O Leme 663 by O Leme

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502640430

Quadro 9

Anexo H

INVENTEMOS O FUTURO

SEM DESPESAS PARA SI, Basta fazer uma cruz!

Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 663 - 4 de Fevereiro de 2016 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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6&7 Ministro do Ambiente quer reforçar litoral sudoeste

João Matos Fernandes anunciou o prolongamento da Sociedade Polis por mais um ano assente na mitigação dos efeitos das alterações climáticas pag.

3 Entrevista Jorge Nunes, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Costa Azul

“Vamos encerrar o ano com resultados na ordem dos 8 milhões de euros” Viatura móvel vai percorrer concelho de Santiago do Cacém e reparar casas de carenciados

Requalificação na Costa de Santo André enaltecida pelo Ministro do Ambiente

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Pub

7 pag.

Incêndio em Sines faz 8 desalojados

Oficina Móvel ' O Engenhocas' arranca em fevereiro

Coisas de Emigrante com Ana Chainho

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Sines

Futebol: Distrital de Setúbal de Seniores da 2.ª Divisão

Ginástica: Campeonato Distrital de Ginástica Acrobática

Mulher está desaparecida desde 15 de janeiro

Vasco da Gama vence em Vila Nova de Santo André

Estrela com quatro lugares no pódio

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local

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Editorial A Europa das conveniências

Viatura móvel vai percorrer concelho de Santiago do Cacém e reparar casas de carenciados Oficina Móvel ' O Engenhocas' arranca em fevereiro Prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade é o principal objetivo da Oﬁcina Móvel 'O Engenhocas', um programa criado pela Câmara de Santiago do Cacém que vai arrancar no primeiro trimestre deste ano.

Helga Nobre

Abílio Raposo Estamos num tempo di cil em que todos colocamos muitas perguntas sobre o que estamos a viver na nossa Europa, principalmente a nova situação de refugiados na nossa terra. Sim, que vamos fazer? Vamos recebe-los de braços abertos. Diria que sim, claro… com certeza… Mas será que ao recebê-los teremos que abdicar do nosso sistema de liberdade e deste modo de vida que estamos habituados? Claro que não. Aqui é que está a grande novidade. E é aqui que os nossos governantes devem insis r. Construímos uma Europa livre e aberta a todos. Mas o que aqui chegam deve respeitar este princípio de liberdade. Aqui todos temos os mesmos direitos e deveres. Devemos respeitar os outros e as suas manifestações polí cas e religiosas. De certa forma é o que não está a acontecer. O maior escândalo aconteceu agora na Itália. Foi tapada uma escultura semi-nua para não ofender o Presidente do Irão. O que não sucederia se lá vesse ido o Papa. Onde está a igualdade e os direitos? Mas no entanto o Presidente esteve a visitar o Papa Francisco e não foi necessário tapar imagens ou desmarcar refeições por causa do vinho. Os responsáveis pelos países da Europa estão a dobrar o joelho perante os Islâmicos extremistas e não cuidam nem respeitam a religião maioritária na Europa e que no fundo construiu esta Europa que temos hoje. Mas se os islâmicos, extremistas ou não, gostam de vir para a Europa é sinal que aqui se vive muito bem e que aqui encontram trabalho ou ambiente favorável para se instalarem. Pois então que venham e ajudem a construir a Paz e a prosperidade. Assim será bom para eles e para nós. Mas os nossos governantes têm de ser mais democratas e saberem defender a nosso cultura. Da qual eles próprios fazem parte. Sejamos assim também persistentes, como os Islâmicos, que insistem sempre em defender a sua fé e os seus costumes. Não sou contra a entrada de outras pessoas de fora da Europa, independentemente da sua raça, credo ou par do polí co. O que sou contra é a destruição do ambiente de paz e tranquilidade que se vive na Europa, provocada pela instabilidade poli ca e religiosa. Sou sim a favor de uma Europa em que cada religião deve ser respeitada e cada uma respeitar a outra. Não devem ser os polí cos a fomentar a rivalidade entre as religiões. Devem sim, ser os árbitros que mantêm a harmonia entre todos. Vivamos todos na harmonia, amor e na Paz, que devem ser as caracterís cas fundamentais de todo o ser humano e contribuirá para uma vivência sólida e próspera para todos neste planeta em que Deus nos colocou e em que nos ama.

O projeto, apoiado pela Fundação EDP, vai abranger a população mais carenciada do concelho melhorando o seu bem-estar e qualidade de vida, recorrendo a uma viatura móvel e a técnicos da autarquia, que vão passar a fazer pequenas reparações de carpintaria, serralharia, eletricidade, canalização e serviços de pedreiro. “Estamos a desenvolver este projeto há já algum tempo e decidimos efetuar uma candidatura à Fundação EDP que nos permite ﬁnanciar em parte o programa. Já adquirimos a viatura e as ferramentas necessárias para a sua implementação no seu terreno”, explicou o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Alvaro Beijinha. A intenção é percorrer as zonas mais isoladas do município e realizar pequenas obras de beneﬁciação de habitações degradadas a título gratuito. “A população mais idosa, isolada, com problemas de mobilidade e com poucos rendimentos, receberá uma visita da nossa viatura que, com a ajuda do técnico, irá procurar resolver pequenos problemas que têm uma importância fundamental no dia a dia”, adianta o

m. 965 212 336 m. 910 587 842 ervanariakatty@gmail.com Bairro da Atalaia Sul, Rua das Dunas, Bl 9B, Lj6 7500-110 V. N. Santo André (antigas instalações da caixa geral de depositos)

que vai levar os técnicos à casa dos mais necessitados e o restante montante, de um valor que não foi divulgado, será aplicado nos recursos humanos e nas reparações. “Não são somas avultadas mas são investimentos que vão ter de ser necessários para fazer face às reparações das habitações”, concluiu o autarca que prevê arrancar com o projeto durante o mês de fevereiro. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Incêndio em Sines faz 8 desalojados Quatro feridos ligeiros e oito desalojados é o resultado de um incêndio que deﬂagrou, na madrugada do dia 27 de janeiro, no sótão de um edifício localizado no centro da cidade de Sines. As vitimas, dois adultos e duas crianças, foram transportados para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, devido à inalação de fumo.

De acordo com o CDOS de Setúbal, o alerta foi dado cerca das 3h54 da madrugada para um incêndio que deflagrou no segundo andar de um edifício de dois pisos, na rua Emmérico Nunes, nº 25, em Sines. Segundo a mesma fonte, o sótão ficou totalmente destruído e o fumo propagou às restantes assoalhadas, causando danos ao edifício que ficou sem condições de habitabilida-

de. Os oito desalojados, incluindo as quatro vitimas, vão permanecer em casa de familiares. Até ao momento não são conhecidas as causas do incêndio mas tudo aponta para um curto-circuito num televisor. No combate às chamas estiveram as corporações dos Bombeiros Voluntários de Sines e Santiago do Cacém, GNR e Proteção Civil de Sines.

Carnaval de Sines assinala 90 anos

Sines, cidade onde nasceu Vasco da Gama, o navegador que descobriu o caminho marítimo para a Índia, assinala em fevereiro os 90 anos de tradição carnavalesca, iniciada em 1926.

Helga Nobre A edição do Carnaval de Sines, que sairá à rua entre os dias 7 e 9 de fevereiro, vai apostar nos noventa anos de história e numa homenagem aos pescadores e ao navegador Vasco da Gama, nascido em Sines. De acordo com a organização, o Carnaval de Sines terá como ponto de partida "um espetáculo único que envolve toda a comunidade sineense"

Pub

de: Cátia Coutinho

autarca que acredita estar perante uma “resposta social muito importante” que o município passará a dispor. Para a implementação no terreno, a autarquia vai contar com o apoio de outras entidades, como as juntas de freguesia, IPSS e GNR através do programa de apoio a idosos para que “em parceria possamos implementar o projeto de forma eﬁciente e chegar a todos aqueles que têm maiores diﬁculdades”, acrescentou. De acordo com Alvaro Beijinha, foi necessário investir na compra de uma carrinha

Produtos Naturais Suplementos Alimentares Medicinas Alternativas e Complementares Tratamentos de Estética Venda de Produtos de Estética e Cabeleireiro Homeopatia Dietética Naturopatia Acupunctura Osteopatia Nutrição

com destaque para os carros alegóricos e foliões, grupos de samba, acrobatas, gigantones e milhares de foliões que emprestam beleza, cor e muito ritmo durante os três dias do carnaval. Uma das novidades é o regresso dos bailes de Carnaval ao Pavilhão dos Desportos assim como os Reis desta festa pagã que, este ano, vão ser um mistério até à abertura do desﬁle, no primeiro dia de carnaval. Este ano, a associação apostou na produção de vários sambas de enredo oﬁciais do Carnaval de Sines, numa fusão de fado e samba interpretados pelos cantores Célia Maria e Francisco Mendes e pelo fadista André Batista. A festa de Carnaval que arranca no domingo,

dia 7 de fevereiro, na Avenida General Humberto Delgado, vai contar com 25 carros alegóricos e foliões e cerca de 2000 participantes que vão embelezar o corso carnavalesco. O primeiro desfile está marcado para o próximo dia 5 de fevereiro, na Avenida General Humberto Delgado, com a participação de centenas de crianças que vão desfilar com o tema 'Sines - Cidade dos Afetos'. Com um orçamento de 150 mil euros, os bilhetes para os desfiles de Carnaval custam 5 euros/dia e 10 euros para os três dia de folia. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

sociedade

O ministro do Ambiente visitou os concelhos de Sines e de Odemira, no passado dia 20 de janeiro, para inaugurar as obras de requaliﬁcação que a Sociedade Polis Litoral Sudoeste está a realizar em toda a costa.

Helga Nobre

João Matos Fernandes anunciou que o Governo vai investir 28 milhões de euros na “integridade da linha de costa”, nomeadamente na consolidação de arribas, no carregamento de praias com areia e na conservação do cordão dunar. "As obras de manutenção da integridade da linha de costa serão concretizadas, através de fundos comunitários, cujas candidaturas vão ser feitas até ao ﬁnal deste mês, início de fevereiro", disse à margem da cerimónia

se obterem novos fundos comunitários e por não existir alternativa” a este modelo de gestão integrada da orla costeira. “Durante este ano prepararemos um modelo para operacionalizar as intervenções”, garantiu Matos Fernandes. “Estando em causa a proteção da linha de costa os projetos a conceber e a executar terão como foco a redução dos processos de erosão costeira”, exempliﬁcou. No caso do Polis Litoral Sudoeste, são exemplos de projetos a candidatar a estabilização e consolidação de arribas da praia da Zambujeira do Mar, em Odemira e do portinho de Porto Covo, em Sines, num total de 1,6 milhões de euros. “Fomos muito exigentes relativamente às condições e maturidade dos projetos” referiu o ministro que reconheceu que “os atrasos no ﬁnanciamento” impediram de

