O Leme 633

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INVENTEMOS O FUTURO Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 633 - 16 de Outubro de 2014 Preço 0,50€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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TRIBUNAIS “70% dos processos foram para a comarca de Setúbal” A maioria dos 100 advogados do agrupamento do Litoral Alentejano foi prejudicado pela falha da plataforma informática CITIUS

Entrevista

Júlio Cardoso, Delegação de Advogados da Comarca de Santiago do Cacém

Novo Centro de Saúde de Sines vai ser construído, esclarece a ARSA

Luz do sol de Santiago do Cacém é saudável pag.

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Sines e Vila Nova de Santo André

Portela do Salgadinho, Cercal do Alentejo

GNR apreende material contra-feito em mega-operação

Idoso burlado em 15 mil euros

Investigação confirma que Santiago poderá ser uma referência nacional em termos de benefícios na saúde provocados pela incidência da luz solar.

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Cónego José Marcos nomeado para Bispo Coadjutor de Beja

Vasco da Gama, Estrela de Santo André e Grandolense na 2.ª fase

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Editorial

Novo Centro de Saúde de Sines vai ser construído, esclarece a ARSA

O mundo e os perigos.

Presidente da Câmara mostra-se preocupado com as consequências que o atraso do início da construção possa acarretar para a população Arquivo

A Administração Regional de Saúde do Alentejo esclareceu através de carta enviada à autarquia de Sines que o novo Centro de Saúde vai ser construído, e que a consignação da obra acontecerá até o final do corrente mês.

Gisela Benjamim

Abílio Raposo O mundo anda preocupado neste momento com o problema do Ébola. Todo o mundo agora olha para esta doença horrível que mata directamente sem apelo. Todos os anos temos que ser lembrados que existem doenças perigosas. Somos lembrados que existem problemas que nos destroem. Mas ao mesmo tempo temos muitos outros homens que se matam indiscriminadamente sem olhar se é um adulto ou uma criança, como este intitulado “Estado Islâmico”. É necessário que olhemos mais para a construção e a cura das doenças que sem querer criamos, do que em criar armas para nos destruirmos uns aos outros, porque para isso já existem as epidemias. É necessário que cada um de nós pense bem em que pode ajudar, em que pode construir pontes para nos aproximarmos uns dos outros. Como podemos ajudar os mais debeis e fracos a se fortalecer. Isso sim é o que cada um de nós devemos procurar fazer. O que mais me entristece é ter o mau pensamento de suspeitar que por vezes no meio disto tudo pode haver “dedo” de governantes ou líderes industriais que para lucrar ou vender mais

Perante as dúvidas a autarquia colocou a questão ao presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), José Marques Robalo. “Manifestei a minha preocupação sobre as consequências que o atraso do início da construção do Centro de Saúde poderia acarretar para população, e relembrei que está em fase de conclusão este quadro comunitário e sendo o prazo de execução da obra 18 meses não poderia deixar de estar preocupado”, explicou Nuno Mascarenhas presidente da Câmara Municipal de Sines. Desta forma foram solicitados esclarecimentos sobre o início e conclusão das obras, e se a passagem para outro quadro comunitário as poderia colocar em causa. “O responsável da ARSA respondeu-me que o novo Centro de Saúde em Sines era um objectivo estratégico e prioritário para o concelho. Sendo que o investimento em causa tem uma candidatura aprovada no QREN Alentejo, cujo contrato de financiamento foi celebrado em 2011.” O impasse foi justificado “por atrasos nos prazos de obtenção do visto do tribunal de contas, que só aconteceu em Junho de 2014, o que não permitiu que esta obra se pudesse iniciar e estar concluída em Junho de 2015, como se impõe pelos prazos definidos pelo QREN. “Foi-nos transmitido que vão anular esta candidatura e elaborar uma nova assim que o InAlentejo lance um novo aviso de abertura. Foi-me garantido por escrito que este procedimento não implicará qualquer atraso na construção do novo edifício uma vez que a ARS do Alentejo a tem orçamentada. Prevendo que a consignação da obra aconteça até o final do corrente mês, decorrendo a obra durante o ano de 2015 e entrará em funcionamento em 2016,” esclarece o autarca. Só que estas explicações “não me deixam descansado, até porque durante uma sessão da comissão parlamentar dos assuntos da saúde o Secretário de Estado Manuel Ferreira Teixeira, não confirmou as informações prestadas pela

ARSA, espero que tenha sido apenas por falta de conhecimento.” Nuno Mascarenhas considera que “não há justificação para o Tribunal de Contas ter demorado tanto tempo a dar um visto e que depois não se tenha realizado logo a consignação, todo o processo começou há quatro anos e ainda não se iniciou a obra.” A situação preocupa a população e os eleitos de todas as forças partidárias. Através de comunicado o PSD afirma que não compreende “avanços e recuos”. O deputado Bruno Vitorino lembra que já há terreno e projecto aprovado e que já existiu co-financiamento assegurado. “Estes avanços e recuos, para além de adiar a obra em questão, colocam em causa a credibilidade do Estado junto das pessoas”, lamenta, acrescentando que esta é “uma situação

preocupante e que deverá ser resolvida o mais brevemente possível, sob pena de se perder o acesso aos fundos comunitários e de se adiar uma obra bastante importante para população, dando também melhores condições para os profissionais de saúde”. Bruno Vitorino defende que o novo Centro de Saúde de Sines “é uma necessidade, qualquer que seja o Governo”. O novo Centro de Saúde está previsto para ser construído num terreno cedido pela Câmara Municipal de Sines, nas imediações da antiga estação de comboios, representando um investimento superior a quatro milhões de euros. O projecto tem financiamento da União Europeia no valor aproximado de 2,8 milhões de euros, aprovado desde Julho de 2011. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

inc entivam à proliferação de doenças. Sim, como é possível que surjam do nada doenças novas ou algumas já dominadas? Como podemos responder a esta pergunta? O Homem destrói o Homem! O que dói mais é

Inquérito de rua Em Santo André há nova toponímia. Sabe o nome da sua rua?

saber que essa destruição surge por duas razões fundamentais: dinheiro e poder. Sim, estas são as razões fundamentais para se incentivar à proliferação de doenças e armas. Criemos comunidades unidas que lutem pela igualdade e pelo amor. Que lutem pela entreajuda e solidariedade. Isto sim vale a pena lutar. Vivemos com medo? Então procura amigos. Procura grupos que trabalhem pelo desenvolvimento da PESSOA, pela sua dignidade. Sim, eu como cristão acredito que isso é possível. E Cristo mostrou-nos que é possivel.

Hermínia Rodrigues

Guilhermina Estrela

Moro há quatro anos num bairro novo e a morada já estava definida não houve alterações. Com a loja também não tenho problemas porque é recente, antigamente esta zona era a ZAM, e nas cartas entre parênteses ainda vem essa designação, agora é a Avenida de Sines.

Quando dou a morada digo sempre Atalaia Norte, mas no início era o Bairro da Lagartixa, depois Bairro 250 e agora é o Largo do Coreto. As contas da água é que trazem essa morada mas nós não a usamos noutras situações, e até gora não temos tido complicações.

Adelaide Nós vivemos cá há muitos anos e quando escrevo a morada, ou vou tratar de documentação, dou sempre bairro do Horizonte, sei que a rua tem um nome é a Rua do Sol Nascente mas até agora nunca nos pediram ou exigiram a morada com essa designação. Se houvesse placas talvez já usássemos os novos nomes mas sem sinalização as pessoas também não adivinham.

Márcia Fernandes Dou sempre a minha morada por bairro, sei que agora se chama Rua dos Navegantes, mas digo sempre Bairro 678. As pessoas acabam por me perguntar se é o Bairro do Pica-Paus e quando escrevo a minha morada ponho também essa designação. É como tivesse três moradas. Até agora nunca tive problemas a tratar da documentação. Até foi quando tratei do Cartão do cidadão que fiquei a saber o nome da rua onde moro.

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“70% dos processos foram para a comarca de Setúbal” Entrevista A maioria dos 100 advogados do agrupamento do Litoral Alentejano foi prejudicado pela falha da plataforma informática CITIUS

Helga Nobre O Leme- Como tem visto a evolução do sistema judiciário em Portugal? Tem evoluído para melhor ou para pior? Júlio Cardoso – As alterações aos códigos têm de ser feitas para melhor e temos de ter em conta que a informatização dos processos têm vindo a evoluir com tribunais mais modernizados mas penso que deviam funcionar de outra forma que não esta. Os nossos políticos esquecem-se muito do interior e centram todos os assuntos nas grandes capitais de distrito. Isto acontece noutros sectores como a educação. Compreendo quando se trata de um ou dois alunos mas nem tudo ao mar, nem tudo à terra como diz o povo.

A transferência dos processos para Setúbal traz desvantagens? Traz desvantagens para os advogados que vão ter de se deslocar a Setúbal porque os processos com acções cíveis e valores superiores a 50 mil euros e de âmbito criminal com pena superior a cinco anos, foram todos remetidos para a comarca de Setúbal. E que análise faz aos problemas com a plataforma CITIUS? É uma plataforma informática que engloba as aplicações financeiras para os diversos operadores judiciários. Houve e há problemas graves que têm de ser resolvidos urgentemente, tanto para o cidadão como para o país que necessita de uma justiça a funcionar correctamente. Os processos vão começar a ser distribuídos para os magistrados, mas

ainda há dias uma colega tentou consultar um processo em Alcácer do Sal e disse que não conseguiu porque estão todos num monte e os funcionários não tiveram capacidade de o encontrar. Penso que vai haver ainda muito trabalho. Também se fala que foi aprovado um diploma para definir o regime transitório da suspensão dos prazos processais para os actos que foram iniciados a 1 de Setembro para acautelar estas anomalias do sistema informático. Desde Maio a esta altura, os magistrados só marcavam os processos urgentes e isso leva a que a profissão de advogado passe por tempos nada fáceis. Nesta região, as advogados exercem a advocacia numa prática livre e individual e não estão inseridos em grandes sociedades. A grande maioria vive do apoio judiciário e sem julgamento não há o pagamento de honorários e, por outro lado, a população aguarda a resolução dos processos. Quer dar exemplos? Todos os colegas se queixam mas recordo-me de um caso que aguarda a sentença desde Junho. Trata-se de uma situação delicada para os envolvidos. O acordo está feito mas não se conclui porque aguarda a homologação do juiz.

Helga Nobre

O Litoral Alentejano ficou de alguma forma prejudicado com a reforma do mapa judiciário? Sim, ficámos e muito. O mapa judiciário precisava de uma reforma mas não nos termos em que foi feito, em 23 comarcas. As comarcas estão excessivamente centradas nas capitais de distrito o que leva os cidadãos a afastarem-se da justiça. Cerca de 70% dos processos do Alentejo Litoral foram para Setúbal, incluindo as execuções e aqui ficou uma secção central em Santiago do Cacém, onde funcionam dois juízes e, em Sines, o juízo do trabalho e de família, que, em breve, vai ser transferido para Santiago do Cacém, onde funciona a secção da

comarca de Setúbal. No entanto, é de louvar a gestão tripartida da comarca de Santiago do Cacém, constituída por um juiz do tribunal, um magistrado do Ministério Público e pelo administrador judiciário. Os tribunais especializados é outra boa medida, contudo penso que vai levar alguns anos a produzir efeitos por que a maior parte dos magistrados só agora é que vão exercer funções para os tribunais especializados. É necessário que adquiram alguma formação mas até lá vão existir tempos difíceis.

Helga Nobre

Advogado há 17 anos e presidente da Delegação de Advogados da Comarca de Santiago do Cacém desde 2013, Júlio Cardoso lamenta a concentração de serviços nas capitais de distrito. O causídico, de 56 anos, critica a Ministra da Justiça pelo caos causado pela falha do CITIUS que só será colmatada no final de 2015 na comarca de Santiago do Cacém.

Acha que a Ministra deveria ser responsabilizada pelo caos que se criou? Os políticos deviam ser as pessoas responsabilizadas pelas falhas. A ministra já pediu desculpa mas será que é o suficiente para resolver os problemas quando o mal está feito? Acho que se devia evitar estas situações, que não deviam ter acontecido. Não podemos culpar a Ministra da Justiça mas talvez todas as pessoas que deram as informações erradas ou que ela não quis ouvir mas provavelmente, como costumo dizer, o electricista é que vai ser o culpado no meio de tudo isto. Houve alguma altura em que a falta de acesso à plataforma tenha parado totalmente esta comarca? Teve uma fase em que não funcionou e que esteve totalmente parada, desde 1 de Setembro até agora. Só nesta altura é que os processos começaram a ser inseridos e as peças processuais a ser enviadas pelo CITIUS porque é obrigatório. Até aqui, eu e os meus colegas, tínhamos de entregar os processos à mão ou enviar por fax ou correio para os tribunais.

