ADJI, mag. Número 03 Abril - 2012 www.adji.com.br Latitude 23º 00´ 21” S Longitude 45º 50´ 20” O
ADJI
Sorte no Amor
A pessoa certa, o lugar perfeito e uma vida toda para aproveitar Por Daniel Aratangy
Sobre os Trilhos
O outono-inverno da ADJI começa em uma antiga estação de trem Por Máximo Jr.
World Bike Tour
A invasão de 8 mil bicicletas na maior cidade do Brasil Por Renata Falzoni
Entrevista
Bruno Senna, olhando para frente
Sobre os Trilhos
A Europa é melhor de trem (e de bicicleta)
Destaques Arte: Cores e curvas DNA ADJI: Camiseiros desde sempre + Moda: Mr. Casual, estilo e conforto + Moda: ADJI version femme Gastronomia: O sabor de Pernambuco
2 REVISTA ADJI
Uma casa, vinte dos maiores nomes da arquitetura brasileira e a mostra de decoração mais sofisticada do país.
Todas as nuances do décor, da arquitetura e do paisagismo. Maio, em São Paulo.
mostrablack.com.br REVISTA ADJI 3
Por puro prazer Assim entramos no Outono-Inverno 2012 da ADJI, com muito prazer. A harmonia das cores do começo do outono e a busca pelo conforto ao longo do inverno foram nossas palavras de ordem para a criação da coleção e também para definir o conteúdo dessa 3ª edição da Revista ADJI. A coleção nasceu inspirada no homem que se desloca por um mundo que lhe é novo. Para poder aprender com a paisagem e ter tempo de observá-la, o homem ADJI viaja de trem, em um deslocamento que é também pelo tempo, passando pela era da grande transcontinental americana no século XIX e conectando-se na ampla rede ferroviária que entrelaça a Europa. Quando chega à cada estação dessa longa viagem, o homem continua a viajar, agora entre as ruas e a cultura de cada lugar, às vezes a pé e às vezes de bicicleta, em uma atitude saudável, ecológica, contemporânea e prazerosa. Por puro prazer (e um bocado de idealismo também), Renata Falzoni largou o carro e há 36 anos pedala por todos os cantos. Foi com essa paixão que ela acompanhou a 4ª edição do World Bike Tour que inundou a marginal Pinheiros em São Paulo com 8 mil bicicletas. O relato dessa experiência está no ADJI Aventura (Pág. 8). Como cenário perfeito para o nosso primeiro editorial (Pág. 12) temos uma grande estação ferroviária, ou o que já foi uma grande estação e hoje é o Museu Ferroviário de Jundiaí, local que mantém verdadeiras relíquias da história dos trens no Brasil. Partindo dessa antiga estação, passamos por 6 das mais vibrantes capitais europeias no ADJI Tour (Pág. 26), que une um clássico roteiro de trem pelo velho continente com dicas frescas de cultura, gastronomia e boas pedaladas! Outra viagem muito prazerosa está no ADJI Arte (Pág. 36), em que o desenhista Zé Otávio nos presenteia com o seu traço moderno, urbano e magnetizado por ícones pops e belas moças desconhecidas. Duas interessantes matérias misturam a tradição e o moderno na ADJI. Para começar o nosso consultor de Visual Merchandising conta um pouco do projeto de VM das lojas da rede e de como isso é importante para o varejo de moda (Pág. 40), e depois voltamos no tempo 39 anos (ano que vem tem festa!) para o surgimento da marca, com puro DNA de camisaria (Pág. 44). O segundo editorial ilustra a melhor forma de se viver com prazer: a dois em um dia na fazenda. Daniel Aratangy clicou do nascer do sol ao crepúsculo em um dia cheio de luz, brisa e sensações. O que era para ser um ensaio, virou dois, o primeiro para a campanha do Dia dos Namorados (Pág. 46) e outro para a ADJI version femme (Pág. 76), com fotos exclusivas da nossa linha de camisaria feminina. Na nossa seção de breves começamos com um que promete muita velocidade para esse ano. Conversamos com Bruno Senna sobre os preparativos e expectativas da sua primeira temporada como titular em uma grande equipe da F1 (Pág. 60). Na busca de prazer para todos os sentidos, começamos com uma seleção de perfumes (Pág. 62), passamos pelos mais belos relógios (Pág. 63), por uma seleção cultural de discos, livros, filmes e exposições (Pág. 64), e chegamos à mesa para servir um delicioso prato pernambucano (Pág. 67) acompanhado de uma fina seleção das mais puras cachaças (Pág. 66). Para encerrar, um pouco mais de moda, com destaque para o nosso Mr. Casual (Pág. 68), que experimentou algumas das nossas camisas da novíssima linha Premium. E terminamos com o ADJI Saúde (Pág. 80) para fechar o inverno cheio de energia e prontos para muitas outras estações, sempre com muito prazer! Denis Adjiman
4 REVISTA ADJI
08
ADJI Aventura: World Bike Tour
12
Sobre os Trilhos
26
ADJI Tour: Estação Europa
30
Guia de Estilo
36
ADJI Arte: Com cores e curvas
40
Espaço Lojista: A Importância do VM
44
ADJI Inside: DNA camiseiro
46
Sorte no Amor
60
ADJI Motor: Bruno Senna
62
ADJI Recomenda
64
ADJI Cultura
66
ADJI Gastronomia
68
Mr. Casual
76
ADJI Version Femme
80
ADJI Saúde: Bike de dentro para fora
08 36 46 60 REVISTA ADJI 5
Colaboradores
Renata Falzoni
Jonas Noronha
Renata é produtora e apresentadora do “Aventuras com Renata Falzoni”, no canal ESPN, e bikerepórter da rádio ESPN Eldorado. Abandonou o carro em 1976 e em 1989 fundou o Night Biker´s Club. Já pedalou por 25 países e hoje é sinônimo de ciclismo no Brasil.
Graduado em Marketing e especializado em Varejo e Moda, Jonas Noronha é sócio diretor da VM Office, agência direcionada à consultoria de Visual Merchandising. Em 2006 recebeu o título de Especialista em Merchandising pela associação americana POPAI.
Daniel Aratangy
Máximo Jr.
Seu primeiro curso de fotografia foi aos 9 e desde então sempre fotografou por hobby. Em 2009, estudou fotografia de cinema em Nova York e começou a trabalhar profissionalmente. Fotografa para as revistas Vogue, Elle, Marie Claire, Trip, TPM e Alfa.
Fotografa moda e publicidade desde 1987, foi diretor de fotografia da agência Rowlands Associados, trabalhou no Estúdio Abril e foi professor de fotografia da Escola Panamericana de Arte de São Paulo.
César Santos
Marcelo de Paula
O seu restaurante Oficina do Sabor, inaugurado em 1992 na cidade de Olinda-PE, já foi eleito pela Revista Veja como a melhor opção de comida regional no estado, e hoje faz parte da Associação de Restaurantes da Boa Lembrança.
Com formação em Educação Física e pós-graduação em Treinamento Desportivo, Marcelo de Paula trabalha desde 1998 na Academia Competition de São Paulo, onde hoje coordena o departamento de musculação em uma das unidades.
Walter Cunha
Nataly Simon
Formado em Desenho Industrial e em Jornalismo, Walter começou a trabalhar com moda em 2003. Hoje divide seu tempo entre textos literários, ilustração e a atividade de assessor de imprensa.
É produtora cultural e acredita cegamente que a música pode fazer as pessoas melhores. Ainda compra CDs originais e adora acumular informações enciclopédicas sobre suas bandas prediletas.
Expediente Diretor Albert Adjiman Diretor Responsável e Editor Denis Adjiman Projeto Gráfico e Direção de Arte Nina Adjiman Estilo ADJI Aline Máximo, Nina Adjiman Comercial Cíntia Todinca 11 3207.2244 Assessoria de Imprensa Duo Press – 4434.44464 Finalização Just Layout Direção Geral Alexandre Mazega Diagramação Talita Velasque Tratamento de imagens Flávio Pavan, Laércio Roda, Rodrigo Araújo – Jornalista Responsável Mariana Maciel (Mtb. 23.986) Revisão Sérgio Kakitani Tiragem 55.000 exemplares Impressão Prol Editora Gráfica Todos os direitos autorais reservados. Nenhuma parte dessa obra pode ser reproduzida ou utilizada seja por que meios forem – eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito das empresas. A Revista ADJI é uma publicação distribuída gratuitamente ao mailing e às lojas de todo Brasil e não pode ser comercializada. A publicação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário ou comercial, este último de inteira responsabilidade dos anunciantes. Apenas os que constam no expediente da revista têm autorização para responder pelo conteúdo do material.
