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Jornal
Regional Nº 762 - 21 de Maio de 2020 Preço 0,60 (IVA Incluído) Diretor: Abílio Raposo Periodicidade: Quinzenal +351 269 752 205 jornal@o-leme.com
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Banco Alimentar 8 Contra a Fome de 21 a 31 de Maio p.
Pandemia faz aumentar pedidos de ajuda na Região A perda de emprego e pessoas em Lay off são as razões principais
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Alargado prazo 5 de entrega de propostas para construção do Terminal em Sines p.
Misericórdias 12 mantém planos de contingência ativos devido à covid-19 p.
Aulas à distância: pais, professores e alunos tiveram que se adaptar 9 10 p.
Entrevista a Nuno Mascarenhas Covid19: “Economicamente este será um período complexo, com impacto nas empresas e nas famílias”
Santiago do Cacém vai acompanhar "de forma atenta e serena" arranque da época balnear 14
Menina nasce 2 em ambulância em Sines p.
GNR entrega 3 máscaras à população de Ermidas-Sado p.
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Cadú continua 19 a treinar o Estrela de Santo André em 2020-2021 p.
Plataforma de apoio às empresas do Alentejo Litoral arrancou 5 p.
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Editorial O regresso
Abílio Raposo O tempo vai passando e nós procuramos ir voltando à normalidade possível, a que damos o nome de desconfinamento. De pouco a pouco, com um percurso elaborado pelo governo e a Direcçao Geral de Saúde, somos convidados a caminhar trilhando um percurso nem sempre fácil. Vamos por um trilho que parece fácil de seguir, mas com muitas ratoeiras, que nos apanham em cada esquina se não tivermos a atenção necessária. Tudo parece fácil e temos a noção que já está tudo passado. Mas ainda não é possível voltar à normalidade, o perigo continua aí. O desconfinamento é um processo que nos ajuda a fazer este caminho, a percorrer o trilho, insidioso, mas que pode ser feito sem que nos prejudiquemos. Se cada um de nós seguir as indicações dos técnicos e especialistas a vida tornar-se-á mais fácil. O respeito pelo outro nunca esteve tão visível e necessário como hoje. Sempre apelámos e suscitámos nas pessoas que o respeito pelo outro e pelos bens é fundamental para vivermos em sociedade. Pois hoje é fundamental e é a regra de ouro, que nos respeitemos uns aos outros. E que nos respeitemos a nós próprios. Só assim conseguimos um desconfinamento correto e mais agradável. É triste quando vemos alguns grupos a desrespeitar as regras básicas deste tempo. Quando não soubemos respeitar o outro então não conseguimos resolver este problema que nos atinge. Só assim conseguimos vencer esta batalha. O inimigo é comum a todos. Todos somos alvo do mesmo inimigo: o vírus. Então, neste tempo, estamos todos no mesmo lado da barricada. Todos queremos combater o mesmo inimigo. E chegar a passar sem sermos atingidos por ele. Mas a arma é esta mesmo: respeitar. Procuremos cumprir as regras básicas de higiene e de saúde pública para podermos eliminar esta praga que nos atingiu. Só com a ajuda de todos conseguiremos. Todos juntos venceremos. E aprendamos que só assim a sociedade evoluirá e viveremos todos mais tranquilos e prósperos.
Menina nasce em ambulância dos Bombeiros de Sines Uma menina nasceu na noite de 13 de maio, numa ambulância dos Bombeiros Voluntários de Sines durante o transporte da mãe para a maternidade do Hospital São Bernardo, em Setúbal. Os bombeiros foram chamados, cerca das 19h56, para transportar uma grávida “com contrações no seu domicílio” em Sines. Iniciado o transporte para a maternidade do hospital de Setúbal, a mulher entrou em trabalho de parto e a motorista da ambulância “teve de encostar a ambulância”, ao quilómetro 43, do IC33, para auxiliar a grávida. A criança acabou por nascer cerca das 21h30 com a ajuda de dois bombeiros e de um médico e um enfermeiro da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital do Litoral Alentejano (HLA) que acompanhava a ambulância. Após o parto, a mãe Núria e a filha recémnascida que se vai chamar Letícia, foram transportadas para a maternidade em Setúbal. Os dois bombeiros, Sérgio Pereira e Isabel Sobral, mostraram-se “muito orgulhosos” pela realização do parto que foi realizado “com todas as medidas de segurança devido à pandemia
provocada pelo coronavírus em que estamos a viver”. Por falta de maternidade no Hospital do Litoral Alentejano, todos os partos dos concelhos de Sines, Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer
do Sal são encaminhados para a maternidade do Hospital de São Bernardo, em Setúbal. RS
Câmara Municipal de Santiago do Cacém reabre serviços ao público com novas normas A Câmara Municipal de Santiago do Cacém vai abrir, faseadamente, os seus serviços de atendimento ao público, cumprindo as regras de segurança da DGS, mantendo outros serviços em teletrabalho. D e s d e 11 d e m a i o , q u e e s t ã o e m funcionamento os atendimentos presenciais da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística (DOGU) e da Divisão de Administração Geral e Financeira (DAGF) realizados com marcação prévia. Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística (DOGU): – telefone n.º 269829461, – e-mail: sau@cm-santiagocacem.pt; Divisão de Administração Geral e Financeira (DAGF): Serviço de Património – telefone º 269 829 422, – e-mail: patrimonio@cm-santiagocacem.pt; Serviço de Águas – telefone º 269 829 407 – email: gestaoaguas@cm-santiagocacem.pt; Taxas e licenças – telefoneº 269 829 400 – email: geral@cm-santiagocacem.pt
A partir dia 18 de maio, as Bibliotecas Municipais vão abrir em regime take-away A Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca vai funcionar às segundas e quartas-feiras e a Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal às terças e quintas-feiras em horário reduzido das 11h00 às 15h00. Ao domicílio nas freguesias rurais às sextas-feiras, em hora a indicar pelo técnico da Biblioteca. A Requisição de livros e CD'S será realizada via e-mail para os seguintes endereços: BMSC@cm-santiagocacem.pt, BMSA@cmsantiagocacem.pt. Via telefone, apenas nos dias e horários de atendimento BMMF - 269 829 000 e BMJT - 269 750 040 Para pesquisa de livros serão disponibilizados o catálogo on-line e sugestões de leitura em h t t p s : / / w w w . c m santiagocacem.pt/autarquia/equipamentos-
municipais/biblioteca-municipal-manuel-dafonseca/ e https://www.cmsantiagocacem.pt/autarquia/equipamentosmunicipais/biblioteca-municipal-manuel-josedo-tojal/ O Serviço de reprodução gratuito para impressão de trabalhos de casa, solicitado por estudantes e encarregados de educação, e para impressão de currículos vitae funcionará através da receção dos documentos via e-mail. A consulta presencial é feita por marcação prévia e apenas para documentos de consulta local que não podem ser reproduzidos. No atendimento presencial, ao dirigir-se aos serviços da Câmara Municipal, o público tem de obrigatoriamente utilizar máscara, deverá desinfetar as suas mãos, ao entrar e ao sair do edifício (álcool gel disponibilizado pela Autarquia), e manter a distância física de 2 metros.
Incêndio no Cercal do Alentejo
Um incêndio consumiu ao longo da noite do dia 7 de maio uma quantidade indeterminada de madeira que estava empilhada ao ar livre junto da fábrica Gloowod, que está instalada no Parque Empresarial do Cercal do Alentejo. As chamas que deflagraram às 19h30, Pub.
Rádio Sines
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consumiram “apenas a madeira que estava empilhada junto das instalações da fábrica que se dedica à produção e comercialização de pellets de madeira para a produção energética. A zona de produção não sofreu qualquer dano e a fábrica vai continuar com a laboração normal”. No
combate às chamas estiveram 26 operacionais, apoiados por 12 viaturas, dos bombeiros de Cercal do Alentejo, Vila Nova de Milfontes, Sines, Santo André e Santiago do Cacém. RS
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Santiago do Cacém tem Centro de Rastreio Móvel COVID-19 Santiago do Cacém tem, desde 6 de maio em funcionamento o Centro de Rastreio Móvel COVID-19. O centro resulta de uma iniciativa da Clínica Médica HIF, com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Serão realizados testes ao COVID-19 a utentes referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde (Saúde 24, Hospital do Litoral Alentejano ou Centro de Saúde médico de família ), através da ADSE, Multicare, Medicare e Advancecare. Em todas as situações é obrigatório apresentar prescrição médica. Os teste são realizados às segundas e quartas-feiras mediante marcação prévia. Os testes sorológicos de imunidade ainda não se encontram abrangidos por qualquer convenção, pelo que são realizados a nível particular. Para fazer a marcação, os utentes devem ligar para a HIF (tel. 269088211 / 924215036). O centro de rastreio está localizado no exterior do Pavilhão Municipal de Exposições (junto ao Auditório
Municipal) com entrada pelo portão nascente. Os utentes acedem ao centro de rastreio no seu carro. Desta forma os utentes são testados fora do meio
hospitalar, sem entrar em contacto com outras pessoas, reduzindo o risco de infeção durante a colheita.
Santo André: Junta distribui viseiras no comércio local Numa parceria com a Farmácia Litoral, que cedeu perto de uma centena de viseiras à Junta de Freguesia, foi no passado dia 15 de maio iniciada a distribuição destes equipamentos aos comerciantes / empresários de Santo André, com o intuito de aumentar a proteção de trabalhadores e clientes, nesta fase de regresso às atividades económicas. O Presidente da JFSA, David Gorgulho, e a vogal do Executivo, Quitéria Gaspar, procederam a esta primeira distribuição das viseiras nos estabelecimentos da ZAM, na Avenida de Sines, em Vila Nova de Santo André, estando a restante entrega prevista para os próximos dias.
Autarquia de Santiago do Cacém distribui viseiras pelos comerciantes do Concelho
GNR entrega máscaras à população de Ermidas-Sado
A Guarda Nacional Republicana, em colaboração com a Junta Freguesia de Ermidas-Sado, realizou dia 8 de maio, uma ação de entrega de máscaras à população. A distribuição ocorreu nas ruas da vila de Ermidas-Sado e no total foram distribuídas 370 máscaras reutilizáveis à população mais idosa e vulnerável. Segundo Carlos Parreira, presidente da Junta de Freguesia, “as máscaras foram produzidas nas últimas semanas por um conjunto de voluntárias, com o apoio da junta de freguesia”.
“A iniciativa teve como objetivo ajudar a população e ao mesmo tempo alertar para a importância do uso da máscara. Está prevista, para os próximos dias, outra iniciativa desta natureza, com vista à distribuição de mais 400 máscaras noutros locais da freguesia” informou o autarca. Ermidas-Sado é uma Freguesia do interior do Concelho de Santiago do Cacém, que conta com cerca de dois mil habitantes.
Reabilitação do CR Sineense em concurso público
A Câmara Municipal de Sines lançou o concurso público da empreitada de reabilitação do Centro Recreativo Sineense. O objetivo da obra é recuperar o edifício para sua transformação em posto de turismo e espaço multiusos. Localizado no centro histórico de Sines, o Centro Recreativo Sineense, propriedade do município, é considerado um bom exemplar da arquitetura civil do fim do século XIX. Paralelamente à salvaguarda do edifício, que se enquadra na recuperação e revitalização do centro histórico, o projeto visa a alavancagem do potencial turístico e cultural de Sines, criando um fator de
atração para os visitantes. O concurso tem um preço-base de 417 310 €, devendo os interessados em participar aceder à plataforma h t t p s : / / w w w. a n o g o v. c o m / c m sines/faces/. A “Recuperação do Centro Recreativo Sineense” é uma operação cofinanciada pelo programa operacional Alentejo 2020 / Portugal 2020. O custo total elegível é de 349 239,40 €, cofinanciado à taxa de 85%, o que se traduz num apoio financeiro FEDER / União Europeia de 296 853,49 € e num apoio financeiro público nacional / regional de 52 385,91 €.
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A Câmara Municipal de Santiago do Cacém distribuiu, dia 16 de maio, viseiras de proteção pelos comerciantes dos mercados municipais Santiago do Cacém e de Vila Nova de Santo André. No dia 19 de maio, a ação estendeu-se aos comerciantes do Mercado Municipal do Cercal do Alentejo, que neste momento, devido às obras de renovação daquele espaço, se encontram em locais provisórios. O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e o Vereador, Albano Pereira, acompanharam
a ação distribuindo os equipamentos e contactando com os comerciantes. Álvaro Beijinha explicou que a “iniciativa de distribuir equipamentos individuais de proteção vai-se estender por todo o comércio do Concelho, ao todo serão distribuídas cerca de cinco mil viseiras. Para além da proteção dos comerciantes, que estão em contacto com o público, esta é igualmente uma ação pedagógica para que as pessoas se protejam, sendo as viseiras importantes, pois trazem um maior grau de segurança em conjunto com as máscaras.”
Nos espaços comerciais do Município de Santiago do Cacém, para além das viseiras, vai também ser distribuído álcool desinfetante e álcool gel, em ações previstas para breve. Estas iniciativas são levadas a cabo no âmbito das medidas extraordinárias adotadas pela Autarquia para a prevenção da propagação da COVID-19.
Municipio de Alcácer do Sal disponibiliza tablets aos alunos dos Agrupamentos de Escolas do Concelho A Câmara Municipal de Alcácer do Sal, representada pelo vereador Manuel Vítor de Jesus, disponibilizou dia 7 de maio tablets aos alunos dos Agrupamentos de Escolas de Alcácer do Sal e do Torrão. No âmbito da pandemia que o país atravessa, e que obrigou ao encerramento
de escolas, foi implementado um plano de ensino à distância para o 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico nos Agrupamentos de Escolas do concelho, tornando-se necessário garantir o apoio aos alunos que não têm acesso às tecnologias. Os Agrupamentos estão a efetuar um conjunto de atividades letivas, com o
objetivo de os alunos realizarem aprendizagens sustentadas e algumas famílias, por condicionantes económicas, não se encontram em condições de acompanhar este novo modelo de ensino. Esta medida vem colmatar esta debilidade, permitindo a estes alunos o acesso à informação.
Clínica Geral e Medicina do Trabalho
Dr. Francisco Loução Dr. Edgar Almeida Dr. João Campos
Reumatologia
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Idosos de Grândola recebem 20 cabazes no âmbito da parceria GNR e Fundação Benca A Guarda Nacional Republicana, através da Secção de Policiamento Comunitário e Prevenção Criminal (SPC) de Grândola, entregou entre 11 e 15 de maio, 20 cabazes individuais de bens alimentares a idosos sozinhos e isolados sinalizados ao abrigo da Operação “Censos Sénior”, vivendo em situação de vulnerabilidade. Estas ações, realizadas sob o lema “Juntos Cuidamos de Si” e no âmbito da parceria realizada entre a Guarda Nacional Republicana e a Fundação Benfica, enquadra-se na iniciativa de apoio a um dos grupos de maior fragilidade a nível nacional, num contexto particularmente difícil, em termos de saúde pública, mas com efeitos já visíveis também a nível económico e social. Por se encontrarem ainda mais
limitados, no seguimento das restrições específicas impostas no atual quadro pandémico que atravessamos, pretende-
se, com estas ações, minimizar os impactos socioeconómicos e consequentemente, na saúde desta população.
Autarquia e Black Pig voltam a distribuir álcool gel por instituições e entidades do Concelho
Duas importantes obras em curso no Cercal do Alentejo
Decorrem no Cercal do Alentejo as obras de Reabilitação do Edifício do Mercado Municipal, no valor de 161.302,13 euros, adjudicada pela Câmara Municipal à empresa Sociedade Comercial Cansyfree, Lda, bem como a requalificação da Praça da Igreja Matriz que engloba as ruas envolventes. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém adjudicou esta última intervenção
à empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A., pelo valor de 634,739.34 euros. Com esta intervenção a Autarquia pretende melhorar a mobilidade, trazer maior acessibilidade e ordenar o estacionamento. Obras que integram o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) para o concelho de Santiago do Cacém candidatado ao Alentejo 2020 e Portugal 2020.
