O Leme 649

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3 e 4 de Julho Sexta

Sábado

19h30

INVENTEMOS O FUTURO Papel 100% reciclado

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Regional

Nº 649 - 18 de Junho de 2015 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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Na compra do jornal “O Leme” oferecemos um bilhete com a compra de outro. (ver informações no interior)

Opinião de Laura Miranda & António Camilo pag.

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Médicos do Centro Hospitalar de Lisboa reforçam consultas no Hospital do Litoral Alentejano A especialidade de imunohemoterapia era “o caso mais premente” no hospital alentejano depois de o único especialista na unidade ter assumido as funções de diretor-clinico

Polis avança com requalificação da praia da Samoqueira

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Obra de 200 mil euros vai estar concluída até ao final do ano Pais estão contra encerramento das escolas primárias e a passagem do 5.º e 6.º ano para a ESPAM.

Onde antes havia areal, pinhal e zona agrícola, nasceram ruas, prédios e uma nova comunidade

Futebol: Com o objetivo de "formar verdadeiros desportistas”

BTT: Dia 4 de julho no centro histórico de Sines

Ministério da Educação quer escola integrada em Santo André

12 anos de cidade, 40 anos de história

União de Santiago do Cacém abre "Escola de Futebol"

Primeira prova de BTT "Por Caminhos de Vasco da Gama"

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Lentes progressivas a partir de 135 o par.

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Editorial Junho dos Santos e do trabalho

Polis avança com requalificação da praia da Samoqueira Obra de 200 mil euros vai estar concluída até ao final do ano Melhores acessos, estacionamento ordenado e apoio de praia, serão algumas das novidades introduzidas pela Sociedade Polis na zona circundante à praia da Samoqueira, um dos areais mais procurados pelos banhistas durante a época de Verão.

Helga Nobre

local

Helga Nobre

Abílio Raposo O mês de Junho é tempo de grandes romarias e festas populares. O Povo sai à rua para festejar os santos que aclamamos como santos populares. São Eles Santo António, São João e São Pedro. É bom que cada um deles seja lembrado pelos seus feitos e virtudes. Santo António é um Santo Português dos finais do século XII e princípio do século XIII. Homem erudito e de grande harmonia com o mundo e com a Fé. Descobriu a sua grande missão; anunciar o amor e a entrega a Deus. Morreu em Pádua, Itália. São João foi aquele que veio anunciar a vinda de Jesus ao mundo. Nasceu antes de Jesus Cristo e ficou com o cognome de Batista, porque batizava as pessoas no Rio Jordão em Israel. Era da família de Nossa Senhora. Morreu por causa do ciúme da amante do Rei.

A empreitada de requalificação da praia da Samoqueira, em Porto Covo, Sines, que arrancou no final do mês passado, prevê o ordenamento e reconversão de toda a zona envolvente com a criação de uma bolsa de estacionamento ordenado de aproximadamente 90 lugares e um novo acesso à praia com a remodelação das escadas. O projeto, no âmbito do programa Polis Litoral Sudoeste, foi dado a conhecer durante uma cerimónia que se realizou no passado dia 12 de junho. A empreitada, no valor de 200 mil euros, estará concluída até ao final deste ano. De acordo com André Matoso, presidente da Polis Litoral Sudoeste, tratam-se de intervenções simples do ponto de vista da engenharia civil que pretendem acautelar a qualidade paisagística daquela área. “Queremos criar condições a quem procura esta zona de forma mais segura e mais cómoda”, acrescentou. Segundo o responsável, a sociedade Polis não pôde avançar com as empreitadas das praias de Porto Covinho e Praia Grande por falta de financiamento mas os projetos estão concluídos o que poderá facilitar uma candidatura futura. “O atual executivo veio trazer uma nova dinâmica ao Polis que anteriormente não existia e por dificuldades de financiamento não foi

possível executar a obras mas o projeto existe e o município vai dispor desse projeto para o submeter a financiamento comunitário”, explicou. O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, mostrou-se desiludido por o município ter saído prejudicado devido a atrasos na elaboração dos projetos de três praias a sul do concelho que acabaram por não ser contempladas pelo Polis. “Gostaríamos de ver construídos os três parques de estacionamento mas não foi possível por dificuldades várias que vai obrigar a uma reflexão porque fomos prejudicados nesta sociedade, uma vez que tinha quatro projetos importantes, incluindo o da Ilha do Pessegueiro, que não terminaram em tempo útil”, adiantou o autarca.

A obra que sofreu um impasse devido à relocalização dos estaleiros, após a descoberta de achados arqueológicos, prevê ainda a criação de um apoio de praia o que leva o autarca a defender a possibilidade da praia da Samoqueira vir a ser considerada uma zona balnear com vigilância. “Vai depender da Agência Portuguesa do Ambiente mas estou em crer que seria uma boa opção uma vez que a praia da Samoqueira é uma das mais bonitas desta costa alentejana”, acrescentou. Além da praia da Samoqueira, também a frente costeira entre São Torpes e Morgavel, está a ser alvo de obras de contenção da zona dunar que envolve passadiços, melhoria nos acessos às praias, estruturas de prevenção de estacionamento nas arribas e de progressão das areias. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Prata da casa José Alves Catarino, sempre a abraçar desafios

São Pedro foi o primeiro Papa e aquele que conduziu a

entregou as chaves do Reino. Depois desta breve descrição da vida dos santos

Ligado à construção da refinaria de Sines sendo depois seu director, manteve uma intensa actividade comunitária.

fim. Isto é viveram um compromisso. Sim, isso mesmo,

A construção da Igreja de Vila Nova de Santo André foi o início da ligação à Paróquia e a esta cidade. “Tudo começou num dia em que vim a esta igreja de vão de escadas, como lhe chamava, e havia uma convocação para uma reunião sobre este projecto. Nessa reunião abri a boca e fiquei desde o caderno de encargos até ao fim da empreitada,” recorda o eng. José Alves Catarino.

trabalharam as suas vidas e as suas frustrações com

Gisela Benjamin

coragem e empenho. Não se deixaram vencer pelo

Nascido em Lisboa fez a instrução primária em Alcobaça, para onde o pai foi trabalhar, o liceu em Leiria e o curso universitário de Química no Instituto Superior Técnico. O primeiro emprego aconteceu através de um estágio na Suécia, “onde acabei por conhecer a minha mulher que é inglesa.” De volta a Portugal fixa-se na Figueira da Foz com o projecto de uma fábrica de papel. Permanece aí por sete anos, “até que começo a ouvir falar do grande projecto para Sines, acabei por ser contratado para a PetroSul, como era chamada na altura, e começo a trabalhar como chefe de equipa do computador de processo. Como a compra desse software era muito cara resolvemos ser nós próprios a desenvolve-la. Nessa altura a programação era feita em Fortran 4, o nosso trabalho era vir a Lisboa perfurávamos os cartões que depois de preparados eram testados nos Estados Unidos, voltávamos para Lisboa e fazíamos os devidos ajustes e correcções, Em Junho de 1977 tínhamos tudo pronto e o computador veio para Sines num camião-TIR, imaginem só.” Apesar de ser da área de química “sempre gostei muito de controlo industrial, foi na fábrica

populares temos de os seguir. Não só nas festas e romarias, espalhadas um pouco por todo o lado, mas também seguir os seus ensinamentos. Todos eles pediram e cumpriram a sua vocação até ao

cansaço e pelos desvios do mundo. É aqui que eu venho pedir que cada um reflita e aproveite algum tempo de repouso, de férias para fazer uma análise de como está a viver a sua vida; tanto no trabalho como na vida familiar. Será que estamos a ser persistente na verdadeira vida com a Família e com o Trabalho? Vivamos como os santos populares. Sejamos coerentes com a nossa vida e não nos esqueçamos deles, de Jesus, Maria e José. A quem iniciar já as suas férias, desejo umas boas férias e aos outros um pouco mais de esforço e de dedicação, em breve chegará.

Gisela Benjamim

Igreja nos seus primeiros anos. Foi a ele que Jesus

de papel que comecei a trabalhar na área da instrumentação que até ao momento não conhecia mas que acabei por gostar muito.” O que foi uma mais-valia quando foi entrevistado para a PetroSul, “não deixei de sublinhar que controlo industrial era comigo.” Veio para Sines de armas e bagagens e ficou instalado num apartamento da Ancorop, “que foi uma dor de cabeça principalmente para a minha mulher que passava lá o dia todo. Tive de procurar uma solução, assim eu a minha mulher e gata acabamos por ir parar a uma casa enorme na Estrada de Santa Cruz habitada por um casal holandês que estava disposto a alugar metade”. Chegar a director da Refinaria de Sines “foi uma evolução normal, porque depois de ser chefe da equipa de controlo passei a chefiar a divisão de desenvolvimento de novos projectos, depois a director de produção, sucedeu-se director fabril e por fim director adjunto.”

A ligação à filarmónica de Santiago do Cacém foi um acaso como explica. “Foi para me inscrever como aprendiz de música e o maestro na altura disse-me que o que precisavam era de um director, e foi o que me aconteceu durante 12 anos.” Outro projecto em que esteve envolvido na génese foi a Antena Miróbriga. “Na altura em que começaram a ser atribuídas as licenças para as rádios locais, um grupo de pessoas ligadas à igreja católica resolveu avançar com a candidatura a este processo de legalização, e para o efeito criamos uma cooperativa. Durante alguns anos foi presidente da Assembleia Geral, mas nunca cheguei a fazer rádio.” Por experiência sabe que por vezes os projectos nos saem debaixo dos pés, “mas gostava ainda de me envolver na acção católica, porque essa é a minha formação.” jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

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João Almeida diz que recuperação do quartel “é elegível”

Assistente comercial, no Chile desde 2012

Duarte Gonçalves

Helga Nobre O secretário de estado da administração interna, João Pinho de Almeida deixou a garantia de que o projeto de requalificação do atual quartel dos bombeiros voluntários de Cercal do Alentejo “é elegível”. O governante falava aos jornalistas durante a visita que efetuou, no passado dia 14 de junho, ao quartel daquela corporação que, no próximo dia 18 de julho, completa 40 anos de existência. De acordo com João Pinho de Almeida, tudo indica que vai ser possível candidatar o projeto ao futuro quadro de referência estratégico nacional 'Portugal 2020' e avançar com a recuperação do atual edifício. “É algo que é possível no próximo quadro comunitário e possibilitará essa requalificação que o quartel necessita porque este tipo de projeto é elegível. Há fundos para poder apoiar este tipo de intervenção, assim seja apresentada a candidatura”, adiantou o governante que se inteirou do equilíbrio financeiro da corporação. “A gestão desta corporação passa pelo aumento do financiamento dos bombeiros que resulta da lei que está em discussão na Assembleia da Republica” e pelo regulamento do “transporte de doentes como atividade essencial e questão de tesouraria”, acrescentou. Para João Ludovico, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Cercal do Alentejo, tratou-se de “uma boa noticia” uma vez que o quartel

anunciou ainda a intenção de adquirir uma viatura de combate a incêndios. A visita do secretário de estado da administração interna foi ainda aproveitada para fazer a apresentação da nova escola de cadetes e para inaugurar a nova viatura de transporte de doentes não urgentes. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

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uial

Angariação de

q tro Social Paro n e C o ra a p s o Fund

Arraial Animação Musica Comes e Bebes

o h l u J e d 4 3e Sexta

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Coisas de Emigrante “A familia e os amigos sempre primeiro” “Pongámonos los zapatos, la camisa listada, el traje azul aunque ya brillen los codos, pongámonos los fuegos de bengala y de artificio, pongámonos vino y cerveza entre el cuello y los pies, porque debidamente debemos celebrar este número inmenso que costó tanto tiempo, tantos años y días en paquetes, tantas horas, tantos millones de minutos, vamos a celebrar esta inauguración” (“Celebracion”, Pablo Neruda).

apresenta problemas há muito identificad o s p e l o s r e s p o n s á v e i s . “ Va m o s apresentar o projeto na Câmara Municipal de Santiago do Cacém para depois ser lançado na plataforma com vista à sua candidatura”, garantiu. O projeto prevê a remodelação dos portões e do pavimento do parque de viaturas e a recuperação do telhado, num investimento que rondará os 300 mil euros, adiantou o responsável que

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Mário Neves Actuação do Grupo Coral "Vozes Além Tejo" Actuação do Grupo de dança "Kisomba Me”

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Mário Neves Actuação do Grupo de Dança “Angolana” Actuação da Marcha do Grupo “ASAS" Actuação do Grupo Coral "Os Mainantes" de Pias Jornal

