O Leme 633 - Suplemento Especial - 20 anos Coral Clube Galp Energia

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20 anos de música, viagens e convívio Música sacra, profana, popular ou erudita, da época medíeval à contemporânea ganha nova sonoridade pelas vozes do Coral Clube Galp Energia, que este mês celebra 20 anos da sua fundação, com mais de 150 actuações em palcos da região, nacionais e até internacionais. Fundado em Outubro de 1994 por funcionários da refinaria da Petrogal, em Sines, e por seus familiares, durante os primeiros anos o repertório do grupo coral, que hoje é aberto a qualquer membro da comunidade local, insidia em Canções Tradicionais de várias regiões do país. Desde 1997, sob a direcção do Maestro Pedro Ramos, o Coro tomou um novo rumo, passando a Coro Misto a Quatro Vozes e começando a interpretar outros géneros musicais, mais diversificados, da música medieval à contemporânea, da música sacra e profana a temas populares ou eruditos.

Em duas décadas, o Coral Clube Galp Energia conta com mais de 150 músicas do seu repertório variado, tendo também já subido ao palco por mais de 150 vezes, de Norte a Sul do país, Madeira e Açores e ainda em Madrid, Málaga, em Espanha. Entre os vários “marcos” da história do grupo, formado por 32 elementos entre os 18 e os 76 anos, destaca-se o convite, pelo Padre António Cartageno, para dar voz às suas emblemáticas obras: Canta a Nossa Senhora da Conceição; Cantata a Santo Agostinho e Oratória “Fátima, sinal de esperança para a humanidade”, bem como o lançamento do

album “Em tons de Natal”, um CD com obras inéditas da autoria do Maestro Pedro Ramos, e ainda a organização anual do reconhecido Encontro Internacional de Coros de Vila Nova de Santo André. O trabalho que tem desenvolvido levou a que fosse atribuída ao grupo, em 2012, a medalha de Mérito Cultural da Freguesia de Santo André e,em 2013, a Medalha de Mérito Cultural do Município de Santiago do Cacém.

Próximas actuações Participação no Encontro de Coros em Sesimbra, que será realizado no dia 6 de Dezembro, pelas 17 horas, no Cine Teatro de Sesimbra. Concerto de Natal do Coral Clube Galp Energia, dia 14 de Dezembro, na Igreja de Santa Maria, em Vila Nova de Santo André, às 18 horas


“Um grupo amador com ganas de profissional” “Cantar é uma verdadeira terapia”, assegura a presidente do Coral Clube Galp Energia, Conceição Pessoa, que há doze anos começou a “dar a voz” ao grupo. Em palco, ensaios ou em viagem, o convívio entre todos também tem tido um papel essencial na(s) história(s) deste grupo coral da Costa Alentejana.

Como definiria hoje o Coral Clube Galp Energia? Chamar-lhe-ia um grupo amador com ganas de profissional. A maior parte das pessoas não tem qualquer formação musical, mas têm um grande empenhamento em conseguir cantar o melhor possível. O coral tem executado obras de grande complexidade, como a Oratória e as Cantatas do Padre António Cartageno, que à primeira vista nos pareciam impossíveis de serem realizadas e que resultaram muitíssimo bem.

Deste período foram mais marcantes para mim a participação na Oratória “Fátima, sinal de esperança para a humanidade”, na cerimónia de inauguração da Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima; o concerto de apresentação do CD “Em tons de Natal”no auditório António Chainho em Santiago do Cacém e a “Cantata a Santo Agostinho” em Vila Nova de Santo André. E também as viagens à Madeira (infelizmente não pude ir aos Açores), a Torremolinos/Málaga e a Valladolid.

Com 20 anos de música, concertos, convívio e viagens, que momentos ou acontecimentos destaca como mais marcantes? Estou no Coral há doze anos.