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Os meios humanos e logísticos do Tribunal de Santiago do Cacém servem da melhor forma o propósito do sector da advocacia? Não encontramos constrangimentos. A ex-comarca do Alentejo Litoral funcionava bem e os funcionários são praticamente os mesmos, portanto não há falta de funcionários na estância central de Santiago do Cacém, mas ainda estamos no início e os processos estiveram parados desde Maio, por isso só lá para o final de 2015 é que esta estância terá tudo a funcionar como deve ser. Está a dizer que as coisas só voltarão à normalidade dentro de um ano? Sim, só a partir dessa altura. Os tribunais tinham uma ordem para marcar os julgamentos, de acordo com a sua agenda mas como entre Maio e Outubro não houve marcações, aqueles quatro meses vão-se reflectir nos outros meses. A situação agrava-se muito mais nas comarcas capitais de distrito, para onde foram remetidos todos os processos, com a criação de novos juízos, só que a maior

parte dos tribunais não têm salas para os julgamentos e ninguém sabe como vão ser feitos porque muito deles estão em obras. O Tribunal de Setúbal vai estar em obras até ao final de 2015 e já houve ocasiões que, quando há um julgamento, mandam parar os martelos e, quando acaba o julgamento, os martelos começam novamente a trabalhar, só que os funcionários e os magistrados trabalham nestas condições. Penso que a comarca de Setúbal até é a mais difícil a nível nacional e será a que vai levar mais anos a corrigir a situação criada actualmente. A Ordem tem um protocolo com a Câmara de Santiago do Cacém onde dá apoio jurídico e pretende fazer o mesmo com a câmara de Sines? A delegação assinou, em 2002, um protocolo de colaboração com o município de Santiago do Cacém que tem por objectivo assegurar a orientação e conselho jurídico a todas as pessoas que, por qualquer motivo, não tenham oportunidade de custear os serviços de um advogado. Funciona no antigo liceu de Santiago do Cacém e tem sido uma parceria positiva por isso penso que no início do próximo ano a delegação irá assinar um protocolo idêntico com o município de Sines. Que outras actividades têm previstas? Temos acções de formação para os advogados e, no início do próximo mês vamos organizar um debate sobre o mapa judiciário e também sobre o apoio jurídico e o problema do acesso ao direito. Aproveito a ocasião para convidar todos os advogados da comarca e do agrupamento a estarem presentes. É uma forma de as pessoas verem o advogado não como um papão mas como uma pessoa com princípios e que está aqui não só numa missão economicista mas na defesa da justiça e da dignidade humana. jornalista // helga.nobre@o-leme.com


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GNR apreende material contrafeito em mega-operação

Idoso burlado em 15 mil euros Um homem de 89 anos foi burlado por dois indivíduos que se fizeram passar por elementos da Segurança Social.

O caso envolve cinco funcionários da SITANK e um segurança da ZAL GNR

A GNR apreendeu 816 perfumes de diversas marcas e constituiu arguidos cinco portugueses e um cabo-verdiano, entre os 25 e os 50 anos, no cumprimento de seis buscas domiciliárias e cinco não domiciliárias, em Sines e Vila Nova de Santo André, no passado dia 10 de Outubro.

Os supostos burlões, abordaram o idoso junto ao portão da casa, em Portela do Salgadinho, Cercal do Alentejo, onde reside sozinho há mais de vinte anos, dando a informação de que as notas de 50 euros em circulação tinham perdido a validade. O caso aconteceu no passado dia 8 de Outubro.

Helga Nobre

Helga Nobre

A mega-operação foi desencadeada pelo destacamento territorial de Santiago do Cacém no seguimento de um inquérito de furto. De acordo com fonte da GNR, a mercadoria contrafeita estaria no interior de um contentor apreendido pelo serviço de alfândegas, no interposto aduaneiro da Sitank – Navegação e Logística Lda, em

“Estava a trabalhar quando eles pararam o carro junto ao portão e apresentaram-se como assistentes sociais a dizer que ia ter um aumento na reforma e que iria receber descontos nos remédios. Depois disseram que as notas de 50 euros iam acabar. Quem é que não havia de acreditar numa conversa destas”, questiona Joaquim Tereso. O idoso, acabou por cair no conto do vigário e entregar aos indivíduos, entre os 30 e os 40 anos, a quantia de 15 mil euros que se encontrava no interior de uma caixa. “Quando disse que tinha algum dinheiro, um deles veio atrás de mim e assim que viu a caixa, puxou-me para o lado e fugiu na carrinha a apitar pelo caminho”. Estranhando o comportamento, a vítima acabou por contar o sucedido a um vizinho que deu o alerta para as autorida-

Sines. A mesma fonte adiantou que, entre os arguidos, estão funcionários da empresa e um segurança da ZAL que colocavam os perfumes à venda na via pública e nas redes sociais. O caso, que começou a ser investigado em Setembro, foi despoletado

no âmbito de uma queixa apresentada por furto de um contentor, junto das autoridades. A mercadoria encontrava-se no interior de 43 caixas e tem um valor aproximado de 18 mil euros. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

AMISSA quer dar novo rosto à ESPAM Helga Nobre

Está a decorrer uma campanha de angariação de fundos para ajudar nas obras de beneficiação da ESPAM

A Associação de Amigos Solidários de Santo André (AMISSA) está a desenvolver uma campanha de solidariedade que visa a recuperação da Escola Secundária Padre António Macedo (ESPAM), em Santo André.

Helga Nobre A degradação daquela escola tem vindo a

intensificar-se e com a chegada do inverno, os alunos e professores sofrem com a falta de isolamento no interior das salas de aula, explicou ao jornal O Leme, Ana Parado, porta-voz da associação. “A escola precisa de uma intervenção urgente porque as salas de aula são extremamente frias no Inverno, as janelas precisam de grandes reparações, assim como os balneários e as instalações

eléctricas”, adiantou ao jornal O Leme, a porta-voz da associação que, arrancou com a primeira fase da beneficiação, no passado dia 8 de Outubro. "Vamos intervir de imediato em seis salas", acrescentou. A falta de verbas tem impedido obras de recuperação do edifício, construído nos anos oitenta, e os responsáveis temem que a sua degradação venha a ser motivo “de encerramento”. Para o isolamento das salas, o grupo de voluntários conta com o apoio de uma empresa local e, na pintura das paredes interiores e exteriores da escola, terá também o contributo dos alunos. Em paralelo, decorre uma campanha de angariação de fundos junto da comunidade escolar e da população geral para a aquisição de material com vista à recuperação daquele estabelecimento de ensino. A recuperação da ESPAM vai decorrer durante as próximas semanas e pretende evitar o encerramento daquela escola por falta de condições.

Seis jovens foram resgatados no dia 5 de Outubro de uma zona rochosa junto ao cabo de Sines, onde tinham ficado isolados após a subida da maré. Os jovens foram resgatados e transportados para o heliporto da Administração do Porto de Sines, tendo sido assistidos por uma equipa do INEM, sem necessidade de transporte

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

para o hospital. A operação foi coordenada pelo MRCC Lisboa, em articulação com a Capitania do Porto de Sines, o INEM e a Força Aérea Portuguesa. Estiveram ainda presentes operacionais dos Bombeiros Voluntários de Sines e da Associação Resgate

Duas médicas cubanas para Sines O Centro de Saúde de Sines reforça os seus cuidados de saúde primários com a contratação de duas novas médicas de origem cubana, ao abrigo do "VI Acordo" celebrado entre o Estado de Cuba e o Estado português. De acordo com a Unidade Local de

Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), entidade gestora do Centro de Saúde de Sines, este reforço do pessoal médico beneficiará 3800 utentes. A autarquia de Sines vai suportar os custos com o alojamento das médicas cubanas. GB

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

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Vanessa, em directo EDITAL

“Santo André será sempre o meu cantinho, o meu refúgio, o local onde tenho os melhores amigos de sempre e para sempre” Dá-nos as boas vindas sempre que entramos no concelho de Santiago do Cacém e entra-nos pela sala todas as tardes com os grandes olhos azuis e a habitual simpatia contagiante. Vanessa Oliveira não é alentejana, mas para onde quer que vá leva no coração Vila Nova de Santo André, onde guarda “os melhores amigos de sempre”, com quem passou a adolescência.

Ângela Nobre que isso pode demorar. “Construír bases sólidas leva o seu tempo, mas para já é no que penso”, diz, cativada pelo “horário, que é difícil a nível de conquista de público” e pelo programa ser em “directo”. Aos 33 anos, Vanessa já soma mais de 15 de uma carreira que parece ter ido evoluindo naturalmente, conquista após conquista, depois de ter começado enquanto ainda frequentava o ensino secundário. A vontade de “ter uma mota” foi o que a motivou, em 1998 a começar a trabalhar como modelo, enquanto ainda estudava na Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Sando André, tendo conseguido, “com muito esforço” conciliar os estudos com a profissão, que

des. “Perdi as poupanças de uma vida”, lamenta. O caso está agora a ser investigado pela GNR que não tem conhecimento de casos semelhantes na região. Apesar das diligências não foi possível identificar os indivíduos.

Sines: Seis jovens resgatados

Prata da casa

Desde Setembro co-apresentadora do programa da RTP “Há Tarde”, juntamente com Herman José, Vanessa “mudou de canal” recentemente deixando para trás oito anos de “Fama Show” na SIC, depois de ter já passado pela TVI naquela que foi a sua primeira experiência televisiva. Valorizando cada momento da sua carreira dentro do pequeno écran, apresentar um novo programa, com novo registo, num novo horário, dirigido a um público mais maduro e, ainda por cima, acompanhada pelo “peso pesado” Herman José, é um “grande desafio”, que a deixa entusiasmada. “É uma responsabilidade imensa e uma aprendizagem diária”, revela, adiantando que quer tornar este “o melhor programa das tardes”, embora reconheça

Helga Nobre

local

exigia várias ausências, e até com actividades extra-curriculares, tendo feito parte da Comissão de Finalistas. “Tive que faltar algumas vezes, mas a professora Helena Marques esteve sempre do meu lado e apoiou-me em tudo numa altura em que os professores e a própria escola não aceitavam muito bem estas ausências”, recorda. A mota acabou por só chegar “10 anos depois”. Seguiram-se muitas viagens em trabalho, principalmente por países europeus, uma licenciatura em Relações Públicas e Publicidade e ainda uma pósgraduação em Apresentação de TV, que acabou por a levar ao pequeno écran. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Nº 105/2014 ÁLVARO DOS SANTOS BEIJINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM, FAÇO PÚBLICO QUE: ------------------No uso da competência do Presidente da Câmara, conferida pela alínea t) do nº 1 do artigo 35º, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 56º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei 75/2013, de 12 de setembro, faço público que: -------------------De harmonia com a deliberação tomada em reunião ordinária realizada dia 02 de outubro de dois mil e catorze, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai efetuar um procedimento por hasta pública para adjudicação do direito ao Arrendamento de um Quiosque, sito no Largo da Liberdade, em Sonega, freguesia de Cercal do Alentejo no concelho de Santiago do Cacém. --------------------------------------O ato público terá lugar no edifício-sede do Município, pelas 11,30 horas do dia 30 de outubro de 2014, durante a reunião ordinária da Câmara Municipal.--------------------------Poderão assistir ao ato público todas as pessoas interessadas, podendo intervir os concorrentes ou os seus representantes devidamente credenciados para o efeito, bastando, no caso de titular de empresa em nome individual, a exibição do respetivo cartão de identificação cívil.---------------------------O valor base para licitação da adjudicação é de 100,00 € (cem euros), a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.-----------------------------As propostas serão efetuadas por licitação verbal, no dia do ato público, a partir do valor base de licitação não podendo os lanços seguintes ser de valor inferior a 25,00 € (vinte e

cinco euros).------------------------------------O critério de adjudicação será o da proposta mais vantajosa para o Município, tendo em conta o valor mais elevado oferecido na licitação.-----Na sequência imediata do ato público, o adjudicatário deverá efetuar o pagamento de 25% do valor de adjudicação e os restantes 75% serão pagos previamente à celebração do contrato.-----------------------------------------O Município de Santiago do Cacém reserva-se o direito de não adjudicar o contrato de cedência de exploração, se motivos supervenientes de fundamentado interesse público o justificarem. A cedência de exploração será efetuada pelo período de três anos, a contar da data de celebração do contrato, renovável automaticamente, por períodos sucessivos de um ano, exceto se ocorrer denúncia de qualquer das partes, efetuada com a antecedência mínima de noventa dias, do final do seu período inicial ou de renovação.---------------------------------------O adjudicatário obriga-se a pagar ao Município de Santiago do Cacém uma renda mensal de 25,00 € (vinte e cinco euros), a partir do 2ª mês, inclusive, após o início do contrato.--------------Com a celebração do contrato, o cessionário pagará ao Município as rendas relativas ao primeiro e segundo mês do período de cedência. As rendas seguintes deverão ser pagas, mensalmente, até ao dia 8 do mês anterior a que disser respeito.-----------------------------------O programa de procedimento e o caderno de encargos da hasta pública, podem ser consultados na Secção de Aprovisionamento e Património do Município de Santiago do Cacém, durante o horário normal de expediente.--------PARA CONSTAR E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, SE PUBLICA ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LOCAIS DE ESTILO.