Regional

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Cláudia Carracha

Secretário de Estado da Administração Interna visita quartel dos BV do Cercal do Alentejo A visita do governante surgiu depois do convite da associação para participar nas comemorações do aniversário dos bombeiros de Cercal do Alentejo, que se realiza no próximo dia 19 de julho.

sociedade

O Chile tem detalhes. Detalhes do quotidiano, vivências e cultura. É bastante comum celebrar cada momento ou circunstância seja a inauguração de um apartamento, seja a chegada ou a partida de um amigo, seja uma reunião de trabalho, seja um aniversário, uma marcha estudantil, seja o dia do avô ou da avó ou mesmo um funeral. Quando alguém deixa este mundo canta-se, proclamam-se poesías e discursos, almoça-se e recordase o ente querido. Tudo é motivo para festa acompanhado de uma bolachas, sumos, cervejas, vinho, abacate, pão, batatas fritas. Outra das características é a falta de pontualidade. Uma boa chegada revela-se

sempre com o mínimo de quinze minutos de atraso se não for uma hora ou mais. Às vezes avisa-se, outras vezes não. E já sabemos que é assim que funciona, então o melhor é mesmo aceitar e não fazer muitas exigências. Amanhã é um novo dia e tudo se resolverá. Esquece-se rápido, ressentimentos para quê? Por outro lado, existe a dificuldade de manter uma relação frontal e directa, ou seja a comunicação pauta-se pela subtileza, cordialidade e sensibilidade. Prefere-se dar uma boa desculpa (não pude comparecer porque tive um almoço imprevisto, porque fiquei doente, porque me sinto mal psicologicamente e fisicamente, porque levei o cão ao veterinário…) do que dizer a verdade e assumir a responsabilidade e respectivas consequências. Alguém uma vez me comentou que há o medo terrível de afectar o interlocutor, então a opção da omissão torna-se mais viável e menos dolorosa. Mas… são detalhes…. Este povo é dócil, humano, carinhoso. Não dá confianca ao início, mas quando se conquista é eterno e inesquecível. Uma amizade, um espírito familar / comunitário e uma dedicação incríveis. A família e os amigos sempre primeiro, o resto fica para mais tarde.


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sociedade

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Autor de Santo André vence Prémio Geraldes Lino André Pacheco recebeu o galardão durante o XI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja O Prémio Geraldes Lino, instituído em 2013, foi este ano atribuído a André Pacheco, jovem autor de Vila Nova de Santo André, que viu assim reconhecido o talento e o trabalho artístico que tem vindo a desenvolver nas horas vagas.

Ângela Nobre Após ter exposto já as suas ilustrações em Vila Nova de Santo André, Sines e Évora, e com algumas fanzines publicadas por conta própria para tentar divulgar os seus trabalhos, André Pacheco conquistou o galardão, que foi atribuído durante o XI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que decorreu entre 29 de Maio e 14 de Junho. “É um reconhecimento do trabalho que tenho feito e este prémio motiva-me para fazer mais”, disse, a'O Leme, assumindo ter sido “surpreendido”. Embora desenhe “desde sempre”, foi em 2012 que o autor pela primeira vez publicou uma fanzine, com o objetivo de a distribuir durante as exposições que foi conseguindo fazer e assim mostrar mais trabalhos. “As fanzines são uma forma de divulgação barata e caseira do meu trabalho”, explicou, esclarecendo que nestas publica geralmente pequenas histórias em formato de banda desenhada. Algumas das histórias que já tinha publicado, por exemplo, na revista Cenas, da Ajagato, foram agora incluídas na “Coleção Toupeira”, uma edição especial, lançada durante o Festival de Banda Desenhada, com 16 páginas que faz parte do Prémio Geraldes Lino, para a qual criou ainda um novo enredo ilustrado. “Um indivíduo tem uma nuvem na cabeça que é um problema em termos sociais, mas, no fim, essa nuvem é afinal uma dádiva que ele ainda não tinha descoberto”, conta, desvendando o tema da nova história, essencialmente contada de forma visual. “É uma história de um mestre e de um aprendiz, que foi feita a pensar no sentido de passar a mensagem de que é preciso aprender a usar as

capacidades que se tem”, explica. Embora atualmente desenvolva o trabalho artístico nas horas vagas, André Pacheco sonha dedicar-se a tempo inteiro à ilustração e à banda desenhada, tendo como aspiração a publicação de um livro. “O meu objetivo é fazer uma banda desenhada completa, criar um livro e trabalhar histórias minhas com um argumentista”, revelou, reconhecendo que essa é uma tarefa “difícil”, tendo em conta que “não há muita gente em Portugal a publicar” dentro deste género textual e visual. A revista “Coleção Toupeira” está à venda por 5€ e pode ser adquirida através do próprio autor ou da Bedeteca de Beja.

habitação, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 906, que confronta do Norte com “MONTE NOVO DA VINHA VELHA DE BAIXO”, do Sul com “BOA VISTA DA VINHA VELHA”, do Nascente com REGATO e do Poente com “CASAS NOVAS”, a DESANEXAR do PRÉDIO MISTO denominado” VINHA DA VELHA”, sito em CERCAL DO ALENTEJO, na freguesia do Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número QUATROCENTOS E CINQUENTA E NOVE, da referida freguesia. Que o mencionado prédio foi adquirido por ele primeiro outorgante por sucessão nas heranças abertas por óbito de seus falecidos pais JOAQUIM DA CRUZ ALVES, natural da freguesia de Vale de Santiago, concelho de Odemira, falecido em catorze de Setembro de mil novecentos e setenta e dois, no estado de casado sob o regime da comunhão geral de bens com Teresa Maria da Siva e de TERESA MARIA DA SILVA, falecida em dez de Novembro de dois mil e dez, natural da freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, onde teve a sua última residência habitual em Rua dos Centenários da Independência, número 27, no estado de divorciada de Eduardo José Teixeira. Que o referido imóvel veio à posse dos referidos JOAQUIM DA CRUZ ALVES e mulher, TERESA MARIA DA SILVA, ao tempo casados sob o regime da comunhão geral de bens, por PARTILHA VERBAL a que procederam com as demais interessadas em dia, mês e ano que não pode precisar, mas decerto em ano anterior a mil novecentos e sessenta, por óbito de JOSÉ DOMINGOS JORGE, avô materno do ora justificante e pai da referida Teresa Maria da Silva, não tendo tal partilha sido reduzida a escritura pública. Que desde o referido ano de mil novecentos e sessenta, que os referidos JOAQUIM DA CRUZ ALVES e mulher, TERESA MARIA DA SILVA, entraram na posse e fruição do referido imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, nomeadamente tratando da

terra e das árvores, cultivando-o, apanhando os respectivos frutos, extraindo cortiça e comercializando-a, bem como eucaliptos, vedando a referida propriedade, usufruindo dos seus rendimentos e mesmo em relação ao prédio urbano sempre cuidaram do mesmo, fazendo as obras que o decurso do tempo e o uso iam tornando necessárias, reparando o telhado, em tudo os usando em nome próprio, como seus únicos donos e por todos sempre reputados como tal, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo do respectivo imóvel, quer suportando os respectivos encargos. Pelo exposto, o primeiro outorgante, na qualidade de único herdeiro nas sucessões de JOAQUIM DA CRUZ ALVES e de TERESA MARIA DA SILVA, possui o sobredito prédio há mais de vinte anos, e até há mais de cinquenta anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse. Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa fé e exercida de forma pública, contínua e pacífica. Que, deste modo, estão reunidos os requisitos para a aquisição, por usucapião, que invoca, do direito de propriedade sobre o mencionado prédio. Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontra impossibilitado de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original.

“Sinfonia dos Sentidos” A pintora Maria Emília Canana cujo nome artístico é Maria D'Almeida expos mais uma vez os seus trabalhos – pintura e instalações – na Casa da Cultura de Setúbal, no período de 30 de Maio a 11 de Junho 2015. A pintora fala da sua atividade referindo que “a pintura não se consegue através de ideias pré concebidas. O ato de pintar é um exercício de liberdade e muitas vezes de solidão. No entanto, o ato de pintar e a reflexão estão intimamente ligados. Há uma pulsão e um desejo que precedem a acção mas tudo se concretiza em simultâneo”. Esta mostra mereceu o comentário de dois categorizados críticos – o arquiteto, professor e pintor Eduardo Carqueijeiro, que faz alusão à exposição intitulada SINFONIA DOS SENTIDOS como um “Tema pictórico ou musical? Sentido enquanto termo ou sentimento? Sinfonia enquanto pesquisa/encontro/polifonia… polifonia é isso, polifonia de sentidos dado por tons, temas, ideias, imagens, sentimentos, desejos, memórias…. Sentido enquanto sensação / perceção / estímulo… estímulo é isso, polifonia dos estímulos dado pela maestria de Maria d'Almeida, é o que encontramos nesta sua exposição… Uma exposição feita de certezas e abstrações, de realidades, ficções e suas respectivas adaptações. O Alentejo continua seguro lá dentro das suas vivências e realidades. Ele é incontornável, mesmo quando não está presente. Ele está na abordagem, na cor e na história (s). A exposição aborda ainda diferentes facetas da vida e da imaginação da artista, não é biografia mas retrata de uma forma, diríamos requintada e elegante, essas suas facetas. O recorte e a colagem como aditivo ás 2 dimensões da pintura, transmite muito mais que somatório, pois são pistas para descodifi-

Custódia Malveiro

Miriam, a Sereia que Desistiu do Mar, por Ondina Bordalo

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

“A minha intenção é muito humilde”, considera, procurando com o livro despertar consciências, defendendo que “cada um pode fazer um bocadinho”, porque, acredita, “a destruição do planeta é a destruição do ser humano”. O livro, que vai ser apresentado ao público este sábado, 20, pelas 16h00, na Biblioteca Municial Manel do Tojal, em Vila Nova de Santo André, pode já ser adquirido através do website da Chiado Editora, seja na versão em papel (10€), seja na versão online (3€).

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EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quatro de Junho de dois mil e quinze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, número 4-6, em Santiago do Cacém, titulado pala Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas cento e vinte e cinco e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e sete, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual: JOSÉ MATEUS DA SILVA DA CRUZ ALVES, natural da freguesia e concelho de Santiago do Cacém, casado sob o regime da separação de bens com MARIA DA CONCEIÇÃO DE CAMPOS LOUÇÃO COSTA SIMÕES ALVES, residente em Rua Aldegalega número 47, 7555-121 Cercal do Alentejo, Santiago do Cacém, justificou a posse e o direito de propriedade sobre o PRÉDIO MISTO denominado “VINHA VELHA DE BAIXO” sito em CERCAL DO ALENTEJO, na freguesia do Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, com a área total de trezentos e treze mil setecentos e cinquenta metros quadrados, composta a parte rústica de montado de sobro, cultura arvense, vinha e solo subjacente, cultura arvense olival e olival, com a área de trezentos e treze mil setecentos e cinquenta metros quadrados, inscritos na respectiva matriz sob o artigo 29 da Secção O, e a parte urbana de edifício de rés-do-chão, com a superfície coberta de cento e setenta e sete vírgula quarenta e dois metros quadrados e descoberta de cento e oitenta e dois vírgula noventa metros quadrados, destinado a

car imagens e ideias. E a cor? Há muita e bela cor, dos azuis transparentes aos densos, dos vermelhos aos negros. Há verdes, laranjas, tons atonais, tons que são sinais. Nada é neutro nesta sua sinfonia, nem os silêncios entre sons, entre sentidos, entre temas, afinal”. Menciona o Dr. António Galrinho, professor e pintor que “A pintura de Maria D'Almeida surpreende pela diversidade de atitudes e de abordagens técnicas e estéticas. A abstração, com pinceladas largas e cores intensas, contrasta com a figuração, de contornos poéticos ou introspetivos. As composições mais espontâneas e dinâmicas contrastam também com outras onde a serenidade e o silêncio marcam forte presença. Ora com recurso a uma grande diversidade cromática, ora com uma paleta reduzida, as suas obras revelam diferentes os estados de alma que as motivaram. Curioso também é o facto de as suas obras não aparentarem tanto ser pontos de chegada, mas mais serem pontos de partida para novas atitudes e novos rumos.

A preocupação ambiental e o importante papel das famílias e das crianças na educação pelo respeito pela saúde do planeta inspiraram a obra infantil (mas para toda a família) de Ondina Bordalo, a que chamou “Miriam, a Sereia que Desistiu do Mar”.

