O MIRANTE ANIVERSÁRIO - 26 ANOS

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26º ANIVERSÁRIO

Esta edição comemorativa do 26º Aniversário de O MIRANTE, com 72 páginas, faz parte integrante da edição nº 1117 e não pode ser vendida separadamente

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Esta edição de aniversário de O MIRANTE desmente aqueles que afirmam que as empresas de comunicação social já não conseguem financiar -se com a publicidade. Hoje, tal como ontem, as empresas não podem organizar-se apenas em função de uma equipa de jornalistas; têm que pensar numa equipa comercial e administrativa/financeira e, acima de tudo, numa equipa que faça do jornalismo modo de vida. É isso que fazemos neste jornal. Fazemos mais ainda: procuramos que o nosso produto chegue a um número grande de consumidores e que não só seja lido como comentado e criticado. Fechamos mais um ciclo na vida de O MIRANTE com uma edição do 26º aniversário dedicada a 64 marcas de prestígio e a outras tantas que ao anunciarem nesta edição estão a colaborar com o jornal da sua terra e da sua região.


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Editorial

Jornalismo de proximidade Há muitos anos que a luta pela sobrevivência e qualidade do jornalismo deixou de ser uma luta entre jornalistas e fontes de informação. A grande luta do jornalismo, hoje e no futuro, é pelo financiamento das empresas. Para percebermos a miséria do sistema basta lembrarmos que a classe dos jornalistas já nem se organiza em congresso e que o sindicato é um grupo de profissionais que em algumas manifestações parecem ter chegado à terra vindos de Marte tal é a sua falta de capacidade para se adaptarem aos novos tempos e aos interesses dos profissionais da Comunicação Social de que eles próprios fazem parte. Com o advento da internet e o crescimento dos canais de televisão a forma de fazer jornalismo nunca mais será a mesma. Portugal, como sempre, vive décadas de atraso em relação a outros países desenvolvidos. Em Portugal funciona um sistema de protecção dos grandes grupos tanto na comunicação social como noutras atividades económicas. Faz parte de uma certa forma de ser português o culto do miserabilismo por um lado e a fanfarronice por outro dos homens que são donos do dinheiro. Voltando ao princípio: os jornais que viviam da publicidade fácil das agências, organizados em grupos que tanto facturam publicidade como agenciam a comunicação institucional desses mesmos grupos, tão depressa não vão conseguir respirar. Fechou-se um ciclo na economia mundial e a publicidade, que por obra e graça do espírito santo caía das mãos desses grupos organizados, evaporou-se ou migrou para outras plataformas como os novos canais de televisão. Explica-se assim a morte lenta de muita comunicação social e o medo que se instalou na sociedade portuguesa de que um dia destes já ninguém consegue defender-se com as armas com que é atacado. Corremos o risco de vivermos numa democracia ainda mais musculada com os jornais e os jornalistas de um lado e a classe política do outro a tentar organizar-se contra os jornalistas? Corremos. Já estamos a sentir isso. Recorde-se que foi um jornal marginal ao sistema (O Crime) que trouxe a público pela primeira vez o caso da licenciatura de Miguel Relvas que o fez cair em desgraça. Os jornais de referência e os principais canais de televisão fazem manchete todos os dias com assuntos de política contrariando tudo aquilo que é, aparentemente, o interesse do mercado que prefere os assuntos de sociedade. Há uma luta pelo controlo do poder político em Portugal que envolve os grandes grupos de comunicação social do país. Por isso está

SEMANÁRIO REGIONAL

na hora de descentralizar a administração pública; de acabar com os interesses instalados nos gabinetes de Lisboa; de acabar com os interesses de uma classe política que, embora a guerra verbal, acaba sempre por se proteger a si própria esteja no governo ou na oposição.

Há muitos anos que a luta pela sobrevivência e qualidade do jornalismo deixou de ser uma luta entre jornalistas e fontes de informação. A grande luta do jornalismo, hoje e no futuro, é pelo financiamento das empresas.

Esta edição de O MIRANTE desmente aqueles que dizem e defendem desde há anos que as empresas de comunicação social já não se conseguem financiar com a publicidade. Hoje, tal como ontem, as empresas não podem organizar-se apenas em função de uma equipa de jornalistas. Têm que pensar numa equipa comercial e administrativa/financeira e acima de tudo numa equipa que faça do jornalismo modo de vida. É isso que fazemos neste jornal. Fazemos mais ainda: procuramos que o nosso produto chegue a um número grande de consumidores e que não só seja lido como comentado e/ou criticado. O problema é que Portugal é um país de tradições e há muita gente habituada a dobrar o joelho nas horas das aflições e a ver os seus milagres realizados ainda que a seguir a ter dobrado os joelhos tenha que dobrar a língua. Esta edição de O MIRANTE prova que Portugal tem regiões muito fortes que podem e devem ser motores de desenvolvimento do país. Prova acima de tudo que sabemos organizar-nos e que se for preciso saberemos defender contra tudo e contra todos os nossos interesses culturais e territoriais. É um luta de David contra Golias? É sim senhor! Em Almeirim há um tribunal que contraria tudo aquilo que é o exercício de uma democracia num país desenvolvido. São os próprios agentes da Justiça que o dizem à boca cheia. Nada disto seria tolerável se o Tribunal de Almeirim tivesse processos que envolvessem grupos de interesse que se movimentam noutras regiões do país. A interioridade já não é só o Alentejo profundo ou a região de Trásos-Montes. Em Almeirim, a 70 km de Lisboa, a justiça faz-se por um canudo.

Esta edição de O MIRANTE desmente aqueles que dizem e defendem desde há anos que as empresas de comunicação social já não se conseguem financiar com a publicidade.

A interioridade já não é só o Alentejo profundo ou a região de Trás-os-Montes. Em Almeirim, a 70 km de Lisboa, a justiça faz-se por um canudo.

Para premiarmos a aposta dos anunciantes nas páginas de O MIRANTE vamos continuar a investir no jornalismo de proximidade contratando profissionais que estejam o mais possível junto das populações. Vamos continuar a inventar formas de mantermos o baixo preço do jornal em papel e na internet. Vamos continuar a parceria com outros jornais e vamos aumentar o número de postos de venda; a colaboração com organizações populares; vamos continuar a fazer de O MIRANTE um jornal representativo de cada uma das cidades e aldeias do Vale do Tejo onde cada um de nós tem as suas raízes. JAE

EDITORA

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Museu de São Roque

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SANTA CASA A Santa Casa do século XXI É

de olhos postos no futuro, a renovar esperanças e a trilhar novos caminhos, que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa marca atualmente a vida dos portugueses. A primeira Misericórdia portuguesa distingue-se hoje como instituição de referência a nível nacional, que inspira congéneres europeias, pelas causas que abraça e pela eficácia dos resultados: da Ação Social, à Cultura e Património, Investigação e Cuidados de Saúde, Jogos Sociais

que gere em nome do Estado (Jogos Santa Casa) até às áreas do Empreendedorismo e Inovação Social. Firme na vontade de estar cada vez mais próxima de quem precisa, a Santa Casa do século XXI é moderna e inovadora na sua ação, valores que se estendem também à sua atual imagem. A instituição que nasceu em 1498 da ousadia de uma mulher, a rainha D. Leonor, entra nos novos 515 anos com um espírito de vanguarda, para promover a melhoria

das condições de vida da população, mais diretamente na capital. Mas para inspirar também boas práticas por todo o país e potenciar novos conhecimentos. Atenta aos tempos, está a expandir a sua atuação a novas áreas, com soluções e abordagens pioneiras. É o caso do novo paradigma de promoção de um envelhecimento ativo, na proximidade entre gerações, meta assumida pela atual Administração. Num contexto em que as Artes e Letras vêem os recursos diminuir, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa reforça a aposta na Cultura, procurando dinamizar o acervo artístico da instituição e requalificar o seu extenso património arquitetónico, bem como património relevante por todo o país. No apoio à Cultura Nacional, destacam-se ainda as iniciativas para promover a música portuguesa e os novos talentos, bem como o objetivo da instituição de chegar a

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públicos mais jovens, marcando presença em grandes eventos de música nacionais. Na Saúde, inaugurou recentemente a Unidade de Saúde Maria José Nogueira Pinto, para Cuidados Continuados e Paliativos, inovadora ao integrar a componente de reabilitação; e lançou o programa “Saúde Mais Próxima”, que vai ao encontro das pessoas, nas ruas da capital, com rastreios gratuitos. O Banco de Inovação Social, para apoiar projetos geradores de emprego e de valor social, é fruto deste empenhamento em responder aos grandes desafios do nosso tempo. Disto são também relevadoras as Bolsas Santa Casa Neurociências recentemente lançadas: a Santa Casa, de forma inédita na sua história, investe diretamente, e com ambição, na investigação médica e científica que se faz em Portugal. E fá-lo com a atribuição de dois galardões de 200 mil euros cada, as maiores bolsas nacionais nesta área. Levar a obra da Santa Casa a todo o país, para tocar cada vez mais pessoas, é objetivo da atual Administração, nomeadamente através do estreitamento de relações com outras Misericórdias. Esta constitui, de resto, a marca do ADN da Santa Casa do século XXI: inovar na promoção das boas causas, para construir um futuro melhor. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR Pioneiro a nível nacional no ensino politécnico

Eugénio Pina de Almeida, Presidente do IPT

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om mais de 25 anos de existência e uma oferta formativa diversificada de Cursos de Especialização Tecnológica, de Licenciaturas, Pós-Graduações e diversos Mestrados, o Politécnico de Tomar tem como missão a democratização do acesso ao conhecimento e à informação na sociedade portuguesa, através do ensino, da investigação aplicada e da transferência de tecnologia. Criado de raiz como instituição de ensino superior, o IPT começou por participar como todas as outras instituições similares num esforço nacional de massificação deste tipo de ensino, manifestando, desde o início, uma vocação clara para as Tecnologias, a Gestão, as Artes e o Património que o diferenciou. Pioneiro a nível nacional, no ensino politécnico, no desenvolvimento de cursos como os de Conservação e Restauro, Design e Tecnologia das Artes Gráficas, Fotografia ou o Cinema Documental, o IPT manifestou desde muito cedo a sua matriz assumidamente politécnica, virada para o ensino, a formação, a investigação aplicada e a preparação dos seus alunos para o mundo do trabalho. Hoje em dia o IPT evoluiu e com ele o seu papel na região. Passou a participar na criação de tecido económico e na intensificação tec-

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nológica do aparelho produtivo. São disto exemplos a fundação da Tagus Valley, o pólo tecnológico de Abrantes, em associação com a Câmara Municipal de Abrantes e a Nersant (Associação Empresarial da Região de Santarém), a criação do Line. ipt – Laboratório de Desenvolvimento do Produto - que produz I&D à medida e por solicitação de empresas e, mais recentemente, o protocolo com a Câmara Municipal de Tomar e a IBM-Portugal para o desenvolvimento de um Centro de Inovação Tecnológica na cidade de Tomar que criará 200 postos de trabalho. Com uma estratégia perfeitamente alinhada com a da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, que serve e à região centro, o IPT, antevendo um futuro cada vez mais competitivo, tem já em curso uma série de projectos, tais como a TBS Tomar Business School, a rede tecnológica do Médio Tejo e um Acelerador de Empresas que potenciarão sinergias e fomentarão novos projectos empresariais, culturais e, até mesmo, sociais, na perseguição permanente de um crescimento sustentado da Região do Médio Tejo. Contemporâneo do seu próprio tempo, o Instituto Politécnico de Tomar orgulha-se de ser uma instituição capaz de conciliar as contradições que existem nas áreas do desenvolvimento económico e da gestão do território agindo como participante activo no processo de criação de tecido económico, na criação de valor para a região e para ao país.


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EDP “A maior energia é a sua” Falamos de uma marca global, onde o nome, os símbolos e as cores são iguais em todo o mundo, facilitando o seu reconhecimento internacional. Falamos assim de uma identidade mais definida, maior reconhecimento e mais valor. Tende, ainda, a responsabilizar-se numa abordagem ambientalmente consciente em todos os seus processos, através da manutenção de práticas de negócio sustentáveis. Sendo a única empresa portuguesa na lista mundial das 500 marcas mais valiosas, a aposta no seu carácter inovador e flexível tem vindo a ser reafirmada nas diversas campanhas publicitárias. Exemplo disso é a mais recente campanha sob o mote “A maior energia é a sua”. Numa clara aproximação ao cliente, esta nova

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ADN da EDP evoluiu. As suas fronteiras expandiram-se, convertendo-a numa empresa de cariz multinacional, representada por mais de 12 mil colaboradores de 29 nacionalidades. A marca, enquanto um dos principais activos de reconhecimento da empresa, acompanhou também esta mudança, apresentando, cada vez mais, uma dinâmica que espelha esta realidade de crescimento. No entanto, não podemos esquecer que a história da empresa se escreve desde a década de 70. Criada em 1976, a empresa apresenta a sua primeira marca dois anos depois, em 1978, sob a denominação de EDP- Electricidade de Portugal, e sendo a sua identidade visual associada ao “E”, referente ao negócio da electricidade. Em 2004, dá-se o primeiro grande rebranding e reposicionamento da EDP. A nova identidade materializa um sorriso próximo e simples, de forma a transmitir uma EDP mais transparente e simples, ambicionando uma maior proximidade com os seus stakeholders. De “Electricidade de Portugal” a EDP passa a identificar-se por “Energias de Portugal”, uma vez que o seu negócio já abrange energias que não somente a electricidade, como o gás e as energias renováveis. O segundo marco de rebranding da marca acontece já em 2011. Criada pelo designer Stefan Sagmeister, a nova marca assenta num conceito inovador e representativo dos três valores fundamentais através dos quais a marca EDP se reinventa dia após dia: humanização, sustentabilidade e inovação. Mais do que uma simples mudança de roupagem, a nova marca passou a reflectir também uma nova orientação da empresa, centrada na criação de relações sólidas e genuínas, envolvendo clientes, parceiros e as comunidades que serve.

campanha mostra a todas as pessoas que, apesar do ritmo apressado e frenético que vivem o seu dia-a-dia, “a maior energia é a sua” e que, por isso, é essencial desfrutarem da vida ao máximo. Ao retratar o quotidiano de três famílias diferentes, o Grupo EDP passa a mensagem de que - como empresa de energia que é - está presente em todos os momentos da vida das pessoas, mas que a maior energia não é a da empresa, mas sim a de cada um.


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José Eduardo Carvalho, Presidente da AIP

AIP “Crescimento da economia e do emprego passa pelo aumento da produção de bens e serviços das empresas”

No decurso da vida de O MIRANTE, mais de um quarto de século, registaram-se profundas transformações no enquadramento internacional da economia portuguesa. Além da adesão às Comunidades Europeias (em 1986), a construção do Mercado Interno Europeu, a criação do Espaço

Económico Europeu, a União Monetária, com a introdução do Euro, o Alargamento da UE, o desenvolvimento do processo de Globalização, uma fase de Liberalização do Comércio Internacional bem marcada com a entrada da China na WTO, são marcos relevantes.

Esta evolução gerou naturalmente reflexos positivos/negativos na actividade das empresas portuguesas. E devemos registar que o tecido empresarial português revelou, mesmo com envolventes pouco favoráveis, uma elevada capacidade de adaptação a novas realidades e aproveitamento de novas oportunidades. Os agentes económicos, sociais e políticos nem sempre terão interiorizado a profundidade das mudanças – a quase estagnação do crescimento económico português e a grande fragilidade com que tivemos que enfrentar a actual crise financeira internacional são, em grande parte, a consequência. Na actual crise as empresas portuguesas têm demonstrado uma boa capacidade de resistência. Muitas delas até têm aumentado a sua actividade. O crescimento significativo do peso das exportações no PIB, nos anos mais recentes, é um bom exemplo. Este facto, sendo importante em termos de evolução, está ainda aquém do que será necessário numa economia com a dimensão da portuguesa em que o mercado interno, sendo muito importante, não tem dimensão para assegurar um crescimento sustentado da economia. É nesta base que temos defendido, entre as principais prioridades, a necessidade de se desenvolverem programas de inter-

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Na actual crise as empresas portuguesas têm demonstrado uma boa capacidade de resistência. Muitas delas até têm aumentado a sua actividade nacionalização – cerca de 95% das exportações são realizadas por apenas cerca de 9 mil empresas - e da necessária melhoria da dimensão económica das empresas (só cerca de 30 mil têm um volume de negócios superior a 1.1 milhões de euros) com os adequados meios de financiamento. As empresas constituídas sobre a forma de sociedade fazem directamente 75% da produção total, 63% do investimento, geram cerca de 70% das remunerações e representam cerca de 63% do VAB, pelo que o crescimento do investimento, da economia e do emprego passa essencialmente pelo aumento da produção de bens e serviços das empresas. Um grande desafio para as empresas, através de adequadas estratégias empresariais, e para o Estado através de políticas públicas geradoras de um enquadramento favorável ao desenvolvimento da iniciativa empresarial. Por José Eduardo Carvalho* *Presidente da Associação Industrial Portuguesa


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ESCOLA PROFISSIONAL DE CORUCHE Um parceiro de referência no desenvolvimento local e regional M

ais do que uma Escola Profissional, a EPC – Escola Profissional de Coruche, é hoje um parceiro de referência na estratégia de desenvolvimento local. É aqui que as empresas da região se dirigem quando necessitam de recrutar novos colaboradores, funcionando os estágios curriculares muitas vezes como a porta de entrada para o mundo do trabalho. De forma a respon-

der à procura das empresas de Coruche e dos concelhos limítrofes, a EPC ajusta a sua oferta formativa às necessidades dos empresários, de forma a garantir a empregabilidade dos seus alunos. Importa salientar que em algumas áreas como a manutenção industrial e eletromecânica e gestão, a oferta não chega para a procura, o que significa que todos os jovens diplomados são rapidamente integrados

no mercado de trabalho. Os cursos profissionais ministrados na EPC assentam num modelo de ensino muito direcionado para aulas práticas, em laboratórios totalmente equipados, que permitem aos alunos adquirir todas as competências necessárias a um bom desempenho profissional. Todos os cursos incluem ainda a realização de estágios curriculares que, na maior parte das vezes, funcionam como a

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porta de entrada para o mundo do trabalho. O acesso ao ensino superior é também uma possibilidade para todos os alunos que, ao terminarem um curso profissional, têm já um certificado técnico de nível IV. Situada mesmo no centro da vila da Coruche, a EPC destaca-se pelo seu ambiente familiar e pela grande proximidade que existe entre professores, alunos e respetivas famílias. A oferta formativa da EPC é muito abrangente, disponibilizando ainda um conjunto de Formação Modulares Certificadas destinadas a ativos e a desempregados, bem como Formação Pedagógica Inicial de Formadores. O Centro de Novas Oportunidades que funcionou na EPC (através de um protocolo com a Escola Profissional de Salvaterra de Magos) permitiu que mais de 1000 adultos do concelho de Coruche pudessem ver formalmente reconhecidas e certificadas as suas experiências profissionais, através de uma certificação escolar. Estão também abertas as inscrições para o Curso de Higiene e Segurança no Trabalho para trabalhador designado (homologado pela ACT), que possibilita às empresas, de acordo com a Lei nº102/2009 de 10 de Setembro, a dispensa de serviços externos de HST. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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EPAL EMPRESA PORTUGUESA DAS ÁGUAS LIVRES, S.A 60% da água produzida pelo sistema EPAL tem origem na albufeira do Castelo de Bode

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EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. é responsável pela gestão de um sistema de captação, produção, transporte e distribuição de água para consumo humano que compreende mais de 2000 km de condutas e adutores e assegura o fornecimento de água, em quantidade e em qualidade, a cerca de 3 milhões de pessoas de 35 municípios da região da Grande Lisboa. Por ano o sistema EPAL produz mais de 200 milhões de metros cúbicos. Actualmente, cerca de 60% desta água tem origem na Albufeira de Castelo do Bode, sendo tratada na Estação de Tratamento da Asseiceira. A EPAL é a maior empresa portuguesa de produção e distribuição de água para consumo humano. Ao longo dos seus 145 anos de vida tem conseguido aliar a tradição à inovação, mantendo-se uma empresa moderna, sustentável, socialmente responsável e internacionalmente reconhecida. Com vista ao desenvolvimento sustentável da sua actividade e das suas práticas a empresa tem adoptado estratégias de gestão e inovação tecnológica de que é exemplo o WONE, sistema de gestão de redes e controlo de perdas de água que permitiu reduzir os níveis de perdas na rede para valores inferiores a 9%, gerando ganhos ambientais, económicos e sociais significativos, o que coloca a empresa entre as melhores referências mundiais. O WONE foi distinguido nacional e internacionalmente com a atribuição dos prémios Green Project Awards, na categoria Gestão Eficiente de Recursos, e Inovação 2013 da WEX-Water and Energy Exchange, na categoria Operações. Em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a EPAL desenvolveu, recentemente, o projecto designado AdaptaClima, com o objectivo de dotar a empresa com uma estratégia de médio e longo prazos de adaptação às alterações climáticas. O estudo veio demonstrar que o sistema da EPAL é bastante resiliente não se esperando problemas generalizados de escassez de água nos próximos 30 anos, desde que seja feita uma boa gestão do uso da água pelos diversos utilizadores. Em 2013, reforçando a sua atitude socialmente responsável, criou o tarifário social destinado aos clientes mais carenciados da cidade de Lisboa. Os níveis de qualidadeS do produto e serviços, a eficiência do seu sistema de abastecimento e toda a tecnologia e inovação associadas fazem da EPAL uma empresa de referência no sector da água, em Portugal e no mundo, e uma marca reconhecida pelos seus clientes.

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SMAS DE VILA FRANCA DE XIRA Serviço Público de Qualidade

Reservatório da Quinta do Forno

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abastecimento de água ao concelho de Vila Franca de Xira iniciou-se nos anos 30 com a distribuição de água à sede do concelho através de marcos fonte-

nários, tendo já como principal fornecedor a EPAL, (antiga CAL). Mais tarde, em 1947, já existiam 211 consumidores entre domésticos e industriais/comerciais.

