O Leme 704

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Santo André

Neste Natal faça a diferença

3 Outubro a 22 Dezembro Segunda a Sábado - 9h00 às 15h00

oferecendo e ajudando num só gesto

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Mercado de Vila Nova de Santo André Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 704 - 23 de Novembro de 2017 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

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5 Seca: Há culturas de regadio em risco, mas abastecimento público está assegurado

Sócios elegem Comissão Administrativa Provisória do Carnaval

“Trabalhamos sempre numa perspetiva de servir as pessoas” pag.

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Acordo entre PS e CDU viabiliza executivo da Junta de Freguesia de Santo André

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pag. “Imposição” de prospeção de 12 petróleo viola “princípios democráticos”, dizem ambientalistas Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão

União de Santiago do Cacém joga em Sines dia 3 de dezembro

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www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

Álvaro Beijinha em entrevista

Assembleia Geral Extraordinária realizou-se no passado dia 3 de novembro

Coisas de Emigrante com Tânia Torres

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

Taça da Liga de Futsal de 11 a 14 de janeiro de 2018

As melhores equipas de futsal regressam a Sines em janeiro

Campeonato do Mundo de Ginástica

Sara Sousa conquista bronze na Bulgária

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Editorial A vida preserva-se

Acordo entre PS e CDU viabiliza executivo da Junta de Freguesia de Santo André Presidente da Junta de Freguesia garante que vai cumprir propostas do PS e da CDU Helga Nobre

O executivo da Junta de Freguesia de Santo André foi finalmente constituído após um impasse na votação das várias forças políticas com assento na assembleia de freguesia que se arrastou nas últimas semanas.

Helga Nobre

Abílio Raposo O mês de novembro lembra-nos que o outono chegou e vai limpando o que a Primavera criou e desenvolveu e que agora está a morrer; as folhas das árvores caem, os frutos estão secos, as ervas dos campos que secaram no verão começam a dar lugar a campos verdes. Recordam-se aqueles que um dia viveram no meio de nós, através das visitas e orações pelos defuntos, que celebramos no dia de Finados. Recordamos também as vi mas que a estrada tem provocado através dos acidentes de viação. Este dia é o dia em que recordamos aqueles que perderam a vida nas estradas, mas ao mesmo tempo quer ser um dia que recorda a todos que devemos ter atenção e consciência que a estrada é um bem, mas que deve ser u lizada com muito respeito pelas regras de condução e respeito pelos outros. Este mês abre-nos a porta ao fim do ano, em que tem início o inverno. Com o inverno vem a chuva e o frio. Ambos de extrema importância para a vida humana. Neste momento vivemos um período de seca extrema e que coloca ao Ser Humano uma preocupação muito grande. A água é vida e por isso um bem fundamental à nossa existência. O nosso modo de vida moderno leva-nos a não ver como u lizamos a água e a quan dade que gastamos, porque abrir a torneira e sair água é fácil, isto é, não nos dá consciência do que estamos a fazer. No passado, para termos água em casa era necessário carregá-la do poço mais próximo

Na 3ª reunião da primeira sessão da assembleia de freguesia, que se realizou no dia 15 de novembro, o presidente David Gorgulho anunciou um entendimento entre os eleitos da CDU e do PS que permite aos comunistas governarem o executivo, com a eleição de quatro vogais, mediante um conjunto de propostas apresentadas pelos eleitos do Partido Socialista. A proposta da CDU para o executivo da Junta de Freguesia, que incluía uma lista composta por quatro elementos da CDU, foi aprovada com seis votos a favor, três contra e quatro abstenções. Na votação para a mesa da assembleia de freguesia, foram eleitos João Ferrinho (CDU), presidente, Vanessa Silva (CDU), 1ª secretária e Helena Simões (CDU), 2ª secretária, com os seis votos a favor, três contra e quatro abstenções. “O PS pediu em troca algumas propostas que estavam no nosso programa, com o enfoque a nível ambiental e cultural”, sublinhou aos jornalistas Vítor Correia, eleito do Partido Socialista, que só viabilizou o executivo depois de aceites algumas exigências. “Há muito tempo que temos vindo a pensar nessa situação e, pelo impasse criado, só com as ideias do Partido Socialista, colocadas no programa da CDU, permitiríamos a viabilização do executivo”, acrescentou o socialista que reconhece tratar-se de um trabalho de todas as forças políticas (PSD/CDS e Bloco de Esquerda (BE)). “Não foi um trabalho só do PS tentámos também que o PSD estivesse neste elencar de propostas para apresentar à CDU mas acabou por sair deste convénio. No entanto, continuámos a negociar com o Bloco de Esquerda até à última reunião, onde as propostas do BE, principalmente, a do mini-bus, não foram aceites pela CDU”, levando à saída do Bloco de Esquerda das negociações. “As [propostas] do PS foram sendo trabalhadas e moldadas até chegarmos a um acordo”, esclareceu Vítor Correia. Em declarações aos jornalistas, João Fonseca Santos, eleito do Bloco de Esquerda, que fez parte do convénio até à última reunião, diz que abandonou as negociações por não concordar com as alterações que foram feitas às propostas do programa eleitoral do BE. “Não concordei por entender que não correspondiam aquilo que pretendíamos e decidimos não avançar”, explicou o eleito.

“Nós queríamos propostas concretas e aqui é que falhou”, dando o exemplo do Parque de Auto- Caravanas. “Entendia que devia ser durante este mandato e eles disseram que não podiam pôr no acordo uma coisa que não tinha a garantia de vir a ser executada. Perante isto não podia aceitar”, esclareceu. Quanto ao acordo alcançado entre o PS e a CDU, que permitiu aos comunistas liderarem o executivo, Fonseca Santos diz “não entender” uma vez que, desde a primeira hora, todas as forças políticas acordaram que “a solução passava por todos os partidos ficarem representados na assembleia”. “O Partido Socialista, ao rejeitar uma proposta de dois membros do PS e agora aprovar os cinco [CDU], ficou a perder, claramente”, sublinhou João Fonseca Santos que rejeita a palavra traição. “Sinto que o Partido Socialista optou por outra coisa (…) o nosso sentido de responsabilidade indicava que tinha de haver um representante de cada partido no executivo, não havendo e, perante a possibilidade de um acordo, que todos os partidos tivessem representação ao nível do programa, o PSD demarcou-se, o BE saiu pelas razões apontadas e o PS avançou por entender que é o melhor para eles e para Santo André mas não era isto que o Bloco pretendia”, lamentou. Já o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho saudou “a resolução do impasse” e a “atitude de responsabilidade do Partido Socialista” ao “viabilizar este executivo”. “O conjunto de propostas apresentadas pelo PS e aceites pela CDU envolve várias áreas, desde a cultura, ao ambiente e mobilidade

urbana, que vão complementar o programa exigente que a CDU apresentou aos cidadãos de Santo André. Assumimos o compromisso de cumprir, em primeira instância, os compromissos assumidos com os eleitores da CDU mas também aquilo que são as propostas do Partido Socialista”, realçou o autarca lembrando que a execução do orçamento, no último mandato, se situou acima dos 95 por cento. Para os próximos quatros anos, o Partido Socialista já traçou prioridades: “O Orçamento da Junta de Freguesia será revisto, anualmente, pelo Partido Socialista. Vamos trabalhar nas Grandes Opções do Plano e se, realmente, as ideias convergirem deixamos passar o orçamento, se se tornarem complicadas, não deixamos passar”, avisa o socialista que alude para “uma questão de trabalho e entendimento” entre todos os eleitos. “Os principais fatores para que este acordo fosse para a frente foram os interesses da população porque ninguém iria compreender que não nos conseguíamos entender”, concluiu. Para o Bloco de Esquerda, o mandato será “de trabalho para representar bem Santo André, principalmente, porque os interesses dos cidadãos têm de ser defendidos”, concluiu Fonseca Santos. O jornal O Leme não conseguiu ouvir o eleito do PSD na assembleia de freguesia de Santo André. Recorde-se que a assembleia de freguesia de Santo André é composta por 13 elementos (6 da CDU, 4 do PS, 2 do PSD/CDS-PP e 1 do BE). jornalista // helga.nobre@o-leme.com

ou do rio, por causa do esforço despendido para o fazer, evitava-se estragar ou consumir desnecessariamente. Hoje tudo é mais fácil, por isso é necessário que o alerta seja dado para que todos possamos analisar e ver como consumimos a água. A seca que teima em não terminar leva-nos a reflec r que cada um deve pensar de facto no dia de amanhã. Para termos amanhã é necessário pensarmos hoje que devemos poupar. Algumas regiões do nosso país já vivem com bastante carência deste líquido precioso. Entre a morte e a vida existe um fio muito estreito que nos deve acompanhar. Por isso, vivamos neste mundo com a consciência sempre aguçada para preservarmos a vida.

Prémios "Mais Alentejo" 2017: Miróbriga vence na categoria “Mais Património” O Sítio Arqueológico de Miróbriga, em Santiago do Cacém, é o vencedor na categoria “Mais Património” dos Prémios da Revista Mais Alentejo 2017. A Gala, que é também apelidada como “Os Óscares do Alentejo”, decorreu no Casino do Estoril, no passado dia 3 de novembro e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha. Manuela de Deus, em representação da Direção Geral de Cultura do Alentejo (entidade gestora do espaço) subiu ao palco para receber o prestigiado prémio, numa cerimónia que tem como objetivo distinguir, anualmente, as pessoas, entidades, instituições, empresas e projetos que revelem, nas mais variadas áreas, “a alma, a força e identidade do Alentejo”. Recorde-

se que o Município de Santiago do Cacém, além do Sítio Arqueológico de Miróbriga, contou com outros três nomeados: Moinho da Quintinha (categoria “Mais Tradição”), Hotel Vila Park (“Mais Dormidas”) e António Saiote (“Mais Arte & Fotografia”). As votações foram realizadas na página eletrónica da revista “Mais Alentejo”, até ao final do mês de outubro. O Sítio Arqueológico de Miróbriga surgiu nos séculos VI-I a.C. e permanece ativo até ao século IV d.C. É visível que a cidade romana de Miróbriga contava com um fórum envolvido por uma área comercial com várias lojas (tabernae) e uma hospedaria. Nas ruínas de Miróbriga é observável a zona das termas, as quais seriam divididas por dois edifícios, um para o uso masculino e outro para o feminino, e entre os

séculos I e II d.C. surgem as restantes construções (zona de entrada, sala de vestiário e jogos e uma zona para banhos frios – frigidarium – e outra para banhos quentes – caldarium e tepidarium). Neste espaço também é possível visualizar o sistema de drenagem de águas pluviais da época, bem como o hipódromo que se situa a cerca de 1 km das ruínas da cidade de Miróbriga. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém congratula-se com esta distinção a um dos sítios emblemáticos do Município e do Alentejo, numa Gala em que Álvaro Beijinha teve ainda a oportunidade de fazer a entrega do prémio de excelência musical ao fadista Camané.

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Tânia Torres

Sócios elegem Comissão Administrativa Provisória do Carnaval

Técnica Serviço Social Emigrante desde 2015, atualmente em Arklow County Wicklow, na Irlanda

Coisas de Emigrante

Assembleia Geral Extraordinária realizou-se no passado dia 3 de novembro

Ser emigrante ... coração ou dinheiro? Arquivo

Helga Nobre

Mais de uma centena de pessoas participaram na assembleia-geral extraordinária para eleger a nova comissão administrativa que vai gerir o Carnaval de Sines durante os próximos seis meses. Mais de vinte sócios da associação 'Siga a Festa' votaram, na passada sexta-feira, 03 de novembro, a destituição da atual direção e aprovaram, durante uma sessão da assembleia-geral extraordinária, a

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Helga Nobre constituição de uma Comissão Administrativa Provisória que vai gerir o Carnaval de Sines nos próximos seis meses. A reunião, que se realizou em Sines, contou com a participação de mais de uma centena de pessoas, entre sócios, amigos e simpatizantes do Carnaval que criticaram a atuação da atual direção que "não apresenta contas", "não convoca reuniões" da assembleia-geral e "não permite a entrada de novos sócios" na associação. A reunião foi convocada pelo sócio Luís Filipe Domingos que, em conjunto com Ana Rasteiro e Fernando Semeão, assumiram a direção da nova comissão administrativa. Luís Filipe Domingos, diz que a aproximação do Carnaval, em fevereiro de 2018, exigiu uma tomada de posição por parte dos sócios. "A associação não prestou contas apesar de várias tentativas nesse sentido. Nos últimos meses, um grupo de pessoas insistiu para que eu aceitasse o cargo e uma vez que o Carnaval está à porta e nada estava a ser feito, resolvi aceitar este desafio que vai ser duro", reconhece o sócio que garante que o "Carnaval é para ir

para a frente". Para já, a nova comissão administrativa pretende reunir com urgência com o presidente da Câmara Municipal de Sines "que já nos transmitiu que quer que o Carnaval avance, seja com esta comissão ou com a atual diretora". "Dado que as pessoas manifestaram interesse nesta comissão, vamos avançar com a reunião para alinhar as coisas, como a sede, as contas e os documentos e avançar com os preparativos do Carnaval", acrescentou Luís Filipe. O responsável reconhece a existência de penhoras e de dividas da associação que vão ser agora analisadas pelo advogado da comissão administrativa para começar a trabalhar no Carnaval do próximo ano.

