O Leme 708

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Jornal

Regional

Nº 708 - 25 de Fevereiro de 2018 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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30 anos de GATO: “Queriamos mesmo perceber o que era isso do teatro por dentro” O Grupo Amador de Teatro de Santo André, GATO SA, celebra este ano três décadas a promover a formação de atores - e também de públicos - em Vila Nova de Santo André

Câmara de Santiago do Cacém admite assumir projeto da ESPAM

Infraestruturas de Portugal anuncia adjudicação das obras no Ic1

Autarca diz que a Câmara pode avançar caso fique livre de comparticipar com a verba não financiada

Anuncio da adjudicação do troço do IC1 deixa autarcas satisfeitos

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Lauak prevê começar produção em Grândola em 2019

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Investimento de 32 milhões de euros da empresa francesa de indústria aeronáutica vai criar mais de 200 postos de trabalho

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Até ao final da legislatura, o ministro do Ambiente espera lançar mais concursos para contratar mais profissionais

Com a abertura da nova loja foram criados cerca de 60 novos postos de trabalho

Governo quer duplicar número de vigilantes de natureza

Novo Continente / Bom Dia abriu em Vila Nova de Santo André

Taça da Liga de Futsal 2017-2018

Voleibol do Ginásio Clube de Sines

Benfica conquista a Taça da Liga de Futsal~em Sines

Iniciados Femininos com duas vitórias em Castro

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Editorial

Anuncio da adjudicação do troço do IC1 deixa autarcas satisfeitos Arquivo - Ângela Nobre

A queixa trás progresso

Infraestruturas de Portugal anuncia adjudicação das obras no IC1

Abílio Raposo Nestes dias tenho pensado um pouco sobre as obras que vão aparecendo, não só na nossa Cidade de Vila Nova de Santo André, mas um pouco por todo o lado. Todos nós ficamos sempre muito desagradados quando surgem obras, tanto na nossa própria casa, como no nosso prédio, na nossa rua ou algures na malha urbana, ou muitas vezes mesmo nas estradas que percorremos pelo país. Sim, é verdade que ninguém gosta de ver paredes par das, muito pó, estradas cheias de sinais de trânsito a proibir a velocidade, ter de fazer circuitos maiores, porque aquele i nerário que é mais perto está cortado por causa de obras. Realmente é uma grande cha ce e por vezes uma grande dor de cabeça. São os barulhos das máquinas a apitar ou a bater. São as pessoas a ficar nervosas com tudo isto e não conseguirem ajudar os outros. Mas afinal fazer obras é bom ou não?

Os autarcas dos concelhos de Grândola e Alcácer do Sal congratularam-se com a adjudicação do troço do IC1 mas alertam para necessidade de fazer mais pelo IC1.

Helga Nobre O presidente da Câmara Municipal de Grândola congratulou-se com o anuncio da adjudicação do troço que liga Grândola a Alcácer do Sal, no IC1. Recorde-se que a Infraestruturas de Portugal divulgou recentemente a adjudicação da empreitada de requalificação dos 15,7 quilómetros do Itinerário Complementar 1 depois de em abril do ano passado ter anunciado obras para este troço no primeiro trimestre de 2018. António Figueira Mendes diz que se trata de “uma boa notícia” para a região e lamentou que a mesma “tenha demorado tanto tempo” embora “ainda não esteja no terreno” e “percebemos que se foi assinado o contrato ainda vai levar algum tempo” mas “o que desejamos é que as obras

decorram com celeridade”. O autarca volta a insistir na necessidade de as obras contemplarem, igualmente, o troço entre a rotunda do Isaías e a circular a Grândola. Uma via que, segundo Figueira Mendes, precisa de uma reparação urgente. “Esse troço não está incluído nestas obras quando a sua degradação é idêntica aquele que foi agora adjudicado”, insiste o edil que reconhece tratar-se de “uma noticia agridoce”. Para o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, é uma medida insuficiente porque “deixa de fora a ligação entre Palma e a variante entre a EN120, a seguir à ponte rodoviária do IC1 e deixa de fora o troço, já no município de Grândola, a seguir à rotunda”. O autarca realça a luta e o empenho do poder local e das populações que vão “insistir no alargamento da intervenção”. Já a Comissão de Utentes do IC1 de Alcácer do Sal e Grândola mostrou-se surpreendida com o anuncio da Infraestruturas de Portugal poucas horas depois do comunicado da comissão a

solicitar audiências com as entidades responsáveis para fazer o ponto de situação referente às obras previstas para aquele troço. Em declarações ao jornal O Leme, Manuel Rocha não escondeu a sua surpresa e espanto dizendo, no entanto, que a requalificação anunciada não chega. “Deixa-nos satisfeitos em parte uma vez que ao ser adjudicada a obra naquele troço vai mesmo avançar, todavia aquilo que é a luta da comissão é que todo o traçado do IC1 seja objeto de reparação”, lembrando que o traçado do IC1 “não se esgota no troço entre Alcácer do Sal e Grândola mas também na ligação entre a Marateca e Alcácer do Sal”. De acordo com a Infraestruturas de Portugal, a intervenção envolve um investimento de 4,6 milhões de euros e visa a requalificação de 15,7 quilómetros do IC1, entre Alcácer do Sal, no entroncamento com a EM120, e Grândola Norte, no entroncamento com o IC33. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Acho que nesta pergunta está a solução para todos os temos a noção que o que está velho e estragado deve ser arranjado e renovado, mas para isso é preciso fazer trabalhos que fazem poluição sonora e material. E que no fundo compensa o que bem fica. Não existem, melhorias se não se mexer em nada. A renovação incomoda? Sim. Mas trás bene cios? Sim. Então do que nos podemos queixar? Não seriamos humanos se não nos queixássemos de algo. Claro que temos e teremos sempre razões para nos queixarmos. Mas queixar do quê? Devemos de facto queixarmo-nos do que fica por fazer. Daquilo que não se corrige ou restaura. Daquilo que não construímos para apoiar e embelezar a nossa terra. As nossas estradas precisam de obras, e nós temos de aceitar que para melhorar é necessário piorar por um pequeno período de tempo, que é o barulho, a poluição etc. Quando as obras terminam todos têm de reconhecer que valeu a pena. Afinal isto até ficou bonito. Valeu a pena termos passado por um período de transtorno para ver como ficou bela e renovada a nossa estrada ou a nossa rua ou o nosso prédio. Aprendamos a ter paciência e queixarmo-nos, mas é do que não se faz.

Sines: FEDER apoia 2.ª fase da reabilitação do Bairro 1.º de Maio A Comissão Diretiva do Programa Operacional Alentejo 2020 aprovou a candidatura submetida pela Câmara Municipal de Sines para a 2.ª fase da Reabilitação do Espaço Público do Bairro 1.º de Maio. O concurso público da empreitada está a decorrer, desde 8 de janeiro de 2018, na plataforma Vortal (http://pt.vortal.biz). A intervenção a realizar visa a requalificação do espaço público no bairro através da criação de percursos pedonais acessíveis e zonas de estadia informais que garantam a circulação segura e o conforto e a segurança de pessoas e bens. Pretende-se melhorar o ambiente urbano, promover a equidade social no acesso a bens e serviços e contribuir para a qualificação e apropriação do espaço público, reforçando as dinâmicas socioeconómicas na área de intervenção. Nesta operação serão criados percursos pedonais acessíveis, adotadas medidas de acalmia de tráfego e implementadas soluções de desenho urbano que limitem a velocidade automóvel. Os fluxos automóveis serão redefinidos, assumindo a circulação unidirecional do automóvel com entrada e saída definidas. Algumas zonas pavimentadas serão reconvertidas em áreas verdes para incremento da permeabilidade dos solos. O reforço da iluminação pública e a colocação de mobiliário urbano contemporâneo,

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problemas e maus estar de muitas pessoas. Todos

elementos de água e zonas de estadia qualificadas, são outros pontos da intervenção. Tal como a 1.ª fase da reabilitação do Bairro 1.º de Maio, já concluída, a 2.ª fase está integrada no PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Sines. A operação "Reabilitação do Espaço Público do Bairro 1.º de Maio (2.ª fase)" é um investi-

mento com um custo total de 977 583,76 €. O investimento elegível é de 492 961 €, cofinanciado à taxa de 85% por fundos FEDER / União Europeia, no âmbito do programa operacional Alentejo 2020 / Portugal 2020, o que se traduz numa contribuição comunitária de 419 016,85 €.

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Câmara de Santiago do Cacém admite assumir projeto da ESPAM

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Alimentação no Tempo Frio

Autarca diz que a Câmara pode avançar caso fique livre de comparticipar com a verba não financiada Arquivo

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém foi recentemente recebido pela secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão a fim de encontrar uma solução para a Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, que carece de obras de melhoramento há vários anos.

Helga Nobre Em cima da mesa estava a proposta do Governo, no início de 2017, que assumia o projeto da obra, cabendo à Câmara Municipal comparticipar com o valor não financiado, ou seja 85% dos 2,5 milhões de euros previstos para a intervenção. Na última reunião, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho foi transmitir a Alexandra Leitão que rejeita essa opção. “Fomos transmitir à secretária de Estado que não aceitamos essa proposta até porque não há projeto, sabemos apenas que há uma dotação financeira de 2,5 milhões de euros para fazer face a essa obra mas nem o Ministério, a DireçãoGeral ou a Câmara Municipal, têm a noção dos custos das necessidades reais daquela escola, ou seja se a obra for superior a esse valor o valor da comparticipação começa a diminuir”, justificou Álvaro Beijinha. Perante a recusa da autarquia, na

mesma reunião foi proposto que a Câmara assuma o projeto ficando livre de comparticipar com 50 por cento o valor não financiado. “Parece-nos uma proposta mais razoável mas queremos ainda perceber se temos capacidade interna para fazer o projeto e caso não exista quanto é que esses projetos custam, porque é um investimento ainda significativo. A reunião foi há poucos dias e vamos avaliar mas à partida não a rejeitamos”, admitiu o autarca. Álvaro Beijinha recorda que há vários anos que a escola, que conta com cerca de 680 alunos, carece de uma recuperação urgente e que a cada ano que passa acentua-se a degradação daquele estabelecimento de ensino.

“Queremos que a escola seja intervencionada e devemos exigir ao Ministério da Educação e ao Governo essa responsabilidade”, acrescentou. A decisão da autarquia vai ter de ser negociada no âmbito da CIMAL – uma vez que a verba é disponibilizada através da Comunidade Intermunicipal dos Municípios do Alentejo Litoral -, que por sua vez negociará com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. “Tem de haver consenso entre as cinco autarquias para que a verba seja disponibilizada”, explicou.

2018” está aberto a jovens dos 18 aos 35 anos que candidatem os seus projectos até ao dia 1 de março. A melhor ideia empreendedora e a melhor iniciativa empresarial são premiadas com diploma e um prémio financeiro de 1500€ para apoio ao desenvolvimento do projecto. Impulsionar o empreendedorismo, incentivando a novas ideias de projectos

época mais fria, contudo, e apesar das temperaturas baixas o nosso corpo continua a necessitar de uma adequada hidratação. Para além da sopa, existem outros bons aliados num adequado aporte de água como o leite e as bebidas vegetais, as frutas, os legumes, chás, infusões e tisanas. Os cuidados com a alimentação não devem apenas existir em situação de doença ou desequilíbrio nutricional. A alimentação tem um papel muito importante também na optimização do sistema imunitário. E para termos um corpo com defesas, forte e capaz de fazer frente a eventuais gripes e constipações é necessário incluir na sua alimentação diária produtos hortícolas da época, tais como brócolos e espinafres, abóbora, frutas no geral e em especial as frutas cítricas como a laranja, a toranja, as clementinas, ingerir frutos secos como as amêndoas, as nozes e avelãs (com moderação!), incluir leguminosas, cereais e claro, a nossa bebida de eleição – a água. Apesar de nesta época do ano estarmos mais susceptíveis às gripes e constipações, aposte na prevenção com uma adequada alimentação!

Correio do leitor Prevenir em lugar de Remediar

inovadores e desafios que tenham viabilidade económica e financeira, potenciadores de criação de microempresas e de novos postos de trabalho qualificado, são objectivos desta iniciativa. O Município de Grândola compromete-se a apoiar e acompanhar a construção e implementação dos projectos vencedores.

Prata da casa Uma lagoa... Um homem... Mil poemas...

Quando há uns seculos atrás, ocorreu em Portugal uma tragédia que faz hoje muitos portugueses estarem receosos de uma ocorrência semelhante, mas cuja dimensão é impossível determinar, e quando poderá ocorrer, é importante que se diga que os costumes portugueses, ainda estão muito aquém do seria desejável no que diz respeito à prevenção de situações catastróficas. Lamentavelmente, os acontecimentos de outrora não ensinaram nada aos portugueses, e muito menos aos governantes, que tendo conhecimento do passado, não foram capazes até agora de elaborar planos para prevenir ou minimizar as consequências de tragédias que poderão vir a ocorrer no futuro. Quando Portugal corre sérios riscos de vir a ser devastado por um aconteci-

mento semelhante ao que ocorreu em 1755, até agora não vejo a nossa classe política preocupada em debater e legislar sobre a medidas a implementar, obrigando os construtores a dotarem as estruturas com construção anti-sísmica. Os governos sabem que este fenómeno pode acontecer a qualquer momento, e que pode originar milhares de vítimas e danos estruturais consideráveis, mas confiamos demasiado na sorte sem termos em conta que o problema com o futuro, é que geralmente chega antes de estarmos preparados para ele, mas continuamos a adiar a tomada de medidas que podem ter custos elevados, mas a sua execução pode fazer toda a diferença, quando é possível prevenir em vez de remediar.