Em 1960 são criados os SMA (Serviços Municipalizados de Água), passando com a integração do saneamento, em 1982, a ser denominados SMAS (Serviços Municipalizados de Água e Saneamento). Até 1974 são efetuados prolongamentos de acordo com as necessidades, a partir das redes existentes, desde a zona de Vialonga, a Sul, até à Vala do Carregado, no extremo Norte do concelho. A partir de 1974 e com as alterações efetuadas ao nível do poder local, lançam-se as bases para a cobertura total do concelho, com as infraestruturas necessárias. Executam-se então os planos gerais de urbanização e respetivos planos de pormenor, peças fundamentais a uma gestão, minimamente equilibrada, das zonas de maior pressão urbanística, nomeadamente as de Alverca do Ribatejo e Póvoa/Vialonga. Neste contexto, e fruto do esforço desenvolvido no sentido de se cobrir o concelho com todas as infraestruturas, passa-se duma cobertura da ordem dos 64% em 1974 para 98% em 1981, no abastecimento de água, e de 95% na recolha e drenagem de águas residuais. Também o controlo da qualidade da água fornecida passa a ser uma prioridade levando à criação, em 1985, do Laboratório de Análise de Águas de Consumo. Em 1994 é instalado um Laboratório de Controlo Metrológico, acreditado pelo Instituto Português de Qualidade, pertencente ao Sistema Nacional de Qualificação, para verificação e reparação de contadores de água potável fria até ao calibre de 20 mm. Atendendo às características urbanas e rurais do concelho encontram-se em funcionamento 11 estações de tratamento de águas residuais domésticas situadas nas zonas rurais, de forma a salvaguardar a qualidade das águas subterrâneas dos furos e poços com grande predominância nessas zonas, com os resultados do tratamento a

Fruto do esforço desenvolvido no sentido de se cobrir o concelho com todas as infraestruturas, passa-se duma cobertura da ordem dos 64% em 1974 para 98% em 1981, no abastecimento de água, e de 95% na recolha e drenagem de águas residuais serem analisados no Laboratório de Análise de Águas Residuais (criado em 1995). Já nesta altura os níveis de cobertura do concelho eram, em termos de abastecimento de água domiciliária e para as indústrias, de 100% e de recolha e drenagem de águas residuais de 98%. Em 1999 entra em funcionamento a telegestão do sistema de abastecimento de água do concelho. Em 2002 o tratamento de efluentes, nas áreas já abrangidas, passam para a empresa multimunicipal SIMTEJO, concessionária desta atividade no concelho de Vila Franca de Xira, bem como a construção e exploração de duas grandes ETAR’s, localizadas em Vila Franca de Xira e Alverca do Ribatejo, que recebem os efluentes domésticos e industriais das freguesias com maior concentração de população, atingindo-se assim 100% do tratamento dos efluentes. Em 2007 entrou em funcionamento a ETAR de Vila Franca de Xira e em Dezembro de 2010 a de Alverca do Ribatejo. Atualmente os SMAS contam com cerca de 70.000 clientes e mantêm a missão de “assegurar as necessidades de abastecimento de água e a drenagem e tratamento de águas residuais à população do concelho de Vila Franca de Xira, visando a prestação de um serviço público de qualidade a nível técnico, económico, social e ambiental”.


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CRUZIMPEX MEAT TRADING O seu ponto de encontro no mercado das carnes

Armando Cruz, Administrador da Cruzimpex

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Cruzimpex é uma trading especializada na prestação de serviços no sector internacional de carnes que conta já com uma experiência no mercado internacional de mais de 25 anos operando em todos os continentes. Foi fundada em 1993 e está situada em Abrantes contando igualmente com filial em Espanha (Madrid). A Cruzimpex é composta por uma equipe jovem multilíngue que mantém um elevado grau de dinamismo, flexibilidade e que tem já uma vasta experiência na comercialização de produtos cárnicos oriundos de vários países, garantindo por isso ser o parceiro ideal de negócio. Com um know-how alicerçado em mais de 40 anos de experiência profissional do seu fundador, Armando da Cruz, adquirida na Holanda, onde desde os 12 anos trabalhou na área. Começou a trabalhar como talhante, passou então para product manager numa fábrica de transformação de produtos cárnicos, depois para director de exportação de uma firma de renome na comercialização de bovino e suíno e por fim director geral de uma firma especializada no abate, desmanche e comercialização de vitela de leite. A Cruzimpex apresenta-se como referência na área da comercialização de gado bovino, caprino, suíno, aves (com uma posição forte no mercado da carne de peru). Comercializamos bovino (incluindo vi-

Com um know-how alicerçado em mais de 40 anos de experiência profissional do seu fundador, Armando da Cruz, adquirida na Holanda, onde desde os 12 anos trabalhou na área tela branca e vitelão) desde gado vivo, em carcaça e cortes de carne em fresco e congelado, embalado a vácuo, produtos estes oriundos de toda Europa. Temos cargas 2 vezes por semana a partir da Holanda, Alemanha, Inglaterra, Bélgica e Polónia para entregas em Portugal e Espanha. Comercializamos também produtos frescos e congelados da América Latina (Brasil, Argentina, Uruguai e Chile), Namíbia, Austrália e Nova Zelândia. A Cruzimpex destaca-se pelo seu conhecimento no corte das carnes para a área de grande distribuição, retalho e indústria transformadora complementado com um conhecimento ímpar do mercado HORECA o que faz com que a Cruzimpex seja provavelmente uma das melhores prestadoras de serviços na área internacional das carnes. Como trading, a Cruzimpex é o elo de ligação entre o fornecedor e o cliente cuja função não se limita à venda. A logística é também em parte organizada pela Cruzimpex tal como o acompanhamento pós venda.


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Maria Salomé Rafael, Presidente do Conselho de Administração da EPTV

ESCOLA PROFISSIONAL DO VALE DO TEJO - SANTARÉM Um parceiro estratégico para as empresas A

Escola Profissional do Vale do Tejo – Santarém é hoje uma referência de qualidade a nível regional e nacional, que se reflete na procura por parte dos alunos, bem como nos elevados índices de conclusão e de empregabilidade que, em alguns cursos, atingem os 100%. Importa recordar que a EPVT - Santarém surgiu há mais de uma década por iniciativa de um conjunto de empresários que sentiu que existia, na altura, um déficit na formação de jovens técnicos em algumas áreas. Hoje, a EPVT distingue-se por ser a única escola profissional do país cuja estrutura acionista é composta por 30 empresas da região, pela Câmara Municipal de Santarém e pela Nersant. O trabalho em parceria com o tecido empresarial e com a comunidade envolvente é, sem dúvida, uma das mais-valias do projeto educativo da EPVT. A EPVT tem vindo a apostar cada vez mais na área da hotelaria, cozinha e pastelaria, possuindo hoje um restaurante e cozinha pedagógica totalmente equipada, onde os alunos têm as suas aulas práticas. De forma a dotar a escola de condições de excelência, outros investimentos têm vindo a ser efetuados ao nível dos laboratórios e equipamentos destinados aos cursos de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade e Animação Psicossocial.

O trabalho desenvolvido na EPVT mereceu já forte destaque a nível nacional e internacional, através dos vários prémios conquistados pelos alunos em diversos concursos, não só na área da cozinha, mas também nas áreas da eletrónica, automação e comando, comunicação, etc. A EPVT possibilita ainda aos seus alunos a hipótese de estagiarem noutros países europeus, através de protocolos que têm sido desenvolvidos pela escola. Aliás, muitos dos alunos dos cursos de Hotelaria, Cozinha e Restauração, estagiam nos melhores hotéis da Europa, e todos os anos muitos alunos são convidados a ficar aí a trabalhar. A formação para ativos e para empresas, bem como a formação pedagógica de formadores tem sido outra das vertentes onde a EPVT tem vindo a trabalhar, assumindo assim o seu papel de parceiro estratégico das empresas. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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A Rodoviária do Tejo, S.A. tem como missão aumentar a qualidade de vida das populações através da prestação de serviços adequados às diferentes necessidades de deslocação contribuindo para a preservação do equilíbrio ambiental Orlando Ferreira, Administrador da Rodoviária do Tejo

RODOVIÁRIA DO TEJO, S.A. Uma empresa bem inserida na comunidade A

Rodoviária do Tejo coloca os clientes em primeiro lugar e tudo o que faz tem por finalidade contribuir para a sua satisfação. Promove uma comunicação franca. É uma empresa certificada nos serviços Urbanos, Interurbanos, Alu-

guer, Expresso e Internacional. A Rodoviária do Tejo, S.A. percorreu um longo e atribulado caminho até aos nossos dias, tendo o seu início com a fundação em Torres Novas no ano de 1860 da empresa João Clara & Companhia (Irmãos) Limitada, cuja actividade era o

serviço de camionagem. Mais tarde, por questões de estratégia, de imagem e de expansão dos transportes, a empresa passou a designar-se Claras Transportes S.A.R.L., dedicando a sua actividade não só ao serviço de camionagem como também ao turismo. Em 1975, com base no Dec. Lei 288C/75 de 12 de Junho, a empresa foi incorporada, através do processo de nacionalização, na então criada Rodoviária Nacional (RN-EP). Em 6 de Janeiro de 1990, o Dec.Lei 12/90 alterou a natureza jurídica da RN-EP, convertendo-a de pessoa colectiva de direito público em pessoa colectiva de direito privado, com estatuto de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, passando a designar-se

por Rodoviária Nacional, Investimentos e Participações, S.A. (RNIP, S.A.). Em 1991 e em consequência do objectivo primário do referido Dec. Lei - reestruturação e redimensionamento da empresa através da constituição de sociedades de âmbito regional - a RNIP, S.A. divide-se, constituindo várias empresas com o intuito de mais tarde serem privatizadas. Entre elas inclui-se a Rodoviária do Tejo, S.A., formada em 1 de Fevereiro de 1991, após cisão simples da RNIP, S.A., determinada pelo artº9 do Dec. Lei 12/90, de 6 de Janeiro. A Rodoviária do Tejo, S.A. tem como missão aumentar a qualidade de vida das populações através da prestação de serviços adequados às diferentes necessidades de deslocação contribuindo para a preservação do equilíbrio ambiental. Em termos de colaboradores procura estimular a criatividade e espírito de iniciativa, reconhecendo o mérito. Considera que os bons e os maus resultados são sempre de uma equipa. É uma empresa bem inserida na comunidade, com parcerias a nível autárquico, escolar e empresarial.


AGROMAIS Espírito associativo, organização e evolução técnica

Evoluímos, assim, de uma área geográfica de influência que se restringia aos concelhos de Golegã e de Chamusca e à freguesia de Riachos para uma região que atualmente abrange os campos da Lezíria do Norte do Vale do Tejo, desde Abrantes a Almeirim

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m meados dos anos 80, fase inicial da nossa atividade, o milho era a cultura dominante e era praticada em regime de monocultura em grande parte da região do norte do vale do Tejo. A armazenagem e comercialização do cereal eram monopólios da EPAC, o que fazia com que a atividade comercial do sector cerealífero não existisse. Com a adesão de Portugal à, então, CEE este cenário mudou e foi, então, necessário organizar a produção. Foi nessa altura que começámos, primeiro por constituir uma associação de agricultores e, de seguida, a cooperativa Agromais, organização comercial de cereais. Num esforço conjunto dos produtores da região criaram-se estruturas de secagem e armazenagem coletivas, constituiu-se uma equipa de apoio técnico de campo e profissionalizou-se a comercialização da produção, tudo isto em simultâneo com a formação profissional dos empresários agrícolas, que aderiram, em massa, ao projeto. Em finais da década de 80, já a Agromais era a maior cooperativa de cereais do país. Com o aumento dos custos de produção e a baixa do preço do milho e do trigo houve necessidade de procurar culturas alternativas tais como batata (indústria e consumo), brócolo, courgette, tomate, pimento, ervilha, fava, cebola e cevada para a indústria cervejeira. Estas alterações originaram novas necessidades de investimento coletivo que resultaram, nomeadamente, na construção de infraestruturas de conservação e armazenagem de batata e de cebola, de linhas de preparação e de embalamento de brócolo, de batata e de cebola, na aquisição de equipamentos de colheita e de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. A totalidade da produção é comercializada coletivamente, através de negociação direta entre a Agromais e os seus clientes, nomeadamente a agro-indústria. Todos os produtores hortícolas da Agromais produzem segundo as Boas Práticas Agrícolas, nomeadamente de acordo com as regras de produção integrada e com certificação GLOBALG.A.P. (ex-EUREPGAP). Mais tarde, e como resposta a exigências produtivas e de competitividade dos produtores da região, foi constituída a Agromais Plus – Comércio e Serviços Agrícolas, S.A., detida, na totalidade, pela Agromais, com a responsabilidade de comercializar os necessários fatores de produção. Evoluímos, assim, de uma área geográfica de influência que se restringia aos concelhos de Golegã e de Chamusca e à freguesia de Riachos, no concelho de Torres Novas, para uma região que atualmente abrange os campos da Lezíria do Norte do Vale do Tejo, desde Abrantes a Almeirim, que estimamos em cerca de 10.000 hectares de explorações agrícolas associadas. Toda esta realidade foi alcançada à custa do espírito associativo, de organização e de capacidade de evolução técnica dos empresários desta região que constituíram estas organizações e dotaram as suas explorações das tecnologias necessárias às exigências de cada cultura.

26 ANOS - 64 MARCAS

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19 Luís Vasconcellos e Souza, Presidente da Direcção da Agromais

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A “Viver Santarém” prima pela apresentação de respostas inovadoras e criativas, soluções técnicas e logísticas, um acompanhamento dedicado e personalizado em todas as ações marcando, assim, a diferença e um valor acrescentado

VIVER SANTARÉM Cultura, desporto, gestão urbana e turismo C

riada em 22 de Agosto de 2012, a Viver Santarém – Sociedade de Cultura, Desporto, Turismo e Gestão Urbana de Santarém, EM, SA resulta da fusão das empresas municipais: Cul.Tur (cultura e turismo), Str-Urbis (regeneração

urbana) e Scalabisport (desporto e atividade física). A empresa “Viver Santarém” pretende assegurar um desenvolvimento estruturado e harmonioso das diversas atividades desenvolvidas pelas empresas incorporadas, através de um enquadramento,

da Um abraço de parabéns aNtoTE a equipa de O MIRA

pelo turismo de excelência e diferenciado, de todas estas competências. Responsável pela gestão de equipamentos ou imóveis públicos municipais e pela promoção do desenvolvimento local e regional, a “Viver Santarém” tem como objetivo promover eventos e implementar projetos desportivos, culturais, recreativos, de lazer, animação sociocultural e educativa, de divulgação e de promoção turística, assim como levar a cabo ações de formação desportiva e artística, nomeadamente através da criação de Escolas Municipais. A prestação de serviços culturais, desportivos, turísticos e outros também fazem parte dos objetivos desta empre-

sa, bem como a gestão urbana do Centro Histórico e a gestão, a exploração e fiscalização do estacionamento público tarifado. Formada por pessoas de conhecimento, capacitadas e ativas, a “Viver Santarém” prima pela apresentação de respostas inovadoras e criativas, soluções técnicas e logísticas, um acompanhamento dedicado e personalizado em todas as ações marcando, assim, a diferença e um valor acrescentado. A missão da empresa é alcançar a excelência nas suas áreas de atuação como fator de diferenciação, reforçando a atratividade turística no mercado nacional e internacional, tornando a “Marca Santarém” num sinónimo de turismo de qualidade e de excelência, através da otimização dos recursos, do estímulo à criação de mecanismos de gestão turística, da cooperação em rede e da promoção do desenvolvimento sustentável. Aqui vive-se a tradição, sente-se a cultura, deliciamo-nos com a gastronomia e descobre-se um território que nos convida a entrar. Colocar Santarém no centro de todos os olhares do país e do mundo é a nossa meta. Santarém quer colocar histórias na sua História! Por isso, Viver Santarém é Viver a Cultura, é Viver o Desporto, é Viver o Turismo, é Viver a Gestão Urbana.


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Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação

MUNICÍPIO DE MAÇÃO Marca de tradição e qualidade

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Marca Mação simboliza toda a força e exaltada riqueza que esta terra tem para oferecer. Representa, acima de tudo, o orgulho de oferecer produtos genuínos e de qualidade capazes de levar o nome do concelho ao resto de país e do mundo. A sua divulgação e a aposta num selo comum são o expoente máximo da projecção dos nossos produtos e da “arte de fazer” que fomos construindo e aperfeiçoando ao longo dos séculos. O presunto é o principal emblema de Mação, não só pelo facto de se concentrar na área do concelho cerca de 70% da produção nacional, mas especialmente pelo cunho e propriedades únicas que lhe são conferidas pelas características climáticas associadas a uma ancestral sabedoria na sua delicada manipulação. Trata-se de um produto certificado que se caracteriza pelo seu baixo teor de sal e ausência completa de fumo, preparado em modernas unidades industriais. Tem um sabor “sui generis”, extremamente intenso e agradável, bem como de elevada suculência. Através da degustação dos chouriços, morcelas, farinheiras, mouros, cacholeiras, linguiças, salpicões, paios, painhos e lombos ou dos ensacados como os maranhos e o bucho poderá experimentar a variedade dos paladares das nossas carnes e comprovar a secularidade e grandiosidade da nossa cultura. A apicultura é uma das mais ancestrais e vitais actividades do sector primário do nosso concelho, imortalizada no brasão heráldico concelhio. O mel de Mação apresenta-se em três categorias: mel de urze

ou queiró, mel de rosmaninho e mel multifloral. Com evidentes diferenças na textura, cor e flavor, o mel de Mação reúne, porém, a qualidade intrínseca da natureza ainda incólume no requinte do seu paladar. A olivicultura constitui ainda a principal cultura agrícola de Mação, assumindo um papel de enorme relevância no sector primário do nosso concelho. A tradicional azeitona galega é a responsável por um dos mais específicos, finos e aromáticos azeites que pode encontrar no nosso país. Nesta marca Mação reconheça o amarelo-torrado do mel que adoça o esverdeado do azeite e exalta o vermelho das carnes. É esta a nossa Marca, é esta a nossa Cultura, é esta a nossa Identidade! Mação, cujo foral remonta aos séculos XIII-XIV, situa-se bem no centro do País. Toda a área do concelho constitui riquíssima zona paleontológica e arqueológica, com vestígios da Idade do Bronze, Idade do Ferro e sobretudo Romanos. Estas enriquecedoras multiculturalidade e diversidade contribuíram decerto para a especificidade desta terra, tão cheia de usos, costumes e tradições.


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Carlos Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da DESMOR

DESMOR - RIO MAIOR Uma das maiores instituições portuguesas ao serviço do desporto A

Desmor, E.E.M. é uma empresa pública municipal criada pela Câmara Municipal de Rio Maior com objetivos definidos na promoção e gestão do fenómeno desportivo em Rio Maior. A seu cargo está a gestão, manutenção e conservação de todo o Complexo Desportivo de Rio Maior. Esta empresa municipal, com sede no Centro de Estágios e Formação Desportiva, exerce a sua atividade desde 1999 e conta atualmente com cerca de 78 colaboradores, sendo gerida por um Conselho de Administração nomeado pela câmara municipal. As instalações que actualmente gere e que compõem o Complexo Desportivo de Rio Maior são: Centro de Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior; Complexo de Piscinas Municipais; Estádio Municipal de Rio Maior; Três campos de treino, um com relvado natural, outro com relvado sintético; Parque Desportivo; Pavilhão Polidesportivo; Pavilhão Gimnodesportivo; Pavilhão Multiusos

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O Complexo Desportivo de Rio Maior incorpora ainda um Centro de Preparação Olímpica, em parceria com o Comité Olímpico de Portugal, o único no país destinado a acompanhar as federações olímpicas portuguesas e ACOLOP. Em Setembro de 2013 entrou em funcionamento o Centro de Alto Rendimento de Rio Maior - Natação, em parceria com o Instituto do Desporto de Portugal e a Federação Portuguesa de Natação, passando Rio Maior a ser a casa preferencial da natação portuguesa. Para o efeito foi criado um conjunto de equipamentos e valências de suporte à preparação dos atletas das Seleções Nacionais Portuguesas de Natação. A DESMOR tem como compromisso fundamental a gestão eficiente dos espaços que nos foram confiados pela autarquia de Rio Maior e a promoção da atividade física e desportiva. Tal compromisso está assente num conceito de gestão baseado em princípios de ética e desenvolvimento sustentável, num horizonte de longo prazo e assente em relações de confiança com os interlocutores. A DESMOR assume um sentido de responsabilidade social ativo de contribuição para a melhoria da sociedade, com forte preocupação ambiental e de desenvolvimento da prática desportiva e, por consequência, de uma sociedade mais saudável. É uma das maiores instituições portuguesas ao serviço do desporto e dos atletas de todo o mundo.


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Duarte Bernardo, Director da EPSM

ESCOLA PROFISSIONAL DE SALVATERRA DE MAGOS Alunos da EPSM são futuros líderes no mercado de trabalho A

completar 23 anos de história, é hoje tarefa difícil contabilizar os milhares de alunos que já passaram pela Escola Profissional de Salvaterra de Magos. As histórias e os casos de sucesso dos alunos que estudaram nesta escola sucedem-se anualmente e são esses exemplos que inspiram e motivam muitos dos que aqui agora estudam e trabalham. E não é para menos. Para além de vários 1ºs prémios ganhos pelos alunos em concursos nacionais e internacionais, a EPSM orgulha-se de ter muitos dos seus ex-alunos a trabalhar e a exercer cargos de liderança nas maiores empresas portuguesas, nos melhores restaurantes e hotéis de Portugal, Europa e um pouco por todo o mundo. O apoio ao empreendedorismo, que sempre fez parte do projeto educativo desta escola também já deu os seus frutos, uma vez que muitos ex-alunos se tornaram empresários e possuem hoje as suas próprias empresas, algumas já exportadoras. O impacto que esta escola profissional teve, e tem, na região é, por isso, impossível de quantificar. A EPSM sempre se assumiu como uma escola inovadora, que aposta numa formação de excelência, sem esquecer a sua ligação à região envolvente e às empresas nela integradas. Ao longo

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de mais de duas décadas a oferta formativa da escola foi-se adaptando às necessidades das empresas, sendo esta escola hoje uma referência nas áreas da Hotelaria (Cozinha/Pastelaria e Restaurante/ Bar), Eletrónica, Automação e Comando, Contabilidade e Comunicação-Marketing, Relações Públicas e Publicidade. Para além da formação destinada aos jovens, a EPSM possui também oferta formativa para ativos em diversas áreas e em horários pós-laborais, bem como formação à medida para empresas e Formação Pedagógica de Formadores. Tem também inscrições abertas para o Curso de Higiene e Segurança no Trabalho para empregador/ trabalhador designado (homologado pela ACT), que possibilita às empresas, de acordo com a Lei nº102/2009 de 10 de Setembro, prescindir do recurso a serviços externos de HST. Pelo Centro Novas Oportunidades da EPSM passaram nos últimos anos mais de 5000 adultos que, na sua grande maioria, viram as suas experiências profissionais serem reconhecidas com uma certificação escolar. De forma a que mais adultos pudessem usufruir deste processo sem terem que se deslocar a esta escola, a EPSM estabeleceu uma vasta rede de itinerâncias, assinando protocolos com várias entidades da região. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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ISLA DE SANTARÉM O Saber de Experiência Feito

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ISLA de Santarém foi fundado em 1984 com o objetivo de dar resposta às carências de formação e qualificação sentidas no país e na região onde se insere, sendo a mais antiga instituição de ensino superior do distrito de Santarém. No âmbito do ensino superior o ISLA tem em funcionamento as licenciaturas em Ges-

tão de Recursos Humanos e Engenharia da Segurança do Trabalho bem como o mestrado em Gestão de Recursos Humanos. Estes cursos foram objeto da melhor avaliação possível por parte da A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior). No ISLA são ministrados CETs nas áreas das tecnologias da informação, gestão e administração, qualidade, ambiente, turismo e

banca e seguros; bem como diversos cursos de pós-graduação nas seguintes áreas: gestão e administração, ciências informáticas, turismo e lazer, qualidade e ambiente, segurança higiene e saúde do trabalho. No ano 2000, o ISLA, antecipando as novas necessidades com que o país e a região se confrontava, criou o departamento de formação profissional e apoio às empresas com o objetivo de apostar em novos modelos de formação e de prestação de serviços no âmbito do qual tem vindo a desenvolver dezenas de projetos financiados e não financiados. O resultado desta política de adaptação às necessidades da região tem a sua expressão nos mais de 12.000 certificados e diplomas emitidos distribuídos por cursos de curta duração, cursos de educação e formação, cursos de especialização tecnológica, pós-graduações, licenciaturas e mestrados. Mantendo-se fiel à sua vocação o ISLA obteve recentemente o estatuto de utilidade pública enquanto instituição de ensino superior politécnico não integrado. Em paralelo, definiu um projeto educativo científico e cultural que contempla o desenvolvimento de formação superior especializada, diferenciadora da oferta já existente na região onde se insere e que esteja em linha com a sua vocação. Com este objetivo, o ISLA de

Santarém, para além do desenvolvimento de todas as suas áreas de atuação, pretende iniciar, no próximo ano letivo, quatro novos ciclos de estudos de licenciatura cujos processos foram já submetidos à A3ES para a necessária aprovação. O ISLA tem apostado desde sempre nas relações de parceria como forma de facilitar a integração dos seus estudantes no mercado de trabalho, assegurando ainda um ambiente de permanente ligação e interação com esses parceiros de modo a orientar a sua atividade para as reais necessidades do mercado. Num contexto de acelerada globalização, para além das parcerias nacionais, tem vindo a desenvolver relações de parceria de âmbito internacional que lhe permitem envolver-se em projetos europeus. Em resultado dessa estratégia, o ISLA de Santarém lidera um projeto europeu no âmbito do programa Leonardo da Vinci – Tranfer of Inovation no qual participam instituições congéneres da Áustria, França e Holanda e cuja primeira conferência internacional decorrerá em Santarém em Fevereiro de 2014. Estamos assim perante uma instituição que tem sabido inovar e adaptar-se à evolução do país e da região onde se insere, constituindo-se como uma marca de prestígio e referência a nível regional e nacional. *Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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Como exemplo de boas práticas destacam-se a reutilização de águas no estábulo através de várias lagoas de decantação que permitem que a água depurada volte a ser reutilizada que permitem que a água depurada volte a ser reutilizada na vacaria para lavagens dos estábulos e também para rega dos campos. Os sólidos separados são usados para fertilizar os campos. Apenas na sala de ordenha se utiliza água nova.