"Depende das verbas que vamos ter, daquilo que a Câmara nos vai ajudar e do levantamento das dividas e das penhoras que é o principal. Não sei se o Carnaval vai ser melhor ou pior mas vamos trabalhar muito", concluiu. Dos 88 sócios da associação 'Siga a Festa', vinte e três votaram a favor da destituição da atual direção e a constituição de uma comissão administrativa que tem agora seis meses para convocar eleições e eleger a nova direção da Comissão de Carnaval. Ainda, durante a reunião, foram disponibilizados boletins de inscrição para a recolha de novos sócios. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Há cerca de 3 anos que vivo na Irlanda e parece que passou muito mais tempo com tudo aquilo que aqui vivi. Vim para aqui de livre vontade, com a bagagem cheia de sonhos e a esperança de uma vida melhor. Penso que é este o sentimento vivido por todos aqueles que deixam o nosso país. Porém, tenho constatado que nem todos têm a mesma adaptação e com tudo o que tenho presenciado cheguei à conclusão que existem dois tipos de emigrantes: os de dinheiro e os de coração. Acredito e tenho visto que quem parte com os cifrões em mente dificilmente se adapta, fica apegado ao que ficou para trás e o dia-a-dia é preenchido com trabalho e pouco mais. É trabalho de manhã à noite, amealhando para aquele curto período de tempo em que se volta a “casa”. Será isto

viver? Será isto dar oportunidade ao país que nos acolheu e às gentes que se cruzam connosco todos os dias? Por outro lado, o emigrante de coração parte à descoberta, vive o dia-a-dia sempre em busca de mais e não se mata a trabalhar – para quê, se viemos com um salário bastante superior ao deixado para trás? Constroem- se relações, transformam-se as amizades em familia, um vizinho tornase essencial, o colega de trabalho numa companhia fulcral... Não me levem a mal, acredito que todos nós amamos o nosso país, que nada existe melhor que Portugal, mas se é para viver, vamos viver em pleno, seja aqui, ali ou acolá... Eu sou emigrante de coração. E tu?

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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do ar go 22º e dos ar gos 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédto Agrícola Mútuo da Costa Azul, C.R.L., pessoa colec va nº 500 892 784, com sede na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 2, em San ago do Cacém, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de San ago do Cacém sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 34.361.920,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em assembleia Geral Ordinária, no dia 19 de Dezembro de 2017, pelas 15:00 horas, na sede da Ins tuição, para discu r e votar as matérias da seguinte

ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação da proposta de plano de ac vidades e de orçamento da Caixa Agrícola para 2018. 2. Deliberação sobre polí ca de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização da Caixa Agrícola para 2018. 3. Alteração do número 1 do ar go 13º dos Estatutos. 4. Outros assuntos de interesse para a Ins tuição. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admi do nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto do nº 1 do Ar go 42º e do nº 1 do Ar go 43º do Novo Código Coopera vo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto.

San ago do Cacém, 17 de Novembro de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral -Horácio Carvalho Pereira-


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Provedor da Misericórdia diz que programa já “superou os objetivos”

Com Saúde Vanessa Flor da Rosa - Nutricionista

Chocolate

O Centro de Artes de Sines juntou técnicos de vários pontos do país para uma troca de experiências e partilha de boas práticas no âmbito dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social.

Helga Nobre O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines diz que o trabalho desenvolvido através do programa do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) há cerca de um ano já superou as expetativas dos responsáveis. Luís Venturinha, falava na sessão de abertura do seminário sobre boas práticas em projetos de intervenção social, organizado pelo grupo do 'CLDS Viver + Sines' que juntou, no passado dia 15 de novembro, no Centro de Artes de Sines, técnicos e especialistas para partilhar boas práticas, constrangimentos e nas formas possíveis de os ultrapassar. “Na génese do CLDS está uma parceria forte entre a Misericórdia de Sines, enquanto entidade coordenadora, mais o Sines em Rede e a Espiga e outras entidades executoras, que sem o seu contributo era difícil chegar a uma assistência tão abrangente e isso, além de enriquecedor, faz com que tenhamos atingido os objetivos propostos e até a

superá-los”, realçou. Para o responsável, estes projetos comunitários permitem abrir a Misericórdia ao exterior e levar mais perto da comunidade o apoio que necessita. “Foi uma parte muito importante na vida da Misericórdia porque vivia numa espécie de condomínio e este tipo de atividades permitiu abrir esta entidade ao exterior e efetivar um conjunto de parcerias com entidades e associações que nos levaram ao terreno para conhecer a população mais de perto, com as suas dificuldades e tentar dar o apoio essencial”, acrescentou o provedor. A terceira geração do 'CLDS Viver + Sines' nasceu em 2016 e visa apoiar a inclusão sócio-profissional dos cidadãos residentes em Sines no combate à pobreza e à exclusão social. Tratou-se de um projeto pioneiro em Sines que atua em três eixos: Emprego, formação e qualificação; Intervenção familiar e parental e Capacitação das comunidades e instituições. De acordo com a coordenadora, Patrícia Chu, a mais valia deste programa é “a sua abrangência” uma vez que “intervém junto de desempregados, jovens à procura do primeiro emprego, beneficiários do RSI, famílias, crianças, jovens, técnicos, dirigentes de institui-

ções, ou seja temos uma abrangência muito vasta quanto à nossa aplicabilidade no terreno”. A experiência de quase dois anos de trabalho foi, segundo a responsável,muito desafiante tendo em conta alguns constrangimentos iniciais. “O projeto tem sido muito desafiante apesar dos constrangimentos que já ultrapassamos”. “Tivemos de construir tudo de raiz, porque foi o primeiro no concelho de Sines, necessitou de muito esforço e dedicação por parte dos técnicos mas, atualmente, já temos parcerias coesas com bons resultados e já ultrapassamos alguns dos objetivos propostos mas o que mais nos glorifica é ver a mudança na população e na comunidade”, acrescentou. O seminário contou, entre outros com as intervenções da diretora do Sines Tecnopolo, Mónica Brito e das coordenadoras, Raquel Hilário, do CLDS Localidades, de Santiago do Cacém, Isabel Migas, do CLDS Terra Gente, de Moura e Susana Santos, do CLDS do Barreiro. Durante a tarde realizou-se o workhsop “Dinâmicas para grupos – proposta experiencial de intervenção para técnicos”.

Presépios no Parque Central: Junta volta a desafiar coletividades da Freguesia

CMSC

A Junta de Freguesia de Santo André pretende, neste Natal, voltar a dinamizar, de forma especial, o Parque Central da Cidade. Para o efeito, a Junta decidiu lançar novamente o desafio ao Movimento Associativo / Entidades locais, para a construção de presépios naquele espaço. Os objetivos passam por incrementar o espírito natalício local, divulgar as Coletividades e trazer mais movimento/visitantes ao Parque Central e a Santo André. A iniciativa vai decorrer entre os dias 16 de dezembro e 6 de janeiro.

Confiamos na criatividade, espírito pró-ativo e vontade de dinamizar a freguesia que são característicos da nossa população e do nosso movimento associativo!

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Ponto Um – Informações Ponto Dois – Discussão e Aprovação do Orçamento previsível para 2018 Ponto Três – Outros Assuntos

ASSEMBLEIA – GERAL CONVOCATÓRIA

Câmara ajuda a tornar escolas de Sines mais verdes A Câmara Municipal de Sines associase à 8.ª Semana da Reflorestação Nacional, iniciativa do Movimento Plantar Portugal, que decorre de 15 a 30 de novembro. Com a participação das escolas, a Câmara Municipal de Sines, através do serviço de Ambiente e Conservação da Natureza, em colaboração com o serviço de Limpeza e Manutenção de Espaços

O cacau possui teobromina que é uma substância da família da cafeína, a qual estimula o sistema nervoso central, contribuindo para o estado de alerta, estimula o raciocínio e a sua ingestão aumenta a produção de endorfinas e serotonina responsáveis pela sensação de bem-estar. Apesar de ser um alimento bastante calórico, com uma grande quantidade de açúcar e gordura, quando inserido num estilo de vida saudável e activo pode apresentar benefícios! Apesar de não existir uma quantidade diária recomendada de chocolate, uma vez que vai variar de acordo com a idade, género e nível de actividade física, o consumo moderado deste alimento - cerca de 1 a 2 quadrados de chocolate de boa qualidade - entre 10 e 25g, parece ser o suficiente para prevenir doenças cardiovasculares, cancro, envelhecimento precoce e várias doenças crónicas. Desfrute deste doce pecado com moderação!

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Câmara recebeu prémio pela Qualidade da Água A Câmara Municipal de Santiago do Cacém recebeu, no passado dia 8 de novembro, o prémio para a Qualidade da Água Exemplar para Consumo Humano, cuja entrega decorreu no âmbito da 12.ª Expo Conferência da Água, em Lisboa. De recordar que a distinção foi atribuída a 117 entidades que se distinguem pelos serviços de abastecimento público de água e saneamento de águas residuais urbanas, sendo casos de referência em Portugal. O Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, recebeu o prémio e considera a distinção “um orgulho para todos os que trabalharam para alcançar este objetivo”. A cerimónia foi organizada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), em parceria com o jornal Água&Ambiente.

De 9 a 12 de Novembro todos os caminhos foram dar à Feira do Chocolate em Grândola! Confesso que entre tantos tipos de chocolate, tantas formas de apresentação e tantas combinações possíveis, não foi fácil resistir a tanto chocolate por metro quadrado. O cacaueiro, de onde são extraídas as sementes do cacau foi cultivado pela primeira vez há mais de 4 mil anos pelas civilizações Maia e Azteca, que chamavam ao chocolate “alimento dos deuses” e que chegou a Espanha nos séculos XVI e XVII, sendo o seu consumo exclusivo do clero e da nobreza. Até meados do século XIX o chocolate não era consumido em tablete, mas sim como bebida e somente em 1828, pela mão de um holandês nasce a prensa de chocolate. Todos os chocolates são produzidos a partir da semente do cacau e as diferenças que existem nos vários tipos de chocolate devem-se à concentração de cacau utilizada. O desenvolvimento da indústria alimentar e das técnicas culinárias fizeram com que hoje em dia tenhamos à nossa disposição vários tipos de chocolate: o de leite, o preto, o branco, com fruta ou frutos secos, com recheio, com aromas…

JFSA

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Seminário CLDS Viver + Sines sobre boas práticas em intervenção social

Público, realizará três atividades que irão contribuir para tornar o concelho mais verde. Até 21 de novembro, as hortas verticais do pré-escolar das quatro escolas básicas serão replantadas com ervas aromáticas. Nas manhãs de 22 e 23 de novembro, será plantada uma “parede” de hera (Hedera hélix glacier) na vedação norte da

Escola EB2,3 Vasco da Gama. Finalmente, na manhã de 30 de novembro, no relvado em frente à Escola Secundária Poeta Al Berto, serão plantadas espécies arbóreas autóctones de Portugal Continental. Mais informações sobre a Semana da Reflorestação Nacional na página www.plantarportugal.org.

A CERCISIAGO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Sines e Santiago do Cacém, com sede na Rua João de Deus nº 8, em Santiago do Cacém, convoca todos os sócios para uma Sessão da Assembleia-Geral, a realizar nas instalações do C.A.O., Rua das Nogueiras, no dia 29 de Novembro de 2017, pelas 13:00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

A Assembleia reúne à hora marcada se estiver presente mais de metade dos cooperadores com direito a voto, ou uma hora depois, com qualquer número de cooperadores. (Artº. 25 dos estatutos). Santiago do Cacém, 13 de Novembro de 2017 O Presidente da Mesa da AssembleiaGeral

Jornal 704 de 23/11/2017


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Seca: Há culturas de regadio em risco, mas 1 abastecimento público está assegurado As barragens de abastecimento agrícola do litoral alentejano estão ao nível de volume morto, o que coloca produções agrícolas de regadio que delas dependem em causa no próximo ano, caso a seca se prolongue. Alguns produtores de animais de Alcácer do Sal, Grândola e de Santiago do Cacém também estão com dificuldades, não só diretamente pela falta de água, mas também pela consequente falta de pastagens para o gado.

Ângela Nobre A empresa Águas de Santo André, que gere o abastecimento público em Vila Nova de Santo André e na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), garante, num comunicado publicado no website oficial, que “o abastecimento de água não está em risco”. Segundo esclarece a empresa, “o abastecimento de água para consumo humano tem origem no Sistema Aquífero da Bacia de Sines, cujas capacidades de armazenamento e recargas anuais são muito superiores aos volumes nele captados, pelo que não existe qualquer risco de falha no abastecimento nem quebra de qualidade por motivos de escassez de água”. Relativamente à ZILS, a água é captada no rio Sado e “transportada através de conduta-canal-túnel até à Barragem de Morgavel”, onde está garantida “uma reserva para cerca de 24 meses”. No concelho de Sines, o abastecimento público é assegurado em 99% pela Câmara Municipal, com recurso ao aquífero subterrâneo do concelho. A Águas Públicas do Alentejo abastece a maioria da população dos concelhos de Odemira, Santiago do Cacém, Grândola e de Alcácer do Sal, abrangendo 59.549 habitantes, numa área de 5 100 quilómetros quadrados. Segundo informou a empresa, em resposta escrita remetida ao jornal O Leme, as áreas que abastece, com recurso à Barragem de Santa Clara (caso do litoral do concelho de Odemira) e captações subterrâneas, “não estão a ser especialmente afetadas pela seca”. “As captações existentes garantem as necessidades de abastecimento da população”, assegura a Águas Públicas do Alentejo, ressalvando no entanto que, o interior do município de Odemira, “sofre regularmente de escassez de água, o que significa que é frequente a falta de água independentemente de estarmos ou não em seca e a situação está agora agravada”.