Palmorino Mônaco, 6RuaREVISTA ADJI860 CEP 03043-000 São Paulo, SP
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Estação de trem em Amsterdã
8 REVISTA ADJI
ADJI Aventura
World Bike Tour A semente da mudança de hábitos por Renata Falzoni imagens wbt
Há quatro anos São Paulo comemora seu aniversário com um mega passeio ciclístico, o World Bike tour, e todos esses anos eu choro de emoção na hora H da largada. A imagem da ponte Octávio Frias de Oliveira, a ponte estaiada sobre o rio Pinheiros, coalhada de ciclistas por si só já emociona, mas o que toca fundo é vivenciar a emoção de cadeirantes e deficientes visuais girando bicicletas especiais que lhes são doadas. Como expressar a emoção de um cego que pela primeira vez sente o ventinho no rosto, auxiliado por um ciclista que vai à frente, em uma bicicleta de dois lugares? também eles choram. Os cadeirantes, por sua vez, tracionam com as mãos suas “handbikes” e revivem a liberdade de ir e vir, liberdade esta que muitas vezes foi tolhida em acidentes estúpidos de carro ou em tentativas de latrocínio a tiros. Cada um deles tem uma história e todos não cabem em si de tanta felicidade. eu choro. O World Bike tour é um presentão para São Paulo. voltando à imagem da ponte estaiada ocupada por 8 mil bicicletas, só isso é quebra de paradigmas. O cartão postal da cidade custou 300 milhões de reais e por ela só passam carros. Isso pode até parecer normal, mas eu lhe pergunto se é justo um investimento dessa ordem excluir pedestres, ciclistas e transporte público? Se você me responder que na marginal não dá para rodar de bicicleta
ou a pé, é fato. Mas por que a ponte não liga, além das avenidas, ciclovias e calçadas para os cidadãos andarem nas duas margens do rio com segurança? A resposta é porque a cidade está toda desenhada para a circulação de carros e não de pessoas. Os transeuntes podem estar a pé, de bicicleta, de cadeiras de rodas, em carrinhos de bebês, sk8, transporte público e até em carros particulares, entende? Os que não “estão” motoristas estão excluídos. um motorista quando está a pé está igualmente excluído. nos últimos 100 anos, as cidades do mundo foram tomadas por automóveis e os investimentos foram canalizados para avenidas, pontes e viadutos. no Brasil, o transporte público foi negligenciado, as ferrovias sucateadas e perdemos qualidade de vida. As grandes cidades ficaram congestionadas, poluídas, inseguras e desagradáveis de se caminhar. Os cidadãos, sedentários e escravos dos carros. nossas crianças não podem sequer caminhar até as escolas. em São Paulo, 2 pedestres morrem atropelados por dia e outros 12 cidadãos se vão em decorrência da poluição. Somando os custos de internação, mortalidade e expectativa de vida, o prejuízo estimado pelo prof. doutor Paulo Saldiva é de 1 bilhão e quinhentos milhões de dólares ao ano. REVISTA ADJI 9
É “normal” ficarmos 2 horas por dia dentro de um carro; é normal um trabalhador ficar de 3 a 5 horas dentro de um transporte público caro e ruim. É muito dinheiro jogado fora e não temos mais tempo para lazer. Fica fácil entender por que eu abandonei o carro na década de 70 e desde então só vou de bicicleta, tanto em São Paulo quanto em qualquer parte do mundo. então, quando eu pedalo em São Paulo pela marginal do rio Pinheiros quero mesmo chorar de tanta alegria! e o riso está estampado na cara de cada um dos 8 mil ciclistas que participam do World Bike tour! É lindo demais! todos ganham um kit inteligente de acessórios, a camiseta do evento, mais a bicicleta. É mesmo um presentão de aniversário da cidade, 8 mil novas bicicletas que entram em circulação nas ruas. Isso ajuda a estimular as pessoas a deixar os carros em casa e experimentar ir de bicicleta, nem que seja até a padaria, a cinco quarteirões de casa! Para isso, distâncias curtas, a bicicleta é imbatível. todos reclamam dos congestionamentos, e com razão, mas é preciso deixar os carros em casa para o trânsito melhorar. Exemplos que deram certo As soluções adotadas nos estados unidos, Canadá, Colômbia, Chile, Argentina e nos países da europa passam por priorizar e integrar todos os modais de transporte público, retirar carros de circulação, dar segurança a pedestres e ciclistas e oferecer bicicletas compartilhadas a custo zero para que as pessoas se locomovam rapidamente em distâncias de até 6 km, sem poluir, onerar o transporte público ou mesmo congestionar. Assisti a completa transformação de Paris, nova Iorque, Barcelona, Milão e até Santiago do Chile em apenas 5 anos. A curtíssimo prazo o investimento se paga e todos saem ganhando, em especial idosos, crianças e deficientes. A chave da solução é somar uma boa estrutura cicloviária ao transporte público de qualidade! A população agradece. As pessoas só vão pedalar quando sentirem-se seguras e está provado que, quanto mais bicicletas nas ruas, mais seguro é pedalar. O processo é uma bola de neve. São Paulo deu um imenso salto na primeira edição do World Bike tour, no dia 25 de janeiro de 2009. O evento foi televisionado ao vivo para todo o Brasil e foi o marco da invasão das bicicletas, uma festa. Depois de se alastrar pela marginal do rio Pinheiros, os ciclistas chegaram à Cidade universitária, e nessa mesma tarde de muito sol, em todos os cantos da cidade, via-se grupos de ciclistas pedalando despretensiosamente, ocupando silenciosamente o espaço que nos é de direito, as ruas. 10 REVISTA ADJI
Renata Falzoni, e suas duas paixões: bicicleta e vídeo
Foi em setembro desse mesmo ano de 2009 que a ciclofaixa de lazer começou a funcionar. A princípio apenas aos domingos, por 5 km e 5 horas. Hoje ela funciona domingos e feriados, por 9 horas e em 23 km de ruas. estimo que de cada 15 bicicletas que por lá circulam, pelo menos uma é do World Bike tour! O responsável é o português Diamantino nunes, presidente do World Bike tour, que todos os anos eu encontro a pedalar na marginal no meio daquele povo todo! “Hoje estamos em Lisboa, Madrid, Porto, São Paulo e dia 1º de abril estreamos no Rio de Janeiro, com 6 mil ciclistas, e ainda este ano em Paris, ao lado da torre eiffel, e na África, em Luanda”, me segredou nunes. “não somos fundamentalistas pelo uso da bicicleta, apenas queremos contribuir para que todos tenham o seu espaço e que as regras sejam cumpridas”, finaliza ele, com um mega sorriso vitorioso estampado no rosto! na Cidade universitária, mais uma surpresa, a turma do Bike Anjo (www.bikeanjo.com.br) mais uma vez estava lá, convidando os participantes a formar grupos de ciclistas e voltar pedalando juntos em segurança às suas casas. esse é mais um serviço voluntário de cicloativistas. Uma cidade sobre 2 rodas voltando à imagem da ponte estaiada tomada por bicicletas. Segundo dados do Metrô, em 2007 eram realizadas, na região metropolitana de São Paulo, 305 mil viagens por dia em bicicleta. naquela época, todos os dias, o equivalente a 38 vezes a ponte estaiada repleta de ciclistas cruzava a cidade de bicicleta.