Santiago do Cacém, 03 de outubro de 2014. O Presidente, -Álvaro dos Santos Beijinha-

Jornal 633 de 16/10/2014


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Opinião

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Supermercado “Alentejano” abre portas em Vila Nova de Santo André Empresa já adquiriu as antigas instalações do Manuel Nunes Cash & Carry e tem o objectivo de a curto prazo, abrir aquela loja grossista CMSC

Vila Nova de Santo André conta, desde o dia 2 de Outubro, com mais um supermercado o “Alentejano” que abriu portas no edifício da antiga Petrocoop. Quanto à oferta o “Alentejano” disponibiliza tudo o que se pode encontrar numa superfície completa e de qualidade, como peixaria, o talho, a charcutaria, cafetaria, um take away.

Fátima Moita Álvaro Beijinha, presente na cerimónia enaltece a “criação de 30 postos de trabalho”, destacando o facto do Alentejano não ser “uma mega superfície”, o que faz com que “do ponto de vista daquilo que é o pequeno comércio não haja uma concorrência desleal”. O Alentejano Supermercados promete mesmo vir a ser um grande apoio para o comércio local, uma vez que “esta empresa também já adquiriu as antigas instalações do Manuel Nunes Cash & Carry e tem o objectivo de, também muito a curto prazo, abrir aquela loja grossista, podendo assim ser uma resposta para o pequeno comércio, que terá nessa nova unidade uma solução que actualmente não tem. O Presidente da CMSC recorda que “desde que encerrou o Cash & Carry, muitos comerciantes passaram a ter de ir

comprar na zona de Lisboa ou no Algarve. Trata-se não apenas de uma resposta para Santo André, mas também para o Município e para a Região”. Jaime Cáceres, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, também presente na inauguração sublinha a resolução de “um passivo económico que a cidade tinha, considerando a falência da Petrocoop”, destacando também a aquisição por parte da empresa do espaço onde antes estava instalado o Manuel Nunes Cash & Carry. “Para além de ter armazenagem suficiente para fornecer todo o material para o Alentejano, há uma valência de apoio para o comércio local.

Congratulo-me com essa visão que o Alentejano está a ter na cidade, na freguesia e na região”. O gerente do novo supermercado, Nuno Martins, evidenciava um “sentimento de dever cumprido. Satisfizemos o nosso objectivo de abrir, temos agora uma motivação extra para pôr o projecto em andamento”, assegura. Os objectivos passam por “ter um negócio sustentado e ir ao en co n tr o d as n eces s id ad es d a população”. Nuno Martins está convicto de que o Alentejano tem “um sortido adaptado ao meio e vamos aceitar as sugestões dos nossos clientes, para irmos melhorando no dia a dia”. jornalista // fatima.moita@o-leme.com

Empresas & Negócios

economia

e

Manuel Amaro Figueira Director da Associação de Regantes do Mira, em Odemira

Um novo sentimento produtivista

Com a evolução da crise iniciada em 2008 o sector agrícola passou a ser mais visível, especialmente por conseguir crescer 4,8 % em volume em 2013, enquanto o paí s no seu todo e no mesmo período, evidenciou taxas de crescimento negativas. De repente , a terciarização do país aparentemente inevitável e inquestionável, passou a ser posta em causa, dando lugar a um novo sentimento produtivista . Não sendo propriamente o regresso à terra uma novidade em tempos de crise , também não será novidade que as crises propiciam o surgimento de oportunidades, sendo em meu entender a altura indicada para eliminar muitos dos constrangimentos que dificultam o crescimento de empresas agrícolas e o estabelecimento de novas, aproveitando assim o renovado interesse pela agricultura dos tempos actuais. Um dos principais constrangimentos de natureza exterior ao sector, é a questão do acesso à terra para quem pretenda criar uma empresa agrícola e não seja proprietário. As leis do País possibilitam que um prédio rústico, com aptidão agrícola, seja detido por quem não tem hipótese de o explorar, sem que por esse facto sofra qualquer penalização fiscal ou de outra natureza. Mesmo em áreas sujeitas a importantes investimentos públicos, no sentido da intensificação da produção, como seja o regadio, isto continua a ser verdade, apesar de existir legislação mais restritiva, relativamente ao abandono e mau uso, que muito convenientemente nunca foi aplicada.

De facto o solo agrícola em Portugal não é tratado numa ótica de produção, mas numa perspectiva de ativo imobiliário, sujeito inevitavelmente a processos especulativos. Os regadios públicos nacionais aproximam-se rapidamente dos 200 000 ha , com uma taxa de ocupação pouco acima dos 55 % , tornando muito duvidosa a rentabilidade dos fundos públicos utilizados nestes aproveitamentos hidroagricolas. Outro dos grandes constrangimentos da empresa agricola é a carga anti ecológica que sobre ela é lançada por uma comunicação social tendenciosa e que facilmente consegue fazer passar imagens desligadas da realidade, junto de uma opinião publica genericamente mal informada. Sendo certo que existirão ainda algumas situações ambientalmente pouco cuidadas é inquestionável que a produção sustentável é atualmente palavra de ordem no sector, sendo importante passar esta mensagem por forma a conseguir que estas matérias sejam avaliadas de forma racional e não emocional. Naturalmente que os constrangimentos do sector agrícola não se esgotam nestas questões, sendo igualmente tão importantes os de natureza interna do próprio sector, como seja a relativa incapacidade de concentração da oferta, mas por hoje queria apenas chamar a atenção para os constrangimentos de natureza externa porque os considero estruturais e porventura mais perceptíveis para o leitor menos conhecedor deste tipo de problemáticas.

Imagens com um “novo ponto de vista” A recém-criada Tecnodrone é uma empresa de Vila Nova de Santo André que pretende “renovar” a imagem do tecido empresarial da região Aproveitando as novas tecnologias, quatro amigos – Tiago Ascensão, Mafalda Matias, Jorge Matias e Ricardo Valdágua - juntaram-se para criar a Tecnodrone, dedicada à imagem aérea que promete dar uma nova visão à comunicação das empresas da Costa Alentejana e não só.

Ângela Nobre Com “drones” é captada a imagem aérea com “custos mais baixos” do que recorrendo a um helicóptero e também com maior versatibilidade, garantem os jovens empreendedores que lançaram a actividade em Maio e já produziram vídeos para a Associação Resgate, para o Clube de Natação do Litoral Alentejano e para a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, entre outras entidades da região. “Fazemos fotografia e vídeo aéreo, fazemos a divulgação de espaços comerciais, de turismos rurais, indústrias ou outras áreas de negócio, através de

vídeos promocionais que ajudam a divulgar as pequenas empresas que ainda não se deram a conhecer”, explica Mafalda Matias assegurando tratar-se de “uma abordagem nova que incentiva os comerciantes a dar aquele saltinho”. Mas, para isso, é preciso mais do que uma imagem bonita, defende. E por isso mesmo, a Tecnodrone também cria e edita websites, para um “serviço completo” de apoio às empresas na construção de uma nova imagem. Em filmagens, há sempre duas pessoas “em campo”, uma para pilotar o drone e outra para controlar a câmara. Recolhidas as imagens, a empresa trata também da edição, tanto em fotografia como em vídeo, para o que complementa a recolha em terra e, em situações especiais e requisitadas, também debaixo de água. A ideia surgiu depois de perceberem que “os custos de captação de imagem aérea eram muito elevados” e “só prestados por helicópteros” que, além disso, “não conseguem ter o mesmo

exemplo no sector da agricultura. “Queremos chegar a outras vertentes, como a agricultura de precisão”, adiantou Mafalda, esclarecendo que os “drones” podem também ser usados no “controle de pragas ou monitorização de campos agrícolas. Mas esse, “é um objectivo a longo prazo”, uma vez que, para já, a empresa está focada em afirmar-se no mercado. Conscientes dos tempos difíceis que a economia atravessa, a empresa, que pode ser consultada através do website w w w. t e c n o d r o n e . p t o p t o u p o r s e identificar como “low cost”, fornecendo serviços a baixo custo, a preços que podem situar-se, consoante o objectivo, entre os 150 e os 5 mil euros. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

alcance que tem um drone”. Embora ainda a dar os primeiros passos, a Tecnodrone tem já no horizonte

mais aplicações para o seu negócio, fora do âmbito da Comunicação e Imagem, mas ligado à tecnologia aérea, como por

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sociedade

O Leme 16 de Outubro de 2014

06

Luz do sol de Santiago do Cacém é saudável

Gisela de Almeida Analista export, desde 2008 em Annecy, França

Raízes

Gisela Benjamim O investigador Sebastian Shnierder explicou que fizeram “alguns testes em laboratório com resultados interessantes sobre o impacto da luz, que efeito tem sobre nós quando somos expostos aos raios solares como à luz artificial. Entretanto soubemos da singularidade da luz em Santiago do Cacém, o que nos despertou o interesse para fazermos um estudo.” Os resultados preliminares mostraram que há uma diferença e que esta é muito benéfica para a vossa saúde, porque no espectro os níveis de luz azul são mais elevados do que na Alemanha, o que significa que sofrerão menos de depressão de Inverno, de distúrbios provocados pela mudança de estação, de efeitos de ciclos irregulares do sono,” explicou. Porque é a luz importante? Porque organiza o nosso relógio biológico, tem impacto no ciclo de sono e no sistema imunitário, a sua falta pode despoletar

Coisas de Emigrante

doenças do sono e cardíacas, afectar o desempenho no trabalho concentração e na recuperação de doenças. A luz natural é fundamental para a produção da melatonina, hormona que regula o sono, e para manter o ciclo circadiano. Desde 6 de Setembro que a equipa monitoriza em Santiago do Cacém e na cidade de Jammertal na Alemanha a intensidade da luz, a irradiação, os infravermelhos (RGB) e os ultra-violeta. A investigação detectou que a diferença entre a luz azul e vermelha, denominado de Delta, “representa quase o dobro daquilo que se passa na Alemanha, o que permite concluir que há uma grande diferença entre a luz da manhã [azul] e a luz da noite [vermelho]”, sublinha Sebastian Shnierder, “e isso deverá contribuir para que as pessoas aqui tenham uma saúde melhor”. Estes dados assumem relevo numa altura em que estudos revelaram que a luz azul “é benéfica para o

nosso sistema biológico” Os resultados preliminares “excederam as expectativas” e a curiosidade é grande a propósito dos resultados finais da investigação, que serão apresentados em Fevereiro de 2015. Depois desta avaliação sobre a incidência da luz em Santiago do Cacém e na Alemanha, “o objectivo é perceber o comportamento individual das pessoas quando expostas a esta luz e quais são mesmo os benefícios ao nível da saúde e bem-estar”. Para o Vereador da CMSC, Albano Pereira, a investigação “é benéfica” para o Município, congratulando-se por Santiago do Cacém receber “um estudo desta envergadura”. O autarca mostra-se ainda “muito mais feliz com os resultados” obtidos até à data e identifica potencialidades “ao nível da saúde, do turismo e do empreendedorismo”

Quando deixamos o nosso país para viver noutro, não nos sentimos imediatamente como na nossa casa. No princípio tudo é estranho, mas muitas vezes o entusiasmo inicial é tão forte que ajuda a contrariar o desconforto de se ser um estranho de passagem. Com o passar do tempo, vai-se ficando mais à vontade (com a língua, a gastronomia, o tempo, os hábitos e costumes, a cultura, o humor e as gentes) e é como se passassemos a ser visitas: temos um quarto só para nós, todos tentam fazernos sentir à vontade, mas não é como estar no nosso espaço. Falo da minha expêriencia pessoal, mas igualmente da de muitos outros viajantes, portugueses e não só, que vivem fora dos seus países natais e que fui cruzando nos últimos anos. No que me toca, estou desde há algum tempo na fase de conforto e viver em França ja não é algo estranho no que respeita às coisas básicas do quotidiano: vivo em modo bilingue; a burocracia francesa é uma instituição, mas quando se vem de Portugal não se estranha; a abundância e variedade de bons queijos e bom pão compensa a falta

de outras iguarias lusas e o clima alpino bastante duro no inverno é mais fácil de suportar com aquecimento central, do que o inverno português. Poderia pedir a dupla nacionalidade, mas nunca o fiz. Sou portuguesa, apesar de já ser uma cidadã do hexágono com plenos direitos. Reconstruí a minha vida social, inseri-me no tecido económico pelo trabalho, fundei uma família. Por outras palavras, plantei sementes e colhi frutos. Mas as minhas raízes ficaram noutra terra e, essas nunca poderão vir por transportador, como vieram os meus livros e alguns móveis. São laços invisíveis com todos aqueles que amo e que ficaram na minha terra, com as minhas vivências e memórias. O coração é muito melhor do que uma mala de cartão porque o que guardo lá dentro acompanha-me onde quer que eu vá. No meu, pude guardar coisas que nunca caberiam numa mala como o meu pôr-dosol na Vacaria. Quando as saudades apertam muito, fecho os olhos e vou até à beira mar. Gisela de Almeida

O estudo desenvolvido pela Universidade de Wuppertal, Alemanha apresentou os primeiros resultados da investigação científica pioneira sobre a luz solar na região e os seu efeitos na saúde e no bem-estar das pessoas ao nível do ritmo cardíaco, tensão arterial, fortalecimento da imunidade e combate à depressão.