“Neste momento está em causa haver agricultura de regadio no próximo ano, a situação é preocupante”, afirmou. Entretanto, segundo afirmou, o “acesso à água da albufeira não tem qualquer restrição” e está a ser usada por alguns produtores de animais para “captação para depósitos ou para abeberamento”, uma vez que “os canais estão secos”. Em Alcácer do Sal, há pelo menos “19 anos” que os níveis de água não estavam tão baixos nas barragens do Pego do Altar e de Vale do Gaio, segundo disse ao jornal O Leme Gonçalo Lince de Faria, coordenador geral da Associação de Regantes do Vale do Sado, entidade que

É o caso de “pequenos aglomerados isolados no interior do concelho de Odemira”, como “Relíquias e LuzianesGare”, que estão neste momento a ser abastecidos por autotanque “para complementar a situação de escassez”. Também a aldeia de Nave Redonda, abastecida diretamente pelo município

da está a afetar outros setores agrícolas e os produtores de animais, segundo disse ao jornal O Leme o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença. “Estamos com uma situação muitissimo grave, com três anos de seca sucessiva, as alterações climáticas estão a provocar anos cada vez mais secos, os poços e charcas estão secos, os furos que garantem abastecimento doméstico para já não oferecem riscos, mas as barragens estão vazias”, alertou o autarca, que decidiu pedir, a este propósito, uma audiência ao ministro da Agricultura. “O gado bovino e ovino está a ser alimentado a ração e palha, exigindo muito maior quantidade de água ao mesmo tempo, o número de mortes de animais aumentou e há muito mais encargos para os agricultores e muito menor rendimento, há uma redução de área nas culturas de outono-inverno”, relatou Vítor Proença. As dificuldades sentidas pelos produtores de animais foram também evidenciadas pela engenheira de produção animal da Associação de Agricultores do Litoral Alentejano, Ana Matias, que disse ao jornal O Leme que há agricultores que “não têm pastagens nesta altura do ano”. Isso significa que desde o verão que estão a suplementar a alimentação animal com rações. Sem chuva também “não conseguem preparar os terrenos para as sementeiras [pastagens, cevada, trigo], que normalmente são feitas em setembrooutubro”. “Não se consegue fazer porque as terras estão sequisssimas e os tratores

cortiça, que decorre no verão. “O nível de mortalidade de sobreiros é extremamente agravada pela seca, as temperaturas que estão neste momento não são normais e as árvores morrem de um momento para o outro”, disse ao jornal O Leme o presidente da Associação de Produtores Florestais de Vale do Sado (ANSUB), Pedro Silveira.

Barragens de abastecimento agrícola atingem volume morto No concelho de Santiago do Cacém, a Barragem de Campilhas (3,7% da capacidade máxima) e de Fonte de Serne (29,2%) e, no concelho de Alcácer do Sal, as barragens de Pego do Altar (8%) e Vale do Gaio (11,6%), atingiram o nível de volume morto. Ou seja, não têm atualmente capacidade para abastecer agricultores. A barragem de Santa Clara, no concelho de Odemira, cuja água é usada para abastecimento público, agrícola e industrial, o nível (54,3% da capacidade máxima) está próximo do volume morto. No entanto esta albufeira tem a particularidade, segundo explicou Manuel Amaro Figueira, diretor executivo da Associação de Beneficiários do Mira, que gere a infraestrutura, de poder continuar a abastecer água durante mais um ano, com recurso a uma estação elevatória. “A barragem tem neste momento uma reserva (...) que assegura água até ao final do ano, sob o ponto de vista de reserva útil, mas depois temos, o volume morto, que é outro tanto como o volume útil e embora com um preço mais elevado, [porque] temos uma estação elevatória instalada na barragem, que nos permite elevar água a partir do volume morto durante um ano”. Embora a gestão da água disponível nas duas barragens geridas pela Associação de Regantes e Benificiários de Campilhas e Alto Sado tenha permitido terminar a campanha agrícola deste ano, pode estar em causa a do próximo, se a seca se prolongar, alertou o diretoradjunto da associação, Ilídio Martins. “ Te r m i n á m o s a c a m p a n h a c o m a utilização de toda a água útil e neste momento não houve qualquer alteração, não houve nenhum acréscimo, ou seja, a barragem de Campilhas tem um milhão de

gere as duas albufeiras. A água destas albufeiras é usada maioritariamente por produtores de arroz, que representam “92 a 93% da área de perímetro de rega” e estão nesta altura a terminar a fase de colheita. Embora a barragem de Vale do Gaio possa ser abastecida pela barragem do Alqueva, segundo o mesmo responsável, os sócios da Associação de Regantes do Vale do Sado, entre os quais estão cerca de 200 orizicultores, optaram por não o fazer, argumentando que “o preço [da água] para a cultura do arroz é muito elevado”. ARBCAS / Arquivo

Três aldeias de Odemira com abastecimento por camião-cisterna

está a receber água transportada por camiões-cisterna dos bombeiros, segundo disse ao jornal O Leme o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro. Ao todo, a situação, que começou no “início do verão, há cerca de seis meses”, afeta perto de “500 habitantes”. “São estas as situações mais preocupantes, mas de facto um pouco por todo o concelho chegam-nos algumas queixas de populares com algumas dificuldades na captação”, afirmou o autarca, que relatou que se nota nos campos “secura nas árvores”, com “algumas espécies afetadas, inclusivamente o eucalipto”.

não conseguem lá entrar”, explicou. E concluiu: “sem sementeira, não há feno no próximo ano”. É a alimentação a “maior preocupação” a curto prazo, confirmou, referindo que na região do litoral alentejano há cerca de 3 mil produtores de gado, com vacas, ovelhas e cabras. A falta de água já levou mesmo em Santiago do Cacém os bombeiros a serem chamados a intervir no abeberamento dos animais em várias produções suinícolas , conforme noticiou O Leme na edição anterior (703). “Há suiniculturas que já estão com dificuldade de água e já estão a pedir para abastecer porque não têm água para dar aos animais”, afirmou ao jornal O Leme o comandante dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, Carlos Agostinho. Também os produtores florestais estão preocupados com a maior mortalidade de sobreiros e o calibre da cortiça, bem como a produtividade da pinha, embora os efeitos da seca nestes setores só possa ser confirmado nos próximos meses, após o início da campanha da pinha, que começa no dia 01 de dezembro e da campanha da Arquivo

O abastecimento público está assegurado na região, garantem as autoridades, embora nas aldeias de Relíquias, Luzianes-Gare e Nave Redonda, no concelho de Odemira, a população já esteja a ser abastecida por água transportada em camiões-cisterna desde o início do verão.

2018 caso a seca de prolongue, depois de este ano terem já reduzido “20 a 30%” da área semeada. “Para o ano corremos o risco de não fazer nada”, disse ao jornal O Leme o diretor do Agrupamento de Produtores de Arroz do Vale do Sado (APARROZ), João Reis Mendes. A redução da quantidade de água nas duas barragens nota-se “desde há três anos”, o que levou à decisão dos produtores de semear arroz em menos “10 a 15%” da área em 2016 e “20 a 30%” em 2017, de um total de “5.500 a 6 mil hectares”. Prestes a terminar a campanha de arroz, semeado nos meses de abril e maio e colhido entre setembro e novembro, a preocupação dos produtores é o próximo ano, em que temem não haver produção. “Neste momento a nossa perspetiva [para o próximo ano], se não chover, é zero”, destacou o representante da APARROZ, que conta com 30 sócios e trabalha com “cerca de 170 produtores” maioritariamente de Alcácer do Sal, mas também dos concelhos de Montemor-oNovo, Grândola e Santiago do Cacém. Além da orizicultura, a seca prolonga-

metros cúbicos e a de Fonte de Serne tem um milhão e meio”, disse ao jornal O Leme. Apesar de neste momento não estar em curso o período de campanha agrícola, que, segundo indicou, começa em abril, a preocupação prende-se com a possibilidade de a seca se prolongar.

Culturas de regadio e pastagens em risco A falta de água está a preocupar os produtores de arroz de Alcácer do Sal, que receiam não poder cultivar o cereal em

Câmaras Municipais da região sensibilizam para a redução de consumo de água A redução da frequência da rega de espaços verdes, o fecho de fontes públicas e sensibilização à população para reduzir o consumo de água têm sido algumas das medidas tomadas pela maioria dos municípios da região, que estão a “monitorizar” a situação. Além disso, no caso dos concelhos de Sines e de Santiago do Cacém, os autarcas indicaram estar a ser feito, mesmo antes do início da seca, o melhoramente da “eficiência do sistema público de abastecimento de água”, com investimento nos sistemas de distribuição, para reduzir as perdas de água. jornalista // angela.nobre@o-leme.com


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“Trabalhamos sempre numa perspetiva de servir as pessoas” Álvaro Beijinha em entrevista O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém falou sobre o passado, as eleições e o projeto para os próximos quatro anos no concelho

Ângela Nobre Alentejano de gema, nascido em Beja e criado em Alvalade, onde ainda reside, Álvaro Beijinha foi eleito pela segunda vez presidente do município que o viu crescer, Santiago do Cacém. Embora não seja militante do PCP, começou cedo a interessar-se por política. “Sempre tive uma educação política em casa, com valores de esquerda e sempre fui alguém que teve opinião política

O Leme - Que desafios sentiu quando foi eleito vereador pela primeira vez, com apenas 29 anos?

entendi que tinha que ser diferente. A parte técnica e também a parte de decisão política devem ter uma cultura de olhar para os problemas e tentar encontrar soluções. Nem sempre é possível, mas penso que foi feito um grande trabalho nesta área. Em 2013 foi eleito pela primeira vez presidente da Câmara. O que destaca desse mandato? De uma forma generalizada, foram anos difíceis. Quando, há quatro anos, eu assumi a presidência da Câmara viviamos em plena 'troika', as autarquias estavam com muito menos recursos do que há uns anos atrás. Tinhamos uma guilhotina legal que nos obrigava a ter que reduzir pessoal, que nos obrigava a um conjunto de

sair em cada um desses dois órgãos autárquicos, em 2002. Desde então Álvaro Beijinha não deixou mais a atividade política, como independente, sempre ligado à CDU. Aos 29 anos, em 2005, foi eleito vereador para o executivo municipal liderado por Vítor Proença, cargo que ocupou durante 8 anos. Em 2013, venceu as eleições autárquicas. Em 2017 renovou o mandato, com mais votos na CDU.

uma obra com muita expressão, que foi a estrada com passeio pedonal que ligou a cidade à aldeia de Santo André. Foi uma obra de cerca de um milhão de euros que não teve um cêntimo de fundos comunitários. Depois também fizemos investimentos muito significativos na área do saneamento. A ETAR [Estação de Tratamento de Águas Residuais] de Alvalade, a finalização da ETAR do Cercal, investimentos na água, como levar água às Relvas Verdes, à Aldeia dos Chãos, aos Foros da Casa Nova e Foros do Locário. Ainda não tinham água? Tinham água, mas não tinha a qualidade que hoje é exigida. Na água e no saneamento estamos a falar neste mandato num

Conseguiu concretizar tudo a que se propôs ou houve alguma coisa que ficou por fazer? Naturalmente que houve sempre alguma coisa que não se conseguiu fazer, mas do ponto de vista dos grandes projetos não. Alguns que não foram concretizados estão atualmente em curso.

