O Leme 705

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E UM FELIZ ANO NOVO

Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 705 - 7 de Dezembro de 2017 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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Santiago do Cacém "está a crescer" em termos turísticos 2º Encontro de Agentes de Turismo realizou-se no passado dia 29 de novembro

Natal traz mercadinhos, artesanato, animação e até neve ao litoral alentejano No mês de dezembro há animação para famílias, em especial para os mais novos, em Santiago do Cacém, Sines e Grândola pag.

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Autarca quer que Sines seja “um exemplo em termos ambientais e turísticos”

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Nuno Mascarenhas em entrevista

Colisão frontal provoca um morto e quatro feridos em Grândola João Ludovico eleito presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal

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Distrital de Setúbal da 1.ª Divisão

No Estrela de Santo André

Campeonato Regional de Natação

Vasco da Gama vence União de Santiago em Sines

O empresário Ricardo Silva foi eleito presidente do ESA

CNLA conquista 68 pódios na Piscina de Sines

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Editorial Povo valente

João Ludovico eleito presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal O dirigente torna-se no primeiro alentejano a liderar a Federação e no mais jovem presidente do país à frente de uma estrutura ligada aos bombeiros. Para os próximos quatros anos, João Ludovico promete trabalhar para reunir consensos e lutar pela dignificação da classe.

Helga Nobre

Abílio Raposo Nestes dias muito temos ouvido falar sobre a eleição do novo presidente do Eurogrupo. Quem será? Quem se candidata? Quem apoia quem? São muitas a s perguntas que surgem no horizonte. E não foi de estranhar que o nome de um português surgisse entre os melhores cotados para um cargo de grande importância. Não foi de estranhar para aqueles que sabem da nossa História e dedicação internacional. Nós somos de facto tão bons como quaisquer outros de outras nações. Mas há portugueses que nunca encontram ninguém em Portugal capaz para desempenhar tão altos cargos. Dizem: Isso não é para nós. Como não é para nós?!? Nós não somos os coitadinhos da Europa e isso está provado; pela nossa história passada. Somos aventureiros. Avançámos pelos mares fora sem saber onde iria ter. Construímos um império. Ao longo da História vemos grandes homens que se dis nguiram nas várias áreas do saber e do poder. Na nossa história passada, homens como Santo António, o Papa João XXI, também conhecido Pedro Hispano, eram portugueses que influenciaram o mundo com o seu conhecimento e governo. Mais recentemente os portugueses voltaram à ribalta. Entre os cargos mais significa vos temos o Cardeal José Saraiva Mar ns que desempenhou o cargo de Perfeito da Congregação da Causas dos Santos no Va cano. Depois vimos chegar ao mais alto cargo da União Europeia, como presidente da Comissão, o Dr. Durão Barroso. Alguns anos depois em dezembro de 2016 foi eleito para Secretário-Geral das Nações Unidas o Eng. António Guterres, e terminamos este ano civil a ver eleito para um outro alto cargo na União Europeia, Presidente do Eurogrupo, o Dr. Mário Centeno. Outros como Amália Rodrigues, Cris ano Ronaldo, Mourinho, Saramago, deram o nome de Portugal a conhecer ao mundo. Estes ilustres portugueses, e muitos outros espalhados por empresas e serviços no mundo honram o nosso povo e a nossa nação. Somos de facto um povo empreendedor e de confiança pelo mundo. Não podemos viver, como que frustrados, por pensarmos que somos pequenos e de pouco valor. Pelo contrário somos um povo forte e que conquistou um lugar importante no mundo com trabalho e dedicação. Devemos con nuar a olhar para as glórias e honras na nossa gente. E con nuemos a trabalhar para um futuro melhor.

O presidente da Associação dos Bombeiros do Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, foi eleito presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Setúbal, no passado dia 27 de novembro. João Ludovico que era, até à data, vicepresidente da federação, foi eleito com maioria absoluta, para o quadriénio 2017/2021, tornando-se no primeiro alentejano a liderar aquele órgão representativo das associações de bombeiros do distrito de Setúbal. Um marco importante nos 42 anos de existência da Federação de Bombeiros, sublinhou João Ludovico que, em declarações ao Diário da Região, após a sua eleição, mostrou-se orgulhoso pela confiança demonstrada pela maioria das corporações associadas. “É a primeira que um alentejano e o sul do distrito lideram a federação e isto é um marco positivo porque as associadas federadas do norte do distrito mostraram que querem trabalhar com o sul e isso deixa-me muito orgulhoso e dá força ao Litoral Alentejano para ter uma voz mais ativa dentro da federação”, sublinhou.

O dirigente liderou uma lista “única” e “consensual” que tem agora pela frente novos desafios. “Vamos assumir grandes lutas como o financiamento, o transporte de doentes não urgentes, mais equipamento e melhor dignidade para os bombeiros porque entendo que merecemos melhor tratamento por parte do Governo em relação à classe e queremos acompanhar os problemas e as necessidades de cada corpo de bombeiros e associações e tentar em conjunto resolver essas questões, encontrando soluções e consensos”, acrescentou. João Ludovico, 25 anos, vai substituir no cargo o comandante dos Bombeiros do Seixal, José Raimundo, tornando-se igualmente no

presidente mais jovem do país. Para a vice-presidência foi eleito o comandante dos Bombeiros de Almada, José Santos e José Figueiredo, comandante dos Bombeiros do Barreiro e para o lugar de tesoureiro, o comandante do Quadro de Honra dos Bombeiros da Moita, Carlos Picado. O comandante dos Bombeiros de Alcochete, Paulo Lima Vieira vai ocupar o cargo de tesoureiro enquanto que o comandante dos Bombeiros de Santo André, Alberto Trigo, foi eleito 1º vogal e o comandante dos Bombeiros do Montijo, Américo Moreira, foi eleito 2º vogal da direção. Para a mesa da Assembleia-Geral, foram eleitos o comandante do Quadro de Honra dos Bombeiros de Cacilhas, Clemente Mitra (presidente), o comandante José Raimundo, dos Bombeiros do Seixal (vice-presidente), Natália Caeiro, presidente dos Bombeiros de Santiago do Cacém (1ª secretária) e o comandante dos Bombeiros de Canha, Urbano Emídio (2º secretário). Foram ainda eleitos para o Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros Portugueses, o presidente dos Bombeiros de Cercal do Alentejo, João Ludovico, o presidente dos Bombeiros de Palmela, Otávio Machado e o comandante dos Bombeiros da Trafaria, Afonso Gaudêncio Rocha. Fundada em 1975, a Federação dos Bombeiros do distrito de Setúbal conta com vinte e seis associações federadas. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Odemira e Sines têm projeto em votação no OP jovem Portugal Odemira e Sines estão representados no Orçamento Participativo Jovem Portugal (OPJ), através da proposta “Um mergulho pelo futuro”, que está em votação até ao dia 22 de dezembro, apresentada por um grupo de jovens dos dois municípios. A proposta “Um mergulho pelo futuro” tem o valor de 60.000,00€ e incide na área temática da sustentabilidade ambiental, para implementação nos concelhos de Odemira e Sines, com o objetivo de identificar zonas com necessidade de limpeza e conservação e promover a educação e adoção de práticas que levem a uma maior sustentabilidade das zonas costeiras. Para a concretização da proposta estão previstas as seguintes ações: limpezas de praias

com elevada procura turística realizadas por equipas de jovens dos dois concelhos com o apoio de entidades locais; cursos e ações de mergulho com os alunos das escolas secundárias dos dois concelhos para levantamento de áreas prioritárias para ações de limpezas em portinhos de pesca, envolvendo a comunidade piscatória; ações de sensibilização junto da população, envolvendo os jovens, através de campanha de comunicação e exposições itinerantes com peças elaboradas a partir dos materiais recolhidos. A proposta foi apresentada ao OPJ Portugal pelos jovens João Alfeirão, Maria Costa, Markus Lenehan, Patrícia Silva e Vânia Arsénio, residentes nos Municípios de Odemira e Sines. O OPJ é um processo de participação

democrática promovido pelo Governo, através do qual os cidadãos com idades entre os 14 e os 30 anos podem apresentar e decidir projetos de investimento público no valor total de 300 mil euros. A iniciativa visa contribuir para a inovação e reforço das formas de participação pública dos cidadãos jovens, numa aposta no seu espírito criativo e potencial empreendedor. Este é um processo experimental, sem precedentes a nível mundial. A votação decorre online, desde o dia 27 de novembro e até ao dia 22 de dezembro, no site https://opjovem.gov.pt (para votar deve fazer login) ou via SMS para o número 4310 (destinatário) e a mensagem 81 (espaço) cartão de cidadão [12 dígitos].

Colisão frontal provoca um morto e quatro feridos em Grândola Um morto e quatro feridos, um deles em estado grave, foi o resultado de uma colisão entre dois veículos ligeiros de passageiros no IC 33, perto de Grândola.

Joaquim Bernardo O alerta para o acidente que provocou a morte de um homem, de 56 anos, que vivia em Vila Nova de Santo André, foi dado pelas 02:25 horas, do dia 2 de dezembro. Ainda foram realizadas manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado no local pelo médico da VMER. O acidente, que ocorreu ao quilómetro 44,2 do Itinerário Complementar 33, que liga Sines a Grândola, provocou ainda ferimentos graves num homem de 29 anos, e ferimentos ligeiros nos outros três ocupantes. A colisão aconteceu quando uma viatura saiu da sua faixa de rodagem e foi embater violentamente contra a outra que circulava no sentido contrário, numa zona de reta, com traço contínuo, onde não é permitido ultrapassar. Para facilitar o trabalho das equipas de

socorro, a estrada esteve cortada ao trânsito nos dois sentidos durante cerca de duas horas. As operações de socorro mobilizaram 20 operacionais e nove veículos dos bombeiros de Grândola, Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e

uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER), do Hospital do Litoral Alentejano. A GNR esteve no local e vai agora investigar o que aconteceu.

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Bairro das Flores vai ser requalificado com investimento de 2 ME

O Conselho Intermunicipal do Alentejo Litoral quer alertar para agravamento da qualidade dos serviços e subfinanciamento do hospital

As obras no bairro com maior área de Vila Nova de Santo André estão prestes a começar O espaço público do Bairro das Flores, em Vila Nova de Santo André, vai ser requalificado em breve com um investimento de dois milhões de euros, um projeto promovido pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém. O contrato de adjudicação da obra já foi assinado. Ângela Nobre

Arquivo

Arquivo

Autarcas do Litoral Alentejano querem reunir com António Costa sobre serviços de saúde

Ângela Nobre

Os presidentes dos cinco municípios do Litoral Alentejano pediram uma audiência ao primeiro-ministro, António Costa a propósito do “subfinanciamento” do hospital que serve a sub-região, que dizem estar a contribuir para o “agravamento da qualidade” dos serviços de saúde prestados.

Ângela Nobre O Conselho Intermunicipal do Alentejo Litoral, constituído pelos presidentes das câmaras municipais de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, e Odemira, enviou um comunicado ao jornal O Leme em que informou ter pedido uma reunião ao primeiro-ministro, António Costa. “A situação de fragilidade do Hospital do Litoral Alentejano (HLA) e da Unidade Local de Saúde (ULSLA), que engloba os

Centros e as Extensões de Saúde de todo o Alentejo Litoral, tem vindo a degradar-se, podendo, a curto prazo, comprometer ainda mais a prestação dos serviços à população”, alertam no documento. Os autarcas argumentam que “o subfinanciamento do HLA, cuja capitação define uma transferência de verbas insuficientes e proporcionalmente muito inferiores à esmagadora maioria das restantes unidades hospitalares, repercute-se não apenas ao nível da gestão, mas também na capacidade de atração de recursos humanos, em especial médicos e enfermeiros, e na fixação de especialistas”. O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), Vítor Proença já tinha alertado em outubro para o “subfinanciamento” do hospital e para a "falta de recursos humanos" na ULSLA.

A situação já tinha levado a CIMAL a pedir em outubro uma audiência com “carater de urgência” ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que não chegou a ser agendada, depois de também o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, ter solicitado, dias antes, uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. O Conselho Intermunicipal do Alentejo Litoral recorre agora ao primeiroministro, António Costa, com quem quer uma reunião “para alertar para o agravamento da qualidade dos cuidados de saúde prestados pelo HLA”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

O contrato para a empreitada “Requalificação de Espaço Público no Bairro das Flores”, adjudicada à empresa PROTECNIL – Sociedade Técnica de Construções, S.A, foi assinado no dia 21 de novembro, na Sala de Sessões da Sede do Município, em Santiago do Cacém. O projeto inclui a melhoria da mobilidade, a estruturação do espaço público, a reestruturação de espaços verdes e a colocação de mobiliário e de equipamento urbano, segundo divulgou a Câmara Municipal de Santiago do Cacém num comunicado enviado ao jornal O Leme. A repavimentação de passeios, a criação de acessos desnivelados às passadeiras, a remoção de obstáculos, a redefinição de áreas pedonais, de circulação mistas e viárias com diferenciação de materiais usados, a uniformização de ruas interiores do bairro e a redefinição da rede de rega dos espaços verdes, são algumas das

intervenções previstas. Segundo o comunidado da autarquia, a obra, que tem início previsto “para os primeiros meses de 2018”, aguarda ainda aprovação final da candidatura a fundos comunitários pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo e o visto do Tribunal de Contas. Integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, a execução da obra, que tem uma duração estimada de “18 a 19 meses”, “será apoiada por fundos da União Europeia através do Alentejo 2020, Portugal 2020 e FEDER”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

"Frutástica" ensina o ciclo da fruta a 15 crianças e várias maneiras de preparar este super alimento CMSC

PSD defende regime de exceção para a falta de recursos humanos no HLA Deputado do PSD conclui que o quadro de pessoal está desatualizado O deputado do PSD, Pedro do Ó Ramos, está preocupado com as enormes dificuldades que vários serviços do Hospital do Litoral Alentejano estão a passar, devido à falta de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.

