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“Marcha lenta” entre Santo André e Sines quer retirada dos pinos Os utentes estão cansados da “marcha lenta” a que são obrigados na ER261-5 que, desde 2010, tem uma velocidade máxima de circulação de 50 km/h
Sines recebe jornadas de Economia do Mar entre 3 e 5 de junho
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Projeto 'Engenhocas' faz pequenas reparações a quem mais necessita Ajuda chega numa viatura móvel pag.
“Tech Sines '16 - Por Novos Mares – Jornadas da Economia do Mar” é uma iniciativa do Sines Tecnopolo em parceria com entidades públicas e privadas
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Opinião de João Madeira
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Vila Nova de Santo André: Campanha Solidária
O programa da 29.ª edição do certame foi apresentado segunda-feira
BTT: 1.º Troféu de BTT do Litoral Alentejano
Basquetebol:
AJUDE o “Gabriel anjo de esperança”
Câmara espera 40 mil visitantes na Santiagro
Vencedores foram conhecidos na Maratona "Cidade de Sines"
Estrela pretende aumentar a prática do Basquetebol
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Editorial As “Obras de Santa Engrácia...”
“Gabriel anjo de esperança” A necessidade de realizarem mais um mês de tratamentos de reabilitação para o pequeno Gabriel levou os pais, familiares e amigos a lançarem mais uma campanha de angariação de fundos.
Gisela Benjamim
Conta uma lenda an ga que exis a um cavaleiro apaixonado por uma jovem donzela que estava num convento. Ela fora colocada lá pelo seu pai contra a sua vontade. No entanto o cavaleiro não desiste e combina fugir para longe com a jovem. Facto que não se concre za, pois os guardas do Rei vão buscar o cavaleiro e prendem-no acusando-o de roubar as relíquias da igreja de Santa Engrácia, que se nha iniciado a construção. Ato grave que foi considerado, o Rei manda queimar o cavaleiro. Enquanto lhe puxavam fogo ele grita: É tão certo morrer inocente como as obras da igreja de Santa Engrácia nunca mais terem fim. E de fato as obras levaram vários séculos para se acabarem, e o povo habituou-se a dizer quando alguma coisa não seria possível acabar ou ter fim, que seriam como as obras de Santa Engrácia. Porque conto esta pequena história? Pelo fato, as obras da A26, que liga Sines a Santo André nunca mais terem fim. È já uma vergonha regional e nacional. Nunca se viu tal fato. Uma obra de restauro que ficou parada no tempo. O que está a prejudicar o comércio e a indústria local, não falando do transtorno que é para cada família que tem de a usar para o seu lazer e necessidades. Parece que todos os responsáveis nacionais, nestes úl mos anos, têm feito “orelhas moca”, como diz o povo, às manifestações que se tem levado a cabo. Já teve impacto nacional e nem mesmo assim são cumpridas as promessas dos polí cos. Que teremos mais que fazer para que um direto que nos assiste que é ter estradas e vias de comunicação dignas seja colocado em prá ca? Uma Cidade que se diz nova tem muitas coisas de cidades velhas, em que as estruturas veram de ser adaptadas às construções existentes. Não deixemos que se vá degradando de dia para dia a nossa casa comum, que o Papa Francisco aplica ao planeta, mas que eu uso para aplicar à nossa cidade. Que as obras da A26 não sejam as “Obras de Santa Engrácia…”
posicionamento em pé e o Gabriel vai fazer seis anos e até hoje não temos uma única que tenha sido paga pelo Estado. Existe muita burocracia que dificulta o acesso a estas ajudas, neste momento temos um pedido para outra cadeira, porque ele vai crescendo, mas a resposta pode demorar um a dois anos. Ora quando vem a resposta aquele equipamento já não serve e pode mesmo ser recusado.” Para Eduardo Sousa o Estado vê o que se ganha e não o que se gasta. O Gabriel não tem direito a abono de família, a mãe recebe 88€ por assistência à 3ª pessoa e o abono complementar por deficiência é de 59€, porque para a atribuição desse valor não estão em causa os rendimentos. “O Instituto Nacional de Reabilitação afirma que temos direito a tudo mas no final temos de andar
sempre a lutar e só encontramos portas fechadas.” Outra grande dificuldade é a falta de diagnóstico, “ainda não se descobriu a que doença correspondem os seus sintomas. É-lhe dado o quadro de paralisia cerebral, mas a neuropediatra aponta para uma doença rara.” No meio desta luta o Gabriel vai vivendo os seus dias e a escola é um lugar de felicidade. “Foi muito bem recebido na escola EB nº2 pelos colegas e pais, educadoras, auxiliares não podia esperar melhor é uma escola 100% inclusiva. Vemos que ele está feliz e essa é a nossa maior preocupação.” jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com
Sessão escolar solene Alunos da EB N.º 2 participaram em reunião de Câmara Pública A reunião de Câmara pública de 21 de abril teve munícipes especiais a dizer de sua justiça no início dos trabalhos. No âmbito da atividade Sessão Escolar Solene, integrada nas comemorações do 25 de Abril, os alunos da turma 4.º E da Escola Básica n.º 2 de Sines transmitiram aos membros do executivo as suas sugestões para melhorar diversos aspetos da vida na cidade. Da limpeza urbana aos transportes, passando pelo desemprego e pela poluição, os alunos, com o auxílio dos encarregados de educação, sinalizaram o que em sua opinião não está bem em Sines e apresentaram propostas de soluções. A resposta para uma das primeiras questões colocadas pelos alunos – “Se estiver na avenida da praia e quiser comprar um gelado, onde posso fazê-lo?” – fazia parte da ordem de trabalhos dessa mesma reunião. O executivo da Câmara Municipal de Sines apreciou e aprovou o lançamento do concurso para a concessão do quiosque localizado da Avenida Vasco da Gama. Outra das preocupações manifestadas pelos alunos – o estado dos parques infantis e do equipamento desportivo da Alameda
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Abílio Raposo
As campanhas são fundamentais porque os custos do tratamento são elevados e não têm qualquer comparticipação. “Estamos a lançar mais uma campanha para que o Gabriel possa continuar a fazer a sua reabilitação na clínica em Faro, onde ele já vem sendo acompanhado há alguns anos.” Os tratamentos custam cerca de 3500 euros cada mês, e este é o valor base ao qual podem acrescer ou não outras terapias, explicou o pai Eduardo Sousa. As dificuldades aumentam e está a tornar-se difícil realizar os tratamentos previstos de quatro em quatro meses, “a última sessão foi em Setembro, que só conseguimos pagar no passado mês de Março, e agora graças a uma série de eventos solidários vamos conseguir iniciar mais um ciclo de reabilitação.” Em relação às ajudas do Estado “o serviço nacional de saúde disponibiliza na nossa região o serviço de medicina física e de reabilitação do Hospital do Litoral Alentejano, que com toda a boa vontade dos profissionais não consegue dar resposta a todas as situações, nem na proporção que cada caso necessita.” Desta forma tiveram de recorrer ao particular fora da região e sem comparticipação. Mas esta é a solução possível porque embora os pais tentem dar seguimento aos tratamentos feitos em Faro “não o conseguimos na proporção necessária.” Daí a necessidade de realizar campanhas de angariação de verbas para garantir a continuidade dos tratamentos. “Felizmente a participação das pessoas é muito boa, desde os meus colegas a amigos e conhecidos que têm organizado diversas iniciativas que nos ajudam muito,” salienta Eduardo Sousa. Para este pai a solução passaria, tanto para as crianças como para os adultos com este tipo de dificuldades, “pelo Estado proporcionar assistência sem custos e pensada para cada caso.” Os pais do Gabriel sentiram na pele que os apoios funcionam melhor no papel. “Temos direito a todas as ajudas técnicas como as cadeiras de passeio, de alimentação, de banho de
da Paz – também deverá ter uma solução para breve. Está a ser executado o projeto de requalificação de todos os parques infantis do concelho de Sines, sendo uma obra para executar ainda este ano. As condições da escola em que estudam foi outra preocupação manifestada pelos jovens munícipes, tendo recebido da Câmara Municipal o compromisso de trabalhar para melhorá-las. As intervenções, ainda a definir, poderão passar, por
exemplo, pela criação de um novo espaço coberto de utilização polivalente e de uma biblioteca. A Sessão Escolar Solene foi uma iniciativa promovida em conjunto pelo Arquivo Municipal de Sines e pelo Serviço Educativo e Cultural do Centro de Artes de Sines.
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Álvaro Beijinha destaca “qualidade de vida” no Cercal
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A segunda etapa da Presidência nas Freguesias levou o executivo municipal a visitar o Cercal do Alentejo
Pela saúde dos seus olhos, durma. Dormir menos de 6 a 8 horas por dia pode causar doenças, além de aumentar o risco de alterações vasculares na retina. Sabia que dormir mal pode não apenas comprometer o rendimento mas também afectar gravemente a nossa visão? Isso porque poucas horas de sono podem prejudicar o processo no qual um pigmento chamado rodopsina, substância sensível à luz e responsável pela visão monocromática no escuro, se regenera durante o sono. A insónia também pode interferir na lubrificação dos olhos e, como consequência, causar sindroma de olho seco, que ocorre quando existe a falta de produção de lágrima ou quando esta está alterada além de contribuir para irritação e ardência. Dormir menos de 6 a 8 horas por dia também aumenta o risco de alterações vasculares na retina e pode ser um agravante para a perda definitiva da visão. “O escuro é importante, pois muitas
células precisam de repouso e são activadas pela luz. A falta de sono pode causar dor de cabeça e o estado de alerta constante pode vir a prejudicar na falta de lubrificação da córnea, causando irritação, olho seco e lacrimejo”, Oftalmologistas dizem ainda que a falta de sono também pode causar disfunção nos músculos externos do olho e da acomodação causando visões duplas e turvas. Ainda mais, a diminuição do sono também compromete a imunidade, diminuindo a capacidade do organismo em combater infecções. Algumas doenças oculares, como conjuntivite viral, bacteriana e alérgica, especialmente no inverno, podem ser causadas por causa do hábito de dormir pouco. Fontes: artigos da internet (Nota: o autor não adere ao AO90)
Sete alunos triunfam no Concurso de Leitura concelhio O executivo municipal de Santiago do Cacém esteve de visita ao Cercal do Alentejo entre 12 e 14 de abril, onde elogiou o trabalho da Junta de Freguesia, bem como o desenvolvimento do Parque Empresarial da vila, em que é esperado mais investimento em breve.
Ângela Nobre* “Percebemos que está a ser desenvolvido um trabalho muito importante por parte da Junta de Freguesia em conjunto com a Câmara Municipal. Muitas obras de colaboração entre as duas autarquias estão, neste momento, a ser executadas. É certo que algumas delas não têm andado com a velocidade que nós gostaríamos, fruto das restrições dos últimos anos, nomeadamente, ao nível da falta de pessoal ”, disse o presidente da Câmara, Álvaro Beijinha, citado numa nota enviada à imprensa.