Nós esperamos sempre mais, eu sou muito ambicioso. Naturalmente que é a

A parte técnica e também a parte de decisão política devem ter uma cultura de olhar para os problemas e tentar encontrar soluções

Como por exemplo? Como por exemplo o Balcão Único (BU), que está atualmente em curso. O BU não era uma promessa eleitoral. Havia no nosso programa eleitoral uma premissa de modernizar os serviços e fizemo-lo em grande parte. Neste momento, para ter uma ideia, praticamente não circula papel dentro da Câmara. Implementámos uma aplicação de gestão documental em que os processos, digamos que, tramitam entre serviços de forma digital. E isso torna os processos mais rápidos e mais baratos? Tem ideia de quanto se poupa? Não tenho, mas poupa-se muito internamente à Câmara e poupa-se também às pessoas. Vou-lhe dar um exemplo, voltando um pouco à gestão urbanística. Hoje um qualquer requerente, ou um arquiteto ou um engenheiro, em vez de estar a imprimir não sei quantas plantas num dossier ou em dois ou três grossíssimos, fá-lo através de uma plataforma digital, envia para a Câmara, e não é necessário ser impresso todo o processo. É avaliado pelos serviços técnicos de forma Ângela Nobre

Álvaro Beijinha - Eu era funcionário da Câmara na altura, era jurista, já estava há dois anos e meio na Câmara, e já conhecia relativamente bem a estrutura. Até pelo facto de integrar o gabinete jurídico, que dependia diretamente do presidente, tinha uma relação de alguma proximidade com ele, na altura o Vítor Proença, o que me permitia compreender questões técnicas, mas também questões políticas. (...) Eu conhecia bem a Câmara e achava que algumas coisas podiam ser melhoradas. Foram-me atribuídos pelouros como o da Gestão Urbanística. Era uma área na altura muito contestada, havia muita morosidade nos processos e havia uma grande

sobre as coisas desde tenra idade”, disse ao jornal O Leme nos momentos que precederam a entrevista a propósito do novo mandato para que foi eleito. Foi candidato pela primeira vez em eleições autárquicas em 2001, aos 25 anos, pela CDU, integrando as listas à Assembleia de Freguesia de Alvalade e à Assembleia Municipal de Santiago do Cacém. Foi o primeiro não eleito das duas listas. Contudo, acabou por substituir um eleito da CDU que optou por

confiança que as pessoas no concelho de Santiago do Cacém nos deram, à CDU. (...) Sabemos também que, com a alteração política nacional que ocorreu há cerca de dois anos atrás, digamos que, o PS vive uma onda nacional de alguma forma positiva. (...) Aqui em Santiago do Cacém o PS também subiu, subiu mais quatro votos do que a CDU. Para quem aspira ser alternativa à CDU, eu direi que tiveram um resultado muito fraco, ficaram a mais de 2400 votos da CDU, o que significou que houve um reforço na gestão da CDU, tendo em conta também tudo aquilo que ainda há pouco disse. Foi um mandato de facto difícil em que tivemos que reduzir a dívida. Reduzimos cerca de 50% da dívida em quatro anos, que é algo que nunca tinha acontecido. A dívida de curto prazo reduzimos em 80 e tal por cento, passámos de mais de 5 milhões de euros para 1,5 milhões. E isso também tem importância neste mandato atual? Eu entendo que, como nas empresas e nas famílias, há dívida que de facto é inevitável fazer. Se se quer investir e não há capacidade de tesouraria tem que recorrer a empréstimos bancários. Aquilo que é a dívida de curto prazo, que é a dívida aos fornecedores, essa é a dívida que nos cria mais problemas. E nós entendemos que tinhamos que de alguma forma inverter e controlar a dívida, fazer um esforço e reduzir e naturalmente que neste próximo mandato não há necessidade de reduzir mais a dívida, o que nos permite ter mais dinheiro para investir. Estamos a falar de uma média de 2,3 milhões de euros por ano, nós reduzimos cerca de 9 milhões de euros em quatro anos, o que significa, sem reduzir, temos mais cerca de 2 milhões de euros para investir por ano. É certo que nós também agora temos um conjunto de obras muito significativas, com apoio comunitário algumas delas. Ainda sobre os resultados eleitorais. Em Alvalade a CDU perdeu a Junta de Freguesia (JF), é a sua terra, sentiu esta perda de forma especial?

contestação porque os processos estavam muito tempo para ser aprovados. Eu tinha uma ideia muito particular, no sentido de tentar agilizar procedimentos, de facilitar a vida às pessoas. E conseguiu fazer isso? Eu penso que sim, com toda a modéstia. Eu era o decisor político, mas depois havia uma equipa de pessoas e de técnicos que implementou um conjunto de medidas. Penso que foi reconhecido o trabalho árduo. Estamos a falar de 2005 a 2009, um mandato em que a construção civil vivia os momentos dourados e que a quantidade de número de processos que entravam na Câmara não tem nada a ver com os dias de hoje, era muito mais. Havia uma grande pressão. Toda a gente, legitimamente, queria ver os seus processos aprovados o mais rapidamente possível. E eu acho que conseguimos criar uma equipa boa, com uma visão mais aberta sobre as coisas. Porque de alguma forma estava enraizada [antes], em particular nos serviços técnicos, uma cultura do 'não'. Em caso de dúvida, diziamos 'não'. E eu politicamente

reduções, da dívida e de condicionalismos que nos limitavam muito na nossa ação e naquilo que é a autonomia do poder local. E por isso não foram nada momentos fáceis. Naturalmente que não nos resignámos e tentámos encontrar as melhores soluções dentro desse enquadramento. E penso eu que fizemos um mandato com muitas realizações. Houve investimento? Houve investimento. Para além deste cenário que coloquei, a questão do quadro comunitário... tinha fechado um quatro comunitário em 2013, que era o quadro 2007-2014. E o outro [2014-2020] atrasou-se... O outro atrasou-se imenso e só neste último ano, desde meados de 2016, há um ano e alguns meses, é que começámos a ter possibilidade de ter recursos financeiros provenientes do quadro comunitário que nos possibilitaram fazer algumas obras de maior envergadura. Houve uma obra que não teve financiamento comunitário e foi

investimento que poderá ter rondado os 4 a 4,5 milhões de euros. Grande parte desse investimento não foi a Câmara que fez diretamente, foi feito através da Águas Públicas do Alentejo, em que a Câmara é parceira e em que paga todo o tarifário.

O concelho de Santiago do Cacém, para termos uma ideia, desde os anos 80 que tem uma taxa de cobertura de saneamento e de água superior a 90% Todos es tes inves timentos foram contratualizados, passámos a gestão das infraestruturas em alta, ou seja, no caso da água, aquilo que é a captação até ao depósito e, no saneamento, aquilo que são as ETAR's. Em contrapartida àquilo que nós pagamos, a Águas Públicas do Alentejo comprometeu-se a fazer um conjunto de investimentos.

digital, é despachado de forma digital e a resposta, se for possível, também é dada de forma digital. Poupa tempo, deslocações e papel... Claro. Não é necessário a pessoa ir entregar o processo à Câmara, pode estar muito confortavelmente em casa. E para nós, para além de não termos de andar com processos de um lado para o outro, tudo funciona através da plataforma digital, eu próprio e os vereadores despachamos praticamente tudo em formato digital e isto tem ganhos muito significativos. Para além disso, lançámos também neste mandato [2013-2017] uma nova página da Câmara Municipal e estamos a trabalhar num portal do municípe, para que a interação com a Câmara deixa de ser presencial. Conseguiu reforçar o número de votos na CDU, ligeiramente, mas reforçou ainda assim. Os resultados eleitorais foram de encontro às suas expectativas, era o que esperava?

Para a Câmara nós ganhámos lá e ganhámos com maioria, tivemos mais de 50% da votação. Para a Junta não foi essa a decisão da população. As eleições autárquicas são fenómenos locais, os partidos têm importância, mas as pessoas contam muito. Para a Assembleia de Freguesia (AF) não ganhámos. Tinhamos ganho três mandatos seguidos, com um presidente que não se podia recandidatar, porque estava há 12 anos e tinha ganho a JF ao PS precisamente há 12 anos. E agora houve uma mudança. As pessoas fizeram uma opção para a freguesia, o que não aconteceu na Assembleia Municipal (AM) nem na Câmara, em que tivemos uma votação de mais de 50%, o que transmite que as pessoas continuam a confiar na CDU. Durante a campanha eleitoral foram levantadas várias questões pelos munícipes e também pela oposição, incluindo nas redes sociais, como por exemplo em relação à necessidade de intervir nas zonas industriais, no turismo e na captação de mais investimentos. A Câmara tem apostado nestas


O Leme 23 de Novembro de 2017

Não, nós somos um projeto de continuidade e ... Mas a Câmara tem trabalhado nesta área? Que medidas é que têm sido tomadas? Na campanha eleitoral disse-o várias vezes, nos últimos quatro anos houve uma diminuição da taxa de desemprego no concelho de Santiago do Cacém na ordem dos 44 a 46%. Isso significa que houve investimento no concelho, houve criação de emprego. Na área do turismo, vários têm sido os exemplos de investimentos que têm ocorrido, com novas unidades, como por exemplo a reabertura do hotel Caminhos de Santiago, agora com um novo nome, houve mais investimento de 1,5 milhões de euros. Basta olhar, ainda hoje quando vinha para aqui [sede do jornal O Leme], passei em Santiago e vi que havia turistas na cidade. É visível também no Cercal e em Santo André. Há inevitavelmente mais turistas do que seguramente havia há quatro anos atrás. Na área do desenvolvimento económico, no que diz respeito às zonas industriais, fruto de termos seis parques industriais no concelho, se calhar é mais difícil termos todas as infraestruturas num brinco do que quando se tem só uma, como muitos concelhos pelo país fora. Também estamos à espera e temos a promessa de haver uma abertura de concurso para termos acesso a fundos comunitários, que aguardamos há muito tempo. Está a aguardar a oportunidade para conseguir comparticipação comunitária... Nós, os cinco autarcas do litoral alentejano, tivemos uma reunião com o secretário de Estado que gere os fundos comunitários há seis meses atrás mais ou menos, em que nos foi dito que [a abertura de concurso] seria para muito breve. Não faz sentido a Câmara estar a fazer um investimento significativo em requalificação de zonas industriais para a seguir termos acesso aos fundos comunitários, mas não sermos financiados porque, de acordo com as regras que este quadro define, só podemos fazer o investimento depois de termos a candidatura aprovada. Ou seja, de todo o investimento que fizermos para trás, depois não podemos ter comparticipação. E por isso estamos a aguardar. Agora, isso não significa que não possa haver investimento. Aliás, pelo contrário, aqui em Santo André é possível fazer investimento. Temos sido contactados por alguns empresários que estão a fazer prospeção de mercado, para perceber onde é que querem investir e, ainda esta semana, tive uma reunião com um empresário que está a procurar Santo André para fazer um investimento com algum significado. Mas faltam melhoramentos, de arruamentos e infraestruturas... A zona industrial de Santo André é uma herança do Gabinete da Área de Sines (GAS), o terreno não é municipal. Todas as infraestruturas que o município faz ali, está a fazer – passo a expressão – filhos em mulher alheia. Com a extinção do GAS, a gestão daquela zona industrial passou para a Câmara. A Câmara pode ceder os terrenos em direito de superfície, não pode vender porque o terreno não é seu.

E não há forma de resolver isso? O Estado queria aqui há uns anos atrás, nos anos 90, um milhão de contos. Um absurdo. E inclusivé, durante quadros comunitários anteriores, de acordo com as regras, nós nem podiamos aceder aos fundos comunitários porque não eramos os proprietários dos terrenos. Isso hoje já não é assim, mas, vamos admitir que de hoje para amanhã, há um qualquer governo que entende que aquele terreno passa a ser gerido novamente pelo Estado. De todo aquele investimento que está feito ali, a Câmara fica a ver zero. Mas isso não significa que nós não tenhamos feito ali investimento. Há um arruamento que foi feito por um conjunto de empresários, em que a Câmara conseguiu juntar cinco empresas e fizeram as infraestruturas e a Câmara reduziu, em contrapartida, o valor do direito de superfície, tendo em conta o investimento feito. Foi a forma de resolver o problema. E nós neste momento estamos precisamente a criar um loteamento do outro lado da rua para permitir a cedência de lotes e a fixação de novas empresas. Na área de saneamento e de tratamento de águas, já o disse há pouco, a Câmara tem vindo a fazer melhorias. Mas ainda há necessidades a colmatar. Estão previstos alguns investimentos. Quais são as prioridades para os próximos anos? Nos debates autárquicos tentou-se passar uma ideia que está de todo longe daquilo que é a realidade. O concelho de Santiago do Cacém, para termos uma ideia, desde os anos 80 que tem uma taxa de cobertura de saneamento e de água superior a 90%. Mas há pequenos lugares que ainda não têm... Conheço concelhos neste país em que a taxa de saneamento é pouco mais de 20%. Recordo-me de há quatro anos atrás uma reportagem, nas eleições de 2013, que falava dando exemplo de alguns concelhos e recordo-me de um particularmente, em que a taxa de saneamento nos perímetros urbanos, inclusivé na sede do concelho, era pouco superior a 20%. E nós, desde os anos 80, temos mais de 90%, num concelho com 1060 quilómetros quadrados.

de de os renovar. E temo-lo feito. Eu falei há pouco da ETAR do Cercal do Alentejo, da ETAR de Alvalade, foram construídas duas novas ETAR's, a ETAR das Relvas Verdes, que foi um investimento 100% nosso, a ETAR da Aldeia do Cano, onde vivem 30 pessoas e nós investimos lá 110 mil euros. Também é uma dificuldade, serem pequenos lugares? A outra opção era deixar as pessoas sem esgotos, não íamos fazer isso. Porque a ETAR já lá existia, mas já não cumpria o seu papel, porque foi construída há 30 ou 40 anos atrás. A própria ETAR de Santiago do Cacém, que foi desativada e foi construído o emissário para ligar à ETAR de Ribeira de Moinhos e temos também em carteira neste momento um conjunto de investimento em lugares mais pequenos. Estamos a falar de uma taxa de cobertura de 90 e tal por cento. Será das mais altas do país? É claro, estamos a falar de quase 100%. Na água estamos a falar, dentro dos perímetros urbanos, 98 a 100%. Até porque depois levamos a água a muitos sítios que

Neste momento praticamente não circula papel dentro da Câmara. Implementámos uma aplicação de gestão documental em que os processos, digamos que, tramitam entre serviços de forma digital

Recorda-se qual era o concelho? Vila Nova de Poiares. Mas há muitos. Felgueiras, por exemplo, tem pouco mais de 50%. Está a dizer que, em comparação com outros municípios, Santiago está num bom patamar... As necessidades que há e que tem havido são fundamentalmente a renovação e a reabilitação das ETAR's, das ETA's [Estação de Tratamento de Água], das redes em baixa, as redes de água, porque estão obsoletas. Foram investimentos que foram feitos há 30 ou 40 anos atrás e que agora estão obsoletos e há uma necessida-

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Ângela Nobre

áreas, já ouvimos o senhor presidente dizer isto várias vezes. Há uma nova estratégia para os próximos quatro anos?