Helga Nobre A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) é a que tem o pior rácio de enfermeiros por habitante, em todo o país, bem como a que tem o mais baixo financiamento per capita, alerta o deputado que defende a necessidade de se introduzir um regime de exceção que permita a contratação de pessoal. “A possibilidade de se rever o quadro de pessoal para permitir a contratação e isso, atualmente, não acontece o que leva [Conselho de Administração] a recorrer a prestadores de serviços, encarecendo os valores, o que não é uma boa solução”,

refere o Pedro do Ò Ramos que espera que o Ministério das Finanças e da Saúde “consigam alterar esta situação para que o quadro de pessoal seja revisto”. Numa reunião recente com o Conselho de Administração da ULSLA, o deputado social-democrata constatou que “não existem profissionais suficientes para dar resposta aos utentes” e, recentemente, no debate do Orçamento do Estado, teve oportunidade de questionar o Ministro da Saúde sobre os problemas existentes no Hospital do Litoral Alentejano, não tendo obtido qualquer resposta concreta. Pedro do Ó Ramos conclui que o quadro de pessoal está desatualizado e a sua alteração esbarra no Ministério das Finanças que não desbloqueia a situação. “É o hospital com o pior financiamento do país e que tem maior número de prestador de serviços porque o quadro de pessoal está desatualizado e a verdade é que o conselho de administração propõe a sua

alteração mas esbarra no Ministério das Finanças devido à questão da despesa”, refere. No seu entender, uma das soluções passará por alterar o quadro de pessoal, que se encontra esgotado, para permitir contratar os profissionais em falta. “É isso que vamos pedir à tutela porque esta situação não pode continuar. É uma unidade recente e não pode ser conhecido por ter os piores rácios quer por falta de enfermeiros, quer do ponto de vista de falta de financiamento como o maior em termos de prestadores de serviços. Alguma coisa não está bem e tem de ser resolvido pela tutela”, conclui. Recorde-se que faltam 62 enfermeiros e 38 assistentes operacionais, bem como médicos de várias especialidades, para que a unidade de saúde possa funcionar adequadamente. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Quinze crianças entre os 6 e os 12 anos foram desafiadas para participarem na oficina “Frutástica”, que decorreu na manhã, do dia 25 de novembro, no Mercado Municipal de Santiago do Cacém. O objetivo desta oficina, organizada pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, foi dar a conhecer aos mais novos “o ciclo da fruta”, ou seja, saber como nascem e crescem e como são distribuídas no circuito comercial, bem como a sua importância na nossa alimentação. Esta oficina culminou com um desafio às crianças: prepararem uma deliciosa

salada de frutas, espetadas, sumos de fruta e várias apresentações para servir este delicioso alimento. Os mais pequenos estão prontos para surpreenderem com as suas iguarias ”frutásticas” e serem a atração principal à mesa das respetivas famílias. As oficinas promovidas pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém no Mercado Municipal são cofinanciandas por fundos da União Europeia através do Alentejo 2020, Portugal 2020 através do Fundo Social Europeu.

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da Assembleia- Geral, a realizar na Sede da Associação, no dia 15 de Dezembro de 2017, pelas 20.00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ

AVISO CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA-GERAL Joel Correia de Sousa, Presidente da assembleia geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, de acordo com o disposto na alínea b), do ponto 2, do artigo 28º, dos Estatutos, convoca todos os associados, para a reunião ordinária

A p re c i a ç ã o d o p a re c e r d o Conselho Fiscal e aprovação do Plano de Ação e Orçamento/2018 Se à hora marcada não estiverem presentes a maioria dos associados, a Assembleia-geral reunirá em segunda convocatória pelas 20.30 horas, com qualquer número de associados. Vila Nova de Santo André, 20 de Novembro de 2017 Joel Correia de Sousa Presidente da Assembleia-Geral Jornal 705 de 07/12/2017

extraordinária da AssembleiaGeral, a realizar na Sede da Associação, no dia 15 de Dezembro de 2017, pelas 21.30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ

AVISO CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA-GERAL Joel Correia de Sousa, Presidente da assembleia geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, de acordo com o disposto na alínea a), do ponto 3, do artigo 28º, dos Estatutos, convoca todos os associados, para a reunião

Proposta de Pedido de Empréstimo Se à hora marcada não estiverem presentes a maioria dos associados, a Assembleia-geral reunirá em segunda convocatória pelas 22.00 horas, com qualquer número de associados. Vila Nova de Santo André, 22 de Novembro de 2017 Joel Correia de Sousa Presidente da Assembleia-Geral Jornal 705 de 07/12/2017

LITERATOS A Literatos informa os seus clientes e amigos de muitos anos que irá encerrar as suas portas no próximo dia 31 de Dezembro de 2017 A todos que nestes 17 anos nos acompanharam o nosso Bem-Hajam


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economia

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Opinião

Empresas & Negócios Monte das Bagas dá frutos em Santo André Ângela Nobre

Novo projeto familiar agrícola de produção biológica de bagas goji começou a ser preparado há dois anos

Em saladas, adicionadas em pratos cozinhados, papas ou iogurtes, convertidas em doces e compota ou mesmo simples, as bagas goji podem ser consumidas de todas as maneiras e mais alguma. Habituámo-nos a vê-las nas p r a t e l e i r a s d o s s u p e r m e rc a d o s portugueses em pacotes de bagas desidratadas, mas podem ser também consumidas frescas.

Ângela Nobre As bagas goji, originárias do Noroeste da China e do Tibete, chegaram a Portugal há alguns anos e começaram a ficar conhecidas como um dos chamados 'superalimentos' da moda, pelas propriedades benéficas para a saúde que têm. É esta a aposta de um novo projeto de agricultura biológica que começou este ano a ser implementado num terreno rural da freguesia de Santo André, em plena Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha. Desafiado pelos pais a encontrar uma forma de “rentabilizar o terreno”, Bruno Beires encontrou na produção de bagas goji a solução para desenvolver o projeto familiar.

“Não queriamos ter uma produção como todos os outros tinham, queriamos fazer uma coisa que marcasse pela diferença e ,depois de muita pesquisa, de muita procura, chegámos à conclusão que as bagas goji eram uma aposta interessante”, disse Bruno Beires ao jornal O Leme. Embora o consumo das bagas goji se esteja a popularizar em Portugal, à semelhança do resto da Europa Ocidental, a maior parte do produto é importado da China já desidratado, o que se revelou uma oportunidade de negócio para Bruno Beires. A vantagem de produzir em território europeu, respeitando as normas da comunidade europeia, e de utilizar métodos biológicos certificados pela Sativa, é a “garantia” de que as “bagas goji” são “saudáveis”, sem “receio de que estejam contaminadas”, explicou a engenheira florestal Melanie Baptista, que está também envolvida no projeto familiar, de que fazem parte ainda Paula Silva, Leonor Silva e Vítor Silva. O modo de produção biológico, além de ser uma preferência, é também um requisito do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade

responsável pela área protegida pela Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha. O projeto, que começou a ser desenvolvido há dois anos, ganhou este ano raízes, com a plantação das primeiras plantas de goji durante o verão, que já começaram a dar frutos no outono. “Esta produção é residual, vai servir para nós fazermos experiências e percebermos uma série de coisas, porque a nossa ideia é tentar não aproveitar só o fruto, mas todos os subprodutos que consigamos fazer provenientes daí”, disse Bruno Beires, explicando que junto ao pomar estão até instaladas colmeias “para tentar perceber o que é que dá ou não o mel de goji”. “Este foi o primeiro ano, estas plantas têm meses no terreno, já produzem qualquer coisita, mas a partir do próximo ano já contamos ter mais produção”, adiantou Melanie Baptista, que revelou esperar, com a produção em pleno, atingir “entre 4 a 5 quilos por planta por época”, das “7 mil plantas” atualmente instaladas no pomar de dois hectares. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Green Bonds da Repsol reconhecidas internacionalmente Green bonds da Repsol foram reconhecidas pelo comité de especialistas da Petroleum A Repsol foi a primeira petrolífera do mundo a emitir green bonds certificados no valor de 500 milhões de euros para financiar mais de 300 projetos para que têm o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a eficiência energética, através da inovação e tecnologia. O júri deste prémio valorizou a inovação e o compromisso da Empresa na redução das emissões nas suas operações e

em melhorar a eficiência nas instalações, graças aos fundos provenientes destas obrigações. Helen Robertson, editora da Petroleum Economist, afirmou: “Quisemos reconhecer a contribuição da Repsol na promoção das melhores práticas para a sustentabilidade e para o meio ambiente”. Diretor Corporativo Financeiro e de Relações com Investidores da Repsol, Paul Ferneyhough, foi o responsável a receber o prémio e destacou o compromisso da empresa na luta contra as alterações

climáticas através de várias iniciativas. “Para a Repsol, este tipo de obrigações são fundamentais para avançar na luta co n t r a a s al t er açõ e s cl i mát i cas ”, comentou. Para além desta iniciativa, a Repsol participa ainda no Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), um organismo que desenvolve projetos com vista à transição energética e de combate às alterações climáticas.

Ricardo Rosa Jornalista coordenador do site da SIC Notícias, em Lisboa

Cidadania em segunda fila

Na escola da minha filha há uma nova disciplina, Cidadania e Desenvolvimento, cuja ideia será aprender a viver em sociedade, de forma mais justa e inclusiva. Uma ótima ideia. Desde que nós, os pais, não a estraguemos. Faz parte da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e pretende promover o pensamento crítico e participação ativa. A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento arrancou este ano letivo em 235 escolas do país, numa fase piloto. Calhou a escola da Bia ser uma destas. No plano apresentado pelo Governo constam temas como direitos humanos, igualdade de género, interculturalidade, desenvolvimento sustentável, educação ambiental, media, instituições e participação democrática ou segurança rodoviária. Questionei a minha filha, que tem 10 anos, a propósito da disciplina e do que fazem e falam na aula. Já me tinha contado que algumas vezes, quando há uma qualquer briga no recreio, é na sala que a debatem e resolvem. Propus-lhe até que fizesse uma redação - sempre me facilitava o trabalho nesta crónica - porém, a miúda não foi na cantiga e, de forma sistematizada, deu-me um parágrafo que confirma os objetivos: “Direitos dos humanos; a saúde; a igualdade entre as pessoas; o ambiente; ajudar quem precisa; fazer os possíveis para tornar o mundo um lugar melhor; resolver os problemas entre as pessoas; problemas que o país tem; órgãos de soberania; explorar a cultura das regiões e países; aprender lições; reconhecer os seus erros e aprender com eles.” E em apenas um parágrafo, ali está praticamente tudo o que é importante para sabermos viver uns com os outros. Fico feliz por, pelo menos uma hora, ainda que quinzenalmente, sejam estes os temas abordados, além da matemática, das línguas e ciências.

Mas o problema vem depois, à hora da saída, quando lá fora os pais aguardam à porta da escola, parados em segunda fila em ambos os sentidos para que um autocarro só consiga passar aos ziguezagues - e apitando insistentemente, na esperança de que os filhos lá dentro distingam a buzina (se é que sequer se apercebem e/ou ligam à sinfonia do outro lado do muro). O problema vem depois, já no carro com o filho, quando se atravessam sinais vermelhos e vociferam impropérios contra o trânsito. Ou nas filas do supermercado, e na pressa de chegar a casa, quando os pais não cedem a vez e a prioridade a quem a elas tem direito. O problema vem depois, à mesa, no jantar, quando os pais não têm tento e criticam, acusam, julgam e condenam amarelos, lilazes ou castanhos. E sempre com as crianças ali sentadas ao lado, à escuta. Para lá de uma hora de quinze em quinze dias, nós, os pais, somos os modelos dos nossos filhos. Os exemplos que eles tenderão a seguir, para o melhor e para o pior. Espero que Cidadania e Desenvolvimento venha a ser disciplina obrigatória em todas as escolas. Para todas as crianças e jovens, no ensino básico e no secundário. E todos os adultos deviam lá voltar também. Devíamos. Uma espécie de Novas Oportunidades.

