31deJaneiro
PRÓXIMO
10h às 17h Local:
Antigo “Esquilo”
Acção Social na Paróquia
Organização:
INVENTEMOS O FUTURO
Paróquia Santa Maria
Papel 100% reciclado
Jornal
Regional
Nº 639 - 22 de Janeiro de 2014 Preço 0,50€ (IVA Incluído)
Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal
www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com
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Artlant prepara lay off, diz Comissão de Trabalhadores
Incêndio em habitação deixa casal desalojado em Sines pag.
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Segundo o presidente da Comissão de Trabalhadores, a empresa estará a preparar um lay off para os 163 funcionários efectivos
“Pais com P Grande” partem de Santo André em viagem pelo país
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Família com dois filhos vai viajar numa autocaravana à descoberta de lugares e tradições, partilhando ideias com pais de de todo o país
Opinião de António Camilo & Joaquim Marques ULSLA recebe 24 novos médicos internos Para o ano de 2015 a Região do Alentejo vai contar com 122 novos médicos internos.
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Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul alerta para atrasos nas compensações
Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão
Ginástica Acrobática: Prova preparatária
Ginástica: Campeonato Distrital de Tumbling e Duplo Mini Trampolim
Pescadores da Sardinha dizem que paragem prejudica o sector
Estrela de Santo André e Vasco da Gama de Sines empatam
Ginastas do Estrela de Santo André em bom nível
Academia de Ginástica de Sines conquista 23 medalhas
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O Leme 22 de Janeiro de 2014
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Editorial A liberdade e dignidade
Incêndio em habitação deixa casal desalojado Um incêndio numa habitação em Sines desalojou, no passado dia 12 de Janeiro, um casal de idosos com cerca de 70 anos. O alerta foi dado por um popular que passava no local.
Duarte Gonçalves
local
Helga Nobre
Abílio Raposo Nestas últimas semanas muito se tem falado sobre a liberdade de expressão e também até onde deve ir essa mesma liberdade. Em nenhum momento deste conflito manifestei a minha opinião, porque achei que não era o momento oportuno e também a quente não se consegue ter uma ideia muito clara e por vezes dizemos coisas que podem não ser muito próprias. É necessário ter em conta uma realidade muito importante; o ser humano tem sentimentos e por vezes somos maltratados e sofremos. Muitas pessoas pensam que ter liberdade de expressão é poder dizer tudo aquilo que se quer e como se quer. Porque, dizem: “tenho direito”, só que se esquecem que os outros também têm direitos. Eu devo respeitar o outro na sua totalidade. Sim na sua totalidade. Um dos temas mais sensíveis no mundo é a família e a religião, são no fundo dois temas dos quais ninguém gosta de ouvir falar mal. O que aconteceu por diversas vezes foi isso mesmo, foram feitas caricaturas de princípios e personagens das religiões do mundo, em forma de gozo e chacota. Como disse o Papa Francisco nesta sua última viagem, ninguém gosta que gozem com a sua mãe, logo teremos uma resposta agressiva, isto para dizer que é uma realidade que nos magoa profundamente. Ninguém tem o direito, nem invocando o direito de expressão, de ir contra um outro direito muito maior, que é o Direito à Dignidade humana. Sim, eu considero que gozar com a religião de cada um e colocá-la ao ridículo é um atentado contra a dignidade humana, porque toca naquilo que é mais íntimo e Sagrado na vida humana. É também verdade que as atitudes agressivas não são o meio de se revelar contra esses abusos na liberdade de expressão. Existem meios legais para se defender contra aqueles que prevaricam contra a dignidade de cada um. Os tribunais são um meio que se colocou ao serviço das pessoas para repôr a Justiça. Sou contra qualquer tipo de violência ou atitudes que levam à violência. Devemos evitar provocar nos outros a cólera e a indignação. Se eu sei que determinadas atitudes ou publicações levianas vão provocar uma contenta e destabilização na ordem pública, devo evitar essas mesmas atitudes ou publicações. Devemos colaborar na incrementação da ordem e da paz pública. E por isso não posso ser a favor de quem destabiliza a vida das pessoas. Procure cada um viver nesta atitude de Paz e harmonia e não sendo objecto de contenda contra ninguém. Usemos sim o perdão e a solidariedade. Existem muitos problemas no mundo que requerem a nossa atitude de condenação, quando os valores fundamentais do ser humano estão em jogo, como a fome, a exploração e a guerra. E muitas mais que merecem o nosso amor. Então amemos uns aos outros.
As chamas que deflagraram cerca das 18h00, na rua 1º de Maio, consumiram por completo o rés do chão e o 1º andar do edifício antigo. “O rés do chão ficou totalmente destruído e a escada de acesso ao andar de cima ruiu. Foi necessário entrar pelo telhado para combater o incêndio”, adiantou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Sines. “Não houve vítimas a lamentar, apenas uma moradora de uma habitação vizinha necessitou de assistência devido a ansiedade”, acrescentou Vítor Pereira. As causas do incêndio não foram apuradas mas tudo aponta para a combustão de uma salamandra. ”Não podemos adiantar as causas mas confirmo que uma botija de gás rebentou logo no início e depois verificámos a existência de outra botija no interior da habitação. Efectuámos um combate directo à frente da habitação e depois quando as condições permitiram centrámo-nos na parte exterior” do edifício. O casal de idosos “não necessitou de assistência médica” mas vai ser realojado. “Se
houver necessidade de realojamento a Câmara vai fazer todos os esforços no sentido de conseguir uma habitação para este casal”, garantiu o presidente da Câmara de Sines, que se deslocou ao local. De acordo com Nuno Mascarenhas, a autarquia vai tentar junto da Segurança Social “arranjar bens que possam pôr à disposição do casal que terá perdido todo o recheio que se encontrava no interior da casa”. Apesar de não existir perigo de ruir, o edifício ficou inabitável. “Será alvo de peritagem
mas tudo indica não existirem condições de habitabilidade. No entanto, não há risco para as outras habitações”, acrescentou o comandante dos bombeiros. Os acessos dificultaram o combate às chamas. O incêndio foi dado como extinto cerca das 20h00. No local estiveram 29 bombeiros apoiados por dez veículos, nove elementos da GNR e Protecção Civil de Sines. jornalista // helga.nobre@o-leme.com
Rastreio ao cancro da mama em Sines Detenção precoce é fundamental para o tratamento com esse objectivo a LPCC realiza rastreios gratuitos. Gisela Benjamim O concelho de Sines recebe até 27 de Fevereiro a unidade móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), destinada a proceder ao rastreio do cancro da mama nas mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos. O rastreio no concelho de Sines decorrerá de segunda a quinta-feira, entre as 9h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 17h30 e sexta-feira entre as 9h00 e as 13h00 junto ao Centro de Saúde de Sines. Esta acção é totalmente gratuita sendo apoiada pela Câmara Municipal de Sines, Juntas de Freguesia e Autoridades Locais de Saúde (Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral).
Segundo Nuno Marques, coordenador adjunto do Rastreio do Cancro da Mama da LPCC, até ao momento “o rastreio está a ter muita adesão, e notamos um aumento na participação.” No anterior rastreio registou-se uma taxa de participação de 34,46%, nesta volta a LPCC aponta, como objectivo, atingir os 50% de comparência ao rastreio. Para o efeito, serão convocadas cerca de 90 mulheres por dia, num total de 2465 mulheres. O coordenador desta acção acredita que “o passa palavra entre as mulheres vai colocar de parte a desconfiança que existe. Porque as pessoas quando lhes dizem que é gratuito, e funciona num espaço que não é um consultório normal ficam de pé atrás.” Para Nuno Marques o que tem feito a LPCC ganhar pessoas para os seus rastreios “é a
possibilidade de fazermos uma detecção precoce, e darmos uma resposta mais célere. Porque a nossa acção não acaba neste exame, caso seja necessário as mulheres são enviadas para exames complementares, e numa situação de neoplastia encaminhadas num máximo de 30 dias para acompanhamento hospitalar. Penso que é por esta resposta que damos que as utentes começam a acreditar no nosso trabalho,” defendeu este responsável. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com
Inquérito de rua O que pensa do rastreio do cancro da mama acha que é importante? As mulheres devem fazer? Maria José Chaves
Maria Rosado
As pessoas devem vir a estes rastreios. Porque não é por termos medo ou deixamos de ter que se resolvem os problemas. Muitas pessoas com quem falo dizem que não o fazem porque têm medo. Mas se não fizer o rastreio e tiver um problema, ele não vai desaparecer por si, e o que acontece é que quando vão já é tarde para se tratarem.
As pessoas faltam às convocatórias para fazer o rastreio só 30% é que vem, penso que é muito pouco. Existem mulheres que pensam que o exame lhes vai trazer problemas porque aperta a mama, mas têm de compreender que é melhor fazer e caso haja algum problema tratar-se logo, caso esteja tudo bem fica descansada sem estar a pensar no que poderá ser aquele caroço.
Patrícia Silva Não consigo perceber a mentalidade das pessoas, muita gente já me tem dito que não faz o rastreio por medo, e que até tem ali uma coisa na mama mas que aquilo não há-de ser nada. As pessoas têm de fazer os rastreios porque hoje em dia a detecção precoce é a cura. Muitas vezes pergunto-lhes: - Então não gosta de viver? É que senão se tratar logo depois a doença avança e não há nada a fazer.
Antónia Pacheco
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Vão fazer os rastreios porque eles podem detectar se alguma coisa está mal No meu caso foi assim, estava muito fundo e só o exame o conseguiu detectar. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para o tratamento e cura.
O Leme 22 de Janeiro de 2014
ULSLA recebe 24 novos médicos internos
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Nota da Direcção:
Novo preço de “O Leme” “O Leme” vai atualizar o seu preço de capa e da sua assinatura a partir do próximo dia 1 de Março de 2015. Existimos para servir os nossos leitores e assinantes. A nossa organização não tem fins lucrativos e é assegurada pela dedicação e empenho de todos os nossos colaboradores. Por isso precisamos apenas de garantir os custos de edição, paginação, impressão e distribuição. Como desde a última revisão de preços em 2007 estes custos sofreram grandes acréscimos, vemo-nos obrigados a repor parte destes custos.
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE (ULSLA) conta com mais 24 novos médicos internos, nove do Internato Médico de Especialidade e 15 do Ano Comum. A cerimónia de acolhimento ocorreu no passado dia 5 de Janeiro, no auditório do Hospital do Litoral Alentejano, sede da ULSLA, e contou com a participação do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo, e da Presidente da Comissão Regional do Internato Médico do Alentejo, entre outras entidades, através de videoconferência, transmitida a partir do Hospital do Espírito Santo de Évora para toda a Região do Alentejo. Com esta integração, a ULSLA dispõe a partir desta data de 47 médicos internos, dos quais 32 são do Internato Médico de Especialidade, e distribuídos pelas especialidades de Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ortopedia e Medicina Geral e Familiar. Segundo a Presidente do Conselho de Administração da ULSLA, Maria Joaquina Matos, com a vinda de novos médicos internos, “alcançou-se um número nunca antes registado, o qual é muito significativo para a nossa Instituição. Aliás, o ideal seria formar estes 47 médicos e poder contar com a sua fixação na ULSLA, dada a carência de recursos médicos próprios e a perspetiva de futuras aposentações.” Para o ano de 2015 a Região do Alentejo vai contar com 122 novos médicos internos.
Nova tabela de preços a partir de 1/03/2015
Certos de que continuaremos a merecer a vossa confiança reiteramos o nosso compromisso de sempre: assegurar a produção de conteúdos locais e regionais que sejam úteis para os nossos leitores. A Direção do Jornal “O Leme”
Ao encontro das populações – Ouvir, Debater, Esclarecer O Município de Grândola inicia no próximo dia 20 de Janeiro uma nova forma de relacionamento com as populações e instituições do concelho. A iniciativa denominada “Ao encontro das populações – Ouvir, Debater, Esclarecer” traduz-se em visitas do Executivo Municipal a todas as freguesias privilegiando um contacto directo com as populações, empresas, instituições e movimento associativo. Para o Presidente da Câmara, António Figueira Mendes “Esta iniciativa é o exemplo da política de proximidade e de gestão autárquica que defendemos e temos vindo a implementar em prol do desenvolvimento do concelho e da melhoria da qualidade de vida da população. Um ano depois da tomada de posse do novo executivo, é tempo de ir ao encontro das populações para discutir ideias, ouvir as preocupações, criticas e aspirações, e encontrar soluções com os contributos de todos”. A Freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra é a primeira a receber a visita do Executivo Municipal, estando previsto no programa para dia 20, visitas a Santa Margarida da Serra, Mosqueirões, Água Derramada, Silha do Centeio, Silha do Pascoal e Cadoços. O contacto com as populações prossegue no dia 23, na Freguesia de Azinheira dos Barros, com visita à aldeia sede de freguesia e à aldeia mineira do Lousal.
