14 Mostra Internacional Filme Etnográfico

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FILMES & VÍDEOS DOCUMENTÁRIOS FÓRUM DE CINEMA E ANTROPOLOGIA

A R T S MO

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D O FI LM E

RIO DE JANEIRO

O C I F Á R G O N T E 2009 26 NO

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DO FI LM E

O C I F Á R E T N O G 2009


Tias Baianas Paulistas

14ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico Patrocínio

Parceria

CAIXA Cultural

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular - CNFCP/IPHAN/MINC

Parceria

Direção

SESC Rio

Claudia Marcia Ferreira

Presidente

Divisão Técnica

Orlando Diniz

Lucia Yunes Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro Presidente Lygia Segalla Equipe Técnica Jumá Barbosa Cristiano Mota Mendes Elizabeth Vicari

Curadoria

Interlocução com os Júris Institucionais

Coordenação de Filmagens

Patrícia Monte-Mór

José Inácio Parente

João Gustavo Monteiro de Barros.

Coordenação Geral

Conteúdo da Web durante a Mostra

(equipe) Gustavo Chiesa, Mariana Mendonça, Mario Wiedemann

José Inacio Parente e Patrícia Monte-Mór

Diego Madih, Nina Pombo e Emílio Domingos

Apresentação - Sessão de Abertura

Coordenação Editorial

Monitores

Edimilson Santini

José Inacio Parente

Andrezza do Valle, Charles Moura, Carina Faleiro,

Site e Newsletter

Assistente de Curadoria

Clarice Niccioli Queiroz, Dinah da Silva, Hugo Bastos,

Olga Loureiro e Erivelton Muniz

Emílio Domingos

João Alexandre Félix, Juliana Machado, Mariah Lacombe,

Serviços e Equipamentos de Projeção

Direção de Arte e Design

Mariana Contins, Mateus José, Pedro Tomé,

Mix Multimídia

Olga Loureiro

Rodrigo Bragança

Assessoria de Informática

Design

Versão para Inglês Catálogo

Piterson Walacy e Mario Pereira

Raquel Soares

Julia Pessoa de Queiroz

Coordenação Prêmio Manuel Diegues Júnior

Projeto Cenográfico e Produção de Cenografia

Tradução do texto Paul Henley

César Baia

Paulo Renato Ramos Dias

Fluent Traduções - www.fluenttraducoes.com

Coordenação Prêmio ABDeC

Projeto de Iluminação

Pré-Seleção de Filmes

Clementino Jr

Paulo Denizot

Ana Maria Daou, Cláudio Costa Pinheiro, Emílio Domingos,

Coordenação Prêmio OCIC

Equipe de Montagem

Isis Ribeiro Martins, José Inacio Parente, Marco Antonio

Angeluccia Bernardes Habert

Leo Loureiro - produção; Ieda Vieira - montagem,

Gonçalves, Mariana Pinheiro, Patrícia Rebello,

Vinheta

JCSilva e equipe - cenotécnica e Color Office Bureau

Rodrigo Fonseca, Rosilene Alvim, Stella Penido,

João Gustavo Monteiro de Barros e Emílio Domingos

Digital - plotagens (Elias Klug e equipe)

Suiá Omim e Tatiana Bacal

Trilha da Vinheta

Assistentes da Mostra

Revisão de Texto

Bruno Pedrosa

Isis Martins

Shirley Lima e Elaine Mayworm

Andréia de Santi Pereira

Produção Gráfica

Apoio

Assessoria da Mostra

Milton Peçanha Mairins

Museu da República - IPHAN/MINC

Sonia Loureiro

Assessoria de Imprensa

Cinemateca da Embaixada da França

Secretaria de Administração

Carol Monroy/Monica Loureiro – Factual Comunicação

NEXTImagem - Núcleo de Experimentação em Etnografia

Fátima José de Paula

Controle de Cópias

e Imagem - IFCS/UFRJ

Fórum de Cinema e Antropologia

Midian Veloso e Andreia de Santi Pereira

NAI - Núcleo de Antropologia e Imagem - DPCIS/UERJ

Patrícia Monte-Mór

Tradução e Legendagem

Apresentações Sessões e Debates

4 Estações

Este evento faz parte do Fórum dos Festivais e tem a chancela da Associação Brasileira de Antropologia - ABA

Emílio Domingos, Isis Martins, Suiá Omin, Eliska Altmann

Serviços de Tradução e Intérprete

Programa Educativo

Martinha Arruda

Débora Herszenhut e Ana Claudia Bastos

Cobertura Fotográfica e Assessoria de Produção

Coordenação de Monitores

Leo Loureiro

Andréia de Santi Pereira e Sonia Loureiro


Adair Rocha Adhemar Oliveira Adrian Cowell Adriana Rattes Ana Maria Daou do Santana Ana Paula Doura ia Ana Paula Gio Beth Formaggini Bia Radunsky Mattos Carlos Alberto de Carlos César Carol Monroy Catherine Faudry Celina Lyra rreira Claudia Marcia Fe heiro Pin Claudio Costa tta Cristiano Mo t Débora Herszenhu dih Ma Diego to Fabiana Compara

Fabio Parente Festival do Rio Gabriela Rocha Guacyra Waldeck a Gustavo Andreott de Barros M. João Gustavo ky nz Jorge Boda ano José Manuel Caam ira ça Ma lia Ju Julia Ramil Julio Constantin Juma Barbosa Karla Alves Leo Loureiro

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S ADECIMENTO

Lili Monteiro Lourenço Parente Lucia Yunes Magaly Cabral Marc Piault Mariana Pinheiro gélio Mario Jorge Evan no lga Marisa Co Milton Peçanha Monica Loureiro Nina Pombo Olga Loureiro s Paulo Renato Dia rg be em oz Str Pedro Rahul Roy Raquel Soares Regina Novaes Rodrigo Fonseca Rosilene Alvim Saba Dewan Samir Mallal Sérgio Sanz Silvio Da-Rin Stella Penido

Tatiana Bacal Tereza Cruvinel Vincent Carelli


A vitoriosa trajetória da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, que chega a sua 14ª edição, tornou-a um marco no universo do cinema e do documentário, despertando a atenção de múltiplos atores desse cenário. Para o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, o Iphan e o Ministério da Cultura é indubitável a importância de sua realização e, ao se somarem à Interior Produções, colaboram para torná-la possível, pois acreditam no papel do Estado junto a iniciativas dessa natureza, que marcam a diferença, estimulam a produção, promovem o debate e se constituem em alternativas ricas para o público, na medida em que oferecem panorama amplo da diversidade cultural. Vale ressaltar, este ano, a justa homenagem ao centenário de Mestre Vitalino, que com sua arte figurativa estimulou novos olhares para a cultura popular por parte de várias gerações de realizadores do documentário no Brasil. Ao apoiar a produção e a difusão do filme etnográfico, o CNFCP se sente comprometido com o incentivo ao vídeo e ao filme documentários no universo das culturas populares. Além do Prêmio Manuel Diégues Júnior, instituído em 1997, durante a 4ª MIFE, o Centro lança, pela segunda vez, o Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro (Etnodoc 2009). Registramos aqui nossa satisfação com a parceria que se renova em iniciativas como este já consagrado espaço de difusão da filmografia etnográfica brasileira. Claudia Marcia Ferreira DIRETORA DO CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR

Alegriatristezalegria

4


Etienne Samain

5

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro tem a honra de sediar mais uma vez o Festival do Filme Etnográfico. Em sua 14ª edição, o festival exibe o que há de inédito em torno do chamado documentário etnográfico, trazendo retrospectivas, clássicos do cinema nacional e internacional, num amplo painel de filmes e vídeos. A informação e a formação tem sido o foco principal da mostra, reunindo realizadores, estudiosos, pesquisadores e público em geral, anualmente, para um evento de uma semana de duração. A seleção da mostra é composta de filmes inscritos pelo público, além de incluir títulos escolhidos pela curadoria em mostras retrospectivas e especiais. O projeto, selecionado pelo Edital 2008 de Ocupação dos Espaços da CAIXA, inclui ainda projeto pedagógico para escolas da rede pública. Ao patrocinar esse projeto, a CAIXA espera trazer ao público uma importante colaboração para a reflexão sobre o cinema de documentário, reforçando seu papel institucional de estimular a discussão sobre a produção artística no país, ao mesmo tempo em que estimula e promove a aproximação da comunidade aos bens culturais. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


Desde os primórdios da invenção do cinema, há registros em película de hábitos e costumes do homem. Evidentemente, não havia ali alguma intenção de análise antropológica ou registro histórico. Porém, não se pode ignorar o fato de que as imagens mais remotas de que se tem notícia são documentais – quem não se lembra da cena dos operários saindo de uma fábrica filmada pelos irmãos Lumière no final do século XIX? Desde então, a possibilidade de perenizar imagens em movimento, projetar e rever repetidamente essas imagens tornou-se importante ferramenta de trabalho para diversos campos de estudos do homem. Este recurso, aliado à capacidade estética, criativa e inovadora de nomes como Robert Flaherty, Dziga Vertov, John Grierson, permitiram a aproximação deste tipo de “objeto” com obras de arte. O ser humano, em suas diversas formas de expressão cultural e social, é sempre inspiração para a produção cinematográfica. Apostando sempre na importância e na qualidade do ser humano, o Sesc Rio renova sua parceria com a Mostra Internacional do Filme Etnográfico que chega, em 2009, a sua 14ª edição.

Batatinha

SESC RIO

6


Conversando com o Rio

7


4 APRESENTAÇÕES

12 PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

26 PRODUÇÃO RECENTE INTERNACIONAL

36 PROGRAMAS ESPECIAIS

43 FÓRUM DE CINEMA E ANTROPOLOGIA

45 HOMENAGEM A CLAUDE LÉVI-STRAUSS

8


Conversando com o Rio

9 46

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ANTROPOLOGIA VISUAL Paul Henley

PROJETO EDUCATIVO

50

56

HOMENAGEM A MESTRE VITALINO

ETNODOC

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58

CINEMA AO AR LIVRE

BIOFILMOGRAFIAS

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63

PREMIAÇÕES

FILMES EM ORDEM ALFABÉTICA


O cinema documentário tem se firmado, nos últimos anos no Brasil, como um gênero cinematográfico que desperta interesse crescente, motivando jovens iniciantes e veteranos realizadores em seu ofício. Os filmes de Eduardo Coutinho, de João Moreira Salles, de Marcos Prado: cada um em seu estilo,viram manchete, aglutinam plateias e produzem bons debates. As ONGs, os núcleos acadêmicos voltados para humanidades: desde Comunicação, História, Ciências Sociais, Geografia têm solidificado produções audiovisuais que buscam expressar tanto os resultados de suas pesquisas quanto explorar a linguagem audiovisual em suas potencialidades. Seus produtos já têm destaque em festivais nacionais e internacionais, para além do circuito dos encontros acadêmicos. Foi João Moreira Salles que, em palestra recente sobre o cinema documentário, ao contribuir para a constante tentativa de defini-lo, formulou a ideia da oposição: informação x experiência. Duas balizas conceituais para onde podiam pender um documentário. Ora informativo, com explicações, perguntas, respostas, históricos, panoramas gerais; ora baseado no vivido, na experiência, numa maneira de contar, em dizer por meio das coisas. E foi assim que exemplificou sequências de seu filme sobre o pianista Nelson Freire: poderia mostrar suas memórias sobre a grande Guiomar Novaes, pianista ex-professora, ou mostrar sua emoção ao ouvir um concerto inteiro de Guiomar Novaes, sem explicações. Preferiu a segunda opção, e essa se tornou, a meu ver, uma das mais lindas cenas do filme. Acredito que essa discussão está diretamente ligada ao nosso conceito de documentário etnográfico – aquele que busca expressar o vivido, a experiência, o relato da experiência –, valorizando a voz de quem

A Formação

viveu a experiência. Não seria esse o nosso ponto de partida?

Audiovisual:

Continuamos a conversar sobre esse nosso tema principal, na 14ª Mostra, e uma mesa-redonda está

nosso foco

organizada especialmente para dar continuidade a essa reflexão, tendo como foco também o lançamento do II Edital para Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial, um projeto da Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (CNFCP/IPHAN/MINC), que é nosso parceiro nesta edição da Mostra. Poder concretizar esse Edital em 2009, já anunciado no ano passado e não realizado, muito nos alegra. Ao fazermos uma rápida análise dos filmes recebidos para esta edição da Mostra, mais de 300 títulos, notamos a presença significativa de produtos resultados de oficinas de formação audiovisual tanto no Brasil quanto no exterior. Do curso de Antropologia Visual da Universidade de Manchester (UK), mais de uma dúzia de títulos, variados temas e de muito boa qualidade técnica. Da produção brasileira, oficinas audiovisuais para ciganos, para povos indígenas, vinculadas a projetos sociais, estão nas fichas técnicas de muitos dos filmes selecionados. Também incluímos, numa mostra especial, trabalhos recentes de alunos da EICTV, a famosa Escola de Santo Antonio de Los Baños, Cuba. Um artigo recente de Paul Henley, coordenador do Granada Centre for Visual Anthropology, de Manchester, que celebra seus vinte anos, está publicado neste catálogo e ilustra esse debate. Nessa perspectiva, convidamos Vincent Carelli, o idealizador e coordenador da ONG Vídeo nas Aldeias, já famosa experiência de formação audiovisual com povos indígenas, para trazer para a cidade um pouco de sua prática. Por meio de um workshop, oferecido pela Mostra, teremos a oportunidade de partilhar, durante dois dias, da experiência de Vincent, ilustrada com trechos de seus já famosos filmes, como Corumbiara, que será exibido na Mostra, ganhador de cinco prêmios no Festival de Gramado. Filme etnográfico está no mundo. Mas a 14ª Mostra traz mais: voltamos a olhar para a Índia. Temos recebido vários documentários indianos e, depois da homenagem que a Mostra Internacional do Filme Etnográfico recebeu, em 2008, no Festival

na

14ª Mostra

10


de Délhi, contatamos diretores indianos e trouxemos novos filmes. Vamos apresentar Saba Dewan ao nosso público. Ano passado seu filme Délhi–Mumbai–Délhi esteve na Mostra. Esse ano ela nos apresenta Naach – the dance. Seu interesse está em temas como gênero e sexualidade na Índia. Teremos uma oportunidade de conversar com ela, com apresentação de José Inácio Parente. Os 100 anos de Mestre Vitalino serão lembrados, no ano em que a capoeira vira Patrimônio Imaterial do Brasil. Saberes que vão sendo celebrados e perpetuados. Não foi Mestre Vitalino também o artífice de uma grande escola? Levantamos alguns títulos da filmografia do famoso artista do barro e escolhemos o filme de Sérgio Sanz, Vitalino e o Alto do Moura (1997), para concretizar nossa homenagem. Lembramos também de Lévi-Strauss, outro grande mestre, que reverenciaremos exibindo o filme À Propos des Tristes Tropiques, dirigido por Jorge Bodanzky, Patrick Menget e Jean-Pierre Beaurenaut. Encontrei um ótimo depoimento sobre a história desse filme no blog de Carlos Alberto de Mattos (http:// carmattos.wordpress.com/) de Bodanzky: Em 1985, enquanto montava Igreja dos Oprimidos em Paris, cometi a imprudência de fazer a proposta diretamente a Lévi-Strauss por telefone, e ainda por cima no meu péssimo francês. Eu queria voltar às aldeias indígenas do Mato Grosso, que ele visitou em 1935 e 1938, para verificar seu estado atual, assim como a memória que ainda houvesse dos encontros, a partir das suas fotografias e dos filmes que sua mulher, Dina, rodou na ocasião. Lévi-Strauss não foi especialmente gentil, mas pediu que lhe mandasse uma proposta por escrito. Foi o que fiz. Poucos dias depois, recebi uma resposta amável, autorizando a referência a seu livro e o uso dos filmes. Mais que isso, ele se dizia “vivamente interessado em rever, filmadas

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Balsa Boieira

por você em seu estado atual, as regiões que percorri há meio século”...

Esse filme é sempre sucesso em sala de aula. Uma nova oportunidade de revermos o mestre e seus pensamentos. Se estamos entre mestres, Adrian Cowell deve ser lembrado. Sua obra documental sobre a Amazônia está sendo preservada e tratada, sob a supervisão do próprio diretor, em projeto com a Universidade Católica de Goiás e a Fundação Oswaldo Cruz. Grande conquista brasileira a de ser depositária desse acervo. Stella Penido é uma das responsáveis por esse projeto e teremos a satisfação de exibir, em primeira mão, dois de seus filmes restaurados, em versão brasileira, com novas cópias. Stella fará uma introdução à sessão, com informações sobre o projeto. A programação da 14ª Mostra é ampla e abarca três espaços principais: A Caixa Cultural, o cinema Espaço Museu da República e o Arte SESC. São 106 filmes da seleção principal, sendo 55 nacionais e 51 estrangeiros. No Museu de Folclore Edison Carneiro (CNFCP) estará a sede da Mostra e o visionamento dos filmes em cabines individuais, tradição do nosso festival. Agradecemos à Caixa Cultural, pelo patrocínio, à parceria com o SESC e com a Associação de Amigos do Museu de Folclore (CNFCP/IPHAN/MINC). Ao apoio do Museu da República, da Cinemateca da Embaixada da França e também às instituições que oferecem prêmios no contexto da Mostra. É uma alegria termos a novidade vinda da TV Brasil: prêmio para longa, média e curta na Mostra, como uma resolução federal. Ficamos contentes e agradecidos. Os prêmios dão um colorido especial ao evento e acreditamos ser de grande importância para os realizadores. Afinal, suas obras é que abrilhantam essa festa!

Patrícia Monte-Mór Antropóloga Curadora da Mostra Internacional do Filme Etnográfico e coordenadora do Nai/Uerj


R O N A P

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A arquitetura do corpo

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PRODUÇÃ

O RECENT E NACION AL

L A I C I F O O Ã SELEÇ


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

08 CORPO | 21’ | Brasil 20 .br A ARQUITETURA DO om o.c aho spimentel77@y

mostra o ao palco? O filme frentar para subir en de tem orre nos ista oc e art do qu iras o uma observação arte? Quais barre balé e da dança, Qual o sacrifício da do olescentes ad rso ive as un du , do ão entaç tes personagens ra a primeira apres pa do ran pa cotidiano de diferen an pre comp hias e nças se ilarinos de grandes e acompanhou cria , o cotidiano de ba em bastidores. A equip viv e qu . em ades nte, MG cial nas comunid o em Belo Horizo de um projeto so ra o palco. Filmad cumentary ra seus alunos pa pa pre ra The movie is a do so ? fes ge sta como uma pro overcome to go on to rse. An s ha ive un ist art llet ba the and e? Which barriers part of the dance What is art’s sacrific aracters which are ch nt ere diff of life day to day which portrays the tage. takes place backs at wh of ion vat obser

Marcos Pimentel

| marco

A BATIDA DA LUA

NOVA | 17’ | Brasil 2009

rovisada (repente). o sobre poesia imp ainda em andament a mic os mora dê aca isa cin a pesqu o que há co an ntário é fruto de um co pernambucan embolador de co tidas que Esse videodocume ba va, tes No a ren Lu dife lar ta pu apresen rato do poeta po . /PB. O repentista Representa um ret Campina Grande a extraacadêmica Poeta Popular de a riqueza da cultur e do ia sa om Ca ton da au a nta staca de e e toma co lar pu po o ia uc tor rnamb ros diversos da can bolador” from Pe caracterizam gêne poet, a cocunut “em ande/PB. He Lua Nova popular Gr the ina of it mp rtra Ca in po ents the Popular Poet House The movie repres it features the d takes care of the popular singing, as five years lives an diversed genres of into which for the past yed rtra po be n ca ich nt rhythms wh introduces differe academic culture. omy of the extraton au d an ss richne

Riccardo Migliore

| tanofb@gmail.c

om

MBE | 28’ | Brasil 2007 A CAMBINDA DO CUahoo.com.br

á sediada no inda Brasileira est rnambuco. A Camb Pe de o janeiro de tig an em is idade ral ma u 90 anos de ativ bre o Maracatu Ru Recife, e completo Documentário so de participação a km m 55 co , a 03 ta, l Cana em Nazaré da Ma ográfica, Coletivo fot ão aç blic Engenho Cumbe, pu a nto de um à partir do lançame 2008. Realizado (regional ira. Vie ia ma zilian “Cambinda” da antropóloga Su rnambuco. The Bra Pe m fro rs of activity atu yea rac d 90 rural Ma , which complete is about the oldest 55 km from Recife ta, This documentary Ma da é zar Na in in the Cumbe Mill, dance) is hosted

Luca Barreto | luc

anal03@y

in January 2008.

A PRIMEIRA LIÇÃO

| 33’ | Brasil 2008

s Bock | gisele_co

sta@yahoo.com.br

14

. Com um olhar ressam a doutrina , cujos hinos exp ime cidiram Da nto Sa o rsonagens que de nasceu a religião e as pe resta Amazônica s que permeiam No interior da Flo eito nc co os a rat documentário ret observador, esse ry . This documenta ira Lição. me Pri A r ress their doctrine aprende st Lesson. rn. Their hymns exp Fir bo s the wa rn lea ime to Da ed rest, the Santo aracters that decid In the Amazon Fo religion and the ch ich permeate this wh ts ep nc co the portrays

Ga

Costa e Viniciu briel Alves, Gisele

O | 30’ | Brasil 2009 br A ROTA DO PESCAD s@uol.com. Vidal | beto.novae

ficação da l diante da intensi da pesca artesana o, a cia ên viv bre so ma de ble s desse tip des do Arraial. Com pro retrata as dificulda res do ma sca s pe no ? o do ão a tad aç A rot a situ o desregulamen o. Como resolver datória e do turism s, desaparecend me rdu ca os pesca industrial pre e da ntra ameaça marítima se enco tais questões. cadeia alimentar o e o debate sobre rease of exã refl a la imu est vive. With the inc O documentário nd on fishing to sur s are threatened of those who depe ain s ch ltie d cu foo ), diffi (RJ the Cabo portrays rism in Arraial do The fishing route deregulation of tou situation? This y fishing and the can we solve this w ho is, ion est industrial predator qu e Th g. arin pe ap dis are already se issues. and various shoal’s d debate about tho tes a reflection an ula stim ry nta me docu

Beto Novaes e Cle

isson


BOS | 23’ | Brasil 2008 A VOZ DOS QUILOMtto@gmail.com

. Focaliza: Médio-Paraíba, RJ bos da Região do ilom qu de . Entrevistados tes ais en str s ance ões dos remanesc peito às tradiçõe do Costumes e tradiç , educação e res de ravizados vindos saú esc s à no eito ica dir afr s de pela terra, scendentes direto tezas de tris sobrevivência, luta es, to, ad en nid lam mu iso o co ldades, e jovens de quatr conquistas, dificu homens, mulheres quilombos, suas manos. cial e Direitos Hu gola. História dos So An e cia e tên iqu sis mb As ça de o tad Es de Congo, de Mo ia tar cre ley pela Se ion of Paraíba Va ntário idealizado ilombos” in the reg e alegrias. Docume escents of the “qu and health an hts rem rig n the ma of hu ion d, for lan ties and tradit of survival, struggle Customs, necessi men and four relevant aspects ry is divided into traditions. Men, wo nta r’s me sto cu ce an do ir e Th the ct (RJ). pe res to e nc na n and the mainte s. conditions, educatio erent communitie wed from four diff rvie inte re we teenagers

Lelette Coutto | lele

ttecou

09 EGRIA | 52’ | Brasil 20 ALEGRIATRISTEZALmail.com

culdades. apesar de suas difi aceitação da vida, tristeza e de o, çã era sup tar en a união da A capacidade de por melhor repres ido olh esc o A alegria de viver. ritm , . ns. O samba bel, Rio de Janeiro alguns personage cacos, em Vila Isa Depoimentos de o no Morro dos Ma ad its difficulties. Film all a. of vid ite de ias in sp da alegria. Histór acceptance of live the d t the an rs rrie ba osen to represen rcoming thm that were ch e capacity of ove e Samba and rhy Th The joy of living. Th . ed olv inv rs cte eiro. some of the chara Isabel, Rio de Jan Testimonials from dos Macacos, Vila Life stories. Morro . joy d an ss ne union of sad

Beatriz Paiva | bp

aivab@g

DOC. | 52’ | Brasil 2009 APTO 608 COUTINHO g.com.br

lusão squisa até a conc rio. Da fase de pe do ho no documentá liza utin rea Co r, ste rdo ua Ma io Ed iros: Edifíc ção do cineasta mporâneos brasile O processo de cria uipe registrou o cumentários conte Coutinho, uma eq dos principais do de ão um eç de dir s a en b ag . So 02 20 das film em , filmagens dirigido na s ba da s paca sse média de Co único dos bastidore cla tro de gis dio Re s. pré do m ga nu entos conju , com 276 apartam em ação. cotidiano do prédio e aggini. O cineasta rm Fo th Be , ho documentary. Th utin Co de nte iste ass rdo Coutinho in his pela st important the filmmaker Edua of mo n the atio of e cre on of of ss oting ows the proce the end of the sho in The audience foll of Copacabana, the research until dle class building since the phase of mid s a tail in de gh ls ou ea thr rev d rrie movie ca r, ste Ma io ific documentaries: Ed d the scenes. Brazilian modern at happens behin only register of wh the is vie mo e 2002. Th

Beth Formaggini

| bethvf@i

AVÓS: SAUDADES

DO QUE NÃO VIVI |

18’ | Brasil 2009

filme. lização do próprio na busca pela rea ja com m eles na vida e via co r o çã eto dir rela o sil, sua e s para o Bra sobre seus avós de suas migraçõe Ensaio do diretor ntos, interações, zem as histórias dos entre depoime ruí ntos dos avós tra nst ime co po de são os ns to nage rso Enquan pe Os às imagens de si l. o ga nd rtu isti Po agem dos avós ass eias de origem em film ald s la pe sua os até s rad pe ele gens; e tem vimentações, paisa cotidianidades, mo r eles. po os zid du pro and in search of planos ip with them in life mesmos e pelos rated and their relationsh ts ren pa nd from when they mig gra ries his sto earsal about grandparents bring the of The director’s reh ials on tim l. the tes Portuga own movie. While originally from in accomplishing his ge where they are h them to the villa wit s vel tra tor ec to Brazil. The dir