Correio do leitor Custo Ambiental O sistema eleitoral português parece não ter acompanhado a modernização que se esperava, quando as novas tecnologias podem ter um importante papel não apenas na agilização do apuramento de resultados, bem como na preservação do meio ambiente e muito provavelmente também nos custos financeiros que suportamos em cada ato eleitoral. Todos estes factores ligados entre si, poderiam ser alvo de um estudo aprofundado, avaliando o custo e o benefício que eventualmente pudessem extrair dessa mudança, na nossa forma de exercermos o nosso dever cívico, o que poderia resultar também numa maior transparência do acto em si. Sabemos que um dos factores da economia, gira em volta da indústria do papel, e que existem empresas a lucrar muito em época eleitoral, mas sabemos

também que muitas árvores são abatidas, e o planeta fica mais pobre com os elevados custos ambientais que inevitavelmente todos teremos de pagar, pelo que quando somos confrontados com a ocorrência de catástrofes, ela não é mais do que o resultado e a consequência dos nossos actos. Não se compreende como é que quando assistimos à degradação do meio ambiente, e as novas tecnologias são uma alternativa que podem minimizar as consequências dessa degradação, só se percebe a inexistência desta preocupação por parte de entidades que deveriam preocupar-se, face ao lucro que o actual sistema proporciona, mas que pode levarnos a pagar um preço bem alto.

inscrição Ap. 00816, em 16/03/2001, e com o encargo de reserva de propriedade, registado a favor da sociedade “SILVA & BARBOSA LDA”, pela menção registada, em 16/03/2001, a que atribui o valor de CEM EUROS;-----------------------------------------Que este veículo foi adquirido, há mais de dez anos, com o estado civil de solteiro, maior, pelo ora justificante, e tendo sido o pagamento total do preço, no valor de mil euros, pago no mês de Dezembro do ano de dois mil e um, através de numerário, à indicada sociedade, “SILVA & BARBOSA LDA”, que teve a sua sede na Zil 2, 7520-138, na freguesia e concelho de Sines, matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 501 389 300, actualmente dissolvida e liquidada, pela inscrição Ap. 6, de 24/02/2003 e Ap. 14 de 04/11/2004. Procedeu-se à notificação edital nas entidades competentes, de acordo com o número quatro do artigo 99º do Código do Notariado. ---------------------------------------Que este veiculo pertence ao justificante, há mais de dez anos, utilizando-o o justificante ostensivamente, sem a menor

oposição de quem quer que seja, desde o seu início e com o conhecimento de toda a gente, na convicção de ser o seu legítimo proprietário, sendo assim, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que o adquiriu por usucapião, nos termos das alíneas a) e b) do artigo 1298º. do Código Civil. ---------------------------------------------Que, dado o modo da sua aquisição, não tem documentos que lhe permitam fazer a prova do seu direito de propriedade plena sobre o identificado veículo, nem possibilidade de os obter pelos meios extrajudiciais normais.----------------------------------------------------------------------------------------Está conforme o original, na parte a que me reporto.-----------------------------------

Américo Lourenço

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AVISO Nº de Registo 21159 Data 24/11/2017 Processo 02/2017/4 Nos termos da alínea b) do nº 2, do artigo 78º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que a Câmara Municipal emitiu, em 22/11/2017, a requerimento de ANA CRISTINA PIMPÃO UNIPESSOAL LD.ª e MUNICÍPIO DE SANTIAGO DO CACÉM, processo nº 02/2017/4, o aditamento ao Loteamento Municipal da ZAM, processo nº 16/20001/45002, sito em Rua da Feira Lotes 159, 160 e 161 – ZAM – Vila Nova de Santo André, prédios descritos na Conservatória do registo Predial sob os nºs 3715/20011016,

3 7 1 6 / 2 0 0 11 0 1 6 e 3 7 1 7 / 2 0 0 11 0 1 6 , respectivamente, da freguesia de Santo André.----------------------A alteração consiste na anexação dos lotes 159 e 160, passando a ser um único lote, designado por lote 159, com a área total de 756,00 m2, e na supressão do lote 161, com a área de 324,00m2, que irá passar a integrar a área do Domínio Público, ficando o mesmo com a área total de 1.334,00m2.-----------------------A operação foi aprovada por deliberação da Câmara de 26/10/2017.-------------------------Área abrangida pelo Loteamento Aprovado.------------------------------------------------------A Chefe de Divisão do Ordenamento e Gestão Urbanística (no uso da competência subdelegada pelo despacho exarado no documento interno, com o registo nº 20737, de 20 de novembro de 2017) Ana Luisa Sobral Godinho dos Santos Guerreiro

Jornal 705 de 07/12/2017

Cartório Notarial de Sines Avenida General Humberto Delgado, nº 59, Loja A 7520-103 Sines

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL ----Certifico, narrativamente, para efeito de publicação, que foi lavrada neste Cartório, no dia quatro de Dezembro de dois mil e dezassete, uma escritura de Justificação, iniciada a folhas 88 do Livro de Notas para escrituras diversas número 2-A, na qual CARLOS MANUEL DOMINGOS CAMPOS, NIF 219 514 208, natural da freguesia e concelho de Santiago do Cacém, divorciado, residente na Rua 24 de Novembro, lote 6, em Porto Covo, se declarou, com exclusão de outrém, donos e legítimos possuidores do veículo automóvel, da marca FIAT, com a matrícula 35-54-QN, com inscrição de registo de propriedade, a favor do outorgante, pela

Cartório Notarial de Sines, quatro de Dezembro de dois mil e dezassete. A Notária, Marina Andreia Correia dos Santos Martins Conta registada sob o nº 706/2017

Jornal 705 de 07/12/2017


O Leme 7 de Dezembro de 2017

Opinião

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Santiago do Cacém "está a crescer" em termos turísticos Helga Nobre

2º Encontro de Agentes de Turismo realizou-se no passado dia 29 de novembro

O concelho de Santiago do Cacém cresceu, em termos de oferta turística, nos últimos anos e tem espaço para crescer ainda mais, fruto dos investimentos que estão previstos para os próximos anos, revelou o presidente da Câmara de Santiago do Cacém.

Helga Nobre Álvaro Beijinha falava na abertura do 2º Encontro de Agentes de Turismo que se realizou no passado dia 29 de novembro, no Auditório Municipal, António Chainho, dois anos depois da primeira iniciativa do género em Santiago do Cacém. Segundo o autarca, desde 2015, que o município tem assistido a uma evolução na área de turismo e a um aumento muito significativo de turistas. “Houve uma evolução bastante significativa, abriram novas unidades e estabelecimentos e na área do turismo, nos últimos dois anos, houve um aumento significativo de pessoas que têm procurado a nossa região e principalmente o nosso município”, sublinhou. Na abertura do encontro, o autarca destacou a aposta da Câmara Municipal de Santiago do Cacém em eventos gastronómicos, feiras e eventos desportivos e culturais. O investimento na requalificação dos aglomerados urbanos foi também destacado pelo edil que entende ser esta uma forma de atração de turistas ao

território. ”Aquilo que temos projetado no âmbito de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, através de financiamentos comunitários, temos previsto mais uma requalificação do centro histórico de Santiago do Cacém, Alvalade do Sado e Cercal do Alentejo e intervenções de requalificação da cidade de Santiago do Cacém, já para o próximo ano, e, na cidade de Santo André, a requalificação dos bairros porque cidades, vilas e aldeias requalificadas são um motivo de atração de pessoas ao nosso território”, acrescentou. Outro dos sinais do crescimento da taxa de investimento no setor turístico é, de acordo com Álvaro Beijinha, o número de projetos previstos e o reforço dos atuais. “Para além dos novos investimentos, sentimos que aqueles que investiram há algum tempo atrás, voltaram a investir porque tiveram retorno e sentiram necessidade de crescer e esse é um aspeto muito importante”, realçou o autarca. Já o presidente da Região de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva defendeu a necessidade de os agentes e operadores turísticos “trabalharem em rede” e dotarem a região de novas parcerias. “É claramente decisivo e importante”, acrescentou. O responsável diz que há muita dinâmica no Alentejo e isso deve-se ao trabalho da Entidade Regional que, em

oito anos, manteve o seu foco no posicionamento da região enquanto destino turístico. “Só neste Quadro Comunitário já foram aprovados mais dezassete novas unidades hoteleiras e algumas com um posicionamento no território muito relevante mesmo no município de Santiago do Cacém”, afirmou. “O nosso trabalho foi posicionar o destino e através disso torná-lo atrativo para que os investidores pudessem investir, para que a procura crescesse em parâmetros de qualidade e não em número”, defendeu. Para Ceia da Silva, o crescimento da região em termos turísticos tem sido bem visível e reflexo disso mesmo é a obtenção do 5º selo da Unesco com a classificação dos Bonecos de Estremoz. No encontro, Ceia da Silva anunciou ainda a estruturação de três novas redes de oferta na região do Alentejo. O encontro organizado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém juntou, ao longo do dia, agentes e operadores turísticos da região e do município com o intuito de discutir as ofertas e os novos desafios na área do turismo. No final ficou o desafio de voltar a realizar, de dois em dois anos, o Encontro dos Agentes de Turismo, em Santiago do Cacém jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Redução da taxa de desemprego: Município de Santiago do Cacém é 7º no ranking nacional O Município de Santiago do Cacém ocupa o 7.° lugar do ranking nacional na redução da taxa de desemprego, segundo um estudo divulgado pelo Observatório Nacional de Administração Pública (ONAP) do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). O relatório apresenta a evolução do número de desempregados nos municípios de Portugal Continental, sendo o

Município de Santiago do Cacém o único a sul do Mondego a figurar no top 10, num estudo que teve como base os dados disponíveis referentes ao último mandato autárquico (2013/2017). De referir que o estudo divulgado foi o primeiro trabalho desenvolvido nesta área pelo ONAP, um projeto sob a responsabilidade dos professores Miguel Pereira Lopes e Pedro Correia, do ISCSP, que têm como objetivo, no futuro, “avaliar outros

indicadores: criminalidade, educação, saúde”, explica Miguel Lopes. O Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, já reagiu a este ranking tornado público ontem (20 de novembro) e afirma que este estudo traz “ainda mais motivação para continuar a trabalhar pela população do concelho”.

economia

João Madeira Professor e historiador, em Santo André

Os dedos e os anéis

A notícia confirmou-se agora. O direito de superfície do Instituto Piaget em Vila Nova de Santo André vai ser transferido para o IEFP, para aí instalar o Centro de Formação, a funcionar na Quinta da Boavista. Foi isso que decidiu a última Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, ratificando proposta unânime da vereação. A decisão beneficia Santo André? Sem dúvida que sim. É um importante serviço público a localizar-se na cidade, com melhores acessibilidades e o seu funcionamento algum dinamismo económico há-de estimular a jusante. Porém, tudo isso assenta na falência do projecto para dotar Santo André de um pólo universitário, ainda que privado. As facilidades concedidas pelo município não foram nada despiciendas. Creio mesmo que, há mais de 20 anos, foi necessário alterar o Plano Director Municipal para a sua localização pudesse ser na antiga Vila Mina, numa área de mais de 311 mil m2 , cujo valor de direito de superfície de 65 mil euros foi atribuído a custo zero por 70 anos, renováveis. Cedência com contrapartidas – construção de um complexo universitário com residencial, bar e centro cultural, centros de estágio desportivo e de tempos livres para deficientes…, tudo para estar concluído até 2003, com uma cláusula contratual de rescisão com indemnização se o acordo não fosse cumprido, como não foi. No entanto, o município abdicou da reversão do contrato e da indemnização e em 2011 procedeu até à sua revisão, acrescentando a construção de um hotel com piscina. Os prazos para cumprimento foram redefinidos e até 2016, devia ter-se construído uma segunda piscina que servisse um centro de estágio desportivo e de treino de alto rendimento, que nunca existiram. Previa-se inclusivamente que no

tosco da anunciada clínica-escola de reabilitação funcional e médico-desportiva pudesse vir a funcionar um centro de cuidados continuados/lar e centro de dia. Nada disso, a não ser o hotel, voltou a ser cumprido sem que o contrato fosse denunciado e pedida a correspondente indemnização. O Instituto Piaget em Santo André foi um fiasco – não cumpriu contrato, a qualidade de ensino foi deficiente e a articulação com o meio local polémica. O que a Assembleia Municipal agora proporcionou foi um negócio entre o Piaget e o IEFP, que deixa de fora o hotel, a parte lucrativa do Piaget, autorizando a cedência do direito de superfície a custo zero ao IEFP para dele receber um montante, cujo valor se desconhece, pelos edifícios construídos, trazendo-nos com isso o Centro de Formação do IEFP para Santo André. De entre o que não foi feito subsistem várias reivindicações locais, patentes aliás na última campanha eleitoral autárquica – lar de terceira idade, piscina, uma cidade mais inclusiva e sobretudo um centro universitário, que possa ser um pólo de desenvolvimento local na área da cultura, da educação e da criatividade, coisas em que o Piaget não se empenhou seriamente, cavalgando benesses públicas que o município deveria ter acautelado melhor. Pode-se dizer que foram-se os anéis e ficaram os dedos. E era inevitável que assim fosse?

APS recebeu reunião plenária do Fórum Empresas para a Igualdade No dia 21 de novembro, o Auditório do Porto de Sines foi o palco da 22ª Reunião Plenária do Fórum Empresas para a Igualdade – O nosso compromisso (IGen), sob o tema do movimento HeForShe — porque devem ELES ser por ELAS. O Movimento HeForShe que foi criado por uma Entidade das Nações Unidas para as questões da Igualdade de Género traduz um esforço global para a eliminação das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir o seu potencial, ajudando homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade. A abertura do evento esteve a cargo de Fernanda Albino, vogal da APS Administração dos Portos de Sines e do Algarve, e de Joana Gíria, Presidente da CITE - Comissão para a Igualdade no

Trabalho e no Emprego. Durante a sessão foram apresentadas as boas-práticas da APS no âmbito da igualdade de género e da responsabilidade social, tendo o movimento “HeForShe” dado o mote para o tema da mesa redonda que integrou representantes de várias empresas e instituições que participam no Fórum. A APS pertence desde 2012 ao atualmente designado Fórum Empresas para a Igualdade – O nosso compromisso (IGen) que tem por objetivo assumir uma cultura coletiva de responsabilidade social nas organizações participantes, incorporando nas suas estratégias de gestão os princípios de igualdade entre mulheres e homens num compromisso claro com a promoção da igualdade profissional e com o combate a todas as formas de discriminação de género no trabalho e no emprego.