Por que motivo? A Oratória foi algo de indescritível, pela imponente sonoridade de onze corais a cantar em conjunto, pela grandiosidade e beleza do espaço,

também pela emoção e vivência do momento. O conteúdo do nosso CD “Em tons de Natal”, com música, arranjos e letras do nosso Maestro Pedro Ramos, foi tocado e cantado ao vivo no belo Auditório António Chainho. Como pano de fundo, uma projecção da lindíssima aguarela da autoria do pintor Charles Hejnal. Mais um momento inesquecível!! E também foi muito gratificante termos conseguido transformar o Pavilhão Desportivo da Galp num local adequado a música coral, demonstrando que “boa acústica é onde um homem quiser…” E ali quatro corais alentejanos cantaram a viagem de Santo Agostinho à procura de Deus. Das viagens, destaco a visita aos corais das ilhas Madeira e Pico, pela recepção

fantástica, que é muito própria dos ilhéus. E as nossas aventuras em terras de Espanha também nos deixaram óptimas recordações. Quem canta, seus males espanta? Absolutamente! Cantar é uma verdadeira terapia. Não sei se alguém já pensou estudar a fundo esta matéria, mas é tão intensa a alegria que se sente ao conseguir a harmonia perfeita numa canção cantada em grupo, que deve haver uma produção qualquer de hormona da felicidade neste processo. “A única coisa melhor que cantar, é cantar mais!” dizia Ella Fitzgerald. E sabia do que estava a falar.

Quais os maiores desafios do coral actualmente? Angariar para o Coral pessoas de boa voz e boa vontade. Reorganizar os naipes, reforçando os que estão mais desfalcados. Convencer os potenciais tenores e baixos desta terra a juntarem-se a nós. Que apesar da crise, haja apoios institucionais à medida das nossas aspirações, pois não faltam convites e locais fantásticos à nossa espera. E corais de grande qualidade para virem cantar e encantar nos nossos Encontros. Gostávamos de ganhar mais esta batalha!

Vozes de duas gerações Duas coralistas de gerações diferentes, avó e neta, cantam juntas no Coral Clube Galp Energia. Maria, desde a sua fundação, há 20 anos, e Patrícia, há 8. São duas das dezenas de vozes unidas pela música que cantam por palcos de todo o país. Patrícia Campos Profissão/Ocupação: Estudante Universitária enquanto coralista. São experiências pela qual nem toda a gente tem a oportunidade de passar, e eu tive essa honra.

Porque se juntou ao coral? Juntei-me ao coral porque desde pequena que acompanhava a minha avó aos ensaios, e foi assim que surgiu esta grande paixão pela música. Lembro-me perfeitamente de estar ao lado da minha avó, enquanto ela ensaiava, e de querer “cantarolar” algumas músicas e não o poder fazer porque era muito nova. No entanto, assim que atingi a idade mínima para fazer parte do coro, não perdi tempo, fiz a audição com o Pedro e entrei. Passados estes 8 anos sinto que ganhei uma segunda família e agora, mesmo estando longe por causa dos estudos, continuo a acompanhá-los e tento participar no que posso.

Género musical que mais gosta de cantar? Gosto particularmente de cantar música Pop (harmonizada para coros polifónicos) e não harmonizada, e peças de musicais. Música preferida? Novamente, não consigo escolher apenas uma música preferida, logo vou apontar aqui algumas das que mais gosto: Hallelujah (Alexandra Burke), Listen (Beyoncé) e, no âmbito coral, December Again, Hallelujah (Alexandra Burke) – harmonizado para coro, Viena ala sera, My Lord, I've got peace like a river, Se fores ao Alentejo e muitas outras…

Qual o momento mais memorável no coral? É impossível dizer qual foi o momento mais memorável que tive no coro.

anos Suplemento Coral Galp Energia - O Leme 16 de Outubro de 2014

Maria Campos Profissão/Ocupação: Doméstica / Voluntária / Catequista

Foram vários e vou ter de enumerar alguns… A participação nas Cantatas a Santo Agostinho e na Oratória “Fátima, Sinal de Esperança para a Humanidade”, e na gravação do CD do nosso coro – “Em tons de Natal”. Sinto que a o facto de ter participado em tudo isto, me enriqueceu muito

Porque se juntou ao coral? Logo desde o início, juntámos um grupo de mulheres que queria criar um grupo coral na nossa zona. Gostavamos de cantar. Na altura falámos com o sr. Gomes (já falecido entretanto) para nos ensaiar. No início era mais com música popular e foi assim.... Momento mais memorável no coral? Tivemos tantos que não dá para assinalar apenas um. A ida à Madeira e aos Açores, por exemplo, pela convivência com os grupos de lá. Embora tenhamos tido muitos momentos marcantes... Género musical que mais gosta de cantar? Eu gosto de todos, canto em todos, especialmente música portuguesa, não canto em inglês. Música preferida? Gosto muito de música, passo a vida a cantarolar em casa! Canto qualquer coisa, desde que seja música portuguesa. Adoro música!