André Paz | andred

apaz@gmail.com

’ | Brasil 2007

BALSA BOIEIRA | 70 eiro@gmail.com

e rte do Brasil. O film nia Paraense, no a, sobe os por rios da Amazô sec do ria ga do de rca e me ort com fazem o transp e, saindo de Belém stra As balsas boieiras is para abate. Mo a dessas balsas qu orna trazendo bo de viagem de um s ret dia de on ve no de , nta ica zôn ma docume nsa is. Tra na ima , nte dos an Xingu, até Belo Mo a e o sofrimento rios Amazonas e população ribeirinh The movie os problemas da o, çã ula n, north of Brazil. trip azo sua Am nse o cotidiano de river of the Parae dise, the an gh rch ou me thr dry ttle h ca wit the transport of the – that leaves Belém The ferries make – the Santa Clara urns bringing ries ret it fer ere the wh of m in fro zon, days of the trip , in the transama documents nine up until Belo Monte n and Xingu rivers, azo Am the w. up cre goes y to day life of the r, revealing the da oxen for slaughte

chicocarn Chico Carneiro |


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

asil 2008 a do Samba | 62’ | Br BATATINHA – Poet @gmail.com

), é visto sob tatinha (1924-1997 car da Penha, o Ba Os o ian ba ia e obra, e o tór sil, his do Bra vida, i, investigam sua ortantes sambistas s memórias do pa Um dos mais imp da gmentos fra ás m atr ne vão reú s e Ele qu seus nove filhos. mesmo tempo em ao , os filh us a perspectiva de Se . ter o elos fra nais s e músicos ito e estabelecend m familiares, amigo mais a seu respe se encontram co do en ec nh co am tória do pai, acab que revelam a his 97) a família. tatinha” (1924-19 pri pró a tre en nha, known as “ba importantes , hian Oscar da Pe life ba his the te zil, iga Bra est of , inv tas important sambis ir father’s memories One of the most . They pursuit the ws us a simple of his nine children y. The movie sho wa tive ec the rsp on pe s ian the r sic mu d an s is seen unde nd frie s, et relative ositions. They me ople. history and comp ul of the bahian pe so lar pu po the e man, which rescu

Marcelo Rabelo |

bendego

s | 44’ tas Jovens História BRACUÍ – Velhas Lu br m. .co oo

| Brasil 2007

e 1960 os a do Bracuí. Desd ilombola Santa Rit qu e ad nid mu nte co ma r nas terras a-se a ndo o direito de se -Santos, encontr s de luxo, defende Às margens da Rio ínio om nd ociam para a co ass e se os mo luta contra grileir e projetos, bem co ias nc eriê moradores travam exp , m memórias a do Jongo. ados. Compartilha á presente a danç de seus antepass ste contexto, est nd, where since Ne ra. ter da ão community is fou conquista da titulaç Bracuí quilombola do a Rit nta they can Sa so ms, hway, the urious condominiu the Rio-Santos hig squatters and lux st ain At the roadside of re memories, ag t sha figh ts the itan train inhab abitants try to res rs. Young and old sto ce an ir the the 1960s, its inh m ritory. y inherited fro d as quilombola ter lands in which the r the title of the lan remain living in the mselves to conque the ite un y the ts, projec experiences and

Paulo Carrano | pa

CADA

ulocarrano@yah

O, CADA RODA TERRA TEM SEU US

TEM SEU FUSO | 75

’ | Brasil 2009

ais vindos de culturas tradicion gens e mestres de s dos na rso pe de ea ntos. Protagonista ontân da oralidade esp orias, danças e ca ed rtir pa sab a s do sua r ruí uto nst Co do tambor, o tem como fio cond história, o bumbum do Brasil, o filme s, a memória e a eiro ad Ve s diversos lugares do a nte. da Chapad interage fluidame lturas Tradicionais isso se mostra e Encontros de Cu r dos de vida, tudo mo os , os ming from all ove ad co ate es sap ltur rs of traditional cu choro da viola, os ste ma the d of an n rs nio cte reu e ltur of the chara of the Tradional Cu ontaneous orality ngs. Protagonists la, the so vio d Built under the sp an the es of d nc un da so dom, crying portrays their wis of the drum, the Brazil, the movie d history, the beat ), the memory an (GO s eiro ad Ve s . oothly Chapada do es and interact sm les show themselv tap dancing, life sty

Neto Borges | olh

ofilmes@yahoo.co

m.br

A | 53’ | Brasil 2008 CAMINHOS DE PEDR ra@okna.com.br

16

RS. Por meio Bento Gonçalves, ização italiana, em ta a lon co de uto rio red mentá apresen ional izadores –, o docu ha Palmeiro, tradic ismo. s primeiros colon O cotidiano da Lin tur do o tes m en co nd do sce ura de lo inaug dos moradores – ômica e o novo cic de depoimentos s antepassados e decadência econ e, o processo de , entre o tempo do ad ão nid diç tra mu e co de da da o derni mo formaçã tre en a idid div uma comunidade O filme apresenta located in Bento nea. orâ mp nte co a italian settlement, o ritmo da vid ditional shelters of tra st mo the tlers – the e set on t e, the firs of the Palmeiro Lin descendants from d The everyday life the local people – going through an m are fro y ials the on ich tim y wh er some tes economical deca the ity, Golçalves, RS. Aft un mm co n. n of the a tourist destinatio sents the formatio documentary pre n of the region into the transformatio h wit ted ura ug the new cycle ina

Pedro Zimmermann

| lau

CANOA CAIÇARA |

25’ | Brasil 2009

o e um resultou em um livr lo do projeto que títu o é se Es a equipe de ” a? um ano, a cano rante mais de um mórias se faz um norte paulista. Du “Com quantas me ral as dezenas de lito du no ra ase iça qu o ca gand iverso da cultura de Ubatuba, catalo ípio nic vídeo sobre o un mu no feitio das canoas. e uma ilha caiçara do uso e rcorreu 36 praias ligadas à tradição ias tór pesquisadores pe his itas mu da book and a noa. Registrou ain that resulted in a construtores de ca title of the project the is rchers at Th ” e? m no r, a tea of resea build a ca r more than a yea memories do you ta north coast. Fo e movie ulis Th “With how many pa rs. the ilde at bu , e rse no ive gued almost 20 ca caiçara culture un movie, about the Ubatuba and catalo shape of canoes. nd in the county of isla an d an ion of the use and s dit he tra ac ra caiça the h visited 36 be wit ted ec conn s stories that are also registers variou

Lui

tto | videofau@ z Bargamann Ne

usp.br


NTIGAS SOB A SO CARRO DE BOI: CA

MBRA DO ITAMBÉ

| 37’ | Brasil 2008

ões as práticas e tradiç rro, MG, aborda barrocas bo do Capivari, Se es ilom ad qu alid de qu te as en iar evidenc nidade remanesc l, uagem poética, e Realizado na comu al para o universa explorar uma ling r o olhar do region carros de boi. Ao plia s am do ta sca bu res da ário ain ent is”. ras cum “B do que do o ram to, ruí can nst seu que co prio carro de boi e progresso e força e dramáticas do pró orte, símbolo de ms and ste meio de transp aproaching custo de , os MG , red rro seg Se os ity, un mm matic co ari desvendando piv Ca baroque and dra ilombo of evidenciating the the remaining qu poetic language, the to the Carried through in g ws rin vie plo ’s Ex ion rs. reg ca d the remains of the ox searches to expan traditions of what the documentary ild up “Brasis”. and of its singing, d strength that bu lf an itse ss r ca gre ox pro of the l bo sym , qualities of ort nsp tra of kind secrets from this universe, revealing

Rudá Andrade | rud

akandrade@gmail.

com

RADOS | 10’ | Brasil 20 CIDADE DOS MASCAdracoimagens.com

09

ção fazendas de produ – antiga região de de, um la população local da pe tivi a fes rad a mb um te rele aro, duran aretas de Acupe” upe de Santo Am A tradição dos “C A população da o. Na fazenda Ac ra conseguir fugir. m trabalho escrav pa l co pe ar, pa úc de -aç ra -de sca má e de cana ira ne na ba as de pular. fantasiou com folh a manifestação po dos escravos se ndo origem a ess Brazil, tasiar também, da fan se a re full of slaves in u we sso tly pa quen comunidade tree ar cane, and conse na sug na d ba ce h du wit f pro t tha d himsel used to be farms g a festivity dresse rin du ve sla nt, a Back when there , that eve the Santo Amaro ntions. Witnessing called Acupe de wn accomplish his inte d an one of those farms ay aw run origin to a to a kno could same date, giving r mask so that he always around this leaves and a pape o, als es elv ms started to dress the local community Acupe”. tion as “caretas of sta nife popular ma

Emanuela Yglesias

| draco@

DA | 47’ | Brasil 2008 CINEMA DE QUEBRA | satiko@usp.br

o. ressão e de reflexã como meio de exp nstruindo entam o cinema co res e ap ria ulo rife Pa pe o da Sã cas s da periferia de resentações midiáti Jovens moradore estionando as rep exibem vídeos, qu e em faz as, rad Nas queb eriências. reflection. partir de suas exp of expression and novas imagens a ema as a method hery cin the e uc od of tation the perip riphery intr media’s represen of a São Paulo pe s, questioning the eo Young inhabitants vid w sho y the d as, they make an During the quebrad eriences. ges from their exp ima w ne ate cre and trying to

Rose Satiko Gitiran

a Hikiji

2009 M O RIO | 48’, Brasil, CONVERSANDO COludayrell@yahoo.com.br

a do rio eia, vazante e sec a aos ciclos de ch nejando ricultura associad ag ma , de ssa da no bili de mo rmanente os’, nome que vem as e ilhas, em pe “Somos ‘vazanteir ção de animais. e em suas barranc rativismo e da cria ext s um povo que viv do , mo So sca o. pe isc da nc to ten sus São Fra o nd s quais nunca tira no e os ern volve o a processos ext ados que o rio de nd tiliz de fer ce s , rio eiro do lam go os rações ao lon uma história de mig cimento do rio.” Temos, contudo, ento é o reconhe d dry of cim he on rec sso No . d cycles, leaky an os rad de nsi co associated to floo e fomos ltur ricu ag r ou bility, taking care comes from s in permanent mo teiros, which name clivities and island de t natural rup “We are the Vazan ab in rve live le that fishing, ha sting river. We are peop sustenance from the São Franciso ck, taking off our ba s ng bri r rive as in which the of fertilized mud are ls…” ima an d an products

Luciano Santos Da

yrell |

Brasil, 2009

CORUMBIARA | 120’,ldeias@videonasaldeias.org.br

(RO), Gleba Corumbiara índios ocorrido na Marcelo e um massacre de to. ia en nc nu cim de ue s esq nto ia e cai no nista Marcelo Sa passa por fantas Em 1985, o indige revela essa busca dências. O caso pois, Corumbiara de o que resta das evi s a da film i ca dé rell as Ca nt . Du tes en e Vince viv bre so os ar anos para encontr sua equipe levam ra in Gleba Corumbia . ios índ s ughter of Indians e a versão do erwards ups, reveals a sla aft gro d an us y no tas ige fan ind for through Santos, working slaughter passes In 1985, Marcelo that remains. The biara reveals that films the evidence des after, Corum i ca rell de Ca o nt Tw . ce ors Vin surviv the (RO), while find to rs e yea lo and his crew tak is forgotten. Marce . n of the massacre sio ver s ian Ind search and the

eonasa Vincent Carelli | vid


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

09

DAMAS | 14’ | Brasil 20raes | marianaxmattos@gmail.com

em Belo ão da Black Music favor da valorizaç a cerem m luta e a vid ura fia de ões fut s esque no soul sua filoso o deixar as geraç ocupação em nã Mulheres que têm pre a e o ritm lo mum, a paixão pe Horizonte. Em co passadas. Black rcaram décadas tion and value of ma e qu s t for the apprecia dos valore t the next philosophy to figh tha d g an idin se avo rpo in pu ern uls contain a life rhythm and a conc for on ssi pa Women which so a , in common des. rizonte. They have n over some deca Music in Belo Ho made an impressio t tha s ue val ir the t generations forge

Ma

sa Mo riana Mattos e Lui

09 OCOTÓ | 52’ | Brasil 20rafh@gmail.com DEPOIS ROLA O Mfer bo de | n) (Do son Oliveira

ade do Rio de e violentas da cid s mais perigosas para da a um mo co a ista. Serve de palco mão, tid ores, é a protagon Complexo do Ale momento para seus morad Favela da Grota, No nra a. ho nç e ura lho ba seg e ade ônimo de lazer, tra pouco de comodid Janeiro. A laje, sin aos barracos um s favelas cariocas. timentos vivos na lho, além de trazer sen ba o, tra e çã as era nç op co cre ee ad eventos, ried lida so de lo d violent places , vivencia-se exemp most dangerous an de sua construção wn as one of the the kno m, slu o mã its inhabitants, as o do Ale rk and honour for ce in the Complex for onym of leisure, wo ge syn sta The movie takes pla , a ne like sto s flag act the ne The movie chooses mmunity, the flagsto in Rio de Janeiro. for leisure in the co ioca slums. to the lack of space still alive in the car tive tion rna era op alte co an d As an rity ida sol protagonist. the le mp for exa liefs and works, like various events, be

Debora Herszenh

ut e Jef

| 35’ | OCLIP (Cariri/Lapa) DR. RAIZ: ETNOVIDE j.br ufr cs.

Brasil 2009

Dr. Raiz, que ances da banda osições e perform mp co s da rtir pa no ncia rdestina rte a sidade) da experiê de Juazeiro do No imaginário Aborda o universo ltura popular, religio cu ck, (ro ias al nc sic da banda e iza múltiplas influê entre repertório mu xão ne co ce do faz processa e sintet an e, rm a perfo um videoclip m o andamento e Estruturado como iro do Norte segue contemporânea. aze Ju em s da pta s do nordeste ca do sertão. Imagen Lapa. musical carioca da rformances of the rio ná ce no do mpositions and pe show realiza iverse, from the co un ) (CE rte erience. Structured No exp do ern aches the Juazeiro the modern north m fro es nc ue infl The movie appro rness’ illusion. size a variety of band and the wilde ich songs synthe repertoire from the al sic Dr. Raiz band, wh mu ). the (RJ h pa tion wit s in La ablishes a connec d its performance nd’s trajectory an as a video clip, est ba the ow foll rte in Juazeiro do No Images captured

Marco Antonio Go

nçalves | marco@if

ENCONTRO COM A

| Brasil 2009

PETER FRY | 102’ ANTROPOLOGIA DE ail.com nteiro de Barros

| joaogmonteiro@

hotm

18

l. Faz parte trajetória intelectua Fry, relatando sua ter is da Pe sil Bra ias no icado de Ciênc Socia pólogo inglês rad Sociais, do curso Uma aula do antro rias de Cientistas jetó Tra jeto pro os em video do da série de registr singular lesson reciting its Vargas, RJ. o túli Ge ão ´s. The video is a Fundaç Social zil since the 1970 of Bra n in atio g du vin gra lea t s, of the anthropologis of Social Scientist Peter Fry is a British project Trajectories It is a piece of the y. tor jec tra l tua intellec Foundation, RJ. at Getúlio Vargas Sciences course

Helena Bomeny

e João Gustavo Mo

’ | Brasil 2009

ESCUTA, GAJON | 26es da Silva | alice.lanari@gmail.com

da como a festa anual realiza s as rior de Goiás. Um inte no os an ta trin bidas e modificada cigana que vive há ira como são perce que fala da mane Uma comunidade . rio os ntá an me cig cu ra do pa de vídeo a promessa. Um o de uma oficina pagamento de um ciganas. Resultad place as a os ciganas e não mã r po o celebration taking feit al s, nu an tradiçõe side of Goiás. An try sies and the un co gyp in the rs by yea , modified ity living for thirty s are notice and ion dit tra A gypsy commun w ho t ntary abou mess. A docume gypsies. payment to a pro vie workshop for mo a of ult res the non-gypsies. It is

Alic

Alv e Lanari e Dalcivan


OUTRO | 35’ DE UM CAMINHO A N, AI M SA E NN IE ET ce@hotmail.com

| Brasil 2008

ro da 1973, como memb o para o Brasil em se instalar por fotografia, vei o até ad a on lgic aix Bé ap na e seminário antropólogo belga e trilhou desde o Etienne Samain, a os caminhos qu ira. eo-portrait mostr rre vid ca se sua Es . ica ram tól rca Igreja Ca e pessoais que ma as a member olhas profissionais to Brazil in 1973, na Unicamp; as esc graphy. He came m oto ph of nd fou ina d sem ry in Belgiu ologist an his path, from the a Belgian anthrop eo-portait shows reer. ca vid is Etienne Samain is his Th d w. rke no ma t ce tha sin urch. He lives here d personal choices of the Catholic ch his professional an o Paulo; depicting Sã , mp ica Un at l until his arriva

Clarice Peixoto |

peixotoclari

| 20’ | Brasil 2009

FÁBRICA DE PAPEL tato@cavideo.com.br

de toda a população voa a memória de século XIX que po no da ruí nst co l a fábrica de pape O filme retrata um itants, de Janeiro. of Mendes’ inhab r do estado do Rio rio inte no mories of the city Mendes, lates all of the me pu po ry, ntu ce th ilt during the 19 A paper factory, bu Janeiro. de Rio of te in the sta

Abelardo de Carva

lho | con

WA | 71’ | Brasil 2009 GISÈLE OMINDARElarice@hotmail.com

ense, da burguesia parisi de Janeiro. Oriunda nças de sua Candomblé do Rio bra no lem to s da san s de e avé ria atr é francesa e mã onstituir sua trajetó Gisèle Omindarewa O filme procura rec lher de diplomata, ixada Fluminense. africana como mu Ba a vid na s sua ano de . itos sa, france a vive há mu nci istê santo na Baixada res de na e ção atuação como mã e, de sua participa sua ud de ent , juv nte e a lme nci ipa infâ os 60 e, princ riving from the candomblé nos an Rio de Janeiro. De de sua iniciação no mãe de santo, in blé ks to om nd Ca d e an (RJ). Th movie loo , a french woman ixada Fluminense Gisèle Omindarewa g time now in Ba in the french n lon tio a ipa for d rtic live pa r s , he isie, Gisèle ha olescent memories Parisian bourgeo r childhood and ad g the 1960s and, trajectory using he Candomblé durin ’s on life r iati he inic r ute he stit m fro recon e, wif at’s lom dip a her african life as opposition, from santo. ance as a mãe de rm rfo pe r he m mainly, fro

Clarice Peixoto |

peixotoc

GUILHERME DE BR

ITO | 20’ | Brasil 2008

eta, rme de Brito – po universo de Guilhe las memórias e o ssicos pe clá fico de grá tor ato au em lar, a popu sical: passeio cin s de nossa músic Documentário mu dos maiores nome ista plástico, um outros. art tos e r tan nto tre ca en r, ito e, udad compos e Brito – a Eu te Chamar Sa pinho e Quando iverse of Guilherm memories and un como A Flor e o Es the gh ou author thr y the , rne sic lar mu graphic jou nces in our popu ntary: a cinemato ll you most famous influe ca I A musical docume the n of he e (W on e ’s ad He Saud ist. singer and an art do Eu te Chamar poet, composer, d the Thorn), Quan an r we Flo e (Th r e o Espinho of the classic A Flo others. ny ma d an ) lgia Nosta

André Sampaio |

andrezambaio@gm

ail.com

as S E DEUSES | 49’ | Br HOMENS, MÁQUINA om il.c @gma

il 2008

questão s mundiais, essa centros tecnológico nia, distante dos ltural ligado cu azô tro Am cen Na ? um ica de nstrução nologia é tecnológ ôs De um lado, a co A essência da tec científica com rob po de cientistas. tro lado, pesquisa um xamã e um gru , ou r na Po íge s. ind na r íge líde o. s ind mic õe une um nô diç tra eco r s de tiga po an s hos e te e divulgação da ões de mundo, son à internet e o resga Mitos, crenças, vis up of diversidade local. bio da shaman and a gro za a ue r, riq de a ginal lea identificando r with ion links an abori nte est ce qu al is ltur Th ? cu a gic of olo rs. A construction technology techn nte ce al gic ots olo rob hn h Is the essence of rch wit from any tec s, a scientific resea azon, and far away aboriginal tradition nt cie scientists in the Am an of g din sprea n, the rescue and l visions. internet connectio , beliefs and globa ths my , ries sto gh penetrating throu

Eduardo Duwe |

edduwe


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

asil 2008 LA POR NÓS | 15’ | Br IBIRI TUA BOCA FAlinaccioli@hotmail.com

am expulsas, de (RJ), quando for a, em Iguaba Gran roç na guiram lho nse ba co tra s depois, viviam do da região. Tempo nceição da Silva ião, são As seis irmãs Co cidas nas matas reg are na sap s de ida m ec ara nh co de sua terra. Fic Congas”, como são “As , to. ten de forma violenta, “m sus ento – são oças” se de seu sonho do casam terra que hoje é ba o mundo com o III. en um pedacinho de sis qu pe Bra os seu do em se Revelan stiça. Fecharamresultado do projeto marcadas pela inju ior de terra. Filme tly. After a ir um pedaço ma ssu po m their land violen de fro e d – cte como dizem (RJ). They were evi de d that is an lan Gr a of ab ce Igu pie in all d a sm da Silva sisters live y managed to buy the d, live y the The six Conceição of vivors injustice. ests near where their village, are sur e hidden in the for ters’ are known in sis the long period of tim w ho as, Cong for the family. The now what provides

Nilma Teixeira Ac

cioli | am

RA | 17’ | Brasil ZINHA COM MADEI LA AU A, RR ZE BE JOSÉ audiovisual.com.br

2009

s, focalizando, licidade de talento rata sua rica multip ret e film O u. ba Catim m de música. ucano do Vale do esculturas e també Escultor pernamb ção em forma de rticular in the cria de sso ce pro nts, focusing in pa em particular, o o. His variety of tale uc mb rna Pe in u, ba from Vale do Catim A popular sculptor and his music. t of his sculptures ma for the g atin process of cre

Malu Viana Batist

a | malu@pacto

JUÍZES DE PAZ | 53

’ | Brasil 2009

@gmail.com

rista. ador e documenta lizada pelo pesquis rea ca ráfi og tórias de vida, etn his r a pesquis de narra e nasceu de uma cumentário, além Documentário qu ções. Minas Gerais, o do ep de nc r co rio inte vas no no pirar das tradicionais gatar valores e ins Focalizando fazen mpo, a fim de res ca no traditional on tiça s jus use da . It foc o exercício earcher-filmmaker res busca investigar the by ne do tes the graphic research but also investiga rn from the ethno rrates the life stories na it es do concepts. A documentary bo ly w on t ne of side and no n for the creation s Gerais’ country ues as an inspiratio val e farms in the Mina cu res to ing try in the countryside, concept of equity

Pa

| guto.franco ulo Augusto Franco

09 FIRMO | 17’ | Brasil 20

ALTER MUITO PRAZER, W Zeka Araújo | vdestrada@gmail.com

20

o – que está veterano fotógraf bem-humorado do ira. rfil pe um : os og aíd da fot rafia brasile scontr ortantes mestres s e bate-papos de logo com e um dos mais imp Saídas fotográfica – diá o ão e fiss rio ná pro -ce de festas anos de vida e 50 r de imagens”, as completando 70 orda temáticas de vista: o“ caçado undo três pontos em movimento, ab o seg çã da du ruí pro nst a co um m co e Narrativa eta po a, list jorna darilho, cronista, suas imagens. An “brasilidades”. rs of profession – ltura afro-brasileira: cu e o giã reli rs of age and 50 yea mo diversas, co is completing 70 yea ich wh – ted upon three er ruc ph nst gra co photo was file of the veteran Firmo. The narrative lter Wa y, ph gra A good humor pro otos. brazilian photo dialogue with his ph ortant masters of ario-parties and the cen the one of the most imp s”, ge ima nter of o’s looks as the “hu points of view: Firm

Vicente Duque Est

rada e

ORO | 50’ | Brasil 2009 NAS RODAS DO CHail.com

ado desse cesso de aprendiz se principal o pro res inte mo co biente informal am tem num oro e mento acontece, lo universo do ch as que o encanta O filme passeia pe rod e reencontros s na os te ntr en co en tam ões, brasileiro. É jus um. São recordaç alg or val tem gênero tipicamente o nã e de sexo de idade, de cor divertir. em que diferença a, improvisar e se of this sic mú er faz : ior ma process of learning com um objetivo to understand the t together that the rse, making sure ge ive s un ” yer oro pla d “ch an gers tour of the when “choro” sin e important The film makes a ically Brazilian. It’s no difference. Th genre, which is typ lor and sex make co e, ag ere wh particular musical t, l environmen s, in a very casua enchantment begin have fun. d an ise rov imp sic, thing is to make mu

Milena Sá | milena

sa@gm


2009

NEGROS | 52’ | Brasil moes1955@yahoo.com.br

vídeos de arquivo, r meio de filmes e e mídias negro na Bahia, po do m ge ima pe da mo lícula, vídeo bre a construção vários suportes, co os rm ge ulta de ele Documentário so res Ao . ra sono o ano 2000 a e áudio. A trilha dos anos 20 até ças de cor, textur ren rciais, público e privado, dife me as co e as les tod , jing gem de rádio, televisão mos como lingua digitais, incorpora Bahia, programas da o afr o ritm e a bre som, músic uma pesquisa so 1920s ral. e archives from the smo recorte tempo me do o ntr de s: public and privat todos film gh ou thr , ora hia orp ting Black Man in Ba medias, we are inc of the image of a s, videos and digital film as: h The construction t rhythms, suc ou rts ab ch nt suppo outcome of a resear By selecting differe e soundtrack is the to the year 2000. Th time clipping. . e dio sam au d the an e hin them wit nces in color, textur commercials, all of and les jing language all differe , ws vision sho music, radio and tele sounds, afro bahian

monicasi Mônica Simões |

asil 2009

NIWATHIMA | 15’ | Br @gmail.com

é, um homem tapirap . Casou-se com ada de que vive em Goiás om iro ret oe a an ra pa á-C a Av nç era ica jovem do povo ento representa esp Niwathima é a ún família. Esse casam o juntar-se à sua vei e qu , so os Gr to. cimen do Mato ados ao desapare irapé man, Avá, hoje conden She married a Tap crescimento dos that live in Goáis. le op pe iro y are oe the an Avá’s, as m the Avá-c ents hope for the only teenager fro is marriage repres Niwathima is the Th ily. fam r he which came to join from Mato Groso, extinct. ing be to condemned

niwathima Eliana Granado |

O BAQUE DA

ÁRIA CONTRA O ZABUMBA CENTEN

TIC-TAC DO TEMPO

| 15’ | Brasil 2008

ado de O filme revela o leg seu instrumento. vivência 103 anos, tocou bre os so a até e, do qu fun m no de spedida do home a”, tendo como pa Documentário-de umbeiro “Mané Rit arenta histórias ário é uma das qu e resistência do zab ent de cum ida do plic O . sim ste , no. Norde do amizade rior inte te do s no Agres Pernambuca rodado em Iati, no r das bandas de pífa foi ula e III sec sis ão diç Bra tra os o da projeto Reveland The movie reveals filme por meio do yed his instrument. transformadas em 3 years of age pla 10 erence his til un t tha a background ref entary of the man, “Mané Rita”, with A goodbye-docum bumbeiro” called region. Film st “za ea the rth of no ity the plic m g fro ship and sim s (Pifaros), comin the legacy of friend bamboo pipe band secular tradition of the of al viv o. uc sur mb to the land area of Perna ce in Iati, a wood shootings took pla

