do Alentejo, freguesia que está “há mais de dois meses sem médico”. Recorde-se que a Câmara Municipal expressou também recentemente, em Maio, a sua indignação pelo facto de a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo não ter candidatado a fundos comunitários a intervenção na cantina da antiga Escola Primária de Alvalade, destino escolhido para albergar as novas instalações da Extensão de Saúde da Freguesia, que funciona actualmente na Casa do Povo local, sem condições mínimas para profissionais e utentes.

A todos os que neste mês de agosto continuam nos seus trabalhos habituais, como eu, recomendo que o façamos com a mesma força e vivacidade para depois podermos usufruir nós de um tempo de repouso, de reflexão e de correcção. Boas férias a todos.

Já em fevereiro deste ano, Álvaro Beijinha integrou uma comitiva da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) que abordou estes temas com Paulo Macedo. O autarca volta agora a solicitar uma audiência com

a máxima brevidade ao governante, atendendo ao agravamento da situação que se vive no concelho e pela falta de respostas do Governo. AN

Odemira “aguarda” contigente de médicos cubanos O Ministério da Saúde reconheceu a falta de médicos e outros profissionais de saúde em Odemira, em resposta a questões colocadas pelo deputado socialista, Pita Ameixa, e adiantou, sem revelar datas, que está a aguardar “a colocação de um contingente de médicos provenientes de Cuba”. “Existem 25.030 utentes inscritos no Centro de Saúde de Odemira. Destes, 8.008 não têm médico de família, ou seja, cerca de 32%”, reconhece num documento em que responde a questões colocadas pelo deputado do PS eleito pelo distrito de Beja, Pita Ameixa. Segundo o cálculo da tutela, ”seriam necessários mais cinco médicos” para cobrir todos os inscritos. A falta de profissionais é justificada com a “pouca capacidade de atracção de médicos

para a ULSLA [Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano]”, sendo em Odemira que essa dificuldade tem “particular relevância”, tendo em conta que “a estrutura etária dos médicos é muito elevada”. “Em 2013 foram atribuídas à ULSLA 13 vagas para Medicina Geral e Familiar, das quais 11 não foram ocupadas, estando ainda 2 vagas em fase de concurso”, é ainda exemplificado no documento, que apenas menciona a eventual colocação de “um contingente de médicos provenientes de Cuba” como forma de “suprir a necessidade de profissionais de saúde”. O deputado Pita Ameixa questionou o Governo a propósito dos serviços de saúde no concelho de Odemira, tendo endereçado, além de perguntas a propósito da falta de profissionais,

questões a propósito das condições das instalações da extensão de saúde de Vila Nova de Milfontes, ao que a tutela respondeu com a confirmação da “necessidade de construção” de uma nova estrutura, mas sem previsão de realização do investimento. “Há necessidade de construção da nova extensão de Saúde de Vila Nova de Milfontes. No entanto, e visto que o investimento não está previsto no orçamento da ARS Alentejo, o mesmo deverá ser objecto de candidatura da responsabilidade da ULSLA”, pode ler-se na resposta remetida pela tutela. AN

Inquérito de rua

O que é importante é não perder o tempo que nos é dado para evoluirmos, tanto a nível individual como a nível social. Caros amigos, desejo a todos um tempo de repouso e de descanso para restaurar as forças para continuarmos a caminhar no sentido da realização total.

CMSC

a

actual

Já pensou em emigrar?

Adérito Gonçalves

Marisa Santos

Emigrar é o meu próximo passo. Ser patrão neste país… A responsabilidade que uma pessoa tem e o agradecimento que o país dá... é receber cartas para pagar... Aprendi uma coisa, não vale a pena. Estamos num país de chulos e de maus …

Já estive emigrada em Inglaterra. Lá nasceu a minha filha, na altura apareceu uma oportunidade para vir trabalhar para cá (saudades da família) num projecto e vim. Entretanto o projecto acabou, fiquei desempregada. Estou arrependida de ter voltado. Gosto muito de Portugal, não gosto da maneira como somos tratados. Eu tenho um termo de comparação, são grandes as diferenças (estabilidade, segurança, etc). Se tiver oportunidade de emigrar de novo vou.

Susana Vitorino Ainda não pensei em emigrar. Tenho os filhos muito pequeninos, por enquanto não. Tento lutar contra a crise aqui no país. Actualmente estou a tirar um curso de formação, não penso ir para fora. Tenho familiares que estão emigrados.

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O Leme 8 de Agosto de 2014

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E foi assim…

actual

a

100 anos de Vida

Um dia alguém acorda e lembra-se que era giro juntar os moradores e antigos moradores de um bairro na nossa cidade. porque não voltar a ser? E foi assim… Lançou-se a ideia, juntar, não virtual mas sim presencialmente todos aqueles que tinham contribuído para que as memórias e a felicidade tornasse este bairro tão especial. E conseguiu-se, o almoço convívio aconteceu no passado dia 1 de Agosto no

presentes, sem eles este dia não teria sido tão especial. Agradecemos também a Junta de Freguesia pela disponibilidade de mesas e cadeiras, tão fundamentais para que todos nos pudéssemos sentar e comer daquilo que todos trouxeram para partilhar. Aos que não puderam estar, fica o aviso que para o ano, no primeiro sábado José Andrade

Esta pequena ideia, concretizada através do facebook, começa a trazer à lembrança aquilo que o Bairro das Panteras foi e continua a significar para os seus moradores. Um bairro de gentes, de partilhas, que pelas suas características arquitetónicas, permitia que o convívio entre gerações funcionasse na perfeição.

Celebrou 100º Aniversário no dia 23 de Julho 2014,a D. Lucília Sousa, tendo ao seu lado as filhas Elvira e Alda. Presentes também nesta festa a restante família e amigos. Parabéns e muita saúde

Limpeza e melhoria do espaço público na Comporta Então nesse grupo “Antigos vizinhos do bairro das panteras – bairro 298 fogos…”, as memórias começaram a avivar-se e os jogos marcados nos pátios com giz (que não era giz eram blocos de ytong), as primeiras rampas de skate, os clubes nas arrecadações, as danças das músicas da moda, os torneios de futebol, fizeram com que este bairro fosse sentido como o centro do mundo. E se tinha sido o centro do mundo,

coração do bairro e juntou-se cerca de 60 pessoas de todas as gerações. Netos, Pais, filhos, tios e sobrinhos. Os primeiros e quase os últimos a vir habitar este bairro. Os que ainda cá moram e os que já saíram. E houve brincadeira, e houve jogo de futebol, e houve dança e tantas coisas a acontecer onde tudo já tinha acontecido um dia. Agradecemos assim, de uma forma muito especial a todos os que tiveram

de Agosto cá estaremos novamente. E decerto que estaremos mais e com mais memórias. As panteras são realmente o centro do mundo. E foi assim… Onde tudo aconteceu e continua a acontecer. P.s. – Obrigada Francisco Andrade pela ideia e por me teres pedido ajuda para a concretização da mesma. colaboradora // Tânia Correia

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal levou a efeito uma intervenção de limpeza e de melhoria do espaço público na Comporta, no passado dia 2 de agosto, com o objectivo de tornar a aldeia mais limpa e aprazível a moradores e visitantes. A operação consistiu na varredura mecânica e manual das ruas, limpeza de áreas amplas com vegetação excessiva que estava a necessitar de cuidado, e

pintura de muros e da entrada do Centro Escolar da Comporta. Na intervenção participaram cerca de 40 trabalhadores das equipas de higiene e limpeza, espaços verdes, pintura e carpinagem da Câmara Municipal, além de elementos da ZIL, que procederam ao transporte de equipamento, e uma equipa de voluntários mobilizados pela Junta de Freguesia da Comporta.

Prata da casa

Com a arte nas mãos Muita paciência, tempo, persistência, imaginação e engenho são características comuns essenciais a qualquer artesão. Sidóneo Leal Neves não é diferente. Corta e recorta, cola, funde, prega, lixa, pinta e dá forma à criatividade com materiais como

Ângela Nobre esferovite, tintas, tubos de electricidade, madeira e metais. O resultado? Réplicas de vários tipos de carroça e de “quase todas” as igrejas do concelho ou, os mais recentes projectos, quadros em madeira esculpida e carrinhos de brincar para crianças. Os mais de 200 carros de tracção animal que este artesão de 71 anos começou a replicar em miniatura estão já espalhados um pouco por todo o país, tendo mesmo alguns exemplares sido levados para França, Inglaterra, Alemanha e até para o Canadá por turistas estrangeiros e emigrantes, conta com orgulho. Pub

Há quase 20 anos que Sidóneo encontrou nos trabalhos em madeira e ferro uma nova ocupação. As carroças foram as primeiras peças de artesanato que criou. “A primeira [carroça] demorei uns seis meses a construir, porque é tudo manual, apenas recorro a uma máquina de soldar a parte em ferro”, recorda, enquanto mostra dos poucos exemplares que ainda guarda em casa. Carretas para transporte de palha e cortiça, carroças puxadas a cavalo ou mula, carros de transportar água e vinho ou ainda carros de recolha dos dejectos (usado antes da existência dos esgotos), são alguns dos exemplos deste transporte de tracção animal construidos pelo artesão de Santiago do Cacém. É numa pequena oficina,nas traseiras do quintal da moradia simples à beira da estrada, a poucos quilómetros da cidade de Santiago do Cacém, que Sidónio dá largas à imaginação.

“Passo aqui muitas horas, principalmente no Inverno”, confessa, explicando que a prática o tornou mais rápido, mas mesmo assim, uma carroça nunca demora “menos de 60 horas” a construir. A ideia de se dedicar a este tipo de artesanato cresceu com Sidónio, que se

lembra da carroça do pai. “Antigamente carregava-se a cortiça em carroças, não havia máquinas que chegassem” a zonas onde muitas vezes também “não havia caminhos”, conta. Das cerca de 200 carroças que já sairam das suas mãos, guarda apenas meia

dúzia, tendo as restantes sido oferecidas ou vendidas. Para além das carroças, este artesão lançou-se noutros desafios, tendo replicado já em miniatura 11 igrejas e capelas do concelho, o que lhe valeu mesmo, pela construção da Igreja Matriz de Santiago do Cacém, um prémio de artesanato atribuído pelo município na tradicional Feira do Monte, que decorre no início de Setembro na cidade sede de concelho, e onde marca presença habitualmente. Depois de “uma vida” a trabalhar ao serviço de segurança da Administração do Porto de Sines, na equipa de bombeiros da área portuária, Sidóneo encontrou no artesanato uma forma de distracção, sempre à procura de novos desafios. Das carroças e igrejas, passou para a criação de quadros em madeira esculpida e, mais recentemente, para os brinquedos em madeira. jornalista // angela.nobre@o-leme.com


local

O Leme 8 de Agosto de 2014

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Remédios caseiros para combater baratas

Susana Lage Jornalista, no Rio de Janeiro desde 2013 Fátima Moita

Coisas de Emigrante

Esfregona, que é isso?

Procedeu-se em Santo André, no mês de Julho, a mais uma acção de desinfestação contra as baratas. A segunda intervenção deste ano, que atacou a rede de esgotos, principal ponto da infestação.

Gisela Benjamim O Leme tem dado destaque a este assunto, que tanto preocupa a população de Santo André, e temos recebido sugestões sobre formas de combater as baratas usando produtos “naturais”. O alerta foi lançado, por leitor interessado, sobre “os componentes químicos dos pós e sprays que são venenos que podem prejudicar crianças e idosos com sistemas imunitários mais frágeis. Estes resíduos vão-se acumulando no corpo o que pode levar a reacções alérgicas e a intoxicações graves, sendo resíduos ideais para a formação e reprodução de células cancerígenas.” Então como combater as baratas? Em casa deve evitar-se sempre detritos e restos de comida nos lava-loiças, bancadas e chão. Nunca deixar o lixo aberto, os restos dos alimentos devem ser guardados em recipientes de vidro, louça ou plástico fechado. Não guarde alimentos em caixas de papelão ou de madeira, pois neste tipo de material elas gostam de depositar ovos.

Conservar armários e despensas fechados, sem resíduos de alimentos. Use silicone para vedar todos os tipos de frestas e fendas. Limpe semanalmente os ralos de cozinha e casa de banho com creolina. Limpe por baixo do fogão e frigorífico. Fechar tampos de sanita, e ralos da casa de banho e cozinha durante a noite. Nunca deixar esponjas e panos molhados em locais fechados. Quanto a receitas “naturais” para eliminar as baratas, o mais simples é usar a folha de louro que possui um odor que para os humanos é agradável, mas insuportável para as baratas. Por isso uma boa medida é espalhar nos quartos, casa de banho, cozinha e sala algumas folhinhas. Outro odor que é indesejado é do eucalipto e alecrim, por isso espalhe pela casa algumas gotas de essência dessas plantas com um pano húmido. Receita caseira para matar barata com bórax (Borato de sódio ou Tetraborato de sódio) Para esta receita é necessário: 2 colheres de sopa de chocolate em pó; 2 colheres de sopa de farinha de trigo e 4 colheres de sopa de Bórax, substancia encontrada em farmácias ou agrilojas. Misture todos os ingredientes e em

pequenos recipientes, como tampas de refrigerante, coloque a mistura e espalhe pela casa, principalmente nos locais em que elas mais aparecem. Esta receita é muito eficiente, porém por o bórax ser um remédio perigoso, deve ficar longe do alcance de crianças e animais. Receita caseira para matar barata com cebola Os ingredientes são: farinha de trigo, cebola, e bórax. Num pote descartável misture todos os ingredientes. Quando ganhar a consistência como de uma massa faça pequenas bolinhas usando uma luva, e espalhe pela casa. Este também é um remédio que deve ser usado com cuidado.

Às vezes somos as pessoas mais sortudas do mundo e nem nos apercebemos. Temos tudo à nossa volta para nos facilitar a vida e tomamos por garantido que todas as outras pessoas têm o mesmo. Eis um exemplo: Foi preciso chegar ao Brasil para perceber que a esfregona é um artigo de luxo e o aspirador coisa de gente rica! Demorei três dias para conseguir achar um balde com esfregona e encontrei-os numa loja de artigos diferenciados por cerca de 40 euros. Nesta altura logo percebi o porquê da nossa diarista (empregada de limpeza) nunca ter visto uma e continuar a insistir para usar panos para limpar o chão de gatas. Ficou desconfiada quando lhe apresentei o equipamento de limpeza: "Esfregona, que é isso?". E em seguida

Correio do leitor Quem não se sente não é filho de boa gente! Diz o ditado e toda a gente concorda I O leitor do nosso jornal, Manuel Claro da Fonseca Cabral, enviou-nos a carta que passamos a transcrever “ …Sou cliente há cerca de 23 anos da Caixa Geral de

riu-se como que embaraçada...mas algumas semanas depois aprendeu a usar e agradecia-me tanto cada vez que cá vinha a casa que parecia que lhe tinha oferecido um carro ou algo do género. Com o aspirador também foi a mesma 'ginástica' mas lá consegui convencê-la e agora em vez de passar oito horas cá em casa só precisa de quatro. Espero que vos ajude na próxima vez que tiverem de fazer limpezas saberem que uma esfregona é um item de luxo para milhares de pessoas. Confesso que nunca tinha pensado nisso porque sempre cresci com uma em casa e por isso hoje quando olho para ela sinto-me grata.

Depósitos, de V-N.S. André, e todos os meses, pelo menos uma vez, tenho de me deslocar para levantar a minha aposentação, mas para tal tenho inumeras dificuldades face ao acesso ser difícil, pois como tenho grande dificuldade em me deslocar uso uma cadeira de rodas elétrica, já falei pessoalmente com o gerente e escrevi uma carta expondo o assunto, já vai para dois meses e nunca obtive resposta. Como a Lei obriga a que tenham rampas para tal fim, lembrei-me de escrever estas linhas para expor este assunto.

// Manuel Cabral

Receita caseira para matar barata com gesso Para esta receita são necessárias 2 colheres de farinha de trigo, 2 colheres de gesso e 2 colheres de açúcar. Misture os ingredientes e coloque em tampas de refrigerante quando estiver bem consistente, e espalhe pela casa. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

“S. Francisco é um paradigma da qualificação urbana” Nesta última etapa da “Presidência das Freguesias”, os autarcas do Município de Santiago do Cacém deslocaram-se entre 9 e 11 de Julho a S. Francisco, uma freguesia com a sua sede em dois lugares qualificados Cruz de João Mendes e Roncão. Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal e os Vereadores a tempo inteiro, acompanhados pelo Presidente da Junta de Freguesia, Pedro Gamito, e por técnicos da CMSC, cumpriram três dias de visita, onde foram visitadas algumas empresas ligadas à suinicultura, à cortiça e ao turismo rural. S. Francisco da Serra está localizada muito perto das praias, o que contribui para que as potencialidades de investimento turístico sejam muito grandes. Na opinião de Álvaro Beijinha, “este fator tem contribuído para que tenham surgido investimentos muitos deles com muito interesse, como é o caso do condomínio edificado há uns anos e para a qual a Câmara Municipal construiu algumas infraestruturas de apoio”. “Tivemos oportunidade de ver um conjunto de obras de qualificação desta aldeia histórica, que vieram resolver muitos dos problemas existentes” sublinha Álvaro Beijinha, acrescentando que “S. Francisco é um paradigma da qualificação urbana”. Para Pedro Gamito, Presidente da Junta de Freguesia, a visita foi “muito importante”, lembrando que “permitiu ver

CMSC

Última etapa da Presidência nas Freguesias Pub

Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia Direcção-Geral de Energia e Geologia

o que ainda não foi feito, mas também valorizar o trabalho realizado e em conjunto encontrarmos formas de potenciar o que a Freguesia tem de positivo”. Sobre a iniciativa, o autarca destaca o contacto direto com a população, os empresários e as coletividades e

sublinha que com as limitações financeiras “temos de pensar mais pequeno, mas há questões por resolver e nestas visitas poderemos encontrar as melhores soluções através de uma cooperação institucional”. Fátima Moita // CMSC

EDITAL Faz-se público que ECOSSLOPS Portugal, S.A requereu a esta Direcção-Geral o licenciamento, no Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines, de uma instalação de recepção, armazenamento e expedição de produtos derivados do petróleo constituída por quatro reservatórios superficiais com uma capacidade nominal global de armazenagem de 2.685 metros cúbicos. Como a referida instalação se encontra abrangida, entre outras, pelas disposições constantes do decreto-Lei nº 267/2002, de 26 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 217/2012, de 9 de Outubro e da Portaria nº 1188/2003, de 10 de Outubro, alterada pela Portaria nº 1515/2007, de 30 de Novembro, que estabeleceram os procedimentos e definiram as competências em matéria de licenciamento e fiscalização de instalações de armazenagem de produtos do petróleo e pelas

disposições do Decreto nº 36270, de 9 de Maio de 1947, que aprova a Regulamentação de Segurança daquelas instalações com inconvenientes de perigo de incêndio, de explosão e de derrames, são por isso e em conformidade com as disposições da citada Portaria nº 1188/2003, convidadas as entidades singulares ou colectivas a apresentar, por escrito, no prazo máximo de 20 dias, a contar da publicação deste Edital, as suas reclamações contra a concessão do licenciamento requerido e examinar o respectivo processo na Direcção de Serviços de Combustíveis da Direcção-Geral de Energia e Geologia, sita no Edifício Santa Maria, Avenida 5 de Outubro, nº 208, em Lisboa. Lisboa e Direcção-Geral de Energia e Geologia, 16 de Julho de2014 Carlos Oliveira Director de Serviços de Combustíveis

Jornal 629 de 08/08/2014


O Leme 8 de Agosto de 2014

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local

Mostra Gastronómica nos restaurantes de Sines e Porto Covo

Banco Escolar Solidário em Santo André

Arquivo

AMISSA promove troca de manuais escolares, dá explicações gratuitas e disponibiliza material escolar.