Sines - Alteração do Regulamento e Tabela de Taxas entrou em vigor A 2.ª Alteração do Regulamento e Tabela de Taxas do Município de Sines foi publicada em Diário da República no dia 9 de janeiro de 2015 e entrou em vigor no dia 10 de janeiro. A alteração dá cumprimento a um conjunto de exigências legais que têm efeitos na atividade dos serviços da autarquia. Foram introduzidas novas taxas, mercê da prestação de novos serviços pela autarquia, foi alterada a denominação de taxas pré-existentes, de forma a uniformizar a terminologia utilizada pelos vários níveis de administração, e foram revistos os quantitativos de algumas taxas. O documento está disponível para consulta na área Loja do Munícipe > Regulamentos e tarifários do site municipal, www.sines.pt.
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Dra. Marília Bastos Dra. Marina Rois Dr. Luís Pereira
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Dra. Marília Bastos | Directora Clínica
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Sem acordos Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita
Consultas: de Segunda a Sábado
Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca
t. 269.080.163 | 269.758.902
Colaboradores nesta edição: Cláudia Carracha, Joaquim Marques, António Camilo, Paula Carvalho, Manuela Teixeira
Aplicação de toxina botulínica e ácido hialurónico
Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça
Estética da Face: Dr. Luís Pereira
Redactores: Raul Oliveira, Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo
Bairro dos Serrotes | Bloco 19 | R/C esq. | 7500 - 100 Vila Nova de Santo André
Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares
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O Leme 22 de Janeiro de 2014
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Associação de Comerciantes de Sines entrega prémios da Campanha de Natal
Assistente comercial, no Chile desde 2012
Coisas de Emigrante CMSC
A delegação de Sines da Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do distrito de Setúbal entregou no passado dia 6 de Janeiro o 1º prémio referente à campanha 'Sines, Neste Natal Compre no Comércio Tradicional'.
Cláudia Carracha
“El ciego con una copa Ve chispas y ve centellas Y el cojo de nacimiento Se pone a bailar la cueca.”
Helga Nobre O evento realizou-se no auditório do Centro de Artes de Sines e deu a conhecer o resultado da campanha que contou com a adesão de 67 estabelecimentos comerciais do município, responsáveis pela distribuição de mais de 30 mil senhas. “No final conseguimos recolher 15 mil senhas porque nem todas as pessoas entregam as senhas preenchidas, por isso o balanço é muito bom tendo em conta que cada senha correspondia a 10 euros por compra no máximo de 100 euros”, revelou Otilia Costa, presidente da delegação de Sines. “Este último ano desenvolvemos muitas acções e os clientes começam a ver que há mais oferta e que são premiados ao escolherem comprar no comércio tradicional”, acrescentou a responsável que, no âmbito da campanha de Natal, entregou mais um conjunto de prémios a clientes e comerciantes que aderiram à iniciativa. Nuno Guerreiro, residente em Sines, foi o contemplado com uma viagem de cruzeiro, para duas pessoas, durante uma semana no Mediterrâneo. Sete dos empresários que participaram na iniciativa foram premiados com um fim-
As Festas Pátrias Chilenas
(in “Coplas del Vino”, Nicanor Parra).
de-semana no Algarve. “È nossa intenção dar continuidade a estas acções e prova disso é o mais recente projecto que pretendemos pôr em marcha para premiar o cliente pela sua opção de compra”, adiantou Otília Costa. Assim sendo, a delegação de Sines deu a conhecer a nova campanha 'Uma venda, Um café' em que os estabelecimentos comerciais do concelho “vão começar a oferecer café aos clientes” para “diferenciarmo-nos em termos competitivos”. Outra das apostas da associação de comerciantes passa pela distribuição de três toneladas de pacotes de açúcar pelo
Litoral Alentejano com uma mensagem de incentivo à compra no comércio tradicional tendo como parceiro a Delta Cafés. “Estas campanhas têm tido uma boa afluência dos comerciantes e empresários e esta, a partir da Primavera, será mais uma campanha que dará frutos”, sublinhou. A entrega dos prémios referentes à campanha 'Sines, Neste Natal Compre no Comércio Tradicional' realizou-se um ano depois da apresentação da marca do Comércio Tradicional em Sines.
As Festas Pátrias Chilenas marcam os dias feriado 18 e 19 de Setembro, ou seja o reconhecimento do Estado Chileno como Independente da Nação Espanhola. As tradicionais “fondas” surgem como espaços onde se mostram as principais iguarias gastronómicas, jogos, artesanato, musica e bailes típicos (a cueca como o mais tradicional que se dança com um lenço e possui alguns rasgos de flamenco). A identidade nacional revelase através da obrigatoriedade de içar a bandeira em todos os recintos públicos e privados. Esta moda estende-se aos automóveis, táxis, monumentos, empresas, domicílios. Pintam-se as janelas em tons de azul e vermelho, compram-se gorros, cataventos, porta-chaves, balões, copos, mil e um elementos nos mesmos tons nacionalistas. Muitas empresas decoram o seu interior
com fitas e serpentinas fazendo recordar as festas dos Santos Populares em Alfama ou Madragoa. Há uma cerimónia religiosa, uma opera e uma parada militar que inclui acrobacias da força aérea. Realizam-se rodeios de cavalos e lançam-se papagaios de papel que se podem comprar a beira da estrada, de varias cores, formatos e designs. Na semana da “Chilenidad” (porque muitas vezes cedem-se os dias 19 e 20) o Chile dança em cada esquina, veste-se de alegria e de ritmo, saboreia os seus pratos e bebidas típicos como o assado (carnes grelhadas no carvão), as empanadas de carne, ananas ou camarão (empadas mas com formato rectangular e maiores que as nossas) e as bebidas como a chiça (licor de uva ou maçã que se assemelha ao nosso moscatel), o terramoto (vinho branco com gelado de abacaxi ou pêssego), ou o mote com huesillos (bebida de pêssego com frutos secos de trigo dissolvidos em açúcar e caramelo).
jornalista // helga.nobre@o-leme.com
Prata da casa Julieta Aurora Santos, a mulher que vê o palco Julieta Aurora Santos, encenadora do Teatro do Mar há 29 anos recorda o seu percurso profissional e pessoal Nasceu em Sines, em Dezembro de 1963, aquela que viria a ser a encenadora do grupo de Teatro do Mar. Com um percurso profissional brilhante, Julieta é também mãe, viajante, contadora de histórias e sobrevivente. Lutas que a ajudaram a redescobrir o amor.
Helga Nobre Quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse grande, respondia com um brilho intenso nos olhos e determinação: “Bailarina! Foi sempre o meu sonho, andava sempre a dançar pela casa”, recorda. A pequena Julieta nasceu com uma paixão pelas artes que, de resto, lhe corre nas veias: “A minha avó materna fugiu de Sines com um palhaço de circo, o meu avô paterno ensaiou as marchas populares durante muitos anos, as minhas tias
escreviam poesia e a minha mãe adorava fazer teatro”. Rapidamente descobriu que não se via no palco [actriz] mas “via o palco”. Tornou-se encenadora, depois de se formar como técnica de animação cultural e ter fundado o Centro Cultural Emmérico Nunes, em Sines. “Havia um grupo de pessoas que queria fazer teatro e eu junteime a elas. Estávamos a ensaiar há muito pouco tempo quando o Vladimir Franklin chegou a Sines. Vinha com mais de 20 anos de carreira no teatro, cinema e televisão, cansado de Lisboa, e juntou-se a nós”, conta. Se o seu percurso fosse um guião não teria sido tão bem escrito. “Depois de uma paragem de ano e meio, ganhei coragem e resolvi reactivar o Teatro do Mar e reformulei o projecto que está prestes a assinalar 29 anos”. O seu projecto cultural e artístico vingou e, hoje, Julieta Aurora
Santos, olha para o passado com orgulho. O mesmo sentimento com que fala do seu “maior projecto pessoal”, o filho. “Fui mãe muito jovem e durante muito tempo foi o meu único companheiro depois do falecimento do pai. Hoje está ligado a estas actividades [teatro e televisão] em Lisboa”, diz. Recentemente passou por algumas provações e sobreviveu a um cancro que a ajudou a redescobrir o amor e a vida. “A doença colocou-me algumas questões, nomeadamente o que é que não fiz ainda e gostaria de fazer ou o que é que não vi ainda e que gostaria de ver. Também percebi que não sou o que faço. Aprendi que eu já sou antes de fazer e serei sempre depois de fazer. Estou muito feliz por estar viva e hoje procuro criar alguns desvios nas minhas rotas diárias para me proporcionar experiências novas”, revela. Quando o teatro não lhe 'rouba' tempo,
gosta de ler, ouvir música e escrever. “Já pensei escrever histórias que gostava de meter no papel” mas, antes de tudo, ambiciona por um espaço definitivo para a
companhia de teatro que está prestes a cumprir 30 anos de existência. jornalista // helga.nobre@o-leme.com
O Leme 22 de Janeiro de 2014
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economia
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Pescadores da Sardinha dizem que paragem prejudica o sector Festival das Sopas Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul alerta para atrasos nas compensações Helga Nobre
Os pescadores da pesca do cerco estão revoltados com a interdição da captura da sardinha em Portugal. Em Sines, as embarcações estão paradas desde finais de Setembro e apesar das compensações do Estado vivem-se momentos complicados.
Helga Nobre
pesca do carapau mas de manter as capturas de sardinha. “Temos indicação de que as negociações sobre a quota de sardinha se encaminham para uma redução da quota portuguesa para 14 mil toneladas, mas precisamos no mínimo de 20 mil toneladas para 2015”, defendeu Ricardo Santos. Embarcações de Sines da pesca do cerco estão paradas Das 207 embarcações licenciadas para a pesca do cerco, afectadas pela suspensão temporária da pesca da sardinha, decidida no ano passado pelo Governo, cerca de metade continuaram a pescar. Em Sines, as oito embarcações de pesca do cerco (três traineiras e cinco
rapas) estão todas paradas. “Parámos até Dezembro devido à quota e agora vamos parar até Março correspondente aos sessenta dias da paralisação biológica”, adianta o armador João Custódio, proprietário da embarcação 'Avô Tibúrcio' que capturou na última temporada, entre 15 de Fevereiro e 15 de Setembro, 800 toneladas de sardinha. Números impressionantes que permitiram renovar o título de campeão nacional na pesca do cerco. “Os meus trabalhadores ganham à percentagem e durante o período dos sessenta dias, em que o barco está parado, não recebem nada e isto é preocupante para as famílias. Mais quinze dias e
começamos a ir ao mar para começar a tentar apanhar algum peixe [cavala] que não tem rentabilidade”, adiantou. O responsável da empresa Ludimar diz que “o Estado não está a proteger os interesses dos pescadores” porque “há mais stock de sardinha do que os estudos demonstram”. “Quando tivemos de parar, estávamos a apanhar sardinha que tinha valor porque há procura desta espécie”, acrescentou.