Genaldo Barros |

tmail.com genaldobarros@ho

Sebastião de Ca O GLORIOSO – São

choeira do Arari | 51

’ | Brasil 2007

s mais expressivas do Arari, é uma da ade de Cachoeira começa cid na o, stiã A ba rá. preparação nagem a São Se nto da Ilha e do Pa ca o tod de A festa em home as região rezando eiro, pesso endas e retiros da , de 10 a 20 de jan a pelas casas, faz rin reg do Marajó e reúne pe s õe foli po de , quando um gru seis meses antes ada “esmolação”. o folias, na cham st expressive of nd nta ca e m lati ri, is one of the mo ladainhas em Cachoeira do Ara of ration city the of n rá. stia m Pa The prepa r of the Saint Seba r the island and fro The party in hono ying and pra people from all ove ts ry, rea ua ret Jan d in an s, s, farms d congregate around into house Marajó Islands an en a group goes AN. fore the party, wh IPH be s the nth by mo d rte six s po begin ”. The film was sup called “esmolação singing, in the so

Gavin Andrews |

gavin@castanha.

org

DE NOSSA SENH OS OLHOS D’ÁGUA

ORA DO ROSÁRIO |

48’ | Brasil 2009

e ias gerações. O film uma família há vár ado formada por Horizonte. ng lo co Be de de a ria ard rife gu , na pe Rosário é uma pelo Congo Velho O Congo Velho do Rosário, realizada tolicismo popular. Nossa Senhora do ca de o ta m fes co a ra a ilei nh ras acompa da tradição afro-b family for ne do sincretismo structured by one Essa festa é um íco ditional ritual group tra in a o, ad ng Ro Co dy of the sary”, guard of honor to “Our La of the Rosary is a ilian the celebration in s raz The Congo Velho ow ob foll afr the film n e ee Th . betw s, in Minas Gerais icon of the merge several generation is celebration is an Belo Horizonte. Th of ry he rip pe , Congo Velho tholic Church. culture and the Ca

Pedro de Castro

Guimarães | Avfilme

s@gmail.com


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

| 12’ | Brasil 2006

OUTDOOR DREAMSdo | fagundesmariana@yahoo.com.br

para aqueles Londres. Um olhar ntro da cidade de ce no te, Londres. lan de bu o centr nte am idade de anuncia s espalhados pelo tindo... sonhadore O filme retrata a ativ sen o, nd nsa pe ich nobody sees, mas que estão ali, e look for those wh que ninguém vê, city of London. On the of r nte ce r, in the . traveling advertise downtown London The activities of a scattered around feeling… dreamers g, kin thin re, the but which are

Ma

eve riana Fagundes Az

’ | Brasil 2009

OUTRA CIDADE | 16ratoriocisco.org

ade mora em uma cidade, a cid da pessoa, mora ca Em . fim tem eo chamado Das não ito grande, quase . Um dia, vi um víd m ado de São Paulo Minha cidade é mu est s, ina aldeia e convoca mp Ca sua am é Coraci. Moro em crianças nos mostr as o: tas safi an de qu mim. Meu nome : um nto rgu encontrei sem fim. Eu me pe ra o mundo. Nele, tro na cidade quase crianças Ikpeng pa me arrisco. Aden de on é e ad cid tra uma resposta. Ou in me is Coraci. I live mim? lives in me. My na cidades moram em a city lives, a city children n g en rso pe Ikp h the eac om In (Fr end. ndo , it almost has no Ikpeng para o mu My city is very big called Das Crianças nd an answer. The e day, I saw a film ir village and dema On the . us ulo d Pa we o Sã sho in n ldre chi the Campinas, ge: llen oss a cha live inside me? f: how many cities t movie, I came acr ing city, I ask mysel to the world). In tha end er nev the ide I take a risk. I go ins other city is where

Co

bo raci Ruiz | coraci@la

| 54’ | Brasil

OUTRAS MARGENSapino@gmail.com

s, de pescado, undância das água estes tesouros, ab os tod s ido m moldando, ed ua nc ntin e co -nos co anos, moldaram, nós todos, foram Aos caiçaras, e a ndo há milhares de rre co e, qu s . ua o Paulo ... de beleza. Ág erva da Juréia, Sã de frutos, de verde le co-habitam: res fish, fruits, s homens que ne do a vid dance of waters, a e un ab co físi the o meio ds of treasures, like kin l environment ca all ysi en ph giv the ’re pe d to all of us, we rs, continue to sha yea of s lion To the caiçaras, an mil gh ning throu ty. Waters that, run erve, São Paulo. green... and beau habit: Juréia’s res -in co it in o wh se and the life of tho

Fel

.sc ipe Scapino | felipe

PIÕ HOIMANAZÉ –

em sua Arte | 52’ A Mulher Xavante

| Brasil 2008

22

Indígena Pimentel nhiritipa, na Terra ado na Aldeia Ete aliz revela a Re . tes an xav al cultur feminino, A’uwê, ão do patrimônio na das mulheres de viver, nto de preservaç O universo indíge e me art tru a e ins os ser red de os: seus seg ntro-Oeste. Além há milhares de an Barbosa (MT), Ce erreiras mantêm nto que essas gu ime ec nh . co ais de s atu riqueza geração até os dia Etenhiritipa os de geração a It takes place in the que são transmitid elves the Xavante. ms the ll not only ca y It’s the zil. of Bra A’uwê, as central west region nous universe of in Mato Grosso, ls the The female indige ea sa, rev rbo o Ba als tel it t en n, bu nous Land of Pim the A’uwê wome village, in the Indige inine patrimony of fem al ltur cu the zé. imana preservation of out centuries: Hö an instrument of y maintain through knowledge that the d an g din an rst unde

Cristina Flória | a2.

oproart@terra.com

PRÉ-SOCRÁTICOS

.br

X INDÍGENAS | 19’ |

Brasil 2009

de vídeo. O usar uma câmera aos Ticuna como ou str mo y nzk ltur cu a dos povos Boda de uma cultura, da ina de vídeo, Jorge pela preservação Durante uma ofic luta a a istr reg e documentário qu resultado está no e a video câmera. Th Solimões. o Alt do s Ticuna how to use indígena the culture danzky showed the e, Bo ltur rge cu ir Jo the ker of ma servation rkshop, the film the fight for the pre During a video wo ry, which register in his documenta yed rtra po are results o Solimões. tribes from the Alt of the Indigenous

Jorge Bodanzky

| jorg

com ebodanzky@gmail.


ARU | 14’ | Brasil 2008 s Dores Conceição Pereira | marcosdada@yahoo.c PROMESSA PANKAR os e e Maria da ntos Albuquerqu eia, realizam antig om.br

dos Sa uco. Em sua ald sertão de Pernamb o passaram pela em duas áreas no ru, ara nk entidades que “nã Pa s, s do do nta ca en a os tes Cultura religiosa sen m rituais em que ais estão pre ecimento, realiza interdições, nas qu as”. Como agrad nçar da ess om pra rituais cheios de “pr os as tad feit can s são os en cantaram”, e a ele timenta ritual “trazem morte, mas se en Três Rodas. m máscara e ves “dançadores” usa o do Rancho e as : nin ice Me áp o o : é ” ais iás ritu tes an ort imp “dança dos Pra de tro areas of ade. Regis in the indigenous çoando a comunid s are concentrated no terreiro”, aben ge villa ich wh us u, no religious m the Pankarar center of this indige religious culture fro interdictions. As the of full , With a little bit of als hanted”. As a ritu enc of re series ady we villages carry on a death, but they alre apogee. “didn’t go through Pernambuco. Their the ich it’s wh s ”, itie iás ent Pra of the present enchanted where the “dance als ritu t ou ry system, they are the car u Pankarar and gratefulness, the form of appreciation

Marcos Alexandre

AND | 75’ | Brasil 2007 ROCK EM WONDERL.com

uagem jetória. Com a ling dora de nossa tra farinha como narra são trazidas is da cia ão en feiç ess a s do õe quest ina ribeirinha, ten universo, em que A recriação da rot e as imagens imersão nesse rico ia, na qual os sons e é um convite à tór film his o , ssa ão no ficç s a mo ce he on beirando rec , mo alis pit de. Na base do ca para nossa realida rrator a. vid the flour as the na da ia fon sin ing the feature of constroem a rse, rth of Brazil, bring ive no un the rich in r this rive the inside the routine along ites the immersion The recreation of age, the movie inv history, the ost fictional langu we recognize our alm n, a atio ing nd Us fou y. a tor as m alis pit ca in their trajec ing Us . reality ues are brought to phony. where essential iss s build up a life sym ge ima d an ds un history which so

Bruno Kemp | brk

emp@me

’ | Brasil 2009

SANGRADOURO | 28ine Goisbault, Tiago Campos Torres | videonasalde

ias@videonasalde

ias.org.br

ntato, s históricas do co da aldeia. Imagen pelos mais velhos os recursos da e ra nta ter co a é m te co van soja, to dos índios Xa hoje, rodeados de A história do conta vida dos xavantes pelo projeto Vídeo es Salesianas e a te, 4), produzida sõ van Mis (Xa s as na m co íge o Ind stas ea o encontr Cin ão leç co da se filme faz parte depauperados. Es mber of the tribe. ). (PE d by the oldest me nas Aldeias nded by tional society is tol na the d an te te van van today, surrou counter of the Xa d the life of the Xa an s on ssi Mi te 4), as van The story of the en n (Xa with the Salesian filmmaker collectio of the encounter of the Indigenous rt pa is Historical images film is Th ources. and almost no res soy, with no land A). ages Project (VN Vill the in eo Vid produced by the

Divino Tserewahú

, Amand

asil 2008

SUBPAPÉIS | 18’ | Brrge@terra.com.br

da humanidade de iclagem, o resgate do lixo. Com a rec lo cic do zas mo de do consu . rgulho nas profun o vida ao mundo Trata-se de um me lho desumano, dã that, ba tra do io me r of real characters is que, po cue of the humanity personagens rea th recycling, the res Wi e. ycl rec ge world. rworld of garba mpulsive buying Diving in the unde surrender to a co up their lives and e giv or, lab an by inhum

ge | lejo Luiz Eduardo Jor

asil 2006 DE ESTRELA | 15’ | Br TAINÁ-KAN, A GRANro@ibest.com.br

neta estrela, vem ao pla ná-Kan, a grande vo pássaro ção. Por amor, Tai no ima um an ge em a sur r, feit a planta a do povo karajá Tainá-Kan ensina Lenda cosmológic nças acontecem. o rahetô – cocar , passam a usar m. Grandes muda tão me en ho , ajá de kar ma ns for home Os Terra em s). de eia (Pl u cé va constelação no noturno, uma no s. n é o planeta Vênu comes to Earth -Ka ná Tai . rela est n, the super star, em forma de With love, Tainá-Ka n. tio ima an ars, and a new in pe s ap bird legend of the Karajá plant, a new night The cosmological n teaches how to ional Indian prop) -Ka dit ná Tai (tra r r. ca cu co oc –a Big changes rt to use the rahetô sta rajá in form of a man. Ka m fro e me sky (Pleiades). Th constellation in the the planet Venus. is n -Ka ná Tai r. in format of a sta

Adriana Figueired

o | kino-p


PRODUÇÃO RECENTE NACIONAL

TEBEI | 21’ | Brasil 20

08

loma Granjeiro e

Pedro Rampazzo

| sambadacom@g

mail.com

seus do Coco de Tebei, Gusta rio sobre o grupo ntá me cu do no um é do Bru , formada Recife, ade Olho D’Água es de Tacaratu e a a dia da comunid dia Gravado nas cidad o a rat ret ão de barro de um ch eo o ar ões culturais. O víd ar coco para aplain nç o da tod de em ão o, diç integrantes e tradiç ad e danç mantêm a tra co só é cantado tecelões, os quais ia, esse tipo de co nc stê por agricultores e exi de os 50 an ão. Com mais de o de Itaparica. casa em construç munidade do Sertã vie r essa pequena co of Tebei. The mo po o, uc mb rna the Coconut group o estado de Pe ich wh mentary is about cu rs, do ave we this , d an cife d Re mers es of Tacaratu an composed by far citi ity, un the in mm rs d co yea rde no co 50 Re over o D’Agua do Bru construction. With to day life of the Olh und of a house in ). gro (PE the n rica portrays the day pa the Ita oo rtão de nut to sm community of Se ion to dance coco nced by this small da maintain the tradit d an g sun ly on kind of coconut is of existence, this Costa Filho, Pa vo Vilar, Hamilton

08 ISTAS | 14’ | Brasil 20 TIAS BAIANAS PAULMello e Luiz Ferraz | luiz@oleproducoes.com.br

, formado s Baianas Paulistas do grupo das Tia da oa feij a ocorre todo os o oç fam alm ração da preparação desse e mostra a prepa a de São Paulo. A Documentário qu ro da mb pa Sa pre de no las É co . Es samba Velha Guarda das animada roda de por senhoras da o. m é armada uma tan bé ulis pa tam do val an rna qu ca tória do cada mês, importante da his último domingo de essas tias, parte group, composed brimos quem são sco de e s Baianas Paulistas qu Tia da the oa feij da of oa feij s ou fam this meal occurs ration of the The preparation for shows the prepa ool of São Paulo. sch The documentary ba sam rat the prepa ion of the up of m the veteran gro is played. It is in the by elder ladies fro me samba music so ulo. o als en wh of , carnival São Pa of each month ortant part of the every last Sunday ies are a very imp lad se the t tha t find ou “feijoada” that we

Eduardo Piagge,

Gustavo

T*RANS | 40’ | Brasil

2008

filme atrai Salvador (BA), o ado na cidade de Film . rua pessoal. na ra ca ínti a pa e de forma ma e tom, a troca de rou e narram sua vida transgêneros, qu Entre o primeiro ba e is xua of nse city tra in the s de dez travestis, the streets. Filmed pelos depoimento osing their face in ort exp rep d d an an s s the tifie clo ender tes nge of exuals and transg lipstick, the excha nsvestites, transs Between the first tra 10 as n tio en movie draws att Salvador (BA), the about their lifes. y interesting facts wa l na rso pe in a very

Fabio Salmeron |

fabiosalmeron@ho

tmail.com

| 65’ | Brasil 2009

UM LUGAR AO SOLmascaro@gmail.com

24

safio. Das 120 São Paulo: um de , Rio de Janeiro e cife Re de es concederam ad s cid ore ra das morad rnambucana, 14 radores de cobertu ira e Sociedade Pe são Ter acesso aos mo sile ras Bra rtu be de co da cie de ores adas nos livros So e brasileira. Morad coberturas encontr dos. classe média e elit re me e sob s ão eza ert flex inc Re reflexões, ão no filme. r anseios, desejos, entrevista. Oito est d São entos para revela , Rio de Janeiro an rem seus apartam Ab ns. ge na citi rso the es of Recife pe of ses ou nth ses pe ou nth 0 pe who live in the s. In a total of 12 ss to the people Society were guide a an How to have acce uc mb rna Pe and Brazilian Society the movie. Paulo? The books d, 8 of them are in d to be interviewe ree ag 14 ok, bo located in the

Gabrie

l Mascaro | gabriel

| 15’ | Brasil 2008

XUKURU ORORUBÁemarcilia@gmail.com

dos Xukurus !” A força política ndo um novo futuro po rno, pro e te sen nd pre no mu o mode endo o Ororubá. Imersos do o passado, viv a serra sagrada do criando “Estamos estudan e am as bit nç ha cre e s qu s, sua orando ça dos encantado identidade reelab se sustenta na for kurus afirmam a Xukuru. de exclusão, os Xu a ão lític Xik po de a o nh era so vivo o no qual imp social, mantendo politics of the s de organização !” The strength of formas alternativa posing a new future pro d an . Immersed in the sent bá pre oru Or the of in g tain livin moun the past, inhabit the sacred ich “We are studying wh ted their beliefs and an ting ch en y recrea the strength of the affirm their identit Xukurus sustains over, the Xukuru es tak s ion lus Xukuru. ere political exc the dream of Xikão modern world, wh maintaining alive cial organization, so to s tive rna new alte

Marcil

ant ia Barros | cavalc



A M A R O N PA


L A I C I F O O S E LP REO DÇU ÇÃÃ IONAL

Gandhi’s children

O RECENT E INTERN AC


PRODUÇÃO RECENTE INTERNACIONAL

BAB SEBTA | 70’ | Po

rtugal 2008

ail.com rrocos e Ceuta. fronteira entre Ma O na a passagem da sig de e uta eg Ce ch ar à Europa. rta de da África, procuram bta significa a po s de várias partes Em árabe, Bab Se do vin . e, tes qu jan les via ue sses de convergem aq era e das vozes de É o local para on dos tempos de esp n Marroco ades, em busca cid o the frontier betwee atr of qu ge rre ssa rco pa filme pe it is the name of the to get to d rd an wa bic for k Ara in loo t lt ica tha s the door of Ce various parts of Afr . Bab Sebta mean me together, from of those travelers where people co e and the voices ce tim pla g itin the wa It’s lt. the ter of and Ce un co en the in covers four cities, Europe. The movie

Fre

dro Pinho | ter derico Lobo e Pe

ratreme.filmes@gm

T | 69’ | Panamá 2008 BEAUTY OF THE FIGH bano.com

pulares do de dois bairros po realidade histórica da s ito efe luta diária, a os só ão ginaç e não para a posteridad m intimidade e ima O filme explora co sua câmera, exibe ssoas dessa m pe co às o, raf voz óg dá fot o só e El Chorrillo. O s moradores. Nã seu de cia Panamá: Barraza iên pa nsc vel no ssado. enorme co stinada a ficar imó nidade, alegria e a comunidade de um como também dig de s ho min os ca Panama também explora ic realities on two vizinhança, como the effects of histor ry ge ima er to ing tat ord 1989 in and devas forces invaded in with both intimate losses when US tside The film explores avy ou t he en ed rec fer to suf e du d El Chorrillo. They n nears extinction barrios: Barraza an “interim” shantytow not only the this rity w ste no po d for an rs a, rende nuel Norieg work the filmmaker capture General Ma With deft cameraial development. residents. erc its of mm ss co ne d an are e aw privat , and heightened also the dignity, joy daily struggle but

John Urbano | joh

n@johnur

a 2008 iavisual@gmail. EVATOR | 34’ | Espanh | master.antropolog BECAUSE OF AN ELz, Daniel Garcia, Ginebra Vizoso, Mariana Zamora do a/Espanha) diante com

(Barcelon irro da Barceloneta pessoas do dos vizinhos do ba es sõ res socioespaciais, as exp as nç tes da mu diferen ura. À espera de O filme mostra as feit pre la pe o vid to. o confli ão urbana promo olver e lidar com projeto de reabilitaç maneiras para res ighborhood, rentes e criativas dife r cria rcelona/Spain) ne de (Ba ram eta rcelon bairro tive ighbors of the Ba ritorial ne ter d the an l of cia ns so sio it for different expres nment. As they wa The movie shows nflict. moted by the gover co pro the t e jec olv pro res n d tio ont an rehabilita erent ways to confr before the urban rhood created diff from the neighbo changes, people

do Die Janialy Ortiz, Eduar

28

08 TO | 29’ | Argentina 20

EN BENJAMIN Y EL VI Sánchez | fitocine@gmail.com

no. Depois de tem um único alu o estará vazia. Ela log e qu ola uia diariamente esc a seg min ste um or do vento, Benja e de Mudana, exi um burro e ao sab Na pequena cidad aberta de bo ava est lom ola no s . A esc ndo muitas milha icamente para ele un ade ava est sete anos cavalga ali e de uma comunid professora qu sua professora e de encontrava a , de sua família, de min para a escola, on nja Be de ia tór causa. Essa é a his somente por sua seven s jovens. seu graduates. After de a rtid pa a and only student que presencia rt has be empty. Its one effo on h so l wit wil t min tha l nja oo any, Be ge, there is a sch as his sole comp At the Mudana villa and with the wind s open only for veled by donkey, d a school that wa tra an es mil him of for s re nd the was t tha years, thousa er es go. ch on tea a ng ir you found unity that see the school, where he cher, and a comm gone everyday to tea his ily, fam ry of Benjamin, his him. This is the sto

Rodolfo Pochat/E

duardo

, l’a LA ESPERA – Cuba CUBA, EL ARTE DE om

rt de l’attente | 81’

| Cuba 2008

a cidade natal em mala”, sua pequen ado “Central Guate am ch al loc economia local. O ao a da ca r retorn de açúcar, alavan na a partida, o direto usi ós da ap os nto an me ta Trin ora ou com o depois do fecha pela Revolução ag po parece ter parad sses proclamada cla sem e ad Cuba, onde o tem es. ied açõ str de uma soc s dificuldades e fru essa grande utopia , mas também sua rias gló que acontecerá a s sua m co ília years later. home town thirty Retrato de uma fam a morte de Fidel? tes the return to my rela film is en the Th giv le. lly s officia go into exi as Fidel Castro ha e day I decided to ban society, just en of the Cu Havana 1977: On ildr ch the e of Th m r. tto we bo po mera goes at the ht years of absolute eig ty for g rin rat du My clandestine ca gene ion in ld the bridles ss lead by the old r Raul. He has he ile a new upper cla wh life power to his brothe ay o-d y-t bitter da are now facing a Cuban revolution it. at ing ng ha tely power is despera

Eduardo Lamora

| psibourd@nourfilm

s.c


Iran 2009

’| DAWN RISED UP | 37oo.com

nidade a pequena comu Alborz, existe um pelas Montanhas aram a da eg ch rca o ce nã a áre ião a reg na rdeste do Irã, um as desenvolvidas s Numa região no no arraigados.Pesquis em seus costume m costumes muito . Eles se mantém co po s, gru õe e diç ess tra r s po as ad ard leal às sua gu s õe diç e tra s tais os segredos muitas conclusõe paradoxo. tem feito deles um Alborz Mountain, rna de mo a vid a assable rocks of ancestrais e in the heart of imp d igation de cka blo d rch lan a resea ers’ invest rthern Iran and in h the outcome of ug ho Alt s. ion dit In the heights of no it’s a long time usand-year tra d even centuries, ing still loyal to tho over decades an g t thin no there is a tribe be arly ne ny years could ge has been with them for ma ms and traditions n those who lived eve about their custo e on no d . an ing s ret-keep in their secret belief beliefs is tribal sec that they believe of their most basic stoms, since one cu ir the t ou ab anything

ajlesi@yah Reza Majlesi | rm

Portugal 2009 NIO CAMPOS | 60’ | TÓ AN DE OS M LA FA ta@mail.telepac.pt

gueses pelo modo s realizadores portu dos mais singulare um or, ad io, intuitivo que am itár m sol m, nal a que chamara realizador à marge o ita rad de nsi Cineasta excepcio Co . ixão de filmar. Revis 1960 e 1970 as, representa a pa ís nas décadas de . as poucas pesso ais um como filmou o pa sso alg pe de es de film da e lici rafias ios e com a cump depoimentos, fotog trabalhava sem me em que vivia, com most onstitui o mundo rec , ou one of the single film ur, e qu ate am as paisagens which was called ker dered to ma nsi co vie is mo l He na s. tio d 70 io Campos, excep l during the 60s an ga , rtu Po ed film A portrait of Antón ty complici of some of the way he s and with great rtuguese because rks without mean wo t tha accomplished Po n rso pe tinctive r, a solitary, an ins be a top produce d make movies. an film to on ssi represents the pa

Catarina Alves Co

sta | catcos

HES | 47’ | EUA 2008 FROM HONEY TO AS der.org

res caçadores e coleto tariamente como do isolados volun seus en de viv s -se po ram gru s ima Aprox 04, um dos último ndo fazendeiros. Em março de 20 de tornarem-se Paraguai, enfrenta r a difícil situação a, no nordeste do nta est fre flor en e da qu io me ram tive do surgiu do an qu , eia ald o. nova mund e formaram uma transformações do parentes nativos meio a constantes forest em sobreviver em m bé walked out of the rs tam e ere o” ath r-g “índios Ayore d groups of hunte tives, late rela iso ily tled tar set un re vol t ir mo e of the world’s las new village with the a d me for ey lly, Th In March 2004, on critica how to ers’ bulldozers. Indians” and more uay, fleeing ranch become “Ayoreo to w ho in northern Parag ng rni lea s of ted the complexitie where they confron rld. wo g gin an ch survive in a rapidly

Lucas Bessire | brit

tany@

| 185’ | Austrália 20

GANDHI’S CHILDREN edu.au .macdougall@anu.