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estão fora dos perímetros urbanos e também tratamos de saneamento de alguns sítios que estão fora dos perímetros urbanos. E agora, o que está previsto? Está prevista em Ermidas uma grande renovação. Há um compromisso para 2019. Temos também previstas intervenções, através das Águas Públicas do Alentejo, em ETAR's nossas em pequenos locais como a Cova do Gato e Outeiro do Lobo. (...) Está a começar o seu segundo mandato, tomou posse há poucos dias, quais pensa serem os maiores desafios para estes quatro anos?

Queremos concretizar o que planeámos no mandato anterior, fruto daquilo que também são as oportunidades dos fundos comunitários, definimos um plano estratégico de desenvolvimento urbano, que inciámos no final do mandato anterior, com um conjunto de obras em todo o concelho. (...) Em Santo André, no Bairro das Flores, vai avançar uma obra cujo contrato vai ser assinado dentro de dias. Estamos ainda dependentes do visto do Tribunal de Contas, mas queremos começar até ao final do ano. O Bairro do Pinhal é um projeto que temos praticamente concluído e que também queremos que avance já no próximo ano. O Bairro dos Serrotes, tudo indica, que será também neste mandato. Depois em Santiago, vai haver uma intervenção em toda à zona envolvente do Mercado Municipal, também nos centros históricos de Santiago, de Alvalade e de Cercal do Alentejo e os Mercados Municipais do Cercal, Santo André e Santiago. Temos também investimentos como a Escola n.º4 em Santo André, que está em fase de concurso público e queremos também iniciar a obra no final deste ano, início do próximo ano. Para além disso, temos vários investimentos que queremos concretizar, como nas zonas industriais de que já falámos, que assim que haja oportunidade de investimento, seguramente que vamos candidatar-nos.

Mantém o executivo na generalidade, mas houve uma alteração, com a entrada de Jaime Cáceres e a saída do Norberto Barradas. Que alterações vai haver no trabalho do executivo? A base é a mesma e os princípios são os mesmos do nosso projeto, que é o projeto da CDU. Mas as pessoas são diferentes. O agora vereador Jaime Cáceres é alguém com uma larga experiência executiva, foi durante 12 anos presidente da Junta de Santo André, a freguesia com maior população do concelho, cerca de um terço. Penso que é reconhecido de uma forma geral o grande trabalho que foi desenvolvido por ele e pelas três equipas dos três executivos durante os três mandatos. Vai ficar com os pelouros ligados ao associativismo, à cultura, ao desporto, à educação, aos recursos humanos e eu tenho a certeza absoluta que toda esta experiência que ele teve em Santo André, irá transportá-la para a Câmara. (...)

Que marca gostaria de deixar aqui em Santiago do Cacém enquanto autarca?

Ainda neste mandato? Acredito que sim. E depois continuamos o trabalho que temos feito no desporto, na cultura, na educação. Por exemplo, neste momento estamos com um plano de investimentos, fizemo-lo já no final do outro mandato e vamos concretizar dentro de poucas semanas, que é dotar todas as salas do pré-escolar e do primeiro ciclo com ar condicionado. Temos um plano também de investimentos de colocação de espaços de jogos em todas as escolas rurais, normalmente só as escolas urbanas é que têm. Temos também um plano de investimento nas chamadas escolas centenárias, as escolas rurais, para encerrar os pátios, para dar mais conforto no inverno para os miudos poderem brincar fora da sala de aula e ter um espaço fechado para quando chove ou faz muito frio. No desporto, além dos três sintéticos feitos do mandato anterior, em Santo André, Santiago e em Alvalade, temos o objetivo de fazer também no Cercal, embora o campo não seja municipal, mas queremos chegar a um entendimento com Jornal

a Casa do Povo, que é a proprietária, mais o clube, o Juventude Cercalente, que é o utilizador. Ao fim e ao cabo temos muitos projetos, muitas obras que queremos concretizar nestes quatro anos para seguramente no final deste mandato termos um concelho ainda mais desenvolvimento do que temos agora.

Eu não tenho nenhuma marca em particular. Não me guio por marcas como 'o tipo que revolucionou a cultura ou a educação ou seja aquilo que for'. Nós trabalhamos numa base de planeamento e sempre numa perspetiva de servir as pessoas, no combate às assimetrias, procurando que no concelho não haja pessoas de primeira nem pessoas de segunda, por viverem numa determinada freguesia ou num determinado local em detrimento do outro. Procuramos fazer os investimentos e distribuir os recursos que temos em função daquilo que consideramos ser mais justo, mais necessário naquele momento em concreto e é nessa perspetiva que vamos continuar a trabalhar para que daqui a quatro anos a população do concelho de Santiago do Cacém volte a dar a confiança à CDU. Não sou eu, isto é uma equipa. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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cultura

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08 José Manuel Claro

Diferentes expressões artísticas na mostra coletiva Valores do Sítio de Sines

Crónica da Quotidiana Vivência

A exposição está patente no Centro Cultural Emmerico Nunes, em Sines, até ao dia 07 de janeiro sem Tempo”, patente na Sala das Índias. Helena Loermans e Marta Pokojowczyk levam a Sines a exposição “A Primeira Camada”, com peças que resultaram da recriação dos tecidos de telas que El Greco e Diego Velásquez usaram nas suas obras, cada uma com uma textura diferente. Na mostra estão também incluídas experiências de pintura contemporânea sobre estas telas, a que Marta Pokojowczyk chama de “Interferências”. Esta exposição está patente na Sala do Beco Pé-Piolho. As obras expostas podem ser visitadas até ao dia 07 de janeiro de 2018, de terçafeira a domingo, excepto nos feriados, entre as 14:00 e as 18:00. As entradas são gratuitas.

A VIII edição da mostra “Valores do Sítio de Sines” é integrada por obras de 17 autores, que apresentam peças de pintura, fotografia, ilustração, escultura, poemas, tecelagem e costura design.

Ângela Nobre As obras de Natália Coelho Rodrigues, Rosete Chinita, Daniela Nobre, Valter Jordão, Marco Taylor, Peggy BerghäuserRottler, Luís Guerreiro, João Marcelino, Luís Arroz, Maria Manuela Marques, Adozinda Silva, Maria Madalena (Sara Cristina Martins Costa), António Francisco de Castro Faria e RURU (Victor Oliveira) podem ser observadas na Sala Emmerico Nunes. António Filipe Beja apresenta a exposição individual de pintura “Viagem

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Equipas da Faculdade de Belas Artes vão estar no Lousal até 2019

ELE… HÁ BANCOS E… BANCOS!!!... A minha terra tem um banco… que não é assim tão novo como parece!!!... Todas as terras têm bancos… pois… mas como aquele… não!!!... A proliferação de assentos espalhados pelo tecido urbanístico das nossas terras, ditada pelas “pólisadas” febres autárquicas, tem como objectivo a satisfação “descansatória” dos passantes… No caso do meu banco… é mais “contemplatório”!!!... Mas… onde está o “banquito”???... merecedor de todo este débito silabático… Na estrada de acesso à praia dourada do Porto das Carretas, via que abraça a Lagoa de Santo André pelo lado sul e… logo após a entrada para o Centro Equestre… já agora… do lado direito de quem se dirige para as “salsas ondas”!!!... Ena!!!... nem um gps define tão bem uma localização!!!... Pois… esse tabuado assento… tem sido o meu local de busca do equilíbrio emocional que nos últimos tempos tem andado muito mal tratado… digamos que tenho andado zangado com o mundo!!!... “telhas”!!!... Mas o que é que o duro e ecológico assento

me pode propiciar???... Um espectáculo multimédia que deixa atonitamente boquiaberto qualquer um!!!... Comecemos pelo onomatopaico concerto providenciado pelos diferenciados “piares”… “coaxares” e… “grasnares”... maravilhoso!!!… Acrescente-se a tudo isto as palmípedes “coreografias” e os artísticos “performativos voos” das aves de maior porte… uma “belezura”!!!... Com a chegada da primavera… temos direito a uma representação suplementar… a nidificação e o ensino dos filhotes para a necessária sobrevivência!!!... esmagador… Não… não é local ideal para leituras ou para criação intelectual… quanto muito, será o meu sítio ideal para a tal “lavagem intimista” dos sujos salpicos com que a vida teima em conspurcar o meu abalado espírito… Aos fins de semana… cedinho… bem cedinho… exercito os músculos através da caminhada… arrefeço as ideias nas brisas marítimas e… realizo a tal “lavagem”!!!... “Telhas”!!!... meus amigos… ele há cada “maduro”…

Cristina Carvalho incute gosto pela leitura em mais um "Viver (com) a Escrita" Helga Nobre

CMSC

População do Lousal vai participar na instalação de arte pública na aldeia mineira

A população da aldeia mineira do Lousal, em Grândola, vai ser convidada a participar na conceção de um projeto de arte pública, ao abrigo de um protocolo celebrado, no passado dia 15 de novembro, entre a autarquia e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL).

Helga Nobre

Helga Nobre

“Queremos implementar um projeto de arte pública, num processo participativo e envolvendo a comunidade local, tendo a mais valia de fornecer ferramentas aos alunos da academia no mundo real”,

explicou o docente aos jornalistas. “Trata-se de um projeto de arte pública, em constante construção que, ao longo do tempo, vai sendo trabalhado com as populações” ajudando a que “a escultura pública seja muito mais do que um objeto comemorativo e seja imperativo para o desenvolvimento cultural das regiões e na construção da história daquele local”, acrescentou. Numa segunda fase, da implementação do projeto, o coletivo irá, em várias sessões, negociar os termos e as condições para avançar com o trabalho artístico. “É um projeto em aberto, não sabemos em que terreno vamos trabalhar e quais as

sublinhou Sérgio Vicente, escultor e docente da FBAUL durante a apresentação do projeto. A ideia vai ser implementada em duas etapas, sendo que a primeira arranca com o “envolvimento dos alunos” da faculdade “no terreno”, com o objetivo de “recuperar memórias espaciais, num trabalho de aprendizagem comum, pondo as pessoas a participar no ato criativo com os artistas”,

suas dimensões”, acrescentou o responsável da Faculdade de Belas Artes que, nos últimos anos, tem concretizado projetos semelhantes um pouco por todo o país. “A última experiência do género foi em Almada, que culminou com a instalação de um monumento à multiculturalidade, que envolveu cerca de setenta pessoas”, acrescentou. Durante a assinatura do protocolo,

Vítor Reis, presidente da Faculdade de Belas Artes, realçou a natureza especifica do projeto e parabenizou a Câmara de Grândola por ter “percebido que o processo é crucial”. “É sempre difícil quando não estamos a ver o resultado final acreditar ou apostar nele e até considerar que vale a pena e, em primeiro lugar, o que vale a pena é o processo”. O responsável reconhece que “não é fácil para a academia sair fora de portas e, infelizmente, tem um longo historial de estar fechada sobre si própria”. No entanto, acrescenta, “as gerações mais novas têm o objetivo de sair fora de portas e viver no mundo real, criando parcerias com outras entidades”. Para António Figueira Mendes, presidente da Câmara de Grândola, tratouse de “um namoro” que culminou com a celebração “do matrimónio”, tendo em conta a preocupação do município que “não quer deixar morrer o Lousal e as suas memórias”. “Queremos tornar a arte, popular” e, neste caso, “temos expetativas em relação à integração da comunidade” do Lousal. “Creio que do ponto de vista social é um processo que nos deixa grandes expetativas”, acrescentou o autarca. Para já, de acordo com as duas entidades, a Câmara compromete-se, na primeira fase, a assegurar o apoio logístico e, numa segunda fase, a negociar os valores para desenvolver o projeto de escultura. “Vai ser feito de acordo com as possibilidades da Câmara de Grândola”, garante Sérgio Vicente que aponta para a concretização do projeto no espaço de um a dois anos. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

A escritora Cristina Carvalho foi a convidada de mais uma edição da rubrica “Viver (com) a Escrita”, que teve lugar na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, no dia 16 de novembro. Com a habitual moderação de João Morales, Cristina Carvalho leu excertos de um dos seus livros, deu a conhecer a sua

obra, procurou incutir o gosto pela leitura e respondeu às perguntas dos curiosos alunos do 7º ano do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém. Houve ainda tempo para uma leitura musicada de um poema de Rómulo de Carvalho (que assinava como António Gedeão), nada mais nada menos do que… o pai de Cristina Carvalho.