exporta para países como a Noruega, França, Bélgica e Holanda. Para reforçar a internacionalização, frisou, é contudo preciso um esforço “ao nível da gestão, quer da organização, da implementação de novos processos e da consciencialização dos custos”. “Queremos incutir nas pessoas um ambiente internacional, com um nível de exigência de uma multinacional, embora sejamos uma PME (Pequena e Média
Empresa)”, reforçou. Braços de carga, estruturas metálicas, pipes e skids (pequenos módulos de construção utilizáveis nas águas, no gás ou no petróleo, que incorporam uma parte de mecânica e de instrumentação) são alguns dos exemplos de trabalhos desenvolvidos pela empresa, geralmente construídos nas oficinas, em Sines. Com cerca de 40 trabalhadores em permanência, a empresa chega a contratar,
A Paróquia de Santiago do Cacém organiza, mais uma vez, o Festival de Sopas: será a terceira edição a decorrer no dia 07 de Fevereiro, a partir das 18h30m, nos pavilhões de feiras e exposições da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Apoiado pelo Agrupamento 722 (Escuteiros de S. Cacém), este evento contará nesta edição com 32 variedades de sopas, preparadas por restaurantes, ins tituições s ócio-caritativas das freguesias de Santiago, S. Francisco da Serra e Abela, assim como pelos diversos grupos da Paróquia de Santiago do Cacém. Na edição do ano passado, a organização fez as contas e concluiu que foram distribuídas mais de 2100 sopas! Soma, esta, que representa mais que uma duplicação em relação à primeira edição. É um evento, pois, em crescimento que tem como objectivos principais fomentar o convívio e a proximidade, dar a conhecer algumas das riquezas gastronómicas de Santiago e, sobretudo, sensibilizar a população para a realidade sóciocaritativa da nossa região. Tal sucesso depende, em grande parte, da generosidade das instituições que colocam a sopa no Festival, outras que apoiam na logística e, sobretudo, dos visitantes que têm dado vida e alegria ao Festival de Sopas de Santiago do Cacém.
jornalista // helga.nobre@o-leme.com
Ângela Nobre
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, Josué Marques alertou para atrasos no pagamento das compensações aos pescadores que estão em terra devido à interdição da pesca da sardinha. O responsável recordou que os pescadores do cerco estão, desde finais de setembro, sem trabalhar e há casos de pessoas que ainda não receberam o valor das compensações do Estado. “Conheço casos de embarcações cuja tripulação ainda não recebeu a compensação o que significa que essas pessoas estão há três meses sem nenhum rendimento com os prejuízos que isso tem para os seus agregados familiares”, adiantou o sindicalista. Recorde-se que os armadores são obrigados a cumprir um conjunto de critérios para se candidatarem à compensação do Estado no valor de 20 euros/dia, entre eles cada embarcação deve “ter 45 dias de mar”. Josué Marques atribui os atrasos à burocracia do Governo que põe em causa a subsistência dos pescadores. “O processo de candidatura é altamente burocrático porque há embarcações que apresentaram os documentos em Outubro e só a semana passada é que seguiu para despacho do gestor do PROMAR”, acusou. Já a Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines (Sesibal) defende que o país não precisava do aumento da quota de
em Santiago do Cacém
Empresas & Negócios
Setrova aposta na internacionalização A empresa, que passou a ser detida em 85% pelo grupo Mecwide em 2013, espera atingir um volume de negócios de 18 milhões de euros em 2015 Criada no seio do complexo industrial de Sines há cerca de 30 anos, a Setrova tem continuado a crescer na área da metalomecânica, esperando a administração que 2015 seja um ano de grande evolução no mercado internacional. Para já, está previsto um projecto numa siderurgia na Bélgica que vale à empresa 6 milhões de euros.
Ângela Nobre A Setrova já tinha projectos internacionais, contudo é em Sines que se tem centrado a sua área de actuação, trabalhando sobretudo na área da produção metalomecânica e de manutenção com a refinaria da Galp Energia, a Repsol Polímeros ou o Porto de Sines. Com a intenção de manter os projectos que já desenvolve em Sines, a empresa pretende agora conquistar novos mercados no estrangeiro. “A nossa grande aposta continua a ser Sines, mas queremos transformar a
empresa mais para a exportação. Julgo que o ano de 2015 é um ano de viragem neste aspecto. Eu diria que mais de 50% do volume de negócios da Setrova não vai depender de Sines, o que é um grande passo para nós, para além de aumentarmos o negócio, como é o nosso objectivo”, revelou ao jornal O Leme Carlos Palhares, presidente do conselho de administração do grupo Mecwide. Os primeiros passos nesse sentido estão já dados, após ter conquistado um projecto numa siderurgia na Bélgica para executar este ano, que em muito irá contribuir para atingir o objectivo ambicioso de aumentar para “17 a 18 millhões de euros o volume de negócios” em 2015. “O volume de negócios da Setrova em 2013 foi de 8,4 milhões de euros e no ano passado 11,5 a 12 milhões de euros, para este ano estamos já a introduzir um projecto de 6 milhões”, disse o mesmo responsável, que lembrou que a Setrova já
em alturas em que os projectos assim o exigem, mais de 200 colaboradores, como foi o caso no ano passado, durante a paragem para manutenção da refinaria da Galp, em Sines, embora nessas situações seja frequente o recurso à sub-contratação através de empresas de trabalho temporário. jornalista // angela.nobre@o-leme.com
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O Leme 22 de Janeiro de 2014
06
Gisela Benjamim
“Não acreditava que tinha cancro da mama, só tinha 20 anos” No dia 4 de Fevereiro assinala-se o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro. Para marcar a data o Leme esteve à conversa com uma mulher que é um exemplo de luta, fé e optimismo. Com uma energia contagiante de sorriso rasgado e olhar vivo contou-nos a sua história.
Gisela Benjamim “Ninguém acreditava que tinha cancro da mama, nem eu própria, afinal só tinha 20 anos.” Há dez anos atrás Patrícia Silva começou a sentir-se cansada e a perder peso, no seio direito encontrou um caroço. “Andei de médico em médico, e acabei por vir parar à consulta de senologia do Dr. Nuno Oliveira aqui no hospital do Litoral Alentejano. Também ele me disse que não devia ser nada de preocupante mas para deixar de estar tão ansiosa retirou o nódulo para análise. O resultado veio dizer que era um carcinoma maligno, ninguém conseguia acreditar, repetiram as análises que confirmaram os resultados, entretanto o caroço que me tiraram voltou a crescer e os médicos ficaram com medo que tivesse ramificações. A solução foi fazer a mastectomia e depois a reconstrução.” Para Patrícia foram dois anos de grande confusão, entre tratamento, operações e muitas viagens. “Mas nunca parei de fazer as minhas coisas, porque sou uma pessoa muito positiva, nada de depressões, e essa motivação ajuda na recuperação.” Embora reconheça que “é
sempre uma notícia difícil, é como um raio que cai na nossa vida e parece que tudo vai acabar, ainda mais porque na altura tinha uma filha com um ano e meio. Muitas vezes chorei e perguntei porquê eu, mas pensar assim não ajuda há que seguir em frente.” Em 2012 diagnosticaram-lhe um linfoma, e mais uma batalha é travada. “Fiz quimioterapia o que foi muito complicado, cheguei a fazer duas sessões por semana, passei mal. Nesta altura Patrícia tinha sido mãe de outra menina e foi a fé que lhe deu força. “Desde aí vou todos os anos a pé a Fátima, as pessoas dizem que sou louca.” Quando o cabelo começou a cair deu uma tesoura à filha para brincarem aos cabeleireiros, não usou peruca e preferiu os lenços, nunca se
privou de ir à praia, sair e conviver. A sua motivação para ultrapassar a doença acabava por dar força aos familiares, “não gosto de os ver sofrer, e eles quando me viam animada sentiam-se mais confortados.” Com esta força de vontade abraçou o projecto da Missão Coragem, que apoia mulheres mastectomizadas e com cancro da mama. “Porque é bom termos o apoio de alguém que já passou pelo mesmo.” Patrícia preocupa-se com o futuro e para ter garantias realizou testes genéticos para saber se tem mutações, e assim saber as probabilidades de ter passado esses genes às filhas, ou de voltar a ter cancro da mama.
Missão Coragem apoia mulheres com cancro da mama Missão Coragem foi criada em 2008 através do impulso do Dr. Nuno Oliveira responsável pelo serviço de senologia do Hospital do Litoral Alentejano.
Gisela Benjamim No início era um grupo de voluntários que organizava caminhadas e colóquios de esclarecimento, mas com o aumento do número de casos na região decidiu-se criar uma estrutura mais organizada que prestasse apoio às mulheres mastectomi-
zadas e com cancro da mama. Antónia Pacheco (Toya) explicou que qualquer pessoa pode ser membro da Missão Coragem. “O que nós disponibilizamos são os soutiens, as próteses, as cabeleiras, as mangas de compressão, os fatos de banho e tudo o que faz falta a quem fez uma mastectomia.” Uma associação destas “fazia muito falta porque não havia nada do género no Litoral Alentejano, e é importante ter-se o soutien adequado ou a peruca faz com que as pessoas se sintam bem psicologicamen-
te,” explica Antónia Pacheco. A Missão Coragem tem instalações em Santiago do Cacém, Sines, conta reabrir em Grândola e tem previsto também criar um centro de apoio em Odemira. A quota anual é de 20 euros e pode contactar a associação através do número 967 371 489 ou missãocoragem@gmail.com. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com
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SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO Notária ---Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada no dia sete de Janeiro de dois mil e quinze, a folhas cento e cinco e seguintes do Livro TREZE – A, FREDERICA CONCEIÇÃO PEREIRA DOMINGOS, natural da freguesia de Abela, concelho de Santiago do Cacém, casada com António Pereira Domingos sob o regime de adquiridos, residente na Rua Nova do Pomarinho, número 9, Ermidas do Sado, Santiago do Cacém, DECLAROU, que, é dona e legítima possuidora do:----------------------------------------------------------------------------------------------- PRÉDIO RÚSTICO, com a área total de sessenta mil metros quadrados, composto por cultura arvense, olival, eucaliptos, sobreiros e terras de semeadura, denominado Monte Do Não Dou Crédito, sito em Abela, freguesia de Abela, concelho de Santiago do Cacém, a confrontar a norte e poente com Maria Manuela dos Santos Mateus Pereira Vilhena, a sul com Monte do Loureiro e caminho e a nascente com Maria Luisa Oliveira e caminho, inscrito sob o artigo 18 da secção M, da freguesia de Abela, e na respectiva conservatória faz parte da parte rústica do prédio misto, denominado Herdade da Cerca sito na referida freguesia da Abela, descrito na competente Conservatória do Registo Predial sob o número MIL E QUARENTA E SETE, de um de Dezembro de dois mil e catorze da freguesia de Abela, composta a parte rústica pelos artigos 6 Secção M, 18 da Secção M e a parte urbana por edifício de rés-do-chão, com a superfície coberta de quatrocentos e vinte metros quadrados, inscrito sob
com José Granés Vilhena na separação de bens,
directo Manuel Mateus Pereira, pai de António
presentemente viúva. Esta aquisição, só registada na
Mateus Pereira, já referido, que, no ano de mil
data referida, foi titulada por Escritura de Habilitação
novecentos e noventa e sete, tinha comprado a
de Herdeiros lavrada no dia dois de Junho de mil
propriedade plena do referido prédio a Maria da
novecentos e setenta e três a folhas dezoito do livro
Conceição Vaz Pereira. -- Que por isso, nessa data, se constituiu o foro, uma
cento e vinte e seis - A do extinto Cartório Notarial de Santiago do Cacém, pela qual a referida Maria
vez que “o proprietário do domínio pleno do bem
Manuela sucedeu, como única herdeira, a sua mãe
(Manuel Fernandes Pereira) transferiu para outrem
Maria da Piedade dos Santos Mateus Pereira que
(no caso Mateus António) o domínio útil, obrigando-
também usou Maria da Piedade dos Santos, viúva.---
se este a pagar o cânon”, já referido. ------------------
--------------------------------------------------------- Que, o indicado prédio veio à posse de Maria da
--------------------------------------------------------- Este contrato não levado a registo para produzir
Piedade dos Santos, viúva, por sucessão por morte de
efeitos com terceiros e com a aquisição, no primeiro
seu marido António Mateus Pereira, titulada este
semestre de mil novecentos e setenta e dois, pela ora
registo pela Escritura de Habilitação de Herdeiros de
justificante, dos dois direitos reais (domínio direto e
três de Outubro de mil novecentos e sessenta,
domínio útil) entrou ela usucapiente, adquirente dos
lavrada a folhas treze e seguintes do livro de notas
dois direitos, na posse plena e exclusivo prédio
sessenta e um - M do extinto Cartório Notarial de
rústico inicio identificado. -----------------------------
Santiago do Cacém e Escritura de aquisição da
--------------------------------------------------------- Por efeito dos dois acordos referidos, se deu a
posição hereditária de Maria Manuela dos Santos Mateus Pereira Vilhena por Escritura de vinte e nove
confusão, ou seja, a reunião na mesma adquirente, do
de Junho de mil novecentos e sessenta e dois, lavrada
domínio direto e do domínio útil, portanto a
a folhas quarenta e três e seguintes do livro de notas
enfiteuse, ou seja, a co-existência de dois direitos
número setenta e cinco - A do mesmo Cartório
reais autónomos se extinguiram, por efeito de
Notarial.------------------------------------------------
contratos de transmissão, um de venda e outro de
--------------------------------------------------------- No primeiro semestre de mil novecentos e setenta e
doação. -------Que, desde a referida data, ela usucapiente, entrou
dois, a mencionada Maria da Piedade, única titular do
na posse efectiva e material do prédio rústico no
domínio directo, sobre o referido prédio rústico
inicio identificado, lavrando-o, semeando trigo,
vendeu verbalmente, a dinheiro, a ela, justificante, o
batata, tremocilha, nplantando eucalitos, tirando
indicado direito real de gozo e na mesma data os
cortiça dos sobreiros, cuidando das oliveiras e
titulares do domínio útil, seus pais Alfredo Pereira e
colhendo a azeitona, tratando da horta, onde semeou
Mariana José doaram-lhes, também verbalmente, o
melancias, melões, tomates, limpando o restante
direito real de gozo de que eram titulares. A referida
terreno de silvas e outras ervas, demarcando-o e
Maria da Piedade dos Santos Mateus Pereira, veio a
vedando-o com rede. ---------------------------------
falecer no dia vinte de Novembro de mil novecentos e
-----------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME.---------------------------------
setenta e dois, sem ter dado forma legal ao acordo da verba verbal feita no primeiro trimestre de mil novecentos e sessenta e dois. -------------------------
o artigo 301 e edifício de rés-do-chão com a
--------------------------------------------------------- Que o avô da representada do primeiro outorgante,
superfície coberta de cinquenta metros quadrados
Mateus António, era foreiro do prédio no início
inscrito sob o artigo 255, todos da freguesia de
identificado desde mil novecentos e dezassete,
Abela, com o registo de aquisição a favor de Maria
pagando, nessa data, de cânon, ao titular de domínio
Manuela dos Santos Mateus Pereira Vilhena casada
--------------------------------------------------------Setúbal, aos sete de Janeiro de dois mil e quinze.