Gisela Benjamim

Investigação confirma que Santiago poderá ser uma referência nacional em termos de benefícios na saúde provocados pela incidência da luz solar.

jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Liga promove reuniões com antigos combatentes Liga dos Combatentes promove reuniões para apoiar os antigos militares do concelho de Santiago do Cacém. Para assinalar os 40 anos do fim da Guerra do Ultramar, para onde foram mobilizados centenas de militares do concelho de Santiago do Cacém, a Liga dos Combatentes vai promover, durante os meses de Outubro e Novembro, iniciativas de apoio aos antigos combatentes.

Helga Nobre As acções, em parceria com as Juntas de Freguesia do município de Santiago do Cacém, visam divulgar o apoio jurídico, psicológico e social, assim como os requerimentos necessários para a atribuição das medalhas das campanhas da Guerra do Ultramar e a verificação da contagem do tempo para efeitos de

reforma e suplemento. De acordo com o coronel Lucas Hilário, da Liga dos Combatentes Portugueses, tratam-se de apoios que não são utilizados pela grande maioria dos militares. “Tem a ver com os direitos que os combatentes têm e que por razões de isolamento ou falta de proximidade, acabam por não usufruir dos mesmos. O apoio jurídico reveste-se de dois tipos, ou seja ao cidadão, sócio da Liga e o apoio a direitos adquiridos pela Liga e que dão algumas vantagens aos nossos associados”. Além do stress de guerra, a violência doméstica é outro dos fenómenos que atinge grande maioria das famílias de exmilitares. É na resolução de casos

semelhantes que o núcleo dos combatentes de Santo André trabalha desde há dois anos. Com estas acções, o presidente do núcleo de combatentes de Santo André, Vítor Costa, diz que o núcleo pretende fazer ouvir a sua voz. “Vamos sensibilizar e criar oportunidades de almoços convívio, além destes apoios, que são essenciais para os combatentes e suas famílias e promovendo iniciativas locais”. A primeira acção está agendada para o dia 17 de Outubro, na Junta de Freguesia de Santiago do Cacém, a partir das 10h00. Segue-se, ainda em Outubro, as Juntas de freguesia de Alvalade e São Domingos. As acções terminam a 12 de Novembro. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Dia Internacional do idoso comemorado em Alcácer do Sal A Câmara Municipal de Alcácer do Sal celebrou no dia 1de Outubro, o Dia Internacional do Idoso, com um evento diversificado realizado no Pavilhão Municipal de Alcácer. Numa tarde repleta de animação, estiveram presentes dezenas de idosos, acompanhados pelas várias instituições do concelho. Vítor Proença, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, também marcou presença na iniciativa,

com os restantes membros do Executivo, e enalteceu o trabalho realizado pelas instituições que “garantem aos utentes uma melhor qualidade de vida, com bastantes actividades lúdicas”. Dirigiu ainda um agradecimento especial aos “técnicos do sector do Desporto e da Acção Social da Câmara Municipal pelo seu trabalho junto dos idosos”. RO

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EXTRACTO ----Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e cinco de Setembro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas cento e trinta e quatro e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual--------------MARIA GAMITO e marido, JACINTO ARSÉNIO, ambos naturais da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Deixa o Resto, Caixa Postal 1480, Vila Nova de Santo André, Santo André, Santiago do Cacém.--------------------DISSERAM:-----------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis:-----------------------------------UM: PRÉDIO RÚSTICO sito em FOROS DA COTOVIA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, composto de cultura arvense, oliveiras e vinha, com a área de cinco mil duzentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do Norte com Carregueira, do Sul e Poente com Maria Gamito e do Nascente com Neta,----------------------------inscrito na respectiva matriz cadastral rústica sob o artigo 6 da Secção C, e----------------------------------------------------DOIS: PRÉDIO RÚSTICO sito em FOROS DA COTOVIA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, composto de cultura arvense, vinha e oliveiras, com a área de sete mil e quinhentos metros quadrados, que confronta do Norte, Nascente e Poente com Maria Gamito e do Sul com Caminho Público;--------------------------------------------------inscrito na respectiva matriz cadastral rústica sob o artigo 7 da Secção C,-----------------------------------------------------não descritos na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém.-----------------------------------------------Que os identificados imóveis lhes foram adjudicados em PARTILHA VERBAL a que procederam com o pai e sogro dos ora justificantes, MANUEL SANTINHOS, viúvo,

residente que foi em Santo André e com os demais interessados, por óbito da mãe e sogra dos justificantes, CUSTÓDIA GAMITO, casada que foi no regime da comunhão geral de bens com o mencionado Manuel Santinhos, actualmente também já falecido, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, não tendo tal partilha sido reduzida a escritura pública.---------------------------------------------------Que desde logo entraram na posse e fruição dos referidos prédios, em nome próprio, posse esta que dura há mais de vinte anos, sem ocultação de quem quer que seja, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto da aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse.-----------------------------------------------------Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, com o aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente tratando e limpando a terra, cultivandoos e colhendo os respectivos frutos e recebendo as respectivas rendas, desta forma os conservando e beneficiando, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer suportando os respectivos encargos.--------------------------Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.--------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.-------------------------------Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 25 de Setembro de 2014. A Notária Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 633 de 16/10/2014

EXTRACTO ----Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e seis de Setembro de dois mil e catorze, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas cento e quarenta e sete e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual-------------ANTÓNIO GAMITO, viúvo, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, residente em Deixa-oResto, Caixa Postal 1253, Santo André, Santiago do Cacém, e------------------------------------------------------------------- ISALINA DA CONCEIÇÃO GAMITO SANTINHOS GONÇALVES, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com ARMINDO ANTÓNIO GONÇALVES, residente em Deixa-o-Resto, Caixa Postal 1252, Santo André, Santiago do Cacém.---------------------------------------------------------DISSERAM:-----------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, sem determinação de parte ou direito, PRÉDIO RÚSTICO sito em ARNEIRINHO DA COTOVIA, na freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, composto de cultura arvense, oliveiras e vinha, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, que confronta do Norte com Maria Gamito e Herdeiros de Maria Gamito, do Sul com Caminho Público, do Nascente com Maria Gamito e do Poente com Herdeiros de Maria Gamito, inscrito na respectiva matriz cadastral rústica sob o artigo 4 da Secção C, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém.-------------------------------------------------------------Que o mencionado prédio foi adquirido por eles primeiros outorgantes por sucessão na herança aberta por óbito de MARIA GAMITO, natural da freguesia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, casada que foi com António Gamito no regime da comunhão geral de bens, falecida em dezasseis de Fevereiro de dois mil e doze.----------Que o

referido imóvel veio à posse de ANTÓNIO GAMITO e mulher, MARIA GAMITO por PARTILHA VERBAL a que procederam com o pai do ora primeiro outorgante identificado em UM, MANUEL SANTINHOS, viúvo, residente que foi em Santo André e com os demais interessados, por óbito da sua mãe CUSTÓDIA GAMITO, casada que foi no regime da comunhão geral de bens com o mencionado Manuel Santinhos, actualmente também já falecido, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, não tendo tal partilha sido reduzida a escritura pública.-------------------------------------------------------------Que desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse esta que dura há mais vinte anos, sem ocultação de quem quer que seja, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto da aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse.-----------------Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, com o aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente tratando e limpando a terra, cultivando-o e colhendo os respectivos frutos, desta forma o conservando e beneficiando, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos.-----------------------------------------------------------Que, durante este período de tempo, eles justificantes e os seus antepossuidores agiram como proprietários, sem nunca ocultarem esta sua posição ou serem importunados por quem quer que fosse desde o seu início.-----------------------------------Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e oitenta, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.--------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.--------------------------------Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 26 de Setembro de 2014. A Notária Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 633 de 16/10/2014


O Leme 16 de Outubro de 2014

Opinião

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Proprietário cansado de inundações Quando herdou os terrenos da família, em Brejos do Romana, Grândola, José Carlos não imaginava que os seus problemas estavam prestes a começar. Na parcela de terreno, com cerca de 200 metros, nasce uma linha de água que atravessa a maior parte dos terrenos vizinhos, mas construções não autorizadas em terrenos agrícolas têm impedido o curso normal da água.

Arquivo

Uma linha de água obstruída por construções ilegais em terrenos agrícolas, em Grândola, está a preocupar um proprietário que se queixa de prejuízos

Helga Nobre Em dias de chuva, o terreno onde cultiva fica alagado e os danos são irreparáveis. “Já tive várias inundações porque as águas pluviais não têm por onde escoar. A vala não tem capacidade e as construções ilegais impedem o curso normal da água”, queixa-se o proprietário que já perdeu a conta aos prejuízos. Para agravar a situação, a construção de uma serralharia ilegal, contígua ao seu terreno, despoletou uma guerra com o proprietário que parece não ter fim. A construção não está licenciada e a câmara já deu 45 dias para o construtor retirar o

material que põe a habitação em risco. “Está construído precisamente na extrema e agora retiraram alguns painéis que aumentaram o perigo porque com um pouco de vento a estrutura pode vir toda abaixo”, teme o ex- emigrante. O presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, admite não ter meios para fiscalizar o território para evitar a permeabilização do solo. “Vamos reunir com a ARH para tentar solucionar

esse problema”, adiantou o autarca que garantiu igualmente a demolição do pavilhão clandestino. “Não vamos aceitar mais desculpas do prevaricador e vamos avançar com a demolição daquela construção e depois cobrar os custos ao proprietário”. Em Grândola, o actual executivo vê-se a braços com centenas de processos de construções ilegais cuja resolução podem custar à autarquia “centenas de milhares de euros”, acrescentou Figueira Mendes. O edil, encara este problema como “uma herança grave” do anterior executivo da câmara que, no seu entender, “não pode compactuar com as construções clandestinas”. “Neste momento assumo que não temos fiscalização suficiente para todo o território para evitar a sua proliferação. Isto deve ser morto à nascença e agora não é fácil dizer às pessoas, de um momento para o outro, para proceder à demolição porque muitos dos processos não foram indeferidos no devido tempo”, concluiu. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

10 a 15% da população da Costa Alentejana tem patologia psiquiátrica Na região não há psiquiatras, mas especialistas do Centro de Saúde Mental de Setúbal deslocam-se uma vez por semana a Sines, Santiago e Grândola CMS

A falta de pessoal especializado médico e de enfermagem, de assistentes sociais e de psicólogos não facilitam o acompanhamento e tratamento de doenças psiquiátricas, que nos cinco concelhos da Costa Alentejana afectam cerca de 10 a 15% da população.