A Associação Amigos Solidários de Santo André (AMISSA) criou o projecto Banco Escolar Solidário disponível a todos os que necessitem de trocar os seus manuais. A associação foi criada para apoiar crianças e jovens; famílias carenciadas e promover a integração social e comunitária. A par desta iniciativa promovem explicações gratuitas para alunos mais carenciados e a aquisição de material escolar. A associação funciona com o apoio dos sócios e donativos, e a sede localiza-se no Bairro Azul junto à sede dos Escuteiros e do Estrela de Santo André.

Gisela Benjamim Ana Parado da AMISSA explicou que a ideia “surgiu depois de vermos uma entrevista na televisão sobre o banco de livros, uma iniciativa que a nível nacional estava a crescer. Como o mais perto que existe na zona é em Setúbal decidimos avançar com um projecto semelhante, porque as pessoas não se apercebem da fortuna em manuais escolares que gastam todos os anos. São 100 ou 200 euros que

deixamos na prateleira que podem servir para outra criança.” Para fazer avançar este projecto foi criada a Associação dos Amigos Solidários de Santo André – AMISSA. Esta associação gere três projectos: O Banco Escolar que consiste na troca de manuais escolares em vigor do primeiro até ao 12º ano, “que engloba todas as pessoas”. Para Ana Parado a troca de manuais numa altura de crise como está é a solução para as famílias, “há livros para o 12ºano a 52€.” Esta responsável lamenta que os livros do 8º ano para este ano lectivo tenham saído de circulação, e os do 7º tenham tido algumas alterações, “porque já tínhamos um bom stock para puder ajudar muitas famílias.” Outra vertente passa pelo apoio às famílias carenciadas com material escolar, e explicações gratuitas. “Para obter estes apoios as famílias devem apresentar na associação a declaração de rendimentos para provar que estão no escalão um ou dois.” As explicações são prestadas por “amigos solidários que se disponibilizam, e temos pessoas que quase todas as áreas. No ano lectivo passado já tivemos lá seis

meninos, dois deles, que eram repetentes, conseguiram recuperar os outros já fomos tarde.” Apesar da pouca divulgação, “basicamente é o passa palavra, temos tido muita procura, de todas as classes e de outras zonas como Santiago do Cacém. Mas infelizmente como os manuais mudam de freguesia para freguesia é muito complicado conseguirmos responder a pedidos de outras zonas do concelho.” Ana Parado não deixa de manifestar preocupação pela “quantidade de livros que temos que estão fora de circulação e falamos de manuais com dois anos, é um desperdício num país com as nossas dificuldades.” A AMISSA é uma associação sem fins lucrativos e como tal necessita do apoio de todos. Quem estiver interessado pode tornar-se sócio, a quota é de 1€ por mês. “Neste momento estamos a sensibilizar as pessoas e empresas para se associarem, porque temos outros projecto em vista que gostaríamos de concretizar.” jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Numa organização da Delegação de Sines da Associação do Comércio, Industria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal – ACISTDS, decorre entre os dias 8 e 17 de Agosto, em Sines, a 1ª Mostra Gastronómica.

Fátima Moita A Mostra decorrerá em 11 restaurantes. Em Sines, incluindo São Torpes pode deliciar-se nos restaurantes: A Palmeira, Arte & Sal, Casa do Médico, Kalux São Torpes, Cais da Estação, O Beicinho, o Castelo, O Galo, O Guia, Trinca Espinhas e Varanda do Oceano. Em Porto Covo: Restaurantes a Ilha, O Pescador, Zé Inácio e Marisqueira Marquês. A promoção do potencial gastronómico de Sines, e impulsionar o sector da restauração é o objectivo desta Mostra Gastronómica. Os Peixes e mariscos capturados diariamente que se fundem com as influências do interior alentejano,

Fadista Sineense distinguido com Prémio Amália CMS

Este ano, o júri presidido pelo músico Tozé Brito atribuiu o Prémio Amália Revelação ao fadista Sineense André Baptista, que se estreou discograficamente com o álbum "Um Fado Nasce", produzido e concebido por Gonçalo Salgueiro, numa homenagem a Alberto Janes, compositor de Amália, e que editou no ano passado o CD "Gentes de Fado". Segundo o júri, "é um jovem que se vem revelando seguro e apurado, na utilização das suas qualidades vocais e emocionais". Os prémios vão ser entregues em Lisboa, no Teatro Municipal S. Luiz, numa gala a realizar no dia 06 de Outubro de 2014, quando se completam 15 anos sobre a morte de Amália Rodrigues. RS

Detida por cultivo de canábis Uma mulher, com 40 anos, foi detida pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santiago do Cacém, dia 18, em Sines, por suspeita de cultivo de canábis. A detenção decorreu de uma investigação que já durava cerca de há dois meses, tendo culminado com a realização de duas buscas domiciliárias, onde foram apreendidos 14 pés de canábis. A suspeita foi presente hoje a tribunal. fonte: GNR

resultando numa combinação irresistível entre os sabores da costa e da planície. A sardinha de Sines vai estar à mesa nos restaurantes aderentes, confeccionadas nas mais variadas formas. De entrada, ou petisco a prato principal, sob a forma da tradicional sardinhada, ou num prato mais sofisticado. Sabores e saberes que reflectem os hábitos e tradições de um concelho. Durante dez dias, o prazer da sardinha poderá ser diariamente saboreado entre as 12h-15h e as 20h-23h. A Delegação de Sines da Associação dos Comerciantes continua “empenhada em promover a atractividade e notoriedade do concelho, alicerçando trajectórias que considera importantes e imprescindíveis para a dinamização do comércio tradicional local”. O evento conta com apoio da Câmara Municipal de Sines e a promoção da ADLAssociação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano. jornalista // fatima.moita@o-leme.com

Poema da Cidade Cidade Nesta cidade, Tudo foi aparecendo, Até as próprias pessoas… O futuro nos vai dizendo, Que nas coisas que são boas, Nessas fica a saudade… E assim se vai vivendo, com alguma felicidade, Sendo isso natural… Pensando nos seres humanos, Que foram os pioneiros, A fazer os seus planos… O Leme o nosso jornal, Com poucos recursos financeiros, Dá-nos notícias à trinta anos! António José Gonçalves Chaparral – Vila Nova de Santo André

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local

O Leme 8 de Agosto de 2014

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Sensibilizar a comunidade para com os idosos

Milhares de pessoas marcaram presença projecto museológico “Viver a Rua” CMSC

Desfile Vintage II em Vila Nova de Santo André

Recuperar tradições, recriar momentos do passado no Centro Histórico de Santiago do Cacém, para os dias de hoje, foi o objectivo do projecto museológico “Viver a Rua” que decorreu no passado dia 26 de Julho, este ano teve o seu epicentro na Rua Padre António Macedo (antiga Rua das Almas).

Fátima Moita A iniciativa promovida pela munícipe Raquel Ventura, em parceria com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia da União de freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra, trouxe milhares de pessoas para a Rua Padre António Macedo que marcaram presença nas animações preparadas por todos que, de forma generosa, participaram neste projecto. Raquel Ventura afirma que os objectivos passaram por “vivenciar o património, proteger e salvaguardar aquilo que temos de mais valioso”. Para Raquel Ventura, aquilo que o ano passado foi um trabalho académico e que se desenrolou na Rua Dr. Francisco Beja da Costa foi este ano “um projecto comunitário, não é o meu projecto, sou

mais uma pessoa entre muitas que trabalharam vários meses”, destaca o facto de este ano ter havido “mais entidades envolvidas e mais animação. A rua assim o exigiu”, explicou a mentora do projecto, atendendo à riqueza histórica da Rua Padre António Macedo: “tem a confluência da mouraria e da judiaria, tem os mercados, tem toda a actividade cultural que foi importante, foi lugar de ensaios da Orquestra Lusa, esteve aqui a Banda Filarmónica sediada, o União esteve aqui sediado, a Juventude Operária Católica também aqui esteve. Há toda uma vida nesta rua que propicia que este programa fosse mais audacioso”, conclui. Toda a animação que foi pensada para o dia tem justificação de acordo com aquilo que foi descoberto sobre a rua e a sua história. Raquel Ventura destaca o facto de “nada ser feito ao acaso” e explica a linha condutora da organização: “não convidámos ninguém porque gostamos mais desta ou daquela entidade. Convidámos as entidades e as pessoas para fazer a animação de acordo com aquilo que nos pareceu fazer sentido para representar o que descobrimos sobre a rua”. A iniciativa incluiu o lançamento do livro da Junta de Freguesia e de António

Gomes de Almeida e Zé Manel, intitulado “Santiago do Cacém – Uma História Renovada”; exposição de cavalos realizados com materiais reciclados pelos alunos das escolas de Santiago do Cacém, Cercisiago e Santa Casa da Misericórdia; um espaço expositivo, sobre as memórias da rua; uma exposição de pintura, postais antigos, Arcas de Noé e os direitos das crianças, uma vez que esta rua acolheu outrora escolas de ensino particular e um jardim de infância; exposição do União Sport Clube, cuja primeira sede foi nesta rua; e também teatro na Capela das Almas, pelo grupo de teatro da mediateca da Escola Secundária Manuel da Fonseca. O dia foi preenchido e incluiu ainda concertos, a projeção de um filme, comes e bebes (dinamizados pelos Bombeiros Voluntários e pelos Escuteiros), representação dos antigos mercados de artesanato (baseado no que é descrito nos Annaes do Município), decoração da rua e a inauguração de uma pintura mural, que retrata vários aspectos da vivência da Rua Padre António Macedo. jornalista // fatima.moita@o-leme.com

No passado dia 21 de Junho realizou-se no Parque Central a 2ª edição do Desfile Vintage. Este evento foi organizado pela Loja Social em parceria com o Centro de dia “O Moinho”, tendo como objectivo sensibilizar a comunidade para a realidade da 3ª idade, estimulando e incentivando toda a população de que estas pessoas ainda têm muito para dar e que devem ser tratados e respeitados pelo que foram e pelo que são. Durante o evento, a artista plástica Paula Bravo, pintou ao vivo um quadro que foi sorteado, sendo o feliz contemplado uma funcionária do “Farol”. Não faltou quermesse, bolos, e muita animação com marchas populares dos utentes do Centro de Dia “ O Moinho”, e da Universidade Sénior Asas, grupo coral Tunasas, poesia Beatriz e Ana Maria, Osvaldo Énio e Minda Nunes, zumba de Milena e

Catarina e o grupo rock Dado Ataque. Para que este evento se tornasse realidade teve a colaboração de muitos, entre os quais Câmara Municipal de Santiago, Junta de freguesia de Santo André, David Gorgulho, Musa, Jornal “Leme”, boutique Norma Dream, ervanária Katty, Jardins da Varzea de Grândola, Katy Studio, Ter Cor, confecções Rei, Kristina Cabeleireiros, Cindy cabeleireiro ATUAL, manicure Sara Oliveira, Café O2, restaurante Chil, Sheila, Aparecida e Luísa, Loja de C o n f e ç õ e s C i d a ( C a b e l e i r e ira/Maquilhadora)Sara Oliveira (Manicure),Paula Bravo (pintora) e Fatinha Estilarte para todos o nosso grande agradecimento. Bem hajam. Colaboradora // Ana Costa

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SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO Notária

EXTRACTO --------Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia catorze de Julho de dois mil e catorze, a folhas dez e seguintes do Livro Dez – A, PAULO JORGE DA CONCEIÇÃO CALADO, natural da freguesia e concelho de Santiago do Cacém, casado com Sónia Rita da Conceição Carlos Calado sob o regime da comunhão de adquiridos, residente no Bairro dos Celões, Rua Francisco Augusto Rodrigues, número 4, rés-do-chão esquerdo, Santiago do Cacém, DECLAROU que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do PRÉDIO MISTO, com a área total de três mil e noventa e seis vírgula cinquenta metros quadrados e área coberta de quarenta e sete metros quadrados, composta a parte rústica por terra de cultura arvense com oliveiras e composta a parte urbana por rés-do-chão para habitação, sito em Paiol, na freguesia e concelho de Sines, confrontando a norte com Leonel Mendes da Silva, a sul com Francisca Maria da Cruz Raposo, a nascente com Manuel Guerreiro da Paz e Maria José e a poente com Joaquim António Calado e Filipe Carlos Calado, inscrito na matriz predial rústica sob parte do artigo 16, da secção O, da freguesia de Sines, e na matriz predial urbana sob o artigo 313, da freguesia de Sines. Que o mencionado prédio é a desanexar da parte rústica do prédio misto sito em Paiol, freguesia e concelho de Sines, descrito na Conservatória do Registo Predial de Sines sob o número MIL E TRINTA E OITO, da freguesia de Sines, composta a parte rústica por terras de cultura arvense e oliveiras e inscrito na matriz cadastral sob o artigo 16, da secção O, da freguesia de Sines e a parte urbana composta por duas moradias, uma com a área de quarenta e sete metros quadrados, inscrita na matriz predial sob o artigo 313, da freguesia de Sines, que ora justifica, e a outra moradia, de rés-do-chão, com a superfície coberta de trinta e sete metros quadrados, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 314, da freguesia de Sines.-------------------------Que o mencionado prédio misto veio à posse do indicado

Joaquim António Calado, solteiro, maior, por compra a Argentina Maria, solteira, maior, titulada por escritura celebrada a quatro de Dezembro de mil novecentos e noventa e um, e, levada às tábuas em vinte de Dezembro de mil novecentos e noventa e um, pela apresentação um. Que, no Verão de mil novecentos e noventa e um, o mencionado Joaquim António Calado, dividiu e vendeu verbalmente ao ora justificante, à data solteiro, maior, o prédio rústico no início identificado. -------------------------------------------------------------------------Que, pela venda verbal mencionada, realizou-se um fraccionamento de prédio rústico, nos termos dos artigo 1.376º e 1.378º, ambos do Código Civil, e, na sequência disso, iniciou-se uma posse que, verificados os requisitos legais da usucapião, se consolidou juridicamente e permite a ele, usucapiente, invocar a aquisição originária do direito de propriedade de que os actos possessórios por ele praticados eram manifestações. -------- Que, invocada, pelo usucapiente, a aquisição do prédio no início mencionado, deixa de haver obstáculos à divisibilidade do prédio. Que não possuiu, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vem justificá-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, PAULO JORGE DA CONCEIÇÃO CALADO adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e noventa e um, o direito de propriedade sobre o prédio rústico que é objecto da presente escritura e nela está devidamente identificado.------------------------------------------------Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuamente e de forma ininterrupta, já adquiriu o mencionado imóvel, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais.---------------------------------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME. -----------------------------------------------------------------------------------------------------Setúbal, aos catorze de Julho de dois mil e catorze. A Notária Reg. sob o nº 54

Jornal 629 de 08/08/2014

SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO Notária

EXTRACTO --------Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia catorze de Julho de dois mil e catorze, a folhas cinco e seguintes do Livro Dez – A, ANTÓNIO JOSÉ GAMITO PINELA, natural da freguesia de São Bartolomeu da Serra, concelho de Santiago do Cacém, e mulher MARIA ISABEL NUNES ALBERTO PINELA, natural da freguesia e concelho de Sines, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Piçarreira Caixa Postal 415, Mulinheta, São Bartolomeu da Serra, Santiago do Cacém, DECLARARAM que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, de uma PARCELA DE TERRENO RÚSTICA, com a área de cinco mil setecentos e cinquenta metros quadrados, composto por terra de cultura arvense com oliveiras, sito em Piçarreira, freguesia de São Bartolomeu da Serra, concelho de Santiago do Cacém, confrontando a norte com Balsa, a sul com Mulinheta, a nascente com Jorge Gamito Pinela e a poente com Casa Branca, inscrito na matriz cadastral respectiva sob parte do artigo 2, Secção 1G, da União das Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra. Que o prédio a usucapir é, nas tábuas, parte do descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número CENTO E QUATRO, da freguesia de São Bartolomeu da Serra, com registo de aquisição a favor de Isabel Maria Raposo Gamito e, marido, Jorge Gamito Pinela, pela apresentação um, de vinte e dois de Abril de mil novecentos e oitenta e sete.--------------------------------Que o referido Jorge Gamito Pinela, irmão do ora justificante, formalizou a compra na qual foram vendedores Maria Vilhena Gamito e, marido, Joaquim Maria Salema, e, Custódia Gamito Vilhena e, marido, Virgílio Parreira.--------------------------------------------Que as vendedoras tinham acordado a venda do mencionado prédio rústico, aos dois irmãos, Jorge Gamito Pinela e António José Gamito Pinela, o ora justificante, não em compropriedade, mas uma parcela a

cada um, cada uma com a área de cinco mil setecentos e cinquenta metros quadrados, então demarcada no terreno, e cada uma delas objecto de contrato de compra e venda próprio. Que, erradamente, mas para dar celeridade à transacção imposta pelas transmitentes, foi, apenas formalmente, feita a venda, de todo o prédio rústico, ao irmão do justificante, Jorge Gamito Pinela, que assim o registou a seu favor. Que, de facto, desde essa data cada um dos referidos irmãos, Jorge e António, entrou na posse do prédio objecto do contrato, acordado e sobre ele exercendo actos possessórios. ------------------------------------------------------------------------------Que a partir da data mencionada, e portanto há mais de VINTE ANOS, que ANTÓNIO JOSÉ GAMITO PINELA, e mulher MARIA ISABEL NUNES ALBERTO PINELA, entraram na posse efetiva e material do mencionado prédio rústico, tendo usufruído dele, gozando assim todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, de uma forma pacífica, ininterrupta e sem violência, à vista e com conhecimento público e sem oposição de ninguém. --------------------------------------Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, ANTÓNIO JOSÉ GAMITO PINELA, e mulher MARIA ISABEL NUNES ALBERTO PINELA, adquiriram por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e oitenta e sete, o direito de propriedade sobre o prédio rústico que é objecto da presente escritura e nela está devidamente identificado. -------------------------------------------------------------------------Que atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte anos, se tem mantido continuamente e de forma ininterrupta, já adquiriram o mencionado imóvel, por USUCAPIÃO, invocando, por isso, esta forma originária de aquisição, para todos os efeitos legais.---------------------------------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME. -----------------------------------------------------------------------------------------------------Setúbal, aos catorze de Julho de dois mil e catorze. A Notária Reg. sob o nº 51

Jornal 629 de 08/08/2014


O Leme 8 de Agosto de 2014

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Litoral Alentejano define estratégia de desenvolvimento O Plano de Desenvolvimento do Alentejo Litoral é “um marco histórico”, defendem os responsáveis pelo documento. CMSC

A estratégia de desenvolvimento do Alentejo Litoral assenta em dois pilares direccionados para a qualidade de vida da população e para a internacionalização dos principais sectores da economia da região, aponta o Plano de Desenvolvimento do Alentejo Litoral (PDAL) 2014-2020, apresentado no passado dia 16 de Julho, em Santiago do Cacém.