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Cartório Notarial de Sines Avenida General Humberto Delgado, nº 59, Loja A 7520-103 Sines

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL -----Certifico, narrativamente, para efeito de publicação, que foi lavrada neste Cartório, no dia dois de Novembro de dois mil e dezassete, uma escritura de Justificação, iniciada a folhas 36 do Livro de Notas para escrituras diversas número 2-A, na qual DIAMANTINO ARTUR FERREIRA MENDES MORAIS, NIF 179 778 870, e mulher ANA LÚCIA SILVA GONÇALVES MORAIS, NIF 200 558 480, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Quinta dos Passarinhos, lote 14, em Sines, se declararam, com exclusão de outrém, donos e legítimos possuidores do veículo automóvel, da marca FIAT, com a matrícula 08-06-LO, com inscrição de registo de propriedade, a favor do outorgante marido, pela inscrição Ap. 00321, em 18/08/1998, e com o encargo de reserva de propriedade, registado a favor da sociedade “SILVA & BARBOSA LDA”, pela inscrição com o número de ordem 322, em 18/08/1998, a que atribui o valor de Cem Euros;--------------------------------------Que este veículo foi adquirido, há mais de dez anos, pelos ora justificantes, e tendo sido o pagamento total do preço, no valor de mil euros, pago no mês de Agosto do ano de dois mil e cinco, através de numerário, à indicada sociedade, “SILVA &

BARBOSA LDA”, que teve a sua sede na Zil 2, 7520-138, na freguesia e concelho de Sines, matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 501 389 300, actualmente dissolvida e liquidada, pela inscrição Ap. 6, de 24/02/2003 e Ap. 14 de 04/11/2004. Procedeu-se à notificação edital nas entidades competentes, de acordo com o número quatro do artigo 99º do Código do Notariado. ----------------------------------------Que este veiculo pertence aos justificantes, há mais de dez anos, utilizandoo o justificante marido ostensivamente, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início e com o conhecimento de toda a gente, na convicção de ser o seu legítimo proprietário, sendo assim, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que o adquiriram por usucapião, nos termos das alíneas a) e b) do artigo 1298º. do Código Civil.-----------------------------------------------Que, dado o modo da sua aquisição, não tem documentos que lhe permitam fazer a prova do seu direito de propriedade plena sobre o identificado veículo, nem possibilidade de os obter pelos meios extrajudiciais normais.---------------------------------------------------------------------------Está conforme o original, na parte a que me reporto.---------------------------------------------------------------------------------Cartório Notarial de Sines, vinte de Novembro de dois mil e dezassete. A Notária, Marina Correia Martins Conta registada sob o nº 663/2017

Jornal 704 de 23/11/2017


O Leme 23 de Novembro de 2017

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O Agrupamento de Escuteiros 581 de Vila Nova de Santo André celebra o ”Magusto” de 2017 No passado sábado 11 de Novembro, dia de S. Martinho, O Grupo do CNE 581 de Vila Nova de Santo André, cerca de 70 elementos, celebraram no Parque Central o habitual Magusto, com o assar de castanhas e muita alegria, um grupo de crianças, jovens, dirigentes, vários pais e encarregados de educação que se juntaram ao encontro, e em que estiveram também presentes, crianças da catequese da Paróquia Santa Maria. Com jogos e vários entretenimentos, para a rapaziada foi uma tarde agradável de convívio e amizade fraternal. Bem Hajam todos os presentes, e a todos os que fora da organização a este

“tio” Carlos de Londres.

CONSTITUIÇÃO SINODAL DA DIOCESE DE BEJA Cap. II - A Igreja que somos 7. Sob o lema A Verdade te libertará (cf. Jo 8, 32) e iluminada pelo Evangelho da Alegria (EG 1), esta porção da Igreja que vive e cresce no Baixo Alentejo e no Alentejo Litoral, professa que a Verdade em que acredita não é uma realidade abstrata mas a pessoa de Jesus Cristo Nosso Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O Seu Santo Espírito, que é também o Espírito de Deus Pai, é o Espírito da Verdade por Ele prometido e enviado à Igreja para a conduzir, através dos tempos, para a Verdade plena (cf. Jo 16, 13). Este Espírito é Quem dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus (Rom 8,16). É por Ele que o Pai e o Filho vêm habitar, pela fé, no coração daqueles que amam Jesus e guardam a Sua Palavra (cf. Jo 14, 23). É também por este Espírito que Jesus está no meio daqueles que se reúnem em Seu nome (cf. Mt 18, 20) e é ainda por obra Sua que reconhecemos e proclamamos Jesus Cristo como o Senhor (cf.1Cor 12,3). Acreditamos também que Ele nos assistiu no início e continuará a assistir neste percurso sinodal. Porque onde está o Espírito do Senhor está a liberdade (2 Cor 3, 17), a Igreja diocesana de Beja deseja ver-se à luz de Deus que denuncia mas também anuncia, que fere mas também cura. Queremos reconhecer com humildade e gratidão os muitos dons do Senhor, mas também as muitas lacunas e erros pelos quais, pastores e leigos, nos penitenciamos. Acreditamos que a Verdade nos libertará, também agora,

da tentação de não sermos realistas e de não levarmos em conta as feridas e debilidades desta Igreja que somos. 8. Baseados sobretudo nas respostas dadas pelos membros do Conselho Presbiteral à pergunta: quais são, em vosso entender, as luzes e as sombras da diocese de Beja neste momento, podemos caracterizar a nossa diocese com estes breves traços, que não dizem tudo. Os aspetos positivos mais referidos são: a generosidade do clero secular e regular, das comunidades religiosas e de muitos leigos; a administração diocesana, e o funcionamento dos órgãos colegiais (Colégio dos Consultores, Conselho Presbiteral, Conselho Pastoral Diocesano, Conselho Económico da Diocese), a informatização das paróquias, etc.. As estruturas da Pastoral Social e Caritativa (Cáritas Diocesana e Paroquiais, Conferências de São Vicente de Paulo) estão organizadas e funcionam regularmente. 9. As sombras mais apontadas têm a ver com um antropocentrismo que expulsa Cristo do centro da vida da Igreja Diocesana, das paróquias, das famílias e de cada cristão, o ateísmo prático e o imanentismo que roubam o lugar de Deus e excluem da vida cristã a dimensão escatológica, essencial ao cristianismo. Foi sublinhada também a falta de espiritualidade e uma superficialidade generalizada, consequência da incapacidade de pastores e fiéis leigos para discernirem o que é

espiritual daquilo que é apenas psíquico e que transforma a liturgia, que sempre deve ser feita para glorificar a Deus, num espetáculo para fruição dos que assistem a ela. Foi muito acentuado ainda o clericalismo, também da parte dos leigos, que impede a Igreja de aparecer e de se tornar uma autêntica comunhão de irmãos, no Espírito de Cristo. Quanto à evangelização, foi sublinhada a falta de uma sólida iniciação cristã para os adultos que pedem o batismo, constata-se a dificuldade grande desta geração transmitir a fé às crianças, adolescentes e jovens, e também a pouca eficácia do grande esforço que a Catequese Paroquial representa para as paróquias e para a diocese. Muitas das nossas comunidades cristãs não são acolhedoras nem têm capacidade para saírem de si mesmas e irradiarem o bom odor do Evangelho à sua volta. Não raro, os pastores, por deficiente formação espiritual e pastoral, limitam-se a um funcionalismo que não evangeliza e têm dificuldade em integrar harmoniosamente a religiosidade natural e as suas manifestações no cultivar da vida cristã. Uma outra sombra muito acentuada foi a incapacidade desta diocese para evangelizar e integrar os seus muitos habitantes de etnia cigana.

Maria Fernanda Pinto

3ª F.

4ª F.

6ª F.

Sáb

18h30

Dom

Santa Maria

V. N. Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

11h00

11h00

18h30

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

18h30

18h30

18h30

18h30

18h30

18h30

11h30

De Sines

Sines

17h30

11h00

18h30

11h00

18h30

18h30

09h30 / 11h00

De Porto Covo

Porto Covo

De Melides

Melides

Matriz

Grândola

www.agenciafunerariapalminha.com

18h30

5ª F.

11h30 10h00

11h00

17h30

18h00

09h00

18h00

Pela boca de Isaías o Senhor diz que, irá à procura das suas ovelhas e as conduzirá ao rebanho; diz ainda que, elas se desgarraram num dia “ de nevoeiro e trevas” mas o Senhor irá apascentá-las. A finalizar diz que, fará justiça entre “ ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos”. Nós também temos experiência em muitos outros momentos das nossas vidas… Quantas pessoas encontramos na nossa vida que parecem e não são! … Paulo nesta carta aos Coríntios aborda a ressurreição dizendo-nos que, Jesus Cristo ressuscitou e com Ele ressuscita-nos a todos, mulheres e homens, para entrarmos com Ele no Seu Reino. È evidente que, temos de lutar para vencermos os obstáculos, pequenos ou grandes que, nos vão aparecendo no caminho a percorrer até ao topo… Confiemos NELE e Ele nos ajudará… Acreditemos também que, a viagem é feita por ambos! ... O Senhor está sempre lá e quando chegar a altura Ele dir-nos-à: “ vinde benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo porque, tive fome, e deste-Me de comer; tive sede e deste-Me de beber; era peregrino e recolheste-Me; não tinha roupa e vestiste-Me; estive doente e visitaste-Me; estava preso e foste ver-Me; “ Aqui o Senhor surpreende-nos porque, aproveita todas as migalhinhas do que fizermos pelos outros que, nas palavras dEle quer dizer IRMÃOS .

Missa do 4º Aniversário Bruno Miguel Cortês Chainho 24.09.1982 – 23.11.2013

I Domingo do Advento – 3-12-2017 Is.63,16-19;64,2-7;Sl.79;1Cor.1,39; Mc.13,33-37 “Porque nos deixais Senhor desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração para que não vos tema”? “Vós saís ao encontro dos que, praticam a justiça e recordam os vossos caminhos” Eu Senhor creio que, não esqueceis ninguém sobre a terra, nós é que, nos esquecemos muitas vezes de VÓS! … Está a chegar um novo Advento e todos nós queremos pedir-Vos que, nos aceiteis como barro frágil que somos e nos deixemos moldar pelas Vossas mãos. Paulo dá graças em tudo por nós porque fomos enriquecidos em tudo: “ Em toda a palavra e em todo o conhecimento”. Por isso mesmo o nosso conhecimento vai-se tornando cada vez mais profundo se investirmos nesse dom. Agora interiorizemos: “fiel é Deus por quem fomos chamados à comunhão com Seu Filho Jesus Cristo Nosso Senhor”. É um conselho… O Evangelho chama-nos a atenção para o dia que o Senhor escolhe para cada um de nós. “ vigiai portanto visto que, não sabeis o dia nem a hora”… Aqui nos fica esta chamada de atenção!... Dia 8 de Dezembro de 2017 Maria foi proclamada pelo rei D. João IV Rainha de Portugal. Os reis desde essa altura deixaram de usar coroa. Foi ela que foi coroada. Acerca dela o Papa Francisco deixou-nos, entre outras, esta linda frase: “Deus preservou-a de toda a mancha de pecado. Aprendamos com a Imaculada a viver em união com Deus, abandonando-nos a Ele com esperança confiante e com o cumprimento diário da Sua vontade”.

4 anos de saudade e dor Meu filho!!! Minha estrelinha Há 4 anos que nos separaram Para céu foste morar Os pais cá na terra Por ti continuam a chorar É saudade que jamais passa Amor que nuca esquece A tua partida meu filho É dor que nos enlouquece

AGENDA MISSAS 2ª F.

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Meditar a Palavra de Deus XXXIV Domingo do Tempo Comum Cristo Rei do Universo - 26-11-2017 E z . 3 4 , 11 - 1 7 ; S l . 2 2 ; 1 C o r. 1 5 2 0 28;Mt.25,31-46

evento se juntaram Uma “Canhota” amiga e fraternal do

igreja

18h00

11h00

12h00

18h00

09h30 / 11h30

Porque os anjos não morrem Tu apenas partiste O céu ficou mais iluminado A terra mais triste Dos pais um beijinho cheio de amor e carinho dos pais que te adoram…Até já minha estrelinha!!! A família informa que será celebrada missa do 4º aniversário da sua partida, no próximo dia 26 de Novembro de 2017, às 10 horas, na Igreja da Aldeia de Santo André. Agradece desde já a todos que nela participarem.


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desporto

O Leme 23 de Novembro de 2017

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão - Série B

Taça do Inatel de Beja

Melidense perde em Azeitão e Estrela vence o Àguas de Moura

Sonega vence em Sines o Ginásio e sobe ao 2.º lugar

O Estrela de Santo André recebeu o Águas de Moura e venceu por 4-0. Depois de um período de resultados menos positivos, a equipa orientada por José Gamito conseguiu aqui a primeira vitória na competição. Resultados da 7.ª jornada: Desportivo de Portugal,1 – Quinta do Conde,3; Azul e Ouro,2 – Lagameças,1; Estrela de Santo André,4 – Águas de Moura,0; Comércio e Industria,4 – Alcacerense,2 e Brejos de Azeitão,4 – Melidense,3. Classificação Geral: 1.º Comércio e Industria,21; 2.º Brejos de Azeitão,18; 3.º Alcacerense,16; 4.º Quinta do Conde,11; 5.º Azul e Ouro,7; 6.º Águas de Moura,6; 7.º Estrela de Santo André,5; 8.º Desportivo de Portugal,4; 9.º Melidense,2 e 10.º Lagameças,1 ponto. Na 8.ª jornada, dia 26 de novembro, jogam; Águas de Moura – Comércio e Industria, Alcacerense – Brejos de Azeitão; Azul e Ouro – Estrela de Santo André; Melidense – Quinta do Conde e

O Ginásio Clube de Sines recebeu e perdeu frente à Sonega por 1-0, jogo a contar para a 6.ª jornada do Campeonato do Inatel de Beja – Série B. Restantes resultados: Alvaladense 3-0 Campo Redondo, Santa Vitória 2-1 Longueira, Ginásio Clube de Sines 0-1 Soneguense e Relíquias 6-1 Jungeiros. Descansou o Entradense. Classificação: 1.º Ginásio Clube de Sines, 13 pontos; 2.º Entradense, 11 pontos; 3.º Soneguense, 11 pontos; 4.º Alvaladense, 10 pontos; 5.º Campo Redondo, 8 pontos; 6.º Santa Vitória, 6 pontos; 7.º Relíquias, 3 pontos; 8.º Longueira, 2 pontos e 9.º Jungeiros, 0 pontos. Na 7.ª jornada, dia 25 de novembro, jogam:

Sonega – Reliquias, Jungeiros – Alvaladense e Entradense – Ginásio Clube de Sines. Na 8.ª jornada, dia 8 de dezembro, jogam: Alvaladense – Sonega. Folga o Ginásio Clube de Sines. Na Série C, resultados da 6.ª jornada: Santa Luzia 3-0 Malavado; Santa Clara-a-Nova 1-2 Sanjoanense; Garvão 1-2 Almodovarense e Desportivo da Sete 1-1 Cavaleiro Classificação Geral: 1.º Almodovarense, 13 pontos; 2.º Santa Clara-a-Nova, 12 pontos; 3.º Cavaleiro, 10 pontos; 4.º Santa Luzia, 9 pontos; 5.º Ourique, 9 pontos; 6.º M a l a v a d o , 9 p o n t o s 7.º Sanjoanense FC, 4 pontos; 8.º Garvão FC, 3 pontos e 9.º Desportivo da Sete, 1 ponto.