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sociedade

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Nuno Mascarenhas em entrevista O desenvolvimento económico e turístico, a diversificação do tipo de indústria instalada no concelho, o crescimento do porto e a poluição foram alguns dos temas abordados

Nascido e criado em Sines, filho de um pai pescador, deslocado do Algarve nos anos 60, e de uma mãe alentejana, Nuno Mascarenhas, licenciado em Economia, foi reeleito para um segundo mandato à frente dos destinos do município que o viu crescer. Foi professor, fez parte do grupo de missão criado por volta do ano 2000 para acompanhar as obras de ampliação do Porto de Sines e acabou por integrar os quadros da Administração Portuária de Sines (APS), onde desempenhava o cargo

O Leme - Conseguiu conquistar para o PS pela primeira vez a Câmara Municipal de Sines, em 2013. Como interpreta essa vitória? Nuno Mascarenhas - Acima de tudo como uma forte convicção de que era necessário mudar. Até porque o município de Sines sempre tinha sido gerido pelo Partido Comunista (PCP), pela CDU, obviamente depois com a ruptura que houve, de algumas pessoas, muitas delas que continuaram a ser conotadas com essa força política. Houve uma ruptura, mas na essência aquilo que era a política seguida até então tinha uma linha condutora. Não vou falar no passado. Há aspetos positivos e negativos, mas houve claramente uma vontade da população em mudar. E isso refletiu-se no resultado eleitoral. Para um partido que nunca tinha atingido os seus objetivos, que era conseguir ganhar a CMS, de um momento para o outro, conseguir 52% foi um resultado excelente. Foi de facto uma vitória importante. O que é que mudou na gestão do município nessa altura? É necessário termos consciência de que não podemos mudar tudo de um momento para o outro. Encontrámos limitações a todos os níveis... A nível dos recursos humanos, uma vez que tinhamos uma organização interna em que tinhamos que cumprir determinados objetivos, nomeadamente a redução de pessoal, redução das chefias... A Câmara tinha nessa altura sete chefes de divisão, teve que ficar reduzida a três. Houve um conjunto de fatores que para nós foram limitadores de toda a atuação enquanto executivo que tinha que gerir durante 4 anos esta CM. A juntar a isso, [havia] problemas financeiros. O município de Sines era um dos municípios nacionais que tinham tido duas intervenções, [uma delas no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL)], que limitavam e muito a sua capacidade de endividamento. Depois [havia] todos os constragimentos que surgiram aquando da intervenção da 'troika' em Portugal, que também foram limitadores e toda a legislação associada, o que naturalmente nos condicionou. Para não falar na tão célebre derrama, de que, durante três anos, não veio qualquer valor para a autarquia. Diria que os constragi-

mentos foram imensos, mas ao mesmo tempo tivemos também tempo para planear de outra forma a cidade, de interpretar aquilo que foram os resultados eleitorais e de perceber que os trabalhadores e colaboradores da autarquia são nossos parceiros. Não há aqui tratamentos diferenciados entre os vários setores e entre os vários trabalhadores. Fazemos aquilo que achamos que é importante para o desenvolvimento do concelho, mas também para dar melhores condições àqueles que trabalham connosco. Para além disso, [houve] o rigor que era absolutamente essencial, para podermos encarar o segundo mandato com mais tranquilidade e na prática foi isso que veio a acontecer.

encarar este segundo mandato com mais alguma tranquilidade.

e logo com maioria absoluta. Em 2017 repetiu a proeza e reforçou a vitória, conseguindo a eleição de mais um vereador. Em entrevista ao jornal O Leme falou dos projetos para o mandato que começou recentemente e que termina em 2021, do desenvolvimento económico, do crescimento do porto, da poluição, bem como da intenção de “criar condições” para que o município “no futuro, possa ser um exemplo em termos ambientais e em termos turísticos”.

Há uma obra que tem sido muito aguardada, que devia ter começado no início de setembro, mas que se atrasou. Estou a falar da requalificação da chamada estrada de Porto Covo. Qual é o ponto da situação?

ção em Porto Covo, com as intervenções que foram feitas na Samouqueira e na Praia Grande e com algumas pequenas obras que não são visíveis, mas que são extremamente importantes, como a requalificação das estações elevatórias. Algumas intervenções a nível da modernização administrativa, como aquela que fizemos com a criação do Balcão Único, que veio melhorar bastante o atendimento dos munícipes. Ou seja, um conjunto de pequenas intervenções, que eram absolutamente essenciais para encarar um segundo mandato de uma forma mais tranquila, porque obviamente todo o trabalho, quer do planeamento,

Como todos os concursos públicos, obviamente que não controlamos os prazos, uma vez que podem existir sempre reclamações. Mas foi uma obra que já foi adjudicada, portanto o contrato está assinado, os trabalhos já se iniciaram. Houve aqui um interregno devido a alguns problemas que o empreiteiro teve, mas é uma obra absolutamente essencial para apostar naquilo que era a intenção desde o início do mandato: a promoção turística do concelho, dar melhores condições a quem nos visita. Obviamente que isso também foi conseguido com a requalificação da Samouqueira, da Praia Grande de Porto Covo e também da zona do portinho, mas naturalmente impunha-se fazer essa obra da estrada entre São Torpes e Porto Covo. É uma obra que já se iniciou, que esperamos que até ao final do ano esteja concluída, mas obviamente vai ter aqui um papel importante, não só na dinamização turística da praia de São Torpes e de toda aquela linha de costa, que tem que ser complementada com todo o trabalho que fizemos, não só de levar por exemplo o Festival Músicas do Mundo (FMM) a Porto Covo, como a vinda dos Grandes Veleiros a Sines, ou seja, um conjunto de CMS

Ângela Nobre

de chefe de divisão antes de ser eleito presidente da Câmara Municipal de Sines pela primeira vez, em 2013. Afirmou, momentos antes da entrevista ao jornal O Leme, que “nunca” foi “pessoa de querer dar muito nas vistas”. Acredita que os 12 anos como vereador eleito pelo PS na oposição, em 1997, 2005 e 2009 lhe deu a experiência necessária para, em 2013, criar “uma estratégia conjunta” que “permitiu uma candidatura vitoriosa”. Conquistou pela primeira vez a liderança da Câmara Municipal de Sines para o PS

Esse foi o maior desafio dos quatro anos? Sim, sem dúvida. Apesar de naturalmente todos os meses praticamente surgirem questões que tinhamos que ultrapassar. Eu recordo-me que em determinada altura os fundos comunitários, o quadro comunitário 2020, que se iniciava em 2014, praticamente só em 2016 se iniciou. Todos esses constragimentos de facto dificultaram bastante aquilo que eram as nossas perspetivas e a nossa vontade de iniciar as obras no primeiro mandato. Este quadro comunitário obrigou-nos a só iniciar grande parte das obras na segunda metade do mandato. Só em 2016 é que começámos a ter algumas obras de proximidade com as quais nos tinhamos candidatado em 2013 e que foi possível executar. Devo dizer que, apesar de todos esses constrangimentos, conseguimos chegar ao final do mandato com uma das dívidas mais baixas de que me recordo talvez dos últimos 12 a 14 anos, ao mesmo tempo que conseguimos realizar uma série de intervenções que há muito eram necessárias. Como por exemplo? Como por exemplo a requalificação da pequena praça do Bairro 1.º de Maio, de construír pela primeira vez um passeio junto à Escola Vasco da Gama. Era uma coisa absolutamente impensável estarmos 30 ou 40 anos com passeios em terra batida, com os miúdos que constantemente tinham que se deslocar para a via, com os perigos inerentes. Alguma requalifica-

quer de candidaturas tinha sido feito. Eu recordo-me que quando entrámos em 2013, tinhamos dois ou três projetos praticamente concluídos para podermos lançar a obra. Nomeadamente o Largo de São Sebastião e a variante que foi construída da Zil 2 ao IP8. Tivemos que criar um conjunto de projetos, que obviamente demoram não um mês ou dois, mas, nalguns casos um ano, entre a aprovação do estudo prévio, os projetos de execução e o lançamento das candidaturas. Isso foi feito e obviamente para nós foi importante para neste momento podermos

eventos que claramente deram notoriedade a este concelho e que são naturalmente importantes para continuar nesta senda da promoção turística que pretendemos ter ao longo dos próximos anos. O portinho de Porto Covo foi uma obra da sociedade Polis Litoral Sudoeste, que também é constituída pela CMS. Ficou uma parte por fazer... Quando nós tomámos posse, grande parte dos projetos já estavam em fase de conclusão, mas não havia projetos em

execução. Nós conseguimos realizar uma parte do capital social que se impunha ao município de Sines e que naquele momento era zero e conseguimos que algumas dessas obras avançassem. Essa foi uma delas, tal como a praia da Samouqueira. A Praia Grande de Porto Covo o município chamou a si o projeto [já feito pela Polis], e lançou a obra no âmbito do PEDU. Foi um ganho obviamente para a freguesia. (...) O portinho é uma parte apenas daquilo que nós exigimos às entidades que tutelam aquelas áreas, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Foi possível, no âmbito da Polis fazer aquela reaqualificação da arriba, há ainda uma outra intervenção que esperemos que nos próximos tempos se possa vir a concretizar e que tem a ver com a intervenção no portinho em si e em toda aquela zona para onde corre o ribeiro, que é uma zona com necessidades de intervenção e que tem aqui um papel importante para dar a Porto Covo outra qualidade, principalmente às pessoas que iniciam a Rota Vicentina naquela zona, que cada vez tem tido mais aderentes. Na área da requalificação estão previstos grandes projetos para este novo mandato que começou agora. A requalificação do Mercado Municipal é um exemplo. O que pretende para aquele espaço? Acima de tudo existe uma noção de que, Sines teve obviamente uma requalificação no âmbito da regeneração urbana, principalmente a frente ribeirinha e a zona histórica, mas que existia a necessidade de complementar essas intervenções com intervenções de fundo daqueles que seriam equipamentos essenciais para a cidade, mas também artérias que considerámos fundamentais. Por isso, no âmbito no PEDU que foi assinado com o Governo em 2016, existe um conjunto de intervenções aprovadas que rondam os 5 milhões de euros e que são absolutamente essenciais para dar uma melhor qualidade de vida para quem aqui habita, mas obviamente também para quem nos visita. Dessas intervenções destaco claramente o Mercado Municipal. O Mercado Municipal cada vez mais, como todos os mercados a nível nacional, passam a ter aqui outras funções importantes. Nós pretendemos manter as valências que existem, nomeadamente a venda das hortícolas e do peixe, absolutamente essencial para manter aquele carisma e aquelas características que os mercados têm, mas naturalmente que é necessário levar para lá outro tipo de serviços que já estão identificados, nomeadamente a restauração, alguns serviços que são também importantes para dinamizar aquele espaço. Isso só é possível executar se houver uma intervenção de fundo e foi isso que nós fizemos. Portanto, temos a candidatura aprovada, vamos requalificar o Mercado Municipal, dando-lhe de facto a dignidade que ele merece, uma vez que há uma série de anos que não tem qualquer intervenção profunda e que obviamente é necessária. Vai ser um mercado moderno, bem equipado e com algumas características que vão fazer dele um dos únicos mercados do nosso país com aquele tipo de equipamentos. Vai ter uma marca muito própria de Sines e não conheço sincera-

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Quando é que vai ser conhecido o projeto? Neste momento a candidatura está aprovada, estamos a ultimar os projetos de execução e logo que possível irão a reunião de Câmara para aprovação e depois para o lançamento do concurso público e nessa altura obviamente será conhecido. Outras intervenções absolutamente essenciais são a requalificação da Rua Marquês de Pombal, uma das principais artérias da cidade, e a Praça da República. A Rua Marquês de Pombal será a primeira a avançar, uma vez que já tem candidatura aprovada, é uma obra de mais de um milhão de euros e que naturalmente vai dar àquela rua da cidade uma qualidade que neste momento não tem, com passeios mais largos, com um sentido de trânsito, vai fazer naturalmente toda a diferença, uma vez que vai permitir a todo aquele comércio ter condições únicas e, quem sabe, ter ali quase um centro comercial a céu aberto.

com a instalação de uma fábrica que aproveitava o gesso que vinha da central termoelétrica, foi um passo importante, um investimento privado de mais de 10 milhões de euros. Mas agora é necessário criar condições para que mais empresas dessa área ou de outras áreas de média dimensão possam instalar-se na ZILS. Estamos, conjuntamente com a APS

em muito melhores condições. Outros investimentos foram feitos na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR,) outras indústrias também melhoraram substancialmente os impactos ambientais que têm aqui na região. Mas naturalmente que surgem muitos outros. Um dos últimos episódios de maus cheiros teve a ver com um conjunto de fatores que não controlamos, o calor que se fez sentir durante algumas semanas, a proveniência dos ventos, neste caso de Sul. Também na zona portuária existem algumas questões que têm que ser melhoradas, nomeadamente o carvão [que chega ao terminal de graneis sólidos], quando aquece, liberta cheiros e, se o vento estiver de Sul, são prejudiciais à cidade. Há um conjunto de indústrias que estão sinalizadas e estão a ser acompanhadas pelo município, mas que naturalmente vamos intensificar nos próximos anos esse acompanhamento e CMS

mente nenhum projeto semelhante. Naturalmente também será para marcar a diferença em relação a outros mercados.

O que quer dizer com isso? Que apesar de termos aqui uma área enorme gerida pela AICEP [Global Parques], vocacionada claramente para as grandes indústrias, é importante diversificar essa oferta e chamar a esta região outro tipo de indústria e outro tipo de empresas. Temos procurado fazer isso na zona de indústria ligeira, temos empresas de várias áreas de atividade, de pescado, metalomecânica, construção civil, entre outras. Mas há que criar condições para ter outro tipo de oferta e nós não temos capacidade na nossa zona de indústria ligeira, uma vez que são lotes limitados. Isso foi conseguido em 2015, Jornal

objeto de um relatório e de uma reunião que irá ocorrer brevemente. Naturalmente que tudo aquilo que foi assinalado como menos adequado neste tipo de indústria ou neste tipo de zona industrial será reportado às entidades e obviamente será exigido que as mesmas façam os investimentos adequados. No entanto, devo dizer que esse episódio foi pontual. As questões relacionadas com o incêndio foram devidamente acauteladas, o incêndio esteve sempre controlado, foi dominado cerca das 6 e pouco da manhã. Nunca houve um grande alarme uma vez que as entidades, não só o presidente da CM, como a delegada de Saúde e as outras entidades, estiveram sempre a acompanhar o desenvolvimento e a nossa preocupação foi só uma: tentar perceber como é que os ventos estavam e se de facto os fumos iriam para a cidade ou não. Essa situação esteve controlada, houve ali apenas cerca de uma hora em que os fumos baixaram devido às condições climatéricas, mas não houve necessidade de recorrer a qualquer plano de emergência, uma vez que foi um incêndio localizado e prontamente atacado por parte dos bombeiros e de outras instituições, nomeadamente a Repsol, a Galp, que deram aqui um apoio fundamental. Porque têm as suas próprias equipas de socorro? Exactamente. E que estiveram sempre em coordenação connosco. Fizemos durante o dia vários briefings para analizar a evolução do acontecimento. E foi um evento perfeitamente controlado e num espaço perfeitamente delimitado.