Helga Nobre O plano, estruturado pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), que congrega os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, e agentes locais, define a construção e afirmação do produto turístico; a afirmação do pólo económico de Sines; a valorização dos recursos endógenos e a acessibilidade física, funcional e virtual, como eixos estratégicos que devem ser implementados no horizonte temporal de 2020. Mais do que um “somatório de projectos”, o plano assenta numa “visão estratégica” do Alentejo Litoral, no âmbito do próximo pacote financeiro da União Europeia, e tem em conta o valor deste território. “A região tem ecossistemas únicos, uma plataforma industrial, energética, logística e portuária muito forte, a maior produção de arroz do país, um sistema agro-alimentar e componente pecuária também muito fortes e recursos turísticos extraordinariamente importantes”, sublinhou Vítor Proença, presidente da CIMAL. Este planeamento, que começou a ser traçado há cerca de ano e meio, permite “olhar para aqueles que vão ser os projectos”, de acordo com as tipologias que a União Europeia e Portugal estabeleceram. “Os projectos são construídos a partir de um menu previamente estabelecido”, acrescentou o também presidente da Câmara de Alcácer do Sal. No entanto, recorda, a construção da estratégia teve em conta a conjuntura nacional. “Teve em conta o conjunto de medidas de natureza orçamental que colocam a estes territórios desafios ambiciosos pelo grau de dificuldade que

encerram e que contribuem para a subtracção da capacidade atractiva dos territórios de baixa densidade”, acrescentou o autarca que entende este documento como um processo em constante evolução. “Temos oportunidade de ter um trabalho decisivo e não definitivo para desenvolver um processo que dê frutos e traga mudanças para a região”, sublinhou o responsável da INALENTEJO.

“O documento é um processo que se vai construir nos próximos seis anos. Se este documento não tiver vida, se for imutável, acrítico e estático é porque falhámos todas as metas que estabelecemos”, alertou. Para o Presidente da Câmara de

Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, este território tem “potencial para se afirmar como uma referência económica e turística no contexto nacional”, por isso “a aplicação dos fundos comunitários é fundamental para o desenvolvimento” da região. “É fundamental que tenhamos critério e inteligência nas opções a tomar para o Alentejo Litoral pois só assim poderemos rentabilizar da melhor forma esta oportunidade. Para que isso aconteça é necessário olhar para as populações, entender o território, identificar potencialidades e oportunidades”, adiantou. O Plano de Ordenamento Regional tem um montante de financiamento de mil milhões e 83 mil euros. No âmbito das ITI's – Investimentos Territoriais Integrados, vão ser disponibilizados 131,5

milhões de euros de verbas para contratualização com as Comunidades Intermunicipais e 127,5 milhões de euros de montantes contratualizados. “A região tem um foco, sabe o que quer e identificou quais são as áreas de actuação neste horizonte de 2020” com a aprovação do Plano de Acção Regional. Dentro da estratégia regional, António Costa da Silva, enumera cinco áreas prioritárias: “Agro-industria e floresta; Ambiente e Recursos Naturais; Áreas Emergente e a Área da Economia Social”.

economia

e

Politécnico de Setúbal integra Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal do Alentejo Litoral O reforço da interacção e parcerias com a região são uma prioridade na actuação da instituição. O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) integra, desde 16 de Julho último, o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal do Alentejo Litoral, da CIMAL (Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral). A CIMAL integra os concelhos do Alentejo Litoral (Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines) e é composta por vários órgãos, entre os quais, o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal, que ao tratarse de um órgão consultivo, tem como missão formular propostas, recomendações e pareceres, visando o desenvolvimento e a coesão económica, social e territorial. Ao integrar este órgão, o IPS fortalece a sua aposta na proximidade e interacção com entidades regionais, bem como o seu papel e participação em projectos locais, constituindo-se como um importante agente no desenvolvimento da região a nível social, pedagógico, cientifico, económico e cultural. A reunião de instalação do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal, que contou com a presença do Prof. Doutor Pedro Dominguinhos, Presidente do IPS, coincidiu com a apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020, que faz parte da Estratégia de Desenvolvimento Integrado de Base Territorial para o Alentejo Litoral 2014-2020, que se encontra a ser elaborada pela CIMAL.

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

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Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, manifestou no passado dia 1 de Agosto, a sua indignação perante o atraso da Estradas de Portugal e do Governo em retomar as obras inacabadas na A26/IP8 e principalmente na ER 261-5, entre Vila Nova de Santo André e Sines, que tinha ficado agendado para o mês de Julho. O comprometimento da Estradas de Portugal e do Governo surgiu poucos dias depois do protesto da população, que teve lugar em Vila Nova de Santo André no dia 17 de maio, em que mais de cem viaturas formaram uma marcha automóvel de protesto para exigir ao Governo uma rápida solução para o problema. Agora, esgotados que estão todos os prazos assumidos, a Câmara Municipal acionará todos os meios ao seu dispor para que as populações não continuem a ser prejudicadas. Recorde-se que, já em maio, Álvaro Beijinha ponderava “recorrer à via judicial” caso o atraso persistisse e afirmou que a Câmara Municipal estaria “solidária com todas as formas de luta por parte da população”. A localização nevrálgica do troço em causa reforça a indignação da Câmara Municipal e da população. Álvaro Beijinha sublinha que “estamos numa zona fundamental, numa cidade onde vivem mais de 10 mil pessoas, em que a esmagadora maioria utiliza esta estrada para poder ir trabalhar para o Complexo Industrial e Portuário de Sines. Três anos é mais do que suficiente para resolver este problema, isto demonstra a inércia deste Governo na resolução dos problemas do

Mário Afonso

Obras no troço entre Santo André e Sines deveriam ter sido reiniciadas em Julho

povo português”, conclui. O Presidente da CMSC diz ainda “não querer acreditar que o anúncio do retomar das obras por parte da Estradas de Portugal, no dia 21 de maio, tenha sido

uma manobra meramente eleitoralista, uma vez que o anúncio aconteceu dias antes das Eleições Europeias do dia 25 de maio.” CMSC

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quinze de Julho de dois mil e catorze, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, sito na estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas cento e dez e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e quarenta e oito, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual FELISBERTO FAUSTINO e mulher, MARIA DA GLÓRIA DE JESUS BOGAS FAUSTINO, casados no regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua da Estalagem, número 4, Roncão, São Francisco da Serra, Santiago do Cacém, DECLARARAM que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, da PARCELA DE TERRENO com a área de dezoito vírgula cinquenta metros quadrados, destinada a logradouro, sita em CASA NOVA DO PINHEIRO, RONCÃO na freguesia de São Francisco da Serra, concelho de Santiago do Cacém, confrontando a norte e Nascente com Carlos da Costa Pereira, do Sul com caminho público e do poente com IC33, ainda não descrita na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém, e que faz parte do prédio inscrito na matriz predial urbana em nome dos justificantes sob o artigo 459. Que, os justificantes adquiriram a referida parcela de terreno, por compra verbal ao seu ante possuidor Ludgero Pereira da Costa e mulher, Maria da Conceição Barata Pereira da Costa, casados na comunhão de adquiridos, residentes em Santiago do Cacém, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, e sem que no entanto os mesmos ficassem a dispor de título formal que lhes permitisse o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial de Santiago do

Cacém, mas desde logo entraram na posse e fruição da referida parcela de terreno, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente anexando-a ao seu prédio urbano descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número SETECENTOS E NOVE, da freguesia de S. Francisco da Serra, formando com este a totalidade do referido artigo 459, usufruindo como tal do referido prédio e suportando os respectivos encargos. Que os justificantes estão na posse da identificada parcela há mais de vinte anos, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo construído nessa mesma parcela de terreno uma garagem onde guardam o carro e alguns utensílios, habitando o prédio, sempre cuidaram do mesmo, fazendo nele as obras que o decurso do tempo e o uso iam tornando necessárias, pagaram a respectiva contribuição predial e as taxas de saneamento e outras, em tudo o usando em seu nome próprio, como seus únicos donos e por todos sempre reputados como tal, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos. Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa-fé e exercida de forma pública. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na estrada do Fidalgo, número 4 – 6, ao 15 de Julho de 2014 A Notária, Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 629 de 08/08/2014


O Leme 8 de Agosto de 2014

08

Opinião

e

economia

ADRAL apresenta a norte projecto PROMOALENTEJO Arquivo

A Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), apresentou o projecto PROMOALENTEJO, nas instalações da Agência Primus – Agência Metropolitana de Desenvolvimento Regional sedeada no Porto, no dia 16 de Julho. O projecto tem como objectivo reforçar a Marca “Alentejo” enquanto região de atracção de investimento e pessoas, dando visibilidade à região como sendo um território de oportunidades económicas e qualidade de vida.

Gisela Benjamim O projecto PromoAlentejo integra o Programa de Acção para o Aumento da Visibilidade Turística do Alentejo e destina-se a toda a população, a potenciais investidores nacionais e internacionais, e a jovens empreendedores. Outro dos objectivos é divulgar as potencialidades do Alentejo e impulsionar a captação de novos investidores e desta forma trazer novas empresas. “A atrair pessoas e investimentos ao Alentejo, assim como as acções de

Marketing Territorial constituem-se como actividades relevantes no âmbito da missão da ADRAL, sendo esta uma das suas áreas de intervenção no território, pelo que as ferramentas e instrumentos a construir serão de importância determinante na actividade desenvolvida pela ADRAL,” sublinhou Luís Cavaco, Director-geral da ADRAL. O Projecto PROMOALENTEJO – A c ç õ e s d e P r o m o ç ã o Te r r i t o r i a l , enquadra-se na linha de conteúdos de

Apoio à Dinamização do Investimento no Alentejo, sendo co-financiado pelo Programa INALENTEJO. Esta iniciativa de promoção e marketing territorial permite a capacitação de agentes e entidades regionais, através da criação de instrumentos inovadores que se constituem como elementos de apoio e suporte ao tecido empresarial no geral, e às empresas do sector turístico em particular. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Arquivo

Porto de Sines movimenta 17 Milhões de toneladas de mercadorias no 1.º semestre

Nos primeiros seis meses do ano a movimentação de contentores cresceu 41% face a igual período do ano transacto, com um total de 596.474 TEU. A tendência de crescimento deste segmento de carga intensificou-se na segunda metade do semestre, com

Abril, Maio e Junho a ultrapassarem sempre os 100.000 TEU mensais. Relativamente ao total de mercadorias movimentadas, apesar da paragem técnica da refinaria de Sines por um período de 2,5 meses, foram movimentadas 17.364.576 toneladas, valor praticamente similar ao

1.º semestre do ano anterior. Os destinos das mercadorias têm sofrido uma importante alteração, com os mercados fora da EU a crescerem muito significativamente quando comparados com os destinos dentro da EU que têm tido uma retracção. Igualmente as exportações têm tido um comportamento de crescimento (+5%) comparativamente às importações que regrediram 3%. As principais mercadorias exportadas foram os produtos refinados, as pedras e cerâmicas, o gás natural, pasta e papel, carvão, peças e maquinaria, produtos alimentares, propileno e mesclas. Os principais destinos foram os Estados Unidos, México, China, Brasil, Argentina, Reino Unido, Espanha, França, Noruega, entre outros. O número de navios operados cresceu 3%, com um total de 965 navios, a par do aumento do porte dos mesmos (Gross Tonnage) que cresceu 14%.

António Camilo Ex-autarca, em Odemira

Acessibilidades: Entre o estudo, a evidência e a execução...

É tempo do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo ver construída/melhorada uma rede rodoferroviária nacional à altura do seu potencial estratégico, e que de vez potencie estes territórios, beneficiando-os e ao país. Tal rede, consta de todo o planeamento estratégico e os estudos dos vários quadros de financiamento comunitário integraramno, enquanto matriz da atividade económica (e da saúde, por exemplo), mas nem assim avançou! A história é conhecida: Lisboa/Vale do Tejo, Norte e Centro no final levam o dinheiro, lembrando a história conhecida do futebol: a malta discute e a Alemanha leva a taça! Todos os governos, até hoje, aprovaram ou mantiveram, por via instrumental, essa visão correta do desenvolvimento, desta zona do Alentejo. Desta, porque o histórico do processo revela que o Alentejo Central e o Norte Alentejano sempre retiraram vantagens da sua proximidade a Évora, no que toca a apoios comunitários… O poder municipal, em regra fez pela vida nos sectores da sua responsabilidade e em outros em que se substituiu ao poder central; mas o mesmo poder central pouco ou nada fez neste capítulo (então este último!..), ainda que o Plano Rodoviário Nacional 2000 consagre tal rede de IP´s, IC´s e EN´s. Todos conhecemos as promessas, de modo contínuo relativas a essas obras, de t o d o f u n d a m e n t a i s p a r a a c a p t ação/ampliação de actividades/áreas de negócio geradoras de valor acrescentado. Mas, ao avanço da Plataforma Logística de Sines (indústria, comércio e serviços), do Alqueva/Baixo Alentejo (hortofruticultura, turismo, indústria, comércio e serviços) e de todos os concelhos do

Litoral, (horto-fruticultura, pecuária, turismo, comércio e serviços), tudo áreas em que o atual governo, com justiça, reconhece a excelência destes territórios, qual é então o seu contributo, o merecido "reconhecimento/incentivo" com que nos brinda? P a r a g e m d a s o b r a s n o I P 8 ( S ines/A2/Beja), com muito do dinheiro aplicado deitado à rua; das obras do IP2 (troço Évora a Beja/Ourique); não arranque da ligação Odemira (Via do Infante/IC4 ao IP8 ou Odemira/Ourique em perfil de IC, pois é o único concelho litoral sem ligação direta à rede fundamental); O "mastigar" da ligação ferroviária Sines/Évora/Espanha (lá para 2017/2019?!...), apesar da prova de que Sines é talvez o porto nacional que há anos mais cresce! O dinheiro não é muito e, terão de haver opções. O que não se entende e não se poderá aceitar de novo, é que sejam os de sempre a ser sacrificados: este território os seus habitantes, empresários e actividades. E não nos digam que toda a infraestrutura rodoferroviária de base está feita! Este é um bom exemplo, que não está!... Talvez sim duplicada noutras paragens!... Uma estratégia de desenvolvimento territorial, como a nossa, com estudos de suporte feitos e "já feita de muitas certezas", tem na boa acessibilidade, sempre, um dos principais pilares, até porque a rede pré-existente sendo deficiente ou primando pela ausência, constitui-se por si só numa das nossas maiores dificuldades. Será que está provado que o pouco que temos, só temos porque o Algarve está a Sul e Lisboa a Norte e tem de passar por aqui?!…

Recantos de Verão / Mãos! Cultura e Alma Correcção do n.º 628

Por lapso na última edição do “Leme” nos elementos que publicamos sobre a Ermida do Livramento indicávamos que pertencia a Grândola. A Ermida do Livramento fica no Concelho de Santiago, freguesia de S. Francisco. Também na notícia “Mãos! Cultura e Alma onde se lê 90 horas deve ler-se 720 horas. Pelo lapso as nossas desculpas.

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O Leme 8 de Agosto de 2014

economia

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Crédito Agrícola volta a destacar-se pela liquidez e solvabilidade

e

Feira de Agosto De 28 de Agosto a 1 de Setembro decorre a Feira de Agosto em Grândola no Parque de Feiras e Exposições, com entradas livres, onde mais de 100mil pessoas são esperadas. Arquivo

Arquivo

Resultados positivos no primeiro semestre de 2014

O Grupo Crédito Agrícola apresentou resultados líquidos positivos de vinte e dois milhões de euros nos primeiros seis meses de 2014, um valor 81% mais elevado do que no período homólogo. A única instituição financeira cooperativa em Portugal mantém ainda bons níveis de liquidez e solvabilidade. O rácio de transformação de recursos em crédito, que demonstra a liquidez da instituição para continuar a conceder crédito, foi de 80,5%. A robustez da instituição financeira está espelhada no rácio de Capital Total, que se fixou em 12,5%, bastante acima dos 10,5% exigidos. O mesmo se pode dizer

do rácio Common Equity Tier 1, que se fixou em 12,2%, sendo o exigido 8%. De salientar que o rácio Core Tier 1 do Grupo CA foi atingido sem recurso a qualquer tipo de capitalização. Na actividade seguradora, as empresas do Grupo Crédito Agrícola apresentaram um resultado positivo de 4,5 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano. A política de gestão, prudente e conservadora, que caracteriza a actuação do Grupo tem ditado os resultados alcançados ao longo dos anos. FM

São cinco dias, num evento onde há espaço para Feira Franca, Expositores, Zona do Artesanato, Jardim das Associações e Produtos Regionais, Zona de Tasquinhas, Festival Hípico, Tourada e um cartaz com grandes nomes da música nacional e internacional, com destaque para Pedro Abrunhosa A inaugurar os concertos na Feira de Agosto, D8 - Diogo Valente, que se revelou no programa Factor X da SIC, abre os concertos no Palco Principal, na

quinta-feira, dia 28 de Agosto U2UK é o 2º nome a subir ao Palco Principal da Feira de Agosto. U2UK é um Tributo que se apresenta num espectáculo em homenagem aos perto de 40 anos de carreira da lendária Banda U2. A banda de origem Inglesa actua na Feira de Agosto, na sexta-feira, dia 29 de Agosto. Ana Moura, a fadista reconhecida internacionalmente, é a estrela do Palco Principal da Feira de Agosto 2014, no sábado, dia 30 de Agosto. Os Diabo na Cruz, que transformam

cada um dos seus espectáculos, em momentos explosivos, conquistando fama como um grupo demolidor e arrebatador de audiências, são a proposta para o palco principal no domingo, dia 31 de Agosto. Pedro Abrunhosa e Comité Caviar encerra os espectáculos ao Palco Principal da Feira de Agosto 2014, na segunda-feira, dia 01 de Setembro. Pedro Abrunhosa apresenta a digressão do álbum “Contramão” a qual tem lotado todos os espaços por onde tem passado. FM

Empresas & Negócios

Um negócio que é um estilo de vida Largar tudo em Lisboa para usufruír do melhor que a natureza da Costa Alentejana tem para oferecer parece a escapadela ideal da confusão da “cidade grande”. Podiam ser apenas umas férias, mas melhor ainda, pelo menos aos olhos de Carlos Filipe Lourenço, parece ser fazer disso não só um estilo de vida, como um negócio. Há um ano abriu, com sede em Vila Nova de Milfontes, a Nature Activities, uma microempresa que foi criada para partilhar aquilo que levou Carlos Filipe Lourenço a deixar o emprego numa editora discográfica em Lisboa, para rumar ao Sul e fazer da natureza um negócio.