Durante a visita à freguesia o autarca passou pelo Parque Empresarial da vila, onde são esperados novos investimentos em breve. “Já foram cedidos lotes por parte da Câmara Municipal”, revelou o autarca, que adiantou ainda que “a fábrica, já existente, de pelletes tem perspetivado, para este ano, a sua ampliação, num investimento de cerca de 5 milhões de euros, que irá proporcionar, por um lado, a triplicação da sua faturação e, por outro, a oferta de mais postos de trabalho para quem vive na freguesia e no município”. Recorde-se que, para a instalação da fábrica, a Câmara Municipal estabeleceu com a empresa como uma das condições a mão de obra ser maioritariamente local. Durante a Presidência na Freguesia, o executivo municipal visitou ainda os Centros de Dia do Cercal do Alentejo e da Sonega e, em reunião com os responsáveis da Casa do Povo do Cercal, ficou o registo da intenção, que já não é nova, da
construção de um lar, para o qual a Câmara Municipal já se disponibilizou para ceder o terreno. Além disso, Álvaro Beijinha aproveitou ainda a visita à terceira freguesia com mais população do concelho para destacar o papel do turismo no Cercal do Alentejo, tendo em conta principalmente as “caraterísticas naturais” locais. “O Cercal do Alentejo não está na primeira linha de costa, está muito próximo do mar, mas foge às grandes enchentes de verão e, para quem gosta de mais sossego, proporciona essa simbiose com a natureza e a qualidade de vida que a cidade não tem”, sublinhou. Depois da visita ao Cercal, o executivo municipal já se deslocou a Ermidas-Sado nos dias 26, 27 e 28 de abril, no âmbito da Presidência nas Freguesias. jornalista // angela.nobre@o-leme.com *com CMSC
A Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, recebeu, no dia 21 de abril, a final da 4.ª edição do Concurso Concelhio de Leitura, intitulado “Ler com Prazer”. O concurso, alusivo ao ano letivo 20152016, visou a promoção da leitura no público infantil e o desenvolvimento da expressividade/leitura expressiva em voz alta. A iniciativa foi promovida pelos Agrupamentos de Escolas do Município, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional de Leitura – “Ler+” e a Câmara Municipal de Santiago do Cacém. A iniciativa juntou 21 finalistas, do 3.º ao 9.º ano de escolaridade, em representação dos Agrupamentos de Escolas de Santiago do Cacém, Santo André e Alvalade. Vencedores: 3º Ano – Nair Cardoso (Agrupamento de Escolas de Santo André); 4º Ano – Joana Lourenço (Agrupamento de Escolas de Santo André); 5º Ano – Verónica Vaz Honório (Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém); 6º Ano – Mafalda Abreu
(Agrupamento de Escolas de Santo André); 7º Ano – Laura Gamito (Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém); 8º Ano – Filipa Valente (Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém) e 9º Ano – Marisa Nóbrega (Agrupamento de Escolas de Santo André). A Vi c e - P r e s i d e n t e d a C M S C , Margarida Santos, integrou o júri do concurso acompanhada pelo escritor David Machado e o professor Mário Primo, em representação da AJAGATO. Além dos alunos, a ocasião contou com a presença de familiares, que não quiseram perder as leituras dos mais novos, onde também esteve o Vereador da Educação, Norberto Barradas, que entregou livros, adquiridos pela autarquia, a todos os participantes. Destaque para os livros entregues ao 3.º ano da autoria do elemento do júri David Machado, intitulado “O Tubarão na Banheira” e ao 9.º ano, “Aldeia Nova” de Manuel da Fonseca. Todos os livros oferecidos integram o Plano Nacional de Leitura.
então a fotografia tornou-se a minha ocupação a 100%.” Foi em 1986, mas o digital levou os clientes e em 2012 fechou portas. Mas isso não quer dizer que tenha abandoando a fotografia “continuo a ser repórter do LEME e faço todos os trabalhos que me solicitem”. Para Mário Afonso “tudo o que entra na fotografia tem de estar em harmonia, por isso ligo muito aos pormenores, para que quando as pessoas a vêem fiquem agradadas e não confusas por elementos estranhos e que entendam o que se passa na imagem de imediato.” Nunca fez formação o que apreendeu foi sempre com os outros fotógrafos. “Em Setúbal onde ia revelar os rolos, as raparigas da loja estavam sempre a dizer que as minhas fotos não precisavam de correções, o
Ludgero para quem trabalhei, e tem loja também nessa cidade, costumava dizer que quem lhe dera que todos os seus fotógrafos fossem como eu.” Recorda-se de levar duas máquinas para os casamentos, “para não interromper a cerimónia com a mudança de rolo.” Hoje em dia apesar das máquinas digitais “regulo a máquina e eu é que trabalho para as fotos saírem como quero, costumo dizer que apesar da tecnologia continuo a trabalhar à moda antiga.”
Gisela Benjamim
Prata da casa Uma vida dedicada à paixão da fotografia “Quando fui para a tropa cheguei à recruta de máquina a tira-colo...” Mário Afonso começou ainda adolescente a dedicar-se à fotografia, foi, e ainda é, repórter fotográfico e registou cenas de centenas de casamentos e batizados. A vida profissional não o afastou da paixão acabando por se dedicar a ela totalmente.
Gisela Benjamim Mário Afonso recorda que desde os seus 15 anos que esta paixão ganhou força, “gostava de tirar fotografias e então passava todo o meu tempo com pessoas que faziam disso profissão, e eles diziam que eu tinha muito jeito. Isto em Moçambique onde nasci na cidade de Lourenço Marques, e em Nanpula onde residia, um dos fotógrafos que conhecia disse-me: Então se gostas tanto de fotografia vais para a minha loja e vês como se faz, e tanto fez que acabou por me pôr como repórter de um jornal. Dai o gosto cresceu ainda mais. Quando fui para a tropa cheguei à recruta de máquina a tira-colo e o Sargento perguntou-me se era algum turista, e por causa desse episódio a minha alcunha ficou a ser O Turista”.
Recorda que a primeira máquina que comprou “foi a prestações a um sujeito que me conhecia e disse para ficar com ela e pagar como pudesse, era uma Voigthlander. Trabalhava então como repórter fotográfico e cheguei a fazer a cobertura da visita do Craveiro Lopes, andava com um pequeno escadote para fazer os melhores ângulos, por vezes pediam-mo mas eu não o emprestava dizia: - Vai comprar um para ti!” Seguiu-se uma Kodak e uma máquina de filmar Sony Super 8. “Filmava, montava, distribuía e projetava lá em casa. Visor Macua apresenta uma produção de Mário Afonso - O aniversário da Zé,” recorda entre risos. Eletricista foi a formação oficial tirada na escola de aprendizagem dos Caminhosde-ferro onde teve o primeiro emprego antes de o serviço militar. Até 1976 trabalhou para o município de Nampula altura em que embarcou para Portugal. Fixou-se no norte do país onde fazia alguns biscates. “Entretanto, um sujeito de um restaurante onde fiz alguns arranjos perguntou-me se não queria ir trabalhar para o Hospital Eduardo Santos Silva em Vila Nova de Gaia porque estavam a
precisar de eletricistas. Acabei por ir lá parar.” Mas antes tinha-se inscrito na Companhia Nacional de Petroquímica e já sem esperança alguma acabou por ser chamado para fazer os testes. “Vim cá agradeci e disse que já tinha trabalho. Mas quando me mostraram o que ia ganhar peguei na família e vim para Santo André. Acabei por ser requisitado para a EPSI que na altura estava a ser montada. Depois de muitos anos a trabalhar nesta empresa pedi transferência para a petroquímica.” Durante todo este tempo a fotografia esteve sempre presente fosse em momentos pessoais ou em trabalho a fotografar casamentos e batizados. Foi numa conversa com a então dona da Foto Sines que lhe foi proposto ficar com o negócio. “Pensei nem é tarde nem é cedo, e
jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com
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Sines recebe jornadas de Economia do Mar entre 3 e 5 de junho
Enchente na 13.ª Prova de Vinhos de Santa Cruz
“Tech Sines '16 - Por Novos Mares – Jornadas da Economia do Mar” é uma iniciativa do Sines Tecnopolo em parceria com entidades públicas e privadas Uma conferência, uma Feira do Mar e um concurso de embarcações sustentáveis são as principais iniciativas que vão decorrer nos dias 3, 4 e 5 de junho em Sines, no âmbito do evento “Tech Sines '16 - Por Novos Mares – Jornadas da Economia do Mar”, promovido pelo Sines Tecnopolo.
Ângela Nobre* A iniciativa, que conta com a parceria de empresas, associações e instituições públicas associadas ao mar, como a Aporvela, a Galp Energia, a Repsol Polímeros, a REN Atlântico, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Fórum Oceano, a APS , entre outras, a Câmara Municipal de Sines, pretende cruzar diferentes abordagens à economia do mar e fomentar a inovação. Na conferência, que vai decorrer no auditório da APS, em Sines, vão participar Tiago Pitta e Cunha, do Fórum Oceano, António Sarmento, Fundador e Presidente do WavEC - Centro de Energia Offshore, António Pascoal, do Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico, Pedro Madureira, da EMEPC – Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, e Jorge Relvas, Presidente da Associação Centro Ciência Viva do Lousal, em representação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Além destes oradores, no encontro vão ser ainda apresentados quatro casos de
sucesso empresarial na área da Economia do Mar: a Thalasso Nazaré, um moderno centro de talassoterapia, Porto Muiños, uma empresa de aquacultura (algas), Team Work Technology, de energias renováveis, e o Cabaz do Mar, projeto de valorização do pescado e promoção da identidade das comunidades piscatórias. A iniciativa conta ainda com um momento de mesas redondas, previsto para no edifício da Academia do Mar e Energias no Sines Tecnopolo, dinamizadas pelo Turismo do Alentejo – ERT, pela Aporvela, pela EDP Inovação, pela AICEP Global Parques, a Alga Plus, a APS, o FOR-MAR, a Ciência Viva e o Sines Tecnopolo. Ao ar livre, a Avenida Vasco da Gama
acolhe a primeira Feira do Mar, com expositores com atividades ligadas ao mar e também ligadas à tecnologia, à ciência, ao conhecimento, à gastronomia e à animação turística. No mesmo local, vai ser promovido o Aporvela Project Race, que consiste num concurso de construção de embarcações sustentáveis e regata. Os participantes podem habilitar-se a ganhar uma viagem ao largo de Sines na caravela Vera Cruz, uma saída de treino de mar oferecida pela Aporvela de Sines ou uma viagem de veleiro entre Lisboa e Cádiz na The Tall Ships Race Lisboa 2016. jornalista // angela.nobre@o-leme.com *com CMSC
Jovem morre em superfície comercial Uma jovem de 21 anos faleceu, no passado dia 24 de abril, depois de se ter sentido indisposta quando fazia compras numa superfície comercial, na cidade de Vila Nova de Santo André.
Helga Nobre Joana Oliveira, que estava na companhia de mais dois amigos, quando se afastou para ir à casa de banho, foi encontrada cerca das 13h10 pelos colegas em dificuldades e sem conseguir respirar. “Ela pedia para as pessoas se afastarem porque
precisava de espaço”, contou uma das testemunhas. Foi um bombeiro da corporação de Santo André, que se encontrava no supermercado, a prestar os primeiros socorros à jovem. À chegada ao local, a equipa do INEM procedeu a manobras de reanimação mas não conseguiu reverter a situação. “Apesar dos esforços das equipas há a lamentar uma vitima mortal que foi encontrada em paragem cardiorespiratória”, adiantou Alberto Trigo, comandante do bombeiros de Santo André.
De acordo com amigos próximos da família, a adolescente não tinha problemas de saúde pelo que se desconhecem os motivos da morte súbita da jovem que deixou familiares e amigos em choque. O corpo da jovem foi transportado para o Instituto de Medicina Legal da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém. O funeral da jovem realizou-se no passado dia 27 de abril.