Samouqueira com novo rosto A empreitada de valorização e requaliﬁcação da praia da Samouqueira visa a proteção e equilíbrio do ecossistema litoral, a proteção e estabilidade das arribas, minimizando os riscos e reforçando a salvaguarda de pessoas e bens, neste troço costeiro cuja apetência balnear tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. A primeira fase do projeto, a que corresponde a empreitada agora concluída na Praia da Samouqueira, previa o ordenamento e reconversão de caminhos, balizando-os em determinados locais e percursos, e a restrição da circulação automóvel, soluções que permitirão reduzir as ocupações em zonas sensíveis e de risco. A respeito desta empreitada, o presidente da Câmara de Sines, reconheceu que “podia ter sido mais” e recordou que esta obra insere-se numa candidatura de três parques de estacionamento. “Esperemos que ainda seja possível até ao ﬁnal deste ano lançar mais um parque de estacionamento na praia Grande de Porto Covo”, concluiu. Abrangendo uma área superior a 17.500 m², o projeto, da responsabilidade da WW-Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, S.A., inclui igualmente as Praias de Porto Covinho e Praia Grande de Porto Covo, criando uma imagem de conjunto de referência, associada à valorização ambiental da sua envolvente, ordenando a circulação automóvel e pedonal, retirando-as das faixas de risco das arribas, com um objetivo muito claro: mitigar fenómenos de erosão costeira e salvaguardar pessoas e bens. Praia das Furnas renasce

da apresentação das obras de requalificação da praia das Furnas, em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira. Antes, o governante passou pelo concelho de Sines onde inaugurou a obra da empreitada de valorização e requalificação da Praia da Samouqueira, orçada em 217 mil euros. Durante a cerimónia, Matos Fernandes adiantou que o governo está apostado em desenvolver um conjunto de medidas de mitigação das alterações climatéricas não só em contexto urbano como no litoral. “As medidas de adaptação irão incluir ações especificas de defesa da costa, de reflorestação, em particular nas áreas protegidas e de gestão eficiente das redes de drenagem de águas pluviais dos espaços urbanos”, sublinhou o governante que anunciou o prolongamento da Polis Litoral “por mais um ano”. “Se não o fizéssemos o conjunto de iniciativas que as intervenções Polis Litoral têm vindo a desenvolver seriam postas em causa, quer pela impossibilidade de se assumirem novos compromissos e

“aprovar mais” projetos “sem ter a certeza de cumprir o calendário da sua execução”. Na ocasião, o governante referiu ainda que o Ministério do Ambiente tudo fará para “executar durante o ano de 2016 a alimentação artiﬁcial da praia da Franquia através de dragados da foz do rio mira, em odemira, no valor de 1, 6 milhões de euros, que se encontra em procedimento de impacto ambiental”. Para o presidente da Câmara de Sines, o prolongamento da Sociedade Polis “é marcante e fundamental” para os quatro municípios uma vez que “estão em causa uma série de obras necessárias” como a empreitada de recuperação da arriba do portinho de pesca de Porto Covo. A mesma opinião é partilhada pelo presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro que lembrou existirem “ações ainda em curso e um conjunto de ações com projeto elaborado que podem ser executados até ao ﬁnal deste ano”. “Permite-nos também avançar com candidaturas a este novo ciclo de fundos comunitários”, acrescentou.

Orçada em cerca de 234 mil euros, a empreitada agora inaugurada, contou com coﬁnanciamento comunitário através do Programa Operacional Regional do Alentejo – InAlentejo. Esta intervenção teve como objetivo a melhoria dos acessos e das condições de utilização e de segurança do espaço balnear, associada à proteção e valorização dos recursos naturais existentes, como o extenso cordão dunar que antecede a zona de areal. A empreitada consistiu no reperﬁlamento e balizamento da faixa de rodagem e das bolsas de estacionamento, impedindo-se assim o estacionamento desordenado e abusivo, na criação de um percurso pedestre ao longo da área de intervenção, na remoção da antiga paliçada existente para proteção do sistema dunar, na plantação de espécies arbóreas e colocação de sinalética rodoviária. Foram também incluídos na empreitada os trabalhos de recuperação dos quatro acessos sobrelevados ao areal em passadiços de madeira e do mobiliário urbano, assim como os trabalhos de reformulação do sistema de drenagem pluvial. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

CMSC

Helga Nobre

Ministro do Ambiente quer reforçar litoral sudoeste Requalificação na Costa de Santo João Matos Fernandes anunciou o prolongamento da Sociedade Polis por mais um ano assente na mitigação André enaltecida pelo Ministro do dos efeitos das alterações climáticas Ambiente

Mais segurança. Maior conforto. Um espaço educativo. São estas as três ideias-base deixadas por João Pedro Matos Oliveira, Ministro do Ambiente, na visita efetuada ao espaço requalificado na Costa de Santo André, no dia 20 de janeiro. “O Sr. Ministro já conhecia a Costa de Santo André, recorda-se como era antigamente, e ficou maravilhado com esta intervenção”, sublinha o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, que esteve acompanhado pelo Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, na receção ao governante. Os dois autarcas aproveitaram a ocasião para colocar o Ministro do Ambiente a par de “todo o enquadramento desta grande obra de requalificação, há muito reivindicada pela população e pelas autarquias. Acompanhado pela Secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos, o Ministro do Ambiente realçou as significativas melhorias da intervenção efetuada na Costa de Santo André. “A lagoa sempre teve uma beleza muito grande, mas agora está muito valorizada. Esta zona está mais bonita ainda do que era no passado recente”. Matos Oliveira

destaca a segurança trazida pela intervenção, no “reforço da integridade da linha de costa”, mas sublinha também “o acesso à praia”, que qualiﬁca de “muito confortável”, bem como a criação de um “espaço educativo, com a informação que foi colocada como complemento à própria obra. Esta é, de facto, uma intervenção com muitas valências diferentes, todas elas muito positivas. Aqueles que se envolveram nela estão de parabéns”. A visita do Ministro do Ambiente e da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza à Costa de Santo André foi o primeiro momento de um dia preenchido, que incluiu visitas às outras obras levadas a cabo pela Pólis Litoral Sudoeste na Costa Vicentina. Recorde-se que o espaço requaliﬁcado da Costa de Santo André foi inaugurado no dia 5 de dezembro de 2015, num investimento superior a um milhão de euros, comparticipado em 150 mil euros pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, e constitui um dos investimentos mais avultados de todas as intervenções em espaço balnear levadas a cabo pela Pólis Litoral Sudoeste na costa alentejana.

SINES: Mulher está desaparecida desde 15 de janeiro

Uma mulher de 62 anos, residente em Sines, está desaparecida desde 15 de janeiro, conﬁrmou o comandante do destacamento da GNR de Santiago do Cacém. De acordo com a mesma fonte, a mulher que vive com o marido e um ﬁlho, numa zona isolada da Barbuda, Sines, terá sido vista pela última vez no Centro de Saúde de Sines. Segundo as autoridades, as buscas que tiveram início no dia do seu desaparecimento revelaram-se, até ao momento, infrutíferas. Já foi montado um perímetro

de 6 quilómetros à volta da malha urbana de Sines, envolvendo militares da GNR, cães pisteiros, elementos dos Bombeiros Voluntários e Policia Marítima de Sines. A mulher, de nacionalidade caboverdiana, que está sinalizada pelo Núcleo de Idosos em Segurança da GNR "por tentativa de suicídio", tem diﬁculdades de locomoção. As autoridades tiveram conhecimento do seu desaparecimento no próprio dia mas a família só terá formalizado a queixa dois dias depois.

Cextas de Cultura

A Pele dos livros a arte da encadernação

No próximo dia 19 de fevereiro, às 22 horas, no Auditório António Chaínho em Santiago do Cacém, mais um espectáculo das Cextas da Cultura, desta vez com Luis Represas a solo.

De 1 a 27 de fevereiro, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, exposição de Graça Lagrifa Matos de Sousa “A arte da encadernação”.

sociedade

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Hotel Vila Park com 4 estrelas

Ana Chainho Hotel Vila Park

Professora, em Abu Dhabi desde 2014

A unidade localizada em Vila Nova de Santo André recebeu mais uma estrela que vem ao encontro do serviço que o hotel já oferecia. O Vila Park foi também alvo de obras de remodelação dos quartos.

Gisela Benjamim “O hotel abriu com três estrelas por um erro do passado pois não tinha piscina, porque se não fosse essa situação já há muito que podia ter as quatro estrelas,” explicou Avelino Sousa diretor da unidade hoteleira. “Em 2003 quando assumi a gestão mandei logo fazer a piscina, mas enquanto proﬁssional entendi que mais valia termos um bom três estrelas que um mediano quatro estrelas. Assim ﬁcamos e fomos criando áreas como a sala de reuniões, a sala de jogos, o parque de atividades e a esplanada. Recentemente decidimos avançar com um plano de remodelação dos quartos, que incluía uma ampliação que por motivos económicos

não se concretizou, e posterior requalificação.” Os novos quartos remodelados estão já prontos receber clientes e representaram um investimento de 670 mil euros, mas o total da intervenção no Vila Park ascenderá aos 750 mil euros pois está também prevista uma intervenção no lóbi, e outras áreas. Avelino Sousa sublinha que “não foi por fazermos a remodelação que recebemos mais uma estrela, a atribuição de classificações aos hotéis corresponde a uma grelha com vários itens. Em 2008, quando a lei saiu, nós já sabíamos que tínhamos todos os requisitos para ser quatro estrelas. Estávamos era a fazer coincidir a remodelação com o pedido de reclassificação. A auditoria foi feita em Novembro e em Janeiro saiu o despacho do Turismo de Portugal.” Parecia natural a atribuição desta classificação porque os clientes, alguns há 13 anos, questionavam o porquê do hotel não ter as quatro estrelas. Avelino Sousa

sabe que mais um estrela vai atrair novos clientes “que serão mais exigentes, mas não temos receio nenhum os nossos serviços primam pela eficiência, simpatia e limpeza.” O Hotel Vila Park é amigo do ambiente pertence ao projecto CHECK OUT FOR NATURE (COFN), da WWF, está certificada como Eco-Hotel, criou o Passaporte Ambiental, tem também várias certificações ambientais: - ISO 14001, Green Key, e faz parte de projectos como: - Carbon Free, compensa as emissões de CO2 através da reflorestação, tendo já contribuído para este programa do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) com mais de 21 mil árvores. Adopt a Village, Cool Car, Save Miguel e ao programa Rolhinhas de recolha e tratamento da rolha de cortiça das garrafas de vinho.

jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

Correio do leitor Nesse tempo Era eu criança... saltava na rua. Brincava no campo, olhava o trigo, beijava a papoila de vermelho vivo. O tempo corria tão prazenteiro enquanto o Inverno se anunciava. Ao longe as mulheres suadas de canseiras, vinham das lezírias com rostos cansados e roupas rasgadas, porque eram difíceis os tempos de então. Em cada casa a pobreza entrava e ﬁcava ali... Bastava a magra sopa do dia e pão que durava a semana inteira, mas minha terra tu... tinhas magia! Ao domingo o sino tocava e lá iam todos de fato arranjado. Era a garotada com brilho nos olhos,

jogavam à bola e à apanhada no largo da igreja. Na tarde domingueira, iam as moças rua acima, rua abaixo, mostrando os vestidos por vezes de xita, sapatos baratos que o dinheiro não dava. Então os rapazes seguiam de perto as musas morenas de olhos matreiros, cientes do charme que neles causavam!... Ai Vale de Figueira... terra querida onde nasci e me ﬁz moçoila que saudades tenho do tempo da escola, do recreio, da costura... A lezíria dos bravos campinos que guardavam os toiros, nos campos de ouro, nessa vastidão, onde os ribatejanos ganhavam o pão.

As minhas amigas que o tempo levou para outras lides, vêm-me à lembrança e recordo triste a doce saudade... Quando te vejo minha terra, sinto o cheiro da fruta, o sabor do pão, as uvas douradas, os ﬁgos de mel e nas poças de água barcos de papel. Passa o tempo e mais me apego às recordaçôes, cantigas de verão... Quero eternizar numa tela, essa beleza, esse encanto que vive em mim. Ao teu rosto minha mãe.. a tudo o que me deste. Já corri Mundo... mas tu, minha terra, serás sempre uma pérola do meu querido Ribatejo! Cidália Ribeiro

Coisas de Emigrante Uma verdadeira aventura só o ter de fazer a chamada no início da aula. Não vale a pena, nunca ninguém vai escrever o meu nome bem nesta terra. Já desisti de corrigir, apenas sorrio. “Ana” já foi escrito com 2 'n' ou com 'h' antes do 'A'. Também já fui “Annie” umas quantas vezes. Mas Chainho, ora bem, Chainho é outra história! Nem sei bem de quantas formas diferentes já o vi escrito por aqui. Tudo bem, eu percebo que não é comum, mas nem o copiam bem! Em janeiro comecei a trabalhar numa nova escola e tive de entregar todos os meus documentos para ficarem com fotocópias no meu processo… mas mesmo assim o meu cartão para passar pela portaria da escola tem escrito “Ana Chaino”. Na verdade, mesmo que estivesse bem escrito ninguém o conseguiria pronunciar corretamente. Vejam só que nas escolas inglesas os alunos têm como hábito tratar os professores pelo último nome (precedido de Mr ou Mrs/Miss), mas comigo não, começo logo por lhes dizer para me tratarem por “Miss Ana”. Assim sempre corro menos riscos! [o facto de pedir para ser Miss e não Mrs é puramente porque estou em negação em relação a ter quase 35 anos e, assim, convenço-me de que sou mais jovem!] Não sei muito bem o que vai acontecer quando o meu filho começar a ter que escrever o nome dele. Sempre foi “Quico” em Portugal e aqui ficou logo “Kiko”.