08

s, . Alguns são órfão s para 350 garotos a e acomodaçõe tituição por mid ins co na e do rec en ofe li Viv . justiça s cercanias de Dé r determinação da Uma instituição na além da dureza Alguns vieram po dos garotos. Para fugiram de casa. ias ou nc s do eriê na exp do an de e ad ied outros ab var a nças chegam. e cria ina rot vas a No cDougall explorou nto e resignação. Ma , ime ec ses nh me co s l, ito na mu caráter excepcio monstram ter um de suas vidas, de á o bastante? me are ser s ma , de que po n for 350 boys. So A instituição faz o d accommodatio tion for provides food an titu lhi ins De the of at irts ing tsk . Liv en on the ou away from home le A shelter for childr ny show remarkab still others have run been abandoned, ss of their lives, ma ne ve ha rsh ha ers the oth ite ns, sp De orpha s. tine rou its es filmmaker explor several months, the resilience. r, knowledge, and cte ara ch of strength

David MacDougal

l | david

59’ | Portugal 2009

GENTE DE FAJÃS | saraiva@netcabo.pt

As a música e a fé... e o silêncio... entre igraram e . entre a partilha em s.. e sia qu falé as as sso e r pe das e entre a beira-ma mpreender a vida Nas Fajãs, vive-s ntário pretende co po... Esse docume tem seu am tom te. en pessoas egaram recentem een the outros que aqui ch the silence… betw aqui voltaram e de n the sharing and ee tw be . life of these fs.. clif the end and the wishes to compreh land next to the sea This documentary In the Fajãs small e… tim ir the up e h… The people tak o just arrived. music and the fait and the ones wh then came back, d an ate igr em people which

Antônio João Sa

raiva | ab


PRODUÇÃO RECENTE INTERNACIONAL

’ | Espanha Venezu

ela 2008

GORNAL SWING | 36z | juandeux@gmail.com

s do 6º ano do um grupo de criança a, um músico reúne nh pa Es a tarefa de a, tem lon o rce ert de Ba a Alb Gornal, cercanias professor de músic No bairro cigano de eriência musical. O instrumentos os exp a tint um dis r m ilha co r, art no bairro para comp igano, o Swing me pré-escolar desse ropa. ao estilo flamenco-c nos anos 50, na Eu anas, a interpretar, ard sem inh s Re uca o po ng Dja em r s, a po ost ensiná-lo mp co al sic mu re a ça ders in order to sha de uma famosa pe musicais. Trata-se a group of sixth gra rs the ga interpret, ian to sic en of childr Spain, a mu teach this group gh of Barcelona, few weeks only to truments a In the gypsy borou s ins ha the er, h ch wit ) tea fifities e. Albert, the music ngo Reinhard in the Dja by n itte musical experienc wr ous piece Minor Swing (a fam Flamenco style, the ool. available at the sch

Juan de Dios Ru

iz Góme

CIAL HOJE, UM DIA ESPE

(Today, a Special Da

y) | 22’ | Itália 2008

o norte de lência que abalou final do túnel da vio no los luz da bre str seque ados pe um vislum de meninos foram começa-se a ter Com esse filme, gerar novos e período, milhões ra ess pa te s da ran iza Du s. util am de duas década outras meninas for Uganda ao longo exércitos e muitas lco o show Tana as linhas de seus Gulu, levam ao pa er de ch o en trit pre dis ra no pa iados ug rebeldes ref de os mp ca os. jovens, vindos de o sejam esquecid soldados. Dezoito /Aids e a morte nã des, starts e), para que o HIV nd sco the past two deca e-e nd for co da an libera tutti (Es ok the north of Ug sho the show ich ge wh sta , ce to ht len ug vio d of the tunnel of district of Gulu, bro the in ms ca ee ug tte If the light at the en forgo n. t came from ref ir deaths will not be en teenagers, tha HIV virus and the the h to glimmer. Eighte wit es on that the de-and-Seek) so Tana liberta tutti (Hi

Pietro Luzzati | pie

troluzzati@gmail.c

IF IT RAINS | 26’ | Ja

om

pão India 2007

ta@yahoo.co.in

utia, na mens da família Bh s gerações de ho trê de a vid scaras e a má a nh de nato ompa ve anos, o filme ac professor de artesa a chuva parar, um ntanha de Pelo período de no er mo a faz e em tok e ng str de Ga de máscaras e me pequena cidade a tre en em vida na Índia: um artesão viv de s nflitos rapaz. Os trê filme aborda os co erias e um jovem et, no Himalaia. O Tib aficionado por lot o m co ira nte , fro indiano de Sikkin Tinjim, no estado / ily: a mask-maker a. ne orâ n of the Bhutia fam Índia contemp generations of me of ee city thr all of s sm live the n s the betwee rs, the film follow boy. All three live Shot over nine yea stern dict and a young ring Tibet in the ea g trainer/lottery-ad rde kin bo ia ma Ind skin ma a kim Sik of te sta rain stopper, the in , of Tinjim mountain hamlet mporary India. Gangtok and the cts of life in conte explore the confli to pts em att film Himalayas. The

Nila

a | nilanjanbhat njan Bhattachary

’ | Índia 2009 OF THE DIGGERS | 52

KORA RAJEE LAND@gmail.com Biju Toppo | akhra.

ranchi

os de chá no norte

handi nos camp balhadores Jhark

30

de Bengala e no

estado de

a dos tra O filme retrata a sag san. North Bengal & As Assan, na Índia. the tea gardens of andi labourers in rkh jha of a sag the The video shows

ela 2005 E TRAJO | 30’ | Venezu LO QUE EL AGUA Myahoo.com

ja origem indígena do de história cu povoado carrega um tas e o, aíb rac Ma lago tre canoas, palafi dia transcorre en ua fica à beira do to diário antes. Seu dia a Santa Rosa de Ág ten bit ha sus s seu zem tra de e o o, ao lag sente no cotidian istas são atraídos Añú ainda está pre eza lhes oferece. los. Numerosos tur ção ao que a natur paraujanos e crio rela s na em íge as ind sso tre pe s en da cia pesca, iên nsc co de falta Añu aún which O filme aborda a igenous stories as para a vida local. , a town full of ind ua Ag de sa Ro ian Ind s and crioles st in Santa both paraujanos ke Maracaibo exi in this town where life e The borders of La Th ts. native people itan ab the ers ryday life of the inh of tourists and off . is present in the eve ts a great number rac att e nature offers him t for tha be e n lak me some waters of the consciousness of un of live depends of the ple sam a s us ay. The water bring sustenance everyd

Belimar Román |

rrbelita@


se LOS CON VOZ (Tho

With Voice) | 55’ | EU

A 2008

ção daquilo orços para a produ a e Chiapas, os esf xac Oa de de engenheiros os sta ad cifi est po pa México, entre os balhos de um gru tra Os ”. na No sudoeste do íge recendo às de “mídia ind as de Chiapas, ofe sociais chamam oras nas montanh iss que os cientistas nsm tra es bin ca l. ões para implantar e política naciona de telecomunicaç s, saúde familiar ve ações sobre evento rm info social scientists ha as at inh wh viz ce produ comunidades a and Chiapas to the hills in xac in Oa of cab r tes itte sta transm Southern Mexican vel days to man the tra s eer national gin d en an Current efforts in the io alth, st group of rad nt events, family he s media”. A pacifi rmation about curre they info e h tim dubbed “indigenou wit e s itie sam un at the comm erience today while ing the surrounding ard. he the indigenous exp of Chiapas, provid of be s d itie an lex eak mp sp co sire to ries illustrate the the undeniable de politics. Different sto Through it all we find of the human spirit. lity rsa ive un the promote

y@ Jeff Arak | brittan

der.org

T! | 141’ | França 2007 MAFROUZA, OH NIGH .fr filmsdelavilla@free

gouma necrópole gre com resquícios de frouza. Construída ponto é que o Ma s em Ma . cil difí riso ra ria s pa a torna a vida diá não oferece motivo o A pobreza extrem rias na Alexandria do as escadas nã construções precá , protestam quan rto de e pe r ad po cid á a est um or nstra mo o am de romana, do an uza qu fro te Ma en vem povo de Ou assoviam sua . Ainda assim, o as pessoas riem. s inundam as casas m quando as água me ge s, da tala cidade. são bem ins a. First e incrível para a feli polis of Alexandri e uma capacidad the antique necro incrível vitalidade n tow built inside ople of pe nty sha the a h , wit uza e fro tim e tak dicated to Ma to discover how to First of five films de e camera takes us d first meetings. Th an a are the in l arriva ength for life. l their incredible str Mafrouza, to revea

Emmanuelle Demo

ris | les

mania 2008

MATURARUL | 10’ | Ro_scarlatescu@yahoo.com

bra, na România. comunidade de Do s o de vassouras na esã art a a vida: vassoura mo tod últi te o é duran d tem 80 anos e do aquilo que fez en faz to ten Vladoaia Stanage sus ganhar seu de, ele continua a Apesar de sua ida ntinues to earn ite his age, he co domésticas. , Romania. Desp ge villa bra Do in ommaker d 80, is the last bro stic brooms. Vladoaia Stanage his whole life: dome ne do s ha he at his living doing wh

| stefan Stefan Scarlatescu

NAACH – The Danc

e | 84’ | Índia 2008

ra sobem ao palco pa cinquenta meninas toda noite mais de nautanki ia), do rte (Índ Pa ar Bih ce. an de perform do na região rural separa o local da Numa feira de ga a cerca de arame ood e de vídeos s filmes de Bollyw ncia masculina. Um do diê ão au a taç imi um u ra no pa tor se a dançar neos de nç da a ess nte je ho cados co mporâ mum na região –, locais. Que signifi – um teatro folk co rmance? rfo e metropolitanas pe ais rur ssa de as rtir cen pa las var a alharam pe lar podemos obser pu po a musicais que se esp ltur cu e ge and , trabalho girls take to the sta nero, sexualidade construção de gê en more than fifty every evening wh India, the dance e rth aliv no s of me co nre ar ge e atr fair in rural Bih , a popular folk the The Sonpur cattle part of the nautanki litan landscape. rural and metropo audience. Originally le an sp ma t all tha an s eo for e vid sic danc mu d an s film ay a replay of Bomb today has become

Saba Dewan | sab

adewan@gmail.com

ÉSIL | 68’ | França 2009 NICE, BONNE AU BR| armellej@club-internet.fr

O dia jovens no Brasil. stica, como muitas ade, como domé o dispêndio cid e; na ad r ied ga var pre e em ão ; amplid no interior para se tidioso e repetitivo Deixou a cidade o trabalho e dá caráter físico, fas O filme descreve suas dimensões: es. e trõ s pa efa s tar do s ias sua gênc exi a dia de as; nic téc s io da rga mental; domín eios. de energia e a ca e confidencia rec areas ndo relata alegrias ora ch e nagers from rural do Rin e. ed. Like many tee nfin palavra a Nic co re the s live cally ysi and ph use and ho lly big nta a me vant, she works in e ends up feeling Nice is a house ser Her daily chores. Nic ter. It shows . gh city lau the and in ing live to cry her her hometown emotions, such as life. in Brazil, Nice left her uncertainty of hard work, but her t only shows Nice’s projections, joys and no her vie t ou mo e ab us .Th s ed tell o exaust condition. She als related to her job Nice’s point of view

Armelle Giglio-Jac

quemot


PRODUÇÃO RECENTE INTERNACIONAL

08 GNALS | 90’ | Suíça 20 NO MORE SMOKE SIntlights.ch

a construída isolad sinha de madeira uma pequena ca um de de a ns itid ge nsm nsa tra ite me – é a rádio que transm da Nação Lakota” aça, a Kili Radio – “A voz ta do Sul, EUA. Um enviar sinais de fum e Ridge, na Dako de Pin és va inv ser Ao Re as. na a stiç inju es, çõ ha numa montanh mil hu . nativo dificuldades, com um hip hop forte apesar das humor, melancolia, povo que resiste m que misturam ge isa isolated on a hill, pa la sits pe t ais tha sin use estação transmite a small wooden ho of t ou st ca ad and guests sends n” – is bro io shows, listeners of the Lakota Natio tion. mix of people, rad Kili Radio – “Voice is Th a. kot Da es stic and degrada uth Reservation in So ing humiliations, inju go on ite sp t de en g in the Pine Ridge gnific remained stron t the vast and ma a people who’ve signals throughou . out a message of io station transmits broken windshields d rad an p the ls ho na hip sig tive g smoke with na Instead of sendin and melancholy, r mo hu of n tio delightful combina landscape with a

Fanny Bräuning |

info@dista

NOLLYWOOD BABY

LON | 74’ | Canadá 2008 llalster@gmail.com

ás da americana ior do mundo, atr d, é a terceira ma oo llyw No orçamento mo co ixís nhecida es de ba simo ema na Nigéria, co país, circulam film A indústria de cin ior metrópole do entivo e inv ma a s, em go La Cin de os. prolífic mercados de rua estrelas e diretores e da indiana. Nos a África. em emergir mega do de vídeo e faz s de fãs por toda rca iõe me leg o o ra tad pa uis os nq e co nte produzid me ida rap o did only the US que tem se expan third largest, with altamente popular come the world´s be y ad alre s s made directly ha Nollywood, ely low budget film in Nigeria, called backdrop for extrem the The film industry me dern. All co mo be s, the go d al an of La it. The street fairs blend the tradition and India ahead turing urban tales, fea le, sty film tive t. The inven for the video marke a taste for them. ing op vel de is Africa

Bem Addelman e

Samir Mallal | ma

’ | Bélgica 2007

NORD-SUD.COM | 52 roduction.com

das relações entre ento pelo prisma e em desenvolvim e os vid vol sen de os sonh , desejos ndos cruzam e revelam relações entre mu Várias histórias se O filme focaliza as et. ern Int la pe s e mulheres negra homens brancos ips ntros singulares. prism of relationsh linham esses enco sub e qu s õe worlds through the frustraç dreams, ed and developing op the vel ling de ea the rev n er, ee ch oth the relations betw al stories cross ea The film looks at the Internet. Sever d black women on an n s. me ter ite un wh co n lar en betwee derlie these singu pointments that un hopes and disap

Fra

@iotap nçois Ducat | info

l 2007 Lisboa | 60’ | Portuga

gro de NU BAI – O Rap Ne 8@gmail.com

32

a. Aponta o o à volta de Lisbo riferia forma cordã pe quero da gro ne p nç Ra interve ão. Não Salvo. preto. “Hip hop é Arrentela e Porto lta a voz, Cova da Moura, à pobreza. Vida de so , al, nto lici ca po o cia ve lên Ou tados. à exclusão, à vio o rappers entrevis dedo ao racismo, rginho, um dos oit go quase surreal. s a pensar”, diz Jo ólo ma on ar, nç o-m da log a diá um ninguém sejo de vingança, bon, to os, desabafos, de a lace around Lis não reprime sonh the periphery forms of rap ck Bla e intervention. I don’t Port. Th life. “Hip Hop is an Arrentela and Salvo ty. A Black man’s d. This ver Cova da Moura, po d an ce re len vio ich we interviewe exclusion, police eight rappers wh point out racism, . rginho, one of the lain Jo s mp co say to k”, e thin fre am, be dance, but to opportunity to dre wan’t anybody to d gives them the to their singing, an s en list ry nta me docu

Otávio Raposo |

raposao7

O AREAL | 53’ | Chile

Brasil Espanha 20

08

ravos fugidos. 200 anos por esc dada há mais de . fun foi ira, sile bra ea rm do de mitos nia vida ancestral pe Guajará, na Amazô .O vando um estilo de A comunidade de am ser bit pre ha s as, an írito urb esp qual os te das influências s como o local no Mantém-se distan rado pelos nativo o sagrado. um areal, conside aç e esp a-s e ntr ess co en ça li, ea e am Perto da nte na comunidad irits that inhabit an rução de uma po ey live with the sp anúncio da const n descendant. Th ica Afr of ity un community. a comm the lifestyle of the forest, Guajará is eatens to change thr In the Brazilian rain n tio ruc nst co e in it nearby. A bridg enchanted sandp

Se

| sebasepu@g bastian Sepulveda

mail.com


’ | Rússia 2008

OLD MAN PETER | 26 der.org

Sibéria. nas profundezas da –, que vive sozinho de todo nte do Rio Kazym % ive 70 rev e ent sob ã dam xam roxima Sengepov – último óleo da Rússia. Ap O mundo de Peter al área para fonte de da Sibéria. Povos hecida como princip ram áreas ao norte con pra y ant com o Kh óle vo de po s igas. hia pan Região do com es nd o gra end as culturas ant onde civilização vai absorv extraído na região, na é a der ssi mo Rú a e da o ais óle oni o who territórios patrim the Kazym River, dos a deixar esses viving Shaman of indígenas são obriga overy rec ngepov, the last sur oil Se of e ter Pe urc n so ma old basic into the world of anty people is the Kh the of ries ion rito reg This film takes us ter ge erian taiga. The ies actively buy hu depths of the Sib , re. The oil compan lives alone in the oil is extracted he trimonial territories pa an n ssi ow Ru ir all the of s, nt ce se pla 70 perce elled to leave the in Russia. About mp co are le op eria. Indigenous pe nt culture. in the North of Sib absorbs an ancie ilization gradually civ rn de mo and so a

Ivan Golovnev | brit

tany@

PROPHÈTE’(S) | 46’

| França 2007

us em i chamado por De de economia. Fo feta Bong. os e é estudante an pro o 26 e, str tem , me rfim ntrar seu da Costa do Ma o demorou a enco Placide é originário s os envelopes ar a França. Ele nã ltiplica os pães, ma missão, evangeliz a mu o um r nã or liza nh rea Se ra o ais qu 2001 pa s na fervor nessa as, m élic co ng rgulha com as igrejas eva çado. Placide me Passou a conviver de carreira bem tra no pla um m ue profetas seg com dinheiro, e os ulação. nce. He bre crença e manip of evangelizing Fra so e film Um a. the sole intention cruzad mes to Paris with her, a prophet. co fat al He . iritu ast sp Co his ry me l beco native from Ivo ets a man who wil Placide is a young way and soon me in the Parisian sub es etim som es preach

lesfilmsdelaje Damien Mottier |

S’ANIMU | 30’ | Itália

tee@gmail.com

2008

s da ano, experiente a. Em julho, a ca a, que ontece na Sardenh rrid ac co e qu da al no ion tro dic cidade e pa a de cavalos tra tino, protetor da Ardia é uma corrid al e leva-se perador Constan junto ao padre loc a em honra ao Im tar rrid alis co se em vem faz s de r ipa rtic cavaleiro pa am são atributos , sej rio de e gue-f a bandeira. Os qu de, coragem, san é carregado em um Devoção, habilida s. are lug s iro . me ram a corre guir galgar os pri comunidade nunc anos para conse e pessoas fora da sixth and seventh rticipar. Mulheres pa ra pa ntral Sardinia. On s ce rio in ssá dilo Se nece at ce pla es tak antine. Their rse race that int-Emperor Const cient, ritualized ho honour of the Sa in dly The Ardia is an an ma e prima bandiera. rac the ner’ lled riders tablished ‘forerun hundred or so ski e is led by a pre-es July each year a rac the n tro pa d ered protector an Bandiera”. village’s much rev nominated “Prima great honour to be a red de It is consi

marinaned Marina Anedda |

da@tiscali.it

OS DIAS | 56’ | Po SANTOS DOS ÚLTIMlmes@gmail.com

rtugal 2009

missão. Andam ão em Portugal em 19 e 21 anos e est tre en m Tê s representam os on ês. rm gu s Mó iros e falam portu Jovens missionário as. rid mp Jovens, estrange co as questões da fé, vata, de sai ouvem e discutem misa branca e gra forma exemplar, ria”, De . aos pares, de ca usa ca à a era nd ção obrigató e alm nários conciliar “po gam-se de corpo sio tre en mis , m os de an po eric mo am existência. Co is alto? ato, da religião, da s valores falam ma da família, do rec d vida em que outro a um m 21 years of age an co , rmon Mó eja Igr between 19 and da ve a ha all própri ey Th ity . jor ese ma gu rtu the ent y can speak po vement, and repres foreigners, but the of the Mormon mo ries na ries They are young, sio na sio mis ng mis you can the a mission. They are this cause. How es? are in Portugal for mselves entirely for pealing at sometim e and devote the ap liev are t be tha ich s wh ue s, ’s val of the American uirements with life req d an s ue val h on’s churc balance the Morm

Leonor Noivo | ter

ratreme.fi

| Senegal Bélgi EN AND ISLAM | 35’ SENEGALESE WOMkaroninkaprod@yahoo.fr

ca 2007

as ou mais descontraíd amente devotas às l, desde as extrem no Senegal. s ga na ne Se lma çu do mu res mulheres ta diversas mulhe udes relativas às A diretora entrevis percepções e atit um insight de como muitos conceitos, ntalismo. Nos dão os me ra da plo fun Ex e . ais véu do uso profission s ele tre ressão. en , exp tos de sobre vários assun e de sua liberdade Elas se expressam sociedade africana na ls res lhe mu s da to relaxed party gir Trata do lugar extremely devout vivem sua religião. slim women – from the Mu ng g you ctin ul affe htf es ug tho d attitud eral articulate and ts, perceptions an Interview with sev ntalism. the many concep shariaand fundame women. Explores the ess l, sin vei bu the ed as ind h suc ts jec and career-m sub on es mselv l. By expressing the ir religion. how they live the women in Senega e us an insight into giv n me wo slim Senegalese Mu

Angèle Diabang Bre

ner |


PRODUÇÃO RECENTE INTERNACIONAL

A | 19’ | Argentina 2006 SIMOUKAY LA FERIca@onenet.com.ar

, foi passagem entina de Tucumán a, na província arg oc ento Sim de sta te Po ião de a um for movim século XIX, a reg . Isto deu origem muita Desde o início do peiros e viajantes m tro co s, je en ho ag até rru u ca rvo de encontro de idade que se conse obrigatória e lugar rcadorias, uma ativ o de produtos e me tip o o tod m co mercantil s inevatible ões. án, Argentina, it wa fidelidade às tradiç Provence of Tucum the in st, po erc a’s comm ial ry, Simoc a mercantile and of the 19th centu re. This originated the Since the begining gh ou thr ss pa . s and rider had to ay a solid tradition and all carts, troop ty remains until tod This kind of activi a. are the d un aro movement

Mario Del Boca |

mgdelbo

2008 MING | 10’ | Inglaterra THANK YOU FOR COEduarda Andrade | dudaandrade@gmail.com

as de sua terra. s por fazer comid ida dos brasileiro ec m nh co É . os an ntêm conexões co há dois vive em Londres de vinte anos, e ma uecendo Vera é brasileira, Londres há mais esq em á e est viv e e qu qu a a i reclam de casa iranian uco inglês e Sham Shami é uma dona iraniano rsas. Vera fala po nado pelo cineasta especialidades pe iso rar erv pa sup pre foi ao s, es receita o suas raíz nd ca ta. tro vis s, de ba am vo ponto O encontro entre ão e exílio sob no o inglês que sabe. tos como migraç un nds ass em o ere sad a cat r and spe mad, interes most brazilians as Rakhshan Bani-Ete st 20 e is well-known by pa Sh rs. the yea for UK two st the the pa lived in lived in the UK for housewife who has Brazilian Vera has arranged under Shami is an Iranian lities. A meeting is Brazilian delicacies. cia ng spe n oki co rsia ys Pe da oking co by most of her ts er a new angle. roo und ian exile her Iran themes of migration/ ins a connection to years, who mainta ad, in order to explore tem ni-E Ba han ian filmmaker Rakhs the guidance of iran

Elhum Shakerifar

e Maria

ES | 73’ | França 2005 THE KING NEVER DI meulenaere | littlebibmen@free.fr

e o vigésimo natal para tornar-s ornou à sua terra ret n zag Ge a, ab do luto pela perda Ab fazer a celebração itos anos em Addis de seu clã querem Depois de viver mu ros mb me o, um modesto an os Ay os o, tud em dos Kala. Tod egaram. Apesar de ch o nã da “poqalla” da linhag ain s dos cerimoniais. s as chuva deria fazer parte po de semear, ma o qual ele não po sem de seu pai. É tem , em jov da ro ain come the encontrar um tou his homeland to be camponês, tenta s now returned to ha n zag Ge a, rat ab celeb ing the Addis Ab practice the ritual for many years in clan are about to his After having lived of ers t yet arrived, is on mb no me s ich ha Kala lineage. All the n and the rain, wh so sea g win so 20th poqalla of the without which father. It is the costly young bull, ing period for his nt strives to find a asa pe st close of the mourn de mo a Ayano, In spite of all this, everyone’s mind. in the ceremony. rt pa e tak to le he will not be ab

Pierre Lamarque

& Elise De

THE MANY FACES

OF

DDESS | 55’ | Franç A VENEZUELAN GO

a 2007

34

ciais mantêm tes segmentos so as dos mais diferen sso Pe r branca, la. zue a ne da Ve a por um mulhe , ora representad santa mais popular nezuela a figura ambígua Maria Lionza é a Ve um na de nza se Lio taria Tra de Ma m sua imagem. o rico simbolismo ar str izam mo ter laços singulares co sca rac bu ca is que l. O filme religiosos e socia do bem, ora do ma conflitos étnicos, s ora indígena; ora do m alé is, pé s pa do alguns de seu de hoje, focalizan l very different socia . de uals belonging to essa socieda la. Several individ The l. zue evi ne es Ve tim in me ess so dd and most popular Go a beneficial entity Maria Lionza is the Sometimes she is the roles her s with her image. highlight some of d link an r , ula nza rtic Lio pa ria in of Ma lism bo circles mainta sym rich it of the film offer a portra individuals in this nezuelan society. Ve ry ora mp nte image plays in co

Roger Canals | roc

anals@gmail.com

THE MOLKY WAY |

25’ | Espanha 2009

a sa na cidadezinh numa pequena ca anos. Vive sozinha , que 14 tes há ren va pa s viú a, seu visitar iranian tem 73 anos e é m a desculpa de para Isfaham, co A senhora Molky Molky deseja viajar ra ho sen A . Irã de Baragun, no house alone in a humble is de vinte anos. rs now. She lives ela não vê há ma some a widow for 14 yea g d an itin n, vis of ma wo use with the exc years old iranian travel to Isfahan, Mrs. Molky is a 73 s. Molky wants to Baragun, Iran. Mr of n tow all sm in the r twenty years. had not seen in ove relatives which she

Go

@promofest.o nzalo Ballester | info

rg


2009

M OF LO | 65’ | Itália THE SMALL KINGDOl Mazza, Caroline Leitner | carolineleit@yahoo.com

o de uma vida encontram ali o ritm Homem e natureza ia. ala para sua Him oz no e arr mprar quena comunidad vizinha a fim de co Tsarang é uma pe que vai à cidade dono do único hi, nte Tad rcia sa. me ca co ho sua em g é um vel ção de boa sorte ora a tradicional. Tserin um rotina diária, os faz da s ta, dis simple ey, uma jovem bu por ações muito ksh o Le nd e. ça ad me nid Co mu a. co s a mudar. transportar a lam vo que está preste está pronto para ldades de um po cu difi e trator da cidade, s õe diç life. nhos, tra thm of an archaic gens falam de so ture meet at the rhy principais persona d difficulties of lands. Man and na an hig s ion yan dit ala tra s, Him am village in the cters talk about dre Tsarang is a small tine, the main chara actions of daily rou ple sim m fro g Startin out to change. a people that is ab

Giuseppe Tedesc

hi, Danie

2006

ONY | 27’ | Espanha r.antropologiavisual@gmail.com ETERS AND A BALC THIRTY SQUARE MGranero, Bàrbara Mas-Bagà, Adriana Salvat | maste tos quenos apartamen s desse uso em pe relações derivada 2 s do espaço e as uso tes ren dife m os a), co 30m . O filme explora Barcelona, Espanh ments (em eta lon rce use of small apart irro da Ba t derive from the registrados no ba d its relations tha an e ac sp 2 of s m. es the different use a, Spain), with 30 The movie explor loneta (in Barcelon borhood of Barce igh ne the in red registe

turnino Rosa Cerarols, Sa

MMES | 52’ | Franç E INTERDIT AUX HO UMOJA, LE VILLAG Crousillac | jean.crousillac@mantaprod.com

a 2008

norte do Quênia, , são inúmeras. No mulheres, na África as a ntr s britânicos. co do cia lda lên so por do, escravidão, vio sido violentadas em ter m iara Casamento força nc nu umas mulheres lheres de de espancá-las. Alg , mais de 1600 mu mulheres, depois s ente entre 1970 e 2003 sua am itar fre reje mens quentem o-se desonrados, ciumados, os ho Os maridos, sentind a aos homens. En ibid pro e ad cid e. a cidad ram Umoja, um a, a fundadora da se reuniram e cria mas para Rebecc . Husbands felt vam muitos proble cria e rs in Northern Kenya oja die Um sol vam tish ataca by Bri n ed rap en be e , a village forbidde imed they hav and created Umoja , 1600 women cla women gathered few . A From 1970 to 2003 ge m. villa the g the er of r beatin to Rebecca, found reject their wives afte ate many problems dishonoured and ack Umoja and cre att tly uen freq n me to men. Jealous

Jean-Marc Sainc

lair, Jean

R | 53’ | Senega GRIOTE DE SENGHO YANDÉ CODOU, LAkaroninkaprod@yahoo.fr

l 2008

tada Unesco. É entrevis humanidade” pela tro da a “tesouro vivo da tea rad de em nsi ial co ec l, esp ga concerto a griô, do Sene panhada em um Yandé Codou é um negal, e é uma l, e também acom te Senghor, do Se en cidade no Senega sid sua pre em do ra, iga eto am e nd pela dir gra e u-s sem griô pode no rei e. Tor luz. Um como celebridad griô é como uma Bélgica, recebida local. Ela diz: “O a ltur cu da ete lhante, intérpr u rei, meu tudo”! cantora popular bri griô. Senghor é me Unesco. rei não existe sem of humanity”, by O . no tro seu r a “living treasure perde d a symbolic negal. Considered an r Se ge m sin fro nt r) llia de bri lea a negal, a griô (a wise king t Senghor, from Se Yandé Condou is e his throne. The s with the Presiden ut a griô, could los came great friend ho be wit g ou nd kin A Co t. dé a ligh Yan like is ô gri “A s: culture. She say hing”! figure for the local my king, my everyt a griô. Senghor is ut ho wit st cannot exi

Angèle Diabang Bre

ner |


S A M A R PROG ESPECIAI

S

36

As diversas inscrições na 14ª Mostra vindas de realizações de alunos do curso de Antropologia Visual da Universidade de Manchester (que completa 20 anos de

atividades esse ano) levou- nos a organizar esse programa que, embora faça parte do conjunto dos filmes da Seleção 2009, constituem-se num grupo especial. Agradecemos a Paul Henley, Joceny Pinheiro, do Granada Centre For Visual Anthropology, Manchester (UK), e a Susanne Hammacher, da sessão de filmes do Royal Anthropological Institute, a colaboração. Texto de Paul Henley neste catálogo completa a sessão.