Os dados foram divulgados pelo director clínico dos Cuidados de Saúde Primários da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, Mário Moreira, durante o encontro “Pensar a Saúde Mental”, evento que encerrou uma semana de iniciativas dedicadas à temática, que o Conselho Local de Acção Social de Sines promoveu entre os dias 06 e 10 de Outubro. “Estou a falar desde o stress à patologia pesada, à esquizofrenia até outras doenças”, clarificou, explicando que todos os dados foram recolhidos através dos centros de saúde da região, segundo o diagnóstico dos médicos de família. Embora os números estejam “ao nível do resto do país”, no Litoral Alentejano, o facto de não haver nenhum psiquiatra na região agrava a situação. “Não existe apoio suficiente. Não existe nenhum psiquiatra. Temos o apoio do Centro de Saúde Mental de Setúbal, que desloca uma vez por semana um psiquiatra a Grândola, um a Santiago e um a Sines, vendo o de Sines a população de Odemira e a Alcácer desloca-se a

to da doença mental, vamos prevenindo comportamentos, e é isso que é importante”, disse, no dia do encerramento da semana dedicada à Saúde Mental. “O papel da acção social não é tratar directamente um doente, é alertar, colocar na ordem do dia esta temática e a partir daí mostrar os caminhos possíveis para minimizar os riscos”, acrescentou, sublinando a falta de profissionais especializados na região. “Não existem profissionais de saúde nesta área, vamos lutar por isso, porque é fundamental”, concluiu o também vice-presidente da Câmara Municipal de Sines. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Formandos da Atec vencem ouro e bronze em França O campeonato europeu das profissões, o Euroskills, reuniu na cidade francesa de Lille, 450 jovens formandos, de 25 países, a competir em 41 profissões. Os concorrentes, oriundos de vias de formação profissionalizantes, prestam provas em que simulam a actividade da profissão que representam. Diariamente são avaliados de acordo com rigorosos padrões definidos segundo as elevadas exigências que as empresas e industrias europeias estipulam para os seus profissionais. Três formandos da ATEC integraram a comitiva portuguesa composta por 30 jovens de 20 entidades formadoras. Na prova de Robótica Móvel, Nelson Pereira e Artur Sousa venceram a medalha de bronze. Em soldadura, Luís Pereira venceu medalha de ouro. Os formandos da

Engenheiro e ex-autarca, em Grândola

Uma nova realidade obriga a novas políticas municipais

Atec já haviam sido medalhados no Campeonato Nacional dinamizado pelo Instituo do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no passado mês de Maio, no Porto. Estas medalhas reflectem

geográfica, esta Vila tem condições ímpares para a fixação de empresas com uma forte componente logística, dada a sua proximidade a Lisboa, aos portos de Sines e Setúbal, ao nó logístico do Poceirão e ao Aeroporto de Beja, sendo ainda servida por linha férrea, A2, IC1 e troço IC33/IP8 entre Grândola e Sines. Parece portanto evidente que existe uma porta de Desenvolvimento para Grândola, desejavelmente complementar à Industria do Turismo, pois esta, como sabemos, tem fragilidades relacionadas com a sazonalidade e, a outro nível, com as conjunturas económicas e ambientais. Em resumo, julgo ser absolutamente necessário para enfrentar esta cruel realidade social, uma Nova Ordem Política Municipal, a que chamaria uma Política Mais, com mais Solidariedade, com mais justiça social e apoio social, com mais Desenvolvimento, com mais acções para atrair mais empresas, criação de mais emprego e de mais riqueza. Para além das Políticas justas e emprendedoras, não é menos importante ter nos Órgãos Executivos, Eleitos experientes nas suas áreas profissionais, de conduta exemplar e na plenitude de todas as suas faculdades, ao nível da vontade, do querer, da disponibilidade, da garra, da ambição, Mulheres e Homens com amor à sua Terra, com provas dadas e possuidores de elevadas competências e grande capacidade de liderança. Assim, hoje e sempre, não há outro caminho, que não seja escolher os mais competentes, que têm total obrigação de dar o seu melhor, de dar o máximo, para em conjunto, numa entrega total ao trabalho sem tréguas e sem fim, servir a nobre Causa Pública, dando uma resposta Política cabal e positiva, na procura e obtenção de resultados que todos anseiam e merecem.

Raul Oliveira Jornalista

Crónicas da Beira Mar

Ora digam lá!

Setúbal”, explicou o mesmo responsável. Acções de sensibilização sobre a saúde mental dirigidas a alunos do ensino básico, workshops, formação destinada a técnicos de intervenção social foram algumas das iniciativas que decorreram ao longo desta semana, que culminou com o encontro no Centro de Artes de Sines, em que participaram cerca de 200 pessoas. O presidente do Conselho Local de Acção Social de Sines, Fernando Ramos, explicou que o debate desta problemática surgiu como forma de sensibilizar para um tema a que não costuma ser dada muita atenção. “Conhecendo melhor a problemática, os aspectos que levam ao desenvolvimen-

s

Aníbal Cordeiro

Tendo em conta este infeliz quadro social que temos pela frente, do meu ponto de vista, só pode haver uma resposta Política Municipal adequada, ou seja, uma Política de Solidariedade para e com as Pessoas, incrementando mais políticas sociais, dando mais justiça aos impostos municipais e taxas camarárias, fortalecendo os apoios ao Movimento Associativo, reivindicando mais qualidade para as Unidades de Saúde, abrindo todas as portas aos jovens e nunca esquecendo aqueles que no passado contribuíram para o engrandecimento das Comunidades. Considero mesmo que uma verdadeira política de Solidariedade só se faz quando há interacção com as Pessoas, isto é, quando a mesma se pratica junto das Pessoas, com as Pessoas e para as Pessoas! Esta Solidariedade também deverá ser extensível aos agentes económicos locais, devendo as Entidades Públicas, em particular a Câmara Municipal, criar mecanismos de incentivo junto das Associações representativas do tecido empresarial, como por exemplo as Associações do Comércio, da Industria e da Agricultura, com vista a alavancar as economias locais, devendo ainda fazer um esforço para que o prazo de pagamento de facturas aos agentes económicos, principalmente aos locais, não ultrapasse os 30 dias. Por outro lado, deverá haver uma aposta forte no Desenvolvimento, com a colocação em prática de políticas concretas que promovam novas condições e oportunidades de fixação de empresas e criação de emprego, fazendo assim crescer a actividade económica e, por consequência, a riqueza. Reportando-me agora a Grândola e tendo em conta a sua excelente localização

Opinião

Ângela Nobre

sociedade

Não é uma vergonha o que se passa com a política em Portugal? Ora são os problemas com a saúde, ora são com os professores e a educação, ora são com a justiça… É certo que as reformas do sistema são necessárias para alterar o que não está bem. Mas tentar fazer essas reformas de sistema com incompetência e à custa dos trabalhadores e do povo português, roça a estupidez na medida em que tantas asneiras acumuladas já cheiram mal, e afectam directamente não só os envolvidos como toda a sociedade portuguesa. Um político ou outro até pode ter boas ideias, mas ter uma corja de gente à volta que não sabe o que faz e que só se interessa pelo seu umbigo, acaba por minar quaisquer bons projectos que poderiam

beneficiar o povo português. Todos os erros monstruosos que se estão a cometer agora vão, sem dúvida alguma, ter repercussões dramáticas em todos os sectores da vida portuguesa nos próximos anos. Se em certos países se estão a sacrificar vidas que lutam pela educação, nós, pelo dinheiro e interesses dúbios, estamos como eles a sacrificar gerações futuras, quer pelos desaires na educação quer pela privação da mesma. Um exemplo digno da luta contra o mal é o mais recente Prémio Nobel da Paz, na pessoa da Malala Yousufzai, uma menina/senhora de apenas 17 anos, que desde os 12 e com risco da própria vida, luta pelo direito à educação no seu país e em todo o mundo. Um belo exemplo a seguir. Ora digam lá se eu não tenho razão?

Álvaro Beijinha eleito Presidente do Conselho Regional da CCDR Alentejo

o esforço, empenho e profissionalismo que os profissionais da ATEC dedicam à formação. SC

Segundo nota de imprensa “o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, foi eleito, no dia 26 de setembro, Presidente da Comissão Permanente do Conselho Regional da CCDR Alentejo. A eleição decorreu numa reunião da Comissão, nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. “É com sentido de responsabilidade que fui eleito para este cargo”, sublinha Álvaro Beijinha. “O Conselho Regional do Alentejo é um órgão consultivo da CCDR, que visa discutir e aprofundar os temas de interesse para o Alentejo, em particular no desenvolvimento desta nossa Região, e naturalmente presidir a

este órgão é, por um lado, um orgulho, mas fundamentalmente é poder contribuir de uma forma mais activa na discussão e no aprofundar daquilo que são os temas fundamentais no desenvolvimento do nosso Alentejo”. O Conselho Regional da CCDR Alentejo é composto pelos 47 presidentes de Câmara dos municípios alentejanos e por representantes de várias entidades, entre as quais a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Instituições de Ensino Superior, ou a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Entre as 54 entidades presentes, Álvaro Beijinha foi eleito por larga maioria, tendo havido apenas três abstenções(…).


s

sociedade

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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho

Exposição Semeador de Estrelas na ESPAM Quem não preserva a memória, não constrói o futuro! A ESPAM iniciou o ano letivo de 2014/2015, presenteando toda a comunidade com a exposição Semeador de Estrelas em homenagem a Aristides de Sousa Mendes, a qual decorreu entre 15 e 29 de setembro de 2014. Saliente-se que a presente exposição foi inaugurada no dia 3 de abril de 2014, dia em que foram lembrados os 60 anos da morte do cônsul, e esteve patente, durante quinze dias, na estação do metropolitano do Marquês de Pombal, em Lisboa. Atualmente, a exposição encontra-se em digressão pelo país e a nossa comunidade teve a possibilidade de a poder visitar no período referido. A exposição fez parte de um conjunto de eventos no âmbito do Projeto Pensar, Agir e Festejar, promovido pela Fundação Aristides de Sousa Mendes, e a sua conceção teve como base o Projeto Papagaios com Alma, coordenado por Fátima Braga de Matos da Associação Ar Evento e o título da obra Semeador de Estrelas de Ana Luz. O Design da exposição esteve a cargo de João Taborda e a Produção Gráfica coube a Triângulo de Ideias. A proposta inicial para a elaboração

dos papagaios era a de que todos fizessem referência à temática dos direitos humanos e que neles constassem frases ou pequenos textos sobre o tema. Para além disso, deveriam ser feitos com materiais apelativos.

O Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém esteve envolvido nalguns dos diversos eventos desenvolvidos pela Fundação através do Projeto Contos e (En)Cantos e a exposição (que apresenta cinquenta papagaios de papel, produzidos por elementos das diversas instituições nacionais participan-

tes no projeto) também conta com quatro trabalhos elaborados pelos nossos alunos. Como já é do conhecimento dos leitores, uma vez que a participação dos alunos do Ensino Especial, do Projeto Contos e (En)Cantos e do 12º D (2013/14) já fora

objeto de notícia no nº 626 do Leme, muitos dos papagaios foram lançados no Dia da Europa, dia 9 de maio de 2014, no Museu de Etnologia, em Lisboa. O ato simbólico do lançamento das estrelas de papel foi uma homenagem ao gesto libertador de Aristides de Sousa Mendes, o qual concedeu vistos a mais de 30000 pessoas perseguidas pelo nazismo. Não podemos esquecer que sessenta anos depois da morte do Cônsul, sessenta e nove sobre o fim da 2ª Guerra Mundial, e sessenta e seis anos após a proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, importa lembrar à Europa a necessidade de respeitar os compromissos. Num tempo em que as portas se fecham aos perseguidos de outras ditaduras e da fome, a Europa tem de manter-se fiel aos princípios que visavam transformar o mundo num local pacífico. Estes foram, portanto, os objetivos que nortearam a nossa participação no Projeto Pensar, Agir e Festejar da Fundação Aristides de Sousa Mendes e que culminaram com a exposição Semeador de Estrelas (patente para toda a comunidade) neste iniciar de um novo ano. Nada melhor do que iniciar um novo ano escolar, fazendo apelo ao respeito pelos direitos humanos, através do grande humanista Aristides de Sousa Mendes que nunca poderá ser deixado ao esquecimento Texto da responsabilidade

Manuela Teixeira toma posse como Diretora do Agrupamento de Escolas de Santo André

alocução da Presidente do Conselho Geral Transitório, Profª Sara Galvão. Depois de assinado o documento de posse pela nova Diretora, Profª. Maria Manuela Teixeira, esta fez um pequeno discurso onde, para além das linhas de ação que se propõe executar no seu mandato, fez a apresentação da sua equipa. Assistiram ao Ato de tomada de Posse, presidido pela Presidente do Conselho Geral Transitório, professores, técnicos operacionais e elementos da comunidade local.

Concluído o procedimento concursal e depois de homologado o resultado da eleição do passado mês de julho, tomou posse, no passado dia 2 de setembro, a nova Diretora do Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém. O ato de posse realizou-se durante uma sessão pública do Conselho Geral Transitório, realizada no Anfiteatro da escola sede do Agrupamento, Escola Secundária Padre António Macedo. A sessão iniciou-se com uma breve

corte pelo picotado

Ficha de assinatura Solicito que me considerem assinante de “O Leme“ por

Junto envio o cheque nº

ano(s).