Galp Energia é a melhor empresa mundial do setor Oil & Gas A Galp Energia foi considerada a 16ª empresa mais sustentável do mundo pela canadiana Corporate Knights no seu ranking anual de sustentabilidade: o Global 100 Most Sustainable Corporations in the World. É a primeira empresa do setor Oil & Gas no ranking, a par da Statoil, num total de 7 empresas do seu setor. Desde 2013, a empresa escalou 40 posições no ranking absoluto, tendo este ano atingido o melhor resultado de sempre. O ranking de 2016 engloba empresas de 21 países que, a 1 de outubro de 2015, tinham cotações bolsistas superiores a 2 mil milhões de dólares, sendo que a Galp Energia é a única portuguesa representada. As empresas qualiﬁcadas são pontuadas a partir de uma lista de 12 indicadores-chave de desempenho que vão desde a forma como utilizam a energia e a água, até à compensação dos colaborado-

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Clínica Geral e Medicina do Trabalho

Dr. Francisco Loução Dr. Edgar Almeida Dr. João Campos

Ginecologia e Obstectrícia

Dra. Eduarda Fernandes

Reumatologia

Dr. Fernando Pimentel

Consultas de Angiologia e Cirurgia Vascular

Dra. Helena Manso Ribeiro

Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica de Condutores

Dra. Ana Campos.

Nutrição

Dra. Diana Almeida

Terapia da Fala

Dra. Célia Antunes

Marcação de consultas todos os dias úteis a partir das 10h00 269 751 111 | policlinicosantoandre@gmail.com Bairro 298 Fogos - Bl. 10.1 r/c dto. B | Apartado 43 7500 | Vila Nova de Santo André (junto ao mercado e correios)

Como duvido que o deixem assinar assim, vai ter de aprender a escrever Francisco. Para mim faz todo o sentido, e para ele também não haverá qualquer problema, mas de todas as vezes que disse que ele se chamava Francisco os emiratis ou os ingleses responderam-me com “Francesco! Italy”… pois, não somos italianos… e lá tenho de explicar que somos portugueses! Por isso já estou a prever algumas complicações quando ele tiver de dizer o seu nome “verdadeiro” aos professores… coitado, vai ter de se desenrascar. Quanto a mim, já me habituei a ter alunos chamados Mohamed, Sultan, Rashid, Abdulla (alunos árabes) e Toby, Matthew e Adam (alunos ingleses). E esta mistura árabe e inglesa tem sido curiosa, pois tenho de mudar a minha pronúncia conforme as nacionalidades ou os alunos não me respondem quando os chamo. Ah, e também tenho a certeza que nos primeiros tempos pronunciei os nomes deles incorretamente. Vamos aprendendo uns com os outros! O problema é quando tenho quatro Mohameds numa turma e mais quatro Abdullas e tenho de usar os últimos nomes... É que muitas vezes os alunos árabes têm (e mantêm) o mesmo nome inicial e ﬁnal que os pais, por isso dou por mim a chamar “Mohamed Saeed Mohamed Saeed” ou “Abdulla Salem Abdulla Salem”. Uma verdadeira aventura só o ter de fazer a chamada no início da aula.

res e à estratégia fiscal corporativa. Uma vez que os indicadores são quantitativos e têm uma definição clara, os resultados do Global 100 são objetivos e replicáveis. A metodologia seguida pelo Global 100 é baseada em regras que estão mais próximas das utilizadas pelos índices financeiros do que por alguns outros índices de sustentabilidade. É mantido pela Corporate Knights Capital. A presença da Galp Energia neste ranking reconhece a integração das melhores práticas de sustentabilidade de forma coerente, em todos os aspetos da vida da empresa. Assim se explica igualmente a inclusão da Galp Energia no Dow Jones Sustainability Index, no FTSE4Good Index, e CDP-Driving Sustainable Economies, outras grandes referências globais em matéria de sustentabilidade corporativa.

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

para usar nas lojas aderentes). Para se habilitarem ao sorteio, os clientes tiveram de efetuar as suas

compras nos estabelecimentos aderentes, entre 1 de dezembro e 6 de janeiro.

Grândola apresenta Semana Gastronómica do Porco, Sopas e Açordas Catorze restaurantes do concelho participam até dia 9 de Fevereiro na 7ª edição das Semanas Gastronómicas p ro m o v i d a s p e l o M u n i c í p i o d e Grândola. Mista de Porco do Montado com Migas de Espargos, Pernil no Forno com Carqueja e Enchidos, Lombinho de Porco Assado no Forno em Crosta de Pistachio com Batata e Grelos Salteados, Açorda de Espinafres com Toucinho, Açorda de Poejos com Bacalhau, Açorda de Fraca, Sopa de Cação, Sopa do Cozido ou Sopa de Feijão com Chouriço são alguns dos 60

pratos diferentes para apreciar nesta Semana Gastronómica do Porco, Sopas e Açordas. Esta iniciativa de promoção gastronómica tem como objetivo dar a conhecer e a saborear os produtos mais característicos da Dieta Mediterrânica considerada pela UNESCO Património Imaterial da Humanidade e que se distingue pela presença regular das sopas, cozidos e guisados, pão, frutos e produtos hortícolas, frutos secos, utilização de ervas aromáticas como condimento e consumo de azeite como principal gordura.

Por todo o Alentejo abunda esta diversidade de produtos absolutamente única, a que acrescentamos o porco, a caça e o borrego. O Concelho de Grândola apresenta uma vasta oferta de riquezas gastronómicas do interior e também do litoral, possuindo uma faixa costeira e zona estuarina onde ainda abundam algumas espécies. Ao longo do ano as “Semanas Gastronómicas” dão a conhecer e a saborear os produtos mais característicos de cada mês.

sociedade

Manuel Amaro Figueira Presidente da ADL

O Alentejo Litoral e a actividade económica

A atividade económica no Alentejo Litoral, à exceção do Concelho de Sines, desenvolve-se maioritariamente no sector primário, com particular acuidade no complexo agro-florestal. A par de dificuldades inerentes a qualquer atividade empresarial, lutam as empresas do sector primário com dificuldades acrescidas, decorrentes de condicionalismos adicionais, colocados por dirigentes oportunistas dando assim eco a uma opinião pública desinformada, para quem a terra é apenas património imobiliário, paisagem, valores naturais etc. Para esta gente faz todo o sentido condicionar a atividade do empresário, fora da ótica de rentabilidade dos ativos, sem que por esse motivo haja lugar ao pagamento de qualquer compensação. No Alentejo Litoral a situação tem particular gravidade porquanto no território já existem Parque Naturais, Reservas Naturais, Rede Natura e outros que tais instrumentos de ordenamento todos, eles restringindo o uso ou proibindo-o totalmente sem qualquer compensação aos lesados. A título de exemplo pode referir-se o ódio contra os eucaliptos ou contra as estufas em áreas irrigadas, sem que os seus defensores sejam obrigados a justificar tecnicamente tais posições, sendo

particularmente grave e irresponsável quando os defensores são dirigentes !! A atividade empresarial não pode pela importância que tem no Alentejo Litoral, ser condicionado pelo “gosto” duma opinião pública pouco esclarecida ou tendenciosa e/ou pelo aproveitamento oportunistico de dirigentes aparentemente mais preocupados em atingir os seus objetivos políticos do que contribuir para melhorar e aproximar da média Nacional indicadores como o PIB/capita ou outros de natureza sócio-económica. Ao empresário cumpre escolher a sua atividade de forma a rentabilizar os seus ativos da melhor maneira possivel pagando por essa razão os seus impostos. Ao Estado cumpre regular, devendo contudo a regulação ser igual para todos aqueles que se encontrem em circunstâncias idênticas ,sob pena de serem ignoradas as regras básicas dum “ Estado de Direito “.

Exposição “Filhos de Espanha” em Sines CMS

Realizou-se, no dia 19 de janeiro, no Auditório Municipal António Chainho, o sorteio do passatempo “No Natal Compre no Comércio Tradicional”, uma iniciativa levada a cabo pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, em parceria com a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal. Englobou perto de duzentas lojas aderentes de todo o Município, um signiﬁcativo acréscimo em relação aos 56 estabelecimentos que aderiram no ano anterior. O Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, marcou presença na ocasião e foi ele próprio, no momento imediato ao sorteio, a telefonar aos felizes contemplados e a dar-lhes a boa notícia. A iniciativa contou com um apontamento de alunos da Escola de Música da Câmara Municipal. Vencedores: 1.º prémio: Sílvia Ribeiro da Silva (1 noite de alojamento com pequeno-almoço em turismo rural – Herdade da Matinha); 2.º prémio: Artemisa Fernandes (tablet storex EZEE7Q125WH7); 3.º prémio: Helena Silva (vale de compras no valor de 40 €,

CMSC

Sorteio do passatempo “No Natal Compre no Comércio Tradicional”

Opinião

A Câmara Municipal de Sines apresenta até 13 de fevereiro, no átrio do Centro de Artes de Sines, a exposição “Filhos de Espanha: A ação do Tenente Seixas na Guerra Civil Espanhola”. Em 1936, o Tenente Seixas salvou de uma provável morte centenas de republicanos espanhóis fugidos às forças de Franco, mantendo um campo de refugiados em Barrancos, tendo para tal desobedecido a ordens do governo de Salazar.

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sociedade

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

“Vamos encerrar o ano com resultados Entrevista Jorge Nunes, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Costa Azul A assinalar os cem anos de vida, Jorge Nunes faz um balanço da atividade de uma instituição cada vez mais próxima dos seus associados e clientes. Depois de alguns anos conturbados, devido à crise, a Caixa Costa Azul, saiu fortalecida e quer melhorar os resultados.

O Leme - Em 2016 a Caixa Agrícola Costa Azul assinala o seu primeiro centenário. Que balanço faz da evolução da caixa e do seu contributo para a evolução da região onde atua? Jorge Nunes - É claro que é bastante positivo e sendo presidente do conselho de administração desta caixa não podia dizêlo de outra forma mas a verdade é mesmo essa e os números comprovam-no. A caixa tem cem anos e estou aqui há cinquenta, embora na gestão da caixa sejam cerca de 40 anos. Quando vim para a caixa isto era um balcão pequeno e, desde 1980, quando abrimos a primeira agência, que temos vindo sempre a crescer. Aliás, a Caixa da Costa Azul, ex-Caixa de Santiago do Cacém, foi a primeira a abrir uma agência. O regime jurídico da altura já previa que nas freguesias onde existissem mais de dez sócios podia abrir-se uma caixa e fomos nós que abrimos em Alvalade. Daí para cá, abrimos 17 agências, abrangendo os concelhos de Santiago, Grândola, Sines, Ourique, Setúbal e Sesimbra. Já fomos a maior Caixa do país mas agora, por força das fusões, já deixámos de o ser. Em 1984 abrimos em Grândola e, nessa altura, com o parecer negativo do próprio Secretário de Estado do Fomento Cooperativo. Recorremos ao Ministério das Finanças e obtivemos a luz verde para a abertura em Grândola e, em 1986, em Sines. Isto foi um passo tão importante no Crédito Agrícola que, depois de 1986, começaram a juntar caixas umas com as outras e hoje algumas caixas no norte e no centro do país são um pouco maiores do que a da Costa Azul. Toda esta evolução foi bastante positiva e basta veriﬁcar que, com este período todo de crise, o Crédito Agrícola foi classiﬁcado, por uma

empresa internacional, como o terceiro banco mais sólido do país. Apesar de todas as crises, nunca rejeitámos crédito, tivemos sempre dinheiro para conceder aos nossos associados e não só.

