O Leme 709 by O Leme

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Regional

Nº 709 - 8 de Fevereiro de 2018 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

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11 Autarcas do alentejo litoral reunem com ministro da Saúde

Entrevista: Ana Sofia Sousa

Grande revelação da natação portuguesa é natural de Sines

O governtante ter-se-á comprometido a visitar a região e voltar a reunir com a CIMAL em fevereiro pag.

Encerramento de caminho público revolta moradores em Foros da Quinta

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Segurança Social de Santiago do Cacém já reabriu

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O serviço de atendimento local da Segurança Social abriu na quarta-feira, dia 31, em instalações provisórias

Câmara está a fazer levantamento da situação e promete ser célere

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Equipamentos da zona histórica de Santiago do Cacém vandalizados

Junta de Freguesia distribui 29 mil euros por 27 associações de Santo André

GNR já recebeu seis autos de noticia que foram remetidos para o Ministério Público

Autarquia manteve orçamento para movimento associativo.

Luis Correia vence em Vila Nova de Santo André

4.º Festival da Lagoa de Santo André volta a superar expectativas

Campeonato Nacional de Enduro

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local

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Editorial

Equipamentos da zona histórica de Santiago do Cacém vandalizados GNR já recebeu seis autos de noticia que foram remetidos para o Ministério Público Helga Nobre

A Saúde continua doente

Abílio Raposo

A Câmara de Santiago do Cacém apresentou nos últimos meses quatro queixas às autoridades por atos continuados de vandalismo, praticados por desconhecidos, no passeio das Romeirinhas, em Santiago do Cacém.

Helga Nobre Um dos últimos atos de vandalismo aconteceu há cerca de duas semanas e deixou o Castelo e o passeio das Romeirinhas, na cidade de Santiago do Cacém, sem iluminação após a destruição de projetores e de dezenas de iluminarias decorativas. Um prejuízo que ainda está a ser quantiﬁcado pela Câmara de Santiago do Cacém. “A iluminação estava toda acesa até que vandalizaram algumas das iluminarias decorativas do passeio das Romeirinhas e todos os projetores da envolvente da muralha do Castelo”, conﬁrmou o vereador Albano Pereira.

“Tivemos de colocar as iluminarias em segurança porque, na sequência destes atos, quem por ali passasse podia ser alvo de uma descarga elétrica ao mexer num dos cabos que ficaram visíveis, assim optamos por desligar os equipamentos por uma questão de segurança”, reforça o autarca que diz que os equipamentos públicos têm sido o alvo preferencial dos desconhecidos. “Os grafitis também é um ato de vandalismo com que infelizmente temos de lidar e que são frequentes em vários muros do Passeio das Romeirinhas e até os bancos que foram colocados ao longo do passeio não escapam”, lamenta o autarca que reconhece estar perante atos de vandalismo “gratuitos”. No entanto, a autarquia não baixa os braços e diz que vai continuar a apresentar queixa nas autoridades a fim de serem imputadas responsabilidades. “Se a autoridade conseguir identificar os autores destes atos de vandalismo,

terão de ser responsabilizados”, garante. Em comunicado à população, a Câmara de Santiago do Cacém informa que os serviços já estão a proceder à reposição de todos os elementos destruídos e que até à resolução dos danos causados aos equipamentos, a iluminação do Passeio das Romeirinhas e do Castelo vai permanecer desligada. Contactada pelo jornal O Leme, fonte do Destacamento de Santiago do Cacém da Guarda Nacional Republicana conﬁrmou o registo de seis autos de noticia por destruição de património tendo todas as queixas sido remetidas para o Ministério Público. Desde o ano passado que, devido às queixas, a Guarda Nacional Republicana reforçou o patrulhamento na zona histórica, adiantou a mesma fonte. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

"Arregaçar as mangas por Santo André”: Junta quer unir, envolver e cativar a população local A Junta de Freguesia de Santo André deu início, no dia 3 de fevereiro, a um novo projeto que visa unir, envolver e cativar a população local para a participação ativa e para a cidadania. “Arregaçar as mangas por Santo André” é o nome da iniciativa que visa ajudar a dar resposta a pequenos problemas no espaço público, como por exemplo na limpeza, pintura, ou pequenas reparações. “Queremos que todos se sintam orgulhosos da sua terra e que a população contribua ativamente para a melhoria dos seus bairros e do espaço público em geral”, sublinha David Gorgulho, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André. “Têm sido várias as pessoas que vêm ter connosco e que nos dizem que querem arregaçar as mangas pela nossa terra. Temos a responsabilidade de agregar todos estes cidadãos, de lhes proporcionar condições para esse trabalho voluntário e de estar ao lado deles. A vontade de ver Santo André a crescer e com um espaço público cada vez mais digno e que nos orgulhe, é algo que nos une a todos, independentemente das diferenças de pensamento e de

JFSA

Estamos num país em que nos gloriamos de ter um serviço de saúde aberto a todos os cidadãos Portugueses, mas também atendemos os estrangeiros. Muito provavelmente é um serviço que muitos países gostariam de ter. Rico ou pobre, trabalhador ou desempregado, todos têm direito a assistência na doença. Nós podemos dirigir-nos a qualquer Hospital ou Centro de Saúde e ser atendido, ou reencaminhado para outro serviço. Os nossos Hospitais têm serviço para atender todo o po de doença. Mas na realidade o que nós encontramos? Encontramos um serviço que nem sempre corresponde às nossas necessidades. A Lei e as promessas existem, o que não existe é a concre zação de tudo isto. Pois muito se fala das famosas Listas de Espera. Porque existem elas? Existem porque o nosso Serviço Público não garante a resposta para atender os portugueses. Existem Hospitais com serviços de Especialidade sem médicos, lugares por ocupar. O Hospital de Litoral Alentejano em San ago do Cacém tem necessidade de médicos especialistas que não chegam cá. O Hospital de Beja está também com carência de Médicos que pode levar ao colapso de alguns serviços, nomeadamente na área infan l. E assim muitos outros Hospitais e Centros de Saúde. Mas todos os anos muitos médicos são formados e concluem seus cursos nas Universidades portuguesas. Mas para onde vão? Porque não servem nos Hospitais públicos? Precisamos de médicos para cuidarem na doença. O Estado tem a obrigação de cuidar de que não falte aquilo que a nossa cons tuição nos diz que é básico, o acesso aos cuidados de saúde. Se necessário crie-se uma lei obrigando os proﬁssionais de saúde a servir o povo nos Hospitais públicos. Como? Não sei, sei sim que todos nós temos direito a ser atendidos nas nossas necessidades e que as Listas de Espera têm de ser terminadas. Temos de reduzir o tempo para ser atendidos, senão podemos correr o risco de ser chamados quando já vermos morrido. Quem é o responsável? As leis que se criaram con nuam a não responder às necessidades dos contribuintes portugueses. Queremos curar a doença, pois a Saúde esta doente. Que os médicos cheguem a todo o país.

A iniciativa ocorreu nas manhãs do 1º e 3º sábado de cada mês, entre as 9h00 e as 13h00, em local a combinar, na cidade ou na zona rural, consoante a ação que estiver planeada. “Será um trabalho complementar àquele que a Junta e a Câmara fazem diariamente. É um importante reforço”, acredita o Presidente da JFSA, que destaca ainda “muitos cidadãos que, todos os dias, se preocupam e fazem algo pela melhoria da Freguesia a vários níveis”. David Gorgulho refere ainda que “estas ações serão importantes, também, para poder esclarecer as pessoas sobre vários assuntos que as preocupam”. A Junta de Freguesia de Santo André será responsável pela planificação das ações, tornando-as públicas na semana anterior à sua realização. A Junta fornecerá o material de trabalho necessário, bem como coletes refletores para que os voluntários estejam identificados e disponibilizará ainda um dos seus trabalhadores para a orientação/auxílio nos trabalhos.

opinião. As pessoas com quem temos falado sobre o projeto estão entusiasmadas e até ansiosas para que o mesmo tenha o seu início”.

Azinheira de Barros – Mais de 3 mil doses de droga apreendidas O Comando Territorial de Setúbal, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Santiago do Cacém, no dia 30 de janeiro, deteve, em ﬂagrante delito, um homem de 30 anos por tráﬁco de estupefacientes, em Azinheira de Barros.

No âmbito de um processo por tráﬁco de estupefaciente, os militares surpreenderam o suspeito, quando este procedia a uma venda de droga, a qual era transportada numa mochila, resultando na apreensão de: 3 mil doses de heroína; 230 doses de cocaína; 595 euros em

numerário. O detido, já com antecedentes criminais pelo mesmo crime, depois de ser presente no Tribunal de Setúbal, ﬁcou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

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O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Encerramento de caminho público revolta moradores em Foros da Quinta

Saúde: ciclo de workshops mensais arrancou com “Gripe e Cuidados com o Frio”

Câmara está a fazer levantamento da situação e promete ser célere

ASAS

Helga Nobre

Os proprietários e moradores dos Foros da Quinta estão contra o encerramento de acessos num caminho com mais de cem anos

local

Helga Nobre A colocação de um portão e de vedação ao longo de um caminho centenário, no Monte da Judia, Foros da Quinta, na freguesia de Santo André está a revoltar proprietários de terrenos agrícolas e moradores daquela zona que dizem ter ﬁcado impedidos de utilizar um caminho público. Os proprietários apontam o dedo a um empresário que, de um dia para o outro, vedou o caminho onde se encontra o seu terreno de sete hectares, impedindo o acesso às propriedades vizinhas. O caso, que já dura há quatro meses, foi denunciado à Câmara de Santiago do Cacém pelos queixosos que exigem uma intervenção por parte da autarquia. “Como isto foi tudo feito à revelia e não foram pedidas as autorizações à câmara o proprietário do terreno não teve em conta que há estradas que atravessam a sua propriedade e lembrou-se de vedar”, lamenta Rui Gouveia que aguarda há três meses por uma resposta da autarquia a esta situação. Os lesados garantem que o caminho foi destruído e encerrado “sem autorização” da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. “Queríamos que a câmara

mandasse abrir mas até agora estão a estudar o assunto”, adianta José Faustino que diz tratar-se de um caminho com mais de cem anos. “Os mais velhos ali à volta dizem que o caminho da Várzea é utilizado há mais de cem anos e os novos donos desse terreno querem tirar os postes de iluminação”, acrescenta. “Diretamente isto afeta cerca de dez montes mas diariamente passam ali centenas de pessoas a pé, de trator e de automóvel. Há pessoas idosas que agora vão ter de percorrer pelo menos mais dois quilómetros para ter acesso aos seus montes”, garante Rui Gouveia. Venâncio Costa, um dos contestatários, diz ter adquirido a propriedade para desenvolver um projeto agrícola mas que, a manter-se esta situação, vai desistir do

investimento. “Nem vou pensar mais no assunto porque não vou fazer um projeto para criar fruta biológica se depois não a posso tirar de lá, a não ser de helicóptero”, adiantou. Perante as queixas, a Câmara de Santiago do Cacém garante que não recebeu qualquer pedido de autorização para o encerramento daquele caminho. A vice-presidente, Margarida Santos que já tem conhecimento do caso há cerca de três meses adiantou que os serviços jurídicos estão a fazer o levantamento dos terrenos em causa para recolher informações mais precisas sobre aquela situação. “A câmara não sabe de quem são os caminhos mas vamos tentar ser céleres”, aﬁrmou. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Junta de Freguesia distribui 29 mil euros por 27 associações de Santo André Ângela Nobre

Ângela Nobre

JFSA

O valor é o mesmo (29 mil euros), mas este ano foi repartido por mais entidades associativas da freguesia, que assinaram o protocolo com a Junta de Freguesia de Santo André na segunda-feira passada, dia 05.