Acidente de trabalho provoca ferido grave em Sines Um homem de 37 anos, sofreu na tarde de 19 de maio ferimentos graves, vitima de um acidente de trabalho numa obra de remodelação do Hotel Sinerama, em Sines. O trabalhador sofreu queimaduras consideradas graves e foi transportado no helicóptero do INEM para a unidade de queimados do Hospital da Universidade de Coimbra. A vitima estaria a trabalhar na substituição de uma banheira num quarto, quando por razões que não foram ainda apuradas ocorreu uma explosão que lhe
provocou queimaduras em várias partes do corpo. O alerta foi dado às 16h05, e nas operações de socorro estiveram os Bombeiros de Sines, a VMER do Hospital do Litoral Alentejano e o Helicóptero do INEM com um total de 13 operacionais, apoiados por três viaturas. A Rádio Sines contactou a unidade hoteleira que não quis prestar esclarecimentos sobre o acidente. RS
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A Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Destilaria Black Pig realizaram, no dia 14 de maio, mais uma ação de distribuição de álcool gel e álcool desinfetante por várias entidades e instituições do Concelho. O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, manifestou o seu agradecimento por mais este apoio, “que, entre muitos, tem sido determinante para as entidades que tem estado na primeira linha do combate à Covid-19 e na defesa da nossa população. A iniciativa que surgiu da vontade da Destilaria Black Pig mereceu desde a primeira hora todo o apoio da Autarquia.” A ação que, pela primeira vez, estendeu-se ao Badoca Safari Park, onde foram distribuídos 20 litros de álcool desinfetante e cinco litros de álcool gel. Este foi também o momento para o
Presidente da Câmara Municipal transmitir uma mensagem de esperança a toda a equipa do parque. Foram beneficiadas com estes produtos de desinfeção as corporações de Bombeiros Voluntários de Alvalade, de Cercal do Alentejo, de Santiago do Cacém e de Santo André, a Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo de Ermidas Sado, o Destacamento da GNR de Santiago do Cacém. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) com Valência de Lar da Associação de Apoio ao Desenvolvimento Integrado de Ermidas do Sado (AASIES), da Casa do Povo de Abela e da Casa do Povo de Alvalade. As IPSS com Valência de Centro de Dia e Apoio Domiciliário de Santa Cruz e de Vale de Água, a Associação de Moradores do Salão Comunitário Sonega, a Casa Povo do Cercal do Alentejo e de São Domingos, o
Centro de Dia de São Francisco da Serra e o Centro Comunitário de Santo André "O Moinho". Durante o mês de abril, foram distribuídos álcool gel e álcool desinfetante à Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém e à Cercisiago. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém reservou algum destes produtos, não só para o seu consumo, para responder a pedidos de socorro imediato de alguma das entidades do Concelho. A Destilaria Black Pig fez também chegar à Câmara Municipal de Sines 100 litros e à Câmara Municipal de Grândola 150 litros de álcool desinfetante.
Marinha dá formação em desinfeção a auxiliares de acção educativa do secundário e pré-escolar do Concelho de Santiago do Cacém No âmbito da prevenção do COVID-19 realizaram-se, nos dias 11 e 12 de maio, ações de sensibilização e formação em higienização e desinfeção dos espaços escolares, destinada aos Auxiliares de Ação Educativa da Escola Secundária Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, no dia 11, e da Escola Secundária Padre António Macedo, em Santo André, no dia 12. A estas sessões assistiram, igualmente, as Auxiliares de Ação Educativa do préescolar, que são funcionárias da Autarquia, elementos da Proteção Civil e da área da Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho do Município. A iniciativa é uma ação conjunta do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa Nacional, e surge na sequência da retoma das aulas dos 11.º e 12.º anos, no
passado dia 18 de maio, e do pré-escolar para dia 1 de junho. A formação foi levada a cabo por elementos da Marinha Portuguesa, coordenados, a nível nacional, pelas Forças Armadas Portuguesas. Sendo que estas ações são organiza-
das, a nível nacional, segundo uma norma orientadora da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEE), com a orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
EXTRACTO ------- Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia nove de Março de dois mil e vinte, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas trinta e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número duzentos e dezoito, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual OLIVER ALBRECHT e mulher, PETRA OCKEMÜLLER ALBRECHT, ambos naturais da Alemanha, de nacionalidade Alemã, casados ao abrigo do Ordenamento Jurídico Alemão equiparado ao regime de comunhão de adquiridos português, residentes no Monte Cartinhas de Cima, Apartado 2585, São Luís, Odemira,, _ ------- DECLARARAM que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do PRÉDIO MISTO denominado "COELHEIRINHA" sito em CERCAL DO ALENTEJO, na freguesia de Cercal do Alentejo, concelho de Santiago do Cacém, composta a parte rústica de olival, solo subjacente cultura arvense olival, inscrita na matriz predial rústica sob o artigo 60 da Secção X e a parte urbana de edifício de rés-dochão e dependência, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 992, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém sob o número DUZENTOS E NOVENTA E OITO, da referida freguesia de Cercai do Alentejo, onde se mostra registada a
aquisição a favor de Gunter Georg Still, nos termos da inscrição Ap. catorze, de vinte e dois de Outubro de mil novecentos e noventa e seis.---------------------------------------------------------------Que o referido prédio foi comprado verbalmente pelos justificantes em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e noventa e oito a Gunter Georg Still, solteiro, maior, natural da Alemanha, de nacionalidade Alemã, não tendo tal compra sido reduzida a escritura pública, desde então e até ao momento vindoo possuindo em nome próprio, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, nomeadamente cultivando-o e habitando a casa, pagando as suas contribuições, taxas ou outros encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos. --------------------------------------------------------------------------Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa-fé e exercida de uma forma pública, pacífica e contínua e que, por durar há mais de vinte anos, adquiriram o referido prédio por usucapião. ----------------------------------------------------------------------------------- Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontram impossibilitados de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais. ------------------------------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME O ORIGINAL Cartório Notarial de Santiago do Cacém, aos 09 de Março de 2020 A Notária Ana Paula dos Santos Marques Jornal 762 de 21/06/2020
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Arrancou plataforma de apoio às empresas do Alentejo Litoral Um projeto dos cinco municípios que integram a CIMAL
Mitigar ao máximo os efeitos que os empresários do Litoral Alentejano estão a sentir num momento de crise provocada pela pandemia COVID-19 apresenta-se como o principal objetivo do programa de apoio às micro, pequenas e médias empresas, que arrancou dia 19 de maio com a abertura da linha telefónica gratuita (800 100 235) de atendimento para o registo dos pedidos das empresas. Trata-se de uma plataforma inovadora, criada pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, numa parceria com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral CIMAL e a consultora Deloitte. “É a primeira vez que a CIMAL avança com uma iniciativa deste tipo, a fim de apoiar os nossos empresários, particularmente as PMEs”, explica Vítor Proença, presidente da CIMAL e do município de Alcácer do Sal. “O Litoral Alentejano é a sub-região do país que detém o primeiro lugar em produtividade por habitante. A economia, particularmente as microempresas e as
PMEs que foram muito afetadas. Esta iniciativa, esta plataforma colaborativa, é um forte sinal dos municípios no relançamento da economia da região", afirma o autarca. O programa, que pretende auxiliar as empresas na tomada de decisão e implementação de medidas de resposta durante todo o ciclo de gestão de crise, inclui um vasto conjunto de serviços especializados. As empresas irão contar com uma equipa multidisciplinar que irá divulgar informação sobre obrigações fiscais e incentivos disponíveis, fornecer informação sobre direito do trabalho e empresarial, propor medidas de emergência a aplicar de imediato, identificar medidas de curto-prazo que permitam operar o negócio e recomendar medidas que visem retomar a normalidade dos negócios.
STAL e AMBILITAL acordam subsídio extraordinário aos trabalhadores O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e o conselho de administração da AMBILITAL firmaram um acordo para a atribuição de um subsídio extraordinário a cada trabalhador, no valor de 300 euros, e o pagamento dos rendimentos aos trabalhadores sujeitas às medidas de confinamento, durante o surto de covid-19. De acordo com o STAL, em comunicado, desde março que estão em negociações com a empresa para a adoção de medidas excecionais de segurança e saúde no trabalho a todos os trabalhadores perante a pandemia de covid-19. "Face à situação da pandemia de covid19, em março, o STAL enviou um ofício ao conselho de administração, reivindicando um conjunto de medidas excepcionais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) que deviam ser adoptadas pela empresa, das quais destacamos o pagamento integral da retribuição a todos os trabalhadores de forma a garantir a necessária tranquilidade social, o foco e a concentração daqueles que se encontram ao serviço”, lê-se no Pub.
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documento. Durante o mês de abril, adianta aquela estrutura sindical, a AMBILITAL enviou "uma proposta de regulamento interno transitório" tendo, após análise, o STAL emitido parecer. "A administração da empresa aceitou apenas algumas das sugestões" como a atribuição de 300 euros a todos os trabalhadores e a atribuição transitória da totalidade do salário mensal aos trabalhadores em confinamento, para cuidarem dos filhos menores cujos estabelecimentos de ensino, creches ou outros apoios sociais aplicáveis, encerrados devido à covid-19, bem como aqueles que se encontram confinados por outros motivos", revela o STAL. O sindicato adianta que há muito exige a valorização salarial e profissional dos trabalhadores da AMBILITAL, reivindicando um aumento salarial progressivo dos salários e a atribuição de suplementos remuneratórios, com um suplemento de insalubridade, penosidade e risco. HN
Alargado prazo de entrega de propostas para construção do Terminal Vasco da Gama em Sines Helga Nobre O concurso público internacional para a construção e concessão do novo terminal de contentores do porto de Sines, o Terminal Vasco da Gama, vai ter um prazo alargado até ao próximo ano, para entrega de propostas por parte dos potenciais concorrentes, devido ao impacto da covid-19, confirmou fonte da administração. Em entrevista ao programa da Comunidade Portuária e Logística de Sines (CPLS), na rádio M24, o presidente do conselho de administração da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), confirmou que o prazo para apresentação de propostas para o concurso público de construção do futuro terminal vai ser prorrogado até 06 de abril de 2021. "A pandemia aconteceu num momento critico do concurso, quando as empresas iam começar a olhar para o processo para apresentarem propostas em julho e até porque tínhamos um conjunto de reuniões e de contactos com potenciais interessados no concurso, as coisas alteraram-se radicalmente e depois de uma conversa com o Governo foi nosso entendimento que o melhor seria fazer o adiamento deste processo", explicou José Luís Cacho. O administrador adianta que o processo "foi adiado para o próximo ano para termos tempo para trabalhar e, dentro das expectativas, como os potenciais concorrentes manifestaram". O concurso público para o investimento privado de cerca de 642 milhões de euros, foi lançado a 13 de outubro e o prazo final para entrega de propostas estava inicialmente agendado para 13 de junho mas a data vai ser prolongada até abril de
2021. De acordo com José Luís Cacho, a dilatação do prazo "significa o atraso de um ano no projeto". "Isto era uma obra que estaria operacional em 2025/26. Estamos a abrir o concurso hoje para o terminal começar a operar nessa altura, temos de fazer todos os projetos, as obras, equipamentos e pôr isto a funcionar é um processo longo que iria levar o seu tempo", acrescentou. O responsável diz estar expectante em relação à forma como a economia mundial vai recuperar da pandemia de covid-19 "para que este processo seja possível". "Se não for hoje ou amanhã, é depois de
amanhã, ou seja pode haver aqui uma dilatação no tempo mas acredito que o Terminal Vasco da Gama vai ser uma realidade", concluiu. No caso da expansão do atual terminal de contentores do porto de Sines, o administrador disse que o processo está a decorrer e, quanto às obras de extensão do molhe, no valor de cerca de 80 milhões de euros, da responsabilidade da APS, já foram adjudicadas à Conduril e prosseguem como planeado.
Galp inaugura novo posto de GNL em Sines
A Galp inaugurou dia 6 de maio, um novo posto de abastecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Sines, destinado a abastecer frotas de transporte pesados de passageiros e de mercadorias de longo curso. O novo posto tem instalado um sistema de gestão e supervisão que permite que todos os processos associados ao enchimento do tanque de armazenagem e ao abastecimento de camiões sejam monitorizados e controlados em tempo real. Em Portugal, a Galp passa assim a deter 3 estações de gás natural veicular, situados em Sines, Matosinhos e Azambuja. Com a inauguração do novo posto em Sines, a
Galp eleva também para 10 o total de postos com gás natural para veículos disponibilizados no mercado ibérico, sendo que nas estações de Espanha estes postos são operados diretamente por um parceiro. O novo posto de Sines é mais um passo na estratégia da Galp para o desenvolvimento e fornecimento de combustíveis mais competitivos e mais amigos do ambiente, que contribuam para reduzir as emissões e fomentando o desenvolvimento sustentável da indústria. A Galp tem sido, aliás, um agente de referência na promoção do uso do Gás Natural Veicular em Portugal, sendo igualmente pioneira na construção de
estações de abastecimento de gás natural nas estações da Carris e da STCP. A disponibilização de GNV para camiões é, de resto, um vetor de uma estratégia global que pensa os conceitos de mobilidade e sustentabilidade nas mais variadas vertentes – mobilidade elétrica, gás natural, biocombustíveis, e combustíveis rodoviários ou marítimos mais limpos, entre outros – sem nunca perder de vista a satisfação das necessidades energéticas dos cidadãos, dos clientes e dos parceiros que se habituaram a olhar para a Galp como uma referência em matéria de energia.
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Litoral alentejano tem mais de 100 medidas de apoio às famílias, empresas e instituições do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines, adquiriu diverso equipamento de proteção individual no âmbito das medidas de proteção e prevenção da COVID-19. Este investimento, que ultrapassou os 350 mil euros, permitiu adquirir máscaras, viseiras e óculos, proteções para botas e sapatos, desinfetante, fatos e batas, material que foi distribuído pelos cinco municípios a quem está na linha da frente no combate à epidemia, como trabalhadores municipais, bombeiros, forças de segurança, lares, profissionais de saúde e instituições sociais.
A resposta dos cinco Municípios do Litoral Alentejano à pandemia de COVID-19 traduziu-se, até ao momento, na aprovação de mais de uma centena de medidas extraordinárias de apoio às famílias, empresas e instituições. A isenção do pagamento das rendas das habitações sociais municipais, do pagamento do valor total da fatura dos serviços de abastecimento de água e saneamento, a ajuda solidária para famílias carenciadas e idosos, a criação de espaços de apoio de emergência, a doação de material de proteção a quem está na linha da frente no combate à COVID-19, os programas de acompanhamento às micro, pequenas e médias empresas estão entre as largas dezenas de ações promovidas pelas autarquias de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines. Tendo sempre como prioridade a saúde e a segurança da população da região, a higienização e desinfeção do espaço público foi e continuará a ser uma missão diária e permanente dos municípios que integram a CIMAL - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral. No âmbito da limpeza, as cinco autarquias tem promovido uma forte ação de desinfeção dos locais onde se regista maior afluência de munícipes, como superfícies comerciais, escolas, postos de combustível, farmácias, centro de saúde, edifícios de valência de lares de 3.ª idade, quartéis de bombeiros, multibancos, contentores para deposição de resíduos sólidos urbanos, paragens de autocarro. A passagem do estado de emergência para a situação de calamidade em nada alterará a constante periodicidade com que é feita a lavagem e desinfeção das ruas, passeios e de todos os espaços públicos. Idosos e população desfavorecida A população mais idosa e também a mais desfavorecida tem merecido uma atenção muito especial dos autarcas da região. Foram criados programas solidários para apoio à terceira idade e população dependente, quer para a aquisição e entrega de bens alimentares e medicamentos, foram aprovadas medidas de isenção do pagamento das rendas de Pub.