E em relação aos outros bancos qual é a quota de mercado que a Caixa Agrícola Costa Azul detém na região?

O que diferencia o Crédito Agrícola de outros bancos ?

Na captação de excedentes, no concelho de Santiago do Cacém, já chegamos a atingir 54% da quota de mercado. Agora se calhar subimos, porque se extinguiram alguns bancos. Em Sines e Grândola, estamos na ordem dos 38 por cento. Em Ourique, tínhamos cerca de 16% e em Setúbal e Sesimbra, menos de 5 por cento. Estes dois concelhos pertenciam a uma outra área de uma outra caixa e o Crédito Agrícola ali não era tão conhecido, sem a mesma dinâmica de outras regiões e tinha uma imagem um pouco apagada. Agora estamos a tentar aumentar essa visibilidade.

É uma cooperativa de sócios, pessoas ligadas essencialmente à terra e ao desenvolvimento rural da região e somos instituições locais que procuram estar sempre muito próximo dos clientes e dos associados, privilegiar o desenvolvimento local e regional e fazer dos clientes e associados parte integrante da instituição. Privilegiamos sempre o bom atendimento, a simpatia, o esclarecimento e isso cativa as pessoas. Procuramos estar ao lado do

O Crédito Agrícola foi classificado, por uma empresa internacional, como o terceiro banco mais sólido do país. Apesar de todas as crises, nunca rejeitámos crédito, tivemos sempre dinheiro para conceder aos nossos associados e não só. cliente, viver os seus problemas e, nas regiões e nos sítios onde sentimos problemas, lá estamos com linhas de crédito especializado ou com outro tipo de apoios e ajudas de caráter social, desportivo, recreativo. Procuramos também contratar mão de obra local para qualquer obra que fazemos e quando admitimos pessoal selecionamos em primeiro lugar pessoas da região.

A atual crise financeira e do setor da banca tem afetado os resultados do crédito agrícola ? Tem, já passamos por dois períodos de crise ao longo destes anos, um deles foi a seca em 1990. Aí o setor da agricultura foi fortemente afetado e numa altura em que o nosso crédito era praticamente todo aplicado neste setor. Tivemos mais uns

quatro anos de prejuízo significativo que fomos recuperar nos anos seguintes. É claro que com muito sofrimento de todas as partes, mas principalmente dos agricultores que, em alguns casos, ficaram sem o património. Agora, estamos a passar por outro período, este que foi mais alargado e relacionado com o setor da construção, especialmente, dos loteamentos. Foi investido muito dinheiro em capitais e em mão de obra na construção, porque toda a gente lhe parecia que aquilo era uma coisa que certamente nunca mais acabava e foi errado. Os anos de 2013 e 2014 foram de facto maus para a nossa Caixa. Felizmente isso está recuperado e, este ano, podemos dizer que tivemos como resultados cerca de 14 milhões de euros e vamos encerrar o ano com 8 milhões de euros. É um dos melhores anos dos últimos tempos e isto revela que estamos a recuperar aquilo que perdemos nos últimos anos. É óbvio que, tal como aconteceu na agricultura, alguns empresários do ramo da construção acabaram por ficar pelo caminho. Qual é a estratégia que está a ser seguida para obter e melhorar estes resultados ? As operações passaram a ser orientadas para outras atividades e aí estamos a apostar fortemente. A agricultura por exemplo, que felizmente não sofreu, foi quem conseguiu sustentar toda esta atividade. Estamos a ter maior rigor na seleção dos créditos, muitas vezes quando olhamos para o passado dizemos como é que foi possível conceder um crédito deste montante, para esta empresa, se os bens agora não têm valor. Isto reflete a desvalorização que o património sofreu e que ninguém previa. Oitenta por cento do nosso crédito é concedido com garantias reais, mesmo que haja alguma desvalorização é sempre recuperado uma grande Revelamos

Helga Nobre

parte e, felizmente, este ano já recuperámos uma grande parte daquilo que se perdeu nesses dois anos e em 2016 certamente iremos recuperar tudo o resto. E o setor da agricultura continua a ser o que tem mais peso ? Continua sim, embora seja muito menos. Na nossa instituição, deve representar cerca de 60 por cento. Nunca fomos atrás dos valores da concorrência, especialmente, no crédito à habitação. Não nos importamos que alguma concorrência ﬁzesse taxas de juro mais baixas do que as nossas e isso foi excelente porque o credito à habitação, na Caixa, nunca ultrapassou os 20 por cento e essa foi uma das áreas que mais sofreu. Como tem corrido a atividade seguradora ? É excelente. A seguradora dos ramos Reais obteve a melhor classiﬁcação pelo quinto ano consecutivo, atribuído pela revista Exame. A do ramo Vida também já obteve esse prémio por duas vezes. A Caixa foi fundadora das duas seguradoras e eu já fui presidente de ambas. A nossa aposta não é em seguros baratos mas sim no atendimento à pessoa quando faz um seguro e tem um sinistro, porque de um seguro não se tiram dividendos e juros. Essa política que foi implementada nas duas seguradoras tem tido um resultado extraordinário e esses prémios têm a ver precisamente com a qualidade da assistência que prestamos aos nossos associados. E no caso da Caixa da Costa Azul é um valor e um número bastante considerável que tem alguns efeitos. Está prevista a abertura de mais algum balcão nesta área geográfica ? Não prevejo a abertura, para já, de mais agências mas não quer dizer que isso não venha a acontecer. Há algumas perspeti-

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

sociedade

s Revelamos

Somos instituições locais que procuram estar sempre muito próximo dos clientes e dos associados, privilegiar o desenvolvimento local e regional. Fala em objetivos para 2016. Quais são? Um crescimento na ordem dos 5% em todas as rubricas, especialmente, no crédito que é onde apostamos fortemente. Temos excelentes taxas de juro e, é importante dizer isto porque temos aí um novo quadro comunitário de apoio,

as taxas de juros são de facto aliciantes. Para qualquer empreendimento novo o nosso spread anda na ordem dos 2% a 2,5% no máximo, portanto não é pelos encargos ﬁnanceiros que qualquer projeto deixa de ser rentável. Às vezes é mais importante a oportunidade e a rapidez com que se faz e implementa o projeto e é por isso mesmo que a Caixa Costa Azul vai promover, no dia 5 de maio, uma conferência sobre a burocratização. Muitas vezes fazemos os estudos de mercado, orçamentos e projetos e nunca sabemos quando iniciamos a atividade porque a burocracia, é de tal ordem, que às vezes quando surge a decisão para iniciar o projeto já ele está desatualizado e isso afeta muito o desenvolvimento da nossa Caixa, da nossas empresas e do nosso país. Que análise faz do setor agrícola na região e o que poderia ser feito para ajudar ao seu desenvolvimento ? Não há muita diferença e isso penso que seja uma falha dos nossos agricultores porque com os fundos comunitários Revelamos

vas mas que eu não quero avançar publicamente.

muitos agricultores poderiam ter tido uma visão diferente e deveriam ter aproveitado para alterar o modelo e o tipo de exploração. Está aí o alargamento da zona de irrigação do Alqueva e esperemos que haja alguma evolução nessa área, transformar solos de sequeiro em regadios. Quais os projetos futuros da caixa e quais as perspetivas com a realização desses projetos ? Do Crédito Agrícola em si estamos a alargar a atividade para os mais diversos países da União Europeia. Há uma área que não estava coberta que é a Madeira e que vai ganhar uma agência. E estamos a abrir delegações em quase todos os países da Europa para expandir o Crédito Agrícola.

devem-se a três grandes pilares: direções, trabalhadores, associados e clientes. Estamos a assistir à junção da banca pelos grandes bancos ao mesmo tempo que os pequenos bancos se extinguem e o Crédito Agrícola, ao longo da sua história, nunca obrigou os acionistas e sócios a colocarem dinheiro para sanearem a Caixa. Esta instituição sempre tem resolvido os seus problemas e tem ajudado a resolver os problemas dos agricultores, portanto não tenho duvida que somos importantes nas regiões onde estamos inseridos e se estes três grandes pilares estiverem juntos nessa defesa, o Crédito Agrícola

e as Caixas Agrícolas vão continuar no seu papel com saúde e capacidade para ajudar a resolver os problemas das regiões em que estão inseridas. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

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E em relação à Caixa da Costa Azul ? Está sempre em evolução mas não se prevê muito (pausa) tenho um ou outro projeto mas não quero transmitir ainda, porque não devo. Para comemorar o centenário, a Caixa Costa Azul preparou um conjunto de iniciativas ao longo do ano. Quer destacar algumas ? Vamos fazer bastantes eventos pelo centenário com um programa vasto que arranca nas escolas, algumas sessões solenes em todos os concelhos, com destaque para a sessão, do dia 7 de maio, nas nossas instalações, em Santiago do Cacém, para todas as delegações do Credito Agrícola, todas as câmaras e as mais diversas entidades. Vamos promover algumas homenagens a instituições de caráter social, desportivo e recreativo. Que mensagem gostaria deixar a todos os associados nesta data ? Estes 100 anos da Caixa e a sua evolução

sociedade

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho

Exposição de Presépios - Curso Vocacional de Manutenção e Reparação de Materiais

O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura retratar a importância e magnitude daquele momento e simultaneamente lembrar a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. Deste modo, imbuídos pelo espírito natalício esteve presente no Agrupamento de Escolas Santo André – Escola

Secundária Padre António Macedo, uma exposição de presépios elaborados pelos alunos da turma do primeiro e segundo ano do referido curso, nas áreas vocacionais de serralharia e carpintaria. A exposição permaneceu no átrio da ESPAM nas últimas duas semanas do primeiro período, tendo sido parcialmente transferida para a igreja de Santa Maria em Santo André, no início de janeiro. Os

trabalhos nasceram da necessidade de colocar em prática os conhecimentos e competências já adquiridos pelos alunos nas disciplinas da componente vocacional do curso. Realizados a partir de projetos simples e de diferentes materiais, os presépios foram construídos com base na criatividade de cada aluno, dando origem a peças únicas e exclusivas. Assim, esta iniciativa teve como objetivo essencial mostrar o trabalho dos alunos, melhorar a sua autoestima e melhoria/motivação das aprendizagens. Toda a comunidade escolar teve oportunidade de apreciar os trabalhos realizados pelos alunos, que se sentiram valorizados e viram o seu esforço reconhecido através dos elogios recebidos. Esta ação permitiu ainda a articulação com a área vocacional de informática. Assim, para os que não tiveram oportunidade de visualizar os presépios in loco, poderão fazê-lo online através do site do agrupamento ou no link: www.sites.google.com/site/aesaproﬁssionalizante/home criado pela docente de informática e respetivos alunos. Professores Zulmira Fino e David Rodrigues, AESA

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência A 3 de dezembro assinalou-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. No mundo, mais de mil milhões de pessoas vivem com algum tipo de deficiência e enfrentam barreiras físicas, sociais, económicas e atitudinais que as excluem da participação plena e efetiva como membros iguais da sociedade. Esta data comemorativa, instituída pelas Nações Unidas em 1998, tem como objetivos promover uma maior compreensão dos assuntos referentes à deficiência e mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar destas pessoas, tendo esta organização estabelecido que em cada ano as atividades e eventos deste dia seriam pautados por um tema específico. Não esquecendo a importância desta data e com o objetivo de sensibilizar e alertar a comunidade sobre a necessidade de garantir uma sociedade inclusiva que valorize a igualdade de oportunidades, o acesso e a capacitação para todos, o Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém, a exemplo do que vem sendo prática desde há mais de dez anos, desenvolveu algumas atividades, entre as quais uma largada de balões na