André foram algumas das entidades que este ano passaram também a ser incluídas no protocolo, por iniciativa da Junta de Freguesia de Santo André. “Decidimos incluir estas associações porque estamos atentos àquilo que têm vindo a realizar ao longo dos anos”, disse em declarações ao jornal O Leme o presidente da autarquia, David Gorgulho, após o ato oﬁcial de assinatura dos protocolos, que abrange coletividades com atividades nas áreas desportivas, sociais, de solidariedade e culturais. Segundo o autarca, “algumas associações já têm protocolo com a junta há muito tempo”, mas é feita uma

A Associação Litoral Aventura, a AMISSA, as Vozes Além'Tejo, o Clube Desportivo da Repsol, o Clube Galp Energia e o Centro Equestre de Santo

“avaliação do trabalho que é efetuado por cada associação, daquilo que oferece e que dinamiza e que projeta para a freguesia e tudo isso é avaliado, ponderado e depois

através dos Projetos LOCALidades e (des)Igualdades. Nesta primeira sessão, a responsabilidade dos trabalhos esteve a cargo da UCC e o workshop foi ministrado por dois médicos da Unidade de Saúde Pública. As ações, destinadas não só aos alunos da ASAS como também à comunidade em geral, irão decorrer nas terceiras sextasfeiras de cada mês, entre as 14h30 e as 16h00, nas instalações da ASAS. A segunda sessão está já agendada para o dia 16 de fevereiro e terá como tema a “Alimentação Saudável”. Os assuntos dos workshops serão divididos entre as três entidades parceiras, de acordo com a sua experiência e área de atuação, havendo também espaço para convidar outras entidades relevantes

“Aprender fora de portas”

Autarquia manteve orçamento para movimento associativo e aumentou número de associações apoiadas

A Junta de Freguesia de Santo André aumentou de 16 para 27 o número de associações abrangidas pelo protocolo anual através do qual a autarquia apoia ﬁnanceiramente o movimento associativo, repartindo o orçamento de 29 mil euros.

O dia 19 de janeiro marcou o arranque de um ciclo de workshops mensais acerca de diversos temas ligados à saúde, denominado “Saúde com ASAS”. A primeira sessão teve como temática a “Gripe e Cuidados com o Frio”, que juntou 20 participantes na sede da Academia Sénior de Artes e Saberes (ASAS), em Vila Nova de Santo André. A iniciativa surgiu no âmbito do eixo “Saúde” do Plano de Ação da Comissão Social de Freguesia de Santo André, no âmbito do qual se estabeleceu uma parceria entre a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a Associação para o Planeamento da Família (APF), através do Projeto Próximus, e a Intervir.Com – Associação,

distribuído”. Para David Gorgulho, os protocolos contribuem para atribuir “capacidade extra” ao movimento associativo “para cumprirem os planos de atividade”, que são “importantes para o desenvolvimento da freguesia”. Ao todo, recordou o presidente da autarquia durante a cerimónia, existem “cerca de 50 associações” na freguesia de Santo André, sendo que o ato protocolar passou agora a abranger “mais de metade”. Além das já mencionadas, estão abrangidas pelo protocolo também a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, a Associação Intervir.com, o Núcleo da Liga dos Combatentes de Vila Nova de Santo André, a Cercisiago, a Associação dos Moradores da Zona de Brescos, a ALSAB, os Grupos Motards de Santo André e do Deixa-o-Resto, o Estrela de Santo André, Os Vilas, a Associação Motosport de Santo André, o Clube de Orientação e Av e n t u r a d o L i t o r a l A l e n t e j a n o (COALA), a AJAGATO, a Quadricultura, a ASAS, o Clube de Ténis de Santo André, o Santo André Sport Clube, Os Kotas, a Associação ArteCorGeração, o grupo Vozes d'Arte e o Centro Cultural de Santo André.

Aprovada candidatura para melhorar sucesso e prevenir abandono escolar A comissão diretiva do programa operacional Alentejo 2020 aprovou a candidatura “Aprender Fora de Portas”, apresentada pelo município de Sines em parceria com o Agrupamento de Escola de Sines e a Escola Secundária Poeta Al Berto. A operação tem uma duração de 24 meses e vai começar a ser executada imediatamente. Os seus principais objetivos são prevenir o abandono e absentismo e melhorar o sucesso escolar. No ﬁnal do projeto, em 2019, pretende-se ter reduzido a taxa de alunos com níveis negativos (a pelo menos uma disciplina) dos anos curriculares abrangidos em 10% (ou mais) em comparação com os resultados do ano letivo 2016/17. Outra meta do projeto é a diminuição da taxa de retenção e desistência nos anos curriculares abrangidos em 25% (ou mais) em comparação com os resultados do ano

letivo 2016/17. Para atingir os objetivos deﬁnidos no projeto, foi delineado um conjunto de atividades dirigidas aos problemas priorizados. Na lista de atividades programadas incluem-se laboratórios de aprendizagem dentro e fora da sala de aula, workshops, seminários, ações de capacitação, atividades de enriquecimento curricular, sessões de musicoterapia, uma semana aberta de oferta formativa e uma ação para prevenir situações de carência alimentar. A operação “Aprender Fora de Portas” é um investimento de 554 633,04 € comparticipado em 85% pelo Fundo Social Europeu, no âmbito do programa operacional Alentejo 2020 / Portugal 2020. A comparticipação da União Europeia é de 471 463,58 € e a comparticipação pública nacional, assegurada pelo município de Sines, totaliza 83 199,46 €.

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O Leme 8 de Fevereiro de 2018

No dia 26 de Janeiro teve lugar na sede da ASAS a Palestra com o título “ Os Sonhos não têm rugas” . Estiveram ente nós a Presidente da APRe (Associação Aposentados, Pensionistas e Peformados) Dra Rosário Gama e o Dr Betamio Almeida co-autores do livro “ Os sonhos não tem rugas”. Esta abordagem à problemática dos idosos teve em conta a situação da população mais velha em Portugal defendendo a necessidade de dar voz aos seniores, estimulando a sua participação social, a dignidade da pessoa humana e dando a conhecer os apoios sociais existentes no nosso país. Foi focada a falta de recursos para apoiar os mais velhos num país onde a maioria tem reformas baixíssimas e onde os apoios são escassos além de muitas vezes não terem a qualidade desejável. Esta é uma preocupação da APRe que se tem aﬁrmado como uma voz dos mais velhos por isso hoje a associação está presente nos meios de comunicação social nomeadamente quinzenalmente no programa da manhã da Rtp1, na rádio, no Conselho Económico e Social e na plataforma europeia para a terceira idade. São defendidas, para além de outras medidas, a constituição de redes de apoio trabalhando em conjunto e geridas pelas

ASAS

Dando a conhecer a APRe como um desafio...

Opinião

local

Ana Maria Vidal Arquitecta paisagista, em Santo André

Hortas urbanas em Vila Nova de Santo André: uma mais-valia ou um problema?

Dentro do perímetro urbano de Vila Nova de Santo André, principalmente em áreas de pinhal que envolvem a cidade a poente, foram surgindo ao longo dos anos pequenas hortas, instaladas de forma espontânea pelos habitantes dos diversos bairros. Quer por razões de economia familiar, sendo os produtos da horta um complemento para a alimentação das famílias, quer por razões de necessidade de ocupação de tempos livres, de forma saudável, ao ar livre, as hortas são importantes para a qualidade de vida dos cidadãos nas cidades.

forças locais. È uma preocupação lutar para dar voz aos mais velhos sempre salvaguardando a sua independência, liberdade, dignidade. São estes os objetivos que nos foram apresentados pela APRe e são também os nossos na busca duma sociedade que se quer humana, solidária e que trata os seus velhos de forma digna. A solidão de que sofrem muitos idosos só pode ser evitada ou atenuada se na comunidade houver atenção a esta

problemática e apoios sociais vocacionados para responder às limitações e recursos de cada um. Esta sessão que decorreu na ASAS foi bastante participada e deu a conhecer a voz da APRe que pode vir a constituir uma presença ativa e interventiva na nossa região e um elemento essencial para tornar realidade os sonhos dos que tendo já rugas na cara sentem que as rugas podem sempre sonhar! Laura Miranda

CMG

Câmara e Associação de Moradores lançaram a 1ª pedra do Centro Comunitário da Aldeia do Pico

Estes espaços devem ser uma oportunidade para o desenvolvimento de uma consciência ambiental pela aprendizagem e aplicação de boas práticas agrícolas, com especial interesse para os jovens, que ali podem adquirir novas competências. Estas práticas protegem a biodiversidade e os ecossistemas, aumentam a fertilidade e drenagem dos solos, contribuem para a manutenção da humidade, a diminuição da temperatura e a libertação de oxigénio. O cultivo nas hortas urbanas fomenta a partilha de conhecimentos e o reforço das relações sociais de vizinhança entre os utilizadores. Frequentemente a multiculturalidade dos utilizadores permite a descoberta de alimentos que integram a gastronomia dos diferentes países de onde são oriundos. Por todas estas razões as hortas urbanas podem ser uma mais-valia para Vila Nova de Santo André. No entanto, o que se veriﬁca é que os benefícios são aqui desperdiçados pela falta de ordenamento existente. Nesta cidade as hortas podem tornarse um problema: não têm regras de utilização, não estão ordenadas em talhões, não têm um abastecimento de água legal, ocupam terrenos públicos sem qualquer contrapartida para a autarquia, utilizam técnicas agrícolas pouco amigas do ambiente, servem para instalação de “abrigos” precários destinados não apenas ao apoio do cultivo da horta mas também a

“casas de habitação”, sem condições de habitabilidade, sem tratamento de efluentes, havendo o risco de surgirem “bairros de lata”. Nos dias em que está bom tempo, com especial incidência no verão, os utilizadores destas hortas confeccionam alimentos em grelhadores instalados nos espaços junto aos referidos “abrigos” de apoio. Estando estas hortas situadas em áreas de pinhal, e limitadas por espaços florestais com alguma dimensão, acresce o problema grave do risco de incêndio florestal, que pode atingir os bairros mais próximos, e também causar prejuízos nos espaços naturais envolventes. Urge por isso ordenar as hortas urbanas de Vila Nova de Santo André. À semelhança de muitas Câmaras Municipais do país, pode ser desenvolvida uma estratégia para o ordenamento destas hortas urbanas, que tantos benefícios podem trazer aos cidadãos. A definição de áreas, a distribuição de talhões por concurso público, o ordenamento dos espaços através de vedações, a instalação de abrigos para armazenamento das alfaias agrícolas, a disponibilização de uma rede de rega com regras de utilização, e a promoção da formação dos utilizadores para a adopção de práticas agrícolas com abolição do uso de produtos químicos, são medidas que podem ser tomadas pela entidade que tutela estas áreas públicas, para bem da qualidade de vida dos cidadãos de Vila Nova de Santo André.

Pedro do Ó Ramos preocupado com aumento dos tempos de espera para consultas no HLA O lançamento da 1ª pedra do Centro Comunitário da Aldeia do Pico teve lugar no dia 2 de fevereiro. Durante o ato simbólico, que contou com a participação de diversas entidades e da população desta localidade, o Presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, referiu-se à “dinâmica desta comunidade” e enalteceu “o seu importante envolvimento e os contributos dados ao longo do

processo de desenvolvimento do projeto do novo centro comunitário, que irá contribuir para o reforço da coesão social”. O Auto da Cerimónia foi assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Grândola e pelo Presidente da Associação de Moradores e Amigos da Aldeia do Pico – Luis Vilhena. No mesmo dia, foi também assinado o auto de consignação da obra pelo responsável da empresa a quem a

mesma foi adjudicada - Ernesto Ribeiro Ferreira Lda. O novo espaço terá uma área de construção de 270,00m2, será composto por dois gabinetes, vestíbulo, salão multifuncional, cozinha, arrecadação/bar, despensa, instalações sanitárias, sótão para arrumos e área exterior para grelhador e cais de cargas e descargas, e terá um custo superior a 240 mil euros.

Ambientalistas e trabalhadores defendem preparação da “transição” para uma economia verde Conferência “O Futuro do Trabalho: Transição Justa para uma Economia Verde” juntou mais de 50 pessoas em Sines

O deputado do PSD do Distrito de Setúbal, Pedro do Ó Ramos, considera “bastante preocupante” o aumento do tempo de espera para primeiras consultas nas especialidades de Otorrinolaringologia e Oftalmologia no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém O social-democrata, que foi um dos subscritores numa pergunta enviada ao ministério da Saúde sobre esta questão, explica que os tempos médios de resposta para primeiras consultas de especialidade nesta unidade hospitalar ultrapassam signiﬁcativamente os Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG). Por exemplo, para uma consulta da especialidade de Otorrinolaringologia, um

doente espera 514 dias, enquanto que para uma consulta especialidade de Oftalmologia tem que esperar 260 dias. Recorde-se que no anterior Governo PSD/CDS-PP, a percentagem de consultas hospitalares que ultrapassavam os TMRG registou uma evolução positiva, como o comprova o facto de a mesma ter decrescido de 31%, em 2010, para 26%, em 2015. Pedro do Ó Ramos explica que os deputados do PSD querem respostas concretas do ministro da tutela sobre quais as medidas que o Governo vai tomar para reduzir o número de consultas hospitalares realizadas fora dos Tempos Máximos de Resposta Garantida na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE.