Ângela Nobre “A Miriam é uma sereia que vive no mar com a família que foi desaparecendo com a poluição do lixão do Oceano Pacífico. O último descendente, o avô de Miriam, um dia fica preso num emaranhado de fios de nilon e acaba também por morrer. Sozinha, a sereia procura a sobrevivência fora do mar, junto de amigos, num paraíso ecológico, um sítio maravilhoso”, conta a autora, desvendando um pouco da estória, que pretende alertar as famílias e os mais pequenos para a importância da “saúde do planeta”. Jornal

Sobre a autora Ondina Bordalo nasceu em 1951, na pequena vila Bela Vista, no distrito do Huambo, em Angola. Veio para Portugal, em 1975 e em 1983 fixou-se em Vila Nova de Santo André, onde reside atualmente. A sua vida profissional tem sido sempre ligada às crianças, tendo mantido durante anos atividades paralelas como o programa de rádio infantil “Chapéu Mágico”, na Antena Miróbriga Rádio, a página infantil no jornal O Leme “Cantinho da Amizada” e ainda dando aulas expressão musical. Com paixão pela escrita, Ondina já escreveu e adaptou letras para canções, peças de teatro e poemas, tendo, em 2012 e 2013 visto com agrado o reconhecimento, com a oficialização da “Marcha de Santo André”, dedicada a esta cidade da Costa Alentejana, e o “Hino do Estrela”, para o clube Estrela de Santo André. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita Editora: Fátima Lychnos Fundador: Manuel Malvar Fonseca

Santiago do Cacém, aos 4 de Junho de 2015

Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo Correspondente: António Novais Pereira Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Colaboradores nesta edição: Cláudia Carracha, Laura Miranda, António Camilo, Paula Carvalho, Custódia Malveiro

A Notária, Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 649 de 17/06/2015

Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares


O Leme 18 de Junho de 2015

Opinião

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“Alcácer do Sal, rio de culturas” é o mote da PIMEL 2015 Câmara Municipal realizou obras de requalificação no pavilhão do recinto da feira que também será alvo de melhorias

Helga Nobre O programa da feira foi dado a conhecer durante a conferência de imprensa que contou com a presença do cantor Mickael Carreira e do cavaleiro tauromáquico Luis Rouxinol. Organizada pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal, a PIMEL - Feira do Turismo e das Atividades Económicas, que completa 25 anos, está a crescer e, na opinião de Vitor Proença, “tem cada vez mais gente com um propósito de elevar o município de Alcácer do Sal no panorama regional”. Razões para visitar o município não faltam, diz o autarca, que quer alavancar a marca da PIMEL em toda a região. “Alcácer é muito forte na produção agrícola, tem o melhor pinhão de Portugal e da Península Ibérica, é um terra com uma paisagem natural enorme e esta marca, não deixando de estar ligada à agricultura e à floresta, é sobretudo um evento de atração, de tempos livres, animação e festa e é isso que estamos a valorizar”, acrescentou. Sem falar em orçamento e número de visitantes esperados para esta edição, a organização adianta que aumentou o

número de expositores que, este ano, atinge a meia centena além de 20 empresas que estão representadas no Pavilhão Gracieta Baião. A corrida de galgos, animação teatral ao vivo, o Festival Hípico de Alcácer do Sal e a exposição sobre o património arqueológico no pavilhão da feira, são algumas das novidades da edição deste ano. “Temos a Cripta Arqueológica que representa 27 séculos de história que serão transposto em painéis iluminados para o pavilhão com o objetivo de mostrar a nossa riqueza em património”, explicou aos jornalistas.

Laura Miranda Presidente da ASAS, em Vila Nova de Santo André

Uma cidade partida...

O pavilhão da feira foi alvo de um investimento de requalificação no valor de 200 mil euros que já poderá ser visitado na edição deste ano da PIMEL. “Além do pavilhão, a autarquia pretende dar continuidade à requalificação da zona exterior com a construção de tasquinhas em alvenaria, espaços de lazer, um palco definitivo, instalações sanitárias e novas infraestruturas enterradas”, concluiu. O cartaz musical da feira conta este ano com as atuações de Mickael Carreira (sábado) e de José Cid (domingo). jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Desde sempre 3 coisas me intrigaram. Primeiro ter sido construída uma cidade de raiz com as costas voltadas para o mar. Em linha recta temos o mar a uns simples 2 km e temos bem mais para lá chegarmos por uma estrada sem bermas ou pela areia do pinhal ou por acessos muitas vezes intransitáveis. A cidade ficava tão bem se fosse amiga do mar... Em segundo lugar porquê uma cidade sem um centro agregador e convidativo a estar, a passear e concentraras pessoas? Nada que não tenha sido já inventado há séculos... Uma praça! Uma grande praça central bonita, arranjada e convidativa, a sala de visitas e de de estar da terra! Os nossos antigos e os nossos vizinhos espanhóis sabem bem o que isso é. Bastava aprender com eles, senhores urbanistas! A terceira coisa é mesmo aberrante, construir uma cidade de raíz com uma auto- estrada ao meio a separá-la! Partir a terra em dois, dificultar os acessos das pessoas umas às outras e aos serviços é confiná-las quando há equipamentos únicos que servem novos e velhos e todos os dias são procurados pelos habitantes: Centro de saúde, Escola, junta de Freguesia, Igreja, Correios, Serviços, etc... Ao fim de todos estes anos continuo a não compreender...

Gisela Benjamim

Empresas & Negócios Fátima Ruivo cabeleireira por sonho “Ser cabeleireira era um sonho de menina, por isso aos 15 anos estudava de dia e de noite, foi tirar o curso para puder trabalhar no que realmente queria,” lembra Fátima Ruivo.

Gisela Benjamin Mal acabou o curso de cabeleireira começou logo a trabalhar, “no início lavava só as cabeças e secava os cabelos eu era uma miúda, mas foi ganhando a confiança da dona do salão e dos clientes ao ponto de ficar sozinha e de me procurarem pelo meu trabalho.” Passar para um negócio próprio confessa que era um desejo mas sentia-se insegura. “Quando casei vim viver para Santo André e comecei a trabalhar num salão em Santiago do Cacém onde estive oito anos. Sempre tive medo de avançar com o meu próprio negócio, mas os meus irmãos estavam sempre a dizer-me que

devia arriscar e começar a trabalhar para mim. Foi com a força deles que abri este salão há 18 anos, na altura os meus pais ajudaram-me financeiramente, porque é dispendioso abrir um negócio destes cujo investimento só se vai recuperar ao final de alguns anos.” Ao longo destas quase duas décadas o saldo começou por ser positivo. “ No início era muito bom, mas de há uns anos para cá com a crise as pessoas começaram vir menos e a fazer o básico, o cabeleireiro é supérfluo quando se tem de comprar comida,” salienta. A situação levou-a mesmo a equacionar fechar portas, “porque se tivesse a trabalhar para outra pessoa chega ao final do mês recebia o ordenado sem preocupações com pagamentos de IVA's e outros encargos, mas são muitos anos com o meu negócio penso que não conseguia voltar atrás. Também não me vejo noutro ramo.”

e

Vivo em Santo André há 33 anos. Helga Nobre

O certame, que se realiza de 26 a 28 de junho, tem como objetivo dar a conhecer o melhor da região nos mais diversos setores da economia do concelho.

economia

Esta é uma profissão que continua a trair as pessoas e hoje em dia nota-se que cada vez mais há rapazes a querer segui-la, “porque o preconceito sobre os homens que queriam ser cabeleireiros está a desaparecer.”

Fátima Ruivo garante que não vai desistir e deixa um apelo: - “Gostava de ter clientes mais arrojados que arriscassem e não fizessem sempre o mesmo.”

Agora ainda se está a agravar a situação com a auto estrada fechada com rails e os jovens diariamente a saltá-los para ir para a escola. Os mais velhos não o fazem porque já não conseguem mas vontade não lhes faltaria. Com o pretenso objectivo de tornar a estrada mais segura ainda se agravou a situação com os mais novos a ultrapassar as barreiras carregando mochilas e até bicicletas e mais sujeitos ao perigo! Não teria sido melhor pensar nesta estrada, agora autoestrada, como uma avenida principal da terra, com passeios e habitações dum lado e de outro, passadeiras e atravessamentos seguros com semáforos? A auto-estada acabaria onde começaria a cidade... lá longe... Onde se vai para as Areias Brancas...

Buscas domiciliárias por furtos em residências Militares do Núcleo de Investigação Criminal de Grândola, em colaboração com militares do Destacamento de Intervenção de Setúbal e D e s t a c a m e n t o Te r r i t o r i a l d e Grândola, realizaram, no dia 09 de junho, quatro buscas domiciliárias na localidade de Grândola. Esta operação foi o culminar de uma investigação em curso por furtos em interior de residências e resultou na apreensão de cinco armas de fogo, oito cartuchos calibre 12, um quadriciclo, uma motosserra, dois televisores LCD, um leitor de DVD, uma aparelhagem, três consolas de jogos, um frigorífico, uma máquina de lavar roupa e material diverso relacionado com a prática de equitação. Os dois suspeitos haviam já sido detidos no início da investigação, na sequência do cumprimento de três mandados de busca a residências.

jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

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AVISO Nos termos do n.º 7 do artigo 7.º e da alínea b) do n.º 2, do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação do Decreto-Lei 26/2010, de 30 de março, torna-se público que foi aprovado, por deliberação de Câmara de 30.04.2015, a alteração do desenho urbano do Loteamento Municipal número n.º 2/2012, sito em S. Domingos, União das freguesias de São Domingos e Vale de Água, lotes 8, 9, 15, 22, 23, 24, 25 e 26, descritos na Conservatória do Registo Predial sob os n.ºs 1206/20081006, 1207/20081006, 1208/20081006, 1214/20081006, 1221/20081006, 1222/20081006, 1223/20081006 da respetiva freguesia.-------------------------------------------------------------------------------------------A operação consiste na alteração da área e configuração do lote 8, com o uso de

armazém/garagem, destinado à Junta de Freguesia e que será constituído pelo antigo lote 9, parte do lote 8 e do domínio público Municipal, eliminação dos lotes 9, 22, 23 e 24, devendo ser suprimidas as suas descrições na CRP, alteração da área e configuração do lote 15, criação dos lotes 25 e 26, permutas entre áreas do domínio privado dos lotes e de domínio público do Município e definição de áreas que se mantém no domínio privado do Município. Área a manter no domínio privado do Município: 495,00 m2.----------------------------------------Área de cedências para o domínio público : 8963,60 m2, sendo 2.848,40 m2 destinados a espaços verdes de utilização colectiva, e 6115,20 m2 destinados a arruamentos públicos Santiago do Cacém, 5 de maio de 2015 A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística, - Ana Luísa Guerreiro -

Jornal 649 de 17/06/2015

Agradecimento Catarina do Rosário de Matos Coelho Diniz Figueiredo 16/04/1936 - 08/06/2015 Filhos, noras, netos e bisnetos agradecem de forma muito sentida e reconhecida a todos quantos se dispuseram a acompanhar a sua muito querida Mãe, Sogra, Avó e Bisavó à sua última morada, ou que de qualquer outra forma nos m a n i f e s t a r a m o s e u p e s a r, confortando-nos neste difícil momento.

Agradecimento e missa do 30º dia Guilhermina Pereira 06/02/1929 - 29/05/2015 Marido, filho, nora e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos aqueles que os acompanharam e acarinharam neste momento de muita dor. Participam também que será realizada missa do 30º dia no dia 28 de Junho pelas 10h na igreja matriz da aldeia de Santo André. Desde já agradecem a todos os que queiram estar presentes.


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sociedade

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Hospital do Litoral Alentejano e Centro Hospitalar Lisboa Norte assinam memorando

Escola da aldeia de Santo André vandalizada

Helga Nobre

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) e o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) assinaram um memorando de entendimento que permite estabelecer uma parceria na cedência de recursos humanos na área da imunohemoterapia.

