O Leme 717

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Papel 100% reciclado

Jornal

Regional

Nº 717 - 14 de Junho de 2018 Preço 0,60€ (IVA Incluído)

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Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal

www.jornaloleme.com jornal@o-leme.com

“Somos o melhor projecto para desenvolver Santo André”

Meia centena diz não à prospeção de petróleo na costa alentejana

David Gorgulho, presidente da Junta de Freguesia de Santo André, em entrevista pag.

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Caminhada serviu para mostrar indignação perante anúncio da prospeção

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Opinião de Ana Maria Vidal & Emérico Gonçalves

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Vila Nova de Santo André: iniciada a obra de requalificação do Bairro das Flores

Inaugarada nova Extensão de Saúde de Alvalade

Coisas de Emigrante com Maria Evangelista

Utentes criticam atrasos no arranque da requalificação do Ic1

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Distrital de Setúbal de Juvenis 2.ª divisão

Estrela de Santo André sobe à 1.ª divisão de juvenis

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Editorial

Santiago do Cacém, Santa Cruz e S. Bartolomeu: educação, investimentos sociais e desportivos empresarial em destaque CMSC

local

Convívio precisa-se

Abílio Raposo A 4.ª etapa da Presidência nas Freguesias decorreu na União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, entre 22 e 25 de maio. A educação, os investimentos sociais e desportivos foram áreas em destaque ao longo dos dias das visitas, a par de obras que decorrem em Santiago do Cacém. Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, sublinha as escolas rurais como um importante agente neste vasto território da União de Freguesias, “tem havido um conjunto de investimentos nestas escolas por parte da Câmara, no sentido de dotar estas escolas de todas as comodidades para os alunos. Há problemas detetados no passado que estão resolvidos como o encerramento dos pátios, a instalação de ar condicionado e mais recentemente a dotação das salas de aula com quadros interativos. Estes últimos englobados na candidatura que apresentámos na área da educação “Insucesso Zero| Igualdade na Educação que reúne um conjunto de 28 iniciativas a terem lugar por todo o Município. Felizmente este ano não nos foi dada nenhuma informação de que alguma das escolas rurais da União de Freguesias estivesse prevista encerrar. São escolas muito importantes no seio das suas comunidades.”

Em relação ao Parque de Empresas, o Presidente da Câmara refere que “tem havido globalmente, um crescimento económico, que contribui para uma maior procura para o investimento. Temos consciência que há muito por fazer no espaço público deste Parque de Empresas em que iremos intervir. A Câmara Municipal apresentou recentemente uma candidatura a fundos comunitários para realizar melhoramentos nos Parques de Empresas ”. No capítulo das obras, destaque para a “a intervenção que fizemos na CM 1101, que para além do asfaltamento da estrada, inclui ciclovia e passeio para as pessoas poderem caminhar (com vistas fantásticas sobre a cidade). Um espaço para a atividade física destinado a todas as idades, para a promoção da saúde”, afirma Álvaro Beijinha que sublinha também o importante investimento efetuado no Campo Sintético de São Sebastião “tem permitido ao União Sport Club aumentar o número de miúdos nas Escolas de Formação, tornando-se já numa referência a nível distrital, com muitos dos atletas a serem captados para os grandes clubes nacionais como o Sporting e o Benfica. Um dos atletas, que transitou do Futebol Clube Alvaladense para o União foi chamado para a Seleção Nacional de Juniores.”

O Turismo é uma das áreas em crescimento em todo o Município e Santiago do Cacém não é exceção. A visita aos Moinhos do Paneiro confirma esta realidade, para o autarca “este é um espaço que é uma das referencias ao nível da oferta turística e está integrada na Rota Vicentina, que tem o seu início na cidade de Santiago do Cacém e termina em Sagres”. As questões sociais também adquiriram particular relevo na visita “estivemos no Lar de Santa Maria da Santa Casa da Misericórdia, o maior Lar para idosos em todo o Município. A Santa Casa é o terceiro maior empregador com 300 funcionários e várias valências de resposta à população sénior.” A nova Casa Mortuária construída de raiz pela Câmara Municipal, junto ao Centro de Saúde, está na fase final de concretização “faltam construir os arranjos exteriores e estamos a colocar equipamento no seu interior e quando estiver em condições ficará ao dispor da população um espaço condigno para velarem os seus entes queridos” o autarca reafirma que “muitas pessoas não foram favoráveis à sua localização, mas julgo que é uma questão que está ultrapassada, por se localizar numa zona não residencial e se num equipamento dotado de todas as condições necessárias ao seu funcionamento”.

Grupo assalta loja da Worten em Sines Um grupo de indivíduos assaltou a loja Worten do Continente de Sines, no passado dia 28 de maio. O alerta para as autoridades foi dado cerca das 8h40 da manhã quando o segurança entrou ao serviço.

Helga Nobre O assalto, que está a ser investigado pelo posto da GNR de Sines, aconteceu durante a madrugada e ao que o Leme apurou o grupo conseguiu entrar

nas instalações do hipermercado, através de um buraco que foi aberto na parede da loja Continente, com recurso a objetos cortantes, que deram acesso ao espaço Worten. Uma vez dentro da loja, o grupo retirou das prateleiras várias centenas de euros em material informático. “Levaram telemóveis, televisores, computadores e produtos informáticos”, adiantou fonte da Guarda Nacional Republicana. Os indivíduos acabaram por abandonar o local numa viatura de matricula espanhola,

furtada em Sevilha (Espanha), mas durante a fuga o veículo acabou por ficar imobilizado, levando os assaltantes a afastar-se da viatura e a deixar algum do material furtado no seu interior. Tudo indica que o grupo teve apoio de outra viatura durante o assalto. O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) e o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) da GNR estiveram no local a recolher provas. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Inaugarada nova Extensão de Saúde de Alvalade Foi inaugurada no passado dia 23 de maio, oficialmente, a Extensão de Saúde de Alvalade. Na inauguração marcaram presença o Presidente da Câmara Municipal Álvaro Beijinha, a Vice –Presidente, Margarida Santos, o Presidente da Junta de Freguesia, Ricardo Cruz a Secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, entre outros convidados. A obra é o reaproveitamento do edifício municipal do antigo refeitório da escola Primária de Alvalade, cedido gratuitamente pela Câmara Municipal. As instalações utilizadas até agora para a prestação de serviços de saúde, há muito que não ofereciam as condições necessárias para a função que desempenhavam junto dos alvaladenses, como referiu Álvaro Beijinha na sua intervenção.

CMSC

O mês de junho é conhecido por ser o mês dos santos populares. E são eles o Santo António, São João e São Pedro. São populares porque nós os tornámos populares. E porque são eles populares? Antes de mais por causa da sua vida que ca vou muita gente e que levou a serem homenageados. O Santo António, que era de Lisboa e morreu em Pádua, Itália, ganhou muito cedo a devoção do povo. Tanto que em Itália é conhecido como il Santo. Foram criados muitos modos para honrar o santo desde manifestações religiosas a profanas. Ganhou fama de casamenteiro, ou seja, ajudava as noivas a encontrar noivo, e muitos outros milagres o acompanharam e acompanham. Estas festas que surgiram da devoção aos santos populares levaram a que as pessoas aproveitassem o mo vo da devoção para promover festas com danças, comes e bebes. Estas festas foram mo vo para o encontro entre as pessoas. As danças e a refeição são os ingredientes indispensáveis para as festas e para o convívio intergeracional. Muitas vezes bastava uma concer na e uma voz para a música e a dança durar a noite toda. Era um são convívio que levava as famílias a estarem juntas e muitas vezes era aqui que se conheciam os namorados, que muitas das vezes nham como fim a cons tuição de uma família. Hoje a dimensão destas festas cresceu e leva a que já não serve só a concer na, mas já tem de ser ar stas de renome e que por vezes acarretam muitas despesas para quem a organiza. Mas a mo vação é dupla: o convívio e a angariação de fundos para obras sociais ou para pagar o ar sta convidado. Não podemos deixar de reafirmar e solidificar esta intenção fundamental das festas populares, e aqui na nossa Costa Alentejana temos muitas, que é o são convívio e a ajuda social que podemos dar ao par cipar. Também na nossa cidade de Santo André temos muitas festas ao longo do verão, mas, desculpem as outras, a Festa de Verão, nos dias 6 e 7 de julho são quase à moda an ga e de cariz mais tradicional. Par cipemos, convivamos e ajudemos. Ingredientes fundamentais para que as festas resultem.

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Ferido grave em acidente de trabalho no Terminal XXI Um homem sofreu ferimentos graves, no passado dia 30 de maio, ao ser atingido por um cabo de amarração de um navio, no Terminal XXI do porto de Sines.

Helga Nobre A vitima, de 38 anos, colaborador da

empresa 'Pioneiros do Rio', (empresa contratada pela MSC), foi atingida por um dos cabos de amarração e sofreu uma paragem cardiorespiratória. Os primeiros cuidados médicos foram prestados pelo posto de socorro da PSA mas devido à gravidade dos ferimentos, o trabalhador acabou por ser transportado de helicóptero para o Hospital Garcia da

Orta, em Almada, de onde já teve alta. O alerta foi dado cerca das 19h42 e no socorro à vitima estiveram meios e operacionais dos BV de Sines, VMER do Hospital do Litoral Alentejano e Policia Marítima de Sines.HN jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Tiveram início as obras de “Requalificação de Espaço Público no Bairro das Flores”, uma intervenção da Câmara Municipal de Santiago do Cacém a ser executada através da empresa PROTECNIL – Sociedade Técnica de Construções, S.A. Este é o maior Bairro de Vila Nova de Santo André, com mais de 40 anos, cuja imagem geral do bairro, quer paisagisticamente, quer funcionalmente, irá ser requalificada valorizando os usos partilhados do espaço público. Um investimento de cerca de 2 milhões de euros, que se traduz numa das maiores empreitadas realizadas pela Câmara Municipal. Serão abrangidas as seguintes intervenções, que decorrerão em três fases: - Requalificação das áreas de circulação pedonal, através da repavimentação dos passeios existentes, criação de acessos desnivelados às passadeiras, remoção de obstáculos (melhoria da mobilidade e maior acessibilidade); - Redefinição das áreas pedonais / áreas de circulação mistas / áreas viárias, com diferenciação de materiais, repavimentação de áreas degradadas (estruturação do espaço público); - Uniformização de ruas interiores do bairro, com vista a uma futura transformação dos canteiros em frente às moradias, com alteração das tipologias de revesti-

CMSC

Vila Nova de Santo André: iniciada a obra de requalificação do Bairro das Flores

mento e manutenção dos mesmos; - Restruturação dos espaços verdes do bairro, com redefinição da rede de rega e redução dos custos de manutenção; - Colocação de mobiliário e equipamento urbano, de modo a melhorar a utilização / fruição do espaço; - Resolução de problemas de drenagem pluvial. A duração estimada de toda a obra é de 18 meses e será realizada de forma faseada para diminuir os incómodos causados aos habitantes do bairro. A primeira fase será a “Zona C” delimitada pela Ruas das Camarinhas, dos Lírios, dos Manjericos e da Nogueira (ver

foto em anexo), com duração prevista de 4 a 5 meses. Para informações mais detalhadas das obras em execução, consulte o site da Câmara Municipal de Santiago do Cacém www.cm-santiagocacem.pt/ordenamento -do-territorio/obras-cofinanciadas-peloportugal-2020-ue/ Esta obra está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) da Câmara Municipal, e é financiada em 1.327.200 euros por fundos da União Europeia através programa operacional do Alentejo 2020, Portugal 2020 e FEDER.

Dois detidos em Sines por tráfico de droga

local

Maria Evangelista Community Liaison Officer Emigrante desde 2013, atualmente em Londres, Reino Unido

Coisas de Emigrante Sei que não me vou arrepender mesmo que corra tudo mal Quando tomei a decisão de sair de Portugal, sempre pensei que se tudo corresse bem e conseguisse arranjar um trabalho melhor do que tinha, provavelmente nunca iria voltar. Deixei Portugal em 2013, numa altura em que não havia muitas oportunidades de emprego jovem, pior ainda sendo uma licenciada em letras... por isso duvidava muito que iria querer voltar. Sempre achei que chegando a Londres iria ter o típico trabalho de imigrante – só queria ter um rendimento para comecar a minha vida aqui por isso até achei que iria passar um ano ou dois até encontrar algo melhor. Mesmo assim,tive a sorte de arranjar um trabalho com mais futuro e estabilidade em menos de dois meses do que em 6 anos de vida profissional em Portugal. Mas como emigrante, há muito mais para alem de melhores oportunidades profissionais... Sinto muitas saudades da vida em Portugal, não da minha vida em particular mas do estilo de vida em geral. Mesmo nas grandes cidades as pessoas são

muito mais relaxadas do que aqui. Sinto falta do calor humano português, em como por exemplo as pessoas são muito mais abertas a receber amigos em casa – nunca me esqueço que uma vez convidei as minhas colegas a virem a minha casa para fazermos tempo para uma festa da empresa (na altura vivia a 15 minutos do trabalho) e deu para sentir o desconforto geral quando fiz o convite, a maior parte delas ate fingiu que não ouviu... Também sinto muita falta da sinceridade dos portugueses – aqui as pessoas são extremamente politicamente correctas, raramente expressam as suas opiniões. Não conheço quase ninguém que discuta assuntos da actualidade como qualquer bom português que tem sempre opinião sobre tudo! Isto tudo para dizer que voltar a Portugal está bem mais próximo do que alguma vez pensei. E o espírito será o mesmo do que quando saí: sei que não me vou arrepender mesmo que corra tudo mal.

Ciclista ferido em atropelamento no IC33 Um ciclista ficou ferido com gravidade, na sequência de um atropelamento no Itinerário Complementar (IC) 33, à saída para o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém. De acordo com fonte dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém, o acidente aconteceu cerca das 9h45, do passado dia 29 de maio, quando o condutor do veículo ligeiro, que seguia no sentido Grândola-Sines, embateu no ciclista. Desconhecem-se as causas do acidente.