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Ativistas ambientais, sindicalistas e trabalhadores defendem que empresas, Governo e autarquias devem sentar-se à mesa para preparar o futuro, tendo em perspetiva uma “transição justa para uma economia verde”, de forma a assegurar as condições e qualidade do emprego e a promover a criação de novos postos de trabalho.

Ângela Nobre A conferência “O Futuro do Trabalho: Transição Justa para uma Economia Verde”, promovida pelo movimento Alentejo Litoral pelo Ambiente (ALA), que decorreu a 27 de janeiro, juntou em Sines mais de 50 pessoas, entre ativistas ambientais, trabalhadores, sindicalistas e autarcas. O Governo comprometeu-se no ano passado, durante a conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas, a encerrar as duas centrais produtoras de eletricidade a carvão no país, em Sines e no Pego, até 2030, como parte do compromisso de reduzir as emissões de

carbono. O anúncio do encerramento da central de Sines é motivo de preocupação para centenas de trabalhadores, que sentem os postos de trabalho em risco, algo que os participantes na conferência defendem que deve ser motivo de discussão entre várias entidades, no sentido de preparar o futuro. O sindicalista Félix Costa, que é também trabalhador na Central Te r m o e l é t r i c a , i n d i c o u e x i s t i r e m atualmente 350 postos de trabalho diretos na infraestrutura, entre funcionários da EDP e de prestadores regulares de serviços, a que “acresce um número ainda indeterminado de postos de trabalho indiretos”. “Trabalhadores e sindicalistas presentes, para além do ALA e do Climáximo, defendem que é necessário obrigar empresa, estado e autarquias à discussão sobre como se fará esta transição, para que ela seja justa para trabalhadores e para a comunidade, para que não se reduzam as condições e a qualidade dos empregos, que se criem

novos postos de trabalho, em substituição dos postos de trabalho eliminados, dando prioridade à reconversão dos atuais trabalhadores”, divulgaram os promotores do encontro, após a conferência. Esta proposta vai de encontro ao que é defendido pelo investigado em alterações climáticas, João Camargo, da Climáximo, na campanha “Empregos para o Clima”, que estima que podem ser criados 45.000 novos empregos com o aumento da produção de energia solar, solar-térmica, eólica, da ondas e marés, manutenção das hidroelétricas atuais e, em menor escala, geotérmica. “A comunidade e os trabalhadores não tem que ser obrigada a escolher entre postos de trabalho ou qualidade de vida e defesa do ambiente”, defende o ALA, que acredita que “a mudança vai inevitavelmente acontecer” e que é necessário “pressionar os poderes políticos” para as “decisões certas”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

AVISO N.º de Registo 2103 Data 24/01/2018 Processo 02/2005/2 Nos termos da alínea b) do n.º 2, do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que a Câmara Municipal emitiu, em 24/01/2018, a requerimento de ANTÓNIO FRANCISCO JORGE, processo n.º 02/2005/2, aditamento ao loteamento n.º 02/1993/19, com alvará n.º 5/1995, sito em Rua 35 – Loteamento “Oliveiros Francisco Jorge”, Lote 2 – Ermidas-Sado, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 573/19950525 e inscrito na matriz sob o n.º 1820, da respetiva

freguesia.------------------------------------A alteração consiste no aumento da área de construção da habitação do lote 2 em 21,92 m2, passando de 90,00 m2 para 111,92 m2.------------------------------------------------Áreas finais do lote 2Área do lote: 207,15 m2; Área da habitação: 111,92 m2.-------------------------------------------------------------A operação foi aprovada por deliberação de Câmara de 03/08/2017.--------------------------------------------------------------------Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal.----------------------------------------------------------------------------------A Chefe da Divisão do Ordenamento e Gestão Urbanística (no uso da competência subdelegada pelo despacho exarado no documento interno, com o registo n.º 20737, de 20 de novembro de 2017) Ana Luisa Sobral Godinho dos Santos Guerreiro

Jornal 709 de 08/02/2018

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

sociedade

Autarcas do alentejo litoral reunem com ministro da Saúde Ângela Nobre

O governtante ter-se-á comprometido a visitar a região e voltar a reunir com a CIMAL em fevereiro

Os presidentes das câmaras municipais do litoral alentejano, preocupados com a falta de médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes na Unidade Local de Saúde reuniram com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, no dia 31 de janeiro.

Ângela Nobre “Colocámos as nossas preocupações relativamente à falta de pessoal no Hospital do Litoral Alentejano, faltam pelo menos 22 enfermeiros, faltam médicos, assistentes

operacionais, assistentes técnicos e algumas especialidades técnicas”, disse ao jornal O Leme o presidente da Comunidade Intermunicipal do Litoral Alentejano (CIMAL), Vítor Proença, após o encontro com o ministro, em Lisboa. Vítor Proença apontou também como preocupante a “falta de viaturas para que os enfermeiros procedam ao apoio e tratamentos domiciliários” e ainda “déﬁces gritantes” de “médicos de família nos cuidados primários”, especialmente nos concelhos de Alcácer do Sal e de Odemira. “Da parte do ministro foi-nos dito que há

um problema geral do país, um problema de carência na ﬁxação de proﬁssionais”, acrescentou Vítor Proença, que preside também à Câmara Municipal de Alcácer do Sal. O autarca disse que houve “um compromisso” assumido pelo ministro da Saúde de “preparar um plano para o verão”, com “medidas excecionais”, estando para isso prevista “uma reunião” com os presidentes das Câmaras de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, em fevereiro. “Assumiu connosco um compromisso

de preparar um plano para o verão, deslocando-se aos cinco municípios e com uma reunião de trabalho com a CIMAL, comigo e com os meus colegas, e, até lá, tentar encontrar-se algumas soluções para atenuar as situações que atualmente se estão a viver”, explicou Vítor Proença. Além disso, acrescentou o autarca, o ministro da Saúde terá também manifestado “a intenção de o Governo legislar relativamente à recriação da ﬁgura dos médicos à periferia a partir ainda de 2018” e ter-se-á comprometido a “encontrar pelo menos dez viaturas para a Unidade Local de

Saúde e para os centros e extensões de Saúde” do litoral alentejano. No encontro, que decorreu em Lisboa, participou também a secretária de Estado da Saúde, Rosa Zorrinho, e os presidentes dos municípios de Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

BE quer que Governo autorize contratação de mais profissionais de saúde Dois deputados do Bloco de Esquerda (BE) estiveram no Hospital do Litoral Alentejano no dia 29 de janeiro Arquivo

Os deputados do Bloco de Esquerda (BE) Moisés Ferreira e Sandra Cunha estão preocupados com a falta de proﬁssionais na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), defendendo que o Governo deve autorizar a contratação de mais recursos humanos. “O principal problema com que se depara este Hospital [do Litoral Alentejano] e a

Ângela Nobre ULSLA são os recursos humanos, pois precisam de mais profissionais, precisam de cerca de 62 enfermeiros, de mais médicos de especialidade e pelo menos mais seis a sete médicos de medicina geral e familiar”, disse o deputado Moisés Ferreira, em declarações aos jornalistas, após uma reunião com a administração da ULSLA. O deputado criticou o Governo por não “autorizar a contratação de profissionais, nem em “regime de substituição” dos profissionais em “baixa médica ou licença de parentalidade”. “Há falta de profissionais na ULSLA, há falta de profissionais no hospital de Santiago do Cacém [HLA], é preciso que o Governo, de uma vez por todas, abra os concursos de contratação de profissionais que se especializaram há pouco tempo, alguns já com nove meses de atraso”, defendeu. A redução, no ano passado, do número de vagas na Unidade de Convalescença existente no hospital de 25 para 12 camas é um reflexo da falta de recursos humanos, exemplificou o membro do grupo parlamentar do BE. “Não estão a ser contratados mais profissionais porque o Governo não está a Pub

autorizar, foi exatamente por causa disso que houve a redução de camas da Unidade de Convalescença de 25 para 12 e foi por causa disso que o Serviço de Paliativos foi mudado de local também, para haver uma rentabilização dos recursos humanos e porque faltam profissionais”, afirmou. Reconhecendo a “maior dificuldade de fixação de profissionais” na zona do litoral alentejano, o deputado defendeu que a “abertura rápida de concursos” poderia

contribuir para fixar profissionais “que acabam a sua formação específica” e fazem o “internato médico” no HLA e dessa forma poderiam “integrar logo a carreira médica no local”. Além da contratação de mais profissionais, o BE defendeu hoje a “aquisição de viaturas para cuidados no domicílio”, indicando serem necessárias “cerca de dez” para garantir o serviço na área abrangida pela ULSLA.

“Há cuidados de saúde no domicílio que não estão a ser feitos porque não há viaturas para os proﬁssionais se deslocarem, ora isto é muito preocupante, principalmente tendo em conta que o Governo se comprometeu com o BE há mais de um ano a resolver este constrangimento e nada fez sobre isso”, criticou. No caso concreto do litoral alentejano, a situação é mesmo descrita como “irracional” pelo deputado, que aﬁrmou

serem autorizadas “despesas com um táxi para fazer os cuidados domiciliários”, sendo que no “final do ano” percebe-se “que se gastou dezenas de milhares de euros em serviços de táxi”, que poderiam ser utilizados para adquirir viaturas. As preocupações relativas ao litoral alentejano replicam-se no resto dos concelhos do distrito de Setúbal, segundo a deputada bloquista Sandra Cunha, que também acompanhou a visita. “As queixas vão-se acumulando aqui em Santiago do Cacém, mas também nos outros concelhos do distrito de Setúbal e referem-se basicamente a isto, não temos falta de profissionais capazes, não temos falta de conhecimento, não temos falta de tecnologia, temos falta principalmente de recursos financeiros”, apontou. Sobre estas e outras questões relacionadas com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o BE tem agendadas para esta semana iniciativas no parlamento que os deputados consideram poder dar resposta a este tipo de situação, como a “abertura imediata de concursos para contratação de médicos especialistas”. Os deputados do BE Moisés Ferreira e Sandra Cunha, visitaram hoje o HLA para “conhecer a realidade” daquela unidade hospitalar, como as suas “capacidades e dificuldades”, com o objetivo de perceber que “propostas poderão ser equacionadas para a melhoria das condições de vida das populações”. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

sociedade

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Segurança Social de Santiago do Cacém já reabriu

José Manuel Claro

Crónica da Quotidiana Vivência

O serviço de atendimento local da Segurança Social abriu na quarta-feira, dia 31, em instalações provisórias Arquivo

Depois de mais de um mês de ter sido encerrado por falta de segurança no edifício onde funcionava, o serviço local de atendimento da Segurança Social reabriu em instalações provisórias, em Santiago do Cacém, na quarta-feira, dia 31 de janeiro.

A minha cidade... é uma grande e mística aldeia!!!...

Ângela Nobre Esta é uma situação provisória, segundo anunciou o Instituto da Segurança Social (ISS), que divulgou que o “atendimento geral e tesouraria” estão abertos ao público “nas Residências do Pinhal, na estrada de Santo André, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 16:00”, em Santiago do. Uma parte do teto do edifício onde funcionava anteriormente o serviço de atendimento da Segurança Social caiu no dia 14 de dezembro, o que levou ao encerramento da repartição no próprio dia, situação que gerou reações por parte da Câmara Municipal de Santiago do Cacém (CMSC) e da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos, que pediram a reabertura “urgente” do serviço. O presidente do município, Álvaro Beijinha, lamentou na altura que a situação tivesse chegado a este ponto, uma vez que "já se sabia que o edifício (...) padecia de problemas graves".