A Notária
Jornal 639 de 22/01/2015
Opinião
s
sociedade
Joaquim Marques Ex-director e fundador da ETLA, em Santo André
Temas Bíblicos – O Dilúvio
Talvez haja ainda quem se interrogue se os relatos bíblicos devem ser todos interpretados como textos históricos, no sentido que hoje damos a este termo. Se tivesse que ser assim, o relato do dilúvio colocaria outro problema de incompatibilidade entre textos bíblicos e ciência, na medida em que hoje sabemos da impossibilidade de um dilúvio universal. Acontece que os diversos livros que compõem a Bíblia foram sendo escritos, burilados e completados ao longo dos séculos, por um povo que viveu num determinado contexto histórico e cultural, tendo sofrido influências de povos e respetivas culturas vizinhas, em particular dos povos mesopotâmicos (sumérios e acádicos), egípcios etc. As descobertas arqueológicas ocorridas nos séculos XIX e XX na antiga Mesopotâmia, em locais hoje situados no Iraque, nomeadamente os milhares de tabuinhas de argila escritas em caracteres cuneiformes, vieram revelar obras de alto valor literário e mostrar paridades culturais verificadas nos povos do chamado Próximo Oriente Antigo, em que se inseria Israel. Uma dessas obras relata, precisamente, uma história muito próxima do relato bíblico do dilúvio, mesmo nos pormenores mais significativos, e foi apresentada à Sociedade de Arqueologia Bíblica de Londres, em Dezembro de 1872. Datada dos finais do II milénio antes de Cristo é, portanto, bem mais antiga do que o relato bíblico, parecendo óbvio que o autor deste foi influenciado por aquela literatura, se não diretamente, pelo menos pelas tradições orais que circulavam nesse
tempo e espaço. Ao contrário do que alguém possa pensar, não tem nada de embaraçante para a mensagem espiritual que o livro do Génesis nos quer transmitir o facto de o seu autor se ter baseado noutras literaturas. A mensagem bíblica encontra-se profundamente enraizada no humano, não é desencarnada da realidade, concretiza-se na história e nas vicissitudes do povo israelita, nos seus bons e maus momentos. Mas, apesar das semelhanças, as diferenças de fundo são muito significativas. O relato bíblico é completamente influenciado pelo estrito monoteísmo de Israel: é o Deus único que decide e é Ele quem escolhe Noé para perpetuar a humanidade. Nos relatos mesopotâmicos há vários deuses envolvidos e um deles, em segredo, informou o sobrevivente e aconselhou-o a construir um barco para levar família e animais. Por que razão terá o autor bíblico incluído este relato no livro do Génesis? A razão prender-se-á, certamente, com o facto de estar ainda a descrever o progresso da humanidade em tempos não históricos, a caminho da situação real da conhecida no tempo do autor. A humanidade “foi sendo criada” ao longo dos onze primeiros capítulos do Génesis e foi sendo constantemente “recolocada no trilho” através de “ações corretivas”, como se diz nos sistemas de gestão da qualidade. Assim se justificava a Bondade de Deus, apesar de existir o mal no mundo. Só que este era visto como imputável ao próprio homem.
Festival da enguia em Santo André A enguia vai ser “o prato principal” nos restaurantes da freguesia de Santo André entre os dias 23 de Janeiro e 01 de Fevereiro, durante o primeiro festival temático do género promovido pela Câmara de Santiago do Cacém, com o intuito de “impulsionar a economia local através da gastronomia”. Ensopado, caldeirada ou cataplana, enguias fritas ou grelhadas, acompanhadas de açorda de poejos ou arroz de tomate são algumas das propostas dos sete Pub
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restaurantes que participam no 1.º Festival da Enguia na Lagoa de Santo André, Deixa-o-Resto, Cascalheira e Giz: A Charrua, Quinta do Giz, Cascalheira, Chez Daniel, Martins, Faz-te Esperto e Ti Lena.
O Leme 22 de Janeiro de 2014
Opinião
Artlant prepara lay off, diz Comissão de Trabalhadores Segundo o presidente da Comissão de Trabalhadores, a empresa estará a preparar um lay off para os 163 funcionários efectivos Ângela Nobre / Arquivo
Os 163 funcionários efectivos da Artlant PTA, unidade fabril instalada no complexo industrial de Sines, deverão entrar em lay off no mês de Fevereiro, com redução de horário e remuneração para cerca de 80 por cento do valor actual, segundo adiantou ao jornal O Leme a comissão de trabalhadores.
António Camilo Ex-autarca, em Odemira
Regionalização? Sim! Pois!...
É curioso verificar que muitos daqueles que fundaram uma posição na não defesa do regionalismo, abominando até a sua implementação, não só mudaram a sua posição, de resto legítima (alguns até figuras insuspeitas) com defendem hoje ser essa a melhora forma de aproximar a administração das populações, tratando regionalmente o que é regional, com a natural concertação e observância com o todo nacional. Ou seja, mudaram expressa ou expressamente a sua opinião ou, pelo menos, "mudaram de conversa" acerca do assunto. Não pretendo aqui e nesta coluna, esgrimir os meus argumentos, até porque esse debate não foi reaberto, mas não deixo de, enquanto defensor da causa "regionalização", saudar essa mudança de atitude, com toda a certeza pensada, maturada até e nada feita de ânimo leve, a qual revela desde logo que sem que a situação em concreto tenha mudado, afinal foram descobertos argumentos, motivações e vantagens, por certo inequívocas e com tal peso, que levaram a viessem a público reconhecer a mudança de posição e defender, afinal, as vantagens de regionalizar. Bem-vindos! Tenho seguido desde há algum tempo, o alinhamento na matéria entre dois
desde que seja considerado indispensável para garantir a viabilidade e a conservação dos postos de trabalho. O processo depende de aprovação pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. jornalista // angela.nobre@o-leme.com
Intervir.Com continua combate à violência doméstica em 2015 Entre 2012 e 2014 foram acompanhados 72 casos nos concelhos de Santiago do Cacém, Sines, Grândola e Alcácer do Sal Integrado numa estratégia nacional de prevenção e protecção de vítimas, o projecto (DES)Igualdades, promovido pela Associação Intervir.Com desde 2012, vai continuar a actuar em 2015 na Costa Alentejana, depois ter sido aprovado pela Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade. O projecto (DES)Igualdades oferece gratuitamente Apoio Social, Jurídico e Psicológico a Vítimas e Menores a Cargo, bem como contempla a realização de acções de informação e de formação a nível local, no âmbito da Violência Doméstica, junto de públicos estratégicos. Este projecto integra-se numa das áreas estratégicas de intervenção do V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género, que visa proteger as vítimas e promover a sua integração. Um dos principais objectivos é precisamente a prevenção da revitimização, feita através da consolidação do sistema de segurança e de protecção das vítimas e da melhoria do acesso aos serviços. Apesar de sediado em Vila Nova de Santo André, os atendimentos podem ser itinerantes sempre que se revele pertinente, de forma a responder às necessidades da população com maiores dificuldades
económico-sociais. Com início em 2012, foram acompanhados nas diversas valências do projecto 72 casos até ao final de 2014, nos quatro concelhos abrangidos, sendo a grande Não se deixe silenciar! Peça ajuda. Denuncie. Intervir.Com - Associação Email: desigualdades.intervir@gmail.com Parque Central, Espaços C e D 7500-200 V. N. Santo André Telefones: 918738800 / 967032753 / 914218767
maioria das mulheres vítima de violência doméstica e menores a cargo. A nível nacional, segundo noticiou o jornal Público este mês, morreram nos últimos dez anos 398 mulheres vítimas de agressões em contexto de violência doméstica, tendo como principais motivos o ciúme e a dificuldade em aceitar a separação. Em 2014 foram 42 mulheres as vítimas mortais em todo o país.
AN
políticos de "reconhecida competência" e nada dados a posições vagas sobre o que quer que seja: António Costa e Rui Rio, que sem pejo assumem a sua condição de regionalistas, o primeiro desde sempre e o segundo "convertido" à evidência. Considero ambos homens de visão, pragmáticos e de compromisso e ainda com muito para dar ao país, considerando igualmente que ambos na sua defesa pela causa regionalista sabem bem que isso os compromete perante a opinião pública e naturalmente perante si próprios pessoal e politicamente. Com tudo o que isso significa!... Fui, com honra e muito trabalho, um dos chamados "malucos" a defender a região do Baixo Alentejo, englobando os concelhos do Distrito de Beja e do Distrito de Beja que constituem o Litoral Alentejano. Não estou nada arrependido, nem a febre me passou! Mas se para a vinda da regionalização, em referendo que deseja célere, a "antiga província do Baixo Alentejo" não vingar, mas sim o Alentejo como um todo, lá terei de "papar o sapo" (mas este de mais fácil digestão), mas gritarei a plenos pulmões: SÊ BEM-VINDA e já agora convence lá os "ateus"!…
Raul Oliveira Jornalista
Crónicas da Beira Mar
Liberdade(s) breve, remeteu esclarecimentos para a agência de comunicação que trabalha com a Artlant, da qual a redacção não recebeu resposta até ao fecho desta edição. O lay off pode ser aplicado quando alegada uma situação de crise financeira ou circunstâncias excepcionais de mercado, estruturais ou tecnológicas,
s
Pois bem! Voltemos então à regionalização, tema que enquanto cidadão e político sempre me interessou, do qual fui e sou fervoroso defensor e pelo qual "me atravessei" ao longo dos anos. Ao ponto de me envolver sempre que essa matéria foi objecto de discussão, quer em matéria legislativa quer por via de consulta popular.