SOCIEDADE AGRÍCOLA DO VALE DA LAMA D’ ATELA, LDA

Uma empresa inovadora e na liderança da tecnologia do sector de produção de leite A

Sociedade Agrícola do Vale da Lama d’Atela, Lda, situa se na Herdade do Vale da Lama dÀtela, no concelho da Chamusca. Dedica-se à produção e comercialização de leite inerente ao exercício da actividade e ao sistema de exploração de bovinos em produção intensiva. Ocupa uma superfície de 500 hectares, dos quais 200 são de regadio, por pivot, onde se produz milho e azevém para silagem, sendo a restante área ocupada com azevém e feno. Considerada desde sempre uma empresa inovadora e na liderança da tecnologia

do sector de produção de leite , a empresa é actualmente gerida por Orbílio Martinho do Rosário e Garry Mainprize, sócios gerentes, e emprega directamente 30 pessoas, sendo que todos os técnicos pecuários são licenciados em produção animal e/ou em zootecnia. Tem um médico veterinário responsável pelo efectivo pecuário e outro responsável pela nutrição animal. Mantém uma colaboração estreita com estabelecimentos de ensino nomeadamente com a Universidade Veterinária de Lisboa que ministra aulas práticas no Vale da Lama com regularidade. Com um efectivo de 1250 vacas adultas

e cerca de 2200 animais no total é considerada uma das maiores no país, no Top5 a nível Ibérico e no top 10 a nível Europeu. Em 2012 produziu 10,3 milhões de litros, ou seja, cerca de 29.000 litros de leite por dia em três ordenhas diárias. Tem uma quota anual atribuída de 11,5 milhões. Pode portanto crescer. Do ponto de vista ambiental, o Vale da Lama distingue-se por ser uma das poucas vacarias em Portugal que possui um estudo de impacto ambiental. Como exemplo de boas práticas destacam-se a reutilização de águas no estábulo através de várias lagoas de decantação

ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO Consciente que só as empresas que se preparam para o futuro sobreviverão à crise o Vale da Lama está a investir em novos tractores com mais baixo consumo de gasóleo e numa sala de ordenha, ultra moderna com possibilidade de ordenhar 60 animais em simultâneo em contra ponto com os actuais 48. O investimento total será de 1,2 milhões de euros, dos quais um terço já está realizado.


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Paulo Resende, Administrador da Danbanho

Danbanho S.A. - Equipamentos sanitários e Materiais de Construção Uma das fábricas de lavatórios em resinas moldadas da Europa com melhor tecnologia A

Fábrica Danbanho S.A, foi fundada em Dezembro de 1997, com sede no Cartaxo, Portugal. O sócio fundador, o Sr. Kjeld Skov, tinha iniciado a produção oito anos antes como empresário em nome individual, pelo que a empresa tem hoje uma experiência acumulada de mais de 24 anos. Tem como actividade o fabrico de lavatórios e bases de duche moldados em resinas e mármore compacto. O design dos modelos de diversas dimensões e formas é desenhado para cada cliente. A maior parte da produção da Danbanho, cerca de 97%, destina-se à exportação. A empresa tem presença em diversos países da Europa e África e também no Brasil. Em Setembro de 2006, com a construção da fábrica nova no Sítio das Pratas, permitiu incrementar a qualidade dos produtos, aumentar a produtividade e melhorar as condições de trabalho. Somos hoje uma das fábricas de lavatórios em resinas moldadas da Europa com melhor tecnologia e produtos de maior qualidade. Em 2009, no âmbito do projecto AUDITEC, realizou-se uma auditoria tecnológica que decorreu com a colaboração técnica e laboratorial do Instituto de Soldadura e Qualidade, onde foi elaborado um plano técnico

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para desenvolvimento de novos produtos na área das cozinhas. Em 2013, com a aquisição de novos equipamentos, deu-se início à produção de tampos de cozinha e lavatórios por medida, bem como novas apresentações além dos granitos , quartzo , vidro e qualquer cor RAL. No presente ano temos expandido a produção de lavatórios em projectos de hotéis em Portugal. Somos empresa fundadora da TBCC um ACE agrupamento complementar de empresas na área de construção civil que irá concorrer a projectos chave na mão.


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MUNICÍPIO DE ALPIARÇA - CASA DOS PATUDOS Um Museu para o Século XXI

Mário Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça

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os últimos quatro anos o Município de Alpiarça investiu 2,5 milhões de euros na recuperação do edifício projectado pelo Arquitecto Raúl Lino e de toda a área envolvente, com novos espaços ajardinados e com um novo auditório, dotando a Casa dos Patudos de novas e importantes valências para o século XXI. A Casa dos Patudos fez parte do conjunto de propriedades legadas pelo político, diplomata, lavrador e coleccionador de arte, José de Mascarenhas Relvas, ao município de Alpiarça. No testamento ficou expresso o desejo de que a mesma fosse conservada como Museu. José Relvas, nascido na Golegã a 5 de Março de 1958 é conhecido por ter proclamado a República a 5 de Outubro de 1910. Foi ministro das Finanças no Governo Provisório da República entre 1910 e 1911, tendo sido ele que instaurou o escudo em Portugal, foi embaixador de Portugal em Madrid e ainda na política, destacou-se como Chefe de Governo e Ministro do Interior (1919). A Casa dos Patudos, que foi residência de José Relvas desde os finais do século XIX até 1929, data da sua morte, foi inaugurada como Museu em 15 de Maio de 1960. Ali encontra-se uma rica e vasta colecção composta por pintura, escultura e artes decorativas.

Na pintura portuguesa destacam-se: Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e Constantino Fernandes, além de notáveis artistas de escolas estrangeiras. Podem, ainda, ser apreciadas porcelanas de Sèvres e de Saxe, azulejaria, peças da Companhia das Índias, cerâmicas da Fábrica das Caldas da Rainha (Rafael Bordalo Pinheiro), Rato, Bica do Sapato e Vista Alegre (primitiva) e bronzes de Chapu, de Mercié e de Frémiet. O trabalho de investigação realizado de forma sistemática desde Abril de 2007, revelou a existência de importantes núcleos documentais relativos às actividades pessoais, políticas e empresariais de José Relvas e de alguns familiares e permitiu a visão geral de um conjunto documental que se revelou mais complexo e rico do que o que inicialmente se pensava. Constatou-se que a Casa dos Patudos conserva um Centro de Documentação, que integra um arquivo documental produzido por quatro gerações de Relvas, constituído por mais de 100.000 documentos; um Arquivo Fotográfico, com cerca de 5000 fotografias e Colecções (postais, menus, recortes de jornais, programas culturais e catálogos de exposições), além de uma biblioteca com cerca de 7.000 volumes e mais de 15.000 publicações periódicas.


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CIMLT - COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA LEZÍRIA DO TEJO Quando a união faz toda a diferença em termos de desenvolvimento

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Pedro Ribeiro, Presidente do Conselho de Administração da CIMLT

s primeiros contactos para a criação de uma associação de municípios na Lezíria do Tejo ocorreram em Abril de 1986. Alguns meses mais tarde, a 22 de Janeiro de 1987, seria formalmente constituída a AMLT Associação de Municípios da Lezíria do Tejo que, em 2003, por decisão dos Municípios e no âmbito da Lei que estabelecia o regime de criação das Áreas Metropolitanas, passaria a

Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT). Em Novembro de 2008, na sequência das deliberações das Assembleias Municipais dos Municípios associados, a actual CIMLT - Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo assume plenamente a posição da CULT em todas as áreas de actuação. A área geográfica da CIMLT, com 4 267 km2, corresponde à NUT III da Lezíria do Tejo, onde residem 247 449 habitantes (de acordo com os Censos

2011). Os Municípios associados da CIMLT são Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém. A CIMLT tem como missão executar políticas, planos, programas, projectos e acções que contribuam para o desenvolvimento integrado e sustentável da Lezíria do Tejo, tornando a região cada vez mais competitiva e solidária no contexto nacional. A sua actuação está enquadrada em quatro objectivos estratégicos: Planeamento e Gestão Estratégica; Promoção, Gestão e Acompanhamento de Planos, Projectos e Acções na Região; Promoção da Inovação e Qualificação dos Recursos Humanos e Promoção da Articulação entre os Municípios para obtenção de ganhos de eficiência, eficácia e economia. Foi da responsabilidade da CIMLT a criação da empresa Águas do Ribatejo para a gestão dos sistemas municipais de água e saneamento, quer em alta, quer em baixa, conseguindo para o seu arranque aproximadamente 60 milhões do Fundo de Coesão. Trata-se de um projecto pioneiro no país, uma vez que a Águas do Ribatejo é uma empresa com capitais 100% públicos. Uma empresa que não dá prejuízo, 100% dos municípios, que pratica uma tarifa socialmente justa. Prova disso é que, comparando tarifas ao nível da região, um cliente da Águas do Ribatejo que consuma 10m3 de água por mês poupa cerca de 30%, relativamente a outros casos. Para além deste projecto, de referir também a aposta da CIMLT na regeneração urbana, tendo já criado dez áreas de reabilitação urbana e elaborado os respectivos dez programas estratégicos, beneficiando as populações das isenções fiscais previstas no Regime Jurídico de Reabilitação Urbana.

Foi da responsabilidade da CIMLT a criação da empresa Águas do Ribatejo, conseguindo para o seu arranque aproximadamente 60 milhões do Fundo de Coesão Outra responsabilidade assumida pela CIMLT tem sido a Gestão de Fundos Comunitários. Desde 1994 que a CIMLT tem contratualizado com as respectivas CCDR a gestão dos investimentos municipais e intermunicipais. De 1994 a 2006 procedeu à gestão de aproximadamente 100 milhões de euros de FEDER e actualmente, no âmbito do QREN, está a gerir 72 milhões de FEDER. A nível da Promoção da Inovação e Qualificação dos Recursos Humanos destaca-se o projecto Ribatejo Digital. No âmbito da promoção da articulação entre os Municípios para a obtenção de ganhos de eficiência, eficácia e economia a CIMLT tem prestado serviços aos municípios ao nível de coordenação de segurança em obra; licenciamento de instalações de combustíveis; inspecção de elevadores e ensaios acústicos de avaliação de ruído ambiente. Também tem gerido a aquisição conjunta de bens e serviços, nomeadamente a nível de telecomunicações, combustíveis, seguros, energia eléctrica e refeições escolares. Através da Central de Compras Electrónicas, a CIMLT poupou, com os concursos efectuados, cerca de 9,5 milhões de Euros aos Municípios da Lezíria do Tejo.


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SALINAS DE RIO MAIOR A Aldeia Natal está de volta N

Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior

as Salinas de Rio Maior este ano o Natal é, mais uma vez, diferente. Esta pequena localidade de traços fortemente rústicos, marcada pelas suas salinas naturais e pela tipicidade das pequenas casas de madeira com singular construção, que recebeu recentemente o Prémio Geoconservação 2012, entregue pela ProGEO (Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico) e faz parte do projeto transnacional Ecosal-Atlantis, projeto de recuperação das salinas da rota do sal do atlântico, decidiu transformar-se novamente numa ALDEIA NATAL durante os fins de semana do período das festas natalícias. Mas com uma particularidade: a neve é substituída pelo Sal, proporcionando aos visitantes uma experiência única. Há Presépios de Sal, animação nas lojas e restaurantes da localidade, e não faltam o Pai Natal, as suas Renas e Duendes para acompanhar os mais novos na descoberta deste Natal com Sal. Animação de rua e atividades para crianças centradas nas figuras do Natal, presença de artesãos a trabalhar ao vivo e de numerosas instituições que se associaram aos comerciantes e à cooperativa de salineiros das Marinhas do Sal completam o programa que dedica os fins de semana de Dezembro à solidariedade, ao

A edição deste ano marca também a estreia do Leão que será a “mascote” do concelho de Rio Maior, um leão inspirado na famosa batida ao Leão de Rio Maior celebrizada por Fernando Pessa, cuja imagem natalícia fará certamente as delícias dos mais novos artesanato, à música e aos avós e netos. Para a presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, esta é uma excelente iniciativa que “congregando as vontades das várias instituições e associações que têm responsabilidades na promoção e manutenção desta magnifica paisagem natural, ajuda a promover este espaço e o nosso concelho, potenciando as mais-valias turísticas destas nossas salinas, um espaço que convido todos a visitar até ao final de Dezembro”. A edição deste ano marca também a estreia do Leão que será a “mascote” do concelho de Rio Maior, um leão inspirado na famosa batida ao Leão de Rio Maior celebrizada por Fernando Pessa, cuja imagem natalícia fará certamente as delícias dos mais novos. A organização vai colocar também à disposição dos visitantes uma série de divertimentos numa tenda montada especificamente para o efeito nos arredores da localidade.


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MULTIOPTICAS, NÚMERO 1 EM SERVIÇOS ÓPTICOS Há 25 anos a cuidar da visão dos portugueses

Júlio Figueiredo, Carla e Pedro Crispim sócios da Vitriu

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entro da filosofia Multiopticas e das suas 160 lojas destacam-se as lojas de Abrantes, Entroncamento, Tomar, Torres Novas e Ourém, pelo espírito de empreendedorismo com que os seus responsáveis iniciaram a actividade em 2001, tendo a loja de Torres Novas sido inaugurada já no decorrer do presente ano, revelando-se uma empresa resiliente e em contraciclo, com uma média de abertura de uma loja a cada três anos. Estamos perante uma PME com capital humano e financeiro 100% nacional, que emprega 21 colaboradores directos. O Grupo MultiOpticas, celebra as Bodas de Prata neste ano de 2013. Encontra-se em festa e com diversos motivos para celebrar, nomeadamente a conquista do galardão “Marca de Confiança” e a mais recente distinção da Escolha do Consumidor. O compromisso mantém-se para garantir um atendimento em todas as localidades sempre com total garantia de excelência no serviço e atendimento, destacando-se das demais na sua forma de trabalhar muito próxima do seu cliente local, beneficiando de todo o conhecimento e, aproveitando a capacidade para desenvolver campanhas e colocar a preços mais acessíveis produtos com elevada garantia de qualidade que só um grupo com as dimensões da Multiopticas pode proporcionar. Com a sua visão focada na qualidade do produto e serviço, na relação com o cliente, na sua lealdade e confiança, a MultiOpticas, enquanto líder, tem o privilégio de não precisar de olhar para o mercado para procurar orientação, tem capacidade e inspiração para se afirmar, no entanto,

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A MultiOpticas, enquanto líder, tem o privilégio de não precisar de olhar para o mercado para procurar orientação, tem capacidade e inspiração para se afirmar nunca deixa de estar atenta aos actuais desafios do sector e às necessidades dos portugueses. A MultiOpticas é um empregador de referência. Estabelecendo protocolos com a Universidade do Minho e com a Universidade da Beira Interior, ambas com licenciatura em Optometria e Ciências da Visão, sendo hoje o maior empregador de optometristas licenciados, a nível nacional. E a marca perspectiva a criação de mais 100 postos de trabalho até 2015, para somar aos seus actuais 700 colaboradores. A MultiOpticas é também uma marca socialmente responsável. Abraça, cada vez mais, iniciativas de responsabilidade social. Instituições como a Lions Club, a Operação Nariz Vermelho com disponibilização de verbas para fundo que viabiliza a acção dos Doutores Palhaços, a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama e recentemente com a Cáritas Portuguesa para famílias carenciadas. Iniciativas que têm demonstrado, a sua forte dedicação a esta área, onde a prevenção e o rastreio regular à visão são duas prioridades constantes. Nas lojas, a MultiOpticas disponibiliza o exame gratuito e faz rastreios de prevenção, principalmente fora das grandes cidades. “É com este espírito que trabalhamos. O entusiasmo para a satisfação do nosso cliente está sempre presente e este sente isso mesmo, pois conhecêmo-lo pelo nome e procuramos sempre a melhor solução “ refere Júlio Figueiredo.


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BANCO BIC Aposta forte no desporto Luís Mira Amaral, CEO do Banco BIC

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época do Banco BIC começou com a renovação do apoio à Volta a Portugal em bicicleta. Depois, foi tempo de apostar em quatro equipas da primeira liga de futebol. Mais recentemente o Banco tornou-se patrocinador oficial da Seleção Portuguesa de Futsal e das principais competições da modalidade. O objetivo é estar mais próximo dos clientes. A popularidade da Volta a Portugal em

Bicicleta, da I Liga de Futebol ou dos jogos da Seleção Nacional de Futebol conferem a estes eventos uma grande cobertura mediática. Consciente desta realidade, o Banco BIC aposta numa associação da sua marca a estes desportos para ganhar visibilidade e aproximar-se do grande público. Trata-se de uma estratégia iniciada em 2012, com o apoio à Volta a Portugal, que foi continuada este ano, com o patrocínio da camisola vermelha dos pontos, das torres de chegada e de

uma equipa luso-angolana, a BIC/CARMIM. O patrocínio de eventos desportivos de primeira grandeza é um recurso para «ir ao encontro das populações», «participar na festa popular» e «tomar parte na celebração da alegria e do entusiasmo» que o desporto suscita em Portugal. «Um programa que nos é grato e que faz todo o sentido institucional», sublinha Luís Mira Amaral, presidente da Comissão Executiva do Banco BIC. A fórmula deu resultados acima do esperado e permitiu à instituição atingir com relativa rapidez níveis de notoriedade elevados para um banco da sua dimensão. DESPORTO REI O futebol é o desporto rei em Portugal, proporcionando um espetáculo de massas de carácter global, que agrega públicos numerosos e de composição transversal aos segmentos sociais. Esta realidade foi entendida pelo Banco BIC como uma oportunidade única para confirmar a marca junto do público como uma opção de confiança para empreendedores e aforradores. A decisão de patrocínio contemplou o Sporting Clube de Braga, o Grupo Desportivo Estoril-Praia e o Futebol Clube de Paços de Ferreira, todos em competições europeias, e o Futebol Clube de Arouca, recém-chegado à I Liga. A escolha teve como princípio orientador o facto de estes clubes espelharem o posicionamento do banco no mercado. «A marca Banco BIC gosta da companhia de ou-

tras marcas que, no competitivo mercado do futebol, são ou podem ser exemplos de vontade de crescimento com recursos limitados. E as equipas portuguesas da primeira liga com estatuto de desafiadores representam bem o espírito BIC», afirmou o presidente da Comissão Executiva. O interesse demonstrado pela população angolana nas competições portuguesas de futebol permitiu ao banco contar com o apoio do Banco BIC em Angola nestes investimentos publicitários que suportam a atividade comercial nos dois países. APOSTA NO FUTSAL O Banco BIC arrancou recentemente com uma nova aposta – o futsal. Um acordo com a Federação Portuguesa de Futebol permite-lhe ser o patrocinador oficial da Liga de Futsal, da Taça de Portugal de Futsal, da Supertaça de Futsal e da Seleção Portuguesa de Futsal. Um entendimento assinado para, pelo menos, duas épocas. «Este acordo permite associar as nossas atividades de negócio e de promoção a uma modalidade desportiva que está em forte crescimento e insere-se numa estratégia de negócio da instituição, numa lógica de proximidade e disponibilidade para fazer parte da vida diária das populações que se servem da extensa rede de agências», sublinha o presidente da Comissão Executiva do BIC Português, relembrando que o Banco BIC está em contra-ciclo com o setor no que diz respeito à abertura de novas agências.