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humorada e cheia de detalhes sobre os romanos e a sua vida naquela época. O Professor Doutor Jorge de Alarcão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutor honoris causa pelas universidades de Bordéus e Santiago de Compostela, é um dos maiores e mais conceituados investigadores portugueses sobre o domínio romano em Portugal. É autor de diversas obras e artigos científicos, muitas delas conhecidas do grande público. A conferência contou com a participação da Diretora Regional de Cultura do
Alentejo, Ana Paula Amendoeira, do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Norberto Barradas, e da Presidente da Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Maria Magalhães Ramalho. A iniciativa foi promovida pela Direção Regional de Cultura do Alentejo e pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, com a colaboração de diversas entidades e associações.
Flávia Luz, escolheu entre os mais de 50 vinhos a concurso, distinguindo os seguintes vencedores: - Adegas regionais: Furnalhas (branco) e Vale das Éguas 2012 (tinto); - Produtores locais: António Joaquim Costa (branco); Henrique Gamito (tinto). A tarde/noite voltou a ser um sucesso e o animado convívio, com muitos petiscos e o inevitável vinho, foi a nota dominante da iniciativa, que contou com atuações dos Tem Avondo, dos Baldorega e de acordeonistas amadores.
Brigada do mar volta a limpar o areal entre Melides e Tróia De 11 a 25 de Maio de 2016, a Brigada do Mar realiza pelo oitavo ano consecutivo uma limpeza de praia com a duração de 15 dias na costa atlântica de Grândola percorrendo cerca de 45 km entre as praias de Melides e Tróia. É uma ação realizada em parceria com a Câmara Municipal de Grândola, a Associação Portuguesa de Lixo Marinho e o apoio de várias entidades nacionais. Ao longo de 8 anos a Brigada do Mar já retirou mais de 200 toneladas de detritos do areal nas várias iniciativas que promove ao longo do ano e limpou mais de
300 quilómetros lineares de costa durante mais de 150 dias efetivos de limpeza. Desde 2014 que é reconhecida com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidência da República, já recebeu duas menções honrosas nos Green Project Awards e envolveu mais de 1000 voluntários. A Brigada do Mar precisa de voluntários para descontaminar 45 km da orla costeira do concelho de Grândola – principalmente durante a semana – e aceita o contributo de todos que queiram participar nesta ação.
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"Pão e circo em Miróbriga" animou Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
O Centro Interpretativo de Miróbriga, em Santiago do Cacém, recebeu, no dia 14 de abril, a conferência “Pão e circo em Miróbriga”, a cargo do Professor Jorge de Alarcão, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, este ano dedicado ao tema “Desporto, um património comum”. O hipódromo romano de Miróbriga - o mais antigo equipamento desportivo e o único hipódromo de planta conhecido em Portugal - foi o mote para uma c o n f e r ê n c i a i n t e re s s a n t e , b e m -
A sala da Sociedade Recreativa 3 de Maio registou uma enchente, no dia 16 de abril, para a 13.ª Prova de Vinhos de Santa Cruz, organizada pelo Grupo Desportivo local, com os apoios da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra. O júri, composto pelo Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, pelo Secretário da Junta de Freguesia, Armando Almeida, e pelos enólogos António João Vicêncio e
EDITAL Nº 29/2016 MARIA MARGARIDA DA COSTA ROSA CARDOSO DOS SANTOS, VICEPRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM, por nomeação através do Despacho nº 56/2013, de 21 de outubro, por impedimento do Presidente da Câmara, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 56º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei 75/2013, de 12 de setembro, FAZ PÚBLICO QUE: De harmonia com a deliberação tomada em reunião ordinária realizada dia 21 de abril de dois mil e dezasseis, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, aprovou efetuar uma hasta pública para a cedência do direito à exploração de uma loja correspondente à fração “A” do prédio urbano inscrito na matriz predial da freguesia de Santo André sob o artigo 5 465º, sita no Edifício “Al Tarik” (loja 1), na Costa de Santo André, destinada à instalação de um estabelecimento tipo Mini-Mercado, para venda de produtos alimentares e outros de primeira necessidade.-------------------------------O valor de base de licitação é de 250,00€ (duzentos e cinquenta euros) acrescido do IVA, não podendo os lanços seguintes ser de valor inferior a 25.00€. O pagamento será efetuado no dia da hasta pública, na Tesouraria da Câmara Municipal, sob pena de ineficácia da adjudicação se o mesmo não for efetuado.---------------------------------------------O período de cedência será de 3 (três) anos e o valor da renda mensal será de 120.00€ (cento e vinte euros) a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor. A atualização da renda será efetuada anualmente de acordo com o coeficiente
de atualização das rendas não habitacionais. O procedimento será efetuado através de licitação verbal e decorrerá na Reunião da Câmara Municipal, em 12 de maio de 2016, pelas 11,30 horas, na Biblioteca Municipal “Manuel José Santinhos”, em Vila Nova de Santo André. À hasta pública podem concorrer todos os interessados devendo, para o efeito, apresentar no dia da hasta pública, fotocópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte, ou cartão de cidadão, (se pessoa singular), ou Certidão Permanente (se pessoa coletiva), e identificação do representante presente no ato. As Condições e o Caderno de Encargos da Hasta Pública, podem ser consultadas na Secção de Aprovisionamento e Património do Município de Santiago do Cacém, durante o horário normal de expediente, até ao dia anterior à realização da hasta pública, e no sítio web do Município.
Este Edital é constituído apenas por parte das condições da hasta pública, pelo que os interessados deverão tomar conhecimento integral das peças do procedimento (Condições e Caderno de Encargos da Hasta Pública), por forma a ter um completo esclarecimento do mesmo. PARA CONSTAR E PARA OS DEVIDOS EFEITOS, SE PUBLICA ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR, QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LOCAIS DE ESTILO.
Santiago do Cacém, 22 de abril de 2016. A Vice-Presidente
- Maria Margarida Santos -
Jornal 669 de 05/05/2016
O Leme 5 de Maio de 2016
Câmara espera 40 mil visitantes na Santiagro CMSC
O programa da 29.ª edição do certame foi apresentado segunda-feira, no restaurante A Deolinda, em Santiago do Cacém
Demonstrações de volteio a cavalo e de cinotécnica, pela Guarda Nacional Republicada (GNR), e uma partida de “horseball”, uma prova de cerveja artesanal e um passeio de BTT são algumas das novidades da 29.ª Santiagro, Feira da Agropecuária e do Cavalo, que vai decorrer entre 26 e 29 de maio no Parque de Feiras e Exposições de Santiago do Cacém.
Ângela Nobre Do programa fazem também parte garraiadas, prova de vinhos, uma aula de indoor cycling, ordenha de cabras e de vacas, passeios de burro e de charrete, música com grupos locais de música
tradicional, bailes, showcookings e demonstrações de cocaria e de escultura em madeira com motosserra. Além das exposições e das atividades de animação para o público em geral, vão decorrer três colóquios no auditório municipal António Chainho, junto ao recinto da feira, mais direcionados para empresários, técnicos e especialistas, com os temas “Inovar e Empreender no Alentejo Litoral”, “Gestão Florestal” e “Suinicultura”. A 29.ª edição da Santiagro conta, pela primeira vez nos últimos anos, com um programa de quatro dias que inclui exposições em pavilhão coberto e também ao ar livre, colóquios, zona de diversão para os mais novos e ainda espetáculos
musicais com C4 Pedro, na quinta-feira, AGIR, na sexta-feira, António Zambujo, no sábado e D.A.M.A., no domingo. “Este ano, aproveitando o facto de voltar a ser feriado, resolvemos apostar novamente em quatro dias de feira”, disse o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, durante a apresentação do programa aos jornalistas e aos parceiros, que decorreu no restaurante A Deolinda. Com o espaço de exposição da feira “totalmente preenchido”, com mais de duzentos expositores, o autarca espera que o certame “ultrapasse o número de visitantes das edições anteriores”, alcançando cerca de “40 mil visitantes”. “Esta é uma oportunidade para mostrar aquilo que temos de bom, aquilo que produzimos, a pecuária, o vinho e o turismo, é uma mostra que consegue ter estes componentes todos”, fez questão de destacar ainda, revelando que o orçamento da edição deste ano do certame ronda os “170 mil euros”. O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e do Ribatejo, António Ceia da Silva, que participou na conferência de apresentação da Santiagro, elogiou a iniciativa e o trabalho que o município desenvolve em parceria com outras entidades para promover a Santiagro, defendendo que a organização de “eventos” tem que ser vista como “um investimento”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com
Câmara de Grândola reduz a 2,8 ME na dívida O prazo médio de pagamento a fornecedores também foi reduzido de 124 para 87 dias O Relatório e Contas 2015 da Câmara de Grândola foi aprovado por maioria pelo executivo municipal (CDU) a 21 de abril, com a abstenção dos vereadores do PS e do Movimento Independente Por Grândola.
Ângela Nobre* Numa nota enviada à imprensa, é destacado o “esforço realizado pelo novo executivo municipal para equilibrar as contas, reduzir a dívida (cerca de 2,8 milhões de euros em comparação com
2013) e o prazo médio de pagamentos a fornecedores (em dezembro de 2013 era de 124 dias e em dezembro de 2015 de 87 dias), e desta forma, cumprir com a lei dos compromissos e pagamentos em atraso e garantir capacidade de investimento”. A “continuação da revisão do Plano Diretor Municipal”, a “implementação das Áreas de Reabilitação Urbana”, a criação de “uma nova dinâmica” em diversas áreas, o “reforço do setor operacional” e o “aumento da capacidade de intervenção”, bem como o “estímulo da economia local com a redução dos prazos
médios de pagamentos a fornecedores e com a instalação de novas empresas” são algumas das atividades destacadas no documento. A autarquia destaca ainda “os novos projetos na Aldeia Mineira do Lousal, a forte dinâmica em toda a costa e os vários eventos e atividades que se realizaram, nomeadamente o Congresso da Associação Nacional de Municípios que reuniu em Tróia mais de 1000 autarcas em defesa do Poder Local Democrático.” jornalista // angela.nobre@o-leme.com *com CMG
Opinião
05
economia
e
João Madeira Professor e historiador, em Santo André
E depois dos pinos?
Voltou a ser enorme a marcha realizada a 30 de Maio contra os pinos que condicionam e perturbam a deslocação entre Santo André e Sines. Se fosse um dia mais tarde coincidiria com o 1º de Maio e creio que, apesar de todos os problemas laborais que persistem também nesta zona – do desemprego e da precariedade aos salários às condições de trabalho, das sequelas dos turnos à perigosidade de alguns desempenhos profissionais – a coincidência com a data não desmereceria. Tratou-se de uma grande jornada, expressão de um largo descontentamento, que uniu muitos moradores de Santo André. Pela mobilização, pela cobertura mediática, pelo empenho e pelo entusiasmo dos seus promotores, não deixa de ser significativo que a iniciativa voltasse a pertencer à cidadania activa e que a autarquia, tendo aderido como lhe competia, ao contrário dos vizinhos de Grândola e Alcácer, continue a preferir escrever uns ofícios e marcar e remarcar mais umas audiências nos gabinetes de ministros e secretários de estado. Nada contra evidentemente, apenas assinalo como, neste assunto, a população marcha bastante à frente dos seus representantes eleitos. Mas, se os pinos continuarem lá, e oxalá sejam rapidamente retirados, creio que a desobediência cívica tão frequentemente invocada à mesa do café, nas redes sociais, nas conversas de amigos, nos locais de trabalho corresponde a uma disposição que não merece ser negligenciada.