O pólo industrial e logístico de Sines tem continuado a ser notícia na i m p re n s a n a c i o n a l . C o m o v ê o crescimento deste pólo e em particular também do porto de Sines onde o Governo pretende que seja construído um novo terminal de contentores? Naturalmente que vejo com agrado. É importante esta dinamização económica do concelho,uma maior dinamização económica, uma vez que já temos aqui algum dinamismo que é importante e obviamente que o Porto de Sines tem um papel absolutamente essencial. Neste momento sabemos que foi lançado o concurso para ampliação do molhe para permitir ao Terminal XXI ter uma maior capacidade e conseguir aumentar o número de navios que estão em simultâneo no seu cais. Mas só esta obra não chega. É necessário continuar com os investimentos que estavam previstos e que foram já anunciados pelo Governo, nomeadamente a ferrovia, que vai avançar, foi confirmado recentemente pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Marques. O que naturalmente é uma notícia positiva, porque o pólo industrial e logístico de Sines, embora viva muito à base daquilo que é o Porto de Sines, naturalmente tem de diversificar as áreas para a qual estava inicialmente vocacionado.

sociedade

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[Administração dos Portos de Sines e do Algarve] e com a AICEP, a fazer várias iniciativas no sentido de atraír esses investidores. Tem sido importante essa conjugação de esforços, mas é necessário também haver aqui outros sinais, nomeadamente com uma maior disponibilidade de terrenos e lotes mais ajustados aos dias de hoje, por forma a poder canalizar para aqui outro tipo de investimentos.

essa exigência, uma vez que queremos que cada vez mais este seja um município onde todos possam viver com saúde, sensibilizando sempre as entidades, como APA. São essas entidades que têm obrigação de exigir que estas indústrias façam os investimentos adequados no sentido de minorar os impactos negativos que obviamente têm. Estas ocorrências são comunicadas à APA pela Câmara?

Alternativos à petroquímica, é isso? Exatamente. Aliás, o município tem analisado outro tipo de investimentos, nomeadamente outro tipo de energias, com contactos que têm sido feitos por empresas que pretendem instalar em Sines, não só eólicas, como também centrais fotovoltaicas. A nossa disposição é a de receber este tipo de investimentos, que é também um marco importante na diversificação da oferta energética que temos no concelho, cada vez mais optando por essas energias alternativas, que para nós são o futuro. Com a indústria - é inevitável falar disto - vem também a poluição. Voltamos a ouvir queixas recentemente relativamente aos maus cheiros, o que é que se passa? O grande problema é que os maus cheiros têm diferentes origens. Nós temos a noção que alguma coisa foi feita ao longo dos últimos anos. Eu recordo-me que, por vezes, quando circulávamos na zona da Barbuda, o cheiro que vinha da caixa de reunião da Barbuda, da [empresa] Águas de Santo André era quase impossível de respirar, era um cheiro terrível. Foi feito um investimento pela Águas de Santo André e neste momento aquela área está

Sempre que há ocorrências desta natureza, nós questionamos as várias empresas e, depois de termos essas respostas, obviamente que enviamos para as entidades com competência na matéria. Recentemente houve um incêndio na Recipneu. Fez soar aqui um alarme junto da população, que ficou preocupada não só em Sines, mas também nas cidades vizinhas, a propósito do fumo e da segurança das pessoas relativamente a eventuais casos semelhantes na zona industrial. A proteção civil municipal está preparada? Existe um plano de emergência próprio que tem em conta a indústria petroquímica que aqui existe? Claro que sim. Esse episódio de facto não foi a primeira vez que aconteceu. Já anteriomente tinhamos tido episódios semelhantes naquela mesma indústria. Naturalmente que há aspetos que têm que ser melhorados. Naturalmente que as empresas, a Câmara Municipal, a Proteção Civil e todas as entidades com responsabilidades nestas matérias têm a obrigação de melhorar ou de fazer sentir junto das entidades responsáveis que é necessário melhorar. Na sequência desse incêndio, há aspetos que foram analisados e que serão

Outra questão relacionada com o ambiente que surgiu ainda durante o anterior mandato e que moveu alguma população preocupada com o ambiente, foi a possibilidade de haver prospeção de petróleo na costa alentejana. Qual é a posição que o sr. presidente tem em relação a esta possibilidade? A Câmara Municipal e a Assembleia Municipal tomaram as posições na altura em que essas questões foram colocadas. Neste momento essa questão não se coloca, ou, pelo menos, as informações que temos é que não haverá intenções de avançar com o processo. Obviamente se isso não for assim, tomaremos as devidas preocupações. Mas naturalmente que queremos cada vez mais direcionar os nossos objetivos para ter aqui um concelho virado para o turismo, para o ambiente e obviamente tomaremos todas as posições que considerarmos importantes na salvaguarda desses valores. Mas opõe-se à prospeção? A decisão que foi tomada em [reunião de] Câmara, com o anterior executivo, foi no sentido de não aceitar a forma como as coisas foram conduzidas. Obviamente que passou pela não aceitação daquilo que seria um dado quase adquirido na altura. Está a falar de não ter havido um Estudo de Impacto Ambiental (EIA)? Por exemplo. É uma condição absolutamente essencial para perceber que impactos é que uma situação destas podia ter aqui na nossa região. Mas, como digo, o mais importante é de facto preservar toda esta costa, que é uma costa riquiísima e que os municípios que aqui se situam têm naturalmente objetivos muito concretos de preservar e de apostar em áreas que não se coadunam com este tipo de atividade.

falar da possibilidade de se vir a dar continuidade, em conjunto com outras entidades aqui da região, a esse projeto. Ficou na gaveta? O projeto está em cima da mesa. Portanto, têm existido ao longo dos últimos tempos várias reuniões com as entidades envolvidas, nomeadamente as universidades, a delegada de saúde, as empresas, e é um processo que está em desenvolvimento. Mantém-se a intenção de avançar para uma segunda fase do GISA, com este nome ou outro qualquer. Mas naturalmente que isso não impede que possamos em paralelo avançar com outras iniciativas, nomeadamente com a ComSines [Conselho das Comunidades de Sines] e com o estudo de odores que está a ser realizado aqui no concelho. O GISA não parou, continua a ser um projeto válido e para dar continuidade, mas existem aspetos importantes, nomeadamente os financiamentos e outros, que estão a ser preparados e debatidos com as várias entidades e esperamos que rapidamente possamos ter aqui montantes suficientes para avançar para esta segunda fase do projeto. Ter conseguido a conquista da Câmara, com reforço da votação com mais um vereador foi um resultado que esperava ou foi um resultado que o surpreendeu? Obviamente que esperava ter uma maioria absoluta, não o posso negar, tudo apontava nesse sentido. Mas há sempre esperança de melhorar e de ter um resultado superior àquele que foi o resultado em 2013. Este resultado obviamente que tem aqui vários dados importantes a reter. Estamos a falar de um resultado que não acontecia em Sines desde 1989, ou seja, um resultado desta ordem de grandeza não posso dizer que surpreende, mas está a cima daquilo que eram as nossas previsões. É um resultado muito importante, estamos a falar de vitória em todos os órgãos autárquicos, mairoia absoluta reforçada e mais um vereador. Diria mesmo que a nível do distrito de Setúbal é o melhor resultado de todos os concelhos das listas que ganharam. É um resultado que nos dá ainda mais responsabilidade para enfrentar os desafios dos próximos quatro anos, que são extremamente exigentes, em áreas que são importantes, como o crescimento económico, criação de emprego, mas também com tudo aquilo que temos previsto fazer na área social, na educação e na juventude. E, acima de tudo, criar condições para que este município no futuro possa ser um exemplo em termos ambientais e em termos turísticos, porque esta será uma aposta que vamos fazer nos próximos quatro anos: a questão ambiental, a questão do desenvolvimento turístico, em que já começámos a trabalhar. Só se consegue ter um concelho com esta pujança e com o reconhecimento internacional - e recordo, por exemplo, que 15 dias antes das eleições, o FMM foi premiado em Bruxelas ocmo um dos 6 melhores festivais da europa entre 715 candidatos -, só se consegue fazer esse trabalho com um objetivo claro, mas acima de tudo com muita vontade, muito querer por parte dos eleitos e também dos que aqui trabalham no município e na CMS. Naturalmente que demora anos a criar as condições ideais. Nós apostámos em algumas áreas no primeiro mandato, certamente que vamos continuar a apostar nestas áreas, mas naturalmente que a nossa grande aposta nos próximo anos será no ambiente, na promoção do concelho e naturalmente em toda a requalificação urbana.

O projeto GISA [Gestão Integrada Saúde e Ambiente] foi criado ainda antes de assumir a liderança do município. Em 2013 ou 2014 chegou a

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

corte pelo picotado

Regional

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O Leme 7 de Dezembro de 2017

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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho

Estranho poema

O Natal constatamos que o verdadeiro espírito natalício tem vindo a ser deturpado seja pelo consumismo exacerbado a que assistimos seja pelo coração do próprio Homem que se tornou imune à dor do seu semelhante, àqueles que nunca têm Natal… Por outro lado, ainda há quem considere que o que realmente importa, nesta quadra natalina, é o espírito solidário que invade e conquista o coração humano. Sendo assim agradecemos e sugerimos que o Natal não se centre no dia 25 de Dezembro, mas, pelo contrário, se prolongue pelos restantes dias do ano… Que seja Natal, pois então!!!!

O Natal é uma quadra singular. As árvores, os presentes, a família reunida, tudo isso nos encanta durante a época natalícia e esta é esperada com ansiedade, algum fervor especialmente pelas crianças, pelos jovens, talvez por todos... É neste período natalício que a família se reúne («Como a família é verdade!», Fernando Pessoa), partilhando refeições típicas desta quadra e, sobretudo, trocam presentes entre si. Resquícios dos Reis Magos… Nesta data as pessoas enfeitam as suas casas, lojas, ruas, com bonecos de neve, pais natais, renas, árvores de natal, trazendo mais vida, cor e alegria ao mundo. Há um quê de magia que paira pelo ar… No entanto, por vezes, esquecemo-nos do que o Natal verdadeiramente simboliza - o nascimento de Jesus Cristo: o dia em que Jesus nasceu, proporcionando paz, amor e felicidade ao Mundo. Assim,

Ainda tenho um amigo imaginário mas não daqueles que tinha em criança.

presentes dos meninos de todo o mundo. Descansa porque este este ano tenho outros pedidos para te fazer! A mamã diz que o mundo está confuso: não reconhece o bem do mal e a humanidade cria guerras desnecessárias apenas se preocupando com o seu próprio umbigo. Não percebo o que ela diz… O papá, depois de ouvir a senhora que fala na televisão à hora do jantar, diz que

devíamos agradecer o facto de estarmos vivos; diz também que muitas pessoas vivem na miséria, dormem na rua, não têm o que comer e há meninos que ainda não vão à escola e que, por isso, devemos dar graças a Deus por termos casa e comida. Diz, ainda, que uns têm muito poder e outros nada. Eu não compreendo a maior parte das coisas que eles dizem: guerra, poder, miséria, dor, tristeza, solidão. São palavras boas ou más? Pela preocupação, penso que são más… Mas sei, Pai Natal, o que é estar triste (quando me porto mal e fico de castigo) e também sei que sou feliz. Por isso, Pai Natal, este ano quero que ouças os meus pais porque eles entendem o que eu ainda não compreendo. Quero pedir-te que essas palavras que eu ainda não percebo deixem de existir e deixem de preocupar os meus pais. Quero pedir-te que faças os outros meninos, os adultos e o Mundo, todos eles também felizes. Obrigada e até para o próximo ano. Sofia. Diana Ferreira, nº6, 12ºB, ESPAM Prof.ª Paula Moreira de Carvalho

Visita de Estudo a Évora No dia 14 de novembro, 11 Professores e 105 alunos do 7º ano do 3º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas de Santo André participaram na atividade extracurricular “Visita de Estudo a Évora”. Esta, no âmbito do Projeto “Flexibilização Curricular”, organizada pelas Professoras de História, Ana Helena Matos e Maria Clara do Vale, visava um conjunto diversificado de aprendizagens. Os alunos, acompanhados pelos Diretores de Turma, participaram num percurso de orientação no Alto de São Bento e numa visita orientada ao Cromeleque dos Almendres. O principal objetivo incide na promoção de estratégias que envolvam a aquisição de conhecimentos (in loco), Pub

Chega dezembro e com ele vem o frio… Traz também o Natal – relembro -, ficando já cheio do seu poderio.

Diana Ferreira, nº6, 12ºB, ESPAM Prof.ª Paula Moreira de Carvalho

Carta endereçada ao Pai Natal

O meu nome é Sofia e hoje decidi falar contigo. Sou de Vila Nova de Santo André e tenho 6 anos. Este ano, na escola, aprendi a escrever e como nos estamos a aproximar do Natal, a minha professora pediunos para escrevermos uma carta dirigida ao Pai Natal. Sei que não tens muito tempo e já deves andar muito ocupado de um lado para o outro a responder aos pedidos de

Quando vem o Natal Carlos Pfumo

Talvez o Homem ainda não tenha apreendido o verdadeiro significado do Natal… Por isso, melhor seria se o Natal durasse todo o ano e que o “Pai Natal” acedesse aos pedidos dos nossos jovens… Tenhamos pois a esperança que o vento disperse o Natal pelo firmamento e que seja “Quando o Homem quiser”!! Aqui vos deixamos alguns textos alusivos a este momento mágico para que, juntos, façamos Natal! A todos os nossos estimados leitores, desejamos um Feliz Natal e que este se prolongue pelo ano inteiro!