Também a Comissão de Utentes defendeu que o ISS “deveria ter encontrado uma alternativa atempada, ao invés de ter desde logo encerrado as instalações". As novas instalações, com “caráter provisório”, foram “disponibilizadas gratuitamente” pela Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém, adiantou o ISS, que assegurou estar a “envidar esforços para encontrar uma solução deﬁnitiva”. O ISS aproveitou ainda para lembrar que “os cidadãos podem marcar o seu atendimento ligando para o número 300

502 502, dias úteis, das 09:00 às 18:00, e agendar com antecedência o atendimento para o dia e a hora mais convenientes”, bem como “através do portal da Segurança Social” na internet. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém informou que, para facilitar o acesso público, foi colocada sinalética, bem como melhorado o piso de acesso ao edifício, para que passe a ser feita uma paragem de transportes públicos no local. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Vítor Proença quer “soluções de curto e médio prazo” para a produção de arroz O presidente da Câmara de Alcácer do Sal reuniu dia 31 de janeiro com o ministro da Agricultura, Capoulas Santos

G R A P H I C

Ângela Nobre “Foi uma reunião onde foi debatida a grave situação de seca que o Vale do Sado atravessa, com uma situação considerada única no país em termos de recursos de falta de água para o arroz (...) e tentou encontrar-se soluções de curto e de médio prazo para diminuir o impacto das alterações climáticas e da falta de água”, disse o autarca ao jornal O Leme, após o encontro. Segundo Vítor Proença, a tutela ﬁcou de “iniciar um processo de estudo prévio de aproveitamento de água do rio Sado”, com o intuito de vir a ser criada “uma central de dessalinização, que permita aproveitar a água do rio para rega”. O autarca defendeu também a “necessidade urgente de avançar com

obras que permitam conduzir e aduzir água do Alqueva para a barragem do Vale do Gaio e para a barragem do Pego do Altar”. Entretanto, os agricultores pretendem ter ﬁnanciamento e acesso a crédito boniﬁcado, algo que, segundo Vítor Proença, não estão a conseguir junta da banca de Alcácer do Sal. “Neste momento não há condições para produzir arroz este ano, não há água nenhuma”, lamentou o autarca, que recordou que os cerca de 200 arrozeiros de Alcácer do Sal asseguram cerca de 30% da produção nacional de arroz.

Vítor Proença estima que, caso a campanha não se concretize, isso representará “12 mil milhões de euros de prejuízo para a economia nacional”. “Isto [12 mil millhões de euros] representa a economia que a montante e a jusante o arroz faz girar, representa mais de 200 explorações agrícolas, representa mão de obra, representa comerciantes, representa oﬁcinas, representa fatores de produção diversos e representa importações de outras paragens, que são custos acrescidos”, especiﬁcou.

Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional

Câmara de Odemira contra encerramento do estabelecimento prisional A Câmara e Assembleia Municipal de Odemira estão contra o encerramento do estabelecimento prisional instalado no concelho e defendem que o serviço “é um fator importante de combate à desertiﬁcação do território” e que assegura postos de trabalho diretos e indiretos. A autarquia defende que o estabelecimento prisional, que abriu em 1995, “é um fator importante de combate à desertiﬁcação do território”, sendo “empregador de diversos funcionários que estabeleceram família e morada” no concelho, além de contribuir para a existência de postos de trabalho “indiretos”. A “reintegração das reclusas no mercado de trabalho” é destacada pela

“Igreja Universal do Reino de Deus”… Em contra mão… um par de “Manás” vai “falando para dentro”… decorando o discurso que será derramado sobre o primeiro incauto que pousar o olhar sobre tão patusca embaixada… Com o aproximar da hora da celebração do ofício religioso… apostólico romano… o café fica cheio!!!... Os maridos pegam no jornal e atualizam o estado do mundo… mães e filhos dirigemse ao santo ofício… o bulício reinante no estabelecimento começa a diminuir… Ele retornará quando… com as almas limpas … se der o reencontro familiar e o passeio… rua abaixo… em direção ao restaurante ou ás casas de cada um… onde será colmatado aquele “vazio gástrico”… Depois de almoço… o regresso ao nosso café para mais uma digestiva bica… já sem os descendentes que entretanto se embrenharam nos “bites” e ficaram em casa jogando “online” com os amigos e… mais dois palmos de conversa… que consumirão uma boa parte da desocupada tarde!!!... “Tá feito” o domingo cá na minha aldeia… Os “Jeovás” e os “Mormons” regressam… cansados… às sedes de culto… Do embaixador da “IURD”… nem rasto!!!... O adro da igreja está deserto e a receber os últimos raios de sol… Amanhã… bem amanhã… recomeça a rotina… o levantar cedo… o gritar com a criançada que nunca tem pressa em se levantar… Sabem… a minha cidade… é uma grande e mística aldeia e… eu gosto de cá viver!!!...

Arquivo

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, reuniu no dia 31 de janeiro com o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, acompanhado por agricultores e produtores de arroz, para procurar encontrar “soluções de curto e médio prazo” para a falta de água que está a por em risco a próxima campanha de arroz.

Domingo de manhã… soam as dez badaladas no campanário da igreja… Ruas vazias… ou quase… aqui e além salpicadas por um ou outro desportista transpirando os excessos cometidos ao longo da semana… Decidi e… está decidido!!!... Alapardo-me numa discreta mesa do café… com a incontornável bica matinal fumegando sobre o polido tampo duma mesa cheia de estória… e que estórias ela teria para nos contar!!!... Olhando pelas vidraças… vislumbro o adro traseiro da igreja de Santa Maria… Ao café começam a chegar algumas pessoas que… antes de irem expiar aos pés da Virgem os seus pecaminosos atos… tomam o pequeno-almoço de forma pausada e descontraída… Hoje é dia da missa dos escuteiros e alguns pais fazem-se acompanhar dos seus neófitos descendentes… devidamente uniformizados… e a quem concedem a benesse de se atafulharem em “bolicaos” mais ou menos recheados… seguidos de umas coloridas “gomas”… Aproveitando esta concentração popular… rua abaixo… rua acima… passeiam-se as outras confissões religiosas igualmente sediadas cá no burgo… mas com uma tática difusora da fé assaz diferenciada dos apostólicos romanos!!!... Lá vai um par de “Jeovás”… enfarpelados a rigor… com pasta e tudo!!!... Imediatamente atrás… os loiros “Mormons”… sim!!!... os hélderes!!!... de mochilas às costas… Subitamente… esgueirando-se por entre os carros estacionados… entalando nas escovas dos para-brisas um apelativo desdobrável anunciando o fim do mundo para breve… um anónimo embaixador do

autarquia, que considera que, neste sentido, “a direção do estabelecimento prisional de Odemira tem uma articulação funcional com as entidades locais”, conseguindo “consistentemente colocação para as reclusas no mercado de trabalho local”. A autarquia argumenta ainda que o estabelecimento prisional de Odemira “tem sido alvo de obras de melhoramento nas suas instalações, com investimentos signiﬁcativos”, como “a instalação de painéis solares e sistema de caldeiras”.

D E S I G N E R

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

economia

Municipal continua a apostar nesta área com a realização de outros festivais congéneres como o do Tomate em Alvalade, ou o Festival Sabores da Terra do Mar e da Lagoa, organizado pela Junta de Freguesia de Santo André com o apoio da Câmara Municipal. “Esta é uma estratégia, na área do Turismo, que iremos continuar a seguir e quero deixar uma palavra de apreço a todos os empresários da restauração que se associaram à Câmara Municipal nesta iniciativa, à Junta de Freguesia de Santo André, que colaborou connosco , uma vez mais, e todas as pessoas que se deslocaram aos restaurantes para degustarem esta

iguaria da Lagoa de Santo André” conclui o Presidente da CMSC. Enguias fritas e grelhadas, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, ou cataplana de enguias, foram alguns dos pratos que os doze restaurantes aderentes disponibilizaram nos dez dias do Festival. A iniciativa não tinha qualquer caráter competitivo, nem pressupunha qualquer classiﬁcação entre os participantes, que estiveram única e exclusivamente focados em dar a conhecer aquele que é, cada vez mais, considerado um orgulho da gastronomia local. Esta 4.ª edição contou com a animação musical da Companhia XPTO.

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Apesar de um ligeiro decréscimo no volume total movimentado, Contentores crescem cerca de 10%, seguidos pelos Granéis Sólidos com 8,5%. GNL lidera crescimento, com 63% a mais que em 2016. Porto de Sines

O 4.º Festival da Enguia da Lagoa de Santo André, organizado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, com o apoio da Junta de Freguesia de Santo André, que se realizou entre os dias 19 e 28 de janeiro, voltou a superar todas expectativas e contou com a presença de milhares de pessoas oriundas de vários pontos do país, que esgotaram os restaurantes aderentes e não quiseram perder a oportunidade de degustar uma iguaria que cada vez mais reúne consenso na sua qualidade. Durante dez dias, os restaurantes: A Cascalheira, A Charrua, Café Snack-Bar A Palmeira, Chez Daniel, Copacabana, Faz-te Esperto, Martins, Quinta do Giz, Tasquinha do Ilídio, Snack Bar Arco Íris, Ti Adélia e Ti Lena & Casa do Gin, todos situados na freguesia de Santo André, disponibilizaram vários pratos confecionados com uma das mais tradicionais maravilhas gastronómicas locais. “O Festival fez com que o Município de Santiago do Cacém, estivesse “nas bocas do mundo” em termos gastronómicos. Foram dez dias em que os restaurantes estiveram cheios e em que tivemos a capacidade de atrair a comunicação social ao Município”, sublinha Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC. “O Festival tem vindo a crescer de ano para ano, e o feedback que tenho tido por parte de alguns empresários da restauração é muito positivo”. “É seguramente um forte contributo que a Câmara Municipal dá à restauração e à economia local”, destaca Álvaro Beijinha, “estes 10 dias são muito importantes, mas depois tudo o que vem a seguir também o é, porque as pessoas ﬁcam a conhecer o nosso Concelho e muitas delas voltam não só para comerem enguias, mas também outros pratos belíssimos da nossa gastronomia”. É nesse sentido que a Câmara

JFSA

4.º Festival da Lagoa de Santo André volta a superar Sines fecha 2017 com crescimento na Carga Contentorizada, GNL e expectativas Granéis Sólidos

Bairro dos Serrotes - Bloco 19 -R/C esq. Vila Nova de Santo André

O Porto de Sines encerra 2017 muito próximo dos 50 milhões de toneladas, o que correspondeu a uma variação homóloga de -2,5%. Apesar do bom desempenho na carga contentorizada, nos granéis sólidos e no GNL (Gás Natural Liquefeito), a quebra de cerca de 8,5% no Terminal de Granéis Líquidos (TGL) foi determinante para os resultados do ano transato. De lembrar, que em 2016 Sines havia beneﬁciado da paragem da mono bóia de Leixões, sendo que em 2017 o TGL regressou aos índices de movimentação expectáveis para aquela infraestrutura. Mas 2017 ﬁcou marcado pelo reforço do contributo do Terminal de Contentores – Terminal XXI no total movimentado em porto. De facto, e pela primeira vez desde a sua entrada em exploração em 2004, este terminal assumiu o lugar cimeiro no que diz respeito aos índices de movimentação, sendo responsável por cerca de 42% do

total movimentado em Sines. No que diz respeito ao número de TEUs, por Sines passaram 1,67M TEU, o que corresponde a uma evolução homóloga de 10,3%. Também o Terminal Multipurpose obteve um bom desempenho em 2017, ultrapassando os 6,3 milhões de toneladas, para um crescimento homólogo de 8,5%. Destaque para o carvão, que em 2017 subiu cerca de 13%. Mas o melhor resultado, em termos de variação homóloga, foi conseguido pelo Terminal de GNL. Com uma movimentação total a ultrapassar os 2,6 milhões de toneladas, a que correspondeu um crescimento da ordem dos 63%, 2017 foi o ano em que este terminal começou a reforçar a sua posição à escala nacional e internacional, captando novas vias de fornecimento e marcando a sua posição enquanto ponto privilegiado para a receção e expedição de GNL.

cultura

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Festival Terras Sem Sombra mostra-se na Hungria e dá a conhecer o Alentejo Comitiva composta por empresários, autarcas e artistas Uma comitiva composta por empresários, autarcas e artistas do Festival Terras Sem Sombra (FTSS) deslocou-se a Budapeste, capital da Hungria, entre 25 e 27 de janeiro, para dar a conhecer o potencial artístico, natural e económico do Alentejo.

Helga Nobre A “embaixada” cultural e comercial que se deslocou à Hungria, sob os auspícios da AICEP, da Embaixada de Portugal naquele país, da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo e da Câmara de Comércio Luso-Húngara, participou num programa intenso de três dias que teve início no Instituto de Musicologia da Academia Húngara das Ciências, com uma conferência de imprensa de apresentação do programa da 14ª edição do FTSS, que se realiza entre 17 de fevereiro e 1 de julho e é organizado pela Pedra Angular. A Hungria é o país convidado da edição deste ano e a participação da Academia de Liszt de Budapest é, para a organização, “um passo de gigante”. Durante três dias, foi possível estabelecer contactos com 'opinionmakers' e personalidades importantes da vida cultural e artística de Budapeste. A comitiva foi ainda recebida pelo vicepresidente do Parlamento de Budapeste e participou num conjunto de contactos bilaterais que dão azo a que o diretor geral do festival, José António Falcão, faça um balanço “extremamente positivo” da deslocação. “Tratou-se de uma jornada muito bem sucedida e que marca um passo muito importante na internacionalização do Alentejo e do Festival Terras Sem Sombra”, referiu. “Mostra o enorme potencial do

Alentejo e a grande possibilidade de um festival, como o Terras Sem Sombra, de atrair públicos diferentes e de apresentar uma programação artística muito qualiﬁcada, num território que é claramente um local de excelência do ponto de vista artístico e natural”, sublinhou o responsável no ﬁnal da visita. Em paralelo, decorreram sessões de trabalho entre empresários portugueses e húngaros que contaram com a colaboração do AICEP e da Embaixada de Portugal. Na bagagem, os empresários levaram o vinho, o azeite, as conservas, a fruta, a cortiça e o Alentejo enquanto oferta turística.