“Um coro cheio de vontade e disponível para novos desafios” É com dedicação e empenho que Pedro Ramos, Maestro do Coral Clube Galp Energia há 16 anos, tem acompanhado e conduzido este grupo de Vila Nova de Santo André a chegar cada vez mais longe. Licenciado em Ensino da Música, além da adaptação e harmonização de melodias, também já assinou músicas da sua autoria que ganharam vida pelas vozes deste coral alentejano que canta ritmos de todo o mundo. O que espera um Maestro de um grupo coral? Um Maestro de um grupo coral “amador” espera, antes de mais, encontrar as soluções mais adequadas para responder, de forma o mais eficaz

possível às necessidades do grupo, sobretudo do ponto de vista artístico. Os coros amadores são uma realidade distinta e exige-se de um Maestro que encontre sempre soluções que, de uma forma coerente e assertiva, mantenham o grupo com índices de motivação e de ambição para superar os desafios que vão sendo propostos. É igualmente determinante que o Maestro faça um trabalho criterioso na adequação do repertório às capacidades dos cantores e este é sem dúvida um dos maiores desafios, pois como sabemos, estes grupos são, de uma forma geral muito heterogéneos e muitas vezes com médias etárias elevadas. Quando este trabalho é feito com paixão, tudo acontece com naturalidade. O Coral Clube Galp Energia tem correspondido a essas expectativas? Como é compreensível, o coral tem atravessado várias fases ao longo da sua existência. O desafio é precisamente a ligação entre essas fases e ao longo dos quase 17 anos de trabalho com este grupo nem sempre foi fácil gerir as expectativas porque para desenvolver um trabalho sério e com resultados ao longo de tantos anos é

preciso manter padrões de exigência e critérios, que por si só, são a base e que a partir deles se constrói tudo o resto.

Neste momento, o coro é gerido por um grupo de gente apaixonada pelo projecto e muito conhecedora da sua realidade, para mim, é factor determinante e também um motivo de incentivo. Tenho à minha frente um

grupo de mais de 30 pessoas, que semanalmente se envolve e se entrega à causa, abdicando muitas vezes do conforto dos seus lares e da companhia das suas famílias, para estar ali, comigo a receber as minhas propostas e os meus projectos em torno da música coral, o que posso querer mais? Penso que é um motivo substancialmente válido para manter a ambição e para acreditar que é sempre possível fazer melhor. Quais as características de um bom coralista? Essa é uma boa pergunta! Um bom coralista é, em meu entender, aquele que encara este projecto com responsabilidade e com espírito de compromisso e que tem vontade de evoluír, de melhorar o seu desempenho e, claro, há requisitos técnicos que são indispensáveis para que um coralista alcance bons resultados. Para mim, um bom coralista é também aquele que está no projecto, respeitando os colegas com flexibilidade e espírito de entre-ajuda e sobretudo que se deixa contagiar com entusiasmo, pelo trabalho e pelos resultados que vão sendo alcançados. Quando assim acontece, é com certeza um

bom coralista e alguém que se sente feliz com a sua missão no seio do grupo e com o trabalho que este

desenvolve. As músicas que cantam, são selecionadas a pensar nas vozes, no grupo ou no público? Cada peça é pensada criteriosamente em função das especificidades do coral e das capacidades das vozes que compõem os naipes do coro. O Público é sem dúvida importante e é para ele que nós trabalhamos e sinto que, pela especificidade do trabalho que realizamos, há que encarar a música coral também numa vertente pedagógica e que é importante que os coros ajudem a construir e a esclarecer o público sobre o que é a música coral e que há mais música para além da popular e tradicional e de outras com um carácter mais comercial. Para mim, mais do que o factor espectáculo, que tem a sua importância, em cada contexto, aquilo que deve estar na essência do trabalho coral é a noção artística da combinação e da harmoni-

O que é mais gratificante enquanto maestro? Adaptar músicas, ouvi-las a ganhar vida nos ensaios, ou os aplausos? Porquê? O que me traz maior satisfação é o processo de construção das obras, das harmonias e de toda a estrutura num percurso gradual, que culmina naturalmente em cima do palco. Se o processo terminar em aplausos é a “cereja no topo do bolo”. Este processo torna-se ainda mais evidente e emocionante se as obras forem de nossa autoria, pois conhecemos cada

zação dos sons, materializada através da voz humana. Quanto a isso e por maior respeito que tenha pelo público,

detalhe, cada passagem e cada movimento, por isso, vê-las crescer é algo emocionante.

não vou fantasiar a essência em troco de mediatismos baratos, muitas vezes populistas e quase sempre comerciais.