Ângela Nobre

A especialidade de imunohemoterapia era “o caso mais premente” no hospital alentejano depois de o único especialista na unidade ter assumido as funções de diretor clínico

Helga Nobre O projeto, que prevê a colaboração de uma equipa de médicos do Hospital de Santa Maria, visa melhorar a prestação de cuidados de saúde nos cinco concelhos abrangidos pela ULSLA. J o rg e S a n c h e s , p r e s i d e n t e d o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, diz que o hospital do litoral alentejano já está a receber médicos abrangidos por este acordo. “A lógica é que possam, através da mobilidade parcial, ocupar parte da sua semana neste hospital. Um dos médicos faz três dias em São Francisco Xavier e dois neste hospital”, explicou Jorge Sanches. Com uma reconhecida carência de recursos humanos, nomeadamente na área da medicina, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano passa a contar com a colaboração de uma instituição, considerada a maior faculdade de medicina do país, e que abrange várias especialidades que estão em falta nesta região, como é o caso da psiquiatria. “Há muitas especialidades que estão a trabalhar apenas com um profissional e precisamos de alternativas não só para

melhorar o serviço mas também para garantir que a qualquer altura não haja uma rutura”, explicou o presidente do Conselho de Administração da ULSLA que tomou posse há cerca de um mês. O administrador diz que os responsáveis estão a trabalhar para que, em breve, a unidade possa receber médicos da área de psiquiatria e responder a uma das reivindicações dos autarcas da região. “Estamos a tentar encontrar soluções para as dificuldades que temos tido ao longo dos anos”, concluiu. Para Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, esta parceria de proximidade permitirá “trilhar um caminho conjunto de maior eficácia e

eficiência em prol das populações”. A assinatura do memorando de entendimento contou com a presença do presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo que reconheceu a dificuldade do Ministério da Saúde em contratar médicos para esta região e aplaudiu a iniciativa que considerou uma mais valia tendo em conta “a massa critica” que, de futuro, se instalará nesta unidade. De acordo com José Robalo, este caminho está mais perto do objetivo traçado pela tutela para que todos os utentes tenham direito a um médico de família. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

O edifício da antiga escola primária da aldeia de Santo André, encerrado desde 2008, está vandalizado, com vidros partidos, papeis e material de escritório destruído e espalhados pelas salas. A situação não é nova, segundo a GNR local, que indica ter tomado conhecimento e informado as autarquias de Santo André e de Santiago do Cacém, contudo não chegou a ser formalizada uma queixa, necessária para prosseguir investigação. “A situação já é do nosso conhecimento há mais de um ano, foi feita uma reportagem fotográfica e foi informada a Junta de Freguesia (JF) e a Câmara Municipal (CMSC)”, relatou o comandante do Destacamento Territorial da GNR de Santiago do Cacém, Tenente Maciel. Este tipo de delito é considerado “crime semi-público”, mas, “não havendo flagrante delito”, para avançar com uma investigação, “tem que haver queixa da CMSC”, esclareceu. “Enquanto presidente JF sinto-me triste com isto”, disse Jaime Cáceres, que lamentou a situação. “São questões de

Ministério da Educação quer escola integrada em Santo André

civismo e de educação”, acrescentou. “Não podemos ter um polícia por cada pessoa”, reforçou, fazendo questão de lembrar que nem a JF nem a CMSC concordaram com o encerramento do estabelecimento de ensino. Para as escolas que vão sendo encerradas pelo Governo em meio rural, a CMSC tem procurado promover acordos com associações locais, garantindo assim a manutenção dos edifícios. O mesmo está previsto para a escola em causa, para onde existe um projeto de um lar de idosos pela Associação de Solidariedade Social de Santo André. “Há a intenção de transformar o edifício num lar e há também interesse de outras associações”, adiantou o edil, Álvaro Beijinha. “Temos tido a preocupação de dar utilidade aos edifícios, mas ainda não se concretizou ali”, lamentou, considerando que a única coisa a fazer, por enquanto, é reforçar a segurança dos pontos de acesso, como portas e janelas. AN

Cerca de duas centenas de pais e encarregados de educação marcaram presença na reunião geral que decorreu dia 8 no Salão dos Bombeiros Vo l u n t á r i o s d e S a n t o A n d r é . A passagem dos alunos do 5º e 6º ano para as instalações da Escola Secundária era o ponto mais polémico da reunião, que recebeu o voto contra por unanimidade.

A Vila de S. Teotónio, no concelho de Odemira, recebe a 17ª edição do Festival de Mastros durante o mês de Junho. Milhares de flores de papel preparadas pela população enfeitam as ruas e largos da vila, há mastros, bailes, muita música, marchas populares e concertos. A animação é garantida e a festa é constante.

Duarte Gonçalves

Pais estão contra encerramento das escolas primárias e a passagem do 5.º e 6.º ano para a ESPAM.

17º Festival de mastros de São Teotónio

Gisela Benjamin A questão do encerramento das escolas primárias e a passagem dos alunos para as instalações da Escola Básica do 2º ciclo também não recebeu grande apoio. Presentes na reunião estiveram as Associações de Pais das escolas nº2 e nº4 e da Escola Secundária Padre António Macedo, assim como representantes das turmas da escola nº3. Estes responsáveis saíram satisfeitos da reunião, embora sabendo que “esta foi apenas uma batalha de uma guerra que ainda não acabou”, mas mostraram-se disponíveis para serem “parceiros no encontro das melhores soluções para as crianças.” A Directora do Agrupamento avançou que o estudo que estava a preparar para avaliar esta restruturação escolar concluiu que “faltam cumprir-se um conjunto de requisitos,” por isso esta restruturação fica adiada pelo menos por mais dois anos lectivos. Os pais e encarregados de educação exaltaram-se perante os argumentos base desta eventual reorganização da rede escolar proposta pelo Agrupamento de Escolas. A falta de funcionários, as dificuldades de gestão dos recursos humanos e as despesas de funcionamento não foram suficientes para a proposta avançar. “Não sentimos qualquer segurança em colocar crianças de 9 e 10 anos num ambiente que todos sabemos não é o melhor. Há contras ligados à diferença de idades, às instalações, ao espaço no refeitório e qualidade das refeições, distribuição das funcionárias num espaço tão vasto, às condições do recreio e o controlo das saídas. Houve quem

Reino de maconge sobado de Santo André

sublinha-se que a “questão é mais profunda sendo necessária uma restruturação do parque escolar em Santo André que está obsoleto, há que encontrar soluções e não apresentar remendos. “ Ministério da Educação projecta escola integrada para Santo André Para a directora do Agrupamento de Escola de Santo André “este assunto foi empolado, e há interesses instalados que não querem ver mudanças.” Os argumentos dos pais de falta de segurança e contacto com comportamentos desadequados para crianças de 9 e 10 anos “é uma falsa questão” afirma Manuela Teixeira. “O facto de serem mais velhos não faz deles abusadores, o contacto com adolescentes é a meu ver salutar porque os mais pequenos têm por vezes comportamentos destrutivos que podem ser controlados pela presença de pessoas que eles olham como sendo adultos.” A passagem dos alunos do primeiro

ciclo para as instalações da EB do 2º ciclo “era o melhor para eles, porque iriam ter acesso a mais e melhores equipamentos. Actualmente as escolas do 1º ciclo não têm melhores condições, não tem salas com computadores, biblioteca apetrechada, pavilhões para praticarem desporto. Desta forma também acabava a falsa questão da escola de primeira, segunda e terceira,” sublinha. Para Manuela Teixeira esta solução traria “mais ganhos para os alunos.” A avançar, as obras na EB do 2º ciclo seriam da responsabilidade da autarquia, de modo a criar condições para os alunos do préescolar. “Penso que para a autarquia a gestão ficará mais em conta do que manter três escolas velhas e já sem condições.” Na secundária as obras são da responsabilidade do Ministério da Educação. “O conhecimento que tenho é que a tutela concorreu com a ESPAM a fundos comunitários para fazer uma intervenção. Não o projecto inicial de 10 milhões que passava por demolir as

actuais instalações e fazer outras de raiz, sem os espaços que a ESPAM tem actualmente, mas sim um projecto que será dimensionado de modo a conter uma escola integrada. Em termos pedagógicos a directora do agrupamento crê que “o ideal é juntar o 2º e 3º ciclo com o ensino secundário em articulação, esse é um sistema que actualmente só existe nas escolas do ensino particular,” defendeu. Presente na reunião esteve o vereador com o pelouro da Educação na Câmara Municipal, Norberto Barradas, e o Presidente da Junta de Freguesia, Jaime Carceres. Os dois autarcas manifestaram que qualquer restruturação das escolas em Santo André será feita em conjunto com os pais e encarregados de educação. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Com o real aprazimento de sua Majestade D. Olavo I, 2º Vice- Rei de Maconge, explanada bênção do Cardeal do Reino D. Adrega e aprovação de Sua Alteza Real o Príncipe D. Roberto seguidos de mais elementos do Clero, Nobreza e Plebe, realizou-se neste Sobado de Santo André mais uma Ceia Nacional do Reino de Maconge. Numa das cubatas do sobado, no caso em apreço o “Restaurante Cantar d´Alto”, agradecendo aos Deuses uma noite maravilhosa pintada com o luar especioso do Alentejo, onde as anharas se chamam campos e nos montes os imbondeiros são sobreiros, viveu-se MACONGE. Regressando aos tempos estúrdios da juventude, deitados nas asas suaves da idealidade, aí fomos beber as energias para o presente e o vigor e a resiliência para podermos caminhar num futuro sempre ignoto. A “mukanda” do Soba, levada pelas “tchirikuatas” a todos os cantos deste “talhão”, chamou muitos Maconginos que com o seu ardor vieram cimentar ainda mais os alicerces do Reino, gritando bem alto “GINGA MALAIA”. O Soba de Santo André D. Osvaldo


O Leme 18 de Junho de 2015

Opinião

12 anos de cidade, 40 anos de história Onde antes havia areal, pinhal e zona agrícola, nasceram ruas, prédios e uma nova comunidade

Veio nascer

Ângela Nobre

Vila Nova de Santo André celebra, a 01 de Julho, 12 anos de elevação a cidade, mas há mais de 40 que começou a sua história, com o planeamento pelo Estado da construção de raiz de um novo centro urbano para acolher o que se esperava que fossem cerca de cem mil pessoas, entre trabalhadores do Complexo Industrial de Sines e suas famílias.

Ângela Nobre Embora sem o crescimento esperado – residem atualmente em Vila Nova de Santo André cerca de 10 mil pessoas – a transformação do território e da sociedade local foi evidente. Desapareceram os terrenos rurais, pasto e arrozais, substituídos por infraestruturas, ruas, prédios e, pouco a pouco, comércio, empresas, associações e serviços. Foi-se criando uma nova comunidade com uma identidade multicultural, constituída por pessoas de todo o país e das ex-colónias que nesta cidade em construção encontraram um novo lar. António Gonçalves, hoje com 77 anos, testemunhou tudo. Nascido no monte do Baleizão, demolido nos anos 70 para construír o Bairro do Horizonte, recorda-se do tempo em que os arrozais, o areal e o pinhal imperavam na paisagem. “O terreno onde estamos [Bairro Azul] era dos meus avós e lembro-me de vir para aqui com 5 anos. Vinhamos dar folga ao gado, estava tudo semeado, com trigo, cevada e centeio”, conta.

sociedade

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Na vida profissional, acabou por conhecer de perto a criação da cidade, enquanto Chefe de Manutenção do Gabinete da Área de Sines (GAS), entidade responsável pela obra. “Não há ninguém que conheça melhor esta cidade, entrei dentro das casas praticamente todas para saber se estavam em condições de ser aceites e assisti à primeira pessoa que recebeu aqui uma casa, no Bairro da Atalaia Norte, em 1974”, relata. Era uma época difícil para viver na cidade nova. “Era tudo provisório, as ruas estavam cheias de valas, não havia nada”, recorda. Hoje, quando olha para Vila Nova de Santo André sente orgulho no que foi já feito, mas continua a apontar a falta de sanitários públicos e de um lar de idosos. Também Jaime Cáceres, presidente da Junta de Freguesia de Santo André, vê a construção de um lar de idosos como uma necessidade, mas destaca que “a cidade se tem desenvolvido bastante”. “Até aos anos 90 havia uma série de coisas que faziam falta, quase tudo”, recorda o autarca que reside na cidade há 37 anos. “Lembro-me de não termos um posto de gasolina ou uma farmácia”, exemplifica. “Santo André hoje é uma cidade com pujança, com movimento, temos uma qualidade de vida que é superior”, considera o autarca que pretende acabar o mandato com o skate parque e a estrada municipal para a aldeia de Santo André requalificados. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Esta cidade veio nascer, Onde eu também nasci, Há muitos anos atrás… Cresceu onde eu cresci, Mas o que mais me satisfaz, É ter ajudado a crescer… Já que chegamos até aqui, Pedimos para todos paz, E também felicidade… Se nisto bem se pensar, Dá para sentir vaidade, Com um sentimento maior… Posso dizer e afirmar, Não há quem conheça melhor, Esta já grande e linda Cidade!