Ele apoia-me, ouve-me, dá-me o que em mim tem faltado quando já está perdida a esperança. Não lhe dei um nome, nem uma idade muito menos um aspeto concreto. Talvez faça parte dele, alguém que alguma vez conheci. Mas se não for por aí… Quem é ele? Não sei de quem falo nem do que vi. Sentado comigo na minha cama, no chão, olhando para uma janela aberta ao vento alguns sorrisos vêm, outros vão. Disse-me que o futuro não o assusta, o passado não o atormenta, o presente não o impressiona, apenas a minha eterna dor ele lamenta. Não conheço a sua história, nunca ma contou acho que a perdeu na memória que ele próprio enterrou. Suspiro enquanto as gotas de chuva batem na janela. Meu amigo imaginário, o que fez de ti tão real e misterioso? Serás apenas o meu diário?! Quem és? Não sei, não sei… Na minha mente tudo é confuso tudo o que alguma vez pensei. A chuva mais forte e os meus olhos postos em ti na tua figura disforme, esbatida… Ouves os meus gritos, os meus choros, vês as dores que infligi, erros que cometi. Ainda tenho um amigo imaginário, mas não daqueles que tinha em criança. Agora, com um aspeto mais focado, reconheço o meu destinatário. É mais eu que eu mesma sou, uma eu que algures perdi e que nunca mais voltou.

informação e outros saberes relativos aos conteúdos das diferentes disciplinas

participantes. Professores Maria Clara do Vale e Alexandre Praça

Fica para trás todo o desentendimento ou, pelo menos, assim deveria ser… Faz-se uma Paz de Esquecimento que em nenhuma outra altura se pode ver.

Raquel Galvão, n.º 10, 12º D, ESPAM Prof.ª Paula Moreira de Carvalho

Por isso, melhor seria se o Natal durasse todo o ano… … arrastando-se sempre mais e mais um dia ao ritmo veloz do tempo insano. Aproveitemos enquanto dura esta época tão especial. Pode ser que não seja a cura, mas alivia algum do mal. Elisabete Fino, nº7, 12ºB, ESPAM Prof.ª Paula Moreira de Carvalho


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Constituição Sinodal da Diocese de Beja Cap. II - A Igreja que somos 10. Como qualquer outra, a Igreja de Beja não é uma realidade homogénea, assim como também não o é a sua polifacetada realidade social, económica e cultural no momento presente. Olhando para o mosaico da nossa Igreja Diocesana podemos dizer, usando uma comparação, que existem quatro níveis diferentes de pertença. Alguns dos seus membros estão na capela-mor, em torno da cadeira do bispo, do ambão e do altar. Outros estão na nave da igreja. Um grupo mais numeroso está no alpendre, fora das paredes mas debaixo das telhas. Outro grupo ainda maior está no adro tendo a igreja como referência, mas sem entrar nela. Depois, já fora da Igreja, encontramos ainda dois grupos: os pagãos não batizados que, não tendo uma ligação jurídica com a igreja, participam nas procissões e nos funerais, e os que renegaram a fé e são indiferentes ou hostis à Igreja. 11. Os do primeiro grupo são os pastores, os religiosos e religiosas, os leigos consagrados e militantes nos diversos movimentos. São o núcleo da Igreja Diocesana. É um grupo relativamente pequeno, generoso, mas muito sobrecarregado, porque são sempre os mesmos para tudo. Sem querermos generalizar, reconhecemos que lhes falta formação mas, muitas vezes, também o Espírito Santo. Entre eles são frequentes as manifestações de descomunhão, individualismo e rivalidades. Os padres aparecem aos olhos dos fiéis mais como homens solitários, funcionários da sua agência de serviços religiosos, e não tanto como pastores e edificadores da igreja que hoje se entende como Casa e Escola da Comunhão. 12. O segundo grupo integra os praticantes habituais, sem pertença comunitária. Uns, porque têm a vida demasiado preenchida com o trabalho e com a família e não se disponibilizam, outros porque são repelidos pelos donos da comunidade local, outros ainda porque estão numa atitude de mero consumismo religioso. Geralmente vão à igreja por causa de si próprios, não pelo Senhor nem pela comunidade cristã. Vão aonde lhes agrada mais o padre, o coro, a arquitectura, o ambiente. 13. O numeroso terceiro grupo, que está debaixo das telhas mas fora das paredes da igreja, é o dos batizados não praticantes que batizam os filhos por tradição ou superstição. São espiritualmente surdos, só se escutam a si mesmos. A sua fé resume-se a uma religiosidade natural, mais ou menos sincera, que usa o ritual católico mas não foi evangelizada. Consideram-se com direito aos sacramentos e às bênçãos da igreja mas rejeitam os seus mandamentos e preceitos. Muitos dos que se encontram neste grupo querem uma Igreja que os sirva e pastores que lhes façam as vontades. Geralmente veem a igreja como madrasta e os padres como

inimigos quando lhes apresentam as normas e os requisitos necessários para a receção dos sacramentos. 14. O quarto grupo não entra na igreja. Trata-se quase exclusivamente de homens que foram batizados. Dizem que têm a sua fé. Muito condicionados pelo meio social, geralmente adverso à prática religiosa cristã comunitária e pública (missa dominical), acham que a religião é assunto da consciência de cada um, e que a igreja é coisa de mulheres, onde um homem digno desse nome não deve entrar. 15. Verificamos que existe um divórcio entre o que se crê, o que se celebra e o que se vive, e que nem a fé que se professa com a boca nem a liturgia que se celebra se traduzem coerentemente na obediência aos Mandamentos de Deus e da Igreja. Para remediarmos esta situação não basta que ensinemos doutrina e teologia: é necessária a conversão sincera ao Senhor, suscitada por uma pregação vigorosa e cultivada pacientemente na comunidade cristã. Este panorama é deveras interpelativo para nós, pastores e fiéis, para nós, igreja viva que sentimos a responsabilidade e a urgência de transformar estes restos de cristandade em comunidades cristãs. Estamos conscientes de que vivemos um período de transição na sociedade portuguesa, na Igreja e também no Alentejo. O Alentejo Litoral tem-se desenvolvido muito no último meio século, graças à industrialização na área de Sines e de Santo André que atraiu a esta região muita gente de outras zonas do país de tradição cristã mais arreigada. Também a nova agricultura, beneficiando do regadio do Alqueva e de outras barragens, está transformando a paisagem e os habitantes como nunca tinha acontecido. Esta situação nova, em que o homem domina a natureza em vez de se limitar a sofrê-la, pode propiciar uma nova etapa na história religiosa do Alentejo.

Cap. III - O mistério da Igrejas 16. O que é a Igreja? Qual é a sua missão? Para respondermos a estas perguntas precisamos de entender, com alguma clareza, o que é o cristianismo e a fé cristã, vistos a partir de dentro. Porque, infelizmente, a maioria dos cristãos desta diocese, como acontece também com os das outras, não sabe distinguir entre religiosidade natural e fé cristã, entre a fé da Igreja Católica e as outras crenças. É como se uma pessoa desconhecesse a sua própria identidade, família e profissão, e andasse no mundo por ver andar os outros. O que é o Cristianismo? O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e o que as nossas mãos apalparam do Verbo da Vida, porque a Vida manifestou-Se: nós a vimos e dela vos damos testemunho e vos anunciamos esta Vida Eterna que estava voltada para o Pai e que nos apareceu – o que vimos e ouvimos vo-lo anunciamos

i

igreja

Meditar a Palavra de Deus

para que estejais em comunhão connosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com o Seu Filho Jesus Cristo. Isto vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa (1Jo 1,1-4). 17. Antes e mais do que uma doutrina (que também o é), antes e mais do que um código de conduta moral (que também o é), mais do que uma constelação de belas e sugestivas liturgias, o Cristianismo é esta Vida Divina de que fala a Primeira Epístola de S. João e o seu Evangelho. É a própria vida de Jesus, Filho de Deus, vivida por homens e mulheres normais, por obra e graça do Espírito Santo. Esta vida divina, resumida nas bemaventuranças e explanada no Sermão da Montanha, é estruturada pelas três virtudes teologais, virtudes que nos vêm de Deus e a Ele nos conduzem e que O manifestam no mundo: a fé, a esperança e a caridade nas quais se resume a vida do homem novo e a justiça nova, a maneira justa de nos relacionarmos com Deus, com os outros, com as coisas e com a natureza. Como lemos no livro dos Atos dos Apóstolos (2,42), esta vida, este edifício, assenta sobre quatro pilares: o ensino dos apóstolos que suscita e alimenta a fé, a comunhão fraterna fruto da prática do mandamento novo do amor, a fração do pão, quer dizer, a liturgia que celebramos, e as orações individuais e comunitárias, pelas quais santificamos o tempo e o trabalho e cultivamos a nossa relação com o Senhor. Acreditar, celebrar, praticar, orar: sem estes quatro pilares não pode haver vida cristã autêntica. 18. A fé cristã não é um autoconvencimento, nem um fanatismo, nem sequer a aceitação intelectual de uma doutrina: nasce de escutar o anúncio do Evangelho, cresce pela Palavra escutada, guardada, celebrada, meditada e posta em prática. A vida cristã é certamente um percurso individual mas este percurso só pode realizar-se no seio da Igreja, em comunidade. Sem vida comunitária não há Igreja cristã. A comunidade cristã é a prova real de que o Verbo de Deus Se fez carne e habita no meio de nós, é o Corpo da Palavra de Deus. É também no meio da comunidade dos discípulos que o Senhor ressuscitado Se manifesta como vencedor das nossas mortes e nos faz passar da morte para a vida para podermos amar-nos como irmãos, para podermos perdoar e amar os nossos inimigos. A fé cristã é uma realidade sobrenatural que não se confunde com outras crenças. É um acontecimento, um encontro pessoal com Cristo Ressuscitado pela mediação da Palavra e dos Sacramentos da Igreja, um encontro que nos transforma e nos garante a Vida Eterna como herança.

Maria Fernanda Pinto II Domingo do Advento – 10 -12-2017 Is.40, 1-11; Sl.84; 2Pe.3,8-14; Mc.1,1-8

III Domingo do Advento – 17-12-2017 Is.61,1-11;Sl. Lc.1,46-54;1Ts.5,16-24; Jo.1,6-8.19-28

No livro de Isaías para este Domingo lê-se: “ Preparai no deserto os caminhos do Senhor, abri na estepe uma estrada para o nosso Deus”… “… levanta a tua voz e diz à s cidades de Judá… “eis o vosso Deus o Senhor Deus vem com poder, o Seu braço dominará. Com Ele vem o Seu prémio precede-o na sua recompensa…” Todos os anos por esta época o Senhor fala através dos profetas dando-nos uma oportunidade ou, para prosseguirmos nos caminhos que já fomos percorrendo – se forem corretos – ou então abre-nos mais uma porta para entrarmos e mudarmos de rumo… Há sempre obstáculos a remover… Na segunda carta de S. Pedro depois de várias advertências lê-se: “ nós esperamos segundo a promessa do Senhor os novos céus e a nova terra onde habitará a justiça”. É verdade que muitos de nós acreditamos na Palavra do Senhor mas é necessário pôla em prática e não a esquecer isto é; vivêla com verdade. O Evangelho lembra-nos mais uma vez pela voz do profeta Isaías: “ vou enviar à tua frente o meu mensageiro que preparará o teu caminho…” “ Uma voz clama no deserto: preparai os caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas” Este alguém era João Batista que por sua vez dizia de Jesus. “ vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante de quem eu não sou digno de desatar as correias das sandálias”… Graças a Deus que Ele está continuamente a lembrar-nos os nossos deveres.

Neste Domingo Isaías fala do seu envio aos pobres, aos cativos, aos corações atribulados,… a proclamar o ano da graça do Senhor. Estas palavras são mais tarde retomadas por Jesus quando iniciou a sua vida publica (Lc.4,11-19) Isaías acaba esta narrativa dizendo: “ Como a terra faz brotar os germes e o jardim germinar as sementes, assim o Senhor Deus faz brotar a justiça e o louvor diante de todas as nações” É realmente um convite a todas as nações ao aperfeiçoamento daquilo que Ele nos deixou para irmos aperfeiçoando este legado colaborando com Ele na obra da criação! Infelizmente tantas vezes os homens esquecem esta herança e espalham a destruição pelo mundo. Agradeçamos ao Senhor a generosidade, bom senso, justiça que, ainda e apesar de tudo encontramos sobre a terra. Paulo na primeira carta aos Tessalonicenses vem ao nosso encontro e recomendanos: “Não apagueis o espírito, não desprezeis os dons proféticos mas avaliai tudo conservando o que for bom”… O Evangelho mostra-nos a humildade de João Batista – o Precursor – aquele que veio à frente anunciar a vinda do Senhor… foi interpelado pelos fariseus, sacerdotes e levitas que queriam “saber”!? Muito humildemente respondeu: “Eu não sou o Messias!”…” Então quem és?” “ Eu sou a voz do que clama no deserto. Aquele que vem depois de mim a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias. “ Tudo isto se passou eu Betânia onde João estava a batizar

Agradecimento JOCA – Jorge Taveira Domingos 24/04/1957 – 26/11/2017 Mãe, esposa, filha, irmã, cunhados, genro e sobrinhos, na impossibilidade de o poderem fazer pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos quantos os acompanharam neste momento de dor.