Deesenvolvimento da região
habitação social, foram constituídos p l a n o s d e e m e rg ê n c i a a f a m í l i a s carenciadas e fornecidas refeições aos alunos, mesmo em tempo de férias escolares. Equipamentos de proteção As instituições de solidariedade social, bem como profissionais de saúde, forças de segurança, bombeiros e proteção civil
também têm sentido o apoio das Autarquias em várias vertentes, como a disponibilização gratuita de alojamento a profissionais de saúde, o apoio logístico às unidades locais de saúde, o reforço de ajuda monetária às diversas cooperações de bombeiros, assim como fornecimento gratuito de refeições e reforço de apoio às IPSS. Paralelamente, a CIMAL, numa ação concertada entre as Autarquias de Alcácer
A resposta das cinco câmaras do Litoral Alentejano ao difícil momento que o país vive provocado pela COVID-19 também se traduziu em apoios à economia local e às empresas, áreas vitais para o desenvolvimento da região. Entre as diversas medidas aprovadas destacam-se: o pagamento a fornecedores, a isenção temporária do pagamento das tarifas fixas dos serviços de abastecimento de água, saneamento e resíduos, a isenção de pagamento de taxas referentes à ocupação do espaço público e publicidade de detentores de estabelecimentos comerciais, assim como de rendas de espaços situados em propriedade municipal. Tendo como prioridades a preservação de emprego e a proteção da capacidade produtiva das empresas, as autarquias estão a fazer um acompanhamento direto de apoio às micro, pequenas e médias empresas através de programas municipais, registando-se ainda a criação de mecanismos para melhor agilizar a concretização dos planos de investimentos para 2020 e anos seguintes. A CIMAL e os seus cinco Municípios continuarão a acompanhar atentamente a evolução da mitigação da propagação da epidemia COVID-19, e a sua atuação terá sempre em linha de conta o bem-estar das populações e o desenvolvimento da região do Litoral Alentejano.
36 anos de vida Este mês de Maio, além de todos os acontecimentos, temos de lembrar mais um: os 36 anos da existência do nosso “O Leme”. Sim, este mês faz 36 anos que foi editado o primeiro número do Leme. A nossa luta continua sempre, cada vez mais difícil. Queremos levar a todos notícias e artigos que nos dizem respeito. Este ano devido à pandemia que assolou o mundo, o jornal em abril e maio chegou às casas dos nossos leitores através de correio electrónico, (PDF) e não falhou qualquer edição continua a chegar ... Porquê? Principalmente por uma razão especial: o nosso jornal não é um negócio é um ato de amor para com as populações que servimos. Se assim não fosse já teria fechado como muitos outros que surgiram e desapareceram. Em junho esperamos já poder reunir com alguns colaboradores e fazer a dobragem do jornal em papel e voltar aos poucos ao normal.
Covid-19: Governo proíbe realização de festivais de música até 30 de setembro A realização de festivais de música está proibida em Portugal até 30 de setembro, anunciou dia 7 de maio o Governo, após reunião do Conselho de Ministros.
Neste contexto, impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, divulgado. O mesmo comunicado refere que para os espetáculos entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 que não se realizem devido à pandemia da covid-19 está prevista "a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores”.
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Entrevista a Nuno Mascarenhas Covid19: “Economicamente este será um período complexo, com impacto nas empresas e nas famílias” Numa entrevista ao Jornal “O Leme”, Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines, com o País em Estado de Calamidade, deixa uma “mensagem de confiança e esperança”. Confiança nas Instituições. Apela para que todos continuem a cumprir as medidas preventivas recomendadas e que o Municipio está empenhado em ajudar o relançamento da atividade económica no concelho.
empresários.
Fátima Moita
A Câmara para acudir/ajudar a todos (Municipes, Instituições, empresários, etc), quer em materiais, quer em equipamento e outros, tem feito um investimento grande, pode quantificar? A Câmara tem feito aquilo que está ao seu alcance e que se justifica em cada momento. Adquirimos máscaras para apoiar as instituições do concelho, adquirimos máscaras para distribuir no comércio local, recebemos alguns donativos de EPI´s que também foram importantes para esta fase de reabertura do comércio. Reforçámos a limpeza urbana, inclusive com a aquisição de vários equipamentos e apoiámos diversas instituições nas desinfeções das suas instalações. O mais importante não é quanto a Câmara gastou neste período, o mais importante é que se tenham garantido as melhores condições para ultrapassar este desafio.
Leme - Perante a Pendemia Covid19, a Câmara Municipal de Sines (CMS) ativou logo no início um Plano de Contigência e posteriormente uma longa lista de medidas de apoio extraordinárias. Como foi resolver tudo isso num curto espaço de tempo? Nuno Mascarenhas - A situação que vivemos nestes últimos de tempos é uma situação extraordinária e, como tal, exige respostas extraordinárias. Ninguém estava preparado para lidar com uma calamidade deste género, mas a missão pública é isso mesmo: responder às necessidades das populações em tempo útil. A articulação dos serviços municipais entre si e a articulação da Câmara Municipal com outros serviços, designadamente com a autoridade de saúde municipal, foi determinante para termos capacidade de resposta. Como tem sido para si e para o executivo da CMS gerir tantas situações estranhas e tantas emoções desde que começou este problema? É um desafio diário. Na realidade adaptámo-nos todos muito bem e isso é visível na forma como as pessoas entenderam a necessidade de se resguardarem e adotarem comportamentos preventivos. Temos uma enorme preocupação em relação à fase seguinte, de adaptação às condições de retorno à vida quotidiana que serão muito exigentes e temos consciência de que economicamente este será um período complexo, com impacto nas empresas e nas famílias. Foi difícil reorganizar os serviços do Município para fazer face a um problema desta dimensão... teve que tomar decisões rápidas, como colocar os trabalhadores em teletrabalho, outros em prevenção, outros mantendo-os no edifício, etc, etc? Tem corrido bem... Tem corrido tudo muito bem. Houve uma
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grande entrega de todos os trabalhadores, uma enorme cooperação entre serviços para que a Câmara continuasse a funcionar em condições especiais. Tenho de fazer uma referência especial aos trabalhadores que, por natureza das suas funções, não tiveram a oportunidade de optar pelo teletrabalho e, dessa forma, foram chamadas a estar permanentemente na linha da frente e em condições extraordinárias. Existem serviços que têm de ser executados diariamente e que têm de ser realizados no local. Esses serviços essenciais nunca pararam e ainda cresceram neste período, pois foi preciso
reforçar a limpeza e desinfeção de espaços públicos e dar apoio a diversas instituições e organizações do concelho. Na área social, a Câmara criou algum programa? Se sim, como está a decorrer? Há muitos pedidos de auxilio... As medidas de natureza social estão num pacote de mais de 20 medidas que a Câmara Municipal apresentou. Paralelamente as Juntas de Freguesia também vêm fazendo um trabalho de proximidade muito importante, por exemplo no apoio às compras das pessoas
que não as conseguem realizar sozinhas. Adicionalmente entregamos EPI´s às diversas IPSS´s do concelho por forma a estarem melhor preparadas para fazerem face a esta pandemia. As próprias escolas conseguiram muito agilmente adaptar-se e a Câmara também acabou por adquirir um conjunto de equipamentos informáticos para que as escolas pudessem colmatar algumas necessidades das famílias. Para os empresários locais e para as Instituições, determinou a isenção do pagamento de várias taxas. Tem no horizonte mais alguma ajuda para os empresários/comerciantes locais, que estão em situação muito difícil? Para além dessas isenções que representam várias centenas de milhares de euros, muito brevemente iremos disponibilizar uma linha de apoio às empresas de modo a prestar toda a informação aos nossos empresários sobre os auxílios que vêm sendo anunciados pelo Governo, nomeadamente no que respeita aos apoios para a adaptação dos espaços nesta fase desconfinamento. Esta não é uma medida exclusiva da Câmara de Sines, é um projeto que se desenvolve no seio da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e que cada um dos cinco Municípios articula localmente. Naturalmente que, após esta fase em que também apoiámos o comércio local com a distribuição de máscaras descartáveis, estamos a ponderar diversas medidas de estímulo da economia local e que, antes de mais, será discutido e apresentado aos
Com o fim do Estado de Emergência, o Municipio está a adotar um plano gradual de desconfinamento... se a situação retroceder no País e no concelho, a Câmara está preparada para ajudar nas respostas necessárias? Claro que sim. A Câmara está sempre disponível para colaborar com as autoridades nacionais e locais. Devemos ter consciência de que esta fase de desconfinamento não nos dá nenhuma garantia de correr como é o desejo de todos, mas para que corra o melhor possível temos que continuar todos muito empenhados. Manter as medidas preventivas, de higienização, a distância social, a etiqueta respiratória, usar os equipamentos de proteção individual, como as máscaras e as viseiras. O problema não está resolvido, mantê-lo controlado depende muito do conjunto dos comportamentos de cada um de nós. Que mensagem quer deixar à população neste momento tão difícil... Uma mensagem de confiança. E de esperança. Esta situação demonstrou que podemos confiar nas instituições. O serviço nacional de saúde ultrapassou esta enorme provação sem rutura, com enorme esforço dos seus profissionais, com resiliência e sucesso. As autoridades de saúde, a proteção civil, as equipas de apoio social, foi todo um envolvimento multidisciplinar e dos vários níveis da administração admirável. Da nossa parte iremos continuar alertas, ao mesmo tempo que empenhados em ajudar o relançamento da atividade económica no concelho.
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Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal apoia perto de 40000 pessoas Este ano campanha de recolha de alimentos com vales e plataforma online de 21 a 31 maio felizes” Outra dificuldade é a busca de alimentos “todos os dias é um desafio para nós, arranjar mais alimentos pois o número de pedidos de apoio de emergência, cresce
Fátima Moita O s B a n c o s A l i m e n t a re s - B A s ã o Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. Os Bancos Alimentares Contra a Fome em Portugal, devido à Pandemia, vão realizar a primeira campanha de recolha de alimentos deste ano através de vales nos supermercados e online, de 21 a 31 de maio, sem ajuda de voluntários por causa da pandemia Neste período dificil que o país atravessa, o BA tem sido fundamental na ajuda às famílias. “O Banco Alimentar abrange 13 concelhos mais o Concelho de Odemira e conta com com 21 BA organizados territorialmente. “Nesta fase da pandemia, o Banco Alimentar de Setúbal-BAS tem tido o apoio da parte da sociedade civil, através de Instituições e Empresas, que fazem doações de alimentos e são esses alimentos que fazemos chegar às Instituições que nos têm feito pedidos.”diz Pedro Cunha, Presidente do Banco Alimentar de Setúbal. “Há muitas empresas que não estão a vender, temos estado a receber, ao longo desta semana, por exemplo, mais de 30 toneladas de cebola grande, destinada à restauração de calibre muito grande que normalmente iria para as empresas, nós estamos a recebê-la, porque os restaurantes e hoteis estão fechados, tudo isso está a ser canalizado para o Banco Alimentar”, explica o Presidente do BAS. Para Pedro Cunha do BAS, “esta situação apanhou todos de surpresa, são cada vez mais os pedidos a chegarem à Rede de Emergência Alimentar-REA, recentemente criada pelo BA, em que as pessoas, com todo o tipo de profissões liberais (dentistas, advogados, arquitetos, pessoas ligadas ao turismo, restauração, etc) contactam através do telefone ou online a REA, explicam a sua situação de carência”. Depois de contactarem a Rede, “o BA canaliza esses pedidos de ajuda para as Instituições que apoiamos, damos um reforço alimentar a essas Instituições
Uma das dificuldades atualmente do Banco Alimentar é a falta de voluntários
para fazer face ao acréscimo de pedidos de apoio” refere o Presidente. Segundo Pedro Cunha “antes da pandemia, estavamos a apoiar 176 Instituições que representam mais de 30000 pessoas. Neste momento já ultrapassamos as 200 e estamos perto de apoiar 40000 pessoas”. No Litoral Alentejano são apoiadas 26 instituições e ajudadas mais de 1200 pessoas, distribuídas da seguinte maneira: 4 Instituições em Alcácer do Sal que apoiam 126 pessoas e entregam 19350 refeições; 7 Instituições em Grândola que ajudam 249 pessoas e distribuem 27450 refeições; 1 Instituição em Odemira que apoia 29 pessoas; 11 Instituições em Santiago do Cacém que ajudam 543 pessoas e entregam 63630 refeições e em Sines são 3 Instituições que apoiam 258 pessoas e distribuem 2250 refeições. Este mês, como é habitual costuma a haver o peditório, a ajuda não pode parar, mesmo na impossibilidade de ter voluntários nos supermercados para realizar a já tradicional campanha de recolha de alimentos durante o mês de maio, Pedro Cunha adianta “temos duas campanhas por ano, em maio e novembro, a nossa campanha é sempre três em um “Campanha Saco” é a que mais alimenta onde é entregue um saco no supermercado
às pessoas, que não pode ser feita. Paralelamente a “Campanha Vale” as pessoas adquirem nas Caixas dos supermercados e a Campanha online “Alimente esta ideia”. Para o Presidente “uma das dificuldades atualmente do Banco Alimentar é a falta de voluntários “a maioria dos voluntários
Covid-19: Presidente da Cáritas recebido por Marcelo Rebelo de Sousa Presidente da República recebeu também Isabel Jonet, dos Bancos Alimentares Contra a Fome, que falam do aumento de pedidos de alimentação.
O presidente da Cáritas Portuguesa foi dia 12 de maio recebido pelo presidente da República e afirmou à saída que, em pouco mais de um mês, 48 mil pessoas procuraram os centros diocesanos da instituição pela primeira vez. Segundo Eugénio Fonseca, o aumento de pedidos de ajuda à Cáritas Portuguesa é de 40% e o perfil das pessoas que precisam de ser ajudadas corresponde ao da última crise económica e social em Portugal, que afetou sobretudo a classe média e média baixa. “Antes as pessoas vinham procurar-nos para encontrar um novo posto de trabalho. Agora vem pedir alimentação”, afirmou o
presidente da Cáritas à comunicação social. O presidente da Cáritas lembrou que “ninguém sabe dizer quanto tempo é que vai durar” a necessidade de responder à emergência social provocada pela pandemia covid-19, sobretudo por causa do agravamento do desemprego. “Há que equacionar recursos para darmos o mínimo de dignidade de vida às pessoas”, afirmou. Eugénio Fonseca desafiou as pessoas a “não se resignarem”, procurando respostas “todos juntos” com “medidas mais estruturais” que “possam ir abrindo horizontes às pessoas”.
O presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa recebeu também Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares Contra, que alertou para a “nova pobreza” que está a tingir muitas pessoas que ficaram sem emprego e que pela primeira vez precisam apoios sociais. “Muitas das pessoas que hoje em dia precisam de ajuda eram totalmente autónomas, não dependiam de ninguém e hoje encontram-se pela primeira vez numa situação em que têm de depender, seja do estado, das prestações sociais, seja das IPSS”.
são pessoas que estão reformadas, nesta fase estas pessoas estão mais confinadas em casa, devido a Pandemia, deixaram de poder ajudar nesta altura” mas acrescenta“temos vindo a suprimir esta falha, com voluntários que se têm vindo a oferecer, uma boa parte são Agrupamentos de Escuteiros, o que nos deixa muito
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diariamente”. Pedro Cunha apela para que “contribuam de 21 a 31 de maio fazendo os seus donativos através da “Ajuda Vale” nas caixas dos supermercados e/ou do portal de doação online, alimentestaideia.pt.” O Presidente agradece a todas as empresas, voluntários e a toda a sociedade civil que apoiam o Banco Alimentar. NÃO DEIXE DE AJUDAR.