O homem, com idade entre os 30 e os 35 anos, considerado ferido grave, foi transportado para o Hospital do Litoral Alentejano. No local estiveram cinco elementos apoiados por dois veículos dos Bombeiros de Santiago do Cacém, Serviço Municipal de Proteção Civil, GNR de Santiago do Cacém e de Santo André. HN

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A GNR deteve dois homens, de 30 e 35 anos, em Sines, por suspeitas de tráfico de droga, tendo ficado ambos em prisão preventiva a aguardar julgamento, revelou aquela força de segurança. A detenção aconteceu no passado dia 29 de maio.

Helga Nobre Segundo um comunicado do Comando Territorial de Setúbal da GNR, os dois suspeitos foram detidos, em flagrante delito, através do Posto

Territorial de Sines. No decorrer do patrulhamento, adianta o comunicado, os militares detetaram uma viatura em que os seus ocupantes adotaram um comportamento suspeito, tendo os militares procedido à sua fiscalização e encontrado na posse do passageiro várias doses de cocaína e 2.110 euros em dinheiro. A ação, que contou com a colaboração do Núcleo de Investigação Criminal de Santiago do Cacém, culminou com uma busca domiciliária à residência de um dos

suspeitos, tendo sido apreendidas 760 doses de cocaína, 40 de canábis, uma balança de precisão e três telemóveis. Os dois homens foram presentes ao Tribunal de Setúbal, tendo sido aplicada a ambos a prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa. Segundo fonte da Guarda Nacional Republicana, os dois suspeitos foram conduzidos para o Estabelecimento Prisional de Setúbal. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Decorre até 22 de junho, o período estabelecido pela Câmara Municipal para a discussão pública da proposta do projeto da Operação de Reabilitação Urbana Sistemática (ORU) para a Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico do Cercal do Alentejo. Durante este período os interessados podem apresentar as suas reclamações, observações, sugestões ou pedidos de esclarecimento, por escrito dirigidos ao Presidente da Câmara Municipal. A entrega pode ser presencial na Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística, via CTT ou por correio electrónico para o endereço dogu@cm-santiagocacem.pt. Os documentos para consulta estão d i s p o n í v e i s e m : w w w. c m santiagocacem.pt/reabilitacao-urbana/ O projeto da ORU no Centro Histórico do Cercal do Alentejo estabelece as opções estratégicas de reabilitação e de revitalização desta Área de Reabilitação Urbana.

CMSC

Cercal do Alentejo: Aberta discussão pública do Projeto da Operação de Reabilitação Urbana Sistemática para o Centro Histórico Segunda a Sexta: 08h00 - 12h00 - 14h00 - 19h00 Sábado: 09h00 - 19h00

Rua da Feira n.º 156 7500-160 Vila Nova de Santo André

REUMATOLOGIA Dr. Vasco Romão A ORU consiste na intervenção integrada da reabilitação do edificado e da qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, numa ótica de requalificação e revitalização do tecido urbano mais representativo, em termos de perceção humana de ocupação do espaço, associada a um programa de investimento público. A ORU terá um prazo de

execução de 15 anos, sendo o município de Santiago do Cacém a entidade gestora. O Plano Estratégio de Reabilitação Urbana define as prioridades e os objetivos a prosseguir, identifica as ações estruturantes, as ações de iniciativa pública, as estimativas de custos e as fontes de financiamento, apresenta o quadro de apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana.

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sociedade

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Opinião

Obras da Casa Mortuária de Santiago do Cacém na fase final CMSC

O edifício foi construído junto ao Centro de Saúde de Santiago do Cacém

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha adiantou que as obras da futura Casa Mortuária de Santiago do Cacém poderão estar concluídas no prazo máximo de três meses.

Helga Nobre O edifício, que resulta de um investimento de 150 mil euros, foi alvo de uma visita por parte do executivo municipal durante a quarta etapa da Presidência nas Freguesias que passou pela União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra.

“A obra do ponto de vista da edificação está concluída e resta apenas a parte equipar o edifício e concluir os arranjos exteriores estacionamentos e os passeios (…) creio que dentro de algum tempo, dois a três meses, poderemos dar uma resposta importantíssima à população”, adiantou. “Sabemos que a casa mortuária atual, é numa capela com condições precárias, sem estacionamento, no centro histórico”, acrescentou o autarca. A obra, construída de raiz pela Câmara de Santiago do Cacém, foi adjudicada em fevereiro do ano passado com um prazo de duração de seis meses. Prazos que acabaram por derrapar reconhece o autarca apesar de não existir data para a

entrada em funcionamento do edifício. “Teve algum atraso e o empreiteiro está a ser responsabilizado por isso, mas também a data de abertura não estava definida e quando abrir queremos que isso aconteça com todas as condições. Antes de abrir pretendemos discutir com o padre da Paróquia e quando encontrarmos a melhor altura os funerais começam a ser realizados neste local”, concluiu. O edifício foi construído junto ao Centro de Saúde de Santiago do Cacém, na rua Hospital Conde do Bracial, em Santiago do Cacém. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Álvaro Beijinha e autarcas do Litoral Alentejano reivindicam acesso direto a Fundos Comunitários para as áreas do saneamento e do ciclo da água em baixa Os Presidentes das Câmara Municipais de Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, Grândola e Sines fora recebidos no passado dia pela Comissão Parlamentar de Ambiente e Ordenamento do Território, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL). Esta reunião surgiu de um pedido feito pela CIMAL, na qual os autarcas apresentaram um conjunto de preocupações que se prendem com o acesso a Fundos Comunitários para o investimento na área do saneamento e do ciclo da água em baixa, que engloba a construção e/ou reparação de condutas e de sistemas de abastecimento de águas e saneamento. De acordo com Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém “ a posição deste Governo, e do Governo anterior, no acesso aos Fundos Comunitários para estas áreas tem sido de que as Câmara Municipais não podem aceder a estes Fundos individualmente, ou seja, só por agregação. Nós entendemos que essa é uma ingerência na autonomia do Poder Local”. Os autarcas do Litoral Alentejano opõem-se a esta orientação do Governo até porque, explica Álvaro Beijinha, “ no sistema em alta fomos obrigados a seguir este caminho, mas falamos em Estações de Tratamento de Águas (ETA) e em Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARS) que servem vários municípios através da empresa Águas Públicas do Alentejo, com capitais do Estado e de 20 municípios. No caso dos

Arquitecta paisagista, em Santo André

A urgência de deixar o comodismo de lado e começar a pensar no bem comum

Todos já ouvimos falar na importância de separar os resíduos que produzimos nas nossas casas, nos nossos locais de trabalho e nas atividades que organizamos para convivermos, nos divertirmos ou evoluirmos culturalmente.

Essa separação, seguida da sua deposição nos ecopontos adequados, é um gesto importante e muito valioso para que através da sua reciclagem sejam atingidos vários objectivos: transformação de materiais usados em novos produtos que podem ser reutilizados, utilização mais racional dos recursos naturais não renováveis, redução da poluição da água, do solo e do ar, e consequentemente redução dos impactes ambientais que diminuem a nossa qualidade de vida. Só os materiais colocados nos equipamentos destinados à recolha selectiva – Ecopontos, Ecocentros, Serviços de Recolha Selectiva – seguem para tratamento e posterior encaminhamento para a reciclagem. É por isso MUITO IMPORTANTE a colaboração de todos nós! Os serviços municipais têm feito um grande investimento na instalação de ecopontos por todos os núcleos urbanos e há um serviço de recolha regular dos resíduos que podem ser reciclados, como vidro, plástico, metal e papel. No entanto é frequente constatar que muitos desses materiais que podem ser reciclados são deitados nos contentores do lixo comum. É verdade que não há ecopontos em cada esquina (o que é impossível), mas podemos fazer um esforço por levar o nosso lixo, depois de separado, a um ecoponto próximo. Estamos então a cooperar com quem trabalha para reduzir o volume de resíduos depositados em aterro no solo, responsáveis por emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). O GEE são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço. Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo a

Terra aquecida. Embora o efeito estufa seja um fenómeno natural, que acontece desde a formação da Terra e é necessário para a manutenção da vida no planeta, o aumento dos gases estufa na atmosfera têm potencializado esse fenómeno natural, causando um aumento da temperatura. Nos últimos 100 anos, a temperatura global do planeta tem crescido, o que pode trazer graves consequências para a vida na Terra num futuro próximo. Estamos também a promover uma melhor qualidade de vida para nós próprios e para as gerações vindouras, usando de modo sustentável os recursos naturais. Para obtermos resultados ainda mais positivos deveremos apostar na prevenção/redução da produção de resíduos: optar por comprar a granel, preferir produtos com menos embalagem, produtos locais, recargas e sacos reutilizáveis para as compras, comprar apenas os produtos que necessitamos, reutilizar os materiais usados. Não nos esquecermos da aplicação diária da prática dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Da próxima vez que deitar para o seu balde do lixo um resíduo de vidro, de plástico, de papel ou de metal, pense duas vezes…avalie a urgência de começar a separar os resíduos, deixe a preguiça para trás e vá ao ecoponto mais próximo, dê o exemplo aos seus filhos, aos seus colegas de trabalho, aos seus vizinhos. Promova essa postura na sua empresa, nos seus eventos, na sua comunidade. Neste artigo foi utilizada informação disponível nos sites: www.lipor.pt e www.ambilital.pt.

Dia do Porto de Sines reúne população em várias iniciativas

sistema em baixa não é assim. Todas as infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento que existem em Santiago do Cacém não interagem com os municípios vizinhos”. Neste sentido, o autarca reafirma que cada município tem uma perspetiva própria dos investimentos necessários no seu território e refere que “esta é uma opção do governo e não uma imposição da Comissão Europeia. Mas o que é certo é que os avisos de concurso vedam o acesso das Câmaras Municipais aos Fundos Comunitários”. Em Santiago do Cacém desde o estabelecimento do Poder Local Democrático que tem sido feito um grande investimento ao nível da área do saneamento e do abastecimento de água com uma rede de cobertura na ordem dos 100 por cento dentro dos perímetros

urbanos, que após cerca de 40 anos necessitam de intervenção urgente. “ Se as Câmaras individualmente não tiverem acesso a estes Fundos, muito dificilmente têm condições financeiras para as concretizar. Esperemos que após esta reunião com a Comissão Parlamentar, na qual participaram os representantes dos vários partidos, esta situação seja revertida”, alerta Álvaro Beijinha. Álvaro Beijinha recorda que, recentemente, “foi aprovada por maioria, na Assembleia da República, uma recomendação apresentada pelo PCP no sentido de não serem criadas estas limitações às Câmaras Municipais no acesso aos Fundos Comunitários”. Uma recomendação que até agora não foi acolhida pelo Governo.

e Gonçalo Paulino - 8.º A, Escola Vasco da Gama e o 3.º lugar - "Há mar e mar, há poluir e limpar", equipa: Beatriz Pedro, Érica Silva, Leonor Simões, Marta Silva e Raquel Pires - 10.º B, Escola Poeta Al Berto. Avaliou os vídeos um júri composto por Paula Ledo (vereadora do pelouro do Ambiente), Diogo Vilhena (realizador), APLM (Associação Portuguesa de Lixo Marinho), professor João Castro (Universidade de Évora e MARE) e Carla

No próximo dia 19 de junho, data em que se celebra o Dia do Porto de Sines, a APS abre as suas portas à comunidade, com v á r i a s i n i c i a t i v a s q u e p ro c u r a m aproximar o porto e as empresas da população. Pretende-se que este seja um dia diferente, em que os participantes podem aceder a áreas que normalmente não estão abertas ao público, sendo possível conhecer o quotidiano de uma infraestrutura portuária de cariz internacional, como o Porto de Sines. O programa inclui a visita aos terminais portuários e a várias salas de comando e controlo, um passeio marítimo e

Lourenço (Straw Patrol). Os trabalhos concorrentes foram avaliados com base nos critérios "utilizar linguagem correta e clara", "incluir informação científica", "apresentar uma visão global do problema da poluição marinha por lixo (resíduos sólidos)", "ter por base imagens obtidas no território do concelho de Sines e na costa adjacente" e "originalidade". Parabéns a todos os alunos concorrentes e aos professores.

outras atividades. O Dia do Porto de Sines foi estabelecido pela APS, S.A., com o objetivo de abrir o porto e a sua componente operacional à sociedade envolvente, com particular incidência sobre as escolas. O evento tem lugar anualmente no dia 19 de junho, o dia da publicação do Decreto-Lei n.º 270/71, que constituiu o Gabinete da Área de Sines que foi o início de todo o processo. As inscrições são limitadas e obrigatórias e devem ser feitas no site da APS.

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2017; 2- Assuntos diversos.

Convocatória

Filmar para sensibilizar Já são conhecidos os jovens vencedores do concurso de vídeo “Filmar para sensibilizar”, promovido pelo Município de Sines no âmbito do programa Bandeira Azul 2018. Os vencedores são: 1.º lugar "Invasores do mar", equipa: Bernardo Ribeiro, João Silva, Luana Grilo, Tiago Santos e Mónica Almeida - 9.º A, Escola Poeta Al Berto. 2.º lugar - "FilMAR Consequências de um pequeno ato", equipa: Afonso Santos, Francisca Miguel

Ana Maria Vidal

Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 9º e 10º, dos Estatutos da AMISSA, convocam-se os associados, para realização de Assembleia Geral, a realizar no dia 27 de junho de 2018, pelas 20h30, no Armazém Solidário (sito no Bairro da Petrogal), com a seguinte ordem de trabalhos; 1- Apresentação e aprovação do relatório de Atividades e contas de

A assembleia Geral considera-se legalmente constituída, nos termos do disposto no artigo 11º dos Estatutos, se se estiverem presentes, pelo menos mais de metade dos associados, funcionando meia hora mais tarde, com qualquer número de associados. Vila Nova de Santo André, 11 de junho de 2018. A Presidente da Assembleia, (Carla Glaziou) Jornal 717 de 14/06/2018


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Meia centena diz não à prospeção de petróleo na costa alentejana Caminhada serviu para mostrar indignação perante anúncio da prospeção

Helga Nobre

Cerca de 10 mil passos foram dados contra a prospeção e exploração de petróleo ao largo de Aljezur, durante uma caminhada que se realizou em Sines, no passado dia 27 de maio.