Opinião
Ângela Nobre “Em princípio ficaremos três meses em que a segurança social garante dois terços do salário e a empresa o restante para recebermos cerca de 80 por cento dos vencimentos e o horário também passa a ser 80 por cento do actual”, disse o presidente da Comissão de Trabalhadores da empresa, José Costa, que confirmou que a Artlant estaria a avançar com o processo de lay off, embora ainda não tenha havido nenhuma comunicação oficial escrita aos funcionários. “Após os três meses deveremos passar a receber apenas os 66 por cento da segurança social e reduzimos o horário para 30 por cento”, acrescentou, sublinhando que ainda está a ser estruturado o plano da empresa para os próximos meses, tendo em vista um novo “arranque da fábrica em Setembro ou Outubro”. Desde Março do ano passado que a unidade fabril não produz, avançou a mesma fonte, estando no entanto os horários completos a ser cumpridos pelos trabalhadores, que fazem desde então essencialmente “manutenção, asseguram a segurança no e recebem formação”. “A empresa está a tentar manter os trabalhadores, procurando as melhores soluções e, mesmo com a fábrica parada, nunca falhou a nível de pagamento de salários e subsídios”, destacou José Costa, que não escondeu a preocupação partilhada com os colegas em relação à manutenção dos postos de trabalho. “Toda a gente está com receio de ser despedida”, disse. Na empresa trabalham mais de 160 pessoas, a grande maioria na faixa etária entre os 20 e os 40 anos, além de outros trabalhadores que prestam serviços no local através de empresas externas. O Leme contactou o director da empresa, Rui Toscano, que, embora se disponibilizasse para divulgar mais informação em
sociedade
07
A liberdade de expressão e a liberdade religiosa são duas realidades que mais expressividade têm nas sociedades. Por uns motivos ou por outros, nem sempre bons e algumas vezes maus, são temas que recorrentemente vão surgindo nos meios de comunicação social. Os atentados em França foram mais um alerta para as constantes ameaças à(s) liberdade(s), infelizmente com tantas vítimas. Enquanto a humanidade não se respeitar plenamente em todas as suas diferenças, e enquanto não se envidarem esforços suficientemente claros e incisivos para o reforço da e das liberdade(s), começando com uma educação
inclusiva desde a mais tenra idade, e reforçada ao longo da vida quer pelas famílias quer pelas entidades constituintes de toda uma sociedade, a liberdade, as liberdades continuarão a ser alvo de toda a espécie de ataques. A nossa sociedade portuguesa viveu muitos anos privada da sua livre liberdade de expressão. Uma sociedade sem liberdade de expressão, é uma sociedade de "cordeirinhos", expressando-se a uma só voz - a voz da opressão. Que fazemos nós para garantir que a liberdade de expressão que vivemos agora, se irá firmemente manter? Por cá, este alentejano continuará a tentar defender a liberdade de expressão com as suas "Crónicas da Beira-Mar".
Fundação Repsol organiza Exposição de Fotografia Energia Social No âmbito da arte contemporânea, está patente até 27 Fevereiro, na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, a Exposição de Fotografia Energia Social, uma iniciativa da Fundação Repsol que conta também com o apoio da Casa da América Latina. A exposição, reflecte o trabalho de oito fotógrafos, de oito nacionalidades diferentes que captam as sinergias entre a paisagem ibero americana e aqueles que a habitam. Portugal é representado pelo premiado fotógrafo, António Homem Cardoso. A exposição é composta por uma selecção de 50 fotografias, a cores e a preto e branco que combinam o valor documental e artístico da fotografia. As imagens captadas reflectem diferentes aspectos dos países em que a Repsol e a sua Fundação estão presentes e desenvolvem a sua actividade social e cultural. Oito fotógrafos contemporâneos de renome em seus países mostram neste percurso fotográfico a diversidade das
paisagens e os seus habitantes. António Homem Cardoso (Portugal) centra-se na cidade costeira de Sines, localizado entre o mar e a planície; A exposición Energía Social foi inaugurada na presença de José Luis Almeida, presidente de Fundação Portuguesa das Comunicações e por representantes da Repsol, entre eles, o Director Geral da Repsol Polímeros, Joaquín García-Estañ. Sobre a mostra de Lisboa, Cesar Gallo, Vice-presidente da Fundação Repsol, destacou que "o projecto visa sensibilizar e aproximar os visitantes a uma nova e diferente perspectiva sobre os países em que operamos e desenvolvemos a nossa acção social. O nosso objectivo é assim contribuir para uma maior consciencialização da sociedade nestes locais".
s
sociedade
O Leme 22 de Janeiro de 2014
08
Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas''
É desde o início dos tempos que a Natureza tem um papel fundamental na vida do Homem, embora o progresso tecnológico tenha, de alguma forma, diminuído a sua importância. No começo da história da Humanidade, a Natureza providenciava tudo aquilo que era necessário: alimentação, abrigo, recursos para o fabrico de utensílios e ferramentas, estando o Homem totalmente dependente do meio onde habitava. Com a evolução, passámos a ter um maior controlo, embora aparente, na medida em que a Natureza é completamente imprevisível e imutável, tornando a vida mais cómoda: abriram-se estradas, desbravaram-se florestas, criaram-se novas técnicas de cultivo adaptadas ao clima, permitindo que houvesse comida para alimentar as populações, construíram-se casas e habitações onde as pessoas pudessem
estar abrigadas nas estações menos favoráveis. Os progressos feitos com vista a melhorar as condições de vida do Homem têm sido, sem margem de dúvida, notáveis e extremamente benéficos para a nossa espécie. E quanto a todas as outras espécies? E a própria Natureza? O preço a pagar pela evolução não é, de forma alguma, justo. A poluição não para de aumentar desde a Revolução Industrial, tendo atingido valores que levaram inúmeras nações a reunir-se para discutir possíveis medidas a tomar, com vista a inverter esta tendência e estabelecer metas a atingir no futuro, sob pena de pagar avultadas multas, caso os países não cumpram o estipulado, embora estejamos a verificar que foi tudo em vão. Temos, como exemplo, o Protocolo de Quioto e tantos outros tratados. Além disto, muitos dos recursos naturais considerados
renováveis, ou seja, capazes de serem regenerados ao nível do consumo da Humanidade, começam a ser considerados não-renováveis, uma vez que a procura excede em muito a quantidade existente. É urgente proceder a uma racionalização dos recursos naturais, caso contrário, a população mundial enfrentará graves problemas no futuro. A exploração da Natureza, na forma como tem sido feita até agora, implica a destruição de habitats de milhões de seres vivos, que deslocados do seu ambiente natural, acabam por não conseguir sobreviver, podendo conduzir à extinção irreversível de inúmeras espécies. O planeta Terra é a nossa 'casa' e devemos partilhar tudo aquilo que a Natureza tem para oferecer, com todas as espécies que nela habitam. De facto, a existência do Homem é insignificante quando comparada com o número de todas as outras espécies. Além disto, habitamos a Terra há apenas alguns segundos, comparando com o tempo de permanência das outras espécies no nosso planeta. Será justo 'reivindicar' o planeta como nosso, quando não somos mais que meros 'inquilinos'? Talvez não. Em suma, devemos aproveitar tudo o que a Natureza nos proporciona de um modo consciente e sustentável, não pondo em causa a vida das gerações futuras e das outras espécies. O meio ambiente proporciona tudo aquilo que necessitamos para viver, constituindo igualmente um espaço para desfrutar da Natureza e da vida, na sua forma mais pura e simples.
Maria Beatriz Marques, 12ºA, ESPAM Profª. Saudade Mestre Pintura: Mihai Olteanu
Ode à Natureza
Ó Natureza! Como és bela! Cheia de garra e energia e força imbatível. A tua pujança, as tuas cores, a tua luz. Eia a tua luz! Penetra-me e deixa-me em êxtase, sintome renascido a cada momento Passado, presente e futuro!
Oh prodígio da Natureza! E quando chegam as relíquias do céu? Brutas, espontâneas, barulhentas! Eia! Eia! Estrondos divinos anunciados pela luz ensurdecedora daquele raio provocante! De mão dada com eles, vem a chuva, o granizo, a neve, o troar! Ó chuvas fortes que inundam as terras! Ó granizo que partes as ramadas das árvores! Ó tempestades de neve que queimam com o seu frio gelado! Eia natureza destruidora da própria Natureza! Eia! Eia! Eia! Hup-lá, hup-lá, hup-lá!
O teu sopro vigoroso, volátil, aveludado, violento! Todas as formas do seu ser, são puramente uma maravilha! E a terra? Hum! A terra! Eia a terra! Prende as raízes às plantas, sem dó nem piedade! Oh sim! As plantas, as flores, as árvores! Espalham o verde resplandecente pelo campo E refletem a bela luz do sol brilhante.
Pura, magnífica, divina, feroz e nefasta que, às vezes, em vez de criar, mata! [E o Homem, ah, o Homem, go – go –go –go –GO AWAY! Fosse ele amante da Natureza…]
Ah, mas e o mar?! As ondas que entram de rompante pelas dunas acima! Os estrondos! Brumpshshshs! Ou os rios calmos, que se limitam a percorrer o seu curso, splash, splash. E, no fim, ah como me arrepia o fim! Envolvem-se com o mar numa fusão de correntes tórridas! Todos os brumpsh se unem com os splash!
Bárbara Correia, 12ºD, ESPAM Profª. Paula Moreira de Carvalho Foto: Paula Carvalho
Abolição da Escravatura Instituído em 2004 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 2 de Dezembro recorda a aprovação da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, em 1949. O Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo André procurou sensibilizar os seus alunos, recordando esta data, através de uma exposição realizada no átrio principal da sua escola sede. A abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindose o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade. A
escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, etc. Este Dia Internacional da Abolição da Escravatura foi criado em 2004 pela Organização das Nações Unidas (ONU) que estima que existam 21 milhões de vítimas de escravidão espalhadas pelo mundo. A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro de 1949. Lembremo-nos que a escravatura é
um crime, sendo que aqueles que o cometem, permitem ou toleram devem responder perante a justiça. ARTIGO 4.º — NÃO À ESCRAVIDÃO “Ninguém deverá ser mantido em escravidão ou trabalho forçado; a escravidão e o comércio de escravos foram proibidos em todas as suas formas.” Portugal foi dos primeiros países a abolir a escravatura. Decorria o reinado de D. José I, quando, em 12 de Fevereiro de 1761, a escravatura foi abolida por Marquês de Pombal na Metrópole e na Índia. Contudo, só pelo Decreto de 1854, os primeiros
escravos a serem libertados foram os do Estado e mais tarde os da Igreja pelo Decreto de 1856. E, com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878. "Fica abolido o estado de escravidão em todos os territórios da monarquia portuguesa, desde o dia da publicação do presente decreto. Todos os indivíduos dos dois sexos, sem exceção alguma, que no mencionado dia se acharem na condição de escravos, passarão à de libertos e gozarão de todos os direitos e ficarão sujeitos a todos o
deveres concedidos e impostos aos libertos pelo decreto de 19 de Dezembro de 1854." D. Luís, Diário do Governo, 27 de Fevereiro de 1869 Clube Europeu do AESA
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O Leme 22 de Janeiro de 2014
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Quebras da confiança
Ruturas ou acidentes de caminho? Na última nota abordei a necessidade de restabelecer a confiança em todas as relações, para que a paz e o progresso sejam possíveis. Mas logo acontecem os atos de terrorismo em França e continuam em muitos outros continentes, mas sem o mesmo frenesim mediático. Tratar-se-á de ruturas que impossibilitam o restabelecimento da confiança ou simplesmente de acidentes de percurso, que vem fortalecer os construtores da paz? No evangelho Jesus proclama felizes os construtores da paz, porque alcançarão o Reino de Deus. Apesar disso os seus seguidores têm sentido muitas dificuldades em seguir esse caminho e muitos foram e são vítimas de violência. Penso nos mártires ao longo dos séculos, mas também nos de hoje, em muitas partes do mundo. No entanto, são estas vítimas que vão mudando as mentalidades e atitudes, fazendo ver e crer que nunca haverá paz imposta pelo medo das armas e da violência, mas somente pelo dom da vida, o perdão e o amor, mesmo aos inimigos, como proclama Jesus. Os milhões de pessoas que sairam à rua para dizer não à violência e sim à liberdade de expressão e de religião dão força a estes valores fundamentais das sociedades democráticas. Mas a liberdade de pensar, de expressão e de ação não são valores absolutos, isolados de tantos outros também importantes, como o respeito pela dignidade das pessoas, com as suas opiniões e crenças, o seu direito a ser
O nosso querido jornal, Tem o lindo nome de Leme, E pertence à Igreja... Quem o lê nada teme, E como é natural, Pensa no que deseja... Para bom porto reme, Esteja lá onde esteja, Deve ordens acatar... Independentemente da idade, Tem que nisso pensar, Para que tenha valor... Podendo-se dizer por verdade, Que foi fundador, Padre Manuel Malvar! Sextilhas 1 Alem de Padre era amigo, Por isso mesmo é que digo, Que fez muito por Santo André...