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Hélder Esménio, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos

MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS Um local que sempre atraiu o homem e que este soube respeitar A

variedade de recursos hídricos que caracteriza o concelho, permitiu desde a mais remota pré-história a ocupação humana na região. Existem vestígios humanos desde o paleolítico até à época contemporânea, com especial destaque para o período do mesolítico, neolítico, romano e medieval. Neste concelho cercado por férteis lezírias povoadas por cavalos, um dos maiores bens da região, vale a pena conhecer o que ainda resta do Paço Real de Salvaterra de Magos, nomeadamente a Capela e a Falcoaria Reais. Merece também visita a Igreja Paroquial de S. Paulo, datada de 1296 e a Igreja da Misericórdia do século XVII (Salvaterra de Magos). Igreja Matriz de Muge, cuja fundação remonta a 1297, e a Igreja de Glória do Ribatejo, datada de 1362. São templos únicos que pela sua beleza e história merecem uma visita. Outros locais de interesse histórico e turístico destaca-se a bonita Fonte do Arneiro de 1711, a grandiosa Ponte Ferroviária Rainha Dona Amélia, segundo projecto de Gustave Eiffel, datada de 1903, e um dos locais mais célebres, a Praça de Touros de Salvaterra de Magos, inaugurada em 1920 e ainda hoje uma das Praças com mais espectáculos tauromáquicos ao longo do ano. Salvaterra de Magos é conhecida pela criação de cavalos e toiros para o quente espectáculo Tauromáquico que aqui encontra as condições perfeitas, de verdejantes férteis campos planos a perder de vista. A Barragem de Magos foi a primeira obra que a Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola fez para a agricultura ribatejana, e tinha por objectivos a defesa, enxugo e a rega do Paul de Magos. As obras da Barragem de Magos, datam de 1934 e foram realizadas sob a direcção da Junta, pelo Eng. Ramalho Rosa. Actualmente esta zona é um importante espaço de lazer. Escaroupim é uma típica aldeia ribeirinha que se consolidou em termos urbanos pelos pescadores avieiros, originários

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Durante séculos a Vala Real foi a principal via de comunicação de Salvaterra de Magos e um dos mais importantes entrepostos comerciais do sul do país da Praia da Vieira (Marinha Grande) que sazonalmente vinham ao Tejo fazer as campanhas de pesca de Inverno, sobretudo o sável, procurando no Tejo, aquilo que o mar lhes recusava. No local pode ser visitada uma Casa Típica Avieira - cuja origem resulta das recolhas efectuadas junto da população local, com o intuito de preservar a memória colectiva destes pescadores, que o escritor neo-realista Alves Redol definiu como “nómadas do rio”. A Casa Típica Avieira é de pequenas dimensões, pintada com cores vivas, assente em pilares devido às cheias do Tejo. O acesso é feito por umas escadas.É um exemplo perfeito da denominada arquitectura palafítica. O Centro de Interpretação e Educação Ambiental, no Cais da Vala, para além de promover a divulgação do concelho e fornecer informações turísticas, alberga o “Museu do Rio”. Durante séculos a Vala Real foi a principal via de comunicação de Salvaterra de Magos e um dos mais importantes entrepostos comerciais do sul do país. No concelho merecem também visita os Concheiros de Muge, espécie de “colinas artificiais” onde se estabeleceram sazonalmente várias comunidades de caçadores-recolectores, que faziam da apanha de moluscos uma das suas principais actividades, e em termos históricos reportam-nos para o período do mesolítico. Os concheiros de Muge pela sua importância académica e científica, são mencionados em qualquer manual de arqueologia. Na Glória do Ribatejo podem ser visitados os núcleos museológicos: Casa Tradicional e Museu Etnográfico, tutelados pela Associação para a Defesa do Património Etnográfico e Cultural da Glória do Ribatejo, onde poderá conservar e contemplar os múltiplos aspectos da peculiar cultura gloriana.


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CCDR ALENTEJO Plano de Ação Regional - Alentejo 2020 A

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo foi incumbida pelo Governo de preparar regionalmente (NUT II) a programação do novo ciclo de fundos comunitários, para o período de 2014/2020, dinamizando para o efeito um processo técnico e de participação e consulta pública na região, em que a colaboração e a parceria empenhadas dos actores regionais representativos das diferentes dimensões (política, económica, social, ambiental e associativa) foi um elemento determinante. A situação de partida deste novo período de programação é fortemente marcada por um conjunto de tendências pesadas que constituem importantes constrangimentos estruturais do Alentejo e das suas sub-regiões (da Lezíria do Tejo ao Baixo Alentejo), entre os quais se destacam: (i) o comportamento recessivo da demografia regional, atingindo limiares de vitalidade endógena preocupantes; (ii) desvitalização social e económica de importantes aglomerados urbanos e dos territórios de baixa densidade; (iii) reduzido dinamismo do tecido empresarial; (iv) debilidades dos fatores estruturantes da atração de novos investimentos; e (v) desvantagens competitivas face a regiões concorrentes. O Alentejo deve pois perspectivar o seu futuro partindo dos recursos do território (permanentes e construídos) e saber usar com inteligência as suas amenidades urbanas, paisagísticas e ambientais para atrair residentes, visitantes e renovados fluxos de investimento, o que perspectiva uma estratégia de desenvolvimento para a Região ancorada na seguinte visão: Um Alentejo com capital simbólico e identidade distintiva, num território dotado de recursos materiais, de conhecimento e competências e de amenidades, aberto para o mundo e capaz de construir uma base económica renovada sobre a sua mais valia ambiental, atraindo residentes, investimentos e actividades geradoras de emprego e coesão social. O modelo de desenvolvimento e de especialização regional deve combinar de forma ambiciosa e criativa a vertente económico-produtiva (geradora de valor e emprego) com as vertentes da sustentabilidade e deve centrar-se nas seguintes prioridades de intervenção: · Consolidação do sistema regional de inovação e competências · Qualificação e internacionalização de activos do território · Renovação da base económica sobre os recursos naturais e a excelência ambiental e patrimonial da Região · Qualificação do território: redes de suporte e novas dinâmicas territoriais · Qualificações, empregabilidade e coesão social Estas prioridades de intervenção carecem de desenvolvimentos específicos e operacionais, para o que se devem organizar em iniciativas-âncora nos seguintes domínios: · Sistema Regional de Inovação · Qualificação e Promoção de Infraestruturas Económicas e de Suporte Logístico · Economia do Mar · Agricultura de Regadio · Plataforma Logística Agroalimentar · Turismo Alentejo e Ribatejo · Património e Cultura · Economia Verde · Áreas Protegidas · Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade · Sistema Urbano Policêntrico · Pacto Regional para a Qualificação, o Emprego e a Inclusão Social · Economia Social O perfil de Iniciativas-âncora delineadas neste Plano de Acção Regional - Alentejo 2020 deve aprofundar uma perspetiva de territorialização e de programação multifundos e tem pressupostos exigentes em matéria de programação, desde logo, ao nível da arquitetura de intervenções de concretização, mas também ao nível dos parceiros a envolver na gestão das mesmas. Num contexto em que o país e a região terão de recorrer de forma muito intensa no horizonte 2020 aos fundos comunitários como suporte essencial ao seu desenvolvimento económico e social, os instrumentos de financiamento que se encontram ainda em fase de preparação, nomeadamente o futuro Programa Operacional Regional, será um elemento chave para a consolidação da estratégia de desenvolvimento agora preconizada. Espera-se por is-

so que a sua dimensão financeira, temática e de capacidade de articulação com os outros Programas Operacionais Nacionais, permita também um novo paradigma de governação multinível com a participação das comunidades intermunicipais, das autarquias locais e de outras entidades representativas da parceria regional, com vista a colocar o Alentejo de forma definitiva e sustentada no caminho do desenvolvimento económico e social. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico

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António Costa Dieb, Presidente da CCDR Alentejo

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Há 26 anos a produzir qualidade A

Manuel Valério, Administrador da Fiança

Fiança é uma empresa familiar classificada como PME LIDER fundada por Manuel Gomes Valério em 11 de Novembro de 1987. Tem como objecto social, a agricultura, no sector da agro-pecuária e no sub-sector da Avicultura intensiva de frangos para abate, construção civil, obras públicas e particulares. Propriedade de Manuel Gomes Valério e filhos, a empresa centra-se na produção intensiva de frangos para abate, actividade para o qual está devidamente licenciada. É também parceira na fileira de produção integrada do maior e mais qualificado grupo do sector da avicultura, o grupo Valouro/ Interaves. No sector da construção civil intervém como empreiteiro de obras públicas e particulares, nomeadamente com intervenções na reabilitação de património urbano, em Lisboa, e também constrói edíficios para habitação, que comercializa. A Fiança está há 26 anos a construir e a produzir qualidade nas suas áreas de intervenção e neste momento para contornar a crise sentida no sector da construção civil a agricultura apresenta-se como uma aposta da empresa. Neste momento a Fiança tem já em apreciação um projecto que prevê a produção intensiva de morangos em área coberta por hidroponia, projecto concretizável, porque a Fiança tem no concelho de Santarém cerca de trinta hectares aptos para exploração agrícola.

O sucesso desta pequena/média empresa deve-se a uma gestão eficaz em que os passos dados nunca ultrapassam as possibilidades. A vertente social e as condições de trabalho dos trabalhadores, de modo a manter os postos de trabalho dos colaboradores, alguns dos quais que se dedicam à Fiança desde a sua fundação, são preocupações primordiais na política da empresa. Também as relações comerciais, de cordialidade e até amizade mantida com os fornecedores são apanágio da Fiança ao longos destas mais de duas décadas no mercado. A INTERAVES, na área da avicultura, e a Santa Casa da Misericórdia de Pernes, na área da construção civil, são clientes de referência que têm ajudado a Fiança a prosperar pela confiança que têm depositado na empresa ao longo dos anos. O valor e prestígio da empresa espelha-se nos resultados do trabalho que tem realizado nas suas áreas de intervenção e nos últimos 15 anos os melhores prédios de habitação colectiva da vila de Pernes foram construídos e comercializados pela Fiança. Numa vila em que muito pouco se tem feito na área da construção civil, a intervenção e iniciativa da Fiança ganhou visibilidade e confiança por parte dos clientes.


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BRISA cria valor ambiental I

nvestimento de mais de um milhão de euros impulsiona turismo de natureza e protecção de ecossistemas na região da Lezíria do Tejo A Lezíria Grande de Vila Franca de Xira é refúgio e local de nidificação anual para mais de 120 mil aves e foi o local escolhido para a implementação do EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves. O projecto nasceu de um protocolo, iniciado em 2007, entre a Brisa e a Companhia das Lezírias, no âmbito do Programa Brisa pela Biodiversidade, que o viram como um potenciador do desenvolvimento do turismo de natureza em Portugal e com forte retorno para a zona de Vila Franca de Xira. A Brisa, na sua qualidade de patrocinador fundador do EVOA, investiu cerca de 1,3 milhões de euros viabilizando, assim, aquela que é a maior zona húmida de Portugal e uma das dez mais importantes da Europa. No EVOA os visitantes podem conhecer e desfrutar de um património natural único, através do acesso a três zonas húmidas de água doce, num total de 70ha, em torno das quais estão instalados vários observatórios e pontos camuflados de avistamento. O parque inclui ainda um moderno Centro de Interpretação, local por excelência de acolhimento dos visitantes, onde estes podem conhecer a exposição permanente “EVOA, onde o mundo encontra o Tejo” e participar em diversas actividades complementares à observação de aves. “O projecto EVOA surge como uma componente funda-

mental do Programa Brisa pela Biodiversidade, através do qual a empresa tem procurado contribuir para a promoção do conhecimento, para o desenvolvimento da consciência colectiva e a mobilização e empenho de todos nos desafios da biodiversidade,” refere Franco Caruso, porta-voz da Brisa – Auto-Estradas de Portugal. Com uma perspectiva de 25 a 30 mil visitantes por ano, tendo em conta as taxas de crescimento do turismo de natureza em Portugal, a Brisa tem garantido o financiamento anual do projecto até 2017, altura em que a Companhia das Lezírias assumirá os custos da sua exploração. PRIMEIRO O AMBIENTE PROGRAMA EDUCATIVO DA BRISA LEVA OS MAIS PEQUENOS AO EVOA O programa educativo da Brisa, activo desde 2005 e apresentado anualmente a cerca de duas mil escolas do Ensino Básico, passou este ano a incorporar a valência do Ambiente. Com a conclusão do projecto EVOA a empresa assumiu que estavam criadas condições para a introdução de conteúdos sobre Ambiente, contribuindo activamente para o conceito de Educação para a Sustentabilidade. “O Ambiente e a Biodiversidade são áreas estratégicas da atividade da Brisa, que tem como objetivo alcançar um balanço global positivo dos seus impactos” diz o porta-voz da Brisa, Franco Caruso, acrescentando que “o projeto Primeiro o Ambiente surge no sentido de promover estas importantes áreas.” As visitas ao EVOA têm como intuito promover a sensibilização para a biodiversidade e a importância dos habitats naturais, através da observação, real e virtual, de aves em plena Reserva Natural do Estuário do Tejo. Dirigido a todas as escolas com os 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, mas também às suas famílias e comunidade

educativa, a empresa disponibiliza um microsite (http:// brisanasescolas.pt/homepage-ambiente) onde as instituições de ensino podem inscrever-se para visitas gratuitas.


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RADLER 2 SAGRES Cerveja SAGRES em 2013

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principais vetores de crescimento da marca, cuja forte aposta nesta área é evidenciada pelos inúmeros lançamentos feitos nos últimos anos. Mais do que criar produtos, o que a marca Sagres pretende é criar conceitos que permitam ir ao encontro das necessidades e exigências dos consumidores, referindo-se aqui três exemplos do corrente ano: Em Abril de 2013 a cerveja Sagres lançou a Cerveja Sagres Radler, inspirada numa receita da Baviera que combina cerveja Sagres com sumo de limão natural, uma bebida duplamente refrescante, com baixo teor de álcool. A nova Sagres Radler, com apenas 2% de volume de álcool, está disponível numa original garrafa verde com rótulos translúcidos, que permitem transmitir toda a naturalidade e refrescância da bebida. Para a tornar ainda mais fácil de consumir, a garrafa dispõe de uma cápsula “easy open” e deve ser consumida fresca. Destaca-se que a Sagres Radler foi um enorme êxito, já com 6 milhões de litros vendidos em 6 meses. Foi para o ar em Maio p.p. a nova campanha multimeios da Sagres que pretendeu reforçar o posicionamento da marca como a Cerveja de todos os Portugueses, quer vivam em Portugal quer no estrangeiro. A nova campanha celebra o orgulho que sentimos nos simples prazeres da vida portuguesa, de que muitas vezes só nos apercebemos quando estamos fora de Portugal - como ter a nossa praia, o nosso sol, o nosso mar, a nossa gastrono-

mia, o nosso sentido de humor e a nossa cerveja Sagres. A Cerveja Sagres é uma marca que partilha com todos os Portugueses a emoção e a vivência dos pequenos prazeres da vida. E o Futebol em Portugal é isso mesmo, um enorme conjunto de experiências e emoções agregador do interesse da população portuguesa em geral. Convivialidade, transversalidade social e fator agregador são qualidades apanágio do Futebol e da Cerveja Sagres. Sublinha-se que a Cerveja Sagres é, desde 1993, patrocinadora da Selecção Portuguesa de Futebol, celebrando este ano 20 anos de apoio. CURIOSIDADES “Sagres, a sede que se deseja” foi o slogan utilizado, nos anos 60, na primeira campanha publicitária da marca, criado pelo escritor José Carlos Ary dos Santos. A Sagres Mini foi lançada em 1972 com o slogan inicial “Beba Sagres pequena, a sua pequena”. Sagres foi a primeira marca em Portugal a patrocinar a Selecção Portuguesa de Futebol, patrocínio em curso, iniciado pela Sagres em 1993. A Cerveja Sagres é 100% natural, produzida segundo métodos tradicionais exclusivos a partir de água, malte, cereais não maltados e uma rigorosa seleção de lúpulos. No seu fabrico não são utilizados quaisquer aditivos ou conservantes.

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Cerveja Sagres foi lançada em Maio de 1940, como cerveja de exportação, na famosa Exposição do Mundo Português, que se realizou em Belém-Lisboa. Desde o seu lançamento que a Cerveja Sagres é vista como um símbolo vivo do nosso país e dos seus valores. É na relação com as raízes do país e com a tradição que a Sagres baseia a sua presença no mercado, onde tem lugar marcado há mais de sete décadas. A Portugalidade está no ADN da

Cerveja Sagres acrescentando valor diferenciador para os nossos consumidores, quer em Portugal, quer além-fronteiras. A Cerveja Sagres tem acompanhado a evolução dos tempos e o crescimento do mercado, rejuvenescendo a marca a nível de embalagem e rotulagem, preservando contudo a imagem do escudo com as quinas, presente desde o seu lançamento em 1940, um símbolo que valoriza a tradição. A inovação tem sido uma das grandes apostas da Sagres tornando-se um dos


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António José Matos, Sócio-gerente da Matos Condução

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atos Condução tem presença em cinco concelhos diferentes através de oito escolas de condução. Cada uma das escolas tem um nome diferente. A filosofia de ensino e o empenho dos profissionais é o mesmo. Quando se abre o site da empresa ressalta desde logo a mais recente promoção. “Estamos contigo para vencer a Troi-

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Quando se abre o site da empresa ressalta desde logo a mais recente promoção. “Estamos contigo para vencer a Troika”. Carta de condução em dois meses com pagamento em doze meses, “sem juros e sem recorrer ao banco”

MATOS CONDUÇÃO Quando o essencial é o sucesso dos outros M

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ka”. Carta de condução em dois meses com pagamento em doze meses, “sem juros e sem recorrer ao banco”. No concelho de Almeirim as escolas da Matos Condução são três. Almeirinense, Jorge Justino e José Relvas, esta última em Fazendas de Almeirim. As escolas de condução de Alpiarça, Azambuja e Cartaxo, juntas com a Ribatejana e a Pedro de

Santarém, em Santarém, complementam a oferta de formação. António José Matos diz que o sucesso da sua marca tem a ver com a forma como se trabalha nas diversas escolas. “A satisfação e sucesso dos nossos alunos são fundamentais. Nós é que nos adaptamos aos seus horários, não são os alunos a adaptarem-se aos nossos. Só não trabalhamos antes das 7

da manhã, depois das 24h e aos domingos e feriados porque a lei não permite, mas trabalhamos todos os sábados para podermos satisfazer os alunos que não têm possibilidade de frequentar as aulas durante a semana. A nossa marca é Trabalhar!”, afirma. O empresário faz um elogio aos seus trabalhadores. “Só é possível evoluir neste tempo de adversidade e em contra-ciclo porque temos colaboradores absolutamente fantásticos. Pessoas que vestem verdadeiramente a camisola da empresa. Com colaboradores assim é mais fácil não ter medo. É mais fácil arriscar e continuar a arriscar, porque o sucesso é uma inevitabilidade”, sublinha. O método de ensino, a inovação, o respeito pelas características próprias de cada aluno, a flexibilidade dos profissionais, a liberdade de trabalho dada a cada um deles e a criação de sinergias entre as várias escolas são outros pontos a ter em consideração.


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Francisco José de Oliveira Neves, Director do Agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO ENTRONCAMENTO Afirmar a identidade entre o passado e o futuro

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atual Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento nasceu do processo de agregação das escolas públicas do concelho do Entroncamento, tendo sido constituído no dia 26 de junho de 2012, consubstanciando a fusão da Escola Secun-

dária com 3º Ciclo com o extinto Agrupamento Alpha. Tem atualmente sete estabelecimentos escolares, abrangendo todos os níveis de ensino, desde o Pré-escolar ao Ensino Secundário. O diretor é o professor Francisco José de Oliveira Neves que já dirigiu a Escola Secundária de maio de 2009

a junho de 2012, tendo também presidido à Comissão Administrativa Provisória que instalou o Agrupamento durante o ano letivo de 2012-2013. O Agrupamento tem hoje 2794 alunos, assim distribuídos por ciclos de ensino: Pré-escolar – 325 alunos; 1º Ciclo – 613; 2º Ciclo – 453; 3º Ciclo – 742; Ensino Secundário – 483. Trabalham no Agrupamento 265 professores, 2 psicólogas, 16 assistentes técnicos e 98 assistentes operacionais. A oferta educativa passa pelo ensino básico e secundário regular, incluindo também turmas de Percursos Curriculares Alternativos, de Ensino Vocacional e vários cursos profissionais. Paralelamente, o Agrupamento é instituição de referência para alunos cegos e de baixa visão, possuindo ainda uma unidade de ensino estruturado para alunos com perturbações de autismo, cumprindo, assim, o essencial da nossa visão de Projeto Educativo: Mais Inclusão melhor Educação. Diversas realizações tornaram-se tradição, tais como feiras do livro, exposições, colóquios, conferências, concursos, visitas de estudo, sessões de poesia, jornal de parede e revista anual, Semana do Agrupamento, sarau cultural, festa de entrega de prémios de valor e excelência, almoço de Natal e sardinhada de S. João. No âm-

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A oferta educativa passa pelo ensino básico e secundário regular, incluindo também turmas de Percursos Curriculares Alternativos, de Ensino Vocacional e vários cursos profissionais bito do Desporto Escolar, diversos encontros e competições têm caráter regular. A Associação de Estudantes tem funcionado regularmente, sendo a sua ação visível na organização de eventos desportivos, na realização do concurso miss e mister escola e na Semana do Agrupamento. As Associações de Pais e Encarregados de Educação têm colaborado empenhadamente em atividades extracurriculares, quando solicitadas, ou por iniciativa própria, potenciando uma cultura de partilha na educação e formação dos nossos alunos. Numa deliberada abertura da escola ao meio, a consecução de múltiplos protocolos e parcerias, assim como a candidatura a concursos e a projetos, de âmbito local, regional, nacional e internacional (alguns dos quais contemplados com o 1º prémio), têm dado vitalidade e merecida notoriedade à instituição. A par disso, os resultados nos exames nacionais – efetuados no 4º, no 6º, no 9º, no 11º e no 12º anos – têm-se situado, na generalidade, acima da média nacional, o que é natural motivo de regozijo para toda a comunidade educativa. No cumprimento do lema do nosso Projeto Educativo, “Aprender para Empreender”, temos em curso 13 projetos de empreendedorismo, distribuídos pelo 1º, 2º, 3º ciclos e ensino secundário.


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A Rações Zêzere possui uma forte notoriedade, fruto da sua capacidade inovadora e de reacção ao mercado em constante evolução

RAÇÕES ZÊZERE Um dos maiores grupos empresariais de capital 100% nacional na área agro-alimentar A

Rações Zêzere foi a primeira empresa fabricante de produtos para alimentação animal a conseguir obter a certificação, em 2013, de alguns dos seus principais produtos, pela multinacional de certificação Applus, em formulação controlada. Um processo que demorou quase três anos a concluir devido à complexidade do mesmo.