Ângela Nobre “Comecei a fazer canoagem e a conhecer cada vez melhor o rio Mira e pensei que as pessoas tinham que conhecer isto”, disse, explicando que um dos grandes objectivos da empresa é “dar a conhecer o interior do Sudoeste Alentejano e não só as praias”, tendo por base a “natureza praticamente selvagem da região do Parque Natural da Costa Alentejana e Vicentina”. As caminhadas por percursos pedestres da região, o yoga em pleno campo ou na praia, ao som das ondas do mar, e a canoagem são algumas das principais actividades promovidas na região pela Nature Activities destinadas a pequenos grupos, de duas a quatro ou seis pessoas. Para além disso, são ainda organizados 'tours culturais', uns pela costa, que visitam os pequenos portos de pesca e aldeias piscatórias da região, outros pelo interior, que dão a conhecer planos de água

como a zona da Casa Branca, na margem norte do rio Mira, ou o Pego das Pias, entre São Luís e Odemira, localidades também visitadas. “O meu foco são as actividades na natureza e dar a conhecer pontos de interesse que muitas vezes passam desapercebidos na região”, sublinhou Carlos, revelando que as actividades mais procuradas estão relacionadas, durante os meses de verão, com a canoagem, seja no

rio Mira, entre a Casa Branca e a foz, em percursos de 15 km, seja na barragem de Campilhas ou de Santa Clara. Nos perídos de Outono e Primavera, têm sido as caminhadas pela natureza quem leva mais pessoas a procurar a Nature Activities, especialmente turistas estrangeiros. “A procura vem sobretudo da Alemanha, mas também de Espanha e da Holanda”, adiantou, sem querer ainda

fazer um balanço concreto, até porque a empresa começou a trabalhar há cerca de um ano, em Julho de 2013. O facto de serem principalmente os turistas de fora do país a procurar este género de actividades não surpreende Carlos, que acha que são geralmente “mais interessados na natureza, em conhecer o Parque Natural”, além, claro de terem “mais poder de compra”. “Há pessoas que estão no Algarve a

passar férias e vêm cá [Milfontes] só para fazer actividades”, disse, com orgulho. Ainda a estruturar programas, a Nature Activities tem mais propostas em carteira para diversificar a oferta que ficarão disponíveis em breve, em parceria com outras empresas, como por exemplo provas de vinho na região ou 'surf days' em Aljezur. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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sociedade

O Leme 8 de Agosto de 2014

10

Costa Alentejana perde 52 escolas em 10 anos Gradualmente têm sido encerrados dezenas de estabelecimentos de ensino na região O encerramento de escolas do ensino básico tem sido notícia e alvo de críticas e de protestos por pais e autarcas de cada vez que um ano lectivo acaba. Em Setembro, na Costa Alentejana, não abrem as portas 5 escolas com menos de 21 alunos, um dos critérios definidos desde 2010 pelo Governo PS, que foi mantido pelo actual executivo PSD/CDS-PP para decidir que estabelecimentos de ensino se mantêm abertos. Contando com as cinco escolas que fecham este ano – Cadoços, Brescos, Cavaleiro, Foros do Galeado e Vale Santiago – cujo encerramento foi anunciado em Junho pela tutela, desde 2005 a Costa Alentejana já perdeu 52 estabelecimentos de ensino.

Ângela Nobre Ano após ano a decisão é criticada pela maioria dos autarcas e populações das áreas afectadas um pouco por todo o país, que argumentam geralmente “haver boas condições” nas escolas prestes encerrar, bem como “uma maior proximidade” das crianças com as suas famílias e um menor desgaste com “deslocações”, para além dos “custos” que tal acarreta para as autarquias, que asseguram os transportes escolares. Odemira é o concelho mais extenso da Costa Alentejana, o que complica as

Odemira é o concelho da Costa Alentejana com mais escolas encerradas, 22 desde 2005 deslocações e transporte de alunos, e também o que mais escolas perdeu desde 2005, ao todo 22, sendo ainda o município onde voltam a encerrar este ano mais estabelecimentos da região, três ao todo, algo contestado por pais e autarcas. (ver desenvolvimento na reportagem na pág.12) A escola básica do primeiro ciclo de Cadoços, na freguesia de Grândola, uma localidade com cerca de 300 habitantes, teria no próximo ano lectivo 16 alunos, desconhecendo a autarquia para onde serão deslocados. Qualquer um dos estabelecimentos de ensino mais próximos significará uma deslocação de 10km, a ser assegurada pelo município.

A autarquia manifestou-se contra a decisão do Governo que considera “incompreensível”, argumentando, num comunicado enviado à imprensa, ter “oportunamente” feito chegar à tutela “uma proposta alternativa de reordenamento da rede escolar que mantinha em funcionamento todas as escolas do concelho, cumprindo todos os requisitos e regras legalmente estabelecidos, que não sobrecarregava financeiramente o Ministério e que pedagogicamente foi considerada adequada e bastante positiva pelo Conselho Municipal de Educação”. Mas, nem sempre as decisões são contestadas, havendo casos em que o encerramento de escolas acaba por ser

Alcácer do Sal

Em Sines, apenas dois estabelecimentos de ensino em áreas rurais encerraram, o que significou uma melhoria de condições para os alunos

Grândola

9 Escolas

5 Escolas

2005 » Monte Novo de Palma 2006 » Foros de Albergaria 2006 » Santa Catarina 2006 » Santa Susana 2006 » Casa Branca 2008 » Arez 2008 » Montevil 2010 » Carrasqueira 2010 » Rio de Moinhos

2006 » Pinheiro da Cruz 2006 » Lagoa Formosa 2006 » Santa Margarida da Serra 2007 » Azinheira dos Barros 2014 » Cadoços

Alcácer do Sal

Santiago do Cacém

matrícula de um único aluno, compreendemos a situação”, disse em declarações a'O Leme o presidente da Câmara, Álvaro Beijinha. Também em Sines, concelho onde apenas fecharam dois estabelecimentos de ensino nos últimos 10 anos, as situações não foram consideradas “problemáticas”, segundo uma informação escrita remetida pelo município a'O Leme, mas até de “melhoria”, tendo em conta que “todos os alunos foram realocados em novas escolas, devidamente equipadas, a menos

Alcácer do Sal

Grândola

Sines

aceite, como acontece este ano com a de Brescos, na freguesia de Santo André (Santiago do Cacém), que apenas teria um aluno inscrito para o próximo ano lectivo. “Lamentamos sempre o encerramento de escolas, somos pela Escola Pública, mas, tendo em conta que em Santiago do Cacém, onde estava previsto o encerramento de quatro escolas – Boticos, Brescos, São Bartolomeu e São Domingos -, decidiu-se ter em consideração a discordância do município e encerrar apenas uma em que estava prevista a

Grândola

Santiago do Cacém Sines

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O Leme 8 de Agosto de 2014

11

Alcácer do Sal

Grândola

Santiago do Cacém

Sines

Odemira

Total por ano

2014

1 4 0 2 0 2 0 0 0 0

0 3 1 0 0 0 0 0 0 1

2 5 2 0 0 4 0 0 0 1

0 0 1 1 0 0 0 0 0 0

0 6 4 1 0 6 0 2 0 3

3 18 8 4 0 12 0 2 0 5

Total por concelho

9

5

14

2

22

52

Brescos (Santo André) só contaria com um aluno no ano lectivo 2014/2015

2005 2006 2007 2008 2009 2010

de 10km da sua morada” e “com melhores condições de ensino”. Alcácer do Sal e Sines são os únicos dois concelhos da região onde não está previso encerrar qualquer estabelecimento de ensino no ano lectivo 2014-2015.

2011 2012 2013

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

s

Encerramento de escolas vai continuar

Número de escolas encerradas por ano e por concelho Ano

sociedade

“O processo de reorganização da rede irá prosseguir no próximo ano lectivo”, pode ler-se no comunicado divulgado na página do Ministério da Educação e da Ciência a 21 de Junho. Em todo o país, ao todo, 311 escolas do primeiro ciclo encerram já este ano, passando os alunos a ser “integrados em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino com melhores condições”. “Estarão integrados em turmas compostas por colegas da mesma idade, terão acesso a recursos mais variados, tais como bibliotecas e recintos apropriados a actividades físicas, e participarão em ofertas de escola mais diversificadas”, justifica a tutela no comunicado. “Este processo permitirá também aos professores enquadrar-se no seu grupo disciplinar e contar com o apoio de outros docentes, disseminando as melhores práticas lectivas. Dá-se assim mais um passo na melhoria da escola pública”, acrescenta ainda no mesmo documento.

dados cedidos pelos municípios da costa alentejana destacados a azul estão os números mais altos.

Alcácer do Sal

Alcácer do Sal

Grândola

Grândola

14 Escolas

2 Escolas

22 Escolas

2005 » Serro Vermelho 2005 »Costa de Santo André 2006 » Ermidas Aldeia 2006 » Lousal-Faleiros 2006 » Foros da Casa Nova 2006 » Vale das Éguas 2006 » Roncão 2007 » Aldeia do Cano 2007 » Pouca Farinha 2010 » Sonega 2010 » Aldeia de Santo André 2010 » São Francisco 2010 » Foros do Locário 2014 » Brescos

2007 » Lentiscais 2008 » Cabeça da Cabra

2006 » Monte da Estrada 2006 » Campo Redondo 2006 » Choça dos Vales 2006 » Corte Brique 2006 » Moitinhas 2006 » Vale Juncal 2007 » Alcaria Formosa 2007 » Fornalhas velhas 2007 » Vale Bejinha 2007 » Cortes Pereira 2008 » Vale Ferro 2010 » Bemparece 2010 » Almograve 2010 » Castelão 2010 » Ribeira do Seissal 2010 » João de Ribeiras 2010 » São Miguel 2012 » Pereiras Gare 2012 » Amoreiras Gare 2014 » Cavaleiro 2014 » Foros do Galeado 2014 » Vale Santiago

Santiago do Cacém

Sines

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Opinião

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sociedade

Odemira contra encerramento de escolas Ministério da Educação prevê encerramento de três escolas obrigando os alunos a percorrer grandes distâncias. Pais estão apreensivos. Três escolas do concelho de Odemira não vão abrir as portas no próximo ano lectivo depois de o Ministério da Educação ter ordenado o encerramento das escolas de Vale de Santiago (Vale Santiago), Foros do Galeado (Vila Nova d e M i l f o n t e s ) e C a v a l e i ro ( S ã o Teotónio), com base num número inferior a 21 alunos.

Helga Nobre

Arquivo

A escola de Foros do Galeado, funcionou com uma turma de 17 alunos, com os quatro anos de escolaridade, entre os 6 e os 10 anos. Vale de Santiago, arrancou com seis alunos mas a saída de duas crianças, a meio do ano lectivo, fez reduzir o número para apenas seis – um aluno (2.º ano), dois (3.º ano) e um (4.º ano). No próximo ano lectivo, a escola iria receber cinco alunos.

mas a escola tem boas condições”, defende Ana Botelho que diz tratar-se de “uma injustiça”. Ao todo são mais de duas dezenas de crianças que vão ser afectadas, obrigando a deslocações diárias e a uma sobrecarga de horários. “A minha filha vai ter de sair de casa muito mais cedo para apanhar o transporte e ir para a escola. Qualquer problema na escola, estávamos próximo e em contacto com o professor e auxiliar e agora se tiver de ir para a Zambujeira ou São Teotónio vai ficar a mais de 20 quilómetros de distância”, queixa-se Rosa Viana, de Cavaleiro. Esta escola, que foi classificada “como uma das melhores do agrupamento”, devido ao aproveitamento escolar dos seus alunos, recebeu recentemente melhoramentos. “Ficamos muito tristes

com esta situação porque o único factor contra é o número de alunos”, adianta Maria Manuelito, uma das subscritoras de um abaixo-assinado que está a circular em todo o concelho. “Temos a certeza de que não vamos impedir o encerramento da escola, mas ao menos mostramos a nossa indignação e que estamos tristes com esta decisão”, acrescenta. Desde os anos noventa, o número de escolas em Odemira passou de 85 para vinte. Com o encerramento previsto destes 3 estabelecimentos de ensino, passam a existir cinco escolas em todo o município com um número inferior a 21 alunos. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Presidente Junta Freguesia São Teotónio, José Manuel Guerreiro CAVALEIRO FOI “A MAIOR SURPRESA” A escola de Cavaleiro foi a “maior surpresa” da lista de encerramentos previstos para o próximo ano lectivo. O presidente da Junta de Freguesia de São Teotónio, José Manuel Guerreiro diz não compreender a decisão, uma vez que aquele estabelecimento “tem alunos”. “Tem óptimas condições, vai aumentar o número de alunos no próximo ano, tem um jardim de infância

novo e uma sala de aulas em excelentes condições. Recentemente, foi construído um campo de jogos relvado no recinto da escola, por isso se calhar até tem melhores condições do que a própria sede de freguesia”, realça o autarca que está preocupado com as distâncias que as crianças vão ter de percorrer. “Aquelas crianças têm de fazer todos os dias 20 quilómetros só para virem para a escola na sede de freguesia, o que é uma coisa impensável”, lamenta.

“NÃO HOUVE CORRECTA AVALIAÇÃO” Para o presidente da Câmara de Odemira, o encerramento das escolas representa um retrocesso para os territórios de baixa densidade. “As escolas que vão encerrar não são todas iguais, em número de alunos e realidades de cobertura local, e pensamos que dentro daquilo que é o panorama geral não é fácil dizer que terá havido uma correcta avaliação de todos os factores”, lamenta José Alberto Guerreiro. “Há escolas muito próximas de centros urbanos com alguma expressão que hoje podem ter poucos alunos mas que por movimentos migratórios próprios da faixa litoral não se compreende o seu encerramento”, adianta o autarca dando como exemplo a escola de Foros do Galeado, Vila Nova de Milfontes. “Tentámos justificar a excepcionalidade da escola de Vale de Santiago mas, face ao panorama nacional, dificilmente se asseguraria”, acrescenta o edil que aguarda uma reunião com o Ministério da Educação para discutir o encerramento da escola de Cavaleiro. “Não estava no nosso horizonte mais próximo porque tinha 15 alunos inscritos, este ano um pouco menos, mas é uma escola que não tem um destino definido para as crianças. Estão a tentar orientar os alunos para a Zambujeira do Mar, cujo transporte não conseguimos assegurar”, sublinha. “Sobra sempre para as autarquias que no contexto actual não conseguem contratar motoristas, adquirir viaturas, contratar serviços de um dia para o outro e acrescer despesas que muitas vezes não são suportadas pelo Ministério da Educação”, critica.

Resolvemos dar voz a duas pessoas há muito radicadas na nossa cidade, para nos darem a sua opinião sobre o passado e o futuro da cidade onde há muito estamos radicados. João Mendonça, dos primeiros a estabelecer-se com um Centro Óptico em Vila Nova de Santo André, começou por no salientar o desenvolvimento da cidade e a falta de infra-estruturas de que ela carece, uma vez que como é habitual as autarquias preocupam-se mais com a sede do concelho do que com as outras cidades ou povoações. Ao saber que iriamos, de seguida, entrevistar também o seu “vizinho” José Fernandes, outro dos mais antigos e reconhecidos investidores desta cidade, deu-nos uma informação importante e excepcional, citamos: …”muito poucas pessoas da nossa cidade conhece a postura dele no que respeita ao apoio aos mais desfavorecidos, mas não são poucas as pessoas a quem “mata a fome”. No que respeita ao seu sector adiantou que consultas, exames de perimetria, e retino grafia não cobra nada aos clientes mais desfavorecidos, contribuindo ainda para as instituições de caridade da cidade,

O Supremo Tribunal Administrativo rejeitou a providência cautelar interposta pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) contra da extinção da comarca da região. A lei de reorganização judiciária dita o encerramento de 20 tribunais em Setembro e reduz 27 a secções de proximidade. O Supremo Tribunal Administrativo TA considera-se “incompetente” para avaliar a acção por estar em causa a pretensão da impugnação “de actos praticados no exercício da função política e legislativa”, e não administrativa. A CIMAL intentou, no dia 21 de Julho de 2014, uma providência cautelar no âmbito do direito de acção popular contra a extinção da Comarca do Alentejo Litoral. Os Presidentes dos Municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines já haviam anunciado a intenção de actuar judicialmente, tendo em vista a salvaguarda dos direitos fundamentais dos cidadãos, nomeadamente do direito de acesso à Justiça e ao Estado de Direito

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bem como o apoio às crianças do Farol, instituição de apoio às crianças. A concluir acrescentou também que outra firma também radicada em V.N.S. André na mesma época, a Farmácia Fontes ofereceu aos Bombeiros Voluntários da cidade, uma Ambulância. José Fernandes, também radicado em Vila Nova de Santo André na mesma altura , há cerca de 30 anos, na actividade da venda de moveis e utensílios caseiros, começou por afirmar que a sua actividade sofre os resultados das conjunturas nacionais e internacionais, adiantando que a situação económica vai melhorar, desde que trabalhemos mais e melhor, para alcançarmos melhores resultados. Continuo a apostar em Vila Nova de Santo André e Sines e em retribuir à sociedade e às pessoas o que elas nos fazem. Lamento não poder socorrer todas as pessoas que necessitam do nosso apoio. Quanto às perspectivas do futuro, estou convencido de que depois da tempestade vêm a bonança. Apesar da crise os Moveis Fernandes cresceram em espaços e valores Quanto ao futuro entendo que é preciso haver mais investimento, mais empresas e a criação de mais empregos.