Lote de terreno urbanizado (gaveto) com 416M2. Área de construção 240m2. Possibilidade de construir Cave, R/C e 1º Andar. Localizado no Monte do Guadiana - Aldeia de Santo André

VENDE-SE mas há sempre um início… “… pois… foi o taberneiro… tinha eu para aí os meus sete anos e que me disse – se fizeres um verso dou-te um doce!!!... – no outro dia de manhã o verso estava feito e o meu pai achou que estava bom!!!... alinhou as palavras num papel e à noite… lá ganhei o doce!!!... o meu pai não tinha ido à escola mas lá conseguia alinhavar aquilo…”. - Então e os estudos? “olhe… fui para a escola do Azinhal quando já tinha dezasseis anos… concluí a quarta classe nas escolas regimentais quando assentei praça em Estremoz e… fiquei-me por aí…”. - Mas… e o gosto pelas sextilhas? “… ah… isso aprendi mais cedo com o Ti Manel José Santinhos e… olhe… foi ficando!!!...”.

Américo Lourenço

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Assenta nesta trilogia, toda uma existência vivida nas margens da Lagoa de Santo André, pelo poeta popular António José Gonçalves: “Eu nasci em Baleizão / No Tojal fui criado / E vi esta cidade nascer / Com muita satisfação / Posso dizer em todo o lado / Que nunca a irei esquecer”… Está apresentado… o Nicolau: “sabe eu fui buscar o nome à parte da mãe mas a família era conhecida pelos Nicolau… assim como havia os Pereira… os Santinhos…” Nascido em finais da ida década de trinta “… isto era muito pacato e a população estava concentrada nas aldeias da Santo André, Azinhal, Giz, Deixa-oResto e Brescos… os da costa pescavam dentro e fora da lagoa e nas terras alagadiças das suas margens plantavam-se toda a qualidade de produtos hortícolas…” ia relembrando António Gonçalves enquanto tentava construir por palavras. uma imagem que refletisse a realidade da época: “a lagoa estendia-se terra adentro em três várzeas – uma até à Badoca, outra até ao Forneco e a outra até à Cascalheira… onde se plantava exclusivamente o arroz…trabalho duro…”. - Então e a poesia???... Como é que ela surge na vida do Nicolau???... Um rasgado sorriso inundou-lhe as faces: “… isto era um sítio em que as pessoas, ao serão se reuniam nas tascas… o meu pai levava-me sempre com ele e eu gostava de os ouvir rimando ao despique… era assim que o pessoal se entretinha e eu fui criando-lhe o gosto!!!...”. - Portanto… a arte de versejar foi uma herança transmitida pelos mais antigos

O Inverno é caracterizado pelo tempo frio, que convida ao conforto das nossas casas, ao aconchego da lareira, à preguiça no que diz respeito à prática de actividade física e ao consumo de alimentos de elevada densidade calórica. Tal como deveria acontecer ao longo de todo o ano, também no Inverno devemos seguir uma alimentação completa, equilibrada e variada, seguindo as orientações da Roda dos Alimentos Portuguesa, sem contudo esquecer que as necessidades energéticas de cada um de nós variam com o género, idade, prática de exercício físico e eventual presença de doenças. Há alimentos que devem estar presentes diariamente na nossa alimentação e que com o tempo frio deve apostar no seu consumo, por forma a prevenir gripes e constipações. A sopa é um desses alimentos, riquíssima em vitaminas, minerais e fibras, vai potenciar a sua saciedade, promover o bom funcionamento do intestino e regular os níveis de colesterol sanguíneo; para além disso vai ter um papel importante na hidratação. Muitas são as pessoas que referem diminuir o consumo de água durante a

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Prémio jovem empreendedor Pelo terceiro ano consecutivo o Município de Grândola volta a distinguir jovens empresários que apresentem novas propostas de ideias e m p re e n d e d o r a s e c r i a t i v a s o u iniciativas empresariais constituídas há menos de 3 anos e concretizadas no concelho. O “Prémio Jovem Empreendedor

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Olhando para o acervo criativo da autoria do poeta, vislumbramos cinco livros editados e uma coletânea de mais de três mil poemas escritos e entregues de forma avulsa aos cuidados da biblioteca da cidade de Santo André… Percorrendo a obra do Nicolau, vislumbramos toda uma sociedade e as transformações por ela sofridas ao longo dos últimos sessenta anos, estórias que certamente muito contribuiriam para uma história que tarda em fazer-se. E… terminou: “ Sou filho, sou pai, sou irmão / Sou sobrinho, sou tio, sou parente / Sou deste país um cidadão / Respeitado por toda a gente”. José Manuel Claro

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sociedade

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30 anos de GATO: “Queriamos mesmo perceber o que era isso

O Grupo Amador de Teatro de Santo André, GATO SA, celebra este ano três décadas a promover a formação de atores – e também de púb

No ano em que celebra 30 anos da sua fundação, o GATO SA lança o EnCena, um projeto desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal de Santiago do Cacém (CMSC) que propõe uma programação de teatro mensal no concelho ao longo de todo o ano. O ano em que assinada três décadas fica no entanto também

O GATO está a celebrar 30 anos, como chegou aqui? Em 1988, depois de algumas experiências que já tinha feito aqui nos anos 84/85, eu estive fora dois anos, a fazer estágio em Odemira, e depois no regresso, no ano letivo 88/89, alguns desses jovens vieram ter comigo e propuseram-me recomeçar com as atividades e formar um grupo de teatro. E formámos o GATO. Foi em outubro de 88.

inevitavelmente marcado pelo fim da Mostra Internacional de Teatro de Santo André (MITSA). Em entrevista ao jornal O Leme, Mário Primo, fundador, encenador e diretor artístico do grupo, recorda como tudo começou, ainda nos anos 80 e fala tam bém do que levou a Associação Juvenil de Amigos do GATO (AJAGATO) a tomar a difícil decisão de pôr um ponto final na MITSA.

O impacto que lá causámos foi tão grande que nos convidaram para no ano seguinte sermos nós em Santo André os organizadores desse encontro anual. E assim foi. No ano a seguir fomos nós que recebemos as 15 escolas de todo o país. Na altura ainda Macau era uma província portuguesa, veio de lá também um grupo de teatro de uma escola.

localidade, era em Vila Nova de Santo André, mas tinha horário completo noutra escola e passei a ter muito menos tempo. Ainda fui fazendo formação aqui... Mas também o facto de não ser professor naquela escola criava naturalmente uma relação um pouco mais distante com os jovens, que não me viam ali diariamente. São pequenos aspetos, que parece que não têm importância nenhuma, mas acabamos por reconhecer esses aspetos quando as coisas acontecem.

Q u a n t o s a t o re s , o u a s p i r a n t e s , passaram pelo GATO nestes anos todos?

O GATO tem feito algumas produções profissionais...

Não tenho ideia, mas são muitos. (...) Ainda mantém atividade com alunos da escola? Te m o s a l g u m a a t i v i d a d e . P o u c a . Sobretudo a partir do momento em que eu fui afastado da Escola Secundária. As disciplinas de expressão dramática e de teatro já não existem. Foi com a vinda do

Estamos a falar de estudantes? Estamos a falar de estudantes, estamos a falar de adolescentes, que tinham sido meus alunos no ciclo preparatório, com 11 anos, e que nessa altura tinham 14 ou 15. E já sabiamos bem o que queriamos. E estou a falar no plural porque eles sabiam também que queriam sobretudo experimentar, pesquisar... mais do que fazer teatro eles queriam ter experiências de expressão dramática, do trabalho oficinal, da procura da aprendizagem das linguagens teatrais. Sabendo que – e isso aprendemos com o Joaquim Benito, num curso em Santiago do Cacém – o teatro era um universo imenso e por muito que avançássemos nunca aprendiamos tudo, nunca saberiamos tudo. E isso era apaixonante. Começou assim, com níveis singulares de trabalho e de exigência. Queriamos mesmo aprender, queriamos mesmo desenvolver competências, queriamos mesmo perceber o que era isso do teatro por dentro, sobretudo ao nível da formação dos atores, daquele trabalho que nós intuímos logo que os atores tinham que fazer para se preparar e terem aquela riqueza que nos impressionava quando íamos ver teatro a Almada, a Évora e a Lisboa. Porque na altura já íamos ver teatro todos juntos, com o apoio da Câmara Municipal, que nos emprestava o autocarro. E começaram também a fazer produções próprias? Sim. Eles entretanto tinham estado a trabalhar com outros professores, que me vieram pedir ajuda e propus-lhes um texto para trabalharem, do Sérgio Godinho. Eu vim assistir à estreia. Quando regressei, em 88, voltámos então aos exercícios. Passado pouco tempo surgiu um convite para participar num encontro nacional de grupos escolares de teatro. Era um movimento que já existia há nove anos na altura, foi o 9.º encontro, fomos a Castro Daire. Esse convite levou-nos a ter que parar com as atividades que estavamos a fazer de experimentação e de pesquisa. Acabámos por levar aquele espetáculo que já tinham criado, que entretanto revi com eles e dei ao espetáculo alguns aspetos diferentes. E fomos então a Castro Daire.

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D E S I G N E R

Foi uma consequência disto. Como não tinha jovens, então comecei a envolver-me com os antigos alunos que entretanto tinham seguido carreiras profissionais no teatro. E começámos a fazer produções. Não sei se foi uma evolução... foi um caminho. O GATO neste momento continua a estar ativo, de algum modo até ampliou em termos de impacto e em termos de qualidade artística o trabalho que foi fazendo, porque as últimas

Arquivo

Ângela Nobre

lembre foi a única vez que o Ministério forneceu à escola equipamentos específicos de teatro. Tudo o resto fomos nós que fomos adquirindo ao longo dos anos e nestes 30 anos dotámos aquele espaço de condições técnicas bastante significativas. É o que lá está, é o que funciona para os nossos espetáculos, foi o que funcionou para a mostra estes anos todos e também para as outras atividades artísticas que lá se realizam, como espetáculos musicais.

O espetáculo vai ser reposto com os mesmos atores? Vamos repor o espetáculo com dois dos atores originais, os outros são novos. Alguns [dos membros do elenco original] já não são atores. (...) E há um espetáculo novo, que vamos estrear em março, que está a ser feito dentro das nossas estruturas e com os nossos meios, mas envolve um ator do GATO e dois atores estrangeiros. São atores que fizeram o curso na escola Jacques Le Coque, em Paris, que decidiram que a primeira produção que fariam depois do curso acabar seria aqui em Portugal, com o GATO. Esta é a peça que estreia em março. Como se chama? “O Esquisso”. Para além destes dois espetáculos vamos ter também duas companhias em que participam atores saídos desta dinâmica teatral do GATO. Uma vem já aqui em fevereiro, a Companhia D'As Entranhas, fundada pelo Ricardo Moura, e que vem trazer o último espetáculo que fizeram chamado 'Projeto de Homens', dia 09, em Santo André, e 10 de fevereiro, em Santiago do Cacém. No segundo trimestre teremos cá também a companhia A Truta, que foi fundada por um grupo de atores que foram colegas no Conservatório de Teatro de Lisboa e um deles é o Raul Oliveira, que é fundador do GATO. As outras companhias que se irão sucedendo, à razão de um espetáculo por mês ou mais, e que serão apresentados em Santo André e em Santiago do Cacém, serão companhias com quem temos relações priveligiadas de trabalho, que vieram à mostra vários anos. E assim foi com a Comuna, que abriu este projeto em janeiro. Fizemos a proposta à CMSC de formar uma parceria que nos permitisse ao longo do ano trazer estas companhias às duas cidades e haverá mesmo um ou mais espetáculos que circularão pelas freguesias do concelho. A programação vai sendo anunciada ao longo do ano?

Isso foi uma semente para a criação da Mostra Internacional de Teatro? Ainda estava longe disso. A mostra nasceu 10 anos depois. O GATO começou com um grupo de jovens que se deixou prender muito fortemente por esta ilusão do universo do teatro, dos atores, da representação, do palco. E a nossa atividade foi muito marcada por essa atitude de experimentação e de pesquisa, mas também pela criação de condições para poder apresentar ao público. Começámos logo a pensar em melhorar aquele espaço físico que ali tinhamos, que a escola nos permitiu usar, o auditório. E ficámos os guardiões daquele espaço. (...) Havia o espaço, mas não havia equipamentos? Não havia nada, a Escola Secundária não tinha equipamentos de teatro. Bastante mais tarde, quando surgiu uma disciplina curricular de expressão dramática, convidaram-me para vir lecionar essa disciplina e aí o Ministério da Educação dotou a escola de meia dúzia de equipamentos, coisas muito simples. Que me

ministro Nuno Crato que acabou aqui em Santo André [a disciplina de teatro] porque o Ministério da Educação mandou que todos os professores destacados

Não foi uma decisão fácil de tomar, não é algo que nos agrade. A mim pessoalmente custa-me bastante ter que tomar esta decisão. deveriam regressar à sua escola de origem. Eu pertencia ao quadro da escola do segundo ciclo e tive que regressar para dar Educação Visual e Educação Tecnológica. (...) Isso afetou a relação da escola com o GATO? Sim, porque, eu não estava noutra

produções foram feitas de forma profissional, com atores profissionais, com encenadores contratados nalguns casos. E o GATO em 2016 internacionalizou-se, ao fim de 28 anos de existência, foi convidado a participar no maior festival de teatro do mundo, que é o ibero-americano de Bogotá. E depois disso continuámos a ter alguns convites. Já estivemos noutros festivais, em Saragoça e em Varsóvia e noutra cidade no norte da Polónia. E espero que não fique por aqui. No ano em que comemora os 30 anos, o GATO começou uma parceria nova com a CMSC para criar o EnCena. O que é este projeto? O projeto é uma forma de assinalar a efeméride, os 30 anos do GATO. A direção da AJAGATO reuniu e pensou que podia ao longo de 2018 apresentar com alguma regularidade ao público da região alguns espetáculos, dando prioridade aos espetáculos próprios, do GATO, e estamos com uma produção nova em mãos, que vamos estrar no início de março. Vamos repor também um espetáculo que foi premiado, que é o “Auto da Índia” [1994].