Para além da nova certificação alcançada, a empresa estava já certificada pelas normas NP EN ISO 9001 de Qualidade, pela norma NP EN ISO 14001 a nível Ambiental e pela norma NP EN ISO 22000 de Segurança Alimentar. Foi sempre a primeira do sector a certificar-se e a única a ter estas certificações e, neste momento, encontra-se a implementar o processo de certifica-

ção da responsabilidade social (SA 8000). Sedeada em Ferreira do Zêzere, a Rações Zêzere nasceu em 1981 sob a denominação UPEZEL- União Pecuária do Zêzere, Lda. Desde cedo a vontade de crescimento aliada a uma gestão rigorosa têm caracterizado aquele que é actualmente um dos maiores grupos empresariais de capital 100% nacional, na área agro-alimentar, com

predominância no sector das rações e dos ovos (sendo líder do sector em Portugal). A empresa tem investido, de forma contínua, na modernização tecnológica das suas unidades fabris, o que lhe permite fazer, em tempo real, um controlo rigoroso de todo o produto, em qualquer parte do processo produtivo. Para garantir a qualidade das matérias-primas e do produto final, a empresa possui dois laboratórios de química e microbiologia onde diariamente são efectuadas rigorosas análises de qualidade aos seus produtos e aos que são produzidos no seu grupo de empresas, das quais fazem parte, por exemplo, a Zêzerovo, a Uniovo ou a Sicarze. Conta com uma equipa de nutricionistas, veterinários, engenheiros químicos, ambientais e electrotécnicos que procuram constantemente incluir o seu “Know-how” na empresa e nos seus produtos. A Rações Zêzere possui uma forte notoriedade, fruto da sua capacidade inovadora e de reacção ao mercado em constante evolução, sendo considerada uma empresa de referência no seu sector de atividade, tendo entrado para o restrito grupo de empresas inovadoras pertencentes à rede PME Cotec Inovação. O aumento da quota de mercado tem vindo a registar-se, nos últimos anos, através da penetração em novas áreas de negócios e de um esforço de crescimento da rede de vendas, aliado a um alargamento e expansão territorial, exportando já cerca de 10% da sua produção.


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Vitor Silva, Director Comercial da Tagusgás

Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A. Energia com preocupações ambientais

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Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, SA, é a empresa distribuidora de gás combustível canalizado da área de concessão correspondente aos distritos de Santarém e Portalegre. O contrato de

concessão da actividade tem um período de vigência de 40 anos, até ao ano 2047. Tem como missão acelerar o crescimento do mercado de distribuição de Gás Natural nos distritos de Santarém e Portalegre, garantindo de forma eficiente, segura

e competitiva a exploração, manutenção e desenvolvimento da rede de distribuição. É nosso objectivo assegurar a capacidade da rede a longo prazo para atender a pedidos de abastecimento de gás natural, fornecendo todos os clientes ligados à nossa rede. Queremos servir os nossos clientes com segurança, conforto e satisfação. A Tagusgás é certificada no âmbito de Ambiente, Qualidade e Segurança, pela entidade certificadora APCER desde Abril de 2004. A empresa é uma organização socialmente responsável, tem em consideração, nas decisões que toma, a comunidade onde se insere e o ambiente onde opera, respeitando os valores e princípios éticos. O conceito de responsabilidade social pode ser compreendido em dois níveis: o nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, a todas as partes afetadas pela empresa e que, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo são as consequências das ações de uma organização sobre o meio ambiente, os seus parceiros de negócio e o meio em que estão inseridos. Nesse sentido tem desenvolvido um projecto de solidariedade social a que deu o nome “Aquecer os corações”. A

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última acção na área foi a entrega de um cheque de dois mil euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro e a participação activa no projecto“ Um dia pela Vida”. A Tagusgás está a construir a sua nova sede social e centro operacional no Parque de Negócios do Cartaxo. O edifício será o primeiro do país construído de acordo com os padrões de certificação Breeam, os mais exigentes a nível internacional. A par das habituais normas de eficiência energética, acústica e de aproveitamento de água, vai ter em conta aspectos como a sustentabilidade do projecto em fase de obra e a sua gestão no pós-obra, os materiais utilizados na construção, o uso do solo e até as espécies de árvores utilizadas como barreira acústica da auto-estrada. O projecto prevê ainda a climatização do edifício através de gás natural e um balneário que permite que os colaboradores que se desloquem de bicicleta possam tomar banho no local de trabalho. A decisão da Tagusgás de construir a sua sede social no Cartaxo não implica alterações nos centros operacionais do Entroncamento e Portalegre, que se irão manter em funcionamento. A empresa manterá ainda as lojas que tem em Abrantes, Fátima, Entroncamento, Santarém, Torres Novas e Portalegre. Pode estar a todo o momento connosco, acedendo a sua página www.tagusgas.pt


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Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira Um Museu para a Cidadania

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empenho do Município de Vila Franca de Xira para dotar o Museu do Neo-Realismo de instalações definitivas, condignas e apropriadas à preservação, investigação e exibição dos seus acervos e coleções teve o seu impulso inicial nos anos 90, passando já no final dessa década a constituir um dos objetivos centrais da sua política cultural. As diligências realizadas desde 2000 pelo elenco camarário e seus parceiros, em

especial a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, conduziram, finalmente, em Outubro de 2007, à inauguração do novo edifício do Museu, culminando assim um longo processo de legitimação cultural e museológica. A instalação definitiva do Museu do Neo-Realismo na Rua Alves Redol, no centro da cidade, de acordo com o projeto assinado pelo Arquiteto Alcino Soutinho, ajudou igualmente a sedimentar a confiança de colecionadores e familiares de

alguns dos protagonistas do neorrealismo, assistindo-se desde essa altura a um crescimento significativo de processos de doação e depósito não só de espólios literários e documentais, como de obras de arte associadas ao neorrealismo. Traduzido num objetivo de inspiração temática e inicialmente vocacionado para o estudo e disponibilização de fontes documentais sobre o movimento cultural do neorrealismo, o Museu do Neo-Realismo tem vindo a promover, desde então, uma prática continuada de investigação e divulgação dos seus conteúdos, correspondendo, através de uma ação pedagógica adequada, ao público heterogéneo que o visita. O propósito museológico perseguido por esta nova instituição engloba ainda uma estreita ligação com a arte e o pensamento contemporâneo, numa perspetiva que convoca alguns dos conceitos que fizeram o próprio neorrealismo, isto é, o compromisso crítico com a observação das condições da nossa atualidade política e social, redimensionando temas que fazem hoje parte das nossas preocupações sociais, como a ecologia, a problemática da intervenção social do artista, ou ainda a experiência de uma mais forte consciencialização cívica dos cidadãos. Ao longo dos últimos seis anos, o Museu do Neo-Realismo promoveu, com sucesso e reconhecimento à escala nacional, um conjunto significativo de iniciativas, com destaque para o programa geral e as

exposições documentais dos centenários de Soeiro Pereira Gomes (2009), Manuel da Fonseca e Alves Redol (2011), bem como a exposição sobre a “Memória do Campo de Concentração do Tarrafal” (2010), em parceria com a Fundação Mário Soares, ou as exposições antológicas de artes plásticas de Júlio Pomar (2008), José Dias Coelho (2008), Álvaro Perdigão (2012), Nuno San-Payo (2013) ou “A Doce e Ácida Incisão” (2013), exp. coletiva sobre a Cooperativa de Gravadores Portugueses, numa coprodução com a Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos. Também o ciclo de arte contemporânea “The Return of the Real” (2007-2013) trouxe até Vila Franca de Xira alguns dos artistas mais relevantes do panorama nacional, de João Tabarra a Paulo Mendes, ou de Miguel Palma a Ângela Ferreira, João Louro, Carla Filipe ou António Olaio, entre muitos outros. Com este perfil de programação, para além das várias parcerias com instituições museológicas (Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado) e universitárias (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ou a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), o Museu do Neo-Realismo converteu-se, em pouco tempo, numa referência cultural do nosso país, levando consigo o nome da região onde está sediada.


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Conselho Geral da Águas do Ribatejo com Sérgio Carrinho Presidente da Assembleia Geral cessante

ÁGUAS DO RIBATEJO Um projeto inovador com responsabilidade social U

nião, Solidariedade e Confiança são os três pilares que suportam o projeto multimunicipal Águas do Ribatejo (AR). A empresa foi constituída a 13 de Dezembro de 2007 e, em Maio de 2009, assumiu a gestão dos sistemas nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos. Torres Novas integrou a empresa em Outubro de 2011. A entrada de outros municípios está sobre a mesa, mas a atual administração não prevê a abertura da empresa a capitais privados.

A Águas do Ribatejo EM, S.A. é uma empresa municipal com elevadas responsabilidades junto dos 150 mil consumidores que tem após a integração de Torres Novas. A sede está instalada em Salvaterra de Magos. Oito unidades de atendimento funcionam em Almeirim, Alpiarça, Benavente, Samora Correia, Coruche, Chamusca, Salvaterra de Magos e Torres Novas. A entrada do município torrejano na Águas do Ribatejo reforçou o universo com 20 mil novos clientes e 40 mil consumidores. A área de atuação da empresa expandiu-se por um território de 3280 km2, desde

o Porto Alto a Chancelaria. O volume de negócios da empresa tem vindo a crescer, destacando-se os resultados líquidos positivos, apesar dos elevados investimentos que os primeiros anos de gestão exigiram. A AR tem gerado dinamismo nas economias locais sendo um cliente de referência para dezenas de fornecedores pela fidelização e pelo cumprimento dos prazos acordados para pagamento. As obras já realizadas (75 ME em quatro anos) e as intervenções em curso, com um plano de investimentos de 130 ME, geram

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mais de 180 postos de trabalho diretos. Em 2014, todos os concelhos que integram a AR terão taxas de cobertura superior a 95% no abastecimento de água e 90% no saneamento. A Região estará dotada ao nível exigido pelas diretivas nacionais e europeias, representando um salto qualitativo relevante. A empresa tem um modelo de gestão inovador com a exploração do sistema desde a captação até à distribuição nas casas, lojas, unidades industriais e equipamentos públicos. Uma gestão empresarial com preocupações sociais assegura a sustentabilidade do projeto gerido pelos órgãos sociais onde estão representados todos os municípios, que são os únicos acionistas da empresa. O conselho de administração integra os presidentes de câmara de Coruche, Benavente e Torres Novas que não são remunerados. A maioria dos 165 colaboradores da AR foi cedida pelos municípios acionistas e também nesta matéria foi possível garantir economias de escala com um rácio de 2,1 trabalhadores para 1000 clientes, muito inferior à maioria das entidades gestoras do setor. A missão é continuar a assegurar um serviço de excelência que garanta o fornecimento contínuo de água com qualidade e a drenagem e tratamento de águas residuais dos cerca de 150 000 utilizadores. O lema da Águas do Ribatejo é “Juntos, Estamos a construir o Futuro”.


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completar 20 anos de atividade, muitas são as ações que a Biblioteca Municipal António Botto tem vindo a realizar, dando continuidade à programação regular a que os seus utilizadores se foram já habituando. Para celebrar a efeméride estará patente ao público até dia 14 de de-

Maria do Céu Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

BIBLIOTECA MUNICIPAL ANTÓNIO BOTTO 20 anos ao serviço do conhecimento e da cultura

zembro, no interior do edifício, a exposição “20 anos: Uma Rede de Bibliotecas para a Sociedade do Conhecimento”. Recursos documentais em vários suportes, analógicos e digitais, representam uma das portas de entrada privilegiadas no mundo de cultura e aprendizagem que a Biblioteca Municipal António Botto põe

ao alcance de todos. Hoje, com mais de 12 500 utilizadores inscritos, 226 lugares sentados e 14 computadores disponíveis ao público, continua a prestar diariamente uma multiplicidade de serviços. Empréstimo de documentos (livros, filmes, música, etc.); PAB - Ponto de Acesso à Biblioteca (Freguesias de Alferrarede e Concavada); SELESE - Serviço de Leitura em Suportes Especiais (deficientes visuais); Catálogo virtual; Salas de leitura (Multimédia, Fundo Local e Periódicos, Adultos e InfantoJuvenil); Oficinas de animação; Horas do Conto; Encontros com autores e ilustradores; Espaços de exposições; Sala de conferências e formação; Computadores com acesso à internet; acesso a Internet sem fios (wireless); Venda de publicações municipais; Reprografia (para documentos da biblioteca); Cartão Jovem Municipal e Empréstimo Interbibliotecas. Apesar de existir durante largas décadas uma biblioteca na cidade de Abrantes, este equipamento moderno foi construído (entre 1990 e 1993) numa ala do Convento de São Domingos através de um contrato programa entre o Município e o Instituto Português do Livro e da Leitura. A nova biblioteca, concebida de acordo com o programa da Rede Nacional de Leitura Pública, num projeto da autoria do Arq. Duarte

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Castel-Branco, abriu em 26 de Novembro de 1993 e recebeu o nome António Botto, em homenagem àquele poeta abrantino. Porque as bibliotecas também se assumem como espaços e equipamentos intergeracionais e virados para o futuro tem havido uma aposta reforçada no acesso de proximidade e na utilização das tecnologias da informação. Prova disso é a nova Biblioteca Itinerante de Abrantes (BIA) que retomou a circulação pelo concelho e que, 20 anos depois de ter sido extinta, voltou a fazer as delícias das crianças, evocando a memória da antiga biblioteca itinerante da Gulbenkian que, para muitos, foi único acesso disponível para a leitura. Para além da BIA, biblioteca equipada com livros, periódicos, documentos audiovisuais e dois computadores multimédia com acesso à Internet e sistema de visionamento de filmes (TV e DVD), a câmara municipal tem vindo ainda a investir na abertura de bibliotecas nos centros escolares nas Escolas Básicas de Alferrarede, Bemposta, Tramagal, Rio de Moinhos, Abrantes nº 2, Pego, Carvalhal, Chainça, Rossio ao Sul do Tejo, Escola Básica/ J.I. António Torrado e no âmbito das bibliotecas caixa tem sido dado também apoio à Biblioteca da Escola D. Miguel de Almeida (Agrupamento D. Miguel de Almeida) e algumas escolas do 1º ciclo do agrupamento Dr. Manuel Fernandes. Também funciona em Bemposta a Biblioteca Lisardo Leitão.


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Francisco Mascarenhas, Administrador da Petroibérica

A marca Petroibérica tem mais de 5000 clientes fidelizados além da utilização do cartão frota nacional e internacional que representa mais de 45000 cartões.

PETROIBÉRICA Uma alternativa às grandes companhias petrolíferas A

marca Petroibérica foi criada e de imediato associada ao nome da empresa que tem hoje 22 anos de existência a operar no mercado nacional na distribuição

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de combustíveis comercializando e distribuindo produtos petrolíferos. A Petroibérica apresenta-se no mercado português como operadora independente e como uma alternativa às grandes companhias

petrolíferas com produtos de qualidade e excelência de serviço ao cliente. Hoje, com uma crescente conquista de quota de mercado, tanto na rede de postos de abastecimento como na distribui-

ção de clientes industriais, a facturação anual superou os 170 milhões de euros no ano de 2012. Sedeada em Fátima, inicialmente a Petroibérica manteve-se com uma expressão regional, evoluindo, à posteriori, tanto através do seu cartão nacional em parceria com a Alves Bandeira, passando agora a ter uma cultura nacional e internacional. A marca Petroibérica já não pode ser indiferente dado que actualmente esta empresa tem mais de 5000 clientes fidelizados além da utilização do cartão frota nacional e internacional que representa mais de 45000 cartões. A Petroibérica procura manter os seus colaboradores satisfeitos e motivados, proporcionando formações e actividades de lazer. Estas medidas acrescentam qualidade ao serviço pois os seus colaboradores são o rosto da própria marca. No âmbito da responsabilidade social, é apanágio desta empresa o apoio a diversas instituições sejam elas comunitárias ou de solidariedade social.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM (IPS) Uma referência no Ensino Superior e um pólo de desenvolvimento

Jorge Justino, Presidente do IPS

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Instituto Politécnico de Santarém continua a desenvolver ações e projetos de grande importância. O plano estratégico, programado até ao ano 2020, orientará o percurso do Instituto com objetivos e estratégias em termos de qualidade. O projeto do Sistema de Garantia da Qualidade do Instituto, a ser submetido à A3ES para aprovação, dará um maior controle e será uma mais-valia na valorização da instituição. Presentemente iniciou-se um estudo sobre o impacto socioeconómico do IPS na região, que vem confirmar a importância da nossa instituição em termos sociais, económicos e de desenvolvimento. Continuamos a apostar no projecto da Cultura Avieira a património Nacional e Imaterial da UNESCO. Pugnamos também pela construção da residência de estudantes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Ao nível da investigação é de realçar a nossa proposta, submetida à FCT para acreditação, de um Centro de Investigação em Qualidade de Vida, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, numa perspetiva de racionalização de recursos e de maior capacidade científica. A internacionalização é a ação mais relevante que a presidência pretende intensificar. Esta traduz-se na cooperação em formação, ciência, investigação e mobilidade com todos os países da EU, mas também com a CPLP. Um ensino de qualidade deverá ser orientado para a aquisição de competências dos

O Instituto deve ser o motor do desenvolvimento da região e do país e assumir uma projeção internacional. nossos futuros diplomados, em termos de empregabilidade, sempre com a preocupação de adaptar os cursos às necessidades do mercado de trabalho e às realidades do mundo de hoje. O Instituto Politécnico de Santarém pretende traçar o seu destino numa perspetiva de futuro. O Instituto deve ser o motor do desenvolvimento da região e do país e assumir uma projeção internacional. O nosso centro de atenção é o estudante que deve ser formado para integrar a sociedade do conhecimento, numa perspetiva de mais-valia para o país. Seremos inovadores e agressivos em termos de projeção no Ensino Superior. Estamos aptos a superar as situações imprevistas e nefastas para o nosso desenvolvimento. *Texto escrito segundo as normas do novo acordo ortográfico


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LUSÁGUA ALCANENA - GESTÃO DE ÁGUAS, S.A. Uma empresa com selo de qualidade exemplar

Joaquim Gomes, Administrador da Luságua

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Luságua Alcanena - Gestão de Águas, S.A. comemora este ano 25 anos de existência, facto que muito a orgulha, pelo percurso que tem vindo a percorrer em áreas essenciais de serviços que presta à população. Atualmente integra o grupo AQUAPOR, que é um dos principais players do mercado na Gestão de Concessões Municipais e Prestações de Serviços de abastecimento de água e saneamento. Os serviços da Luságua Alcanena encontram-se segmentados em duas áreas de intervenção: Concessão e Prestações de Serviços, sendo a empresa concessionária do Sistema de Abastecimento de Águas do Concelho de Alcanena e prestadora de serviços na área do Saneamento e Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos. Encontra-se certificada pela norma de Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001:2008 e intervém em todas as fases do ciclo da água para consumo humano, desde a captação até à distribuição. É de igual forma, responsável pela operação e manutenção das infra-estruturas do sistema de abastecimento. Na área de prestação de serviços é responsável pelas ETAR’s de Minde, Espinheiro, Olhos de Água, Covão de Feto, estações elevatórias da Louriceira, Filhós, Bugalhos, Casais Romeiros, Casais da Moreta, Moitas Venda, Serra de Santo António e pela recolha de resíduos sólidos urbanos no concelho de Alcanena. A empresa tem por missão a satisfação das necessidades no domínio do abastecimento de água potável no concelho de Alcanena de forma eficiente, garantindo a quantidade e qualidade, com elevados

índices de satisfação das populações. Durante o ano 2013 a Luságua Alcanena iniciou a implementação de um Plano de Segurança da Água, bem como de um Plano de Gestão Patrimonial de Infraestruturas, no sistema de abastecimento de água ao município de Alcanena, no sentido de reforçar a garantia da qualidade do serviço prestado. Estes instrumentos, de caráter voluntário, assumem um papel relevante na melhoria contínua do serviço. Em 2013 foi-lhe atribuído o selo de qualidade exemplar da água para consumo humano, facto que acontece pela primeira vez em Portugal da parte da entidade reguladora, no sentido de evidenciar as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no último ano, tenham assegurado uma qualidade exemplar da água para o consumo humano. A Luságua Alcanena foi igualmente nomeada para o Prémio de Qualidade de Serviço em Águas e Resíduos 2013, no tema “Qualidade de serviço de abastecimento público de água”, para o qual estão nomeadas apenas três entidades e cujo resultado será conhecido no próximo dia 27 de Novembro de 2013, na 8ª Expo Conferência da Água.


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MCDONALD’S Em Tomar e Torres Novas há 12 anos

Cristóvão Sousa, Gerente do McDonald’s Tomar e Torres Novas

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á 12 anos que a McDonald’s está presente nas cidades de Tomar e Torres Novas com o compromisso de oferecer, diariamente, produtos de elevada qualidade, a par de um serviço de excelência, num espaço limpo e acolhedor, com um ótimo valor. O objetivo é atingir a excelência na Qualidade, Serviço, Limpeza e Valor (QSL&V), junto de todos os consumidores, todos os dias. Os restaurantes McDonald’s de Torres Novas e Tomar apresentam já uma nova imagem: mais intimista, apelativa e em sintonia com atuais estilos de vida dos nossos consumidores. São dois espaços diferenciadores, que pretendem fazer chegar a inovação a todos, através de vários serviços distintos: serviço McDrive que proporciona aos nossos consumidores uma maior conveniência e comodidade; ligação gratuita e ilimitada à internet de banda larga sem fios mediante tecnologia PT Wi-Fi; Gym&Fun, um espaço para os mais novos que alia a vertente lúdica aos estilos de vida ativos; e horários alargados até às 06h00. Estas inovações visam tornar cada visita aos restaurantes McDonald’s mais fácil, confortável, conveniente e adaptada às atuais tendências. A equipa de 30 e 45 funcionários, res-

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A equipa de 30 e 45 funcionários, respetivamente, dos restaurantes de Tomar e Torres Novas trabalha diariamente para oferecer a todos a melhor experiência de restauração, através de uma oferta diversificada e da prestação de um serviço simpático e eficiente, num ambiente contemporâneo e agradável petivamente, dos restaurantes de Tomar e Torres Novas trabalha diariamente para oferecer a todos a melhor experiência de restauração, através de uma oferta diversificada e da prestação de um serviço simpático e eficiente, num ambiente contemporâneo e agradável. Trabalhamos, diariamente, para sermos o restaurante favorito dos nossos consumidores. Para atingir esta missão, os nossos valores estão na base daquilo que somos, daquilo que fazemos e de como trabalhamos. * Texto escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico


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ROQUES VALE DO TEJO S.A. Uma das maiores empresas do ramo automóvel do Ribatejo A

Roques Vale do Tejo é actualmente uma das maiores empresas do ramo automóvel do Ribatejo. Representa a Renault, líder de vendas em Portugal, a Dacia e a Isuzu e é oficina autorizada Nissan. É uma empresa familiar e representa a marca Renault há mais de 45 anos, sendo actualmente o distribuidor Renault mais antigo da Península Ibérica. A empresa conta com cinco estabelecimentos. Santarém na zona industrial onde

tem o seu estabelecimento principal e no centro da cidade onde está presente com a Renault Minuto com horários alargados até às 19 horas e ao sábado de manhã. Em 2011 concluiu a construção de uma nova concessão em Vila Franca de Xira e está também presente em Rio Maior e Torres Novas. A empresa encara o futuro com muito otimismo, prevendo já em 2013 crescer o volume de negócios. Este sucesso deve-se aos novos produtos apresentados pelas marcas representadas assim como ao empenho e dedicação de todos.