Providência cautelar contra extinção de comarca rejeitada pelo Tribunal

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Os pais e encarregados de educação lamentam a decisão e estão apreensivos. “Não concordamos que os nossos filhos tenham de sair da sede de freguesia para ir para Bicos. Aqui temos melhores condições até para as refeições dos alunos que são servidas junto à escola”, critica Ana Silva, encarregada de educação de uma aluna da escola de Vale Santiago que terá de frequentar uma das escolas de Bicos ou Colos, a 20 ou a 9 Km de distância, respectivamente. “A minha filha ainda é tão pequenina para se deslocar tantos quilómetros. A terra é pequena, há poucas crianças por isso já nos habituámos à ideia de haver uma turma com todos os níveis de ensino,

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Democrático, claramente violados com a extinção da Comarca do Alentejo Litoral. Para a CIMAL, a extinção da Comarca do Alentejo Litoral afasta os cidadãos, as organizações e empresas deste território de uma função de soberania do Estado, devendo este ir ao encontro dos cidadãos e não o contrário. Os autarcas dos concelhos afectados consideram a decisão do Governo “injusta, desproporcional e parcial”. Com a reforma, os tribunais de Grândola, Odemira e Santiago do Cacém perdem competências. Os processos cíveis e criminais de maior envergadura passam a ser tratados nas sedes das comarcas. O Juízo Misto do Trabalho e da Família e Menores de Sines é extinto, as suas competências passam para Santiago do Cacém. O Tribunal de Alcácer do Sal é convertido numa secção de proximidade. AN


O Leme 8 de Agosto de 2014

Opinião

A Comissão de Utentes promete “não desistir”, em defesa da própria “segurança” dos “municípes e utentes”. Arquivo

As faixas de divulgação e alerta para “o estado de degradação da estrada e para a necessidade de obras urgentes”, colocadas ao longo do IC1 pela Comissão de Utentes de Alcácer e de Grândola, foram retiradas durante a noite do dia 30 de Julho.

Ângela Nobre

Contudo, ainda sem conseguir obter a resposta pretendida, a Comissão de Utentes tem procurado ser recebida por Grupos Parlamentares, tendo já conseguido reunir com os deputados do CDS-PP, a 29 de Julho, depois de ter estado já com os grupos do PCP e do Partido Ecologista Os Verdes. Esta terá sido “mais uma audiência” que serviu para a Comissão de Utentes do IC1, segundo explica num comunicado enviado à imprensa, “reiterar as preocupações com a falta de segurança desta estrada, uma das mais movimentadas da região e sensibilizar os deputados dos vários Grupos Parlamentares para a necessidade do Governo tomar medidas urgentes, porque caso isso não aconteça rapidamente aquela estrada vai continuar a representar um perigo real para os utentes”. A Comissão promete “não baixar os braços”, anunciando que pretende ainda ser recebida pela Estradas de Portugal e

pela Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República”. Proposta do PCP para obras chumbada na AR A 25 de Julho, por proposta do Grupo Parlamentar do PCP, terá sido discutido e rejeitado na Assembleia da República, um projecto de resolução que recomendava ao Governo que promovesse as medidas necessárias para garantir a beneficiação do troço do IC1 entre Alcácer do Sal e Grândola com a “máxima urgência”. O projecto, chumbado com os votos contra do PSD e do CDS-PP, pretendia que a “beneficiação do troço” fosse “realizada com a máxima rapidez, promovendo as condições de circulação em plena segurança de forma consentânea com o nível de serviço exigível a um eixo viário fundamental e salvaguardando o interesse público, no plano judicial se necessário”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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Joaquim Marques Ex-director e fundador da ETLA, em Santo André

Átrio dos Gentios

O Átrio dos Gentios é um organismo recente da Igreja Católica encarregue do diálogo com os não crentes. A designação foi retirada do contexto do antigo Templo de Jerusalém. Este, na sua essência, era reservado ao Povo Israelita, contudo, dada a grande afluência de visitantes não israelitas, não convinha (até, talvez, por uma razão económica) mante-los completamente afastados do Templo. Assim, podiam frequentar um átrio próprio, afastado da parte central do santuário, designado por Átrio dos Gentios, estando sujeitos a pena de morte se ultrapassassem a balaustrada divisória. No “Átrio dos Gentios” de hoje os assuntos a debater são naturalmente de ordem espiritual, é o que os cristãos designam por Fé. Com este termo não se entende, porém, nem um conteúdo dogmático, nem tampouco uma referência direta e explícita a Deus: a fé é um valor enquanto representa, para crentes e não crentes, o dinamismo para a transcendência. Sublinha-se a dimensão “Diálogo” para, desde logo, supor a escuta ativa de cada uma das partes, colocadas num plano de intercâmbio e conhecimento recíprocos. Esta atitude é nova e supõe que ambas as partes, crentes e não crentes, procuram escutar os pontos de vista do outro, sem a atitude crítica, dominante até ao Concílio Vaticano II e ainda hoje presente em muitos crentes, de pretender “converter”

os que não partilham a sua fé, mediante argumentos supostamente evidentes e indesmentíveis. Caindo na tentação de pretender demonstrar a fé, chega-se, por vezes, ao extremo de invocar pretensas provas “científicas”, como milagres que se multiplicam à nossa volta, supostamente para que não haja falta de provas de que Deus existe e patrocina a nossa crença. Esta, porém, não é a postura de quem pretende promover o diálogo. Se a fé se poder provar com argumentos definitivos, então não é fé mas sim conhecimento objetivo. A fé assenta na convicção. Tanto o crente como o não crente só podem afirmar: eu estou convencido que Deus existe, ou eu estou convencido que Deus não existe. Evidentemente, qualquer destas convicções assenta em argumentos, mas nenhum argumento, até hoje, se mostrou definitivo, a favor ou contra, nem do lado da filosofia nem do lado da ciência, apesar das muitas tentativas nesse sentido ao longo dos tempos. O Concílio Vaticano II alterou profundamente a dinâmica da relação entre a Igreja Católica e o Mundo contemporâneo. Longe vão os tempos dos “anátemas” sobre a Modernidade e a secularização. Hoje o verdadeiro crente não tem como objetivo impor a sua convicção; pode (e talvez deva) propô-la, porém nem sequer com recurso a argumentos persuasivos, mas por simples generosidade.

Homem morre após queda de falésia em Porto Covo Resgate

Faixas que exigiam obras retiradas do IC1

“Foram retirados todos os materiais que tinham sido colocados no troço de estrada entre Alcácer e Grândola”, denunciou a Comissão de Utentes de Alcácer e de Grândola, que considera este um “acto de vandalismo”. “Os materiais de divulgação e chamada de atenção pública para o estado de degradação da estrada e para a necessidade de obras urgentes na mesma, foram ostensivamente removidos pela calada da noite provavelmente por quem se sentirá incomodado com as sucessivas denuncias que esta Comissão tem vindo a fazer”, acusa. As faixas chamavam a atenção dos condutores para os buracos no IC1, entre Alcácer do Sal e Grândola, onde os acidentes são recorrentes, reclamando obras urgentes no troço. A Comissão de Utentes promete “não desistir”, em defesa da própria “segurança” dos “municípes e utentes”. A Comissão de Utentes do IC1 de Alcácer do Sal e de Grândola promoveu, em Junho, uma marcha lenta, em conjunto com os municípios e freguesias dos dois concelhos, a exigir a intervenção da Estradas de Portugal naquele troço, que considera constituír um “perigo real para a segurança e a vida dos cidadãos”.

sociedade

13

Uma grande rede de ajuda: plataforma Dar e Receber.pt alarga para aproximar mais quem tem de quem precisa de apoio.

A ENTRAJUDA e a Cáritas Portuguesa assinaram no passado dia 16 de Julho um protocolo que irá garantir o alargamento do projecto “Dar e Receber.pt” através da incorporação de Instituições relevantes no panorama social português: a CNIS, a União das Misericórdias Portuguesas, o Conselho Nacional das Conferências de S. Vicente de Paulo e a Federação Portuguesas dos Bancos Alimentares Contra a Fome. A plataforma Dar e Receber.pt, foi inaugurada a 30 de Abril deste ano e tem como objectivo estabelecer a ligação entre quem tem alguma coisa para dar (apoio, tempo ou bens) e quem precisa de receber. Para garantir a idoneidade das instituições que se inscrevem no site e promover a divulgação do projecto e a formação na utilização da plataforma, associam-se

agora estas quatro entidades que congregam a quase totalidade das organizações que diariamente lutam contra a pobreza e prestam apoio aos mais necessitados, num exemplar trabalho em rede onde é assim possível evitar duplicações. Para Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, “vivemos hoje uma realidade comparável ao mar onde temos de apertar a malha das redes para ajudar os mais pobres”; Manuel Lemos, Presidente do Secretariado Nacional, considerou que “está na missão das Misericórdias desde a sua fundação o compromisso e é esse o desafio agora aceite para participar num projecto que pode gerar mais amplo valor social”; António Correia Saraiva, Presidente da Direcção referiu que “as 900 Conferencias Vicentinas, pela sua

capilaridade e inserção, conhecem e acompanham as situações mais dramáticas e uma plataforma deste tipo vem facilitar a doações de bens e permite dar uma resposta mais direccionada às reais necessidades de cada família”; e para João Dias, Presidente-adjunto da CNIS, “este é um projecto que pela sua oportunidade e simplicidade tem tudo para dar certo e a CNIS associa-se porque reconhece o seu enorme valor”. Isabel Jonet da ENTRAJUDA referiu que com a adesão destes novos parceiros o site Dar e Receber vem “ganhar dimensão mas sobretudo incentivar a participação de cada entidade num projecto que se pretende mobilizador e congregador, estimulando verdadeiras redes que geram valor e permitem acabar com as “capelinhas” que em nada contribuem para ajudar quem mais precisa”, A Presidente da ENTRAJUDA e do Banco Alimentar realçou ainda a componente ambiental deste projecto e a facilitação do voluntariado como exercício de cidadania e participação cívica”. Segundo Diogo Travassos, responsável pelo Dar e Receber.pt, “…. Com a assinatura destes protocolos vamos conseguir chegar a mais pessoas mas poderemos aferir da idoneidade das Instituições que se registam na plataforma através das entidades que as representam. O site tem permitido aproximar quem tem disponibilidade para doar, seja apoio, bens ou tempo, e quem necessita de receber”. Fátima Moita // DT

Um homem morreu após ser resgatado do mar por nadadores-salvadores na praia Grande de Porto Covo, na passada Segunda-feira, 04 de Agosto. De férias em Porto Covo, o homem, de 77 anos, vivia em Lisboa e, ao que tudo indica, estaria a pescar numa falésia perto da praia do Espingardeiro, de onde terá caído, acabando por aparecer a boiar na praia Grande. Os nadadores-salvadores que vigiam a praia, da Associação Resgate, deram o alerta e com o apoio de um terceiro que entretanto chegou ao local, resgataram a

vítima da água. “Tudo leva a crer que tenha caído da falésia”, confirmou o Capitão do Porto de Sines, Velho Gouveia, que, adiantou, recebeu o alerta pelas 10h46 da manhã de Segunda-feira, tendo para o local sido mobilizados a lancha e o veículo da Polícia Marítima, os Bombeiros de Sines e o INEM. O óbito acabou por ser declarado já no Hospital do Litoral Alentejano, para onde o homem foi transportado pela equipa do INEM. AN

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O Leme 8 de Agosto de 2014

14 AGENDA CULTURAL

Flower Power Fest comemora os 45 anos de WOODSTOCK Woodstock chegou a Portugal 45 anos depois e acontecerá sob o nome de Flower Power Fest'14, em Vila Nova de Santo André, no Parque Central. Nasceu nos anos 60, o movimento hippie, "Make Love Not War". O movimento nasceu e teve o seu maior desenvolvimento nos EUA. Foi uma reacção ao consumismo, às guerras, ao capitalismo e às desigualdades da sociedade americana. Defendiam os valores da natureza, o amor, a paz, a liberdade sexual, a liberdade de expressão e abraçavam aspectos de religiões como o budismo e o hinduísmo. No mundo da música algumas vozes faziam a diferença, nomes que marcaram e ainda hoje continuam a marcar o meio musical, nomes que ficarão para sempre na memória dos tempos, Elvis Presley, Bob Dylan, Bob Marley, Bee Gees, Tina Turner, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Led Zeppelin, Janis Joplin, Pink Floyd, entre tantos outros. A localidade eleita para a realização do FPW, é a Cidade de Vila Nova de Santo André, no Parque Central. Artesãos e expositores poderão com pouca logística montar o seu ponto de venda/exposição, usufruindo do conforto que um relvado oferece.

Num espaço que se pretende vedado, os festivaleiros poderão, usufruir sem custos adicionais, dos concertos, espectáculos performativos e animações, que terão lugar no recinto do Festival. O público que trajar a rigor (traje de

Presley.... e Dj's com muito Disco Sound. Tira do fundo do baú as calças à boca de sino, a mini saia e tantas outras peças de vestuário que tão bem caracterizam a época e vem comemorar Woodstock e os seus 45 anos... vem reviver aqueles que foram os anos mais hilariantes de todos os tempos... Woodstock, 15/18 de Agosto de 1969 - Flower Power Fest'14 - 15/17 de Agosto de 2014

época) terá desconto de 50% no valor da entrada. O Cartaz não podia ser melhor, são vários os Tributos, desde o Rock dos Anos 70, passando pelo Reggae de Bob Marley, Musica Popular Brasileira dos anos 60/70 e não podia faltar o Rei do Rock Elvis

Dia 15 de Agosto, sexta-feira, Tributo ao Rock dos anos 70. No dia 16, sábado, Tributo a Bob Marley. No Domingo, dia 17, Tributo à MPB e a Elvis Presley Os espectáculos musicais arrancam às 23h30 e no sábado terá lugar um Sunset FPW às 20h30 de Tributo à Musica Popular Brasileira O bilhete diário custa 5 euros e para os três dias 8 euros. No próximo dia 13 de Agosto estaremos presentes no programa da tarde na SIC. Sérgio Valadares// colaborador

FMM voltou a trazer milhares de pessoas a Sines Ângela Nobre

Música, exposições, workshops, feiras e muito convívio voltaram a ser motivo para milhares de rumarem a Sines para mais um Festival Músicas do Mundo (FMM), que este ano regressou a Porto Covo, com três dias de concertos.

Ângela Nobre No dia de encerramento, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, fez um “balanço positivo”, não apenas pelos “espectáculos excelentes”, mas também por considerar que o “comércio local acabou por ganhar”. O último fim-de-semana de espectáculos, a 25 e 26 de Julho, geralmente com mais público, conseguiu “bater records de bilheteira”, segundo revelou o autarca, que falou em cerca de 6500 ingressos vendidos. “Isto para nós é também o reconhecimento de que este festival tem grandes potencialidades e será certamente uma aposta para continuar”, assegurou, ressalvando contudo não ter contado este ano com fundos comunitários, que terão ajudado a sustentar o festival nos últimos 3 anos. “Quem sabe se com o próximo quadro comunitário possa voltar a ser possível recorrer a esses fundos, que são fundamentais para a sustentabilidade do festival”, concluiu. Público despede-se a dançar A dançar até o sol raiar, assim se despedi-

Data

Hora

Evento

01/08 a 28/09

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Exposição: 25 de Abril: 40 anos – Ontem e Hoje San ago do Cacém

01/08 a 28/09

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Exposição: Violência de Género

08/08 a 20/08

18h00, 21h30, 24h00

Cinema: AVIÕES – O RESGATE, V.P

V. N. de Milfontes

08/08 a 17/08

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Mostra Gastronómica: “Sines à Mesa”

Sines

09/08

21h30

Cinema: HÉRCULES: A LENDA COMEÇA

San ago do Cacém

10/08

15h30

Cinema: PARANORMAN

San ago do Cacém

10/08

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Desporto: Basquetebol – Portugal x Hungria

Sines

14/08

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Música ao vivo com Jorge Nice

Odemira

14/08 e 15/08

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Festa de Nossa Senhora das Salas

Sines

16/08

21h30

Cinema: GODZILLA

San ago do Cacém

21/08 a 27/08

18h00, 21h30, 24h00

Cinema: GRACE DE MÓNACO

V. N. de Milfontes

22/08

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Danças de Salão e Baile com Marco Filipe

Odemira

23/08

21h30

Cinema: GRACE DE MÓNACO

San ago do Cacém

29/08

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Contador de Histórias Jorge Serafim e MCM –

Odemira

“fim da guerra no Médio Oriente e a Paz em Israel e na Faixa de Gaza”. De muito mais “descobertas” se fez o FMM, com ritmos africanos, europeus, orientais e americanos. Anthony Joseph, de Trinidad, foi incansável em palco, a portuguesa Gisela João provou que o fado não é apenas para ouvir sentado, os caboverdianos Mó Kalamity & The Wizards puseram a baía a dançar reggae, os chineses Ajinai, inspirados em música da Mongólia Interior, surpreenderam com os ritmos rock com que inovam canções folclóricas, os sul-coreanos Jambinai deixaram de queixo caído o público com um rock experimental pesado e melancólico, mas profundo e melodioso. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

San ago do Cacém

Hip-Hop / RND - ZOUK 28/08 e 30/08

21h30

Festa de Nossa Senhora da Soledade

Porto Covo

30/08

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Cinema: NO LIMITE DO AMANHÃ

San ago do Cacém

Até 30/08

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Exposição: E, ASSIM A MAGIA ACONTECE…

San ago do Cacém

Banho de São Romão recria tradição do século XIX que levava gentes do campo à praia A tradição do Banho de São Romão volta à costa de Santo André de 8 a 10 de Agosto. Numa recriação da tradição trazida pelos pescadores da Murtosa e Ílhavo que, no início da segunda metade do século XIX, se fixaram na Lagoa de Santo. Nestes dias as gentes do campo desciam à praia para um dia de convívio.

Gisela Benjamim

ram de Sines milhares de fãs do FMM, que encerrou a 16.ª edição com a explosão de energia de Angélique Kidjo, seguida dos Balkan Beat Box, que mantiveram o público a vibrar desde a primeira música até ao fecho das portas do Castelo, que deu o mote, já de madrugada, para descer até à Avenida Vasco da Gama, onde a festa continuou até ao amanhecer. Após mais de 40 concertos com sonoridades das mais diversas origens do mundo, Angélique Kidjo, vinda de Benim, subiu ao palco para cantar e dançar com o público. Sem perder o fôlego, os Balkan Beat Box, que fecharam os concertos no Castelo, saltaram com o público, que assobiou em apoio aos apelos feitos por Tomer Yosef, vocalista da banda, pelo

Local

Nos dias 9 e 10, a partir das 10 horas, são recriados os banhos com elementos do Rancho Folclórico da Queimada e 5 Estrelas de Abril. Durante os três dias há exposição e venda de artesanato, venda de frutas e doçarias regionais, rastreios de saúde e aula de zumba. As iniciativas decorrem no estacionamento da praia da Costa de Santo André e todas as noites há baile, a partir das 21 horas. A organização é da Junta de Freguesia de Santo André com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Neste dia juntava-se a comunidade piscatória local, e restante faixa litoral, com as da Serra, os 'sagorros', que para ali se deslocavam em carros de bois, carroças, carros de canudo, montados em burros, mulas ou a pé, trajados com a melhor roupa, carregando os farnéis e os garrafões de vinho, e “as raparigas dos arredores tinham por hábito e tradição trazer uma melancia à cabeça e seguravam uma sombrinha toda enfeitada com fitas de várias cores, que da parte da tarde servia para elas e seus namorados se abrigarem do sol”, recorda Luís Malafaia.