O que tem em comum este coral com outros grupos do género e em que se diferencia? Os coros amadores, têm algumas coisas em comum e normalmente são procurados por quem gosta de cantar. A génese de cada um, é definida pelos seus objectivos, pelo perfil dos seus maestros e das suas direcções, traçando os caminhos que pretendem seguir. De uma forma mais imediata, o que habitualmente diferencia os coros é a sua linha de repertório e a forma como se apresenta em palco, no fundo, aquilo que chega ao público e que o permite formular a sua opinião. Posso dizer que, na generalidade, o Coral Clube Galp Energia tem uma forma muito própria de se apresentar e tem conseguido, com alguma versatilidade participar em projectos com temáticas distintas, desde o Gospel às obras Sacras de caris sinfónico, que muito contribuíram para o seu crescimento e amadurecimento. O Coral Clube Galp Energia é

capaz de se entregar a projectos cujos estilos se diferenciem, mas com critérios que se enquadrem em coros com estas características. É um coro cheio de vontade e disponível para novos desafios. Enquanto músico, onde gostaria de ver este coral dentro de 20 anos? Gostaria que este projecto coral se mantivesse sólido e que por consequência beneficiasse de uma outra forma de encarar a cultura neste país. 20 anos é tempo suficiente para mudar mentalidades. Gostaria de

perceber que as sementes que lancei ao longo de tantos anos vão dando frutos e que se reproduzem no seio do coral por forma a manter a sua essência. É difícil manter um projecto com estas características durante tantas décadas, mas tenho esperança que, tal como aconteceu nestes 20 anosc se perceba de uma forma muito nítida quais as melhores opções a tomar e que haja coragem e determinação, tal como tem acontecido, para sacudir os momentos de maior fragilidade. Penso que a maior felicidade para todos os elementos que compõem o grupo seria, saber aos dias de hoje, que este projecto coral, daqui a 20 anos, estará solido, saudável e cheio de energia para enfrentar os desafios crescentes numa sociedade cada vez mais exigente e em mutação contínua.

anos Suplemento Coral Galp Energia - O Leme 16 de Outubro de 2014


Testemunhos

Raul Oliveira, Jornalista no O Leme

Ao longo dos 20 anos da sua existência em que tenho assistido às suas actuações quer no nosso país quer no estrangeiro, o Coral Galp Energia sempre foi bem recebido e bastante aplaudido. Sob a regência do Maestro Pedro Ramos, tivemos o privilégio de os acompanhar por várias vezes, e assistir aos seus concertos pautados por espectáculos de grande qualidade. É de realçar que tal acontece porquanto os seus coralistas primam pelo empenho e brio em todas as actuações. O carinho e simpatia dos membros do Coral para com este jornalista ao longo do tempo, fica certamente gravado com muita consideração nas minhas memórias. A tentativa de renovação dos seus coralistas, com a angariação de novos membros junto das camadas mais jovens é o garante da sua continuidade para o futuro. O grupo que faz tanto pela divulgação da região onde está inserido, merece portanto o reconhecimento da comunidade, bem como das autoridades competentes. Votos que continuem a levar o nome da nossa região e do nosso país, não só internamente como no estrangeiro. Longa vida ao Grupo Coral Galp Energia!

Jaime Cáceres, Presidente da Junta Pela qualidade Artística e Cultural do Coral Clube Galp Energia, pelo trabalho desenvolvido no âmbito da Musica Polifónica e pela consequente dignificação e promoção da Cidade de Vila Nova de Santo André, e do seu Município, através da realização dos “Encontros Internacionais de Coros” e dos “Concertos de Natal”, que muito nos orgulhamos, foi distinguido com a atribuição de medalha de mérito da Freguesia de Santo André, no dia 1 de Julho de 2012, data da comemoração do 9º Aniversário da Elevação desta Localidade a Cidade. Na passagem do 20º Aniversário do Coral Clube Galp Energia, eu, Jaime Cáceres, na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, quero agradecer, em nome da nossa população, todo o seu percurso artístico de enorme seriedade, desejando que continue a ser superiormente dirigido, projetando também dessa forma, por muitos e muitos anos, o nome de Santo André.