Helga Nobre

Em Sines “está tudo preparado para o furo avançar”

continuar a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para haver um recuo na decisão”, garantiu depois de, na última semana, ter sido conhecida a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente de dispensar de Estudo de Impacte Ambiental a prospeção de petróleo ao largo de Aljezur pelo consórcio Eni/Galp. “Há imensos impactos ambientais associados não só a este furo de prospeção e este é só o principio de um processo que pode conduzir à exploração e ao desenvolvimento desta atividade e chegando a este ponto é muito difícil recuar, porque há

muito dinheiro investido”. O impacto que uma possível exploração de petróleo pode vir a ter para o desenvolvimento do surf na região foi o que levou Fernando Borges a participar nesta ação. “Estou preocupado e sinto-me triste enquanto surfista há trinta anos se este processo avançar porque estamos numa zona perfeita para a aprendizagem do surf que é um chamariz para uma grande quantidade de turistas e que provavelmente tudo isso pode vir a acabar e não posso ver isto com bons olhos”, lamentou o surfista, aludindo igualmente

Utentes criticam atrasos no arranque da requalificação do IC1

Cadáver de golfinho encontrado na praia de São Torpes

Helga Nobre Foi junto à Mata Verde, no concelho de Alcácer do Sal - onde, em 2016, o ministro Pedro Marques anunciou que o projeto de requalificação daquela via teria início no primeiro trimestre deste ano, que a Comissão de Utentes denunciou os atrasos. As obras foram adjudicadas pela (IP), em Janeiro, mas “até agora ainda não arrancaram”, adiantou Manuel Rocha, da comissão de utentes. “O que nos disseram é que a obra estava adjudicada e que iria iniciar mas seria dividida em duas fases para minimizar impactos de trânsito. O que constamos é que, mais uma vez, estamos a meio do ano de 2018, ou seja três meses após os 3 meses do previsto e nada foi feito”, lamentou. De acordo com o porta-voz da comissão, o investimento inicial de 6,4 milhões de euros foi, entretanto, reduzido sem ter sido avançada qualquer explica-

APFN

ção. “Houve uma redução de cerca de 1,8 milhões de euros desde a apresentação, o ano passado, para a adjudicação da empreitada, este ano. Não sei se obtiveram redução na execução do trabalho, se foi o Estado que resolveu reduzir o valor do investimento e se isso não terá depois impacto naquilo que é a execução e a necessidade urgente de intervenção naquela estrada”, acrescentou o dirigente. O que é necessário para o IC1, visto tratarse de “uma estrada com “muita circulação de automóveis e, sobretudo, de pesados”, defendeu a comissão de utentes, é o avanço “da requalificação de fundo que está projetada e adjudicada”. Manuel Rocha lamenta que, com o aproximar de mais uma época balnear,

aquela via continue por reparar. “Aquela zona tem um fluxo de trânsito enorme durante o ano inteiro e com o início da época balnear o trânsito aumenta e, infelizmente, se as obras iniciarem nesse período vai complicar ainda mais, daí solicitarmos uma reunião ao Ministro do Planeamento e à Infraestruturas de Portugal para saber se isto vai avançar e quando vai avançar”, concluiu. A obra de requalificação do troço do IC1 tem vindo a ser reivindicada pela comissão de utentes e pelos municípios de Alcácer do Sal e de Grândola nos últimos anos, com vários protestos, marchas lentas e encontros com grupos parlamentares e governantes.

21 de junho, pelas 9h30, a iniciativa carece de inscrição prévia que deve ser f e i t a o n l i n e , n o s i t e https://www.porta20.cppme.pt/ O Projeto Porta 20 é promovido pela CPPME, cofinanciado pelo Portugal 2020 no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Promoção do Espírito Empresarial, e tem como principais objetivos a criação de 20 novas empresas de forma sustentável, enquadradas no

O cadáver de um golfinho foi encontrado, no passado dia 6 de junho, no areal da praia de São Torpes, em Sines. O alerta foi dado por populares que se encontravam na praia e avistaram o animal junto à rebentação. De acordo com o comandante da Policia Marítima

de Sines, foi elaborada a ficha biométrica e contactado o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). O animal foi recolhido pelos serviços municipais da Câmara de Sines.

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jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Município de Alcácer do Sal promove workshop no âmbito do Projeto Porta 20 No âmbito do Projeto Porta 20, o Gabinete de Apoio às Atividades Económicas e Turismo da Câmara Municipal de Alcácer do Sal promove, em parceria com a CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, um workshop com o tema “Apoio à criação de novas empresas e apoio a empresas recémcriadas”. A realizar-se no Auditório da Biblioteca Municipal de Alcácer, no dia

jornalista // helga.nobre@o-leme.com

Helga Nobre

Comissão está preocupada com a falta de respostas por parte da IP e do Governo A Comissão de Utentes do IC1 vai pedir ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas e à IP - Infraestruturas de Portugal uma reunião com caráter de urgência para questionar o governante sobre os atrasos no arranque das obras de reabilitação do troço do IC1 que liga os municípios de Alcácer do Sal e Grândola.

para os efeitos da construção do futuro Terminal Vasco da Gama no porto de Sines. Para Eugénia Santa Bárbara, “0 Governo já teve vários momentos em que podia anular os contratos, as autarquias estão todas contra o processo, há oposição das populações e dos movimentos ambientalistas e ainda assim vão avançar contra duas regiões, a do Algarve e do Alentejo Litoral”, criticou a dirigente que fala mesmo numa “espécie de grande amizade” entre o Governo e o consórcio Eni/ Galp.

De acordo com a ambientalista, na cidade de Sines vai ficar localizada a base logística da operação. “O heliporto sofreu algumas obras para operarem dois helicópteros ao mesmo tempo. Quando avançarem também vamos ter aqui mais movimento aéreo”, alertou. Além disso, acrescentou, “cerca de três mil metros de tubos estão no outro lado do porto a aguardar o início do processo que, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, pode avançar a partir de 15 de setembro” na área “offshore” denominada bacia do Alentejo, a 46 quilómetros de Aljezur. A fase de preparação decorrerá numa base logística, em Sines, situada a aproximadamente 88 quilómetros do local da sondagem.

Helga Nobre

A iniciativa intitulada 'Caminhar pelo Mar', promovida pelo movimento Alentejo Litoral pelo Ambiente (ALA), contou com a participação de mais de meia centena de pessoas que percorreram a via da costa de norte, em Sines, para dizer não à início da prospeção de petróleo na costa. “Não acho bem que se avance com a exploração de petróleo na nossa costa porque sou neta, filha e mulher de pescadores e entendo que se avançar só vai estragar a costa e o nosso peixe e portanto sou contra. Toda a gente aqui de Sines devia mobilizar-se para não deixar isto ir para a frente”, apelou Luísa Paixão, uma das participantes. Tratou-se da segunda caminhada no espaço de dois dias para alertar a população para as consequências de um furo na bacia do Alentejo. “As pessoas estão alerta e perceberam que aquilo que aconteceu nos últimos meses e semanas não pode passar despercebido e que é preciso mostrar a força e o descontentamento em relação à atual situação”, adiantou Eugénia Santa Bárbara, do movimento ALA que promete não baixar os braços. “Apesar de tudo indicar que o processo vai mesmo para a frente, vamos

“Por isso é que recentemente exigimos a demissão do Ministério do Ambiente que, ao ser chamado pela primeira vez a pronunciar-se sobre esta matéria, decide favoravelmente”, lamentou. De acordo com Eugénia Santa Bárbara, em causa está um furo de prospeção “com cerca de 3 mil metros de profundidade” idêntico “ao furo que estava a ser feito no Golfo do México que deu origem aquele acidente ambiental”.

empreendedorismo qualificado e cultural, e apoiar cerca de 12 empresas constituídas há menos de dois anos nas regiões do Centro e do Alentejo, áreas fustigadas pela desertificação e com pouco investimento. Neste workshop, os participantes receberão, entre outros, apoio no pré e no plano de negócio, esclarecimentos sobre a sua implementação e informações sobre como concorrer a este projeto em particular.

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Ângela Nobre

“Somos o melhor projecto para desenvolver David Gorgulho, presidente da Junta de Freguesia de Santo André, em entrevista Ângela Nobre

Não é natural de Santo André, mas é como se fosse. Com apenas oito dias de vida veio viver para o então conhecido como “centro urbano” de Santo André, acompanhando os pais algarvios. Cresceu com a cidade que o acompanhou desde criança até ser adulto e que o viu tornar-se pai. Ser presidente da Junta de Freguesia de Santo André não estava propriamente nos planos, mas o desafio foi lançado e não hesitou. Habituado a competições – foi atleta de natação durante a maior parte da sua vida – não se sentiu um peixe fora de água e agarrou o convite com determinação. Convicto de que tem muito para dar à freguesia que o viu crescer e onde agora vive com a sua família, David Gorgulho, de 36 anos, deixou de lado a natação e colocou os pés bem assentes na terra para liderar os destinos da freguesia.

O Leme - Porque tomou a decisão de te candidatar à presidência da Junta de Freguesia de Santo André? David Gorgulho - Foi um desafio que me lançaram, eu já estava no executivo há quatro anos. Estava no último executivo liderado pelo Jaime Cáceres. Já tinha feito parte da lista anterior da CDU... Exactamente. Já tinha feito parte da lista anterior. Na altura como número dois da lista. Os comentários começaram logo... Embora honestamente, na altura eu não equacionava ainda essa possibilidade. Vinha aqui para ajudar o Jaime Cáceres no anterior mandato. As coisas foram desenvolvendo, entretanto surgiu o convite. E entre muitas dúvidas, que é normal surgirem nestas alturas, o chamamento para ter a oportunidade de fazer algo pela minha terra e a convicção de que poderia ter condições para o fazer disponibilidade, sabedoria, um projecto ambicioso - fez-me avançar. E quando venceu, como encarou essa nova condição? Eu costumo dizer sempre que é um enorme desafio e responsabilidade. É quase cliché, mas encarei, primeiro com a felicidade de poder ter a oportunidade de concretizar aquilo para que me tinha proposto e de poder provar a mim mesmo e depois, obviamente à população que, em conjunto com a equipa que escolhi, somos o melhor projecto para desenvolver Santo André. Encarei com felicidade. Ficou surpreendido ou estava confiante de que ía ganhar? Pub

Estava confiante na vitória. Confesso é que não estava confiante de ganhar quase com maioria absoluta. Foi por um triz. Eu esperava que as eleições fossem um pouco mais renhidas, em virtude da mudança de candidato, em virtude de haver algumas gerações de pessoas aqui em Santo André que, com a naturalidade da diferença de idades, não me conheciam. E fiquei agradavelmente surpreendido com a votação que tivemos e obviamente que isso nos trouxe ainda mais responsabilidade, mas também nos fez encarar ainda com mais motivação esta missão, como eu lhe costumo chamar. Não ter conseguido maioria absoluta também levou com que começasse com algum conflito este mandato. Demorou algum tempo a constituir o executivo. Esse foi o primeiro grande desafio? Foi. Foi a primeira grande dificuldade e o primeiro grande desafio, é claro que na

A cedência que houve foi a aceitação de incluir no nosso projecto propostas do Partido Socialista, que estavam no programa eleitoral do PS, embora algumas confluam com as nossas ou complementem algumas das nossas. altura foi um momento difícil, mas que fomos encarando fase a fase, com a naturalidade do processo democrático. Estas coisas são assim, é mesmo assim que

funciona. É claro que na altura nós queríamos era começar a trabalhar e o trabalho estava muito condicionado porque há uma série de mecanismos que não podemos accionar e atitudes que não podemos tomar, em especial a nível da gestão, enquanto o executivo não está formado. Existem as competências próprias do Presidente e essas eu podia exercê-las todas. Mas depois havia uma série de condicionalismos que durante mais de um mês obviamente que condicionaram o funcionamento da Junta, mas encaramos isso com a normalidade do processo democrático. Acho que a solução que se encontrou no final foi uma boa solução para Santo André. Encontrada essa solução, as coisas continuaram a decorrer com naturalidade ou ainda com desafios? Sempre com grandes desafios. Com naturalidade e com a satisfação por podermos finalmente jogar mãos à obra, mas também com vontade de recuperar tempo perdido. Eu tomei posse a 17 de outubro e passado 10 dias estavamos a ter o Festival Gastronómico da Lagoa de

Santo André, um dos maiores eventos que a Junta de Freguesia organiza anualmente. Obviamente, a preparação já tinha sido feita pelo anterior executivo, mas foi uma chegada difícil. Havia muitas coisas pendentes que não podiam avançar sem o executivo formado. É normal com a dinâmica que temos aqui, qualquer semana que tenhamos com uma situação que não esteja prevista, tem logo repercussões nas semanas seguintes. Nós trabalhamos a uma velocidade muito alta, com uma dinâmica muito grande. Já trabalhavamos assim, agora ainda vim colocar alguns novos projectos à mistura, portanto temos estado todos a trabalhar a uma intensidade muito grande nestes primeiros meses. Houve cedências que tiveram que ser feitas do projecto da CDU para chegar a um consenso para a eleição do executivo? Não, não houve cedências em pontos do nosso projecto. A cedência que houve foi a aceitação de incluir no nosso projecto propostas do Partido Socialista, que estavam no programa eleitoral do PS, embora algumas confluam com as nossas ou complementem algumas das nossas. Pode dar um exemplo? Por exemplo, a recuperação do património histórico: a Fonte e o Lavadouro dos Olheiros, a Fonte da Quinta, a Fonte da Capela... a edição de um livro sobre a história de Santo André, passado e presente. Vamos fazer, comprometemonos e vamos fazer tudo. Além deste desafio inicial. Que desafios é que encontrou quando assumiu o cargo de Presidente da Junta de Freguesia? Tinha a noção do trabalho que acarreta um cargo como este? Obviamente que tinha a noção, mas é completamente diferente ser presidente, sabia que ía haver um acréscimo de solicitações, de trabalhos, de projectos, de tudo. Mas de facto só estando no terreno é que nos apercebemos da quantidade diária de solicitações e de situações que se nos deparam.