Mas, os pinos são, acho, uma pequena parte da situação, porque mesmo sem pinos permaneça o absurdo de uma autoestrada que divide uma cidade em dois, que obriga os moradores dos bairros a poente, a darem uma volta injustificável para acederem ao “centro” e que termina numa rotunda por acabar. Esta inadmissível situação que, tanto quanto os pinos, deve merecer, e seguramente merecerá, a atenção preocupada, interveniente e cívica, por parte daqueles que, independentemente de partidos, opções políticas ou credos religiosos sabem que interesses comuns se resolvem em comum. É que o nosso direito à cidade também passa por olhar o seu ordenamento de um ponto de vista crítico e de um ponto de vista cívico. O grande exemplo de cidadania que a população de Santo André está a dar merece naturalmente prosseguir com o mesmo espírito e o mesmo ânimo.
Porto de Sines sobe à 17ª posição no ranking Europeu de movimentação de contentores Ranking da Transporte XXI coloca Sines na 17ª posição, sendo ainda o porto com o terceiro melhor índice de crescimento anual Em 2015, o Porto de Sines consolidou a sua posição no ranking Europeu de terminais de contentores, alcançando a 17ª posição, com uma movimentação de 1,33M TEU, registando uma variação homóloga de 8%, o que correspondeu à terceira melhor taxa de crescimento da Europa, de acordo com a publicação da especialidade Transporte XXI. De facto, Sines tem vindo a registar índices de crescimento significativos no que diz respeito à carga contentorizada,
sendo que nos últimos três anos conseguiu subir oito posições no ranking europeu, passando do 25º lugar em 2013 para 17º em 2015. Tendo em conta os resultados do primeiro trimestre deste ano, em que a carga contentorizada registou uma variação homóloga de 11%, correspondendo a 309.822 TEU, perspetiva-se que 2016 volte a ser um ano com resultados interessantes, estando aberta a possibilidade de nova subida no mercado Europeu.
Empresas & Negócios Crisjormat: “Temos de aprender todos os dias” Há quinze anos de portas abertas em Vila Nova de Santo André, a Crisjormat tem conseguido superar as dificuldades acrescidas que a crise económica trouxe às pequenas e médias empresas. Atualmente a empresa liderada por Cristina Santos está em crescimento, com um aumento do volume de negócios no último ano.
Ângela Nobre Construção e instalação de caixilharias de alumínio e de PVC, pavimentos flutuantes, tetos falsos, venda de tintas, vernizes e decoração são alguns dos serviços prestados pela Crisjormat, que tem sede na Zona Industrial Ligeira de Vila Nova de Santo André. Após atravessar com dificuldade uma crise económica que afetou fortemente o setor da construção civil, a empresa, atualmente com mais dois funcionários para além da gestora, tem conseguido ir superando a adversidade cortando despesas, apostando em publicidade e conquistando novos clientes. As instalações da Crisjormat saíram do edifício da rua principal da Zona Industrial Ligeira de Vila Nova de Santo André, que foi arrendado, e instalaram-se no armazém da antiga PJMS, empresa entretanto já extinta.
“O armazém é mais pequeno o que permite uma redução de custos”, explicou em entrevista a'O Leme a sócia-gerente da empresa, Cristina Santos. Nas atuais instalações, com cerca de 400 metros quadrados, funciona uma oficina de transformação de alumínio, cortes de vidro, acessórios e armazenamento de stocks. Às dificuldades criadas pelas circunstâncias económicas do país em geral e do setor da construção civil em particular, juntou-se a saída da empresa para o estrangeiro do mentor do projeto, Paulo Santos, em 2013, seguida da sua morte inesperada há cerca de um ano, o que “abalou” o negócio. Mas, apesar das dificuldades, Cristina e os seus colaboradores, Paulo Pinto e António Rodrigues, têm conseguido dar a volta “por cima” e até fazer com que o volume de negócios crescesse “um bocadinho” no último ano, com clientes principalmente na região da costa alentejana, mas também no Algarve. “É uma luta constante todos os dias, temos de aprender todos os dias e temos que saber pedir ajuda quando é preciso”, disse a gestora. “Os fornecedores acreditaram em nós, o banco acreditou em nós e fui bastante apoiada por amigos e pelos dois funcioná-
Ângela Nobre
A empresa fundada em 2001 por Paulo e Cristina Santos tem lutado contra a adversidade com “muito trabalho”
rios da empresa”, destacou a empresária. “Durante um ano consegui pagar muitas dívidas a fornecedores e aumentar o volume de negócios”, fez questão de sublinhar, anunciando ter “novos projetos” pensados, mas que por enquanto ainda não quer revelar. O aumento do volume de negócios estará associado, acredita Cristina, ao
facto de “a economia estar a melhorar”, ao “trabalho em equipa”, ao “investimento em publicidade” e à oferta de novos produtos. “O que fizemos foi expandir um pouco mais a área de negócio, acabei por procurar outros produtos, como o PVC, e hoje em dia é um dos produtos que vendemos mais”, exemplificou.
A par do negócio, a empresa voltou a apostar na formação, recebendo nas instalações estagiários de cursos profissionais do IEFP e também da Escola Secundária Padre António Macedo. jornalista // angela.nobre@o-leme.com
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sociedade
O Leme 5 de Maio de 2016
06
Arquivo
Dia Internacional da Família celebrado a 15 de Maio
Gisela Benjamim na base da educação infantil. Reforçar a mensagem de união, amor, respeito e compreensão necessárias para o bom relacionamento de todos os elementos que compõem a família. Chamar a atenção da população para a importância da família como núcleo vital da sociedade e para seus direitos e responsabilidades desta. Sensibilizar e promover o conhecimento relacionado com as questões sociais, económicas e demográficas que afectam a família. A crise económica e social que o nosso país atravessa vem evidenciando, precisamente, a riqueza que representa a família. Tem sido a solidariedade familiar, que se traduz em solidariedade entre gerações, em muitos casos, o primeiro e mais seguro apoio de quem se vê a braços com o desemprego, ou a queda abrupta de rendimentos, com a consequente incapacidade de fazer face a compromissos assumidos que se destinam à satisfação de necessidades familiares essenciais, como a da habitação. Hoje em dia as famílias são diferentes, mas o clássico pai mãe e filhos perduram e em 2011 eram 4.043.726. Mas o seu tamanho diminuiu, se na década de 60 eram compostas por 3,3 indivíduos em 2015 passou para 2,5. Por seu lado as famílias monoparentais estão a crescer, 53 mil masculinas e 370 mil femininas. Existem também os casais que não querem ter filhos 964. O número de filhos fora do casamento aumentou, segundo a Pordata, no ano passado foram de 43 mil, há quatro décadas atrás eram de 20 mil. O número de casamentos tem diminuído 32 mil em 2015, sendo que 350 foram entre pessoas
do mesmo sexo, em 1960 chegavam aos 69 mil e quinhentos. Também a idade de casar mudou dos 26 para os 32 anos, desta forma também os filhos passaram a nascer mais tarde. Os divórcios têm aumentado em cem casamentos 70,4% acabam. O Leme foi conhecer duas famílias que vivem de forma diferente mas com um objectivo comum serem felizes.
Com 34 anos Marisa Rodrigues é mãe de seis filhos, três raparigas com 16, 15, 10, e três rapazes com 9, 6 e 2 anos, e como se já não fosse pouco cuida do prol sozinha. A grande questão é como consegue sozinha gerir um rancho destes?
trabalho cujo horário coincidisse com o da escola. Não tenho onde os deixar, os avós dos meus filhos são de Lisboa, tinha de pagar a uma pessoa para ficar com eles à noite portanto não me compensava.” Diz que sozinha com os filhos é que está bem, embora por vezes seja difícil conciliar o tempo com as solicitações, por exemplo ir às reuniões da escola “é muito difícil.” Eles têm consciência que têm de ajudar a mãe. “Tem dias que é muito cansativo porque saio do trabalho para outro trabalho. Mas todos ajudam em casa há tarefas distribuídas. Têm de crescer à força, aconteceu-me o mesmo, e confio na minha filha mais do que em outro adulto qualquer.” Crescer com muitos irmãos por vezes causa confusões. Marisa recorda que a “uma das minhas filhas o professor de
“Tenho de me arranjar, sou um a pessoa muito orientada. Depois tenho uma grande ajuda dos meus patrões há muita compreensão, eles também são como uma família e naquilo que podem estão lá, e só assim é possível fazer esta gestão de trabalho com a família.” Marisa explica que se não fosse assim era muito complicado “conseguir arranjar um
inglês perguntou-lhe quantos irmãos tinha, ela ficou toda aborrecida porque diz que teve de os estar a contar e que se esqueceu de um. Porque do lado do pai tem mais dois, e estava chateada. Eu disselhe que era bom ter uma família grande. Mas convivem bem, não podem passar um dia uns sem os outros se isso acontece sentem logo a falta.” A filha mais velha por
“Todos juntos porque somos uma família…”
Gisela Benjamim
A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU, e foi celebrado pela primeira vez em 1994. A celebração do Dia Internacional da Família visa, entre outros objectivos, destacar: - A importância da família na estrutura do núcleo familiar e o seu relevo
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opção dela foi viver com o pai, “porque também precisava do seu espaço e em casa era muita confusão para ela. Por isso é Ana Raquel que já tem 15 anos o braço direito da mãe, ajuda preciosa a cuidar dos irmãos. Sendo ainda jovem poderia ter planos de alargar a família mas não é bem assim. “Não quero mais, já chega, estamos bem assim porque isso iria implicar muitas outras coisas em termos de casa, que não sendo grande está estruturada para nós todos.” Seis filhos é uma grande despesa e as ajudas passam pelo abono de família normal, a renda apoiada “o que é a minha sorte, porque não tenho capacidade para pagar o valor de mercado”, as pensões de alimentos e o ordenado. Marisa salienta que na zona não há muito apoio às famílias numerosas. “Ainda pensei associar-me à Associação das Famílias Numerosas, mas aqui não tínhamos grandes ajudas e iria pagar 60 euros por ano.” Para as compras uma superfície comercial local disponibiliza 10% de desconto em cartão nos produtos selecionados por eles. A roupa vem dos primos ou de amigos, e passa de uns para os outros, “uma ajuda no cabeleireiro era bom porque é uma conta todos os meses. Felizmente são saudáveis e não tenho grandes despesas com médicos e medicamentos.” Ter uma família grande não era algo pensado, “a segunda e terceira filhas foram planeadas e depois fomos à procura do rapaz e os outros dois já foram surpresas, mas estamos todos e somos uma família.”
relação à reacção das outras pessoas não sentiram grande pressão, “ficavam um pouco admiradas e diziam: - Olha o pai até tem jeitinho! Até no hospital tive a iniciativa de dar o primeiro banho, e sempre me mostrei interessado.” Vítor Tavares confessa que nos primeiros meses “era a mãe que se levantava mais vezes de noite, o instinto maternal fazia com que tivesse o sono mais leve. Dar a comida também teve os seus momentos mais complicados mas no final correu tudo bem.” Tentar estar sempre presente defende este pai. “O carinho, amor e afetividade que recebem dos pais vai reflectir-se no futuro, penso que os torna adultos mais felizes e mais confiantes.” Estes pais sempre acharam que ir para o infantário com menos de um ano de idade não era uma boa opção. “Achamos que se houver a possibilidade de ficar com algum familiar, como os avós, é a melhor opção.” Apesar desta permanência com os pais hoje com quatro anos “é uma criança muito segura, por exemplo, quando o deixamos no infantário não chora ao contrário de outras crianças que foram para lá bebés.”