A empresa encara o futuro com muito otimismo prevendo já em 2013 crescer o volume de negócios. Este sucesso deve-se aos novos produtos apresentados pelas marcas representadas assim como ao empenho e dedicação de todos

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ÁGUAS DE SANTARÉM - EM, S.A. Fonte de Confiança A

Águas de Santarém - EM, SA, é a empresa responsável pela conservação da qualidade da água do concelho de Santarém, pelo respectivo controlo e pelo desenvolvimento da rede de saneamento. Foi constituída a 14 de Dezembro de 2007

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Em relação ao saneamento básico, a Águas de Santarém está a realizar um investimento que ronda os 135 milhões de euros, através do qual conta chegar ao final do ano 2014 com uma cobertura de 94%.

Teresa Ferreira, Directora Geral da Águas de Santarém

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com 100% de capital público e iniciou a sua actividade no dia 1 de Fevereiro de 2008. É responsável, durante um período de 40 anos, pela distribuição de água ao domicílio e pela recolha e drenagem de águas residuais do município de Santarém, serviços que antes eram assegurados pelos servi-

ços municipalizados e câmara municipal. Tem como missão satisfazer as necessidades de abastecimento de água e de recolha de águas residuais da população do município de Santarém, num quadro de sustentabilidade económica, financeira e técnica, pautando a sua actuação na pres-

tação de um serviço público de qualidade, orientada por princípios de eficácia de gestão, não descurando a defesa dos valores de ordem social e ambiental. Fazer chegar água de qualidade a todos os locais de consumo, reduzir ao máximo as perdas de água, alargar a cobertura da rede de saneamento e melhorar de um modo geral a qualidade dos serviços prestados são os seus principais objectivos. O abastecimento de água à população do concelho de Santarém é efectuado através de 19 sistemas de abastecimento, com 28 zonas de abastecimento, que apresentam uma capacidade total de armazenamento de 22 258 m3. Em relação ao saneamento básico, a Águas de Santarém está a realizar um investimento que ronda os 135 milhões de euros, através do qual conta chegar ao final do ano de 2014 com uma cobertura de 94%.


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Fernando de Jesus, Provedor da Misericórdia de Tomar

CIRVER SISAV - CENTRO INTEGRADO DE RECUPERAÇÃO, VALORIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS Somos exigentes e rigorosos na preservação do meio ambiente

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE TOMAR A nossa única preocupação é com o outro A

Santa Casa da Misericórdia de Tomar foi fundada em 1510 e tem como seu provedor Fernando de Jesus. Na instituição, com sede na Rua Infantaria XV n.º 9 E, 1.º andar, trabalham 160 colaboradores distribuidos pelas dez valências que são as seguintes: Lar (82 utentes), Centro de Dia (27 utentes), Apoio Domiciliário (65 utentes), Centro de Acolhimento de Crianças em Risco (14 crianças em internamento), Farmácia da Misericórdia, Casa Mortuária, Empresas de Insercção de Lavandaria e Limpeza (15 funcionários), Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração (23 camas) e Unidade de Internamento Privada. O Edifício Social para Residências para População Adulta ainda está em construção num terreno junto às imediações do Lar Nossa Sra. da Graça, perto da igreja de Santa Maria dos Olivais. O investimento total da obra, construção e equipamentos ronda os 2 milhões e 300 mil euros, com data prevista de inauguração em Fevereiro de 2014. O edifício contará com 35 quartos, devidamente equipados, sendo 21 de casal, 4 duplos e 10 individuais, para além de sala de refeições e salas de convívio. Destina-se a idosos autónomos, que não carecem de cuidados especiais de acompanhamento, tendo uma vivência interna de completa liberdade para deslocações ao exterior e de utilização dos serviços internos, nomeadamente para refeições, pois todos os quartos estão equipados com kitchenette. Outra das valências mais relevantes da instituição é a Unidade de Cuidados Continuados, destinada a pessoas com alta dos hospitais mas sem condições de regressar a casa no imediato. Funciona no edifício do antigo Hospital da Misericórdia desde

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O Edifício Social para Residências para População Adulta ainda está em construção (...). O investimento total da obra, construção e equipamentos ronda os 2 milhões e 300 mil euros Março de 2008. É aqui que os serviços de animação social desenvolvem esforços para proporcionar aos utentes uma melhor qualidade de vida diária, como a alimentação, higiene e conforto, procurando ainda oferecer um leque de actividades que promovam o convívio inter-geracional. Em paralelo, a Santa Casa da Misericórdia iniciou, em Agosto de 2011, a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, no âmbito de um projecto da Nersant. Foi a décima primeira instituição particular de solidariedade social (IPSS) do distrito a aderir a este projecto, especificamente direccionado para as instituições da Economia Social e que se destina a apoiá-las na concepção e implementação de um sistema de gestão da qualidade, de acordo com os requisitos gerais da norma NP EN ISO 9001:2008.

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esde o início dos anos 90, a EGEO já era o maior operador de resíduos industriais perigosos e não perigosos. Em 2004 surgiu o desafio do governo português para investir num centro integrado de recuperação, valorização e eliminação de resíduos para fazer frente à problemática do tratamento de resíduos perigosos em Portugal e dos passivos ambientais. A EGEO respondeu positivamente a este desafio nacional, consolidando a experiência numa nova empresa e numa unidade industrial construída de raiz, surgindo assim a Sisav. Desta forma com a construção do CIRVER da Sisav no Eco-Parque do Relvão, no concelho da Chamusca, Portugal garantia a auto-sustentabilidade no tratamento dos seus resíduos industriais, dando cumprimento ao princípio da proximidade. A Sisav começou a operar em Junho de 2008. Com um investimento de 38 milhões de euros numa área de 34 hectares, com uma capacidade média de 150 mil toneladas ano e máxima de 315 mil toneladas, tendo criado dezenas de postos de trabalho directos e a indução de uma série de serviços e fornecedores adjacentes. Com a implementação das melhores tecnologias disponíveis, certificou desde o seu início o sistema integrado de gestão nas normas europeias de qualidade, ambiente e segurança. A Sisav possui todas as valências necessárias ao tratamento de resíduos industriais perigosos, instaladas numa única unidade. Dispõe das melhores tecnologias existentes garantindo a segurança máxima dos seus colaboradores e das instalações. A recepção dos resíduos passa pela sua pesagem, controlo no pórtico de radioactividade e pela conferência de toda a documentação necessária. Para todos os resíduos entrados são amostrados, confirmados e analisados todos os parâmetros necessários à sua caracterização em laboratório. Completo e com as mais amplas competências humana e técnicas, o laboratório encontra-se instalado numa área de 300 metros quadrados e utiliza tecnologia

A Sisav possui todas as valências necessárias ao tratamento de resíduos industriais perigosos, instaladas numa única unidade de ponta. O laboratório da Sisav tem todas as competências para caracterizar todos os tipos de resíduos. Com a implementação do Sistema Integrado de Gestão, propomo-nos contribuir para uma Sociedade mais coesa e equilibrada, fundada sobre os princípios do Desenvolvimento Sustentável. A Qualidade dos serviços que prestamos à comunidade e ao país é baseada na preservação do Meio Ambiente através da Prevenção da Poluição, da Racionalização dos Consumos e da Conservação da Biodiversidade. Promovemos a investigação científica e tecnológica e a valorização contínua dos nossos colaboradores, de modo a estimular a melhoria contínua das competências instaladas. Apostamos na definição de objectivos e metas crescentemente ambiciosos, enquanto estímulo para a melhoria contínua da eficácia do Sistema Integrado de Gestão, desempenho ambiental, da saúde e segurança, optimizando por essa via, os nossos processos de armazenagem, transferência, recuperação, valorização e eliminação de resíduos. O nosso objectivo é contribuir, através da disponibilização de uma infra-estrutura segura e versátil, para uma gestão de resíduos mais eficaz e, de modo indirecto, gerar valor que satisfaça accionistas, clientes, colaboradores e a sociedade em geral.


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El Galego Um grupo em constante evolução

Carlos Henriques, Administrador do Grupo El Galego

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om 18 anos de existência o grupo El Galego é já uma empresa consolidada no mercado da restauração em Santarém. Conta actualmente com 13 estabelecimentos, dos quais um talho com mercearia, cinco restaurantes, cinco cafetarias, uma gelataria e o mais recente supermercado que é franchising da Sonae o Meu Super, que abriu no passado mês de Setembro no Restelo em Lisboa. A história do grupo tem início em 1995, com a abertura do talho na Póvoa de Santarém, terra natal dos gerentes Carlos Henriques e Dora Garcia. O nome do grupo está ligado à história daquela localidade. Em 1673, depois da separação da actual freguesia de Póvoa de Santarém da freguesia de Azóia de Baixo, a mesma passou a chamar-se Póvoa dos Galegos. A designação “El” resulta do facto da trisavó do fundador ser de origem espanhola. Em 2007 surge o primeiro estabelecimento em Santarém, “A Ribatejana”, a cafetaria da Rodoviária em Santarém. Um ano mais tarde, 2008, o grupo adquire o seu primeiro restaurante o “Ponto de Encontro”, actualmente designado “O Galego”, na Póvoa de Santarém. Em Março de 2010 abre o Lounge Café, no Jardim da República, junto ao emblemático Convento de S. Francisco, com uma esplanada para trezentas pessoas, que rapidamente se tornou no local de convívio mais apreciado pelos escalabitanos. Também em 2010, em Maio, entra em funcionamento o restaurante El Galego no Complexo Aquático Municipal, no Jardim de Cima com uma ementa requintada à base de sabores tradicionais portugueses. No Verão dá resposta às centenas de

pessoas que frequentam o local, através do conceito de buffet na zona da cafetaria. Tem rodízio de sushi às quintas e sextas-feiras e sábados à noite e é o espaço mais procurado da cidade para almoços e jantares de grupo. Em Julho desse ano o grupo adquire outra cafetaria, junto aos Bombeiros Voluntários e ao Hospital Distrital. É a chamada cafetaria do skate parque. No ano seguinte, em Junho de 2011, abre as portas da casa de petiscos TASCÁ, no centro histórico de Santarém. Em Março de 2012 abre a cafetaria/ geladaria Quantos Queres, no Jardim da Liberdade e em Julho surge o Tempero Galego, restaurante pronto a comer e take away, com uma localização privilegiada, na avenida Afonso Henriques. No mesmo mês, o grupo adquire os dois cafés do W Shopping. O W Café, actual Mapa, situado no piso zero e o Mundo do Café, no Piso 1. Em Setembro de 2013, abre o Meu Super, o primeiro estabelecimento fora do concelho de Santarém. O franchising da Sonae, conhecido como “loja de rua”, situa-se no Restelo em Lisboa. Ainda em Setembro abre o quinto restaurante do grupo El Galego, o Tejá, no emblemático jardim das Portas do sol. Com data prevista de abertura para o mês de Dezembro, está a marisqueira «Mercado» no Jardim da Liberdade em Santarém, sob o lema “Marisco, Cerveja e Vida”. Para o próximo ano está prevista a abertura de uma nova cafetaria, desta vez em Almeirim, o Ponto G, no Jardim da Zona Norte. Uma nova frente de negócio do grupo é o Catering, que já está a “dar cartas” e o grupo aposta ainda na organização de eventos e participação directa e indirecta na maior parte das actividades da cidade.


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Francisco Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Coruche

CORTIÇA CÂMARA CORUCHE O Município de Coruche e a fileira da cortiça

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Município de Coruche é o maior produtor nacional de cortiça! As extensas áreas de território ocupadas pelo montado de sobro, que representam cerca de 7% da área nacional de montado, associadas a uma crescente área de transformação da matéria-prima cortiça (com a fixação de novas unidades industriais) fazem de Coruche a “Capital Mundial da Cortiça”. A fileira da cortiça tem em Coruche um reconhecimento social generalizado pela sua relevância na vitalidade e dinamização da economia local e regional. É uma actividade que cria inúmeros postos de trabalho, tanto a montante como a jusante, para além de todo o potencial turístico associado a este ecossistema único. Reconhecida a importância estratégi-

ca da fileira da cortiça para o concelho de Coruche, o Município resolveu apoiar esta fileira através de um conjunto de acções concertadas tendo em vista a dinamização do mercado corticeiro, a difusão do conhecimento, a formação profissional no sector, a investigação direccionada tendo em vista a supressão dos principais constrangimentos identificados na fileira e por fim a integração de todas estas valências possíveis, de forma a que seja alcançado o up-grade competitivo, tão relevante para a manutenção e melhoria do desempenho desta actividade. Na sequência desta estratégia foi criado o Observatório do Sobreiro e da Cortiça (OSC), uma infra-estrutura ímpar, arquitectónicamente diferente e com um conceito de existência inovador. Este edifício para além de ser todo ele uma metáfora

ao sobreiro, com alguns elementos alusivos à cultura coruchense, pretende ser um local onde as questões do sobreiro e da cortiça e tudo o que lhe está associado sejam tratadas. Neste edifício, todo ele revestido exteriormente por cortiça, podemos encontrar um espaço para exposições e mostras temporárias, um auditório com 150 lugares para eventos diversos, um centro de documentação, uma sala de formação e um laboratório para utilizações diversas. A ideia subjacente à dinamização e utilização do OSC consiste no estabelecimento de protocolos e outras parcerias entre a autarquia e as diversas universidades, centros de investigação e outras entidades ligadas ao sector e que muitas vezes necessitam deste tipo de plataforma para trabalharem mais próximas das suas áreas de estudo. Neste momento, o Município de Coruche já celebrou protocolos de colaboração para desenvolvimento de actividades no OSC com várias entidades: o CTCOR - Centro Tecnológico da Cortiça, que deslocou a delegação que tinha no sul do país para o OSC; a FILCORK - Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça tem aqui sua sede; a UE - Universidade de Évora, através do ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas, desenvolve neste espaço um projecto de investigação de aves do montado, o CINCORK – Centro de Formação para a Indústria Corticeira que desenvolve neste espaço acções de formação direccionadas a toda a fileira. Para além destas utilizações regulares e devidamente formalizadas, o OSC é procurado e utilizado por muitas outras entidades que utilizam este espaço de diversas formas tais como seminários, workshops, reuniões, exposições, naturalmente sempre com algum ponto de contacto com a temática do sobreiro e da cortiça. No último fim-de-semana de maio, de cada ano, o Município de Coruche organiza a FICOR - Feira Internacional da Cortiça. Este evento é o expoente máximo da dedicação, do empenho e do investimento desta autarquia na fileira da cortiça. Este certame divide-se em dois espaços distintos, a tenda gigante instalada no Parque do Sorraia, na vila de Coruche, onde são instalados os stands institucionais, o espaço de restauração e onde se desen-

A fileira da cortiça tem em Coruche um reconhecimento social generalizado pela sua relevância na vitalidade e dinamização da economia local e regional volvem as actividades lúdicas, e o Observatório do Sobreiro e da Cortiça onde decorre toda a componente profissional e científica da feira, através da organização de um conjunto de conferências, seminários, workshops e exposições que procuram abordar temas distintos, pertinentes e com abordagens inovadoras para o sector. O Coruche Fashion Cork, desfile de moda, é outra abordagem inovadora, onde a matéria-prima cortiça é a principal fonte de inspiração dos criadores de moda. Assumimos ainda a presidência da RETECORK – Rede Europeia de Territórios Corticeiros, que tem como principais objectivos a defesa dos interesses dos territórios corticeiros com o fim de contribuir para o seu desenvolvimento sustentável numa perspectiva socioeconómica, cultural e ambiental, bem como assegurar que a actividade corticeira continue a ser um importante recurso de desenvolvimento local e estabelecer estratégias conjuntas de trabalho no âmbito da promoção económica, do fomento da ocupação e da competitividade e da abertura recíproca dos mercados internacionais. Por fim, não poderíamos deixar de dizer que o Município de Coruche não se limita à divulgação, à difusão do conhecimento e à organização de eventos para dinamizar a fileira florestal da cortiça. Acreditamos que a mensagem passa mais facilmente se soubermos dar o exemplo, e neste sentido, sendo o Município de Coruche detentor das Herdades dos Concelhos e Concelhinhos, desenvolvemos e implementámos o Plano de Gestão Florestal, um documento orientador de diversos compromissos a médio/longo prazo, tanto ao nível ambiental, económico e social, que culminou com a integração destas propriedades no Grupo APFCertifica, conseguindo desta forma obter o certificado FSC para a gestão florestal praticada nestas áreas.


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Município de Almeirim A terra da Sopa de Pedra Q

Pedro Ribeiro, Presidente da Câmara Muncipal de Almeirim

uando se fala de Almeirim fala-se de Sopa de Pedra. É inevitável. Não há quem passe por Almeirim que resista à tentação de ir provar a Sopa de Pedra. É assim há décadas e o hábito acentuou-se com a abertura ao trânsito da Auto-Estrada 13 para o Algarve. À sopa da pedra os restaurantes juntaram na ementa outros produtos regionais. O pão caseiro a que chamam caralhotas, os vinhos de excelente qualidade e o melão, por exemplo. Aos fins-de-semana formam-se filas. Na região quando se pensa num almoço farto e de qualidade com pratos típicos e produtos regionais a primeira ideia que surge é Almeirim. A Sopa de Pedra deu lugar a uma fábrica de enchidos tradicionais, a Encherim, e deu fama à cidade e ao concelho. A escultura do frade da lenda da Sopa da Pedra está na rua onde se situam alguns dos restaurantes. A Sopa de Pedra está nas ementas de todos. A especialidade de Almeirim foi adaptada de uma lenda que envolve um frade lambareiro e espertalhão que andava na pedincha de terra em terra. Um dia chegou à porta de um lavrador que não lhe quis dar nada. Como estava a cair de fome usou a artimanha de pedir para, pelo menos, o deixarem fazer uma sopinha de pedra. Pegou então numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela explicando que estava a ver se era boa para o caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Ele suportou a chacota, lavou a pedra, pondo-a dentro de uma pa-

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nela de barro com água e levou-a ao lume. Quando a água começou a ferver o frade disse que com um bocadinho de unto é que o caldo ficava um primor. Foram-lhe buscar um pedaço de toucinho que ele meteu na panela. Mais tarde, provando o caldo disse que precisava duma pedrinha de sal. Também lha deram. Depois pediu chouriço e uma batatinha e mais isto e mais aquilo e a pouco e pouco foi levando a água ao seu moinho. A sopa de pedra de Almeirim leva feijão encarnado, orelha de porco, chouriço de sangue, chouriço de carne, toucinho entremeado e batatas. Segundo a receita, escalda-se e raspa-se a orelha de porco. Leva-se o feijão a cozer em bastante água, juntamente com a orelha, os chouriços e o toucinho. Junta-se cebola, alhos e louro, sal e pimenta. Quando a carne estiver cozida retira-se da panela, onde se introduzem então as batatas cortadas aos quadradinhos e os coentros picados. Quando as batatas estiverem cozidas juntam-se as carnes previamente cortadas aos bocadinhos. Antes de ir à mesa não se deve esquecer de pôr uma pedra na terrina, para lembrar a tradição e a lenda. Almeirim tem muito mais para oferecer do que apenas a sua gastronomia mas a cidade sente-se honrada por se saber visitada pelos seus produtos típicos e nomeadamente pela famosa Sopa de Pedra. E por isso deseja a todos bom apetite e boa viagem.


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MUNICÍPIO DE ALCANENA - Capital da Pele

Fernanda Asseiceira, Presidente da Câmara Municipal de Alcanena

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Câmara Municipal de Alcanena lançou a marca Alcanena Capital da Pele, e o respectivo logo, em Maio de 2010, no decorrer da 1ª edição da Expopele, tendo o seu registo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial ficado concluído a 23 de fevereiro de 2011, assumindo desta forma o seu papel na defesa do sector mais representativo da economia local, procurando dinamizar a relação do setor com o Município, assumindo a sua importância estratégica para a região e para o país. A realização da 1ª edição da Expopele acabou por ser o primeiro passo para a afirmação desta marca, que passou a fazer desde então parte da imagem institucional do Município de Alcanena, onde está instalada cerca de 90% da indústria do curtume nacional, que representa um volume de negócios na ordem dos 150 milhões de euros, e a quem várias marcas internacionais de enorme prestígio confiam a sua produção para incorporação da pele nos seus produtos, quer seja no mundo da moda, como no sector automóvel. O conceito de Alcanena Capital da Pele está associado a uma estratégia de valorização territorial do município como espaço geográfico de excelência e inovação, através do reconhecimento nacional e internacional da qualidade do produto “made in Alcanena”, que, incorporado, acaba nas melhores sapatarias mundiais, desfiles de moda internacionais ou nos volantes e estofos de modelos de marcas de automóveis

A realização da 1ª edição da Expopele acabou por ser o primeiro passo para a afirmação desta marca, que passou a fazer desde então parte da imagem institucional do Município de Alcanena, onde está instalada cerca de 90% da indústria do curtume nacional de luxo em todo o Mundo, sem que muitas vezes esse fato seja do conhecimento e reconhecimento público. Pretende assim valorizar e vender o território, onde se encontra instalada uma capacidade tecnológica e científica inigualável no sector, como é o exemplo do Centro Tecnológico das Industrias do Couro. Procurando o reforço de dinâmica local, de uma forma integrada, está a ser desenvolvido o projeto de dinamização do “Museu do Curtume” em parceria com outras entidades locais e regionais (IPT- Instituto Politécnico de Tomar, APIC- Associação Portuguesa Industriais de Curtumes e CTIC- Centro Tecnológico das Indústrias do Couro) em articulação, também com o setor, valorizando assim a marca Alcanena Capital da Pele.


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MUNICÍPIO DO SARDOAL Fé, Religiosidade e Património

Miguel Borges, Presidente da Câmara Municipal do Sardoal

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Sardoal assume-se, cada vez mais, como um pólo de Fé e Religiosidade a nível regional e nacional, para o qual muito contribui o património material e imaterial do concelho. Disso são prova os milhares de pessoas que visitam o concelho durante todo o ano e, em especial, durante a Semana Santa. Nesta vila, disposta em forma de presépio, coexistem harmoniosamente sete capelas e duas igrejas, tendo cada um destes templos características únicas. Marcas de uma história repleta de Fé e Tradição, que as gerações fazem questão de manter e preservar. São de visita obrigatória, a igreja da Misericórdia, com o seu Portal Renascentista, e o revestimento cerâmico no seu interior, do final do século XVII; a igreja de Santa Maria da Caridade e a harmoniosa simplicidade do seu Claustro Franciscano e Sacristia; a igreja Matriz, “ex-libris” do Sardoal, com um notável políptico constituído pelos sete quadros do Mestre de Sardoal, óleos sobre madeira de carvalho, documentando a melhor pintura portuguesa do Período Manuelino (na transição do séc. XV para o séc. XVII), reveladores da forte personalidade do artista no tratamento das figuras, nas dobragens dos panejamentos e nas intenções fisionómicas. Ainda na igreja Ma-

A Fé, a Religiosidade e o Património deste concelho ultrapassam os limites do litúrgico para se afirmar, cada vez mais, como uma marca que o distingue dos outros triz, merecem a atenção o Altar-Mor e os painéis cerâmicos, da autoria de Gabriel D’El Barco, datados de 1701. No Sardoal a Semana Santa demarca-se por uma envolvência especial de crentes, não-crentes e agnósticos. Todos se unem para manterem vivas as tradições. São inúmeros os voluntários que, em véspera de Quinta-feira Santa, acorrem às capelas da vila, ajudando na elaboração dos tapetes de flores e verduras naturais. A dimensão da Semana Santa no Sardoal constrói-se também do misticismo das suas procissões, com especial destaque para a Procissão dos Fogaréus. A Fé, a Religiosidade e o Património deste concelho ultrapassam os limites do litúrgico para se afirmar, cada vez mais, como uma marca que o distingue dos outros e que gera sinergias positivas no desenvolvimento do turismo e da economia local.