“O mercado húngaro tem uma certa apetência por estes produtos e tudo isto ajudou a abrir perspetivas a uma colaboração mais intensa entre os dois países como era intenção da Câmara de Comércio Lusohúngara”, acrescentou José António Falcão. “A Hungria não é um mercado que tenha qualquer expressão para o Alentejo em termos turísticos mas o que entendo ser importante neste evento é a projeção da imagem que dá ao Alentejo, isto é uma região de grande qualidade, ancorada na tradição, mas onde acontecem coisas de grande modernidade e qualidade como é o caso do Festival Terras Sem Sombra que é

um festival de nível mundial”, defendeu Vítor Silva, presidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo. Ao nível cultural foram estabelecidos contactos com “altos responsáveis” da vida cultural e artística da Hungria, entre eles vários departamentos da Academia Liszt “onde se formam os novos artistas com carreira internacional” e com artistas que “ao nível da composição e da música contemporânea têm um palco extraordinário nos EUA e Alemanha” como é o caso de Peter Etwoz, o principal compositor húngaro “que manifestou um grande interesse pelo Festival Terras Sem Sombra”, concluiu José António Falcão. No primeiro dia, a 'embaixada' alentejana visitou a Academia Liszt, uma das mais prestigiadas universidades de música da Europa, levando até à Zeneakadémia um concerto de Cante Alentejano, com a atuação dos Cantadores do Desassossego, de Beja. O programa incluiu ainda a oferta de sobreiros ao Jardim Botânico de Budapeste e a homenagem a dois diplomatas portugueses, o embaixador Sampaio Garrido e o encarregado de Negócios, Teixeira Branquinho, que salvaram milhares de judeus húngaros, atribuindolhes passaporte luso. Autarcas satisfeitos com missão A delegação contou igualmente com a presença dos presidentes das Câmaras de Santiago do Cacém, Sines e Odemira, parceiros do festival desde a primeira hora, que aproveitaram para dar a conhecer este território além fronteiras. Para o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha o festival é uma forma de promover o

Alentejo “do ponto de vista cultural” e empresarial. “É uma oportunidade para que os nossos empresários possam ter uma perspetiva de exportação para a Hungria que é um país com forte crescimento”, sublinhou o autarca. A mesma opinião é partilhada pelo presidente do concelho vizinho de Sines. Nuno Mascarenhas vê nesta deslocação a oportunidade de promover a aposta do município na música e na cultura. “É importante pela tradição que temos na música, não só através do apoio ao festival Terras Sem Sombra como à organização do Festival Músicas do Mundo, considerado um dos melhores festivais europeus”. Para o presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro são as expressões ambientais, culturais e patrimoniais, que assumem uma forte componente no seu território. “Faz todo o sentido que um concelho com as nossas características se afirme cada vez mais nestas três áreas e na Hungria a nossa missão passou por criar laços e diversificar as nossas raízes”, realçou. O festival de música Terras Sem Sombra abre a 17 de fevereiro, na Vidigueira, e, até junho, vai apresentar dez concertos, acompanhados de visitas ao património edificado e a ações de biodiversidade, nos concelhos alentejanos da Vidigueira, Elvas, Barrancos, Serpa, Odemira, Mértola, Ferreira do Alentejo, Beja, Sines e Santiago do Cacém. A programação da 14.ª edição do Terras Sem Sombra é dirigida artisticamente pelo crítico musical Juan Ángel Vela del Campo, pela quarta vez consecutiva. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Kimmo Pohjonen 'Skin' (c) Klaus Welp

FMM Sines faz 20 anos e já tem Extreme Crew Party reuniu mais de 600 jovens em Santiago do Cacém convidados para a festa Realizou-se no dia 26 de janeiro , no Pavilhão Municipal de Feiras e Exposições, em Santiago do Cacém, a Extreme Crew Party, uma iniciativa organizada por um grupo de jovens do município, apoiada pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém através do projeto Atreve-te, com o objetivo, nesta edição, de angariar fundos para a Associação de Estudantes da Escola Tecnológica do Litoral Alentejano. Com mais de 600 entradas registadas, a noite contou com a presença de: Kappa Jotta, Dual Gravity, A- Tech, Tristan H, Alcateia 281. O sucesso das Crew Party já ultrapassa

as fronteiras do município captando público de vários pontos do país, bem como o

interesse já manifestado por vários grupos em atuarem em Santiago do Cacém.

de Santiago do Cacém; composta a parte rústica de CULTURA ARVENSE, MONTADO DE SOBRO E DEPENDÊNCIA AGRÍCOLA, com a área de quinze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do Norte com Caminho e Monte Novo, do Sul com Monte Novo do Credo e Monte do Vale da Silva, do Nascente com Monte do Vale da Silva e do Poente com Monte Novo do Credo, inscrita na matriz predial rústica sob o artigo 6 da Secção E e a parte urbana por edifício de résdo-chão, com a superfície coberta de trinta e três vírgula dezassete metros quadrados, destinado a habitação, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 1476, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém.-----Que o mencionado prédio veio à sua posse por doação verbal de seu pai Constantino António, solteiro, maior, residente que foi em Aldeia dos Chãos, Santiago do Cacém, actualmente já falecido, em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa e sete, não tendo tal doação sido reduzida a escritura pública, e desde então e até ao momento vindo-o possuindo em nome próprio, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, limpando-o, cultivando-o e apanhando os respectivos frutos e mesmo em relação ao prédio urbano sempre usou o mesmo, pagando as suas contribuições ou outros encargos legais e deles retirando todos os benefícios próprios de verdadeira dona.------------------------------------------

Que, desde aquela data, ela justificante entrou na posse do referido prédio, agindo como sua proprietária, transformando-o em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto da aquisição, estar a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse desde o seu início.-------------------Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceu ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa-fé e exercida de uma forma pública, pacífica e contínua e que, por durar há mais de vinte anos, adquiriu o referido prédio por usucapião.---------Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontra impossibilitada de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.-------------------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

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A menos de sete meses do arranque da 20.ª edição do FMM Sines - Festival Músicas do Mundo, marcada para 19 a 28 de julho de 2018, divulgamos os primeiros nomes confirmados da programação de concertos. Dividida entre Porto Covo e a cidade de Sines, esta edição comemorativa do festival promete ser fiel à sua história e aos seus valores, apresentando-se como uma viagem pelo melhor que as músicas do mundo tem para oferecer nos dias de hoje, promovendo a abertura ao Outro pela via da expressão artística. Para a viagem de 2018, e seguindo uma ordem alfabética, o primeiro nome confirmado é Alsarah & The Nubatones, projeto liderado pela cantora sudanesa Alsarah, que apresenta uma visão contemporânea da herança musical da Núbia. Jornal

A segunda confirmação, Antibalas, é um objetivo antigo do FMM Sines, uma orquestra nova-iorquina pioneira na divulgação do afrobeat às novas gerações norte-americanas. Em 2018, o FMM Sines vai contar também com a presença da banda turca BaBa ZuLa, representante destacado do rock produzido na cena mais underground e cosmopolita de Istambul. Kimmo Pohjonen, o músico cuja abordagem ao acordeão revolucionou a música finlandesa de raiz tradicional, volta ao festival para um concerto em que será acompanhado pelas filhas. Finalmente, está também confirmada a presença do coro Ladysmith Black Mambazo, grupo lendário da música popular sul-africana, vencedor de quatro Grammys, entre 19 nomeações.

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Diretor: Abílio Raposo | Diretor Adjunto: Paulo Mesquita Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca | Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça | |Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso Colaboradores nesta edição: Ana Maria Vidal, José Manuel Claro, Ondina Bordalo Sede/Redação: Bairro Azul, Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 Email: jornal@o-leme.com | Telefone: +351 269 752 205 | Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34, Santiago do Cacém | Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares Os estatutos do Jornal “O Leme” estão disponíveis em www.jornaloleme.comh

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezoito de Janeiro de dois mil e dezoito, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas duas e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e oitenta e nove, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual----------------------------------ANA MARIA RAPOSO, solteira, maior, natural da freguesia e concelho de Santiago do Cacém, residente em Estrada Nacional 120, Cumeadas, Santiago do Cacém.------------------------------------DISSE: Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do PRÉDIO MISTO sito em PAIOL DA BRUNHEIRA em SANTIAGO DO CACÉM, na União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, concelho

Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 18 de Abril de 2018. A Notária,

Jornal 709 de 08/02/2018

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Constituição Sinodal da Diocese de Beja

Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto

Cap. III - O mistério da Igreja 27. Por nascer do Coração de Deus Pai que nos ama com um amor sem fronteiras, por ser anunciadora da Salvação realizada por Cristo para toda a Humanidade, por ser depositária da plena Revelação de Deus aos Homens, por ser administradora da plenitude dos meios da salvação, porque, enviada a todos os povos, se dirige a todos os homens e abrange todos os tempos e é formada por homens e mulheres de todas as raças e nações, a Igreja é Católica, Universal. Ser católico é ter um coração sem fronteiras, à imagem do coração de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, um coração capaz de perdoar sempre, de amar os inimigos e de ver tudo e todos com o olhar de Deus. Conseguida nestes dois mil anos uma catolicidade sobretudo extensa, geográfica, quantitativa, superficial, a Igreja precisa hoje de cultivar uma catolicidade mais intensa, mais profunda, mais qualitativa, mais teológica. 28. A Igreja é Apostólica porque professa a mesma fé recebida dos Apóstolos e porque os seus pastores, ao serem ordenados, mantêm a sucessão apostólica. Cristo é quem a governa por meio de Pedro e dos outros apóstolos presentes nos seus sucessores, o Papa e o Colégio dos bispos em união com ele. É muito claro no Evangelho que Jesus edifica a Sua Igreja sobre a rocha que é a profissão de fé de Pedro, este mesmo Pedro a quem manda apascentar as Suas ovelhas e confirmar na fé os seus irmãos (Mt 16, 15-19; Jo 21, 1517; Lc 22,32) Unidade, santidade, catolicidade, apostolicidade: devemos cultivar estas quatro propriedades da Igreja neste novo contexto em que vivemos, de modo a terem expressão visível nas nossas comunidades. Sem elas não seriam verdadeiramente cristãs. 29. Estamos no mundo mas não somos do mundo. Não podemos trocar nem confundir as coisas essenciais com as que são menos importantes. Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo (Mt.6,33). Assim, e não de outra maneira. A missão principal da Igreja não é transformar o mundo: é adorar a Deus, buscar o Seu Reino e dar Vida Eterna aos que acreditam em Jesus: dar glória a Deus e salvar os homens. A transformação do mundo vem por acréscimo. Como escreveu S. Paulo, se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais dignos de compaixão de todos os homens (1Cor 15,19). Neste tempo marcado pelo imanentismo, pelo materialismo e pelo ateísmo em que a religião foi vista como uma forma de alienação coletiva e como sendo o ópio do povo, não podemos deixar de cultivar e de proclamar a esperança que nos habita como cristãos e filhos de Deus: espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir. Como escreveu o Apóstolo S. Paulo, a nossa pátria está no céu, de

igreja

padres com o bispo e entre si, consolidar e fortalecer os praticantes por meio da Iniciação Cristã e da Catequese aproveitando e purificando a religiosidade natural das pessoas, e promover a formação de famílias autenticamente cristãs que sejam o núcleo forte das comunidades paroquiais e testemunho vivo da beleza do amor cristão no meio do mundo. 33. Na sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (números 222 - 237), o Papa Francisco apresenta-nos quatro critérios para a vida da Igreja neste momento de transição que estamos vivendo. A diocese de Beja assume-os aqui como normativos, como faróis que iluminarão e orientarão a nossa caminhada. 34. O tempo é superior ao espaço. Com o povo de Israel aprendemos que é no tempo, na história do mundo e de cada um, que Deus se manifesta. Quem não vive iluminado pela ressurreição de Cristo dáse mal com o tempo, com esse rio imparável que desagua no abismo da morte, e busca segurança no espaço. A experiência de que Jesus venceu a morte e a Sua promessa da Vida Eterna ilumina para nós o tempo com a luz do oitavo dia. Dar prioridade ao tempo é ocupar-se mais com iniciar processos do que com possuir espaços, diz o Papa. Escutar a Palavra que ilumina a nossa história e nos ajuda a viver a fé e a vida cristã como um percurso, evangelizar, celebrar o domingo e as festas, cultivar a vida espiritual, santificar o tempo com a Liturgia das Horas, caminhar na esperança semeando no tempo a colheita da Vida Eterna é passar da acentuação do espaço e da matéria, mais própria da religiosidade natural e do ateísmo, para a vida cristã que consiste em caminhar sobre as águas fugidias do tempo, de olhos postos em Jesus. 35. A unidade prevalece sobre o conflito pois a comunhão no Espírito de Cristo integra e harmoniza a diversidade, realiza a reconciliação e torna possível a prática do mandamento novo da caridade. Nós, cristãos, temos experiência de que o verdadeiro motor da história não é a luta de classes mas o perdão e o amor fraterno. E assim, em vez de medirmos forças e razões para vencermos e convencermos, aprendemos a relativizar os nossos pontos de vista e a dialogar, dando espaço ao Espírito Santo para que nos mostre a vontade de Deus e nos fortaleça para a pormos em prática.