Relação entre a revolução da atividade física ao longo do tempo com o nascimento da educação física, a sua natureza e a sua necessidade nos tempos que correm. A atividade física existe desde o início da Humanidade, ou seja, desde que somos considerados humanos, pois, para assegurar a sobrevivência, tornou-se necessário para o Homem desenvolver técnicas e artefactos, que lhe permitissem proteger-se e caçar. Entre as técnicas desenvolvidas estão a marcha, a corrida, o montanhismo, o arremesso, o salto e a escalada, o que terá levado ao desenvolvimento dos músculos, dos ossos e dos sistemas respiratório e cardiovascular. Enquanto algumas populações menos desenvolvidas se preparavam ﬁsicamente apenas para os combates entre tribos, na Grécia Antiga, os gregos desenvolveram o seu intelecto e criaram as primeiras Olimpíadas. Durante o período em que decorriam estes jogos, havia tréguas e não se combatia. Aquando do surgimento de um novo império, o Império Romano, a atividade física passou a ter com maior propósito entreter as massas, em particular com os espetáculos dos gladiadores, que lutavam numa arena. Esta violência tinha uma conotação negativa, que ainda no séc. XX inﬂuenciava a opinião das pessoas relativamente à atividade física. O desenvolvimento tecnológico ao longo dos tempos levou ao surgimento de aparelhos, nomeadamente veículos, que levaram à diminuição da necessidade de praticar atividade física. Tomemos, como exemplo, o aparecimento de carroças puxadas por animais, que facilitavam a deslocação. Aquando da revolução industrial, assistiu-se um grande êxodo, com a saída

de muitas pessoas para as zonas de cidade, vindas do campo. Passaram, então, a viver em lugares sobrepovoados, com fracas condições de higiene e perto de fábricas que produziam muitos gases nocivos, que criavam um mau ambiente, prejudicando a saúde. Para além disso, as condições de trabalho eram miseráveis. Para fazer face a este declínio da saúde, os precursores da educação física, que deram origem aos professores dos dias de hoje, começaram a levar crianças para o campo para brincarem. Assim, a prática de atividade física tornou-se um meio de melhoria da saúde. Foi assim que surgiu a educação física. Nos dias que correm, a substituição da atividade física por aparelhos foi levada a um extremo que não é benéﬁco para o nosso desenvolvimento, pois, com a diminuição da prática de exercício físico, diminui também a qualidade de vida, uma vez que o corpo deixa de estar preparado para enfrentar adversidades. Numa altura em que surgem novos problemas relacionados, por exemplo, com as alterações climáticas, que põem em perigo a nossa sobrevivência enquanto espécie, tem de se dar grande importância ao desenvolvimento da medicina. Com esta evolução percebeu-se que a inatividade física é prejudicial para a saúde, o que contribui também para o aumento do orçamento que a ela está destinado. Em suma, prejudica não só a saúde, mas também as condições ﬁnanceiras dos países. Carolina Nunes, nº5, Elisabete Fino, nº8, Margarida Silva, nº11, Rui Diogo Soares, nº16, 10º B Prof. Ricardo Barata, AESA

O pessimismo dos portugueses

rotunda da Praça da Concórdia, com mensagens alusivas ao tema em causa, elaboradas pelos alunos de algumas turmas do 2º Ciclo. Esta simbólica celebração, sob o tema adotado para o ano 2015 “A Inclusão importa: acesso e capacitação para todos” (“Inclusion matters: access and empowerment for people of all abilities”), foi pontuada com um momento musical e contou com a participação de professores, alunos, várias entidades e cidadãos da nossa comunidade e a sua concretização

foi possível graças à colaboração da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que possibilitou o condicionamento de trânsito nas vias de acesso ao local onde a atividade se desenvolveu, e da GNR, nomeadamente da Escola Segura. Não podemos também deixar de referir a prestimosa colaboração dos Peregrinos de Santa Maria e da Cáritas que encheram os balões com hélio, gentilmente cedido pela Repsol. Arsénia Piteira, Coordenadora do Departamento de Educação Especial, AESA

Em Portugal, as pessoas são normalmente muito pessimistas. Durante toda a nossa história há factos que o demonstram. Um dos mais conhecidos é o caso do Velho do Restelo, que deu até origem à expressão que caracteriza os mais pessimistas: “São uns velhos do Restelo”. Mas será que está nos nossos genes ou preferimos ver sempre “o copo meio vazio”? Ao longo do tempo, os portugueses têm conseguido grandes feitos, contudo parece que não se conseguem descolar da ideia de que “não vai correr bem”. Como em muitas coisas nas nossas vidas, o pessimismo é herdado dos nossos pais e das pessoas à nossa volta, não geneticamente, mas porque sempre vimos as coisas sob esse ponto de vista. Se nos

ensinaram a ver o lado em que perdemos, por que é que vamos ver o lado em que ganhamos? Nos nossos dias, e com a crise económica em que vivemos, não há grandes razões para pensarmos positivamente. Porém, em vez de julgarmos que tudo nos vai correr mal, podemos começar a pensar que uma pequena coisa nos correu bem. Talvez então tudo nos comece a correr melhor. Ou talvez não. No fundo, é importante chegarmos à conclusão de que o copo está meio cheio, mas que ainda pode encher mais. Não sermos eternos pessimistas nem incondicionais otimistas. Ana Catarina Silva, 11º A Prof. Isabel Barros, AESA

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Abilio Raposo

Conclusões da actualização do Clero

Albufeira 2016 O clero das Dioceses de Évora, Beja, Algarve e Setúbal, reunido no Hotel Alísios, Albufeira, Algarve, nas nonas Jornadas de Actualização do Clero, promovidas pelo Instituto Superior de Teologia de Évora, nos dias 25 a 28 de Janeiro de 2016, subordinadas ao Tema – Família: centralidade, renovação e continuidade - em ambiente de recolhimento, estudo e convívio, com a colaboração de vários especialistas, com participação de cento e vinte padres que partilham as seguintes conclusões: 1. A progressiva desinstitucionalização da família nas nossas sociedades ocidentais está a criar novas formas de conjugalidade, de parentalidade e de estruturas domésticas da vida familiar, associadas ao aumento de pessoas que vivem sós. No estabelecimento e na quebra das relações predomina o sentimento e o individualismo: já não é a instituição que molda o indivíduo, como no passado, mas é o indivíduo que se aﬁrma sobre a instituição. 2. A família parece sobreviver nesta pluralidade e diversidade que apenas aparenta ter em comum uma atenção especial às crianças, que tendem a ocupar

um lugar central, e aos idosos, no seu papel de avós. Esta situação gera também uma diversidade de sentidos nas relações intergeracionais. Apesar de tudo, a família continua a ser o principal lugar de afectos e a exercer a sua função educativa partilhando-a com outras instâncias. 3. No contexto actual da vida das famílias, a Igreja deve colocar-se, como diz o Papa Francisco, “em saída”. Deve ser ousada e criativa, aceitando correr riscos, indo ao encontro de todos. A multiplicação das formas de família, a dispersão, divisão e reestruturação, não podem levar à rejeição das famílias mas, antes, à compreensão das novas experiência relacionais. A pastoral não tem como objectivo a reforma das estruturas, mas o testemunho de vida; não é a família o lugar da salvação, mas Jesus Cristo e a sua Igreja. A atitude pastoral não pode ser a de impor um determinado modelo de família, considerado o ideal, mas a do acolhimento na Igreja, a casa comum de todos, procurando integrar em vez de excluir, assumindo a responsabilidade em vez de se refugiar em regras que, normalmente, facilitam as decisões. 4. A Sagrada Escritura apresenta-nos, desde o princípio, o caminho difícil de concretizar, na história, a família ideal de Gn 1-2. O próprio Jesus foi confrontado com situações em que a realidade histórica

Meditar a Palavra de Deus

se apresentava longe do projecto do Criador mas, não deixou de acolher, como aconteceu com a samaritana, quem se sentiu atraído pela sua palavra. No caso especíﬁco da família, a linguagem do Antigo Testamento leva a reconhecer a importância da relação do homem com a mulher transformando-a na imagem da relação de Deus com o seu povo. Já no Novo Testamento, é a relação de Cristo com a sua Igreja que cria o modelo da relação conjugal. Por isso, pode dizer-se que se passa “da sociabilidade humana ao dar a vida pelo outro”. 5. A história, nos diversos tempos e lugares, traça-nos o quadro de diferentes tipos de famílias mas, em todas as civilizações, a família é fundada sobre a união do homem com a mulher. Na cultura Ocidental, particularmente no séc. XIX, quando se desenvolveram algumas teses anti família, visava-se combater, sobretudo, a visão cristã da família, mas sem nunca se apresentarem propriamente modelos alternativos. 6. Para a Igreja, o Matrimónio é indissolúvel. Contudo, reconhecendo sempre a verdade desta doutrina, ao longo dos séculos elaborou sistemas de nulidades de modo que a disciplina eclesiástica fosse cada vez mais coerente com a doutrina professada. As recentes alterações aos processos de declaração de nulidade inscrevem-se neste princípio fundamental, mas apontam para novas metodologias que visam uma maior celeridade e agilização de processos para que a Igreja esteja mais próxima das pessoas e da resolução dos seus problemas. 7. Os desaﬁos que se apresentam às nossas Dioceses passam pela reorganização da Pastoral Familiar, que não se pode limitar a uma preparação próxima para a celebração do sacramento do Matrimónio, que já existe na maior parte das Paróquias, mas deve ser mais abrangente, transversal, implicando a comunidade paroquial em todas as fases da preparação, da celebração e do acompanhamento das famílias. ISTE

Irmãozinhos de S. Francisco

Encerramento do ano da Vida Religiosa e Jubileu

O encerramento do JUBILEU DA VIDA CONSAGRADA da Diocese de Beja, teve lugar no dia 30 de janeiro de 2016, na presença dos dois bispos da Diocese, D. António e D. João, com a participação de três de dezenas de

religiosos, que pela tarde aumentou bastante o seu número. O encontro iniciou no convento dos irmãozinhos de São Francisco de Assis, com uma oração, seguida de uma conferência subordinada ao tema: O

igreja

A M O R F I E L C O M PA S S I V O D E DEUS… «felizes os misericordiosos…». O conferencista foi o Ir. José Domingos da fraternidade dos irmãozinhos de São francisco de Assis. Foi servido um almoço convívio onde todos os frades e religiosas, juntamente com os nossos Bispos tiveram a oportunidade de confraternizar. De seguida deu-se início à PEREGRINAÇÃO JUBILAR DOS CONSAGRADOS, À PORTA SANTA DA MISERICORDIA. A peregrinação teve quatro estações sendo a primeira estação na capela do Seminário, a segunda estação na igreja do Salvador, a terceira estação na igreja de Santa Maria e a quarta estação foi a entrada na Porta santa da Sé encerrando com a solene Eucaristia. Estiveram presentes vários jovens e Consagrados de toda a Diocese. A equipa Da CIRP de Beja está de Parabéns pela magníﬁca organização deste dia. Para todos PAZ E BEM. Fonte: Irmãozinhos de S. Francisco

Maria Fernanda Pinto V Domingo do Tempo Comum – 07-022016 Is.6,1-8;Sl.137; 1Cor.15,3-11;Lc.5,1-11

I Domingo da Quaresma -14-02-2016 Dt.26,4-10; Sl.90; Rm.10,8-13;Lc. 4,113

Isaías sentiu-se muito mal com ele mesmo porque dizia muitas coisas que lhe sujavam os lábios… esta é uma ocasião para nos interrogarmos: será que os meus lábios estão limpos? É que não são só os palavrões clássicos que sujam os lábios mas as monstruosidades que, saem deles, mentiras, maledicência, difamação, para citar só algumas … mas Deus tudo perdoa a quem se arrepende sinceramente… S. Paulo é testemunha disso mesmo. Depois de citar o exemplo dos Apóstolos intitulou-se o menor de todos, apelidandose de aborto e foi dizendo: “ pela graça de Deus, sou o que sou”. É a partir do que, cada um é que se constrói a pessoa… Umas vezes com mais esforço, outras com menos mas, o que interessa é procurar fazer a vontade de Deus. O Evangelho relata-nos a pesca milagrosa que, ocorreu à beira do lago de Genezaré, onde estava reunida uma grande multidão que, ﬁcou estupefacta com o que tinha acontecido. Os Apóstolos os primeiros a reconhecer aquela maravilha. Era a atenção com que, Jesus fazia as coisas e, como as apresentava a seguir. Ele era na verdade “O Mestre”.