Esta festa, cuja origem se desconhece, marcavam o fim dos trabalhos do campo, as ceifas e as debulhas dos cereais, era um dia de confraternização, descompressão social, namoro, fartura e convívio solidário entre populações, contribuindo para atenuar algumas rivalidades então existentes, entre as gentes da serra, da charneca e da aldeia. Dizem os relatos da época que “ na véspera de S. Romão, pelo entardecer, começavam a chegar à praia, (…) centenas de pessoas de aldeias próximas, de freguesias e concelhos vizinhos, que se iam espalhando pela areia da praia, enfrentando o mar agreste e assim esperavam o nascer do sol. No dia seguinte, havia mais gente na praia, e todos, novos e velhos, homens e mulheres, passeavam à beira do mar e molhavam os pés, eles de calças pelos joelhos e elas de saias arregaçadas. O resto do dia passavase comendo e bebendo, conversando na praia e, pela noitinha, iam desaparecendo, também aos grupos, tal como tinham aparecido.” Para quem quiser participar este o modo de trajar: “…eles de calça preta e camisa branca, elas de saia rodada escura e blusa clara de mangas compridas, entregavamse a brincadeiras de aparente ingenuidade que consistiam essencialmente em puxar as pernas uns aos outros se bem que os rapazes só as puxassem às raparigas…”. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

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O Leme 8 de Agosto de 2014

15

cultura

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“Com alguma loucura, no bom sentido”, Entrevista Mário Primo, professor e encenador, contou como entrou o teatro na sua vida e como foi ganhando espaço, desde a formação, à criação do GATO e da MITSA, sempre com uma plateia cheia para aplaudir. Com mais de 7 mil espectadores – em média 178 por espectáculo - a 15.ª edição da Mostra Internacional de Teatro de Santo André (MITSA) foi especial, levando companhias profissionais a 8 localidades da Costa Alentejana e ainda a Faro e a Lisboa durante um mês em que se celebrou a arte cénica. No rescaldo desta festa do teatro, que decorreu ao longo do mês de Junho, para lembrar como tudo começou e perceber como se enchem plateias cheias em pequenos auditórios locais, O Leme esteve à conversa com Mário Primo, director artístico da Mostra, promovida pela AJAGATO (Associação Juvenil de Amigos do Grupo Amador de Teatro de Santo André). Ângela Nobre Como começou a paixão pelo teatro? É algo que despertou em mim fruto de um conjunto de circunstâncias que envolveram a minha vinda para esta região. Eu vim de Lisboa, estava a estudar arquitectura em 1974 quando aconteceu a revolução de Abril. A escola fechou e, depois de um período de espera em que dei a volta à Europa à boleia durante um mês, aventurei-me a dar aulas. Era uma situação provisória na minha cabeça, mas acabou por se tornar definitiva. Comecei a dar aulas numa altura em que havia tudo para fazer na escola, em 1975, numa disciplina que era nova nos currículos, a Educação Visual, que privilegiava o processo em detrimento do resultado final. Na altura estava muito claro na cabeça dos professores que havia uma diferença grande entre ensinar e proporcionar a aprendizagem. E qual era a diferença na prática? O que faziamos era sobretudo proporcionar condições de despertar para as aprendizagens. O teatro surge de algumas das muitas experiências que se faziam na

escola, numa altura em que Santo André era muito pequena. Não havia passeios, iluminação pública, estradas asfaltadas, havia bairros que começavam a ser habitados, com muita gente a chegar. A escola proporcionava às crianças em primeiro lugar e depois à população em geral uma série de ofertas que não havia nesta terra. Associando, por um lado, aquilo que era o meu entusiasmo pela prática docente nos primeiros anos, o entender que o sucesso da escola passava pela capacidade de motivar os alunos com actividades criativas que fossem formativas e estimulantes, cheguei a uma série de actividades de animação cultural de que o teatro fazia parte. Foi assim que começou o GATO? Não. O GATO começou muito mais tarde. Estou a falar ainda da década de 70. Mas teatro na escola há muito que se fazia, quase todas as escolas tinham. Aqui foi um pouco diferente. Não era só teatro, era também a dança, a escrita criativa, a expressão plástica... mais pela consciência da importância que isso tinha para o desenvolvimento das crianças e ainda mais numa cidade em construção em que não havia ofertas dessa natureza e tudo o que aqui se fazia despertava um interesse enorme da parte dos alunos e também da

E daí até à criação do GATO, como se deu então o passo? A primeira formação que tive foi com jovens que trabalhavam comigo, em Santiago do Cacém, durante um mês, com o encenador Joaquim Benite, da companhia de Teatro de Almada, que a Câmara Municipal em boa hora trouxe até cá. A impressão forte que ele deixou em nós foi comum, toda a gente se sentiu muito marcada pela forma como ele nos

parte das famílias.

Muitas vezes as dificuldades são tão grandes que é uma luta entre o fechar portas, o ceder e o desistir.

As pessoas envolviam-se muito? Sim, mostravam interesse e participavam. O princípio é esse. E este estímulo veio de encontro àquilo que eram as minhas apetências como pessoa. Eu vivi em Almada e estudava em Lisboa, despertei para a música, para as artes plásticas, para o teatro e para o cinema numa altura em que havia essas ofertas, em que os grupos de teatro independente estavam a surgir em Lisboa. E essas experiências foram extremamente enriquecedoras e despertaram em mim uma apetência grande por essas linguagens. Conjugado com o facto de ser professor há pouco tempo e de ter vindo dar aulas para um local muito suis generis, onde estava a nascer uma cidade do nada, com uma população muito heterogénea que vinha de todo o lado, que se sentia desenraizada, que não tinha um sentido de colectivo, de pertença. Tudo isso conjugado levou, não propriamente a que tivesse começado a fazer teatro, mas a fazê-lo de uma forma muito intensa e muito reflectida. Percebi rapidamente que estas actividades tinham uma adesão muito fácil dos alunos e do resto da população. E as coisas começaram assim.

introduziu o teatro. Ficámos a perceber que o teatro era coisa séria e coisa antiga e que mobilizava um conjunto muito grande de saberes e que as pessoas do teatro eram muito especiais, pela capacidade de trabalho e de resistência, pela procura da perfeição. No senso comum, o artista está mais ligado à ideia da espontaneidade, do improviso, do talento, algo com que se nasce, mas na realidade não é nada disto. Fundamentalmente, teatro é muito trabalho, muito esforço e muita dedicação e de superação das dificuldades. O Joaquim Benite foi essa primeira possibilidade de formação específica em teatro que eu próprio pude frequentar com os jovens que vieram depois a ser fundadores do GATO. Como surge então o grupo de teatro? O GATO surge em 1988, com um grupo de jovens que tinha trabalhado comigo no primeiro projecto de teatro, o Teatril, e depois com o contágio de Joaquim Benite. Entenderam que o teatro era um universo muito vasto e que tinhamos muito para aprender. O GATO surgiu não como um grupo de teatro normal de escola, mas de pesquisa. Era já uma vontade de ir mais longe? Exactamente. O entusiasmo com que esses jovens se preparavam em cada sessão para trabalhar um pouco à descoberta, um pouco no vazio, sem um guião muito rígido, era um grande entusiasmo. E essa predisposição de todos, essa motivação, fazia com que descobrissemos coisas que nos encantavam e que nos mobilizavam cada vez mais. A persistência com que isto se foi alongando estes anos todos está intimimamente relacionada com a intensidade com que nasceu. Esse entusiamo passou para o público? O GATO quando começa a fazer os seus espectáculos teve logo uma adesão extraordinária. Os espectáculos em Santo André apresentavam-se mais de uma dúzia de vezes. Quando faziamos menos de dez vezes já sentiamos que não estavamos a ter um grande sucesso. E faziamo-lo para salas cheias de gente. É claro que havia pessoas que viam e reviam os espectáculos. Houve desde logo muita gente que começou a despertar para o teatro graças à existência do GATO. Quando o grupo fez dez anos sentimos todos que era necessário criar uma

estrutura mais forte porque já não tinhamos capacidade de dar resposta àquilo que esperavam de nós. Foi criada a AJAGATO. O projecto mais consistente que fez foi logo nesse primeiro ano a Mostra de Teatro. Já era internacional? Não. A Mostra começa de forma muito ingénua numa parceria informal com a Câmara, que tinha decidido comprar dois ou três espectáculos e nós propusemos engrossar o programa com alguns espectáculos de qualidade que podiamos trazer e fazer um festival. E correu bem. Correu muito bem e nunca mais parou. Começou por ser um festival sem grandes pretensões, que misturava teatro universitário e do ensino secundário, com amador e profissional. Progressivamente passou a ser um festival de companhias profissionais e mais tarde, no único ano em que tivemos apoio sério de dinheiros públicos através da Direcção Geral das Artes, internacionalizámos a Mostra. E

Há alguns anos a esta parte que eu venho a falar da vontade de fazer a Mostra evoluír para um Festival Internacional de Teatro do Alentejo Litoral – FITAL depois é uma questão de brio. Nunca ninguém quer no ano a seguir fazer menos do que fez no ano anterior. E chegámos à 15.ª edição, que foi sem dúvida a maior de todas. E que resultou disso, da estruturação do festival , de tentativa crescimento, sabendo que isso está sempre condicionado por vários factores dos espaços que existem e que não existem, das condições técnicas e dos apoios. Com todas as dificuldades como é que se chega a este ponto? É um pouco com alguma loucura, no bom sentido. É com muito voluntarismo, com uma dificuldade de ceder, com teimosia. Muitas vezes as dificuldades são tão grandes que é uma luta entre o fechar portas, o ceder e o desistir. O que se espera para o ano que se segue? Eu gostava de responder a isso de forma objectiva. Mas a única coisa que podemos garantir é aquilo que depende de nós e dentro do pequeno grupo de trabalho continuamos a ter vontade de manter os parâmetros de qualidade que tem tido. Este ano a Mostra cresceu muito em termos de extensões. Eu via com bons olhos que continuasse a crescer. Não em mais localidades, mas de forma mais intensa, com mais espectáculos ou mais formações. Há alguns anos a esta parte que eu venho a falar da vontade de fazer a Mostra evoluír para um Festival Internacional de Teatro do Alentejo Litoral – FITAL. Já via com bons olhos que estas duas autarquias aqui tão próximas se unissem, Santiago do Cacém e Sines.

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O Leme 8 de Agosto de 2014

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Mãe África

Tenho andado pensativo com algumas frases, lidas já não sei onde, em que os cientistas em geral, chegaram à conclusão de que o início da humanidade aconteceu a partir do Continente Africano. Há quanto tempo não o podem prever, mas que por certo, muito antes de haverem dinossauros e antes que os continentes tal como os conhecemos se terem separado. Todo o ser vivo podia assim vaguear por onde lhe apetecesse e por onde o instinto de sobrevivência e de conquista os levasse. Sabemos também e através de provas irrefutáveis, segundo a ciência, que foram e continuam a ser encontrados fósseis que comprovam que os mesmos seres habitaram o mundo inteiro, e que isso mesmo prova também que nesses longínquos tempos da Criação Divina e em constante mudança, não havendo continentes distintos como agora, também a raça humana era e foi por muito tempo, apenas uma: “a raça humana”. Também como os dinossauros, tomando-os como exemplo, a raça humana galgou léguas sem fim cumprindo o seu instinto natural de sobrevivência e conquista e por isso, e à medida que progrediam nesse avanço, se iam fixando aqui e ali, onde entendessem ter encontrado o lugar ideal para viver. Mas a vontade Divina e a própria Natureza, era, sempre foi e sempre será, muito superior à vontade humana ou de qualquer outro ser vivente e quando o mundo de então, à medida que nas suas entranhas se dava início à enormíssima convulsão originando os vários continentes e abrindo entre eles espaços que foram ocupados pelas águas oceânicas, também esses seres vivos perderam a hipótese de

um dia querer e poder voltar ao seu lugar de origem. Tiveram então que se adaptar e procurar modos de vida compatíveis à sua sobrevivência. E aqui o clima começou a ter a sua implacável influência sobre a raça humana que se fixara nos diversos locais e agora conhecidos como continentes, distintos uns dos outros. Para mim, e à luz da fé que professo, isso leva-me a crer que o denominado “Paraíso” que conhecemos da Bíblia, só poderia estar situado nesse mesmo local onde tudo começou, isto é, em África. É por isso que ainda hoje existe a vontade de saber se o tal “Paraíso” foi uma realidade ou será apenas uma ilusão. Ao termo “paraíso” associamos sempre essa “certeza” de ter sido um, ou, o único, lugar mais belo e rico que alguma vez foi criado. Tanto assim é que, ao presenciarmos determinadas paisagens ou lugares que nos fascinam por qualquer razão, involuntariamente exclamamos: «olha que lugar paradisíaco este». Ou ainda: «como adorava poder conhecer (e aqui menciona-se determinado lugar) de tão lindo que é, que até parece o “paraíso”». Paraísos destes, todos nós imaginamos, e mesmo criamos, e dessa forma muitos há, graças a Deus. Não existe continente algum onde não haja um lugar paradisíaco e onde gostaríamos de viver ou apenas visitar e muitos de nós o associa por vezes ao verdadeiro “Paraíso”. Por outro lado, pessoalmente, tudo me leva a crer que o verdadeiro “Paraíso” tenha sido em África, não por teimosia ou convencimento, mas porque isso me leva a acreditar na razão de alguns desabafos de consciência proferidos por alguém que lá tenha vivido ou simplesmente visitado. - «África está no meu coração, na minha mente, e Deus permita que não morra sem lá voltar». - Poderão dizer alguns que por lá tenham passado ou vivido como é o meu caso. - «Qualquer dia volto lá, nem que seja para passar alguns dias de férias». - Dirão outros. E outros ainda, pelo simples motivo de tanto ouvirem exclamar desejos como estes, manifestarem vontade de um dia poderem conhecer África, nem que seja por alguns dias. (continua)

// António Serra Correia

Nomeações para o ano pastoral 2014-2015 na Diocese de Beja A doce e reconfortante alegria de evangelizar exige de todos os que se deixaram tocar por Jesus Cristo um contínuo aprofundamento dessa relação primordial, que nos impele a ser uma Igreja missionária, sempre enviada e em saída para as periferias geográficas e existenciais, onde se desconhece ou está em perigo de desvanecer a ligação com a fonte da vida humana e espiritual: Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Isto exige um contínuo processo de discernimento, purificação e reforma das pessoas e estruturas pastorais, cuja primeira responsabilidade compete ao bispo nas igrejas particulares (EG 1, 9, 30, etc.). Consciente desta missão, quero, em primeiro lugar, agradecer a todos os meus diretos colaboradores, que, dispersos pela extensa área da diocese, se entregam pela causa do Reino, nem sempre compreendidos pelos companheiros do caminho missionário. Mas, para que o dinamismo missionário não estagne, compete-me estar atento e dar alguns impulsos, sobretudo no início de cada ano pastoral, pedindo a alguns dos m e u s c o l a b o r a d o re s u m a c e r t a mobilidade, para tentar responder a alguns desafios locais e diocesanos. Padre Novais em Beja O primeiro é a restruturação da pastoral da cidade de Beja, onde há quatro paróquias, uma confiada aos carmelitas. Atendendo à proximidade, ao envelhecimento do clero e à sua míngua noutras zonas, decidi criar duas unidades pastorais na cidade, sendo uma delas constituída pelas paróquias de Santiago Maior, Santa Maria e S. João Batista, que será confiada a três párocos in solidum, tendo como Moderador o Padre António Novais Pereira, que deixará as paróquias de Ervidel, Santa Vitória e Mombeja, que serão confiadas ao Padre Luís Miguel Taborda Fernandes. Os outros dois párocos serão indicados em setembro, assim como o projeto pastoral. Os padres residentes na cidade, continuarão a colaborar na pastoral, sobretudo nos serviços diocesanos, atendendo às suas capacidades e idade avançada. Os diáconos da Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis vão assumir as paróquias de Albernoa, Trindade e Santa Clara de Louredo, sendo o Cónego António Domingos Pereira o Moderador. Para a paróquia de Vila de Frades será nomeado o Padre Daniel Guerreiro in solidum com Padre Luís Caetano Gomes. O Padre Dário vai ser

Arquivo

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igreja

nomeado pároco de S.Matias.e Cabeça Gorda. O Padre José Manuel Valente Bravo será nomeado pároco de Melides e do novo Vicariato do Carvalhal, continuando Vigário Paroquial das paróquias confiadas ao Padre Manuel António Guerreiro Rosário e assistente espiritual da Prisão de Pinheiro da Cruz. Tomará posse a 21 de setembro, 12,00 horas, em Melides. Aproveito para agradecer ao Bispo de Setúbal na pessoa do Padre Adalberto Tacanho Saraiva pela prolongada colaboração com a Diocese de Beja nessa zona pastoral. A pastoral vocacional, o preseminário e diaconado p.serão confiados a equipas coordenadas pelo padre João Paulo Quelhas Domingues. Também será reorganizado o Apostolado do Mar, com a nomeação de uma equipa coordenada pelo Diácono Joaquim Castela da Silva Simão, de Sines. No dia diocesano será nomeada nova Direção da Caritas Diocesana, devido ao pedido de D. Maria Teresa Chaves, que, após longos, frutuosos e trabalhosos anos como sua Presidente, irá deixar essas funções, a quem o Bispo e a Diocese ficam muito gratos e desejam as maiores felicidades. Esperamos até essa altura também ter encontrada nova equipa de pastoral juvenil, dado que a Irmã Natália pediu para ser subsituída. Também o Irmão José Domingos deixa a direção do Departamento de EMRC, sendo substituído pela Drª Noélia Maria Batista do Estanque F. Lima e Jorge Miguel Raposo da Mata. O padre Joaquim Valente SVD também deixa a comunidade de Almodô-

var e será substituído por outro confrade, também deixam a diocese as Irmãs do Bom Pastor, em Colos e fecha a comunidade das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, em Moura, depois de presença superior a 80 anos. A todos os que deixam funções ou mudam de lugar a nossa gratidão e votos das maiores bênçãos de Deus. A quem assume desejamos o mesmo e uma promessa de apoio e colaboração, segundo as nossas possibilidades. No dia 22 de setembro, no Centro Pastoral de Beja, teremos as reuniões do clero, nas quais refletiremos sobre o plano pastoral e sinodal para 2014-2015 e a restruturação pastoral da cidade de Beja, com início às 10,30 horas com a celebração da Eucaristia com Laudes. No final da tarde realizar-se-ão as primeiras reuniões arciprestais, com consultas para novos arciprestes e vice-arciprestes e em que deve ficar definido o plano e programa anual de cada arciprestado. No dia 27 de Setembro teremos o DIA DIOCESANO, dedicado sobretudo à reflexão sobre o recenseamento da prática dominical e ao plano pastoral e sinodal de 2014-2015 e para o qual estão convidados os sinodais e dois ou três colaboradores de cada paróquia. Quem tiver datas importantes na sua paróquia ou movimento, comunique ao Vigário Geral ou ao Diretor do SCAP até fim de Agosto, para serem inseridas na Agenda diocesana. Com os melhores cumprimentos e desejo de algum descanso para recuperação de energias, subscrevo-me com toda a amizade e sempre ao dispor

Peregrinação / Canonização de suas Santidades os papas João Paulo II e JOÃO XXIII com cruzeiro na fé (II) FÉRIAS MISSIONÁRIAS – PARÓQUIA DE SANTO ANDRÉ

António Vitalino Dantas, Bispo de Beja

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Já dentro do avião, passou junto de mim a Dra. Maria Barroso, senhora que eu admiro pela sua simplicidade e pela forma muito digna sempre que dá testemunho público da sua fé.