Pai a tempo inteiro Vítor Tavares fez uma opção que poucos pais tomam, cuidar do filho a tempo inteiro durante o primeiro ano e meio de vida deste. A ideia vinha a ser pensada pelo casal desde o início da gravidez, e com o final do contrato de trabalho Vítor Tavares acabou por aproveitar a situação e experimentar a paternidade a tempo inteiro, com a maturidade dos quarenta. “Normalmente são as mães que ficam com os filhos a maior parte do tempo durante os primeiros meses de vida, mas hoje em dia já se vai vendo cada vez mais pais a assumirem esse papel. Embora saiba que é complicado porque a nível laboral há ainda muita discriminação, até mesmo com as mães que querem prolongar as licenças, as pessoas acabam por ser penalizadas.” Ao final de quatro meses, quando a licença da mãe terminou, foi o pai Vítor que assumiu os cuidados durante o dia. “Eu consegui converter uma situação desfavorável que era o facto de ter mais dois meses de contrato, e depois passar ao desemprego, numa situação privilegiada de poder acompanhar o meu filho, o que foi uma experiência fantástica. Acabei por ser um pai a tempo inteiro.” Os primeiros meses são sempre complicados, os choros, as cólicas, os dentes, as papas e sopas, “houve algum stress mas em conjunto com a minha mulher fomos aprendendo a ser pais.” Em
Para Vítor Tavares e a mulher “ser pai é uma coisa muito séria, e a educação de uma criança deve ser das tarefas mais importantes entre o casal. O tempo que nós lhe dedicamos é o bem mais precioso, não há nenhum presente nem nada que possa substituir a dedicação que se dá uma criança.”
jornalista // gisela.benjamim@o-leme.com
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Projeto 'Engenhocas' faz pequenas reparações a quem mais necessita
Tânia Torres Técnica Serviço Social em Arklow County Wicklow, Irlanda
Helga Nobre
Ajuda chega numa viatura móvel
Já está no terreno a oficina móvel 'O Engenhocas', um projeto da Câmara de Santiago do Cacém que nasceu para ter sucesso junto de famílias, idosas ou carenciadas, a necessitar de pequenas reparações no seu domicílio.
Helga Nobre Genoveva Gonçalves,76 anos, abre a porta a medo ao técnico que minutos antes estacionou a viatura junto à casa da idosa, em Cercal do Alentejo. É a primeira visita da oficina móvel que, a partir de agora, vai percorrer o concelho de Santiago do Cacém, duas vezes por semana, para tentar melhorar a qualidade de vida a muitas famílias que por diversas razões se vêem privadas do conforto que a simples mudança de uma maçaneta ou até de uma lâmpada pode proporcionar. Em casa de Genoveva a falta de um óculo na porta principal é uma necessida-
de antiga. “Tenho medo de abrir a porta porque nunca sei se são pessoas estranhas que venham para fazer mal. Já apanhei um susto grande”, conta ao técnico que, atento, prepara as ferramentas para iniciar a pequena obra. Minutos depois, o pedido da idosa é satisfeito e Genoveva espreita pelo pequeno buraco e vê quem toca à campainha. “Agora já consigo ver”, exclama sorridente enquanto abre a porta ao presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, que acompanhou a estreia da oficina móvel, uma viatura adquirida através de uma candidatura efetuada pela autarquia à Fundação EDP. “É mais uma resposta social dirigida fundamentalmente a pessoas idosas sem recursos financeiros para dar resposta a pequenos problemas nas suas habitações, como arranjos de portas, fechaduras e janelas”, adiantou o autarca.
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Desde que arrancou o processo de candidatura, em fevereiro deste ano, a câmara já recebeu “inúmeros pedidos”. “Temos de pensar que a maioria das pessoas a quem se destina este serviço não tem muitas posses, nem tem acesso à internet por isso contamos com o apoio das juntas de freguesia e com a rede social”, acrescentou Álvaro Beijinha que está convicto do sucesso da iniciativa. Para ser contemplada com a visita do 'engenhocas', Genoveva apresentou a sua candidatura e, após validação, recebeu um cartão com direito até cinco reparações. “Ouvi dizer que faziam isto e fui à junta de freguesia perguntar. Eles disseram que sim e inscrevi-me logo nesse dia porque tinha muita falta disto. Ainda precisava de mais uns arranjos mas vou ficar à espera que cá voltem”, explicou. O serviço é disponibilizado a título gratuito. jornalista // helga.nobre@o-leme.com
Coisas de Emigrante Sistema de ensino na Irlanda Naturalmente quando emigramos temos sempre grandes expetativas em relação ao que iremos encontrar e talvez se torne tão evidente aos nossos olhos as diferenças, quer a más, quer a boas. Para mim o sistema educativo irlandês foi uma agradável surpresa pois a única ideia que tinha era que seria extremamente rígido devido ao facto de ser obrigatório o uso do uniforme. Hoje reconheço que esta é apenas uma forma de não haver diferenças entre alunos – à porta da escola ficam as marcas e as modas. Pela manhã a escola inicía as 9 horas e as turmas alinham no pátio da escola e aguardam pelo professor titular que as conduz à respetiva sala – nada de correrias, gritos ou empurrões. O ensino é muito focado no melhora-
mento da autoestima de todos os alunos – aqui não existem quadros de honra ou turmas de mérito. Não existem reuniões conjuntas de pais, o professor/a agenda dia e hora e fala individualmente com cada um. As notas não são afixadas publicamente, mas sim enviadas via correio para casa. As retenções são muito raras – se o aluno tem dificuldades aplica-se um plano individual até que este atinja o sucesso. Ao longo dos tempos tenho sempre ouvido dizer que no estrangeiro o ensino é mais fácil que em Portugal – não duvido nem ponho em causa, mas que é um ensino de inclusão disso não tenho a menor dúvida.
GATO,SA na Póvoa do Varzim
Festa da coqueira em Canal Caveira
Depois de ter participado no Maior Festival de Teatro do Mundo em Bogotá a GATO SA volta a apresentar “Vai Vem”, no próximo dia 7 Maio, às 22h00 no Cine-Teatro Almeida Garrett, na Póvoa do Varzim.
Dá a conhecer tradições gastronómicas do campo como “Jantarinho de Carrasquinhas", "Jantarinho de Acelgas" e “Jantarinho de Catacuzes". Canal Caveira, no concelho de Grândola, localidade sobejamente conhecida pelo “Cozido à Portuguesa” dá a conhecer, este fim-de-semana (7 e 8 de maio) na Festa da Coqueira, tradições gastronómicas do campo como “Jantarinho de Carrasquinhas", "Jantarinho de Acelgas" e “Jantarinho de Catacuzes".
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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho
Hoj'in Porto. Os Nonos viajam pelas Artes Visuais.
A Liberdade!
A Liberdade! Finalmente, este dia chegou e alegria pudemos espalhar, logo, quando cravo acordou, muitas flores fomos dar. Foi uma viagem boa. O Porto acolheu-nos com um céu bem azul num fim de semana ainda frio de Março. Manhã de sábado na Boavista, 77 estudantes e 9 professores da ESPAM à descoberta do meteoro arquitetónico que é a Casa da Música, os espaços imaginados e a sua construção matérica, a experiência do som e da luz, tudo fascinante. Meio dia na cidade e há dança na praça com a prof Cristina Tavares e os jovens dos Nonos A e D. A tarde continua movimentada na Boavista, as moradias modernistas despertam a curiosidade e, após o choque da Pop Art no Museu de Arte Contemporânea (Isto é arte?!!), a visita pelo Parque da Fundação desvenda a emblemática casa rosa, a Casa de Serralves; casa e museu, marcos no património, duas épocas, dois arquitetos. Então, a sorte do acaso acontece, dá-se o encontro com Pedro Abrunhosa, e logo ali, com os jovens Nonautas da turma C, sai um rap improvisado em parceria. Pausa para o pack lanche no Jardim da Cordoaria, aos Clérigos, mais a foto do grupo no coreto, manda o prof Fernando Nascimento, fotógrafo já oficial destas viagens ArtNet. Baixa a tarde. Estamos na Baixa
do Porto, o centro do comércio e finanças, o contraste dos edifícios singulares, alta burguesia, com a tessitura urbana do prédio comum, do labutar quotidiano que foi fazendo a cidade. A noite desce connosco na Ribeira. Lindo. Cenográfico o Douro, as luzes transformam os alçados ribeirinhos que se erguem nas duas margens. Jantar à beira-rio, não faltam as Francesinhas. Finalmente revela-se a primeira surpresa, o Algo Oriental já sobe no céu: dez lanternas de papel, uma a uma, desaparecem no alto. É um espetáculo! Parabéns ao mestre da magia, prof Alexandre Praça. Fechámos com o 'bus tour by night' pela marginal: ribeira, barra, foz. Manhã de domingo. Radiosa. Que azul! Abrimos com o 'bus tour by day' pelo miolo histórico, a Sé a coroar a cidade, desde o medievo ao presente. Pés na Batalha e revela-se a segunda surpresa, o Algo Alpina já desliza, só céu à vista, e de repente, é a descida abrupta para o rio: o funicular abre o horizonte sobre a Ponte D. Luís. Aterram os primeiros quinze com a prof Elsa Almeida, mais quatro grupos se lhes seguem, e cá estamos de novo na ribeira, uma outra, matutina e dominguei-
ra. É assim a cidade, lugar de todas as horas. Vamos à última foto do grupo, na escadaria do cais. Vamos partir. Três dias, duas noites, de 11 a 13 foi a viagem. Foi o shopping, foi o mac, foi o chá da meianoite, o quarto a olhar para o rio, o sururu, e os encontros com morfeu. Tanta curta história, a música dos eighties com as profs Ana Vilarinho e Lurdes Ramos, os desenhos da oficina com as profs Teresa Faia e Lúcia Inácio. Foi a viagem, por lugares, por tempos. Passáramos por Conimbriga na sexta-feira, a planta da cidade exposta pelas ruínas, o traçado claro do cardus e do decamenus, o modelo da urbe do império romano, século II A.C.; por lá caminhara eu na companhia dos jovens do Nono B e agora esperava-nos uma cidade nova, a nossa cidade, século XX, anos setenta, seguindo o modelo urbanístico da cidade jardim. Passou a viagem, fica a notícia. O agradecimento a todos pela boa companhia, e em particular aos colegas professores que generosamente tornaram possível, (disse-o a Carolina), uma viagem de estudo inesquecível.
o segredo é que a Liberdade é algo de confiança e vontade e, se confiares nela, tens uma flor vermelha muito bela na lapela...
As flores foram plantadas com carinho, para nas espingardas as colocar foi uma velhinha que tirou a flor do carrinho e a Liberdade começou a voar...