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Pandemia faz aumentar pedidos de ajuda na Região A perda de emprego e pessoas em Lay off são as razões principais Fátima Moita Podemos dizer que a vida das pessoas desde que começou a Pandemia mudou totalmente. Muitos chefes de família ficaram sem emprego. O que quer dizer que muita gente neste momento não está a receber ordenado e têm que recorrer às Instituições para ajudá-las. A Pandemia do Covid19 fez aumentar os pedidos à Cáritas e ao Banco Alimentar que neste tempo ajudam muito mais famílias. Este aumento são novos casos de pobreza, provocados sobretudo pelo desemprego de pessoas que tinham trabalhos precários, pela lay off e de profissionais liberais, que apenas recebiam quando trabalhavam. Em Vila Nova de Santo André, Santiago e Sines, tal como no resto do país os pedidos de ajuda à Cáritas e a outros Grupos de ajuda, têm chegado cada vez mais. Irmã São, Presidente da Cáritas de Sines refere que “sempre que há problemas económicos/sociais o número de pedidos aumenta”. À Caritas Paroquial de Sines, recorrem habitualmente, 108 famílias abrangendo 294 pessoas (140 homens e 154 mulheres) buscando bens alimentares. Para a Presidente “olhando para os apoios que a Caritas de Sines tem – Banco Alimentar contra a Fome e poucos particulares - este é um número de famílias muito elevado. Em Vila Nova de Santo André, a Cáritas Paroquial ajuda 250 pessoas. Também Cristina Santos, do Grupo “Juntos Somos mais Fortes” auxilia cerca de 50 famílias. Em Santiago do Cacém a Conferência Vicentina São Tiago e São João de Deus está a dar assistência a 50 agregados familiares, cerca de 200 pessoas, mais 10 do que o habitual. Casais jovens sem emprego Manuela Eloi, Presidente da Cáritas de Santo André explica que nesta altura “a maioria dos pedidos de ajuda alimentar, posso dizer quase 100%, vêm de casais jovens com filhos e os 50 novos casos, as razões principais apontadas são a perda de emprego e pessoas em Lay off”. O mesmo se passa em Sines “o grupo etário que recorre à Cáritas são pessoas novas com filhos e que foram dispensadas do trabalho ou ficaram mesmo sem emprego, em tempo de Pandemia distribuimos mais 43 cabazes de alimentos” diz a Irmã São. Os pedidos que chegam ao Grupo Juntos Somos mais Fortes são pedidos de pessoas de todas as faixas etárias e chegam de fora das familias, normalmente quem precisa não pede” diz Cristina Santos. Também aqui os pedidos são de pessoas
desempregadas, muitas em Lay off. Em Santiago do Cacém os pedidos englobam familias grandes, jovens e idosos e neste momento “temos pedidos de várias famílias em Layoff e desempregadas, após o início da pandemia” referem Ana Barata e Maria José Liberato, da Conferência. O que as pessoas procuram mais nestas Instituições são alimentos, atenção, palavras de conforto “curiosamente nesta altura, também temos pedidos de mobiliário” diz Manuela Eloi. Maria José, Presidente da Conferência explica que “além dos cabazes estamos a distribuir roupas, mobiliário, e fazemos alguns pagamentos de água, luz e gaz". As ajudas não são muitas para poder ajudar com mais produtos. Segundo a Presidente da Cáritas de Sines “o Banco Alimentar contra a Fome dá cada vez menos produtos para a Caritas distribuir e por regra cada pessoa só tem direito a levar um total de 2Kg 600g (ex: 1Kg de arroz,1 Kg de açúcar,0,5Lt de leite) e acrescenta “da Segurança Social, a Caritas Paroquial de Sines não recebe nada”. Para Manuela Eloi “o Banco alimentar como é óbvio, dá em função do que recebe. Notoriamente o volume de géneros alimentares que recebemos, foi menor”. A Conferência
não temos apoio da Segurança Social e o Banco Alimentar não aumentou a quantidade de alimentos a distribuir”
Vicentina lamenta "não temos apoio da Segurança Social e o Banco Alimentar não aumentou a quantidade de alimentos a distribuir, além disso a rede de emergência Alimentar, tem recorrido aos nossos serviços com pedidos para apoio à algumas famílias. Só em dois dias foram mais 6 famílias”.
Fora as Instituições, a comunidade, “pode sempre ajudar e nesta situação é fundamental, haver um olhar mais atento à nossa volta, tendo maior sensibilidade, perscrutando, as necessidades pelas quais possa estar a passar, quiçá, algum
que “a comunidade nesta altura de pandemia não tem ajudado e poderiam ajudar doando enlatados, leite e azeite, que é a nossa lacuna”. Segundo Manuela Eloi “ser carenciado, é uma situação que debilita primeiro de tudo o estado emocional. E temos o maior respeito e susceptibilidade, por todas as situações com que nos deparamos no dia a dia, pois não sabemos, se no futuro estaremos em situação inversa! É um facto que a emoção está sempre em nós, no entanto, há casos que nos tocam muito mais que outros”. Recentemente “fiquei deveras impressionada, quando me ligou um senhor pedindo ajuda alimentar e chorando compulsivamente, repetia:
vizinho(a) ao lado. Ajudar no que puder e logo, recorrendo à Segurança Social, que por sua vez nos contacta” diz a Presidente da Cáritas de Santo André. Para a Irmã São “a comunidade local está confinada o que torna difícil fazer apelo para ajudar com bens”. Já a Conferência Vicentina refere
«Nunca imaginei vir a pedir, alguma vez na minha vida!!!». Eu, tentei acalmá-lo e repondi-lhe: Nós nada sabemos sobre o amanhã e quem sabe se um dia, os papéis se invertem e é o o senhor que me ajuda a mim. O acto de pedir, não é fácil... E é sempre acompanhado com um misto de
Como ajudar
humildade, desonra e embaraço”. Para Maria José e Ana Paula Barata dizem “não sabemos se é por lidarmos com tantas situações distintas que não nos aparecem casos extremamente graves, já os tivemos anteriormente, mas no momento s ó temos o refl exo das dificuldades económicas da pandemia”. Para a Presidente da Cáritas de Sines, um dos casos que mais a preocupou foi de “uma jovem mãe, com três filhos pequenos, com familiares mais velhos doentes, em casa, com o marido desempregado e um jovem pai com dois filhos em idade escolar e que ficou desempregado. Num caso e no outro sem saberem como sobreviver”. A Conferência Vicentina São Tiago e São João de Deus, fazem um apelo “os cidadãos ou empresas que nos queiram e possam ajudar com alimentos ou donativos o façam, pois estamos muito necessitados”. A Cáritas Paroquial de Santo André aproveita para agradecer à Junta de Freguesia de Santo André, Câmara Municipal de Santiago do Cacém, RLIS, Segurança Social, local e G.N.R. por estarem sempre disponíveis quando é preciso o seu apoio. Seja solidário ajude as Instituições a auxiliar quem precisa. A pouca poupança acabou.... Afonso, trabalhou sempre desde muito novo, tem 60 anos, vive sózinho. Veio de Angola muito novo, trabalhou sempre na área da restauração. Nunca teve falta de emprego. Sempre trabalhou para ter uma vida mediana e até agora sempre teve as suas contas em dia, mas a vida mudou... Há dois meses, quando chegou a Pandemia, o restaurante onde trabalhava fechou, já não vai abrir. Hoje, Afonso vive da ajuda de uma Instituição que lhe dá alimentos. A pouca poupança que tinha, serviu para pagar as contas de dois meses, mas a pequena poupança está a acabar. Precisa de pagar renda, água e luz... A assistente social que tem o seu caso já tratou da documentação para Afonso ter direito a um subsídio do Estado, mas até agora nada. Este homem com tristeza diz “sempre fiz os meus descontos para o Estado. Nunca tive uma divida, mas estou a ver que este mês não vou conseguir pagar as minhas contas, pois o pouco que tinha, está a acabar...” lamenta. Afonso, é uma de muitas outras pessoas, que tinham a sua vida normal sem dívidas, e que esta Pandemia veio modificar. Por sua vez o Estado diz que está a tratar destes casos com rapidez...mas o Afonso continua à espera há dois meses...
“Juntos somos mais fortes” Deixar famílas a sorrir principalmente as crianças Fátima Moita Formado por amigos e conhecidos de amigos, que em Outubro de 2017, vendo a catástrofe que acontececu no país na altura dos fogos, resolveu formar o Grupo “Juntos Somos Mais Fortes” constituido por pessoas dos 30 aos 50 anos de idade., com o objetivo de espalhar sorrisos, trazer esperança e ajudar as famílias. Desde que se formaram já ajudaram dezenas e dezenas de famílias. Nesta altura da Pandemia já auxiliaram 50 famílias, de todas as faixas etárias, desempregadas, muitas em Lay Off “muitas destas familias, os pedidos de ajuda são feitos fora das famílias. Normalmente quem precisa, não pede”, diz Cristina Santos, representante do Grupo. As pessoas que recorrem ao Grupo pedem bens alimentares, “avaliamos as situações caso a caso, e sendo graves solicitamos ajudas a outras Instituições onde futuramente recebem apoios” explica Cristina Santos.
Caixa Solidária no Parque Central A Caixa Solidária chegou à freguesia de Santo André, pelas mãos do “GrupoJuntos Somos mais Fortes”. “Deixe o puder, leve o que precisar” é o lema da iniciativa que já está presente em várias partes do país, e que surgiu fruto da Pandemia da Covid-19. A Caixa Solidária encontra-se no Jardim do Parque Central. Está sempre aberta para todos aqueles que queiram contribuir e para aqueles que dela precisem. Neste momento a Caixa Solidária recebe alimentos quase todos os dias e também saem alimentos todos os dias. “A Caixa não é controlada por ninguém, a Caixa é de todos. Alguém do nosso Grupo de vez em quando vai verificar como está” explica Cristina Santos. Segundo Cristina Santos “as pessoas podem colocar os bens diretamente na Caixa, entregar os bens a qualquer elemento do grupo, ou mesmo alguém do grupo ir buscar ao local que nos indicarem, através de mensagem. Todos os elementos do Grupo trabalham e por vezes a
disponibilidade é pouca”. Em geral “juntamo-nos um bocadinho à noite para fazermos os cabazes”. São muitas as familias a pedir ajuda, “há casos comoventes, que nos entristecem, mas o nosso objetivo é sempre deixar as famílas a sorrir o que conseguimos, principalmente as crianças” conclui Cristina Santos.
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Aulas à distância: pais, professores e alunos tiveram que se adaptar A maioria dos alunos já não regressam à escola neste terceiro perído letivo que arrancou no dia 14 de abril. Regressou o modelo de ensino à distância, num modelo que pais, professores e alunos tiveram que se adaptar, de um momento para o outro. Foi dificil e necessário o empenhamento de todos para criar e implementar, num curto espaço de tempo, um processo com a intenção de procurar encontrar respostas, de modo a chegar a todas as crianças e a todos os alunos. O Jornal “O Leme” foi pedir a opinião das Direções de Agrupamentos Escolares e de Associações de Pais da Região, como se estão a adaptar a este método, colocando algumas questões. O convite foi feito, nem todos responderam ao nosso convite, por falta de tempo, o que lamentamos.
Fátima Moita
Questões 1 - Foi difícil para o agrupamento dar aulas à distância e preparar-se para este desafio? 2 - É tudo muito novo para todos, (alunos, pais e professores) os docentes tiveram formação para os programas, etc. 3 - Como estão a decorrer as aulas neste método? 4 - Os professores e alunos estão a adaptar-se? 5 - Quais as maiores dificuldades e maiores preocupações que os professores e como Diretor têm tido até agora?
6 - Há muitas crianças que não podem acompanhar por não terem tecnologias (computador, net, etc) neste agrupamento? Se não tiverem...como acompanham as aulas... 7 - Outros alunos em que os pais por motivos sociais, económicos ou outros não conseguem ou não podem acompanhar as crianças, têm ideias de quantas crianças estarão nesta situação 8 - Como estão a decorrer as aulas para os alunos, cujos pais estão na linha da frente (saúde, segurança, etc), são acompanhadas na Escola? 9 - Trabalham muito mais horas do que antes?
“É sem dúvida mais exigente, “Elevado número de alunos sem do que o ensino presencial” equipamentos tecnológicos” Agrupamento de Escolas de Sines
1 - Diríamos que foi desafiante mas o forte empenhamento dos professores e com a colaboração dos encarregados de educação e alunos, estamos a conseguir desenvolver o mesmo. Na semana que antecedeu a interrupção letiva da Páscoa, os docentes foram fazendo uma abordagem ao E@D, para testar a forma como este poderia ser implementado no 3º período. Depois no decorrer da interrupção, foi gizado um plano do E@D, foram elaborados guiões de procedimentos para a implementação, quer para os docentes, quer para os encarregados de educação e alunos, do pré-escolar ao 9º ano, o que permitiu que iniciasse-mos a 14 de abril as aulas. 2 - Sim, requereu e requer muito empenhamento por parte de todos. Mas alguns dos programas já eram utilizados pelos docentes, outros os docentes foram utilizando e aprendendo. Criamos também uma equipa de apoio técnico, para ajudar os professores nas questões mais prementes, assim, como os alunos e encarregados de educação. Com a colaboração e motivação de todos, temos conseguido superar os constrangimentos. 3 - Acabamos de fazer uma monitorização sobre as 2 primeiras semanas e tem corrido satisfatoriamente. Embora ainda existam muitas questões, que podem ser melhoradas.
4 - Sim, penso que estamos. 5 - Conseguir chegar a todos os alunos do Agrupamento ou seja não deixar nenhum aluno para trás. 6 - Não. Felizmente a grande maioria tem equipamentos - ou computador ou tablet ou telemóvel. Aos que não tinham qualquer equipamento, o AES foi colmatando, com empréstimo de equipamentos. 7 - Na maioria dos casos, pensamos que estão a acompanhar os seus educandos, pelo menos os mais novos. E se não pelo Enc. de educação, por um familiar. 8 - Não temos, até à data, alunos em acolhimento na Escola 9 - A preparação deste tipo de ensino, requer maior disponibilidade e preparação, aliado à novidade e à pressão, é sem dúvida mais exigente, do que o ensino presencial.