Mudou o presidente da Junta, mas este é um projecto de continuidade, sempre se apresentou assim durante a campanha eleitoral. O que vai continuar e o que está a mudar? O que vai continuar é uma gestão rigorosa dos nossos recursos, tanto humanos como financeiros, apesar de termos já aqui algumas dificuldades em termos de recursos humanos, principalmente dos trabalhadores do exterior. Temos tido algum azar com algumas situações de baixa, algumas doenças prolongadas e internamentos que nos têm dificultado um bocado a gestão de recursos humanos no exterior e há tanto trabalho para tão poucos homens. E não podem ser substituídos? São processos difíceis, estamos a falar de autarquias locais, temos um quadro de pessoal que está lotado. Tem que se abrir concurso. Tem que haver vaga no quadro. Temos uma sobrecarga muito grande em termos orçamentais com os recursos humanos e naturalmente também temos que ter atenção a isso, porque nesta fase é muito difícil aumentar a dotação financeira para recursos humanos. Estavamos a falar da continuidade e da mudança. O projecto é de continuidade, mas há um novo presidente. O que pensa mudar? O que eu trago de novo, e acho que se vai notando, são dois a três projectos, que nós implementámos logo mal entrámos. O primeiro, com o objectivo de uma envolvência grande da comunidade naquilo que são pequenos problemas no espaço público, procurando que todos possam ter um sentimento de pertença maior com a sua terra. Daí o surgimento do projecto 'Arregaçar as Mangas por Santo André', para procurar envolver as pessoas da comunidade, para que nos ajudem. Ter a humildade de pedir ajuda às pessoas, reconhecer que sozinhos não vamos lá, que só juntos é que conseguimos fazer isto. E duas vezes por mês, ou pontualmente em situações mais difíceis ao longo do ano, uma vez por mês...


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Santo André” Ângela Nobre

Houve algumas alterações nas datas previstas por causa do mau tempo... Houve alguns reveses por causa da meteorologia, mas esse projecto é bastante gratificante, já vai dando logo nas primeiras edições o seu resultado, as pessoas saem muito satisfeitas pelo facto de poderem ajudar. Nós fornecemos toda a logística, coordenamos toda a actividade e preparamos tudo, identificamos os problemas. Temos os nossos técnicos também no local para coordenar as actividades, porque naturalmente temos voluntários que não estão habituados a fazer todo o tipo de actividades e temos lá técnicos que ajudam. E são jornadas de trabalho muito gratificantes. Em que também participa? Sempre. Em todas até agora. E farei sempre o possível para estar presente. Como tem sido a receptividade, tem havido adesão? Sim. Naturalmente não tem sido igual em todos os bairros. Mas tem sido uma adesão crescente e agora com tendência, penso eu, a consolidar-se. É claro que de edição para edição, estamos sujeitos à disponibilidade das pessoas... Penso que ainda há um caminho a percorrer no sentido de cativar a população e é um trabalho que vamos continuar a fazer, com a noção de que um projecto destes só se consolida com meses de actuação, se calhar com anos de actividade. Houve críticas a este projecto? Naturalmente, se bem que residuais. Há quem considere que este trabalho cabe apenas e só às autarquias locais, mas quem olhar para a fundamentação e para os objectivo que colocamos para esta actividade, julgo que facilmente percebe que nós queremos envolver a população, cativá-la para estas pequenas reparações, para que a sua terra fique mais bonita, ou para que a vista quando abre a porta da sua

Além deste, há outros novos projectos?

E o que implica afinal esse projecto?

Sim, há um projecto que estamos a agarrar com grande determinação, que é o projecto para tornar Santo André uma Eco-Freguesia. É a segunda edição deste projecto que é promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa, que é a mesma associação que atribui as bandeiras azuis. E nós entendemos que Santo André, pela localização que tem, pelos perigos ambientais que tem derivado à proximidade às fábricas (...), mas também pelo facto de termos uma boa parte do território inserido na Reserva Natural, o facto de termos aqui um potencial enorme no âmbito do turismo de natureza, o facto de termos um parque central de excelência, o facto de no PIQURB (Programa de Qualificação Urbana) se terem aqui

Em que é que se consubstancia? Há vários subprojectos, a começar logo dentro da Junta de Freguesia. Vamos dar o exemplo com o projecto “eco-funcionários”. Aqui dentro da Junta vamos começar a ter uma série de práticas que já são feitas no dia a dia mas que vão começar a ser feitas com mais intensidade e também junto do público que nos visita. Vamos ter um ecoponto. Faremos a substituição em 2019 das luminárias por lâmpadas led. Há projectos de hortas comunitárias, que estão no nosso programa eleitoral, e também implementar as hortas pedagógicas dentro das escolas, é um projecto que temos com o PS e que algumas escolas já têm. Fazer plantações de árvores mais frequentes e com a participação das

que seja conotada com oportunidades de emprego. É um problema que temos, que é transversal ao país, mas quanto mais oportunidades de emprego tivermos, mais riqueza geramos e a economia funciona melhor. Aqui estamos a falar mais ao nível da juventude e para os jovens que tiram cursos técnico-profissionais e para os que querem regressar depois da universidade. Além das fábricas, há a perspectiva de vir a ter várias empresas prestadoras de serviços da nova expansão do complexo portuário que se possam vir a implementar aqui. Para isso precisamos de uma ZIL atractiva. Há muito trabalho a fazer na ZIL. Esse trabalho é responsabilidade da Câmara Municipal de Santiago do Cacém... Sim, é a entidade gestora daquele espaço. Os terrenos são maioritariamente do Estado, mas estão sob gestão da CMSC. A própria JF está disposta em jogar mãos à obra e fazer alguns trabalhos de beneficiação na ZIL, porque não é só dizer que

há a perspectiva de vir a ter várias empresas prestadoras de serviços da nova expansão do complexo portuário que se possam vir a implementar aqui. Para isso precisamos de uma ZIL atractiva casa fique mais bonita. Eu acho que isso também é fundamental, as pessoas perceberem que têm uma responsabilidade junto das suas casas e nos seus bairros. Pode dar um exemplo de trabalhos que têm sido feitos? Há um que tem sempre uma aceitação maior, que é a pintura. Temos pintado, muros, muretes, paredes do espaço público. Temos também feito desmatações, algumas plantações também. Já tapámos também alguns buracos.

desenvolvido equipamentos como a ciclovia, que potencia a não utilização de automóveis, estamos numa mancha verde e com uma população habituada a residir numa zona que considera limpa. Eu acho que temos mais do que motivação para caminhar no sentido de incrementar boas práticas ambientais junto das pessoas, como a reciclagem.

escolas. Temos um caminho interessante a percorrer. A questão também das campanhas de sensibilização ambiental para a recolha de dejectos de cães e para não alimentar os pombos. Já mostra um pouco do que espera concretizar durante o seu mandato. Que visão tem para esta freguesia até 2021? A visão de uma freguesia de futuro. Eu acho que Santo André está muito conectado com essa ideia. Uma freguesia

pôr o pé na areia. Um carrinho de bebé não passa ali. Há vários problemas de mobilidade que não podem acontecer, se queremos ter uma ZIL competitiva. Eu julgo que o caminho é esse e que os próximos anos nos trarão bastantes novidades nesse aspecto. E tanto a Junta como a Câmara estão bastantes motivadas para isso. Uma das primeiras coisas que fez depois de tomar posse foi criar uma newsletter, actualizar frequentemente o website... É uma forma de aproximar a Junta da população e de promover o trabalho feito? São algumas consequências também da minha formação. Não se trata só de dar visibilidade, trata-se também de informar. Pensar que as redes sociais chegam a toda a gente é um erro. Muito público jovem e de meia idade não consulta as redes sociais com a frequência que se pensa e há até uma tendência de decréscimo. Tinhamos um boletim que já não foi possivel no anterior mandato publicar, tinhamos esta ideia da newsletter. Está a ter uma aceitação muito boa. Que balanço faz destes meses como presidente? Para já muito positivo. Com as dificuldades naturais de adaptação a um ritmo alucinante que a freguesia de Santo André tem. Eu costumo dizer que isto funciona como um mini-concelho. É a maior freguesia do concelho...

Está a falar de que tipo de intervenções?

Em habitantes é a maior freguesia, tem mais de um terço dos habitantes do concelho, com problemas e realidades completamente distintos. Temos cerca de duas mil pessoas a viver em meio rural com problemas completamente diferentes do que aqueles apresentados pela cidade onde vive o maior número de pessoas. Só por aí se vê o desafio.

Por exemplo, a construção de passeios. Neste momento não conseguimos ir até ao Kartódromo sem ir pela estrada ou sem

Ângela Nobre // angela.nobre@o-leme.com

queremos melhorias ao nível do emprego, temos que fazer algo por isso. E se podermos melhorar o nível de atractividade, estamos a contribuir para que as empresas fiquem mais motivadas para ali permanecer.

Jornal

Regional

Propriedade: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria | Diretor: Abílio Raposo | Diretor Adjunto: Paulo Mesquita Editora: Fátima Lychnos | Fundador: Manuel Malvar Fonseca | Redactores: Ângela Nobre, Helga Nobre, Gisela Benjamim, Joaquim Bernardo | Correspondente: António Novais Pereira | Publicidade: Fátima Moita | Grafismo: Ricardo Lychnos Secretariado: Tina Fernandes, Fátima Graça | Fotografia: Duarte Gonçalves, Mário Afonso | Colaboradores nesta edição: Maria Evangelista, Ana Maria Vidal, Emérico Gonçalves, José Manuel Claro | Sede/Redação: Bairro Azul Colectiva, B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | Sede editor: Bairro Azul Colectiva B1, Apartado 6 7500-909 Vila Nova de Santo André | NIF: 501 644 040 | Email: jornal@o-leme.com | Telefone: +351 269 752 205 Impressão: Tipografia Avenida, Lda - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 34 - Santiago do Cacém Depósito Legal: 10011/85 | Registo: 110060 | Tiragem: 3000 Exemplares Os estatutos do Jornal “O Leme” estão disponíveis em www.jornaloleme.com


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Opinião

Câmara de Santiago e ERTAR assinam protocolo para novo produto turístico CMSC

A rede 'Caminhos de Santiago' integra 42 municípios do Alentejo

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Entidade Regional do Alentejo e Ribatejo assinaram, no dia 30 de maio, um protocolo com vista à integração na rede 'Caminhos de Santiago'. O ato aconteceu durante a inauguração da 31ª edição da Santiagro – Feira Agropecuária e do Cavalo de Santiago do Cacém.

Helga Nobre Trata-se de um “projeto único” de conceção da oferta do novo produto turístico “Caminhos de Santiago”, que a ERTAR está a desenvolver no âmbito do seu território de ação e que envolve os 42 municípios da região do Alentejo e permite “ligar os caminhos de Santiago a sul do Tejo”, sublinhou o presidente da ERTAR, António Ceia da Silva. “É um projeto único porque envolve todo o território e foi isso que assinamos em relação a Santiago do Cacém que ainda por cima tem motivos históricos muito

profundos para estar muito ligada a Santiago de Compostela”, referiu o responsável logo após a assinatura do acordo. Foram criados três caminhos: o Caminho Central, Central Alternativo e Nascente. De acordo com o Ceia da Silva, estes são “os caminhos que estão na lista dos 22 bens da UNESCO”. O caminho central vai ligar os concelhos de Almodovar, Castro Verde, Ourique, Odemira, Santiago do Cacém, Sines, Grândola, Alcácer do Sal, Vendas Novas, Azambuja, Santarém, Cartaxo e Golegã. Foram ainda implementados o Caminho Central Alternativo, desde Landeira via Benavente – Porto Alto, Samora Correia – e seguindo pelos municípios de Salvaterra de Magos e Almeirim e o Caminho Nascente, que liga os municípios de Mértola, Beja, Cuba, Alvito, Viana do Alentejo, Évora, Arraiolos, Alter do Chão, Estremoz, Sousel, Fronteira, Crato, Nisa. No protocolo, as duas entidades

acordaram em “empenharem sinergias na identificação e levantamento dos troços (para fins de circulação pedestre e BTT), pontos de interesse e recursos logísticos de apoio (alojamentos, restauração, mercados e assistências). Para responsável pela pasta do turismo em todo o Alentejo a região só tem a ganhar com esta rede: “É muito importante do ponto de vista económico para o território e do ponto de vista dos operadores turísticos do concelho e não só porque é um produto antisazonal, porque ninguém vai fazer os caminhos em julho e agosto”, garantiu. Um produto, diz Ceia da Silva, capaz de “atrair novos segmentos de mercado” e “criar mais riqueza para as instituições locais ao nível do desenvolvimento”. A ERTAR efetuou uma candidatura que foi submetida e aprovada ao PO Regional Alentejo 2020. jornalista // helga.nobre@o-leme.com

A 31.ª edição da Santiagro – Feira Agropecuária e do Cavalo terminou com um balanço muito positivo. Entre os dias 31 de maio e 03 de junho, o número de visitantes foi superior a 40 mil, à semelhança dos anos anteriores, havendo um excelente feedback de expositores e visitantes. A inauguração do certame contou com a presença do Secretário de Estado da Agricultura e da Alimentação, Luís Medeiros Vieira. Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém faz um balanço muito positivo desta edição da Santiagro e sublinha que “tivemos a feira com o maior número de visitantes na totalidade destes quatro dias, sendo que no sábado foi o dia em que mais gente entrou na feira em 31 anos”, e acrescenta que o feedback que recebeu “em particular, e também do ponto vista do negócio, que é um aspeto muito relevante, foi positivo, inclusive ouvi de alguns expositores que foi claramente o melhor ano de sempre” do ponto de vista dos espetáculos, o que foi ouvindo é que “foram de muita qualidade”. Durante a cerimónia de inauguração foi assinado, entre o Presidente da Câmara

Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha e o Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), Ceia da Silva, um protocolo de colaboração na conceção da oferta do novo produto turístico “Caminhos de Santiago”, que a ERTAR está a desenvolver no âmbito do seu território de ação. Calema, Wet Bed Gang, Fernando Daniel e Richie Campbell foram os

“cabeças de cartaz” do certame, que juntou mais de 200 expositores das mais variadas áreas. Na sexta-feira, 1 de junho, o Dia Internacional da Criança foi assinalado com várias atividades para os mais pequenos e, de destacar nesse mesmo dia, a presença da Charanga a Cavalo da GNR pela primeira vez em Santiago do Cacém. O certame contou com a organização da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

Efacec anuncia construção de central solar em Santiago do Cacém Segundo a empresa as centrais têm capacidade para fornecer energia a mais de 19 mil casas A Efacec foi a empresa escolhida para a implementação dos primeiros parques solares do país em regime de mercado livre, localizados nos concelhos de Santiago do Cacém e Castelo de Vide. Ocupando uma área combinada de cerca de 70 hectares, estas infraestruturas têm uma capacidade de produção de mais de 70GWh por ano. A operação das centrais solares está prevista começar ainda este ano, adiantou a empresa. “A EXUS Management Partners

Director da Escola Secundária Poeta Alberto, em Sines

O Tempo da Educação é outro

A busca do bem comum não se esgota na mera implementação de um sistema democrático (entenda-se aqui na aceção de democracia representativa). A democracia transporta em si fraquezas, por consequência perigos na estruturação das sociedades, quando ela tende sistematicamente para a perpetuação de meros rituais de conveniência. Num outro artigo de opinião dizia eu que a democracia, para além de tudo, define-se como o exercício livre da palavra, naturalmente nos diversos contextos sociais e mais especificamente institucionais. Portanto, desenvolve-se em contextos comunicativos, interrelacionais, transpondo a mera ritualização do voto. A democracia é um processo construtivo.