No livro do Deutoronómio Moisés relata um pouco do que aconteceu àquele povo Arameu que desceu até às terras do Egipto e aí viveu como estrangeiro tendo sido muito maltratado. Moisés quis defender aquele povo ao qual também pertencia… soube disso mais tarde e quis lutar pela liberdade do seu povo. Depois de tudo muito bem combinado Moisés e outros estrategas organizaram secretamente a fuga do Egipto e conseguiram chegar a uma terra “ onde corria leite e mel”; um lugar privilegiado onde viveram quarenta anos. Quando conﬁamos no Senhor com coração sincero, teremos sempre a Sua ajuda poderosa que nos defende!... S. Paulo, na carta aos Romanos diz a certa altura “todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido” “ não há judeu nem grego, escravo ou homem livre, todo têm o mesmo Senhor”… e é por isso mesmo que todo aquele que, O invoca o será salvo. O Evangelho coloca Jesus numa situação difícil mas, o diabo, com a sua astúcia, procurou que, ele escorregasse em várias ciladas que lhe colocou mas, Jesus deu-lhe sábias respostas “ não tentarás o Senhor teu Deus” . Então o diabo deixou - O. Também nós somos tentados muitas vezes e por isso mesmo invoquemos muitas vezes o nome do Senhor para que, Ele nos ajude a vencer as tentações.

AGENDA MISSAS 3ª F.

2ª F.

4ª F.

Santa Maria

V. N. Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

11h00

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

18h30

De Sines

Sines

18h30

11h00

18h30

De Porto Covo

Porto Covo

De Melides

Melides

Matriz

Grândola

18h30

5ª F.

6ª F.

Sáb

18h30

Dom 11h30 10h00

11h00

18h30

11h00

18h30

19h00

11h30 09h30 / 11h00 19h00

18h00

09h00

18h00

11h00

12h00

18h00

09h30 / 11h30

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Agradecimento Sara Ferreira Almeida Dias de Deus 11/05/1988 – 18/01/2016 Mãe, avó, tias, primos e restante família, na impossibilidade de o poderem fazer pessoalmente vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acompanharam neste momento de dor. Mais informam que será celebrada missa do 30º dia por alma da sua ente querida no próximo dia 18 de fevereiro; às 18h30m, na Igreja Paroquial de Santa Maria, em Vila Nova de santo André. Jornal

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Director: Abílio Raposo | Director Adjunto: Paulo Mesquita Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca | Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos | Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso | Colaboradores nesta edição: Ana Chainho, Manuel Amaro Figueira Sede/Redacção: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares Os estatutos do Jornal “O Leme” estão disponíveis em www.jornaloleme.com

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EXTRATO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Janeiro de dois mil e dezasseis, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 46, exarada a folhas noventa e quatro e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e quatro, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual----------------------------

JOAQUIM ANTÓNIO OLIVEIRA SILVA e a mulher, ROSÁLIA DA CONCEIÇÃO LINO OLIVEIRA SILVA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Rua 40, Lote 6, Ermidas-Sado, Santiago do Cacém.-------DISSERAM:-------------------------------------------------------------------------------------------Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------PRÉDIO URBANO sito em RUA NÚMERO 40, NÚMERO 95, na freguesia de Ermidas-Sado, concelho de Santiago do Cacém composto por EDIFÍCIO DE RÉS-DO-CHÃO COM TRÊS COMPARTIMENTOS, destinado a habitação, com a superfície coberta de oitenta e cinco metros quadrados e descoberta de quatrocentos e quinze metros quadrados, a confrontar do Norte com Via Pública, do Sul com José Ramos, do Nascente com Franklim Chainho e Poente com Manuel Joaquim Pereira, inscrito na respectiva

matriz predial urbana sob o artigo 1075, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém.------------------------------Que o referido imóvel veio á posse dos justificantes por compra verbal a MANUEL JOAQUIM PEREIRA JÚNIOR e mulher, MARIA CELESTE PEREIRA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em ErmidasSado, Santiago do Cacém, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta, ao tempo constituído por talhão de terreno para construção com a área de quinhentos metros quadrados, no qual, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, efectuaram, a expensas suas, a mencionada construção, não tendo tal compra sido reduzida a escritura pública.--------------Que, assim, possuem o sobredito prédio há cerca de quarenta e cinco anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto de aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e

sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse.----------------------------------------------------------------------------------------Que, durante este período de tempo, eles justificantes agiram como proprietários, sem nunca ocultarem esta sua posição ou serem importunados por quem quer que fosse desde o seu início, usufruindo directamente o referido prédio urbano, que construíram e habitam, fazendo nele as obras que o decurso do tempo tornam necessárias, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, pagando as respectivas contribuições, taxas ou outros encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos.-----------------------------------------------------------Trata-se, por conseguinte, de uma posse caracterizada pela boa fé e exercida de uma forma pública, contínua e pacífica.---------------------------------------------------------------------------Que, deste modo, estão reunidos os requisitos para a aquisição, por usucapião, que invocam,

do direito de propriedade sobre o mencionado prédio.----------------------------------------Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontram impossibilitados de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.------------------------------------------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.---------------------------------------------------------------Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 28 de Janeiro de 2016. A Notária

Jornal 663 de 04/02/2016

desporto

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Futebol: Distrital de Setúbal de Seniores da 2.ª Divisão

Canoagem: Para a participação em estágios

Vasco da Gama vence em Vila Nova de Santo André

Canoístas chamados à Seleção Nacional

Com golos de Idy e de André Silva, o Vasco da Gama de Sines venceu em Vila Nova de Santo André na 14.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão. Com esta vitória a equipa sineense continua a dividir a liderança com o Moitense e Palmelense, ambos com 25 pontos. Resultados da 14.ª jornada: Paio Pires,0 – Moitense,1; Estrela de Santo André,0 – Vasco da Gama,2; FC Setúbal,1 – Alcacerense,0 e Oriental Dragon,2 – Palmelense,3. Resultados da 13.ª jornada: Paio Pires,1 – Vasco da Gama,0; Alcacerense,0 – Estrela de Santo André,0; Moitense,1 – Oriental Dragon,1 e Palmelense,6 – Lagameças,0. Classiﬁcação: 1.º Moitense, Palmelense e Vasco da Gama,25; 4.º Alcacerense,22; 5.º Paio Pires e FC Setubal,15; 7.º Estrela de Santo André,13; 8.º Oriental Dragon,11 e 9.º Lagameças,3 pontos. Na 15.ª jornada,

dia 6 de fevereiro, vão jogar: Palmelense – Paio Pires; Vasco da Gama – FC Setúbal; Lagameças – Oriental Dragon e Moitense – Estrela de Santo André. Na 16.ª jornada, dia 14 de fevereiro, vão jogar: Paio Pires –

Lagameças; Estrela de Santo André – Palmelense; FC Setúbal – Moitense e Alcacerense – Vasco da Gama.

Futebol: Distrital de Setúbal de Seniores da 1.ª Divisão

União de Santiago do Cacém vence União Banheirense O União de Santiago do Cacém recebeu e venceu o Banheirense por 3-2, na 15.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão. Os golos da equipa santiaguense foram apontados por Amândio, Alexandre e Abdul. Resultados da 15.ª Jornada: Pescadores,0 – Montijo,1; Comercio e Industria,0 – Sesimbra,0; Almada,1 – Alcochetense,2; Amora,7 – Monte da Caparica,1; Beira Mar de Almada,4 – Quinta do Conde,0; União de Santiago,3 – Banheirense,2; Alfarim,4 – Charneca da Caparica,2 e Fabril do Barreiro,3 – Grandolense,0. Classiﬁcação: 1.º Fabril do Barreiro,38; 2.º Amora,33; 3.º Alfarim,31; 4.º Alcochetense,28; 5.º Grandolense,22; 6.º Comercio e Industria e Banheirense,21;

8.º Pescadores e União de Santiago,19; 10.º Montijo e Charneca da Caparica,18; 12.º Almada,17; 13.º Beira Mar de Almada,16; 14.º Monte da Caparica,13; 15.º Sesimbra,11 e 16.º Quinta do Conde,9 pontos. Na 16.ª jornada, dia 14 de fevereiro, vão

jogar: Alfarim – Fabril do Barreiro; União de Santiago – Charneca da Caparica; Beira Mar de Almada – Banheirense; Amora – Quinta do Conde; Almada – Monte da Caparica; Comercio e Industria – Alcochetense; Pescadores – Sesimbra e Montijo – Grandolense.

Futebol: Distrital de Beja de Seniores da 1.ª Divisão

Praia de Milfontes vence em Almodôvar e continua na frente Ao vencer em Almodôvar por 3-0, o Praia de Milfontes mantem a vantagem de quatro pontos na frente do campeonato distrital da 1ª divisão da AF Beja. Naquele que era um dos jogos mais aguardados da 15ª jornada, os homens de Vila Nova de Milfontes estiveram em excelente plano e acabaram por vencer por três bolas a zero no Complexo Desportivo Municipal de Almodôvar. Resultados: São Marcos,0 – Serpa,2; Odemirense,4 – Desportivo de Beja,0; Almodovar,0 – Praia de Milfontes,3; Penedo Gordo,0 – Aljustrelense,2; Aldenovense,1 – São

Teotonio,1 e Vidigueira,0 – Guadiana,2. Classiﬁcação: 1.º Praia de Milfontes,34; 2.º Serpa,30; 3.º Aljustrelense,29; 4.º Piense,25; 5.º Vidigueira e Almodovar,23; 7.º Odemirense,22; 8.º Penedo Gordo,20; 9.º São Teotonio,17; 10.º Aldenovense,14; 11.º Guadiana,11; 12.º Desportivo de Beja,6 e 13.º São Marcos,0 pontos. Na 16.ª jornada, dia 6 de fevereiro, vão jogar: Praia de Milfontes – Odemirense; Guadiana – Aldenovense; Serpa – Piense; Desportivo de Beja – São Marcos; Aljustrelense – Almodôvar e São Teotónio – Penedo Gordo.

Futebol: Taça do Distrito de Beja

Odemirense e São Teotónio perdem, Milfontes apurado A vencer o São Teotónio por 4-2, o Clube Praia de Milfontes garantiu no dia 23 de janeiro, o apuramento para a 3.ª eliminatória da Taça do Distrito de Beja. Restantes

da 2.ª eliminatória: Salvadense,1 – Guadiana,3; Amarelejense,1 – Messejanense,3; São Domingos,0 – Aldenovense,4; Despertar de Beja,3 – Piense,5;

Aljustrelense,1 – Odemirense,0; Cabeça Gorda,0 – Vidigueira,2 ; Negrilhos,0 – Serpa,6 e Praia de Milfontes,4 – São Teotónio,2.