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INCOMPOL – Indústria de Componentes, S.A. Uma empresa do Porto Alto que exporta para todo o mundo

Rogério Hortelão, Administrador da Incompol

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INCOMPOL – Indústria de Componentes, S.A. foi fundada em 1987 e surgiu devido à necessidade manifestada por parte dos principais construtores automóveis de novos fornecedores de componentes e/ou funções. Actualmente a principal actividade é a fabricação de componentes metálicos, nomeadamente peças estampadas, torneamento de série e montagem/soldadura de componentes, para a Indústria Automóvel, Eléctrica/Electrónica, Electrodomésticos e Aeronáutica. A Incompol tem crescido constantemente tornando-se um dos principais fabricantes de componentes metálicos para OEM e First Tier no mercado europeu. Entre os seus clientes encontram-se empresas como a Bentler, Bosch, Embraer, Volkswagen, Ogma, TAP, Delphi e muitas outras de renome mundial. Cerca de 90% da sua produção é para exportação, quer directa ou indirectamente. Os seus principais mercados são o Reino Unido, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Estados Unidos da América, Brasil, China, Suíça, Itália, Áustria e Hungria. Encontra-se instalada no concelho de Benavente, sendo a sua sede no Porto Alto, Samora Correia. Quando da sua fundação, a Incompol tinha um capital social de 2.100.000 Pte, com 7 funcionários. O capi-

Entre os seus clientes encontram-se empresas como a Bentler, Bosch, Embraer, Volkswagen, Ogma, TAP, Delphi e muitas outras de renome mundial. Cerca de 90% da sua produção é para exportação tal evolui em 1987 para 6.600.000 Pte, em 1994 para 200.000.000 Pte. e em 1999 para 202.486.820 Pte. tendo sido redenominado para euros sendo o seu valor de 1.010.000 euros. Os funcionários são actualmente 178. Iniciou a sua actividade com 500 m2 de área coberta, tendo actualmente 15.800 m2, num total de 43.000 m2. Desde sempre está ligada à qualidade no seu sentido mais amplo, qualidade de produto, preços e serviços, exemplo disso foi a certificação em 1997, segundo as normas ISO 9002 e a QS 9000 A concepção foi englobada em Dezembro de 2000 através da norma ISO 9001. Actualmente encontra-se certificada pelas normas ISO/TS 16949, ONS-000106, ISO 14001 e EN 9100.


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Paulo Queimado, Presidente da Câmara Muncipal da Chamusca

MUNICÍPIO DA CHAMUSCA Uma terra em Ascensão

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a Chamusca, terra branca com vasto património arquitectónico e artístico, ligação umbilical ao Tejo e paisagens

deslumbrantes, dias antes e depois da Quinta-feira de Ascensão, feriado municipal, celebra-se na rua a alegria de viver e conviver de gente orgulhosa, valente e

Agente Autorizado WINREST – WINPLUS – SAM4S Revendedor Autorizado: PEDRO PORTO Rua dos Aliados, n.º13E • 2080-116 Almeirim Telf. 243 509 326 • Telm. 919 372 996 egtecnico.geral@sapo.pt | www.egtecnico.pt

honrada que não deixa morrer as tradições ligadas à sua identidade rural. A Semana da Ascensão é uma das maiores festas populares do Ribatejo. E tem todos os condimentos que uma festa popular e ribatejana pode ter. Fado, folclore, vinho, petiscos, reencontros, convívio, noites brancas e em branco, touradas na praça e touros na rua, alegria a rodos e alma, muita alma. Os chamusquenses podem viver sem tudo aquilo que parece essencial à vida mas não podem viver sem a Semana da Ascensão e sem a entrada de toiros da Semana da Ascensão. Quem visita a vila naquele dia pode sentir como que uma energia eléctrica a percorrer a multidão que se aglomera ao longo da Rua Direita de S. Pedro, quando os animais, enquadrados por campinos trajados a rigor e com batedores a cavalo na frente e à retaguarda, passam em correria desenfreada em direcção à praça de toiros. A entrada começa sempre duas horas ou mais depois da hora marcada. A excitação vai crescendo à medida que o tempo passa. Ouve-se um cavalo relinchar ao longe. Há um cão perdido que atravessa a estrada com a indiferença de quem já viu tudo. Alguns homens de idade vestem roupa domingueira com corte do século passado. Colete, jaqueta, chapéu de aba direita. Uma mulher tem uma papoila no cabelo. Rapazes novos atam à cabeça

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De repente a multidão agita-se. Os de trás empurram os da frente. A estrada fica mais estreita. Afunila-se. As ferraduras dos cavalos arrancam chispas do pavimento fitas coloridas com a frase que dá o mote ao ritual: “Estou em Ascensão”. De repente a multidão agita-se. Os de trás empurram os da frente. A estrada fica mais estreita. Afunila-se. As ferraduras dos cavalos arrancam chispas do pavimento. Agitam-se lenços e camisolas. Centenas de gargantas gritam de alegria e excitação à medida que passa o emaranhado de cavaleiros, campinos e toiros. Os mais ágeis saltam no meio da estrada como se estivessem possuídos pelo demónio. Correm para as bermas e regressam num bailado descontrolado. O percurso é feito num ápice por entre a multidão. No final da rua alguns toiros derrapam ao dar a curva para entrar na praça. Espumam pela boca. Estacam quando de repente se confrontam com o silêncio e a sombra. Os espectadores recompõem-se. Os corações baixam das 140 para as 70 pulsações por minuto. As pernas e o corpo ainda tremem e a saliva mantém o gosto acre do instinto por mais alguns minutos. Cumprido o ritual, reconfortada a alma e saciados os sentidos, partem todos à procura do almoço, em animadas conversas.


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Os Parques de Negócios do Vale do Tejo são espaços qualificados e de exigente qualidade urbanística destinados à instalação de actividades empresariais

PARQUES DE NEGÓCIOS DO VALE DO TEJO

As únicas Áreas de Localização Empresarial licenciadas

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s Parques de Negócios do Vale do Tejo são as primeiras e únicas áreas de Localização Empresarial (ALE’s) do país, licenciadas pelo ministério da Economia. Situados no distrito de Santarém, estes três parques de negócios têm três localizações de excelência, Torres Novas, Rio Maior e Cartaxo. Cada um destes parques é gerido por uma sociedade gestora. Em Rio Maior é gerido pela Depomor, em Torres Novas pela Geriparque e no Cartaxo pela Valleypark. O parque de Torres Novas tem uma área total de 34,4 ha e é constituído por 25 lotes, com áreas desde os 2.000 m2. Neste momento o parque dispõe já de cerca de metade da área ocupada por duas empresas. Uma das empresas é a cadeia Lidl, com a presença de um dos 4 entrepostos logísticos do país, outra é a Digidelta. O parque de Rio Maior detém 65 ha com 76 lotes projectados, desde 3.000 m2, com uma área total infraestruturada de 20 ha. Actualmente estão instaladas duas empresas, a Nobre e a Cortizo, tendo iniciado este mês as obras de edificação, a PMBN, uma empresa de comercialização de peças automóveis e desmantelamento de

viaturas. Também a empresa SGLux (trading com negócios em Angola) adquiriu um lote à entrada do parque, tendo já os projectos concluídos e aprovados pela Câmara Municipal de Rio Maior. O parque do Cartaxo conta com uma área de 30,6 ha, com 119 lotes projectados, a partir de 500m2. A Valleypark está em fase final de conclusão das obras de infra-estruturação da 1ª fase, cerca de 5ha de lotes infraestruturados, num total de 45 lotes disponíveis. Estas obras decorrem em paralelo com as obras de edificação do edifício sede da Tagusgás, primeira empresa a instalar-se no Parque. De realçar que em cada parque existe a possibilidade de emparcelamento de lotes. As sociedades que gerem os Parques de Negócios têm competências de licenciamento das empresas que se queiram instalar, fazem uma gestão condominial das infra-estruturas comuns e exercem funções de fiscalização das actividades instaladas e das emissões produzidas e prestação de serviços de apoio às empresas. Os Parques de Negócios do Vale do Tejo são espaços qualificados e de exigente qualidade urbanística destinados à instalação de actividades empresariais (indústria, lo-

gística, comércio e serviços).Incluem também uma Aldeia Empresarial com restaurante, creche/colégio, auditório, salas de formação, salas de reuniões, hotel, quiosque, ETAR, agência bancária, posto de abastecimento, incubadora de empresas, equipamentos desportivos, health-club, vi-

deoconferência, cafetaria, área de ciência e tecnologia, ciclovias e espaços verdes. Os índices de construção são de 60%, apresentando o do Cartaxo um índice de 100%. O preço é concorrencial face à área metropolitana de Lisboa e as acessibilidades são excelentes uma vez que cada Parque se situa junto a nós de auto-estradas, A23, em Torres Novas; A15 em Rio Maior e A1 no Cartaxo. Todas as operações de compra de lotes por parte das empresas, beneficiam de isenção de IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões) e isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) durante 10 anos. Os potenciais clientes também poderão usufruir de incentivos financeiros do QREN, uma vez que cada um dos concelhos onde estão inseridos os Parques, encontram-se localizados numa NUT de Objectivo I.


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Maria do Rosário Honório Gerente e Coordenadora Geral da Caixa Agrícola do Cartaxo

Caixa de Crédito Agrícola do Cartaxo Máxima satisfação dos clientes há mais de um século

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Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo tem mais de um século de história. Um percurso de proximidade com as pessoas e de apoio às suas actividades, que está registado num livro lançado em 2011 quando a instituição fez cem anos e que perdura na memória colectiva do município. No início do século XX, a 1 de Abril de 1911, quan-

do o Cartaxo vivia do azeite e do vinho, um grupo de proprietários decidiu criar a Caixa Agrícola, como forma de financiar a agricultura, uma vez que os bancos existentes não o faziam. Aquele facto deve ser enquadrado em termos históricos e políticos. O Crédito Agrícola, ao qual pertence a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, é um grupo financeiro com ba-

se cooperativa, com solidez, confiança, proximidade e modernidade, dotado de uma ampla oferta de soluções, produtos e serviços capazes de satisfazer todas as necessidades financeiras e corresponder às expectativas das famílias e empresas. Em termos comerciais e como forma de apoiar o tecido empresarial português, o Crédito Agrícola tem efectuado um esforço para disponibilizar as principais linhas de crédito protocoladas de apoio às pequenas e médias empresas e ao sector agrícola, sendo exemplo disso o volume considerável de operações contratualizadas ao abrigo das linhas PME Crescimento 2013, PME Líder e PRODER / PROMAR. Mais especificamente em relação à Caixa Agrícola do Cartaxo, esta tem vindo a promover, igualmente, a sua actuação própria, como é exemplo uma linha de crédito específica lançada em 2012 que retomou contactos comerciais importantes e angariou, directa e indirectamente, novas operações de crédito num volume total bastante superior a 1.000.000 € junto das melhores empresas e negócios particulares, mesmo em anos de recessão económica. Apesar dos condicionalismos e constrangimentos da presente conjuntura, a Caixa Agrícola do Cartaxo tem continuado o processo de modernização que iniciou há alguns anos, o qual, tem permitido a consecução de melhorias operacionais internas que se reflecte também na disponibilização a associados e clientes de novas soluções que respondem às necessidades suscitadas pelas exigências da vida moderna e pela própria evolução tecnológica. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo possui uma das sedes mais modernas e funcionais do gru-

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O Crédito Agrícola, ao qual pertence a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo, é um grupo financeiro com base cooperativa, com solidez, confiança, proximidade e modernidade, dotado de uma ampla oferta de soluções po e com os seus balcões de Pontével e Vila Chã de Ourique é uma instituição de referência no concelho. Tem mais de dois mil associados e cerca de nove mil clientes. A sua ligação às actividades locais é uma das suas imagens de marca, fazendo questão de apoiar regularmente muitas delas. O seu papel como motor de desenvolvimento local é frequentemente reconhecido e mencionado. Detém mais de 20% de quota de mercado no concelho do Cartaxo e está cada vez mais dotada de competências e meios que lhe permitem oferecer as soluções mais competitivas aos agentes económicos locais, sempre numa lógica de absoluta proximidade e relacionamento, os grandes factores diferenciadores desta instituição.


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Rui Medinas, Presidente da Câmara Municipal da Golegã

GOLEGÃ CAPITAL DO CAVALO Um mundo mágico que não corre o risco de extinção

GARVAL Melhorar as condições de acesso ao crédito por parte das PME N

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olegã, a “Capital do Cavalo”, insere-se na lezíria, na qual correm os rios Tejo e Almonda, onde a natureza bordou a paisagem e horizontes recortados pela charneca, pelo bairro e pelo espargal, que se interrompem aqui e ali pelo casario branco e ocre, logo mostrando mais além os mouchões, os chaboucos, a maracha, as alvercas, cenário privilegiado do cavalo e outrora do touro e das gentes com quem eles lidam. Eis o campo da Golegã e da Azinhaga limitado pelas suas urbes que lhe quebram o silêncio e a liberdade! Urbes rurais, cujo património artístico e monumental é integrado por igrejas, capelas, azulejos, pedras, esculturas, pontes, solares e quintas, que falam da nossa identidade. Aqui existe um mundo, que todos queremos que o “desenvolvimento” não extinga. Nele vivem ainda, entre outros, as gentes que amam a verdade do campo, que criam, desbastam os poldros e montam a cavalo. Aqui, desde há séculos, o Homem formou uma cultura ao sol, ao calor e ao som das cigarras, ou sob o frio e a chuva, que quando cai forte, inunda a lezíria, separando a Golegã da Azinhaga, só unidas então pelos costumes da borda d’ água. Essa cultura e essa forma de viver são salvaguardadas pela simbiose da tradição com a modernidade que aqui se elege no dia-a-dia. Visitar a Golegã, os seus recantos e lugares, é percorrer páginas de uma história antiga, secular, marcante e influenciadora do presente! O acontecimento anual de maior relevo, com projecção nacional e internacional, acontece em Novembro. Trata-se da decana das feiras de Portugal, a de S. Martinho. Simultaneamente decorrem a Feira Nacional do Cavalo e a Feira Internacional do Cavalo Lusitano. Enraizada nas mais genuínas tradições populares portuguesas, sucessivamente, ano após ano, o certame promove de forma singular a criação cavalar e o seu mundo, exaltando assim hábitos e costumes das nossas gentes. Os sons, os cheiros e as cores que na-

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Rui Pedro Brogueira, Administrador da Garval

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quela época do ano se embrenham no Arneiro, emprestam-lhe um ambiente único e mágico. A estratégia de diferenciação que vimos prosseguindo para a Golegã, concelho, tem, neste certame, um dos seus expoentes máximos, afirmando-a e projectando-a para além das fronteiras do país, contribuindo sobremaneira para a referenciar como um destino turístico de excelência. O mundo dos cavalos e a ambiência especial da Capital do Cavalo não se esgotam em Novembro. Em Maio decorre a Expoégua e a Romaria a Cavalo dos Romeiros de S. Martinho. E durante todo o ano é possível percorrer a Rota do Cavalo e do Ribatejo atravessando campos e entrando em quintas tradicionais onde se criam cavalos de raça. Mas descobrir a Golegã é também ter o prazer de revisitar uma história recheada de interesse. A Casa-Estúdio Carlos Relvas, o recém inaugurado Museu Municipal da Máquina de Escrever, o Equuspolis (Museu Municipal Martins Correia) e a Igreja Matriz são, entre outros, locais a não perder. Sejam todos bem-vindos à Golegã!

o início da atividade de garantia mútua, perspetivava-se o surgimento de várias sociedades operadoras de base regional à semelhança do que se verificou em outros países. Nesse sentido, o Sistema de Garantia Mútua deu seguimento a uma iniciativa local surgida em Santarém, que teve como principal entidade promotora a Nersant, daí surgindo a Garval. Porém, o facto de não se ter registado a constituição de novas Sociedades de Garantia Mútua (SGM) por via da expressa vontade do tecido empresarial tornou a Garval num caso singular de dinamismo. Constituída em 2002 com cerca de 100 acionistas, na sua maioria PME do distrito, a Garval rapidamente evoluiu para se tornar a SGM da região centro do país. Desde 2005 que a sua área de atuação abarca os distritos de Santarém, Leiria, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre e a Região Autónoma dos Açores. Para além das PME, a Garval conta entre os seus acionistas com agências públicas como o IAPMEI e o Turismo de Portugal, a SPGM e vários Bancos. A principal finalidade da Garval é melhorar as condições de acesso ao crédito por parte das PME. Em particular, sublinhe-se a importância que tem tido a garantia mútua no apoio às empresas durante a crise que surgiu em 2008. Perante circunstâncias diferentes, seja no apoio à redução das taxas de juro suportadas pelas PME seja no contributo para potenciar os níveis de crédito em cenários de restrição de liquidez nos mercados financeiros, a Garval tem marcado forte presença através da sua participação nas Linhas de Financiamento com Garantia Mútua que têm vindo a ser lançadas pelo Estado Português.

Até aos dias de hoje a GARVAL já emitiu mais de 1,6 mil milhões de euros de garantias e permitiu a obtenção de financiamentos num montante superior a 5,1 mil milhões de euros. Neste percurso contribuiu para o apoio ao investimento e para o equilíbrio financeiro de mais de 14.000 PME. Trata-se de um nível de intervenção crescente e que reforça a responsabilidade da Garval na defesa e no desenvolvimento do tecido empresarial português. Refira-se ainda que o Sistema Português de Garantia Mútua é consensualmente reconhecido como um dos melhores do mundo por entidades como a OCDE ou o FMI, por razões que vão desde a sua dimensão face ao PIB nacional, à criação de mecanismos inovadores de financiamento ou os níveis de eficiência atingidos na distribuição deste instrumento financeiro às empresas. É sem dúvida um estímulo para continuar a contribuir para a melhoria de competitividade da economia nacional.


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Joaquim Esperancinha, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo

CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO Três hospitais num só em processo de reestruturação

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Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. integra três unidades hospitalares de carácter geral, localizadas em Abrantes, Tomar e Torres Novas. Com uma área de influência que engloba 15 concelhos,

serve uma população de cerca de 266 mil habitantes. A história do Centro Hospitalar é recente, mas as unidades hospitalares que o compõem são das mais antigas do país. Foi a necessidade de rentabilizar recursos humanos, financeiros e técnicos,

promovendo a complementaridade que originou a constituição do então designado Grupo Hospitalar do Médio Tejo, no ano 2000. Em 2001, a Portaria 1277, de 13 de Novembro extinguiu os três Hospitais Distritais e integrou-os numa única instituição, com uma gestão comum e integrada: O Centro Hospitalar do Médio Tejo. A unidade de Abrantes foi fundada em 1483 pelo Conde de Abrantes, Dom Lopo de Almeida, e sua esposa, Dona Brites da Silva. D. João II, em 1488, ordenou que todos os hospitais e albergarias de Abrantes se juntassem para formar um único hospital, o que só veio a concretizar-se em 1530, coincidindo com a sua integração na Misericórdia, fundada em 1529. Manteve-se na dependência da Misericórdia até 1975, momento em que passou para a tutela do Estado. Em 1979 o Ministério da Saúde mandou construir o actual edifício, o qual foi inaugurado em 25 de Outubro de 1985. A unidade de Tomar foi instituída pelo administrador e governador da Ordem de Cristo, no século XV, que juntou todos os hospitais e hospícios existentes em Tomar numa só instituição a que chamou Hospital de Nossa Senhora da Graça. No reinado de D. Manuel I, o hospital foi transformado em Santa Casa da Misericórdia de Tomar, tendo sido dirigido por aquela instituição até Maio de 1975. A degradação das suas instalações determinou a construção de um novo edifício, moderno e confortável, inaugurado em Janeiro de 2003.

Com uma área de influência que engloba 15 concelhos, serve uma população de cerca de 266 mil habitantes A história da unidade de Torres Novas remonta aos finais do século XV com a instalação do Real Hospital nos terrenos da Ermida dos Fiéis de Deus. No reinado de D. Luís o hospital muda de instalações para o Convento do Carmo, sendo já administrado pela Santa Casa da Misericórdia. Após o 25 de Abril passa a integrar a rede de hospitais públicos. Em Outubro de 2000 é inaugurado o novo edifício do hospital com excelentes condições para a prestação de cuidados de saúde de qualidade. A reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo, através da concentração de serviços e da criação de outros, começou verdadeiramente em Dezembro de 2011, quando tomou posse a actual administração. A nova realidade começa agora a dar frutos através de uma redução significativa dos custos operacionais, da diminuição da dívida a fornecedores e do aumento da eficiência dos serviços. A monitorização dos serviços está agora a ser feita de forma mais rigorosa e estão a ser feitas auditorias clínicas para detectar e corrigir o que é necessário corrigir. O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem como missão prestar cuidados de saúde diferenciados, com eficiência e qualidade, em articulação com outros serviços de saúde e sociais da comunidade, a custos comportáveis, aos utentes da área de influência do Médio Tejo, promovendo a complementaridade entre os hospitais do Centro e apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.