As sociedades europeias democráticas têm experimentado, no entanto, fenómenos de fundamentalismos de teor nacionalista. Esta contradição indica, como dizia anteriormente, o processo de cristalização das democracias representativas, reduzindo-se à ritualização, promovendo por outro lado o surgimento desenfreado de grupos de pressão de interesses privados (que acima de tudo privam os concidadãos do bem comum). É nesta fraqueza estrutural que a democracia constitui uma incubadora de fundamentalismos, de demagogias. Os fundamentalismos, em número e consistência, a surgir na Europa têm feito eclodir o alarme relativamente à necessidade de se fazer algo. Percebemos, então, que a educação é um dos pilares, de referência, da complexa matriz da democracia. Não será descabido dizer que algumas fraquezas da nossa recente democracia têm desencadeado desorientação do nosso sistema educativo. Vivemos desde há mais de 40 anos com o sistema educativo a transfigurar entre os pragmatismos, que preconizam a mera eficácia saudosista, e os delírios de certas teorias pedagógicas. Arriscaria a dizer que

a Educação tem aparecido sistematicamente como arma de arremesso político, porque cada legislatura traz atrás de si uma reforma que, de tanta re-forma tem ficado sem forma, obtusa, porque excessivamente burocrática e asfixiada pelo enorme corpus jurídico, Por outro lado, não me parece que a Educação deva ser colocada num conflito de tendências, as que defendem a primazia do saber disciplinar, em detrimento das competências sociais e de cidadania. Efetivamente trata-se, a meu ver, de um falso problema. A Escola (e reporto-me sempre à Escola Pública) é, deve ser, um espaço e um tempo integrais de construção de projetos de vida de crianças e jovens. A estruturação da Educação deve passar necessariamente pela simplicidade legislativa, clareza da política educativa em consonância com a estruturação curricular, tendo em conta o que se pretende com ela. Mas acima de tudo é necessário dar tempo à Educação. O tempo da Educação é outro, é mais longo, tão longo que ultrapassa várias legislaturas.

Grupo francês lançou a primeira pedra de projeto turístico de 30 milhões no Carvalhal

CMSC

SANTIAGRO 2018 ultrapassou expectativas

Emérico Gonçalves

CMG

e

economia

atribuiu à Efacec dois contratos para as centrais solares PV de Casa Nova 12MWp e Tendeiros 24MWp em regime chave na mão (EPC completo com O&M). Com este contrato a Efacec reforça o seu posicionamento no mercado solar em Portugal, com um player importante no mercado das energias renováveis”, adianta a Efacec. Segundo a empresa, os dois contratos incluem “fornecimento de engenharia, design, procurement, construção, comissionamento e garantias de máquinas e equipamentos elétricos associados. De referir, que entre os principais equipamen-

O projeto La Réserve, situado na aldeia do Carvalhal, representa um investimento de 30 milhões de euros, deverá estar concluído em 2020 e terá capacidade para um total de cerca de 500 pessoas. O empreendimento será administrado pela My Second Home e deverá dar emprego a 30 funcionários. O Presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, considera que o projeto La Réserve “é mais um projeto de

elevada qualidade que se instala no Concelho e que contribuirá para o desenvolvimento do território e para a dinamização da economia local”. O novo Resort do grupo francês Terrésens prevê a construção de apartamentos turísticos e casas da aldeia, contempla piscina, spa, mini-mercado, restaurante e bar, campos de jogos e clube de crianças.

Tasquinhas Mercado à Mesa

tos das centrais solares encontram-se equipamentos Efacec”. “Tendo em conta que uma habitação em Portugal consome em média 3.700kWh/ano, é possível concluir que as centrais solares fotovoltaicas terão capacidade para fornecer anualmente energia elétrica a mais cerca de 19 000 casas, resultando numa poupança de cerca de 3,3 ton CO2/ano. Estes parques contribuem assim, de forma significativa, para Portugal alcançar metas sustentáveis e objetivos do Portugal2020”, acrescenta. HN

De 14 de junho a 29 de julho realiza-se no Mercado Municipal de Santiago do Cacém as Tasquinhas - Mercado à Mesa. Aproveite para degustar a gastronomia

local e assistir aos jogos da Seleção Nacional no Mundial da Rússia 2018


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José Manuel Claro

Com organização da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Biblioteca Municipal Manuel José do Tojal, realizou-se no pretérito dia 26 de maio, nas instalações da referida biblioteca, um encontro com o escritor Nuno Camarneiro, ação integrada no processo de candidatura da Câmara Municipal ao projeto “Insucesso Zero / Igualdade na Educação”.

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Património cultural é o tema do concurso de fotografia de odemira CMO

Encontro com o escritor Nuno Camarneiro

cultura

José Manuel Claro Através deste projeto, é objetivo da Autarquia, a redução do insucesso escolar e do absentismo, a integração das tecnologias da comunicação nos processos educativos, a mobilização das famílias para a importância da escola e do conhecimento, promoção da educação não formal e apoiar a literacia e a formação da população do Município. O encontro que marcou igualmente o início da 5ª época do ciclo “Encontros com a escrita”, desenvolvido no âmbito daquela Biblioteca, contou com a moderação de João Morales, a participação da Orquestra Orff da Escola Municipal de Música e ainda com a presença da “A Das Artes Livraria”, que providenciou a aquisição dos livros que compõem a obra do autor, por parte dos presentes interessados. Durante duas horas, estabeleceu-se um ameno e esclarecedor colóquio entre os presentes, entrecortado pela atuação da Orquesta Orff, e durante o qual Nuno Camarneiro explicou como chegou à escrita, falou sobre o seu último livro “O Fogo Será a Tua Casa”, dado à estampa em 2018 e fez uma breve passagem caracterizadora pela sua restante obra. Acervo iniciado no ano de 2011 com a publicação do livro “No meu peito não cabem pássaros”, a que se seguiram em 2013 “Debaixo de algum céu” com que venceu o prémio Leya, em 2015 “Não acordem os pardais” e “Se eu fosse chão”. Mantém ativo um blogue, “Acordar

um dia”, onde tem vindo a publicar a sua poesia e alguns textos micronarrativos. Físico de formação, iniciou-se nos caminhos da escrita nos tempos em que trabalhou no CERN, na Suíça, tentando minorar os sentimentos adversos que essa deslocação lhe originou, tendo enveredado então pela escrita. No livro agora editado, aborda as práticas seguidas pelo islamismo radical que vai marcando os nossos dias nem sempre da melhor forma tendo, durante a conversa com o moderador da sessão, caracterizado alguns dos caminhos seguidos pelas práticas radicais e alguns fenómenos sociais ocorridos na europa no

início do séc. XV. No período das perguntas, a assistência mostrou-se participativa tendo-se estabelecido um interessante diálogo, no qual o autor deu a conhecer mais alguns aspetos da sua obra. No final da sessão, Nuno Camarneiro que atualmente é investigador na Universidade de Aveiro e docente na Universidade Portucalense autografou os livros adquiridos.

O Município de Odemira e a Sopa dos Artistas – Associação Local de Artistas P l á s t i c o s v o l t a m a p ro m o v e r o Concurso de Fotografia, este ano dedicado ao tema “Ano Europeu do Património Cultural”. Os concorrentes deverão ter como base o concelho de Odemira, sendo que o prazo de receção dos trabalhos termina no dia 31 de agosto. Este concurso tem como objetivos a promoção e divulgação do concelho, bem como o estímulo e desenvolvimento deste género de arte. Podem participar fotógrafos amadores e profissionais, com um máximo de 3 fotografias por concorrente, em formato digital, a cores ou preto/branco. Serão aceites trabalhos inéditos e que não tenham sido já premiados ou obtido qualquer menção honrosa noutro concurso. Não serão aceites imagens manipuladas ou fotomontagens. As fotografias devem indicar o local onde foram tiradas e ser enviados em formato digital, com um mínimo de 3000 pixels, em formato JPG com compressão de 8 (de 0 a 12), de modo a que cada

imagem não ultrapasse 5 MB. Cada concorrente deverá fazer o download da ficha de inscrição e declaração de cedência de direitos no site do Município de Odemira em www.cm-odemira.pt. As fotografias e respetiva documentação deverão ser enviadas para o e-mail concurso.fotografia@cm-odemira.pt O vencedor receberá o prémio no valor de 500,00 €, o segundo classificado receberá 250,00 € e o terceiro 125,00 €. Os melhores trabalhos serão reunidos em exposição, que irá estar patente na Biblioteca Municipal José Saramago, em Odemira, entre os dias 14 de novembro e 7 de dezembro. Para esclarecimentos ou quaisquer dúvidas adicionais, deverá ser contactada a Divisão de Desenvolvimento Sociocultural do Município de Odemira, através do telefone 283 320 900 ou pelo e-mail: concurso.fotografia@cm-odemira.pt


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sociedade

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Jovializar por aí... Coordenação de Paula Moreira de Carvalho

António Fontinha na Biblioteca da ESPAM António Fontinha, o mais antigo contador de histórias em exercício, em Portugal, visitou a ESPAM, no passado dia 8 de maio, a convite da biblioteca escolar e do grupo disciplinar de Português. No decurso das três sessões que dinamizou, captou a atenção de alunos de diferentes anos de escolaridade, desde o terceiro ciclo ao ensino secundário, e também dos seus professores. Através de uma abordagem muito pessoal, ora lúdica, ora pedagógica, narrou contou tradicionais portugueses variados, fruto de uma recolha exaustiva, alicerçada no contacto com muitas pessoas de todas as regiões do país. “Missa cantada”, “O colhereiro”, “Os filhos do lavrador” e “O cabreiro e a morte” foram exemplos os contos partilhados por António Fontinha, sem utilizar qualquer outro recurso, para além da sua voz, do seu corpo, e, em particular das suas mãos. O grande contador de histórias começou por louvar o facto de este projeto ter sido desenvolvido em colaboração com a Biblioteca Escolar e com o grupo dos professores de Português. Esta possibilidade adveio dos 'Contos' figurarem agora no programa da disciplina, algo que não acontecia em 1994, aquando da primeira deslocação de António Fontinha à ESPAM. Desta forma, “contar histórias” é hoje uma atividade reconhecida no âmbito escolar, ao invés de ser vista como uma mera atividade lúdica. António Fontinha viaja pelo país para ouvir contos de várias pessoas, normalmente idosos, numa atividade que permite não esquecer o património linguístico de um país. As histórias viajam, assim, no tempo, através da tradição oral e, graças a este tipo de recolhas, muitas vezes são escritas, materializando-se e tornando-se ainda mais duráveis. Uma das histórias narradas foi denominada pelo contador “O Inferno”, sendo baseada num outro conto, que Eça de Queirós passou a escrito, ainda que sob o nome de “O tesouro”. Esta narrativa relatava um episódio que Jesus Cristo e o seu apóstolo Pedro observaram, durante uma das suas caminhadas, que culminou com a morte de dois companheiros que com eles se cruzaram, fruto da sua

ganância. Ficou assim demonstrada a frase que Cristo terá proferido, indicando que o percurso dos outros dois homens, de sentido oposto ao seu, era “o caminho para o Inferno”, sendo esta uma imagem moralizante e convidativa à reflexão. Daí que o Messias tenha também dito a Pedro “Estás comigo, estás com Deus!”. Em “Missa cantada”, outro dos contos que nos foi dado a conhecer, relata-se a história de um lobo, cuja fome o levou a ir contra as regras da alcateia e procurar alimento sozinho numa aldeia próxima. Encontrou um rebanho e, consequentemente, a oportunidade que tanto ansiava. No entanto, a mais velha das ovelhas teve perspicácia e enganou-o, dizendo que, antes de morrer, teria de fazer uma missa cantada. A verdade é que foi essa missa cantada que despertou o pastor, que as salvou e afugentou o predador. Ora à laia de “Quem tudo quer, tudo perde!”, o lobo esfomeado perdeu, assim, a oportunidade de manjar um grande banquete. Concluímos então que os contos tradicionais têm uma grande importância,

ao transmitir mensagens morais que perduram ao longo da História, constituindo parte significativa da tábua de valores associada a uma Língua. “No meu ponto de vista, a sessão de narração oral foi muito boa, com muita interação com o público. Gostei da forma como o António Fontinha nos fez rir, como se expressou, escolheu os contos e os narrou. Foi uma experiência incrível e bastante interessante.” Margarida Luís, 9ºB “ Gostei muito dos contos e da forma como o António Fontinha chamou a atenção do público, intensificando as partes mais importantes. Achei esta oportunidade única.” Clara Gamito, 9ºB E, agora, citando António Fontinha, “Bem dito e louvado, o conto está acabado!” Beatriz Domingos e Elisabete Fino, 12ºB Professoras Paula Moreira de Carvalho e Saudade Mestre Foto: autor desconhecido (fonte: internet)

Impressões de viagem - Alcácer do Sal Há alguns dias, fui a uma visita de estudo com os meus colegas à Cripta Arqueológica de Alcácer do Sal, e, no caminho, decidi tirar algumas fotografias e descrever uma delas. Quando olho para uma das fotografias, destaca-se uma muralha, desgastada pelo tempo, que pertence à Pousada de D. Afonso II. Ao lado, algumas árvores parecem dançar com o vento, o que dá um ar sobrenatural à paisagem. Em seguida, mais à frente, vejo o belo e azul Rio Sado que, nas planícies ao seu redor, tem os vastos arrozais de Alcácer. Lá ao longe, bem longe, vislumbro terras mais distantes com casinhas e planaltos que deixam a paisagem mais bonita. E, por cima, bem em cima, vejo o céu coberto por nuvens cinzentas que escurecem o dia, mas que não deixaram de me transmitir a ideia de que aquele dia iria ser divertido e especial!!! Pub