Manchester CAUGHT IN A MAGIC PLACE | 29’ | Inglaterra 2007 Niccolò Patriarca | admin@therai.org.uk

O retrato de um pequeno restaurante de família em Livorno, na Itália. História de sanduíches e gerações, ambições e pesares. De longe, parece brincadeira, mas não é fácil tocar um restaurante familiar. Não é um piquenique. A portrait of a small family restaurant in Livorno, Italy. A story of sandwiches and generations, ambitions and regrets. It looks like fun, but running a family restaurant is no picnic.

END GAMES | 32’ | Inglaterra 2008 Ilinca Calugareanu | admin@therai.org.uk

O filme acompanha um dia na vida de Cluj-Napoca, uma cidade da Transilvânia, focalizando a vida de três principais personagens: Valer, um coronel aposentado de 85 anos; Daria, uma professora de russo aposentada, e Inocentiu, também aposentado, motorista e jogador aficionado por xadrez. O filme explora a memória, a experiência do tempo e da idade no contexto pós-comunista da România. The film follows a Day in the life of Cluj-Napoca, a city in Transylvania, focusing on the way the lives of the three main characters – Valer, an 85 years old retired colonel, Daria, an 89 year old retired Russian language teacher, and Inocentiu, an 67 year old retired driver and ardent chess player – intertwine as the day evolves from sunrise to sunset. The film is an exploration of memory, the experience of time and the old age, in the post-communist context of Romania.

GATHERING STRENGH – Reunindo Forças | 34’ | Brasil Inglaterra 2008 Joceny Pinheiro | admin@therai.org.uk

O filme apresenta uma assembleia indígena de cinco dias no estado do Ceará. Os índios narram seus problemas, seus desafios e mostram suas alegrias e suas músicas. The film presents the annual gathering of indigenous leaders from the state of Ceará, in the Northeast of Brazil. In a five-day encounter, we follow these leaders as they share their experiences, as they speak, sing, dance and pray together, in moments that are emotionally charged for the participants.

HILLSIDE BEAUTIES | 24’41 | Brasil 2008 Julia Kurc | juliakurc@gmail.com

Em um contexto de violência, marginalidade e discriminação como as favelas no Rio de Janeiro, mulheres criam um tempo e um espaço para construir sua identidade e sua beleza. Marcella, Thuany e Nagila são três jovens mulheres que lidam com as dificuldades da realidade social na qual vivem de uma forma particular. In a violent, marginalized and discriminated environment such as the favelas in Rio de Janeiro, women create a time and a space to construct their identities and beauties. Marcella, Thuany and Nagila are the three young girls who deal with the difficulties of their social reality in a particular and beautiful way.


SANGITA PRIYA – Music Lover | 33’ | Inglaterra 2007 Anne-Kristine Hansen | admin@therai.org.uk

Um retrato de quarto homens – um professor, um estudante, um profissional e um promoter – que dedicam a vida à música na cidade de Kochi, Kerala, sul da Índia. Eles nos levam a músicas de devoção bhajan nos templos e a improvisações em gravações de estúdio ou no palco para turistas. This film provides a portrait of four men – a teacher, a student, a professional and a promoter – who devote their lives to music in Kochi, Kerala in south India. It takes us from bhajan devotional songs in the temples to improvisations in recording studios and on stage for tourists.

TEMPORARY SANITY | 32’ | Inglaterra 2006 Dan Bruun | admin@therai.org.uk

Um olhar para a cultura da dança jamaicana em Nova Iorque. Segue Skerrit Bwoy, uma liderança comunitária que tenta passar uma força positiva para seu grupo, que já sofreu muito com violência e pobreza. Apesar de dançar “quente”, ele tem também bons sentimentos e sabe bem distinguir entretenimento de realidade. This is an up-close look into the world of Jamaican dancehall culture in New York City. It follows Skerrit Bwoy who strives to be a positive force in his community, which has been plagued by violence and poverty. Although he dances “dirty”, he is also God-fearing, and knows the difference between entertainment and reality.

TENONDEI – A Beautiful Future | 30’ | Inglaterra 2008 Nadja Marin | nadjamarin@gmail.com

Em uma aldeia dentro da quinta maior cidade do mundo, São Paulo, um jovem Guarani criou um coral para levantar dinheiro para a comunidade. Repleto de música, o filme é um retrato do coral chamado “Tenondei” e mostra a luta de um jovem garoto para levar sua mensagem à sociedade não indígena. In a village inside the world’s fifth largest and tough city, São Paulo, a young Guarani created a children’s choir to raise money for his community. Filled with beautiful sounds, the film is a portrait of the choir called Tenondei and shows the struggle of this young man to deliver his message to the non-indigenous society.

VENDEMOS RECUERDOS (Memories for Sale) | 25’ | Inglaterra 2009 Carolina Corral Paredes | corralcarolina@yahoo.com.mx

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D. Rosa é uma indígena idosa que vende artesanato no mercado. Carlos é um guia turístico entusiasmado que oferece visitas guiadas à casas de famílias indígenas como a de Paola. Suas vidas estão a serviço dos turistas curiosos – que vêm conhecer a região indígena e pitoresca do sul do México. Doña Rosa is and indigenous old woman that sells crafts in the market. Carlos is an enthusiastic tour guide that offers tours into indigenous people’s houses and families such as Paola’s home. Their lives are an effort to provide what inquisitive tourists – and a filmmaker – might be looking for in an indigenous and picturesque region in Chiapas, southern México.


Programa DOCUMENTAR(nos) Programa selecionado a partir da colaboração do Instituto de Antropologia e Pensamiento Latinoamericano – Buenos Aires, Argentina – e de Cristina Argotta.

BUENOS DIAS PACHAMAMA – Kusiya, Kusiya | 54’ | Argentina 2008 Marcelo J. Camiletti | videoinapl@yahoo.com.ar

Um olhar sobre o ritual em homenagem a Pachamama, que se realiza no dia 1º de agosto nos vales calchaquies, fato simbólico na cultura popular – uma busca de identidade na perspectiva da diversidade. O filme propõe uma viagem mais sensível do que informativa. A glance at the ritual tribute to the Pachamama that is realised 1st of August in the calchaquires valleys that act as a symbolic fact to the traditional culture, in search of identity from the point of view of diversity. It proposes a more sensible than informative trip.

BUSCANDO REFUGIO | 27’ | Argentina 2008 Mariano Malizia y Adrian Koberwein | videoinapl@yahoo.com.ar

Trata das dificuldades dos refugiados e dos que buscam refúgio em Buenos Aires e sua relação com as instituições que os recebem. O relato enfatiza o ponto de vista dos protagonistas, mostrando os aspectos em comum das diferentes histórias. The movie approaches the difficulties of the refugees and applicants for refugee in Buenos Aires and their reaction with the institutions that assist them. The story emphasizes the point of view of the main characters, reflecting the common aspects of their different stories.

HOMBRES SIN TIERRA | 29’ | Argentina 2008 Pablo Andrés Berra | videoinapl@yahoo.com.ar

Numerosos empresários nacionais e estrangeiros não respeitam famílias e comunidades na província de Santiago del Estero, no norte da Argentina. Muitos camponeses de Santiago foram desalojados, mas outros decidiram resistir em suas terras que ancestralmente lhes pertenciam. Several native and foreign businessman run over families and communities from the provence of Santiago del Estero, north of Argentina. Many farmers from Santiago del Estero are being relocated, but other farmers stand there in oppostion and fight for the land that they inherited.

SONIDOS DEL DESIERTO GUAQUINCHAY | 27’ | Argentina 2007 Emiliana Pecorelli y Sebastián Masera | videoinapl@yahoo.com.ar

Pretende ser uma aproximação visual e sonora da beleza muito particular, da história e dos significados contidos nos rostos e nas mãos dos habitantes de La Asunción (Lavalle-Mendoza), tarefas diárias, festividades e seu contexto. Seguindo o curso do Sol no céu e ritmos da música – a “cueca” ou a toada (cantos típicos da região) –, o filme propõe um olhar contemplativo não apenas dos costumes de um povo, mas também das sensações de imensidão e fascínio pela fauna, flora e pela geografia desse deserto vivo. The movie tries to portray the visual and sonorous depth of a particular beauty, history and its meanings are registered in the faces and hands of the inhabitants of La Assunción (Lavalle-Mendoza), their daily routine and work, festivities and surroundings.


Seleção Especial I Programa Cuba EICTV A Escola Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños (EICTV), Cuba, é considerada como uma das instituições mais importantes de formação audiovisual no mundo. Foi fundada em 1986 como filial da Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano (FNCL), e seus criadores são o escritor e jornalista colombiano Gabriel García Márquez, o poeta e cineasta argentino Fernando Birri, e o realizador e teórico cubano Julio García Espinosa. Buscavam a criação de uma Escola de Três Mundos para estudantes da América Latina, África e Ásia. “Desde então, profissionais e estudantes provenientes de mais de 50 países têm transformado a escola em um espaço para a diversidade cultural.” Ver www.eictv.org. Apresentamos, na Mostra 2009, cuja seleção de filmes aponta para a forte presença de produções realizadas a partir de oficinas de formação audiovisual, três trabalhos selecionados dos filmes dos alunos do EICTV no ano de 2008, que fazem parte da série VENIMOS O VAMOS: 7 MIRADAS EN CUBA HOY.

CADENA PERPÉTUA | 10’ | Cuba 2008 Milagros Fálfan

Os táxis triciclos estão presentes pelas cidades cubanas. Velhas rodas, eixos e pedaços de ferro servem para consertar e reconsertar os taxis triciclos que rodam pela cidade garantindo o dia a dia de muita gente. Alguns relatos de condutores e o trabalho em uma oficina mecânica.

PARA EL MAL DEL OJO | 10’ | Cuba 2008 Angélica Valente

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A partir de um discurso de Fidel rechaçando qualquer tipo de discriminação, a questão da fé e da religião para alguns personagens em Cuba. Altares, santos, festas religiosas, plantas que curam fazem parte de um cenário dividido entre viver a fé e também ser revolucionário. Esse filme tem a participação do brasileiro Julio Constantin na fotografia.

PIONERIT@S | 12’ | Cuba 2008 Pablo Lozano

A Escuela Manuelito Aguiar Garcia é cenário para o registro do filme, que acompanha as crianças em suas atividades. “Olhar através dos olhos das crianças” é a sua proposta. “Me encantaram os seus olhares e juntos construímos essa história que vamos contar”, diz o diretor. Apresentam-nos a “Cuba defendida pelos mártires, essa é a nossa Cuba querida”.


Seleção Especial I Olhares Indígenas Curtas Vídeo nas Aldeias: Olhares Indígenas é uma série produzida pelo Projeto Vídeo nas Aldeias. Foi lançada em 2009 e está no ar! São 6 vídeos curtinhos, que oferecem um panorama da produção dos realizadores indígenas de várias partes do Brasil, e resume o momento atual do projeto Vídeo nas Aldeias. Os vídeos também exemplificam o amplo leque das temáticas abordadas pelos realizadores indígenas: de histórias tradicionais contadas pelos mais velhos, a práticas cotidianas das aldeias, passando pela relação com os recursos naturais, estratégias de sustentabilidade, e relação com o mundo de fora, até intercâmbios culturais. Dos vídeos, “A gente luta mas come fruta: trailer” (Ashaninka) e “Nós e a cidade” (Mbya-Guarani), são releituras resumidas de filmes anteriores, “Bimi: Mestra de Kenes” (Hunikui), e “Troca de Olhares” (Hunikui/Ashaninka) são prévias de trabalhos a serem lançados futuramente, com enfoques diferentes, já “A História do Monstro Kátpy” (Kisêdjê), e “Kidene: Academia Kuikuro”, são obras originais no seu formato final. Todos os vídeos foram editados num encontro de realizadores indígenas ocorrido em Agosto de 2009 na sede do Vídeo nas Aldeias, em Olinda, com o apoio do Programa Ponto Brasil, da TV Brasil, que veiculará os curtas num especial Vídeo nas Aldeias. Os vídeos estão na programação da 14ª Mostra. Para maiores informações, ver www.videonasaldeias.org.br

A gente luta mas come fruta

A História do Monstro Kápty

Nós na Cidade

Bimi, Mestra de Kenes

Kidene

Troca de Olhares

www.youtube.com/user/videonasaldeias


Seleção Especial I Adrian Cowell Pré-estréia de dois documentários restaurados, filmados no Brasil nos anos 1960. Projeto coordenado por Stella Penido (Coc/Fiocruz).

ADRIAN COWELL nasceu na China, em 1934. Estudou na Austrália e na Inglaterra, e graduouse em História, pela Universidade de Cambridge, em 1955. Desde então, como documentarista, realizou diversos projetos audiovisuais, participando de expedições, projetos para televisão, tendo trabalhando como editor chefe para séries semanais na ITV, Londres, entre outras instituições de atuação. Ganhou destaque realizando, desde 1961, inúmeros documentários focalizando a amazônia brasileira , colaborando com os Irmãos Villas Boas e produzindo o maior acervo de filmes existente sobre a Amazônia Brasileira. Trabalhou também no sudeste asiático, tendo focalizado os guerrilheiros

OS FILHOS DE SANTO (Satan in the suburbs) | 26’ | Brasil 2009 Adrian Cowell | produção Stella O C Penido

As religiões que cresciam mais rapidamente no Brasil, na década de 1960, se originavam das regiões da África de onde saíram os escravos que vieram para o Brasil. Nos subúrbios e favelas de Recife, o filme se concentra em Xangô e nos deuses e deusas africanos retratados como santos cristãos, tais como Ogum como São Jorge e Iemanjá como Maria mãe de Cristo.

que lutavam para controlar o tráfico do ópio, em 1972, na Birmânia. “A primeira vez que vim ao Brasil, em 1958, foi com 5 outros ex-estudantes, viajando em 3 jipes Land Rovers doados pela campanhia Rover. Estávamos rodando 4 filmes de meia hora, para uma série da BBC chamada ADVENTURE, produzida por David Attenborough e Brian Branston. Os filmes foram montados por Larry Toft... A matriz original ficou com o nosso cameran, Stanley Jeeves, que morreu de um ataque cardíaco ainda jovem. Não sabemos o que aconteceu com a matriz depois disso...” Os dois filmes incluídos nesse catálogo, dirigidos por Adrian Cowell, fazem parte da citada série de

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filmes: “The Devil in the Backlands”, O Diabo no Sertão, que foi ao ar na Inglaterra como parte da

série Adventure, para a BBC. A filmagem foi realizada em 1963, pelo câmera Jesco von Puttkamer (cujo trabalho está preservado na Universidade Católica de Goiás). Ele usou uma câmera Paillard-

Bolex, com filme 16mm Kodak, preto e branco, com negativo Plus-X e Tri-X. A gravação foi feita por Adrian Cowell, com fita magnética de 1/4 de polegada, num gravador Nagra.

Adrian Cowell filmou sem interrupção, até setembro de 1990. Os direitos desses filmes, no Brasil (A década da destruição, A tribo que se esconde do homem etc), ficaram com a Universidade Católica

OS JANGADEIROS

de Goiás. Essa, por sua vez, estabeleceu um Convênio de Coorperação Técnica e Cultural com a

(The Jangadeiros) | 26’ | Brasil 2009

Casa de Oswaldo Cruz (COC-Fiocruz) e desenvolveu projeto de transporte do acervo, adequação de

Adrian Cowell | produção Stella O C Penido

Os corajosos jangadeiros de Caponga, uma aldeia do litoral, num banco de areia ao sul de Fortaleza. Eles abrem as velas e saem com as jangadas todos os dias, à brisa do amanhecer no alto do Oceano Atlântico, para pescar em arrecifes longínquos, aguentando firmes as ondas que varrem suas frágeis jangadas. O filme acompanha o que acontece quando uma jangada volta, ao vento da tarde, carregando o corpo morto de um dos membros da tripulação. Imediatamente após o velório e o enterro, o socialismo da aldeia cuida da viúva e filhos, mandando seu filho mais velho, de 11 anos, para o mar, na mesma jangada. Se ele conseguir sobreviver, no lugar de seu pai, receberá a mesma porção da pesca a que seu pai teria direito.

infra-estrutura de guarda, presevação e divulgação do material. É com alegria que, agradecendo a Stella Penido, produtora do projeto e ao próprio Adrian Cowell, que nos deu esse privilégio, apresentamos ao público, pela primeira vez, numa pré-estréia, essas imagens feitas nos anos 60 no Brasil, como versão brasileira de 2009 do trabalho do grande cineasta. As informações sobre Adrian Cowell aqui contidas foram extraídos de Mostra de Filmes Amazônia Segundo Adrian Cowell. 50 anos de Cinema. Catálogo. Rio de janeiro, 2008. UCG e Casa de Oswaldo Cruz. Curadoria: Stella Oswaldo Cruz Penido.


Fórum de Cinema e Antropologia

Workshop VINCENT CARELLI

coordenação

Caixa Cultural, sexta-feira 27/11 e sábado 28/11, de 10 às 14 horas, mediante inscrições. Ver informações no site www.videonasaldeias.org.br Vagas limitadas.

Vincent Carelli, com 40 anos de indigenismo, iniciou em 1987 o Vídeo nas Aldeias, um projeto que

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coloca o video a serviço dos projetos políticos e culturais dos índios, produziu então uma série de 16 documentários sobre os métodos e resultados deste trabalho. “A Arca dos Zo’é”, recebeu vários prêmios, entre eles o primeiro prêmio no 16º Tokyo Video Festival e no Cinéma du Réel em Paris, e a trilogia “O Espírito da TV”, “A Arca dos Zo’é” e “Eu já fui seu Irmão” foi exibida pelo Canal+ na França e por uma série de televisões publicas pelo mundo. Em 1999, Carelli recebeu pelo Video nas Aldeias o Prêmio UNESCO na 6ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico por respeito à diversidade cultural e de busca de relações de paz interétnicas. Em 2000, realizou a série “Índios no Brasil”, dez vídeos para a TV Escola do MEC. A série, com dez mil cópias distribuídas em escolas públicas, vem sendo reprisada há 5 anos pelas redes públicas de TV,

Workshop Ementa

atingindo milhões de brasileiros. É atualmente coordenador da ONG Video nas Aldeias em Olinda e atua

Oferecer ao público da Mostra Internacional do

como formador de realizadores indígenas e produtor de seus filmes.

Filme Etnográfico a oportunidade de partilhar um pouco da experiência do projeto Video nas Aldeias,

Em 2008, co-dirigiu “De volta à terra boa” com Mari Corrêa . Em janeiro de 2009, ele finalizou

em sua proposta de formação do olhar e ensino da

“Corumbiara”, um longa-metragem sobre sua trajetória junto aos índios isolados da Gleba Corumbiara

comunidades indígenas. Trazer para a experiência

no sul de Rondônia, com o qual ganhou 5 prêmios no Festival de Cinema de Gramado, 2009.

linguagem audiovisual, como desenvolvido junto às de um público das cidades essa prática, com exibição de trechos de filmes, relatos de experiências, exemplos concretos de uma produção audiovisual em campo, situações modêlo, relações cineastas x antropólogos, construção de roteiros, a questão dos equipamentos, os problemas da edição. O workshop estará baseado na prática do Video nas Aldeias.


Fórum de Cinema e Antropologia

Encontro com SABA DEWAN A oportunidade de conhecer a documentarista indiana e seus filmes. Com tradução. Caixa Cultural, Cinema 2. Terça-feira, dia 1/12, de 16h às 18h30.

CABINES DE VISIONAMENTO Museu de Folclore Edison Carneiro

De 28/11 sábado a 4/12 sexta-feira, de 10h às 20h. No dia 4/12, até 16h. Lançamento de livros, filmes, rodas de choro farão parte das atividades vinculadas às exibições de filmes. Fique atento. Siga a Mostra no Twitter, no Facebook. Visite o site/blog da Mostra para informações diárias.

Mesa redonda

Naach

DOCUMENTÁRIO X FILME ETNOGRÁFICO Conceitos para pensar o cinema do real.

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Com Rahul Roy (diretor do Festival Etnográfico de New Délhi), Marco Antonio Gonçalves (antropólogo, IFCS/UFRJ), Carlos Alberto de Mattos (crítico de cinema). Caixa Cultural, Cinema 2. Sexta-feira 4/12, de 14 às 16h. Não é necessária inscrição.

DEBATES após as sessões com os diretores presentes. Mostras especiais | programa Cuba/ICAIC e Manchester.


Homenagem

Claude Lévi-Strauss

À PROPOS DE “TRISTES TROPIQUES” 45’ | França Brasil 1991 Jorge Bodanzky, Jean-Pierre Beaurenaut e Patrick Menget.

O filme evoca a estadia no Brasil de Claude LéviStrauss, etnólogo, que por aqui permaneceu de 1934

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a 1938. Sua permanência originou o livro Tristes Tropiques. A partir de imagens feitas em 1935, 1985 e 1990, suas declarações reconstituem o percurso intelectual no campo da etnologia. Procurando mundos primitivos, tentou compreender os índios cujas sociedades em decomposição ofereciam uma “essência da vida social”. A obra nos dá conta da importância desta expedição científica e filosófica.


fotografia de Piri Koman

Idéias sobre beleza em uma favela brasileira; a documentação israelense da Palestina; uma freira italiana na Guiné-Bissau; a experiência sensorial de Tóquio; a importância da leitura na cultura alemã. Velhice na Romênia; e mais perto de casa, dançarinos burlescos no noroeste da Inglaterra. Esses são apenas alguns dos temas estudados nos projetos de pós-graduação por alunos que completaram seu mestrado em Antropologia Visual ano passado. Enquanto isso, alunos do programa de doutorado (PhD) focaram suas teses em tópicos tão variados quanto imigrantes angolanos em Lisboa, hip hop em Cuba e direitos indígenas no Paraguai. Muitos desses projetos, mas não todos, envolveram a produção de um filme documentário baseado no treinamento recebido no Centro. Os princípios básicos desse treinamento não mudam desde que o Centro começou. Todo mundo faz tudo: pesquisa, produção, filmagem, gravação de som, edição. No primeiro semestre, os alunos trabalham em grupos de três e produzem três filmes de treinamento sobre tópicos de particular importância para os antropólogos: um processo técnico, um testemunho oral (também chamado de entrevista)

Antropologia Visual

e um evento social. Todos esses filmes são coletivamente discutidos, para que os alunos possam aprender juntos tanto com seus acertos quanto com seus erros. Isso tem o benefício adicional de criar um incrível espirit de corps. Atualmente, o grupo de alunos tem o limite de 24 pessoas, normalmente com mais um ou dois alunos de doutorado. Depois do primeiro semestre faz-se uma divisão no grupo, entre

Manchester, Inglaterra

dois “caminhos” equivalentes. Um desses “caminhos” oferece treinamento cinematográfico, o que envolve estudantes trabalhando em pares num filme sobre um relacionamento pessoal.