Grupo de atletas em suas handbikes
Desde então, o número de bikes nas ruas de nossa cidade pelo menos dobrou! Olhe bem a ponte cheia de bicicletas e imagine a quantidade de ciclistas que cruzam as ruas de São Paulo. Faça esse exercício, conte as bicicletas que você vê todos os dias pelas ruas! Repare como são muitas! e não perca o próximo World Bike tour. no mês de dezembro, fique esperto no site www.worldbiketour.net. Inscreva-se e torça para ser sorteado. É isso mesmo, a procura é muito maior que a demanda. Se você der sorte, não perca a chance, em 2012 a inscrição custou R$ 200,00 e os participantes ganharam, além da bicicleta, cujo valor é de uns R$ 500, um capacete, a camiseta e uma mochila de hidratação além de outros brindes. São Paulo faz anos e quem ganha somos nós, os cidadãos! A REVISTA ADJI 11
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Camisa 01.04.09871 Camiseta 02.04.12826 Calรงa 03.04.04139 REVISTA ADJI 13
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Pรกgina ao lado Camisa 01.04.09867 Calรงa 03.04.04138 Bolsa 20.04.01401 Sapato 18.04.01497 Nesta pรกgina Camisa 01.5.10243 Calรงa 03.03.33612 Paletรณ 29.04.02029
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Pรกgina ao lado Camisa 01.04.09935 Camiseta 02.04.12904 Calรงa 03.06.32612 Nesta pรกgina Polo 02.04.12894
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Pรกgina ao lado Camisa 01.05.10063 Calรงa 03.04.33412 Bolsa 20.04.01402 Sapato 18.05.01507 Nesta pรกgina Camiseta 02.05.13144 Calรงa 03.05.04165 Paletรณ 08.05.02021
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Pรกgina ao lado Camisa 01.05.10059 Camiseta 02.05.13141 Camiseta roxa 02.05.13128 Calรงa 03.05.04165 Nesta pรกgina Sapato preto 18.05.01507 Sapato branco 18.04.01496 Sapato marrom 18.05.01506
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Pรกgina ao lado Malha 02.04.12997 Nesta pรกgina Camisa 01.04.09987
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24 REVISTA ADJI
Página ao lado Camisa 01.05.10163 Calça 03.04.04160 Nesta página Camisa 01.05.10177 Camiseta 02.0513322 Calça 03.04.04159
Fotos Máximo Jr. Estilo Aline Máximo Diretor de Arte Nina Adjiman Diretor Geral Denis Adjiman Modelo Edgar Graça Mello Making of by Subversive Assistente de fotografia Willian Maquiagem Anderson Longo Agradecimento Museu Ferroviário Jundiaí
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ADJI tour
Estação Europa O melhor do velho continente está sobre os trilhos! por Denis Adjiman imagens shutterstock.com
Uma das decisões mais importantes para quem está planejando uma viagem é a definição do meio de transporte que será utilizado nos deslocamentos. Se o destino é a Europa e a intenção é circular por algumas de suas principais capitais, a dica é certa: fuja dos aeroportos distantes dos centros, dos aviões desconfortáveis das companhias low-fare, das limitações de bagagens e das filas dos check-ins que tomam tempo e paciência e vá de trem! A grande maioria das estações de trem fica no coração das cidades, onde o centro pulsa e a conexão com outros meios de transporte é automática. Com raríssimas exceções o trem tem pontualidade inglesa em toda Europa. Além disso, e que talvez seja o mais interessante, é que o passageiro, com uma breve espiada pela janela, é inundado por paisagens históricas e belas. Selecionamos um roteiro básico com 6 das mais charmosas cidades europeias que pode ser feito em um período de duas semanas a um mês e atravessa 6 culturas e 5 idiomas, que são ao mesmo tempo diferentes e próximas. Se o trem deixa os grandes deslocamentos muito mais interessantes, ao chegar a cada uma dessas cidades, deixe as malas no seu hotel e reserve alguns dias para explorar as ruas de bicicleta! As “magrelas” são muito respeitadas e em alguns países, como na Holanda, já fazem parte do modo de vida de locais e turistas. Especialmente na primavera e no outono, a bike é a maneira mais prazerosa de circular, evita o sobe e desce dos metrôs e as altas tarifas dos táxis e ainda alia o deslocamento à uma atividade física. A
Estação de trem em Amsterdã
26 REVISTA ADJI
1ª estação – Paris, França A melhor dica que pode ser dada a quem visita Paris pela primeira (ou pela vigésima) vez é: perca-se. Il n´y a pas de pas perdus, entoava Nadja no livro homônimo de André Breton. Não há passos perdidos! Perder-se pelas ruas e acabar em uma das margens do Sena é a melhor forma de descobrir Paris, afinal toda esquina reserva uma surpresa, um odor, uma sensação prazerosa. Uma ótima forma de se perder em Paris é de bicicleta. Implantado em 2007, o sistema de Vélib´ hoje tem 20.000 bicicletas em 1.800 estações, localizadas a cada 300 metros em toda parte central da cidade. Por EU$ 8,00 você pode adquirir um ticket de 7 dias e pedalar à vontade, desde que devolva a bicicleta em uma estação em no máximo 30 minutos.
Ao fundo, a igreja de Notre Dame, Paris
Nosso Top 5: Arte: Centre Pompidou Sabor: Le Marché des Enfants Rouges Visual: Sacré Coeur em Montmartre Relax: Piquenique na Pont des Arts Alternativo: Cemitério Père-Lachaise
Centre Pompidou, Paris
2ª estação – Amsterdã, Holanda A cidade da liberdade. Um dos poucos lugares do mundo onde não é raro encontrar no mesmo quarteirão uma igreja, uma casa com mulheres de lingerie na vitrine, uma escola e um bar em que se pode comer um bolo feito de cannabis. E todos os seus personagens circulam preocupados apenas com o seu bem-estar. Amsterdã é uma cidade com mais canais do que Veneza. Cada barco ali ancorado paga uma espécie de IPTU equivalente ao das casas, a maioria serve mesmo de moradia e muitos nem motor têm. O centro todo da cidade circula sobre duas rodas. É possível alugar uma magrela em vários locais e certamente é a melhor maneira de circular, principalmente à noite, quando a luz amarelada dos postes reflete nos canais e deixa a cidade ainda mais bela. Nosso Top 5: Arte: Museu Van Gogh Sabor: Queijos diversos no Noordermarkt Visual: Eastern Docks Relax: Jardim Botânico Alternativo: Red Light District Vista do canal , Amsterdã
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3ª estação – Berlim, Alemanha
Pedaço do Muro de Berlim grafitado, Berlim
A cidade da redenção. Andar em Berlim é esbarrar na história e o interessante é que mesmo a história que muitas nações fariam questão de apagar, na capital unificada da Alemanha ela ganha espaço e status. Até para os absurdos cometidos quando a cidade era atravessada por um muro e para as atrocidades realizadas pelo regime nazista, a Berlim moderna reserva monumentos, museus e faz questão de não esquecer o passado, o que certamente contribui para um futuro melhor e mais consciente. Um claro exemplo é o Memorial aos Judeus Mortos na Europa, um espaço que convida o visitante a circular entre pedras cúbicas, alocadas como jazigos de um cemitério, de diferentes alturas, todas lisas e negras, que provocam uma sensação diferente em cada visitante. Não há placas ou explicações e nesse espaço é possível encontrar homens rezando, crianças brincando, adolescentes escalando, mulheres chorando: cada um sente e reage como quer. Ah, a cidade também é totalmente receptiva e adaptada à bicicleta. Nosso Top 5:
Memorial aos judeus, Berlim
Arte: Tacheles Sabor: Restaurante Panasia Visual: Fernsehturm (torre de tv) em Alexanderplatz Relax: Zoológico Alternativo: Bares de Kreuzberg
4ª estação – Praga, República Tcheca O melhor de Praga está no ir e vir entre a praça da cidade velha (Staromestske Namesti) e o Castelo. Na Praça estão as famosas igrejas Tyn (Gótica) e St Nicholas (barroca), e a torre Old Town Hall Clock, na qual você passará alguns minutos tentando decifrar os segredos do relógio astronômico. A caminhada para chegar ao Castelo é de tirar o fôlego, tanto pela subida íngreme como pelo visual, literalmente, de conto de fadas. Talvez o melhor do passeio esteja justamente no meio do caminho, a Ponte Charles. Construída em 1357, é especialmente bela no nascer do sol, quando ainda está vazia, e no final da tarde, quando fervilha de arte e música. O relevo acidentado, as ruas com calçamento antigo, a proximidade de tudo e o excesso de turistas faz a caminhada ser mais gostosa que pedalar pelo centro.
Ponte Charles, Praga
Nosso Top 5: Arte: Museu Mucha Sabor: Cafe Savoy Visual: Castelo de Praga Relax: Ponte Charles Alternativo: Antigo Cemitério Judaico 28 REVISTA ADJI
Igreja Tyn, Praga
5ª estação – Viena, Áustria Viena é um daqueles raros destinos que você não precisa se preocupar se estiver chovendo todos os dias. É claro que o sol deixa tudo mais belo, mas a cidade abriga tantos museus que um amante de arte pode ficar perdido se não planejar bem o seu tempo. E, para melhorar ainda mais os dias chuvosos, em cada esquina tem um café, e a tradição local manda que pelo menos uma hora deve ser reservada para uma boa leitura acompanhada de uma bebida quente. O Museumsquartier, um complexo de arte e cultura, merece um dia inteiro para ser explorado, com destaque para os museus Leopold e o MUMOK. Além deles, uma caminhada pelos jardins de Belvedere é premiada com as obras de Gustav Klimt e uma visita a Kunst Haus Wien revela o trabalho do genial arquiteto e artista plástico Hundertwasser. Caso a chuva não castigue, a bicicleta é muito indicada, pois as distâncias são grandes, as ruas muito bem sinalizadas e a cidade oferece o sistema de CityBike, disponível também para turistas. Nosso Top 5: Arte: Prédio da Secessão Sabor: Café Sperl Visual: Hundertwasserhaus Relax: Volksgarten Alternativo: Discoteca Flex
Jardins de Belvedere, Viena
6ª estação – Budapeste, Hungria De um lado Buda, do outro Peste, separadas (ou unidas?) pelo Danúbio, que só é azul na lenda. Budapeste é a única cidade do roteiro que não faz parte da União Europeia e é sem dúvida também a que mais revela resquícios do comunismo. A cidade parece ferver em descobertas – de artes, música, gastronomia – e a falta de organização é compensada pela criatividade e história que pulsam pelas esquinas. Uma experiência incrível é se misturar aos húngaros em uma das famosas casas de banhos. Apesar de mal sinalizada e com trânsito um pouco caótico, ciclistas mais experientes não se arrependerão de alugar uma bicicleta para passeios mais longos. Nosso Top 5: Arte: Praça dos Heróis Sabor: Szimpla Bar Visual: Citadella Relax: Ilha Margitszget Alternativo: Godor Klub
Parlamento, Budapeste
REVISTA ADJI 29
A
por Aline Máximo
O outono traz a sobriedade das cores bem harmonizadas e o inverno parece nos obrigar a buscar ainda mais conforto. É a união do que veste bem o corpo com o que agrada aos olhos que Aline Máximo, estilista da ADJI, selecionou para as páginas a seguir.