Nair Cardoso, Escola Nº 2 de Santo André, 3º B Prof.ª Conceição Domingos
A Liberdade é mesmo assim: tem pós de prlim pim pim e, agora, se tiveres medo a Liberdade conta-te um segredo:
Ser uma nuvem
Prof.ª Maria Cândida Morgado, ESPAM
“Não há verdades morais objetivas ou universalmente válidas” Estás de acordo? Eu defendo o objetivismo moral; logo, defendo que há verdades morais objetivas ou universalmente válidas. Segundo a tese que os objetivistas morais defendem, existem juízos morais independentes dos sentimentos, dos costumes sociais e da vontade divina, baseando-se, então, na razão, ou seja, na capacidade humana de pensar. Por isso, ao pensar sobre questões morais como o aborto, a mentira ou a pena de morte, não nos limitamos a emitir juízos, mas tentamos explicar esses juízos com as melhores razões que conseguimos descobrir. Segundo o filósofo James Rachels, um defensor do objetivismo moral, os juízos de valor são diferentes de meras expressões de preferência pessoal e requerem o apoio de razões, sendo, na ausência delas, meramente arbitrárias. As verdades morais são verdades da razão, isto é, um juízo moral é verdadeiro,
se for sustentado por razões melhores do que os juízos alternativos. Tais verdades são objetivas, no sentido em que são verdadeiras, independentemente do que possamos querer ou pensar. De acordo com os objetivistas morais, existem critérios transubjetivos e transculturais de valoração, rejeitando, por isso, o relativismo cultural e o subjetivismo moral. Um desses critérios é o da ação individual ou a prática social em questão ser benéfica ou prejudicial para as pessoas. Por exemplo, práticas como a excisão e a violação são más, pois prejudicam as pessoas. Este juízo é verdadeiro, uma vez que pode ser justificado com boas razões e essa verdade é objetiva. A tese, que o objetivista defende, afirma que nem todas as regras morais podem variar de sociedade para sociedade, dado que há algumas regras que são necessárias para a sociedade poder existir.
As regras contra a mentira e o homicídio são exemplos disso. No entanto, existem muitas pessoas que rejeitam esta teoria. E, contrariamente ao que algumas pessoas pensam, afirmar que existem juízos morais objetivos (e recusar o relativismo e o subjetivismo) não é sinal de arrogância, ou seja, não se trata de dizer que nós é que temos a verdade no bolso, mas sim recusar a ideia de que ambos os lados podem estar certos. No fundo, defender a objetividade dos juízos morais envolve a ideia de que o lado que está certo, está certo porque os seus juízos morais estão melhor justificados, independentemente dos desejos, sentimentos e costumes das pessoas envolvidas. Diana Ferreira, n.º6, 10ºB, ESPAM (resposta dada no âmbito de um Teste de Filosofia) Prof.ª Adelaide Almeida
Ser uma nuvem É vaguear pelos céus É ganhar mil formas Para estimular a imaginação De quem me observa
Ser uma nuvem É estar zangada É soltar trovões É explodir em raios É gritar bem alto Para saciar a raiva
Ser uma nuvem É dar lugar ao sol É ser feliz É ser branca, azul, Ser de todas as cores É ser um arco-íris
Ser uma nuvem É estar triste, Feliz ou zangada Ser uma nuvem É ser observada.
Ser uma nuvem É roubar o lugar ao sol É derramar chuva É ser triste, Cinzenta e carregada É chorar para desabafar
Guilherme Peixoto, 7º A, ESPAM
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igreja
Ano Santo da Misericórdia – parte 2
Festa na Paróquia Santa Maria
O Ano é também chamado JUBILEU
Crianças da Catequese recebem os Diplomas e Bíblia. Algumas dezenas de crianças do 1º, 2º e 3º anos da catequese, da Paróquia de Santa Maria, receberam no passado dia 1 de maio, os diplomas do Pai-Nosso, Avé-
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado (como altifalante) para anunciar o ano festivo. Supõe-se que yovel vem do verbo hebraico que significa trazer de volta. Havia a contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, e a contagem do yovel - o jubileu, que ocorre a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao fim de 7 anos sabáticos. Na época do Templo isto era exatamente o que acontecia a cada 50 anos. O Yovel caracterizava-se por três obrigações, que recaíam sobre a nação inteira: a) Abstenção de qualquer trabalho agrícola, exatamente como em Shemitá; b) Liberdade incondicional para todo escravo hebreu;
c) A devolução de todos os campos aos seus proprietários originais. No Yovel, os escravos judeus são libertados. A cada ano de Yovel, em Yom Kipur, o San'hedrin (Tribunal Superior) tocava o shofar. A seguir todos os judeus em Israel, tocavam o shofar. O som podia ser ouvido em Israel inteira, anunciando: Chegou a hora de libertar todos os escravos judeus. Todos os que possuem escravos judeus devem libertá-los e enviá-los para suas casas. Não importava se o escravo começou recentemente a servir o seu senhor, ou se já tinha trabalhado seis anos, todo o escravo judeu tinha de ser enviado de volta ao seu lugar de origem. O toque do shofar era uma chamada para ouvir e observar.
Como podemos observar na tradição judaica, o Jubileu está alicerçado na Torá. Fala-se dele no livro do Êxodo (23, 10-11), no do Levítico (25, 1-28), e no do Deuteronómio (15, 1-6). Cada sete anos era celebrado o ano sabático (como anteriormente foi dito), no qual se deviam perdoar todas as dívidas. E cada 50 anos celebrava-se o Jubileu. “Santificareis o quinquagésimo ano, proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam. Este ano será para vós Jubileu: cada um de vós voltará à sua propriedade e à sua família.” (Lv 25, 10) O tempo de Jubileu, era um tempo de Paz e Reconciliação, um tempo de festa e perdão. Um tempo de Graça Divina.
Maria e a Palavra. Presidiu à cerimónia o Reitor do Santuário do Cristo Rei, de Almada, Padre Sezinando Alberto.
Pe José Pereira
50.º Dia Mundial das Comunicações Sociais celebra-se a 8 de maio O diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), padre Américo Aguiar, afirmou que a Igreja Católica deve promover “pontes” no mundo da comunicação e criar “sinergias” entre as suas várias plataformas, diocesanas e nacionais. Numa entrevista dedicada ao 50.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se vai celebrar no dia 8 de maio, o responsável recordou as orientações deixadas por Francisco para esta data, numa mensagem intitulada 'Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo', que com “o rosto do Papa” “A maneira como dizemos as coisas pode salvar ou condenar uma relação”, observou. Para o diretor do SNCS, a comunicação da Igreja é chamada a promover “encontros”,
com “testemunho, sentimento, autenticidade”, à imagem do que tem acontecido com o pontífice argentino. O padre Américo Aguiar foi nomeado para o cargo a 7 de abril, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e tem promovido desde então uma “auscultação” aos vários responsáveis diocesanos, que deve estar concluída até à próxima assembleia plenária dos bispos católicos, em novembro. Reconhecendo dificuldades em passar “do nível diocesano para o nível nacional” na atividade eclesial, o diretor do SNCS sustenta que, num “respeito total e profundo” pela autonomia de cada diocese, é possível promover a partilha dos “bons exemplos”. O objetivo é recolher as expectativas das várias dioceses em relação ao secretariado
ligado à CEP, para “criar sinergias” entre as “várias geografias” da Igreja Católica em Portugal e promover a “proximidade”. A Igreja, acrescenta, deve ser “exemplar” na gestão dos seus recursos e encontrar respostas “sustentáveis”. O SNCS vai assinalar o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais com a publicação de um livro que reúne as mensagens para esta jornada e o lançamento do 'Prémio de Jornalismo D. Manuel Falcão'. O encontro, dirigido a todos os profissionais dos meios de comunicação social e a colaboradores dos vários setores da pastoral das comunicações sociais da Igreja Católica, inicia-se às 16h00 com uma visita ao Museu de São Roque PR/OC
Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto Domingo da Ascensão do Senhor – 8-52016 At. 1,1-11; Sl.46; Ef.1,17-23;Lc.24,46-53 Antes de partir para o céu, Jesus falou aos discípulos dando-lhes as Suas instruções. Um dia em que, estava com eles à mesa pediu-lhes que não se afastassem de Jerusalém” mas que, esperassem a promessa do Pai do qual eles O ouviram falar”. “ Na verdade João batizou em água mas vós sereis batizados no Espírito Santo”. Ainda com uma fé muito incipiente perguntaram-lhe se era naquela altura que, Ele ia restaurar o Reino de Israel… Jesus pô-los “no seu lugar” mas animou-os com uma promessa: ireis receber o Espírito Santo que, descerá sobre vós dentro de dias e vós, “sereis Minhas testemunhas em Jerusalém e até aos confins da terra”. Dito isto elevou-se aos seus olhos e uma nuvem encobriu-os. O Espírito Santo que, sempre esteve em ação falou misteriosamente dizendo-lhes: “ esse Jesus que partiu para o céu virá do mesmo
modo que, O vistes ir para o céu”.. É verdade que o Espírito Santo nos fala muitas vezes através de sinais: de pessoas, de acontecimentos, de catástrofes, de sonhos… É necessário concentrarmo-nos nas coisas da vida que tantas vezes nos servem de sinais orientadores nos caminhos que, vamos trilhando no dia a dia… S. Paulo pede a Deus que nos dê espírito de sabedoria e revelação para O conhecermos plenamente. Domingo de Pentecostes -15-5-2016 Pr.8,22-31;Sl.8;Rm.5,1-5;Jo.16,12-15 No dia de Pentecostes (50 dias depois da Pascoa) os Apóstolos estavam reunidos no mesmo lugar que, nós supomos ser o Cenáculo, e sentiram um ruído como uma forte rajada de vento que, encheu a casa onde estavam. Então viram aparecer “uma espécie de línguas de fogo que, se iam dividindo”. Cada língua poisou sobre cada um dos discípulos e cada um entendia o que diziam na sua própria língua.
Em Jerusalém residiam muitos Judeus e estrangeiros, falando várias línguas mas todos se entendiam perfeitamente. Jerusalém era uma cidade cosmopolita; daí falar cada um a sua própria língua… S. Paulo diz-nos na sua linguagem muito precisa: “há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de ministérios, de operações, mas em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum”. No Evangelho de hoje Jesus finaliza as Suas promessas com o envio do Espírito Santo prometendo que ficaria sempre com eles até ao fim dos tempos e, ficará também sempre connosco acompanhando-nos em todas as nossas ações e acontecimentos. “Ele vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse” Temos de ter cuidado porque muitas vezes somos inspirados e não fazemos caso do que o Espírito Santo nos transmite. Disto temos de pedir perdão. …
AGENDA MISSAS 2ª F.
Aldeia
Santo André
Bairro Azul
V. N. Santo André
11h00
Da Misericórdia
Santiago do Cacém
18h30
18h30
18h30
De Sines
Sines
17h30
11h00
18h30
De Porto Covo
Porto Covo
De Melides
Melides
Matriz
Grândola
2. Apresentação, discussão e votação do Parecer do Conselho Fiscal; 3. Apresentação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2016;
V. N. Santo André | Sines | Santiago do Cacém Melides | Grândola | V. N. Milfontes | Beja T. 269 758 467 | 962345624 | 924251108 (Após 18h00) e-mail: cestudos.meloi@gmail.com | cestudos.meloi@iol.pt
Ao abrigo dos Estatutos da Associação QUADRICULTURA, nomeadamente do seu artigo 9.º, convoca-se a Assembleia Geral para reunir no dia 18 de Maio de 2016, Quarta-feira, pelas 18h30m, na sede da QUADRICULTURA, situada no CAPAG - Centro de Actividades Pedagógicas Alda Guerreiro, no Bairro do Liceu, em Vila Nova de Santo André. A reunião terá a seguinte Ordem de Trabalhos: 1.Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas relativo a 2015;
4ª F.
V. N. Santo André
Pub
CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
3ª F.
Santa Maria
4. Outros assuntos de interesse geral. Se à hora indicada não estiver presente a maioria dos sócios para a realização da Assembleia, ela reunirá e deliberará 30 minutos depois da hora fixada, com os sócios presentes. Vila Nova de Santo André, 28 de Abril de 2016. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
João Alcindo da Costa Bordalo
Jornal 669 de 05/05/2016
18h30
5ª F.