Erasmus+ do AESA

No âmbito das atividades do projeto Erasmus+ do AESA, um grupo de 5 alunos da turma E do 11ºano, e 2 professoras, deslocou-se a Riga, Letónia, entre 12 e 19 de maio. A equipa do AESA colaborou ativamente nas atividades desenvolvidas: apresentação dos resultados dos trabalhos efetuados até aí (a influência da União Europeia no nosso quotidiano e o EURO na nossa comunidade); visita ao Banco da Letónia; visitas na região; preparação e realização de entrevistas de rua… Foi uma semana divertida, repleta de aprendizagens, cheia de novidades, novos sabores e um tempo maravilhoso. Os nossos alunos ficaram hospedados no hotel juntamente com os alunos dos parceiros de Logroño (Espanha) e Hamburgo (Alemanha). Ao longo da semana, o Inglês foi a Língua que dominou na sala de trabalho da Casa Da União Europeia, no centro desta bela cidade, no entanto, no primeiro dia, o grupo foi recebido na escola parceira, uma escola centenária localizada nos arredores de Riga. Capital de um pequeno país do Norte da Europa, Riga é provavelmente a mais cosmopolita cidade dos estados bálticos. As suas ruas são o reflexo da Letónia: uma bela combinação de natureza, história e modernidade. A cidade surpreendeu-nos, pois é uma cidade onde se encontram a natureza e a cultura. Historicamente, Riga começou por ser uma pequena aldeia livónia onde paravam comerciantes escandinavos e russos, até os alemães estabelecerem aqui um forte dos Cavaleiros Teutónicos; a partir do século XIII, Riga ficou então sob domínio alemão – e ainda hoje as suas armas exibem as chaves de Bremen e as torres de Hamburgo. Durante o século XVI, pertenceu ao reino da Polónia e Lituânia, e, nos séculos XVIII e XIX, a Rússia passa a controlar toda a região. A Letónia foi

independente entre 1918 e 1940, mas a verdadeira e definitiva independência só chegou em 1991, depois de décadas de revolta. Este ano celebram 100 anos como estado independente e o seu patriotismo é visível em todas as ruas e pontes da sua capital. Surpreendem-nos com esta cidade viva e ativa, com uma dose de natureza invejável dentro de portas. A arquitetura oferece uma interessante variedade de estilos e épocas, do medieval ao gótico e ao art nouveau, passando pelos prédios cinzentos do tempo da ocupação russa, que pouco a pouco vão desaparecendo. Junto às águas escuras do Rio Daugava abre-se o centro histórico, com as suas ruelas empedradas e estreitas. A catedral do século XIII, recheada de pedras tumulares cobertas de símbolos, fica numa praça bem animada por turistas e outros “flanneurs”. A redonda e sólida Torre da Pólvora data do séc. XIV e fica perto do arco de pedra da Porta Sueca, no que resta das antigas muralhas. Os bares, restaurantes e “kafejnicas” espalham-se sobretudo pela parte antiga da cidade. Ao primeiro raio de sol, estendem-se as esplanadas nas praças principais, para aproveitar o tempo que se pode passar ao ar livre – coisa que os letões adoram e a cidade reflete: metade da sua área é ocupada por zonas verdes, sejam elas parques, jardins, rios ou lagos, à imagem do resto do país, onde a floresta ainda cobre cerca de 40% do território. Junto à catedral ortodoxa russa, começa uma zona mais moderna e comercial, sem que deixe de se ver árvores e jardins com flores, lagos e eventualmente um canal ou o próprio rio que atravessa a cidade. A natureza está estreitamente associada à cultura. Nota-se o cuidado com que se trata os canteiros, a profusão de vasos de flores garridas que decoram parapeitos, chamando a Primavera.

Manifesto “Arte Em Sua Autenticidade” Os alunos de Artes Visuais comprometem-se com:

Cheguei a Alcácer do Sal e a entrada era muito bonita. O rio estava tranquilo como uma preguiça. O céu estava nublado e as nuvens cinzentas, qual algodão doce espalhado pelo céu! A ponte era verde

como uma folha de eucalipto. Esta paisagem deu-me uma enorme tranquilidade. Gostei! Beatriz Ferreira e João Fragoso, 5ºC, AESA Prof.ª Helena Cabral

01 Aceitar as regras da arte em sua autenticidade sem se deixar condicionar pelos cânones 02 Desenvolver o domínio dos materiais sem esquecer a estratégia da técnica mista 03 Venerar a fonte de luz sem que a sombra se eclipse 04 Utilizar as cores primárias sem omitir todas as outras 05 Olhar e manter os olhos abertos sem abdicar de uma representação não-

naturalista 06 Arregaçar bem as mangas sem lugar para gestos confusos 07 Criar com emoção sem privilegiar a impressão em detrimento da expressão 08 Aprender com o erro sem desistir dos experimentos 09 Perceber que não há atalhos sem temer o esforço da prática contínua e regular 10 Usar e abusar da imaginação sem renunciar a deixar-se surpreender pela realidade Alunos de Artes da AESA/ESPAM (12º D, 11º D, 10º D) Professores Maria Cândida Morgado e José Lopes Morgado


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Constituição Sinodal da Diocese de Beja

51. Praticar a sinodalidade na diocese e nas paróquias A sinodalidade, o caminhar juntos conscientes de que somos corresponsáveis pela Igreja, unidos e cooperantes como membros do mesmo corpo, é própria de uma Igreja que se entende como comunhão. É o contrário de uma Igreja entendida como monarquia absoluta em que a cabeça está muito desligada do corpo. É o contrário do clericalismo em que, na prática, a Igreja eram os clérigos e em que o poder, entendido humanamente, era mais importante que a diaconia e o serviço humilde aos irmãos, precisamente

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Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto

Cap. V – Concretizando 50. O dinamismo evangelizador das comunidades cristãs A maior urgência da Igreja de Beja é ir ao encontro de todos para, com a luz do Espírito Santo, anunciar que Jesus de Nazaré está vivo para nos libertar do pecado e de tudo aquilo que desfigura e destrói a existência humana e para nos oferecer uma vida nova, a Sua própria vida. Como Igreja em saída, todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho (EG 20). Com a luz que resplandece no rosto da Igreja (LG 1), os recantos mais longínquos e mais desertificados do Alentejo, os diversos estratos populacionais e profissionais, aguardam da Igreja de Beja um sério esforço missionário evangelizador que crie comunidades verdadeiramente alicerçadas na Palavra, e alimentadas pela Eucaristia e cultivando aquela Caridade que Cristo nos dá e manda praticar. Mas como ninguém dá o que não tem, onde estão os cristãos e as comunidades capazes de se lançar nesta aventura evangelizadora? Como prepará-los?

igreja

evidente que só pessoas evangelizadas podem constituir autênticas famílias cristãs, e que, sem a dimensão comunitária da paróquia ou de um movimento eclesial que as enquadre, alimente e lhes dê estabilidade, as famílias cristãs serão engolidas pela voragem neopagã do mundo envolvente. Por outro lado, sem um bom núcleo de famílias cristãs nenhuma paróquia poderá realizar bem a sua missão. Isto torna-se particularmente evidente na transmissão da fé às novas gerações.

ao contrário do que Jesus fez, ensinou e mandou. Precisamos todos de aprender a praticar a sinodalidade na Igreja, a todos os níveis, o que pressupõe a humilde disponibilidade para nos escutarmos uns aos outros e para obedecermos e colaborarmos também quando não vingam as nossas opiniões. Trata-se de pôr em prática os tão falados princípios da solidariedade e da subsidiariedade e, sobretudo, de caminhar na caridade, a exemplo do Senhor Jesus Cristo, Cordeiro e Servo. As estruturas de corresponsabilidade preconizadas pelo Código de Direito Canónico, o Colégio de Consultores, o Conselho Presbiteral, o Conselho Pastoral Diocesano e o Conselho Económico Diocesano e, a nível paroquial, o Conselho Pastoral e o Conselho Económico são instrumentos que nos ajudam a praticar a sinodalidade.

53. Os jovens. Ultrapassado em parte o contexto sociocultural criado pela revolução do Maio de 1968, descontentes com o vazio espiritual e a superficialidade de uma vida sem horizontes e em reação às posturas típicas da geração dos seus pais, hoje há muitos jovens, batizados ou não, filhos de pais geralmente não praticantes, desejosos da Verdade, do Bem e da Beleza, desejosos de Deus e da Vida abundante que só d'Ele nos vem. É normal que muitos deles nada disso consigam ver nos restos da Igreja que conhecem, e que, portanto, não se mostrem, à partida, disponíveis para nos escutar. Mas escutam de boa vontade os seus coetâneos e amigos que, nos diversos movimentos eclesiais, fazem percursos sérios de conversão e de vida cristã. Este fator e outros devem levar-nos a repensar a maneira como poderemos e deveremos conjugar a estrutura diocesana e paroquial com as aportações dos novos carismas em vez de os ignorarmos ou hostilizarmos. Por outro lado deveremos transformar a preparação para o Crisma e a preparação para o Matrimónio em dois momentos fortes de Evangelização para os jovens e menos jovens que se aproximam desses Sacramentos.

52. As famílias cristãs e a paróquia: complementaridade na promoção da vida cristã e na transmissão da fé às novas gerações. As famílias cristãs precisam da paróquia e as paróquias precisam das famílias cristãs. A sobrevivência da Igreja nos tempos que se aproximam será garantida mais por famílias cristãs do que por uma estrutura clerical. Não por acaso, os mentores de uma sociedade ateia e hostil ao cristianismo procuram destruir a família promovendo a chamada ideologia de género. Por isso, a missão mais urgente e necessária das nossas paróquias é edificar famílias cristãs que sejam verdadeiras igrejas domésticas nas quais se louva e suplica a Deus Nosso Senhor, nas quais se obedece aos Seus mandamentos, nas quais se cultiva e transmite a vida cristã, famílias capazes de sobreviver em meio adverso. É

X DOMINGO DO TEMPO DOMUM 10-6-2018 Gn3,9-15; Sl 129; 2 Cor4,13-5,1; Mc3,20-35 Toda a gente conhece esta passagem do livro do Génesis… Há porém uma lição a tirar deste texto: a culpa é sempre dos outros!… foi no início, foi durante séculos e continua nos nossos dias!... De quem foi a culpa? É raro alguém assumir que errou… Temos de pedir a Deus muita coragem para assumir os nossos erros!... Paulo recomenda-nos que nos vamos renovando dia a dia porque essa renovação de dentro para fora é a que agrada ao Senhor… O texto começa assim: “ acreditei por isso falei” e um pouco mais à frente continua com esta reflexão “ também nós acreditamos e por isso falamos sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará para junto DELE” Paulo dá-nos a receita… a nós cabe-nos executá-la com precisão… O Evangelho relata-nos as palavras de Jesus que aproveitava todas as oportunidades para es clarecer as multidões que acorriam a Ele… “ Tudo será perdoado aos filhos dos homens …. … …mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão”. No meio destas advertências para instruir o povo vieram avisá-lo que estavam ali sua mãe e seus irmãos ao que, Jesus respondeu: “ quem é minha mãe e quem são os meus irmãos? Que m fizer a vontade de Deus esse é meu irmão minha irmã e minha mãe”… XI DOMINGO DO TEMPO COMUM 17-6-2018

Agradecimento e Missa do 30º dia

Ez17,22-24;Sl21;2Cor5,6-10;Mc4,2634

António dos Santos Silva (Vale da Roca) 08.10.1933 – 27.05.2018 A família de António dos Santos Silva, na impossibilidade de o poder fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os amigos que estiveram presentes no funeral do seu ente querido ou os acompanharam neste momento de dor. Mais informam que será celebrada missa do 30º dia por alma do seu ente querido, no próximo dia 27 de junho, às 18h30m, na Igreja da Misericórdia, em Santiago do Cacém. Desde já agradecem a todos que nela queiram participar.

AGENDA MISSAS 2ª F.

3ª F.

4ª F.

Santa Maria

V. N. Santo André

18h30

Aldeia

Santo André

Bairro Azul

V. N. Santo André

11h00

Da Misericórdia

Santiago do Cacém

19h00

19h00

19h00

De Sines

Sines

17h30

11h00

18h30

De Porto Covo

Porto Covo

De Melides

Melides

Matriz

Grândola

5ª F.

6ª F.

Sáb

18h30

Na primeira leitura deste Domingo Deus faz várias promessas ao povo desse tempo e o texto termina dizendo: ” Eu o Senhor digo e faço” Todos nós sabemos isso; é mais uma advertência para nos ajudar a refletir… Na segunda carta de S. Paulo aos Coríntios lemos que, “ estamos sempre cheios de confiança” e termina dizendo”todos nós devemos comparecer perante Cristo para

Dom

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11h30 10h00

11h00

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18h30

19h00

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18h30

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09h30 / 11h00 17h30

18h00

09h00

18h00

18h00

11h00

12h00

18h00

09h30 / 11h30

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Clínica Geral e Medicina do Trabalho

Dr. Francisco Loução Dr. Edgar Almeida Dr. João Campos

Ginecologia e Obstectrícia

Dra. Eduarda Fernandes

Reumatologia

Dr. Fernando Pimentel

Consultas de Angiologia e Cirurgia Vascular

Dra. Helena Manso Ribeiro

Psiquiatria e Pedopsiquiatria (Psiquiatria Infantil)

Dr. Bernardino Rocha

Psiquiatria

Dra. Filipa Palhavã

Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica de Condutores

Dra. Ana Campos.