Camisa 01.04.09887 Polo 02.04.12852 Paletó sarja 08.05.02021 Calça 03.04.04134
30 REVISTA ADJI
Camisa xadrez 01.05.10104 Camisa lisa 01.05.10078 Calรงa 03.05.04171 Bolsa 20.04.01401 Sapato 18.04.01497
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Camiseta flamê 02.05.13126 Cachecol 27.04.01140 Polo 02.05.13106 Calça 03.05.04165 Cinto 14.05.01585 Mala sarja pequena 20.04.01402 Mala sarja grande 20.04.01403
32 REVISTA ADJI
Camiseta 02.04.13018 Camisa 01.04.10007 Malha tye die 02.04.12997 Calรงa 03.04.04156
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Camiseta branca 02.05.13312 Bermuda 04.05.04018 Camisa 01.05.10200 Camiseta preta 02.05.13314 Bolsa carteiro 20.05.01413 Mala sarja 20.05.01414
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Camiseta listas 02.05.13258 Camiseta estampada 02.05.13266 Polo 02.05.13256 Calรงa 03.05.04177 Cinto 14.05.01583 Chinelo 18.04.01492 Fotos Mรกximo Jr. Estilo Aline Mรกximo Diretor de Arte Nina Adjiman Diretor Geral Denis Adjiman Assistente de fotografia Willian Mรณveis e objetos: Loja Teo lojateo.com.br | 11 3061 3722
REVISTA ADJI 35
36 REVISTA ADJI
adji arte
Com Cores e Curvas
Os tons primários e os contornos femininos impulsionam o trabalho de Zé Otávio por Denis Adjiman imagens Ahh!
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adji arte
Cores resolvidas “Eu gosto muito das cores primárias, eu acho que elas estão prontas.” Assim resume bem o artista quando perguntado sobre a sua cartela de cor. De uma forma muito particular, Zé Otávio combina essas cores com os habitantes da selva urbana. “Quando eu cheguei a São Paulo, eu vi que muitas pessoas anônimas eram, de alguma forma, rockstars. Elas se preocupavam muito com a roupa que estavam vestindo, com a maquiagem, com o cabelo.” É esse o universo que escorre pela mão de Zé Otávio e preenche com cores e curvas o papel – ao desenho ele agrega ainda colagens, fitas e tudo mais que o papel suportar. O artista faz uma interessante combinação entre pessoas comuns, andarilhos das ruas e figuras da cena pop, principalmente da música. Zé Otávio nasceu no interior paulista, na cidade de Olímpia, mas desde criança é apaixonado pela capital e suas possibilidades. O artista lembra que na primeira vez que esteve na cidade, aos 11 anos com o pai, passou pelo túnel que liga a avenida Paulista à avenida Rebouças e ali descobriu a “magia escondida dos grafites”; esse fato foi uma espécie de insight que criou dentro dele duas certezas: que viveria em São Paulo e que trabalharia com arte. O segundo momento de insight foi aos 16 anos, quando se encantou com uma fotografia da revista Trip e começou a pensar sobre todo o processo editorial e o que estava por trás dessa criação artística. Dois anos depois, aos 18, Zé Otávio mudou-se para São Paulo, onde cursou Design Gráfico na Faculdade de Belas Artes. Demonstrava grande interesse, principalmente nas aulas de fotografia e modelo vivo. O artista abandonou a cidade apenas por 9 meses para morar em Londres, mas voltou e, atualmente, aos 27 anos, mora e trabalha na sua casa estúdio, apelidada de La Goma, na Vila Mariana. A ilustração para o mercado editorial é a sua principal função; sua arte já coloriu desde um guia de maquiagens da revista teen Capricho até um colorido Nietzsche para a capa da artística Cult, passando também por outras grande tiragens como VIP, Playboy, Superinteressante, Você S/A, Época, e os jornais “Folha de São Paulo” e “O Estado de São Paulo”. Sua “arte livre” pode ser vista na PLUS Galeria e nas exposições do Grupo SketchJazz. 38 REVISTA ADJI
Rock & Girls O universo feminino tem grande destaque em sua obra e é interessante que há quase sempre algo de andrógino nas moças retratadas. Até em figuras pops desenhadas por ele, seja para o mercado editorial ou pelo simples prazer do desenho, como Lou Reed, Paul McCartney ou Andy Warhol, é possível identificar traços da androginia. O artista faz questão de divulgar sua arte nas redes sociais e em blogs especializados; em um deles, aliás, um seguidor identificou outra característica muito marcante em seu traço: “É o desenho mais rock´n´roll que eu conheço, o do Zé. :)”. Não à toa, Zé Otávio é frequentador da cena rock paulistana e sem dúvida deixa isso escorrer em seus desenhos. Zé Otávio diz que não tem um ponto de partida preciso para sua arte, “eu vejo um filme, ou uma garota na rua, ou uma cena em uma peça de teatro e isso faz com que eu me remexa de alguma forma e queira desenhar”. Um dos filmes que mais o marcou foi “De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick, “que é a sensação máxima de estar andando pela madrugada, onde o personagem principal anda pelas ruas e vai encontrando pessoas, com um sentimento que talvez eu tente retratar em cada pessoa que eu esteja desenhando”, afirma o artista. Portanto se você conhecer uma moça de belos traços que costume andar pelas ruas paulistanas, não se espante se um dia vê-la retratada com o traço rock e colorido de Zé Otávio em uma revista ou jornal na banca. A arte de Zé Otávio foi apresentada à ADJI pelo projeto Ahh!, que divulga o trabalho de jovens artistas do mundo todo através do portal www.ahh.com.br e de outros veículos. Para conhecer mais sobre o trabalho do artista, visite também o site www.zeotavio.com, espaço sempre atualizado e com links para suas páginas no Facebook, Twitter e Flicker. A
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espaço lojista
A Importância do Visual Merchandising Como o varejo transmite sua identidade através do visual no ponto de venda Fotos e Texto Jonas Noronha
Com as crescentes dificuldades de se destacar dos concorrentes no disputado segmento de Varejo de Moda, o Visual Merchandising revela-se como uma excelente oportunidade para uma loja, ou marca, encontrar um diferencial. Hoje, elaborar o plano de comunicação de uma empresa somente através dos meios de massa, sem levar em consideração que a loja é uma forma de contato direto com o público-alvo, capaz de auxiliar na criação de identidade visual, de conceito de marca, atrelado diretamente a geração de vendas, pode ser um grande desperdício de tempo e investimento. É somente no ponto de venda que a interação entre cliente e produto é direta. É necessário se preocupar com toda a atmosfera de compra da loja, ou seja, comunicação externa através da visibilidade da loja, compatibilidade do ponto, conveniência do consumidor, motivo arquitetônico, facilidade promocional, tipo de fachada, placa de identificação e vitrine.
Assim como o layout da loja, a iluminação, a temperatura, a cor, o aroma e os sons têm de ser planejados em detalhes para que sejam utilizados da forma adequada, transmitindo a que público e segmento a loja é dirigida. Cada um dos elementos que compõem o Visual Merchandising deve ser ou não utilizado, conforme o público-alvo da loja. Para evitar falhas na compreensão da mensagem não verbal que a loja deseja transmitir para seu público, é muito importante que a marca tenha um profissional especializado da área para o estudo e desenvolvimento de um projeto de Visual Merchandising que realmente irá seduzir o cliente, auxiliando na criação de identidade visual, de conceito de marca, gerando vendas e ajudando a tornar a marca forte no mercado. No caso da ADJI, por ser uma rede de lojas formada por franquias, todas as filiais possuem as mesmas características de Visual Merchandising, somente se adequando para cada tamanho de loja. Através das imagens desta matéria, ilustramos o cuidado que a empresa possui com o Visual Merchandising de cada um de seus pontos de venda. Cada detalhe é pensado com muito cuidado e rigor, tornando a loja harmoniosa e descontraída, destacando ainda mais seu posicionamento e público-alvo. REVISTA ADJI 41
O Visual Merchandising é uma excelente ferramenta de Marketing, que requer planejamento e controle, mas que, sendo utilizado da maneira correta, é garantia de sucesso e crescimento de qualquer loja de Varejo de Moda.