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Durante o verão, eles trabalham sozinhos e irão produzir um documentário de 30 minutos, In British Universities Film & Vídeo Council

como seu projeto de pós-graduação. Eles podem ir para qualquer lugar no mundo para fazer

www.bufvc.ac.uk Junho 2009, #75 págs 8-9.

isso, na medida em que consigam o aval de seu orientador para tal e que consigam pagar com seu próprio dinheiro.

O outro “caminho”, que começou em 2004, envolve um campo mais abrangente. Ele abarca também projetos práticos, mas dentro do campo de fotografia documental e a gravação de sons ambientes ao invés de filme. Ao mesmo tempo, esse caminho explora um campo abrangente de ideias, incluindo aquelas desenvolvidas por artistas, além de antropólogos acadêmicos também, sobre o uso da mídia audiovisual para representar a experiência sensorial. Isso tudo culmina em um passeio, de três dias, para a antiga instalação militar em Orford Ness em Suffolk, onde os alunos são acompanhados por artistas que já trabalharam no local anteriormente. Em seus projetos de pós-graduação, estudantes que seguem esse “caminho” são encorajados a usar um leque de mídias diferentes. Dentro dos projetos listados anteriormente, diversos deles tem envolvido uma incrível combinação de sons, imagens e textos. Tudo isso é bastante distante do primeiro ano de mestrado, quando só havia oito alunos, e somente um deles era do Reino Unido. Hoje os alunos vêm de toda parte; existe o mesmo número de alunos do Reino Unido ou de outros lugares da Europa e para além da Europa, especialmente das Américas. Antigamente, além da secretária de meio expediente, eu era o único membro do quadro de funcionários. Para fazer um simples telefonema, era preciso ir até o escritório ao lado. Infelizmente, o posto de secretária passou por uma grande


20 anos OPOLOGY R H T N A L A U IS V CENTRE FOR

GRANADA

Ideas about beauty in a Brazilian favela; the Israeli documentation of Palestine; an Italian nun in Guinea-Bissau; the sensory experience of Tokyo; the importance of reading in German culture. Old age in Romania; and closer to home, burlesque dancers in the northwest of England. These are but a few of the topics covered in the graduation projects of the students who completed the MA in Visual Anthropology last year, the twentieth cohort to do so. Meanwhile students on the PhD programme completed their theses on topics as varied as Angolan migrants in Lisbon, hip hop in Cuba and indigenous rights in Paraguay. Many of these projects, though not all, involved the making of a documentary film based on the training received at the Centre. The basic principles of this training have not changed since the Centre started. Everybody does everything: research, production, shooting, sound recording, editing. In the first semester the students work in teams of three and make three

Visual Anthropology Manchester, Inglaterra

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training films on topics of particular importance to anthropologists: a technical process, an oral testimony (a.k.a.‘an interview’) and a social event. All these films are debriefed collectively, so that the students can learn both from one another’s triumphs and from their mistakes. This has the additional benefit of creating a wonderful esprit de corps. The student group is currently capped at twenty-four, usually supplemented by one or two doctoral students. After the first semester, it divides into two equal ‘pathways’. One of these offers further film training,which involves students working in pairs on a film about a personal relationship. Over the summer,working alone, they will produce a thirty-minute documentary as a graduation project. They can go anywhere in the world to do it, provided they get their tutor’s approval and can find a way to pay for it themselves. The other pathway,which started in 2004, opens out onto a broader field. It also involves practical projects, but in documentary photography and the recording of soundscapes rather than film. At the same time, it explores a broad range of ideas, including those developed by artists as well as by academic anthropologists, about the use of audiovisualmedia to represent sensory experience. It culminates in a three-day fieldtrip to the formermilitary installation at Orford Ness in Suffolk, accompanied by artists who have previously worked on the site. In their graduation projects, students on this pathway are encouraged to use a range of different media. Amidst the projects listed above, a number have involved striking combinations of sounds, images and texts. All this is a far cry from the first year of the MA, when there were only 8 students all but one of whom was from the UK. Today they come from all over the world and are roughly equally divided between UK, other EU and Overseas students, mostly from the Americas. Back then, apart from a part-time secretary, I was the only member of staff. To make a phone call, I had to go into the adjacent office. Sadly, the secretarial post was recently a victim of a University-wide reorganization. But now there are three full-time


reorganização recentemente (parte de uma reorganização universitária). Mas, agora, existem três pessoas na equipe de ensino acadêmico trabalhando em tempo integral, um cineasta bolsista que trabalha meio expediente, que lida com a parte mais exigente do treinamento, dois bolsistas pesquisadores (um financiado pela AHRC e o outro pela RCUK), um técnico que trabalha tempo integral e um estagiário financiado pela Higher Education Academy, que tem o papel de Coordenador de Recursos Cinematográficos. Isso envolve monitorar a biblioteca de empréstimo com mais de dois mil títulos e o desenvolvimento de um arquivo do material que o próprio Centro vem produzindo sobre a cidade de Manchester. Esse coordenador também está trabalhando numa coleção de “Obras-primas do Cinema Etnográfico” (Masterworks of Ethnographic Cinema), que estamos criando com o auxílio de um financiamento da Granada Foundation. No momento, essa é a única parte da Granada que continua apoiando o Centro. O financiamento que recebemos da Granada Television acabou há dois anos, mas durante muito tempo sua contribuição, apesar de muito valorizada,

EIDOS é uma nova unidade de pesquisa

havia sido ultrapassada, comparada a outros financiamentos dentro da universidade. Nós

dentro do Centro Granada. O termo original,

mantemos o nome porque tem se tornado uma importante parte de nossa própria “marca”.

em grego, combina as noções de “visão”

Ironicamente, agora que a companhia de televisão desmantelou completamente seu

e “ideia”, mas aqui ele é um acrônimo

departamento de documentário, somos a única entidade que mantém o nome Granada que

representando “Etnografia, Imagens, Documentos, Objetos, Sons, Sentidos”. A EIDOS guarda a coleção de filmes Masterworks (obras-primas) financiada pela Granada Foundation, que procura complementar com coleções de pesquisa de fotografia etnográfica e gravações de som. Todavia, mais importante do que esses recursos são os projetos de pesquisa apoiados pela EIDOS. Entre os projetos da equipe do Granada Centre está a criação

ainda está fazendo documentários. Mas nada disso teria sido possível se não fosse o Centro de Mídia da universidade. Temos recebido o apoio através de grandes líderes, o incontestável Bert Curtis, depois Eddie Poole, e agora Linda Turnbull, apoio esse que dura mais de 20 anos e tem sido imenso. O Centro Granada (GCVA) sempre forneceu suas próprias câmeras. Atualmente, ainda estamos usando a Sony PD170, apesar de que mudaremos para um modelo HD muito em breve. Mas nós sempre confiamos no Centro de Mídia para instalações de pós-produção, que,

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hoje, consistem de dez suítes off line equipadas com Avid Mídia Composer 3 e um sistema de shareware conectado a duas suítes de edição on line. O Centro também oferece cópias, transferência standards e instalações de autoria de DVD para os nossos alunos.

de um soundscape no local de patrimônio

A equipe do Centro oferece treinamento durante o ano e um “polimento” on line de projetos

mundial de Luang Prabang, no Camboja,

de pós-graduação. Isso permitiu aos nossos alunos atingir um nível impressionantemente

um filme sobre demarcação de terra de uma

alto de qualidade técnica e é indiscutivelmente uma das principais razões pelas quais nossos

comunidade negra no Nordeste do Brasil e

filmes têm sido aceitos em festivais pelo mundo afora. O Centro de Mídia também nos permitiu

um grande estudo do trabalho do cineasta

atingir um nível muito alto de produtividade. Durante um período de dois meses, entre agosto

francês Jean Rouch. Mas a EIDOS também

e setembro, doze documentários de trinta minutos emergem através de 15 dias off line, dois

recebe bolsistas que se autofinanciam para

a três dias on line e de um a dois dias para mixar o som. Isso não é qualquer coisa.

trabalhar com nossas instalações e aquelas do Centro de Mídia, contribuindo para uma “conversação” mais abrangente sobre o papel do filme e outras mídias sensoriais na Antropologia. Atualmente, bolsistas trabalham com temas tão diversos quanto a AIDS e a consciência da mortalidade

E, por último, mas sem dúvida não o menos importante, o Centro de Mídia nos forneceu um apoio de design gráfico para produzir pôsteres, mapas, capas de DVDs. Para celebrar nosso vigésimo aniversário, eles deram ao nosso logo de “olho” uma revitalização, fazendo-o brilhar. Algo bastante apropriado, porque me parece que vinte anos e todas as atividades feitas durante esses anos – mais de 250 alunos, talvez 800 projetos cinematográficos –, todos eles, sem dúvida, brilham.

na Uganda, igrejas carismáticas de cura

Paul Henley

em Botsuana, nascimentos no Noroeste

Professor de Antropologia Visual

da Inglaterra e a edição de práticas na cinematografia etnográfica.

paul.henley@manchester.ac.uk http://tinyurl.com/cjmggm


academic teaching staff, a parttime resident film-making fellow who handles most of the boot-camp training, two research fellows (one supported by the AHRC, the other by the RCUK), a fulltime AV technician and an intern supported by the Higher Education Academy who acts as the Film Resources Officer. This involves looking after the film lending library of 2000+ titles and developing an archive of the material that the Centre itself has produced about the city of Manchester. The Film Officer is also working on a collection of ‘Masterworks of Ethnographic Cinema’ that we are building up with the aid of a grant from the Granada Foundation. This is now the only part of Granada that continues to support the Centre. The funding that we received from Granada Television ended two years ago, but for many years its contribution, though much valued, had been far outweighed by funding from within the University anyway. We have retained the name because it has become an important part

EIDOS is a new research unit within the

of our own ‘brand’. Ironically, now that the television company has completely dismantled

Granada Centre. The original Greek

its documentary department,we remain the only entity bearing the Granada name that is

term combines the notions of ‘sight’ and‘idea’, but here it is an acronym

still making documentary films.

standing for ‘Ethnography, Images,

But none of this would have been possible had it not been for the University Media

Documents, Objects, Sounds, Senses’.

Centre. Under successive heads – the redoubtable Bert Curtis, then Eddie Poole and

EIDOS houses the Masterworks film

now Linda Turnbull – the support that we have received over 20 years has been immense.

collection funded by the Granada Foundation, which aims to complement with research collections of ethnographic photography and sound

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The Granada Centre has always provided its own cameras. Currently we are still using the Sony PD170 though we will shortly be upgrading to an HD model. But we have always relied on the Media Centre for post-production facilities. These presently consist

recordings. But more important than

of ten off-line suites equipped with Avid Media Composer 3 and a shareware system

these resources are the research

linked to two on-line edit suites. The Centre also offers copying, standards transfer and

projects supported by EIDOS. Projects by Granada Centre staff include the creation of a soundscape at the world

DVD authoring facilities to our students. Staff of the Centre provide training during the year and an on-line ‘polishing’of graduation

heritage site of Luang Prabang in

projects. This has enabled our students to achieve an impressively high level of technical

Cambodia, a film about land

quality and is undoubtedly one of the main reasons that our films have been accepted

demarcation of a black community in

at festivals all around the world. The Media Centre has also enabled us to achieve a very

northeast Brazil and a major study of

high level of productivity. Over a two-month period between August and September,

the work of French filmmaker Jean

twelve thirty-minute documentaries emerge through fifteen days off-line, two to three

Rouch. But EIDOS also welcomes

days on-line and one to two days sound mix. This is no mean achievement.

selffunding. Fellows to work with our facilities and those of the Media Centre,

Last but not least, the Media Centre provides us with graphic design support to produce

contributing to a broad ‘conversation’

posters, maps, DVD covers. To celebrate our 20th birthday, it gave our ‘eye’ logo a

about the role of film and other sensory

make-over,making it twinkle. Appropriately, because, or so it seems to me, those twenty

media in anthropology. Current fellows are working on such diverse topics as AIDS and the consciousness of mortality in Uganda, charismatic healing churches in Botswana, birthing in NorthWest England and editing practices in ethnographic film-making.

years and all that activity – over 250 students, perhaps 800 film projects – have all gone in the proverbial twinkling. Paul Henley Professor of Visual Anthropology paul.henley@manchester.ac.uk http://tinyurl.com/cjmggm


Homenagem

Mestre Vitalino “Nascido nos arredores de Caruaru, Vitalino morreu por haver contraído varíola,

Sessão homenagem

pobre e famoso, aos 54 anos de idade. Com nove anos colhia mamona e

a MESTRE VITALINO | 100 anos

algodão na roça com o pai. Com a mãe aprendeu a fazer “loiça de brincadeira”,

4ª feira, dia 2/12, Espaço Museu da República, às 18h.

miniaturas que vendia para crianças na feira. Passou desses bichinhos para composições de figuras isoladas como O caçador de onça. E daí para os grupos de figuras, que retratam desde o trabalho agropastoril do camponês até o seu desterro, nas representações que faz dos retirantes... fixa igualmente ritos de passagem – nascimento, casamento e morte – e ergue do barro figuras míticas de cangaceiros, bois, lobisomens sangrando homens. A crescente popularidade de seu trabalho tanto local como nacional, trazida pelo seu trabalho inovador, exposto e vendido na feira, faz com que se mude para o Alto do Moura, em Caruaru, segunda cidade do sertão pernambucano... de

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início ele pinta suas composições com pigmentos naturais, feitos de barro de

diferentes tons. A seguir usa tintas industriais... mais adiante reserva os esmaltes comerciais para encomendas do público de maior poder aquisitivo... deixa as

pequenas esculturas na cor natural do barro, devido à pressão de um mercado de fora, interessado em conferir um aspecto mais rústico e puro á produção do mestre... Criou-se em torno dele uma verdadeira escola de ceramistas. “ Vitalino

sendo o inventor, viu?” dizia Zé Caboclo... A partir daí “ as invenções de motivos de boneco” como dizia Zé Caboclo, passaram a freqüentar regularmente as páginas de jornais e revistas e ele se tornou conhecido nacionalmente. Poetas como Manuel Bandeira e Joaquim Cardozo, escreveram sobre Vitalino... Dos seis filhos de Vitalino – Amaro, Manuel, Maria, Antonio, Severino, Maria José – apenas os três primeiros exerceram continuadamente a arte. Vitalino Pereira dos Santos

Hoje, os seus netos, Silvio, Vitalino e José, exercem o ofício. No Alto do Moura,

1909 Ribeira dos Santos/PE | 1963 Caruaru/PE

Caruaru, considerado pela UNESCO o maior centro de arte figurativa das Américas, 170 famílias vivem da profissão de ceramista.” In Frota, Lélia Coelho. Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro. Século XX. Aeroplano: Rio de Janeiro, 2005.


página ao lado | O Noivo e a Noiva, Museu Castro Maya. fotografia de Mestre Vitalino retirada de Frota, Lélia Coelho. Mestre Vitalino. Editoração Publicações e Comunicações Limitada: São Paulo, 1988.

Esboço para uma filmografia:

O Mundo de Mestre Vitalino. Armando Laroche, 1953.

Mestre Vitalino. Winds Film (comercial antigo do Banco Econômico da Bahia).

Adão foi feito de Barro. Fernando Spencer, 1976.

Vitalino, Lampião. Geraldo Sarno, 1977. A Arte de Modelar o Nordeste. Pedro Henrique Marins, 1991.

Vitalino e o Alto do Moura. Sérgio Sanz, 1997. Mestre Vitalino e Nós no Barro. Projeto animação, IMA/Vitória, 2008.

Centenário Mestre Vitalino. Rede Globo NE, 2009.

Vitalino, Deus do Barro. Clip, TV Asa Branca. Vitalino, Centenário. Clip, Studio Klave. Mestre Vitalino (100 anos). Sertão, barro e memória. Winds Film Brasil. Vitalino. Paulo Caldas, 2009.

51 Filme a ser exibido na programação da Mostra:

Vitalino e o Alto do Moura | 19’ | Brasil 1997 Sérgio Sanz | cor, Betacam

Focaliza a vida e a obra de Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963), que alcançou renome internacional e contribuiu para a criação do mercado de arte popular no Brasil, revelando diferentes aspectos da produção cerâmica da comunidade do Alto do Moura, em Caruaru, Pernambuco. Inclui imagens de época do filme O mundo de Mestre Vitalino, de Armando Laroche. Disponível em DVD pela Funarte na Série Brasilianas.


CINEMA A O AR LIVR E SAMBA, O D IO R É T IS M O

nda u a rq u e d e H o ll a B la Lu e r o b Ja d e C a ro li n a

Sessão ao Ar Livre Quarta, dia 2 de dezembro às 19:30h. Exibição nos jardins do Palácio do Catete através do caminhão de cinema do SESC, CINESESC.

NÃO PERCA.

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O Mistério do Samba Direção: Carolina Jabor e Lula Buarque de Hollanda Produtor Associado: Denise Chaer e Letícia Monte Produção Executiva: Eliana Soárez, Leonardo Monteiro de Barros, Luiz Noronha e Pedro Buarque de Hollanda Produção: Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda e Marisa Monte Roteiro: Carolina Jabor, Leonardo Netto, Lula Buarque de Hollanda, Marisa Monte e Natara Ney Colaboração de Roteiro: Emílio Domingos, Hugo Sukman, Mônica Almeida e Suzana Mekler Direção de Fotografia: Toca Seabra Montagem: Natara Ney Edição de Som e Mixagem: Denílson Campos Direção de Produção: Claudia Novaes e Julio Dias Coordenação de Pesquisa: Emílio Domingos Coordenação de Pesquisa de Imagem: Beth Formaggini

O Mistério do Samba, longa-metragem com direção de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, retrata o cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela – grupo de veteranos sambistas de uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro – e a pesquisa que a cantora Marisa Monte realizou, recuperando composições dos anos 40 e 50 ainda não gravadas. A poesia, a musicalidade e a intimidade desses senhores e senhoras são desvendadas por meio do cotidiano simples de um pequeno bairro da Zona Norte do Rio, Oswaldo Cruz. O que leva um recanto do subúrbio carioca a ser uma das maiores referências do samba em todos os tempos? O que faz dessa pacata área residencial, com pouco mais de 40 mil habitantes, o berço de poetas e cantores que seguem inspirando gerações e mais gerações da MPB? A câmera leva o público a percorrer as ruas, frequentar as casas, as festas populares e as cantorias de Oswaldo Cruz. E ainda acompanha a Velha Guarda em rodas de samba. Imagens históricas revelam preciosidades até então desconhecidas, como entrevistas inéditas de sambistas que faleceram durante as filmagens e canções que só existiam na memória das pessoas. Parte das entrevistas é conduzida pela cantora Marisa Monte, que esteve em rodas de samba e em visita das equipes de filmagem a residências dos sambistas. O filme conta com as participações especiais de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho, admiradores e discípulos dos mestres da Velha Guarda. O Mistério do Samba aposta na poesia para contar uma das mais ricas histórias do samba – o mais brasileiro dos ritmos musicais.


Prêmio Manuel Diégues Júnior 2008 Com o objetivo de estimular a produção de vídeos e filmes documentários sobre folclore e cultura popular, o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan instituiu, desde 1997, no âmbito da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, o Prêmio Manuel Diégues Júnior. São três categorias: _ Importância do tema para a área _ Desenvolvimento da pesquisa/roteiro _ Concepção e realização O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular oferece aos vencedores de cada categoria o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), além de um troféu produzido pelo artista popular Josias Silva, o Pirias.

Prêmio OCIC/Signis O júri OCIC/Signis será composto por Angeluccia Bernardes Habert, Daniel Pereira e Sérgio Bonato, todos professores da PUC-Rio. Concederá o troféu Jangada a um filme brasileiro, considerando a qualidade e a criatividade da linguagem em tratar soluções para distorções estruturais e conjunturais que atingem as pessoas e a sociedade. Dia 4 de dezembro, durante

Prêmio Abdec-Rj

a sessão de encerramento,

Fundada há mais de 30 anos, a ABDeC-RJ representa os cineastas de curta -metragem

a partir das 19h.

e documentário no estado do Rio de Janeiro. Este prêmio é um reconhecimento à produção cultural cinematográfica, escolhendo um filme da Mostra Competitiva que receberá o Troféu ABDeC-RJ. Júri: Clementino Junior, Phillip Johnston, Mariluci Nascimento, Guillermo Planel.

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A R T S O M A N S E Õ PREMIAÇ PRÊMIO TV BRASIL O Prêmio TV Brasil de Exibição para a Mostra Internacional do Filme Etnográfico foi instituído pela Resolução nº 007/2009, de 22 de julho de 2009. São três prêmios: para o Melhor longa-metragem – R$ 14 mil reais; Melhor média-metragem – R$ 8 mil reais e Melhor curta-metragem – R$ 5 mil reais. Mafrouza, Oh Night!

Os prêmios consistirão em pagamento dos valores fixados para a exibição de filmes premiados, assegurando à Empresa Brasil de Comunicação – EBC o direito de exibilos ilimitadas vezes no período de 36 meses. Os detentores dos direitos autorais e patrimoniais do longa-metragem vencedor terão prazo de 1 (um) ano para a assinatura do contrato com a EBC.


Projeto Educativo Oficinas Etnocine Caixa Cultural e SESC | sessões pela manhã para escolas convidadas de 1º e 2º graus da rede pública.

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O Projeto Educativo Oficinas ETNOCINE é uma atividade que vems e desenvolvendo na Mostra Internacional do Filme Etnográfico para crianças e jovens da rede pública de ensino a fim de proporcionar a aproximação destas com a linguagem audiovisual, a partir da experimentação e da discussão com profissionais da área. Por outro lado, pretende propiciar o contato do público com a diversidade de culturas através do cinema, possibilitando um olhar reflexivo de seu próprio universo cultural e social. O projeto iniciou-se, em anos anteriores, com convite a escolas para assistir aos filmes e debates, no próprio espaço do festival. Em 2008 ampliamos a proposta, levando também o festival às escolas, no período anterior a realização da 13a Mostra. Nessas atividades, criamos uma metodologia para dinamizar as sessões, discutindo em torno do conceito de “documentário” e trabalhando questões de linguagem no cinema. Em 2009, com um projeto apoiado pela SAV - Secretaria do Audiovisual do MINC, através do ISER (Instituto de Estudos da Religião) - que foi nosso parceiro no evento - desenvolvemos as Oficinas Etnocine Itinerância nas Escolas. Nas Oficinas, visitamos 5 escolas da rede pública, assessorados pela Secretaria Municipal de Educação/CED- Midia Educação, com um resultado muito positivo, convidando as escolas para nova visita à Mostra 2009. Estão previstas sessões do Projeto Educativo na Caixa Cultural e no SESC, para escolas convidadas,

Esse projeto já está agendado para 2009. Interessados em sua continuidade, nos filmes e em itinerâncias, entrar em contato com: pro.interior@terra.com.br

fotografias de Leo Loureiro

com a exibição de filmes previamente escolhidos e a presença de diretores para debates.


56 ETNODOC DOCUMENTÁRIOS SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL BRASILEIRO


O Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Iphan e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/CNFCP, em parceria com a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro/ Acamufec, e com patrocínio da Petrobras, lançam a segunda edição do Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro – Etnodoc 2009. O Etnodoc tem como objetivo a documentação e difusão do patrimônio cultural brasileiro por meio do apoio à produção de documentários inéditos para a exibição em TVs públicas. O total de recursos disponíveis para este edital é de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). Poderão participar do concurso projetos inéditos, do gênero documentário etnográfico de média duração, voltados para exibição em redes públicas de TV, que atendam aos seguintes quesitos: _ sejam relativos ao patrimônio cultural imaterial brasileiro (saberes; celebrações; formas de expressão; lugares), compreendido segundo a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada pela Unesco em 2003, como “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”; _ possuam abordagem etnográfica sobre o objeto da documentação, situado em seu contexto sociocultural, e sobre pessoas e grupos sociais a ele relacionados; _ tenham duração de 26 minutos. As inscrições serão gratuitas e deverão ser realizadas on line por meio do portal do Etnodoc na internet – www.etnodoc.

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org.br (ou também pelo link que estará disponível no endereço www.cnfcp.gov.br) –, a partir do dia 26 de novembro, até dia 30 de dezembro de 2009. Os resultados da seleção dos projetos serão publicados nos endereços eletrônicos citados acima até 30 (trinta) dias após o encerramento das inscrições. Poderão concorrer projetos de documentários etnográficos com orçamento de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). O edital será lançado no dia de abertura da 14ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico, em 26 de novembro de 2009, e todas as demais informações sobre o Etnodoc 2009 estarão disponíveis nos referidos endereços da internet.