onde esperamos ansiosamente como Salvador o Senhor Jesus Cristo que transﬁgurará o nosso corpo humilhado conformando-o ao Seu corpo glorioso (Fil 3, 20-21)

Cap. IV – A Igreja que queremos ser 30. Mantemos este título por comodidade, conscientes de que deveremos sempre querer ser a Igreja que Deus quer, a Igreja delineada já no povo de Israel, na Virgem Santa Maria e nos escritos do Novo Testamento, a Igreja cujas formas o Espírito de Deus foi moldando ao longo destes dois mil anos de história e que também hoje continua a edificar, a corrigir e a animar para realizar a sua missão. Em cada época a Igreja, guiada pelo Espírito Santo, soube encontrar as formas possíveis e adequadas para viver a mesma fé, a mesma esperança e a mesma caridade, soube encontrar odres novos para o vinho novo do Evangelho de Cristo. Hoje, como concretizar, como traduzir na vida da nossa diocese, das nossas paróquias e famílias, o Sínodo Diocesano e, mais ainda, o II Concílio do Vaticano? 31. O tempo da cristandade passou. Hoje, não adianta pensar em remendar o tecido da Igreja pois trata-se de a refundar, de fazer um novo tecido eclesial com a humildade e a audácia de quem vai abrindo caminho passo a passo, à luz do Evangelho, no qual se manifesta a justiça de Deus que nos conduz da fé para a Fé (Rm 1,16). Trata-se de lavrar e de semear outra vez este campo, ou, como diz o profeta Jeremias, de arrotear um campo novo e não continuar a semear entre espinhos (Jr 4,3). Trata-se de assumirmos com humildade que somos um pequeno rebanho e não uma multidão que, por vezes, de cristianismo apenas tem o rótulo. Trata-se de entendermos e de vivermos o cristianismo mais como cultura que como civilização e a Igreja mais como comunhão de irmãos que como sociedade perfeita, como se definia a si mesma até ao último Concílio. 32. Porque esta mudança não pode realizar-se sem redescobrirmos o tesouro escondido que é a fé cristã vivida como gestação de Cristo em nós, precisamos de olhar atentamente para a Virgem Maria, para a obra que o Senhor nela realizou. Precisamos também de acolher e anunciar o Evangelho que suscita e alimenta a fé e a vida cristã e edifica comunidades vivas que praticam e dão testemunho do mandamento novo da Caridade, precisamos de aprender a celebrar e a viver a Liturgia como assembleias celebrantes e não como assistentes passivos. Para que isto seja possível, é necessário dar renovada atenção ao suscitar e descobrir, acompanhar e cultivar das vocações sacerdotais e de especial consagração, fomentar a comunhão dos

queriam ver e tocar e Jesus foi obrigado a vir para as “periferias” mas a curiosidade em conhecer um tal homem fez o povo ir atrás dele: uns pela fé, acreditando nele, outros por curiosidade e destes talvez muitos fossem tocados também, outros por maldade..., querendo atirá-lo para a sarjeta! Este Evangelho dá-nos muitas lições que devemos aprender.

VI Domingo do Tempo Comum – 11 -22018 Lv 13,1-2.44-46;Sl31; 1Cor 10,3111,1;Mc 1,40-45 O livro do levítico chama-nos a atenção para umas palavras de Moisés que não acredito terem sido inspiradas pelo Senhor… Alguma vez Deus repelia alguém pela sua doença? Há passagens da bíblia que nos chamam a atenção para coisas esquisitas e pouco humanas! Alguma vez se pode repelir alguém porque está doente e a doença é repelente? Que cada um se interrogue sobre isto. Mas eu volto a repetir, não é do Senhor nosso Deus!!... Passemos a S. Paulo que fala aos Coríntios de uma forma inteligente e acessível à compreensão deles. “ Irmãos quer comais quer bebais ou façais qualquer coisa fazei tudo para gloria de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus nem aos gregos nem à igreja de Deus”. Paulo era muito próximo de todos, quaisquer que fossem as suas origens: judeus, gregos ou outros. Procurava fazerse entender numa linguagem que fosse acessível a qualquer pessoa. Temos de aprender esta lição. … A nossa linguagem tem de saber adaptar-se às circunstancias que nos rodeiam tendo sempre em mente que Cristo deve ser o ponto alto das nossas convicções. … O Evangelho mostra-nos a humanidade de Jesus – não teve medo do leproso, tocoulhe. E este doente aproximou-se e disselhe: “ se quiseres podes curar-me”. Jesus compadecido disse-lhe: “ Quero: ﬁca limpo”. Recomendou-lhe que nada dissesse do que tinha acontecido; mas este homem não pode calar o milagre. Espalhou-o por toda a gente. Todos o

I Domingo da Quaresma – 18-2-2018 Gn 9,8-15;Sl 24; 1Pe 3,18-22; Mc 1,12-15 O Senhor disse a Noé que faria com o povo uma aliança e essa aliança foi para sempre!... Todos sabemos que essa promessa perdura através dos tempos porque Deus é ﬁel e cumpre sempre o que promete… para nós é uma constante interrogação; devemos perguntar-nos fazemos o que prometemos, quando se trata de um bem maior? A “instalação” por vezes prejudica-nos, e quando ﬁca algum remorso serve-nos de alerta. Peçamos ao Senhor que nos ajude “ a ajudar” fortalecendo a nossa fé e transmitindo aos outros de forma inteligente o mais importante do que Ele nos deixou. … Desta vez na segunda leitura foi Pedro quem tomou a palavra dizendo-nos que, o compromisso assumido pelo Batismo deve estar sempre bem presente no nosso espírito e não devemos esquecer o que prometemos. Sabemos que “ o zelo” muitas vezes exagerado nos põe questões mas é uma realidade a ter em conta… No Evangelho, Jesus, como sempre, dános lições que devemos gravar nas nossas vidas e quando esquecermos estas promessas recordemos o que Ele nos deixou para sempre.. “ arrependei-vos e acreditai no Evangelho…”

AGENDA MISSAS 3ª F.

2ª F. Santa Maria

V. N. Santo André

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

De Sines

Sines

De Porto Covo

Porto Covo Melides

Matriz

Grândola

5ª F.

6ª F.

Sáb

Dom

18h30

11h30 10h00

11h00

17h30

De Melides

4ª F.

18h30

11h00

18h30

11h00

18h30

11h00

12h00 09h30 / 11h00 17h30

18h00

09h00

18h00

11h00

12h00

18h00

09h30 / 11h30

Pub ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ FUNDAÇÃO: 28/04/89 – NIPC: 502 445 602

5€

2€

Prossegue a campanha de angariação de fundos para execução da obra de ampliação e remodelação do quartel com a venda de canetas (2€ cada), galhardetes (5€ cada) e barras magnéticas de luz LED (5€ cada). Mensalmente, através do jornal “O Leme”, serão divulgados os valores depositados. Acrescenta o teu nome à lista dos AMIGOS SOLIDÁRIOS com os Bombeiros de SA. PARTICIPA! Muito Obrigado! Entrega o teu donativo na secretaria ou transfere diretamente para a conta aberta para o efeito na Caixa Agrícola NIB: 0045 6421 4027 431381787. A CA é o Banco que apoia os Bombeiros de Santo André! Muito Obrigado!

Donativos:

1,500.00€ - APS / 430.00€ - REMAX / 300.00€ - Grupo Motard 1,657.39€- CMSC / 1,200.00€ - Adelino Alves / 4,000.00€ - AICEP 3.500,00€ - Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul

Comparticipação / Associação: 103,518.49€ Custo total do investimento: 448,871.81€

Dr. Francisco Loução Dr. Edgar Almeida Dr. João Campos

Ginecologia e Obstectrícia

Dra. Eduarda Fernandes

Reumatologia

Dr. Fernando Pimentel

Consultas de Angiologia e Cirurgia Vascular

Dra. Helena Manso Ribeiro

Psiquiatria e Pedopsiquiatria (Psiquiatria Infantil)

Dr. Bernardino Rocha

Psiquiatria

Dra. Filipa Palhavã

Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica de Condutores

Dra. Ana Campos.

Nutrição

Dra. Diana Almeida

Terapia da Fala

Dra. Célia Antunes Dra. Catarina Sabino

Marcação de consultas todos os dias úteis a partir das 10h00

Total / Valor depositado: 42,945.56€

T. 269 758 467 | 962345624 | 924251108 (Após 18h00) e-mail: cestudos.meloi@gmail.com | cestudos.meloi@iol.pt

Clínica Geral e Medicina do Trabalho

Em falta: 60,572.93€

Contribuição do Fundo de Coesão: 345,353.32€

269 751 111 | policlinicosantoandre@gmail.com Bairro 298 Fogos - Bl. 10.1 r/c dto. B | Apartado 43 7500 | Vila Nova de Santo André (junto ao mercado e correios)

desporto

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato Distrital da 1.ª e 2.ª Divisão da A.F. Setúbal

Taça da Associação de Futebol de Setúbal

Vasco da Gama venceu o Almada e União o Banheirense

União de Santiago recebe o Vasco da Gama de Sines

Na 14.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, o Vasco da Gama de Sines jogou em Almada onde venceu por um expressivo 5-2, enquanto o União de Santiago do Cacém recebeu o União Banheirense e venceu por 3-0. Restantes resultados: Grandolense,2 – Charneca da Caparica,3; Moitense,1 – Palmelense,2; Fabril do Barreiro,2 – Beira Mar de Almada,0; FC Setúbal,1 – Barreirense,2; Alcochetense,0 – Amora,4 e Alfarim,0 – Sesimbra,0. Classiﬁcação Geral: 1.º Amora,38; 2.º Barreirense,32; 3.º Fabril do Barreiro,29; 4.º FC Setúbal,26; 5.º Sesimbra,22; 6.º Grandolense e Palmelense,20; 8.º Moitense, Vasco da Gama e Charneca da Caparica,19; 11.º Beira Mar de Almada e Alfarim,18; 13.º União de Santiago,15; 14.º Almada,6; 15.º União Banheirense,5 e 16.º Alcochetense,4 pontos. Na 15.º jornada, dia 10 de fevereiro, jogam: Charneca da Caparica – Almada; Vasco da Gama – Moitense; Palmelense – Alfarim; Beira Mar de Almada – Grandolense; Barreirense – Fabril do Barreiro; União Banheirense – Alcochetense; Amora – FC Setúbal e Sesimbra – União de Santiago. Na 15.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão, o Estrela de Santo André recebeu e perdeu por 4-1,

O União de Santiago do Cacém recebe o Vasco da Gama de Sines no dia 30 de março, em jogo a contar para a 2.ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Setúbal, determinou o sorteio realizado na noite de 26 de janeiro, em Setúbal. Nas restantes partidas jogam: Palmelense – Amora; F.C. Setúbal – Barreirense; Fabril do Barreiro - Charneca de Caparica e União de Santiago - Vasco da Gama de Sines. Foi igualmente realizado o sorteio das

Taça da Associação de Futebol de Beja

frente ao Atlético Alcacerense, enquanto o Melidense perdeu em Grândola por 3-1, frente ao Comércio e Industria de Setúbal. Restantes resultados: Brejos de Azeitão,1 – Quinta do Conde,1; Desportivo de Portugal,0 – Azul e ouro,1 e Lagameças,3 – Águas de Moura,1. Classiﬁcação Geral: 1.º Comércio e Industria,40, 2.º Brejos de Azeitão,36; 3.º Alcacerense,32; 4.º Quinta do Conde,30; 5.º Desportivo de Portugal, Azul e Ouro e Estrela de Santo André,14; 8.º Águas de Moura,13; 9.º Lagameças,10 e 10.º

Melidense,9 pontos. Na 16.º jornada, dia 10 de fevereiro, jogam: Lagameças – Azul e Ouro, Quinta do Conde – Desportivo de Portugal; Águas de Moura – Estrela de Santo André, Melidense – Brejos de Azeitão e Alcacerense – Comércio e Industria. Continua a decorrer a obra de colocação de um relvado sintético no Campo do Castelo, em Melides, depois de vários atrasos a obra deve ﬁcar concluída no ﬁnal deste mês de fevereiro.