Nutrição

Dra. Diana Almeida

Terapia da Fala

Dra. Célia Antunes Dra. Catarina Sabino

Marcação de consultas todos os dias úteis a partir das 10h00 269 751 111 | policlinicosantoandre@gmail.com Bairro 298 Fogos - Bl. 10.1 r/c dto. B | Apartado 43 7500 | Vila Nova de Santo André (junto ao mercado e correios)

que receba cada qual o que tiver merecido” Estas palavras são mais um alerta para meditarmos na nossa vida e separarmos o que é trigo e o que é joio… O Evangelho fala-nos da semente que é lançada à terra e o tempo que temos de esperar até que o grão dê fruto e seja levado ao celeiro. Jesus conta-nos também - neste Domingo – outra parábola, a do grão de mostarda que, é a mais pequena de todas as sementes mas depois de lançada à terra cresce e torna-se uma árvore frondosa onde os passarinhos vão fazer os seus ninhos. Tudo é valioso aos olhos de Deus desde a coisa mais pequenina à maior. O Senhor aproveita em nós tudo o que é bom e útil para nos fazer crescer nos valores Evangélicos e XII DOMINGO DO TEMPO DOMUM - 24-6-2018 Is49,1-6; Sl138; At 13,22-26; Lc 1,57-66 Na primeira leitura lemos que, Deus traçou os limites ao mar que na sua imensidão muitas vezes abusa dos seus direitos e causa enormes estragos tanto físicos como humanos mas, o salmo vem animar-nos porque acima de todos nós está o Senhor a quem temos de “ dar g r a ç a s p o rq u e é e t e r n a a S u a misericórdia” como no salmo. Nós sabemos que isto é assim mas nem sempre procedemos como filhos de Deus. Na segunda carta de S. Paulo aos Coríntios lê-se neste Domingo o seguinte: “ se alguém está em Cristo é uma nova criatura, as coisas antigas passaram: tudo foi renovado”. O mundo está sempre em constante renovação e é bom que, a humanidade tenha estaleca para acompanhar esta evolução… é uma constante descoberta que, cada um de nós sente com todos os prós e contras mas que, temos de acompanhar e perceber o que é bom ou menos bom... . que Deus nos ajude a compreende e a atuar na medida das nossas possibilidades. O Evangelho conta-nos o episódio da tempestade acalmada e mostra-nos que os Apóstolos ainda não conheciam Jesus. “ Quem é este homem que até o vento e o mar lhe obedecem”? É para nós uma chamada de atenção .. Quem é este Jesus que, morreu por todos nós e está sempre ao nosso lado? Esta leitura pede-nos atenção para O conhecermos melhor. podermos ajudar outros também.


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desporto

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

Campeonato Nacional de Pesca Submarina

Distrital de Setúbal de Juvenis 3.ª divisão

Vasco da Gama esteve em destaque na prova em Sines

União de Santiago sagrou-se campeão distrital

O Vasco da Gama Atlético Clube – Suzuki Marine organizou em maio o Campeonato Nacional de Pesca Submarina, prova que definiu os atletas que vão representar Portugal no mundial da modalidade, a realizar em setembro. A prova realizou-se em quatro jornadas, divididas por mares de Sines e Vila Nova de Milfontes. A 19 e 20 de maio, as zonas de prova foram entre São Torpes e Porto Covo e a Pedra da Percebeira e a Praia do Lago, respetivamente. A 26 e 27 de maio, a prova disputou-se entre a Praia do Queimado, o Malhão e a Foz do Rio Mira. Os três primeiros classificados foram os pescadores André Domingues (Honda Marine – Grow), Pedro Domingues (Vasco da Gama Atlético Clube - Suzuki Marine) e Jody Lot (Honda Marine – Grow). Os restantes atletas do clube siniense tiveram os seguintes resultados: João Peixeiro (8.º), João Guerreiro (9.º), Miguel Santos (16.º), David Neves (20.º) e Nuno Ganchinho (22.º). A atleta Teresa Duarte foi 25.ª na classificação geral e 1.ª classificada em senhoras. O clube de Sines foi 2.º classificado por equipas. De acordo com informação do Vasco da Gama Atlético Clube, através de João Peixeiro, os atletas "enfrentaram condições muito

boas para a modalidade, mas também tiveram de superar mar com muita força de fundo". "Foi um campeonato muito disputado desde a primeira jornada e a incerteza do vencedor da prova arrastouse até à pesagem do último atleta." Sines continua-se a revelar "uma zona ótima para a prática da pesca submarina", tendo registado-se "excelentes capturas", desde safios, abróteas, sargos, pargos, douradas e vários robalos de bom porte. O maior exemplar do campeonato foi um robalo

com 8,4kg apanhado pelo atleta Pedro Domingues, do Vasco da Gama Atlético Clube – Suzuki Marine. Parte do peixe apanhado foi doado a instituições de caridade da região, nomeadamente, Associação A Gralha, Santa Casa da Misericórdia de Sines e Associação de Moradores da Sonega. O Vasco da Gama Atlético Clube contou com o apoio da Câmara Municipal de Sines, Suzuki Marine, Meu Super, LMS, A Talha, APS, GDCAPS e Ecoalga.

Sem sofrer qualquer derrota ao longo da época, a equipa de juvenis do União de Santiago sagrou-se Campeonato Distrital de Juvenis da 3.ª divisão, da A.F. de Setúbal. A equipa santiaguense termina assim a época com o objetivo alcançado que era a promoção à 2.ª divisão. Resultados da 10.ª e última jornada: Seixal,2 –

Arrentela,3; Sonho XXI,2 – União de Santiago,5 e Marítimo Rosarense,0 – Brejos de Azeitão,1. Classificação Final: 1.º União de Santiago,28; 2.º Brejos de Azeitão,18; 3.º Marítimo Rosarense,12; 4.º Seixal,10; 5.º Sonho XXI,6 e 6.º Arrentela,5 pontos.

Campeonato Nacional de Gira Vólei

Ginásio de Sines e JAC presente em Castelo de Vide

Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão

Vasco da Gama terminou em 4.º e União de Santiago em 14.º lugar O Vasco da Gama de Sines ao vencer na Moita por 2-1 (golos de Valdir e Márcio Madeira), garantiu o 4.º lugar no Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, com 48 pontos, menos vinte do que o campeão Amora, que terminou com 78 pontos. As outras equipas do Litoral Alentejano, o Grandolense terminou no 5.º lugar, com 47 pontos, enquanto que o União de Santiago do Cacém terminou no 14.º lugar, com 27 pontos. O Amora sagrou-se Campeão Distrital e vai disputar na próxima época o Campeonato de Portugal, ao longo de 30 jornadas, somou 78 pontos, fruto de 24 vitórias e 6 empates e zero derrotas. Pertence ao Amora o melhor ataque (77) e melhor defesa (13). O Almada foi despromovido à 2.ª divisão, mas é o Banheirense que apresenta o pior ataque (22) e a pior defesa (59). Resultados da 30.ª e última jornada: União de Santiago,1 – Sesimbra,2; Moitense,1 – Va s c o d a G a m a , 2 ; A l f a r i m , 1 – Palmelense,3; Almada,2 – Charneca da Caparica,0; FC Setúbal,1 – Amora,5; Fabril do Barreiro,2 – Barreirense,1 e Alcochetense,0 – União Banheirense,1.

O Ginásio Clube de Sines e o Juventude Atlético Clube, participaram no Campeonato Nacional de Gira Vólei que decorreu em Castelo de Vide, nos dias 2 e 3 de junho. Classificações: Escalão de 11/12 anos femininos: Nádia Brissos/Lara Almeida (15.º lugar). Nível I escalão de 13-15 anos femininos: Débora Fernandes/Adriana Matias - 6.º lugar, Mafalda Martins/Íris Almeida - 8.º lugar e Filipa Borges/Inês Negalho - 26.º lugar. Nível II no escalão de 1 3 - 1 5 a n o s : D a n i e l a Vi e g a s / S a r a

Seromenho - 5.º lugar No escalão de 16-18 anos - Maria Madalena/Carolina Rolim 9.º lugar No escalão de 19-23 anos: Rafaela Gameiro/ Margarida Loução-7.º lugar No escalão de +23 anos: Ariana Hood/Sofia Trinchante - 3.º lugar A dupla do Juventude Atlético Clube formada por Irina Gonçalves e Catarina Silva, participaram no escalão de 16/18 anos e entre 18 duplas, conseguiram o 8.º lugar final.

Torneio de Iniciados de Reguengos Classificação Final: 1.º Amora,78; 2.º Barreirense,71; 3.º Fabril do Barreiro,53; 4 . º Va s c o d a G a m a , 4 8 ; 5 . º Grandolense,47; 6.º Sesimbra,46; 7.º Charneca da Caparica e Palmelense,43; 9.º FC Setúbal,42; 10.º Moitense,32; 11.º

Alcochetense,31; 12.º Alfarim,30; 13.º Beira Mar de Almada,29; 14.º União de Santiago,27; 15.º União Banheirense,21 e 16.º Almada,20 pontos.

Vasco da Gama de Sines venceu em Reguengos

XI Meeting Cidade de Coimbra

CNLA medalhado em Coimbra O CNLA esteve representado por três atletas –Ana Sousa, Nicoleta Lascu e Alfredo Pimentel – no XI Meeting Cidade de Coimbra, realizado nos dias 19 e 20 de Maio, e onde estiveram presentes 291 atletas em representação de 45 clubes nacionais e internacionais. Da parte do CNLA, a destacar a conquista de quatro medalhas (três de primeiro e uma de segundo lugar), a presença em dez finais que valeram ao CNLA o 10º lugar por equipas com 77 pontos. Ana Sousa foi a

responsável pelo resultado de maior destaque, ao ser primeira classificada na final A da prova de 100 e 800 metros Livres ao registar os tempos de 58.17 e 9:08.34 respetivamente e na prova de 400 Estilos com o tempo de 5:02.86, ainda foi segunda classificada na prova de 200 metros Estilos com a marca de 2:24.49. Ana Sousa somou uma final A na prova de 200 metros Bruços onde foi 7ª com a marca de 2:50.29. Nicoleta Lascu, esteve presente numa final A onde foi 8ª

classificada na prova de 100 Costas com o tempo de 1:08.75 esteve ainda presente em três finais B, onde foi 1ª classificada na prova de 50 Costas com a marca de 32.38, 4ª nos 200 mestros Costas com a marca de 2:33.11 e 9ª na prova de 200 Estilos com 2:37.28. Alfredo Pimentel foi 23º na prova dos 50 Costas com 30.58, nos 50 Livres foi 34º com 26.51 e 45º nos 50 Mariposa com 29.59.

Ao vencer na final o Atlético de Reguengos por 2-1, a equipa de Iniciados do Vasco da Gama de Sines conquistou o Torneio de Reguengos de Monsaraz. Os golos da equipa siniense foram apontados por Felipe Lemos e Rodrigo. Na disputa do 3.º e 4.º lugar, a equipa do Belenenses venceu o Barrancos por 2-1. Nos jogos de apuramen-

to, realizados durante a manhã, o Vasco da Gama venceu o Belenenses por 4-1, como golos de Rodrigo, Mendes, David Cunha e Filipe Ribeiro. Na outra partida, o Atlético de Reguengos venceu o Barrancos por 4-0. Classificação Final: 1.º Vasco da Gama, 2.º Atlético de Reguengos, 3.º Belenenses e 4.º Barrancos.

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O Leme 14 de Junho de 2018

desporto

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Edição de desporto, Joaquim Bernardo

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Distrital de Setúbal de Juvenis 2.ª divisão

Final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal

Estrela de Santo André sobe à 1.ª divisão de juvenis

União de Santiago perde frente ao Barreirense em Setúbal

Ao terminar em segundo lugar no Campeonato Distrital de Juvenis da 2.ª divisão, a equipa de juvenis do Estrela de Santo André garantiu a tão esperada subida à 1.ª divisão da A.F. Setúbal. Resultados da 26.ª e última jornada: Alfarim,1 - Montijo,4; Palmelense,2 Alcochetense,3; Moitense,4 - Comércio e Indústria,5; Pelezinhos,0 - Estrela de Santo André,5; Barreirense,3 - Fabril do Barreiro,3 e Paio Pires,0 - Ginásio de Corroios,5. Classificação Final: 1.º Barreirense,64; 2.º Estrela de Santo André,58; 3.º Galitos,58; 4.º Montijo,49; 5.º Fabril do Barreiro,42; 6.º Paio Pires,32; 7.º Palmelense,29; 8.º Alcochetense,26; 9.º Pelezinhos e Alfarim,22; 11.º Ginásio de Corroios,19; 12.º Comércio e Indústria,18 e 13.º Moitense,12 pontos. Cadú é o treinador da equipa e em declarações ao LEME, explicou que "conseguimos o nosso objetivo que era a subida de divisão, era o que pretendíamos e o que tínhamos estipulado com a direção". O treinador vencedor considera que "foi um campeonato muito competitivo, muito disputado até á última jornada onde uma vitória nos Pelezinhos nos permitiu festejar a subida de divisão".

"Não começámos bem, mas este grupo teve grande capacidade de superação para conseguir ter força mental e para acreditar até ao fim que era possível conseguir o objetivo. Quero agradecer a todos os atletas pela dedicação aos treinos e aos jogos e aos pais pelo apoio que deram ao longo da temporada" acrescentou este responsável. "Neste momento somos a única equipa de juvenis da nossa região na 1.ª divisão distrital, o escalão mais elevado do nosso distrito. Estamos a um passo dos Nacionais o que seria bom para todos, e quando digo todos refiro aos atletas da região que merecem divisões mais competitivas (nacionais), para novas experiências e intensidades, assim como para se mostrarem" afirmou o técnico vencedor. Cadú deixou ainda um agradecimento à direção "pelas condições que criou à equipa no recrutamento e na logística, a que ajudou na conquista do objetivo". Na próxima época, Cadú vai treinar a equipa de juniores, onde pretende "contar com os mesmos atletas e com restantes que ficam dos juniores. O objetivo será passar à segunda-fase e depois dependendo do valor das outras equipas vamos ver até onde podemos chegar.

Nacional da 3.ª divisão de Hóqui em Patins

H. C. Vasco da Gama disputa a liguilha de subida O Hóquei Clube Vasco da Gama ao empatar a um golo frente Marítimo, garantiu o segundo lugar da Série D do Campeonato Nacional da 3.ª divisão e o consequentemente apuramento para a liguilha onde vai lutar por uma das duas vagas que darão acesso à subida à 2.ª divisão nacional. Resultados da 22.ª e última jornada: Salesiana B,9 – Azeitonense,5; Clube TAP Portugal,7 – Beja,6; HC Portimão,2 – Cascais,7; Maritimo,1 – HC Vasco da Gama,1; Murches,3 – HC Santiago,2 e Parede B,6 – Sesimbra,6. Classificação Final: 1.º

Murches,56; 2.º HC Vasco da Gama,50; 3.º Sesimbra,48; 4.º Maritimo,45; 5.º HC Santiago,41; 6.º Parede B,37; 7.º Cascais,35; 8.º Salesiana B,27; 9.º Beja,14; 10.º Azeitonense,13; 11.º Clube TAP Portugal,12 e 12.º HC Portimão,6 pontos. A equipa siniense, junta-se aos outros segundos classificados, o Campo Ourique (Serie C), CA Feira (Serie B) e HC da Maia (Série A), numa prova que se inicia já no próximo fim de semana e onde os dois primeiros classificados, subirão ao escalão secundário.