Claudia Marcia Ferreira Diretora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

Etnodoc - Inscrições www.etnodoc.org.br


Diretores em ordem alfabética Abelardo de Carvalho é realizador e roteirista, é natural de Iguatama/MG, bacharel em Artes Cênicas pela Uni-Rio e pós-graduado em Arte e Educação pela PUC-MG. É professor de Artes Cênicas nos Cursos de Jornalismo, Propaganda e Marketing da PUC Minas. Participou da produção de diversos filmes e foi secretário de Cultura de Iguatama. Filme: FÁBRICA DE PAPEL Adrián Koverwein é graduado em antropologia social e sua tese aborda a relação entre cinema e movimentos políticos durante a crise argentina de 2001. Filme: BUSCANDO REFUGIO Adriana Figueiredo é cineasta, roteirista, atriz e compositora. Tainá-Kan, A Grande Estrela é seu primeiro filme de animação. Realizou anteriormente curtas de ficção e filmes documentários. Além de sua atividade no cinema é astróloga e pesquisadora das artes de cura e práticas espirituais dos povos da floresta. Filme: TAINÁ-KAN, A GRANDE ESTRÊLA Adriana Salvat é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: THIRTY SQUARE METERS AND A BALCONY Alice Lanari é pesquisadora audiovisual, formada em radio e TV pela UFRJ e mestranda na UnB. Escuta, gajon é seu primeiro filme de autoria compartilhada. Antes dele dirigiu o curta documentário Lembra-te e trabalhou em dezenas de filmes como assistente de direção. Filme: ESCUTA, GAJON Amandine Goisbault, nascida na França em 1984, se formou na universidade Sciences Po de Paris em 2008, com Master em Management da Cultura e da Mídia, Audiovisual e Cinema. Em 2008 realizou e editou Impressões do exílio, retratos de imigrantes africanos que vivem num bairro de Paris. Desde 2007 trabalha no Vídeo nas Aldeias com distribuição, produção, tradução, autoração de DVDs, edição e finalização de filmes. Em 2009 co-realizou com Tiago Campos Tôrres e Divino Tserewahú o filme Sangradouro sobre a história desta aldeia Xavante. Filme: SANGRADOURO André Paz nasceu e cresceu no Rio de Janeiro. Morou na Europa e viajou de mochila por quatro continentes. Trabalhou como pesquisador em diversas áreas. Formou-se em Economia (UFRJ), fez mestrado sobre o filósofo Leopoldo Zea e faz doutorado na COPPE (UFRJ). É editor da revista Oikos. Participou de cursos e projetos de roteiro, fotografia e poesia. Atualmente tem se dedicado a pesquisas e projetos audiovisuais. Filme: AVÓS: SAUDADES DO QUE NÃO VIVI André Sampaio é diretor dos seguintes documentários: Estafeta (2008); Tira os Óculos e Recolhe o Homem (2008); Vida Fuleira (2007); Conceição – Autor Bom é Autor (2006); Aldir Blanc Dois Pra Lá, Dois Pra Cá (2004); Polêmica (1998); O Palhaço Xupeta (1996). Filme: GUILHERME DE BRITO Angèle Diabang Brener terminou seus estudos no Media Center de Dakar em 2003. My Beautiful Smile é seu primeiro filme. Numa co-produção entre o Instituto Goethe e sua produtora, Karoninka, fez Senegalese Women and Islam. Filmes: SENEGALESE WOMEN AND ISLAM e YANDÉ CODOU, LA GRIOTE DE SENGHOR Anne-Kristine Hausen foi aluna do MA de

Antropologia Visual da Manchester University (GCVA), onde realizou o documentário, como trabalho de curso. Filme: SANGITA PRIYA: Music Lover Antônio João Saraiva é licenciado em Geografia, mestrado em Comunicação Multimedia e desde 1992, realiza de documentários nas áreas de Educação, Etnografia e Ambiente. Recebeu diversos prêmios por seus filme Sabugueiro, e Verão. Atualmente prepara a realização de um hypermedia sobre a Emigração Açoriana com coordenação do Centro de Estudos das Migrações Interculturais (CEMRI). Filme: GENTE DE FAJÃS Armelle Giglio-Jacquemot é antropóloga e professora na França, membro do Grupo de pesquisa CERIES. Pesquisando no Brasil há mais de 20 anos, estuda realidades relacionadas à religião e à saude e trabalha com a imagem a partir da observação participante desde suas primeiras pesquisas sobre a Umbanda até seus trabalhos mais recentes sobre as urgências/emergências médicas. Esse é seu segundo documentário. Filme: NICE, BONNE AU BRÉSIL Bàrbara Mas-Bagà é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: THIRTY SQUARE METERS AND A BALCONY Beatriz Paiva estudou História na UFRJ, foi bailarina por 15 anos na Europa. Em 2001 se associou ao cineasta Sergio Bernardes e finalizou o longa ‘Via Brasil’. Em 2003 abriu UNA onde dirige documentários sobre cultura carioca como: Jongo da Serrinha; Parque da Tijuca; Brasil Brasileiro e Alegriatristezalegria. Filme: ALEGRIATRISTEZAALEGRIA

Filme: KORA RAJEE LAND OF THE DIGGERS Bruno Kemp é formado em comunicação social, utiliza a fotografia como ferramenta de trabalho. Com a digitalização das imagens, migrou para o cinema. Com o olhar voltado para as relações sociais no sistema capitalista, Rock em wonderland, completa a trilogia que retrata a situação ribeirinha nos dias de hoje. Trabalhando sozinho, esse projeto contou com o importante apoio da comunidade envolvida para a retratação realista desta camada da sociedade. Filme: ROCK EM WONDERLAND Carolina Corral Paredes foi aluna do curso de Antropologia Visual da Universidade de Manchester (GCVA) e realizou seu primeiro filme nesse contexto. Filme: VENDEMOS RECUERDOS (MEMORIES FOR SALE) Caroline Leitner, nascida em 1980 em Sterzing na Itália, é formada em ciência da comunicação e mestre em comunicação musical. Estudou cinema na Escola de Documentário, Televisão e Novas Mídias de Bolzano, Itália, quando filmou How I am. Filme: THE SMALL KINGDOM OF LO Catarina Alves Costa é antropóloga, realizadora de documentários e produtora. Mestra pela Granada Center for Visual Anthropology, University of Manchester. Desde 1998 é assistente na Universidade Nova de Lisboa, no Departamento de Antroplogia onde ensina Filme Etnográfico e Antrolpologia Visual. Seus filmes recentes são: O Arquitecto e a Cidade Velha (2003), Nacional 206 (2008). Filme: FALAMOS DE ANTÓNIO CAMPOS

Belimar Román Rojas é documentarista venezuelana. Iniciou sua carreira em 2002 no Atelier Varan realizado em seu país. Autora de filme Antes de Tiempo, finaliza atualmente seu primeiro documentário de longa metragem, La Lombri. Estuda cinema em Buenos Aires. Filme: LO QUE EL AGUA ME TRAJO

Chico Carneiro é paraense de Castanhal. Iniciouse no cinema como assistente de câmera no filme Iracema – Uma Transa Amazônica (Bodanzky/Senna, 1974). Trabalhou 8 anos em São Paulo na indústria do cinema. Em 1983 migrou para Moçambique. Em 2001 retornou cinematograficamente ao Pará onde produziu, fotografou e dirigiu diversos documentários. Nos Caminhos do Rei Salomão está em edição. Filme: BALSA BOIEIRA

Ben Addelman e Samir Mallal começaram a trabalhar juntos no National Film Board do Canadá. Seu primeiro filme, Discordia, visto pela imprensa como uma nova onda no documenário, ganhou vários prêmios. Bombay Calling foi exibido em mais de 150 paises pelo National Geographic International. Filme: NOLLYWOOD BABYLON

Clarice Peixoto é antropóloga, doutorada em antropologia visual na França é professora da UERJ. Realizou: Em busca do pequeno paraíso (1993); Bebela e a revolução gaúcha de 1923 (2004); Ilha Grande em outros tempos (2009). Filmes: ETIENNE SAMAIN, DE UM CAMINHO A OUTRO | GISÈLE OMINDAREWA

Beth Formaggini nasceu em Minas Gerais. Formouse em História na UFF. É produtora e documentarista, realizou vários documentários, entre eles Memória para Uso Diário que ganhou o prêmio do Melhor documentário no Festival do Rio (2007). Filme: APTO 608 COUTINHO DOC

Cleisson Vidal é fotógrafo e pós graduado em História da Arte. Começou a trabalhar em 1998 como assistente de câmera. Evandro Teixeira: Instantâneos da Realidade, foi seu primeiro longa como fotógrafo (2003). Realizou inúmeros trabalhos, dentre eles os premiados: Expedito, em busca de outros nortes, Memória para uso diário e Sobreviventes. Filme: A ROTA DO PESCADO

Beto Novaes é coordenador do projeto Educação através das Imagens no Instituto Economia da UFRJ. Produtor e Diretor de documentários relacionados a temática do trabalho, migrações e memória. Dentre eles destacam-se: Expedito: em busca de outros nortes, Migrantes, Conversas de Crianças, Diálogos. Filme: A ROTA DO PESCADO Biju Toppo é diretor premiado, cineasta dedicado a temas de projeção social, tem se revelado especialista em transformar histórias dos povos indígenas em filmes. Além de realizador, ensina cinema na St. Xaviers College em Ranchi, India.

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Coraci Ruiz é mestra em Artes pela Unicamp, formação na EICTV (Cuba). Dirigiu os curtas Saudade, vídeo-cartas para Cuba premiado no 14º Gramado Cine Vídeo, Rotas Recriadas premiado no 13º Gramado Cine Vídeo e Olhos Negros, compartilhando imagens premiado no 4º Catarina Festival de Documentário. É diretora de fotografia do documentário Engarrafados, de Luiza Fagá. Membro do grupo V-DOC. Filme: OUTRA CIDADE Cristina Flória é socióloga, produtora, cineasta e


fotógrafa. Desenvolve projetos culturais com povos indígenas desde 1990. Co-direção do documentário A’uwê Uptabi - o Povo Verdadeiro (1998), Prêmio Paz e Cultura da Unesco e Prêmio Jangada da OCIC. Organizou o Livro Tradição e Resistência - Encontro de Povos Indígenas, encartado com DVD, Ed. Sesc SP, 2008. Proprietária da A 2.0 Produções Artísticas. Filme: PIÕ HOIMANAZÉ - A MULHER XAVANTE EM SUA ARTE

mas filha do Nordeste. Pedagoga, é atualmente Presidente da Associação SOS Pankararu, entidade que os representa em São Paulo. Filme: PROMESSA PANKARARU

Minutinhos Por Favor (Mostra Nacional de Vídeos de Cinco Minutos); Descontínuos; e A Jangada voltou só e Iyá, premiado pelo IRDEB/SECULT. Filme: CIDADE DOS MASCARADOS

Eduardo Díez é aluno do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: BECAUSE OF AN ELEVATOR

Emiliana Pecorelli é diretora com Sebástien Masera. Filme: SONIDOS DEL DESIERTO GUAQUINCHAY

Dalcivan Alves da Silva é cigano. Na oficina de formação em audiovisual realizada em sua comunidade especializou-se em câmera. Co-dirigiu e editou o filme que é seu primeiro trabalho. Filme: ESCUTA, GAJON

Eduardo Duwe é jornalista, fotógrafo e documentarista, trabalhou para diversas revistas, jornais e canais de televisão. De 1992 a 2003, viveu na Alemanha onde trabalhou para as emissoras ARD, ZDF, N3, a emissora franco-alemã Arte, a emissora austriaca ORF, a emissora suiça SWR colaborando em diversos documentários. De volta ao Brasil em 2004 vem realizando diversos documentários com temas socioambientais, bem como vídeos experimentais. Filme: HOMENS, MÁQUINAS E DEUSES

Damien Mottier formou-se em sociologia e depois em cinema. Foi assistente câmera e assistente de direção durante seu programa de formação em Antropologia visual na Univesidade de Nanterre. Seu primeiro filme, Prophète(s), é parte do trabalho de doutorado sobre as igrejas evangélicas na periferia de Paris. Filme: PROPHÈTE’(S) Dan Bruun foi aluno do Granada Centre for Visual Antropology da Universidade de Manchester, no contexto do qual realizou o documentário. Filme:TEMPORARY SANITY Daniel García é aluno do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: BECAUSE OF AN ELEVATOR Daniel Mazza, nascido em Merano, Itália, estudou em Berlim e depois na Escola de Documentário, Televisão e Novas Mídias de Bolzano quando filmou How I am. Filme: THE SMALL KINGDOM OF LO David MacDougall realizou seu primeiro grande filme To Live with Herds, em Uganda, 1968. A trilogia Turkana Conversations, com Judith MacDougall, no Quênia e Photo Wallahs (1991), na Índia. Realizou ainda Tempus de Baristas (1993), uma série de 5 filmes: Doon School Chronicles (2000) e SchoolScapes (2007) também na India. Escreve sobre cinema e é hoje pesquisador da Australian National University. Filme: GANDHI’S CHILDREN

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Eduardo L. Sánchez nasceu em Buenos Aires, 1959. Desde 1983 trabalha como diretor e produtor de comerciais para TV para diferentes agências. Seus filmes são: Benjamin y el Viento (2008); Pare, Mire, Escuche; em produção; Tras las huellas del Cte Piedrabuena (2008) e Atrapados en el fin del mundo que recebeu o Prêmio Silver Condor 2006. Filme: BENJAMIN Y EL VIENTO Eduardo Lamora vive no exílio há 31 anos, primeiro na Noruega e depois na França. Depois de estudar demografia, dedicou-se ao cinema e realizou documentários e filmes de ficção, se interessando particularmente pelos temas de exílio e minoria étnica. Paroles de Troll (2006), Norvège: 100 ans de solitude (2004), Guatemala: les ombres de l’exil (2003), Ouragan sur le Bangladesh (2002), Catpiss (1997), Sentiers Mayas (1993), Ask a Survivor (1990), Act (1989), Sostenuto (1988). Filme: CUBA, EL ARTE DE LA ESPERA - CUBA, L’ART DE L’ATTENTE

Emmanuelle Demoris estudou cinema em Paris FEMIS, trabalhou como diretora teatral e atriz (Ô Douce Nuit ! de Tadeusz Kantor). In 1997, dirigiu o documentário Mémoires de Pierre. Escreveu peças teatrais, quando conheceu o roteirista Jean Gruault, produtor das cinco partes do filme Mafrouza, que é resultado da pesquisa cinematográfica que vem fazendo desde 2001. Filme: MAFROUZA, OH NIGHT! Fabio Salmeron é jornalista, assessor de imprensa, fotógrafo e documentarista. Assina a direção, roteiro, filmagem e edição dos documentários: T*rans, sobre travestis e transexuais; Um Doc para Ela, sobre uma guardadora de carros; Canché: Memória do Tempo – Uma vila, sem mapa, sem nada; Apenas as lembranças do seu povo; Sete Portas Abertas – conhecendo as peculiaridades de uma das mais importantes feiras de Salvador e o curta de ficção A Morte Me Passou a Perna. Filme: T*RANS Fanny Bräuning graduou-se em cinema na universidade de Zürcher Hochschule für Gestaltung und Kunst. Viajou para Nova Zelândia, Austrália e Laponia. Seus documentários Meine Mutter e Paloma foram exibidos em vários festivais. NO MORE SMOKE SIGNALS é seu primeiro longa. Filme: NO MORE SMOKE SIGNALS Felipe Scapino é produtor dos documentários Um Encontro de Fé, Folia de Délcio Teobaldo, Jornada da Cultura Encantada de Carlos Nezu e Giovanna Shintome. É diretor do curta ducumentário Batuque. Atuou também no curta Pé na Estrada, de Felipe Gozales. Filme: OUTRAS MARGENS

Eduardo Piagge, atua como fotógrafo desde 2008, quando assinou a direção de fotografia do curta Samba de Quadra. Dirigiu e fotografou o curta Tias Baianas Paulistas. Formado em Jornalismo pela ECAUSP. Filme: TIAS BAIANAS PAULISTAS

François Ducat nasceu em Londres em 1965 e vive em Paris. Dirigiu diversos documentários como Crossroads (2009), Les Stéphanoises(2004), Quelques gouttes de moi (2003) e 15 minutes pour la regularization (2000). Filme: NORD-SUD.COM

Debora Herszenhut é fotógrafa, produtora, designer e diretora estreante. Faz Graduação em Ciências Sociais pela UERJ, onde desenvolve pesquisa com foco na Antropologia Visual. Foi sócia da ONG  Nós no Cinema . Atualmente, é sócia da produtora Clandestino filmes e freelancer na área de produção de imagem. Depois Rola o Mocotó foi Premiado pelo DOC TV. Filme: DEPOIS ROLA O MOCOTÓ

Elhum Shakerifar é fotógrafo, cineaste e antropólogo visual de origem anglo-iraniano. É pesquisador do Departamento de Antropologia da Goldsmiths University. Seu filme ‘Roya and Omid’ (2006) sobre transgênero no Irã é distribuido pelo Royal Anthropological Institute e apoiado internacionalmente pelo British Council. Filme: THANK YOU FOR COMING

Frederico Lobo é português. Estudou Som e Imagem no Porto. Em 2006 frequentou o curso de documentário dos Ateliers Varan na Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do qual realizou o filme Entre Tempos. Filme: BAB SEBTA

Diego Tomasevic, Argentina, estudou Realização Cinematográfica. Desde 1996 se dedica a se dedica a produção audiovisual e a realização independente de documentários. Desde 1997 é parte da equipe da produtora New Orson. Filme: BUENOS DIAS PACHAMAMA – KUSIYA, KUSIYA

Eliana Granado é antropóloga e pós-graduada em cinema Documentário pela FGV. Em 1998 co-dirigiu com Bernardo Palmeiro o documentário Histórias de Avá, premiado no Festival de Cinema de Gramado, na Mostra de Cinema da Bahia e no Festival de Cinema de Recife. Em 2008/09 dirigiu e produziu o documentário Niwathima, apresentado com Trabalho de Conclusão no curso de cinema, sob coordenação de Eduardo Escorel. Filme: NIWATHIMA

Gabriel Mascaro é formado em Comunicação Social (UFPE). Iniciou suas pesquisas trabalhando com video-arte, documentário e intervenções urbanas. Realizou em parceria com Marcelo Pedroso o longa KFZ-1348 premiado na Mostra de SP (2008). Colaborou como assistente de Marcelo Gomes (Cinema, Aspirinas e Urubus – Cannes 2005) e Cláudio Assis (Baixio das Bestas – Tiger Award em Rotterdam - 2007). Também ministra oficina de video para comunidades indígenas através da ONG Vídeo nas Aldeias. Filme: UM LUGAR AO SOL

Divino Tserewahú, nascido em 1974, Xavante da aldeia de Sangradouro, Gomes Carneiro, MT, seguiu o trabalho iniciado pelo irmão. Desde 1990, registra cerimonias para o público da aldeia. Líder entre os realizadores indígenas autores de Wapté Mnhõnõ, A Iniciação do Jovem Xavante é premiado em vários festivais. Realizou Waiá Rini, O poder do Sonho (2001) e Daritidzé, Aprendiz de Curador (2003). Edita seus filmes. Filmar é a minha profissão, é para isso que eu nasci... Filme: SANGRADOURO Dora Pankararu é indígena, paulista de nascimento,

Elise Demeulenaere é Eco-Antropóloga, seu trabalho entre os Konsos da Etiópia é seu tema de tese. Filme: THE KING NEVER DIES Emanuela Yglesias, formada em Comunicação tem experiência em concepção, direção e roteiro de programas de TV, documentários e curtas entre eles Rio 92: Esquina do Mundo (II Mostra Latino Americana de Vídeo – PERU), X, Y e os Sonhos de Z e Cinco

Gabriel Alves é diretor estreante. Filme: A PRIMEIRA LIÇÃO

Gavin Andrews é antropólogo e documentarista. Fez pós-graduação em Comunicação pela Concórdia University em Montreal, Canadá. É autor dos filmes Alô Alô Amazônia (2007), premiado pelo concurso DocTV III, O barco do Mestre (2008) premiado pelo Etnodoc. Filme: O GLORIOSO – SÃO SEBASTIÃO DE CACHOEIRA DO ARARI


Genaldo Barros foi um dos selecionados com o edital Revelando os Brasis III, do MINC 2008 para fazer seu primeiro documentário sobre um músico de 104 anos de sua cidade natal. Nasceu em Iati-PE em 1954. Quer dedicar-se a oficinas para formação audiovisual para jovens em sua cidade. Filme: O BAQUE DA ZABUMBA CENTENÁRIA CONTRA O TIC-TAC DO TEMPO Ginebra Vizoso é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico. Filme: BECAUSE OF AN ELEVATOR Gisele Costa é diretora estreante. Fime: A PRIMEIRA LIÇÃO Giuseppe Tedeschi, nascido em 1976 em Merano. Itália. Estudou em Bolonha e na Escola de Documentário, Televisão e Novas Mídias de Bolzano. Filme: THE SMALL KINGDOM OF LO Gonzalo Ballester nasceu na Múrcia, Espanha. Desde 2002 fez diversos documentários, como o famoso Mimoune, ganhador de 15 prêmios em festivais internacionais. Estudou em Siena, Itália, onde fez o documentário La Sereníssima. Estudou cinema na Dinamarca e participou da equipe que ganhou o Prix de la Jeunesse no Festival de Cannes em 2006. Filme: THE MOLKY WAY Gustavo Mello dirigiu os curtas Samba de Quadra e Tias Baianas Paulistas. Desde 2003 atua também como montador, principalmente de filmes e séries de documentários. É formado em Publicidade pela ECAUSP. Filmes: TIAS BAIANAS PAULISTAS Gustavo Vilar é pequisador, historiador e professor. Faz parte da Rede Olhar Circular de Produção e Compartilhamento de Saberes, de Alagoas. O filme Tebei é uma criação coletiva. Filme: TEBEI Hamilton Costa Filho é diretor de fotografia. Faz parte da Rede Olhar Circular de Produção e Compartilhamento de Saberes, de Alagoas. O filme Tebei é uma criação coletiva. Filme: TEBEI Helena Bomeny é Doutora em Sociologia pelo IUPERJ; titular de Sociologia da UERJ; professora e pesquisadora do CPDOC da Fundação Getulio Vargas e Coordenadora da Escola Superior de Ciências Sociais da FGV. Filme: ENCONTRO COM A ANTROPOLOGIA DE PETER FRY Ilinca Calugareanu nasceu em Cluj-Napoca na România. Depois da sua graduação em antropologia e sociologia, foi estudar Antropologia Visual em Manchester. Fez seu filme de término de Mestrado sobre a memória e a experiência com o tempo nas pessoas idosas na Romênia pós-comunista. Filme: END GAMES Irene Kuten, argentina, estudou Realização Cinematográfica; Animação Cinematográfica e Ciências da Comunicação. Desde 1990 se dedica a produção audiovisual e dirige a produtora New Orson Project – Imagen y Comunicación, especializada en produtos, conteúdos e serviços para instituições e empresas; e a produção independente de documentários. Filme: BUENOS DIAS PACHAMAMA – KUSIYA, KUSIYA Ivan Golovnev nasceu na Rússia em 1978. Em 2005 terminou sua formação como roteirista e diretor em Moscou. Ganhou diversos prêmios internacionais. Filme: OLD MAN PETER Janialy Ortiz é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na

Mostra é resultado de trabalho acadêmico. Filme: BECAUSE OF AN ELEVATOR Jean-Marc Sainclair é ex-aluno da ESRA (Paris) realizou Piedra y Miel (2008), Una labor de hormiga (2008). Filme: UMOJA, LE VILLAGE INTERDIT AUX HOMMES Jeff Arak é graduado em Estudos Latino Americanos e Antropologia e já produziu dois documentários: Voice Through Film (2006), foi premiado no festival Free Speech Shorts, Cambridge, UK and Best at Brandeis no Sundeis film festival. Seu próximo filme, Saving Life on Death Beach, vai focalizar as conexões e dificuldades entre turismo, o sistema de salva-vidas e terapia física numa pequena cidade do sudeste do México. Filme: LOS CON VOZ (THOSE WITH VOICE) Jefferson Oliveira (Don) carioca, 29 anos, é documentarista. Entre os filmes realizados destacamse O Campin, ganhador de vários prêmios em festivais, Que mundo o veja – sobre pichadores e Depois Rola o Mocotó, pelo Edital DOC TV. Filme: DEPOIS ROLA O MOCOTÓ João Gustavo Monteiro de Barros Formado em Comunicação Social, participou de trabalhos para TV como assistente de direção e produção com os diretores Luiz Carlos Lacerda e José Joffily. Atualmente é editor de vídeos do Núcleo de Antropologia e Imagem da UERJ e assistente do Atelier Livre de Cinema e Antropologia (NAI/UERJ). Filme: ENCONTRO COM A ANTROPOLOGIA DE PETER FRY Joceny Pinheiro Mestre em Ciências Sociais e doutorado em Sociologia pela UFC. Em 2003 terminou o MA em Antropologia Visual do Granada Centre for VA, Manchester University. Ph.D. em Antropologia Social e Midia Visual na Universidade de Manchester, trabalhou como assistente do Prof. Paul Henley. É hoje professora convidada da Universidade de Taiwan. Filme: GATHERING STRENGTH/ REUNINDO FORÇAS John Urbano cresceu em Indiana, EUA. Estudou ilustração e propaganda no Columbus College of Art and Design. Conceitualizou, dirigiu e filmou mais de 200 filmes para A&F. O documentário Beauty of the Fight foi premiado no Athens International Film e no Docufest Atlanta. Filme: BEAUTY OF THE FIGHT Jorge Bodanzky estudou arquitetura e artes plásticas na Universidade de Brasília. Atuou como câmera e fotógrafo. Cursou o Instituto de Cinematografia em Ulm. A partir de 1970, produziu e dirigiu inúmeros documentários para tv Alemã, Francesa e Italiana (Tristes Trópicos, A Igreja dos Oprimidos) e os filmes Iracema, Os Mucker e Terceiro Milênio, entre outros, tendo recebido prêmios nacionais e internacionais. Atualmente é coordenador do projeto Navegaramazônia. Filme: PRÉ-SOCRÁTICOS X ÍNDIGENAS Juan de Dios Ruiz Gómez é venezuelano, licenciado em Mídias Audiovisuais, destaca-se como Diretor de Fotografia premiado especialmente no gênero documentário, tendo participado de várias produções na Venezuela e recentemente na Espanha. Realizou os documentários: Ciudad de cuatro ríos (2005/2008). Fiestas tradicionales del Estado Mérida (2006), Fundación de los Pueblos de Mérida (2006). Filme: GORNAL SWING Julia Kurc é garduada em Ciências Sociais PUCRio e em Antropologia Visual, pelo Granada Centre for Visual Anthropology, Manchester University. Sinal a Um Real é sua final de gradução. Foi

assistente de produção de Meu Brasil que registra a participação de líderes comunitários, representantes de movimentos sociais de base no Fórum Social Mundial, 2005 em Porto Alegre. Filme: HILLSIDE BEAUTIES Lelette Coutto é diretora e produtora, ocupa o cargo de assessora da Superintendência da Igualdade Racial no estado do Rio de Janeiro. Dirigiu projetos de teatro e no cinema foi assistente de direção, produção e também coordenadora de elenco e figuração dos filmes Memórias do Cárcere (1984) de Nelson Pereira dos Santos, Ele o Boto (1987), de Walter Lima Jr, Cruz e Sousa – Poeta do Desterro (2000), de Sylvio Back, entre outros. Filme: A VOZ DOS QUILOMBOS Leonor Noivo estudou arquitetura e fotografia antes de ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema, especializou-se em montagem e realização. Desde 1999 é assistente em filmes de ficção e documentários. Realizou os filmes Macau aparte (2001), Salitre (2005), Assembleia (2006), Excursão (2007) e Santos dos Últmos Dias (2009). Pertence ao colectivo de realizadores Golpe Colectivo e à produtora Terratreme. Filme: SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS Luca Barreto Pernambucano de Recife, atua em diversas áreas da produção de Artes Visuais e participa do Coletivo Canal 03 desde sua formação em 1997. Faz parte da primeira publicação coletiva do grupo (fotografia) e finalizou seu primeiro curta metragem como diretor, uma produção relativa ao projeto da publicação: A Cambinda do Cumbe. Filme: A CAMBINDA DO CUMBE Lucas Bessire candidata-se ao PHD na New York University, Departmento de Antropologia. Tem trabalhado como pesquisador, documentarista e advogado com a comunidade dos Ayoreo da Bolívia e do Paraguai desde 2001. Desse diálogo resultaram textos acadêmicos, ensaios e os videos Asking Ayahai: An Ayoreo Story e From Honey to Ashes. No momento desenvolve sua dissertação sobre o uso da mídia pelos Ayoreo. Filme: FROM HONEY TO ASHES