Sim. Isto ocorre também, é preciso dizer, porque tomámos a decisão de não fazer a MITSA, ao fim de 18 anos não vamos dar continuidade. Surge como uma alternativa de programação teatral? Sim, mais ou menos, para que não se criasse um vazio. Não foi uma decisão fácil de tomar, não é algo que nos agrade. A mim pessoalmente custa-me bastante ter que tomar esta decisão. Creio que a toda a gente. Há aqui nesta região uma dinâmica teatral muito importante e que é fruto do festival e destes 18 anos de atividade. É um projeto que vai continuar nos próximos anos? Vamos avaliar, vamos tentar afinar estratégias. Porque a mostra foi sempre feita com grande autonomia pela AJAGATO, a autarquia era apenas um dos patrocinadores. E, desta vez,queremos fazer isto em conjunto, queremos aproveitar o que de melhor o município tem e o que a associação tem também para dar e ver se é possível chegar ao fim do ano. Também ficou muito claro que, a


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blicos – em Vila Nova de Santo André

É o fim da mostra? Ou é uma interrupção? Não sei responder. Eu penso que será o fim da mostra. Se a mostra continuar a depender de mim como dependeu nestes 18 anos, é o fim da mostra. Se por ventura se reunissem condições para voltar a ter uma festival com uma estrutura que não dependesse tanto do meu envolvimento e se tivesse um financiamento digno e se houvesse condições físicas e técnicas melhoradas, eventualmente podia pensarse em dar continuidade. Mas penso que estamos longe de se conseguir. As condições físicas - que é um dos aspetos que a mim me parecia fundamental ao fim de 18 anos, era ter pelo menos a perspetiva de ter um auditório digno em Santo André para sede deste festival, já que o festival tinha crescido tanto - era para mim muito importante também poder fazê-lo com melhores condições e poder enquadrar outros espetáculos. Há espetáculos que gostaria de trazer e que não é possível porque não há espaços com condições para o acolher. E como não vai acontecer nos próximos quatro anos e não deverá acontecer nos próximos anos... E a procura do financiamento, que tinha que fazer anualmente, além da preocupação com a programação, também desgastou? É muito desgastante. Quem frequentava a mostra e via um programa de excepção, espetáculos de grande qualidade, os grandes atores dos palcos nacionais a passarem aqui por Santo André e Santiago e por Sines, quem via tudo isto, está longe de perceber o trabalho que dá organizar um festival desta dimensão e também as vicissitudes porque passámos. Apenas em dois anos, em 2007, da Direção Geraç das Artes, e 2011, do Turismo de Portugal. De resto foi sempre uma luta muito grande para conseguir financiamento.

Os bilhetes também eram vendidos a preços mais acessíveis... Mas isso faz parte da estratégia. A estratégia era formar fluxos de público. E se fossemos aqui cobrar preços que permitissem cobrir despesas, era incomportável, as pessoas não viriam. O auditório tem 180 lugares. As pessoas pagam 5 euros, algumas 3 euros. Para quem comprava a entrada permanente, os espetáculos ficavam a cerca de 2 euros. Portanto, basta multiplicar, dá 500 e tal euros. Não há cachets deste valor. E os cachets das companhias que passaram ao longo destes 18 anos eram sempre valores simpáticos, solidários. Mas, para ter aqui companhias estrangeiras, por exemplo, como se imagina, não é com estes valores. No ano passado, por exemplo, tivemos cá

A decisão de terminar... Sim. Este ano ficámos o maior défice de sempre. Foi de 12 mil euros, numa mostra que custa 42 mil. Alguma coisa está aqui errada. Para esta região ter o festival de teatro que teve ao longo destes 18 anos tinha que haver, sobretudo da parte da autarquia, o entendimento de que tinha que adotar o seu festival. Não basta dizer que é importante, que é um dos eventos mais importantes da região. Não. É preciso, na prática, chegar-se à frente e

Começou assim, com níveis singulares de trabalho e de exigência. Queriamos mesmo aprender, queriamos mesmo desenvolver competências, queriamos mesmo perceber o que era isso do teatro por dentro, sobretudo ao nível da formação dos atores

adotá-lo. E tê-lo com orgulho, apresentálo com orgulho, como o seu festival. Se algum dia isso acontecer e eu ainda por cá andar, quem sabe... Deve ser difícil, porque já estou a ficar muito velho. São estas as razões [para o fim da mostra]. A principal razão até é interna. Tem a ver com a falta de estrutura. Nós somos uma associação juvenil. Santo André cada vez mais é uma zona de onde se parte, não é uma zona que atrai a população nova, que não fixa os seus jovens, não há trabalho. E portanto os jovens que foram fazendo teatro aqui, chega a altura de prosseguir estudos e saem. E a grande maioria não volta mais. Falta aqui uma estrutura. As ajudas surgem, na altura da mostra há sempre gente disposta a vir dar uma ajuda. ...mas [é preciso] partilhar responsabilidades e fazer este trabalho, que é demorado, são muitos meses, praticamente é quase

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um ano de trabalho.

Até ao final da legislatura, o ministro do Ambiente espera lançar mais concursos para contratar mais profissionais

Normalmente seria uma estrutura profissional... Seria uma estrutura profissional. Mas se com uma estrutura amadora, em que todo o dinheiro que se consegue se canaliza para pagar os cachets e os alojamentos e a alimentação e a divulgação, enfim, toda a logística do festival, se mesmo assim não chega, como é que podiamos pensar em profissionalizar uma organização. Os custos íam aumentar para o dobro. Não era possível. Se calhar o erro até foi ter prolongado demasiado esta situação. (...) E este novo projeto procura dar continuidade à dinâmica e uma oferta que vai de encontro àquilo que são as apetências, mas isto não é propriamente uma substituição. Isto podia coexistir. Santo André tem público, tem apetência, tem massa crítica, tem dinâmica, há uma rede de contactos facilitadora, há know-how. Agora, é preciso querer, é preciso entender também que a dinâmica cultural pode ser uma fonte importante de dinamização e de enriquecimento social e até de caracterização da região. Há aspetos em Santo André que são diferenciadores das localidades limitrofes e de outras regiões do Alentejo e do País. E esta adesão às artes de palco e ao teatro em particular é perfeitamente atípica, não é fácil encontrar outra região do país, especialmente em regiões que não são Lisboa e Porto. Estamos a falar de uma cidade que não chega a ter 10 mil de habitantes. As salas esgotadas no primeiro espetáculo do EnCena são também um sinal disso? Sim, sim. Claro que foi um espetáculo gratuito, mas as pessoas aqui habituaramse a dar crédito às nossas propostas. Eu acho que as pessoas confiam nas escolhas que fazemos e agradeço essa confiança. (...) Sobre a parceria. Como está a funcionar? A parceria foi aceite, foi um ato também de confiança que o senhor vereador Jaime Cáceres teve para connosco e isso tem que ser manifestado e agradecido. Há um reconhecimento que é evidente de que temos uma competência nesta área da programação. A parceria foi constituída genericamente e estamos a trabalhar ainda, estamos a começar, estamos a aprefeiçoá-la. Há aspetos que continuamos ainda a analisar, ao nível das responsabildiades e de aspetos organizativos. E a programação está fechada? A programação está quase completa. Espero que fiquemos todos satisfeitos. Para já este primeiro espetáculo foi muito bem recebido, quer pelo público, quer por nós. Foi um arranque bom. (...) Há esta condicionante financeira, (...) estamos ainda a contar com as empresas com quem temos tido protocolos anuais, que continuem a apoiar o teatro em 2018. Se assim for, penso que teremos condições para ao longo do ano poder apresentar em Santo André e em Santiago do Cacém boas propostas de teatro, selecionadas com o mesmo rigor com que o faziamos na mostra. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Ângela Nobre

uma companhia polaca que nos pediu 4 mil euros de cachet por espetáculo, acabaram por vir por metade, por dois mil euros. Mas mesmo assim... E os patrocínios das empresas foram desde o início patrocínios baixos, tirando a Repsol que de facto foi uma empresa que compreendeu, que respeitou, que mostrou interesse por esta dinâmica e que foi subindo os valores dos apoios, todas as restantes mantiveram praticamente os apoios iniciais, foram até diminuindo com argumentações várias. Todos os anos acabamos por ser confrontados com arrastamento das decisões. (...) Além do impacto que tem nas contas, isso tem um impacto poderosíssimo em quem está à frente destas coisas e o faz de forma voluntária, por amor à camisola, e sem ter qualquer benefício. Quem não me conhece por ventura pode pensar que ando vestido à custo da mostra, ou que comprei um carro novo, mas não é verdade, nunca ganhei um cêntimo nem com a mostra nem com o grupo de teatro. Nada. Só gasto! ...e depois ser tratado com sobranceria por empresas ou instituições que ganham rios de dinheiro, que têm responsabilidade... é muito difícil e desgastante e teve este resultado.

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Governo quer duplicar número de vigilantes de natureza

o do teatro por dentro” partir do momento em que não houver forma de financiar mais, o projeto termina. Porque a mostra, o público em geral não saberá, mas ao longo de 18 anos, em 16 a mostra deu défice. Portanto, a AJAGATO teve sempre todos os anos que enfrentar mais despesas do que receitas específicas para a mostra. Foram receitas que foram pagas, claro, com verbas de outros projetos e com receitas próprias dos nossos espetáculos. Mas era uma situação que não podia continuar.

sociedade

05

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou que vai ser lançado um novo concurso ainda este ano para a contratação de mais 25 vigilantes da natureza e que há a intenção de, em 2019, serem contratados mais 25, aumentando para cem o número de novos profissionais. O Governo espera “duplicar” o número de

Ângela Nobre vigilantes da natureza durante a atual legislatura, disse o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que esteve no dia 15 deste mês no Monte do Paio, na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, para a apresentação do Plano de Vigilância Ativa para as Áreas Protegidas e Rede Natura. No início do mandato do atual Governo existiam “menos de 120” vigilantes da natureza, tendo sido entretanto contratados mais 20 e estando a decorrer atualmente um concurso para mais 30, a que se candidataram “mais de mil pessoas”. “Estamos a falar de 20 [vigilantes da natureza] que já cá estão, 30 que estão num concurso que está aberto e, é mais que uma possibilidade, é uma certeza, que ao longo deste ano de 2018, talvez no final do verão, abriremos concurso para a contratação de mais 25”, anunciou o governante. Caso seja lançado um novo concurso em 2019 para mais 25 vigilantes, algo que “ainda não é uma certeza”, o número de funcionários “praticamente” duplica. O ministro falava após a apresentação pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF) do Plano de Vigilância Ativa para as Áreas Protegidas e Rede Natura, cerimónia durante a qual foram também entregues 16 novas viaturas, no valor de 800 mil euros. Os veículos, com tração às quatro rodas, têm cinco lugares, estando alguns equipados com jaulas para o transporte de animais e outros com mangueiras e com capacidade de armazenamento de 500 litros de água, destinados à vigilância da floresta e prevenção de incêndios. As ações desenvolvidas em 2017 no âmbito do Plano de Vigilância Ativa das Áreas Protegidas e Rede Natura permitiram abordar cerca de mil pessoas e detetar 47 infrações, que resultaram em 43 autos de notícia. O plano vai ser replicado e melhorado este ano. A intensificação do planeamento interno, o reforço da formação dos elementos envolvidos, fortalecimento da articulação com as entidades e ainda da notoriedade junto dos

órgãos de comunicação social são algumas das necessidades de melhoria detetadas pelo ICNF. O ministro do ambiente destacou ainda que em 2018 "o investimento na conservação da natureza disponibilizado através do Fundo Ambiental vai aumentar em 46%”, passando de 4,3 milhões de euros para 6,3 milhões de euros, adiantando que, desse valor, 700 mil euros são destinados a Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA). A Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade foi enviada na semana passada para aprovação em Conselho de Ministros, acrescentou o ministro, que defende que se trata de “um documento fundamental”. Monte do Paio vai acolher o Centro Nacional de Educação Ambiental Da estratégia desenhada, um dos primeiros eixos inclui a educação ambiental, estando previsto que o Centro de Interpretação do Monte do Paio, na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha passe a acolher o Centro Nacional de Educação Ambiental. “Este edifício já existia, é um edifício que ele próprio também vai ter que ser melhorado, mas onde já hoje há condições para aqui pernoitar com dignidade e que, sendo um edifício do ICNF, há que gerir da melhor forma fazendo dele o Centro Nacional para a Educação Ambiental”, disse Matos Fernandes aos jornalistas à margem do evento. Para o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, a notícia da criação de um Centro Nacional de Educação Ambiental no Monte do Paio foi bem acolhida, até porque, recordou, as instalações em causa já acolhem diversas iniciativas locais nesse mesmo âmbito, incluindo algumas em parceria com o município. “Eu sou daqueles que pensa que se deve proteger e ter utilização humana, nomeadamente através do potencial turístico”, afirmou o autarca durante a cerimónia. No evento, participou também a secretária de Estado do Ambiente, Célia Ramos, bem como o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