Agrupamento de Escolas de Alvalade 1 - Para o agrupamento foi difícil o desafio de dar aulas à distância. No período que antecedeu a suspensão das atividades letivas e não letivas e formativas presenciais, face à situação de pandemia do COVID-19, foi necessário criar e implementar, num curto espaço de tempo, antes do final do 2º período letivo, um processo com a intenção de procurar encontrar respostas, de modo a chegar a todas as crianças e a todos os alunos. Durante a interrupção da Páscoa foi necessário proceder às reuniões online para avaliação dos alunos e para elaboração do Plano de Ensino à Distância – E@D, para entrar em vigor no início do 3º período. Só se conseguiram resultados neste novo ambiente de ensino e aprendizagem a distância, devido à mobilização e comprometimento de toda a comunidade educativa e adaptação ao contexto: direção, membros do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral, pessoal docente, pessoal não docente, alunos e pais/EE. Realizaram-se diversas reuniões de trabalho consecutivos online, tendo sido previstas diferentes fases de implementação, debate interno, reflexão, levantamento e definição dos meios tecnológicos (opção pelas plataformas teams e classroom a utilizar com os alunos para as sessões síncronas e assíncronas) e das competências digitais da comunidade escolar, manchas horárias, entre outras, salvaguardando-se também a situação de alunos que não possuem computadores pessoais e/Internet, assim como de alguns alunos por terem que partilhar o computador com irmãos em idade escolar e progenitores que estão obrigados a estarem em casa em situação de Teletrabalho. Para estes, criou-se um circuito para a entrega das fichas de atividades, em suporte de papel, e das refeições, com a colaboração e apoio do Município de Santiago do Cacém e das Juntas de Freguesia de Alvalade, ErmidasSado e União das Freguesias de S. Domingos e Vale de Água. A Escola sede do agrupamento foi igualmente designada como escola de acolhimento. No refeitório têm sido confecionadas as refeições e lanches, mesmo no período de interrupção da Páscoa, para os alunos mais carenciados, assim como para os bombeiros voluntários de alvalade. 2 - Para enfrentar este desafio que foi difícil para todos, tendo sido necessário implementar e consolidar todo o processo de ensino a distância e de adotar por novas metodologias de aprendizagem e de estratégias de trabalho diversificadas, para
as crianças e para todos os alunos. A docente de TIC, na interrupção da Páscoa, realizou formação para os docentes sobre plataformas digitais a utilizar no 3º período. 3 - Para os alunos e docentes foram estabelecidos horários semanais que contemplassem sessões síncronas e assíncronas, conciliando-as com os horários das aulas pela TV do “#EnsinoEmCasa”. As aulas estão a decorrer razoavelmente, segundo afirmam os docentes, no entanto, está a exigir um maior esforço e mais horas para preparação de materiais, correção dos exercícios e das atividades efetuadas pelos alunos, contactos, etc. 4 - Nesta fase, acho que estão todos a adaptar-se, inclusive os pais. 5 - Como diretor, a preocupação vai para os docentes que estão exaustos pelo volume de trabalho que este nosso processo de ensino a distância exige. Alguns docentes também têm insuficientes equipamentos informáticos que dificultam o trabalho online, têm filhos a exigir apoio deles enquanto pais e, por vezes, têm que partilhar a utilização de apenas um computador com filhos em aulas e as esposas em teletrabalho. Preocupa-me a equidade no ensino, nomeadamente, para os alunos carenciados que não têm grande apoio em casa, devido a dificuldades de apoio por parte de alguns pais e pela falta de equipamentos informáticos/Internet. Este período excecional irá trazer dificuldades de aprendizagem e consolidação de conteúdos, pois o que vão aprender este ano, será sempre menor do que aprenderam no ano letivo transato. Espero que o Ministério da Educação consiga compensar os alunos, no próximo ano letivo, com o reforço de aulas em algumas disciplinas.
6 - Sim, temos um elevado número de alunos sem equipamentos tecnológicos. Um levantamento efetuado, desde as crianças do Pré-Escolar até aos alunos 3º ciclo, demonstrou que existem cerca de 100 alunos sem PC pessoal e cerca de 60 sem net. Contudo, alguns possuem telemóveis com Net e tablets com os quais conseguem colmatar a falta de computadores. Outros alunos são obrigados a partilhar os computadores dos irmãos e pais/EE. A maior dificuldade para alguns dos alunos é terem que partilhar o computador para acesso às aulas com os irmãos que frequentam muitas vezes, em simultâneo, as aulas de anos de escolaridade diferentes, e com os pais/EE em teletrabalho, nomeadamente, quando existe apenas um computador em casa. Para alguns alunos que não possuem computador mas têm Internet, o agrupamento, está a emprestar tablets do Laboratório de Aprendizagem “sala do futuro”, para compensar essa falta. Algumas Juntas de Freguesia também emprestaram alguns computadores. Para os alunos que não possuem nem PC nem Net, a compensação está a ser feita com a elaboração das fichas de atividades e outros materiais, enviados pelos docentes para a escola imprimir, em suporte de papel, e que são enviados, posteriormente, através de um circuito semanal montado com o apoio das autarquias. 7 - O n.º não sei precisar mas sabemos que temos uma percentagem elevada de alunos nessas condições, nomeadamente, devido à baixa escolaridade dos pais/EE. 8 - Como escola de acolhimento não temos nenhum aluno com os pais que estão na linha da frente. 9 - Exige muito mais trabalho e mais horas aos docentes.
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Aulas à distância: pais, professores e alunos tiveram que se adaptar (continuação)
“O trabalho realizado, quer pelos professores quer pelos alunos, aumentou signicativamente”
“Falta de motivação manifestada pelas crianças”
Agrupamento de Escolas de Santo André
Associação de pais e Encarregados de Educação da Escola EB4 de Santo André informáticos 5 - Tentar que todos os alunos disponham de equipamentos informáticos para que "não fiquem para trás" 6 - Neste momento existe o programa #estudoemcasa, disponibilizado via TV; existe ainda a possibilidade de enviar os materiais de trabalho em papel para que os alunos possam ter acesso às tarefas que devem realizar
1 - A maior dificuldade que encontrámos foi a de não estarmos preparados para esta modalidade. De um momento para o outro os professores tiveram que "pôr mãos à obra" e começar a experimentar, testar, estudar as diferentes plataformas e ferramentas digitais ao seu dispor. Outro dos constrangimentos foi o facto de um nº elevado de alunos não disporem de computador , nem de outros equipamentos que lhes permitissem realizar as tarefas propostas pelos professores. Assim, de 16 de março a 3 de abril, 3 semanas, consideramos que foram para toda a
Escola se adaptar e instituir rotinas. 2 - Os docentes tiveram o apoio possível e foram disponobilizados vários tutoriais de apoio para o trabalho a realizar com as novas ferramentas digitais.
7 - Neste momento não temos reportada nenhuma dessas situações. Apenas existem algumas situações, em especial, crianças com algumas necessidades , mas que têm um acompanhamento mais próximo dos professores de educação especial e dos serviços de psicologia/gabinete de apoio ao aluno e à família
3 - Podemos considerar que neste momento se encontram, na maioria das situações, em "velocidade de cruzeiro “
8 - Neste momento ainda não temos qualquer solicitação
4 - Neste momento podemos dizer que sim, salvo as situações de alguns alunos que ainda não dispõem de equipamentos
9 - O trabalho realizado, quer pelos professores quer pelos alunos, aumentou significativamente.
Leme - Como estão os alunos (filhos) a adaptar-se a esta nova maneira de ensino? É difícil... APEE - O mais difícil, daquilo que já falamos com alguns pais, tem sido por vezes a falta de motivação manifestada pelas crianças, essencialmente explicada pelo facto de estarem casa e terem demasiados motivos de distracção. Alguns pais, têm tentado contornar a situação trabalhando numa componente o mais prática possível as matérias que são leccionadas, realizando actividades, brincadeiras ou jogos que estimulem essa aprendizagem. Quais as maiores dificuldades e p re o c u p a ç õ e s q u e o s pais/encarregados de educação têm tido até agora? As maiores dificuldades prendem-se essencialmente na necessidade de os Encarregados de Educação, terem de lidar com tecnologias e plataformas que desconheciam e que não dominam, e no caso dos pais em tele trabalho, a
dificuldade em conciliar todas as suas obrigações. Para os pais que têm que conciliar o teletrabalho e o apoio aos filhos neste método, é complicado, têm conseguido... Pode-se considerar que sim, embora, com resultados mais ou menos satisfatórios, ou seja, conciliar as obrigações profissionais, familiares e escolares das crianças, não terá a mesma dificuldade nem o mesmo nível de exigência de família para família, pois existem demasiadas variáveis que concedem diferentes níveis de dificuldades e logicamente diferentes níveis de sucesso. Notou-se até mais de inicio, alguma falta de sensibilidade por parte do "ensino", numa adequação correta da quantidade de trabalhos para as crianças realizarem, tendo em conta a situação de tele trabalho, muitas vezes verificas tanto no Pai como na Mãe.
Creches e Escola Secundária reabriram Covid-19: Diretores aplaudem "comportamento exemplar" dos alunos
Os diretores escolares aplaudiram dia 18 de maio o “comportamento exemplar” dos alunos do secundário que regressaram às escolas, equipados com máscaras e cumprindo as regras de distanciamento social definidas para o recomeço das aulas presenciais em tempo de pandemia. Depois de dois meses fechados em casa e com ensino à distância, milhares de alunos começaram dia 18 de maio a regressar às escolas. Na maioria dos estabelecimentos de ensino, uns tiveram aulas durante toda a manhã, enquanto outros recomeçaram à tarde, as aulas presenciais. “A principal expectativa dos diretores e professores para o dia de hoje era perceber como é que os alunos se iriam comportar e o que estamos a ver é um comportamento exemplar”, disse à Lusa o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima. A maioria dos alunos já trazia a sua própria máscara de casa e por isso os
equipamentos de proteção que o Governo distribuiu, pelas escolas serviram essencialmente aos professores e restantes funcionários, contou Filinto Lima. Além de virem protegidos, “os alunos entraram nas escolas de forma ordeira e sem grandes cumprimentos ou abraços, cumprindo sempre as regras de SIM / JMR / LUSA
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Seguindo o que estava programado no plano de desconfinamento do Governo, a s c re c h e s d e S i n e s e a E s c o l a Secundária Poeta Al Berto retomaram a sua atividade presencial na segundafeira, 18 de maio. Na Escola Secundária, a esmagadora maioria dos alunos cujo regresso estava previsto, os que frequentam os 11.º e 12.º anos da escolaridade, apresentaram-se às aulas. “A Câmara Municipal de Sines acompanhou proximamente a preparação do regresso às aulas, colaborando com a direção da Escola Poeta Al Berto na criação das condições que viabilizam este importante passo desta fase de desconfinamento”, diz Fernando Ramos, vice-presidente e vereador da Educação. “Exemplo disso mesmo é o facto de na impossibilidade de a Rodoviária do Alentejo prestar o serviço de transporte escolar, a Câmara Municipal de Sines ter garantido, pelos seus meios, o transporte para a Escola Secundária dos alunos que
moram em Porto Covo e na Sonega”, refere o autarca. Nas creches - Centro Infantil “A Conchinha”, Infantário “O Pintainho” e Colégio Estrela do Mar - a retoma da atividade presencial foi mais limitada, com uma média de 15% das crianças inscritas a voltar às instalações no dia 18. Para Fernando Ramos, “é importante manter todas as precauções, mas encarar com confiança esta nova etapa. O sucesso deste retorno depende de todos, do nosso empenho cívico e do rigor com que aplicamos as orientações das autoridades de saúde”. “Os relatos que nos chegam da retoma da atividade presencial na Escola Secundária é a de que os alunos estão a agir com consciência e responsabilidade na sua autoproteção e na proteção dos outros. A frequência ainda baixa das creches é compreensível, mas estou em crer que nas próximas semanas a situação se irá ajustando naturalmente. Os funcionários das creches já realizaram o
rastreio e essa é também uma garantia que os pais devem ter presente”, diz o autarca. “Estamos todos a adaptar-nos a uma nova realidade e a novas exigências. Da parte da Câmara Municipal, continuaremos a apoiar escolas, famílias e alunos no que for preciso para que esta transição se faça com segurança e com o mínimo de custos para o percurso formativo das nossas crianças e jovens”, assinala o vice-presidente da Câmara Municipal, recordando ainda a ação de formação que a Marinha Portuguesa, com a colaboração da Câmara Municipal, levou a cabo para a capacitação dos assistentes operacionais das escolas para as regras de higienização e desinfeção agora exigíveis. CMS
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Misericórdias mantém planos de contingência ativos devido à covid-19 Estas instituições souberam prevenir-se contra os focos de infeção, ao contrário de outras regiões do país.
Helga Nobre As Misericórdias de Sines, Santiago do Cacém e Grândola adotaram, desde o início da pandemia de covid-19, planos de contingência com um conjunto de medidas para prevenir o contágio entre os utentes. No debate promovido pela rádio M24, os provedores das Misericórdias do litoral alentejano foram unânimes em dizer que estas instituições souberam prevenir-se contra os focos de infeção, ao contrário de outras regiões do país. “À medida que íamos criando condições para melhorar o nosso funcionamento, assim o fizemos e ainda fazemos. Fomos das primeiras Instituições a fazer testes porque logo no início tivemos uma funcionária da lavandaria que confirmou positivo para covid-19 e isso obrigou-nos a testar os nossos funcionários e ninguém acusou positivo”, explicou o provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém, Jorge Nunes. Além de ter obtido “as análises e os testes com rapidez”, o provedor da
instituição diz que “sem camas vagas” e sem espaços de reserva foi necessário recorrer “ a um turismo rural, para onde desviamos alguns idosos deixando uma zona livre com 16 camas para a necessidade de isolar” utentes. Também a Misericórdia de Sines, ativou o seu plano de contingência, desde 06 de março, para prevenir eventuais contágios decorrentes desta pandemia, que foram sendo atualizados à medida das orientações das autoridades de saúde. “Desde o 01 de abril que está em vigor a terceira versão do plano de contingência para acompanhar a evolução e os eventuais riscos. Suspendemos as visitas, as atividades lúdicas e a saída dos residentes para o exterior, a admissão de novos utentes e, desde 23 de março, que adotamos um regime de trabalho de equipas em “espelho” com turnos de 12 horas”, avançou o provedor da Misericórdia de Sines, Eduardo Bandeira. Considerando estas Instituições “autênticas bombas-relógio”, o provedor da Misericórdia de Grândola, Horácio Pereira, adiantou que logo no início da pandemia foi criado um Gabinete de Crise e encerradas as visitas aos utentes.
“Conseguimos logo de início fazer uma formação contínua aos nossos funcionários para os mentalizar do esforço que teriam de fazer para manter um certo rigor nas tarefas que lhe eram exigidas. Passamos a fazer a higienização das fardas de trabalho e criamos espaços de isolamento”, adiantou o provedor que não registou casos positivos. Com 338 utentes, no centro de dia, lar e apoio domiciliário, a Misericórdia de Santiago do Cacém já rastreou a quase totalidade dos 300 trabalhadores. “Todos acusaram negativo, tivemos um caso ou outro que ainda nos assustaram mas felizmente foi falso alarme”, sublinhou Jorge Nunes que lamenta “os atrasos nos resultados dos testes”. No caso da Misericórdia de Sines, o provedor Eduardo Bandeira, defende a testagem de todas as pessoas “para identificar se haviam casos positivos” e com a abertura do centro de rastreio móvel, em Sines, foi possível realizar os testes e “obter os resultados em 48 horas”. “Até ao fim de abril testamos todos os trabalhadores que estão ao serviço e que têm contacto direto ou indireto e todos testaram negativo. Aos residentes, como
não tinham sintomas, optamos por não fazer testes”. Na Misericórdia de Grândola, os responsáveis, aguardam que durante o mês de maio seja possível iniciar o rastreio entre os funcionários, pela Universidade do Algarve. “Segundo a opinião dos nossos técnicos iremos fazer apenas aos funcionários porque não temos nenhum problema e os médicos não querem expor os utentes. Isto é uma prova do trabalho que tem sido feito pela Misericórdia”, disse Horácio Pereira. De acordo com o provedor da Misericórdia de Grândola, estas instituições “deixaram de ser lares de internamento para passarem a ser hospitais de retaguarda, sem convenções de saúde, e com uma verba que não chega a 400 euros por mês temos de fazer tudo isto. Cada vez mais os familiares têm dificuldade em pagar a sua mensalidade”, acrescentou. Quanto à abertura das creches, o provedor da Misericórdia de Sines, explicou que está prevista para 01 de junho e aguarda pelas medidas que possam ser implementadas “preparandose para reabrir nessa data, mobilizando os
trabalhadores, aplicando as medidas que já temos implementadas no Lar, em termos de higienização mas outras medidas do número de crianças por sala ainda não temos informação”. Por sua vez, Jorge Nunes, da Misericórdia de Santiago do Cacém, diz que apesar da abertura “parcial no dia 18 de maio”, será difícil manter as creches em funcionamento. “Já não é possível aguentar os prejuízos das creches e para aguentar os trabalhadores e toda a estrutura não sei mais onde ir buscar o dinheiro para as manter. Se calhar, tenho de fazer as contas, e encerrar e esta crise veio agravar a situação”, concluiu.