Corrida do Porto de Sines

O objetivo é aproximar o porto da cidade de Sines A 3ª Corrida e Caminhada do Porto de Sines estão marcadas já para o próximo dia ٢٣ de junho, às ٩h٣٠ na Avenida Vasco da Gama, em Sines. Existem duas provas diferentes que envolvem uma Caminhada de 5 km e a Corrida com 10 km, com percursos desafiantes e diferenciados. A correr ou a caminhar, o objetivo é

percorrer as vias internas do porto e da parte histórica da cidade, disfrutando de um ponto de vista diferente do habitualmente percorrido e conhecido das pessoas. A Corrida do Porto de Sines é uma iniciativa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Sines e do Grupo Desportivo e Cultural da APS.

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O União de Santiago do Cacém defrontou no último sábado, o Barreirense e perdeu por 2-1, na final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal. A equipa santiaguense esteve em vantagem quase até ao derradeiro apito do árbitro, depois de inaugurar o marcador aos 41 minutos, mas os barreirenses, num último fôlego da segunda metade, chegaram à igualdade, quando o relógio assinalava 94 minutos, a três do limite da compensação. Empatados, os dois conjuntos jogaram mais meia hora, com o FC Barreirense a conseguir dar a volta ao placard (2-1), com o golo a ser festejado aos 11 minutos. Uma final bem disputada, com resultado incerto até ao fim, mas com os barreirenses a saírem mais felizes e com a conquista

daquela que foi a sua segunda Taça AFS "Joaquim José Sousa Marques". Nota para o grande entusiasmo vivido nas bancadas pelos adeptos das duas equipas, incansá-

veis no apoio aos seus jogadores e a espelharem um elogiável espírito de fair play.

Ultra Maratona Atlântica Melides - Troia

Organização espera cerca de 500 participantes nas duas provas Perto de quinhentos atletas são esperados em mais uma edição da Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia, que este ano se realiza no primeiro dia de julho. Promovida pelo município de Grândola, a corrida de aventura é única em Portugal e na Europa. "Tem um enquadramento fabuloso mas que leva o ser humano ao limite, não só pela resistência física como psicológica", realçou a vice-presidente da Câmara de Grândola, Carina Batista, durante o lançamento da 14ª edição da Ultra Maratona que se realizou, no passado dia 5 de junho, no edifício da Associação Mutualista Montepio, em Lisboa. A prova de resistência que foi retomada pela Câmara Municipal de Grândola, em 2005, depois de um interregno de vários anos, desafia os mais corajosos a percorrerem uma distância de 43 quilómetros no areal da costa de Grândola e, a três semanas do evento, já estão inscritos cerca de 400 atletas. Organizada pela Câmara de Grândola, em parceria com a empresa 'Ganhar Destaque', a prova de longa distância que alia a componente desportiva ao lazer mantém-se, à semelhança do ano passado, com dois abastecimentos e vai contar com cerca de "duas dezenas de atletas estrangeiros oriundos de vários países da Europa", revelou a autarca que espera que este número venha a crescer até ao fim do período de inscrições que termina no próximo dia 25 de junho. "Já ultrapassamos o número de participantes do ano passado e o objetivo é atingir os quinhentos atletas", acrescentou Carina Batista. Ao seu lado, Paulo Guerra, padrinho da prova e medalha de bronze no Campeonato do Mundo na Irlanda, referiu-se à Ultra Maratona como uma prova inigualável

pelas condições do terreno e da paisagem. "Participei nesta prova, pela primeira vez, em 2007 mas na altura correr na areia fazia parte do treino dos atletas durante o Inverno", recorda o corredor de grandes distâncias. "É uma prova muito dura que exige bastante dos atletas (…) depende sempre das marés que têm muita influência na progressão. Se formos a 80 por cento podemos desfrutar da prova mas se atingirmos o nosso limite não conseguimos aproveitar", revelou Custódio António, vencedor da edição de 2009, presente no encontro com os jornalistas. Em paralelo, realiza-se a corrida Atlântica Comporta – Troia, numa extensão mais reduzida de 15 quilómetros. "Nos dois primeiros anos, os números de participantes da Ultra ultrapassavam os da corrida Atlântica, mas desde 2016 que os números

inverteram e agora contamos com mais atletas na corrida mais curta", acrescentou a vice-presidente da Câmara de Grândola. Quem assistir à ultra maratona, arrisca-se a ver atletas a correr no areal de ténis, descalços ou em sandálias, um pormenor para o qual os vencedores da prova não têm explicação embora deixem alguns conselhos para quem quiser participar nesta corrida pelas areias de Grândola: "É importante treinar na areia dura e mole, hidratar bastante, saber escolher o calçado e usar muito protetor solar". Em 2017, a Ultra Maratona Atlântica Melides – Troia foi ganha pelo atleta Mário Cassaca, do Clube de Atletismo Odimarq. Em femininos, a edição do ano passado foi ganha pela atleta Patrícia Serafim, do Beja Atlético Clube.

5.º Meeting de Vila Franca de Xira

CNLA presente em cinco finais O Clube de Natação do Litoral Alentejano esteve representado por quatro atletas – Filipe Nascimento, Guilherme Custódio, Pedro Bôto e Samuel Mariano – no V Meeting de Xira, realizado nos dias 26 e 27 de Maio, onde estiveram presentes 520 atletas em representação de 46 clubes. Da parte do CNLA, a destacar a presença em cinco finais. Samuel Mariano foi 9º aos 100 metros Costas com o tempo de

1:13.65 ficando apenas a um lugar da final A, sendo também 24º na prova de 100 metros Livres com a marca de 1:03.77. Pedro Bôto foi 6º classificado na final B da prova de 100 metros Mariposa ao registar o tempo de 1:10.73, o atleta somou ainda um 17º lugar na prova de 100 metros Livres ficando a dois lugares da final B. Guilherme Custódio, por outro lado, foi 8º na final B dos 100 metros Mariposa com a

marca de 1:12.54, e foi ainda 25º na prova d 100 metros Livres com o tempo de 1:11.27. Filipe Nascimento foi 7º classificado na final B da prova de 100 metros Bruços com a marca de 1:23.73. O quarteto do CNLA esteve em grande destaque na estafeta masculina de 4x100 Estilos e na estafeta 4x100 Livres, onde ambas foram 7ª na final A com o tempo de 4:56.40 e 4:22.09 respetivamente.


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última

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Arregaçar as mangas no Bairro das Panteras JFSA

Festa dos Vizinhos - A celebração da multiculturalidade

No pretérito dia 25 de maio, na área adjacente ao Mercado Municipal de Vila Nova de Santo André, organizado pela Junta de Freguesia, jornal “O Leme”, Paróquia de Santa Maria e com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, decorreu a 13ª edição da “Festa dos Vizinhos”.

José Manuel Claro A cidade, que na sua génese acolheu maioritariamente pessoas oriundas dos PALOP's, portadoras de culturas e vivências bastante diferenciadas, vê nesta organização uma forma reforçar os laços de amizade e de transmitir às atuais gerações todo um conjunto de saberes e sabores típicos das diferentes regiões nas quais viveram uma parte da sua vida. Igualmente o evento, pelo ambiente

que propicia, funciona como local privilegiado de encontro das pessoas que aproveitam para o relembrar de estórias antigas através de amena cavaqueira entre duas “bailações” e umas quantas provas gastronómicas. O Presidente da Junta de Freguesia, David Gorgulho, usando da palavra no início das festividades, realçou o carácter único de que a mesma se reveste, cada ano mais enriquecido pelo fenómeno migratório que hoje se faz sentir em toda a europa. Tendo por fundo a música do acordeonista Luís Godinho e algumas exibições de samba, chachachá, bolero e merengue a cargo do grupo “Take Dance”, os presentes iniciaram a degustação de comida típica de Portugal, Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, Brasil, Índia, China, Rússia e Roménia.

Para amesendação, foram disponibilizadas aos participantes uma vasta lista de especialidades, mais de trinta, das quais registamos o calulu de peixe, sarmale, a muamba, cachupa, caril, xacuti, xabéu, favas, dobrada, rojões, choco à algarvia, etc.. A petisqueira assentou em jaquimzinhos fritos, bifanas, pastéis, chamuças, croquetes e rissóis de variada qualidade e temperos. As sobremesas eram asseguradas por um “cardápio bolífero” de fazer inveja a qualquer pasteleiro profissional. Foi neste ambiente degustativo e musical que decorreu até às primeiras horas de sábado, mais uma festa dos vizinhos, iniciativa que se quer ver repetida no próximo ano e cuja receita obtida reverte para as obras sociais da Paróquia de Santa Maria.

O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, recebeu, dia 25 de maio, a visita do representante do Fortaleza Esporte Clube, o Historiador do Centenário, Professor Adauto Leitão de Araújo Júnior. A visita inseriu-se nos cem anos daquela instituição desportiva, e destinouse a conhecer a cidade onde nasceu o ilustre santiaguense Martim Soares Moreno, 1º Capitão-Mor da Capitania do Ceará, membro da Ordem de Santiago de Espada. O militar é chamado de “Fundador do Ceará”. Este teve um papel histórico predominante na edificação do Marco Zero de Fortaleza, o Fortim de Santiago, que deu origem à cidade em 25 de julho de 1604. O presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, mostrou-se emocionado por a camisa do centenário do clube fortalezense ostentar a Cruz de Santiago. Para Álvaro Beijinha esta foi a forma de “perpetuar o maior símbolo comum de fé e honra dos nossos antepassados, representando hoje a união e força para vencer os desafios futuros, quer seja para as cidades

CMSC

Município de Santiago do Cacém recebeu a visita do Historiador do Centenário do Fortaleza Esporte Clube

como para os seus povos.” Para o autarca foi igualmente motivo de orgulho “saber que o Fortaleza Esporte Clube, através do centenário, procurou restabelecer os laços históricos entre santiagueses e fortalezenses.” Declarando que a partir de agora é também um adepto do Fortaleza Esporte Clube. Manifestou ainda um agradecimento especial em nome de todos santiagueses ao professor Adauto Leitão de Araújo Júnior “por manter viva a memória de Martim Soares Moreno, nas origens históricas da cidade de Fortaleza.” O professor enalteceu as belezas

naturais da "Terra Única" que é Santiago do Cacém, e da região do Alentejo. O historiador manifestou ainda o desejo de que “muitos Santiagueses também FM se tornem torcedores do Fortaleza Esporte Clube.” Com esta visita, e a descoberta das relações históricas das duas cidades, tanto o Presidente da Câmara como o Historiador do Centenário concordaram que esta ligação vai potenciar o turismo no nosso concelho. Álvaro Beijinha salienta que seria muito positivo se, pelo menos, 1% dos fortalezenses visitassem Santiago do Cacém.

Mais uma excelente jornada de trabalho na iniciativa "Arregaçar as Mangas por Santo André", que decorreu no dia 2 de junho no Bairro das Panteras! Alegria, boa

disposição constante e uma grande vontade de deixar o bairro um pouco mais bonito.

Projeto “Verão Azul – A Arte pela Inclusão” O Projeto “Verão Azul – A Arte pela Inclusão” com direcção artística de Laura Nyögéri da ArtFusion Macau, destinado à inclusão de crianças e jovens com/sem necessidades especiais em programas de férias na comunidade, decorre este ano de 23 de junho a 19 de agosto em Grândola. O “Verão Azul” combina workshops e atividades que se cruzam com o objetivo de explorar o Universo das Artes Performativas através da música, teatro, dança, jogos e dinâmicas de grupo, artes plásticas e fotografia. A destacar as Sessões Fotográficas e o Desfile “Miró Lab” com pinturas faciais e corporais inspiradas nas obras de Joan

Miró e o Espetáculo final ''Anda Ver o Mar'' baseado na obra ''A Menina do Mar'', de Sophia de Mello Breyner Adresen, que terá lugar no Casino de Tróia, a 19 de Agosto. As inscrições que são limitadas, destinam-se a crianças e jovens com idades entre os 6 e os 20 anos e devem ser efectuadas na sede do Núcleo de Grândola da Associação Pais-em-Rede, que promove o “Projeto “Verão Azul – A Arte pela Inclusão” em parceria com a ArtFusion Macau e a Câmara Municipal de Grândola. A r t F u s i o n M a c a u https://www.facebook.com/artfusion.mac au /

Limpeza das praias

Cerca de 250 pessoas, entre voluntários e organização, participaram esta manhã na 13ª Limpeza das Praias de Santo André, uma organização da Associação Litoral

Aventura, que contou com o apoio de várias entidades, entre as quais a Junta de Freguesia.

Exposição “Brincar a Arte” De 1 a 30 de junho está patente na Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal”, em Vila Nova de Santo André, a exposição Brincar a Arte, de trabalhos elaborados pelas crianças do berçário ao ensino pré-escolar em colaboração com os pais.

Um projeto que desperta os sentidos no olhar o mundo, na descoberta dos sentimentos, das emoções, do eu e do outro.

Feira do Mar Entre 15 e 17 de junho decorre, a Feira do Mar, evento estratégico para a dinamização da Economia do Mar, enquanto espaço e tempo de partilha de experiências e de demonstração dos projetos, dos produtos e das atividades, mas também de divulgação do conhecimento e das oportunidades geradas por este setor junto dos jovens e da população em geral. Inclui conferência “Inovar e Criar para Empreender na

Economia do Mar”, mostra de expositores ligados ao setor do mar (na Avenida Vasco da Gama), e atividades lúdicas gratuitas (batismo de mergulho, Stand UP Paddle, visitas ao farol, passeio na embarcação da Estação Salva-vidas de Sines, zumba na praia, workshops de suporte básico de vida, atividades do Centro de Ciência Viva do Lousal, entre outras).


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