6ª F.
Sáb
18h30
Dom 11h30 10h00
11h00
11h00
18h30
18h30
18h30
18h30
11h00
18h30
18h30
11h30 09h30 / 11h00 17h30
18h00
09h00
18h00
18h00
11h00
12h00
18h00
09h30 / 11h30
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desporto
O Leme 5 de Maio de 2016
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Edição de desporto, Joaquim Bernardo
Futebol: Distrital de Setúbal de Seniores da 2.ª Divisão
Futebol: Taça do Inatel de Beja - Fase Final
Vasco da Gama vence em Setúbal e fica mais perto da subida
Vale Figueira eliminado nas meias-finais da prova
Um golo de Costinha aos 33 minutos, foi o suficiente para o Vasco da Gama vencer o F.C Setúbal por 1-0, na 6.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão. Nas outras partidas, o Palmelense goleou o Alcacerense por 5-1, enquanto o Moitense venceu em Paio Pires por 3-1.
Classificação Geral: 1.º Moitense,30; 2.º Vasco da Gama,28; 3.º Palmelense,23; 4.º Alcacerense,17; 5.º FC Setúbal,16 e 6.º Paio Pires,14 pontos. Na 7.ª jornada, dia 8 de maio, jogam: Alcacerense – FC Setúbal; Vasco da Gama – Paio Pires e Moitense – Palmelense. Na 8.ª jornada, dia 15 de maio, jogam: Vasco
da Gama – Alcacerense; FC Setúbal – Moitense e Palmelense – Paio Pires. Na 9.ª jornada, dia 21 de maio, jogam: Moitense – Vasco da Gama; Palmelense – FC Setúbal e Paio Pires – Alcacerense. Na 10.ª jornada, dia 29 de maio, jogam: Alcacerense – Moitense; Vasco da Gama – Palmelense e FC Setúbal – Paio Pires.
Futebol: Distrital de Setúbal de Seniores da 1.ª Divisão
Ao empatar em casa a um golo frente ao Faro do Alentejo, depois de ter perdido da primeira-mão por 2-1, a equipa do Vale Figueira foi eliminada nas meias finais da Taça do Inatel de Beja 2015-2016.
Recordamos que a equipa de Vale Figueira realizou um campeonato muito bom, vencendo o seu grupo na primeira e na segunda-fase da competição.
Futebol: 2.ª divisão de Juvenis - Série B
Estrela de Santo André disputa a manutenção
União de Santiago vence em Sesimbra e sobe ao 12.º lugar O União de Santiago do Cacém jogou em Sesimbra onde venceu por 3-1, jogo da 26.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão. Com esta vitória a equipa orientada por Vítor Pereira subiu um pouco mais na classificação ocupando agora o 12.º lugar, com 29 pontos. Resultados: Comércio e Industria,3 – Almada,0; Pescadores,1 – Amora,1; Montijo,0 – Beira Mar de Almada,4; Sesimbra,2 – União de Santiago,3;
Alcochetense,0 – Alfarim,1; Monte da Caparica,2 – Fabril do Barreiro,3; Quinta do Conde,1 – Charneca da Caparica,1 e União Banheirense,1 – Grandolense,2. Classificação Geral: 1.º Fabril do Barreiro,62; 2.º Amora,61; 3.º Alfarim,48; 4.º Alcochetense,44; 5.º Grandolense,42; 6.º União Banheirense,39; 7.º Comércio e Industria,38; 8.º Charneca da Caparica,36; 9.º Montijo,34; 10.º Beira Mar de Almada,31; 11.º Pescadores,30; 12º União
de Santiago,29; 13.º Almada,25; 14.º Monte da Caparica e Sesimbra,23; 16.º Quinta do Conde,15 pontos. Na 27.ª jornada, dia 8 de maio, vão jogar: Grandolense – Comercio e Industria; Almada – Pescadores; Amora – Montijo; Beira Mar de Almada – Sesimbra; União de Santiago – Alcochetense; Alfarim – Monte da Caparica; Fabril do Barreiro – Quinta do Conde e Charneca da Caparica – União Banheirense.
Futebol: Distrital de Beja de Seniores da 1.ª Divisão
Clube Praia de Milfontes garante apenas o segundo lugar Ao vencer o Vidigueira por 4-2, o Praia de Milfontes garantiu a uma jornada do fim do segundo lugar no Campeonato Distrital de Beja da 1.ª divisão. Resultados da 25.ª e penúltima jornada: Aljustrelense 3-1 Guadiana de Mértola; Praia Milfontes 4-2 Vidigueira; Desportivo de Beja 1-2 Aldenovense; Serpa 2-2 Penedo Gordo; Piense 3-0 Almodôvar e São Marcos 2-8 Odemirense. 1.ºAljustrelense, 56 pontos (Campeão); 2.ºPraia Milfontes, 50 pontos; 3.ºVidigueira, 44 pontos; 4.º Serpa, 41 pontos; 5.º Odemirense, 41 pontos;
Estrela de Santo André ocupa o primeiro lugar O Estrela de Santo André recebeu e empatou a dois golos frente ao Amora, jogo antecipado da 7.ª jornada da Fase Final do Campeonato Distrital de Setúbal da 3.ª Divisão de Iniciados. Resultados da 5.ª jornada: Amora,0 – Jardiense,0; Galitos,0 – Alcochetense,1 e Estrela St. André,3 – Seixal,0.
Hóquei Vasco da Gama vence o Murches e fica perto da subida Murches; 4; Parede,7 – Boliqueime,1; Tojal,7 – HC Santiago,2 e Cascais,8 – Castrense,8 e Estremoz,4 – Naval Setubalense,5. Classificação Geral: 1.º Parede,65; 2.º HC Vasco da Gama,60; 3.º Murches,55; 4.º CP Beja,45; 5.º Tojal,43; 6.º Cascais e HC Santiago,37; 8.º Boliqueime,32; 9.º Estremoz, Clube TAP e Castrense,27; 12.º
empates e sofreu 9 derrotas, marcou 71 golos e sofreu 41. Das restantes equipas da região o destaque vai para o Alcacerense que se sagrou vencedor da série com 66 pontos e que agora vai disputar o titulo de campeão distrital, depois de garantir a subida à 1.ª divisão. O Vasco da Gama e o União de Santiago do Cacém terminaram no 12.º e 11.º lugar respetivamente.
Futebol: 3.ª divisão de Iniciados - 2.ª Fase
6.ºPiense, 39 pontos; 7.º Penedo Gordo, 33 pontos; 8.º Almodôvar, 31 pontos; 9.º São Teotónio, 30 pontos; 10.º Mértola, 26 pontos; 11.º Aldenovense, 23 pontos; 12.º Desportivo de Beja, 7 pontos e 13.º São Marcos, 5 pontos. Na 26.ª e última jornada, dia 8 de maio, jogam: Guadiana – São Teotónio; Vidigueira – Aljustrelense; Aldenovense – Milfontes; Penedo Gordo – Desportivo de Beja; Almodôvar – Serpa e Odemirense – Piense.
Hóquei: Campeonato Nacional da 3.ª Divisão - Zona Sul
O Hóquei Clube Vasco da Gama recebeu e venceu o Murches por 5-4, jogo da 26.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª divisão – Sul. Os golos do HC Vasco da Gama foram apontados por Filipe Duarte (2), Daniel Paias, Marco Abrantes e Nuno Torpes. Resultados da 26.ª jornada: Clube TAP,2 – CP Beja,7; HC Vasco da Gama,5 –
Ao vencer o Vasco da Gama por um expressivo 5-0, a equipa de Juvenis do Estrela de Santo André garantiu a participação no Play-off de manutenção no Campeonato Distrital de Juvenis da 2.ª divisão. O Estrela vai defrontar nesta fase as equipas do Fabril do Barreiro-B; Paio Pires e Alcochetense-B. Nos 28 jogos realizados nesta fase a equipa do ESA, conseguiu 15 vitórias, 4
Ponta Delgada,23; 13.º Naval Setubalense,19; 14.º Lobinhos,12 e 15.º Odivelas,10 pontos. Na 27.ª jornada, dia 8 de maio, jogam: Naval Setubalense – Clube TAP; Beja – HC Vasco da Gama; Ponta Delgada – Parede; Boliqueime – Tojal; Hóquei de Santiago – Odivelas; Lobinhos – Cascais e Castrense – Estremoz.
Classificação Geral: 1.º Estrela de Santo André,13; 2.º Amora,11 (ambos com mais um jogo); 3.º Jardiense,11; 4.ºAlcochetense,6; 5.º Seixal,2 e 6.º Galitos,1 ponto. No dia 8 de maio, jogam: Alcochetense – Jardiense; Galitos – Estrela de santo André e Amora – Seixal.
Futebol: Na época 2016-2017
Odemira com quatro equipas na 1.ª divisão O Sabóia está de regresso ao campeonato distrital da 1ª divisão de Beja, depois de ter garantido o segundo lugar na fase final da 2ª divisão distrital. Na última jornada da prova, a equipa do concelho de Odemira recebeu o já campeão Despertar de Beja e goleou por cinco bolas a uma, acabando por garantir da subida de divisão.
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Para trás ficou o Messejanense, que era segundo classificado à entrada da última ronda, mas que que perdeu por 4-3 na deslocação à Cabeça Gorda. Na próxima temporada o concelho de Odemira voltará a estar representado por quatro equipas na 1.ª divisão de Beja, são elas o Sabóia, Odemirense, Renascente de São Teotónio e Praia Milfontes. corte pelo picotado
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O Leme 5 de Maio de 2016
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desporto
Edição de desporto, Joaquim Bernardo
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Ginástica: Campeonato Nacional de Trampolim e Tumbling
Depois de seis anos em Santiago do Cacém
Academia de Ginástica de Sines sagra-se Vice-Campeã Nacional
Gonçalo Silva regressa ao Hóq. Clube Vasco da Gama
A Academia de Ginástica de Sines participou no dia 23 de abril, no Campeonato Nacional na especialidade de Duplo Mini - Trampolim e Tumbling, que decorreu nas Caldas da Rainha. A equipa de iniciados femininos da Academia de Ginástica de Sines composta por Ana Silva, Sara Moiteiro e Daiane O l i v e i r a s a g r o u - s e Vi c e - C a m p e ã Nacional. A ginástica siniense chegou ao pódio nacional deixando atrás de si o Sporting Clube de Portugal e a ficando a poucas décimas da campeã Académica de Coimbra. Neste mesmo dia Rúben Tavares ficou também em 2.º Lugar na mesma especialidade. O ginasta Leonardo Dias, apresentou trabalho de qualidade ficando em 4.º
Gonçalo Silva é o novo treinador da equipa de juvenis do Hóquei Clube Vasco da Gama. Além de treinar esta equipa, o jovem treinador vai assumir toda a coordenação do hóquei de formação do clube sineense. Recordamos que Gonçalo Silva trabalhou nos últimos seis anos no Hóquei Clube de Santiago do Cacém onde orientou a equipa sénior e foi responsável pela formação do clube.
Basquetebol: Lugar na disciplina de Tumbling a uma décima de subir ao pódio. Os atletas da Academia iniciam agora os
preparativos para o Campeonato Nacional de Trampolim Individual e Sincronizado.