António Feliciano Levantei-me e cumprimentei-a e disse-lhe muitos parabéns Sra. Doutora, tenho muito gosto de a ver também por aqui e ela com muita simpatia e sorriso agradeceu e disse “sabe, são já 65 anos que estou ao lado do meu marido, tem sido uma vida de muita luta já longa e sobretudo de grande resistência, bom dia e boa viagem” e ocupou o seu lugar. É publicamente conhecida a sua conversão ao Catolicismo após o grave acidente de aviação que teve o seu filho João Soares em Angola. Encontrando-se em estado muito grave próximo do limiar da morte, num hospital da África do Sul, cujos médicos disseram a ela e ao seu marido, então Presidente da República, que só um milagre de Deus o salvaria. Ela implorou a Deus que salvasse o seu filho e Ele ouviu-me, disse ela em programas de televisão e desde então tornou-se uma fervorosa e exemplar católica. Apesar dos seus oitenta e muitos anos, não quis deixar de estar presente neste acontecimento de grande relevância social, espiritual e júbilo para toda a Igreja Católica, como foi a canonização ao mesmo tempo de dois Papas. Já em pleno voo encontrei uma

senhora que também vive em Santo André integrada numa outra peregrinação que para além de Roma e outras cidades italianas incluía também no programa o Santuário de Medjugorge na BósniaHerzegovina, um dos países independentes da antiga Jugoslávia. Chegados a Roma e após o almoço, inicia-se uma visita pela cidade aos lugares de maior relevância histórica e sobretudo espiritual, tendo em linha de conta o tempo disponível para tal. O mesmo sucedeu após o jantar com uma visita noturna, numa noite excelente com uma temperatura amena, as ruas e avenidas com muita gente que andava a pé e em ambiente festivo, vindas um pouco de todas as partes do mundo. Todas as igrejas da cidade de Roma estiveram abertas durante a noite, muitas delas repletas e em atitude de oração alusiva à canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II. De regresso ao hotel onde estávamos alojados, não faltando muito para a meianoite foi sugerido pelo nosso guia de quem estivesse interessado em participar nas cerimónias de canonização estar às 3 horas e 45 minutos da manhã na receção do hotel, tomar-se um táxi para a Praça de São Pedro ou o local possível mais próximo da mesma, nesse grupo também eu fiquei incluído. (continua)

// colaborador

02 a 10 de Agosto de 2014 COMUNIDADE DE DEIXA-O-RESTO Dia

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GRUPO ONDJOYETU DA DIOCESE DE LEIRIA

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2ª Feira 2ª Feira 3ª Feira 3ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 4ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 5ª Feira 6ª Feira 6ª Feira 6ª Feira 6ª Feira 6ª Feira 6ª Feira Sábado Sábado Sábado Sábado Sábado Sábado Sábado Domingo Domingo Domingo Domingo

16h00/18h00 20h30 09h00/11h00 16h00/18h00 20h30 09h00/11h00 15h00/17h00 20h30

Deixa o Resto Deixa o Resto/Centro de Saúde Deixa o Resto Deixa o Resto Deixa o Resto (Antigo “O CAPOTE”) Centro de Dia / Sto André Farol / Santo André Deixa o Resto/Centro de Saúde

20h30 Manhã Tarde 20h30 21h00 21h30 21h30 09h00 09h00 11h00 11h30 Tarde 19h00 20h00 10h00 11h30 13h00 (+-16h00)

Deixa o Resto/Centro de Saúde Cercisiago/Santiago do Cacém Cercisiago/Santiago do Cacém Deixa o Resto/Centro de Saúde Deixa o Resto/Centro de Saúde Igreja de Santa Maria Igreja de Santa Maria Ponto de Partida: Igreja da Aldeia Ponto de Partida: Deixa o Resto Ermida da Senhora da Graça Ermida da Senhora da Graça Deixa o Resto/Recreio da Escola Deixa o Resto/Centro de Saúde Igreja da Aldeia Igreja de Santa Maria (Lugar)

Acção Porta a porta / visitas Encontro / Reunião Porta a porta / visitas Porta a porta / visita Chegada e Acolhimento da Imagem (*) Contacto com utentes Contacto com residentes Encontro / Reunião Dia livre Encontro e Procissão de Velas Contacto com residentes Contacto com residentes Terço/Despedida Imagem Levar Imagem - Cortejo automóvel Chegada e Acolhimento da Imagem Vigília Missionária para toda a paróquia Caminhada Missionária – aberta a todos Caminhada Missionária – aberta a todos Terço Missionário Eucaristia Ir ao encontro / Visitas Missa Campal Convívio/jantar partilhado Eucaristia dominical Eucaristia dominical Almoço partilhado Despedida / Regresso a Leiria


O Leme 8 de Agosto de 2014

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igreja

Férias Missionárias

Meditar a Palavra de Deus XVIII Domingo do Tempo Comum – 38-14 Is.55,1-3;Sl.144;Rm.8,35-39;Mt.14,1321

XIX Domingo do Tempo Comum – 108-14 1Rs. 19,9-13;Sl. 84; Rm.9,1-5; mt.14,2233

Isaías falou ao povo daquele tempo mas, o que ele diz nesta passagem pode muito bem servir para hoje… «Vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai vinho e leite» «porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não é alimento» … É verdade. Para além das grandes injustiças que se geram hoje, há também muita coisa inútil em que se gasta o dinheiro… e ele não chega para tudo!... e assim foi sempre, através dos tempos… Oiçamos S. Paulo: «quem poderá separarnos do amor de Cristo?» Mais à frente na sua carta aos Coríntios ele afirma: «estou certo de que nem a morte nem a vida… … nem qualquer outra coisa poderá separar-nos do amor de Deus». Isto só acontece porque, Ele que nos criou conhece bem as nossas fraquezas e espera sempre o nosso arrependimento sincero … O justo peca sete vezes ao dia, e o pecador? No Evangelho deste Domingo Jesus depois da morte de João Batista quis retirar-se para ficar só mas, o povo sabendo disso foi atrás dEle. Ao descer do barco Jesus deparou-se com uma grande multidão e diz o Evangelho: « cheio de compaixão curou os seus doentes»… Os seus discípulos queriam que Ele despedisse a multidão, pelo adiantado da hora, mas Jesus não deixou. Nós só temos cinco pães e dois peixes. Trazei-me cá o que tendes… abençoou o pouco que havia e isso tocou o coração dos que ali estavam e todos sacaram os seus farnéis e pondo tudo em comum o comer multiplicou-se. Todos comeram e ficaram saciados!... este foi o grande milagre que Jesus fez: a partilha!!... uma bela lição para cada um de nós.

Naqueles dias Elias chegou ao monte de Deus - o Horeb – e recolheu-se numa gruta. O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: «sai e espera o Senhor». Soprou então um vento muito forte, mas o Senhor não estava no vento. Depois veio um terramoto mas o Senhor não estava no terramoto. A seguir um fogo incendiou aquele local, mas o Senhor não estava no fogo. Por fim chegou uma leve brisa, e então Elias louvou o Senhor… O Senhor manifesta-SE-nos muitas vezes tão suavemente que, se não estamos atentos nem O sentimos!... Ainda neste Domingo S. Paulo mostra-nos o amor profundo a Cristo Jesus: «Ele que está acima de todas as coisas»… Isto tem muito que se lhe diga!... Vamos agora ao Evangelho: Jesus é Alguém que gosta de surpreender e, fá-lo muitas vezes! Logo que a multidão dispersou retirou-se para o monte, onde no silêncio foi orar. Tinha muita coisa profunda para falar com Seu Pai… Quando acabou foi ter com os seus amigos que, iam no barco já a meio do lago. Embora O esperassem não O reconheceram logo. A dúvida quase fez com que Pedro se afundasse mas Jesus deu-lhe a mão e puxou-o para terra. Homem de pouca fé por que duvidaste? E então todos os que estavam no barco exclamaram: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus»!... Muitas vezes vacilamos perante a fé mas ela vai amadurecendo ao longo da nossa vida. Vacilar é humano o que é preciso é não desistir…

Mário Afonso

Maria Fernanda Pinto

Fátima Moita

Santo André acolhe Grupo Missionário De 2 a 10 de Agosto, o Grupo Ondjoyetu (diocese de Leiria-Fátima) está em Santo André para fazer uma nova experiência missionária. É um grupo composto por vários elementos, tendo como dinamizadores, o P. David Nogueira, director diocesano da acção missionária, a Irmã Nancy (mexicana). De várias idades, casados e solteiros, deixaram as suas famílias e vieram até ao Alentejo Litoral para testemunhar a alegria de ser enviado a anunciar Jesus Cristo, a fonte da nossa alegria.

A linha da frente: onde trabalha O Gungo é uma comuna com 2.200 km2 e que conta com cerca de 25.000 habitantes quase exclusivamente de etnia umbundo. É uma região montanhosa que foi muito afectada pela guerra. A população vive em aldeias muito dispersas, cerca de setenta em toda a comuna. Tenta aos poucos regressar à normalidade da sua vida, mas é difícil pois está muito isolada e tem faltado quem a acompanhe em ordem à resolução dos seus problemas básicos. A base de subsistência da população é

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MUNICÍPIO DE SANTIAGO DO CACÉM AVISO

Nos termos do n.º 7 do artigo 7.º e da alínea b) do n.º 2, do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que foi aprovado, por deliberação de Câmara de 26/06/2014, o Loteamento Municipal número n.º 2/2014, sito em Ermidas Aldeia, freguesia de Ermidas-Sado, cuja área será desanexada do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 836/19980716, e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4.º secção G (parte) da freguesia de Ermidas-Sado.--------------------------------------------------Operação de loteamento com as seguintes características: ------------------------------Área a lotear: 13.202,10 metros quadrados.----------------------------------------------Área total de implantação: 3.668,85 metros quadrados.----------------------------------Área total de construção: 4.613,85 metros quadrados.------------------------------------------------- Número de lotes: 18 com a área de 198,90 m2 a 525,00 m2.--------------

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-----------------------------------------------------Número máximo de pisos: 2.---------------------------------------------------------------Número de lotes destinados a habitação unifamiliar: 12.-------------------------------------------------------------------------------Número de lotes para industria não poluente / comércio / armazém: 6.--------------------------------------------------------------------Área a integrar o domínio público do Município para arruamentos públicos: 4.690,80 m2.----------------------------------Área a integrar o domínio público do Município para espaços verdes / urbanos públicos: 3.178,65 m2.-----------------------------------------------------------------------A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística, No uso da competência subdelegada por despacho 079/GAP/2013 de 31.10.2013 - Elsa Figueiredo Grade, Arq.ª -

Jornal 629 de 08/08/2014

Quem são? É o Grupo Missionário da Diocese de Leiria-Fátima. Iniciaram o seu percurso em Agosto de 1999. Este grupo tem sido o promotor da aproximação entre as dioceses de Leiria-Fátima e Sumbe (em Angola). Numa primeira fase, esta aproximação deu-se através da realização do “Projecto ASA – Acção Solidária com Angola”, que teve seis edições. Depois, concretizou-se na geminação entre as duas dioceses celebrada a 25 de Março de 2006 com base num protocolo que estabelece o modo de funcionamento da referida geminação. A palavra que dá nome ao grupo – Ondjoyetu – quer dizer, em umbundo, a língua que se fala no Gungo, “A Nossa Casa”. Este grupo tem como sede o edifício do Seminário de Leiria. Está presente numa casa de Missão no Bairro da Pedra Um, Sumbe, Angola.

a agricultura muito rudimentar e totalmente dependente das condições climatéricas. As principais culturas são milho, feijão, amendoim, batata-doce e banana. A base da alimentação é o funge

de milho, faltando, principalmente às crianças, alguns nutrientes indispensáveis para o seu crescimento. Nesta comuna falta a energia eléctrica, comunicações, água potável, assistência médica e medicamentosa, a escolaridade é muito reduzida e não chega a todas as

aldeias. É neste ambiente, onde tudo falta, que o Grupo Ondjoyetu desenvolve a sua missão. O P. Vítor Mira ou o P. David Nogueira e mais uma mão cheia de gente com generosidade e entrega, tudo fazem para promover esta gente simples e acolhedora, mas esquecida quase por todos. Cuidados de saúde e de higiene, o ensino das letras e das artes no campo da agricultura, da mecânica e da construção, a catequese e a formação de líderes, são muitos dos trabalhos realizados pela equipa da frente. O ano passado, o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, visitou esta Missão e presenciou “in loco” a dedicação destes missionários que deixam as suas seguranças para se entregar, de alma e coração, a esta grande família de irmãos. Acção na paróquia de Santo André Todos os anos, por ocasião do Verão, alguns elementos do Grupo, depois de uma formação e preparação são enviados para uma zona do Alentejo. A primeira vez, foi para S. Martinho das Amoreiras. Depois, foram para o Alto Alentejo (Crato e Ponte de Sor). Desde há três anos voltaram para o Alentejo Litoral. Depois de Santiago do Cacém e de Francisco da Serra, este ano é em Santo André, mais concretamente, na Aldeia de Deixa-oResto. Estão sediados no Bairro do Pinhal (antigo Farol). Durante o dia, o contacto com as pessoas, nas suas casas ou nas ruas, a visita a doentes e a pessoas de idade, no Centro de Dia ou no domicílio são a actividade predominante. Com a gente nova e os adultos, à noite, no Centro de Saúde, há encontros, celebrações e Procissão de Velas. A Cercisiago também beneficiará da presença do Grupo. No dia 8, às 21h00, na Igreja de Sta Maria há uma vigília missionária e no dia 9, às 9h00, a partir da Igreja da Aldeia ou de Deixa-o-Resto há uma caminhada missionária até à Ermida da Senhora da Graça. Termina com o terço, às 10h30 e a eucaristia, às 11h00. A 10, domingo, dia encerramento desta acção missionária celebrar-se-á a Eucaristia na Igreja de Santa Maria e haverá um almoço-convívio. Nos encontros com as pessoas, o testemunho da fé e a vivência da comunidade são pontos fundamentais para a partilha. O despertar da consciência missionária em cada baptizado pretende fazer desabrochar disponibilidades para a Missão, no nosso meio ambiente ou em outras paragens. P. Agostinho Sousa // CDM/Beja

AGENDA MISSAS 3ª F.

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Vila Nova de Santo André

Aldeia

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Da Misericórdia

Santiago do Cacém

De Sines

Sines

De Porto Covo De Melides Matriz

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Porto Covo Melides Grândola

Dom 11h30 10h00

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Jornal

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita

11h30 09h30 11h00 19h00 12h00 09h30 11h00

Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca Redactores: Raul Oliveira, Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Colaboradores nesta edição: Agostinho Sousa, Tânia Correia, Sérgio Valadares, Joaquim Marques, António Camilo, Susana Lage, Ana Costa Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares


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desporto

O Leme 8 de Agosto de 2014

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Hóquei: Sorteio dos Nacionais

Natação: Campeonatos Nacionais de Águas Abertas

H.C. Vasco da Gama começa CNLA conquistou quatro lugares no pódio em Alcobaça em Sines

Realizaram-se, no dia 28 de julho, na sede da Federação de Patinagem de Portugal, os Sorteios dos Campeonatos Nacionais das 1ª e 2ª Divisões de hóquei em patins 2014/2015, da Supertaça "António Livramento" e da Taça de Portugal S e n i o r e s F e m i n i n o s . No Campeonato Nacional da 1ª Divisão, a AD Valongo, irá iniciar a defesa do título diante do Campeão Nacional da 2ª Divisão, o HC "Os Tigres". O sorteio ditou ainda um SL Benfica-Sporting CP na ronda inaugural. Já o FC Porto irá iniciar o campeonato no seu reduto, recebendo o Candelária SC. Na 1ª jornada, dia 4 de outubro, vão jogar: AD Valongo-HC "Os Tigres"; SL Benfica-Sporting CP; AJ Viana-CD Póvoa; AD Sanjoanense-HC Turquel; CH Carvalhos-OC Barcelos; UD Oliveirense-CD Paço de Arcos e FC Porto-Candelária SC. A última jornada do Nacional da 1ª Divisão está agendada para 16 de maio de 2015. No Campeonato Nacional da 2ª divisão Zona Sul, o HC Vasco da Gama, começa a competição em Alcobaça, enquanto o HCP de Grândola e o Sesimbra começam a época em casa frente ao Sintra e Nafarros respetivamente. Na 1ª jornada, dia 20 de setembro, vão jogar: Oeiras – Maritimo dos Açores; HCP Grândola – HC Sintra; Alcobacense – HC Vasco da Gama; Entroncamento – Tomar; Física de Torres Vedras – Salesiana;

Sesimbra – Nafarros e Benfica B – Biblioteca. Na 2ª jornada, dia 27 de setembro, vão jogar: Maritimo dos Açores – Alenquer e Benfica; H. Sintra – Oeiras; HC Vasco da Gama – HCP Grândola; Tomar – Alcobacense; Salesiana – Entroncamento; Nafarros – Física de Torres Vedras e Biblioteca – Sesimbra. A derradeira ronda da fase regular da 2ª Divisão acontecerá a 30 de maio de 2015, antes da fase de Apuramento de Campeão, prova a disputar entre os vencedores de cada uma das Zonas (Norte e Sul). A Supertaça "António Livramento", que irá opor a AD Valongo – Campeão Nacional – ao SL Benfica – vencedor da Taça de Portugal – terá lugar a 27 de setembro, em Albergaria-a-Velha. Já a Supertaça Seniores Femininos, que terá frente a frente SL Benfica – Campeão Nacional e vencedor da Taça de Portugal – e AD Sanjoanense – finalista vencido da Taça de Portugal – realizar-se-á a 9 de novembro, ainda com local por definir. Os sorteios do Nacional da 3ª Divisão e do Nacional Seniores Femininos estão agendados para 14 de agosto, pelas 18 horas, na sede da FPP. A inscrição na Taça de Portugal (Seniores Masculinos e Seniores Femininos) é obrigatória para todos os Clubes que se inscreverem nos Campeonatos.

Futebol: Distrital de Beja - 2ª divisão

Santaclarense está de regresso O Sporting Clube Santaclarense está de regresso aos campeonatos federados depois de 20 anos sem participar. A última participação nos campeonatos seniores federados remonta à temporada 1994/1995, aquando da participação na Série B da 2ª Divisão Distrital. No histórico do clube conta-se ainda passagem pela 3ª Divisão Nacional na temporada na temporada 1965/1966, estando a última estadia na 1ª Divisão Distrital datada da época 1990/1991. A equipa continuará a ser orientada por Pub

José Alberto Gonçalves, que na última temporada levou a equipa do concelho de Odemira à final da Fundação Inatel de Beja.