VIII Triathlon Azores Airlines Desportivo de Portugal – Lagameças. Na 9.ª jornada, dia 3 de dezembro, jogam: Desportivo de Portugal – Melidense; Quinta do Conde – Alcacerense; Brejos de

Azeitão - Águas de Moura; Comércio e Industria – Azul e Ouro e Estrela de Santo André – Lagameças.

Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão

Quatro atletas da Repsol estiveram presentes

União de Santiago do Cacém joga em Sines dia 3 de dezembro O União de Santiago jogou na Moita onde empatou a um golo, jogo da 7.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª Divisão. Restantes resultados: Charneca da Caparica,1 – Amora,2; Beira Mar de Almada,1 – Barreirense,3; Palmelense,1 – Sesimbra,1; Alfarim,1 – Fabril do Barreiro,2; Grandolense,2 – FC Setúbal,0; Vasco da Gama,1 – Banheirense,1 e Almada,2 – Alcochetense,1. Classificação Geral: 1.º Amora e Barreirense,17; 3.º FC Setúbal,16; 4.º Beira Mar de Almada,13; 5.º Fabril do Barreiro, Grandolense e Sesimbra,12; 8.º Moitense,11; 9.º Alfarim,10; 10.º União de Santiago e Palmelense,8; 12.º Charneca da Caparica e Vasco da Gama,4; 14.º Almada,3; 15.º União Banheirense e Alcochetense,2 pontos. Na 8.ª jornada, dia 26 de novembro, jogam: Barreirense – Alfarim; Amora – Beira Mar de Almada; Alcochetense – Moitense; Banheirense – Charneca da

Caparica; Fabril do Barreiro – Grandolense; FC Setúbal – Almada; Sesimbra – Vasco da Gama e União de Santiago – Palmelense. Na 9.ª jornada, dia 3 de dezembro, o destaque vai para a deslocação do União de Santiago do Cacém a Sines. Jogam:

Almada – Fabril do Barreiro; Alfarim – Grandolense; Beira Mar de Almada – União Banheirense; Palmelense – Alcochetense; Moitense – FC Setúbal; Charneca da Caparica – Sesimbra e Barreirense – Amora.

Devido a uma diferença entre as duas balizas do campo

A. F. Setúbal puniu o Vasco com a derrota no jogo com o Barreirense A Associação de Futebol de Setúbal puniu o Vasco da Gama de Sines com a pena de derrota e uma multa de 100 euros. Em causa está a não realização do jogo Vasco da Gama de Sines – Barreirense a contar para a 5.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, porque uma das balizas tinha mais alguns centímetros do que a outra. Os responsáveis pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Setúbal não abriram qualquer processo disciplinar para apurar o que se passou, decidiram logo punir o clube com a pena de derrota e multa já que o consideram culpado pela diferença existente nas balizas. Recordamos que tudo aconteceu depois de uma denuncia e o árbitro André Pagaime ter confirmado que havia uma diferença

Quatro atletas do GDCT Repsol Polímeros participaram no dia 5 de novembro, no VIII Triathlon Azores Airlines, que decorreu no dia 5 de novembro, na Ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores. A prova foi disputada no formato "halfironman" com 1900 metros de natação, 90 quilómetros de ciclismo e 21.1 quilómetros de corrida. Marcado pela dureza e pela beleza este novo segmento levou os triatletas ao lado oeste da ilha acumulando um desnível positivo de cerca de 1200 metros. A natação e a corrida aconteceram como de costume em Ponta Delgada com as Portas do Mar como pano de fundo. O GDCT Repsol Polimeros fez-se representar por quatro triatletas: dois Seniores (Adriano Luz Domingos e Dino

Ablum), estreantes nesta distância, e dois Veteranos 1 (Rodrigo Costa e Luís Coelho da Silva). Na sua 4ª prova longa da época, o Luís Coelho da Silva, alcançou o 5º lugar do escalão e o 24º da classificação geral com o seu melhor registo de sempre com 04:53:29. Os seniores cumpriram com o objetivo de se tornarem "finishers" na distância, terminando na 44º e 46º posição da geral (23º e 24º do escalão) com os tempos (05:20:59) e (05:25:18). O Rodrigo Costa, apesar de ter sido o 4.º atleta a sair da água, debateu-se com problemas de estômago que o atrasaram na classificação final. Ainda assim terminou a prova na 55ª posição da geral e 15º do escalão em (05:39:04). Terminaram a prova apenas 72 triatletas dos 82 inscritos.

Distrital de Juniores da 2.ª divisão

Estrela de Santo André só sabe vencer em juniores entre as duas balizas. Segundo apurámos a Câmara Municipal de Sines proprietária do Estádio Municipal e responsável pela sua manutenção já resolveu o problema e o campo já foi vistoriado pela Associação de Futebol de Setúbal, voltando tudo à normalidade. O Vasco da Gama já recorreu desta decisão porque na sua opinião "a decisão tomada

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G R A P H I C

D E S I G N E R

não faz qualquer sentido já que o clube é apenas utilitário do Estádio Municipal, onde a manutenção é garantida pela autarquia". Na opinião do clube sineense "pretendemos que o jogo seja realizado, se é para perder queremos perder dentro do campo e não esperamos outra decisão que não seja a realização do jogo, vamos aguardar e esperar que se faça justiça".

Ao golear o Vasco da Gama por um expressivo 13-0, a equipa de juniores do Estrela de Santo André continua a liderar a série B, do Campeonato Distrital de Setúbal de Juniores da 2.ª divisão. Resultados da 6.ª jornada: Estrela e Santo André,13 - Vasco da Gama de Sines,0; Sindicato,2 – Seixal, 1; Pegões,1 – União de Santiago do Cacém,3; Sonho XXI,1 Ídolos da Praça 2, e 1.º Maio de Setúbal,0 Alcacerense 2. O Estrela de Santo André lidera, com 18 pontos, somando por vitórias todos os

jogos realizados. Segue-se o 2.º Alcacerense,16; 3.º Sonho XXI,12; 4.º Ídolos da Praça,10; 5.º 1º Maio de Setúbal,7, 6.ºSeixal, Sindicato e União de Santiago do Cacém,6; 9.º Pegões e Vasco da Gama de Sines,3 pontos. Na 7.ª jornada, dia 25 de novembro, jogam: Vasco da Gama de Sines - Pegões, Alcacerense - Sonho XXI, Seixal - Estrela de Santo André, União de Santiago do Cacém - 1ºde Maio de Setúbal e Ídolos da Praça - Sindicato.


O Leme 23 de Novembro de 2017

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato do Mundo de Ginástica

Taça da Liga de Futsal de 11 a 14 de janeiro de 2018

Sara Sousa conquista bronze na Bulgária

As melhores equipas de futsal regressam a Sines em janeiro

A ginasta Sara Sousa, da Academia de Ginástica de Sines, conquistou uma medalha de bronze no Campeonato do Mundo de Ginástica de Trampolins Absolutos, que decorreu de 9 a 12 de novembro, em Sófia, na Bulgária. Sara Sousa integrou a equipa portuguesa que ficou em terceiro lugar na modalidade de duplo mini-trampolim. Inês Martins, Mafalda Brás e Beatriz Peng

completaram o quarteto português medalhado, atrás apenas das equipas da Rússia e do Reino Unido. Outra ginasta formada em Sines, Beatriz Martins, ficou a um passo do pódio - foi quarta na modalidade de trampolim sincronizado, em dupla com a atleta Ana Rente - e obteve um 19.º lugar em trampolim individual.

5.ª edição do Cross dos Cavaleiros

Pedro Arsénio vence em Vale de Santiago

Mais de 500 atletas participaram, 25ª edição do Cross dos Cavaleiros e na 11ª ed ição d o P er cu r s o P ed es tr e d o s Cavaleiros, que decorreu dia 12 de novembro, em Vale de Santiago, no interior do concelho de Odemira. A organização foi da responsabilidade do Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira, Município de Odemira e Junta de Freguesia de Vale de Santiago, com o apoio da Associação de Atletismo de Beja e dos Bombeiros Voluntários de Odemira. A prova de competição contou com um total de 270 atletas, enquanto 247 participaram na caminhada. Pedro Arsénio (Beja Atlético Clube) sagrou-se pelo segundo ano consecutivo o vencedor da prova, em 2º lugar classificou-se Youssef El Kalai (CD S Salvador do Campo) e em 3º ficou Rafael Menau

(Onda Solida - Tavira). Na competição feminina, a vencedora foi Edna Barros (Clube Oriental de Penchão), na 2ª posição c l a s s i fi c o u - s e M a rg a r i d a D i o n i s o (Associação Cultural e Recreativa Sr.ª do Desterro) e em 3º ficou Liliana Veríssimo (Clube Desportivo Areias de São João). Na classificação coletiva, em 1º lugar ficou o Clube Oriental de Pechão, em 2º o NDC Odemira e em 3º o Vitória Futebol Clube. O percurso de corta-mato teve uma distância entre os 250 metros e os 8400 metros. A competição dividiu-se entre os escalões de benjamins, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos, em ambos os sexos. O Passeio Pedestre dos Cavaleiros foi aberto a toda a população e dividiu-se em duas distâncias, de 2000 e 8000 metros.

Nacional da 3.ª divisão - Hóquei em Patins

H. C. de Santiago joga neste domingo em Sines O H.C. de Santiago do Cacém recebeu e perdeu frente ao Parede "B" por 4-2, jogo da 2.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª divisão - Zona D. Restantes resultados: HC Vasco da Gama,4 - Sesimbra,2; Cascais,1 Murches,2; CP Beja,2 - Maritimo,8 e Azeitonense,9 - HC Portimão,1. Classificação Geral: 1.º Maritimo,9; 2.º Murches e Parede "B",6; 4.º Azeitonense, Beja, HC Santiago e HC Vasco da Gama,3; 8.º Clube TAP, Sesimbra, Cascais,

Salesiana "B" e HC Portimão,0 pontos. Na 3.ª jornada, dia 26 de novembro, o destaque vai para a deslocação do HC de Santiago ao pavilhão do HC Hóquei Vasco da Gama, um jogo aguardado com grande expectativa devido à grande rivalidade que existe entre os dois clubes. Restantes jogos: Sesimbra - Cascais; Murches Beja; Marítimo - Azeitonense; HC Portimão - Salesiana "B"e Parede "B" Clube TAP.

A direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deliberou ontem, 7 de novembro, que o Pavilhão Multiusos de Sines será o local de realização da próxima Taça da Liga de Futsal, marcada para os dias 11, 12, 13 e 14 de janeiro de 2018. Depois de em 2015 ter acolhido as Final Four da Taça de Portugal de Futsal, masculina e feminina, Sines volta a ser sede de uma das principais competições nacionais da modalidade, na sequência de uma candidatura submetida pela Associação de Futebol de Setúbal. Para Pedro Dias, diretor da FPF para o futsal, a escolha de Sines justifica-se pelas "infraestruturas de grande qualidade" que este concelho possui e pela "política de descentralização que tem vindo a ser adotada pela federação", sendo Setúbal um distrito "onde está identificada a necessidade de alavancar o futsal". O presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, destaca o trabalho que a autarquia tem vindo a desenvolver para atrair a Sines "competições de grande relevo desportivo e impacto mediático, que trazem visitantes, dinamizam a economia e projetam o concelho". "Congratulamo-nos pela confiança depositada pela FPF na Câmara Municipal de Sines para assumir a parceria na organização deste grande evento, o que demonstra não só a qualidade das nossas infraestruturas, mas também a capacidade dos nossos técnicos", diz o presidente da Câmara. "É mais um momento de grande satisfação para o futsal da nossa região e, em particular, para o concelho de Sines, que tem a oportunidade de acolher e celebrar um grande evento competitivo de âmbito nacional", começou por destacar o presidente da Direção da AF Setúbal, Francisco Cardoso.

Para o líder associativo, esta atribuição é encarada como "um reforço no incremento da modalidade no sul do distrito, uma área que tem reconhecida tradição na modalidade, mas que tem perdido algum fulgor. Desejamos que este evento possa contribuir para reanimar o futsal no Litoral Alentejano, mas que seja, igualmente, potenciador de uma dinâmica maior em todo o distrito", vincou. Francisco Cardoso não hesitou em sublinhar a parceria que a AF Setúbal tem vindo a fortalecer coma Câmara Municipal de Sines, entidade que tem promovido um melhoramento significativo nos que respeita a equipamentos desportivos, entre os quais o Pavilhão Multiusos é exemplo. "A autarquia sineense desde há muito que tem assumido uma ligação institucional com a AF Setúbal que é muito meritória em nome da atividade desportiva na nossa

d

região. Conquistar mais um evento de monta para o sul do distrito é sempre gratificante, mas não devemos esquecer que a Direção da AF Setúbal olha para a região como um todo. Há mais eventos que desejamos ver contemplados para a nossa região, não só de futsal, como de futebol, em ambos os géneros", salientou Francisco Cardoso. De acordo com o regulamento da competição, a Taça da Liga de Futsal realiza-se a cada época desportiva após a conclusão da 1.ª volta do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de Futsal. Participam os clubes classificados nos oito primeiros lugares nessa fase do campeonato. A taça é disputada por eliminatórias, em sete jogos, correspondendo quatro aos quartos-de-final, dois às meias-finais e um ao jogo da final.