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O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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Opinião

e

economia

CMSC

Ferrovia de Sines vai de encontro às pretensões da Câmara de Santiago do Cacém

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém reuniu, no dia 5 de janeiro, na sala de sessões da sede do Município, uma reunião com a Infraestruturas de Portugal a qual apresentou o projeto de criação do Corredor Ferroviário internacional Sul, que engloba a modernização da linha de Sines. Uma reunião que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha, e técnicos da autarquia, na qual a Infraestruturas de Portugal esclareceu os objetivos do projeto e atual ponto de desenvolvimento do mesmo, bem como recolheu propostas que possam vir a ser acolhidas para a sua concretização. O projeto para o Corredor Internacional Sul envolve a modernização da ligação ferroviária entre Sines e a Linha do Sul, uma empreitada com um custo estimado em 54M€ e comparticipada pela União Europeia em 80%. Tem como objetivos a melhoria da ligação ferroviária aos portos de Sines, Setúbal e Lisboa, o incremento da capacidade permitindo maiores velocidades e o cruzamento de comboios com 750 metros de comprimento, o reforço da fiabilidade e segurança do serviço ferroviário e da segurança rodoviária através da automatização e supressão de diversas passagens de nível através da construção de desnivelamentos ao longo

deste troço, nomeadamente na zona de Santiago do Cacém. De acordo com Álvaro Beijinha “esta é uma obra decisiva para o desenvolvimento da nossa região. O concelho de Santiago do Cacém está muito ligado a Sines, uma vez que grande parte da mão-de-obra do Complexo Industrial e Portuário reside no nosso Município.” A Câmara Municipal, a par de outras entidades, tem exigido ao longo de anos a construção de uma nova linha ferroviária de transportes de mercadorias com ligação a Espanha, que seja mais célere e mais moderna. Um projeto que tem sido adiado e como recorda Álvaro Beijinha “já esteve sobre a mesa um projeto de traçado que a Câmara foi frontalmente contra, porque previa um troço que atravessava uma área de montado, ambientalmente importante, dividia as cidades de Santiago do Cacém e de Vila Nova de Santo André, passava junto ao Hospital e ao Badoka Safari Parque.” Mais recentemente o projeto foi retomado e avaliadas as propostas defendidas pela autarquia com o aproveitamento do traçado existente até Ermidas-Sado, “vão ser feitos investimentos consideráveis, vimos com satisfação o que nos foi colocado, apenas há questões de pormenor para corrigir que se prende com as passagens de nível e consequentemente com a segurança das pessoas.

Globalmente esta reunião foi profícua e vai globalmente ao encontro do que a Câmara Municipal defende”, conclui Álvaro Beijinha. A obra vai contribuir para o crescimento do Porto de Sines e a sua concretização, de acordo com a Infraestruturas de Portugal vai permitir: - A redução do tempo de trajeto dos comboios de mercadorias entre Sines e Elvas/Caia; - A utilização de tração elétrica ao longo de todo o trajeto; - O aumento da segurança e da fiabilidade da exploração ferroviária, em resultado da istalação de novo sistema de sinalização e telecomunicações; - A redução da sinistralidade rodoviária e ferroviária com a eliminação de passagens de nível; - Potenciar a redução da sinistralidade rodoviária com a possível transição do modo rodoviário para o ferroviário no transporte de mercadorias. - O aumento de capacidade diária na saída de Sines dos atuais 36 comboios de 400 metros para 51 de 750 metros.

A nova loja do Continente / Bom Dia abriu no passado dia 18 de janeiro, em Vila Nova de Santo André, na Avenida de Sines. Trata-se de um investimento da empresa Sonae de 5 milhões de euros, com uma área de venda de 1500 m2 e uma área total de instalação de 2500m2. Com a abertura da nova loja foram criados cerca de 60 novos postos de trabalho. O Presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha, acompanhado pelos Vereadores Margarida Santos e Jaime Cáceres estiveram, presentes na inauguração. Para Álvaro Beijinha a abertura da nova superfície comercial “é importante para fixar as pessoas a comprarem em Vila Nova de Santo André e é marcante do ponto de vista urbanístico porque requalifica uma zona da cidade que estava abandonada. É mais uma oferta comercial em Vila Nova de Santo André

CMSC

Novo Continente / Bom Dia abriu em Vila Nova de Santo André

que será, certamente, uma mais-valia para os consumidores”. A nova loja conta com 198 lugares de estacionamento e tem parcerias com produtores da região. Irá ser instalada, no espaço público,

uma área de fitness ao ar livre, para usufruto da população. A conclusão das obras de beneficiação dos acessos ao Continente/Bom Dia estão previstas para breve.

corte pelo picotado

Laura Miranda Presidente da ASAS, em Vila Nova de Santo André

Envelhecer...

“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.” Leonardo da Vinci Já todos ouvimos dizer que envelhecer é uma arte, envelhecer bem, sem dúvida, é uma arte mas eu acrescentaria que é acima de tudo uma sabedoria. Cada vez mais precisamos de sabedoria para viver com qualidade as vidas longas que são possíveis hoje com o aumento da esperança de vida. È por isso que tanto se fala no envelhecimento ativo. Será que todos entendemos do mesmo modo o conceito que esta expressão encerra e as valências que implica ? P ara viver a idade s énior com sabedoria, com qualidade e encarar os dias com otimismo pense sempre em se manter ativo e interveniente na família e na comunidade. Agora vive-se mais tempo mas pretende-se que seja um tempo para viver melhor, de uma forma consciente e bem preenchida, Desse modo se cada um de nós pensar no que é envelhecer duma forma ativa teremos de olhar para várias vertentes não esquecendo a Saúde, a Segurança e a Participação... 1 – No aspeto físico cuidando de mexer-se fazendo caminhadas, andando a pé, praticando uma atividade física do seu gosto...e não ficando parado!

2 – Na vertente psíquica continue a aprender, exercite o cérebro fazendo jogos, exercícios, aprendendo uma língua, aprofundando conhecimentos em áreas que lhe interessem, leia, use o computador, a internet... 3 – Na parte social conviva, participe em iniciativas da sua terra, ajude quem precise, privilegie o encontro com os familiares e os amigos..... 4 – Como cidadão não se feche e aceite a ajuda dos outros, saiba o que existe na sua comunidade, que apoios pode obter, que serviços estão disponíveis e pode usufruir. Ou como pode ajudar... 5 – Cuide da sua saúde, mantenha uma alimentação saudável e cumpra as indicações do médico, faça os exames de rotina e tome as precauções indicadas para a sua idade.... 6 Como consumidor mantenha-se informado sobre os seus direitos e deveres, saiba os descontos a que tem direito e esteja atento aos casos de fraude e às campanhas enganosas... 7 – Seja um consumidor atento, verifique o que é melhor para si e reclame quando se sente enganado.... Estes são alguns aspetos que permitirão envelhecer bem, com menos amargura, com suavidade, com sabedoria...

Repsol inicia projeto de produção de gás na argélia A Repsol deu início à produção nos campos de gás de Reggane Norte, na Argélia, finalizando assim um dos projetos mais significativos da Repsol em África. Reggane Norte localiza-se no deserto argelino, a 1.500 km do sul oeste de Argel. Está previsto que este projeto alcance a sua máxima capacidade de produção em Janeiro de 2018, atingindo uma produção de 8 milhões de metros cúbicos de gás por dia – o equivalente a 10% do consumo de gás em Espanha. O projeto abrange seis campos de gás (Azrafil Sud- Est,

Kahlouche, Kahlouche Sud, Tiouliline, Sali e Reggane) e espera-se que a produção se estenda até 2041. Com este projeto, a Repsol pretende afirmar a sua aposta na transição a um modelo energético com uma menor intensidade no carbono. Atualmente, o gás representa dois terços da produção total da Repsol e um 75% das suas reservas. O consórcio Reggane-Nord é composto pela Repsol (29,25%) e Sonatrach (40%). Também fazem parte DEA Deutsche Erdoel AG (19,5%) e Edison (11,25%).

Câmara avança para a ampliação e renovação da Escola Básica de 1.º Ciclo N.º 4 de Santo André A Câmara Municipal de Santiago do Cacém e o consórcio InOutBuild/Vodul assinaram, no dia 23 de janeiro, o c o n t r a t o p a r a a e m p re i t a d a d e “Ampliação e Renovação da Escola Básica n.º 4 (EB1/JI), no Bairro Pôr do Sol, em Vila Nova de Santo André”, que corresponde a um investimento total de 951.837,09 euros. Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, e Hugo Passos Sousa, representante da InOutBuild/Vould, assinaram o acordo que constitui o arranque para uma obra muito desejada e necessária, que vai trazer condições renovadas para cerca de 220 crianças. “É uma intervenção profunda, que queremos que decorra durante o ano letivo 2017/2018 para que em setembro de 2018 os alunos possam iniciar as aulas na nova escola”, sublinha Jornal

Álvaro Beijinha, destacando “mais um investimento na área da Educação por parte da Câmara, que se soma a outros, a Escola Básica nº 3 em Vila Nova de Santo André, o ar condicionado em todas as salas do pré-escolar e do 1.º Ciclo, os computadores no pré-escolar e também a compra de muitos equipamentos novos no 1º ciclo, para substituir os mais obsoletos e renovar o parque informático, e as várias intervenções nos parques infantis, em quase todas as escolas. É um esforço financeiro que a Câmara está a fazer, mas está a acontecer numa área que para nós é prioritária, que é a Educação”. O prazo de execução da empreitada é de 270 dias, a contar da data do auto de consignação, que deverá ser lavrado no prazo de 30 dias a contar de hoje.

Regional

Ficha de assinatura Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Diretor: Abílio Raposo | Diretor Adjunto: Paulo Mesquita

Solicito que me considerem assinante de “O Leme“ por

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Junto envio o cheque nº

Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca | Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim,

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Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça | Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso

Transferência bancária através do nib: 0045 6421 40202277 6476 6

Colaboradores nesta edição: Vanessa Flor da Rosa, José Manuel Claro, Laura Miranda | Sede/Redação: Bairro Azul, Nome

Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com

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O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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economia

e

Lauak prevê começar produção em Grândola em 2019 Investimento de 32 milhões de euros da empresa francesa de indústria aeronáutica vai criar mais de 200 postos de trabalho CMG

A empresa do setor aeronáutico Lauak vai investir 32 milhões de euros em Grândola para produzir componentes para a indústria aeronáutica a partir do início do próximo ano. O processo de recrutamento para a formação de operadores está já a decorrer. O projeto foi apresentado em Grândola, onde foram recolhidas candidaturas. A construção das instalações industriais da empresa em Grândola, um projeto de investimento de “32 milhões de euros”, aguarda a conclusão de formalidades,

Ângela Nobre como a assinatura do contrato da obra e a obtenção da licença para remoção de terras, adiantou em declarações ao jornal O Leme o diretor-geral da Lauak Portugal, Armando Gomes. “A primeira fase é a remoção de terras e na segunda fase vamos começar a construir para que em outubro a construção principal tenha terminado e as máquinas comecem a ser instaladas”, disse o responsável da empresa, que prevê começar a produzir no início de 2019. A Lauak, que já tem uma unidade de produção em Setúbal, vai produzir a partir de Grândola materiais compósitos e portas de bagageira de carga para a Airbus. "Queremos começar a fornecer os elementos desses compósitos em 2019, temos que fornecer, [porque] temos contratos já feitos", afirmou, indicando que há peças que têm de ser fornecidas "a partir de janeiro". A fábrica de Grândola vai ter três

linhas autónomas de produção, sendo a primeira a entrar em funcionamento, no início do próximo ano, destinada a produzir peças destinadas ao avião A320 da Airbus, estando também previsto posteriormente o fornecimento de componentes para o modelo A330 e o Falcon. A empresa já deu início ao processo de recrutamento para a formação de trabalhadores, que vai decorrer ao longo de 2018, tendo decorrido em Grândola

uma sessão pública de apresentação do projeto e de recolha de candidaturas, que lotou o auditório do Cineteatro Grandolense, com a presença, segundo divulgou o município, de mais de 300 pessoas. O processo de formação em "Tratamento de Metais, Montagem de Estruturas e Compósitos", que vai decorrer por um período de mais de seis meses, que atribui uma qualificação de nível IV, vai decorrer em Grândola, Évora e Setúbal. A fábrica deve iniciar a laboração com

"40 a 50 trabalhadores", estando previsto que dois anos depois empregue "200 a 250" pessoas. A empresa anunciou também hoje a construção de uma creche, destinada a acolher os filhos dos trabalhadores. "No plano de construção da empresa, na parte social, há uma creche, para todos os trabalhadores que têm bebés deixarem lá os filhos e não andarem com ´dores de cabeça` de um lado para o outro", explicou Armando Gomes.

O presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes considera que o investimento "vai alterar o paradigma de desenvolvimento" no concelho e que vai "ter impacto regional" a nível da criação de emprego. "Provavelmente nós não vamos ter capacidade de resposta para os empregos que se vão criar aqui, isto vai ter um impacto regional, sobretudo aqui no litoral alentejano", afirmou, satisfeito com a fixação da unidade fabril e da sede da empresa em Grândola. Também presente na sessão de apresentação do projeto, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), Roberto Pereira Grilo, destacou a importância do projeto na criação de emprego e de riqueza para a região e para o país. Roberto Pereira Grilo agradeceu ao município de Grândola a “forma empenhada, a capacidade de atração, de acompanhamento e de agente facilitador que tem vindo a desenvolver para que este projeto se instalasse em Grândola”. O presidente da CCDRA afirmou ainda que com o anúncio deste projeto todas as NUTS III da região Alentejo terão projetos no âmbito da aeronáutica.

jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Galp chama a atenção para queda da natalidade Resultados do Sorteio No Natal e oferece eletricidade a famílias de recém-nascidos Compre no Comércio Tradicional Numa altura em que Portugal é o segundo país da Europa em que menos bebés nascem, apenas batido pela Itália, a Galp lança uma oferta comercial, dirigida aos casais que contribuem para atenuar esta tendência, chamando simultaneamente a atenção para um problema do qual depende a sustentabilidade de Portugal enquanto país. A empresa suporta, até ao final deste ano, um mês de eletricidade de todas as famílias dos bebés que nascerem no dia 1 de cada mês que sejam – ou pretendam passar a ser – clientes de eletricidade da empresa. “A nossa intenção principal com esta medida é promover uma reflexão conjunta sobre este problema. As empresas podem e devem ter um papel ativo na discussão de medidas que promovam uma melhor sociedade e sustentabilidade para todos,” conclui Joana Garoupa, diretora de Marketing e Comunicação da Galp. Segundo dados do Instituto nacional de Estatística, o número médio de filhos por mulher subiu para 1,36 em 2016, um ligeiro aumento face à taxa de 1,3 de 2015, mas ainda assim insuficiente para travar a queda da população do país. Em 2017,

segundo dados do Ministério da Justiça divulgados esta semana, a natalidade terá voltado a cair. De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, Portugal teve em 2016 cerca de 87 mil nascimentos – o que representa uma taxa de 8,4 nascimentos por cada 1000 habitantes. É a segunda

taxa mais fraca da EU. Em Itália o valor é de apenas 7,8 crianças, enquanto as taxas de natalidade mais elevadas se observam na Irlanda (13,5 por 1000 habitantes), Suécia e Reino Unido (ambos com 11,8). No extremo oposto, depois de Itália e Portugal, seguem-se a Grécia (8,6) e Espanha (8,7).

Decorreu, no dia 19 de janeiro, na Sala de Sessões da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, o Sorteio no Natal Compre no Comércio Tradicional 2017, uma iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal e a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal. Na ocasião, que contou com a atuação do grupo À Cante Alentejano Vozes Além'Tejo, estiveram a sorteio cerca de 46 mil e 600 senhas (mais 6.600 em relação ao ano anterior), resultantes das compras no comércio local, entre 1 de dezembro de 2017 e 6 de janeiro de 2018, nos 222 estabelecimentos aderentes, em todo o Município. O Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, telefonou aos felizes contemplados, que ganharam 1.º prémio 1 viagem aos Açores-S. Miguel 3 dias/2 noites para 2 pessoas em regime de alojamento e pequeno-almoço; 2.º prémio - Cabaz de Natal; 3.º prémio: Máquina de café e 4.º prémio - Um passe duplo para o Festival Músicas do Mundo.

Resultados: - 1.º prémio: Ana Isa Galufo – senha n.º 17099 (compra efetuada na “Girandola Team”, Vila Nova de Santo André) - 2.º prémio: Elsa Graça – senha n.º 16001 (Centro Óptico de Santo André, Vila nova de Santo André) - 3.º prémio: Maria Dolores – senha n.º 02621 (Magenta, Santiago do Cacém) - 4.º prémio: Maria do Carmo Costa – senha n.º 48903 (T.S.M. Moda – Toríbia Gamito, Santiago do Cacém) Foi também sorteado um prémio, destinado a um comerciante, Maria e Elizabete Sérgio, Lda que ganhou um conjunto de garrafas de vinho Adega Maior (oferta da Delta). O Pai Natal que participou na animação natalícia também foi premiado com um cabaz de Natal, uma oferta da Câmara Municipal. Esta iniciativa contou com os patrocínios de: Em Viagem, Móveis Fernandes, Recheio – Cash & Carry e Delta Cafés.

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pólitica

O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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Bloco de Esquerda defende IMI Familiar em Santiago do Cacém Presidente da Câmara de Santiago do Cacém considera medida demagoga Arquivo

O Bloco de Esquerda (BE) lamenta que Santiago do Cacém não conste da lista dos 308 municípios que aderiram à redução da taxa de IMI familiar.

Helga Nobre A medida aprovada, em 2016, pela Assembleia da Republica (AR) prevê uma redução no valor do IMI, em função do número de filhos (menos 20 euros para quem tem um filho, 40 para quem tem dois, até um limite de 70 euros para as famílias com mais de três filhos), independentemente do valor da casa que possuam. “Inicialmente quando foi criado incidia percentualmente sobre o valor do imóvel e, por iniciativa do Bloco de Esquerda na AR, conseguiu-se corrigir socialmente esta medida e a redução do IMI passou a ter um valor fixo”, sublinhou o coordenador do Bloco de Esquerda em Santiago do Cacém. A redução começou a ser aplicada em 2017 em mais de trezentos municípios de norte a sul do pais à exceção de Santiago do Cacém que faz parte dos oitenta e dois concelhos que não aderiram. O dirigente Bruno Candeias lamenta que a proposta ainda não tenha sido apresentada à Assembleia Municipal a fim deste órgão deliberar sobre a sua implementação. “A Câmara Municipal teria de apresentar esta proposta à Assembleia Municipal para se pronunciar, mas apesar desta medida já vigorar há dois anos a Câmara continua a não apresentar à Assembleia, mesmo que se pronuncie não será vinculativo, dando uma mostra de que não quer aplicar esta medida”. Independentemente da redução da taxa de IMI no concelho de Santiago do Cacém e das políticas sociais implementa-

das pelo atual executivo, o bloquista considera que se devem aproveitar todos os mecanismos fiscais para aliviar os munícipes. “Não podemos estar num município em que teremos de optar entre o IMI familiar ou uma medida social na educação, ou entre o IMI familiar e a redução do IMI. Não podemos estar num município onde temos de escolher o melhor de duas coisas, mas devemos aproveitar todos os mecanismos legais para melhorar a vida das pessoas e

continuar com o alivio fiscal para fazer face à perda de rendimentos e ao estrangulamento financeiro que o último governo PSD/CDS conferiu às famílias em Portugal” . Bruno Candeias diz ainda que, a ser aplicada, a medida vai abranger um número significativo de casais com filhos. “Será um número muito significativo porque abrange todas as famílias que têm filhos e, no concelho de Santiago do Cacém, seria uma medida que iria melhorar a vida de milhares de famílias”,

Concelhias do PS em Sines e Santiago do Cacém mudam de dirigentes O vereador do Partido Socialista na Câmara de Santiago do Cacém, Óscar Ramos venceu as eleições para a presidência da concelhia do PS de Santiago do Cacém ao passo que, em Sines, a vitória coube à deputada Sofia Araújo

Helga Nobre Em Santiago do Cacém, o ato eleitoral decorreu no passado dia 19 de janeiro, em Santiago do Cacém, entre as 18h00 e as 22h00. De um universo de mais de cem militantes “ativos” e com as quotas em dia, o número de votantes ficou aquém do desejado pelo número um da única lista candidata. Em declarações ao jornal O Leme, Óscar Ramos, adiantou que o processo decorreu “dentro da normalidade” e reconheceu que a fraca adesão dos militantes ao ato eleitoral se deveu “à falta

de uma sede da comissão política em Santiago do Cacém” e pela existência “de uma lista única”. “O número de pessoas a participar não foi tanto quanto gostaríamos mas temos muita gente, que participou nas autárquicas, que está motivada a colaborar, muita gente jovem empenhada e por isso estamos todos empenhados para que o Partido Socialista seja um partido vencedor”, sublinhou após a vitória. Com este triunfo, Óscar Ramos

concluiu. Autarca diz que se trata de uma medida demagoga Para o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, trata-se de uma medida demagoga. “Se os governos do PSD/CDS e do PS quisessem realmente ajudar as famílias tinham outro tipo de medidas muito mais proveitosas e que não seriam à conta do erário municipal”,

A deputada do PS, eleita pelo circulo de Setúbal, é o novo rosto da comissão política do PS de Sines sucedendo no cargo a Fernando Ramos, atual vicepresidente da Câmara Municipal de Sines. Sofia Araújo, é militante do Partido Socialista desde 2010 e, após oito anos de militância, decidiu abraçar um novo desafio. “Pretendo dar continuidade ao projeto político que o Partido Socialista tem vindo a construir em Sines e vamos apostar muito na união, na comunicação e na proximidade com as pessoas”, sublinhou a nova presidente da comissão política. No ato eleitoral, que se realizou entre as 17h30 e as 21h30 votaram 47 militantes na única lista. A nível interno, Sofia Araújo quer apostar na formação. “A formação

O recém eleito presidente da comissão política diz que a motivação é consensual. “É um conjunto de gente muito alargado, com formação diversificada mas que está unida por uma forte motivação para ajudar a catalisar e a fazer o trabalho que é necessário junto da nossa população”, concluiu. A tomada de posse da nova comissão política do PS de Santiago do Cacém acontece no espaço de quinze dias.

autárquica é muito importante não só para os militantes como simpatizantes”, acrescentou a atual líder que diz estar acompanhada por pessoas experientes e muitos jovens. “A lista conta com pessoas que fazem parte do partido desde que ele existe, mais jovens, autarcas e pessoas que trabalham nas instituições de Sines e que conhecem a realidade da nossa terra e que englobam todas áreas quer a nível social como empresarial”, acrescentou. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

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Sofia Araújo preside à concelhia de Sines

sucede na liderança do PS de Santiago do Cacém, ao militante Hugo Ferreira para um mandato de dois anos, tendo como prioridade unir os militantes e tendo a ambição de “ser o primeiro a nível autárquico”. “Queremos um contacto mais próximo com as pessoas, colocar em prática reuniões descentralizadas da concelhia e arrancar com um plano de formação para os nossos militantes e simpatizantes, uma necessidade tendo em conta que a maioria não tem conhecimento da legislação e não tem bases para intervir nas reuniões, vamos promover encontros com movimentos associativos e empresariais”, adiantou o novo líder da concelhia. Da lista vencedora fazem parte nomes como Manuel Mourão, Luís do Ó, o candidato à Assembleia Municipal de Santiago do Cacém nas últimas eleições autárquicas, Cascão da Silva e o exdeputado Carlos Amândio.

dando o exemplo da reposição do IVA para 6 por cento. “Seguramente ajudariam muito mais as famílias e se forem numerosas estamos a falar, numa fatura energética, de uma diferença percentual de 14 a 17 por cento que é seguramente mais do que aquilo que as pessoas poupariam com o IMI familiar”, acrescentou. O autarca recordou que o município reduz há dois anos consecutivos o IMI – em 2018 o IMI vai ser de 3,7 - , e defende que a redução seria pouco mais de 50 euros/ano. “Grande parte das famílias numerosas não são donas de imóveis e as pessoas com mais baixos recursos não vão ser beneficiadas com esta medida e até as famílias com grande património não precisam de ser beneficiados”, exemplificou. Recorde-se que no âmbito da CIMAL, os cinco municípios votaram por unanimidade não aplicar o IMI familiar, à exceção de Sines que acabou por deliberar a redução desta medida na Assembleia Municipal. “Se querem que as Câmaras reduzam os impostos municipais às pessoas então o Estado que dê mais dinheiro às autarquias e isso não está a acontecer”, referiu o edil que aponta ainda para as políticas sociais que têm sido implementadas pelo executivo. “Temos o complemento de apoio à família no pré-escolar totalmente gratuito o que significa que os pais podem deixar os filhos, entre as 8h00 e as 18h30, na escola quando nos concelhos vizinhos o valor chega aos 90 euros mensais, além das refeições e dos transportes escolares gratuitos”, concluiu.