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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO ANDRÉ
AVISO CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA-GERAL Francisco José Castro Roque, Vice-Presidente da Assembleia-Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo André, de acordo com o disposto o disposto na alínea a), do ponto 3, do artigo 28º, e ainda das alíneas e) do ponto 1, do artigo 22º dos Estatutos, convoca todos os associados, para a reunião extraordinária da Assembleia-Geral, a realizar na Sede da Associação, no dia 26 de Junho de 2020, pelas 20.00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Apreciação do parecer do Conselho Fiscal e aprovação do Relatório e Contas de 2019. Se à hora marcada não estiverem presentes a maioria dos associados, a Assembleia-geral reunirá em segunda convocatória pelas 20.30 horas, com qualquer número de associados. Vila Nova de Santo André, 12 de Maio de 2020
CAMPANHA DE 100 MIL EUROS PAGAMENTO DE 2 NOVAS AMBULÂNCIAS Resultados Resultados / Março, Abril e Maio / 2020: Fernando Loja – 500,00€, Associação de Moradores da Zona de Brescos – 900,00€; Centro Médico ALIFLOR - 250,00€; Junta de Freguesia de Santo André - 2.666,66€; PSA Sines - 5.000,00€; APS - 2.500,00€; AICEP Global Parques – 5.000,00€; REPSOL Polímeros - 10.000,00€, Refinaria de Sines – 10.000,00€; Projeto Daniela Duque – 15.000,00€; DELTA Cafés = 2.500,00€. Total: 70.447,86€ Acrescenta o teu nome à lista dos AMIGOS SOLIDÁRIOS com os Bombeiros de SA. Deposita o teu donativo na conta da Caixa Agrícola. NIB: 0045 6421 4004 2987 0267 1 Apoia os Bombeiros de Santo André! Por apenas 25€ Ano faça-se ASSOCIADO! Ajudem-nos a ajudar a prestar um serviço de qualidade!
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Muito Obrigado! A Direção
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Covid-19: Reagendamento das consultas no SNS deve ser gradual e seguir normas da DGS O despacho que determina aos centros de centros e hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o reagendamento das consultas programadas e que não foram realizadas devido à pandemia de covid19 foi publicado em Diário da República no dia 7 de maio. “Os órgãos dirigentes das entidades prestadoras de cuidados de saúde primários e hospitalares do SNS devem assegurar a identificação e reagendamento de toda a atividade assistencial programada não realizada por força da pandemia Covid-19, reportando o plano e o prazo de recuperação à respetiva Administração Regional de Saúde e à Administração Central do Sistema de Saúde”, refere o despacho assinado pela ministra da Saúde, Marta Temido. O mesmo documento, que entrou em vigor no passado 3 de maio, determina que a realização da atividade suspensa e o retomar das consultas não covid-19 nos estabelecimentos e serviços do SNS “deve ser gradual, dinâmica e assegurar o cumprimento rigoroso das normas e orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) em termos de segurança para utentes e profissionais de saúde, designadamente equipamentos de
proteção individual, circuitos de doentes, testes de diagnóstico e boas práticas clínicas, nas diferentes áreas assistenciais”. O despacho destaca que se deve salvaguardar “a prontidão de resposta necessária a um eventual aumento da incidência da infeção por SARS-CoV-2”. “Enquanto a situação epidemiológica do país o justificar, e em especial durante o estado de calamidade, os estabelecimentos e serviços do SNS garantem que a realização da atividade assistencial ocorre com recurso a meios não presenciais”, refere. Segundo o documento, deve utilizar-se mecanismos de telessaúde, designadamente programas de telerrastreio, teleconsulta, telemonitorização e teleconsultadoria, “exceto quando tal não for clinicamente adequado ou tecnicamente possível”. As consultas presenciais devem ser marcadas “com desfasamento de horários de atendimento, incluindo ao fim de semana” e com hora marcada para garantir que “os utentes permanecem nos serviços de saúde apenas durante o período estritamente necessário”. O despacho frisa também que a Comissão de Acompanhamento da
Resposta Nacional em Medicina Intensiva deve acompanhar a evolução da disponibilidade de camas de cuidados intensivos nos estabelecimentos hospitalares do SNS, elaborar recomendações de atuação da resposta hospitalar face à situação epidemiológica local e apresentar proposta de revisão da rede de referenciação nacional de medicina intensiva de forma a responder aos desafios atuais. A atividade assistência não urgente, desde que não implicasse risco de vida para os utentes, tinha sido suspensa a 16 de março, também através de um despacho da ministra da Saúde, que justificou esta medida com a necessária resposta aos doentes covid-19. Na altura ficou definido que quando as consultas fossem retomadas devia ser respeitado “os critérios de antiguidade e de prioridade clínica”. Portugal está desde 3 de maio em situação de calamidade devido à pandemia de covid-19, depois de 45 dias em estado de emergência, que vigorou entre 19 de março e 02 de maio. LUSA
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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do ar go 26º e dos ar gos 27º e 28º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul, C.R.L., pessoa colec va nº 500 892 784, com sede na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 2, em San ago do Cacém, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de San ago do Cacém sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 49.306.495,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 24 de Junho de 2020, pelas 14H30, na sede da Ins tuição, em San ago do Cacém, para discu r e votar as matérias da seguinte:
Covid-19: Situação de calamidade prorrogada até ao nal de maio A situação de calamidade devido à pandemia vai ser prorrogada até ao final do mês, tendo o primeiro-ministro, António Costa, explicado que o dever geral de recolhimento se mantém, mas com o alívio de um conjunto de restrições. No final do Conselho de Ministros que no dia 15 de maio tomou decisões sobre a nova fase de desconfinamento, que começou dia 18, António Costa foi questionado pelos jornalistas sobre se a situação de calamidade iria ser prorrogada e se o dever cívico recolhimento se mantém. “O dever geral de recolhimento mantém-se, embora agora com a prorrogação do estado de calamidade
aliviamos um conjunto de restrições que existiam ou explicitamos que não existem restrições que as pessoas se convenceram que existiam apesar de nunca terem sido formalizadas”, respondeu, De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros entretanto divulgado, foi aprovada “a resolução que prorroga a declaração de situação de calamidade até às 23h59 do próximo dia 31 de maio, dando continuidade ao processo de desconfinamento iniciado a 30 de abril, sem colocar em causa a evolução da situação epidemiológica em Portugal”. JF / JPS / LUSA
Covid-19: Feiras e mercados reabriram com plano de contingência O Governo determinou no dia 15 de maio que as feiras e os mercados podem reiniciar a atividade a partir do dia 18 de maio, “devendo para tal existir um plano de contingência”, anunciou o executivo. A medida, que tem sido reivindicada pelo setor, foi estabelecida no Conselho de Ministros realizado dia 15, segundo o comunicado divulgado no final da reunião do executivo, no âmbito da nova fase de desconfinamento que se iniciou dia 18 de maio, no contexto da pandemia de covid19. Em 30 de abril, quando foram anunciadas as medidas da primeira fase do desconfinamento, a Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF) considerou “lamentável e vergonhoso” que os mercados e feiras tivessem de permanecer encerrados, considerando a medida discriminatória em relação à reabertura do comércio então anunciada. O primeiro-ministro, António Costa, disse inclusive nesse dia que não havia previsão de que a reabertura destes espaços acontecesse até ao dia 01 de
junho, admitindo, porém, que as medidas são reavaliadas de 15 em 15 dias. O presidente da FNAF, Joaquim Santos, referiu então que o setor – com cerca de 25 mil pessoas envolvidas, incluindo em muitos negócios familiares - se sentia “completamente esquecido” e estava já a enfrentar graves dificuldades financeiras. O Governo aprovou dia 15 uma resolução que prorroga até 31 de maio a declaração da situação de calamidade, “dando continuidade ao processo de desconfinamento iniciado em 30 de abril”. “Nesta fase, o Governo opta por um elenco menos intenso de restrições, suspensões e encerramentos do que aquele que se encontrava vigente, sem prejuízo da gradualidade do levantamento das restrições e da necessidade de se manter o escrupuloso cumprimento, pela população portuguesa, das medidas de distanciamento físico indispensáveis à contenção da infeção”, refere a nota divulgada após a reunião. ROC (SMM) / MLS / LUSA
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ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão do Conselho de Administração e das Contas da Caixa Agrícola rela vo ao exercício de 2019 e do Relatório anual e Parecer do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a Proposta de Aplicação de Resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das polí cas de remuneração pra cadas na Caixa Agrícola.
AVISO
5. Aprovação do montante global do reembolso dos tulos de capital referente ao ano de 2019. 6. Alteração à composição do Conselho de Administração. 7. Designação de Presidente Honorífico. 8. Alteração da Polí ca de Remuneração dos Membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização para 2020. 9. Fixação de remuneração dos administradores não execu vos do Conselho de Administração a vigorar a par r de 1 de Julho de 2020. 10. Fixação da remuneração do Presidente Honorífico a vigorar a par r do dia 1 de Julho de 2020. 11. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número. Nota: a fim de op mizar a recepção e organização logís ca da Assembleia ora convocada, solicitamos que o sócio nos dê indicação da sua presença, com uma antecedência mínima de dez dias. Caso a afluência o jus fique, poderemos ser obrigados a optar por outro local alterna vo para a realização da Assembleia Geral. San ago do Cacém, 20 de Maio de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral - Horácio Carvalho Pereira -
N.º de Registo 11102 | Data 08/05/2020 | Processo 02/2019/5 Nos termos do artigo 77.º e dos n.ºs 1 e 4 do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que a Câmara Municipal de Santiago do Cacém emitiu, em 05/05/2020, a requerimento de JOÃO PAULO SOARES CORREIA, processo n.º 02/2019/5, o aditamento ao loteamento n.º 02/2013/2 com alvará n.º 1/2013, em nome de José Alves Aires e Outros, sito em Rua Dr.º António Guerreiro Fernandes n.ºs 44 e 46 – Lote 3, freguesia de Alvalade Sado, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 1817/20140401, da respetiva freguesia.--------------------------------A operação foi aprovada por deliberação de Câmara de 20/02/2020.--------------Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal.-------------------------------A alteração consiste no aumento da área de implantação em 93,88 m2, passando de 57,62 m2 para 151,50 m2 (inclui anexo com 47,40 m2), aumento da área de
construção em 241,48 m2, passando de 57,60m2 para 299,10 m2 (inclui o anexo com 47,40 m2) e aumento de 1 piso para 2 e sótão para arrumos.---------------------Assim o lote 3 ficará com as seguintes áreas:-------------------------------------Área do lote (após cedência)-------------174,34m²; Área de implantação/polígono de implantação (habitação 104,10m² + anexo 47,40m²) 151,50m²;----------------Área de construção (habitação 251,70m² + anexo 47,40m²) 299,10m²;---------------------------------------------------------Nº de pisos -------------------- 2 pisos para habitação e sótão para arrumos e 1 piso para anexo.--------------------------A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística (no uso da competência subdelegada pelo despacho exarado no documento interno, com o registo n.º 20737, de 20 de novembro de 2017) Jornal 762 de 21/06/2020
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Santiago do Cacém vai acompanhar "de forma atenta e serena" arranque da época balnear
Helga Nobre O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém diz que vai acompanhar de "forma atenta e serena" a implementação das medidas anunciadas pelo Governo para a próxima época balnear, defendendo o cumprimento das regras por parte dos banhistas e o reforço dos meios para a vigilância da costa. "São as medidas precisas para tentar evitar a transmissão do vírus, obviamente, que vivemos numa região onde as praias e o turismo são extremamente importantes e não nos passaria pela cabeça um cenário de encerramento total das praias, e ao contrário de outras zonas do país, onde as praias são de arribas e pequenas, nesta região temos um extenso areal", frisou o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha. O autarca reagia ao anúncio do Governo sobre as regras para a próxima época balnear, considerando que espelham algumas das preocupações dos municípios da região do litoral alentejano em reuniões de trabalho.
"Este ano não vai ser seguramente igual aos anos anteriores, a forma como estávamos habituados a ir à praia, e tem de haver uma compreensão coletiva para, cumprindo as regras, evitar comportamentos de risco que façam com que voltemos atrás. Acho que estamos no caminho do desconfinamento e esse caminho deve continuar de forma cautelosa", reiterou. Tendo em conta a extensão do areal na região do Litoral Alentejano, o autarca acredita que não deverão existir problemas mas, no entanto, alerta para a necessidade do Governo reforçar os meios de vigilância da costa, nomeadamente, com nadadores-salvadores. "Esperemos que a administração central que tem a responsabilidade aqui no nosso concelho coloque os meios necessários para esta nova realidade, nomeadamente, a questão dos nadadores-salvadores, através dos concessionários, que também estão apreensivos com a questão económica, porque não vão ter o mesmo número de pessoas que costumam ter na praia e por isso vamos de uma forma atenta mas também serena ver como é que as coisas vão decorrer", frisou.
Na opinião do autarca, nos primeiros dias, "vamos ter um barómetro de como as coisas vão decorrer". Com duas praias de uso balnear no Concelho de Santiago do Cacém (Fonte do Cortiço e Costa de Santo André), o Presidente da Câmara de Santiago do Cacém, lembra que a obrigatoriedade do distanciamento entre pessoas "poderá afastar os banhistas das zonas vigiadas" fazendo aumentar o risco de afogamento. "Esta equação não é fácil, mas terá de haver uma maior vigilância, não apenas dos nadadores-salvadores como também da Polícia Marítima por isso repito que todos temos de ter uma consciência diferente e não ir à praia tantas vezes, e tanto tempo, fazendo estadas mais curto para permitir que todos consigamos desfrutar da beleza das nossas praias", concluiu. O início da época balnear está previsto para 20 de junho no concelho de Santiago do Cacém.
Covid-19: Utentes das praias devem assegurar distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos
Os utentes das praias devem assegurar um distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus de sol, toldos ou colmos, a partir de 06 de junho, determinou dia 15 de maio o Governo. De acordo com o plano de desconfinamento divulgado após a reunião do Conselho de Ministros, durante a época balnear, na utilização do areal das
praias estão "interditas atividades desportivas com duas ou mais pessoas, exceto atividades náuticas, aulas de surf e desportos similares". Nos toldos, colmos e barracas de praia, "em regra, cada pessoa ou grupo só pode alugar de manhã (até 13:30) ou tarde (a partir das 14:00)", com o máximo de cinco utentes. SMM / MLS / LUSA
Município de Odemira vai entregar 500 computadores a alunos do Concelho
Escola Poeta Al Berto recebe ação sobre limpeza e desinfeção A Escola Secundária Poeta Al Berto acolheu, a 12 de maio, uma ação de sensibilização sobre limpeza e desinfeção de superfícies em ambiente escolar, no contexto da pandemia de Covid-19. Esta iniciativa vem na sequência do regresso dos alunos dos 11.º e 12.º anos às aulas presenciais, no próximo dia 18 de maio. A ação teve como principais destinatários os assistentes operacionais, mas também assistiram a ela profissionais da escola ligados à segurança, à educação para a saúde e à educação física. Estiveram ainda presentes membros do Centro de Saúde de Sines e auxiliares da empresa que realiza a limpeza daquela escola. A ação resultou de uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério das Defesa Nacional, tendo a formação sido ministrada por elementos da Marinha
Portuguesa. As orientações que se seguiram para as escolas relativamente ao regresso às aulas em regime presencial e o documento
referente à limpeza e desinfeção em ambiente escolar no contexto da pandemia de Covid-19 podem ser consultados nesta página.