Foi muito positiva a participação dos atletas do Clube de Natação do Litoral Alentejano, no Campeonato Nacional de Águas Abertas, que decorreu na Baía de Sines, nos dias 2 e 3 de agosto. Os atletas sineenses conquistaram dois títulos nacionais, dois segundos e um oitavo lugar. Rodrigo Costa sagrou-se campeão

nacional de veteranos C, enquanto Marco Vantaggiato conquistou o primeiro lugar em veteranos D, mas não lhe foi atribuído o título por não ter nacionalidade portuguesa. A veterana E, Isabel Cansado conquistou o 2º lugar no seu escalão, enquanto David Gorgulho conquistou o segundo lugar, em veteranos B. O juvenil

Nelson Malheiros terminou no 8º lugar no escalão de juvenis. No total participaram 182 atletas, em representação de mais de uma dezena de clubes, nos escalões de Masters, seniores, juniores e juvenis de ambos os sexos.

BTT: 1ª Taça Concelhia de BTT de Odemira

Grupo Desportivo de Santa Cruz esteve em destaque A primeira Taça BTT de Odemira terminou no domingo, dia 27 de julho, com um "balanço bastante positivo" no total das seis provas de cross country, promovidas por clubes e associações do concelho, com o apoio do Município de Odemira. Na Maratona Masculinos, o vencedor foi David Costa, em 2º lugar ficou Rui Matias e em 3 º lugar ficou Ricardo Félix, todos do Grupo Desportivo Santa Cruz/ Fbikes. Na Maratona Femininas, Teresa Fernandes (da equipa Duraizos/Clube Xelb) conquistou o 1º lugar, em 2º ficou Marta Cristino (GD Santa Cruz/Fbikes) e em 3º Maria Dolores de Jesus (Estrelas Lisboa Procycling). Na Meia-Maratona Masculinos, o 1º classificado foi Luís Gomes (100 Trilhos), em 2º ficou Carlos Jorge de Matos (Bikezone – 100 trilhos Castro verde) e em 3º Daniel Vilhena (ExtremoSul/CA Messines). Na Meia-Maratona Feminina, a 1ª classificada foi Eugénia Afonso (100 Trilhos / Bikezone Castro Verde), em 2º ficou Märy Hoogenberg (individual) e em 3º lugar a atleta Martine Pronk (individual).

A Taça Concelhia de BTT Odemira teve um total de 6 provas com dois percursos, a maratona e a meia-maratona, sendo a classificação final de cada atleta estabelecida pelo somatório dos pontos conquistados. Os prémios monetários para os três primeiros classificados (masculino e feminino) na maratona tiveram o valor de 250€, 150€ e 75€ e na meia-maratona

foi de 150€, 75€ e 50€. Esta iniciativa teve por objetivo afirmar o BTT como modalidade estratégica no concelho não só a nível de competição como também de lazer e desenvolvimento económico, contando para tal com o envolvimento de clubes e associações locais dinamizadoras desta modalidade.

Canoagem: Campeonato Nacional de Regatas

Clube Naútico de Milfontes esteve em destaque Montemor-o-Velho recebeu nos dias 26 e 27 de julho, o Campeonato Nacional de Regatas em Linha nos escalões de Seniores, Juniores e Veteranos. Em veteranos o Clube Náutico de Milfontes conquistou o 1º lugar na classe K4 Veteranos A (1000 metros) com uma equipa composta por Sérgio Tavares, Luís

Rodrigues Lima, Nelson Bernardo e Carlos Pereira Cruz. Também em K4 1000 metros, mas no escalão de seniores o C.N. Milfontes conquistou o terceiro lugar com Sérgio Jesus, Nuno Manita, Nuno Nascimento Silva e Hugo Pereira.  Na classe K2, no escalão de veteranos A destaque para o segundo lugar de Pedro

Rodrigues e Jorge Domingos do Clube Fluvial Odemirense e o terceiro lugar para Sérgio Tavares e Nelson Bernardo do C.N. Mértola. Na classe C1 1000 metros, Bruno Afonso conquistou o segundo posto pelo C.N. Mértola.

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O Leme 8 de Agosto de 2014

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Atleta de Odemira conquista cinco títulos nacionais

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Futebol: Vasco da Gama de Sines

Teresa Fernandes destaca-se a nível nacional Mais três reforços garantidos no BTT Pelo terceiro ano consecutivo, a atleta odemirense Teresa Fernandes conquistou o título de Campeã Nacional de Cross Country Olímpico XCO e, pelo segundo ano, o título de Campeã Nacional de Ciclismo de Fundo, sendo também Campeã Nacional de Maratonas XCM e Campeã Nacional de Contra-Relógio, na categoria de veteranas. Com todos estes títulos, Teresa Fernandes é atualmente uma das melhores atletas no panorama do ciclismo nacional, sendo um feito único a obtenção dos quatro títulos nacionais numa só época. Em declarações ao nosso jornal, Teresa Fernandes afirmou estar muito satisfeita com a época que está a realizar, "melhor seria impossível estou a realizar uma grande época, venci todas as competições em que participei e estou naturalmente muito feliz e muito contente com o trabalho que realizei." No dia 13 de julho, em Porto d'Ave, concelho de Póvoa de Lanhoso, disputouse o Campeonato Nacional de XCO, numa pista de cerca de 4,5km. Teresa Fernandes completou as quatro voltas em (1h13m), conquistando o título de campeã nacional de master feminina pelo terceiro ano consecutivo. No dia 6 de julho, em Viana do Castelo, decorreu o Campeonato Nacional de Maratonas, onde as femininas tinham de percorrer a distância de 84kms com cerca de 3000 metros de acumulado. A atleta odemirense terminou em 1ºlugar na

categoria master feminina, com (4h41m) e em 4ºlugar na geral feminina. No dia 29 de junho, em Anadia, decorreu o Campeonato Nacional de Ciclismo de Fundo Feminino, onde as masters femininas tinham de completar três voltas a um percurso de 19km, onde chegou em 1º lugar com um tempo de (1h46m53s). No dia 27 de junho, em Anadia, decorreu o

Campeonato Nacional de Contra-Relógio feminino, com uma prova exigente num percurso de 14,9km, onde gastou somente (23m41s), alcançando o 1º lugar na categoria de master feminina. Natural de Odemira, Teresa Fernandes tem 35 anos e é licenciada em Educação Física pela Universidade do Algarve.

O Vasco da Gama de Sines anunciou a contratação de três reforços para a equipa de futebol sénior que vai participar no Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão. Trata-se de Betinho, um médio que fez a formação no Vasco da Gama e no Louletano, como sénior já jogou em Itália, Melidense, União de Santiago e Vasco da Gama. Na última época representou os Independentes de Sines no campeonato nacional da 3ª divisão de futsal. Paulo Duarte é um médio criativo que fez toda a formação no Vasco da Gama de Sines, como sénior já representou o Odemirense, Vasco da Gama e na última época representou o União de Santiago. João Caixeirinho é um médio que também é utilizado como lateral direito, fez toda a formação no Vasco da Gama de Sines, mas onde nunca jogou como sénior. No escalão de seniores regista passagens pelo Porto Covo e nas últimas épocas representou o União de Santiago do Cacém. Recordamos que já estavam confirmados 23 atletas, que são: José Manuel, Flávio, João Nunes, Nuno Diogo, Filipe Mariano, Flávio Alexandre, Ricardo Oliveira, Miguel Silva, Jorginho, João Guedes, Chalana, Nídio, Kuki, Mauro Luz, Edson Malik, Xingrila e Ivo todos estes atletas

continuam da época passada a que se juntam os ex. juniores Valdir Silva, Denis Silva, Ruben Soares, André Silva, Ruben Domingo e Marcos Bernardo. A equipa técnica conta com Fernando Candeias como treinador principal, Armando Vilhena, treinador adjunto e João Santos, treinador de guarda-redes. Vítor Marques e Cipriano Belchior são os diretores responsáveis pelo futebol sénior do clube. A preparação começa dia 23 de agosto e até ao início da competição a 14 de setembro, o clube pretende realizar vários jogos de preparação.

Natação: Nacionais de Juvenis e Absolutos

Trio do CNLA bate 13 recordes

Atletismo: Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia

Igor Timbalari e Patrícia Serafim venceram Igor Timbalari  em masculinos e Patrícia Serafim em femininos foram os grandes vencedores da Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia. Prova única em Portugal e na Europa, com 43 Km de extensão e corrida na areia da praia, a 10ª edição da Ultra Maratona Atlântica realizou-se no passado domingo, 27 de Julho, com partida na praia de Melides, passagem à beira mar pelas praias da Aberta Nova, Galé, Pinheiro da Cruz, Pego, Carvalhal, Comporta, Soltróia e chegada ao Bico das Lulas, em Tróia. O grande vencedor da Ultra Maratona foi I g o r Ti m b a l a r i c o m o t e m p o d e (03:18:57).  Em segundo lugar ficou o atleta natural de Grândola, Mário Cassaca, com o tempo de (03:19:39). No setor feminino, Patrícia Serafim completou a prova em (04:08:40), classificando-se em 1º lugar na geral feminina. Chantal Xhrvelle com o tempo de (04:31:01) ficou em 2º lugar. Na classificação por equipas a Escola Secundária Monte da Caparica alcançou o 1º lugar seguida de  "Os Legionários". Esta edição da Ultra Maratona foi classificada pelos atletas como "a mais dura de todas, face às condições do piso", tendo-se verificado o maior número de desistências de sempre. Dos 291 atletas que alinharam na partida,

cortaram a meta 204, dos quais 23 de sexo feminino. Novidade nesta edição foi a 1ª Corrida Atlântica Comporta – Tróia com um percurso de 15 Km. A prova contou com a participação de 87 atletas, dos quais 24 do sexo feminino.

João Cruz foi o 1º classificado na Geral Absoluta como tempo de (00:54:25). Vasco Martins foi o 2º classificado com  e tempo de (00:57:23). Inês Marques foi a vencedora na geral feminina, concluindo a prova em (01:07:43).

Futebol: Distrital de Setúbal - 2ª divisão

Estrela regressa ao trabalho no final de agosto O Estrela de Santo André continua a preparar a época 2014-2015, onde vai participar no Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão. Joaquim Sezões é o treinador principal,

Cadú e Gamito são os treinadores adjuntos. O plantel ainda não está formado, mas terá como base os jogadores que representaram o clube na última época. Os treinos arrancam no final de

agosto. Neste momento todos os serviços do clube estão encerrados para férias, reabrindo no dia 25 de agosto.

Hugo Correia, Nélson Malheiros e Gil Gonçalves estiveram em grande plano nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, que se disputaram no Complexo Olímpico do Jamor entre os dias 23 e 27 de Julho. Entre a brilhante prestação dos três atletas, pontificam os dois primeiros lugares de Hugo Correia nos 100 e 200 Mariposa em Juvenis-B. A junção entre juvenis de 1º e 2º ano em termos classificativos não permite declará-lo oficialmente como Bicampeão Nacional, mas nada apaga a grande exibição do jovem atleta do CNLA no Jamor. Nos 100 Mariposa, Hugo Correia estabeleceu um novo Recorde Regional Juvenil-B e Absoluto nas eliminatórias (1:00.49), sendo depois 10º classificado na final para Juvenis (uma novidade nestes Campeonatos Nacionais), com 1:00.67, ele que foi o único Juvenil-B a conseguir apurar-se para a final. De referir que tanto na eliminatória como depois na final, a meio da prova, Hugo Correia estabeleceu dois novos recordes regionais de JuvenisB nos 50 Mariposa (28.55 e 28.26). Nos 200 Mariposa, o nadador do CNLA estabeleceu um novo recorde do seu escalão nas eliminatórias (2:16.14) e depois novamente na final (2:15.92), em que foi 8º classificado e foi o melhor dos dois Juvenis-B que conseguiram o acesso à final, em que participam os 10 melhores atletas das eliminatórias. Nélson Malheiros também se exibiu a grande nível nestes Campeonatos Nacionais, tanto em termos classificativos como nas

marcas alcançadas. O Juvenil-B do CNLA alcançou a sua melhor classificação nos 200 Costas (4º lugar no seu escalão), com um novo melhor registo pessoal (2:20.98), mas a prova onde mais brilhou foi nos 1500 Livres, onde estabeleceu um novo Recorde Regional de Juvenis-B e Absoluto (17:24.85) e foi 5º classificado no seu escalão. Nessa mesma prova, Nélson Malheiros conseguiu ainda outro duplo recorde, pois na passagem aos 800 metros estabeleceu uma nova melhor marca regional de Juvenis-B e Absolutos (9:10.07) na distância. Nos 400 Livres, Nélson Malheiros conseguiu mais um Recorde Regional do seu escalão (4:26.56) e obteve o 7º lugar. O atleta foi ainda 26º classificado nos 200 Estilos (2:27,65), melhorando o seu tempo em mais de quatro segundos. O atleta mais velho do CNLA em prova, Gil Gonçalves (Júnior de 1º ano), também não deixou os seus créditos por mãos alheias e terminou com chave de ouro aquela que é talvez a sua época mais consistente de sempre no clube. O nadador competiu "apenas" na sua prova de eleição, os 200 Mariposa, e bateu os seus próprios Recordes Regionais de Juniores e Absoluto, com a marca de 2:14,35, obtendo um excelente 2º lugar no seu competitivo escalão, que correspondeu ao 17º lugar absoluto, que é também uma classificação a ter em linha de conta, pois Gil Gonçalves teve de enfrentar não só os Juniores de 2º ano, como também todos os Seniores.

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A MUSA – Associação de Mulheres Unidas Socialmente Activas da CPLP com o prato “Pastel de Cavala” foi a vencedora do concurso de melhor prato de Cavala, realizado no âmbito das Tasquinhas Sines 2014. O Júri atribuiu ainda menções honrosas aos Ginásio Clube de Sines, Associação Arte Velha e Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém.

Joaquim Bernardo No dia 2 de Agosto, Sábado, a Marcha de São Vicente e a Marcha da Bica, duas marchas populares de lisboa desfilaram no recinto das Tasquinhas, o que levou ao local milhares de pessoas. As Tasquinhas que decorreram entre 12 de Julho e 3 de Agosto, na Avenida Vasco da Gama. Em declarações ao nosso jornal, Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines afirmou que “o balanço é muito positivo, desde o primeiro

Jornalistas por um dia

dia que a afluência de pessoas foi muito significativa, mas acima de tudo tentámos implantar um novo modelo onde existisse um maior cuidado com a zona onde são confeccionadas as refeições e com a cobertura, penso que funcionou. As opiniões que temos tido são bastante favoráveis, porque cria uma zona com melhor conforto para os visitantes. Vamos agora começar a trabalhar no modelo do próximo ano, esta iniciativa é importante para as associações, mas também é importante que tenha alguma sustentabilidade, porque o que está em causa são dinheiros públicos e a autarquia tem que ter rigor na gestão desses dinheiros e como tal o modelo do próximo ano tem de ser bem analisado, tem de ser debatido com as associações e certamente encontraremos aqui um ponto de equilíbrio, porque consideramos que é importante continuar a realizar esta iniciativa.” jornalista // jornal@o-leme.com

Mário Afonso

Para incentivar e promover o comércio local, na Rua das Dunas (rua da Igreja), em Vila Nova de Santo André, um grupo de empresários da rua, coordenado por Graciela Silva, realizou no passado dia 25 de Julho (dia do Município) um evento denominado “Noites Brancas”.

Fátima Moita Para a coordenadora do evento “a iniciativa teve como objectivo, movimentar a rua. Há uns anos atrás esta rua tinha imenso movimento... incentivar de novo as pessoas para virem fazer mais compras nesta rua…”. E foi o que aconteceu, as lojas vieram para rua. No passeio frente a cada loja, os comerciantes expuseram, demonstraram e muitos ofereçam os seus produtos. Foi o caso de Fernando Machado, do Talho do

«Albano» que ofereceu a quem passeava pela rua, uns deliciosos grelhados, mostrando também outros produtos, como queijos, vinhos e azeite que também comercializam. Para este empresário “o balanço foi positivo, tivemos alguma despesa, mas ao mesmo tempo divulgamos os nossos produtos. Nós estamos cá em baixo um pouco esquecidos”. Também as lojas de estética, entre outras, ofereceram os seus serviços. Uma noite repleta de gente, com muitas actividades, a começar por Zumba, Movie Fit, Tai-Chi, passeando pela Feira do Livro, provando os petiscos, comendo um churrasco, passando pela prova de queijos, enchidos e vinhos. Para ficarem mais bonitos os visitantes também tiveram oportunidade de experimentar penteados africanos, e pinturas faciais, extenções de

pestanas, manicure, tratamentos de beleza. Para os mais gulosos a demonstração de Cake Design. Por fim, quem por lá passou teve o prazer de assistir à passagem de modelos com roupas das lojas «Dunas» e «Norma Dreams». Segundo Graciela Silva “foram jovens de Santo André que passaram os modelos”. O balanço é positivo disseram os empresários com quem falamos. Cândida Reis, da papelaria «Sol Posto» disse ao nosso jornal que vendeu mais um bocadinho principalmente “as raspadinhas”. Já Kátia, da «Katty Ervanária» “estou muito satisfeita, foi muito bom. Tive várias encomendas dos produtos que vendo.” jornalista // fatima.moita@o-leme.com

Mário Afonso

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Tasquinhas terminaram em “Noites Brancas” bastante participada na Sines com “balanço positivo” Rua das Dunas em Santo André

Nos dias 15 e 16 de julho o grupo do ATL Arco-Iris foi visitar o jornal “O Leme”. Depois de uma caminhada da escola nº2 até ao jornal, conhecemos o jornalista Raul Oliveira, que é o mais antigo do jornal; o fotógrafo do jornal, Mário Afonso; Fátima Moita que é a editora do jornal e alguns voluntários. Também montamos jornais para trazermos como lembrança. Alguns de nós gostariam de ser jornalistas, outros médicos ou futebolistas, mas todos gostamos desta visita que foi muito divertida. A opinião dos visitantes é muito positiva e todos querem mostrar o que aprenderam: que a profissão de jornalista é muito importante porque eles «vão dizer às pessoas o que se passou, onde aconteceu, quem estava lá» (Beatriz Nunes); «fazem entrevistas» ( João Pedro); e depois ainda «montam e dobram o jornal» (Iris Silva); e «enviam para todas as pessoas» (Iris Silva); «até para o U.S.A.» (João Pedro e Afonso Santos). Por este momento diferente queremos agradecer a todos a simpatia com que nos receberam e ao Diretor Abílio Raposo, a autorização para esta visita. ATL Arco-Iris

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jornalista // fatima.moita@o-leme.com


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