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Meditar a Palavra de Deus
tratadas com igualdade e como irmãos. Em nenhum caso podemos fazer justiça pelas próprias mãos ou tirar a vida a quem nos ofende. No entanto, as autoridades devem estar atentas e não permitir que os seus cidadãos, sejam maioria ou minoria, sejam maltratados ou difamados. O código moral dos cristãos é claro sobre como proceder. Mas quem não tem esses princípios deve respeitar, pelo menos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso nem todos somos Charlies nem terroristas, embora sejamos contra todos os atos de violência. No meio das manifestações de solidariedade para com todas as vítimas, temos de fazer o nosso exame de consciência, pessoal e coletivo, e bater com a mão no peito, pois todos temos culpas nas situações de violência que vão acontecendo no nosso planeta. A exploração de pessoas e povos, as desigualdades crescentes, a corrupção e o enriquecimento ilícito, as injustiças, o desemprego, o esbanjamento, o desrespeito pelas convicções étnicas e religiosas das pessoas, tudo isso cria ambientes de racismo e xenofobia, que fomenta a desconfiança e a violência. E nisto são tão culpados os fundamentalistas religiosos como os ideólogos ateus militantes, os indiferentes perante o mal do próximo e os que apenas falam mal dos outros e nada fazem para construir a paz. O dom da fraternidade verdadeira Com a celebração do Batismo de Jesus por João Batista terminou a quadra festiva de Natal e Jesus deu início à sua vida pública, anunciando o Reino de Deus. Jesus colocou-se na fila dos pecadores para receber o batismo de João e santificar as águas, para que por elas e pelo Espírito Santo pudéssemos renascer, ou seja, nascer de novo, para vivermos nas pegadas de Jesus Cristo. Este nascimento é um dom da fé através da mediação da Igreja. No Batismo pedimos à Igreja a vida eterna, ou seja, uma vida onde já não é o homem mortal do pecado que reina, mas Jesus Cristo com o seu Espírito. Este
renascimento é um dom, mas é preciso deixar crescer a criança nova em nós, não apenas em estatura, mas também em sabedoria e graça, ao modo de Jesus, que passou no mundo fazendo o bem, perdoando, ensinando e entregando a vida por todos. No Batismo nasce o homem para a fraternidade universal, mas precisa de alimento para percorrer o caminho até à maturidade. O essencial desse alimento também é dom através da comunidade dos discípulos de Jesus, pois falta-nos a capacidade para nos auto-abastecermos. Na génese do homem novo há sempre essa colaboração entre o humano e o divino. As misturas feitas só a partir de nós mesmos tornam-se remédios sem simbiose dos elementos. Não têm energia para nos fazer crescer até à maturidade do homem segundo Jesus Cristo. Um simples voluntarismo ou moralismo não fomentam o homem fraterno ao modo de Jesus, livre e alegre na entrega de si mesmo para libertação do egoísmo, que faz secar a seiva da vida e da relação fraterna entre todos. Estes pensamentos sobre o batismo como raiz da vida nova de relações fraternas, baseadas no amor, que nos liberta do medo, da opressão e da tristeza surgem ao ver tantos milhões a marchar contra a violência, o terrorismo e pela liberdade de expressão e de religião. Isso é importante, mas creio que ficamos a meio caminho, se não renascermos para o ideal de homem que ama, perdoa e reza pelo seu inimigo, que se põe ao serviço, sobretudo dos mais frágeis, como o fez Jesus Cristo. Neste mundo de senhores, de desiguais, de acepção de pessoas, de injustiças, de corrupção, de indiferença perante o sofrimento de muitos milhões, de opressão e escravidão, será difícil eliminar a violência. Por isso é bom acordar e começar a caminhar. Mas não tenhamos ilusões. Temos um longo caminho a percorrer. Precisamos de alimentar a esperança, acolhendo com docilidade e gratidão os dons que a fé nos transmite. António Vitalino, Bispo de Beja
Maria Fernanda Pinto III Domingo do Tempo Comum -25-012015 Jn.3,1-5.10;Sl.24;1Cor.7,29-31;Mc. 1,14-20 Jonas foi mandado pelo Senhor dizer ao povo de Ninive que, dali a quarenta dias a cidade seria destruída… O povo acreditou no profeta e começou a mudar de vida. Eles amavam a vida e a sua cidade e fizeram penitência, isto é, mudaram de vida. Certamente fizeram grandes sacrifícios, não é fácil mudar as nossas rotinas… Há hábitos tão entranhados que é difícil deixa-los… todos nós já o experimentamos no nosso dia a dia, umas vezes mais outras com menos intensidade mas, o que é certo, é que o povo conseguiu mudar… Lá diz o ditado popular” querer é puder”. O que é certo é que o Senhor perdoou àquele povo; aliás, ele está sempre a perdoar… É preciso não termos medo, mas confiar… S. Paulo adverte-nos que o tempo é curto. È preciso preocuparmo-nos com o essencial que, é o que Deus quer. No Evangelho de Marcos Jesus disse a quem o quis ouvir:” o Reino de Deus está próximo, arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. Ao longo do mar da Galileia encontrou Simão e seu irmão André que estavam a trabalhar consertando as redes e disselhes: “ vinde comigo e far-vos-ei pescadores de homens”. Deixaram tudo e seguiram-nO. Mais adiante viu Tiago e João e reforçou o pedido a resposta foi pronta: deixando tudo seguiram-nO. Obrigada Senhor pela força que nos dás quando respondemos prontamente e desculpa-nos quando somos mais lentos na nossa resposta…
Não fundou só o jornal, Fez muito mais afinal, Com esperança amor e fé!
IV Domingo do Tempo Comum -01-022015 D t . 1 8 , 1 5 - 2 0 ; S l . 9 4 ; 1 C o r. 7 , 3 2 35;Mc.1,21-28 Nesta leitura do Deuteronómio, Moisés fala ao povo dizendo: O Senhor teu Deus escolherá um profeta do meio do povo, a quem deveis obedecer… Se não escutardes as suas palavras proferidas em nome do Senhor, ele pedirvos-á contas por isso. Mas, se esse profeta disser palavras que não lhe foram ditas ou se falar em nome de outros deuses tal profeta morrerá!... Isto é muito sério, mas, acontece muitas vezes. As transmissões nem sempre são fidedignas. Temos de ter muito cuidado com isso… S. Paulo fala muitas vezes no casamento e nos comportamentos que devem ser observados. Que diria ele se vivesse hoje? O Senhor é que sabe o que se passa no coração de cada homem … O Evangelho de S. Marcos conta-nos como Jesus ensinava na sinagoga. A Sua pedagogia era tão convincente e interessante que todos se maravilhavam com o que Ele dizia. No meio desta lição alguém começou a proferir impropérios e a perturbar o ambiente… Jesus cheio de autoridade mandou que o espírito maligno saísse daquele homem e este ficou livre e voltou à normalidade… Como se pode imaginar o espanto foi enorme e todos se interrogavam seriamente: quem seria este homem?
+ Próximo No próximo dia 31 de Janeiro, realiza-se o encontro “+ Próximo - Acção Social na Paróquia” , das 10 às 17 horas, no antigo ATL “O Esquilo”, em Vila Nova de Santo André, com a finalidade de motivar a comunidade cristã para a organização da
Padre Malvar Décima Quinta
igreja
acção social na Paróquia. Destina-se a todos os que se ocupam da acção social na paróquia ou que estão disponíveis para se comprometer com esta missão.
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2 Fez os tempos livres das crianças, Pelos idosos fez muito, deu esperanças, Dada a sua generosidade... Com os dotes que eram seus, E a grande fé que tem em Deus Fez crescer esta Cidade! 3 Nesta quadra é recordada, Essa figura adorada, E ao mesmo tempo tão querida... Sendo mesmo de recordar, Padre Manuel Malvar, Que a esta terra deu vida!
22 A 28 DE ABRIL 2015
PARÓQUIA DE SANTA MARIA - VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ Acompanhados pelo Padre Abílio Raposo
Missa do 30º Dia
António Gonçalves
Joaquim Ferreira da Silva (MINUTA) Um grupo de amigos vem por este meio informar que faleceu no passado dia 10 de Janeiro de 2015, o nosso amigo Minuta. Informamos que será celebrada Missa do 30º Dia, no próximo dia 9 de Fevereiro, às 18h30, na Igreja Santa Maria, em Vila Nova de Santo André. Desde já agradecemos a quem queira participar.
Parabéns Padre Manuel Um abraço com saudades de todos os paroquianos e colaboradores do Jornal “O Leme” Pela passagem de seu aniversário no dia 21 de Janeiro.
AGENDA MISSAS 3ª F. 18h30
11h00 18h30
11h00
11h00
11h00
18h30
Santiago do Cacém
18h30
18h30
18h30
18h30
18h30
De Sines
Sines
18h30
11h00
18h30
11h00
18h30
19h00
De Porto Covo De Melides
Porto Covo Melides
Matriz
Grândola
Vila Nova de Santo André
Aldeia
Santo André
Bairro Azul
Vila Nova de Santo André
Da Misericórdia
4ª F.
5ª F.
2ª F. 18h30
Santa Maria
6ª F.
Sáb
11h00 18h00
Dom 11h30 10h00
09h00
18h00
18h00
18h00
11h30 09h30 11h00 19h00 12h00 09h30 11h30
LUGARES LIMITADOS | INSCRIÇÕES ATÉ DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2015
CONTACTOS PARA INSCRIÇÕES: PADRE ABÍLIO RAPOSO | 962 543 907
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desporto
O Leme 22 de Janeiro de 2014
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Edição de desporto, Joaquim Bernardo
Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão
Hóquei: Taça de Portugal e Nacionais
União de Santiago vence Almada e Grandolense perde no Barreiro
H.C. Vasco da Gama segue em frente na Taça
O União de Santiago do Cacém ao vencer o Charneca da Caparica por 2-0, com dois golos de Daniel Direito e beneficiando do empate do Amora frente ao União Banheirense subiu ao primeiro lugar da classificação. O Barreirense e Alcochetense que venceram as respectivas partidas dividem o terceiro lugar, enquanto o Grandolense que empatou em Almada, desceu para o quinto lugar com os mesmos pontos da equipa Almadense. Arrentela e Charneca da Caparica ocupam os dois últimos lugares. Resultados da 9ª jornada: Comércio e Industria,1 – Montijo,2; Alcochetense,3 – Palmelense,0; Barreirense,2 – Sesimbra,0; Beira Mar de Almada,2 – Arrentela,0; Almada,1 – Grandolense,1; União Banheirense,1 – Amora,1; União de Santiago,2 – Charneca da Caparica,0 e Alfarim,3 – Monte da Caparica,1. Classificação Geral: 1º União de Santiago,19; 2º Amora,18; 3º Barreirense e Alcochetense,17; 5º Grandolense e Almada,16; 7º Alfarim e Monte da
Caparica,14; 9º Sesimbra e B a n h e i r e n s e , 1 3 ; 11 º C o m é r c i o e Industria,11; 12º Montijo,10; 13º Beira Mar de Almada,6; 14º Palmelense,5; 15º Arrentela e Charneca da Caparica,4 pontos. Na 10ª jornada, dia 21 de dezembro, vão jogar: Montijo – Alfarim; Palmelense – Comércio e Industria;
Sesimbra – Alcochetense; Amora – Barreirense; Charneca da Caparica – União Banheirense; Arrentela – União de Santiago; Grandolense – Beira Mar de Almada e Monte da Caparica – Almada. Com 9 golos apontados, Daniel Direito na foto com nove golos apontados é melhor marcador da prova.
Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão
Ao vencer em Alverca por 7-5 o Hóquei Clube Vasco da Gama garantiu o apuramento para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal. O HC Santiago perdeu em casa frente ao Sesimbra por 7-2 e foi eliminado da competição. Na 2ª divisão, realizaram-se os jogos da 15ª Jornada: Nafarros,5 – Benfica "B",8; Salesiana,2 – Sesimbra,5; Tomar,3 – Física de Torres,2; HC Vasco da Gama,3 – Entroncamento,4; Hóquei de Sintra,6 – Alcobacense,1; Marítimo dos Açores,5 – HC Grandola,6 e Oeiras,7 – Alenquer e Benfica,6. Classificação Geral: 1º Física de Torres,34; 2º Sporting de Tomar, Hóquei de Grândola e Benfica "B",30; 5º Oeiras,25; 6º Salesiana e Hóquei de Sintra,22; 8º Nafarros,20; 9º Sesimbra e Entroncamento,19; 11º Hóquei Vasco da Gama,14; 12º Alenquer e Benfica,12; 13º Alcobacense,11; 14º Biblioteca,9 e 15º Marítimo dos Açores,6 pontos. Na 16ª jornada, dia 24 de Janeiro, vão jogar: Marítimo dos Açores – Oeiras;
Hóquei de Sintra – Hóquei de Grândola; Hóquei Vasco da Gama – Alcobacense; Sporting de Tomar – Entroncamento; Salesiana – Física de Torres; Nafarros – Sesimbra e Biblioteca – Benfica "B". Na 3ª divisão realizaram-se os jogos da 14ª jornada: Campo de Ourique,8 – Tojal,3; Boliqueime,1 – Parede,5; Estremoz,9 – Hóquei de Portimão,3; Beja,3 – Castrense,7; Marítimo da Madeira,4 – Sporting de Torres,1 e Cascais,5 – Murches,5. Classificação Geral: 1º Campo de Ourique,39; 2º Parede,34; 3º Marítimo da Madeira,25; 4º Murches,22; 5º Tojal,20; 6º Castrense e Sporting de Torres,17; 8º Boliqueime,16; 9º Cascais,15; 10º Hóquei de Santiago,14 e 11º Estremoz,10; 12º Beja,9 e 13º Hóquei de Portimão,3. Na 15ª Jornada, dia 25 de Janeiro, vão jogar: Tojal – Boliqueime; Parede – Estremoz; Hóquei de Portimão – Beja; Castrense – Marítimo da Madeira; Sporting de Torres – Cascais e Murches – Hóquei de Santiago.
Futsal: Distrital de Setúbal de Seniores
Estrela de Santo André e Vasco da Gama de Independentes perdem em Palmela Sines empatam a um golo
O Estrela de Santo André recebeu o Vasco da Gama de Sines e empatou a um golo. Uma partida muito bem disputada, onde o empate é o resultado mais justo. A equipa da casa adiantou-se no marcador logo aos
2 minutos, por intermédio de Ruben Castro, o Vasco da Gama reagiu e chegou à igualdade aos 25 minutos, por intermédio de Miguel Silva. Resultados da 11ª jornada: Estrela St.
André,1 – Vasco da Gama,1; Pescadores,2 – Quinta do Conde,1; Alcacerense,1 – Moitense,0 e Lagameças,2 – Paio Pires,3. Classificação Geral: 1º Vasco da Gama,24; 2º Pescadores,23; 3º Paio Pires,21; 4º Quinta do Conde,18; 5º Estrela St. A n d r é , 1 2 ; 6 º A l c a c e r e n s e , 11 ; 7 º Moitense,10 e 8º Lagameças,4 pontos. Na 12ª jornada, dia 25 de Janeiro, vão jogar: Paio Pires – Estrela St. André; Moitense – Pescadores; Quinta do Conde – Lagameças e Vasco da Gama – Alcacerense. Na 13ª jornada, dia 1 de Fevereiro, vão jogar: Alcacerense – Pescadores; Estrela St. André – Quinta do Conde; Lagameças – Moitense e Vasco da Gama – Paio Pires.
Os Independentes de Sines jogaram em Palmela, perante um dos últimos classificados e perdeu por 2-1. Resultados da 10ª jornada: Palmelense,2 – Independentes de Sines,1; Vale Cavala,4 – Cova da Piedade,4; Santa Marta do Pinhal,5 – Quinta do Conde,7 e Piedense – CB Quinta do Conde (adiado). Classificação Geral: 1º União da Quinta do Conde,24; 2º Vale de Cavala,19; 3º Piedense,18; 4º Indepedenets,16; 5º Santa Marta do Pinhal,15; 6º Cova da Piedade,12;
7º Palmelense,7 e 8º CB Quinta do Conde,3 pontos. Na 11ª jornada, dia 24 de Janeiro, vão jogar: União da Quinta do Conde – Independentes; CB Quinta do Conde – Palmelense; Cova da Piedade – Piedense e Santa Marta do Pinhal – Vale de Cavala. Na 12ª jornada, dia 31 de Janeiro, vão jogar: Palmelense – Cova da Piedade; Independentes – CB Quinta do Conde; Vale Cavala – União da Quinta do Conde e Piedense – Santa Marta do Pinhal.
Futebol: Camadas Jovens da A.F. Setúbal
Vasco da Gama de Sines vence em Iniciados
Futebol: Campeonato Distrital de Beja – 1ª divisão
Praia de Milfontes vence e Odemirense empata com o Castrense O Vidigueira é o novo líder do campeonato distrital da 1ª divisão, depois de ter derrotado o Almodôvar e aproveitado o empate sem golos do FC Castrense em Odemira. A um ponto de distância encontra-se agora o FC Castrense, que deixou a liderança do campeonato depois de empatar sem golos na visita ao reduto do Odemirense. Resultados da 14ª jornada: Aldenovense,1 – Milfontes,3; Sabóia,1 – Piense,0; Vidigueira,3 – A l m o d o v a r, 1 ; O d e m i r e n s e , 0 – Castrense,0; Serpa,1 – Cabeça Gorda,0; Sporting de Cuba,2 – Guadiana de Mertola,1 e São Marcos,2 – São Teotonio,1. Classificação Geral: 1º Vidigueira,34; 2º Castrense,33; 3º Milfontes,30; 4º Odemirense e Serpa,28; 6º São Teotonio,19; 7º Guadiana e Saboia,17; 9º Piense,15; 10º Sporting de Cuba e Aldenovense,14; 12º São Marcos,12; 13º Cabeça Gorda,11 e 14º Almodovar,7 pontos. Na 15ª jornada, dia
24 de janeiro, vão jogar: Castrense – Serpa; Milfontes – São Marcos; Almodôvar – Sabóia; Guadiana de Mértola – Vidigueira; São Teotónio – Odemirense; Cabeça Gorda – Sporting de Cuba e Piense – Aldenovense. Na 2ª divisão, realizaram-se os jogos da 10ª jornada: Odemirense "B",0 – Alvorada,1; Castrense "B",0 – Naveredonda,0 e Santaclarense,4 – Messejanense,1.
Classificação Geral: 1º Santaclarense,27; 2º Alvorada,16; 3º Negrilhos e Castrense "B",10; 5º Messejanense e Naveredonda,9 e 7º Odemirense "B",3 pontos. Na 11ª jornada, dia 24 de janeiro, vão jogar: Messejanense – Castrense "B", Naveredonda – Odemirense "B" e Negrilhos – Santaclarense.
No Campeonato Distrital de Iniciados, na 2ª Divisão, o Vasco da Gama venceu o Alfarim por 4-1, enquanto o União de Santiago perdeu por 5-1, na Charneca da Caparica. O Vasco da Gama ocupa o 9º lugar, com 16 pontos e o União de Santiago ocupa a posição seguinte com 13 pontos. No dia 1 de Fevereiro, vão jogar: Vasco da Gama – Quinta do Conde e Paio Pires – União de Santiago. No Campeonato Distrital de Juniores da 1ª divisão, o Vasco da Gama de Sines jogou em Sesimbra onde perdeu por 2-0, enquanto o União de Santiago perdeu em casa frente ao Pinhalnovense por 6-1. A equipa sineense ocupa o 11º lugar, com 14 pontos, enquanto a equipa santiaguense ocupa o 13º
lugar, com 9 pontos. Na 14ª jornada, dia 24 de Janeiro, vão jogar: Alcochetense – Vasco da Gama e União de Santiago – Arrentela. No Campeonato Distrital de Juvenis da 2ª divisão, o União de Santiago venceu a Academia Playhouse por 3-2, o Melidense venceu o Sindicato por 3-2 e o Estrela de Santo André perdeu no Montijo por 6-0. O jogo 1º Maio – Vasco da Gama foi adiado.Após esta jornada, o Vasco da Gama continua no 1º lugar, com 31 pontos, o União de Santiago é 7º com 24 pontos, o Melidense é 9º com 18 pontos e o Estrela St. André ocupa o 12º lugar, com 12 pontos. No dia 25 de Maio, jogam: Vasco da Gama – União de Santiago e Estrela St. André – Alcochetense.
Torneio de Xadrez em Santo André
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patrocina o DESPORTO na comunidade local
O I Torneio de Xadrez, promovido pelo O2 Café, no parque central, em Vila Nova de Santo André, está agendado para o dia 31 de Janeiro. A intenção é divulgar a modalidade, estando previstas duas iniciativas, uma destinada a iniciantes, pelas 14h, e o torneio em si, pelas 16h. As inscrições, que podem ser feitas no O2, são gratuitas, mas limitadas até ao dia 27 de Janeiro.
O Leme 22 de Janeiro de 2014
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desporto
Edição de desporto, Joaquim Bernardo
Ginástica Acrobática: Prova preparatória
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Ginástica: Campeonato Distrital de Tumbling e Duplo Mini Trampolim
Ginastas do Estrela de Santo Academia de Ginástica de Sines conquista 23 medalhas no Alto do Moinho André em bom nível
As atletas do Estrela de Santo André estiveram em bom nível na prova preparatória de Ginástica Acrobática que decorreu no dia 18 de Janeiro, na cidade da Amora. Destaque para o escalão de "Iniciados Pares", onde Margarida Fragoso e Margarida Luís terminaram no 1º lugar com a nota de 26.099 e Daniela Matos e Raquel Calado, terminaram na 2ª posição, com a nota de 24.600. Em "Iniciados Trios", o Estrela ficou também em 1º lugar, com a equipa formada por Margarida Etelvino, Maria Vicente e Sara
Cardoso com a nota de 25.000 e em 4º lugar ficou a equipa formada por Beatriz Salas, Daniela Rodrigues e Inês Vaz com a nota 21.632. Esta prova foi organizada pela Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal. As atletas do Estrela foram acompanhadas pela treinadora principal Joana Sousa e pela treinadora-adjunta Adriana Rito. Sandra Alves é directora da modalidade.
Natação: Torneio Regional de Velocidade
CNLA com oito pódios e dez finais no Regional
Montemor-o-Novo recebeu no dia 11 de Janeiro, o Torneio Regional de Velocidade da Associação de Natação do Alentejo, competição em que o CNLA esteve representado por 13 atletas: Ana Sofia Nunes, Cláudia Faria, Ana Catarina Nunes, Melissa Lopes, Nicole Fernandes, Íris Rola, Iuliana Lascu, Sandra Malveiro, Susana Mateus, Carolina Guedes, Paulo Janeiro, Ricardo Clemente e Samuel Mariano, sendo que este último fez a sua estreia oficial em competição pelo clube. A participação do clube foi bastante positiva, com um total de oito lugares de pódio conquistados e presença em dez finais. Nestes números, destaque para os cinco títulos de Campeão Regional de Velocidade obtidos por Carolina Guedes nos 50 Bruços (36.58) e 50 Mariposa
(32.49), Paulo Janeiro nos 50 Livres (25.06), Ricardo Clemente nos 50 Bruços (32.03) e pela estafeta feminina de 4x50 Estilos (2:20.45), composta por Susana Mateus, Carolina Guedes, Íris Rola e Iuliana Lascu. De sublinhar ainda o 2º lugar alcançado pelas mesmas quatro atletas na estafeta feminina de 4x50 Livres, bem como o 3º lugar de Íris Rola nos 50 Mariposa e de Paulo Janeiro nos 50 Costas. Susana Mateus (4º lugar nos 50 Costas) e Iuliana Lascu (6ª posição nos 50 Bruços) também registaram presença em finais. A maioria dos atletas conseguiu melhorias nas suas marcas e demonstrou estar no caminho certo para os objectivos mais ambiciosos deste 2º período da época, apontados para os Campeonatos Regionais e Nacionais.