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Os jovens canoístas Mateus Luís, Bruno Silvério e Gonçalo Gamito, todos do Clube Náutico de Milfontes, foram chamados para os estágios da Selecção Nacional de canoagem. Mateus Luís, Bruno Silvério vão estar em

Ponte de Lima entre 6 e 12 de Fevereiro a trabalhar com a equipa de Cadetes, ao passo que Gonçalo Gamito vai estar na mesma data em Montemor-o-Velho, no estágio da Selecção Nacional de Juniores.

Futebol: Distrital de Juniores - 2.ª Divisão

União de Santiago vence o Luso do Barreiro A 16.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão não trouxe nada de novo em termos classiﬁcativos porque os da frente ganharam todos e as suas posições mantiveram-se inalteradas. Resultados da 16.ª jornada: Seixal,1 – Clube Instrução,1; Pelezinhos,8 - Casal Figueiras,0; Alfarim,1 - C. Indústria,2; Barreirense B,11 – Estrela de Santo André,0; U. Santiago,2 - Luso do Barreiro,1; Trafaria,4 - Monte de Caparica,0; Palmelense,2 Sindicato,1; Ídolos da Praça,2 – Zambujalense,2 e Melidense,5- Jardiense,2. Classiﬁcação: 1.º lugar, Comércio Indústria, 41 pontos; 2.º lugar, Pelezinhos (menos um jogo), 35 pontos; 3.º lugar, Trafaria, 35 pontos; 4.º lugar, Melidense (menos um jogo), 32 pontos; 5.º lugar, Seixal (menos um jogo), 26 pontos; 6.º

lugar, U. Santiago, 25 pontos; 7.º lugar, Casal Figueiras, 24 pontos; 8.º lugar, Clube Instrução e Barreirense B, 23 pontos; 10.º lugar, Palmelense, Alfarim, Zambujalense e Sindicato (menos um jogo), 20 pontos; 14.º lugar, Ídolos da Praça, 18 pontos; 15.º lugar, Monte de Caparica, 13 pontos; 16.º lugar, Estrela de Santo André e Luso do Barreiro, 12 pontos; 18.º lugar, Jardiense (menos um jogo), 0 pontos. Na 17.ª jornada, dia 6 de fevereiro, jogam: Clube Instrução– Pelezinhos; Casal Figueiras – Alfarim; C. Indústria Melidense; Estrela de Santo André - U. Santiago; Luso do Barreiro –Trafaria; Monte de Caparica – Palmelense; Sindicato - Ídolos da Praça; Zambujalense - Seixal; Jardiense – Barreirense B.

Natação: Campeonato Regional de Clubes

CNLA Campeão Inter-Regional de Clubes

O Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA) alcançou, no dia 23 de Janeiro, uma das mais belas vitórias colectivas dos últimos anos, ao sagrar-se Campeão InterRegional de Clubes na competição disputada em Estremoz, aﬁrmando-se não só como o clube mais forte do Alentejo, como também da área que compreende o Distrito de Santarém e a zona do Interior Centro. Foram 13 os (as) grandes obreiros(as) deste feito: Ana Soﬁa Sousa, Carolina Guedes, Íris Rola, Melissa Lopes, Nicoleta Lascu, Susana Mateus (femininos), Hugo Correia, Jaime Costa, Mauro Costa, Nélson Malheiros, Rodrigo

Costa, André Bôto e Rui Santos (masculinos). A brilhante prestação do CNLA teve como base a regularidade dos seus atletas ao longo do dia, abrilhantada por 11 vitórias em provas, vencendo categoricamente o Campeonato com um total de 502 pontos, superiorizando-se por 20 pontos ao Aminata, de Évora (o Alentejo fez a "dobradinha" e cotou-se com a Associação mais forte!) e ao Clube de Natação de Rio Maior por 57 pontos. Participaram 20 clubes na competição, em representação das Associações de Natação do Alentejo, Santarém e Interior Centro.

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Ginástica: Torneio José António Marques em Sines

Ginástica: Campeonato Distrital de Ginástica Acrobática

Ruben Tavares apurado para o Europeu de Juniores 2016

Estrela com quatro lugares no pódio

O ginasta Ruben Tavares, da Academia de Ginástica de Sines, vai estar presente no Campeonato da Europa de Juniores 2016, que se disputa entre 28 de março e 3 de abril, na cidade espanhola de Valladolid. Ruben garantiu o apuramento no Torneio José António Marques de Ginástica de Trampolins (duplo mini-trampolim, trampolim e tumbling), que se realizou no dia 23 de janeiro, no Pavilhão Multiusos de Sines. O atleta da Academia de Ginástica de Sines classiﬁcou-se em 1.º lugar na prova de duplo mini-trampolim e em 2.º lugar na especialidade de trampolim. Ruben não foi o único atleta do clube de Sines em evidência. Também subiram ao pódio os iniciados Sophia Felício (1.º lugar), Leonardo Dias (1.º lugar) e Daiane Oliveira (3.º lugar). Participaram na prova 27 clubes de norte a sul do país. O torneio foi organizado pela Federação

As atletas do Estrela de Santo André estiveram em destaque no Campeonato Distrital de Ginástica Acrobática, que decorreu no dia 31 de janeiro, no Pavilhão Padre Amadeu Pinto, em Vila Nova de Santo André. A prova contou com a participação de uma centena de atletas, nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores, em representação de vários clubes do distrito de Setúbal O Estrela de Santo André participou com uma dezena de atletas no escalão Iniciados e nas especialidades de Grupo Femininos e Pares Femininos. Participaram dois Pares Femininos Iniciados (Margarida Fragoso e Margarida Luís; Alexia Gomes e Daniela Matos) e dois Grupos Femininos Iniciados (Maria João Vicente, Margarida Etelvino e Sara Cardoso; Beatriz Salas, Marta Cunha e Carolina Candeias). Os resultados foram bastante positivos: 1º Lugar - Margarida Fragoso e Margarida Luís (Par Feminino Iniciado), 2º Lugar Alexia Gomes e Daniela Matos (Par Feminino Iniciado), 1º Lugar - Maria João

de Ginástica de Portugal, com coorganização da Academia de Ginástica de Sines e apoios institucionais da Câmara

Municipal de Sines, Instituto Português do Desporto e Juventude e Plano Nacional de Ética no Desporto.

Natação: Campeonato Nacional /Open de Inverno de Masters

CNLA conquista sete títulos e 23 pódios em Tomar O Clube de Natação do Litoral Alentejano conquistou sete títulos, 23 pódios e dois recordes nacionais no Campeonato Nacional / Open de Inverno disputado em Tomar, nos dias 30 e 31 de Janeiro. Susana Mateus (Master A, 25-29 anos) foi a atleta em maior evidência do CNLA, ao sagrar-se tetracampeã nacional nos 50 e 400 Livres, 200 Estilos e 100 Costas, com particular destaque para a marca obtida nesta última prova (1:08.93), que constitui um novo recorde nacional do seu escalão. A nadadora foi ainda Vice-Campeã Nacional nos 50 Costas. Rodrigo Costa, na sua estreia no escalão D (40-44 anos), também esteve em grande plano ao conquistar o título nos 400 Livres e logo com um novo recorde nacional (4:29.07), tendo sido ainda Vice-Campeão Nacional nos 50 e 100 Bruços, 100 e 200 Estilos. David Gorgulho (Master B, 30-34 anos) foi Campeão Nacional nos 50 Costas e Vice-Campeão nos 100 Costas, 100 e 200 Livres. Mauro Inácio (também Master B) sagrou-se Campeão Nacional nos 50 Livres, tendo sido Vice-Campeão nos 400 Livres e 3º nos 200 Livres. Marco Vantaggiato (Master E, 45-49 anos) foi Vice-Campeão Nacional em três ocasiões (100 Estilos, 50 e 200 Livres) e foi ainda 3º classiﬁcado nos 200 Estilos. E Ivo Margarido (Master A) foi 3º classiﬁcado em duas provas (100 e 200 Livres). No total, os atletas do CNLA obtiveram sete títulos nacionais, foram 12 vezes vicecampeões e alcançaram ainda quatro "bronzes", num total de 23 lugares de pódio. De sublinhar também a prestação de

Jaime Costa (Master B), que esteve por mais que uma vez "em cima" dos lugares de pódio, em particular nos 50 Bruços (5º lugar), 100 Livres e 200 Estilos (ambas 6º lugar). Mas tão ou mais importante do que títulos, pódios, ou recordes nacionais, foi a prestação dos "puros Masters" do CNLA, aqueles que nunca tiveram uma carreira na natação enquanto jovens, que começaram há pouco tempo a nadar e a competir, e que lutam diariamente para melhorar e superar barreiras, e que ainda contribuem decisivamente para um fantástico espírito de grupo. São, em suma, um verdadeiro exemplo de dedicação e motivação. Nestes Nacionais, a grande maioria arrasou os seus recordes pessoais e deu mais um passo num percurso que se pretende que seja bem longo. E juntaram a isso várias presenças no Top 10 dos seus respectivos escalões! Honra, pois, para as prestações de Carmen Malheiros (Master C, 35-39 anos) – 7ª nos 400 Livres e 100 Costas, 8ª nos 50 Costas, 9ª nos 100 Livres e 12ª nos 200 Livres;

Isabel Cansado (Master F, 50-54 anos) – 5ª nos 400 Livres e 100 Bruços, 7ª nos 100 Livres e 50 Bruços; Óscar Malheiros (Master E) – 8º nos 400 Livres, 24º nos 100 Livres e 25º nos 50 Livres; José Costa (Master F), na sua estreia oﬁcial, deu muito boa conta de si e não acusou a pressão de competir em pleno Campeonato Nacional, deixando em todos a vontade de o voltar a ver em provas com a maior brevidade possível. O "caloiro" do CNLA foi 7º nos 50 Costas, 15º nos 50 Livres e 20º nos 100 Livres. Este Campeonato Nacional/Open de Inverno de Masters foi um momento importante na consolidação da equipa de Masters do CNLA, que vai viver mais um momento importante já no dia 5 de Março, por ocasião do 4º Torneio de Masters do Litoral Alentejano, uma organização do CNLA, onde se espera um novo recorde em termos de participação de Masters do clube.

Hóquei: Campeonato Nacional da 3.ª Divisão

H.C. Vasco da Gama vence o Parede em Sines Com Henrique Pereira em destaque ao marcar os quatro golos, o HC Vasco da Gama venceu o Parede por 4-3, na 16.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª divisão. O HC Santiago recebeu e venceu Os Lobinhos por 7-4, com golos de Fábio Jorge (2), Henrique Pereira (3), Manuel Moreno (1) e Pedro Camelo (1). Resultados: HC Santiago,7 – Lobinhos,4; Boliqueime,4 – Castrense,7; HC Ponta

Delgada,7 – Estremoz,6; Murches,6 – Cascais,4; Beja,6 – Odivelas,1; Clube TAP Portugal,5 – Tojal,4 e HC Vasco da Gama,4 – Parede,3. Classiﬁcação: 1.º Parede,40; 2.º Murches e HC Vasco da Gama,34; 4.º Beja,31; 5.º Boliqueime,28; 6.º Cascais,25; 7.º Tojal,22; 8.º Estremoz e HC Santiago,21; 10.º HC Ponta Delgada,18; 11º Clube TAP,17; 12.º Castrense,14; 13.º Os

Pub

Santo André Sines 269 708 181

269 632 490

Santiago do Cacém 269 826 916

Lobinhos, Naval Setubalense e Odivelas,7 pontos. Na 17.ª jornada, vão jogar: Naval Setubalense – HC Santiago; Lobinhos – Boliqueime; Castrense – HC Ponta Delgada; Estremoz – Murches; Cascais – Beja; Odivelas – Clube TAP e Tojal – HC Vasco da Gama.