O Município de Odemira vai entregar um total de 500 computadores portáteis e 280 routers a alunos do concelho, para assegurar que todos os jovens estudantes tenham acesso a meios informáticos e à Internet, essenciais no atual sistema de ensino à distância. A iniciativa insere-se nas medidas municipais de apoio às famílias do concelho de Odemira, com vista a minimizar os efeitos socioeconómicos da pandemia do Covid-19. Em articulação com os cinco Agrupamentos de Escolas e as Escolas Não Agrupadas, os equipamentos serão
entregues em breve aos encarregados de educação e respetivos educandos, a título de empréstimo, de forma a garantir a igualdade de oportunidades e de acesso à informação a todos os alunos que frequentam o ensino entre o 1º ciclo, o ensino secundário e o profissional. Esta medida implica um investimento de cerca de 270 mil euros, no âmbito do programa municipal OdeTe – Odemira Território Educativo, que conta com financiamento do Alentejo 2020 / Fundo Social Europeu, através da candidatura aprovada para “Promoção do Sucesso Escolar”.
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sociedade
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Bombeiros de Alvalade angariaram 40 toneladas de feno e palha para o Badoca Safari Park
Badoca Safari Park reabre em junho mas pede ajuda urgente do Governo
Helga Nobre O Badoca Safari Park vai reabrir ao público no Dia da Criança, 01 de junho, com a adoção de medidas de segurança avançou o sócio-gerente que reclama medidas de apoio urgentes do Estado. “Como não há uma medida especifica para os parques vamos adaptar as medidas que foram exigidas para reabrir. No caso do Badoca vamos evitar as enchentes que estamos habituados a ter nos safaris, rafting e na restauração, confinando os espaços e obedecendo às distâncias, limites e desinfeções das áreas”, explicou Francisco Simões de Almeida, sóciogerente do parque temático. Quase dois meses depois de ter encerrado as visitas ao público, o parque, situado no Concelho de Santiago do Cacém, divulgou que já está a aceitar reservas "para uma experiência inesquecível" com o limite máximo de 06 pessoas da mesma família. “As pessoas fazem muitas perguntas e querem saber se é seguro”, salientou o sócio-fundador do Badoca Safari Park que completou 21 anos de existência. O responsável, que se preparava para abrir a nova temporada, em março, quando surgiu a pandemia de covid-19, reclama “medidas muito urgentes” por parte do Governo para os parques que tenham animais ao seu abrigo. “Ou há uma medida que terá de ser tomada com muita urgência por parte do Governo de uma linha a fundo perdido para os parques animais ou então estou condenado. Com as medidas que vou ter de tomar, com os investimentos que vou ter de fazer para reabrir e as limitações que vou ter de adotar para os visitantes não vou conseguir” manter o parque aberto, alertou. No início da pandemia, o empresário do parque de Vila Nova de Santo André, no
Concelho de Santiago do Cacém, juntouse “num grito de alerta” a outros parques nacionais, com dificuldades semelhantes e, através da Associação Ibérica de Zoos e Aquários, enviou uma carta ao Governo para tentar resolver o problema. “Fiz os alertas, esperei que houvessem apoios, medidas e ajudas, o tempo vai passando e não existe nada e isto é um problema com um fim muito triste”, lamentou o fundador que mesmo sem
pessoas por dia chegarei aos 90 mil visitantes que é um número muito curto para o que estamos habituados a ter que é de 120 mil pessoas e é completamente impossível ter uma média de mil pessoas todos os dias no parque”, acrescentou. Para fazer face “aos milhares de euros de prejuízos”, o parque alentejano lançou a campanha “O Badoca Precisa de Si”, nas redes sociais, a apelar à solidariedade dos “amigos” na alimentação dos animais e na
apoios tem “obrigações com os trabalhadores” e investimentos “em gasóleo, eletricidade e rendas” para reabrir o espaço. Segundo o sócio-gerente do parque, que tem uma capacidade para 1.500 pessoas, apesar da abertura no próximo mês de junho, o número de visitantes vai ficar muito aquém dos 120 mil alcançados em anos anteriores. “Se entre junho e agosto tiver mil
remuneração dos trabalhadores. Criado em 1999, o Badoca Safari Park é um parque natural com uma área de 90 hectares, localizado no litoral alentejano, que assumiu como objetivo “a conservação e preservação das espécies”, bem como a contribuição para “a sensibilização ambiental”.
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A Associação dos Bombeiros de Alvalade, dando seguimento a uma ideia de uma bombeira da corporação conseguiram angariar com a colaboração de agricultores das freguesias de Alvalade e São Domingos cerca de 40 toneladas de feno e palha para oferecer ao Badoca Safari Park. A iniciativa de solidariedade contou com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém que realizou a recolha
junto dos agricultores e o transporte até às instalações do Badoca. Na entrega esteve presente, Albano Pereira (vereador da C.M. Santiago do Cacém), João Lança (Presidente da Associação de Bombeiros), Octávio Candeias (Comandante dos Bombeiros de Alvalade) e Rui Cunha (Badoca Safari Park). RS
Bombeiros do Litoral Alentejano reforçados para o combate a incêndios orestais
No Litoral Alentejano os meios de combate aos incêndios florestais são reforçados a partir de 15 de maio, num ano em que o grande desafio é a pandemia de convid-19, sendo necessário conciliar a resposta aos fogos com a segurança sanitária. Os Bombeiros de Odemira, Cercal do Alentejo, Grândola e Santiago do Cacém contam desde 15 de maio, cada um, com uma equipa ECIN formada por 5
operacionais e uma 1 viatura de combate a incêndios em permanência durante as 24 horas. Os Bombeiros de Alvalade e Vila Nova Milfontes, contam com uma equipa ELAC composta por 2 elementos e uma viatura de abastecimento.
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igreja
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Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa para a celebração do Culto público católico no contexto da pandemia COVID-19 …Outras celebrações e atividades pastorais envolvidos no contacto antes de proceder à crismação de outro crismando. A saudação da paz limitar-se-á ao diálogo, sem contacto. Após a celebração o algodão utilizado na crismação será incinerado. 55.Os padrinhos aproximam-se dos afilhados e, com máscara, dizem o nome do afilhado ao Bispo abstendo-se, porém, de tocar no seu ombro. 4. Primeiras Comunhões 56. As festas da primeira Comunhão estão sujeitas às mesmas restrições e condicionamentos da Missa dominical.
33. Todas as celebrações e atividades pastorais, quando se realizarem ainda em ambiente de epidemia devem observar as seguintes orientações e estão condicionadas ao escrupuloso cumprimento das normas de higiene, distanciamento e outras formas de proteção (uso de máscara e de luvas) que as autoridades de saúde prescreverem. 1. Batismo de crianças 34. Para a signação, no acolhimento, o ministro procederá conforme está previsto na admissão de catecúmenos (RICA, rubrica do n. 83): traça uma cruz diante da fronte de cada batizando, sem contacto físico; os pais, mas não os padrinhos (a não ser que também eles coabitem com a criança a batizar) farão o sinal da cruz na fronte do filho. 35. Para a unção pré-batismal procederse-á conforme está previsto no n.º 51 do Ritual Celebração do Baptismo das Crianças: o ministro dirá a fórmula prevista, seguida do gesto da imposição das mãos sobre cada criança, mas sem contacto físico. 36. Em todas as celebrações do Batismo proceda-se à bênção de água fresca e limpa. Na administração da água batismal, haja o cuidado de que a água derramada no ato do batismo não possa ser reutilizada, sendo antes escoada pelo sumidouro ou para uma vasilha distinta, evitando qualquer tipo de contacto entre os batizandos. O ministro poderá usar para todos os batismos a mesma concha, previamente higienizada. Pub.
57. As crianças preparadas para a Primeira Comunhão, e cujos pais assim o desejem, podem, de acordo com o pároco, fazê-la particularmente ou em pequeno número numa Missa dominical, sem excluir uma posterior participação numa celebração mais solene. 37. Em relação à unção pós-batismal, autoriza-se a exceção já prevista na rubrica do n.º 125 do Ritual para o caso de o número dos batizados ser muito grande: omite-se a unção e diz-se a oração com a adaptação prevista no Ritual. 38. Nenhum dos demais ritos da Liturgia do Batismo supõe qualquer contacto físico a não ser dos pais com a criança que é batizada. 39. Com estes procedimentos, pode ser autorizada a celebração de Batismos quer de uma só criança, quer de várias, com condicionamentos em relação à ocupação do espaço e às normas de higiene e distanciamento iguais às previstas para a celebração da Missa dominical.
5. Sacramento da Reconciliação ou confissão 58. Na celebração do Sacramento da Reconciliação, para além das medidas gerais, deve escolher-se um espaço amplo que permita manter o distanciamento entre confessor e penitente, que usarão máscara, sem comprometer a confidencialidade e o inviolável sigilo sacramental. 59. Ao terminar, aconselha-se reiterar a higiene das mãos e a limpeza das superfícies utilizadas. … 8. Matrimónio
… 3. Confirmação ou Crisma
70. As celebrações matrimoniais estão sujeitas às mesmas restrições e condicionamentos da Missa dominical.
52. As celebrações da Confirmação estão sujeitas às mesmas restrições e condicionamentos da Missa dominical.
71. Os anéis (alianças) deverão ser manipulados exclusivamente pelos noivos.
53. Os Bispos ponderarão a possibilidade de adiar a celebração do Sacramento da Confirmação. Optando-se pela sua celebração, ministro e crismandos usarão máscara de proteção no momento da crismação.
9. Exéquias ou funerais
54. Sendo vários os crismandos, use-se um pouco de algodão embebido do Santo Crisma para cada crismação, tendo o ministro o cuidado de não tocar diretamente na fronte do crismando. Havendo algum contacto, o ministro procederá à higienização dos dedos
Meditar a Palavra de Deus Maria Fernanda Pinto Ascensão do Senhor – 24-05-2020 At 1,1-11; Sl 46; Ef 1,17-23; Mt28,16-20 Num dos dias em que Jesus estava com eles à mesa pediu-lhes que não se afastassem de Jerusalém. Disse-lhes que, iria para o Pai de quem lhes havia falado e acrescentou que, João tinha batizado em água mas eles seriam batizados no Espírito Santo … “ Senhor é agora que vais restaurar o reino de Israel”? O Senhor disse-lhes que eles iriam receber o Espírito Santo que, desceria sobre eles para que fossem suas testemunhas até aos confins da terra e então elevou - SE à vista deles e uma nuvem encobriu-O aos olhos deles … Ficaram estupefactos e não saiam dali até que alguém os interpelou dizendo-lhes: “ Esse Jesus que, foi elevado ao céu virá do mesmo modo que, O vistes desaparecer aos vossos olhos”… Tal como eles também nós ficamos espantados com o que muitas vezes acontece mas, Jesus por vezes surpreendenos com coisas que, não compreendemos! … Na carta de S. Paulo aos Efésios este apostolo diz-nos que, o Pai que O ressuscitou dos mortos O colocou à Sua direita no céu acima de todos os Principados, Poder, Virtude, Sabedoria e tudo submeteu a Ele e pô -LO como cabeça da Igreja que é o Seu Corpo, Aquele que preencheu tudo em todos… Paulo quis dar -LHE todo o louvor e honra -LO com as palavras mais adequadas que encontrou no seu vocabulário! … Na conclusão do Evangelho segundo S. Mateus este conta-nos que Jesus lhes dissera: “ Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide e dizei a todas as nações, batizando – as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ensinando-as a cumprir o que vos mandei eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos”… Jesus partiu mas, deixou-nos uma tarefa a cumprir… Embora não sejamos – nem sempre – bons cumpridores ELE vai estando sempre connosco dando-nos força e tudo o mais que precisamos para nos levantarmos quando caímos…
Pentecostes – 31-05-2020 At 2,1-11; Sl 103; 1Cor12,3-13; Jo 20,19-23 No dia de Pentecostes (cinquenta dias depois da Páscoa) os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente ouviu-se vindo do céu um ruído como de uma forte rajada de vento que, encheu a casa onde se encontravam. “ Viram então uma espécie de línguas de fogo que, foram poisando sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas conforme o que lhes tinha sido inspirado que se exprimissem”… A multidão ao ouvir aquele ruído juntouse e ficou muito admirada porque cada um falava uma língua diferente !!! “Então como é que cada um de nós os ouve falar na sua própria língua? Partos, Medos, Elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia e de todas as regiões aqui à volta incluindo Roma, tanto Judeus como prosélitos cretenses e árabes os ouvimos proclamar nas nossas próprias línguas as maravilhas de Deus”? !!! Paulo diz-nos: “ ninguém pode dizer Jesus é o Senhor a não ser pela ação do Espírito Santo… Há diversidade de dons mas o Espírito é o mesmo, na verdade todo nós Judeus e Gregos, escravos e homens livres fomos batizados num só Espírito para constituirmos um só corpo; a todos nos foi dado a beber um único Espírito”. O Evangelho que temos ouvido já muitas vezes nesta época pascal diz-nos: no primeiro dia da semana os Apóstolos estavam fechados em casa com medo dos Judeus; Jesus apareceu no meio deles e disse-lhes: “ A Paz esteja convosco” Então mostrou-lhes a mãos e o lado e repetiu: “ A Paz esteja convosco”. Assim como o Pai me enviou também EU vos envio a vós. Recebei o Espírito Santo, àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem os retiverdes serão retidos”… Estes são os ensinamentos que o Senhor deixou aos Apóstolos e a nós que, somos os sucessores dos Apóstolos! … Senhor, dá-nos força para cumprir estas ordens.
72. As exéquias cristãs devem ser celebradas na igreja (com celebração da Palavra ou da Eucaristia) e/ou no cemitério com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança. 73. Apesar de tal ser difícil nestes momentos de dor, não deixe de se recomendar a omissão de gestos de afeto que impliquem contacto pessoal e a importância de se manter a distância de segurança.
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Município de Sines lança concurso sobre lixo marinho “lMAR para sensibilizar” A Câmara Municipal de Sines promove a 2.ª edição do concurso “filMAR para sensibilizar”, sobre o problema do lixo marinho, para alunos do 3.º ciclo do ensino básico que frequentem escolas do concelho. O objetivo desta iniciativa é dar aos alunos uma oportunidade para usarem os seus talentos criativos e serem uma voz pela proteção dos oceanos. Tendo em conta o estado de pandemia em que vivemos, os vídeos, com um máximo de 2 minutos, devem ser realizados a partir de casa e cumprindo as regras de contingência e de afastamento social em vigor. A mensagem dos vídeos deve c o n c e n t r a r- s e n o ( s ) p r o b l e m a ( s ) específico(s) que a poluição marinha pode
causar e em ações que contribuam para a redução deste problema e para a conservação dos recursos naturais, servindo, posteriormente, para sensibilizar a comunidade escolar e a população em geral. O envio dos trabalhos decorre até ao dia 8 de junho de 2020 (Dia Mundial dos Oceanos), devendo ser efetuado para o email ambiente@mun-sines.pt. O concurso “filMAR para sensibilizar” é uma iniciativa do município de Sines integrada nas Atividades Bandeira Azul da Europa 2020 e no Programa de Educação Ambiental 2019/2020. O concurso tem o apoio da empresa Águas de Santo André e de entidades como a Associação Bandeira Azul, Universidade de Évora / Escola de
Crónica da Quotidiana Vivência José Manuel Claro
Ciências e Tecnologia, MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, CIEMAR - Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora e Straw Patrol. M a i s i n f o r m a ç ã o e m : http://www.sines.pt/pages/396?news_id= 2019
Candidatura do Município de Alcácer do Sal com música larmónica e arte correeira foi aprovada pelas 7 Maravilhas da Cultura Popular O Município de Alcácer do Sal viu aprovada a sua candidatura, com a Música Filarmónica e com a Arte Correeira, ao concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular, informou a organização do certame. A primeira gala tem lugar já no próximo dia 7 de junho e irá juntar os 140 finalistas regionais do concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular, cujas candidaturas serão apresentadas num direto a transmitir pela RTP 1. Um painel de especialistas, composto por elementos dos 18 distritos e das regiões autónomas, irá eleger sete patrimónios de cada região que depois passarão às próximas eliminatórias regionais. Oportunamente serão divulgadas as datas das próximas etapas deste concurso. A aprovação desta candidatura foi assegurada pelo concelho de Alcácer do Sal que, com dois temas que orgulham a cultura popular deste município, mostram o dinamismo na promoção cultural existente em Alcácer.