CNLA Campeão Regional de Clubes em Portalegre

Campeão Regional de Clubes da Analentejo, mostrando estar no topo na sua Região. Os resultados de qualidade obtidos por todos os atletas do clube

tiveram o seu expoente máximo nas três vitórias obtidas ao longo do dia pela Nicoleta Lascu nos 800 Livres, 100 e 200 Costas.

No Pavilhão Multiusos de Sines dias 10 e 11 de fevereiro

Taça Hugo dos Santos em Basquetebol realiza-se em Sines O Pavilhão Multiusos de Sines recebe nos dias 10 e 11 de fevereiro, a 9.ª edição da Taça Hugo dos Santos, em basquetebol. Os clubes classiﬁcados nos quatro primeiros lugares no ﬁnal da primeira volta da Liga Portuguesa de Basquetebol, época 2017/2018, lutam em Sines pela vitória na 9.ª edição da Taça Hugo dos

Milfontes e Odemirense na segunda eliminatória Odemirense, Praia de Milfontes e Sabóia garantiram a passagem à segunda eliminatória da Taça do Distrito de Beja de 2017-2018. A jogar fora de casa, o Odemirense bateu o Alvito, da 2ª divisão distrital, por uma bola a zero. Já o Praia de Milfontes derrotou no Foz do Mira o São Domingos, da 2ª divisão, por 3-0. Igualmente expressivo foi o triunfo do Sabóia diante do Desportivo de Beja por 4-0.

Afastadas da prova foram as equipas do Renascente de São Teotónio e do Amoreiras-Gare. Os primeiros foram eliminados em casa pelo Despertar de Beja(1-1 nos 120 minutos, 4-5 nas grandes penalidades) e os segundos em Panóias (3-2). Na 2.ª eliminatória dia 18 de fevereiro, jogam: Panóias - Praia de Milfontes, Sabóia - Aldeia dos Fernandes e Odemirense – Bairro da Conceição.

Campeonato do Inatel de Beja

Campeonato Inter-Regional de Natação

As Piscinas de Portalegre receberam, no dia 13 de Janeiro, o Campeonato InterRegional de Clubes, que juntou equipas das Associações do Alentejo, Santarém e Interior Centro. O CNLA esteve representado nesta importante competição com 11 atletas: Carolina Guedes, Cláudia Faria, Inês Mascarenhas, Madalena Correia, Melissa Lopes e Nicoleta Lascu (femininos), Alfredo Pimentel, Guilherme Custódio, Pedro Bôto, Rodrigo Costa e Samuel Mariano (masculinos). A união e o espírito de grupo entre os atletas do CNLA foi a chave para um excelente conjunto de resultados, onde sobressai o título de Campeão Regional obtido pela equipa Absoluta (353 pontos). Em masculinos, os atletas do clube superaram-se, foram à luta e alcançaram o 5º lugar (183 pontos). Em femininos, as atletas alcançaram o 7º lugar (170 pontos). A soma das pontuações obtidas pelas equipas masculina e feminina resultou num 6º lugar absoluto (353 pontos). Em termos regionais, o CNLA sagrou-se

meias-ﬁnais. Assim dia 25 de abril, jogam: Vencedor do jogo (U. Santiago - Vasco da Gama) – vencedor do jogo (Palmelense – Amora) e vencedor do jogo (Fabril do Barreiro – Charneca da Caparica) – vencedor do jogo (F.C. Setúbal - Barreirense). Três destas equipas já festejaram a conquista do prestigiado troféu (Amora em três ocasiões – 2013/14, 2015/16, 2016/17; Vasco da Gama– 2010/11, e Barreirense – 2011/12.

Santos. Nos jogos das meias-finais, o SL Benfica defronta o Vitória de Guimarães e a Oliveirense joga com o FC Porto. Com a realização desta taça, equivalente à taça da liga de basquetebol, é a segunda vez que o Pavilhão Multiusos de Sines recebe a final de uma competição nacional de clubes da modalidade, depois de em outubro de

2017 ter acolhido a Supertaça. No dia 10 de fevereiro, sábado, jogam: Benﬁca – Vitória de Guimarães (15 horas) e Oliveirense – FC Porto (17.15 horas). A ﬁnal está marcada para o dia 11 de fevereiro, às 18.30 horas.

Ginásio Clube de Sines venceu em Campo Redondo

Ao vencer em Campo Redondo por 1-0, o Ginásio Clube de Sines continua a liderar o Campeonato do Inatel de Beja (Grupo B). Resultados da 13ª jornada: Longueira 2-1 Relíquias; Campo Redondo 0-1 GC Sines; Jungeiros 0-1 Entradense; Santa Vitória 1-1 Alvaladense. Descansou a Sonega. Classiﬁcação Geral: 1.º Ginásio de Sines,

29; 2.º Sonega, 23; 3.º Alvaladense,23; 4.º Entradense,21; 5.º Santa Vitória,20; 6.º Campo Redondo,17; 7.º Longueira,11; 8.º Relíquias,4 e 9.º Jungeiros,0 pontos. Dia 17 de fevereiro, jogam: Alvaladense – Longueira; Entradense – Sonega e Ginásio de Sines – Jungeiros.

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão

Hóquei de Santiago goleou o Hóquei de Portimão Com golos de Gonçalo Vilela (3), Henrique Gonçalves (1), João Fonseca (3), João Pereira (2), Miguel Oliveira (1) e Tiago Tristão (2), o Hóquei Clube de Santiago recebeu o HC de Portimão e venceu por 122. A equipa santiaguense ocupa o 5.º lugar com 18 pontos. Na frente estão o Murches e

o HC Vasco da Gama, ambos com 24 pontos. Na 10.ª jornada, dia 18 de fevereiro, a equipa santiaguense desloca-se ao Pavilhão do Marítimo, enquanto que no dia 17, o HC Vasco da Gama joga em Portimão.

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O Leme 8 de Fevereiro de 2018

desporto

Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato Nacional de Enduro

Entrevista: Ana Sofia Sousa

Luis Correia vence em Vila Nova de Santo André

Grande revelação da natação portuguesa é natural de Sines

Aos 16 anos, a nadadora siniense Ana Sofia Sousa é considerada a grande revelação da época pelos resultados conseguidos, de onde se destacam seis recordes nacionais. Em entrevista ao LEME a jovem que cresceu no Clube de Natação do Litoral Alentejano fala da sua ida para o Centro de Estágios de Rio Maior e de como é o seu dia a dia num centro de Alto Rendimento. Como foi a adaptação ao Centro de Estágios de Rio Maior? Quando findou a época, fui convidada pela Federação Portuguesa de Natação a ingressar no centro de Alto Rendimento em Rio Maior, devido aos tempos que tinha feito nos Campeonatos Nacionais em Coimbra. Aceitei logo mas, apesar de todas as condições de trabalho, a ausência da minha família e amigos, fez-me hesitar e ponderei mesmo abandonar. Contudo o apoio dos meus pais foi importante, fizeram-me ver que, se queria vencer no mundo da natação, e eles sabiam o quanto isto era importante para mim, precisava de um período de adaptação. Agora estou perfeitamente integrada! Luís Correia foi o grande vencedor da primeira ronda do Campeonato Nacional de Enduro, prova que decorreu no dia 28 de janeiro, em Vila Nova de Santo André. O piloto da Yamaha, que regressou assim ao Nacional, que venceu em 2016, dominou desce o inicio a prova, relegando para a segunda posição Luís Oliveira (Yamaha), que está de regresso ao campeonato após um ano de ausência, que concluiu a prova a (1m03,99s) do vencedor.

Já João Vivas (KTM) terminou esta primeira prova da temporada na terceira posição a (1m25,37s) de Luís Correia, enquanto o Campeão Nacional em título, Diogo Ventura (Honda) foi quarto a (1m27,37s). A fechar o top cinco desta primeira ronda do campeonato Nacional de Enduro, terminou Gonçalo Reis (Sherco) que acabou a (2m00,73s) do vencedor. A próxima ronda do Nacional está marcada para 25 de fevereiro, em Góis

Campeonato distritais de corta-mato

N.D. de Odemira e São Luis campeões distritais de Beja As duas equipas de atletismo do concelho de Odemira, Núcleo Desportivo e Cultural (NDC) de Odemira e Casa do Povo de São Luís, estiveram em bom plano durante o campeonato distrital de corta-mato de 2017-2018. Ao todo, conquistaram três títulos coletivos e mais sete individuais durante a prova realizada no passado sábado, 27 de janeiro, em Alvito. A formação do NDC Odemira foi campeã distrital nos escalões de Iniciados Femininos e Veteranos Masculinos, ao passo que a equipa de São Luís conquistou o título coletivo em Juvenis Masculinos, numa competição onde os odemirenses foram segundos classiﬁcados. Individualmente, o NDC Odemira viu sagrarem-se campeões distritais os jovens Érica Santos (Iniciados), Ângelo Dias

(Juvenis), Francisco Guerreiro e Inês Bernardo (ambos em Juniores), assim como os veteranos Pedro Poeira (V35), Raul Lourenço (V45) e Peter Knight (V55). A equipa odemirense colocou ainda no pódio Inês Flores (Benjamins A) e Ana Dias (Seniores), que foram segundas classiﬁcadas na respetiva categoria, assim como Caio Matos (Benjamins A), carolina Sobral (Benjamins B), Marisa Cruz (Juvenis), Licínio Matos (V35) e André Santos (V40), que alcançaram a terceira posição no seu escalão. Por seu lado, além do título coletivo em Juvenis Masculinos, a Casa do Povo de São Luís viu subir ao pódio nesta categoria o jovem Tomás Rafael, que foi segundo classiﬁcado.

Campeonato Distrital de Setúbal

Santo André Sport Clube perdeu no Bairro Miranda A equipa sénior feminina do Santo André Sport Clube perdeu por 5-3, frente ao Bairro Miranda, na 4.ª jornada do Campeonato Distrital de Setúbal. Jogo realizado no Pavilhão Municipal do Montijo. Na outra partida, o Feijó venceu o Miratejo por 3-1.

Classiﬁcação Geral: 1.º Futsal Feijó,12; 2.º Miratejo e Bairro Miranda,6 e 4.º Santo André Sport Clube,0 pontos. Na 5.ª jornada, dia 10 de fevereiro, o Santo André Sport Clube recebe a partir das 21 horas, no Pavilhão Municipal Padre Amadeu Pinto, a equipa do Feijó.

Como é o teu dia a dia aí em Rio Maior? Rio Maior tem uma piscina de 50 metros e a escola pertíssimo do centro de estágios. Levanto-me com os meus colegas às 5h20 da manhã todos os dias da semana, faço bi-diários 3 x por semana e ao sábado treino de manhã e às vezes de tarde. Faço ginásio, sauna, crioterapia e massagens (isto é muito importante para a recuperação do atleta). Temos sempre ao nosso dispor um médico, uma nutricionista, ﬁsioterapeuta e até uma psicóloga. Na escola, temos um apoio especíﬁco para os atletas do centro pois muitas vezes estamos em estágio e provas e não dispomos do mesmo tempo para estudar. Mas até agora tem tudo corrido bem! Que balanço faz deste inicio de época? O início de época superou as minhas espetativas, pois até agora já bati 6 recordes nacionais, um deles tinha mais de 20 anos. Normalmente um atleta tem dois picos de forma durante a época e eu estando em carga (com treinos puxados) não seria de esperar que baixasse tanto os meus tempos, mas adaptei-me rapidamente ao treinador Bruno e as excelentes condições que me ofereciam, foram a chave para este sucesso.