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Transferência bancária através do nib: 0045 6421 40202277 6476 6

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do projeto “ Contos e (En)Cantos”

Agradecimentos: Não podemos deixar de agradecer o respeito evidenciado pelos alunos por todos os objetos expostos (dado que não houve quaisquer papagaios danificados), bem como o interesse manifestado por todos os visitantes. Gostaríamos, por fim, de fazer referência e agradecer a todas as instituições participantes, sem as quais a exposição não teria sido possível: Instituições participantes no Projeto Pensar, Agir e Festejar: Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva- Castelo Branco; Agrupamento de Escolas Amato Lusitano- Castelo Branco; Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre- Lisboa; Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal; Agrupamento de Escolas de Mem Martins (EB/JI Serra das Minas nº1; EB1 de Mem Martins nº2); Agrupamento de Escolas de Miraflores- Algés; Agrupamento de Escolas de Nuno de Santa Maria- Tomar; Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira- Lisboa; EB1 Luz Carnide (EB1 S. Vicente de Telheiras); Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha – Tapada das Mercês; Agrupamento Nº1 de Escolas de Vila Nova de Santo André; Associação Literatura, Literacia e Mediação- Projeto Ao Sabor das Palavras-Lisboa; CAF da EB 23 Paula Vicente- Lisboa; CAF Junta de Freguesia do Lumiar-Lisboa; Casa Independente- Lisboa Casa Pia, Lisboa; Colégio D. Maria Pia; Centro Educativo da Bela Vista; Centro Social Padres Redentoristas- Castelo Branco (Colégio de Nª Sª do Rosário); Raposinho; Direcção Regional do Alentejo do Instituto Português do Desporto e Juventude; EB 2,3 António Sérgio –Cacém; EB 2,3 D. Domingos Jardo- Mira-Sintra; EB 2.3 Ferreira de Castro, Algueirão-Mem Martins; EB 2.3 dos Louros- Funchal; EB 2.3 Padre Alberto Neto – Rio de Mouro; EB 2.3 Professor Delfim Santos- Lisboa; EB 2.3 Professor Galopim de Carvalho- Pendão- Sintra; ES. Manuel de Arriaga-Horta; ES Marquês de Pombal- Lisboa; ES/3 Matias Aires – Agualva-Cacém; Escola Comunitária de Alcochete; Externato do Parque- Lisboa; Externato Passos Manuel- Lisboa; Fundação Liga-Lisboa; Universidade de Évora – Curso de Formação de Professores do 1º ciclo do Ensino Básico

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AVISO ELSA FIGUEIREDO GRADE, CHEFE DA DIVISÃO DE ORDENAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM, NO USO DA COMPETÊNCIA SUBDELEGADA POR DESPACHO 079/GAP/2013 DE 31.10.2013,FAZ PÚBLICO que esta Câmara Municipal, reunida em 28.08.2014 e nos termos do n.º 5 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro, na sua atual redação, e do artigo 77.º do Decreto-Lei 380/99 de 22 de setembro, na redação em vigor, deliberou submeter a discussão pública, por um período de oito dias para anúncio e quinze dias para discussão pública, para que os munícipes sejam convidados a pronunciar-se sobre o assunto, apresentando observações, reclamações ou sugestões, por escrito, encontrandose a proposta de loteamento disponível na sede do Município, na DOGU, e na Junta de Freguesia de Santo André, o

desenho urbano do Loteamento Municipal n.º 03/2014,Loteamento Municipal para Atividades de Lazer, sito em Zona Industrial Ligeira – Vila Nova de Santo André, freguesia de Santo André, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 3535/20001009 da respetiva freguesia.--------------A operação de loteamento consiste na mudança de uso permitido atualmente p a r a o l o t e 1 , q u e é d e C o m é rcio/Armazéns, para o uso de Comércio/Serviços/Indústria/Armazéns.-----------------Para os devidos efeitos se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de estilo e publicados no Diário da República. ----------------------------------------Município de Santiago do Cacém, 04.09.2014 A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística

- Elsa Figueiredo Grade -

Jornal 633 de 16/10/2014


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PLANO PASTORAL Chamados a crescer na fé e na prática da caridade organizada Aquando da apresentação do Cartaz e do Plano Pastoral diocesano foi referida a absoluta necessidade de fazer a programação ou planificação pastoral das actividades a nível paroquial, sem a qual o melhor programa pastoral Diocesano não poderá alcançar os seus efeitos. De sublinhar também a necessidade de se proceder à sua avaliação, ao ritmo trimestral ou semestral e anualmente. Pela sua oportunidade e necessidade de dar a conhecer as orientações Diocesanas, para o presente ano pastoral (2014-2015) transcrevemo-las na íntegra. INTRODUÇÃO Após parecer favorável do Conselho Presbiteral último, a Comissão Sinodal e o SCAP propõem que não nos dispersemos com muitas coisas ou ideias, antes nos concentremos na temática e trabalhos sinodais, ao mesmo tempo que procuraremos delinear os caminhos de uma verdadeira iniciação cristã, convictos de que, deste modo, será possível “crescer na fé e na prática da caridade organizada”. Ao longo do ano pastoral pouco ou nada conseguiremos se não procurarmos aprofundar a nossa própria vida de fé para poder comunicá-la mais eficazmente. Nesta perspectiva, o recente Ano da Fé foi um “convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo». (Bento XVI, Porta da Fé, nº 4) Porém, “a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria.» (Bento XVI, Porta da Fé, nº 7) Mais do que ter muita fé, importa nela crescer, na medida em que se procura conhecer melhor os seus conteúdos, de modo a aderir a eles com maior convicção, amor e confiança, mantendo-a viva pela prática da caridade. O Plano Pastoral, embora pareça demasiado simples, torna-se exigente na sua execução, ou até mesmo impossível, se faltar a audácia da fé para renunciar a determinados hábitos e critérios pastorais, em favor de novos caminhos ou experiências que será necessário fazer, tendo em conta a nova realidade e a experiência da Igreja, já refletida não apenas no Direito Canónico mas também nos Preliminares dos próprios Rituais. A meu ver, como “fazer cristãos” e “construir as comunidades cristãs, constitui o cerne da Iniciação Cristã. Sabemos que já existem normas Diocesanas em vigor. Agora, é tempo de refletirmos, com base na experiência, sobre as dificuldades encontradas e, se for indispensável, propormos as respectivas alterações, na fé e procura da verdadeira comunhão eclesial. As notícias que por vezes nos chegam de práticas pastorais facilitistas ou simpáticas, não nos roubam a responsabilidade de lermos atentamente o que está estabelecido, com amor à verdade e procura do que se impõe fazer em favor da Iniciação Cristã. PROJECTO OU PLANO PASTORAL PAROQUIAL Na ação pastoral, para não cairmos na improvisação rotineira, torna-se necessário parar para refletir e escrever os objetivos e as ações que dão coerência ao muito que temos a realizar. Em primeiro lugar, é indispensável convencermo-nos da necessidade de um Projeto ou Plano Pastoral Paroquial para que possamos ver o horizonte eclesial para o qual caminhamos. Ao planificarmos,

igreja

i

De Bispo “informático” a Bispo “pintor”

procuramos juntos, à luz da Palavra de Deus e com a ajuda do Espírito, as necessidades apontadas pelo Senhor, através dos desafios da realidade das nossas Paróquias. Em segundo lugar, quando programamos, pensamos no futuro imediato e decidimos antecipadamente o que deve ser realizado. Numa boa programação, temos em conta as nossas possibilidades e adaptamo-nos ao dinamismo da vida, dos acontecimentos e necessidades sentidas pela comunidade, tendo em conta a realidade que nos circunda (Paróquia, Arciprestado e Diocese), os apelos que recebemos do Evangelho e da própria Igreja diocesana. O melhor Plano Pastoral diocesano fracassará se faltar a programação pastoral ao nível das Paróquias, serviços ou movimentos. Mas, para além de programar, não podemos desvalorizar ou esquecer a avaliação trimestral, semestral e anual para olhar os resultados conseguidos, conhecer a opinião da comunidade, valorizar a sua participação no projetado, descobrir novas perspetivas, aproveitar os recursos disponíveis e introduzir as necessárias modificações. LINHAS PASTORAIS DIOCESANAS 1 - Prestar particular atenção ao percurso batismal dos jovens e adultos. Definir e realizar um projeto de dois anos a ser seguido obrigatoriamente por todos os que se preparam para o batismo, em itinerário catecumenal. Fazer a avaliação de cada batizando ao longo do tempo. O projeto pode ser realizado em cada paróquia ou a nível inter paroquial. Caberá ao SCAP e ao Secretariado de liturgia, preparar o projeto, contando com o contributo dos diferentes agentes pastorais. 2 - Prestar particular atenção ao percurso para o sacramento da Confirmação. Definir e realizar um projeto de dois anos a ser seguido obrigatoriamente por todos os que se preparam para o Crisma, em itinerário catecumenal. Fazer a avaliação de cada crismando ao longo do tempo. O projeto pode ser realizado em cada paróquia ou a nível inter paroquial. Caberá ao SCAP e ao Secretariado de liturgia, preparar o projeto, contando com o contributo dos diferentes agentes pastorais. 3 - Dar particular relevo às primeiras Comunhões, fazendo um percurso catequético relevante com as crianças, em itinerário catecumenal e fomentando a comunhão eucarística continuada. 4 - Criar, em cada paróquia, um grupo de acólitos, desenvolvendo com eles um projeto sistemático de formação e ação. 5 - Criar ou aumentar em cada paróquia os grupos de trabalho sinodal, envolvendo-os na prática da caridade organizada nas suas paróquias.

No passado dia 10 de Outubro, o Papa Francisco nomeou para Bispo Coadjutor de Beja o Cónego José João dos Santos Marcos.

Abílio Raposo Ele será o substituto do Sr D. António Vitalino como Bispo residencial de Beja, que acontecerá em Novembro de 2016. Até lá será seu coadjutor, isto é seu colaborador e sucessor. D. João Marcos é padre do Patriarcado de Lisboa e exerceu o munús de Pároco em várias paróquias. Também fez missões no estrangeiro. Com grande conhecimento na área da pastoral. Fez curso de Pintura na Escola de Belas Artes de Lisboa. E ultimamente era Director Espiritual no Seminário no Seminário dos Olivais e no Seminário

BELMIRO MANAIA FONSECA AGRADECIMENTO E MISSA 7º DIA

// António Novais

OS NOSSOS SENTIMENTOS DE PESAR Pelo falecimento do nosso amigo Belmiro Manaia Fonseca, colaborador do Jornal “O Leme” e membro da Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria durante muitos anos. Todos os colaboradores e amigos expressam aqui o seu mais profundo sentir de pêsames a toda a família.

Esposa, filhos e netos, na impossibilidade de o poderem fazer pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos aqueles que nesta hora de dor, os acarinharam e acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou por qualquer outro modo lhes manifestaram a sua amizade e o seu pesar. Participam ainda que celebram missa do 7º dia por sua alma no dia 16 de Outubro pelas 18h30 na Igreja Paroquial de Santa Maria em Vila Nova de Santo André, agradecendo desde já a todos que nela participem.

Redemptoris Mater de Lisboa. Se o nosso Bispo D. António sempre se preocupou em fazer passar a mensagem do Evangelho por meio da novas tecnologias, e assim conhecido nos meio eclesiásticos, o nosso Bispo coadjutor é um apaixonado pela pintura. É nela que ele se centra para levar Cristo ao mundo. Numa reportagem ele diz que o seu atelier é um local, não só de trabalho, mas principalmente de oração. O Bispo quando é enviado a uma Diocese, não vai por escolha própria, ele é enviado e assim o diz na sua primeira comunicação à Diocese de Beja: “Vou com a alegria e a simplicidade de quem é escolhido e não escolhe, porque não vou em meu nome próprio mas em nome de Cristo Bom Pastor.”

que D. António recebeu a noticia que o Santo Padre tinha escolhido D. João Marcos para seu Coadjutor. Também nós, clero e leigos devemos receber o nosso Bispo Coadjutor e futuro bispo titular com muita esperança e alegria. Que ele seja, á imagem do Bom Pastor, um bispo próximo e amigo, mas ao mesmo tempo aquele que, mesmo com os problemas e dificuldades, nos encaminhe com firmeza e coragem nas sendas do Senhor. Que ele traga a unidade e a confiança entre todos para chegarmos juntos ao encontro do Senhor. Com o Sínodo Diocesano a decorrer é necessário que ele embarque também nesta aventura Diocesana. Deus proteja este nosso Povo do Alentejo e que a esperança sempre nos acompanhe.

Foi com grande alegria e entusiasmo

Director // Abílio Raposo

Meditar a Palavra de Deus Abílio Raposo XXIX Domingo do Tempo Comum 19.10.2014 Is 45, 1.4-6 ; 1 Tes 1, 1-5b ; Mt 22, 15-21 Celebramos neste Domingo o Dia Mundial das Missões e por isso somos convidados a olhar para o campo de evangelização. Todos são alvos da Palavra e acção de Deus. Na primeira leitura, do livro de Isaías é o próprio Rei Ciro da Pérsia, um pagão que é instrumento de Deus para que o Seu Povo seja libertado da escravidão e possa ser testemunha. No Evangelho de hoje é colocada uma pergunta a Jesus, se devemos ou não pagar tributo a Cesár. E Jesus só responde que: “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Procuremos viver o temporal levantando os olhos para o espiritual e assim as coisas do mundo passam a ser passageiras, enquanto as espiritual serão eternas. Por fim, São Paulo, neste inicio da sua carta aos Tessalonicensses, recorda-os que é de notar a sua Fé, a sua grande caridade e a sua firme Esperança. Também nós devemos ser recordados por Deus como firmes e persistentes na Fé, Esperança e Caridade.