António Camilo Ex-autarca, em Odemira

Portugal 2020, ou a desilusão em curso

Olhei com atenção o conjunto de documentos do novo pacote de fundos comunitários, o Portugal 2020 e, com maior enfoque, os da base do desenvolvimento do Alentejo no período, o Alentejo 2020. Não pude deixar de os comparar com os outros instrumentos de apoio comunitário anteriores (precioso histórico da estratégia/dado estatístico, designadamente com o QREN/Programa Operacional do Alentejo 2007/2013. Cruzei tudo isso com vários estudos oficiais que serviram de base à Estratégia de Desenvolvimento Regional. Como acompanhei de perto todo este processo, desde 1986, a conclusão é para mim óbvia: a pretexto de "uma nova era e uma nova visão" processos em curso "desapareceram", os estudos-base da estratégia foram mandados às urtigas e, sobretudo, tratou-se o território alentejano como se tudo o que é tido como "investimento pesado" estivesse resolvido (e ao mesmo nível do país), as empresas e as pessoas estivessem financeiramente bem e, pasme-se, com os nossos problemas a ter resposta integral nos 4 domínios temáticos do Portugal 2020: Competividade e Internacionalização, Sustentabilidade e Eficiência de Recursos, Inclusão Social e Emprego e Capital Humano (acrescem os 2 domínios transversais, Reforma da Administração Pública e a Territorialização das Intervenções)… No caso do Programa Operacional do Alentejo o quadro é o seguinte: Eixo 1Competitividade, Inovação e Conhecimento 318 M€), Valorização do Espaço Regional (112M€), Coesão Local e Urbana (400M€) e Assistência Técnica (23M€). Total: 853M€. Aqui chegados, saúda-se (com reserva) a "prevista" construção da viaférrea Sines/Elvas/Madrid, mas perguntase: e então os fundos para a conclusão do IP8, entre Santiago de Cacém e a A2? E do

Mais tarde nasceu o jornal E tudo mais foi nascendo Agora penso e compreendo Que tudo nasceu ao natural. Assumindo-me como tal Conheço-a como ninguém O bom e o mau que aqui se tem Digo ao moderno e ao antigo, Se querem saber falem comigo Que eu explico tudo e bem! Quando a primeira casa habitada, Eu lá estava presente Podendo dizer a toda a gente Que não havia aqui nada. Depois de forma consertada Foram outras habitadas com fé Eu Gonçalves António o José Nem tempo nem nada perdi, A Cidade nascer sei que vi Aqui no nosso Santo André! Nos anos setenta começou Para nunca mais parar E como foi agora contar É para isso que eu cá estou, A saudade em mim ficou E as coisas essenciais Digo isto e muito mais A quem não sabe ainda, Que desta Cidade tão linda Eu sou um dos seus pais! A minha simples poesia É para toda a gente ler E com ela ficam a saber As beldades da Freguesia, Isso a todos dá garantia Daquela mesmo de invejar Digo e posso afirmar Que brilha como um espelho, Está nas bibliotecas do Concelho E é genuína popular!

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IC4 Lagos/Tróia? E a ligação condigna de Odemira à A2 (único concelho do Litoral sem ligação a um Itinerário Principal, Complementar ou Autoestrada? E a proteção e requalificação do Litoral (em curso, mas sem mais dinheiro), óbvios no reforço da qualidade de um espaço turístico e ambiental únicos? Resposta: Não há, porque o Portugal 2020 não contempla "investimento pesado"! A "grande aposta" é nas empresas! Mas no Alentejo (em particular no Litoral) isso serve para quê, se o foco são os resultados e não em alguma recapitalização destas (não há à partida um euro a fundo perdido) ou no aumento do rendimento disponível nas pessoas? Mas que resultados, se a descapitalização das empresas, a anemia da economia e a carga fiscal e contributiva nas empresas e pessoas são obscenos, retirando-lhes o pouco dinheiro que têm ou geram, sem esquecer a descida acentuada dos salários e pensões e o alto nível de desemprego? Por acaso, ainda agora o Portugal 2020 e o Alentejo 2020 arrancaram, e parece ser já necessária sua reprogramação? A resposta é positiva! Como se comprova no tal histórico e na estatística, o setor empresarial não pôde aproveitar em pleno os fundos comunitários, em especial as micro, pequenas e médias empresas da região, porque os capitais próprios para suportar a parte não financiada eram insuficientes e, em grande número os seus ativos eram já garantia de endividamento contraído, com os bancos a não alargar mais o crédito. A conclusão é inquestionável: desta vez vai ser pior!!! E, acima de tudo, o quase desprezo pela condição das pessoas. O quadro é conhecido!

Porto Côvo - Detenções por furto em interior de estabelecimentos comerciais

António José Gonçalves Chaparral, Vila Nova de Santo André

Telhado do Centro de Saúde de Sines cedeu Ângela Nobre

Parte do telhado do Centro de Saúde de Sines cedeu, esta madrugada, devido aos aguaceiros que se fizeram sentir, ao longo do fim de semana, obrigando ao encerramento de todos os serviços.

Helga Nobre O edifício que está a ser alvo de uma intervenção na zona da cobertura para remoção das telhas de fibrocimento ficou exposto às intempéries tendo provocado várias infiltrações e a cedência do teto falso em várias áreas do centro de saúde. "A chuva causou infiltrações em todo o centro de saúde e temos áreas com teto falso que acabou por cair. A limpeza e a remoção das placas que caíram está a obrigar a uma limpeza em todo o espaço e isto obriga ao encerramento do centro de saúde para diminuir o risco de acidentes para os utentes", explicou a diretora do centro de saúde de Sines, Cecília Gil. O centro de saúde esteve encerrado na segunda-feira e os utentes com consultas marcadas foram informados à porta do edifício por não existirem condições de funcionamento de todo o sistema. Pub

O responsável do Serviço de Instalações e Equipamentos da ULSLA esteve no local para supervisionar a aplicação de medidas corretivas, estando o Centro de Saúde de Sines encerrado durante o dia para garantir a maior segurança dos utentes e funcionários.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, “as consultas foram reagendadas pelo Centro de Saúde”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Militares do Destacamento de Santiago do Cacém, apoiados por militares do Posto Territorial de Sines, detiveram no dia 10 de junho, em Porto Côvo, três indivíduos por furto qualificado em dois estabelecimentos comerciais. Após o alerta dado por um comerciante da localidade de Porto Côvo, as patrulhas conseguiram intercetar as suspeitas, com idades compreendidas entre os 19 e os 27 anos, que entretanto se colocaram em fuga, após furtarem 2 786 euros em calçado de diversas marcas na localidade de Porto Côvo, fazendo-se transportar com a mercadoria num veículo alugado. No decorrer das diligências, verificou-se que o grupo já tinha efetuado, nesse mesmo dia, dois furtos da mesma natureza noutras localidades da Costa

Vicentina. Para além disso, tinham em sua posse uma lista pré-definida de estabelecimentos comerciais para abordar futuramente. As detidas possuem ainda registo criminal no âmbito de ilícitos contra o património, em toda a região metropolitana de Lisboa, Setúbal, Algarve e zona Centro do país. Após reconhecido, todo o material furtado foi devolvido aos seus legítimos proprietários, bem como o veículo alugado. As três jovens foram constituídas arguidas, prestando a medida de coação de Termo de Identidade e Residência, e notificadas para comparecer no Tribunal Judicial de Santiago do Cacém, durante o dia de hoje para primeiro interrogatório judicial.


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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho ESPAM Homenageia as últimas chefias, Luís Filipe, Joaquim Vital e Fernanda Góis, recentemente aposentados, num jantar a realizar no próximo dia 25 de junho em Vila Nova de Santo André.

Eminência, Padre António Vieira:

Professor Luís Filipe, o último Diretor da ESPAM

Do que me foi dado observar em catorze anos que o Diretor, Professor Luís Filipe, esteve à frente dos destinos da ESPAM, só me resta registar as seguintes palavras: um líder na mais digna aceção desta palavra. Foram catorze anos, e alguns deles muito conturbados, se pensarmos na vida do país, cujos reflexos chegavam a Santo André e à sua Escola Secundária e aí provocavam as suas ondas. Estou a lembrar-me especialmente da instabilidade entre os alunos, criada numa área então muito problemática do sistema educativo português, o ensino secundário, alvo de significativas alterações nos anos que então corriam, e que deu origem a uma greve de alunos na ESPAM, com encerramento do portão. Lembro ainda episódios mais recentes, resultantes de uma proposta ministerial de avaliação de professores, que criava grandes clivagens entre a classe, e que foi liminarmente rejeitada, apesar de muito discutida e até aplicada. Mas, na ESPAM, as soluções encontravam-se – e eram muito consensuais – e aos problemas chamávamos desafios. E eram mesmo desafios! Quem com este Diretor trabalhou de perto sabe que devemos levar tempo a pensar num caminho; em seguida, planear as suas fases; e, por fim, executar o plano. Excecionalmente organizado na sua atividade profissional, os timings eram sempre cumpridos naquilo que só dele

dependia. Exerceu uma liderança pedagógica, preocupada com o bem comum – a Escola Secundária Padre António Macedo (a ESPAM, nome afetivo) – onde todos, aluno, professor, funcionário, encarregado de educação, seu colega de direção, inspetor, diretor de serviços de educação, ministro da educação, autarca, tinham a sua justa posição. Justo é a qualidade que mais lhe associo, bem como a sua persistência na tentativa de que a justiça fosse para todos. Nada fácil, num universo tão vasto e variado de gestão. Era da sua natureza afastar avaliações precipitadas, juízos simplistas. Nunca o vi tomar uma atitude “simplória”, embora as soluções que encontrava fossem, por vezes, tão simples e apresentadas com tanta descontração, que poderiam levar a leituras literais e, quem não o conhecesse bem não conseguisse descodificar a ironia. Na ESPAM vi-o nortear várias euforias: a das tecnologias, desde os anos 90 (computadores, internet, quadros interativos, projetores, telemóveis, portáteis); a das reformas educativas (novos desenhos curriculares no ensino básico, no ensino secundário, ensino profissionalizante, ensino especial); a das avaliações de alunos (critérios comuns, instrumentos de avaliação definidos, critérios de transição, regulamentos internos); a da indisciplina e da segurança

dos alunos na escola; a da formação e avaliação de professores; e, última jornada, a da requalificação do edifício, que não saiu dos projetos dos engenheiros e arquitetos por circunstâncias conjunturais. Nunca, em 14 anos, ouvi, do Diretor, do Professor Luís Filipe, um julgamento sumário, qualquer palavra ou ato de prepotência, o tratamento do seu semelhante com desrespeito. Espírito livre, com uma personalidade invulgar, nunca o vi manifestar preconceitos. Foi, na ESPAM, professor, presidente, diretor, um ser muito humano, notável e de interesses múltiplos: a música, as artes, as línguas, a gestão e a ciência, claro. De muitas das experiências da sua vida, das suas viagens em bicicleta por alguns sítios mais exóticos, rumo às montanhas, por exemplo, foi-nos contando histórias, na sua forma característica, que todos os que passámos pela ESPAM reconhecemos. De identidade cosmopolita, conseguia transmitir à comunidade educativa que a diferença é, tão só, a diferença. “Não pertences aqui!” ou “Tolerância 0” foram caminhos pelos quais nunca enveredou. Não havia “cardápio” de onde não se pudesse sair. Sensato, colocava situações que permitiam a hipótese de optar. Bondoso, ao professor esgotado fazia ver que não estava a assentar tijolos, mas sim a construir uma catedral. Ao aluno enfraquecido fazia sentir que a educação não é um inimigo. Uma verdadeira sagração da vida e da alegria de viver, como se pode perceber através dos projetos educativos que aplicou na ESPAM, de onde constava sempre: “É missão da ESPAM proporcionar aos alunos aprendizagens significativas, num ambiente de saudável cidadania, rodeado de práticas inclusivas, de modo a que estes desenvolvam as capacidades de perguntar, procurar e partilhar respostas com a comunidade.” De sensibilidade e sensatez finas garantiu sempre relações de confiança. Sempre o vi assumir as suas responsabilidades de Diretor. Dos seus gestos, há um que, para mim, ainda é, pela ausência, o mais marcante. Nunca alguém o terá ouvido dizer “Não fui eu!”. Encantador, filho de poeta, foi poeta na educação e, por catorze anos, inventou a ESPAM.