Meeting Internacional do Algarve

Ana Sofia Sousa bate o recorde nacional do escalão de juniores O Clube Natação do Litoral Alentejano esteve representado por três atletas no IV Meeting Internacional do Algarve, competição realizada em Vila Real de Santo António que contou a presença de 347 atletas em representação de 48 clubes. Nesta competição esteve presente Ana Carolina Guedes e Nicoleta Lascu e ainda Ana Sofia Sousa, que esta actualmente a treinar no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior. As nadadoras do CNLA estiveram em bom plano ao conquistar um novo Recorde Nacional Júnior 16, presença em seis finais e conquistando três medalhas. Ana Sofia Sousa foi a responsável pelo novo Recorde Nacional Júnior 16, feito este, alcançado na prova dos 200 metros Livres com a marca de (2:01.86) onde alcançou um excelente 3º lugar, ainda bateu 3 Recorde Regionais Júnior 16 nas provas de 400 metros livres (4:20.06) onde foi 3º classificada, na prova de 100 metros livres (57.22) onde alcançou um excelente 2º lugar e nos 400 metros Estilos (5:04.93) onde foi 5ª classificada. Nicoleta Lascu, por seu lado, marcou presença em duas finais B: foi 7º classificada na final B dos 50 Costas (31.67); 8º classificada na final B dos 100 Costas (1:08.68); ainda

alcançou um 17º lugar nos 200 Estilos (2:33.39) e um 24º lugar nos 200 Costas (2:28.17). Carolina Guedes marcou presença na final B dos 50 metros bruços, onde foi 4ª classificada com o tempo de 35.51. A nadadora do CNLA foi ainda 21ª nos 100 Bruços (1.19.19).

Pub

Santo André Sines 269 708 181

269 632 490

Santiago do Cacém 269 826 916

O CNLA conclui assim da melhor forma mais uma participação internacional, com a presença em seis finais, três lugares de pódio, quatro Recordes Regionais e um excelente Recorde Nacional Júnior 16, dando boas indicações para os Campeonatos Nacionais que se avizinham.


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O Leme 23 de Novembro de 2017

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Brincando e Aprendendo

Campanha da Pinha no Litoral Alentejano arranca a 1 de Dezembro

Coordenação: Ondina Bordalo

Empresários denunciam antecipação da apanha da pinha O Ministério da Agricultura permitiu a antecipação em cerca de um mês da apanha da pinha em catorze herdades de Coruche devido aos furtos. Os empresários do Litoral Alentejano estão contra uma decisão que não abrange todo o território nacional

Helga Nobre Os empresários que se dedicam à apanha da pinha no litoral alentejano estão indignados com a antecipação da campanha deste ano em catorze herdades da zona de Coruche, Ribatejo, autorizada pelo Ministério da Agricultura em regime exclusivo. A medida é justificada com o elevado risco de furtos naquela região que levou a Associação de Produtores Florestais de Coruche a solicitar o arranque da campanha a 1 de novembro, um mês antes

do período habitual. Apanhados de surpresa com esta decisão, os empresários do Litoral Alentejano exigem receber o mesmo tratamento. "O Ministério da Agricultura deu ordem a estas herdades para iniciarem a apanha a 1 de novembro e baseiam-se nos furtos e em estudos para avaliar a rendimento das pinhas, mas com os furtos todos nós lidamos", queixa-se Cláudio Fidalgo. De acordo com o empresário, que desenvolve a sua atividade nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, além dos furtos, os empresários estimam quebras no setor devido à seca que levou à maturação precoce da pinha. "Não podem abranger apenas aquelas herdades porque além dos furtos os empresário já estão a prever quebras devido ao tempo atípico que provocou a maturação precoce da pinha e daqui a um

mês e meio há certas pinhas que já não estão em bom estado de conservação para serem postas no mercado e isto resulta em quebras", alerta. O empresário teme que esta situação provoque o aumento dos roubos na região e a desigualdade na chegada do produto ao mercado. "Se os grandes empresários conseguirem fazer as suas reservas de pinha, claro que vai haver menos concorrência no mercado e o preço da pinha vai baixar", garante. Na região do Litoral Alentejano, existem cerca de 15 empresas que se dedicam à apanha da pinha, entre os concelhos de Sines, Grândola e Santiago do Cacém. Todos os anos são furtadas cerca de cinco mil toneladas de pinhas em todo o País. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

“Imposição” de prospeção de petróleo viola “princípios democráticos”, dizem ambientalistas

Parabéns a todos os aniversariantes! Tcharãããm !...surpresaa ! Tal como na fotó, testemunhei a alegria esfusiante da INÊS, que no passado dia 12 de Novembro, completou 8 aninhos, festejados com muita alegria e animação na “Kidzânia.” PARABÉNS e um Abracinho de todos os que te querem Bem. Deus te Abençoe e proteja.

Arquivo

O Alentejo Litoral pelo Ambiente é um dos 28 movimentos ambientalistas que acusam o Consórcio Galp/Eni e o Governo de violar os “princípios democráticos” com a “imposição” da prospeção e exploração de petróleo na Costa Alentejana e Vicentina, após terem tomado conhecimento de que o Governo terá solicitado o parecer sobre o processo aos municípios locais.

REFLEXÃO É muito Bom hábito, ao final de cada dia, tirarmos um pouquinho de tempo nem que sejam apenas quinze minutos e honestamente refletirmos a sós, perante Deus, fazendo uma retrospetiva de como foi o nosso dia : os pensamentos e atitudes que tivemos, as palavras que dissemos e que de alguma forma deixaram em nós e quiçá em mais alguém, um “mal estar” que nos tirou a paz interior! E porquê ? Obviamente porque, em relação aos pensamentos, de bom, nada continham. Quanto às atitudes e palavras, igualmente foram desprovidas de AMOR DE JESUS, que deve ser o nosso constante MODELO, O Qual nos devemos esforçar e tentar imitar, porque só assim, conseguiremos estar Bem connosco e com o nosso Próximo.

Ângela Nobre Num comunicado enviado ao jornal O Leme na semana passada, os ambientalistas defendem que “a imposição desta atividade por parte do Consórcio Galp/Eni e do Governo às comunidades do Algarve e Alentejo é uma violação aos princípios democráticos que exigem uma governação transparente, consciente e participativa”. Os ativistas ambientais que se têm manifestado contra a prospeção de petróleo no mar da costa alentejana e vicentina estão preocupados com a hipótese de os trabalhos avançarem em 2018 e apelam a que os municípios “emitam parecer contra”. “Perante o anúncio da entrega do Plano de Trabalhos para 2018 apresentado pelo Consórcio Galp/ENI ao Governo, a prospeção e exploração de petróleo e gás na Bacia do Alentejo em 2018 está de novo em cima da mesa”, alertam no documento. Os ambientalistas destacam as várias manifestações da comunidade local contra a prospeção de petróleo, exemplificando com o facto de “42.295 cidadãos” se terem pronunciado contra e “apenas quatro a favor” numa Consulta Pública, em 2016, relativa ao pedido de emissão do Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional (TUPEM).

A “recente oposição” ao processo por parte “das autarquias locais, designadamente das Assembleias Municipais e Câmaras Municipais do Algarve e Alentejo Litoral, da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL)” é também destacada pelos movimentos subscritores do documento. Numa altura em que o Governo já solicitou, segundo se lê no comunicado, um parecer “às Câmaras Municipais de Santiago do Cacém, Sines, Odemira, Aljezur, Vila do Bispo e Lagos” sobre o plano de trabalhos em causa, os ambientalistas pedem aos autarcas que “mantenham a sua posição e emitam parecer contra”. Com a entrada em vigor da Lei nº82/2017 de 18 de agosto passou a ser obrigatória a consulta prévia aos municípios nos procedimentos administrativos relativos à prospeção e pesquisa, exploração experimental e exploração de hidrocarbonetos, não sendo no entanto vinculativos os pareceres emitidos pelas

autarquias. Os 28 movimentos ambientalistas “reafirmam” ainda “a oposição” ao processo e o “empenho em travar a prospeção e exploração de petróleo e gás na Bacia do Alentejo e em Portugal” e exortam “todos os cidadãos a tomarem uma posição ativa”. O documento é subscrito pelos movimentos Alentejo Litoral pelo Ambiente (ALA), Algarve Surf and Marine Activities Association (Asmaa), Climáximo, Coletivo Clima, Futuro Limpo, Preservar Aljezur, Stop Petróleo Vila do Bispo, Tamera, Tavira em Transição, Campanha Linha Vermelha e pela Associação Rota Vicentina. Também subscreveu o comunicado a Plataforma Algarve Livre de Petróleo – PALP, integrada pelas organizações Aldeia, Almargem, Coletivo Clima, Climáximo, Geota, Glocalfaro, LPN, Newloops, PAS, Quercus, Rias, Rocha, Sciaena, SPEA; Ocean Care, Save the Waves, Surfrider, Sun Concept.

dois e três ou mais dependentes, respetivamente. O IMI a cobrar no edificado da ZIL 2 voltará a ser objeto de um regime especial, com minoração das taxas em 20% para prédios comerciais, industriais ou para serviços e com majoração de 20% para prédios urbanos que se encontrem devolutos. Em 2018, os prédios urbanos degradados em todo concelho serão objeto de uma majoração da taxa de IMI em 20% quando o estado de conservação não permita cumprir satisfatoriamente a sua função ou faça perigar a segurança de pessoas e bens. No que concerne à participação variável no IRS a que o município tem direito, cuja taxa máxima prevista pela lei é de 5%, a autarquia irá manter em 2018 a taxa de 4,5% cobrada em 2017, ano em

Os gatos têm sangue do tipo A e B como os humanos. O gato possuí na ponta do nariz uma impressão digital semelhante às dos humanos nos dedos. Esta impressão digital é única em cada gato. Os gatos são animais bastante inteligentes. Como caçadores solitários que são, calculam, resolvem problemas e inventam formas de caçar para sobreviver. Os gatos aprendem mais do que agem por instinto. Vão aprendendo por observação ou ensinados pela mãe a caçar e a usar a caixa de areia O xixi do gato brilha no escuro se lhe apontar uma luz ultravioleta.

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

IMI 2018: Município de Sines devolve 1 milhão de euros à comunidade A Assembleia Municipal de Sines aprovou, no dia 10 de novembro, a proposta da Câmara para redução da taxa de IMI de 0,36%, aplicada em 2017, para 0,355%, a aplicar em 2018. O Município de Sines volta desta forma a baixar o imposto sobre prédios urbanos, tornando-o ainda mais baixo relativamente ao máximo estabelecido por lei (0,45%). Considerando a taxa máxima, a taxa que a Câmara Municipal de Sines irá cobrar e os montantes da coleta de 2017 já apurados, o valor de IMI que será devolvido aos munícipes de Sines em 2018 está estimado em 1 milhão e 37 mil euros. A este valor acrescem cerca de 21 mil euros para as famílias com dependentes, que irão beneficiar de reduções de IMI de 20 €, 40 € e 70 € para agregados com um,

Curiosidades

teve uma redução de 0,4 pontos percentuais face a 2016. A diferença da taxa máxima para a taxa a cobrar em Sines irá representar 84 mil euros devolvidos à comunidade siniense. Na derrama, voltarão a ser isentados os sujeitos passivos com um volume de negócios que não ultrapasse os 150 mil euros no ano anterior, o que irá significar cerca de 20 mil euros que não serão cobrados às micro e pequenas empresas. A Taxa Municipal de Direitos de Passagem será de 0,25%, ou seja, igual à de 2017. As taxas de IMI, Direitos de Passagem e derrama para 2018 foram aprovadas por unanimidade pela Assembleia Municipal. A taxa de participação variável no IRS foi aprovada por maioria, com os votos a favor do PS e contra da CDU e do SIM.

Passatempos Preenche os espaços entre as letras, sabendo que vais d e s c o b r i r, a l g u n s a n i m a i s domésticos:

P__ R__ __ C__ __ G__ __ O C __ V __ __ O

Bíblia «Eu vos dou um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.» _João 13,34_.

Presentes de Natal 2017 A Junta de Freguesia de Sines organiza no dia 10 de dezembro a iniciativa "Presentes de Natal 2017". Esta iniciativa tem como objetivo fazer chegar uma prendinha a todas as crianças da nossa Freguesia. Esta iniciativa conta com o apoio da Vespa Clube Alentejo Litoral, Grupo Pó, Lama e Aventura, Amigos Motard's, Arte Velha e S.M.U.R.S.S. A iniciativa terá inicio pelas 09:00

horas no Bairro Amílcar Cabral e terminará no Paiol. Levanta a senha na tua escola. Se não frequentas um estabelecimento escolar ou frequentas a Escola Vasco da Gama e não tens mais de 10 anos, levanta a senha na Junta de Freguesia de Sines até às 16 horas do dia 23 de novembro.


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