AGENDA MISSAS 3ª F.

2ª F.

4ª F.

6ª F.

Sáb

V. N. Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

11h00

11h00

18h30

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

19h00

19h00

19h00

19h00

19h00

19h00

De Sines

Sines

17h30

11h00

18h30

11h00

18h30

18h30

De Porto Covo

Porto Covo

De Melides

Melides

Matriz

Grândola

18h30

5ª F.

Santa Maria

Dom

18h30

11h30 / 18h30 10h00

11h00

11h30 09h30 / 11h00 17h30

18h00

09h00

18h00

18h00

11h00

12h00

18h00

09h30 / 11h30

Pub ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ FUNDAÇÃO: 28/04/89 – NIPC: 502 445 602

5€

5€

2€

Prossegue a campanha de angariação de fundos para execução da obra de ampliação e remodelação do quartel com a venda de canetas (2€ cada), galhardetes (5€ cada) e barras magnéticas de luz LED (5€ cada). Mensalmente, através do jornal “O Leme”, serão divulgados os valores depositados. Acrescenta o teu nome à lista dos AMIGOS SOLIDÁRIOS com os Bombeiros de SA. PARTICIPA! Muito Obrigado!

V. N. Santo André | Sines | Santiago do Cacém Melides | Grândola | V. N. Milfontes | Beja

Entrega o teu donativo na secretaria ou transfere diretamente para a conta aberta para o efeito na Caixa Agrícola NIB: 0045 6421 4027 431381787. A CA é o Banco que apoia os Bombeiros de Santo André! Muito Obrigado!

Donativos: 100.00€ - JFSA / 180.00€ - Diversos / 300.00€ - Cáritas 720.00€ - Fados / 2,968.90€ - CMSC Comparticipação / Associação: 103,518.49€ Custo total do investimento: 448,871.81€

Dr. Francisco Loução Dr. Edgar Almeida Dr. João Campos

Ginecologia e Obstectrícia

Dra. Eduarda Fernandes

Reumatologia

Dr. Fernando Pimentel

Consultas de Angiologia e Cirurgia Vascular

Dra. Helena Manso Ribeiro

Psiquiatria e Pedopsiquiatria (Psiquiatria Infantil)

Dr. Bernardino Rocha

Psiquiatria

Dra. Filipa Palhavã

Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica de Condutores

Dra. Ana Campos.

Nutrição

Dra. Diana Almeida

Terapia da Fala

Dra. Célia Antunes Dra. Catarina Sabino

Marcação de consultas todos os dias úteis a partir das 10h00

Total / Valor depositado: 30,358.17€

T. 269 758 467 | 962345624 | 924251108 (Após 18h00) e-mail: cestudos.meloi@gmail.com | cestudos.meloi@iol.pt

Clínica Geral e Medicina do Trabalho

Em falta: 73,160.32€

Contribuição do Fundo de Coesão: 345,353.32€

269 751 111 | policlinicosantoandre@gmail.com Bairro 298 Fogos - Bl. 10.1 r/c dto. B | Apartado 43 7500 | Vila Nova de Santo André (junto ao mercado e correios)


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desporto

O Leme 7 de Dezembro de 2017

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato Distrital de Juniores da 2.ª divisão - Série B

Distrital de Setúbal da 1.ª Divisão

Estrela de Santo André soma vitórias em todos os jogos realizados

Vasco da Gama vence União de Santiago em Sines

A equipa de juniores do Estrela de Santo André continua a somar vitórias em todos os jogos realizados no Campeonato Distrital de Setúbal de Juniores da 2.ª divisão. Em declaração ao jornal O LEME, o treinador António Coelho, explicou que "este ano o plantel é mais equilibrado do que no ano passado, embora tenhamos um plantel curto ainda conseguimos ajudar os seniores tal como contamos com a ajuda dos juvenis e até agora os resultados são muito bons. Até hoje somos a única equipa do escalão de juniores que ainda não perdeu qualquer jogo, somos o melhor ataque e a melhor defesa e tem decorrido tudo bem, os miúdos tem tido uma boa atitude, temos realizado boas exibições". O antigo futebolista considera que "para mim é muito gratificante treinar esta equipa, gosto muito de futebol, infelizmente não tenho tido tanto tempo como gostava para trabalhar com estes miúdos, mas no pouco que tenho, tento passar para eles não só conhecimentos de futebol, mas da vida em geral. Os cinco anos que já levo como treinador tem sido muito gratificante para mim". O objetivo do clube passa por "primeiro conseguir o apuramento para a segundafase e depois frente às equipas da região de Setúbal com outra dimensão vamos lutar jogo a jogo e no final logo fazemos as

contas". Concluiu António Coelho. Nos oito jogos realizados, o Estrela de Santo André soma 24 pontos e já marcou 59 e sofreu apenas 6 golos. No dérbi do Litoral Alentejano, o Vasco da Gama recebeu e perdeu frente ao União de Santiago do Cacém por 2-1. Restantes da 8.ª jornada: Vasco da Gama,1 – União de Santiago,2; Pegões – Seixal (adiado), Estrela de Santo André,5 – Ídolos da Praça,1; Sindicato,1 – Alcacerense,1 e Escola Sonho21,5 – 1.ª Maio de Setúbal,0.

Classificação Geral: 1.º Estrela de Santo André,24; 2.º Alcacerense,20; 3.º Escola Sonho 21,15; 4.º União de Santiago,12; 5.º Sindicato e Ídolos da Praça,10; 7.º 1.º Maio,7; 8.º Pegões e Seixal,6 e 10.º Vasco da Gama,3 pontos. Na 9.ª jornada, dia 9 de dezembro, jogam: Seixal – Vasco da Gama; Ídolos da Praça – Pegões; Alcacerense – Estrela de Santo André; 1.º Maio de Setúbal – Sindicato e União de Santigo – Escola Sonho 21.

Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão - Série B

Estrela de Santo André perde e Melidense vence na Moita

O Estrela de Santo André perdeu em casa por 1-0, frente ao Lagameças, jogo a contar para a 9.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão. Para José Gamito, treinador do Estrela de Santo André, foi uma partida onde "não

conseguimos concretizar as muitas oportunidades que conseguimos criar, o adversário teve a sorte do jogo. Logo no inicio da partida numa bola parada o Lagameças chegou ao golo, numa bola parada, depois tivemos 80 minutos de

domínio do jogo, criámos muitas oportunidades flagrantes de golo, mas não conseguimos concretizar. Estamos todos tristes porque não era este o resultado que queriamos, mas vamos ver o que esteve menos bem e vamos continuar a trabalhar." Resultados da 9.ª jornada: Estrela de Santo André,0 – Lagameças,1; Comércio e Industria,3 – Azul e Ouro,0; Brejos de Azeitão,5 – Águas de Moura,2; Quinta do Conde,4 – Alcacerense,3 e Desportivo de Portugal,0 – Melidense,2. Classificação Geral: 1.º Comércio e Industria,27; 2.º Brejos de Azeitão,24; 3.º Quinta do Conde,17; 4.º Alcacerense,16; 5.º Estrela de Santo André,8; 6.º Desportivo de Portugal e Azul e Ouro,7; 8.º Águas de Moura,6; 9.º Melidense,5 e 10.º Lagameças,4 pontos. Na 10.º jornada, dia 17 de dezembro, jogam: Desportivo de Portugal – Estrela de Santo André; Comércio e Industria – Lagameças; Brejos de Azeitão – Azul e Ouro; Quinta do Conde – Águas de Moura e Melidense – Alcacerense.

Campeonato do Inatel de Beja

Sonega goleou o Relíquias e o Ginásio vence em Entradas Resultados da 7.ª jornada do Grupo B do Campeonato do Inatel de Beja. Campo Redondo 1-0 Santa Vitória, Soneguense 50 Relíquias, Entradense 0-1 Ginásio Clube

de Sines, Jungeiros 0-4 Alvaladense. Descansou o Longueira. Classificação Geral:1º Ginásio de Sines,16; 2.º Soneguense,14; 3.º Alvaladense,13; 4.º

Entradense,11; 5.º Campo Redondo,11; 6.º Santa Vitória,6; 7.º Relíquias,3; 8.º Longueira,2 e 9.º Jungeiros,0 pontos.

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Numa partida muito disputada, com uma grande entrega das duas equipas, o Vasco da Gama venceu o União de Santiago do Cacém por 1-0, golo apontado a meio da segunda-parte por intermédio de Márcio Madeira, na marcação de um livre. Esta foi a primeira vitória da equipa sineense na competição. Para Vítor Madeira, treinador do Vasco da Gama "esta foi a primeira vitória, mas já noutros jogos merecíamos vencer por aquilo que trabalhámos. Frente ao União foi uma partida muito difícil, pela qualidade do adversário, mas penso que fomos um justo vencedor, marcámos um golo e ainda criámos mais algumas oportunidades. A vencer recuámos no terreno para defender o resultado, nesse período o União jogou mais tempo no nosso meio campo, mas sem criar oportunidades. Fomos a melhor equipa e o justo vencedor". Para Carlos Augusto, treinador do União de Santiago, "penso que não entrámos bem no jogo, na primeira meia hora o Vasco esteve por cima, depois equilibrámos e terminámos a primeira parte por cima do adversário. Na segunda parte o jogo foi equilibrado, e o Vasco da Gama chegou ao golo numa bola parada onde é muito forte como já sabíamos e foi assim que o Vasco da Gama conseguiu marcar o único golo.

Gostei da atitude da minha equipa, só nos faltou marcar, o que não conseguimos." No principal jogo da jornada, o Amora jogou no Barreiro e venceu o Barreirense por 2-1, ficando assim isolado no primeiro lugar da classificação. Resultados da 9.ª jornada: Moitense,0 - FC Setúbal,1; Almada,0 - Fabril do Barreiro,1; Alfarim,1 – Grandolense,0; Palmelense,6 – Alcochetense,0; Vasco da Gama,1 – União de Santiago,0; Beira Mar de Almada,2 – União Banheirense,0; Charneca da Caparica,2 – Sesimbra,1 e Barreirense,1 – Amora,2. Classificação Geral: 1.º Amora,23; 2.º Barreirense,20; 3.º FC Setúbal,19; 4.º Fabril do Barreiro e Beira-Mar de Almada,16; 6.º Sesimbra,15; 7.º Palmelense e Moitense,14; 9.º Alfarim e Grandolense,13; 11.º Charneca da Caparica,10; 12.º União de Santiago,8; 13.º Vasco da Gama,7; 14.º Almada,6; 15.º Alcochetense e União Banheirense,2 pontos. Na 10.ª jornada, dia 17 de dezembro, jogam: FC Setúbal – Palmelense; Fabril do Barreiro – Moitense; Grandolense – Almada; Alcochetense – Vasco da Gama; União de Santiago – Charneca da Caparica; União Banheirense – Barreirense; Sesimbra – Beira Mar de Almada e Amora – Alfarim.

Terceira divisão de Hóquei em Patins

H.C. Vasco da Gama vence o H.C. de Santiago Em jogo a contar para a 3.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª divisão de Hóquei em Patins, o Hóquei Clube Vasco da Gama recebeu o Hóquei de Santiago e venceu por um expressivo 6-1. Resultados da 3.ª Jornada: HC Vasco da Gama 6-1 HC Santiago; GD Sesimbra 7-2 GDS Cascais; GRF Murches 4-2 CP Beja; CS Marítimo 13-8 Juventude Azeitonense; HC Portimão 2-10 Juventude Salesiana "B" e Parede FC "B" 4-3 Clube TAP Portugal. Classificação Geral: 1.º Maritimo,22; 2.º Murches e Parede B,9; 4.º Salesiana B e HC Vasco da Gama,6; 6.º Sesimbra, Beja, HC

Portimão e HC Santiago,3; 10.º Clube TAP, Cascais e Juventude Azeitonense,0 pontos. Na 4.ª jornada, dia 10 de dezembro, jogam: HC Vasco da Gama Parede FC "B", GDS Cascais - HC Santiago, CP Beja -s GD Sesimbra, Juventude Azeitonense - GRF Murches, AJ Salesiana "B" 3-6 CS Marítimo e Clube TAP Portugal - HC Portimão. Na 5.ª jornada, dia 10 de dezembro, jogam: HC Vasco da Gama – Cascais, HC Santiago – Beja, Sesimbra – Azeitonense, Murches – Salesiana B, Marítimo – Clube TAP e Parede B – HC Portimão.


O Leme 7 de Dezembro de 2017

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desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Taça de Futsal da A.F. de Setúbal

No Estrela de Santo André

Futsal do Feijó vence em Vila Nova de Santo André

O empresário Ricardo Silva foi eleito presidente do ESA

A equipa sénior feminina do Santo André Sport Clube está a disputar a Taça de Futsal da Associação de Futebol de Setúbal. No primeiro jogo da meia-final, realizado em Vila Nova de Santo André a equipa da casa perdeu por 8-1 frente ao Futsal Feijó. Estas duas equipas voltam a jogar nos dias

10 e 16 de dezembro no Feijó. O Santo André Sport Clube inicia dia 6 de janeiro a participação no Campeonato Distrital de Setúbal da categoria. Na 1.ª jornada joga em casa frente ao Bairro Miranda e na semana seguinte desloca-se ao Pavilhão do Feijó.