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Dezembro de dois mil e dezassete, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas cento e quarenta e uma e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e oitenta e sete, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual------------------------------------JOAQUIM MARIA ANTONIO e mulher, LÍDIA MARIA DA SILVA GUERREIRO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes em Rua da Parreira, número 31, Cercal, Santiago do Cacém----DISSERAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:--------------------------------------PRÉDIO URBANO sito em RUA DAS PARREIRAS, CERCAL DO ALENTEJO, freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém,---------------------composto por morada de casas térreas de taipa, fachada caiada, com uma divisão destinada a habitação, com a superfície coberta de vinte e cinco metros quadrados,-----------------------------------------que confronta do Norte com Rua da Parreira, do Sul com Casas de Maria Vilhena, do Nascente com Casas de Pimenta da Costa e do Poente com Quintal de Mateus Alves, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 278, ------------------------------ -não descrito na Conservatoria do Registo Predial de Santiago do Cacém.-------------Que o mencionado prédio veio à posse dos justificantes, por compra verbal a Maria da Silva, viúva, residente na Rua da Parreira, Cercal, Santiago do Cacém, Joaquim Maria Silva, casado, residente em Rua Cândido de Oliveira, lote 14, 3o F, Lisboa, Brissos José, casado, residente em Rua Capitão Santiago de Carvalho, número 8, '1o C, Lisboa e Mário Silva, casado, residente em Rua

Capitão Tenente Oliveira e Carmo, número 45 - B, rés-do-chão esquerdo, Barreiro, todos na qualidade de herdeiros de José Silvério, em dia e mês que não podem precisar, no ano de mil novecentos e noventa e dois, não tendo tal compra sido reduzida a escritura pública. ----------------Que, desde aquela data, eles justificantes entraram na posse e fruição do referido prédio urbano sempre cuidaram do mesmo, fazendo nele as obras que o decurso do tempo e o uso iam tornando necessárias, pagaram a respectiva contribuição predial, em tudo o usando em seu nome próprio, como seus únicos donos e por todos sempre reputados como tal, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo do imóvel, quer suportando os respectivos encargos.-----------------------------------Que os justificantes possuem assim o sobredito prédio há 25 mais de vinte anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca prejudicarem os direitos alheios, com conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que seja.--------------------------------Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa fé e exercida de forma pública, contínua e pacífica.--------------------------Que, deste modo, estão reunidos os requisitos para a aquisição, por usucapião, que invocam, do direito de propriedade sobre o mencionado prédio.----------------Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontram impossibilitados de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.---------------------------------------------------------------ESTA CONFORME O ORIGINAL,-----------------------------------------------------Cartório Notarial titulado pela Licencia da Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 19 de Dezembro de 2017. A Notária, Ana Paula dos Santos Marques

Jornal 708 de 25/01/2018


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Constituição Sinodal da Diocese de Beja Cap. III - O mistério da Igreja 19. Afirma o Concílio, logo no início da Constituição Dogmática sobre a Igreja, que esta é, em Cristo, como que sacramento ou sinal, e também instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o género humano (LG 1), e lemos no Decreto Ad gentes, 2, que a Igreja é, por sua natureza, missionária, é antes de mais, uma missão. Ao núcleo original dos seus discípulos, ao Colégio Apostólico, Jesus deu, antes de subir ao Céu, a missão de ir por todo o mundo anunciar o Evangelho a toda a criatura, de batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e de ensinar os que acreditarem, a viver, de acordo com os seus ensinamentos, a vida nova do Espírito (cf. Mt 28). É este mandato missionário que constitui e manifesta a Igreja. A sua organização interna está em função deste mandato. 20. Pela sua origem e pela sua natureza, a Igreja é uma comunhão de irmãos, expressão humana da Comunhão Divina das Três Pessoas da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, que são um só Deus. (LG.) A Igreja é uma comunhão de pessoas humanas, todas diferentes, imperfeitas e pecadoras, chamadas a viver e a testemunhar a Santidade de Deus no meio do mundo. Esta comunhão brota do mistério pascal de Cristo morto e Ressuscitado. Quem não aprende a morrer para si mesmo e a dar espaço aos outros na sua vida é incapaz desta comunhão pois vive para si mesmo de uma forma egocêntrica, procurando sempre salvar a sua própria vida. A comunhão cristã é possível graças ao Espírito Santo que recebemos pela fé em Cristo. Onde não soprar este Espírito, apenas se conseguirá uma espécie de comunhão psíquica, em que a obediência à Palavra e à vontade de Deus será substituída por jogos de influências, por lutas de grupos e de interesses para ver quem domina, tal como acontece no mundo, em vez de se buscar o serviço humilde a cada irmão, sobretudo aos mais necessitados. Nós, cristãos, fomos batizados em nome da Santíssima Trindade para vivermos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, em nome deste Amor primeiro, fonte e foz de tudo o que existe. Fomos marcados pelo sinal da Cruz para vivermos a sabedoria da Cruz que o mundo desconhece. Sem esta referência básica ao mistério de Deus uno e trino e aos mistérios da Encarnação e da Redenção do Filho de Deus não há verdadeiramente Igreja. Reconheçamo-lo com humildade: muito do que hoje encontramos nas nossas paróquias tem mais a ver com uma versão religiosa da Torre de Babel do que com a Cidade Santa, a Nova Jerusalém (cf Gn 11, 1-9 e Ap 2122). 21. Em todos os tempos e em todas as nações foi agradável a Deus aquele que O teme e pratica a justiça. No entanto, aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, (…) mas

constituindo-os em povo que O conhecesse na verdade e O servisse na santidade. Depois de citar estas palavras justamente famosas do nº 9 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, o Catecismo da Igreja Católica convida-nos a ver o mistério da Igreja em três expressões muito densas e ricas de conteúdo: a Igreja é Povo de Deus, é Corpo de Cristo, é Templo do Espírito Santo ( nn 781-801 ). 22. Entender a Igreja como Povo de Deus que nasce da Páscoa e peregrina no mundo rumo à Terra Prometida é sublinhar a sua condição de povo eleito, objeto da eleição amorosa de Deus, constituído como tal pela Nova Aliança selada no Sangue de Cristo. Pelo Batismo, todos os membros deste povo se tornam participantes da tríplice missão de Cristo profeta, sacerdote e rei, ou seja, profetas anunciadores do Evangelho do reino dos céus, sacerdotes que realizam o culto novo oferecendo-se a si mesmos com Cristo ao Pai para fazerem em tudo a Sua vontade, e reis, libertados da escravidão do pecado para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus que vivem e testemunham a caridade de Deus no meio do mundo. Reconhecermo-nos membros do Povo de Deus é também afirmarmos vigorosamente que a nossa pátria está no céu e que a nossa vida neste mundo é uma passagem vivida à luz da Criação e, sobretudo, à luz do oitavo dia, da Vida Eterna prometida por Cristo, que é o objeto da nossa esperança. 23. A Igreja entende-se também como Corpo de Cristo ressuscitado que tem a missão de ser Sacramento da Salvação para o mundo: «nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos do único pão» (1 Cor 10,17). Corpo redimido pelo sangue de Cristo, Corpo nascido das águas do Batismo e alimentado à mesa da Eucaristia, Corpo que em cada dia experimenta e testemunha o morrer de Jesus para que também nele se manifeste a Sua vitória sobre a morte (cf. 2Cor 4,10), Corpo composto por muitos membros, com diversidade de carismas e de funções que se harmonizam e complementam em ordem ao bem comum (cf. LG 7), Corpo cuja cabeça é Jesus Cristo e que, pelo Espírito Santo, vive unido na alegria da comunhão e da missão. Não se afigura fácil, mas é hoje tarefa indeclinável para nós e urgente, transformar estes restos de cristandade naquela Casa e Escola da Comunhão que São João Paulo II preconizava como a forma de sermos Igreja neste novo milénio (cf. NMI 43). De outra maneira será impossível que as nossas comunidades e paróquias apareçam como oásis de misericórdia no meio de mundo, (cf. MV 12). Sendo Corpo de Cristo, a Igreja é também a Sua Esposa presente no mundo para continuar, no tempo e no espaço, a Sua mesma missão, enquanto espera a Sua vinda gloriosa. 24. É necessário também, para viver e manifestar a verdade mais profunda que a habita, que a Igreja se entenda e viva como Templo do Espírito Santo. Cada comuni-

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dade cristã, Corpo de Cristo Ressuscitado é esse templo, é o lugar onde Deus se encontra com o homem e este com Deus e onde se recebe e se cultiva a reconciliação e a comunhão entre o céu e a terra. Isto faz da comunidade cristã a forma primordial da beleza cristã pois nela resplandece a verdade da fé que professamos e a bondade das obras que praticamos, as mesmas obras de Cristo e do Pai. Isto expressa-se sobretudo na liturgia que celebramos, no culto espiritual inaugurado por Jesus. Os edifícios sagrados não podem deixar de ser marcados por esta beleza simbólica, para falarem a mesma linguagem dos mistérios que neles são celebrados. Somos Templo do Espírito Santo como comunidade e também individualmente. Por isso, o nosso corpo, habitado e movido pelo Espírito, é para servir a Deus prestando-Lhe culto, adorando-O, e obedecendo aos seus mandamentos. A nossa vida tem uma dimensão interior, espiritual, é uma vida escondida com Cristo em Deus (Col 3,3), mas que se manifesta simultaneamente nas obras que realizamos (cf Mt 5,16). 25. São muitas as Igrejas Cristãs, infelizmente divididas entre si em consequência dos pecados dos homens e de vicissitudes históricas, acentuando muitas vezes mais os pormenores que as dividem do que a sua herança comum. E quanta desunião nas nossas paróquias e comunidades! Mas professamos no Credo que a Igreja é una porque foi criada à imagem da Santíssima Trindade, três pessoas e um só Deus, e reunida pelo Espírito Santo que nos chamou da dispersão das idolatrias para a unidade da fé, da esperança e da caridade. Ela tem, por isso, o poder de unificar os corações dos fiéis num único desejo e de os conduzir por Cristo, com Cristo e em Cristo à comunhão plena da Santíssima Trindade, e leva também em si, o gérmen da unidade de todo o género humano (LG 1). 26. Embora a conheçamos formada por pecadores, nós proclamamos que a Igreja é Santa. Todos os seus membros foram já regenerados pelo batismo e caminham rumo à santidade, à medida alta da vida cristã, como ensinou S. João Paulo II. Ela não tem santidade própria, mas nela se espelha a santidade de Cristo, seu Esposo, o Santo de Deus, que a amou e se entregou por ela a fim de a purificar com o banho da água e de a santificar pela Palavra (Ef 5,25-26). Assim, todos nós cristãos, iluminados pela santidade de Deus que denuncia os nossos pecados e nos convida a acolher o Espírito que nos santifica, estamos num processo de transformação e de santificação para nos unirmos ao Senhor e assim formarmos com Ele um só espírito (cf. 1Cor 6,17) para podermos viver e testemunhar o Seu amor e a Sua santidade. Santa e formada por pecadores, a Igreja assemelha-se, no dizer do Papa Francisco, a um hospital de campanha onde se curam as nossas feridas.

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igreja

Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto IV Domingo do Tempo Comum – 28-12018

V Domingo do Tempo Comum – 4-22018

Dt.18.15-20, Sl.94; 1Cor.7,32-35; Mc.1,21-28

Jb.7,1-7; Sl.146; 1Cor.9,16-23; Mc.1,2939

A mudança de poder não é de hoje, já no antigo testamento isso acontecia. O Senhor disse a Moisés que faria surgir outro profeta semelhante a ele e poria as palavras d e sabedoria na sua boca mas que, se ele não fizesse o que, o Senhor lhe ordenava e adulterasse as suas palavras castiga – lo -ia. Quantas vezes estas coisas acontecem! ... diz-se uma coisa e isso mesmo é atrapalhado e nada como foi transmitido!... Este aviso que, o Senhor fez a Moisés continua válido hoje… Na leitura da carta aos Coríntios deste Domingo Paulo incita-nos a fazer bem “ as tarefas” de que, cada um de nós é incumbido… Exercer as funções de que somos incumbidos – casados, solteiros, consagrados – cada qual no estado em que, se encontra… faça tudo por amor ao Senhor… O Evangelho conta-nos uma passagem que aconteceu em cafarnaum enquanto Jesus ensinava na sinagoga. No meio daquela gente encontrava-se um possesso do demónio que gritava: “ que tens tu a ver connosco Jesus de Nazaré?” “sei quem tu és: o Santo de Deus”… Jesus repreendeu-o e disse-lhe “ cala-te e sai desse homem” . O homem deu um grande grito e no meio da agitação em que estava ficou calmo! Todos se admiravam com o sucedido… Isto que, se passou impressionou tanto os circunstantes que, todos se interrogavam quem seria aquele Homem. A sua fama espalhou-se por toda a parte… Hoje há também coisas estranhas que, se passam com muita gente e cabe-nos a nós ajudar essas pessoas a ultrapassar esses estados de alma angustiantes e de deixarmos palavras de esperança e aguardar que esses “doentes” melhorem … A fé é necessária sobretudo nestas alturas de impossibilidade! …

No livro de Job lê-se nesta passagem do domingo: “ Como o escravo que suspira pela sombra e o trabalhador que, espera pelo salário assim eu recebi em herança meses de desilusão e couberam-me em sorte noites de amargura”… Há de fato vidas tão atribuladas que, até parece que, Deus se esqueceu de nós e é difícil acreditar que, Ele está aí, ao nosso lado … É muito difícil acreditar nisto quando a vida é madrasta mas, os milagres acontecem muitas vezes nas nossas vidas embora certas passagens sejam difíceis e muito dolorosas… S. Paulo aos Coríntios diz-nos: “ ai de mim se não evangelizar!” Anunciar a Boa Nova – significado de evangelizar – é um dom e temos de nos preparar bem para esta tarefa… não é apenas dizer coisas bonitas isso depende como são ditas e mais ainda, como são vividas. Evangeliza-se pela vida o que se faz, o que se diz, o que se vive … tudo para nós é uma interrogação acerca do que se vive e sobretudo acerca do que se é … No Evangelho de Marcos lê-se nesta passagem a forma carinhosa como Jesus tratava as pessoas. Ajudou a sogra de Pedro e à tardinha desse dia trouxeram-lhe muitos doentes de corpo e de espírito para que Ele os curasse… Jesus curou muitas pessoas e de manhã muito cedo foi para um lugar ermo para se concentrar e falar com Deus. É preciso fazer silêncio dentro e fora de nós para que o Espírito Santo fale e dê respostas às nossas angústias, medos, problemas … Uma pessoa tal como Jesus era não podia descansar porque todos os que, O conheciam e O queriam conhecer não O deixavam em sossego… Como se diz em linguagem popular passou a vida fazendo o BEM…

AGENDA MISSAS 2ª F.