Análise do Visual Merchandising ADJI
A ADJI é uma empresa que foi constituída na capital paulista em 1973, pelos Irmãos Adjiman. A partir daí, tornou-se uma das maiores franquias brasileiras em moda masculina; seu nome virou sinônimo de moda casual com atitude e invadiu importantes cidades brasileiras, como Recife, Belém e Manaus, entre outras. Iremos analisar os seguintes elementos que constituem o Visual Merchandising da ADJI: Vitrine, layout e coordenação.
Vitrine
A vitrine da ADJI é semiaberta, contendo manequins e tendo como principal atração a loja e sua coleção. Este tipo de vitrine é muito usado em lojas de moda jovem casual como esta. Através da vitrine, a empresa comunica seu público-alvo (jovens) e sua identidade (marca sinônimo de moda casual para homens com atitude e estilo). Ou seja, é concebida de modo que seja a essência do que é a loja e a marca ADJI.
Layout
A ADJI utiliza o layout conhecido como fluxo livre. Seus variados tipos de equipamentos estão dispostos de forma que permitam um fluxo não direcionado dos clientes, tornando a loja informal e descontraída, estimulando o passeio pela loja e compras por impulso. Todos os detalhes do layout permitem uma ótima visibilidade da loja e de seus produtos, assim como deixam claro a que público-alvo a loja se destina e sua identidade.
Coordenação
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Destaque para a coordenação dos produtos nas mesas e prateleiras, onde a organização segue uma sequência de entradas e coordenações/combinações de cores. As combinações de cores utilizadas na organização dos produtos são, na sua grande maioria, fortes e contrastantes, atraindo os olhos do consumidor, prendendo sua atenção, fazendo com que ele sinta-se à vontade em uma loja totalmente projetada para ele, pensando nele: um homem de atitude e estilo, como a ADJI. Semanalmente a loja recebe diversas combinações de produtos, gerando uma constante renovação visual e apresentando novidades aos clientes fiéis. A
Uma antiga fazenda de café, totalmente restaurada, abriga um dos lugares mais belos e confortáveis para você se hospedar. Muito mais que um hotel fazenda, um hotel histórico com infraestrutura completa de lazer e eventos. REVISTA ADJI 43
adji inside
DNA camiseiro
A tradição ADJI de confecionar camisas por Walter Cunha imagens Máximo Jr.
O sonho Um dos maiores estímulos para a vida ser vivida de forma intensa, verdadeira e com mais sentido, é o desejo da realização de um sonho. Seguir a intuição, superar obstáculos, ter foco e determinar metas para atingir o objeto desse desejo, por muitas vezes, torna-se também o desejo de outros, que unidos por laços muito mais fortes, tornam possível a realização de um sonho ainda maior. Albert Adjiman viu essa possibilidade de perto, quando trabalhava ao lado do pai Youssef Adjiman, tradicional fabricante de tecidos na cidade de São Paulo. Aos 20 anos, Albert percebeu que o seu acesso à matéria-prima era uma excelente oportunidade para ampliar os negócios e iniciar um novo ofício, o de camiseiro. Assim decidiu unir essa nova possibilidade ao antigo sonho de criar uma marca de moda masculina com identidade própria, inovação e qualidade. Foi nesse momento que Albert se uniu ao irmão Ariel e juntos fundaram a marca ADJI. Examinando cautelosamente o mercado e oferecendo um produto de alta qualidade, a marca não demorou a ter um resultado positivo nas vendas no atacado e também no varejo, possibilitando um rápido crescimento. Expansão nacional Com o fortalecimento da marca no mercado, foi natural o processo de expansão: primeiro com lojas próprias, em seguida através de franquias e também revendendo em multimarcas. Passados quase quarenta anos da criação da marca, hoje a terceira geração já está envolvida nos negócios. Há um comprometimento quase pessoal entre a família e seus parceiros lojistas. “Sempre foi assim, desde o começo somos e nos sentimos mesmo uma grande família, que comunga de um mesmo ideal, que é a prosperidade conquistada de maneira honesta e em conjunto com os nossos clientes, funcionários e fornecedores”, afirma Albert. O sonho, às vezes, cresce e o sonho dos irmãos Adjiman cresceu. O sucesso com aumento dos pontos de vendas os estimulou a querer mais e com isso aumentou também a variedade de produtos masculinos. Se no início a marca era exclusivamente uma camisaria, hoje a ADJI veste o homem da cabeça aos pés e conta com uma rede de 40 lojas exclusivas e cerca de 400 pontos de revenda em multimarcas no Brasil. 44 REVISTA ADJI
Tradição com contemporaneidade “Otimização de tempo é dinheiro economizado”, já diz o velho ditado, e os irmãos Adjiman não perderam esse precioso aliado e se mantiveram interados de todos os processos de modernização da empresa. Para garantir coesão e qualidade em cada etapa da confecção de todos os produtos, a ADJI, que desenvolve a criação de suas peças com exclusividade, foi buscar os melhores parceiros e assim conseguiu uma rede de fornecedores e colaboradores, que também fazem parte desse sucesso. Ao descentralizar os processos de confecção, a ADJI contratou oficinas em vários estados brasileiros, movimentando a economia nacional, gerando empregos e oportunidades de desenvolvimento social pelo país. Atualmente toda a produção da marca é terceirizada, com exceção do início do processo de fabricação da camisaria, que jamais saiu da supervisão do fundador da marca. Após a criação da estilista, é a modelagem, o enfesto e corte que garantem o “nascimento saudável” de uma camisa, e quem tem a responsabilidade de defender o DNA da ADJI já há 32 anos é o modelista Edinaldo Alves. O processo de produção inicia-se com o desenho criativo da estilista. Edinaldo é o responsável por criar o molde que dará ao tecido o caimento desejado. A ampliação para os diversos tamanhos e o melhor encaixe dos moldes para o corte é feito através de um programa computadorizado que alimenta um ploter de risco. Dessa forma otimiza-se tempo e matéria-prima, afinal as sobras de tecidos após o corte são as menores possíveis. “A máquina é muito eficiente, mas está longe de conseguir substituir o trabalho do modelista, que executa à mão as modelagens mais diferenciadas e encontra as soluções criativas para camisas com contrastes, ou para as diferentes golas e punhos que sempre criamos”, afirma Aline Máximo, estilista da ADJI. Depois de cortado, o tecido é enviado para as oficinas de costura, onde as peças são fechadas, ganham aviamentos e, em alguns casos, partem para os processos de lavanderia e tinturaria. As mulheres ADJI Durante alguns anos, a “Fábrica de Camisas” forneceu consultoria e mão de obra para outras marcas, inclusive algumas femininas. Com o crescimento da rede de lojas próprias, esse serviço foi perdendo espaço para a demanda interna. Como os sonhos bons dificilmente param de crescer, essa experiência anterior ajudou a impulsionar uma nova frente da marca, que é a criação de uma linha de camisaria feminina. “Foi uma situação quase imposta por nossas clientes, que compraram sempre camisas para os namorados, irmãos, pais ou maridos e que nos cobravam, ou mesmo adaptavam peças masculinas para o seu guarda roupa”, diz Denis Adjiman, diretor de Marketing da ADJI e representante da 3ª geração da família. Posto o desafio, a marca não demorou a encarar essa nova empreitada. No verão de 2011/2012, a ADJI apresentou a primeira linha de camisaria feminina. O resultado? Surpreendente. A aceitação foi muito forte e as vendas superaram o esperado. Como diz o fundador Albert: “A marca estuda muito bem o próximo passo. Ano que vem completaremos 4 décadas de existência e quero poder ver meus filhos e netos conseguindo mais 40 anos de sucesso em família.” O sonho continua! A REVISTA ADJI 45
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Sorte no Amor Fotos Daniel Aratangy
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Nesta pรกgina Camisa 01.04.09901 Calรงa 03.03.32612 Pรกgina ao lado Ela veste Camisa 01.06.10193 Ele veste Polo 02.04.12846 Malha 02.04.12929 Calรงa 03.04.04134
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Nesta pรกgina Ele veste Camisa 01.05.10091 Ela veste Camisa 01.04.01003 Na pรกgina ao lado Calรงa 03.04.04155 Camiseta 02.05.13174 Polo 02.05.13164 Polo 02.05.13168 Camisa 01.05.10087 Ele veste Camisa 01.04.09929 Ela veste Camisa 01.05.10203