Estrela pretende aumentar a prática do Basquetebol
Natação: 4.º Torneio de Natação do Litoral Alentejano
Clube Natação Litoral Alentejano conquista três pódios "em casa" As Piscinas Municipais de Sines receberam no dia 25 de Abril, o 4º Torneio de Natação do Litoral Alentejano, uma organização do CNLA, que reuniu 251 atletas em representação de 14 clubes, um novo recorde de participação. Num ambiente fantástico e com as bancadas repletas, o CNLA foi uma das equipas em evidência na competição, conquistando três lugares de pódio ao longo do dia, todos em Infantis/Juvenis. Neste domínio, Nicoleta Lascu foi a nadadora do clube em maior evidência, ao vencer os 200 Costas (2:27.98, novo máximo pessoal) e ao ser 3ª classificada nos 200 Estilos (2:35.70). Ana Sofia Sousa assegurou o outro pódio do dia, ao ser 2ª classificada nos 200 Bruços (2:50.84). De resto, todos os atletas do CNLA estiveram a um bom nível e contribuíram decisiva-
mente para o excelente 5º lugar obtido pelo clube na classificação por equipas, que foi ganha pela Sociedade Filarmónica União Artística Piedense (SFUAP), que destronou a hegemonia do Clube de
Instrução do Laranjeiro (vencedor das últimas duas edições, desta vez no 2º lugar), seguido do Clube de Natação de Torres Novas.
BTT: 1.º Troféu de BTT do Litoral Alentejano
Vencedores foram conhecidos na Maratona "Cidade de Sines" Terminou em Sines a 1ª edição do Troféu BTT do Litoral Alentejano com a realização da Maratona Cidade de Sines, organizada pelo Grupo Desportivo da Baixa de São Pedro. Esta competição foi composta por três maratonas: a Rota do Casqueiro (Kotas), Serras de Grândola (Clube BTT Grândola) e Maratona Cidade de Sines (GDBSPedro) e contou com um total de 839 participantes, dos quais 36 atletas femininas e 653 atletas masculinos que competiram na meia maratona, enquanto que 4 atletas femininas e 146 atletas masculinos disputaram a maratona. Os grandes vencedores deste troféu são: Meia Maratona Feminina: 1º lugar Soraia Gil com 240 pontos, 2º Lugar Maria das Dores Jesus com 195 pontos e 3º lugar Leontina Borges Palhas com 153 pontos Meia Maratona Masculina: 1º lugar Rúben Silva com 192 pontos, 2º Lugar Filipe Coelho com 155 pontos e 3º lugar Pedro Rita com 154 pontos Maratona Feminina: 1º lugar Celina Carpinteiro com 160 Jornal
pontos, 2º Lugar Liliana de Jesus com 150 pontos e 3º lugar Teresa Fernandes com 145 pontos Maratona Masculina: 1º lugar Ricardo Pereira com 170 pontos, 2º Lugar Ricardo Félix com 147 pontos e 3º lugar Hugo Vilhena com 146 pontos. A
Regional
Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Diretor: Abílio Raposo Diretor Adjunto: Paulo Mesquita | Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca
organização fez "um balanço muito positivo da iniciativa pela forma como decorreram as três provas e pela adesão dos atletas". Fica a certeza que este "é um projeto que vai continuar no próximo ano com pequenas alterações"
A secção de Basquetebol do Estrela de Santo André continua a dinamizar a modalidade junto da população de Vila Nova de Santo André com o objetivo de aumentar o numero de praticantes, principalmente ao nível das camadas jovens. A equipa sénior está a disputar a Taça Alentejo, Carlos Alves o seu treinador faz "um balanço muito positivo do trabalho realizando" neste ano de zero de aposta na modalidade. Este responsável considera mesmo que os resultados o têm surpreendi-
do "não esperava tanto neste primeiro ano, agora vamos continuar a trabalhar com vista à próxima temporada, onde com mais experiência podemos esperar ainda melhores resultados". No dia 25 de abril, foram inauguradas tabelas na rua, o que Carlos Alves considera muito positivo para o crescimento da modalidade e aumento do numero de praticantes. A equipa Sub-14 (na foto) tem participado em vários torneios particulares onde tem mostrado a sua evolução.
Atletismo:36.º Circuito "Vila de Odemira"
Carlos Silva e Patrícia Serafim os vencedores
Carlos Silva em masculinos e Patrícia Serafim em femininos foram os vencedores da 36ª edição do Circuito de Atletismo Vila de Odemira que juntou no dia 24 de Abril, 207 atletas. Na corrida de seniores masculinos, Carlos Silva, do Grupo Desportivo Recreativo Reboleira, sagrou-se vencedor, à frente dos colegas de equipa Pedro Arsénio e Carlos Cardoso. Entre as senhoras, a bejense Patrícia Serafim (Beja Atlético Clube) foi a mais rápida, subindo ao pódio na companhia de Verónica Scutaro (individual) e Mónica
Vieira (União Atlético Povoense). Já o Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira conquistou o primeiro lugar na classificação geral colectiva, seguido do Grupo Desportivo Independente e do Grupo Desportivo Recreativo Reboleira. O 36º Circuito de Atletismo Vila de Odemira foi organizado pelo Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira, em parceria com a Câmara de Odemira e o apoio da Associação de Atletismo de Beja.
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Maria Mercearia
Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça | Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Colaboradores nesta edição: Cláudia Carracha, Francisco do Ó Pacheco Sede/Redação: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com | Telefone: +351 269 752 205 Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares Os estatutos do Jornal “O Leme” estão disponíveis em www.jornaloleme.com
Av. do Mercado, Empreendimento Brasil Lj 20 Vila Nova de Santo André
Mercearia Tradicional Produção Própria Produtos Artesanais Artesanato | Eventos Doçaria Regional Pão | Vinhos | Mel Salgadinhos
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última
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“Marcha lenta” entre Santo André e Sines quer retirada dos pinos Os utentes estão cansados da “marcha lenta” a que são obrigados na ER261-5 que, desde 2010, tem uma velocidade máxima de circulação de 50 km/h Duarte Gonçalves
Cerca de cem condutores percorreram no sábado em marcha lenta a estrada entre Santo André e Sines, em protesto contra o condicionamento da circulação automóvel imposta pela sinalização temporária desde 2010 e para “exigir a retirada dos pinos” da via.
Ângela Nobre
deslocam para o seu local de trabalho, cerca de 50% das pessoas que trabalham no complexo industrial e portuário de Sines, que fazem riqueza todos os dias para o país, vive em Santo André, e todos os dias tem que levar com esse suplício”, apontou o autarca, indignado com a situação. Juntamente com o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, o autarca de Santo André tem participado em diversas reuniões com a tutela, no anterior Governo, e com a Estradas de Portugal –
d'Oliveira Martins, para 27 de maio. “Há seis anos que esta situação se mantém, com vários protestos regulares, várias intervenções das autarquias, reuniões diversas com os responsáveis das Infraestruturas de Portugal, com o Governo”, lamentou o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha. “E efetivamente mantém-se esta situação, uma estrada que está praticamente concluída, os pinos a meio da via, algumas obras ainda por concluir e o
milhares de trabalhadores”, especificou o autarca. “Acho que seis anos é tempo mais do que suficiente para resolver este problema”, asseverou o autarca, referindo que para a obra estar concluída falta terminar “a rotunda no início da via, em Vila Nova de Santo André”, “a ponte na Maria da Moita” e “retirar os pinos”. Para o autarca, os pinos que suprimem a circulação automóvel de duas das quatro faixas de rodagem “não fazem falta”. “O que nos é dito é que é uma Duarte Gonçalves
“O que pretendiamos essencialmente é que retirassem de uma vez por todas os pinos, que não fazem sentido, porque as duas vias estão circuláveis”, disse aos jornalistas Regina Marques, uma das administradoras do Movimento de Utentes de Santo André, um grupo no facebook que conta atualmente com cerca de 4500 membros. “Infelizmente já aconteceram mortes e há acidentes constantemente”, reforçou durante a concentração de manifestantes, na Zona Industrial Ligeira de Santo André, junto ao quartel dos bombeiros. A situação decorre da suspensão das obras da A26 em 2012, a auto-estrada que ligaria Sines a Beja, e consequentes ramificações, como a Estrada Regional (ER)261-5, entre o complexo industrial e Vila Nova de Santo André, onde as intervenções terão sido entretanto retomadas no ano passado, embora atualmente estejam paradas. “É um bocado incompreensível que, durante tantos anos consecutivos com os pinos ali colocados, não vemos ali evolução absolutamente nenhuma nas obras”, apontou Renato Lopes, um dos manifestantes. “Há 30 anos que moro cá e há 30 anos que tinhamos duas faixas [em cada sentido], tinhamos uma boa estrada e não havia necessidade de terem feito esta obra”, criticou Anabela Martins, que precorre a ER261-5 diariamente. “Quando se faz o percurso de noite sente-se muita insegurança e às vezes há pinos na faixa de rodagem, porque há carros que batem nos pinos, há rebentamentos de pneus e de jantes”, acrescentou. À caravana automóvel que percorreu a estrada na tarde de sábado juntaram-se os autarcas de Santo André, Santiago do Cacém e Sines, que se mostraram “solidários”. Este é o terceiro protesto do género que decorre, o segundo organizado pelo Movimento de Utentes, depois de o primeiro ter sido promovido por iniciativa autárquica, após uma Assembleia Municipal. “Estrada da vergonha” “Esta é a estrada da vergonha, as obras começaram há cerca de seis anos, na altura o Governo pensou que isto deveria de ser uma autoestrada quando a população não pediu nada disto”, criticou o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres. “As pessoas todos os dias se
rodoviária, o que acontece é que nós temos um entendimento precisamente ao contrário, é que estes pinos são motivo para insegurança rodoviária e infelizmente já houve ali vários acidentes, infelizmente alguns até onde se perderam vidas”, argumentou. “Naturalmente que quem está aqui no terreno consegue perceber que aqueles pinos são o contrário do que é afirmado, não um foco de segurança rodoviária, mas de insegurança”, concluiu. Também o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, marcou presença no protesto na expectativa que a iniciativa possa contribuir para que “este Governo consiga resolver este problema”. “Isto é uma luta de uma comunidade e Sines está envolvido nesta luta”, fez questão de dizer, em declarações ao jornal O Leme. “Este é um problema que nos aflige uma vez que Sines recebe todos os dias milhares de trabalhadores que vêm não só de Vila Nova de Santo André mas também de outras localidades da região”, acrescentou. Com obras integradas na concessão do Baixo Alentejo, a Estrada Regional (ER) 261-5, entre Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, e Sines, está há seis anos com sinalização temporária, que obriga à utilização de apenas uma das duas faixas de rodagem em cada sentido com um limite máximo de velocidade de 50 quilómetros por hora. jornalista // angela.nobre@o-leme.com
agora Infraestruturas de Portugal – a pedir a resolução da situação, estando agora agendado novo encontro com o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme
flagelo para quem diariamente tem que se deslocar desta cidade de Santo André para trabalhar no complexo industrial e portuário de Sines, que são milhares e
questão de segurança, que quem impõe é o IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), argumentaando que tem a ver com uma questão de segurança
João Afonso e Uxia encantam nas 'C'extas de Cultura
As 'C'extas de Cultura, uma produção/organização da Associação Quadricultura, com a coprodução da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, conheceram mais um momento musical de grande qualidade, com a atuação de João Afonso e da sua convidada especial, Uxía, na noite do
dia 15 de abril, no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém. João Afonso é um dos principais cantautores portugueses da atualidade e Uxía é uma referência no universo da world music, nomeadamente na música galega.