XXX Domingo do Tempo Comum 26.10.2014 Ex 22, 20-26 ; 1 Tes 1, 5c-10 ; Mt 22, 3440 A primeira leitura, do livro do Êxodo, mostra-nos como não se deve julgar ninguém, nem abandonar por causa da sua condição ou nacionalidade. Jesus vai reforçar este sentimento quando afirma que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo. Reforça assim aquilo que Deus pede ao Povo de Israel logo desde o principio. Procuremos também cada um de nós respeitar os outros e olhar para o nosso Próximo como aquele que devemos ajudar, independentemente da sua condição. Vivemos numa sociedade plural, em que já não somos só nós portugueses que vivemos aqui, nesta nossa terra. Mas agora são também residentes, com direitos e deveres, outros homens e mulheres vindos um pouco de todas as nações. São o “nosso próxim o”. São Paulo elogia a comunidade de Tessalónica que mesmo no meio de um povo que não é Cristão, eles mantêm a sua Fé, viva e forte. Sejamos nós também assim.

AGENDA MISSAS 2ª F.

3ª F.

4ª F.

5ª F.

6ª F.

18h30

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19h00

Santa Maria

Vila Nova de Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

Vila Nova de Santo André

11h00

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

De Sines

Sines

De Porto Covo De Melides Matriz

Dom 11h30 10h00

18h00

Porto Covo Melides Grândola

Sáb 18h00

11h00 18h00

09h00

18h00

18h00

18h00

Jornal

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita

11h30 09h30 11h00 19h00 12h00 09h30 11h30

Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca Redactores: Raul Oliveira, Ângela Nobre, Helga Nobre, Rita Elias, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Colaboradores nesta edição: Gisela de Almeida, Manuel Amaro Figueira, Aníbal Cordeiro, Rui Rebelo, Manuela Teixeira, Paula Carvalho Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares


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desporto

O Leme 16 de Outubro de 2014

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Futebol: Taça da Associação de Futebol de Setúbal - 1ª Fase

Futebol: No dia 19 de Outubro

Vasco da Gama, Estrela de Santo André e Grandolense na 2.ª fase

Distritais de seniores arrancam no domingo

Após a realização da última jornada da Fase de Grupos, Vasco da Gama, Estrela de Santo André, União Banheirense, Grandolense, Amora, Alcochetense, Almada e Sesimbra conseguiram o

apuramento para a segunda-fase da Taça da A.F.Setúbal, onde as oito equipas vão defrontar-se a uma mão, com o objectivo de apurar os quatro clubes que depois vão disputar as meias-finais. Resultados da 5ª

jornada no Grupo-A: Vasco da Gama,0 – Estrela de Santo André,2 e Arrentela,1 – Beira Mar de Almada,4. Classificação Final:1º Vasco da Gama,7; 2º Estrela de Santo André,7; 3º Beira Mar de Almada e pescadores,6; 5º Arrentela,1 ponto.Resultados da 5ª jornada no Grupo-B: Grandolense,1 – Montijo,0; Charneca da Caparica,2 – Comércio e Industria,1 e Paio Pires,2 – União Banheirense,2. Classificação Final:1º União Banheirense,10; 2º Grandolense,9; 3º Charneca da Caparica,7; 4º Montijo,6; 5º Comércio e Industria,5 e 6º Paio Pires,3 pontos.Resultados da 5ª jornada no Grupo-C: Amora,9 – Moitense,0 e Alcochetense,2 – União de Santiago,1. Classificação Final:1º Amora,9; 2º Alcochetense,9; 3º União de Santiago,9; 4º Monte da Caparica,3 e 5º Moitense,0 pontos.Resultados da 5ª jornada no Grupo-D: Sesimbra,4 – Quinta do Conde,0 e Almada,2 – Alfarim,0. Classificação Final: 1º Almada,10; 2º Sesimbra,8; 3º Alfarim,7; 4º Barreirense,1 e 5º Quinta do Conde,1 ponto.Os jogos da 1ª eliminatória da 2ª Fase vão realizar-se no dia 28 de Dezembro, às ١٤.30 horas.

Sines: "Jorge Pina Corre Por Mais Portugal"

Jorge Pina atravessou o Litoral Alentejano em três etapas

Começa no próximo domingo, dia 19 de Outubro, o Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª e da 2ª divisão. Na 1ª divisão, 16 equipas vão lutar ao longo de trinta jornadas pelo primeiro lugar que dá acesso ao Campeonato Nacional de Seniores na próxima temporada. O último classificado será despromovido à 2ª divisão. Na 1ª jornada, vão jogar: União de Santiago – Banheirense, Beira Mar de Almada – Barreirense, Almada – Alcochetense, Monte da Caparica – Comercio e Industria, Grandolense – Montijo, Arrentela – Palmelense, Charneca da

Caparica – Sesimbra e Alfarim – Amora (adiado). Na 2ª divisão, a competição é disputada por oito equipas, em duas fases. Na primeira fase jogam todos contra todos a duas mãos, no final todas as equipas passam para a segunda-fase com metade dos pontos, onde voltam a jogar de novo todos contra todos a duas voltas. No final, os dois primeiros são promovidos à 1ª divisão. Na 1ª jornada, vão jogar: Quinta do Conde – Paio Pires, Moitense – Vasco da Gama, Pescadores – Estrela de Santo André e Lagameças – Alcacerense.

Futebol: Distrital de Infantis Sub-13

Vasco da Gama venceu os Amarelos

O projeto "Jorge Pina Corre Por Mais Portugal", uma iniciativa de solidariedade em que o antigo pugilista invisual percorre o país em dez dias, passou nos dias 11, 12 e 13 de Outubro, pelo Litoral Alentejano. Jorge Pina, em declarações, ao nosso jornal afirmou que "tem sido muito positivo, tenho sido muito acarinhado pelas pessoas onde tenho passado. Desde ontem tenho tido dores na tíbia que me tem incomodado, mas agora já estamos perto

do final e nada nos faz parar. A mensagem que deixo a todos os portugueses é que para conseguir realizar os nossos sonhos só dependemos de nós próprios." Jorge Pina, que perdeu a visão no pugilismo, é actualmente considerado um dos melhores maratonistas portugueses, tendo participado nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012 e está actualmente em fase de preparação para a maratona dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a

decorrer em 2016.Nesta iniciativa o atleta está a percorrer o país, durante dez dias, com passagem por dez localidades de Norte a Sul, sendo Grândola, Sines e Odemira, os pontos de chegadas e partidas no Litoral Alentejano. O projecto "Jorge Pina Corre Por Mais Portugal", tem uma vertente solidária em que o dinheiro angariado através do crowdfunding será distribuído por dez associações sem fins lucrativos de apoio humanitário.

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Futebol: Campeonato Distrital de Beja - 1ª Divisão

São Teotónio venceu o vizinho Praia de Milfontes No principal jogo da jornada, o São Teotónio recebeu o Milfontes e venceu por 3-1, assumindo a liderança da competição, somando por vitórias todos os jogos realizados. As outras equipas do concelho de Odemira, o Odemirense recebeu e venceu o Serpa por 2-0, enquanto o Sabóia perdeu na deslocação a Mértola por 2-0. Resultados da 3ª jornada: Guadiana,2 –

Saboia,0; São Teotonio,3 – Milfontes,1; Odemirense,2 – Serpa,0; Castrense,8 – Sporting de Cuba,0; Cabeça Gorda,2 – Vi d i g u e i r a , 3 ; A l m o d o v a r, 0 – Aldenovense,0 e Piense,4 – São Marcos,0.Classificação Geral: São Teotónio e Vidigueira,9; 3º Castrense,7; 4º Milfontes,6; 5º Guadiana, Odemirense, Aldenovense e Saboia,4; 9º Serpa, Piense

O Estrela de Santo André deslocou-se a Alcácer do Sal onde perdeu por 5-3, uma partida bem disputada, com emoção e muitos golos.Resultados da 3ª jornada: Grandolense,1 – Escola Sonho 21,4; Alcacerense,5 – Estrela de Santo André,3; Vasco da Gama,6 – Amarelos,1 e Luvas Pretas,1 – Grandolafoot,7. Classificação Geral: 1º Grandolafoot e Alcacerense,9; 3º

e Cabeça Gorda,3; 12º Almodôvar,2; 13º Sporting de Cuba,1 e 14º São Marcos,0 pontos. Na 4ª jornada, dia 19 de outubro, vão jogar: Serpa – São Teotónio, Sporting de Cuba – Odemirense, Vidigueira – Castrense, Sabóia – Cabeça Gorda, Milfontes – Piense, Aldenovense – Guadiana e São Marcos – Almodôvar.

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Escola Sonho 21,4; 4º Vasco da Gama e Amarelos,3; 6º Estrela de Santo André,1 e 7º Luvas Pretas e Grandolense,0 pontos. Na 4ª jornada, dia 18 de outubro, vão jogar: Sonho 21 – Vasco da Gama; Estrela de Santo André – Grandolense; Amarelos – Luvas Pretas e Grandolafoot – 1º Maio de Setúbal.


O Leme 16 de Outubro de 2014

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Futebol: Distrital de Benjamins - Sub 11

BTT: Odemira Bike Race 2014

Estrela Santo André goleou o Vasco

Atletas de Santa Cruz destacaram-se em Odemira

Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal de Benjamins – 2º ano – Sub11.No dérbi do Litoral Alentejano, o Estrela de Santo André recebeu o Vasco da Gama de Sines e venceu por um expressivo 9-1, um resultado que demonstra a superioridade da equipa da casa. Com esta vitória o Estrela assumiu a liderança da competição.Resultados da 2ª jornada: Estrela de Santo André,9 – Vasco da Gama,1; Grandolense,1 – Luvas Pretas,7; Vitória de Setúbal,7 – Ídolos da Praça,0 e

d

A l c a c e r e n s e , 11 – A l v a l a d e n s e , 1 . Classificação Geral: 1º Estrela de Santo André,6; 2º Alcacerense,4; 3º Vasco da Gama, Luvas Pretas, Alvaladense e Vitoria de Setúbal,3; 7º Ídolos da Praça,1 e 8º Grandolense,0 pontos. Na 3ª jornada, dia 18 de Outubro, vão jogar: Ídolos da Praça – Estrela de Santo André; Vasco da Gama – Luvas Pretas; Alvaladense – Vitória de Setúbal e Grandolense – Alcacerense.

Futebol: Distrital de Juvenis - 2.ª Divisão

Vasco venceu em Santiago do Cacém A dupla de ginastas portuguesas composta pela sineense Beatriz Martins e Sílvia Saiote conquistou no dia 13 de Setembro, a medalha de prata na Taça do Mundo em Minsk, na Bielorrússia. As ginastas lusas tinham garantido na sexta-feira, dia 12 de Setembro, a presença na final com a sétima posição e um total de 79.600 pontos. No

sábado, as duas atletas acabaram na segunda posição com um total de 44.700 pontos. Recorde-se que esta mesma dupla já tinha conquistado, no último fim-desemana, a medalha de ouro em Loulé. Aliás, com a junção das duas medalhas, a dupla  venceu o  circuito de Taças do Mundo FIG.

Futebol: Distrital de Juniores - 1.ª Divisão

União de Santiago derrotado em casa No dérbi do Litoral Alentejano, o Vasco da Gama de Sines deslocou-se a Santiago do Cacém onde venceu por 2-0. Depois de uma primeira parte equilibrada, na segunda parte a equipa sineense foi mais forte e justificou a vitória. Resultados da 2ª jornada: Montijo,0 – Charneca da Caparica,1; Sesimbra,2 – Pescadores,2; Alcochetense,1 – Brejos de Azeitão,1; União de Santiago,0 – Vasco da Gama,2; Amora,2 – Arrentela,0; Quinta do Conde,1 – Pinhalnovense,7 e Almada,1 – Fabril do Barreiro,4. Classificação Geral: 1º Pinhalnovense e Fabril do Barreiro,6; 3º

Alcochetense e Sesimbra,4; 5º Almada, Amora, Arrentela, Vasco da Gama e Charneca da Caparica,3; 10º Pescadores,2; 11º Montijo e Brejos de Azeitão,1; 13º União de Santiago e Quinta do Conde,0 pontos. Na 3ª jornada, dia 18 de outubro, vão jogar: Montijo – Sesimbra; Pescadores – Alcochetense; Brejos de Azeitão – União de Santiago; Vasco da Gama – Amora; Arrentela – Quinta do Conde; Pinhalnovense – Almada e Charneca da Caparica – Fabril do Barreiro.