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Ela veste Camisa 01.06.10191 Ele veste Camisa 01.06.10119 Calรงa 03.05.04171
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Nesta pรกgina Ele veste Camisa 01.05.10165 Camiseta 02.05.13312 Calรงa 03.04.04154 Ela veste Camisa 01.03.09819 Pรกgina ao lado Polo 02.05.13254 Moleton 02.05.13283 Calรงa 03.04.04152 Bermuda xadrez 04.05.04006 Camiseta 02.05.13282 Camisa 01.05.10161 Calรงa 03.05.04173 Ela veste Camisa 01.05.10197
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Pรกgina ao lado Camisa 01.04.09971 Camiseta 02.04.13018 Nesta pรกgina Ele veste Camisa 01.04.09975 Camiseta 02.04.13032 Ela veste Camisa 01.04.09999
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Pรกgina ao lado Camisa 01.06.10182 Camiseta 02.06.13516 Calรงa 03.06.04210 Nesta pรกgina Ele veste Polo 02.06.13502 Ela veste Camisa 0104.09993 Fotos Daniel Aratangy Estilo Aline Mรกximo Dir Arte Nina Adjiman Dir Geral Denis Adjiman Modelos Patricia Beck, Oca e Martin Mika, Way Making Of Subversive Assistente de Fotografia Fernando Fuchigami Assistente de Estilo Thais Beraldo Maquiagem Anderson Longo Agradecimento Hotel Fazenda Dona Carolina REVISTA ADJI 59
ADJI motor
Bruno Senna:
Olhando para frente por Denis Adjiman imagens Williams F1/MF2
Depois de uma disputada corrida fora das pistas, Bruno Senna disputará em 2012 sua terceira temporada na Fórmula 1. Será a segunda em que inicia como piloto titular e a primeira como titular de uma equipe grande. Nos bastidores a disputa foi apertada e a vitória veio na última curva, quando conseguiu a vaga na Williams, terceira equipe com maior número de títulos na categoria. Nomes como Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Keke Rosberg e Ayrton Senna já estiveram no cockpit da equipe. O titular que ocupava a vaga de Bruno Senna era Rubens Barrichello, piloto com maior número de temporadas consecutivas da história da Fórmula 1. A responsabilidade é grande, pelo sobrenome que carrega, por substituir Rubinho e por representar um país com 8 títulos na categoria, mas que não tem um campeão desde 1991. A equipe aposta na juventude e velocidade de Bruno Senna, que em 2012 terá a maior oportunidade da sua carreira. Seu melhor resultado na categoria foi na Itália no ano passado, quando substituiu Nick Heidfeld na Lotus Renault e recebeu a bandeirada em 9º lugar, conquistando seus primeiros pontos na Fórmula 1. A Revista ADJI conversou com o piloto, que está em testes de pré-temporada com sua equipe em Barcelona.
Revista ADJI - Após a fase inicial de testes, qual a sua avaliação em relação à evolução do carro? Bruno Senna - Ainda estamos aprendendo bastante sobre o carro, mas penso que o carro tem uma boa base para desenvolver e melhorar a performance.
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Revista ADJI - Você já conhece a maioria dos circuitos das 20 etapas da temporada 2012, qual deles mais te desafia? E em qual deles você tem mais prazer em dirigir? Bruno Senna - Eu tenho prazer em pilotar nos circuitos mais rápidos, como Spa, Silverstone, Barcelona, Índia. Mas pistas como Montreal, Mônaco e Cingapura são as mais desafiadoras, pois não permitem erros.
Revista ADJI - Levando em consideração todos os adversários que você já enfrentou, desde a primeira vez em que entrou em um carro de corrida até chegar na F1, qual você diria que foi o melhor piloto com quem já dividiu uma curva? Bruno Senna - Ainda não tive a chance de dividir curvas de verdade com os melhores pilotos da F1, mas até hoje as melhores divididas de curva que eu já fiz foram contra o Romain Grosjean. Revista ADJI - Como você encara a mistura de responsabilidade e honra que terá nesta temporada, em que além de carregar o sobrenome do maior ídolo brasileiro do automobilismo, estará substituindo Rubens Barrichello, outro grande nome do esporte? Bruno Senna - Esse ano vai ser, com certeza, um grande desafio para mim. Pela primeira vez eu vou ter a mesma oportunidade dos pilotos que estou competindo contra e, a partir daí, poder mostrar o meu verdadeiro potencial.
Revista ADJI - Provavelmente esse ano você não terá muito tempo, mas o que você curte fazer para relaxar ou mudar um pouco o foco quando tem uma brecha nos treinos e corridas? Bruno Senna - Eu sempre tento ir pra casa, em Mônaco, e aproveitar um pouco o sol durante o verão, ou ficar em casa ouvindo música e assistindo filmes durante o tempo que não tenho que fazer preparação física. Revista ADJI - Para encerrar, quais as suas expectativas e objetivos de resultado e evolução para a temporada? Bruno Senna - Esperamos estar na zona de pontuação na maioria das corridas, mas ainda é muito cedo para saber exatamente onde estamos em termos de performance. Pessoalmente é muito importante aprender o máximo possível e chegar no fim da temporada com performances suficientemente boas e consistentes para fechar o próximo ano com tranquilidade e continuar com boa evolução. A
Revista ADJI - Saindo um pouco das pistas, você acompanha outros esportes? O que gosta de assistir e quais são os seus ídolos ou modelos de outras atividades? Bruno Senna - Eu gosto de assistir a maioria dos esportes pela TV. Esportes de inverno, ciclismo e esportes a motor são meus favoritos. Alguns esportistas que eu admiro são o Lance Armstrong, Roger Federer e Rafael Nadal.
Bruno era só sorriso após a confirmação da equipe
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ADJI recomenDA
Perfume de Homem Para cada ocasião, um aroma. Suave para o dia, intenso para a noite ou sedutor para um encontro especial, confira a seleção dos melhores perfumes da temporada. por Milton M. Filho
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ADJI cultura
Curtas de cultura por Nataly Simon imagens divulgação
#para conhecer Tag and Juice Localizado em um dos lugares mais legais de São Paulo – o Beco do Batman –, a Tag and Juice é um espaço que reúne loja, café, galeria de arte e uma área externa onde acontecem os happy hours, aos sábados à tarde. Dentro, é possível encontrar bicicletas urbanas e diversos acessórios customizados, além de livros, roupas e quadros de artistas que recém-exibiram suas obras. Siga as ruas estreitas e cobertas por grafites na Vila Madalena e você chegará na “Tag”, como é carinhosamente apelidada. Onde: Rua Gonçalo Afonso, 99 – Vila Madalena – São Paulo, SP (11) 2362-6888
#para ler “Diários de Bicicleta” (2009) – David Byrne O britânico David Byrne é conhecido por sua carreira com a banda Talking Heads, por ser o precursor da new wave e também por “apresentar” o músico brasileiro Tom Zé ao cenário internacional. Não suficiente, é também fotógrafo, escritor e adepto da bicicleta como meio de transporte nas cidades. Recentemente, descobriu as bicicletas dobráveis e iniciou uma viagem em diversos países acompanhado de uma. Dessa forma, descobriu um jeito diferente de enxergar a vida urbana e a geografia de cada cidade que passou. Byrne juntou suas experiências e as traduziu em crônicas que abrangem diversas cidades ao redor do mundo – Buenos Aires, Londres, Nova Iorque, Berlim – desenvolvendo reflexões em torno de temas como política, cultura, história, moda e novas formas de pensar a cidade e a relação entre as pessoas que vivem nela. Em tempos de congestionamentos irracionais e horas perdidas no trânsito, o livro é uma boa pedida para ver o outro lado da mobilidade.
“Histórias Reais” (2009) – Sophie Calle Com sua arte, a francesa Sophie Calle rompe conceitos, formatos e regras. Neste livro ela narra situações cotidianas, lembranças da infância, traumas, alegrias, descreve amantes, o marido, o próprio nariz, o próprio seio, tudo sempre de maneira inusitada. Certa vez Sophie decidiu seguir um estranho que cruzou ao acaso pelas ruas de Paris. Terminou em Veneza. Em outro caso recebeu uma carta de um americano que dizia precisar desesperadamente dormir em sua cama. Sophie mandou embalar a cama e despachou para o endereço do rapaz em Los Angeles. Além de escritora, é artista plástica e fotógrafa, já realizou diversas exposições pelo mundo, inclusive com passagem por São Paulo e presença na FLIP.