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A Academia de Ginástica de Sines subiu ao pódio 11 vezes e arrecadou 23 medalhas no Campeonato Distrital de Tumbling e Duplo Mini Trampolim disputado no Alto do Moinho no dia 11 de janeiro. Entre os resultados obtidos, destaque para as vitórias das equipas de infantis femininos de duplo mini trampolim, iniciados masculinos de duplo mini trampolim e iniciados masculinos de tumbling. A competição foi organizada pela Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal e contou com a presença de 12 clubes. Classificações Gerais. DM Tr a m p o l i m I n d i v i d u a l : I n f a n t i s Femininos: Nádia Brissos – 3.º Lugar; Sara Moiteiro – 4.º Lugar; Maria Joaquim – 6.º Lugar e Ariana varão – 26.º Lugar. Iniciados Femininos: Daiane Oliveira – 15.º Lugar; Sophia Felício – 18.º Lugar; Mafalda Martins – 22.º lugar; Solange Paulino – 27.º Lugar; Ana Silva – 31.º Lugar; Ana Banha – 34.º Lugar e Débora Fernandes – 40.º Lugar. Iniciados Masculinos: Bernardo Ribeiro – 2.º Lugar; Daniel Carril – 3.º Lugar; Hugo Silva – 4.º Lugar e Leonardo Dias – 5.º Lugar. Juvenis Masculinos: 2º Ruben Tavares. Juniores Femininos: 1ª Ariana Ablum e 6ª
m. 926 355 159 Bairro da Atlaia Sul, Bloco 9-CN7 (frente à Igreja) Vila Nova de Santo André
3ª Nádia Brissos, 4ª Sara Moiteiro e 6ª Ariana Varão. Iniciados Masculinos: 4º Daniel Carril, 5º Leonardo Dias e 6º Bernardo Ribeiro. Tumbling por Equipas: 3º lugar – Infantis Femininos (Nádia Brissos, Sara Moiteiro e Ariana Varão). 1º lugar – Iniciados Masculinos (Daniel Carril, Leonardo Dias e Bernardo Ribeiro).
Atletismo: No dia 7 de janeiro em Alvalade
Corta-Mato Escolar Concelhio juntou 356 alunos em Alvalade A Vila de Alvalade recebeu no dia 7 de janeiro, o tradicional Corta-Mato Escolar Concelhio de Santiago do Cacém. Entre todos os escalões, a prova reuniu 356 participantes e a organização esteve a cargo da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Escola Prof. Arménio Lança, de Alvalade. A prova, já com grande tradição, além de definir os campeões de Corta-Mato no Município, serviu também para apurar os representantes locais no Corta-Mato Escolar Regional, a disputar em breve. Nem o frio que se fazia sentir afastou os alunos / atletas, que "deram o litro" em representação das suas escolas. A Cercisiago voltou a estar representada na competição, desta vez por 39 utentes. Vencedores:Infantis A femininos: Margarida Soares (EB n.º1 Santo André); Infantis B femininos: Nádia Gamito (Escola Secundária Manuel da Fonseca); Iniciados femininos: Daniela Bule (Escola Secundária Padre António Macedo);
Juvenis femininos: Mónica Galambas (Escola Secundária Padre António Macedo); Infantis A masculinos: Alexandre Guerreiro (EB n.º1 Santo André); Infantis B masculinos: Pedro Bôto (Escola Secundária Manuel da Fonseca); Iniciados masculinos: André Bôto (Escola Secundária Manuel da Fonseca); Juvenis masculinos: Bruno Gomes (Escola Secundária Manuel da
Fonseca); Juniores masculinos: João Pereira (Escola Secundária Manuel da Fonseca). Por equipas, a vitória sorriu à Escola Secundária Manuel da Fonseca (Santiago do Cacém, seguida da Escola Prof. Arménio Lança (Alvalade), ESPAM (Santo André), Escola Básica Frei André da Veiga (Santiago do Cacém), Escola Básica n.º 1 de Santo André e EB de Cercal do Alentejo.
Troca Portugal pela selecção Turca BTT: Alvalade Inês Esteves quer representar a Turquia nos -Porto Covo a Olímpicos de 2016 17 de Maio
Canoísta de Odemira abandonou a selecção portuguesa de canoagem à procura de um futuro mais risonho ao serviço da selecção turca.
Helga Nobre
Atelier de Costura
Márcia Tavares. Juniores Masculinos: 2º Rodrigo Martins e 4º Martim Simões. DM Tranpolim por Equipas: 1º lugar - Infantis Femininos (Nádia Brissos, Sara Moiteiro, Maria Joaquim e Ariana Varão). 1º lugar – Iniciados Masculinos (Bernardo Ribeiro, Daniel Carril, Hugo Silva e Leonardo Dias). 6º lugar – Iniciados Femininos (Daiane Oliveira, Sophia Felício, Ana Silva e Ana Banha). Tumbling Individual. Infantis Femininos:
A atleta Inês Esteves, 24 anos, natural de Vila Nova de Milfontes, Odemira, trocou a camisola da selecção portuguesa pela da Turquia à procura de uma oportunidade que não lhe foi dada no seu país de origem. “Foi uma decisão complicada mas tive de avançar porque não tive a oportunidade que entendo que devia ter tido no meu país”, lamenta a atleta que representou a selecção portuguesa durante dez anos. Apesar dos resultados, não foi opção do selecionador. “Era terceira a nível nacional e mesmo cumprindo todos os
critérios não tive lugar na selecção portuguesa. Ver colegas que estavam atrás de mim a representar a selecção é injusto”, adianta a canoísta que deverá concluir em breve o processo de naturalização. Há dois meses e meio a viver na Turquia, Inês treina, em k4, com 25 atletas de outras nacionalidades. “Quando cheguei à Turquia as pessoas foram muito atenciosas e como treino com atletas de outras nacionalidades estou a gostar imenso”, garante a jovem. A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) garantiu que a atleta “participou quase ininterruptamente desde 2006, em representação da equipa nacional, em várias competições internacionais, entre as quais vários Campeonatos da Europa e Campeonatos do Mundo”. De acordo com Ricardo Machado, vice-presidente da federação e directortécnico, o “elevado nível competitivo dos nossos atletas (…) torna cada vez mais difícil e exigente a integração nas nossas equipas nacionais”. Quanto à decisão de sair do país, a federação diz tratar-se de “uma escolha pessoal” afastando a existência de conflitos com a atleta.
jornalista // helga.nobre@o-leme.com
Está marcado para o dia 17 de Maio de 2015, o Raid de BTT entre Alvalade e Porto Covo. As inscrições vão decorrer a partir do dia 1 de Fevereiro de 2015. Tal como aconteceu nos anos anteriores a prova vai contar com duas distâncias, uma de 70 quilómetros que será a ligação entre Alvalade e Porto Covo e outra de 120 quilómetros que conta com o regresso a Alvalade. Para a aldeia de Porto Covo está marcada uma Mega Aula de Zumba. Para alguns bttistas esta prova é "um desafio pessoal", para outros uma simples forma de "passar um dia único na companhia de amigos". O percurso será idêntico ao último ano e a organização espera cerca de 2500 participantes, oriundos de vários pontos do país e de ambos os sexos. Uma organização do F.C. Alvaladense
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O Leme 22 de Janeiro de 2014
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“Pais com P Grande” partem de Santo André em viagem pelo país Família com dois filhos vai viajar numa autocaravana à descoberta de lugares e tradições, partilhando ideias com pais de de todo o país
Um casal luso-francês com duas crianças, a residir actualmente em Vila Nova de Santo André, vai meter-se à estrada já em Fevereiro numa pequena autocaravana durante cerca de seis meses, para dar a conhecer o país ao mesmo tempo que dão dicas a outros pais para “descomplicar” as viagens com os mais pequenos.
Ângela Nobre “Pais com P Grande” é um projecto criado por Sofia Vieira em conjunto com o marido, Quentin, para descobrir locais e tradições de Portugal, enquanto apresen-
tam a herança cultural aos filhos de dois e cinco anos, ao mesmo tempo que partilham as experiências com o resto do país e o mundo, através de um blogue e das redes sociais. “Acho que há um bocadinho de nómadas em nós”, introduz Sofia, em conversa com O Leme, para explicar como tudo começou, ainda em Inglaterra onde a família vivia até há alguns meses atrás. Após algumas viagens a outros países, “acabou por surgir a ideia de vir para Portugal e de criar o blogue para partilhar com as pessoas esta aventura”, recorda, adiantando que a intenção será “mostrar o país” e “dar ideias” de coisas para fazer em
jornalista // angela.nobre@o-leme.com
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Quinta dos Olhos Bolidos salvaguardada com Zona de Protecção Especial A propriedade agrícola já tinha sido classificada como Monumento de Interesse Público em 2012 A centenária propriedade agrícola Quinta dos Olhos Bolidos, localizada no concelho de Santiago do Cacém, já considerada Monumento de Interesse Público, viu recentemente aprovada pela Secretaria de Estado da Cultura a criação de uma Zona Especial de Protecção (ZEP), com o objectivo de garantir a integridade da área rural circundante. Segundo descreve a Câmara Municipal de Santiago do Cacém em comunicado, “a propriedade é constituída por uma zona habitacional rústica, adequada condição de quinta de recreio e de produção agrícola, e por uma área rural que inclui jardins de notável beleza, com magníficas espécies exóticas, um complexo sistema hidráulico e uma casa de fresco erguida sobre gruta artificial”. O diploma publicado ainda em 2014 tem em consideração a localização e o enquadramento paisagístico do imóvel, a extensão da propriedade, os limites das vizinhas quintas do Meio, de São João e do Pomar Grande, bem como as nascentes que alimentam o sistema hidráulico. As casas da quinta não são de grandes
viagem com os mais pequenos, através da partilha de um “diário de bordo” no blogue www.paiscompgrande.com. Com uma “missão social”, nas localidades por onde vai passando, Sofia pretende promover workshops para crianças dos 0 aos 6 anos, à semalhança do que já tem feito em casa, nas áreas da expressão artística e corporal. Destas sessões, os valores revertem para o projecto “Baby on the Road”, da Fundação Gil, sendo também por isso para a sede da instituição, em Lisboa, que a partida está marcada, no dia 09 de Fevereiro. Já a ultimar os preparativos, a maior preocupação está relacionada com o tempo frio que vão ter que enfrentar no início desta viagem. “Eu tenho estado a tentar mentalizar-me que os primeiros dois meses são muito difíceis, por causa do tempo. Se estiver sol, é muito bom, mas à noite faz sempre muito frio”, comentou. “Temos tentado preparar os nossos filhos, que não vão poder ligar a televisão às 18h, como é habitual em casa e não vão ter tantos brinquedos”, explicou, sem muito mais preocupações. “Quando viajamos, respeitamos sempre os horários de levantar e de deitar. Por vezes eles ficam cansados e rabugentos, mas acontece o mesmo em casa”, sublinhou. De Lisboa, a “Maria do Mar” – nome que deram à autocaravana da Volkswagen – parte em direcção a Sines, onde a família planeia brincar ao Carnaval, seguindo depois para o Algarve, para melhor passar “este período mais frio”. A partir daí, os planos vão send o feitos gradualmente.
dimensões, situação que é compensada pelos jardins e fontes que se encontram espalhadas por todo o espaço. De entre estes elementos, destaca-se a Casa da Cascata, uma construção de pequenas dimensões situada sobre uma gruta artificial ao gosto do século XVIII. O interior está totalmente revestido por conchas, seixos rolados e pratos de porcelana chinesa, tendo como pano de fundo uma cascata de água, de construção artificial. Tudo indica que esta quinta tenha pertencido ao bispo D. António Paes Godinho, que foi provisor no arcebispado de Lisboa e dignitário da diocese de Nanquim (China). Este alto personagem da hierarquia católica viveu também na vila de Santiago do Cacém entre 1740 e 1760, onde ainda hoje subsiste o topónimo de Rua do Bispo. A fixação da ZEP visa garantir a integridade da área rural circundante, salvaguardando a relação entre as zonas de recreio e lazer e as de produção agrícola, protegendo o imóvel na sua envolvente e assegurando as perspectivas de contemplação.
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jornalista // angela.nobre@o-leme.com