Vicente, Margarida Etelvino e Sara Cardoso (Grupo Feminino Iniciado) e 2º Lugar - Beatriz Salas, Marta Cunha e Carolina Candeias (Grupo Feminino Iniciado. Os Pares Femininos Iniciados (Margarida Fragoso e Margarida Luís; Alexia Gomes e Daniela Matos) e o Grupo Feminino Iniciado (Mª João Vicente, Margarida Etelvino e Sara Cardoso), para além da classificação obtida, conseguiram o apuramento para a próxima fase, que é a participação na Prova Qualificativa, competição esta que apura os melhores pares/grupos do país, que participarão no Campeonato Nacional. A Prova Qualificativa, realizar-se-á nos dias 12 e 13 de Março de 2016 em Cascais. Esta prova, organizada pela Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal (AGDS), decorreu pela primeira vez em Vila Nova de Santo André, no Pavilhão Municipal Padre Amadeu Pinto, numa organização do clube Estrela de Santo André, que teve o apoio da Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André, Câmara Municipal de Santiago do Cacém e Município de Sines.

Triatlo: Primeira prova da época no Jamor

Equipa da Repsol conquista o quarto lugar A equipa de Triatlo do Grupo Desportivo da Repsol conseguiu o 4.º lugar por equipas, na primeira prova da época de Triatlo de 2016, que teve lugar no Complexo Desportivo do Jamor, no sábado, dia 23 de Janeiro. Os atletas do escalão de Iniciados, cumpriram as distâncias de 1000m de corrida, 3700m de B.T.T. e terminaram com 450m de corrida, passando o pórtico de meta instalado na pista, no interior do

Estádio Nacional. Em masculinos: 25.º Dinis Shevchun e 43.º Afonso Mendes. Em femininos : 10.ª Margarida Soares, 21.ª Beatriz cunha, 22.ª Vanda Stanislavskiy e 25.ª Iris Vicente. No escalão de Juvenis e Prova Aberta, os atletas cumpriram as distâncias de 2000m/ 8000m/ 1000m. Em Juvenis: 12.ª Daniela Silva e 21.ª Raquel Sousa. Cláudia Pereira participou na prova aberta.

Futebol: Campeonato do Inatel de Beja

Vale Figueira e Ginásio de Sines na segunda fase Ao vencer a Sonega por 4-2, num jogo que estava em atraso, o Ginásio Clube de Sines garantiu o apuramento para a segunda fase do Campeonato do Inatel de Beja. Na última jornada, o Ginásio Clube de Sines e Vale Figueira empataram a zero no Estádio Municipal de Sines, enquanto a Sonega venceu o Alvaladense por 2-0.

C l a s s i ﬁ c a ç ã o ( G r u p o F ) : 1 . Va l e Figueira,20; 2.º Ginásio de Sines,13; 3.º Sonega,10; 4.º Cercalense,8 e 5.º Alvaladense,4 pontos. Os dois primeiros classiﬁcados, Vale Figueira e Ginásio de Sines vão agora disputar a segunda fase da prova, enquanto as restantes equipas vão disputar a Taça da Delegação.

Futebol: Campeonato do Inatel de Setúbal

Juventude Melidense perde na Lagoa da Palha O Juventude Melidense perdeu por 4-1, na Lagoa da Palha, jogo da 10.ª jornada do Campeonato do Inatel de Setúbal. Resultados da 10.ª jornada: Casa do Povo de Corroios,1 – Azul e Ouro,1; Lagoa da Palha,4 – Juventude Melidense,1; Juv.Sarilhense,2 – Passil,0; Brejos de Azeitão,3 – Clube Instrução,1 e Cadoços,0 - Bairro do Olival,5. A classiﬁcação está muito apertada, com os seis primeiros separados apenas por seis pontos, o que faz prever uma segunda volta muito emotiva e com as decisões de

apuramento levadas até ao último jogo. Lidera o Azul Ouro com 22 pontos, em 2º está a Casa do Povo de Corroios com 21 pontos; em 3º a Juventude Melidense com 19 pontos, em 4º o Brejos de Azeitão com 18 pontos, em 5º a Lagoa Palha com 17 e em 6º a Juventude Sarilhense com 16 pontos. No próximo ﬁm-semana há apenas dois jogos para acerto de calendário, jogando Cadoços - Lagoa Palha no sábado e Azul Ouro -Casa do Povo de Corroios no domingo.

última

O Leme 4 de Fevereiro de 2016

Sines quer combater excesso de gatos

Gonçalo Machado vence 2ª edição do Concurso de Ideias “Linha Gráfica para o Mês da Juventude” CMG

Helga Nobre

Campanha de esterilização visa diminuir número de gatos errantes pela cidade

Apoio e ajuda financeira

O excessivo número de gatos errantes e de inúmeras colónias que surgiram nos últimos meses na cidade de Sines conduziu a uma campanha de esterilização que arrancou na semana passada, a cargo da Associação Abrigo dos Animais de Sines. O fenómeno é preocupante e, em todo o

Helga Nobre município, estão identiﬁcados entre mil a 1500 animais. “É um número assustador mas real e por isso tem de ser feito um trabalho intensivo com estes animais porque está em causa a saúde pública”, explica Joana Ferreira, presidente da associação que recentemente assinou um protocolo com a Câmara de Sines com a ﬁnalidade de implementar uma política de controlo permanente de gatos no espaço público. “O protocolo está em vigor durante

um ano mas queremos fazer as esterilizações no espaço de seis meses e com isso reduzir o número de animais e de colónias que estão doentes”, revela a responsável. Ninhadas indesejadas, cheiro intenso e lutas constantes que provocam ferimentos e doenças entre os animais, são algumas das preocupações das responsáveis da associação. “É um trabalho inglório para quem se dedica a esta causa porque os animais que estão doentes precisam de apoio clínico e nós tentamos minimizar o problema mas sem castração é impossível”, defende Neide Messias. A campanha, que arrancou no passado dia 12 de janeiro, sob a orientação do veterinário municipal, prevê a captura dos animais que vivem nas colónias e a sua esterilização com o apoio de uma clínica veterinária que realiza as cirurgias. Terminado o recobro, os animais são devolvidos à rua e às cuidadoras da

Criada há cerca de um ano, a associação '4 Patas' vive com “graves dificuldades financeiras” e necessita de ajuda para fazer face às necessidades que vão surgindo no dia a dia. “Temos ajudado muitos animais de rua e tratado muitos animais doentes. Precisamos não só de ajuda financeira como de alimentos, mantas, transportadoras, leite para bebés porque temos muitas carências”, adianta Joana Ferreira. A falta de voluntários é outro dos problemas com que a associação se depara. “Espero que de futuro outras pessoas se juntem a nós porque somos muito poucos a fazer um trabalho de muitos”, conclui.

associação que inspecionam diariamente as colónias para garantir o seu bem-estar. “O último passo é adotar aqueles que ﬁcarem tratados e bem de saúde porque há animais que são muito meiguinhos e outros que foram abandonados já em adultos e que são adotáveis”, garante Joana Ferreira. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

“Get in Shape” - defesa pessoal para mulheres A ideia de criar uma aula de defesa pessoal, que tem por base o Jiu-Jitsu, só para mulheres surgiu a Diana Paskal enquanto treinava. “Quando olhei para a aula que eu frequento vi que era a única mulher, então pensei porque não criar uma aula só para elas.” O JiuJitsu é uma arte marcial que nos traz muitos benefícios físicos e mentais, mas que ainda é pouco conhecida em especial na nossa zona, explicou.

O jovem grandolense, de 23 anos, formado em design de comunicação, foi, pelo segundo ano, o autor do trabalho vencedor do concurso de ideias promovido pelo Município de Grândola para conceção da linha gráﬁca do “Mês da Juventude”. Triângulo cromático é uma linha gráﬁca líquida que – segundo o jovem designer – se transforma em milhares de

Pescador sofre queda em Odemira Um pescador desportivo, 30 anos, foi socorrido, no passado dia 24 de janeir,o por elementos da Policia Marítima de Sines depois de ter sido apanhado por uma onda quando se encontrava à pesca numa zona rochosa, a norte da praia do Touril, Zambujeira do Mar, Odemira. O mar agitado diﬁcultou as operações de socorro e a vitima, residente em Boavista dos Pinheiros, esperou cerca de duas horas, dentro de água, até ser resgatado.

“Esteve sempre consciente a boiar dentro de água a 150 metros da falésia e a seguir os nossos conselhos para evitar a zona rochosa”, adiantou o comandante dos Bombeiros de Odemira. O homem foi transportado para a marina do porto de Sines e transferido para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, devido a sintomas de hipotermia. HN

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Posto médico do Canal Caveira reabriu

Gisela Benjamim “Esta arte tem muito contacto físico, nós para dominarmos uma pessoa temos de agarrar, derrubar e deitar no solo. Tendo em conta essa proximidade física algumas mulheres podem se sentir pouco a vontade, os parceiros podem não gostar. Num grupo só de mulheres já não há estas questões.” Diana Paskal reconhece que as mulheres são um grupo complicado porque “nos colocamos em último, pensamos sempre primeiro lugar no bemestar da família, e esquecemos de cuidar de nós.” Por esta razão criou horários flexíveis, à hora do almoço e ao final do dia que as alunas podem frequentar consoante a sua agenda pessoal. As aulas tiveram início em Dezembro, “um mês que não é muito bom porque as pessoas andam muito ocupadas, mas atualmente já tenho 9 alunas.” Completamente apaixonada pelo JiuJitsu afirma que tem pena de não ter conhecido a arte mais cedo “porque só tem vantagens. Define os músculos, ganhamos força, aprendemos técnicas de defesa pessoal que são competências que nunca mais esquecemos, além disso melhora a

possibilidades estéticas. As diferentes cores e gradientes unidas de formas geométricas unificam esta linha gráfica num produto de fácil compreensão e agradável para o público-alvo. A linha gráfica eleita pelo júri será a utilizada em todos os materiais de divulgação do “Mês da Juventude” que se comemora durante todo o mês de março.

coordenação motora, o equilíbrio, e a nível psicológico dá-nos confiança e autoestima. Faz-nos sentir bem a todos os níveis,” sublinha Diana Paskal. As primeiras alunas foram as mães, que ao levarem os filhos às aulas ficaram interessadas na modalidade. “Nas nossas aulas respeitamos o ritmo de cada um, as suas capacidades e maneira de ser.” Vice-campeã de Jiu-Jitsu Diana explica que o Jiu-Jitsu “é a inteligência humana sobre a força bruta,” comparando a arte a um jogo de xadrez humano “Nós fazemos a nossa jogada conforme o que o nosso adversário jogar. Foi assim que me tornei vice-campeã, estava a ver que estava a perder e então fiquei à espera que ela fizesse algum erro porque ela não podia ficar naquela posição

eternamente, e realmente não ficou, e acabei por vence-la.” Ou seja exige estratégia e inteligência. “Não vou insistir num braço que o meu colega esta a defender vou para o pescoço que ficou desprotegido, por exemplo.” Sublinha ainda que é necessário as mulheres saberem se defender. “Digo sempre para virem experimentar, sem compromisso, não comessem logo a pensar que se vão magoar ou que isto é só para homens. Garanto que vão ficar viciadas.” Diana Paskal sagrou-se vice-campeã no Nacional Open de Jiu-Jitsu que aconteceu a 12 de Dezembro de 2015, no Pavilhão do Casal Vistoso em Lisboa. “Só não ganhei porque estava um pouco nervosa,” diz com cara de quem sabe que para a próxima isso não vai acontecer. jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com

O Posto Médico do Canal Caveira, concelho de Grândola, reabriu no dia 21 de janeiro. Para Fátima Luzia, presidente da Junta de Freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra, «esta reabertura é resultado do intenso trabalho desenvolvido pela população, pela comissão de utentes e órgãos do poder local que sempre defenderam este serviço público de proximidade, peça fundamental do Serviço Nacional de Saúde».

A reabertura do Posto Médico «é possível porque houve a comparticipação da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Grândola na instalação dos serviços que aquela população precisa e merece». Fátima Luzia sublinha que «a Junta de Freguesia continuará a defender o cumprimento integral da resolução com a reabertura 24 horas do serviço de urgência no Centro de Saúde de Grândola».