Talvez lhe agrade saber que, apesar de tantos séculos passados, a sua obra “Sermão de Santo António aos Peixes” continua atual. Antecipo, no entanto, que a razão de tal intemporalidade o poderá desiludir. As virtudes que sempre louvou nos peixes não desapareceram. Há certamente homens que as possuem e que representam uma ténue réstia de esperança. Tal como o torpedo não se deixa apanhar pelos pescadores, há quem não se deixe apanhar pelo pecado, corrupção e tentação. Contudo o bem não triunfou. O que Vossa Eminência sempre pregou de forma tão eloquente e elucidativa não foi devidamente ouvido ou compreendido, tantos são os defeitos que assinalou nos peixes, que continuam a corromper a nossa espécie. Eles não podiam mudar porque o seu comportamento faz parte do seu ser, e nós que podíamos, por sermos dotados de razão, não o fizemos. O que não falta são pegadores, a representação do oportunismo e do caráter interesseiro, que consomem os restos dos que têm poder e influência, e que com eles desaparecem quando perdem tais qualidades e estatuto. O que há em demasia são polvos, a

representação da falsidade e infidelidade, que se fazem passar por amigos e amantes, mas que, no fundo, não passam de almas corrompidas e traidoras. Louvo a sua tentativa de repreensão do regime esclavagista e segregação racial, que tanto o perturbavam, e lamento que não tenha conseguido cumprir tão digno objetivo. Infelizmente, ainda hoje a opressão de raças e terrorismo assente na religião são realidades, o pináculo da atrocidade humana. Por tudo isto, espero que compreenda que o caráter autodestrutivo é inerente ao Homem e que a existência de indivíduos merecedores de elogio e “seres humanos” de repreensão é uma constante em qualquer sociedade, em qualquer lugar e ao longo da História. Não tendo mais nada a acrescentar, de Vossa Eminência me despeço. Com todo o respeito, Miguel Martins, 11ºA, AESA Profª. Isabel Barros da Costa

A aventura

Por Joaquina Carmelo

Joaquim Vital Henriques, Chefe dos Assistentes Operacionais O nosso colega Joaquim Vital Henriques, aposentado desde julho de 2014, foi funcionário da ESPAM durante 27 anos, tendo durante parte desse tempo exercido funções de Coordenador dos Assistentes Operacionais. Esses longos anos da sua vida profissional foram sempre pautados pela dedicação e empenho nesta instituição. Cavalheiro, Bombeiro, homem de “sete ofícios”, não havia nada que o Vital não conseguisse resolver, deixando naturalmente a sua marca, não só junto dos colegas como também de todos os alunos e professores que por aqui passaram. Sempre resmungando, quando lhe

pedíamos alguma coisa (fechadura avariada, aquecedor com fios queimados, lâmpadas fundidas, entre outras), certo é que - depois de um 'longo sermão' -, lá acabava por executar todas as tarefas. Deixa, portanto, saudade. Em nome de toda uma comunidade educativa, aqui se regista o nosso agradecimento! Por todos os colegas e amigos da ESPAM

Fernanda Góis, Chefe dos Serviços de Administração Escolar M a r i a F e r n a n d a R o m e ro G ó i s , aposentada desde novembro de 2014, veio para a ESPAM em fevereiro de 2009, exercer o cargo de Chefe de Serviços de Administração Escolar. Durante todo este tempo exerceu as suas funções com empenho, diligência e espírito de entreajuda. A Nanda, como nós carinhosamente a tratávamos, manteve sempre uma boa relação de amizade quer com os colegas quer com as chefias. Guardaremos sempre boas recordações e muita saudade. Desejamos-

lhe as maiores felicidades nesta nova etapa da sua vida. Aqui se regista, também, o nosso agradecimento em nome de toda a comunidade escolar. Pelas colegas da ESPAM

Estava eu - uma simples sementinha - a brincar, quando fui apanhada por um homem. O homem levou-me numa saca. Íamos a meio do caminho e ele deixoume cair. Então eu disse: - Que indelicadeza, deixar cair uma menina!! E ali fiquei caída, esquecida naquele lugar solitário e sombrio, sem mais sementinhas. Na manhã seguinte acordei e ouvi uma voz a dizer-me: - Olá! Olá! Eu sou a Flor de Lótus. E tu? Eu, ainda desnorteada, respondi: - Eu sou a Sementinha. Onde estou? A Flor de Lótus olhou-me espantada e disse: - Em primeiro lugar, tu és tudo menos uma semente.

- Então, se não sou uma semente, sou o quê, Flor de Lótus? De seguida, as palavras que eu mais temia ouvir voaram da boca da minha nova amiga: - Tu és uma espiga de trigo! Eu pensei cá para dentro “isto vai ser uma boa experiência” e daí em diante segui a minha vida!

Mafalda Abreu, 5ºE, AESA Prof.ª Donzília Marques


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Ano da Vida Consagrada Vida Consagrada no coração da Igreja «A designação «Vida Consagrada» referese a um comum horizonte eclesial em que se articulam, de forma complementar, carismas e instituições: ordens e institutos religiosos dedicados à contemplação ou às obras de apostolado; sociedades de vida apostólica; institutos seculares e outros grupos de consagrados; formas novas ou renovadas de vida consagrada; a Ordem das Virgens, as viúvas e os eremitas consagrados; todos aqueles que, no segredo do seu coração, se entregam a Deus com uma especial consagração (cf. Vita Consecreta, 2). A Vida Consagrada está colocada mesmo no coração da Igreja, como elemento decisivo para a missão, visto que exprime a íntima natureza da vocação cristã. E continua a ser um dom precioso e necessário também no presente e para o futuro do povo de Deus, porque pertence intimamente à sua vida, santidade e missão. Os consagrados são chamados a assumir, na radicalidade do seu ser, a mesma exigência que é feita a todos os discípulos de Cristo, no horizonte das bem-aventuranças: «Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» (Mt 5,48). Um ano de bênção e de graça Na nossa missão de Pastores, queremos cuidar com particular estima daqueles e daquelas que seguem Jesus Cristo nesta forma radical de existência cristã que é a vocação à Vida Consagrada, desejamos que este Ano seja verdadeiramente um ano de graça, tendo sempre na mente e no coração os três objetivos: fazer memória agradecida do passado, abraçar o futuro com esperança, viver o presente com paixão. Celebrar a Vida Consagrada na comunhão da Igreja Queremos avivar o Dia do Consagrado, instituído universalmente em 1997 por

A Nota Pastoral dos Bispos portugueses, sobre “A Vida Consagrada” está dividida em cinco partes: 1. Anúncio feliz do Ano da Vida Consagrada; 2. “A Vida Consagrada no coração da Igreja”; 3. “Um ano de bênção e de graça”; 4. “Celebrar a Vida Consagrada na comunhão da Igreja”; 5. “A alegria do Evangelho no coração da Vida Consagrada”. Partilha a partir do 2º ponto:

São João Paulo II, para “ajudar toda a Igreja a valorizar sempre mais o testemunho das pessoas que escolheram seguir a Cristo mais de perto, mediante a prática dos conselhos evangélicos e, ao mesmo tempo, ser para as pessoas consagradas uma ocasião propícia para renovar os propósitos e reavivar os sentimentos, que devem inspirar a sua doação ao Senhor”. … A alegria do Evangelho no coração da Vida Consagrada Todas as celebrações ao longo deste ano apontarão para a vocação e a missão que a Vida Consagrada, de modo permanente nas suas variadas formas, é chamada a ser e realizar, ao espelhar o modo de vida de Jesus Cristo, hoje, e empenhar-se, já, na construção do Reino dos céus. No dizer do Papa Francisco os consagrados e consagradas são desafiados a estar e a marcar presença em variadas situações para despertar o mundo: «A Igreja deve ser atrativa. Despertar o mundo! Sede testemunho de um modo diferente de fazer, de agir, de viver! É possível viver de um modo diferente neste mundo. Estamos a falar de uma visão escatológica, dos

Romaria à Senhora da Graça

valores do Reino encarnados aqui, nesta terra. Trata-se de deixar tudo para seguir o Senhor. …os religiosos seguem o Senhor de maneira especial, de modo profético. Espero de vós este testemunho. Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo». A vida de consagração em castidade, pobreza e obediência, seguindo de perto o estilo de vida de Jesus Cristo, é um tesouro para a vida e missão da Igreja. Fazemos nossas as palavras do Concílio Vaticano II: «o sagrado Concílio confirma e louva os homens e mulheres, Irmãos e Irmãs que nos mosteiros, escolas, hospitais ou missões, embelezam a Igreja com a sua perseverante e humilde fidelidade na mencionada consagração e prestam generosamente às pessoas os mais variados serviços» (Lumen gentium, n. 46). Desejamos que todas as iniciativas deste Ano da Vida Consagrada sejam assumidas com interioridade na santidade, com coerência na vida comunitária, com testemunho na missão. O encanto, a alegria e o entusiasmo no seguimento de Cristo, assumidos por todos os consagrados e consagradas na sua existência como discípulos missionários e por todas as formas de vida consagrada, constituirão certamente fermento e atração de novas vocações à Vida Consagrada. Acolhendo os reiterados apelos do Papa Francisco para serem «chamados e levar a todos o abraço de Deus» e «transformados na alegria do Evangelho», os consagrados poderão contribuir de modo especial para despertar o mundo ou os mundos por eles habitados.

Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto XII Domingo do Tempo Comum 21-06- 2015 Job.38,1.8-11;Sl.106;2Cor.5,14-17; Mc.4,35-40

XIII Domingo do Tempo Comum 28-06-2015 Sb.1,13-15;2,23-24;Sl.29;2Cor.8,715;Mc.5,21-43

Deus mostrou a Job o seu poder dizendo-lhe que, Ele manteve o mar dentro das suas fronteiras e não o deixou avançar mais… ELE está lá para nos proteger e nos ajudar mas, não quer que abusemos! Tal como dizia Apeles na antiguidade “ não suba o sapateiro além da chinela”: “chegarás até aqui e não irás mais além”… o aviso que Ele fez ao mar é também para nós… Há coisas que ainda têm fronteiras! Em S. Paulo lemos que, com a morte de Cristo tudo foi renovado. O antigo pertence ao passado agora com Jesus Ressuscitado somos novas criaturas e como tal temos que, agir em conformidade! Jesus Cristo gosta de renovação, de criatividade, de desenvolvimento, para isso deu-nos muitas potencialidades… Demos graças a Deus por tudo o que Ele nos concedeu e ajamos em conformidade. No Evangelho Jesus mais uma vez mostrou o seu poder. Perante o medo dos Apóstolos acalmou o mar e seguiu-se a bonança. “ Quem é este homem que até o vento e o mar lhe obedecem?” Hoje com o avanço da ciência podemos prever catástrofes, inventar meios para nos proteger, desenvolver, colaborar com o desenvolvimento da ciência mas infelizmente nem sempre colaboramos de forma positiva… Desta nossa irresponsabilidade e ganância cada um de nós tem de pedir perdão a Deus pelas omissões, negligências e outros erros que cometemos ao longo da vida.

Na primeira leitura deste Domingo tirada do livro da Sabedoria mais uma vez temos a prova que tudo o que Deus nos deu foi bom e a coroar todo o bem aparece a justiça que Ele infundiu no nosso coração desde sempre nós é que, muitas vezes a adulteramos esses dons, por interesses, pessoais, ódios, vinganças, falsidades mas, tenhamos cuidado, porque Deus não dorme… S. Paulo na 2ª carta aos Coríntios elogia as nossas qualidades de eloquência e de ciência mas acima de tudo destaca a “generosidade do Senhor Jesus Cristo que de rico se fez pobre” para nos dar o exemplo da partilha e incita-nos a procurar a igualdade levando os ricos a partilhar com os pobres para que assim aja mais equilíbrio na humanidade “ a quem tinha colhido muito não sobrou e a quem tinha colhido pouco não faltou”: - lê-se nesta passagem. O Evangelho na sua forma breve, fala-nos do milagre em casa de Jairo; este pai aflito, foi ter com Jesus dizendo-lhe que a sua filha estava muito doente e entretanto chegaram emissários a dizer que a menina tinha morrido. Jesus seguiu Jairo e disse: “ ela não morreu mas dorme” o que provocou risos entre os circunstantes. Jesus então mandou sair toda a gente e entrou no quarto da menina somente com o pai, e Pedro Tiago e João. Então pegando na mão da menina disse -lhe que se levantasse o que ela fez de imediato; então Jesus mostrando mais uma vez a sua humanidade mandou que lhe dessem de comer e saiu recomendando que nada contassem a ninguém. Ele não gostava de espalhafatos. Toda a gente ficou maravilhada com o poder do Senhor Jesus e não tenhamos duvidas de que, muitos aderiram à Sua doutrina…

Fátima, 13 de Novembro de 2014 CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) corte pelo picotado

Ficha de assinatura Solicito que me considerem assinante de “O Leme“ por

O s P e re g r i n o s d e S a n t a M a r i a juntaram-se e levaram a cabo mais uma vez a Romaria da Senhora da Graça, uma Romaria muito antiga e com muita tradição. Este ano um pouco diferente com um tríduo de preparação e houve também mudanças com a Missa Campal e Procissão celebradas noutra hora. A Missa Campal foi celebrada às 11 horas, em que decorreram as 1ªas Comunhões e Profissões de Fé de crianças e jovens de Santo André, seguida da tradicional procissão. Não faltaram as barraquinhas de comes e bebes e também da quermesse. Foi um dia bem passado no meio da natureza com ânimo e muita alegria. O tempo não ajudou e a festa terminou mais cedo. Sendo Assim, até para o ano. O Grupo dos Peregrinos

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desporto

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Futebol: Taça da Associação de Futebol de Setúbal

Futebol: 2ª Fase de Iniciados - 3.ª Divisão

Vasco da Gama perde final no Estádio do Bonfim em Setúbal

Estrela de Santo André não conseguiu subir de divisão

O Vasco da Gama de Sines perdeu por 2-0, no Estádio do Bonfim, em Setúbal, frente ao Alcochetense, não conseguindo assim somar a segunda vitória na competição. O Alcochetense venceu a Taça pela primeira vez e garantiu a participação na Taça de Portugal 2015-2016. O ambiente registado no Estádio do Bonfim foi de festa com a presença de mais de mil espectadores. Na primeira parte a nota dominante foi o equilíbrio porque as equipas optaram por jogar muito pela zona intermédia do terreno. Em consequência disso, foram muito poucas as oportunidades de golo tanto para um como para o outro lado. Uma das raras excepções foi mesmo o golo marcado aos 20 minutos por Peter na cobrança de uma grande penalidade a punir falta cometida p o r J o ã o N u n e s s o b r e Wi l l y. Na segunda parte a tendência do jogo manteve-se e o Vasco da Gama ainda criou algum perigo em situações de bola parada mas com o segundo golo marcado num lance de contra-ataque por Marco Véstia (67') quebrou animicamente a equipa sineense e o Alcochetense foi aproveitando para gerir a vantagem. No final a equipa de Alcochete fez a festa porque foi um justo vencedor mas há que dar também os parabéns à equipa do Vasco da Gama de Sines que foi um digno vencido porque encarou sempre o adversário de olhos nos olhos, apesar de ser de um escalão inferior. Criada na época de 2010/2011 a Taça da A.