Natação: Swim Challenge em Cascais

Marco Vantaggiato venceu em Masters O atleta Marco Vantaggiato (Master-D, 40-44 anos) voltou a estar em evidência numa competição de Águas Abertas, desta vez na 3ª edição do Swim Challenge em Cascais, que se disputou no dia 13 de Setembro e que é já uma das provas de referência no calendário nacional. O nadador italiano do CNLA demonstrou uma vez mais toda a sua qualidade ao assegurar mais um "top 10" em termos absolutos, ao ser 9º classificado. Em Masters, Marco Vantaggiato garantiu uma vez mais o 1º lugar. O atleta Marco Vantaggiato voltou a exibir-se em bom nível numa competição de Águas Abertas, desta vez na tradicional Travessia da Baía de Sesimbra, na extensão de 1500 metros, que teve lugar no dia 5 de Outubro. O Master-D (40-44 anos) do CNLA conseguiu mais uma classificação no "top 10" absoluto, ao ser 9º classificado, e foi uma vez mais o melhor atleta Master em competição.

Marco Pinto e Carlos Cabrita do BTT Loulé, foram os grandes vencedores do Odemira Bike Race 2014, prova de BTT disputada nos dias 11 e 12 de Outubro, no concelho de Odemira. A dupla vencedora foi a mais rápida nas duas etapas da prova, que contou com uma distância de 150 quilómetros. Na segunda-posição ficou outra equipa do BTT Loulé composta por Valério Ferreira e Pedro Fernandes. Na terceira posição terminou a equipa do GD Santa Cruz, formada por Ricardo Félix e

Hugo Vilhena. A dupla do GD Santa Cruz formada por Miguel Rodrigues e Pedro Trindade terminou no quinto lugar. A dupla Bruno Rosa e Rui Torpes da Victores Sumus terminaram na sexta posição. A equipa dos "Os Kotas" de Vila Nova de Santo André, formada por John Legge e João Maçarico cortou a meta no décimo sexto lugar. No total participaram 60 duplas em representação de várias equipas oriundas de todo o sul do país. A edição de 2014 do Odemira Bike Race

teve algumas novidades, sendo que este ano a participação foi para equipas de dois elementos. Sem escalões ou classes, todas as equipas competiram numa única categoria, existindo um esquema de bonificações para género e idade. A organização fez "um balanço positivo da competição", destacando "a boa presença de participantes e a forma como as duas etapas decorreram."

Hóquei: Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

H.C. de Grândola e H.C. Vasco da Gama com vitórias Uma jornada positiva para as duas equipas do Litoral Alentejano, o HC Vasco da Gama venceu em casa os madeirenses do Marítimo por 4-3, enquanto o HCP de Grândola venceu no Pavilhão da Salesiana por 7-4. Resultados da 4ª jornada: H. Sintra,6 – Alenquer e Benfica,2; HC Vasco da Gama,4 – Marítimo dos Açores,3; Sp. Tomar,7 – Oeiras,3; Salesiana,4 – HC

Grândola,7; Nafarros,5 – Alcobacense,1; Biblioteca,2 – Entroncamento,4 e Benfica "B,7" – Sesimbra,2. Classificação Geral: 1º Nafarros,10; 2º Sp. Tomar, HC Grândola e HC Sintra,9; 5º Entroncamento,8; 6º Oeiras, Física de Torres, Benfica "B" e HC Vasco da Gama,6; 10º Marítimo dos Açores, Biblioteca, Alcobacense e Alenquer e

Benfica,3; 14º Salesiana,1 e 15º Sesimbra,0 pontos. Na 5ª jornada, dia 18 de outubro, vão jogar: HC Sintra – HC Vasco da Gama; Maritimo dos Açores – Sporting de Tomar; Oeiras – Salesiana; HCP Grândola – Nafarros; Alcobacense – Biblioteca; Física – Benfica "B" e Alenquer e Benfica – Sesimbra.

Hóquei: Campeonato Nacional da 3ª divisão - Zona Sul

Castrense empatou em Santiago do Cacém a quatro golos O HC de Santiago do Cacém recebeu o Castrense e empatou a quatro golos, ocupando o 9º lugar, com 4 pontos, fruto de um empate, uma vitória e uma derrota. Resultados da 4ª jornada: Estremoz,4 – Campo de Ourique,6; Beja,4 – Tojal,3; Maritimo,5 – Parede,5; Cascais,9 – HC

Portimão,4; HC Santiago,4 – Castrense,4 e Murches,11 – Torres,6. Classificação Geral: 1º Parede e Maritimo,10; 3º Murches e Campo de Ourique,9; 5º Sporting de Torres, Beja, Tojal e Cascais,6; 9º HC Santiago e Castrense,4; 11º Boliqueime e H. Portimão,3 e 13º

Estremoz,0 pontos. Na 5ª jornada, dia 18 de outubro, vão jogar: Boliqueime – Estremoz; Campo de Ourique – Beja; Tojal – Marítimo; Parede – Cascais; HC Portimão – HC Santiago e Castrense – Murches.

Futsal: Distrital de Setúbal Seniores

Oito equipas em competição Já é conhecido o calendário do Campeonato distrital de Setúbal de Futsal de seniores masculinos. A prova que conta com oito equipas, a primeira fase começa

dia 25 de Outubro e termina dia 22 de Fevereiro. Na 1ª jornada, vão jogar: Palmelense – Piedense; Independentes – Vale Cavala; CB Quinta do Conde – Santa

Marta do Pinhal e Cova da Piedade – Quinta do Conde.

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O Leme 16 de Outubro de 2014

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Toponímia de Santo André é ainda novidade

Reserva Natural lança “Guia das Plantas e dos Ecossistemas”

Gisela Benjamim

Moradora da cidade em busca da verdadeira morada

O processo de criação de uma nova toponímia para Vila Nova de Santo André começou no final da década de noventa, mas o processo ainda não está terminado.

Gisela Benjamim Embora a maioria da cidade tenha os topónimos atribuídos, há ainda um trabalho a fazer principalmente na actualização dos registos a nível nacional. Esta falta de actualização de dados levou a que uma moradora de Santo André se vise envolvida num processo de descoberta da própria morada. Quando Fátima Afonso quis tratar do Cartão do Cidadão foi confrontada com o facto de a sua morada não existir nos registos, apesar de a usar há cerca de quatro anos. “Nós sempre vivemos com as moradas com a designação do bairro e as coisas sempre correram bem, mas entretanto começamos a receber as facturas da água com o nome de rua dos Cravos, e pensamos que aquela morada estava correcta e começamos a utilizá-la. O problema começou quando fui tratar do Cartão do Cidadão, e me disseram que a

rua dos Cravos não existe no sítio onde moro que vai apenas até à Junta de Freguesia, ora eu moro frente à empresa Águas de Santo André. A minha morada afinal é Passeio da Bricolândia, Bairro do Porto Velho, o meu código postal passou de 200 para 7500- 100, porque apesar de ter duas entradas para casa só conta a que tem as caixas do correio.” Fátima Afonso ficou a saber que essa morada não constava no Registo Civil, como solução propuseram pôr Avenida Manuel da Fonseca. “Acabei por não fazer o cartão e fui à Câmara pedir um mapa de localização e lá estava tudo correcto. Para completar o processo enviei essa informação e uma declaração da Junta de Freguesia para os serviços nacionais para que introduzissem no sistema o Passeio da Bricolândia. Depois disto tudo lá consegui tratar da documentação, mas foram dois meses com o BI caducado e de despesas porque cada planta de sinalização é 15 euros. No fim, ainda me disseram que não podem ser as pessoas individualmente a tratar destas situações mas os serviços responsáveis, que neste caso é a Câmara Municipal.” Eu sei que há vizinhos meus

que têm outras designações nas moradas. A atribuição dos três dígitos que acompanham o código postal é motivo de grandes confusões. Por exemplo, os prédios do Bairro dos Serrotes e do Bairro do Porto Velho (Caixotes) virados para a Avenida Manuel da Fonseca têm ambos o 200 no código postal. Ora há números de porta que se repetem, e se não se colocar o nome do Bairro é difícil saber se a carta é para o Bairro do Porto Velho ou dos Serrotes. Em 1999 começou o processo de dar nome as ruas, praças e pracetas de Santo André. Segundo o vereador Norberto Barradas “hoje a toponímia está atribuída, e as direcções e toda a documentação dos cidadãos está já afecta a esses topónimos. Mas há ainda ruas onde os topónimos estão omissos e esse trabalho está a ser efectuado pela Comissão de Toponímia.” O passo seguinte é “cruzar a informação que está nas listagens da Junta de Freguesia com as da Câmara Municipal, isto porque verificamos que algumas ruas ainda não estavam registadas e que era necessário fazer algumas correcções. Por exemplo, verifiquei que a rua onde moro, a Rua das Cegonhas, não se encontrava nas listas da autarquia e alertei para essa situação”, explica o autarca. A partir de agora a população deve dar a morada pela rua e não pelo bairro, para saberem com toda a certeza a sua morada basta deslocarem-se à Junta de Freguesia. Há ainda um registo nacional, onde através do código postal e os três dígitos que o seguem se acede a uma base de dados onde pode verificar se está atribuído um topónimo para a sua rua. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Iniciativa “Mulheres: Itinerários de Vida” enchem Museu e Biblioteca As protagonistas são mulheres que deram o seu testemunho, mulheres que viveram, resistiram e lutaram, antes do 25 de Abril. CMSC

No passado dia 27 de Setembro, Santiago do Cacém foi palco da iniciativa “Mulheres: Itinerários de vida”, promovida pelo MDM_Movimento Democrático de Mulheres, através da qual pretendeu dar testemunho das memórias das mulheres do Concelho, desde o pósguerra até aos nossos dias.

Fátima Moita O Museu Municipal de Santiago do Cacém recebeu duas exposições do MDM – “Quarenta Anos de Abril: Itinerários e Conquistas dos Direitos das Mulheres” uma exposição nacional do MDM sobre o 25 de Abril e os seus efeitos nos direitos das mulheres e “Estórias que fazem História: Testemunhos Singulares de Lutas Colectivas” um trabalho sobre as mulheres do Município de Santiago do Cacém, em que o MDM desenvolveu um trabalho com cerca de 20 mulheres, de recolha das suas memórias, que nalguns casos vão desde o final da Segunda Guerra Mundial, e que apresenta a evolução da vida das mulheres ao longo da segunda metade do século passado e as suas experiências de participação na conquista das oito horas de trabalho, na década de 60, e pela Reforma Agrária, nas décadas de 70 e 80 do século passado. Pub

Para Maria Alberto Branco, membro da Direcção Nacional do MDM “As mulheres, ao longo do tempo, têm tido um papel relevante e que continuam a tê-lo na economia, na sociedade, na vida em Portugal” . Na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, teve lugar uma conversa e a passagem de um filme (onde as protagonistas são as mulheres que deram o seu testemunho) sobre as conquistas alcançadas com o 25 de Abril e as alterações que elas produziram na vida das mulheres. Maria Alberto Branco identificou, nesta iniciativa, não só a oportunidade de “dar um contributo para aquilo que é a

História do povo de Santiago do Cacém”, como também de dar a conhecer “o exemplo de luta e combatividade destas mulheres, que nos permite hoje defender alguns direitos que nos estão a retirar, mas que só existem porque elas lutaram”. A dirigente nacional do MDM considera ser uma “merecida homenagem a estas mulheres”. Presente também na cerimónia, o Presidente do Município, Álvaro Beijinha, que deu as boas vindas aos participantes e afirmou o empenho do Município na promoção da igualdade de género. jornalista // fatima.moita@o-leme.com

Aprender a conhecer as plantas que integram os ecossistemas e a sua distribuição na Reserva Natural é agora mais fácil para curiosos e investigadores. A Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha lançou este mês um “Guia de Plantas e dos Ecossistemas”, da autoria do investigador Manuel João Pinto, em que estão elencadas mais de 200 espécies da flora local, devidamente ilustradas, que existem no território da área protegida.

Ângela Nobre Além dessa informação, de fácil acesso a qualquer curioso, na publicação, que resulta de uma investigação com de anos no terreno, é ainda incluida uma análise comparativa com outros territórios envolventes com solos arenosos. “Uma das grandes conclusões [da investigação] é a importância da hidrologia, a importância desta descarga de água que vem desde o espaço serrano e que atravessa todo este litoral e é descarregado aqui nas zonas costeira”, explica o autor, que destaca ainda o facto Pub

de cerca de “metade das espécies” de todo o sudoeste português ocorrerem também na área da Reserva. Para Fernando Queiroz Monteiro, Fernando Queiroz Monteiro, Chefe de Divisão do Departamento do Alentejo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, “este livro vem realçar e dar ênfase à vertente botânica e à importância que esta área tem para a conservação da flora desta região”. “Permite divulgar as plantas e a ecologia associada à sua presença e portanto é um contributo importante para a divulgação deste conhecimento e para a sua valorização e conservação”, concluiu. O livro vai estar à venda na sede da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, em Vila Nova de Santo André. jornalista // angela.nobre@o-leme.com


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