3ª F.

4ª F.

6ª F.

Sáb

V. N. Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

11h00

11h00

18h30

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

19h00

19h00

19h00

19h00

19h00

19h00

De Sines

Sines

17h30

11h00

18h30

11h00

18h30

18h30

De Porto Covo

Porto Covo

De Melides

Melides

Matriz

Grândola

18h30

5ª F.

Santa Maria

18h30

Dom

11h30 10h00

11h00

11h30 09h30 / 11h00 17h30

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09h00

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desporto

O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Taça da Liga de Futsal 2017-2018

Dias 10 e 11 de fevereiro de 2018

Benfica conquista a Taça da Liga de Futsal em Sines

Multiusos de Sines recebe a Taça Hugo dos Santos O Pavilhão Multiusos de Sines recebe nos dias 10 e 11 de fevereiro, a 9.ª edição da Taça Hugo dos Santos, em basquetebol. Os clubes classificados nos quatro primeiros lugares no final da primeira volta da Liga Portuguesa de Basquetebol, época 2017/2018, lutam em Sines pela vitória na 9.ª edição da Taça Hugo dos Santos. Nos jogos das meias-finais, o SL Benfica defronta o Vitória de Guimarães e a Oliveirense joga com o FC Porto. Com a realização desta taça, equivalente à taça da

liga de basquetebol, é a segunda vez que o Pavilhão Multiusos de Sines recebe a final de uma competição nacional de clubes da modalidade, depois de em outubro de 2017 ter acolhido a Supertaça. No dia 10 de fevereiro, sábado, jogam: Benfica – Vitória de Guimarães (15 horas) e Oliveirense – FC Porto (17.15 horas). A final está marcada para o dia 11 de janeiro, às 18.30 horas.

3.ª Divisão Nacional de Hóquei em Patins

O Benfica conquistou a Taça da Liga de futsal ao derrotar o Sporting por 5-2 numa final realizada no Pavilhão Multiusos, de Sines. Foi primeira vez que os "encarnados" conquistaram o troféu e a primeira derrota da temporada para os "leões" num jogo em que a equipa de Joel Pereira esteve sempre no comando e soube resistir aos momentos de pressão do campeão nacional, que tinha ganho as duas edições anteriores da competição. O Benfica cedo se instalou na liderança do marcador, com um golo de Deives aos 3'. Dez minutos depois, aos 13', Fernandinho fez o 2-0, resultado com que se chegou ao intervalo e indicador do que se estava a passar em Sines: uma tremenda eficácia do Benfica, e um enorme desperdício do Sporting, que não conseguia ultrapassar

um impecável Roncaglio na baliza benfiquista. Com a necessidade de dar a volta ao resultado, o Sporting foi arriscando cada vez mais, com situações de guarda-redes avançado, mas com a mesma falta de eficácia da primeira parte. Ao Benfica bastou-lhe ser sólido na defesa e aproveitar os momentos de jogo em que atacava com superioridade numérica. Foi assim que os "encarnados", a partir de meio da segunda parte, conseguiram dar uma expressão de goleada ao marcador. Robinho fez o 3-0 aos 31', Fábio Cecílio fez o 4-0 aos 32' e Fernandinho fez o 5-0 e o seu segundo do jogo aos 35'. O melhor que a equipa de Nuno Dias conseguiu foi diminuir a expressão da derrota, sem colocar em causa a conquista "encarnada". Só aos 37' é que Dieguinho conseguiu o

primeiro golo do Sporting, com Divanei a estabelecer o resultado final a poucos segundos do termo do encontro. No final, Joel Rocha destacou a capacidade colectiva da sua equipa. "O Benfica soube competir nos momentos difíceis. O Sporting tem mais-valias individuais, colectivas e estratégicas, mas pelo que fizemos durante os 40 minutos, o Benfica é o justo vencedor. É verdade que muitas vezes à nossa organização teve de se sobrepor a nossa superação, mas esta é a nossa cara, a nossa identidade", afirmou o técnico benfiquista. Do lado do Sporting, Nuno Dias não contestou a justiça do vencedor, mas achou o resultado exagerado para o que se passou: "Parabéns ao Benfica, uma vitória justa mas por números completamente desajustados para aquilo que foi a realidade do jogo."

Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão

Estrela de Santo André derrotou a Quinta do Conde por 2-0 O Estrela de Santo André recebeu e venceu o Quinta do Conde por 2-0, jogo a contar para o Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão. Os jogos da equipa orientada por José Gamito foram apontados por Kifo aos 25 minutos e por Tica, aos 90 minutos. Uma partida onde a equipa do Estrela esteve muito bem a defender e a sair rápida para o ataque, vencendo com toda a justiça uma equipa que ocupa os primeiros lugares da classificação. Resultados da 13.ª jornada: Comércio e

Industria,1 – Brejos de Azeitão,1; Estrela de Santo André,2 – Quinta do Conde,0; Desportivo de Portugal,4 – Águas de Moura,3; Azul e Ouro,0 – Alcacerense,4 e Lagameças,1 – Melidense,0. Classificação Geral: 1.º Comércio e Industria,37; 2.º Brejos de Azeitão,34; 3.º Quinta do Conde e Alcacerense,26; 5.º Águas de Moura e Desportivo de Portugal,13; 7.º Estrela de Santo André,11; 8.º Melidense,9; 9.º Azul e Ouro,8 e 10.º Lagameças,7 pontos. Na 14.ª jornada dia 28 de janeiro, jogam:

Brejos de Azeitão – Desportivo de Portugal; Quinta do Conde – Comércio e Industria; Águas de Moura – Azul e Ouro; Alcacerense – Lagameças e Melidense – Estrela de Santo André ( Grândola). Na 15.ª jornada, dia 4 de fevereiro, jogam: Brejos de Azeitão – Quinta do Conde; Desportivo de Portugal – Azul e Ouro; Lagameças – Águas de Moura; Estrela de Santo André – Alcacerense e Comércio e Industria – Melidense.

Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão

União perde na Amora e Vasco da Gama vence o Grandolense Com dois golos de Nita Rodrigues, o Vasco da Gama recebeu e venceu o Grandolense por 2-1. Uma partida muito bem disputada, com uma grande entrega das duas equipas e onde a sorte sorriu à equipa siniense que assim somou mais três pontos. Resultados da 13.ª jornada: Palmelense,3 – Almada,2; Vasco da Gama,2 – Grandolense,1; Alfarim,2 – Moitense,2; Charneca da Caparica,2 – Fabril do Barreiro,2; Beira Mar de Almada,1 – FC Setúbal,2; Amora,1 – União de Santiago,0; Barreirense,4 – Alcochetense,0 e União Banheirense,0 – Sesimbra,1. Classificação Geral: 1.º Amora,35; 2.º Barreirense,29; 3.º Fabril do Barreiro e FC Setúbal,26; 5.º Sesimbra,21; 6.º Grandolense,20; 7.º Moitense,19; 8.º Beira Mar de Almada,18; 9.º Alfarim e Palmelense,17; 11.º Charneca da Caparica e Vasco da Gama,16; 13.º União de Santiago,12; 14.º Almada,6; 15.º União Banheirense,5

Tiago Canhoto

H.C. de Santiago venceu o Salesiana por 8-3

O HC de Santiago recebeu a equipa B do Salesiana e venceu por um expressivo 8-3, como golos de Gonçalo Vilela (1), João Fonseca (3), Miguel Oliveira (2) e Tiago Tristão (2). O HC Vasco da Gama recebeu o Juventude Azeitonense e venceu por 9-4, com golos apontados por Daniel Paías (1), Henrique Pereira (2), Henrique Pereira (3), João Chalupa (2) e Marco Abrantes (1). Restantes resultados: Cascais,5 – Beja,3; Sesimbra,6 – Clube TAP Portugal,0 e Murches,8 – HC Portimão,3 e Parede "B",3 – Maritimo,3. Classificação Geral: 1.º

Murches,21; 2.º HC Vasco da Gama,18; 3.º Maritimo,17; 4.º Parede,16; 5.º Sesimbra e HC Santiago,12; 7.º Selesiana "B",9; 8.º Cascais,6; 9.º Clube TAP,4; 10.º Beja, HC Portimão e Juventude Azeitonense,3 pontos. Na 8.ª jornada, dia 28 de janeiro, jogam: Beja – Parede "B"; Juventude Azeitonense – Cascais; Salesiana "B" – HC Vasco da Gama; Clube TAP Portugal – HC Santiago; HC Portimão – Sesimbra e Marítimo – Murches.

Distrital de Juniores da 2.ª divisão

Estrela de Santo André venceu todos os jogos A equipa de juniores do Estrela de Santo André continua em grande destaque no campeonato da 2.ª divisão, ao somar 12 vitórias consecutivas e ao marcar 75 golos em 12 jogos, sofrendo apenas 7 golos, nos mesmos encontros. Resultados da 12.ª jornada: Ídolos da Praça,4 – União de Santiago,3; Alcacerense,0 – Seixal,2; 1.ª Maio de Setúbal,2 – Vasco da Gama,1; Sindicato,0 – Estrela de Santo André,6 e Sonho XXI,2 – Pegões,0. Classificação Geral: 1.º Estrela de Santo André,36; 2.º Alcacerense,26; 3.º Sonho XXI,24; 4.º Ídolos da Praça,22; 5.º União de Santiago,15; 6.º Sindicato e 1.º Maio de Setúbal,13; 8.º Seixal,12; 9.º Pegões,9 e 10.º Vasco da Gama,3 pontos. Na 13.ª jornada, dia 27 de janeiro, jogam: Ídolos da Praça – Alcacerense; Seixal – 1.º Maio de Setúbal; União de Santiago – Estrela de Santo André; Pegões – Sindicato e Vasco da Gama – Sonho XXI.

Na 14.ª jornada, dia 3 de janeiro, jogam: Alcacerense – União de Santiago; 1.º Maio de Setúbal – Ídolos da Praça; Estrela de Santo André – Pegões; Sindicato – Vasco da Gama e Sonho XXI – Seixal.

Taça do Inatel de Beja em futebol

Sonega vence e vai disputar as meias-finais da prova e 16.º Alcochetense,4 pontos. Na 14.ª jornada, dia 4 de fevereiro, jogam: Grandolense – Charneca da Caparica; Almada – Vasco da Gama; Moitense – Palmelense; Fabril do Barreiro – Beira

Mar de Almada; FC Setúbal – Barreirense; União de Santiago – Banheirense; Alcochetense – Amora e Alfarim – Sesimbra.

A equipa de futebol da Sonega venceu em Santo Aleixo da Restauração por 2-1 e garantiu o apuramento para as meias-finais da Taça do Inatel de Beja. Nas outras partidas, o Santa Luzia venceu o Faro do Alentejo por 3-2, enquanto o

Odivelas venceu no campo do Cavaleiro por 2-0. Vão disputar as meias-finais, as equipas do Santa Luzia, Odivelas, Sonega e Santa Vitória que ficou isenta nesta eliminatória.


O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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d

desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Voleibol do Ginásio Clube de Sines

Corte-Mato Escolar Concelhio 2017-2018

Iniciados Femininos com duas vitórias em Castro

336 alunos correram em Santiago do Cacém no Corta-Mato Escolar

A equipa de seniores masculinos do Ginásio Clube de Sines defrontou o Juventude Atlético Clube de Santiago do Cacém e venceu por 3-0, com os parciais de 25-22, 25-21 e 25-23. Já a equipa de Iniciados Femininos jogou em Castro Verde, onde realizou uma jornada dupla. Venceu o Moura por 2-0, com os parciais de 25 – 21 e 28-26. Venceu

igualmente o Castro Verde por 2-0, com os parciais de 25-17 e 25-11. No próximo domingo, dia 28 de janeiro, a equipa de seniores masculinos recebe no Pavilhão Multiusos de Sines, o Serpa No sábado, dia 27 de janeiro, a equipa de juniores femininos joga no sábado, no Pavilhão da Guia, frente ao ACA, a partir das 10 horas.

Campeonato do Inatel de Beja

Alvaladense venceu o Reliquias por 3-1 A equipa sénior masculina de Voleibol do Ginásio Clube de Sines venceu em Serpa no último sábado por 3-0, com os parciais 25-17, 25-7 e 25-17. No dia 8 de dezembro, a equipa de Iniciados Femininos venceu o NSCP Castro Verde por 2-0 e o Moura Vólei Clube igualmente por 2-0. No dia 10 de dezembro, a equipa sénior feminina deslocou-se a Loulé onde venceu a Fénix A por 3-2.O F. C. Alvaladense venceu por 3-1, em Relíquias, jogo a contar para a 11.ª jornada do Campeonato do Inatel de Beja - Série B. Nas restantes partidas, o Ginásio Clube de Sines empatou a zero no campo do Santa

Vitória, enquanto a Sonega venceu em casa por 2-1, o Campo Redondo. Na outra partida, o Entradense venceu na Longueira por 1-0. Classificação Geral: 1.º Ginásio Clube de Sines,23; 2.º Alvaladense,22; 3.º Sonega,20; 4.º Campo Redondo,17; 5.º Santa Vitória,16; 6.º Entradense,15; 7.º Longueira,8; 8.º Reliquias,4 e 9.º Jungeiros,0 pontos. Na 12.ª jornada, dia 27 de janeiro, jogam: Sonega - Jungeiros e Ginásio Clube de Sines - Longueira. Na 13.ª jornada, dia 3 de fevereiro, jogam: Campo Redondo Ginásio Clube de Sines e Santa Vitória Alvaladense.