Mas afinal o que é isto do… Amor???... Desconfinei-me e… iniciei a minha “season” cá pelo paraíso tentando desbolorar o meu espírito e dar uma vitamina “D” ao cavername… tarefa difícil diga-se… trabalho hercúleo para os raios solares que se veem e desejam para ultrapassar a adiposa camada que o cobre…
Roupa da estação… chinelos… o mesmo chapéu de sempre e… rodas à estrada com paragem na Pelengana onde se encontravam os meus amigos Neptuno e Éolo numa tremenda azáfama de reposição dos arenitos o que igualmente arrastou os limos do fundo marinho tornando a água impraticável para quem… até o espírito queria lavar!!!... Sem que me vissem… voltei ao carro e retrocedi para o início de S. Torpes… praia deserta e com água quente e límpida… Assentes os arraiais… uma marcha cumprida com água pelo joelho e… ora vamos lá ler isto… O “isto”… é um livro que já adquiri há algum tempo… como tantos outros e que há mais de um semestre repousava na minha mesa de cabeceira a aguardar melhor oportunidade… O prefácio moralizou-me bastante… escrito pelo eminente Prof. Dr. Manuel Sobrinho Simões e no qual confessa professar um gosto em comum cá com o rapaz – o de escutar religiosamente aos domingos o programa feito pelos autores da obra… Júlio Machado Vaz e Inês Meneses…“O Amor É”… e do qual costuma retirar bastantes ensinamentos… Logo na primeira análise impressa sobre uma canção escrita por Carlos T e que foi gravada pelo Rui Veloso – “A paixão segundo Nicolau da viola”… podese observar o dogma que devia presidir à nossa existência enquanto “buscadores da felicidade”… “não se ama alguém que não houve a mesma canção”… Evidentemente que se trata de uma figura estilística mas com aplicabilidade em muitos contextos… comida… cinema… e muitas outras áreas que
compartimentam a nossa existência… Dei comigo a pensar… ora aqui está consubstanciada a busca eterna pela alma gémea… utopia inconseguida ao longo das nossas vivências e que para alguns… é o sal da vida e para outros a razão de um triste e pressionante sentimento de solidão!!!… Mergulho nas salsas ondas tentando arrefecer… parar e clarificar… o turbilhão de pensamentos gerados no meu íntimo… Definido está um comportamento vivencial nem sempre… ou quase nunca seguido ao longo da nossa existência… Se nos centrássemos na busca de companhia que… à partida… tivesse uns gostos semelhantes aos nossos… talvez evitássemos toda aquela “trabalhêra” de tentar encontrar a felicidade… Mas… geralmente começamos pelo fim… contudo o relógio da vida não pára e … por vezes… ficamo-nos pelo sonho que… nem sempre comanda a vida como escreveu António Gedeão na sua “Pedra Filosofal”… Agora reparo… para quem queria adotar um estilo existencial de “laisser faire laisser passer” numa perspetiva francófona ou num estilo “let it be” mais anglófono… a coisa não começou lá muito bem!!!... Isto do amor… tem muito que se lhe diga!!!...
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D desporto 19
O Leme 21 de Maio de 2020
Edição de desporto, Joaquim Bernardo
Com vista à época 2020-2021
Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão
Grandolense aposta nos jogadores da casa
Cadú continua a treinar o Estrela de Santo André em 2020-2021
O Clube Recreativo "O Grandolense" já anunciou vários jogadores para a nova época desportiva, onde Vítor Pereira continua como treinador. Entre os reforços o destaque vai para o jovem Hugo Xavier que é conhecido por Xavi (ex: União de Santiago) que é considerado uma das grandes promessas do futebol regional. Os outros reforços conhecidos são, Bruno Gonçalves, Alexandre Gonçalves (ex. União de Santiago), Rúben Nunes
(ex: Canaviais e Alcacerense) e Bruno Onça (ex: Alcacerense). Quanto a renovações, o clube da vila morena já garantiu a continuidade de Bernardo Carmo, Francisco Pala, José Pedro Assunção, Diogo Guerreiro, Rodrigo Gomes, Ricardo Batista, Filipe Casaleiro, João Carradinha, Marco Soares, Bernardo Lopes, Fábio Santos, Enderson Willyan, e Leonardo Morais, mais conhecido por "Pastilhas".
O Estrela de Santo André está a preparar a participação no Campeonato Distrital de Setúbal da 2.ª divisão, neste momento a equipa técnica já foi apresentada, assim como a maioria dos atletas que vão representar o clube. O clube aposta numa epoca tanquila recorrendo aos atletas formados no clube, muitos deles ex. juniores. Um plantel com
quantidade e qualidade onde o clube poderá lutar pelos primeiros lugares da competição, que ainda não se sabe quando começa e qual será o seu formato. Carlos Cabá (Cadu) continua como treinador principal, contando com Filipe Bastos e Ricardo Freitas, como adjuntos e Paulo Guimarães, como treinador de guarda-redes. O plantel que ainda não está completo
conta já com os seguintes atletas: Igor Moura, Mauro Generoso, Diogo Teixeira, Diogo Silva, Eduardo, Diogo António, Caduzinho, Wilson Varela, Diogo Candeias, Ivan, Daniel Filipe, André Fernandes, Idy, Buma, Tika, Bruninho, Geovani, Rivago, David Silva, Luís Neves, João Afonso, Francisco Andrade, Rudu, Vitor Raposo e Leandro.
Paulo Duarte e Hélder Gomes regressam ao clube
Vasco da Gama de Sines já apresentou 26 atletas
Com vista à participação no distrital
Independentes de Sines preparam a nova época
A direção do Vasco da Gama de Sines já apresentou 26 dos jogadores que vão representar o clube no Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, na época 2020-2021. O clube siniense já apresentou os reforços Costinha (ex. União de Santiago), Paulo Duarte (ex. Milfontes), Hélder Gomes (ex. União de Santiago), Alexandre Gomes (ex. União de Santiago) e Hugo Mestre (ex. Estrela de Santo André). O Vasco da Gama anunciou igualmente a renovação de Cléber Maciel, Pedro Madeira, Paulo Ferro, João Ferro, Tiago Guia, Nené, Vítor Hugo, Sandro Conceição, Eduardo Bernardo, Edy Silva, Rubinho, Milton, Valdir Silva, Diogo Gandarês, Rúben Gonçalves, Ricardo
Ferreira (Xingrila), Diogo Filipe, André Trindade, Tiago Sobral, Miguel Cardoso
(Munga) e Nita Rodrigues.
Depois de terminada a época 2020-2021 Os Independentes de Sines já começaram a preparar a época 2020-2021, onde voltam a participar no Campeonato Distrital de Setúbal de Futsal. Ainda não foi apresentada a equipa técnica, mas já foram apresentados três
jogadores, trata-se dos guarda-redes, Carlos Silva e André Silva e do jogador de campo, António Pratas. Nas próximas semanas, o clube sineense vai dar a o conhecer os restantes elementos que vão representar o clube ao longo da nova temporada.
Campeonato do Inatel de Beja
Época terminou sem atribuição de troféus A Fundação Inatel de Beja anunciou o cancelamento de todas as suas competições e demais atividades desportivas, em resultado das contingências derivadas da crise epidemiológica provocada pelo COVID-19, que se vive no País. Terminou assim prematuramente a época desportiva para as 28 equipas que disputavam a Liga Fundação Inatel de Futebol 11 2019/20 e a Taça Fundação
Inatel, onde participam três equipas do distrito de Setúbal, Vale Figueira, Ginásio de Sines e Sonega. Recorde-se que a Liga de Futebol de 11 vinha a ser disputada em três séries, com o Povoense, o Louredense e o Alvaladense na frente de cada uma delas. A final da Taça Fundação Inatel, que esteve marcada para o pretérito dia 9 de maio, tinha como finalistas as equipas do Faro do Alentejo e do Alfundão.
Vitor Madeira é o novo treinador do União de Santiago do Cacém O União de Santiago do Cacém apresentou esta semana os primeiros atletas que vão representar o clube no Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª divisão, na época 2020-2021. Ruan Conceição, João Raposo, João Correia, Alexandre Couto, Jefri Soares, Gabriel Rodrigues e Edmilson Gomes são os atletas que já se comprometeram com o clube santiaguense para a nova temporada. O União de Santiago do Cacém que já tinha apresentado Bentinho Luís como diretor desportivo e Vítor Madeira como treinador principal da equipa sénior do clube. Paulo Silva e José Gamito foram apresentados como treinadores adjuntos e Rúben Pereira como treinador de guardaredes. O clube santiaguense aposta assim num trenador da região, que conhece a realidade do clube já que treinava a equipa
de Iniciados e o objetivo passa por apostar em jogadores jovens formados no clube. Uma época tranquila é o objetivo traçado
pela direção do clube que no ano passado estava a lutar pela manutenção quando a competição foi interrompida.
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O Leme 21 de Maio de 2020
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Comunicação social e regional considera apoios do Governo insucientes - debate Os diretores dos órgãos de comunicação social (ocs) regional e local consideram que as ajudas do Governo são insuficientes para ajudar a ultrapassar os efeitos negativos causados pela pandemia de covid-19. No debate, promovido pela rádio M24, em que participaram os diretores da rádio, jornais O Leme e O Setubalense, todos foram unanimes em dizer que os problemas e as dificuldades financeiras estão a asfixiar a comunicação social local e regional. O Governo anunciou apoios de emergência aos media, no âmbito do impacto da covid-19, onde se inclui “15 milhões de euros na aquisição antecipada de espaço para publicidade institucional, através de televisão e rádio, em programas generalistas e temáticos informativos, e através de publicações periódicas de informação geral". O acesso aos apoios do Governo, no valor de 15 milhões de euros "não servem" para o jornal O Leme porque as "micro empresas que ainda fazem a publicidade no jornal pagam para o ver sair em papel". "Aquilo que são as ajudas do Estado, a maior parte é dar empréstimos que não podemos contrair neste momento porque já vivemos no fio da navalha e não vamos conseguir pagar. Ou nos dão alguma coisa de apoio a fundo perdido, caso contrário não aceitamos", disse o padre Abílio Raposo, diretor do jornal quinzenário. O responsável, que optou por não sair em papel, durante o mês de abril, para controlar os efeitos económicos da pandemia, desconhece qual vai ser o futuro do jornal da Paróquia de Santa Maria, de Vila Nova de Santo André. "Não sei se vamos suportar a
continuidade, vamos fazer todos os esforços e tentar implementar algum plano de subsistência. As grandes empresas p o d e r i a m a p o i a r- n o s m a i s e é vergonhoso que algumas empresas não apoiem as rádios e os jornais locais. Temos uma grande empresa que nos continua a ajudar que pode ser uma m a i s - v a l i a n e s t a f a s e p o rq u e a publicidade é pouca e barata e as receitas vão dando para pagar aos colaboradores", referiu. O jornal 'O Setubalense', que vive uma situação semelhante à generalidade dos ocs portugueses, sofreu uma quebra muito significativa nas receitas, por via da redução do volume de publicidade e da procura do jornal em banca. "A procura até não desceu mas a dificuldade está na circulação do jornal, tendo em conta a abrangência d'O Setubalense que procura chegar aos 13 concelhos do distrito [de setúbal], esbarra no encerramento de boa parte dos pontos de venda", explicou o diretor do jornal diário, Francisco Alves Rito. A preocupação neste momento é "como conseguir o volume de receitas suficiente para fazer face às despesas que correspondem a quase 50 mil euros por mês", sublinhou Francisco Alves Rito que
lançou uma campanha de crowdfunding. De acordo com a medida do Governo "embora já venha tarde para muitos meios de comunicação", Francisco Alves Rito, lamenta que "pouco se conhece" dos apoios e, a título de anuncio, não há um documento formal que "permita fazer uma apreciação". "Esta é uma crise dentro da crise e a covid-19 só veio expor a precária condição em que a comunicação social já andava há anos e foi preciso o Presidente da República trazer o tema para a agenda política para os partidos aceitaram falar sobre isto. A primeira grande duvida em relação a esta medida é saber se são medidas que vão chegar aos jornais ou se são apenas para as televisões", acrescentou. O Estado "tem sido muito pouco amigo da comunicação social e não reconhece o nosso papel para a democracia e para a comunidade, basta ver que até há pouco tempo não havia um secretário de estado da comunicação social, que os ministérios que tutelam a comunicação social têm sempre linhas de apoio para distribuir pela área da cultura e zero para a comunicação social, como se tivesse um papel menos relevante que os agentes culturais e até é caricato o facto de termos um secretário de
estado da comunicação social que primeiro é do cinema, depois é do audiovisual e só depois é que é dos media", criticou. "É preciso chamar à responsabilidade o poder político porque a função da comunicação social é demasiado importante para estar entregue a um modelo de financiamento exclusivamente assente nas leis de mercado, da procura e da oferta", reiterou. O funcionamento permanente dos emissores, os gastos com a energia elétrica e o cumprimento das obrigações fiscais, foram alguns dos compromissos enunciados pelo diretor da rádio M24 que no início do estado de emergência avançou para o 'lay-off' de metade dos trabalhadores e recorreu ao teletrabalho. "Qualquer 'lay-off' tem repercussões em muitas áreas e traz muitas limitações e dificuldades porque se muitas vezes esse trabalho tem que ser feito, quer dizer que aquelas pessoas que ficam ao serviço são mais sacrificadas porque têm de fazer o serviço dos outros", referiu Alexandre Nunes. Recordando que a rádio M24 está a desenvolver um trabalho de reestruturação há quase 2 anos, o diretor reiterou o facto de "estamos em crise há
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uns seis anos, e esta pandemia apanhou nos de surpresa e as adaptações tiveram de ser muito rápidas". A ministra da Cultura anunciou a disponibilidade de uma verba de 15 milhões de euros, "um valor triplicado devido ao covid-19, e o que é facto é que nem sempre chega às rádios locais, nem jornais, a divisão às vezes não acontece. Estamos hoje a dia 21 [de abril] e até agora não tenho noticia de alguma coisa que tenha cá chegado em termos de apoio". "Vamos ver como é que [os apoios] vão ser distribuídos. Posso dizer que no relatório publicado pela ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social], a campanha que decorreu em dezembro de 2018 e de 2019 apenas foram distribuídos por apenas dois órgãos, a TSF e a rádio M80, e isto leva-nos a pensar se desta vez os valores serão distribuídos equitativamente", criticou. O diretor da rádio M24 criticou igualmente "o desinvestimento das grandes empresas nacionais" nas rádios e jornais locais "que apostam em rádios, televisões e jornais nacionais, e temos algumas no nosso distrito com fábricas e que muitas vezes o seu papel social não abrange a proteção dos seus órgãos de comunicação social".