Padre António Cartageno Compositor

Padre Abílio Raposo, Pároco de Santo André e Santa Maria.

Conheci o Coral Galpenergia num encontro de Coros nos inícios do séc. XXI, mas foi sobretudo aí por 2006, salvo erro, que conheci mais de perto o Maestro Pedro Ramos e os seus cantores, porque, juntamente com mais 3 Coros – o do Carmo de Beja, o da Vidigueira e o de Reguengos, colaboraram comigo na execução da Cantata “Santo Agostinho, o cantor da sede de Deus”, então apresentada em Beja, em Reguengos e depois em Santo André e Portimão. Mais tarde deram idêntica colaboração na oratória “Fátima, Sinal de esperança para a humanidade” e na cantata “Nª Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal”, com variadíssimas apresentações. Foram muitos ensaios e actuações em conjunto, muitos momentos intensos de arte, de alegria e fé vividos e partilhados pelos grupos que entraram nesta bela aventura. Tive, portanto, oportunidade de conhecer muito de perto o trabalho do Maestro Pedro Ramos e do seu Coro: o seu entusiasmo, o seu empenho e dedicação para colaborar numa obra comum – aliás três - que, além de extensas, apresentavam desafios novos, sempre vencidos com o trabalho de todos. A impressão geral que me ficou é a de um Coro de gente simpática, dedicada e trabalhadora que, com muito mérito, já conquistou o seu lugar no panorama do movimento coral português, nomeadamente através do CD de música de Natal, com inéditos do seu maestro, gravado há algum tempo atrás. Nesse Cd e noutras interpretações do Coral Galp energia estão presentes duas importantes marcas: a sensibilidade artística e a expressividade da interpretação. Parabéns por estes 20 anos ao serviço da música coral e da cultura! Continuem sempre com a mesma força e entusiasmo!

O Coral Clube Galp Energia, ao completar mais um aniversário recorda-nos que está presente na nossa comunidade e que é já um património que deve ser respeitado. Leva o nome, não só do Clube, mas também da nossa cidade e freguesia. Merece todo o nosso respeito e apoio. Já conheço o grupo há uns anos, mesmo antes de saber que um dia viria ser Pároco nestas paróquias. A todos eles os meus mais respeitosos cumprimentos, e ao mesmo tempo, devoto os maiores êxitos para o vosso trabalho. Grande abraço a todos. Norberto Barradas, Vereador da Cultura na CMSC É com enorme prazer que vos desejo muita energia para nos continuarem a deliciar com as vossas canções. 20 anos a cantar é muito tempo, com muitos momentos bonitos, que continuem por muitos anos. Como autarca estarei sempre disponível para colaborar convosco. Parabéns Margarida Santos, Vice Presidente da CMSC Sinto um enorme orgulho por ter, de alguma forma, acompanhado o percurso destes 20 anos do Coral Galp Energia enquanto autarca. Desejo que repitam a vossa audácia e coragem por outros tantos anos, sempre com muita música, espírito de entreajuda e amizade, tornando melhor a vida de todos. Serão capazes? Não tenho dúvidas quanto a isso! O caminho é em frente e sempre a crescer. Cá estarei convosco a aplaudir o vosso sucesso! Parabéns!

Grupo Coral Galp Energia comemora 20 anos A exposição sobre os 20 anos do Coral Clube Galp Energia está aberta ao público até ao final do mês na Biblioteca Manuel do Tojal, em Vila Nova de Santo André. Integrando as comemorações do Dia Mundial da Música, a exposição foi inaugurada no dia 1 de Outubro e contou com um pequeno apontamento musical. Vinte anos de recordações entre fotos, cartazes, prendas e prémios ajudam a caracterizar o grupo de coralistas e a sua história, relembrando não só pessoas que compõem actualmente o grupo como todos

aqueles que por lá passaram, bem como lugares onde actuaram e grupos com quem tiveram o privilégio de cantar. O Grupo Coral Galp Energia é constituído não só por trabalhadores da Refinaria de Sines, como está aberto a toda a população. Este realiza viagens por todo o Portugal Continental, Madeira, Açores e Espanha, participando em concertos,

eventos religiosos e intercâmbios com outros corais, sendo um ponto de encontro de diversas gerações que nutrem uma grande paixão pelo canto. Com obra musical já editada, conta no seu repertório, com a Medalha de Mérito da Freguesia de Santo André e a Medalha de Mérito Cultural do Município de Santiago do Cacém.

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