A equipa de Iniciados do Estrela de Santo André ao perder na última jornada por 3-2 frente ao Amora, não conseguiu subir à 2ª divisão Distrital de Iniciados da Associação de Futebol de Setúbal. Resultados da 9ª jornada: Clube Instrução,1 – Estrela St. André,2; Quintajense,1 – Cova da Piedade,0 e Amora,1 – 1º Maio de Setúbal,3.

Futsal: Dias 20 e 21 de junho de 2015 F. Setúbal teve como primeiro vencedor o Vasco da Gama de Sines que derrotou o Paio Pires 3-0 na final disputada em Grândola. Na época seguinte o vencedor foi o Barreirense que venceu a Quinta do Conde por 2-1 no Campo do Paio Pires. Seguiu-se o Grandolense que derrotou o Cova da Piedade por 3-2 no Estádio do Bonfim. Na época passada quem venceu o troféu foi o Amora que levou a melhor sobre a União Banheirense por 1-0 no Estádio Vila Amália, em Sesimbra. No final da partida, Fernando Candeias, treinador do Vasco da Gama afirmou que "foi um jogo muito repartido no meio campo com as equipas a estudarem-se mutuamente e a jogarem ambas o jogo pelo jogo. A meio da primeira parte sofremos uma grande penalidade e o Alcochetense, sem nada fazer para isso, acabou por chegar à vantagem. Houve um período em que quebrámos um pouco e o

Alcochetense passou a controlar mais a posse de bola. Depois, voltámos a reagir, mas fomos para o intervalo em desvantagem, quando o resultado mais certo era o empate. Na segunda parte entrámos com o objectivo de dar a volta ao jogo e começámos por dominar mas o Alcochetense, que também nos respeitou bastante, aos 67 minutos num canto a nosso favor fez um contra-ataque que acabou por lhe dar 2-0, resultado que naquela altura era extremamente injusto para nós mas que premiava talvez alguma maturidade do adversário. A partir daí até ao fim tentámos reduzir com o Alcochetense a realizar contra-ataques perigosos. De qualquer forma, temos a noção que a nossa equipa deixou uma boa imagem porque jogou de olhos nos olhos contra uma das melhores equipas da 1.ª divisão, numa final que nos orgulhamos de disputar".

Futebol: Com o objetivo de "formar verdadeiros desportistas"

União de Santiago do Cacém abre "Escola de Futebol" na época 2015-16 O União Sport Clube de Santiago do Cacém anunciou que vai iniciar na época 2015-2016 a "Escola de Futebol" destinada a jovens com idade entre os 4 e os 14 anos. Uma fonte do clube explicou que "era uma lacuna que existia há já alguns anos e que agora com a colocação do sintético no campo alternativo por parte da atual direção, vai possibilitar o regresso das escolinhas com todas as condições necessárias para a formação e educação dos futuros atletas".

A mesma fonte adiantou que "o União encontra-se numa fase de reorganização das suas estruturas orgânicas e funcionais o que implica mais competência e qualificação dos seus quadros, tendo em vista a obtenção de melhores resultados sociais e desportivos.A escola vai ser exemplo dessa reorganização, com técnicos habilitados e com qualificação para a formação humana e desportiva dos nossos atletas e com formação pedagógica direcionada para as diferentes idades das crianças e jovens". A escola está direcio-

nada para a formação e educação de crianças e jovens dos 4 aos 14 anos (futebol 5 e 7), sendo que a partir dos 15 anos seguem a sua formação no futebol 11 nos escalões de Iniciados, juvenis e juniores. A escola terá uma estrutura orientada por um Coordenador Geral que orienta, programa e planeia toda a atividade da escola, desde treinos, campeonatos, torneios e intercâmbios desportivos com outros clubes.

António Ribeiro eleito presidente

de Mário Rui, internacional português que joga atualmente no Empoli – série A italiana. O jogador de 23 anos, foi formado nas escolas do Vasco da Gama. Após o convívio, seguiu-se a tomada de posse da nova direção na sede do Vasco da Gama Atlético Clube, em Sines. António Manuel Ribeiro, que passa a liderar a nova equipa diretiva para o biénio 2015 – 2017 adiantou que, a nível financeiro, o clube está a passar por dificuldades mas que é necessário saber ultrapassar esses

Maratona de Futsal em Santiago do Cacém Numa organização do Juventude Atlético Clube e do Núcleo e Árbitros de Futebol de Santiago do Cacém, realiza-se nos dias 20 e 21 de Junho, no Pavilhão do JAC a "8ª Maratona de Futsal". Destinado a atletas seniores, as inscrições estão abertas até ao dia 15 de Junho, pelo

telefone 269 827 334. A organização vai atribuir troféus a todas as equipas participantes e prémios monetários para os dois finalistas. O vencedor vai receber um prémio de 1000 euros e o finalista vencido recebe 500 euros de prémio.

Futsal: Dias 4 e 5 de julho de 2015

Maratona de Futsal em Vila Nova de Santo André O Estrela de Santo André tem abertas inscrições até ao dia 20 de junho para a sua Maratona de Futsal que vai decorrer nos dias 4 e 5 de julho, no Pavilhão Padre Amadeu Pinto. A organização oferece um prémio de 4 mil euros para o vencedor do torneio, mil euros para o segundo classificado e 500 euros para

o terceiro classificado. A nível individual, o melhor jogador, melhor guarda-redes e melhor marcador vão receber 100 euros cada um. As inscrições custam 300 euros por cada equipa e podem ser efetuadas pelo telefone 962 933 822 ou diretamente na sede do clube.

Natação: SWIM Challenge em Cascais

Vasco da Gama Atlético Clube

O Vasco da Gama Atlético Clube realizou, no passado dia 10 de junho, um almoço convívio que juntou pais e atletas de vários escalões do clube. O dia arrancou, às 10h30, com o jogo entre a equipa de infantis do Vasco da Gama e o Alcochetense Futebol Clube, seguido do jogo da equipa de benjamins do Vasco da Gama contra a equipa do Clube Desportivo 'Os Pelezinhos'. O almoçoconvívio, que se realizou no recinto do Estádio Municipal, contou com a presença

Na 10ª e última jornada: 1º Maio de Setúbal,3 – Quintajense,0; Estrela St. André,2 – Amora,3 e Cova da Piedade,1 – Clube Instrução,0. Classificação Geral: 1º Cova da Piedade,23; 2º 1º Maio de Setúbal,16; 3º Amora,15; 4º Estrela St. André,15; 5º Quintajense,12 e 6º Clube Instrução,4 pontos.

Atletas do Kotas conseguiram o 2º lugar Os atletas do Kotas de Vila Nova de Santo André participaram no dia 7 de Junho, em Cascais no SWIM Challenge KIDS. Os atletas de Vila Nova de Santo André participaram na prova de natação de "Águas Abertas" onde conseguiram um brilhante segundo lugar, com Dinis Shevchun/Afonso Menses/Daniela Silva/Gonçalo Pena.

Orientação: Mundial de Veteranos problemas e tentar consolidar a estrutura atual. "Queremos manter as equipas nas respetivas divisões e, em alguns escalões, lutar pela subida", sublinhou o atual presidente que saudou todos os atletas "que vestem a camisola do Vasco da Gama por amor a este clube". Em relação à equipa sénior, António Ribeiro acredita na subida de divisão na próxima época. Foram eleitos para a Direção: António Ribeiro (Presidente); Marcelino Carrasqueira (Vice-Presidente); Maria Silva (Secretária); Tesoureira: Paula Manuel e Pedro Carabineiro, João Paulo Viegas, Gualdino Almeida, Paulo Cunha e Ulisses Cordeiro (Diretores). Assembleia Geral: Nelson Guia (Presidente); António Pimenta (Vice-Presidente) e José Oliveira (Secretário). Conselho Fiscal: Tiago Lopes Paulo (Presidente); Carlos Cruz (Vice-Presidente) e Manuel Eugénio (Secretário).

Carlos Simões conquista medalha de ouro

Carlos Simões atleta do COALA de Vila Nova de Santo André conquistou no dia 10 de junho a medalha de ouro no escalão H40 no Mundial de Veteranos 2015, que decorreu no concelho de Idanha-a-Nova. No escalão D40, Susana Pontes voltou a

repetir o segundo lugar alcançado na final de Sprint, de novo atrás da espanhola Monica Aguilera. Com uma medalha de ouro, três de prata e uma de bronze, Portugal ocupa a 11ª posição na lista dos mais medalhados.

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

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Canoagem: Nacional de Esperanças

7ª Edição do SinesCat

Mateus Luis e Duarte Machado vencem prova

Sines afirma-se como um destino náutico de excelência

Mateus Luís e Duarte Machado, sagraram-se no dia 31 de junho campeões nacionais de Esperanças em canoagem. Na prova realizada em Vila da Ponte, no concelho de Sernancelhe, Mateus Luís (Clube Náutico de Milfontes) venceu na categoria de K1 Infantis, enquanto Duarte Machado (Clube Náutico do Litoral Alentejano) conquistou o primeiro lugar em K1 Menores. Destaque ainda para a medalha de bronze conquistada por Miriam Moura e Diana Santamaria (Náutico de Milfontes) em K2 Menores.

No sábado o Clube Náutico de Milfontes esteve em Setúbal a participar numa prova de Kayak Mar, onde Nelson Bernardo terminou no 1º lugar em veteranos. Em duplas mistas, 1º lugar para Hugo Pereira e Sara Paiva e 3º lugar para Miguel Amador e Maria Luís. Em SK2 a dupla Gonçalo Gamito e Diogo Patrício conquistaram o 1º lugar. Gonçalo Gamito foi convocado para um estágio da seleção nacional que vai decorrer de15 a 26 de Junho, em Montemor-o- Velho.

H.C. Vasco da Gama apresenta equipas Foi igualmente divulgado o plantel da equipa de juvenis. Jogadores de campo: Pedro Santos, Luís Brissos, Mauro Catarina, Ruben Santos, Tiago Colos, Filipe Ribeiro e João Galvão, Gonçalo Nascimento e Diogo Conceição todos ex. H.C. Santiago. Guarda-redes: Rafael Cruz e André Barbosa. Ainda falta confirmar o treinador e mais alguns atletas. O clube anunciou que vai entrar em competição na época 2015-2016 nos escalões de seniores, juvenis, infantis, escolares, benjamins e bambis. Brevemente serão apresentados os treinadores para todos os escalões.