#para ouvir “El Camino” (2011) – The Black Keys À primeira escuta, o som remete à dulpla The White Stripes, mas não para por aí. O rock´n roll sujo e barulhento do Black Keys vai além da combinação guitarra + bateria dos White. O duo formado por Patrick Carneye e Dan Auerbach só conseguiu conquistar o grande público depois de lançar Brothers, em 2010, e após nove anos juntos eles chegam ao sétimo álbum “El Camino”. Cheio de referências dos anos 60 e 70, o disco foi produzido por Danger Mouse (integrante do Gnarls Barkley e produtor), que deu a sonoridade retrô e um pouco mais pop ao duo. Ouça: www.theblackkeys.com 64 REVISTA ADJI
“Noel Gallagher’s High Flying Birds” (2011) – Noel Gallagher Juntos, os irmãos Gallagher fizeram história com o Oasis. Depois de incontáveis brigas e vexames em público, resolveram se separar de vez. Liam lançou um disco com a banda Beady Eye – recebido com pouco entusiasmo – e eis que seu irmão e “rival” Noel aparece pouco tempo depois com seu álbum “Noel Gallagher’s High Flying Birds”, soando infinitamente melhor e mostrando quem era o compositor de fato do Oasis. O som remete à ex-banda, ao mesmo tempo em que é possível ver o lado mais experimental e poético de Noel, que parece ter facilmente superado o “divórcio”. Ouça:www.noelgallagher.com
#para ver “Antes do Amanhecer” (1995) e “Antes do Pôr do Sol” (2004), EUA O diretor Richard Linklater soube como ninguém contar a história de um casal de uma forma realista e sem ser piegas – muito comum em filmes do gênero. “Antes do Amanhecer”, o primeiro filme da série, mostra a francesa Céline e o americano Jesse se conhecendo em uma viagem pela Europa. Tudo começa em um trem, e termina pelas ruas de Viena, onde se apaixonam e combinam de se encontrar seis meses depois, sem trocar qualquer forma de contato. Não sabemos se o encontro acontece, e é no próximo filme, “Antes do Pôr do Sol”, que o casal se reencontra já adulto. Jesse é um escritor que está divulgando seu livro em Paris, e Céline o encontra por acaso. Agora, são as ruas da cidade-luz que servem de palco para a conversa do casal após nove anos. Ambos os filmes têm cenas antológicas e diálogos que se adaptam a muitos casais de hoje em dia. Um amor utópico e real ao mesmo tempo.
“As Bicicletas de Bellevile” (2003), França O filme “As Bicicletas de Belleville” é um belo representante do gênero de animação para adultos. Investindo no surrealismo em um cenário ambientado nos anos 30, o filme nos conta a história de um garoto melancólico que é adotado por uma senhora que faz de tudo para alegrá-lo – em vão. Depois de descobrir a sua fascinação por bicicletas, presenteia uma ao garoto, que chega a participar da competição Tour de France, onde é sequestrado por excêntricos sujeitos. A velhinha empreende uma busca pelo jovem acompanhada por seu cachorro Bruno e em um pedalinho chega a Belleville, onde consegue o auxílio de idosas trigêmeas cantoras de cabaré e tenta libertar o ciclista escravizado numa arena clandestina de apostas. Apesar do roteiro aparentemente confuso, o filme é poético e cheio de sutilezas, com uma sensibilidade rara que permeia toda a história.
#para visitar Alberto Giacometti – Pinacoteca do Estado de São Paulo Se estivesse vazio, o próprio prédio já valeria a visita. Se estivesse apenas com o acervo (renovado recentemente), valeria mais ainda. Agora com a estrutura, o acervo e ainda com mais de 200 obras do escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti (1901-1966), a visita à Pinacoteca passa a ser obrigatória para os amantes de arte que estiverem por São Paulo. De origem ítalo-suíça Giacometti é um dos artistas mais importantes do século XX, principalmente na escultura, onde o visitante poderá ver uma interessante mistura de cubismo, arte africana e surrealismo que lhe renderam um estilo próprio e inovador. Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2 São Paulo, SP - Tel. 55 11 3324-1000. De 24/3 a 17/6. A
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ADJI GASTRONOMIA
Puro Prazer por Marcelo Agripino
“É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser. Mas embriague-se.”
Assim o revolucionário poeta francês Charles Baudelaire inicia uma de suas famosas poesias da série “poemas em prosa”. Fosse brasileiro, provavelmente Baudelaire trocaria o vinho pela cachaça. Convocamos o conhecedor Fernando Agripino, que selecionou suas 4 cachaças prediletas. A mais típica iguaria nacional é recomendada para um simples tira-gosto ou para um daqueles deliciosos porres de felicidade.
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Cachaça Germana
Cachaça Dona Carolina
A garrafa revestida de palha é sua característica visual mais forte e o sabor é uma interessante mistura da cana com traços da madeira. Produzida em Nova União-MG, a Germana é envelhecida 24 meses em barris de carvalho, o que cria esse sabor identificado como uma “suavidade marcante”.
Produzida no Hotel Fazenda Dona Carolina, em Itatiba/SP, a cachaça da casa é elaborada através de uma criteriosa seleção da cana de açúcar produzida na fazenda. O caldo fermentado é armazenado em Jequitibá-rosa e envelhecido por 3 a 5 anos em tonéis de carvalho escocês, o que lhe confere cor e sabor característicos e um refinado paladar com suavidade, elegância e persistência na boca.
Cachaça Seleta
Cachaça Vale Verde
Uma das mais clássicas cachaças mineiras, vinda diretamente do grande polo produtor da bebida no Brasil, a Seleta brota de Salinas-MG desde 1970. O armazenamento em tonéis de umburana confere uma cor dourada e um paladar leve e macio, que agrada a todo público.
Produzida no parque ecológico de Vianópolis em Betin-MG, a cachaça é envelhecida por 36 meses em barris de carvalho, criando uma presença marcante de leveza e maciez no paladar.
Prazer à mesa
por César Santos
Uma deliciosa iguaria do restaurante Oficina do Sabor, de Olinda / PE
O chef César Santos criou o Camarão Justino como uma forma de fazer uma dupla homenagem. A primeira a seu pai, Avelino Justino dos Santos, um homem simples que apreciava uma boa comida, e a segunda como um presente de aniversário para comemorar os 19 anos da sua Oficina do Sabor. Inaugurado em 1992, o restaurante é referência na culinária regional contemporânea. Localizado na cidade de Olinda, com uma vista privilegiada, o Oficina se firmou como o lugar ideal para quem quer desfrutar de uma refeição repleta de sabores pernambucanos, preparados com muita criatividade e sofisticação. Especialmente para ADJI o chef revelou a receita.
Camarão Justino Ingredientes: (para 2 pessoas) • 200 g de camarão • 5 quiabos médios • 30 g de pimentão verde • 30 g de pimentão amarelo • 30 g de pimentão vermelho • 20 g de cebola picada • 10 g de alho picado • 150 ml de azeite de oliva • 50 g de manteiga • 50 g açafrão • Sal e pimenta-branca a gosto • 100 ml de leite de coco
Modo de preparo:
Corte os quiabos em pedaços na diagonal com espessura de 2 cm e leve a uma frigideira antiaderente, pré-aquecida, até ficarem bem sequinhos (para tirar a baba do quiabo). Reserve. Em uma frigideira, refogue com azeite e manteiga a cebola, alho e os pimentões. Adicione os camarões e deixe ao fogo por 5 minutos. Então adicione o quiabo, leite de coco e açafrão. Foto: Dante Barros
Purê de Inhame Ingredientes:
• 200 g de inhame • 50 ml de manteiga de garrafa • Sal e pimenta-do-reino a gosto • 100 g de queijo de coalho • 50 ml de creme de leite
Modo de preparo:
Cozinhe o inhame já sem casca e, em seguida, amasse ainda quente. Coloque a manteiga de garrafa, acrescente o creme de leite, sal a gosto e, por fim, queijo de coalho. Leve ao fogo, sempre mexendo bem, até virar um purê.
Restaurante Oficina do Sabor
Rua do Amparo, 335 – Cidade Alta – Olinda – PE (81) 3429-3331 - www.oficinadosabor.com.br REVISTA ADJI 67
FOTOGRAFIA MÁXIMO JR. COORDENAÇÃO DENIS ADJIMAN PRODUÇÃO DE MODA ALINE MÁXIMO & NINA ADJIMAN DIREÇÃO DE ARTE NINA ADJIMAN MODELO MARCO LUKO, L’EqUIpE ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA WILLIAN MAKE ANDERSON LONGO ELEMENTOS CENOGRÁFICOS LOJA TEO www.lojateo.com.br
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Camisa 01.04.09861 Colete 02.04.12928 Palet贸 29.04.02029 Cal莽a 03.05.04177 Sapato 18.04.01497
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Foto à esquerda Blusa 02.05.4.12839 Calça 03.04.04132 Sapato 18.04.01497
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Foto acima Polo 02.04.12803 Calça 03.04.04132
Camisa 01.04.09865 Palet贸 29.04.02025 Cal莽a 18.04.01497 Sapato 03.05.04177
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Bolsa carteiro 20.04.01401 Mala preta 20.04.01402 Mala khaki grande 20.04.01403 NĂŠcessaire 20.04.01400 Mala khaki 20.04.01402 Mala preta grande 20.04.01403
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Camisa 01.04.09891 Palet贸 29.04.02025 Cal莽a 03.04.04135 Sapato 18.05.01507
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Linha exclusiva de camisaria com cortes especiais e modelagem fit. A partir de abril nas lojas.