Campeonato Regional de Natação

CNLA conquista 68 pódios na Piscina de Sines

O empresário Ricardo Silva foi eleito no dia 22 de novembro, presidente do Estrela de Santo André substituindo no cargo José Rosado que liderava a anterior direção que foi destituída para falta de quórum, depois da demissão de vários dos seus elementos. A direção agora eleita conta com Ricardo Silva (presidente), Ana Vicente (secretária geral), Álvaro Casimiro (tesoureiro) e Tiago Ganhão, Nuno Sousa, António Gomes e Rui Rodrigues (vogais). A assembleia geral, conta com Rui Cardoso (presidente) e Jorge Coelho e Sandra Alves (secretários). O concelho fiscal conta com Alexandre Cardoso (presidente) e Manuel Fortes e João Lucas (secretários). Numa mensagem enviada aos sócios, o novo presidente afirmou que "sabia que íamos encontrar uma situação muito delicada no aspeto financeiro e desde já me congratulo com toda a equipa que comigo aceitou este desafio. A situação do clube é realmente muito sensível e apenas com poucos dias vamo-nos apercebendo de mais problemas para além daqueles que esperávamos". A nova direção realizar uma "auditoria financeira às contas do clube para apurar responsabilidades. Depois, no devido local que é a Assembleia Geral, os sócios decidirão o que fazer com os resultados da auditoria". Em relação ao futuro, Ricardo Silva promete "arregaçar as mangas e trabalhar em prol da recuperação do clube que tem uma longa história e que pretendemos

continuar a dignificar para que os nossos jovens tenham condições de evoluir tanto no campo desportivo como social. Procuraremos em todos os momentos que o nosso mandato se caracterize pela transparência e abertura, não só para cumprir para com os direitos dos sócios como também para o credibilizar perante toda a nossa comunidade". Sendo a situação atual extremamente difícil, o novo presidente apela a todos os sócios e simpatizantes para que "apoiem o clube em todas as frentes dentro das possibilidades. Seja desportivamente ou

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contribuindo com trabalho e com a presença em atividades que pretendemos organizar e serão anunciadas em breve. Faço um apelo especial a todos os sócios e atletas que se encontram com pagamento de quotas ou mensalidades atrasadas para que com a maior brevidade possível passem pela secretaria do clube e regularizem a situação. Nesta fase, a tesouraria está muito mal e temos que ter as condições mínimas para dar continuidade às atividades desportivas em curso no clube". Concluiu Ricardo Silva.

Época do Triatlo terminou no Algarve

Três atletas do GDT da Repsol estiveram no Algarve

O CNLA marcou presença no Campeonato Regional de Juvenis e Absolutos - Torneio Nadador Completo de Infantis e Juvenis, que decorreu nos dias 18 e 19 de Novembro em Sines. O CNLA fez-se representar por 22 atletas que estiveram em excelente plano colocando o clube no topo ao nível das medalhas e pódios com um total de 68 (29 de primeiro lugar, 26 de segundo e 13 de terceiro) aos quais somaram ainda 3 novos recordes regionais, 135 recordes pessoais e três mínimos para os Campeonatos Zonais que são o reflexo do contínuo trabalho e dedicação de todos os atletas do CNLA. Ana Sofia Sousa, atleta Júnior 16 anos, esteve em grande destaque ao conquistar os três recordes regionais na sua categoria: nos 200 metros bruços, com o tempo de 2:47.96 e nos 800 metros livres, com 9:06.75 conquistando ainda o recorde regional absoluto nesta ultima. De referir ainda que Ana Sofia Sousa foi a atleta feminina mais medalhada com oito primeiros lugares e um segundo lugar. Nesta competição foram ainda alcançados mínimos para os Campeonatos Zonais das categorias de Infantis e Juvenis: Francisco Correia, em Infantis A, realizou mínimo na prova de 100 Mariposa com a marca de 1.13.76 e na prova de 200 Estilos com a marca de 2:35.09; Pedro Bôto, atleta Juvenil A, conquistou mínimo na prova de

100 Livres com a marca de 58.71. Em termos de medalhas (68), foi alcançado um feito notável, uma vez que quase todos os atletas do CNLA conseguiram alcançar um lugar de pódio. Nas provas individuais, os lugares de honra alcançados foram as seguintes: Ana Sofia Sousa (1º - 8, 2º - 1); Nicoleta Lascu (1º- 4, 2º-2); Carolina Guedes (1º -2, 2º-2, 3º-2); Pedro Bôto (2º- 5, 3º- 1); Francisco Correia (1º- 5); Rodrigo Costa (1º- 4, 2º1); André Pinto (1º- 1, 2º- 3, 3º- 1); Carlos Luz (2º- 4, 3º- 1); Samuel Mariano (1º- 2, 2º- 2); Marta Marques (1º- 1, 2º- 3); Inês Mascarenhas (1º- 1, 2º- 1, 3º- 1); Mauro Inácio (2º- 1, 3º- 2); Melissa Lopes (2º-1, 3º- 1); Alfredo Pimentel (3º- 2); Cláudia Faria (3º- 2); Guilherme Custódio (1º-1). Na classificação final do Torneio Nadador Completo em Masculinos, a registar: André Pinto foi o vencedor em Infantis B com um total de 873 pontos; Francisco Correia foi o vencedor em Infantis A com um total de 1564 pontos seguindo-se Carlos Luz em segundo lugar com 1140 pontos; Pedro Bôto foi o vencedor na categoria de Juvenis com 1810 pontos. Foi mais uma competição muito bem sucedida por parte dos atletas do CNLA, desde os Infantis aos Seniores, e que vem trazer uma motivação extra para as provas que se avizinham.

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Santo André Sines 269 708 181

269 632 490

Santiago do Cacém 269 826 916

Vilamoura e Quarteira, acolheram no dia 26 de novembro a derradeira prova do calendário de triatlo em 2017 num evento denominado Algarve Tri Run 3.0. A prova disputada na distância "HalfIronman" serviu para apurar os vencedores do Campeonato Nacional Individual de Triatlo Longo e para fechar o "ranking" 2017 de Triatlo Longo. Paralelamente desenrolou-se uma meia-maratona num percurso homologado pela Federação Portuguesa de Atletismo As condições meteorológicas ajudaram e os triatletas que puderam desfrutar de condições únicas para a prática da modalidade, de uma forma segura, num cenário adequado a que o público pudesse também participar na festa animando os atletas em prova. O GDCT Repsol Polímeros fez-se representar por três triatletas: dois do escalão Sénior (Adriano Luz Domingose Dino Ablum) e um Veterano 1 (Luís Silva). Embora os três tenham completado os, cerca de, 1900 metros de natação com diferenças de um minuto entre si as incidências da prova levaram a que completassem os 94 Km de bicicleta com uma pequena diferença e saíssem para os 21,1 Km de corrida em grupo. Sendo o último a sair da água o atleta sineense Adriano Domingos impôs um ritmo muito forte quer na bicicleta, quer na corrida, sendo, dos três, o primeiro a cortar a meta num tempo de 05:13:17, arrecadando o 25º lugar do seu escalão.

Dois segundos após, o Luís Coelho da Silva, cortou a meta naquele que foi o seu 5º triatlo longo de 2017, com o tempo de 05:13:19, fechando o Top 10 do seu escalão. O também sineense Dino Ablum, no início do segmento de ciclismo teve um furo que o obrigou a um andamento muito forte pelo difícil percurso na Serra do Caldeirão. Terá sido esta a razão principal para

posteriormente não aguentar o forte andamento imposto pelo Adriano, atrasando-se um pouco em relação aos seus companheiros de equipa. Cortou a meta com 05:26:12 classificando-se na 35ª posição do escalão sénior. Na classificação por equipas a Repsol Triatlo foi a 9ª equipa. Dos 137 triatletas que iniciaram a prova, concluíram 124.


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última

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Natal traz mercadinhos, artesanato, animação e até neve Concerto dos Amantes do Alentejo marcado por homenagem ao bombeiro ao litoral alentejano CMSC

CMSC

Mário Violante

No mês de dezembro há animação para famílias, em especial para os mais novos, em Santiago do Cacém, Sines e Grândola

Mercadinhos, com artesanato e produtos regionais, música, oficinas de culinária da época para crianças, fotografias do Pai Natal circo e desfiles animam o mês de dezembro nos concelho de Santiago do Cacém, Sines e Grândola, antecipando a celebração do Natal.

Ângela Nobre Em Vila Nova de Santo André, a animação começa esta quinta-feira, dia 07, com uma feira de artesanato no Parque central, a partir das 10:00. Pouco depois, chegam os mais novos, num desfile em que não vai faltar o Pai Natal. Durante todo o dia, até às 17:00, há animação, em que participam elfos, duentes, soldadinhos de chumbo e bonecos de neve. Para os mais novos há ainda insufláveis, pinturas faciais, escultura de balões e música. Para as 16:00 está previsto um espetáculo de natal e, ao longo do dia, há várias sessões de fotos com o Pai Natal. A neve está também encomendada ao São Pedro. Em Santiago do Cacém, a festa

decorre no fim-de-semana seguinte, nos dias 15 e 16 dezembro. Para dia 15, sextafeira, está previsto o desfile de crianças acompanhado pelo Pai Natal, a Partir das 11:00. Durante os dois dias de festa, há artesanado na Quinta do Chafariz e muita animação, com sessões fotográficas, música, espetáculo de Natal e até neve. O centro histórico de Sines recebe, já no próximo fim-de-semana, dias 09 e 10 de dezembro, mais uma edição do Natal no Largo, com um mercado tradicional, que conta esta ano com 80 expositores de artesanato e produtos regionais, e programa de animação para famílias. Cozinha ao vivo, oficinas de culinária e de malabares para crianças, espetáculos de animação com Enano e Tosta Mista e concertos de Trio Edna, Fernando Daniel e Coro Gospel Collective são alguns dos destaques do programa promovido pela Câmara Municipal de Sines, em parceria com a Junta de Freguesia de Sines e com a Escola das Artes do Alentejo Litoral, com o apoio de várias entidades. O mercado tradicional de Natal decorre no sábado e no domingo, a partir das 10:00. O Pai Natal chega às 10:30,

com os seus ajudantes, em desfile. Em Grândola, a magia do Natal já chegou à vila sede de concelho, com a iluminação das ruas, mas a chegada do Pai Natal está marcada para sábado, no Largo de São Sebastião com uma grande festa preparada para os mais novos. No mesmo largo central da vila estará patente uma exposição de presépios de Natal feitos pelos alunos do agrupamento de Escolas de Grândola e uma Árvore de Natal Gigante. No domingo, dia 10, há circo, com o Cardinali Live Entertainment, que apresenta no Parque de Feiras “O Circo Mágico de Natal”. O Mercadinho de Natal vai estar aberto durante todo o mês, numa das principais ruas de comércio, e conta com a participação de artesãos do concelho e produtores regionais. Nos dias que antecedem a noite de Natal a zona omercial vai receber um desfile de Pais Natal e muita animação de rua.

Realizou-se no dia 25 de novembro, no Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, um espetáculo do grupo “Amantes do Alentejo”, de homenagem ao Bombeiro Mário Violante, recentemente falecido em serviço. Foi com muita emoção, mas também com muita alegria, como o próprio gostaria, que se evocou a sua coragem, a sua dedicação à comunidade, o ser humano extraordinário que foi e o exemplo que constitui para todos aqueles que, no seu dia-a-dia, defendem o lema “Vida por Vida”. A Presidente da Associação dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, Natália Caeiro, referiu-se, no início da homenagem, ao caráter solidário e

prestável de Mário Violante. A homenagem foi extensiva a todos os Bombeiros de Santiago do Cacém, como referido por Albano Pereira, Vereador da Câmara Municipal para a área da Proteção Civil. De seguida, a convite dos Bombeiros, Teresa Chaves escreveu e leu um texto sobre Mário Violante. Já no decorrer do espetáculo, um dos elementos dos “Amantes do Alentejo” dedicou um poema ao saudoso bombeiro santiaguense. Cinquenta por cento dos donativos angariados nas entradas foram oferecidos pelos Amantes do Alentejo à Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém, num total de 555 euros.

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jornalista // angela.nobre@o-leme.com

“Odemira Empreende” ajudou a criar 80 empregos e apoiou 71 projetos com 386 mil euros O programa de apoio ao empreendedorismo promovido pelo município de Odemira já recebeu 85 candidaturas desde 2015 CMO

Cerca de 80 postos de trabalho foram criados desde 2015 com o apoio do programa “Odemira Empreende”, promovido pela Câmara Municipal, que já atribuíu mais de 386 mil euros a 71 projetos.

Ângela Nobre O programa “Odemira Empreende”, promovido pelo município de Odemira, pretende contribuir para a promoção do desenvolvimento económico e da coesão territorial, através de várias medidas e ações, com vista à captação de novos investimentos, criação de emprego e qualificação do tecido empresarial. “Neste momento temos já perto de 80 postos de trabalho criados através de projetos apoiados por este programa e isso deixa-nos obviamente satisfeitos”, disse hoje em declarações ao jornal O Leme o vice-presidente da Câmara Municipal de Odemira, Ricardo Cardoso. Desde o início do programa “Odemira Empreende”, em julho de 2015, foram apoiados projetos de negócio na área da animação turística, do comércio e do alojamento local, mas também de de produtos endógenos, como o mel e o medronho.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM DESEJA, A SI E À SUA FAMÍLIA, VOTOS DE

Até ao final do mês de novembro, tinham sido apresentadas 85 candidaturas ao programa municipal, que inclui várias medidas de apoio financeiro, de apoio à criação do próprio emprego, de redução de taxas, incentivos fiscais e ainda a atribuição do prémio “Espírito Empreendedor”. Além disso, programa disponibiliza ainda aos candidatos uma “Oficina do Empreendedor”, onde funciona o Gabinete de Apoio ao Empreendedor, um ninho de empresas e atendimento temático.

“Este programa tem funcionado como o clique, as pessoas têm a ideia, têm o sonho, mas às vezes falta o cliquezinho e acho que o 'Odemira Empreende' tem tido esse papel”, defendeu Ricardo Cardoso, que destacou o facto de os interessados se poderem candidatar em “qualquer altura do ano”, já que não há “prazos” nem “avisos de concurso”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

BOAS FESTAS.


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