"Brisas do Atlântico" 2015

1650 participantes em sete modalidades desportivas O litoral do concelho de Odemira recebeu, no dia 10 de junho, as "Brisas do Atlântico", um evento desportivo multidisciplinar, entre Almograve e Zambujeira do Mar, que mobilizou 1650 participantes, para competição e lazer nas modalidades cicloturismo, BTT e pedestrianismo na vertente de lazer e as modalidades de patinagem, run & bike e atletismo (individual, estafetas) e desporto adaptado na vertente competitiva. Numa iniciativa do Município de Odemira, o evento teve por missão contribuir para um melhor desporto e para todos, com uma causa social, sendo que as receitas das Brisas 2015 revertem para um projeto de uma instituição local de solidariedade social, no âmbito da implementação de equipamentos destinados ao aproveitamento das energias renováveis tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentá-

Municipal de Sines, destacou a importância da prova na promoção do concelho. "Sines é a terra do grande navegador Vasco da Gama e possui condições físicas únicas para a prática dos desportos náuticos, pelo que a autarquia vai continuar a apoiar todas as provas que afirmem Sines como um destino náutico de excelência". O SinesCat foi organizado pela Spica

Sailing Team e Clube Náutico de Sines, com o patrocínio da Câmara Municipal de Sines e da Ibercoal, e com o apoio da Administração do Portos de Sines e do Algarve, Resgate, Escola de Surf Costa Azul, Escola de Surf do Litoral Alentejano, Ecoalga, entre outras entidades.

BTT: Dia 4 de julho no centro histórico de Sines

Primeira prova de BTT "Por Caminhos de Vasco da Gama"

Hóquei: Para a época 2015-2016

O Hóquei Clube Vasco da Gama já anunciou o plantel com que vai participar no Campeonato Nacional da 3ª divisão de Hóquei em Patins na época 2015-2016. O clube aposta na continuidade do grupo de trabalho do ano passado. No comando técnico continua Nuno Martins. Jogadores de campo: Filipe Duarte, Luís Custodio, Nuno Martins, Marco Abrantes, Daniel Paías, Nuno Torpes, André Moreira, Sérgio Simões, Henrique Pereira, Ricardo e Luís Delgado (ex. H.C. Santiago). Guarda-redes: Pedro Ferreira, David Simões e Ruben Cruz. A estes devem juntar-se os juniores: João Soares, Diogo, Tiago Saraiva e Iago Torres.

As duplas de velejadores Joaquim da Silva/Carla Rubio, em Hobie Cat 16, e António Santos/Rita Santos, na classe Dart 18, venceram a edição de 2015 do SinesCat, a maior prova de vela em Catamaran de Portugal, disputada a 13 e 14 de junho, na Praia Vasco da Gama. A prova foi uma combinação de raids entre Sines e São Torpes e sailing arenas na baía da Praia Vasco da Gama. Para além da competição, o SinesCat promoveu batismos gratuitos de vela, mergulho, surf e paddle surf, procurando atrair as crianças e a população da cidade e da região para o mundo náutico. Pedro Bica, Diretor de prova do SinesCat, destacou as condições de Sines para a prática da vela. "Pela qualidade dos ventos, dos acessos e dos planos de água, Sines tem excelentes condições para a prática da vela em cataraman e de todos os desportos náuticos. Cremos ser possível, no futuro, em articulação com o município e entidades locais, tornar a vela um desporto de referência em Sines e na região". Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara

vel e eficiência energética. Entre os dois projetos concorrentes, da Santa Casa da Misericórdia de Odemira e da Associação de Paralisia Cerebral de Odemira (APCO), os participantes das Brisas elegeram o projeto "Terraço Solar", da APCO. A prova teve início na Praia do Almograve, de onde partiram para as várias provas e percursos. Na vertente competitiva participaram 245 atletas, nas provas de atletismo (individual, estafetas e desporto adaptado), patinagem e run & bike. Na vertente lazer, houve dois percursos pedestres (com 7,6 km e 2,5 km), um percurso de 45 km para BTT e 35 km para cicloturismo, entre Almograve e Zambujeira do Mar. Na competição, as provas foram realizadas em percursos de 21,1 km no atletismo, patinagem, run&bike e desporto adaptado e de 4x5.000 metros na estafeta.

O centro histórico de Sines vai receber, no próximo dia 4 de julho, a 1ª prova de Resistência Urbana de BTT designada 'Por Caminhos de Vasco da Gama'. Organizada pelo Sines Surf Clube, a prova de 7,3 quilómetros, vai percorrer vários troços da zona histórica, avenida da praia e zonas envolventes da cidade alentejana. Organizada pelo Sines Surf Clube, a prova de 7,3 quilómetros, vai percorrer vários troços da zona histórica, avenida da praia e zonas envolventes da cidade alentejana. São esperados mais de 100 atletas oriundos de várias partes do país, desde profissionais a amadores, mas todos amantes das duas rodas, que durante quatro horas, entre as 16h00 e as 20h00, vão participar numa prova de btt em ambiente urbano. Ao longo do circuito serão colocadas algumas estruturas para elevar o grau de dificuldade da prova que podem constituir-se numa alternativa para quem procura um desafio mais elevado. Desenvolver o BTT na cidade de Sines aproveitando as ótimas condições de que dispomos na região é o objetivo da organização. "O lançamento de uma prova com estas características acarreta sempre

muitos riscos, mas acredito que será um sucesso. Temos uma belíssima equipa de voluntários, uma cidade com uma vista magnifica sobre a baía e um percurso urbano diferente. Estamos preparados para receber os atletas que vêm até Sines desfrutar de um dia magnifico", refere o presidente do Sines Surf Clube, Carlos Santos. Serão entregues prémios para os três primeiros classificados de cada categoria num total de 30 troféus.

Para a volta mais rápida por idades, serão atribuídos três prémios. Todos os ciclistas recebem brindes de participação. A 1ª edição da prova 'Por Caminhos de Vasco da Gama' vai contar ainda com momentos de convívio com uma sardinhada no Castelo de Sines para todos os participantes, seguido de um espetáculo da nova escola de Danças de Salão do Hockey Club de Santiago do Cacém, uma aula de Zumba e Yoga.

Na Associação de Futebol de Setúbal Competições começam a 12 de Setembro de 2015 A Associação de Futebol de Setúbal anunciou em comunicado que as competições relativas à nova época desportiva arrancam no segundo fim-desemana de Setembro. No dia 12 de Setembro, começa o Campeonato Distrital de Juniores e Campeonato Distrital de Juvenis de Futsal, prosseguindo no dia 13 de junho com a realização da 1.ª jornada da fase de grupos da Taça A.F. Setúbal. No futebol de 11, os Campeonatos Distritais de Seniores (1.ª e 2.ª Divisão)

têm início marcado para 18 de Outubro; Juniores (1.ª Divisão), 3 de Outubro; Juniores (2.ª Divisão), 24 de Outubro; Juvenis (1.ª Divisão), 11 de Outubro; Juvenis (2.ª Divisão), 20 de Setembro; Iniciados (1.ª Divisão), 11 de Outubro; Iniciados (2.ª Divisão), 18 de Outubro; Iniciados (3.ª Divisão), 4 de Outubro. No futebol de 7, Infantis, 2.º ano – Sub-13 (Honra), 19 de Setembro; Infantis, 2.º ano – Sub-13, 26 de Setembro; Infantis, 1.º ano – Sub-12, 10 de Outubro; Benjamins, 2.º ano – Sub-11, 26 de Setembro; Benjamins,

1.º ano – Sub-10, 17 de Outubro; Sub-18 Femininos, a definir. No futsal, Campeonato Distrital de Seniores Masculinos, 24 de Outubro; Seniores Femininos, 10 de Outubro; Juniores Masculinos Sub-20, 12 de Setembro; Juniores Femininos, 10 de Outubro; Juvenis Masculinos, 12 de Setembro; Iniciados, 10 de Outubro; Infantis, 17 de Outubro; Benjamins, 24 de Outubro.

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O Leme 18 de Junho de 2015

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Festival das Cores apresentado em desfile de moda Evento de moda com materiais reciclados e peças originais de roupa alternativa são novidades na 3.ª edição do festival

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SEGURANÇA 23 Junho 2015

O estilismo vai ser uma das novidades do programa do Festival das Cores – Movimento pelas Artes, que vai decorrer entre 10 e 12 de Julho, em Vila Nova de Santo André, sendo também o centro do evento de apresentação da 3.ª edição do certame, agendada para o próximo sábado, dia 20.

INFORMÁTICA Workshop

Auditório Vasco da Gama, aicep Global Parques, ZILS - Sines

14:30 às 16:30

“Realização de Testes de Penetração a Sistemas Informáticos”

Ângela Nobre “Vamos apresentar ao público o Festival das Cores e vamos começar esta apresentação com um desfile de moda, com obras feitas por alunos da escola e não só, que mostra um pouco um estilo alternativo e de alta costura que não é usual usar no dia a dia nem na rua, a intenção é mostrar uma imagem diferente de moda através da arte e da reciclagem”, explicou a'O Leme Eduardo Esteban, da organização. “Este ano pela primeira vez vamos ter um desfile de moda durante o festival, mas vai haver mais surpresas”, disse, sem revelar mais. No evento de apresentação, para além das peças feitas por alunos da Escola Secundária Padre António Macedo, vão ainda desfilar criações de outros jovens estilistas, para usar no dia a dia, com um estilo “alternativo”. A música também vai ter espaço nesta noite que pretende “dar um cheirinho” do que vai ser o festival, com a apresentação de alguns dos DJ's que vão estar no Parque Central, em Julho. Ao todo, participam na organização do Festival das Cores – Movimento pelas Artes mais de 150 pessoas, entre estudantes, pais, artistas, membros de associações locais e professores, com apoio da Escola Secundária Padre António Macedo.

Inscrições ONLINE http://workshop-si.etla.pt

Programa 14:30 Receção aos convidados e participantes 14:40 Apresentação do WorkShop Jorge do Carmo - Diretor Geral da Escola Tecnológica do Litoral Alentejano

14:45 Apresentação do Mestrado “Engenharia de Segurança Informática” da ESTIG do IPBEJA

O Leme está na moda Guilherme Azevedo e Inês Balsinha, inspirados no Cubismo, criaram uma peça de alta de custura que inclui a reutilização de folhas do jornal O Leme. Esta é uma das peças que vai desfilar este sábado, 20, na apresentação do Festival das Cores – Movimento pelas Artes. “A ideia surgiu para um trabalho de estilismo da escola, da disciplina de Oficina de Artes”, explicou Inês. “Decidimos pegar no jornal que era utilizado também na época e dar um toque com renda para ficar diferente”, acrescentou Guilherme. Após três anos de promoção do evento, a organização resolveu formalizar a criação de uma associação, que se vai chamar “Geração Talento” e que será também apresentada no dia do desfile. “É uma associação para todas as idades que vai ser formalizada em breve, já temos

logotipos, já temos objetivos e trabalhos, temos um grande apoio da ESPAM e a sede será no Centro de Atividades Pedagógicas Alda Guerreiro”, adiantou Eduardo Esteban.

Rui Miguel Silva

14:55 Apresentação do Tema “Realização de Testes de Penetração a Sistemas Informáticos” Rui Miguel Silva

15:50 Casos Práticos Rui Miguel Silva

16:00 Perguntas e respostas 16:30 Lanche de convívio e confraternização

Tel.: 269 633 475 www.etla.pt http://ubinet.ipbeja.pt

jornalista // angela.nobre@o-leme.com organização

apoio

Menos 2,5 toneladas de lixo nas praias de Santo André ALA

A 10.ª ação de limpeza do areal da Costa de Santo André, promovida pela ALA, contou com 80 voluntários

Cerca de 80 voluntários participaram na 10.ª ação de limpeza das praias da Costa de Santo André promovida pela Associação Litoral Aventura (ALA), que decorreu a 07 de junho entre a praia da Fonte do Cortiço e a praia do Porto das Carretas.

Ângela Nobre Plásticos, bidons, garrafas, caixas de iscas e de iogurtes, lâmpadas e vidros estão Pub

entre os muitos resíduos que foram retirados do areal pelos voluntários. Ao todo, os sacos de lixo encheram um camião, um contentor e um atrelado. Embora ainda sem dados oficiais, Paulo Fragoso, coordenador da iniciativa, estima que tenham sido recolhidas cerca de 2500 Kg de lixo das praias. “Tem-se notado que esta iniciativa tem servido ao longo dos anos também de ação educativa e assim vai-se passando a

mensagem às crianças”, disse Paulo Fragoso a'O Leme, satisfeito pela participação de mais jovens, embora o número total de voluntários tenha sido inferior a anos anteriores. “Tinhamos bastantes inscrições, mas nesse dia houve muitas atividades, como no Parque Central (em Vila Nova de Santo André) durante todo o dia e esta é uma atividade que cansa”, lamentou, com expetativa de continuar a promover nos próximos anos a limpeza das praias. Seguro de que, para além de deixar as praias mais limpas, a iniciativa da ALA tem contribuído para passar uma mensagem ambiental, Paulo Fragoso deixou também uma sugestão às autarquias, para que coloquem “mais sacos do lixo nas entradas das praias”. O mesmo responsável, aproveitou para agradecer às entidades privadas e públicas que apoiaram a iniciativa, como várias empresas da região, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Junta de Freguesia de Santo André .

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