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Pรกgina ao lado Camisa 01.05.10237 Calรงa 03.04.04138 Nesta pรกgina Camisa xadrez 01.05.10237 Camisa azul claro 01.05.10235 Camisa branca 01.05.10241 Camisa azul escuro 01.05.10243
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ADJI
Version Femme A modelo Patricia Beck escolheu suas camisas preferidas da linha feminina da ADJI para um ensaio exclusivo fotos Daniel Aratangy
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Página à esquerda Camisa jeans 01.04.09993 Nesta página Camisa 01.04.01003
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Página à esquerda Camisa lista rosa 01.03.09809 Camisa branca 01.03.09813 Camisa lista azul 01.03.09817 Camisa liberty 01.04.09997 Nesta página Camisa 01.06.10195 Fotos Daniel Aratangy Estilo Aline Máximo Dir Arte Nina Adjiman Dir Geral Denis Adjiman Modelo Patricia Beck, Oca Making Of Fabio Telles Assistente de Fotografia Fernando Fuchigami Assistente de Estilo Thais Beraldo Maquiagem Anderson Longo Agradecimento Hotel Fazenda Dona Carolina
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adji saúde
Bike de dentro para fora Uma série direcionada para potencializar o rendimento de ciclistas de todos os níveis
por Marcelo de Paula
Uma boa pedalada deve incluir um item obrigatório: brisa fresca na cara. Por mais que os treinos de spinning dentro das academias sejam bastante funcionais e de resultados rápidos, a atividade externa é sem dúvida muito mais prazerosa. E pode ser ainda mais proveitosa se o corpo estiver preparado para a distância planejada e os desníveis do trajeto. É aqui que entra em cena a preparação indoor. Pensando nisso, convidamos Marcelo de Paula, personal trainer e coordenador de musculação da academia Competition de São Paulo, para desenvolver uma série dirigida aos ciclistas que querem melhorar o seu rendimento de pedalada. “A série serve para quem pedala só de final de semana, por lazer, e também para aqueles que levam o ciclismo mais a sério, seja para competição ou como meio de transporte no dia a dia. Logicamente direcionamos o treino mais para os membros inferiores, mas com algum complemento para abdome, costas e braços”, afirma Marcelo. A seguir, ilustramos a série recomendada por Marcelo, ideal para fazer duas vezes por semana e aproveitar o passeio no fim da semana. e boa 80Prepare-se REVISTA ADJI
pedalada!
Aparelho: Cadeira Extensora. Músculos: Quadríceps (coxas). Série: 4, sendo a 1ª x 25 repetições, 2ª x 20 repetições, 3ª x 15 repetições e a 4ª x 12 repetições. Aumente a carga progressivamente em cada série, com intervalo de 50 segundos. Obs.: O objetivo da diferença de repetições e cargas é justamente para condicionar a musculatura para um trabalho de resistência mesclado com força, deixando o corpo preparado para diferentes estímulos, que é uma característica da pedalada.
Aparelho: Ginástica Funcional Kinesis, elástico ou halteres. Músculos: Quadríceps, bíceps femoral e glúteos. Série: 4, de 2 minutos, com intervalo de 50 segundos. Obs.: Ao invés de trabalhar com repetições, trabalharemos com tempo, mais uma vez buscando diferentes estímulos.
Aparelho: Cadeira flexora ou Mesa Flexora. Músculos: Bíceps femoral (posterior da coxa). Série: 4, sendo a 1ª x 25 repetições, 2ª x 20 repetições, 3ª x 15 repetições e a 4ª x 12 repetições. Aumente a carga progressivamente em cada série, com intervalo de 50 segundos.
Aparelho: Gêmeos sentado na máquina ou Gêmeos em pé na máquina. Músculo: Gêmeos ou Panturrilha. Série: 4 de 20 repetições, com 40 segundos de descanso entre elas. Obs.: Trabalharemos a panturrilha de duas formas, sentado e em pé. Cada posição estimula partes diferentes desse músculo. O ideal é que essas duas formas sejam alternadas, em um treino utilizamos uma e, no seguinte, a outra.
Aparelho: Disco de Equilíbrio. Músculos: Esse exercício solicita algumas musculaturas estabilizadoras e profundas que, quando desenvolvidas, previnem o corpo de lesões. Série: 4, de 20 agachamentos, com 50 segundos de intervalo. Obs.: Uma característica da bike, que podemos aprimorar na academia, é a aproximação de força, condicionamento e equilíbrio. Para isso o agachamento em discos de equilíbrio é perfeito e por isso é caracterizado como um exercício funcional.
Exercício: Ponte (deitado no solo de barriga para baixo, apoiar-se apenas nos antebraços e nas pontas dos pés). Músculos: Principalmente o abdome, mas também a musculatura da lombar e os estabilizadores de quadril. Série: 4, de 30 segundos. Obs.: Nem só de pernas vive o ciclista!
Aparelho: Lower Back. Exercício: Abdominal superior tradicional.
Músculo: Lombar.
Músculos: Abdome.
Série: 3 x 15 repetições.
Série: 4 x 20 repetições.
Aula: Spinning e corrida. Obs.: uma vez por semana cada, com um dia de intervalo.
Importante: Antes do treino nos aparelhos, das aulas ou da pedalada externa é fundamental fazer um bom alongamento do seu corpo. Intensifique nos membros inferiores, mas não esqueça do resto do corpo: rotações de tronco, de braços e alongamento de pescoço são muito bons pré-pedal. Além de alongar, movimentos dinâmicos das pernas são ótimos para aquecer os joelhos e a articulação do quadril.
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lojas
NATAL/RN Midway Mall – (84) 3646-3272
CAMPO GRANDE/MS shopping Campo Grande – (67) 3044-6499
RECIFE/PE shopping Center Recife – (81) 3465-1183 shopping Center Tacaruna – (81) 3421-6523 shopping Center Guararapes – (81) 3361-1445 shopping Rio Mar – BREVE
PALMAS/TO shopping Capim Dourado – (63)3026-1666
JOÃO PESSOA/PB Manaíra shopping – (83) 2106-6240
BAURU/SP Bauru shopping – (14) 3214-1813
CARUARU/PE shopping Difusora – (81) 3723-4477
BEBEDOURO/SP Bebedouro shopping Center – (17) 3342-4772
JUAZEIRO DO NORTE/CE Cariri shopping – BREVE
CATANDUVA/SP Garden Catanduva shopping Center – (17) 3523-6717
PETROLINA/PE River shopping – BREVE
MOGI DAS CRUZES/SP Mogi shopping – (11) 4798-4328
SÃO LUÍS/MA Tropical shopping Center – (98) 2107-3552 são luís shopping – (98) 2107-0851 shopping Rio anil – (98) 3313-5653
RIBEIRÃO PRETO/SP Ribeirão shopping – (16) 3623-2281
TERESINA/PI Teresina shopping Center – (86) 3302-5360 shopping Riverside – (86) 3302-5361 IMPERATRIZ/MA Tocantins shopping – (99) 3525-7177 Imperial shopping – BREVE BELÉM/PA shopping Pátio Belém – (91) 3250-5461 Boulevard shopping – (91) 3212-7044 Park shopping – BREVE MANAUS/AM amazonas shopping Center – (92) 3642-6715 Manauara shopping – (92) 3236-6503
BARRETOS/SP North shopping Barretos – (17) 3323-7444
S. J. DOS CAMPOS/SP Center Vale shopping – (12) 3921-1952 S. J. DO RIO PRETO/SP Rio Preto shopping Center (17) 3227-1096 Plaza avenida shopping – (17) 3355-0455 CAMPOS/RJ shopping avenida 28 – (22) 2723-1572 Boulevard shopping Campos – (22) 2737-9129 MACAÉ/RJ R. Eusébio de Queiroz, 166 – (22) 2772-4500 UBERLÂNDIA/MG Center shopping Uberlândia – (34) 3215-9145
SANTARÉM/PA av. Mendoça Furtado, 1940 – (93) 3529-0468 PARAUAPEBAS/PA Unique shopping – (94)3013-1057 / 1058
FRANQUIAS ADJI – franquia@adji.com.br
MARABÁ/PA shopping Pátio Marabá – BREVE
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CUIABÁ/MT shopping 3 américas – (65) 3627-6994 Pantanal shopping – (65) 3901-3973
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MULTIMARCAS ADJI – multimarcas@adji.com.br
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