O Corta-Mato Escolar Concelhio disputou-se, este ano, em Santiago do Cacém, no dia 17 de janeiro. A prova reuniu 336 participantes − e a organização esteve a cargo da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém. Para além da participação das Escolas Secundárias e de 2.º e 3.º ciclos do Concelho, a competição voltou a contar com a presença de alunos da Escola Secundária Poeta Al Berto, de Sines, e de utentes da Cercisiago. A prova, para além de definir os campeões de Corta-Mato no Município, serviu também para apurar os alunos que irão participar no Corta-Mato Escolar Regional, a disputar em breve. Vencedores: Infantis A fem.: Madalena Catraia (Escola Básica Frei André da Veiga, Santiago do Cacém); Infantis B fem.: Inês Meninas (Escola Básica Frei André da Veiga, Santiago do Cacém); Iniciados fem.: Vanda Cristóvão (Escola Básica n.º 1 de Santo André); Juvenis fem.: Nádia Gamito (Escola Secundária Manuel da Fonseca); Juniores fem: Catarina Fernandes (Escola Secundária

Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém); Infantis A masc.: Dinis Carlos (Escola Básica Frei André da Veiga, Santiago do Cacém); Infantis B masc.: Tiago Brito (Escola Básica Prof. Arménio Lança, Alvalade); Iniciados masc.: Ruben Silva (Escola Secundária Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém); Juvenis masc: Alexandre Batista (Escola Secundária

Poeta Al Berto, Sines) e Juniores masc.: Advino Barbosa (Escola Secundária Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém). Por equipas, nas Secundárias, a vitória foi da Escola Secundária Padre António Macedo (Vila Nova de Santo André) e, no 2.º e 3.º Ciclos, a vencedora foi a Escola Frei André da Veiga (Santiago do Cacém).

Flanders Swimming Cup em Antuérpia

Ana Sofia Sousa bate recorde nacional de juniores B Ana Sofia Sousa esteve em plano de destaque na Flanders Swimming Cup Antuérpia (Flandres, Bélgica). A jovem nadadora do Clube de Natação do Litoral Alentejano terminou a final dos 200 livres em 5.º lugar, com 2.04,43 minutos - foi a primeira júnior -, superando o anterior máximo de Portugal de Júniores B-16, registado em 2.05,38 por Ana Alegria desde 3 de abril de 1993, em Florença. Letícia André (Benfica), segunda júnior, assegurou o 7.º lugar na

final, com 2.04,71, superando também o anterior recorde de Portugal. A prova foi ganha holandesa Femke Heemskerk (1.58,54). Portugal esteve representado com uma seleção nacional de juniores (seis masculinos e nove femininos) no Flanders Swimming Cup - Antuérpia (Flandres, Bélgica) que decorreu nos dias 20 e 21 de janeiro.

Grande Prémio Internacional de Málaga de Tiro

Provas de Canoagem

CN do Litoral Alentejano com Fernando Sebastião esteve em destaque pelo C. T. de Loulé pódios em Lagoa O Clube Náutico Litoral Alentejano participou nos dias 13 e 14 de janeiro na prova de triatlo -Troféu Diogo Lopes que decorreu em Lagoa. Esta é a prova que deu inicio à época 2018 e onde o Clube Náutico Litoral Alentejano alcançou alguns resultados de destaque. Absoluto Masculino em K1: 2.º Bruno Silvério. Sub16 e Sub18 Masculino: 1.º

Bruno Silvério. Sub16 e Sub18 feminino: 2.ª Maria Santos e 3.ª Micaela Silvestre. Sub15 C1: 1.º Jéssica Rosa. Sub14 Feminino: 1.º Joana Silva e 3.ª Érica Garcia. Sub10 Masculino: 3.ª Tomás Emídio. Master masculino 35/55: 3.º Mário Mathiote. Master+ 55: 1.º Hélder Tomás.

Torneio Regional de Natação

Ana Guedes esteve em destaque em Grândola A Piscina Municipal de Grândola recebeu no dia 20 de janeiro, o Torneio Regional de Velocidade e Preparação da Associação de Natação do Alentejo. As melhores performances neste torneio foram obtidas por Ana Guedes (Clube de Natação Litoral Alentejano) nos 50 Bruços com 35.94

(506 pontos) e para João Catarino (Clube Futebol Estremoz) nos 50 Mariposa com 28.92 (428 pontos). A equipa mais medalhada no torneio foi o Clube de Futebol de Estremoz, seguido do Atlético Clube de Montemor e do Clube de Natação Litoral Alentejano.

O atirador siniense Fernando Sebastião participou no último fim de semana no Grande Prémio Internacional de Málaga, prova que contou com a presença de 250 atiradores de 17 países. Esta competição, que marcou a abertura do calendário de Fosso Olímpico Internacional, foi uma competição onde compareceram grandes nomes do tiro mundial entre eles Eduard Ling e David Kostelecky que conquistaram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos. Para Fernando Sebastião, "foi uma prova de preparação para o campeonato nacional que terá início em março, estive a um bom nível, consegui fazer uma boa adaptação ao campo de tiro assim como as condições climatéricas. Fiz uma prova muito regular do princípio ao fim na qual alcancei o 8.º lugar da classificação geral e o 6.º lugar na primeira categoria com o resultado de 117 pratos partidos em 125 possíveis". Destaque ainda para a participação de Armelim Rodrigues do Clube de Tiro de Loulé que alcançou o 4.º lugar da geral e 1.º lugar na primeira categoria assim como o José Faria alcançou o 13.º lugar da geral

e o 9.º lugar na primeira categoria. Esta foi a primeira vez que o atleta competiu em representação do Clube de Tiro de Loulé e fez um balanço "bastante positivo nesta primeira competição ao

serviço do Clube de Tiro de Loulé, onde fui muito bem-recebido, e onde reina o espírito de companheirismo e entre ajuda".

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O Leme 25 de Fevereiro de 2018

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Brincando e Aprendendo

Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz A Comissão Nacional Justiça e Paz quer chamar a atenção para a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz de 2018.

Coordenação: Ondina Bordalo Poucos dias nos separam do dia de Natal. Hum...Natal...que época maravilhosa!!! As ruas e as casas são enfeitadas...as noites estão muito mais iluminadas...familiares vêm de longe para se reunirem nas festividades natalícias...a azáfama, está instalada...a correria para as compras das prendas, os preparativos para a ceia e almoço de Natal...enfim, mil e uma coisas!!! Mas...tanta festa, porquê? Muitos de nós, esquecemos o verdadeiro e principal motivo, que é, o Nascimento e Aniversário mais importante da Humanidade! Óbvio que vos falo de JESUS, nosso Salvador! _S. João 3:16: «Porque Deus Amou tanto o mundo que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.» Ai de nós, se Deus não nos amasse da forma infinita, incondicional, imensurável, como nos Ama!!! Não esqueças pois, ao celebrares a Maravilha do Nascimento de JESUS, há 2017 anos, em Belém, celebra também o teu renascimento para a Vida Eterna, agradecendo-LHE, por esta dádiva Gloriosa! COM JESUS A REINAR NOS NOSSOS CORAÇÕES, QUE O NATAL SEJA PARA TODOS, PLENO DE AMOR, PAZ E ALEGRIA!

Parabéns a todos os aniversariantes! Quando cada vez mais, em diversos países, se reforçam correntes hostis a migrantes e refugiados, o Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, associa as migrações à construção da paz. Afirma, referindo-se a estas: «Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a olhá-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz». A paz é o que buscam muitos dos migrantes e refugiados: os que fogem da guerra, mas também os que fogem da fome ou da opressão. Para a encontrar, diz a mensagem, «muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta». Mas em que medida podem as migrações contribuir para a construção da paz? «O desenvolvimento é o novo nome da paz» - disse Paulo VI há cinquenta anos na encíclica Popolorum progressio. «Todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja» - diz o Papa Francisco nesta mensagem, citando o Papa emérito Bento XVI. .As migrações

podem contribuir para concretizar este direito. E- dizem-no vários estudoscontribuem para o desenvolvimento quer dos países de origem dos migrantes, quer dos países de destino. E não é só esse o contributo que podem dar os migrantes e refugiados aos países de destino Nesta mensagem, o Papa Francisco afirma que eles «não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem.». O diálogo de culturas traduzse em enriquecimento recíproco. E disse o Papa noutra ocasião (no discurso que deixou escrito quando visitou a Universidade Roma Tre, em 17 de fevereiro passado): «Uma cultura consolida-se através da abertura e do confronto com as outras culturas, desde que haja uma consciência clara e madura dos próprios princípios e valores». Acolher, proteger, promover e integrar: são os quatro verbos que devem inspirar as políticas dos governos e as ações das sociedades de acolhimento- já o disse o Papa Francisco em várias ocasiões. A mensagem sublinha a importância de que se revestem os dois pactos globais sobre migrações (seguras, ordenadas e regulares) e refugiados que se espera venham a ser aprovados em 2018 no âmbito das Nações Unidas. Porque se exigem soluções globais, não isoladas ou

unilaterais. Afirma o Papa a respeito destes p act o s : « é i mp o r tan t e q u e s ejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença». É bom que estas palavras tenham um particular eco em Portugal, um país marcado pela emigração desde há séculos (e que dela tanto beneficiou e continua a beneficiar) e também, mais recentemente, pela imigração. Também esta vem beneficiando o nosso país. Os dados mais recentes, do Observatório para as Migrações (ver www.om.acm.gov.pt) revelam, mais uma vez, que os contributos financeiros dos imigrantes para o Estado português são maiores do que as prestações de que beneficiam. E apesar de estes conhecerem maior risco de pobreza e privação material severa do que os nacionais. As migrações podem ser uma oportunidade para a paz- é o que diz, em síntese, esta mensagem e que a Comissão Nacional Justiça e Paz quer sublinhar. Como disse São João Paulo II, citado na mensagem: «Se o “sonho” de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornarse sempre mais família de todos e a nossa terra uma real “casa comum”».

Sabias que... O primeiro presépio,foi criado em 1223,na cidade italiana de Greccio, por São Francisco de Assis, que relembrou a cena do nascimento de Jesus, através de uma apresentação teatral. Os presentes, tornaram-se uma tradição no Natal, pois os três reis magos, levaram incenso, ouro e mirra e ofereceram ao Rei dos Reis/Jesus, quando O visitaram, logo após o Seu nascimento. Quem nos dias de hoje, visitar a Catedral de Colônia,na Alemanha, é informado de que ali repousam os restos mortais dos 3 reis magos.

Passatempos Preenche os espaços vazios, com M__ L __ H __ __ R as letras que faltam e assim c o m p l e t a s o s n o m e s , d o s __ __ S __ A __ simpáticos reis magos! __ A __ T __ Z __ __

Bíblia «Porque a Graça de Deus se manifestou trazendo Salvação a todos os homens e ensinando-nos para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa.» _Tito 2: 11 e 12

Escuteiros do agrupamento 581 presentes na prova regional do Tecoree 2018

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Mensagem do Papa Francisco para o XXVI Dia Mundial do Doente Queridos irmãos e irmãs! O serviço da Igreja aos doentes e a quantos cuidam deles deve continuar, com vigor sempre renovado, por fidelidade ao mandato do Senhor (cf. Lc 9,2-6; Mt 10,1-8; Mc 6,7-13) e seguindo o exemplo muito eloquente do seu Fundador e Mestre. Neste ano, o tema do Dia do Doente é tomado das palavras que Jesus, do alto da cruz, dirige a Maria, sua mãe, e a João: «“Eis o teu filho. […] Eis a tua mãe.” E, a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa» (Jo 19,26-27).

Nos dias 06 e 07 de janeiro, realizou-se no Campo Técnico do Monte do Paio, um acampamento regional para pioneiros. Estiveram presentes 16 agrupamentos da Região de Beja, que envolveu mais de 150 escuteiros. O agrupamento 581 esteve representado por duas equipas Stephen Hawking e William Shakespeare. Este acampamento teve como objectivo a participação na prova Regional Tecoree 2018, que consiste num torneiro de técnica escutista, onde as equipas põem à prova os seus conhecimentos em orientação, nós e amarrações, socorrismo e códigos. Esta prova decorreu no dia 07 de janeiro em várias Regiões, onde foram apuradas 50 equipas para

participar no torneio final em Idanha-aNova. Na nossa região de Beja quem ganhou o 1º lugar foi a equipa William Shakespeare, ficando assim apurada para o torneio Nacional e em 2º lugar a equipa Stephen Hawking. No dia 06 de janeiro, à parte das provas regionais, foram feitos também outros concursos nomeadamente o de melhor peça de Fogo de Conselho, que foi ganho pelas duas equipas do Agrupamento 581 e o de culinária que foi ganho pela equipa Stephen Hawking.


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