Os seniores masculinos do Estrela de Santo André receberam no Pavilhão Padre Amadeu Pinto, o Imortal Basket Club e perderam por 67-54, jogo a contar para o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão A equipa sub 16 masculina do Estrela de Santo André jogou em Almada onde perdeu por 71-40, frente ao Basket Clube Almada "B", jogo a contar para o Campeonato Distrital. No dia 10 de fevereiro, sábado, a equipa sub 16 masculina do Estrela de Santo André recebe a partir das 11 horas, no Pavilhão Padre Amadeu Pinto, a equipa do Barreirense.

Construção Civil, Electricidade Serralharia

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Santiago do Cacém 269 826 916

O que significa ser considerada a grande revelação da época? Ser considerada uma referência, não só é importante para quem nos acompanha mas também para mim, fico motivada para trabalhar cada vez mais, para que, aqueles que confiam em mim, não fiquem desiludidos! Passei também a ser vista pelas atletas de topo em Portugal como uma adversária. Tendo ainda 15 anos, é algo que me deixa orgulhosa e motivada. Quais são os teus objetivos a curto e médio prazo? Este ano tracei, como objetivo principal ser apurada para os Europeus na Finlândia e quem sabe conseguir ir aos jogos

Que mensagem podes deixar para os teus colegas do CNLA? A minha maneira de encarar a natação mudou desde a chegada do meu treinador do CNLA, Marc Moreira, ele fez-me ver que para conseguir chegar ao topo tinha de trabalhar seriamente. Comecei a ser uma atleta cumpridora, pontual, trabalhadora e ambiciosa, tudo o que consegui até hoje é fruto de muita dedicação e trabalho. Logo é desta forma que os meus colegas do CNLA têm de encarar a natação. Nunca devem baixar os braços, conﬁar no treinador e arranjar motivação para treinar. Há uma frase importante: se não tivermos motivação para treinar não temos motivação para vencer. As vitórias são fruto do nosso trabalho e esforço! Nunca desistam dos vossos sonhos. Mais do que medalhas é a sensação de dever cumprido, é o orgulho de subir ao ponto mais alto do pódio! É merecer estar lá!!

Sub 16 defrontam o Barreirense no sábado às 11 horas

Construções, Caixilharia em Alumínio

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O que signiﬁca para ti representar a Seleção Nacional? Representar a seleção nacional é o sonho de qualquer atleta, é por isto que muitos trabalham. Fiz parte da seleção no escalão juvenil e agora no escalão júnior, fazemos amizades, trabalhamos em equipa, partilhamos experiências.

olímpicos da juventude em Buenos Aires. Apesar de Portugal apenas levar duas atletas e dois atletas nascidos entre 2000 e 2003, ou seja desde os 15 aos 18 anos. Contudo se não formos ambiciosos nas nossas metas e sonharmos ir mais longe, não evoluímos enquanto atleta! É preciso sonhar e depois trabalhar para que os sonhos se realizem! A médio prazo será trabalhar cada vez mais para poder ser uma atleta que lute por lugares cimeiros em competições tanto nacionais como internacionais!

Basquetebol do Estrela de Santo André

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Santo André Sines

Como decorreu esta prova na Bélgica ao serviço da Seleção Nacional? A Swimcup em Antuérpia, foi a minha primeira prova internacional, sabia que havia atletas de renome a nível mundial, logo tinha em mente acompanhá-las e fazer o meu melhor. Fui a quase todas as ﬁnais A e ainda bati o recorde nacional de JUN B aos 200 livres logo, acho que a minha prestação foi bastante positiva. Foi um teste para saber a minha condição física para as provas que se avizinham.

269 750 020 Z.I.L. 1 Lote 4 - 7500 Vila Nova de Santo André

última

O Leme 8 de Fevereiro de 2018

Brincando e Aprendendo

Carnaval de Sines quer combater o frio com samba alentejano

Coordenação: Ondina Bordalo

Desfiles vão contar com milhares de participantes ao longo dos três dias Helga Nobre

Com um apoio de 50 mil euros, o Carnaval de Sines vai sair à rua para recuperar as “raízes” desta festa que remonta a 1926 e que é construído pelas gentes da terra.

Parabéns a todos os aniversariantes!

Helga Nobre É ao ritmo do samba que os obreiros do Carnaval de Sines trabalham. A música que sai das empoeiradas colunas aquece as noites frias das últimas semanas, no recuperado espaço do atelier, numa das zonas de industria ligeira da cidade, onde dezenas de pessoas se juntam em nome da tradição carnavalesca. Este ano, o Carnaval mudou de mãos, enfrenta uma crise financeira, mas vai sair à rua mantendo os desfiles na avenida General Humberto Delgado durante os três dias de folia. “Tivemos dois meses e meio para arrancar com o Carnaval e o primeiro mês e meio foi para recuperar todo o atelier onde não havia uma janela, canalizações e um fio elétrico. Só este mês é que estamos a construir os carros mas acho que vai estar tudo pronto a tempo para fazer brilhar a nossa avenida”, explicou Rui Encarnação, presidente da nova direção do Carnaval de Sines. Entre costureiras, construtores e ajudantes, Rui Encarnação contabiliza um total de 150 pessoas que trabalham, sem descanso, os materiais que darão brilho, luz e cor aos desfiles carnavalescos. Barcos piratas, Mariachis, Robots, Instrumentos musicais, são alguns dos elementos que vão ganhando vida no espaço onde tudo se constrói do zero. “A cada ano temos uma ideia e, este ano, não fugiu à regra (...) todos os dias este grupo de seis pessoas encontra-se para dar vida ao projeto”, conta António Brás, porta-voz do grupo Brigada da Alcagoita. Com quarenta elementos, para 'brincar' ao Carnaval, o responsável do grupo diz que as expetativas são elevadas. “Isto por tradição é sempre até à ultima da hora mas espero um grande Carnaval por ser um ano

É costume dizer-se, por esta altura do ano : «Ano Novo, Vida Nova». Provavelmente muitas pessoas, a devem pôr em prática…e tu? Já pensaste no verdadeiro sentido dessa frase? Se prestares bem atenção, ela leva-te a uma reflexão. Ora…, Ano Novo…o que é que eu estou a necessitar mudar ou modificar em mim ou no espaço que habito, por exemplo, para que realmente sinta, a tal Vida Nova? Aqui fica o desafio. Agora, põe o teu discernimento e auto-estima a funcionarem e com assertividade, altera o que tiveres de alterar.

de mudança”, acrescentou. O tema é livre mas terá em conta as “origens” do Carnaval de Sines. “Não vou desvendar como estão os carros mas posso dizer que vamos poder ver entre 1500 a dois mil participantes a desfilarem na avenida ao longo dos três dias, sendo que a segunda-feira à noite é a que tem mais aderência de grupos foliões”. Ao desfile juntam-se “à volta de 25 carros entre alegóricos, foliões, plataformas” e três escolas de samba. Com um apoio financeiro da Câmara Municipal de Sines, de 50 mil euros, o responsável reconhece a existência de “penhoras” em nome da associação mas diz que este é o ano “em que se está a construir bases para que se consiga ter um carnaval mais equilibrado, com mais vontade e mais ajuda do povo”. Para isso, contam igualmente com a ajuda do comércio local e com as receitas da bilheteira. “O nosso objetivo é limpar a divida do Carnaval e a imagem desta associação. Este ano, o valor das bilheteiras será para cobrir uma parte dessa divida e tentar pagar aos comerciantes”, acrescentou. Além dos desfiles, há um programa paralelo que arranca no próximo sábado,

10 de fevereiro, com a apresentação dos Reis do Carnaval e um desfile de carnaval pelo centro histórico da cidade, com o grupo de percussão Skala Batuka, que termina com uma festa de carnaval no Salão da Música. Na segunda-feira, 12 de fevereiro, vai haver Futebol Trapalhão, às 15h00, no Estádio Municipal de Sines. A tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval vem ajudar ao sucesso do evento e Rui Encarnação espera muita afluência de visitantes. “Não temos uma previsão da aderência das pessoas porque não temos uma base por onde nos guiar mas espero conseguir reunir o maior número de visitantes”, concluiu. O Carnaval de Sines, que remonta a 1926, e que é construído por 90 por cento de "gentes da terra", sai à rua no domingo e terça-feira à tarde (15h30) e, no domingo, à noite (21h00). Os bilhetes para os desfiles na Avenida General Humberto Delgado, custam 4 euros/dia e 9 euros para os três dias de folia. O valor para os três dias de baile são 10 euros. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Curiosidades A figueira-brava da África do Sul, desenvolve raízes subterrâneas, com 120 metros de comprimento! Imagina, por exemplo, se estivesse no telhado de um edifício de 40 andares, as suas raízes chegariam ao chão!!! Os Maias e Astecas, utilizavam a casca das Figueiras, nativas na região, para produzir O papel utilizado, nos seus livros sagrados. As folhas de figo possuem grandes quantidades de insulina natural, o que reduz a necessidade de injetar a substância. Desta forma, é um bom remédio para as pessoas que sofrem de diabetes; Por ser uma importante fonte de potássio mineral eficaz na redução e controle da pressão arterial, o figo é indicado para os indivíduos que sofrem de hipertensão; As folhas de figueira auxiliam na redução dos níveis de triglicérides no organismo; O chá de folhas de figueira é um excelente remédio natural para tratar a asma, bronquite e outras doenças respiratórias; Os figos também são uma importante fonte de cálcio para o corpo e previnem a perda deste mineral pela urina, o que evita a ocorrência de um enfraquecimento dos ossos.

Passatempos Queres dar uma ajuda ao “Boby”, para encontrar o seu osso gostoso?

“A Mina veio à escola” Nos dias 24 e 25 de janeiro de 2018, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, o Centro de Ciência Viva do Lousal, realizou na Escola nº 1 , em Vila Nova de Santo André, a actividade “sempre a bombar” relacionada com o conteúdo programático do 6º ano de escolaridade – Sistema Cardiovascular. Os alunos realizaram a actividade com bastante entusiasmo e empenho, colocando questões pertinentes e manifestando um comportamento muito bom. Os alunos manifestaram grande interesse em realizar uma visita de estudo às Minas do Lousal.

Bíblia « Ensina-me a fazer a Tua vontade; pois Tu és o meu Deus. Que o Teu Bom Espírito me guie por caminho plano.» _Salmos 143 : 10_ Lapso: No número anterior do jornal, o espaço Brincando e Aprendendo apresentado foram publicados os mesmos textos da edição anterior que saiu em Dezembro. Pelo lapso pedimos desculpa.

Olho Clínico envie para jornal@o-leme.com

Centro de Arqueologia Náutica vai estudar o rio Sado A cidade de Alcácer do Sal vai acolher o novo Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral, criado numa parceria entre o município e a Universidade Nova de Lisboa, com o objetivo de investigar e encontrar património arqueológico no leito do rio Sado.

Arquivo

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal cedeu o espaço para instalar “a base” do novo centro

Ângela Nobre No mesmo ano em que celebra 800 anos, a cidade de de Alcácer do Sal vai passar a ser a “base” de um Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral (CANAL), criado no âmbito de uma parceria entre o município e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. O projeto envolve, além do município, o Instituto de Arqueologia e Paleociências (IAP) e o Instituto de História Contemporânea (IHC) da FCSH, que criaram, assim, uma unidade de investigação local, que

“promove a descentralização da investigação cientíﬁca e académica em arqueologia subaquática”, divulgou num comunicado a Câmara Municipal de Alcácer do Sal. Com o decorrer da investigação, será possível criar uma base de dados dos achados arqueológicos ao longo do rio e uma Carta Arqueológica subaquática do

Sado. “Há convicção dos investigadores de que esta zona, este rio, tem escondidos, submersos, achados que podem ser colocados à luz do dia a partir dessa investigação que vai ser acompanhada por especialistas”, disse ao jornal O Leme o presidente do município, Vítor Proença. Embora só agora esteja a ser criado o centro, o projeto foi formalizado em setembro de 2015, com a assinatura de um protocolo de cooperação entre o município e a FSCH, com vista a investigar “todo o património cultural subaquático jazente nas águas do rio Sado, entre a cidade de Alcácer e a feitoria fenícia do Abul”. Para a instalação do centro na Ameira, em Alcácer do Sal, a Câmara Municipal cedeu um espaço, para o assinou um contrato de comodato na quarta-feira, dia 07. jornalista // angela.nobre@o-leme.com

Para quando o arranjo das escadas que dão acesso ao Restaurante “O Sonho”, no Bairro do Liceu, em Vila Nova de Santo André? Devido às lages soltas nesta escada, há vários meses, já caíram diversas pessoas. Apelamos a quem de direito, para o arranjo o mais breve possível, para evitar novos danos às pessoas que residem no prédio e aos clientes do Restaurante “Sonho”.