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RISA CONSULTING Cinco vezes PME Excelência

João Artur, Administrador da RISA Consulting

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ISA Consulting foi fundada em 1977 e desenvolve actualmente duas áreas de negócio principais: (1) o desenvolvimento de software (software-house) e a consultoria informática; (2) a elaboração de candidaturas a fundos comunitários e business plan para angariação de fundos. A sede da empresa localiza-se em Alcanena – Portugal num edifício próprio com sensivelmente 2.000 m2. A RISA Consulting é uma empresa privada detida a 100% por capital português, contando com mais de 60 colaboradores e com um volume de negócios superior a 2M Euros. A RISA, como software house, tem desenvolvido, ao longo de mais de 30 anos, soluções de gestão para diferentes sectores de actividade, nomeadamente industria, alimentar, construção, ambiente, energia e comércio. A parceria com a SAP (líder mundial em software de gestão) iniciada em 2003, no âmbito do software SAP Business ONE, proporcionou à RISA potenciar o valor das soluções desenvolvidas internamente e expandir internacionalmente a sua actividade com soluções específicas, em diferentes sectores de actividade. Em 2008 os produtos RISA para SAP Business One denominados “Build One” (sector da construção) e “Trace One” (sector rastreabili-

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dade alimentar) obtiveram a distinção a nível internacional de Certificação “SAP Integration”. Actualmente as soluções de software RISA estão presentes em 14 países, Espanha, Brasil, Itália, Angola, Rússia, Moçambique, Venezuela, Colômbia, Irlanda, Panamá, Gana, Chile, São Tomé e Guiné. Na angariação de Incentivos Comunitários oriundos da União Europeia e em Project Finance a RISA Consulting tem mais de 20 anos de experiência. Desde 1989 apresentou mais de 1500 projetos, que envolveram mais de 1500 Milhões de euros de investimento e mais de 600 Milhões de euros de incentivos atribuídos aos seus clientes. A nossa experiência em projectos abrange a globalidade dos sectores de actividade, desde a indústria, comércio, serviços, turismo e incluindo ainda a construção civil e os transportes. Apresentámos candidaturas de Grandes Multinacionais mas também de micro e PME’s, abrangendo toda o espectro de dimensão de empresas. Em Project Finance trabalhamos com Bancos, Capitais de Risco, Venture Funds, Business Angels e outros Fundos de Investimento, incluindo o BEI – Banco Europe de Investimento. Em 2010, a RISA Consulting foi reconhecida pelo Ministério da Economia de Portugal como PME Excelência, sendo a 5ª vez que recebeu esta distinção.


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CARTÁGUA - ÁGUAS DO CARTAXO, S.A. Serviço essencial para uma vida saudável

Miguel Henriques, Administrador da Cartágua

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Cartágua - Águas do Cartaxo, SA,é a empresa concessionária responsável pela gestão e exploração dos sistemas de distribuição de água para consumo público e de recolha de efluentes do município do Cartaxo desde 1 de Outubro de 2010. A Cartágua gere e mantém as infra-estruturas afectas ao sistema de abastecimento de água e drenagem de águas residuais, servindo a cidade do Cartaxo e os aglomerados urbanos de Ereira, Lapa, Pontével, Vale da Pedra, Vale da Pinta, Vila Chã de Ourique e Valada. São também abastecidos múltiplos lugares de características mais rurais. Em termos populacionais, a Cartágua presta serviço a mais de 23.389 habitantes (em 2001), gerindo cerca de 12.900 contratos de abastecimento e de saneamento de águas residuais. Estas funções obrigam a um efectivo de 19 pessoas, coordenadas e dirigidas de forma a satisfazer a todo o momento as exigências de qualidade do serviço e satisfação dos utilizadores do serviço. A empresa tem loja de atendimento ao público na Travessa do Quintino, Lote E, R/C esquerdo. Garantir um serviço de maior qualidade, procurando estar mais perto dos clientes e das suas necessidades, são objectivos definidos pela Cartágua. A empresa tem realizado vultuosos investimentos, nomeadamente na renova-

Um dos maiores investimentos foi feito na remodelação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Cartaxo, que trata os esgotos dos mais de 15 mil habitantes da cidade e da freguesia vizinha de Vila Chã de Ourique ção e reequipamento de furos de captação, abastecimento de água e saneamento. Entre as melhorias encontra-se ainda a implementação do sistema de telegestão, a continuação dos trabalhos da elaboração do cadastro de saneamento, domiciliação bancária e a campanha de leitura de contador por telefone e Internet. Um dos maiores investimentos foi feito na remodelação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Cartaxo, que trata os esgotos dos mais de 15 mil habitantes da cidade e da freguesia vizinha de Vila Chã de Ourique. Também a reformulação da rede de saneamento e a renovação e ampliação da ETAR de Pontével são prioridade. A empresa estima que todo o sistema da ETAR de Pontével esteja concluído em 2014.


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CABENA Soluções de mobiliário urbano

José Coimeiro, Administrador da Cabena

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Cabena planeia, concebe, fabrica e instala soluções de mobiliário urbano que tornam o seu dia-a-dia mais confortável, mais prático, mais seguro ou, mesmo, mais divertido. Se já esperou um autocarro, em Guimarães, utilizou um abrigo de passageiros fabricado pela Cabena. Se já tomou um café no Bar d’El Rio, em Coruche, o quiosque onde está instalado foi fabricado pela Cabena. Se já assistiu a um espetáculo musical na zona ribeirinha de Portimão, o Coreto onde se realizou foi fabricado pela Cabena. Se os seus filhos já brincaram num parque infantil de Azeitão, os equipamentos foram fabricados pela Cabena. Se já praticou exercício físico ao ar livre nas Furnas (ilha de São Miguel), os equipamentos de fitness foram fabricados pela Cabena. Se já esperou o comboio numa estação da linha de Sintra esteve sentado num banco fabricado pela Cabena. E muitos outros exemplos poderiam ser apresentados. E exemplos que não se circunscrevem a Portugal, com as ilhas incluídas. É possível encontrar floreiras fabricadas pela Cabena em Paris, parques infantis em Casablanca ou parques de fitness em Salvador da Bahia. É em Benavente, onde está instalada há quase 33 anos, que fabrica os equipamentos que comercializa não só em Portugal, mas também em França, Marrocos e, mais recentemente, no Brasil. O seu processo de internacionalização iniciou-se em 2011 e hoje a Cabena tem agentes nos mercados francófonos de Fran-

Se já praticou exercício físico ao ar livre nas Furnas (ilha de São Miguel), os equipamentos de fitness foram fabricados pela Cabena. Se já esperou o comboio numa estação da linha de Sintra esteve sentado num banco fabricado pela Cabena.

ça e Marrocos e pretende, a partir daí, alargar a sua operação aos países vizinhos da Argélia e Mauritânia. No Brasil a operação instalada em São Francisco do Conde, na Bahia, é detida a 100% pela Cabena e pelo seu Diretor Geral, José Coimeiro, e está na fase de lançamento. Nos primeiros dois anos de atividade está prevista a exportação do produto parcialmente fabricado. A partir de 2016 a operação será totalmente independente, e está previsto haver especialização das unidades portuguesa e brasileira no fabrico de determinadas linhas de produto. O departamento de I&D da Cabena, em parceria com duas Universidades em Portugal e no Brasil, vem desenvolvendo estudos relativamente à utilização de novos materiais e matérias-primas cujos resultados são francamente animadores. A utilização destes materiais vai permitir o fabrico de equipamentos inovadores mais leves, mais duradouros e, sobretudo, mais adequados às novas realidades culturais, climáticas e socioeconómicas com que se confronta uma empresa que faz obra pública fora do seu ambiente natural. O futuro, que começa todos os dias na Cabena, promete…


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Rui Almeida, Administrador do Grupo Moneris

GRUPO MONERIS A excelência na prestação de serviços de contabilidade e apoio à gestão

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grupo Moneris apoia de forma dedicada o desenvolvimento dos projetos e negócios dos seus clientes, através da prestação de serviços de excelência, tendo

em vista criar valor e potenciar vantagens competitivas àqueles que a nós confiam o seu negócio. Presente de norte a sul do país, com 22 escritórios e mais de 300 colaboradores, o grupo Moneris é líder em

Portugal na prestação de serviços de contabilidade e apoio à gestão. No grupo Moneris orgulhamo-nos em apoiar os nossos clientes na gestão dos seus negócios, através da oferta integrada de serviços e soluções que promovem a excelência da informação financeira e a melhoria dos processos de tomada de decisão. Com uma abrangência 360º o grupo Moneris é o seu parceiro de negócio, estando ao seu lado com profissionais altamente qualificados e com serviços diferenciados, suportados por centros de competências, que detêm o conhecimento e a especialização em áreas transversais e específicas, essenciais para o desenvolvimento da sua empresa. Atualmente, a Moneris está presente em Moçambique, com um escritório em Maputo e uma equipa de 20 profissionais preparada para dar resposta a todas as necessidades dos seus clientes nacionais e internacionais. A presença da Moneris em Moçambique permitirá responder de forma mais eficaz e integrada aos desafios das empresas que pretendem iniciar a sua internacionalização neste mercado em expansão, acompanhando todo o seu processo de integração e fixação em Moçambique.

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Tendo como missão a melhoria dos processos de gestão dos nossos clientes, o grupo Moneris partilha um conjunto de valores que o identificam e posicionam no mercado: Integridade Estamos determinados a obedecer, sempre, a altos padrões de integridade, assentes em parâmetros de elevado rigor e transparência. Estes são pressupostos inalienáveis no relacionamento que estabelecemos com os nossos clientes e parceiros de negócio. Exigência Pautamos a nossa atuação por uma busca incessante pelo conhecimento. Acreditamos que a chave para o nosso sucesso está na formação contínua dos nossos quadros e na vivência de uma verdadeira cultura de exigência. Criação de Valor Pretendemos a cada momento exceder as expectativas dos nossos clientes, colaboradores e parceiros, procurando criar valor através de uma postura dinâmica, inovadora e voltada para as ideias e soluções. Partilha Para o grupo Moneris o trabalho em equipa potencia o capital intelectual. Esta forma de estar e de trabalhar tem por base o respeito mútuo, a partilha de ambições e expectativas e a igualdade de oportunidades que é dada a cada colaborador dentro da organização.


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O CIRVER foi inaugurado no dia 4 de Junho de 2008 e representa um investimento global de 20 Milhões de Euros, com uma capacidade de tratamento de cerca de 200.000 t/ano

ECODEAL – GESTÃO INTEGRAL DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS, S.A. Responsabilidade para com o ambiente e as pessoas A

Ecodeal – Gestão Integral de Resíduos Industriais, S.A. é a empresa detentora do centro integrado de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER), com o mesmo nome, Ecodeal. Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição foi concedida à Ecodeal a Licença Ambiental n.º 31/2006 e certificação integrada Qualidade (NP EN ISO 9001:2008), Ambiente (NP EN ISO 14001:2004) e Segurança (OHSAS 18001:2007) desde Abril de 2011 pela empresa Lusoaenor.. A unidade industrial está situada no Eco-Parque do Relvão, concelho da Chamusca, ocupa uma área de cerca de 32 ha e conta com 33 colaboradores. O CIRVER foi inaugurado no dia 4 de Junho de 2008 e representa um investimento global de 20 Milhões de Euros, com uma capacidade de tratamento de cerca de 200.000 t/ano. Es-

ta unidade recebe actualmente cerca de 75000 t/ano, sendo que ocasionalmente aumenta as quantidades recepcionadas devido à sua participação na resolução de passivos ambientais. Esta infra-estrutura conjuga as melhores técnicas disponíveis, visando uma solução específica para cada tipo de resíduo, privilegiando a hierarquia de tratamento de resíduos com soluções que conduzam à reutilização, reciclagem e valorização energética em detrimento da deposição em aterro. Com vista à satisfação dos clientes, accionistas, colaboradores e ao bom funcionamento do CIRVER-Ecodeal, a actividade rege-se por 6 princípios gerais que permitem uma melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão integrada: Compromisso – serviços vocacionados para a satisfação de todos os requisitos do cliente assim como para o cumprimento

de todos os requisitos legais, contratuais e regulamentares aplicáveis à actividade. Inovação – melhoria contínua a nível tecnológico, no serviço prestado, no ambiente com a prevenção da poluição e na prevenção da segurança e saúde dos nossos colaboradores. Envolvimento – envolvimento dos colaboradores, clientes e fornecedores como força de impulsão para a empresa. A adopção de uma cultura preventiva, apostando na adequada formação dos colaboradores e na sua participação activa, permite-nos assumir um compromisso de prevenção das lesões e afecções da saúde e da melhoria contínua das condições de trabalho com respeito pela segurança, saúde e bem-estar de todos os envolvidos. Comunicação – promoção da comunicação em todas as direcções, tanto interna como externamente. Versatilidade – o potencial técnico e hu-

mano, aliado à versatilidade das nossas instalações, permite-nos adaptar a nossa actividade às necessidades do nosso cliente no tratamento de resíduos industriais. Responsabilidade – uma atitude de responsabilidade para com o ambiente e com os colaboradores. Com os colaboradores, através da aposta na formação de acordo com as necessidades do trabalho e das suas sugestões de melhoria do local de trabalho. Com o meio ambiente, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável agindo de uma forma responsável, coerente e exigente, identificando e avaliando os possíveis impactes gerados pela nossa actividade. A Ecodeal dispõe do Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais onde efectua o tratamento dos resíduos recepcionados e presta os seguintes serviços especializados na área de resíduos: - Gestão global de resíduos; - Valorização de resíduos;. - Acondicionamento e recolha de resíduos; - Serviços técnicos de limpeza (derrames, desentupimentos, separadores de hidrocarbonetos e outros); - Intervenção em situações de emergência ambiental; - Descontaminação de solos („in-situ” e „ex-situ”); - Serviços técnicos especializados; - Gestão de passivos ambientais.


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Alcino Martinho, Administrador do CTIC

CTIC O parceiro da sua empresa

O Centro Tecnológico das Indústrias do Couro, situado em Alcanena, no centro do país, em instalações com uma área de 1.800 m2, foi fundado em 1992, por iniciativa dos empresários de curtumes, em conjunto com IAPMEI e o INETI. Criado para intervir sobre a dimensão tecnológica do sector de curtumes em Por-

tugal, a sua estratégia de desenvolvimento desde cedo contemplou a diversificação das suas áreas de intervenção, o que se viria a traduzir numa expansão da sua gama de serviços, adequando-os às necessidades da realidade empresarial nacional nos mais variados setores de atividade e cobrindo uma carteira de várias centenas clientes.

Com uma equipa de profissionais qualificados e apoiado nos seus laboratórios acreditados pelo Instituto Português de Acreditação - IPAC -, o CTIC oferece um leque bastante alargado de serviços em áreas chave como Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Ambiente, Energia, Segurança e Saúde do Trabalho, Seguran-

MEDICINA DENTÁRIA

DR. BART LIMBURG Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13.00 horas e das 14 às 17.30 horas. Acordos com C.G.D. e com Sams Quadros Av. Bernardo Santareno, 13 - 1º Dtº (Av. do Hospital Novo) Telef. 243332757 - 2005-177 SANTARÉM

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Criado para intervir sobre a dimensão tecnológica do sector de curtumes em Portugal, a sua estratégia de desenvolvimento desde cedo contemplou a diversificação das suas áreas de intervenção, o que se viria a traduzir numa expansão da sua gama de serviços ça Alimentar, Certificação de Sistemas de Gestão, complementados com um GAPI Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial. A certificação segundo a norma ISO 9001 é uma mais-valia importante para a organização. Sabendo da importância da Formação Profissional para o acréscimo de produtividade dos colaboradores e, consequentemente, da competitividade das empresas, o CTIC está certificado pela DGERT para o efeito. O CTIC, de modo a estar sempre na linha da frente dos mais recentes desenvolvimentos tecnológicos, aposta na realização de Estudos e Projetos de I&D, transferindo para as empresas o know-how adquirido. Outro aspeto a realçar é o contributo para a elaboração de Normas Portuguesas e Internacionais, na qualidade de Organismo de Normalização Setorial – ONS.


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Salomé Rafael, Presidente da Nersant

O seu grau de representatividade ou a sua capacidade de intervenção ao nível da decisão central constituem fatores críticos de sucesso que distinguem esta Associação das restantes

NERSANT A maior e mais dinâmica associação empresarial regional do país A

NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém foi fundada em Julho de 1988 como delegação da Associação Industrial Portuguesa. Em 1989 adquiriu autonomia jurídica passando a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém.

A NERSANT iniciou a actividade com sede em Santarém. A forte capacidade empreendedora dos seus corpos sociais e colaboradores permitiu a dinamização da Associação e a realização de iniciativas concretas no sentido de promover a capacidade empresarial do distrito e de se afirmar como a principal associação empresarial do distrito. Todas as grandes empresas do distrito fazem parte da sua estrutura associativa e estão representadas nos corpos sociais. Desde o seu início, o número de associados tem registado uma tendência contínua de crescimento, que se mantém até aos dias de hoje. Os seus mais de 2.000 associados representam mais de 90% do VAB e 80% do PIB ge-

rado na região. A NERSANT é das poucas associações empresariais do país com Certificação de Qualidade ao abrigo da Norma EN ISO 9001:2008. A associação vem mantendo uma fortíssima implantação ao nível da sua área de atuação. O seu espectro de atuação é multissectorial, abarcando praticamente todos os sectores de atividade e empresas de qualquer dimensão, disponibilizando um conjunto significativo de serviços aos seus mais de 2000 associados e a todas as empresas da região de uma forma geral. A NERSANT tem hoje a sua posição perfeitamente consolidada como principal Associação Empresarial da Região. A diversidade de ações que promove, as in-

fraestruturas que possui ao nível dos seus 5 Núcleos Regionais e que asseguram a cobertura geográfica de todo o distrito, o seu grau de representatividade ou a sua capacidade de intervenção ao nível da decisão central constituem fatores críticos de sucesso que distinguem esta Associação das restantes. A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém tem como Missão, promover o desenvolvimento económico da região e apoiar a actividade empresarial. As empresas têm sido muito receptivas aos seus inúmeros projectos e iniciativas devido à forma séria e profissional com que a associação trabalha. Desde há vários anos que tem assumido um papel de liderança na dinamização, mobilização e implementação de projectos estruturantes para a região (distribuidora de gás natural, sociedade de garantia mútua, parques de negócios, entre outros). Os eixos estratégicos de intervenção para a concretização da Missão e que têm norteado a atividade da associação são: • Inovação e desenvolvimento tecnológico • Empreendedorismo • Cooperação empresarial • Internacionalização • Formação / Qualificação Recursos Humanos • Financiamento PME • Melhoria da envolvente externa da actividade empresarial • Reforço da capacidade associativa e dos serviços.


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Diamantino Duarte, Administrador da Resitejo

SUPER BOCK “Sabor Autêntico”

RESITEJO - ASSOCIAÇÃO DE GESTÃO E TRATAMENTO DOS LIXOS DO MÉDIO TEJO Uma revolução ambiental com grande impacto económico E

m 1999, quando foi inaugurada, a Resitejo (Associação de Gestão e Tratamento dos lixos do Médio Tejo), situada no Eco-Parque do Relvão, Carregueira, no concelho da Chamusca, tinha uma dúzia de funcionários. Agora tem cerca de duas centenas (220) e trabalha todos os dias do ano, 24 horas por dia. O caminho percorrido é notável em termos ambientais e a nível económico. A recolha selectiva de resíduos e a central de triagem, são algumas das chaves do sucesso. E, este ano, entrou em funcionamento um equipamento considerado revolucionário uma vez que permitirá valorizar mais de noventa por cento dos resíduos urbanos colocados nos contentores indiferenciados. Com este úlitmo investimento a associação fica dotada com um sistema de valorização de “lixo” único no mundo. A nova Unidade de Tratamento Mecânico visa desviar do aterro a fracção orgânica dos resíduos indiferenciados produzidos na região, mais de metade das 75 mil toneladas recolhidas anualmente. À produção de 20 mil toneladas de biomassa previstas acrescem 30 mil de combustível derivado de resíduo (de alta eficiência energética) a consumir em unidades de valorização energética. Com a valorização de 90% dos resíduos indiferenciados recolhidos, prevê-se prolongar a vida útil do novo aterro para mais de 100 anos. Ao começar a receber resíduos indiferenciados de entidades externas, a unidade duplica a produção, explorando toda a capacidade instalada. Apesar das tecnologias do sistema já estarem disponíveis no merca-

do há algum tempo, a sua conjugação e o processo implementado é pioneiro tendo sido, por isso, patenteado. A grande reviravolta na Resitejo começou a 9 de Dezembro de 2004 com a entrada em funcionamento da central de triagem. O “lixo” doméstico que os cidadãos separam e depositam nos ecopontos começou a ser devidamente seleccionado e enviado para reciclagem. As campanhas de sensibilização e o despertar da consciência cívica e ecológica de uma parte significativa da população do Médio Tejo foi determinante mas teria menos impacto se a Resitejo não tivesse apostado no aumento dos ecopontos. O rácio é de um ecoponto por cada 150 habitantes e a média de material enviado pela Resitejo para reciclagem também é das melhores do país. As mais recentes apostas na recolha e tratamento de resíduos recicláveis também estão a resultar. Todos os concelhos servidos pela Resitejo já têm instalados contentores para recolha de óleos domésticos usados. A Resitejo integra os municípios de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.

S

uper Bock é a cerveja portuguesa mais vendida no mundo, está no topo das preferências dos consumidores em Portugal e acaba de completar 86 anos. É a única marca no mercado a ganhar 35 medalhas, sendo 33 de Ouro, no concurso internacional Monde Selection da la Qualité, Super Bock é produzida a partir de matérias-primas seleccionadas e de elevada qualidade, que lhe conferem um conjunto de características de cor, sabor, espuma e corpo que a diferenciam das restantes cervejas no mercado e que a tornam numa cerveja apetecível e largamente apreciada. Super Bock é conhecida por 100% dos consumidores de cerveja em Portugal (fonte: Nielsen Omnibus, setembro de 2013). Super Bock é consumida regularmente por 64% dos consumidores de cerveja em Portugal (fonte: Nielsen Omnibus, setembro de 2013). Super Bock é a marca preferida de 44% dos consumidores de cerveja em Portugal (fonte: Nielsen Omnibus, setembro de 2013). Para além destas credenciais cervejeiras, a verdadeira conquista da Super Bock são os milhões de fãs fiéis em todo o mundo que não resistem ao seu sabor único. O universo Super Bock é constituído por várias estrelas, apostando sempre na inovação e na qualidade, sendo a última novidade a gama Seleção 1927. Um sortido de edições limitadas de cariz artesanal, um ex-libris da experiência cervejeira Super Bock. Até ao momento foram lançadas as cervejas Seleção 1927 Imperial Stout, Premium American Lager e Munich Dunkel. A marca Super Bock conta com ainda

com as seguintes referências: Super Bock Original, Super Bock Green, Super Bock Stout, Super Bock Abadia, Super Bock Classic, Super Bock Sem Álcool Original e Super Bock Sem Álcool Preta. A marca aposta também na expansão além-fronteiras, com um foco muito grande em Angola e na Europa, sendo que é de destacar que este ano, na Arábia Saudita, a Unicer assinou um acordo com um parceiro local para venda da Super Bock sem álcool. A cerveja sem álcool Super Bock, com rotulagem em árabe, é disponibilizada na referência original e nos novos sabores Maçã, Limão e Romã, especificamente desenvolvidos para este mercado. Uma das novidades é a comercialização em garrafa de 33cl com o sistema de abertura fácil, um conceito pioneiro da Unicer que chegou pela primeira vez a este país do Médio Oriente De referir ainda que a partir de dezembro de 2013, a Super Bock vai ser produzida pela primeira vez “fora de Portugal”, uma vez que foi fechado um acordo de produção com a empresa Riograndense, que vai produzir sob licença, a marca Super Bock no Brasil.


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