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Luciano Dayrell tem um trabalho audiovisual vinculado à luta de comunidades tradicionais no Brasil. Com Paulo Carrano (UFF), realizou documentários: Bracui – Velhas Lutas Jovens Histórias, Unha Preta (2009) e Carcunda di Librina (2007), discutindo a questão da identidade dos povos do cerrado diante da degradação ambiental pela expansão da monocultura de eucalipto. Filme: CONVERSANDO COM O RIO

Luisa Moraes é graduada em Jornalismo, pela PUCMG. Fez o curso de Documentário em Barcelona e o curso de Formação em Cinema, pela Escola Livre de Cinema, de Belo Horizonte. Produziu e fotografou: Shaima (2007). Fotografou No banheiro (2008) e fez a direção de arte de Aloisio (2009). Filme: DAMAS Luiz Bargamann Netto dirigiu o documentário Vida Caiçara, premiado como melhor documentário média-metragem no II EcoCine e Festival de Cinema e Meio Ambiente, de São Sebastião, São Paulo. O documentário Filme Partido (2002) recebeu prêmio ABD-RO de melhor documentário, III Cine Amazônia (2005). Monte Verde (2005) foi premiado no 15th IFHP – International Housing an planning Film/Video Competition, Geneva, Suíça. Filme: CANOA CAIÇARA Luiz Eduardo Jorge é cineasta, doutorado em Cinema ECA/USP, Professor Titular dos Programas


de Pós-Graduação em História Cultural e Gestão do Patrimônio Cultural da Universidade Católica de Goiás, pesquisador do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia/UCG é diretor de 18 obras audiovisuais, com 47 prêmios nacionais e internacionais. Filme: SUBPAPÉIS Luiz Ferraz é formado em Publicidade pela PUC-SP e trabalha no mercado do cinema desde 2004. Atua como diretor e assistente de direção de filmes publicitários, curtas, longas-metragens e documentários. Dirigiu os curtas Samba de Quadra e Tias Baianas Paulistas. Filmes: TIAS BAIANAS PAULISTAS Malu Viana Batista, fundou a produtora Pólo de Imagem e vem atuado especialmente como Produtora Executiva em mais 200 projetos audiovisuais. É associada fundadora do PACTO AUDIOVISUAL (2001), entidade com mais de 20 empresas ligadas à área de produção audiovisual. Atualmente, trabalha como Diretora Executiva da TAL - Televisão América Latina (www.tal.tv). Este é seu primeiro documentário como diretora. Filme: JOSÉ BEZERRA, AULAZINHA COM MADEIRA Marcelo Julio Camiletti, Argentino, estudou Geografia e eealização cinematográfica. Desde 1989 se dedica a produção audiovisual e dirige a produtora New Orson Project – Imagen y Comunicación, especializada en produtos, conteúdos e serviços para instituições, empresas e a produção independente de documentários. Filme: BUENOS DIAS PACHAMAMA – KUSIYA, KUSIYA Marcelo Rabelo Graduou-se em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Vídeo. Dirigiu diversos curtas, premiados, entre os quais Cuitá – a Pedra do Bendegó, Desterro, Cantos da Matinha e O Cordel esquecido num país sem memória. Em 2008, realizou Caboclo Henrique,  Batatinha – Poeta do Samba  . Coordena o Projeto Sons de Canudos. Filme: BATATINHA, POETA DO SAMBA

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Marcilia Barros é artista multimídia graduada em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Vídeo desenvolve trabalhos nas diversas vertentes do audiovisual, como diretora realizou os curtas de reconhecimento nacional e internacional como o documentário Xukuru Ororubá, Comportapitalismo e Panóptico, laborátorio de poder. Atualmente trabalha na finalização do média metragem Reinado Encantado. Filme:XUKURU ORORUBÁ Marco Antonio Gonçalves É professor do programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ e pesquisador do CNPq. Realizou em 1991 o filme Somos apenas corpos e vem coordenando e orientando projetos em audiovisual no Núcleo de Experimentação em Etnografia e Imagem (www.nextimagem.com). Em 2008 realizou Figuras Oníricas. Filme: DR. RAIZ: ETNOVIDEOCLIP (CARIRI/LAPA) Marcos Alexandre dos Santos é paulista de nascimento, mas filho do Nordeste, doutorando em antropologia, realizou diversos vídeos sobre indígenas do nordeste brasileiro, ganhou alguns prêmios, sendo os principais pela ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e Prêmio Manuel Diégues Júnior (CNFCP). Filme: PROMESSA PANKARARU Marcos Pimentel Documentarista formado pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba) e especializado em Cinema Documentário pela Filmakademie

Baden-Württemberg, na Alemanha. Também é graduado, no Brasil, em Comunicação Social (UFJF) e Psicologia (CES-JF). Diretor, roteirista e produtor independente, realizou documentários em cinema (35mm e 16mm), vídeo e televisão, que ganharam 66 prêmios por festivais nacionais e internacionais. Filme: A ARQUITETURA DO CORPO

Libero e Ciências Sociais pela FFLCH - USP. Realizou os seguintes filmes: Napepe (2004), a controvérsia sobre o sangue Yanomami coletado pela expedição de James Neel e Napoleon Chagnon em 1968; Catarina Alves Costa (2006), da ‘Serie Trajetórias’ do LISA - USP. Filme: TENONDE’I - A BEAUTIFUL FUTURE

Maria Eduarda Andrade nasceu em Recife, começou a trabalhar em cinema como produtora e curadora de festivais de cinema em áreas pobres da periferia de São Paulo, Brasil. Dirigiu curtas e documentários na Inglaterra nos ultimos três anos. Seus filmes: Just Like Mom (2007), Thank you For Coming (2008) e Calling Home (2008). Filme: THANK YOU FOR COMING

Neto Borges realizou os documentários: Pep Cahoc, um ritual de iniciação; A Festa da Fé ; Entre Eixos e Ilhas. Filme: CADA TERRA TEM SEU USO, CADA RODA TEM SEU FUSO

Mariana Fagundes Azevedo realizou Nós na câmera (2004), produzido em oficina na ASMARE que retrata a vida dos catadores de papel e papelão de Belo Horizonte/MG e Programa do AB2 (2008), curta metragem/documentário produzido na periferia do Rio de Janeiro que retrata a realidade de duas meninas que sonham em ser apresentadoras de televisão. Filme: OUTDOOR DREAMS Mariana Mattos. Graduada em Administração, pela UFMG em 2007, fez o curso de Formação em Cinema, pela Escola Livre de Cinema, de Belo Horizonte. Realizou: No banheiro (2008); Olho Mágico (2009); Aloisio (2009). Filme: DAMAS Mariana Zamora é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: BECAUSE OF AN ELEVATOR

Niccolò Patriarca nasceu em Roma em 1979, fez vários documentários e reportagens e cursou o MA de Antropologia Visual da Manchester University. Realizou The Pink Singers, documentário sobre gênero e identidade. Em 2008 produziu Kosovo, year zero, retrato da independência do Kosovo. Filme: CAUGHT IN A MAGIC PLACE Nilanjan Bhattacharya é um cineasta indiano e vive em Calcutá, envolvido com a produção de filmes nos últimos 15 anos. Trabalhou em longas como assistente de direção do diretor Tapan Sinha. Recebeu o Prêmio Nacional da Índia em 2005 por seu documentário Under This Sun. Entre seus trabalhos encontra-se It’s Open, um vídeo experimental e If It Rains, documentário para a NHK, Japão. Está trabalhando num projeto sobre Cultura indiana de alimentação. É diretor de projeto do Interpretative Interactive Archive on Calcutta. Filme: IF IT RAINS

Marina Anedda é pesquisadora de fotografia e por mais de 20 anos trabalhou sobre o patrimônia cultural de sua ilha, Sardenia. Seu primeiro documentário Tu nos, Ephisy, protege feito em 2006, recebeu prêmio para diretor sardenio no festival de Nuoro. Filme: S’ANIMU

Nilma Teixeira Accioli realizou, através do Projeto Revelando os Brasis, o filme sobre a vida de seis irmãs descendentes de escravo do interior do Rio de Janeiro, premiado no Festival Esclavages: Memóire, Heritáges et Formes Contemporaines, que realiza exibiçõe em vários países. O documentário participou do Festival do Filme Etnográfico do Recife, do Festival de Filmes de Pesquisa e de debates em universidades brasileiras e foi exibido na Conferência Intermunicipal de Cultura do Rio de Janeiro e será exibido no Canadá, em 2010. Filme: IBIRI TUA BOCA FALA POR NÓS

Mario Del Boca é formado em Cinema e professor Titular da Universidade Nacional de Rio Cuarto, na Argentina. Sua filmografia recente inclui: La Florencita (2000), Monseñor Angelelli, 25 años después (2001), A fuego lento (2003), Espacios de Vida (2006), Simoukay la feria (2006), Eentre huellas y espinas: Maestra (2007), Ramón y María, escenas de la vida en el campo (2008) e Chuña monte adentro (2009). Filme: SIMOUKAY LA FERIA

Otávio Raposo é antropólogo. Viveu em Lisboa por nove anos onde se formou em Sociologia e concluiu o Mestrado em Antropologia Urbana. As pesquisas sobre temas relacionados com as culturas juvenis motivaram-no a fazer um documentário sobre o rap, e intensificaram o seu envolvimento com a Antropologia Visual. Desenvolve pesquisa de doutorado em Antropologia no Brasil (UFRJ/ISCTE). Filme: NU BAI - O RAP NEGRO DE LISBOA

Milena Sá nasceu em 1977 em Recife (PE). Formada em Cinema na UFF, vem trabalhando no diálogo entre a música e a linguagem audiovisual. Dirigiu, fotografou e editou clipes de bandas. Desenvolve trabalhos como VJ e percussionista no Brasil e no exterior (Festival Recbeat em Recife, Festival Internacional de Vídeo Arte La Paz MARKA na Bolívia, Festival Visual Brasil em Barcelona, etc). Trabalhou como assistente de direção no documentário Onde a coruja dorme e Nas rodas do choro é seu primeiro documentário. Filme: NAS RODAS DO CHORO

Pablo Andrés Berra é realizador de curtas sobre a realidade política e cultural de Santiago del Estero (Argentina), a cultura aborígene tococoté, danças nativas e trabalhos ficcionais baseados em mitos e lendas dos Noa. Filme: HOMBRES SIN TIERRA

Mariano Malizia é professor de Antropologia Social na Universidade Nacional de Buenos Aires, editor e câmera. Filme: BUSCANDO REFUGIO

Mônica Simões dirigiu os documentários: Desenho de Corpo, GNT (2004); Uma Cidade, Petrobras (2000); Bahia, DIMAS - Departamento de Imagem e Som – FCEBa (1999). Filme: NEGROS Nadja Marin é mestre em Antropologia Visual pelo Granada Centre for Visual Anthopology, Manchester com graduação em Jornalismo, Faculdade Cásper

Paloma Granjeiro é jornalista e produtora fonogáfica. Faz parte da Rede Olhar Circular de Produção e Compartilhamento de Saberes, de Alagoas. O filme Tebei é uma criação coletiva. Filme: TEBEI Paulo Augusto Franco é natural de São João del Rei, Minas Gerais, graduando em direito pela Universidade Federal de Ouro Preto, é fotógrafo e documentarista. Em sua formação acadêmica, possui um enfoque de pesquisa e de realização em antropologia visual. Em Juízes de Paz, seu primeiro documentário, aborda as diversas concepções e exercícios da justiça em fazendas tradicionais do


distrito de Barbacena, interior de Minas Gerais. Filme: JUÍZES DE PAZ Paulo Carrano é professor do Programa de Pósgraduação em Educação/UFF. Realizador de diversos documentários dentre eles Sementes da Memória, Se Eles Soubessem, Sou de Jongo é também coordenador da pesquisa Juventude e poder Local (UFF) que foca o cotidiano de trabalho e lazer de jovens da Comunidade de Remanescentes de Quilombo São José da Serra, Valença-RJ. Filme: BRACUÍ-VELHAS LUTAS JOVENS HISTÓRIAS Pedro de Castro Guimarães é graduado em Ciências Sociais pela UFMG, mestre em Antropologia Visual na EHESS (Marselha, França). Dedica-se a projetos de antropologia visual e educação através da linguagem audiovisual desde 1999. Realizou Buracão (2001), Macuco Canengue (2003), Martim Pescador (2003). Atualmente finaliza série de filmes sobre projetos agroflroestais e trabalha como coordenador de conteúdo no programa Ponto Brasil (MINC/TV Brasil). Filme: OS OLHOS D’ÁGUA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pedro Pinho nasceu em Lisboa. Realizou dois curtas-metragens de ficção: Perto (2004) e No Início (2005). O filme na Mostra é o seu primeiro documentário. Filme: BAB SEBTA Pedro Rampazzo é jornalista e fotógrafo. Faz parte da Rede Olhar Circular de Produção e Compartilhamento de Saberes, de Alagoas. O filme Tebei é uma criação coletiva.Filme: TEBEI Pedro Zimmermann é roteirista e diretor de cena. Recebeu prêmio Escritores Cinematográficos da Andaluzia pelo curta Jogos no Festival de Huelva. Atuou como co-roteirista em Concerto Campestre, de Henrique de Freitas Lima. Seu roteiro para Diário de um Novo Mundo, de Paulo Nascimento, ganhou prêmio de melhor roteiro no Festival de Gramado em 2006. Dirigiu o documentário Arte, Ordem, Caos, e os curtas ficcionais Futurologia e Mapa Mundi. Filme: CAMINHOS DE PEDRA Pierre Lamarque é etnólogo, formado pela EHESS. Trabalhou na Tomania e na França utilizando a fotografia e o vídeo. Esse é o seu primeiro filme. Filme: THE KING NEVER DIES Pietro Luzzati dirigiu o premiado Bedu, the palestinians entre outros documentários. Filme: HOJE, UM DIA ESPECIAL (TODAY, A SPECIAL DAY) Reza Majlesi nasceu em Rasht, no Irã em 1967. Começou a fazer cinema ainda em Super 8. Seus filmes, documentários ou ficção, tiveram sempre um caráter antropológico sobre temas de seu país. Há 10 anos é membro da associação de documentaristas iranianos. Filme: DAWN RISED UP Ricardo Migliore é realizador independente, estudou Artes e Cinema em Milão, onde estagiou em comerciais e videoclipes. No Brasil estudou fotografia e é graduando em Antropologia na UFCG. Realizou 21 entre curtas e documentários, incluindo parcerias com

o Consulado Geral do Brasil de Milão e IBRIT; participou de Festivais internacionais, dentre eles: Prêmio Roberto Rossellini, Zanzibar International Film Festival, Cineport, Comunicurtas, Curtacom. Atualmente está captando recursos para um documentário sobre poetas repentistas. Filme: A BATIDA DA LUA NOVA Rodolfo Pochat nasceu em Buenos Aires, graduouse em Produção de Cinema no Instituto Nacional de Cinema e Artes Visuais da Argentina. Desde 1993 trabalha em produções de filmes e programas para TV a cabo. Diretor de documentários produziu, dirigiu e roterizou Tras las huellas del Cte. Piedrabuena e Atrapados en el fin del mundo. Filme: BENJAMIN Y EL VIENTO Roger Canals nasceu em Barcelona, é doutor em Antropolgia Visual pelo EHESS de Paris, estudou filosofia e fotografia na Universidade de Barcelona, onde é professor. Seu filme, parte de sua tese de doutorado, focaliza o culto a Maria Lionza, principal festa religiosa na Venezuela. Filme: THE MANY FACES OF A VENEZUELAN GODDESS Rosa Cerarols é aluna do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: THIRTY SQUARE METERS AND A BALCONY Rose Satiko Gitirana Hikiji é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. Além de Cinema de Quebrada (2008) dirigiu: Catarina Alves Costa (2007), Pulso, um video com Alessandra (2006), Prelúdio (2003) e Microfone, Senhora (2003). Filme: CINEMA DE QUEBRADA Rudá K. Andrade dirigiu os documentários: Amar de Bárbara (2004); Somos Todos Sacys (2005); Luz Vadia (2005); Elementos em Movimento (2007); Carro de Boi (2008) e Lajeado Seco (2008), todos em Milho Verde, MG. Filme: CARRO DE BOI, Cantigas sob a Sombra do Itambé Saba Dewan é documentarista que vive na India. Dentre seus filmes estão: Darmayuddha (Holy War, 1989), Barf (Snow, 1994), Khel (The Play, 1996) e Sita’s Family (2001). Completou recentemente sua trilogia de filmes sobre mulheres dançarinas estigmatizadas: Delhi – Mumbai – Delhi (2006), primeiro da trilogia; Naach The Dance (2008), o segundo e The Other Song (2009), o terceiro. Filme: NAACH - THE DANCE Saturnino Granero é aluno do master em Antropologia Visual da Universidade de Barcelona. O filme na Mostra é resultado de trabalho acadêmico Filme: THIRTY SQUARE METERS AND A BALCONY Sebastián Masera é formado em Comunicação Social na Universidade de Cuyo, realiza documentários sobre aspectos diversos da sociedade de Mendoza, na Argentina. Principais trabalhos: Extramuros, La puerta Condenada, Los dos Amigos e Barrio 26 de Enero: Mendoza Argentina. Filme: SONIDOS DEL DESIERTO GUAQUINCHAY

Sebastián Sepúlveda viveu na Europa e no Chile até os 18 anos devido ao exílio político de sua família, voltou ao Chile para estudar história. Depois estudou edição na escola de San Antonio de los Baños em Cuba e roteiro em Paris. Filme: O AREAL Stefan Scarlatescu nasceu em Piatra Neamt, Romania, graduado como diretor de cinema e TV pela Academy of Film & Theatre (UATC) Bucharest, 1995. É membro da Romanian Filmmakers Union. Realizou os seguintes documentários: Calusarii; At fair; A potter; Nea Radu; Maturarul; Ostinato; Before breakfast e Minuet. Filme: MATURARUL Tiago Campos Torres é antropólogo e desde 2006 trabalha com o Vídeo nas Aldeias em oficinas de realização, edição (Ashaninka, Guarani, Kisedje, Xavante). Em 2009 finalizou seu primeiro filme em parceria com Divino Tserewahú chamado Mulheres Xavantes sem nome que integra o DVD Xavante da Coleção Cineastas Indígenas. Filme: SANGRADOURO Vicente Duque Estrada é videomaker, realiza oficinas de vídeo com jovens de favelas e periferias, desde 1994, já tendo trabalhado na Rocinha, Chapeú Mangueira, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Foi professor da Escola de Cinema do Dragão do Mar, com oficinas de video na periferia de Fortaleza. Realizados: Somos mulheres inteiras (2007); MC playboy (2007); Tio Lino, Rocinha o mundo da arte (2004); O Homem Banda (2001). Filme: MUITO PRAZER, WALTER FIRMO Vincent Carelli é indigenista. Em 1987, iniciou o Vídeo nas Aldeias, projeto que utiliza o vídeo como ferramenta para os projetos políticos e culturais dos índios, do qual é diretor, sediado em Olinda, PE. Realizou os premiados  O Espírito da TV, A Arca dos Zo’é ,  Eu já fui seu irmão ,  Índios no Brasil , De volta à terra boa (com Mari Corrêa), entre outros. Pelo Vídeo nas Aldeias, recebeu o Prêmio UNESCO na 6ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Com seu filme Corumbiara, ganhou 5 prêmios no Festival de Gramado de 2009. Filme: CORUMBIARA

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Vinicius Bock é diretor estreante. Fime: A PRIMEIRA LIÇÃO

Zeka Araújo é fotógrafo, com uma obra autoral singular e 42 anos de profissão, tendo passado pelos principais veículos da imprensa brasileira e trabalhado como correspondente internacional da Europa, desenvolve trabalho autoral independente, com premiações nacionais e internacionais. Filme: MUITO PRAZER, WALTER FIRMO


Filmes em ordem alfabética A ARQU IT E T U RA D O C O R P O A BAT ID A D A L U A N O VA A C AM BIN D A D O C U M B E A PRIM E IRA LIÇ ÃO À PROP OS D E “T RIST E S T R O P I Q UES ” A ROTA D O P E SC AD O A VOZ D OS QU ILOM B O S ALEG RIAT RIST E Z ALE G R I A APTO 6 0 8 C OU T IN HO D O C . AVÓ S: SAU D AD E S D O Q UE N Ã O V I V I BAB S E BTA BALS A BOIE IRA BATAT IN HA – Po eta d o S am b a BEAU T Y OF T HE FIGH T BEC AU S E OF AN E LE VAT O R BEN JAM IN Y E L V IE N T O BRAC U Í – Ve l h a s L u t a s J o ve n s H i s t ó ri as BUENOS D IAS PAC HA M A M A – Ku s i y a , Ku s i y a BUSCAN D O RE FU GIO C AD A T E RRA T E M S E U US O , C A D A R O D A T EM S E U F U S O C AD E N A PE RP É T U A C AM IN HOS D E P E D R A C AN OA C AIÇ ARA C ARRO D E BOI: C AN T I G A S S O B A S O M B R A D O I TA MBÉ C AUG HT IN A M AGIC P L A C E C IDA D E D OS M ASC A R A D O S C INEMA D E QU E BRA D A C ON V E RSAN D O C OM O R I O C OR UM BIARA C UB A, E L ART E D E L A ES P ER A – C u b a , l ’ a rt d e l ’ at t e nt e D AM AS D AW N RISE D U P D EPOIS ROL A O M OC O T Ó D R. RAIZ : E T N OVID E O C L I P ( C a ri ri / L a p a ) EN C ON T RO C OM A A N T R O P O L O G I A D E P E T E R F RY EN D GAM E S ESC U TA, GAJ ON ETIENN E S AM AIN , D E UM C A M I N H O A O UT R O FÁ BRIC A D E PAP E L FALA M OS D E AN T ÓN I O C A M P O S FR OM HON E Y T O AS H ES GAN D HI’S C HILD RE N GATH E RIN G ST RE N GH – R e u n i n d o Fo rç as GEN T E D E FAJÃS GISÈL E OM IN D ARE WA GORN AL S WIN G GUILH E RM E D E BRIT O HILLS ID E BE AU T IE S HOJE, U M D IA E SPE C I A L ( To d ay, a S p e c i al D a y ) HOM BRE S SIN T IE RR A HOM E N S, M ÁQU IN AS E D E US ES IB IR I T U A BOC A FALA P O R N Ó S IF IT RAIN S JO SÉ BE Z E RRA, AU LA ZI N H A C O M M A D E I R A JUÍZE S D E PAZ K ORA RAJ E E L AN D O F T H E D I G G ER S LO QU E E L AGU A M E T R A J O LO S C ON V OZ ( T h o s e W i t h Vo i c e )

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M AFR OU Z A, OH N IGH T ! M ATURAR U L M UITO P RAZ E R, WALT ER F I R M O N AAC H – T h e D a n ce N AS ROD AS D O C HOR O N EGROS N ICE, BON N E AU BRÉS I L N IWAT HIM A N O M ORE SM OK E S IG N A L S N OLLY WOOD BABY L O N N ORD - SU D . C OM N U B AI – O Ra p N eg ro d e L i sb o a O ARE AL O BA QU E D A Z ABU M B A C EN T EN Á R I A C O N T R A O T I C- TAC DO T EMP O O GLO RIOSO – Sã o S e b a s t i ã o d e C ac h o e i ra d o A ra ri O M IS T É RIO D O S AM B A OLD MAN PE T E R OLH ARE S IN D ÍGE N AS OS FI LHOS D E SAN T O OS JA N GAD E IROS OS OL HOS D ’ÁGU A D E N O S S A S EN H O R A D O R O S Á R IO OUTDOOR D RE AM S OUTR A C ID AD E OUTR AS M ARGE N S PARA E L M AL D E L OJ O PIÕ HOIM AN AZ É – A M u l h e r X a v an t e e m su a A rt e PIO N E RIT @S PRÉ-S OC RÁT IC OS X I N D Í G EN A S PROM E SSA PAN K ARA R U PROP HÈ T E ’( S ) ROC K E M WON D E RLA N D S’A N IM U SAN GITA PRIYA – M u si c L o ve r SAN GRAD OU RO SAN T OS D OS Ú LT IM O S D I A S SEN EGAL E SE WOM E N A N D I S L A M SIM O U K AY L A F E RIA SON IDOS D E L D E SIE RT O G UA Q UI N C H AY SUB PAPÉ IS TA INÁ - K AN , A GRAN D E ES T R EL A TEBEI TEM PORARY S AN IT Y TEN ON D E I – A Bea u t i f u l F u t u re THAN K YOU F OR C OM I N G THE K IN G N E VE R D IE S THE M AN Y FAC E S OF A V E N E ZUE L A N G O D D E S S THE M OLK Y WAY THE SM ALL K IN GD OM O F L O THIRT Y S QU ARE M E T ER S A N D A B A L C O N Y TIA S BAIAN AS PAU L I S TA S T*RAN S UM LU GAR AO SOL UM O JA, L E VIL L AGE I N T ER D I T A UX H O M M E S VEN D E M OS RE C U E RDO S ( M e m o ri e s f o r S a l e ) VITAL IN O E O ALT O D O M O UR A X UKU R U OROR U BÁ YA N D É C OD OU , L A G R I O T E D E S E N G H O R

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sessões

Arte SESC R. Marquês de Abrantes, 99 Flamengo

CAIXA CULTURAL RJ Av. Almirante Barroso,25 Centro

CINEMA ESPAÇO MUSEU DA REPÚBLICA R. do Catete,153 Catete

MUSEU DE FOLCLORE EDISON CARNEIRO R. do Catete,179 Catete

abertura Arte SESC

encerramento e premiação Arte SESC

4 de dezembro

Confira a classificação etária nos locais de exibição.

ENTRADA FRANCA


apresenta

www.mostraetnografica.com.br www.caixa.gov.br/caixacultural

apoio

parceria

apoio institucional

patrocĂ­nio


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